Investigação de Acidentes
June 28, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Investigação de Acidentes
MODELO DA NORMA OHSAS 18001: 2007
MELHORIA CONTÍNUA Requisitos Gerais [4.1]
Análise Crítica pela Direção [4.6]
Política de SST [4.2] Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles [4.3.1]
Auditoria Interna [4.5.5]
Controle de Registros [4.5.4] Investigação de Incidente, Não-Conformidades e Ações Corretiva e Ação Preventiva [4.5.3] Avaliação do Atendimento Atendimento a Requisitos Legais e Outros [4.5.2]
Requisitos Legais e Outros [4.3.2]
Comprometimento da Direção
Objetivos e Programa(s) [4.3.3] Recursos, Funções, Responsabilidades, Prestação de Contas e Autoridades [4.4.1]
Monitoramento e Medição do Desempenho [4.5.1]
Competência, Treinamento e Conscientização [4.4.2]
Preparação e Resposta a Emergências [4.4.7] Controle Operacional [4.4.6]
Comunicação, Participação e Consulta [4.4.3] Controle de Documentos [4.4.5]
Documentação [4.4.4]
OBJETIVOS DA INVESTIGAÇÃO
JUSTIÇA CIVIL Identificar responsáveis
Reparação
JUSTIÇA CRIMINAL Identificar culpados Punição PREVENÇÃO: - Compreender a gênese do acidente - Identificar suas causas neutraliza-las ou elimina-las
Termos e definições • Incidente Evento relacionado trabalho no qual uma lesão(OHSAS18001): ou doença ou fatalidade ocorreu ou ao poderia ter ocorrido NOTA 1 – Um acidente é acidente é um incidente incidente que que resultou em lesão, doença ou
fatalidade. NOTA 2 – Um incidente no qual não n ão ocorre lesão, doença ou fatalidade pode ser também de um “quase acidente” “ocorrência acidente” “ocorrência anormal” ou “ocorrência perigosa”. NOTA 3 – Uma situação de emergência é um tipo particular de incidente.
• Acidente do Trabalho: É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do Art. 11 Lei Le i 8.213, provocando lesão corporal ou pertubação funcional que cause a morte ou a perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
CASOS CONSIDERADOS COMO ACIDENTES DO TRABALHO Equipara-se ao Acidente do Trabalho, o acidente sofrido pelo empregado no local e no horário de trabalho, em conseqüêcia de: Ato de sabotagem: • Ofensa física intencional; • Ato de imprudência, de negligência negligência ou de imperícia; • Ato de pessoa privada do uso da razão; • Desabamentos , inundações ou incêndios; • Nos períodos destinadis à refeição ou descanso ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durantes este.
Também serão considerados Acidentes de Trabalho, o Acidente sofrido pelo empregado, ainda que fora do local e horário de trabalho, estando: • Na execução de ordem ou na realização de serviços, sob autoridade da empresa; • Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveitos; • Em viagem a serviço da Empresa, inclusive para estudo, quando financiado por esta; • No percurso da residência para o trabalho e deste para aquele; • Percurso de ida ou volta para o local da refeição em intervalo de trabalho. Art. 21 – alínea IV – Lei nº 8.213
Responsabilidade Civil e Criminal “ Art. 15 – Diz-se crime”: • DOLOSO: Quando o agente quis o resultado, ou assumiu o risco de produzi-lo. • CULPOSO: Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
ATO INSEGURO • Imprudência: Caracteriza-se pela ação precipitada, criando uma situação de risco ou de perigo. Ex: dirigir em alta velocidade. • Negligência: Caracteriza-se pela omisão de uma ação, ou seja, o agente deveria agir mas não o fez, sendo displicente.
Ex: alguém atropela uma pessoa e foge do local, não lhe prestando socorro. Ou então um médico que vê alguém em situação de risco de morte mas não presta os primeiros socorros.
• Imperícia: É a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não levando, o agente, em consideração o que sabe ou deveria saber. A imperícia se revela pela ignorância, inexperiência ou inabilidade sobre a arte ou profissão que pratica. É uma forma culposa que gera responsabilidade civil e/ou criminal pelos danos causados.
Ex: um médico que é clínico geral mas faz uma operação cirúrgica no coração de uma até conhece os procedimentos mas nãopessoa. é um Ele especialista - perito- (cardiologista). Ou então alguém que opera um guindaste mas não sabe fazer isso.
RELATO DE INCIDENTES Pirâmide de Incidentes Fletcher Henrich
1 29 300
1
1959
Acidentes com lesão leve (SPT)
1 10 30 600
Acidentess com lesão leve (SPT) Acidente
500
Quase Acidentes
Bird
Acidentes com lesão grave grave (CPT)
100
Acidentes com lesão grave grave (CPT)
1972
Quase Acidentes
1.753 CASOS ESTUDADOS 297 EMPRESAS ENVOLVIDAS 1.750.000 TRABALHADORES 30.000.000.000 HORAS HOMENS TRABALHADAS
1969
Acidentes com lesão grave grave (CPT) Acidentes com lesão leve leve (SPT) Acidentes com danos à propriedade propriedade Quase Acidentes (sem lesão ou danos visíveis)
Atuação Reativa
Atuação Pro-ativa
Fatalidades – Ferimentos Doenças ocupacionais Danos ao meio ambiente Danos materiais
Desvios Práticas Inseguras
Perdas
Comportamento
Termos e definições : Incidente no qual não ocorre lesão, doença ou Quase Acidente : Incidente fatalidade. (OHSAS 18001)
Acidente: Evento não planejado que resulta em lesão, doença ou Acidente: Evento fatalidade. (OHSAS 18001)
Termos e definições
INCIDENTE
QUASE ACIDENTE Sem lesão, doença ou fatalidade
ACIDENTE Com lesão, doença ou fatalidade
EXEMPLOS QUASE ACIDENTE? OU ACIDENTE?
EXEMPLOS QUASE ACIDENTE? OU ACIDENTE?
EXEMPLOS QUASE ACIDENTE? OU ACIDENTE?
Termos e definições • Não Conformidade: Não Conformidade: Não atendimento a um requisito. NOTA: Uma não conformidade poderequisitos ser qualquer desvio - Normas, práticas, procedimentos, legais, etc. de:
Ação Corretiva: Ação Corretiva: Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra situação indesejavel. Ação Preventiva: Ação Preventiva: Ação para eliminar a causa c ausa de uma potencial não conformidade ou outra situação potencialmente indesejada.
