KiteSurf: Primeiros Passos
O que é Kitesurf? Ilustrações: Victor Ilustrações: Victor Adamo
Os primeiros conceitos sobre o Kitesurf e como ele é praticado
O
é uma mistura de windsurf com esqui, wakeboard, surf, vôo livre... Você desliza sobre a
água em uma pranchinha, puxado pelo kite, que atua como uma asa impulsionado pelo vento. Surfistas vão adorar fazer kitesurf nos dias sem ondas. Windsurfistas terão uma opção mais leve e divertida para dias de vento fraco. Os wakeboarders passam a ter uma alternativa quando o vento entra ou a lancha quebra. A galera do vôo livre então...logo se amarra nesse esporte, que não polui nem agride a natureza.
O equipamento do kitesurf: 1 - Kite (pipa Kite (pipa em inglês). vôo medem de 20 a 30 metros. 2 - Linhas de vôo medem 3 - Barra de controle Usada controle Usada para controlar a direção do kite. 4 - Prancha Vários Prancha Vários estilos são usados: tipo prancha de surf com alças para os pés, wakeboard, prancha bidirecional (anda para os dois lados). A maneira correta de iniciar no kitesurf é fazendo um curso com um instrutor qualificado. Veja a lista de instrutores. instrutores. Todo praticante de kitesurf deve sempre seguir as normas de segurança, seja qual for seu nível técnico. As primeiras voltas na água acontecem sem a prancha, para que o aprendiz entenda e domine o controle do kite, assim como procedimentos de resgate e comandos para parar e estacionar o kite. Depois Depois do iniciante entender a força que o kite consegue puxá-lo e já consegue controlar o kite com calma, é hora de tentar andar com uma prancha adequada ao aprendiz. Assim que dá as primeiras planadas com a prancha, o bichinho do kitesurf entra entra na pessoa e vira uma MANIA!!! Veja nosso curso de kitesurf online! para online! para aprender enquanto navega. navega. Fique ligado nas atualizações de dicas e manobras.
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Como escolher seu instrutor de kitesurf Veja como escolher bem o seu instrutor de Kitesurf
O equipamento do kitesurf: 1 - Kite (pipa Kite (pipa em inglês). vôo medem de 20 a 30 metros. 2 - Linhas de vôo medem 3 - Barra de controle Usada controle Usada para controlar a direção do kite. 4 - Prancha Vários Prancha Vários estilos são usados: tipo prancha de surf com alças para os pés, wakeboard, prancha bidirecional (anda para os dois lados). A maneira correta de iniciar no kitesurf é fazendo um curso com um instrutor qualificado. Veja a lista de instrutores. instrutores. Todo praticante de kitesurf deve sempre seguir as normas de segurança, seja qual for seu nível técnico. As primeiras voltas na água acontecem sem a prancha, para que o aprendiz entenda e domine o controle do kite, assim como procedimentos de resgate e comandos para parar e estacionar o kite. Depois Depois do iniciante entender a força que o kite consegue puxá-lo e já consegue controlar o kite com calma, é hora de tentar andar com uma prancha adequada ao aprendiz. Assim que dá as primeiras planadas com a prancha, o bichinho do kitesurf entra entra na pessoa e vira uma MANIA!!! Veja nosso curso de kitesurf online! para online! para aprender enquanto navega. navega. Fique ligado nas atualizações de dicas e manobras.
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Como escolher seu instrutor de kitesurf Veja como escolher bem o seu instrutor de Kitesurf
Prontas para a primeira aula
Izabela, instrutora da escola Naish de Ilhabela, com Pedrinho (instrutor) e aluna.
Baiano com o bote da sua famosa base de Arubinha no Rio de Janeiro.
Miler dando uma aula de técnica avançada.
Rato Fernandes, atleta Naish e instrutor em Recife.
Junior The Hand, da escola Naish da Paraíba.
Primeiro vôo com um mini kite.
A praia de Intermares, Intermares, local de aulas aulas na Paraíba.
A escolha do instrutor é importante nos seus primeiros passos no kitesurf. O esporte oferece um risco altíssimo se as normas de segurança não forem respeitadas. A tração de um kite é enorme, e quando fica fora de controle pode causar acidentes graves e até a morte. Um curso completo de kitesurf tem entre 8 a 10 horas totais de aula, e é um ótimo investimento, pois o aprendizado acontece super rápido e seguro. A pior idéia é tentar aprender sozinho, sem o acompanhamento de um instrutor. Além de correr o risco de se machucar, você vai danificar seu equipamento super caro e colocar a vida de outras pessoas em risco!! O fator mais importante no aprendizado é a segurança do aluno. O instrutor deve ser qualificado, deve ter experiência como praticante e professor, e deve ministrar o curso num local adequado, livre de obstáculos e pessoas, e com condições de tempo permissíveis. Como novato, você não tem muitas informações e pode cair em uma "fria" muito fácil. Não tenha medo de perguntar por mais básica que seja a sua dúvida, afinal você está pagando. Aí vão algumas dicas para a escolha:
Procure saber se seu instrutor tem uma escola de kitesurf estabelecida e a quanto tempo funciona.
Tente saber a opinião de outros alunos se gostaram do curso.
Pergunte se seu instrutor tem equipamento adequado para ministrar aulas, assim vc evita aqueles
oportunistas que dão aulas pra ganhar dinheiro fácil, e que nem têm equipamento adequado, colocando o aluno em risco.
Pergunte se ele segue as normas de segurança do kitesurf.
Veja a página de internet do instrutor para saber mais sobre ele.
Tenha certeza que seu instrutor sabe praticar o kitesurf. Pergunte a ele se ele pratica e quanto
tempo ele tem no esporte. Existem alguns oportunistas dando aulas sem sem nem saber andar!! Na dúvida, peça para ele dar uma velejada para você poder conferir que ele realmente anda.
Tenha certeza de que durante o curso vc estará sempre seguro e dentro das possibilidades de
resgate.
Tenha certeza que vc pode se livrar do kite a qualquer momento que precisar durante os
treinamentos, recebendo as explicações corretas do instrutor de como proceder.
O barato sai caro. Se uma escola oferece aulas "mais baratas" do que outra, é porque alguma coisa
tem de pior. Uma escola de kitesurf tem muitos custos e o preço do curso inclui tudo isto. Se uma escola é barata, provavelmente não oferece instrutores qualificados ou não possui equipamento moderno e adequado.
Não é necessário que seu instrutor seja super habilidoso no esporte, ou um campeão. O mais
importante é que ele saiba ensinar o kitesurf e que faça isso seguindo os padrões de segurança. Um bom instrutor deixa o aluno descontraído e empolgado, mas não pode relaxar nem um segundo no quesito segurança. Deve sempre frisar as situações perigosas, a todo momento citando como evitar um possível acidente. Evite os oportunistas que aparecem na praia dizendo que dão "aulas". Com esses você corre risco de vida e prejudica o trabalho dos instrutores e escolas profissionais. A seguir alguns depoimentos de instrutores com escolas qualificadas no Brasil. O iniciante deve evitar aqueles instrutores instrutores que dão as aulas de controle do kite fora da água e próximo de outras pessoas. O aluno deve começar o curso sem nenhuma dúvida, fazendo ANTES todas as perguntas sobre o programa e conteúdo das aulas.
, da escola de kitesurf de Ilhabela Pergunte sobre o método usado e porque deste método. Procure tirar o máximo de informações dele para realmente saber se o instrutor está preparado para ensinar e se o método é seguro e eficaz.
, da escola Naish de Recife Acredito que um curso com aulas particulares garante mais qualidade. Uma questão fundamental é o local. As aulas em águas rasas(na altura da cintura) garantem um aprendizado mais rápido, principalmente na fase em que o aluno esta aprendendo a redecolar o kite. Os alunos que não estão em boa forma física, em águas profundas, cansam mais rapidamente.
, Hydros kitesurf school. O lema principal da nossa escola é criar um clima de amizade na praia. Temos um programa de algumas horas de acompanhamento para alunos já formados, que ainda precisam de alguns resgates e dicas para situações diversas.
o instrutor mais querido do Rio de Janeiro, da escola Baiano Kitesurf School As escolas devem vender o pacote do curso completo, e não cobrar por cada aula avulsa. Tem a lunos que fazem apenas 3 ou 4 horas e acham que já é o bastante, quando na verdade ainda não sabem quase nada. Deve-se evitar cursos intensivos, pois o aluno só absorve 100% da aula se for uma hora por dia. O meu curso tem um total de 10 horas, sendo que no máximo uma hora por dia.
, da escola de kitesurf Naish-PB
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Kiteschool
Quero aprender! Como começar? Dicas valiosas para quem quer iniciar no kitesurf sem entrar numa roubada!
Não!!! O kitesurf é um esporte que oferece riscos altíssimos para quem não segue as normas de segurança. Para começar no kitesurf o primeiro passo é escolher um instrutor qualificado e se inscrever no curso, fazendo-o até o final. A pior causa de acidentes é a tentativa de algumas pessoas de aprenderem sozinhas ou com a ajuda de algum amigo inexperiente, inexperiente, o que além de perigoso, vai demorar 6 meses para evoluir o que você pode evoluir em 1 mês se fizer um curso e acompanhamento com um instrutor competente. Veja a lista de instrutores no Kitesurf Mania
O requisito básico é saber nadar bem e se sentir confortável no mar ou lagoa, mesmo na presença de ondas ou marolas. Não é necessário ser forte, mas um bom condicionamento físico e tranquilidade mental para aprender ajudam muito! Não começe as aulas estressado (a) ou com a cabeça em outros problemas. Não tenha pressa de aprender! Quando você está muito ansioso existe uma maior chance das coisas darem erradas.Calma, atenção, paciência e raciocínio são fundamentais para um aprendizado eficaz e seguro! Pular etapas de aprendizado pode causar muita frustração ou até mesmo a desistência do esporte.
Não é necessário possuir o equipamento para fazer o curso, pois o instrutor fornece tudo que for necessário para o aprendizado e segurança. A escola ou intrutor deve possuir diferentes tamanhos e modelos de kites e pranchas para que o aluno possa aprender com o material adequado e ter conhecimento dos diferentes tipos de equipamentos existentes.
Não!!! Uma das regras de segurança aconselha a prever qualquer tipo de condição que torne o velejo arriscado. Os ventos ideais para se aprender ficam entre 8 e 18 nós, sendo que o instrutor deve fornecer o kite apropriado à intensidade de vento e peso e força do aluno. A faixa de vento ideal para a fase de water-start (sair velejando da posição parada) fica entre 10 e 15 nós. O local ideal é numa lagoa ou pedaço de mar protegido das ondas, como uma enseada, bahia ou atrás de penínsulas. Se o vento está muito forte ou a chuva começa com a possibilidade de raios, cancele a aula.
Os cursos têm em média duração total de 10 horas de aula, distribuídas ao longo de vários dias. O mais importante é sair com noção total de segurança, saber o que fazer em qualquer situação de emergência. Algumas pessoas têm mais facilidade para aprender que outras, e podem sair andando já no meio do curso.
Outras requerem mais tempo por ser super cautelosas ou menos habilidosas, isso é normal e o ritmo de cada pessoa deve ser respeitado por ela mesma!!
Depois de concluído o curso, o aluno pode precisar de uma pós-graduação , o acompanhamento do instrutor para se adaptar a kites diferentes, principalmente os de AR maior (mais alongados), que requerem uma técnica de vôo e principalmente redecolagem mais apurada do que os usados em aulas (linhas curtas e kites de AR baixo). É recomendado que o primeiro kite de um aluno já formado seja de no máximo 12 metros quadrados.
Para ir mais preparado para suas aulas, leia com atenção as aulas online da seção kiteschool do , principalmente as dicas teóricas, básicas e de segurança. Aproveite para dar uma revisada de vez em quando, pois sempre tem artigos novos com ótimas informações. Se tiver outras dúvidas, entre em contato com a
para maiores informações sobre eles entre na seção de escolas do site. Eduardo Rato Fernandes - Pernambuco. Ricardo Cardoso - Rio Grande do Norte Júnior The Hand - Paraíba Alex Léo - Vitória ES Escola de vela BL3- Ilhabela SP Windcenter - Floripa SC Célio Beleza e Ygon Maia - Windzen - Kitecenter Fortaleza
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Kiteschool
Como comprar o equipamento? Dicas importantes para a hora de comprar seus equipamentos
É totalmente desnecessário comprar o equipamento antes de fazer o curso. Você pode perder todo seu investimento ao tentar aprender sozinho, danificando o equipamento que acabou de comprar. Seu instrutor é a pessoa mais correta para recomendar o equipamento ideal de acordo com seu biotipo, peso, altura, local e condições que vai velejar, além de te orientar quanto à qualidade do material.
Tome cuidado com vendas de equipamentos usados por internet ou classificados, ou de terceiros querendo empurrar algo que não é adequado a você ou que não vai durar nem dois velejos!! Isso acontece principalmente se você for iniciante, sem muita noção de qualidade e preço. Equipamentos de segunda mão também não têm garantia e alguns não possuem mais peças de reposição no mercado. O material requer constante manutenção, e as peças devem estar disponíveis no mercado para que você não fique na mão. Um equipamento novo e com assistência é um bom investimento, que não te trará dores de cabeça e chateações, e te dará o máximo de rendimento nos velejos, seus momentos preciosos de lazer.
Hoje no mercado, existem dois modelos de kite são os que mais atuam no mercado: Kite modelo "C": Normalmente é um kite com 5 linhas, próprio para a modalidade Freestyle, para as manobras mais modernas, como handle passes e kite loops. O kite é um pouco mais arisco, mas possui um recurso muito eficiente para se reduzir a pressão com um simples movimento de empurrar a barra. Kite Bow: é um modelo de kite considerado dos mais seguros hoje no mercado. Normalmente as escolas trabalham com esse tipo de kite. É também um kite muito usado por aqueles que andam nas
ondas. Por ter um recurso de quase anular totalmente a força do kite, os velejadores de KITEWAVE adoram. Já para o freestyle, não é tão eficiente quanto um kite "C".
Existem ótimas marcas e inúmeros modelos de kites e pranchas no mercado. Algumas marcas escolhemos pela imagem que vemos nas revistas e vídeos, pelos anúncios das suas características técnicas, pelas dicas de amigos ou porque são usadas por um atleta favorito. O importante é que o equipamento seja adequado a seu velejo. Não adianta comprar um equipamento ideal para Maui (Havaí) se você vai velejar na Represa de Guarapiranga (SP)!!! Escolha uma marca que te garanta serviço pós venda, para não passar semanas com seu equipamento parado esperando uma solução. Tome cuidado com vendedores oportunistas, que procuram apenas empurrar um kite ou prancha que estão parados no estoque. Dê preferência a quem oferece garantia e assistência caso você precise de peças de reposição, reparos, resposta para dúvidas sobre o uso e dicas em geral de velejos, locais para viajar, etc. A diferença de preços existe principalmente por causa de promoções de algumas marcas. Também existem aquelas marcas que são trazidas sem plano de assistência e que acabam encalhadas, oferecidas por preços bem baixos já que não há interesse nesses materiais. Outro fator importante é o preço de revenda do kite depois de um tempo de uso, algumas marcas mesmo depois de um ano de uso ainda estão boas para vender, no caso de você fazer um upgrade para um kite novo.
Nas escolas de kitesurf, a prancha mais usada é uma direcional grande, podendo ser até uma prancha de surf (ou parecida) com alças para fixar os pés. Nos primeiros dias de aprendizado, é importante que você use uma destas pranchas com bastante volume, para maior facilidade e equilíbrio nas primeiras puxadas com prancha. Assim que você estiver planando legal, com controle e quase mantendo altura de velejo (sem ter que voltar andando ou rebocado) é hora de passar para uma prancha menor, que você consiga cravar mais a borda para segurar o kite e começar a orçar. A escolha entre bidirecional ou direcional depende do seu gosto e habilidade. As bidirecionais são mais fáceis de ir e voltar sem ter que trocar de base, basta uma "derrapadinha". As direcionais e mutantes requerem mais técnica e deixam o velejo mais estiloso, com uma linha mais definida e mais potência e controle em altas velocidades ou nas ondas, e resultando em saltos mais altos.
Na dúvida peça orientação do seu instrutor para experimentar alguns modelos de prancha e tomar a decisão certa.
