Lectio Divina 04 - Tiempo de Pascua

February 17, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Lectio Divina 04 - Tiempo de Pascua...

Description

 

lectio divina 1 

ú  *

I •



para cada día del año

1 :^ ¡«

1

 

Lectio divina para cada día del año

G I O R G I O Z E V I N I   y  PIER GIORDANO CABRA  

(eds.)

Plan general de la colección

LECTIO DIVINA

PARA CADA DÍA DEL AÑO

1 Adviento * 2.   N a v i d a d * 3 .  C u a r e s m a y T r i d u o p a s c u a l * 4.   P a s c u a

Ferial - Tiemp o Ordin ario - añ o par (sem . 1-8) 1-8) Ferial - Tiemp o Ordin ario - año p ar (sem . 9-17)

volumen 4

Ferial - Tiempo Ordinario - año par (sem. 18-25) Ferial - Tiemp o Ordin ario - año p ar (sem . 26-34 ) Ferial Ferial Ferial Ferial

- Tiem po - Tiem po - Tiem po - Tiem po

Ordin ario Ordin ario Ord inario Ordin ario

-

año año año año

im par im par im par im par

(sem . (se m. (se m. (se m.

1-8) 1-8) 9-17) 18-25 18-25)) 26-3 4)

Tiempo de pascua

D o m i n g o s - T i e m p o O r d i n a r i o   (A) D o m i n g o s - T i e m p o O r d i n a r i o  (B) D o m i n g o s - T i e m p o O r d i n a r i o  (C) *  Publicados.

EDITOR IAL VER BO DIVINO Avda. de Pam plo na, 4 1 31 200 Estella (Nav arra) Es pa ña 2001  

La liturgia de la Palabra en el Tiempo de pascua

En este volumen han colaborado: Para la lectio divina (leccionario festivo): ANNA MARIA CÁNOPI y COMUNIDAD DE LA ABADÍA BENEDICTINA MATER ECCLESIAE, ISOLA S. GIULIO.

Para la la lectio lectio divina (leccionario ferial): GIORGIO ZEVINI   (lectio  del evangelio); PTER GIORDANO CABRA   (todas las partes restantes) Para la presentación litúrgica litúrgica de la Palabra: GIANFRANCO VENTURI

1.   E l m i s t e r i o d e L Laa p a s c u a en el corazón del hombre actual

Traducción: MIGUEL MONTES

Siempre que ha sid sidoo posible, el texto texto bíblico se ha tomado de la Biblia de La Casa de la Biblia.

La vida como «paso»:

morir-para-resurgir

La v i d a e s t á m a rc a d a p o r e l m o v i m i e n t o , e s u n c o n t i  n u o « p a s a r» . De s d e e l e s t a d o e m b ri o n a ri o p a s a m o s a l d e f e t o : m o ri m o s c o m o e m b ri ó n y re s u rg i m o s c o m o f e t o . Si n o s u c e d i e ra e s t o , e s t a rí a m o s a n t e l a m u e rt e verdadera. Del mismo modo, llegamos a niños sólo cuando dejamos el seno materno muriendo a la con dición de «pasos». feto. Y lo mismo cumple decir de todos los sucesivos

© 2000 by Editrice Queriniana, Brescia - © Editorial Verbo Divino, 2001 - Es propiedad - Printed in Spain - Impresión: GraphyCems, Villatuerta (Navarra)  - Depósito legal: NA. 593-2001 ISBN 84-8169-457-6 84-8169-457-6

To d o -e l h o m b re , l a n a t u ra l e za , l a h i s t o ri a , e l p ro g re  s o . . . -   está marcado por el signo del «pasar» desde una s i t u a c i ó n d e p a rt i d a a l a s i g u i e n t e . Es p re c i s o a b an d o  n a r u n a p o s i c i ó n (« m o ri r» a e l l a ) s i q u e re m o s c o n q u i s  t a r o t ra (« re s u rg i r» , a s u m i r l a n u e v a p o s i c i ó n ): e s u n a condición de vida, una ley a la que nada se sustrae. Lo q u e s e d e f i n e c o m o « h i l e m o rf i s m o p a s c u a l » , p re t e n  diendo dar a entender que la pascua, concebida como « p a s o » , c o m o u n « m o ri r-p a ra -re s u rg i r» , e s t á i n s c ri t o e n todo, y nada se sustrae a su influjo.

 

6

Tiempo   de  pascua

La liturgia   de la  Palabra

7

C a d a h o m b r e ,   se   v i ve ve m a r c a d o por la seaa  c re y e n t e o no, vi p a s c u a .  Con  todo, existe  u n  p r o b l e m a :  ¿n ¿no o  s e rá a c a s o e s t e c o n t i n u o p a s o   el i   i n d i c i o de un  c a r á c t e r i n c o m p l e t o p o r p a rt e   del ser  h u m a n o ? ¿ H a s t a c u á n d o c o n t i n u a r á ? ¿Te n d rá   u n  t é r m i n o ? ¿ N o s c o n d u c e  el  ú l t i m o p a s o  a la m u e rt e d e f i n i t i v a   (el  fracaso)  o a la  v i d a  que no  t e r m i  n a ,   es  decir,  a llaa  p l e n i t u d ? La fiesta, celebración  

de la 

el paso definitivo   a la  v i d a e t e rn a .  En  efecto -escribí" s a n P a b l o - ,   «Cristo resucitó  de  entre  los  muertos como primicia   de los que  murieron. Porque, habiendo venido po r   un  hombre  la  muerte, también  por un  hombre viene la resurrección   de los  muertos. Pues  del  mismo modo qu e   por  Adán m ueren todos,  así  también todos revivirán en Cristo. Pero cada cual   en su  rango: Cristo como primi cia; luego   los de  Cristo  en su  venida»  (1 Cor  15,21-23).

vida

E l h o m b r e c o n f í a   a llaa  fiesta  la  r e s p u e s t a  a  e s t a s p r e  g u n t a s .  E n  efecto, «toda fiesta  es una a f i r m a c i ó n ,  u n  sí f a v o ra b l e s o b r e n u e s t ra e x i s t e n c i a   y a   la vida,  u n  ju i c i o fa s o b r e   la del  m u n d o e n t e r o »  (J.  M a t e o s ) . Q u i e n c e l e b r a una fiesta   n o  dice: «Todo  h a  t e r m i n a d o » , « T o d o c a r e c e d e s e n t i d o » . Q u i e n c e l e b ra   u n a  fiesta vive  en la  a b u n  d a n c i a  - d e  a l i m e n t o ,  de  d o n e s . . . - ,  ya no le  p r e o c u p a e l t i e m p o ...   En la  fiesta,  y a  t r a v é s  de  v a ri o s s i g n o s , m a n i f i e s t a  el  h o m b r e  la  c o n f i a n z a  qu e  t i e n e  en  a l c a n  z a r   y  p r e g u s t a r  ya hoy  como primicia  la  «plenitud  de la vida». La fiesta   es el  l u g a r  de la  memoria  y de la  esperanza. E n   la  m e m o r i a a p a r e c e  la  h i s t o r i a p e r s o n a l  y  c o l e c t i v a e n   su  d e s i g n i o o r g á n i c o  y  r e c i b e  la luz  n e c e s a r i a p a r a s u s d i s t i n t o s m o m e n t o s .   La  m e m o r i a  no s  i m p u l s a  ha  c i a   el  f u t u ro  y  m a n t i e n e d e s p i e r t a  la  e x p e c t a t i v a  de la p l e n i t u d   de la  vida.

2 .   El  m i s t e r i o  de la  p a s c u a , p r o c l a m a d o   en la  l i t u r g i a E L   LECCIONARIO DOMINICAL Y FESTIVO

El misterio  

del domingo   domingo  de pascua:  los 

evangelios

El m i s t e ri o   de la  p a s c u a  de  C r i s t o b r i n d a  u n a  r e s  p u e s t a  a las p r e g u n t a s  del h o m b r e .  El  S e ñ o r J e s ú s , con s u r e s u r r e c c i ó n ,   no s  d i c e  que el  c o n t i n u o « p a s a r »  no

E n   el  segundo domingo  de pascua,  J e s ú s , que se  h a c e p r e s e n t e   de  n u e v o  en  m e d i o  de los  a p ó s t o l e s c o m o  el ( p r i m e r ) d o m i n g o   de  p a s c u a , c o n s a g r a  el  r i t m o d o m i n i  c a l  y  revela  su  s e n t i d o : es el día en que el S e ñ o r  se  h a c e p r e s e n t e   en  m e d i o  de la  c o m u n i d a d r e u n i d a ,  le  h a b l a p a ra re v e l a rl e   el  s e n t i d o de las  E s c r i t u r a s ,  le  h a c e e x p e  r i m e n t a r - c o m o   a  s a n t o T o m á s - s u  m i s t e ri o p a s c u a l y le d a  la paz. E n   el  tercer domingo,  p r o s i g u i e n d o  la  re v e l a c i ó n  del m i s t e r i o   del  «primer  día  después  del  sábado»,  se  m a n i  fiesta Jesús   en la  f ra c c i ó n  del pa n a los  viajeros (ciclo A ),   en el  a c t o c o n c r e t o  de dell  c o m e r  (B) y en la  p r e p a r a  c i ó n   de la  m e s a  a  q u i e n e s e c h a n  la red  p o r q u e  él lo d i c e  (C). E n   el cuarto,  y  s i e m p r e r e v e l a n d o  el  m i s t e r i o del do m i n g o ,   se  m a n i f i e s t a J e s ú s r e s u c i t a d o c o m o S e ñ o r  y p a s t o r   qu e  h a b l a  a los  s u y o s  y los  r e ú n e  (A) los  salva

t i e n e c o m o t é r m i n o f i n a l  la  m u e r t e , s i n o  la  v i d a . Y en la fiesta   no s  a n t i c i p a  y nos  h a c e vi v i vvii rr,, c o m o p ri m i c i a ,

  su o p i a v i d a  (C). En  este  do do (B), m i n  g od  a nsed  oc e lpo e b rr aellos   vocaciones.   el día  dep r las

8

La liturgia de la Palabra

La pascua  

de  Cristo

ilumina 

la vida  del 

hombre

 

Tiempo de pascua

9

En el   quinto domingo  s e m a n i f i e s t a J e s ú s c o m o  «Ca mino,  Verdad y Vida»  (A), como  «Vid verdadera»  (B) que da el mandamiento del amor (C). La Iglesia vive de este mandamiento (así en los tres ciclos: A-B-C). En e l  sexto domingo,  J e s ú s re s u c i t a d o d a a l a c o m u  n i d a d e l m a n d a m i e n t o d e l a m o r (A-B -C ) y p ro m e t e e l

Si q u i s i éra m o s re d u c i rl o t o d o a u n e s q u e m a , p o d rí a  mos presentar de este modo las diferentes etapas cine h e m o s p e rf i l a d o : - l a c o m u n i d a d d e l o s q u e c re e n e n C ri s t o , m u e rt o y r e s u c i t a d o ,  surge con unas características bien pre cisas,  p re s e n t a d a s a t ra v és d e l o s « c o m p e n d i o s » d e

don del El Espíritu todos (B), de lala Igle sia (C). amor y(A) el aEspíritu hacencomo de laguía Iglesia nue v a J e ru s a l én , t e m p l o d e l Se ñ o r (C ). El día de la   ascensión,  ant es de sub ir al cielo, envía J e s ú s s u s a p ó s t o l e s a l m u n d o c o m o s u s t e s t i g o s . En e s t e m i s t e ri o re v e l a e l d e s t i n o d e l h o m b re y d e l a h i s  t o ri a . C o m o e s s a b i d o , e s t a s o l e m n i d a d s e c e l e b ra en E s p a ñ a e l   séptimo domingo de pascua.  En e l  Leccionari rioo   p a ra l a Ig l e s i a u n i v e rs a l , s i n e m b a rg o , e n e l s ép t i  m o d o m i n g o , C ri s t o , g l o ri f i c a d o p o r e l P a d re (A), n o a b a n d o n a a l o s s u y o s ; l e s h a c e p a rt í c i p e s d e s u s d o n e s ; o ra a l P a d re p a ra q u e l o s g u a rd e e n l a v e rd a d (B ) y e n l a u n i d a d (C ) m e d i a n t e l a f u e rza d e l a m o r y d e l Es p í  ritu. E n   Pentecostés,  p o r ú l t i m o , e l Es p í ri t u Sa n t o l l ev ev a a c a b o l a p l e n i t u d d e l a p a s c u a d e C ri s t o p o r m e d i o d e l a Ig l e s i a . Lo s a p ó s t o l e s , e m p u ja d o s p o r e l p o d e r d e J e s ú s resucitado y por la fe en Él, parten para su misión en el

los ( s e g capítulos u n d o d o m2i nyg o4) ; de los Hechos de los Apóstoles - la   predicación  d e l o s a p ó s t o l e s se se c e n t ra e n C ri s  to muerto y ahora resucitado (tercer y cuarto do mingo); - l a c o m u n i d a d s e re c o g e y s e   organiza:  t i e n e l u g a r l a e l e c c i ó n d e l o s d i ác o n o s y c o m i e n za e l m i n i s t e ri o apostólico de Pablo y Bernabé (quinto domingo); - el anu ncio de salvación se extiende a los los pagano s gra cias a la acción del Espíritu Santo (sexto domingo).

mundo. Las primeras lecturas: el misterio de la comunidad

pascual

Du ra n t e e s t e t i e m p o n o s e l ee ee eell An t i g u o T e s t a m e n t o . La razón de esto es que el tiempo de la «profecía» ha p a s a d o y e s t á p re s e n t e l a re a l i za c i ó n d e l a m i s m a . La lectura continua de los Hechos de los Apóstoles traza el c a m i n o p a ra d i g m át i c o d e l a Ig l e s i a : s u a p a ri c i ó n , s u o r g a n i za c i ó n , s u d e s a rro l l o .

Las segundas

lecturas

Las segundas lecturas anuncian la resurrección de C ri s t o y s u p re s e n c i a e n m e d i o d e l o s s u y o s (d e s d e e l s e g u n d o a l q u i n t o d o m i n g o ), a s í c o m o e l d o n d e l Es p í  ri t u (s e x t o d o m i n g o y d o m i n g o d e P e n t e c o s t és ). Se leen la   Primera carta de Pedro  (A), que es la catequesis bautismal de Pedro, donde se presentan las exigencias morales que derivan del bautismo; la c a t e q u e s i s d e J u a n s o b re e l   mandamiento del amor  (B), y la visión de la glorificación de Cristo según el   Apoca lipsis   (C). Lecturas para una

mistagogia

El conjunto de las lecturas, y en particular los evan gelios y las segundas lecturas, constituye el esqueleto de

 

10

Tiempo   de  pascua

l a m i s t a g o g i a p a s c u a l :   el  s e n t i d o  del  d o m i n g o ;  la  e u c a  ri s t í a c o m o p re s e n c i a   del R e s u c i t a d o  qu e explica  las Es

La liturgia   de la  Palabra

3 .  El  m i s t e r i o  de la  p a s c u a , c e l e b r a d o  en la  l i t u r g i a

I  I

c ri t u ra s   y  r o m p e  el pan;  J e s ú s , b u e n p a s t o r, p u e rt a  del redil  y  g u í a p a ra q u i e n c re e en Él; las e x i g e n c i a s  que de b e n s e g u i r q u i e n e s  se han  a d h e r i d o  a  C ri s t o ,  el  Señor,  a través   de la fe;  e s c u c h a r - p r a c t i c a r  su  p a l a b r a :  en  p a rt i  cular, vivir   el  m a n d a m i e n t o  del  a m o r ;  la  p e rs p e c t i v a  fi n a l  de la  glorificación  en  Cristo. E L   LECCIONARIO FERIAL

E n   el  Leccionario ferial  se  r e c o g e n  los  t e m a s  de los domingos. L a p r i m e r a l e c t u r a e s t á t o m a d a  de los  H e c h o s de los Ap ó s t o l e s   en  f o r m a  de  lectio  s e m i c o n t i n u a :  se  t r a t a  de

E n a p a r i e n c i a ,  el  T i e m p o p a s c u a l  se  p r e s e n t a c o m o u n c o n ju n t o   de  fiestas.  Sin  e m b a r g o ,  en  re a l i d a d  es c o m o   una  única gran fiesta,  «el  s a c r a m e n t o  de los  cin c u e n t a d í a s » , e s t o  es, un  a c o n t e c i m i e n t o  qu e  c o m i e n z a el  día de  p a s c u a , r e s u r r e c c i ó n  de  J e s ú s , p a s a  a  t ra v és  de su ascensión-glorificación   y  c u l m i n a  con la  efusión  del Es p í ri t u Sa n t o   en  P e n t e c o s t és . Es t e  día lo  viven todos los cristianos,   y en e n  p a r t i c u l a r  los  neófitos y los  p e n i t e n  st a p ro l o n g a d a , a n t i c i p o de la fiesta  sin tes,  c o m o  u n a  ffii e st fin,  al son del c a n t o  del  aleluya. A su luz, y  p a r t i e n d o  de e s t a e x p e ri e n c i a ,  los  c ri s t i a n o s i n t e rp r e t a n t o d a   la  his t o ri a c o m o l u g a r d o n d e t i e n e l u g a r   el  g ra n d u e l o e n t re la vida  y la l a  m u e r t e , p e r o d o n d e a c a e c e t a m b i é n   el  t ri u n  fo  de la  vida.

lqau en ase r r ava c i óinm  pen i d  a p de l a  cn ltaavned ot e oploócgoi c aa   pde o c la o  . vLa r i mla e r Iglesia, a  y so l e m n e r e v e l a c i ó n   es que, t   t r a s  la  m u e r t e  y  r e s u r r e c c i ó n del Señor,  se ofrece  el E s p í r i t u  a  t o d o s  {Pentecostés).  El Es p í ri t u g u í a   a la  Ig l e s i a p a ra  qu e  vvaa y a r o m p i e n d o  las n u m e r o s a s b a r r e r a s   que los  h o m b r e s l e v a n t an a n  de  c o n  t i n u o e n t re e l l o s .   Se  m a n i f i e s t a n d i f e re n t e s re s i s t e n  c i a s , p e ro   - a  p a r t i r  del  p r i m e r c o n c i l io i o  de J e r u s a l é n -  la Iglesia   se  h a c e a u t ó n o m a  del  j u d a i s m o , a u n q u e  no sin q u e   se  p r o d u z c a n c o n t i n u a s t e n s i o n e s , p a r a c o n v e r t i r  s e  en luz de  t o d o  el  m u n d o y en sal de la  t i e rra .

P o r   eso se  convierte esta fiesta  en  afirmación  de la vida,   r e n o v a d a  por la  r e s u r r e c c i ó n  de  C ri s t o .  El  cristia no vive   con la  s e g u r i d a d  de que  a h o r a  es  r a d i c a l m e n t e libre,   sin t e n e r  qu e t e m e r  ya  n a d a por su  vida. Esta fies t a   se  vive  en una  a l e g rí a p ro l o n g a d a  junto  a los  otros h e r m a n o s  en la fe y se  explícita  en  m u c h o s o t r o s m o t i  v o s   de  fiesta: fiesta  de la  c o m u n i d a d p a r r o q u i a l ,  de las p r i m e r a s c o m u n i o n e s ,  de la c o n f i r m a c i ó n ,  de las  o r d e  n a c i o n e s ,  del  final  del año  c a t e q u ét i c o , del mes de Ma ría,  del día de la  m a d r e . . .

L o s   acontecimientos  que se  n a r r a n  y los  discursos q u e   los  a c o m p a ñ a n h a c e n a p a r e c er e r , c o m o  en  filigrana, la fuerza   del  Es p í ri t u .

4 .  El  m i s t e r i o  de la  p a s c u a , v i v i d o   en la  v i d a  de   c a d a  día

La his tor ia , c ompue s ta s ie mpr e   a  pa r tir  de  odios, desen c ue ntr os   y  sangre, continúa. Pero aquellos  que  aceptan vivir a diario   en la luz de la  pa s c ua pue de n c r e e r y  pa r tic ipa r a ho r a   en  e s ta te nde nc ia de la  his tor tor ia huma n a ,  que  camina con tra corriente: en el  Espíritu  que ha c e ge r mina r  ya  desde aho ra   un  m u n d o  de a m o r  (R. Joha   Joha nny) .

Vivir   la  r e s u r r e c c i ó n ,  hoy,  significa  proclamar  con fe q u e J e s ú s ,   muerto  por  nuestros pecados»  (1 Cor  15,20) «ha resucitado   de entre  los  muertos»  (1 Cor  15,20) y que «E l que  vive... vive  por los siglos  de los siglos»  (Ap 1,17s). É s a   era la  c o n v i c c i ó n  de los  p ri m e ro s t e s t i g o s :  «Pues

 

12

Tiempo de pascua

La liturgia de la Palabra

13

bien,  tanto ellos como yo esto es lo que predicamos; esto es lo que habéis creído»   (1 Cor 15,11). Y resulta decisiva: « Y si no resucitó resucitó Cristo, vacía vacía es nuestra predicación, va cía también vuestra fe»   y  «¡somos los hombres más dig nos de compasión »   (1 Cor 15,14.17-19). Ésta es la pre dicación de los apóstoles que se nos propone de nuevo e n l a s l e c t u ra s d e l t i e m p o p a s c u a l (p ri m e ra s l e c t u ra s d e los ciclos A-B-C y segundas lecturas del ciclo C). La re s u rre c c i ó n d e C ri s t o re p re s e n t a a s i m i s m o e l p a s o o b l i g a d o d e l h o m b re p a ra l l e g a r a l a   «esperanza viva»   (1 Pe 1,3). Y se trata de una garantía (Hch 17,31). En efecto, «5/   hemos muerto con Cristo, Cristo, creemos que también viviremos con él, sabiendo que Cristo, una vez resucitado de entre los los muertos, ya no muere más, y que la muerte no tiene ya señorío sobre él»   (Rm 6,8s). E in cluso:   «Una vez resucitado resucitado con Cristo»  d e b e m o s  «buscar las cosas de arriba»   (C o l 3 ,1 ). Nu e s t ra re s u rre c c i ó n c o n C ri s t o e n c u e n t ra e n É l s u f u n d a m e n t o y s u c u m p l i  miento, y se apoya en la certeza de que Cristo ha resu c i t a d o d e e n t re l o s m u e rt o s d e u n a v e z p a r a s i e m p re . En J e s u c ri s t o h e m o s p a s a d o n o s o t ro s d e l a m u e rt e a l a vida. Ahora bien, ese paso de la muerte a la vida -esta fe e n J e s ú s , b a s a d a e n u n a c e rt e za - d e b e m o s v i v i rl o e n l a esperanza (véanse las segundas lecturas del ciclo A). El c a rác t e r p ro b l e m át i c o d e l a e x p e ri e n c i a c ri s t i a n a , e l a s p e c t o t rág i c o d e l a e x i s t e n c i a h u m a n a y l a t e n s i ó n

la de la existencia y también el de la creación,  da do que la resurrección se extiende a toda la realidad cósmica. Este aspecto está muy bien expresado por el apóstol Pablo: «Sabemos, en efecto, que la creación entera está gimiendo con dolores de parto hasta el presente. Pero no sólo ella; también nosotros, los que poseemos las primicias del   Espí ritu, gemimos en nuestro interior suspirando por que Dios nos haga sus hijo y libere nuestro cuerpo. Porque ya esta mos salvados, aunque sólo en esperanza»   (R m 8,22-24 8 ,22-24 a ). L a s   actitudes  f u n d a m e n t a l e s d el el c ri s t i a n o d u ra n t e este tiempo han de ser: -   la alegría  expresada en el canto del aleluya: esta ac titud nace de la fe en que Cristo ha resucitado de ver d a d y q u e n o s h a h e c h o p a rt í c i p e s d e s u re s u rre c c i ó n , a s í c o m o d e l a c o n t i n u a p re s e n c i a d e l R e s u c i t a d o e n medio de los suyos, como indica el cirio pascual, que permanece encendido siempre durante estos cin cuenta días; -   la libertad  vivida en los sacramentos pascuales: el c ri s t i a n o d a t e s t i m o n i o d e e l la la y s e c o m p ro m e t e e n l a l i b e ra c i ó n d e s u s h e rm a n o s ; -   la comunión fraterna:  Cristo, con su sacrificio, ha h e c h o d e t o d o s l o s h o m b re s u n s o l o p u e b l o , d e rri  bando toda división, y ha purificado a su Iglesia. To dos los que han accedido a la fe pascual forman un solo corazón y una sola alma en la alabanza a Dios

entre el ya y el todavía no de la historia de la salvación nos sitúan entre esta certeza y el paso obligado por la espe ranz a en la vida. ¿Cóm o vivir vivir esta esta situación ? ¡Con ¡Con el amo r En efecto, efecto,  «sabemos que hemos pasado de la m uerte a la vida porque amam os a los hermanos»   (1 Jn 3,14 ; véanse las segundas lecturas del ciclo B). U n a v e z a rra i g a d o s e n l a re s u rre c c i ó n d e C ri s t o , d e b e m o s v i v i r e n e l R e s u c i t a d o   toda la realidad humana, con sus alegrías, sus sufrimientos y sus luchas. Y, asi m i s m o , e n e s a re s u rre c c i ó n d e b e m o s   descubrir el sentido

por su salvación y en el servicio a los hermanos. La c e l e b ra c i ó n d e l a e u c a ri s t í a , d u ra n t e e s t e t i e m p o pascual, significa en particular   reconocer  t o d a s l a s m a  nifestaciones del   Jesús resucitado  en su Iglesia: hace r n o s   instrumentos de estas manifestaciones, manifestaciones,  c o m o m i e m  b ro s d e l p u e b l o s a c e rd o t a l ;   dar gracias  al Padre por la c o n t i n u a p re s e n c i a e n t re n o s o t ro s d e J e s ú s re s u c i t ad o .

 

Domingo   de  pascua

LECTIO

Primera lectura: Hech os de los Apóstoles 10 34a.37-43

Por lo que se refiere a las ferias del Tiempo Pascual, y durante las tres primeras semanas, daremos prioridad a la lectura de los Hechos de los Apóstoles en el enfoque de la  lectio divina;  durante las restantes s semanas, emanas, en c cam am bio,   daremos priorida d al evangelio de Juan.