EXEMPLOS
EXEMPLOS
4.5.3.1 – Investigação de incidentes A organização deve estabelecer, implementar implementar e manter procedimento (s) para registrar, investigar e analisar incidentes i ncidentes afim de: a) Determinar deficiências de SST subjacentes e outros fatores que possam estar causando ou contribuindo para ocorrências de incidentes b) Identificar a necessidade de ações corretivas c) Identificar oportunidades para ações preventivas d) Identificar oportunidades de melhoria contínua e) Comunicar os resultados de tais investigações
Etapas de avaliação Fase I : Coleta de Informações Essa etapa tem como objetivo, levantar as informações informações e dados necessários necessários para uma boa descrição do Incidente. Deve ser realizada logo após a ocorrência do fato, de preferência no local da ocorrência, através de entrevistas com os envolvidos, fotos, coletas de peças ou materiais, procedimentos, Especificações técnicas de instalações e equipamentos, esquemas, etc..
Fase II : Reunir os envolvidos Nesta etapa devemos reunir com os envolvidos para validar a descrição e buscar as causas que levaram a ocorrência do Incidente.
Outros empregados com conhecimentos técnicos específicos podem ser convocados para ajudar a buscar as causas e no estabelecimento de planos de
ação.
Etapas de avaliação Fase III: Registro Etapa de grande importância, pois apresenta os resultados obtidos na investigação ou fornece evidências de atividades realizadas. Os registros devem ser lançados no sistema SAIA de acordo com a classificação do fato.
Fase IV: Acompanhamento Após o registro, o acompanhamento acompanhamento se faz necessário, tendo tendo em vista da real aplicação dos planos de ação propostos e análise critica final Os acompanhamentos devem ser estruturados, afim de perceber possíveis falhas
de aplicação no campo de trabalho e propor melhoria contínua.
Aplicação DIAGRAMA DE CAUSA e EFEITO
As ferramentas de Causa e Efeito são também chamadas de Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
MÁQUINA
MÉTODO
OUTRO
CAUSAS MEIO AMBIENTE
MATERIAL
MÃO DE OBRA
INCIDENTE
MÃO DE OBRA: As pessoas que atuam
MÁQUINA: Equipamentos usados MÉTODO: Como se atua, procedimentos Insumo e/ou matéria prima usada MATERIAL: Insumo
MEIO AMBIENTE: Onde e em que condições ambientais ambient ais OUTRO: Demais fatores: Medidas, Gestão etc.
Onde falhou? Sugestão de questões durante a investigação do acidente Diagrama: Máquina: •Está funcionando adequadamente? É adequada para o serviço? •Está com a realização da manutenção preventiva em dia? •Está obsoleta ou com desgaste excessivo? •Houve alguma modificação recente na máquina? •Falta proteção na máquina ou apresenta algum defeito? Material : •Ferramentas adequadas? Em bom estado? •Material utilizado foi armazenado adequadamente? • Apresenta Apresenta defeito de fabricação? fabricação? •Está dentro da especificação da máquina? Método : •É uma atividade de rotina?Se não, foi feita análise de preliminar de riscos? riscos ? •Sempre foi feito desta forma? •Existe padrão para execução da tarefa? •Está de acordo com a norma? Meio Ambiente : •O local de trabalho está limpo e organizado?
•Como estão as condições de trabalho? Iluminação? Ruído? Umidade? Acesso? Sinalização? Piso?
Mão-de-obra : • Empregado está qualificado para execução das atividades, na avaliação psicológica e treinamento? • Conhece e aplicou as ferramentas GST? • Apresenta dificuldade de relacionamento com colegas / lideranças? • Apresenta sinais de fadiga / desmotivação / insatisfação? • Apresenta problemas de indisciplina, descumprimento de procedimentos, inobservância de sinalizações? • Conhece e aplicou os controles operacionais previstos nos procedimentos? Management (Gestão): • Forneceu EPI necessários? •Possibilitou os treinamentos de segurança e acompanhou resultados? • Disponibilizou recursos para a execução da tarefa? • Houve falta de programação ou a programação foi deficiente? • Conhecia a condição do empregado para realização da atividade? • Conhecia a condição da área? (participação em auditorias diárias) ••Qual pesquisa de clima c lima área últimos anos? Qualooresultado índice de da atraso dos planos do da Saia nosnos últimos 12 3meses? • Existem reincidência de acidentes ou incidentes similares a esta nos últimos 12 meses, se sim: - As ações propostas foram realizadas? - As As causas foram identificadas adequadamente? - As As causas foram recorrentes nas nas analises? - As As ações atuaram realmente nas causas? •Conhecia a avaliação psicológica e médica para atuar na função?
EXEMPLO Exercício - Diagrama de Ishikawa 1.Faça um diagrama de causa e efeito para encontrar as possíveis causas para o consumo excessivo de gasolina de um automóvel 2.Faça um diagrama de causa e efeito com a finalidade de fazer um time de futebol ganhar o jogo.
EXEMPLO A Sra. A e a Sra trabalham, respectivamente, secretária e recepcionista emBescritório de advocacia, em salacomo de pequenas dimensões (2,80 x 3,30 metros). Há dois dias o escritório está sendo remodelado, inclusive a sala de recepção em que as duas senhoras trabalham. No dia do acidente a janela dessa sala estava sendo trocada e o marceneiro encarregado do serviço liga uma extensão para possibilitar o funcionamento de uma furadeira, e os fios ficam sobre o chão da sala. Os fios são pretos e o piso é de carpete cinza escuro, quase preto. Após o almoço a auxiliar foi dispensada do trabalho para resolver problemas pessoais, e a Sra. A permaneceu sozinha no escritório. No meio da tarde, a Sra. A vai ao banheiro e, quando já está voltando, ouve a campainha do telefone tocar em sua sala. Preocupada em
atender ao chamado, a Sra. A corre em direção ao aparelho, não vê os
Fatos relevantes apurados - A Sr. A corre para atender o telefone
- Os fios são pretos -- Há O piso escuro fios éespalhados no chão - Inexistência de sinalização no local da atividade - O armário está ao lado da mesa do telefone - Existência de quina viva sem proteção no armário
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
MÁQUINA
MÉTODO
OUTRO
Sr° A Cai e bate a cabeça no armário.
MEIO AMBIENTE
MATERIAL
MÃO DE OBRA
5W 2H - PLANO DE AÇÃO O QUE FAZER (What)
POR QUE FAZER (Why)
COMO FAZER (How)
ONDE FAZER
QUEM FAZER
QUANDO FAZER
(Where)
(Who)
(When)
QUANTO (How much)
No local de trabalho.
José Silva (Marceneiro)
15 a 20/08 (Durante a obra)
R$20,00
Protegendo os cabos elétricos em canaletas de segurança.
No local de trabalho.
José Silva (Marceneiro)
15 a 20/08 (Durante a obra)
R$10,00
Para minimizar riscos de acidentes ou quase acidentes por quedas ou colisão.