Quem inicia no kitesurf não tem noção da força e potência que um kite (mesmo que pequeno) desenvolve. No primeiro ano de kitesurf, mesmo depois de concluído o curso, é mais indicado que os novatos usem um kite menor que 12, para locais de vento médio como Ilhabela, Rio, Floripa e similares. Locais como Búzios (RJ) ou Ceará na época de ventos requerem kites ainda menores! Um iniciante nos primeiros dias de contato com o kite ainda não desenvolveu a noção tridimensional de controle e resposta dos comandos na barra, e a pior coisa que pode acontecer é um susto ou arrastão que vai deixá-lo com medo ou até machucá-lo. Os piores acidentes no kitesurf aconteceram com pessoas inexperientes tentando controlar kites grandes sem noção de segurança. Quando vemos praticantes controlando kites grandes (maiores que 12) com facilidade, é porque já têm muita prática, em geral mais de um ano de kitesurf com regularidade. Ainda assim devem seguir TODAS as normas de segurança.
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Kiteschool
As fases do kitesurf. Ilustrações: Newton Verlangieri
Um jeito divertido de saber em que nível você está no esporte. O Kitesurf é um esporte apaixonante, tanto para quem pratica quanto para quem aprecia o show da cadeira de praia ou da poltrona do vídeo. A beleza do esporte está na velocidade do kitesurfista riscando a água, nos pulos altos e longos e no vôo das asas coloridas e aerodinâmicas que são os kites. Para adicionar tempero ao show, as manobras que são criadas a cada dia fazem o espetáculo ainda mais divertido. Até o
aprendizado do kitesurf é uma diversão, se for feito com um instrutor competente. Mesmo o kitesurfista mais Pró já passou pelo tradicional arrastão, saquinho de chá, caminhadas na praia, rolos de macarrão nas linhas e mais roubadinhas!! Uma coisa é certa: não importa o nível, kitesurfar é sempre uma curtição. Um bom velejo de kite acaba com qualquer stress! Para incentivar os kitemaníacos, apresentamos uma maneira divertida de analisar em que fase do aprendizado nos encontramos. Importando a idéia do mestre
,
trouxemos as cores das faixas para as bermudas, já que as primeiras podem enroscar nas linhas do kite!!
| Bermuda Branca O cara vê o kitesurf pela primeira vez e rola aquela paixão à primeira vista. Encosta no kitemaníaco saindo da água e faz as tradicionais perguntas: Como é o nome disso aí? Skite Surfi? Tem que fazer aula? Quanto custa o equipamento? Pronto, já ganhou a bermuda branca e se matriculou numa escola de kitesurf!! É o início do esporte, as primeiras aulas, ou até a pessoa interessada que ainda não tomou coragem de se matricular, mas está sempre de olho na praia ou internet. Manobras: Arrastão na água, saquinho de chá (quando o aprendiz é puxado pra fora dágua e volta diversas vezes), caminhadas na praia com o equipamento (tá andando muito de kite), desenrolar os nós das linhas (técnicas de pescador ou cozinhando spaguetti), primeiras levantadas e tombos.
| Bermuda Verde Aluno que já está com controle do kite, não derruba o kite na água, já conhece todas as regras de segurança. Na escola, faculdade ou trabalho não consegue se concentrar, só pensa
naquilo, o kite!! Manobras:Consegue planar mas ainda não orça em qualquer situação. Arrisca os primeiros saltos daquele jeito bem desengonçado, pendulando que nem um iôiô e estabacando na água com as linhas frouxas!! Costuma fazer várias #%@^!&** quando não presta atenção e não quer ouvir o professor!!
| Bermuda Azul Aluno que concluiu o curso de kitesurf, já orça, já manda vôos e sabe aterrisar sem estabacar, já arrisca os primeiros giros e está iniciando nas transições (mudança do sentido de velejo). Já entende bem os kiteloops sem voar, e para conseguir mais power nas aterrisagens das transições. Sabe entrar em diversos tipos de velejo, incluindo nas ondas, sem se atrapalhar e já arrisca uma linhazinha no surf. Manobras:Arrisca as primeiras manobras de no-foot e board-off meio desengonçadas e pousando mais ou menos. Já pousa os giros planando e arrisca até giros duplos. Anda de toe-side nos dois lados.
| Bermuda Vermelha Velejador com mais de 2 anos de kitesurf. Manda saltos com perfeição em quase todos os pousos, com boa altura e tempo de vôo. Manda giros duplos com pousos suaves, manda transições com pouso suave. Faz manobras de board-off e no foot pousando legal. Já consegue voar decolando de toe-side dos dois lados e manda os giros de toe-side. Já arrisca os
primeiros kite-loops no ar. Já aperfeiçoou sua linha no surf, surfando as ondas com sincronia do vôo do kite. As rajadas já não incomodam e pode velejar sem depower, conseguindo fazer os S-Turn para aliviar a pressão das rajadas.
| Bermuda RoxaFaz todas as manobras do Bermuda Vermelha, só que com muito estilo, vôos altos e pousos perfeitos. Varia os saltos e giros com pousos e decolagem em blind ou toe-side. Já arrisca o handle-pass pendurado mas ainda não consegue o handle-pass no power. Faz o kite-loop no ar para os dois lados. Já procura condições mais legais para kitesurf nas ondas e tem uma linha mais estilosa. A partir desta fase, o kite já faz parte do corpo, se não estiver tentando nada de novo, o kite nunca cai na água, nem quando está surfando as ondas.
| Bermuda Marrom É o Bermuda Roxa que manda o handle pass no power. Faz manobras de wakestyle no power e kite loop com manobras compostas. Seu surf já é bem refinado. Aterrisa manobras já cavando a prancha numa curva. Combina o surf com manobras e transições na onda. Sabe voar de
uma onda e aterrisar nela mesma ou em outra controlando o vôo do kite.
| Bermuda Preta Atleta que tem mais de 6 anos de kitesurf, já liderou rankings nacionais ou mundiais, é referência na mídia e pode fazer as manobras das outras bermudas com estilo e perfeição. Sempre procura inovar o esporte desenvolvendo manobras, equipamentos e buscando points perfeitos para praticar. É um kitemaníaco como qualquer um, mesmo aquele que acabou de ganhar a bermuda branca!!!
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KiteSurf: Regras de Segurança
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Os 10 Mandamentos Ilustrações: Newton Verlangieri
Os 10 mandamentos para você se dar bem e curtir um velejo de Kitesurf
Se praticado com imprudência (quando não são seguidas as regras de segurança), o kitesurf pode causar acidentes e até a morte do praticante e de terceiros. O cumprimento dessas regras por iniciantes e experts é fundamental para o desenvolvimento seguro do esporte. veja mais dicas de segurança (parte 1)
| Procure um local com no mínimo 150m livres de quaisquer obstáculos como árvores, carros, pessoas, postes, cabos de energia, ruas, cercas e animais.
| Jamais segure as linhas de vôo ou fique entre elas com o kite voando ou com risco de decolar. Quando tensionadas, são muito cortantes e perigosas. Dica: Alerte banhistas e curiosos para não chegarem muito perto
| Nunca empine o kite durante tempestades ou com nuvens carregadas. O equipamento pode virar um perfeito pára-raios.
| Procure saber a faixa de vento recomendada para seu kite, em relação ao seu peso e não o decole em ventos acima do limite. É muito perigoso estar overpowered, pois o kite pode levantá-lo a muitos metros de altura.
| Se for iniciante, não veleje com o vento terral. Seu equipamento e/ou você poderão ser levados para alto-mar.
| Equipamentos de segurança recomendados: capacete, colete flutuante, luvas, faca em gancho (para segurar/cortar a linha em uma emergência) e roupa de neoprene (se levado para longe, você pode ficar dentro dágua por muitas horas).
| Fique longe de aeroportos e helipontos. Fique alerta com aeronaves em vôo rasante ou procedimento de resgate na sua direção. Caso aconteça, baixe o kite imediatamente. O piloto pode não estar vendo o kite ou as linhas.
| Evite ficar com a barra engatada no trapézio em terra firme. Se for levantado e/ou arrastado, você pode não conseguir se soltar a tempo. É importante também conhecer e praticar o uso de sistemas de desengate rápido e desarme do seu kite.
| Na água, tome extremo cuidado com embarcações, pedras e sua própria prancha, principalmente se ela estiver à sua frente, com as quilhas para cima. Muito cuidado também com objetos submersos como pedras, troncos, raízes e corais.
| Tenha sempre um parceiro para observá-lo e ajudá-lo. Planeje seu velejo - onde você vai decolar, por onde é mais seguro entrar na água, o percurso a ser percorrido, as condições do tempo, direção do vento e correntes, onde você vai sair.
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Regras de segurança Ilustrações: Victor Adamo
Dicas importantes para você não colocar em risco a sua saúde na hora de velejar
Estas regras ajudam você a evitar os potenciais perigos do esporte. Em geral elas são ignoradas pela maioria dos praticantes até sofrerem seu primeiro acidente!!! Pratique com cuidado e observação das regras
, pois o desprezo destas pode resultar em
ferimentos graves ou morte. Quem inicia no esporte deve procurar um instrutor qualificado, além de saber nadar bem e ter calma na água, seja mar ou lagoa, e ter noções de direção e força do vento, marés e correnteza.
veja mais dicas de segurança (parte 2)
| - O Kitesurf pode ser muito perigoso se praticado sem cuidado. - Você é o responsável pela segurança envolvento seu kite. - NUNCA empreste o kite a uma pessoa sem experiência.
| - Sempre observe as regras e regulamentos do local aonde for praticar. - Somente use o kite quando houver 100 metros livres à frente e laterais do raio de ação. - NUNCA USE O KITE PRÓXIMO A FIOS ELÉTRICOS, POSTES, ARVORES, PRÉDIOS, RUAS.
| - Sempre tenha alguém para ajudar a decolar, pousar e saber aonde você está. - Sempre use o sistema de "leash" e "safety release". Um kite solto é EXTREMAMENTE perigoso. - Use salva-vidas, capacete e óculos escuros (olhar na direção do sol)
| - Não use o kite em condições de vento terral ou muito forte, tempestades e relâmpagos. Respeite o mar, não subestime a natureza. - Ao praticar kitesurfing nas ondas, lembre-se que ao cair na arrebentação, você pode se enrolar nas linhas!!
| - Iniciante deve praticar os procedimentos de decolagem, pouso e auto-resgate. - Nunca toque nas linhas com o kite em vôo. - NUNCA deixe um kite solto na praia.
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Kitesurf Checklist Um checklist de tudo que você precisa ter e saber antes de sair para um velejo O Kitesurf é um esporte complexo, e o sucesso de um bom dia de velejo depende de vários fatores: vento, mar, equipamento, e da parte do kitesurfista, habilidade e atenção com o vôo do kite e seus perigos. Um pequeno descuido que conduz a um erro pode acabar com o velejo de um dia, ou até machucar alguém, como já aconteceu muitas vezes. Essa lista de verificações de cada etapa do velejo, que poderemos chamar de KITESURF CHECKLIST (para padronizar) deve ser seguida sempre. É altamente aconselhável que você imprima e plastifique a folha para tê-la sempre ao seu alcance. Nunca é demais trabalhar a favor da segurança.
Antes de ir para o velejo: Checar se equipamento está completo:
1. Kite(s) 2. Barra(s) completa 3. Prancha(s) 4. Bomba(s) 5. Trapézio(s) 6. Vestuário(s) (short, lycra, neoprenes) 7. Segurança (leash, safety release, capacete, colete) 8. Saúde (água, protetor solar, boné, moleton, sanduba) 9. Extra: linhas para reposição, chicken loop, linha de trapézio, kit reparo, etc.
Ao chegar no local de velejo: 1. Verificar ângulo do vento (maral, lateral, terral) e sua intensidade. 2. Verificar altura das ondas (se houver), observando o período das séries e encontrar os canais de entrada e saída de correnteza. 3. Num local com kitesurfistas: observar o andamento do velejo e o padrão de velejo/decolagem/pouso.
4. Num local sem kitesurfistas, observe bem para escolher o melhor local de decolagem e pouso, ficando alerta para obstáculos e rajadas. 5. Se o local oferece perigos desista de decolar o kite e procure outro lugar. O local deve ter uma área totalmente limpa com o dobro do raio de ação do kite, livre de pessoas, fios elétricos, árvores, pedras, muros, barcos ou outros obstáculos. O kitesurfer deve ter certeza que pode voltar ao ponto de partida com facilidade.
Ao montar o equipamento: Aproveite a fase de montagem do equipamento para checar as condições do mesmo. Se algum ítem compromete a segurança do velejo, providencie imediata reposição ou reparo antes de prosseguir. Ordem sugerida e respectiva verificação:
1. Ao preparar a prancha, verifique: a) firmeza das alças ou botas. b) buracos, rachos que indicam início de quebra. c) firmeza das quilhas. 2. Ao estender as linhas, verifique: a) existência de nós ou início de rompimento. b) conexões nas extensões e na barra. c) barra, linha de trapézio, chicken loop (se tiver). d) sistemas de quick-release e safety leash. 3. Ao inflar o kite (ou preparar o foil), verifique: a) integridade do tecido (rasgos, furos, reforços, costuras). b) integridade dos infláveis (se estes mantêm a pressão após inflados). 4. Ao conectar as linhas no kite, verificar: a) correta conexão de cada linha em cada terminal do kite. b) integridade dos terminais do kite . c) funcionamento do sistema de bridle (linhas de controle do kite). 5. Verifique seu trapézio e o sistema de segurança.
Ao decolar o kite: com a ajuda de um auxiliar: 1. Cheque se TODOS os infláveis estão com pressão correta. 2. Cheque se as linhas e bridles estão conectadas corretamente.
3. Conecte o safety leash. 4. Posicione-se no ângulo correto com o kite para menor pressão. 3. O auxiliar SOMENTE solta o kite com o OK do kitesurfer. 4. Mantenha o kite virado para o mar até entrar na água.
6. Esteja preparado para soltar o kite em qualquer emergência.
Respeite o mar e a natureza, mantenha as praias limpas.
www.kitesurfmania.com.br
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Regras de navegação Ilustrações: Newton Verlangieri
Assim como em um trânsito, o mar exige um série de regras de navegação para que seu velejo seja tranquilo O kitesurf é um esporte aquático, que envolve velejar e navegar uma prancha em alta velocidade, além de ter que se preocupar com a força constante que o kite desenvolve. Como dividimos a água com banhistas e marujos, é fundamental saber as regras de preferência, sendo que a mais importante éo
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Como pode-se notar nas ilustrações abaixo, geralmente quem tem melhor ângulo de visão dá a preferência ao velejador que tem mais dificuldade de perceber a aproximação do outro kitesurfista. Por isso, fique sempre atento aos movimentos do outro kitesurfista e lembre-se que ele pode não saber que você está atrás ou se aproximando.
- Se vocês estão se aproximando da praia, provavelmente o kitesurfista que está à sua frente irá fazer uma transição e se voltará contra você. Dê meia volta antes que ele o faça. - Esteja sempre atento a tudo que esteja à sua volta. Lanchas, jet skis e windsurfistas podem se aproximar muito rapidamente e pegá-lo de surpresa. - Ao saltar, lembre-se que você irá arribar muito. Só salte se você tiver uma grande área livre à sua frente. Isso vale também para qualquer manobra, pois se você cometer um erro, poderá ser arrastado para a frente da rota de outro velejador. Muitos kitesurfistas desconhecem essas regras e podem ir para cima de você. Por isso é sempre bom estar atento e pronto para desviar ou voltar na direção contrária, de preferência com bastante antecedência. Evitar acidentes é obrigação de todos, tendo ou não a preferência de velejo. Além disso, existem muitos kitesurfistas iniciantes que se apavoram nessas situações e perdem o controle do kite e da prancha.
