ISO 13920

May 28, 2016 | Author: Rival Coelho Coelho | Category: Types, School Work
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ISO 1390...

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VOITH Norma Interna

Tolerâncias gerais para construções soldadas- Dimensões lineares e angulares, de forma e posição

Agosto 1996

ISO 13920 Substitue DIN 8570 - 1:1987-10 e DIN 8570 - 3 : 1987 -10

com notas Voith

Esta Norma é equivalente a DIN EN ISO 13920 : 1996-11 (A Norma EN ISO 13920 tem status de Norma Alemã) Esta Norma é uma tradução para o português da norma ISO 13920 -1996- 08 Prefácio da norma DIN EN ISO 13920 A Norma contém sem restrição do campo de aplicação tolerâncias gerais para dimensões lineares e angulares bem como de forma e posição para construção soldadas. Esta norma deve ser aplicada à construções soldadas desde que não existe regulamentos técnicos específicos diferentes para o caso de aplicação. A definição de classes de tolerâncias leva em conta os diferentes campos de aplicação porem considerando como base a exatidão normal de fabricação. Além disso para o cumprimento das classes de tolerância é necessário um certo empenho. O empenho se torna mais alto dependendo da classe de tolerâncias. Por este motivo os requisitos e classes de tolerâncias devem ser compatibilizados entre si. Em um desenho podem ser indicadas para tolerâncias lineares e angulares conforme as tabelas 1 e 2 e para tolerâncias de forma e posição conforme tabela 3. Para estes caso a norma contém exemplos de designação (ver seção 5). Não é necessário indicar as tolerâncias para cada dimensão nominal é suficiente uma indicação de caracter geral da classe de tolerância no desenho ou outro documento como por exemplo especificação técnica de fornecimento ou documentos de trabalho. Para a definição dos afastamentos angulares são permitidos simultaneamente os dois sistemas de dimensões em graus e minutos ou calculados e arredondados em milímetros, para permitir a aplicação mais vantajosa na pratica para cada caso, bem como possibilitar o uso de instrumentos de medição disponíveis. Na indicação de ângulos a posição do ponto de origem pode ser tão importante que ele deveria ser identificado e cotado como ponto de referência (ver figura 1 até 5). Alterações : Em relação a DIN 8570 - 1 : 1987-10 e DIN 8570-3: 1987-10 foram feitas as seguintes alterações : - Campo de aplicação das partes 1 e 3 foram reunidos; - Classe de tolerância Z para casos específicos p.ex. para chapas finas em turbinas a gás foi cancelado. Voith Paper Máquinas e Equipamentos Ltda 02995-000 - São Paulo

Nome: C.Weissmann Data: Outubro 1997

Exam:

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1- Campo de Aplicação Esta Norma Internacional define tolerâncias gerais para dimensões lineares e angulares bem como tolerâncias de forma e posição em construções soldadas em quatro classes de tolerância baseadas em exatidão habitual de fabrica. O critério principal para a escolha de uma determinada classe de tolerância deveria se referir aos requisitos funcionais a serem cumpridos. As tolerâncias/ valores das dimensões limites a serem aplicadas em cada caso são aqueles constantes dos desenhos. Em vez de definir as tolerancias/dimensões limites, podem ser aplicadas as classes de tolerâncias conforme esta Norma. Tolerâncias gerais para dimensões lineares e angulares bem como tolerâncias de forma e posição como definidas nesta norma, são validas para peças soldadas, grupos de soldagem e componentes soldados. Condições especiais podem ser necessárias para componentes mais complexos. As definições desta norma são baseadas no principio de independência definido na ISO 8015, segundo a qual as tolerâncias dimensionais/ afastamentos limite e tolerâncias geométricas devem ser aplicados independentes entre - si. Documentos de fabricação que não contém ou contém de forma incompleta referências e tolerâncias individuais e tolerâncias gerais ou indicações para dimensões lineares/afastamentos limites considerados incompletas. Isto não se aplica a dimensões auxiliares. 2. Referencias Normativas As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma Internacional. As condições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma esta sujeita a revisão, recomenda - se aqueles que realizam acordos com base nesta norma que verifiquem a conveniência de usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. Os organismos membros da IEC e ISO possuem a informação das Normas Internacionais em vigor em um dado momento ISO 1302 : 1982 - Desenhos técnicos - Indicação dos estados das superfícies ISO 4287 : 1984 - Rugosidade de superfície - parte 1 - Superfícies e seus parâmetros ISO 8015 : 1985 - Desenhos técnicos - Principio fundamental de tolerância