Adequando os mobiliarios com situações de risco .
No local de trabalho.
Marcos (Supervisor)
21/08
R$1.000
(4) Definir layout
Eliminar riscos de
Alterando layout
No local de trabalho.
Paulo (Gerente)
21/08
R$100,00
ideal para sala.
incidentes.
conforme NR17.
(1) Providenciar Sinalização dos
Minimizar os riscos de
Delimitando acessos e
perigos existentes.
incidentes.
sinalizando.
(2) Eliminação dos perigos existentes.
Eliminar riscos de incidentes por quedas.
(3) Eliminar mobiliário com quinas vivas nos escritórios
5W 2H - PLANO DE AÇÃO O QUE FAZER (What)
(5) Divulgar o fato ocorrido.
(6) Realizar análise crítica final
POR QUE FAZER (Why)
COMO FAZER (How)
Para conscientizar os
Através dos meios de comunicação da
empregados e evitar reincidência
empresa.
Para garantir a eficácia das ações
Avaliando as Evidencias, implantação e funcionamento dos planos propostos
ONDE FAZER
QUEM FAZER
QUANDO FAZER
(Where)
(Who)
(When)
QUANTO (How much)
No local de trabalho.
Marcos (Supervisor)
15/08
R$0,00
No local de trabalho.
Paulo (Gerente)
22/08
R$0,00
Temas
ANÁLISE
E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS: Fundamentos e
Terminologia; APRESENTAÇÃO DE SITUAÇÕES: O que aconteceu de errado? METODOS
DE INVESTIGAÇÃO:
• Árvore de Causas; • Coleta das evidências e informações; • Análise do acidentes; • Desenvolvimento de ações corretivas; • Relatório da Investigação; • Follow-up da implantação das ações; • Soluções propostas pela equipe de investigação. ESTUDOS
DE CASOS.
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES Importante
Uma situação anormal (incidentes) não acontece por acaso, ela é causada .
Análise de um Incidente
Em 2 de fevereiro de 1998, após 2 horas de trabalho do retorno do almoço, o acidentado Sr. J.A.N.F., com 18 anos de idade, na função de meio oficial maçariqueiro, apresentando constante quadro de flatulência, foi até próximo de um colega que cortava chapa de ferro com uma máquina de oxi-corte pelo processo oxi-acetilênico, com a intenção clara de ali eliminar flatos.
Análise de um Incidente
Para se posicionar bem ao lado do colega de trabalho, ocupou uma posição em que seus pés ficaram sob a região onde caíam resíduos resultantes do processo de corte. No momento em que eliminou os gases intestinais, caíam sobre suas botas borras de ferro derretido, cujo calor desprendido reagiu com o gás metano existente sob a calça de veludo que vestia o acidentado
Análise de um Incidente
Dessa reação houve uma explosão, com consequêntes queimaduras de até segundo grau nos membros inferiores e na região da virilha. Socorrido imediatamente e medicado, foi afastado do trabalho por um período de 15 dias.
Análise de um Incidente
Medida de segurança subsequente adotada: Através
de
reuniões
com
todos
os
empregados, estes foram orientados quanto à real possibilidade da ocorrência do fato e consicentizados a evitarem brincadeiras próximas a máquinas ou equipamentos em funcionamento.
Análise de um Incidente
Faça
uma análise do incidente e verifique se a investigação chegou às causas mediatas e raízes?; Se não, quais seriam essas causas?; A
medida tomada resolve o Problema?
ANÁLISE DE PROBLEMAS E INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES
Problema eventos são, que produzem e perdas raramente, talvez nunca, o resultado de uma única causa.
ANÁLISE DE PROBLEMAS
Observação: Analisar todos os fatores significativos das evidências para encontrar: as causas imediatas que estão pôr trás das perdas;
isto
permiirá que se cheque às causas mediatas ou básicas onde poderão; o
ser mais efetivas as ações.
ANÁLISE DE PROBLEMAS
O que deve ser investigado? Todas perdas, acidentes epoisquase acidentesasdevem ser investigados, eles tem as mesmas causas. Investigações detalhadas devem ser conduzidas para os eventos graves e potencionalmente graves.
ANÁLISE DE PROBLEMAS A investigação de situações situações anormais (perdas (perdas / incidentes), é o exame sistemático de um acontecimento não desejando que resulta ou que pode resultar em danos ás pessoas, à propriedade, ao meio ambiente e / ou perdas no processo.
METODOS DE INVESTIGAÇÃO Porque investigar? Porque
descreve-se o que aconteceu;
Determinam-se
as causas básicas;
Gerenciamento
e controle de perdas; Redução de repetições de acidentes similares; Identificação de tendências; Aumento do tempo de produção; Redução
de custos de operação;
Minimização de perdas.
INVESTIGAÇÃO
Quem deve estar envolvido nas investigações? Lideres de primeira linha; • São os investigadores-chave de um evento. Gerentes de nível médio / superior; • Nos eventos graves e potencialmente graves. Especialistas Outros
de segurança;
especialistas.
INVESTIGAÇÃO Líderes de primeira linha: Porque devem investigar? 1.Possuem um interesse pessoal; 2.Conhecem as pessoas e as condições locais; 3.Sabem melhor como e onde obter as informações necessárias; 4.Iniciam ou comandas as ações; 5.Beneficiam-se da investigação.
INVESTIGAÇÃO Passos da investigação
1. Reagir e positivamente; 2. Obterimediata as informações (investigar); 3. Analisar as causas ADC; 4. Desenvolver e tomar decisões; 5. Relatar descobertas e recomendações; 6. Acompanhar as ações;
INVESTIGAÇÃO
Etapas da Reação: Tomar
o controle da situação; Assegurar primeiros socorros e
Início da Investigação
serviços de emergência; Controlar acidentes secundários; Identificar fontes de evidência; Preservar as evidências no cenário do acontecimento – isolar a área; Determinar o potencial de perdas; Informar aos gerentes apropriados.
INVESTIGAÇÃO
Porque nem sempre ocorre a comunicação? 1. 2. 3. 4.
Medo de punição; Preo Pr eocu cupa paçã ção o com com os “r “reg egis istr tros os”; ”; Preo Pr eocu cupa paçã ção o co com m a re repu puta taçã ção; o; Medo Me do de tr trat atam amen ento to mé médi dico co (n (no o cas caso o de de acidentes pessoais); 5. Nã Não o gos gosta ta da eq equi uipe pe mé médi dica ca (i (ide dem) m);; 6. Ev Evititar ar in inte terr rrup upçã ção o do do ser servi viço ço;; 7. Ma Mant nter er “l “lim impa pa”” a fifich cha a pes pesso soal al;; 8. Ev Evititar ar pr pree eenc nchi hime ment nto o de fo form rmul ulár ário ios; s; 9. Pr Preo eocu cupa paçã ção o co com m a at atititud ude e dos dos ou outro tros; s; 10. Não entende entende a impor importância. tância.