As regras da Capitania dos Portos são simples. Toda embarcação com mais manobrabilidade deve se desviar de embarcações com menos facilidade para manobrar. Ou seja: um kitesurfista é obrigado a se desviar de quase tudo, exceto lanchas e jet skis, que não dependem de vento para manobrar e são mais ágeis. Porém sair do caminho deles é bastante recomendável para sua saúde, independente de quem tiver a preferência. Na dúvida, faça meia-volta ou desvie deixando bem claro o trajeto que você está tomando. Mais vale perder a orça que a vida. não há dúvida: o kitesurfista deve sempre evitar qualquer contato procurando manter uma distância segura deles. E lembre-se que acidentes podem resultar na proibição da prática de kite no seu point e o prejudicado será você.
| Quem tem a mão direita na frente (A), no sentido do velejo, tem a preferência. Nesse caso, o velejador que tiver a mão esquerda à frente (B) deverá arribar (descer no sentido do vento) e abaixar seu kite, enquanto que o que tem a preferência (A) continuará no seu trajeto e deverá levantar seu kite.
| Quem estiver entrando na água (B) tem a preferência sobre quem estiver saindo ou indo no sentido da praia (A) independente da mão que estiver na frente. Nesse caso, o velejador (A) deverá arribar e abaixar seu kite e o (B) manterá seu caminho e subirá seu kite. Esta regra, também válida para o windsurf, é devida à dificuldade maior do atleta que está passando a arrebentação, ficando com capacidade de manobra mais restrita. Na proximidade da costa, a Regra 2 prevalece sobre a Regra 1.
| Nas ultrapassagens, o velejador que estiver ultrapassando deve arribar e abaixar seu kite, passando na frente do velejador a ser ultrapassado, que deverá levantar seu kite.
| Se os dois estiverem indo na mesma direção, o que estiver a sotavento (B) tem a preferência de passagem sobre quem estiver a barlavento (A).
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Etiqueta no Surf Aprenda a conviver com educação no mar. Atenção Kitemaníacos. Nosso esporte chama Kite SURF. Muitos praticam em lagoas ou no mar sem ondas. Mas quando estamos velejando nas ondas, principalmente aonde convivemos com surfistas, DEVEMOS usar o bom senso e seguir as mesmas regras de preferência na água. A Clarissa enviou este texto de Maui, aonde surfa em Hookipa, Lahaina e outras praias.
1. The person first on the wave or closest to the peak has the right of way on the wave. 2. Look right and left before you take off. Dont drop in on someone!
3. If you take off in front of someone, pull out of the wave. 4. When paddling out, look behind you before you jump of your board if caught in the impact zone. 5. Paddle around the shoulder of the wave, not up through the middle. Use the channels. 6. During a set, paddle out in the safest direction to avoid the rider on the wave. Make eye contact with the rider. 7. Dont always rely on your cord or leash to save you. It can break. 8. Know your limits. Dont go out in surf bigger than you can handle. 9. If you cause an accident, be sure to ask if the other surfer needs help. " Im sorry, a re you okay?" works wonders. 10. Be courteous and respectful of others in the water.
Tradução:
1. A pessoa que pega a onda antes ou mais próxima do pico (onde quebra) tem a preferência da onda. 2. Olhe para os dois lados antes de dropar. Não rabeie ninguém que já estiver na onda! 3. Se você dropar na frente de alguém, saia da onda. 4.Quando estiver remando para fora, olhe para trás antes de pular fora da prancha se for pego na zona de impacto. 5. Reme por fora das ondas, não através do meio delas. Use os canais para remar para fora. 6. Durante uma série, reme para fora na direção mais segura para evitar interferir com a pessoa que está surfando a onda. Faça contato visual com a pessoa. 7. Não confie 100% no seu leash para te salvar...ele pode quebrar. 8. Conheça seus limites. Não entre em condições com que você não possa lidar (mar grande, correnteza forte).
9. Se você causar um acidente, pergunte se a pessoa precisa de ajuda: "Desculpe, você está legal?" É a regra de amizade no mar, a mais importante para os kitemaníacos. 10. Seja gentil e tenha respeito por todas as pessoas na água.
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Kitesurf: Equipamento.
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Tipos de equipamento Ilustrações: Newton Verlangieri
Detalhes de todos os equipamentos necessários para a prática do Kitesurf Kites Infláveis São os mais utilizados. Possuem apenas uma superfície de tecido, talas infláveis que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis e fáceis de redecolar. Vantagens: Têm boa capacidade de orça. São bastante estáveis e possuem muita potência para saltar e manter o tempo de vôo. Permitem que sejam usados em amplas faixas de vento (modelos 4 linhas). Podem ficar longos periodos na água continuando aptos a redecolar. Desvantagens: As talas infláveis são frágeis, podendo furar ou estourar se não usados adequadamente.
Kites tipo Foils Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Vantagens: Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Desvantagens: Se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam. As muitas linhas do cabresto podem se enrolar, principalmente em mãos inexperientes. Dependendo do modelo demoram muito tempo para desinflar e guardar. Se for mal regulado ou ocorrer uma pequena desregulagem no cabresto, o kite perde o perfil e o vôo fica horrível.
Kites tipo Arch (híbridos) São um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. Vantagens: São menos frágeis. Não têm cabresto. São muito estáveis. Desvantagens: Se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não é tão fácil de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e vôo.
Kites tipo Framed Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). Vantagens: São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Desvantagens: Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar com o impacto de quedas...ou matar alguém se acertar o alvo!!
Descrição das partes do Kite Bordo de Ataque- Parte frontal do kite, onde fica o inflável principal e entra o fluxo de ar. Bordo de Fuga - Parte traseira do kite, por onde sai o fluxo de ar. Cabrestos - Conjunto de linhas que compõe a estrutura de conexão do tecido às linhas de vôo e permite a manobrabilidade do kite de 2 linhas e alguns 4 linhas. Talas infláveis - Ajudam a dar forma ao perfil do kite e distribuem a tensão no tecido no sentido transversal Bexigas - Tubos de plástico que inflados dão rigidez à estrutura do kite (Talas).
São semelhantes às pranchas de surf, podendo ter acabamento em resina epoxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina poliester e miolo em bloco de poliuretano. Possuem duas ou três alças para os pés e quilhas iguais às de surf. Vantagens: Em tamanho grande, possuem maior flutuação, o que facilita o uso em ventos mais fracos. Principalmente para orçar. São melhores para surfar as ondas. Como possuem nariz e rabeta com quilhas, são as melhores para saltos bem altos. Desvantagens: Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis de se cravar a borda na água para orçar. É preciso saber fazer o jibe.
São pranchas com acabamento em resina epoxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina poliester e miolo em bloco de poliuretano. Normalmente têm 2 alças, mas podem ser usadas
com botas de wakeboard ou sandálias. Elas não têm frente ou traseira. Ambos os lados são iguais. Possuem quilhas menores do que as direcionais. Vantagens: Não precisa fazer o jibe. São mais ágeis para se mudar de direção. Desvantagens: Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis de se cravar a borda para orçar. Em ventos fracos são um pouco mais difíceis de orçar.
São pranchas com pouquíssima flutuação e quilhas pequenas. Podem ter botas (mais usado) ou sandálias. Geralmente são feitas com um sanduiche de resina e fibra (de vidro ou carbono), mas podem ser de madeira também. As de fibra podem possuir miolo de espuma rígida, honeycomb ou madeira balsa (as mais atuais). Vantagens: Por serem leves e pequenas sua aerodinâmica facilita os saltos e giros. Não é preciso se fazer o jibe. Em ventos fortes são boas para orçar, pois cravam bem a borda na água. São muito resistentes. Desvantagens: Por quase não flutuarem, precisam de ventos mais fortes. Em ventos fracos, são mais difíceis de orçar. Não são ideais para surfar as ondas. No caso de ventos rajados e fracos, quando o kite cai na água o praticante não pode usar os pés para nadar (se estiver usando botas). Com botas também é difícil de entrar na água sozinho e em lugares sem praia (com pedras e correnteza).
Bordas - Laterais da prancha. Podem ser finas/grossas, altas/baixas,
redondas/afiadas. Nariz- Parte frontal da prancha Rabeta - Parte posterior da prancha Quilhas - Aletas que dão equilíbrio e estabilidade Alças - Encaixes para os pés Deck - Parte superior da prancha Rocker - Curvatura longitudinal da prancha Concave - Curvatura transversal do fundo Distribuição de volume - Espessura em cada ponto ao longo do comprimento.
São feitas em tecido sintético e espuma e ajustáveis com velcro. Vantagens: São fáceis de se colocar e tirar. Permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. Desvantagens: São indesejavelmente fáceis de sair do pé em certas manobras, o que pode ser evitado com a prática.
São semelhantes às alças, porém possuem uma tira grossa de borracha para prender o calcanhar. Vantagens: São um pouco mais difíceis de se calçar e de tirar do que as alças. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. Desvantagens: Podem se soltar perigosamente de apenas um pé durante um salto, facilitando torções no tornozelo do outro pé.
Originárias do wakeboard, são feitas em fibra, espuma e plástico. Possuem fechos ajustáveis. Vantagens: São muito seguras para o tornozelo, pois evitam torções. Não se soltam em saltos. Desvantagens: São difíceis de se calçar e alguns modelos são razoavelmente difíceis de se descalçar em emergências. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. São caras. Se o kite cai na água o praticante não consegue usar os pés para nadar.
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Cuidados com o equipamento Ilustrações: Newton Verlangieri
Dicas para que seu Kite tenha uma vida longa O investimento no equipamento de kitesurf é bem alto, e se você seguir algumas dicas de cuidados, pode prolongar a vida útil do mesmo!!
| Se não for utilizar o seu kite, proteja-o do sol. Com o tempo, os raios solares desbotam e enfraquecem o tecido e as costuras. Sob o sol muito quente, bexigas com muita pressão podem
estourar.
| Mantenha o kite distante de objetos e plantas que podem rasga-lo ou furar suas bexigas. Evite também guardar ou transportar o kite inflado, que é sempre mais vulnerável.
| Após o uso, lave sempre suas linhas com água doce e deixe-as secar à sombra. Sempre que possível, lave também o kite.
| Na praia, não exponha as bexigas ou abra suas talas. A areia que entra é muito abrasiva e, com a pressão, pode criar micro furos nas bexigas. Evite também a entrada de água e areia pelas válvulas, mantendo-as sempre fechadas.
| Desate qualquer nó da linha, antes de voar com o kite. Eles a enfraquecem e fazem-na romper.
| Sempre que parar de voar, enrole as linhas na barra ou deixe-as bem esticadas no chão. As linhas se embaraçam em segundos e demoram horas para serem desembaraçadas.
| Enrole a linha em "8", para que ela não fique torcida. Linhas torcidas se embaraçam mais facilmente.
| Se o kite rasgar, interrompa o vôo e providencie seu conserto. Caso contrário, o rasgo irá aumentar, inutilizando o kite.
| Pancadas com o kite no chão ou na água causam o estouro da bexiga e rasgo das talas. Se a queda do kite for inevitável (e vc utiliza leash), solte a barra para aliviar o impacto.
| Não guarde o kite molhado, pois o tecido pode mofar e se estragar.
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Preparando o kite novo Nosso mascote, Ygon Maia, mostra como você deve cuidar do seu kite novinho Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique / KSM
Kite novo é a melhor coisa que existe. O cheiro do tecido, as etiquetas, a satisfação de ter um kite novinho, tudo isso deixa o kitemaníaco ainda mais viciado no esporte. Porém nessa hora é preciso segurar um pouco a euforia e aprender a identificar todos os componentes que acompanham o kite. É importante também que o velejador saiba como configurar seu kite para os primeiros usos, para que faça um bom aproveitamento do seu equipamento. O
vai te ensinar a montar seu kite novo, conecta-lo e deixa-lo pronto pra o primeiro
velejo ! Acompanhe nos passos abaixo:
| Procure um local com espaço aonde você possa montar o kite tranquilamente. Retire-o da mochila.
| Desenrole o kite numa superfície que não o danifique (grama, areia da praia, tapete). Posicione a bexiga principal paralela ao vento e com as bexigas transversais viradas para cima. Coloque um pouco de areia em cima do tecido do lado que está contra o vento para que o kite não saia voando.
| Os itens que acompanham o kite: bomba, barra com todos os acessórios (4 ou 5 linhas, ajuste central que regula a força do kite e chicken loop) e kit reparo.
| Se seu kite for "one pump", feche todas as válvulas transversais. Se não infle uma bexiga transversal de cada vez. Feche a válvula conforme a ilustração.
| Ao pegar a barra, solte os elásticos laterais para desenrolar as linhas. Desenrole as linhas sempre contra o vento.
| Ao terminar de desenrolar as linhas da barra, fique de costas para o vento e posicione a barra com o lado azul para a mão direita e vermelho para a esquerda.
| Linhas estendidas contra o vento. Repare que a barra está com o lado azul para a direita e o lado vermelho para a esquerda.
| Ao desembaraçar as linhas, conduza a linha azul com a mão direita e a vermelha com a esquerda. Siga da barra em direção as pontas que irão se conectar ao kite
| Linhas desembaraçadas, lembre-se separe-as bem para que possa visualizar na hora de conectar ao kite.
| Após inflar o kite (veja lição Inflando a estrutura do kite ) e conectar as linhas (ver a lição Nós e conexões das linhas ), conecte o uma ponta do leash no trapézio e a outra ponta na linha de segurança (5ª linha ou no caso de um kite 4 linhas, em uma das linhas centras).
| Engate o chicken loop no gancho do trapézio.
| Posicione-se para a decolagem (veja na lição Decolando o kite).
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Nós e conexões das linhas Nesta lição você aprenderá como conectar suas linhas de forma segura e correta Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique Costa
Nessa aula você aprenderá como conectar suas linhas da forma correta e segura. Lembre-se: um kite com as linhas conectadas de forma errada, pode se tornar o início de um grave acidente, tanto para o velejador, quanto para os banhistas ao redor, por isso tenha sempre muita atenção!
| A foto indica a referência de bordo de ataque e do bordo de fuga. É importante ter essa noção para conectar a devida linha no seu respectivo lugar.
| Agora, pode-se ver com precisão como as linhas do cabresto ficam separadas, e seus respectivos conectores. Um que irá conectar-se a linha de controle do kite, que são as linha de fora da barra (azul ou vermelha), e a outra que irá se conectar a uma das linhas centrais (linhas cinzas).
| Após separar bem as linhas do cabresto, chegue com a ponta das linhas da barra que irão se conectar. É importante essas linhas estarem bem separadas para não se conectar de forma errada.
| Novamente, pode-se ver com precisão como as linhas do cabresto ficam bem separadas, e seus respectivos conectores. Um irá se conectar a linha de controle do kite, que são as linha de fora da barra (azul ou vermelha), e a outra que irá se conectar a uma das linhas centrais (cinzas).
| Depois de separado o cabresto, aproxime as linhas da barra também separadas, para conectá-las.
| Veja como é feita a alça. A ponta da linha já tem uma pequena alça. Para se fazer a forca, passe a própria linha por dentro da alça.
| Com a alça pronta, conecte a linha central no conector do bordo de ataque. Aproxime o nó do cabresto junto da alça na linha.
| Passe o nó do cabresto por dentro da alça, verificando se realmente está na regulagem desejada.
| Aperte firmemente com a ponta dos dedos. Atenção redobrada nesse momento, para que a linha não se desconecte durante a decolagem. Confira sempre.
| Agora com a linha do bordo de fuga do cabresto, faça a alça para conectar na linha azul. Será o mesmo procedimento da alça já apresentado na foto 6.
| Aproxime a linha azul (linha de controle) do bordo de fuga do cabresto. Repare, que no exemplo da linha central, a alça é feita na própria linha central, passando o NÓ do cabresto por dentro. Nessa situação, as coisas se invertem. O NÓ está na ponta da linha azul, e alça será feita na própria linha do cabresto.
| Passe o nó que tem na ponta da linha vermelha por dentro da alça.
| Confira sempre. Uma linha conectada de forma errada, pode causar sérios acidentes.
| Agora vemos o cabresto vermelho, que indica o lado esquerdo do kite. O mesmo processo se aplica aqui. A alça é feita na própria linha cinza (central).
| Passe o NÓ do cabresto do bordo de ataque por dentro dessa alça feita na linha. Escolha o nó que deseja conectar, para regular seu Kite da maneira certa.
| Agora, aperte firmemente com a ponta do dedo, verificando com muita atenção para que as linhas não se desconectem no ar.
| Agora mais uma vez o processo se inverte. A alça é feita na linha do cabresto do bordo de fuga, para passar o nó da linha vermelha por dentro.
| Passe a linha por dentro da alça.
| Aperte firmemente com a ponta dos dedos. Confira mais uma vez todas a conexões e BOM VELEJO!
