Download João Cassiano - Conferências - Vol. 2 - Conferências 8 A 15...
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CONFERÊNCIAS V- XV
2 dç íd d
DÇÕ B Ju Fo 2006
Conferênc Confer ências ias VIII - XV Joã João o Ca Cassi ssiano ano - Volume Volume - ISBN 85-86 793-280 Tradução do lam (SC 42): Aída Basta do Val Rua Conde Conde do onf onfi, i, 1098 T iju ijuca ca opyright © 2006 by Edições Subiaco Edioração, impssão e acabento Mosteiro da Santa C Rua Prof. Coelho e Soa, 95 36016-110 36016 -110 Juiz de Fora Fora MG Fone Fo ne:: (0 (0**3 **32) 2) 3216 3216-2 -281 81 Fa Fax: x: (0** (0**32 32)) - 325 3258 873 7388 e- mail: publicacoesmo publicacoesmonasticas@yahoo
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çõ Plano geral de publicação Volum Vo lumee 1: Confer Conferênc ências ias I-V I-VII II - 200 20033 Volum Vo lumee 2: Conferê Conferênci ncis s VII VIIII- XV - 2 206 06 Volu Vo lume me 3: C Con onfer ferên ênci cias as V VII - XX XXIV IV - 2007 ados acioai d Caalogação a ublicação (C
Cassiano, Cassia no, João João,, c360 - ca ca35 35 Conferêncis 8 a 15 João Cassino; [tradução do lti por Aída Batista do Val] - Juiz de Fora: Fora: Edições Subia Subiaco, co, 2006 2006 3\ 236p 236p 21c 21cm m ISB 85-86793-28-0 1. Vida monástica e ligiosa I. Va, Aída Batist do Título
DD
MÁ
INTRODUÇÃO CONFENCIAS
VIIII SEGDA CONFECIA DO ABADE SE VII S EO, O, 1 3 ÜS CIAS
IX PIE PIEA A CONFEÊNCA CONFEÊNCA DO ABDE ISAAC, I SAAC, 43 ÇÃ
X SEGDA CONFECA DO ADE AD E I SAAC, SAAC , 7 9 A ÇÃ
PFÁCIO DE CAS CA S SIANO PAA A COLEÇO DAS COFEÊNCIAS A XVI, 103 PEIA PEIA CONFECIA DO ABADE A BADE QUEEO, 05 A EEIÇÃ
X SEGDA SEGDA CONFEÊCIA DO ABADE QUEEO, 123
CASTAE
XIII TECEIA COFEÊNCIA DO ABADE QEO, 149 A ÇÃ S
XIV PMIA COFEÊNCI DO ABADE ABAD E EST E STEO EOSS , 183 A CC SL
XV SEGND SEGNDA A CONFÊNCIA CONFÊNCIA DO ABAD NESTEOS, 2 ÜS CASMAS IVS
MAPAS 223 NDICE DA DASS CONFENCIAS 225
TODUÇÃ TODUÇ ÃO Co m o lan Com lançame çamento nto do Se Segundo gundo V Vol olume ume das Co Conf nfeências eências de Joo Cassio Ca ssio as Ediçõ Edições es Subiaco S ubiaco do posse posseguime guimento nto à séie das sete C Conf onfeências eências j á pu publ blicadas icadas no pimeio V Vol olume ume Espe amos que logo possos te o teceio Volume completando assim ass im a séie de 24 Confeência. Este segndo volume to bem editado como o pimeio apesenta igualmente a excelente taduço do txto latino da Pofes Pof essoa soa Aí Aída da Batista do V Val al Somente aq aquele ueless que á pass pass pela pe la experiê experiência ncia de pocua taduzi alga passagem passagem das obas de Joo Cassiano podeo da o devido valo ao tabalho de Aída Val al Um dos melhoes e mais ecntes estudos so sob b JJoo oo C ass assiano iano assim se e efe fe a algumas das dic dicul uldads dads que dvem enenta os qe abodam os seus textos: "O seu estilo liteáio como de otos antigos monges escapa de co modo à compeensão dos leitos de hoj Eboa utilizando u atim gamaticalmente coto suas fomas imagens liteáias paecem que que dissuadi até mesmo os ntendido ntendidoss no assnto de abi caminho caminho po ente a complex complexidade idade das suas expess expessões ões ( ) Os leitoes de temas monásticos e os que paicipam dos seuss inteesse seu inteessess contin continuam uam a valoiza muitos ddos os en ensinamentos sinamentos de Cass C assio io emboa se dado cona que sses podm p odm peme pemece ce ainda ttto to obscu obscuos os po pois is tudo o qu Cassi Ca ssiano ano scve exige ao mesmo tempo taduço e inteptaço STEWAT Cuba Cssin th Mnk xrd Universi Pres ew Yrk xrd 1998 p 3.
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ara quem iinic ara nicii a a eitura da dass Confeência é impotante saber que, para para uma boa e el el compreensão do text textoo é in indi dispen spen sável coecer também a oua obra anterior de Cassio, as niuiçe Essa pimeira obra de Cas Cassi sio o é assi denominada (no pla) como um eo coletivo pa signi signic c os ensinen tos, costumes e estruuras da vida monástica Destinada a ser uma obra de iini nici ciação ação par paraa orentar e instuir, ea é m mai aiss do que uma simpes simpe s coeç co eção ão de costes e normas Embora Embora se ref referido erido primaiente à vida cenob cenobítica ítica,, incu incuii tbém ref referências erências à vida eremítca com satisf satisfaçã açãoo que pod podemos emos i iorm orm ue as E Ediç dições ões Subiaco paejam puicar também, muito em breve, essa indispensáve obra de Cassiano Já ao escever as niuiçe parece ter ter ele plan planeej ado comp competáas etáas primeiramen primeiramente, te, com ma série de dez Coeência atribuídas aos eremitas do desero des ero de Cétia Céti a Po Posteri steriorme ormente nte acrescento mais duas duas série sériess : as Coeên cia XI a XVII e as de XVIII a XXIV o Pref Pr efáci ácioo que escr escreveu eveu às niuiçe Cassiano arma que oferece essa obra visando ajudar os monges cenobitas no processo da ndação de um novo mosteiro e por essa razão salienta as reações do monge com seus irmãos (incuindo po is isso so mesmo, o estudo dos pprincipais rincipais vci vcios) os) As Co Coeê eênci ncia a s,o seu ao, pecendo dirigidas prima prima riamente riame nte aos anacoreta anacoretas, aprese apresenta ntam mse se,, na verdade verdade, , ccomo omo ins tr truçõe uçõess visando visando,, ão ta tant ntoo o seu modo de vid vidaa ex exterior, terior, mas sim si m a "pessoa "pess oa interor na sua busca de pefeição pefeição O próprio a ass ssiano iano desenco de sencoa ajj a a comparação mera meramen mente te ex exterior terior e egativa egativa entre as duas formas de vida monástica e se refere antes ao comum idea e vida pocur pocurado ado porém de ddives ivesos os modos (cf Con IV4). O títuo títuo ddee Confeência provém da paavra atina "con "co n latio que si signi gnica ca uma re reuni união ão ou agr agrupa upame meno no,, ue se sejj a de objj etos ou de pessoas ob pessoas Cassio Cassio a utiliza neste se sentdo ntdo de pesso pessoas as
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reundas pa conversas, dscussões ou ensnamentos, como acontece quando um monge se drge a um po dos seus rmãos rmã os e este ste caso, a pprópa rópa aocução pode tom o nome de "coato Sabemos que neste sentdo que asso deno mna Confeência as suas 24 conversações entr entree um determ nado "ancão respondendo respondendo às questões co coocadas ocadas peo própro ass a ssian ianoo oou u por seu amgo ermano ermano Essa a fform ormaa do dá dáogo ogo cássico (em grego: eoaokei) reaizado por perguntas e respostas U respostas Um m exempo basta bastante nte conhecido deste est estii o tero é aquee utiizado no ivro dos Diáogos, atribuídos a São regóio Magno e onde a vda e a dout doutna na ddoo s stos stos,, prncipa mente a de S ão Bento, no segundo Lvro Lvro,, assm apres apresenta entada da e ensinada
mportant mportantee saber tambm, desde o iní iníc co, o, que embora a etu e tura ra das Coneência (e incuímos tambm as niuiçe possa exgir um ceo trabaho e esforço, a doutna espiritua que João as assiano siano nos apres apresenta enta de uma im imporc porcaa excep ciona sobredo atravs atravs obra obrass de Cassano u uee as prá práticas ticas e os ensinamen ens inamentos tos a respeito da vid vidaa ascética e posteriormente, sbre o monaquismo monaquis mo cristão, nos quatro quatro primeiros sécu sécuoo s ffor or transmitidos do Orente para o Ocidente onde apenas se encont enco ntrav ravaa em suas primeiras tentativas e experiênci experiências as.. Atr Através avés da eitura dessas obras de assiano, nos mosteiros e posterior mente, nos ensinaentos dos abades e dos escritos de muitos bspos e doutores da Igreja, é que progrssivamente foi desen vovida vo vida a verdade verdadeira ira Teo Teoogi ogiaa da Vda Espiitua, não ape apenas nas nos seus aspectos práticos, ascticos, mas, sobretudo, em sua dens prod que mas ma s rde se denom denomina ina de expeiência mística. As Co Coe eên ênci cia a de VI a XV que se encontram neste voume vo ume se rref efer erem em aos seguntes temas espiituais :
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A Confeência VI VIII II,, do abade abade Sereno Sereno,, j un untam tamen ente te co com m a aan n trior (a VII), trata das distrações do espíto, as tentações das dispersão e do d o seu combate e nesta útima, mais m ais picuente, do probema da queda dos anjos, do poder de sua inuência maigna mai gna e da e eii natu natura ra e escrita As Confeência IX e X, do d o abade Is Isaac aac e aatuam tuamente ente as mais conhecidas e estudadas, estudad as, trat bas da doutrina sob sobre re a oração oração A primeira estuda a oração contínua como naidade da vida monástica A Confeência X trata mais dos meios para á se chegar As Coeência XI, XII, XIII, do abade Queremon, se re ferem à perfeição da vida monástica enquanto reaizada na caridade A Con XI estuda a Caridade na sua reação co com m a Fé e a sperança sperança (o emor de Deus Deus)) A Con XII estuda a Caridade na sua forma de castidade perfeita, só conseguida através da perseverança, perseveran ça, da pa paci ciência ência e da contínua ação de Deus em nós nós A Con XII XIII,I, podes p odesee dizer que é a m mais ais famosa de todas, poi poiss enra na questão cadente naquee tempo, do equiíbrio entre a graça divina e a ibedade ibe dade huma humana na A s Coeência XIV e XV, do abade esteros, tratam da Ciência Ci ência espiritua espiritua,, primeir primeirame amente nte em seus princ princípios ípios teóricos e depois no seu asp aspect ectoo prá prátic tico, o, ou se sejj a, dos meios pa consegui cons egui a A Confeência cons considera idera mais os uto utoss daqu daquea ea C iênci iência: a: os carismas, caris mas, o dom do doss mi miagres agres e a sua au aute tenticidade nticidade Parece ser oporuno notar que os ensinamentos de Cas sio,, aprese sio apresentad ntados os como sen sendo do dos próprios abades e pais eespi spi riuais dos deseros do Egito, transmitemnos eqüentemente, a doutrina de um dos mestres do próprio Cassiano, a saber, o ósofo monge Evágrio ôntico e conseqüentemente, também de Orgenes, sua imporante fonte ão se deve esuecer, porém, que ao ado da tradição
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monástica o Egito, Egito , iguamente será o conhecimento e o estuo a traição traição orienta ecorrente o monaquismo monaquismo a Capaócia, sobretuo a via e obras e São Basíio one o monaquismo se reveste e outro aspecto iguamente essencia que é o a experiê ncia co experiência comuni munitáia táia e ec ecesi esia a esta esma a e aiç aição, ão, embora emb ora j á no Ociente, Oci ente, a gura e sobr sobretu etuoo as o bras monásticas e Santo Agostinho poerão trazer também o necessário compemento comp emento à tra traição ição e João Cassi Cassio, o, tavez mais coecia.
D A bade oaq oaqui uim m de A ud udaa Zamih, ob oei o eio o de São Be Beno no - nhed nhedoo - eem eembo bo
II SEUDA COFECIA DO ABAD SEO
s CPADOS A ho hoial ialid idad adee d doo abade Seeno
Terminadas as solenidades próprias do ia e dispersa a comunidade, voltamos à cela do ancião, ode logo fomos restaurados por uma lauta refeição Com efeito, em lugar da salmoura salm oura com uma gota de óóleo leo que co costuma stumaa a constituir sua refeição diária, o abade Sereno nos preparou uma porção de molho, misturandolhe um pouco mais e óleo do que costumava Quto à gotícula de óle ó leoo a que me ef eferi eri,, j am amais ais nen nenhum hum solitário, ao preparar seu alimento, deixou de vertêla na salmoura ão que ele o faça no intuito de sentir agum sabor agradável ao proválo, pois dose tão minúscula não bastaria sequer para passa da boca à gganta, quanto mais para untá la Ao contráio, essa gota se destina a reprimir o orgulho do coração, co ração, que costuma insinuarse, insensí in sensível vel e suavem suavemente, ente, por ocasião ocas ião de abstin abstinênc ências ias mais rigorosas rigorosas Assim, Assi m, essa gota ac acaba aba por moricar mori car os estímulo s da próp própria ria presunção, presunção , uma vez que quanto mai maiss secetamente se pratic praticaa a absti abstinên nência cia,, quanto ma maii s se tenta ocultála ao olhar dos homens, tanto mais sutil é a tentação à qual ea induz aquele que a pratica Em seguida,
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Sereno nos seiu sal tostado, com três azeitonas por pessoa, aprese apr esent ntdo-no do-nos, s, ainda, ce cest stoo cm grã grãos os-de-bico -de-bico tostados, que os solitios chamam de "rogalia e dos quais comemos apenas cinco ci nco grãos cad cadaa aceitado ambém duas eixas e ixas e go Exceder es essa sa medida seria co consi nsiderad deradoo cupável naquele deseo Terminadaa a refei Terminad refeição ção,, pass pa ssmos mos a recl recl do ancião que cumprisse sua promessa, respondendo à nossa indagação Apre Ap rese sent ntai ai vvossa ossa ques questã tãoo re reto torq rqui uiu u o an anci cião ão cu cujj o exam examee adiamos até agora. 2 Diveidade que noamo ene o epio maligno
Gman Qua a causa de tão grande varedade de
potências inimigas que hostiliz o homem e por que existe entre en tre elas diversidade O bemavenu bemavenurad radoo A Apósto póstolo lo assim as enumera, ao escrever: oo co coma mae e não é co con naa o angue nem ne m co cona na a can cane e ma con con aa o pin pinci cipad pado o co cona na a auoidade cona o dominadoe dee mundo de eva cona co na o ep epio io do al al que pov povoa oam m a eg egião ião cele celeee ( 612 E também: em o anjo anjo ne nem m o pi pinc nciipd pdo o ne nem ma moe nem a vida nem a poência nem qulque oua cia uaa no ciau no pode podeá á ep epa a d d ca caid idad adee de Deu que eá nnoo Cioo Ci eu eu no noo o Senho 8,3839 De onde surgir surgir ess esses es adver adversár sário ioss cheios de tan tanta ta mal dade contra nós Porventura devemos crer que tais potêncas for criadas pe pelo lo Se Seor or preci precisente sente pa combate combaterr o homem com tal poder e tal diversidade 3 e epo poaa oe a m muu li lipli plicida cidade de de ali alimen meno o de que aa a Sag Sa gad adaa E Eci ciu uaa
n Entre as verdades que a autoridade autoridade das Sag Sagradas radas
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Es cituras Escitu ras destinou para para no noss ssoo co coecimento, ecimento, exi existem stem algumas que se apresentam com tanta careza e evidência ue, mesmo aos de inteligência limitada, aparecem sem a obscuridade de uma signicação mais secreta e até dispensam o auxíio da exegese, pois manifestam signicado e ensinamento que transparecem nas próprias palavras e letras Em contrapaida, outras são tão veadas e obscurecidas por certos mistério mistérios, s, que que exigem de nós um umaa série iiimitada imitada ddee diligentes exercícios pa sua compreensão e interpretação evidente que que Deus tina diversos motivos par paraa agir dess dessee modo, pois po is,, se ooss sac sacram rament entos os divinos não fos ossem sem encober encoberos os por um véu em seu sentido espiritual, cariam expostos a todos os homens.. Assim sendo, éis oou homens u profanos, profanos, indi scriminadamen scriminadamente, te, teriam a mesma facilidade em conhecêlos, não havendo, poanto, enhuma dif di ferença ent entre re a indolê indolênci nciaa e a operosi opero sidade dade no que se refere à viude e à pudência Aém disso, Deus assim dispôs porque, mesmo entre os irmãos na fé, a Escritura propicia um vastíssimo campo para a investigação inteectua, de modo a oferecer matéria capaz de conscientizar os preguiçosos de sua negigência e aprovar os operosos por seu ardor e empenho. A Escritura divina come bastante pode ser comparada a m também, campo férti fecundo propriedade, essa terra, muitos produtos nascem e se desenvovem, servindo à aiment ai mentaçã açãoo do hom homem em sem necess necessidade idade de cozimento Outros Outros,, no entanto, se não passarem peo fogo, a m de perderem sua aspereza natura, toandose doces e macios, se mostrariam impróprios e até mesmo mesmo nocivo noc ivoss ao uso huma humano no.. Aguns, porém, j á nascem nascem a ta ponto ponto adequad adequados os como comestívei comestíveiss que, em a e otra forma, são agradáveis e saudáveis. o entanto, aguns servem tãosomente à aimentação de animais iacionais de carga ou feras selvagens, ou ainda de
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pássaros, mas, de modo algum se destinam à alimentação do homem, pois mesmo em sua asperza nativa e sem qualquer coziento coz iento são apropriados apropriados à vida vi da daqueles animais animais Pecenos Pece nos que o fferil erilís íssimo simo paraíso das E Escrituras scrituras esp espi i rituais apresenta uma clara analogia com o que acabaos de descrever Ali, o sentido literal de algumas passagens é tão luminoso que sequer necess necessita ita um umaa exegese mais sublime, of o fere cendo aos ouvintes um alimento faro e nutritivo ao simples resso de suas palavras, como no exemplo a seguir: Ecua, Irael, o Senho Senho noo Deu, é o úni único co Senhor (Dt 6,4); ou então então:: A mará o Senhor e euu Deu de o odo do o e euu coração, de o oda da a ua alma e com oda a ua orç orçaa (Dt 6,5). Alguns textos, textos , porém, se não não forem trabal trabalhados hados p o r um umaa extenuante interpretação alegórica e suavizados por um fogo espiritual, seriam incapazes de foecer ao homem interior um alimento sautar, isento de qualquer copção Ao conrário, serlhesiam nocivos nocivo s e poderiam s e tran transf sform orm em alime alimento nto sem utilidade A esse respeito poderíamos fazer as seguintes citaçõ citações es:: Sejam o vvoo oo rin rin cingido e aa voa lâ lâmp mpad ada a acea (Lc 12,35) ou ainda: Quem não iver uma epada, venda a única para com co mprar uuma ma (L (L 22,36 22,36) ) e também: também: A qu quele ele que não oma a ua cruz e me egue não é digno de mim (t 10,38) Fo Foii quando alguns monges, dos mais obseantes, tendo de fato o zelo de Deus,, mas não um zelo eescl Deus sclarecido arecido,, intere interetando tando tais palavra palavrass de maneira prondente prondente ingênu ingênuaa (cf 0,2) confeccionar para si cruzes de madeira que caegavam sobre os ombros, toand to andos ose, e, assim, motiv motivoo ddee ridiculizaç ridiculi zação ão e não de edicação para os irmãos Algumas passagens, todavia, tanto do ponto de vista histórico qua quanto nto do alegóric alegórico, o, ppodem odem ser ente entendida ndidass de maneira proveitosa prove itosa e necessária Pois Poi s nos doi doiss sentidos a alm almaa é capa capazz de hair hair um alimento alimento nu nutr tritivo itivo Poderíos cit, nesse sentid sentido, o, os seg seguin uintes tes te text xtos os : Se alg algué ué e fer eree n a ac acee dire direia ia,, ofe rec recee
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lhe ambém a equerda (t 5, 3 9) ou: Quando vo vo pereguir pereguirem em numaa ci num cid dade ugi par paraa o u uaa (t 10,23); e também: Se quere er per per ei eio o vai ve vende nde udo o que q ue en e d dá á ao pobre pobre e erá erá um eouro no céu. E depoi vem e me egue (t 1,21). O campo das E scrituras produz também o ffeno eno que ai ai menta os animais de car carga ga (c SI 103,14) E Eas as estão repetas repetas de tais aimentos que co consi nsistem stem em ma nar narra rativa tiva ppura ura e si singea, ngea, na qua as ams mais simpes simp es e incapazes de capta captarr a doutrina doutrina em toda a s perfeição e integridade vão coher, de acordo com o próprio estado e as própris necessidades, o aimento qe irá toás mais fortes e vigorosas para as tarefas e os trabahos da vida ascética A respeito de tais paavras é que se arma: Sa Salv lvar arei ei Senh Senho o o ho homen men e o jume jumeno no (S 35,7) 4 Sobre a dupla oop p inião q ue e po pode de ormar no enendi en endimen menoo da Sagrada Ecriura Por ta motivo também nós, nós , quando a Es Escritur crituraa é express expressaa com careza, podemos opinar sem receio sobre essas paavras Todavi, aques sentenças em qe o Esprito San S anto to inser inseri i ago de modo veado, reservando reservandoas as par paraa noss nossoo exercci exerccioo e reexão, só podem sercom preendids de indcios e conjectras, unicamente cautea através é que seria possve examináas,e deixand dei xandoo a i ierdad erdadee de j gar não só ao e ffaa, aa, como tbém ao qe escuta Acontece, às vezes, qe surgem das opiniões diferen dif erentes tes sobre a mesma questão, send sendoo ba bass acei aceitáveis táveis Sem detrimento para a fé, seria possve adotarse ma atitude reservda, não se dando nem a ma nem a otra ma adesão absota, mas também tampouco ma recsa tota, de modo que a primeira não não ccontre ontre a segnda, ma vez qe nenhma das das está em oposição opos ição à fféé ejj ase, po e porr exempo, o caso caso de Eias E ias Há u uem em diga ue ue
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ele veio na pessoa de João e que voltaá como precursor da vinda do Senhor (c t 4). Tém lemos sobre a abomi nação da desolação deso lação que se erg ergueu ueu no lugar sto e cu cujj a origem foi a est estátua átua de Júpiter colocada colo cada n noo templo ddee eusalém E que de novo sobreviria na Igreja por ocasião do advent do Anti (c n 9,27 2c 6 62 2 Mt 24 5 ss ss De manei Cristo (c maneira ra áloga, tudo quanto quan to se segue no Evangelho pode ser visto como j á cumprido antes da tomada de erusalém, ou como devendo realizarse no m do mundo mundo enh enhuma uma dessa dessass opiniõ opiniões es entra em choque com a outra E a primeira interetação não invalida a segunda 5 - A re repoa à qu queão eão qu quee e pr proopõe dev devee er ace acei iaa livr livremene emene Quanto à queso que propusestes, não me parece que seja basante debatida entre os homens, nem sucientemente clara para a maioria das pess pessoa oas s Portanto, Portanto, o que vamos expor pode ser considerado ambíguo por alguns, e, assim, devemos ter uma opinião mode moderada rada a esse respeito Contud Contudo, o, como tal questão não traz nenhum detrimento à fé na Trindade, convém que nossa solução seja considerada apenas como provável, embora embo ra nã nãoo se baseie som soment entee em simples simpl es suposiçõ suposições es e con conjj ec turas, mas tenha por base bas e cl claros aros testemunhos testemunhos da Escritra 6 Deu nada nada crio criouu de mau Deus não permita que jais aemos que ele tenha criado algo de substancialmente substancialmente mau mau Po Pois is que a Escr Escritura itura nos diz: Tudo que Deu fez era muio bom ( n )) Ora, admitir que es esses ses demônio demônioss tenham sido criado criadoss em estado de m maldade aldade por Deus, ou o u destinad destinados os desde o iníci início, o, em seus div diversos ersos gr graus aus de malícia, a enganar e arruinar os homens, seria contradizer a Escritura e desonrar a Deus, julgandoo criador e inventor do mal Poanto, ele próprio teria feito tais naturezas e vontades
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tão maévoas maévo as,, exata exatamen mente te par paraa qque ue e eas as se obstinassem ob stinassem no ma e nunca nunca conecessem conecess em os bons sentim sentimentos entos.. Eiss , poi Ei pois, s, o motivo de sua diversi diversidade dade ta ta como a ttrad radição ição dos ais nos ens ensinou inou a buscar atra através vés da Sagrada Es Escritur critura. a. 7 A origem do princ princiipa pado do ou poead poeade e Antes de criar o mundo vis visíve íve,, Deus ffez ez as criatu criaturas ras esp espi i rituaiss e as viudes cee rituai ceestes, stes, paa que, sabend sabendoo que tinh tinham am sido criadas cria das do nad nadaa para tão gand gandee gória gór ia e bemavent bemaventuran urança ça po pura bondade do riador, eas he dessem contínuas ações de graças e se consagrassem ao seu perpétuo ouvo. E dentre os cristãos não há uem disso duvide. ão devemos jugar que Deus, no princípio, tenha iniciado a obra de sua criação peo ndamen nd amento to deste md mdo, o, como se, dura durant ntee os inúmeros sécu sécuo oss anteriores, não tivesse a quem distibui os beneícios de sua bondade bonda de e tivess tivessee c cado ado ppeso eso à sua so soidão, idão, sem pode exerce sua muni municência cência.. Esse j u ugam gament entoo equivaeria equivaeri a a atribuir àquea àquea innita, eterna e incompreensíve majestade sentimentos mesquinos mes quinos e inad inadequados, equados, qua quando ndo é o póp pópio io Seor que diz a respeito respei to daqe daqeas as potest potestades ades:: Quandoora oram m criado o aro odo o m odo mee u an anjo jo me lou louvar varam am eem m ala voze (Jó 3 8, 7 ).). Se ees e es estav estavam am pesentes à ccia iação ção dos ast astoo s, se apa diam com excam exc amaçõ ações es de admiação e ouvor o nascimento de todas essas ciaturas visíveis qe saíam o nada, isso constitui prova evidente de que sua ciação foi anteio àquee princípio em qe se nara ue o céu e a tera foam feitos. Antes, pois, desse princípio dos tempos, denido po Moisés,, no ênesis e cu Moisés cujj o sentido itea é també também m aceit aceitoo peos j udeus par paraa ass assina ina a ida idade de deste mundo, (ressavando (ressavandos see aqui nosso sentido cristão, segundo o qua o isto é o princípio de todas as cois co isas) as),, conf conforme orme esta paavra: Tudo o ie i ioo po porr ele el e e
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em el elee na nad dao ie io (Jo ) de acord acordoo co com m ess essee in iníc ício io,, nã nãoo há dúvida de que Deus tenha tenha criado todas essas es sas potências e virudes ceestes cees tes Assm Assm,, o Apóstolo as enu enumer meraa por ordem: Foi em Cr Cri io o que ora oram m ria riad da oda a o oia ia no u e nnaa erra a vi vivei vei e a invivei rono oberania prinipado auoridade udo o i riado riado po porr ele e par paraa e eee ( Cl Cl , 6) 8 - A qque ued da d doo diabo e o o an anjo jo Do númer númeroo de desse sses, s, muitos muito s dos mais pprivil rivilegiado egiadoss caí caíram ram como nos inf informam ormam com clareza as Lamentações de Eze Ezequi quiel el e de Isaías, em que os vemos chorar e gemer sobre o príncipe de Tiro ou sobre Lúcifer, ue surgia pela maã no horizonte Do primeiro, eis e is as pala palavra vrass o Seor a Ezequiel : Filh Filhoo d doo ho home mem m pronunia pronun ia um lamen lameno o onra o prnipe prnipe de iro iro e lhe di dirá rá Tu era uum m i inal nal d daa e eme mehan hanç ç e Deu re reple pleoo de a abe bed dori ori e de bel b eleza eza pe perre ia ve vee e en enee a delia do pa para rao de Deu obero de gema diver rubi opázio diamane riólio ornalina jape ara urquea e emeralda abalhado em ou abalhado ouro. ro. mbo mborin rin e au aua a eavam eu erviço prono dede o ia em que oe riao r um querubim proeo pro eo o oloa loaoo ob obrre mo monnha nnha na d dee Deu paeava e n r ree a ped pe dra e ogo o oe e irre irrepr pree en enve vell eem m eu e u proe proeer er dede de de o dia em qu quee oe ri ri o qu quee iini niqü qüi iae ae apare apareeu eu em i. No deenvolvimeno o eu omrio enheram-e a ua enranha de violênia e peado por io eu e bani da monanh mo nanhaa de Deu e e z peree ó qu quer erub ubim im proeo em m e io àà pe ped dra d dee ogo. O eu e u oração e ex exalou alou om om a ua beeza be eza Peveree a ua a abed bedoria oria por aua aua do eu eu e eplend plendo o im e a airei irei po porr erra e z ee ii um e epeáu peáulo lo à via do rei m virude da ua gande iniqüidade e por aua da deo eone neidae idae d doo eu om omr rio io pr proofana anae e o m e u an a nuá uári rio o ( z 2 88,, 8 ) .
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Quanto a Lúc Quanto Lúcif ifer er,, diz d iz IIsaías saías Como cae do céu, erela da alva lva Com Comoo foe airado à erra, venc vencedor edor da naçõe naçõe ! E E,, no enano, di dizi zia a em eu eu coração Hei d dee ub ubir ir aé o céu, acima da eela de Deu colocarei o meu rono, eabelecerme-ei na monanha do eemunho, no con do ore Subirei acima aci ma da nnuven uven,, or ornar nar-me -me-ei -ei e emelhan melhane e aaoo A l limo ( 4,214).
Estes, todavia, não fora os úncos a decair daquele apogeu de feli felicida cidade, de, segundo o tes testemun temunho ho da Escr Escrtura, tura, po pois is que o dragão, como ela nos refere, arastou consgo a terça pae das estrelas (c Ap 2,4) U dos d os apóstoo apóstooss nos no s fala em lingua linguage gem m anda mas e pícita O anjo anjo que q ue não gu guard ardaram aram o e euu pri princ nciipado, ma deixaram o eu eu dom omic iclio, el elee oo reer reervou vou para oju juzo do ga gande nde dia, preo por cadeia eerna no meio d reva (Jd 6,25) E há tbém tbém as pala palavras vras o ssalm almista ista Vó, porém, morrerei co como mo homen e cairei cairei co como mo um d do o prnci prncipe pe (S 8 , 7) Qual sera o sign si gncado cado de ta tass palavas, senão que mutos ffoa oa os príncp príncpes es que caíam? Por tas ndíc ndícos os podemos podemo s presum presumr r a causa da dvesdade das potências potência s ad adversas versas.. ale dzer, a ddf ferenç erençaa na pevesdade pevesdade.. Porque, ou aquelas potêncas conservam anda as prerogatvas da odem anterio na qual cada ua fo cada, ou então, precptadas precp tadas ddoo céu, rev revnd ndca, ca, embo emboaa em sentdo co cont ntrá ráo o,, a semelhança co os an an o s que se se m mtiv tivea ea é s , usur usurpand pando o lhes os títulos de graus e de ordens, isso, porém, em relação à perversidade, segundo cada uma deas se d dstngua stngua no mal. A queda do demônio começou com a edução de Eva
Gma Acredtávamos até agora que a causa e o princí pio da queda ou da prevari princípio prevaricação cação do demôn demôno, o, aquilo que o zera zera decair dignidade de o ffora ora espe espec ccamen camente te a nve nve a
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ue levou lev ou sua maligna impo imposu sura ra a en engan ganar ar Adão e Eva 1 e epoa poa eem m qque ue ee ex explica plica a qu qued edaa d doo demôn demônio io ermos o Gênesi Gêne sis, s, vem vemos os cl clar arame amene ne ue não n Ao ermos
foi esse o início dauela ruína, do deônio nem de sua decadência U decadência Uma ma vez ue, m mesmo esmo anes de ooss haver haver enado, a Escriura o designa com o nome de serpene, com a seguine descrição Ora, a er erpene pene er eraa a mai áb ábia ia,, ou segundo o eo hebraico o mai auo do do aanimai nimai da erra criado criadopelo Senhor (n ( n ,
X)
Pode Po deis is ver ver,, porano, ue mesmo anes de hav haver er iudid iudidoo o primeiro homem, emônio haia desvinculado da sanidade sani dade an angé géiica, ca, oan ano o ue nãoásósemereceu se serr marc marcado ado co com m esse es se nome inf infame, ame, co como mo amb ambém ém se serr mo mosr srado ado como ecede ecedendo ndo em perversiade a odos os animais da erra Pois a Escriura não nomearia com a epressão m ano bom, nem ampoco esignaria com ais palavras os ue permanecera éis Mas diz A erpene era o mai auo do animai da erra Daí deuzimos ue, se al íulo de modo algum ppoderia oderia ser aplicado a um um Gabrie o Migu Migue, e, o me mesmo smo a ualer hoem de bem, oase evidee ue a designação de serpene e a comparação com os o s ouros animais não diz respeio à dignidade e um an an o , mas à inf infâmia âmia ddoo prevarcador E mais ainda, a inve inve a do demô demôni nio, o, ue o levou a enganar o homem com co m sas arimhas, em co como mo or origem igem a rína e eor, or, pois ele via ue o homem, formado o limo da erra, fora chamado à glória gló ria ue havia sido si do sua uano uano era um pínc píncipe ipe,, e da ual se lembrava ue fora desiuído Assim, a primeira ueda ue soeu eve como causa o orgulho, valendo-lhe esa, não só sua deocada mas ambém o nome de serpene s erpene A es essa sa prie prieira ira ruín ruínaa seguiu seguiu-se -se uma segunda,
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proveniente da vej vej a E Ess s a ainda o motiva pa se lev levt, t, ent em contato com o homem, com o qual é capaz de se entreter e delibera del ibera, , mas a j usta sentença do S enhor enhor o releg relegou ou às pron dezas; por is isso so,, dorav doravte te não mais pode poderá, rá, como t tes es,, levt o olh e assir a posição posi ção ereta ereta,, vendo-se, porto, conde condenado nado a rastejar preso ao solo e, humilhado, tem como alimento as obras terrenas terrenas dos vvíc ício ioss Até então o demônio era u um m adversio oculto para o homem Agora, no entanto, Deus o denuncia publicam public amente ente E eestabeece stabeece ent entre re ele el e e a rraça aça hum humaa uma pr pro o veitosa inizade e uma uma salut salut discór discórdia dia Pa que, evitado como inimigo inimi go perigo perigoso so,, ele não mais possa pos sa pre prejj udicar o h home omem m com ctícias amizades amizades 1 1 - punição d dee qu quem em engana e d dee qquem uem e de deix ixaa eng enganar anar Todavia, como conseqüência de tudo quanto foi eposto, é indispen in dispensáve sáve que ap aprendos rendos principalmente a gir dos maus conselhos S ej o enganad enganador or condenado e punido convenientemente, mas por outro lado, o que se deiou seduzir tam também bém n não ão pode escap es capar ar aaoo castig castigo, o, embora men menos os rigoroso do que o do sedutor sedutor o que com careza nos ensina o relato bíblico Adão que foi seduzido, ou mehor, segundo as palavras do Apóstolo, não prop pr opri riame amene ne e ed duzid uzidoo mas, pa sua ie ielic licidade, idade, compact compactuado uado com aquela que fora fora sedu seduzid zida, a, é condena condenado do somente ao trabalh trabalhoo e ao suor do seu rosto ( Tm 2, 4) Todavia, essa pena não lhe é impostaa ppor impost or um umaa maldiç maldição ão pe pess soa soa,, mas pelo ef efeito eito da madição e da esteriidade esteri idade da te tea a A mulher, ao contrário, que fora a instigadora daquela culpa, mereceu o castigo da tristeza, dos gemi gemidos dos e das múltiplas dores, tendo sido ainda condenada a car sempre sujeita ao homem home m Qut Qutoo à serpente, que fora a primeira a instigr instig r aquela
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perdia, foi punida com etea maldiç maldição. ão. Por isso is so,, é imprescindível gu gud d-se -se com eemo eemo cuidado e circunspeção dos maus conselos cons elos,, vi visto sto que, da mesma forma forma que esse es sess pune punem m o seu autor autor,, também nã nãoo deiam dei am sem pecado e sem castigo aquele que lhes dá ouvidos. 1 2 São muio o demônio e ande é a perurbação que provocam no mundo
tão densa a concentração dos espíritos maus nos ares, espalhados entre o cé e a terra, e de tal manera se agitam febrilmente que, sub subtra traí ílo loss à no nossa ssa vista vista,, foi uma feli felizz disposi dis posição ção da providênci providênciaa dvina, porque, do contrário, pelo teror que sua presença inspira e pelo pavor das fforma ormass qe revest revestem, em, segndo seu belprazer, os omens caram indubitavelmente conster nados e perderiam perderiam os sentio sentios, s, incapazes de sporar sporar tal visão visão,, uma vez que os ol olho hoss cas c as não fforam oram ffeit eits s para eperimentá la. Haveria também o risco de que os homens se toassem cada vez piores, vici viciads ads pr ses eemplos e por sua sua imitação imitação,, porqant porq antoo entre os seres humanos e aass imundas potências do ar surgiria um umaa perigosa perigos a ffamili amiliaridade aridade e um peici peicioso oso convívi convívioo De fato, crmes ver vergoo gooss ss ssão ão cometidos entr entree ooss ho mens que as paredes das casas, a distância e o por oculam oculam aos nos nossos sos ol olhos hos.. Ora, se s homens tivessem a possi possibili bilidad dadee de observ obs ervál álos os abe abeam ament entee seriam nstigad nstigados os a uma loucura ainda maior porque não ocoeria o coeria nenum mom momento ento em que ffoo ssem privados de ver tais potências do mal cometerem seus crimes. Pois, não estando elas como nós, sueitas à lassidão corporal, nem às so solilicitudes citudes ffili ilies es ou eig eigên ências cias do pão coti cotidiano, diano, nada têm como nós nós,, que os obri obrige ge a ren renunc unciar iar a ses pro pro et etos os .
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- oência oência ad adver vera a fomen omenam enr enree i a mema
hoilidade que emreendem conra o homen
indubitável que os demônios fomentam entre si as mesmas hostilidades com que infeizam os homens De fato, el es nã nãoo ccessam essam d e suscit suscitar ar eent ntre re si di discórdias scórdias e conitos conito s sob a proteção de ceros povos que tomaram sob sua proteção e com o s quais qua is esbe esbelecer lecer estrei estreitos tos laços de delituo delituosa sa ffil iliidade iidade o que vemos com absoluta clareza rep representa resentado do numa visão do profeta Daniel, na qual tem a palavra o anjo Gabriel ão ema, Daniel, orque dede o rimeiro dia em que alicae eu coração coraç ão a com comreende reende morcando-e diane do eu Deu, ua alavra alavra fora oram m ou ouvid vida a E é or caua de ua alavra q u e eu vim O r rnn cie cie do reino da Péria me reiiu durane vine vin e e um dia, ma ma Mi Miguel, um do do ri rimei meiro ro rn rnci cie, e, vei veioo em meu me u a aio io Eu o de ixe xeii aa onando o rei d daa Péria Pér ia e vim ara fazer-e comreender o qu quee uc ucederá ederá a eu e u povo no m do dia (Dn 0,2-4). ão é possível possí vel neg que esse príncipe do reino da Pérsia outraa coisa não sign outr signica ica senão uma potên potênci ciaa adversa, favoráve avorávell à nação persa e inimiga do povo de Deus endo que, pelo ministério do c cjj o , a sit sitção ção se iiri riaa resolver a ffavor avor de de D Del el,, comoo este suplicara ao Senhor, pa com para ra imped impedir ir tal acontecimento, aquele príncipe cheio de inve invejj a se interpõe no ccamio, amio, a m de que a palavra de consolação levada por Gabriel não chegue prontamente a Daniel e ao povo de Deus ao qual o arcanjo preside E ele próprio arma ao profeta ter sido o ataque tão viol vi olento ento qu quee teria impedido sua ap aproximação roximação ssee o c cjj o Miguel não o tivesse tives se socorrido socorrido,, enen enentand tandoo o príncipe persa e tomdo partido no combate em defesa de Gabriel Só assim conseguiu alcança alc ançarr o prof profeta, eta, apó apóss vinte e dias, a m ddee entre entregarl garlhe he a
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insrução de que fora incumbido Um pouco adiane, declaa ainda o profea Sae por quee vvim qu im a i i Agora volo para com c omaer aer o prnci prncipe pe do pera e, no momeno em que pari, ei o prncipe da Grécia que aparece. Eneano eeuu e anu anunc nciarei iarei o qque ue a Ecriura ex exprea prea de verdad verdadee : E ningu ninguém ém m mee aaudou udou em od oda a ea ccircunân ircunância cia a não er Miguel, o voo prn prnci cipe pe (Dn 0,202). E ainda aquele empo e levanará Miguel, o grande prnciipe, qu prnc quee eá de pé pelo pe lo lho lho de e euu po povo vo (Dn 2, ). emo emoss , porano, que á mais um ou ouo o que é príncipe da Grécia Além de faoecer a nação que le é sueia, parece adersário não só do poo de Isael como ambém dos persas Podemo Pod emoss concl concluir, uir, poi pois, s, com seguran segurança, ça, qque ue as di discórd scórdias, ias, os conitos e as compeições que as potências ade adesas sas instig entre as nações, ambém se repercuem entre elas Alegram-se com a itóri itó riaa de uma umass e sof sofrem rem com a derroa de ouras Ass Assim im,, a concórdia não pode po de eistir enre enre ela elass uma ez que cad cadaa uma uma omaa par om parido ido pelo po pooo que presid presidee com implacáel ri riali alidade dade 1 4 - Origem do ermo pri princ nciipado" pado" e 'oênc 'oência" ia" aai iu udo do ao eprio maligno Às opiniões precedenemene eposas, é eidene que podemos acrescenar uma oua azão pela qual tais espírios são designados como pncipados ou poes poesades ades que além de eercerem sobre diersos poos a dominação e o império, também tam bém impõem seu ugo sobre espírios inf inferiores eriores e demôos demô os,, os quais, de acordo com sua própria conssão, o Eangelo decla que são legiões (c Lc 8,30). De fa fato, não poderiam receber o nome de dominações se se,, na erdade, não iessem sobre quem eercer seu poder em ampouco poências ou principados, se ambém não ouesse ninguém sobre quem pudessem reiindicar sua s ua pree preeminência minência A
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bl asfêmia blasf êmia do s ff i seus que o Evgelho nos relata coa bem nossas nos sas a arm rmaações ções:: or Belze Belzeu, u, rnci ee do d dem emôô nio, que ele exula o demônio ( L c 1 , 1 5 ).) . Aliás Aliás,, le lemos mos em outro lug luga a que ee ão chamado dominadore dee mundo de reva (f6,12) e, ainda, outro demônio é declarado rncie dee mundo (Jo 4,30). Mas todas essas dignidades, como arma o bem-aven turado tur ado Apóstolo Apó stolo,, se desvanecerão desvanecerão um dia, qu quando ando tudo for for sub metido ao Cristo, e ele enegar o reino a Deu Pai, aó er aniq an iquilado uilado o odo do P Pri rinc nciiad ado, o, o oda da uor uorid idad ade, e, odo Poder Co 15,24).
O que só poderá acontece se forem subtraídos ao ugo dos demônios tudo quanto esses submetem neste mundo por seu poder, sua au autoridade toridade e sua domin dominação ação 1 5 - Moivo elo qual a ana virude celee receeram o nome de anjo e arcanjo ão é sem razão ou causa ue os nomes adotados para designar as odens angélicas corespondem à sua hierarqua e eprimem suas nçõe nçõess e seu seuss méritos méritos Com ef efeito eito,, é cl clar aroo que em virude da nção que alguns têm de anuncia a vontade divina são denominados anos, isto é, mensageiros Arcanjos, por sua vez, como nos indica o pópio nome, são os que comandam os an anj o s Uns são chamados domina dominaçõe çõess porque, na verdade, eercem domínio sobre váris categoras, o que tam bém ocoe com co m os principados, principados , que su su e a seu poder ou outos, tos, pa os quais eercem eerc em o pa papel pel de pr príncipes íncipes Tron Tronos os são os qu quee se encontram tão intimamente unidos a Deus e lhe são tão próimos pró imos e familiares que a divna maestade parece repousar neles de modo especial, especia l, como em um trono trono,, po pois is,, de cero modo, apóiase com mais rmeza rmeza nesses eespíri spíritos tos
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1 6 A umião do demônio a eu prncipe, egundo a vião de um irmão Sabemo pelo pe lo tetemu tetemuno no ecrit ecritu uític ítico o u uee o eepíi píi to maligno mal igno ão goveao po potência aina mai pevea, à quai e e ubmetem ubmetem Io é cl cla aame amente nte emont emontad adoo po uma epota o Seo à aluão aluão calunioa o fi eu eu Se eu expulo 9) o demônio por Belzeu, prncipe do demônio (c , 9) iõe iõ e mi miffeta e ivea epeiênci epeiência a o o igualmente no povam o Citaemo a ee epeio o cao e um imão que, ao caminha ceo ia peo eeo, enconou ao enaece uma cavea e ali peneou paa ce ceeba eba a inae inae a épea Etano eee Etano e a ca cana na o am amo o hbiuai, hbiuai , acabou po ultapaa a meia-noie meia-noie Teminao Teminao o ocio oc io,, o imão alongou-e alongou-e pouco a m e e ecupe a ffaaig iga a De epente, pecebe a mulião e eônio a auíem po too o lao Ea uma poão iniaa ue av ini avanç ançav avaa em longo e ee, e, un un ppece eceeno eno o o out outo o,, e agun eguino eu píncipe Ete, e apecto ateao, eceia em altua a too o demai Foi eguio, enão, um tono no ua ee tomou aento como e foa um tibunal eevaíimo e e momento, eue inc ee incio io a um eam eamee ete etemam mamente ente meiculoo obe a atuação e aa um Auele que confe avam av am não e aina coneguio en enga gana na eu e u ave aveáio áio,, ele epulava e ua peença como incapaze e covae e, eminoo e o emin o, , o cenuav cenuavaa com veemência po ttão ão longo tabalh tab alhoo pei peioo Em conta contapi pi auele ue e vglo vgloia iavam vam e eu eu ê êito ito , iito to é, e te teem em euz euzio io a alma ue ue lhe foam foam conaa, ele cobia e el elogi ogio o em mei meioo à eu eulta ltação ção e ao aplauo geal, epeino-o, publicamene cumulao e hoias como valente gueeio, popoto a too como eemplo Dente ee uge um, ano inai e etema peveiae
s Prin P rinci cipados pados
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Sua alegria é imensa, como se estivesse a relat um triunfo inaudito. D do o nome de um mon monge ge de ililib ibada ada reputação, reputação, ele arma ar ma que que,, após ter este supor suporado ado incó incólume lume seu asséd assédio io inin terrupto durante doze anos, ele acaba por vencêlo naquela mesma noie, instigandoo não só a cair n noo pecado da luxia, estuprando uma virgem consagrada, como ainda o convencera a tomá-la tomá-la por esposa esposa.. Tal relato é causa de verdadeira explosão de alegria, e aquele aqu ele demônio ssee ret retira ira,, engr engrandecido andecido e cumula cumulado do de el elog ogio ioss e de glór g lória ia pelo príncipe das trevas. Todavia, ao alvorecer, os demônios se dissipam ao olhar do irmão, e este começa a duvidar das palavras o espírito imundo.. Ou, melhor, prefe imundo prefere re acreditar que, mentindo segundo seu hábito, ele quisesse ludibriá-lo, estigmatizano um irmão inocen inoc ente te pelo pel o cri crime me de incesto . Lembras Lembrase, e, ent então, ão, a palav palavra ra do Evangelho: ua uando ndo e le fala m en enira, ira, fala o que é ró rór rio io dele, oi ele é meniroo e ai da menira (Jo 8,44). ai , enã, a Pe Pelú lúsi sioo ond ondee sabia qu quee mora morava va o irmã irmãoo que, segundo o espírito imundo imundo,, hava prevar prevaricado icado.. Aliás, tra trata tava-se va-se de monge muito coecido. Tendoo, pois, procurado, veio a saber que, naquela mesma noite em que o temível demônio anunciar anun ciaraa a sua queda à co coore ore os espíritos mali maligno gnoss e ao seu chefe, o monge aban chefe, abandona donara ra o mo mosteiro steiro e parira pa a aleia, entregand entre gando ose se ali ao pecado ccom om a virgem mencionada. 1 7 A cada homem emre eão vinculado doi anjo Arma-nos a Escritura E scritura que cada e nós tem dois an an o s vinculados à sua pessoa, acrescenando ser um bom e o ouro mau. Ao referir-se referir-se aos bons, diz diznos nos o Sa Salvador lvador ão derezei nenh ne nhum um dee e equ quen enino, ino, orque eu vo d digo igo,, o e eu u an anjo jo no céu vêem em emre re a face de m meu eu Pai que eá no céu (t
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18,10) E ainda coecemos esa palava O ano do Senhor envolverá o que o emem e o al alvará vará (SI 33,8) A esse espei espeioo ,
também temos o episódio de Pedo, eaado nos Aos dos Apósolos É o e e u aanno (At 12, 12,15) 15) O livo d doo Paso Paso nos dá u uma ma informação completa acerca dos dois anjos Pastr de Herma 6 Se, po um lado, consideamos o demônio que tena o bem-aventuado Jó, po ouo lado, vemos, com claeza, que ese não não con conseguiu seguiu levá-lo ao pecado, pecado, apes de o odas das as ci ciladas ladas e insigaçõe insigaçõess om qu quee o assed assedia. ia. Po isso i sso o dia di abo pede ao Seo que llhe he dê pode sobe ele. Pois sabe pefeitamene que a foça de seu advesáio não vem dele mesmo, mas a poeção do Senho que sempe o defende def ende.. Le Lembemo mbemo-no -noss ambé ambém m do que ffoi oi dio sobe Judas O diao eea à ua direia (S 08,) 1 8 - derença eren ça da mal malad adee exene nno o e erio rio que no ão hoi é rovad rovadaa or doi doi lóoo ló oo Paa nós, as epeiência epeiênciass que dois ló lóso soffos zeam, aa aa véss da magia, sobe a inécia ou foça vé foça dos demônio demônios, s, podem p odem se basan bas ane e esclaecedoas. esc laecedoas. Algun Algunss esp espíio íioss malignos, obs obsev evand andoo o bem-avenado Anão com ceo desdém, po se taa de um homem ignoane e ieado, à fala de oo ecuso, esolve esol veam am epulsá-lo da cela, cela, medie ceos icio icioss mágicos e astúcias demoníacas. Paa conseguiconsegui-lo lo,, enviam enviamlhe lhe esp espíio íioss de eqinada eqinada pevesidade, modido mo didoss que esav esavam am pel pelaa inve invejj a, pois viam que ele aaía diaiamene muidões de éis que o consideam um sevo de Deus. Mas aqueles espíios e spíios fferocí erocíss ssimo imos, s, ao se depa depaae aem m com Anão que, oa se pesignava na fone, oa no peio e oa se inclinava em humilde súplica, eo aos que os haviam enviado, sem causa mal algum ao ancião. Ouros, ainda mais violenos, são ambém lançados cona ele e inuimente po-
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curam atingi-lo. Alguns dos mais peiciosos se sucedem na missão mi ssão de at atac acar ar o valente sol soldado dado de Cristo, mas, m as, em vão, des pendem suas forças e voltam sem qualquer resultado Tant Ta ntas as ar arma madi dilhas lhas preparadas com tais requintes de magia de nada serviram além de ffazer azer bril a virude singul inerente à pros prossão são de fféé cristã T Tais ais demôni demônios os créi créiss e poderos poderosís íssi simo mos, s, quee os ló qu lósof sofos os j ulg ulgav avam am capazes aaté té de escurecer o ssol ol e a lua, se tal missão mi ssão hes ffoo ss ssee conada, não so somente mente não tiver poder para causar o mínimo dano ao bemaventurado Antão, como nem mesmo consegiam fê fêlo lo sair do mosteiro por inste seqer 1 9 - O demôno demôn o nada po pod dem fazer cconra onra o hom homen en e, prmeramene, não e apoderarem de a mene Profundamente impressionados, os dois lósofos dirigi ramse ao a o encontr encontroo do abade abade A Antã ntãoo e, e , revea reveando-he ndo-he a gravid gravidade ade doss assaltos do assalto s qe tr tramar amaram am con contra tra ele ele,, conf confes essaramlhe saramlhe qe tais maqinações eram motivadas pela secreta inveja que dele sentiam. Disseramlhe então qe desejavam fazerse cristãos imeiat imei atame ament ntee O abade indago deles o dia daq daqele eless ass assaltos altos e informoos e qe, naqela ocasião, sofrera o mais doloroso embate espirita. Por tal tal eper eperiência iência,, o bem bemavent aventrado rado Antã Antãoo provo com clareza ser vedadeira a tese qe epsemos com precisão e defendemos def endemos ontem em nossa conf c onferênci erênci iisto sto é, qe os ddemônio emônioss não têm o poer de ocpar a mente nem o corpo de qualquer homem e tampoco a capacidade de invadir o íntimo da alma de qualqer pess pessoa oa a menos qe, primeir primeirente, ente, a tenh tenham am destitído de todos os santos pensamentos, toando-a completamente vazia de qualqer sinal de contemplação espiritual Todavia, conv convém ém saber saber que os espí espíritos ritos iundos obedecem obed ecem aos homens de dois modos: ou é a santidade dos éis que os
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submete pela graça divina e a vide, ou se deiam seduzir pelos sacricios dos ímpios e por eas encatações que lhes pecem amistos amistosas as lison li sonjj as Foii que Fo esse e sseera tipopor ddeetal ilusão que eng enganou anou o s ffaaiseus, azendo o s pensar ar aric icio io que o Senhor, nosso Sfalva alvador dor,, submetia os demônios: É or Belzeu, rncie do demônio, que ele exula o demônio (Lc , 5 ) . Lembravam-se do cos tume, que bem conheciam, dos seus magos e feiticeiros que invocavam invocava m o nome de Be Bezebu zebu e he ofereciam ofereciam sac saci ici cios os,, que sabiam que lhe eram agradáveis, conquistando assim sua inti midade e adquirind adquirindoo pode sobre os demôo demôoss a ele submetido submetidos. s.