INVESTIGAÇÃO Como fazer com que as ocorrências sejam relatadas? Gerentes e Supervisores devem: 1. Reagir pos positivamente; 2. Da Darr mais mais at aten ençã ção o ao ao dese desemp mpen enho ho em em Prev Preven ençã ção oe Controle de Perdas; 3. Re Reco conh nhec ecer er pron pronta tame ment nte e o Desem Desempe penh nho o Indiv Individ idua ual;l; 4. Pr Prom omov over er a con consc sciê iênc ncia ia da da impo import rtân ânci cia a em rel relat atar ar;; 5. De Demo mons nstr trar ar qu que e acr acred editita a nas nas su suas as aç açõe ões; s; 6. Re Ress ssal alta tass a im impo port rtân ânci cia a do doss de deta talh lhes es;;
EMPILHADEIRA
Exercício: Em grupo identificar as causas do acidente descrito a seguir utilizando as técnicas de Braistorming e Diagrama de espinha de peixe e preparar um plano de ações corretivas visando minimizar acidentes desse tipo. •
Grupo de no máximo 3 pessoas
Croqui
• •
•
•
A vítima (A) estava cruzando o caminho dentro da fábrica; O operador (B) estava dirigindo uma empilhadeira na direção Sul-Norte, carregando palettes vazios; (B) percebeu (A) andando a sua frente e pisou no freio imediatamente. O palette foi lançado para a frente em função da inércia; O Palette atingiu (A), (A) caiu e bateu com a cabeça no chão, resultando em lesões.
Norte Prédio Administrativo (B) Seguia neste sentido (linha pontilhada) Caminhão de entrega
Máquina de Pintura e d s o i o t n z e a m v s a t n e e t e z l a a m r P A
P la n ta d e t
m o n
Palette
Vítima (A) Armazenamento de peças
Empilhadeira (B) (A (A) ) Tr Tran ansi sita tava vacontínua) neste nes te sentido (linha
ag e m
Fabrica
EMPILHADEIRA
• • • • •
• Explicação complementar (A) estava usando capacete, mas este saiu de sua cabeça após ser atingido pelo palette; (A) era um supervisor da Transportadora C1; Ele supervisionava a área da fábrica no momento do incidente. Ele cruzou a via em um local onde não havia sinalização do tipo “zebra” no piso; O palette se moveu 60 cm do seu batente depois da parada súbita; (B) tem 49 anos de idade e trabalha para a transportadora T2;
EMPILHADEIRA
• A empilhadeira não havia passado pela manutenção prevista e que deveria ter sido realizada no mês passado (registro XXXHHH); • A empilhadeira não possui sistema sonoros de aviso de deslocamento; • Não havia sinalização vertical e de passagem de pedestres; • Não há um procedimento de segurança para • •
transporte de empilhadeira; (B) não apresentou os registros do curso de empilhadeira e nem a carteira de motorista; O piso é de paralelepípedo;
• A saída do armazenamento é inclinada, dificultando
a visão de (B), segundo a entrevista com (B).
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) O Método ADC (Método de Árvore de Causa) é um método prático para análise de incidentes, incidentes, através através de uma representação gráfica e lógica da série de fatos que resultou no fato. Compõe-se de um conjunto de princípios e de regras que permitem, a partir da identificar ocorrênciaprogressivamente do evento (incidente/acidente), e logicamente os fatores que influenciaram diretamente para a sua ocorrência.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) É Uma análise LÓGICA E ORDENADA Que requer RIGOR, OBJETIVIDADE E EFICÁCIA E onde devemos eliminar: HIERARQUIA CULPADOS SUPOSIÇÕES RESPONSABILIDADE
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) OBJETIVOS • Produzir análises ricas e aprofundadas; •• Evidenciar aspectos do(focada) trabalho;da Contribuir para mudardaa organização visão fechada causa do incidente/acidente; • Dificultar a atribuição de culpa; • Enriquecer as práticas de prevenção.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) PARTICIPANTES DE UMA ADC
OBRIGATÓRIO
EVENTUALMENTE
• Acidentado (quando possível) • Testemunhas • Liderança Direta • Animador da Metodologia • Representantes da Segurança e / ou Medicina Ocupacional • Pessoas que possam contribuir para o
contribuir para oda Análise enriquecimento
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) PESQUISAS DOS MEIOS • O GRUPO NÃO TEM PODER DE DECISÃO; • O GRUPO TEM PODER DE PROPOSIÇÃO; • CABE A HIERARQUIA DECIDIR: SOBRE AS MEDIDAS TOMADAS; PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS; DESPESAS A SEREM REALIZADAS; • MAS TODO O PESSOAL DEVE SE SENTIR PARTE DAS MEDIDAS TOMADAS;
ELAS SERÃO INOPERANTES SEM A ADESÃO E O COMPROMETIMENTO DE CADA UM.
ETAPAS DO MÉTODO ADC COLETA DE INFORMAÇÕES Objetivo: Descrever detalhadamente o incidente/acidente
Realizada: • logo após a ocorrência do fato; • no próprio local; • documentando: fotos, filmes, esquemas... • Entrevistando: gerente, pessoas envolvidas no evento e testemunhas...
Quem detiver informações deverá ser entrevistado
ETAPAS DO MÉTODO ADC 1- LEVANTAMENTO DE FATOS E FORMULAÇÃO - Analisando o ambiente de trabalho minuciosamente; - Buscando tudo o que aconteceu fora do normal. 2- CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE DAS CAUSAS - Aplicando com rigor as regras lógicas da construção ADC; - Descobrir a inter-relação dos fatos permite uma análise mais profunda. 3- APONTAMENTO DAS CAUSA BÁSICA E PROPOSTA DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO - Examinando a ADC; - Quanto mais completa for a ADC maior a possibilidade de escolha das medidads.
ETAPAS DO MÉTODO ADC 4- DISCUSSÃO PARA ESCOLHA DAS MELHORES SOLUÇÕES - Estimando eficácia / qualidade de cada medida proposta.
5- DEFINIÇÃODOS RESPONSÁVEIS E PRAZO DE EXECUÇÃO - Os responsáveis serão escolhidos dentre os participantes da ADC.