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Remendando pequenos rasgos Ilustrações: Newton Verlangieri
Dicas de como remendar de forma correta os pequenos rasgos no seu kite Seu kite novinho em folha raspou numa pedra e fez um pequeno rasgo. Não fique triste. Esse é um problema fácil de resolver, que não vai comprometer a performance dele. Mas é bom fazer o conserto o quanto antes, pois o vento pode aumentar o rasgo. Os reparos são feitos com adesivos especiais para esse tipo de remendo.
Algumas marcas de kite já vêm com um alguns adesivos sobressalentes para conserto. Em lojas náuticas e de kite você pode comprar um excelente adesivo chamado Insignia, ou um rolo de Nylon Ripstop (o mesmo do kite), um adesivo usado para conserto de velas. Fique atento, porque algumas marcas de Nylon Ripstop Adesivo se descolam com o tempo.
Veja como é fácil fazer pequenos consertos no kite:
| Coloque o kite sobre uma superfície plana. Lave com água e sabão neutro a área a ser consertada. Esse procedimento é muito importante, principalmente se o kite estiver com sal. Espere secar bem.
| Coloque o adesivo sobre o rasgo e marque o tamanho do remendo, de maneira que o adesivo cubra completamente toda a área rasgada. Trace com lápis essa área, usando algum objeto circular. É importante que o remendo tenha os cantos arredondados para se fixar melhor e não se descolar posteriormente.
| Recorte o adesivo, usando uma tesoura bem afiada, para as beiradas ficarem sem irregularidades.
| O adesivo ficará mais ou menos assim. Se for um furo ao invés de um rasgo, faça um remendo redondo.
| Junte bem as bordas do rasgo para que o painel não sofra alteração geométrica, o que pode comprometer o vôo do kite. Por isso é importante uma superfície bem plana. Descole o protetor da cola e aplique o reparo exatamente sobre o rasgo.
| Esfregue bem o adesivo com algum objeto arredondado, como uma colher, para aumentar a aderência e não deixar bolhas. Faça movimentos do centro para as bordas.
| Pronto!!! Espere algumas horas (vai depender de marca para marca) para o adesivo se fixar melhor e você já pode velejar. Dica: Se o rasgo for um pouco grande ou estiver localizado em uma área que recebe muita pressão do vento ou das bexigas, faça o remendo nos dois lados.
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Remendando buracões & rasgos na bexiga Ilustrações: Newton Verlangieri
Aprenda o modo correto de fazer grandes remendos à prova de vazamentos Quando o furo é pequeno, os adesivos para remendo funcionam muito bem e são fáceis de aplicar. Porém quando o furo é grande os adesivos podem começar a vazar depois de um tempo. Aprenda o modo correto de fazer grandes remendos à prova de vazamentos. Se você não tiver a cola que vem no kit-reparo do kite, pode comprar uma em loja de material de construção.
| Limpe bem a área com um pano úmido e deixe secar.
| Consiga um pedaço de bexiga estourada em alguma loja de kite ou com algum amigo. Ou em último caso, pegue um pedaço da ponta de uma das bexigas do kite (geralmente os kites têm um excesso de plástico na ponta) e corte dois pedaços redondos bem maiores que o furo da bexiga.
| Enrole e introduza um dos pedaços dentro da bexiga, pelo buraco.
| Abra e estique bem a bexiga e o remendo. Passe uma boa quantidade da cola de reparos (que vem junto com o kite) pelo furo no centro do remendo e espalhe em movimentos movimentos circulares circulares em volta volta de todo o buraco. Não deixe que a cola escape, colando a outra parede interna da bexiga (por isso o
remendo deve ser bem maior que o furo).
| Comprima com um copo, para deixar o remendo bem colado e sem bolhas. Faça tudo depressa porque a cola seca rápido.
| O círculo laranja indica a área em que foi aplicada a cola. Repare como a cola cobre bem em volta do furo e o remendo está pelo lado de dentro da bexiga.
| Agora cole por cima o outro pedaço de bexiga da mesma maneira e coloque um peso em cima, para manter o remendo bem apertado. Atenção: em ambos os remendos (interno e externo) passe a cola apenas no centro o suficiente para tampar bem o buraco, senão o plástico fica mole e enrola dificultando o reparo.
| Deixe secar algumas horas e está pronto! Você tem um ótimo remendo vedado por dentro e por fora. Faça um teste enchendo bem a bexiga (não demais!) antes de recoloca-la no kite. Se você fez tudo certinho, ela ainda estará cheia mesmo no dia seguinte. Caso não, verifique se há outros furos menores. O círculo laranja indica a área com cola.
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Reparando a câmara central Saiba como reparar de forma correta a câmara central do seu kite
| Desenrole o kite num local sem vento, numa superfície que não danifique-o (grama é bom)
| Abra o velcro na extremidade do kite, puxe um pedaço da câmara para fora e amarre-a com a própria linha de vôo. Você pode usar o laço do final da linha para laçar a câmara, do mesmo jeito que você a prende no kite.
| Faça o mesmo do outro lado.
| Abra o velcro no centro da "banana" central para retirar com cuidado a câmara de borracha fina. Alguem deve segurar na extremidade do kite para que você puxe a câmara, trazendo a linha junto até sair da abertura. Guarde a linha para fora da abertura.
| Infle a câmara quando totalmente fora do kite, o suficiente para que ela fique um pouco maior do que quando dentro da "banana".
| Procure o local do furo, o melhor jeito é numa piscina. Pode ser no mar ou num tanque ou com um pano úmido passando por toda a área. Aonde borbulhar está o furo.
| Lixe o local bem de leve, o suficiente para deixar a superfície da borracha limpa.
| Prepare um pedacinho do kit reparo para colocar no local do furo.
| Cole o adesivo sobre o buraco, friccione um pouco para melhor aderência e melhor prazer..
| Dobre a câmara de maneira "sanfonada" para preparar para recolocar na "banana" central. É importante que ela não torça ao ser colocada. Chame alguém pois sozinho é quase impossível fazer isto.
| Laçe as extremidades da câmara com as linhas que ficaram para fora do velcro central.
| Introduza a câmara pela abertura, mantendo a "banana" esticada, e sem deixar que ela torça. Para facilitar você pode passar talco na câmara.
| Enquanto você direciona a câmara, seu amigo vai puxando a linha na extremidade do kite. Faça esta etapa devagar para que a câmara não entre torcida.
| Puxe até as extremidades estarem alinhadas. Faça o mesmo do outro lado, recoloque a válvula na sua abertura. Feche os velcros das extremidades e central.
| Infle o kite para verificar se a câmara não está torcida e se o conserto foi bem sucedido.
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Esticando as linhas (4 linhas) Dicas valiosas para você não perder mais tempo com nós nas linhas do seu kite
Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique Costa
Manter suas linhas em ordem e sem embaraço é fundamental para não perder tempo na praia. É muito comum ver até mesmo kitesurfistas experientes com as barras todas cheia de nós, mal enroladas e sem ordenação. Fique atento com seu equipamento e saiba manusea-lo com cuidado, isso vai te render mais momentos na água e menos na terra. Nessa lição vamos aprender a esticar as linhas na praia. É uma tarefa simples, mas que se não for feita da forma correta, acaba enroscado as linhas e te dando muito trabalho pra poder re-organizalas. Veja no método KSM como esticar suas linhas na praia de forma rápida e segura:
| Primeiramente solte os elásticos das pontas da barra, que mantém as linhas enroladas.
| Segure as 4 linhas com uma das mãos. Com a outra, segure a barra. Desenrole as linhas no sentindo contra o vento.
| Faça isso até desenrolar toda a linha
| Procure um espaço sem banhistas para evitar acidentes
| Termine chegando nessa posição. Lembre-se o velejador se encontra de costas para o vento. Repare que o lado vermelho da barra fica na mão esquerda e o azul na mão direita.
| Apoie a barra no chão dessa forma. Azul para a direita e vermelho para esquerda.
| A partir daí, passamos a desembaraçar as linhas. Entre no meio delas e pegue as linhas laterais uma com cada mão. A maneira mais simples, é começar pelas linhas azul (direita) e vermelha (esquerda).
| Com as linhas cinzas entre as pernas, continue desembaraçado as linhas laterais. Repare que o velejador, utiliza uma das maõs para esfregar as linhas, o que auxilia a separá-las.
| Ao chegar nas pontas das linhas, puxe vagarosamente com a mão direita a linha azul até soltá-la. Faça o mesmo processo com a linha vermelha usando a mão esquerda. Solte as no chão.
| Vá até a barra e comece a separar as linhas centrais (cinzas).
| Coloque um dedo entre as linhas para separá-las e com a outra mão mantenha as linhas esticadas. Utilize esse procedimento até chegar ao final. Apoie no chão.
| Uma das linhas centrais irá para o lado esquerdo junto com a linha azul.
| E a outra linha central irá para o lado direito junto com a linha vermelha.
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Cuidados com a bomba de ar Ilustrações: Newton Verlangieri
Saiba como utilizar de forma correta a sua bomba de ar
Muita gente reclama das bombas de kite, dizendo que são frágeis e pouco duráveis. Mas tendo certos cuidados, elas irão durar muito e não terão nenhum vazamento de ar.
| Use sempre as duas mãos para bombear, caso contrário o tubo plástico se dobra e acaba quebrando na junção. Parece óbvio e vem até indicado nas bombas, mas ninguém liga para essa recomendação.
| Se tiver que usar apenas uma mão, segure bem no meio da manopla e tenha cuidado para não forçar um dos lados.
| Não bata o pistão em cima e em baixo. Além de isso não encher o kite mais rápido, as pancadas acabam detonando os encaixes do pistão.
| Faça uma manutenção interna periódica, tirando grãos de areia e lubrificando com vaselina o cilindro interno e o tubo do êmbolo. O atrito interno da bomba ressecada ou suja provoca um desgaste nas borrachas, que vedam o escape do ar, fazendo com que a bomba fique ineficiente. Evite grudar areia nas partes móveis. Lembre-se que as lixas são feitas de areia.
| Não dobre a mangueira, pois o plástico acaba se partindo no ponto da dobra. Para evitar que isso aconteça, ao guardar ou transportar, desencaixe a mangueira.
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Como regular a sua barra 4 linhas Ilustrações: Newton Verlangieri
Dicas para você regular bem a sua barra e obter a melhor perfomance do seu kite A regulagem da barra é importante para obter máxima performance do kite, resultando num velejo melhor. Ao regular a barra de 4 linhas, o usuário observa a diferença de comprimento das linhas de trás para as da frente. Além disso, deve-se conferir a simetria das linhas direita e esquerda sob tensão e soltas. De acordo com o nível do velejador, existem alguns tipos de regulagem do diferencial. Hoje em dia, os kites funcionam da seguinte forma: Para ganhar pressão, é necessário puxar a barra. Se houver muita tração, empurre um pouco a barra até que o kite perca sua força. Lembre-se: Os kites modelo BOW tem um sistema de ganhar e perder força um pouco mais eficiente que os modelos de kite "C". Nessa lição vamos ensinar uma forma de regulagem básica para o velejo ficar mais confortável e seguro.
-Faça uma verificação periódica da regulagem porque as linhas se estiram com o uso. Se houver assimetria, tente carregar a linha mais curta com alguns puxões para trás até ela se igualar à outra. -Se você possuir mais de um kite, regule as barras individualmente. Às vezes a regulagem de uma barra para um kite não fica tão boa para o outro.
| Deixe a fita de regulagem (Trim) na metade do seu curso. Conecte os terminais das 4 linhas num cabinho e prenda este em um local bem firme, sem jogo, como uma árvore ou poste. Estique bem as linhas, com o Chicken-loop preso ao trapézio. Verifique se a barra fica reta e se todas as linhas estão igualmente tensionadas. Se não estiverem, ajuste os nós para igualar as distâncias e ajuste o trim.
| Para testar o resultado, decole o kite em um local seguro, de preferência com água pela cintura e sem obstáculos e pessoas à sua volta. Com o kite em vôo na situação que você vai usá-lo, verifique que as linhas da frente estão tensionadas e as de trás com uma leve barriga (mais frouxas). Agora tire
toda a pressão do kite caçando o strap de ajuste e com a barra toda empurrada verifique se o kite se mantém no alto. Se for constatado que ele imediatamente puxa para um dos lados, as linhas da frente podem estar com assimetria. Nos kites mais atuais, como os Torch e Cult, voa-se muito mais nas linhas da frente, com uma leve barriga nas de trás. Alguns kites mais antigos permitem o uso de mais tensão nas linhas de trás. Atenção: Kites com muito uso se deformam, ficando difícil regular sua estabilidade.
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Kitesurf: Aerodinâmica.
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Fluxo de Ar Ilustrações: Newton Verlangieri
O fluxo de ar é o movimento de partículas em relação a um objeto (referência). Podemos imaginar dois casos: uma bandeira ao vento e um avião voando. No primeiro caso o ar passa pela bandeira que está parada. No segundo, o avião passa pelo ar que está parado. Nos dois casos, se tomarmos o objeto como referência, o que vemos é a mesma coisa: o fluxo das partículas de ar. A aerodinâmica estuda os efeitos do fluxo de ar através de asas, tubos, objetos em geral. Vamos dar uma olhada nas figuras de alguns exemplos de fluxo de ar, e tentar visualizar os efeitos da força que cada situação cria ao interagir com o ar que passa (as linhas pontilhadas indicam as particulas de ar passando pelo objeto):
Objeto: placa Ângulo de ataque (em relação ao fluxo): 0 graus
Efeito: não cria nenhuma força, apenas mínimo arrasto devido à fricção com a superfície da placa.
Objeto: placa Ângulo: 45 graus Efeito: Cria uma força para cima e bastante arrasto. As bolinhas verdes mostram aonde ocorre o descolamento do fluido da superfície da placa, iniciando a zona de turbulência.
Objeto: placa Ângulo: 90 graus Efeito: Cria apenas bastante arrasto. A bolinha vermelha mostra o ponto de estagnação, aonde a velocidade do fluido é zero.
Objeto: perfil aerodinâmico Comentários: Os perfis são desenhados para dar máxima sustentação e mínimo arrasto. Observe o ponto de estagnação no bordo de ataque e o de descolamento no final da superfície superior.
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Vento Aparente Ilustrações: Newton Verlangieri
Vento aparente: resultado da soma vetorial do vento em relação ao solo com sua velocidade em relação ao solo. No caso do kitesurf, o vento aparente sentido pelo kite é a soma do vento real com a velocidade de deslocamento do kite. Por isso quanto mais velocidade você pega mais potência o kite devolve, pois o vento aparente aumenta!! Ao movimentar o kite para cima e para baixo, você também cria mais vento. Imagine esta situação: você está comandando o kite na areia, com um vento de 10km/h, e fazendo o kite ir de um lado a outro da janela. O vento sentido pelo kite é a soma vetorial do vento real com o vento criado pela velocidade do kite no ar. Como o kite viaja bem rápido através da janela, podemos calcular que o vento aparente sentido pelo kite quando passa pela zona de power é bem grande!
| Para entender o vento aparente, imagine-se numa estrada com sua bicicleta indo para o norte. O vento sopra do Norte a 10 km/h. Se você estiver pedalando a 10km/h, vai sentir um vento aparente (o vento que resulta da soma da velocidade do vento com a sua velocidade) de 20 km/h!!
| Se você parar, vai sentir o vento a 10 km/h. Neste caso, o vento aparente é o próprio vento real, pois você está parado.
| Se você der meia volta e pedalar para o sul a 10km/h, não vai sentir nenhum vento em você, pois estará pedalando junto com as particulas de ar! Neste caso sua velocidade em relação ao solo tem mesma direção e intensidade da velocidade do vento.
| O vento aparente é a soma vetorial da velocidade do vento real com a velocidade do objeto. Soma vetorial leva em conta as direções e intensidades. No caso de você estar pedalando para o norte a 10km/h, e o vento soprar de leste a 10km/h, você vai sentir um vento aparente vindo de nordeste..mas que não é de 20km/h, e sim do resultado da soma vetorial, que nesse caso é de 14km/h.