En aquellos días tomó Pedro   la pa la br a  y dijo: - Ve r da de r a me nte a hor a c ompr e ndo  que Dios n o hace dis tinción   de  pe r s ona s ."  Ya conocéis  lo que ha  oc ur r ido  en el país  de los judíos  judíos , c om e nza ndo  po r Galile  Galilea, a, despu és  del ba u tismo predicado   por po r J u a n .  3S Me refiero  a Jesús  de Nazaret,  a quien Dios ungió   con  Espíritu Santo  y poder.  Él  pasó hacien d o   el bien   bien  y c u r a n d o  a los opr imidos por el  de monio, por que  39 Dios estaba  con él. 39  Nosotros somos testigos testigos  de todo  lo que hizo  en el país de los judíos  y en  Jerusalén.  A él, a  quien ma  taron colgándolo   de un  m a d e r o ,  40 Dios  lo  resucitó  al  tercer d ía   y le  concedió  que se  manifestase  41 no a  todo  el  pueblo, sino  a los  testigos elegidos  de  a n t e m a n o  po r Dios, a  nosotros que c omimos   y be bimos con él de s pués  que resucitó  de  entre los mue r tos .  42 Él nos  ma ndó pr e dic a r  al  pue blo  y dar  testi m o n i o  de que Dios lo ha  constituido juez  de vivos y  mue r tos . 43  De él él da n  testimonio todos los profetas, afirman do  que todo el  qu  quee cree en él recibe  recibe el pe r dón  de los pe c a dos  por po r me dio de s u nombr e . »*• Ped ro, lleno del Espí rit u Sa nto , resu me en un den so y escultural discurso todo el itinerario de Jesús de

 

16

Tiempo de pascua

Na za re t . P o r m e d i o d e P e d ro , q u e y a h a d e ja d o c a e r l a s b a rre ra s d e l a e s t ri c t a o b s e rv a n c i a ju d í a , l l e g a p o r p ri  m e ra v e z a l o s p a g a n o s e l a n u n c i o d e l a s a l v a c i ó n -e l -kerigma-.   M uch os de esto s pag ano s llegan a la fe por q u e s u c o ra zó n e s t á a b i e rt o a l a e s c u c h a . Al re l a t a rn o s e s t e d i s c u r s o n o s t ra n s m i t e Lu c a s a l g u  n o s f ra g m e n t o s a u t én t i c o s d e l m i n i s t e ri o d e l a « p ri m e  ra evangelización» de la Iglesia naciente. El tema de la p re d i c a c i ó n e s ú n i c o : l a p e rs o n a m i s m a d e J e s ú s d e Na  za re t , el el M e s í a s c o n s a g ra d o p o r Di o s e n el el Es p í ri t u Sa n  to (v. 28). Los apóstoles pueden atestiguar que Jesús, d u ra n t e s u v i d a t e rr e n a , h i zo m i l a g ro s , c u ró a e n f e rm o s , liberó del maligno a los que estaban bajo el poder de Sa t a n ás . C o n t o d o , l a f e , e l i m p u l s o m i s i o n e ro y l a i n  c o n t e n i b l e a l e g rí a d e s u s d i s c í p u l o s p ro c e d e n d e l a e x  p e ri e n c i a d e l m i s t e ri o p a s c u a l , d e l e n c u e n t ro c o n C ri s  to resucitado, al que creían muerto para siempre. Y d e e s o m i s m o d a n t e s t i m o n i o : a q u e l J e s ú s q u e , re  c h a z a d o , m u r i ó c r u c i f i c a d o ,   «Dios lo resucitó»,  ratifi c a n d o a s í l a v e rd a d d e s u p re d i c a c i ó n . Es i m p o rt a n t e s e ñ a l a r q u e l a re s u rre c c i ó n e s t á a t ri b u i d a a q u í a Di o s y no al propio poder de Cristo; eso es lo que atestigua la a n t i g ü e d a d d e e s t e f ra g m e n t o k e ri g m át i c o . Y Pedro insiste en su fogosidad: no se trata de fábu las o sugestiones, sino de una realidad tan concreta que p u e d e s e r d e s c ri t a c o n d o s t érm i n o s m u y c o t i d i a n o s : «Comimos y bebimos con él». él».  J e s ú s s e h a m a n i f e s t a d o a «a los testigos elegidos de antemano por Dios»,   pero esta e l e c c i ó n e s t á o ri e n t a d a a u n a a p e rt u ra c a t ó l i c a , u n i v e r sal. Los apóstoles han recibido el encargo de anunciar, p o rq u e t o d o s d e b e n s a b e r q u e Di o s h a c o n s t i t u i d o ju e z de vivos y muertos (cf. Dn 7,13; Mt 26,64) al Crucifica d o -R e s u c i t a d o , q u e , m e d i a n t e s u p ro p i o s a c ri f i c i o , h a o b t e n i d o l a re m i s i ó n d e l o s p e c a d o s p a ra t o d o e l q u e cree en él (w. 42s).

Domingo de pascua

VI

S e g u n d a l e c t u r aa:: C o l o s e n s e s 3 , 1 - 4

Hermanos: Así pues, ya que habéis resucitado con Cristi>, buscad las cosas de arriba, donde está Cristo sentado   ;\ \:\ derecha de Dios.  2  Pensad en las cosas de arriba, no en las de la tierra.  3   Habéis muerto, y vuestra vida está escondida con Cristo en Dios; 4   cuando aparezca Cristo, vuestra vida, enton ces también vo sotros aparecéis gloriosos con él.

**• En la   Carta a los Colosenses  -u n a d e l a s l l a m a d a s «cartas de la cautividad »-, la reflexi reflexión ón de Pa blo, que parte como siempre del acontecimiento pascual (cf. Col  1,12-14), l l e g a a c a p t a r l a s d i m e n s i o n e s c ó s m i c a s d e l m i s t e ri o d e C ri s t o , d e n o m i n a d o c o n a l g u n o s a t ri b u t o s f u n d a m e n t a les.   Es c re a d o r ju n t o c o n e l P a d re (1 ,1 6 ), p ri m o g én i t o d e la creación y nuevo Adán (1,15), cabe za del cuerp o que es la Iglesia y redentor del mundo (1,16-20). El cristiano, por m edio del bau tism o, que llee hace partíc ipe de la la m uer te y resurrección del Señor, mediante una vida de fe que lleva a su pleno desarrollo el germen bautismal, se con vierte en miembro vivo de Cristo. Esto trae consigo no s ó l o e l c o m p ro m i s o d e re n u n c i a r a l p e c a d o p a ra c a m i  n a r e n u n a v i d a n u e v a , s i n o t a m b i én u n a o ri e n t a c i ó n re  suelta a las realidades celestes, sostenida por la con ciencia de nuestra propia identidad de hijos de Dios, p e re g ri n o s a la la c i u d a d e t e rn a , h a c i a l a q u e , p o r u n a p a r t e ,  t i e n d e , m i e n t ra s q u e , p o r o t ra -e n C ri s t o re s u c i t ad o -, s e e n c u e n t ra y a . De ahí la necesidad de elegir bien y de buscar   «las cosas de arriba»,  d e a c u e rd o c o n u n a v i d a re s u c i t a d a , c e l e s t e . De a h í p ro c e d e a s i m i s m o l a i n v i t a c i ó n a p re s  c i n d i r d e t o d o l o q u e v u e l v e l a v i d a d e m a s i a d o e x t e ri o r y vacua (3,3). El cristiano ha muerto «a las cosas de la tierra» y vive escondido en Aquel que vive. Cuando Cristo se manifieste en la gloria, entonces se revelará también, a los ojos de todos, la belleza espiritual de aquellos que, actuando por la fe en adhesión a Cristo

 

18

Tiempo de pascua

en la vida diaria,   h a n  e n c o n t ra d o e n él l a u n i d a d y l a p l e n i t u d (3 ,4 ). O bien: S e g u n d a l e c t u r a : 1 C o r i n t i o s 5 , 6 b -8 -8

Domingo de pascua

I

d e s u e rt e q u e p u e d a p re s e n t a rs e a Di o s c o n   piuvztt  \ autenticidad, como el pan nuevo de la pascua (v.   8). Evangelio: Juan 20,1-9

El domingo por la ma ña na , muy te mpr a no, a nte s  de salir el sol, María Magdalena se presentó en el sepulcro. Cuando vio que había sido rodada la piedra que tapaba la entrada, 2   se

Hermanos: ¿No sabéis que un poco de levadura hace fer mentar toda la masa?   7  Suprimid la levadura vieja y sed masa nueva, como panes pascuales que sois, pues Cristo, que es nuestro cordero pascual, ha sido ya inmolado.  8 Así  Así que cele bremos fiesta, pero no con levadura vieja, que es la de la mal dad y la perversidad, sino con los panes pascuales de la sin ceridad y la verdad.

**• El enc ue ntr o con C risto resu cita do y vivo deter  m i n a l a c o n d u c t a m o ra l d e l c ri s t i a n o , l i b re a h o ra d e ud na s .s iPs ot er meas od, eP anbolrm o r ml ea ns ocso s aesv eeran smoo ddoe taallgl ua  o , assi nmfáso rza n o ,  p u e d e r e m i t i r s e a l m i s t e r i o p a s c u a l c u a n d o c o n s i  d e ra q u e d e b e i n t e rv e n i r c o n a u t o ri d a d f i rm e e n c i e rt a s s i t u a c i o n e s l a m e n t a b l e s q u e s e d a n e n l a c o  munidad de Corinto. P a b l o , re f i ri én d o s e a l ri t o d e l a p a s c u a ju d í a , q u e J e  sús llevó a cabo como memorial de su propia muerte s a l v í f i c a , re c u e rd a l a c o s t u m b re d e q u e m a r a n t e s d e l a fiesta toda la levadura vieja, en cuanto signo de co rru p c i ó n q u e n o d e b e c o n t a m i n a r l a v i d a n u e v a (v . 7 ). Vo s o t ro s m i s m o s -d i c e a lo lo s c o ri n t i o s - d e b éi s s e r p a n p u r o , ,   nuevo, que Cristo consagra con la ofrenda de sí m i s m o . É l e s l a v e rd a d e ra p a s c u a , e l c o rd e ro i n m o l ad o , cuya sangre nos protege del exterminador (Ex 12,12s). El cristiano, con sciente del alcance de ese sacrificio, sacrificio, está llamado a vivir en la novedad, eliminando de su corazón el fermento de las viejas costumbres, de los pequeños y de los grandes vicios con los que muestra connivencia,

volvió corriendo a la ciudad para contárselo a Simón Pedro y al otro discípulo a quien Jesús tanto quería. Les dijo: - Se han llevado del sepulcro al Señor, y no sabemos dón de lo han puesto. 3   Pedro y el otro discípulo se fuer fueron on rápida me nte al sepul cro.  4  Salieron corriendo los dos juntos, pero el otro d iscípulo adelantó a Pedro y ll llegó egó antes que él. 5   Al asom arse al interior vio que las vendas de lino estaban allí, pero no entró. 6   Siguién dole los pasos llegó Simón Pedro, que entró en el sepulcro   7 y comprobó que las vendas de lino estaban allí. Estaba también el paño que había n colocado sobre la cabeza de Jesús, pero no 8

estaba vendas,elsino y colocado aparte.   En tonces con entrólastambién otro doblado discípulo, el que había llegado  9 primero al sepulcro. Vio y creyó.   (Y es que, hasta entonces, los discípulos no habían entendido la Escritura, según la cual Jesús tenía que resucitar de entre los muertos.)

**• Los discípulos, discípulos, antes de enc ont rar al Señ or resuc i t a d o , p a s a n p o r   la dolorosa e xperiencia de la tumba vacía: constatan la ausencia del cuerpo de Jesús. El cuarto e v a n g e l i s t a s u b ra y a s o b re m a n e ra e s t e e l e m e n t o , i n t ro  duciendo una dialéctica de visión-fe-visión espiritual q u e re c o rre d e m a n e ra c re c i e n t e l o s c a p í t u l o s   2 0 - 2 1 , i n t e rp e l a n d o t a m b i én a l l e c t o r y a t o d o s a q u e l l o s q u e c re e n s i n h a b e r v i s t o (20 ,29 ,29 ). En e s t a p e rí c o p a s e e x p re  s a e s to to m i s m o m e d i a n t e e l u s o d e t re s v e rb o s d i f e re n t e s , t ra d u c i d o s e n n u e s t ro t e x t o p o r « v e r y c o m p ro b a r» , y que indican matices diferentes (w. 1.5; v. 7; v. 8). Los relatos de la resurrección se abren con dos preci s i o n e s c ro n o l ó g i c a s :   «El domingo por la mañana»   y

 

20

Tiempo de pascua

«muy temprano, antes de salir el sol».  El día inicial de u n a n u e v a s e m a n a s e c o n v e rt i rá a s í e n e l c o m i e n zo d e u n a c re a c i ó n n u e v a , e n v e rd a d e ro « d í a d e l Se ñ o r»   (dies dominica),   e n e l q u e l a f e a m o ro s a , n o i l u m i n a d a t o d a  vía por la luz del Resucitado, camina, a pesar de todo, en la oscuridad y va más allá de la muerte. M aría M agd alen a es el pro totip o de esta fidel fidelid idad ad.. Al l l e g a r a l s e p u l c ro -p ro b a b l e m e n t e n o s o l a , c o m o m u es  tra el plural del v. v. 2 b-   «captó con la mirada» (blépei,  v. 1) q u e l a p i e d ra q u e t a p a b a l a e n t ra d a h a b í a s i d o ro d a d a . C o m o d o m i n a d a p o r l a re a l i d a d q u e v e , n o s e d a c u e n  t a d e n a d a m ás , y c o rre e n s e g u i d a a d e n u n c i a r l a a u  s e n c i a d e l Se ñ o r a P e d ro -c u y a i m p o rt a n c i a e n lo lo s a c o n  t e c i m i e n t o s p a s c u a l e s e s re a l za d a p o r t o d a l a t ra d i c i ó n y   «al otro discípulo a quien Jesús tanto quería»,  p r o b a  b l e m e n t e e l m i s m o J u a n a q u i e n re m o n t a l a t ra d i c i ó n del cuarto evangelio. Este último fue el primero en lle g a r a l s e p u l c ro , p e ro n o e n t ró e n s e g u i d a ; t a m b i én él «captó con la mirada» (blépei,   v. 5) primero las vendas mo rtuo rias de lino. Llega Pedro , entra y «se «se   detiene a con templar» (theoréi,   v. 6) las vendas  «mortuorias»  -l o q u e permite pensar que se habían quedado en su sitio, afloja das por estar vacías del cuerpo que contenían- y el suda rio que cubría el rostro, enrollado en un lugar aparte.

Domingo de pascua

.'I

fe oscura, como muestran el v. 9 y la continuación del relato . De éste se des pre nd e que la fe fe no es, para el hom  b r e ,  u n a p o s e s i ó n e s t a b l e , s i n o e l c o m i e n zo d e u n c a m i  no de comunión con el Señor, una comunión que ha tío s e r m a n t e n i d a v iv iv a y e n la la q u e h e m o s d e a h o n d a r m ás y   para que llegue a la plenitud de vida con él en el más, reino de la luz infinita. O bien se pueden leer los evangelios de la la vigilia vigilia pascual (véase vol. 3): Mateo 28,1-10; Lucas 24,13-35. M E DI T AT I O

El e v a n g e l i s t a n o s s u m i n i s t ra u n a s n o t a s p re c i o s a s . Resulta significativa la diferencia entre estos detalles y l o s c o rre s p o n d i e n t e s a l a re s u rre c c i ó n d e Láza ro (11,44). El lento examen a que somete la mirada de

«Mi alegría, Cristo, ha resucitado.» Con estas pala bras solía saludar san Serafín de Sarov a quienes le vi sitaban. Con ello se convertía en mensajero de la alegría pascual en todo tiempo. En el día de pascua, y a través del relato evangélico, el anuncio de la resurrección se dirige a todos los hombres por los mismos ángeles y, después de ellos, por las piadosas mujeres a la vuelta del sepulcro, por los apóstoles y por los cristianos de las ge n e ra c i o n e s p a s a d a s , a h o ra v i v a s p a ra s i e m p re e n El q u e v i vvee . Su s p a l a b r a s s o n u n a i n v i t a c i ó n , c a s i u n a p ro v o c a  c i ó n . Es a s p a l a b ra s h a c e n re s u rg i r e n e l c o ra zó n d e c a d a u n o d e n o s o t ro s l a p re g u n t a f u n d a m e n t a l d e l a vida: ¿quién es Jesús para ti? Ahora bien, esta pregunta s e q u e d a rí a p a ra s i e m p re c o m o u n a h e ri d a d o l o ro s a -

Pedro particular del sepulcro vacío crea uncada climadetalle de gran silencio,dentro de expectante interroga ción...   «Entonces entró también también el otro discípulo, discípulo, el que había llegado primero al sepulcro. Vio y creyó»  (v. 8). El v e rb o u s a d o a q u í e s   éiden;  p a ra c o m p re n d e r s u s i g n i f i  c a d o b a s t a c o n p e n s a r q u e d e él p ro c e d e n u e s t ra p a l a  bra «idea». Ahora el discípulo, al ver, intuye lo que ha sucedido. Pasa de la realidad que tiene delante a otra más escondida, llega a la fe, aunque se trata aún de una

m e n t e a b i e rt a s i n o i n d i c a ra a l m i s m o t i e m p o e l c a m i  n o p a ra e n c o n t ra r l a re s p u e s t a . No h e m o s d e b u s c a r e n  t re l os o s m u e rt o s a l Au t o r d e l a v i d a . No e n c o n t r a re m o s a Jesús en las páginas de los libros de historia o en las p a l a b ra s d e q u i e n e s l o d e s c ri b e n c o m o u n o d e t a n t o s m a e s t ro s d e s a b i d u rí a d e l a h u m a n i d a d . É l m i s m o , l i b re y a d e l a s c a d e n a s d e l a m u e rt e , v i e n e a n u e s t ro e n c u e n  t r o ;  a lo largo del camino de la vida se nos concede en c o n t ra rn o s c o n él , q u e n o d e s d e ñ a h a c e rs e p e re g ri n o

 

22

Tiempo de pascua

c o n e l h o m b re p e re g ri n o , o m e n d i g o , o s i m p l e h o rt e l a  n o .   Él, el Inaprensible, el totalmente Otro, se deja en contrar en su Iglesia, enviada a llevar la buena noticia de la resurrección hasta los confines de la tierra. En c o n s e c u e n c i a , s ó l o h a y u n a c u e s t i ó n i m p o rt a n t e d e v e rd a d : p o n e rn o s e n c a m i n o a l a l b a , n o d e m o ra rn o s m ás , encadenados como estamos por los prejuicios y los temores, sino vencer las tinieblas de la duda con la es p e ra n za . ¿P o r q u é n o h a b rí a d e s u c e d e r t o d a v í a h o y q u e e n c o n t rára m o s a l Se ñ o r v i v o ? M ás a ú n , e s c i e rt o q u e p u e d e s u c e d e r. El m o d o y e l l u g a r s e r án d i f e re n t e s ,

Domingo de pascua

\

A t i q u e re m o s a c e rc a rn o s e n e s t a m a ñ a n a d e p a s c u a , con los pies desnudos de la esperanza, para tocarle con la mano vacía de la pobreza, para mirarte con los ojos puros del amor y escucharte con los oídos abiertos de la fe .   Y m i e n t ra s , a n g u s t i a d o s , v a m o s h a c i a titi , i n v o c a m o s t u n o m b re , q u e re s u e n a c o m o m ú s i c a y c o m o c a n t o e n l o m ás í n t i m o d e n u e s t ro c o ra zó n , d o n d e e l Es p í ri t u , con gemidos inefables, llora nuestro dolor y con dulzura y vigor nos envía por los caminos del amor. CONTEMPLATIO

personalísimos para cada uno de nosotros. El resulta d o d e e s t e a c o n t e c i m i e n t o , e n c a m b i o , s e rá ú n i c o : l a transformación radical de la persona. ¿Encuentras a un hermano que no siente vergüenza de saludarte di ciendo: «Mi alegría, Cristo ha resucitado»? Pues bien, puedes estar seguro de que ha encontrado a Cristo. ¿En c u e n t ra s a a l g u i e n e n t re g a d o p o r c o m p l e t o a l o s h e rm a  nos y absolutamente dedicado a las cosas del cielo? Pues b i e n , p u e d e s e s t a r s e g u ro d e q u e h a e n c o n t ra d o a C ri s  to...  Sigue sus pasos, espía su secreto y llegará también p a ra t i e s a h o ra t a n d e s e a d a . ORATIO

H a z, Se ñ o r, q u e t a m b i én n o s o t ro s n o s s i n t a m o s l l a  mados, vistos, conocidos por ti, que eres el Presente, y p o d a m o s d e s c u b ri r a s í e l v a l o r ú n i c o d e n u e s t ra v i d a e n m e d i o d e l a i n m e n s a m u l t i t u d d e l a s o t ra s c ri a t u ra s . Danos un corazón humilde, abierto y disponible, para poder encontrarte y permitir que nos marques con tu s e l l o d i v i n o , q u e e s c o m o u n a h e ri d a p ro f u n d a , c o m o u n d o l o r y u n a a l e g rí a s i n n o m b re : l a c e rt e z a d e e s t a r h e c h o s p a ra t i , d e p e rt e n e c e rt e y d e n o p o d e r d e s e ar o t ra c o s a q u e l a c o m u n i ó n d e v i d a c o n t i g o , n u e s t ro ú n i c o Se ñ o r.

Es t a rás e n c o n d i c i o n e s d e re c o n o c e r q u e t u e s p í ri t u h a re s u c i t a d o p l e n a m e n t e e n C ri s t o s i p u e d e d e c i r co n íntima convicción: «¡Si Jesús vive, eso me basta ». Estas p a l a b ra s e x p re s a n d e v e rd a d u n a a d h e s i ó n p ro f u n d a y digna de los amigos de Jesús. Cuan puro es el afecto que puede decir: «¡Si Jesús vive, eso me basta ». Si él vive, véli vvoes o y mi o , pvida o r q u ey mtodo i a l maquello a e s t á sdeu s ploe nque d i d atengo d e él ;necesidad. má s aún, ¿Qué puede faltarme, en efecto, si Jesús vive? Aun cuan do me faltara todo, no me importa, con tal de que viva J e s ú s ...  ...  Incluso si a él le complaciera que yo me faltara a mí mismo, me basta con que él viva, con tal que sea p a ra él m i s m o . Só l o c u a n d o e l a m o r d e C ri s t o a b s o rb a d e e s t e m o d o t a n t o t a l e l c o ra zó n d e l h o m b re , h a s t a e l punto de que se abandone y se olvide de sí mismo y sólo s e m u e s t re s e n s i b l e a J e s u c ri s t o y a t o d o l o re l a c i o n a  do con él, sólo entonces será perfecta en él la caridad (Gu e rri c o d e Ig n y ,   Sermo in Pascha,  i, 5). ACT I O

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Si habéis resucitado con Cristo, buscad las   cosas de arriba»   (Col 3,1).

 

Tiempo   de  pascua

24

Lunes d e  la  l a octava  de pascua

PARA PAR A LLA A LECTURA ESPIRITUA L En  el  fluir confuso  de los  acontecimientos hemos descubierto  un centro, hemos descubierto   un punto   de  apoyo: ¡Cristo ¡Cristo  ha resucita d o Existe   una  sola verdad: ¡Cristo   ha  resucitado Existe Existe  una sola verdad dirigida   a  todos: ¡Cristo  ha resucitado Si  el Dios-Hombre   no  hubiera resucitado, entonces todo  el mun d o   se habría vuelto completamente a bsurdo  y  Pilato hubiera tenido razón cuando preguntó   con  desdén:  «¿Qué   es la   verdad?».  Si el Dios-Hombre   no hubiera resucitado, todas todas   las cosas  más preciosas se habrían vuelto indefectiblemente cenizas,   la  belleza   se hab n a marchitado   de  manera irrevocable.  Si el  Dios-Hombre   no  hubiera resucitado,  el  puente entre   la  tierra   y el  cielo   se  habría hundido para siempre. Y  nosotros habríamos perdido   la una y el otro, porue   no  habríamos conocido   el  cielo,  ni  habríamos podido defenPero  ha  resucitado aquel ante   ernos  de la aniquilación  de la tierra. Pero el  que  somos eternamente culpables,  y  Pilato  y  Caifas   se han visto cubiertos  de infamia. Un estremecimiento   de  júbilo desconcierta   a la  criatura,  que exulta   de  pura alegría porque Cristo   ha  resucitado  y  llama junto  a él   a su  Esposa:  «¡Levántate, amiga   mía,   hermosa   mía, y   ven ». Llega   a su cumplimiento   el  gran misterio  de la  salvación. Crece  la semilla  de la  vida   y  renueva   de  manera misteriosa   el  corazón   de la criatura.  La  Esposa   y el  Espíritu dicen   al  Cordero:  «¡Ven ».  La Esposa, gloriosa   y  esplendente  de su belleza  belleza p rimord ial, encontrará al Cordero   (P. Florenskij, // cuore cherubico,   Cásale Monferrato 1999, p p .   1 7 2 - 1 7 4 ,  passim).

LECTIO P r im e r a lectu r a: H ech o s  d e los Apó stoles 2 ,14.22-32 El día de Pentecostés, Pedro, en pie con los once, levantó la voz y declaró solemnemente: -   Judíos y habitantes todos de Jerusalén, fijaos bien en lo que pasa y prestad atención a mis palabras. 22   Israelitas, escuchad: Jesús de Nazaret fue el hombre a quien Dios acreditó ante vosotros con los milagros, prodigios y señales que realizó por medio de él entre vosotros, como bien sabéis. Dios lo entregó conforme al plan que tenía previsto y determi nado, pero vosotros, valiéndoos de los impíos, lo crucificasteis y lo matasteis.  24  Dios, sin embargo, lo resucitó, rompiendo las ataduras de la muerte, pues era imposible que ésta lo retuviera en su poder,  25 ya que el mismo David dice de él: Tengo siempre presente al Señor, porque está a mi derecha para que yo no vacile. 26  Por  Por eso se regocija mi corazón, se alegra mi lengua 21  y hasta mi carne descansa confiada; porque no me ent entregarás regarás al abismo, ni permitirás que tu fiel vea la corrupción. 28   Me enseñaste los caminos de la vida, y me saciarás de gozo en tu presenc ia.

 

Octava de pascua

26 29

 Her nos , del patria rca Davidy se puede decir mente quemamurió y fue sepultado, su ossepulcro aún sefranca con   ,0 serva entre nosotros.   Pero, como era profeta y sabía que Dios le había jurado solemnemente sentar en su trono a un descendiente de sus entrañas, " vio anticipadamente la resu rrección de Cristo y dijo que no sería entregado al abismo, ni su carn e vería la corrupción . " A este este Jesús Dios lo ha resuci tado,   y de ello somos testigos todos nosotros. tado,

**• El disc urs o de Ped ro en Pente costé s pre sen ta el kerigma,   e l a n u n c i o f u n d a m e n t a l : J e s ú s , h o m b r e a c re  ditado por Dios en vida con milagros de todo tipo, fue re c h a za d o p o r l o s h o m b re s . P e ro Di o s h a c o n f i rm a d o l a ju s t e d a d d e s u c a u s a y l e h a e x p re s a d o s u a c e p t a c i ó n e x a l t án d o l o c o n l a re s u rre c c i ó n . El s e l l o d e Di o s s o b re

Lunes

27

Ellas se Jesús acercaron , se echa ron a sus pies y lloo ador an ni,   Entonces les dijo: - No temáis; id a decir a mis hermanos que vayan a Galilea, allí me verán. 11  Mientras las mujeres iban de cam ino, algunos de la guar dia fueron a la ciudad y comunicaron a los jefes de los sacer dotes todo lo ocurrido.   12 Éstos se reunieron con los ancianos y acordaron en consejo dar una buena suma de dinero a los soldados, " ad virtiéndoles: - Decid que sus discípulos fueron de noche y robaron su c ue r po mie ntr a s dor mía is . '4   Y si el asunto llega a oídos del gobernador, nosotros le convenceremos y responderemos por vosotros. 15   Los soldados tomaron el dinero e hicieron lo que les habían dicho, y ésta es la versión que ha corrido entre los judíos hasta hoy. 10

Es m ás , t o d o e s t a b a p re v i s t o e n e l p l a n d e Di o s , c o m o s e d e d u c e d e l Sa l 1 5 , d o n d e e x p re s a Da v i d s u e s p e ra n z a d e n o v e rs e a b a n d o n a d o a l a c o rru p c i ó n d e l a m u e rt e . Lo que no llegó a realizarse en David, se realiza ahora en J e s ú s d e Na za re t , a l q u e Di o s re s u c i t ó d e e n t re l o s m u e r t o s.  s.   «Y de ello ello somos testigos todos nosotros.»  P e d ro a n u n c i a h e c h o s re a l e s , c o m o l a v i d a e je m p l a r d e J e s ú s ; s u m u e rt e c o m o o b ra c o n ju n t a d e l o s p re s e n t e s y d e l o s p a g a n o s ; s u re s u rre c c i ó n ; e l t e s t i m o n i o d e l o s a p ó s t o l e s . Todo ello forma parte del plan de Dios diseñado en las Es c ri t u ra s . El p a s a je o f re c e , p o r t a n t o , u n e je m p l o d e l a p ri m e ra p re d i c a c i ó n a p o s t ó l i c a , c e n t ra d a e n J e s ú s d e Na  za re t , s o b re s u e x t ra o rd i n a ri o a c o n t e c i m i e n t o h u m a n o , s o b re l a re s p o n s a b i l i d a d d e q u i e n e s l e re c h a za ro n , s o  bre la absoluta presencia de Dios en su vida. Evangelio: Mateo 28,8-15

En aquel tiempo, las mujeres salieron a toda prisa del se pulcr o y, con tem or pero con m uch a alegría, corrieron a llevar la notic ia a los discíp ulos. " Jesús salió a su encu ent ro y las saludó.