GENERALIDADES SOBRE O MÉTODO ADC • Não é um método tipo questionário; • O método foi criado para ser explorado em grupo; • A originalidade do método está em recolher os fatos interessando-se por tudo aquilo que não aconteceu como de costume; • Verificar bem os fatos para recriar a situação exata; • Não fazer interpretações nem julgamentos; • A ADC é um plano completo do acidente e também um plano de comunicação; • A LÓGICA e RIQUEZA da ADC estão intimamente ligadas à qualidade da análise do acidente;
Importante: Nós nunca saberemos tudo sobre um acidente. Qualquer que seja a
Metodologia, alguns detalhes sempre deixarão de aparecer.
LEVANTAMENTO DOS FATOS É uma lista de todos os fatos e acontecimentos que contribuíram para a ocorrência do acidente. QUALIDADES A DESENVOLVER Curiosidade; Precisão do vocabulário; Levantar fatos ocorridos Recolher fatos que se relacionam com o acidente: • Em termos reais e objetivos – Sem interpretação
LEVANTAMENTO DOS FATOS • Fatos Sensíveis • Que apresentam caráter não habitual (antecedentes variáveis) aquilo que não aconteceu como de costume; • Situações constantes que tiveram participação direta (antecedentes estáveis); • Relacionamento: O Indivíduo (o que ele é); Suas tarefas (o que faz); O material; O meio de Trabalho;
LEVANTAMENTO DOS FATOS • Sobre o local do acidente • Através de elementos do pessoal que conhecem bem o contexto da empresa. • Por entrevista; • Do acidentado • Testemunhos de pessoas • Dos responsáveis hierárquicos • Retomando na sequência dos antecedentes imediatos
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Obtendo as Informações Identifique as fontes de informação Obtenha a “Grande Foto”
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Coletando evidências Técnicas simples para reunir as informações: Método dos 4 P.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Evidências de Posição Incluem o posicionamento de pessoas, equipamentos, materiais e o ambiente de trabalho. Ex.: Desenhos, esboços, mapas, fotografias etc...
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) EvidênciasasdeTestemunhas Pessoas Entrevistando 1- Entrevistar separadamente separadamente;; 2- Entrevistar em lugar apropriado; 3- Deixar o entrevistado à vontade; 4- Obter a versão pessoal do entrevistado; 5- Fazer perguntas necessárias
no momento certo.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) EvidênciasasdeTestemunhas Pessoas Entrevistando 6- Fornecer retorno das informações; 7- Anotar informações críticas rapidamente; 8- Usar recursos visuais; 9- Terminar com uma atitude positiva; 10- Manter canal aberto de
comunicação.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Cuidado na reconstituição dos Fatos • Faça com que a pessoa observe a reconstituição e parea se aconselhável ou situações conflituosas forem originadas; • Faça com que o empregado explique o passo-a-passo do que ocorreu ; • Assegure-se de que há segurança; • Dê por encerrada a reconstituição assim que tiver obtido a informação que necessita. Antes de iniciar uma reconstituição, assegure-se de que a pessoa se encontra emocionalmente apta para cooperar e o
responder ás suas perguntas; o Não arrisque
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Evidências das Partes (Ferramentas, Equipamentos e Materiais)
• Itens adequados à tarefa; • Avarias; • Avarias anteriores; • Desgastes; • Proteções / barreiras; • Sinais, marcas e etiquetas.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Evidências de Papeis (Revisão de Documentos)
• Registro de treinamento; • Arquivos de manutenção; • Escalas de trabalho; • Procedimentos de tarefa; • Relatórios de inspeção; • Permissões de trabalho.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Construção da ADC
Qualidade a desenvolver: Rigor; Lógica; Disciplina Operação a efetuar: A ADC se no constrói (acidente) e voltando-se tempo partindo dentro dedo umaúltimo ordemfato cronológica. Fazendo para cada fato, as três perguntas: Para que o fato ocorresse? O QUE FOI PRECISO? O QUE FOI NECESSÁRIO? Para a ocorrência do fato? O QUE FOI SUFICIENTE? Não existe outros antecedentes?
Coerência: Se a causa não tivesse existido, o fato teria ocorrido?
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Tipos lógicos de ligações Encadeamento: Um fato tem somente uma Causa. X é necessário e suficiente para que Y ocorra. Conjunção: Um fato tem várias causas. Cada um dos fatos X1 e X2 são necessários para que Y ocorra. Nenhum dos dois isoladamente são
X
Y
X1 Y X2
suficientes para causá-lo. Somente a união dos dois provoca Y.
Disjunção: Um ou mais fatos tem a mesma Causa. X é necessário e
Y1
suficiente para que ocorra Y1 e Y2.
X
Y2
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Tipos lógicos de ligações REPRESENTAÇÃO DOS TIPOS DE LIGAÇÕES ENTRE ANTECEDENTES NO DIAGRAMA SEQÜÊNCIA
DEFINIÇÃO
DISJUNÇÃO
CONJUNÇÃO
Um antecedente (Y) Dois ou mais Um antecedente (Y) tem tem uma única causa antecedentes (Y1 e Y2) mais de uma causa direta direta (X) X é necessário e sufciente para a ocorrência de Y
PROPRIEDADE
tem uma única causa (X1 e X2) direta (X) X é necessário e Cada um dos antecedentes sufciente para a X1 e X2 é necessário para a ocorrência de Y1 e Y2 ocorrência de Y e nenhum deles isoladamente é sufciente. Sua conjunção é necessária Y1
REPRESENTAÇÃO
X
Y
X1
X
Y
Y2
X2
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Análise
1- Usar a sequencia de causas e efeitos; 2- Fazer um esboço dos fatores causais; 3- Examinar as causas imediatas; 4- Examinar as causas básicas; 5Determinar os críticos (causas); 6- Identificar as deficiências no sistema de controle gerencial.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Fator Causal
1inadequado; 2- Controle Fator Pessoal e de Trabalho; 3- Atos / Condições Abaixo do Padrão; 4- Contato; 5- Perda.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Causas Imediatas São as circunstâncias que precedem imediatamente o contato. Elas usualmente podem ser vistas ou sentidas; ATOS OU PRÁTICAS PRÁTICAS ABAIXO DOS PADRÕES PADRÕES -- Operar equipamentos sem autorização; Usar equipamento / ferramenta defeituosa; - Usar equipamento / ferramenta / software de maneira imprópria; - Não sinalizar, advertir ou alertar; - Tornar os dispositivos de segurança inoperante; -- Não usar ou usar inadequadamente o EPI;inadequada; Operar equipamento ou dirigir de maneira - Adotar postura física ou posição inadequada; - Realizar serviços em equipamento em operação; - Adotar postura comportamental inadequada / brincadeiras;
-- Falha no impedimento Trabalhar sob influênciaoudebloqueio; álcool ou drogas; - Liberação de procedimentos / processos.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) CONDIÇÃO ABAIXO DOS PADRÕES - Equipamento de Proteção Individual e Coletiva inadequado / insuficiente; - Proteções e barreiras inadequadas / insuficientes; - Ferramentas, materiais, equipamentos, software defeituosos, insuficientes ou inadequados; - Ordem e limpeza deficiente; - Sistemas de advertência / impedimento inadequados; - Exposição a agentes ocupacionais. Ex.: Ruído, Calor, Radiação, etc...; - Iluminação excessiva ou inadequada; - Exposição a agressões físicas; - Dificuldade de coletas de dados e ou informações inadequadas; - Localização inadequada de registros / documentos; - Condições ambientais perigosas (espaço confinado, animais
peçonhentos, presença de gases, perigo de explosão, e incêndio, etc...).