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Aerodinâmica Ilustrações: Dudu Mazzocato
Para entender como voa o kite, vamos ver alguns conceitos básicos de aerodinâmica, afinal o vôo do kite nada difere do funcionamento das asas de um avião, uma vela de veleiro ou uma asa delta. (Lift em inglês) A sustentação é uma força que surge quando um fluxo de ar passa por um perfil aerodinâmico. Esta força é perpendicular ao fluxo. A força de sustentação é causada pela diferença de pressão entre a superfície superior (baixa pressão) e a inferior (alta pressão). A diferença de pressão acontece quando o fluido (ar) é acelerado devido ao formato do objeto através do qual ele passa. No caso de um perfil, as partículas de ar que passam pela parte de cima percorrem um caminho mais longo que as que passam por baixo. Com o aumento da velocidade, ocorre uma queda de pressão de acordo com as leis de fluidos (Bernoulli). A resultante desta diferença de pressão é a força de sustentação...que faz os aviões voarem, velas velejarem e kites tracionarem!
(Drag em inglês) O arrasto é uma força paralela ao fluxo de ar, que acontece devido ao formato do objeto que interage com o fluxo, e ao atrito do fluido com a superfície deste.
Somando vetorialmente a sustentação e o arrasto temos a resultante aerodinâmica. Na maioria dos perfis, a sustentação é 10 vezes maior (ou bem mais) que o arrasto.
A eficiência aerodinâmica de um perfil pode ser calculada dividindo-se a sustentação pelo arrasto (L/D). Um dos objetivos ao projetar uma boa asa ou kite é obter o maior L/D (eficiência) possível!
Um aspecto importante para analisar a aerodinâmica de uma asa é o ângulo de ataque que o perfil penetra no vento. Variando o ângulo de ataque teremos a variação das forças de sustentação e arrasto. Podemos construir um gráfico que relaciona as forças aerodinâmicas em função do ângulo de ataque.
Todo perfil tem um ângulo de ataque máximo, quando ocorre o STALL, ou seja, a sustentação cai drasticamente e o arrasto aumenta. No caso de um avião que diminui sua velocidade, tem que aumentar o ângulo de ataque de vôo, chegando num momento que a velocidade é muito baixa, o ângulo muito alto, e ocorre o stall, aí nem rezando...
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O que é Aspect Ratio (AR) Ilustrações: Dudu Mazzocato
A Razão de Aspecto, ou
, mede a relação entre
as duas dimensões (altura e largura) de uma figura. Pode ser usada para designar esta característica de diversos tipos de objetos: asas de avião, quilhas de barcos, kites, velas de veleiros, tela de televisão. Um
tem
=1, pois tem os lados
iguais. Um retângulo formado por dois quadrados tem
=2.
Nem todas as figuras são tão simples, e para isso existem outras maneiras de calcular o AR. Por quê o
é tão importante no caso do kitesurf, da aviação ou
do iatismo? Porquê afeta resultados de performance e sofre
limitações de design e estrutura. No caso das superfícies de sustentação (asas, kites, quilhas, velas), quanto maior o AR (quanto mais alongada é a asa), maior a eficiência aerodinâmica, resultado em mais sustentação e menos arrasto para um mesmo fluxo (máximo L/D). A importância de um bom design está na escolha certa do AR de acordo com a missão do projeto. Se levarmos em conta apenas a eficiência, estaremos esquecendo dos outros fatores. As figuras abaixo vão ilustrar bem os efeitos, prós e contras de diferentes Razões de Aspecto
em cada tipo de
aplicação.
| Para objetos retangulares, é fácil calcular o AR dividindo a envergadura pela largura, mas no caso de objetos irregulares como um kite, existe outra maneira de medir: dividindo o quadrado da envergadura pela área. Isso significa o mesmo que dividir a envergadura pela corda (largura de asa) média.
| Exemplo de um projeto de kite com AR=4.5 usando o software CADCAM de kites da Naish. Para obter área=12.5 m2 a envergadura tem 8.9 metros.
| Neste caso, o kite tem AR=6. Para obter área=12.5m2 a envergadura é de 10.5 metros. (pois o kite é mais alongado!)
| O clássico kite AR3.5 da Naish...quem começou nele?
| O atual kite Boxer, que tem um AR moderado (por volta de 5). Isso faz com que ele seja super estável, voando mais para dentro da janela e com rápida resposta aos comandos.
| O kite X3, com AR alto (maior que 6). É um kite com um hang time (tempo de vôo) enorme pois tem maior eficiência, conseguindo manter a estrutura estável. Por ter AR alto, também voa facilmente para o canto da janela ao travar a prancha, sendo mais fácil tirar sua potência quando necessário. Isso porém deixa o kite mais arisco e requer mais técnica para posicioná-lo no lugar desejado.
| O kite X3 com AR alto (à esquerda) sendo comparado com o kite Boxer, de AR moderado.
| Uma asa de AR baixo (AR=5) não é muito eficiente, mas nesse caso foi escolhida por motivos estruturais (avião fica leve) e manobrabilidade (aeronave acrobática)
| Neste caso o projeto opta por um AR moderado (AR=8) para conseguir boa eficiência e ao mesmo tempo aguentar os esforços de vôo quase supersônico.
| A asa deste planador tem AR=18 !!!! Tem uma eficiência aerodinâmica enorme (sustentação L maximizada e arrasto D minimizado). A missão do planador é permanecer mais tempo no ar, percorrendo grandes distâncias e afundando pouco.
| As velas do barco Laser (Robert Scheidt à esquerda) têm um AR relativamente baixo, pois é um barco projetado visando simplicidade e manobrabilidade.
| No caso dos barcos da Americas Cup, as velas têm AR bem alto, visando máxima eficiência, já que esta galera tem bastante sss.
| Comparação de quilhas de barcos de regata (1) e cruzeiro (2), um visando performance e outro visando conforto e facilidade de uso.
| Marrento, o garoto propaganda do kite BOXER.
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Perfis, kites e asas. Ilustrações: Newton Verlangieri
Comparando a geometria de um perfil aerodinâmico de uma asa (acima) com o perfil de um kite inflável de superfície única (abaixo).
Vista de topo da geometria de um avião (acima) e de um kite (abaixo): envergadura=wingspan razão de aspecto=aspect ratio Para calcular a razão de aspecto, divide-se o quadrado da envergadura pela área da superfície da asa.
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Vetores Ilustrações: Dudu Mazzocato
Para entender melhor o nosso texto, vamos ver um pouco sobre o uso de vetores. Um vetor é representado por uma setinha, que mostra a direção e sentido e a intensidade do que queremos representar, seja força ou velocidade.
Para fazer operações com vetores no plano, podemos dividir em componentes x e y, que no plano representam os eixos horizontal e vertical. Olhando a figura, vemos que o vetor V1 tem as componentes x=0 e y=10. O vetor V2 tem x=10 e y=0, daí a notação V2=(V2x,V2y)=(10,0) Podemos somar V1 com V2, obtendo o vetor V3. V3=V1+V2=(V1x+V2x,V1y+V2y)=(0+10,10+0)=(10,10).
O módulo de um vetor é o comprimento da setinha, e indica a intensidade da grandeza representada. Os vetores V1 e V2 são iguais em tamanho, mas suas direções são diferentes. V3 é a soma dos dois, e qual é o seu tamanho? Como mostra a figura, o tamanho de V3 é a raiz quadrada da soma dos quadrados das componentes V3x e V3y. Outro exemplo é o vetor Z1, inverso de V1. Somados, eles resultam num vetor de tamanho=0, pois se anulam (como num par ação-reação).
Para finalizar, veja a aplicação dos vetores numa curva, sendo importante saber o que é uma tangente (saindo na direção da curva no ponto medido) e uma normal (saindo perpendicular à curva naquele ponto).
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Equilíbrio de Forças Ilustrações: Newton Verlangieri
Quando um avião voa em velocidade constante, todas as forças se anulam. Podemos dividir as principais forças atuantes no sistema: O Peso da aeronave é anulado pela sustentação que a asa cria no fluxo de ar. O arrasto aerodinâmico é compensado pelo empuxo das turbinas.
Observe o ângulo de vôo da pipa nesta figura. O ângulo de vôo é o melhor indicador da eficiência da pipa (ou kite). Quando voamos a pipa na parte mais alta da janela (12 horas) podemos tirar uma foto
lateral e medir este ângulo. Quanto mais próximo de 90 graus, maior a eficiência. Ele depende de vários fatores como: projeto do kite, regulagem do cabresto para ter um ângulo de ataque ideal, peso do kite e das linhas. Nesta figura dá para ver o arco que as linhas formam, pois têm peso próprio.
Nesta figura podemos notar o ângulo de ataque que a pipa recebe o vento. Com a regulagem do cabresto podemos mudar este ângulo, tentando obter o que é mais eficiente para as condições (intensidade do vento, peso da pipa e linhas)
A componente resultante das forças aerodinâmicas na pipa forma um par ação-reação (forças que se anulam) com a força que vem da linha de vôo. Se colocarmos um dinamômetro (medidor de tensão) na linha, podemos medir a força que puxa o moleque (e a pipa também, mano!)
Nesta figura pode-se ver o ângulo de vôo de um kite, bem alto, próximo dos 90 graus, mostrando a eficiência de vôo do kite. No detalhe podemos ver o ângulo de ataque do kite no ar e o equilíbrio de forças atuantes no kite nesta condição de vôo.
Esta figura mostra o vento aparente sentido pelo kite, que é a soma do vento real com o vento criado pela velocidade do kite com o kitesurfer velejando numa certa direção e velocidade.
Outra vista da mesma condição de velejo, nesta figura podemos imaginar que estamos acompanhando o kitesufer numa lancha atrás dele. Neste caso, a velocidade dele está furando a tela. A tensão nas linhas dá o empuxo ao kitesurfer (como a lancha ao esquiador), que compensa com o seu peso inclinado para trás e cravando a borda e quilhas da prancha na água!!! agora chega de teoria e vamos kitesurfar!!!
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Kitesurf: A natureza.
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Vento Ilustrações: Dudu Mazzocato
O vento é o movimento das partículas de ar causado pela diferença de pressão entre duas localidades distantes.
Um bom exemplo é algum local na costa com vento térmico. O sol aquece a terra que irradia o calor para o ar, que ao se aquecer tem sua pressão diminuida. Na parte da água, mais fria que a terra, a pressão é maior. Resultado: o diferencial de pressão causa o fluxo de partículas de ar do mar para a terra, ou seja, da área de maior pressão para a de menor. Outro exemplo mais global: os ventos alísios nos hemisférios da terra (norte e sul) são causados pelo fluxo de ar das partes de latitude mais alta (mais frias) para o equador (mais quente). No hemisfério norte são os Trade Winds de nordeste, e no sul os Alísios de Sudeste. A componente leste vem da rotação da terra! Como fazemos um esporte que depende do vento, é bom aprender sobre tudo que se relaciona ao clima para entrar na balada certa. Como funcionam os sistemas climáticos, deslocamentos de frentes, ventos térmicos, etc.
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Direções de vento Ilustrações: Newton Verlangieri
| Procure sempre praticar em lugares onde o vento venha limpo (sem passar por montanhas, árvores ou prédios). Locais próximos a esses obstáculos possuem ventos rajados e/ou rotorizados, que dificultam a estabilidade do kite.
| Vento Terral (offshore) Não é ideal para a prática do kitesurf, pois tende a levar o kitesurfista para o mar, dificultando seu retorno. Para os mais avançados, proporciona água bem lisa perto da terra.
| Vento Maral (onshore) Razoável, pois apesar de trazer o praticante de volta para a terra em uma emergência, também pode arrastá-lo contra árvores ou outros obstáculos.
| Vento Lateral (sideshore) É o vento ideal, pois facilita o velejo tanto para ir quanto para voltar.
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Escala de Ventos Ilustrações: Newton Verlangieri
Sempre estamos pedindo mais vento ao nosso amigo São Pedro. Quando ele ouve nossas preces, largamos tudo para ir correndo ao nosso point de velejo, aonde rolam aqueles 5 minutos para decidir qual tamanho de kite montar (para aqueles que têm mais de um). Veja as , classificadas de acordo com seus efeitos na (árvores, poeira, pessoas, carros!) e no
(ou lagoa), nos
.
| 0 a 1 nó Água: Espelhado. Terra: Fumaça sobe vertical. Velejo: Esquece, vai fazer outro esporte...ou consertar o telhado do estrago da última ventania.
| 2 a 3 nós Água: Mar encrespado com pequenas rugas. Aparência de escamas na água. Terra: Direção da aragem indicada pela fumaça, mas a biruta ainda não infla Velejo: Sem chance, vai surfar que você aproveita mais
| 4 a 6 nós Água: Ligeiras ondulações de 10 cm com cristas sem arrebentação. Terra: Sente-se o vento no rosto, movem-se as folhas e a biruta começa a inflar. Velejo: Já dá pra começar a esticar as linhas e encher o kite.
| 7 a 10 nós Água: Ondulações com 30 cm e princípio de arrebentação. Começam a aparecer alguns carneiros. Terra: Folhas das árvores se agitam e as bandeiras começam a tremular. Velejo: Dá para sair com um kite grande e uma prancha com boa flutuação, mas sem grandes manobras.
| 11 a 16 nós Água: Pequenas vagas de 1 metro mais longas com frequência de carneiros. Terra: Poeira e pequenos papéis se levantam. Movem-se os galhos. Velejo: Com um kite grande ou médio já dá para começar a brincar, com saltos e boas manobras.
| 17 a 21 nós Água: Vagas moderadas em torno de 2,0 metros de forma longa. Muitos carneiros e possibilidade de alguns borrifos. Nos lagos a água começa a se ondular. Terra: Movem-se pequenas árvores. Velejo: Irado, com altos saltos. Já fica difícil segurar um kite grande. Um médio é o ideal.
| 22 a 27 nós Água: Grandes vagas de até 3 metros, muitas cristas brancas e produção de borrifos. Terra: Assobios na fiação dos postes. Movem-se os galhos maiores das árvores. Guarda-sois começam a voar pela praia. Velejo: Você não tem do que reclamar. Com um kite médio coloca todas as manobras em dia, e os saltos saem bem altos.
| 28 a 33 nós Água: Mar grosso com vagas de até 4 metros. Espuma branca de arrebentação com o vento arrancando partes da espuma. Terra: Movem-se as grandes árvores. É difícil andar contra o vento. Em praias amplas e de areia fina, esta começa a machucar a perna. Velejo: Só com um kite pequeno. O mar fica muito choppy, dificultando cravar a prancha na água. Não é vento para kitesurfistas iniciantes
| 34 a 40 nós Água: Vagalhões de 6 metros. Faixas com espuma branca e intensa arrebentação. Terra: Quebram-se os galhos das árvores é difícil andar contra o vento. Algumas telhas já pensam em sair voando. Velejo: Difícil segurar o kite, que fica muito rápido e puxa muito. O mar picado dificulta ainda mais o velejo. Se você não for Pro, melhor esquecer o velejo por hoje.
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Gráficos de previsão do tempo Ilustrações: Newton Ilustrações: Newton Verlangieri
Diversos sites oferecem previsões do clima e do vento das mais variadas regiões do país. O bom conhecimento dos gráficos de previsão auxilia muito na avaliação do melhor local para sua próxima kitetrip. A meteorologia não é uma ciência totalmente precisa, mas na escuridão um palito de fósforo é sempre melhor do que nada. Esteja atento às previsões de mudanças climáticas e frentes frias. Normalmente, toda alteração no tempo produz vento. Comece escolhendo o tipo de gráfico. Os melhores para o kitesurf são os separados por região e com ventos 10m acima da superfície. Previsões com muitos dias de antecedência costumam ser imprecisas, portanto procure ver os gráficos com um mínimo de 24hs de antecedência, pois possuem melhor índice de acerto.
As flechas indicam a direção do vento (para onde ele vai). Flecha para baixo é Norte, para cima é Sul, para a direita é Oeste e para a esquerda é Leste. O gráfico em linha indica a velocidade do vento, geralmente em metros por segundo (ver tabela de ventos). Para converter para nós, multiplique por dois e terá o número de nós aproximado. A data marcada embaixo não tem diferença, mas a hora (Z) é a do Meridiano de Greenwich. Portanto, se não estiver em horário de verão subtraia 3 horas. Ex.: Se o horário de maior vento estiver indicando 12Z, esteja na praia às 9 horas. Caso esteja em horário de verão, subtraia 4 horas.
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Kitesurf: Doctor Kite.
