Laudo Psicológico 2-Assinado
April 4, 2024 | Author: Anonymous | Category: N/A
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LAUDO PSICOLÓGICO
Nº PRONTUÁRIO: 125692__________
IDENTIFICAÇÃO:
I. II. III. IV.
Pessoa ou Instituição atendida: Ayla Yohana Machado Rosa Solicitante: Clínica de Psicologia da Univali Finalidade: Fechamento do atendimento Autoras(es): Cínthia Fernanda Crespo de Paula de Bittencourt __________________________________________________
DESCRIÇÃO DA DEMANDA:
Filha de Andreza Machado, A; Y; M; R, chega a clínica da Univali com queixas de baixa autoestima ausência do brincar e afastamento social na escola acometido por um luto do avô materno. Após algumas sessões de psicoterapia com a paciente, foi possibilitada a descoberta de um agravamento do luto de sua mãe, que se encontra em sofrimento, e foi encaminhada para acolhimento. Ayla obteve uma melhora considerável, mas ainda demonstra sofrimento em suas palavras e gestos em relação ao avô. A família tem total conhecimento do comportamento da criança. Na figura paterna e materna pode-se notar um comportamento de acolhimento e respeito com a Ayla, inclusive uma preocupação em trazer a criança em todas as sessões de psicoterapia. PROCEDIMENTOS:
O período de psicodiagnóstico foi de aproximadamente 3 meses e na realização deste processo, foram utilizados métodos, técnicas psicológicas diversas, bem como entrevista psicológica com os pais, e técnicas de ludoterapia também foram utilizadas durante as sessões. Como desenhos feitos pela criança, jogos de tabuleiro e baralhos todos voltados para emoções, ela também gosta de montar quebra-cabeças que trabalha o cognitivo da criança sem deixar o lúdico pra trás. Pois é pelo lúdico que pude me aproximar mais de Ayla e fazer minha observação de forma mais ampla. Portanto o lúdico se torna uma ferramenta indispensável no atendimento infantil. ANÁLISE:
De acordo com a entrevista realizada com a mãe e irmã de Ayla, a mesma apesar da tristeza e saudade que sente apresenta raciocínio rápido boa conversa (compatível com a idade), apresenta boas referências escolares e hoje retomou um grupo de amigos que tinha se afastado. Além disso durante as sessões de ludoterapia observou-se comportamentos compatíveis com a sua idade e escolaridade. É importante deixar bem claro que toda a vivência e o relato vividos no setting terapêutico estão sustentados por conhecimentos do estágio clínico feito a partir: da Teoria Sistêmica. (THOLL, F.; BEIRAS, A. 2017). De uma forma simples, mas não menos importante é inevitável inferir que a teoria sistêmica nos ajuda a ver a família como um conjunto que se autorregula e se inclui em sistemas maiores. Ayla ainda sente algum dos sintomas que
que fizeram a mãe procurar ajuda. E posso discorre-los como: Luto/ Perda do avô materno/ ansiedade, que se manifesta na vida escolar da criança, lhe causando, suor frio nas mãos, tremores e medos principalmente em dias de prova/ ameaças do tio, um homem que era casado com a irmã de sua mãe, batia e maltratava psicologicamente a mesma tentou contra a vida da vítima o que gera medo e traz mais ansiedade para a Ayla, pois apesar de tudo ele ainda anda rondando o bairro onde sua família mora. Nos direciona a ver os problemas mais complexos de uma forma à estuda-los realçando nos vínculos e na inter-relação dos membros destes sistemas. O indivíduo nunca é visto de forma isolada com sua dificuldade e sim sempre integrado num contexto relacional maior, que retroalimenta. O indivíduo se equilibra, produz repetição e se desenvolve a partir de vários fatores, vetores e contextos. (THOLL, F.; BEIRAS, A. 2017). CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Através de dados analisados na psicoterapia é possível concluir que Ayla não possui nenhum déficit cognitivo, pois tem seu raciocínio rápido e interage bem em qualquer situação apresentada, apresenta vocabulário extenso para sua idade e lê correspondente à sua idade escolar. Em todos os jogos lúdicos apresentados à ela, a mesma foi rápida e perspicaz, Recomenda-se que Ayla continue o processo psicoterapêutico pois há questões subjetivas que podem ser melhor trabalhadas como seu processo de luto e sua insegurança. Para Tholl, F.; Beiras, A. (2017), é de suma importância que a criança se torne um indivíduo ativo e competente na sessão, pois isso facilita a interação entre psicólogo (estagiário) e familiares, pois é da família que provém maior parte de vários fatores estressores para a criança. É importante ter um espaço preparado para atender a criança e suas necessidades, como um espaço lúdico que deixe bem claro que o brincar também é importante para todos. REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS:
THOLL, F.; BEIRAS, A. Terapia Familiar com Crianças: A importância da Interlocução TeóricoPrática para a Superação dos Desafios no Processo de Formação do Terapeuta. Nova Perspectiva Sistêmica, [S. l.], v. 26, n. 58, p. 86–97, 2017. Disponível em: https://www.revistanps.com.br/nps/article/view/301. Itajaí (SC), ___30___ de ____junho______ de 20_22___. Nome completo do Nome do(a) Acadêmico(a): __Cínthia Fernanda Crespo de Paula de Bittencourt ________________________________________________ Nome completo do Professor Orientador (CRP): Juliane de Moliner CRP 12/06377 Estagiário: Cinthia Fernanda Crespo de Paula de Bittencourt ______________________________________________________________________________ Assinatura:_ __ ___________________________________________________________________________ Nome completo do Orientador: Juliane de Moliner CRP: 12?06377 Assinatura: ______________________________________________________________________________
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