*+ •   El p a s a je b í b l i c o n a rra d o s e n c u e n t ro s d i f e re n t e s :

e l p ri m e ro , e n t re J e s ú s y l a s m u je re s , c u a n d o és t a s i b a n d e c a m i n o p a ra l l e v a r e l m e n s a je d e l a re s u rre c c i ó n a los discípulos (w. 8-10); el segundo, entre los sumos sa

cerdotes los pueblo guardianes sepulcro, de quelasse cosas dirigenquea los jefes ydel para del informarles han pasado (w. 11-15). El hecho central sigue siendo la tumba vacía, y, sobre ésta, Mateo nos ofrece dos posi b l e s i n t e rp re t a c i o n e s : o b i e n J e s ú s h a re s u c i t a d o , o b i e n ha sido robado por sus discípulos. Al lector le corres ponde la fácil elección, que no es, ciertamente, la de la m e n t i ra o rg a n i za d a p o r l o s s u m o s s a c e rd o t e s , s i n o l a del testimonio dado por las mujeres. A ellas les dice Jesús: «Id a decir a mis herm anos que vayan a Galilea, allí allí m e verán»   (v. 10). El aco nte cim ient o de la resu rrec ción es u n h e c h o s o b re n a t u ra l , y s ó l o l a f e p u e d e p e n e t ra rl o , como es el caso de la fe de las mujeres, discípulas y m e n s a je ra s d e C ri s t o re s u c i t a d o . No es difícil ver en el texto el trasfondo de una polé mica entre los jefes del pueblo y los discípulos de Jesús en torno a la resurrección de Jesús. Mateo escribió su evangelio cu an do toda vía est aba vivo el con trast e cu lio

 

Octava de pascua

28

la com unid ad cristiana del si siglo glo I, que con la res urrecció n d e l Se ñ o r v e i n a u g u ra d o s l o s t i e m p o s d e l m u n d o n u e v o e inaugurado el Reino de Dios basado en el amor, y las a u t o ri d a d e s ju d í a s , q u e , u n a v e z m ás , re c h a za n a J es ú s c o m o M e s í a s , e s p e ra n d o a o t ro s a l v a d o r. La re s u rre c c i ó n s e rá s i e m p re u n   signo de contradic ción   p a r a t o d o s y c a d a u n o d e lo lo s h o m b re s : p a r a l o s q u e están abiertos a la fe y al amor, es fuente de vida y sal vación; para los que la rechazan, se vuelve motivo de

29

Lunes

t a m b i én a m í , t a m b i én a n o s o t ro s ,   «de las aladmas  tal anda preocupada: no sólo está el furor teológico que p ro d u c e a l o s s a d u c e o s v e r a n u n c i a d a l a re s u rre c c i ó n , en la que no creen, sino que a esto se añade también la envidia que sienten, es decir, el temor a perder la influen c i a s o b re e l p u e b l o . Lo s a p ó s t o l e s , e n c a rc e l a d o s , e x p e ri  m e n t a n q u e   «el ángel del Señor acampa en torno a los los que le temen y los salva»   (Sal 34,8). Los salva para que p u e d a n i r a l t e m p l o y p o n e rs e a p re d i c a r   «todo lo refe rente a este estilo de vida». Di o s p ro t e g e a l o s a n u n c i a d o re s d e l Ev a n g e l i o . C u a n  d o inútil Di o s yq uridicula. i e re u n a En c o sefecto, a , t o d a elo presto o s i c i ódel n hrelato u m a n aestá re s ure l ta pleto de humor: Dios se ríe de sus adversarios, según el Sal 2, citado en la plegaria comunitaria de los creyentes. El gran despliegue de autoridad, dado que el Sanedrín está presente esta vez al completo, sólo sirve para verifi car la mofa divina: los apóstoles no están en la cárcel, a u n q u e e n l a c árc e l t o d o s e e n c u e n t ra e n o rd e n . Si n embargo, llega alguien a decir que están de nuevo ense ñando al pueblo. La mofa es completa, y el engorro crece d e m a n e ra d e s m e s u ra d a . En e f e c t o , ¿q u i én p u e d e re s i s  tir a Dios? Evan gelio: Juan 3,16-21 16

 En aquel tiem po, dijo dijo Jesús a Nicodem o: Tanto amó Dios Dios al mundo que entregó a su Hijo único para que todo el que crea en él no perezca, sino que tenga vida eterna.   I7  Dios no envió a su Hijo al mundo para condenarlo,' sino para salvai I< salvai  I< >   18 por medio eldeque él. no Elcree queencree en está él nocondenado será co ndenado p< n  n  el contrario, él ya por no; lialn'i   19 creído en el Hijo único de Dios.   El motivo de esla ornid-na ción está en que la luz vino al mundo y los hombres piclh le ¡   ron las tinieblas a la luz, porque hacían el mal. '" Todo el que

 

104

Segunda semana de pascua

obra mal detesta la luz y la rehuye por miedo a que su conducta quede al descubierto.   21  Sin embargo, el que actúa conforme a la verdad se acerca a la luz para que se vea que todo lo que él hace está inspirado por Dios.

**• La revelación pue sta en ma rch a an tes con tinú a su biendo en este fragmento y llega hasta la fuente de la vida: es el amor del Padre el que entrega al Hijo para d e s t ru i r e l p e c a d o y l a m u e rt e . En t re v e m o s a q u í c o n c a  denadas dos categorías joaneas clásicas: el  amor  y el  jui cio.   Los w. 16s expresan una idea muy entrañable para Juan: el carácter universal de la obra salvífica de Cristo, que tiene su origen en la iniciativa iniciativa miste riosa del am or de Dios por los hombres. El envío y la misión del Hijo, fru to del del amor del Padre por el mu nd o, son la m anifestación más elevada de un Dios que «es   amor»  (cf. (cf. 1 Jn 4 ,8-10). É s t a e s l a e l e c c i ó n f u n d a m e n t a l d e l h o m b re : a c e p t a r o re c h a za r e l a m o r d e u n P a d re q u e s e h a re v e l a d o e n C ri s t o . Si n e m b a rg o , e s t e a m o r n o ju zg a a l m u n d o ; es m á s ,   lo ilumina (v. 17). Con todo, el amor que se revela entre los hombres, los juzga. Los hombres, situados frente a la propuesta d e s a lv lv a c i ó n , d e b e n t o m a r p o s i c i ó n m a n i f e s t a n d o s u s lili  bres enc hlaa zapersona dee Jesús c o n d eopciones. n a d o , p e roQuien q u i e ncree l o re y n o c re e n e l no n o mes b re d e l H i jo d e Di o s h e c h o h o m b re y a e s t á c o n d e n a d o (v. 18). Y la causa de la condena es una sola, a saber: l a i n c re d u l i d a d , m a n t e n e r e l c o ra zó n c e rra d o y s o rd o a la Palabra de Jesús. Al final de esta revelación, a la que Jesús ha llevado a Nicodemo -y, con él, a todos los h o m b re s -, a l d i s c í p u l o n o l e q u e d a o t ra c o s a q u e h ac e r s u y a l a i n v i t a c i ó n a l a c o n v e rs i ó n y a l c a m b i o ra d i c a l

105

Miércoles

MEDITATIO

¿Q u i én p u e d e d e t e n e r l a P a l a b ra ? Di o s e s t á d i s p u e s  t o a h a c e r p ro d i g i o s e n f a v o r d e l o s a n u n c i a d o re s d e s u Palabra porque es palabra de vida. Pero pensamos a v e c e s : « ¿P o r q u é n o l o s h a c e t a m b i én h o y ? ¿No s o n n e  cesarias también hoy las intervenciones milagrosas p a ra h a c e r s a l i r l a P a l a b ra d e l p e q u e ñ o g ru p o , d e l g u e to a veces, de los ya no tan numerosos fieles?». Sin em b a rg o , s e rá b u e n o s e ñ a l a r q u e e l Se ñ o r n o p re s e rv a d e l a c árc e l a l o s a n u n c i a d o re s , s i n o q u e l o s l i b e ra , c o n m a y o r o m e n o r ra p i d e z, d e e l l a . La i m p o t e n c i a d e l a P a l a b ra d u ra u n a n o c h e , e n o c a s i o n e s a ñ o s , a v e c e s ép o c a s , p e ro l a P a l a b ra a v a n za i rre s i s t i b l e   «hasta los confines de la tierra». tierra». A los que gem ían bajo la bola del com uni sm o les parecía que había terminado la época de la fe. En aque llas regiones sólo quedaban unos pocos viejos, los jóve n e s p a re c í a n i rre m i s i b l e m e n t e p e rd i d o s p a ra l a f e y e l f u t u ro s e p re s e n t a b a o s c u ro . De s p u és , d e i m p ro v i s o , v i n o e l h u n d i m i e n t o d e l rég i m e n c o m u n i s t a . Y a h a s u  c e d i d o i n n u m e ra b l e s v e c e s a l o l a rg o d e l a h i s t o ri a. C o n s t a n t i n o l l e g ó d e s p u és d e l a m ás v i o l e n t a d e t o d a s leans dpuedras elcau cmi iosnmeas . eUx insat e pn ec ri as edc eulc icórins tqi ua ne i spma roe. c H í aa yp otna enr t a s f o rm a s d e p ri s i ó n c o m o d e l i b e ra c i ó n . El Se ñ o r v a a c o m p a ñ a n d o e l c a m i n o d e s u p a l a b ra y, y, d e d i f e re n t e s modos, se hace presente a sus anunciadores, acam p a n d o ju n t o a e l l o s y l i b e rán d o l o s d e l a s p re s i o n e s e x t e rn a s e i n t e rn a s .

d e v i d a . La l u z d e J e s ú s e s t a n p e n e t ra n t e q u e d e rri b a t o d a s e g u ri d a d h u m a n a y t o d o o rg u l l o , h a s t a e l m ás rscondido. Quien acepta a la persona de Jesús y deja silii) a un amor que lo trasciende encuentra lo que nadie I  Mu-tU- co nse gui r po r sí m ism o: pos eer la ver da de ra vida.

ORATIO

De b o c o n v e n c e rm e , Se ñ o r, d e q u e , c u a n d o t ú q u i e re s a l g o ,  eres irresistible. Pero no debo inquietarme ni tener m i e d o , n i d e p ri m i rm e , n i re n d i rm e . C u a n d o t u P a l a b ra

 

100

Segunda semana de pascua

parece encadenada, cuando tus anunciadores parecen e n c a rc e l a d o s e n u n g u e t o , n o p u e d o p e rd e r l a c o n f i aann za en tu poder, aunque ésta sea quizás la tentación más pe ligrosa de hoy. C o n c éd e m e l a c e rt e za i n t e ri o r d e q u e t ú e s t ás c o n t u s anunciadores y los asistes; la certeza interior de que yo debo anunciar; de que me pides el anuncio, no el éxito. Y es que el éxito te lo reser vas pa ra ti mism o, cu an do q u i e re s a b ri r l a s p u e rt a s d e l o s c o ra zo n e s , c u a n d o q u i e  re s p re p a ra r u n n u e v o p ú b l i c o y u n n u e v o p u e b l o , c u a n  d o d e c i d e s q u e t u P a l a b ra d e b e re e m p re n d e r l a c a rrera p o r e l m u n d o , e l m u n d o g e o g ráf i c o y e l m u n d o d e l o s c o ra zo n e s . e btra u r i lsi m p o dCeor,n c eéds teamr ec, o Se n v ñe no cr,i d no o d de u qd ua re ndue nb coa s de m i e imt apdreo t u P a l a b ra , s i n « a d a p t a rl a » d e m a s i a d o , p a ra q u e q u i zás s e a m e jo r a c e p t a d a y a c o g i d a . H a zm e h u m i l d e , c o n f i a d o ,  f i e l d i s p e n s a d o r d e t u P a l a b ra e n t o d o m o m e n t o y c i rc u n s t a n c i a , i n c l u s o c u a n d o s i e m b ro e n c e rra d o e n l a c árc e l d e m i a i s l a m i e n t o . CONTEMPLATIO

La s a l m a s s e n c i l l a s n o n e c e s i t a n m e d i o s c o m p l i c a  d o s:   d a d o q u e y o m e e n c u e n t ro e n t re e l l a s , u n a m a ñ a  na, durante mi acción de gracias, el Señor Jesús me dio u n m e d i o s e n c i l l o p a ra l l e v a r a c a b o m i m i s i ó n . M e h i zo c o m p re n d e r e s t e p a s a je d e l C a n t a r d e l o s C a n lares:   «Atráenos, nosotros correremos al olor de tus per fumes». Oh J e s ú s , n o e s p re c i s o d e c i r p o r t a n t o :   «Atrayéndo

Miércoles

107

a l m a s q u e a m a s o n a rr a s t ra d a s t ra s e l la la . Y e s o e s a l g o q u e s u c e d e s i n p re s i o n e s , s i n e s f u e rzo s . Es u n a c o n s e  c u e n c i a n a t u ra l d e s u a t ra c c i ó n h a c i a t i (Te re s a d el Ni ñ o J e s ú s ). ACTIO

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «El ángel del Señor acampa en torno a los que le temen y los salva»   (Sal 34,8). P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

La Buena Noticia se convierte en mala noticia cuando es anunciada sin paz ni alegría. Todo el que proclama el amor de Jesús, que perdona y cura, con un corazón amargado es un falso testigo. Jesús es el salvador del mundo. Nosotros, no. Nosotros esta mos llamados a dar testimonio, siempre con nuestra vida y, en ocasiones, con nuestras palabras, de las grandes cosas que Dios ha hecho en favor de nosotros. Ahora   b i e n ,  ese testimonio testimonio de be proceder de un corazón dispuesto a dar sin recibir nada a cam b i o .   Cuanto más confiemos en el amor incondicionado de Dios por nosotros, más capaces seremos de anunciar el amor de Je sú súss si sinn condiciones internas internas ni externas (H. J. M. No uw en ,  Pane per ¡I viaggio,   Brescia Brescia 19 97 , p. 23 9   [trad.  esp.:  Pan para el via je,   P P C , Ma dr id 1999 ] ) .

me, atrae a  las «atráente», b a s almas t a . S eñ eque ñ o r , yoa hamo». o r a l o Esta c o m psencilla r e n d o : palabra, c uan do u n a l m a s e d e ja c a u t i v a r p o r e l o l o r e m b ri a g a d o r d e I  u s p e rf u m e s , n o p u e d e c o rre r s o l a , s i n o q u e t o d a s l a s  

Jueves

Jueves de la segunda semana de pa s c ua

L E CT I O Primera lectura: Hechos de los Apóstoles 5,27-33 27

  En aquellos días, los guardias hicieron entrar a los apóstoles para que comp arecieran ante el Sanedrín, y el sumo sacerdote les preguntó: 28  - ¿No os os pr ohibimos te r mina nte me nte e ns e ña r e n nom bre de ése? Y, sin embargo, habéis llenado Jerusalén con vues tras enseñanzas y queréis hacernos responsables de la muer te de ese hombre. 29  Pedro y los apóstoles respon dieron : - Hay que obedecer a Dios antes que a los hombres.   30  E l   31   Dios vos Diosotrdeos nuestros ma ta s te isantepasados c olgándolohaderesucitado un ma de rao.Jesús, a quien lo ha exaltado a su derecha como Príncipe y Salvador para dar a Israel la ocasión de arrepentirse y de alcanzar el perdón de los pecados. " Nosotros y el Espíritu Santo que Dios ha dado a los que le obedecen somos testigos de todo esto. 33  Ellos , e nf ur e c idos por ta le s pa la br a s , que r ía n ma ta r los .

*•   Es e l c u a rt o d i s c u rs o d e P e d ro , t a m b i én d e l a n t e d e l Sa n e d rí n . En él re s p o n d e a l a d o b l e a c u s a c i ó n d e h a b e r d e s o b e d e c i d o l a p r o h i b i c i ó n t e r m i n a n t e d e   «en calar en nom bre de ése»   y h a b e r h e c h o a l o s n o t a b l e s

MI')

 ,il S a n e d r í n h a c i a   «el nom bre de ése»,  n o m b re e n l o i n i n< cual se está llevando a cabo el giro decisivo. La s c a ra c t e rí s t i c a s d e e s t e b re v e d i s c u rs o p u e d e n s e r re s u m i d a s d e e s t e m o d o : e n p ri m e r l u g a r, IVd ro re a f i rm a e l d e b e r d e s o m e t e rs e a Di o s a n t e s q u e a l o s h o m b re s , p o rq u e s ó l o a q u i e n s e s o m e t e a Di o s s e l e c o n c e d e e l Es p í ri t u Sa n t o (v . 3 2). En s e g u n d o l u g a r, a Jesús se le vuelve a llamar, una vez más, «Príncipe» (o autor o iniciador) y «Salvador». Jesús es el nuevo Moi sés que guía al pueblo hacia la liberación y la salvación. En t e rc e r l u g a r, l a o b ra p ro p i a y o ri g i n a ri a d e e s t e P rí n c i p e y Sa l v a d o r c o n s i s t e e n   «dar a Israel la ocasión de arrepentirse y de alcanzar el perdón de los pecados». Se t ra t a d e u n a a l u s i ó n a J e re m í a s :   «Pondré mi Ley en su interior y sobre sus corazones la escribiré, y yo seré su Dios y ellos serán mi pueblo»   (3 1 ,3 3 ). Gra c i a s a J e s ú s , P rí n c i p e y Sa l v a d o r, h a n l l e g a d o l o s t i e m p o s d e e s t e don sublime. Por último, el Espíritu Santo es el garante de la autenticidad del testimonio tanto en favor de la vida nueva com o de la certeza y el valor que infunde y de l o s p ro d i g i o s q u e re a l i za . La re a c c i ó n , d e ra b i a , e s p re o c u p a n t e : t ra s l a e l i m i  n a c i ó n f í s i c a d e l Na za re n o , s e p i e n s a t a m b i én e n l a d e los apóstoles. Evan gelio: Juan 3,31-36

En aquel tiem po, dijo dijo Jesús a Nicodem o: " El que viene viene de lo alto está sobre todos. El que tiene su Qrigen en la tierra es terreno y habla de las cosas de la tierra; el que viene del cie lo   32   da testimonio de lo que ha visto y oído; sin embargo, nadie acepta su testimonio. " El que acepta su testimonio reconoce que Dios dice la verdad,  34  por que c ua ndo ha bl blaa aquel a quien Dios ha enviado, es Dios mismo quien habla, ya que Dios le ha comunicado plenamente su Espíritu. '"' l\l Padre ama al Hijo y le ha confiado todo.   36  El que cree en el

d e l p u e b l o re s p o n s a b l e s d e l a m u e rt e d e J e s ú s . Es p re i i ssoo s e ñ a l a r l a a l e rg i a q u e s i e n t e n l o s m i e m b ro s d e l

Hijo tiene la vida eterna, pero quien no lo acepta no leiuln'i esa vida, sino que la ira de Dios pesa sobre él.

 

I 10

Segunda semana de pascua

*» La perícopa con que concluye Jn 3 recoge en una síntesis la reflexión del evangelista, expresada con una s u c e s i ó n d e d i c h o s d e J e s ú s m u y e s t i m a d o s p o r l a Ig l e  sia joanea. El tema central sigue siendo la figura de Je sús,   único revelador del Padre y dador de vida eterna a través del Espíritu. El discípulo está invitado por la Pa l a b ra d e Di o s a c o m p ro b a r s u p ro p i a re l a c i ó n c o n J es ú s . Esto se lleva a cabo a la luz del ejemplo del Bautista, que renunció a sí mismo y se abrió con alegría a Cristo. Cristo es   «el que viene de lo alto»   (v. 31a): pertenece al m u n d o d i v i n o y e s s u p e ri o r a t o d o s l o s h o m b re s . El h o m b re , s i n e m b a rg o , a u n c u a n d o s e a u n g ra n p ro f e t a c o m o e l B a u t i s t a ,   «es terreno»  (v. 31b) y sigue siendo un s e r t e rre n o y l i m i t a d o . E n c o n s e c u e n c i a , s ó l o J e s ú s p u e  d e h a b l a r d e Di o s a l h o m b re p o r e x p e ri e n c i a d i re c t a. Ahora bien,Jesús, incluso ante estas palabras adecreer. vida eterna que revela se niegan los hombres Con todo, existe un «resto» que vive de la fe: son los creyentes que confiesan   «que Dios dice la verdad»  (v (v.. 3 3 ). Su fe es la que confirma que el obrar de Jesús forma unidad con el del Padre. Ahora bien, Cristo no es sólo la revelación de la Palabra de Dios: es la Palabra misma, es «Espíritu y vida»   (Jn 6,63). Esta realidad profunda del ser de Jesús hace que no sólo sea el que   recibe  todo del P a d re , s i n o t a m b i én e l q u e   transmite  a su vez cu an to posee. Es el canal a través de cual se da el Espíritu. ¿C ó m o c o m u n i c a J e s ú s e s t e d o n ? A t ra v és d e s u P a l a  bra, cuando se deja que ella penetre en el interior del h o m b re , e s c o m o s e d a e l Es p í ri t u d e Di o s d e u n a m a  n e ra s o b re a b u n d a n t e . La s p a l a b ra s d e J e s ú s y e l Es p í ri  tu de Dios están en perfecta correspondencia.

III

Jueves

con vierta n. La obr a de Jesús se prese nta a quí coi no la del iniciador y salvador destinado a dar a Israel la uni da de la conversión y de la remisión de los pecados. Esto nos hace pensar: ¿por qué este tema está desa p a re c i e n d o d e l a p re d i c a c i ó n y d e l a c o n c i e n c i a d e n o p o c o s c ri s t i a n o s ? P re s e n t a r l a s a l v a c i ó n c o m o   perdón de los pecados   está, po r lo me nos , fuera de mod a. No se usa mucho. Sin embargo, para quien tiene el sentido de Dios, p a ra q u i e n s e d a c u e n t a d e l a i m p o rt a n c i a d e c i s i v a q u e tiene estar en comunión con él, para quien siente la experiencia de la tragedia que supone estar lejos de él, para quien se toma en serio el hecho de que, en defini tiva, lo que cuenta es estar en amistad y en comunión con Dios, el perdón de los pecados se presenta como el hecho decisivo de la vida. ¿Q u i én n o e s p e c a d o r? ¿Q u i én n o t i e n e n e c e s i d a d d e perdón? ¿Quién es más «salvador» que aquel que, al p e rd o n a r, re s t a b l e c e l a a m i s t a d c o n Di o s ? P re s e n t a r l a o b ra d e J e s ú s c o m o l i g a d a a l p e r d ó n d e lo lo s p e c a d o s ,s i g  nifica presentarla como la de alguien que restablece la c o m u n i ó n f i l i a l , a m i s t o s a , t ra n q u i l i za d o ra , b e a t i f i c a n t e , con Dios. Ése es el inicio de cualquier otro bien mesián i c o . ¿Q u é s e p u e d e c o n s t ru i r s i n e s t e f u n d a m e n t o ? Es  tar lejos de Dios, sentirnos no aceptados por él, sentir nos ajenos a nuestro origen y a nuestro fin: ¿se puede l l a m a r a e s o v i d a ? P o r e s o a n u n c i a P e d ro a J e s ú s c o m o alguien que ha sido exaltado por Dios con el poder de ofrecer el don del restablecimiento de la amistad entre e l a n g u s t i a d o c o ra zó n d e l h o m b re y e l -a rd i e n t e c o razó n del Padre. ORATIO

M E DI T AT I O

Todos los discursos de Pedro concluyen con la pro mesa de la remisión de los pecados para aquellos que se

Te doy gracias, Señor, por haber hecho que me en c o n t ra ra h o y c o n e s t a P a l a b ra q u e m e re c u e rd a e l d o n del perdón de los pecados. Me olvido demasiado pn>nl<  >

 

Segunda semana de pascua

Jueves

I  \

d i'   las veces que me has perdonado, de la alegría de sentirme reconciliado por ti y contigo. En el intento de «actualizar» la palabra   salvación  p a r a h a c e r l a c o m p r e n  sible y aceptable por los otros, por los hermanos que considero distraídos por las excesivas cosas de este

ri t u Sa n t o ? (Gre g o ri o M a g n o ,   Comentario  al libro ¡>n mero de los reyes,   II, 107).

inundo, corro el riesgo de olvidarme de que consiste la salvación, si bien se refleja también en este mundo, fun d a m e n t a l m e n t e e n e s t a r y e n s e n t i rs e   en comunión con tigo.   P a ra n o s o t ro s , p e c a d o re s , e s o i n c l u y e y p re s u p o n e q u e t ú p e rd o n a s n u e s t ro s p e c a d o s . Se ñ o r, i l u m í n a m e p a ra q u e s e p a h a b l a r d e t u s a l v a  c i ó n e n t érm i n o s c o m p re n s i b l e s , p e ro , a l m i s m o t i e m  p o ,  no me olvide del núcleo insustituible de esta reali d a d q u e e s e s t a r u n i d o c o n t i g o . H a z, s o b re t o d o , q u e n o p i e rd a l a e s p e ra n za d e t e n e rt e c o m o a m i g o b e n év o l o c u a n d o , o p ri m i d o p o r m i s c u l p a s , m e d i ri ja t e m b l o ro s o a t i : m u és t ra m e e n t o n c e s t u ro s t ro b e n i g n o d e s a l v ad o r y d a m e t u Es p í ri t u   «para el perdón de los pecados».

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Bienaventurado el hombre que se refugia en el Señor» (cf. Sal 2,12c).

CONTEMPLATIO

El vigor de la conversión es el ardor de la caridad de rra m a d a e n n u e s t ro s c o ra zo n e s c o n l a v i s i t a d e l Es p í ri  tu Santo. Está escrito de este mismo Espíritu que es el perdón de los pecados. En efecto, cuando se digna visi tar el corazón de los justos, los purifica con gran poder d e t o d a l a i m p u re za d e s u s p e c a d o s , p o rq u e , a p e n a s s e d e rra m a e n e l a l m a , s u s c i t a e n e l l a d e m a n e ra i n e f ab l e el odio a los pecados y el amor a las virtudes. Hace que e l a l m a o d i e d e i n m e d i a t o l o q u e a m a b a , a m e a rd i e n t e  m e n t e a q u e l l o p o r l o q u e s e n t í a h o rro r y g i m a i n t e n s a n i rn l e p o r l o u n o y l o o t ro , p o rq u e s e a c u e rd a d e h a b e r .uñado -para su condena- el mal y odiado el bien que .una.   I  ',n electo, ¿quién se atreverá a decir que un hombre, aunque esté cargado con el peso de todo tipo de peca dos,   pueda perecer si es visitado por la gracia del Espídos,

ACTIO

P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

¿De qué modo trabajamos para la reconciliación? En primer lugar y sobre todo, reivindicando para nosotros mismos el he cho de que Dios nos ha reconciliado consigo en Cristo. Pero no basta con creer esto con nuestra cabeza. Debemos dejar que la verdad de esta reconciliación penetre en todos los rincones de nuestro ser. Hasta que no estemos plena y absolutamente   con vencidos de que hemos sido reconciliados con Dios, de que es tamos perdonados, de que hemos recibido un corazón nuevo, un espíritu nuevo, unos ojos nuevos para ver y unos nuevos oídos para oír, continuaremos creando divisiones entre la gente, porque esperaremos de ella un poder de curación que no posee. Sólo cuando confiemos plenamente en el hecho de que per tenecemos a Dios y podemos encontrar en nuestra relación con Dios todo lo que necesitamos para nuestra mente, nuestro cora z ó n ,   nuestra alma, podremos ser libres de verdad en este   m u n  do y ser ministros de la reconciliación. Esto es algo que no re sulta   fácil;   muy pronto volvemos a caer en la duda y en el rechazo de nosotros mismos. Necesitamos que se nos recuerde constantemente a través de la Palabra de Dios, de los sacra mentos y del amor al prójimo que estamos reconciliados de ver dad (H . J. M. N ouw en,  Pane per il viaggio,  Brescia Brescia 19 97 , p. 38 5   [trad.   esp.:  Pan para el viaje, viaje,  P PC PC , Ma dr id 1999] ) .