20 e Indagação anjo aóaa que, egundo o Gêne i, uunir niram am àore lhaod do o hhomen omen
Gma A citação do Gênesis, feita ainda há poco, providencialmente, nos no s ve vem m lemb lembrar rar de assunto que sempre desejamos muito conhecer: Que devemos pensar a respeito daqueles anjos apóstatas dos qais consta se terem unido às h dos homens? homen s? Po Pode de iiss ssoo sser er aplicado literaen literaente te a na nare re espirituais? (cf G 2) Quanto àquele àquele teste testemuho muho evangéli evangélico co que também cita citas s tes, acerc acercaa do diab diaboo : Porque ele e le é me meniro niroo o e e euu ai amé amém m (o 8,44) gostaríamos igualmente igual mente de saber a quem se deve reco ecer ec er como sen sendo do seu pai 2 1 eoa à queão areenada
Apresentais, a um só tempo, duas questões bastante diceis. esponderei a ambas de acordo com minhas possibilidades e na ordem em que vós mesmos as colocastes: Em primeiro lug, diei que de modo algum se deve acreditar
s Princi Pri ncipados pados
que nature naturezas zas espirituais ppos ossam sam ter ter comércio caal co com mm mu u lheres Se, de fato, isso fosse interpretado ao pé da letra, por que não não oc ocorreria orreria de novo em no noss ssos os dias, ainda qque ue re rente? nte? Tería Te ríamos mos,, as assim, sim, vi visto sto nascimentos proven provenient ientes es de demôno demônoss e sem se m sêmen viri viri l E, principalme principalmente, nte, á qque ue se comprazem com paiões pai ões verg vergonhosa onhosas, s, daria dariam m pref preferência erência a pratic praticrem rem tais atos por si mesmos e não não a levar os home homens ns a cometêlo cometêlos. s. Po Pois is eis o que arm armaa o Eclesiastes Eclesiastes O quef quefo i é o que e erá rá o que co con nece ece é o que há de conece ão há nd de novo deixo do ol Se é enco en conrd nrd lgum co c o i d d q ul e dig dig: : , io i o é novo, elá elá exii no em empo po pdo (Ecl9-0 XX) Mas eis a solução paa a questão proposta. Após a morte do usto Abel, para que a raça humana não se oiginasse de um ípio fratrcida, nasceu Seth, não só para substitui o irmão falecido no lar l ar pate pateo, o, como principalment principalmentee par paraa herd herda a sua ustiça e sua piedade piedade.. Os l lho hoss de Seth S eth ffoam oam é éis is a seu eemplo e evi evi tara ta ram m qualque so socie ciedae dae oou u ali aliança ança ffamili amiliar ar com a linhagem do sací sací lego Caim Caim Isso é atestado com clareza na dif difeença eença ge nealógica de um e de outro. Assim, pois, lemos no Gênesis dão gerou Seh, Seh gerou Eno, Eno gerou inm, i nm n m gerou M Mle lele leee l, Mle lele leee l gerou r red ed,, red gero gerouu En Eno o que, Enoque gerou Mulém, Mulém gerou Lmeqe, Lme que gero Lmeque gerouu oé oé (G 54-30) Contudo, a genealogia de Caim foi epo eposta sta à ppart artee im gerou Enoq Enoque, ue, Enoque gerou inm, inm gero Mleleel, Mleleel gerou Mulém, Mu lém ger geroo Lmeq Lmeque, ue, L Lme mequ quee ge gerou rou o oel el e u (G 4 7 72 2) ) Assim, As sim, as gerações prov provenientes enientes de Seth, o usto, nã nãoo admiti alianças fora de sua l iage iagem m e de seu sangue e conservaramse durante um longo tempo na delidade de seus ancestrais, contraindoo sempre contraind sempre alianças dentro d e sua linhagem e amais ssee contam con taminan inando do co com m os sacr sacrilé ilégio gioss e os perv perversos ersos descendente descendentess da aça aça impiedo impiedosa sa que tr traansmit nsmitia ia o germe do mal mal Enquanto perdurou aquela separação entre as raças, os
Abade Sereno
des cendentes de SSeth, descendentes eth, dignos e sua nobre origem, mereceram graças à sua santidade a denominção de aos de Deus ou, como deca dec am m agun agunss ttet etos os,, ho hoss de Deus Ao con contrá trário, rio, o s descendentes de Caim, em razão de sua impiedade ou da de seus pais e, devido às suas obras terrestres, foram chamados hoss do ho doss home homens ns Essa feiz e santa separação se manteve até que os hos de Seth, que tam também bém eera ram m ooss h hos os de Deus, ven vendo do as j ovens qe nasciam da raça de Caim, inamados por sua beeza, começaram a tomar agmas como esposas. Essas, porém, contamin cont aminar aram am ses marid maridos os com ooss vício vícioss de se sess pais e ogo ogo os corromperam, fazendo-os prde a santdade origina e a simpicidade simpici dade ance ancestra. stra. com mita propriedade que a ees se apicam estas e stas paav paavras ras da Es Escritra critra So de de ue, lho do e eu u almo! E, conudo, morrere como homen, care como S 8 7 qualqu qua lquer er do do poderoo poderoo ( S De fato, fato, ees esqueceram aqea verdadeira os oso oaa natr natra a herdada de seus pais, e que o pimeiro homem, srgido ogo após a instituição de todas as naturezas, pôde contempar com absouta careza e transmitir à sua posteridade. Pois ee fora testemua da infânca infânca do muno muno,, ai ainda nda tenra e papitante em seu inédito fescor. E vivi-se se dotado de ta ta petde de sabedoria agraciado com o dom da profeca inso em tão ato gra peo sopro divino, divin o, que, apesa de ser habi habitant tantee ecém ecé m chegad chegadoo a este mund mundo, o, impô impôss o nome a tod todos os os anim animais ais,, sen sendo do capaz de disce di scer r não só a ferocida ferocidade de dos que eram sevagens e o veneno das seentes seente s , como tbém a virude virude das p pan antas tas e das árvor árvores es,, e ainda a natreza das pedras, chegando mesmo a conhecer, embora emb ora sem epe eperiência, riência, o ci cico co das estações. E assim, pôde ee arm ar m co com m tod todaa a verd verdade ade Fo ele que me deu a verdadera cênc cê nca a de od oda a a coa, coa, quem m meez conhecer a conução conução do mundo e a vrude do elemeno, o começo, o m e o
s Principados
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m e io do do emp empo o,, a uceão do do o ollcio e aa muaç muaçõe õe da da eaçõe, o ciclo do ano e a poiçõe do ao, a naureza do ani do animai mai e o inino da daf fera, o podere do do e eprio, prio, a força do veno e o penameno do homen, a variedade da plana da plana e a pro propr prie ied dade da da raze Tudo qque ue e eá á oc ocul ulo o e ud udoo o que eá aaparene parene eu co conh nheç eço: o: porque por que fo i a S Saedoria, aedoria, 7-2 2 L) criadora de od oda a a co coia ia, , que mo een nino inouu (Sb 7 7Essa ciência niersa das naturezas foi transmitida à inhagem de Seth coo a adição adição pate patea a enquto conseguiu consegui u protegerse da raça raça sacrílega sacrílega Com a mesma santi santidade dade com que a recebera, também ela a usava quer no culto dino, quer nas necessidades necess idades ordin ordinias ias da ida ida Mas, por se te terr esse poo depois mesc ado com a raça íímpia, mescado mpia, e també também, m, por inuência dos de mônios môni os,, passou a utii utiiza zarr ppara ara ns prof profanos anos e pre pre udic udiciai iaiss o que aprend apr endera era com piedade piedade E a parir daquea ciência, instituiu com viruência a estranha are dos maecios, dos arifícios e as práticas prát icas supersticio supersticiosas sas da magia, magia, ensi ensina nado do aos seus pó pósteros steros o abandono do santo culto da diindade para aderir à eneração dos eementos, do fogo e dos demônios do ar Coo é qe esse coecimento das coisas ocutas não desapareceu com o diúio e chegou aos séclos seguintes A soução so ução do probema qe nos ocpa não está i incada ncada à resposta dessa noa indagação, indagação, odaia, á que a oc ocasião asião se apresenta, aprese nta, ffalei alei também, embora sucintame sucintamene, ne, a es esse se respeit respeito o S egundo anigas ttradiçõ radições, es, C a, ho ho de oé, fora inici iniciado ado em tais superstições e ares sacríegas e profanas Sabendo que na arca, onde deia entrar com seu pai, que era um usto, e com seus iuosos irmãos, não poderia introduzir um iro que conserasse a memória daquelas pérdas tradições, esculpiu aqueass ae aquea aess criminosas e inven invençõe çõess abomi abominá návei veiss em âmi âminas nas metáicass de diverso metáica diversoss metais in inata atacáei cáeiss pea água
Abade Sereno
Teado eado o dilúvio, com o mes mesmo mo cuidad cuidadoo com que ocul tara aquelas sementes sacrílegas e de perpétua perversidade, ele e le se pôs pô s a procurálas procurálas E acandoas, acandoas, transmitiu-as a se seus us desce descen n dentes Eis, pois, o que á de verdadeiro na crença popul, segundo a qual foram anjos que ensinaram aos omens seus malecios maleci os e diversas aartes rtes oc ocultas ultas Da ão ão dos l los os de Se S e com las ddee Cm nscer loss piores que seus progenit lo progenitoes oes Fora Foram m robust robustos os caçad caçadores, ores, omens violentos e belicosos, denominados gigantes pela enormidade de seus corpos e por sua ferocidade (cfG 6,4) Toam-se os primeiros a pratic a pilagem e a rapinagem contra seus vizinos, preferindo viver do roubo que do suor de seu trabalo e do próprio esforço A tal ponto cresceram seus crimes que o mdo não pôde se puricado senão pelo dilúvio di lúvio Obedecendo aos impulsos da paião, os los de Set transgrediram o mandamento ue, por um instinto natural, aviam observado durante longo tempo, desde o princípio do mundo mund o P o r is isso, so, toou toouse se necessá necessário rio resta restabelecê-lo belecê-lo por escrito escrito:: ão conairá com ela (co (com m as las de Caim) mimônio, não da dará rá ua lha a e eu u lho, e não omará de ua lha ara eu lho Poi ela aariam do Senhor o eu lho, e eduziriam voo coraçõe ara ervirem e adorarem eu deue (t
7,3; Ex 3 4, 4 , 1 6 ; 1 1 , 22))
2 2 O Oeção eção P o r que qu e e ode im imuar uar co como mo ccul ula a a união do dece decend ndene ene de Seh com a lha de Caim, e ain aind da não for oraa roi roi id idaa o orr uma lei le i ex exlc lcia ia
Gman Seria j usto incriminar incriminar os l los os de Se Set t por sua presunção de se terem unido às las de Caim, se esse preceit pre ceitoo já le less tives tivesse se sido da dado. do. Mas, desd desdee que ne neu uma ma lei les l es prescrevia at atéé então então aquela separação, com comoo iputa iputarles rles , como falta, aalianças lianças contra as quais não avia ainda neuma
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interdição? A lei não condena os crimes passados, apenas os turos 2 3 Dede o incio do mundo, o homen ão avei de julgameno e de de u uni niçã çãoo ela e la d deo eoe ed diên iência cia à le leii naural
n Deus, ao criar o homem, nele inndiu natural mente tod mente todaa a iência iênc ia da lei Se ele a tive tivesse sse sem sempre pre observado, como era a vontade do Seor e como o zera até então, não seria necessário promulgar em seguida outra le, ainda mais escrita es crita Se Seria ria supér supéruo uo oofferec erecer er ete eteamen amente te um remédio que á atuava com ecácia na alma do homem Mas, desde que a lilicenc cencos osidade idade e o hábito do pecado pecado alter alteram am si sicat cativam ivamente ente aquela lei natural, a rigorosa disciplina da lei mosaica lhe foi acrescdaa par acrescd paraa assegura assegurarr sua eecução e sua de delida lidade, de, ou, servindo-nos das próprias palavras da Escritura, como sua auiliar a m de que ao menos o temor do castigo presente impediss impedi ssee os homens de eting etinguir uir completam completament entee os benecios beneci os da ciênc ciên caa na natu tura rall Como di diss ssee o pro profet feta a Deu deu a lei ccomo omo ajuda ( 820 L Por sua vez, o Apóstolo no-la apresenta sob os traços de um pedagogo, destinado a form e proteger os homens pa que o esqueciment esquecimentoo não os levasse a se af afast aste em m da disciplina em que a natureza os hava educado (cf 3,24 Que, des desde de a origem da criação, tenh tenhaa si sido do innd inndida ida no homem toda a iência da lei, atesta-o com evidência o fato de que todos os santos, mesmo antes da lei e do próprio dilúvio, terem observad observadoo ooss preeitos llegas egas ssem em n neu eum m código escrito De fa fato to,, omo ppode odeia ia saber Abe Abell , sem ne neuma uma presc prescri ri çã eplíci epl íci qu quee devia of oferecer erecer a Deus em sacrico as primícias de seu re reban banho ho e a gordura de suas ov ovelhas, elhas, se uma lei inat inataa não (cf Gn 4,4 Como teria oé distinguido, o houvesse instruído? instruído? (cf antes de qualquer norma legal, os animais puros dos impuros,
Abade Sereno
(cf G 7,2 ) se uma ciência ciênc ia na natur tura a não lhe houvesse houves se mostrado? (cf
Enoque, e, onde on de teria aprend aprendido ido a cam caminh inhr r com De Deus us se E Enoqu (cf f G 5 ,22) ,22) ninguém ning uém he comunica comunicara ra as as u uzes zes da ei ei?? (c Ond e Sem e af Onde aféé te team am ido Tu não decorirá a nudez (G 9,23 Lv 8,7) para and de eu e u a ai i (G andrem rem de costas e cobrirem co brirem a nudez do pai pai?? O que teria evad evadoo Abro a recusar pare do doss (c G 4 4 ,22 ,22) ) para despojj os ddoo iinimig despo nimigoo que lhe er eram am of oferecido erecidoss (c não receber a recompensa por seus trabahos e pagar a Mel 4,20) quisede quis edeque que os dízimos prescr prescritos itos pea ei de Moisés? Moisés ? (c G 4,20) Quem o teria instruído? Quem teria ensinado a Abraão e também a Lot (cf G 8- 9) a pres prestarem tarem os hu humi mides des se serviç rviços os da hospitaidade aos peregrinos e viajantes, avando-hes os pés, quando qua ndo não resplandeci resplandeciaa ainda o manda mandamen mento to evang evangél élic ico? o? (cf Jo 3,34) Onde ó teria obtido uma fé tão amadurecida, tanta pure pu reza za na castidade, tant tantaa ci ciência ência na humild humildade, ade, na ma mansi nsidão, dão, na misericórdia miseric órdia e na hospitai hospitaidade? dade? áá que ag agora ora mesmo nã nãoo as vemoss praticadas em ttal vemo al grau, seque sequerr por aquele aqueless que sabem de cor o Evangelho? Acerca de que santo lemos ue não tenha observado obs ervado um um ú únic nicoo preceito da d a lei lei,, me mesmo smo antes ue ue esta tenha eistido e istido?? ão se co conhece nhece qualq qualquer uer del deles es qu quee não h haaj a gua guardad rdadoo as palavra palavrass do Deuteronômio Ouve, Irael rael,, o Senhor é o ún único ico Senhor )) . Ql deles de les não cum cumpri priu u o seg seguint uintee mda mdame men nto to ão fará iimagem magem alhada, n e m gur guraa do que há nnoo céu ou do que há na erra, ou do que há na água a aaixo aixo da e erra rra (Ex 20,4) Quem dentre eles não obedeceu ao Honra a eu ai e a 20,2) 2) Ou aos outros preceitos ue se encontram ua mãe (Ex 20, no Decáogo ão maará, não comeerá adulério, não furará urará, , não dará dará falo ee e emun munho, ho, nã nãoo co co içará a mulh m ulher er do eu ró róximo ximo (Ex 20,3-7) e outros ainda até maiores, com os quais qua is ees se an antecipa teciparram n não ão só à llei, ei, mas até aaos os conselhos evgélicos?
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2 4 Aquele que ecaram ane do dilúvio foram caigado com uiça uiça Daí, vemo que Deu dede o princípio criou toda a coii a com perfeição co perfeição ee,, e eta tive tiveem em perman permanecid ecidoo no etado e na dipoição em que a criou, amai teria ido neceio acrecentar naa àquea ordenação inicia, como e fora uma organização deciente ou imprevidente. imprevidente. Por io, i o, reconecemo que foi foi devido a um uto ug ugaamento mento que Deu Deu catigou oo que pecaram pecar am an ante te a Lei Lei,, até memo ante do di diúvio úvio,, porque tran tran grediram a ei natura, o que o deia em nenhuma decupa. ó, porém, não erem eremo o conivente com aq aquea uea caúnia ba fema do que, ignorando ignorando ee ee motivo que epuemo epuemo,, rebaiam o De do Antigo Tetamento e, deprezando a no noa a fféé , eec car ar necem, izeno Por que aprouve a voo Deu promugar, apó o decuro e tanto écuo, uma ei que até então fora omitida? Se algo de mehor aconteceu n noo perpa perpaar ar do ano, é evient evi entee que, na origem o mundo, Ee teve teve pa pano no meno ábi ábio o e meno perfeito perfeito e que, epo epoii , então, como que intruído pea eperiência, começou a co conceber nceber pr proo eto mai ap aporado orado p paa o turo turo,, corrigind corrigindo, o, ai aim, m, ua pri primeir meira a concepçõe concepçõe.. Tai armaçõe, e modo agum, e podem adequar à innita prec preciênci iênciaa de D Deu eu.. em a inan inanaa hereia proferir proferir tai bafêmia. Poi, como diz Eceiate econheci que udo o que Deu fez ui uiirá irá e em mre, em que e oa acrec acrecenar enar nada, em nada urimir c l 4 L por io que a Lei não fo i da dada da ara o ouo uo, , ma ma ar araa o iuo e inum inumi io, o, 9) o mio io e o eca e cad dore, o crim cr imin ino oo o e ro rof fano an o ( Tm 9) ntruído ntru ído em uma doutrina ad adia ia e íntegra, pea pe a ei nat natura urall que he era inerente, aquele primeiro homen não neceitavam e uma ei etríneca e conada à etra, a qua não he fora ada a da enão enão como auí auíio io à e eii na natu tural. ral. Daí Daí e deduz qu quee e ea a ei
Abade Sereno
escrita não lhes devia ser entregue, logo no princípio, por ser eno en o supérua, uma vez que já estava vigen vigente te le na naal al ainda não completamente violada Por outro lado, a perfeição evn gélica não lhes podi ser revelada antes qe aprendessem a ob servar a lei nat observar natural ural De ffato, ato, como poderiam eles ou ouvir vir Se al guém e aer nnaa fac acee re rea, a, oerec erecee-lhe lhe amém a e equ quera era ( 5,39) Pos os que não se satsfaziam em vingr as injúias pelaa lei de talã pel talão, o, reagia reagiam m a um leve tap tapaa com pontapés e feri feri mentos ment os in inigido igido s pelas armas, chegando por ca causa usa de um den dente te a trar trar a vid os que os agr agredi edi Impossíve também dizerlhes ma o voo nmgo ( 5,44) Po Pos s,, j á er eram am consider consi derdos dos etr etrem emame ament ntee vu vuos osos os o s qe mav mavam am os própr própro oss amigos e o s que, em relação relação aos ni ni migos, se contentavam em evtálos e em afastarse deles com ódo, ód o, sem t tcá cál los os o ti tirarlh rarlhes es a vid vida a 2 5 omo e eve enener a palavra evangélca: O ao é menro men roo o com comoo eu eu pa Tratarei agora daquea paavra do Evangelho que tnto vos mpressiono O ao é menroo como eu pa (o 8,44)
totlmenteque contrário o bom mesmoedese modo supercal, o Senhor tenasenso ditosspeitar, que o demônio pa são igalmente mentrosos mentroso s Como foi foi vi visto sto há poco poco,, o espírito não pode gerr espírto em m alm é capz de procriar otr alma Apesr Apes r de não haver dúvida ddee que a ca cae, e, à qal a alma está unda, unda, se sejj a provenient proveni entee do sême sêmen n huma humano no O Apóstolo d dstinge stinge pe perf rfetame etamente nte as dua duass substâncias de que o homem é formado, estabelecendo com precisão a origem de caa uma m, como re reeávamo eávamo no noo o a humano qque humano ue foram noo eucaor eucaore, e, erá qu quee não evem evemo o no ume u meer er mu muo o ma ao Pa e erual rual ara receer receermo mo a
Principos
vida distinção?
29).
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Poderia aver algo mais claro do que essa
Os omens são os o s pais de nossa nos sa ce, enq enquant uantoo Deus é o únic o pai de noss único nossas as almas almas Embora devos recoe recoecer cer qu quee na formação do coo umano o homem tem apenas uma nção instrumental, podemos arm que a nossa criação é devida essencialmente a Deus, Criador de todas as coisas Como diz 7 )).. E o Davi: ua mão me criaram e me mod modela elaram ram ( S l 1 1 8 7 bem-avenrado ó também falou: ão me derramae como leie e me coalha coalhae e como qque ueo, o, de oo oo e nervo nervo me ecee (Jó 1 0 1 0-1 1 XX). E enm diss dissee o SSen enhor hor a ere eremias: mias: ne ne que (Jrr 1 5). e u ee hhouvee ouvee form ormado ado nnoo e eio io maerno, á e con conhec hecia ia (J P o r ssua ua vez o Ecl Ecles esiast iastes es con considera sidera a natu naturez rezaa e a origem de cada substânci substância a einando o início e o princípio de que ca a uma provém e ainda o m a que ambas tendem para concluir, concluir, com bastante propriedade: ue o ó reorne à erra ara e ornar o que era, e ane que o erio reorne a Deu que é (cl cl 127 X XX X). Seri eu auor ( Seriaa pos possível sível fal com maior cleza? A maéria da ce, a que chama pó pó,, porquto provém do sêmen masculino, e pec pecee ser semeada por inteédio do homem, ho mem, volta à terra terra,, tendo sido del delaa retir retirada. ada. Mas o espí espírito rito,, ao con conrio rio,, quee n qu não ão é ge gerad radoo pe pela la un união ião de ddoi oiss se seos os,, por porque que é unica unicame mente nte dom de Deus, volta a seu autor. is isso so que signica aq aquele uele sopro peloo qual Deus ai pel aiou ou o corpo de Adão Por es esse sess testemos, deduzimos com segurança que ninguém se pode imputar pai doss es do espírito píritos, s, senão unica unicamente mente Deus, que os faz do nada qua quand ndoo le apr, apr, po pois is ooss home só pode podem m ser s er consderados pais de nossa ce. O diabo, port porto, o, enq enqut utoo ffoi oi ccrio rio como espí espírito rito ou o, é origiiente bom, e não teve outro pai sen Dus, seu cor. M, enchers enchersee de soberba, diss dissee seu co: Elev me-ee i acima nuven e erei emelhane ao limo (s 4, 4 . meToou-se, To ou-se, ppoi ois, s, mentiroso mentiroso e não erman ermaneceu eceu na ve verrda dad de (Jo 8,44).
Abade Sereno
Ao tirar, porém, a mentira de seu próprio repositório de iniqüidades, o diabo toa-se mentiroso e pai da mentira. o que ele prova ao oferecer ao homem a divindade Serei como (G 3,5) ão permanecedo na verdade, mas se trans deue (G forman ormando do de desd sdee ced cedoo em hom homicid icida, a, ta tato to ao introuzi introuzirr Adão na codição de moral, como também ao instigar o crime, acaba levado Abel à more, pela mão ddee C Caim. aim. Mas o desperar da aurora põe m a nossa disseração que á se pprolonga rolonga ppor or dduas uas noites e a e ema mass tão tão vastos e pro dos como o abi bismo smo dos mar mares es.. M Mia ia rustic rusticidae, idae, impondo me limites, limi tes, tra trazme zme de volta ao siêncio, como a um poro tran tran qüilo e seguro. seguro . Quano mai maiss o sopro ierior do Espírito divino divin o os levar a essas profundezas, ao mais se abriria a ossos olhos a sua imensidae. Sego a paavra de Salomão (A Sabedoria) e orna mai diane do que era e ea grande cl cl 724 X X ogue profundidade quem a aingirá oguemos, mos, pois, ao Senhor que o seu temor e sua ieauríve caridade per maeç ideléveis em ós c or 3 8) fazeonos sábios em odas as coisas e proegeo-os sempre cora os dardos o demônio. Pois o que faz a iferença entre perfeitos e im perfeios é qe naqueles a cariade se acha profundamete radicada e, endo alcaçado uma grande grau ddee mat matur uridade, idade,eela olas man ma ném ém mais rmes e seguros a san santiad tiade, e, neses, porém, se encontra meo meoss fforemene oremene ara araigada igada e mais ágil, ágil , deix deixdo do os enredarse mais depressa e mais freqüenemene nos laços o pecado. ' "
Apó s a con Após conerência erência que acabávamo acabávamoss ddee ouvir, c co oss tão iados por aquelas palavras, que nossa se sede de e uma doutrina de tal pleni ple niude ude era ainda mais mai s arden ardente te ao deiarmos a cel celaa do acião, que qua quando ndo ali havíam havíamos os chegado. chegado .
IX PIMEIA PIME IA C COFE OFECIA DO ABADE ABADE IISAAC SAAC
Ü ÇÃO 1 nrodução à co co er erên ênci ciaa
As conferêncis do venerável bde Isc, que or present prese ntmo mos, s, vvêm, êm, com jj ud do Senhor, d cum cumprim primento ento à promess, feita no nl do segundo livro ds Iniuiçõe sobre nece necess ssidde idde d or orção ção per permnente mnente e contínu evelndo- evelndo-s, s, teo espernç de stisfzer tnto s rdens do bispo stor, de feli felizz memóri, qu quto to o vvos osso so desej desej o , bemven bemventur turdo do bispo Leônci Leô ncioo e ve vener neráve ávell irmão Heládi Heládioo . Antes Antes do mis mis,, porém, quero desculpr-me desculpr -me pel vstião d obr obr.. Embor me te empe do p toá-l mis conc concis is, , e té omiti omitio o muits coi cois ss, s, esten esten di -me lém do que hv di-me hvi i esti estipul puldo do De ffto to,, o bem-ve bem-ventu nturdo rdo Is Isc, c, pós ter tr trtd tdoo copios copi osm mente ente de iversos co cosumes, sumes, ue preferi resumir pr não tor este relto desido prolio, ssim ssi m termi termino no ssu u plestr: 2 Palavra Palavra do aa aad de IIaac aac ore a qqualid ualidad adee da oração Tod li li de do mon monge, ge, be bem m como perf perfei eição ção de seu corção tenem um contínu e innterrpt persevernç n orção or ção E, E , tt ttoo qu quto to lhe permite gilidde hum humn, n, o mon
Abade /saac
ge procura alcançar ua inalterável tranqüilidade e ua peanente pureza de alma E é esse o motivo que nos leva a enentarr nã enenta nãoo ssóó o trabalho corporal coo ainda a contrição do coração que procuramos praticar com indefectível empeo a realidade, entre essas duas atitudes eiste um vínculo recíproco recíp roco e indis indisso solúvel lúvel Poi Pois, s, assim coo co o tod todaa a est estru rutu tura ra das virudes tem coo escopo esco po a perf perfeição eição da oração, ass assim im,, tbém, sem essa meta que mantém reunidas todas essas paes, isto é, as virudes, nada permanecerá rme e estável De fato, sem a prática das virudes, não se poe adqurir nem assegura essa constantee tra constant tranqüili nqüilidade dade da oraç oração ão e qu quee ffaal los os Mas também em contraparid, as rudes que pedispõem à oração, sem a delidade de lidade a esta, m ma ass chega chegaão ão à sua pef pefeiç eição ão Ass Assim im sendo, não poderemos, poderemos , ccom om improvisao d dscuso scuso,, tra trata ta corretame corretamente nte da ecácia ecác ia da oração oração nem ating atingi i seu m principal, que supõe a prática práti ca das virudes, a não ser que, preliminente, einemo einemos, s, por ordem, os obstáculos ob stáculos que deve devem m se serr vvencios encios e os pre prepa pa rativos que devem ser feitos para a sua obtenção Instruídos pela parábo parábola la evan evangélica gélica (cf c 428) compe compete-nos, te-nos, prime primeira ira mente, avaliar e reunir tudo quanto se zer necessáio para a consruç cons rução ão daq daquel uelaa elevda ttore ore espi espirit ritual ual.. Co ntud, Cont ud, os mat mateais eais assim prepados de n nda da no noss ser viram, incapzes qe seriam e sustenta sustentarr a cú cúpula pula sublime da perfeiç perf eição, ão, sem um tr trblh blhoo ante anterio rio,, que qu e con consi sise se em remover todos os o s nos nosss ss ví vício cioss e desenter desenter rr de n nos ossa sa alm almaa os resquício resquícioss e as ruínas ruínas das paiõe paiões s Depoi Depois, s, lan lançan çando-s do-see sobre a te terr rraa viv vivaa e sólida de de nosso coa coação ção,, coo se costuma costuma dize dizerr ou mel melhor hor,, sobre aquela rocha de que fala o Evangelho (cf c 648) o s inabaláveis inabalá veis alicerces ddaa simplicidade e d a humildad humildade, e, essa torr torree de nossas viudes se poderá ergir, de maneira indestrutível e seguraa e, em virude de sua própria so segur solilidez, dez, elevar-s el evar-see at atéé o mai maiss alto dos céus
A ação
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Edi cada sobre tais dament Edicada damentos os,, mesmo que se precipite sobre ela o di dilúvio lúvio das paixõe paixões, s, ou, como íete, se abatam em cima dela as as vio vioentas entas torrente torrentess das perseguiçõe perseguições, s, ou ou,, ainda, que se s e choquem contra ela eespíritos spíritos hosti hostis, s, nada ffará ará com que se desmorone, ou mesmo, se sejj a aba abalad lada. a. De que modo a oração deve ornar-e ura e incera
Pa que a oração pos p ossa sa alcanç a lcanç o grau de ffervor ervor e pureza que he convém, convém, cumpre-nos cumpre-no s observa obs ervarr algumas norm normas. as. Prim Primei ei ramente devemos abolir por completo qualquer preocupação relativa às tendências caais. Em seguida, urge que não acei temos, tem os, j á nã nãoo digo qua qualqu lquer er solicit soli citud udee ma mass até até mesm mesmoo a embrança de qualquer atividade ou interesse profano. De maneiraa idêntica, é impres maneir imprescindí cindível vel renun renunciar ciar à s m maled aledicênci icências as,, às palavras vãs, às tagarelices, aos gracejos. E, antes de mais nada, suprimir com intoercia, os impulsos da cólera e as demonstrações demon strações de tristeza tristeza.. preciso tam também bém eadic completa mente men te o ffoc ocoo peici peicios osoo da concupiscência concupis cência cal c al e da am ambição bição do dieiro dieiro . Assim, prondamente erradicados e etirpados esses e outros vícios queapós nema mesmo ao ohar humano podem passarsemelhantes, despercebidos; puricação que estabele cermos, e que se concretiza pela pureza e a simpicidade da inocência,, é neces inocência necessio sio anç ançr r primeira primeirame mente nte,, ooss inabaáveis damentos de pronda humidade capazes de sustentar a torre que eevará sua cúpula até os céus. So bre es Sobre esta, ta, col coloc ocar ars see-áá o edifício espiritual das virudes, impedindose impedindo se à alma qqualquer ualquer escap escapada ada que que a leve a divaga divagações ções e pensamentos pensamentos sensuai sensuaiss , para que assim, eela la comece a se elev pauatinaente até a contemplação de Deus e à intuição das realidades reali dades eespir spiritu ituais ais..
Abad Ab adee lsaac
De fato, tudo aquilo que nossa alma engenda antes da hoa oação, oação, nos seá infalivelmente infalivelmente epesen epesendo, do, pela memó ia enquanto oamos Po conseguinte, tais como desejamos se duante a oação, uge que o sejamos também antes da oação Pois é de nossas condições anteioes que depende o estado de nossa alma duante a oação Ao nos postos pa ez, atos atos,, palav palavas as e sententos essugem essug em co como mo um um p pelúdio elúdio aos olhos de nossa imaginaç imaginação, ão, idênticos aos que aceitávamos anteiomente, suscitando, de acodo com o que sentíamos então, a cólea ou a tisteza, ou ainda, a ecod ecodação ação de nos nossa sass concupi concupiscências scências e de noss nossaa i iasci asci bilidade bilidad e Po isso, às vezes, vezes, e eenv nve ego goh haa-me me diz dizêlo êlo ap ape e sentamos um soiso too à lembança de algu gacejo ou palava palav a inconveniente, poque nosso pensam pensamento ento se pôs de novo a evolu evolutea tea pelos antigos devan devanei eios os Assim, tudo quanto nos paeça indesejáve e inopouno uat u atee a oação devemos apessanos a pessanos a eej eita ccom om empeo, no empo mesmo que a pecede pecede,, paa qque ue po possamos ssamos obs obsev eva a o pecei pe ceio o do Após Apósto tooo Ori em cer ( T 5 17 E ainda Que o homen hom en orem em oo llug ug er ergue gueno no mão n n em ir ir e em ni nimo moi i ee ( 1 T 2, 8) Mas nunca nos toemos capazes de aende a esa admoestaão s no noss ssaa ama ppuicada uicada de todo conágio com o vício e tota totalmen lmene e ente entegue gue às viudes, como a seu esado nl, não se nti continuamente da contemplaço o Deus onipotete 4 - mobilie lm comprd com um pen ou com um pequen A alma, com bastante bastante popieda popiedade, de, pod poderi eriaa se compaada a uma uma pena sutil ou a uma asa levís le víssi sima ma Se nenhu nenhuma ma um umidade idade exteio cheg a maculála ou impegnál a mobil mobilidade idade ineen te à sua substância substânc ia fa faáá com que, à meno aagem aagem,, ela se eelev levee
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natamente pa tas cee natamente ceesti stiai aiss . No ento ento,, se s e porent, for pen penetrada etrada por resi resingos ngos de qua quaquer quer líquido líquido,, to to-se -se-á -á pesa da e, ao invés dos arr arrou oubo boss ceestiais ce estiais,, sua mob mobii iida dade de in intr trada ada de líquido irá ppuxá uxá- -aa at atéé a tea. A mesma coisa coi sa se obs observ ervaa eem m reação à nos nossa sa ama. Se os víci ví cios os e inteesse inteessess do mund mundanos anos n no o vêm sobrec sobrecegá-la, egá-la, ou se não for maculada pela paixão pecaminosa, eev-se-á, pelo privilégio privi légio na naa all de su suaa peza, ao ma mais is leve lev e sopo da meditaç meditação ão espirial, ascendend ascendendoo alas e despezdo despezdo as co cois isas as rasteiras e teen teenas as egu egue-se e-se-á -á aaté té as aaltu ltuas as celestes e inv invisív isívei eiss . , poranto poranto,, diretam diretamente ente a n ó s qu quee ssee dirig dirigee a advetênc advetência ia do Senhor: Cuid Cuidad adoo ara que o voo coraç coraçõe õe não qu quem em eado evaidã evaidão, o, e ela la em emriagu riaguez ez,, e ela la r reo eocc uaçõe (Lc 21d34) da vida ela As sim, Assi m, caso de dese sejj emos qu quee nos nossas sas ora orações ções chegue cheguem m at atéé os céus e penetem mesmo além deles, empenhemo-nos paa libe noss nossaa alm almaa de tod todoo víc vício, io, puri puriquem quemoo-a a de toda escóia da sensualidade sensualida de a m de restituí-la restituí- la à sua nat natua ua subti subtieza eza Aí, nossa oação, live do peso moo dos vícios, seá capaz de subi até Deus 5 - Caua que oneram a alma Todavia, ob Todavia, observemos servemos ccom om cuidado quais quai s as as causas que o Senhor aponta como responsáveis por onera a alma. Ele não mencionou adulté adultério rios, s, focaçõe ocações, s, homi homicídio cídios, s, blasf blasfêmia êmias, s, ou oubos. Ninguém ignora que tais pecados evam à moe e à condenação.. Mas eele condenação le se ef eferiu eriu à devassi devassidão, dão, à embriaguez, aos cuidados e peocupações mundanas. mundanas. Contudo, qut qutoo a ess essas, as, não só s ó as pessoas que vivem no mundo mundo não as evitam, chego até a enver envergonh gonhar-m ar-mee ao mencionar mas até al alguns, guns, que se ufaan do nome de mon uf monge, ge, se enetêm com esse essess di diveimento veimentoss
Abade saac
como co mo se ffos ossem sem inof i nofensiv ensivos os ou mesmo de al algum gumaa utili utilidade dade Co mpeendido Compe endidoss ao pé da let leta, a, ess esses es tês vício vícioss toam toam a alma pesada, pois a afastam de Deus e a inclinam às coisas tees te estes tes.. No enta entanto, nto, n não ão é ddic icilil evitá-l evitá-los os,, pncip pncipalment almentee em nossa condição, co ndição, jjáá que ttão ão llonga onga distância n nos os se sepa paa a da vivê vivên n cia munda mundaaa e em ne neuma uma oca ocasiã siãoo ssomos omos obigados a nos pe peo o cupa cu pa com ooss inte inteesses esses vi visíveis síveis ou mesm mesmoo com os excessos na comidaa ou bebida comid bebida.. Mas há também também uma embiaguez ão menos nesta, um inebi-se inebise espiritual, espiritu al, ainda mais dicil de se evitado e um ou ouo o ti tipo po de inte intees esses ses e ssoli olicitudes citudes tem tempoais. poais. E me mesmo smo após temos enunciado enunc iado a to todos dos ooss noss nossos os bes, na completa aabstinênci bstinênciaa de vo de iguaias em que vivemos,nos e até mesmo em meio aà nossa esolidão, elas feüentemnte envolvem. , pois, espeito de tais coisas que diz o pofeta Deperai, vó que (JI 5 X E outo também eai ério, ma não de vinho (JI diz Ench ncheiei-vo vo de pamo Sim, cai pamo egai-vo egai-vo, , im, cai cego cego Emriag Emriagai-vo, ai-vo, ma nã nãoo por vinho amaleai, ma não por caua da eida fore ( 299) Assim, o vio que povoca essa embiagez, outa coisa não pdeá se senão o XX X de que fala dragõe D 3233 X fala o poeta. E oobs bse e furor do dragõe vai de ue aiz essaebebida Poi ua vinha é vinha de Sod Sodom oma a e ve vem m da dpovém a plan planaçõ açõe de de Go Gom m orra ua uva ão ão uva venenoa e eu cacho ão amargo D 3232 XX S im, se nã nãoo no noss ppuica uicamos mos completa completame mete te de todos os vícios e não nos toamos isentos da sodidez das paixões, cetamente foi em vão que nos abstivemos dos excessos da comida e da bebida, pois po is no nosso sso coaç coação ão ca caega ega o peso de uma embiaguez e de uma saci saciedade edade aind aindaa mais nesta. E o que nos vem pova que as peocupações com a vida pesente podem ainda se abate sobe nós, que paticamente não nos imiscuímos nas atividades mudanas, é a egra po-
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osta eos ciãos na qu deca que tudo quanto excede necessidades da vida cotidiaa e estritas exigncias do coo, co o, deve se con consideado sideado so soic icitude itude e peocu peocuação ação udas udas A vião que um u m ancião eve acerca da oeroid eroidad adee d decon econ olada de um irmão Que os demônios são os instigadoes instigadoes de tais excess excessos os é o que nos ens ensina ina uma eexpeiência xpeiência ie ietá táve ve Um ancião ancião do doss mais expeientes, ao ass assa a pe peo o da cea de ceo ce o imão, imão, obsevou que este estav estavaa acometido da doença a que audimo audimos, s, oi oiss nã nãoo se passava seque seque u um m dia se que ee, agitado, não se af afadigass adigassee na constuç constução ão ou rea reaação ação de ccoi oisas sas suéuas De onge o ancião o viu te tenta ntando ndo queba u bloco de peda du duíss íssimo, imo, com u meo muit muitoo esado, e sado, tendo a seu ado um etíope que, com mãos enteaça enteaçadas das nas de dee, e, aj uda udava va o a desfecha as aeladas e o instigava a esse tabaho com tochas de fogo Po muito tempo detevese o ancião, impes sionado com a cuedade dos ataques demoníacos e a iensa iusão em que o imão se deixava enreda Como o imão, i mão, exau exausto sto pelo exce excesso sso de d e ttab abaho aho,, ocu asse descansa, pondo m à oba, o demônio novamente o instigava, foçando-o a ega mais uma vez o maeo e a ecomeça, com a mesma ugência, o tabaho ininteupto Assim, sucessivamente incitado, o imão não sentia o eso de ta abo Então, ondente emociona emocionado do peo cruel embuste do deôno,, o ancião, des deôno desviando-s viando-see de seu cami caminho, nho, vai aaté té a ce ceaa do irão e saudandoo saudandoo lhe di dizz "Que tipo de taba tabaho ho é ess essee que estás faze fazendo ndo E o imão esponde esponde "T "Ta abahamos bahamos neste bl bloco oco de eda duíss duíssimo, imo, e foi com enso esf es foço que udeos pi lo lo E o anciã ancião, o, em esposta "Bem disseste pudemos pudemos'' oi oiss não o ariste sozio so zio,, contigo estava u um m outo a quem n não ão vi viste ste E
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que, neste nest e abalho, não ssóó te aajj udava como tbém com a maio maiorr violência violên cia te instig instigava ava a pr pros ossegisegi-lo lo Portanto, para demonstra Portanto, demonstra que nossa nos sa alma nã nãoo está imune a essa doença dos inteesses inteess es mund mundanos anos,, nã nãoo seá suci sucient entee que nos mteamos afastados de negócios que fogem ao nosso âmbito e dos quais, mesmo que quiséssemos, não nos seria possível pos sível t tat ata a Ne Nem m ta tampouco mpouco desprez aqui aquilo lo ao qual, se no noss apegássemos, nos denunciaia não só aos homens espirituais como também aos homens notáveis do mundo Mas o que demonstraia demons traia nossa liberdade em e elação lação a ta taii s inte intees esse sess sseia eia pode af afasta asta co com m inexí inexível vel deteminação tudo quto realmente está a nosso alcance e poderíamos mascaa com um honesto petexto Podeíamo s j ulg Podeíamos ulg que tais co cois isas as nã nãoo pass de ninha ninharias rias sem a meno meno conseqüênci conseqüênciaa e qu quee homens da nossa p po ossão ssão as admtem admte m sem emoso emosos s Mas, na eali ealidade, dade, tais "ninha "ninhaias, ias, por sua natueza, não sobecegam menos nossa alma, do que outos intees inteesse sess mundanos mais im impot potan ante tes, s, que, em vitude de sua condiço, costmam inebia os sentidos das pessoas mundaas mun daas Tai Taiss bagatelas nã nãoo pemitem qu quee o mong monge, e, puica puicado do de toda escóia teena, se eleve até Des, em quem deve ter semp sempe e xada a atenção de seu espíito espíito Po Pois is, , paa uma o monge, mínima sepaação des se em desse supemo deve paecer vverda erdaa deia mote e o mais nesto dos n Quando a ama, esbiliza Quando esbilizada da ness ne ssaa t tanqüilidade anqüilidade e libeada de todos os iames das paixões cais, x a intenção do coação nauele nauele co e sumo em e m aí, ento, se es esáá cumpindo o peceito do Apóstolo Ora sem cessar (Ts ,7. E ainda Que o homens orem em todo luga erguendo mãos santa, T 2,8. e ra e sem anmodade ( T que, na verdade, a alma, deixando-se absover assim po essa pua, e estaurada segundo um modeo angélico e
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esi itual,l, assá a ta esiitua tans nsfo fom m todas as suas imessõ imessões es,, todo todoss os seus atos em ussima e vedadeia oação 7 - Pe Perg rgunta-se unta-se Será mais d d cil conservar os bons pensa mentos ou concebê-los?
Gma Oxa Oxaá á udé udéss ssemos emos conse conseva va os ensamentos esiituais com a mesma facilidade com que os concebemos Mal,, oém, nos Mal nosso so coação o s concebeu concebeu,, gaça gaçass à lem lembança bança de paava ddaa Esci Escitu tuaa ou ddee alguma ação meitóia ou, ainda, uma paava ela contempl contemplação ação dos mi misté stéios ios celes celestes, tes, ee eess esca esc aam num numaa ga insensível, insensível, esvaind esvaindoo-se se imediatam imediatament ente e Se nos nosso so eesí síito, ito, deois, descobe novas ocasiões de eevação esiitual, de eente eaa eaaecem ecem as di dista staçõe çõess e aquees bons bo ns pensentos, quee tínhamo qu tínhamoss conseguido et ete e,, o o su suaa vez es esquiv quivamse amse nu numa ma lúbica volubiidade A ama, incaaz d se xa, não consegue da consi consistênc stência ia aos san santos tos ens ensame amentos ntos E E,, mesmo qudo ppae ae ce etê-los, acaba o pensa que ela os concebeu fotuitamente e não po algum meecimento Com efeito, como acedita que deveíamos atibuí-los à nossa ive vontade, quando seque somos capazes de consevá-los Receio, poém, que o exame dessa des sa questão n não ão nos afaste o demais de no noss ssoo assunto e não etde et de excess excessivent iventee ooss eesc sclaecime laecimentos ntos pometidos a eseito da natuez natuezaa da o oação ação Potanto Potanto,, deixemodeixemo-lo lo a mai mai s td tdee e instantemente pedimos que neste momento nos dês instuções aceca da natue natueza za da oação, oação , me mesmo smo oque o bembem-ave aventua ntuado do Aóstooo nos adve Aósto advete te a j amai amaiss inte inteomêla, omêla, quan quando do di diz: z: Orai sem cessar ( Ts 5, 7) Assi Assim, m, nos nosso so ddese esejj o imo imodial dial é qu quee nos ensiness qual a n ensine natu atuez ezaa e quais sã sãoo as qualidades ddee que se dev sempe evesti a oação Deois, nos diás os meios de que devemos lanç mãos paa nea eseve, toandoa inin tuta Um coação que ouco se empee em aticá-a, j amais amais odeá alca alcançála nçála Isso nos é dem demons onstad tadoo não só ela
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Abade aac
exerincia diia como bém e e re reexões exões que zeste sobre esse tema e nas quais cou demonstrado que a naidade do monge e o cume de toda efeição tem seu fundamento na erfeição da oração 8 Repota: A drente modalidade de prece
aac Consideo imossíve, sem uma absouta ureza de coração e uma iumina i uminação ção especia especia do Espírito SSan anto, to, pod pode e comreender comreen der todas as ffomas omas de pece pece Elas são tão nu numer meroo sas que odem se enconta encontadas das em uma só alma e também em todas as amas, segdo segdo os o s estados estados e dispos disposições ições de cada uma E assim, embora saibamos a insensibilidade de, nosso coação não nos ermite perceber percebeque r todas eeas as,, ent entemos emos, no ent entant anto, o, descre v-las, na medida de n nos ossa sa medíocre expeincia expeincia A oação se s e mod modi ica ca a todo to do nstante, co conf nfome ome o gra grau u de ureza em que a alma se encontra e, também, segundo a disosição natural do momento Seja tal disosição fruto de iuncias estranhas ou de sua ória operosidade, o cero é que ninguém ode oa continuente de maneia idntica A oração é uma quando estamos feizes e oua uando nos sentimos sen timos dep depimid imidos os ela tist tisteza eza ou el eloo des desespe espeoo A oaç oação ão não é a mesma, se vivemo vivem o s num estado de euf eufoia oia por uma vida vid a esiritual reaizada, ou se estamos passando po vioentas tentaçõe ten tações s não é igua se imoamos im oamos o perdã perdãoo de nossas nos sas fatas ou se edimos ed imos ma gr graça, aça, uma viude, ou a cur curaa de um víci o não é idntica se nos achamos comungidos elo pensamento do infeo e o medo do jugento, ou se nos encontros cheios de fervor ea eserança e o desejo dos bens eteos será diferente se nos sentimos inundados ea reveação dos misté mi stérrios io s cel celestes estes oou u aisados aisados pel pelaa esterilidade esterilidade na vvirud irudee e a aridez ari dez de ensamentos ensamentos
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9 - A s qquato uato m mod odalda aldades des d dee prece Fale i sobe ddif Falei ifeentes eentes espécies espéc ies de pece, não o o extensa mente men te quan quanto to exig exigia ia a amplidão do assunto, mas na medida da exigüidade do tempo disponível dispo nível e da limitada pene peneação ação de nossa inteligência e da falta de sensibilidade de nosso coação Eis nos poi p ois, s, agoa, agoa, diante diante da mai maio o diculdade, ou sej sej a, expli explica ca cada uma das divesas modalidades de pece que, segundo o Apóstolo, são quato: Recomendo-vos, antes de tudo, que se façam sú súplcas, plcas, promessas (oraç (orações ões vovas), nterces ntercessões sões e ações de graças Tm 2 ) Uma vez que paece foa de dúvida não se tata de uma divi di visão são b bit itái áiaa do Apósto Apóstoll o, de devemo vemos, s, pioitaiamente, inda ga em que acepção convém entende as seguintes denomi nações:: súplicas, oa nações oaçõe çõess votivas, inteces intecessões sões e ação de gaças gaças A segui, examinaemos se o oante deve assumi essas quato espécies simultaneamente, de modo que estejam sempe e em qualque condição pesentes em sua oação ou se ele deve apesentá-las sepaadamente, cada uma ao seu tempo Então haveia uma oca ocasião sião apopiada paa as súpl súplic icas as,, outa, pa paaa as oações votivas, um dia ppaa aa as inte inteces cessõ sões es,, outo, paa a ação ação de gaças? Ou deteminada pessoa faia as súplicas, enquanto outa se dedicaia à ação de gaças? Um faia as intecessões, enquanto outo se encegaia da ação de gaças? E isso se daia, segundo segu ndo a capacidade que cada alma conse consegue gue atingi eem m vitude vitu de de seu ffevo evo e de seu empeo empeo?? 1 - A ord ordem em da dass dversas m moda odaldad ldades es d dee prec precee Pimodialmente devemos examina qual o sentido ex exato ato desses temos e que difeença existe ente súplica, pomessa, intecessão e ação e graças Depois é igualmente necessáio que se discuta se tais fomas de oação devem se paticadas
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cncm ttemente cncmtteme nte u cada uma a seu temp tem p Em tercer tercer ug, cnvém nvestg se a rdem estabelecida rdem estabelecida pela autrdade do Apósto Apóst o cotém da ag en ense sento nto especal pa s és é s,, u, ao cont co ntrá rá , se cnvém cnvém encá-a cm spcdad spc dadee e jug que o Apóst nã nã teve, ao ndcála, nenhuma ntençã par tcu. Ess E ssaa útma pótese pece-me pece- me basta bastante nte absu absurda rda,, pois po is nã é críve que que Espírt Espírt Santo, Santo, a fal pea pe a bca b ca do Apóst Apóst, tea fet fet aleatrente e sem se m mtiv mtiv Irems, pos, retom retom d eass tratare tratare cada uma dessas frmas, na ordem ordem j á dicada, e dicada, e dea ms cnrme cnrme a graça que Deus ns cnceder
1 1 As súplcas -
Recomendo-vos, antes de tud Recomendo-vos, tudo, o, que ssee façam ssúúpl plcas cas.. A súpca é grto, a prece do d o pecadr tcado pea cmpunção que mplra m plra perdão pr suas fatas presentes e passadas. passadas. 1 2 - A promessa ou oração votva A raçã vtiva u prmessa é at pe qual pe qual fer ferece ecem mss ou prometems prometems al algu guma ma cosa cos a a Deus. Deus . Os gregos a denmn E:, sto é, vto, nde se lê em greg -àç Eáç !OV -( latim: Vo ta me m ea Dom Domno no re redd ddam am K p lc noôwa, lems em latim: que signca: cumprirei minhas prmessas a Sehor Se hor E, ao pé da letra, equvaleria a "Cumprirei as a s rações prometdas a Ser. O que, pr sua vez, crrespnde às paavras do Ece sastes: Se o não tarde tardess a cu cum mpri pri Seze zeres res uma u ma promessa ao a o Senh o la ( E c l 5 ,3 , 3 - LXX). Em greg, crrespnde, crrespnde, cm vims acima acima a: 'àv d)�Y EU:fV -< Kplc isto é, é , se zeres uma pr uma promessa omessa a Senhr, Senhr, não tardes tardes a cumpr cumpri-l i-la a Quant Quant a nós nós,, vej vej ams m s com com bser tal ta l precet prece t Prmetems, qu qud d renuncs renuncs a mun d e ns cmprmetems a mrrer slenemente para tdas as atividades e vvêncas vvêncas mundaas a m de servir ao Senhor.
