Introdução Geral a Filosofia Iniciatica Aprendiz Pela GLSC

April 15, 2019 | Author: Thiago Ronda | Category: Greek Mythology, Homo Sapiens, Freemasonry, Neolithic, Saint
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GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA

R  E  A  A ∴







INTRODUÇÃO À FILOSOFIA INICIÁTICA DA MAÇONARIA  APRENDIZ-MAÇOM 2003

INTRODUÇÃO GERAL  À FILOSOFIA INICIÁTICA E AOS MISTÉRIOS ANTIGOS ( I )

ORIGEM E SENTIDO DOS MISTÉRIOS

INDICE - À guisa de justificação justifica ção ...................... ................................................ .......................... - Resenha histórica históric a das iniciações antigas .................... ........................ - Síntese da evolução cultural-religiosa cultural-r eligiosa .................... - O símbolo, o mito e o rito .................... ..................................... ................. - Filosofia Filosofi a dos Mistérios Orientais Orientai s ........................ ................................... ........... - A origem e o conteúdos da religiosidade religi osidade da Índia . - O Budismo ..................... .............................................. ..................................... ............ - O Taoísmo ...................... ................................................. .................................... ......... - O Confucionismo ..................... ................................................ ............................. - O Xintoísmo .................... ............................................. .................................... ........... - Doutrinas e Moralidade das Iniciações Orientais ........ .......... .. - Resumo histórico das Iniciações hindustânicas ..... - Introdução Introduçã o Geral ..................... .............................................. ......................... - A Iniciação Hindustânica Hindustâni ca .................... ................................... ............... - As Cavernas ................... .............................................. ................................. ...... - As Iniciações Iniciaçõe s ................ .......................................... ................................... ......... - Resumo histórico históri co das Iniciações Persas ................. - As Iniciações Iniciaçõe s ................ ....................................... ................................... ............ - Investidura Investi dura e Instrução ...................... .................................... ..............

7 10 10 14 20 21 25 30 32 32 35 35 35 37 37 40 49 54 59

- Resumo histórico das Iniciações Gregas ................ 62 - Requisitos Requisit os do Aspirante à Iniciação ................... 64 - Segundo Anaximandro Anaximandr o .................... ................................ ............ 64 . Segundo Pitágoras ..................... ...................................... ................. 65 - Segundo Platão .................. .......................................... ........................ 69 - As Iniciações Iniciaçõe s .................. ........................................... ................................. ........ 72 - Epílogo deste Capítulo Terceiro Terceir o ................ ......................... ......... 73 - Introdução Geral aos Mistérios Mistério s Antigos ...................... .......................... 74 - Suméria e Acádia .................... ............................................. ......................... 74 - Assíria e Babilônia Babilôni a ................... ............................................ ......................... 81 - A Epopéia de Gilgamesh .................... ................................... ............... 91 - O combate com Umbaba ................ ........................... ........... 93 - A cólera de Ishtar contra os dois heróis ...... 94 - A morte de Enkidu ................... .................................... ................. 95 - Gilgamesh procura a imortalidade imortalid ade .............. 96 - Bibliografia Bibliogr afia ..................... ................................................. ........................................... ............... 99

Contudo, para que o Irmão Aprendiz não se sinta “no meio de um deserto cujos horizontes tocam o céu”, ou seja, para que possa assimilar com o máximo de facilidade e proveito esse temário – que, inegavelmente, é complexo e difícil –, impõe-se que tenha o domínio de algumas noções preliminares relacionadas à antiguidade do Homem, de sua cultura e de suas crenças, coligando-as a uma cronologia superficial, que é de notável importância para a absorção de tais noções, que se abrirão desde logo, isto é, já na “Introdução Geral’. Para este Fascículo, como também para os dois outros que serão destinados às outras duas partes antes referidas – já pela inegável importância na sedimentação do fundo de cultura geral do Irmão; já pelo seu acentuado relevo como auxílio benfazejo no trilhar a senda iniciática que as Colunas Zodiacais estão simbolizando; já pelo deliberado propósito que objetiva a GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA em converter o Irmão em MESTRE plenamente consciente e apto a desempenhar o seu verdadeiro papel nos ideários filosófico e espiritual que inspiram e alimentam a Maçonaria Universal – foi selecionada uma bibliografia de primeira água, quase toda ela euro-americana em face do notório pauperismo de obras nacionais especializadas. E ainda mais: bibliografia em que os autores, maçônicos ou não, são da melhor e mais reconhecida estirpe nos assuntos ou temas por eles abordados. Convencida está, portanto, esta GRANDE LOJA, tanto quanto a própria Oficina do Irmão, ainda Aprendiz, que saberá haurir e assimilar com inequívoco proveito o conteúdo das primeiras páginas deste verdadeiro universo, não apenas literário, mas também místico-esotérico em que se enclausura e se vela a Filosofia Iniciática da Maçonaria.  Ao concluir este estudo preliminar, o Irmão não apenas irá compreender – e se convencer! – em definitivo quanto à razão de ser da massificação instrucional que se instaurou com a sua Iniciação, como também de que já está dando os últimos passos no caminho esotérico-iniciático estendido entre as Colunas Zodiacais dos signos de Leão e Virgem, e assim, já muito próximo do também esotérico “topo da Coluna do Norte”. Parabéns pela sua dedicação, pelo seu carinho devotado ao ideal maçônico e, sobretudo, pelo êxito, sofrido mas supinamente merecido, já se traduzindo pelo direito a ser materializado no justo e perfeito “aumento de salário”, que se avizinha.

