Lei Da Escassez
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Lei da escassez Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa A Wikipédia possui o Portal de Economia e negócios
Lei da escassez é um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado hoje questionado, (veja crítica abaixo) que postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em suas ações. O pensamento dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma concorrência que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção. Tecnicamente, escassez é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo sua oferta ainda é superior a procura. A escassez submete os homens ao seu jugo desde sempre, levando-os a se organizarem e a estabelecerem entre sí relações a fim de enfrentá-la ou, melhor falando, conviver com ela atenuando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do trabalho e todas as instituições de natureza economica surgiram para melhor alocar os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes tem que decidir como alocar e usar estes recursos. A escassez esta intimamente relacionada com a Lei da oferta e da procura. É verdade que a escassez alicerça toda a teoria económica que é leccionada nas universidades e institutos um pouco por todo o mundos, porém, Peter Drucker na obra A Sociedade Pós Capitalista,[1] diz-nos que temos estado a evoluir para um modelo económico onde se manterão alguns elementos típicos das sociedades capitalistas, como são exemplo a lógica de mercado, o papel da banca, entre outros. Contudo, o essencial vai sendo alvo de um profunda mutação. Se até aqui estudamos a economia como a ciência que estuda os mecanismos de optimização dos recursos escassos, os três factores produtivos clássicos, terra, trabalho e capital. No futuro a economia será entendida como a ciência que estuda a optimização de um único recurso que cria valor e que não está condicionado pela escassez, antes goza de uma abundância inesgotável. Esse recurso é o saber, o conhecimento, sendo que essa riqueza resultará da capacidade da sua aplicação nos produtos e nos serviços. Nas suas palavras, esse será o advento do Pós Capitalismo.
Índice [esconder]
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1 Escassez artificial 2 Escassez e pobreza 3 Crítica
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4 Referências
[editar] Escassez artificial Escassez artificial é quando direitos de propriedade intelectual e contratos de licença, entre outros mecanismos, permitem que a produção de um item seja artificialmente diminuída. Antes desse decreto o item era abundante, seu custo de produção era zero, após a instituição desses direitos de propriedade foi criando um monopólio e isso gera o retorno financeiro a empresa que o criou. O maior exemplo na atualidade são os softwares, onde existe um grande custo para produzir a cópia "mestre", já as demais podem ser produzidas por um custo insignificante.
[editar] Escassez e pobreza A escassez é definida como limitação de meios em relação a fins possíveis, é um conceito analítico abstrato enquanto pobreza é um conceito subjetivo e pratico que é classificado como falta do mínimo de recursos para satisfazer as necessidades humanas, a definição do que seriam essas necessidades é puramente subjetiva.
[editar] Crítica A escassez, assim como várias premissas do pensamento econômico dominante no século XX, são questionadas por autores como Hazel Henderson e outros. A escassez é refutada pela inesgotabilidade de dois insumos fundamentais: as energias renováveis e a capacidade humana de produzir inovações tecnológicas. O pressuposto da escassez, apesar da sua fragilidade, é conveniente em particular para as teorias que priorizam a concorrência, a acumulação individual e a dominação.
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