 

Viernes -

Viernes de la segunda semana de pa s c ua

L E CT I O Primera lectura: Hechos de los Apóstoles 5,34-42

En aquellos días,   34  un fariseo llamado Gamaliel, doctor de la Ley Ley y respeta do po r todo el pueblo, se levantó en el San edrín, mandó que sacaran fuera a los acusados unos momentos   35 y dijo: - Israelitas, pensad bien lo que vais a hacer con estos hom  3Ó   Porque hace algún tiempo apareció un tal Teudas con la bres. 3Ó pretensión de ser alguien importante, y le siguieron unos cua trocientos hombres, pero fue ejecutado y todos lo que lo se guían se dispersaron. 3 7  D espués de éste, surgió Jud as el Galileo en los días del empadronam iento, y arrastró detrás de sí al pue blo,   pero también él pereció y todos sus secuaces se dispersa r on.  38 En este caso mi consejo es que no os preocu péis de estos hombres y los dejéis en paz, porque, si su empresa y su obra son humanas, se desvanecerán,   w  pero si proceden de Dios no podréis destruirlas. No corráis el riesgo de luchar contra Dios. 40   Hicieron llamar a los apóstoles, los azotaron, les prohibie ron hablar en el nombre de Jesús y los soltaron.  41  Ellos salie ron de la presencia del Sanedrín gozosos de haber merecido tal ultraje por causa de aquel nombre.

  l«¡

en la resurrección. La intervención del doctor de l.i les se mu es tr a p ru de nt e y resu lta d ecisiv a. A parí ir de iill\ ejemplos de rebeliones, citados asimismo por el bislo ri a d o r F l a v i o J o s e f o , q u e a c a b a ro n a l p o c o d e c n i p r/a i , e n u n c i a u n   principio de no intervención, intervención,  e n n o m b re d e la constante intervención de Dios en favor de su pueblo. No se puede ir contra el obrar divino mediante una in tervención humana. Lo s a p ó s t o l e s q u e d a n e n l i b e rt a d d e s p u és d e -c o m o J e s ú s - h a b e r s i d o a zo t a d o s . Es d i g n a d e s e ñ a l a r l a a l e  g rí a q u e s i e n t e n p o r h a b e r m e re c i d o e s e u l t ra je p o r a m o r a l No m b re . Ap a re c e a q u í u n e c o d e l a re a l i za c i ó n d e l a b i e n a v e n t u ra n za d e l o s p e rs e g u i d o s :   «Bienaventu rados seréis seréis cuando los hombres os odien, cuando os ex pulsen, os injurien y proscriban vuestro nom bre como malo o bhe m o s dpor e s ecausa ñ a l a r del t a mHijo b i én del q u ehombre» a q u í s e (Le h a b l6,22). a d e l Per No m re e n a b s o l u t o p a r a i n d i c a r a J e s ú s . En e l ju d a i s m o s e e m  pleaba la expresión «el Nombre» para decir «Dios». Los Hechos de los Apóstoles llevan a cabo está atrevidísima s u s t i t u c i ó n p a ra e x p re s a r q u e Di o s o b ra e n J e s ú s , q u e Dios se identifica con él. Más aún: el hecho de que los apóstoles enseñen en el t e m p l o s i g n i f i c a q u e , a p e s a r d e l a s i n c o m p re n s i o n es y los abusos de poder de las autoridades, la Iglesia de Jeru s a l én s e c o n s i d e ra b a a ú n e n e l ám b i t o d e l ju d a i s m o . Ah o ra d i rí a m o s : e ra a ú n u n a « c o rri e n t e » , u n a « s e c t a» d e l ju d a i s m o . É s t e , e n a q u e l p e rí o d o , s e m o s t ra b a , t e  n i e n d o e n c u e n t a t o d o s l o s e l e m e n t o s , m ás b i e n t o l e  rante. Hasta que llegó el ciclón Esteban, que obligó a dar un decisivo y doloroso giro, aunque vital. Evan gelio: Juan 6,1-15

* •   LucasDepresenta siempre a los bajo una uno luz favorable. Gamaliel dice que es fariseos fariseo, es decir, de los que, además de llevar una vida observante, creen

1

  Algún tiempo después, Jesús pasó al otro lado del lu(' M i ra n d o e s t o s c i e l o s l u m i n o s o s e s c o m o t e n g o v a h a p a ra a t ra v e s a r l a s t i n i e b l a s , p a r a n o d e ja r m e a t e i n o i i za r p o r e l v o c e rí o , p a r a n o d e ja rm e i n t i m i d a r p o r el el a l  t í s i m o g ri t e rí o d e l m u n d o ; p a ra n o d e ja r c a e r l o s b ra zo s frente a quien   «se tapa los oídos»  p a r a n o e s c u c h a r m e ; p a ra n o d e s i s t i r c u a n d o t o d o s s e p re c i p i t a n e n c o n t ra d e m í . Es o s c i e l o s a b i e rt o s s o n m i m e t a y m i g o zo . Sé q u e d e b o a t ra v e s a r l a a s p e re z a y l a o s c u ri d a d p a r a l le le  gar a ellos. Debo mantenerlos de manera constante a n t e m i s o jo s : c i e l o s a b i e rt o s , c i e l o s a c o g e d o re s , c i e l o s h a b i t a d o s , c i e l o s p a t ri a d e l R e s u c i t a d o y d e l o s res u c i  tados, mis cielos. ACT I O

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Veo los cielos abiertos»   (Hc h 7,56). P A R A LA LA L E C T U R A E S P I R I T U A L

Edith Stein, enviada al campo de concentración, escribía en agosto de   1  942: «Soy feliz por todo. Sólo podemos dar nuestra aquiescencia a la ciencia de la cruz experimentándola hasta el final.   Repito en mi corazón:   «Ave crux, spes única  (Salve, oh cruz, única esperanza)». Y leemos en su testamento: «Desde ahora acepto la muerte que Dios ha predispuesto para mí, en aceptación perfecta de su santísima voluntad, con alegría. Pido al Señor que acepte mi vida y mi muerte para su gloria y alabanza, por todas las ne cesidades de la Iglesia, para que el Señor sea aceptado por los suyos y para que venga su Reino con gloria, para la salvación de Alemania y por la paz del mundo. Y, por último, también por

 

1(1(1

Tercera semana  

de 

pascua

Miércoles d e   la  tercera terce ra s em ana de pascua

mis parientes, vivos  y difuntos,  y por todos aquellos que Dios  me lia dado:  que ninguno  se pierda». Edithh est Edit estaba aba pre para da: «Dios hacía pesar de nuevo su mano sobre  su pueblo:  el destino  de mi pueblo  era el mío».

LECTIO

Primera lectura: Hec hos de los Após tol es 8 lb- 8 1

 Aquel día se de s e nc a de nó  un unaa  gran persecución contra  la iglesia  de Jerusalén, y todos, exc epto los apóstoles,  se dispersa r o n  por las regiones  de Jude a  y S a m a r í a .  2 A E s t e b a n  lo ente r r a r on unos hombr e s pia dos os  e  hic ier ier on gr a n due lo  po r él.  é l. 3 Sa ulo, p or su su pa r te ,  se  e ns a ña ba c ontr a  la  Iglesia, entraba  en las casas, apresaba   a  h o m b r e s  y  muj e r e s  y los  me tía  en la cárcel. 4   Los que se  habí an dispersa do fueron  po r  todas partes el mensaje. aestuvo n u n c i aallí n d o  predicando   mensaje.   5a Felipe   6   a la c iuda d  de S a m a r í a y   Cristo.bajó   La  ge nte e s c uc ha ba  con a pr oba c ión   las  pa la br a s  de  Felipe  y  c o n t e m p l a b a  los  pr odi gios   qu e realizaba.  7 Pues  de  muc hos pos e ídos s a lía n  los espí r itus inmundo s , da ndo gr a nde s voc e ss,, y  muc ho s pa r a lític líticos os y cojos quedaron curados.  8  Y  hub o gr a n a le gr ía  en  aquella ciudad. **•  Nos encont ramos a quí en presencia de otro giro decisivo en la historia de la frágil comunidad cristiana: su difusión fuera de los muros de Jerusalén. Se pasa de la persecución a la dispersión y de la dispersión a la di fusión de la Palabra. Son los helenistas, los seguidores

 

lo8

Tercera semana de p ascua

Miércoles

169

de Esteban, quienes reciben los golpes. Tienen que huir y d i s p e rs a rs e p o r l a s re g i o n e s d e J u d e a y Sa m a rí a . C o n ello inician la carrera de la Palabra por el mundo,   «hasla los confines de la tierra». Es t á t a m b i én e l c o n t ra s t e e n t re e l   «gran duelo»  por la m u e rt e d e Es t e b a n y l a   «gran alegría»  por la acción de Felipe, otro de los Siete. Saulo   «se ensañaba contra la Iglesia»,  p e ro és t a s e e x p a n d e p re c i s a m e n t e e n t re l o s q u e e s t án a l m a rg e n d e l ju d a i s m o : l a s a l i d a d e J e ru s a l én e s u n h e c h o n o s ó l o g e o g ráf i c o , s i n o t a m b i én c u l t u ra l . C ri s t o e s p re d i c a d o t a m b i én a l o s s a m a ri t a n o s . El f ra g  m e n t o d a l a i m p re s i ó n d e q u e s e h a p ro d u c i d o u n n u e vo Pentecostés, una nueva primavera de la Iglesia, des pués de la que tuvo lugar en Jerusalén y antes de la que s e p ro d u jo e n t re l o s p a g a n o s . El c o n ju n t o v a a c o m p a

(v. 36), a pesar de que la iniciativa amorosa del Padre se sirva de la obra del Hijo para darles la salvación y la vida (cf. Jn 3,14s; 4,14.50; 5,21.25s). La Iglesia primitiva era consciente de este conflicto con la Sinagoga y, a través del evangelista, expresa su p ro f u n d o v í n c u l o c o n e l M a e s t ro , s u b ra y a n d o q u e e l d e  signio de Dios se realiza mediante la acogida que todo c re y e n t e re s e rv a a J e s ú s . É l h a l o m a d o c a rn e h u m a n a no para hacer su propia voluntad, sino la de aquel que le ha enviado. El plan de Dios es un plan de salvación, y el Padre, confiándolo al Hijo, proclama que los hom bres se salvan en Jesús, sin que se pierda ninguno. Más aún, aquellos que han sido confiados por el Padre al Hijo, quiere que los   «resucite «resucite en el último día»  (v. 39). La e x p re s i ó n   «último día»  tiene un significado preciso en

ñque a d osed erenueva p o d e roals o contacto s g e s t o s con d e llai b edifusión ra c i ó n : de e s la u n Palabra. mundo

Jtiene u a n : luga e s e rl la d í am eue n rte q u e det e rm i n a les a cel a c i ódel n d triunfo e l h o m b final re al y Jesús, ere l día fin d e l H i jo s o b re l a m u e rt e ; e n él , t o d o s p o d rán p ro b ar   «el agua del Espíritu»   q u e s e rá e n t re g a d a a l a h u m a n i d a d . En e s e d í a , J e s ú s d a rá c u m p l i m i e n t o a s u m i s i ó n m e  diante la resurrección y dará la vida definitiva. Esta úl tima tiene su comienzo aquí en la fe, y su plena realiza ción en la resurrección al final de los tiempos. Los que c re a n e n J e s ú s , H i jo d e Di o s , n o e x p e ri m e n t a rán l a m u e rt e , s i n o q u e d i s f ru t a rán d e u n a v i d a i n m o rt a l .

Evang elio: Juan 6,35-40

En aquel tiempo,  35  dijo Jesús a la muchedumbre: - Yo soy el pan de vida. El que viene a mí no volverá a te ner hambre; el que cree en mí nunca tendrá sed.   36  Pero voso tros,  como ya os he dicho, no creéis, a pesar de haber visto. " Todos los que me da el Padre vendrán a mí, y yo no rechaza ré nunca al que venga a mí.   ,8  Porque yo he bajado del cielo no para hac er mi voluntad, sino la voluntad del que me ha en viado.  w  Y su voluntad es que yo no pierda a ninguno de los que él me ha dado, sino que los resucite en el último día. 4 0   M i Padre quiere que todos los que vean al Hijo y crean en él ten gan vida eterna, y yo los resucitaré en el último día.

M E DI T AT I O

**• La m u c h e d u m b re h a v i s t o y e s c u c h a d o l a P a l a b ra d e J e s ú s e n e l f ra g m e n t o p re c e d e n t e , p e ro n o h a re 

El fragmento de los Hechos de los Apóstoles pone c l a ra m e n t e d e m a n i f i e s t o q u e u n a d e l a s c a u s a s d e l a difusión del Evangelio a través del mundo es la perse c u c i ó n . So n o b je t o d e l a m i s m a l o s i rre d u c t i b l e s , l o s « e x t re m i s t a s » c o m p a ñ e ro s d e Es t e b a n , l o s q u e n o a c ep 

conocido e l m a n á en d e l éld eals i eHijo rt o . de En tDios o n c e sbajado d e n u ndel c i a cielo, J e s ú s , como con a m a rg u ra , e s t a d i f u n d i d a i n c re d u l i d a d d e l o s ju d í o s

a nn cpoomr paohno eran,d apso sci ob nl e me le njut ed a pi somrqou.e Lo lt iabbra t o sd aavpíóas tcool ne sf í asne e n e n c o n t ra r u n a s o l u c i ó n a l o s d e l i c a d o s p ro b l e m a s

 

Tercera semana de pascua

170

planteados con la tradición judía. La persecjución le ha a y u d a d o a l a Ig l e si si a a n o d o rm i r s e y a e n c o n t ra r o re e n  c o n t ra r s u s p ro p i a s ra í c e s m i s i o n e ra s . É s t a s h a n s i d o después el secreto de su perenne juventud. La Revolución francesa, por poner un solo ejemplo, supuso una fuerte prueba para la Iglesia, pero le hizo salir de la tormenta m ás d e l g a d a y m ás d i s p u e s t a a re e m p re n d e r s u i t i n e ra  ri o m i s i o n e ro p o r e l m u n d o . C u a n d o e x i s t e e l p e l i g ro d e i n s t a l a rn o s c ó m o d a m e n  te en un lugar, cuando existe la tentación de considerar n o s i n t e g ra d o s e n u n c o n t e x t o s o c i a l , c u a n d o e s t a m o s d e m a s i a d o t ra n q u i l o s , e n t o n c e s e s c u a n d o i n t e rv i e n e e l Es p í ri t u p a ra d a r l a a l a rm a a t ra v és d e d i v e rs a s p ru e b a s , l a m ás t e rri b l e d e l a s c u a l e s -a u n q u e q u i zás t a m b i én l a m ás e f i c a z- e s l a p e rs e c u c i ó n . Es t a ú l t i m a d a f ru t o s cuando la Iglesia está viva, como en el caso de la comu nidad de Jerusalén. La Palabra se difunde para que los q u e e s t án d i s p e rs o s q u e d e n i m p re g n a d o s d e l a n o v e d ad cristiana, de la sorprendente realidad de la salvación en l a q u e s e s e n t í a n i m p l i c a d o s y c o rre s p o n s a b l e s . P o r e s o puede proceder del duelo la alegría, de la diáspora el c re c i m i e n t o , d e l a m u e rt e d e Es t e b a n l a m u l t i p l i c a ci ó n de los apóstoles. ORATIO

Es t a P a l a b ra , Se ñ o r, m e t u rb a u n a v e z m ás , p o rq u e m e p a re c e q u e t ú p re f i ere ere s m ás b i e n l o s m e d i o s ráp i d o s para alcanzar tus fines. Querías hacer salir el alegre m e n s a je d e J e ru s a l én , y s u rg e u n a v i o l e n t a p e rs e c u c i ó n . Me siento turbado, lo confieso. Y es que me gusta evitar las desgracias y vivir en paz. En   mi \)tt,  que no es es exac t a m e n t e l a   tuya.  Con mi paz no crece la alegría en el inundo; con tu dinamismo, producido de una manera f re c u e n t e m e n t e d e s a g ra d a b l e p a ra m í , c re c e , e n c a m  bio, la alegría en los que están fuera de mis intereses.  

Tercera semana de pascua

Miércoles

171

Se ñ o r, e s t o y t u rb a d o , s o b re t o d o , p o rq u e e s t a P a l a b ra tuya me dice que yo debería estar alegre en las persecu c i o n e s , q u e d e b e rí a p e d í rt e l a s c u a n d o m e e n c u e n t ro d e  masiado bien y cuando me siento satisfecho de lo que hago y de lo que me rodea. Pero te confieso que me fal ta valor. Con todo, hay algo que debo pedirte para no morir de vergüenza: que frente a las posibles persecu ciones, puedan ver al menos mis ojos que éstas tienen un s entid o par a ti y pa ra tu Iglesia. Y, po r co nsigu iente , también para mí. CONTEMPLATIO

Jesús invitaba [con sus palabras] a los judíos a que t u v i e ra n f e , m i e n t ra s e l l o s b u s c a b a n s i g n o s p a ra c re e r. Sa b í a n q u e h a b í a n s i d o s a c i a d o s c o n c i n c o p a n e s , p ero p re f e rí a n e l m a n á d e l c i e l o a a q u e l o t ro a l i m e n t o . Si n e m b a rg o , e l Se ñ o r d e c í a q u e e ra m u y s u p e ri o r a M o i s és : és t e n o s e h a b í a a t re v i d o n u n c a a p ro m e t e r e l a l i m en t o «permanen te, el que da la vida eterna»   (cf. Jn 6,27). En c o n s e c u e n c i a , J e s ú s p ro m e t í a a l g o m ás q u e M o i s és . É s t e prometía llenar el estómago aquí en la tierra, aunque de u n a l i m e n t o q u e p e re c e ; J e s ú s p ro m e t í a e l   «alimento permanente». El verdadero pan es el que da la vida al mundo. El m a n á e ra s í m b o l o d e e s t e a l i m e n t o , y t o d a s e s a s c o s a s -d i c e e l Se ñ o r a l o s ju d í o s - e ra n s i g n o s q u e h a c í a n re fe fe  rencia a mí. Os habéis apegado a los signos que se refe rían a mí, y me rechazáis a mí, que soy aquel a quien se referían los signos. No fue, por tanto, Moisés el que dio el pan del cielo: es Dios quien lo da (cf. Jn 6,32). Ahora bien, ¿qué pan? ¿Acaso el maná? No, no el maná, sino el pan del que era signo el maná, o sea, el mismo Señor J e s ú s .  .   P o r q u e  «el pan de Dios viene del cielo cielo y da la vida al mundo»   (Jn 6,33) (Agustín,  Com entario al evangelio de Juan,  25 ,1 2s ,  passim).

ACTIO  

Jueves de la tercera semana de pascua

\

Repite con frecuencia y vive vive hoy la Palab ra: «Grandes son la obras del Señor»   (Sal 110,2). PARA PAR A LA LECTURA ESPIRITUAL Existe una compenetración entre el sufrimiento -llamémoslo cruz, una palabra que (o resume y transfigura- y el compromiso apostó lico,   esto es, la construcción de la Iglesia. No es posible ser apóstol sin cargar con la cruz. Y si hoy se ofrece el deber y el honor del apostolado a todos los los cris cristianos tianos de mane ra indistinta, para que la vida cristiana se revele hoy tal cual es y debe ser, es señal de que ha sonado la hora para todo el pueblo de Dios: ttodos odos nosotros nosotros de bemos ser apóstoles, todos nosotros debemos cargar con la cruz. construir desconcierta la Iglesia es ciertas preciso concepciones esforzarse, eserróneas preciso sufrir. EstaPara conclusión de la vida cristiana presentada bajo el aspecto de la facilidad, de la co modidad, del interés temporal y personal, cuando su rostro tiene que estar siempre marcado por el signo de la cruz, por el signo del sacrificio soportado y realizado por amor: amor a Cristo y a Dios, amor al prójimo, cercano o alejado. Y no es ésta una visión   pesi mista del cristianismo, sino una visión realista. La Iglesia debe ser un pueblo de fuertes, un pueblo de testigos animosos, un pueblo que sabe sufrir por su fe y por su difusión en el mundo, en silencio, de modo gratuito y con amor (Pablo VI,  Audiencia general del 1 de septiembre de 1976).

LECTIO Primera lectura: Hechos de los Apóstoles 8,26-40 En aquel tiempo,  26  el ángel del Señor dijo a Felipe: - Ponte en marcha hacia el sur por el camino que va desde Jerusalén a Gaza por el desierto. 27   Él se puso en marcha y se encontró con un etíope, hom bre de confianza y ministro de Candace, reina de los etíopes, y encargado de todos sus tesoros. Había ido a Jerusalén a cumplir sus deberes religiosos   28  y regresaba sentado en su c a r r o,  o,  leyendo al profeta Isaías.  2" El Espíritu dijo a Felipe: - Adelántate y ponte junto a ese carro. 30   Felipe fue corriendo y, al oírle leer al profeta Isaías, le dijo: - ¿Entiendes lo que estás leyendo? 31   Él respondió: - ¿Cómo voy a entenderlo si nadie me lo explica? Y rogó a Felipe que sub iera y se sentara con él.  32  El pasaje que leía era éste: Como oveja fue llevado al matadero; como cordero, mudo ante el esquÜador, tampoco él abrió su boca. " Por ser hum ilde no se le hizo justicia. Nadie hablará de su descendencia, porque ha sido arrancado de la tierra. El etíope pregu ntó a Felipe:

 

I  "1 A 

Tercera,  semana de pascua

Jueves

175

\

- Te ruego que me digas de quién dice esto el profeta, ¿de sí mismo o de algún otro? ,s   Felipe tomó la palabra y, partiendo de este pasaje de la Escritura, le anunció la Buena Noticia de Jesús.   ,6  Siguieron su camino y llegaron a un lugar donde había agua. Entonces el etíope dijo: - Aquí hay agua. ¿Hay algún impedimento para que me bautices? 38   Acto seguido, el etíope mandó detener el carro, ambos bajaron al agua y Felipe lo bautizó.   w  Después de subir del agua, el Espíritu del Señor arrebató a Felipe. El etíope no lo volvió a ver, pero continuó alegre su camino.   40  Por su parte, Felipe fue a parar a Asdod y, partiendo de allí, fue anuncian do la Buena Noticia en todas las ciudades por las que fue pa sando hasta llegar a Cesárea.

El e u n u c o p l a n t e a c o n c l a ri d a d l a g ra n p i c g u n l a d e s i e m p re d e s d e l o s o rí g e n e s :  «Te ruego que me  d¡t>as  de quién dice esto el profeta, ¿de sí mismo o de uistiti olio?». Con la mediación eclesial y con la gracia de Dios es po sible disipar la duda de quien, pensativa aunque since ramente, va buscando la verdad. Al don de la le le sigue e l b a u t i s m o , y d e a m b o s b ro t a l a s a l v a c i ó n . Eva ngelio: Juan 6,44-52

En aquel tiempo, dijo Jesús a las muchedumbres:   - Nadie puede venir a mí si el Padre, que me envió, no se lo concede; y yo lo resucitaré el último día.   45  Está escrito en los profetas:  Y serán todos instruidos por Dios.  Todo el que escucha al Padre y recibe su enseñanza, viene a mí.  46  Esto no significa signi fica que alguien haya visto al Padre. S olam ente aquel que ha venido de Dios ha visto al Padre. 47   Os aseguro que el que cree tiene vida eterna.  48 Yo soy el pan de la vida.   49  Vuestros padres co miero n el maná en el el desierto y, sin embargo, murieron.  50 Éste es el pan del cielo, y ha bajado para que quien lo coma no muera. 51   Jesús Jesús a ñadió: - Yo soy el pan vivo bajado del cielo. El que come de este pan vivirá siem pre. Y el el pan que yo da ré es mi car ne. Yo la doy para la vida del mundo. 44

*» Lu c a s p ro s i g u e s u e s m e ra d a p re s e n t a c i ó n d e l a d i  fusión del Evangelio a grupos cada vez más alejados del ju d a i s m o o f ic ic ia ia l . Tra s l o s s a m a ri t a n o s n o s e n c o n t r a m o s c o n u n re p re s e n t a n t e d e l a d i ás p o ra , p ro b a b l e m e n t e a l  guien que no era judío desde el punto de vista étnico y q u e , s i n e m b a rg o , ffoo rm a b a p a rt e d e l a c o m u n i d a d ju d í a en calidad de «prosélito». Se Se trat a de un e tíope; por con siguiente, viene de lejos y llevará lejos el Evangelio. Es u n e u n u c o , a l g u i e n q u e , p a ra e l De u t e ro n o m i o , n o p u e  de ser admitido en la comunidad del Señor, aunque para Isaías ya no será excluido. Es un personaje influ yente y rico, puesto que dispone de medios para realizar un largo viaje con todo su equipamiento y cuenta con la posibilidad de disponer de un costoso rollo manuscrito tic la Biblia. A este person aje le envía Dios a Felipe a travé s de su ángel, y por me dio del Espíritu le le guía hacia la obra que debe llevar a cabo. La ocasión se la brinda la Sagrada l'.sciilura, mientras que la mediación es apostólica. A parí ir de la profecía de Isaías so bre el Siervo de   Y H W H lleva a cabo Felipe su misión salvífica de predicador del l;.vaii|>el¡o,   abrie ndo los ojos ojos a la inteligencia p lena de la KNCI   ilnra.

**• Las ant erio res rev elacion es de Jesús s obr e su ori gen divino   -«Yo soy el pan de vida»  (v. 35) y  «Yo he baja do del cielo»   (v . 3 8 )- h a b í a n p ro v o c a d o e l d i s e n t i m i e n t o y la protesta entre la muchedumbre, que murmura y se v u e l v e h o s t i l . R e s u l t a d e m a s i a d o d u ro s u p e ra r e l o b s  t ác u l o d e l o ri g e n h u m a n o d e C ri s t o y re c o n o c e rl o c o m o Dios (v. 42). Jesús evita entonces una inútil discusión con los judíos y les ayuda a reflexionar sobre la dure/.a d e s u c o ra zó n , e n u n c i a n d o l a s c o n d i c i o n e s n e c e s a ri as para creer en él. L a   primera  es ser atraí dos po r el Pa dre (v. 44), don v m a n i f e s t a c i ó n d e l a m o r d e Di o s p o r l a h u m a n i d a d . Na

I7(i

Jueves

 

Tercera semana de pascua

dic puede ir a Jesús si no es atraído por el Padre. La segunda   co ndi ció n es la doc ilid ad a Dios (v. 45a ). Los

177

c a p a c i d a d p a ra i n t e rp re t a r l a Es c ri t u ra . C o n o t ra s p a l a  b ra s : s u c o n v e n c i d a e n t re g a a l a c a u s a d e l Ev a n g e l i o y »

hombres deben darse cuenta de la acción salvífica de Dios respecto al mundo. La   tercera  condición es escuchar al Padre (v. 45b) . De la ense ña nz a in terior del Pad re y de la vida de Jesús es de donde brota la fe obediente del creyente en la Palabra del Padre y del Hijo. Escuchar a Jesús significa ser enseñados por el Padre mismo. Con la venida de Jesús queda abierta la salva ción a todo el mundo; ahora bien, la condición esencial que se requiere es dejarse atraer por él, escuchando con docilidad la Palabra de vida. Aquí es donde el evange lista precisa la relación entr e la fe fe y la vida vida etern a, prin cipio que resume toda regla para acceder a Jesús. Sólo el hombre que vive en comunión con Jesús se realiza y se abre a una vida duradera y feliz. Sólo   «quien come» de Jesús-pan no muere. Jesús, pan de vida, dará la in mortalidad a quien se alimenta de él, a quien, en la fe, interioriza su Palabra y asimila su vida.

su «preparación». El resto lo ha hecho el Espíritu, que* h i zo p o s i b l e e l e n c u e n t ro y f a v o re c i ó e l a c e rc a m i e n t o misionero. Q u i zás n o s p re g u n t a m o s h o y , c o n e x c e s i v a f re c u e n cia, por el futuro de la misión, cuando, en realidad, de b e r í a m o s p r e g u n t a r n o s p o r n u e s t r a   calidad  de evangeliza d o re s , p o r n u e s t ra d i s p o n i b i l i d a d p a ra i r a a l g u n o d e los muchos «desiertos» de la ciudad secular, precisa mente a los sitios donde parece inútil ir, porque son ári d o s , l u g a re s p o s i b l e m e n t e d e s e s p e ra d o s . Si n e m b a rg o , es posible que sea en alguno de estos lugares desiertos d o n d e p u e d a n t e n e r l u g a r e n c u e n t ro s d e c i s i v o s . De p en  d e d e l c o ra zó n a rd i e n t e d e l e v a n g e l i za d o r, d e p e n d e d e s u c a p a c i d a d p a ra i n t u i r l a p re g u n t a re l i g i o s a , u n a p re  g u n t a q u e a s u m e , a v e c e s , u n a f o rm a e x t ra ñ a . En c u a l  quier lugar, incluso en el más improbable, es posible en c o n t ra r u n a p re g u n t a y u n a i n q u i e t u d a l a s q u e d a r u n a re s p u e s t a , a v e c e s re c h a za d a , y e n a l g u n a o c a s i ó n a c o  g i d a c o m o l i b e ra d o ra .