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Pometemos, qu Pometemos, qudo, do, após temos despe despezado zado todas a s honas honas do século e enunciado às iquez iquezas as teenas, adeimos ao Senho, na pefeita contição do coação e na pobeza de espíito Pometemos, quando fazemos voto de obseva a mais pua castidade do copo e uma inalteável paciência e ainda nos empenamos em aanca completente de nosso coação as aízes da ia ou da tisteza causadoa da moe. Mas se, iné inéis is a nossos nosso s vot votos os,, nos deixamos invadi pelo elaxam elaxamen ento to e vol vol tamos aos antigos vícios, seemos cupados po falta a nossas el horr é não fazer vo votos tos pomessas e voos e di-se-á de nós: Melho do que q ue fazê-los e não cu cum mprpr-los. los. O que no gego assim se ex pimiia: s val v alee não fazer prome promessas ssas do q u e fazê-l azê-las as e não cumprlas cl 5 4) 1 3 - n nte terc rces esssão Em ecei eceio o luga vêm as intecess intecessões ões,, que são as peces que,, enquant que enquantoo esamo esamoss com o espí espíito ito ch cheio eio de ffevo, evo, ffazemos azemos pelos pel os out outos os,, se sejj a que que as ffaaçamos pelo peloss noss nossos os en ene ess que queidos, idos, seja pela paz do mundo, seja enm, paa nos sevimos das palavas mesmas do Apóstolo, po toda a humanidade, peos eis, pelas autoidades e po todas as pessoas consituídas em digndade. 1 4 - ação de aças Em quo luga temos a ação de gaças. ata-se, aqui, da pece que a alma com inefáveis aebatamentos diig ao Seo, qudo elemba elemba os benec benecio ioss com que De Deus us a cumuou no passado e no pesente, e considea, ainda, a innita ecom pensa futua pepaada po Deus paa aqueles que o amam. Com tal disposição do espíito, as oações se toam às vezes ainda mais fev voosa oosass poque, contemp contemplando lando ccom om um oolh lh pu-
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íssimo as ecomensas esevadas aos santos no tuo, o coaçã co açãoo se sente imeli imelido do a diigise diigis e a Deus com sentimentos de imensa alegia. 1 5 - Dscue-se se as formas d dee oração sã sãoo necessáras a o dos e devem ser rezadas concomanemene ou se separadas e ndvdualmene Essas quato modalidades de ece constituem fontes fecundas de oação oação.. C om efeit efeito, o, a súlica que nasce da comun ção dos ecados e cados,, da omess omessaa qque ue bota da ue ueza za de cons consciên ciên cia, da lealdade nas ofetas no cumimento dos votos, da intecess inte cessão ão que ovém do do do a cdade, e da aç ação ão de gaças que se oigina da contemlação os benec benecio ioss e Deu Deus, s, de sua gandeza e de sua bondade, joam muitas vezes eces fevo osas e cheias de ado. foa de dúvida que toda todass elas ela s od odem em se ú útei teiss e mesmo me smo indisensáveis indisensá veis aa cada essoa. E o odem demos os obsev obseva a a mesma essoa, de acodo co com m seus di diffee eente ntess estados de alma, escolhe oa a súl súlic ica, a, oa as omes omessas sas,, oa as mais uas e ffevoosas evoosas intecessões. No entanto, a súlica ece convi mais esecialmente aos inciiantes, que ainda estão esos eso s aos esinho esinhoss e à memó ia de eus tigo tigoss ví víci cios os.. A segunda foma, foma, o sua vez, aece se mais usada o aqu aquele eless que, j á ten tendo do feito algum og ogess essoo na vida esiitual e se emenado na ática as vitudes, assega-se cea elevação do esírito esírito a tec teceia eia seia a ffoa oa de oação dos que, tendo já cumido lenamente a exigência de seus votos, sentem-se insiados ela caidade, ante a fagili agilidade dade de seu óximo óximo,, a intece intecede de o o el ele. e. Quanto à quata, é o aanágio daqueles que, tendo cado cado ddoo coação o dolo doloos osoo esinho do emoso, na tqüi tqüi lilidade dade da alma uicada, ecoda ecodam m a geneosidade e a miseri miseri--
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códia com que o Senh S enho o o s cumulou n o passado, passado, lhes concede no pesente, e lhes pepaa no tuo, assim, com o coação abasado, se sentem ataídos po aquela oação inamada, incompeensível e inexpimível pela linguagem humana Acontece, no entant entanto, o, qu quee a alma que alcançou es esse se ve ve dadeio est estado ado de pueza, pueza, e n nele ele j á começou a se ad adica ica, , cconce once bendo, ao mesmo tempo, todas as fomas de oação, esvoaça, de uma paa a outa, à semel semelhança hança de uma chama iepimível e voaz, extavasando, diante de Deus oações uíssimas e inefáveis, inspiadas pelo Espíito Santo, que, mesmo sem o nosso conhecimento, as apesenta a Deus com gemidos inenaáveis O oante, ento, concebe e deixa tansboda de seu coação, coa ção, em um únco inst instne, ne, in inef efável ável posão de súplica súplicass tão fevoosas que, em outo momento, não podeia expimi, já não digo em palavas, mas nem mesmo evivê-las na lembança Pode ainda acontce que alguém alcance um estado elevadíssimo de pueza e intensidade na oação, em qualque gau que esteja, mesmo no pimeio e mais humilde, e que consiste na meditação do julgamento fuuo Pois, ao mesmo tempo em que a alma apavoada teme, ao pensa no casigo esevado aos culpados, culpados , expeimenta u um m pond pondoo sentimento sentimento de compunção compunção Da abundci abundciaa de sua sú súpli plica, ca, jjo oaa a ale alegia gia do do eespíito spíito inundando-a, não menos intensamente do que aquela que, no esplendo de sua peza, contempla os benefícios de Deus plenicando-se de alegia e felicidade inexpimíveis Pois, de acodo co com m a palava do Seo Se o ela começa a ama mai maiss poque sabe que muito lhe foi pedoado (c c 7,7. 1 6 Qu Quee moda modald ldad ade e de oração d deve evemo mo pr preeferr err?? Todavia, peseguindo nosso pogesso espiitual e o apefeiçoamento ap efeiçoamento nas viudes, devemos pocua as fomas de
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oação que se inspiam na contemplação dos bens tuos e no ado da caidade ou, expimindonos de uma maneia mais modesta, e mais adequada à compeensão dos pincipiantes, conviia que nos iniciássemos naquelas fomas que botam do desejj o ddee adqui dese adqui um umaa vitude vitude ou de exti extipa pa algu algum m víci vício. o. De fato, nenum nenum oouto uto camio nos levaá aos sublimes pinácul pináculoo s da oação, que já mencionamos, se não expeimentamos, pimeiamente, aquelas fomas de súplicas, cescendo, depois, paulatina paula tina e insen insensivelmente sivelmente pa pa expeiências mais elevadas elevadas.. 1 7 As qu quaro aro formas or mas de oração oraç ão ofere erecc id idas as pel peloo Sen Senho horr O pópio Seo ssee di digno gno ffomul omul ppa a nós es essas sas qat qatoo fomas de oação, dandoas como exemplo, paa que se cumpisse cump isse o que dele ssee di dizz nos At Atos os ddoo s Apóst póstolo olo s Fiz meu relao a res respe peio io de todas todas aass co coisas isas qque ue J Jesus esus fez e en ensi sinn o u desde o início ( A t , ) . De fato to,, t tat ata-s a-see de uma súplic súplica, a, quan quando do Jesus ponuncia as segintes palavas palavas : Pai, se é possí possível vel asa asa de mim este cálice (Mt 26,39). Ou estas que que o salmis salmista ta colo coloca ca em seus se us láb lábios ios : Meu De Deus us,, meu Deus, olha pa para ra mim, por que me abandonase? S SII 2 1 ,2). E em outas ocasiões semelhantes. E também pometeu: Eu te glorquei glorque i na ter terra, ra, conclu concluíí a obra, que me encarregase de realizar Jo 17,4) ou ainda: E, por eles, a mim mesmo me santco, para que sejam santcados na verdade Jo 7,9). Constituem ainda uma súplica estas palavas do Senho: Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu esive também eles esejam comigo, para que conemplem minha glória que me dese, porque me amase antes da criação do mundo Jo 17,24). E mais: mais: Pai Pai,, pe perd rdoaioai-lhe lhess por porque que eles não sab sabem em o qu quee fazem (c 23 ,34). Mass pon Ma ponuncia uncia ma ma ação de gaças, ao di dize: ze: Eu te t e lo lovo, vo, ó Pai, Senhor do céu e da terra porque ocultaste essas coisas
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dos sábos e dos doutores e as revelaste aos pequennos. Sm, Pa, porque assm o do teu agado (t 1 ,226). E também qudoo s qud sim im se expu: Pa, douou-te te a aças ças porque m mee ou ouvste. vste. 42). u saba que sempre me ouves Jo 1 1 ,4 1 42). Mas apesa de estabelecemos essas quato modalidades de pece, que podem se pat paticadas icadas sepade sepadente nte e em oca ocasiõ siões es divesas, o Seo nos mostou também po seu exemplo, que podem se todas eundas em uma oação pefeita como a que c Jo 7) e na qual ele fez lemos lem os no na nall do Evangelho de João c ansboda a penitude de sua alma O texto, demasiado longo paa se tanscito, poe se con conffeido pelo pesq pesquisado uisado cuida doso tam também bém ess essaa a idéia do A Apósto póstoo, o, qua quand ndoo n naa Ep Epístola ístola aos Filip Fi lipense enses, s, cita em odem um pouco dife difeen ente te essas quat quato o modaidades e oação Mosta, então, que às vezes devem se fundi em um umaa únic únicaa e fevo fevoosa osa súpl súplica ica,, ao dize di ze p presenta resenta a eus e us todas aass vossas nec necess essd dad ades es pela pe la oração e pela súplca, em ação de graças (FI 46) Pensamos que ee uis nos ensina paticulam patic ulamen ente te o seguinte em toda oação e súp súpic icaa a aç ação ão de gaças deve se uni à intecessão 1 8 - oração do Senhor Essas divesas modalidades de pece seão seguidas de um estado aina mai maiss sub subime ime e de anscendênci anscendênciaa mais elevada que consiste na contemplação única de Deus No ado da cidade, a alm almaa se ffund undee di dilatad latadaa pelo o divi divino, no, e, em estado de gande gande pie piedade, dade, ent entaa em col colóquio óquio familia com Deu Deus, s, como se foa foa se seu u pópi pópioo P Pai ai A ffómula ómula do Pa nosso não nos deixa dúvida de que paa nós constitui-se um deve busca com empeo esse estado de oaço Confessando com a pópia boca que o Deus e Senho do univeso é também nosso Pai, estamos,, na vedade, pof estamos pofee ssando qque ue ffomos omos chamados a passa
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da condição condição de sev sevos os pa paaa a de lhos lho s adotivo adotivos. s. Ao acesce acescent ntos os qu quee esai esaiss nos céus (Mt 69) o tempo de nossa nos sa vida passa a se se,, desde etão, nada mais que exílio e a tea tea que h habito abitos, s, uma te tea a estangeia que nos se seaa de nosso nos so Pai Pai Ug Ugee ab abandon andonál álaa e, com todo todo ado ado de nos nosso so des deseej o coe pa a egião em que poclamos que noss nossoo P Pai ai esid esidee Que nada em nosso compoamento os toe indignos da possão que fazemos de nossa liação e nada os pive da hona de tal adoção, como se fôssemos lhos degeneados, pivados da d a he heaça aça pat pate eaa e meecedoes de icoe na cólea c ólea e na seveidade seveidade de sua j usti ustiça ça Uma vez alc alcançada ançada es essa sa condição de lho lhoss de Deus, Deus , see mos inados elo afetoe sim óio dos bons lhosPai, e, sem mais busca nossos inteesses a glória de nosso diemos sancado seja o vosso nome. Testemudo, estemudo , assi assim, m, que sua glóia é nosso dese d esejj o e nossa noss a aalegia, legia, poi poiss quee queemos mos se imita imita does daquele qe disse Quem fala por si mesm mesmoo procura a sua pró própria pria glória Mas aaqu quele ele que procura a glória de quem qu em o (Joo 7, 8) . enviou é verdadeiro e nele não há injustça (J Repleto des Repleto desse se af afet etoo é que Pa Paulo ulo,, eess ssee vvaso aso ddee eleiçã eleição, o, vai até deseja toa-se átema e sepaado do Cisto, contato que lhe conquiste uma família umeosa e aumete a glóia de seu Pai pela salvação de Isael (c 93. Sem eceio ee pode deseja moe pelo Cisto, pois bem sabe que é impossível moe po aquele que é a pópia V Vida ida E di dizz ain ainda da Alegamo (2o o 3 9). E noss to no toda dass as veze vezess qque ue somo somoss acos e so sois isfortes fortes (2 po que que nos adm admia iamos mos,, ssee o "va "vaso so ddee eleiç eleição ão dese desejj a toa toa-s -see anátema ela glóia de Cisto, po causa da convesão de seus imãos e a salvação do povo pivilegiado, quando o pofeta Miquéias queia passa po mentioso e esto à inspiação do Espíito E spíito S to conta contant ntoo que a n nação ação do povo j udeu ppudes udesse se escapa aos soimentos e calidades do cativeio que ele
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pópio p pópio pedi edissea ssea As Assim sim diz el ele e Qu Qusera sera Deus De us qu quee o Es Espírto pírto não estvesse em mm e mnhas palavras fossem mentro sas (Mq 2, ). E nada nada diei diei daquele anseio ansei o do Legi Le gisl slado ado que n não ão se ecusa a segui o destino de seus imãos que devem moe Senho diz ele, este povo comet co meteu eu um ave pecado: pecad o: ou perdoa perdoa lhes este pe pecad cado, o, ou aapa paga-m ga-mee do lvro que escrev escreveste este (x 32,3 32.
As palav palavas as "s "san anticado ticado se sejj a o vvoss ossoo nome podem tam bém com muita popiedade expessa que Deus é santicado pela nossa nos sa pef pefeição eição Po Podeíamos deíamos então então t tadu aduzi zi sa santica nticado do se sejj a o vosso vo sso nome po "Pai "Pai,, ffazenos azenos tais que meeçamos conece ou entende a gandeza de tua santidade ou, ao menos, que sejamos capazes de evela a tua santidade em nossa vida esiitual o ue u e se ealiza em nós, qu quan ando do os homens, vendo nossas boas obras, glorcam o Pa que está nos céus (M , 6 1 9 - enha a nó nóss o vos vosso so rreno eno O segundo pedido do oane, que deve se feito com a alma puicada, é o seguinte nha a nós o vosso reno Essa petição expime o anseio de ve cega o mais cedo possível o einoo ddee seu Pai ein Pai Que se ea esse es se eino ao que C isto inaugua inaugua coti co tidiaamente diaamente no co coação ação dos san santo toss , o ue acontece qua quando ndo ele, após te expulsado o demônio de nossas almas, com seus vício víc ioss fféétid tidos os,, passa pas sa a eina eina sobean sobeanam amen ente te em nós com o bom odo das viudes Assi As sim, m, dominada a ffoicação oicação em nossas al mas, começa a ein a casti castidade dade sp spea eada da a iascibilidade iascibilidade,, su suge ge a tan tanüil üilidade idade e, calca calcada da a sobeba sobeba,, eme emege ge a umilda umildade de Qu Que e esse eino signique aquele que já esá pometido a todos os pefeitos e los de Deus, quando o Cisto les diá nde, bendtos be ndtos de me meuu Pa, receb recebee d dee heranç herançaa o R Ren enoo pr preepar parado ado para vós desde a fundação do mundo (M 2, 3. A alma que deseja e espea esse nal feliz, com o ol adentemente xo
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n Cst, Cst, excama: venha a nós o vosso reno Mt 6, O. A ama sabe, pe pe test testemun emun de sua p pa a cnscê cnscênca, nca, que quan quand d esse ein chega, ea a xaá sua mada. Em cntapatida nã exste s pecad que use pnunca tas paavas, nem fu fu sseme emete te dese desejj , pp ss a vsã vsã d buna pece dsa paa aquee que, à chegada d juz, nã ecebeá ca nem pama cm ecmpensa e seus méts, ps he cabeá apenas ape nas um ccastg astg mnente 20 Se Sejja f fee ttaa a vossa vontade Seja ja fe ta t a a O tece pedid ds hs é segunte Se vossa vontade assm na terra como no céu Nã existe mai pece d que pedi que as cisas ci sas ce ceestes estes pssam se comp compaa aaas as às d céu. c éu. De ffaat t,, quan quand d dzem s : se sejj a ffeta eta a vss vssaa v vntad ntadee a na tea cm n céu, uta c c sa não não ffaazems que ped que s hmens seja semehantes as anjs e cm esses espíits bemaventuads fazem n céu a vtade dvna, também també m ss hmens hmens,, eem m uga de sats satsffazee azeem m a ppa vntade, dev cump na tea tea a vntae d dvn vna a í está uma aã que, na eadade, s pde se feta p qm de td caã acedta que Deus dspõe tas as csas c sas s síve íves s deste mund, se sejj am eas cntáas cntáas u ffav aváv áve es, s, paa pa a pet pet de se seus us h hs, s, p p cuj cuj s nte nteesses esses ee ze zea a cm mas s]tud s]tudee d que ees e es mesms pde ffazê azê.. Ta petã deveana se cmpeendd c mpeenddaa n sentd de que a vntade de Deus é avaã de tds, segund a paava bem cnhecda de Sã P P :: Nosso Salvador Salvador qu quer er qque ue todo todoss os ho home mens ns se sejam jam salvos e cheguem ao conhecento da verdade (Tm 2,) O pfeta pf eta Isaías Is aías também ns ffaa aa a esp espet et des dessa sa vntade dvna dvna:: Mnha vont vont se cumprrá cumprrá plenam plenamen ente te 6, O. A pedim pedims s,, pis p is "S "Seej a faa a v vssa ssa vnt vntade ade as ass sm m na te te aa cm n n céu, estams esta ms ffaze aze cm utas utas pa paavas avas a segunte aã aã "cm
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o s que estão no no céu, ó Pa Pai,i, todo todoss ooss que estão na ter terra ra se salvem pelo conhecimento do vosso nome! 21
O pão su supe persubstancal rsubstancal o u cotd cotdano ano
Depois acre acresce scen nta tamos mos O pão nosso boúmov isto é, M 66 ) . Outro Evangelista (Lc supersubstancal nos da hoje ( M , 3 ) diz: cotdano O primeiro primei ro ad adjj etivo expri exprime me a nobr nobreza eza e o caráter de dess ssaa substci substcia, a, que a elevam acima de qualquer outr outraa substcia subst cia e ffem em com que ela su supere, pere, por s sublime grdeza e santidade, todas outras criatas criatas Quanto aaoo segun segundo do quali quali cativo, exprime o caráter do seu uso e sua utilidade O termo "cotidiano especica que nossa vida espiritual é incapaz de perdurar um só dia sem esse alimento Já a palavra "hoje mostra que esse pão nos deve nutrir diariamente, e que não não é suci s ucient entee havê-lo recebid r ecebidoo na véspera se não nos no s ffor or dado igualmente h hooj e Que nossa no ssa indi indigência gência diá diária ria nos advir advira a que devemos fazer azer essaa pprece ess rece em qua qualque lquerr ocasião ! Não há só dia em que não precisemos comer este pão, a m de revigorar o coração do noss no ssoo homem int interior erior Mas podemos podemo s compreender tbém o termo termo "ho "hojj e com o sic s icado ado de tempo present presente e Enq Enqto to vivemos neste mundo, dá-nos deste pão Cremos também que o darás àqueles que o merecerem no turo, todavia, rogamos que nolo dês hoje, porquee sabemo porqu sabemoss que quem não o merecer nesta vi vida da não poderá dele picipar p icipar n noo t tur uroo 22 - Perd Perdoa oa-nos -nos as nossas oof fensas Perdoa-n Perdoa -nos os as nossas n ossas ofensas, assm co como mo nó nóss pe perrdoa ( 6, 2). Ó inefá mos a qquu e m nnos os tem oen end ddo do ( inefável vel clemên clemência cia de Deuss ! Não apen Deu apenas as nos of ofer ereceu eceu com ess e ssaa ffórmula órmula modelo
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de oação, como também instituiu uma ega pela qual lhe podemo pod emoss se agadá agadávei veiss A exigência qu quee a ffómua ómua ence encea, a, aaoo manda-nos eza sem cessa, também nos ensina que, ao fazemos us usoo constante da oaç oação, ão, an ancamos camos da alma as a aíz ízes es da iascibilidade e da tisteza Além disso, popicia ainda aos oantes camio paa que e ess se sejj a pom pomulg ulgado ado um j ulga mento indulgente indulgente e co compassivo mpassivo at atibuin ibuindonos donos,, assim, de ceo modo, o pode de suavizos nós mesmo mesmoss a pópia pópia sen sentença tença e de foçá-l foçá-loo a nos pedo os del delitos itos,, segundo o exempl exemploo de nos nossa sa pópia clemência, quando dizemos Pedoai-nos como nós pedoamos As sim, Assi m, espa espalda ldados dos po po es essa sa oação oação,, só pedi pedião ão co com m con ança o pedão de suas faltas aueles que se mostaem com padecios com os que os tenam ofenido Exaamente com aueles ue u e os team of ofendido endido e não ao sseu eu Seo Seo Co Com m ef efeito eito,, pode-se nota que que muios de nó nóss no noss toamo toamoss indulgentes com as injúias feitas a Deus, (o que é muito pio) apesa e sua gavidade, ga vidade, mas quando essas n nos os são diigi diigidas, das, po menoes que sejam, mostamonos inexoavemente igoosos Como conseqüência, aquele que não ouve pedoado de coação ao imão injuiado, outa coisa não alcançaá, com essa oação, que a pópa condenação em luga de inulgência, uma vez qe ele mesmo pede j ulgameno ulgameno mais seveo, ao dize dize, , "Pedoai "P edoai me como eu pedoe pedoei i Poque, se ffo o t tat atado ado segundo segundo seu ped pedido ido,, que le podeá advi senão que, segundo seu exemplo, Deus também o ate com implacáve cólea e ele seja punido com uma sentença sem miseicódia Poanto, se queemos se t tat atados ados ccoo m miseicód miseicódi i é ipescdível que ttbé bém m ta taemos emos miseicodio miseic odiosame samente nte os que nos team in injj uiado, qualque qque ue sejj a a ooffensa ecebida se Aguns, emeosos com esse pensamento, omitem tais palavas quando a igeja euda ecita essa oação, pensando evita, com esse aicio, a condenação po sua pópia boca
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Oa is pessoas não peceem que, ao invés de se estaem desculpa de sculpando ndo pe peante ante o Senh Senho, o, que quis mos tecipadente comoo iia com ii a j ulga aaqueles queles que o suplic suplicam, am, es estão tão assumindo uma atit at itud udee inútil P Poi oiss o SSenho enho, , não des desejando ejando qu quee o cons consideemos ideemos um j uiz po demais igoo igooso so e inexoável, inexoável , nos of ofeeceu eeceu o pópio peto p eto de j ulgento, a m de que j ulguemos no noss ssos os im imãos ãos,, se temos alg alguma uma queixa co conta nta eles, do mesm mesmoo modo pe pelo lo qu qual al desejamos se julgados po Ele poi o julgamento erá em miericórdia para aquele que não pratica a miericórdia (Tg . 2 3 - ão no ind induz uzai ai em tentação tentação Segue-se epoi epoiss o pedido pedido ão no deixei cair em ten tação (M 6, 1 . Tais Tais pa palav lavas as leva levant nt u um m dici dicill polema Se ogamos a Deus que ão peita que sejamos tentados, que pova lhe lhe podee podeemos mos da e noss nossaa constcia Po Poii s est estáá escito escito O h omem om em que não fo i ten tentado tado não fo i provado (S E ainda Feliz o ho home mem m que uporta a tentação (Tg 1 1 . se sent nti io, o, pois po is,, de ta taii s palavas nã nãoo é "não pemitais que j am amais ais se sejj amos tentados ten tados,, mas, n naa vedade, queemos pedi que "não pemit pemitais ais j amais que se sejj amos vencido vencidoss pela tentaçã tentação o.. Com ef efeit eito, o, ó foi tentado, mas não foi inuzido em tentação, uma vez que não acusou acuso u a Saeo Saeoia ia divia divia,, nem ing ingess essou ou n noo camio da impie dade e da lasfêmia paa o qual o tentado queia aastá-lo. Ao foi tentado, osé foi tentado, mas nenhum os dois foi induzido em tentação, poque neum deles deu ouvidos ao tentado. Em seguida seguida vem o último pedido pedido ma livrai-no do mal M 6, 1 , isto é, não pemiis q que ue se sejj os te tent ntos os pelo dem demônio ônio além das nos no s sas foças foças,, mas com a tentaçã tentaçãoo daiai-no no o m meio eio de air a ir dela e a forç orçaa para upor portátá-la la ( o 11
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4 Nada mas devemos pedr além do que se encontra na oração do Senhor Pode is, pois, Podeis, poi s, ve aqui qu qual al se sejj a a oa oação ção qu quee noss nossoo pópri póprioo juiz fomulou paa que pudéssemos abandálo. Nela não en contamos solicitação de iqueza, nem de honias nenhum pedido de pode ou de ffoça, oça, nenhum nenhumaa m menção enção de saúde s sic icaa ou de vida tempoal. Com efeito, o ciado da eteidade não que que lhe supliquemos nada de peecível peecível,, nada de tope, nada de emeo. emeo . Seia ave ave in injj ia à s magnicência e mucência negligen negl igencia cia as petiçõe petiçõess dos bens eteos pa paaa pe pefei fei su supli plica ca lhe algo contingente e ansitóio. Essa última opção, antes, acaea aca eaia ia a cólea do j uiz do que se seu u ben beneplácito eplácito.. 25 natureza de uma oração mas sublme A oação do PaiNosso PaiNoss o paece conte toda a pleniu pleniude de da pefeiç pef eição ão,, um umaa vez qu quee foi foi o póp pópoo Se Senho nho quem a fomul omulou ou e ensinou. ensi nou. Tal p pece ece el eleva eva às maioes altu altuas as os que se habituam a ezá-la, colocandoos naquele estado ainda mais sublime de que já falamos anteiomene. Isto é, pepaados paa aquela oação adene da qual bem pocos zeam a inefável expe iência. Essa oação anscende odo o senimeno humano e não se distingue po nenhum som da voz, nem movimento da língua, língu a, nem pela iculação de palav palavas. as. A alma, iiluminada luminada pela infusão da luz do céu, não se expessa mais pela linguagem humana huma na sempe impef impefei eia. a. Mas, Mas , ao conáio, conáio , eunindo em um só uxo todos os santos afetos, à semelhança de uma fone copios copi osís íssim sima, a, deama sua inef inefável ável oação, elevando-a até Deu Deuss e manifesando tantas coisas naqueles poucos insantes que depois, depoi s, ao volta a si si,, toa-s toa-see incap incapaz az de expimilas novame novamente nte ou mesmo ecodá-las ecodá-las.. Nosso Senho ambém de maeia idênica nos evelou
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esse estado qudo, ao se etia a a soidão do monte, fo (c L Lcc 5 6) ou quando, num inimitáve muou a sua úica (c exemo de fevo intenso na oação sienciosa de sua agonia, cegou até ao suo de sangue (c Lc 2244)
26 - A s d diver iversas sas caus causas as d daa com compunção punção Com efei efeio, o, quem qu em o odei deiaa exo, sais saisffaoiamente, o maio que seja sua exeincia, a vaiedade e as óias causa e oigens do sentimeno de comunção, eo qua a ama, inamada de um intenso ado, oome nas mais uas e fevoosas oações? Tenaei, ois, exemica o que disse, dis se, à u uzz do Seo e na medida eem m que me se sejj a o ossíve ssíve ecoe às mina ecoe minass ecodaçõ ecodações es.. Agumas vezes, vezes , ao cant canta a os samo , ccet etoo vesícuo me oicia oici ava a ocasião de uma ece fevo evoos osís íssima sima em out outos os momentos momentos,, a voz me meod odio iosa sa de um imão, inensamente suicane, ode suscita uma súica adoosa ado osa até mesmo em amas eno enoec ecidas idas Sabemos tam também bém que uma samodia ceebada com coeção e digndade eva às vezes os o s que aaenas enas a ea asi stem a ga gandes ndes imu imuso so de fevo. Iguamente, as exotações e confeência esiituais offeid o eidas as o um omem eco econ nec ecid idamente amente sa sant ntoo feqüen temente conibuem aa que se eeve de uma ama abaida um uxo de oações oaçõe s mais fecunda fecunda.. vedade, ainda, ai nda, que a moe mo e de um iã iãoo oou u de agum a gum eente nte queido nos ooc oociona, iona, o vezes, vezes , a oca ocaião ião de ent entimentos imentos de ef efeita eita comunção comunção.. E a ecodação ecodação de nossa noss a ibieza e negigência, negi gência, em aguns mo menos, suscita em nosso coação um ado sauta. Desse modo,, odemos te ceez modo ceezaa que não nos fata atam m aass oo ootu tuni ni dadess em que, pea g dade gaça aça de Deus, odemos odemos dis d issia sia o to too o e a sonoência de no nossas ssas amas .
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68 A s dversas formas de co co punç punção ão
Não é pequena a diculdade que encontamos ao poc pocua ua indaga como e sob que aspectos a compunção joa do mais íntimoo da alma Muita íntim Muitass ve vezes zes é uto de uma inef inefável ável ale alegia gia e de imensa exultação Tão intensa que se toa intoleável e o espíito esp íito ssee vê obigado a se exp expandi andi,, levan levando do até a ce cela la vizinha a notícia notícia de noss nossaa felic felicidade idade e de nosso júbil júbiloo Outas vezes, em contapaida, a alma toda se ecole em po podo do si silênc lêncio io,, quan quando do a spesa aquela súbita ilum ilumina ina ção a ebata ebata completente, exingu exinguindol indolhe he a voz e mantendo mantendo todoss os sseus todo eus sentimentos suspenso suspensoss no m mais ais íntim íntimoo de seu se Enão, a alma, maavilaa, se abe paa Deus com gemidos inenaáveis Po vezes, poém, a alma a tal ponto é sufocaa pelo sentimeno de compunção e de o, que tão-somente as lágimas são capazes de de ali aliviála viála - Por que q ue o dom das lágrmas não est está á em nosso pod poder er??
Gma A despeito de mia limitação, não ignoo ess essee senimento ee compunção senimento compunção Feqüen Feqüentemente temente,, aaoo lemba lemba-me -me e mias faltas faltas,, os ool los os ssee me eence nceam am e lágimas e a visi vi sita ta do S eno de tal tal mo modo do me evigoou co com m aquela aleg alegia ia inefável inefável a que vos efeist efeistes es,, que a pópia mani manitude tude daque daquea a ale alegia gia me incutia que eu não devia desesp dese spea ea do pedão de mias culpas A meu ve ve,, nada podeia ave de mai maiss subli s ublime me que aquele esdo, se a sua enova enovação ção depe dependesse ndesse e nos nosso so a abí bítio tio Acontece Acontece-me -me às vezes, vezes , qu que, e, po demais e ese sejj o so e expei expeiment ment novam novamente ente aquelas lágimas de compunção, pocuo lemba-me e toos os meus eos e pecados, mas não consigo eenconta a fonte das lágimas, e meus olos pemanecem secos e duos como uma peda, sem que eles bote seque uma goa de pano Assim, tanto me ejubilo com a toente de lágimas, quanto
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soo pela incapacidade de enov essa expeiência quando desejo. 2 9 São diversos ooss sen sentime timentos ntos de com compunção punção qu quee provocam as ágimas
aac Nem sempe as lágimas povêm do mesmo sen timento, e nã nãoo são o pivilégi pivil égioo de uma única vide Algumas joam ao elembamos nossos pecados que, como espinhos, nos despedaçam o coação dela delass que se diz: Esgotei-me de tanto geme banho o eito em meu pranto de noite SI 6, 7. E ainda: De Deiixa derra derramar mar torrentes de ág ágrimas rimas dia e noite, no ite, não te concedas repouso, não descanse a pupa dos teus ohos f m 2,8
Ouas vezes, se oigina Ouas oiginam m d a contem contemplação plação dos bens ee ee nos e do dese desejj o daquela glóia gló ia tu tua. a. E Essas ssas poompem mais abundntes em vitude da excessiva felicidade e da exultação incomensuável que expeimentamos enquan nossa alma se sente devoada devoada pela sed sedee do Deus vivo e foe, dizendo dizendo:: Quando tere a aegia de ver a face tere ac e de Deus ? O me meuu pranto é o m meu eu ,3-4 4 e ela excla cada dia, aimento de da e de noite SI 4 ,3gemendo e choando: i de mm como é o ongo ngo o meu pere ginar! S I 99,, e também também:: Já se proon proonga ga por dem emas as o me meuu S I 99,, 6 desterro! SI Po vezes, ainda, são lágmas Po lágmas que que b bo, o, emb emboa oa nossa consciência consciên cia não nos acuse de nen nenhum humaa ffalta alta moal, do medo do infe infeo o e do pensento do teível j ulge ulgento nto.. Movido po po esse es se sentim sentimento ento de me medo do ffoi oi que o pofea pofea diigiu a Deu Deuss esta súplica: Não cchameis hameis vo vosso sso servo aju juíízo, porq porque ue diante de vossa S I 4 22,, 22 . Há ainda presença não é justo nenhum dos viventes SI ou espécie de lim que não povêm da pópia consciênci consc iência, a, mas que olam à lembança do enduecimento e dos pecados alheios Foi essa espéc espécie ie de lág lágas as que Suel de dea amo mou u sobe
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Saul (c Rs 5,3 5 e que tbém tbém o Senh Senhor, or, no Evangeho Evangeho,, verteu (c c 9, ss e tabé sobre Jerusalém (c tabém m Jeremias, Jeremias , no passado passado,, ao dizer: Que Que dar dará á águ águaa à nha nha cabeça e a eus e us olhos ua de lá lágras gras para qu quee eu ccho hore re d daa e no note te os or orto toss d daa fo nte de (J 9, São essas mesmas as lágrimas a que lha de de eu eu povo ! (J se refere o salmista, que diz: Co cnzas co pão e sture Sl , O). Tais lágrimas se orig mnha mn ha bbeb ebda co co lá lág gas ( Sl origin in de um sentimento sentimento bem diverso daquele que provoca os gemidos gemido s do salmista sal mista personi personican cando do um penitente, poi poiss provê provêm m da idé idéia ia do j usto esmagado peas inquietações e gústias que o acome tem enquanto vive nese mundo, o que é ressaltado não apenas peloo texto, como ta pel também mbém pel peloo própr próprio io título des desse se salm salmoo deno minado: Oração do pobre na ação a derraar sua súplca dante de Deus (S 0, O personagem de que trata o texto é aquele a que se refe refere re o Evgelho qdo ddiz iz:: Beaventurados (M 5, 3 . os obres e espí espírto rto porq porque ue de dele less é o ren renoo dos céus (M - s lág lágras ras não d deve eve se serr pr prov ovocada ocadass qua quando ndo não brota
espontaneaente Há uma grande diferença entre essas lágrimas e aquelas que nos esforçamos por derramar quando o coração está árido e os olhos secos. No enanto, não devemos considerar essas últimas totalmente infruíferas. Pois, é m bom sentimento o que leva o orante a procrá procrálas, las, principalmente aquele que ainda não conseguiu chegar à perfeição ou que não alcançou ainda a complea puricação puricação dos seu seuss víc vício ioss aantigos ntigos e at atua uais is . Todavia Todavia,, aqueless que j á coecem o amor à vir aquele virude ude não se tortu torturem rem n nem em tentem a qualquer preço provocar a es esão ão das lágrimas o que é próprio do homem exterior. Mesmo se conseguirmos fazêlas brotar, brota r, usando certos recurso recursoss , elas não são com compará paráve veis is àquela esão espontân espo ntânea. ea. Ao con contrá trário rio,, ooss es esfforço orçoss que despendemos disr di srair airão ão n noss ossaa alma alm a de sua oração, para ffaazê zêla la merg mergulha ulharr em
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pensame ntos hum pensamentos humanos anos,, aancando-a aancando-a às altuas celeste cel estess na qual a alma do ote, maavilhada, se deve mante imutavelmente xa Ta Tall es esffoç oço, o, iá impe impelilil laa a se elaxa daque daquele le intenso feo da oação, pa se enaquece em em busca de lágimas estéeis e foçadas
Conceto do abade ntão sobre a natureza da oração
Paa que possais compeende a vedadeia natueza da oação, iei expo-vos não a minha opinião, mas a do abade Antão Tenho-o viso peanece tanto empo em oação, que, muitas vezes, os pimeios aos de sol o enconaam em seu êxtase Excl êxtase Exclam amav avaa então no ffevo evo de seu espíito : "Ó sol, po que e impounas Já e levan levanas as paa e a aasae asaess ddoo claão da vedadeia luz! Também é dele este pensamento celese e mais que humano, sobe o gau mais alo da oação "Não é pefeita a oação, enquanto o monge tem consciência de si mesmo e de sua oação Se nos fo lícito líci to acescent acescenta a aalguma lguma co cois isaa a ess essaa ad admiáv miável el palav pal ava, a, na medida em que o pemiti nos nossa sa lilimitação, mitação, diemos que a expeiêcia nos evelou os sais pelos quais ecoecemo ecoecemoss a oação ouvida pelo Seo Indíc ndíc os de qu quee a oora raçã çãoo fo ou ouvv d daa
Quando nenhuma hesitação se inla em noss nossaa oação, e nenhum seniento de desconança nela intefei mas, ao contáio contá io,, pela pó pópria pria esão da oaçã oaçãoo sentimos que estamos sendo atendido atendidoss naquilo que pedimo pedimos, s, pod podemos emos esa cetos ddee que nossa oação oação foi foi ecmente aten atendid didaa po Deu Deus s Po Pois is ta tano no mais meeceemos se ouvidos po Deus e obte o que a ele pedimos pedi mos qu quto to m mai aiss acedi aceditamos tamos que estamos sob seu olha olha e
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comos que ele nos pode atende. Pois iretatável é aquela pomessa po messa de n nos osso so Seo: udo qu qun no o ssuupl plic icarde ardess e pe pedird dirdes es ( 24. 24. na oração, crede que vos será concedido ( - Objeção Objeção:: A co coança ança de ser aendi aendid do é exclusivid exclusividad adee
doss sano do sanoss
man Aceitamos que essa conança de semos ouvios ema em a a pue pueza za da p pópi ópiaa consci consciência. ência. Nós, Nó s, poém, cujj o espio o pec cu pecad adoo ainda nos compunge o coação, como poeíamos poeía mos pes pesumi, umi, sem n nenh enhum um espalo de noss nossos os méitos méitos,, que nossas oações seão atendias A s div diversas ersas causas que ornam ornam aendid aendidas nossas orações
aa O Evangelho e os pofetas atest as divesas causas pelas quais nossas oa oações ções são at atendidas, endidas, pois va vaiam iam e aoo aoo com as i iffeent eentes es ispo isposi siçõe çõess e nossas nossas almas Assi Assim, m, tens, no consenso consen so e ua uass pessoas que se põem em oaçã oação, o, um oss motivos pa o paa a qque ue ela se sejj a aaten teni ia, a, po pois is seguo a pópia pópia palava palav a o Senho: Se dois de vós esverem esv erem de acord acordoo na erra sobre sob re qqualquer ualquer ccoisa oisa que qque ueira iram m ped pedi i sso sso lhes sserá erá conc conce e (M 8 9. dido por me meuu Pai qque ue es esá á nos ccéus éus (M Tens, ainda, outa causa do aten atenim iment entoo ddaa oação, quo esta é fei feita ta naquela pl pleni enitud tudee de fféé que se compa compaa a ao gão de iv erdes es fé c o m o uum m grão de mos mosa ard rda, a, dir diree s a mostaa: Se iverd esa monanh mon anha: a: rans ranspora-e pora-e d daq aquu i para llá, á, e ela se an ans s ( 7 1 9 . porará, e nada vos será impossível ( Tens, mais mais,, n naa elia eliade de à oação, naquela inf infaatigável pe pe seveça que que o Senho chama e "impounismo "impounismo,, a gaantia gaantia e sua aceitação aceitação:: Digo-vos, m esmo qque ue não se levane para d dá á la porque é am amig igo, o, levanar-se-á ao men m enos os por causa da su suaa insisência, e lhe dará ud udoo aqu aquil iloo de qu quee precisa (Lc 8.
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Tens ainda na esmola outo motivo de atendimento: Encerra a esmola nnoo coração do pobre e ela intercederá por ti no tempo da ibulação (S 29 . E, tens também na conveso de vida e nas obas de miseicódia mais motivo pa pa sees ouvido ouvido,, ddee acodo com a palava: Des Desat ataa as cade cadeia iass da impi impiedad edade e tir tiraa os fard ardos os qu quee oprimem (s 86 e após algumas paavas em que condena a esteiidade do jejum inecaz, o pofeta acescenta: Então invo in vocarás carás e o Senhor te ou ouvirá virá clamarás e Ele dirá: is-me aqui (s 89. Agumas vezes, enm, é o acúmulo de tibulações que causa o atendimento, como atestam as seguintes palavas: Na (SI minha angústia eu malatarás clamei ao Senhor egeiro ele me respondeu 9 . E, ainda, Não mal atarás o esan esangeiro e não o oprim oprimirás irás
pois se ele me invoca eu o ouvirei porque sou misericordioso (x 22,2 e 27)
Evidenciase, potanto, de quantas maneias se pode alcança a ggaç alcança açaa de se ouvido ouvido Assi Assim, m, po mais constangedo que sej sej a o ttestem estemunho unho de sua con consci sciênc ência, ia, ninguém se desespee quando se tata tata de pedi a salvaço salvaço e ooss bens eteo eteoss Poque, apesa da contemplaç contemplaçoo de n nos ossas sas miséias mis éias e da ceteza de que estamos competamente destituídos de todas as vitudes a qe noss efeimo no efeimos, s, e ainda, de que no no temos aquele louváve l ouváve con senso sen so de duas ppesso essoas as qu quee ezam un unid idas, as, nem a fé compaável ao go d mostada, e seque paticamos aqueas obas de miseicódia descritas peo pofeta, mesmo assim, no pode íamos te aquee "impot "i mpotun un smo q qee está aaoo alca alcance nce de quem o dese d esejj a e ao qual, mesmo soz sozinho inho e em ne nenhu nhum m out outoo méito, segundo a pomessa do Senho, seá concedid concedidoo tudo qua quanto nto lhe fo ped pedido ido Po iss i sso, o, ssem em nea nea hesi hesitaço taço na didade, u uge ge insisti na oação oação,, poi poiss nossa peseveança haveá de obte obt e tudo quanto
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pedi os, segun pedios, segundo do o beneplácito ddee Deus Deu s Pois Po is o pó pópio pio Sen Seno, o, desejdo nos concede os bens celestes e eteos, nos exo, de cero modo, a obigálo a isso, po nosso impounismo E ele, ao invés de epeli os impounos com despezo, até os encoajj a e os louva, pometendo encoa pometendoles les concede benignamente benignamente,, tudo quanto quanto tiveem espeado ccom om peseveança, dizendo : Pedi e vos será dado; buscai e achareis batei e vos será aberto. Pois Po is o que pede, rece recebe; be; o que busca, acha; e ao que bate, bate, se ,9 0 . E também Tudo o q u e pe dirdes co abrirá (Lc ,9 c o m é nnaa oração, recebê-lo-eis, e nada vos será mpossível (t 2,22; 7 , 9 . Assi Assim, m, mesmo qu quee no noss fa faltem todos os motivos ddee acei tação taç ão acima menc mencionados, ionados, se sejj amos ao men menoo s estimulados estimulados po po essee ugen ess ugente te impot impotun unii smo, qque ue,, sem exigi grde grdess méit méitos os ou esfoços desm esfoços desmedido edidos, s, es esá á ssemp empee à dispo disposição sição de quem o des deseej a Todavia, estejamos bem ceos de que não seá ouvido aquele que puse em dúvida esse atendimen atendimento to Esse peceito de uma indefectível peseveança nos é também tamb ém lembado pelo exemplo do be bem-av m-avent entua uado do Daniel (cf D 0,2 cuja oação, atendida desde o pimeio dia em que a iniciou, inic iou, só no vigé vigésim simoo pr prime imeio io dia ttev evee sua ecácia evelada Eis a a azão zão pela qua quall també também m nó nóss não devemos devemo s efece efece o ado ado de nossas pec peces, es, cas casoo o Seno nos paeça demasiado lento em nos ouvi Talvez a Povidência divina pemita tal lentidão paa nosso poveito ou, ainda, o anjo encaegado de noss ta no taze ze o benec benecio io espe espeado ado,, apó apóss te se af afastad astadoo da fface ace do opotente, tena tena sido etada etadado do po alguma esisência esis ência dia diabóli bólica ca Mas, ele não podeá nos comunica a gaça pedida, caso nos enconte com o fervo fervo enaqueci enaquecido do o que inf i nfalivelme alivelmente nte teia acontecid acon tecidoo ao póp pópio io pof pofeta eta se, aapoiad poiadoo em uma inco incompaável mpaável viude,, não tives viude tivesse se mantido su suaa inquebant inquebantável ável peseveança e não ives ivesse se polongado sua oa oação ção at atéé o vigési vigésimo mo pimeio dia Poanto, que nenum pensamento de desespeo vea
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abate a conança de nossa fé, quando achamos que não obtivemos o que ogávamos Nem duvidemos da pomessa do Seno que nos diz: udo qqua uant ntoo pe pedr drdes des ccom om é nnaa oora ração ção,, haves de recebê-lo (t 1 Cumpe-nos, poi p ois, s, ecod se sem m cessa a pala palava va do eva evan n gelista oão quando nos iz: Esta é a conança que temos em Deus De us:: se lhe pedm pedmos os alguma co cosa sa segun segundo do a sua von vonta tade de,, ele nos ouve (o São oão eige, pois, essa conança inabalável no que concee à vontade vontade de Deus Deus E nã nãoo no que se efee efee aos n nos osso soss inteesses inteess es oou un noo ssa satisf satisfação ação te tempoa mpoall E ffoi oi isso is so também que o Seo nos mandou ize na oação ominical: seja eta a vossa vontade. Vale dize: a "vossa, e não a "nossa vontae Relembemos também a palava o Apóstolo: Não sabemos o quee dev qu evemos emos pedr pedr 8 8 E compe compeene eneemos emos qque ue às vez vezes es solic so liciamo iamoss ccoisas oisas contá contáias ias à no no ssa salvação E é paa nosso maio p maio poveito oveito que ta tais is coisas coi sas nos ssão ão nega negaas as po Aquel Aquelee que vê nossas nos sas nece necessi ssidades dades com mais veade e mai maiss j us usiça iça o qu quee nós Tal foi sem dúvia o caso o Apósolo as nações Ele suplicava ao Senho que lhe fosse etiao o anjo e Saanás que, paa seu poveito e po vonae o Senho, foa colocao a seu lado paa o esbofeea: Por sso três vezes, iz el elee ped ao Senhor que o aa astasse de m mm m Mas ele res respo pondeu ndeu:: Ba Basta sta te a m nh nhaa graça, p poo s é nnaa raqueza qu quee a orç orçaa man ma nesta esta todo o seu poder (2o 89Tal foi aina o pensamento e nosso Senho, oano, na conição e homem, a m e nos a também na oação um eempl eemploo a imita: Me u Pa, se é pos possí sível, vel, q u e passe de m m este cálce, contudo, co ntudo, não se seja ja com comoo eu qu quero, ero, mas como tu queres (Mt 9 9 Toavia, a sua vont vontade ade não ea difeente da do Pai Pos ele vera para salvar o que estava perd pe rdd do, o, e dar a vda pelo pe lo resgate de mu mutos tos (Mt 1 81 1 88 Quanto à sua vida, ele pópio diz: Nnguém a tra de
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mm, mas eu a dou lvremente. Tenho o poder de entegá-la e poder de de retomáretomá-la la (Jo 0,8) E sobe a contínua concodncia de vontade vonta de que exist existia ia ent ente e ele e o Pa Pai,i, o bem bemaven aventuad tuadoo Davi lhe atibui atibui as seguintes palavas no ssalmo almo 3 9 Com pra prazer zerfaço a tua vontade; guardo em meu coração tua le (S 39,9) Com efeito, se lemos sobe o Pai Deus amou a mou o m und undoo a tal ponto que lhe deu seu Flho únco (Jo 3, 6), também lemos sobe o Filho le se entregou por nossos pe pecado cadoss ( , , E ainda sobe o Pai le não poupou o própro Filho mas o entegou por todos nós (Rm 8,32) E sobe o Filho le foi oferecdo porque ele mesmo o qus l 3,7) A união de vontade ente o Pai e o Filho é assim expessa exp essa de tal modo que até no mistéio da Ressueição Ressueição se diz que a vontade de ambos pemaneceu uníssona Pois foi o Pai que, de acodo acod o com o bem-aventuad bem-aventuadoo Apóstol Apóstolo, o, es essus suscitou citou o copo do Filho Deus Pa o ressuscitou dos mortos (l 11). Mas também o Fil F ilho ho potesta qu quee egueá o templo de seu co copo po,, declaando Destru este templo e eu o reerguere em tês das (Jo 2, 2, 9)
Instuídos, pois, pelo exemplo do Senho, também nós devemos conclui no noss ssas as súplicas súpli cas co com m uma palav palava a semelhan semelhante te à sua, e acescenta acescenta esta petição petição a qualque qualque oação que que zemos Contud Cont udo, o, não se seja ja fe to ccom omoo eu e u qu quero ero mas ccom omoo tu qque ueres res (M 26,39) esse o sentido da típlice inclinação que se faz nas assembléias dos imãos paa conclui a sinaxe Aquele poém, que estive e stive absovid absovidoo na oação não estaá at aten ento to a essa pática 3 5 A ora oração ção que deve ser feta na p pró rópr pra a cela e de po port rtas as fechadas Antes de tudo tudo,, cumpe-no cumpe-noss obs obseva eva com muito empeo o peceito evangélico que nos exota a entamos na cela, fechos a po poaa e oos a no noss ssoo Pai Pai
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Eis como co mo dev devem emos os ag agi i Oamos em nossa no ssa ccee a qu quando, ando, tendo af afasta astado do completa mente nosso coação do tumulto e do uído do doss pensamentos e peocupações, como que em seceta intimidade, manifestamos ao Senho nossas peces. Oamos de pota fechada fechada quand quando, o, ceados ooss ábio ábioss e eem m pondo po ndo ssiiêncio, êncio, supicamo supicamoss Aquee que que pesc pescut utaa os coa coações ções e não as palavas. Oamos em segedo quando, apenas com o coação e a ama atenta, apesentamos somente a Deus nossas súpicas, de modo que, seque as ppotência otênciass hostis po possam ssam ecoece-l ecoece-lhes hes a natueza. po isso que devemos obseva o mais absouto si siênc êncio, io, a m de qque ue nã nãoo venha venhamos mos a dis disai ai o s imãos ppesentes esentes po nos nosso soss cochichos e c camoes, amoes, ou nã nãoo os pet petu ubemo bemoss em suas oações. Isso se faz necessáio também paa que nossos inimigoo s qu inimig que, e, nos ass assat atam am pincipalmen pincipalmente te duan duante te a oaço, nã nãoo coeç o obj obj etivo de nossa no ssa pece Ass Assim, im, então, cumpiem cumpiemos os o peceito Maném fechada a ua boca mesmo com aquela que dorme congo (Mq 7,) 3 6 van vanage agem md daa ora oração ção breve e slencosa Po esse motivo, com efeito, nossa oação deve se fe qüente, poém, ápida. Poquanto, se muito a polongamos, o inmigo taiçoeio podeá insinua insinua algo estho estho em no nosso sso co coa a ção . Pois, segundo o salmo 50 é este o vedadeio sacicio 0,, 9) . Esa é a oblaçã Me u sacrc sacrcoo é mnha ala pen penene ene (Sl 0 o blaçãoo salua salu a a oof ferend erendaa pura, o sa sacrc crco o de us usça ça (SI 0,2) o sacro de louvor (Sl 9,23 esas são as vímas generosas, SI 6 ,, )) E as ofeendas de os holocausos cheos de gordura ( SI um coação contito e humilhado. Se nós mesmos as apesentamos a Deus, de acodo com o método ensinado e com o devido fevo, podeemos canta na ceteza de semos
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ouvidos Mnha oração suba a vós como ncenso e mnhas SI 4 00,, 22)) . mãos como oferta vespertna ( SI M a apox apoximação imação da noie e ddaa póp pópia ia h hoa oa d o sacic sacicio io vespeino a que o celebemos ssem em demoa Noss Nossaa conf confeência eêncianos se exoam po poongou ongou bastan bastane e e, se a me medimos dimos de acodo com a nossa limiação, paeceá que dissemos muias coisas, mas, se a consi considea deamos mos segu segundo ndo a subl sublimidade imidade e a di diculdade culdade do ema, muio pouco foi atado
A confeência do veneáve Isaac nos mavilhaa mais do que nospouco saciaa celebada aossinaxe dado ade, descan samos e, Enão, o ogo go e aos pim pimei eios claões amanhe amanhece ce,, diigimo-nos diigimo -nos às nos sas celas, com a ppomessa omessa de qu quee etoa etoa íamoss paa uma expo íamo exposiç sição ão mais complea, compl ea, aleges não só pelo coecimeno coec imeno adquiido co como mo ambém pe peoo que nos foa po meido Po enqua meido enquano no só nos haviam ffalado alado sobe a excelênc excelência ia da oação, mas ainda não não nos ha havi viam am dito dit o po que méod méodoo ou ou viude ínima ela el a se toaia ininte ininteupa upa
X SEGDA CONFENC NCIA IA DO AADE ISAAC
Ü ÇÃO
Inrodução
Apesa do esilo caneso, acabei de elaa, segundo a gaça a mim concedida, os sublimes ensinamenos dos anacoeas Conudo, a pópia claeza da exposiço obiga me, pesenemene, a acescena um elemeno novo que iá assemelhase asseme lhase a um umaa veuga ssobe obe um belo o oso so.. No duvido duvido,, poém, que os simples ei eia ao o daí um ensina ensiname meno no valios valiosoo no quee se efe qu efee e à imagem do De Deus us oonipoen nipoene, e, segundo o Gêness uma vez vez que se ach achaa em j og ogoo um dog dogma ma de al impo impoân ância cia que ago ignoância esse podeiao pa subsisi semlica uma goss ssei eia a b las lasffaêmi êmia a eespeio u um m gaveno deimen deimeno paa a a fé caó caóli ca 2
O costume vgente no Egto de anuncar a data da Páscoa
a egio do Egio, exi existe ste ma adiç adiço o há muio obse vada: após o dia da Epifania, (que, segundo os sacedoes da quela povíncia, comemoa, em um único dia o baismo do Seno e seu s eu anivesáio naalí naalíci cio, o, uma vez que n noo ssee ffese esejj am as duas daas, mas apenas uma celebaço soenza os dois miséios mi séios),), o bi bispo spo de Alexandia en envi viaa cca aas as a odas as Igej Igej as do Egio, incluindo n só aass cidades como bém os mos moseio eios, s,
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bade /saac
aos ais ann anncia cia a data data do iníci i nícioo da Qs Qsaa o ia ia Pco Pcoa a Pocos dias havia dcoio após nossa confência antio anti o co o abad Isa Isaac ac ando d acodo co al ccos os t chg d Alxand Alxandia ia da caas ca as ociais bispo Tól Tólo o Mas alé do anúncio da data Páscoa l do apsntava m vdadio vdadi o at atado ado cont contaa a absda hsia do doss ant antopoo opootas tas dstindoa co fao aazoado Espalhos nto vivo dscotntanto nt a aioia aio ia dos ong ongs s hab habitava itava to toda da a povínc povíncia ia do Egto cjj a sipl c si plic icidad idad ffoa oa spn spnida ida po ttal al o o A aioia ddos os ancios s opõ o põ àla dclaaç dclaaço o ad adoo ss o bispo clpado da ais gav hsia dcidino toda a conidad dos ios o considass xcom xcomngado ngado a vz con conta tadizia dizia a Escita ngando o Ds onipotnt tivss ga h ana and ana andoo sta aa co a aio claza Ado foi foado sa iag iag ! E suma os o ogs gs habitava habitava o ds ds oo d Cétia C étia xcdia no só ciência ciê ncia coo pf pfiço iço todo todoss ooss vivi vivi nos osti ostios os gíp gípcios cios j j ita itaa a iga igalnt lnt a cca aaa piscopal Dnt os sacdots à xcço apnas do abad Pafnúcio Paf núcio pncia à nossa conidad nn dos otos psidia às tês otas Igjas do dso piti s lss l ss a ca caaa o ffoo ss pocla pocl aada ada pblic pblica ant nt nas ass ass bléias O abade Sarapião e a heresia do antropomorsmo em que caiu em virtude de sua simplicidade
Ent os s ndaa nala hsia stava js tant o abad Saapio so tndo a s favo a onga xpiên xpiência cia d solidão solidão astida astidad d disc disciplina iplina ascética foi lvado po sa ignoância dotináia a abaça ss o
A ação ()
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Sua atitud, no ntanto, foi foi tto m mai aiss pr prj udi udici cial al quls qul s qu prof qu profs ssavam savam a vrdadi vrdadira ra ffé, é, quan quanto to mais ll e s ddstacava stacava sor quas todos os outros mongs plo mérito d sua vida por sua idad Em vo o santo sacrdot Paúcio o xorta instant mnt a qu rtomass o caminho da vrdadira fféé A Sarapi Sarapio, o, no ntanto, isso pcia uma novidad, pois os antigos jamais haviam hav iam conhcid conhcidoo ou o u nsinado tal tal doutrina Sucd u, poém, nssa época qu co diácono d nom Sucdu, Fotio, hom d consuada ciênci ciência, a, apacu do tritório da Capadócia,, lvado Capadócia lvado pl ploo ds dsj o d vr os i ios os qu hai haitav tav aqul dso dso O bm-av bm-avna nado do Paúcio o rcb com todas as macas da a viva alegia , paa comprovar a doutna xposta nas c cas as pis piscopais, copais, lvo-o à assm assmbléi bléiaa dos mongs, prguntando-lh como as Igrjas católicas do Oint int pretava a passagm do Gêness m qu s lê: Façamos o homem hom em à nossa mag magem em e semelhança seme lhança (G ,26). Fotino passo nto a xplica xpl ica u u a totalidad do doss chfs chfs dd todas as Ig Igjj as so nânims ultrapassa o sntido matrial da xprsso, tomando-a apna apnass m sntido spitu spitual al E l l próp própio io d dffnd ssa s sa toia com um umaa xposiço xposiç o plta d tstmnhos scit rístico rísti cos, s, o ostr strand andoo com comoo no s pod admiti qu a incomp nsívl invisívl Majstad possa tr algo da composço smlhança sml hança h huma umanas nas Pois Po is uma natur naturza za incop incopóa óa aso asolta lta ment simpls no é capaz d s toa visívl aos olhos nm captávl captá vl pla pl a int intl lgê gência ncia Em vsta d dss sso, o, nalmnt, o ancio s dixou prsuadir por tantos to podrosos argumntos, toando fé da tradiço católica Foi imnsa a algria qu nos invadiu, a nós ao abad Pafnúcio, porquanto Ds no pmitira qu um homm to idoso to rplto d vids s dsviass pa smp do cinho da vrdadira ffé, é, ppor or causa d sa ignorcia ingênua
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Abade saac
simpl icidad simplici dad Todos od os nto nos n os gmos pa paa a of ofcmos cmos ao Snho Sn ho m com comm m nossa nossass açõs gaças Mas is dt ssas oaçõs o ancio snti-s totalmnt conso ao v s dsvancia d s coaço a foa hma sob a a l nant l nantoo z zava ava s habi habitaa taa a psnta psnta a divinda divindad d D pnt iop m ágim gas gas m lcints sol solço çoss Postado po ta ptia m pngnts lamntaçõs: Pob d mim ! i ia aamm amm o Ds no to a m m co co a m m adoa o a invoca invoca!! Podamnt Podamnt mocionado moci onadoss à vista d tal acontcino ipgnados pla p la ga gaça ça da última confência conf ência o abad Isaac volamos à sa psnça E to llogo ogo o vios vios iigimo iigimoslh slh as s sgint gintss pa palav lavas: as: Retorno perante o abade Isaac e questonaento sobr o
erro e que ncdu o abade Sarapão Msmo sm o st stao ao acont acontcimn cimnto to dsss últimos dia dias s o ds d sjj o ddspad spadoo m nosso coaço aaoo ffalas alas sob a na nat t za da oaço nos vo a tdo abandona a d co a Taa T atitd atitd No ntan ntanto to o gav o inci incii i o aabad bad Sapio sgndo j lgos lgo s lh ffoi oi insado plo ploss dmôos mais adil adilos osos os vi vioo am amnta nta aida ta tall d ds sjj o No ffoi oi pna a amaga nos invadi ando consdaos complta mnt pdido pdido m az azoo dd sa ignoância no apnas o t too d tantos o lvants tabalhos admiavlmt sspoado poadoss nst dso d so da dant nt cinünta cinünta anos anos mas també aigi aigia-nos a-nos o isco is co m l l incoia inco ia d s p pd d t tamnt amnt Qal a oigm o gav o? E al o s motivo? Eis o m pimio lga gostaíamos d sab Em sgida ogamos nos nsins al o mio d alcançamos ssa alidad d oaço sob a al já nos falast no só com tanta iza mas também co tanta agnicência Pois ta admiávl admiá vl conf confência ência apsa d nos t dixado a viva i i--
A ração ()
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pressão não nos dicou como podemos praticála praticála ccom om perf perfeição eição ou mesmo como seria oss ossível ível alcançála 5 Res Re sposa ssob obrre a origem da here heresia sia anto antopo pomó mórrca
aac Não nos devemos admirar de ue um homem tão sim ples e se simples sem m ualue conhecimento conhecimento adeuad adeuadoo sobre a subs tância e a natrez natrezaa da divindade possa ter peecid peecidoo at atéé ago agoaa vítima da ignocia e de uma idéi idéiaa errôn errônea ea Na verdade para falar com maior clareza ele outra coisa coi sa não fez senão pemanecer pemanecer radic radicado ado em an anti tigos gos er erros ros Poi Poiss não se trata como pensastes de uma ilusão recente dos demônios mas com cereza de uma antiga concepção pagã visto ue o pag smo reve pagsmo revestia stia de ap apência ência hu humana mana os demôn demônos os ao aoss uais prestava adoração adoração De mea análoga se pensa aalme aalmente nte ue a incompeensível incompeens ível e ef efáável m maaj estade do verdadeiro D Deus eus deve também se representada sob a foma de alguma iage iagem m E tais pess pe ssoas oas vivem na convicç convicção ão de ue estão na presença do nada se ao ez nã se nãoo têm pesen pesente te uma imag image e à ual pos possam sam apela ou ue lhes lh es sej sej a poss po ssíve ívell mant mante e pemane pemanentemente ntemente xa e seu pensamento e diante dos olhos Foi a popó popósito sito ddesse esse eo ue Paulo esceveu a s seguintes palavas: rocaram a glória do Deus incorruptível pela ima gem do homem hom em corru corruptível ptível 23. E Jeemias Jeemias tabé tabém m disse : Meu povo trocou sua glória por um ídolo (J 2 . Paa muitos muitos ffoi oi es essa sa a oige des desse se ero Ma Mass pa paa a alguns ue nca foam foam cont contamad amados os pela supers superstiçã tiçãoo pag o pretexto foam as palavas da Escritura: Façamos o homem à nossa (G 26 26 espaldada imagem image m e se semelhança melhança (G espaldadass pela ignorância e a siplicidade Fo Fo i assim ue dessa detestáv detestável el iteret iteretação ação sgiu a heresia heres ia tropomo tropomorta rta ue aa com perinaz pevesidade ue a innita e simples substncia da divindade se eveste de nossos nos sos traços si sicos cos e de nossa no ssa con congu gura raçã çãoo hu huma mana na
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A bade bade lsaac
Todavia al m tna sido instído na fé catól cat ólica ica jj itá ta o como bblasf lasfêmia êmia pag assim assi m ppodá odá alcanç alc ança a a oaço p píssi íssima ma d t tat ata aos os N Nssa ssa d mod modoo algm s imisci al psntaço da divindad o d taços copóos poanto até smo ma mnço a ss spitoo já ss constiti m cim pois spit poi s no no s adm admit it s a mbança d agm agmaa palav palava a a psntaço d ma ma aço aço o a foma d al ga hana 6 Porque Jesus Crsto aaparece parece a cada cada um de nós na na hum h um d dade ou na góra Como j á ffoi oi s sc cacido acido na conf confência ência anti antio o X8) é o ga d pza alcançado ga alcançado p pla la ala dt dtmina mina a md mdid idaa m sta sá lvada o ffoada oada na oaço C ons onsüntmnt üntmnt a aa iá contma Jss o na hidad d sa c o intiomnt já gloicado vindo no splndo d sa majj sta ma stad d D fato no podo conpá-lo na gló glóia ia d sa alza as ainda sto pso psoss a ca nf nf i idad dad ago j daic daica a no po possa ssa diz como o póstoo: póstoo : Mesmo que tenhamos conhecdo Crsto segundo a carne, agora já não o (2o o , 6. Poanto só so capazs d conhecemos assm (2 contmpla sa divindad com ohos píssios als lvando-s acia das obas pnsanos sinhos tnos t nos ti tiaa aa-s s co l l pa paa a o ato on ont t da so so ido ido L Li i vs do tmlto tmlto do doss pnsntos das paixõs n nas as isol i solados ados da conso dos d os víc v ício ios s vivndo nas sb sbi iss altas d a fféé pfita patcando as mais innts vids sss s to na dignos d contplálo com o po olha da alma Po isso iss o nto o S Sn nho hs vlaá vlaá a glóia d sa ffc c a vis viso o do s splndo Jss também s manifsta manifsta aos habitants das ci cidads dads vvi i las o aldias aldias iist stoo é à àls ls ss ddicam a a vida vida ascé-
ação ação {)
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tica as não co o so so slndo slndo d glóia co o qal aa aa c às alas bast c bastant ant fots fots caaz caazss d sbi co l l o ont das vids coo o za Pdo Tiago João (cf t 7,). Foii ta Fo tabé bé na solidão q s vlo a Moisés Moi sés (cf x 3,2) a (cf 9,9 9,9ss ss). ). Nosso So qis assi con ssa Eias (cf dotina nos dixa o xlo d a za fita Na vdad Jss J ss o ss a ffont ont iinviol nvioláávl da santidad não cisava ci sava aa a a-- s nss ns s ataa d fi fição ção d nn nna a uda xt xtio io coo o distancianto distancianto dos hons a solidão so lidão El El a póia plnit plnitd d da za za stava stava in ao contato das ltidõs o intcâbio co os hons sia incaaz d containá-lo pois é l o icado o santicado d tdo anto s acla No ntanto l s tia para o monte am de rezar ali sozinho (Mt 4,23) Siva-no Siv a-noss s s xpl xploo d lição lição Pois Pois s is isos os o oa a a Ds co coação po íntgo afastmo-nos coo l da tblência tblência da inq inqitaç itação ão da dass ltidõs ltidõs a d o o dzi so vivndo nst coo oal algo dal stado d b-av b -avnt ntança ança otido aos stos na tida Assi Ass i ,28). ). tabé aa nós De Deus us será tudo tudo eem m todo todoss ( o ,28 7 Em qquu e consiste nosso m e a per perf feita be bemm-aventur aventurança ança Consa-s Consa -sá á ntã ntão o nós nós ala oa oação ção nosso Salvado fz ao Pai o ss discílos a m de que o amor 7,26) com co m qu quee m mee amaste eest steeja ne neles les e ele eless este estejam jam eem m nós (Jo 7,26) E ainda: a m de de qu quee todos se sejam jam uum m co com m o Tu Pa, estás em m m m e eu em ti para que eles sejam um em nós (Jo 7 , 2 ) O fito f ito ao co Deus nos amo amouu prm prmero ero ( Jo 4, O havá d assa aa nosso coação o s ciá a oação do S no no c cjj a cáci cáciaa nossa fféé acdita nt E iisso sso s vicaá qando todo nosso ao todo nosso dsjo todo no no nos nossos sos sf sfoços oços nos nossos sos ns nsntos ntos nos nossa sa nosso
Abade saac
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vida nos nossas sas palavas aspiaçõ aspiaçõss s s nsf nsfoa oa D Ds s ala nidad ag agoa oa xist xi st do Pai co o Filho do Fi Filho lho co o Pai fo conicada ao nosso sntimnto ao nosso spíito E as assi si co cooo Ds nos a aaa co ma ci cidad dad vda vda dia pa indf indfctív ctívll nós lh s sos os nido nidoss po o ppéto indissolúvl a tal ponto tdo a aspiaos tdo anto copndos o anto falaos tansfoa sá Ds. Dss odo chgaos àl já havíaos pdito o Snho dsava paa nós sa oaço: que eles sejam um como nós somos um eu neles e tu (Joo 7,22 7,2223) 23) em m m para qu quee sseejam per pe rfet etame amente nte un undos dos (J tabé paa s cpa sta oa palava: Pa aqueles quee me deste qu qu quero ero qu quee on ond de eeuu este esteja ja eles tamb também ém este estejam jam comgo (Jo 7,2) Tal dv ss o scopo do soitáio n nl l dv concnt concnta a todo s pnho paa dsd sta vida ça possi a iag da ta bavntança d co odo possa pliba no s copo oal a vida a glóia clst. Est é o d toda pfiço: a ala libada d todo pso ca a ascnd cada dia ààss sb sbli lis s alid alidads ads spii spiitais tais até toda a sa vida vida todos t odos os iplsos ipls os d s coaç coaço o s tsf tsfo o na única única contína oa oaço ço.. - Pergunta sobre so bre a d dsc scpl plna na da pe perrfe ção p pela ela qu qual al se co con n
segue alcançar a lembrança constante de Deus
Gma À adiaço sscitada pla confência antio foi o otivo plo al dcidimos t poca acscnta-s agoa assobo ainda aio. a vdad anto ais nos sntios inaados plo dsjo da pfita b-avnt b-av ntan ança ça tto ais pond pondoo s toa nosso dsâo ds âo a vz ignoaos o ca caio io nos cond condziia ziia a a vida d anta anta sbl sbli iidad. idad.