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Alongamento - parte parte 1 Ilustrações: Newton Ilustrações: Newton Verlangieri
Um bom alongamento não deve provocar dor. Caso haja dor isso é sinal de que o alongamento não está sendo feito corretamente. Se isso acontecer pare e reinicie com mais suavidade. Um alongamento feito corretamente deve causar apenas a sensação de que o músculo está esticando, mas nunca dor. Para aumentar a eficácia do alongamento, ele deve ser feito em harmonia com a respiração. As respirações devem ser profundas e durante as expirações deve-se tentar alongar um pouco mais.
A prática constante do alongamento irá aumentar a flexibilidade e diminuir a possibilidade de contrair lesões não só durante a prática de esportes como em qualquer outra atividade física. Criando-se o hábito do alongamento o atleta irá não só aumentar seu tempo de permanência na água quanto os anos de prática de esportes. A preparação física e um bom alongamento junto com uma alimentação saudável vão otimizar a performance do atleta seja no Kite, no Wind ou em qualquer outro esporte de ação. Lembre-se: o seu corpo é peça fundamental para você estar na água. Cuide bem dele!
| Perna e Costas 1 Com as pernas separadas abra os braços na altura dos ombros e gire o dorso olhando para uma das mãos enquanto abaixa em direção ao pé com a outra como demonstra a figura.
| Perna e Costas 2 Segure na posição máxima por 30 segundos e retorne a posição inicial vagarosamente. Repita a sequência com o outro braço.
| Lombar e Braços 1 Comece nesta posição mantendo a coluna bem alinhada, os pés com os dedos dobrados e as mãos abertas no chão com uma distância equivalente a seus ombros.
| Lombar e Braços 2 Com a coluna alinhada estique as pernas mantendo somente os dedos dos pés no chão.
| Lombar e Braços 3 Em um só movimento retraia o dorso colocando os pés inteiros no chão e segure na posição máxima de 40 segundos a 1 minuto.
| Coluna e Perna 1 Inicie nesta posição com a planta do pé, que está sobre a perna dobrada, totalmente no chão.
| Coluna e Perna 2 Gire o dorso e apoie a mão no chão mantendo a coluna bem ereta.
| Coluna e Perna 4 Ainda nessa posição coloque a outra mão sobre o joelho que está no chão mantendo a coluna bem ereta.
| Coluna e Perna 5 Na continuação desse movimento tente segurar a cintura do lado oposto do braço que está com a mão no chão e ao mesmo tempo gire a cabeça olhando para trás. Segure na posição máxima por 40 segundos para cado lado.
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Alongamento - parte 2 Ilustrações: Newton Verlangieri O Dr. Jason Gilbert, autor desta matéria, é australiano formado pela Universidade de Macquarie, Mestre e Bacharel em Quiropraxia desde 1994, tem duas clinicas de Quiropraxia no Peru, e uma em São Paulo, (Instituto Internacional de Quiropraxia, R.Santa Justina, 631 Vila Olimpia tel:3845-4115 / 38426335)
É professor de Quiropraxia na Universidade Anhembi Morumbi, e também trabalha com a Associação dos Surfistas Profissionais.
| Antebraço Superior e Posterior Com o braço esticado e os dedos apontados para baixo (figura superior) empurre no sentido do corpo na altura do dorso da mão. Depois com o cotovelo dobrado junto ao tronco e a palma da mão aberta voltada para cima (figura inferior), pressione com a outra mão na altura dos dedos como indica a flexa. Mantenha na posição máxima por 20 segundos em cada um dos movimentos 2 vezes com cada braço.
| Pescoço Sentado com a coluna ereta e planta dos pés no chão segure com uma mão na lateral/atrás da cabeça como demonstra a figura e puxe na direção de 45° entre o ombro e o peito. Segure na posição maxima por 30 segundos. Repita o movimento para o outro lado.
| Ombro Mantendo o cotovelo na mesma altura dos ombros, empurre com a outra mão no sentido do ombro contra lateral, permaneça nessa posição por 20 segundos. Repita o movimento com o outro
braço.
| Tríceps Flexione o cotovelo por cima da cabeça e com a ajuda do outro braço pressione o cotovelo para baixo. Lembrar de permanecer com a coluna bem ereta durante o movimento. Permaneça na posição máxima por 30 segundos. Repita o movimento com o outro braço.
| Ombros e Trapézio Dobre um cotovelo sobre a cabeça e outro pela lateral e tente segurar as mãos na posição descrita por 20 segundos (caso não alcance as mãos, fique o mais próximo possível). Mantenha a coluna reta e repita o movimento com o outro braço.
| Peito e Ombros Sentado com a coluna ereta e planta dos pés no chão entrelace as mãos por trás das costas como demonstra a figura e faça força com os braços para cima. Segure na posição máxima por 20 segundos.
| Músculo da Coxa Puxe seu pé ao encontro dos glúteos enquanto contrai o abdômen. Permaneça na posição máxima por 30 segundos. Repita o movimento 2 vezes com cada perna.
| Pernas e Lombar Inicie o movimento como demonstra a figura com o joelho flexionado a 90° e com a mão da mesma perna empurre a pelvis para frente e para baixo por 30 segundos, 1 vez para cada lado. Lembre-se de manter a coluna ereta e os pés no mesmo sentido durante esse exercício.
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Postura do kitesurfista. Ilustrações: Newton Verlangieri
A postura correta é muito importante para que o atleta tenha uma melhor performance, orce com mais facilidade, se canse menos e não tenha problemas na coluna. Em outros esportes, a postura é fundamental. No kitesurf, é parecido com a técnica de esqui aquático: quadril para frente, pernas ligeiramente flexionadas, braços extendidos. Se você se curva, perde a postura e o kite te controla. Usando a postura certa, você controla o kite!
| Nesta foto o atleta Roberto Veiga (Pulga) encaixa corretamente o quadril para frente, braços extendidos e pernas ligeiramente flexionadas para absorver os impactos com as marolas. Observe o leque de água que sai da prancha, mostrando bastante pressão no velejo...
| Na foto ao lado, o kitesurfista Miller Moraes mostra seu forte estilo de toeside (com os dedos dos pés fazendo a pressão na água). Nesta situação a postura é iguamente importante, mantendo o quadril para frente, pernas flexionadas e corpo bem extendido para contrabalancear a potência do kite.
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Preparação Física para um velejo perfeito é preparador físico de lutadores da Ultimate Fighting nos Morando na Califórnia, próximo ao
e
.
(uma das melhores áreas para o windsurf nos EUA),
Fabiano procurava uma atividade física que fosse tirá-lo completamente do cotidiano. Foi aí que surgiu o envolvimento com o windsurf. “Fiquei sur preso em descobrir que apesar de estar em “shape”, o windsurf demandou uma dinâmica física que não esperava! O tipo de preparação física que venho fazendo para os lutadores envolve o mesmo tipo de dinâmica necessária para ser eficiente na água” , disse Fabiano.
Em qualquer esporte, o tipo de trabalho requerido para aumentar sua performance precisa ser dinâmico e os exercícios selecionados sejam similares a atividade escolhida. No windsurf e kitesurf, a maior parte do trabalho é feita pelo “core” (abdômen e lombar), pernas e ombro e para essa matéria,
nada melhor que uma série de exercícios que vão focalizar essas regiões. É importante deixar claro que esses exercícios requerem um Se você sofre de lesões em qualquer uma dessas áreas, consulte um médico. Para quem deseja começar o treino, é aconselhável fazer a série três vezes por semana, em dias alternados e
antes dos exercícios.
10 a 15 minutos de exercício cardiovascular (bicicleta ou esteira), seguido por um alongamento leve para o corpo inteiro. Será um total de quatro séries para cada um dos exercícios, sem intervalo para descanso após terminar um exercício. Ao final da série, descanse aproximadamente 90 segundos e recomece outra série.
Quem desejar me mandar perguntas sobre esse treino ou qualquer dúvida, envie para o endereço:
[email protected] Bons ventos e boa sorte!
| Levantamento lateral/Frontal em posição de flexão Para esse movimento, posicione seu corpo no chão como se fosse fazer uma flexão de braço normal. Mantenha o corpo o mais reto possível, com o quadril apontando diretamente ao chão. Segure um halter de peso moderado e prossiga elevando o braço que está segurando o halter diretamente a frente do rosto e volte a posição inicial sem deixar o halter encostar no chão. Prossiga elevando o mesmo, lateralmente.
| Desempenho Esse movimento também começa com a posição inicial de flexão. Você irá gradualmente trazer o seu corpo para trás, elevando o quadril para cima até que suas mãos estejam próximas aos pés. Nesse momento, o movimento se torna um agachamento seguido por um salto. Imediatamente após o salto, as mãos voltam para o chão. Gradualmente vá para frente usando as mãos. Assim que o corpo estiver completamente estendido, faça uma flexão de braço e comece o movimento novamente.
| Passada para trás Com as duas mãos atrás da cabeça, dê um passo largo para trás e volte a posição inicial. Esse movimento pode ser feito alternando as pernas ou uma perna de cada vez.
| Saltos na caixa Usando uma perna de cada vez, salte e alterne os pés, de forma que a pressão do movimento seja feita pela perna de apoio que está na caixa.
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A importância de uma alimentação balanceada Por:
- Nutricionista (CRN 2835)
Formada e com mestrado em Nutrição Humana pela Michigan State University (EUA). Anna é velejadora de kite e mora no Cumbuco e atende em seu consultório em Fortaleza.
Quem acha que velejar é um esporte onde não exige preparo físico e nem uma alimentação balanceada, se engana totalmente. Aqueles que velejam com freqüência, assim como os atletas, sabem que o desempenho depende de um bom estado físico, mental e nutricional. Isso mesmo. Ou você acha que pode comer um quilo de picanha só porque acabou de velejar por mais de 2 horas? Ou então velejar sem se hidratar suficientemente durante o dia? Esses dois exemplos, quando repetidos com freqüência, afetam a recuperação muscular após um desgaste físico contínuo sob condições adversas (alta temperatura, sol, água do mar, vento). Uma alimentação errada dificultará a evolução plena do seu potencial como velejador. Ao mesmo tempo, se o velejador não repõe os nutrientes e energia perdidos, por comer menos do que necessita ou escolhendo alimentos vazios em nutrientes, cansaço e desgaste físico certamente vão ocorrer. Ou seja, tudo é questão de moderação.
Ingredientes: - 1-2 frutas (mamão/banana/maçã/morango,etc) - 1 copo de leite de soja de caixa (o leite de soja é mais digestivo que o de vaca) - 2 colheres (sopa) de aveia em flocos finos - 1 colher de sobremesa de farinha de linhaça - 1 colher de sopa de mel de abelhas ou melado de cana - 2 cubos de gelo Modo de Preparo: Bater no liquidificador e beber.
| HIDRATAÇÃO é uma PRIORIDADE! Quem veleja no mar e em temperaturas acima de 27 graus, deve beber água em dobro, ou seja, aproximadamente 4-5 litros de água por dia. Pode ser uma combinação de água, água de coco, suco de frutas e drinks isotônicos, de preferência frios, para serem absorvidos mais rapidamente. A água de coco repõe todos os eletrólitos perdidos e não contém corantes artificiais como os produtos industrializados – é um repositor de nutrientes natural e delicioso. Lembre-se que os refrigerantes não substituem a água, pois contêm muito açúcar, o que acaba desidratando ainda mais. Imagens: stock.xchng
| Não se deve comer em grande quantidade antes de velejar (alguns já sabem disso por experiência própria). A sugestão é fazer um café da manhã energético e leve: frutas, suco ou vitamina de frutas, pães integrais, queijos brancos, granola e iogurte. Evite: ovos, presunto e queijos gordurosos. Imagens: stock.xchng
| No intervalo do velejo, mais uma vez, o importante é se hidratar: bastante água e água de coco. Se tiver fome, optar por alimentos leves como frutas, barra de cereal, biscoitos integrais, banana-passa, castanhas sem sal, salada de fruta, açaí ou até um sanduíche natural para quem tem mais fome, mas que quer voltar a velejar em pouco tempo. Imagens: stock.xchng
| O que comer DEPOIS de velejar quando a fome bate forte? O melhor é comer algo energético e leve como um lanche antes do jantar, se este for demorar muito. Bons lanches são: frutas, iogurte, suco de frutas. Para o jantar prefira as massas, peixes, saladas, legumes, evitando as comidas pesadas ou gordurosas, de lenta digestão. Imagens: stock.xchng
| ALCOOL x VELEJO = PÉSSIMA COMBINAÇÃO Quem já tentou velejar de ressaca sabe como é difícil. Isso ocorre porque o corpo está desidratado e utilizando o álcool como fonte de energia, o que não é o ideal. O desempenho de seu velejo no outro dia é diretamente proporcional a quantidade de álcool ingerida na noite anterior! Por isso, não beba se for velejar. Mas para aqueles que forem beber com moderação (1-2 copos de cerveja/vinho), lembrem-se de beber bastante água para hidratar o corpo e continuar com uma hidratação reforçada no dia seguinte. Imagens: stock.xchng
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Kitesurf: Teoria do Kitesurf
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Janela do Vento Ilustrações: Newton Verlangieri
Chamamos de
a região em que o kite voa em relação a você. A zona neutra é formada
por uma linha que vai desde a sua direita, passando pelo alto até a esquerda, desenhando um arco no céu. A zona de power, ou zona de potência, é formada por toda a região que o kite pode voar de um ponto a outro da zona neutra, passando pela sua frente. O kite sempre tende a se posicionar em algum ponto da zona neutra, aonde para e fica voando estavelmente sem puxar muito. Para que o kite puxe bastante, basta movimentá-lo dentro da zona de potência. Quanto mais à sua frente ele passar, mais ele puxará. Dica: Perceba que não apenas a velocidade do vento gera tração, mas também a posição e movimentação do kite.
| Antes de tudo o iniciante no kitesurf deve entender o vôo do kite e sua posição na janela do vento, que é a área aonde o kite voa.
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Posições do kite (relógio) Ilustrações: Newton Verlangieri
Este exercício é importante para entendermos as posições do kite na zona neutra da janela. Para facilitar a comunicação do instrutor com o aluno, usaremos a analogia das horas num relógio. Com o vento pelas suas costas, imagine o kite como o
à sua frente, e nas
ilustrações abaixo aprenda as posições que você pode voar o kite. Para passar de uma posição a outra, use comandos bem pequenos e movimentação lenta do kite para não puxar muito.
| 12 horas: Totalmente acima da cabeça, é o topo da janela! O kite traciona para cima e levemente para frente. O corpo deve estar relaxado, levemente inclinado para trás para contrabalancear a tração do kite. Relaxe e extenda os braços, apenas usando a força para segurar a barra.
| 11 horas: O kite voa num ângulo à sua esquerda próximo do topo. Agora além de se inclinar para trás, jogue o corpo um pouco para a direita.
| 1 hora:O kite voa como nas 11 horas, só que à direita...desta vez o corpo se inclina para o lado esquerdo.
| 10 horas: O kite voa num ângulo aproximado de 30 graus de altura à sua esquerda, próximo do chão (ou água). Nesta posição ele puxa mais para o lado que para cima, e você tem que contrabalancear esta força inclinando o corpo na direção oposta.
| 2 horas: O correspondente das 10 horas, voando o kite à sua direita.
| 9 horas: É a lateral da janela à sua esquerda. O kite voa próximo do chão (ou água) e puxa totalmente na horizontal. Se o vento estiver muito fraco, é difícil manter o kite voando nesta posição, que é a mesma para pousar à esquerda!
| 3 horas: Equivalente às 9 horas, só que do lado direito da lateral da janela de vento, também pousando o kite.
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Direções de velejo Ilustrações: Newton Verlangieri
Como o kitesurf é um esporte que envolve o uso do vento (para voar o kite e gerar tração) e da água (para navegar com a prancha), é fundamental que o aluno entenda os conceitos básicos de velejo. Nesta lição você aprende as direções de velejo em relação ao vento. É possível navegar perpendicular ao vento (través), a favor dele (arribada) ou com um ângulo contra ele (orça ou contravento). Neste último, navegando em zigue-zague é possível chegar de um ponto a outro com o vento contra.
| Velejo Arribado (downwind) É o mais fácil, pois se veleja praticamente no sentido do vento. Para voltar é que pega... Dica: Para arribar completamente movimente o kite na zona de potência (fazendo o 8 ou em círculos).
| Velejo de través (reach) É o velejo perpendicular à direção do vento, indo e voltando no mesmo lugar.
| Velejo orçado (upwind) É o velejo que exige mais técnica, pois o kitesurfista anda em ângulo contra o vento para ganhar altura. Para chegar de um ponto a outro com o vento soprando contra, o velejador faz um percurso em zigue-zague, sendo que cada trecho chama-se perna. É uma das lições que o aluno aprenderá adiante.
