Kemetismo
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Kemetismo
Kemetismo é um termo para a religião egípcia. Tem diferentes vertentes.Uma delas é a religião desenvolvida nos Estados Unidos em 1988 por Tamara Siuda. Esta vertente cultiva as crenças e práticas da antiga religião egípcia adaptadas aos tempos atuais, sendo considerada uma religião revivalista e de matriz africana. Também chamada de Ortodoxia Kemética, a religião cultiva todos os aspectos da religião do Antigo Egito, sendo, portanto, uma religião henoteísta (panteísmo hierarquizado) (e não monólatra), ou seja, acredita-se em vários deuses, porém, que partem de somente uma força divina. Essa "força divina" é Netjer, sendo os antigos deuses egípcios como Rá, Ísis, Osíris O síris e Anúbis aspectos ou Nomes de Netjer, usando-se os termos plurais Netjeru para os deuses e Netjeret para as deusas.
O Kemetismo se desenvolveu na década de 1970, 1970 , com a ascensão do neopaganismo nos Estados Unidos. Tamara Siuda, em um ritual de iniciação wiccano recebeu uma visão na qual, alegou ter sido chamado pelos antigos antigo s deuses egípcios para reviver sua adoração. Tamara abandonou a wicca para estudar a adoração na antiga religião egípcia com alunos em 1988, nascendo a Ortodoxia Kemética que é a principal e oficialmente reconhecida religião kemética, sendo representada no Parliament of World Religions na Cidade do Cabo, África do Sul em 1999. Três grupos keméticos modernos possuem relação histórica com a Ortodoxia Kemética, são eles: Akhet Hwt-Hrw, Per Ankh e Per Heh. No entanto, a Ortodoxia Kemética não considera-se uma verdade filosófico-religiosa absoluta, considerando e respeitando todas as outras verdades filosófico-religiosas como igualmente válidas e, como consequencia disso, a Ortodoxia Kemética rejeita o proselitismo religioso.
O nome Kemetismo vem de kemet, que significa Terra Negra, sendo a forma de como o Egito era chamado na época dos faraós.
Os cinco pilares da Ortodoxia Kemética[editar | editar código-fonte] A Ortodoxia Kemética baseia-se em 5 pilares1 : Ma'at: a justiça, a verdade, a ordem e o equilíbrio Netjer: a força divina, da qual os Deuses (Netjeru) e Deusas (Netjeret) são aspectos ou Nomes Akhu: os ancestrais Nisut: o líder espiritual e administrativo A Comunidade, praticante da religião. Práticas[editar | editar código-fonte]
A Ortodoxia Kemética possui dois tipos de prática: a Prática Estatal que consiste na realização de rituais e celebrações por sacerdotes específicos, do jeito mais fiel possível aos que os antigos sacerdotes egípcios faziam. Na Prática Estatal também são celebrados os mesmos festivais formais que eram celebrados na Antiga religião egípcia, tudo sob o controle e orientação dos sacerdotes, e são justamente essas formalidades fieis às formalidades ant igas que dão o caráter "ortodoxo" da religião, que conta inclusive com um calendário kemético, sendo a celebração mais importante o Wep Ronpet que é o ano novo kemético, que acontece geralmente entre em Julho e Agosto quando começa a cheia do rio Nilo. Já a Prática Pessoal, consiste em altares pessoais que os fieis fazem e ali realizam seus rituais diários, orações, adorações espontâneas, etc, além de suas próprias experiências cotidianas com a espiritualidade kemética. Hierarquia[editar | editar código-fonte] A Ortodoxia Kemética possui uma rígida hierarquia, a saber: Iniciantes: São aqueles que foram admitidos na classe de iniciantes, onde aprendem tudo sobre a religião e tem seu primeiro contato com a comunidade kemética, sendo ensinados, orientados e auxiliados por sacerdotes. Após o término da classe de iniciantes, a pessoa pode decidir tornar-se um Remetj caso tenha identificado-se com a religião, ou pode recusar caso não tenha identificado-se. Remetj: São aqueles que passaram pela classe de iniciantes e decidiram tornar-se membros, porém sem converterem-se totalmente. Shemsu: São os Remetj que decidiram comprometer-se totalmente com a Ortodoxia Kemética. Para tanto, previamente passaram pelo RPD (Rito