A ação ()
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Todavia Todavi a no noss ssos os esr esritos itos du dura rant ntee a erm ermência ência na so s o lidão da cela estive estiver r seri serie ent ntee ocuados em rol rolongada ongadass eexões ee xões que talvez devería deveríamo moss exo à Tua Beati Beatitude tude a quem ogamos que nos escute com aciência aciênci a Prim Primeir eirente ente sabemos que não não te of ofendes endes com as toli tolices ces dos acos e deois deois convém que elas se sej am exosta exostas s o ois is ass assim im ode odeão ão se co corigidos rigidos os contra-sensos ue aresentarmos Eis oi Eis ois s nos nossa sa oinião oinião:: Em qualq qualque ue a ate te ou dis discil cilina ina não é de de elance qu quee ssee atinge a ef efei eição ção Os rimeios a asso ssos s na verdad verdade e são neces necessai saiame amente nte bem simles uma vez ue se deve ir do ue há de mais fácil e de menos ause auseo o ssim nutido nuti do como u uee or um leite evigoante evigoante o esí esíit itoo se desen volve volv e elevdo elevdo-se -se gradativ gradativent entee das coi coisas sas mais rudimen rudimentes tes às mais mais el elevada evadas s Por Po rtant tantoo adquir adquiridos idos os pri princíios ncíios bás básicos icos ee de ceo modo galgada a oa aa a prossão abaçada necessientee e se necessient sem m excess excessivo ivoss es esfforços chega-se a conhece seus segredos e aatingir tingir sua ef efeiç eição ão Com ef efeit eito o como o odeia deia uma ciça ronun ronunciar ciar as si simle mless ssílílaabas se rimeia rimeiamente mente j á não houvesse aendido a conhece as letras? Ignorando a gramática gramá tica como odeá algué alguém m toarse erito em etórica ou losoa? O mesmo se veica em elação elação à sublime ci ciência ência ue nos ensina a aderi a Deus em contínua união Esou ceo de ue também esta tem seus i incíio ncíioss bás básicos icos ue uma vez ssolida olida mente esta estabe belec lecido idoss equivalem aaoo s ndentos sobe os ais se egue o edicio edici o ef efeiç eição ão eitindo-lhe atgi mc rooções De acodo com co m noss hu humild mildes es con conjj ectu ecturas ras o rimeio asso consiste em conhecer a meira de encontr a Deus e dese em nós a sua lembrança O seg segund undoo a asso sso seri seriaa sa sabe be como nos oderíamos manter nesse estado imunes a qualuer oscilação E não temos a mínima dúvida de que nessa ese-
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Abade saac
vança van ça stia o c da pf pfiç iço o Daí nosso dsjo d apnd a fóla sscit nós a lbança d Ds síaos capazs d xa consttnt Epnhados têla s intpço diant dos olhos dsd d sd p pcb cbêss êssos os a possi possibilidad bilidad d s sca pass tíaos ao nos paa od t pass toa oa nosso pnsanto ao voltaos a nós podndo oá-la sgida vitando assi as pnosas pnosas divag divagaçõ açõs s Po is noss Pois no ssoo pnsa pnsanto nto and andoo volta a si si após vad vadis is dant a conplaço spiital nos dá a ipsso d staos dspta d sptando ndo dd so sooo lta ltall coçaos coçao s nto a bsca algo co possaos ssscia a lbança d Ds nos havia scapado Nssa bsca o tpo passa antss dd ncontaos ant n o s ag aga aa a caos caos novant à diva distan dis tants ts d nosso ob o bj tivo tivo Assi após tos t tntad ntadoo vo to noss no ssaa contp contplaço laço ic icial ial oo ccapt apt novnt alga viso spiital toda a nossa atnço s dsvanc óbvio poanto tal conso acontc po no dispoos d nada dtina dtinado do nos apoiaos co coo o aa ffóla óla al dit dos olhos na al al poss possos os xa nosso spíito spíito dpoiss d i dpoi itas tas divag divagaçõs açõs dv dvanios anios cond condzizi-lo lo coo a poto d paz apó apóss llongo ongo naf nafágio ágio Tal ignoân ignoância cia as ddicldads icldads dla dl a sl slta ta cons cons tit paa nossa ala coníno baaço Daí acontc sp at at à slhan sl hana a d éb ébio io a ala oscil oscilaa d lado paa oto E s s ais ai s plo ffito do acaso do po s pópio po po sg sg alg pnsan pnsanto to spiital spiital l laa é incapa inc apazz d tê-lo tê- lo co za o ppo o i ito to tpo tpo Eboa idéias s scda s intpçõs la no pcb n s início iní cio o o aapa paci cinto nto n s éino o dsapa dsapacinto cinto
A ação ()
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9 A ecác cáca a da nt ntelgê elgênc ncaa ref reforçada ela ex expe per rên ênc caa
aac Vossas indagaçõs to minciosas uo stis indicm j á stais m mit itoo póximos da ppza za Na vd vdad ad o pópio fato d alguém sab m tal matéa o pgnt já n no o digo so sond nd o disc j á spõ spõ ma ca capac pacida idad d no é comum Ess pivilégio é svado ls u a ditaço atnta ponda a vigilância sp ala poss po ssib ibililita itaam am psct pscta a a ppond ondza za dsts poblma poblmass o pno pmannt d ma vida oticada concd bastant xpiência paa pod apoxia-s do limia da pza bat-lh à pota Já no dii stas ppota ota da v vdadia dadia oa oaço ço a nos fimos fimos mas pnso vos vossa sa xpiência j á vvoo s piti d cto modo toca com as mos os ss sgdos íntimos ocultos ocul tos abo abod d pacialmnt a sa alidade alidade ssim cio no ti gand dicldad giando m o Snho m vos intodz no santáio pois já movis plo vstíblo os vossos passos m tanto inctos Potanto nnhm obstáclo vos impdiá d contmpla o tno a vos mosta Com fto stá bm pto do concnto sab com pdência o dv invstiga no stá distant da ciência o comça a compnd o anto ignoa o mais cio nco na falta d indiscio o d lviandad vlandovos o havia oitido nosso dbat antio sob a pfiço da oao No ponto vos ncontais po vosso mp mpnh nhoo xpiência j lgo s smo mo sm o axí lio li o da nossa pal palav ava a a ga gaça ça d D Ds s j á vo-lo tn tnha ha vlado 1 - O método da oração contínua Tatas d ma compaaço b apopiada a nt a oaço contína a instço das cianças cianças apsntasts nt
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Abad Ab adee lsaa saacc
Essas não são caps sm wa ppação tio d apnd o alfabto conhc as ltas nm msmo taçálas com mo sgua m s pviamnt pviamnt não tivm ido ant ant os olhos olh os mod modlo loss cuidado cuidadosamnt samnt gava gavados dos m ca ca a m d u u po wa wa contmplação dii diiaa a imi imitaçã taçãoo const consig co nsig poduzilos. O msm m smoo acontc com a contmplação spiitual. n cssáio u dsta tnhais m odlo paa com toda a diligência dil igência possa po ssais is xa o olha sob sob st st ap apnd ndnd ndo o assim as sim a volvêlo continamnt m vosso spíito o vos sá sal. ambém svindovos d tal modlo mditandoo sis capazs d ascnd às at atas as m mais ais sublims sublims.. Popon Pop onov ovos os po pois is ss ss modlo dd disc discipli iplina na d oaç oaço o u pocuais u todo mong cujo scopo cosist na lm bança ban ça contínu contínuaa d Ds dv t po hábito mditálo inintr inintr upta up tamnt. mnt. Paa atingi tal ma ug an ants ts u xpul xpulsi siss d vosso spíito todos os outos p pnsam nsamntos ntos pois não podis aplicavos a st mod modlo lo s nã nãoo vos tivds lliba ibado do d todas as pocu pocupa paçõ çõss so solicituds licituds copoais copoais.. Ess a xpiência u n o s ffoi Essa oi tan tansmi smitida tida plos pocos Pais sobvivnts nós també só a comicamos a m po númo vdadiamnt sdntas conhcêla. Poantodnósalmas vos sugimos paa u tnhais d a pmann lmbaça d Ds ssa ffómla ómla d vdad vdadia ia piad piad:: Deu vnde em meu ao Senho aressavos em socorrer-m (S 69,2
D fa fato ss ss vsículo vsículo nã nãoo sm motivo foi spc spcialm ialm t scolhi sco lhido do d todo o coo da Es Escit cita a n noo só po pod pssa todos os sntimntos imptávis à natuza hwana como também o s passívl passí vl d ada adapt pta a s com j stza a tods as cicunstâncias a todas as ocasiõs d tntação. Ess vsículo vs ículo sv pa paaa x xta ta nos nosso so aplo a Ds
ação () ( )
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todos os pigos pigos ma hmil hmild d pi pidosa dosa conss consso o man mani i fsta a vigilância d m tmo solícito pmannt a compnso d nossa fagilidad ainda manifstando a conança d s ovido a ctza d m socoo infalívl smp m todo lga Pois Po is m nnca s omit dd invoca s potto pod sta sgo d tê-lo smp a s lado Em tais palavas s nconta também a voz do amo da ant caidad a consciência das insídias o mdo do inimigo o pat d m vndo-s dia noit assdiado conhc no pod salva-s sm o socoo do s dfnso Paa os so impotnados impo tnados pl plos os assalto assaltoss dmoníacos dmoníacos ssa s sa invocaço é ma malha inxpgnávl ma coaça impntávl Paa os s vêm às voltas com a acédia a angústia d spíito as tistza s o al pnsam tistzas pnsamnto nto dpimnt é m scdo iin n vln vl návl ávl poi poiss s ssa sa oaç oaçoo põ m ga o ds dsspo spo S poém poém so as consolaçõs nos inndam o coaço o pópio v síclo nos advt d no podmos nos nvaidc n nos oglha com ma f lici li cidad dad o S Snho nho smo gaanti no s indsttívl na al l assgo no s possívl pmanc pman c s a sa ncss ncssia ia potço Po Po ss v vsíclo síclo no é apas ma xpsso oaç oaço o contín mas m maa súplica paa m socoo imdiato Ess vsíclo ito é impscin dívl pov povit itoso oso pa paa a todo a al l ss ncont ncontaa m m al diclda di cldad d C Co o fito fito m ds dsj a s aj dado smp m al cicnstância manifsta claamnt no só tm ncssidad do axílio divino nas povaçõs tistzas coo também na algia na na conso consolaço laço Somn Somnt t Ds nos lib libt taa na advsidad também só l é capaz d assga a p manência da fl flic icidad idad Em ma ota condiço condiço a ffagili agilidad dad hanaa no si han sistiia stiia sm s soco soco oo Vjo-m assaltado pla paixo da gla m spíito s põ a fantasia igaias dscocidas no dsto nala solido dsoladoa comço a imagina patos dignos d ma
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A b ad adee lsaac
mesa ea ea sentin sentindome dome imps impsiona ionado do pelo dse dsejj o de po pováo váos s diei ntão: Deus v vnd ndee em meu ao; Senho Senho apr pressa essa vos em socorrer-me! Achom tentado a antecipa a hoa institída paa a efiço o devo-m esfoça em mio a gands sofimentos paa gad gada a a mdida estabe estabecida cida po ma j sta habital sso o biedad bieda d Ug Ug nto nto x xcl cl com m gmi gmido do:: Deus vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-e! A s invstidas cais xig j j ns mais svos cont contdo do a fagilidade do stômago a etit m dissadm Paa m s sjj a pmitido pmitido aiz mes s sjj o s o pa as tntaçõs tntaçõs da concpiscência se acalmm sm eco a jjm mais igooso ezi: Deus vnde em meu ao Senho apressa-vos em socorrer-me!
chegada a hoa eglanta da efeiço dea devo picipa Todavia o po me epgna sinto-m incapaz de satisfaze satisf aze às n nce cess ssidads idads ddaa nat natza za xcl xc loo ento com m amento: Deus vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socor socorre rerr-me me!! Petndoo dedi Petnd dedica-m ca-m à llit ita a a m m d xa pensa nto o bm à hoa tça o sono impedm obiga-m apoém pndeaaenxaca cabça sob a página sagada vndo-m foçado a tapassa o tmpo stabecido paa o eposo o a antcipálo Enm dant a sinax o sono me domina a tal ponto chego a altea o itmo da ecitaço canônica dos samos igalmnt hoa d invoca: Deus vnde em m meu eu ao; Senho apr pressa-vos essa-vos em socorr socorrer-me er-me ! Agmas vzs no consigo conciia o sono xasto peas pe as in insônias sônias di diaabó bóica icas s acho-m inca incapaz paz d si si o necs sáio poso poso Sspiando ponho-me a oa: Deus vnde em m eu ao a o Se Senho nho apr pressavos essavos em soc socorre orrer-me r-me!!
A ação ()
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Em ot otas as ocas ocasiõs iõs no noss mba mbats ts co cont ntaa os víc vício ios s io iom m pm os assaltos da can cúmplics do sono tntam acam con consntimnto sntimnto Pa vit o ffogo ogo inimig inimigoo im as os dlicadas pmadas da castidad xcla mai: Deus, vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-me ainados os grilhõs da snsalidad xtintos os a dos do s cai caiss m ms mmbo mmbos s p paa s ssa sa vid alcança da o o mlh mlho o ss ssaa gaça gaça d Ds pm pmça ça indsttív indsttívl l m mim dii dii : Deus, vnde em meu ao, Senho apressavos em socorrer-me socorrer-me S os stímlos da ia da tistza da cobiça m p sgm vjom foçado a abdon a mansidão m popsa como m idal amado a m d não não ss vncid vncidoo pla cóla có la não s lva lvado do à ag agaa ao ffl l do ndo da alm almaa lançai m gmido: Deu, vnde em meu ao; Senho apr pressa-vos essa-vos em oc ocorre orrer-me r-me S tnt S tntad adoo ppla la acédia pla pl a vang vanglóia lóia o plo og oglho lho a ngligência a tibiza alhia dsptam mim cto sntimnto d complacência pa não m dix scmbi po ssa piciosa sgstão do inimigo dii co pofnda contição: eus, vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-me Extipado o tmo da sobba alcanci a gaça da h mildad da simplicidad po ma contína copnção do spíito Mas tmndo d novo: Não m e ps psem em os pé do doss soberbos, nem me expulsem as mãos dos malvados (SI 3,2) xclamai xc lamai co todas as ffoças oças:: Deus, vn vnde de em meu auo; Senho apr pressa-vos essa-vos em so socorre correr-me r-me Extnado po inúmas divagaçõs do spíito pla instabililidad instabi dad do coação incapa incapazz d pimi a dispsão dos do s pnsnt pns ntos os não consigo z sm s assdi assdiado ado po ima imagns gns
A b ad adee lsaac
lmbançaa d ppalavas alavas ditas ou ouvidas, d co coisas isas u u j á vãs, lmbanç za ou via faz faz C o m alma smlha smlhant nt a um dso do, sinto sin to não sto m condi condiçõ çõss d concb concb al alu u pnsa mnto spiitual Paa consgui libta-m d tal dsolação, visto vi sto dla nã nãoo é pos possív sívll salvm nm com lágimas, nm com sspios, só m sta imploa: Deus, vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-me! Rcpada novnt a dição da miha alma stabi s tabilili zados os o s pnsa pnsamnt mntos os,, aduii, tamb também, ém, o j úbilo do coa coação ção uma algia algia inf infávl ávl nida aos êxtass s spiituais piituais E tdo iiss ssoo m foi concdido pla visita do Espíito Santo Pois, além d ma xubcia spiit spiital, al, gaç a uma iluminação do So, pcbi u m am am vlado vladoss os mi mistéios stéios mais sagados u até ntão m tinham sido ocultos Pa mc co consva nsva-m -m ns nss s stad stadoo lnoso d dt t mitoo tmpo mit tmpo,, claai üntmnt com to toda da a so solilicitud citud : Ó Deus,, vn Deus vnd de em me meuu ao ao;; Senho apr pressav essavos os em so soco corre rrer r me! Sou So u assalta assaltado do po dia diabóli bólicos cos to to ss no noos os,, ooss spí itos it os imndos amdo amdont-m nt-m com sus ft tasmas asmas o x xcssi cssivo vo pavo chga a tia-m a spança da salvação da pópia vida Como m u um m poo d salvação, gio-m naul vsí culo, clam cl amand andoo : Deus, vnde em meu ao Senho apres sa-vos em socorre s ocorrer-me! r-me! Vj oo-m, m, nov novam amnt nt imado plas con consola solaçõs çõs do S S nho como co mo avi avivado vado po ssa a vinda vinda,, pac pacndo-m ndo-m sta odado po ma multidão d anjos, ntão, auls u u t mia mais u a pópia mo, cjo contato , até msmo a simpls si mpls apoximação, a su suci cint nt paa paa gl-m o copo a mnt, a ss s ss, s, d pnt, sou capaz d nfn nfnt t ds dsaa aa pa a luta Paa psva mito tmpo nss vigo sobna tual, xclama xcl amai i,, ainda com toda todass as foças foças:: Deus, vnde em
A ação ()
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meu ao; a o; Senho apr pressa-vos essa-vos em socorrer socorrerm me! e! As sim Assi m s ss s vsíclo dv s nossa oa oação ção ppm man annt: nt: na advsidad paa paa dla smos lib libtado tadoss na pospidad paa nla n noo s possamos pos samos man mant t sm o oglho no noss in o spíito Po isso sja l continamnt mditado m t coação Empnhado al tabalho o ocpado m alg ofíc ofício io não t ca canss nss d ptipti-lo lo Ao com domi o dscansa ds cansa o al outa cicnstância da vida hmana hmana mditao md itao ppoi oiss tal tal pnsaen pnsaento to s toaá pa paaa ti ma ffómla ómla d salvação não apnas t potgá d todas as invctivas dmoníacas coo também t pi picaá caá d todos os ví vício cioss d toda a impza tna lvando-t até à contmplação das coisas clsts invisívis àl fvo infávl na oação tão tão poc pocos os co consgm nsgm xpimnta xpimnta Encont-t o sono a dita di ta es ess s vsícl vsícloo até até di disci scipli plinad nadoo po sa mditação constant, sjas capaz d pti-lo smo adocido Ao acodas sja ssa invocação a pimia coisa t ocoa ants d al oto pnsanto E ao coças ta j oada não dixs ss ob obscça scça po po nnh nnhma ma ota idéi idéia a Rza-o d jolhos ao lvanta-t sgida aco panh-t panh -t l todos os ts ta tabah bahos os açõ çõss sm j aais t abandon Mditá-lo-ás sgndo o pcito do Lgisado: sentado em tua casa ou andando pelo camnho ( 6, 7 doindoo o doind va vant ntan ando-t do-t Escv Escvê-l ê-lo-ás o-ás o o li liia ia d ta po poa a sob ts lábios nas pads d ta oada no santáio d t coação pois assim sá o único fão ando postado t pss a oa o ainda ando t g g s s paa os af afazs azs da vida To To -s -s-á -á s dúvida ta constan constant t oação 1 1 oraçã oraçãoo per perf fe ta que se alcanç alcançaa pelo método já ex exposto posto
indispnsávl ntão a aa gad incssan
óla a a vz à ffoça oça d p tnt tnt ssa fól pti tila la mdi-
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Abad Ab adee lsaac
la s téga, la s to tão naizada o ot cs jit todas as izas bncios d toda spéci d pnsa nto Ass, o spíito sito à pobza dss dss co vsíclo vsíclo,, acanc, acan c, po ddcl cliv iv ffáácil, ci l, a piia das b-av b-avnt nta ança nçass vangélicas: Felzes os pobres em es espírto pírto porqu porquee deles é o re re (tt 3) . no dos céus ( Assi, s toa pob insign, gaças a tal pobza,, sá capaz d cpi a palava pof pobza pofétic ética: a: O pobre e o ndgente louvarão o nome do Senhor (SI 732 1 ). D fato, sá possívl aio ais santa pobza do a d o , sab sabndo-s ndo-s pivado d al a ai io o o cso, sol solicita icita da gnosidad gnosidad d oto o soc soco oo o cotidio d ncssita, convicto d toda sa vida todo o s s são sstntados a cada instant plo axílio divino? Assi, l confssa, co toda a j sti stiça, ça, s vdadio ndigo d Ds, o dia todo l diig sa súplica Sou m pob pobre re e um m mend endgo go mas o Senhor S 3 99 8 LX X .. é meu me u socorr soco rroo ( S Então, Ent ão, pl plaa iliação ddoo pópio D Dss l alcan alcança çaáá a ltiffo ci lti ciênci ênciaa divi divia, a, s sacia saciaáá co a contplação do doss isté i stéio ioss ais sbli sblis s pofn pofndo dos, s, conf confo o as pal palav avas as do pofta: Os altos alt os mo montes ntes são re re úgo dos cabr cabrto toss e os ro roche ched dos são abrgo das marmotas (S 03 1 8). Ess Es s txto s s ad adap apta ta co a aio pop popid idad ad ao sntid sntidoo já xpsos Pois, psva na iocência a siplic si plicidad idad nã nãoo p pjj dica n olsta ol sta ningé; ao contá contáio io,, fli lizz co co sa siplic siplicidad, idad, ai aiss não ds dsj a abi abigo go o dix a salvo da apina d ss iniigos insidiosos Tans fodoodo-s s a spéci d ooç çoo spiital, nco ncont ntad adoo fúgio potção sob a ocha vangélica, toa-s, assi, potgido pla lbança da paixão do Sno, a ditação constant dal vsíclo, scapando a todas as ciladas invstidas do iigo i igo No livo dos Povébi Povébios os há a nção ou rços,, es espéc pécee aca, a spit spitoo ddsss sss oiço oiçoss spiita spiitais is : Os ourços
A ração ()
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(rr 30,26 L. Co consuíram sua habitação nos rochedos ( fito f ito x xist ist d nos fo ccisto isto d ais ágil ong? No apnas é dspovido d al cso pa vinga as injúias cb coo tabé falta-lh o diito d concb a ais ais lv aço so sont ín ti tia a s nnh nnha a anif anifstaç staço o vbal vbal l alcanço tal stado contina a pogdi no só possi po ssi a sipl siplic icidad idad da inocênc inocência ia as ainda vstid vstidoo da vid da disciço toa-s o xtinado das spnts vnnosas anté satanás sagado sob os pés O adnt fvo d sa ala faz co l s asslh a cvo s piital apas apascnt cntdo do-s -s n naa s on onas as do doss pof poftas tas do doss após tolos saciando-s co ss sblis istiosos nsina ntos Rvigoad Rv igoadoo po s s ali alin nto to spiital spiital d s nt nt infaatigavlnt ipgna-s d tal inf tal ania dos sntintos xpssos nos salos doavant passaá a citá-los no ais coo copo coposi siçõ çõs s do pof pofta ta as coo ss ffoo ss ss l pó pio s ato ato tansf tansfoando oando ss ssaa salo salodia dia oaço pss p ssoal oal ipgnando-a da ais pofnda copnço O ong cnsida cns ida nto l ls s ffoa oa scitos spci s pcialnt alnt ppaa aa l l za zandondo-os os xpi xpi no ap apnas nas o ffoi oi alizado his his toicant to icant la laço ço ao pofta pofta as tabé tdo an anto to ss vic v icaa coti cotidiana dianant nt sa póp pópia ia xpiência xpiência Co Co f fito ito as Sagadas E Escitas scitas nos so vladas d c o odo o do co aio aio claz clazaa so sas vias sas nt ntanha anhass nos so xpostas a vz no só nossa xpiência nos pit conh conhcêcê-las las coo tabé psspõ ss so so cocinto á o si siicado icado das pala palava vass no n noo s é ta tans ns itido atavés d xplicaçõs as diant nossa pópia vi vência bídos dos sos sntintos inspiaa o cantoo o a copo cant coposiço siço dos salos salos to toao-no ao-noss coo ss co-atos pois ais do acopanha ss pnsantos
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Abade saac
antciamonos antci amonos a l ls s catam catamos os s sntid sntido o So como o assim diz codaçõs dsadas m nós plas stas alavas Lmbamonos assim das invstidas diáias soos no assado ainda agoa soos; dos fitos d nossa ngligência; das conistas obtidas o nosso zlo doss bncios oiciados la divina Povidência; das instiga do instiga çõs ad adlntas lntas do inimigo das ffs staçõ taçõss dvidas ao stil gaz scimnt sci mntoo ; dos o oss casado casadoss l laa fagili agilidad dad h hma ma na o la cgia d ma ignoância imvidnt imvidnt D ffaato to ncono nco noss todos sss sss sntim sntimtos tos x xs sso soss nos salmos mas como os contmlamos com mita clza como tidos nm slho s lho íssi íssimo mo t tos os d t tdo do n nos os ffoi oi dito m coc coci i mnto ofndo Instídos o nossos óios sntimntos no so aa nós coo coisas nos foam nsinadas mas como algo o aassim ssim diz ap apalos alos o as hav com ndido ofndant no como coisas conadas à nossa mmóia mas ma s ao contio contio g gadas adas o nós nó s do ndo do coaço à smlhança smlha nça d sntimntos natais ffazm azm a a d nos nosso so s Poi P oiss n noo é a lit lita a nos faz comnd o sntido dssas alavas mas ossa ópia ópia xiênci xiênciaa (c V,25). Po ss mét Po método odo o oss ssaa al alaa consgiá alc alcanç ança a ala za d oaço foi o scoo d nossa cdnt conf êciaa a o al t êci tndi ndi chga a mdi mdida da da gaça o So So s digno m concd No s vincla ssa oaço à consi daçoo dd al imag n daç n ss x xssa ssa aavés aavés d alav alavas as o d sns mas s lança nm xo adnt da alma o m tansot insaciávl do síito Abatada paa foa dos sntidos d toda a m maté atéia ia visívl visívl a alma s lva lva até até Ds com gmidos gmid os inf infáávis ad adnt ntss ssios ssios Como conservar mutáves ooss pensamen pensam enttos es esprtuas prtuas
Gan Além d ts xosto ssa dotia siital siital
A ação ()
coo havíos pdido apsntast tabé co claza linosidad a pópia dotina da pfição Pois havia cainho ais cto ais sbl sbli i pa o nc nconto onto co Ds a ditação d único vsíclo nos faz tanspo todas as onti ontias as do vi visív sívll nca nca tão pocas palav palavas as todos os sntintos a oação é capaz d xpssa? Rstanos nt Rstanos ntão ão a só coisa cj cj a x xpli plicaçã caçãoo pd pdios ios Po Po io io pod podos os xa xa n noo spí spíito ito p pann annt tnt nt ss vsíclo nos ofcst coo fóla d oação a d libados pla gaça d Ds da inépcia dos pn santos ndanos nos mos itavlnt nos pnsa ntos spiitais 1 3 - mob mobl ld dade dos pensamen pensamentos tos contc às vzs aco à ossa nt alga passag d sal saloo ds dsjj os dia Mas inconscint nt la s scapa paios paa oto txto da Escita Coçado Co çado o spíito a dita a ap apo onda nda ss ss últi últio o novo txto txto s sg g na ói óia a xplsando o pcdnt pcdnt Ns Nss s ioo t i tpo po insi insinas nas ain ainda da oto oto vsíclo povoca nov novaa dça ssi s si a ala volt voltdo do contin continnt nt d salmo a oto d txto do Evanglho a do póstolo dst saltando paa os poftas dali paa os latos spiitais in costant volúvl odopia d lado paa o oto atavés d todo o co copo po da Esc Escit ita a incapaz po po sa ppópia ópia vont vontad ad d s x o jit alga coisa o tapoco apnd aponda apo nda o sgo sgot t al tx txto to standol stando lh h tão tãoso sont nt tocálos o poválos spcialnt s xpinta o pnt s sntido spiitual s dls tia o ínio po vito Sp iita a vaga pdido o o so dant d ant a sinax si nax a ala coo co o ébia ébi a divag divagaa a smo na nada da
b ad adee lsaac
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cons gu ds consgu dsmp mpar ar satisf satisfato atorint rint D Dss ss mo modo do s r rza za vm-lh vm-l h mmória algum salmo oou u alguma l lia ia j á ffita; ita; s cta mdita outr cta outraa coisa cois a alhia ao ao contúd contúdoo do salmo; s rcita algaa li alg litur tura a rcorda-s d algo u dvria dvri a fr r Assim Ass im na acolhndo nada rcusando como xigm a disciplina a ocasião a alma parc agir como um jogut d combinaçõs foru oruita itass sm nnh nnhuma uma pos possib sibili ilidad dad d s xar na nass coisas co isas m u s compraz u Poranto é impscindívl u ap apndam ndamos os a bm dsm par sss xcícios spirituais o plo mnos a guadar imutavlm imuta vlmnt nt m noss nossoo spí spíito ito o vrsícu vrsículo lo u n nos os of of c cst st como fórmula d oaço a m m d u nossa nossass id idéias éias não utum num nu m pprp rpétuo étuo vai- vai--v -v sg sgundo undo sua inconstant inconstant mob mobililidad idad mas prman prmançam çam sob o domínio d noss nossaa vonta vontad d - Como é possível ad adqu qurr rr a esab esabld ldad adee do coração e do do
pensamenos
aac Parc-m t rspondido d mania bastant satisfatória à vossa pgunta uando tati antiormnt do stado sta do dd oração todavia at atnd ndndo ndo a voss vossoo insist insi stnt nt pdido d volt a ss s s assunto assunto diri mbo mbora ra d mi mia a sucinta sucinta como alcança a sabilidad do coaço Três so os instrumntos contibum pa sta stabi biliz liz spíito dis dissip sipad adoo : as vigíl vigíli i a mditação a oração A dlidad o mpnho na prática dsss ds ss xrcíci xrcí cios os conf confm m à alma uma inab inabalávl alávl rmza Ta Tall rmza porém no srá aduirida a mnos u prcdnt mnt não não ss ta xcluído alur sol solic icitud itud cuidado com a vida prsnt prsnt po po a ddicação contín contínua ua ao tr traabalho is isso so não s tndo m vista al alrr motivo motivo abicioso abicio so ma mass ap apnas nas ncando as ncssidads sagradas do mostiro uma vz ue só assim a ssim nos srá po possívl ssívl cump cumprir rir o pcito do Apóstolo: Apóstolo : Orai sem cear ( Ts , 7.
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A ação ()
Na verdade, verdade, quem rez rezaa apenas apenas qu qudo do se õe õe de j oelhos oelhos,, reza muito muito pouco, e aquele que, mesmo ccom om ooss j oe oelh lhoo s em tea, tea, se deixo d eixou u lev ppelas elas divagaçõe divagaçõess do própio própio coração, nem seque sequerr rezou. Assim, é imprescindível que, ants da oração, cada um procue reestise das isposições que gostia d ter durante o tempo que lhe vai consagrar. Po isso coném ue, antes da oração, já no ncontemos co as mesas disposições com que desejaíamo se encontrados naula ocasião pois é ua lei indiscuível qe as condições a alma do orante dependem de se estado anterior. Dese Des e modo, ou l ascene s coi coias as celeste, ou a aa ast sta a se paa as tenas, d cordo com os pensentos com que antes s entretia. ,. �
Teina aq a egnda confeência ue o abade Isaac nos fez e que ouvimos com imensa admiação. Pondaent impessionado por sa doina sob a mditação do mencionado menci onado víc víco, o, ele xpsa co um pática a bseada pelo principite co Aceditávamos bém nó comtrata-s inten intenso so desejo d expimenta se método. de m excco cnci fácil. A expiência mostro-no, então, l menos imples mais difícil do o antigo procedimento em qe pasávamos de um texto a outro, através de todo o corpo da Esc Escia, ia, em nen nenha ha ferência ferência espe especí cíca ca e sem se m nos xamos m nh nhum um deles deles.. Concli, potnto, q ningé está excluído do cinhoo ddaa pf cinh pfição ição po ffalta alta d cla. E a edcação mn mnos os esmerada não é empecilho pa que se alcce a pureza o coação e da alma. Too no ntano, poem lcançá-la e,
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A bade bade saac
conevando o epíito po e íntego voltado paa De e dedicem dedi cem à pática da meditação iinte ii nteu upta pta dae daele le i im mple pl e eíclo aconelhado.
PF P FÁCIO DE CASSIAO PAA A COLEÇ COLEÇÃ ÃO DAS CONENCIAS XI A XVI
A pefeiç pefeição ão a qe cheg chegastes astes vos v os faz e el lgi gi neste mndo como m lzeio de admiável admiável clidade, e itos monges stos, sto s, edicados po vosso exemplo, elamse com gande esfoço em imita vos vossa sa vitd vitde e No en enta tanto, nto, santos imãos Honoao Honoao e Echeio, estais de tal modo ffascinados ascinados pl plaa gl glóia óia dos homens sbli sb lies, es, qe pimeiente nos tsmiti tsmitiam am os ndam ndamentos entos da vida anacoé anacoética, tica, qe m dos vo voss ssos os,, diigente de um nm nme e oso cenóbio, deseja qe sa congegação, pa a qal vossa expeiência expe iência de vida já constit constitui ui a ga gand ndee lilição, ção, se sejj a instíd instídaa de acodo com os ensinamentos daq daqele eless Pai Paiss . Um ot oto, o, ambém, se popõe a pene peneta ta até os con conn n do E Egit gito, o, no intito de testemna pessoalmente a expeiência de vida daqeles anciãos Po iss Po isso, o, deix deixando ando vos vossa sa pov povncia ncia qqe e lh lhee pecia ent ento o
Ebora os volumes de "Sources Chrétienes agrupe as Conferências
de anera dierente da adotada pelo próprio Cassiano, é evidente que pretendem prete ndem apre apresent sentar ar sua obra tal coo seu autor a copôs Daí, o s pref prefácio ácioss colocados por Cassiano coo cabeçaos ds três coleções: X, XXV, XVXXV, têm dreto ao lugar que les copeteTais conferências se apresenta coo cas eviadas a alguns onges Esta foi endereçada a Honorato Eucherio Honorato, ndador e preiro abade osteiro de érins oi eais tar tarde de bspo de les ( 426 ; tendo morrido e do 429 Eucherio prieiaente onge de éris, toou-se depois bispo de ão
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Prefácio
pecida sob o céu glacial da Gália, desejou levanta vôo, à semelhança de uma casta olinha, até aquelas famosas teas que o sol da d a j ustiça contempla bem de peo, e onde uma po são de viudes faz bota seus futos aaduecidos. Desde então, o aguilhão da caidade me espicaçou. , tomado de peocupações com o desejo de um e as fadigas do outo, não mais gi ao peigo tão temível de es escev ceve, e, espedo tão-somente que ao pimeio seja aumentada a autoidad peante seus hos, e ao segundo seja poupada ua aiscada navegação.. Uma vez que vo navegação vossa ssa fféé e vo vosso sso fevo não ssee pude pude contenta com os doze volues sobe as Insttuções Ceno bítcas escitas como e foi possíve, e meia do be aventuado bispo Casto, e tabém as zadas, dez as, confeências dos Pais do deseo de Cétia, po mimco og ogani anizad po so soici ici tação taç ão dos bbispo isposs Hel Heládio ádio e Leôncio Leôncio,, eeis is ago agoa a se sete te conf confeên eências cias escitas no mesmo estilo e qe consieo e e deve vos dedica dedi ca.. u as ouvi de tês Pais que e esid sidem em em oout utoo de deseo, seo, os pmeios pmeio s qe consegi visit vis ita a.. As Assi sim m podeei podeeiss conhe conhece, ce, po meio destas, o posseguimento de mia viagem. Além disso, eas completaão o ue meus escitos pecedentes podem te contido de obscuo ou de incopl incopleto eto sobe o tea a pef pefei eião ão Se não conseguie estanca a sede ealmene santa que vos aima, outas sete confeênc confeêncas, as, que devo emete aos santos as ilhas Steca Stecades des,, satisf satisfaão aão,, espeo, voss vossos os ae aente ntess desej desej o s .