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Kitesurf: Curso Básico.
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Inflando a estrutura do kite Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique / KSM
Você já tem o seu próprio equipamento, mas ainda tem dúvidas quanto a forma correta de inflar o seu kite. Pode parecer que não importa mas a forma como você opera seu equipamento é fundamental para aumentar a sua durabilidade. As bexigas do kite são feitas de um material leve e frágil por isso tenha cuidado com areia, ostras e objetos cortantes que podem estar na areia da praia. Inflar o kite da maneira correta evita que as bexigas fiquem torcidas além de proteger contra danos no tecido. Veja como inflar o sua pipa com as dicas do Instrutor do
,
:
| Coloque o kite em uma área segura com a bexiga principal paralela ao vento. Não esqueça de colocar areia no lado que está posicionado contra o vento.
| Se o seu kite for One Pump, feche todas as válvulas transversais (seguindo a instrução das fotos ao lado), pois você irá infla-lo pela bexiga principal, na válvula INFLATE. Caso não seja, infle uma a uma da ponta que está contra o vento em direção a outra.
| É hora de inflar.
| Conecte a mangueira na saída INFLATE de sua bomba.
| Use o leash da bomba e conecte-o no bordo de ataque do kite, no extensor proximo as válvulas INFLATE e DEFLATE.
| Feche a válvula DEFLATE e conecte firmemente a ponta da mangueira na válvula INFLATE.
| Apoie os dois pés sobre a base da bomba e faça o movimento de subida e descida utilizando as duas mãos. ATENÇÃO: A bomba é frágil por isso infle seu kite da maneira correta, sem movimentos bruscos.
| Após algumas bombeadas, o kite já estará com a estrutura meio rígida tendendo a voar. Nesse momento, pare de inflar e retire a areia cautelosamente de uma das pontas do kite. Lembre-se que nessa hora o kite estará solto e você terá de segurá-lo pelo bordo de ataque.
| Naturalmente ele irá para essa posição. Volte a apoiar os pés na bomba e continue inflando.
| Mantendo-se de costas para o vento, verifique se a pressão na estrutura do kite já é suficiente para fechar a válvula.
| Retire a ponta da mangueira e feche a válvula INFLATE de acordo com a foto.
| Solte o leash da bomba e segure firmemente pelo bordo de ataque.
| Suspenda-o e carregue até as pontas das linhas.
| Apoie uma das pontas do kite no chão, para colocá-lo numa posição segura até conectar as linhas.
| Termine o movimento enconstando todo o bordo de ataque no chão.
| Utilize um pouco de areia ou sua própria prancha (com as quilhas viradas para cima) como apoio para que seu kite eventualmente não saia voando.
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Decolando o kite Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique / KSM
A decolagem do kite é um dos momentos que requer mais atenção do velejador. A grande maioria dos acidentes ocorreram nessa hora ou na hora do pouso, e muitas vezes ocorre por uma falha em algum item de segurança, falta de conhecimento do velejador e posicionamento incorreto na janela do vento.
Para decolar seu kite, você já deve ter feito no mínimo 3 horas-aula com um instrutor qualificado e deve saber identificar os seguintes itens: - Direção do vento - Zona de menor pressão - Bordo de ataque O kite deve ser decolado por um assistente que deve ser instruido PELO VELEJADOR sobre como deve ajudar . Não peça ajuda de pessoas na praia que não possuem conhecimento sobre o assunto. Lembre-se que a responsabilidade é sua e se for chamar alguém na hora, explique todos os passos antes de seguir em direção a barra e solicitar a decolagem. Acompanhe no Kiteschool do
a melhor maneira de decolar a sua pipa:
| Tenha sempre a ajuda de um parceiro para segurar o kite na decolagem.seta vermelha=vento
| Posicione o kite na lateral do vento. Com o vento batendo nas suas costas, seu parceiro deve segurar o kite à sua direita ou esquerda, e nunca à frente (na direção do vento). O kite deve ser segurado pelo bordo de ataque.
| Quando você se posicionar corretamente e achar o ângulo correto no vento (as linhas devem estar perpendiculares ao vento e não paralelas) seu assistente pode soltar o kite e você comanda levemente para ele subir.
| Neste ponto de vista o vento está vindo da esquerda para a direita.Lembre-se: NUNCA segure nas linhas de vôo.Sempre agarre o kite pelo bordo de ataque e apenas solte ao comando do velejador.
| Nesta foto, você vê que o assistente sinaliza para o velejador, perguntando se está tudo pronto (posição correta em relação ao vento, linhas tensionadas e conectadas nas devidas posições) para a decolagem.
| O velejador sinaliza para o assistente que está tudo correto e que ele já pode soltar o kite para a decolagem.
| Sempre controle o kite com movimentos leves e vagarosos na barra e mantenha o kite na zona neutra até conseguir entender bem a potência que o kite desenvolve ao voar.
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Pousando o kite
| O Piloto deve assegurar que no local de pouso não há pessoas e nem obstáculos que ponham em perigo a manobra. Manobrando o kite vagarosamente na lateral do vento, o piloto deve abaixá-lo até quase tocar o chão.
| O "assistente" deve se aproximar do kite pela frente do bordo de ataque. NUNCA por trás e nunca segurar nas linhas de vôo.Mantenha o kite estável e próximo ao solo enquanto ele se aproxima.
| Com o kite quase tocando o solo, o "assistente" deve agarrar o meio do bordo de ataque. É muito importante que o kite esteja completamente seguro antes do piloto soltar a barra e terminar o vôo.
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Enrolando as linhas Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique Costa
É importante saber enrolas as linhas corretamente para que estejam prontas para o seu próximo velejo. Mantenha sempre sua barra limpa, sem areia e seca. As linhas devem ser enroladas de maneira uniforme, sem torcer a barra para que elas não se embaracem. Veja como enrolar suas linhas e deixá-las prontas para seu próximo velejo:
| Suas linhas devem estar sempre enroladas da forma correta. Aqui vão algumas dicas que facilitarão o processo de enrolar as linhas. Primeiramente, afaste um pouco o Chicken Loop.
| Não importa o lado que você irá começar a enrolar. Na foto, vemos que o processo se inicia pela linha vermelha. Junte a linha vermelha com o resto do cabo do chicken loop que sobra pra cima da barra.
| Faça a primeira volta na ponteira da barra, do lado da linha azul. Após esse movimento a linha azul será juntada com as linhas que já estavam sendo enroladas.
| Mantenha sempre com uma leve tensão para que não haja o perigo da linha escapar da ponteira. Não puxe muito as linhas laterais, pois a borracha da ponteira pode se romper. Ela não deve ficar torta.
| Com todas as linhas já em mãos, comece a enrolar vagarosamente, lembrando sempre de estar com todas as linhas juntas, sem deixar faltar nenhuma.
| Após a primeira volta completa, comece a enrolar suas linhas num movimento em 8, não em movimentos circulares.
| A foto mostra como é feito esse movimento. Repare que após passar as linhas pela ponteira da barra, o velejador faz um movimento cruzando as linhas pelo centro da barra até chegar na ponteira do outro lado.
| Isso fará com que as linhas não se cruzem tanto, e evita que você tenha problema na hora de desenrolar a barra para montar seu kite.
| Enrole sempre com calma, lembrando sempre de manter todas as linhas juntas, e com uma pressão mínima para que nenhuma linha escape da ponteira da barra.
| Chegando já no final das linhas, você irá trava-las no elástico que existe na ponteira da barra.
| Segure as linhas com uma das mãos, e com a outra passe o elástico, travando a ponta que sobra das linhas.
| Do outro lado a mesma coisa. Trave suas linas com o elástico. Lembre-se: Verifique sempre suas linhas antes de entrar na água. Uma linha mau cuidada pode causar um sério acidente, por isso, não faça nós, evite o contato de suas linhas com pedras, caco de vidro, e bons ventos.
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Primeiros exercícios Ilustrações: Newton Verlangieri
O kitesurf depende totalmente do pleno controle do kite. Costuma-se dizer que 80% do esporte é o domínio do kite. Assim, antes de ir para a água com a prancha, treine bastante o manejo do kite em um local com pouco vento e livre de obstáculos, pessoas e animais. Na fase de treinamento, coloque pouca pressão nos infláveis do kite (o suficiente para lhes dar forma e uma certa rigidez). Ilustrações de Newton Verlangieri
Segure com a mão uma fita ou tira de papel e identifique a direção do vento. Antes da decolagem, assegure-se de que as linhas estão totalmente desembaraçadas esticando-as totalmente. Decole o kite em uma das laterais da janela (área de menor pressão), com a ajuda de alguém. Oriente o seu ajudante a segurar firmemente o kite pelo meio do bordo de ataque (onde fica o inflável principal do kite) de frente para o vento e só solta-lo ao seu comando. A pessoa deve ficar para trás do kite e se afastar após sua decolagem. Cuidado! Se soltado no meio da janela, o kite irá traciona-lo fortemente de maneira perigosa e descontrolada. O pouso é exatamente o mesmo procedimento, porém ao contrário (zona neutra, canto da janela e ajudante segurando firmemente no meio do bordo de ataque).
Em vento fraco, posicione lentamente o kite no ponto neutro (acima de sua cabeça). Comece a fazer o kite se movimentar da esquerda para a direita, sem descer até a área de maior pressão. Cuidado! Apesar de ser cômodo, jamais engate a barra no trapézio em terra. Você pode ser levantado e/ou arrastado por um vento mais forte e não conseguir se soltar, arriscando a ser jogado contra obstáculos. Mantenha seus braços estendidos e relaxados para não cansá-los. A maneira correta de comandar o kite é puxar um dos lados da barra para você e deixar o outro totalmente relaxado, aplicando assim uma diferença de comprimento nas linhas. Dica: Torcer a barra como um volante de carro é errado!! Você estaria apenas torcendo as linhas, o kite não vai comandar nada.
Após dominar o primeiro exercício, ainda em vento fraco, comece a fazer o kite se movimentar em "8" na área de maior pressão. Sinta como o kite traciona em certos movimentos e posições da janela. A sensibilidade adquirida com este exercício vai ser fundamental, quando for usar a prancha na água. Com o vento mais forte, você será arrastado nas descidas diagonais do kite. Levante as pontas dos pés e deslize na areia. Este é um bom exercício para você desenvolver o sentido de equilíbrio, reagindo com seu peso para trás no momento certo e se familiarizando com a tração do kite.
Dica: Ao ser arrastado, mantenha o controle do kite e não corra em direção a ele, pois isso fará com que ele perca a sustentação e caia. Você deve reagir a tração do kite com seu peso para trás (lembra da AÇÃO e REAÇÃO?) Cuidado! Se você estiver sendo puxado fortemente para cima com o kite na zona neutra, pouse-o e espere que o vento diminua. Exercício 3
Com o vento fraco, deite-se na areia, mergulhe o kite diagonalmente e simule a saida com a prancha (waterstart).
Exercício 4
Com o vento fraco, entre na água até a cintura e com a barra engatada no trapézio, treine comandar o kite com apenas uma mão na barra. Após praticar bastante, faça o mesmo exercício sem olhar para o kite, apenas sentindo sua posição pela barra. Você vai precisar dominar esta técnica para controlar o kite, segurar a prancha e posicioná-la ao mesmo tempo. Dica: Na posição neutra, mantenha o kite sempre se movimentando em pequenos zig-zags, para que ele não avance demais e caia atrás de você.
Praticando o kitesurf
Com a prancha na água e o kite na posição neutra, escolha um lado livre de obstáculos para sair. Posicione a prancha e encaixe seus pés nas alças. Mantenha sempre o controle da barra. Dica: Para facilitar, escolha um local raso e sem ondas.
Com os pés encaixados, faça um pequeno "8" para o lado oposto que você vai sair, com o kite no alto para ser ligeiramente levantado da água
Em seguida, mergulhe o kite diagonalmente na direção em que aponta o bico da prancha => Você começará a deslizar na água (planar). Volte a trazer o kite para cima e mergulhe-o novamente. Se você demorar a fazer isso e o kite for muito para o canto da janela, ele vai perder potência e você irá parar. Dica: Aponte a prancha um certa velocidade e vire-a prancha correr muito para a
pouco para a frente (arribada), para adquirir uma transversalmente ao vento (través). Não deixe a frente, pois o kite perderá potência e cairá.
Para ganhar mais velocidade, movimente o kite para cima (verticalmente) e para baixo (diagonalmente). Ao adquirir a velocidade ideal, diminua a frequência dos movimentos, diminuindo o ângulo da descida diagonal. Dica: Tente manter uma velocidade constante e moderada. Pouca velocidade, a prancha afunda. Muita velocidade, a prancha fica instável e descontrolada.
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Dobrando o kite Texto: Ygon Maia • Fotos: João Henrique Costa
Dobrar seu kite da maneira correta é fundamental para que seu kite dure muito tempo. Muitas pessoas enrolam o kite de qualquer maneira e isso é completamente errado ! O kite deve ser dobrado da maneira certa pra que não danifique o tecido. É importante evitar muitas dobras, pois cada vínculo enfraquece o tecido aos poucos. Mantenha o kite
limpo e seco antes de dobra-lo, e certifique-se de ter tirado o ar de todas as bexigas. Veja no passo-a-passo como dobrar o seu kite:
| Posicione o kite com as bexigas transversais para cima.
| Abra a válvula DEFLATE para liberar o ar.
| A partir daí escolha um dos lados para começar a enrolar.
| Comece a enrolar da ponta para o centro. Se seu kite for modelo BOW, junte o cabresto e coloque por cima do tecido antes de começar a enrolar.
| Ao chegar na primeira bexiga transversal, pare, abra a válvula, e volte a enrolar.
| Continue enrolando.
| Chegando na próxima bexiga transversal, faça o mesmo procedimento: Abra a válvula, tire o ar e continue enrolando.
| Continue até chegar na tranversal bem no centro do kite.
| Faça o mesmo procedimento, agora do outro lado, enrolando da ponta a até juntar com o outro lado que já está enrolado.
| Junte os dois lados, vire-o de lado e dobre em três partes.
| Coloque-o dentro da mochila sem deixa-lo desdobrar. Tente sempre fazer de uma forma bem compacta, para que ele ocupe menos espaço. Depois de um velejo e com seu kite guardado, é hora de voltar ao trabalho...
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Auto Resgate Ilustrações: Newton Verlangieri
Em algumas situações, entre elas quando o vento acaba ou o kite não redecola, você ficará a deriva e precisará voltar remando para a praia. Aprenda alguns procedimentos para fazer isso com menos esforço e mais segurança. É importante lembrar que muitos incidentes podem acontecer e lhe deixar à deriva, por isso não se afaste demais da costa e dê preferência a locais protegidos, como baías e enseadas. Sair com o vento terral (soprando da terra para o mar) também pode ser muito perigoso, impossibilitando a volta sem a ajuda de um barco.
Em casos extremos, pode ser necessário que vc abandone o kite, mas...
| Para que o kite não redecole acidentalmente, segure por uma das linhas e enrole-a algumas vezes na barra antes de começar a enrolar as outras linhas. O kite panejará como uma bandeira e puxará menos. Dica: Sempre enrole a linha, para que ela não se embarace ou enrole perigosamente em você.
| Ao chegar no kite, esvazie o inflável principal, enrole-o e reme até a praia. Quando o kite for muito grande, esvazie mais alguns infláveis e dobre-o bem. Se você aguarda por resgate de barco, deixe-o inflado, para ficar mais visível e facilitar sua localização. Dica: Depois de esvaziar um inflável, feche a válvula para não entrar água.
| Se a direção do vento estiver favorável, esvazie um pouco o inflável principal e use o kite como uma vela, segurando-o firmemente pelas pontas, mantendo-as juntas. Este método permite até uma pequena orça. Não se esqueça de antes enrolar as linhas na barra, pois podem se enroscar em uma lancha.
| Se sua prancha for muito pequena e/ou tiver pouca flutuação, prenda o conjunto com o trapézio, a barra e o kite nela e volte nadando, rebocando tudo ou empurrando o conjunto com as mãos. Deixe tudo o mais compacto e hidrodinâmico possível, para evitar um grande arrasto. Dica: Mesmo que você estiver distante da costa, mantenha sempre a calma e nade sem afobação. ATENÇÃO: Nunca
abandone a prancha!
| Caso receba ajuda de alguma embarcação, avise o comandante sobre as linhas e enrole-as antes da aproximação do barco. O barco deve se aproximar por sotavento (o vento sopra de você para o barco). Cuidado: À meia distância, as hélices do barco puxam e se enrolam nas linhas facilmente.