ISO/DIS 463 - Especificação geométrica de produto (GPS) - Instrumentos de medição dimensional : Relógios de medição - Formas construtivas e requisitos metrológicos ISO/DIS 1101 - Desenhos técnicos - Tolerâncias de forma, orientação localização e batimento circular - Generalidades, definições, símbolos, indicação em desenhos (ISO DIS 1101 : 1995). ISO 3599 - Paquímetros com nonios até 0,1 e 0,05 mm ISO 6906 - Paquímetros com nonio até 0,02 mm ISO 8015 - Desenhos técnicos - Principio fundamental de tolerância 3. Definições Para a aplicação desta Norma valem as definições da ISO 1101

ISO 13920 1996 - 08 Página 3 4. Tolerâncias gerais 4.1 Afastamentos limite para dimensões lineares - ver tabela 1 Tabela 1 - Afastamentos limites para dimensões lineares Classe de tolerancias

de 2 até 30

±2

±2

ac.de 12000 até 16000

ac.de 16000 até 20000

ac.de 20000

±7

±8

±9

± 12

± 14

± 16

±3 ±4 ±6 ±8 ± 11 ± 14 ± 18 ± 21 ± 24 ±4 ±7 ±9 ± 12 ± 16 ± 21 ± 27 ± 32 ± 36 1) Na Voith deve ser usada a classe de tolerância B, caso não esteja indicado de outra forma

± 27 ± 40

A B 1) C D

±1

Campos de dimensões nominais l (em mm) ac.de ac.de ac.de ac.de ac.de 400 1000 2000 4000 8000 até até até até até 1000 2000 4000 8000 12000 Afastamentos limite t (em mm) ± 1 ±2 ±2 ±4 ±5 ±6

± 1

ac.de 30 até 120

ac.de 120 até 400

±3

±4

±6

±8

± 10

4.2 Afastamentos limites para dimensões angulares O comprimento da abas mais curta deve ser aplicada para determinação do afastamento limite conforme tabela 2. Também pode ser objeto de acordo que o comprimento da aba seja estendido até um ponto fixo de referencia. Neste caso o ponto de referência deve ser indicado no desenho. Ver tabela 2 para os correspondentes afastamentos limite. As figuras 1 até 5 mostram exemplos como a aba mais curta l é representada.

Tabela 2 - Afastamentos limites para dimensões angulares Classe de tolerância

Campos de dimensões l em mm(comprimento da aba mais curta) Afastamentos ∆ a (em graus e minutos) Afast. t calc. e arredondados (em mm/m) 1) Até 400

Ac.de 400 Ac.de 1000 Até 400 Ac.de 400 Ac.de 1000 até 1000 até 1000 A ± 20 ′ ± 15 ′ ± 10 ′ ±6 ± 4,5 ±3 B ± 45 ± 30 ′ ± 20 ′ ± 13 ±9 ±6 o C ±1 ± 45 ′ ± 30 ′ ± 18 ± 13 ±9 D ± 1 o 30 ′ ± 1 o 15 ′ ±1o ± 26 ± 22 ± 18 1) A indicação em mm/m corresponde ao valor tangencial de tolerância geral. Ele deve ser multiplicado pelo comprimento em metros da aba mais curta

