João Cassiano - Conferências - Vol. 2 - Conferências 8 A 15

July 28, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Jã i

CONFERÊNCIAS V- XV

 2 dç íd  d 

DÇÕ B Ju  Fo  2006

 

Conferênc Confer ências ias VIII - XV  Joã João o Ca Cassi ssiano ano - Volume Volume  -  ISBN 85-86 793-280 Tradução do lam (SC 42): Aída Basta do Val Rua Conde Conde do onf onfi, i, 1098  T iju ijuca ca   opyright © 2006 by Edições Subiaco Edioração, impssão e acabento Mosteiro da Santa C Rua Prof. Coelho e Soa, 95 36016-110 36016 -110 Juiz de Fora Fora MG Fone Fo ne:: (0 (0**3 **32) 2)  3216 3216-2 -281 81  Fa Fax: x: (0** (0**32 32)) - 325 3258 873 7388 e- mail: publicacoesmo publicacoesmonasticas@yahoo [email protected] .com.br

Todos os direitos reseados Nenhuma parte desta oba poderá ser produzida ou transmitida por quaisquer meios   pã   

 çõ  Plano geral de publicação Volum Vo lumee 1: Confer Conferênc ências ias I-V I-VII II - 200 20033 Volum Vo lumee 2: Conferê Conferênci ncis s VII VIIII- XV - 2 206 06 Volu Vo lume me 3: C Con onfer ferên ênci cias as V VII - XX XXIV IV - 2007 ados acioai d Caalogação a ublicação (C

Cassiano, Cassia no, João João,, c360 - ca ca35 35 Conferêncis 8 a 15  João Cassino; [tradução do lti por Aída Batista do Val] - Juiz de Fora: Fora: Edições Subia Subiaco, co, 2006 2006 3\ 236p 236p 21c 21cm m ISB 85-86793-28-0 1. Vida monástica e ligiosa I. Va, Aída Batist do  Título

DD

 

MÁ

INTRODUÇÃO CONFENCIAS

VIIII SEGDA CONFECIA DO ABADE SE VII S EO, O, 1 3 ÜS CIAS

IX PIE PIEA A CONFEÊNCA CONFEÊNCA DO ABDE ISAAC, I SAAC, 43  ÇÃ

X SEGDA CONFECA DO ADE AD E I SAAC, SAAC , 7 9 A ÇÃ

PFÁCIO DE CAS CA S SIANO PAA A COLEÇO DAS COFEÊNCIAS  A XVI, 103  PEIA PEIA CONFECIA DO ABADE A BADE QUEEO, 05 A EEIÇÃ

X SEGDA SEGDA CONFEÊCIA DO ABADE QUEEO, 123

 CASTAE

 

XIII TECEIA COFEÊNCIA DO ABADE QEO, 149 A ÇÃ  S

XIV PMIA COFEÊNCI DO ABADE ABAD E  EST  E STEO EOSS , 183 A CC SL

XV SEGND SEGNDA A CONFÊNCIA CONFÊNCIA DO ABAD NESTEOS, 2   ÜS CASMAS IVS

MAPAS 223 NDICE DA DASS CONFENCIAS 225

 

TODUÇÃ TODUÇ ÃO Co m o lan Com lançame çamento nto do Se Segundo gundo V Vol olume ume das Co Conf nfeências eências de Joo Cassio Ca ssio as Ediçõ Edições es Subiaco S ubiaco do posse posseguime guimento nto à séie das sete C Conf onfeências eências j á pu publ blicadas icadas no pimeio V Vol olume ume Espe amos que logo possos te o teceio Volume completando assim ass im a séie de 24 Confeência. Este segndo volume to bem editado como o pimeio apesenta igualmente a excelente taduço do txto latino da Pofes Pof essoa soa Aí Aída da Batista do V Val al Somente aq aquele ueless que  á pass pass  pela pe la experiê experiência ncia de pocua taduzi alga passagem passagem das obas de Joo Cassiano podeo da o devido valo ao tabalho de Aída Val al  Um dos melhoes e mais ecntes estudos so sob b JJoo oo C ass assiano iano assim se e efe fe  a algumas das dic dicul uldads dads que dvem enenta os qe abodam os seus textos: "O seu estilo liteáio como de otos antigos monges escapa de co modo à compeensão dos leitos de hoj Eboa utilizando u atim gamaticalmente coto suas fomas  imagens liteáias paecem que que dissuadi até mesmo os ntendido ntendidoss no assnto de abi caminho caminho po ente a complex complexidade idade das suas expess expessões ões (   ) Os leitoes de temas monásticos e os que paicipam dos seuss inteesse seu inteessess contin continuam uam a valoiza muitos ddos os en ensinamentos sinamentos de Cass C assio io emboa se dado cona que sses podm p odm peme pemece ce ainda  ttto to obscu obscuos os po pois is tudo o qu Cassi Ca ssiano ano scve exige ao mesmo tempo taduço e inteptaço  STEWAT Cuba Cssin th Mnk xrd Universi Pres ew Yrk  xrd 1998 p 3.

 

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nodução

ara quem iinic ara nicii a a eitura da dass Confeência é impotante saber que, para para uma boa e  el el compreensão do text textoo é in indi dispen spen sável coecer também a oua obra anterior de Cassio, as niuiçe Essa pimeira obra de Cas Cassi sio o é assi denominada (no pla) como um eo coletivo pa signi signic c os ensinen tos, costumes e estruuras da vida monástica Destinada a ser uma obra de iini nici ciação ação par paraa orentar e instuir, ea é m mai aiss do que uma simpes simpe s coeç co eção ão de costes e normas Embora Embora se ref referido erido primaiente à vida cenob cenobítica ítica,, incu incuii tbém ref referências erências à vida eremítca  com satisf satisfaçã açãoo que pod podemos emos i iorm orm ue as E Ediç dições ões Subiaco paejam puicar também, muito em breve, essa indispensáve obra de Cassiano Já ao escever as niuiçe parece ter ter ele plan planeej ado comp competáas etáas primeiramen primeiramente, te, com ma série de dez Coeência atribuídas aos eremitas do desero des ero de Cétia Céti a Po Posteri steriorme ormente nte acrescento mais duas duas série sériess : as Coeên cia XI a XVII e as de XVIII a XXIV o Pref Pr efáci ácioo que escr escreveu eveu às niuiçe Cassiano arma que oferece essa obra visando ajudar os monges cenobitas no processo da ndação de um novo mosteiro e por essa razão salienta as reações do monge com seus irmãos (incuindo po is isso so mesmo, o estudo dos pprincipais rincipais vci vcios) os)  As Co Coeê eênci ncia a s,o seu ao, pecendo dirigidas prima prima riamente riame nte aos anacoreta anacoretas, aprese apresenta ntam mse se,, na verdade verdade, , ccomo omo ins tr truçõe uçõess visando visando,, ão ta tant ntoo o seu modo de vid vidaa ex exterior, terior, mas sim si m a "pessoa "pess oa interor na sua busca de pefeição pefeição  O próprio a ass ssiano iano desenco de sencoa ajj a a comparação mera meramen mente te ex exterior terior e egativa egativa entre as duas formas de vida monástica e se refere antes ao comum idea e vida pocur pocurado ado porém de ddives ivesos os modos (cf Con IV4). O títuo títuo ddee Confeência provém da paavra atina "con "co n latio que si signi gnica ca uma re reuni união ão ou agr agrupa upame meno no,, ue se sejj a de objj etos ou de pessoas ob pessoas Cassio Cassio a utiliza neste se sentdo ntdo de pesso pessoas as

 

ndução

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reundas pa conversas, dscussões ou ensnamentos, como acontece quando um monge se drge a um po dos seus rmãos rmã os e este ste caso, a pprópa rópa aocução pode tom o nome de "coato Sabemos que  neste sentdo que asso deno mna Confeência as suas 24 conversações entr entree um determ nado "ancão respondendo respondendo às questões co coocadas ocadas peo própro ass a ssian ianoo oou u por seu amgo ermano ermano Essa  a fform ormaa do dá dáogo ogo cássico (em grego: eoaokei) reaizado por perguntas e respostas U respostas Um m exempo basta bastante nte conhecido deste est estii o tero é aquee utiizado no ivro dos Diáogos, atribuídos a São regóio Magno e onde a vda e a dout doutna na ddoo s stos stos,, prncipa mente a de S ão Bento, no segundo Lvro Lvro,,  assm apres apresenta entada da e ensinada

 mportant mportantee saber tambm, desde o iní iníc co, o, que embora a etu e tura ra das Coneência (e incuímos tambm as niuiçe possa exgir um ceo trabaho e esforço, a doutna espiritua que João as assiano siano nos apres apresenta enta  de uma im imporc porcaa excep ciona  sobredo atravs atravs  obra obrass de Cassano u uee as prá práticas ticas e os ensinamen ens inamentos tos a respeito da vid vidaa ascética e posteriormente, sbre o monaquismo monaquis mo cristão, nos quatro quatro primeiros sécu sécuoo s ffor or transmitidos do Orente para o Ocidente onde apenas se encont enco ntrav ravaa em suas primeiras tentativas e experiênci experiências as.. Atr Através avés da eitura dessas obras de assiano, nos mosteiros e posterior mente, nos ensinaentos dos abades e dos escritos de muitos bspos e doutores da Igreja, é que progrssivamente foi desen vovida vo vida a verdade verdadeira ira Teo Teoogi ogiaa da Vda Espiitua, não ape apenas nas nos seus aspectos práticos, ascticos, mas, sobretudo, em sua dens prod que mas ma s rde se denom denomina ina de expeiência mística. As Co Coe eên ênci cia a de VI a XV que se encontram neste voume vo ume se rref efer erem em aos seguntes temas espiituais :

 

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nodução

 A Confeência VI VIII II,, do abade abade Sereno Sereno,, j un untam tamen ente te co com m a aan n trior (a VII), trata das distrações do espíto, as tentações das dispersão e do d o seu combate e nesta útima, mais m ais picuente, do probema da queda dos anjos, do poder de sua inuência maigna mai gna e da e eii natu natura ra e escrita As Confeência IX e X, do d o abade Is Isaac aac e aatuam tuamente ente as mais conhecidas e estudadas, estudad as, trat bas da doutrina sob sobre re a oração oração A primeira estuda a oração contínua como naidade da vida monástica A Confeência X trata mais dos meios para á se chegar  As Coeência XI, XII, XIII, do abade Queremon, se re ferem à perfeição da vida monástica enquanto reaizada na caridade A Con XI estuda a Caridade na sua reação co com m a Fé e a sperança sperança (o emor de Deus Deus))  A Con XII estuda a Caridade na sua forma de castidade perfeita, só conseguida através da perseverança, perseveran ça, da pa paci ciência ência e da contínua ação de Deus em nós nós  A Con XII XIII,I, podes p odesee dizer que é a m mais ais famosa de todas, poi poiss enra na questão cadente naquee tempo, do equiíbrio entre a graça divina e a ibedade ibe dade huma humana na  A s Coeência XIV e XV, do abade esteros, tratam da Ciência Ci ência espiritua espiritua,, primeir primeirame amente nte em seus princ princípios ípios teóricos e depois no seu asp aspect ectoo prá prátic tico, o, ou se sejj a, dos meios pa consegui cons egui a A Confeência  cons considera idera mais os uto utoss daqu daquea ea C iênci iência: a: os carismas, caris mas, o dom do doss mi miagres agres e a sua au aute tenticidade nticidade Parece ser oporuno notar que os ensinamentos de Cas sio,, aprese sio apresentad ntados os como sen sendo do dos próprios abades e pais eespi spi riuais dos deseros do Egito, transmitemnos eqüentemente, a doutrina de um dos mestres do próprio Cassiano, a saber, o ósofo monge Evágrio ôntico e conseqüentemente, também de Orgenes, sua imporante fonte ão se deve esuecer, porém, que ao ado da tradição

 

nodução

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monástica o Egito, Egito , iguamente será o conhecimento e o estuo a traição traição orienta ecorrente o monaquismo monaquismo a Capaócia, sobretuo a via e obras e São Basíio one o monaquismo se reveste e outro aspecto iguamente essencia que é o a experiê ncia co experiência comuni munitáia táia e ec ecesi esia a esta esma a e aiç aição, ão, embora emb ora j á no Ociente, Oci ente, a gura e sobr sobretu etuoo as o bras monásticas e Santo Agostinho poerão trazer também o necessário compemento comp emento à tra traição ição e João Cassi Cassio, o, tavez mais coecia.

D A bade oaq oaqui uim m de A ud udaa Zamih, ob oei o eio o de São Be Beno no - nhed nhedoo - eem eembo bo 

 

II SEUDA COFECIA DO ABAD SEO

s CPADOS   A ho hoial ialid idad adee d doo abade Seeno

Terminadas as solenidades próprias do ia e dispersa a comunidade, voltamos à cela do ancião, ode logo fomos restaurados por uma lauta refeição Com efeito, em lugar da salmoura salm oura com uma gota de óóleo leo que co costuma stumaa a constituir sua refeição diária, o abade Sereno nos preparou uma porção de molho, misturandolhe um pouco mais e óleo do que costumava Quto à gotícula de óle ó leoo a que me ef eferi eri,, j am amais ais nen nenhum hum solitário, ao preparar seu alimento, deixou de vertêla na salmoura ão que ele o faça no intuito de sentir agum sabor agradável ao proválo, pois dose tão minúscula não bastaria sequer para passa da boca à gganta, quanto mais para untá la Ao contráio, essa gota se destina a reprimir o orgulho do coração, co ração, que costuma insinuarse, insensí in sensível vel e suavem suavemente, ente, por ocasião ocas ião de abstin abstinênc ências ias mais rigorosas rigorosas  Assim, Assi m, essa gota ac acaba aba por moricar mori car os estímulo s da próp própria ria presunção, presunção , uma vez que quanto mai maiss secetamente se pratic praticaa a absti abstinên nência cia,, quanto ma maii s se tenta ocultála ao olhar dos homens, tanto mais sutil é a tentação à qual ea induz aquele que a pratica Em seguida,

 

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Abade Sereno

Sereno nos seiu sal tostado, com três azeitonas por pessoa, aprese apr esent ntdo-no do-nos, s, ainda,  ce cest stoo cm grã grãos os-de-bico -de-bico tostados, que os solitios chamam de "rogalia e dos quais comemos apenas cinco ci nco grãos cad cadaa  aceitado ambém duas eixas e ixas e  go Exceder es essa sa medida seria co consi nsiderad deradoo cupável naquele deseo Terminadaa a refei Terminad refeição ção,, pass pa ssmos mos a recl recl  do ancião que cumprisse sua promessa, respondendo à nossa indagação Apre Ap rese sent ntai ai vvossa ossa ques questã tãoo  re reto torq rqui uiu u o an anci cião ão  cu cujj o exam examee adiamos até agora. 2  Diveidade que noamo ene o epio maligno

Gman Qua a causa de tão grande varedade de

potências inimigas que hostiliz o homem e por que existe entre en tre elas  diversidade O bemavenu bemavenurad radoo A Apósto póstolo lo assim as enumera, ao escrever: oo co coma mae e não é co con naa o angue nem ne m co cona na a can cane e ma con con aa o pin pinci cipad pado o co cona na a auoidade cona o dominadoe dee mundo de eva cona co na o ep epio io do al al que pov povoa oam m a eg egião ião cele celeee ( 612 E também: em o anjo anjo ne nem m o pi pinc nciipd pdo o ne nem ma moe nem a vida nem a poência nem qulque oua cia uaa no ciau no  pode podeá á ep epa a d d ca caid idad adee de Deu que eá nnoo Cioo  Ci eu eu no noo o Senho  8,3839 De onde surgir surgir ess esses es adver adversár sário ioss cheios de tan tanta ta mal dade contra nós Porventura devemos crer que tais potêncas for criadas pe pelo lo Se Seor or preci precisente sente pa combate combaterr o homem com tal poder e tal diversidade 3  e epo poaa oe a m muu li lipli plicida cidade de de ali alimen meno o de que aa a Sag Sa gad adaa E Eci ciu uaa

n Entre as verdades que a autoridade autoridade das Sag Sagradas radas

 

s Prncpados

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Es cituras Escitu ras destinou para para no noss ssoo co coecimento, ecimento, exi existem stem algumas que se apresentam com tanta careza e evidência ue, mesmo aos de inteligência limitada, aparecem sem a obscuridade de uma signicação mais secreta e até dispensam o auxíio da exegese, pois manifestam signicado e ensinamento que transparecem nas próprias palavras e letras Em contrapaida, outras são tão veadas e obscurecidas por certos mistério mistérios, s, que que exigem de nós um umaa série iiimitada imitada ddee diligentes exercícios pa sua compreensão e interpretação  evidente que que Deus tina diversos motivos par paraa agir dess dessee modo, pois po is,, se ooss sac sacram rament entos os divinos não fos ossem sem encober encoberos os por um véu em seu sentido espiritual, cariam expostos a todos os homens.. Assim sendo, éis oou homens u profanos, profanos, indi scriminadamen scriminadamente, te, teriam a mesma facilidade em conhecêlos, não havendo, poanto, enhuma dif di ferença ent entre re a indolê indolênci nciaa e a operosi opero sidade dade no que se refere à viude e à pudência Aém disso, Deus assim dispôs porque, mesmo entre os irmãos na fé, a Escritura propicia um vastíssimo campo para a investigação inteectua, de modo a oferecer matéria capaz de conscientizar os preguiçosos de sua negigência e aprovar os operosos por seu ardor e empenho. A Escritura divina come bastante pode ser comparada a m também, campo férti fecundo propriedade, essa terra, muitos produtos nascem e se desenvovem, servindo à aiment ai mentaçã açãoo do hom homem em sem necess necessidade idade de cozimento Outros Outros,, no entanto, se não passarem peo fogo, a m de perderem sua aspereza natura, toandose doces e macios, se mostrariam impróprios e até mesmo mesmo nocivo noc ivoss ao uso huma humano no.. Aguns, porém, j á nascem nascem a ta ponto ponto adequad adequados os como comestívei comestíveiss que, em a e otra forma, são agradáveis e saudáveis. o entanto, aguns servem tãosomente à aimentação de animais iacionais de carga ou feras selvagens, ou ainda de

 

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Abade Sereno

pássaros, mas, de modo algum se destinam à alimentação do homem, pois mesmo em sua asperza nativa e sem qualquer coziento coz iento são apropriados apropriados à vida vi da daqueles animais animais Pecenos Pece nos que o fferil erilís íssimo simo paraíso das E Escrituras scrituras esp espi i rituais apresenta uma clara analogia com o que acabaos de descrever Ali, o sentido literal de algumas passagens é tão luminoso que sequer necess necessita ita um umaa exegese mais sublime, of o fere cendo aos ouvintes um alimento faro e nutritivo ao simples resso de suas palavras, como no exemplo a seguir: Ecua, Irael, o Senho Senho noo Deu, é o úni único co Senhor (Dt 6,4); ou então então:: A mará o Senhor e euu Deu de o odo do o e euu coração, de o oda da a ua alma e com oda a ua orç orçaa (Dt 6,5). Alguns textos, textos , porém, se não não forem trabal trabalhados hados p o r um umaa extenuante interpretação alegórica e suavizados por um fogo espiritual, seriam incapazes de foecer ao homem interior um alimento sautar, isento de qualquer copção Ao conrário, serlhesiam nocivos nocivo s e poderiam s e tran transf sform orm  em alime alimento nto sem utilidade A esse respeito poderíamos fazer as seguintes citaçõ citações es:: Sejam o vvoo oo rin rin cingido e aa voa lâ lâmp mpad ada a acea (Lc 12,35) ou ainda: Quem não iver uma epada, venda a única para com co mprar uuma ma (L (L 22,36 22,36) ) e também: também: A qu quele ele que não oma a ua cruz e me egue não é digno de mim (t 10,38) Fo Foii quando alguns monges, dos mais obseantes, tendo de fato o zelo de Deus,, mas não um zelo eescl Deus sclarecido arecido,, intere interetando tando tais palavra palavrass de maneira prondente prondente ingênu ingênuaa (cf   0,2) confeccionar para si cruzes de madeira que caegavam sobre os ombros, toand to andos ose, e, assim, motiv motivoo ddee ridiculizaç ridiculi zação ão e não de edicação para os irmãos Algumas passagens, todavia, tanto do ponto de vista histórico qua quanto nto do alegóric alegórico, o, ppodem odem ser ente entendida ndidass de maneira proveitosa prove itosa e necessária Pois Poi s nos doi doiss sentidos a alm almaa é capa capazz de hair hair um alimento alimento nu nutr tritivo itivo Poderíos cit, nesse sentid sentido, o, os seg seguin uintes tes te text xtos os : Se alg algué ué e fer eree n a ac acee dire direia ia,, ofe rec recee 

 

s Prncpados

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lhe ambém a equerda (t 5, 3 9) ou: Quando vo vo  pereguir pereguirem em numaa ci num cid dade ugi par paraa o u uaa (t 10,23); e também: Se quere er per per ei eio o vai ve vende nde udo o que q ue en e d dá á ao pobre pobre e erá erá um eouro no céu. E depoi vem e me egue (t 1,21). O campo das E scrituras produz também o ffeno eno que ai ai menta os animais de car carga ga (c SI 103,14) E Eas as estão repetas repetas de tais aimentos que co consi nsistem stem em ma nar narra rativa tiva ppura ura e si singea, ngea, na qua as ams mais simpes simp es e incapazes de capta captarr a doutrina doutrina em toda a s perfeição e integridade vão coher, de acordo com o próprio estado e as própris necessidades, o aimento qe irá toás mais fortes e vigorosas para as tarefas e os trabahos da vida ascética A respeito de tais paavras é que se arma: Sa Salv lvar arei ei  Senh Senho o o ho homen men e o jume jumeno no (S 35,7) 4  Sobre a dupla oop p inião q ue e po pode de ormar no enendi en endimen menoo da Sagrada Ecriura Por ta motivo também nós, nós , quando a Es Escritur crituraa é express expressaa com careza, podemos opinar sem receio sobre essas paavras Todavi, aques sentenças em qe o Esprito San S anto to inser inseri i ago de modo veado, reservando reservandoas as par paraa noss nossoo exercci exerccioo e reexão, só podem sercom preendids de indcios e conjectras, unicamente cautea através é que seria possve examináas,e deixand dei xandoo a i ierdad erdadee de j gar não só ao e ffaa, aa, como tbém ao qe escuta Acontece, às vezes, qe surgem das opiniões diferen dif erentes tes sobre a mesma questão, send sendoo ba bass acei aceitáveis táveis Sem detrimento para a fé, seria possve adotarse ma atitude reservda, não se dando nem a ma nem a otra ma adesão absota, mas também tampouco ma recsa tota, de modo que a primeira não não ccontre ontre a segnda, ma vez qe nenhma das das está em oposição opos ição à fféé  ejj ase, po e porr exempo, o caso caso de Eias E ias Há u uem em diga ue ue

 

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Abade Sereno

ele veio na pessoa de João e que voltaá como precursor da vinda do Senhor (c t     4). Tém lemos sobre a abomi nação da desolação deso lação que se erg ergueu ueu no lugar sto e cu cujj a origem foi a est estátua átua de Júpiter colocada colo cada n noo templo ddee eusalém E que de novo sobreviria na Igreja por ocasião do advent do Anti (c n 9,27 2c 6 62 2 Mt 24  5 ss ss  De manei Cristo (c maneira ra áloga, tudo quanto quan to se segue no Evangelho pode ser visto como j á cumprido antes da tomada de erusalém, ou como devendo realizarse no m do mundo mundo  enh enhuma uma dessa dessass opiniõ opiniões es entra em choque com a outra E a primeira interetação não invalida a segunda 5 - A re repoa à qu queão eão qu quee e pr proopõe dev devee er ace acei iaa livr livremene emene Quanto à queso que propusestes, não me parece que seja basante debatida entre os homens, nem sucientemente clara para a maioria das pess pessoa oas s Portanto, Portanto, o que vamos expor pode ser considerado ambíguo por alguns, e, assim, devemos ter uma opinião mode moderada rada a esse respeito Contud Contudo, o, como tal questão não traz nenhum detrimento à fé na Trindade, convém que nossa solução seja considerada apenas como provável, embora embo ra nã nãoo se baseie som soment entee em simples simpl es suposiçõ suposições es e con conjj ec turas, mas tenha por base bas e cl claros aros testemunhos testemunhos da Escritra 6  Deu nada nada crio criouu de mau Deus não permita que jais aemos que ele tenha criado algo de substancialmente substancialmente mau mau Po Pois is que a Escr Escritura itura nos diz: Tudo que Deu fez era muio bom ( n    ))  Ora, admitir que es esses ses demônio demônioss tenham sido criado criadoss em estado de m maldade aldade por Deus, ou o u destinad destinados os desde o iníci início, o, em seus div diversos ersos gr graus aus de malícia, a enganar e arruinar os homens, seria contradizer a Escritura e desonrar a Deus, julgandoo criador e inventor do mal Poanto, ele próprio teria feito tais naturezas e vontades

 

s Pr P rnc ncpados pados

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tão maévoas maévo as,, exata exatamen mente te par paraa qque ue e eas as se obstinassem ob stinassem no ma e nunca nunca conecessem conecess em os bons sentim sentimentos entos.. Eiss , poi Ei pois, s, o motivo de sua diversi diversidade dade ta ta como a ttrad radição ição dos ais nos ens ensinou inou a buscar atra através vés da Sagrada Es Escritur critura. a. 7  A origem do princ princiipa pado do ou poead poeade e Antes de criar o mundo vis visíve íve,, Deus ffez ez as criatu criaturas ras esp espi i rituaiss e as viudes cee rituai ceestes, stes, paa que, sabend sabendoo que tinh tinham am sido criadas cria das do nad nadaa para tão gand gandee gória gór ia e bemavent bemaventuran urança ça po pura bondade do riador, eas he dessem contínuas ações de graças e se consagrassem ao seu perpétuo ouvo. E dentre os cristãos não há uem disso duvide. ão devemos jugar que Deus, no princípio, tenha iniciado a obra de sua criação peo ndamen nd amento to deste md mdo, o, como se, dura durant ntee os inúmeros sécu sécuo oss anteriores, não tivesse a quem distibui os beneícios de sua bondade bonda de e tivess tivessee c cado ado ppeso eso à sua so soidão, idão, sem pode exerce sua muni municência cência.. Esse j u ugam gament entoo equivaeria equivaeri a a atribuir àquea àquea innita, eterna e incompreensíve majestade sentimentos mesquinos mes quinos e inad inadequados, equados, qua quando ndo é o póp pópio io Seor que diz a respeito respei to daqe daqeas as potest potestades ades:: Quandoora oram m criado o aro odo o m odo mee u an anjo jo me lou louvar varam am eem m ala voze (Jó 3 8, 7  ).). Se ees e es estav estavam am pesentes à ccia iação ção dos ast astoo s, se apa diam com excam exc amaçõ ações es de admiação e ouvor o nascimento de todas essas ciaturas visíveis qe saíam o nada, isso constitui prova evidente de que sua ciação foi anteio àquee princípio em qe se nara ue o céu e a tera foam feitos. Antes, pois, desse princípio dos tempos, denido po Moisés,, no ênesis e cu Moisés cujj o sentido itea é també também m aceit aceitoo peos j udeus par paraa ass assina ina  a ida idade de deste mundo, (ressavando (ressavandos see aqui nosso sentido cristão, segundo o qua o isto é o princípio de todas as cois co isas) as),, conf conforme orme esta paavra: Tudo o ie i ioo po porr ele el e e

 

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Abade Sereno

em el elee na nad dao ie io (Jo    ) de acord acordoo co com m ess essee in iníc ício io,, nã nãoo há dúvida de que Deus tenha tenha criado todas essas es sas potências e virudes ceestes cees tes Assm Assm,, o Apóstolo as enu enumer meraa por ordem: Foi em Cr Cri io o que ora oram m ria riad da oda a o oia ia no u e nnaa erra a vi vivei vei e a invivei rono oberania prinipado auoridade udo o i riado riado po porr ele e par paraa e eee ( Cl Cl  , 6) 8 - A qque ued da d doo diabo e o o an anjo jo Do númer númeroo de desse sses, s, muitos muito s dos mais pprivil rivilegiado egiadoss caí caíram ram como nos inf informam ormam com clareza as Lamentações de Eze Ezequi quiel el e de Isaías, em que os vemos chorar e gemer sobre o príncipe de Tiro ou sobre Lúcifer, ue surgia pela maã no horizonte Do primeiro, eis e is as pala palavra vrass o Seor a Ezequiel : Filh Filhoo d doo ho home mem m pronunia pronun ia um lamen lameno o onra o prnipe prnipe de iro iro e lhe di dirá rá  Tu era uum m i inal nal d daa e eme mehan hanç ç e Deu re reple pleoo de a abe bed dori ori  e de bel b eleza eza pe perre ia ve vee e en enee a delia do pa para rao de Deu obero de gema diver rubi opázio diamane riólio ornalina jape ara urquea e emeralda abalhado em ou abalhado ouro. ro. mbo mborin rin e au aua a eavam  eu erviço prono dede o ia em que oe riao r um querubim proeo pro eo o oloa loaoo ob obrre  mo monnha nnha na d dee Deu paeava e n r ree a ped pe dra e ogo o oe e irre irrepr pree en enve vell eem m eu e u proe proeer er dede de de o dia em qu quee oe ri  ri o  qu quee  iini niqü qüi iae ae apare apareeu eu em i. No deenvolvimeno o eu omrio enheram-e a ua enranha de violênia e peado por io eu e bani da monanh mo nanhaa de Deu e e z peree ó qu quer erub ubim im proeo em m e io àà pe ped dra d dee ogo. O eu e u oração e ex exalou alou om om a ua beeza be eza Peveree a ua a abed bedoria oria por aua  aua do eu eu e eplend plendo o im e a airei irei po porr erra e z  ee ii um e epeáu peáulo lo à via do rei m virude da ua gande iniqüidade e por aua da deo eone neidae idae d doo eu om omr rio io pr proofana anae e o m e u an a nuá uári rio o (  z 2 88,,     8 ) .

 

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Quanto a Lúc Quanto Lúcif ifer er,, diz d iz IIsaías saías Como cae do céu, erela da alva lva  Com Comoo foe airado à erra, venc vencedor edor da naçõe naçõe ! E E,, no enano, di dizi zia a em eu  eu coração Hei d dee ub ubir ir aé o céu, acima da eela de Deu colocarei o meu rono, eabelecerme-ei na monanha do eemunho, no con do ore Subirei acima aci ma da nnuven uven,, or ornar nar-me -me-ei -ei e emelhan melhane e aaoo A l limo ( 4,214).

Estes, todavia, não fora os úncos a decair daquele apogeu de feli felicida cidade, de, segundo o tes testemun temunho ho da Escr Escrtura, tura, po pois is que o dragão, como ela nos refere, arastou consgo a terça pae das estrelas (c Ap 2,4) U dos d os apóstoo apóstooss nos no s fala em lingua linguage gem m anda mas e pícita O  anjo anjo que q ue não gu guard ardaram aram o e euu pri princ nciipado, ma deixaram o eu eu dom omic iclio, el elee oo reer reervou vou para oju juzo do ga gande nde dia, preo por cadeia eerna no meio d reva (Jd 6,25) E há tbém tbém as pala palavras vras o ssalm almista ista Vó, porém, morrerei co como mo homen e cairei cairei co como mo um d do o prnci prncipe pe (S 8  , 7) Qual sera o sign si gncado cado de ta tass palavas, senão que mutos ffoa oa os príncp príncpes es que caíam? Por tas ndíc ndícos os podemos podemo s presum presumr r a causa da dvesdade das potências potência s ad adversas versas.. ale dzer, a ddf ferenç erençaa na pevesdade pevesdade.. Porque, ou aquelas potêncas conservam anda as prerogatvas da odem anterio na qual cada ua fo cada, ou então, precptadas precp tadas ddoo céu, rev revnd ndca, ca, embo emboaa em sentdo co cont ntrá ráo o,, a semelhança co os an an o s que se se m mtiv tivea ea  é  s , usur usurpand pando o lhes os títulos de graus e de ordens, isso, porém, em relação à perversidade, segundo cada uma deas se d dstngua stngua no mal.   A queda do demônio começou com a edução de Eva

Gma Acredtávamos até agora que a causa e o princí pio da queda ou da prevari princípio prevaricação cação do demôn demôno, o, aquilo que o zera  zera decair  dignidade de   o ffora ora espe espec ccamen camente te a nve nve a

 

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Abade Sereno

ue levou lev ou sua maligna impo imposu sura ra a en engan ganar ar Adão e Eva 1   e epoa poa eem m qque ue ee ex explica plica a qu qued edaa d doo demôn demônio io  ermos o Gênesi Gêne sis, s, vem vemos os cl clar arame amene ne ue não n Ao ermos

foi esse o início dauela ruína, do deônio nem de sua decadência U decadência Uma ma vez ue, m mesmo esmo anes de ooss haver haver enado, a Escriura o designa com o nome de serpene, com a seguine descrição Ora, a er erpene pene er eraa a mai áb ábia ia,, ou segundo o eo hebraico o mai auo do do aanimai nimai da erra criado criadopelo Senhor (n ( n ,



X)

Pode Po deis is ver ver,, porano, ue mesmo anes de hav haver er iudid iudidoo o primeiro homem, emônio haia desvinculado da sanidade sani dade an angé géiica, ca, oan ano o ue nãoásósemereceu se serr marc marcado ado co com m esse es se nome inf infame, ame, co como mo amb ambém ém se serr mo mosr srado ado como ecede ecedendo ndo em perversiade a odos os animais da erra Pois a Escriura não nomearia com a epressão m ano bom, nem ampoco esignaria com ais palavras os ue permanecera éis Mas diz A erpene era o mai auo do animai da erra Daí deuzimos ue, se al íulo de modo algum ppoderia oderia ser aplicado a um um Gabrie o Migu Migue, e, o me mesmo smo a ualer hoem de bem, oase evidee ue a designação de serpene e a comparação com os o s ouros animais não diz respeio à dignidade e um an an o , mas à inf infâmia âmia ddoo prevarcador E mais ainda, a inve inve a do demô demôni nio, o, ue o levou a enganar o homem com co m sas arimhas, em co como mo or origem igem a rína e eor, or, pois ele via ue o homem, formado o limo da erra, fora chamado à glória gló ria ue havia sido si do sua uano uano era um pínc píncipe ipe,, e da ual se lembrava ue fora desiuído Assim, a primeira ueda ue soeu eve como causa o orgulho, valendo-lhe esa, não só sua deocada mas ambém o nome de serpene s erpene A es essa sa prie prieira ira ruín ruínaa seguiu seguiu-se -se uma segunda,

 

s Prnpados

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proveniente da vej vej a E Ess s a ainda o motiva pa se lev levt, t, ent em contato com o homem, com o qual é capaz de se entreter e delibera del ibera, , mas a j usta sentença do S enhor enhor o releg relegou ou às pron dezas; por is isso so,, dorav doravte te não mais pode poderá, rá, como t tes es,, levt o olh e assir a posição posi ção ereta ereta,, vendo-se, porto, conde condenado nado a rastejar preso ao solo e, humilhado, tem como alimento as obras terrenas terrenas dos vvíc ício ioss Até então o demônio era u um m adversio oculto para o homem Agora, no entanto, Deus o denuncia publicam public amente ente E eestabeece stabeece ent entre re ele el e e a rraça aça hum humaa uma pr pro o veitosa inizade e uma uma salut salut discór discórdia dia Pa que, evitado como inimigo inimi go perigo perigoso so,, ele não mais possa pos sa pre prejj udicar o h home omem m com ctícias amizades amizades 1 1 -  punição d dee qu quem em engana e d dee qquem uem e de deix ixaa eng enganar anar Todavia, como conseqüência de tudo quanto foi eposto, é indispen in dispensáve sáve que ap aprendos rendos principalmente a gir dos maus conselhos S ej  o enganad enganador or condenado e punido convenientemente, mas por outro lado, o que se deiou seduzir tam também bém n não ão pode escap es capar ar aaoo castig castigo, o, embora men menos os rigoroso do que o do sedutor sedutor  o que com careza nos ensina o relato bíblico Adão que foi seduzido, ou mehor, segundo as palavras do Apóstolo, não prop pr opri riame amene ne e ed duzid uzidoo mas, pa sua ie ielic licidade, idade, compact compactuado uado com aquela que fora fora sedu seduzid zida, a, é condena condenado do somente ao trabalh trabalhoo e ao suor do seu rosto ( Tm 2, 4) Todavia, essa pena não lhe é impostaa ppor impost or um umaa maldiç maldição ão pe pess soa soa,, mas pelo ef efeito eito da madição e da esteriidade esteri idade da te tea a A mulher, ao contrário, que fora a instigadora daquela culpa, mereceu o castigo da tristeza, dos gemi gemidos dos e das múltiplas dores, tendo sido ainda condenada a car sempre sujeita ao homem home m Qut Qutoo à serpente, que fora a primeira a instigr instig r aquela

 

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Abade Sereno

perdia, foi punida com etea maldiç maldição. ão. Por isso is so,, é imprescindível gu gud d-se -se com eemo eemo cuidado e circunspeção dos maus conselos cons elos,, vi visto sto que, da mesma forma forma que esse es sess pune punem m o seu autor autor,, também nã nãoo deiam dei am sem pecado e sem castigo aquele que lhes dá ouvidos. 1 2  São muio o demônio e ande é a perurbação que provocam no mundo

 tão densa a concentração dos espíritos maus nos ares, espalhados entre o cé e a terra, e de tal manera se agitam febrilmente que, sub subtra traí ílo loss à no nossa ssa vista vista,, foi uma feli felizz disposi dis posição ção da providênci providênciaa dvina, porque, do contrário, pelo teror que sua presença inspira e pelo pavor das fforma ormass qe revest revestem, em, segndo seu belprazer, os omens caram indubitavelmente conster nados e perderiam perderiam os sentio sentios, s, incapazes de sporar sporar tal visão visão,, uma vez que os ol olho hoss cas c as não fforam oram ffeit eits s para eperimentá la. Haveria também o risco de que os homens se toassem cada vez piores, vici viciads ads pr ses eemplos e por sua sua imitação imitação,, porqant porq antoo entre os seres humanos e aass imundas potências do ar surgiria um umaa perigosa perigos a ffamili amiliaridade aridade e um peici peicioso oso convívi convívioo  De fato, crmes ver vergoo gooss ss ssão ão cometidos entr entree ooss ho mens que as paredes das casas, a distância e o por oculam oculam aos nos nossos sos ol olhos hos.. Ora, se s homens tivessem a possi possibili bilidad dadee de observ obs ervál álos os abe abeam ament entee seriam nstigad  nstigados os a uma loucura ainda maior porque não ocoeria o coeria nenum mom momento ento em que ffoo ssem privados de ver tais potências do mal cometerem seus crimes. Pois, não estando elas como nós, sueitas à lassidão corporal, nem às so solilicitudes citudes ffili ilies es ou  eig eigên ências cias do pão coti cotidiano, diano, nada têm como nós nós,, que os obri obrige ge a ren renunc unciar iar a ses pro pro et etos os .

 

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  -  oência oência ad adver vera a fomen omenam enr enree i a mema

hoilidade que emreendem conra o homen

 indubitável que os demônios fomentam entre si as mesmas hostilidades com que infeizam os homens De fato, el es nã nãoo ccessam essam d e suscit suscitar ar eent ntre re si di discórdias scórdias e conitos conito s sob a proteção de ceros povos que tomaram sob sua proteção e com o s quais qua is esbe esbelecer lecer estrei estreitos tos laços de delituo delituosa sa ffil iliidade iidade  o que vemos com absoluta clareza rep representa resentado do numa visão do profeta Daniel, na qual tem a palavra o anjo Gabriel ão ema, Daniel, orque dede o rimeiro dia em que alicae eu coração coraç ão a com comreende reende morcando-e diane do eu Deu, ua alavra alavra fora oram m ou ouvid vida a E é or caua de ua alavra q u e eu vim O r rnn cie cie do reino da Péria me reiiu durane vine vin e e um dia, ma ma  Mi Miguel, um do do ri rimei meiro ro rn rnci cie, e, vei veioo em meu me u a aio io Eu o de ixe xeii aa onando o rei d daa Péria Pér ia e vim ara fazer-e comreender o qu quee uc ucederá ederá a eu e u povo no m do dia (Dn 0,2-4). ão é possível possí vel neg que esse príncipe do reino da Pérsia outraa coisa não sign outr signica ica senão uma potên potênci ciaa adversa, favoráve avorávell à nação persa e inimiga do povo de Deus endo que, pelo ministério do c cjj o , a sit sitção ção se iiri riaa resolver a ffavor avor de de D Del el,, comoo este suplicara ao Senhor, pa com para ra imped impedir ir tal acontecimento, aquele príncipe cheio de inve invejj a se interpõe no ccamio, amio, a m de que a palavra de consolação levada por Gabriel não chegue prontamente a Daniel e ao povo de Deus ao qual o arcanjo preside E ele próprio arma ao profeta ter sido o ataque tão viol vi olento ento qu quee teria impedido sua ap aproximação roximação ssee o c cjj o Miguel não o tivesse tives se socorrido socorrido,, enen enentand tandoo o príncipe persa e tomdo partido no combate em defesa de Gabriel Só assim conseguiu alcança alc ançarr o prof profeta, eta, apó apóss vinte e  dias, a m ddee entre entregarl garlhe he a

 

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Abade Sereno

insrução de que fora incumbido Um pouco adiane, declaa ainda o profea Sae por quee vvim qu im a i i Agora volo para com c omaer aer o prnci prncipe pe do pera e, no momeno em que pari, ei o prncipe da Grécia que aparece. Eneano eeuu  e anu anunc nciarei iarei o qque ue a Ecriura ex exprea prea de verdad verdadee : E ningu ninguém ém m mee aaudou udou em od oda a ea ccircunân ircunância cia a não er Miguel, o voo prn prnci cipe pe (Dn 0,202). E ainda aquele empo e levanará Miguel, o grande prnciipe, qu prnc quee eá de pé pelo pe lo lho lho de e euu po povo vo (Dn  2,  ). emo emoss , porano, que á mais um ou ouo o que é príncipe da Grécia Além de faoecer a nação que le é sueia, parece adersário não só do poo de Isael como ambém dos persas Podemo Pod emoss concl concluir, uir, poi pois, s, com seguran segurança, ça, qque ue as di discórd scórdias, ias, os conitos e as compeições que as potências ade adesas sas instig entre as nações, ambém se repercuem entre elas Alegram-se com a itóri itó riaa de uma umass e sof sofrem rem com a derroa de ouras Ass Assim im,, a concórdia não pode po de eistir enre enre ela elass uma ez que cad cadaa uma uma omaa par om parido ido pelo po pooo que presid presidee com implacáel ri riali alidade dade 1 4 - Origem do ermo pri princ nciipado" pado" e 'oênc 'oência" ia" aai iu udo do ao eprio maligno Às opiniões precedenemene eposas, é eidene que podemos acrescenar uma oua azão pela qual tais espírios são designados como pncipados ou poes poesades ades  que além de eercerem sobre diersos poos a dominação e o império, também tam bém impõem seu  ugo sobre espírios inf inferiores eriores e demôos demô os,, os quais, de acordo com sua própria conssão, o Eangelo decla que são legiões (c Lc 8,30). De fa fato, não poderiam receber o nome de dominações se se,, na erdade, não iessem sobre quem eercer seu poder em ampouco poências ou principados, se ambém não ouesse ninguém sobre quem pudessem reiindicar sua s ua pree preeminência minência A

 

s Prncpados

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bl asfêmia blasf êmia do s ff i seus que o Evgelho nos relata coa bem nossas nos sas a arm rmaações ções::  or Belze Belzeu, u, rnci ee do d dem emôô nio, que ele exula o demônio ( L c 1  , 1 5 ).) . Aliás Aliás,, le lemos mos em outro lug luga a que ee ão chamado dominadore dee mundo de reva (f6,12) e, ainda,  outro demônio é declarado rncie dee mundo (Jo 4,30). Mas todas essas dignidades, como arma o bem-aven turado tur ado Apóstolo Apó stolo,, se desvanecerão desvanecerão um dia, qu quando ando tudo for for sub metido ao Cristo, e ele enegar o reino a Deu Pai, aó er aniq an iquilado uilado o odo do P Pri rinc nciiad ado, o, o oda da  uor uorid idad ade, e, odo Poder   Co 15,24).

O que só poderá acontece se forem subtraídos ao ugo dos demônios tudo quanto esses submetem neste mundo por seu poder, sua au autoridade toridade e sua domin dominação ação 1 5 - Moivo elo qual a ana virude celee receeram o nome de anjo e arcanjo ão é sem razão ou causa ue os nomes adotados para designar as odens angélicas corespondem à sua hierarqua e eprimem suas nçõe nçõess e seu seuss méritos méritos Com ef efeito eito,, é cl clar aroo que em virude da nção que alguns têm de anuncia a vontade divina são denominados anos, isto é, mensageiros Arcanjos, por sua vez, como nos indica o pópio nome, são os que comandam os an anj o s  Uns são chamados domina dominaçõe çõess porque, na verdade, eercem domínio sobre váris categoras, o que tam bém ocoe com co m os principados, principados , que su su e a seu poder ou outos, tos, pa os quais eercem eerc em o pa papel pel de pr príncipes íncipes Tron Tronos os são os qu quee se encontram tão intimamente unidos a Deus e lhe são tão próimos pró imos e familiares que a divna maestade parece repousar neles de modo especial, especia l, como em um trono trono,, po pois is,, de cero modo, apóiase com mais rmeza rmeza nesses eespíri spíritos tos

 



Abade Sereno

1 6  A umião do demônio a eu prncipe, egundo a vião de um irmão Sabemo pelo pe lo tetemu tetemuno no ecrit ecritu uític ítico o u uee o eepíi píi to maligno mal igno ão goveao po potência aina mai pevea, à quai e  e ubmetem ubmetem Io é cl cla aame amente nte emont emontad adoo po uma epota o Seo à aluão aluão calunioa o fi eu eu  Se eu expulo 9) o demônio por Belzeu, prncipe do demônio    (c   ,  9) iõe iõ e mi miffeta e ivea epeiênci epeiência a o o igualmente no povam o Citaemo a ee epeio o cao e um imão que, ao caminha ceo ia peo eeo, enconou ao enaece uma cavea e ali peneou paa ce ceeba eba a inae inae a  épea  Etano eee Etano e a ca cana na o am amo o hbiuai, hbiuai , acabou po ultapaa a meia-noie meia-noie  Teminao Teminao o ocio oc io,, o imão alongou-e alongou-e  pouco a m e e ecupe a ffaaig iga a De epente, pecebe a mulião e eônio a auíem po too o lao Ea uma poão iniaa ue av ini avanç ançav avaa em longo e ee, e, un un ppece eceeno eno o o  out outo o,, e agun eguino eu píncipe Ete, e apecto ateao, eceia em altua a too o demai Foi eguio, enão, um tono no ua ee tomou aento como e foa um tibunal eevaíimo e e momento, eue inc ee incio io a um eam eamee ete etemam mamente ente meiculoo obe a atuação e aa um Auele que confe avam av am não e aina coneguio en enga gana na eu e u ave aveáio áio,, ele epulava e ua peença como incapaze e covae e, eminoo  e o emin o, , o  cenuav cenuavaa com veemência po ttão ão longo tabalh tab alhoo pei peioo  Em conta contapi pi auele ue e vglo vgloia iavam vam e eu eu ê êito ito , iito to é, e te teem em euz euzio io a alma ue ue lhe foam foam conaa, ele cobia e el elogi ogio o em mei meioo à eu eulta ltação ção e ao aplauo geal, epeino-o, publicamene cumulao e hoias como valente gueeio, popoto a too como eemplo Dente ee uge um, ano inai e etema peveiae

 

s Prin P rinci cipados pados

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Sua alegria é imensa, como se estivesse a relat um triunfo inaudito. D do o nome de um mon monge ge de ililib ibada ada reputação, reputação, ele arma ar ma que que,, após ter este supor suporado ado incó incólume lume seu asséd assédio io inin terrupto durante doze anos, ele acaba por vencêlo naquela mesma noie, instigandoo não só a cair n noo pecado da luxia, estuprando uma virgem consagrada, como ainda o convencera a tomá-la tomá-la por esposa esposa.. Tal relato é causa de verdadeira explosão de alegria, e aquele aqu ele demônio ssee ret retira ira,, engr engrandecido andecido e cumula cumulado do de el elog ogio ioss e de glór g lória ia pelo príncipe das trevas. Todavia, ao alvorecer, os demônios se dissipam ao olhar do irmão, e este começa a duvidar das palavras o espírito imundo.. Ou, melhor, prefe imundo prefere re acreditar que, mentindo segundo seu hábito, ele quisesse ludibriá-lo, estigmatizano um irmão inocen inoc ente te pelo pel o cri crime me de incesto . Lembras Lembrase, e, ent então, ão, a palav palavra ra do Evangelho: ua uando ndo e le fala m en enira, ira, fala o que é ró rór rio io dele, oi ele é meniroo e ai da menira (Jo 8,44). ai , enã, a Pe Pelú lúsi sioo ond ondee sabia qu quee mora morava va o irmã irmãoo que, segundo o espírito imundo imundo,, hava prevar prevaricado icado.. Aliás, tra trata tava-se va-se de monge muito coecido. Tendoo, pois, procurado, veio a saber que, naquela mesma noite em que o temível demônio anunciar anun ciaraa a sua queda à co coore ore os espíritos mali maligno gnoss e ao seu chefe, o monge aban chefe, abandona donara ra o mo mosteiro steiro e parira pa a aleia, entregand entre gando ose se ali ao pecado ccom om a virgem mencionada. 1 7  A cada homem emre eão vinculado doi anjo Arma-nos a Escritura E scritura que cada  e nós tem dois an an o s vinculados à sua pessoa, acrescenando ser um bom e o ouro mau. Ao referir-se referir-se aos bons, diz diznos nos o Sa Salvador lvador ão derezei nenh ne nhum um dee e equ quen enino, ino, orque eu vo d digo igo,, o e eu u an anjo jo no céu vêem em emre re a face de m meu eu Pai que eá no céu (t

 

3

Abade ereno

18,10) E ainda coecemos esa palava O ano do Senhor envolverá o que o emem e o al alvará vará (SI 33,8) A esse espei espeioo ,

também temos o episódio de Pedo, eaado nos Aos dos Apósolos É o e  e u aanno (At 12, 12,15) 15) O livo d doo Paso Paso nos dá u uma ma informação completa acerca dos dois anjos Pastr de Herma 6 Se, po um lado, consideamos o demônio que tena o bem-aventuado Jó, po ouo lado, vemos, com claeza, que ese não não con conseguiu seguiu levá-lo ao pecado, pecado, apes de o odas das as ci ciladas ladas e insigaçõe insigaçõess om qu quee o assed assedia. ia. Po isso i sso o dia di abo pede ao Seo que llhe he dê pode sobe ele. Pois sabe pefeitamene que a foça de seu advesáio não vem dele mesmo, mas a poeção do Senho que sempe o defende def ende.. Le Lembemo mbemo-no -noss ambé ambém m do que ffoi oi dio sobe Judas  O diao eea à ua direia (S 08,) 1 8 -  derença eren ça da mal malad adee exene nno o e erio rio que no ão hoi é rovad rovadaa or doi doi lóoo ló oo Paa nós, as epeiência epeiênciass que dois  ló lóso soffos zeam, aa aa véss da magia, sobe a inécia ou foça vé foça dos demônio demônios, s, podem p odem se basan bas ane e esclaecedoas. esc laecedoas. Algun Algunss esp espíio íioss malignos, obs obsev evand andoo o bem-avenado Anão com ceo desdém, po se taa de um homem ignoane e ieado, à fala de oo ecuso, esolve esol veam am epulsá-lo da cela, cela, medie ceos icio icioss mágicos e astúcias demoníacas. Paa conseguiconsegui-lo lo,, enviam enviamlhe lhe esp espíio íioss de eqinada eqinada pevesidade, modido mo didoss que esav esavam am pel pelaa inve invejj a, pois viam que ele aaía diaiamene muidões de éis que o consideam um sevo de Deus. Mas aqueles espíios e spíios fferocí erocíss ssimo imos, s, ao se depa depaae aem m com Anão que, oa se pesignava na fone, oa no peio e oa se inclinava em humilde súplica, eo aos que os haviam enviado, sem causa mal algum ao ancião. Ouros, ainda mais violenos, são ambém lançados cona ele e inuimente po-

 

Os Prinipados

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curam atingi-lo. Alguns dos mais peiciosos se sucedem na missão mi ssão de at atac acar ar o valente sol soldado dado de Cristo, mas, m as, em vão, des pendem suas forças e voltam sem qualquer resultado Tant Ta ntas as ar arma madi dilhas lhas preparadas com tais requintes de magia de nada serviram além de ffazer azer bril a virude singul inerente à pros prossão são de fféé cristã T Tais ais demôni demônios os créi créiss e poderos poderosís íssi simo mos, s, quee os ló qu  lósof sofos os j ulg ulgav avam am capazes aaté té de escurecer o ssol ol e a lua, se tal missão mi ssão hes ffoo ss ssee conada, não so somente mente não tiver poder para causar o mínimo dano ao bemaventurado Antão, como nem mesmo consegiam fê fêlo lo sair do mosteiro por  inste seqer 1 9 - O demôno demôn o nada po pod dem fazer cconra onra o hom homen en e, prmeramene, não e apoderarem de a mene Profundamente impressionados, os dois lósofos dirigi ramse ao a o encontr encontroo do abade abade A Antã ntãoo e, e , revea reveando-he ndo-he a gravid gravidade ade doss assaltos do assalto s qe tr tramar amaram am con contra tra ele ele,, conf confes essaramlhe saramlhe qe tais maqinações eram motivadas pela secreta inveja que dele sentiam. Disseramlhe então qe desejavam fazerse cristãos imeiat imei atame ament ntee  O abade indago deles o dia daq daqele eless ass assaltos altos e informoos e qe, naqela ocasião, sofrera o mais doloroso embate espirita. Por tal tal eper eperiência iência,, o bem bemavent aventrado rado Antã Antãoo provo com clareza ser vedadeira a tese qe epsemos com precisão e defendemos def endemos ontem em nossa conf c onferênci erênci iisto sto é, qe os ddemônio emônioss não têm o poer de ocpar a mente nem o corpo de qualquer homem e tampoco a capacidade de invadir o íntimo da alma de qualqer pess pessoa oa a menos qe, primeir primeirente, ente, a tenh tenham am destitído de todos os santos pensamentos, toando-a completamente vazia de qualqer sinal de contemplação espiritual Todavia, conv convém ém saber saber que os espí espíritos ritos iundos obedecem obed ecem aos homens de dois modos: ou é a santidade dos éis que os

 

Abade Sereno



submete pela graça divina e a vide, ou se deiam seduzir pelos sacricios dos ímpios e por eas encatações que lhes pecem amistos amistosas as lison li sonjj as Foii que Fo esse e sseera tipopor ddeetal ilusão que eng enganou anou o s ffaaiseus, azendo o s pensar ar aric icio io que o Senhor, nosso Sfalva alvador dor,, submetia os demônios: É or Belzeu, rncie do demônio, que ele exula o demônio (Lc   ,  5 ) . Lembravam-se do cos tume, que bem conheciam, dos seus magos e feiticeiros que invocavam invocava m o nome de Be Bezebu zebu e he ofereciam ofereciam sac saci ici cios os,, que sabiam que lhe eram agradáveis, conquistando assim sua inti midade e adquirind adquirindoo pode sobre os demôo demôoss a ele submetido submetidos. s. 