M E DI T AT I O

La evangelización es, por encima de todo, obra divi na, misteriosa, prodigiosa, por sus inicios y por sus éxi tos imprevisibles. En el fragmento de Hechos de los Apóstoles que hemos leído, por ejemplo, nos encontra mos muy lejos de una acción humana planificada. Es Dios quien tiene su plan, un plan que nosotros hemos de secundar. Felipe recibe la orden de ir por un camino que cruza por el desierto, a pleno sol, precisamente ha cia el el sur. sur. A decir verdad , no pare ce una b ue na prem isa para la evangelización. Pero es aquí donde Dios ha pre dispuesto un encuentro importante. De él ha hecho par tir la tradición la evangelización de África. Lo que parece decisivo aquí es la disponibilidad de Felipe, su impulso evaiifH-li/adoi', que no deja perder ninguna ocasión; su

O R AT I O

Te pido , Señor, tener m ás confian za en tu Evan gelio. Recuerdo haber sido abucheado o ridiculizado o hecho c a l l a r d e m a s i a d a s v e c e s c u a n d o h a b l a b a d e t i c o m o re s  p u e s t a a l o s p ro b l e m a s d e n u e s t ro t i e m p o : q u i zás p o r e s o m e h e v u e l t o d e m a s i a d o c a u t o , c a s i m e h e re t i ra d o y y a n o m e a t re v o a h a b l a r d e u n m o d o t a n a b i e rt o d e t i , a n o s e r e n l o s l u g a re s d o n d e p i e n s o q u e s e ré e s c u ch a  d o .  C i e r t a m e n t e , m e h e p r o c u r a d o ó p t i m o s m o t i v o s p a ra o b ra r a s í : e s n e c e s a ri o « re s p e t a r» l o s t i e m p o s d e m a d u ra c i ó n y l a s o p c i o n e s d e l o s o t ro s , n o d e b e m o s s e r «fanáticos», no debemos «forzar» las cosas y los tiem p o s ; ;  p e ro e l h e c h o c i e rt o e s q u e c a d a v e z h a b l o m e n o s

 

Tercera semana de pascua

178

de ti. ¡Cuántas ocasiones he perdido para iluminar a corazones inquietos, cuántas situaciones potencialmente a b i e rt a s a t u P a l a b ra s e m e h a n e s c a p a d o Es posible que tú, Señor, me hayas llevado desde la e x c e s i v a s e g u ri d a d a l a d e s c o n c e rt a n t e i n c e rt i d u m b re p a ra t ra e rm e a e s t e m o m e n t o , e n e l q u e m e s i e n t o u n humilde servidor de la Palabra, consciente de que no soyelyodueño quiendedecido lasy conversiones, sino de quecomo eres tú la mies, de que yo debería estar, F e l ip ip e , s ó lloo d i s p u e s t o a i n t ro d u c i r e n l a c o m p re n s i ó n d e tus caminos. Gra c i a s , Se ñ o r, p o r h a b e rm e i n d i c a d o e s t e c a m i n o . CO NT E M P L AT I O

La v i d a d e l o s p re d i c a d o re s re s u e n a y a rd e . R e s u e n a con la Palabra y arde con el deseo. Del bronce incan d e s c e n t e s e d e s p re n d e n c h i s p a s , p o rq u e d e s u s e x h o rt a  ciones salen palabras encendidas que llegan a los oídos d e q u ie ie n e s l as as e s c u c h a n . La s p a l a b ra s d e l o s p re d i c a d o  re s re c i b e n ju s t a m e n t e e l n o m b re d e « c h i s p a s » p o rq u e e n c i e n d e n e l c o ra zó n d e a q u e l l o s c o n q u i e n e s t ro p i e za n . Hemos de señalar que las chispas son muy sutiles y de licadas. En efecto, cuando los predicadores hablan de la patria celestial, más que abrir los corazones con las pa labras, los hacen arder de deseo. De sus lenguas llegan a nosotros algo así como chispas, puesto que a partir de su voz apenas se puede conocer levemente algo de la p a t ri a c e l e s t i a l , a u n q u e e l l o s n o l a a m a n p re c i s a m en t e de una manera leve. Si n e m b a rg o , l a d i v i n a v o l u n t a d h a c e , c i e rt a m e n t e , que estas menudísimas chispas enciendan una llama c u el el c o ra zó n d e q u i e n e s c u c h a . Y e s q u e h a y a l g u n o s q u e c o n s ó l o e s c u c h a r u n a s p o c a s p a l a b ra s s e l l e n a n ilc un gran deseo y les basta con las chispas muy te-

Jueves

179

n ú e s d e a l g u n a s p a l a b ra s p a ra h a c e rl o s a rd e r c o n u n p u rí s i m o a m o r a Di o s (Gre g o ri o M a g n o ,   Hom ilías sobre Ezequiel,  i, 3 ,5). ACTIO

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Señor, dame un corazón de evangelizados . P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

Si el siglo XXI se convierte, será a través de una mirada nueva, por medio de la mirada mística, que tiene la propiedad de ver las cosas, por primera vez, de una manera inédita. Cuando el ser humano se dé cuenta de que está amenazado en su esencia por la cocina infernal de los aprendices de brujos; en su vida,   por el peligro mortal de la polución, sin hablar de la polución moral que acabará por darle miedo, quizás experimente entonces la necesidad de ser salvado; y este instinto de salvación es posible que le lleve a buscar en otra parte, muy lejos de los discursos ino perantes de la política o del murmullo de una cultura exangüe, la razón primera de lo que es él. Ahora   bien,   no la encontrará más ue a través del rejuvenecimiento integral de su inteligencia por meio de la contem plación, del silencio, de la atención más extrema y, para decirlo con una sola palabra, de la mística, que no es otra cosa que el conocimiento experimental de Dios (A. Frossard).

 

i

Vientes d e   la  t e r c e r a s e m a n a de pascua

Viernes

IHI

- Levántate, vete  a la calle Recta y busca en la casa  de .liuLr. a  u n tal Saulo  Saulo de Tars  Tarso. o. Está allí oran do '2  y ha visto a un hoin bre llamado Ananías   que  e ntr a  y le  i m p o n e  las  manos pimi devolverle la vista. 13  Ananíass respondió:  Ananía

LECTIO

Prime ra lectura: Hecho s de los Apóstoles 9 1-20 1

Entr e ta nto, ulo,  que   se seeguí guía a a male  snaumo za ndo   mue te lea   delSa se pr los  dis c ípulos  Señor, s e ntó s a  c ede r dote dot e  2r y pidió ca rtas para las sinagogas sinagogas de Da ma s c o,  con el fin de llevar e n c a d e n a d o s  a Jerusalén  a cuantos seguidores  de est  estee cam ino, h o m b r e s  o  mujeres, encontrara.  3 Cua ndo e s ta ba  ya  cerca d e D a m a s c o ,   de  r e pe nte  lo  envolvió  un  r e s pla ndor  del  cielo, 4  c a yó  a  tierra  y oyó un a voz que decía: - Saúl, Saúl, ¿por   qué me persigues? 5   Sa ulo pr e guntó: - ¿Quién eres, Señor? L a   vo z  respondió: -   Yo soy, Jesús,  Jesús,  a  quien  tú persigues. " Levántate, entra  en la c iuda d   y allí te dir án lo que  debes hacer. 7  Loss h o m b r e s que lo a c o m p a ñ a b a n  se detuvieron atónitos;  Lo oían   la  voz, pero  no veían  a na die . 8 Sa ulo  se levantó  del sue lo ,  pe r o, a unque te nía  los ojos  ojos abier tos,  no veía nada; así que lo llevaron  de la m a n o y lo  introdujeron  en Da ma s c o,  9 donde esluvo tres días   sin ver y sin c o m e r  ni  beber. "' Había   en  Da ma s c o  un  discípulo llamado Ananías.  El S e ñ o r  le dijo en una visión: ¡Ananías lU respondió: Aquí   me  tienes, Señor. " Y  el Se   Se ñor  le dijo:

- Señor,  he oído  a  muc hos ha bla r  del da ño  que ese liniiiltrc ha hecho   en Jerusalén a los que creen  en ti; ' y  aquí eslá  n m poderes  de los jefes de los  sacerdotes para apresar  a  todos l4

c í o p a ra d e ja rt e h a b l a r a t i ; c o n c éd e m e u n c o ra zó n h u  milde para escuchar la voz de tu Iglesia, que me orienta. So b re t o d o , h a z q u e n o e s t é c o n d i c i o n a d o d e t a l m o d o p o r l a s i n d i c a c i o n e s d e l m u n d o , q u e s i g a t u s i n d i c ac i o  nes a su luz. Si quiero ser luz del mundo, debo juzgar las soluciones del mundo a la luz que viene de ti. Unas v e c e s m e d i a n t e e l p ro c e s o d e u n d e l i c a d o d i s c e rn i m i e n  to ;  o t ra s , c o n l a o b l i g a d a n i t i d e z. P u ri f í c a m e e i l u m í n a  m e ,   Señor. CONTEMPLATIO

No e s p e réi s e s c u c h a r d e n o s o t ro s l a s v e rd a d e s q u e el Señor no quiso decir a sus discípulos por no estar aún e n c o n d i c i o n e s d e c o m p re n d e rl a s . Ap l i c a o s , m ás b i e n , a p ro g re s a r e n l a c a ri d a d , q u e d e s c i e n d e a v u e s t ro s co ra  zo n e s p o r m e d i o d e l Es p í ri t u Sa n t o q u e o s h a s i d o d a d o . Gracias al fervor de vuestra caridad y al amor que ali m e n t ái s p o r l a s c o s a s d e l a l m a , p o d réi s e x p e ri m e n t ar interiormente aquella luz, aquella voz espiritual que los h o m b re s a t a d o s a l a c a rn e s o n i n c a p a c e s d e t o l e ra r; y que no se presentan con signos que los ojos del cuerpo pueden ver, ni se hacen oír con sonidos que los oídos p u e d e n o í r. No s e p u e d e a m a r, c i e rt a m e n t e , l o q u e n o s es del todo desconocido. Pero amando lo que conoce m o s e n p a rt e , p o r e f e c t o d e e s t e m i s m o a m o r s e l l e g a a c o n o c e rl o c a d a v e z m e jo r, c a d a v e z d e u n m o d o m ás p ro f u n d o (Ag u s t í n ,   Com entario al evangelio de Juan,

Miércoles

365 P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

Hace varios años, tuve la oportunidad de encontrar a la madre Teresa de Calcuta. Tenía en aquel momento muchos problemas y decidí aprovechar esta ocasión para pedir consejo a la madre Te resa.  Apenas nos sentamos, empecé a mostrarle todos mis proble mas y dificultades, intentando convencerla de lo complicados que eran.  Cuando, tras haberle expuesto elaboradas explicaciones du rante unos diez minutos, me callé, la madre Teresa me miró   tran quilamente y me dijo: «Bien, si dedicas una hora cada día a ado rar a tu Señor y no haces nunca lo que sabes que es injusto... todo irá bien». Cuando oí estas palabras me di cuenta de improviso de que había pinchado mi globo hinchado, globo compuesto de complicada autoconmiseración, y me habíaun señalado, mucho más allá de mí mismo, el lugar de la verdadera curación. En realidad, me quedé tan pasmado con su respuesta que no sentí ningún deseo o necesidad de continuar. Al reflexionar sobre este br breve, eve, aunqu e decisivo, encuentro, me doy cuenta de que yo le había planteado una pregunta por lo bajo y ella me había dado una respuesta por lo alto. De primeras, su res puestaa no parecía a decua da con respecto puest respecto a mi pregu nta, pero, des des pués,   empecé a comprender aue su respuesta venía desde el lugar pués, de Dios y no desde el lugar de mis lamentaciones. La mayoría de las veces reaccionamos a preguntas por lo bajo con respuestas por lo bajo. El resultado es que cada vez hay más preguntas y, con frecuencia, respuestas cada vez más confusas. La respuesta de la madre Teresa fue como una lámpara de luz en mi oscuridad. Cono cí ,   de improviso, la verdad sobro mí mismo (H. J. M. Nouwen,   Vivere nello Spiríto,   Brescia 1984'', pp. 81 s).

96,4). ACTIO

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Todo lo que os dé a conocer lo recibirá recibirá de mí»   (Jn 16,14).  

Jueves

Jueves de la sexta semana de pascua

L E CT I O

Primera lectura: Hechos de los Apóstoles 18,1-8

En aquellos días, ' Pablo partió de Atenas y fue a Corinto.  A All llíí encontró a un judío llam ado Aquila, originario del P on to ,   el cual acababa de llegar de Italia con su mujer, Priscila, a

2

367

n a d e P a b l o y d e l os o s p ri m e ro s e v a n g e l i za d o re s . No s h a c e esaber je rc í aque , c oPablo s a p o ctenía o c o un n v eoficio, n i e n t e un p a ratrabajo u n h omanual, m b re c uyl tlo o, d e d i c a d o a l a P a l a b ra , e n t re l o s a t e n i e n s e s , p e ro co m ú n e n t re l o s ra b i n o s , q u e e n c o n t ra b a n e n e l t ra b a jo o ca  s i o n e s d e e n c u e n t ro y, y , p o r c o n s i g u i e n t e , d e e n s e ñ a n za . Pablo se aloja y trabaja con una pareja de judíos expul s a d o s d e R o m a p o r C l a u d i o . In f o rm a c i ó n ú t i l p a ra l a d a t a c i ó n d e e s t e p e rí o d o : e l d e c re t o i m p e ri a l re m o n t a , efectivamente, a los años 49-50. La l l e g a d a d e a y u d a n t e s p e rm i t i ó a P a b l o d e d i c a rs e de manera exclusiva a la predicación. Lucas lleva buen c u i d a d o e n d e c i r q u e P a b l o p a rt e s i e m p re d e l o s ju d í o s : sólo tras el enésimo rechazo, esta vez más bien violen t o ,  declara que se dirigirá  «en adelante»  a los pa gan os. Ya lo había dicho en Antioquía de Pisidia (Hch 13,46s), y l o d i rá a s i m i s m o m ás a d e l a n t e . Se n o t a l a p re o c u p a  ción del autor por explicar los motivos del paso a los pa g a n o s . .  Ta m p o c o a q u í h a y s ó l o e s p i n a s , p o rq u e , f re n t e a la oposición judía, se convierte nada menos que el ¡ele

raíz del decreto por el que Claudio había expulsado de Roma a todos los judíos. Pablo se unió a ellos  3  y, como eran del mis mo oficio -se dedicaban a fabricar tiendas-, se quedó traba jando en su casa. 4   Todos los sábados conversaba en la sinago ga, tratando de convencer a judíos y griegos.   5  Pero, cuando Silas y Timoteo llegaron de Macedonia, Pablo se consagró en teramente a la predicación de la Palabra, dando testimonio ante los judíos judíos de que Jesús era el Mesías.  6 Como ellos se opo nían y no cesaban de insultarle, sac udió su s vestidos y les dijo: - Vosotros sois los responsables de cuanto os suceda. Mi con ciencia está limpia. limpia. En adelante, pues, me dirigiré a los los paganos. 7   Dicho esto, se marchó de allí, y fue a casa de un tal Ticio Justo,   que adoraba al verdadero Dios y vivía junto a la sina Justo, goga.   8  Crispo, el jefe de la sinagoga, creyó en el Señor con toda su familia, y muchos de los corintios que oían la predi cación, creían y se se baut izaban .

*» Se trata de un fragmento de crónica que nos ofre ce útiles indicaciones para comprender la vida cotidia-

de la sinag oga con toda su familia. Y em piez a una abu n d a n t e c o s e c h a t a m b i én e n t re l o s p a g a n o s . U n a o b s e rv a c i ó n : n o h a y s í n t o m a s d e u n c a m b i o t i c «estrategia evangélica», como si, tras el escaso éxito en At e n a s , P a b l o h u b i e ra d e c i d i d o n o c a m b i a r n a d a e n s u predicación, ni respecto al contenido ni respecto al len guaje. El paso de Atenas a Corinto está presentado aquí más como una opción ulterior en favor de los paganos, q u e c o m o u n c a m b i o d e m ét o d o , c o m o s i P a b l o e s t u v i e ra re p l a n t e án d o s e s u e s t ra t e g i a m i s i o n e ra . Ev ang elio: Juan 16,16-20

En aquel tiempo, dijo Jesús   a sus discípu los: " Dentro de poco dejaréis de verme, pero  dentro de otro poco volveréis a ve r me .

 

Sexta semana de pascua

«i8 17

  Al oír esto, algunos de sus discípulos com enta ban en tre sí: - ¿Qué significa esto? Acaba de decirnos: «Dentro de poco dejaréis de verme, pero dentro de otro poco volveréis a verme». También nos ha dicho: «Porque me voy al Padre». 18  Y ssee pregu ntaba n: - ¿Qué quiere decir con eso de «dentro de poco»? No sabe mos a qué se refiere. 19   Sabiend o Jesús que deseab an un a aclaración, les dijo: dijo: - Estáis preocupados por el sentido de mis palabras: «Dentro de poco dejaréis de verme, pero dentro de otro poco volveréis a verme».  20  Yo os aseguro que vosotros lloraréis y gemiréis, mientras que el mundo se sentirá satisfecho; vo sotros estaréis tristes, pero vuestra tristeza se convertirá en gozo.

**•  Jesús consuela a los suyos de la tristeza por su par t i d a . Le s a s e g u ra q u e e s a t ri s t e za d u ra rá p o c o :   «Dentro de poco dejaréis de verme, pero d entro de otro poco volve réis a verme»   (v. 16). ¿Qué significan estas en igm átic as afirmaciones de Jesús? Se refiere a los dos tiempos a l o s q u e J e s ú s e s t á a p u n t o d e d a r c u m p l i m i e n t o . El p ri  m e ro s e re f i e re a s u v i d a t e rre n a , q u e e s t á a p u n t o d e acabar; el segundo se refiere a su vida gloriosa, inau g u ra d a c o n l a re s u rre c c i ó n . Su re t o rn o p o s t e ri o r n o s e l i m i t a a l a s a p a ri c i o n e s p a s c u a l e s , s i n o q u e s e p ro l o n g a e n el el c o ra z ó n d e l o s c re y e n t e s m e d i a n t e s u p re s e n c i a e n ellos. La s p a l a b ra s d e l M a e s t ro n o s o n c o m p re n d i d a s p o r los discípulos, que se plantean varias preguntas (w. 17s). Jesús, que conoce a los suyos por dentro y los aconteci mientos que les esperan, intenta remover, a partir de las p re g u n t a s q u e l e p l a n t e a n , s u t ri s te te za , i n f u n d i én d o l e s l a c o n f i a n za e n él c o n u n a n u e v a re v e l a c i ó n :   «Vuestra tris (v. 2 0). teza se convertirá en gozo»   (v. La c o m u n i d a d c ri s t i a n a t e n d rá q u e h a c e r f re n t e a t o d o u n c ú m u l o d e p ru e b a s . Es p e c i a l m e n t e c u a n d o l e s e a a rre b a t a d o e l Es p o s o . C o n s u m u e rt e , e x p e ri m e n t a rá el llanto, la aflicción y el desconcierto, mientras que el

Jueves

369

m u n d o s e s e n t i rá a l e g re p e n s a n d o q u e h a e x t i rp a d o el mal. Estos momentos serán, para la comunidad, mo m e n t o s d e d u d a , d e o s c u ri d a d y d e s i l e n c i o d e Di o s . P e ro l a h i s t o ri a s e t o m a rá s u re v a n c h a y , c u a n d o e s t o l l e g u e , l a c o m u n i d a d d e l o s d i s c í p u l o s e x p e ri m e n t a rá e l g o zo . J e s ú s n o h a b l a d e s u s s u f ri m i e n t o s -y t e n í a m o t i  vos para ello-, sino que piensa en los suyos más que en é l,l,   c o m o e l b u e n p a s t o r e n s u re b a ñ o . M E DI T AT I O

El tiempo de la Iglesia es el tiempo en el que el dis c í p u l o s e e n c u e n t ra c o g i d o e n t re d o s g o zo s : e l d e l m u n d o y e l d e C ri s t o .   El gozo del mundo  e s t á l i g a d o a l a c o n s e c u c i ó n d e v a l o re s e f í m e ro s , c o m o u n s a b e r p u e s t o a l s e rv i c i o d e i n t e re s e s m a t e ri a l e s ; d e u n a c a  rre ra s o c i a l , c i e n t í f i c a ; d e l a f a m a ; d e l a re n t a b i l i d a d económica de nuestras opciones. Sin tener en cuenta l a e x a s p e ra c i ó n d e l a s e n s u a l i d a d y d e l a s s e n s a c i o n e s f u e rt e s e i m p u l s a d a s a l e x t re m o . C o n e s t a s c o s a s s u e l e g o za r e l m u n d o . El gozo que viene de Jesús   deriva de ser sus discípulos, d e s a b e r q u e él e s t á c e rc a e n t o d o m o m e n t o , q u e g a s t a r la vida por él y por los hermanos es una inversión ven tajosa y un honor grande; que lo único necesario es no p e rd e rl e a él , s e n t i r s u p ro x i m i d a d , e s t a r s e g u ro s d e caminar hacia su posesión. Nu e s t ro c o ra zó n s e e n c u e n t ra c o g i d o e n t re e s t o s d o s gozos: el primero es más inmediato, aunque fugaz: el s e g u n d o e s m ás p a c i e n t e , p e ro , s i n e m b a rg o , n o d e c ep  ciona . A veces am bo s gozos se enla zan; otr as, se opo n e n . El c o ra zó n d e l d i s c í p u l o d e b e e s t a r o ri e n t a d o s i e m  pre hacia el «todavía no», hacia el decisivo   «dentro de otro poco volveréis a verme»,   cu an do el gozo, frecue nte-

 

Sexta semana de pascua

VIO

inenle querido y creído, se volverá felicidad plena y sin sombras. O R AT I O

Te doy gracias, Señor, por tus visitas, que me llenan d e a l e g rí a . Te d o y g ra c i a s t a m b i én p o r t u s a u s e n c i a s , q u e m e h a c e n d e s e a r t u a l e g rí a . B e n d i t o s e a s , a h o ra y s i e m p re , p o rq u e s a b e s c ó m o g o b e rn a r m i c o ra zó n y atraerlo a ti. P e rm í t e m e p e d i rt e h o y q u e n o m e d e je s d e m a s i a d o s o l o a m e rc e d d e l o s g o zo s d e e s t e m u n d o , p a ra q u e n o q u e d e c o n q u i s t a d o p o r e l l o s . Q u e n o m e d e je s t a m p o c o d e m a s i a d o s o l o e n l a s p ru e b a s q u e e l m u n d o m e p ro c u  ra, para que no desespere de tu consuelo. Sé q u e d e b e rí a e s t a r s i e m p re a l e g re ,   «en todo tiem po»,  q u e s i e m p re d e b e rí a b e n d e c i rt e y d a rt e g ra c i a s . Sé q u e u n d i s c í p u l o t u y o n o d e b e rí a e s t a r n u n c a t ri s t e . Pero tú socórreme cuando este mundo me parezca de cmuaasni addoo mdeu lpcaer,e zpcaarad eqmu ea s inaod om ae meamr gbori, apgaurea, qyu et anmob iméne

Jueves

371

de tiempo nos parece largo a nosotros porque todavía d e b e t ra n s c u rri rri r, p e ro c u a n d o h a y a a c a b a d o n o s d a re m o s cuenta de lo breve que ha sido. Que nuestra alegría, por tanto, sea muy diferente a la que experimenta el mundo. Q u e t a m p o c o d u ra n t e e l t ra b a jo s o p a rt o d e e s t e d e s e o n u e s t r o p e r m a n e z c a n u e s t r a t r is is t e z a c o m p l e t a m e n t e s i n a l e g rí a , p o rq u e , c o m o d i c e e l Ap ó s t o l , d e b e m o s m o s  t r a r n o s  «alegres en la esperanza, pacientes en la tribula ción»   (Agustín,  Com entario al evangelio de Juan,  101,6). ACTIO

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Vuestra tristeza tristeza se convertirá en gozo»   (Jn 16,20b). P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

La alegría es esencial en la vida espiritual. Si pensamos o   deci mos cualquier ycosa de Dios y no loserán hacemos con alearía, pensamientos nuestras acciones estériles. Podemosnuestros ser in

a p l a s t e . Ay ú d a m e a b u s c a r m i c o n s u e l o y m i g o zo   en ti. Y n o d e jes jes d e h a c e rt e s e n t i r p o r e s t e p o b r e c o ra zó n m í o , tan frágil y titubeante. CONTEMPLATIO

La p ro m e s a d e l Se ñ o r,   «dentro de otro poco volveréis a verme»,   se dirige a toda la Iglesia. El Señor no tarda rá e n c u m p l i r s u p ro m e s a : u n p o c o m ás y l e v e re m o s , a l l á a rri b a , d o n d e y a n o t e n d re m o s n i n g u n a n e c e s i d a d d e d i ri g i rl e n i n g u n a o ra c i ó n , d e e x p o n e rl e n i n g u n a p e I  i c ió ió n , p o rq u e y a n o n o s q u e d a rá n a d a q u e d e s e a r, n a d a e s c o n d i d o q u e q u e ra m o s c o n o c e r. Es t e b re v e i n t e rv a l o

felices por muchas causas, pero podemos encontrar aún alegría, porque ésta procede de saber que Dios nos ama. Estamos inclinados a pensar que cuando estamos tristes no podemos estar contentos, pero en la vida de una persona que pone a Dios en el centro pue den coexistir el dolor y la alegría. No resulta fácil de comprender, pero cuando pensamos en alguna de nuestras experiencias más profundas, como asistir al nacimiento de un niño o a la muerte de un amigo, con frecuencia forman parte de la misma experiencia un gran dolor y una gran alegría, y descubrimos a menudo la alegría en medio del dolor. Recuerdo los momentos más dolorosos de mi vida como momen tos en los que he llegado a ser consciente de una realidad espiritual mucho más grande que yo, y que me permitía vivir mi dolor con es peranza. Incluso me atrevo a decir: «Mi dolor fue el lugar en el que encontré mi alearía». La alegría no es cualquier cosa que simple mente nos sucede. Debemos elegir la alegría y seguir eligiéndola

 

Sexta semana de pascua

372

Viernes de la sexta semana de pascua

cada día. Se trata de una elección basada en el conocimiento de que pertenecemos a Dios y hemos encontrado en Dios nuestro re fugio y nuestra salvación, y que nada, ni siquiera la muerte, nos lo puede arrebatar (H. J. M. Nouwen,  Vivere nello Spirito,   Brescia 1 9 9 8 \   pp. 17s).

LECTIO Primera lectura: Hechos de los Apóstoles 18,9-18 Estando Pablo en Corinto, ' una noche, el Señor le dijo en una visión: - No temas, sigue habland o, no te calles, calles,  10 porque yo estoy contigo y nadie intentará hacerte mal. En esta ciudad hay muchos que llegarán a formar parte de mi pueblo. " Pablo permaneció en Corinto un año y seis meses, ense ñando la Palabra de Dios. 12   Bajo el pro con sula do d e Galión en Acaya, los judío s se confabularon contra Pablo y lo llevaron ante el tribunal '' con esta acusación: - Éste trata de persuad ir a lo loss homb res p ara ci cine ne den culto a Dios en contra de la Ley. 14   Pablo se disponía a hablar, cuando Galión dijo a los judíos: - Si se tratase de un delito o de un crimen gi ave, yo os escu charía como es debido,  ls  pero tratándose de cuestiones relerentes a vuestra propia ley, allá vosotros. Yo no quiero ser juez de 16estas  Y loscosas. echó del trib unal. " Ent once s lo dos ellos agarr a ron a Sostenes, el jefe de la sinagoga, y se pusieron a golpear le delante del tribunal. Pero Galión no hacía caso de lo que ocurría. 18  Pablo se quedó todavía ba stante tiempo en Co rinto. Des Des pués se despidió de los herm ano s y se em barcó rum bo a Siria,  

Sexta semana de pascua

374

acompañado de Priscila y Aquila. En Cencreas se había rapa do la cabeza para cumplir un voto que había hecho.