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Causas Básicas
São doenças ou causas reais por trás dos sintomas; as razões porque os atos e condições abaixo dos padrões ocorrem; os fatores que, quando identificados, permitem um controle administrativo significante. FATORES PESSOAIS - Adequação Mental / Física; - Condição Mental / Física; - Falta de Conhecimento / Habilidade; - Motivação Deficiente
FATORES DE TRABALHO - Liderança e/ou Supervisão Inadequada; - Engenharia de Projeto Inadequada; - Engenharia de Segurança Inadequada; - Engenharia de Processo Inadequada; - Compras e Contratações Inadequada; - Manutenção Inadequada; I nadequada; - Software, Ferramentas, Equipamentos ,
Materiais - PadrõesInadequados; de Trabalho Inadequados; - Uso e Desgaste Excessivo / Uso Inadequado dos Equipamentos.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Limite de tolerância
Margem especificada como admissível para um contato em relação a um padrão.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) BUSCA DAS PREVENÇÕES Qualidade a desenvolver: Imaginação e Criatividade Operações a Efetuar: • A ADC contém em si mesmo todas as medidas de prevenção; • Cada Fato ou Fator ou Antecedentes é um eventual objeto de prevenção; • Procurar o maior número de ações de prevenção, seja: - Eliminando o fator visado; - Tornando-o compatível com o desenvolvimento normal
de trabalho.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) ESCOLHA DAS PREVENÇÕES Qualidade a desenvolver: Realismo e Bom Senso Operações a Efetuar: Avaliando a eficácia de cada medida proposta, considerando os seguintes aspectos: • Estabilidade da medida; • Aumento suplementar de trabalho; • Não substituição do risco; • Facilidade de generalização; • Prazo de aplicação; • Conformidade com a legislação;
• Custo.
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) DEFINIR RESPONSÁVEIS EXECUÇÃO E PRAZO DE
Indicar
os responsáveis pela execução das prevenções;
Definir
o prazo e a execução;
Dentre
follow up os presentes eleger o (s) responsável (is) pelo
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Esboço do Plano de Ação
Rascunhar o plano de ação, verificando se as ações propostas eliminam todas as causas listadas. OBS.: Caso exista uma ação não relacionada as causas listadas, deve ser feito um novo exame na lista li sta de Fatos / Dados e Evidências. Lembrar: Ações de controle sobre causas imediatas = ações temporárias Ações de controle sobre causas básicas = ações
definitivas
MÉTODO ÁRVORE DE CAUSAS (ADC) Esboço do Plano de Ação
Rascunhar o plano de ação, verificando se as ações propostas eliminam todas as causas listadas. OBS.: Caso exista uma ação não relacionada as causas listadas, deve ser feito um novo exame na lista li sta de Fatos / Dados e Evidências. Lembrar: Ações de controle sobre causas imediatas = ações temporárias Ações de controle sobre causas básicas = ações
definitivas
ETAPAS DO MÉTODO ADC • Analisar os elementos da situação de trabalho que estão envolvidos diretamente na ocorrência do fato, classificando-os c lassificando-os como: * ( I ) Indivíduo: ser humano em seus aspectos físicos e psicológicos; * ( T ) Tarefa: conjunto de ações executadas pelo indivíduo enquanto participante da produção (de bens ou serviços, diretamente ou indiretamente); * ( M ) Material: todos os meios técnicos (matéria-prima, energia, etc) para que o indivíduo possa executar sua tarefa; * ( MT ) Meio de Trabalho: o ambiente físico e social no qual o
indivíduo executa sua tarefa.
ETAPAS DO MÉTODO ADC * Retroceder o mais longe possível na investigação, levando em consideração todos os fatores que possam ter relação. * Pesquisar primeiro as variações: - habitualmente não ocorre o fato
- se a atividade se desenvolve de forma habitual, sem ocorrência de nenhuma alteração - variação- não ocorrerá o fato. * Pesquisar os eventos habituais que participaram da ocorrência do fato. * As variações são sempre identificadas em relação ao trabalho real, não ao trabalho prescrito.Se uma norma é sempre descumprida, isto constitui um fato habitual e, por si só, não explica a ocorrência do fato, pois para que o mesmo aconteça, é imprescindível a existência de pelo menos uma variação.
“Enxergar” como o acidente aconteceu
ORGANIZAÇÃO DOS FATOS Re-escrever os fatos: frases
curtas: sujeito, verbo e complemento;
de
preferência, no presente do indicativo;
de
forma precisa: dimensões, distâncias, pesos ... ;
Classificar : variações ou fatos habituais: I./ T./ M./ MT. Não iniciar a elaboração de conclusões durante a coleta de informações, evitando emitir
juízos e realizar interpretações precoces que possam configurar pensamentos sobre a causa do fato.
CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS:
Variação Fato habitual Dúvida: habitual ou variação Direção e sentido das relações Dúvida quanto à existência da causa.
---
CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE LIGAÇÕES PERIGOSAS
São ligações que devem ser evitadas pois demonstram um fragilidade do sistema ou falta de lógica na ligação , segue abaixo os exemplos possíveis de ocorrer.
LIGAÇÕES PERIGOSAS
?
CONSTRUÇÃO DA ÁRVORE * logo após a organização dos fatos; * da direita para a esquerda, a partir do fato; * estabelecer representações lógicas entre fatos; * utilizando representações gráficas
Depois de concluir a elaboração da árvore, ler e conferir fatos e relações
INTERPRETAÇÃO DA ÁRVORE Após a elaboração elaboração da árvore, fazer a leitura leitura da mesma, da esquerda para a direita ,conferindo se: - há lógica entre as relações? - quais os fatores, são necessários e suficientes para a ocorrência do fato? - houve obediência às regras do método? - o esquema permite compreender o fato? - algum fato importante da descrição foi omitido? - consegue-se entender o fato, lendo a árvore?