RMERA RMER AC COFER OFERÊNCA DO ABADE QUEREMOM
EEÇÃO A cdade de enessos
o tempo em ue ue atávamos atávamos o ostero a S íra, após termos receo os prmeros mentos a fé e conseguo certo progress progresso, o, sentonos at atra raío íoss a a perf perfeção eção mas pro na e resolvemos resol vemos patr mea meatam tament entee para o Egto Egto osta ríamos e pen penetrar etrar at atéé o mas remoto eserto a ebaa, ebaa, a m e vs v star tar o maor número pos possível sível e santos cu cujj a ffam amaa se ava espalhado por todo o muno e, esmo sem a capacae e mtálos, mtálo s, ese ese áv ávam amos os,, ao ao menos, menos, poer conh conhecê ecêlo los s A travessa nos levou a ua cae do Egto camaa enesso e nessos, s, cr crcun cuna aaa e too tooss os laos pelo m ou pelo peloss lagos salgaos. ão spono spono de te terra rrass ue puessem s e r cultvaas, seus abttes ecavse exclus excl usve vente nte ao comérc comércoo maríto, elee t el tran rano o toos os recursos recursos Essa decênca de te tera ra acabo acabou u por levar os oraores e enes enesso soss a mport mportar, ar, e lugares lon gínquos, at atra ravé véss e seus na navo vos, s, o ateral ateral necessio neces sio se ese j assem realar alguma construç construção ão
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Aba Ab aee Queremom
2 O bspo Arquébo Querendo Deus favorecer nossos desejos fez com ue nossa chegada coincidisse co a vinda do bispo Aruébio homem de eminente eminente santidade e ggran rande de notoriedade. De Depoi poiss de arrebatado comunidade dos anacoretas para tose bispo de Panésis Panés is nunca abandon abandonou ou dura durant ntee toda sua vida vida a estta observância da solidão e em ada tabém aenizou sua extre ex trema ma obediência j a aais ais se permitindo ual ualue uerr negligênci negligênciaa na antiga humildade. Tampouco se ufanava da digidade com ue o haviam haviam dist distinguido inguido D Dee ffaato considerava con siderava ue ue se o tinham desgnado para essa missão não fora graças s suas aptidões para pa ra ccump umpri rila la laen laentdo tdo tãosomente ter sido exp expus uso o como acorética pois ulgava não não er sabido alcançar çar aindigno purezaa da purez devida cor coraçã ação o exigi exigida da po poris jttão ão elevada pross prossão ãoalcan A eleição de um bispo o levara a Tnessos nauele dia e ele nos recebeu com todos os sia s iass da ais af afetuosa etuosa caridade. Ao sab saber er de no noss ssoo desej desej ddee visi vi si os Pais at atéé as ais long longínu ínu provícias do Egito ddisseno isseno s : "V "Vind inde e in inde de e nes nesse se ínteri ínterim m podereis conhecer os anciãos ue reside não uito longe de nosso mo mosteiro steiro.. A idade avançada avançada j á ffaaz co ue seus coos se inclinem incl inem pa para ra a tea e a santidad santidadee brilha co com m ta tall esplendo esplendorr e seus rostos rost ue ape apenas a contemp contemplação lação da mon monges gesojáauil eu eui io vale a umosprond prondo onas ensinamento Elesdaueles vosueles trans transitirã itirão auilo ue infelizmente eu não vos poderei counicar e a sua santa vivência vivênc ia vos instui instuirá rá mais ue sas palavras. Mina ind indigê igêci ciaa ipedee ipede e de vo voss ofere oferecer cer u ualuer aluer coisa. E u ua a vez ue não possuo pos suo a pr precio eciosa sa pérola do Evagelho ue ora bbuscais uscais indicar indicar vosei vos ei porém onde a podereis com compr prar ar (c t 3,45 Descrção do deserto em que habtavam Queremom, Nes teros e osé osé
Em seguida o bispo Auébio tomando o bastão e a pe
Perfeição
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quea sacol quea sacolaa pr própr ópria ia dos mog moges es itiert itiertes es,, no noss coduziu ele próprio até Pésis Pés is,, sede de seu episcopado Es Essa sa cidade ora ora outrora tão opleta, e seus arredores tão éteis que, segudo o que dizem, oecia tudo quanto ecessitaa a mesa real Todaia, Toda ia, m i iol olento ento terre terremoto moto de tal modo agit agito o o ar qe o ez trspor seus limite limi tess , sumergi sumergindo ndo todas as al aldeias deias e trs trsor or mando aquele aqueless cam campo poss ecundos ecundos em pântos salgados salgados,, see lhantes aos q o prota menciona em sentido espirital no salmo 1 0 6 Mudou água águass corr correntes entes em desert esertoo e fon ontes tes de águ águaa b o r b ulh ulhant antee eem m terra sec seca; a; trans transf for ormo mouu as terras férte értes s em salnas pela malca dos que nelas habtavam (S 06,33 ss ss Diersas Diers as pooaçõe pooaçõess constrídas em pontos ee eeados ados or or aandonadas seusinudação. moradores Assi e ormaram umaqu espécie de ililhas has em meiopor àquela As sim, m, os satos que e pai em usca de solidão ecotraam nesses lugares um retiro aoráe e o isoleto iso leto dse dsejj ado. Poto, ffoo i aí qe se x x m minha copanhia copanhia três três anacor anacoretas etas de idade procta procta:: Qur mom, Nesteros Nesteros José . O abade Queremom e o pretexto alegado para recusar a coerênca solctada
O santo ispo Arqéio preri nos le, em primiro lugar, ao aad Queremom, isto ser est o mais próximo o mosteiro e taé o ais idoso dos três Já completara c anos e só o espírit espíritoo pe perman rmaneci eciaa aida alera. A idad e o háit háitoo da oração de tal aneira o haiam curado que estaa qase reduzido à altra de sua primeira inância, locomoendose apenas com o auxílio as mãos. Os emros resseqidos peci já moos e, o entan entanto, to, le le se mtia rigoros rigorosa aen ente te oserante de sas antigas asteridades. Ao mesmo tempo em que contempláos contempl áos a extraordina eleza ele za de sua ace ace e aqe aqele le
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Abade Queremom
estrho ciar, ciar, pedimo pedimos slhe lhe humil humildemente demente u uee nos co comu mu casse algumas palavras sore sua doina, confes confessandol sandolhe he ue nosso desejo de coecer os ndamentos e as instituições da vida espiitual es piitual ffora ora a verd verdadeira adeira causa de noss nossaa vi visita sita Gravemente Graveme nte e a suspirar o ancião nos respondeu "C "Como omo posso exporvos ia doutr doutrina? ina? A agili agilidade dade da vvel elce, ce, ori gandome a mitigar o antigo rigor, reduziue tamém a cora gem de falar E como terei a presunção de vos ensinar auilo ue eu próprio j á não pra pratico? tico? Como vos rec recome omenda ndaei ei a oser vância do ue eu mes mesmo mo j á deix deixei ei de fazer ou ffaço aço tão mal mal?? Por isso não perm permiti iti até o presente ue ue monges ovens viessem resid residir ir em minha companhia, receando u uee meu exemplo lhes pude pudess ssee arrefecer o fervor Os ensinaentos do mestre carecem de autorida auto ridade de a meno menoss ue não se gra grave vem m pelo exempo exe mpo no coraç coração ão do ouvi ouvint ntee 5 - Nossa res resposta posta Comp etente Competen te co cosos sos por ess essas as palav palavras ras e gdem gdemente ente compungidos, respondemos ao aade "Para nossa edicação, seria suciente suc iente consi consider derar ar o luga lugarr em ue ue vives e a so solilidão dão ue supotas e ue até para ovens roustos sera difíc enfrentar Teu Te u ssiiênci êncioo mesm mesmoo ssigni ignica ca ppara ara nós um gra grande nde ensi ensinamento namento e nos comunica uma pronda compunção, todavia, suplicamos ue o rompas por alguns momentos para auxiliar-nos, já não ousamos dizer, a imit imitar ar tu tuaa viude, mas, tãosomente, par paraa po deoss conte deo contempláa mpláa Nossa tiieza, ue ue talv talvez ez o Se Seor or ttee te teaa revelado, não merece receer a graça ue pedimos, mas, con cede-a,, ao meno cede-a menos, s, por causa das fa fadigas de ua viagem ext extre re mamente penosa, pois viemos do mosteiro de Belém até aui, unicamente pelo dese de sejj o de ouvir teus ensinamentos e ppelo elo amor a nosso progresso
A Perfeição
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6 - Re Respo sposta sta do abad abadee Qu Quer erem emom om os tr três ês meos d dee combater
os vcos Então o bem-aventura bem-aventurado do Queremom assim no noss ffaalo lou: u: "O homem dispõe de três meios pa evitar os vício homem vícios: s: o medo do infeo inf eo e das le leis is humanas; a esperança e o de dese sejj o do reino dos céus; a tendência ao be e o or às viudes Com efeito o medo execra o contágio com o mal pois está escrito: O temor do Senhor odea o mal Pr 8,1 3 A espera esp erança nça também repudia todoss os vícios todo vício s por porue: ue: Os que q ue es esperam peram em D Deus eus nã nãoo pec pecarã arãoo S 33,23 E o o orr não teme a ruína do doss pecadore pecadoress pos a car dade da dejama jamass acab acabará ará Cor 1 3 ,8 e ainda: cardade cobre uma multdão de pecados 1 Pd 4,8 Eis por ue o be-aventurado Apóstolo faz consistir toda a economia da salvação na prática perfeita perf eita dessas três virudes virudes Agora decla declara ra ele permanecem a fé, a espe espera ranç nçaa e a ca cardade rdade C oorr 1 3 , 1 3 A fé agenta os vvíc ício ioss pelo temor do juízo nal e dos suplícios eteos; a esperança leva nosso espírito ao desapego da vida presente e ante a ex pectaiva as recompensas eteas nos impele à rejeição dos prazeres corporais Mas é a cridade ue inamando-nos o coração com o or do Cristo e das virdes espirituais nos inspira uma pronda aversão a tudo ue lhe seja contrário Embora essas es sas rês virtu virtudes des pareça tender paa paa o mesmo m enanto nos induzem à abstenção das coisas ilícitas há entre elas grande diferença pelo grau de primazia ue as distingue di stingue As duas primeir primeiras as são própria própriass dos ue se in inici iciam am na buscaa da perf busc perfeição eição mas ue ainda não possuem o or à vide A terceira porém porém é especíca de D Deus eus e da daueles ueles ue receber a sua imagem e semelhança porue é próprio unicamente de Deus fazer o bem sem ue seja induzido pelo medo ou pela espera de uma recompensa mas exclusivamen exclu sivamente te por bondd bonddee Pois como diz Salomão: O Senhor tudo crou para s mesmo Pr 16,4 Foi sua bondade ue o fez espalhar com fartura seus
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Abae Queremom
ene co enec o oe o on e o mau A of ofena ena do homen nã nãoo o canam j ama ama nem o ta tam m ua ua nqüdad nqüdade e.. Su Suaa ondade pemanece empe pefeta pefeta e ua nat natueza ueza mutáv mutável el . 7 - Os d deau eauss pe pelo loss qqua uas s ssee aasce scende nde à per perf fe ção d daa ca carda rdade de Aquele que apa ao etado de pefeção deve upea eee pieo deg e degau au do teo j á ndcado po nó nó coo póp pópo o da cond condção ção evl e do qual e eceveu Qua Quand ndoo ve verde rdess fe o (cc 7 I O. udo o que vos mandarem, dze · som s omos os servos núes ( Vencda ee aa eta etapa pa eeleva leva e eá á po um po poge geoo contínuo ao degau deg au upeo da eepeança peança não a a condzente co a poç poção ão do ecavo apopado apopado todava à condção do e ece cená náo o.. Po Po a epeança ca à epea de ua ecopena. Conante no pedão ped ão do pecado e e eceo ece o do catgo e anda concente con cente da oa oba patcada ele e enconta na epectatva do pêmo que o Seno enévolo gaça à ua conduta na ceta he concedeá. No entanto ele não chegou anda àquele ao la que conando na ndulênca e na lbealdade patea ae que tudo quanto é do pa taém é eu. A ee etado não ouava ap o pódgo do Evangelho acedtando e ao d d pa pa o en pate pateo o pede pedeaa tamé a condção condção de lho lho.. Não m mereç ereçoo ser ccham hamad adoo e euu lho, raa me como a um dos eus empregados (c 5 9 Apó te deejado acaee com a coda lançada ao poco aca poco e dela e te po po ddo faa vae dze depo de e te almentado do víco a veonho veonhoo o ele e le ca ca em e ttocado ocado de um teo alu aluta ta hoozae co a mundíca do poco e ecea o cuel to mento da fome ome.. E Ee e entmento lhe dão a mpeão de e te toado um ecavo e penando no pagamento que eceem o daquea daquea cate cateoa oa alme almejj a e dele dele.. E dz congo me memo mo:: Quanos emp empre regad gados os de m mee u pa êm p pão ão com farura, e e u aqu a morrer d aqu dee fom ome e Vou volar para m meu eu p a e dz dzer-lhe er-lhe
Perfeição
Pa, peque peq ue contra Deus e contra co ntra t t,, já não mereço se serr chamad chamadoo teulho, trata-me como um dos teus empregados c 1 5 , 1 9 ) N o ent entan anto to o pai co coee ao encont enconto o do ho ho acohe aea paav paava hide onã ão oatifeito inpi inpiada adade pea tte ea aao co ao teaa de ainda aio.ccon E não concede ho oicitado etiti iediataente a ete a antga dignidade. També n epenheono e acança ee teceio ga ppio do ho e econhece coo e tdo anto pe tence ao pai. E pea gaça de a caidade inabaáve po ceo ecebe e n ea e a iage e e eehança ehança cco o o Pai ceete paa e poao pocaa itando o vedadeo Fiho Tudo o que o Pa tem é meu (o 1,5) tabé o e o Aptoo no anncia ao dize Tudo voss perten vo per tence ce Paulo po polo, lo, Ce Cef fas, o mun mund do, a vd vda, a, a mor morte, te, Co 3 ,22) o as co c o sas prese presentes ntes e as fut uturas. uras. Tudo é vo vosso sso ( 1 Co ppio peceito do do Seo e no convoca a ea eeança e eança Sede perfetos como o vosso Pa celeste é perfeto ( 5, 48) N o pieio ga ga o ao d o be be é ag aga a veze in inte te opido ando a tibieza a aega o o paze vê fagiiza o vigo da aa pivandoa do edo do infeno o do deeo da ecopena ecopena etea. Toda Todavia via deveo econ econhecê hecêo o coo e patae patae to é etap etapa a de a a apendzage apendzage pa acç o a cadad po egndo o aptoo João Não há temor no amo ao contr contráro, áro, o per perf fe to amor amo r exclu o tem temo o porque o temo te morr m mpl plca ca um castgo, e o que teme te me não chegou à pe perrfeção eç ão memos, portanto, porque Deus nos amou prmero ( o 4 , 1 8 9 ) Não há oto cainho paa acendeo à vedadeia pefeição. Poe De no ao e pieio g tendo coo único ob ob etvo a noa avaç avação ão.. ai e ge aá o tabé ncaente po ecipocdade ao e ao. Efoceono potanto co inteno fevo paa pa amo do teo à epeança e da epeça à caid caidade ade de De
bade Queremom
e a amr das virudes virudes;; emems pr amr a bem, e perme çams xs nesse r, tant quant fr pssível natureza h Supe Super rorda ordade de do doss que ren renun unca cam m ao víco pela prátca da
cardade Exi ste grande di Existe differenç erençaa een nre re um hmem que que mri mric caa s estmuls d d víci pe temr d inf infe e e pela espera esperaça ça da recmpensa recmp ensa t tura ura,, e utr utr que del delee se af afasa asa mti mtivad vad pel pel sentimen sentim en da divi divina na caridade e pr hr hrrr a mal e s sua suass im purezas. Aqel Aqelee que ps pssui sui tesur da pr preza eza n nicam icament entee pel pel amr e dese des ej da castidade nã pensa nas recmpensas tur turas, as, mas se regzija cm a cnsciência de que bem presene lhe prprcina, e tud faz, nã pr temer uma puniçã, mas pr encnra encn rarr sua ffel elic icidade idade na prátic práticaa da virude virude E Este, ste, me mesm sm qu quee sem inguém para testemunhar, evita as casiões de pecad e nã se apraz cm as tentações ds deleies culs. Prque amr sincer que nutre pela viude faz explsar d craçã td qant lhe é cntr cntrá ái i,, pr p r ins inspirarl pirarlhe he verdadei verdadeir r hrr. Pis uma cisa é diar cntági d vci e da cae, pe amr da virtude já alcançada, e utra cisa é reear a cnc piscência ilícita em vista da recmpensa tura. ma cisa é emer a perda de alg que já e pss, utra, recear males vinur vin urs s . Enm, é sia de m estad de per perffeiç bem mais avançad ser vitus pr amr virude, que eviar mal pr recei puniçã. Prqant, n primeir cas bem é vlun tári, enquant que n segun, parece frçad e btid cm dicldade, pel recei ds suplíci suplíciss u pel dese desejj as recm pensas. As sim, Assi m, que renu renunci nciaa às seduções seduçõ es ví víci ci pr em emr, r, se remvid remvi d med med,, reta retará rá a b bjj et de seu amr. Nun Nunca ca ps p s suirá a estabil estabilidade idade n bem, e j amai amai s cará im imune une aas s assat assatss
Peeição
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do mal já que não estaá de posse da paz ponda e perma nente proporcionada pela castidade. castidade . De fa fato to ond ondee ein as in quietações da guea toase impossível escapa sem o risco de ferimentos. O soldado por exímio que seja no combate e destemido na luta emboa tenha desferido contra o inimigo golpes gol pes fatais tais estaá ele pópio inexoravelme inexoravelmente nte exposto a ser atingid atin gido. o. Ao cont cont io io aquele que su super perou ou os assaltos dos vícios uiá sempre de uma ponda paz não tendo ten do outa inc inclinação linação senão se não o amo à viude. As Assi sim m iá pesevea pesevea nes nesse se est estado ado sem diculdade di culdade uma vez que j á se ent ente egou gou a ele ele sem es esevas evas j l gando não existir e xistir mai maio o inf infotú otúnio nio qu quee um umaa tran transgessão sgessão à sua castidade. Cons idea a pu Considea pueza eza se seu u mais vali valios osoo e maio ttes esouo ouo e o maio dos danos a vitude peniciosamente auinada pela contaminação contamin ação com o víc vício io.. O testem testemun uno o e a con consideação sideação dos omens bem como o espeito umano em nada irão atear a sua obsevância e também a soidão não a mitigaá. Sempe e e qualque luga ele está consciente da pesença do supemo j uiz uiz e sa consci consciênci ênciaa egeá n noo somente seus at atoo s mas ainda seus pensamentos pois seu pincipal empenho seá agada àquele j i izz ao qual ningém pode ildi ildi eng engan an ou evita 9 A cardade ransforma o escravo em lho conferndo-lhe smulaneamene a magem e semelhança de Deus Se alguém não pesumindo de suas oças oças mas con conando ando na gaça divina meeceu chega a tais disposições abandonaá a condição servil cacte cacterizada rizada ppel eloo tem temo o e pelo des deseej o mece náio da espeança espeança mais vveiculada eiculada à ecom ecompensa pensa do que à bon dade daquele que a concede e começaá a passar à condição de lo adotivo ad otivo na qual não mais subsiste subsi ste o medo nem a bição do pêmio cf Co 13,8) Deus ao fala sobe o medo e a cai dade mosta o papel que convém a cada pessoa. Olho honra
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Abad Ab adee Queremom Queremom
o pa, e o ecravo teme o enho Se o ouu pa, q ual a honra que me cabe e, e ou o enho on ond de etá o temor que me é dev devdo do?? ( 6 L) O escravo necessariente teme porque, e co nhece a vontade de eu enhor e não a cumpre, erá açotado muta veze (Lc 124) Todavia, para aquele que o amor fez chegar imagem imagem e semelhança divina divinas, s, a ess essee apraz fer o bem peloo próp pel próprio rio bem bem P Pos ossui sui a paciênci paci ênciaa e a ansi ansidão dão divi divinas nas e não se irrita com os defeitos do próxmo; ao contrário, va implorr o perdão por suas fraquezas, por causa da grande piedade e compaixão que sente em relação a estes, pois está lembrado de que sof so freu também o aguilhão de pai paixõe xõess ssemel emelha hant ntee s, até o dia em que aprouve ao Seor preserválo de tais tentações Sabe que não foi foi po porr seus esforços esforços que cons consegui eguiu u libers libersee das iinves nves tidas cais, c ais, mas por porque que apr aprouv ouvee ao Sen Senhor hor prot protegêl egêloo daquelas paixões E, na absoluta tranqüilidade de seu coração, canta a Deus o seguinte versículo de Davi : Porque o Senhor Senhor me que quebrou brou o lhõe l hõe da ecr ecrav avdã dão, o, eu lh lhee oof ferta ertare re um ac acro ro de (S 1 1 5 1- 1 ) ) e ainda: Se o Senho louvor (S Sen horr não foe me meuu oc ocorro, orro, em breve eu habtara na regão do lênco (S 93, ) E essa es sa hu humil milde de d dspo sposi sição ção de sua alma fálo fáloá á cump cumprir rir o preceto da pperf erfeiç eição ão eva evangél ngélic ica: a: ma ma vossos n nm mg go o e faz azee o bem ao que vo ode odeam am ora elos elo s que vvo o ereguem e vo calunam (Mt 544) Teria Ter ia assi as sim m o merecmento de ser con congur gurado ado imagem e semelhança de Deus, Deus , e ainda receberi receberiaa o título de lho lho.. Porque Porqu e foi dito: Dee mod mo do vo tornare tornarelho lho de voo voo Pa que está no céu, porqu porquee ele faz nac nacer er o ol gua gualme lmente nte ssobre obre mau e bon, e car a ch chuva uva ob obre re juto e n njuto juto (Mt 545) Fo Foii o que con João compreendeu compreendeu quan quando do di diss sse: e: Para que tenhamo plena con ança no da do jul julg gamento, porque tal como ele é, também Jo 4 1 ) omo o homem tão fraco e omo nó nete m omo mund undoo ( Jo ágil poderia, na sua natureza, ser semelhante a Deus, senão tentando imitá-lo pela caridade cultivada em seu coração, e
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exercida a a avor dos ons e do doss maus, do doss j ustos e dos in injj ustos pela prática prática do em pe pelo lo próprio em e m que que se po pode de chegar a essa es sa adoç adoção ão de lh lhos os de De Deus, us, a respeito da qual João João dec declara: lara: od odoo aaque quele le qque ue nasc nasceu eu de De Deus us não ccome omete te pe peca cado do porque o nascmento que recebeu de Deus o conserva puro, e o dabo não pod podee tocá-lo ( Jo 9) E, novamente: Sabemos que quem nasceu de Deus não peca, pos o nascmento que recebeu de Deus o conserva puro 8) e o malgno não o toca ( Jo 5 8) Não se deve entende entende is i s o a e espeito speito de qualquer pecado, mas somente em relação ao pecado moal. Quanto aos peca dores qe não pretendem converter-se o puicar-se, dz o mesmo Apóstolo Apóstolo:: Se alguém vê seu rmão cometer um pecado que não leva à morte, que ele ore, e Deus dará a vda a esse rmão, se, de fa to, o pe pecado cado come co metdo tdo nã nãoo ccon ondu duzz à m morte orte.. Exste um pecado que conduz à morte, mas não é a respeto deste que eu dgo que se ore (Jo 56) Quanto aos pecados que no so ortas e dos quais os discíplos ma éis de Cristo e o mas vglante não estão isento, o Apstolo assim se epme: Se dssermos que não temos pecado enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós (o 8) e anda: Se dssermos que não pecamos, faz azemo emoss de Deus um me mentroso, ntroso, e su suaa palav palavra ra não está eem m nó nóss ( Jo 0 ) Po Pois is é impossível impo ssível a que que que qque ue e ejj a não não ca em altas leve ppor or palavras ou pensaento, po gnorcia, esque cimento, ci mento, necess nece ssdade, dade, vontade ou suesa e, emoa tais peca dos não sej sej am mort mortas as,, cumpre ue ue del dele e os arre arrepen penda damo mo.. - A perfeção da cardade consste em orar pelos nmgos.
ndíco pelo qual se reconhece que a alma anda não está purcada Poranto, aquele a quele q qee cchego hegou u ao am amor or do em e à imtação im tação
A be be ueemom
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de Deus terá entr entrhas has de mser msericórda icórda e, também, rá or or perd doai-hes por porqu quee não seus ersegudores, dzendo: Pai, per (Lcc 2,) sabe sa bem m o q u e fazem (L De ato to,, a ausência de comaxão elas alt altas as do róx róxoo é um clo cl o ndí ndício cio de ua alma ainda ainda não urca urcada da da sordidez do ício, íci o, oi ois, s, ao inés de se aiedar daque daquela la stuaçã stuação, o, é ca caaz az de censurála coo rígido j ui ui Como odera alg alguém uém cheg erf erfeção do amor se ainda não con consegue segue cumrir aq aqul uloo que o Aóstolo dz ser a lenitude a le: Le Leva vaii os fard ardos os un unss dos (Gll 6, 6,2) 2) oi outros e assim cumprireis a ei do Cristo (G ois, s, na er er dade, da de, ess essee não possui a caridade que não se irrita, não se or guh gu ha, a, não juga ma, tu tudo do so sof fre, tudo tu do su supor porta ta (Cor ,-7) Porque Porq ue ojusto c uida d daas nnece ecess ssid idad ades es d doo se seuu ga gado, do, mas o mpi pioo tem as enanhas cruéis (Pr 2 , 0 LX) Ora, o monge está sujj eito s mesmas ffaltas su altas que condena nos outro outross co de desumana sumana e rgorosa seeridade Com e eeto, eto, o re re i i iexve exve cairá na des graça (Pr , 7 L ) Ora, Qu Quem em se faz d dee aguma ma mane neira ira surdoo ao surd aoss gritos gritos do pobre não será o uvido uvido qquand uandoo eee e m mes esmo mo camar (Pr 2 , L ) - Porque se diz qu quee são im imper perf fe itos os sen senti timen mentos tos de temo temorr
e de esperança
Gman Foi com vigor e eloqüênca que disseaste sobre a erfeita caridade de Deus, mas algo ainda muto nos erba, er ba, o ois is,, ao exaltála tão bem, nos ar arese esenta ntaste ste com comoo im erfeções o temor de Deus e a eserança elas recomensas eteas Ora, ecenos que o r rof ofet eta, a, sobr sobree esse ponto ponto,, enca um sentmen sentmento to comleen comleente te opost oposto, o, qudo di dizz : eme emeii a Deus todoss os sant todo santos, os, p pois ois na nada da fat ataa aos qu quee o tem temem em ( S l , 0 )) E ele ainda co con nes essa sa:: ncin ncinei ei m eu coraç coração ão para a ob obseânc seância ia de teus mandamentos, tendo em vista a recompensa ( S 8 , 2 ) or outro lado, o Aóstolo tabém nos diz: Foi pea pe a fé q ue
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Mo sés, ao ssee orn ornar ar adul adulo, o, recu recusou souse se a ser cham c hamad adoo lho d daa lhaa do F lh Faraó araó,, pre pref fer ern nd do sser er mal malaado aado co com m o povo po vo de Deus a gozar por um empo do pecado Pos consderava a hum lhação de de Crs Crsoo um esouro ma maor or do que aass rqueza rq uezass do E Eg go o,, 24-26). 26). Po porque nha os olhos xos na recompensa 24tanto como acedita que tais senimentos seam impefeitos quando o bem-avenuado Davi se gloia de te obedecido aos mdentos divinos na espeça da ecopensa e o leg l egis isado ado despezou pelo mesmo otivo otivo uma ad adoçã oçãoo égia pe pefe fein indo do os mais cuéis sofimenos aos tesouos do Egito? 1 2 Os derenes graus da perfeção
Qu A Sagada Escitua convoca nosso live abítio a divesos gaus de pefeição confome o estado e a capacidade de cada um um . De modo algum podeia ppop opo o a todos a mesma meta de de pef pefeição eição po poque que todos não ppos ossue sue a mes mesaa viude a mesma vontade e o mesmo fevo. A palava divina estabeece estab eece assi assi divesos g gau auss e divesas edidas na pefeição pefeição Temos emo s ddis isso so uma compov compovação ação evidente na vaiedde vaiedde da dass be aventuanç avent uanças as eevan vangél gélic icas as oonde nde se diz: diz : e-aventuados o s qque ue hedaão o eino dos céus bem-avenuados os que possuião a tera bem-avenuados os que seão consoldos e-avenu ados os que seão saciados c t 5 E odvia achaos que há ua gande difeença ene possui os céus e habita a tea qualque que que se se a es esta ta e també também m ene os que são co conso nso lados e os que são saciado saciadoss po te teem em ffoe oe e sede de ustiça. E ainda existe ua gande distância ente os que alcançaão misericódia mis ericódia e os que mee meeceã ceãoo easia easia-se -se co a gloios gloiosís íssima sima brlho ho da lua, e visãoo de Deus: m é o brlho do sol, ou é o brl visã ouo o brlho das esrelas. E até de esrela para esrela há deren erença ça de brlho brlh o O mes mesmo mo se dá com a ressurreção dos dos moros (Cor 541-42)
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bade Queremom
verdade que a Sagrada Escritura Esc ritura louva ooss que temem a Deus, qudo diz: Bem-aventurados os que temem a Deus (S 27,1) e lhes prom promete ete po porr ess e meio um umaa eli eliciade ciade pereita, pereita, mas tém está escrito escrito:: ão há ttem emor or no amor; ao conário, coná rio, o per pe rfe ito am amor or lança fora o tem temo o p porqu orquee o temo temorr iim mplic plicaa um castigo, e o qu quee te tem m e não ch chego egouu à per perf feição eiçã o d doo aamo morr (1 Jo ,8).
Mesmo que a Escrit Escritur uraa louve a glória de servir a o SSenh enhor or:: 2 , 1 E ainda: É uma glória para ttii Servi Se rvi a Deus no ttemo emorr ( S 2, ser chamado meu servo 9,6 XX E mais: Feliz aquele servo que o Senho ao chega achará assm ocupado ( 24,6) chamare areii Contudo, Jesus Cristo Cri sto iz a seu seuss apóstolos : Já não vos cham mais servos porque po rque o servo não sabe o qu quee faz o seu sen senhor hor;; mas vos cham chamarei arei amig amigos os porqu porquee ttud udoo quan quanto to ouv ouvii de meu Paii eu vos Pa v os d daare i a conhecer ( o 15 , - 1 5 ) E tamém Sereis me meus us amigo am igo e fae aeis is o q ue vos mando (Jo 15,). stais veno, portanto portan to,, que a pe peei eição ção arange di dierentes erentes graus, e que D Deus eus nos convia a asc ascende endemos mos de pat patama amarr a out outro, ro, a m de que aquelee que se toou eliz aquel el iz e pef pefeito eito no teo teo de Deus progid progidaa de virtude em virtude (S 8,8), de pereição em pereição e se eleve, elev e, na erv ervorosa orosa pront prontidão idão de sua alma e no j úbilo da mente, do temor esperança. Mas ele oirá ainda uma vez o chamao divino que o convidaá a atingi um estado de maior santiade que é o amor. Aquele que se houver mostao "servo om e el 2,5) merecerá a intimdae resevada resevada aos amigos amigo s e a (cf ,5) ness adoção dos lhos (cf nessee senti sentio o que noss nossas as palavras everão eve rão ser compreendidas. A consideraç consideração ão das pu puniçõ nições es etea eteass ou das das recompens recompensas as cele celeste stes, s, pometias aos santos, ceramente não é inútil mas, mas , emora sseej a ccapaz apaz de coloc col ocar ar os qu quee a araç no cinho ci nho da emaven emaventurç turça, a, a cidade, n naa qual ssee enco encont ntra ra uma conança maior e uma alegria mais duradoura aasta a alma do temor seril e ercenio, elevandoa ao or de Deus e condi condição ção de lho lho,, e ainda to toaa mais per pereito eitoss os que a ppra ra
A Perfeição
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ticam. Cm disse SSal ticam. aladr: adr: Mutas são as moradas na casa de meu Pa (Jo 42) Tds s astrs brlham n céu; mas há grande diferença entre a luz d sl e da lua e a das estrelas (cf Cor 54) Assim, Apstl mstra que a caridade excede nã apenas apenas tem e a esperança esperança,, cm ai ainda nda s mais admir admirá á eis carismas cncedids as hmens, prquant, aps haer enumerad enume rad tds s dns espiritais espiritais,, ele se prpõe a descreer a caridade, iniciand seu discurs cm as seguintes palaras: Agora vou mostrar-vos um camnho ncomparavelmente supe su per ror or Mes Mesmo mo que eu falasse al asse odas as línguas as dos aos e as dos homens se eu não tvesse a cardade sera como um bronze que soa ou como um címbalo que tne Mesmo que eu tves t vesse se o dom d daa pr proofe c a o ccon onhe hec cme mento nto d dee todos ooss msté mstéros ros e de toda a cên c ênca ca mesmo que tve tvesse sse toda a fé a ponto po nto de transportar montanhas se não tvesse cardade eu nada sera ( C o r 2 ; ) ) Pdeis er, pis, que nada é mais pecis, nada mais perfeit, nada mais sublime e, direi até, nada mas ete que a caridade, porquanto as profecas desaparecerão as línguas cessarã cessarão o a c cên ênc caa ta també mbém m se será rá destruíd dest ruídaa mas a card car dad adee jamas assará ( Cor 8) Se Sem m ela s mais admiráeis carismas,, até mesm a glri carismas glriaa d mar maríri íri,, se eduz eduzirã irã a naa. 3 - O temor que nasce d daa mag magnt ntude ude da ccard ardad adee Quem, pt, atingi atingiu u a pef pefeiçã eiçã dessa cidade, ele seá se á ainda a u um m g gau au mais sub sublime lime ue é temr na caridade. Tal temr nã se rigina n terrr as castigs, nem n dese da recmpensa, mas prém da prpria magnitude d amr. Tratase de um mist de espeit e de afeiçã slícta cm a que lh tem pel pel pai pai,, irmã pel irmã, ig pel amig e a espsa esp sa pel esps esps. . Nã teme teme ss maus ttra rats ts nem as censuras, mas receia rece ia deixar esc escaap, pr mínima que se se qualquer fen fensa sa capaz e agilizar am. Prant, nã apenas as palaras,
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Abae Queremom
mas também os atos se revestem de imensa teura para que essa mútua dileção não se arrefeç por pouco que seja. O profeta profeta Isaías expres expressa sa com perf perfeiç eição ão a beleza de desse sse sentimento ao dizer: A sabedora e a cênca serão a rqueza capaz de salvar-te mas o temor do Senhor é o teu tesouro ( 6) De fato to o prof profeta eta n não ão poder poderia ia expimir co com m aior cclreza lreza a dignidade e o mérito desse temor uma vez que oi dito que a sabedoria e a ciência ciênci a divinas que são as ique iquezas zas de noss nossaa alma só podem ser resguaadas por esse temor de Des. E é para que se preserve esse temor que as palavras proféticas exoram não os pecadores mas os santos quando diz: eme o Senho todos os se seus us santos porque na nada da falta àq àqueles ueles que o temem ( Sl Sl 1 0 )) Aquele que eme a Deus desse modo ceramene al cçou a perfeiç perfeição ão.. Ora é ceame ceamente nte a respeito do emor servil que fala fala o apóstolo João: João : Aq uel uelee qu quee tteme eme não at atng nguu a per per 8) fe ção do amo porq porque ue o temor su supõ põee o castgo ( o 1 8) Há uma co cos sid ideráve erávell di distc stcia ia entre entre o temor ao ao qual nada falta e que é o tesoro da sabedoria e a ciênci e o ouro temor tem or o impe imperf rfeit eitoo . Este últim últimoo outra co cois isaa não é senão o prn co da sabe sabed dora (S I 11 1 O e como impica castigo está excluído do coração dos perfeitos quo atingem a pleniude da cariade. Porq Porque ue o tem temor or não faz parte da cardad cardade e e a 8) cardade perfeta afugenta o temor ( o 4 1 8) Com efeito estano o pricípio a sabeoria no temor onde estaria sua perfeição perfeição senão a caiae do Ci Ciso so que con tém em si aquele outro emor perfeito próprio do amor e con sideradoo não m siderad mais ais o iíci iício o porém a pleitude da sabeoia e a ciência ci ência Ass Assim im pois pois há dois gr grau auss no te temor: mor: o pr primeir imeiro o que é próprio dos pincipiantes qu quee an anda da tr treme emem m servlmen servlmente te sob o (MII 1 6 XX E aquele de que ambém fala o jugo do senhor (M Evangelho: Não vos chamare ch amare mas ervos porque o se servo rvo não (Joo 1 5 ) e aina o escravo não per sabe o que faz o senhor (J manece man ece na casa para sem sempr pre e mas o lho perm perman anece ece (Jo 8 5)
A Perfeião
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Por essas palavras a scritura nos quer persuadir a passar do temor do castigo plena lierdade do amor e conança, apágio apág io do doss amigo amigoss e dos lhos lhos de Deus Deus Em, o emem-ave aventu ntu rado Apóstolo, que já transcendera pela virtude da caridade divina div ina aquele au do temor servil servil,, prolaa, com co m ceo desdém quela espécie espéc ie de temor, que fora fora enriquecido enriquecido pelo Snhor com os dons a ais is sulmes: Deus não nnos os deu um es espírito pírito de medo medo,, (2m m 7) mas um espírito de força, de amor e de sobriedade (2 Depois Dep ois eele le exor exoraa os qque ue ch cheios eios de am amor or are arent ntee pe pelo lo Pa Paii celeste celeste e que pela pel a adoçã adoçãoo div divina ina se haviam transf transformado ormado de servos servo s em lhos, izendo izendo : Com e e ito, não receb recebeste estess um es espírito pírito de escra vos, para recair no temo temo mas recebestes um eesspíri pírito to de lhos adotivo ado tivos, s, pel peloo qqual ual chamamos bba Pai! 8 5) tamém acerca do tmor inspirado pelo amor de que fala o profeta ao enumerar os sete dons do spírito Santo que dsceram sore o HomemDeu Homem Deuss n noo momento momento ddaa nca ncaação ação:: Sobre ele el e re repo pousará usará o Espírito do Senhor Espírito de sabedoria e de inteligência, espíri es pírito to de co cons nsel elho ho e de forta ortaleza, leza, esp espíírit ritoo de ci ciên ênci ciaa e de piedade ( 2) nalme nalmente, nte, como co coro roam amen ento to dess desses es o ons, ns, ele ) dirá, o espírito de temor de Deus o cumulará ( ) Na verdae, ess es s e spírito expan expane e e tal odo qu que, e, ao se apossar de uma alma, não se atém apenas a ua de sas partes, mas invad invadea ea totalmente E não poria atuar atuar dif diferente erente mente porquto, sendo insparávl a criae, que nunca se Corr 8) não apenas extingue ( Co apenas pleni plenica ca e alma, mas del delaa se apodera sem que os prazers da tea possam enfraquecer sua ação (cf Jo 8) is a iferença que existe entre esse temor que se origina da cidade e o temor seril Foi, pois, desse temor de perfeição qu o spírito cumulou o Homem-Deus, que não apenas veio resgatr o gênero humano, mas oferecer em sua pes pesso soaa uma uma ffoa oa de per perffeição ei ção e um exemplar de todas as virudes virudes Quanto Quanto ao temor serv servilil,, aqule que era o verdadeiro não cometeu cometeupec Filho de Deus, que não pecad adoo e em ccuuja boc bocaa mentira me ntira
Abade Queremom
222) gumao o enconada j a aais ais poderia ter coecido ( Pd 222) aguma
- A catda catdade de per per et etaa
Após nos no s tees tã tãoo be be instruído sobre a pe feiçãoGma da caridade, desejaos tabé ardenteente que nos fales sobre a pef pefei eição ção da castidade, poi p oiss não não dudamos que os sublies gaus de aor que ncionase, e que conduze iage iage e se seehç ehçaa diin diina, a, não não pod pode e exi existi sti se a perf perfeição eição da castidade Mas seri poss possíe íe co consera nserarr essa ud udee pea pea nenteente se que a integidade de nosso coração seja per turbada pelas seduções da concpiscência? Viendo na cae, sernos ser nos-ia -ia pos possíel síel ca ttão ão di dist stan anciados ciados das pa paixões ixões cai caiss a ponto de j amais senti senti seus agulhõ agulhões es?? Ei Eiss o que gostaríaos de apender
Queremom Querem om ada a expcação o oc ct tad adaa
Qumm Sea o sina da mas eeada be-aen turança e de u ereciento singuar disc turança di scorer orer con constanteen stanteente te sobe esse es se senieno senieno que no noss f f aderir ao ao SSeno, eno, se sejj a no sen sen tido de aprende aprender, r, sej sej a no de ensin ensinr r o oss ssos os ddias ias e noss nossas as noites noites,, segundo a expessão do saista, se consuiria e sua cf S 2) 2) E noss editação ( cf no sss s aas, aa s, deoradas po porr ua ffoe oe e ua sede insaciáeis de justiça, se nutiia se cessar desse aiento celestia Mas teos també um corpo que é um erdadeiro ania de cag e do qua teos que nos ocupar a exeplo da benigníssia benigníss ia ppoidên oidênci ciaa de nosso Sal Salador ador,, pa t 5 32 ) pois O que ee não ddesf esfa aeça eça duante a cainada (cf t eprto e prto é pronto ma a carne é aca (Mt 264) omeos, poto, agora u pouco de aiento, aiento , e esm smoo uga uga,, para que, uma ez satisf satisfeita eita essa neces necessi sidade, dade, o eespíito spíito pos possa, sa, com ais epeno, apicarse ap icarse ue uestão stão que de dese sejj ais aprond aprond
S GUDA CONFNCA DO AB QUO
SDDE Palavras do abade Queremom sobre a castdade
Terinada a refeição, que nos peceu mais penosa que agradá agr adáve ve tã tãoo ávidos eest stáv ávam amoo s peo aime aimen nto espiritua espiritua prometido prome tido o santo ancião, per perceben cebendo do nossa ansiedade, assim nos faou aou:: "Apaz-me ver não apenas o ardor ardor que demonstrais em aprende aprender, r, como tbém a ógica co co que fformuais ormuais vo vossa ssa questão, pois a ordem com que a apresentais é pefeitaente raciona Com ef efeito eito,, a penitude de tão su subi bime me caridade supõe naturamente naturame nte a init initaa ecompensa ddee ua irrestrita e iindef ndefec ec tíve castida castidade, de, pois es essas sas duas virtudes virtudes tão semehantes estã estãoo de ta modo assoc as sociadas iadas entre si qe u uaa não pode exist existir ir se a outa, out a, e abas se destinam a proporciona a mesma ae aegia gia e o esmo e smo prêmio aos que as pratca. A dúvida que que propondes propondes,, poranto, ssee resume no segui s eguite: te: o fogo da concpiscência, cujo dor nossa ce sente como congênito, poderia ser totamente extinto? is o que, por um debate semehte se mehte aaoo terior, procu procurae raeii es esc cecer ecer Primeira mente exinaremos com grade cuidado o que o bem-aven urado Apóstoo pensa a esse rspeito: Mortca dz ee, os vossos memb me mbrros terrenos (Cl 5) Mas, antes de prosseguir, pross eguir, de
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Abade Queremom
erminemo uai ão ee memro ue ele no ordena mor i ic. c. O Apóol Apóolo, o, po porr ai palavra, não no uer recomend ue amputemo a mão ou o pé ou ue no umetamo a uma a muilação, ma, pelo amor à anidade perfeia, a deruir o corpo de pecado ue, naturalmene, é formado por divero me divero memro mro.. Em ooutro utro lugar el elee ama: am de que esse corpo de pecado seja destruído 66) E ele próprio explica em ue conie ea deruição ao dizer: Para que não mais sirvamoss ao peca sirvamo pecad do (R 66) E é, gemendo, ue pede a ua li eração: Infeliz qque ue s o u ! Q Quu e m m mee libert libertará ará desse ccor orpo po de morte? (R 7,24 2 O corpo de pecado e seus membros Ee corpo de pecado é contiuído por odo o o lemeno cara ca rac ceríico eríico do víc vício io. . Vinc Vincula ula-e e a ele fala comeida por peneno peneno,, palavra palavra e a aoo . Tai memro com muia pro pro priedadee ão chamado erretre porue o ue dele e ervem priedad não poderiam proclam com auentici auenticidade: dade: Nossa vivência vivênc ia está nos céus (F 3,20 Em uro recho o Apóolo, elencando o memr dee corp aim e exprime Mortcai, pois, os vossos membros terrenos: fornicação, impureza, concupis Cll 3,5). cência, desejos maus, e a cupidez que é idolatria C Ele julgou ue devia mencionar em primeiro lugar a focaç ocação, ão, ue e conuma pela pe la nião cal. Em egundo lug, cia a impureza ue, me memo mo em a pre preença ença de uma m mulhe ulher, r, e ininua em nó durane o ono, ou memo udo eamo acordado, acor dado, e negligenci negligenciamo amo noa vi vigi gilân lânci cia. a. A lei co conden ndenava ava ea e a impure impureza, za, não ó priv privando ando imp impuro uro da picipação na ce do acricio, como amém afaando-o do ac pento pen to da comidade, e dee deeinava: inava: Se algu alguém ém se encon enconar ar em estado de impureza e comer da carne de um sacrcio de comunhão oferecido ao Senho será exterminado do meio do
Castidade
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200 LX LXX X) E tudo quanto ele tocar e tornará eu povo (L 772 impuro (Nm 922). No Deuteromio Deuteromio também também se lê: Se em te teuu mei meioo houver um homem que e tornou impuro por caua de um onho n oturno, ele deverá a air ir d doo acam acampamen pamento to e nã nãoo voltará enão apó e ter banhado ao cair da tarde Aim, ao pôr-do-ol poderá voltar ao acampamento (D 2 0 ) Depois, o Apóstolo cosidera como terceiro membro do pecado a l ibid ibidinagem inagem ou luxúria ue, inhados inhadosee n noo ítimo da alma, pode existir mesmo sem a paixão corporal De fato, a palar pal araa llib ibidiagem idiagem ã ãoo se or origina igina de libido, isto é, auilo ue agrada? Em seguida, passando dos pecado pecadoss maiores aos meores,
e eee eumera eumera como ua uaro ro m membro embro os maus des deseej o s [concupi centia mala] ue ão se re refe fere re apen apenas as à impureza, j á mencio mencio ada, mas aida aida a todas tod as as paixõe paixõess periciosa periciosass ue se oorigin rigin de uma otade otade corrompi corrompida da Foi a seu respeito ue o Senhor falo lou u no Eagelho : Aq Aquele uele qu quee olhar para uma mulher com o deejo dee jo de pouí pouíla lajá já comet cometeu eu ad adultér ultério io com ela eem m eu cora coração ção (M 5 28) . oase muito mais dicil (M di cil repr reprimir imir um dese desejj o da ama se, a ocasião, nos deontamos com uma presença sedutoa Por iss i ssoo toase eidente ue à perf perfeiç eição ão da purez purezaa não pode bastar, apeas, a continênci bastar, continênciaa cooral, cooral , mas cumpre acr acresc escen enta ta lhe a integridade da mente Enm, Paulo desiga como último membro do corpo de pecado a aeza Ref Referndo erndose se a esse íci ício, o, o Apóstolo Apóstol o preten pretende de mostr mo str u uee nã nãoo apeas apeas esta estamos mos iimpedido mpedidoss de cobi cobiçar çar as coi coisas sas aleias, mas ainda u uee deemos at atéé desprez desprez, , co com m coração mag o, auilo ue nos perence Os Atos dos Após Apóstol tolos os mosta m osta os ser essa a atitude dos éis na Igreja primitia: A multidão do éi era um ó coração e uma ó alma. Ninguém conide ravaa exc rav excluivament luivamentee e euu o qque ue pou pouíía, ma tudo era poto em comum Aquele que pouíam terra ou caa, a vendiam,
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Abade Queremom
aza m o dnhe azam dnhero ro e o d deepost postavam avam ao aoss pés dos aapós póstol tolos os De pos era dstrbudo segundo as necessdades de cada um (A 424-5) E para que não prea ser essa perfeião apangio de uns pouco poucos, s, o Apóstolo clas classic sicaa a aar aareza eza como iidol dolaatria (cf (cf Cl 5) . Nada mais merecid merecidoo a erdade erdade,, quem não não socorre as necessidades dos pobres e desprez desprezaa a lei do risto, r isto, alorizdo mais seu dieiro que os preceios do Seor, comete o crime de idol i dolaria aria uma ez que pref prefere ere o or de d e algo mater material ial diin diinaa caidade 3 Necess ec essd dad adee d dee mor m orca carr a forn ornca cação ção e a m mpureza pureza Vemos, portanto, que, por amor ao risto, muitos são capazes não só de abdicar capazes abdicar da pos posse se ddee ua fortuna fortuna,, co como mo t bém de estancar estancar de seu coraã coraãoo qualque qualquerr sentimen sentimenoo de cobi co bia a;; conseqüentem conseqüen tement entee não sseria eria llícito ícito acr acredi editr tr na possi possibil bilidade idade de extinguirmo extinguir mos, s, ddoo mesmo m modo odo,, todo aro arorr da ffoicaão oicaão Ora, o Apóstolo amais eri associao uma coisa possel a outra impossí impo ssíel el,, e muito menos recome recomendado ndado a prá prática tica de ambas se não as ulgasse exeq exeqüeis üeis E ele est tão se segur guroo de que podemos cf l extirpar de nossos mebros a foicaão e a impureza ( cf 5) que não sse e limit limitaa or orden den qu quee aass moiquemos, mas chega a proibir proibir que tais palars sse eam am pronunciadas ente os cristãos cristão s : Forncação e qualquer mpureza ou avareza nem sequer se nomeem enre vós como convém a sanos Nem dos ndecentes ndec entes pcantes ou malcosos qu quee nã nãoo con convém vém ma mass antes ações de gaças (f 5-4) Além disso, di sso, o Ap Apóstolo óstolo ensin ensinaa qu quee ta tais is coi coisas sas são pe ciosas e nos excluem do reino de Deus, acrescentando: Pos é bom que sab sabas as qque ue nenhu nenhum mfornc orn cado ador ou m mpuro puro ou avarento avarent o qu quee um dól dóla aaa tem he herança rança no Reno d dee Crs Crsto to e d dee Deus (f55) e em outro ugar decl declra ra ainda: Nem os mpudcos nem os dólatras nem os adúlteros nem os depravados nem
A Ctidade
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o efe m iado, e em m o odom odo m ita, em o adrõe, em em o avareto, em os bbado, em o iurioo, em o aa Cor 669 9- - 0) Depois disso, tate tat e he herd rdar arão ão o R e io de Deu ( Cor não mais m ais deemo deemoss duid qu quee possa pos saos os aboli aboli complet completen ente te de noss no ssos os membros a foicação foicação e a impu impurez reza, a, uma ez que ele nos manda extinguir tais ícios do mesmo modo que fazemos em relação aeza, s palaras insensatas ou maliciosas, embriaguez e ao o, pec pecado adoss que pode podemos mos ffaacil cilmente mente debel debel Para a obteção da pureza da catidade ão é uciete o
empeho do homem No ennto ennto,, deemos es est t ceros de que qu e de nad nadaa nos ale alerá rá enentar as mais rigorosas abstinências, ale dizer, supor a fome e a sede, as vigílias, o trabalho estafante, a aplicação peente na leiura leiura pois nada dis disso so fará com que mereç mereço oss a permanen permanente te pure pureza za da castidade precis precisoo que pela exp experiên eriência cia aprendamos ue a perfeição da nossa integridade é um dom liliberal beral da raça raça de Deus Eão, u se seria ria o to de no noss ssaa ppeseveranç eseverançaa indef indefectíve ectívell na prát prátic icaa de ta tais is exercício exercí cioss espiritu espirituais ais?? Alcçar a mis misericórdia ericórdia divina mediant med iantee tal perseverança e merece por uma dádiva do Senor a libeação libeação dos aassalto ssaltoss da c cee da impiedo impiedosa sa tira tirania nia dos vício víci o s Mas não cone alguém, j am amais ais,, em alcan alcança ça por tais esfforço es orçoss a invi inviolável olável castidade pela qu qual al ta tant ntoo anseia Por is isso so,, é imprescidível i mprescidível ue cada um sinta em relação a tal virude t tto to dese de sejj o e tanto amor quto sen sentem tem os aventos aventos,, pela pelass riqueza riquezas, s, devorados devo rados qu quee são pela cobiça, ou os amb ambicios iciosoo s, insa insaci ciááveis de honras, ou ooss liberinos exasperados por a paixão paixão ffeminina eminina Em, cada um desse des ses, s, no ardor ddee uma imp impaciênci aciênciaa excessi exc essiva, va, deseej a satis des satisffer sua paixão Em contrap contrapar artida, tida, aquele qe está consido con sido po porr insaciável insa ciável dese desejj o de perf perfeita eita integridade ds prezá o alimento, mesmo apetitoso, a bebida, mesmo neces
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Abae Queremom
sia, o epugnaá, enuncia eso ao sono, até o exigido pela natu natue eza za,, ou ao enos enos,, só cede cedeáá a ele, co a alma toad toadaa pelo eceio ecei o e pela desc descoça, oça, de tão pédo inimigo da pueza pueza e de advesio tão obviaente declado da castidade Pela manhã, veicada sua integidade, alegre-se pela pueza que lhe foi confeida E compeenda co claeza que não a obteve medite seu zelo ou sua vigilância, as que seu copo só seá pesevado du duante ante o tempo que apove à is ise e icódia divina Qe estive seguo dessa vedade, epiiá qualqe sentiento de ogulho que se possa insi insinu nua a aaceca ceca da pópia vide Ne a save tanqüilidade que destaá o levaá a ua seguança enganosa, pois está pesadido de que, se o peanente socoo da gaça, logo podeia ecai na impueza A de qe esse axíli axílioo j ais o abandone, uge dedica-se in fatigavemente e co to toda da a huildade à oação e à copunção do coação
Utldade dos assaltos carnas
Qeeis ua pova da veacidade do qe acabaos de aa e que vos convenceá a só tempo que é paa nosso cescientoo q cescient qee supo supoa aos os os o s cobates cobates cai caiss po ais hostis e peigosos peigos os que sseej ? Consi Conside deai ai os o s que, pela pópia nate natea, a, são impotentes e po que motivo são tão tíbios e covades na bsca da vide? Não Não seia po se julgae ipolutos em elaçã elaçãoo à castidade? castidade? Que ningué iagine, contudo, qe, exp expiido iido e assim, esteja declaando qe ente esses não se enconte algué capaz da pefeita enúncia O que petendo petendo die é que que,, se s e al alcan cança çaa a tal domíno da pópia natueza, isso se deve ao combate que tavaam co iensa coage coa ge pa paaa conseguie a pal pala a da pefei pefeição ção e que seu dese des ej o ffoi oi tão intenso inte nso que supoaa supoaa a fome ome,, a se sede de,, as vi vi--
Castidade
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gílias, a udez e toda a sorte de pivações, ão apeas com paiêci tbém com com aleia Pois o hom h omem em no ooimento abalha aba lha paa ii m me emo mo e ee e ef foç oçaa paa im impe ped di a ua uína ( 62 6266 LX LXX) X) e ainda Pa Paa a o homem homemf fami amint ntoo me memo mo a co coiia amaga paecem doce ( 277 LXX) Aliás Aliás,, nun nunca ca pode podemos mos domina ou epimi o desejo das coisas pesentes se não substituimos tais aspirações ocivas po ou outas tas mai maiss ob obes es e saudáveis. A vivacidade de osso espíito não nos pode piv de todo dese desejj o ou temo, de toda aleia aleia ou steza. Se dese desejj os bai de de nos nosso so coação a conc concupi upiscênci scênciaa ccaal, aal, é indispesável que o peenchos peenchos com aleas espiit espiitais ais.. Assim no nossa ssa alma, impegada po tais desejos, teá doavante onde xa seus pesame pesam etos tos,, libe liberta rtando-s ndo-see das seduções das alegias co const nst temente pesen temente pesentes tes mas tão emeas. Quand Quandoo n noss ossaa alma, ga ga ças às páticas cotidianas, houve chegado a esse estado, ela fá a expe expeiêcia iêcia do conteúdo deste vesículo vesículo,, que todo todoss ós catamos cata mos,, na ffeqü eqüente ente salmo salmoia, ia, mas do qu qual al bem pouc poucos os têm a pefeita compeensão: Tenho empre o Senhor preente ante Sl 5 , 88)) m eu olho, poi e o tenho ao meu lado não vaci vacilarei larei ( Sl Somente chegaá ecazmee ao po enendimeto dessa de ssass palavas palavas aquele qu, endo alcança alcançado do a puea da alma e do copo que ffaalamo lamos, s, comped compedá qu pa evi a ecaída ecaídae o anigodeestado, a odo isate foiá susnado peo Senho potgido costemet po sua desa, iso é, po suas açõs stictes. Não é à esqueda de seus santos que o Seno sempe se maném,, mas sim à sua die maném dieita ita po poque que o homem santo sempe age de maeia dieita Os pecadoes e os ímpios ão o podem ve, pois poi s ão êm ess essee lado diei dieio o onde o Senho ha habitua bitualme lmente nte pemece.. E po is pemece isso so,, nã nãoo podem dize como o pofeta: pofeta: Tenho o olho empre to no Senho poi ele tia meu pé da 2 5) ais palavas são válidas tão-somente amadilha (S 2
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na boca boca daquele que coni conidera dera toda a coi co i a dete mundo co mo pecio peci oa, a, upr uprua ua e in infe feriore riore,, ao meno em relação perfeita perf eita vir virud ude e Em contapida, aquele que buca a pe perf rfei eição ção aplica odo eu ef e forço orço,, todo eu eu olh e todo eu zelo em cultivar a catidade do coração de tal modo que, a alma libera e anti cada, acriolada por ea prática, e vai aprimorando na medida de d e eu eu amadurecimento amadurecimento A antidade antida de perf perfeita eita da alma e do coo co o a m meta eta dea caminhada caminhada.. 6 A pac pacê ênca nca ext extngue ngue a chama da m mpure pureza za
Quanto mai o homem e toa paciene e mano de coração, tan tanto to mai progredirá na pureza o corpo corpo Qua Quanto nto mai dominarr a vio domina violên lência cia an anoo mai mai e radica radicará rá n naa caidade Po Poi i impoível evitar a revolta da ce em ate reprimir o movimeno da alma Uma da bemave bem aventu nturan rança ça louvada po n no oo o Salvador o revela ea verdae: Bem Bem-aventur -aventurad ados os os mansos porque (M 5 ) Não no e les possurão possu rão a terra (M no rea outro ecuro pa para ra pouir po uir noa no a erra, vle izer, pa ubeer à noa vontad vontadee a terra ter ra rebel rebelde de e no nooo corpo eno eno,, prie prieiramente, iramente, r rmar mar no noo o epírito em paciente brdura brdura No coba cobae e deferido deferido em no noaa cae pela paixão, jaai triunfreo e não evetirmo a arma da a anião nião,, coo diz o l lmita: mita: Os mansos herdarão S 66 1 1 29 29 )) E o pro a nova n ova terra e ne nela la g gozar ozarão ão d dee me mensa nsa paz ( S fea, no decore o ao, no enina co obte ea erra: Espera o Senhor e guar guard da se seus us cam camnhos, nhos, e eele le te exaltará pa (S 6 6) ) ra que possuas a terra como herança (S , p o i , evidente qque ue ni nigu gu pode cheg à poe daquela terra e não eguir, com manidão e inalterável paciência, o camio autero autero e oo preceito preceito do Senho Senhorr que, exal exaltand tando oo, o, com ua u a mão mão,, ir iráá re reirá irálo lo do víci v ícioo da pai paixão xão ca Poi os mansos possurão a terra e não só a possurão,
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como também nea uirão de uma imensa pz ( S I 66 1 1 . Ao conrári conrá rio, o, au aul l u m seu co cooo contin continua ua suj suj eito s rvoltas da oncupiscêcia, não podrá tr a xpriência dssa paz d uma anira anira sáv sávl l.. Fatalm Fatalmnt nt os dmôni dmônioo s não d dsi sisti stirão rão d torrálo torr álo com assalto assaltoss cru cruéi éiss ,, frido por sus dardos ina dos d luxúria, acabá por prdr a poss da trra aé o dia m u o Sn S nhor fará ces cessa sarr as guerras na naf face da terr terra, a, q ue uebrará brará os arcos, detruirá as an anças ças e que q ueimará imará nnoo fogo os eesc scudos udos e S I 4 55 1 0 ) Es as armas ( SI Ess s ffogo ogo é au aule le u o S or vio traz trazrr sobr a trra (cf Lc 1249) Os arcos as armas u l irá u brar so os u as poências do al usavam conra o homm, numa gurra cssan, dia oit, paa ranspassarlh o coraço com as chas iamadas das paxõ paxõss . Mas Mas,, uando o Snhor, rprindo as gurra, o houvr librtado d todos os assalos da ca, l l podrá chgar chgar a al stado d puza, u a conso, u a aoo horror lh causava, causava, ss di diss ssipará ipará l comçaá a comprazr comprazrs s nssa ns sa nova xpr xpriência iência.. Com Comoo m purssimo abáculo, l dsará as dlícas d uma paz mnsa. Na N a vvdad dad,, no dis diss s o salmisa ue: Nenh enhum um mal há de chegar perto de ti, nem a de desg sgraç raçaa ba baterá terá à tu tuaa porta (SI 90 1 O) P Pla la vird ddaa paciênca, cu cupri prirsá rsá a pala palavra vra proféica, proféica, de modo u ee não só herdará a terra como anda desu tará de de uma mensa paz (SI 1 ) . Com fio, ond ainda sbsis as prurbaçõs da gurra, gurr a, nigé pod pod goz gozar ar de u uaa paz complta. Pois Po is,, na vvr r dad, o profa não diz apnas: "u s dlitará na paz, mas arma u s ssa sa paz é imn imnsa. sa. Com ta tall xprssão l demon demonsr sraa u, d fato, a paciência é o mlhor rmédio para o coração humo. S gudo a palav palavra ra d SSalomo alomo:: O homem manso é um médico para o coração (Pr 1 40 X) Pois não apnas a ira, a tristza, a acédia a vglória a sobrba são extrpadas pla mansdão, m ainda a concupiscência a aiz aiz d todos tod os ooss ouros vícios víc ios são dsuíd dsuídas as por la la..