Página 4 ISO 13920 1996 - 08 4.3 Tolerâncias de retitude, planeza e paralelismo As tolerâncias de retitude, planeza e paralelismo conforme tabela 3, são validas tanto para o dimensionamento total de uma peça soldada, um grupo soldado ou uma construção soldada, bem como as peças soldadas cotadas. Outras tolerâncias para forma e posição como por exemplo, coaxialidade, tolerância de simetria, não são definidas. Quando estas tolerancias por motivos funcionais forem exigidas, elas devem ser indicadas no desenho como definida na Norma ISO 1101. Tabela-3 Tolerancias de retitude, planeza e paralelismo Classe de tolerância

Campo de medida nominal l (se refere a maior dimensão lateral da superfície) em mm Acima Acima Acima Acima Acima Acima Acima Acima Acima Acima de de de de de de de de de de 30 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000 até até até até até até ate até até 120 400 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000 Tolerancias t (em mm)

E 1)

0,5

1

1,5

2

3

4

5

6

7

8

F G H

1 1,5 2,5

1,5 3 5

3 5,5 9

4,5 9 14

6 11 18

8 16 26

10 20 32

12 22 36

14 25 40

16 25 40

1) Se não houver nenhuma indicação especial na Voith, é aplicado o grau de exatidão E. 5. Indicações em Desenhos No desenho deve ser indicado no campo previsto para tal fim a classe de tolerância escolhida conforme tabela 1 e 2, por exemplo, ISO 13920- B ou em uma combinação da classe de tolerância conforme tabela 3 por exemplo, ISO 13920-BE 6. Controle 6.1 Generalidades Os instrumentos de medição e de ensaio devem ser adequados para o fim previsto. - Escala de aço - Na VP usar DIN 18701 - Trena - Na VP usar DIN 6403 - Réguas - Na VP usar DIN 874-1 e DIN 874-2 - Esquadros - Na VP usar DIN 875 - Paquímetros conforme Norma ISO 3599 e ISO 6906 - Relógios comparadores conforme ISO /DIS 463 Outros instrumentos de medição e ensaio podem ser usados quando for objeto de acordo especifico Excepcionais circunstancias de temperatura e condições atmosféricas, por exemplo, fortes radiações solares, podem influenciar os resultados das medições p.exemplo em peças de grande porte A dimensão efetiva de um angulo é determinado pela aplicação de instrumentos adequados. A dimensão efetiva é definida tangencialmente à peça soldada porem fora da zona adjacente da influência. O afastamento é determinado pela diferença da dimensão nominal e dimensão efetiva. Os afastamentos de angulo podem ser determinados em graus e minutos ou em milímetros.

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6.2 Retitude A aresta da peça soldada e a régua devem ser alinhadas entre - si, de tal forma que a maior distância entre a régua superfície efetiva seja a mínima possível. As distâncias entre as arestas da peça e a régua de alinhamento devem ser medidas. Ver exemplo figura 6.

Figura 6- Controle de retitude.

Figura 7 - Controle de planeza 6.3 Planeza A superfície efetiva da peça soldada e o plano de medição devem ser alinhados entre si, de tal maneira que a maior distancia entre o plano de medição e a superfície efetiva seja a menor possível. Isto pode ser obtido, por exemplo, com instrumentos óticos, nível de mangueira, arames de estai, placas de pressão, placas de fixação e barramento de máquina ferramenta. As distancias entre a superfície efetiva e o plano de medição devem ser medidas. (ver exemplos figura 7)

Figura 8 - Controle de paralelismo 6.4 Paralelismo O plano de referencia deve ser nivelado paralelamente à superfície de referencia. Paralelamente ao plano de referência deve ser estabelecido um plano de medição fora da peça soldada, com auxilio dos instrumentos de medição relacionados em 6.3. São medidas as distâncias efetivas entre a superfície efetiva e o plano de medição (ver exemplos figura 8). 7- Atendimento aos requisitos A decisão sobre adequação de uso de peças que não atendem aos requisitos desta Norma, pode ser dada quanto a aplicação para o uso, dependendo do requisito funcional.

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