  Ot ra s i n f o rm a c i o n e s d e u t i l i d a d : l o s h e c h o s s e d e  sarrollan hacia el año 51-52, que es cuando el procónsul Ga l i ó n s e e n c o n t ra b a e n C o ri n t o . É s t e a c t ú a d e m a n era i n t e l i g e n t e c o m o « l a i c o » : n o q u i e re e n t ro m e t e rs e e n cuestiones religiosas. A su modo de ver, las cuestiones q u e l e s o m e t e n s o n d i s c u s i o n e s i n t e rn a s a l ju d a i s m o , cuestiones que no tienen nada que ver con su función. Lu c a s l o s u b ra y a a d re d e , y d a m u e s t ra s d e a p re c i a r t a n  t o l a n e u t ra l i d a d d e R o m a c o m o e l h e c h o d e q u e l a s a u t o ri d a d e s ro m a n a s e n g e n e ra l n o s e m o s t ra ra n h o s t i  les,   en los comienzos, a los cristianos. Hasta salvaron a P a b l o e n m ás d e u n a o c a s i ó n d e l f a n a t i s m o d e s u s a d  versarios. Los judíos no se dan por vencidos y caldean en exce so la atmósfera: Pablo continúa llevando una vida difí c i l . P e ro q u e d a c o n f o rt a d o y c o n f i rm a d o e n s u m i s i ó n : está haciendo lo que quiere el Señor. Es el Señor quien q u i e re q u e s e d e d i q u e t a m b i én a l o s p a g a n o s . Es t o s c o n  •

tdienlu op sro sbul ebmraay addeol s p ae sxop rea s laons -u ás - l al sa ps ri e rimeedraa ds p angaa nvoesz pma ra generaciones cristianas. Es casi una idea fija: ¿cómo ex p l i c a r el el h e c h o d e q u e e l p u e b l o d e l a p ro m e s a h u b i e ra

Viernes

375

F i n a l m e n t e , c o n c l u y e P a b l o , c a s i a h u rt a d i l l a s , s u v i a a je misionero, embarcándose con sus patronos de traba j o ,  P ri s c i l a y Aq u i l a , p ri m e ro c o n d e s t i n o a J e ru s a l én y d e s p u és h a c i a An t i o q u í a . A u n m i s i o n e ro c o m o P a b l o , q u e d a rs e d u ra n t e d i e c i o c h o m e s e s e n u n s o l o l u g a r, a u n q u e f u e ra c o n p ro v e c h o , p u d o p a re c e rl e e x c e s i v o . Eva ngelio: Juan 16,20-23 a

En aquel tiempo, dijo Jesús a sus discípulos:   20  Yo Yo os ase  guro que vosotros lloraréis y gemiréis, mientras que el mun do se sentirá satisfecho; vosotros estaréis tristes, pero vuestra tristeza se convertirá en gozo.  2' Cuando una mujer va a dar a luz, siente tristeza, porque le ha llegado la hora, pero, cuando el niño ha nacido, su alegría le hace olvidar el sufrimiento pasado y está contenta por haber traído un niño al mundo. 22   Pues lo mism o vosotros: de mom ento estáis tristes, tristes, pero volveré a veros y de nuevo os alegraréis con una alegría que nadie os podrá quitar.   23   Cuando llegue ese día, ya no tendréis ne c e s idad idad de pr e gunta r me na da .

**• J e s ú s , c u a n d o a p e n a s h a t e rm i n a d o d e s e ñ a l a r u n a de era las del constantes la experiencia cristiana dura esp enc uen trode gozos o y definitivo definitivo con él: v(la . 20), se vale de la imagen eficaz y delicada de la mujer que va a dar a luz un hijo (v. 21) para expresar el paso de la

re c h a za d o a J e s ú s , m i e n t r a s q u e és t e e ra a c o g i d o p o r l o s gentiles, esto es, por los tan depreciados paganos? Pero e s e l Se ñ o r -n o s a s e g u ra Lu c a s - q u i e n d i c e :   «En esta ciudad h ay muchos que llegarán llegarán a formar parte de mi   c o m o e n o t ra s muchas ciudades, un pueblo pueblo», c o n s t i t u i d o p o r a l g u n o s ju d í o s y p o r m u c h o s p a g a n o s . Y en Corinto, donde se encontraba lo mejor y lo peor de la cultura griega, la confrontación con el paganismo no i b a a s e r u n a b ro m a : d i e c i o c h o m e s e s e n C o ri n t o re p re  s e n t a n u n a v e rd a d e ra i n i c i a c i ó n e n la la e v a n g e l i za c i ó n d e los gentiles.

a f l i c c i ó n a l a a l e g rí a s o b re a b u n d a n t e . La a l e g rí a d e l a m u je r e s d o b l e : h a n t e rm i n a d o s u s p ro p i o s s u f ri m i e n t o s y h a d a d o a l m u n d o u n n u e v o s er. La a l e g rí a c ri s t i a n a v a u n i d a a l d o l o r, p e ro d e s e m b o c a en la vida nueva que es la pascua del Señor. A conti n u a c i ó n , s i g u e J e s ú s e x p l i c a n d o l a c o m p a ra c i ó n e n s e n t i d o e s p i ri t u a l (v . 22). El d o l o r p o r l a m u e rt e o p ro  biosa del Hijo de Dios se mudará en gozo el día de la pascua, en una alegría sin fin que   «nadie podrá quitar» a   l o s d i s c í p u l o s , p o rq u e e s t á a rra i g a d a e n l a f e e n Aquel que vive glorioso a la diestra de Dios.

 

Sexta semana de pascua

wt>

377

Viernes

Jesús ha hablado del tiempo inaugurado con su re s u rre c c i ó n ; e n l a c o n t i n u a c i ó n , a ñ a d e :   «Cuando llegue ese día, ya no tendréis n ecesidad de preguntarme nada» (v. 23 b ). L a e x p re s i ó n   «ese día»  no se refiere sólo al día d e l a re s u rre c c i ó n , s i n o a t o d o e l t i e m p o q u e c o m e n  za rá c o n e s e a c o n t e c i m i e n t o . De s d e e s e d í a e n a d e l an  ia n a , i l u m i n a d a p l e n a m e n t e p o r t e ,  l a c o m u n i d a d c r i s t ia e l Es p í ri t u Sa n t o , t e n d rá u n a n u e v a v i s i ó n d e l a s co s a s y d e l a v i d a , y e l Es p í ri t u S a n t o i l u m i n a r á i n t e ri o r m e n t e a s u s m i e m b ro s y l e s h a rá c o n o c e r t o d o l o q u e s e a n e c e s a ri o .

za. Es la alegría de ver aparecer la vida allí donde sólo había ruinas. Ese es el milagro de la misión. ¿Por qué no superar el miedo al fracaso, para gozar de esta segurísi ma alegría, garantizada a los apóstoles generosos?

M E DI T AT I O

c ui e np tróa jit ammob, i én m q u,e Se c añmo ir,n ad ee nq us eu ncoó ms ioednot ,o acuonmq pu ae s iiónns a pn oo r, c e n a g a l . Y m e p r e g u n t o s i h e e x p e ri m e n t a d o d e v e rd a d tu amor, si conozco de verdad tu amor por mí, tu com pasión por mí, lo que has hecho por mí. ¿Es ésa, Señor, l a ra zó n p o r l a q u e m e e n c u e n t ro a m e n u d o ári d o y t ri s  te? ¿Es ésa la razón de que no conozca las alegrías que proporciona ver reflorecer la vida? ¿Se debe a eso que m e s i e n t a c a n s a d o y re s i g n a d o ? C o n c éd e m e , Se ñ o r, u n c o ra zó n g ra n d e , l l e n o d e c o m  pasión, que me mueva a llevar tu vida a mi prójimo. M u és t ra m e , m ás a l l á d e t a n t o b i e n e s t a r y d e s p re o c u p a  c i ó n , l a p ro f u n d a n e c e s i d a d q u e h a y e n t a n t a s p e rs o n a s de algo más y mejor: la necesidad   de ti.  Ayúdame a su perar mi aridez, para llevar un poco de alegría, para que también en mí vuelva a florecer tu alegría.

Se g u i m o s c o n l a a le le g rí a . En l a s p a l a b ra s q u e a q u í p ro  nuncia Jesús subyace la idea del sufrimiento misionero como condición necesaria y lugar privilegiado de la ale gría eclesial. De esta alegría fue maestro y protagonista el apóstol Pablo. En medio de las persecuciones que le vienen a causa de la predicación del Evangelio, afirma: «Estoy lleno lleno de consuelo y sobreabundo de gozo en todas nuestras tribulaciones»   (2 Cor 7,4). Sig uien do su ejem plo, los convertidos acogen   «la Palabra con gozo del Espíritu Santo en medio de muchas tribulaciones»  (1 Tes 1,6). Lo s m i n i s t ro s d e l a P a l a b ra e s t án   «como tristes, pero siem pre alegres; como pobres, aunque enriquecemos a mu chos; como quienes nada tienen, aunque todo lo posee mos»   (2 Cor 6,10). Hoy como ayer, quien se compromete en el inmenso y minado campo de la difusión de la Palabra, en la tarea m i s i o n e ra , s e g u ra m e n t e e n c o n t ra rá g ra n d e s t ri b u l a c i o  nes,   pero tiene garantizada la alegría. Se trata de la ale nes, g rí a q u e p ro c e d e d e p o n e r e n e l m u n d o u n « h o m b re nuevo», de ver reconstruidas a personas destruidas, de volver a dar sentido y vitalidad a vidas marchitas y apa gadas, de ver aparecer la sonrisa en rostros sin esperan-

ORATIO

Hoy me doy cuenta, Señor, de que mi escaso compro m i s o c o n l a m i s i ó n p u e d e p ro c e d e r a s i m i s m o d e l t e m o r al fracaso. Es preciso poner la cara, con el peligro de al canzar resultados escasos e incluso irrisorios. Me doy

CONTEMPLATIO

Que el que guía a las almas esté cerca de cada uno c o n l a c o m p a s i ó n y e s t é m ás d e d i c a d o q u e t o d o s l o s d e  m ás a l a c o n t e m p l a c i ó n , p a ra a s u m i r e n él , c o n s u s v i s  ceras de misericordia, la debilidad de los otros y, al mis-

 

Sexta semana de pascua

MH

nio tiempo, para ir más allá de sí mismo en la aspira ción a las realidades invisibles, con la altura de la con templación. Y así, si mira con deseo hacia lo alto, no despreciará debilidades del prójimo, o si, viceversa, se acerca a las ellas, no descuidará la aspiración a lo alto. C o m o l a c a ri d a d s e e l e v a a m a ra v i l l o s a s a l t u ra s c u an d o se arrastra con misericordia hasta las bajezas del próji m o ,  c u a n t o c o n m a y o r b e n e v o l e n c i a s e p l i e g u e a l a s d e  b i l i d a d e s , c o n m ás p o t e n c i a s u b i rá h a c i a l o a l t o (Gre g o  ri o M a g n o ,  Regla pastoral,  n,5). ACTIO

Rep ite con frecuencia y vive hoy la Pa labra : «Nadie os podrá quitar vuestra alegría»   (Jn 16,22). P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

La compasión consiste en tener el atrevimiento de reconocer nuestro recíproco destino, a fin de que podamos ir hacia adelan te ,  todos también ¡untos, «compartir hacia la tierra que Dioslo nos Compasión significa la alegría», que indica. puede ser tan im portante como compartir el dolor. Dar a los otros la posibilidad de ser completamente felices, dejar florecer en plenitud su alegría. A h o r a   bien,  la compasión es algo más que una esclavitud com partida con el mismo miedo y el mismo suspiro de alivio, y es más que una alegría compartida. Y es que tu compasión nace de la o r a c i ó n , nace de tu encuentro con Dios, que es también el Dios de

Viernes

379

Comprenderás que el jardín interior que ha estado desierto durante tanto tiempo, puede florecer también para ellos (H. J. M. Nouwen, A maní aperte,   Brescia 1997 3 , 47s).

todos. En el mismo momento en que te des cuenta de que el Dios que te ama sin condiciones ama a todos los otros seres humanos con el mismo amor, se abrirá ante ti un nuevo modo de vivir, para que llegues a ver con unos ojos nuevos a los que viven a tu lado en este mun do. Te Te dará s cuenta de que tampo co ellos tienen tienen motivos par a sentir miedo, de que tampoco deben esconderse detrás de un seto, de que tampoco tienen necesidad de armas para ser humanos.  

381

Sábado

Sábado de la sexta semana de pa s c ua

L E CT I O

P r i m e r a l e c t u r a : H e c h o s d e lo lo s A p ó s t o l e s 1 8 , 2 3 - 2 8 23

  Después de pasar allí algún tiempo, salió y recorrió la región de Galacia y Frigia, fortaleciendo a todos los discípu los en la fe. 24   Había llegado por entonces a Éfeso un judío llamado Apolo, originario de Alejandría. Era un hombre elocuente y muy versado en la Escritura.  25  Había sido instruido en el ca mino de l Se ñor y ha bla ba c on gr a n e ntus ia s mo, e ns e ña ndo con exactitud lo referente a Jesús, aunq ue sólo conocía el bau  tismo de Juan.   26  Se puso a hablar también con valentía en la sinagoga. Cuando le oyeron Priscila y Aquila, lo tomaron aparte y le expusieron con m ayor precisión el cam ino de Dios. 27  Como él deseaba ir a Acaya Acaya,, los los herm anos lo anim aro n y es cribieron a los discípulos para que lo acogieran. Su llegada aprovechó mucho a los que habían creído por la gracia de Dios,  28  pues refutaba vigorosam ente a los judíos en p úbl ico, demostrando por las Escrituras que Jesús era el Mesías.

**• Pab lo em piez a a viajar de nuevo d esde A ntio qu ía, que se ha convertido en el punto de partida y de refe re n c i a p a ra l a m i s i ó n a l o s p a g a n o s , c o m o l o e ra J eru s a llén én p a ra l o s ju d í o s c ri s t i a n o s . Si n e m b a rg o , l a a t e n  c i ó n s e d i ri g e a h o ra a É f e s o , o t ra c i u d a d i m p o rt a n t e ,

d o n d e s e h a b í a n d e t e n i d o P ri s c i l a y Aq u i l a (n ó t e s e l a p re c e d e n c i a o t o rg a d a a l a m u je r). Y a q u í , e n a u s e n c i a d e P a b l o , c o n o c e n a Ap o l o , u n n o t a b l e p re d i c a d o r, t e ó  l o g o y m i s i o n e ro , q u e e n s e ñ a e x a c t a m e n t e l o q u e s e re  f e rí a a J e s ú s , a u n q u e d e m a n e ra i n c o m p l e t a , d a d o q u e sólo conocía el bautismo de Juan. F re n t e a e s t a s a f i rm a c i o n e s d e b e m o s c o n f e s a r q u e c o n o c e m o s b a s t a n t e p o c o s o b re l a s i t u a c i ó n d e l a s co  munidades primitivas, sobre los circuitos de comunica ción de la fe, sobre la geografía de la difusión, sobre las c o rri e n t e s d e p e n s a m i e n t o o s o b re l o s g ru p o s l i g a d o s a los distintos personajes. Apolo, que viene de Egipto, a d o n d e y a h a l l e g a d o l a B u e n a No t i c i a , ¿h a s i d o c o n v e r tLa i d ovida p o r de l o s las d i sprimeras c í p u l o s d Iglesias e J u a n qdebió u e c o nde o c iser e ro nmuy a J es ús? viva, y lo que se presenta en los Hechos de los Apóstoles es s ó l o u n a p e q u e ñ a p a rt e , u n a m u e s t ra , d e l a g ra n e m  p re s a d e l a e v a n g e l i za c i ó n , a u n q u e u n a p a rt e a u t o ri za  da -ciertamente- por estar centrada en las dos colum n a s q u e s o n P e d ro y P a b l o ; c o n t o d o , d e b e a n d a r m u y l e jo s d e p ro p o rc i o n a r u n c u a d ro c o m p l e t o d e l a s i t u a  c i ó n . Al m i s m o t i e m p o q u e t e n í a n l u g a r l o s a c o n t e c i  m i e n t o s n a rra d o s e n l o s H e c h o s d e l o s Ap ó s t o l e s , u n gran número de misioneros, aptos y entusiastas como Ap o l o , re c o rrí a n e l m u n d o . Ta m b i én e s d i g n a d e d e s t a c a r l a t a re a d e l o s l a i c o s , q u e s e p e r m i t e n « c o r r e gi gi r » a m u c h a s p e r s o n a l i d a d e s , proporcionando una contribución de no poca monta al a rra i g o d e l n u e v o   «camino del Señor»  e n G r e c i a , g r a c i a s a la cultura y a la dialéctica de un Apolo «puesto al día». To d a l a Ig l e s i a p a rt i c i p a e n l a e m p re s a d e l a e v a n g e l i za  c i ó n , c a d a u n o c o n s u s lílí m i t e s , a u n q u e c o n e l a p o y o y l a aportación fraterna de todos. Es verdaderamente mara villosa esta Iglesia fraterna, que parece tener en la cima d e s u s p re o c u p a c i o n e s l a d i f u s i ó n d e l Ev a n g e l i o e n t o  d o s l o s ám b i t o s .

 

382

Sexta semana de pascua

Evangelio: Juan 16,23-28

En aquel tiempo, dijo Jesús a sus discípulos: " Os aseguro que el Padre os concederá todo lo que le pidáis en mi nom bre. 24   Hasta aho ra no habéis pedido nada en m i nomb re. Pedid y recibiréis, recibiréis sealenguaje comp leta. 25  Hasta, para ahoraqueos vuestra he hablaalegría do en un figurado, pe ro llega la hora en que no recurriré más a ese lenguaje, sino que os hablaré del Padre claramente. 2 6   Cuando llegue ese día, vo sotros mismos presentaréis vuestras súplicas al Padre en mi nom bre; y no es necesario qu e os diga que yo voy a interceder ante el Padre por vosotros, " porque el Padre mismo os ama. Y os ama p orque vosotros m e amáis a m í y habéis creído q ue yo he venido de Dios. 2 8   Salí del del Padre y vine al mu ndo; aho ra dejo el mundo para volver al Padre.

**• El fragm ento subra ya el tema de la oració n. La n ue va era predicha por el Señor a los suyos consistirá en la comprensión de la relación recíproca que existe entre el Pad re y el Hijo y en la manifestac ión de Jesús con el do n de la oración eficaz, porque él es el único camino para la oración dirigida a Dios. Los discípulos no estaban acos tumbrados a orar en el nombre de Jesús (v. 24). Ahora, sin embargo, por medio del Espíritu Santo enviado por el Padre, se ha inaugurado un tiempo nuevo en el que se pueden dirigir al Padre en el nombre de Jesús, porque su Señor, en virtud de su paso al Padre, se ha convertido en e l v e rd a d e ro m e d i a d o r e n t re D i o s y e l h o m b re . En c o n s e c u e n c i a , J e s ú s , p ro s i g u i e n d o e l d i ál o g o c o n s u s d i s c í p u l o s , re a l i za u n a c o n s t a t a c i ó n s o b re e l p a s a d o y, a c o n t i n u a c i ó n , p ro y e c t a u n a m i ra d a s o b re e l f u tu tu ro . Por lo que se refiere al pasado,   q u e a b a rc a t o d a s u v i d a t e rre n a , a f i rm a q u e s e h a s e rv i d o d e p a l a b ra s y d e i m á g e n e s q u e e n c e rra b a n u n s i g n i f i c a d o p ro f u n d o q u e e l l o s n o s c o m p r e n d í a n c o n f r e c u e n c i a .   Por lo que se refiere al

Sábado

383

la que Jesús hablará abie rtamen te y todos podrán com p re n d e r l a v e rd a d s o b re e l P a d re y l o q u e él p re t e n d e h a c e r c o n o c e r a l o s h o m b re s . En l a o ra c i ó n e s d o n d e l o s d i s c í p u l o s c o n o c e rán l a í n  tima relación que existe entre Jesús y el Padre, y la de és t o s c o n e llll o s . A c o n t i n u a c i ó n s e rán e s c u c h a d o s , p o r q u e e x i s t i rá u n e n t e n d i m i e n t o p e rf e c t o e n e l a m o r y e n la fe con Cristo, con el que serán casi una sola cosa. Más a ú n , s e rán e s c u c h a d o s p o rq u e s o n a m a d o s p o r e l m i s  mo Padre a causa de su fe en el misterio de la encarna ción del Hijo (w. 26s). La Palabra de Jesús es una pala b ra d e v i d a q u e m e re c e s e r c u s t o d i a d a e n e l c o ra zó n . M E DI T AT I O

La comunión de los discípulos con Jesús y con su mi sión les garantiza que el Padre escuchará su oración como escucha la del Hijo. Del mismo modo que las obras y las palabras de Jesús no son suyas, sino del Padre, t a m p o c o l a s o b ra s y l a s p a l a b ra s d e l o s d i s c í p u l o s s o n s u y a s , ,  s i n o d e J e s ú s , p re s e n t e d e n t ro d e e l l o s : l a o m n i  potencia de Jesús es la omnipotencia de los discípulos. El gran mensaje contenido en esta página de Juan me provoca: ¿por qué obtengo tan poco? ¿Por qué soy tan poco eficaz? ¿Por qué mi alegría es tan raramente plena? Y aún: ¿por qué el misterio de la unión del Hijo con el Padre me atrae sólo de una manera débil? ¿Por qué sien to tan pocas veces la omnipotencia de Dios en mi acción? ¿Y si estas preguntas estuvieran concadenadas? ¿No estarán por casualidad mis ojos demasiado vueltos a la re a l i d a d d e e s t e m u n d o y d e m a s i a d o p o c o a l m i s t e ri o d e

futuro,  d e s d e el el a c o n t e c i m i e n t o d e l a p a s c u a e n a d e l a n  te ,  sus palabras dejarán de tener velos y llegarán al fon do de sus corazones (v. 25). En efecto, con la venida del Espíritu después de la pascua se inicia la nueva era en

Dios, al amor del Padre al Hijo y del Hijo a los discípu l o s ? La m i ra d a a l m u n d o , a u n q u e n e c e s a ri a , n o m e a y u  da ciertamente a salvarlo, a no ser que lo mire con los ojos y con el corazón del Padre, que ha dado al Hijo para la

 

Sexta semana de pascua

.ÍK4

salvación del mundo y quiere implicarme en esta aven t u ra d e c i s i v a , p o rq u e e s u n a a v e n t u ra q u e t i e n e q u e v e r con la eternidad. El ojo de Dios me ayudaría a ver las n e c e s i d a d e s -c o n f re c u e n c i a o c u l t a s - d e l a g e n t e , a e n  c o n t ra r e l re m e d i o « d i v i n o » y n o s ó l o h u m a n o q u e d e bemos ofrecerles, la alegría plena que hemos de presen tar, el amor que lo rescata todo. ¿Y si mi problema f u n d a m e n t a l f u e ra l a d éb i l c o n t e m p l a c i ó n ? ORATIO

¡ P e d i r e n t u n o m b re , o h m i a m a d í s i m o Sa l v a d o r, n o s ó l o p ro n u n c i a r t u n o m b re , s i n o h a c e r m í a t u c a u s a , perseguirla con tu corazón, ver el mundo con tus ojos, c o m p re n d e r t u a l e g rí a , q u e re r e n t re g a rm e c o m o t e entre gaste tú ¡Qué lejos estoy de todo esto Por eso me q u e d o e n o c a s i o n e s d e c e p c i o n a d o e n m i o ra c i ó n ; p o r e s o p i e rd o e l án i m o e n m i c o m p ro m i s o c o n t u s e rv i c i o ; por eso, ante a la escasez de resultados, me viene la ten t a c i ó n d e a b a n d o n a r. Señor, mira con piedad mis veleidades al servirte, ven a l e n c u e n t ro d e m i s i l u s o ri a s e s p e ra n za s d e g ra t i f i c a  c i o n e s , p a ra s o s t e n e rm e y p u ri f i c a rm e . F o rm a e n m í u n c o ra zó n s e m e ja n t e a l t u y o . Da m e e l i m p u l s o d e s i n t e re  s a d o d e t u a m o r. Á t a m e c o n t i n u a m e n t e c o n e l a m o r d el P a d re , p a ra q u e p u e d a a m a r a m i s h e rm a n o s c o m o él l o s a m a , c o m o t ú l o s a m a s , c o m o y o q u i s i e ra a m a rl o s . Y los amaré si vienes en mi ayuda. Ven, Señor, no me a b a n d o n e s . En v u él v e m e c o n t u l u z y c o n t u a m o r.

CONTEMPLATIO

»Pedid y recibiréis, para que vuestra alegría sea com pleta»  (Jn 16,24). Esta alegría plena no es la de los sen-

Sábado

385

tidos carnales, sino la alegría espiritual; y cuando sea t a n g ra n d e q u e n a d a p u e d a a ñ a d i rs e a e l l a , s e rá e v i d e n  t e m e n t e c o m p l e t a . As í p u e s , c u a l q u i e r c o s a q u e p i d a  mos y que tenga como fin la consecución de esta alegría p l e n a e s p re c i s a m e n t e l o q u e d e b e m o s p e d i r e n e l n o m  b re d e C ri s t o , s i c o m p re n d e m o s d e m a n e ra ju s t a e l s e n  tido de la gracia divina y si el objeto de nuestras oracio nes es la verdadera felicidad en la vida cierna. Cualquier o t ra c o s a q u e p i d a m o s n o t i e n e v a l o r a l g u n o , n o p o rq u e sea inexistente por completo, sino porque, frente a un b i e n t a n g ra n d e c o m o la la v i d a e t e rn a , c u a l q u i e r o t ra c o s a q u e p o d a m o s d e s e a r f u e ra d e e l l a e s m e n o s q u e n a d a (Agustín,  Comentario al evangelio de Juan,  102,2). ACT I O

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Pedid y recibiréis, recibiréis, para que vuestra alegría sea comple ta» ta »   (Jn 16,24). P AR A L A L E CT U R A E S P I R I T U AL

En el clima de secularización en que vivimos, los líderes cristia nos se sienten cada vez menos necesarios y cada vez más margi nados. Muchos empiezan a preguntarse si no habrá llegado el mo mento de abandonar el sacerdocio; a menudo responden que «sí» y se marchan, buscan otra ocupación y unen sus esfuerzos a los de sus contemporáneos para contribuir de manera eficaz a mejorar el mundo. Con todo, no hemos de olvidar que existe otra situación completamente distinta. Por debajo de las grandes conquistas de nuestro tiempo se esconde una fuerte impresión de desesperación. Si ,  por un lado, la eficiencia y el control son las grandes aspiracio nes de nuestra sociedad, por otro hay millones de personas que, en este este mundo orientado al éx ito, tienen tienen el corazón oprim ido por la soledad,   la falta de amistad y solidaridad, las relaciones rotas, el aburrimiento, la depresión y un profundo sentido de inutilidad. Es

 

.186

Sexta semana de pascua

Ascensión del Señor

aquí donde se hace evidente la necesidad de un nuevo liderazgo cristiano. El verdadero líder del futuro será aquel que se atreva a reivin dicar su propia extrañeza en el mundo contemporáneo como una vocación divina que le hace expresar una profunda solidaridad con la angustia que se esconde bajo el esplendor del éxito y le hace llevar la luz de Jesús (H. J. M. Nouwen,   Nel nome di Gesú, Brescia 1997 3 , pp. 25s.   [trad.  esp.:  En el nombre de Jesús, PPC, Madrid 1997]).