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ambém, de acodo com Salomão: A on ongan ganiimidade faz LXX) X) Po isso, aquele que é a prosperidade dos reis (Pr 25, 5 LX manso e sereno não se iita com a cólea nem se tuba com a tisteza ou a acédi acédia; a; não é agita agitado do pe pela la invej invej a n nem em inad inadoo pela sobeba o que ama o salmo : Os que amam vossa lei 65).. têm tê m gande paz e não há nada que os faça aç a o opeç peçar ar (Sl 8, 65) Po i sso Po ss o é ccom om toda a a azã zãoo que enc enconta ontamos mos no livo do doss Po vébios a seguinte palava: Mais vae um homem paciente que um sodado vaoroso e um homem senhor de si que o con (P 6,2 LX LXX) X) odavi at quistador de uma cidade (P atéé que po pos s samoss ep samo epeimen eimen essa p poda po da e peanente peanente,, es esos os su j eitos a múltiplos comba combates. tes. Muitas vezes devemos epeti en ente te lágimas lág imas e gem gemidos idos o seguint seguintee vesíc vesículo ulo : stou aito e infeliz inteiramente contristado meus rins estão cheios de ilusão e nada há de ileso iles o eem m minha m inha carne em face de tua cóera não (SII 77 77-8 -8). ). há pa pazz em meus m eus oss ossos os or m motivo otivo de min minha ha loucu loucura ra (S a vedade, esse es se lam lamento ento é o mais ap apop opado ado no mome momento nto em qe, após um longo peíodo peíod o e pueza pueza copoal, j l lano ano á estaem supeadas pemanentemente as impueas caais, sentimos novamente seus aguilhões se insgiem conta nós, po foça foça das ecitaçõe ecitaçõess de noss nossoo coação coação.. Ou aina, qua quano no a iluso dos sonhos nos maculaem como otoa. ando m homem, home m, du dua ant ntee alg algum um tempo tempo,, pôd pôdee e ejj ubi ubilas lasee po po s saa pez pezaa de alma e de copo, po acedi acedita ta que iá peseve pesevea a ness nessee ffel eli i estado, ele seá levado a se gloia inteiomente como Davi: Nos momentos maisfelizes mais felizes eu dizia: jamais hei de soer des aça alguma (SI 29,7). Contudo, quando Deus paa seu ces cimento o abandona, ele sente qu quee aquele estado ddee ppueza, ueza, no qual tanto conava, começa a vacila e em meio quela pos peidade espiitual ele se sente abalado então que deve ecoe ao auto de sua integidade, ezando: ecoe ezando : Senho honra e poder me conc co nced edia ia a vossa gaça gaça mas esc escondest ondestes es a vossa face e pertu 29,8) ,8).. ue ele perturbe rbeime ime (Sl 29 el e dig digaa també também m com o bem
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avenurado ó: Memo que e u m e torna tornae e puro co como mo a ág água ua da neve, mnha mão brlhaem de brancura maculada, vó me faríe parece parecerr ccob oberto erto de mun mundce, dce, e a m mnh nha a pró própr pra a (Jó ó 9900- ) vete teram nojo de mm (J N o entto, quem ssee macuar macuar por sua própria culpa n não ão poderá se dirigir nesses termos a seu Criador. Até que a ama chegue ao estado de d e perfeita perfeita pureza, convém que ea passe e qüentemente por essas ateativas necessárias a seu amadure cimento cim ento para que, em, a graça de Deu Deus, s, atendendo a seus de sejos, a conrme para sempre naquee grau de castidade. En tão, poderá dizer com total veracidade: perando, epere no Senhor e ele, nclnando-e, ouvu meu clamo Retrou-me da cova da morte e de um charco de lodo e de lama Colocou o m e u pé o obre bre a rocha, e d devolv evolveu eu a rmeza a meu pao (SI 92 92-) -)
7 - O derente gau da catdade Minhas possibilidades não são sucientes para expicar ou aprond aprondar ar convenientemen convenientemente te os dive diverso rsoss gras e castida peo pe oss quais dev devemos emos sbir at atéé chegar àq àqua ua invioá invio áv pur pura. a. Contudo, de acordo com a sqüência de nosso assunto, que assim o exig, tentarei aprsentá-os, segndo mina medíocre expeiência. Dixo aos perfeitos faar com mis perfeição sobr esse assnto, sm todavia prejuic aqus qe, em virud de uma prática mais fvorosa, possuem uma castidade em gau mais eevado. Assim, quanto mais eosos vivem, vive m, mais sobr sobressai essai a fforça orça de su suaa perspicá perspicácia cia.. Poranto, distinguirei, paa cheg ao exceso cume da perfeita perf eita castidade, se seis is graus perf perfeitente eitente distintos un unss dos do s outros omitin omitindo do muitos inter intermediá mediáios ios qu que, e, ape apesar sar de nume nume rosos ros os,, por sua subtieza, dic diciment imentee são aapr preendidos eendidos peo espír espír to e expres expresso soss pea paavra. S ão es essas sas etapas, todavia, que m mar ar--
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c os avanços da casidade em seu s eu caminho a a erfei erfeição ção.. Porque, semelhança semelhança dos dos co coos os si sico coss que ccrescem rescem dia a dia de maneira insensível, e assim cheg, mesmo inconsciene mene, ao l leno eno de desenvolvi senvolvimeno, meno, uma ama ffort ortale alecida cida e uma casidade madura ambém são adqui adquiridas ridas aulainene. O rimero gra da casidde a o monge consise em não sucb suc b ddur uree a vigíl vigília ia en enações ações da ce. O segndo, em não deer seu espírio em penenos penenos vo volu luoso osos. s. O ercei ro, em não e deixar lear ela concuiscência, mesmo sui mene, em resença de uma mher. O qrto, em não admiir nenhum esímuo enal durane o dia. O quino, em raar a gerço ger ço humana com ran ranqüil qüilii dde de olhar e uz uzaa de ena meno, quando e ze neces necessário sário abordáa, em aguma conf confe e rênci o leia, se sem m se deix aaff ela e la mínima emoção, co como mo se exnass a nção aribuída ao gênero humano, não ermiindo que o inquieem lebrnças perturbadora e enc rndo o fo como indiferene, como se fora um esudo sobre ma fá fábric bricaa d i ijj o oos os o qualqer oura ividade. O exo gra da casidade consise e nã nãoo se deixar idir, ainda que em sonhos, sonho s, elos ara araen enes es ffan anasmas asmas femnino femninos, s, po pos s,, emboraa acr embor acrediemos ediemos esem ai ai iu iusões sões isena isenass de pecdo pecdo,, ão odaviaa indí odavi indícios cios d uma secre secrea a concui concuiscência. scência. São divers d iversas as as cau causas sas qu quee as ffe e srgir. pos possíve síve que cada um seja enado drane o sono, de acordo com os pensaenos ou o u os hábos que he são fai faiiares iares dura duran nee o di dia. a. De um modo são enado os que conheceram a união ca ca,, e de ouro, os que não iveram essa exeriência. Eses úlimos são habiualmene habiualmene inqieado inqieadoss por sonhos mais simle simle e mais uros fa facilmen cilmenee debel debeláv ávei eiss . Quo aos ou ouros ros,, são eurbados or imagens imagens indecor indecorosas osas e iinsi nsisen sene es, s, aé que, gradaiv gradaivamen amene, e, e conf co nforme orme a medi medida da de casidade que se eesf sforça orça ara aingir, acabam or deesr, mesmo adoecidos, o que ourora hes era razeroso.
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Pode m, enm Podem, enm,, agumas pessoa pessoass cheg quele estado que Deus De us,, por intemédio de seu prof profeta, eta, prome promete te aos ho homens mens cora j os osos os co como mo recompensa recompensa de seus esf esforço orços: s: u queb qu ebrare rareii o arc arco, o, a epada epada e u upr prim imire ireii a lu luta ta de voa terra e vo fare areii dor dormir mir em paz 2 1 8 ) Assim, Ass im, será possí possíve ve a agué aguém m cheg quea ex extaor taordin dinia ia pureza acançada peo abade Sereno e por alguns poucos semelhantes semelhan tes a el e (cfV) N o ent ento, o, exc excuí uí dos seis gr graus aus dos quais acabei ddee tta at t esses poucos homens, pois, bem raros são os que conseguem chegar cheg ar q quea uea perf perfei eição ção e mes mesmo mo n ne eaa acedit acedita, a, po se tratar de de um dom da divina liberaidade que não não pode ser s er propos proposo o a todos como se foa um peceito univesa. Assim, nossa alma deve esta a tal ponto marcada pea pureza da castidade qu que, e, uma vez competamente adomecido todo movimento natual da cae, não venha a sofe sofe qualquer qualquer conseqüência conseq üência da sensuai sensuaidade dade.. Por ouo ouo lad lado, o, não devo omit omiti i a opinião de ouos aceca dess de ssaa imp impureza ureza ddaa ca caee . Tais pesso pessoas as aam qu quee o que acon tece durant durantee o sono não seia poveniene poveniene da iusão i usão ddos os sonhos sonhos,, mas que qu e ttais ais impue impuezas zas são produzid produzidas as pelo exce e xcesso sso de ceros oass em sedutoa as fnasi fnasiaas sedut eteinadas p ovocam deteinad es que que povocam humoes humo ess a extina essa vez extin que, uma vez sclaeceem que, enfermo, e e sclaec coação enfer um coação um c on onseq seqüê üência ncia da cor corupç upção ão,, ta tam mbém c bém cess ess a ilusão ilus ão q qu ue lhe deu deu
ogem. - O que q ue nã nãoo têm tê m a ex exper periên iência cia da da catid catidad adee nnão ão pod podem em tra
tar de ua natureza nem de eu efeito Mas ninguém podeá aceit esses critérios, nem decidir com seg seguran urança ça o que se sejj a ou não possível possível,, se não chegou, por uma pofunda expeiência, aliada a uma grande pueza de coração, co ração, a penetr té té o âmago da ca caee e do espíio espíio,, uz da paava divina que que segundo o bem-avent bem-aventu uad adoo Apóstol Apóstoloo : é viva,
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ecaz e mai mai pen peneante eante do d o qque ue quaq quaquer uer e epa pada da de doi gume; pene pe neta ta até dividir a ama e o e epírito, pírito, untu untura ra e m medua. edua. Ea é capa capazz d dee di dic cern ernir ir aa di dipo poçõ çõe e e inten intençõe çõe do cora coração ção 2 ). Ma Maten tendos dose, e, assim, ass im, entre a ama e o co corpo, rpo, o monge di dis s tinguirá com toda a equidade semehanç semehançaa de um espectador ou um j uiz impcial, impcial, o que é uma coseqênc coseqência ia necessária e inevitável da condição humana e o que é resultado de ábitos vicios vic iosos os da incúria da j uv uventu entud, d, não s de deixan ixando do enganar em seu j ulgame ulgamento nto pelas opiniõe opiniõess falsas dos homens, mas tamb também ém nãoo sendo inuen nã inuenciad ciadoo ppelo eloss pr preconceitos econceitos ddee pessoas inexpe rientes rien tes Por iiss sso, o, terá como paâm paâmetr etroo de seu j uga ugamen mento to sua própria experiência e, com uma aprecação correta dos fatos, examiná exam iná a s exigências da pur purza za se sem m incor incorrer rer n o err erroo d o s que atribuem nat atribuem nature ureza za o que é devido negligê negligência ncia Dessas Des sas pe pessoa ssoass é dito com mui muia a ppop oprie riedad dadee no Livro dos Prov Provér érbios bios:: A oucura do homem hom em corromp corrompeu eu e eu u camnho, ma ee acua De Deu u em eu coração (Pr 1 9 al alv vzz se encont encontre re algém que dese desejj contestar contes tar minha opinião opinião Suplic Suplico-l o-lhe, he, eno, que n não ão m e contr contra a diga com argumentos argumentos preconcebi preconcebido doss e que ant antes es observe a di dis s cipina da vida religiosa Depois ddee segui-la d dr rte te gu guss meses meses,, na medida para nós determinada pela tradição, ele poderá vericar,, ppela vericar ela própria exp experiência, eriência, a veracida veracidad d d minhas pala vras Como se poderia discutr sobre a nalidad de uma are ou de qualqur outra disciplina sem anteriormente haver aprondado,, co aprondado com m o máx máximo imo empenho empenho,, tudo quan quanto to se refe refere re sua perfeição? Se eu digo, por xemplo, que é possível extrair do trigo uma espécie de mel, o um ólo muito doce como o que se obtém dos grãos de rabte ou de linh linho, o, qualque qualquerr pess pessoa oa que ignore tais coisas diria que isso é contra a natureza e me acusaria de mentroso Mas se, por outro lado, eu apresento agumas testemuas, ado que viram, provam e zer zer aquilo que eu aara, aara, poder poderia ia expli explicar car o proces processo so pelo qual se
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pod e dar pode dar ao trigo a lpidez unuosa do le leoo e a doçura do mel mel.. S eria po poss ssíel íel ent então ão que eles persi persistiss stissem em em ne neg g tais resulta dos? E, po pore rent ntr r não seria mais roáel censu a ost ostin inaçã açãoo dauele que se recusa a acredit em minh ões ões,, apoiada apoiadass em muitos muitos e éi éiss te testemuos stemuos,, em pro proas as eidentes, e principal mente e experiên experiências, cias, do que contest a eracidade de mias palaras? Poranto, é possel ao hmem chegar a esse estado de castidde que nto desej. Pelo empenh de eu coração, será totalmente liberado das solicitações oluptuosas e apenas lamentará lamenta rá faltas inol inolun untárias, tárias, pois seu co cooo ss terá ue expul sr, durante o ono, um excesso de humor upéro e acabará por segurança segur ança a con condiçã diçãu e ando, a medid medida da pr, priacompreender natureza. natu reza. Assim Ass com im,, aps um longo tempo uando, aoaacordar acordar, encontrar sua ce maclada, sem nea responsailidade consc con sciente iente ddee sua pa part rte, e, atriuirá isso is so às condiç condições ões e às exigên cias da naturea. Com cerea esse monge chegou a um estd onde, uer de noite, uer de dia, no sono ou na oração, soio ou em meio aos homens, permanece inalteráel. E na intimidade de sua cela, não temerá o olhar ineitáel do prprio Deus, pi nada terá a esconder nem de Deus nem de qualuer pesoa. Mas,, a suaísima luz da castidade, cumlando- de contínu Mas contínuas as delícias, ele poderá dizer como o profeta própra note se tornouu lumnosa eem torno mm meo eo às m mnhas nhas del delíca ícas s mesmo as tev tevas as para vós não são escuras; a note resplandece como o da e a escurdão é tão brlhante como a luz ( S I 1 8 1 1 1 2 )) Como tal armação pece estar acima das leis da naturea, o profeta acrescenta a segir Fostes vós que me forma ormastes stes as entr entranhas anhas ( SI S I 1 8 1 ) Isto é, não foi p por or meu es esfforço ou minha irude que mereci tal purea, mas prque s mesmo extinguistes exti nguistes em meus rins o praz prazer er ol oluptuoso uptuoso
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9 ergunae Será poíve guardar a caidade durane o ono?
Gman De cero modo, esos convencdos, pela experênca, experênc a, de que é pos possív sível el gud gud a purez purezaa ddur ure e o dda a não negamos que o rigor próprio da continênci continênciaa e a restênc restêncaa mesma da alma possam pos sam impedir qua qualqu lquer er revol revolta ta da ce Mas seria isso igualmente po poss ssível ível dura durant ntee o sono sono Dos Do s são os motivos pa crerm crermos os qu quee iisso sso não se sejj a pos pos sível xpor ais sível ais a azões zões n nos os le leva va a ce ceoo ac acent ento, o, todavia, de cero cero modo nos vemos obrgados obrgados a iss issoo pela necessdade de obermos oberm os o remédio remédio Conta Contamos mos,, poi pois, s, com a tua iindu ndulgência lgência sse, e, porentura, proferirmos algo constangedor O primeiro primeiro motivo des dessa sa im impo poss ssibi ibilidade lidade decorre decorre do rela xeno do vigor vig or do espírto d dan ante te o sono sono,, que não mas per mie conrolar uma uma emoção que se insinue in sinue O segundo moivo se origina do exce excesso sso de uri urina na aacum cumu u lado durte o sono, ue pode provoca cera exciação nos membros enlanguescidos enlanguesci dos Todavia, mesmo que esse ess e pprazer razer não obenha o consenimento da alma, a desordem do coo nos encherá de hilhação 1 O ono o no não poderia pr preejudcar judcar o q u e ão cato
Qu Paece que ainda não compreendeses qual sej a a ve sej verdade rdadeira ira essência da castidade castidade Po is isso so,, acr acredi editais tais que ela só s ó po poss ssaa ser pprese reservada rvada dd e e o dia, medi medite te as exigênc de a vida de auseridade auseridade Daí j ulgdes que ssee to toaa impossív impossível el salv sua itegrdade durane o sono, qudo se enfraquece o vigor esprual A casidade, no entanto, não depende apenas, como pensais, de a rgosa vigilc vigilca a M vde subsiste pelo or o r que no noss spira e pela fel felic icdade dade ue n noo s proporciona proporcio na Não se deve ffal al em castid castide, e, mas si sim m em coni coniênci ência, a, enq
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to houver qualquer qualquer resíduo d e at atraç ração ão pelo praze prazerr volupu volupuoo so so Cumpre reconhecer, po portant rtanto, o, que o sono não pode pe pe u dicar dic ar aq aquele ueless que, pel pelaa gr graça aça de De Deus, us, acolher no íntimo do coração o amor pela castidade, embora, momentaneamente, se tenhaa inter tenh interrom rompid pidoo aquel aquelaa vig vigilc ilcia ia Aliás está comprovado, com segurança, que o amor pela castidade não sofre neum danoo qudo se teompem as au dan aust sterides erides habiu habiuais ais Mas essas muitas vezes são insucientes para os que nela depositam exa gerada conança Tudo aquilo que é penosame peno samente nte rrepr eprimi imido do propicia propic ia uma trégua passageira ao combatente, mas não a sseguran egurança ça da paz pronda que sucede à labuta contário, poém, esseuma vício for vencido por ua virudeAo adicad adicada a no ago dase al vez domin dominado, ado, mané mané e tranqilo, sem dar mínimo inal de revolta, permitindo a eu vencedor vencedo r usuui de uma paz consta con stane ne e egua eg ua Enqu Enquanto anto eperientmo algum algum impuls impulsoo caal, reco recoheçamos heçamos que não alcançaos ainda a pefeição da castidade, ma que ainda coninuamo expto à imperfeiçõe da coninência e a combae cu reultado são epre duvidoo Quanto Qua nto a eabelecer que tai impul impul cai ão ineviá vei veis, s, á qque ue o prp prprio rioss eun eunucos ucos,, que, apesa de utilads utilads, , lhe lhe et etão ão uei, convé compreender emba incapacitado de gerar, não lhe fi retirad nem ardor caal, ne o efeito da concupiscência Portat, se esse mesmo deseam manter-e puro, puro , urge que nã nãoo se omita omitam m n que se ref refer eree à humildade, humilda de, à cntição do caçã caçãoo e à auste austeridade ridade da aabtinênc btinência ia Convém recoecer, contudo, que a prática de tal virtud virtudee paraa essas pe par pesoas soas exige meno empe empeo o e meno meno esf esfoço oço
xste x ste ande ande d d erenç ere nçaa en entr tree a co cont ntn nên ênc caa e a cast castd dad adee A castidade perfeita se distingue dos esforçs iniciais da
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cotiêcia pela paz profuda que sempre a acompaha A castidade autêtica ão mais tem a combater os impulsos da cocupis co cupiscê cêcia cia que lhe lhe caus causa a erdadeiro h horror, orror, conserd conserdoo por isso is so sua inioláel pez peza a o que si sigica gica a próp própria ria san santida tidade de reuciado iado a com combater bater o chegada a hora em que a ce, reuc espíri esp írio, o, a ele se ue para aaspir spirar ar mesm mesmaa vi virtude rtude e realizar em paz aquela aliaça de que fala o salmista: Como é bom e suave Sl 22 ) Os ví os rmãos vverem juntos bem undo undoss ( Sl vículos culos de uma paz ssól ólida ida ooss unem e po possue ssue a bemaentur bemaenturanç ançaa prometida pelo Seo: Se dos dentre vós estverem de acordo na terra sobre qualquer ccosa osa que qu quera era ped sso lhes se será rá conc conced edd doo por meu Pa que está nos céus t 8 9 ) Aquele, pois, que chegar ao estado pregurado por Jacó ao lutar cona o ano, e que houer houer superado su paixõe nos no s cobates pela contência submeendo o nero da cox coxa, a, i sto é, paralisado parali sado a fforça orça de se seus us instinos, merecerá o nome de Israel pela pureza perfeita dos dese o s de seu coração dese coração O bemae bemaetur turado ado Davi, sso o a inpiração do Espírito Santo, asinalou essas duas etapa diferentes, dizendo: Em Judá o Senhor Deus é conhecdo e seu nome é grandoso em Israe sraell (S 52) i sto é, a alma que de conf confes essar sar eu pecados, pois Judá signica conssão. Ma pelo ermo Israel (Sl 752) cuo senido é aule qu ê a Deus ou, ainda, homem que and andaa cof coforme orme os c cio io e Deu Deu, , ign igni ica ca ue não só Deus é conhecido, mas que grande é seu nome. Pois o sal salmis mis,, cooco-no cooco-no a asceder asceder a aalu luras ras mais mais sublimes, os quer também mostrar o lugar m que apraz ao Sehor estabelecer na paz sua morada (Sl 5) Se alguém mercer chegar chegar a esse esado de paz, graças itória sobre suas paixões, poderá elea-se a patamares mais altos, quela Sião espiritual, qu quela ela contemplação ii iiaa ond ondee x xáá sua morada; pois não é os combates da continêca, mas na obsercia idefectí idef ectível vel da virude e na constate ttran ranqüil qüilidae idae do d o cor coração ação que o Seor reside reside
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A i o S eor não mais s e co Ai conten ntenta ta eem m reprim reprimir ir e rechaç rechaç o inimigo, mas vai quebrr para sempre o poder dos ddo inadoss que a concupis inado concupiscên cência cia des desfferia ccontra ontra nó nóss . Podeis ver, asim, que a morada do Senhor não est na continência, mas na az da catidade. a observância e na contempaç conte mpação ão da virude ee estabeece sua morada. O samista tem toda a razão razão de prefe preferir rir as poras de S ião a todas as tendas de Jacó. Pois anuncia: O Senhor ama a porta de São ma quee a caa de Jacó (Sl 862). qu Reconhecei,, poranto, qque Reconhecei ue tudo qu quan anto to po pode de ocorrer du rante o ono, e nada prejudica aquees que se estabiizaram rmeente em uma uma casti castidade dade perfeita perfeita;; mas é inevive a como como ção d ce, uma vez que as ne neces cessidade sidade naura naurais is excita os membros em repouso. Uma vez que is isso so ó acontecer ddee quando quando em vez, e que apenas a condição do corpo durant o ono povocou ee etíuo, convé sabe que o corpo vota ao repouso e quaquer conseqüência, e também em quaquer ebrança voup vo uptuoa tuoa o en entan tanto to,, como devemo conci conciiar iar a e do corpo co a da ama, convém moicar moi car até o uo da d a gua, de modo que, o excesso de humoes cotidiano, uindo mai demoa damente nos membos deidratados, toe ta ipuso caa, que sabemo inevtve, inevtve , ada ma ro e ento, usctando, por aim a im dizer uma chama em caor, c aor, uma chaa que e uga de queimar, efresque, como a que aparece na admirve visão de Moisé (cf x 32). A sarça de noso corpo, envovida por u fogo inocente, não será consumida, pos acontecer com ee o mesmo que sucedeu com os três jovens na foaha, paa os quais o orvaho do E Espírito spírito divin divinoo af afastou astou de ta mo modo do a cha da foaha do cadeus que o cheiro do fogo nem sequer he roçou os cabeo, nem tocou a fímbria de suas vestes (cf D 394).
Asim, j j ne nete te coo moa, começ começaremo aremoss a nos reg regozij ozijar ar
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do que Deus pometeu a seus santos, mediante seu pofeta: Se camnh cam nhare are pe pelo lo fogo, não e qquu e mará, m ará, e a chama não e conumrá ( 2). 1 2 A maravlha parcular parcu lare e operad perada a p o r De Deu u em favor do ano De fato, são magnícos e admiáveis, mas só compe enddos po aqueles que deles zeam a expeiênca, os dons qu Deus, em sua inef inefável ável geneos geneosdade, dade, cconcedeu oncedeu a seus é éss , mesmo ainda neste neste coo de cou coupção pção O pofeta pofeta ue, à luz de se seu u espíito puicado, os conheceu con heceu m s mesmo nos outos, outos, excla: Admráve ão voa voa obra e mnha m nha alma e re rejubla jubl a em con conhec hecêla êla ( S l 8 , 1 )) Poventua tia dito o pofeta algo de novo ou de gandoso se houvesse uncamente se efeido às outas obas de Deus? Pos podeia alguém não adma as obas de Deus na gaiosdade da cação? caç ão? Mas os dons que Deus concede a seus san santos tos,, po sua gaça dáia geneosa, e com os quas ele os cumula com paticula municênca, nnguém podá ealmnte coc, senão a alma qu deles usuf, no segedo da pópa cons cência, e essa, tmnao o abatamnto que a nlevava, d volta às coi co i sas ateas tenas, tenas, não mais enco encota ta magns ou palavas paa taduz ssa xpênca, qe nem msmo a ntelgênci ntel gênciaa e a eeão são capazs d conceb concebe e.. Qum Qu m não admiaa em s msm msmoo as obas do Se Senho, nho, ao pecebe que o instinto da gula qe, anteio pecebe anteioment mentee tan tanto to buscava os pazees dspendios dspendi osos os e quase sempe ffaatais da boca, agoa, completamente comp letamente deb debel elado, ado, o eduz a toma aa aamen mente te e a conta gosto go sto um almento nsuc nsucente ente insípi insípido do?? Quem Qu em n não ão se sentia m maa aavl vlhado hado com as oas de Deus, Deus , ao econhece que o fogo da concupiscência, que antes consi deava ineente à pópia natueza e talvez até mesmo inextin
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guível , acha guível, achase se de tal mod modoo re reeci ecido do que j á nã nãoo eperimenta em seu corpo neum sinal de revolta, ppor or tênue que que sseej a Quem não tremeria, dite do poder divino, ao observar homens home ns outrora cruéi cruéiss e ttruculentos ruculentos,, que se exasperav di dian ante te da mínima suj suj eição, eiçã o, trans transoados oados em pesso pessoas as tão mansa que, não apenas cam insensíveis insensíve is dite das iin nj úr úrii as, mas até m magna agna nimamente nimame nte se regozi regozijj am ao recebêlas recebêl as Qu em nã Quem nãoo admiraria as obas de Deu D euss e não exc exclamar lamara, a, S l 4 55 )) com todo o amor: u bem sei que o Senhor é gande ( Sl a o ob observa servarr a si mesmo ou o u a qualquer pes pesso soaa trans transormse de avent av entoo em gener generoo so so,, de pródigo em continente, e de orgulhoso em humilde, e quem buscava as acilidades e comodidades da vida passar a ariame aceitar o as quedi é culdades penoso ee austero, abaçar vol volunt untari amente nte diculdades a pobrezaprocurando das ccoi oisas sas presentes ssas são de ato, as maravilhas divinas que a alma do proeta pro eta e aqu aquela elass que a ele ssee asseme assemelha lha ecoecem ecoecem chei cheios os de admiração, quando quando elevado elevadoss à ais alta conte contemplação mplação.. S ão os prodígi prodígios os operados po Deu Deuss na te tera ra e cu cujj a vvii são az o mesmo po pofe feta ta exoa too tooss os po povos vos à admiação admiação:: nde ve co ve con nem empa pa os pdí pdígos gos de De Deus us e a oobra bra eesu supe penda nda que fez no uuniv niverso erso re repri prime me as guerras nnaaface da erra quebra os arcos arco s as anç anças as d desó esó e queim qu eimaa no nof fogo os eesc scudos udos e as armas ar mas (S 459-10) Pois, existia podígio maio que ver ambiciosos publicanos publ icanos trans transfformados em apóstolos apóstol os,, ferozes pperseguido erseguidores res convertidoss em pregadores do Evangelho, prontos a udo sof convertido sofe err e, propagando, propagan do, ao pre preço ço da própia vida, a fféé que perse perseguiam guiam Tais são as obras divinas que o Filho atesta que operava cada dia em união união com o Pai Pai Me u Pai aba abalha lha sem sempre pre e eu ambém (o 5 7) Tais são as obras de Deus que o bemaven abalho (o turado Davi já ce celebrava, lebrava, ao dizer diz er Be Bendio ndio se sea a o Sen Senho ho Deus de Israe, Israe, porque ssóó e eee reaiza maravihas! ( S l 7 1 8 ) . Tamém
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é acerca delas dela s que ffala ala o prof profeta eta Aós : É ele que faz tudo, tudo ansf ans for orma ma e torna a so somb mbra ra da mor morte te brl brlhan hante te co como mo a luz d daa aurora (Am 58 LXX) Pois: Sã Sãoo essas as transformações operadas pela dreta do Altíssmo (S 76 76,, 1 1 E é acerca dessa obra ob ra de salvação que o prof profet etaa dirige a Des a seguinte oração: Conrma, ó Deus, o que operastes em nós (S 67 672 29). 9). Silencirei aui s aravilhs secretas da grça de Deus que iluina a cada oento a ala de seus santos Que poderia esquivarse à diração diração da alegri esp espiriu iriual al que el eleva eva o espírito abatido abatido inspira inspirandolh ndolh grde j úbilo úbilo?? E u uele eless reba r ebat tenos enos rde rdentes ntes do corção as co cosol solações ações inebriante inebriantess tão inefáveis nto inudits cpazes de nos desperar de u prondo torpo tl u pesado sno par nos lnç lnçr r n or orção ção ais feroros e e êxtases inéditos e inda auela alegria ue o Apósolo dene coo Os olhos não vram os ou vdoss não oouvram vdo uvram e o coração d doo hhom omem em jamas ex exper perme men n tou (Cor 29) Mas Plo se rfere àquele que tendo estdo sob o doíi do vício é incapz de pecber a genrosidade divin No enanto o Apó póol oloo e s ue h são idênico idênico pde dizer: nós orém Deus o revelou pelo spírto I Cor 2 I O) penas os que qu e a exerm ermen entar taram am sa sabem bem co como mo a castdad castdadee
é aprazível Qanto is progride a l n peza ais tabé avançrá avanç rá na conteplação divi divin n E ee seu íntio cresce a adiração por po r Deu Deuss que el elaa não enconra palavrs ppa a tra traduzir duzir ne expressões dequdas par descrever Assi coo ue unca expeientou a alegri nã pode iaginál que não fez ess experiênci experiênciaa não é ccapaz apaz de exp exprii riila la Porentra Poren tra uele uele u uee coeceu a doçura d el po poderia deria explicála a que j aais provou? E E vã vãoo As pala palavra vrass pro unciads enr por seus ouvidos as não lhe ransite a
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sensação que seu paad paad não expeimentou O mesmo acontece com quem meeceu acançar o cimo da vitude a que nos eerimo e erimoss Ess Essee ecorda em seu espírito as ma maa avi vihas has que Deus e naquees que he petencem, mediante uma graça toda especia E no êxtase em que o aça a contempação de tanta magnitude, num ímpeto de amo, excama do íntimo de seu coação: Admráves, Senho são vossas obras, e mnha alma se apr praz az em reconhec econhecê-la ê-lass (S 13814) Uma amiáve amiáve oba d e Deu Deu,, poanto, é ver homem anda an da vvivente ivente ne nete te mo enci a quaque icinação ca que,, em meio a tan que tanta ta cicunstância cicunstância dive dive, , o assta, cone vando su ama em um tanqüiidade inbaáve diante mútipa tentções tentções que o cecam cecam Fundamentado em ta viue é que vivia um ancião e Aexandia Aex andia oeado po u uma ma mutid mutidão ão de iné inéis is Ess Esses es o civ civa a vam não só de impropérios, mas até de injúrias Um es o povocaa com esta pegunta nsoente: Mas que miages fe ese Cisto a quem aoais? O gande miagre que fe, es pondeu o ancião, é o e não me baa nem me ofende com toda as voss injúia, po maioes que sejam 4 - Pe Perg rgunta: unta: Qual o tpo d dee abstnênc abstnênca a e em quanto tempo tempo se pode che chegar gar à per perf feta cast castd dad adee ?
Gma Não poemo conse t ctiade a viue humn ou peencente à te, pos mais paece um piviégi pivi égioo do céu, um om paicu paicu o o n njj o s Po Pondam ndamente ente admiados e pe pebao bao, , ttais ais paavas no ncuti mais temo e desân de sânimo imo que ese esejj o e eo pa pa adqu adqui ii- i-a. a. Pedimo Ped imo,, poto, que no noss it, o mais competente competente possíve, sobe s observâncias exigidas e o tempo necessáio paaa conegui-, a m de que possamos adqui pa adquii i os meio meioss e a espeça de de acançá-a. Poi P oiss estos esto s tent tentado adoss a consi consider der i sso
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empreendimento empreendimento imp impoív oível el pa homen que vivem na te a meno que no indique o método e o cinho pa chego a tal tal virtude
Resposta: Respost a: O te temp mpoo neces necessário sário para se recon reconhece hecerr qu quee a perrfe ita ccast pe astida idade de é um umaa vvirt irtude ude pos possív sível el
Qu S eia temrá temráio io qer determin determinar ar com pre cião um tempo paa qe e aduia ea catidade de qe fa lamo Principalmente m vvit lamo itd d da div divid idade ade de di dipo poiç ição ão e de zelo exitente ente a ala a pecião eria dicil memo em e t tat atan ando do de e t te eiai iai e de dicipinas di cipinas vi viívei ívei,, na ai a apicação a aptidõ na aptidõ natuai natuai conti contibuem buem ppaa aa um uce o mai uceo mai ou meno meno á ápid pidoo O que podeei ffaz aze, e, no ent entan anto, to, eá indica indic a,, com muita egurç egurç,, uma obervcia que deve egi e o tepo neceário paa que e poa econhce ao meno men o e a po poibi ibilidade lidade de adqii adqii ta virud virudee não é ago ililu u ório Aqele e e etia de toda a convera tei, que conege bni d coração alqe movimnto de ira e inda toda olicitd peocpão tete, contentando-e com doi pã diáio bebendo até mo ága com ca parcimônia, i parcimônia, iita itando ndo ono t tê ê ho oo tavz meo a uato hora, de acodo com ota eg, e aceditando que aa aai i po podeá deá l lcn cnça ça a aea ea vi vide de po u u pópio méit méitoo , porr e empeo o po o abtin abtinênci, ênci, epea epeando, ndo, não oobtan btante, te, obtê-la obt ê-la n nica icaen ente te da ieicód ieicódia ia do Snh Snhor or poi poi,, em ta tall convicção vão ei qaiqe qaiqe ffoço oço h ho o tal home homem m não neceitaia nece itaia mai mai de ei ei m mee ee paa econhece e n não ão lh é impo impoíve íve at atingi ingi aqa perf perfição ição odavia, odavia , o ia mai evid evidente ente de que aguém et póxi póximo mo da pureza é o reconhecimento da inanidade de eu próprio efforço e orço Quando ee chegou a copreender toda a verdade verdade con-
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ida no segine versículo: Se o Senhor não conuir a caa, em vão aalharão aalharão e eu u conuore con uore (S (S 26, 26, não se considera a pureza adquirida um moivo de mério ou de orgulho. orgulho . orque é indubiável que se deve al viude mi misericórd sericórdia ia do SSenor enor e não própria dil diligê igênci ncia. a. Es Essa sa compeensão leva b bém ém a que que não se rae rae os ouros com um rigor impi impiedo edoso so,, uma vez que se em a consciência consc iência de que a virtu virtude de hum huma a nada é se não esá apoiada apoia da na ffoça oça div divina ina.. 1 6 - A meta e o remédo da catdade Poto,jj á é vitoioso aqu Poto, aquele ele que, com comba bae end ndoo com toda todass as sas energias o espíito de foicação, não espea que o suces so dep sucesso depend endaa do mé méi ioo de seu seuss es esfforço orços. s. E Ess ssaa convicção de nossa fagilidade, apaentemene fácil e compreensível paa qualqe pessoa, na realidade é de ão dicil aceiação paa os pincipies, an ano o a ppia pef pefeiç eição ão na castidade. Pois Po is,, mal pessniram pes sniram as pimei pimeias as ale alegri grias as da ppurez ureza, a, um senimeno de compacênc comp acência ia se insinua secreta secretamen mene e n noo ínimo da cons consci ciência, ência, evando-os a c ue auele êxito se dve sua ppria dili gência. gênc ia. Po is isso, so, convém ue lhes se sejj a eti etiado, ado, po vvezes ezes,, o au xílio divino e spoem a tiania das paixões que a graça de Deus havia extinguido extinguido.. S assim, ass im, a expeiência os faá aá compe ende e jais ei obtido a vitude da pueza medite foças e sa operosi operosidade. dade. sas ppias foças No entanto, essa conferência sobe o mais alto gau da castidade perfeita já se polongo excessivamente. Poto, vamos conclíla de meira beve, resuindo em uma única fe, odos os pensamentos até agoa des desenvolvi envolvidos dos com as minudências.. A pef minudências pefei eição ção da casidade cconsi onsise se na o oal al re rejj eiç eição ão do monge monge por qualqu qualquer er pazer pazer libid li bidinos inoso, o, du dura ran nee a vigíl vigília, ia, e na ausência de qualque qualque perurbação de iilusõ lusões es pe pecio ciosas sas,, dte a qüilida qüilidade de de seu repous repousoo due due a noi noite. te. Se algum esímulo
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cal pela cum cumpl plic icidade idade de sua alma en entorpe torpecida cida e ssem em ual uer conivência com a vontade o surpreender durante o sono não se julgue culpado por sensações ue independem de sa vontade vonta de e não resultam de n nen enma ma sol solic icitaçã itaçãoo sic sica a Da perfição da castidad falei da maira e m foi poss po ssív ívll E po po oo aan aança ça tra traei ei de tal asnto m llimitar imitar me ao aprndiado po oto cos não fom mia própria exp expeiência eiência p poo o covarde oo nglignt j lga lgaã ãoo tai co coia ia impoív impoívi i Cont Contdo do o api apiram ram à p feição ei ção e oo on eepiitai piitai ro o ora ra concpço da ea lidad li dad aceitaão mia mia palava O homn ditam ntre i tanto anto disam sas op çõe çõe ito i toCristo é to a o mt mtas as paa ai end endem dicoação coa ção cé o inf infeo eo Cris eli elial al eas j am amo o s po pois is em o e o noso alva do a se respeito Se alguém uer me servi sigame e onde eu estive estará também meu servo (Jo 16) E ainda Onde está vosso vosso tesouro aí estará também vosso coração (M (Mtt 66 ) �
Foram Foram sa sa a pa palav lava a o abad abadee Qe Qemo mo no dir dirigi igi ob a castidad prfeita E tminada a xpoição sobre sa admiável doina acrca da blim vitd amao ra nosso panto no ntíamo coo e asiado El contdo ao pr prcbr cbr a mai maior or pae da noie já transcorrea transcorrea aconselho-no a ão onásemo à natrea o ono exigido receando ue o torpr do corpo não nos debilitasse a alma privando-a de se anto e vigoroso frvor
II ERCERA CONFE NCA DO ABADE ABADE QUER QUEREMOM EMOM
OTEÇÃO DE ES
Introdução
Após alg algun unss momno momnoss d sono volamos pa paaa cl clb ba a a sinax mauina ncona ncona o vnávl anciã ancião o uma ve vezz qu o aba Gmano s s acaa ppeu eubado bado po um gand scúpulo scúpulo.. A insução insução ani anio o nos avia inspiado um ppond ondoo d ds sjj o uma casidad aé não inédia paa nós Conudo naqula confêcia o abad Qumom com suas palavas havia anulado o méio méio d qualqu dil diligênci igênciaa oposidad umanas sablcndo u apsa d odos ooss nos nossos sos s sffoços na pá páica ica do bm o êxio d odo ss zlo dpndia ão-somn a gnosidad gnos idad a gaç gaçaa divina. Ao sai d sua cla o abad Qumom dpando-s conosco cono sco qqu u dbaíamos dbaíamos aqula usão b bviou viou sua salodia suas oa oaçõ çõs s vio inaga inaga o moivo moivo d noss nossaa comoção comoção - Por que não se abu o mérto da vrtude ao zelo de quem
a pratca?
Gman Dian da sublimidad da viud úica qu nos vlas na insução noa oamo-nos como qu im possib pos sibiliados iliados d ac ac di dia a aqul aqulas as pa palav lavs s pmiapmia-m m u u
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o diga Parecenos absurdo admitir que a recompensa pela perfeição da castidade que o oem adquire ao preço de perseverça e de labo não le seja concedida como uto da ecácia de seu zelo e operosida operosi dade. de. Se pove Se poventu ntura ra vemo vemoss lavrado rabala sem trégua no cultivo de suas teras seia acional atribuirle também o êxio êxi o pela co coleita? leita? 3 - Não é aen aenas as a e errfeçã eçãoo da cast castd dad adee q qee nã nãoo exs exste te se sem mo ao de Des Podese dz dzer er o mesm mesmoo em rrelaçã elaçãoo a q alq alqer er otro bem
Qu O pprio eemplo aeseado evidencia que a opeosidade de quem se eesf sfoça oça de ada ada vale sem o socoo divino M Mesmo esmo tedo empeend empeenddo do todo todoss os seus esf esfoço oçoss ppaa aa a valoização de sua ea um agculo agculo não pode aatibu tibui i à sua atividade ativi dade pesso pessoal al a ab abudâ udância ncia da messe e a rriquez iquezaa da col coleita. eita. Pois Poi s muitas vezes tev tevee a experêcia da in inaid aidade ade de sua d d gênci gên cia! a! Poquto Poquto ssem em as c cuva uvass popcias e ive iveo o e eo o j amais a a a cole ! Quaa Quaass vez vezes es testemuam testemuamos os utos ggaú aú dos e plenamee amadueci amaduecido dos s aebat aebatados ados das mãos que esa vam preses a coês p te altado o aulo de Deus! Aos agcuo ag cuoes es do do etes cu cujj a cu cuaa n não ão lava o cam po com ffeqüênca eqüênca a llbealda bealdae e divi divina na não não va coce cocede de uma coleita abu abud dte te Mas s zelo zelosos sos e dli d lige gees es b bém ém pode pode prolong prolong sua aividade id iden endamete damete que de na nada da adian adianaia aia se a m mseic seicdia dia do Seo não os zes zesse se pospea pospear. r. Poao mesmo em caso de sucesso o omem em seu orulo ão peteda igualase à gaça u eta em concor rência com ela ela rreivndica eivndicado do sua pae o oss benec beneco oss de Deus ou vangloiadose vangloiadose de que a abu abudâ dâci ciaa de sua coleita se se a a resposta ao mérito de seu zelo Mas d e ppef efeência eência ob obsev sevee e exae bem odo odoss os es
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forçs que fez com o desejo de se eniquecer, e concuirá que seria icap de ffazê azêo os, s, se Deus com sua prote proteção ção e mi misericr sericr da não o tivesse susten sustentado, tado, oncedendo oncedendohe he a ene energia rgia necess necessia ia pa o cutivo cu tivo daquea terra. De fa fato to,, sua vontade e sua atiidade teriam sido vãs, não hee houv h houvesse esse a divina cemência propiciado condiçõ condições es par paraa a reaização de um trabaho, por vezes inviáve, peo excesso ou peo décit de chuvas. O vigor dos bois, a saúde do corpo, o sucesso dos traba hos h os,, a prospeid prospeidade ade do doss empreedme empreedmentos, ntos, tudo is isso so ffoi oi gra grauit uita a mente concedi concedido do peo Sen Senhor hor.. Ass Assim im,, é imprescidíve rez pa que, como está escrito: O céu não se torne como bronze e a terraa co terr como mo ferro (Dt 28,23 e mais: O que a lagarta deixou o gafan anho hoto to d devor evorou; ou; o que qu e o gaf gafan anho hoto to de deixou ixou o roedo roedorr d dee vo vo rou; e o qque ue cou do roed roedo o o d devastado evastadorr com comeu eu (JI 4) E não é apenas em tais circunstâncias que o trabaho do bom avrado necessita do socoo divo. Ese anda precisa afast af ast os icdente icdentess ipre iprevi vistos, stos, áá que qu e pode er sua suass espe esperaça raçass frustradas, ppoi ois, s, m mesm esmoo que a ea se cuba de ffutos utos opim opimoo s, é poss po ssíve íve perder perder o gr grão ão arm armazen azenado ado em se sess ccee eeiros iros ou em sua eira. A concsão hiaa de qato dissemos é que Des é o único picípio ão s das ossas boas aões, coo també doss ossos do oss os bos pe pensametos nsametos.. Uma vez u uee nos inspra o icio ic io de osso o sso quer querer er e os dá a ada da ffora oras, s, aé do ometo ffao ao ráve, rá ve, para a reai reaização zação de no nosso ssoss santos dese desejj os . Porq Porque ue todo bem, todo dom pperf erfeit eitoo vem do ato ato,, do Pai das uzes (Tg 17) Pois, segndo o Apstoo, é Deus quem começa, prossegue e consuma em s todo bem: Aquele que dá a semente ao se meadorr e qu meado quee lhe d dar ará á o pão com comoo alimento ele mes mesmo mo multi plicará as vossas sementes e aumentará os utos da vossa justiça (2Cor 9 1 O). A ns compete seguir com humidade, dia riamente, a graça de Deu Deuss que nos atra atraii . Podemos também re
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sistir a essa solicitação diina, conforme a palara das Escri tura Hom omen en de cab cabeça eça dur dura, a, ncrcunco ncrcu nco de coração e de ouvido (A 75). E ainda escutar o Senhor que, atraés de Jeremias no noss cnsa: Não e dever deverá á levanar aquele qque ue om omba ba Não volará aquele aqu ele que e devou devou P Por or que p per ere e e ee e pov povoo de J Jerualé erualém m em pe perrpéua lo loucura ucura Ob Obnam- nam-ee na má fé, recuando-e à converão (Jr 8,4-5 4 - Obje jeçã ção: o: Co Como moz zer eram am o opagão pagão para guard guardar ar a ca ca d dade ade em a gaça de Deu
Gma Não pdmos, d modo algum, ccntst ntst o ossa ssa opini ão, com contár opinião, contária ia à piedad piedad No nan nanto, to, tal teoria ppaece aece s opor ao exercício exercíc io ddaa ibrdade T Tto to mas que emos diersos pagãos brilham não s s por sua pa paci ciência ência e fru frugalidad galidade, e, ccomo omo também tam bém,, o qu é mar aralhoso alhoso por sua cas castid tidade ade E, cmo acredit qu ssas irtuds lhs nham sido concedidas por Deu Deuss ue lhes eri eriaa ap apis isionad ionadoo o l lre re bítr bítrio io,, qu quand andoo eesse ssess sábioss do mundo iignora sábio gnoraam am o signi signic cad ad da graç graçaa di diina ina e at atéé mesmo dsconhcam o rdadiro Dus? D acordo com o tstmuo dos autors da tradição, dmos acrdita que adquirram essa grand pureza pureza mdiant sus prpri prpriss eesf sfoço oços? s? Re Re po po aa ac acer erca ca da pe peudo udo ca ca d dade do l lóo óof fo
Qumm Apraz-me ue osso intnso amor pela erdade os inspir objçõs cuja retação fará a fé catlica parecer mais ssol olidamen idamente te edi edicada cada e, se me é lílícito cito dzer, mais erídica Que sáio poderia admitir proposiçõs tão contra ditóri? Ontem h haíei aíeiss pretendido que o homem nã seria cap de adquirir a pez pezaa cel celestial estial ddaa castidade msm msmoo com o aauxíl uxílio io da graça graça di diina ina e, agor agora, a, aasserai sseraiss qu quee at atéé os pagão pagãoss podem possuí-la pos suí-la por sua prpa i itu tud d!!
Proteção de Deus
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Tdavia, indubiavlmn, é dj d apnd a vdad, cm cm já ami, qu v inpia aa bj bj çã. Pa Pan n , n in in da vdad vdad, , anta antaii bm pa paa a qu pn a pi Pimin, cump-n acdi qu jamai ló f f aigi aigi aqula cadad d alma qu qu n é xigid xigida. a. Pi Pi nã é apa a ffcaçã nã caçã,, ma ma pai b b, , é a pópia impuza qu nm qu dv puciada ó (c 3 El lv El lvzz h d laiv laiv c c,, éé,, th xpiad xpi ad u catiad catia d ppacia acia,, EPL:V, u, ctiêca cpa, qu ci ciia ia apa pmi a paixã vluptua da uniã cal. uat à puza i da alma, à puza ppéua d cp, nã ó ã fa capaz d cnquit, ma nm d imagiáma imagiá-la. la. Em uma, Sóca, mai célb dn l, nã acanhu d cfa u já mi. U dia m qu c imita, moyvwv, acuva d cmp cança, a ôEpo', cnv a indignaçã d u ddic icípu ípu l phad m dfndêl cm ta puca palava: Iaa8E hatpm· E yáp fw ÔÉ; qu ignica: Calma amgos sou o que ele dz mas consgo domnar-me. Ai, a vidn, d acd cm a cnã d Sóca Sóca, qu lóf pdim pfitamnt pimi víc, abt d cnua ua paix, a am impn pa bi d caç bi caçã ã d djj mau pn vu vupu pu.. C m qu Cm qu h h nã nã dví dví cd cda a aqula nnça d Dióg: "O qu lóf d und nã nv gnam d public, c alg mávl, nó nã pd pi nm nm uvi m qu ub n inam A um u m hm qu ia nf nfn na a uma puniçã p p aduléi, cna qu lóf du gui cnlh Nã adqua cm a mt, aquil qu pd fcid d gaça.
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bade Queemom
WpE W pEàV àV JWÀ JWÀ EVV 8avá ó p a E Comproa-se, assim, que tas ósofos não tier a mesma noção de castidade que se exige de nós Conrmase, ou our n nos ossa sa circuncisão circunc isão espia, a conceb concebemos, emos, só ross poossim, pode deim, sser erque adquirida pea graça de Deu Deuss e como é encontr encontrada ada aapena penass naquees que o serem com o coração perfeitamente contrito 6 - Sem a aça d dee Deus qua qualquer lquer eessforço torna torna-se -se inút inútil il
Em muitas coisas, ou meor, em todas es, podemos pro que o omem necess necessita ita co continue ntinuente nte do aauxí uxíio io ddiino iino E, se a fragiidade huna na pode reaizar no pano da saação, t erdade toa-se muito mais eidente quandossem se tr trat at da aquisiç aquisição ão ou preserção da casidade casidade Porquo, em mesmo abord abordar ar ainda a di dicudade cudade de atingi atingirr a sua perfeiç perfeição, ão, examinemos exa minemos sucin sucintam tamen ente te ooss meio meioss de adq adquir uiri- i-a a Quem seria cap, perguto perguto,, sem qque qquerr apoio umo, e mesm mesmoo inspirado por de feror, feror, de d e suporar o orror da so soidão idão e de conten se com pão seco como único aimento, mesmo que suciente paa saciá-o? Quem poderia, se as consoações do Senor, toer uma sede permanente e pria seus oos umanos do suae sua e dee deeite ite oráio do sono de mata, estabe beecendo ecendo, , pa para raAseu repouso, um rigoroso quatroesta oras notas? quem seria possíe, pos síe, sem o soco socoo o da a aaa ddiina iina e epe penha nhar-s r-see sem tré trégua gua em um trabao tão intenso qunto pouco produtio para os interess inte resses es de deste ste mun mundo do ou ou,, ain, e edic dicrse rse à eit e itra ra contínua e incsaemente? Eis, poranto, tdo quanto somos incapazes de amej sem a inspiração diia, e tbém, de reaiz sem seu so socorro corro Não é apenas nossa experiência que pode compro a era cidade do que dizemo diz emos, s, mas ainda certos indí indíci cios os e ag agume umento ntoss toam toa m irre irretá táe eis is o que a armam rmamos os
A roteção de Deus
om ef efeit eito, o, muita muita ve veze ze, , em que no fate fate oa vontade e tamém um deejo dente, nos propomos a executar deter minado mina do pr proj ojeto eto de grande grande utii utiidad dadee odavia, nosa nos a a agi giiidade dade no imp impede ede de eaizá- eaizá-o, o, det detruin ruindo do no noa a esperança oanto, e a miericórdia mi ericórdia de Deu nã nãoo nos em em auxíi auxíio, o, da dando-no ndo-no a força de que carecemo, noo om popóito não e con cretizá cretiz á o i io, o, emo emoaa n nume umeo oo o os o s qu quee deejam eame eamente nte e conaga à aquisição da virude, muito poucos são o que coneguem con eguem eva a temo temo aqu aquee ee p pojeto ojeto,, pereeand pereeandoo em seu efforço e orço o oi i,, memo que noa icap icapacid acidade ade n não ão invaide no o intento, não omo competamente ies paa fazer o que deejamo E não somos éi oevante, como gostaíamo, do iêncio i êncio da o oidão, idão, da e etiçõ tiçõ do j ej m, da eit e itu uaa assídua, mesmo dentr dentroo da noa poii poi iidade idade Po Poi i,, ape apesen sentan tando- do-ee a ocasião, ocasião , toa toamonos monos eapso eapsoss em reaç reação ão s nosas prática práticass savícas Po io, vemo que é impescindíve mpoa ao Snh S nh t tmp mpoo e ugae fa favoái voái paa ea o o ev evância ância o ue o Apótoo decaa: Qu Quise iseos os fazer-vos ua visi visita ta,, por ais de uma vez as Satanás nos ipediu ( l Ts 2 1 8) Aguma eze, tém, pa no noso so pópio poveito, en to que tamos tamos eno mpedido de patc no noo o execíci execício o epiiti, que noa o oaa intençã intençãoo se en ena aqu quece ece,, enq enqut utoo noo entuamo pa a acenão e oqueia Deixamo-no eva, então, pea deiidade da ca a muita vezes io no acontece aconte ce paa no eva eva a uma pveança a auta uta O em-av e m-aven entu tuado ado Apóto Apóto dá-no a conhece eee e poce dmento de Deu paa conoco oguei tês vezes ao Senhor que Satanáscasse longe de m mi. i. O Senho poré, me disse Basta-te a inha aça aça,, pois é na naaqueza aqueza que aaf forç orçaa ssee realiza plenaente (2Cor 128-9) E ainda: ainda: Po Pois is não sabem sa bemos os o qu quee pe pedi dirr e coo co o pe pedi dirr (R 826)
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Abade Queremom
Deu u e ua cot cotda dana na provd provdên ênca ca prmorrdal de De 7 O plano prmo Deus não criou o homem pa que se perca, ma, sim, pa que viva ete eteam amente ente eesse sse ddesío esío de Deus peece utável utá vel or is isso so,, desde de sde que vê brilh em nós a mí mía a cente centela la de boa vontade, ou mesmo quando quando é le le pró própri prioo a suscitál suscitálaa de nosso duro coração de pedra, reanmaa e revigoraa por sua inspiração. Po é ua vontade que todo o homen e alvem e cheguem ao a o ccon onhe hecm cmen ento to d daa verd verdad adee ( Tm 2,4 Pois o Senhor arma: a vontade de meu Pa que eá no céu que não e perca nenhum dee pequenno (t 18,4 tbém está escrito: Deu não quer que qu e uma ún únca ca alma e pe perc rca, a, ma ele dre d re a execuçã execuçãoo de a a e en nen ença ça a am m de qque ue o que fo reje jetad tadoo não e erca dentvamene (2Sm 14,14 Deus é erdadeiro e não ente quando ara sob juramento: u vvo e não quero a morte do pecado ma que e con converta verta d dee eu mau camnho e enha vda ( z 3 3 , 1 1 Se sua vontade é que no se perca nenh aqueles equen eq ueninos, inos, seria pos possível, sível, sem um imenso sa sacr crilégio ilégio,, pen pensar sarse se que ele não não des deseej e a salação universal de todos todos,, ms aens de alguns? Portto, quele que ssee perde, per perde dese se cont contra ra ontade e Deus A cada dia le clama Converte-vo converte-vo do voo mau camnho Por que have de morre ó caa de Irael Irael?? (z 3 3 , 1 1 . , novam novament entee Quanta veze eu qqu u rreu eu n r o teu teulho lho com comoo uma gal galnha nha reúne eu eu pntnho d deba eba xo da aa ma não quete (t 23,37 Ou, então: Por que ete povo é rebelde? Por que Jerualém é contnuamene re belde? (Jr 8,5 mais: mais: le ermam ermam na naf fal ald dad adee e não qu quer erem em (J 5, 3 e converter (J A graça graça d o risto está semp sempre re à nossa dispo disposição sição ee,, como ele quer que r que to todo do o ho homen men e alvem e cheguem ao conh conhe e 2,4 4 , cha a todo cme c ment ntoo d daa ve verd rdad adee ( Tm 2, todoss sem exceção nde a mm m m vó todo todo q u e eta eta fatgado e carrega peado ar-
Proeão de Deus
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dos, e eu vos alvare (Mt 1 1 28 Se apenas alguns fossem cham ch amad adoo s, e nã nãoo todo todos, s, poder podersese-ia ia concluir que todos nã nãoo estão estão sobrecegados, sobrec egados, seja pelo pecado original, seja pelo pecado atul.. E, assim, não seria verdadeira a seguinte armação da atul Escritra: odo odoss peca pecaram ram e estã estãoo prvados da glóra d dee De Deus us (R 323 Po Pora ran nto, to , não sseria eria j usto acreditar que a morte passou para todos os homen homenss porque tod todos os pecar pecaram am ( R 5, 1 2 Assim Ass im,, todos todo s ooss que se s e perdem, perdem, o fem contr contraa a vo vontade ntade de Deus, Deu s, po pois is m moe oe nã nãoo ffoo i criad por por Deus Deus.. E iiss so é atestado pela Escriu Escriura: ra: Deus nãoez a morte nem tem prazer em desu esur r os vventes (Sb ,13 por iso is o que, mui muias as vezes, qan qando do o olic licit itmo mo a Des coisas incomptvei com o nosso bem, em lugar do que nos seria proveitoso, ee demora em nos ender, ou se recsa otalmente a fazêlo. Em contrpida, quando está em jogo nosso bem, su bondade nos impõe, mesmo contra todas s nossa reisências, o que jgamo prejudicial, como o faria o mehor dos médicos. Feqüentemente Deus erd ou impede o detesável efeio de nosos mas propsitos e s funes enaiv enaiv qe nos evariam à moe. De Dess ssee modo, o SSehor ehor nos eva à vida, ar aran anca candon ndonos os ao abismo do inf infeo eo.. 8 - A gra graça ça de eus e o lvr lvree art ar tro ro
a prpia palavra de De qe, pela boca o pofa Oséis, descreve com muita eeância, o cidado de sua providência, providên cia, e o ffaz, az, usand usandoo a g gra ra da ine Jea Jeaém, ém, ue se apressa, com eicioso aror, em cltua os ídolos. De fato, ela asim se eprime: Quero correr atrás de meus amantes daqu aqueles eles que me dã dãoo o meu pão e mn mnha ha ág água ua,, m nha lã e me meuu lnho, meu óleo e mnha bebda 2 , 5 . Todavia, a bondde ivin consi consider derdo do mais sua salvção salvção que seus caprich caprichos os,, aassim ssim responde: Por sso, cercare seu camnho com espnhos e o
bade Queremom
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fecharei com uma muraha para que não mais enconte seu caminho erseguirá seus amantes sem os acança procurá os-á, mas nã nãoo os en enco contrará ntrará Entã Entãoo dir dirá: á: Quero votar votar ao meu me u prime pri meiro iro mar marid ido, o, po pois is eu e u era er a ou outro trora ra ma mais is feiz d doo qque ue agora agora (s 267.