MEDIDAS DE PREVENÇÃO É preciso ter sempre em mente que toda investigação de um evento tem por objetivo a identificação de fatores responsáveis pela sua ocorrência, com vistas à prevenção. As medidas devem :
Eliminar diretamente um fator de acidente; Introduzir elemento que impeça sua origem
Eliminar fator necessário à sua origem.
EXEMPLO DE ÁRVORE DESCRIÇÃO A Sra. A e a Sra B trabalham, respectivamente, como secretária secretária e recepcionista em escritório de advocacia, em sala de pequenas dimensões (2,80 x 3,30 metros). Há dois dias o escritório está sendo remodelado, inclusive a sala de recepção em que as duas senhoras trabalham. No dia do acidentedoa serviço janela dessa salaextensão estava sendo e o marceneiro encarregado liga uma para trocada possibilitar o funcionamento de uma furadeira, e os fios ficam sobre o chão da sala. Os fios são pretos e o piso é de carpete cinza escuro, quase preto. Após o almoço a auxiliar foi dispensada do trabalho trabalho para resolver problemas pessoais, e a Sra. A permaneceu sozinha no escritório. No meio da tarde, a Sra. A vai ao banheiro e, quando já está voltando, ouve a campainha do telefone tocar em sua sala. Preocupada em atender ao chamado, a Sra. A corre em direção ao aparelho, não vê os fios no chão,
tropeça neles e cai batendo com a cabeça no arquivo que está ao lado da mesa do telefone. A Sra.A sofre trauma crânio-encefálico. crânio-encefálico.
ORGANIZAÇÃO DOS FATORES DO ACIDENTE FATOR DE ACIDENTE
COMPONENTE
1. A Sra. A sofre trauma crânioencefálico
I
2. A Sra. A cai
T
3. A Sra. A bate a cabeça no arquivo
T
4. A Sra. A é secretária
I
5. A Sr.B é recepcionista
I
FATOR DE ACIDENTE
COMPONENTE
6. O marceneiro liga uma
T
extensão para a furadeira 7. O marceneiro troca a janela
T T
8. A Sr.A enrosca os pés nos fios 9. A Sr. A corre para atender o telefone
T
10. A Sr. A não vê os fios no chão
T
FATOR DE ACIDENTE
COMPONENTE
11. A Sra. A volta do banheiro
T
12. Os fios são pretos
M
13. O telefone toca na recepção MT 14. A Sra. B está ausente.
MT
15.O escritório é pequeno (2,80x3,30m).
MT
FATOR DE ACIDENTE
COMPONENTE
16. O arquivo está ao lado da
MT
mesa do telefone 17. O piso é escuro
MT
18. Há fios no chão
MT
19. A sala está sendo remodelada r emodelada
MT
20.A Sr. B foi dispensada
MT
MT O carpete é cinza escuro M
T
Os fios são pretos ?
A Sr. A não não vê os fios no chão
MT
T
Os fios estão entre A Sr. A a porta e o telefone enrosca os pés no chão MT T T M T O O marceneiro liga Há fios O escritório marceneiro extensão no chão está troca para furadeira sendo uma janela MT remodelado O Sr. B está ausente
MT O telefone toca na recepção
T
T
T A Sr. A cai cai
T
T A Sr. A corre p/ atender o telefone MT
MT
I
A Sr.A A Sr. A bate a sofre cabeça no trauma arquivo crânio-
A Sr. A volta volta do banheiro banheiro A Sr. A está está no corredor corredor
A sala tem 2,80m O x3,30m arquivo está perto do telefone
encefálico
EXERCÍCIO • O operador de um caminhão fora-de-estrada, que transportava material estéril para o bota-fora da mina, tomou como caminho uma rampa muito inclinada. • Ao tentar frear no declive os freios não respondem o caminhão havia sidoésobrecarregado, colidena contra um barranco e o operador ferido sem gravidade cabeça. • Na coleta de informações realizada constatou-se que o caminhão fora-de-estrada utilizado era o caminhão reserva, pois o titular estava em reparos e que os freios do caminhão reserva não estavam em boas condições. • Além disso, obteve-se a informação de que o caminhão que usualmente o operador tomava, que era mais extenso e menos inclinado, estava impedido por conta de operações programadas
pela gerência de produção.
EXERCÍCIO
Descrição • Os funcionários estavam fazendo a preparação da calha nova sobre a cobertura para encaixar no lugar da calha que estava sendo substituída. Esta preparação consiste na abertura da calha para encaixe do tubo de queda d’água. O encarregado solicitou ao funcionário fulano que fizesse a abertura da calha. O mesmo falou que primeiro iria beber água. Ao deslocar-se pisou sobre a telha solta (2.500 x 1.000 mm), vindo a cair de uma altura de aproximadamente 15 m. Dados complementares: Para a realização da atividade foi instalado um cabo guia (cabo de aço) desde o início do serviço. Uma extremidade do cabo estava
travada na que coluna da calha a outra na lanternim, permitindo o cabo guia eestivesse nocoluna acessodo imediato ao telhado.
EXERCÍCIO A Sra. B está atrasada para o almoço e caminha rapidamente em direção ao refeitório, fazendo seu trajeto habitual. Ao passar pelo corredor que dá acesso a saída do galpão uma vassoura, que estava encostada na parede, escorrega a Sra. B,fratura ao tropeçar cai no chão sobreàa sua mãofrente direita,esofrendo do ossonela, escafóide. A Sra. B está gripada e acha que por isso seu trabalho trabalho rendeu menos naquela manhã. O intervalo de almoço é de uma hora e, tanto a Sra. B quanto a encarregada de seu setor afirmam que “o horário de almoço é muito corrido porque há fila no refeitório”. O refeitório está a cerca de 200 metros da fábrica.
EXERCÍCIO
FATOR DE ACIDENTE
COMPONENTE
A Sra. B. fratura o escafóide da mão direita
Indivíduo
A Sra. B.cai sobre a mão direita
Tarefa
A Sra. B.tropeça na vassoura
Tarefa
A vassoura está em local de circulação
Meio de trabalho
A vassoura escorrega na frente da Sra. B.
Meio de trabalho
A Sra. B.caminha rapidamente A Sra. B. está atrasada
Tarefa Tarefa
Há pressão de tempo no horário de almoço
Meio de trabalho
O intervalo de almoço é de uma hora
Meio de trabalho
Há sempre fila para almoçar
Meio de trabalho
A Sra. B. está gripada
Indivíduo
Vassoura encostada na parede
Meio de trabalho
EXERCÍCIO
? ?