Ciclo A

LECTIO P r im er a lectu r a : H ech o s d e lo s A p ó s to les  1,1-11 1

  Ya traté en mi primer libro, querido Teófilo, de todo lo que Jesús hizo y enseñó desde el principio   2  hasta el día en que subió al cielo, después de haber dado sus instrucciones bajo la acción del Espíritu Santo a los apóstoles que había escogido. 3  Después de su pasión, Jesús se les presentó con m ucha s y evidentes pruebas de que estaba vivo, apareciéndoseles du rante cuarenta días y habiéndoles del Reino de Dios. 4

mientras comían juntos, les más ordenó: -  Un No día, salgáis de Jerusalén; aguardad bien la promesa   5 que os hice de parte del Padre;   porqu e Juan bautizó con agua, pero vosotros seréis seréis bautizados con Espíritu Santo den tro de pocos días. 6   Los que le acom paña ban le preguntaron : - Señor, ¿vas a restablecer ahora el reino de Israel? 7   Él les dijo: - No os toca a vosotros conocer los tiempos o momentos que el Pad re ha fijado fijado con su poder. " Vosotros recib iréis la fuerza del Espíritu S anto, que vendrá sob re vosotros, y seréis mis testigos en Jerusalén, en toda Judea, en Samaría y hasta los confines de la tierra. 9   Después de decir esto, lo vieron elevarse, hasta que una

nub e lo ocultó de su vista.  I0  Mientras estaban mirando atenta 

Séptimo domingo de pascua

3K8

mente al cielo viendo cómo se marchaba, se acercaron dos hombres con vestidos blancos " y les dijeron: - Galileos, ¿por qué seguís mirando al cielo? Este Jesús que acaba de sub ir de vuestro lado al ci cielo elo vendrá com o lo habéis visto marcharse.

**• Este b reve p rólog o un e el libro de los Hec hos de los Apóstoles al evangelio según san Lucas, como la se g u n d a p a r t e   («discurso»,  v. 1 al pie de la letra ) de u n mismo escrito y ofrece una síntesis del cuadro del mi nisterio terreno de Jesús (w. 1-3). Se trata de un resu m e n q u e c o n t i e n e p re c i o s a s i n d i c a c i o n e s : Lu c a s q u i ere subrayar, en efecto, que los apóstoles, elegidos en el Es píritu, son testigos de toda la obra, enseñanza, pasión y resurrección de Jesús, y depositarios de las instrucciones particulares dadas por el Resucitado antes de su ascen sión al cielo. Su autoridad, por consiguiente, ha sido querida por el Señor, que los ha puesto como fundamen to de la Iglesia de todos los tiempos (Ef 2,20; Ap 12,14). J e s ú s m u e s t ra t e n e r u n d e s i g n i o q u e e s c a p a a l o s s u y o s (w. 6s). El Reino de Dios del que habla (v. 3b) no coin cide con el reino mesiánico de Israel; los tiempos o mo m e n t o s d e s u c u m p l i m i e n t o s ó l o e l P a d re l o s c o n o c e . Sus fronteras son   «los confines de la tierra»  (w. 7s). Lo s a p ó s t o l e s re c i b e n , p o r t a n t o , u n a m i s i ó n , p e ro n o l e s c o rre s p o n d e a e llll o s « p ro g ra m a rl a » . Só l o d e b e n e s t a r c o m p l e t a m e n t e d i s p o n i b l e s a l Es p í ri t u p ro m e t i d o p o r e l P a d re (w . 4 -8 ). C o m o h i zo e n u n t i e m p o Ab ra h án , t a m  bién los apóstoles deben salir de su tierra -de su seguri dad, de sus expectativas- y llevar el Evangelio a tierras lejanas, sin tener miedo de las persecuciones, fatigas, re c h a zo s . La e n c o m i e n d a d e l a m i s i ó n c o n c l u y e l a o b ra salvífica de Cristo en la tierra. Cumpliendo las profecías ligadas a la figura del Hijo del hombre apocalíptico, se eleva a lo alto, al cielo (esto es, a Dios), ante los ojos de l o s a p ó s t o l e s -t e s t i g o s a s i m i s m o , p o r c o n s i g u i e n t e , d e

Ascensión del Señor

389

su glorificación- hasta que una nube lo quitó de su vis ta (cf. Dn 7,13). Lu c a s p re s e n t a t o d o e l m i n i s t e ri o d e J e s ú s c o m o u n a a s c e n s i ó n (d e s d e Ga l i l e a a J e ru s a l én , y d e s d e J e ru s a l én al cielo) y como un éxodo, que ahora llega a su cumpli m i e n t o d e f i n i t i v o : e n l a a s c e n s i ó n s e re a l i za p l e n am e n  t e e l « p a s o » (p a s c u a ) a l P a d re . C o m o a n u n c i a n d o s h o m b r e s  «con vestidos blancos»  -es decir, dos enviados celestiales-, vendrá un día, glorioso, sobre las nubes (v. 11). No es preciso escrutar ahora con ansiedad los s i g n o s d e l o s t i e m p o s , p u e s t o q u e s e t ra t a rá d e u n a c o n  t e c i m i e n t o t a n m a n i f i e s t o c o m o s u p a rt i d a . Te n d rá l u  gar en el tiempo elegido por el Padre (v. 7) para el últi mo éxodo, el paso de la historia a la eternidad, la pascua d e s d e e l o rd e n c re a d o a Di o s , l a a s c e n s i ó n d e l a h u m a  n i d a d a l a b ra zo t ri n i t a ri o . S e g u n d a l e c t u r a : E f e s i o s   1 17-23

Hermanos: " Que el Dios de nuestro Señor Jesucristo, el Padre de la gloria, os conceda un espíritu de sabiduría y una revelación que os permita conocerlo plenamente.  I8  Que ilu mine los ojos de vuestro corazón, para que conozcáis cuál es la esperanza a la que habéis sido llamados, cuál la inmensa gloria otorgada en herencia a su pueblo,  19  y cuál la excelsa grandeza de su poder para con nosotros, los creyentes, mani festada a través de su fuerza poderosa. 2 0   Es la fuerza que Dios desplegó en Cristo al resucitarlo de entre los muertos y sen tarlo a su derecha en los cielos,   2I  por encima de todo princi pado, potestad, poder y señorío; y por encima de cualquier otro título que se precie de tal no sólo en este mundo, sino también en el venidero. 2 2   Todo lo ha puesto Dios bajo los pies de Cristo, constituyénd olo cabeza supre ma de la Iglesi Iglesia, a,  "  que es su cuerpo, y, por lo mismo, plenitud del que llena total mente el universo.

**• La Ca rta a los Efesios se ab re con la ma gn a ben di ción en la que se contempla el maravilloso designio de

 

Séptimo domingo de pascua

390

391

Dios   («El misterio de su voluntad»:  v. 9), que aba rca a t o d a l a h u m a n i d a d d e s d e la la e t e rn i d a d (w . 1 3 s ). Tra s e s t e exordio, la alabanza de Pablo se vuelve acción de gra cias e intercesión por los cristianos de Éfeso, a fin de que se les conceda   «un espíritu espíritu de sabiduría y una reve

a s u t érm i n o , c o m i e n za l a m i s i ó n d e l o s a p ó s t o l e s , y p re c i s a m e n t e a p a rt i r d e l a   «Galilea de los gentiles», d o n d e h a b í a c o m e n za d o e l m i n i s t e ri o d e J e s ú s e n f a v o r de Israel (4,12). En el grupo de los Once conviven la adoración y la

lación», c i bn ad ne r -sye gg úu ns t aerl l eons g m u ai je c a l í p t i c o o- se el ad, opna r da e q cuoe mrep re s t earipoos de Dios. En particular, pide para los fieles la luz espiri tual, a fin de que vivan sabiendo lo que Dios ha pre dispuesto para ellos (v. 18) y va obrando con un poder extraordinario e infalible (v. 19). La resurrección, la ascensión, la soberanía de Cristo sobre todas las realidades creadas, manifiestan la supe reminente gloria de Dios, que, en él, ha vencido ya a la m u e rt e y a c u a l q u i e r p o t e n c i a e s p i ri t u a l q u e s e o p o n g a al designio de la salvación (v. 21). El miedo ya no tiene ra zó n d e s e r: C ri s t o , a s c e n d i d o a l a d i e s t ra d e l P a d re , reina desde ahora. Él es la cabeza de toda la creación y, en particular, de la Iglesia, con la que forma una unidad indisoluble.

dP ue dd ro a , yc are e , 4 ,3 e l1 -3 e p3i).s o dJieos údse, m ci nu aenrdd ao n ,s osbi gren i fliacsa t iavgaumaes n t(1 como entonces, se acerca a él para pedirle la fe. Jesús se p re s e n t a a l o s s u y o s c o m o e l H i jo d e l h o m b re g l o ri o s o (v. 18; cf. Dn 7,14) que, en virtud de su resurrección, sube a Dios y, con plena autoridad, deja a los suyos la enco mienda final de continuar su propia misión, haciendo (v.. 19). Ese «discipu lado» «discípulos a todos los pueblos»   (v se llevará a cabo mediante la inserción en la realidad viva de Dios -Padre, Hijo y Espíritu Santo- a través del b a u t i s m o y l a o b s e rv a c i ó n d e t o d o l o q u e J e s ú s h a m a n  dado (cf. Jn 14,23). P re c i s a m e n t e e s t e v í n c u l o h a c e q u e e n t re l a h i s t o ri a y e l R e i n o e t e rn o y a n o e x i s t a b a rre ra a l g u n a , s i n o c o n t i  nuidad. Cristo, resucitado y ascendido al cielo, no está, sin embargo, lejos de la tierra; o, mejor aún, gracias a la ascensión de Jesús, la tierra ya no está lejos del cielo. M a t e o s e a b re c o n l a « b u e n a n u e v a » d e l n a c i m i e n t o d e l Salvador, el Emmanuel, el Dios-con-nosotros. Y se cierra no con la partida de Cristo abandonando a los suyos, sino con la promesa de su permanencia hasta el final de los s i g l o s : J e s ú s s e g u i rá s i e n d o p a ra s i e m p re e l c o m p a ñ e ro d e c a m i n o d e l a h u m a n i d a d , h a s t a q u e és t a l l e g u e a s u meta gloriosa, en el seno de la Trinidad divina.

Evan gelio: Ma teo 28,16-2 0

En aqu el tiem po, les '" los oncecitado. discípulo s fueron al al   "  Al monte donde Jesús había verlo, alo Galilea, adoraron; ellos, que habían dudado.   18 Jesús se acercó y se dirigió a ellos con estas palabras: - Dios me ha dado autoridad plena sobre el cielo y la tie rra. " Poneos, pues, en camino, haced discípulos a todos los pueblos y bautizadlos par a con sagrarlos al Padre, al Hijo y al Espíritu Santo,  20  enseñándoles a poner por obra todo lo que os he mandado. Y sabed que yo estoy con vosotros todos los días hasta el final de este mundo.

**• El evangelio seg ún sa n M ateo c onclu ye co n la perí c o p a q u e n a rra l a a p a ri c i ó n d e l R e s u c i t a d o a l o s On c e cu Galilea. Mientras el recorrido terreno de Jesús llega  

Ascensión del Señor

M E DI T AT I O

La atmósfera de la liturgia de la ascensión está pene t r a d a s i e m p r e p o r u n a a t o r m e n t a d o r a n o s t al al g i a , p o r q u e nos pone en una fuerte tensión hacia el Cielo, verdade-

Séptimo domingo de pascua

V)2

Ascensión del Señor

393

i  a p a t ri a d e l c ri s t i a n o , y n o s h a c e e x p e r i m e n t a r c o n m a  y o r i n t e n s i d a d e l d e s e o d e l a e t e rn i d a d q u e t a m b i én d e  b e rí a m o s s e n t i r t o d o s l o s d í a s . En e f e c t o , d e b e rí a m o s consumirnos verdaderamente con la esperanza de con templar sin velos el rostro de Dios. Sin embargo, con excesiva frecuencia advertimos que el peso de las reali d a d e s m a t e ri a l e s n o s m a n t i e n e p e g a d o s a l s u e l o , n o s d e s p u n t a l a s a l a s , s u s c i t a e n n o s o t ro s c a n s a n c i o y d u d a . Así se plantea un interrogante: ¿cómo llegar a gozar de re a l i d a d e s q u e n o s o n t e rre n a s , q u e e s c a p a n a l a e x p e  ri e n c i a s e n s i b le le ? Ne c e s i t a m o s u n g u s t o e s p e c i a l s u s c i t a  d o e n n o s o t ro s p o r e l Es p í ri t u Sa n t o . La «santa alegría» que el Espíritu suscita en nosotros e s m u y d i f e re n t e d e l a q u e s e n o s p a s a d e c o n t ra b a n d o como tal. Es la  alegría  d e l a s b i e n a v e n t u ra n za s , f ru t o d e l

b i e n c o m o h o m b re , c o n l a s m a n o s , l o s p i e s y e l c o s t a d o con esa llaga de amor. Sabemos lo que es entre nosotros l a s e p a ra c i ó n d e l a s p e rs o n a s q u e a m a m o s : l a m i ra d a los sigue todo lo que puede cuando se alejan... El P a d re n o s c o n c e d e t a m b i én a n o s o t ro s , c o m o a l o s apóstoles, esa luz que ilumina los ojos del corazón y que n o s h a c e i n t u i r q u e e s t ás p re s e n t e p a ra s i e m p re . As í p o d e m o s g u s t a r y a d e s d e a h o ra l a v i v a e s p e ra n za a l a q u e e s t a m o s l l a m a d o s y a b ra za r c o n a l e g rí a l a c ru z, sabiendo que el humilde amor inmolado es la única f u e rza a d e c u a d a p a ra l e v a n t a r e l m u n d o .

s u f Cristo. ri m i e n t oSe, ptrata o rq u de e buna ro t a alegría d e l a   santa, m u e rt ep oyrqre de u es,u rre e n cCc iriósn t o a s c e n d i d o a l c i e l o , n u e s t ra h u m a n i d a d h a s i d o e n s a l  za d a , e l e v a d a , m u c h o m ás a l l á d e n u e s t ro s e s t re c h o s h o ri zo n t e s . Es p re c i s o q u e n o s d e je m o s e d u c a r p a ra v e r lo invisible. ¿Cómo? Se ve creyendo, se siente esperan d o ,  s e c o n o c e a m a n d o . El m i s t e ri o d e l a a s c e n s i ó n , t a n bello y gozoso por el hecho de que nos presenta a Cris to vuelto de nuevo al seno del Padre, nos colma al mis m o t i e m p o e l c o ra zó n d e s e n t i m i e n t o s d e h u m i l d a d y b o n d a d : J e s ú s p e rm a n e c e e n t re n o s o t ro s h a s t a e l f i n d e l m u n d o . Só l o h a c a m b i a d o d e a s p e c t o : l o e n c o n t ra m o s en el pobre y en el que sufre. Por ahora no lo vemos glo ri o s o . Lo c o n s e g u i re m o s s ó l o s i a n t e s l o re c o n o c e m o s c o n v e rd a d e ro a m o r e n s u h u m i l l a c i ó n , a c o g i én d o n o s los unos a los otros.

¡O h b o n d a d , c a r i d a d y a d m i r a b l e m a g n a n i m i d a d Donde esté el Señor, allí estará el siervo: ¿se puede dar u n a g l o ri a m ás g ra n d e ? [ ...] H a a s u m i d o p re c i s a m e n t e l a n a t u ra l e za h u m a n a , g l o ri f i c án d o l a c o n e l d o n d e l a s a n t a re s u rre c c i ó n y d e l a i n m o rt a l i d a d ; l a h a t ra s l a d a  do más arriba de todos los cielos y la ha colocado a su d e re c h a . Ah í e s t á t o d a m i e s p e r a n za , t o d a m i c o n f i a n za : en él, en el hombre Cristo, hay, en efecto, una parte de c a d a u n o d e n o s o t ro s , e s t á n u e s t ra c a rn e y n u e s t ra s a n  gre. Y allí donde reina una parte de mi ser, pienso que también reino yo. Allí donde es glorificada mi carne, allí está mi gloria. Aunque yo sea pecador, mi fe no puede poner en duda esta comunión. No , e l Se ñ o r n o p u e d e c a re c e r d e t e rn u ra h a s t a e l p u n t o d e o l v i d a r a l h o m b re y n o a c o rd a rs e d e l o q u e l l e v a e n él m i s m o . P re c i s a m e n t e e n él , e n J e s u c ri s t o , Di o s y Se ñ o r n u e s t ro , i n f i n i t a m e n t e d u l c e , i n f i n i t a mente benigno y clemente, en quien ya hemos resuci tado, en quien ya vivimos la vida nueva, ya hemos a s c e n d i d o a l c i e l o y e s t a m o s s e n t a d o s e n l a s m o ra d as c e l e s t e s . C o n c éd e n o s , Se ñ o r, p o r t u s a n t o Es p í ri t u , q u e

ORATIO

Jesús, quisiéramos saber qué ha sido para ti volver al seno del Padre, volver a él no sólo como Dios, sino tam-

CONTEMPLATIO

 

Séptimo domingo de pascua

V>4

p o d a m o s c o m p re n d e r, v e n e ra r y h o n ra r e s t e g ra n m i s  t e ri o d e m i s e ri c o rd i a (J u a n d e F éc a m p ,   Confessio theologica   11,6).

Ascensión del Señor

395

que se multiplica por toda la felicidad que dispensa en torno a sí, y por el misterio central de la efusión divina (A. Frossard,   Ce un aitro mondo,   Turín 1976, pp. 142s   [trad.   esp.:   ¿Hay otro mundo? Rialp, Rial p, Ma drid 1981]).

ACTIO

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «La fidelidad fidelidad del Señor dura por siempre»   (Sal 116,2). P A R A LA LA L E C T U R A E S P I R I T U A L

Existe otro mundo. Su tiempo no es nuestro tiempo, su espacio no es nuestro espacio; pero existe. No es posible situarlo, ni   asig narle una localización en ningún sitio de nuestro universo sensible: sus leyes no son nuestras leyes; pero existe. Yo lo he visto lanzarse, con la mirada del espíritu, cual «fulgu ración silenciosa», como trascendencia que se entrega; en seme jante circunstancia circunstancia ve el espíri espíritu, tu, con deslumbrante clarid ad, lo que los ojos del cuerpo no ven, por muy dilatados que estén por la   aten ción y a pesar de que subsista en ellos, después de todo, una es pecie de sensación residual. Existe casi una contradicción permanente en hablar de este otro mundo, que está aquí y que está allí, como del  «Reino de los Cielos» Cielos» del evangelio, que puede hacerse inteligible sin palabras y visible

/

sin figuras, que sorprende totalmente sin confundir; pero existe. Es más bello que lo que llamamos belleza, más luminoso que lo que llamamos luz; sería un grave error hacernos una representación fantasmal y descolorida del mismo, como si fuera menos concreto que nuestro mundo sensible. Todos caminamos hacia este mundo donde se inserta la   resu rrección de los cuerpos; en él es donde se realizará, en un instan te ,  esa parte esencial de nosotros mismos que se puso de mani fiesto para unos por el bautismo, para otros por la intuición espiritual, para todos por la caridad; en él es donde volveremos a encontrar a los que creíamos haber perdido y están salvos. No entraremos en una forma etérea, sino en pleno corazón de la vida misma, y allí haremos la experiencia de aquella alegría inaudita  

Ascensión del Señor

397

Ascensión del Señor Ciclo B

profetas, a otros evangelistas, y a otros pastores y doctores. 12  Capacita así a los creyentes para la tarea del ministerio y para construir el cuerpo de Cristo, " hasta que lleguemos todos a la unidad de la fe y del pleno conocimiento del Hijo de Dios, hasta que seamos hombres perfectos, hasta que alcancemos en plenitud la talla de Cristo.

Hermanos: ' Yo, el prisionero por amor al Señor, os ruego que os comportéis como corresponde a la vocación con que habéis sido llamados.   2  Sed humildes, amables y pacientes. Soportaos los unos a los otros con amor.  3   Mostraos solícitos en conservar, mediante el vínculo de la paz, la unidad que es fruto del Espíritu.  4  Uno solo es el cuerpo y uno solo el Espí ritu, como también es una la esperanza que encierra la voca ción a la que habéis sido llamados;   5 un so lo Señor, una fe, fe, un b a u t i s m o ;  6  un Dios que es Padre de todos, que está sobre to dos, actúa en todos y habita en todos. 7  A cada un o de nosotros, sin em bargo , se llee ha dado la gra cia según la medida del don de Cristo. 8   Por eso dice la Escri lo alto llevó consigo cautivos, repartió dones a tura:  Al subir a lo los hombres.  9  Eso de «subió» ¿no quiere decir que también bajó a las regiones inferiores de la tierra?   I0  Y el que bajó es el

**• A part ir de la conte mp lació n oran te del m isterio de Dios realizado en Cristo (capítulos 1-3), puede ofrecer P a b l o a l a c o m u n i d a d d e É f e s o u n i t i n e ra ri o c o n c re t o de vida, resumido en el v. 1:   «Os ruego que os compor téis como corresponde a la vocación con que habéis sido llamados».   Es t a v o c a c i ó n s e c a ra c t e r i za p o r l a u n i d a d , p u e s t o q u e e l a s p e c t o m ás a d m i ra b l e d e l d e s i g n i o d e Di o s e s l a u n i f i c a c i ó n d e t o d a s l a s re a l i d a d e s e n C ri s t o (cf. 1,13.20-23; 2,14-18). En consecuencia, es preciso su p e ra r t o d a d i v i s i ó n c o n u n c o m p o rt a m i e n t o h u m i l d e , manso, paciente, misericordioso, cuyo resultado será la paz. El a p ó s t o l re m a c h a c o n a p a s i o n a m i e n t o e s t e t e m a d e l a u n i d a d (w . 4 -6 ) p o rq u e e s p re c i s a m e n t e l a c o n d u ct a c o t i d i a n a l a q u e p e rm i t e p a rt i c i p a r a l o s c ri s t i a n o s e n e l m i s t e ri o d i v i n o y o f re c e r a l m u n d o l a i m a g e n d e l m i s m o en una Iglesia conforme al proyecto del Padre. El v. 5, p ro b a b l e m e n t e , e ra u n a a c l a m a c i ó n l i t ú rg i c a b a u t i s m a l . Pablo la amplía en sentido trinitario y eclesial. La men ción de Cristo como único Señor autor de la fe, a quien n o s a d h e ri m o s c o n e l b a u t i s m o (v. (v. 5 ), e s t á p re c e d i d a p o r la del único Espíritu, que edifica la Iglesia como un cuerpo unido y la conduce hacia la única meta a la que está n llam ado s todos los fiele fieless (v. (v. 4); por últim o, e me rge la figura del Padre de todos como único Dios, presente en cada uno. Se está llevando a cabo, por tanto, una especie de gran gestación que tiende a la unificación de toda la realidad

mismo subidoquien a lo alto de los acielos llevarloa todo. " Y l'ueque él ha también constituyó unos para apóstoles, otros

en Cristo. Pablo aplicaa las a Cristo Sal mal 68,19: as censión llevó cautivas fuerzasel del (cf. en Colsu2,15)

L E CT I O

P r i m e r a le l e c t u r a : H e c h o s d e l o s A p ó s t o l e s   1 1-11

(Cf. la primera lectura del ciclo A, p. 387. S e g u n d a l e c ttu ura: Efes ios 4,1-13

 

3')S

Séptimo domingo de pascua

y d i o a l o s h o m b re s u n a g ra n v a ri e d a d d e d o n e s . El apóstol comenta, a continuación, el texto: la premisa de la ascensión de Jesús fue su bajada (Flp 2,7-9), la encar n a c i ó n ; p o r e s o p u e d e c o l m a r a h o ra t o d a s l a s re a l i d a  des (w. 8-10). Todo esto lo lleva a cabo mediante los m ú l t i p l e s d o n e s o m i n i s t e ri o s e c l e s i a l e s , o t o rg a d o s p o r e l R e s u c i t a d o g l o ri f i c a d o p a ra h a c e r c re c e r s u c u e rp o místico en la unidad hasta la plenitud (w. 11-13). Evan gelio: Ma rcos 1 6,15-20

En aquel tiempo, se apareció Jesús a los Once   l5  y les dijo: - Id por todo el mundo y proclamad la Buena Noticia a toda c r ia tur a .  I6  El que crea y se bautice se salvará, pero el que no crea se conde nará. " A los que cre an, les aco mp aña rán es tas señales: expulsarán demonios en mi nombre, hablarán en lenguas nuevas,  l8  agarrarán serpientes con sus manos y, aun que beban veneno, no les hará daño; impondrán las manos a los enfermos y éstos se curarán. 19   Desp ués de hablarl es, el Seño r Jesús fue elevado al cielo y se sentó a la diestra de Dios. 20   Ellos salieron salieron a predic ar po r tod as partes y el Señor coo peraba con ellos, confirmando la Palabra con las señales que la a c ompa ña ba n.

399

Ascensión del Señor

(v. 16). Los creyentes experimentarán en sí mismos que C ri s t o e s t á v i v o y o p e ra n t e . En s u n o m b re t e n d rán l a m i s m a a u t o ri d a d , n o s ó l o p a ra v e n c e r a l a s p o t e n c i a s del mal, sino también para realizar curaciones (vv. 17s). Tra s e s t a e n c o m i e n d a , e l R e s u c i t a d o e n t ra d e f in in i ttii v a  mente en la gloria de Dios (v. 19), aunque no deja de es tar con los suyos (cf. Mt 28,20). En efecto, el Señor a c o m p a ñ a p o r t o d a s p a rt e s a l a i rra d i a c i ó n d e l a p re d i  c a c i ó n , s o s t e n i e n d o s u e f i c a c i a y c o n f i rm án d o l a   «con las señales que la acompañaban»   (Me 16,20). Su pre  sencia viva, operante y salvífica continúa en la Iglesia d e t o d o s l o s t i e m p o s . La a s c e n s i ó n n o m a rc a , p o r c o n  siguiente, un final, sino un nuevo inicio. Implica una se p a ra c i ó n , p e ro , a p e s a r d e e l l a , p ro p o rc i o n a u n a c o m u  n i ó n m ás p ro f u n d a c o n e l Se ñ o r J e s ú s , u n a c o m u n i ó n que será plena al final de los tiempos. ' 

M E DI T AT I O

**• La per íco pa pre sen ta el se gu nd o fin final al del evange lio

Los verbos de la fiesta de la ascensión tienen todos, de una manera implícita o explícita, el sentido de elevación y nos invitan de este modo a mirar a lo alto, a elevar el corazón, a dirigir los ojos al cielo, a trasladar nuestro c o ra zó n a l l u g a r d o n d e s e e n c u e n t ra C ri s t o a l a d e re c h a

sdeognúdne s ae nreM s uamrceons , l aosb drai f, e preron tbeasb lteramdeinctieo,n ed se eovt aron gaélu it coar,s s o b re e l R e s u c i t a d o (w . 9 -20 ); l o s w . 1 5 -20 re c u p e ra n , e n p a rt i c u l a r, M t 28 ,1 9 s , a ñ a d i e n d o e x p l í c i t a m e n t e e l momento de la ascensión. Jesús se aparece a los apóstoles antes de la conclusión d e su su c a m i n o t e rre n o p a ra e x h o rt a rl e s a h a c e rs e m i s i o n e  ros del Evangelio por todo el mundo (v. 15). Es preciso que la   «buena noticia»  de la resurrección de Cristo llegue a t o d o s l o s h o m b re s y p u e d a n re c i b i r l a s a l v a c i ó n ad h i  ri én d o s e a él l i b re m e n t e m e d i a n t e l a f e y e l b a u t i s m o

del n u e sPadre. t ra p eAsí, rt e n ela n c isolemnidad a , y a d e s dde e alah oascensión ra , a l a nos J e rurevela s a l én celestial, nuestro habitar en el cielo, «todavía no» con el cuerpo, pero sí «ya» con el espíritu y el corazón. Cristo, al ascender al cielo, se llevó consigo el trofeo d e s u v i c t o ri a s o b re l a m u e rt e : s u h u m a n i d a d g l o ri f i c a  d a , l a n a t u ra l e za q u e t i e n e e n c o m ú n c o n n o s o t ro s , c o n s u s h e rm a n o s d e c a rn e y d e s a n g re . No s h a h e c h o p ri s i o n e ro s , d i c e P a b l o . ¿C ó m o l o h a h e c h o ? H a h e c h o p ri s i o n e ro n u e s t ro c o ra zó n l i g a n d o a É l n u e s t ro d e s e o , n u e s t ro a m o r; e n e f e c t o , e l c o ra zó n s e e n c u e n t ra a l l í

 

400

Séptimo domingo de pascua

d o n d e s e e n c u e n t ra e l o b je t o q u e a m a .   «Si me amarais -a f i rm a i n c e s a n t e m e n t e J e s ú s -,   os alegrarías de que suba al Padre».

Ascensión del Señor

401

en esta tierra. Haz que, dirigiendo la mirada a ti y a tu R e i n o , c o n s i g a m o s o jo s p a ra v e r p o r d o q u i e r l o s p ro d i  gios de tu amor.