Noente o S enh enhor or descree, m mediante ediante a seguinte com paração, a rogância e obstinação com as quais nossa ama rebede responde respond e ao seu aapel peloo pra retoaos ao caminho da saação: Vós me chamareis meu ai, e não vos afastareis de m im. Mas as,, com comoo uma muher que trai o seu amante, assim vós m e traístes, casa de IIsrae srae (J 3 9-20 Após comp comp Jesaém ccom om a esposa e sposa adút adútra ra que ab ab don dona o marid marido, o, sua o próprio SSenor enorcompaixão, se compara, exatidã exatidão, o, em seu aamor e em inexauríve aocom homem ardente mente apaixonado. apaixonado . Uma vez que nã nãoo se deixa encer peas pe as in i nj ú rias, não o podemos ver abandoar o cuidado por nossa sava ço, ou ser induzido a renunciar a seu projeto iicia, forçado, de cero modo, a recuar diante de nossas iiqüidades. A teua e a permaente dileção que o Senhor revea para com o gênero humano não poderia ser expressas com mais feic e icidade idade por eu euma ma ot otra ra gura gu ra do que a do ho hom m apaixonado, apaixo que rre ama sua muh muher er com amor de dentíssimo ntíssimo . Q to maisnado, se sete ej eitado por ea, mai mais s se iiama ama seu ardoroso zeo. A proteção divina está sempre presente m nossa vida e jamais nos desampara tama tamanha nha a teura do C Criado riadorr por sua criatura criatu ra que sua proid proidência ência não só a acompan acompanha, ha, as a precede constantemente. dessa experiência que faa o profeta: Deus virá com seu amor ao meu encont ( S l 5 88 1 A o perce perceber ber e m nós qualquer qualquer boa vontad vontadee incipiente, i ncipiente, ogo derrama derr ama sobre nós sua luz e sua fforça, orça, inspi inspiran rando-n do-nos os o dese desejj o da savação e incrementdo a semente que e próprio pan tou e viu nascer com nosso eesf sfor orço ço.. é ass assim im que se exprime:
A Proteção de Deus
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A contecerá con tecerá entã entãoo qu quee antes d dee me nvocarem, e u já tere tere respon res pondd ddo o enq enqua uanto nto an and da est estverem verem falando, eu já os tere atenddo 65,24). E diz mais: voz do teu te u cla clamo mo e le fará sentr a sua aça ao ouvlo, ele te responderá 3,9). Deste modo o Senho não apenas nos inspia santos e sejos como tmbém nos popicia a ocasião de vota à via ofeecendo-nos as cicnstâncias favoáveis e mostando aos qe se desviaa o caminho sego da savação. 9 - A eecác cáca a d daa nossa boa vvon onta tade de e o valor v alor d daa graça de Deus Mas eis onde a a azão zão h hmana mana se emba embaaça aça ssee é veídic veídicaa a amação deqe o Seo a qem pee pee; ; qem o poc poca acha-o; e abe qem bate (cdáM 7,7) Em contpaida tama bém é encont enconta aoo po qem não o poca; apece visi visivemente vemente ente en te aqe aqees es qe n não ão o invocam e i iaiame aiamente nte estene as mãos a pessoas incéas e ebedes (c R 0 , 2 0 - 2 1 ; 65, -2) o vezes vez es chma os qe he esi stem e se mantêm distantes e t ta aii otos mesmo se otos sem m qe o es eseej em pa paaa o camino da savação. savação . Aém A ém dis disso so po sa benigniade impe impede de os o s qe se incinam p pa a o pecao de concetizaem concetizaem se iníqo po po eto eto.. E q qee dize os textoss aba texto abaixo ixo q qee ppaec aecem em em con conta taição ição ns com ooss otos otos?? Tavez a agém possa paece qe nossa savação deva se atiída ao nosso ive abítio em itde da paava o pofeta pof eta I saías : Se estver estve rdes d ds spostos postos a oouv uv co come merres os osutos utos da terra , 9. Também diz a Escit: A escolha de Deus não depende da vontde ou dos esforços do ser humano, mas somente de Deus que usa de msercórda (R 9 , ). E ainda: rebu burá rá a cad cadaa um segund segundoo suas obras (R 2,6). Todavia Deus re também també m ne neaa se enconta: É De Deus us qu quem em oopera pera em nós o querer e o ag segundo seu agrado ( F I 2 , 3 )).. E ainda emos: É pela açaa que fostes sa aç salvos lvos meda medante nte a fé E sso não vem de vós, é
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bade Queremm
dom de De Deu u!! N Nã ão vem da oobra bra de mo mod do qquu e ninguém po pode de gloriare (Ef89). Mas tamém foi e scrito scrito:: Apr Aproxim oximai aiv vo o de de (g g 8) encontramos em Deu De u e Ele e ap aproxima roximará rá d dee vó vó ( e m otro lg: Ninguém vem a mim, e o Pai que me enviou, não o atrair (Jo 6) Se por m lado é dito: Cond Conduz uz teu pao pelo cami ca minh nhoo reto, e e eam am rme toda toda a tua vvered ereda a (Pr 26 LXX) Por oto ao rezr dizemos: Dirigi meu me u pao pao eem m tua preença (S 59) para que meu pé não vacilem (SI 65) E ainda: Formai um coração novo e um eprito novo (z 8 ) E pela oca oc a de Ezeqiel nos é feita feita est estaa prom promes essa sa:: Dar Dar-lheei -lheei um ó coraçã coraçãoo e por porei ei em se seuu ntimo um e ep prito novo rem emover overei ei de e euu co corrpo o cor coração ação de pe ped dra, dar-lhes ar-lhes-e -eii uum m coração de carne, a m de que andem egundo meus etatutos e guardem 1 9-20) E o Seor a minha minha norma norma e as cumpr cumpram am (z 19-20) Seo r an anda da nos prescreve o seginte: Purca teu coração da maldade, Jerualém, para que ea alva (J )
E eis qe o pofeta splica ao Senhor de concederle aqilo mesmo qe Ele ordena Criai em mim, ó Deu, um coração coraç ão puro (S 502) e tamém Lavaime e carei mai branco do do que a neve (S (S 5 00 99) ) Qe signica signic a pa para ra nós nós:: A cende i 0 2 L E o salmista tamém em vó a luz da ciência 0 nos diz: Deu enina a ciência ao homem (SI 9 O). O Senhor S 55 8 )) E nós tamém abre o olho olh o ao cego ( S tamém pei peimos mos a De Dess com co m o profeta Não deixei qquu e se m mee aapague pague a luz d do o olh olhos os e fec eche hem m pela morte adorme adormecidos cidos (S ) A qe conclsão devemo cega senão a de qe todos esse es sess textos ddecl ecla aam am a ma ma só vez a fforça orça da gra graça ça de De Des s e a nossa lierdade? lierdade? Pois Po is mesm mesmoo qe o hom homem em por si mesm mesmoo ppos ossa sa s vezes aspia vvirde irde de fato irá sem sempre pre necessitar do s o corro divino.
cero qe não depende a própria vontade qe algém
gozee de oa saúde. o goz osso ssoss de dese sejj o s não nos lierm das en enfe feii-
A Poteção de Deus
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dades De que adi dades adianta anta dese desejj mos a graça graça de sermo sermoss saudáv saudáveis eis se Deus que nos concedeu a vida não nos facultou também o vigor da incoumidade Por outro lado de um bem natural que o riador nos proporcionou provém muitas vezes início de boa vontade que todavia não conseguirá atingir a virtude perfeita a menos que o Senhor não a auxilie. E para que essa verdade verd ade que ainda ma mais is evide evidente nte eis o testemu testemunho nho do Apóstolo Apóstolo:: Querer Quer er o bbem em está a me meuu alcance não cons consg goo porém porém realzá lo (R 7, 1 8) 1 - A agldade do lvre arbítro A existência de nosso livre arbítrio é conrmada pela S agrad agradaa Escrita: Gu Guar arda da te teuu cora coração ção co com m todo o zelo (4,2) M o Apóstolo mf mfes esta ta essa agilide decl decland andoo : O Senhor guarde vossos corações e vossas ntelgêncas no Crsto Jesus (ll 4,7) ( 4,7) E Davi decla a f força orça do ivre arbí arbítrio trio ao dizer: nclna meu coração para obedecer aos vossos mandamentos (SI 1 8 , 2 ) mas ele também ensina a sua agilidade ao rezar: nclna meu coração para teus mandamentos e nunca para a (SII 8, 8,) ) O memo diz Salomã: Inclne avareza (S ncl ne o Sen Senhor hor pa ra Ele nossos ccorações orações am de que andemos em todo todoss os se seus us camnhos e guardemos os ensnamentos os estatutos e as normas que deu a nossos pas ( Rs 8,58) Todavia é o pode de noo lilivre vre íto qu o sal salmita mita designa des igna aaoo dizr: Preserva tua tu a língua do ma mall e teu teuss láb lábos os d daas Sl 3 , 4 )) No palavras enganosas ( Sl Nosa sa oração contudo exprime nossa aqueza ao dizer: Ponde uma guarda em mnha boca S I 4 00,, )) Senho e vg Senho vgas as às porta portass dos lábos ( SI O Senhor tam também bém decla o vigor de noso livre abít abítrio rio através de Isaías: Desata as cadeas de teu pescoço lha de São catva (s 52,2) No entanto o prof profeta eta ccanta anta sua a agi gill idade idade:: É o Senhor que quebra as correntes dos catvos (SI 15,7) E
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Abae Queremom
ainda: Senho qu quebr ebrastes-me astes-me os lhões da escravdã escravdão ! Por sso vos oferto um sacrco de louvor ( S I 1 5 1 6 - 1 7 ) o Evangelh Ev angelhoo , oovimos vimos o Seo a n o s cham chama a,, a m de qe po nosso lve abítio coos ao se enconto: nde a mm, todos vós que estas fatga atgados dos e so sobb recarr recarreg egad ados os por vosso vossoss fard ardos os,, e eu e u vos alv al vare are (t 1 1 28) Mas o Senho mesmo e eaatiza nossa incapacidade, dizendo: Nnguémpode vr a m mm m se o Pa, que me envou, não o atrar (Jo 644) E o Apósto Apóstoo, o, ass assinalando inalando nosso live abíto diz: Corre de modo a que conqustes o prêmo (!Co 924) E So Joo atista atesta nossa aqeza: Nnguém Nng uém pode rec receb eber er c os osaa algu alguma ma se não lhe fo da dad da do céu (o 327) Jeemias nos no s manda e gademos nossas almas com toda a solicitde: Toa cudado com vossas almas (J 1721) mas o mesmo Espíto di dizz pela boca de oto pof pofeta: eta: Se o Senhor não vgar nossa cd c dade ade,, em vão vgarão os que a guar guardam dam (SI 12 6 6 1 L .. O Apóstoo, ao esceve aos lipenses, poca mosa qe ees so lives: Trabalha rabalha em vossa salvação com (Fll 2 1 2 ) ) mas logo acescenta, essaltando-lhes a temor e trem tremor or (F faqeza: É Deus quem opera em vós o querer e o ag do mo do qque ue llhe he aaprouve prouverr ( F 2 1 3 ) - Per Pergun gunta-se: ta-se: A gr graça aça d dee Deus preced precedee oouu aco acompa mpanha nha a nossa boa vontade? A gaça e o iive ve abíio se inepeneam e de modo to conso e estao e ente mtos atoes m gande debae é tavado, tavado, paa estabelec estabe lece e a vedade en ene e as das ateativas segintes:: seia a nos segintes nossa sa boa von vontade tade incipiente e despeaia a compaixo compaixo de Des po nós nós,, o, ao con conáio, áio, seia a pi piedade edade de Des qe nos levaia a ess essee espeta espeta da boa von vontade? tade? S o mitos os o s e adota adotam m ma o ota des dessas sas concep çõess e, ltapassand çõe ltapassandoo em sas amaçõe amaçõess cié ciéo o j st sto, o, caí am em eo eoss dif difee eentes, ntes, e até, às ezes ezes,, con conio ioss s aos o oos os..
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Se di diss ssermo ermoss qque ue o princípio ddaa oa vonade no noss cae que seria de Paulo o perseguido perseguidorr (f At 9) e de Maeus o pulicano (f t 99). Amo Amoss fforam oram ar araído aídoss à salva salvação ção apes apesar ar de um se re rego go zij zij n noo sgue e no suplício dos inocenes inocenes e o ouo na violência e na rapina rapina dos ens púlico púlicoss Se ao conrár conrário io armarmos que o princípio princí pio da oa vonade se origina sempre de uma inspi inspira ração ção divina que dir diremos emos da fféé de demonsrada monsrada por Zaqueu ou da piedade (f f L 9,2ss; 2 40ss). Po do ladrão crucicado ( Pois is em vir virude ude de um dene dene dese desejj o conquis como que por iolên iolência cia o reino dos céus céu s preven prevendo do de cero modo o especi especial al chamado divino divino Ainda se atriuirmos ao nosso livre arírio a aquisição da virude e a oservcia dos mandamenos de Deus como poderemos orar Conrmai, ó Deu, o que operate em nó (l 67 6729). 29). E ém ornai ornaic cund undoo o ab abalho alho de noa mão ( 89 89 1 7) 7)..
S aemos que Balaão fo fo i pago pa ama amald ldiç içoar oar Israel Israel mas não lhe foi permiido saisfazer al desejo ( Nm 225ss). Deus amém presevou Aimelec Aimel ec de ocar em Reeca não po podendo dendo ele el e assim con consuma sumarr seu pecad pecadoo ( Gn 20,6) . A ciumada enre os irmãos de José zeram com que ele fos osse se leva levado do par paraa em di disa sane ne (c Gn 728) preparando assim o êxodo dos lhos lhos de Israel pa o Egio Egio D Desse esseonando mod modo m l lga garor do a ar ric icídi ídioo premediado acabar acabaram am condici condicionand oooeem soc socorr orro que os salvou sa lvou quan quando do a ffome ome as asso solou lou aqela região. região . F Foi oi o qe o própri pró prioo José J osé ddisse isse aos irmã irmãos os ao se ver recoecido recoecido Não tenhai m e do, nem vvo o ent entriteça riteçai i por me terd terde e ven vend did idoo para er cond con duz uzid idoo aaqui qui Fo i pa para ra voa al alvaçã vaçãoo que q ue Deu m mee env enviou iou adiante de vó (Gn 455). E pouco depois Deu me enviou à voaa ente a m de q ue o vo obrev brevivêe ivêei i e não vo faltae aim a iment entoo para io Não fo i por voa v oa determin et erminação ação ma p pela ela nviad iado o Para me tornar com c omoo um pai vontade de Deu quef quefui eenv pisódi sódioo m m qustão rf rfr-s r-s a ara não a Ra 1 pi
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para o Faraó Faraó e ssenh enhor or de toda a sua casa e prínc príncpe pe de todo o (G 5 ,78) . E, como após a more do pai, os irmãos conti Egto (G nuassem temerosos, faloules novamente: Não temas: por ventura vent ura podem podemos os resstr à von vona ade de de Deus? Deus ? Vossa ntenção ntenção era prejudca judcar-me, r-me, mas D Deus eus transfor ormo mouu o mal ma l em bem, am de me m e exalta Po Pos s foram salvos nu numer merosos osos povos (Gn 50,19 20). Igualmente o emaventurado Davi decla no salmo que todas aqelas coiss conteceram por um proeto especial de Des: Mandou, en enã ãoo vr afom omee so sobre bre a erra e ooss pr prvo vouu de todoo o p tod pã ão qu quee os susent susentava ava u ho home me env envara ara à sua ente, 7).. José que fo venddo como escravo (SI 04, -1 7) Emora nos pareça aqi qe a grça e o ivre artrio este m em conito este conito,, amos esto em cconsonânci onsonânci.. E a piedade ipõe-nos o dever de aceita aceitarr esses doi doiss eleme elementos ntos.. Priv Privar ar o ho mem de lqer lqer de dee ess sseria eria desprezar a própria regra de fféé da Igrej. Com efeito, tão ogo Deus percee nossa intenção de nos votarmos pa o em, ele corre ao nosso encontro, nos orient, nos reconfora. o qe os diz Isas: Isas : vo vozz de ua u a sú plca, ele ef efará ms mser ercórda córda assm qque ue a oouv uvr r ele el e te atenderá (s 30, 9). E é o próprio Seor em nos rm: Invocame no daa d d daa r rbu bulaçã lação, o, eu e llbe berare rare e u me glor glorcarás carás (S l 4 99,, 5 ). Se, o contrário, percee em ós resistêci ou tiieza, dirige exorções exor ções stes no nosso sso cor corção ção qe reov o desper desperm m em nós as os itenções. itenções . boa vonade não deve ser exclusvamene arbuída nem
ao lvre arbíro nem ao home Não é cito cito pensar pensarmos mos qu quee Deus crio o hom homem em inca incapaz paz de qerer ou de fazer fazer o e. ssim ss im,, não poderamos dizer qe ee lhe teria concedido concedid o o ivre trio, um umaa vez qe só he permi tiria qerer e poder prticar o a. Desse modo, desmentiria aquea palav palavra ra do Senor: Senor : Es que o homem se tornou como um
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de ó, cohecedo o bem e o mal
(Gn 22).
Não penseis qe o omem, no estado terior queda, tena ignorad ignoradoo totalm totalmente ente o bem. N Ness essee caso caso,, seria orço orçoso so ad imal insensato e irracional. mi miti r que ele um fora fora absurdo criado como O tir que seria e totalmente contrio é católica. Pois Po is,, de acordo com a sábia ppala alara ra de Salomão, Deu crou o L) ) ale dize, capaz de satisazer-se homem hom em re reto to (Ecl 7,29 L continuamente com a ciência do bem. Contdo, os próprios omens se emb embaç aça a co com m a ela elaboração boração de muitos racio raciocínio cínioss (Ecl (E cl 729 ) ) to toando-se ando-se,, o ooo oi oi dito, seres conecedoes do bem e do mal. mal . Assim, após sua pr prear earicação icação,, Adão obtee a ciência ci ência do mal que ante antess não pos possuía, suía, não perden perdendo, do, todaia, a
ciência ci ência do be be,, que antei anteiorme ormente nte j á recebera. As palaas do Apóstolo Apósto lo man manies iestam tam com a maio ccleza leza que, após a queda de Adão, o gênero umano não perdeu a ciência do bem: O agão, que ão êm a le, ma rac racam am aturalmete a coa que ão da le, em embor boraa não não tedo a le, a memo ervem de le Ele motram que o objeto da le etá gravado em eu coraçõe, dando dto etemuho ua cocênca cocênc a e eu pesamento que, alte alternad rnadame amente nte,, e acuam e e de defendem no d da a e que Deu D eu eg egundo undo me meuu E Evang vangelho elho (Rm 2, 1 4 jul ju l ga por J eu Crto, a açõe e ecretas cretas d do o home ho men n 6
Nesse mesmo sentido, o Senor censra pelas palaras do profeta a cegueira dos judeus, não natural, mas olntária, com que que ele eless mesmos ssee arm armaam aam com obstinação. Ass Assim, im, diz, pois: Ouv Ouv,, ó u urd rdo o!! Olh Olha a e ved vede, e, ó cego cego! ! Ma que quem m é ceg cegoo enão o meu ervo? Quem é urdo como o meagero que en vo? ( ( 42, 1 8-1 9 . E, temendo temendo qe se ppos ossa sa atribuir atribuir tal ceeira natur natureza eza e não ontade, orden ordenaa em outro outro uga ugar r Fa Fazze ar ete po povo vo qu quee é cego, em embo bora ra te teh haa olho, et etee povo de ur urdo do,, apear de ter
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ouvdos 8 E insiste em oto lga: Eles têm olhos, mas (Jrr 52 1 O S eo também não vêem, ouvdos, mas não ouvem (J diz no Evangelho: Porque vêem sem ver e ouvem sem ouvr nem entender (M 1 1 A pofecia de Isaías se cmpri em elaçãoo qel elaçã qelee povo. Pode Podes s ouvr certamente, mas não have de entender; podes ver certamente, mas não podes compre ende Embota o coração deste povo, torna pesados os seus ouvdos, tapa-lhe os olhos, para que não veja com os olhos, e não ouça com os ouvdos, e não suceda que o seu coração venhaa a com venh co mpreender e qu quee ele se co conve nverta rta e consg co nsgaa a cura l 91 - LXX Fnalment Fnalmentee paa m msta sta q qee eles ele s ea capazes de aze o bem o Senho censa os fases dzeno-lhes: Por quee não julga qu julgass por vós m mesmo esmo o qu quee é justo justo?? (Lc 1257 Com ceteza ele não ooss teia ccens ensad ad deste mdo se ão sobesse so besse qe ea capaz capazss de d dscei scei o qe é j st stoo . oa-se poi pois s ip ipsc scindíve indíve de n nossa ossa pa pa ee evtaos atbi ao ao Senho todo o méito do doss sant santoo s de ta tall aneia qqe e só iemos esponsabiliza a nateza hana pelo qe tem de ma e de peveso. Nesse caso seíamos etados pelo teste mo do sapentísso Saloão e mas ainda pelo pópio Senho qe assi se expessa na oação qe az qando se veca ve ca o téino da co constção nstção do do templo templo:: Meu pa Dav Dav teve a ntenção de construr uma casa para o N Nom omee do Senho Deus de IIsrael, srael, mas o Sen Senhor hor dss dssee a me meuu pa D Dav av Pl Plane anejaste jaste edcar uma casa para m e u Nome om e e zest zestee bbem em Con Contudo tudo,, não será seráss tu quee edcar qu edcarás ás es essa sa casa par paraa meu N Nom omee ( 8 1 7 - 1 99 E s s e pens pensamen amento to e esse p pooj eto do ei D Dav av seiam bons e inspirados po Des De s oo as e dvemos ptá ptálo loss aaoo homem? Se Davi concebea c oncebea m bom po pojj et etoo inspado po Des po qe Aqele qe o inspio não lhe pemiti levá-lo a bom temo? Se ea m ma a e ssc sscitado itado pela pel a pópia vontade h hma maa a po qe o Senho o teia lovado? Não nos esta senão aceita qe se ta-
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taaa de um ta um om pr prooj eto e concei con ceido do pel peloo próprio omem Diariamente podemos estaelecer tais jugamentos em relação a nossos próprios pesentos Dai não receeu o priilégio exclusio de conceer or si mesmo ons pens pensentos entos N o s s a natur natureza eza não oi oi condenad condenadaa aj amais experi experiment mentar ar o saor do em e m ou ormular ormular algum pensmento reto reto Poranto, não podemos duidar de que toda alma possua naturalmente as sementes de irtude depositadas em si mesma pela beneolência beneolência do Criador Mas, se o auxíl auxílio io diino não as increment, increme nt, não poderão j amais ceg ao crescimento per pereito, eito, porque segundo o bemaentu bemaenturad radoo Apóstolo A qu quele ele qque ue pla plana na nada é; é; aqu aquele ele que rea nada é; mas im impora pora ã ãoo -so -somen mene e Deus quee dá o cr qu crescimeno escimeno ( ! Co 7) O Pastor, Pastor, n noo liro l iro que pece ser de sua su a aaut utoria, oria, ensina com co m toda a cl claareza que o omem po possui ssui a liberdade de in inclinar clinar se quer para um lado, quer para o ouro Nesse liro é mencio nado na do que dois anj o s estão estão incula inculados dos a cada um de nós nós Um om e o outro mau, mas a opção de seguir a um ou a outro de pendee da nossa decis pend decisão ão As Assim sim send sendo, o, rres es sem sempre pre ao hom homem em a lierda li erdade de de neg negigen igenciar ciar ou am amar ar a gr graça aça e Deus (cf. Vl7) Se assim as sim não oo sse sse,, o Apóstolo Apóstol o não er eria ia dao o seguinte conselo: Trabalhai pela vossa salvação com emor e remor ( Fl Fl 2 1 2 )) Claro que não se teria expressao de tal modo se não estiesse esti esse ce cert rtoo e que depene de nos nosso so lire ítrio o zelo ou a negligência pela nossa sal salação ação Mas, para que não acreditemos que podemos ispensar o socorro so corro diino para a realização ddess essaa obra magnân magnânima, ima, acres centa: É Deus quem opera em vós o querer e o ai de acordo com sua vonade ( F l 2 1 )) Do mesmo me smo modo ade aderte rte a Timóteo Timóteo:: ão neliencies a (2m m ) ) e ainda: Por ese moivo eu e aça que e foi dada (2 6) ) exoro a reavivar a raça de Deus que há em i (2m 6
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O Apóstoo Apóstoo,, ao esceve aaos os coíntios, adv adve ete-o te-oss de que não se toem indignos da gaça de Deus, mediante oas não meitóias: sto que somos colabo c olaborad radore oress dele dele exort exortamosamos-vos vos (2Cor or 6 ) quee não receb recebas as a graça de D Deus eus em vão (2C a qu Smão, po exempo, eceeu-a em vão e, po isso, não he foi de neum poveito. Não oedeceu a Pedo quando po ee fo assi as sim m am amoes oestado: tado: A rre rreende-te ende-te po pos s dess dessaa tu tuaa mald maldad adee e ora o ra ao Senh Senhor or qquu e ossa te sser er erd e rdoa oado do est estee en ensam sament entoo do teu coração pos eu te vejo na amargura do fel e nos laços da nqüdade (At 8222 Ass im, e cod Assim, codoo co com m o qe ffoi oi dito, Deus pevin pevinee a von tade do homem. A msercórda de meu Deus me revenrá (S 8 Depois, Depoi s, nov novme mente nte seá vez de no noss ssaa nos vvont ontade ade pe peveni veni a Deus quando, paa nosso em,a ve eeztada em atende a m de pova nosso ive ítio: Mnha rece se eleva até vós SI 8 77 4 E anda: Che desde a aurora ( SI Chego go ante antess que a aurora e vos mploro (S 8 4 7 e mais: Os meus olhos antecam as vgas ( S I 8 4 88 Ee nos chama e nos convida, con vida, quando diz diz:: O da todo todo estend as mãos a uum m povo des esob obedent edentee e reb rebelde elde ( R 0 2 E tam tamém ém nós o convda convdamos, mos, ao h hee dize: Clamo a vós ó Senho sem ce cessar ssar todo o da (SI 87 O Mas, como diz o po
f(seta, Deus eespe: spe: O Senhor Sen hor eser eseraa ara ar a tter er pe ped dade de vvós ós 0Deu 8 sEnos ns, tmé, o espemos: sperando espere no 92 e da: spere Senhor e ele me olhou (SI 92 Senhor pere a vos vossa sa salvação S 8 6 6 Des tamém nos confoa, o nos dize Senhor ( S atavéss do pof atavé pofeta eta Osé Osé : u os advert advert efort ortque que se seus us braços mas eles medtam o mal contra mm (s 7 E tamém nos exoa exo a a que nos foiquemos a n nós ós mesmos: mesmos : Fortca aass mãos dessfalec de alecd das as rob robuste ustece ce os o s joe joelho lhoss vac vaclant lantes es (s
E esus va exoa: Se alguém tem sede venha a mm e beba (o 77 E o pofeta, po sua vez, cama ao Seo: forç orçaa de tar estou esto u cansado m nh nhaa g gar arga ganta nta jáco couu en enrrou ou--
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q u ec ecid ida a me meu u oho á erder erderam am ua uz de ano e eerar erar 6). ). E certo que o Seor está semre em eo meu Deu (SI 6 busca do homem, como bem nos demonstram as aaras do Cntico dos Cnticos: Pr Proc ocur uree i-o e não o enco enconre nrei i cchame hamei-o i-o ma ee não reondeu (Ct 5,6). E tambm a esosa o rocura, com amentos caegados de ágrimas: Durane a noie em meu leio uquei aquee que meu coração ama rocurei-o (Ctt , 1 LXX). em enconrá-lo (C - ef eforço hhuman umano o não odem uiui uiuirr a aça d dee
Deu Assi As sim, m, smre a ggaça aça de Deus coopea com o ir iree bítro a o nosso bem, bem, rotegendoo, rotegendoo , auxi auxiiand iandoo-oo e def defeden edendodo-o o Agumas ezes a graça diina exige ou esera de ossa boa ontade agum emenho a m de não arcer que conce concede de seus dons a um indiíduo cometamnte agiizado pea inrca e peo óco De quaque modo, a graça pocura como retexto as ocasões em que o omem tendo sacudido seu toro sua idoência, demonstre um mínmo de boa vontade e um co aento a m d que que sua ibra ibraiad iad nã nãoo parç parçaa acon acona a odava, mesmo ntão ea permance gatuia Poqu, como conseqüência de um empo tão pquenno e insgn cant, a a ecom ecompensa pensa com a mnsa góia da imoa imoa dae e os dons da etea bm-aventurança com inestimáv magni cêcia bem vdade que a f f do adr adrão ão cru cruci cicado cado fo i o o ee exprssa em rmeo rmeo lu (cf L 2,0) M o isso iss o não convém pensa que a bemaventurança a entraa no aaíso não he tenha sido gratuitamente rometida ambm não dees acredita que foi aenas or sua aa a ara ra de aeendime aeendimeto to:: Pequei cona c ona o Senhor (2S 1 2, 1 ) e ão ea misericórda misericórd a de De Deus us que o re Da fo ped pedoado oado de
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seus do do s cr crmes mes gravís gravíss smo moss e mereceu mereceu ouvr do prof profeta eta Natã auelas palavras: O Senhor perdoou a tua nqüdade e não morrerás (2Sm 2,3 Acescen Acesc enta taa oepre homcíd hom cído odo aopro adutéo ffo ofoobra d eda seudv llvre vre arbítro arbítro R Receb ecebe e epreensão ensão prof feta Natã oba dvna na clemênca; clemênc a; hu humlharse mlharse e recoece seu pec pecado ado fo fo to de sua vontade Te meec meecdo do em tã tãoo cuo tempo o pedo de crmes tão abomnáves abomnáves ffo o dom da m msec secóda óda do Senho. ue der d er de uma cons conssão são tã tãoo beve e da ncompaá ncompaável vel ecopensa ecop ensa da geneosd geneosdade ade d dvn? vn? O Apósto Apóstoo o consde consdean ando do a gandea da etbução tua assm se efee às númeas peseguções de ue era vítma: Com efeto, a nsgncânca de uma trbulação momentânea acarreta para nós um peso (2Co o 4 7 eterno e nc ncomens omensurável urável de glór glóraa (2C E declaa tbém em outo psso: Os somentos do tempo tem po presen presente te não têm ro roporção porção co com m a glóra futura que qu e ssee man ma nestará estará em e m nó nóss ( 8, 8 uasue esorços povenentes da agldade humana não poder se compaados à tua tua eco ecopens pens e o empeno deonstrado pelo homem não pode edu o pape da gça poue de fato essa é sempe gatuta. Es por ue após atesta ue fo pea gaça de Deus ue ecebe ec ebeu u a dgndade d gndade apostól apostólca ca o mes meste te dos gentos poc pocama: ama: 0 O Apóstolo Pela gr graç açaa de Deus Deus ssou ou o que sou ( I C o 5 0 Apóstolo po sua ve soube esponde ao chamado da gaça ua ve ue ele assm ass m contnua: E a gaça gaça qu quee De Deus us reserv reservou ou para para m mm m nã nãoo fo estérl, a pro prova va é qu quee ten tenho ho trabal t rabalhado hado ma mass que todos eles, não propra propramen mente te e u, mas a gaça de Deus com c omg goo Co 50 Ao der: trabalhe referese ao esforço de seu pópo arbítro arb ítro ao acrescentar: não eu, e u, mas a gaça de Deus, ndca a força da ppoteção oteção d dvna. vna. Enm pela palava: comgo, declaa
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que a graça graça cooperou n não ão co com m um ocios ociosoo ou displi displicente, cente, mas com alguém que se s e empenhou empenhou eem mu um m traalho estaf estafan ante te.. 1 4 Deus, a o en enviarviar-nos nos as tentações, põe à prova a força de nosso livr livree aarbítri rbítrioo No liro de Jó, o atleta amado por Deus, quando o de mnio o reiin re iindica dica pa um comate ssingu, ingu, nota notamos mos uma á á logaa açã log açãoo da j ustiça dina. Se Jó não houesse lutado contra contra seu aders adersário ário co com m sua suass próprias força forças, s, as so somente mente com a graça de Deu Deuss que o coria com sua proteção, se ele houesse suporado, sem o apoio da irtude de sua própria paciência, as unicamente apoiado peo socoro diino, o enorme peso daquelas últipas tentações inentadas inen tadas pelo ini inimig migoo co tã tãoo cue aria ariaaa e ta tanta ntass catás trofe trof e,, coo o deni denioo nã nãoo in ins sstira stira co aor razão naquela caúnia j á anter anterore orente nte prof proferd erd É a oco de nada que Jó servee a Deus serv Deus?? N Nã ão cercaste co como mo de uma muralha a sua pessoa a sua casa e todos os seus bens? Mas estende tua mão e toca em tudo quanto ele possu jurote que te amaldçoará em tua face! (Jó , 99-- X o dibo não não u ua, a, apes de exíio caunador, o quela recriminaçã quela recriminaçãoo após a uta uta.. E por tal procedimento ele con fessa ue não fo a força de Deus que o enceu, mas a do pró pio Jó. Contudo, por po r isso is so,, não somos so mos au autorizados torizados a acredit acreditar ar qque ue a graça faltou totalmente a Jó. Pois foi ea que deu ao tentador um poder proporconal proporconal capacidade de resi resistênci stênciaa de Jó Jó.. A aça aça diina não o protege do ataque de modo a não deixar lugar iude hum hum todaia, limita-s li mita-see a ffazer azer com que seu cruel iini ni migo não lhe retire a razão e a posse de si mesmo, pa, em seguida, seguid a, liquidá-lo pela desiguadade de iinteligê nteligência ncia e o peso de um comate insuperáve.
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Ass im,, D Assim Deus eus nos rova a fé fé ara toál toálaa mais vigor vigorosa osa e triuffte O exem triu exemlo lo do Cenão do Evgelho nos aresenta a mesma lição evidente que o Senor saia que curia seu servo elo oder de sua alavra, referi, no entnto, oferecer sua resença resença cooral, dizendo: dizendo : u re e o curare (t 8,7). O outro, orém, sentindo crescer o dor de sua ffé, é, sue suera ra aquee oferecimento e exclama: Senh Senho o eu não sou dgno de quee eentr qu ntres es em m nha m mora orad da, mas d dze uma só pal palavr avraa e me meuu servo será se rá curad curadoo (t 8,8) O Seor, S eor, tomado de admiração, louvao e o exata ma mais is que a todo todoss os crentes de Israe Israe,, dizendo : m verdade vos dgo: (tt 8, 0) jamas en encc one on e tão ande fé em sra srael el ( Mas não haveria gória nem merecimento se o Cristo houvessee louvado naquee home ttãos houvess ãosomen omente te os dons que Ee mesmo he outorgara. Lemos que a ustiç ustiç divina of o fereceu igualmente essa rova de fé ao mais ilustre dos patriarcas ao dizer: De Dep p os d dsso, sso, Deus provou prov ou A braã braãoo (Gn 221 L Com efeito, não foi aquela fé insirada pelo róprio Sor, qu Ee queria provar, mas a fé que Araão, e esmo, era capaz de testemunhar ivremnte, uma vez que fora eleito e iuminao peo Seor. Por cons co nseguinte eguinte,, não iimerec merecidamente idamente a rmeza de sua fféé foi reconhecida e assim lhe foi dito, quando a graça de Deus, retirada retira da um momnto m viude da rovação, h hee ffoi oi devo devovid vida: a: ão este estend ndas as a tu tuaa mã mãoo co contra ntra o m men enno no e nã nãoo lh lhee faças nada. Agora eu se s e que temes teme s a Deu Deus, s, po poss não me rec recusas usaste te teu própro própro (Gn n 222 2 1 2 lho, teu lho únco (G avez vez,, tam tamém ém nós ffaçamos açamos a exeriên exeriência cia des desse se gênero e tentação a qu quee tenhmos tenhmos o mérito da rovação No N o Deu Deu teronômio, o Legislador revê com cleza essa ossiilidade Caso se levante leva nte no no m mee o de t uum m profeta ou um vsoná v sonáro, ro, anuncando-te um snal ou prodígo, e acontecer o snal ou
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prodígio anunciado, e ele te disser: vamos, sigamos outros deus de uses es qu quee te sã sãoo d desconh esconhecido ecidoss e pre prest stemo emos-lhes s-lhes culto, tu não o uv uvirás irás as palavras desse pro prof feta ou desse vi visi sioná onário rio por que o Sen Senhor hor vosso De Deus us vos estará pondo à prova para ver se se o amais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma (Dt 1 - . Pois, então, quano Deus houver permitio o apare cimen ci menoo e ess ssee pro profet fetaa ou visi visionár onáro o,, irá ele proteger to too oss cu cu a fé es esee a prov prova a,, ee moo a não eixar lugar à liberae liberae,, a m e que eles lutem contra o tentaor com suas própras forças? A ustiça o Seor não teria pemitio que eles fos ossem sem tentaos se não oubesse que eles seriam capazes e uma força e resistência igal à o ataque que receberiam, e soe que poderiam, co com m toaua a equiae, equiae, serr ulgaos culpaos ou ignos e elogio seguno atuação.se Em confoiae confoiae com ta tall ouina asim as im izia o Apóstolo : Poranto, qu quem em julga esar d dee pé, tome tom e cu cuid idad adoo para não cai Não tendes sido provados além do que é humanamente su portável. De Deus us é el e nnão ão perm permitirá itirá qu quee se sejais jais tentad tentados os além de vossas vos sas for orças ças (lCo 0 2 - . Pelas palavras: Quem pensa estar de pé tome cuidado para não não cai ele avere pa pa qu quee e e am vigi vigilant lantes es em sa libe libe ae. Po Pois is bem sabe o A Apóstolo póstolo qe, ma vvez ez recebia a gr graça, aça, epene e qem a recebeu, recebeu , permanece me por seu zelo ou cair por sua negligência. Ao proseguir: Não tendes sido provados prova dos além d doo qu quee é hhuma umana namen mente te su suportável, portável, ele censura a fraqueza e a iconstânca que ominam as almas ainda não foalecias e as toam impróprias paa suporar os assaltos as potências malévolas contra as quas ele próprio luta, coti ianente, como escreve escreve aaos os efésio efésioss : A nossa luta não é cona o sangue e a carne, mas conta os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos (f6 6 12 . Contuo, ao acrescentar Deus, espalha es palhados dos pelo es espa paço ço (f
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que é el, não permrá que sseeas enados além do que é hu hu manamene suporável ( 1 or 1 13) certaente o Apóstoo não desejj a qque dese ue o Seor não perita a tentação, as que as pessoas pes soas não sej sej a ttenta entadas das aém de sua capa capacidade cidade de resi resistência stência A primeira adertência do Apóstoo, Apósto o, porta portanto, nto, ref refer eres esee condição do iire re bíio humo, enqu enquto to que a seda aude graça graça que modera os assato assatoss ddess essaa mesa ten tentaç tação ão Tod odaa ess essaa gumentação e con que a graça graça diina excita o lire arbítrio, as não o protege, ne o defende, a ponto de não precisar recoer às próprias forças no combate traado contra seus iniigos espiituais Caso saia encedor, o hoe aprenderá a reconhecer a graça de idade Deus; ao contrário, se for encido, responsabiizará sua agil agilidade Assi aprenderá a não contar co suas próprias forças, mas a recorrer sepre ao auxíio diino e a seu protetor Não se trata aqui de ua opinião pessoa, as de teste munhos mun hos eidentes apoiado apoiadoss na Sagrada Sagrada Escitur Escitura a Recordeos Recordeos,, co efeito, efeito, o que se llêê no liro de Josué Josué:: Es Esas as ssão ão as naçõ nações es quee o Senhor dexou subssr para provar por meo de qu dela lass os sraelas, para ver se eles todos guardavam os preceos do (Jd d 3 , 1 2; 2,22). Bus Senhor seu Deus e aaprend prendessem essem a ccom ombaer baer (J queos entre as cois c oisas as hu huanas anas algo que tenha cea anaogia com a incompaáel cleência de nosso Criador; ebora não pretendamo pretenda moss , de odo alg, encont encontrar rar qualquer igualdade co co suaa tea Ten su Teneo eos, s, no entnto, is isbr br apen apen ua era seeça see ça co sua indulgente bondad bondade e Suponhos ua ãe amorosa e cheia de solicitude por seu lhio Duante muito temp ea o carrega nos braços até que nalmente ee possa aprender a camiar Antes do mais, ea o ea a engatinhar Dep ois, Depoi s, segurandoo ppel elaa ão ão,, f f co que a criça se ape paa que po poss ssaa apo poiar iar os pés alteatiamen alteatiamente te Em segu seguida, ida, ddei ei
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xao sozi xao sozio o m in instate, state, se o pecee inseg inseguo uo,, poém, toma o logo l ogo pel pelaa mão, sste sstent ntan ando dolhe lhe os ps psos os hesittes e eitdo qe ea a cai. O então ela o deixa cai saemente paa em segida eegê-lo. Agoa, eilo qe se too m apazinho. Logo estaá em plena foça da adolescência e da matuidade. Então passaá a encaegá-lo de peqenas taefas a m de execitá-lo execi tá-lo se o opim opimi i pemit pemitindo-lhe indo-lhe lta com ooss compa compa eios. Oa,, no Oa nosso sso Pa Paii qe está nos cé céss sae bem melo a qe qe dee ceg e se seio cheio de gaça e a qem dee execita execita no so do live aítio paa à lz de sa face, asseg-lhe a vide.. C vide Contdo ontdo Ele ain ainda da o so socoe coe em se sess ta taalhos alhos escta ses apelos, não o aandona qando este o splica e chega esmo a lilieá-lo eá-lo do peigo peigo eo eoaa o pópi pópioo agaciado nem sempe se dê cona. - aça mult m ult orme or me d daa voc vocação ação dvna
De ssaa aagme Dess gmentaçã ntaçãoo es eslta lta claaen cl aaente te qe são nescru táves os julg julgament amentos os e nsondáves os camnho cam nhoss d dee D Deus eus (Rm I 1, ) pelos qais ele atai o gêneo hmano paa a salação. No entanto, as vocaçõe vocaç õess elatadas no Eange Eangelho lho nos co coma mam m es sa ealidade essa ealidade.. e d dé é ne nem m Pedo, nem os otos aapó póstol stolos os estaa peocpados co com m sa ssalação alação qa qado do Cisto os o s el elege ege po ma gaça gaça esp espontânea ontânea de sa cond condescendênci escendênciaa ( c t 4, 18) Zaqe, levado po po m sentiento sentiento ddee ffé, é, es esffoça oçase se paa e o Senho e poca compensa sa peqena estata, si sindo ndo em sicômoo. sicômoo . O Senho não só o acolhe as ainda, conced concede e lhe a ênção de hosped-se em sa casa (cf Lc 19,2 ss) O Senho tamém atai Palo qe lhe é m ostinado oposito (cf At 9,ss) A m oto ele odea qe o siga tão in sepaaelmente sepaael mente qe chega a ecs-lhe o c cto to pazo pa qe seplte o pópio pai (c t 8,21 ss) A Coélio, Coélio, qe se dedica
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continuente oração e esmola, como recompensa, lhe é mostrado mostr ado o cinh cinhoo ddaa salvação na gura de um j j o que he é eniado e que lhe ordena cam Pedro a m de aprender por seu intermédio as palavra palavrass de salvação pa el elee e todos ooss se seus us (cf At 1 0). (cf
Assi m, a sabedoria mltif Assim, mltifoe oe ddee Deus propicia a salvação salvação aos homens com inescrvel e variada piedade e, segundo a capacidade de cada um, concede a sua graça graça gene geneosa osa Até mesmo, ao oper as curas, não o faz de maneira uniforme, segundo o pode de sua majestade divina sempre inalterável, mas pefee atuar de acodo com a medida de fé enconrada enconr ada em cada u um m ou por ele mesmo concedi concedida da lepro so, leproso que acedia ue ue apenas acado vonade vonoade do Cri Cristo sto (Mtt 8,3) (M A um podia Ao pur puricá-l icá-lo, o,, ele el e diz diz: : Eu quero q uero sê pur purcad outro, ue o supli suplica ca que vá até sua casa ppara ara ress ressusc uscitar itar a la, impondo-lhe a mão, ele atende ao pedido e, entando na casa, (c M Mtt 9, 8) pocede da maneia espe espeada ada (c Mas a um teceio que crê consistir a salvaço no poder da palava de Jesus, pois assim falou ao Senho: Dze uma só palavr pal avraa e m meu eu servo servocará cará ccurado urado (Mt 8, 8 medi median ante te su suaa palav palava, a, devolve a saúde aos membros pralisados, dizendo: Va e seja (Mtt 88,, 3). feto conforme acredtaste (M Aos ue esperam a cu cua, a, ocando a ffímbria ímbria d sua veste, (c Mt 9,20 9,20 Mas não é concede generosam generos amene ene o dom da saúde (c apenas aos que pedem, ue oferece a saúde Tamém socoe, espon espo ntaneen taneene, e, ooss que j á havi perdido a espeça espeça:: Queres ser curado? (Jo 56) pegunta Ele, perscando os desejos de alguns, no intito de lhes satisfer a vonade: Que queres que (Mtt 2032). A uma outr tefaça? te faça? (M outra, a, ignor ignorte te do doss me meios ios de alcç o que deseja, indica, generoso: Se creres poderás ver a glóra ,40). ). Em outro, ão intensamene derrama seu de Deus (Jo 1 1 ,40 poder de cura que o evg evgeli elista sta chega a dizer dizer:: Ele curava cu rava todas
Proteção de Deus
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(Mtt 1 1 ) Em elação a eer erm m idade (M elação a ccea eass pes pessoas, soas, o aismo de seus enecios viu-se forçado a estanca-se, pois foi dito a seu espeito: Jeu não pôde realizar milae ente ele, por caua da incredulidae que enconou (M 656) Eiss co Ei como mo a liealidade li ealidade de Deu Deuss opea segundo a fféé hu manaa qque man ue ec ecoece. oece. Po Pois is ele di dizz a um: Faça aça-e -e co coor orme me a tua fé (Mt 929) e a outo: Vai ! Se Seja ja fe it itoo conform rmee ac acre redi dita tat tee (Mt 8 , 1 3 ) E a um outo, ainda: Sejafeito como quere (M 15,28) E novamente a alguém: ua fé ttee alv alvou ou (M 0,52; 18,2)
6 - A aça divina excede o etreito limite da fé hu human manaa Ninguém, contud contudo, o, se ponha a pensa que tais agumen gumentos tos team po nalidade estaelece que todo o ndamento da nossa nos sa salvação consi consiste ste n noo pode de nossa fféé pess pesso o,, co conf nfoe oe opinam alguns eadamete. Atiuindo todo o méito ao lve aítio a ítio,, ama ama ta taii s pes pesso soas as que a gaça gaça de Deus é con concedida cedida segundo o meecimento de cada um. Ao contáio, nós decl ramos que a gaç de Deus tansoda tansoda esse limite e muitas muitas vezes ultapassa as fonteias fonteias da inc inceduli edulidade dade huna.
o que sucedeu, como covém ecoda, com o fun cionáio ci onáio eal de que no noss fala fala o Evngelho. Convencido de qe seia mais fáci fácill cu cua a seu lho doente do que es essusc suscitá itáll o , uma vez moto, moto, ap apess essa-se a-se a imploa a pesença ddoo S enho, enho, dizendo : ,9) E o Cisto, Senho Senh o dece, ante qu quee me meuu lho morra (o ,9) que todavia, lhe censuaa a incedulidade, esponde: Se não vede ina e prodígio, não acreditai Jo ,8) Jesus, no en nto, não pauta sua aatu tuaçã ação, o, segundo a agili agilidade dade da fféé daqu daquele ele home. Vai expulsa a fee letal, não com sua pesença, mas teuu lh lhoo vvive ive (Jo ,50 ) Tamém por sua palava palava podeo podeosa sa:: Va i, te na cua do paalítico, deama sua gaça com a mesma supe adânci adân cia. a. Ao que pedi pedia a apenas pa se li lieado eado das enf enfe e midades que lhe atacavam o copo, o Senho começou po lhe
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dar a saúde saúde da alma: em coaça, meulho, meulho, eu pe pecado cado e e ão perdoado (t 9,2). E , ness nessee ínte ínterim, rim, como os escri escribas bas n não ão quisesse quisessem m acr acrei ei em de perdo os pecados dos homens homens, , p paa conndi lo los, s, seu ppor orpoder sua palavra devolve ao aoss embros o paralítico a saúd saúdee de que estavam privados, dizendo: O que é ma ma fác ácl l dzer dzer:: e u pec pecad ado o e ão per perdoad doado, o, ou: leva levaa- a-ee e ada ada?? E para que aba que, a erra o Flho do Homem em o poder de perdoar o pecado le diz di z ao pparalítico aralítico levaa-e, pega a ua cama ca ma e va para caa (t 9,). Agiu da d a mesma m maneir aneiraa em relação ao doente qe, deitado, esperava em vão havia trinta e oito anos, à beira a piscina, a pela movimenção das ágs Esponteente, acura maicência maic ência de sua liberalidae De fa fato, quer querend endoodemonsa o Senhor induzi-lo a aceitar o remédio para ssua ua saúde, inter interpela pela-o -o : Quere er curado curado?? (Jo 5,). O enferm enfermoo , por porém, ém, lamenta a falta de qua qual l quer aj aj uda humana: Seho ão eho guém que me leve à pca quado a água e movmea (Jo 5,7). O Seor, então, perdoa sua incrdulida e sua ignorância; devolvendolh a saúde, não do moo qu esperara, mas da maneira que sua misericórd mi sericórdia ia de determ terminaa inaa E diz aaoo paralítico paralítico : Le Levaa-e, vaa-e, peg pegaa a ua maca e va para a ua caa (Jo 5,8. Ma s qe pode have Mas haverr de tão ma mara ravil vilhos hosoo nes nessas sas curas rea rea lizadas lizad as pelo poder do S nhor, a vez que a aça divia operou verdadeiros prodígio prodíg ioss ppor or mei meioo de seus servos servos uand uandoo Pedro e João entraram no Templo, um pobre homem, manco de ncença, inca incapaz paz de da darr u um m passo passo,, lhes pede uma esmo esmola la Ele Eles, s, porém, por ém, ao in invés vés de lhes of oferec erecerem erem as reles moeda moedass so solic licitada itadas, s, conceder-lhe a pos possib sibili ilidade dade ddee ci E o cox coxo, o, que espe ra a conso consolação lação de um umaa simple simpless esmo esmola, la, ffoi oi enriquecido enriquecido com o dom da cu cura ra não esperada D Dee ffaato, assim ssee expr express essou ou Pedro Pedro:: ão eho ouro em praa, ma o que eho e dou: em ome
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de Jesu esuss Crsto de azaré, azaré, lev levan anta ta-te -te e anda (A (A 3,6) 3,6) 1 7 - A nso nsondáv ndável el prov provd dênc ênca a de Deus Fundamnt Fundam ntado adoss m ta tais is xmp xmpos os angéic angéicos, os, podmos coc,, co toda a idência, as disas inú coc inú as as man mani i as os insond insondá áis is caminho caminhoss pos quais Dus pocu pocua a a sa ação do gêno umano E E pópio impu impusi siona ona a boa onta onta d aguns qu á s ncont nc ontam am chio chioss d z zo o,, paa qu cgu a um um ffo o anda mais mai s ntn ntnss o E m out outo os, s, msmo qu não o desjm, E pocua inspia sntimntos bm intncionados ssm, s sm, oa nos no s aajj ud udaa a aiza as boas int intnçõs nçõs já j á ffomua omuaas, as, oa nos inspa aass pimícias d santas aspi aspia açõ çõs s,, popici popician ando do nos não só a capacidad d iniciamos as boas obas, coo também dandonos a foça d nas psa Daí s dduz u, ao oamos, nós o inocamos não apas como potto saado, mas tabém, como nosso socoo sustntácuo sustn tácuo,, j á qqu u o S Snho nho é o pimo a nos cama cama nos atai à saação Msmo uando disso no tmos consciência, é os osso so potto saado oda odaa, a, quando m m aauxí uxío o d nossos sfoços, acondo-nos potgndo-os, smp que a co coos os,, dmos conhcê- conhcê-oo como nosso noss o soco so cooo go Consdando, po Consdando, poii s, o spíto d ibaidad ibaidad mutif mutifo o qu s a nssa podência d Dus, o bm-antuado póstoo s st como qu mguhado num ocano imno pond po ndoo a dina co compaixão mpaixão xc xcama: ama: ab absmo da rque za, da sabedora e da cênca de Deus! Como são nsondáves seus se us ju juíízos e m mpene penetá táve vess s eus ccam amnh nhos os!! Que Quem, m, co com m ee eto, conheceu conhec eu os camnhos do S Senhor enhor?? m ,3334 ,3334) ) A admiação da cência dina eduzia a u stado d tmo um o como o douto dos gntos Coo poda
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aguém, ppoi aguém, ois, s, consid con sidera erarr poss po ssíe íe raz razão ão hu humana mana medir a pro ndeza daque daquee e inn innio io abis abismo? mo? Sim, quem quer que se sejj a que pres presuma uma compr compreend eender er ou expicar com perfeiç perfeição ão as açõ açõe e de Deus, peas quais opera a saação saaç ão do doss homens, homens , aém ddee impugn impugnar ar a formuação do Após Após oo,, com audáci oo audáciaa sacríega, sacríega, ar arma ma que os j uízos de De Deus us são peneráeis ao ohar humano e seus caminhos passíeis de recoecimeno Ora, o mesm recoecimeno mesmoo Senor ese esemunha munha conra ais pessoas: Meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agr não é o meu, dz o Senhor mas tanto quanto o céu domna a terra, tanto é superor à vossa a mnha conduta e meus me us pensa pensamento mentoss ultr ultraapassam os vossos (s 5 5,8-9 O Senhor, querendo expres expresar ar por mei meioo de u uma ma compaa ção com o af afeo eo humano, odo o amor que incansaemene no noss edica não enconrou em oda a criação mehor exempo do que a eura eura e um coração maeo, e aassim ssim faou aou:: Pode uma mulher esqu esquecer-se ecer-se de seu lhnho lhnho?? Não ter ter ternura nura pe pelo lo uto 9 5 Mas não conente com essa com de suas suas entranhas entranhas?? s 449 paração, ee a ranscende imeiaamente, dizendo: E, mesmo (ss 49, 5 que ela o esquecesse, eu não te esquecera nunca ( - Os Santos Santos Pad Padre ress d dem emonstrara onstraram m qu e o lvre arbítro nã nãoo é
suc su ce ente nte para a salvação Para aqu aque ees es que se dei deixam xam guiar pea uz a experiência e não pea eoqüênc e oqüência ia das paa paaras, ras, e sabem me medi dirr a ma magniude gniude da graça e a imiação do ire arbítrio a erade oa-se irreáe. A corrd corr daa não é para os áge áges, s, ne nem m a batalha para os bravos, nem o pão para os prudentes, ne nem m a r rqueza queza para os sábos ( Ec l 9 , mas é o me mesm smoo Es Espírto pírto qu quee pro produz duz todas todas , essas cosas e as dstrbu como lhe apraz eo , Por o, uma fféé segura e uma quase percepíe exper Poro, experiên iên cia de Deus nos no s demon demonra ra que segundo o Apósoo Apóso o,, o Criador
A ote oteção ção de De
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do unierso oera tudo em todos, com o sentimento do mais comassio dos ais ais e do mais eni enigno gno dos médicos médicos Ora e l e nos insira o dese desejj o d a sal salaç ação ão e n noo s in inde de o dor de uma oa tenção; tenç ão; ora nos incut incutee a fforç orçaa de concretiz moss as oa mo oass ações, lean leano-nos o-nos erf erfeição eição das iudes iudes Algu mas ezes nos sala de uma ruína iminente ou nos imede de uma queda queda er erig iginosa, inosa, mesmo a n noo sso ss o contr contragost agosto, o, outras, nos roicia roic ia as ocas ocasiões iões e circunstcias fao faoráeis ráeis salação, iime me dindo,, tam dindo tamém, ém, nos nosso soss esf e sforços orços mais io iolen lentos tos pa paa a consum consumar ar nossos nos sos imulso imulsoss ffaatais tais Alguns, espontaneamente, correm a ele que logo os acolhe acol he A outros que lhe rres esistem istem,, el elee aatr trai, ai, fforçando-o orçando-oss a assu mrem mre m uma oa disosição Mas sejamos conscientes e que nem sempre tudo nos é concedid conc edidoo or eus eus,, rincialmen rincialmente te qua quando ndo erseeramos em resistir resi stir s suas ins insirações irações Todo o rocess rocessoo da nossa sal salação ação dee se se atr atriuí iuío o graça gra ça diina e nã nãoo a no noss ssos os ato atoss meritório meritórioss São as pprórias rórias pa pa laras o Senhor que nos ensin ensin tal erdae, ao ao a: a : Reco nhecere nh eceress voss vossaa má co condut ndutaa pela qu qual al vos tornastes m mpuros puros e sentres se ntres des desgos gosto to d dee vós mesm mesmos os pelo mal que q ue come cometestes testes saberes sa beres qu e eu é qu quee sou o S Senh enho o quand quandoo eeuu pr proce oced der covosco cov osco em e m atenç atenção ão ao me meuu nome e não em consdera consderação ção aos vossos erros e vossos costumes corrompdos, ó casa de Israel (Ez 20,4-44)
Ass im, toos ooss Santos Paes Assim, Paes católi católico coss que ap apre rend nder eram am o aefei aefeiço çoamen amento to do coração, não em iude de ãs isc iscus ussõ sões es,, mas ela rátic ráticaa bo obr o br,, determ determin in alguns princíios princíios Pimeiro: é elo dom de Deus que surge em nós o desejo de todo o em, em, m no nossa ssa lilierdae erdae perm permanece anece lire de in incl cl se a um ou outro lado
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Segundo é por ef efeito eito ddaa graç graçaa que pra pratica ticamos mos as irudes irudes,, mass sem qu ma quee nosso lir liree trio trio se sejj a a is isso so coagi coagido do.. Terceiro uma ez adquirida a irtude, perseerar na mesma ainda é um dom não de se Deus, nossa lierdade, empeada empea da nesse eesf sforço orço toeemora prisi prisioneira. oneira. O Deus do unierso unierso ope opera ra tud tudoo em todos todos,, ma mass is isso so con siste em excitar, proteger e fortalecer nosso lire artrio e não em tolher o que ee mesmo nos outorgou. Portanto, quaquer hábi concusão, proeniente de uma hábil e humana argumentação, que pareça contradizer ta sen timento, dee ser eitada e não adotada, porque põe em risco a perda a da fé . Porqu Porque e aporq fféé nã não o sseeo orig origina da inteli inteligênci a, mas não ssim im aperd intei inteigência gência da ffé, é, porquant uanto estáina escrito : Se gência, não credes, ( s 7, 7,99 LXX. E, ainda, se Des opera tu podes compreender (s do em todos, como eplicar qe, simutaneamente, tudo seja atribudo ao lire l ire abtrio abtrio?? A iinte nteig igênc ência ia e a razão human humanas as são incapazes de compreender plenamente ta erdade.
bem-aenturado ueremom terosassim rei goradoApós co m oo pão com de sua doutri doutrina, na, não ma maii s nos sentimos sentim o cansaço de to to penosa iagem. iagem .