20 e Indagação anjo aóaa que, egundo o Gêne i, uunir niram am àore lhaod do o hhomen omen

Gma A citação do Gênesis, feita ainda há poco, providencialmente, nos no s ve vem m lemb lembrar rar de  assunto que sempre desejamos muito conhecer: Que devemos pensar a respeito daqueles anjos apóstatas dos qais consta se terem unido às h dos homens? homen s? Po Pode de iiss ssoo sser er aplicado literaen literaente te a na nare re espirituais? (cf G 2) Quanto àquele àquele teste testemuho muho evangéli evangélico co que também cita citas s tes, acerc acercaa do diab diaboo : Porque ele e le é me meniro niroo o e e euu ai amé amém m (o 8,44) gostaríamos igualmente igual mente de saber a quem se deve reco ecer ec er como sen sendo do seu pai 2 1  eoa à queão areenada

 Apresentais, a um só tempo, duas questões bastante diceis. esponderei a ambas de acordo com minhas possibilidades e na ordem em que vós mesmos as colocastes: Em primeiro lug, diei que de modo algum se deve acreditar

 

s Princi Pri ncipados pados



que nature naturezas zas espirituais ppos ossam sam ter ter comércio caal co com mm mu u lheres Se, de fato, isso fosse interpretado ao pé da letra, por que não não oc ocorreria orreria de novo em no noss ssos os dias, ainda qque ue re rente? nte? Tería Te ríamos mos,, as assim, sim, vi visto sto nascimentos proven provenient ientes es de demôno demônoss e sem se m sêmen viri viri l E, principalme principalmente, nte,  á qque ue se comprazem com paiões pai ões verg vergonhosa onhosas, s, daria dariam m pref preferência erência a pratic praticrem rem tais atos por si mesmos e não não a levar os home homens ns a cometêlo cometêlos. s. Po Pois is eis o que arm armaa o Eclesiastes Eclesiastes O quef quefo i é o que e erá rá o que co con nece ece é o que há de conece ão há nd de novo deixo do ol Se é enco en conrd nrd  lgum co c o i d d  q ul e dig dig: : , io i o é novo, elá elá exii no em empo po pdo (Ecl9-0 XX) Mas eis a solução paa a questão proposta. Após a morte do usto Abel, para que a raça humana não se oiginasse de um ípio fratrcida, nasceu Seth, não só para substitui o irmão falecido no lar l ar pate pateo, o, como principalment principalmentee par paraa herd herda a sua  ustiça e sua piedade piedade.. Os l lho hoss de Seth S eth ffoam oam é éis is a seu eemplo e evi evi tara ta ram m qualque so socie ciedae dae oou u ali aliança ança ffamili amiliar ar com a linhagem do sací sací lego Caim Caim Isso é atestado com clareza na dif difeença eença ge nealógica de um e de outro. Assim, pois, lemos no Gênesis dão gerou Seh, Seh gerou Eno, Eno gerou inm, i nm n m gerou M Mle lele leee l, Mle lele leee l gerou  r red ed,, red gero gerouu En Eno o que, Enoque gerou Mulém, Mulém gerou Lmeqe, Lme que gero Lmeque gerouu  oé oé (G 54-30) Contudo, a genealogia de Caim foi epo eposta sta à ppart artee  im gerou Enoq Enoque, ue, Enoque gerou inm, inm gero Mleleel, Mleleel gerou Mulém, Mu lém ger geroo  Lmeq Lmeque, ue, L Lme mequ quee ge gerou rou o oel el e u (G 4 7 72 2) ) Assim, As sim, as gerações prov provenientes enientes de Seth, o  usto, nã nãoo admiti alianças fora de sua l iage iagem m e de seu sangue e conservaramse durante um longo tempo na delidade de seus ancestrais, contraindoo sempre contraind sempre alianças dentro d e sua linhagem e  amais ssee contam con taminan inando do co com m os sacr sacrilé ilégio gioss e os perv perversos ersos descendente descendentess da aça aça impiedo impiedosa sa que tr traansmit nsmitia ia o germe do mal mal Enquanto perdurou aquela separação entre as raças, os

 



Abade Sereno

des cendentes de SSeth, descendentes eth, dignos e sua nobre origem, mereceram graças à sua santidade a denominção de aos de Deus ou, como deca dec am m agun agunss ttet etos os,, ho hoss de Deus Ao con contrá trário, rio, o s descendentes de Caim, em razão de sua impiedade ou da de seus pais e, devido às suas obras terrestres, foram chamados hoss do ho doss home homens ns Essa feiz e santa separação se manteve até que os hos de Seth, que tam também bém eera ram m ooss h hos os de Deus, ven vendo do as j ovens qe nasciam da raça de Caim, inamados por sua beeza, começaram a tomar agmas como esposas. Essas, porém, contamin cont aminar aram am ses marid maridos os com ooss vício vícioss de se sess pais e ogo ogo os corromperam, fazendo-os prde a santdade origina e a simpicidade simpici dade ance ancestra. stra.  com mita propriedade que a ees se apicam estas e stas paav paavras ras da Es Escritra critra So de de ue, lho do e eu u almo! E, conudo, morrere como homen, care como S 8  7 qualqu qua lquer er do do poderoo poderoo  ( S De fato, fato, ees esqueceram aqea verdadeira  os oso oaa natr natra a herdada de seus pais, e que o pimeiro homem, srgido ogo após a instituição de todas as naturezas, pôde contempar com absouta careza e transmitir à sua posteridade. Pois ee fora testemua da infânca infânca do muno muno,, ai ainda nda tenra e papitante em seu inédito fescor. E vivi-se se dotado de ta ta petde de sabedoria agraciado com o dom da profeca inso em tão ato gra peo sopro divino, divin o, que, apesa de ser  habi habitant tantee ecém ecé m chegad chegadoo a este mund mundo, o, impô impôss o nome a tod todos os os anim animais ais,, sen sendo do capaz de disce di scer r não só a ferocida ferocidade de dos que eram sevagens e o veneno das seentes seente s , como tbém a virude virude das p pan antas tas e das árvor árvores es,, e ainda a natreza das pedras, chegando mesmo a conhecer, embora emb ora sem epe eperiência, riência, o ci cico co das estações. E assim, pôde ee arm ar m co com m tod todaa a verd verdade ade Fo ele que me deu a verdadera cênc cê nca a de od oda a a coa, coa, quem m meez conhecer a conução conução do mundo e a vrude do elemeno, o começo, o m e o

 

s Principados

5

m e io do do emp empo o,, a uceão do do o ollcio e aa muaç muaçõe õe da da eaçõe, o ciclo do ano e a poiçõe do ao, a naureza do ani do animai mai e o inino da daf fera, o podere do do e eprio, prio, a força do veno e o penameno do homen, a variedade da plana da plana e a pro propr prie ied dade da da raze Tudo qque ue e eá á oc ocul ulo o e ud udoo o que eá aaparene parene eu co conh nheç eço: o: porque por que fo i a S Saedoria, aedoria, 7-2 2 L) criadora de od oda a a co coia ia, , que mo een nino inouu (Sb 7  7Essa ciência niersa das naturezas foi transmitida à inhagem de Seth coo a  adição adição pate patea a enquto conseguiu consegui u protegerse da raça raça sacrílega sacrílega Com a mesma santi santidade dade com que a recebera, também ela a usava quer no culto dino, quer nas necessidades necess idades ordin ordinias ias da ida ida Mas, por se te terr esse poo depois mesc ado com a raça íímpia, mescado mpia, e també também, m, por inuência dos de mônios môni os,, passou a utii utiiza zarr ppara ara ns prof profanos anos e pre pre udic udiciai iaiss o que aprend apr endera era com piedade piedade E a parir daquea ciência, instituiu com viruência a estranha are dos maecios, dos arifícios e as práticas prát icas supersticio supersticiosas sas da magia, magia, ensi ensina nado do aos seus pó pósteros steros o abandono do santo culto da diindade para aderir à eneração dos eementos, do fogo e dos demônios do ar Coo é qe esse coecimento das coisas ocutas não desapareceu com o diúio e chegou aos séclos seguintes A soução so ução do probema qe nos ocpa não está i incada ncada à resposta dessa noa indagação, indagação, odaia,  á que a oc ocasião asião se apresenta, aprese nta, ffalei alei também, embora sucintame sucintamene, ne, a es esse se respeit respeito o S egundo anigas ttradiçõ radições, es, C a,  ho ho de oé, fora inici iniciado ado em tais superstições e ares sacríegas e profanas Sabendo que na arca, onde deia entrar com seu pai, que era um usto, e com seus iuosos irmãos, não poderia introduzir um iro que conserasse a memória daquelas pérdas tradições, esculpiu aqueass ae aquea aess criminosas e inven invençõe çõess abomi abominá návei veiss em âmi âminas nas metáicass de diverso metáica diversoss metais in inata atacáei cáeiss pea água

 



Abade Sereno

Teado eado o dilúvio, com o mes mesmo mo cuidad cuidadoo com que ocul tara aquelas sementes sacrílegas e de perpétua perversidade, ele e le se pôs pô s a procurálas procurálas E acandoas, acandoas, transmitiu-as a se seus us desce descen n dentes Eis, pois, o que á de verdadeiro na crença popul, segundo a qual foram anjos que ensinaram aos omens seus malecios maleci os e diversas aartes rtes oc ocultas ultas Da ão ão dos l los os de Se S e com  las ddee Cm nscer loss piores que seus progenit lo progenitoes oes Fora Foram m robust robustos os caçad caçadores, ores, omens violentos e belicosos, denominados gigantes pela enormidade de seus corpos e por sua ferocidade (cfG 6,4) Toam-se os primeiros a pratic a pilagem e a rapinagem contra seus vizinos, preferindo viver do roubo que do suor de seu trabalo e do próprio esforço A tal ponto cresceram seus crimes que o mdo não pôde se puricado senão pelo dilúvio di lúvio Obedecendo aos impulsos da paião, os los de Set transgrediram o mandamento ue, por um instinto natural, aviam observado durante longo tempo, desde o princípio do mundo mund o P o r is isso, so, toou toouse se necessá necessário rio resta restabelecê-lo belecê-lo por escrito escrito:: ão conairá com ela (co (com m as las de Caim) mimônio, não da dará rá ua lha a e eu u lho, e não omará de ua lha ara eu lho Poi ela aariam do Senhor o eu lho, e eduziriam voo coraçõe ara ervirem e adorarem eu deue (t

7,3; Ex 3 4, 4 , 1 6 ; 1  1  , 22)) 

2 2  O Oeção eção P o r que qu e e ode im imuar uar co como mo ccul ula a a união do dece decend ndene ene de Seh com a lha de Caim, e ain aind da não for oraa roi roi id idaa o orr uma lei le i ex exlc lcia ia 

Gman Seria j usto incriminar incriminar os l los os de Se Set t por sua presunção de se terem unido às las de Caim, se esse preceit pre ceitoo já le less tives tivesse se sido da dado. do. Mas, desd desdee que ne neu uma ma lei les l es prescrevia at atéé então então aquela separação, com comoo iputa iputarles rles , como falta, aalianças lianças contra as quais não avia ainda neuma

 

s Princi Pri ncipados pados

7

interdição? A lei não condena os crimes passados, apenas os turos 2 3  Dede o incio do mundo, o homen ão avei de julgameno e de de u uni niçã çãoo ela e la d deo eoe ed diên iência cia à le leii naural

n Deus, ao criar o homem, nele inndiu natural mente tod mente todaa a iência iênc ia da lei  Se ele a tive tivesse sse sem sempre pre observado, como era a vontade do Seor e como o zera até então, não seria necessário promulgar em seguida outra le, ainda mais escrita es crita Se Seria ria supér supéruo uo oofferec erecer er ete eteamen amente te um remédio que á atuava com ecácia na alma do homem Mas, desde que a lilicenc cencos osidade idade e o hábito do pecado pecado alter alteram am si sicat cativam ivamente ente aquela lei natural, a rigorosa disciplina da lei mosaica lhe foi acrescdaa par acrescd paraa assegura assegurarr sua eecução e sua de delida lidade, de, ou, servindo-nos das próprias palavras da Escritura, como sua auiliar a m de que ao menos o temor do castigo presente impediss impedi ssee os homens de eting etinguir uir completam completament entee os benecios beneci os da ciênc ciên caa na natu tura rall  Como di diss ssee o pro profet feta a Deu deu a lei ccomo omo ajuda ( 820  L Por sua vez, o Apóstolo no-la apresenta sob os traços de um pedagogo, destinado a form e proteger os homens pa que o esqueciment esquecimentoo não os levasse a se af afast aste em m da disciplina em que a natureza os hava educado (cf  3,24 Que, des desde de a origem da criação, tenh tenhaa si sido do innd inndida ida no homem toda a iência da lei, atesta-o com evidência o fato de que todos os santos, mesmo antes da lei e do próprio dilúvio, terem observad observadoo ooss preeitos llegas egas ssem em n neu eum m código escrito De fa fato to,, omo ppode odeia ia saber Abe Abell , sem ne neuma uma presc prescri ri çã eplíci epl íci qu quee devia of oferecer erecer a Deus em sacrico as primícias de seu re reban banho ho e a gordura de suas ov ovelhas, elhas, se uma lei inat inataa não (cf Gn 4,4  Como teria oé distinguido, o houvesse instruído? instruído? (cf antes de qualquer norma legal, os animais puros dos impuros,

 



Abade Sereno

(cf G 7,2 ) se uma ciência ciênc ia na natur tura a não lhe houvesse houves se mostrado? (cf

Enoque, e, onde on de teria aprend aprendido ido a cam caminh inhr r com De Deus us se E Enoqu (cf f G 5 ,22) ,22) ninguém ning uém he comunica comunicara ra as as u uzes zes da ei  ei?? (c Ond e Sem e af Onde aféé te team am ido  Tu não decorirá a nudez (G  9,23  Lv 8,7) para and de eu e u a ai i (G andrem rem de costas e cobrirem co brirem a nudez do pai pai?? O que teria evad evadoo Abro a recusar pare do doss (c G  4 4 ,22 ,22) ) para despojj os ddoo iinimig despo nimigoo que lhe er eram am of oferecido erecidoss (c não receber a recompensa por seus trabahos e pagar a Mel 4,20)  quisede quis edeque que os dízimos prescr prescritos itos pea ei de Moisés? Moisés ? (c G 4,20) Quem o teria instruído? Quem teria ensinado a Abraão e também a Lot (cf G 8-  9) a pres prestarem tarem os hu humi mides des se serviç rviços os da hospitaidade aos peregrinos e viajantes, avando-hes os pés, quando qua ndo não resplandeci resplandeciaa ainda o manda mandamen mento to evang evangél élic ico? o? (cf Jo 3,34) Onde ó teria obtido uma fé tão amadurecida, tanta pure pu reza za na castidade, tant tantaa ci ciência ência na humild humildade, ade, na ma mansi nsidão, dão, na misericórdia miseric órdia e na hospitai hospitaidade? dade? áá que ag agora ora mesmo nã nãoo as vemoss praticadas em ttal vemo al grau, seque sequerr por aquele aqueless que sabem de cor o Evangelho? Acerca de que santo lemos ue não tenha observado obs ervado um um ú únic nicoo preceito da d a lei lei,, me mesmo smo antes ue ue esta tenha eistido e istido?? ão se co conhece nhece qualq qualquer uer del deles es qu quee não h haaj a gua guardad rdadoo as palavra palavrass do Deuteronômio  Ouve, Irael rael,, o Senhor é o ún único ico Senhor   )) . Ql deles de les não cum cumpri priu u o seg seguint uintee mda mdame men nto to ão fará iimagem magem alhada, n e m gur guraa do que há nnoo céu ou do que há na erra, ou do que há na água a aaixo aixo da e erra rra (Ex 20,4) Quem dentre eles não obedeceu ao Honra a eu ai e a 20,2) 2) Ou aos outros preceitos ue se encontram ua mãe (Ex 20, no Decáogo ão maará, não comeerá adulério, não furará urará, , não dará dará falo ee e emun munho, ho, nã nãoo co co içará a mulh m ulher er do eu ró róximo ximo (Ex 20,3-7) e outros ainda até maiores, com os quais qua is ees se an antecipa teciparram n não ão só à llei, ei, mas até aaos os conselhos evgélicos?

 

s Pinci Pi ncipados pados



2 4  Aquele que ecaram ane do dilúvio foram caigado com uiça uiça Daí, vemo que Deu dede o princípio criou toda a coii a com perfeição co perfeição ee,, e eta tive tiveem em perman permanecid ecidoo no etado e na dipoição em que a criou, amai teria ido neceio acrecentar naa àquea ordenação inicia, como e fora uma organização deciente ou imprevidente. imprevidente. Por io, i o, reconecemo que foi foi devido a um  uto  ug ugaamento mento que Deu Deu catigou oo que pecaram pecar am an ante te a Lei Lei,, até memo ante do di diúvio úvio,, porque tran tran grediram a ei natura, o que o deia em nenhuma decupa. ó, porém, não erem eremo o conivente com aq aquea uea caúnia ba fema do que, ignorando ignorando ee ee motivo que epuemo epuemo,, rebaiam o De do Antigo Tetamento e, deprezando a no noa a fféé , eec car ar necem, izeno Por que aprouve a voo Deu promugar, apó o decuro e tanto écuo, uma ei que até então fora omitida? Se algo de mehor aconteceu n noo perpa perpaar ar do ano, é evient evi entee que, na origem o mundo, Ee teve teve pa pano no meno ábi  ábio o e meno perfeito perfeito e que, epo epoii  , então, como que intruído pea eperiência, começou a co conceber nceber pr proo eto mai ap aporado orado p paa o turo turo,, corrigind corrigindo, o, ai aim, m, ua pri primeir meira a concepçõe concepçõe..  Tai armaçõe, e modo agum, e podem adequar à innita prec preciênci iênciaa de D Deu eu.. em a inan inanaa hereia proferir proferir tai bafêmia. Poi, como diz Eceiate econheci que udo o que Deu fez ui uiirá irá e em mre, em que e oa acrec acrecenar enar nada, em nada urimir   c l    4  L   por io que a Lei não fo i da dada da ara o ouo uo, , ma ma ar araa o iuo e inum inumi io, o, 9) o mio io e o eca e cad dore, o crim cr imin ino oo o e ro rof fano an o (  Tm  9) ntruído ntru ído em uma doutrina ad adia ia e íntegra, pea pe a ei nat natura urall que he era inerente, aquele primeiro homen não neceitavam e uma ei etríneca e conada à etra, a qua não he fora ada a da enão enão como auí auíio io à e eii na natu tural. ral. Daí Daí e deduz qu quee e ea a ei

 



Abade Sereno

escrita não lhes devia ser entregue, logo no princípio, por ser eno en o supérua, uma vez que já estava vigen vigente te  le na naal al ainda não completamente violada Por outro lado, a perfeição evn gélica não lhes podi ser revelada antes qe aprendessem a ob servar a lei nat observar natural ural De ffato, ato, como poderiam eles ou ouvir vir Se al guém e aer nnaa fac acee  re rea, a, oerec erecee-lhe lhe amém a e equ quera era ( 5,39) Pos os que não se satsfaziam em vingr as injúias pelaa lei de talã pel talão, o, reagia reagiam m a um leve tap tapaa com pontapés e feri feri mentos ment os in inigido igido s pelas armas, chegando por ca causa usa de um den dente te a trar trar a vid os que os agr agredi edi  Impossíve também dizerlhes ma o voo nmgo ( 5,44) Po Pos s,, j á er eram am consider consi derdos dos etr etrem emame ament ntee vu vuos osos os o s qe mav mavam am os própr própro oss amigos e o s que, em relação relação aos ni  ni migos, se contentavam em evtálos e em afastarse deles com ódo, ód o, sem t tcá cál los os o ti tirarlh rarlhes es a vid vida a 2 5  omo e eve enener a palavra evangélca: O ao é menro men roo o com comoo eu eu pa Tratarei agora daquea paavra do Evangelho que tnto vos mpressiono O ao é menroo como eu pa (o 8,44)



totlmenteque contrário o bom mesmoedese modo supercal, o Senhor tenasenso ditosspeitar, que o demônio pa são igalmente mentrosos mentroso s Como foi foi vi visto sto há poco poco,, o espírito não pode gerr espírto em m alm é capz de procriar otr alma Apesr Apes r de não haver dúvida ddee que a ca cae, e, à qal a alma está unda, unda, se sejj a provenient proveni entee do sême sêmen n huma humano no O Apóstolo d dstinge stinge pe perf rfetame etamente nte as dua duass substâncias de que o homem é formado, estabelecendo com precisão a origem de caa uma  m, como re reeávamo eávamo no noo o a humano qque humano ue foram noo eucaor eucaore, e, erá qu quee não evem evemo o no ume u meer er mu muo o ma ao Pa e erual rual ara receer receermo mo a

 

 Principos

vida  distinção?

29).

1

Poderia aver algo mais claro do que essa

Os omens são os o s pais de nossa nos sa ce, enq enquant uantoo Deus é o únic o pai de noss único nossas as almas almas Embora devos recoe recoecer cer qu quee na formação do coo umano o homem tem apenas uma nção instrumental, podemos arm que a nossa criação é devida essencialmente a Deus, Criador de todas as coisas Como diz 7  )).. E o Davi:  ua mão me criaram e me mod modela elaram ram ( S l 1 1 8 7 bem-avenrado ó também falou: ão me derramae como leie e me coalha coalhae e como qque ueo, o, de oo oo e nervo nervo me ecee (Jó 1 0 1 0-1 1 XX). E enm diss dissee o SSen enhor hor a ere eremias: mias:  ne ne que (Jrr 1 5). e u ee hhouvee ouvee form ormado ado nnoo e eio io maerno, á e con conhec hecia ia (J P o r ssua ua vez o Ecl Ecles esiast iastes es con considera sidera a natu naturez rezaa e a origem de cada substânci substância a einando o início e o princípio de que ca a uma provém e ainda o m a que ambas tendem para concluir, concluir, com bastante propriedade: ue o ó reorne à erra ara e ornar o que era, e ane que o erio reorne a Deu que é (cl cl 127  X XX X). Seri eu auor ( Seriaa pos possível sível fal com maior cleza? A maéria da ce, a que chama pó pó,, porquto provém do sêmen masculino, e pec pecee ser semeada por inteédio do homem, ho mem, volta à terra terra,, tendo sido del delaa retir retirada. ada. Mas o espí espírito rito,,  ao con conrio rio,, quee n qu não ão é ge gerad radoo pe pela la un união ião de ddoi oiss se seos os,, por porque que é unica unicame mente nte dom de Deus, volta a seu autor.  is isso so que signica aq aquele uele sopro peloo qual Deus ai pel aiou ou o corpo de Adão Por es esse sess testemos, deduzimos com segurança que ninguém se pode imputar pai doss es do espírito píritos, s, senão unica unicamente mente Deus, que os faz do nada qua quand ndoo le apr, apr, po pois is ooss home só pode podem m ser s er consderados pais de nossa ce. O diabo, port porto, o, enq enqut utoo ffoi oi ccrio rio como espí espírito rito ou  o, é origiiente bom, e não teve outro pai sen Dus, seu cor. M,  enchers enchersee de soberba, diss dissee  seu co: Elev me-ee i acima  nuven e erei emelhane ao limo (s  4,  4 . meToou-se, To ou-se, ppoi ois, s, mentiroso mentiroso e não erman ermaneceu eceu na ve verrda dad de (Jo 8,44).

 

Abade Sereno



Ao tirar, porém, a mentira de seu próprio repositório de iniqüidades, o diabo toa-se mentiroso e pai da mentira.  o que ele prova ao oferecer ao homem a divindade Serei como (G  3,5) ão permanecedo na verdade, mas se trans deue (G forman ormando do de desd sdee ced cedoo em hom homicid icida, a, ta tato to ao introuzi introuzirr Adão na codição de moral, como também ao instigar o crime, acaba levado Abel à more, pela mão ddee C Caim. aim. Mas o desperar da aurora põe m a nossa disseração  que  á se pprolonga rolonga ppor or dduas uas noites  e a e ema mass tão tão vastos e pro dos como o abi bismo smo dos mar mares es.. M Mia ia rustic rusticidae, idae, impondo me limites, limi tes, tra trazme zme de volta ao siêncio, como a um poro tran tran qüilo e seguro. seguro . Quano mai maiss o sopro ierior do Espírito divino divin o os levar a essas profundezas, ao mais se abriria a ossos olhos a sua imensidae. Sego a paavra de Salomão (A Sabedoria) e orna mai diane do que era e ea grande cl cl 724   X X ogue profundidade quem a aingirá  oguemos, mos, pois, ao Senhor que o seu temor e sua ieauríve caridade per maeç ideléveis em ós c  or 3 8) fazeonos sábios em odas as coisas e proegeo-os sempre cora os dardos o demônio. Pois o que faz a iferença entre perfeitos e im perfeios é qe naqueles a cariade se acha profundamete radicada e, endo alcaçado uma grande grau ddee mat matur uridade, idade,eela olas man ma ném ém mais rmes e seguros a san santiad tiade, e, neses, porém, se encontra meo meoss fforemene oremene ara araigada igada e mais ágil, ágil , deix deixdo do os enredarse mais depressa e mais freqüenemene nos laços o pecado.  ' "

Apó s a con Após conerência erência que acabávamo acabávamoss ddee ouvir, c co oss tão iados por aquelas palavras, que nossa se sede de e uma doutrina de tal pleni ple niude ude era ainda mais mai s arden ardente te ao deiarmos a cel celaa do acião, que qua quando ndo ali havíam havíamos os chegado. chegado .

 

IX PIMEIA PIME IA C COFE OFECIA DO ABADE ABADE IISAAC SAAC

 Ü ÇÃO 1  nrodução à co co er erên ênci ciaa

As conferêncis do venerável bde Isc, que or present prese ntmo mos, s, vvêm, êm, com  jj ud do Senhor, d cum cumprim primento ento à promess, feita no nl do segundo livro ds Iniuiçõe sobre  nece necess ssidde idde d or orção ção per permnente mnente e contínu evelndo- evelndo-s, s, teo espernç de stisfzer tnto s rdens do bispo stor, de feli felizz memóri, qu quto to o vvos osso so desej desej o , bemven bemventur turdo do bispo Leônci Leô ncioo e ve vener neráve ávell irmão Heládi Heládioo . Antes Antes do mis mis,, porém, quero desculpr-me desculpr -me pel vstião d obr obr.. Embor me te empe do p toá-l mis conc concis is, , e té omiti omitio o muits coi cois ss, s, esten esten di -me lém do que hv di-me hvi i esti estipul puldo do De ffto to,, o bem-ve bem-ventu nturdo rdo Is Isc, c, pós ter tr trtd tdoo copios copi osm mente ente de iversos co cosumes, sumes, ue preferi resumir pr não tor este relto desido prolio, ssim ssi m termi termino no ssu u plestr: 2  Palavra Palavra do aa aad de IIaac aac ore a qqualid ualidad adee da oração Tod  li li de do mon monge, ge, be bem m como  perf perfei eição ção de seu corção tenem  um contínu e innterrpt persevernç n orção or ção E, E , tt ttoo qu quto to lhe permite  gilidde hum humn, n, o mon

 



Abade /saac

ge procura alcançar ua inalterável tranqüilidade e ua peanente pureza de alma E é esse o motivo que nos leva a enentarr nã enenta nãoo ssóó o trabalho corporal coo ainda a contrição do coração que procuramos praticar com indefectível empeo a realidade, entre essas duas atitudes eiste um vínculo recíproco recíp roco e indis indisso solúvel lúvel Poi Pois, s, assim coo co o tod todaa a est estru rutu tura ra das virudes tem coo escopo esco po a perf perfeição eição da oração, ass assim im,, tbém, sem essa meta que mantém reunidas todas essas paes, isto é, as virudes, nada permanecerá rme e estável De fato, sem a prática das virudes, não se poe adqurir nem assegura essa constantee tra constant tranqüili nqüilidade dade da oraç oração ão e qu quee ffaal los os Mas também em contraparid, as rudes que pedispõem à oração, sem a delidade de lidade a esta,  m ma ass chega chegaão ão à sua pef pefeiç eição ão Ass Assim im sendo, não poderemos, poderemos , ccom om improvisao d dscuso scuso,, tra trata ta corretame corretamente nte da ecácia ecác ia da oração oração nem ating atingi i seu m principal, que supõe a prática práti ca das virudes, a não ser que, preliminente, einemo einemos, s, por ordem, os obstáculos ob stáculos que deve devem m se serr vvencios encios e os pre prepa pa rativos que devem ser feitos para a sua obtenção Instruídos pela parábo parábola la evan evangélica gélica (cf c 428) compe compete-nos, te-nos, prime primeira ira mente, avaliar e reunir tudo quanto se zer necessáio para a consruç cons rução ão daq daquel uelaa elevda ttore ore espi espirit ritual ual.. Co ntud, Cont ud, os mat mateais eais assim prepados de n nda da no noss ser viram, incapzes qe seriam e sustenta sustentarr a cú cúpula pula sublime da perfeiç perf eição, ão, sem um tr trblh blhoo ante anterio rio,, que qu e con consi sise se em remover todos os o s nos nosss ss ví vício cioss e desenter desenter rr de n nos ossa sa alm almaa os resquício resquícioss e as ruínas ruínas das paiõe paiões s Depoi Depois, s, lan lançan çando-s do-see sobre a te terr rraa viv vivaa e sólida de de nosso coa coação ção,,  coo se costuma costuma dize dizerr  ou mel melhor hor,, sobre aquela rocha de que fala o Evangelho (cf c 648) o s inabaláveis inabalá veis alicerces ddaa simplicidade e d a humildad humildade, e, essa torr torree de nossas viudes se poderá ergir, de maneira indestrutível e seguraa e, em virude de sua própria so segur solilidez, dez, elevar-s el evar-see at atéé o mai maiss alto dos céus

 

A ação

5

Edi cada sobre tais dament Edicada damentos os,, mesmo que se precipite sobre ela o di dilúvio lúvio das paixõe paixões, s, ou, como  íete, se abatam em cima dela as as vio vioentas entas torrente torrentess das perseguiçõe perseguições, s, ou ou,, ainda, que se s e choquem contra ela eespíritos spíritos hosti hostis, s, nada ffará ará com que se desmorone, ou mesmo, se sejj a aba abalad lada. a.   De que modo a oração deve ornar-e ura e incera

Pa que a oração pos p ossa sa alcanç a lcanç o grau de ffervor ervor e pureza que he convém, convém, cumpre-nos cumpre-no s observa obs ervarr algumas norm normas. as. Prim Primei ei ramente devemos abolir por completo qualquer preocupação relativa às tendências caais. Em seguida, urge que não acei temos, tem os,  j á nã nãoo digo  qua qualqu lquer er solicit soli citud udee  ma mass até até mesm mesmoo a embrança de qualquer atividade ou interesse profano. De maneiraa idêntica, é impres maneir imprescindí cindível vel renun renunciar ciar à s m maled aledicênci icências as,, às palavras vãs, às tagarelices, aos gracejos. E, antes de mais nada, suprimir com intoercia, os impulsos da cólera e as demonstrações demon strações de tristeza tristeza..  preciso tam também bém eadic completa mente men te o ffoc ocoo peici peicios osoo da concupiscência concupis cência cal c al e da am ambição bição do dieiro dieiro . Assim, prondamente erradicados e etirpados esses e outros vícios queapós nema mesmo ao ohar humano podem passarsemelhantes, despercebidos; puricação que estabele cermos, e que se concretiza pela pureza e a simpicidade da inocência,, é neces inocência necessio sio anç ançr r primeira primeirame mente nte,, ooss inabaáveis  damentos de pronda humidade capazes de sustentar a torre que eevará sua cúpula até os céus. So bre es Sobre esta, ta, col coloc ocar ars see-áá o edifício espiritual das virudes, impedindose impedindo se à alma qqualquer ualquer escap escapada ada que que a leve a divaga divagações ções e pensamentos pensamentos sensuai sensuaiss , para que assim, eela la comece a se elev pauatinaente até a contemplação de Deus e à intuição das realidades reali dades eespir spiritu ituais ais..

 



Abad Ab adee lsaac

De fato, tudo aquilo que nossa alma engenda antes da hoa  oação, oação, nos seá infalivelmente infalivelmente epesen epesendo, do, pela memó ia enquanto oamos Po conseguinte, tais como desejamos se duante a oação, uge que o sejamos também antes da oação Pois é de nossas condições anteioes que depende o estado de nossa alma duante a oação Ao nos postos pa ez, atos atos,, palav palavas as e sententos essugem essug em  co como mo um um p pelúdio elúdio aos olhos de nossa imaginaç imaginação, ão, idênticos aos que aceitávamos anteiomente, suscitando, de acodo com o que sentíamos então, a cólea ou a tisteza, ou ainda, a ecod ecodação ação de nos nossa sass concupi concupiscências scências e de noss nossaa i iasci asci bilidade bilidad e Po isso, às vezes, vezes,  e eenv nve ego goh haa-me me diz dizêlo êlo  ap ape e sentamos um soiso too à lembança de algu gacejo ou palava palav a inconveniente, poque nosso pensam pensamento ento se pôs de novo a evolu evolutea tea pelos antigos devan devanei eios os Assim, tudo quanto nos paeça indesejáve e inopouno uat u atee a oação devemos apessanos a pessanos a eej eita ccom om empeo, no empo mesmo que a pecede pecede,, paa qque ue po possamos ssamos obs obsev eva a o pecei pe ceio o do Após Apósto tooo  Ori em cer ( T 5 17 E ainda Que o homen hom en orem em oo llug ug er ergue gueno no mão  n n em ir ir e em ni nimo moi i ee ( 1 T 2, 8)  Mas nunca nos toemos capazes de aende a esa admoestaão s no noss ssaa ama ppuicada uicada de todo conágio com o vício e tota totalmen lmene e ente entegue gue às viudes, como a seu esado nl, não se nti continuamente da contemplaço o Deus onipotete 4 -  mobilie  lm comprd com um pen ou com um pequen   A alma, com bastante bastante popieda popiedade, de, pod poderi eriaa se compaada a uma uma pena sutil ou a uma asa levís le víssi sima ma Se nenhu nenhuma ma um umidade idade exteio cheg a maculála ou impegnál a mobil mobilidade idade ineen te à sua substância substânc ia fa faáá com que, à meno aagem aagem,, ela se eelev levee

 

A ação

47

natamente pa  tas cee natamente ceesti stiai aiss . No ento ento,, se s e porent, for pen penetrada etrada por resi resingos ngos de qua quaquer quer líquido líquido,, to to-se -se-á -á pesa da e, ao invés dos arr arrou oubo boss ceestiais ce estiais,, sua mob mobii iida dade de in intr trada ada de líquido irá ppuxá uxá- -aa at atéé a tea. A mesma coisa coi sa se obs observ ervaa eem m reação à nos nossa sa ama. Se os víci ví cios os e inteesse inteessess do mund mundanos anos n no o vêm sobrec sobrecegá-la, egá-la, ou se não for maculada pela paixão pecaminosa, eev-se-á, pelo privilégio privi légio na naa all de su suaa peza, ao ma mais is leve lev e sopo da meditaç meditação ão espirial, ascendend ascendendoo  alas e despezdo despezdo as co cois isas as rasteiras e teen teenas as egu egue-se e-se-á -á aaté té as aaltu ltuas as celestes e inv invisív isívei eiss .  , poranto poranto,, diretam diretamente ente a n ó s qu quee ssee dirig dirigee a advetênc advetência ia do Senhor: Cuid Cuidad adoo ara que o voo coraç coraçõe õe não qu quem em eado evaidã evaidão, o, e ela la em emriagu riaguez ez,, e ela la r reo eocc uaçõe (Lc 21d34) da vida ela As sim, Assi m, caso de dese sejj emos qu quee nos nossas sas ora orações ções chegue cheguem m at atéé os céus e penetem mesmo além deles, empenhemo-nos paa libe noss nossaa alm almaa de tod todoo víc vício, io, puri puriquem quemoo-a a de toda escóia da sensualidade sensualida de a m de restituí-la restituí- la à sua nat natua ua subti subtieza eza Aí, nossa oação, live do peso moo dos vícios, seá capaz de subi até Deus 5 - Caua que oneram a alma Todavia, ob Todavia, observemos servemos ccom om cuidado quais quai s as as causas que o Senhor aponta como responsáveis por onera a alma. Ele não mencionou adulté adultério rios, s, focaçõe ocações, s, homi homicídio cídios, s, blasf blasfêmia êmias, s, ou oubos. Ninguém ignora que tais pecados evam à moe e à condenação.. Mas eele condenação le se ef eferiu eriu à devassi devassidão, dão, à embriaguez, aos cuidados e  peocupações mundanas. mundanas. Contudo, qut qutoo a ess essas, as, não só s ó as pessoas que vivem no mundo mundo não as evitam,  chego até a enver envergonh gonhar-m ar-mee ao mencionar  mas até al alguns, guns, que se ufaan do nome de mon uf monge, ge, se enetêm com esse essess di diveimento veimentoss

 



Abade saac

como co mo se ffos ossem sem inof i nofensiv ensivos os ou mesmo de al algum gumaa utili utilidade dade Co mpeendido Compe endidoss ao pé da let leta, a, ess esses es tês vício vícioss toam toam a alma pesada, pois a afastam de Deus e a inclinam às coisas tees te estes tes.. No enta entanto, nto, n não ão é ddic icilil evitá-l evitá-los os,, pncip pncipalment almentee em nossa condição, co ndição, jjáá que ttão ão llonga onga distância n nos os se sepa paa a da vivê vivên n cia munda mundaaa e em ne neuma uma oca ocasiã siãoo ssomos omos obigados a nos pe peo o cupa cu pa com ooss inte inteesses esses vi visíveis síveis ou mesm mesmoo com os excessos na comidaa ou bebida comid bebida.. Mas há também também uma embiaguez ão menos nesta, um inebi-se inebise espiritual, espiritu al, ainda mais dicil de se evitado e um ou ouo o ti tipo po de inte intees esses ses e ssoli olicitudes citudes tem tempoais. poais. E me mesmo smo após temos enunciado enunc iado a to todos dos ooss noss nossos os bes, na completa aabstinênci bstinênciaa de vo de iguaias em que vivemos,nos e até mesmo em meio aà nossa esolidão, elas feüentemnte envolvem. , pois, espeito de tais coisas que diz o pofeta Deperai, vó que (JI   5  X  E outo também eai ério, ma não de vinho (JI diz Ench ncheiei-vo vo de pamo Sim, cai pamo egai-vo egai-vo, , im, cai cego cego Emriag Emriagai-vo, ai-vo, ma nã nãoo por vinho amaleai, ma não por caua da eida fore ( 299) Assim, o vio que povoca essa embiagez, outa coisa não pdeá se senão o XX X de que fala dragõe D 3233  X fala o poeta. E oobs bse e furor do dragõe vai de ue aiz essaebebida Poi ua vinha é vinha de Sod Sodom oma a e ve vem m da dpovém a plan planaçõ açõe de de Go Gom m orra ua uva ão ão uva venenoa e eu cacho ão amargo D 3232  XX S im, se nã nãoo no noss ppuica uicamos mos completa completame mete te de todos os vícios e não nos toamos isentos da sodidez das paixões, cetamente foi em vão que nos abstivemos dos excessos da comida e da bebida, pois po is no nosso sso coaç coação ão ca caega ega o peso de uma embiaguez e de uma saci saciedade edade aind aindaa mais nesta. E o que nos vem pova que as peocupações com a vida pesente podem ainda se abate sobe nós, que paticamente não nos imiscuímos nas atividades mudanas, é a egra po-

 

A ação

9

osta eos ciãos na qu deca que tudo quanto excede  necessidades da vida cotidiaa e  estritas exigncias do coo, co o, deve se con consideado sideado so soic icitude itude e peocu peocuação ação  udas udas   A vião que um u m ancião eve acerca da oeroid eroidad adee d decon econ olada de um irmão Que os demônios são os instigadoes instigadoes de tais excess excessos os é o que nos ens ensina ina uma eexpeiência xpeiência ie ietá táve ve Um ancião ancião do doss mais expeientes, ao ass assa a pe peo o da cea de ceo ce o imão, imão, obsevou que este estav estavaa acometido da doença a que audimo audimos, s, oi oiss nã nãoo se passava seque seque u um m dia se que ee, agitado, não se af afadigass adigassee na constuç constução ão ou rea reaação ação de ccoi oisas sas suéuas De onge o ancião o viu te tenta ntando ndo queba u bloco de peda du duíss íssimo, imo, com u meo muit muitoo esado, e sado, tendo a seu ado um etíope que, com  mãos enteaça enteaçadas das nas de dee, e, aj uda udava va o a desfecha as aeladas e o instigava a esse tabaho com tochas de fogo Po muito tempo detevese o ancião, impes sionado com a cuedade dos ataques demoníacos e a iensa iusão em que o imão se deixava enreda Como o imão, i mão, exau exausto sto pelo exce excesso sso de d e ttab abaho aho,, ocu asse descansa, pondo m à oba, o demônio novamente o instigava, foçando-o a ega mais uma vez o maeo e a ecomeça, com a mesma ugência, o tabaho ininteupto Assim, sucessivamente incitado, o imão não sentia o eso de ta abo Então, ondente emociona emocionado do peo cruel embuste do deôno,, o ancião, des deôno desviando-s viando-see de seu cami caminho, nho, vai aaté té a ce ceaa do irão e saudandoo saudandoo lhe di dizz  "Que tipo de taba tabaho ho é ess essee que estás faze fazendo ndo E o imão esponde esponde "T "Ta abahamos bahamos neste bl bloco oco de eda duíss duíssimo, imo, e foi com enso esf es foço que udeos pi lo lo  E o anciã ancião, o, em esposta "Bem disseste pudemos pudemos'' oi oiss não o ariste sozio so zio,, contigo estava u um m outo a quem n não ão vi viste ste E

 

5

A b ad adee lsaac

que, neste nest e abalho, não ssóó te aajj udava como tbém com a maio maiorr violência violên cia te instig instigava ava a pr pros ossegisegi-lo lo  Portanto, para demonstra Portanto, demonstra que nossa nos sa alma nã nãoo está imune a essa doença dos inteesses inteess es mund mundanos anos,, nã nãoo seá suci sucient entee que nos mteamos afastados de negócios que fogem ao nosso âmbito e dos quais, mesmo que quiséssemos, não nos seria possível pos sível t tat ata a Ne Nem m ta tampouco mpouco desprez aqui aquilo lo ao qual, se no noss apegássemos, nos denunciaia não só aos homens espirituais como também aos homens notáveis do mundo Mas o que demonstraia demons traia nossa liberdade em e elação lação a ta taii s inte intees esse sess sseia eia pode af afasta asta co com m inexí inexível vel deteminação tudo quto realmente está a nosso alcance e poderíamos mascaa com um honesto petexto Podeíamo s j ulg Podeíamos ulg que tais co cois isas as nã nãoo pass de ninha ninharias rias sem a meno meno conseqüênci conseqüênciaa e qu quee homens da nossa p po ossão ssão as admtem admte m sem emoso emosos s Mas, na eali ealidade, dade, tais "ninha "ninhaias, ias, por sua natueza, não sobecegam menos nossa alma, do que outos intees inteesse sess mundanos mais im impot potan ante tes, s, que, em vitude de sua condiço, costmam inebia os sentidos das pessoas mundaas mun daas Tai Taiss bagatelas nã nãoo pemitem qu quee o mong monge, e, puica puicado do de toda escóia teena, se eleve até Des, em quem deve ter semp sempe e xada a atenção de seu espíito espíito  Po Pois is, , paa uma o monge, mínima sepaação des se em desse supemo deve paecer vverda erdaa deia mote e o mais nesto dos n Quando a ama, esbiliza Quando esbilizada da ness ne ssaa t tanqüilidade anqüilidade e libeada de todos os iames das paixões cais, x a intenção do coação nauele nauele co e sumo em e m aí, ento, se es esáá cumpindo o peceito do Apóstolo Ora sem cessar (Ts ,7. E ainda Que o homens orem em todo luga erguendo mãos santa, T  2,8. e ra e sem anmodade (  T  que, na verdade, a alma, deixando-se absover assim po essa pua, e estaurada segundo um modeo angélico e

 

A ação

5

esi itual,l, assá a ta esiitua tans nsfo fom m  todas as suas imessõ imessões es,, todo todoss os seus atos em ussima e vedadeia oação 7 - Pe Perg rgunta-se unta-se Será mais d d cil conservar os bons pensa mentos ou concebê-los?

Gma Oxa Oxaá á udé udéss ssemos emos conse conseva va os ensamentos esiituais com a mesma facilidade com que os concebemos Mal,, oém, nos Mal nosso so coação o s concebeu concebeu,, gaça gaçass à lem lembança bança de paava ddaa Esci Escitu tuaa ou ddee alguma ação meitóia ou, ainda, uma paava ela contempl contemplação ação dos mi misté stéios ios celes celestes, tes, ee eess esca esc aam num numaa ga insensível, insensível, esvaind esvaindoo-se se imediatam imediatament ente e Se nos nosso so eesí síito, ito, deois, descobe novas ocasiões de eevação esiitual, de eente eaa eaaecem ecem as di dista staçõe çõess e aquees bons bo ns pensentos, quee tínhamo qu tínhamoss conseguido et ete e,, o o su suaa vez es esquiv quivamse amse nu numa ma lúbica volubiidade A ama, incaaz d se xa, não consegue da consi consistênc stência ia aos san santos tos ens ensame amentos ntos E E,, mesmo qudo ppae ae ce etê-los, acaba o pensa que ela os concebeu fotuitamente e não po algum meecimento Com efeito, como acedita que deveíamos atibuí-los à nossa ive vontade, quando seque somos capazes de consevá-los Receio, poém, que o exame dessa des sa questão n não ão nos afaste o demais de no noss ssoo assunto e não etde et de excess excessivent iventee ooss eesc sclaecime laecimentos ntos pometidos a eseito da natuez natuezaa da o oação ação Potanto Potanto,, deixemodeixemo-lo lo a mai mai s td tdee e instantemente pedimos que neste momento nos dês instuções aceca da natue natueza za da oação, oação , me mesmo smo oque o bembem-ave aventua ntuado do Aóstooo nos adve Aósto advete te a j amai amaiss inte inteomêla, omêla, quan quando do di diz: z: Orai sem cessar (  Ts 5,  7) Assi Assim, m, nos nosso so ddese esejj o imo imodial dial é qu quee nos ensiness qual a n ensine natu atuez ezaa e quais sã sãoo as qualidades ddee que se dev sempe evesti a oação Deois, nos diás os meios de que devemos lanç mãos paa nea eseve, toandoa inin tuta Um coação que ouco se empee em aticá-a, j amais amais odeá alca alcançála nçála Isso nos é dem demons onstad tadoo não só ela

 

52

Abade aac

exerincia diia como bém e e re reexões exões que zeste sobre esse tema e nas quais cou demonstrado que a naidade do monge e o cume de toda efeição tem seu fundamento na erfeição da oração 8  Repota: A drente modalidade de prece

aac Consideo imossíve, sem uma absouta ureza de coração e uma iumina i uminação ção especia especia do Espírito SSan anto, to, pod pode e comreender comreen der todas as ffomas omas de pece pece Elas são tão nu numer meroo sas que odem se enconta encontadas das em uma só alma e também em todas as amas, segdo segdo os o s estados estados e dispos disposições ições de cada uma E assim, embora saibamos a insensibilidade de, nosso coação não nos ermite perceber percebeque r todas eeas as,, ent entemos emos, no ent entant anto, o, descre v-las, na medida de n nos ossa sa medíocre expeincia expeincia A oação se s e mod modi ica ca a todo to do nstante, co conf nfome ome o gra grau u de ureza em que a alma se encontra e, também, segundo a disosição natural do momento Seja tal disosição fruto de iuncias estranhas ou de sua ória operosidade, o cero é que ninguém ode oa continuente de maneia idntica A oração é uma quando estamos feizes e oua uando nos sentimos sen timos dep depimid imidos os ela tist tisteza eza ou el eloo des desespe espeoo  A oaç oação ão não é a mesma, se vivemo vivem o s num estado de euf eufoia oia por uma vida vid a esiritual reaizada, ou se estamos passando po vioentas tentaçõe ten tações s não é igua se imoamos im oamos o perdã perdãoo de nossas nos sas fatas ou se edimos ed imos ma gr graça, aça, uma viude, ou a cur curaa de um víci o  não é idntica se nos achamos comungidos elo pensamento do infeo e o medo do jugento, ou se nos encontros cheios de fervor ea eserança e o desejo dos bens eteos será diferente se nos sentimos inundados ea reveação dos misté mi stérrios io s cel celestes estes oou u aisados aisados pel pelaa esterilidade esterilidade na vvirud irudee e a aridez ari dez de ensamentos ensamentos

 

 ração

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9 - A s qquato uato m mod odalda aldades des d dee prece Fale i sobe  ddif Falei ifeentes eentes espécies espéc ies de pece, não o o extensa mente men te quan quanto to exig exigia ia a amplidão do assunto, mas na medida da exigüidade do tempo disponível dispo nível e da limitada pene peneação ação de nossa inteligência e da falta de sensibilidade de nosso coação Eis nos poi p ois, s, agoa, agoa, diante diante da mai maio o diculdade, ou sej sej a, expli explica ca cada uma das divesas modalidades de pece que, segundo o Apóstolo, são quato: Recomendo-vos, antes de tudo, que se façam sú súplcas, plcas, promessas (oraç (orações ões vovas), nterces ntercessões sões e ações de graças   Tm 2  )  Uma vez que paece foa de dúvida não se tata de uma divi di visão são b bit itái áiaa do Apósto Apóstoll o, de devemo vemos, s, pioitaiamente, inda ga em que acepção convém entende as seguintes denomi nações:: súplicas, oa nações oaçõe çõess votivas, inteces intecessões sões e ação de gaças gaças A segui, examinaemos se o oante deve assumi essas quato espécies simultaneamente, de modo que estejam sempe e em qualque condição pesentes em sua oação ou se ele deve apesentá-las sepaadamente, cada uma ao seu tempo Então haveia uma oca ocasião sião apopiada paa as súpl súplic icas as,, outa, pa paaa as oações votivas, um dia ppaa aa as inte inteces cessõ sões es,, outo, paa a ação ação de gaças? Ou deteminada pessoa faia as súplicas, enquanto outa se dedicaia à ação de gaças? Um faia as intecessões, enquanto outo se encegaia da ação de gaças? E isso se daia, segundo segu ndo a capacidade que cada alma conse consegue gue atingi eem m vitude vitu de de seu ffevo evo e de seu empeo empeo?? 1  - A ord ordem em da dass dversas m moda odaldad ldades es d dee prec precee Pimodialmente devemos examina qual o sentido ex exato ato desses temos e que difeença existe ente súplica, pomessa, intecessão e ação e graças Depois é igualmente necessáio que se discuta se tais fomas de oação devem se paticadas

 

A b ad ade eI Isaac saac

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cncm ttemente cncmtteme nte u cada uma a seu temp tem p Em tercer tercer ug, cnvém nvestg se a rdem estabelecida rdem estabelecida pela autrdade do Apósto Apóst o cotém da ag en ense sento nto especal pa s és é s,, u, ao cont co ntrá rá  , se cnvém cnvém encá-a cm spcdad spc dadee e jug que o Apóst nã nã teve, ao ndcála, nenhuma ntençã par tcu. Ess E ssaa útma pótese pece-me pece- me basta bastante nte absu absurda rda,, pois po is nã é críve que que  Espírt Espírt Santo, Santo, a fal pea pe a bca b ca do Apóst Apóst,  tea fet fet aleatrente e sem se m mtiv mtiv  Irems, pos, retom retom d eass tratare tratare cada uma dessas frmas, na ordem ordem j á dicada, e dicada, e dea ms cnrme cnrme a graça que Deus ns cnceder

1 1 As súplcas -

Recomendo-vos, antes de tud Recomendo-vos, tudo, o, que ssee façam ssúúpl plcas cas.. A súpca é  grto, a prece do d o pecadr tcado pea cmpunção que mplra m plra  perdão pr suas fatas presentes e passadas. passadas. 1 2 - A promessa ou oração votva A raçã vtiva u prmessa é  at pe qual pe qual fer ferece ecem mss ou prometems prometems al algu guma ma cosa cos a a Deus. Deus . Os gregos a denmn E:, sto é, vto, nde se lê em greg -àç Eáç !OV -( latim: Vo ta me m ea Dom Domno no re redd ddam am K p lc noôwa, lems em latim: que signca: cumprirei minhas prmessas a Sehor Se hor E, ao pé da letra, equvaleria a "Cumprirei as a s rações prometdas a Ser. O que, pr sua vez, crrespnde às paavras do Ece sastes: Se o não tarde tardess a cu cum mpri pri  Seze zeres res uma u ma promessa ao a o Senh o la ( E c l 5 ,3 , 3 - LXX). Em greg, crrespnde, crrespnde, cm vims acima acima a: 'àv d)�Y EU:fV -< Kplc isto é, é , se zeres uma pr uma  promessa omessa a Senhr, Senhr, não tardes tardes a cumpr cumpri-l i-la a Quant Quant a nós nós,, vej vej ams m s com com  bser tal ta l precet prece t Prmetems, qu qud d renuncs renuncs a mun d e ns cmprmetems a mrrer slenemente para tdas as atividades e vvêncas vvêncas mundaas a m de servir ao Senhor.