de Divinação Parental) no qual a Nisut descobre quais Nomes de Netjer(Deuses egípcios) são os Pais divinos e Amados divinos da pessoa. Após o RPD, a pessoa decidiu ser um seguidor de seus Deuses pessoais que apareceram em seu RPD, fez juramentos e então participou da Cerimônia de Nomeação na qual seu(s) Pai(s) divino(s) lhe deram um nome espiritual, ou nome de Shemsu. Esse nome espiritual é divinado pela Nisut e é relacionado ao(s) Pai(s) divino(s) da pessoa, que então finalmente é apresentada à comunidade kemética como um novo Shemsu. No entanto, ninguém é obrigado a tornar-se Shemsu; um Remetj pode passar pelo RPD e decidir continuar como Remetj. Shemsu-Ankh: São todos os Shemsu que decidiram dedicar boa parte de seu tempo à comunidade da religião, passando por novos ritos de passagem e juramentos especiais à fé como o Weshem-ib que significa "pesagem do coração", podendo então desempenhar alguma função coletiva e ou serem ordenados em sacerdócios específicos como o sacerdócio W'ab e o sacerdócio Imakhu. Nisut: É o líder espiritual e administrativo, função que no passado era desempenhado pelo faraó, e atualmente desempenhada pela própria fundadora da religião, Tamara Siuda, que é também egiptóloga, trazendo conhecimento científico para basear a fé, os ensinamentos, os ritos e a estrutura da Ortodoxia Kemética. Seu título simplificado como Nisut é Hekatawy I. Obs: ela não é considerada um faraó e nem infalível, tampouco uma divindade.
l Kemetismo es una religión monista, henoteísta y panteísta reciente, que retoma credo y prácticas de la mitología egipcia. El nombre deriva de Kemet, término que significa literalmente Tierra Negra en egipcio antiguo, y que venía siendo utilizado por los pueblos del Nilo para referirse a Egipto, en contraposición a la Tierra Roja que sería el desierto.
Historia[editar] Diferentes grupos esotéricos habían mostrado interés por la mitología egipcia, sus símbolos y su misticismo como era el caso de la Masonería y el Hermetismo, las cuales utilizan desde hace siglos ciertos elementos simbólicos de la mitología egipcia. Organizaciones esotéricas de finales del siglo XIX y principios del siglo XX incluyendo a la Orden Hermética del Alba Dorada, sin embargo quizás una de las primeras religiones formales que utiliza una importante parte de la mitología egipcia en su contenido es la Thelema de Aleister Crowley, aunque esta no tiene relación directa con el kemetismo. El Kemetismo, busca convertirse en una continuación de la antigua religión egipcia y sus tradiciones organizadas más de cuatro mil años antes de Cristo. Estas agrupaciones surgieron en los últimos decenios, organizándose rápidamente en algunas asociaciones. Aquella que seguramente ha obtenido mayor influencia sobre gran parte de los sistemas keméticos es la Casa de Netjer (kemetismo ortodoxo), fundada en 1988 en Chicago por Tamara Siuda. Los principales enfoques de la religión kemética son: Kemetismo ortodoxo, basado en las enseñanzas de la ex wiccana Tamara Siuda, quien además de jerarca de la Casa de Netjer es también reconocida como sacerdotisa vudú en Haití.1 Wicca Kemética, rama de la Wicca basada en la mitología egipcia. Sus orígenes se remontan al Templo de la Fuente Eterna, sociedad wiccana basada en la religión egipcia fundada en EE.UU. en 1975.2 Neo-Atenismo, basada en la reforma monoteísta realizada por el faraón Ajenatón. Sociedad Ausar Auset (significa Sociedad de Osiris e Isis en egipcio) religión de supremacía negra y afrocentrista que aboga por la superioridad de la raza negra al tiempo que provee un sistema de creencias monistas basadas en la religión egipcia.3 A pesar de la existencia de grupos de supremacía racial negra dentro del movimiento, en general el Kemetismo es visto como una religión neopagana espiritual y no racista, de forma similar a como la existencia muy minoritaria de grupos racistas blancos en al gunas corrientes neopaganas germánicas no significa que el neopaganismo germánico sea racista.
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