MT A Sra.B cai sobre mão direita
A vassoura está em local de circulação
A vassoura está encostada na parede
T
MT
T
I
MT A Sra.B está com gripe
A vassourana escorrega frente da Sra.B
I
A Sra.B tropeça vassoura
T T ? Intervalo de almoço 1 hora
MT
A Sra.B está atrasada A Sra.B caminha rapidamente
A Sra.B fratura o escafóide da mão direita
Há sempre fila para almoçar
MT MT
Há sempre pressão de tempo horário almoço
EXERCÍCIO Sr L, 28 anos, trabalhador não especializado. A empresa funcionava excepcionalmente à noite a fim de dar vazão a um excedente de estoque de matéria-prima. Por esta razão o número de trabalhadores era reduzido pois, após a jornada normal, apenas uma parte do efetivo continuava trabalhando. O Sr. L., 28 anos, operário não especializado, trabalhava há vários anos com o Sr. A. no triturador. A tarefa dos dois consistia em abastecer o triturador com a matéria-prima, recolher o produto triturado em sacos e estocá-los por por meio meio de “palette” transportado manualmente para local ao lado do triturador. Normalmente o trabalho era realizado sob responsabilidade de um chefe de equipe cuja presença havia sido julgada dispensável
à noite e o controle do trabalho dos Srs. A. e L. havia sido confiado diretamente ao responsável por outro setor, o qual deveria ser chamado apenas em caso de dificuldade.
EXERCÍCIO Dado que o número de trabalhadores estava reduzido em relação à jornada normal, uma empilhadeira utilizada para outra tarefa encontrava-se disponível. Por sua própria iniciativa o Sr. L., que não possuía habilitação para operar a empilhadeira, começou a utilizá-la pois a chave da mesma encontrava-se sobre o painel. Segundo os Srs. A. e L., perto de meia-noite meia-noite e meia, isto é, três horas e meia após o término da jornada normal, estando ambos cansados, pensaram em utilizar a empilhadeira para economizar seus esforços e ganhar tempo na estocagem dos sacos. Quando o Sr. L. efetuava uma curva em marcha-ré para mudar a posição do veículo, este tombou, prensando-o entre o solo e a coluna direita do teto de segurança, causando-lhe traumatismos
múltiplos.
EXERCÍCIO
12 15 14 13
EXERCÍCIO 7 5
16 8
4
18 9
19 17
10 11
3
6
2
1
Descrição do Incidente/Acidente: O encarregado da equipe, o Sr. “O”, durante a reunião relâmpago constatou que o Sr. “W” assinalou Kanban amarelo. Sendo o empregado questionado pelo encarregado sobre suas condições de saúde, relatou que estaria apto para exercer a atividade decom pouco esforçopara físico. Por este motivodeo remoção Sr. “W” de foi designado, juntamente o Sr.“M”, executar atividade material no interior interior do container, container, sendo: válvulas, válvulas, flanges, conexões, tubos e três chapas com dimensões dimensões de 2000 x 1000 1000 x 2mm de espessura. Nas duas primeiras chapas que foram retiradas do container, o Sr. “M” estava posicionado a frente (próximo a porta de de saída do container) container) e Sr “W” na posição oposta. Ao preparar para para retirar a ultima chapa do container, o Sr. “W” mudou de lado, posicionando posicionando a frente para transporte da mesma e ao movimentar as mãos para melhor apoio da chapa e posicionar a chapa na vertical afim de passar na porta do container, a mesma deslizou na luva e uma “rebarba” resvalou no antebraço esquerdo do Sr.”W”, causando-lhe ferimento corto contuso.
CAUSAS DO ACIDENTE
Máquina
Material
Gestão
OK
Ausência de procedimento Não tem uma PPC específica para transporte
Faltou acompanhamento da gestão nesta atividade.
Chapa de difícil manuseio no local
Possui aresta Mais larga do É fina Atividade era simple simpless cortante que o local de passagem (Porta) Subestimou a atividade
Porta de saída do material, estreita É container de escritório
manual de chapas Tamanho padrão
Falta de entrosamento da dupla
Empregado sofre ferimento corto contuso no ante-braço esquerdo.
Não elaboração da ARPE para esta atividade.
Nunca trabalharam Entendeu que a ARPE juntos da atividade principal contemplava os perigos. Não estabeleceram a maneira de exercer a atividade. Utilização de EPI inadequado Utilizou luva de cano curto
Método
Meio Ambiente
Mão de Obra
Causa Fundamental: Falha no processo de gestão e descumprimento de normas por parte dos empregados
ORGANIZAÇÃO DOS FATOS E FATORES Ordem
Fatos e Fatores
Elementos
01
O SSrr ““W W so sore eerimento cco orte n no o aan nte br braço EEssque rd rdo
I
02
Sr. “W” transporta chapa na posição vercal.
I
03
Chapa escorrega
M
04
Há arestas cortantes na chapa
M
05
Há chapas armazenadas no container
T
06
É necessário rerar a chapa do container
T
07
A chapa não passa na porta na posição horizontal
M
08
A cha pa pa é mais larga que a porta do containe r
M
09
Sr. “W” muda a posição com o colega para transportar a chapa
I
10
Sr. “W” não segura a chapa adequadamente
I I
Caracteríscas
11
A chapa é fna
M
Dia grama de Árvore de Diagrama Causas
T Há chapas armazenadas no container para evitar roubo
T
I
É necessário retirar a chapa do container
M A chapa é mais larga que a porta do container
Comportamento Lay-Out área/material Organização
Sr. “W” transporta chapa na posição vertical.
M A chapa não passa na porta na posição horizontal
I Sr. “W” muda a posição com o colega para transportar a chapa
M Chapa escorrega
I Sr. “W” não segura a chapa adequadamente
M
I O Sr “W sofre ferimento corte no antebraço Esquerdo
A chapa é fina ?
M Há rebarba na chapa
FOTOS
Interior do Container
Porta de entrada e saída de materiais
Aresta cortante
Chapa de 2000 x 1000 x 2mm
presente na chapa
CONCLUSÃO O diagrama de Árvore de Causas mostra ser uma ferramenta muito útil na na avaliação avaliação de Acidentes/Incid Acidentes/Incidentes entes onde o objetivo principal são as causas que favoreceram a ocorrência dos fatos fatos e não Quem Quem os praticou. O diagrama por ser uma ferramenta mais complexa, deve ser utilizada em Acidentes/Incidentes de maior gravidade ou que possua um potencial maior de risco. Os Acidentes/Incidentes Acidentes/Inciden tes mais “corriqueiros” ainda devem ser avaliados pelaque metodologia de Causaserá e Efeito, no entanto entendemos essa ferramenta de grande valia para a evolução das análises e busca de fatores que possam definitivamente neutralizar/elimin neutralizar/eliminar ar os riscos em
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