 

 ação

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Pometemos, qu Pometemos, qudo, do, após temos despe despezado zado todas a s honas honas do século e enunciado às iquez iquezas as teenas, adeimos ao Senho, na pefeita contição do coação e na pobeza de espíito Pometemos, quando fazemos voto de obseva a mais pua castidade do copo e uma inalteável paciência e ainda nos empenamos em aanca completente de nosso coação as aízes da ia ou da tisteza causadoa da moe. Mas se, iné inéis is a nossos nosso s vot votos os,, nos deixamos invadi pelo elaxam elaxamen ento to e vol vol tamos aos antigos vícios, seemos cupados po falta a nossas el horr é não fazer vo votos tos pomessas e voos e di-se-á de nós: Melho do que q ue fazê-los e não cu cum mprpr-los. los. O que no gego assim se ex pimiia: s val v alee não fazer prome promessas ssas do q u e fazê-l azê-las as e não cumprlas cl 5 4) 1 3 -  n nte terc rces esssão Em ecei eceio o luga vêm as intecess intecessões ões,, que são as peces que,, enquant que enquantoo esamo esamoss com o espí espíito ito ch cheio eio de ffevo, evo, ffazemos azemos pelos pel os out outos os,, se sejj a que que as ffaaçamos pelo peloss noss nossos os en ene ess que queidos, idos, seja pela paz do mundo, seja enm, paa nos sevimos das palavas mesmas do Apóstolo, po toda a humanidade, peos eis, pelas autoidades e po todas as pessoas consituídas em digndade. 1 4 -  ação de aças Em quo luga temos a ação de gaças. ata-se, aqui, da pece que a alma com inefáveis aebatamentos diig ao Seo, qudo elemba elemba os benec benecio ioss com que De Deus us a cumuou no passado e no pesente, e considea, ainda, a innita ecom pensa futua pepaada po Deus paa aqueles que o amam. Com tal disposição do espíito, as oações se toam às vezes ainda mais fev voosa oosass poque, contemp contemplando lando ccom om um oolh lh pu-

 

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A bade bade lsaac

íssimo as ecomensas esevadas aos santos no tuo, o coaçã co açãoo se sente imeli imelido do a diigise diigis e a Deus com sentimentos de imensa alegia. 1 5 - Dscue-se se as formas d dee oração sã sãoo necessáras a o dos e devem ser rezadas concomanemene ou se separadas e ndvdualmene Essas quato modalidades de ece constituem fontes fecundas de oação oação.. C om efeit efeito, o, a súlica que nasce da comun ção dos ecados e cados,, da omess omessaa qque ue bota da ue ueza za de cons consciên ciên cia, da lealdade nas ofetas no cumimento dos votos, da intecess inte cessão ão que ovém do do do a cdade, e da aç ação ão de gaças que se oigina da contemlação os benec benecio ioss e Deu Deus, s, de sua gandeza e de sua bondade, joam muitas vezes eces fevo osas e cheias de ado.  foa de dúvida que toda todass elas ela s od odem em se ú útei teiss e mesmo me smo indisensáveis indisensá veis aa cada essoa. E o odem demos os obsev obseva a a mesma essoa, de acodo co com m seus di diffee eente ntess estados de alma, escolhe oa a súl súlic ica, a, oa as omes omessas sas,, oa as mais uas e ffevoosas evoosas intecessões. No entanto, a súlica ece convi mais esecialmente aos inciiantes, que ainda estão esos eso s aos esinho esinhoss e à memó ia de eus tigo tigoss ví víci cios os.. A segunda foma, foma, o sua vez, aece se mais usada o aqu aquele eless que, j á ten tendo do feito algum  og ogess essoo na vida esiitual e se emenado na ática as vitudes, assega-se cea elevação do esírito esírito a tec teceia eia seia a ffoa oa de oação dos que, tendo já cumido lenamente a exigência de seus votos, sentem-se insiados ela caidade, ante a fagili agilidade dade de seu óximo óximo,, a intece intecede de o o el ele. e. Quanto à quata, é o aanágio daqueles que, tendo cado cado ddoo coação o dolo doloos osoo esinho do emoso, na tqüi tqüi lilidade dade da alma uicada, ecoda ecodam m a geneosidade e a miseri miseri--

 

A ação

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códia com que o Senh S enho o o s cumulou n o passado, passado, lhes concede no pesente, e lhes pepaa no tuo, assim, com o coação abasado, se sentem ataídos po aquela oação inamada, incompeensível e inexpimível pela linguagem humana Acontece, no entant entanto, o, qu quee a alma que alcançou es esse se ve ve  dadeio est estado ado de pueza, pueza, e n nele ele j á começou a se ad adica ica, , cconce once bendo, ao mesmo tempo, todas as fomas de oação, esvoaça, de uma paa a outa, à semel semelhança hança de uma chama iepimível e voaz, extavasando, diante de Deus oações uíssimas e inefáveis, inspiadas pelo Espíito Santo, que, mesmo sem o nosso conhecimento, as apesenta a Deus com gemidos inenaáveis O oante, ento, concebe e deixa tansboda de seu coação, coa ção, em um únco inst instne, ne, in inef efável ável posão de súplica súplicass tão fevoosas que, em outo momento, não podeia expimi, já não digo em palavas, mas nem mesmo evivê-las na lembança Pode ainda acontce que alguém alcance um estado elevadíssimo de pueza e intensidade na oação, em qualque gau que esteja, mesmo no pimeio e mais humilde, e que consiste na meditação do julgamento fuuo Pois, ao mesmo tempo em que a alma apavoada teme, ao pensa no casigo esevado aos culpados, culpados , expeimenta u um m pond pondoo sentimento sentimento de compunção compunção Da abundci abundciaa de sua sú súpli plica, ca, jjo oaa a ale alegia gia do do eespíito spíito inundando-a, não menos intensamente do que aquela que, no esplendo de sua peza, contempla os benefícios de Deus plenicando-se de alegia e felicidade inexpimíveis Pois, de acodo co com m a palava do Seo Se o ela começa a ama mai maiss poque sabe que muito lhe foi pedoado (c c 7,7. 1 6  Qu Quee moda modald ldad ade e de oração d deve evemo mo pr preeferr err?? Todavia, peseguindo nosso pogesso espiitual e o apefeiçoamento ap efeiçoamento nas viudes, devemos pocua as fomas de

 

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bade saac

oação que se inspiam na contemplação dos bens tuos e no ado da caidade ou, expimindonos de uma maneia mais modesta, e mais adequada à compeensão dos pincipiantes, conviia que nos iniciássemos naquelas fomas que botam do desejj o ddee adqui dese adqui um umaa vitude vitude ou de exti extipa pa algu algum m víci vício. o. De fato, nenum nenum oouto uto camio nos levaá aos sublimes pinácul pináculoo s da oação, que já mencionamos, se não expeimentamos, pimeiamente, aquelas fomas de súplicas, cescendo, depois, paulatina paula tina e insen insensivelmente sivelmente pa pa expeiências mais elevadas elevadas.. 1 7  As qu quaro aro formas or mas de oração oraç ão ofere erecc id idas as pel peloo Sen Senho horr O pópio Seo ssee di digno gno ffomul omul ppa a nós es essas sas qat qatoo fomas de oação, dandoas como exemplo, paa que se cumpisse cump isse o que dele ssee di dizz nos At Atos os ddoo s Apóst póstolo olo s Fiz meu relao a res respe peio io de todas todas aass co coisas isas qque ue J Jesus esus fez e en ensi sinn o u desde o início ( A t  ,  ) . De fato to,, t tat ata-s a-see de uma súplic súplica, a, quan quando do Jesus ponuncia as segintes palavas palavas : Pai, se é possí possível vel  asa asa de mim este cálice (Mt 26,39). Ou estas que que o salmis salmista ta colo coloca ca em seus se us láb lábios ios : Meu De Deus us,, meu Deus, olha pa para ra mim, por que me abandonase? S SII 2 1 ,2). E em outas ocasiões semelhantes. E também pometeu: Eu te glorquei glorque i na ter terra, ra, conclu concluíí a obra, que me encarregase de realizar Jo 17,4) ou ainda: E, por eles, a mim mesmo me santco, para que sejam santcados na verdade Jo 7,9). Constituem ainda uma súplica estas palavas do Senho: Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu esive também eles esejam comigo, para que conemplem minha glória que me dese, porque me amase antes da criação do mundo Jo 17,24). E mais: mais: Pai Pai,, pe perd rdoaioai-lhe lhess por porque que eles não sab sabem em o qu quee fazem (c 23 ,34). Mass pon Ma ponuncia uncia ma ma ação de gaças, ao di dize: ze: Eu te t e lo lovo, vo, ó Pai, Senhor do céu e da terra porque ocultaste essas coisas

 

A ração

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dos sábos e dos doutores e as revelaste aos pequennos. Sm, Pa, porque assm o do teu agado (t  1 ,226). E também qudoo s qud sim im se expu: Pa, douou-te te a aças ças porque m mee ou ouvste. vste. 42). u saba que sempre me ouves Jo 1 1 ,4 1 42). Mas apesa de estabelecemos essas quato modalidades de pece, que podem se pat paticadas icadas sepade sepadente nte e em oca ocasiõ siões es divesas, o Seo nos mostou também po seu exemplo, que podem se todas eundas em uma oação pefeita como a que c Jo  7) e na qual ele fez lemos lem os no na nall do Evangelho de João c ansboda a penitude de sua alma O texto, demasiado longo paa se tanscito, poe se con conffeido pelo pesq pesquisado uisado cuida doso  tam também bém ess essaa a idéia do A Apósto póstoo, o, qua quand ndoo n naa Ep Epístola ístola aos Filip Fi lipense enses, s, cita em odem um pouco dife difeen ente te essas quat quato o modaidades e oação Mosta, então, que às vezes devem se fundi em um umaa únic únicaa e fevo fevoosa osa súpl súplica ica,, ao dize di ze p presenta resenta a eus e us todas aass vossas nec necess essd dad ades es pela pe la oração e pela súplca, em ação de graças (FI 46) Pensamos que ee uis nos ensina paticulam patic ulamen ente te o seguinte  em toda oação e súp súpic icaa a aç ação ão de gaças deve se uni à intecessão 1 8 -  oração do Senhor Essas divesas modalidades de pece seão seguidas de um estado aina mai maiss sub subime ime e de anscendênci anscendênciaa mais elevada que consiste na contemplação única de Deus No ado da cidade, a alm almaa se ffund undee di dilatad latadaa pelo o divi divino, no, e, em estado de gande gande pie piedade, dade, ent entaa em col colóquio óquio familia com Deu Deus, s, como se foa foa se seu u pópi pópioo P Pai ai A ffómula ómula do Pa nosso não nos deixa dúvida de que paa nós constitui-se um deve busca com empeo esse estado de oaço Confessando com a pópia boca que o Deus e Senho do univeso é também nosso Pai, estamos,, na vedade, pof estamos pofee ssando qque ue ffomos omos chamados a passa

 

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A bad badee lsaa saacc

da condição condição de sev sevos os pa paaa a de lhos lho s adotivo adotivos. s. Ao acesce acescent ntos os  qu quee esai esaiss nos céus (Mt 69) o tempo de nossa nos sa vida passa a se se,, desde etão, nada mais que  exílio e a tea tea que h habito abitos, s, uma te tea a estangeia que nos se seaa de nosso nos so Pai Pai Ug Ugee ab abandon andonál álaa e, com todo todo ado ado de nos nosso so des deseej o coe pa a egião em que poclamos que noss nossoo P Pai ai esid esidee  Que nada em nosso compoamento os toe indignos da possão que fazemos de nossa liação e nada os pive da hona de tal adoção, como se fôssemos lhos degeneados, pivados da d a he heaça aça pat pate eaa e meecedoes de icoe na cólea c ólea e na seveidade seveidade de sua j usti ustiça ça Uma vez alc alcançada ançada es essa sa condição de lho lhoss de Deus, Deus , see mos inados elo afetoe sim óio dos bons lhosPai, e, sem mais busca nossos inteesses a glória de nosso diemos sancado seja o vosso nome. Testemudo, estemudo , assi assim, m, que sua glóia é nosso dese d esejj o e nossa noss a aalegia, legia, poi poiss quee queemos mos se imita imita does daquele qe disse Quem fala por si mesm mesmoo procura a sua pró própria pria glória Mas aaqu quele ele que procura a glória de quem qu em o (Joo 7,  8) . enviou é verdadeiro e nele não há injustça (J Repleto des Repleto desse se af afet etoo é que Pa Paulo ulo,, eess ssee vvaso aso ddee eleiçã eleição, o, vai até deseja toa-se átema e sepaado do Cisto, contato que lhe conquiste uma família umeosa e aumete a glóia de seu Pai pela salvação de Isael (c  93. Sem eceio ee pode deseja moe pelo Cisto, pois bem sabe que é impossível moe po aquele que é a pópia V Vida ida E di dizz ain ainda da Alegamo (2o o  3 9). E noss to no toda dass as veze vezess qque ue somo somoss acos e so sois isfortes fortes (2 po que que nos adm admia iamos mos,, ssee o "va "vaso so ddee eleiç eleição ão dese desejj a toa toa-s -see anátema ela glóia de Cisto, po causa da convesão de seus imãos e a salvação do povo pivilegiado, quando o pofeta Miquéias queia passa po mentioso e esto à inspiação do Espíito E spíito S to conta contant ntoo que a n nação ação do povo j udeu ppudes udesse se escapa aos soimentos e calidades do cativeio que ele

 

A ação

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pópio p pópio pedi edissea ssea As Assim sim diz el ele e Qu Qusera sera Deus De us qu quee o Es Espírto pírto não estvesse em mm e mnhas palavras fossem mentro sas (Mq 2,   ). E nada nada diei diei daquele anseio ansei o do Legi Le gisl slado ado que n não ão se ecusa a segui o destino de seus imãos que devem moe Senho diz ele, este povo comet co meteu eu um ave pecado: pecad o: ou perdoa perdoa lhes este pe pecad cado, o, ou aapa paga-m ga-mee do lvro que escrev escreveste este (x 32,3  32.

As palav palavas as "s "san anticado ticado se sejj a o vvoss ossoo nome podem tam bém com muita popiedade expessa que Deus é santicado pela nossa nos sa pef pefeição eição Po Podeíamos deíamos então então t tadu aduzi zi sa santica nticado do se sejj a o vosso vo sso nome po "Pai "Pai,, ffazenos azenos tais que meeçamos conece ou entende a gandeza de tua santidade ou, ao menos, que sejamos capazes de evela a tua santidade em nossa vida esiitual  o ue u e se ealiza em nós, qu quan ando do os homens, vendo nossas boas obras, glorcam o Pa que está nos céus (M ,  6 1 9 - enha a nó nóss o vos vosso so rreno eno O segundo pedido do oane, que deve se feito com a alma puicada, é o seguinte nha a nós o vosso reno Essa petição expime o anseio de ve cega o mais cedo possível o einoo ddee seu Pai ein Pai  Que se ea esse es se eino ao que C isto inaugua inaugua coti co tidiaamente diaamente no co coação ação dos san santo toss , o ue acontece qua quando ndo ele, após te expulsado o demônio de nossas almas, com seus vício víc ioss fféétid tidos os,, passa pas sa a eina eina sobean sobeanam amen ente te em nós com o bom odo das viudes Assi As sim, m, dominada a ffoicação oicação em nossas al mas, começa a ein a casti castidade dade sp spea eada da a iascibilidade iascibilidade,, su suge ge a tan tanüil üilidade idade e, calca calcada da a sobeba sobeba,, eme emege ge a umilda umildade de Qu Que e esse eino signique aquele que já esá pometido a todos os pefeitos e los de Deus, quando o Cisto les diá nde, bendtos be ndtos de me meuu Pa, receb recebee  d dee heranç herançaa o R Ren enoo pr preepar parado ado para vós desde a fundação do mundo (M 2, 3. A alma que deseja e espea esse nal feliz, com o ol adentemente xo

 

2

Abade saac

n Cst, Cst, excama: venha a nós o vosso reno Mt 6,  O. A ama sabe, pe pe  test testemun emun  de sua p pa a cnscê cnscênca, nca, que quan quand d esse ein chega, ea a xaá sua mada. Em cntapatida nã exste  s pecad que use pnunca tas paavas, nem fu fu sseme emete te dese desejj  , pp ss a vsã vsã d buna pece dsa paa aquee que, à chegada d juz, nã ecebeá ca nem pama cm ecmpensa e seus méts, ps he cabeá apenas ape nas um ccastg astg mnente 20  Se Sejja f fee ttaa a vossa vontade Seja ja fe ta t a a O tece pedid ds hs é  segunte Se vossa vontade assm na terra como no céu Nã existe mai pece d que pedi que as cisas ci sas ce ceestes estes pssam se comp compaa aaas as às d céu. c éu. De ffaat t,, quan quand d dzem s : se sejj a ffeta eta a vss vssaa v vntad ntadee a na tea cm n céu, uta c c sa não não ffaazems que ped que s hmens seja semehantes as anjs e cm esses espíits bemaventuads fazem n céu a vtade dvna, também també m ss hmens hmens,, eem m uga de sats satsffazee azeem m a ppa vntade, dev cump na tea tea a vntae d dvn vna a í está uma aã que, na eadade, s pde se feta p qm de td caã acedta que Deus dspõe tas as csas c sas  s síve íves s deste mund, se sejj am eas cntáas cntáas u ffav aváv áve es, s, paa pa a pet pet de se seus us h hs, s, p p  cuj cuj  s nte nteesses esses ee ze zea a cm mas s]tud s]tudee d que ees e es mesms pde ffazê azê.. Ta petã deveana se cmpeendd c mpeenddaa n sentd de que a vntade de Deus é avaã de tds, segund a paava bem cnhecda de Sã P P :: Nosso Salvador Salvador qu quer er qque ue todo todoss os ho home mens ns se sejam jam salvos e cheguem ao conhecento da verdade (Tm 2,) O pfeta pf eta Isaías Is aías também ns ffaa aa a esp espet et des dessa sa vntade dvna dvna:: Mnha vont vont  se cumprrá cumprrá plenam plenamen ente te  6,  O. A pedim pedims s,, pis p is "S "Seej a faa a v vssa ssa vnt vntade ade as ass sm m na te te aa cm n n céu, estams esta ms ffaze aze cm utas utas pa paavas avas a segunte aã aã  "cm

 

 ação

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o s que estão no no céu, ó Pa Pai,i, todo todoss ooss que estão na ter terra ra se salvem pelo conhecimento do vosso nome! 21



O pão su supe persubstancal rsubstancal o u cotd cotdano ano

Depois acre acresce scen nta tamos mos O pão nosso boúmov isto é, M 66   ) . Outro Evangelista (Lc supersubstancal nos da hoje ( M   , 3 ) diz: cotdano O primeiro primei ro ad adjj etivo expri exprime me a nobr nobreza eza e o caráter de dess ssaa substci substcia, a, que a elevam acima de qualquer outr outraa substcia subst cia e ffem em com que ela su supere, pere, por s sublime grdeza e santidade, todas  outras criatas criatas Quanto aaoo segun segundo do quali quali  cativo, exprime o caráter do seu uso e sua utilidade O termo "cotidiano especica que nossa vida espiritual é incapaz de perdurar um só dia sem esse alimento Já a palavra "hoje mostra que esse pão nos deve nutrir diariamente, e que não não é suci s ucient entee havê-lo recebid r ecebidoo na véspera se não nos no s ffor or dado igualmente h hooj e  Que nossa no ssa indi indigência gência diá diária ria nos advir advira a que devemos fazer azer essaa pprece ess rece em qua qualque lquerr ocasião ! Não há  só dia em que não precisemos comer este pão, a m de revigorar o coração do noss no ssoo homem int interior erior Mas podemos podemo s compreender tbém o termo termo "ho "hojj e com o sic s icado ado de tempo present presente e Enq Enqto to vivemos neste mundo, dá-nos deste pão Cremos também que o darás àqueles que o merecerem no turo, todavia, rogamos que nolo dês hoje, porquee sabemo porqu sabemoss que quem não o merecer nesta vi vida da não poderá dele picipar p icipar n noo t tur uroo  22 - Perd Perdoa oa-nos -nos as nossas oof fensas Perdoa-n Perdoa -nos os as nossas n ossas ofensas, assm co como mo nó nóss pe perrdoa ( 6,  2). Ó inefá mos a qquu e m nnos os tem oen end ddo do ( inefável vel clemên clemência cia de Deuss ! Não apen Deu apenas as nos of ofer ereceu eceu com ess e ssaa ffórmula órmula  modelo

 

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Abade saac

de oação, como também instituiu uma ega pela qual lhe podemo pod emoss se agadá agadávei veiss  A exigência qu quee a ffómua ómua ence encea, a, aaoo manda-nos eza sem cessa, também nos ensina que, ao fazemos us usoo constante da oaç oação, ão, an ancamos camos da alma as a aíz ízes es da iascibilidade e da tisteza Além disso, popicia ainda aos oantes  camio paa que e ess se sejj a pom pomulg ulgado ado um j ulga mento indulgente indulgente e co compassivo mpassivo at atibuin ibuindonos donos,, assim, de ceo modo, o pode de suavizos nós mesmo mesmoss a pópia pópia sen sentença tença e de foçá-l foçá-loo a nos pedo os del delitos itos,, segundo o exempl exemploo de nos nossa sa pópia clemência, quando dizemos Pedoai-nos como nós pedoamos As sim, Assi m, espa espalda ldados dos po po es essa sa oação oação,, só pedi pedião ão co com m con ança o pedão de suas faltas aueles que se mostaem com padecios com os que os tenam ofenido Exaamente com aueles ue u e os team of ofendido endido e não ao sseu eu Seo Seo Co Com m ef efeito eito,, pode-se nota que que muios de nó nóss no noss toamo toamoss indulgentes com as injúias feitas a Deus, (o que é muito pio) apesa e sua gavidade, ga vidade, mas quando essas n nos os são diigi diigidas, das, po menoes que sejam, mostamonos inexoavemente igoosos Como conseqüência, aquele que não ouve pedoado de coação ao imão injuiado, outa coisa não alcançaá, com essa oação, que a pópa condenação em luga de inulgência, uma vez qe ele mesmo pede  j ulgameno ulgameno mais seveo, ao dize dize, , "Pedoai "P edoai me como eu pedoe pedoei i Poque, se ffo o t tat atado ado segundo segundo seu ped pedido ido,, que le podeá advi senão que, segundo seu exemplo, Deus também o ate com implacáve cólea e ele seja punido com uma sentença sem miseicódia Poanto, se queemos se t tat atados ados ccoo m miseicód miseicódi i é ipescdível que ttbé bém m ta taemos emos miseicodio miseic odiosame samente nte os que nos team in injj uiado, qualque qque ue sejj a a ooffensa ecebida se Aguns, emeosos com esse pensamento, omitem tais palavas quando a igeja euda ecita essa oação, pensando evita, com esse aicio, a condenação po sua pópia boca

 

A ação

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Oa is pessoas não peceem que, ao invés de se estaem desculpa de sculpando ndo pe peante ante o Senh Senho, o, que quis mos tecipadente comoo iia com ii a j ulga aaqueles queles que o suplic suplicam, am, es estão tão assumindo uma atit at itud udee inútil  P Poi oiss o SSenho enho, , não des desejando ejando qu quee o cons consideemos ideemos um j uiz po demais igoo igooso so e inexoável, inexoável , nos of ofeeceu eeceu o pópio peto p eto de j ulgento, a m de que j ulguemos no noss ssos os im imãos ãos,, se temos alg alguma uma queixa co conta nta eles, do mesm mesmoo modo pe pelo lo qu qual al desejamos se julgados po Ele poi o julgamento erá em miericórdia para aquele que não pratica a miericórdia (Tg   . 2 3 - ão no ind induz uzai ai em tentação tentação Segue-se epoi epoiss o pedido pedido ão no deixei cair em ten tação (M 6, 1   . Tais Tais pa palav lavas as leva levant nt u um m dici dicill polema Se ogamos a Deus que ão peita que sejamos tentados, que pova lhe lhe podee podeemos mos da e noss nossaa constcia Po Poii s est estáá escito escito O h omem om em que não fo i ten tentado tado não fo i provado (S      E ainda Feliz o ho home mem m que uporta a tentação (Tg 1  1 . se sent nti io, o, pois po is,, de ta taii s palavas nã nãoo é "não pemitais que j am amais ais se sejj amos tentados ten tados,, mas, n naa vedade, queemos pedi que "não pemit pemitais ais j amais que se sejj amos vencido vencidoss pela tentaçã tentação o.. Com ef efeit eito, o, ó foi tentado, mas não foi inuzido em tentação, uma vez que não acusou acuso u a Saeo Saeoia ia divia divia,, nem ing ingess essou ou n noo camio da impie dade e da lasfêmia paa o qual o tentado queia aastá-lo. Ao foi tentado, osé foi tentado, mas nenhum os dois foi induzido em tentação, poque neum deles deu ouvidos ao tentado. Em seguida seguida vem o último pedido pedido ma livrai-no do mal M 6, 1  , isto é, não pemiis q que ue se sejj os te tent ntos os pelo dem demônio ônio além das nos no s sas foças foças,, mas com a tentaçã tentaçãoo daiai-no no o m meio eio de air a ir dela e a forç orçaa para  upor portátá-la la (  o 11

 

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4  Nada mas devemos pedr além do que se encontra na oração do Senhor Pode is, pois, Podeis, poi s, ve aqui qu qual al se sejj a a oa oação ção qu quee noss nossoo pópri póprioo juiz fomulou paa que pudéssemos abandálo. Nela não en contamos solicitação de iqueza, nem de honias nenhum pedido de pode ou de ffoça, oça, nenhum nenhumaa m menção enção de saúde s sic icaa ou de vida tempoal. Com efeito, o ciado da eteidade não que que lhe supliquemos nada de peecível peecível,, nada de tope, nada de emeo. emeo . Seia ave ave in injj ia à s magnicência e mucência negligen negl igencia cia as petiçõe petiçõess dos bens eteos pa paaa pe pefei fei su supli plica ca lhe algo contingente e ansitóio. Essa última opção, antes, acaea aca eaia ia a cólea do j uiz do que se seu u ben beneplácito eplácito.. 25   natureza de uma oração mas sublme A oação do PaiNosso PaiNoss o paece conte toda a pleniu pleniude de da pefeiç pef eição ão,, um umaa vez qu quee foi foi o póp pópoo Se Senho nho quem a fomul omulou ou e ensinou. ensi nou. Tal p pece ece el eleva eva às maioes altu altuas as os que se habituam a ezá-la, colocandoos naquele estado ainda mais sublime de que já falamos anteiomene. Isto é, pepaados paa aquela oação adene da qual bem pocos zeam a inefável expe iência. Essa oação anscende odo o senimeno humano e não se distingue po nenhum som da voz, nem movimento da língua, língu a, nem pela iculação de palav palavas. as. A alma, iiluminada luminada pela infusão da luz do céu, não se expessa mais pela linguagem humana huma na sempe impef impefei eia. a. Mas, Mas , ao conáio, conáio , eunindo em um só uxo todos os santos afetos, à semelhança de uma fone copios copi osís íssim sima, a, deama sua inef inefável ável oação, elevando-a até Deu Deuss e manifesando tantas coisas naqueles poucos insantes que depois, depoi s, ao volta a si si,, toa-s toa-see incap incapaz az de expimilas novame novamente nte ou mesmo ecodá-las ecodá-las.. Nosso Senho ambém de maeia idênica nos evelou

 

A ação

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esse estado qudo, ao se etia a a soidão do monte, fo (c L Lcc 5   6) ou quando, num inimitáve muou a sua úica (c exemo de fevo intenso na oação sienciosa de sua agonia, cegou até ao suo de sangue (c Lc 2244) 

26 - A s d diver iversas sas caus causas as d daa com compunção punção Com efei efeio, o, quem qu em o odei deiaa exo, sais saisffaoiamente, o maio que seja sua exeincia, a vaiedade e as óias causa e oigens do sentimeno de comunção, eo qua a ama, inamada de um intenso ado, oome nas mais uas e fevoosas oações? Tenaei, ois, exemica o que disse, dis se, à u uzz do Seo e na medida eem m que me se sejj a o ossíve ssíve ecoe às mina ecoe minass ecodaçõ ecodações es.. Agumas vezes, vezes , ao cant canta a os samo , ccet etoo vesícuo me oicia oici ava a ocasião de uma ece fevo evoos osís íssima sima em out outos os momentos momentos,, a voz me meod odio iosa sa de um imão, inensamente suicane, ode suscita uma súica adoosa ado osa até mesmo em amas eno enoec ecidas idas Sabemos tam também bém que uma samodia ceebada com coeção e digndade eva às vezes os o s que aaenas enas a ea asi stem a ga gandes ndes imu imuso so de fevo. Iguamente, as exotações e confeência esiituais offeid o eidas as o um omem eco econ nec ecid idamente amente sa sant ntoo feqüen temente conibuem aa que se eeve de uma ama abaida um uxo de oações oaçõe s mais fecunda fecunda..  vedade, ainda, ai nda, que a moe mo e de um iã iãoo oou u de agum a gum eente nte queido nos ooc oociona, iona, o vezes, vezes , a oca ocaião ião de ent entimentos imentos de ef efeita eita comunção comunção.. E a ecodação ecodação de nossa noss a ibieza e negigência, negi gência, em aguns mo menos, suscita em nosso coação um ado sauta. Desse modo,, odemos te ceez modo ceezaa que não nos fata atam m aass oo ootu tuni ni dadess em que, pea g dade gaça aça de Deus, odemos odemos dis d issia sia o to too o e a sonoência de no nossas ssas amas .

 

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68   A s dversas formas de co co punç punção ão

Não é pequena a diculdade que encontamos ao poc pocua ua indaga como e sob que aspectos a compunção joa do mais íntimoo da alma Muita íntim Muitass ve vezes zes é uto de uma inef inefável ável ale alegia gia e de imensa exultação Tão intensa que se toa intoleável e o espíito esp íito ssee vê obigado a se exp expandi andi,, levan levando do até a ce cela la vizinha a notícia notícia de noss nossaa felic felicidade idade e de nosso júbil júbiloo  Outas vezes, em contapaida, a alma toda se ecole em po podo do si silênc lêncio io,, quan quando do a spesa aquela súbita ilum ilumina ina ção a ebata ebata completente, exingu exinguindol indolhe he a voz e mantendo mantendo todoss os sseus todo eus sentimentos suspenso suspensoss no m mais ais íntim íntimoo de seu se Enão, a alma, maavilaa, se abe paa Deus com gemidos inenaáveis Po vezes, poém, a alma a tal ponto é sufocaa pelo sentimeno de compunção e de o, que tão-somente as lágimas são capazes de de ali aliviála viála   - Por que q ue o dom das lágrmas não est está á em nosso pod poder er??

Gma A despeito de mia limitação, não ignoo ess essee senimento ee compunção senimento compunção  Feqüen Feqüentemente temente,, aaoo lemba lemba-me -me e mias faltas faltas,, os ool los os ssee me eence nceam am e lágimas e a visi vi sita ta do S eno de tal tal mo modo do me evigoou co com m aquela aleg alegia ia inefável inefável a que vos efeist efeistes es,, que a pópia mani manitude tude daque daquea a ale alegia gia me incutia que eu não devia desesp dese spea ea do pedão de mias culpas A meu ve ve,, nada podeia ave de mai maiss subli s ublime me que aquele esdo, se a sua enova enovação ção depe dependesse ndesse e nos nosso so a abí bítio tio Acontece Acontece-me -me às vezes, vezes , qu que, e, po demais e ese sejj o so e expei expeiment ment novam novamente ente aquelas lágimas de compunção, pocuo lemba-me e toos os meus eos e pecados, mas não consigo eenconta a fonte das lágimas, e meus olos pemanecem secos e duos como uma peda, sem que eles bote seque uma goa de pano Assim, tanto me ejubilo com a toente de lágimas, quanto

 

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soo pela incapacidade de enov essa expeiência quando desejo. 2 9  São diversos ooss sen sentime timentos ntos de com compunção punção qu quee provocam as ágimas

aac Nem sempe as lágimas povêm do mesmo sen timento, e nã nãoo são o pivilégi pivil égioo de uma única vide Algumas joam ao elembamos nossos pecados que, como espinhos, nos despedaçam o coação  dela delass que se diz: Esgotei-me de tanto geme banho o eito em meu pranto de noite SI 6, 7. E ainda: De Deiixa derra derramar mar torrentes de ág ágrimas rimas dia e noite, no ite, não te concedas repouso, não descanse a pupa dos teus ohos f m 2,8

Ouas vezes, se oigina Ouas oiginam m d a contem contemplação plação dos bens ee ee  nos e do dese desejj o daquela glóia gló ia tu tua. a. E Essas ssas poompem mais abundntes em vitude da excessiva felicidade e da exultação incomensuável que expeimentamos enquan nossa alma se sente devoada devoada pela sed sedee do Deus vivo e foe, dizendo dizendo:: Quando tere a aegia de ver a face tere ac e de Deus ? O me meuu pranto é o m meu eu ,3-4 4 e ela excla cada dia, aimento de da e de noite SI 4  ,3gemendo e choando:  i de mm como é o ongo ngo o meu pere ginar!  S I   99,,    e também também:: Já se proon proonga ga por dem emas as o me meuu S I   99,, 6   desterro!  SI Po  vezes, ainda, são lágmas Po lágmas que que b bo, o,  emb emboa oa nossa consciência consciên cia não nos acuse de nen nenhum humaa ffalta alta moal,  do medo do infe infeo o e do pensento do teível j ulge ulgento nto.. Movido po po esse es se sentim sentimento ento de me medo do ffoi oi que o pofea pofea diigiu a Deu Deuss esta súplica: Não cchameis hameis vo vosso sso servo aju juíízo, porq porque ue diante de vossa S I  4 22,, 22 . Há ainda presença não é justo nenhum dos viventes  SI ou espécie de lim que não povêm da pópia consciênci consc iência, a, mas que olam à lembança do enduecimento e dos pecados alheios Foi essa espéc espécie ie de lág lágas as que Suel de dea amo mou u sobe

 

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bade saac

Saul (c  Rs  5,3 5 e que tbém tbém o Senh Senhor, or, no Evangeho Evangeho,, verteu (c c  9,  ss e tabé sobre Jerusalém (c tabém m Jeremias, Jeremias , no passado passado,, ao dizer: Que Que  dar dará á águ águaa à  nha nha cabeça e a eus e us olhos ua de lá lágras gras para qu quee eu ccho hore re d daa e no note te os or orto toss d daa fo nte de (J 9,   São essas mesmas as lágrimas a que lha de de  eu eu povo ! (J se refere o salmista, que diz: Co cnzas co pão e sture Sl    ,  O). Tais lágrimas se orig mnha mn ha bbeb ebda co co  lá lág gas ( Sl origin in de um sentimento sentimento bem diverso daquele que provoca os gemidos gemido s do salmista sal mista personi personican cando do um penitente, poi poiss provê provêm m da idé idéia ia do j usto esmagado peas inquietações e gústias que o acome tem enquanto vive nese mundo, o que é ressaltado não apenas peloo texto, como ta pel também mbém pel peloo própr próprio io título des desse se salm salmoo deno minado: Oração do pobre na ação a derraar sua súplca dante de Deus (S 0, O personagem de que trata o texto é aquele a que se refe refere re o Evgelho qdo ddiz iz:: Beaventurados (M 5, 3 . os obres e espí espírto rto porq porque ue de dele less é o ren renoo dos céus (M   -  s lág lágras ras não d deve eve  se serr pr prov ovocada ocadass qua quando ndo não brota

espontaneaente Há uma grande diferença entre essas lágrimas e aquelas que nos esforçamos por derramar quando o coração está árido e os olhos secos. No enanto, não devemos considerar essas últimas totalmente infruíferas. Pois, é m bom sentimento o que leva o orante a procrá procrálas, las, principalmente aquele que ainda não conseguiu chegar à perfeição ou que não alcançou ainda a complea puricação puricação dos seu seuss víc vício ioss aantigos ntigos e at atua uais is . Todavia Todavia,, aqueless que j á coecem o amor à vir aquele virude ude não se tortu torturem rem n nem em tentem a qualquer preço provocar a es esão ão das lágrimas o que é próprio do homem exterior. Mesmo se conseguirmos fazêlas brotar, brota r, usando certos recurso recursoss , elas não são com compará paráve veis is àquela esão espontân espo ntânea. ea. Ao con contrá trário rio,, ooss es esfforço orçoss que despendemos disr di srair airão ão n noss ossaa alma alm a de sua oração, para ffaazê zêla la merg mergulha ulharr em

 

 ração

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pensame ntos hum pensamentos humanos anos,, aancando-a aancando-a às altuas celeste cel estess na qual a alma do ote, maavilhada, se deve mante imutavelmente xa Ta Tall es esffoç oço, o, iá impe impelilil laa a se elaxa daque daquele le intenso feo da oação, pa se enaquece em em busca de lágimas estéeis e foçadas 



Conceto do abade ntão sobre a natureza da oração

Paa que possais compeende a vedadeia natueza da oação, iei expo-vos não a minha opinião, mas a do abade Antão Tenho-o viso peanece tanto empo em oação, que, muitas vezes, os pimeios aos de sol o enconaam em seu êxtase  Excl êxtase Exclam amav avaa então no ffevo evo de seu espíito : "Ó sol, po que e impounas Já e levan levanas as paa e a aasae asaess ddoo claão da vedadeia luz! Também é dele este pensamento celese e mais que humano, sobe o gau mais alo da oação "Não é pefeita a oação, enquanto o monge tem consciência de si mesmo e de sua oação Se nos fo lícito líci to acescent acescenta a aalguma lguma co cois isaa a ess essaa ad admiáv miável el palav pal ava, a, na medida em que o pemiti nos nossa sa lilimitação, mitação, diemos que a expeiêcia nos evelou os sais pelos quais ecoecemo ecoecemoss a oação ouvida pelo Seo    Indíc ndíc os de qu quee a oora raçã çãoo fo  ou ouvv d daa

Quando nenhuma hesitação se inla em noss nossaa oação, e nenhum seniento de desconança nela intefei mas, ao contáio contá io,, pela pó pópria pria esão da oaçã oaçãoo sentimos que estamos sendo atendido atendidoss naquilo que pedimo pedimos, s, pod podemos emos esa cetos ddee que nossa oação oação foi foi ecmente aten atendid didaa po Deu Deus s Po Pois is ta tano no mais meeceemos se ouvidos po Deus e obte o que a ele pedimos pedi mos qu quto to m mai aiss acedi aceditamos tamos que estamos sob seu olha olha e

 

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comos que ele nos pode atende. Pois iretatável é aquela pomessa po messa de n nos osso so Seo: udo qu qun no o ssuupl plic icarde ardess e pe pedird dirdes es (   24. 24. na oração, crede que vos será concedido (  - Objeção Objeção:: A co coança ança de ser aendi aendid do é exclusivid exclusividad adee

doss sano do sanoss

man Aceitamos que essa conança de semos ouvios ema em a a pue pueza za da p pópi ópiaa consci consciência. ência. Nós, Nó s, poém, cujj o espio o pec cu pecad adoo ainda nos compunge o coação, como poeíamos poeía mos pes pesumi, umi, sem n nenh enhum um espalo de noss nossos os méitos méitos,, que nossas oações seão atendias   A s div diversas ersas causas que ornam ornam aendid aendidas nossas orações

aa O Evangelho e os pofetas atest as divesas causas pelas quais nossas oa oações ções são at atendidas, endidas, pois va vaiam iam e aoo aoo com as i iffeent eentes es ispo isposi siçõe çõess e nossas nossas almas Assi Assim, m, tens, no consenso consen so e ua uass pessoas que se põem em oaçã oação, o, um oss motivos pa o paa a qque ue ela se sejj a aaten teni ia, a, po pois is seguo a pópia pópia palava palav a o Senho: Se dois de vós esverem esv erem de acord acordoo na erra sobre sob re qqualquer ualquer ccoisa oisa que qque ueira iram m ped pedi i sso sso lhes sserá erá conc conce e (M  8 9. dido por me meuu Pai qque ue es esá á nos ccéus éus (M Tens, ainda, outa causa do aten atenim iment entoo ddaa oação, quo esta é fei feita ta naquela pl pleni enitud tudee de fféé que se compa compaa a ao gão de iv erdes es fé c o m o uum m grão de mos mosa ard rda, a, dir diree s a mostaa: Se iverd esa monanh mon anha: a: rans ranspora-e pora-e d daq aquu i para llá, á, e ela se an ans s ( 7 1 9 . porará, e nada vos será impossível ( Tens, mais mais,, n naa elia eliade de à oação, naquela inf infaatigável pe pe seveça que que o Senho chama e "impounismo "impounismo,, a gaantia gaantia e sua aceitação aceitação:: Digo-vos, m esmo qque ue não se levane para d dá á la porque é am amig igo, o, levanar-se-á ao men m enos os por causa da su suaa insisência, e lhe dará ud udoo aqu aquil iloo de qu quee precisa (Lc 8.

 

 ração

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Tens ainda na esmola outo motivo de atendimento: Encerra a esmola nnoo coração do pobre e ela intercederá por ti no tempo da ibulação (S 29 . E, tens também na conveso de vida e nas obas de miseicódia mais  motivo pa pa sees ouvido ouvido,, ddee acodo com a palava: Des Desat ataa as cade cadeia iass da impi impiedad edade e tir tiraa os fard ardos os qu quee oprimem (s 86 e após algumas paavas em que condena a esteiidade do jejum inecaz, o pofeta acescenta: Então invo in vocarás carás e o Senhor te ou ouvirá virá clamarás e Ele dirá: is-me aqui (s 89. Agumas vezes, enm, é o acúmulo de tibulações que causa o atendimento, como atestam as seguintes palavas: Na (SI minha angústia eu malatarás clamei ao Senhor egeiro ele me respondeu   9    . E, ainda, Não mal atarás o esan esangeiro e não o oprim oprimirás irás

pois se ele me invoca eu o ouvirei porque sou misericordioso (x 22,2 e 27)

Evidenciase, potanto, de quantas maneias se pode alcança a ggaç alcança açaa de se ouvido ouvido  Assi Assim, m, po mais constangedo que sej sej a o ttestem estemunho unho de sua con consci sciênc ência, ia, ninguém se desespee quando se tata tata de pedi a salvaço salvaço e ooss bens eteo eteoss  Poque, apesa da contemplaç contemplaçoo de n nos ossas sas miséias mis éias e da ceteza de que estamos competamente destituídos de todas as vitudes a qe noss efeimo no efeimos, s, e ainda, de que no no temos aquele louváve l ouváve con senso sen so de duas ppesso essoas as qu quee ezam un unid idas, as, nem a fé compaável ao go d mostada, e seque paticamos aqueas obas de miseicódia descritas peo pofeta, mesmo assim, no pode íamos te aquee "impot "i mpotun un smo q qee está aaoo alca alcance nce de quem o dese d esejj a e ao qual, mesmo soz sozinho inho e em ne nenhu nhum m out outoo méito, segundo a pomessa do Senho, seá concedid concedidoo tudo qua quanto nto lhe fo ped pedido ido Po iss i sso, o, ssem em nea nea hesi hesitaço taço na didade, u uge ge insisti na oação oação,, poi poiss nossa peseveança haveá de obte obt e tudo quanto

 

74

ba b ade lsaac

pedi os, segun pedios, segundo do o beneplácito ddee Deus Deu s Pois Po is o pó pópio pio Sen Seno, o, desejdo nos concede os bens celestes e eteos, nos exo, de cero modo, a obigálo a isso, po nosso impounismo E ele, ao invés de epeli os impounos com despezo, até os encoajj a e os louva, pometendo encoa pometendoles les concede benignamente benignamente,, tudo quanto quanto tiveem espeado ccom om peseveança, dizendo : Pedi e vos será dado; buscai e achareis batei e vos será aberto. Pois Po is o que pede, rece recebe; be; o que busca, acha; e ao que bate, bate, se ,9  0 . E também Tudo o q u e pe dirdes co abrirá (Lc   ,9 c o m é nnaa oração, recebê-lo-eis, e nada vos será mpossível (t 2,22;  7 ,  9 . Assi Assim, m, mesmo qu quee no noss fa faltem todos os motivos ddee acei tação taç ão acima menc mencionados, ionados, se sejj amos ao men menoo s estimulados estimulados po po  essee ugen ess ugente te impot impotun unii smo, qque ue,, sem exigi grde grdess méit méitos os ou esfoços desm esfoços desmedido edidos, s, es esá á ssemp empee à dispo disposição sição de quem o des deseej a Todavia, estejamos bem ceos de que não seá ouvido aquele que puse em dúvida esse atendimen atendimento to Esse peceito de uma indefectível peseveança nos é também tamb ém lembado pelo exemplo do be bem-av m-avent entua uado do Daniel (cf D 0,2  cuja oação, atendida desde o pimeio dia em que a iniciou, inic iou, só no vigé vigésim simoo pr prime imeio io dia ttev evee sua ecácia evelada Eis a a azão zão pela qua quall també também m nó nóss não devemos devemo s efece efece o ado ado de nossas pec peces, es, cas casoo o Seno nos paeça demasiado lento em nos ouvi Talvez a Povidência divina pemita tal lentidão paa nosso poveito ou, ainda, o anjo encaegado de noss ta no taze ze o benec benecio io espe espeado ado,, apó apóss te se af afastad astadoo da fface ace do opotente, tena tena sido etada etadado do po alguma esisência esis ência dia diabóli bólica ca Mas, ele não podeá nos comunica a gaça pedida, caso nos enconte com o fervo fervo enaqueci enaquecido do  o que inf i nfalivelme alivelmente nte teia acontecid acon tecidoo ao póp pópio io pof pofeta eta se, aapoiad poiadoo em uma inco incompaável mpaável viude,, não tives viude tivesse se mantido su suaa inquebant inquebantável ável peseveança e não ives ivesse se polongado sua oa oação ção at atéé o vigési vigésimo mo pimeio dia Poanto, que nenum pensamento de desespeo vea

 

 ação

7

abate a conança de nossa fé, quando achamos que não obtivemos o que ogávamos Nem duvidemos da pomessa do Seno que nos diz: udo qqua uant ntoo pe pedr drdes des ccom om é nnaa oora ração ção,, haves de recebê-lo (t 1 Cumpe-nos, poi p ois, s, ecod se sem m cessa a pala palava va do eva evan n gelista oão quando nos iz: Esta é a conança que temos em Deus De us:: se lhe pedm pedmos os alguma co cosa sa segun segundo do a sua von vonta tade de,, ele nos ouve (o  São oão eige, pois, essa conança inabalável no que concee à vontade vontade de Deus Deus E nã nãoo no que se efee efee aos n nos osso soss inteesses inteess es oou un noo ssa satisf satisfação ação te tempoa mpoall  E ffoi oi isso is so também que o Seo nos mandou ize na oação ominical: seja eta a vossa vontade. Vale dize: a "vossa, e não a "nossa vontae Relembemos também a palava o Apóstolo: Não sabemos o quee dev qu evemos emos pedr pedr  8 8  E compe compeene eneemos emos qque ue às vez vezes es solic so liciamo iamoss ccoisas oisas contá contáias ias à no no ssa salvação E é paa nosso maio p maio poveito oveito que ta tais is coisas coi sas nos ssão ão nega negaas as po Aquel Aquelee que vê nossas nos sas nece necessi ssidades dades com mais veade e mai maiss j us usiça iça o qu quee nós Tal foi sem dúvia o caso o Apósolo as nações Ele suplicava ao Senho que lhe fosse etiao o anjo e Saanás que, paa seu poveito e po vonae o Senho, foa colocao a seu lado paa o esbofeea: Por sso três vezes,  iz el elee ped ao Senhor que o aa astasse de m mm m Mas ele res respo pondeu ndeu:: Ba Basta sta te a m nh nhaa graça, p poo s é nnaa raqueza qu quee a orç orçaa man ma nesta esta todo o seu poder (2o 89Tal foi aina o pensamento e nosso Senho, oano, na conição e homem, a m e nos a também na oação um eempl eemploo a imita: Me u Pa, se é pos possí sível, vel, q u e passe de m m este cálce, contudo, co ntudo, não se seja ja com comoo eu qu quero, ero, mas como tu queres (Mt   9 9  Toavia, a sua vont vontade ade não ea difeente da do Pai Pos ele vera para salvar o que estava perd pe rdd do, o, e dar a vda pelo pe lo resgate de mu mutos tos (Mt 1 81 1     88   Quanto à sua vida, ele pópio diz: Nnguém a tra de

 

7

 bade bade lsaac

mm, mas eu a dou lvremente. Tenho o poder de entegá-la e poder de de retomáretomá-la la (Jo 0,8) E sobe a contínua concodncia de vontade vonta de que exist existia ia ent ente e ele e o Pa Pai,i, o bem bemaven aventuad tuadoo Davi lhe atibui atibui as seguintes palavas no ssalmo almo 3 9  Com pra prazer zerfaço a tua vontade; guardo em meu coração tua le (S 39,9) Com efeito, se lemos sobe o Pai Deus amou a mou o m und undoo a tal ponto que lhe deu seu Flho únco (Jo 3,  6), também lemos sobe o Filho le se entregou por nossos pe pecado cadoss (  , ,  E ainda sobe o Pai le não poupou o própro Filho mas o entegou por todos nós (Rm 8,32) E sobe o Filho le foi oferecdo porque ele mesmo o qus l 3,7) A união de vontade ente o Pai e o Filho é assim expessa exp essa de tal modo que até no mistéio da Ressueição Ressueição se diz que a vontade de ambos pemaneceu uníssona Pois foi o Pai que, de acodo acod o com o bem-aventuad bem-aventuadoo Apóstol Apóstolo, o, es essus suscitou citou o copo do Filho  Deus Pa o ressuscitou dos mortos (l 11). Mas também o Fil F ilho ho potesta qu quee egueá o templo de seu co copo po,, declaando Destru este templo e eu o reerguere em tês das (Jo 2, 2,  9)

Instuídos, pois, pelo exemplo do Senho, também nós devemos conclui no noss ssas as súplicas súpli cas co com m uma palav palava a semelhan semelhante te à sua, e acescenta acescenta esta petição petição a qualque qualque oação que que zemos  Contud Cont udo, o, não se seja ja fe to ccom omoo eu e u qu quero ero mas ccom omoo tu qque ueres res (M 26,39)  esse o sentido da típlice inclinação que se faz nas assembléias dos imãos paa conclui a sinaxe Aquele poém, que estive e stive absovid absovidoo na oação não estaá at aten ento to a essa pática 3 5  A ora oração ção que deve ser feta na p pró rópr pra a cela e de po port rtas as fechadas Antes de tudo tudo,, cumpe-no cumpe-noss obs obseva eva com muito empeo o peceito evangélico que nos exota a entamos na cela, fechos a po poaa e oos a no noss ssoo Pai Pai

 

A ação

77

Eis como co mo dev devem emos os ag agi i Oamos em nossa no ssa ccee  a qu quando, ando, tendo af afasta astado do completa mente nosso coação do tumulto e do uído do doss pensamentos e peocupações, como que em seceta intimidade, manifestamos ao Senho nossas peces. Oamos de pota fechada fechada quand quando, o, ceados ooss ábio ábioss e eem m pondo po ndo ssiiêncio, êncio, supicamo supicamoss Aquee que que pesc pescut utaa os coa coações ções e não as palavas. Oamos em segedo quando, apenas com o coação e a ama atenta, apesentamos somente a Deus nossas súpicas, de modo que, seque as ppotência otênciass hostis po possam ssam ecoece-l ecoece-lhes hes a natueza.  po isso que devemos obseva o mais absouto si siênc êncio, io, a m de qque ue nã nãoo venha venhamos mos a dis disai ai o s imãos ppesentes esentes po nos nosso soss cochichos e c camoes, amoes, ou nã nãoo os pet petu ubemo bemoss em suas oações. Isso se faz necessáio também paa que nossos inimigoo s qu inimig que, e, nos ass assat atam am pincipalmen pincipalmente te duan duante te a oaço, nã nãoo coeç o obj obj etivo de nossa no ssa pece Ass Assim, im, então, cumpiem cumpiemos os o peceito Maném fechada a ua boca mesmo com aquela que dorme congo (Mq 7,) 3 6   van vanage agem md daa ora oração ção breve e slencosa Po esse motivo, com efeito, nossa oação deve se fe qüente, poém, ápida. Poquanto, se muito a polongamos, o inmigo taiçoeio podeá insinua insinua algo estho estho em no nosso sso co coa a ção . Pois, segundo o salmo 50 é este o vedadeio sacicio 0,, 9) . Esa é a oblaçã Me u sacrc sacrcoo é mnha ala pen penene ene (Sl 0 o blaçãoo salua salu a a oof ferend erendaa pura, o sa sacrc crco o de us usça ça (SI 0,2) o sacro de louvor (Sl 9,23 esas são as vímas generosas, SI 6 ,,   )) E as ofeendas de os holocausos cheos de gordura ( SI um coação contito e humilhado. Se nós mesmos as apesentamos a Deus, de acodo com o método ensinado e com o devido fevo, podeemos canta na ceteza de semos

 

78

bad b adee lsaac

ouvidos Mnha oração suba a vós como ncenso e mnhas SI  4 00,, 22)) . mãos como oferta vespertna ( SI M a apox apoximação imação da noie e ddaa póp pópia ia h hoa oa d o sacic sacicio io vespeino a que o celebemos ssem em demoa Noss Nossaa conf confeência eêncianos se exoam po poongou ongou bastan bastane e e, se a me medimos dimos de acodo com a nossa limiação, paeceá que dissemos muias coisas, mas, se a consi considea deamos mos segu segundo ndo a subl sublimidade imidade e a di diculdade culdade do ema, muio pouco foi atado   

A confeência do veneáve Isaac nos mavilhaa mais do que  nospouco saciaa celebada aossinaxe dado ade, descan samos e, Enão, o ogo go e aos pim pimei eios claões amanhe amanhece ce,, diigimo-nos diigimo -nos às nos sas celas, com a ppomessa omessa de qu quee etoa etoa íamoss paa uma expo íamo exposiç sição ão mais complea, compl ea, aleges não só pelo coecimeno coec imeno adquiido co como mo ambém pe peoo que nos foa po meido Po enqua meido enquano no só nos haviam ffalado alado sobe a excelênc excelência ia da oação, mas ainda não não nos ha havi viam am dito dit o po que méod méodoo ou ou viude ínima ela el a se toaia ininte ininteupa upa

 

X SEGDA CONFENC NCIA IA DO AADE ISAAC

 Ü ÇÃO 



Inrodução

Apesa do esilo caneso, acabei de elaa, segundo a gaça a mim concedida, os sublimes ensinamenos dos anacoeas Conudo, a pópia claeza da exposiço obiga me, pesenemene, a acescena um elemeno novo que iá assemelhase asseme lhase a um umaa veuga ssobe obe um belo o oso so.. No duvido duvido,, poém, que os simples ei eia ao o daí um ensina ensiname meno no valios valiosoo no quee se efe qu efee e à imagem do De Deus us oonipoen nipoene, e, segundo o Gêness uma vez vez que se ach achaa em j og ogoo um dog dogma ma de al impo impoân ância cia que ago ignoância esse podeiao pa subsisi semlica uma goss ssei eia a b las lasffaêmi êmia a eespeio u um m gaveno deimen deimeno paa a a fé caó caóli ca 2



O costume vgente no Egto de anuncar a data da Páscoa

a egio do Egio, exi existe ste ma adiç adiço o há muio obse vada: após o dia da Epifania, (que, segundo os sacedoes da quela povíncia, comemoa, em um único dia o baismo do Seno e seu s eu anivesáio naalí naalíci cio, o, uma vez que n noo ssee ffese esejj am as duas daas, mas apenas uma celebaço soenza os dois miséios mi séios),), o bi bispo spo de Alexandia en envi viaa cca aas as a odas as Igej Igej as do Egio, incluindo n só aass cidades como bém os mos moseio eios, s,

 

80

bade /saac

aos ais ann anncia cia a data data do iníci i nícioo da Qs Qsaa  o ia  ia  Pco Pcoa a Pocos dias havia dcoio após nossa confência antio anti o co o abad Isa Isaac ac ando d acodo co al ccos os t chg d Alxand Alxandia ia da caas ca as ociais bispo Tól Tólo o Mas alé do anúncio da data Páscoa l do apsntava m vdadio vdadi o at atado ado cont contaa a absda hsia do doss ant antopoo opootas tas dstindoa co fao aazoado Espalhos nto  vivo dscotntanto nt a aioia aio ia dos  ong ongs s  hab habitava itava to toda da a povínc povíncia ia do Egto  cjj a sipl c si plic icidad idad ffoa oa spn spnida ida po ttal al o o A aioia ddos os ancios s opõ o põ àla dclaaç dclaaço o ad adoo ss  o bispo clpado da ais gav hsia  dcidino  toda a conidad dos ios o considass xcom xcomngado ngado a vz   con conta tadizia dizia a Escita ngando  o Ds onipotnt tivss ga h ana and ana andoo sta aa co a aio claza   Ado foi foado  sa iag iag ! E suma os o ogs gs  habitava habitava  o ds ds oo d Cétia C étia   xcdia no só  ciência ciê ncia coo  pf pfiço iço todo todoss ooss  vivi vivi  nos osti ostios os gíp  gípcios cios j j ita itaa a iga igalnt lnt a cca aaa piscopal Dnt os sacdots à xcço apnas do abad Pafnúcio Paf núcio  pncia à nossa conidad nn dos otos  psidia às tês otas Igjas do dso piti  s lss l ss a ca caaa o  ffoo ss pocla pocl aada ada pblic pblica ant nt nas ass ass  bléias O abade Sarapião e a heresia do antropomorsmo em que caiu em virtude de sua simplicidade 



Ent os  s ndaa nala hsia stava js tant o abad Saapio  so tndo a s favo a onga xpiên xpiência cia d solidão solidão astida astidad d  disc disciplina iplina ascética foi lvado po sa ignoância dotináia a abaça ss o

 

A ação ()

81

Sua atitud, no ntanto, foi foi tto m mai aiss pr prj udi udici cial al quls qul s qu prof qu profs ssavam savam a vrdadi vrdadira ra ffé, é, quan quanto to mais ll e s ddstacava stacava sor quas todos os outros mongs plo mérito d sua vida  por sua idad Em vo o santo sacrdot Paúcio o xorta instant mnt a qu rtomass o caminho da vrdadira fféé  A Sarapi Sarapio, o, no ntanto, isso pcia uma novidad, pois os antigos jamais haviam hav iam conhcid conhcidoo ou o u nsinado tal tal doutrina Sucd u, poém, nssa época qu co diácono d nom Sucdu, Fotio, hom d consuada ciênci ciência, a, apacu do tritório da Capadócia,, lvado Capadócia lvado pl ploo ds dsj o d vr os i ios os qu hai haitav tav aqul dso dso  O bm-av bm-avna nado do Paúcio o rcb com todas as macas da a viva alegia , paa comprovar a doutna xposta nas c cas as pis piscopais, copais, lvo-o à assm assmbléi bléiaa dos mongs, prguntando-lh como as Igrjas católicas do Oint int pretava a passagm do Gêness m qu s lê: Façamos o homem hom em à nossa mag magem em e semelhança seme lhança (G ,26). Fotino passo nto a xplica xpl ica u u a totalidad do doss chfs chfs dd todas as Ig Igjj as so nânims  ultrapassa o sntido matrial da xprsso, tomando-a apna apnass m sntido spitu spitual al E l l próp própio io d dffnd ssa s sa toia com um umaa xposiço xposiç o plta d tstmnhos scit rístico rísti cos, s, o ostr strand andoo com comoo no s pod admiti qu a incomp nsívl  invisívl Majstad possa tr algo da composço  smlhança sml hança h huma umanas nas Pois Po is uma natur naturza za incop incopóa óa aso asolta lta ment simpls no é capaz d s toa visívl aos olhos nm captávl captá vl pla pl a int intl lgê gência ncia Em vsta d dss sso, o, nalmnt, o ancio s dixou prsuadir por tantos  to podrosos argumntos, toando  fé da tradiço católica Foi imnsa a algria qu nos invadiu, a nós  ao abad Pafnúcio, porquanto Ds no pmitira qu um homm to idoso  to rplto d vids s dsviass pa smp do cinho da vrdadira ffé, é, ppor or causa d sa ignorcia  ingênua

 

82

Abade saac

simpl icidad simplici dad Todos od os nto nos n os gmos pa paa a of ofcmos cmos ao Snho Sn ho m com comm m nossa nossass açõs  gaças Mas is  dt ssas oaçõs o ancio snti-s totalmnt conso ao v  s dsvancia d s coaço a foa hma sob a a l nant l nantoo z zava ava s habi habitaa taa a  psnta psnta a divinda divindad d D pnt iop m ágim gas gas  m lcints sol solço çoss  Postado po ta ptia m pngnts lamntaçõs: Pob d mim ! i ia aamm amm o    Ds  no to a m m  co co a m m adoa o a  invoca invoca!! Podamnt Podamnt mocionado moci onadoss à vista d tal acontcino  ipgnados pla p la ga gaça ça da última confência conf ência o abad Isaac volamos à sa psnça E to llogo ogo o vios vios  iigimo iigimoslh slh as s sgint gintss pa palav lavas: as:   Retorno perante o abade Isaac e questonaento sobr o

erro e que ncdu o abade Sarapão Msmo sm o st stao ao acont acontcimn cimnto to dsss últimos dia dias s o ds d sjj o ddspad spadoo m nosso coaço aaoo ffalas alas sob a na nat t za da oaço nos vo a tdo abandona a  d co a Taa  T atitd atitd No ntan ntanto to o gav o   inci incii i  o aabad bad Sapio  sgndo j lgos lgo s lh ffoi oi insado plo ploss dmôos mais adil adilos osos os vi vioo am amnta nta aida ta tall d ds sjj o  No ffoi oi pna a amaga  nos invadi ando consdaos complta mnt pdido pdido  m az azoo dd sa ignoância no apnas o t too d tantos  o lvants tabalhos admiavlmt sspoado poadoss nst dso d so da dant nt cinünta cinünta anos anos mas també aigi aigia-nos a-nos o isco is co m  l  l incoia inco ia d s p pd d t tamnt amnt Qal a oigm  o gav o? E al o s motivo? Eis o  m pimio lga gostaíamos d sab Em sgida ogamos  nos nsins al o mio d alcançamos ssa alidad d oaço sob a al já nos falast no só com tanta iza mas também co tanta agnicência Pois ta admiávl admiá vl conf confência ência apsa d nos t dixado a viva i i--