V PIMEI P IMEI C CONFE ONFEÊNCIA DO ABADE NESTEOS
CÊNCA SPIIUA Palavras do abade Nesteros sobre a ciência própria dos religioso
A odem com que pometi e a conf confeênci eênci de no n oo o Pai e também o acontcimntos ddee nosa vi Pai viagem agem evam-me nete ne te momento a expo exp o a int intções ções qu quee no ffoam oam tanm tanmitida itida peo abade eteo homem noáve ob todo o apecto e pouido po uido de um umaa conumad conumadaa ciência ptua. ptua. Como havíamo memoizado aguma paagen da Sagada Ecitua da quai muito deeávamo penea o entido o abade Neteo endo-o pecebido ecaeceu-no com a eguinte egu inte paava paava:: "Exi "Exite tem m no mund mundoo inúme inúmea a vaie dade de cênca e tão difeente quanta ão a ate e a poõe po õe Emboa quae ttoda oda e e inú inútei tei poi ap apen ena a eem ao intee ao inteee e da vida peen peente te neuma todavia dipena dipen a paa a compeenão de eu conteúdo doutina um método pópio e ecuo adequado gaça ao quai ofeece à peoa empen em penad ada a a poib po ibiiidade idade de ap ape endizagem ndizagem Se poi p oi a ae pof pofana ana em eu eninamento eguem méodo epecíc e pecíco o e em dendo dendo qu quto to mai noa eigi eigião ão com mai foe ão nã nãoo deve deveia ia adot adot método e odena ment me ntoo bem eguo eguo uma ve vezz que tem po naida naidade de a contem-
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A bad badee Nesteros
plação cana dos dos mistéio m istéioss ivisí ivisívei veis, s, não asp aspia iando ndo a ne nenhum nhum bem tempoal, mas visando, vi sando, ape apenas nas,, s ecompensas eteas? ossa os sa concepçã concepçãoo eligiosa eligi osa ab abge, pois, pois , dua duass ciênc ciências ias:: a pimeia, paxnx coespondente pae ativa (isto é, ascese) asc ese) que se adquie pela coeção dos costumes e a puicação doss vícios do vício s . A segunda, segunda, a 8Eprx a teoia), qu quee consi consiste ste na conemplação as coisas divinas e no coecimeno dos mais sagados sag ados misté mistéio io s 2 - A arendzagem da cênca esrtual
Ao que deseja alcança a teoia, uge que adquia, em pieio luga, po seu zelo e suas viudes, a ciência pática Pois é po poss ssível ível adquii-se a pática sem a teo teo mas é impossív impossível el chega-se teoia sem passa pimeio pela páica. São dois degaus deg aus metodicamente di dispo spostos stos pa p a qu quee a agilidade huma humana na possa pos sa galgá-lo galgá-los, s, elevando-s elevando-see aos mais alos pat patam ama aes es.. Subindo-oss gada Subindo-o gadativ tivame amene ne,, como co mo ddissemo issemos, s, po podee deemos mos chega conem chega conemplação plação Caso Caso,, poém, negligenci negligenciemos emos o pimeio degau, deg au, j amais alcançae alcançaemos mos o segundo. em vão vão que aspi aspie e mos conemplação de Deus, se não soubeos evi a cona nação dos vícios: Pos o Espírto de Deus odea a erda e nunca habtará um corpo sujeto ao pecado (Sb 15 e 4) 3 A rátca da erfeção se fundamenta em dos requstos A pática da pe peffeição se dena em do dois is pinc pincípio ípios: s: o pimeio, consiste em conhece a natueza dos vícios e o método paa extipá-los O segundo, em discei a odem das viudes e adequa a alma de tal foma a essa páica, que ela passe a obedece não com o esfoço de um escavo, como se a isso fosse obigada, mas com alegia e docilidade, como se estivesse a alimenta-se de um bem naual, enconando suas
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delícias del ícias em tr triih h esse ca cami mio o estre estreito ito e dicil De fato, como poderemos ceg ao coecimeto das udes, que o sedo grau da ciêcia prática e cotem pação dos mistrios ceestes, que o estágio mais eeado da teoia, se ão compreedemos a atureza desses ícios e não os comprometermos co com m a su suaa eadicação Toa-se, pois, po is, eid eidete ete qque ue ecessário, ates do mais, ece as dicudades meoes ates de aspirar a asceder a patamaes superiores. Pois, quem ão pode compeede as coii sas iatas e seu ít co ítimo imo,, como poderá compeende as que he são estahas Covm, potato, sabe que bem mais peosa peo sa a eadi eadicação cação dos í íci cios os que a aquisi aquisição ção das iudes iudes.. O que digo não esutado de uma conicção pessoa, mas são paaas do Ciador que que,, bem coecendo as condi condiçõe çõess de suas ciatuas, por isso mesmo os declara, atas de seu profeta: Dou-te hoje poder sobre as nações e sobre os renos para arrancares e demolres, para arrunares e destruíres, para edcares e plantares (Jr 1, 1 0. A destruição das coi co i sas ocias oci as em express expressaa po qua quat too termos: arranca demol arrunar e destrur enquanto a aui sição da iude e da justiça se expime apenas, po dois vo cábuos edcar e plantar Do que se s e deduz com caeza que mais ma is di diffícil íc il aanca e e eadi adica ca os ício íc ioss entraad entraados os o copo e a ama, do que edi edica ca e pata pata as iudes espi espiitua ituaii s . 4 A vd vdaa atva ssee d drecon reconaa para dve dversas rsaspr proossões e nteresses Já expiquei que a prátca, emboa se damente em doiss po doi pontos ntos pr prcipa cipais, is, rica-s rica-se, e, depois, depois , em dies poss possões ões e interesses. Agus desses nteresses orientam seus esforços paaa ooss segredos do deseo e a ueza pa ueza de coração, como out outor oraa o ze ze Ei Eias as e E li seu e, os o oss ssos os tempos tempos,, At Atão ão e os out outos os que se propu propuse seam am a segui-lh segui-lhes es o exempo exempo.. S aem emos os que ess esses es
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zer a experiê zer experiêcia cia de uma grade grade itimidade com Deus o silêcio da solidão Muitos, Muito s, por porém, ém, dedicam seus esf esforço orçoss e se seu u zelo is trução dos irmãos e direção de seus mosteiros como, rece temete, o abade aba de oão que goeou o grade grade mosteiro próximo cidade de Thmui Thmuis, s, e ttos outros moges, do doss quais podemos de meira meira sem semelhate elhate re record cord aass irudes e os milagre milagress digo digoss dos tempos apostólicos Algus, Algu s, mbém, se ccos osag agr r pied piedosa osa ef efaa de d hospitais ode tratam os estrageiros, exercedo auela cari dade ue toou Abr Abraão aão e ot, tão agr agradá adáei eiss a Deus o pass passado, ado, e o presete, o bemaeturado Macário, homem de iita doçura e paciê paciêcia, cia, que dirigi dirigiaa o hospital de Alexadria com tal iude que em ada se toou iferior a uatos ieram a solidão do desero Assim, algus se dedicaram aos cuidados dos efermos, outros pref preferi eriram ram a def defesa esa ddos os miseráeis e oprimid oprimidos os,, u us, s, ao esio dos do s igora igorates, tes, outr outroo s, dis distribui tribuição ção de esmolas ao aoss po po bes E todos alc alcaç açaram aram,, por seu elo e sua piedade piedade,, um lug lugar ar etre et re os home homess mais mai s satos e admir admirááei eiss . A persever perse veranç ançaa na p pro rossão ssão abr abraçada açada
extremamete til e coeiete ue cada qual, de acordo com o estado de ia ia que escolh escolheu eu ou segudo a medida da gaça de Deus que lhe foi coada, se esforce com todo o ardor e ssol olic iciude iude em alca alcaçar çar a pperf erfei eição ção a obra empreedida. E mesmo admirado as rudes do doss outros em suas dif di feretes opções, jamais abadoe a que escolheu, pois, como esia o Apóstolo: A Igreja é um só corpo que tem diersos membros (cf 2,4 ss) ss) cada qual qu al com um umaa fun unção ção deren erente, te, assm nós, em Crsto, temos um só corpo e cada um de nós é memb um dos dos ou outro tros, s, e te temo moss d dons ons d d erentes, segundo a a aça ça qu quee
Cênca Esprtua
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no o dada. o dom de pro no proe c a a?? Pro Prof fetz et zem emo o em pro propor porçã çãoo com aé aé recebda. o dom do do ervço ? Pr Pretemo etemo ee ervço. o dom de ennar? Dedquemo-no ao enno. o dom de exortar? Exortemo Exortemo. . Que Quem m d dtrb trbu u d donat onatvo, vo, aça aça-o -o ccom om m mplc plcd dade ade.. Quem pre prede de,, pre preda da com ol olctud ctudee e qu quem em ee dedcaa a obr dedc obra a d dee m mer ercó córrda, aça aça-o -o com co m ale aleaa 2,6-8) Um memb membo o não pode eivindic o ministéio do doss out outos os Nem Ne m os olhos podem subst substitu itui i as m mãos, ãos, n nem em o nai naiz, z, nem os ouvidos ouvido s Todo odoss tamb também ém nã nãoo podem sse e após apóstol tolos os,, nem pof pofeta etas, s, nem doutoes, nem se epess epessa a em línguas ddif ifeentes, eentes, nem te (c Co Co 2, 28 28) ) o dom da intepetação (c 6 - A ncontânca d do o aco Acontece com eqüência eqüênci a qe qe os que ainda não estão bem seguos na possão abaçada, ouvindo lovoes a outos ue vivem em condições difeentes, sentemse emlados po tais louvoes e desejam segui-los e imitálos imediatamenteTais impsos,, poém, são in impsos inúteis, úteis, poi poiss a agilid agilidade ade hu huma mana na imp imposs ossi i bilita bi lita a u um m ssóó homem adquii todas tod as as viud viudes es que acabamos de mencio menciona na, , pois pois,, quem as qui quisesse sesse acu acuula ula,, epo epose seia, ia, ao peseguilas, a não consegui qalque delas com pefeição, e acabia po se pe pej dic dic em luga de luc com modic modica a ções e va vaiaç iações ões São muitos os o s cainhos que levam a Deus ue cada m pesevee, poanto, até o m, m , ne nessa ssa via e que j á en entou tou e nela pemaneça com indefectí indefectível vel d del elidade idade até alcança a pef pefeiç eição ão 7 Um ex exempl emploo do exer exercíco cíco da catd catdad adee qu quee d dem emona ona qque ue nem toda a prátca convêm a todo o ndvíduo Além do pej pej uízo qe causaia aaoo monge ta inconstcia que, devido de vido sa agili agilidade dade ddee espíi espíito, to, o llevia evia a epei epeien ent t
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Abade eeo
diversas práticas diferenes da sua, esse procedimento o con duziriaa a u isco duziri isco moal, pois po is uma práica práica que que saica saica a u, pode evar outro, que o queira imiar por resunçã, à própria perdição. Por iss, daremos u exemplo do que pod acontecer a alguém que dese de sejj asse ass e imitar imitar a virude de cer hmem ao qual o abade João cstumava se referir, aenas para que sus religi soss pudessem so pudes sem admirar, admirar, ms m s nunca nunca a qu quee o imitassem imitasse m . Cero dia, aquele sat abade iu algué em trajs sculres que lh vinha ao ao encnt e ncntro ro ara ofercer-h ofercer-h as riícias riícias d sa colheita co lheita.. Nss N ssaa casiã, casi ã, esa j un un ab ab um sss ss ss s rme rmenta nta r um demôi dos mais cruéis u alé rsisir a tds s orcismos rém, abae abae j dcl dcl rra r ra qu qurcémchgo, j ai ai s iri bedecr bedec r he. Tã lg, h ssss iu fi mad or tal avor que giu, runiad o nme daqule hme com rnd rsei. Nss mment, ancião t mad de gran admiraçã el idênc da graç recebia, sentia aumenar su reidae, rncalmet r estar o ca hme e vss secula ca secul ares Assim, As sim, cmç a sndá sndá-l -l cuidas cuida saamente mente sbre sus sus cniões cniõ es e a e s rss rssã ã
recéchga iss a bad sr m h u ia n sécul, estr cri csn e rar cam b-ar Jã, n, r sr ã grd grç grç iru, rcr, rcr, c ir ress resse, e, s nr segr qu qu da
mem cau r izr-e que vva cmo, o trabah trabah suas su as mãs e nã pracaa pracaa qualuer qualuer vire. Ae, todas s manhãs, antes d cor sua abuta, e à tard, s e vt à casa, enrava na gre ara grecer a Dus or e tr su ão coian. aé aas tcara m sua c ea, s erecer erecer a Sen S enr r suas rc rcas as s su u í í unc conuzra seus bs atrs sea ahe, aes e s
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haer açamado, temendo causar alg dano a seu próxmo, por sua neglgênca, por mínima qque ue fo fo sse sse Mas, com comoo tas ioma iomações ções nã nãoo pa parecessem recessem sucente sucentess a aade João Jo ão pa pa explicar tão gan gande de graça co concedida, ncedida, e como nsstiss ns stissee em conhecer o segred segredoo daquele daquele mé mérito, rito, um respetoso receio apossou-se daquele homem que, não ostante, acaou por confess que há doze anos atrás ee desejara toarse monge, mon ge, mas obr obrgado gado pela o onta ntade de mpe mpeios iosaa de se seu u pa, use const co nstngido ngido a se casar casar D Des esde de então, poém, el elee iia com sua mulhe como se fora sua irmã, tendo ela conserado sua i gindade, sendo que até agora com ninguém paihaa aquee segredo Ao oui esse elato segredo elato,, o abade ffoi oi tomado de maio maiorr ad ad miação ainda E n não ão se omitiu de dize, dite daue dauele le lavrao, que em compeenda por que o demônio, que mesmo a ele haa resstido, não sup supor oraa aa a ppesença esença aquele isitte Po Pois is acreditaa o aade que, ele pópio, sem iscos, não poderia pretende a tamanha ude, não apenas no ardor de sua ju entude, mas mesmo agora, na sua dade proecta O aade Jão sempre tee em grande admiação aquele fato, mas nunca o popôs popô s mita mitação ção de nen nenhum hum ddos os seus monges monges Ele sa saa a qque ue muitas mui tas experi experiêncas êncas,, capaze capazess de lea alguns pefeiç pefeição, ão, podem cnduzi outos desgaça Poqu nem ttodo odoss po poem em pr pretende etenderr receer deteinadas gaças que Deus destinou a outras pes soas A ciência espiriual
Voltemos, poém, exposição da ciênca esptual, que motvou nossa peleção pel eção De fato, a pátca, como aterorm aterormente ente já mencionamos, se aplica a diesas possões e dferentes condções de da enquanto a teoria compreende apenas duas paes:: a que se destna intee paes inteetação tação hstórca da Sagrada Escri Es critu tura ra e a outra nt ntelgência elgência esptu esptual al Po sso s so,, Sal Salomão, omão,
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ao enumerar a multif multiforme orme graça da Igre Igrejj a, acresce acrescentou ntou Ela não eme a nneve eve em ua caa, porq porque ue oda ua famia am ia em vete dupla (r 3 ,2 XX )).. Por sua a ciência e spiritual espiritu alsegundo comp compreende reende gêner gêneroo s a tropolog tropologi, i, avez, alegoria e a agogia, o que três nos arm os Prové Provérbios rbios Ecr Ecrev evei ei ea ccoia oia em ê caracer caracere e o obre bre a 22,200 L L). ). exenão de voo coração (P 22,2 O gênero histórico se refe ao conheciento das coisas passadas e visívei visí veis s O Apóstolo fala historcment historcment, , ao decl Eá E á ecrio q ue A braão eve e ve doilho, u m d daa ecraa e oouro uro da mu mulher lher livre O da ecrava na nace ceuu egundo a carne e o qu quee 4,222-23) 23) O que naceu nac eu da m ulh ulher er livre o ilh lhoo da promea ( 4,2 sgue, porém, pertence ao gênro alegóico, um vez qu o Após toloo mosra que aquele Apóstol aquele aco acontcimento ntcimento éé,, d ffaato, gura de outro istério que se iria reaizar posteriont. Ee e fao êm o en enido ido aale le E a esse esse respeito, ens ensina ina E górico, poi ea mulhere repreenam a dua Aliança. A primeira prime ira,, Aga qu quee vem do mon mone e Sinai Sinai,, gera lho para a ecravidão. Porque Sinai é um mone da Arábia, ma cor repond re pon de à erualém erualém aual, qu quee é ecra ecraa a com eu lho ( 4,2425)
Em seguida, o A Apóstolo póstolo passa ao sentid sentidoo nag nagógi ógico co A anagogia pa anagogia pae e do mi mistério stério esp espiit iita, a, par, segida, el eleva evar r se aos segredos do céu mais subimes e sagrados Assi, ele ara A erualém do alto, a conrário, é livre e é noa mãe, poi eá ecrio ejubila-e eéril, que nã dá à luz, prorrompe em gito de aegia, u que não ente a dore do ro, porque o lho da mulher abandonada ão mai paro, pa numeroo do que o da mulher que em marido ( 4,2 4,262 627) 7) A tropol tropolog ogia ia nos apre apresent sent a inter interpret pretação ação mor, que tem por escopo a coeção dos coses c oses e a foação ascética Coo se entendêssemos uma como expressão da vid ativa, e a
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oua como cciênci oua iênciaa contemplativa contemplativa ou ainda como se quis quisés éssemos semos interpret ersalém e Sião como guras da alma do homem, segudo a palavra: Lo Loa a o Senh Senho o eualém eualém,, louva o eu Deu, Sião (SI 47,2) Podemos, poi pois, s, concluir qe de um umaa ú única nica congur conguraç ação ão é possível pos sível dedzir qquat uatro ro inter interpre pretações tações De modo que a única e esa erusalé pode ter quatro acepções diferentes o entido histórico, será a cidade dos judeus segundo o sentio alegórico, a Igreja de Cristo, no sentido anagógico, a cide (Gll 4,2 4,26) 6) e, por , no sentio celeste, que é a mãe d dee odo nó (G r ropo opoló lógic gico, o, a la do oem, qe alg algas as veze é louvad e outras censurada pelo Senhor Desses gêneros uponhamos de interpretção, o qe diz o póstolo pós toloqatro Ora, imão, que euvejos me apeene en en ee ós falano em ln lngua gua em que o ee eeii úil, e não os comun co munic ic nem reelção, reelção, nem co cohe hecimen cimeno, o, nem p poofec ecia ia,, nem eninameno (!Co 4,6) A eelação di dizz respeito à aleg alegoria oria qe manif manifesta, esta, ao a o ex plicar, segundo o sentido espirital, a verdades ocltas sob o relato istórico ssi, por exemplo, se tentarmo desvenar o sentio das seguintes plavr plavras as:: oo pai eiea ei eam m odo odo de ba baiixo a nuem e odo paaram pelo mar; na nuem e no ma odo foa oam m baiz ba izado ado em M Moo ié odo com comea eam md doo me memo mo al alime imen noo espiri es piriua uall e o odo do beb bebeam eam da me mema ma bbeb ebiida e epiiual piiual;; de defao, fao, bebiam de uma ocha epiiual que o acompanhaa Esa ocha ea Cio (! C o 0, 4) Deveríamos ver ver ne nessa ssa passage ua alegoria qe pregura o copo e o sngue de Cristo que recebemos recebem os diarimente diarimente A ciência também mencionada pelo pel o Apó Apóstol stolo, o, faz ppar ar te da tropolo tropologia, gia, qe nos ff discei di sceirr com prdência a utilidade utilid ade e a honestidade das coisas que depende de um julgamento
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prático práti co,, ito é, cu cujj a avaliaão ca a no noo o próp próprio rio critério critério o omo mo qdo q do no md j ulg e convém a ma mle e a cabeça cobea co bea qand qandoo oa ao a o Seno ( r 1 1 1 )) ee tipo de inter pretação pret ação,, com comoo jjáá explicamo, explicamo , comp comporta orta u uma ma aval avaliaçã iaçãoo mor moral al Apofecia cit citada ada pelo Apóto Apótolo lo em terceiro lug, lug, ree reere re e anagogi anagogia, a, que dá aaoo ddicuro icuro uma inte interpr rpreta etação ção da co coi i inviívei invií vei e tu tura, ra, como no eguinte tex texto to:: mão, não que emo deixa-vo na ignoância a epeio do moo, paa que não q qe ei i ie ie co como mo oo ouo ouo,, que não êm e epeança. peança. Com ef efei eio, o, e c cemo emo qu quee e eu u moe moeuu e euciou, cemo ambém amb ém qe Deu, po mei meioo de Je, levaá com ele odo o que adomeceam Ei o qe emo a vo dize de acodo com o eninameno do Seno nó, o vivo, e camo aqui na ea aé a vinda vi nda do Seno não paaemo à ene do que q ue iveem moido, poi o Seno memo, à voz do acanjo e ao om da ombea de Deu, deceá do céu Enão aconeceá, em pi pime meio io lluga uga a eueição do do qe moe moeam am em Cio ( s 4 1 2 1 5 ) e oi, poi, um texto de exortação anagógica A doina e atém imple expoição hitórica, em que a ela e acrecente qualquer entido entido,, além do que ee ded da prpia palava Aim, quando Pauo ecreve: De f faao, eu vo anm anmii ii pimeiamen pime iamenee o qe e memo in inha ha ec eceb ebid ido, o, a abe ab e qe q e o Ci Cioo mo moeu eu po po noo pecado pecado,, eg egndo ndo aa Eciua, foi epulado e ao eceio dia foi euciado, endo a Ecia, e apaece a Cefa ( 1 1 5-5) env io e Filo, Filo, nac nacid idoo de de mu tbém, quando arma: De envio le nacido nacido o obb a lei lei,, pa paaa eg ega aa a o que eav eavam am o obb a le leii (GI 44-5) 44-5) ainda: Ec Eca, a, ael, ael, o Seno eu Deu é o ni nico co Seno (Dt 64) 9 Deve Deve-e -e pai da da cciên iência cia aiva a iva paa acende aé a e epiia piiall Poranto, e alimentai o projeto incero de alcanç a
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l da ciência ciênci a spiritua spiritua,, vados não plo ds dsjj o d uma lvian lvianaa vangória, mas inspirados po porr a graç graçaa rcbi rcbida da ppara ara a voss vossaa puricação, nusiasaivos, primiramnt por aqua bm avnturança do Evanglho Bem-avenurado o puro de coração porque ele ele verão a Deu (t 58) a m m d qu po poss ssai aiss atingi também aqula d qu ala ala o an anjj o a Dani Dani O que ive ive rem ido inudo fulgirão como o brilho do rmameno, o que iverem inroduzido muio no caminho da juiça luzi rão com c omoo a erel erela, a, com um per perpéu péuoo re reple plendor ndor Dn 2,3) Enconra Encon ramos mos,, ab abém, ém, our ouraa ppo oci cia, a, aass sguins palaas A cen cenee i em vó a luz l uz d daa ci ciênc ência ia enq enquan uano o ende em empo po (s 1 0 , 2 L
Prcbo m vós u grand grand inrss inrss pl plaa lia. Consr C onsr vaio . E, com áximo nusiasmo, vaio. nusiasmo, ap aprssaivo rssaivoss par paraa adqui adquiri ri a plniud daqua ciência prática, isto é, a ética, s a qua a purzaa da conmpação sti purz stiaa ora ora d ac acanc anc,, porqu a a nã nãoo virá arav aravés és da dout doutrina rina do doss m ms s s, ma mass só srá concdida aos qu s oar oar pr pri ios os p p aa cáci cáciaa sua pr próp ópia ia condua, como uma spéci d compnsa por nossa aiga nosso mpnho. ão é aavés da iação da li qu algué adquir a sua copnsão, copnsão , po pois is la srá dada como como r rto to da op opro rosi sia, a, qum a cb pod cantar com o salmisa De voa lei eu ) Porano, os qu liminaram recebi a ineligência (SI 1 1 8, 1 0) suas paixõs paixõs,, podm xcama xcamar, r, chios d conança A vó, Se (Sll 0 0 , -2 )) nho nh o almo almod diare iarei,i, e pelo cam caminh inhoo re reo o quero egu eguir ir (S a vrdad, só é capaz d comprndr as palavras qu cana qu tm o coração puro rilha o caio da ino inocên cência cia.. Se quris, pois, prpar m vosso coração um sanuário sa grado d ciência spiriua, puricaivos, primiramn, da impurza dos vícios dspojaivos d qualqur inuência as coisas mundanas. Porqu é impossívl a uma alma ocupaa, msmo m smo qu supr suprcialmn, cialmn, com as co coisas isas tnas tnas,, c c o
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Abade Nesteros
dom da ciência ou a capacidad d produzir frutos spiritais ou d aprov aprovita ita as l litur ituras as sagraas Atntai,, todo Atntai todoss vós vós,, princip principalmnt almnt d modo spcial spcial,, tu, João J oão Cassi Cassio, o, uma vz qu tua tua j uv uvnt ntud ud to torá rá ai aiss di dicil cil ainda a obsrvância obsrvância das rcmndaçõ rcmndaçõs s qu qu ffaai i.. S qu qurs, rs, pois po is,, qu ttua ua aplicação à litura t tu u ntusiasmo p plo lo trab trabaho aho não sj sj am vãos vãos,, guard guardaa um ppron rondo do sil silênci êncioo .
st o primiro passo pas so a sr ado na vi viaa pprá rática tica:: rcbr as instrçõ instrçõs s ddli libraçõs braçõs os an anciã ciãos os co a alma at atnta nta,, mas m absoluto silêncio, penhanot m guardáas m tu coração, aprssandot colocálas em prática, não t toars o mstr d uos. Dssa útima tendência nasc, de ato, totos , ada ffunsta unsta prsunção, do si silênc lêncio io s originam os os ffru rutos ciência spiriu spiriual al.nquano . as conf con frên rências cias os anciãos nã ouses ou ses int intrf rfrir, rir, a mno mnoss qu sj sj a ppara ara prgu prguntar ntar o qu t sri sriaa prj prj uic uicia ia ignorar, ignorar, oo in dispnsávl cocr. ão façs como aguns qu, a m d vangloriars e os tnta tn ta sa sapiência sapiência,, qusionam ua doutin doutinaa q á conhcm prfitamnt. ão é possvl pos svl para alguém, q st studa uda par paraa consguir os ouvors dos do s homns, obt aalgum lgum ia o do dom m da vrdai vrdaira ra ciên cia. Poi Pois, s, quem stá doinado pa paixã paixãoo da vanglória é ncs saiamnt scravo d váios otros vcios , paiclarmnt, a sobrba. sobr ba. Porqu alguém, a lguém, ma vz v vncio ncio na luta trav travada ada na vida práti prátic c ora, j aa aaii s obtá a ci ciênci ênciaa spiritua qu dla s origina. Sede,, po Sede poi i,, em od oda a a oca ocaiõ iõe, e, prono par paraa ouvi ma moroopara paraalar alar (Tg , 9 Por tmr qu t ssirva irva a advên advência cia d Salomão: e um ho home mem m preci precipi pia ado do no n o alar há mai 2920 ão tnhas a eperança num olo do que nele (P 2920 prsunção prsun ção d nsin nsin a aguém qualqur coi coisa sa qu j á nã nãoo o tnhas
Ciência Espiritua
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praticado ém nss praticado nssoo é preciso precis o seguir a orde ordem m que o Senhor instituiu e seu exemplo Pois dele foi dito: eu e u prim pr imee iro fez depoi eninou (At 1, 1) Cui Cuida da em n nãão te precipite precipitess , dando en sinamentos sore algo que ainda não pratic praticaste, aste, para não seres incuído no número daqueles mencionados pelo Seor no Evgelho: Porano fazei e o oerv ervai ai udo quan quanoo vo dierem dierem Ma não im imiei iei a u ua a açõe po poi i diz dizem em ma ma não fazem A marram mar ram fard ardo o pe peado ado e oo põe põem m o ore re oo om omro ro do hom ho m en ma ele memo mem o nem com um d dedo edo e di dipõem a mo movê vê (M 23, 3-4 E anda: Aq lo (M Aqe ele le orano orano e violar um ó d de e e mandameno men m enore ore enina eninarr o ho home men n a fazerem o memo erá chamado o menor no eino do Céu (Mt 5, 9). Mas, enão, o que acontecerá com aquele que ousa ensina os mais graves graves e nu nume meos osos os preceito, precei to, ooss quais el elee mesmo mesmo,, contudo, negligenca negl igenca ã ãoo mais podemos podem os cnsderálo meno no Ren ds Céu, mas o pmeiro no supício do nfeo. mprecndível, pos, que evtes mar os que, tendo adqurdo uma grde loquacidade e períca na na inguagem, imu am posuir a cência epiritual que dicuem com hailidade, poi po i aem disser dis serar ar com e eegância egância ore qualuer asunto que lhe ap apra raza za e, pr o, iudem i udem os que não aprende aprenderam ram a di dicer cer verdadeo caáe caáe de a cênc c ênca. a. Ora, ua co co aa é eexpresar xpresar e cm fa fac c idade id ade e ril rilh h em eu eu di dicur curo, o, ura, é ppenetrar enetrar a aéé o âmago âmago o senti da co co a a cel celete ete e cnemplar com o ohar do coação puricado o mistério oculto e pofundos. Esse mstérios m stérios,, todavia, emora ne nenu num m ensiname ensinameto to hum humano ano po posa sa explcar expl car,, as almas pura, pel pelaa ililumn umnação ação do Espírto SSan anto, to, sã capazes de apreender. 1 A ecola d daa ver verd dadeira cciênc iência ia Se quiseres adquirir a verdadeira ciênca das Sagradas Escrit Esc rituras, uras, apressa-te, primeirente, primeirente, eem m alcç um umaa proda
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Abade Nesteros
e iabalável humildade de coração Po Pois is se será rá ela que que te irá co duzir ão a a ciêcia capaz de te iar de vaidade ( c 1 Cr 81 ) , mas ma s qu quela ela que te ilumirá a perf perfeiç eição ão da caridade, pois é impossível impo ssível a uma alma que ão se acha p picada icada obter o dom da ciêcia ciêci a espirit espiritual ual Eita, pois, que o teu zelo pela istrução, em lug de te coseguir as luzes da ciêcia ciêci a e gl glória ória ete eteaa prom prometi etida da pela aquisição da erddeir doutri, não se toe istrumento de perdição pelo orgulho ue em ti esperará Depois, é necessário ue mprgues todos os esforços para te ddesembrçres esembrçres d todas s preocupações terres terres a m de te dedicr dedi cres es à leitur ds Escr Es critu ituras ras com assiduidade, ou me lhor, seme trégu, té qu em essasu meditação teu espírito o trnsforme própri cotíu igem, peetre toadoo seelhate à Arc d Aliça ue cotm s duas tábus de pedra (cf Hb 945 ale dizer, salvação da dúplice Alianç, símbolo símb olo da fforç orç ete ete dos dois Test Testame amentos ntos Como u de ouro, el conser o memorial puro e el,l, ue gua e guard rd em si com ssol olidez idez indefec indefectíel tíel tod doçur do maná spiritul, pão dos njos, naturz celest ds snts erddes Ali se ncontr, ind, a de Arão, ue pr nós represent o stndrt da slção sinlmemóri de nossosempre Sumo Potíce, nosso Snhor Jesus Cristo, cuja reasce pr nós nós Pois Po is é Ee erddeir r r que, pó póss ter sido cortad d riz de Jessé, renscu pra ós mais i e rd j a ate te do que nunc (c 1 1 Todos odo s ess esses es símbol símbolos os são pro protegido tegidoss por doi doiss ue uerubins rubins Graç Graç pletude ciê ciência ncia stórica e espitul pois a pa palavr lavr querubim sigca pletude pletude ciên ciência cia ess esses es que quer rb b pre preser ser arão cotiuamete o propiciatório de Deus, vale dizer, a paz da alma, defededo defededoa a coa os assaltos assalto s dos espí espírito ritoss d trevas Assim, a alm eleada té toarse ão só a arca da Aliança
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sagrada, mas ainda o reino sacerdotal, pelo or indissolúel da pureza asorvida pelo coecimento espiritual, e por seu inencíel amor pureza, realizará o mandamento sacerdotal dado pelo Legislador: ão aiá do anuáio de eu Deu e nãoo o pof nã pofan ana aá á (Lv 2 1 , 12. Ref Referem eremse se tais pala palaras ras ao coração puricado em que o Senor proeteu fazer sua constante mo (2Co Corr 6, 1 6. rada: Em meio me io d dele ele habi habiaei aei e caminhaei (2 Ei s po porr q qee n os deemos deemos e epe penh nh na con conín ína a leia leia das Sagadas Sagadas Ecritura Ecrituras, s, decodo decodoas as di diiigenteme gentemente, nte, pois esa meditação perene nos propocionará u dplo uo Em pi meio lgar, enquanto nosso espírito etiver ocupado com a leitura e o estudo, os mas pen pensaenos saenos não não tê opounidade de enole a alma em uas ima Aém dio se nossa memória está e stá aapli plicada cada na memori memorização zação da daq qe ees es ex extos tos,, já ta tan n tas ezes epassado epassadoss , mas aind aindaa n não ão toalmente compreedi compreedido dos, s, é porqe, talez talez nã nãoo eestiéss stiéssemo emos s no momento da eitura, com a necessária liberdad liberdadee de esp espírito írito Mais tde, contudo, lierados de qualquer solicitação exterior, e no silêncio da noite, ee sentido oculto, nos será reelado durante o sono pelo Senho
Os m úl úliiplos s en enido ido da Sa Saa ada da Esciu Esciua a
À medida qe, ataés daquee etdo oo epíio e
enoa, tamém a Escritura parece se apeena o oto apeco, e a eleza das ccoi oisas sas sagra sagradas das e a compreensão de seu entido mais prondo começam tbém a e deendar pa nós a eaidade, ela se ajusta capacidade da inteligência huma que esá a pes pescru crutála tála Ao o oem em cal, el elaa apa aparec recee com um um sentido ereno, mas ao home homem m epirit epiritual, ual, apresenta apresentase se com o sentido diino Por isso, aqueles que teriormente a i enolta enolta e nuens espe espessa ssas, s, não são cape capess de le sond as sutilezas e le admir a umino uminosi sidade dade m exepo poderá esc esclaec laecer er ain ainda da ma mais is es esaa erda erdade de
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Abade Nestes
Paa is Paa isso so,, que me se s ej a pe pemitido mitido cita cita úco testemuo da lei, que nos iá mosta que todos os peceitos divinos, sem exceção,, se aplicam a todo o gêeo humano, exceção humano, segundo o estado a que chegou cada (x x 20 4) Está pescito n Lei: Está Lei : Nã meereis aduléri ( O homem caal, ainda sj sj eito a paixõe paixõess ve vegoo goosas sas,, oobseva bseva esse es se manda mandamento mento simp simples lesmene mene o pé d leta. Mas, aquele qe j á se desvinclo de dessa ssa condt condtaa deg degad adte te e das f feiç eições ões im pas vai bseva tal eceito de m mdo espiital. Iso é, vai poc poc libese d dss clo closs idolát ido látic ics, s, como de qualq qualqe e ota supestição pagã, tais os gúios e pesságios, a ob sevação dos sinais dos dias e ds tempos e das cjectuas ti
adas decidade ceas plav as n nmes, mes, qe vão conspuc conspuca a a simplici simpli dade plavas de o oss ss fféé .de ceos desse tipo de impez que se diz qe Jesalém se maco, mac o, quado o pof pofeta eta a censa de have have pecado sbre a lina elevada, e à smbra ds ques nds J 3 6) E Deus D eus,, nova novamen mente te pel pelaa boc de sse e pof pofeta, eta, a epee epeende nde Que eles e les se levan levanem em e e salvem, aqu aqueles eles que pre preparam param ma mapa pa d éu e bservam s aas sr rs, s, que m muniam uniam a a ada da mês ccm m irã as i irã isas sas s 4 7 3 ) E, em oo texo, o S enho também e e pova essa foicaçã esa esas s pa palav O espri de fr rni nia aã ã s pe perrdaese e epov le less secom prs prsi iuem uem, , lavas afas as asand and e de ss 4 2) seu Deus Àquele que j á se libeou ddess esses es dois ttipos ipos ddee im impue pueza, za, ainda falta m teceio que deve evita e que cosiste nas supes sup estiç tições ões jjdaicas daicas de qe ffala ala o Apóstolo Apóstolo:: Observai Observaiss s di dia, a, s mees, as esaões e s ans G l 4 0 ) e ainda advee: Pr quee vvs qu s ubm u bmee eeis is a prib pribiõe iõess d d i ip p:: Nã pegues, nã prves, nã ques! C l 2 22 ) Sem dúvida esse texto se efee a supestições legais oto, s e alguém a s segi, iá se sepa sepaa a d o Cisto e não sse e
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rá digno de ouvir ouvir as ppalavras alavras do Apóstol Apóstoloo : Fui eu que vo de poe po eii a um único e epoo poo,, o Cio, apee eenandovo nandovo a ele como com o (2C Crr 1 1 2) umaa vi um vige gem m pua (2 Ao contrrio, serão dirigidas a ele, estas outras palavras do mesmo Após Apóstolo tolo:: Rec Receio, eio, po poém, ém, que como Eva Evafoi foi enganada pela aúcia da epene, aim ambém voo penameno ejam deviado da implicidade e da pueza exigida paa o (2C C 1 1 ) eguimeno de Cio (2 Quem tiver conseguido conseguid o eesc scaapar à sordidez de d e ta ocação ocação deverá, aém isso, se preservar da quarta impureza, que é o adutério, reernte à prossão herética, assim anunciada peo Apóstoo: Se Seii qu que, e, apó minh m inhaa paida, paida, u ugi giã ãoo en en ee vó vó lobo lo bo feoze que não poupaão o ebanho lém dio, do voo pópioo meio, pópi m eio, apa paeceão eceão ho homen men ccom om douina pevea que aaa aa aão ão diculo aá de i (At 2029-0) Quem pder evitar essas atas deverá temer uma oi cação ada mais subtil subtil,, que cons consiste iste levidade e na divagação do espírito Nã Nãoo me rero espe especiame ciamente nte aos pensame pensamentos ntos toes, mas a quaquer quaquer pensento pensent o inúti ou vazio de D Deus eus,, que se toa para o homem preito preito uma vergoo vergoosa sa impureza 1 2 - Com Comoo po podem dem e equecid equecidoo o poema poema ecula eculae e
Gan No entanto, perurbado no início por grane emo ção, não m emoção, m oi oi po poss ssíve íve evit evitar ar um pr pron ondo do gemi gemido do Meu Pai,i, di Pa disse sse eu, o qu quee acabas acabas de expi expicar car com tan tantos tos pormenores, deix-mee em maior desmo do que o experiment deix-m experimentado ado até ago ra Aém A ém das inúmeras miséri misérias as que tiranizam geramente as a mas ágeis ágeis,, sinto em mim outro obst obstácul áculoo à minha salvação que cons c onsiste iste na min minaa cult cultura ura literária Por medíocre que sej sej a ta cultura, todavia, ou peo em peno de mus mestres, ou por meu interesse pelas leitu leituras, ras, e ta orma orma e ssas ocupara ocuparam m me espírito espírito,, que eeste, ste, agora, se n-
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contra coletente ireao elas oras dos oetas elas fáulas vo volas las e el elos os relatos de coate coate co os quais ocupei o esírito esírito desd desdee inha rieira inf infci ciaa e e inhaj uv uventue entue Até qudo e entrego eitação e oração salodiao ou imlorano o erdão erdão os ecaos ecao s eis que a lem lemrança rança inco inco veniente veni ente dos oe oeas as outror outroraa estua estuao os s e seus h herói eróiss e com ates perura inha iaginação como fantasmas que e lu iriam a mente imeino que minha ala se libee a a contemlação as coisas coi sas celeste cele stess E mes mesmo mo e erram rramando ando mui muitas tas lágrimas diariamente não não co consig nsigoo a age genta ntarr tais recorações recorações.. - Com Comoo pod podemo emo dee eemb mbaaça aaça a alma da duld duldad ade e
faz temer a im impos possi sii iliae liae mesmo al que te faz
e aquirir a pureza e coração poe servir-te e instruento paraa alcançála. par Essee emenho Ess emenho es esse se interesse que i isse sseste ste eica eica aaoo es tuo profano profano ur urge ge agora ali alicá-lo cá-loss na leitura e na meitaçã meitaçãoo da Sagrada Escritura Pois teu esírito cará necessariamente ocuao com tais frivolidaes literárias até que as tenhas agentado or novos estuos. Toavia sbstituio aqueles poemas po emas ef efêmer êmeros os e terrestres terrestres tua mente será capaz e prozir frutos espirituais e ivi ivinos nos.. Conseguin Con seguino o orém que essas i iéias éias novas se enraízem enraízem proente pro ente em teu espírito e se trsf trsfoem oem em seu alimento aqueless en aquele ensaentos saentos aant nteriores eriores pouco a pou pouco co se irão i iss ssipa iparr e acaarão or esaecer espírito o home homem m nã nãoo o oee car vazio e ensaentos e enquanto não se ocu com coisas esirituais es irituais ser seráá inevitável qu quee se emaace com o que arene areneu u anterio anter ioente ente Se n não ão en encontra contrarr interess interesses es novo novoss aos quais pos pos sa recorr recorrer er e eica eicar-se r-se será ip ipossível ossível que não se vincule e novo à ié iéias ias que o ocup ocupam am e nas quais meito meitou u assiuen te ese a infcia.
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Ass im, pa que a ciê Assim, ciênci nciaa espiil se me co com m ssol olidez idez em ti e paa que não seja algo de eêmeo em tua vida, como acontece acont ece com aq aqueles ueles que não se empeam na pópia inst instu u ção, mas que apenas se deix in inuenci uenci supecialmente pelo pelo ensinamento de outos, semelança dos que aspiam um leve pee exalado no , é indispensável, pa que tal ciência penete pen ete no ago de tua alma e aí peme pemeça ça visí visível vel e indelével, indeléve l, obseva, com toda a solicitude, o seguinte pocedimento: quando, duante uma confeência, fo tatado um assunto ue coneces conec es com pef pefei eiçã ção, o, nunca es escutes cutes com des desdé dé aqui aquilo lo ue já sabes, ao contio, aceitao com agado em teu coação, com co m aquele intees inteesse se e espeit espeitoo ue semp sempee meece a palava palava de Deus. Assim deves agi, que estejas ouvindo que estejas anunciando a dese anunciando desejj ável palav palava a de salvação salvação.. Po mais feüente que seja a exposição das coisas sa gadas, uma alma, ue de at esteja sedenta da vedadeia ciência, jamais se sentiá sacida ou aboecida com a sa epetição.. Ao cont epetição contá áio io,, eea a le peceá sempe inédita e cada dia mais desejável. Assim, quanto mais a alma se alimenta daqela palava, mais ávida caá po sua escuta e, poanto, a usaá paa m mse se cada vez mai maiss nas vedades que apen m sina eviden evidente te de uma alma tíbi e ogulosa con consi sist stee em ecebe co indifeença e fastio o emédio ofeecido pelas palavas de salvação, po mais assídua e sa a feqüência com ue as escta Coo diz a Escitua Quem tem o apetite acc iad a iado o calc calcaa ao ao pé o favo de m mel el para o fam aminto into porém porém o 7,7 amargo parece doce ( 227,7 Se acolees com zeo tais ensinae ensinaentos, ntos, se os escondees no íntimo do coação, e os medites em silêncio, no tuo, amaduecidos em pofndas eexões e apefeiçoados na tanqüilidade da paciência, seão esses semeantes a ceos vinos geneoso geneososs e aomá aomátic ticos os capazes de aleg alega a o coação coação do homem.
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Pod es então Podes então de deá-l á-los os do ecept eceptáculo áculo de alma como pecioso lico, e eles então ião ui de tua expeiência como de um manancial peene, suas águas, impe impegnadas gnadas de viud viudes es,, distibuídass em canais pemanen distibuída pemanentes tes e inesgotáveis Iá suceder, assim, o que os Povébios anunciam a es peito do homem que desse modo obsevou o que lhe foi ensi nado: Beb Bebee a água água do eu poço e da da correne correne de ua cierna DerramarDerra mar-e-ã e-ãoo ua fon one e por porf fora e eu aarroio rroio na rua rua (P 5 , 5 - 6 XX
E de acodo com a palav palava a do pof pofeta eta Isaías Isaías:: Ser Será á como um jar jardi dim m bbem em irr irriga igado do co como mo um ma mana nanc ncia iall de água água ine ine goávei. eerguerá a runa aniga reedcará obre o alicerce eculare chamar-e-ão o reparador da brecha o reaurador da moradia em runa ( ss 5 8 , - 2 ) abé ttee seá da a bem-aventu bem-aventuça ça pometida peo mesmo prof profeta: eta: A q uele que ee inrui não e econde econderá rá m mai, ai, e verá com eu olho aquele que e enina Ouvirá com eu ouvido ou vido ea palavr palavra a É aqu aquii o caminho cami nho and andaa por ele em e 0,20deviar de viare e q ue uerr para a di direia reia qu quer er para a e equ querd erdaa (s 3 0,202)
Aconteceá, ass a ssim, im, ue n não ão só a oient oientação ação de eu coção e seu empeno, como mbém s dsrações e desvios de eu pensamento ansf ansfom-s om-s-ão -ão num ssanta anta e contn meditção da e e dvin dvina a 4 - A alma não purca purcad da é inca incapa pazz de d daar ou receber ecebe r a ciên cia epiriual Como j á diss dissemos emos,, é iimpossvel mpossvel conhece conhece ou ensna ensna ta tais is coisas co isas a menos que delas se tenha tenha uma real expe expeiência iência Como alguém,, sem tal conhecmento, pode alguém podeia ia concebe essa ci ciência ência e também comunicá-la Pos, caso tena a presunção de discor e sobe esse ess e assuno, sa paav seia va, inc e chegi
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aos ouvidos dos que o escutam sem les peetrar o coração, pois po is ão estia apoiada as as oa oass oras, em rota rotaria ria do tesouro de uma oa cosciêcia cos ciêcia uma ve qu quee se tr trata ata do melacólico uto u to da egl egligêcia igêcia e da estéril vaidade vaidade De ato, é iimpos mpossível sível a uma al ala a imp impura ura adquirir a e e dadeira dade ira ciêc ciêcia ia espi espiritual, ritual, por maior que se sejj a sua assi assiduidade duidade leitura. Nigué co coar araa a um vaso inecto um perm permee oe, um mel excel excelete ete,, um licor pr prec ecio ioso so P Poi oiss seria muito a aii s ááci ao vaso, já coropido po uma exalação desagradáel, estra gar o perme, do que o peme couicar ao vaso quaquer aroma ou suavdade Po Pos s o que é puro puro s coom coompe pe uito mas rapidamete, o que se purica o que já está corompido. As sim se o vvaso aso de nos nosso so cora coração ção já ão estiver copleta copletame met tee puicado puic ado da cotamiação étida étida dos ví víci cios os,, ele nã nãoo será digno de acolh a colher er o pme da bênçã bênção, o, que o po poeta eta copaa ao óleo que dece d daa ca cabeç beçaa aé a barb barbaa de A arã arãoo e qu quee eor eorre re obre a m bria de a vee (SI 132,2) Na veae, eess ssee coação não podeá conserv conse rva a nalteada a ciêcia ciêci a espitua espitua ou as ppalavas alavas da s sctu ctua, a, po pois is:: Sua pala vra ão mai ma i d doc oce e do que o m mel el o mel m el qe ai do favo (SI 18,11)
De fao que relaçã relaçãoo poderia haver e n r ree a ju ju iç içaa e a iniqüidade que ociedade enre a luz e a reva que acordo (2C C o 6, 4- 5) enre o Crio e Belial? (2 Objeção uio que não êm o coração puro pouem a ciência; ciê ncia; ao conrário mu muio io an ano o nã nãoo a pouem
Gma Essa armação não nos paece pae ce nada sobe a verdade, em apoada m racioc raciocínio ínio assaz plausíve . Todos os que recusam a é em Cristo ou a corompem, po opiniões iverídicas e alsidade dogmátca não êm o coação puro Como, pois, acontece que uios jueus, herétcos, e eso
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caólic , ene caólic, enedad dad em mi mi víci víci ,, cnegem m m pef pefei ei cnhecimen da Ecia, enqan ma mlidã incal clável de an, d c caçã pefeiaene pi cad de d e qalqe mácla, paica paicam m ma el eligiã igiã q qee e aif aifaz az cm a implic impl icidade idade da fféé e vive vivem m na ignância d ee eed d ddee ma ciência mai pna? Cm e ena, enã ea cnclã cncl ã de q qee a ciê ciência ncia epiia epi ia eá cndic cndicna na à pez pezaa d caçã? 1 6 Os homns ho mns maus nno o pod pod possuir a vr vrd dad ira cciência iência
esteros: ã e e pe cmpee cmpeende nde bem minha d dina ina e nã fem fem di diigenemen igenemenee exminada exminada da a a ililaçõe açõe Já n efeim efeim a eee e p de pe pea, a, qe n nada ada mi ê ê q qee ce lqaciae l qaciae n n c c,, cea deenvla deenv la e ex expe peã, ã, ma, p la ã ncpze e pene eni pn pn e mi miéi éi ee encea a Eci Ecia a P Pi i a vvedad edadeia eia cênci c ênci ó é pí pí pel ve vedei dei adad adade e de De De e nã pe pv d ql e die Escuai m, povo insnsao sm inligência: vós u nds olho para no vr ouvidos para no ouvir r 5,2) E e nv Poru rjias a ciência, u ji jiari ari por m minh inhaa vz, vz, no su supor porari ari u u d ds sm mpn pnhs hs asun unçõ çõs s d mu sacr sacrd dó c i o (s 4,) Pi Pi á ffi i i i qe odos os souros da sad sa doria oria da ciên ciência cia so oc oculos ulos m Cri Criso so (C! 23) Enã c ce e qee qe n e efç na bca Ci, e, ap ê-l encn blafem cm bca b ca acíleg mc a fféé cm ba impa impa p paa e iid a veei veei ciênc? O Oa, a, o Es Espri prio o d d D Duu s od od ia a asúcia no haia m um coração u s scravizou ao pcad (Sb 15 e 4) A i, nã Ai, nã há me me ee e cheg à ciênca epiial, enã a cnfmaçã à egine nma, ã elegnemene ex pea p m d d pf pfe e Sm mai ai para vós a jusiça colhi
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a e epeanç peançaa d daa vida; ac acendei endei pa paaa vvó ó a luze da da cciê iênc ncia ia (s 1 O, 12X). Primeirene, cumpre cumpre seme por causa da j usiç ale dizer, di zer, propag no noss ssaa perf perfeição eição ascéica medane as oras de j usiça Depois Depois,, cconvém onvém que que colhamos os uos das irudes irudes espiruais, expulsando os vícios caas Por al méodo po deremos acender em nós a luz da ciênca. O salmisa amém Felizz o hom homem em em nos manda segur esse ciéro, ao ensna: Feli pecad pe cadoo em eu ccam aminho inho que na lei le i do Senho De Deu u vai po edindo! Bem-avenuado o que pecuam eu peceio Felize ize o qu quee pecuam Port Po rtan ano, o, ele não começou ppor or dizer: Fel eu e u peceios peceios para acrescenar: Fe Feli lizz o hhom omem em em pe pecad cadoo eem m eu ca caminho minho mas começa dizendo dizendo:: Fe Feli lizz o ho home mem m em em pecado em eu caminho (SI 1 1 8, 1 2). Mosando, assim, com claeza, que ninguém pode compreende a palavra de Deus, a menos que,, puricado que puricado,, j á não não enha tlh tlhado ado o cam camnh nhoo da conversão em Crso Os homens homens que menc menconastes onastes nã nãoo esão em condi condições ções de possir aquela cênca negada aos que não se mpenharam na pueza de coação Conecem, poém, ma cêca falsa que não meece esse nome que é da EUÔ