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Resgatando a prancha Ilustrações: Newton Verlangieri
Apesar de ser muito visto em vídeos antigos, o uso do leash (cordinha) é muito perigoso porque quando você é puxado pelo kite e a prancha trava na água, ele funciona como um estilingue trazendo-a em sua direção com muita força. O leash pode também enrolar no pescoço ou pernas durante uma queda. Diversos acidentes já aconteceram, resultando em pontos na cabeça, pancadas na nuca e quase estrangulamentos, podendo deixar o praticante desacordado na água, o que é extremamente perigoso. Nessa lição, você vai aprender a resgatar a prancha sem o leash e com segurança. Um passo BÁSICO antes de tentar realmente andar com a prancha. Lembre-se: ao contrário da prancha, o leash do kite é importantíssimo, pois evita que ele se perca ou atinja outros velejadores ou banhistas caso a barra escape das suas mãos.
| Posicione o kite em um dos lados da janela e faça a posição de super homem na água, usando o corpo bem estendido como uma canoa, fazendo bastante resistência. Dica: Não perca a prancha de vista, pois em certas condições de marolas, a prancha pode ficar muito difícil de ser enxergada e consequentemente ser perdida. Pranchas com cores berrantes são mais fáceis de serem localizadas.
| Ao ser puxado para a lateral, faça o máximo de resistência na água com o corpo, apontando o braço e a cabeça no sentido da orça. Quanto mais pressão você sentir no braço, melhor estará orçando (ganhando altura contra o vento). Enquanto você faz isto, o vento te ajuda empurrando a prancha junto com ele.
| Dependendo da distância da prancha, você vai precisar de mais de um zigue-zague. Seja paciente, pois você sempre conseguirá orçar e voltar para pegar sua prancha, a menos que o vento esteja muito forte (overpower). Dica: Ao trocar o kite de lado para fazer o zigue-zague, faça um movimento bem vagaroso e contínuo, travando bem o corpo na água. Subir o kite rápido demais irá fazê-lo ser puxado cima e para frente, perdendo toda a orça conseguida.
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Kitesurf: Curso Intermediário.
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O kite 4 linhas Ilustrações: Newton Verlangieri
A vantagem dos kites de 4 linhas é a possibilidade de ajustar o ângulo de ataque do kite em relação ao vento a qualquer momento, inclusive durante os saltos em pleno ar!! Assim você consegue andar em faixas de vento maiores e dominar melhor o kite nas rajadas. Para usar um kite 4 linhas, o praticante deve entender o mecanismo e praticar por algum tempo para que o controle seja feito automaticamente, sem ter que parar para pensar!! Outra vantagem do kite de 4 linhas é seu grande poder de orça (ganhar altura no vento) e total controle nos saltos e vôos. Ilustrações de Newton Verlangieri
| Uma experiência clássica para entender como funciona um kite de 4 linhas é colocar a mão aberta para fora da janela de um carro em movimento.
| As linhas centrais presas no gancho do trapézio pelo chicken-loop trazem a parte dianteira do kite (bordo de ataque) para baixo ou para cima, modificando seu ângulo de ataque no vento, ajustando sua potência e posição na janela de vôo
| Use o loop central engatado no trapézio para : Empurrar a barra (soltando)= acelerar o kite que voa para a lateral da janela (menor tração). Puxar a barra=frear o kite, que se posiciona no meio da janela (maior tração)
| Puxando toda a barra, o kite está freado, dando máxima tração e se posicionando mais no meio da janela.
| Soltando a barra engatado no loop, com o kite acelerado e no final da janela. O ângulo do conjunto kitesurfista/kite e a eficiência de vôo do kite favoreçem a orça.
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Orça (ganhar altura no vento) Ilustrações: Newton Verlangieri
Depois de aprender a controlar o kite e dar as primeiras planadas em cima de uma prancha, o próximo passo a ser conquistado para a total autonomia do kitesurfista é conseguir ganhar altura no vento, ou seja: orçar. Para isso é preciso entender alguns conceitos fundamentais:
Os pés direcionam e controlam a velocidade da prancha. Mais pressão no pé da frente significa acelerar a prancha e ir a favor do vento (arribar). Mais pressão no pé de trás significa frear a prancha e ir contra o vento (orçar). Normalmente o kitesurfista controla o tempo todo a velocidade e orça, usando o pé de trás, principalmente o calcanhar, que mantém a borda cravada na água e não deixa a prancha derrapar , perdendo altura. O mais importante é que ao frear com o pé de trás, o kite vai para o final da janela, facilitando a orça (veja o capítulo O Kite 4 Linhas ).
O power do kite é fundamental para a orça. Se você estiver com um kite pequeno, terá que arribar para manter um mínimo de velocidade, além de movimentar o kite para cima e para baixo, perdendo altura no vento. Usando um kite mais potente você terá que deixá-lo mais no final da janela, o que facilitará o ângulo para a orça (veja o capítulo O Kite 4 Linhas ). Já um kite grande demais também atrapalha a orça porque puxa o kitesurfista com muita força para frente, dificultando que ele controle a velocidade e mantenha a prancha cravada na água.
É importante manter a postura correta em qualquer momento do velejo, principalmente quando estiver orçando (veja o capítulo Postura ). No caso da postura da orça, seu quadril e peito devem estar virados para a direção do velejo, ou seja, tentando torcer o corpo na direção do nariz da prancha. Uma boa dica é estar com o ombro virado para o kite e o peito para o nariz da prancha. Essa postura faz com que a prancha tenha mais pressão para orçar.
- Domine a orça antes de começar a saltar e fazer manobras. Todas as manobras e saltos fazem o kitesurfista arribar bastante. - Mantenha o controle da velocidade usando o pé de trás e o Chicken-Loop (se for um kite 4 linhas) e procure deixar o kite mais na lateral da janela onde é mais fácil de orçar. - Não deixe o kite dominar a situação. Mantenha sempre a força contrária a ele, jogando o corpo para trás e evitando ir na direção do kite. Mostre a ele quem manda e não ceda. Para isso use a postura correta. - Fique de olho no leque de água que a prancha faz. Quanto maior o leque, mais pressão você está colocando na prancha o que significa mais orça.
- Se começar a perder o controle da velocidade, encoste a bunda na água como freio, para retomar o controle. Alguns segundos com velocidade descontrolada significa muitos metros arribados. - Se você tem muita dificuldade para orçar mesmo já velejando a algum tempo, tente experimentar outro kite ou prancha. Às vezes você se adapta melhor a um outro tipo de equipamento.
| A altura do kite ideal para orçar é 45 graus da horizontal. Se o kite estiver muito alto o kitesurfista será levantado, dificultando a cravada da borda e fazendo a prancha derrapar para frente. Se estiver muito baixo, requer muita técnica para manter a prancha cravada na água.
| Mais pressão no pé de trás: Orçar Para manter essa posição, a borda é cravada na água e o kite permanece bem adiantado na janela, controlando-se a velocidade relativamente baixa.
| Mais pressão no pé da frente: Arribar Aqui o kitesurfista pega velocidade na água, o kite se atrasa na janela dando mais pressão. Evite esta situação quando quiser orçar.
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Decolando o kite sem assistente Ilustrações: Newton Verlangieri
Algumas vezes estamos sozinhos na praia, o vento soprando e ninguém para auxiliar na decolagem do kite. Neste artigo você aprende como decolar o kite usando a areia como sua assistente de decolagem. Antes de praticar este procedimento, leia as regras de segurança novamente para lembrar que a praia deve ser ampla e o exercício praticado bem distante de pessoas, postes, fios, ruas, pedras.... Dica 1: Antes de decolar, verifique se as linhas não estão presas ou embaraçadas. Tenha muito cuidado em não puxá-las acidentalmente. Dica 2: para praticar este procedimento, você deve estar entendendo perfeitamente como se posicionar na lateral da janela para decolar o kite. Se o kite estiver na zona de power, você será arrastado e poderá causar um acidente! Ilustrações: Newton Verlangieri
| Coloque o kite inflado com as linhas conectadas na areia, com o bordo de ataque (inflável principal) na direção do vento. Dobre a ponta de baixo e coloque areia para segurá-la. Atenção para
não colocar areia dentro do kite.
| Segure a barra e ande para trás até tensionar a linha, verificando se não há nós ou se enrosca em outros objetos. Tensione até a ponta se desdobrar e a areia sair de cima do kite, permitindo sua decolagem.
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Redecolagem na água Ilustrações: Newton Verlangieri
Os kites infláveis têm um bom índice de redecolagem, porém fatores como ondas, vento fraco e o modo como eles caem podem dificultar esta tarefa. O perfeito controle do kite no ar é fundamental para que você passe mais tempo velejando do que tentando redecolá-lo. O bom kitesurfista deve ter sempre em mente que os kites foram feitos para voar e não para cair. Lembre-se: kites com AR alto são sempre mais difíceis de redecolar, sendo mais recomendados para kitesurfistas experientes.
Nunca segure nas linhas de vôo durante a redecolagem da água. Elas podem enroscar em sua mão e machucá-lo seriamente quando o kite pega potência. Ilustrações: Newton Verlangieri
| Quando o kite cai com o bordo de ataque para baixo, sua redecolagem fica um pouco mais complicada. Neste caso, tenha muita calma e procure usar a técnica a seguir:
| Puxe a barra o máximo que puder para trás, acima de sua cabeça e rapidamente jogue-se para a frente, nadando velozmente em direção do kite. As linhas ficarão momentaneamente frouxas e o vento fará o kite rolar. Se o kite não rolar em alguns metros, pare tudo e recomece, pois com embalo ele arrasta mais rápido que sua nadada.
| Rapidamente controle as linhas com a barra, para posicionar o kite inflado pelo vento, porém flutuando de lado. A partir daí o procedimento é o mesmo já descrito anteriormente (levá-lo flutuando para o lado da janela).
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Pousando o kite sem ajuda Ilustrações: Newton Verlangieri
O pouso com a ajuda de alguém orientado é sempre mais seguro, porém em certas ocasiões você terá que baixar o kite sozinho. Normalmente é mais seguro baixar o kite sozinho do que com a ajuda de alguém sem conhecimento. Se segurado errado, o kite pode voar para o meio da janela, arrastando-o de maneira perigosa ou a pessoa pode se acidentar com as linhas. Caso você não se sinta seguro para pousar o kite sozinho, vá até alguém e explique-lhe exatamente como proceder para segurar o kite (segurar firme pelo inflável da frente, não ficar no meio das linhas, etc.). Gritar de longe para qualquer banhista ajudá-lo é o início de grandes problemas. Lembre-se: quando pousa o kite sozinho, a chance de dar M... é bem grande, pois durante o tempo que o kite permanecer solto no solo ele pode redecolar e causar um acidente. Todo cuidado é pouco.
| Na água, em uma área livre, com o leash do kite no pulso, solte a barra para o kite desarmar. Nade até ele segurando apenas uma das linhas (para que paneje como uma bandeira e não redecole). Dica: Treine este movimento em dias de vento fraco.
| Na beira da água, coloque-o na ponta da janela e baixe-o até que uma ponta do bordo de ataque na água. Ao avançá-lo, ele irá rolar com o borde de ataque para baixo (posição mais defícil para a redecolagem). Corra até ele rapidamente e segure-o.
| Sem leash: com o kite na lateral e andamento, faça uma curva na prancha em direção ao kite e comande ele para baixo (para cair na água mesmo). Agarre APENAS UMA DAS LINHAS CENTRAIS e puxe-o rápido ao mesmo tempo que nada em sua direção.
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Saltos no Kitesurf Ilustrações: Newton Verlangieri
Em cada esporte, existe um fato que mais impressiona. Com certeza no kitesurf, o que mais chama a atenção são os saltos e vôos que podemos fazer.
Assim que o praticante já está orçando com segurança e dominando o controle do kite, entendendo bem o posicionamento deste nas zonas de power, é hora de começar a tentar os saltos. É recomendado que o aprendizado seja passo a passo, começando com pequenos saltos para entender o mecanismo e pegar o timing ideal. Depois você vai tentando saltos maiores, mais longos e então é praticar para melhorar cada vez mais. Para um salto perfeito, o
é tudo. Ao aterrisar, se você abaixa o kite muito cedo, você aterrisa
com muito impacto. Se demora a abaixá-lo, aterrisa sem velocidade e a prancha afunda.
| Mantenha o kite no alto, tracionando na posição de 10hs (12hs corresponde ao neutro). Puxe a barra (no kite de 4 linhas) para conseguir bastante pressão. Crie o máximo de tensão, cravando mais a prancha na água e orçando. Mantenha o corpo com boa postura, quadris para frente, peito deitado para trás, pois você começará a ser puxado para frente e para cima. Dica: Não segure por muito tempo a cravada, porque senão você acaba perdendo velocidade e força.
| Ao sentir que a pressão é tão grande a ponto de ficar difícil de segurar, posicione o kite rapidamente para a posição de 12hs (ou 11hs para um salto mais radical) e pule, usando a força das pernas no timing correto para ir mais alto. Lembre-se de segurar as alças com os pés, para que a
prancha decole junto e não se solte no ar. Dica: Não se esqueça de usar as pernas para pular, senão o salto sai baixo.
| Ao subir, puxe a prancha com a perna e posicione-a à sua frente. Comande a barra com a mão da frente, trazendo o kite um pouco à sua frente novamente. Se não fizer isto, você fará um pêndulo e passará à frente do kite, fazendo-o perder sustentação e cair atrás de você. Dica: Não posicione o kite muito para frente, senão você perderá o efeito pára-quedas dele e aterrissará com muita força na água. Faça os primeiros saltos olhando para o kite.
| Ao pousar, toque a água com a rabeta da prancha primeiro, direcionando o nariz dela no sentido que você está indo. Se você cair de través ou orçado, a prancha irá travar e você cairá para frente. Ao pousar arribado, estabeleça novamente o velejo orçado cavando a prancha para o lado que vc deseja continuar. Para não perder a velocidade (e a prancha afundar), mergulhe rapidamente o kite na zona de power para retomar o velejo. Dica: Olhe para baixo para ver a distância da água e o sentido que você está indo. Cuidado: Se você perder o efeito pàra-quedas e for cair com muita força na água, levante as pernas e aterrisse de bunda. Assim, a prancha não sairá dos seus pés, facilitando a retomada do velejo e evitando lesões no tornozelo ou joelho. Não salte em águas rasas ou perto da
praia.
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Evitando linhas cruzadas Ilustrações: Newton Verlangieri
É comum ver na praia alguém decolar o kite 4 linhas com as linhas cruzadas (as da frente trançadas com as de trás). Isso não atrapalha tanto o velejo e só compromete um pouco a manobrabilidade do kite. O grande problema é que diminui a durabilidade das linhas já que uma fica roçando na outra. E se elas se tensionarem muito, podem até se partir. Com essas dicas e um pouco de atenção na hora de montar o kite, as linhas cruzadas são facilmente evitadas.
| Estique as linhas deixando a barra com o lado vermelho para a direita, ao contrário do sentido certo, e com a barra a sotavento das extremidades que vão no kite. Estique as linhas deixando-as paralelas e descruzadas
| Após encher o kite, deixe-o virado com o bordo de ataque para baixo com as pontas próximas do final das linhas. Conecte as linhas da frente (linhas do meio da barra) primeiro.
| Conecte as de trás (laterais da barra) passando por cima e por fora das linhas da frente. Antes de decolar o kite com a ajuda de um assistente, posicione-se para encontrar o ângulo correto para ter o kite na janela e inflado pelo vento. Agora é só decolar o kite que as linhas estarão certinhas! Dica: se você for montar com a barra e as linhas no lado oposto das pontas do kite (com a barra a barlavento), o procedimento é exatamente o mesmo, mas deixando a barra com o lado vermelho do lado esquerdo!
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Descruzando as linhas na redecolagem Ilustrações: Newton Verlangieri