 

A ração ()

83

pressão não nos dicou como podemos praticála praticála ccom om perf perfeição eição ou mesmo como seria oss ossível ível alcançála 5  Res Re sposa ssob obrre a origem da here heresia sia anto antopo pomó mórrca

aac Não nos devemos admirar de ue um homem tão sim ples e se simples sem m ualue conhecimento conhecimento adeuad adeuadoo sobre a subs tância e a natrez natrezaa da divindade possa ter peecid peecidoo at atéé ago agoaa vítima da ignocia e de uma idéi idéiaa errôn errônea ea Na verdade para falar com maior clareza ele outra coisa coi sa não fez senão pemanecer pemanecer radic radicado ado em an anti tigos gos er erros ros  Poi Poiss não se trata como pensastes de uma ilusão recente dos demônios mas com cereza de uma antiga concepção pagã visto ue o pag smo reve pagsmo revestia stia de ap apência ência hu humana mana os demôn demônos os ao aoss uais prestava adoração adoração De mea análoga se pensa aalme aalmente nte ue a incompeensível incompeens ível e ef efáável m maaj estade do verdadeiro D Deus eus deve também se representada sob a foma de alguma iage iagem m E tais pess pe ssoas oas vivem na convicç convicção ão de ue estão na presença do nada se ao ez nã se nãoo têm pesen pesente te uma imag image e à ual pos possam sam apela ou ue lhes lh es sej sej a poss po ssíve ívell mant mante e pemane pemanentemente ntemente xa e seu pensamento e diante dos olhos Foi a popó popósito sito ddesse esse eo ue Paulo esceveu a s seguintes palavas: rocaram a glória do Deus incorruptível pela ima gem do homem hom em corru corruptível ptível  23. E Jeemias Jeemias tabé tabém m disse : Meu povo trocou sua glória por um ídolo (J 2   . Paa muitos muitos ffoi oi es essa sa a oige des desse se ero Ma Mass pa paa a alguns ue nca foam foam cont contamad amados os pela supers superstiçã tiçãoo pag o pretexto foam as palavas da Escritura: Façamos o homem à nossa (G   26 26  espaldada imagem image m e se semelhança melhança (G espaldadass pela ignorância e a siplicidade Fo Fo i assim ue dessa detestáv detestável el iteret iteretação ação sgiu a heresia heres ia tropomo tropomorta rta ue aa com perinaz pevesidade ue a innita e simples substncia da divindade se eveste de nossos nos sos traços si sicos cos e de nossa no ssa con congu gura raçã çãoo hu huma mana na

 

8

A bade bade lsaac

Todavia al m  tna sido instído na fé catól cat ólica ica  jj itá ta o como bblasf lasfêmia êmia pag  assim assi m ppodá odá alcanç alc ança a a oaço p píssi íssima ma d  t tat ata aos os  N Nssa ssa d mod modoo algm s imisci al psntaço da divindad o d taços copóos poanto até smo ma mnço a ss spitoo já ss constiti m cim pois spit poi s no no s adm admit it s a mbança d agm agmaa palav palava a a psntaço d  ma ma aço aço o a foma d al ga hana 6  Porque Jesus Crsto aaparece parece a cada cada um de nós na na hum h um d dade ou na góra Como j á ffoi oi s sc cacido acido na conf confência ência anti antio o X8) é o ga d pza alcançado ga alcançado p pla la ala  dt dtmina mina a md mdid idaa m  sta sá lvada o ffoada oada na oaço C ons onsüntmnt üntmnt a aa iá contma Jss o na hidad d sa c o intiomnt já gloicado  vindo no splndo d sa majj sta ma stad d D fato no podo conpá-lo na gló glóia ia d sa alza as  ainda sto pso psoss a ca nf nf i idad dad ago j daic daica a   no po possa ssa diz como o póstoo: póstoo : Mesmo que tenhamos conhecdo Crsto segundo a carne, agora já não o (2o o ,  6. Poanto só so capazs d conhecemos assm (2 contmpla sa divindad com ohos píssios als  lvando-s acia das obas  pnsanos sinhos  tnos t nos ti tiaa aa-s s co l l pa paa a o ato on ont t da so so ido ido L Li i vs do tmlto tmlto do doss pnsntos  das paixõs n nas as isol i solados ados da conso dos d os víc v ício ios s vivndo nas sb sbi iss altas d a fféé pfita  patcando as mais innts vids sss s to na dignos d contplálo com o po olha da alma Po isso iss o nto o S Sn nho hs vlaá vlaá a glóia d sa ffc c  a vis viso o do s splndo Jss também s manifsta manifsta aos habitants das ci cidads dads vvi i las o aldias aldias  iist stoo é à àls ls  ss ddicam a a vida vida ascé-

 

 ação ação {)

85

tica as não co o so  so slndo slndo d glóia co o qal aa aa c às alas bast c bastant ant fots fots caaz caazss d sbi co l l o ont das vids coo o za Pdo Tiago  João (cf t 7,). Foii ta Fo tabé bé  na solidão q s vlo a Moisés Moi sés (cf x 3,2)  a (cf    9,9 9,9ss ss). ). Nosso So qis assi con ssa Eias (cf dotina  nos dixa o xlo d a za fita Na vdad Jss J ss o ss  a ffont ont iinviol nvioláávl da santidad não   cisava ci sava aa  a a-- s nss ns s ataa d fi fição ção d nn nna a  uda xt xtio io coo o distancianto distancianto dos hons  a solidão so lidão El El  a póia plnit plnitd d da  za za stava stava in ao contato das ltidõs  o intcâbio co os hons sia incaaz d containá-lo pois é l o icado  o santicado d tdo anto s acla No ntanto l s tia para o monte am de rezar ali sozinho (Mt 4,23) Siva-no Siv a-noss s s  xpl xploo d lição lição  Pois Pois s is isos os o oa a a Ds co  coação po  íntgo afastmo-nos coo l da tblência tblência  da inq inqitaç itação ão da dass ltidõs ltidõs a  d  o o dzi so vivndo nst coo oal algo dal stado d b-av b -avnt ntança ança otido aos stos na tida Assi Ass i ,28). ). tabé aa nós De Deus us será tudo tudo eem m todo todoss (   o   ,28 7  Em qquu e consiste nosso m e a per perf feita be bemm-aventur aventurança ança Consa-s Consa -sá á ntã ntão o  nós nós ala oa oação ção  nosso Salvado fz ao Pai o ss discílos a m de que o amor 7,26) com co m qu quee m mee amaste eest steeja ne neles les e ele eless este estejam jam eem m nós (Jo  7,26) E ainda: a m de de qu quee todos se sejam jam uum m co com m o Tu Pa, estás em m m m e eu em ti para que eles sejam um em nós (Jo 7 , 2  ) O fito f ito ao co   Deus nos amo amouu prm prmero ero (  Jo 4,  O havá d assa aa nosso coação o s ciá a oação do S no no  c cjj a cáci cáciaa nossa fféé acdita nt E iisso sso s vicaá qando todo nosso ao todo nosso dsjo todo no no  nos nossos sos sf sfoços oços nos nossos sos ns nsntos ntos nos nossa sa nosso 

 

Abade saac

86

vida nos nossas sas palavas  aspiaçõ aspiaçõss s s   nsf nsfoa oa   D Ds s  ala nidad  ag agoa oa xist xi st do Pai co o Filho  do Fi Filho lho co o Pai fo conicada ao nosso sntimnto  ao nosso spíito E as assi si co cooo Ds nos a aaa co ma ci cidad dad vda vda dia pa  indf indfctív ctívll nós lh s sos os nido nidoss po  o ppéto  indissolúvl a tal ponto  tdo a  aspiaos tdo anto copndos o anto falaos tansfoa sá  Ds. Dss odo chgaos àl   já havíaos pdito   o Snho dsava paa nós  sa oaço: que eles sejam um como nós somos um eu neles e tu (Joo  7,22 7,2223) 23)  em m m para qu quee sseejam per pe rfet etame amente nte un undos dos (J tabé paa  s cpa sta oa palava: Pa aqueles quee me deste qu qu quero ero qu quee on ond de eeuu este esteja ja eles tamb também ém este estejam jam comgo (Jo 7,2) Tal dv ss  o scopo do soitáio  n nl l dv concnt concnta a todo s pnho paa  dsd sta vida ça possi a iag da ta bavntança  d co odo possa pliba no s copo oal a vida  a glóia clst. Est é o  d toda pfiço:  a ala libada d todo pso ca a ascnd cada dia ààss sb sbli lis s alid alidads ads spii spiitais tais até   toda a sa vida vida todos t odos os iplsos ipls os d s coaç coaço o s tsf tsfo o na única única  contína oa oaço ço..  - Pergunta sobre so bre a d dsc scpl plna na da pe perrfe ção p pela ela qu qual al se co con n

segue alcançar a lembrança constante de Deus

Gma À adiaço sscitada pla confência antio  foi o otivo plo al dcidimos t poca acscnta-s agoa  assobo ainda aio. a vdad anto ais nos sntios inaados plo dsjo da pfita b-avnt b-av ntan ança ça tto ais pond pondoo s toa nosso dsâo ds âo a vz  ignoaos o ca caio io  nos cond condziia ziia a a vida d anta anta sbl sbli iidad. idad.

 

A ação ()

87

Todavia Todavi a no noss ssos os esr esritos itos du dura rant ntee a erm ermência ência na so s o lidão da cela estive estiver r seri serie ent ntee ocuados em rol rolongada ongadass eexões ee xões que talvez devería deveríamo moss exo à Tua Beati Beatitude tude a quem ogamos que nos escute com aciência aciênci a Prim Primeir eirente ente sabemos que não não te of ofendes endes com as toli tolices ces dos acos e deois deois convém que elas se sej am exosta exostas s o ois is ass assim im ode odeão ão se co corigidos rigidos os contra-sensos ue aresentarmos Eis  oi Eis ois s nos nossa sa oinião oinião:: Em qualq qualque ue a ate te ou dis discil cilina ina não é de de elance qu quee ssee atinge a ef efei eição ção Os rimeios a asso ssos s na verdad verdade e são neces necessai saiame amente nte bem simles uma vez ue se deve ir do ue há de mais fácil e de menos ause auseo o ssim nutido nuti do como u uee or um leite evigoante evigoante o esí esíit itoo se desen volve volv e elevdo elevdo-se -se gradativ gradativent entee das coi coisas sas mais rudimen rudimentes tes às mais mais el elevada evadas s Por Po rtant tantoo  adquir adquiridos idos os pri princíios ncíios bás básicos icos ee de ceo modo galgada a oa aa a prossão abaçada necessientee e se necessient sem m excess excessivo ivoss es esfforços chega-se a conhece seus segredos e aatingir tingir sua ef efeiç eição ão Com ef efeit eito o como o odeia deia uma ciça ronun ronunciar ciar as si simle mless ssílílaabas se rimeia rimeiamente mente j á não houvesse aendido a conhece as letras? Ignorando a gramática gramá tica como odeá algué alguém m toarse erito em etórica ou losoa? O mesmo se veica em elação elação à sublime ci ciência ência ue nos ensina a aderi a Deus em contínua união Esou ceo de ue também esta tem seus i incíio ncíioss bás básicos icos ue uma vez ssolida olida mente esta estabe belec lecido idoss  equivalem aaoo s ndentos sobe os ais se egue o edicio edici o  ef efeiç eição ão eitindo-lhe atgi mc rooções De acodo com co m noss hu humild mildes es con conjj ectu ecturas ras o rimeio asso consiste em conhecer a meira de encontr a Deus e dese em nós a sua lembrança O seg segund undoo a asso sso seri seriaa sa sabe be como nos oderíamos manter nesse estado imunes a qualuer oscilação E não temos a mínima dúvida de que nessa ese-

 

88

Abade saac

vança van ça stia o c da pf pfiç iço o Daí nosso dsjo d apnd a fóla  sscit  nós a lbança d Ds   síaos capazs d xa consttnt Epnhados  têla s intpço diant dos olhos dsd d sd  p pcb cbêss êssos os a possi possibilidad bilidad d  s sca pass tíaos ao nos paa od t pass toa oa nosso pnsanto ao voltaos a nós podndo oá-la  sgida  vitando assi as pnosas pnosas divag divagaçõ açõs s Po is noss Pois no ssoo pnsa pnsanto nto and andoo volta a si si após vad vadis is dant a conplaço spiital nos dá a ipsso d  staos dspta d sptando ndo dd  so sooo lta ltall  coçaos coçao s nto a bsca algo co  possaos ssscia a lbança d Ds  nos havia scapado Nssa bsca o tpo passa  antss dd ncontaos   ant  n o s ag aga aa a   caos caos novant à diva distan dis tants ts d nosso ob o bj tivo tivo  Assi após tos t tntad ntadoo  vo to noss no ssaa contp contplaço laço ic icial ial oo  ccapt apt  novnt alga viso spiital toda a nossa atnço s dsvanc  óbvio poanto  tal conso acontc po no dispoos d nada dtina dtinado do     nos apoiaos co coo o  aa ffóla óla al dit dos olhos na al al poss possos os xa nosso spíito spíito dpoiss d i dpoi itas tas divag divagaçõs açõs  dv dvanios anios  cond condzizi-lo lo coo a  poto d paz apó apóss  llongo ongo naf nafágio ágio Tal ignoân ignoância cia  as ddicldads icldads  dla dl a sl slta ta cons cons tit paa nossa ala  coníno baaço Daí acontc  sp  at at  à slhan sl hana a d  éb ébio io a ala oscil oscilaa d  lado paa oto E s s ais ai s plo ffito do acaso do  po s pópio po po  sg sg alg pnsan pnsanto to spiital spiital  l laa é incapa inc apazz d tê-lo tê- lo co za o ppo o i ito to tpo tpo Eboa  idéias s scda s intpçõs la no pcb n s início iní cio o o  aapa paci cinto nto n s éino o dsapa dsapacinto cinto

 

A ação ()

8

9  A ecác cáca a da nt ntelgê elgênc ncaa ref reforçada ela ex expe per rên ênc caa

aac Vossas indagaçõs to minciosas uo stis indicm  j á stais m mit itoo póximos da ppza za Na vd vdad ad o pópio fato d alguém sab m tal matéa o  pgnt  já n no o digo so sond nd  o disc  j á spõ spõ ma ca capac pacida idad d   no é comum Ess pivilégio é svado ls u a ditaço atnta  ponda  a vigilância sp ala poss po ssib ibililita itaam am psct pscta a a ppond ondza za dsts poblma poblmass   o pno pmannt d ma vida oticada concd bastant xpiência paa pod apoxia-s do limia da pza  bat-lh à pota Já no dii  stas  ppota ota da v vdadia dadia oa oaço ço a  nos fimos fimos mas pnso  vos vossa sa xpiência j á vvoo s piti d cto modo toca com as mos os ss sgdos íntimos  ocultos ocul tos  abo abod d pacialmnt a sa alidade alidade ssim cio  no ti gand dicldad giando m o Snho m vos intodz no santáio pois já movis plo vstíblo os vossos passos m tanto inctos Potanto nnhm obstáclo vos impdiá d contmpla o  tno a vos mosta Com fto stá bm pto do concnto  sab com pdência o  dv invstiga  no stá distant da ciência o  comça a compnd o anto ignoa o mais cio nco na falta d indiscio o d lviandad vlandovos o  havia oitido  nosso dbat antio sob a pfiço da oao No ponto   vos ncontais po vosso mp mpnh nhoo  xpiência j lgo    s smo mo sm o axí lio li o da nossa pal palav ava a a ga gaça ça d D Ds s j á vo-lo tn tnha ha vlado 1  - O método da oração contínua Tatas d ma compaaço b apopiada a  nt a oaço contína  a instço das cianças cianças  apsntasts nt

 

90

Abad Ab adee lsaa saacc

Essas não são caps sm wa ppação tio d apnd o alfabto  conhc as ltas  nm msmo taçálas com mo sgua  m s pviamnt pviamnt não tivm ido  ant ant os olhos olh os mod modlo loss cuidado cuidadosamnt samnt gava gavados dos m ca ca a m d u u po wa wa contmplação dii diiaa  a imi imitaçã taçãoo const consig co nsig  poduzilos. O msm m smoo acontc com a contmplação spiitual.  n cssáio u dsta tnhais m odlo paa  com toda a diligência dil igência possa po ssais is xa o olha sob sob st st  ap apnd ndnd ndo o assim as sim a volvêlo continamnt m vosso spíito o  vos sá sal. ambém svindovos d tal modlo  mditandoo sis capazs d ascnd às at atas as m mais ais sublims sublims.. Popon Pop onov ovos os po pois is ss ss modlo dd disc discipli iplina na  d oaç oaço o u pocuais  u todo mong cujo scopo cosist na lm bança ban ça contínu contínuaa d Ds dv t po hábito mditálo inintr inintr upta up tamnt. mnt. Paa atingi tal ma ug an ants ts u xpul xpulsi siss d vosso spíito todos os outos p pnsam nsamntos ntos pois não podis aplicavos a  st mod modlo lo s nã nãoo vos tivds lliba ibado do d todas as pocu pocupa paçõ çõss  so solicituds licituds copoais copoais.. Ess a xpiência u n o s ffoi Essa oi tan tansmi smitida tida plos pocos Pais sobvivnts nós també só a comicamos a m po númo vdadiamnt sdntas conhcêla. Poantodnósalmas vos sugimos paa u tnhais d a pmann lmbaça d Ds ssa ffómla ómla d vdad vdadia ia piad piad::  Deu vnde em meu ao Senho aressavos em socorrer-m (S 69,2

D fa fato ss ss vsículo vsículo nã nãoo sm motivo foi spc spcialm ialm t scolhi sco lhido do d todo o coo da Es Escit cita a n noo só po pod   pssa todos os sntimntos imptávis à natuza hwana como também o s passívl passí vl d ada adapt pta a s com j stza a tods as cicunstâncias  a todas as ocasiõs d tntação. Ess vsículo vs ículo sv pa paaa x xta ta nos nosso so aplo a Ds 

 

 ação () ( )

9

todos os pigos pigos  ma hmil hmild d  pi pidosa dosa conss consso o  man mani i fsta a vigilância d m tmo solícito  pmannt  a compnso d nossa fagilidad  ainda manifstando a conança d s ovido  a ctza d m socoo infalívl smp  m todo lga Pois Po is m nnca s omit dd invoca s potto pod sta sgo d tê-lo smp a s lado Em tais palavas s nconta também a voz do amo  da ant caidad a consciência das insídias  o mdo do inimigo o pat d m vndo-s dia  noit assdiado conhc no pod salva-s sm o socoo do s dfnso Paa os  so impotnados impo tnados pl plos os assalto assaltoss dmoníacos dmoníacos ssa s sa invocaço é ma malha inxpgnávl ma coaça impntávl Paa os  s vêm às voltas com a acédia a angústia d spíito  as tistza s o al pnsam tistzas pnsamnto nto dpimnt é m scdo iin n vln vl návl ávl poi poiss s ssa sa oaç oaçoo põ m ga o ds dsspo spo S poém poém so as consolaçõs  nos inndam o coaço o pópio v síclo nos advt d  no podmos nos nvaidc n nos oglha com ma f lici li cidad dad  o S Snho nho smo gaanti no s indsttívl  na al l assgo no s possívl pmanc pman c s a sa ncss ncssia ia potço Po Po  ss v vsíclo síclo no é apas ma xpsso  oaç oaço o contín mas m maa súplica paa m socoo imdiato Ess vsíclo ito é impscin dívl  pov povit itoso oso pa paa a todo a al l  ss ncont ncontaa m m al diclda di cldad d C Co o fito fito m ds dsj a s aj dado smp  m al cicnstância manifsta claamnt  no só tm ncssidad do axílio divino nas povaçõs  tistzas coo também na algia  na na conso consolaço laço Somn Somnt t Ds nos lib libt taa na advsidad  também só l é capaz d assga a p manência da fl flic icidad idad Em ma  ota condiço condiço a ffagili agilidad dad hanaa no si han sistiia stiia sm s soco soco oo  Vjo-m assaltado pla paixo da gla  m spíito s põ a fantasia igaias dscocidas no dsto  nala solido dsoladoa comço a imagina patos dignos d ma

 

2

A b ad adee lsaac

mesa ea ea sentin sentindome dome imps impsiona ionado do pelo dse dsejj o de po pováo váos s diei ntão:  Deus v vnd ndee em meu ao; Senho Senho apr pressa essa  vos em socorrer-me! Achom tentado a antecipa a hoa institída paa a efiço o devo-m esfoça em mio a gands sofimentos paa gad gada a a mdida estabe estabecida cida po ma j sta  habital sso o biedad bieda d Ug Ug  nto nto x xcl cl com m gmi gmido do::  Deus vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-e! A s invstidas cais xig j j ns mais svos cont contdo do a fagilidade do stômago  a etit m dissadm Paa  m s sjj a pmitido pmitido aiz mes s sjj o s o pa  as tntaçõs tntaçõs da concpiscência se acalmm sm eco a  jjm mais igooso  ezi:  Deus vnde em meu ao Senho apressa-vos em socorrer-me!

 chegada a hoa eglanta da efeiço  dea devo picipa Todavia o po me epgna  sinto-m incapaz de satisfaze satisf aze às n nce cess ssidads idads ddaa nat natza za xcl xc loo  ento com m amento:  Deus vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socor socorre rerr-me me!! Petndoo dedi Petnd dedica-m ca-m à llit ita a a  m m d  xa  pensa nto o bm à hoa tça o sono impedm obiga-m apoém pndeaaenxaca cabça sob a página sagada vndo-m foçado a tapassa o tmpo stabecido paa o eposo o a antcipálo Enm dant a sinax o sono me domina a tal ponto  chego a altea o itmo da ecitaço canônica dos samos  igalmnt hoa d invoca:  Deus vnde em m meu eu ao; Senho apr pressa-vos essa-vos em socorr socorrer-me er-me ! Agmas vzs no consigo conciia o sono  xasto peas pe as in insônias sônias di diaabó bóica icas s acho-m inca incapaz paz d si si o necs sáio poso poso Sspiando ponho-me a oa:  Deus vnde em m eu ao a o Se Senho nho apr pressavos essavos em soc socorre orrer-me r-me!!

 

A ação ()

3

Em ot otas as ocas ocasiõs iõs no noss mba mbats ts co cont ntaa os víc vício ios s io iom m pm os assaltos da can  cúmplics do sono tntam acam  con consntimnto sntimnto Pa vit  o ffogo ogo inimig inimigoo im as os dlicadas  pmadas da castidad xcla mai:  Deus, vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-me ainados os grilhõs da snsalidad  xtintos os a dos do s cai caiss m ms mmbo mmbos s p paa   s ssa sa vid alcança da o o  mlh mlho o ss ssaa gaça gaça d Ds pm pmça ça indsttív indsttívl l m mim dii dii :  Deus, vnde em meu ao, Senho apressavos em socorrer-me socorrer-me S os stímlos da ia da tistza  da cobiça m p sgm  vjom foçado a abdon a mansidão  m popsa como m idal amado a m d não não ss  vncid vncidoo pla cóla có la  não s lva lvado do à ag agaa  ao ffl l do ndo da alm almaa lançai m gmido:  Deu, vnde em meu ao; Senho apr pressa-vos essa-vos em oc ocorre orrer-me r-me S  tnt S tntad adoo ppla la acédia pla pl a vang vanglóia lóia o  plo og oglho lho a ngligência  a tibiza alhia dsptam  mim cto sntimnto d complacência pa  não m dix scmbi po ssa piciosa sgstão do inimigo dii co pofnda contição:  eus, vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-me Extipado o tmo da sobba alcanci a gaça da h mildad  da simplicidad po ma contína copnção do  spíito Mas tmndo  d novo: Não m e ps psem em os pé do doss soberbos, nem me expulsem as mãos dos malvados (SI 3,2) xclamai xc lamai co todas as ffoças oças::  Deus, vn vnde de em meu auo; Senho apr pressa-vos essa-vos em so socorre correr-me r-me Extnado po inúmas divagaçõs do spíito  pla instabililidad instabi dad do coação  incapa incapazz d pimi a dispsão dos do s pnsnt pns ntos os não consigo z sm s assdi assdiado ado po ima imagns gns

 



A b ad adee lsaac

lmbançaa d ppalavas alavas ditas ou ouvidas, d co coisas isas u u j á  vãs, lmbanç za ou via faz faz  C o m alma smlha smlhant nt a um dso do, sinto sin to  não sto m condi condiçõ çõss d concb concb  al alu u pnsa mnto spiitual Paa consgui libta-m d tal dsolação, visto vi sto  dla nã nãoo é pos possív sívll salvm nm com lágimas, nm com sspios, só m sta imploa:  Deus, vnde em meu ao; Senho apressa-vos em socorrer-me! Rcpada novnt a dição da miha alma  stabi s tabilili zados os o s pnsa pnsamnt mntos os,, aduii, tamb também, ém, o j úbilo do coa coação ção  uma algia algia inf infávl ávl nida aos êxtass s spiituais piituais E tdo iiss ssoo m foi concdido pla visita do Espíito Santo Pois, além d ma xubcia spiit spiital, al, gaç a uma iluminação do So, pcbi u m am am vlado vladoss os mi mistéios stéios mais sagados u até ntão m tinham sido ocultos Pa mc co consva nsva-m -m ns nss s stad stadoo lnoso d dt t mitoo tmpo mit tmpo,, claai üntmnt com to toda da a so solilicitud citud : Ó Deus,, vn Deus vnd de em me meuu ao ao;; Senho apr pressav essavos os em so soco corre rrer r me! Sou So u assalta assaltado do po dia diabóli bólicos cos to to ss no noos os,,  ooss spí itos it os imndos amdo amdont-m nt-m com sus ft tasmas asmas o x xcssi cssivo vo pavo chga a tia-m a spança da salvação  da pópia vida Como m u um m poo d salvação, gio-m naul vsí culo, clam cl amand andoo :  Deus, vnde em meu ao Senho apres sa-vos em socorre s ocorrer-me! r-me! Vj oo-m, m, nov novam amnt nt imado plas con consola solaçõs çõs do S S nho  como co mo   avi avivado vado po ssa a vinda vinda,, pac pacndo-m ndo-m sta odado po ma multidão d anjos, ntão, auls u u t mia mais u a pópia mo,  cjo contato , até msmo a simpls si mpls apoximação, a su suci cint nt paa paa gl-m o copo  a mnt, a ss s ss, s, d pnt, sou capaz d nfn nfnt t  ds dsaa aa pa a luta Paa psva mito tmpo nss vigo sobna tual, xclama xcl amai i,, ainda com toda todass as foças foças::  Deus, vnde em

 

A ação ()

9

meu ao; a o; Senho apr pressa-vos essa-vos em socorrer socorrerm me! e! As sim Assi m s ss s vsíclo dv s nossa oa oação ção ppm man annt: nt: na advsidad paa paa dla smos lib libtado tadoss  na pospidad paa  nla n noo s possamos pos samos man mant t sm   o oglho no noss in o spíito Po isso sja l continamnt mditado m t coação Empnhado  al tabalho o ocpado m alg ofíc ofício io não t ca canss nss d ptipti-lo lo Ao com domi o dscansa ds cansa  o  al outa cicnstância da vida hmana hmana mditao md itao ppoi oiss tal tal pnsaen pnsaento to s toaá pa paaa ti ma ffómla ómla d salvação  não apnas t potgá d todas as invctivas dmoníacas coo também t pi picaá caá d todos os ví vício cioss  d toda a impza tna lvando-t até à contmplação das coisas clsts  invisívis  àl fvo infávl na oação  tão tão poc pocos os co consgm nsgm xpimnta xpimnta Encont-t o sono a dita di ta es ess s vsícl vsícloo  até até  di disci scipli plinad nadoo po sa mditação constant, sjas capaz d pti-lo smo adocido Ao acodas sja ssa invocação a pimia coisa  t ocoa ants d al oto pnsanto E ao coças ta j oada não dixs   ss ob obscça scça po po nnh nnhma ma ota idéi idéia a Rza-o d jolhos ao lvanta-t   sgida aco panh-t panh -t l  todos os ts ta tabah bahos os  açõ çõss sm  j aais t abandon Mditá-lo-ás sgndo o pcito do Lgisado: sentado em tua casa ou andando pelo camnho ( 6, 7 doindoo o  doind va vant ntan ando-t do-t Escv Escvê-l ê-lo-ás o-ás o  o li liia ia d  ta po poa a sob ts lábios nas pads d ta oada  no santáio d t coação pois assim sá o único fão ando postado t pss a oa o ainda ando t g g s s paa os af afazs azs da vida To To -s -s-á -á s dúvida ta constan constant t oação 1 1   oraçã oraçãoo per perf fe ta que se alcanç alcançaa pelo método já ex exposto posto

 indispnsávl ntão  a aa gad incssan

óla a a vz    à ffoça oça d p tnt tnt  ssa fól pti tila la  mdi-

 

6

Abad Ab adee lsaac

la s téga, la s to tão naizada  o ot cs  jit todas as izas  bncios d toda spéci d pnsa nto Ass, o spíito sito à pobza dss dss co vsíclo vsíclo,, acanc, acan c, po  ddcl cliv iv ffáácil, ci l, a piia das b-av b-avnt nta ança nçass vangélicas: Felzes os pobres em es espírto pírto porqu porquee deles é o re re  (tt 3) . no dos céus ( Assi,  s toa  pob insign, gaças a tal pobza,, sá capaz d cpi a palava pof pobza pofétic ética: a: O pobre e o ndgente louvarão o nome do Senhor (SI 732 1 ). D fato, sá possívl aio  ais santa pobza do  a d  o , sab sabndo-s ndo-s pivado d al a ai io o o cso, sol solicita icita da gnosidad gnosidad d oto o soc soco oo o cotidio d  ncssita, convicto d  toda sa vida  todo o s s são sstntados a cada instant plo axílio divino? Assi, l confssa, co toda a j sti stiça, ça, s  vdadio ndigo d Ds,  o dia todo l diig sa súplica Sou m pob pobre re e um m mend endgo go mas o Senhor S 3 99  8  LX X .. é meu me u socorr soco rroo ( S Então, Ent ão, pl plaa iliação ddoo pópio D Dss l alcan alcança çaáá a ltiffo ci lti ciênci ênciaa divi divia, a,  s sacia saciaáá co a contplação do doss isté i stéio ioss ais sbli sblis s  pofn pofndo dos, s, conf confo o as pal palav avas as do pofta: Os altos alt os mo montes ntes são re re úgo dos cabr cabrto toss e os ro roche ched dos são abrgo das marmotas (S  03 1 8). Ess Es s txto s s  ad adap apta ta co a aio pop popid idad ad ao sntid sntidoo  já xpsos Pois,  psva na iocência  a siplic si plicidad idad nã nãoo p pjj dica n olsta ol sta ningé; ao contá contáio io,, fli lizz co co  sa siplic siplicidad, idad, ai aiss não ds dsj a   abi abigo go  o dix a salvo da apina d ss iniigos insidiosos Tans fodoodo-s s  a spéci d ooç çoo spiital,  nco ncont ntad adoo fúgio  potção sob a ocha vangélica, toa-s, assi, potgido pla lbança da paixão do Sno,  a ditação constant dal vsíclo, scapando a todas as ciladas  invstidas do iigo i igo  No livo dos Povébi Povébios os há a nção ou rços,, es espéc pécee aca, a spit spitoo ddsss sss oiço oiçoss spiita spiitais is : Os ourços

 

A ração ()

7

(rr 30,26  L. Co consuíram sua habitação nos rochedos ( fito f ito  x xist ist d nos fo   ccisto isto d ais ágil   ong? No apnas é dspovido d al cso pa vinga as injúias  cb coo tabé falta-lh o diito d concb a ais ais lv aço so  sont ín ti tia a  s nnh nnha a anif anifstaç staço o vbal vbal  l  alcanço tal stado  contina a pogdi no só possi po ssi a sipl siplic icidad idad da inocênc inocência ia as ainda vstid vstidoo da vid da disciço toa-s o xtinado das spnts vnnosas  anté satanás sagado sob os pés O adnt fvo d sa ala faz co  l s asslh a  cvo s piital apas apascnt cntdo do-s -s n naa s on onas as do doss pof poftas tas  do doss após tolos  saciando-s co ss sblis  istiosos nsina ntos Rvigoad Rv igoadoo po  s s  ali alin nto to spiital spiital d   s nt nt infaatigavlnt ipgna-s d tal inf tal ania dos sntintos xpssos nos salos  doavant passaá a citá-los no ais coo copo coposi siçõ çõs s do pof pofta ta as coo ss ffoo ss ss  l pó pio s ato ato tansf tansfoando oando ss ssaa salo salodia dia  oaço pss p ssoal oal ipgnando-a da ais pofnda copnço O ong cnsida cns ida nto    l ls s ffoa oa scitos spci s pcialnt alnt ppaa aa l l   za zandondo-os os xpi xpi  no ap apnas nas o   ffoi oi alizado his his  toicant to icant  la laço ço ao pofta pofta as tabé tdo an anto to ss vic v icaa coti cotidiana dianant nt  sa póp pópia ia xpiência xpiência  Co Co  f fito ito as Sagadas E Escitas scitas nos so vladas d c o odo o do co aio aio claz clazaa  so sas vias  sas nt ntanha anhass  nos so xpostas a vz  no só nossa xpiência nos pit conh conhcêcê-las las coo tabé psspõ ss  so so cocinto á  o si siicado icado das pala palava vass no n noo s é ta tans ns itido atavés d xplicaçõs as diant nossa pópia vi vência bídos dos sos sntintos  inspiaa o cantoo o a copo cant coposiço siço dos salos salos to toao-no ao-noss coo  ss co-atos pois ais do  acopanha ss pnsantos

 

8

Abade saac

antciamonos antci amonos a l ls s  catam catamos os s sntid sntido o So como  o assim diz codaçõs dsadas m nós plas stas alavas Lmbamonos assim das invstidas diáias  soos no assado  ainda agoa soos; dos fitos d nossa ngligência; das conistas obtidas o nosso zlo  doss bncios oiciados la divina Povidência; das instiga do instiga çõs ad adlntas lntas do inimigo  das ffs staçõ taçõss dvidas ao stil  gaz scimnt sci mntoo ; dos o oss casado casadoss l laa fagili agilidad dad h hma ma na o la cgia d ma ignoância imvidnt imvidnt D ffaato to ncono nco noss todos sss sss sntim sntimtos tos x xs sso soss nos salmos mas como os contmlamos com mita clza como tidos nm slho s lho íssi íssimo mo t tos os d t tdo do   n nos os ffoi oi dito m coc coci i mnto ofndo Instídos o nossos óios sntimntos no so aa nós coo coisas  nos foam nsinadas mas como algo  o aassim ssim diz ap apalos alos o as hav com ndido ofndant no como coisas conadas à nossa mmóia mas ma s ao contio contio g gadas adas o nós nó s do ndo do coaço à smlhança smlha nça d sntimntos natais  ffazm azm a a d nos nosso so s Poi P oiss n noo é a lit lita a   nos faz comnd o sntido dssas alavas mas ossa ópia ópia xiênci xiênciaa (c V,25). Po ss mét Po método odo o oss ssaa al alaa consgiá alc alcanç ança a ala za d oaço  foi o scoo d nossa cdnt conf êciaa  a o al t êci tndi ndi chga a mdi mdida da da gaça  o So So s digno m concd No s vincla ssa oaço à consi daçoo dd al imag n daç n  ss x xssa ssa aavés aavés d alav alavas as o d sns mas s lança nm xo adnt da alma o m tansot insaciávl do síito Abatada paa foa dos sntidos  d toda a m maté atéia ia visívl visívl a alma s lva lva até até Ds com gmidos gmid os inf infáávis  ad adnt ntss ssios ssios    Como conservar mutáves ooss pensamen pensam enttos es esprtuas prtuas

Gan Além d ts xosto ssa dotia  siital siital

 

A ação ()



coo havíos pdido apsntast tabé co claza  linosidad a pópia dotina da pfição Pois havia cainho ais cto  ais sbl sbli i pa o nc nconto onto co Ds  a ditação d  único vsíclo  nos faz tanspo todas as onti ontias as do vi visív sívll  nca nca  tão pocas palav palavas as todos os sntintos  a oação é capaz d xpssa? Rstanos nt Rstanos ntão ão a só coisa cj cj a x xpli plicaçã caçãoo pd pdios ios Po  Po   io io pod podos os xa xa n noo spí  spíito ito p pann annt tnt nt ss vsíclo  nos ofcst coo fóla d oação a  d  libados pla gaça d Ds da inépcia dos pn santos ndanos nos mos itavlnt nos pnsa ntos spiitais 1 3 -  mob mobl ld dade dos pensamen pensamentos tos contc às vzs  aco à ossa nt alga passag d  sal saloo  ds dsjj os dia Mas inconscint nt la s scapa  paios paa oto txto da Escita Coçado Co çado o spíito a dita  a ap apo onda nda ss ss últi últio o  novo txto txto s sg g na ói óia a xplsando o pcdnt pcdnt Ns Nss s ioo t i tpo po insi insinas nas ain ainda da oto oto vsíclo  povoca nov novaa dça ssi s si a ala volt voltdo do contin continnt nt d  salmo a oto d  txto do Evanglho a  do póstolo  dst saltando paa os poftas  dali paa os latos spiitais in costant  volúvl odopia d  lado paa o oto atavés d todo o co copo po da Esc Escit ita a incapaz po po  sa ppópia ópia vont vontad ad d s x o jit alga coisa o tapoco apnd aponda apo nda o sgo sgot t al tx txto to standol stando lh h tão tãoso sont nt tocálos o poválos spcialnt s xpinta o pnt s sntido spiitual  s dls tia o ínio po vito Sp iita  a vaga pdido o o so dant d ant a sinax si nax a ala coo co o  ébia ébi a divag divagaa a smo  na nada da

 

 b ad adee lsaac

100

cons gu ds consgu dsmp mpar ar satisf satisfato atorint rint D Dss ss mo modo do s r rza za vm-lh vm-l h  mmória algum salmo oou u alguma l lia ia j á ffita; ita; s cta mdita outr cta outraa coisa cois a alhia ao ao contúd contúdoo do salmo; s rcita algaa li alg litur tura a rcorda-s d algo u dvria dvri a fr r Assim Ass im na acolhndo  nada rcusando como xigm a disciplina  a ocasião a alma parc agir como um jogut d combinaçõs foru oruita itass sm nnh nnhuma uma pos possib sibili ilidad dad d s xar na nass coisas co isas m u s compraz u Poranto é impscindívl u ap apndam ndamos os a bm dsm par sss xcícios spirituais o plo mnos a guadar imutavlm imuta vlmnt nt m noss nossoo spí spíito ito o vrsícu vrsículo lo u n nos os of of c cst st como fórmula d oaço a  m m d u nossa nossass id idéias éias não utum num nu m pprp rpétuo étuo vai- vai--v -v sg sgundo undo sua inconstant inconstant mob mobililidad idad mas prman prmançam çam sob o domínio d  noss nossaa vonta vontad d   - Como é possível ad adqu qurr rr a esab esabld ldad adee do coração e do do

pensamenos

aac Parc-m t rspondido d mania bastant satisfatória à vossa pgunta uando tati antiormnt do stado sta do dd oração todavia at atnd ndndo ndo a voss vossoo insist insi stnt nt pdido d volt a ss s s assunto assunto diri mbo mbora ra d mi mia a sucinta sucinta como alcança a sabilidad do coaço Três so os instrumntos  contibum pa sta stabi biliz liz   spíito dis dissip sipad adoo : as vigíl vigíli i a mditação  a oração A dlidad  o mpnho na prática dsss ds ss xrcíci xrcí cios os conf confm m à alma uma inab inabalávl alávl rmza Ta Tall rmza porém no srá aduirida a mnos u prcdnt mnt não não ss ta xcluído alur sol solic icitud itud  cuidado com a vida prsnt prsnt po po a ddicação contín contínua ua ao tr traabalho  is isso so não s tndo m vista al alrr motivo motivo abicioso abicio so ma mass ap apnas nas ncando as ncssidads sagradas do mostiro uma vz ue só assim a ssim nos srá po possívl ssívl cump cumprir rir o pcito do Apóstolo: Apóstolo : Orai sem cear (  Ts ,  7.

 

101

A ação ()

Na verdade, verdade, quem rez rezaa apenas apenas qu qudo do se õe õe de j oelhos oelhos,, reza muito muito pouco, e aquele que, mesmo ccom om ooss j oe oelh lhoo s em tea, tea, se deixo d eixou u lev ppelas elas divagaçõe divagaçõess do própio própio coração, nem seque sequerr rezou. Assim, é imprescindível que, ants da oração, cada um procue reestise das isposições que gostia d ter durante o tempo que lhe vai consagrar. Po isso coném ue, antes da oração, já no ncontemos co as mesas disposições com que desejaíamo se encontrados naula ocasião pois é ua lei indiscuível qe as condições a alma do orante dependem de se estado anterior. Dese Des e modo, ou l ascene s coi coias as celeste, ou a aa ast sta a se paa as tenas, d cordo com os pensentos com que antes s entretia.  ,. �

Teina aq a egnda confeência ue o abade Isaac nos fez e que ouvimos com imensa admiação. Pondaent impessionado por sa doina sob a mditação do mencionado menci onado víc víco, o,  ele xpsa co um pática a  bseada pelo principite co Aceditávamos bém nó comtrata-s inten intenso so desejo d expimenta se método. de m excco cnci  fácil. A expiência mostro-no, então,  l menos imples  mais difícil do  o antigo procedimento em qe pasávamos de um texto a outro, através de todo o corpo da Esc Escia, ia, em nen nenha ha ferência ferência espe especí cíca ca e sem se m nos xamos m nh nhum um deles deles.. Concli, potnto, q ningé está excluído do cinhoo ddaa pf cinh pfição ição po ffalta alta d cla. E a edcação mn mnos os esmerada não é empecilho pa que se alcce a pureza o coação e da alma. Too no ntano, poem lcançá-la e,

 

0

A bade bade saac

conevando o epíito po e íntego voltado paa De e dedicem dedi cem à pática da meditação iinte ii nteu upta pta dae daele le i im mple pl e eíclo aconelhado.

 

PF P FÁCIO DE CASSIAO PAA A COLEÇ COLEÇÃ ÃO DAS CONENCIAS XI A XVI

A pefeiç pefeição ão a qe cheg chegastes astes vos v os faz e el lgi gi neste mndo como m lzeio de admiável admiável clidade, e itos monges stos, sto s, edicados po vosso exemplo, elamse com gande esfoço em imita vos vossa sa vitd vitde e No en enta tanto, nto, santos imãos Honoao Honoao e Echeio, estais de tal modo ffascinados ascinados pl plaa gl glóia óia dos homens sbli sb lies, es, qe pimeiente nos tsmiti tsmitiam am os ndam ndamentos entos da vida anacoé anacoética, tica, qe m dos vo voss ssos os,, diigente de um nm nme e oso cenóbio, deseja qe sa congegação, pa a qal vossa expeiência expe iência de vida já constit constitui ui a ga gand ndee lilição, ção, se sejj a instíd instídaa de acodo com os ensinamentos daq daqele eless Pai Paiss . Um ot oto, o, ambém, se popõe a pene peneta ta até os con conn n do E Egit gito, o, no intito de testemna pessoalmente a expeiência de vida daqeles anciãos Po iss Po isso, o, deix deixando ando vos vossa sa pov povncia ncia qqe e lh lhee pecia ent ento o

 Ebora os volumes de "Sources Chrétienes agrupe as Conferências

de anera dierente da adotada pelo próprio Cassiano, é evidente que pretendem prete ndem apre apresent sentar ar sua obra tal coo seu autor a copôs  Daí, o s pref prefácio ácioss colocados por Cassiano coo cabeçaos ds três coleções: X, XXV, XVXXV, têm dreto ao lugar que les copeteTais conferências se apresenta coo cas eviadas a alguns onges Esta foi endereçada a Honorato Eucherio Honorato, ndador e preiro abade osteiro de érins oi eais tar tarde de bspo de les ( 426 ; tendo morrido e do 429 Eucherio prieiaente onge de éris, toou-se depois bispo de ão

 

0

Prefácio

pecida sob o céu glacial da Gália, desejou levanta vôo, à semelhança de uma casta olinha, até aquelas famosas teas que o sol da d a j ustiça contempla bem de peo, e onde uma po são de viudes faz bota seus futos aaduecidos. Desde então, o aguilhão da caidade me espicaçou. , tomado de peocupações com o desejo de um e as fadigas do outo, não mais gi ao peigo tão temível de es escev ceve, e, espedo tão-somente que ao pimeio seja aumentada a autoidad peante seus hos, e ao segundo seja poupada ua aiscada navegação.. Uma vez que vo navegação vossa ssa fféé e vo vosso sso fevo não ssee pude pude  contenta com os doze volues sobe as Insttuções Ceno bítcas escitas como e foi possíve, e meia do be aventuado bispo Casto, e tabém as zadas, dez as, confeências dos Pais do deseo de Cétia, po mimco og ogani anizad po so soici ici tação taç ão dos bbispo isposs Hel Heládio ádio e Leôncio Leôncio,, eeis is ago agoa a se sete te conf confeên eências cias escitas no mesmo estilo e qe consieo e e deve vos dedica dedi ca.. u as ouvi de tês Pais que e esid sidem em em oout utoo de deseo, seo, os pmeios pmeio s qe consegi visit vis ita a.. As Assi sim m podeei podeeiss conhe conhece, ce, po meio destas, o posseguimento de mia viagem. Além disso, eas completaão o ue meus escitos pecedentes podem te contido de obscuo ou de incopl incopleto eto sobe o tea a pef pefei eião ão Se não conseguie estanca a sede ealmene santa que vos aima, outas sete confeênc confeêncas, as, que devo emete aos santos as ilhas Steca Stecades des,, satisf satisfaão aão,, espeo, voss vossos os ae aente ntess desej desej o s .

 

 RMERA RMER AC COFER OFERÊNCA DO ABADE QUEREMOM

 EEÇÃO   A cdade de enessos

o tempo em ue ue atávamos atávamos o ostero a S íra, após termos receo os prmeros mentos a fé e conseguo certo progress progresso, o, sentonos at atra raío íoss a a perf perfeção eção mas pro na e resolvemos resol vemos patr mea meatam tament entee para o Egto Egto osta ríamos e pen penetrar etrar at atéé o mas remoto eserto a ebaa, ebaa, a m e vs v star tar o maor número pos possível sível e santos cu cujj a ffam amaa se ava espalhado por todo o muno e, esmo sem a capacae e mtálos, mtálo s, ese ese áv ávam amos os,, ao ao menos, menos, poer conh conhecê ecêlo los s A travessa nos levou a ua cae do Egto camaa enesso e nessos, s, cr crcun cuna aaa e too tooss os laos pelo m ou pelo peloss lagos salgaos. ão spono  spono de te terra rrass ue puessem s e r cultvaas, seus abttes ecavse exclus excl usve vente nte ao comérc comércoo maríto, elee t el tran rano o toos os recursos recursos Essa decênca de te tera ra acabo acabou u por levar os oraores e enes enesso soss a mport mportar, ar, e lugares lon gínquos, at atra ravé véss e seus na navo vos, s, o ateral ateral necessio neces sio se ese j assem realar alguma construç construção ão

 

 06

Aba Ab aee Queremom

2  O bspo Arquébo Querendo Deus favorecer nossos desejos fez com ue nossa chegada coincidisse co a vinda do bispo Aruébio homem de eminente eminente santidade e ggran rande de notoriedade. De Depoi poiss de arrebatado  comunidade dos anacoretas para tose bispo de Panésis Panés is nunca abandon abandonou ou dura durant ntee toda sua vida vida a estta observância da solidão e em ada tabém aenizou sua extre ex trema ma obediência j a aais ais se permitindo ual ualue uerr negligênci negligênciaa na antiga humildade. Tampouco se ufanava da digidade com ue o haviam haviam dist distinguido inguido  D Dee ffaato considerava con siderava ue ue se o tinham desgnado para essa missão não fora graças s suas aptidões para pa ra ccump umpri rila la laen laentdo tdo tãosomente ter sido exp expus uso o como acorética pois ulgava não não er sabido alcançar çar aindigno purezaa da purez devida cor coraçã ação o exigi exigida da po poris jttão ão elevada pross prossão ãoalcan A eleição de um bispo o levara a Tnessos nauele dia e ele nos recebeu com todos os sia s iass da ais af afetuosa etuosa caridade. Ao sab saber er de no noss ssoo desej desej  ddee visi vi si  os Pais at atéé as ais long longínu ínu provícias do Egito ddisseno isseno s : "V "Vind inde e in inde de e nes nesse se ínteri ínterim m podereis conhecer os anciãos ue reside não uito longe de nosso mo mosteiro steiro.. A idade avançada avançada j á ffaaz co ue seus coos se inclinem incl inem pa para ra a tea e a santidad santidadee brilha co com m ta tall esplendo esplendorr e seus rostos rost ue ape apenas a contemp contemplação lação da mon monges gesojáauil eu eui io vale a umosprond prondo onas ensinamento Elesdaueles vosueles trans transitirã itirão auilo ue infelizmente eu não vos poderei counicar e a sua santa vivência vivênc ia vos instui instuirá rá mais ue sas palavras. Mina ind indigê igêci ciaa ipedee ipede e de vo voss ofere oferecer cer u ualuer aluer coisa. E u ua a vez ue não possuo pos suo a pr precio eciosa sa pérola do Evagelho ue ora bbuscais uscais indicar indicar vosei vos ei porém onde a podereis com compr prar ar (c t 3,45 Descrção do deserto em que habtavam Queremom, Nes teros e osé osé 



Em seguida o bispo Auébio tomando o bastão e a pe

 

 Perfeição

107

quea sacol quea sacolaa pr própr ópria ia dos mog moges es itiert itiertes es,, no noss coduziu ele próprio até Pésis Pés is,, sede de seu episcopado Es Essa sa cidade ora ora outrora tão opleta, e seus arredores tão éteis que, segudo o que dizem, oecia tudo quanto ecessitaa a mesa real Todaia, Toda ia, m i iol olento ento terre terremoto moto de tal modo agit agito o o ar qe o ez trspor seus limite limi tess , sumergi sumergindo ndo todas as al aldeias deias e trs trsor or mando aquele aqueless cam campo poss ecundos ecundos em pântos salgados salgados,, see lhantes aos q o prota menciona em sentido espirital no salmo 1 0 6  Mudou água águass corr correntes entes em desert esertoo e fon ontes tes de águ águaa b o r b ulh ulhant antee eem m terra sec seca; a; trans transf for ormo mouu as terras férte értes s em salnas pela malca dos que nelas habtavam (S  06,33 ss ss  Diersas Diers as pooaçõe pooaçõess constrídas em pontos ee eeados ados or or aandonadas seusinudação. moradores Assi e ormaram umaqu espécie de ililhas has em meiopor àquela As sim, m, os satos que e pai em usca de solidão ecotraam nesses lugares um retiro aoráe e o isoleto iso leto dse dsejj ado. Poto, ffoo i aí qe se x x  m minha copanhia copanhia três três anacor anacoretas etas de idade procta procta:: Qur mom, Nesteros Nesteros  José . O abade Queremom e o pretexto alegado para recusar a coerênca solctada





O santo ispo Arqéio preri nos le, em primiro lugar, ao aad Queremom, isto ser est o mais próximo o mosteiro e taé o ais idoso dos três Já completara c anos e só o espírit espíritoo pe perman rmaneci eciaa aida alera. A idad e o háit háitoo da oração de tal aneira o haiam curado que estaa qase reduzido à altra de sua primeira inância, locomoendose apenas com o auxílio as mãos. Os emros resseqidos peci já moos e, o entan entanto, to, le le se mtia rigoros rigorosa aen ente te oserante de sas antigas asteridades. Ao mesmo tempo em que contempláos contempl áos a extraordina eleza ele za de sua ace ace e aqe aqele le

 

08

Abade Queremom

estrho ciar, ciar, pedimo pedimos slhe lhe humil humildemente demente u uee nos co comu mu casse algumas palavras sore sua doina, confes confessandol sandolhe he ue nosso desejo de coecer os ndamentos e as instituições da vida espiitual es piitual ffora ora a verd verdadeira adeira causa de noss nossaa vi visita sita Gravemente Graveme nte e a suspirar o ancião nos respondeu "C "Como omo posso exporvos ia doutr doutrina? ina? A agili agilidade dade da vvel elce, ce, ori gandome a mitigar o antigo rigor, reduziue tamém a cora gem de falar E como terei a presunção de vos ensinar auilo ue eu próprio j á não pra pratico? tico? Como vos rec recome omenda ndaei ei a oser vância do ue eu mes mesmo mo j á deix deixei ei de fazer ou ffaço aço tão mal mal?? Por isso não perm permiti iti até o presente ue ue monges  ovens viessem resid residir ir em minha companhia, receando u uee meu exemplo lhes pude pudess ssee arrefecer o fervor Os ensinaentos do mestre carecem de autorida auto ridade de a meno menoss ue não se gra grave vem m pelo exempo exe mpo no coraç coração ão do ouvi ouvint ntee   5 - Nossa res resposta posta Comp etente Competen te co cosos sos por ess essas as palav palavras ras e gdem gdemente ente compungidos, respondemos ao aade "Para nossa edicação, seria suciente suc iente consi consider derar ar o luga lugarr em ue ue vives e a so solilidão dão ue supotas e ue até para ovens roustos sera difíc enfrentar Teu Te u ssiiênci êncioo mesm mesmoo ssigni ignica ca ppara ara nós um gra grande nde ensi ensinamento namento e nos comunica uma pronda compunção, todavia, suplicamos ue o rompas por alguns momentos para auxiliar-nos, já não ousamos dizer, a imit imitar ar tu tuaa viude, mas, tãosomente, par paraa po deoss conte deo contempláa mpláa Nossa tiieza, ue ue talv talvez ez o Se Seor or ttee te teaa revelado, não merece receer a graça ue pedimos, mas, con cede-a,, ao meno cede-a menos, s, por causa das fa fadigas de ua viagem ext extre re mamente penosa, pois viemos do mosteiro de Belém até aui, unicamente pelo dese de sejj o de ouvir teus ensinamentos e ppelo elo amor a nosso progresso

 

A Perfeição

09

6 - Re Respo sposta sta do abad abadee Qu Quer erem emom om os tr três ês meos d dee combater

os vcos Então o bem-aventura bem-aventurado do Queremom assim no noss ffaalo lou: u: "O homem dispõe de três meios pa evitar os vício homem vícios: s: o medo do infeo inf eo e das le leis is humanas; a esperança e o de dese sejj o do reino dos céus; a tendência ao be e o or às viudes Com efeito o medo execra o contágio com o mal pois está escrito: O temor do Senhor odea o mal Pr 8,1 3 A espera esp erança nça também repudia todoss os vícios todo vício s por porue: ue: Os que q ue es esperam peram em D Deus eus nã nãoo pec pecarã arãoo S 33,23 E o o orr não teme a ruína do doss pecadore pecadoress pos a car dade da dejama jamass acab acabará ará  Cor 1 3 ,8 e ainda:  cardade cobre uma multdão de pecados  1 Pd 4,8 Eis por ue o be-aventurado Apóstolo faz consistir toda a economia da salvação na prática perfeita perf eita dessas três virudes virudes Agora decla declara ra ele permanecem a fé, a espe espera ranç nçaa e a ca cardade rdade   C oorr 1 3 , 1 3   A fé agenta os vvíc ício ioss pelo temor do juízo nal e dos suplícios eteos; a esperança leva nosso espírito ao desapego da vida presente e ante a ex pectaiva as recompensas eteas nos impele à rejeição dos prazeres corporais Mas é a cridade ue inamando-nos o coração com o or do Cristo e das virdes espirituais nos inspira uma pronda aversão a tudo ue lhe seja contrário Embora essas es sas rês virtu virtudes des pareça tender paa paa o mesmo m enanto nos induzem à abstenção das coisas ilícitas há entre elas grande diferença pelo grau de primazia ue as distingue di stingue As duas primeir primeiras as são própria própriass dos ue se in inici iciam am na buscaa da perf busc perfeição eição mas ue ainda não possuem o or à vide A terceira porém porém é especíca de D Deus eus e da daueles ueles ue receber a sua imagem e semelhança porue é próprio unicamente de Deus fazer o bem sem ue seja induzido pelo medo ou pela espera de uma recompensa mas exclusivamen exclu sivamente te por bondd bonddee  Pois como diz Salomão: O Senhor tudo crou para s mesmo Pr 16,4 Foi sua bondade ue o fez espalhar com fartura seus