En l a m e d i d a e n q u e n o s h u m i l l e m o s y m u ra m o s c o n él ,  a s c e n d e re m o s c o n él a l P a d re , s e re m o s l i b e ra d o s d e la esclavitud y llegaremos a ser hombres cada vez más libres.   La espera del Cristo glorioso puede resultar difí libres. c ilil ssii ssóó l o t e n e m o s e n c u e n t a l o s a c o n t e c i m i e n t o s d o l o  rosos de la vida humana, de la historia; sin embargo, es p re c i s o c u ltlt iv iv a r, c o m o l o h a c í a n l a s p ri m e ra s g e n e ra c i o  n e s c ri s t i a n a s , e l s e n t i d o d e l a i n m i n e n c i a . Nu e s t ro s ojos deben saber mirar al cielo sin alejarse de la tierra; m ás a ú n , re c o g i e n d o a l o s h e rm a n o s d e s u s d i s p e rs i o  n e s , ,  p a ra h a c e r c o n v e rg e r t a m b i én s u s m i ra d a s h a c i a l o a l t o . Nu e s t ra m a n e ra d e t ra b a ja r y d e c a n s a rn o s d e b e rí a p e rm i t i rn o s t a m b i én re p o s a r y a c o n C ri s t o e n e l c i el o . Nuestro modoclaridad de vivir, de de morir, debería ma nifestar con quedeelsufrir, misterio la redención se v a c u m p l i e n d o e n n o s o t ro s . ORATIO

No s o t ro s , v i a je je ro s p o r l o s s e n d e r o s d e l m u n d o , s u s p i  ramos por revestirnos con esa túnica de luz sin ocaso q u e t ú m i s m o , Se ñ o r, n o s h a s p re p a ra d o e n t u a m o r. Haz que no se pierda nada de todo lo que, por gracia, has derramado como don en nuestras pobres manos. Que la fuerza de tu Espíritu plasme en nosotros el hom b re n u e v o re v e s t i d o d e m a n s e d u m b re y d e h u m i l d a d . Te ro g a m o s q u e n o p e rm i t a s q u e n o s m o s t re m o s s o r dos a tus palabras de vida, porque si no te seguimos a ti y n o n o s c o n f i a m o s a l p o d e r d e t u n o m b re , n a d i e m ás podrá salvarnos. Que tu Espíritu triture todos los ídolos q u e t o d a v í a d e t i e n e n y o b s t a c u l i za n n u e s t ro c a m i n o . Que nada ni nadie pueda aprisionar nuestro corazón

CONTEMPLATIO

¡ F e l i c e s v o s o t ro s , q u e t e n éi s p o r a b o g a d o a l m i s m o ju e z P o r v o s o t ro s o ra a q u e l a l q u e d e b e m o s a d o ra r. Es natural que todo aquello por lo que ora Cristo se reali c e ,  porque su palabra es acto, y su voluntad, eficaz. ¡Qué gra n segu rida d pa ra los fieles fieles ¡Cuánta confia nza pa ra los cre yen tes [. [.....]] ¿Acaso no es fácil llevar el suave yugo de Cristo y s u b l i m e s e r c o ro n a d o s e n s u R e i n o ? ¿Q u é p u e d e s e r más fácil que llevar las alas que llevan a aquel que las lleva? puede donde ser másha sublime que Cristo? volar por enci ma de ¿Qué los cielos ascendido Algunos vuelan contemplando; tú, al menos, amando. Repró chate haber buscado en alguna ocasión lo que no es de arriba, sino de la tierra, y di al Señor con el profeta: «¿A quién tengo yo en el cielo? Estando contigo no hallo gusto en la tierra»   (Sal 73,25). Con lo grande que es lo que me está reservado en el cielo y, sin embargo, lo des precio [...] Cristo, tu tesoro, ha ascendido al cielo: que también ascienda tu corazón. En él está tu origen, allí está tu suerte y tu herencia, de allí esperas al Salvador (Guerrico de Igny,   Sermón sobre la ascensión del Señor,  ls; e n P L 1 8 5 , 1 5 3 -1 5 5 ). ACTIO

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Suscita en nosotros el deseo de la patria eterna».

 

Séptimo domingo  

402

de 

pascua

PARA LA LECTURA ESPIRITUAL

Ascensión   del Señor

Es evidente   que Cristo   ha  restaurado   la  dignidad humana   de manera todavía   más más magnífica   que como   fue  creada,  que Cristo puede reunir en  un inmenso   haz de luz y de amor toda   la creación, a   fin de que  ninguna criatura pue da queda r   al  margen  de la ale gría divina,  a fin de que  ninguna criatura   se  quede excluida   del mundo consagrado, a fin de que toda criatura llegue  a ser, en su   la propia modalidad, vida eterna. Precisamente cuando que captamos alegría hacemos eternas   las criaturas.   Por eso pienso  debemos habituarnos   a  procurarnos cada   día la  posibilidad   de  hacer  una pausa  en la q que ue nos sea posi  posible ble c aptar   las alegrías   del universo  y de  la huma nida d, la lass alegr alegrías ías del alma  y del pensamiento,  así  así como las alegrías  de la ternura  y de la amistad. Es preciso  que nos  concedamos est estaa pau sa, para descubrir  en ella   una  fuente   que  renueve todos nuestros horizontes. Detrás  de todas   las desventuras,  a  pesar   de  todo, está   el amor.  Si  bien Dios no puede impedir   lo que  nuestra ausencia hace inevitable,   no es menoss verda d  que la  única manera  de dar  testimonio  de su presen meno ci ciaa   es demostrar, de una  manera sensible,  a  todos   los que n nos os ro dean, que Dios  es verdaderam ente p ara nosotros nosotros   la vida   de nuestra vida  y  puede llegar   a  serlo también para ellos (M. Zundel,   Stupore e  povertá,  Padua 1990,  pp. 1 5 1 - 1 5 5 ,  passim).

Ciclo   C

LECTIO Primera lectura: lectura: H ech o s   de los Ap óst oles  1 1-11

(Cf. la la primera lectura del ciclo A, p. 387). Segunda lectura: Hebreos 9,24-28; 10,19-23 Hermanos:  M  Cristo no entró en un santuario construido por hombres -que no pasa de ser simple imagen del verdade r o - ,   sino en el cielo mismo, a fin de presentarse ahora ante Dios para interceder por nosotros.  25  Tampoco tuvo que ofre cerse a sí mismo muchas veces, como el sumo sacerdote, que   26

entra en el santuario una vez al año con sangre ajena.  De lo contrario, debería haber padecido muchas veces desde la creac ión del mun do, sien do así que le bastó con m anife stars e una sola vez, al fin de los siglos, para destruir el pecado con su sacrificio.  Y así como está decretado que los hombres mueran una sola vez, después de lo cual vendrá el juicio, 28  así también Cristo se ofreció una sola vez para tomar sobre sí los pecados de la multitud, y por segunda vez aparecerá, ya sin relación con el pecado, para dar la salvación a los que es peran. 10 19 '   Así pues, hermanos, ya que tenemos libre entrada en el santuario gracias a la sangre de Jesús, 20   que ha inaugurado  

404

Séptimo domingo de pascua

para nosotros un camino nuevo y vivo a través del velo de su carne,   2I  y ya que tenemos un gran sacerdote en la casa de Dios,22   acerquémonos con corazón sincero, con una fe plena, purificado el corazón de todo mal del que tuviéramos con ciencia y lavado el cuerpo con agua pura. " Mantengámonos firmes en la esperanza que profesamos, pues quien nos ha hecho la promesa es digno de fe.

Ascensión del Señor

405

g u í e n t e , m e d i o s p a rt i c u l a re s (ri t o s c o m p l e jo s , p ráct i c a s a s c ét i c a s e x t e n u a n t e s ): b a s t a c o n s e g u i r a C ri s t o , q u e h a d i c h o d e s í m i s m o :   «Yo soy el camino».  El Se ñor , fiel a s u s p ro m e s a s , n o a b a n d o n a a l h o m b re ; g ra c i a s a él es t á l l a m a d o e l h o m b re a a c e rc a rs e a l P a d re c o n f e p l e n a y s i n c e ra , c o n e l c o ra zó n p u ri f i c a d o , c o n u n a v i d a q u e e s re c u e rd o c o n s t a n t e d e l l a v a d o b a u t i s m a l y d e s u s e x i 

*»• *»•  En l o s d o s f ra g m e n t o s q u e c o m p o n e n e s t a p e rí c o pa litúrgica se presenta a Cristo en su función sacerdo tal,  tal,  i n f i n i t a m e n t e s u p e ri o r a l a i n s t i t u i d a e n l a a n t i g u a alianza. En e l p ri m e r f ra g m e n t o (9 ,24 -28 ), s e c o m p a ra e l c u l  to celebrado el día de la Expiación con el culto ofrecido p o r J e s ú s . É l n o e n t ró e n e l s a n t u a ri o , c o m o h a c í a u n a sola vez al año el sumo sacerdote para expiar los peca dos del pueblo con la sangre de las víctimas sacrificia les,  s i n o q u e p e n e t ró n a d a m e n o s q u e e n l o s c i e l o s -e n la trascendencia de Dios- para interceder eternamente en favor de los hombres, tras haber ofrecido de una vez por todas el sacrificio de sí mismo: una ofrenda cuyo va l o r i n f i n i t o p u e d e re s c a t a r a l a h u m a n i d a d d e l p e c ad o (vv. 24-26). Desde el cielo, como dice el símbolo de la fe, «vendrá a juzgar a vivos y muertos, y su Reino no ten drá fin»: precisamente por la eficacia de su sacrificio re d e n t o r p o d rá ju zg a r a c a d a h o m b re s e g ú n l a v e rd a d y l a m i s e ri c o rd i a , y d a r l a s a l v a c i ó n e t e rn a a c u a n t o s l e e s  p e ra n (w . 27 s ). En e l s e g u n d o f ra g m e n t o s e e x t ra e n l a s c o n s e c u e n  cias de estas afirmaciones. En él se considera el miste rio de la ascensión en relación con los creyentes: en vir tud de la sangre de Jesús, quien crea puede confiar en q u e e n t ra rá e n e l s a n t u a ri o d e l c i e l o , e n l a c o m u n i ó n plena con el Dios santo, puesto que Cristo ha abierto el c a m i n o   «a través del velo de su carne»  (en el culto hebreo h a b í a u n a t i e n d a q u e s e p a ra b a e l s a n t u a ri o d e l re s t o d e l lemplo). Para acceder al cielo no hacen falta, por consi-

g e n c i a s (1 0 ,21 s ). M a n t e n g á m o n o s , p u e s , f i rrm mes en la es p e ra n za q u e p ro f e s a m o s (v . 23 ), y q u e e l l a n o s h a g a avanzar en la caridad (v. 24) hasta el día en que se abra definitivamente a toda la humanidad el acceso al cielo. Evangelio: Lucas 24,46-53

En aquel tiempo, dijo Jesús a sus discípulos:   46  Es ta ba escrito que el Mesías tenía que morir y resucitar de entre los muertos al tercer día,  "  y que en su nom bre se anun ciará a to to naciones, Jerusalén, la conversión ydasel las perdón de loscomenzando pecados. '" desde Vosotros sois testigos de estas 49 cosas.   Por mi parte, os voy a enviar el don prometido por mi Padre. Vosotros quedaos en la ciudad hasta que seáis revesti dos de la fuerza que viene de lo alto. 50   Desp ués los llllevó evó fue fuera ra de la ciudad hasta u n lu gar cer cano a Betania y, alzando las manos, los bendijo.   sl  Y mientras los bendecía, se separó de ellos y fue llevado al cielo. " Ellos, después de postrarse ante él, se volvieron a Jerusalén rebo santes de alegría.  53  Y estaban c ontin uam ente en el templo bendiciendo a Dios.

**• El rela to de la asce ns ión de Jesú s en el evan gelio s e g ú n s a n Lu c a s t i e n e m u c h o s ra s g o s e n c o m ú n c o n e l que se nos presenta en Hechos de los Apóstoles; con t o d o , ,  los matices y acentos diferentes son significativos. El acontecimiento aparece narrado inmediatamente a continuación de la pascua, significando de este modo que se trata de un único misterio: la victoria de Cristo sobre la muerte coincide con su exaltación a la gloria por obra del Padre (v. 51:   «Fue llevado al cielo»).  Al apa-

 

Séptimo domingo de pascua

4

recerse a los discípulos, el Resucitado   «les abrió la men te a la inteligencia de las Escrituras»,  m o s t rán d o l e s a t ra  v és d e e l l a s q u e t o d a s u o b ra t e rre n a f o rm a b a p a rt e d e u n d e s i g n i o d e Di o s , q u e a h o ra s e e x t i e n d e d i re c t a m e n  te a los discípulos, llamados a dar testimonio de él. En efecto, a todas las naciones deberá llegar la invitación a la conversión para el perdón de los pecados, a fin de par ticipar en el misterio pascual de Cristo (w. 47s). Jerusalén, hacia la que tendía toda la misión de Jesús en el ter cer evangelio, se convierte ahora en punto de partida de la misión de los apóstoles: en ella ella es don de deb en esp era r e l d o n d e l Es p í ri t u , q u e , s e g ú n h a b í a p ro m e t i d o Di o s e n las Escrituras (cf. Jl 3,ls; Ez 36,24-27; etc.), les enviará Jesús desde el Padre (v. 40). Una vez les hubo dado las últimas consignas, Jesús llevó fuera a los discípulos, recorriendo al revés el ca mino que le había llevado a la ciudad el día de las Pal m a s . So b re e l m o n t e d e l o s Ol i v o s , d o n d e s e e n c u e n t ra B e t a n i a , y c o n u n g e s t o s a c e rd o t a l d e b e n d i c i ó n , s e s e  para de los suyos. Elevado al cielo, entra para siempre en el santuario celestial (Heb 9,24). Los discípulos, pos t ra d o s a n t e él e n a c t i t u d d e a d o ra c i ó n , re c o n o c e n s u d i  v i n i d a d ; a re n g l ó n s e g u i d o , c u m p l i e n d o e l m a n d a m i e n  to de Jesús, se vuelven llenos de alegría a Jerusalén, donde frecuentan as iduam ente el templo, alabando a Dios (w. 52s): el evangelio concluye allí donde había e m p e z a d o (1 ,7-1 ,7 -1 0 ). El t i e m p o d e C ri s t o a c a b a c o n l a e s  pera del Espíritu, cuya venida abre el tiempo de la Igle s i a , p re p a ra d o e n m e d i o d e l a o ra c i ó n y d e l a a l a b a n za , repleto de la alegría del Resucitado.

Ascensión del Señor

407

das del corazón humano. Un corazón desgarrado entre su estar en la tierra y, al mismo tiempo, tener su casa ya e n l o s c i e l o s . C u a n d o J e s ú s a n u n c i ó , d u ra n t e l a ú l t i m a cena, su propio «éxodo» ya próximo, predijo que ese a c o n t e c i m i e n t o p ro d u c i rí a t ri s t e za e n s u s d i s c í p u l o s . Lu c a s , p o r e l c o n t ra ri o , d e s c ri b e a l o s a p ó s t o l e s , q u e v u e l v e n a J e ru s a l én t ra s h a b e r v i s t o d e s a p a re c e r a J e s ú s d e s u m i r a d a ,   «rebosantes de alegría».  ¿No h a y a q u í u n a contradicción? Es preciso hablar de dos tipos diferentes de alegría o, p o r l o m e n o s , d e d o s g ra d o s . J e s ú s h a d i c h o :   «Sabed que yo estoy con vosot vosotros ros todos los días», días»,   p e r o t a m b i é n n o  s o t ro s p o d e m o s d e c i r q u e , e n c i e rt o s e n t i d o , e s t a m o s s i e m p re c o n él a l lílí d o n d e él h a « s u b i d o » c o n n u e s t r a h u  m a n i d a d a l a d e re c h a d e l P a d re , p o r q u e e l b a u t i s m o n o s h a i n c o r p o r a d o p r o f u n d a m e n t e a él él . P o r c o n s i g u i e n t e , t a m b i é n n o s o t r o s t e n e m o s e l c i e lo lo c o m o p a t r i a . N u e s t r a a l e g rí a s e rá, e n c o n s e c u e n c i a , p ro p o rc i o n a l a l a f e c o n q u e v i v a m o s , a l a c e rt e za c o n q u e c re a m o s q u e a h o ra, d e s p u és d e q u e J e s ú s h a l l e v a d o a c u m p l i m i e n t o l a v o  l u n t a d d e l P a d re e n e l m i s t e ri o p a s c u a l , y a n a d a e s p a ra e l h o m b re c o m o a n t e s . Di o s e s t á c o n n o s o t ro s y n o s o t ro s estamos con él, siempre. N o s c o r r e s p o n d e a n o s o t r o s m a n t e n e r v i vvaa n u e s t r a fe ,   g o z a n d o p o r e l b i e n d e l a m a d o : J e s ú s , q u e , a h o r a asumido a la derecha del Padre, vive para siempre en la gloria. Allí, intercediendo en nuestro favor, hace que c a d a u n o d e n o s o t ro s l l e v e a c u m p l i m i e n t o e l d e s i g n i o d e l P a d re p a ra v e rn o s d e f i n i t i v a y e t e rn a m e n t e c o n s u  m a d o s e n e l a m o r.

M E DI T AT I O

La s o l e m n i d a d d e l a a s c e n s i ó n n o s h a c e v i v i r u n o d e l o s m u c h o s a s p e c t o s p a ra d ó ji c o s d e l a v i d a c ri s t i a n a , q u e   l a h a c e n t a n a d e c u a d a a l a s e x i g e n c i a s m ás p ro f u n -

ORATIO

No permitas, Señor, que las tinieblas del olvido ofus q u e n l a e s p e ra n za q u e h o y s e h a e n c e n d i d o e n n u e s t ro s

 

408

Séptimo domingo de pascua

c o ra zo n e s : q u e e n l a o s c u ri d a d d e l a n o c h e s u l u z re s  p l a n d e zc a m ás v i v a . Q u e l a s t e m p e s t a d e s d e l a h i s t o ri a n o o b s t a c u l i c e n n u e s t ra c a rre ra h a c i a t i y q u e t u m a n o n o s s o s t e n g a . H a z d e n o s o t ro s u n p u e b l o d e p e re g ri n o s , pobres de todo, pero ricos de tu promesa y fieles custo dios de tu secreto de unidad y paz. Nu e s t ra re s u rre c c i ó n y a s e h a i n i c i a d o , y t a m b i én h a c o m e n za d o n u e s t ra a s c e n s i ó n . Q u e n u e s t ro d e s e o , c o m o h i jo s a g ra d e c i d o s , s e a d e ja rn o s a t ra e r c a d a v e z m ás h a 

409

Ascensión del Señor

i rán a s u e n c u e n t ro , a u n q u e s e a e n t re l o s ú l t i m o s (J u a n C r i s ó s t o m o ,  Hom ilía para la ascensión,  16s). ACT I O

Repite con frecuencia y vive hoy la Palabra: «Cristo, tú que por amor descendiste hasta nosotros, haz que nosotros, por amor, ascendamos hasta ti».

cia ti y hacia el Padre con el vínculo del amor. CONTEMPLATIO

¿Te maravillas de que el Espíritu Santo esté al mismo t i e m p o c o n n o s o t ro s y a l l á a rri b a , v i s t o q u e t a m b i én e l cuerpo de Cristo está en el cielo y con nosotros? El cie lo ha tenido su santo cuerpo y la tierra ha recibido el Santo Espíritu; Cristo ha venido y nos ha traído el Es píritu Santo; Cristo ha ascendido y se ha llevado consi g o n u e s t ro c u e rp o . ¡ Oh t re m e n d a y e s t u p e n d a e c o n o  m í a ¡ Oh g ra n R ey ey , g ra n d e e n t o d o , v e r d a d e ra m e n t e g ra n d e y a d m i ra b l e Gr a n p ro f e t a , g ra n s a c e rd o t e , g ra n luz, grande desde todos los puntos de vista. Y, sin em b a rg o , n o s ó l o e s g ra n d e s e g ú n l a d i v i n i d a d , s i n o t a m  b i én s e g ú n l a h u m a n i d a d . De l m i s m o m o d o q u e e s g ra n  d e c o m o Di o s , Se ñ o r y R e y p o r s u d i v i n i d a d , t a m b i én e s gra n sacer dote y gra n profeta [... [...]] Tenemos, pues, en el cielo la prenda de nuestra vida: h e m o s s i d o a s u m i d o s ju n t o c o n C ri s t o . Es c i e rt o q u e s e  re m o s a rre b a t a d o s t a m b i én e n t re l a s n u b e s s i s o m o s e n  c o n t ra d o s d i g n o s d e i r a s u e n c u e n t ro e n t re l a s n u b e s . El reo no va al encuentro del juez, sino que se le hace c o m p a re c e r a n t e él , y n o s e p re s e n t a a él n u n c a , c o m o e s n a t u ra l , p o rq u e n o s e s i e n t e t ra n q u i l o . P o r e s o , c a  rí s i m o s , o re m o s t o d o s p a ra p o d e r e s t a r e n t re l o s q u e

PARA LA LECTURA ESPIRITUAL

Si Cristo nos ha dado la vida eterna, es para vivirla, anunciar la ,   manifestarla, celebrarla como la cima de todas las felicidades, como nuestra bienaventuranza. Hace dos mil años que Cristo habló del pan, de la paz y de la libertad. Pero lo que ha traído a la   tie rra es más: ha traído la vida eterna. Y es la vida eterna lo que no sotros con él, en la Iglesia, debemos continuar llevando. Si no so mos nosotros quienes damos la vida eterna, nadie lo hará en nuestro lugar. Eso equivale a afirmar que ésta es la base de nues tra vocación cristiana; es distinguir de manera infalible nuestra vo cación religiosa de una vocación política, de un sistema de pensa miento; es demostrar que a nosotros no nos interesa en absoluto la conquista del mundo; lo que nos apremia es que cada hombre pue da encontrar, como nosotros lo hemos encontrado, un Dios al que amamos y que antes ha amado a cada hombre. Necesitamos aprender, expresar la vida de un hombre invadido de vida eterna, y eso, tal vez, hasta nuestra muerte. Ahora   bien,   esta vida existe para ser cantada, cantada después o antes de la muerte; y a lo lar go del camino no se canta con un folio de papel: se canta con el corazón.   No debéis ninguna fidelidad al pasado en cuanto pasa d o ;   sólo debéis fidelidad a lo que os ha traído de eterno, es decir, de caridad (M. Delbrél,  Indms ib'ile a more. Fra mm enti di ¡ettere, Cásale Monferrato 1994, pp. 27s).

 

411

Lunes

Lunes de l a s é pt i m a s e m a na de pascua

L E CT I O

Primera lectura: Hechos de los Apóstoles 19,1-8 1

  Mientras Apolo estaba en Corinto, Pablo llegó a Éfeso después de haber recorrido las regiones montañosas. Allí e nc ontr ó a a lgunos dis c ípulos, ípulos,  2  a quie ne s p r e guntó: - ¿Habéis recibido el Espíritu Santo al abrazar la fe? Ellos r e s pondie r on: - Ni siquiera hemos oído hablar de que exista un Espíri tu Santo. 3   Él les dijo: - ¿Pues qué bautismo habéis recibido? Ellos r e s pondie r on: - El ba utis mo de Jua n. 4   Pablo les dijo: - Juan bautizaba para que se convirtieran, diciendo al pueblo que creyeran en el que iba a venir después de él, esto e s ,  en Jesús. 5   Cuando oyeron esto se bautizaron en el nombre de Je sús,   el Señor.  6  Entonces Pablo les impuso las manos, el Es píritu Santo vino sobre ellos y se pusieron a hablar en len guas y a profetizar.  7  Er a n unos doc e hom br e s e n tota l. 8   Durante tres meses, Pablo estuvo asistiendo a la sinago ga; allí hablaba del Reino de Dios con gran valentía y per suasión.

*•• La esp lénd ida c iuda d de Éfeso se convie rte, pue s, e n e l p u n t o d e e n c u e n t ro d e d i f e re n t e s c o rri e n t e s d e l c ri s t i a n i s m o p ri m i t i v o , c o n l a s q u e h o y t a m b i én s e m i d e Pablo. También se las tiene que ver con discípulos, más o m e n o s re m o t o s , d e J u a n e l B a u t i s t a , q u e f o rm a n p ar t e d e u n m o v i m i e n t o m ás b i e n a m p l i o y, y, p a r a n o s o t ro s , todavía misterioso. La docena de «discípulos» tienen, p ro b a b l e m e n t e , u n p i e e n el el g ru p o d e l B a u t i s t a y o t ro e n e l g ru p o d e J e s ú s . P a b l o l o s c a t e q u i za m o s t ra n d o q u e pJesús. re c i s a Se m e nnota t e J uaquí a n hel a b íintento a i n d i c aded o clarificar l a s u p e rilao rirelación dad de entre el bautismo de Juan y el de Jesús: el primero está ligado a la penitencia; el segundo, a la acción del Espí ritu. El enlace, el encuentro y, a veces, el desencuentro e n t re l a s d i f e re n t e s c o rri e n t e s y m o v i m i e n t o s d e b i e ro n d e s e r v i v ac ac e s , a u n q u e L u c a s n o n o s p ro p o rc i o n a -q u i zá s p o rq u e c a re c e d e e l l a s - i n f o rm a c i o n e s m ás p re c i s a s . No sabemos si fue Pablo quien los bautizó, pero sí fue él q u i e n l e s i m p u s o l a s m a n o s , re n o v a n d o o t ro P e n t e  c o s t és , c o m o y a h a b í a s u c e d i d o e n o t ra s o c a s i o n e s , e s  p e c i a l m e n t e c o n P e d ro y J u a n e n Sa m a rí a . El Es p í ri t u , l i g a d o a l b a u t i s m o e n e l n o m b re d e l Se ñ o r J e s ú s , l o s c o l m a d e s u s d o n e s y h a b l a n e n l e n g u a s y p ro f e t i za n . Ap re m i a a Lu c a s m o s t ra r, e n t re o t ra s c o s a s , q u e P a b l o , a u n q u e n o e s u n o d e l o s Do c e , t i e n e l o s m i s m o s p o d e  re s q u e e l l o s . Ta m b i én d e s e a m o s t ra r q u e l o s « H e c h o s de Pablo» se asemejan a los «Hechos de Pedro». Además de con los discípulos del Bautista, Pablo se las tiene que ver Éfeso, de conlalarevuelta magia ydecon paganismo, en eltambién, famoso en episodio loselorfebres. Evan gelio: Juan 16,29-33

En aquel tiempo,   M  los discípulos dijeron a Jesús: Cierto, ahora has hablado claramente y no en lenguaje figurado. 30  Aho ra estam os segur os de que lo sabes todo y de que no es

 

412

Séptima semana de pascua

necesario que nadie te pregunte; por eso creemos que has venido de Dios. " Jesús les contestó: - ¿Ahora creéis?  32   Pues mir ad, se acerca la hora, m ejor di cho,   ha llegado ya, en que cada uno de vosotros se irá a lo cho, suyo y a mí me dejaréis solo. Aunque yo no estoy solo, porque el Padre está conmigo. " Os he dicho todo esto para que po dáis encontrar la paz en vuestra unión conmigo. En el mundo encontraréis dificultades y tendréis que sufrir, pero tened ánimo: yo he vencido al mundo.

**• El fr fragme agment ntoo com ien za con algu nas pala bra s en tusiastas de los discípulos de Jesús:   «Ahora has hablado (v.. 29 ). Pi en sa n los claramente y no en lenguaje figurado»   (v

Lunes

413

efímero. Y este mensaje es el   que deja a sus  d i s c í p u l o s c o m o « t e s t a m e n t o e s p i ri t u a l » . M E DI T AT I O

La solidez de la relación con Dios emerge en la hora d e l a p ru e b a , c u a n d o n o s e n c o n t ra m o s s o l o s a n t e Di o s y, de improviso, se diluyen los apoyos humanos y las g ra n d e s i l u s i o n e s . En t o n c e s e s c u a n d o s e m a n i f i e s t a d ó n d e e s t á a p o y a d o d e v e rd a d t u c o ra zó n : e n t u s p ro  pias seguridades o en la Palabra del Señor, en el aban dono total en él. La fe se purifica en las pruebas y en la

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF