Jurandir Freire Costa - A construção cultural da diferença entre os sexos

July 22, 2019 | Author: Alta Cabana | Category: N/A
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constru~ constru~io io cult cult ra da diferen~a uran urandi di

Frei Freire re

osta osta

lf ic te rias rias praq praqrn rnat atic icas as ou neop neopra raqr qrna nati ti as fi de di po de um quadro tecnlco-rnetocoloclco qu po poia poia in esti estiga ga ;:oe ;:oe na lfni lfni psic psican anal alft ftic ica, a, na prat pratlc lc in titu titu iona ional, l, pslq pslqul ulat atrl rl ic psicanalftica. Para Para Freu Freud, d, suje sujeit it

sujeito

um plur plural alid idad ad

de um tipo tipo espe espe ial, ial, ja qu bo pa te forma forma do sujeito psic psic nalf nalfti ti na te as arac aracte terf rf ti as do ujei ujeito to da trad tradic ic;: ;:ao ao fllosoflca dasslca, isto do suje sujeit it raci racion onal al auto auto-r -ref efle lexi xivo vo cons consci cien ente te tran transc scen ende dent nt em rela relac; c;:a :a ao obje objeto tos, s, ao undo undo ujei ujeito to no ocor ocorre re algu algu oi di tint tint do atos atos fala fala do feno feno neno neno sens sensor oriais iais Pens Pensam amos os qu sujeito alqu alquer er qu ente ente fala fala is da reac reacoe oe sens sensor oriais iais Rece Recebe be as sens sensac acoe oe qu informam

comu comuni nica ca

haveria

mund mund da ling lingua uage ge

outr outros os suje sujeit itos os

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mome moment ntos os cont contud udo, o, afir afirmo mo

qu na exis existe te dist distan anci ci entr entr

sent sentid ido, o, ne qual qualqu quer er cois cois ante anteri rior or ao pens pensar ar um plural pluralida idade de identi identific ficatO atOria ria um co ju to de arie arie suje sujeit itos os form formad ados os de sens sensac acoe oes, s, perc percep epco coes es repr repres esen enta taco coes es imag imagen en etc. etc. Para Para Rort Rorty, y, sujeito uma rede rede de renc renc;: ;:as as de ej os ul do om au inte interi rior or de atos atos Iing Iing fsti fsti os Na obra obra de Freu Freud, d, erto erto mecani mecanism smos os pslqul pslqulcos cos com lncorp lncorpora oracao cao introj introjec; ec;:ao :ao,lnte ,lnterna rnallz llzaca acao, o, identi identific ficac; ac;:ao :aoou ou projec projec;:a ;:aodo odo sujeit sujeit func func;: ;:ao aodo do sent sentim imen ento tos, s, da desc descrl rlcc cces es da sens sensac acoe oes, s, da razo razoes es da caus causas as ou da just justif ific icat ativ ivas as qu ir outro; nenh nenhum um dele dele dete detem, m, resp respon onsa save ve ou port portaa-vo vo da verd verdad adei eira ra subs substa tanc ncla la do suje sujeit ito. o. Na ling lingua uage ge orre orrent nte, e, pens pensam amos os qu exis existe te um uj it erda erdade deir ir qu do auto autoco conh nhec ecim imen ento to Como Como se suje sujeit it Foss Foss um espede de n u d e o es os Freu Freu di ia qu ao hega hega epoc epoc de no econ econ

vida vida acha acha os qu

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um te itur itura, a, um pens pensam amen ento to

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os ao ruic ruicle le en ontr ontram amos os um azio azio So os apen apenas as as ai

uper uperfi fici cial al ou

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Na exis existe te um rofu rofund nd ou um ques ques ao da omen omenta ta da vida vida pe oa de ad um

ia de rede rede ncoe ncoe de

ovir ovirne ne ta ao on tant tant se atos atos cons consci cien ente tes, s, em respo respost st ao estf estfmu mulo lo

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sensacoes, te nura tarnbern faze part ignifi al,;aoda es in term sexo como podemo abandona esta dasslflcacao,

pala a.

as ad um de te existentes poderi ju

autori este econhe imento pslcan ll freudian ostr is o. epoi de reud aprendemos aver exualidade onde ante dele er impo ivel ra trea qualquer re iduo exual. Freu fo primeiro lo ex te um unlc ub trat historicamente plausiveis elemento dife en

fundamentais para no atua ornp eensao da exualidade primei lugar, renc na os exos idei de qu omos origin lmente di ididos em dois exos orne ou ganhar or

epre entant infe io de ex po qu na tinh alor ital uficient para atingi erfelcao do acho nOl,;a de ex esta ubordinada ldel de perfel ao et fi ic do orpo as ulino. ie arquia exua ia da ulhe ao omem ex tinh co it na tivess homem, ernb la poderi er io ari aument do calo gerava dlsturblos no seus humores, qu fermentavam, subiam at cabeca produzindo fenornenos patoloqlcos, ia ap epoca,

ontr pa tida pa oloqic do alor ital no al do ex ital da perfeil,;a anatomic do orpo as ulino, escroto;

vulva,

as ulino. Pela cren etafisic na teoria do alor ulhe er es it om um ho em in ertido ud in

prepuclo,

xvm, di tin!;§ de gene na ti ha om pres uposto dlfe en do exos hierarquia galeni o-pl tonica di tingui os gene os tend om uporte unicidad exual. or que, en ao or ec uexigir ldel de dlterenc de exes para estabele er dlfe en genero entr ho en ul eres orque, egundo autore como Foucault Laqueu outros os ideais lqualitarios da revoluca dernocratico-burques tinham qu ju tifica de igualdad entr ho ns ulheres, co fundamento nu de igualdad natural. De ju lm ig es os di eito ju idico-politi os ar qu as lh re ssim om os negros os po os olonizados necessarto ific politica pela economia da orde burguesa dominante.

Cornecararn, assim, os esforcos intelectuais de politicos, fllosofos, moralistas

reprodutores do ho em para er algo qu esta blssexaallzaca inferiores.

do nervos do

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cientistas para dizere

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Es id ia de infe ioridade natura de erto indi fduo tarnbe st ndeu-s para os ov para as lasses inferiores om ostrou St phen ay ould ante da hege onia burgue interessav pela questa do 05505.

olonizados nlnque

05505

desigualda es indi iduais

inferioridad

branco metropolitanos No caso da mulher intelectualmente inferior

destinad

politi o- oral de erta pe oa io inferioridad osse er determinad

anatomicamente

maternidade.

estu os de craniologi in pelo se sexo cranlo

mulher assemelhava-se do pont "0

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valorizando e, na et e rn o ca na p re se rv ac a do di ei vida, e rd ad e u sc a e l c id a e . T ud o nt m p m en t mp c en t o r e ce r e s e s o b e t o s m e e c e r e fo rc ; d o A o c on t o, ud mo me mb mu prances l in g O fs t ic a s oc ul d a e te ro ss e u a d a e " d a o mo s e xu a d ad e u m d es t c u lt u ra i me ne os

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