 

0

Abae Queremom

ene co enec o oe o on e o mau A of ofena ena do homen nã nãoo o canam j ama ama  nem o ta tam m ua ua nqüdad nqüdade e.. Su Suaa ondade pemanece empe pefeta pefeta e ua nat natueza ueza mutáv mutável el . 7 - Os d deau eauss pe pelo loss qqua uas s ssee aasce scende nde à per perf fe ção d daa ca carda rdade de Aquele que apa ao etado de pefeção deve upea eee pieo deg e degau au do teo j á ndcado po nó nó  coo póp pópo o da cond condção ção evl e do qual e eceveu Qua Quand ndoo  ve verde rdess fe o (cc  7 I O. udo o que vos mandarem, dze · som s omos os servos núes ( Vencda ee aa eta etapa pa eeleva leva e eá á po um po poge geoo contínuo ao degau deg au upeo da eepeança peança não a a condzente co a poç poção ão do ecavo apopado apopado todava à condção do e ece cená náo o.. Po Po  a epeança ca à epea de ua ecopena. Conante no pedão ped ão do pecado e e eceo ece o do catgo e anda concente con cente da oa oba patcada ele e enconta na epectatva do pêmo que o Seno enévolo gaça à ua conduta na ceta he concedeá. No entanto ele não chegou anda àquele ao la que conando na ndulênca e na lbealdade patea ae que tudo quanto é do pa taém é eu. A ee etado não ouava ap o pódgo do Evangelho acedtando e ao d d  pa pa o en pate pateo o pede pedeaa tamé a condção condção de lho lho.. Não m mereç ereçoo ser ccham hamad adoo e euu lho, raa me como a um dos eus empregados (c  5  9 Apó te deejado acaee com a coda lançada ao  poco aca poco  e dela e te po po ddo faa vae dze depo de e te almentado do víco a veonho veonhoo o ele e le ca ca em  e ttocado ocado de um teo alu aluta ta  hoozae co a mundíca do poco e ecea o cuel to mento da fome ome.. E Ee e entmento lhe dão a mpeão de e te toado um ecavo e penando no pagamento que eceem o daquea daquea cate cateoa oa alme almejj a e  dele dele.. E dz congo me memo mo:: Quanos emp empre regad gados os de m mee u pa êm p pão ão com farura, e e u aqu a morrer d aqu dee fom ome e Vou volar para m meu eu p a  e dz dzer-lhe er-lhe

 

 Perfeição



Pa, peque peq ue contra Deus e contra co ntra t t,, já não mereço se serr chamad chamadoo teulho, trata-me como um dos teus empregados c 1 5 , 1    9 )  N o ent entan anto to o pai co coee ao encont enconto o do  ho ho acohe aea paav paava hide onã ão oatifeito inpi inpiada adade pea tte ea aao co ao teaa de ainda aio.ccon E não concede ho oicitado etiti iediataente a ete a antga dignidade. També n epenheono e acança ee teceio ga ppio do ho e econhece coo e tdo anto pe tence ao pai. E pea gaça de a caidade inabaáve po ceo ecebe e n ea e a iage e e eehança ehança cco o o Pai ceete paa e poao pocaa itando o vedadeo Fiho Tudo o que o Pa tem é meu (o 1,5)  tabé o e o Aptoo no anncia ao dize Tudo voss perten vo per tence ce  Paulo po polo, lo, Ce Cef fas, o mun mund do, a vd vda, a, a mor morte, te, Co 3 ,22)  o as co c o sas prese presentes ntes e as fut uturas. uras. Tudo é vo vosso sso ( 1 Co ppio peceito do do Seo e no convoca a ea eeança e eança Sede perfetos como o vosso Pa celeste é perfeto ( 5, 48) N o  pieio ga ga  o ao d o be be  é ag aga a veze in inte te  opido ando a tibieza a aega o o paze vê fagiiza o vigo da aa pivandoa do edo do infeno o do deeo da ecopena ecopena etea. Toda Todavia via deveo econ econhecê hecêo o coo e patae patae to é etap etapa a de  a a apendzage apendzage pa acç o a cadad po egndo o aptoo João Não há temor no amo ao contr contráro, áro, o per perf fe to amor amo r exclu o tem temo o porque o temo te morr m mpl plca ca um castgo, e o que teme te me não chegou à pe perrfeção eç ão memos, portanto, porque Deus nos amou prmero (   o 4 , 1 8 9 )  Não há oto cainho paa acendeo à vedadeia pefeição. Poe De no ao e pieio g tendo coo único ob ob etvo a noa avaç avação ão..  ai e ge aá o tabé ncaente po ecipocdade ao e ao. Efoceono potanto co inteno fevo paa pa amo do teo à epeança e da epeça à caid caidade ade de De

 



bade Queremom

e a amr das virudes virudes;; emems pr amr a bem, e perme çams xs nesse r, tant quant fr pssível  natureza h   Supe Super rorda ordade de do doss que ren renun unca cam m ao víco pela prátca da

cardade Exi ste grande di Existe differenç erençaa een nre re um hmem que que mri mric caa  s estmuls d d  víci pe temr d  inf infe e e pela espera esperaça ça da recmpensa recmp ensa t tura ura,, e  utr utr  que del delee se af afasa asa mti mtivad vad pel pel sentimen sentim en da divi divina na caridade e pr hr hrrr a mal e s sua suass im purezas. Aqel Aqelee que ps pssui sui  tesur da pr preza eza n nicam icament entee pel pel  amr e dese des ej  da castidade nã pensa nas recmpensas tur turas, as, mas se regzija cm a cnsciência de que  bem presene lhe prprcina, e tud faz, nã pr temer uma puniçã, mas pr encnra encn rarr sua ffel elic icidade idade na prátic práticaa da virude virude E Este, ste, me mesm sm qu quee sem inguém para testemunhar, evita as casiões de pecad e nã se apraz cm as tentações ds deleies culs. Prque  amr sincer que nutre pela viude  faz explsar d craçã td qant lhe é cntr cntrá ái i,, pr p r ins inspirarl pirarlhe he verdadei verdadeir r hrr. Pis uma cisa é diar  cntági d vci e da cae, pe amr da virtude já alcançada, e utra cisa é reear a cnc piscência ilícita em vista da recmpensa tura. ma cisa é emer a perda de alg que já e pss, utra, recear males vinur vin urs s . Enm, é sia de m estad de per perffeiç bem mais avançad ser vitus pr amr  virude, que eviar  mal pr recei  puniçã. Prqant, n primeir cas  bem é vlun tári, enquant que n segun, parece frçad e btid cm dicldade, pel recei ds suplíci suplíciss u pel dese desejj  as recm pensas. As sim, Assi m,  que renu renunci nciaa às seduções seduçõ es  ví víci ci pr em emr, r, se remvid remvi d  med med,, reta retará rá a b bjj et de seu amr. Nun Nunca ca ps p s suirá a estabil estabilidade idade n bem, e j amai amai s cará im imune une aas s assat assatss

 

 Peeição

3

do mal já que não estaá de posse da paz ponda e perma nente proporcionada pela castidade. castidade . De fa fato to ond ondee ein as in quietações da guea toase impossível escapa sem o risco de ferimentos. O soldado por exímio que seja no combate e destemido na luta emboa tenha desferido contra o inimigo golpes gol pes fatais tais estaá ele pópio inexoravelme inexoravelmente nte exposto a ser atingid atin gido. o. Ao cont cont io io aquele que su super perou ou os assaltos dos vícios uiá sempre de uma ponda paz não tendo ten do outa inc inclinação linação senão se não o amo à viude. As Assi sim m iá pesevea pesevea nes nesse se est estado ado sem diculdade di culdade uma vez que j á se ent ente egou gou a ele ele sem es esevas evas j l gando não existir e xistir mai maio o inf infotú otúnio nio qu quee um umaa tran transgessão sgessão à sua castidade. Cons idea a pu Considea pueza eza se seu u mais vali valios osoo e maio ttes esouo ouo e o maio dos danos a vitude peniciosamente auinada pela contaminação contamin ação com o víc vício io.. O testem testemun uno o e a con consideação sideação dos omens bem como o espeito umano em nada irão atear a sua obsevância e também a soidão não a mitigaá. Sempe e e qualque luga ele está consciente da pesença do supemo j uiz uiz e sa consci consciênci ênciaa egeá n noo somente seus at atoo s mas ainda seus pensamentos pois seu pincipal empenho seá agada àquele j i izz ao qual ningém pode ildi ildi  eng engan an ou evita 9  A cardade ransforma o escravo em lho conferndo-lhe smulaneamene a magem e semelhança de Deus Se alguém não pesumindo de suas oças oças mas con conando ando na gaça divina meeceu chega a tais disposições abandonaá a condição servil cacte cacterizada rizada ppel eloo tem temo o e pelo des deseej o mece náio da espeança espeança mais vveiculada eiculada à ecom ecompensa pensa do que à bon dade daquele que a concede e começaá a passar à condição de lo adotivo ad otivo na qual não mais subsiste subsi ste o medo nem a bição do pêmio cf Co 13,8) Deus ao fala sobe o medo e a cai dade mosta o papel que convém a cada pessoa. Olho honra

 

1 1

Abad Ab adee Queremom Queremom

o pa, e o ecravo teme o enho Se o ouu pa, q ual a honra que me cabe e, e ou o enho on ond de etá o temor que me é dev devdo do?? (     6  L)  O escravo necessariente teme porque, e co nhece a vontade de eu enhor e não a cumpre, erá açotado muta veze (Lc 124) Todavia, para aquele que o amor fez chegar  imagem imagem e semelhança divina divinas, s, a ess essee apraz fer o bem peloo próp pel próprio rio bem bem P Pos ossui sui a paciênci paci ênciaa e a ansi ansidão dão divi divinas nas e não se irrita com os defeitos do próxmo; ao contrário, va implorr o perdão por suas fraquezas, por causa da grande piedade e compaixão que sente em relação a estes, pois está lembrado de que sof so freu também o aguilhão de pai paixõe xõess ssemel emelha hant ntee s, até o dia em que aprouve ao Seor preserválo de tais tentações Sabe que não foi foi po porr seus esforços esforços que cons consegui eguiu u libers libersee das iinves nves tidas cais, c ais, mas por porque que apr aprouv ouvee ao Sen Senhor hor prot protegêl egêloo daquelas paixões E, na absoluta tranqüilidade de seu coração, canta a Deus o seguinte versículo de Davi : Porque o Senhor Senhor me que quebrou brou o lhõe l hõe da ecr ecrav avdã dão, o, eu lh lhee oof ferta ertare re um ac acro ro de (S 1 1 5 1- 1 ) ) e ainda: Se o Senho louvor (S Sen horr não foe me meuu oc ocorro, orro, em breve eu habtara na regão do lênco (S 93,  ) E essa es sa hu humil milde de d dspo sposi sição ção de sua alma fálo fáloá á cump cumprir rir o preceto da pperf erfeiç eição ão eva evangél ngélic ica: a:  ma ma vossos n nm mg go o e faz azee  o bem ao que vo ode odeam am ora elos elo s que vvo o ereguem e vo calunam (Mt 544) Teria Ter ia assi as sim m o merecmento de ser con congur gurado ado  imagem e semelhança de Deus, Deus , e ainda receberi receberiaa o título de lho lho.. Porque Porqu e foi dito: Dee mod mo do vo tornare tornarelho lho de voo voo Pa que está no céu, porqu porquee ele faz nac nacer er o ol gua gualme lmente nte ssobre obre mau e bon, e car a ch chuva uva ob obre re juto e n njuto juto (Mt 545) Fo Foii o que con João compreendeu compreendeu quan quando do di diss sse: e: Para que tenhamo plena con ança no da do jul julg gamento, porque tal como ele é, também Jo 4  1  ) omo o homem tão fraco e omo nó nete m omo mund undoo (  Jo ágil poderia, na sua natureza, ser semelhante a Deus, senão tentando imitá-lo pela caridade cultivada em seu coração, e

 

A Perfeição

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exercida a a avor dos ons e do doss maus, do doss j ustos e dos in injj ustos  pela prática prática do em pe pelo lo próprio em e m que que se po pode de chegar a essa es sa adoç adoção ão de lh lhos os de De Deus, us, a respeito da qual João João dec declara: lara: od odoo aaque quele le qque ue nasc nasceu eu de De Deus us não ccome omete te pe peca cado do porque o nascmento que recebeu de Deus o conserva puro, e o dabo não pod podee tocá-lo (  Jo 9) E, novamente: Sabemos que quem nasceu de Deus não peca, pos o nascmento que recebeu de Deus o conserva puro 8)  e o malgno não o toca ( Jo 5   8) Não se deve entende entende is i s o a e espeito speito de qualquer pecado, mas somente em relação ao pecado moal. Quanto aos peca dores qe não pretendem converter-se o puicar-se, dz o mesmo Apóstolo Apóstolo:: Se alguém vê seu rmão cometer um pecado que não leva à morte, que ele ore, e Deus dará a vda a esse rmão, se, de fa to, o pe pecado cado come co metdo tdo nã nãoo ccon ondu duzz à m morte orte.. Exste um pecado que conduz à morte, mas não é a respeto deste que eu dgo que se ore (Jo 56) Quanto aos pecados que no so ortas e dos quais os discíplos ma éis de Cristo e o mas vglante não estão isento, o Apstolo assim se epme: Se dssermos que não temos pecado enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está em nós (o 8) e anda: Se dssermos que não pecamos, faz azemo emoss de Deus um me mentroso, ntroso, e su suaa palav palavra ra não está eem m nó nóss ( Jo    0 ) Po Pois is é impossível impo ssível a que que  que qque ue e ejj a não não ca em altas leve ppor or palavras ou pensaento, po gnorcia, esque cimento, ci mento, necess nece ssdade, dade, vontade ou suesa e, emoa tais peca dos não sej sej am mort mortas as,, cumpre ue ue del dele e os arre arrepen penda damo mo..   - A perfeção da cardade consste em orar pelos nmgos.

ndíco pelo qual se reconhece que a alma anda não está purcada Poranto, aquele a quele q qee cchego hegou u ao am amor or do em e à imtação im tação

 

A be be ueemom

6

de Deus terá entr entrhas has de mser msericórda icórda e, também, rá or or perd doai-hes por porqu quee não seus ersegudores, dzendo: Pai, per (Lcc 2,)  sabe sa bem m o q u e fazem (L De ato to,, a ausência de comaxão elas alt altas as do róx róxoo é um clo cl o ndí ndício cio de ua alma ainda ainda não urca urcada da da sordidez do ício, íci o, oi ois, s, ao inés de se aiedar daque daquela la stuaçã stuação, o, é ca caaz az de censurála coo  rígido j ui ui Como odera alg alguém uém cheg  erf erfeção do amor se ainda não con consegue segue cumrir aq aqul uloo que o Aóstolo dz ser a lenitude a le: Le Leva vaii os fard ardos os un unss dos (Gll 6, 6,2) 2) oi outros e assim cumprireis a ei do Cristo (G ois, s, na  er er dade, da de, ess essee não possui a caridade que não se irrita, não se or guh gu ha, a, não juga ma, tu tudo do so sof fre, tudo tu do su supor porta ta (Cor ,-7) Porque Porq ue ojusto c uida d daas nnece ecess ssid idad ades es d doo se seuu ga gado, do, mas o mpi pioo tem as enanhas cruéis (Pr  2 ,  0  LX) Ora, o monge está sujj eito s mesmas ffaltas su altas que condena nos outro outross co de desumana sumana e rgorosa seeridade Com e eeto, eto, o re re i i iexve exve cairá na des graça (Pr   ,  7  L  ) Ora, Qu Quem em se faz d dee aguma ma mane neira ira surdoo ao surd aoss gritos gritos do pobre não será o uvido uvido qquand uandoo eee e m mes esmo mo camar (Pr 2  ,    L  )    - Porque se diz qu quee são im imper perf fe itos os sen senti timen mentos tos de temo temorr

e de esperança

Gman Foi com vigor e eloqüênca que disseaste sobre a erfeita caridade de Deus, mas algo ainda muto nos erba, er ba, o ois is,, ao exaltála tão bem, nos ar arese esenta ntaste ste com comoo im erfeções o temor de Deus e a eserança elas recomensas eteas Ora, ecenos que o r rof ofet eta, a, sobr sobree esse ponto ponto,, enca um sentmen sentmento to comleen comleente te opost oposto, o, qudo di dizz : eme emeii a Deus todoss os sant todo santos, os, p pois ois na nada da fat ataa aos qu quee o tem temem em ( S l   ,  0 )) E ele ainda co con nes essa sa:: ncin ncinei ei m eu coraç coração ão para a ob obseânc seância ia de teus mandamentos, tendo em vista a recompensa ( S    8 ,   2 )  or outro lado, o Aóstolo tabém nos diz: Foi pea pe a fé q ue

 

A Perfeição

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Mo sés, ao ssee orn ornar ar adul adulo, o, recu recusou souse se a ser cham c hamad adoo lho d daa lhaa do F lh Faraó araó,, pre pref fer ern nd do sser er mal malaado aado co com m o povo po vo de Deus a gozar por um empo do pecado Pos consderava a hum lhação de de Crs Crsoo um esouro ma maor or do que aass rqueza rq uezass do E Eg go o,, 24-26). 26). Po porque nha os olhos xos na recompensa    24tanto como acedita que tais senimentos seam impefeitos quando o bem-avenuado Davi se gloia de te obedecido aos mdentos divinos na espeça da ecopensa e o leg l egis isado ado despezou pelo mesmo  otivo otivo uma ad adoçã oçãoo égia pe pefe fein indo do os mais cuéis sofimenos aos tesouos do Egito? 1 2  Os derenes graus da perfeção

Qu A Sagada Escitua convoca nosso live abítio a divesos gaus de pefeição confome o estado e a capacidade de cada um um . De modo algum podeia ppop opo o a todos a mesma meta de de pef pefeição eição po poque que todos não ppos ossue sue a mes mesaa viude a mesma vontade e o mesmo fevo. A palava divina estabeece estab eece assi assi  divesos g gau auss e divesas edidas na pefeição pefeição Temos emo s ddis isso so uma compov compovação ação evidente na vaiedde vaiedde da dass be aventuanç avent uanças as eevan vangél gélic icas as oonde nde se diz: diz :  e-aventuados o s qque ue hedaão o eino dos céus bem-avenuados os que possuião a tera bem-avenuados os que seão consoldos e-avenu ados os que seão saciados c t 5  E odvia achaos que há ua gande difeença ene possui os céus e habita a tea qualque que que se se a es esta ta e també também m ene os que são co conso nso lados e os que são saciado saciadoss po te teem em ffoe oe e sede de  ustiça. E ainda existe ua gande distância ente os que alcançaão misericódia mis ericódia e os que mee meeceã ceãoo easia easia-se -se co a gloios gloiosís íssima sima brlho ho da lua, e visãoo de Deus: m é o brlho do sol, ou é o brl visã ouo o brlho das esrelas. E até de esrela para esrela há deren erença ça de brlho brlh o O mes mesmo mo se dá com a ressurreção dos dos moros (Cor 541-42)

 

8

bade Queremom

 verdade que a Sagrada Escritura Esc ritura louva ooss que temem a Deus, qudo diz: Bem-aventurados os que temem a Deus (S 27,1) e lhes prom promete ete po porr ess e meio um umaa eli eliciade ciade pereita, pereita, mas tém está escrito escrito:: ão há ttem emor or no amor; ao conário, coná rio, o per pe rfe ito am amor or lança fora o tem temo o p porqu orquee o temo temorr iim mplic plicaa um castigo, e o qu quee te tem m e não ch chego egouu à per perf feição eiçã o d doo aamo morr (1 Jo ,8).

Mesmo que a Escrit Escritur uraa louve a glória de servir a o SSenh enhor or:: 2 ,  1   E ainda: É uma glória para ttii Servi Se rvi a Deus no ttemo emorr ( S  2, ser chamado meu servo  9,6  XX E mais: Feliz aquele servo que o Senho ao chega achará assm ocupado ( 24,6) chamare areii Contudo, Jesus Cristo Cri sto iz a seu seuss apóstolos : Já não vos cham mais servos porque po rque o servo não sabe o qu quee faz o seu sen senhor hor;; mas vos cham chamarei arei amig amigos os porqu porquee ttud udoo quan quanto to ouv ouvii de meu Paii eu vos Pa v os d daare i a conhecer (  o 15 ,   - 1 5 ) E tamém Sereis me meus us amigo am igo e fae aeis is o q ue vos mando (Jo 15,). stais veno, portanto portan to,, que a pe peei eição ção arange di dierentes erentes graus, e que D Deus eus nos convia a asc ascende endemos mos de  pat patama amarr a out outro, ro, a m de que aquelee que se toou eliz aquel el iz e pef pefeito eito no teo teo de Deus progid progidaa de virtude em virtude (S 8,8), de pereição em pereição e se eleve, elev e, na erv ervorosa orosa pront prontidão idão de sua alma e no j úbilo da mente, do temor  esperança. Mas ele oirá ainda uma vez o chamao divino que o convidaá a atingi um estado de maior santiade que é o amor. Aquele que se houver mostao "servo om e el  2,5) merecerá a intimdae resevada resevada aos amigos amigo s e a (cf  ,5)   ness adoção dos lhos (cf nessee senti sentio o que noss nossas as palavras everão eve rão ser compreendidas. A consideraç consideração ão das pu puniçõ nições es etea eteass ou das das recompens recompensas as cele celeste stes, s, pometias aos santos, ceramente não é inútil mas, mas , emora sseej a ccapaz apaz de coloc col ocar ar os qu quee a araç no cinho ci nho da emaven emaventurç turça, a, a cidade, n naa qual ssee enco encont ntra ra uma conança maior e uma alegria mais duradoura aasta a alma do temor seril e ercenio, elevandoa ao or de Deus e  condi condição ção de  lho lho,, e ainda to toaa mais per pereito eitoss os que a ppra ra

 

A Perfeição

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ticam. Cm disse  SSal ticam. aladr: adr: Mutas são as moradas na casa de meu Pa (Jo 42) Tds s astrs brlham n céu; mas há grande diferença entre a luz d sl e da lua e a das estrelas (cf Cor 54) Assim,  Apstl mstra que a caridade excede nã apenas apenas  tem e a esperança esperança,, cm ai ainda nda s mais admir admirá á eis carismas cncedids as hmens, prquant, aps haer enumerad enume rad tds s dns espiritais espiritais,, ele se prpõe a descreer a caridade, iniciand seu discurs cm as seguintes palaras: Agora vou mostrar-vos um camnho ncomparavelmente supe su per ror or Mes Mesmo mo que eu falasse al asse odas as línguas as dos aos e as dos homens se eu não tvesse a cardade sera como um bronze que soa ou como um címbalo que tne Mesmo que eu tves t vesse se o dom d daa pr proofe c a o ccon onhe hec cme mento nto d dee todos ooss msté mstéros ros e de toda a cên c ênca ca mesmo que tve tvesse sse toda a fé a ponto po nto de transportar montanhas se não tvesse cardade eu nada sera (  C o r  2   ;       ) )  Pdeis er, pis, que nada é mais pecis, nada mais perfeit, nada mais sublime e, direi até, nada mas ete que a caridade, porquanto as profecas desaparecerão as línguas cessarã cessarão o a c cên ênc caa ta també mbém m se será rá destruíd dest ruídaa mas a card car dad adee jamas assará (  Cor  8) Se Sem m ela s mais admiráeis carismas,, até mesm a glri carismas glriaa d mar maríri íri,, se eduz eduzirã irã a naa.  3 - O temor que nasce d daa mag magnt ntude ude da ccard ardad adee Quem, pt, atingi atingiu u a pef pefeiçã eiçã dessa cidade, ele seá se á ainda a u um m g gau au mais sub sublime lime ue é  temr na caridade. Tal temr nã se rigina n terrr as castigs, nem n dese da recmpensa, mas prém da prpria magnitude d amr. Tratase de um mist de espeit e de afeiçã slícta cm a que  lh tem pel pel pai pai,,  irmã pel irmã,  ig pel amig e a espsa esp sa pel esps esps. . Nã teme teme ss maus ttra rats ts nem as censuras, mas receia rece ia deixar esc escaap, pr mínima que se se  qualquer fen fensa sa capaz e agilizar  am. Prant, nã apenas as palaras,

 

120

Abae Queremom

mas também os atos se revestem de imensa teura para que essa mútua dileção não se arrefeç por pouco que seja. O profeta profeta Isaías expres expressa sa com perf perfeiç eição ão a beleza de desse sse sentimento ao dizer: A sabedora e a cênca serão a rqueza capaz de salvar-te mas o temor do Senhor é o teu tesouro ( 6) De fato to o prof profeta eta n não ão poder poderia ia expimir co com m aior cclreza lreza a dignidade e o mérito desse temor uma vez que oi dito que a sabedoria e a ciência ciênci a divinas que são as ique iquezas zas de noss nossaa alma só podem ser resguaadas por esse temor de Des. E é para que se preserve esse temor que as palavras proféticas exoram não os pecadores mas os santos quando diz: eme o Senho todos os se seus us santos porque na nada da falta àq àqueles ueles que o temem ( Sl Sl    1 0 )) Aquele que eme a Deus desse modo ceramene al cçou a perfeiç perfeição ão.. Ora é ceame ceamente nte a respeito do emor servil que fala fala o apóstolo João: João : Aq uel uelee qu quee tteme eme não at atng nguu a per per 8) fe ção do amo porq porque ue o temor su supõ põee o castgo (  o   1 8) Há uma co cos sid ideráve erávell di distc stcia ia entre entre o temor ao ao qual nada falta e que é o tesoro da sabedoria e a ciênci e o ouro temor tem or o impe imperf rfeit eitoo . Este últim últimoo outra co cois isaa não é senão o prn co da sabe sabed dora (S I 11  1 O e como impica  castigo está excluído do coração dos perfeitos quo atingem a pleniude da cariade. Porq Porque ue o tem temor or não faz parte da cardad cardade e e a 8) cardade perfeta afugenta o temor (   o 4  1 8) Com efeito estano o pricípio a sabeoria no temor onde estaria sua perfeição perfeição senão a caiae do Ci Ciso so que con tém em si aquele outro emor perfeito próprio do amor e con sideradoo não m siderad mais ais o iíci iício o porém a pleitude da sabeoia e a ciência ci ência Ass Assim im pois pois há dois gr grau auss no te temor: mor: o pr primeir imeiro o que é próprio dos pincipiantes qu quee an anda da tr treme emem m servlmen servlmente te sob o (MII 1  6  XX  E aquele de que ambém fala o jugo do senhor (M Evangelho: Não vos chamare ch amare mas ervos porque o se servo rvo não (Joo 1 5  ) e aina o escravo não per sabe o que faz o senhor (J manece man ece na casa para sem sempr pre e mas o lho perm perman anece ece (Jo 8 5)

 

A Perfeião

21

Por essas palavras a scritura nos quer persuadir a passar do temor do castigo  plena lierdade do amor e  conança, apágio apág io do doss amigo amigoss e dos  lhos lhos de Deus Deus Em, o emem-ave aventu ntu rado Apóstolo, que já transcendera pela virtude da caridade divina div ina aquele au do temor servil servil,, prolaa, com co m ceo desdém quela espécie espéc ie de temor, que fora fora enriquecido enriquecido pelo Snhor com os dons a ais is sulmes: Deus não nnos os deu um es espírito pírito de medo medo,, (2m m  7) mas um espírito de força, de amor e de sobriedade (2 Depois Dep ois eele le exor exoraa os qque ue ch cheios eios de am amor or are arent ntee pe pelo lo Pa Paii celeste celeste e que pela pel a adoçã adoçãoo div divina ina se haviam transf transformado ormado de servos servo s em lhos, izendo izendo : Com e e ito, não receb recebeste estess um es espírito pírito de escra vos, para recair no temo temo  mas recebestes um eesspíri pírito to de lhos adotivo ado tivos, s, pel peloo qqual ual chamamos  bba Pai!  8  5)  tamém acerca do tmor inspirado pelo amor de que fala o profeta ao enumerar os sete dons do spírito Santo que dsceram sore o HomemDeu Homem Deuss n noo momento momento ddaa nca ncaação ação:: Sobre ele el e re repo pousará usará o Espírito do Senhor Espírito de sabedoria e de inteligência, espíri es pírito to de co cons nsel elho ho e de forta ortaleza, leza, esp espíírit ritoo de ci ciên ênci ciaa e de piedade (   2) nalme nalmente, nte, como co coro roam amen ento to dess desses es o ons, ns, ele  ) dirá, o espírito de temor de Deus o cumulará (    ) Na verdae, ess es s e spírito  expan expane e e tal odo qu que, e, ao se apossar de uma alma, não se atém apenas a ua de sas partes, mas invad invadea ea totalmente E não poria atuar atuar dif diferente erente mente porquto, sendo insparávl a criae, que nunca se Corr  8) não apenas extingue (  Co apenas pleni plenica ca e alma, mas del delaa se apodera sem que os prazers da tea possam enfraquecer sua ação (cf  Jo   8) is a iferença que existe entre esse temor que se origina da cidade e o temor seril Foi, pois, desse temor de perfeição qu o spírito cumulou o Homem-Deus, que não apenas veio resgatr o gênero humano, mas oferecer em sua pes pesso soaa uma uma ffoa oa de per perffeição ei ção e um exemplar de todas as virudes virudes  Quanto Quanto ao temor serv servilil,, aqule que era o verdadeiro não cometeu cometeupec Filho de Deus, que não pecad adoo e em ccuuja boc bocaa mentira me ntira

 

Abade Queremom



222) gumao o enconada j a aais ais poderia ter coecido (  Pd 222) aguma

  - A catda catdade de per per et etaa

Após nos no s tees tã tãoo be be  instruído sobre a pe feiçãoGma da caridade, desejaos tabé ardenteente que nos fales sobre a pef pefei eição ção da castidade, poi p oiss não não dudamos que os sublies gaus de aor que ncionase, e que conduze  iage iage  e se seehç ehçaa diin diina, a, não não pod pode e exi existi sti se a perf perfeição eição da castidade Mas seri poss possíe íe co consera nserarr essa ud udee pea pea nenteente se que a integidade de nosso coração seja per turbada pelas seduções da concpiscência? Viendo na cae, sernos ser nos-ia -ia pos possíel síel ca ttão ão di dist stan anciados ciados das pa paixões ixões cai caiss a ponto de j amais senti senti seus agulhõ agulhões es?? Ei Eiss o que gostaríaos de apender 



Queremom Querem om ada a expcação o oc ct tad adaa

Qumm Sea o sina da mas eeada be-aen turança e de u ereciento singuar disc turança di scorer orer con constanteen stanteente te sobe esse es se senieno senieno que no noss f f aderir ao ao SSeno, eno, se sejj a no sen sen tido de aprende aprender, r, sej sej a no de ensin ensinr r o oss ssos os ddias ias e noss nossas as noites noites,, segundo a expessão do saista, se consuiria e sua cf S  2) 2) E noss editação ( cf no sss s aas, aa s, deoradas po porr ua ffoe oe e ua sede insaciáeis de justiça, se nutiia se cessar desse aiento celestia Mas teos també um corpo que é um erdadeiro ania de cag e do qua teos que nos ocupar a exeplo da benigníssia benigníss ia ppoidên oidênci ciaa de nosso Sal Salador ador,, pa t  5 32 ) pois O que ee não ddesf esfa aeça eça duante a cainada (cf t eprto e prto é pronto ma a carne é aca (Mt 264) omeos, poto, agora u pouco de aiento, aiento , e esm smoo uga uga,, para que, uma ez satisf satisfeita eita essa neces necessi sidade, dade, o eespíito spíito pos possa, sa, com ais epeno, apicarse ap icarse  ue uestão stão que de dese sejj ais aprond aprond 

 

 S GUDA CONFNCA DO AB QUO

  SDDE   Palavras do abade Queremom sobre a castdade

Terinada a refeição, que nos peceu mais penosa que agradá agr adáve ve  tã tãoo ávidos eest stáv ávam amoo s peo aime aimen nto espiritua espiritua prometido prome tido  o santo ancião, per perceben cebendo do nossa ansiedade, assim nos faou aou:: "Apaz-me ver não apenas o ardor ardor que demonstrais em aprende aprender, r, como tbém a ógica co co  que fformuais ormuais vo vossa ssa questão, pois a ordem com que a apresentais é pefeitaente raciona  Com ef efeito eito,, a penitude de tão su subi bime me caridade supõe naturamente naturame nte a init initaa ecompensa ddee ua irrestrita e iindef ndefec ec tíve castida castidade, de, pois es essas sas duas virtudes virtudes tão semehantes estã estãoo de ta modo assoc as sociadas iadas entre si qe u uaa não pode exist existir ir se a outa, out a, e abas se destinam a proporciona a mesma ae aegia gia e o esmo e smo prêmio aos que as pratca. A dúvida que que propondes propondes,, poranto, ssee resume no segui s eguite: te: o fogo da concpiscência, cujo dor nossa ce sente como congênito, poderia ser totamente extinto? is o que, por um debate semehte se mehte aaoo terior, procu procurae raeii es esc cecer ecer Primeira mente exinaremos com grade cuidado o que o bem-aven urado Apóstoo pensa a esse rspeito: Mortca dz ee, os vossos memb me mbrros terrenos (Cl 5) Mas, antes de prosseguir, pross eguir, de

 

2

Abade Queremom

erminemo uai ão ee memro ue ele no ordena mor i ic. c. O Apóol Apóolo, o, po porr ai palavra, não no uer recomend ue amputemo a mão ou o pé ou ue no umetamo a uma a muilação, ma, pelo amor à anidade perfeia, a deruir o corpo de pecado ue, naturalmene, é formado por divero me divero memro mro.. Em ooutro utro lugar el elee ama: am de que esse corpo de pecado seja destruído  66) E ele próprio explica em ue conie ea deruição ao dizer: Para que não mais sirvamoss ao peca sirvamo pecad do (R 66) E é, gemendo, ue pede a ua li eração: Infeliz qque ue s o u ! Q Quu e m m mee libert libertará ará desse ccor orpo po de morte? (R 7,24 2  O corpo de pecado e seus membros Ee corpo de pecado é contiuído por odo o o  lemeno cara ca rac ceríico eríico do víc vício io. . Vinc Vincula ula-e e a ele  fala comeida por peneno peneno,, palavra palavra e a aoo . Tai memro com muia pro pro priedadee ão chamado erretre porue o ue dele e ervem priedad não poderiam proclam com auentici auenticidade: dade: Nossa vivência vivênc ia está nos céus (F 3,20 Em uro recho o Apóolo, elencando o memr dee corp aim e exprime Mortcai, pois, os vossos membros terrenos: fornicação, impureza, concupis Cll 3,5). cência, desejos maus, e a cupidez que é idolatria C Ele julgou ue devia mencionar em primeiro lugar a focaç ocação, ão, ue e conuma pela pe la nião cal. Em egundo lug, cia a impureza ue, me memo mo em a pre preença ença de uma m mulhe ulher, r, e ininua em nó durane o ono, ou memo udo eamo acordado, acor dado, e negligenci negligenciamo amo noa vi vigi gilân lânci cia. a. A lei co conden ndenava ava ea e a impure impureza, za, não ó priv privando ando  imp impuro uro da picipação na ce do acricio, como amém afaando-o do ac pento pen to da comidade, e dee deeinava: inava: Se algu alguém ém se encon enconar ar em estado de impureza e comer da carne de um sacrcio de comunhão oferecido ao Senho será exterminado do meio do

 

 Castidade

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200  LX LXX X) E tudo quanto ele tocar e tornará eu povo (L 772 impuro (Nm 922). No Deuteromio Deuteromio também também se lê: Se em te teuu mei meioo houver um homem que e tornou impuro por caua de um onho n oturno, ele deverá a air ir d doo acam acampamen pamento to e nã nãoo voltará enão apó e ter banhado ao cair da tarde Aim, ao pôr-do-ol poderá voltar ao acampamento (D 2  0  )  Depois, o Apóstolo cosidera como terceiro membro do pecado a l ibid ibidinagem inagem ou luxúria ue, inhados inhadosee n noo ítimo da alma, pode existir mesmo sem a paixão corporal De fato, a palar pal araa llib ibidiagem idiagem ã ãoo se or origina igina de libido, isto é, auilo ue agrada? Em seguida, passando dos pecado pecadoss maiores aos meores,

e eee eumera eumera como ua uaro ro m membro embro os maus des deseej o s [concupi centia mala] ue ão se re refe fere re apen apenas as à impureza, j á mencio mencio ada, mas aida aida a todas tod as as paixõe paixõess periciosa periciosass ue se oorigin rigin de uma otade otade corrompi corrompida da Foi a seu respeito ue o Senhor falo lou u no Eagelho : Aq Aquele uele qu quee olhar para uma mulher com o deejo dee jo de pouí pouíla lajá já comet cometeu eu ad adultér ultério io com ela eem m eu cora coração ção (M 5 28) . oase muito mais dicil (M di cil repr reprimir imir um dese desejj o da ama se, a ocasião, nos deontamos com uma presença sedutoa Por iss i ssoo toase eidente ue à perf perfeiç eição ão da purez purezaa não pode bastar, apeas, a continênci bastar, continênciaa cooral, cooral , mas cumpre acr acresc escen enta ta lhe a integridade da mente Enm, Paulo desiga como último membro do corpo de pecado a aeza Ref Referndo erndose se a esse  íci ício, o, o Apóstolo Apóstol o preten pretende de mostr mo str  u uee nã nãoo apeas apeas esta estamos mos iimpedido mpedidoss de cobi cobiçar çar as coi coisas sas aleias, mas ainda u uee deemos at atéé desprez desprez, , co com m coração mag o, auilo ue nos perence Os Atos dos Após Apóstol tolos os mosta m osta os ser essa a atitude dos éis na Igreja primitia: A multidão do éi era um ó coração e uma ó alma. Ninguém conide ravaa exc rav excluivament luivamentee e euu o qque ue pou pouíía, ma tudo era poto em comum Aquele que pouíam terra ou caa, a vendiam,

 

26

Abade Queremom

aza m o dnhe azam dnhero ro e o d deepost postavam avam ao aoss pés dos aapós póstol tolos os De pos era dstrbudo segundo as necessdades de cada um (A 424-5) E para que não prea ser essa perfeião apangio de uns pouco poucos, s, o Apóstolo clas classic sicaa a aar aareza eza como iidol dolaatria (cf (cf Cl 5) . Nada mais merecid merecidoo  a erdade erdade,, quem não não socorre as necessidades dos pobres e desprez desprezaa a lei do risto, r isto, alorizdo mais seu dieiro que os preceios do Seor, comete o crime de idol i dolaria aria uma ez que pref prefere ere o or de d e algo mater material ial  diin diinaa caidade 3  Necess ec essd dad adee d dee mor m orca carr a forn ornca cação ção e a m mpureza pureza Vemos, portanto, que, por amor ao risto, muitos são capazes não só de abdicar capazes abdicar da pos posse se ddee ua fortuna fortuna,, co como mo t bém de estancar estancar de seu coraã coraãoo qualque qualquerr sentimen sentimenoo de cobi co bia a;; conseqüentem conseqüen tement entee não sseria eria llícito ícito acr acredi editr tr na possi possibil bilidade idade de extinguirmo extinguir mos, s, ddoo mesmo m modo odo,, todo aro arorr da ffoicaão oicaão Ora, o Apóstolo amais eri associao uma coisa possel a outra impossí impo ssíel el,, e muito menos recome recomendado ndado a prá prática tica de ambas se não as  ulgasse exeq exeqüeis üeis E ele est tão se segur guroo de que podemos cf  l extirpar de nossos mebros a foicaão e a impureza ( cf 5) que não sse e limit limitaa  or orden den qu quee aass moiquemos, mas chega a proibir proibir que tais palars sse eam am pronunciadas ente os cristãos cristão s : Forncação e qualquer mpureza ou avareza nem sequer se nomeem enre vós como convém a sanos Nem dos ndecentes ndec entes pcantes ou malcosos qu quee nã nãoo con convém vém ma mass antes ações de gaças (f 5-4) Além disso, di sso, o Ap Apóstolo óstolo ensin ensinaa qu quee ta tais is coi coisas sas são pe ciosas e nos excluem do reino de Deus, acrescentando: Pos é bom que sab sabas as qque ue nenhu nenhum mfornc orn cado ador ou m mpuro puro ou avarento avarent o  qu quee  um dól dóla aaa  tem he herança rança no Reno d dee Crs Crsto to e d dee Deus (f55) e em outro ugar decl declra ra ainda: Nem os mpudcos nem os dólatras nem os adúlteros nem os depravados nem

 

A Ctidade

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o efe m iado, e em m o odom odo m ita, em o adrõe, em em o avareto, em os bbado, em o iurioo, em o aa Cor 669 9- - 0) Depois disso, tate tat e he herd rdar arão ão o R e io de Deu (  Cor não mais m ais deemo deemoss duid qu quee possa pos saos os aboli aboli complet completen ente te de noss no ssos os membros a foicação foicação e a impu impurez reza, a, uma ez que ele nos manda extinguir tais ícios do mesmo modo que fazemos em relação  aeza, s palaras insensatas ou maliciosas,  embriaguez e ao o, pec pecado adoss que pode podemos mos ffaacil cilmente mente debel debel   Para a obteção da pureza da catidade ão é uciete o

empeho do homem No ennto ennto,, deemos es est t ceros de que qu e de nad nadaa nos ale alerá rá enentar as mais rigorosas abstinências, ale dizer, supor a fome e a sede, as vigílias, o trabalho estafante, a aplicação peente na leiura leiura pois nada dis disso so fará com que mereç mereço oss a permanen permanente te pure pureza za da castidade  precis precisoo que pela exp experiên eriência cia aprendamos ue a perfeição da nossa integridade é um dom liliberal beral da raça raça de Deus  Eão, u se seria ria o to de no noss ssaa ppeseveranç eseverançaa indef indefectíve ectívell na prát prátic icaa de ta tais is exercício exercí cioss espiritu espirituais ais?? Alcçar a mis misericórdia ericórdia divina mediant med iantee tal perseverança e merece por uma dádiva do Senor a libeação libeação dos aassalto ssaltoss da c cee  da impiedo impiedosa sa tira tirania nia dos vício víci o s  Mas não cone alguém, j am amais ais,, em alcan alcança ça por tais esfforço es orçoss a invi inviolável olável castidade pela qu qual al ta tant ntoo anseia Por is isso so,, é imprescidível i mprescidível ue cada um sinta em relação a tal virude t tto to dese de sejj o e tanto amor quto sen sentem tem os aventos aventos,, pela pelass riqueza riquezas, s, devorados devo rados qu quee são pela cobiça, ou os amb ambicios iciosoo s, insa insaci ciááveis de honras, ou ooss liberinos exasperados por a paixão paixão ffeminina eminina Em, cada um desse des ses, s, no ardor ddee uma imp impaciênci aciênciaa excessi exc essiva, va, deseej a satis des satisffer sua paixão Em contrap contrapar artida, tida, aquele qe está consido con sido po porr  insaciável insa ciável dese desejj o de perf perfeita eita integridade ds prezá o alimento, mesmo apetitoso, a bebida, mesmo neces

 

28

Abae Queremom

sia, o epugnaá, enuncia eso ao sono, até o exigido pela natu natue eza za,, ou ao enos enos,, só cede cedeáá a ele, co a alma toad toadaa pelo eceio ecei o e pela desc descoça, oça, de tão pédo inimigo da pueza pueza e de advesio tão obviaente declado da castidade Pela manhã, veicada sua integidade, alegre-se pela pueza que lhe foi confeida E compeenda co claeza que não a obteve medite seu zelo ou sua vigilância, as que seu copo só seá pesevado du duante ante o tempo que apove à is ise e icódia divina Qe estive seguo dessa vedade, epiiá qualqe sentiento de ogulho que se possa insi insinu nua a aaceca ceca da pópia vide Ne a save tanqüilidade que destaá o levaá a ua seguança enganosa, pois está pesadido de que, se o peanente socoo da gaça, logo podeia ecai na impueza A  de qe esse axíli axílioo j ais o abandone, uge dedica-se in fatigavemente e co to toda da a huildade à oação e à copunção do coação 



Utldade dos assaltos carnas

Qeeis ua pova da veacidade do qe acabaos de aa e que vos convenceá a  só tempo que é paa nosso cescientoo q cescient qee supo supoa aos os os o s cobates cobates cai caiss po ais hostis e peigosos peigos os que sseej ? Consi Conside deai ai os o s que, pela pópia nate natea, a, são impotentes e po que motivo são tão tíbios e covades na bsca da vide? Não Não seia po se julgae ipolutos em elaçã elaçãoo à castidade? castidade? Que ningué iagine, contudo, qe, exp expiido iido e assim, esteja declaando qe ente esses não se enconte algué capaz da pefeita enúncia O que petendo petendo die é que que,, se s e al alcan cança çaa a tal domíno da pópia natueza, isso se deve ao combate que tavaam co iensa coage coa ge pa paaa conseguie a pal pala a da pefei pefeição ção e que seu dese des ej o ffoi oi tão intenso inte nso que supoaa supoaa  a fome ome,, a se sede de,, as vi vi--

 

 Castidade

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gílias, a udez e toda a sorte de pivações, ão apeas com paiêci  tbém com com aleia Pois o hom h omem em no ooimento abalha aba lha paa ii m me emo mo e ee e ef foç oçaa paa im impe ped di a ua uína (  62 6266  LX LXX) X) e ainda Pa Paa a o homem homemf fami amint ntoo me memo mo a co coiia amaga paecem doce ( 277  LXX) Aliás Aliás,, nun nunca ca pode podemos mos domina ou epimi o desejo das coisas pesentes se não substituimos tais aspirações ocivas po ou outas tas mai maiss ob obes es e saudáveis. A vivacidade de osso espíito não nos pode piv de todo dese desejj o ou temo, de toda aleia aleia ou steza. Se dese desejj os bai de de nos nosso so coação a conc concupi upiscênci scênciaa ccaal, aal, é indispesável que o peenchos peenchos com  aleas espiit espiitais ais.. Assim no nossa ssa alma, impegada po tais desejos, teá doavante onde xa seus pesame pesam etos tos,, libe liberta rtando-s ndo-see das seduções das alegias co const nst temente pesen temente pesentes tes mas tão emeas. Quand Quandoo n noss ossaa alma, ga ga ças às páticas cotidianas, houve chegado a esse estado, ela fá a expe expeiêcia iêcia do conteúdo deste vesículo vesículo,, que todo todoss ós catamos cata mos,, na ffeqü eqüente ente salmo salmoia, ia, mas do qu qual al bem pouc poucos os têm a pefeita compeensão: Tenho empre o Senhor preente ante Sl  5 , 88))  m eu olho, poi e o tenho ao meu lado não vaci vacilarei larei ( Sl Somente chegaá ecazmee ao po enendimeto dessa de ssass palavas palavas aquele qu, endo alcança alcançado do a puea da alma e do copo que ffaalamo lamos, s, comped compedá qu pa evi a ecaída ecaídae o anigodeestado, a odo isate foiá susnado peo Senho potgido costemet po sua desa, iso é, po suas açõs stictes. Não é à esqueda de seus santos que o Seno sempe se maném,, mas sim à sua die maném dieita ita po poque que o homem santo sempe age de maeia dieita Os pecadoes e os ímpios ão o podem ve, pois poi s ão êm ess essee lado diei dieio o onde o Senho ha habitua bitualme lmente nte pemece.. E po is pemece isso so,, nã nãoo podem dize como o pofeta: pofeta: Tenho o olho empre to no Senho poi ele tia meu pé da 2  5) ais palavas são válidas tão-somente amadilha (S 2

 

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bade Queremom

na boca boca daquele que coni conidera dera toda a coi co i a dete mundo co mo pecio peci oa, a, upr uprua ua e in infe feriore riore,, ao meno em relação  perfeita perf eita vir virud ude e Em contapida, aquele que buca a pe perf rfei eição ção aplica odo eu ef e forço orço,, todo eu eu olh e todo eu zelo em cultivar a catidade do coração de tal modo que, a alma libera e anti cada, acriolada por ea prática, e vai aprimorando na medida de d e eu eu amadurecimento amadurecimento  A antidade antida de perf perfeita eita da alma e do coo co o  a m meta eta dea caminhada caminhada.. 6  A pac pacê ênca nca ext extngue ngue a chama da m mpure pureza za

Quanto mai o homem e toa paciene e mano de coração, tan tanto to mai progredirá na pureza o corpo corpo Qua Quanto nto mai dominarr a vio domina violên lência cia an anoo mai mai e radica radicará rá n naa caidade Po Poi i  impoível evitar a revolta da ce em ate reprimir o movimeno da alma Uma da bemave bem aventu nturan rança ça louvada po n no oo o Salvador o revela ea verdae: Bem Bem-aventur -aventurad ados os os mansos porque (M 5 ) Não no e les possurão possu rão a terra (M no  rea outro ecuro pa para ra pouir po uir noa no a erra, vle izer, pa ubeer à noa vontad vontadee a terra ter ra rebel rebelde de e no nooo corpo eno eno,, prie prieiramente, iramente, r rmar mar no noo o epírito em paciente brdura brdura No coba cobae e deferido deferido em no noaa cae pela paixão, jaai triunfreo e não evetirmo a arma da a anião nião,, coo diz o l lmita: mita: Os mansos herdarão S   66 1 1  29 29 )) E o pro a nova n ova terra e ne nela la g gozar ozarão ão d dee me mensa nsa paz ( S fea, no decore o ao, no enina co obte ea erra: Espera o Senhor e guar guard da se seus us cam camnhos, nhos, e eele le te exaltará pa (S 6 6) ) ra que possuas a terra como herança (S  , p o i  , evidente qque ue ni nigu gu pode cheg à poe daquela terra e não eguir, com manidão e inalterável paciência, o camio autero autero e oo preceito preceito do Senho Senhorr que, exal exaltand tando oo, o, com ua u a mão mão,, ir iráá re reirá irálo lo do víci v ícioo da pai paixão xão ca Poi os mansos possurão a terra e não só a possurão,

 

A Castidade

131

como também nea uirão de uma imensa pz ( S I  66 1 1 . Ao conrári conrá rio, o, au aul l u m seu co cooo contin continua ua suj suj eito s rvoltas da oncupiscêcia, não podrá tr a xpriência dssa paz d uma anira anira sáv sávl l.. Fatalm Fatalmnt nt os dmôni dmônioo s não d dsi sisti stirão rão d torrálo torr álo com assalto assaltoss cru cruéi éiss ,, frido por sus dardos ina dos d luxúria, acabá por prdr a poss da trra aé o dia m u o Sn S nhor fará ces cessa sarr as guerras na naf face da terr terra, a, q ue uebrará brará os arcos, detruirá as an anças ças e que q ueimará imará nnoo fogo os eesc scudos udos e S I 4 55 1 0 )  Es as armas ( SI Ess s ffogo ogo é au aule le u o S or vio traz trazrr sobr a trra (cf Lc 1249) Os arcos  as armas u l irá u brar so os u as poências do al usavam conra o homm, numa gurra cssan, dia  oit, paa ranspassarlh o coraço com as chas iamadas das paxõ paxõss . Mas Mas,, uando o Snhor, rprindo as gurra, o houvr librtado d todos os assalos da ca, l l podrá chgar chgar a  al stado d puza, u a conso, u a aoo horror lh causava, causava, ss di diss ssipará ipará  l comçaá a comprazr comprazrs s nssa ns sa nova xpr xpriência iência.. Com Comoo m purssimo abáculo, l dsará as dlícas d uma paz mnsa. Na N a vvdad dad,, no dis diss s o salmisa ue: Nenh enhum um mal há de chegar perto de ti, nem a de desg sgraç raçaa ba baterá terá à tu tuaa porta (SI 90 1 O) P Pla la vird ddaa paciênca, cu cupri prirsá rsá a pala palavra vra proféica, proféica, de modo u ee não só herdará a terra como anda desu tará de de uma mensa paz (SI     1 ) . Com fio, ond ainda sbsis as prurbaçõs da gurra, gurr a, nigé pod pod goz gozar ar de u uaa paz complta. Pois Po is,, na vvr r dad, o profa não diz apnas: "u s dlitará na paz, mas arma u s ssa sa paz é imn imnsa. sa. Com ta tall xprssão l demon demonsr sraa u, d fato, a paciência é o mlhor rmédio para o coração humo. S gudo a palav palavra ra d SSalomo alomo:: O homem manso é um médico para o coração (Pr 1 40  X) Pois não apnas a ira, a tristza, a acédia a vglória  a sobrba são extrpadas pla mansdão, m ainda a concupiscência  a aiz aiz d todos tod os ooss ouros vícios víc ios são dsuíd dsuídas as por la la..

 

32

Abade Queemom

ambém, de acodo com Salomão: A on ongan ganiimidade faz LXX) X) Po isso, aquele que é a prosperidade dos reis (Pr 25,  5  LX manso e sereno não se iita com a cólea nem se tuba com a tisteza ou a acédi acédia; a; não é agita agitado do pe pela la invej invej a n nem em inad inadoo pela sobeba  o que ama o salmo    : Os que amam vossa lei 65).. têm tê m gande paz e não há nada que os faça aç a o opeç peçar ar (Sl   8,  65) Po i sso Po ss o é ccom om toda a a azã zãoo que enc enconta ontamos mos no livo do doss Po vébios a seguinte palava: Mais vae um homem paciente que um sodado vaoroso e um homem senhor de si que o con (P  6,2  LX LXX) X) odavi at quistador de uma cidade (P atéé que po pos s samoss ep samo epeimen eimen  essa p poda po da e peanente peanente,, es esos os su j eitos a múltiplos comba combates. tes. Muitas vezes devemos epeti en ente te lágimas lág imas e gem gemidos idos o seguint seguintee vesíc vesículo ulo : stou aito e infeliz inteiramente contristado meus rins estão cheios de ilusão e nada há de ileso iles o eem m minha m inha carne em face de tua cóera não (SII 77 77-8 -8). ). há pa pazz em meus m eus oss ossos os or m motivo otivo de min minha ha loucu loucura ra (S a vedade, esse es se lam lamento ento é o mais ap apop opado ado no mome momento nto em qe, após um longo peíodo peíod o e pueza pueza copoal, j l lano ano  á estaem supeadas pemanentemente as impueas caais, sentimos novamente seus aguilhões se insgiem conta nós, po foça foça das ecitaçõe ecitaçõess de noss nossoo coação coação.. Ou aina, qua quano no a iluso dos sonhos nos maculaem como otoa. ando m homem, home m, du dua ant ntee alg algum um tempo tempo,, pôd pôdee e ejj ubi ubilas lasee po po s saa pez pezaa de alma e de copo, po acedi acedita ta que iá peseve pesevea a ness nessee ffel eli i estado, ele seá levado a se gloia inteiomente como Davi: Nos momentos maisfelizes mais felizes eu dizia: jamais hei de soer des aça alguma (SI 29,7). Contudo, quando Deus paa seu ces cimento o abandona, ele sente qu quee aquele estado ddee ppueza, ueza, no qual tanto conava, começa a vacila e em meio quela pos peidade espiitual ele se sente abalado  então que deve ecoe ao auto de sua integidade, ezando: ecoe ezando : Senho honra e poder me conc co nced edia ia a vossa gaça gaça mas esc escondest ondestes es a vossa face e pertu 29,8) ,8).. ue ele perturbe rbeime ime (Sl 29 el e dig digaa també também m com o bem

 

A Castidade

33

avenurado ó: Memo que e u m e torna tornae e puro co como mo a ág água ua da neve, mnha mão brlhaem de brancura maculada, vó me faríe parece parecerr ccob oberto erto de mun mundce, dce, e a m mnh nha a pró própr pra a (Jó ó 9900- )  vete teram nojo de mm (J N o entto, quem ssee macuar macuar por sua própria culpa n não ão poderá se dirigir nesses termos a seu Criador. Até que a ama chegue ao estado de d e perfeita perfeita pureza, convém que ea passe e qüentemente por essas ateativas necessárias a seu amadure cimento cim ento para que, em, a graça de Deu Deus, s, atendendo a seus de sejos, a conrme para sempre naquee grau de castidade. En tão, poderá dizer com total veracidade: perando, epere no Senhor e ele, nclnando-e, ouvu meu clamo Retrou-me da cova da morte e de um charco de lodo e de lama Colocou o m e u pé o obre bre a rocha, e d devolv evolveu eu a rmeza a meu pao (SI  92 92-) -)

7 - O derente gau da catdade Minhas possibilidades não são sucientes para expicar ou aprond aprondar ar convenientemen convenientemente te os dive diverso rsoss gras e castida peo pe oss quais dev devemos emos sbir at atéé chegar àq àqua ua invioá invio áv pur pura. a. Contudo, de acordo com a sqüência de nosso assunto, que assim o exig, tentarei aprsentá-os, segndo mina medíocre expeiência. Dixo aos perfeitos faar com mis perfeição sobr esse assnto, sm todavia prejuic aqus qe, em virud de uma prática mais fvorosa, possuem uma castidade em gau mais eevado. Assim, quanto mais eosos vivem, vive m, mais sobr sobressai essai a fforça orça de su suaa perspicá perspicácia cia.. Poranto, distinguirei, paa cheg ao exceso cume da perfeita perf eita castidade, se seis is graus  perf perfeitente eitente distintos un unss dos do s outros  omitin omitindo do muitos inter intermediá mediáios ios qu que, e, ape apesar sar de nume nume rosos ros os,, por sua subtieza, dic diciment imentee são aapr preendidos eendidos peo espír espír to e expres expresso soss pea paavra. S ão es essas sas etapas, todavia, que m mar ar--

 

3

Abade eemom

c os avanços da casidade em seu s eu caminho a a erfei erfeição ção.. Porque,  semelhança semelhança dos dos co coos os si sico coss que ccrescem rescem dia a dia de maneira insensível, e assim cheg, mesmo inconsciene mene, ao l leno eno de desenvolvi senvolvimeno, meno, uma ama ffort ortale alecida cida e uma casidade madura ambém são adqui adquiridas ridas aulainene. O rimero gra da casidde a o monge consise em não sucb suc b ddur uree a vigíl vigília ia  en enações ações da ce. O segndo, em não deer seu espírio em penenos penenos vo volu luoso osos. s. O ercei ro, em não e deixar lear ela concuiscência, mesmo sui mene, em resença de uma mher. O qrto, em não admiir nenhum esímuo enal durane o dia. O quino, em raar a gerço ger ço humana com ran ranqüil qüilii dde de olhar e uz uzaa de ena meno, quando e ze neces necessário sário abordáa, em aguma conf confe e rênci o leia, se sem m se deix aaff ela e la mínima emoção, co como mo se exnass a nção aribuída ao gênero humano, não ermiindo que o inquieem lebrnças perturbadora e enc rndo o fo como indiferene, como se fora um esudo sobre ma fá fábric bricaa d i ijj o oos os o qualqer oura ividade. O exo gra da casidade consise e nã nãoo se deixar idir, ainda que em sonhos, sonho s, elos ara araen enes es ffan anasmas asmas femnino femninos, s, po pos s,, emboraa acr embor acrediemos ediemos esem ai ai iu iusões sões isena isenass de pecdo pecdo,, ão odaviaa indí odavi indícios cios d uma secre secrea a concui concuiscência. scência. São divers d iversas as as cau causas sas qu quee as ffe e srgir.  pos possíve síve que cada um seja enado drane o sono, de acordo com os pensaenos ou o u os hábos que he são fai faiiares iares dura duran nee o di dia. a. De um modo são enado os que conheceram a união ca ca,, e de ouro, os que não iveram essa exeriência. Eses úlimos são habiualmene habiualmene inqieado inqieadoss por sonhos mais simle simle e mais uros fa facilmen cilmenee debel debeláv ávei eiss . Quo aos ou ouros ros,, são eurbados or imagens imagens indecor indecorosas osas e iinsi nsisen sene es, s, aé que, gradaiv gradaivamen amene, e, e conf co nforme orme a medi medida da de casidade que se eesf sforça orça ara aingir, acabam or deesr, mesmo adoecidos, o que ourora hes era razeroso.

 

A Castidade

35

Pode m, enm Podem, enm,, agumas pessoa pessoass cheg quele estado que Deus De us,, por intemédio de seu prof profeta, eta, prome promete te aos ho homens mens cora j os osos os co como mo recompensa recompensa de seus esf esforço orços: s: u queb qu ebrare rareii o arc arco, o, a epada epada e u upr prim imire ireii a lu luta ta de voa terra e vo fare areii dor dormir mir em paz  2  1 8 )  Assim, Ass im, será possí possíve ve a agué aguém m cheg quea ex extaor taordin dinia ia pureza acançada peo abade Sereno e por alguns poucos semelhantes semelhan tes a el e (cfV) N o ent ento, o, exc excuí uí dos seis gr graus aus dos quais acabei ddee tta at t esses poucos homens, pois, bem raros são os que conseguem chegar cheg ar q quea uea perf perfei eição ção e mes mesmo mo n ne eaa acedit acedita, a, po se tratar de de um dom da divina liberaidade que não não pode ser s er propos proposo o a todos como se foa um peceito univesa. Assim, nossa alma deve esta a tal ponto marcada pea pureza da castidade qu que, e, uma vez competamente adomecido todo movimento natual da cae, não venha a sofe sofe qualquer qualquer conseqüência conseq üência da sensuai sensuaidade dade.. Por ouo ouo lad lado, o, não devo omit omiti i a opinião de ouos aceca dess de ssaa imp impureza ureza ddaa ca caee . Tais pesso pessoas as aam qu quee o que acon tece durant durantee o sono não seia poveniene poveniene da iusão i usão ddos os sonhos sonhos,, mas que qu e ttais ais impue impuezas zas são produzid produzidas as pelo exce e xcesso sso de ceros oass em sedutoa as fnasi fnasiaas sedut eteinadas p ovocam   deteinad es que que   povocam humoes humo ess a   extina essa vez extin que, uma vez sclaeceem que, enfermo, e e sclaec coação enfer um   coação um c on onseq seqüê üência ncia  da cor corupç upção ão,, ta tam mbém c bém cess ess  a ilusão  ilus ão q  qu ue lhe deu deu

ogem.  - O que q ue nã nãoo têm tê m a ex exper periên iência cia da da catid catidad adee nnão ão pod podem em tra

tar de ua natureza nem de eu efeito Mas ninguém podeá aceit esses critérios, nem decidir com seg seguran urança ça o que se sejj a ou não possível possível,, se não chegou, por uma pofunda expeiência, aliada a uma grande pueza de coração, co ração, a penetr té té o âmago da ca caee e do espíio espíio,,  uz da paava divina que que segundo o bem-avent bem-aventu uad adoo Apóstol Apóstoloo : é viva,

 

136

bade Queremom

ecaz e mai mai pen peneante eante do d o qque ue quaq quaquer uer e epa pada da de doi gume; pene pe neta ta até dividir a ama e o e epírito, pírito, untu untura ra e m medua. edua. Ea é capa capazz d dee di dic cern ernir ir aa di dipo poçõ çõe e e inten intençõe çõe do cora coração ção     2 ). Ma Maten tendos dose, e, assim, ass im, entre a ama e o co corpo, rpo, o monge di dis s tinguirá com toda a equidade  semehanç semehançaa de um espectador ou um j uiz impcial, impcial, o que é uma coseqênc coseqência ia necessária e inevitável da condição humana e o que é resultado de ábitos vicios vic iosos os da incúria da j uv uventu entud, d, não s de deixan ixando do enganar em seu j ulgame ulgamento nto pelas opiniõe opiniõess falsas dos homens, mas tamb também ém nãoo sendo inuen nã inuenciad ciadoo ppelo eloss pr preconceitos econceitos ddee pessoas inexpe rientes rien tes Por iiss sso, o, terá como paâm paâmetr etroo de seu j uga ugamen mento to sua própria experiência e, com uma aprecação correta dos fatos, examiná exam iná a s exigências da pur purza za se sem m incor incorrer rer n o err erroo d o s que atribuem  nat atribuem nature ureza za o que é devido  negligê negligência ncia Dessas Des sas pe pessoa ssoass é dito com mui muia a ppop oprie riedad dadee no Livro dos Prov Provér érbios bios:: A oucura do homem hom em corromp corrompeu eu e eu u camnho, ma ee acua De Deu u em eu coração (Pr 1 9   al alv vzz se encont encontre re algém que dese desejj  contestar contes tar minha opinião opinião Suplic Suplico-l o-lhe, he, eno, que n não ão m e contr contra a diga com argumentos argumentos preconcebi preconcebido doss e que ant antes es observe a di dis s cipina da vida religiosa Depois ddee segui-la d dr rte te gu guss meses meses,, na medida para nós determinada pela tradição, ele poderá vericar,, ppela vericar ela própria exp experiência, eriência, a veracida veracidad d d minhas pala vras Como se poderia discutr sobre a nalidad de uma are ou de qualqur outra disciplina sem anteriormente haver aprondado,, co aprondado com m o máx máximo imo empenho empenho,, tudo quan quanto to se refe refere re  sua perfeição? Se eu digo, por xemplo, que é possível extrair do trigo uma espécie de mel, o um ólo muito doce como o que se obtém dos grãos de rabte ou de linh linho, o, qualque qualquerr pess pessoa oa que ignore tais coisas diria que isso é contra a natureza e me acusaria de mentroso Mas se, por outro lado, eu apresento agumas testemuas, ado que viram, provam e zer zer  aquilo que eu aara, aara, poder poderia ia expli explicar car o proces processo so pelo qual se

 

A Castidade

37

pod e dar pode dar ao trigo a lpidez unuosa do le leoo e a doçura do mel mel.. S eria po poss ssíel íel ent então ão que eles persi persistiss stissem em em ne neg g tais resulta dos? E, po pore rent ntr r não seria mais roáel censu a ost ostin inaçã açãoo dauele que se recusa a acredit em minh  ões ões,, apoiada apoiadass em muitos muitos e éi éiss te testemuos stemuos,, em pro proas as eidentes, e principal mente e experiên experiências, cias, do que contest a eracidade de mias palaras? Poranto, é possel ao hmem chegar a esse estado de castidde que nto desej. Pelo empenh de eu coração, será totalmente liberado das solicitações oluptuosas e apenas lamentará lamenta rá faltas inol inolun untárias, tárias, pois seu co cooo ss terá ue expul sr, durante o ono, um excesso de humor upéro e acabará por segurança segur ança a con condiçã diçãu e ando, a medid medida da pr, priacompreender natureza. natu reza. Assim Ass com im,, aps um longo tempo uando, aoaacordar acordar, encontrar sua ce maclada, sem nea responsailidade consc con sciente iente ddee sua pa part rte, e, atriuirá isso is so às condiç condições ões e às exigên cias da naturea. Com cerea esse monge chegou a um estd onde, uer de noite, uer de dia, no sono ou na oração, soio ou em meio aos homens, permanece inalteráel. E na intimidade de sua cela, não temerá o olhar ineitáel do prprio Deus, pi nada terá a esconder nem de Deus nem de qualuer pesoa. Mas,, a suaísima luz da castidade, cumlando- de contínu Mas contínuas as delícias, ele poderá dizer como o profeta  própra note se tornouu lumnosa eem torno mm meo eo às m mnhas nhas del delíca ícas s mesmo as tev tevas as para vós não são escuras; a note resplandece como o da e a escurdão é tão brlhante como a luz ( S I 1  8  1 1  1 2 )) Como tal armação pece estar acima das leis da naturea, o profeta acrescenta a segir Fostes vós que me forma ormastes stes as entr entranhas anhas ( SI S I 1  8  1  )  Isto é, não foi p por or meu es esfforço ou minha irude que mereci tal purea, mas prque s mesmo extinguistes exti nguistes em meus rins o praz prazer er ol oluptuoso uptuoso

 

138

bade Queemom

9  ergunae Será poíve guardar a caidade durane o ono?

Gman De cero modo, esos convencdos, pela experênca, experênc a, de que é pos possív sível el gud gud a purez purezaa ddur ure e o dda a  não negamos que o rigor próprio da continênci continênciaa e a restênc restêncaa mesma da alma possam pos sam impedir qua qualqu lquer er revol revolta ta da ce Mas seria isso igualmente po poss ssível ível dura durant ntee o sono sono Dos Do s são os motivos pa crerm crermos os qu quee iisso sso não se sejj a pos pos sível xpor ais sível ais a azões zões n nos os le leva va a ce ceoo ac acent ento, o, todavia, de cero cero modo nos vemos obrgados obrgados a iss issoo pela necessdade de obermos oberm os o remédio remédio Conta Contamos mos,, poi pois, s, com a tua iindu ndulgência lgência sse, e, porentura, proferirmos algo constangedor O primeiro primeiro motivo des dessa sa im impo poss ssibi ibilidade lidade decorre decorre do rela xeno do vigor vig or do espírto d dan ante te o sono sono,, que não mas per mie conrolar uma uma emoção que se insinue in sinue O segundo moivo se origina do exce excesso sso de uri urina na aacum cumu u lado durte o sono, ue pode provoca cera exciação nos membros enlanguescidos enlanguesci dos Todavia, mesmo que esse ess e pprazer razer não obenha o consenimento da alma, a desordem do coo nos encherá de hilhação 1   O ono o no não poderia pr preejudcar judcar o q u e ão cato

Qu Paece que ainda não compreendeses qual sej a a ve sej verdade rdadeira ira essência da castidade castidade Po is isso so,, acr acredi editais tais que ela só s ó po poss ssaa ser pprese reservada rvada dd e e o dia, medi medite te as exigênc de a vida de auseridade auseridade Daí j ulgdes que ssee to toaa impossív impossível el salv sua itegrdade durane o sono, qudo se enfraquece o vigor esprual A casidade, no entanto, não depende apenas, como pensais, de a rgosa vigilc vigilca a M  vde subsiste pelo or o r que no noss spira e pela fel felic icdade dade ue n noo s proporciona proporcio na Não se deve ffal al em castid castide, e, mas si sim m em coni coniênci ência, a, enq

 

A Castidade

13

to houver qualquer qualquer resíduo d e at atraç ração ão pelo praze prazerr volupu volupuoo so so Cumpre reconhecer, po portant rtanto, o, que o sono não pode pe pe u dicar dic ar aq aquele ueless que, pel pelaa gr graça aça de De Deus, us, acolher no íntimo do coração o amor pela castidade, embora, momentaneamente, se tenhaa inter tenh interrom rompid pidoo aquel aquelaa vig vigilc ilcia ia Aliás está comprovado, com segurança, que o amor pela castidade não sofre neum danoo qudo se teompem as au dan aust sterides erides habiu habiuais ais Mas essas muitas vezes são insucientes para os que nela depositam exa gerada conança Tudo aquilo que é penosame peno samente nte rrepr eprimi imido do propicia propic ia uma trégua passageira ao combatente, mas não a sseguran egurança ça da paz pronda que sucede à labuta contário, poém, esseuma vício for vencido por ua virudeAo adicad adicada a no ago dase al vez domin dominado, ado, mané mané  e tranqilo, sem dar  mínimo inal de revolta, permitindo a eu vencedor vencedo r usuui de uma paz consta con stane ne e egua eg ua Enqu Enquanto anto eperientmo algum algum impuls impulsoo caal, reco recoheçamos heçamos que não alcançaos ainda a pefeição da castidade, ma que ainda coninuamo expto à imperfeiçõe da coninência e a combae cu reultado são epre duvidoo Quanto Qua nto a eabelecer que tai impul impul  cai ão ineviá vei veis, s,  á qque ue o prp prprio rioss eun eunucos ucos,, que, apesa de  utilads utilads, , lhe lhe et etão ão uei, convé compreender emba incapacitado de gerar, não lhe fi retirad nem  ardor caal, ne o efeito da concupiscência Portat, se esse mesmo deseam manter-e puro, puro , urge que nã nãoo se omita omitam m n que se ref refer eree à humildade, humilda de, à cntição do caçã caçãoo e à auste austeridade ridade da aabtinênc btinência ia Convém recoecer, contudo, que a prática de tal virtud virtudee paraa essas pe par pesoas soas exige meno empe empeo o e meno meno esf esfoço oço 



xste x ste  ande ande d d erenç ere nçaa en entr tree a co cont ntn nên ênc caa e a cast castd dad adee A castidade perfeita se distingue dos esforçs iniciais da

 

10

bade Queremom

cotiêcia pela paz profuda que sempre a acompaha A castidade autêtica ão mais tem a combater os impulsos da cocupis co cupiscê cêcia cia que lhe lhe caus causa a erdadeiro h horror, orror, conserd conserdoo por isso is so sua inioláel pez peza a o que si sigica gica a próp própria ria san santida tidade de reuciado iado a com combater bater o  chegada a hora em que a ce, reuc espíri esp írio, o, a ele se ue para aaspir spirar ar  mesm mesmaa vi virtude rtude e realizar em paz aquela aliaça de que fala o salmista: Como é bom e suave Sl   22  )  Os ví os rmãos vverem juntos bem undo undoss ( Sl vículos culos de uma paz ssól ólida ida ooss unem e po possue ssue a bemaentur bemaenturanç ançaa prometida pelo Seo: Se dos dentre vós estverem de acordo na terra sobre qualquer ccosa osa que qu quera era ped sso lhes se será rá conc conced edd doo por meu Pa que está nos céus t  8  9 ) Aquele, pois, que chegar ao estado pregurado por Jacó ao lutar cona o ano, e que houer houer superado su paixõe nos no s cobates pela contência submeendo o nero da cox coxa, a, i sto é, paralisado parali sado a fforça orça de se seus us instinos, merecerá o nome de Israel pela pureza perfeita dos dese o s de seu coração dese coração O bemae bemaetur turado ado Davi, sso o a inpiração do Espírito Santo, asinalou essas duas etapa diferentes, dizendo: Em Judá o Senhor Deus é conhecdo e seu nome é grandoso em Israe sraell (S 52) i sto é, a alma que de conf confes essar sar eu pecados, pois Judá signica conssão. Ma pelo ermo Israel (Sl 752) cuo senido é aule qu ê a Deus ou, ainda, homem que and andaa cof coforme orme os c cio io e Deu Deu, , ign igni ica ca ue não só Deus é conhecido, mas que grande é seu nome. Pois o sal salmis mis,, cooco-no cooco-no a asceder asceder a aalu luras ras mais mais sublimes, os quer também mostrar o lugar m que apraz ao Sehor estabelecer na paz sua morada (Sl 5) Se alguém mercer chegar chegar a esse esado de paz, graças  itória sobre suas paixões, poderá elea-se a patamares mais altos, quela Sião espiritual, qu quela ela contemplação ii iiaa ond ondee x xáá sua morada; pois não é os combates da continêca, mas na obsercia idefectí idef ectível vel da virude e na constate ttran ranqüil qüilidae idae do d o cor coração ação que o Seor reside reside

 

A Castidade

11

A i o S eor não mais s e co Ai conten ntenta ta eem m reprim reprimir ir e rechaç rechaç  o inimigo, mas vai quebrr para sempre o poder dos ddo inadoss que a concupis inado concupiscên cência cia des desfferia ccontra ontra nó nóss . Podeis ver, asim, que a morada do Senhor não est na continência, mas na az da catidade. a observância e na contempaç conte mpação ão da virude ee estabeece sua morada. O samista tem toda a razão razão de prefe preferir rir as poras de S ião a todas as tendas de Jacó. Pois anuncia: O Senhor ama a porta de São ma quee a caa de Jacó (Sl 862). qu Reconhecei,, poranto, qque Reconhecei ue tudo qu quan anto to po pode de ocorrer du rante o ono, e nada prejudica aquees que se estabiizaram rmeente em uma uma casti castidade dade perfeita perfeita;; mas é inevive a como como  ção d ce, uma vez que as ne neces cessidade sidade naura naurais is excita os membros em repouso. Uma vez que is isso so ó acontecer ddee quando quando em vez, e que apenas a condição do corpo durant o ono povocou ee etíuo, convé sabe que o corpo vota ao repouso e quaquer conseqüência, e também em quaquer ebrança voup vo uptuoa tuoa o en entan tanto to,, como devemo conci conciiar iar a e do corpo co a da ama, convém moicar moi car até o uo da d a gua, de modo que, o excesso de humoes cotidiano, uindo mai demoa damente nos membos deidratados, toe ta ipuso caa, que sabemo inevtve, inevtve , ada ma ro e ento, usctando, por aim a im dizer uma chama em caor, c aor, uma chaa que e uga de queimar, efresque, como a que aparece na admirve visão de Moisé (cf x 32). A sarça de noso corpo, envovida por u fogo inocente, não será consumida, pos acontecer com ee o mesmo que sucedeu com os três jovens na foaha, paa os quais o orvaho do E Espírito spírito divin divinoo af afastou astou de ta mo modo do a cha da foaha do cadeus que o cheiro do fogo nem sequer he roçou os cabeo, nem tocou a fímbria de suas vestes (cf D 394).

Asim, j j  ne nete te coo moa, começ começaremo aremoss a nos reg regozij ozijar ar

 

2

Abade Queemom

do que Deus pometeu a seus santos, mediante seu pofeta: Se camnh cam nhare are pe pelo lo fogo, não e qquu e mará, m ará, e a chama não e conumrá ( 2). 1 2  A  maravlha parcular parcu lare e operad perada a p o r De Deu u em favor do ano De fato, são magnícos e admiáveis, mas só compe enddos po aqueles que deles zeam a expeiênca, os dons qu Deus, em sua inef inefável ável geneos geneosdade, dade, cconcedeu oncedeu a seus é éss , mesmo ainda neste neste coo de cou coupção pção O pofeta pofeta ue, à luz de se seu u espíito puicado, os conheceu con heceu m s mesmo  nos outos, outos, excla: Admráve ão voa voa obra e mnha m nha alma e re rejubla jubl a em con conhec hecêla êla ( S l   8 , 1 ))  Poventua tia dito o pofeta algo de novo ou de gandoso se houvesse uncamente se efeido às outas obas de Deus? Pos podeia alguém não adma as obas de Deus na gaiosdade da cação? caç ão? Mas os dons que Deus concede a seus san santos tos,, po sua gaça dáia  geneosa, e com os quas ele os cumula com paticula municênca, nnguém podá ealmnte coc, senão a alma qu deles usuf, no segedo da pópa cons cência, e essa, tmnao o abatamnto que a nlevava, d volta às coi co i sas ateas  tenas, tenas, não mais enco encota ta magns ou palavas paa taduz ssa xpênca, qe nem msmo a ntelgênci ntel gênciaa e a eeão são capazs d conceb concebe e.. Qum Qu m não admiaa em s msm msmoo as obas do Se Senho, nho, ao pecebe que o instinto da gula qe, anteio pecebe anteioment mentee tan tanto to buscava os pazees dspendios dspendi osos os e quase sempe ffaatais da boca, agoa, completamente comp letamente deb debel elado, ado, o eduz a toma aa aamen mente te e a conta gosto go sto um almento nsuc nsucente ente  insípi insípido do?? Quem Qu em n não ão se sentia m maa aavl vlhado hado com as oas de Deus, Deus , ao econhece que o fogo da concupiscência, que antes consi deava ineente à pópia natueza e talvez até mesmo inextin

 

A Catdade

13

guível , acha guível, achase se de tal mod modoo re reeci ecido do que j á nã nãoo eperimenta em seu corpo neum sinal de revolta, ppor or tênue que que sseej a Quem não tremeria, dite do poder divino, ao observar homens home ns outrora cruéi cruéiss e ttruculentos ruculentos,, que se exasperav di dian ante te da mínima suj suj eição, eiçã o, trans transoados oados em pesso pessoas as tão mansa que, não apenas cam insensíveis insensíve is dite das iin nj úr úrii as, mas até m magna agna nimamente nimame nte se regozi regozijj am ao recebêlas recebêl as Qu em nã Quem nãoo admiraria as obas de Deu D euss e não exc exclamar lamara, a, S l   4 55 )) com todo o amor: u bem sei que o Senhor é gande ( Sl a o ob observa servarr a si mesmo ou o u a qualquer pes pesso soaa trans transormse de avent av entoo em gener generoo so so,, de pródigo em continente, e de orgulhoso em humilde, e quem buscava as acilidades e comodidades da vida passar a ariame aceitar o as quedi é culdades penoso ee austero, abaçar vol volunt untari amente nte diculdades a pobrezaprocurando das ccoi oisas sas presentes ssas são de ato, as maravilhas divinas que a alma do proeta pro eta e aqu aquela elass que a ele ssee asseme assemelha lha ecoecem ecoecem chei cheios os de admiração, quando quando elevado elevadoss à ais alta conte contemplação mplação.. S ão os prodígi prodígios os operados po Deu Deuss na te tera ra e cu cujj a vvii são az o mesmo po pofe feta ta exoa too tooss os po povos vos à admiação admiação:: nde ve co ve con nem empa pa os pdí pdígos gos de De Deus us e a oobra bra eesu supe penda nda que fez no uuniv niverso erso re repri prime me as guerras nnaaface da erra quebra os arcos arco s as anç anças as d desó esó e queim qu eimaa no nof fogo os eesc scudos udos e as armas ar mas (S 459-10) Pois, existia podígio maio que ver ambiciosos publicanos publ icanos trans transfformados em apóstolos apóstol os,, ferozes pperseguido erseguidores res convertidoss em pregadores do Evangelho, prontos a udo sof convertido sofe err e, propagando, propagan do, ao pre preço ço da própia vida, a fféé que perse perseguiam guiam Tais são as obras divinas que o Filho atesta que operava cada dia em união união com o Pai Pai Me u Pai aba abalha lha sem sempre pre e eu ambém (o 5  7) Tais são as obras de Deus que o bemaven abalho (o turado Davi já ce celebrava, lebrava, ao dizer diz er Be Bendio ndio se sea a o Sen Senho ho Deus de Israe, Israe, porque ssóó e eee reaiza maravihas! ( S l 7   1 8 ) . Tamém

 

44

Abade Queremom

é acerca delas dela s que ffala ala o prof profeta eta Aós : É ele que faz tudo, tudo ansf ans for orma ma e torna a so somb mbra ra da mor morte te brl brlhan hante te co como mo a luz d daa  aurora (Am 58  LXX) Pois: Sã Sãoo essas as transformações operadas pela dreta do Altíssmo (S 76 76,, 1 1  E é acerca dessa obra ob ra de salvação que o prof profet etaa dirige a Des a seguinte oração: Conrma, ó Deus, o que operastes em nós (S 67 672 29). 9). Silencirei aui s aravilhs secretas da grça de Deus que iluina a cada oento a ala de seus santos Que poderia esquivarse à diração diração da alegri esp espiriu iriual al que el eleva eva o espírito abatido abatido inspira inspirandolh ndolh  grde j úbilo úbilo?? E u uele eless reba r ebat tenos enos rde rdentes ntes do corção as co cosol solações ações inebriante inebriantess tão inefáveis nto inudits cpazes de nos desperar de u prondo torpo tl u pesado sno par nos lnç lnçr r n or orção ção ais feroros e e êxtases inéditos e inda auela alegria ue o Apósolo dene coo   Os olhos não vram os ou vdoss não oouvram vdo uvram e o coração d doo hhom omem em jamas ex exper perme men n tou (Cor 29) Mas Plo se rfere àquele que tendo estdo sob o doíi do vício é incapz de pecber a genrosidade divin No enanto o Apó póol oloo e s ue h são idênico idênico pde dizer:  nós orém Deus o revelou pelo spírto  I Cor 2 I O)    penas os que qu e a exerm ermen entar taram am sa sabem bem co como mo a castdad castdadee

é aprazível Qanto is progride a l n peza ais tabé avançrá avanç rá na conteplação divi divin n E ee  seu íntio cresce a adiração por po r Deu Deuss que el elaa não enconra palavrs ppa a tra traduzir duzir ne expressões dequdas par descrever Assi coo ue unca expeientou a alegri nã pode iaginál que não fez ess experiênci experiênciaa não é ccapaz apaz de exp exprii riila la Porentra Poren tra uele uele u uee coeceu a doçura d el po poderia deria explicála a que j aais  provou? E E  vã vãoo  As pala palavra vrass pro unciads enr por seus ouvidos as não lhe ransite a

 

A Castidade

4

sensação que seu paad paad não expeimentou O mesmo acontece com quem meeceu acançar o cimo da vitude a que nos eerimo e erimoss  Ess Essee ecorda em seu espírito as ma maa avi vihas has que Deus e naquees que he petencem, mediante uma graça toda especia E no êxtase em que o aça a contempação de tanta magnitude, num ímpeto de amo, excama do íntimo de seu coação: Admráves, Senho são vossas obras, e mnha alma se apr praz az em reconhec econhecê-la ê-lass (S 13814) Uma amiáve amiáve oba d e Deu Deu,, poanto, é ver  homem anda an da vvivente ivente ne nete te mo enci a quaque icinação ca que,, em meio a tan que tanta ta cicunstância cicunstância dive dive, , o assta, cone vando su ama em um tanqüiidade inbaáve diante  mútipa tentções tentções que o cecam cecam Fundamentado em ta viue é que vivia um ancião e Aexandia Aex andia oeado po u uma ma mutid mutidão ão de iné inéis is Ess Esses es o civ civa a vam não só de impropérios, mas até de injúrias Um  es o povocaa com esta pegunta nsoente: Mas que miages fe ese Cisto a quem aoais? O gande miagre que fe, es pondeu o ancião, é o e não me baa nem me ofende com toda as voss injúia, po maioes que sejam  4 - Pe Perg rgunta: unta: Qual o tpo d dee abstnênc abstnênca a e em quanto tempo tempo se pode che chegar gar à per perf feta cast castd dad adee ?

Gma Não poemo conse t ctiade a viue humn ou peencente à te, pos mais paece um piviégi pivi égioo do céu, um om paicu paicu o o n njj o s  Po Pondam ndamente ente admiados e pe pebao bao, , ttais ais paavas no ncuti mais temo e desân de sânimo imo que ese esejj o e eo pa pa adqu adqui ii- i-a. a. Pedimo Ped imo,, poto, que no noss it, o mais competente competente possíve, sobe s observâncias exigidas e o tempo necessáio paaa conegui-, a m de que possamos adqui pa adquii i os meio meioss e a espeça de de acançá-a. Poi P oiss estos esto s tent tentado adoss a consi consider der i sso

 

Abade Queremom

16

 empreendimento empreendimento imp impoív oível el pa homen que vivem na te a meno que no indique o método e o cinho pa chego a tal tal virtude 

Resposta: Respost a: O te temp mpoo neces necessário sário para se recon reconhece hecerr qu quee a perrfe ita ccast pe astida idade de é um umaa vvirt irtude ude pos possív sível el 

Qu S eia temrá temráio io qer determin determinar ar com pre cião um tempo paa qe e aduia ea catidade de qe fa lamo  Principalmente m vvit lamo itd d da div divid idade ade de di dipo poiç ição ão e de zelo exitente ente a ala a pecião eria dicil memo em e t tat atan ando do de e t te eiai iai e de dicipinas di cipinas vi viívei ívei,, na ai a apicação  a aptidõ na aptidõ  natuai natuai conti contibuem buem ppaa aa um uce o mai uceo mai ou meno meno á ápid pidoo  O que podeei ffaz aze, e, no ent entan anto, to, eá indica indic a,, com muita egurç egurç,, uma obervcia que    deve egi e o tepo neceário paa que e poa econhce ao meno men o e a po poibi ibilidade lidade de adqii adqii ta virud virudee não é ago ililu u ório Aqele e e etia de toda a convera tei, que conege bni d  coração alqe movimnto de ira e inda toda olicitd  peocpão tete, contentando-e com doi pã diáio  bebendo até mo ága com ca parcimônia, i parcimônia, iita itando ndo  ono  t tê ê ho oo  tavz meo a uato hora, de acodo com ota eg, e aceditando que  aa aai i po podeá deá l lcn cnça ça a aea ea vi vide de po u u pópio méit méitoo , porr e empeo o po o   abtin abtinênci, ênci, epea epeando, ndo, não oobtan btante, te, obtê-la obt ê-la n nica icaen ente te da ieicód ieicódia ia do Snh Snhor or  poi poi,, em ta tall convicção vão ei qaiqe qaiqe  ffoço oço h ho o  tal home homem m não neceitaia nece itaia mai mai de ei ei m mee ee paa econhece e n não ão lh é impo impoíve íve at atingi ingi aqa perf perfição ição odavia, odavia , o ia mai evid evidente ente de que aguém et póxi póximo mo da pureza é o reconhecimento da inanidade de eu próprio efforço e orço Quando ee chegou a copreender toda a verdade verdade con-

 

 Castidade

17

ida no segine versículo: Se o Senhor não conuir a caa, em vão aalharão aalharão e eu u conuore con uore (S (S 26, 26,   não se considera a pureza adquirida um moivo de mério ou de orgulho. orgulho . orque é indubiável que se deve al viude  mi misericórd sericórdia ia do SSenor enor e não  própria dil diligê igênci ncia. a. Es Essa sa compeensão leva b bém ém a que que não se rae rae os ouros com um rigor impi impiedo edoso so,, uma vez que se em a consciência consc iência de que a virtu virtude de hum huma a nada é se não esá apoiada apoia da na ffoça oça div divina ina.. 1 6 - A meta e o remédo da catdade Poto,jj á é vitoioso aqu Poto, aquele ele que, com comba bae end ndoo com toda todass as sas energias o espíito de foicação, não espea que o suces so dep sucesso depend endaa do mé méi ioo de seu seuss es esfforço orços. s. E Ess ssaa convicção de nossa fagilidade, apaentemene fácil e compreensível paa qualqe pessoa, na realidade é de ão dicil aceiação paa os pincipies, an ano o a ppia pef pefeiç eição ão na castidade. Pois Po is,, mal pessniram pes sniram as pimei pimeias as ale alegri grias as da ppurez ureza, a, um senimeno de compacênc comp acência ia se insinua secreta secretamen mene e n noo ínimo da cons consci ciência, ência, evando-os a c ue auele êxito se dve  sua ppria dili gência. gênc ia. Po is isso, so, convém ue lhes se sejj a eti etiado, ado, po vvezes ezes,, o au xílio divino e spoem a tiania das paixões que a graça de Deus havia extinguido extinguido.. S assim, ass im, a expeiência os faá aá compe ende e jais ei obtido a vitude da pueza medite foças e sa operosi operosidade. dade. sas ppias foças No entanto, essa conferência sobe o mais alto gau da castidade perfeita já se polongo excessivamente. Poto, vamos conclíla de meira beve, resuindo em uma única fe, odos os pensamentos até agoa des desenvolvi envolvidos dos com as minudências.. A pef minudências pefei eição ção da casidade cconsi onsise se na o oal al re rejj eiç eição ão do monge monge por qualqu qualquer er pazer pazer libid li bidinos inoso, o, du dura ran nee a vigíl vigília, ia, e na ausência de qualque qualque perurbação de iilusõ lusões es pe pecio ciosas sas,, dte a qüilida qüilidade de de seu repous repousoo due due a noi noite. te. Se algum esímulo

 

8

a Qurmom

cal pela cum cumpl plic icidade idade de sua alma en entorpe torpecida cida e ssem em ual uer conivência com a vontade o surpreender durante o sono não se julgue culpado por sensações ue independem de sa vontade vonta de e não resultam de n nen enma ma sol solic icitaçã itaçãoo sic  sica a Da perfição da castidad falei da maira e m foi poss po ssív ívll  E po po oo aan aança ça  tra traei ei de tal asnto m llimitar imitar me ao aprndiado po oto cos  não fom mia própria exp expeiência eiência p poo  o covarde  oo nglignt j lga lgaã ãoo tai co coia ia impoív impoívi i Cont Contdo do o  api apiram ram à p feição ei ção e oo on eepiitai piitai ro o ora ra concpço da ea lidad li dad  aceitaão mia mia palava O homn ditam ntre i tanto anto disam sas op çõe çõe  ito i toCristo é to a o mt mtas as paa ai end endem dicoação coa ção cé o inf infeo eo Cris eli elial al eas j am amo o s po pois is em o e o noso alva do a se respeito Se alguém uer me servi sigame e onde eu estive estará também meu servo (Jo 16) E ainda Onde está vosso vosso tesouro aí estará também vosso coração (M (Mtt 66   )   �

Foram  Foram sa sa a pa palav lava a  o abad abadee Qe Qemo mo no dir dirigi igi  ob a castidad prfeita E tminada a xpoição sobre sa admiável doina acrca da blim vitd amao ra nosso panto  no ntíamo coo e asiado El contdo ao pr prcbr cbr  a mai maior or pae da noie já transcorrea transcorrea aconselho-no a  ão onásemo à natrea o ono exigido receando ue o torpr do corpo não nos debilitasse a alma privando-a de se anto e vigoroso frvor

 

II ERCERA CONFE NCA DO ABADE ABADE QUER QUEREMOM EMOM

 OTEÇÃO DE  ES 



Introdução

Após alg algun unss momno momnoss d sono  volamos pa paaa cl clb ba a a sinax mauina  ncona ncona o vnávl anciã ancião o uma ve vezz qu o aba Gmano s s  acaa ppeu eubado bado po um gand scúpulo scúpulo.. A insução insução ani anio o nos avia inspiado um ppond ondoo d ds sjj o  uma casidad aé não inédia paa nós Conudo naqula confêcia o abad Qumom com suas palavas havia anulado o méio méio d qualqu dil diligênci igênciaa  oposidad umanas sablcndo u apsa d odos ooss nos nossos sos s sffoços na pá páica ica do bm o êxio d odo ss zlo dpndia ão-somn a gnosidad gnos idad a gaç gaçaa divina. Ao sai d sua cla o abad Qumom dpando-s conosco cono sco qqu u dbaíamos dbaíamos aqula usão b bviou viou sua salodia  suas oa oaçõ çõs s  vio inaga inaga o moivo moivo d noss nossaa comoção comoção  - Por que não se abu o mérto da vrtude ao zelo de quem

a pratca?

Gman Dian da sublimidad da viud úica qu nos vlas na insução noa oamo-nos como qu im possib pos sibiliados iliados d ac ac di dia a aqul aqulas as pa palav lavs s  pmiapmia-m m u u

 

0

Abade Queremom

o diga Parecenos absurdo admitir que a recompensa pela perfeição da castidade que o oem adquire ao preço de perseverça e de labo não le seja concedida como uto da ecácia de seu zelo e operosida operosi dade. de. Se pove Se poventu ntura ra vemo vemoss  lavrado rabala sem trégua no cultivo de suas teras seia acional atribuirle também o êxio êxi o pela co coleita? leita? 3 - Não é aen aenas as a e errfeçã eçãoo da cast castd dad adee q qee nã nãoo exs exste te se sem mo ao de Des Podese dz dzer er o mesm mesmoo em rrelaçã elaçãoo a q alq alqer er otro bem

Qu O pprio eemplo aeseado evidencia que a opeosidade de quem se eesf sfoça oça de ada ada vale sem o socoo divino  M Mesmo esmo tedo empeend empeenddo do todo todoss os seus esf esfoço oçoss ppaa aa a valoização de sua ea um agculo agculo  não pode aatibu tibui i à sua atividade ativi dade pesso pessoal al a ab abudâ udância ncia da messe e a rriquez iquezaa da col coleita. eita. Pois Poi s muitas vezes tev tevee a experêcia da in inaid aidade ade de sua d d gênci gên cia! a! Poquto Poquto ssem em as c cuva uvass popcias e  ive iveo o e eo o j amais a a  a cole ! Quaa Quaass vez vezes es testemuam testemuamos os utos ggaú aú dos e plenamee amadueci amaduecido dos s aebat aebatados ados das mãos que esa vam preses a coês p te altado o aulo de Deus! Aos agcuo ag cuoes es do do etes cu cujj a cu cuaa n não ão lava o cam po com ffeqüênca eqüênca a llbealda bealdae e divi divina na não não va coce cocede de uma coleita abu abud dte te Mas s zelo zelosos sos e dli d lige gees es b bém ém pode pode  prolong prolong  sua aividade id iden endamete damete que de na nada da adian adianaia aia se a m mseic seicdia dia do Seo não os  zes zesse se pospea pospear. r. Poao mesmo em caso de sucesso o omem em seu orulo ão peteda igualase à gaça u eta em concor rência com ela ela rreivndica eivndicado do sua pae o oss benec beneco oss de Deus ou vangloiadose vangloiadose de que a abu abudâ dâci ciaa de sua coleita se se a a resposta ao mérito de seu zelo Mas d e ppef efeência eência ob obsev sevee e exae bem odo odoss os es

 

A Proteção de Deus

151

forçs que fez com o desejo de se eniquecer, e concuirá que seria icap de ffazê azêo os, s, se Deus com sua prote proteção ção e mi misericr sericr da não o tivesse susten sustentado, tado, oncedendo oncedendohe he a ene energia rgia necess necessia ia pa o cutivo cu tivo daquea terra. De fa fato to,, sua vontade e sua atiidade teriam sido vãs, não hee houv h houvesse esse a divina cemência propiciado condiçõ condições es par paraa a reaização de um trabaho, por vezes inviáve, peo excesso ou peo décit de chuvas. O vigor dos bois, a saúde do corpo, o sucesso dos traba hos h os,, a prospeid prospeidade ade do doss empreedme empreedmentos, ntos, tudo is isso so ffoi oi gra grauit uita a mente concedi concedido do peo Sen Senhor hor.. Ass Assim im,, é imprescidíve rez pa que, como está escrito: O céu não se torne como bronze e a terraa co terr como mo ferro (Dt 28,23 e mais: O que a lagarta deixou o gafan anho hoto to d devor evorou; ou; o que qu e o gaf gafan anho hoto to de deixou ixou o roedo roedorr d dee vo vo rou; e o qque ue cou do roed roedo o o d devastado evastadorr com comeu eu (JI 4) E não é apenas em tais circunstâncias que o trabaho do bom avrado necessita do socoo divo. Ese anda precisa afast af ast os icdente icdentess ipre iprevi vistos, stos, áá que qu e pode er sua suass espe esperaça raçass frustradas, ppoi ois, s, m mesm esmoo que a ea se cuba de ffutos utos opim opimoo s, é poss po ssíve íve perder perder o gr grão ão arm armazen azenado ado em se sess ccee eeiros iros ou em sua eira. A concsão hiaa de qato dissemos é que Des é o único picípio ão s das ossas boas aões, coo també doss ossos do oss os bos pe pensametos nsametos.. Uma vez u uee nos inspra o icio ic io de osso o sso quer querer er e os dá a ada da ffora oras, s, aé do ometo ffao ao ráve, rá ve, para a reai reaização zação de no nosso ssoss santos dese desejj os . Porq Porque ue todo bem, todo dom pperf erfeit eitoo vem do ato ato,, do Pai das uzes (Tg 17) Pois, segndo o Apstoo, é Deus quem começa, prossegue e consuma em s todo bem: Aquele que dá a semente ao se meadorr e qu meado quee lhe d dar ará á o pão com comoo alimento ele mes mesmo mo multi plicará as vossas sementes e aumentará os utos da vossa justiça (2Cor 9 1 O). A ns compete seguir com humidade, dia riamente, a graça de Deu Deuss que nos atra atraii . Podemos também re

 

152

bade Queemom

sistir a essa solicitação diina, conforme a palara das Escri tura Hom omen en de cab cabeça eça dur dura, a, ncrcunco ncrcu nco de coração e de ouvido (A 75). E ainda escutar o Senhor que, atraés de Jeremias no noss cnsa: Não e dever deverá á levanar aquele qque ue om omba ba Não volará aquele aqu ele que e devou devou P Por or que p per ere e e ee e pov povoo de J Jerualé erualém m em pe perrpéua lo loucura ucura  Ob Obnam- nam-ee na má fé, recuando-e à converão (Jr 8,4-5 4 - Obje jeçã ção: o: Co Como moz zer eram am o opagão pagão para guard guardar ar a ca ca d dade ade em a gaça de Deu

Gma Não pdmos, d modo algum, ccntst ntst o ossa ssa opini ão, com contár opinião, contária ia à piedad piedad No nan nanto, to, tal teoria ppaece aece s opor ao exercício exercíc io ddaa ibrdade T Tto to mas que emos diersos pagãos brilham não s s  por sua pa paci ciência ência e fru frugalidad galidade, e, ccomo omo também tam bém,,  o qu é mar aralhoso alhoso  por sua cas castid tidade ade E, cmo acredit qu ssas irtuds lhs nham sido concedidas por  Deu Deuss ue lhes eri eriaa ap apis isionad ionadoo o l lre re bítr bítrio io,, qu quand andoo eesse ssess sábioss do mundo iignora sábio gnoraam am o signi signic cad ad da graç graçaa di diina ina e at atéé mesmo dsconhcam o rdadiro Dus? D acordo com o tstmuo dos autors  da tradição, dmos acrdita que adquirram essa grand pureza pureza mdiant sus prpri prpriss eesf sfoço oços? s?   Re Re po po aa ac acer erca ca da pe peudo udo ca ca d dade do l lóo óof fo

Qumm Apraz-me ue osso intnso amor pela erdade os inspir objçõs cuja retação fará a fé catlica parecer mais ssol olidamen idamente te edi edicada cada e, se me é lílícito cito dzer, mais erídica Que sáio poderia admitir proposiçõs tão contra ditóri? Ontem h haíei aíeiss pretendido que o homem nã seria cap de adquirir a pez pezaa cel celestial estial ddaa castidade msm msmoo com o aauxíl uxílio io da graça graça di diina ina e, agor agora, a, aasserai sseraiss qu quee at atéé os pagão pagãoss podem possuí-la pos suí-la por sua prpa i itu tud d!!

 

 Proteção de Deus

53

Tdavia, indubiavlmn, é  dj d apnd a vdad, cm cm já ami, qu v inpia  aa bj bj çã. Pa Pan n , n in in  da vdad vdad, , anta antaii bm pa paa a  qu pn a    pi Pimin, cump-n acdi qu jamai  ló f f  aigi aigi aqula cadad d alma qu qu n é xigid xigida. a. Pi Pi nã é apa a ffcaçã nã caçã,, ma ma pai b b, , é a pópia impuza qu nm qu dv  puciada  ó (c 3 El  lv El lvzz h d laiv laiv   c c,,  éé,, th xpiad xpi ad u catiad catia d ppacia acia,, EPL:V, u, ctiêca cpa, qu ci ciia ia apa  pmi a paixã vluptua da uniã cal. uat à puza i da alma, à puza ppéua d cp, nã ó ã fa capaz d cnquit, ma nm  d imagiáma imagiá-la. la. Em uma, Sóca,  mai célb dn l, nã  acanhu d cfa  u já mi. U dia m qu c imita, moyvwv,  acuva d cmp cança, a ôEpo', cnv a indignaçã d u ddic icípu ípu l phad m dfndêl cm ta puca palava: Iaa8E hatpm· E yáp fw ÔÉ; qu ignica: Calma amgos sou o que ele dz mas consgo domnar-me. Ai, a vidn, d acd cm a cnã d Sóca Sóca, qu  lóf pdim pfitamnt pimi víc, abt d cnua ua paix, a am impn pa bi d caç bi caçã ã  d djj   mau   pn vu vupu pu.. C m qu Cm qu h h  nã nã dví dví cd cda a aqula nnça d Dióg: "O qu  lóf d und nã  nv gnam d public, c alg mávl, nó nã pd pi nm nm uvi m qu  ub n inam     A um u m hm qu ia nf nfn na a uma puniçã p p   aduléi, cna qu  lóf du  gui cnlh Nã adqua cm a mt, aquil qu  pd  fcid d gaça. 

 

15

bade Queemom

WpE W pEàV àV JWÀ JWÀ  EVV 8avá  ó p a E  Comproa-se, assim, que tas ósofos não tier a mesma noção de castidade que se exige de nós Conrmase, ou our n nos ossa sa circuncisão circunc isão espia, a conceb concebemos, emos, só ross poossim, pode deim, sser erque adquirida pea graça de Deu Deuss e como é encontr encontrada ada aapena penass naquees que o serem com o coração perfeitamente contrito 6 - Sem a aça d dee Deus qua qualquer lquer eessforço torna torna-se -se inút inútil il

Em muitas coisas, ou meor, em todas es, podemos pro que o omem necess necessita ita co continue ntinuente nte do aauxí uxíio io ddiino iino E, se a fragiidade huna na pode reaizar no pano da saação, t erdade toa-se muito mais eidente quandossem se tr trat at da aquisiç aquisição ão ou preserção da casidade casidade  Porquo, em mesmo abord abordar ar ainda a di dicudade cudade de atingi atingirr a sua perfeiç perfeição, ão, examinemos exa minemos sucin sucintam tamen ente te ooss meio meioss de adq adquir uiri- i-a a Quem seria cap, perguto perguto,, sem qque qquerr apoio umo, e mesm mesmoo inspirado por de feror, feror, de d e suporar o orror da so soidão idão e de conten se com pão seco como único aimento, mesmo que suciente paa saciá-o? Quem poderia, se as consoações do Senor, toer uma sede permanente e pria seus oos umanos do suae sua e dee deeite ite oráio do sono de mata, estabe beecendo ecendo, , pa para raAseu repouso, um rigoroso quatroesta oras notas? quem seria possíe, pos síe, sem o soco socoo o da a aaa ddiina iina e epe penha nhar-s r-see sem tré trégua gua em um trabao tão intenso qunto pouco produtio para os interess inte resses es de deste ste mun mundo do ou ou,, ain, e edic dicrse rse à eit e itra ra contínua e incsaemente? Eis, poranto, tdo quanto somos incapazes de amej sem a inspiração diia, e tbém, de reaiz sem seu so socorro corro Não é apenas nossa experiência que pode compro a era cidade do que dizemo diz emos, s, mas ainda certos indí indíci cios os e ag agume umento ntoss toam toa m irre irretá táe eis is o que a armam rmamos os 

 

A roteção de Deus



om ef efeit eito, o, muita muita ve veze ze, , em que no fate fate oa vontade e tamém um deejo dente, nos propomos a executar deter minado mina do pr proj ojeto eto de grande grande utii utiidad dadee  odavia, nosa nos a a agi giiidade dade no imp impede ede de eaizá- eaizá-o, o, det detruin ruindo do no noa a esperança oanto, e a miericórdia mi ericórdia de Deu nã nãoo nos em em auxíi auxíio, o, da dando-no ndo-no a força de que carecemo, noo om popóito não e con cretizá cretiz á o i io, o, emo emoaa n nume umeo oo o os o s qu quee deejam eame eamente nte e conaga à aquisição da virude, muito poucos são o que coneguem con eguem eva a temo temo aqu aquee ee p pojeto ojeto,, pereeand pereeandoo em seu efforço e orço  o oi i,, memo que noa icap icapacid acidade ade n não ão invaide no o intento, não omo competamente ies paa fazer o que deejamo E não somos éi oevante, como gostaíamo, do iêncio i êncio da o oidão, idão, da e etiçõ tiçõ do j ej m, da eit e itu uaa assídua, mesmo dentr dentroo da noa poii poi iidade idade Po Poi i,, ape apesen sentan tando- do-ee a ocasião, ocasião , toa toamonos monos eapso eapsoss em reaç reação ão s nosas prática práticass savícas Po io, vemo que é impescindíve mpoa ao Snh S nh t tmp mpoo e ugae fa favoái voái paa ea o o ev evância ância  o ue o Apótoo decaa: Qu Quise iseos os fazer-vos ua visi visita ta,, por ais de uma vez as Satanás nos ipediu ( l Ts 2 1 8) Aguma eze, tém, pa no noso so pópio poveito, en to que tamos tamos eno mpedido de patc no noo o execíci execício o epiiti, que noa o oaa intençã intençãoo se en ena aqu quece ece,, enq enqut utoo noo entuamo pa a acenão e oqueia Deixamo-no eva, então, pea deiidade da ca a muita vezes io no acontece aconte ce paa no eva eva a uma pveança a auta uta O em-av e m-aven entu tuado ado Apóto Apóto  dá-no a conhece eee e poce dmento de Deu paa conoco oguei tês vezes ao Senhor que Satanáscasse longe de m mi. i. O Senho poré, me disse Basta-te a inha aça aça,, pois é na naaqueza aqueza que aaf forç orçaa ssee realiza plenaente (2Cor 128-9) E ainda: ainda: Po Pois is não sabem sa bemos os o qu quee pe pedi dirr e coo co o pe pedi dirr (R 826)

 

56

Abade Queremom

Deu u e ua cot cotda dana na provd provdên ênca ca prmorrdal de De 7  O plano prmo Deus não criou o homem pa que se perca, ma, sim, pa que viva ete eteam amente ente  eesse sse ddesío esío de Deus peece utável utá vel or is isso so,, desde de sde que vê brilh em nós a mí mía a cente centela la de boa vontade, ou mesmo quando quando é  le le pró própri prioo a suscitál suscitálaa de nosso duro coração de pedra, reanmaa e revigoraa por sua inspiração. Po é ua vontade que todo o homen e alvem e cheguem ao a o ccon onhe hecm cmen ento to d daa verd verdad adee (  Tm 2,4  Pois o Senhor arma:  a vontade de meu Pa que eá no céu que não e perca nenhum dee pequenno (t 18,4  tbém está escrito: Deu não quer que qu e uma ún únca ca alma e pe perc rca, a, ma ele dre d re a execuçã execuçãoo de a a e en nen ença ça a am m de qque ue o que fo reje jetad tadoo não e erca dentvamene (2Sm 14,14 Deus é erdadeiro e não ente quando ara sob juramento: u vvo e não quero a morte do pecado ma que e con converta verta d dee eu mau camnho e enha vda ( z 3 3 , 1 1  Se sua vontade é que no se perca nenh aqueles equen eq ueninos, inos, seria pos possível, sível, sem um imenso sa sacr crilégio ilégio,, pen pensar sarse se que ele não não des deseej e a salação universal de todos todos,, ms aens de alguns? Portto, quele que ssee perde, per perde dese se cont contra ra  ontade e Deus A cada dia le clama Converte-vo converte-vo do voo mau camnho Por que have de morre ó caa de Irael Irael?? (z 3 3 , 1 1 . , novam novament entee  Quanta veze eu qqu u rreu eu n r o teu teulho lho com comoo uma gal galnha nha reúne eu eu pntnho d deba eba  xo da aa ma não quete (t 23,37 Ou, então: Por que ete povo é rebelde? Por que Jerualém é contnuamene re belde? (Jr 8,5  mais: mais: le ermam ermam na naf fal ald dad adee e não qu quer erem em (J 5, 3  e converter (J A graça graça d o risto está semp sempre re à nossa dispo disposição sição ee,, como ele quer que r que to todo do o ho homen men e alvem e cheguem ao conh conhe e 2,4 4  , cha a todo cme c ment ntoo d daa ve verd rdad adee (  Tm 2, todoss sem exceção nde a mm m m vó todo todo q u e eta eta  fatgado e carrega peado ar-

 

 Proeão de Deus

57

dos, e eu vos alvare (Mt 1 1 28 Se apenas alguns fossem cham ch amad adoo s, e nã nãoo todo todos, s, poder podersese-ia ia concluir que todos nã nãoo estão estão sobrecegados, sobrec egados, seja pelo pecado original, seja pelo pecado atul.. E, assim, não seria verdadeira a seguinte armação da atul Escritra: odo odoss peca pecaram ram e estã estãoo prvados da glóra d dee De Deus us (R 323 Po Pora ran nto, to , não sseria eria j usto acreditar que a morte passou para todos os homen homenss porque tod todos os pecar pecaram am ( R 5, 1 2 Assim Ass im,, todos todo s ooss que se s e perdem, perdem, o fem contr contraa a vo vontade ntade de Deus, Deu s, po pois is  m moe oe nã nãoo ffoo i criad por por Deus Deus.. E iiss so é atestado pela Escriu Escriura: ra: Deus nãoez a morte nem tem prazer em desu esur r os vventes (Sb ,13  por iso is o que, mui muias as vezes, qan qando do o olic licit itmo mo a Des coisas incomptvei com o nosso bem, em lugar do que nos seria proveitoso, ee demora em nos ender, ou se recsa otalmente a fazêlo. Em contrpida, quando está em jogo nosso bem, su bondade nos impõe, mesmo contra todas s nossa reisências, o que jgamo prejudicial, como o faria o mehor dos médicos. Feqüentemente Deus erd ou impede o detesável efeio de nosos mas propsitos e s funes enaiv enaiv  qe nos evariam à moe. De Dess ssee modo, o SSehor ehor nos eva à vida, ar aran anca candon ndonos os ao abismo do inf infeo eo.. 8 - A gra graça ça de eus e o lvr lvree art ar tro ro

 a prpia palavra de De qe, pela boca o pofa Oséis, descreve com muita eeância, o cidado de sua providência, providên cia, e o ffaz, az, usand usandoo a g gra ra da ine Jea Jeaém, ém, ue se apressa, com eicioso aror, em cltua os ídolos. De fato, ela asim se eprime: Quero correr atrás de meus amantes daqu aqueles eles que me dã dãoo o meu pão e mn mnha ha ág água ua,, m nha lã e me meuu lnho, meu óleo e mnha bebda  2 , 5  . Todavia, a bondde ivin consi consider derdo do mais sua salvção salvção que seus caprich caprichos os,, aassim ssim responde: Por sso, cercare seu camnho com espnhos e o

 

bade Queremom

58

fecharei com uma muraha para que não mais enconte seu caminho erseguirá seus amantes sem os acança procurá os-á, mas nã nãoo os en enco contrará ntrará Entã Entãoo dir dirá: á: Quero votar votar ao meu me u prime pri meiro iro mar marid ido, o, po pois is eu e u era er a ou outro trora ra ma mais is feiz d doo qque ue agora agora (s 267.

Noente o S enh enhor or descree, m mediante ediante a seguinte com paração, a rogância e obstinação com as quais nossa ama rebede responde respond e ao seu aapel peloo pra retoaos ao caminho da saação: Vós me chamareis meu ai, e não vos afastareis de m im. Mas as,, com comoo uma muher que trai o seu amante, assim vós m e traístes, casa de IIsrae srae (J 3  9-20 Após comp comp  Jesaém ccom om a esposa e sposa adút adútra ra que ab ab don dona o marid marido, o, sua o próprio SSenor enorcompaixão, se compara, exatidã exatidão, o, em seu aamor e em inexauríve aocom homem ardente mente apaixonado. apaixonado . Uma vez que nã nãoo se deixa encer peas pe as in i nj ú rias, não o podemos ver abandoar o cuidado por nossa sava ço, ou ser induzido a renunciar a seu projeto iicia, forçado, de cero modo, a recuar diante de nossas iiqüidades. A teua e a permaente dileção que o Senhor revea para com o gênero humano não poderia ser expressas com mais feic e icidade idade por eu euma ma ot otra ra gura gu ra do que a do ho hom m apaixonado, apaixo que rre ama sua muh muher er com amor de dentíssimo ntíssimo . Q to maisnado, se sete ej eitado por ea, mai mais s se iiama ama seu ardoroso zeo. A proteção divina está sempre presente m nossa vida e jamais nos desampara  tama tamanha nha a teura do C Criado riadorr por sua criatura criatu ra que sua proid proidência ência não só a acompan acompanha, ha, as a precede constantemente.  dessa experiência que faa o profeta: Deus virá com seu amor ao meu encont ( S l 5 88  1  A o perce perceber ber e m nós qualquer qualquer boa vontad vontadee incipiente, i ncipiente, ogo derrama derr ama sobre nós sua luz e sua fforça, orça, inspi inspiran rando-n do-nos os o dese desejj o da savação e incrementdo a semente que e próprio pan tou e viu nascer com nosso eesf sfor orço ço..  é ass assim im que se exprime:

 

A Proteção de Deus

5

A contecerá con tecerá entã entãoo qu quee antes d dee me nvocarem, e u já tere tere respon res pondd ddo o enq enqua uanto nto an and da est estverem verem falando, eu já os tere atenddo  65,24). E diz mais:  voz do teu te u cla clamo mo e le fará sentr a sua aça ao ouvlo, ele te responderá  3,9). Deste modo o Senho não apenas nos inspia santos e sejos como tmbém nos popicia a ocasião de vota à via ofeecendo-nos as cicnstâncias favoáveis e mostando aos qe se desviaa o caminho sego da savação. 9 - A eecác cáca a d daa nossa boa vvon onta tade de e o valor v alor d daa graça de Deus Mas eis onde a a azão zão h hmana mana se emba embaaça aça ssee é veídic veídicaa a amação deqe o Seo a qem pee pee; ; qem o poc poca acha-o; e abe qem bate (cdáM 7,7) Em contpaida tama bém é encont enconta aoo po qem não o poca; apece visi visivemente vemente ente en te aqe aqees es qe n não ão o invocam e i iaiame aiamente nte estene as mãos a pessoas incéas e ebedes (c  R  0 , 2 0 - 2 1 ;  65,  -2) o vezes vez es chma os qe he esi stem e se mantêm distantes e t ta aii otos mesmo se otos sem m qe o es eseej em pa paaa o camino da savação. savação . Aém A ém dis disso so po sa benigniade impe impede de os o s qe se incinam p pa a o pecao de concetizaem concetizaem se iníqo po po eto eto.. E q qee dize os textoss aba texto abaixo ixo q qee ppaec aecem em em con conta taição ição ns com ooss otos otos?? Tavez a agém possa paece qe nossa savação deva se atiída ao nosso ive abítio em itde da paava o pofeta pof eta I saías : Se estver estve rdes d ds spostos postos a oouv uv co come merres os osutos utos da terra   , 9. Também diz a Escit: A escolha de Deus não depende da vontde ou dos esforços do ser humano, mas somente de Deus que usa de msercórda (R 9 ,   ). E ainda: rebu burá rá a cad cadaa um segund segundoo suas obras (R 2,6). Todavia Deus re também també m ne neaa se enconta: É De Deus us qu quem em oopera pera em nós o querer e o ag segundo seu agrado ( F I 2 ,  3 )).. E ainda emos: É pela açaa que fostes sa aç salvos lvos meda medante nte a fé E sso não vem de vós, é

 

60

bade Queremm

dom de De Deu u!! N Nã ão vem da oobra bra de mo mod do qquu e ninguém po pode de gloriare (Ef89). Mas tamém foi e scrito scrito:: Apr Aproxim oximai aiv vo o de de (g g 8)  encontramos em Deu De u e Ele e ap aproxima roximará rá d dee vó vó ( e m otro lg: Ninguém vem a mim, e o Pai que me enviou, não o atrair (Jo 6) Se por m lado é dito: Cond Conduz uz teu pao pelo cami ca minh nhoo reto, e e eam am rme toda toda a tua vvered ereda a (Pr 26  LXX) Por oto ao rezr dizemos: Dirigi meu me u pao pao eem m tua preença (S 59) para que meu pé não vacilem (SI 65) E ainda: Formai um coração novo e um eprito novo (z  8  ) E pela oca oc a de Ezeqiel nos é feita feita est estaa prom promes essa sa:: Dar Dar-lheei -lheei um ó coraçã coraçãoo e por porei ei em se seuu ntimo um e ep prito novo rem emover overei ei de e euu co corrpo o cor coração ação de pe ped dra, dar-lhes ar-lhes-e -eii uum m coração de carne, a m de que andem egundo meus etatutos e guardem 1 9-20) E o Seor a minha minha  norma norma e as cumpr cumpram am (z  19-20) Seo r an anda da nos prescreve o seginte: Purca teu coração da maldade, Jerualém, para que ea alva (J   )

E eis qe o pofeta splica ao Senhor de concederle aqilo mesmo qe Ele ordena Criai em mim, ó Deu, um coração coraç ão puro (S 502) e tamém Lavaime e carei mai branco do do que a neve (S (S 5 00 99) ) Qe signica signic a pa para ra nós nós:: A cende i 0   2  L E o salmista tamém em vó a luz da ciência   0 nos diz: Deu enina a ciência ao homem (SI 9  O). O Senhor S   55 8 )) E nós tamém abre o olho olh o ao cego ( S tamém pei peimos mos a De Dess com co m o profeta Não deixei qquu e se m mee aapague pague a luz d do o olh olhos os e fec eche hem m pela morte adorme adormecidos cidos (S ) A qe conclsão devemo cega senão a de qe todos esse es sess textos ddecl ecla aam am a  ma ma só vez a fforça orça da gra graça ça de De Des s e a nossa lierdade? lierdade? Pois Po is mesm mesmoo qe o hom homem em por si mesm mesmoo ppos ossa sa s vezes aspia  vvirde irde de fato irá sem sempre pre necessitar do s o  corro divino.

 cero qe não depende a própria vontade qe algém

gozee de oa saúde. o goz osso ssoss de dese sejj o s não nos lierm das en enfe feii-

 

A Poteção de Deus

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dades  De que adi dades adianta anta dese desejj mos a graça graça de sermo sermoss saudáv saudáveis eis se Deus que nos concedeu a vida não nos facultou também o vigor da incoumidade Por outro lado de um bem natural que o riador nos proporcionou provém muitas vezes  início de boa vontade que todavia não conseguirá atingir a virtude perfeita a menos que o Senhor não a auxilie. E para que essa verdade verd ade que ainda ma mais is evide evidente nte eis o testemu testemunho nho do Apóstolo Apóstolo:: Querer Quer er o bbem em está a me meuu alcance não cons consg goo porém porém realzá lo (R 7, 1 8) 1  - A agldade do lvre arbítro A existência de nosso livre arbítrio é conrmada pela S agrad agradaa Escrita: Gu Guar arda da te teuu cora coração ção co com m todo o zelo (4,2) M o Apóstolo mf mfes esta ta essa agilide decl decland andoo : O Senhor guarde vossos corações e vossas ntelgêncas no Crsto Jesus (ll 4,7) ( 4,7) E Davi decla a f força orça do ivre arbí arbítrio trio ao dizer: nclna meu coração para obedecer aos vossos mandamentos (SI  1 8 ,   2 )  mas ele também ensina a sua agilidade ao rezar: nclna meu coração para teus mandamentos e nunca para a (SII   8, 8,) ) O memo diz Salomã: Inclne avareza (S ncl ne o Sen Senhor hor pa ra Ele nossos ccorações orações am de que andemos em todo todoss os se seus us camnhos e guardemos os ensnamentos os estatutos e as normas que deu a nossos pas (  Rs 8,58) Todavia é o pode de noo lilivre vre íto qu o sal salmita mita designa des igna aaoo dizr: Preserva tua tu a língua do ma mall e teu teuss láb lábos os d daas Sl 3  ,  4 )) No palavras enganosas ( Sl Nosa sa oração contudo exprime nossa aqueza ao dizer: Ponde uma guarda em mnha boca S I  4 00,, ))  Senho e vg Senho vgas as às porta portass dos lábos ( SI O Senhor tam também bém decla o vigor de noso livre abít abítrio rio através de Isaías: Desata as cadeas de teu pescoço lha de São catva (s 52,2) No entanto o prof profeta eta ccanta anta sua a agi gill idade idade:: É o Senhor que quebra as correntes dos catvos (SI 15,7) E

 

62

Abae Queremom

ainda:  Senho qu quebr ebrastes-me astes-me os lhões da escravdã escravdão ! Por sso vos oferto um sacrco de louvor ( S I 1  5  1 6 - 1 7 )   o Evangelh Ev angelhoo , oovimos vimos o Seo a n o s cham chama a,, a m de qe po nosso lve abítio coos ao se enconto: nde a mm, todos vós que estas fatga atgados dos e so sobb recarr recarreg egad ados os por vosso vossoss fard ardos os,, e eu e u vos alv al vare are (t 1 1 28) Mas o Senho mesmo e eaatiza nossa incapacidade, dizendo: Nnguémpode vr a m mm m se o Pa, que me envou, não o atrar (Jo 644) E o Apósto Apóstoo, o, ass assinalando inalando nosso live abíto diz: Corre de modo a que conqustes o prêmo (!Co 924) E So Joo atista atesta nossa aqeza: Nnguém Nng uém pode rec receb eber er c os osaa algu alguma ma se não lhe fo  da dad da do céu (o 327) Jeemias nos no s manda e gademos nossas almas com toda a solicitde: Toa cudado com vossas almas (J 1721) mas o mesmo Espíto di dizz pela boca de oto pof pofeta: eta: Se o Senhor não vgar nossa cd c dade ade,, em vão vgarão os que a guar guardam dam (SI 12 6 6  1  L .. O Apóstoo, ao esceve aos lipenses, poca mosa qe ees so lives: Trabalha rabalha em vossa salvação com (Fll 2  1 2 ) ) mas logo acescenta, essaltando-lhes a temor e trem tremor or (F faqeza: É Deus quem opera em vós o querer e o ag do mo do qque ue llhe he aaprouve prouverr ( F  2  1 3 )    - Per Pergun gunta-se: ta-se: A gr graça aça d dee Deus preced precedee oouu aco acompa mpanha nha a nossa boa vontade? A gaça e o iive ve abíio se inepeneam e de modo to conso e estao e ente mtos atoes m gande debae é tavado, tavado, paa estabelec estabe lece e a vedade en ene e as das ateativas segintes:: seia a nos segintes nossa sa boa von vontade tade incipiente e despeaia a compaixo compaixo de Des po nós nós,, o, ao con conáio, áio, seia a pi piedade edade de Des qe nos levaia a ess essee espeta  espeta da boa von vontade? tade? S o mitos os o s e adota adotam m ma o ota des dessas sas concep çõess e, ltapassand çõe ltapassandoo em sas amaçõe amaçõess  cié ciéo o j st sto, o, caí am em eo eoss dif difee eentes, ntes, e até, às ezes ezes,, con conio ioss s aos o oos os..

 

 oteão de Deus

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Se di diss ssermo ermoss qque ue o princípio ddaa oa vonade no noss cae que seria de Paulo o perseguido perseguidorr (f At 9) e de Maeus o pulicano (f t 99). Amo Amoss fforam oram ar araído aídoss à salva salvação ção apes apesar ar de um se re rego go zij zij  n noo sgue e no suplício dos inocenes inocenes e o ouo na violência e na rapina rapina dos ens púlico púlicoss  Se ao conrár conrário io armarmos que o princípio princí pio da oa vonade se origina sempre de uma inspi inspira ração ção divina que dir diremos emos da fféé de demonsrada monsrada por Zaqueu ou da piedade (f f L  9,2ss; 2 40ss). Po do ladrão crucicado ( Pois is em vir virude ude de um dene dene dese desejj o  conquis como que por iolên iolência cia o reino dos céus céu s preven prevendo do de cero modo o especi especial al chamado divino divino  Ainda se atriuirmos ao nosso livre arírio a aquisição da virude e a oservcia dos mandamenos de Deus como poderemos orar Conrmai, ó Deu, o que operate em nó (l 67 6729). 29). E ém ornai ornaic cund undoo o ab abalho alho de noa mão ( 89 89  1 7) 7)..

S aemos que Balaão fo fo i pago pa ama amald ldiç içoar oar Israel Israel  mas não lhe foi permiido saisfazer al desejo ( Nm 225ss). Deus amém presevou Aimelec Aimel ec de ocar em Reeca não po podendo dendo ele el e assim con consuma sumarr seu pecad pecadoo ( Gn 20,6) .  A ciumada enre os irmãos de José zeram com que ele fos osse se leva levado do par paraa em di disa sane ne (c Gn  728) preparando assim o êxodo dos lhos lhos de Israel pa o Egio Egio D Desse esseonando mod modo m l lga garor do a ar ric icídi ídioo premediado acabar acabaram am condici condicionand oooeem soc socorr orro que os salvou sa lvou quan quando do a ffome ome as asso solou lou aqela região. região . F Foi oi o qe o própri pró prioo José J osé ddisse isse aos irmã irmãos os ao se ver recoecido recoecido  Não tenhai m e do, nem vvo o ent entriteça riteçai i por me terd terde e ven vend did idoo para er cond con duz uzid idoo aaqui qui Fo i pa para ra voa al alvaçã vaçãoo que q ue Deu m mee env enviou iou adiante de vó (Gn 455). E pouco depois Deu me enviou à voaa ente a m de q ue o vo obrev brevivêe ivêei i e não vo faltae aim a iment entoo para io Não fo i por voa v oa determin et erminação ação ma p pela ela nviad iado o Para me tornar com c omoo um pai vontade de Deu quef quefui eenv pisódi sódioo m m qustão rf rfr-s r-s a ara  não a Ra 1  pi

 

6

Abade Queremom

para o Faraó Faraó e ssenh enhor or de toda a sua casa e prínc príncpe pe de todo o (G  5 ,78) . E, como após a more do pai, os irmãos conti Egto (G nuassem temerosos, faloules novamente: Não temas: por ventura vent ura podem podemos os resstr à von vona ade de de Deus? Deus ? Vossa ntenção ntenção era prejudca judcar-me, r-me, mas D Deus eus transfor ormo mouu o mal ma l em bem, am de me m e exalta Po Pos s foram salvos nu numer merosos osos povos (Gn 50,19 20). Igualmente o emaventurado Davi decla no salmo  que todas aqelas coiss conteceram por um proeto especial de Des: Mandou, en enã ãoo vr afom omee so sobre bre a erra e ooss pr prvo vouu de todoo o p tod pã ão qu quee os susent susentava ava u ho home me  env envara ara à sua ente, 7).. José que fo venddo como escravo (SI 04,  -1 7) Emora nos pareça aqi qe a grça e o ivre artrio este m em conito este conito,, amos esto em cconsonânci onsonânci.. E a piedade ipõe-nos o dever de aceita aceitarr esses doi doiss eleme elementos ntos.. Priv Privar ar o ho mem de lqer  lqer de dee ess sseria eria desprezar a própria regra de fféé da Igrej. Com efeito, tão ogo Deus percee nossa intenção de nos votarmos pa o em, ele corre ao nosso encontro, nos orient, nos reconfora.  o qe os diz Isas: Isas :  vo vozz de ua u a sú plca, ele ef efará ms mser ercórda córda assm qque ue a oouv uvr r ele el e te atenderá (s 30, 9). E é o próprio Seor em nos rm: Invocame no daa d d daa r rbu bulaçã lação, o, eu e llbe berare rare e u me glor glorcarás carás (S l 4 99,,  5 ). Se, o contrário, percee em ós resistêci ou tiieza, dirige exorções exor ções stes  no nosso sso cor corção ção qe reov o desper desperm m em nós as os itenções. itenções .     boa vonade não deve ser exclusvamene arbuída nem

ao lvre arbíro nem ao home Não é cito  cito pensar pensarmos mos qu quee Deus crio o hom homem em inca incapaz paz de qerer ou de fazer fazer o e. ssim ss im,, não poderamos dizer qe ee lhe teria concedido concedid o o ivre trio, um umaa vez qe só he permi tiria qerer e poder prticar o a. Desse modo, desmentiria aquea palav palavra ra do Senor: Senor : Es que o homem se tornou como um

 

165

A oteção de Deus

de ó, cohecedo o bem e o mal

(Gn 22).

Não penseis qe o omem, no estado terior  queda, tena ignorad ignoradoo totalm totalmente ente o bem. N Ness essee caso caso,, seria orço orçoso so ad  imal insensato e irracional. mi miti r que ele um fora fora absurdo criado como O tir que seria e totalmente contrio  é católica. Pois Po is,, de acordo com a sábia ppala alara ra de Salomão, Deu crou o L) ) ale dize, capaz de satisazer-se homem hom em re reto to (Ecl 7,29  L continuamente com a ciência do bem. Contdo, os próprios omens se emb embaç aça a co com m a ela elaboração boração de muitos racio raciocínio cínioss (Ecl (E cl 729   ) ) to toando-se ando-se,, o ooo oi oi dito, seres conecedoes do bem e do mal. mal . Assim, após sua pr prear earicação icação,, Adão obtee a ciência ci ência do mal que ante antess não pos possuía, suía, não perden perdendo, do, todaia, a

ciência ci ência do be be,, que antei anteiorme ormente nte j á recebera. As palaas do Apóstolo Apósto lo man manies iestam tam com a maio ccleza leza que, após a queda de Adão, o gênero umano não perdeu a ciência do bem: O agão, que ão êm a le, ma rac racam am aturalmete a coa que ão da le, em embor boraa não não tedo a le, a  memo ervem de le Ele motram que o objeto da le etá gravado em eu coraçõe, dando dto etemuho ua cocênca cocênc a e eu pesamento que, alte alternad rnadame amente nte,, e acuam e e de defendem no d da a e que Deu D eu  eg egundo undo me meuu E Evang vangelho elho  (Rm 2, 1 4 jul ju l ga por J eu Crto, a açõe e ecretas cretas d do o home ho men n 6

Nesse mesmo sentido, o Senor censra pelas palaras do profeta a cegueira dos judeus, não natural, mas olntária, com que que ele eless mesmos ssee arm armaam aam com obstinação. Ass Assim, im, diz, pois: Ouv Ouv,, ó u urd rdo o!! Olh Olha a e ved vede, e, ó cego cego! ! Ma que quem m é ceg cegoo enão o meu ervo? Quem é urdo como o meagero que en vo? ( ( 42, 1 8-1 9 . E, temendo temendo qe se ppos ossa sa atribuir atribuir tal ceeira  natur natureza eza e não  ontade, orden ordenaa em outro outro uga ugar r Fa Fazze  ar ete po povo vo qu quee é cego, em embo bora ra te teh haa olho, et etee povo de ur urdo do,, apear de ter

 

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Abade Queremom

ouvdos  8 E insiste em oto lga: Eles têm olhos, mas (Jrr 52 1  O S eo também não vêem, ouvdos, mas não ouvem (J diz no Evangelho: Porque vêem sem ver e ouvem sem ouvr nem entender (M  1  1  A pofecia de Isaías se cmpri em elaçãoo qel elaçã qelee povo. Pode Podes s ouvr certamente, mas não have de entender; podes ver certamente, mas não podes compre ende Embota o coração deste povo, torna pesados os seus ouvdos, tapa-lhe os olhos, para que não veja com os olhos, e não ouça com os ouvdos, e não suceda que o seu coração venhaa a com venh co mpreender e qu quee ele se co conve nverta rta e consg co nsgaa a cura l 91  - LXX Fnalment Fnalmentee paa m msta sta q qee eles ele s ea capazes de aze o bem o Senho censa os fases dzeno-lhes: Por quee não julga qu julgass por vós m mesmo esmo o qu quee é justo justo?? (Lc 1257 Com ceteza ele não ooss teia ccens ensad ad deste mdo se ão sobesse so besse qe ea capaz capazss de d dscei scei o qe é j st stoo . oa-se poi pois s ip ipsc scindíve indíve de n nossa ossa pa pa ee evtaos atbi ao ao Senho todo o méito do doss sant santoo s de ta tall aneia qqe e só iemos esponsabiliza a nateza hana pelo qe tem de ma e de peveso. Nesse caso seíamos etados pelo teste mo do sapentísso Saloão e mas ainda pelo pópio Senho qe assi se expessa na oação qe az qando se veca ve ca o téino da co constção nstção do do templo templo:: Meu pa Dav Dav teve a ntenção de construr uma casa para o N Nom omee do Senho Deus de IIsrael, srael, mas o Sen Senhor hor dss dssee a me meuu pa D Dav av Pl Plane anejaste jaste edcar uma casa para m e u Nome om e e zest zestee bbem em Con Contudo tudo,, não será seráss tu quee edcar qu edcarás ás es essa sa casa par paraa meu N Nom omee (   8  1 7 - 1 99  E s s e pens pensamen amento to e esse p pooj eto do ei D Dav av seiam bons e inspirados po Des De s oo  as e dvemos ptá ptálo loss aaoo homem? Se Davi concebea c oncebea m bom po pojj et etoo inspado po Des po qe Aqele qe o inspio não lhe pemiti levá-lo a bom temo? Se ea m ma a e ssc sscitado itado pela pel a pópia vontade h hma maa a po qe o Senho o teia lovado? Não nos esta senão aceita qe se ta-

 

A Proteção de Deus

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taaa de um ta um om pr prooj eto e concei con ceido do pel peloo próprio omem Diariamente podemos estaelecer tais jugamentos em relação a nossos próprios pesentos Dai não receeu o priilégio exclusio de conceer or si mesmo ons pens pensentos entos N o s s a natur natureza eza não oi oi condenad condenadaa aj amais experi experiment mentar ar o saor do em e m ou ormular ormular algum pensmento reto reto Poranto, não podemos duidar de que toda alma possua naturalmente as sementes de irtude depositadas em si mesma pela beneolência beneolência do Criador Mas, se o auxíl auxílio io diino não as increment, increme nt, não poderão j amais ceg ao crescimento per pereito, eito, porque segundo o bemaentu bemaenturad radoo Apóstolo  A qu quele ele qque ue pla plana na nada é; é; aqu aquele ele que rea nada é; mas im impora pora ã ãoo -so -somen mene e Deus quee dá o cr qu crescimeno escimeno ( ! Co 7) O Pastor, Pastor, n noo liro l iro que pece ser de sua su a aaut utoria, oria, ensina com co m toda a cl claareza que o omem po possui ssui a liberdade de in inclinar clinar se quer para um lado, quer para o ouro Nesse liro é mencio nado na do que dois anj o s estão estão incula inculados dos a cada um de nós nós Um om e o outro mau, mas a opção de seguir a um ou a outro de pendee da nossa decis pend decisão ão As Assim sim send sendo, o, rres es sem sempre pre ao hom homem em a lierda li erdade de de neg negigen igenciar ciar ou am amar ar a gr graça aça e Deus (cf. Vl7) Se assim as sim não oo sse sse,, o Apóstolo Apóstol o não er eria ia dao o seguinte conselo: Trabalhai pela vossa salvação com emor e remor ( Fl Fl 2  1 2 )) Claro que não se teria expressao de tal modo se não estiesse esti esse ce cert rtoo e que depene de nos nosso so lire ítrio o zelo ou a negligência pela nossa sal salação ação Mas, para que não acreditemos que podemos ispensar o socorro so corro diino para a realização ddess essaa obra magnân magnânima, ima, acres centa: É Deus quem opera em vós o querer e o ai de acordo com sua vonade ( F l 2  1  ))  Do mesmo me smo modo ade aderte rte a Timóteo Timóteo:: ão neliencies a (2m m   ) )  e ainda: Por ese moivo eu e aça que e foi dada (2 6) ) exoro a reavivar a raça de Deus que há em i (2m  6

 

68

Abade Queremom

O Apóstoo Apóstoo,, ao esceve aaos os coíntios, adv adve ete-o te-oss de que não se toem indignos da gaça de Deus, mediante oas não meitóias: sto que somos colabo c olaborad radore oress dele dele exort exortamosamos-vos vos (2Cor or 6  ) quee não receb recebas as a graça de D Deus eus em vão (2C a qu Smão, po exempo, eceeu-a em vão e, po isso, não he foi de neum poveito. Não oedeceu a Pedo quando po ee fo assi as sim m am amoes oestado: tado: A rre rreende-te ende-te po pos s dess dessaa tu tuaa mald maldad adee e ora o ra ao Senh Senhor or qquu e ossa te sser er erd e rdoa oado do est estee en ensam sament entoo do teu coração pos eu te vejo na amargura do fel e nos laços da nqüdade (At 8222 Ass im,  e cod Assim, codoo co com m o qe ffoi oi dito, Deus pevin pevinee a von tade do homem. A msercórda de meu Deus me revenrá (S  8      Depois, Depoi s, nov novme mente nte seá vez de no noss ssaa nos vvont ontade ade pe peveni veni a Deus quando, paa nosso em,a ve eeztada em atende a m de pova nosso ive ítio: Mnha rece se eleva até vós SI 8 77  4  E anda: Che desde a aurora ( SI Chego go ante antess que a aurora e vos mploro (S    8  4 7  e mais: Os meus olhos antecam as vgas ( S I   8   4 88  Ee nos chama e nos convida, con vida, quando diz diz:: O da todo todo estend as mãos a uum m povo des esob obedent edentee e reb rebelde elde ( R  0  2   E tam tamém ém nós o convda convdamos, mos, ao h hee dize: Clamo a vós ó Senho sem ce cessar ssar todo o da (SI 87  O Mas, como diz o po

f(seta, Deus eespe: spe: O Senhor Sen hor eser eseraa ara ar a tter er pe ped dade de vvós ós  0Deu   8 sEnos ns, tmé, o espemos: sperando espere no 92  e da: spere Senhor e ele me olhou (SI 92 Senhor pere  a vos vossa sa salvação S   8   6 6  Des tamém nos confoa, o nos dize Senhor ( S atavéss do pof atavé pofeta eta Osé Osé  : u os advert advert efort ortque que se seus us braços mas eles medtam o mal contra mm (s 7      E tamém nos exoa exo a a que nos foiquemos a n nós ós mesmos: mesmos : Fortca aass mãos dessfalec de alecd das as rob robuste ustece ce os o s joe joelho lhoss vac vaclant lantes es (s 

E esus va exoa: Se alguém tem sede venha a mm e beba (o 77 E o pofeta, po sua vez, cama ao Seo:  forç orçaa de tar estou esto u cansado m nh nhaa g gar arga ganta nta jáco couu en enrrou ou--

 

A Poteção de De

16

q u ec ecid ida a  me meu u oho á erder erderam am ua uz de ano e eerar erar 6). ). E  certo que o Seor está semre em eo meu Deu (SI 6 busca do homem, como bem nos demonstram as aaras do Cntico dos Cnticos: Pr Proc ocur uree i-o e não o enco enconre nrei i cchame hamei-o i-o ma ee não reondeu (Ct 5,6). E tambm a esosa o rocura, com amentos caegados de ágrimas: Durane a noie em meu leio uquei aquee que meu coração ama rocurei-o (Ctt , 1  LXX). em enconrá-lo (C   -  ef eforço hhuman umano o não odem uiui uiuirr a aça d dee

Deu Assi As sim, m, smre a ggaça aça de Deus coopea com o ir iree bítro a o nosso bem, bem, rotegendoo, rotegendoo , auxi auxiiand iandoo-oo e def defeden edendodo-o o Agumas ezes a graça diina exige ou esera de ossa boa ontade agum emenho a m de não arcer que conce concede de seus dons a um indiíduo cometamnte agiizado pea inrca e peo óco De quaque modo, a graça pocura como retexto as ocasões em que o omem tendo sacudido seu toro  sua idoência, demonstre um mínmo de boa vontade e um co aento a m d que que sua ibra ibraiad iad nã nãoo parç parçaa acon acona a odava, mesmo ntão ea permance gatuia Poqu, como conseqüência de um empo tão pquenno e insgn cant, a  a ecom ecompensa pensa com a mnsa góia da imoa imoa dae e os dons da etea bm-aventurança com inestimáv magni cêcia  bem vdade que a f f do adr adrão ão cru cruci cicado cado fo i o o ee exprssa em rmeo rmeo lu (cf L 2,0) M o isso iss o não convém pensa que a bemaventurança a entraa no aaíso não he tenha sido gratuitamente rometida ambm não dees acredita que foi aenas or sua aa a ara ra de aeendime aeendimeto to:: Pequei cona c ona o Senhor (2S 1 2, 1 ) e ão ea misericórda misericórd a de De Deus us que o re Da fo ped pedoado oado de

 

170

Abade Queremom

seus do do  s cr crmes mes gravís gravíss smo moss e mereceu mereceu ouvr do prof profeta eta Natã auelas palavras: O Senhor perdoou a tua nqüdade e não morrerás (2Sm 2,3 Acescen Acesc enta taa oepre homcíd hom cído odo aopro adutéo ffo ofoobra d eda seudv llvre vre arbítro arbítro R Receb ecebe e epreensão ensão prof feta Natã  oba dvna na clemênca; clemênc a; hu humlharse mlharse e recoece seu pec pecado ado fo fo to de sua vontade Te meec meecdo do em tã tãoo cuo tempo o pedo de crmes tão abomnáves abomnáves  ffo o dom da m msec secóda óda do Senho. ue der d er de uma cons conssão são tã tãoo beve e da ncompaá ncompaável vel ecopensa ecop ensa da geneosd geneosdade ade d dvn? vn? O Apósto Apóstoo o consde consdean ando do a gandea da etbução tua assm se efee às númeas peseguções de ue era vítma: Com efeto, a nsgncânca de uma trbulação momentânea acarreta para nós um peso (2Co o 4  7 eterno e nc ncomens omensurável urável de glór glóraa (2C E declaa tbém em outo psso: Os somentos do tempo tem po presen presente te não têm ro roporção porção co com m a glóra futura que qu e ssee man ma nestará estará em e m nó nóss ( 8,  8 uasue esorços povenentes da agldade humana não poder se compaados à tua tua eco ecopens pens e o empeno deonstrado pelo homem não pode edu o pape da gça poue de fato essa é sempe gatuta. Es por ue após atesta ue fo pea gaça de Deus ue ecebe ec ebeu u a dgndade d gndade apostól apostólca ca o mes meste te dos gentos poc pocama: ama: 0  O Apóstolo Pela gr graç açaa de Deus Deus ssou ou o que sou ( I C o  5   0 Apóstolo po sua ve soube esponde ao chamado da gaça ua ve ue ele assm ass m contnua: E a gaça gaça qu quee De Deus us reserv reservou ou para para m mm m nã nãoo fo  estérl, a pro prova va é qu quee ten tenho ho trabal t rabalhado hado ma mass que todos eles, não propra propramen mente te e u, mas a gaça de Deus com c omg goo   Co 50 Ao der: trabalhe referese ao esforço de seu pópo arbítro arb ítro ao acrescentar: não eu, e u, mas a gaça de Deus, ndca a força da ppoteção oteção d dvna. vna. Enm pela palava: comgo, declaa

 

 Proteção de Deus

7

que a graça graça cooperou n não ão co com m um ocios ociosoo ou displi displicente, cente, mas com alguém que se s e empenhou empenhou eem mu um m traalho estaf estafan ante te.. 1 4  Deus, a o en enviarviar-nos nos as tentações, põe à prova a força de nosso livr livree aarbítri rbítrioo No liro de Jó, o atleta amado por Deus, quando o de mnio o reiin re iindica dica pa um comate ssingu, ingu, nota notamos mos uma á á logaa açã log açãoo da j ustiça dina. Se Jó não houesse lutado contra contra seu aders adersário ário co com m sua suass próprias força forças, s, as so somente mente com a graça de Deu Deuss que o coria com sua proteção, se ele houesse suporado, sem o apoio da irtude de sua própria paciência, as unicamente apoiado peo socoro diino, o enorme peso daquelas últipas tentações inentadas inen tadas pelo ini inimig migoo co tã tãoo cue aria ariaaa e ta tanta ntass catás trofe trof e,, coo o deni denioo nã nãoo in ins sstira stira co aor razão naquela caúnia j á anter anterore orente nte prof proferd erd  É a oco de nada que Jó servee a Deus serv Deus?? N Nã ão cercaste co como mo de uma muralha a sua pessoa a sua casa e todos os seus bens? Mas estende tua mão e toca em tudo quanto ele possu jurote que te amaldçoará em tua face! (Jó  , 99--    X   o dibo não não u ua, a, apes de exíio caunador, o quela recriminaçã quela recriminaçãoo após a uta uta.. E por tal procedimento ele con fessa ue não fo a força de Deus que o enceu, mas a do pró pio Jó. Contudo, por po r isso is so,, não somos so mos au autorizados torizados a acredit acreditar ar qque ue a graça faltou totalmente a Jó. Pois foi ea que deu ao tentador um poder proporconal proporconal  capacidade de resi resistênci stênciaa de Jó Jó.. A  aça aça diina não o protege do ataque de modo a não deixar lugar  iude hum hum todaia, limita-s li mita-see a ffazer azer com que seu cruel iini ni migo não lhe retire a razão e a posse de si mesmo, pa, em seguida, seguid a, liquidá-lo pela desiguadade de iinteligê nteligência ncia e o peso de um comate insuperáve.

 

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bade eremom

Ass im,, D Assim Deus eus nos rova a fé fé ara toál toálaa mais vigor vigorosa osa e triuffte O exem triu exemlo lo do Cenão do Evgelho nos aresenta a mesma lição  evidente que o Senor saia que curia seu servo elo oder de sua alavra, referi, no entnto, oferecer sua resença resença cooral, dizendo: dizendo : u re e o curare (t 8,7). O outro, orém, sentindo crescer o dor de sua ffé, é, sue suera ra aquee oferecimento e exclama: Senh Senho o eu não sou dgno de quee eentr qu ntres es em m nha m mora orad da, mas d dze uma só pal palavr avraa e me meuu servo será se rá curad curadoo (t 8,8) O Seor, S eor, tomado de admiração, louvao e o exata ma mais is que a todo todoss os crentes de Israe Israe,, dizendo : m verdade vos dgo: (tt 8,  0) jamas en encc one on e tão ande fé em sra srael el ( Mas não haveria gória nem merecimento se o Cristo houvessee louvado naquee home ttãos houvess ãosomen omente te os dons que Ee mesmo he outorgara. Lemos que a  ustiç ustiç divina of o fereceu igualmente essa rova de fé ao mais ilustre dos patriarcas ao dizer: De Dep p os d dsso, sso, Deus provou prov ou A braã braãoo (Gn 221  L Com efeito, não foi aquela fé insirada pelo róprio Sor, qu Ee queria provar, mas a fé que Araão, e esmo, era capaz de testemunhar ivremnte, uma vez que fora eleito e iuminao peo Seor. Por cons co nseguinte eguinte,, não iimerec merecidamente idamente a rmeza de sua fféé foi reconhecida e assim lhe foi dito, quando a graça de Deus, retirada retira da um momnto m viude da rovação, h hee ffoi oi devo devovid vida: a: ão este estend ndas as a tu tuaa mã mãoo co contra ntra o m men enno no e nã nãoo lh lhee faças nada. Agora eu se s e que temes teme s a Deu Deus, s, po poss não me rec recusas usaste te teu própro própro (Gn n 222 2 1 2   lho, teu lho únco (G  avez vez,, tam tamém ém nós ffaçamos açamos a exeriên exeriência cia des desse se gênero e tentação a qu quee tenhmos tenhmos o mérito da rovação No N o Deu Deu  teronômio, o Legislador revê com cleza essa ossiilidade Caso se levante leva nte no no m mee o de t uum m profeta ou um vsoná v sonáro, ro, anuncando-te um snal ou prodígo, e acontecer o snal ou

 

A Proteção de Deus

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prodígio anunciado, e ele te disser: vamos, sigamos outros deus de uses es  qu quee te sã sãoo d desconh esconhecido ecidoss  e pre prest stemo emos-lhes s-lhes culto, tu não o uv uvirás irás as palavras desse pro prof feta ou desse vi visi sioná onário rio por que o Sen Senhor hor vosso De Deus us vos estará pondo à prova para ver se se o amais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma (Dt    1 -   . Pois, então, quano Deus houver permitio o apare cimen ci menoo e ess ssee pro profet fetaa ou visi visionár onáro o,, irá ele proteger to too oss cu cu a fé es esee a prov prova a,, ee moo a não eixar lugar à liberae liberae,, a m e que eles lutem contra o tentaor com suas própras forças? A  ustiça o Seor não teria pemitio que eles fos ossem sem tentaos se não oubesse que eles seriam capazes e uma força e resistência igal à o ataque que receberiam, e soe que poderiam, co com m toaua a equiae, equiae, serr  ulgaos culpaos ou ignos e elogio seguno atuação.se Em confoiae confoiae com ta tall ouina asim as im izia o Apóstolo : Poranto, qu quem em julga esar d dee pé, tome tom e cu cuid idad adoo para não cai Não tendes sido provados além do que é humanamente su portável. De Deus us é el e nnão ão perm permitirá itirá qu quee se sejais jais tentad tentados os além de vossas vos sas for orças ças (lCo  0   2 -    . Pelas palavras: Quem pensa estar de pé tome cuidado para não não cai ele avere pa pa qu quee e e am vigi vigilant lantes es em sa libe libe  ae. Po Pois is bem sabe o A Apóstolo póstolo qe, ma vvez ez recebia a gr graça, aça, epene e qem a recebeu, recebeu , permanece me por seu zelo ou cair por sua negligência. Ao proseguir: Não tendes sido provados prova dos além d doo qu quee é hhuma umana namen mente te su suportável, portável, ele censura a fraqueza e a iconstânca que ominam as almas ainda não foalecias e as toam impróprias paa suporar os assaltos as potências malévolas contra as quas ele próprio luta, coti ianente, como escreve escreve aaos os efésio efésioss : A nossa luta não é cona o sangue e a carne, mas conta os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos (f6 6 12 . Contuo, ao acrescentar Deus, espalha es palhados dos pelo es espa paço ço (f

 

 7

ba b aee Queremom

que é el, não permrá que sseeas enados além do que é hu hu  manamene suporável ( 1 or 1   13) certaente o Apóstoo não desejj a qque dese ue o Seor não perita a tentação, as que as pessoas pes soas não sej sej a ttenta entadas das aém de sua capa capacidade cidade de resi resistência stência A primeira adertência do Apóstoo, Apósto o, porta portanto, nto, ref refer eres esee  condição do iire re bíio humo, enqu enquto to que a seda aude  graça graça que modera os assato assatoss ddess essaa mesa ten tentaç tação ão Tod odaa ess essaa gumentação e con que a graça graça diina excita o lire arbítrio, as não o protege, ne o defende, a ponto de não precisar recoer às próprias forças no combate traado contra seus iniigos espiituais Caso saia encedor, o hoe aprenderá a reconhecer a graça de idade Deus; ao contrário, se for encido, responsabiizará sua agil agilidade Assi aprenderá a não contar co suas próprias forças, mas a recorrer sepre ao auxíio diino e a seu protetor Não se trata aqui de ua opinião pessoa, as de teste munhos mun hos eidentes apoiado apoiadoss na Sagrada Sagrada Escitur Escitura a Recordeos Recordeos,, co efeito, efeito, o que se llêê no liro de Josué Josué:: Es Esas as ssão ão as naçõ nações es quee o Senhor dexou subssr para provar por meo de qu dela lass os sraelas, para ver se eles todos guardavam os preceos do (Jd d 3 , 1 2; 2,22). Bus Senhor seu Deus e aaprend prendessem essem a ccom ombaer baer (J queos entre as cois c oisas as hu huanas anas algo que tenha cea anaogia com a incompaáel cleência de nosso Criador; ebora não pretendamo pretenda moss , de odo alg, encont encontrar rar qualquer igualdade co co  suaa tea Ten su Teneo eos, s, no entnto,  is isbr br apen apen ua era seeça see ça co sua indulgente bondad bondade e Suponhos ua ãe amorosa e cheia de solicitude por seu lhio Duante muito temp ea o carrega nos braços até que nalmente ee possa aprender a camiar Antes do mais, ea o ea a engatinhar Dep ois, Depoi s, segurandoo ppel elaa ão ão,, f f co que a criça se ape paa que po poss ssaa apo poiar iar os pés alteatiamen alteatiamente te Em segu seguida, ida, ddei ei

 

 Poteção de Deus

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xao sozi xao sozio o m in instate, state, se o pecee inseg inseguo uo,, poém, toma o logo l ogo pel pelaa mão, sste sstent ntan ando dolhe lhe os ps psos os hesittes e eitdo qe ea a cai. O então ela o deixa cai saemente paa em segida eegê-lo. Agoa, eilo qe se too m apazinho. Logo estaá em plena foça da adolescência e da matuidade. Então passaá a encaegá-lo de peqenas taefas a m de execitá-lo execi tá-lo se o opim opimi i pemit pemitindo-lhe indo-lhe lta com ooss compa compa eios. Oa,, no Oa nosso sso Pa Paii qe está nos cé céss sae bem melo a qe qe dee ceg e se seio cheio de gaça e a qem dee execita execita no so do live aítio paa à lz de sa face, asseg-lhe a vide.. C vide Contdo ontdo Ele ain ainda da o so socoe coe em se sess ta taalhos alhos escta ses apelos, não o aandona qando este o splica e chega esmo a lilieá-lo eá-lo do peigo peigo  eo eoaa o pópi pópioo agaciado nem sempe se dê cona.   -  aça mult m ult orme or me d daa voc vocação ação dvna

De ssaa aagme Dess gmentaçã ntaçãoo es eslta lta claaen cl aaente te qe são nescru táves os julg julgament amentos os e nsondáves os camnho cam nhoss d dee D Deus eus (Rm I 1,   ) pelos qais ele atai o gêneo hmano paa a salação. No entanto, as vocaçõe vocaç õess elatadas no Eange Eangelho lho nos co coma mam m es sa ealidade essa ealidade.. e d dé é ne nem m Pedo, nem os otos aapó póstol stolos os estaa peocpados co com m sa ssalação alação qa qado do Cisto os o s el elege ege po ma gaça gaça esp espontânea ontânea de sa cond condescendênci escendênciaa ( c t 4, 18) Zaqe, levado po po m sentiento sentiento ddee ffé, é, es esffoça oçase se paa e o Senho e poca compensa sa peqena estata, si sindo ndo em  sicômoo. sicômoo . O Senho não só o acolhe as ainda, conced concede e lhe a ênção de hosped-se em sa casa (cf Lc 19,2 ss) O Senho tamém atai Palo qe lhe é m ostinado oposito (cf At 9,ss) A m oto ele odea qe o siga tão in sepaaelmente sepaael mente qe chega a ecs-lhe o c cto to pazo pa qe seplte o pópio pai (c t 8,21 ss) A Coélio, Coélio, qe se dedica

 

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bade eremom

continuente  oração e  esmola, como recompensa, lhe é mostrado mostr ado o cinh cinhoo ddaa salvação na gura de um j j o que he é eniado e que lhe ordena cam Pedro a m de aprender por seu intermédio as palavra palavrass de salvação pa el elee e todos ooss se seus us (cf At 1 0). (cf

Assi m, a sabedoria mltif Assim, mltifoe oe ddee Deus propicia a salvação salvação aos homens com inescrvel e variada piedade e, segundo a capacidade de cada um, concede a sua graça graça gene geneosa osa Até mesmo, ao oper as curas, não o faz de maneira uniforme, segundo o pode de sua majestade divina sempre inalterável, mas pefee atuar de acodo com a medida de fé enconrada enconr ada em cada u um m ou por ele mesmo concedi concedida da lepro so, leproso que acedia ue ue apenas acado vonade vonoade do Cri Cristo sto (Mtt 8,3) (M  A um podia Ao pur puricá-l icá-lo, o,, ele el e diz diz: : Eu quero q uero sê pur purcad outro, ue o supli suplica ca que vá até sua casa ppara ara ress ressusc uscitar itar a la, impondo-lhe a mão, ele atende ao pedido e, entando na casa, (c M Mtt 9,  8) pocede da maneia espe espeada ada (c Mas a um teceio que crê consistir a salvaço no poder da palava de Jesus, pois assim falou ao Senho: Dze uma só palavr pal avraa e m meu eu servo servocará cará ccurado urado (Mt 8, 8 medi median ante te su suaa palav palava, a, devolve a saúde aos membros pralisados, dizendo: Va e seja (Mtt 88,,  3). feto conforme acredtaste (M Aos ue esperam a cu cua, a, ocando a ffímbria ímbria d sua veste, (c Mt 9,20 9,20  Mas não é concede generosam generos amene ene o dom da saúde (c apenas aos que pedem, ue oferece a saúde Tamém socoe, espon espo ntaneen taneene, e, ooss que j á havi perdido a espeça espeça:: Queres ser curado? (Jo 56) pegunta Ele, perscando os desejos de alguns, no intito de lhes satisfer a vonade: Que queres que (Mtt 2032). A uma outr tefaça? te faça? (M outra, a, ignor ignorte te do doss me meios ios de alcç o que deseja, indica, generoso: Se creres poderás ver a glóra ,40). ). Em outro, ão intensamene derrama seu de Deus (Jo 1 1 ,40 poder de cura que o evg evgeli elista sta chega a dizer dizer:: Ele curava cu rava todas

 

 Proteção de Deus

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(Mtt 1  1 ) Em elação a eer erm m idade (M elação a ccea eass pes pessoas, soas, o aismo de seus enecios viu-se forçado a estanca-se, pois foi dito a seu espeito: Jeu não pôde realizar milae ente ele, por caua da incredulidae que enconou (M 656) Eiss co Ei como mo a liealidade li ealidade de Deu Deuss opea segundo a fféé hu manaa qque man ue ec ecoece. oece. Po Pois is ele di dizz a um: Faça aça-e -e co coor orme me a tua fé (Mt 929) e a outo: Vai ! Se Seja ja fe it itoo conform rmee ac acre redi dita tat tee (Mt 8 , 1 3 )  E a um outo, ainda: Sejafeito como quere (M 15,28) E novamente a alguém: ua fé ttee alv alvou ou (M 0,52;  18,2)

 6 - A aça divina excede o etreito limite da fé hu human manaa Ninguém, contud contudo, o, se ponha a pensa que tais agumen gumentos tos team po nalidade estaelece que todo o ndamento da nossa nos sa salvação consi consiste ste n noo pode de nossa fféé pess pesso o,, co conf nfoe oe opinam alguns eadamete. Atiuindo todo o méito ao lve aítio a ítio,, ama ama  ta taii s pes pesso soas as que a gaça gaça de Deus é con concedida cedida segundo o meecimento de cada um. Ao contáio, nós decl ramos que a gaç de Deus tansoda tansoda esse limite e muitas muitas vezes ultapassa as fonteias fonteias da inc inceduli edulidade dade huna.

 o que sucedeu, como covém ecoda, com o fun cionáio ci onáio eal de que no noss fala fala o Evngelho. Convencido de qe seia mais fáci fácill cu cua a seu lho doente do que es essusc suscitá itáll o , uma vez moto, moto, ap apess essa-se a-se a imploa a pesença ddoo S enho, enho, dizendo : ,9) E o Cisto, Senho Senh o dece, ante qu quee me meuu lho morra (o ,9) que todavia, lhe censuaa a incedulidade, esponde: Se não vede ina e prodígio, não acreditai Jo ,8) Jesus, no en nto, não pauta sua aatu tuaçã ação, o, segundo a agili agilidade dade da fféé daqu daquele ele home. Vai expulsa a fee letal, não com sua pesença, mas teuu lh lhoo vvive ive (Jo ,50 ) Tamém por sua palava palava podeo podeosa sa:: Va i, te na cua do paalítico, deama sua gaça com a mesma supe adânci adân cia. a. Ao que pedi pedia a apenas pa se li lieado eado das enf enfe e midades que lhe atacavam o copo, o Senho começou po lhe

 

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bade eemom

dar a saúde saúde da alma: em coaça, meulho, meulho, eu pe pecado cado e e ão perdoado (t 9,2). E , ness nessee ínte ínterim, rim, como os escri escribas bas n não ão quisesse quisessem m acr acrei ei em de perdo os pecados dos homens homens, , p paa conndi lo los, s, seu ppor orpoder sua palavra devolve ao aoss embros o paralítico a saúd saúdee de que estavam privados, dizendo: O que é ma ma  fác ácl l dzer dzer:: e u pec pecad ado o e ão per perdoad doado, o, ou: leva levaa- a-ee e ada ada?? E para que aba que, a erra o Flho do Homem em o poder de perdoar o pecado  le diz di z ao pparalítico aralítico  levaa-e, pega a ua cama ca ma e va para caa (t 9,). Agiu da d a mesma m maneir aneiraa em relação ao doente qe, deitado, esperava em vão havia trinta e oito anos, à beira a piscina, a pela movimenção das ágs Esponteente, acura maicência maic ência de sua liberalidae De fa fato, quer querend endoodemonsa o Senhor induzi-lo a aceitar o remédio para ssua ua saúde, inter interpela pela-o -o : Quere er curado curado?? (Jo 5,). O enferm enfermoo , por porém, ém, lamenta a falta de qua qual l quer aj aj uda humana: Seho ão eho guém que me leve à pca quado a água e movmea (Jo 5,7). O Seor, então, perdoa sua incrdulida e sua ignorância; devolvendolh a saúde, não do moo qu esperara, mas da maneira que sua misericórd mi sericórdia ia de determ terminaa inaa E diz aaoo paralítico paralítico : Le Levaa-e, vaa-e, peg pegaa a ua maca e va para a ua caa (Jo 5,8. Ma s qe pode have Mas haverr de tão ma mara ravil vilhos hosoo nes nessas sas curas rea rea lizadas lizad as pelo poder do S nhor, a vez que a aça divia operou verdadeiros prodígio prodíg ioss ppor or mei meioo de seus servos servos uand uandoo Pedro e João entraram no Templo, um pobre homem, manco de ncença, inca incapaz paz de da darr u um m passo passo,, lhes pede uma esmo esmola la Ele Eles, s, porém, por ém, ao in invés vés de lhes of oferec erecerem erem as reles moeda moedass so solic licitada itadas, s, conceder-lhe a pos possib sibili ilidade dade ddee ci E o cox coxo, o, que espe ra a conso consolação lação de um umaa simple simpless esmo esmola, la, ffoi oi enriquecido enriquecido com o dom da cu cura ra não esperada D Dee ffaato, assim ssee expr express essou ou Pedro Pedro:: ão eho ouro em praa, ma o que eho e dou: em ome

 

A Proteção de Deus

79

de Jesu esuss Crsto de azaré, azaré, lev levan anta ta-te -te e anda (A (A 3,6) 3,6) 1 7 - A nso nsondáv ndável el prov provd dênc ênca a de Deus Fundamnt Fundam ntado adoss m ta tais is xmp xmpos os  angéic angéicos, os, podmos coc,, co toda a idência, as disas  inú coc inú as as man mani i as  os insond insondá áis is caminho caminhoss pos quais Dus pocu pocua a a sa ação do gêno umano E E  pópio impu impusi siona ona a boa onta onta  d aguns qu á s ncont nc ontam am chio chioss d z zo o,, paa qu cgu a um um ffo o anda mais mai s ntn ntnss o  E m out outo os, s, msmo qu não o desjm, E pocua inspia sntimntos bm intncionados ssm, s sm, oa nos no s aajj ud udaa a aiza as boas int intnçõs nçõs já j á ffomua omuaas, as, oa nos inspa aass pimícias d santas aspi aspia açõ çõs s,, popici popician ando do nos não só a capacidad d iniciamos as boas obas, coo também dandonos a foça d nas psa Daí s dduz u, ao oamos, nós o inocamos não apas como potto  saado, mas tabém, como nosso socoo  sustntácuo sustn tácuo,, j á qqu u o S Snho nho é o pimo a nos cama cama  nos atai à saação Msmo uando disso no tmos consciência,  é os osso so potto  saado oda odaa, a, quando m m aauxí uxío o d nossos sfoços, acondo-nos  potgndo-os, smp que a  co coos os,, dmos conhcê- conhcê-oo como nosso noss o soco so cooo  go Consdando, po Consdando, poii s, o spíto d ibaidad ibaidad mutif mutifo o qu s a nssa podência d Dus, o bm-antuado póstoo s st como qu mguhado num ocano imno  pond po ndoo a dina co compaixão mpaixão  xc xcama: ama:  ab absmo da rque za, da sabedora e da cênca de Deus! Como são nsondáves seus se us ju juíízos e m mpene penetá táve vess s eus ccam amnh nhos os!! Que Quem, m, co com m ee eto, conheceu conhec eu os camnhos do S Senhor enhor?? m   ,3334 ,3334) ) A admiação da cência dina eduzia a u stado d tmo um o como o douto dos gntos Coo poda

 

80

Abade Queremom

aguém, ppoi aguém, ois, s, consid con sidera erarr poss po ssíe íe  raz razão ão hu humana mana medir a pro ndeza daque daquee e inn innio io abis abismo? mo? Sim, quem quer que se sejj a que pres presuma uma compr compreend eender er ou expicar com perfeiç perfeição ão as açõ açõe e de Deus, peas quais opera a saação saaç ão do doss homens, homens , aém ddee impugn impugnar ar a formuação do Após Após oo,, com audáci oo audáciaa sacríega, sacríega, ar arma ma que os j uízos de De Deus us são peneráeis ao ohar humano e seus caminhos passíeis de recoecimeno Ora, o mesm recoecimeno mesmoo Senor ese esemunha munha conra ais pessoas: Meus pensamentos não são os vossos, e vosso modo de agr não é o meu, dz o Senhor mas tanto quanto o céu domna a terra, tanto é superor à vossa a mnha conduta e meus me us pensa pensamento mentoss ultr ultraapassam os vossos (s 5 5,8-9 O Senhor, querendo expres expresar ar por mei meioo de u uma ma compaa ção com o af afeo eo humano, odo o amor que incansaemene no noss edica não enconrou em oda a criação mehor exempo do que a eura eura e um coração maeo, e aassim ssim faou aou:: Pode uma mulher esqu esquecer-se ecer-se de seu lhnho lhnho?? Não ter ter ternura nura pe pelo lo uto 9  5 Mas não conente com essa com de suas suas entranhas entranhas?? s 449 paração, ee a ranscende imeiaamente, dizendo: E, mesmo (ss 49,  5  que ela o esquecesse, eu não te esquecera nunca (   - Os Santos Santos Pad Padre ress d dem emonstrara onstraram m qu e o lvre arbítro nã nãoo é

suc su ce ente nte para a salvação Para aqu aque ees es que se dei deixam xam guiar pea uz a experiência e não pea eoqüênc e oqüência ia das paa paaras, ras, e sabem me medi dirr a ma magniude gniude da graça e a imiação do ire arbítrio a erade oa-se irreáe. A corrd corr daa não é para os áge áges, s, ne nem m a batalha para os bravos, nem o pão para os prudentes, ne nem m a r rqueza queza para os sábos ( Ec l 9 ,       mas é o me mesm smoo Es Espírto pírto qu quee pro produz duz todas todas ,    essas cosas e as dstrbu como lhe apraz eo  , Por o, uma fféé segura e uma quase percepíe exper Poro, experiên iên cia de Deus nos no s demon demonra ra  que segundo o Apósoo Apóso o,, o Criador

 

A ote oteção ção de De

8

do unierso oera tudo em todos, com o sentimento do mais comassio dos ais ais e do mais eni enigno gno dos médicos médicos  Ora e l e nos insira o dese desejj o d a sal salaç ação ão e n noo s in inde de o dor de uma oa tenção; tenç ão; ora nos incut incutee a fforç orçaa de concretiz moss as oa mo oass ações, lean leano-nos o-nos  erf erfeição eição das iudes iudes Algu mas ezes nos sala de uma ruína iminente ou nos imede de uma queda queda er erig iginosa, inosa, mesmo a n noo sso ss o contr contragost agosto, o, outras, nos roicia roic ia as ocas ocasiões iões e circunstcias fao faoráeis ráeis  salação, iime me dindo,, tam dindo tamém, ém, nos nosso soss esf e sforços orços mais io iolen lentos tos pa paa a consum consumar ar nossos nos sos imulso imulsoss ffaatais tais Alguns, espontaneamente, correm a ele que logo os acolhe acol he A outros que lhe rres esistem istem,, el elee aatr trai, ai, fforçando-o orçando-oss a assu mrem mre m uma oa disosição Mas sejamos conscientes e que nem sempre tudo nos é concedid conc edidoo or eus eus,, rincialmen rincialmente te qua quando ndo erseeramos em resistir resi stir s suas ins insirações irações Todo o rocess rocessoo da nossa sal salação ação dee se se  atr atriuí iuío o  graça gra ça diina e nã nãoo a no noss ssos os ato atoss meritório meritórioss  São as pprórias rórias pa pa laras o Senhor que nos ensin ensin  tal erdae, ao ao a: a : Reco nhecere nh eceress voss vossaa má co condut ndutaa pela qu qual al vos tornastes m mpuros puros e sentres se ntres des desgos gosto to d dee vós mesm mesmos os pelo mal que q ue come cometestes testes  saberes sa beres qu e eu é qu quee sou o S Senh enho o quand quandoo eeuu pr proce oced der covosco cov osco em e m atenç atenção ão ao me meuu nome e não em consdera consderação ção aos vossos erros e vossos costumes corrompdos, ó casa de Israel (Ez 20,4-44)

Ass im, toos ooss Santos Paes Assim, Paes católi católico coss que ap apre rend nder eram am o aefei aefeiço çoamen amento to do coração, não em iude de ãs isc iscus ussõ sões es,, mas ela rátic ráticaa  bo obr o br,, determ determin in alguns princíios princíios  Pimeiro: é elo dom de Deus que surge em nós o desejo de todo o em,  em, m no nossa ssa lilierdae erdae perm permanece anece lire de in incl cl se a um ou outro lado

 

182

bade Queremom

Segundo  é por ef efeito eito ddaa graç graçaa que pra pratica ticamos mos as irudes irudes,, mass sem qu ma quee nosso lir liree trio trio se sejj a a is isso so coagi coagido do.. Terceiro uma ez adquirida a irtude, perseerar na mesma ainda é um dom não de se Deus, nossa lierdade, empeada empea da nesse eesf sforço orço toeemora prisi prisioneira. oneira. O Deus do unierso unierso ope opera ra tud tudoo em todos todos,, ma mass is isso so con siste em excitar, proteger e fortalecer nosso lire artrio e não em tolher o que ee mesmo nos outorgou. Portanto, quaquer hábi concusão, proeniente de uma hábil e humana argumentação, que pareça contradizer ta sen timento, dee ser eitada e não adotada, porque põe em risco a perda a da fé . Porqu Porque e aporq fféé nã não o sseeo orig origina da inteli inteligênci a, mas não ssim im aperd intei inteigência gência da ffé, é, porquant uanto estáina escrito : Se gência, não credes, ( s 7, 7,99  LXX. E, ainda, se Des opera tu podes compreender (s do em todos, como eplicar qe, simutaneamente, tudo seja atribudo ao lire l ire abtrio abtrio?? A iinte nteig igênc ência ia e a razão human humanas as são incapazes de compreender plenamente ta erdade.   

bem-aenturado ueremom terosassim rei goradoApós co m oo pão com de sua doutri doutrina, na, não ma maii s nos sentimos sentim o cansaço de to to penosa iagem. iagem .

 

V PIMEI P IMEI C CONFE ONFEÊNCIA DO ABADE NESTEOS

 CÊNCA SPIIUA Palavras do abade Nesteros sobre a ciência própria dos religioso 



A odem com que pometi e a conf confeênci eênci  de no n oo o Pai e também o acontcimntos ddee nosa vi Pai viagem agem evam-me nete ne te momento a expo exp o a int intções ções qu quee no ffoam oam tanm tanmitida itida peo abade eteo homem noáve ob todo o apecto e pouido po uido de um umaa conumad conumadaa ciência ptua. ptua. Como havíamo memoizado aguma paagen da Sagada Ecitua da quai muito deeávamo penea o entido o abade Neteo endo-o pecebido ecaeceu-no com a eguinte egu inte paava paava:: "Exi "Exite tem m no mund mundoo inúme inúmea a vaie dade de cênca e tão difeente quanta ão a ate e a poõe po õe Emboa quae ttoda oda e e  inú inútei tei poi ap apen ena a eem ao intee ao inteee e da vida peen peente te neuma todavia dipena dipen a paa a compeenão de eu conteúdo doutina um método pópio e ecuo adequado gaça ao quai ofeece à peoa empen em penad ada a a poib po ibiiidade idade de ap ape endizagem ndizagem Se poi p oi  a ae pof pofana ana em eu eninamento eguem méodo epecíc e pecíco o e em dendo dendo qu quto to mai noa eigi eigião ão com mai foe ão nã nãoo deve deveia ia adot adot   método e  odena ment me ntoo bem eguo eguo  uma ve vezz que tem po naida naidade de a contem-

 

 8

A bad badee Nesteros

plação cana dos dos mistéio m istéioss ivisí ivisívei veis, s, não asp aspia iando ndo a ne nenhum nhum bem tempoal, mas visando, vi sando, ape apenas nas,, s ecompensas eteas? ossa os sa concepçã concepçãoo eligiosa eligi osa ab abge, pois, pois , dua duass ciênc ciências ias:: a pimeia, paxnx coespondente  pae ativa (isto é,  ascese) asc ese) que se adquie pela coeção dos costumes e a puicação doss vícios do vício s . A segunda, segunda, a 8Eprx a teoia), qu quee consi consiste ste na conemplação as coisas divinas e no coecimeno dos mais sagados sag ados misté mistéio io s 2 - A arendzagem da cênca esrtual

Ao que deseja alcança a teoia, uge que adquia, em pieio luga, po seu zelo e suas viudes, a ciência pática Pois é po poss ssível ível adquii-se a pática sem a teo teo  mas é impossív impossível el chega-se  teoia sem passa pimeio pela páica. São dois degaus deg aus metodicamente di dispo spostos stos pa p a qu quee a agilidade huma humana na possa pos sa galgá-lo galgá-los, s, elevando-s elevando-see aos mais alos pat patam ama aes es.. Subindo-oss gada Subindo-o gadativ tivame amene ne,, como co mo ddissemo issemos, s, po podee deemos mos chega  conem chega conemplação plação Caso Caso,, poém, negligenci negligenciemos emos o pimeio degau, deg au, j amais alcançae alcançaemos mos o segundo.  em vão vão que aspi aspie e mos  conemplação de Deus, se não soubeos evi a cona nação dos vícios: Pos o Espírto de Deus odea a erda e nunca habtará um corpo sujeto ao pecado (Sb 15 e 4) 3  A rátca da erfeção se fundamenta em dos requstos A pática da pe peffeição se dena em do dois is pinc pincípio ípios: s: o pimeio, consiste em conhece a natueza dos vícios e o método paa extipá-los O segundo, em discei a odem das viudes e adequa a alma de tal foma a essa páica, que ela passe a obedece não com o esfoço de um escavo, como se a isso fosse obigada, mas com alegia e docilidade, como se estivesse a alimenta-se de um bem naual, enconando suas

 

A Ciência Espiritua

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delícias del ícias em tr triih h esse ca cami mio o estre estreito ito e dicil  De fato, como poderemos ceg ao coecimeto das udes, que  o sedo grau da ciêcia prática e  cotem pação dos mistrios ceestes, que  o estágio mais eeado da teoia, se ão compreedemos a atureza desses ícios e não os comprometermos co com m a su suaa eadicação Toa-se, pois, po is, eid eidete ete qque ue  ecessário, ates do mais, ece as dicudades meoes ates de aspirar a asceder a patamaes superiores. Pois, quem ão pode compeede as coii sas iatas e seu ít co ítimo imo,, como poderá compeende as que he são estahas Covm, potato, sabe que  bem mais peosa peo sa a eadi eadicação cação dos í íci cios os que a aquisi aquisição ção das iudes iudes.. O que digo não  esutado de uma conicção pessoa, mas são paaas do Ciador que que,, bem coecendo as condi condiçõe çõess de suas ciatuas, por isso mesmo os declara, atas de seu profeta: Dou-te hoje poder sobre as nações e sobre os renos para arrancares e demolres, para arrunares e destruíres, para edcares e plantares (Jr 1, 1 0. A destruição das coi co i sas ocias oci as em express expressaa po qua quat too termos: arranca demol arrunar e destrur enquanto a aui sição da iude e da justiça se expime apenas, po dois vo cábuos edcar e plantar Do que se s e deduz com caeza que  mais ma is di diffícil íc il aanca e e eadi adica ca os ício íc ioss entraad entraados os o copo e a ama, do que edi edica ca e pata pata as iudes espi espiitua ituaii s . 4  A vd vdaa atva ssee d drecon reconaa para dve dversas rsaspr proossões e nteresses Já expiquei que a prátca, emboa se damente em doiss po doi pontos ntos pr prcipa cipais, is, rica-s rica-se, e, depois, depois , em dies poss possões ões e interesses. Agus desses nteresses orientam seus esforços paaa ooss segredos do deseo e a ueza pa ueza de coração, como out outor oraa o ze ze  Ei Eias as e E li seu e, os o oss ssos os tempos tempos,, At Atão ão e os out outos os que se propu propuse seam am a segui-lh segui-lhes es o exempo exempo.. S aem emos os que ess esses es

 

186

bade Nesteros

zer a experiê zer experiêcia cia de uma grade grade itimidade com Deus o silêcio da solidão Muitos, Muito s, por porém, ém, dedicam seus esf esforço orçoss e se seu u zelo  is trução dos irmãos e  direção de seus mosteiros como, rece temete, o abade aba de oão que goeou o grade grade mosteiro próximo  cidade de Thmui Thmuis, s, e ttos outros moges, do doss quais podemos de meira meira sem semelhate elhate re record cord aass irudes e os milagre milagress digo digoss dos tempos apostólicos Algus, Algu s, mbém, se ccos osag agr r   pied piedosa osa ef efaa de d hospitais ode tratam os estrageiros, exercedo auela cari dade ue toou Abr Abraão aão e ot, tão agr agradá adáei eiss a Deus o pass passado, ado, e o presete, o bemaeturado Macário, homem de iita doçura e paciê paciêcia, cia, que dirigi dirigiaa o hospital de Alexadria com tal iude que em ada se toou iferior a uatos ieram a solidão do desero Assim, algus se dedicaram aos cuidados dos efermos, outros pref preferi eriram ram a def defesa esa ddos os miseráeis e oprimid oprimidos os,, u us, s, ao esio dos do s igora igorates, tes, outr outroo s,  dis distribui tribuição ção de esmolas ao aoss po po  bes E todos alc alcaç açaram aram,, por seu elo e sua piedade piedade,, um lug lugar ar etre et re os home homess mais mai s satos e admir admirááei eiss .   A persever perse veranç ançaa na p pro rossão ssão abr abraçada açada

 extremamete til e coeiete ue cada qual, de acordo com o estado de ia  ia que escolh escolheu eu ou segudo a medida da gaça de Deus que lhe foi coada, se esforce com todo o ardor e ssol olic iciude iude em alca alcaçar çar a pperf erfei eição ção a obra empreedida. E mesmo admirado as rudes do doss outros em suas dif di feretes opções, jamais abadoe a que escolheu, pois, como esia o Apóstolo: A Igreja é um só corpo que tem diersos membros (cf   2,4 ss) ss) cada qual qu al com um umaa fun unção ção deren erente, te, assm nós, em Crsto, temos um só corpo e cada um de nós é memb um dos dos ou outro tros, s, e te temo moss d dons ons d d erentes, segundo a a aça ça qu quee

 

 Cênca Esprtua

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no  o  dada.  o dom de pro no proe c a a?? Pro Prof fetz et zem emo o em pro propor porçã çãoo com aé aé recebda.  o dom do do ervço ? Pr Pretemo etemo ee ervço.  o dom de ennar? Dedquemo-no ao enno.  o dom de exortar? Exortemo Exortemo. . Que Quem m d dtrb trbu u d donat onatvo, vo, aça aça-o -o ccom om  m mplc plcd dade ade.. Quem pre prede de,, pre preda da com ol olctud ctudee e qu quem em ee dedcaa a obr dedc obra a d dee m mer ercó córrda, aça aça-o -o com co m ale aleaa  2,6-8) Um memb membo o não pode eivindic o ministéio do doss out outos os Nem Ne m os olhos podem subst substitu itui i as m mãos, ãos, n nem em o nai naiz, z, nem os ouvidos ouvido s Todo odoss tamb também ém nã nãoo podem sse e após apóstol tolos os,, nem pof pofeta etas, s, nem doutoes, nem se epess epessa a em línguas ddif ifeentes, eentes, nem te (c  Co Co  2, 28 28) ) o dom da intepetação (c 6 - A ncontânca d do o aco Acontece com eqüência eqüênci a qe qe os que ainda não estão bem seguos na possão abaçada, ouvindo lovoes a outos ue vivem em condições difeentes, sentemse emlados po tais louvoes e desejam segui-los e imitálos imediatamenteTais impsos,, poém, são in impsos inúteis, úteis, poi poiss a agilid agilidade ade hu huma mana na imp imposs ossi i bilita bi lita a u um m ssóó homem adquii todas tod as as viud viudes es que acabamos de mencio menciona na, , pois pois,, quem as qui quisesse sesse acu acuula ula,, epo epose seia, ia, ao peseguilas, a não consegui qalque delas com pefeição, e acabia po se pe pej dic dic  em luga de luc com  modic modica a ções e va vaiaç iações ões São muitos os o s cainhos que levam a Deus  ue cada m pesevee, poanto, até o m, m , ne nessa ssa via e que j á en entou tou e nela pemaneça com indefectí indefectível vel d del elidade idade até alcança a pef pefeiç eição ão 7 Um ex exempl emploo do exer exercíco cíco da catd catdad adee qu quee d dem emona ona qque ue nem toda a prátca convêm a todo o ndvíduo Além do pej pej uízo qe causaia aaoo monge ta inconstcia que, devido de vido  sa agili agilidade dade ddee espíi espíito, to, o llevia evia a epei epeien ent t

 

1

Abade eeo

diversas práticas diferenes da sua, esse procedimento o con duziriaa a u isco duziri isco moal, pois po is uma práica práica que que saica saica a u, pode evar outro, que o queira imiar por resunçã, à própria perdição. Por iss, daremos u exemplo do que pod acontecer a alguém que dese de sejj asse ass e imitar imitar a virude de cer hmem ao qual o abade João cstumava se referir, aenas para que sus religi soss  pudessem so pudes sem admirar, admirar, ms m s nunca nunca a qu quee o imitassem imitasse m . Cero dia, aquele sat abade iu algué em trajs sculres que lh vinha ao ao encnt e ncntro ro ara ofercer-h ofercer-h as  riícias riícias d sa colheita co lheita.. Nss N ssaa casiã, casi ã, esa j un un  ab ab um sss ss ss s rme rmenta nta  r um demôi dos mais cruéis u alé  rsisir a tds s orcismos rém, abae abae j  dcl dcl rra r ra qu qurcémchgo,  j ai ai s iri bedecr bedec r he. Tã lg,  h ssss iu fi  mad or tal avor que giu, runiad o nme daqule hme com rnd rsei. Nss mment,  ancião t mad de gran admiraçã el idênc da graç recebia, sentia aumenar su reidae, rncalmet r estar o ca hme e vss secula ca secul ares Assim, As sim, cmç a sndá sndá-l -l cuidas cuida saamente mente sbre sus sus cniões cniõ es e a e s rss rssã ã

 recéchga iss a bad sr m h u  ia n sécul, estr cri  csn e rar  cam  b-ar Jã,  n, r sr ã grd grç grç  iru, rcr, rcr, c ir  ress resse, e, s nr  segr qu qu da

 mem cau r izr-e que vva  cmo, o trabah  trabah   suas su as mãs e nã pracaa pracaa qualuer qualuer vire. Ae, todas s manhãs, antes d cor sua abuta, e à tard, s e vt à casa, enrava na gre ara grecer a Dus or e tr  su ão coian. aé aas tcara m sua c ea, s  erecer erecer a Sen S enr r suas rc rcas as  s su u í í  unc conuzra seus bs atrs  sea ahe, aes e s

 

A Ciência Epiritua

89

haer açamado, temendo causar alg dano a seu próxmo, por sua neglgênca, por mínima qque ue fo fo sse sse Mas, com comoo tas ioma iomações ções nã nãoo pa parecessem recessem sucente sucentess a aade João Jo ão pa pa explicar tão gan gande de graça co concedida, ncedida, e como nsstiss ns stissee em conhecer o segred segredoo daquele daquele mé mérito, rito, um respetoso receio apossou-se daquele homem que, não ostante, acaou por confess que há doze anos atrás ee desejara toarse monge, mon ge, mas obr obrgado gado pela o onta ntade de mpe mpeios iosaa de se seu u pa, use const co nstngido ngido a se casar casar D Des esde de então, poém, el elee iia com sua mulhe como se fora sua irmã, tendo ela conserado sua i gindade, sendo que até agora com ninguém paihaa aquee segredo Ao oui esse elato segredo elato,, o abade ffoi oi tomado de maio maiorr ad ad miação ainda E n não ão se omitiu de dize, dite daue dauele le lavrao, que em compeenda por que o demônio, que mesmo a ele haa resstido, não sup supor oraa aa a ppesença esença aquele isitte Po Pois is acreditaa o aade que, ele pópio, sem iscos, não poderia pretende a tamanha ude, não apenas no ardor de sua ju entude, mas mesmo agora, na sua dade proecta O aade Jão sempre tee em grande admiação aquele fato, mas nunca o popôs popô s  mita mitação ção de nen nenhum hum ddos os seus monges monges Ele sa saa a qque ue muitas mui tas experi experiêncas êncas,, capaze capazess de lea alguns  pefeiç pefeição, ão, podem cnduzi outos  desgaça Poqu nem ttodo odoss po poem em pr pretende etenderr receer deteinadas gaças que Deus destinou a outras pes soas   A ciência espiriual

Voltemos, poém,  exposição da ciênca esptual, que motvou nossa peleção pel eção De fato, a pátca, como aterorm aterormente ente já mencionamos, se aplica a diesas possões e dferentes condções de da enquanto a teoria compreende apenas duas paes:: a que se destna  intee paes inteetação tação hstórca da Sagrada Escri Es critu tura ra e a outra  nt ntelgência elgência esptu esptual al Po sso s so,, Sal Salomão, omão,

 

0

Abade Nesteros

ao enumerar a multif multiforme orme graça da Igre Igrejj a, acresce acrescentou ntou Ela não eme a nneve eve em ua caa, porq porque ue oda ua famia am ia em vete dupla (r 3  ,2   XX )).. Por sua a ciência e spiritual espiritu alsegundo comp compreende reende gêner gêneroo s  a tropolog tropologi, i, avez, alegoria e a agogia, o que três nos arm os Prové Provérbios rbios Ecr Ecrev evei ei ea ccoia oia em ê caracer caracere e o obre bre a 22,200  L L). ). exenão de voo coração (P 22,2 O gênero histórico se refe ao conheciento das coisas passadas e visívei visí veis s O Apóstolo fala historcment historcment, , ao decl Eá E á ecrio q ue A braão eve e ve doilho, u m d daa ecraa e oouro uro da mu mulher lher livre O da ecrava na nace ceuu egundo a carne e o qu quee 4,222-23) 23) O que naceu nac eu da m ulh ulher er livre o ilh lhoo da promea ( 4,2 sgue, porém, pertence ao gênro alegóico, um vez qu o Após toloo mosra que aquele Apóstol aquele aco acontcimento ntcimento éé,, d ffaato, gura de outro istério que se iria reaizar posteriont. Ee e fao êm o en enido ido aale le E a esse esse respeito, ens ensina ina E górico, poi ea mulhere repreenam a dua Aliança. A primeira prime ira,, Aga qu quee vem do mon mone e Sinai Sinai,, gera lho para a ecravidão. Porque Sinai é um mone da Arábia, ma cor repond re pon de à  erualém erualém aual, qu quee é ecra ecraa a com eu lho ( 4,2425)

Em seguida, o A Apóstolo póstolo passa ao sentid sentidoo nag nagógi ógico co A anagogia pa anagogia pae e do mi mistério stério esp espiit iita, a, par,  segida, el eleva evar r se aos segredos do céu mais subimes e sagrados Assi, ele ara A erualém do alto, a conrário, é livre e é noa mãe, poi eá ecrio ejubila-e eéril, que nã dá à luz, prorrompe em gito de aegia, u que não ente a dore do ro, porque o lho da mulher abandonada ão mai paro, pa numeroo do que o da mulher que em marido ( 4,2 4,262 627) 7) A tropol tropolog ogia ia nos apre apresent sent a inter interpret pretação ação mor, que tem por escopo a coeção dos coses c oses e a foação ascética Coo se entendêssemos uma como  expressão da vid ativa, e a

 

A Ciência Espiritua

191

oua como cciênci oua iênciaa contemplativa contemplativa ou ainda como se quis quisés éssemos semos interpret ersalém e Sião como guras da alma do homem, segudo a palavra: Lo Loa a o Senh Senho o  eualém eualém,, louva o eu Deu, Sião (SI 47,2) Podemos, poi pois, s, concluir qe de um umaa ú única nica congur conguraç ação ão é possível pos sível dedzir qquat uatro ro inter interpre pretações tações  De modo que a única e esa erusalé pode ter quatro acepções diferentes o entido histórico, será a cidade dos judeus segundo o sentio alegórico, a Igreja de Cristo, no sentido anagógico, a cide (Gll 4,2 4,26) 6) e, por , no sentio celeste, que é a mãe d dee odo nó (G r ropo opoló lógic gico, o, a la do oem, qe alg algas as veze é louvad e outras censurada pelo Senhor Desses gêneros uponhamos de interpretção, o qe diz o póstolo pós toloqatro  Ora, imão, que euvejos me apeene en en ee ós falano em ln lngua gua em que o ee eeii úil, e não os comun co munic ic nem reelção, reelção, nem co cohe hecimen cimeno, o, nem p poofec ecia ia,, nem eninameno (!Co 4,6) A eelação di dizz respeito à aleg alegoria oria qe manif manifesta, esta, ao a o ex plicar, segundo o sentido espirital, a verdades ocltas sob o relato istórico ssi, por exemplo, se tentarmo desvenar o sentio das seguintes plavr plavras as:: oo pai eiea ei eam m odo odo de ba baiixo a nuem e odo paaram pelo mar; na nuem e no ma odo foa oam m baiz ba izado ado em M Moo ié odo com comea eam md doo me memo mo al alime imen noo espiri es piriua uall e o odo do beb bebeam eam da me mema ma bbeb ebiida e epiiual piiual;; de defao, fao, bebiam de uma ocha epiiual que o acompanhaa Esa ocha ea Cio (! C o   0, 4) Deveríamos ver ver ne nessa ssa passage ua alegoria qe pregura o copo e o sngue de Cristo que recebemos recebem os diarimente diarimente A ciência também mencionada pelo pel o Apó Apóstol stolo, o, faz ppar ar te da tropolo tropologia, gia, qe nos ff  discei di sceirr com prdência a utilidade utilid ade e a honestidade das coisas que depende de um julgamento

 

2

Abade Nesteros

prático práti co,, ito é, cu cujj a avaliaão ca a no noo o próp próprio rio critério critério o omo mo qdo q do no md j ulg e convém a ma mle e a cabeça cobea co bea qand qandoo oa ao a o Seno (     r 1 1  1  ))  ee tipo de inter pretação pret ação,, com comoo jjáá explicamo, explicamo , comp comporta orta u uma ma aval avaliaçã iaçãoo mor moral al Apofecia cit citada ada pelo Apóto Apótolo lo em terceiro lug, lug, ree reere re e  anagogi anagogia, a, que dá aaoo ddicuro icuro uma inte interpr rpreta etação ção da co coi i  inviívei invií vei e tu tura, ra, como no eguinte tex texto to:: mão, não que emo deixa-vo na ignoância a epeio do moo, paa que não q qe ei i ie ie co como mo oo ouo ouo,, que não êm e epeança. peança. Com ef efei eio, o, e c cemo emo qu quee e eu u moe moeuu e euciou, cemo ambém amb ém qe Deu, po mei meioo de Je, levaá com ele odo o que adomeceam Ei o qe emo a vo dize de acodo com o eninameno do Seno nó, o vivo, e camo aqui na ea aé a vinda vi nda do Seno não paaemo à ene do que q ue iveem moido, poi o Seno memo, à voz do acanjo e ao om da ombea de Deu, deceá do céu Enão aconeceá, em pi pime meio io lluga uga a eueição do do qe moe moeam am em Cio ( s 4  1 2  1 5 ) e oi, poi, um texto de exortação anagógica A doina e atém  imple expoição hitórica, em que a ela e acrecente qualquer entido entido,, além do que ee ded da prpia palava Aim, quando Pauo ecreve: De f faao, eu vo anm anmii ii pimeiamen pime iamenee o qe e memo in inha ha ec eceb ebid ido, o, a abe ab e qe q e o Ci Cioo mo moeu eu po po noo pecado pecado,, eg egndo ndo aa Eciua, foi epulado e ao eceio dia foi euciado, endo a Ecia, e apaece a Cefa ( 1  1 5-5)  env io e Filo, Filo, nac nacid idoo de de mu tbém, quando arma: De envio le nacido nacido o obb a lei lei,, pa paaa eg ega aa a o que eav eavam am o obb a le leii (GI 44-5) 44-5)  ainda: Ec Eca, a, ael, ael, o Seno eu Deu é o ni nico co Seno (Dt 64) 9  Deve Deve-e -e pai da da cciên iência cia aiva a iva paa acende aé a e epiia piiall Poranto, e alimentai o projeto incero de alcanç a

 

A Ciência Espiriua

3

l da ciência ciênci a spiritua spiritua,, vados não plo ds dsjj o d uma lvian lvianaa vangória, mas inspirados po porr a graç graçaa rcbi rcbida da ppara ara a voss vossaa puricação, nusiasaivos, primiramnt por aqua bm avnturança do Evanglho Bem-avenurado o puro de coração porque ele ele verão a Deu (t 58) a m m d qu po poss ssai aiss atingi também aqula d qu ala ala o an anjj o a Dani Dani  O que ive ive rem ido inudo fulgirão como o brilho do rmameno, o que iverem inroduzido muio no caminho da juiça luzi rão com c omoo a erel erela, a, com um per perpéu péuoo re reple plendor ndor Dn 2,3) Enconra Encon ramos mos,, ab abém, ém,   our ouraa ppo oci cia, a, aass sguins palaas A cen cenee i em vó a luz l uz d daa ci ciênc ência ia enq enquan uano o ende em empo po (s 1 0 ,  2  L

Prcbo m vós u grand grand inrss inrss pl plaa lia. Consr C onsr vaio . E, com áximo nusiasmo, vaio. nusiasmo, ap aprssaivo rssaivoss par paraa adqui adquiri ri a plniud daqua ciência prática, isto é, a ética, s a qua a purzaa da conmpação sti purz stiaa ora ora d ac acanc anc,, porqu a  a nã nãoo virá arav aravés és da dout doutrina rina do doss m ms s s, ma mass só srá concdida aos qu s oar oar  pr pri ios os p p aa cáci cáciaa  sua pr próp ópia ia condua, como uma spéci d compnsa por nossa aiga  nosso mpnho. ão é aavés da iação da li qu algué adquir a sua copnsão, copnsão , po pois is la srá dada como como r rto to da op opro rosi sia, a,  qum a cb pod cantar com o salmisa De voa lei eu ) Porano, os qu liminaram recebi a ineligência (SI 1 1 8, 1 0) suas paixõs paixõs,, podm xcama xcamar, r, chios d conança A vó, Se (Sll  0 0 ,  -2 )) nho nh o almo almod diare iarei,i, e pelo cam caminh inhoo re reo o quero egu eguir ir (S a vrdad, só é capaz d comprndr as palavras qu cana qu tm o coração puro  rilha o caio da ino inocên cência cia.. Se quris, pois, prpar m vosso coração um sanuário sa grado d ciência spiriua, puricaivos, primiramn, da impurza dos vícios  dspojaivos d qualqur inuência as coisas mundanas. Porqu é impossívl a uma alma ocupaa, msmo m smo qu supr suprcialmn, cialmn, com as co coisas isas tnas tnas,,  c c o

 

4

Abade Nesteros

dom da ciência ou a capacidad d produzir frutos spiritais ou d aprov aprovita ita as l litur ituras as sagraas Atntai,, todo Atntai todoss vós vós,, princip principalmnt almnt  d modo spcial spcial,, tu, João J oão Cassi Cassio, o, uma vz qu tua tua j uv uvnt ntud ud to torá rá ai aiss di dicil cil ainda a obsrvância obsrvância das rcmndaçõ rcmndaçõs s qu qu ffaai i.. S qu qurs, rs, pois po is,, qu ttua ua aplicação à litura  t tu u ntusiasmo p plo lo trab trabaho aho não sj sj am vãos vãos,, guard guardaa um ppron rondo do sil silênci êncioo .

 st o primiro passo pas so a sr ado na vi viaa pprá rática tica:: rcbr as instrçõ instrçõs s  ddli libraçõs braçõs os an anciã ciãos os co a alma at atnta nta,, mas m absoluto silêncio, penhanot m guardáas m tu coração, aprssandot  colocálas em prática,  não  t toars o mstr d uos. Dssa útima tendência nasc, de ato, totos , ada ffunsta unsta prsunção, do si silênc lêncio io s originam os os ffru rutos ciência spiriu spiriual al.nquano . as conf con frên rências cias os anciãos nã ouses ou ses int intrf rfrir, rir, a mno mnoss qu sj sj a ppara ara prgu prguntar ntar o qu t sri sriaa prj prj uic uicia ia ignorar, ignorar, oo in dispnsávl cocr. ão façs como aguns qu, a m d vangloriars e os tnta tn ta sa sapiência sapiência,, qusionam ua doutin doutinaa q á conhcm prfitamnt. ão é possvl pos svl para alguém, q st studa uda par paraa consguir os ouvors dos do s homns, obt aalgum lgum ia o do dom m da vrdai vrdaira ra ciên cia. Poi Pois, s, quem stá doinado pa paixã paixãoo da vanglória é ncs saiamnt scravo d váios otros vcios , paiclarmnt, a sobrba. sobr ba. Porqu alguém, a lguém, ma vz v vncio ncio na luta trav travada ada na vida práti prátic c  ora, j aa aaii s obtá a ci ciênci ênciaa spiritua qu dla s origina. Sede,, po Sede poi i,, em od oda a a oca ocaiõ iõe, e, prono par paraa ouvi ma moroopara paraalar alar (Tg  ,  9 Por tmr qu t ssirva irva a advên advência cia d Salomão: e um ho home mem m preci precipi pia ado do no n o alar há mai 2920   ão tnhas a eperança num olo do que nele (P 2920 prsunção prsun ção d nsin nsin  a aguém qualqur coi coisa sa qu j á nã nãoo o tnhas

 

 Ciência Espiritua

95

praticado ém nss praticado nssoo é preciso precis o seguir a orde ordem m que o Senhor instituiu e seu exemplo Pois dele foi dito: eu e u prim pr imee iro fez depoi eninou (At 1, 1) Cui Cuida da em n nãão te precipite precipitess , dando en sinamentos sore algo que ainda não pratic praticaste, aste, para não seres incuído no número daqueles mencionados pelo Seor no Evgelho: Porano fazei e o oerv ervai ai udo quan quanoo vo dierem dierem Ma não im imiei iei a u ua a açõe po poi i diz dizem em ma ma não fazem A marram mar ram fard ardo o pe peado ado e oo põe põem m o ore re oo om omro ro do hom ho m en ma ele memo mem o nem com um d dedo edo e di dipõem a mo movê vê (M 23, 3-4 E anda: Aq lo (M Aqe ele le orano orano e violar um ó d de e e mandameno men m enore ore  enina eninarr o ho home men n a fazerem o memo erá chamado o menor no eino do Céu (Mt 5,  9). Mas, enão, o que acontecerá com aquele que ousa ensina os mais graves graves e nu nume meos osos os preceito, precei to, ooss quais el elee mesmo mesmo,, contudo, negligenca negl igenca ã ãoo mais podemos podem os cnsderálo  meno no Ren ds Céu, mas o pmeiro no supício do nfeo.  mprecndível, pos, que evtes mar os que, tendo adqurdo uma grde loquacidade e períca na na inguagem, imu am posuir a cência epiritual que dicuem com hailidade, poi po i aem disser dis serar ar com e eegância egância ore qualuer asunto que lhe ap apra raza za e, pr   o, iudem i udem os que não aprende aprenderam ram a di dicer cer  verdadeo caáe caáe de a cênc c ênca. a. Ora, ua co co aa é eexpresar xpresar e cm fa fac c  idade id ade e ril rilh h em eu  eu di dicur curo, o, ura, é ppenetrar enetrar a aéé o âmago âmago o senti da co co a a cel celete ete e cnemplar com o ohar do coação puricado o mistério oculto e pofundos. Esse mstérios m stérios,, todavia, emora ne nenu num m ensiname ensinameto to hum humano ano po posa sa explcar expl car,, as almas pura, pel pelaa ililumn umnação ação do Espírto SSan anto, to, sã capazes de apreender. 1   A ecola d daa ver verd dadeira cciênc iência ia Se quiseres adquirir a verdadeira ciênca das Sagradas Escrit Esc rituras, uras, apressa-te, primeirente, primeirente, eem m alcç um umaa proda

 

16

Abade Nesteros

e iabalável humildade de coração Po Pois is se será rá ela que que te irá co duzir ão a a ciêcia capaz de te iar de vaidade ( c 1 Cr 81 ) , mas ma s qu quela ela que te ilumirá a perf perfeiç eição ão da caridade, pois é impossível impo ssível a uma alma que ão se acha p picada icada obter o dom da ciêcia ciêci a espirit espiritual ual Eita, pois, que o teu zelo pela istrução, em lug de te coseguir as luzes da ciêcia ciêci a e  gl glória ória ete eteaa prom prometi etida da pela aquisição da erddeir doutri, não se toe istrumento de perdição pelo orgulho ue em ti esperará Depois, é necessário ue mprgues todos os esforços para te ddesembrçres esembrçres d todas s preocupações terres terres a m de te dedicr dedi cres es à leitur ds Escr Es critu ituras ras com assiduidade, ou me lhor, seme trégu, té qu em essasu meditação teu espírito o trnsforme própri cotíu igem, peetre toadoo seelhate à Arc d Aliça ue cotm s duas tábus de pedra (cf Hb 945 ale dizer,  salvação da dúplice Alianç, símbolo símb olo da fforç orç ete ete dos dois Test Testame amentos ntos Como  u de ouro, el conser o memorial puro e el,l, ue gua e guard rd em si com ssol olidez idez indefec indefectíel tíel tod  doçur do maná spiritul, pão dos njos,   naturz celest ds snts erddes Ali se ncontr, ind,  a de Arão, ue pr nós represent o stndrt da slção sinlmemóri de nossosempre Sumo Potíce, nosso Snhor Jesus Cristo, cuja reasce pr nós nós  Pois Po is é Ee  erddeir r r que, pó póss ter sido cortad d riz de Jessé, renscu pra ós mais i e rd j a ate te do que nunc (c    1  1   Todos odo s ess esses es símbol símbolos os são pro protegido tegidoss por doi doiss ue uerubins rubins Graç Graç   pletude  ciê ciência ncia stórica e espitul  pois a pa palavr lavr querubim sigca pletude pletude  ciên ciência cia  ess esses es que quer rb b pre preser ser arão cotiuamete o propiciatório de Deus, vale dizer, a paz da alma, defededo defededoa a coa os assaltos assalto s dos espí espírito ritoss d trevas Assim, a alm eleada té toarse ão só a arca da Aliança

 

A Ciência Espiitua

17

sagrada, mas ainda o reino sacerdotal, pelo or indissolúel da pureza asorvida pelo coecimento espiritual, e por seu inencíel amor  pureza, realizará o mandamento sacerdotal dado pelo Legislador: ão aiá do anuáio de eu Deu e nãoo o pof nã pofan ana aá á (Lv 2 1 , 12. Ref Referem eremse se tais pala palaras ras ao coração puricado em que o Senor proeteu fazer sua constante mo (2Co Corr 6, 1 6. rada: Em meio me io d dele ele habi habiaei aei e caminhaei (2 Ei s po porr q qee n os deemos deemos e epe penh nh  na con conín ína a leia leia das Sagadas Sagadas Ecritura Ecrituras, s, decodo decodoas as di diiigenteme gentemente, nte, pois esa meditação perene nos propocionará u dplo uo Em pi meio lgar, enquanto nosso espírito etiver ocupado com a leitura e o estudo, os mas pen pensaenos saenos não não tê opounidade de enole a alma em uas ima Aém dio se nossa memória está e stá aapli plicada cada na memori memorização zação da daq qe ees es ex extos tos,, já ta tan n tas ezes epassado epassadoss , mas aind aindaa n não ão toalmente compreedi compreedido dos, s, é porqe, talez talez nã nãoo eestiéss stiéssemo emos s no momento da eitura, com a necessária liberdad liberdadee de esp espírito írito Mais tde, contudo, lierados de qualquer solicitação exterior, e no silêncio da noite, ee sentido oculto, nos será reelado durante o sono pelo Senho 



Os m úl úliiplos s en enido ido da Sa Saa ada da Esciu Esciua a

À medida qe, ataés daquee etdo oo epíio e

enoa, tamém a Escritura parece se apeena o oto apeco, e a eleza das ccoi oisas sas sagra sagradas das e a compreensão de seu entido mais prondo começam tbém a e deendar pa nós a eaidade, ela se ajusta  capacidade da inteligência huma que esá a pes pescru crutála tála Ao o oem em cal, el elaa apa aparec recee com um um sentido ereno, mas ao home homem m epirit epiritual, ual, apresenta apresentase se com o sentido diino Por isso, aqueles que teriormente a i enolta enolta e nuens espe espessa ssas, s, não são cape capess de le sond as sutilezas e le admir a umino uminosi sidade dade m exepo poderá esc esclaec laecer er ain ainda da ma mais is es esaa erda erdade de

 

8

Abade Nestes

Paa is Paa isso so,, que me se s ej a pe pemitido mitido cita cita  úco testemuo da lei, que nos iá mosta que todos os peceitos divinos, sem exceção,, se aplicam a todo o gêeo humano, exceção humano, segundo o estado a que chegou cada   (x x 20 4)  Está pescito n Lei: Está Lei : Nã meereis aduléri ( O homem caal, ainda sj sj eito a paixõe paixõess ve vegoo goosas sas,, oobseva bseva esse es se manda mandamento mento simp simples lesmene mene o pé d leta. Mas, aquele qe j á se desvinclo de dessa ssa condt condtaa deg degad adte te e das f feiç eições ões im pas vai bseva tal eceito de m mdo espiital. Iso é, vai poc poc libese d dss clo closs idolát ido látic ics, s, como de qualq qualqe e ota supestição pagã, tais os gúios e pesságios, a ob sevação dos sinais dos dias e ds tempos e das cjectuas ti

adas decidade ceas plav as n nmes, mes, qe vão conspuc conspuca a a simplici simpli dade plavas de o oss ss fféé .de  ceos desse tipo de impez que se diz qe Jesalém se maco, mac o, quado o pof pofeta eta a censa de have have pecado sbre a lina elevada, e à smbra ds ques nds J 3 6) E Deus D eus,, nova novamen mente te pel pelaa boc de sse e pof pofeta, eta, a epee epeende nde Que eles e les se levan levanem em e e salvem, aqu aqueles eles que pre preparam param  ma mapa pa d éu e bservam s aas sr rs, s, que m  muniam uniam a a ada da mês ccm m irã as i irã isas sas   s 4 7   3 )  E, em oo texo, o S enho também e e pova essa foicaçã esa esas s pa palav O espri de fr rni nia aã ã  s pe perrdaese e epov le less secom prs prsi iuem uem, , lavas afas as asand and e de ss 4 2)  seu Deus  Àquele que j á se libeou ddess esses es dois ttipos ipos ddee im impue pueza, za, ainda falta m teceio que deve evita e que cosiste nas supes sup estiç tições ões jjdaicas daicas de qe ffala ala o Apóstolo Apóstolo:: Observai Observaiss s di dia, a, s mees, as esaões e s ans  G l 4   0 )  e ainda advee: Pr quee vvs qu s ubm u bmee eeis is a prib pribiõe iõess d d i ip p:: Nã pegues, nã prves, nã ques!  C l 2 22  ) Sem dúvida esse texto se efee a supestições legais oto, s e alguém a s segi, iá se sepa sepaa a d o Cisto e não sse e

 

 Ciência Espiritua

199

rá digno de ouvir ouvir as ppalavras alavras do Apóstol Apóstoloo : Fui eu que vo de poe po eii a um único e epoo poo,, o Cio, apee eenandovo nandovo a ele como com o (2C Crr 1 1 2) umaa vi um vige gem m pua (2 Ao contrrio, serão dirigidas a ele, estas outras palavras do mesmo Após Apóstolo tolo:: Rec Receio, eio, po poém, ém, que como Eva Evafoi foi enganada pela aúcia da epene, aim ambém voo penameno ejam deviado da implicidade e da pueza exigida paa o (2C C  1 1 ) eguimeno de Cio (2 Quem tiver conseguido conseguid o eesc scaapar à sordidez de d e ta ocação ocação deverá, aém isso, se preservar da quarta impureza, que é o adutério, reernte à prossão herética, assim anunciada peo Apóstoo: Se Seii qu que, e, apó minh m inhaa paida, paida,  u ugi giã ãoo en en ee vó vó lobo lo bo feoze que não poupaão o ebanho lém dio, do voo pópioo meio, pópi m eio, apa paeceão eceão ho homen men ccom om douina pevea que aaa aa aão ão diculo aá de i (At 2029-0) Quem pder evitar essas atas deverá temer uma oi cação ada mais subtil subtil,, que cons consiste iste  levidade e na divagação do espírito Nã Nãoo me rero espe especiame ciamente nte aos pensame pensamentos ntos toes, mas a quaquer quaquer pensento pensent o inúti ou vazio de D Deus eus,, que se toa para o homem preito preito uma vergoo vergoosa sa impureza 1 2 - Com Comoo po podem dem e equecid equecidoo o poema poema ecula eculae e

Gan No entanto, perurbado no início por grane emo ção, não m emoção, m oi oi po poss ssíve íve evit evitar ar um pr pron ondo do gemi gemido do Meu Pai,i, di Pa disse sse eu, o qu quee acabas acabas de expi expicar car com tan tantos tos pormenores, deix-mee em maior desmo do que o experiment deix-m experimentado ado até ago ra Aém A ém das inúmeras miséri misérias as que tiranizam geramente as a mas ágeis ágeis,, sinto em mim  outro obst obstácul áculoo à minha salvação que cons c onsiste iste na min minaa cult cultura ura literária Por medíocre que sej sej a ta cultura, todavia, ou peo em peno de mus mestres, ou por meu interesse pelas leitu leituras, ras, e ta orma orma e ssas ocupara ocuparam m me espírito espírito,, que eeste, ste, agora, se n-

 

200

Abade Nesteos

contra coletente ireao elas oras dos oetas elas fáulas vo volas las e el elos os relatos de coate coate co os quais ocupei o esírito esírito desd desdee inha rieira inf infci ciaa e e inhaj uv uventue entue Até qudo e entrego  eitação e  oração salodiao ou imlorano o erdão erdão os ecaos ecao s eis que a lem lemrança rança inco inco veniente veni ente dos oe oeas as outror outroraa estua estuao os s e seus h herói eróiss e com ates perura inha iaginação como fantasmas que e lu iriam a mente imeino que minha ala se libee a a contemlação as coisas coi sas celeste cele stess E mes mesmo mo e erram rramando ando mui muitas tas lágrimas diariamente não não co consig nsigoo a age genta ntarr tais recorações recorações..   - Com Comoo pod podemo emo dee eemb mbaaça aaça a alma da duld duldad ade e

faz temer a im impos possi sii iliae liae   mesmo al que te faz

e aquirir a pureza e coração poe servir-te e instruento paraa alcançála. par Essee emenho Ess emenho es esse se interesse que i isse sseste ste eica eica aaoo es tuo profano profano ur urge ge agora ali alicá-lo cá-loss na leitura e na meitaçã meitaçãoo da Sagrada Escritura Pois teu esírito cará necessariamente ocuao com tais frivolidaes literárias até que as tenhas agentado or novos estuos. Toavia sbstituio aqueles poemas po emas ef efêmer êmeros os e terrestres terrestres tua mente será capaz e prozir frutos espirituais e ivi ivinos nos.. Conseguin Con seguino o orém que essas i iéias éias novas se enraízem enraízem proente pro ente em teu espírito e se trsf trsfoem oem em seu alimento aqueless en aquele ensaentos saentos aant nteriores eriores pouco a pou pouco co se irão i iss ssipa iparr e acaarão or esaecer  espírito o home homem m nã nãoo o oee car vazio e ensaentos e enquanto não se ocu com coisas esirituais es irituais ser seráá inevitável qu quee se emaace com o que arene areneu u anterio anter ioente ente Se n não ão en encontra contrarr interess interesses es novo novoss aos quais pos pos sa recorr recorrer er e eica eicar-se r-se será ip ipossível ossível que não se vincule e novo à ié iéias ias que o ocup ocupam am e nas quais meito meitou u assiuen te ese a infcia.

 

 Ciência Espiritua

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Ass im, pa que a ciê Assim, ciênci nciaa espiil se me co com m ssol olidez idez em ti e paa que não seja algo de eêmeo em tua vida, como acontece acont ece com aq aqueles ueles que não se empeam na pópia inst instu u ção, mas que apenas se deix in inuenci uenci supecialmente pelo pelo ensinamento de outos,  semelança dos que aspiam um leve pee exalado no , é indispensável, pa que tal ciência penete pen ete no ago de tua alma e aí peme pemeça ça visí visível vel e indelével, indeléve l, obseva, com toda a solicitude, o seguinte pocedimento: quando, duante uma confeência, fo tatado um assunto ue coneces conec es com pef pefei eiçã ção, o, nunca es escutes cutes com des desdé dé aqui aquilo lo ue já sabes, ao contio, aceitao com agado em teu coação, com co m aquele intees inteesse se e espeit espeitoo ue semp sempee meece a palava palava de Deus. Assim deves agi, que estejas ouvindo que estejas anunciando a dese anunciando desejj ável palav palava a de salvação salvação.. Po mais feüente que seja a exposição das coisas sa gadas, uma alma, ue de at esteja sedenta da vedadeia ciência, jamais se sentiá sacida ou aboecida com a sa epetição.. Ao cont epetição contá áio io,, eea a le peceá sempe inédita e cada dia mais desejável. Assim, quanto mais a alma se alimenta daqela palava, mais ávida caá po sua escuta e, poanto, a usaá paa m mse se cada vez mai maiss nas vedades que apen m sina eviden evidente te de uma alma tíbi e ogulosa con consi sist stee em ecebe co indifeença e fastio o emédio ofeecido pelas palavas de salvação, po mais assídua e sa a feqüência com ue as escta Coo diz a Escitua Quem tem o apetite acc iad a iado o calc calcaa ao ao pé o favo de m mel el para o fam aminto into porém porém o 7,7     amargo parece doce ( 227,7 Se acolees com zeo tais ensinae ensinaentos, ntos, se os escondees no íntimo do coação, e os medites em silêncio, no tuo, amaduecidos em pofndas eexões e apefeiçoados na tanqüilidade da paciência, seão esses semeantes a ceos vinos geneoso geneososs e aomá aomátic ticos os capazes de aleg alega a o coação coação do homem.

 

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A b ade ade N Nestes estes

Pod es então Podes então de deá-l á-los os do ecept eceptáculo áculo de  alma como pecioso lico, e eles então ião ui de tua expeiência como de um manancial peene, suas águas, impe impegnadas gnadas de viud viudes es,, distibuídass em canais pemanen distibuída pemanentes tes e inesgotáveis  Iá suceder, assim, o que os Povébios anunciam a es peito do homem que desse modo obsevou o que lhe foi ensi nado: Beb Bebee a água água do eu poço e da da correne correne de ua cierna DerramarDerra mar-e-ã e-ãoo ua fon one e por porf fora e eu aarroio rroio na rua rua (P 5 ,  5 -  6   XX  

E de acodo com a palav palava a do pof pofeta eta Isaías Isaías:: Ser Será á como um jar jardi dim m bbem em irr irriga igado do co como mo um ma mana nanc ncia iall de água água ine ine  goávei. eerguerá a runa aniga reedcará obre o alicerce eculare chamar-e-ão o reparador da brecha o reaurador da moradia em runa ( ss 5 8 ,   -  2 )  abé ttee seá da a bem-aventu bem-aventuça ça pometida peo mesmo prof profeta: eta: A q uele que ee inrui não e econde econderá rá m mai, ai, e verá com eu olho aquele que e enina Ouvirá com eu ouvido ou vido ea palavr palavra a É aqu aquii o caminho cami nho and andaa por ele em e 0,20deviar de viare e q ue uerr para a di direia reia qu quer er para a e equ querd erdaa (s 3 0,202)

Aconteceá, ass a ssim, im, ue n não ão só a oient oientação ação de eu coção e seu empeno, como mbém s dsrações e desvios de eu pensamento ansf  ansfom-s om-s-ão -ão num ssanta anta e contn meditção da e e dvin dvina a  4 - A alma não purca purcad da é inca incapa pazz de d daar ou receber ecebe r a ciên cia epiriual Como j á diss dissemos emos,, é iimpossvel mpossvel conhece conhece ou ensna ensna ta tais is coisas co isas a menos que delas se tenha tenha uma real expe expeiência iência Como alguém,, sem tal conhecmento, pode alguém podeia ia concebe essa ci ciência ência e também comunicá-la Pos, caso tena a presunção de discor e sobe esse ess e assuno, sa paav seia va, inc e chegi

 

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aos ouvidos dos que o escutam sem les peetrar o coração, pois po is ão estia apoiada  as as oa oass oras, em rota rotaria ria do tesouro de uma oa cosciêcia cos ciêcia uma ve qu quee se tr trata ata do melacólico uto u to da egl egligêcia igêcia e da estéril vaidade vaidade De ato, é iimpos mpossível sível a uma al ala a imp impura ura adquirir a e e dadeira dade ira ciêc ciêcia ia espi espiritual, ritual, por maior que se sejj a sua assi assiduidade duidade  leitura. Nigué co coar araa a um vaso inecto um perm permee oe, um mel excel excelete ete,, um licor pr prec ecio ioso so P Poi oiss seria muito a aii s ááci ao vaso, já coropido po uma exalação desagradáel, estra gar o perme, do que o peme couicar ao vaso quaquer aroma ou suavdade Po Pos s o que é puro puro s coom coompe pe uito mas rapidamete, o que se purica o que já está corompido. As sim se o vvaso aso de nos nosso so cora coração ção já ão estiver copleta copletame met tee puicado puic ado da cotamiação étida étida dos ví víci cios os,, ele nã nãoo será digno de acolh a colher er o pme da bênçã bênção, o, que o po poeta eta copaa ao óleo que dece d daa ca cabeç beçaa aé a barb barbaa de A arã arãoo e qu quee eor eorre re obre a m bria de a vee (SI 132,2) Na veae, eess ssee coação não podeá conserv conse rva a nalteada a ciêcia ciêci a espitua espitua ou as ppalavas alavas da s sctu ctua, a, po pois is:: Sua pala vra ão mai ma i d doc oce e do que o m mel el o mel m el qe ai do favo (SI 18,11)

De fao que relaçã relaçãoo poderia haver e n r ree a ju ju iç içaa e a iniqüidade que ociedade enre a luz e a reva que acordo (2C C o  6,  4- 5) enre o Crio e Belial? (2 Objeção uio que não êm o coração puro pouem a ciência; ciê ncia; ao conrário mu muio io an ano o nã nãoo a pouem 



Gma Essa armação não nos paece pae ce nada sobe a verdade, em apoada m racioc raciocínio ínio assaz plausíve . Todos os que recusam a é em Cristo ou a corompem, po opiniões iverídicas e alsidade dogmátca não êm o coação puro Como, pois, acontece que uios jueus, herétcos, e eso

 

20

Aade Nesteros

caólic , ene caólic, enedad dad em mi mi víci víci ,, cnegem  m m pef pefei ei cnhecimen da Ecia, enqan ma mlidã incal clável de an, d c  caçã pefeiaene pi cad de d e qalqe mácla, paica paicam m ma el eligiã igiã q qee e aif aifaz az cm a implic impl icidade idade da fféé e vive vivem m na ignância d ee eed d ddee ma ciência mai pna? Cm e ena, enã ea cnclã cncl ã de q qee a ciê ciência ncia epiia epi ia eá cndic cndicna na à pez pezaa d caçã? 1 6  Os homns ho mns maus nno o pod pod  possuir a vr vrd dad ira cciência iência

esteros: ã e  e pe cmpee cmpeende nde bem minha d dina ina e nã fem fem di diigenemen igenemenee exminada exminada da a a ililaçõe açõe Já n efeim efeim a eee e p de pe pea, a, qe n nada ada mi ê ê  q qee ce lqaciae l qaciae n n c  c,, cea deenvla deenv la e ex expe peã, ã, ma, p  la ã ncpze e pene  eni pn pn  e  mi miéi éi  ee encea a Eci Ecia a P Pi i a vvedad edadeia eia cênci c ênci ó é pí pí pel ve vedei dei adad adade e de De De e nã pe pv d ql e die Escuai m, povo insnsao  sm inligência: vós u nds olho para no vr  ouvidos para no ouvir r 5,2) E e nv Poru rjias a ciência, u  ji jiari ari por m minh inhaa vz, vz,  no su supor porari ari u u d ds sm mpn pnhs hs asun unçõ çõs s d mu sacr sacrd dó c i o (s 4,) Pi Pi  á ffi i i i  qe odos os souros da sad sa doria oria  da ciên ciência cia so oc oculos ulos m Cri Criso so (C! 23) Enã c ce e qee qe n e efç na bca  Ci,  e, ap ê-l encn blafem cm bca b ca acíleg  mc a fféé cm ba impa impa p paa e iid a veei veei ciênc? O Oa, a, o Es Espri prio o d d D Duu s od od ia a asúcia  no haia m um coração u s scravizou ao pcad (Sb 15 e 4) A i, nã Ai, nã há    me me  ee e cheg à ciênca epiial, enã a cnfmaçã à egine nma, ã elegnemene ex pea p m d d  pf pfe e Sm mai ai para vós a jusiça  colhi

 

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a e epeanç peançaa d daa vida; ac acendei endei pa paaa vvó ó a luze da da cciê iênc ncia ia (s 1 O, 12X). Primeirene, cumpre cumpre seme por causa da j usiç ale dizer, di zer, propag no noss ssaa perf perfeição eição ascéica medane as oras de j usiça Depois Depois,, cconvém onvém que que colhamos os uos das  irudes irudes espiruais, expulsando os vícios caas Por al méodo po deremos acender em nós a luz da ciênca. O salmisa amém Felizz o hom homem em em nos manda segur esse ciéro, ao ensna: Feli pecad pe cadoo em eu ccam aminho inho que na lei le i do Senho De Deu u vai po edindo! Bem-avenuado o que pecuam eu peceio Felize ize o qu quee pecuam Port Po rtan ano, o, ele não começou ppor or dizer: Fel eu e u peceios peceios para acrescenar: Fe Feli lizz o hhom omem em em pe pecad cadoo eem m eu ca caminho minho mas começa dizendo dizendo:: Fe Feli lizz o ho home mem m em em pecado em eu caminho (SI 1 1 8, 1 2). Mosando, assim, com claeza, que ninguém pode compreende a palavra de Deus, a menos que,, puricado que puricado,, j á não não enha tlh tlhado ado o cam camnh nhoo da conversão em Crso Os homens homens que menc menconastes onastes nã nãoo esão em condi condições ções de possir aquela cênca negada aos que não se mpenharam na pueza de coação Conecem, poém, ma cêca falsa que não meece esse nome  que é da  EUÔ
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