Eram praticadas, também, cerimônias religiosas simples, consistindo em orações públicas, música, cânticos e danças sagradas. Todos os cultos e cerimoniais se praticavam nos templos, cujo formato era retangular, sendo que aqueles havidos como importantes possuíam uma torre (“zigurat” ) de vários andares e com terraços justapostos, ladeados por rampas externas de acesso.  A prática divinatória era igualmente constante: analisavam-se as vísceras das vítimas que tivessem sido sacrificadas, como também, do alto dos  “zigurats”, os astros. A “magia negra” era praticada aplicando-se o flagelo a estatuetas que simbolizassem os “inimigos”. Mas paralelamente existia a “magia simpática”, pela qual era buscada a cura dos doentes, “a quebra dos encantos” e a atração da felicidade. Também havia os cerimoniais anuais destinados exclusivamente à celebração da morte e da ressurreição  dos deuses, apenas detalhando-se que essas festas religiosas haviam de estar relacionadas às estações do estio e da primavera . Mas, a maior, a excelente festa religiosa era a do “hierogamos” , que celebrava a união conjugal do deus com a grande deusa, o que era conseguido através daquela “magia simpática”, quando então a representação se fazia mediante estátuas, ou com a participação real dos sacerdotes e hieródulas, isto é, aquelas mulheres que estavam consagradas ao serviço da deusa. “Foram encontradas junto dos templos numerosas placas com representações alusivas à união dos deuses, bem como órgãos genitais de ambos os sexos, em argila, que seriam oferendas relacionadas com o culto da fecundidade” 111  Capítulo Segundo  ASSÍRIA e BABILÔNIA  A Mitologia Assírio-Babilônica, na sua essência, não passa de uma continuação e desenvolvimento da dos sumérios e acádios. A diferença está em que os que deram continuidade a essa mitologia sumeriana não eram semitas. O assírio-babilônio, ao que parece, não tinha noção de “eternidade”, mas admitia que tudo tinha um começo, inclusive os seus deuses, tal como é narrado no “Poema da Criação”, que na língua acádia tinha o nome de “Enuma Elish”: “Quando no cimo o Céu ainda não fora nomeado E que em baixo a Terra não tinha nome E que do oceano primordial, seu pai, E da tumultuosa Tiamat, mãe de todos,  As águas ainda se confundiam; Os pousios não estavam fixados, Os canaviais jamais haviam sido vistos. Quando nenhum deus fora ainda criado, Quando nenhum nome fora ainda pronunciado, Nem fixado nenhum destino, Os deuses foram criados...” 112 

3

 “História das Crenças e das Ideias Religiosas”, Rés-Editora, Porto, Portugal.

4

 Semelhante ao homem.

5

 Aparição ou manifestação divina.

6

 Vida em coletividade.

7

 “De l’Age de la Pierre aux Mystères d’Eleusis”, p. 46 (“Da Idade da Pedra aos Mistérios de Elêusis”).

8

 “Mesolítico” é o período intermediário compreendido entre o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, e o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida.

9

 “As Religiões”, Rés-Editora, Porto, Portugal, trad. de Filomena Costa Pereira.

10

 Citação de NEIL PHILIP, em “Livro Ilustrado de Mitos – Conto s e Lendas do Mundo”.

11

 “Mito e Realidade” em “Mitologia”, vol. I, pág. 4.

12

Referente às coisas sagradas.

13

 Doutrinas sobre a consumação do tempo e da história. Tratado sobre os fins últimos do homem.

14

Crença na intervenção de ocorrências extraordinárias, ou de individualidades prov idenciais ou carismáticas, para o surgimento de uma era de plena flicidade espiritual e social (Dic. Aurélio). 15

 PAMELA ALLARDICE, em “Mitos, Deuses e Lendas”, p. 11.

16

Dicionário Aurélio.

17

 Termo normalmente aplicado aos “árias”, os mais antigos antepassados conhecidos da família Indo-Européia.

18

 1. Sistema de crenças religiosas e sociais determinado pelo totem. 2. Crença no totem. 3. O conjunto dos atos ou ritos em que se exprimem essas crenças. Totem: 1. Animal, vegetal ou qualquer objeto considerado como ancestral ou símbolo de uma coletividade (tribo, clã), sendo por isso protetor dela e objeto de tabus e deveres particulares. 2. Representação desse animal, vegetal ou objeto. Também ‘tóteme’ (Dic. Aurélio). 19

 Organização social e política na qual a mulher exerce autoridade preponderante (Dic. Aurélio).

20

 Conjunto de textos sagrados - hinos laudatórios, formas sacrificiais, encantações, receitas mágicas - que constituem o fundamento da tradição religiosa (do bramanismo e do hinduísmo) e filosófica da Índia. 21

 MARIA LAMAS, “Mitologia Geral”, vol. II, pág. 281.

22

 Uma das mais antigas línguas clássicas da Índia.

23

 A narração é de MARIA LAMAS, na ob. cit., págs. 283/4.

24

 PAUL POUPARD, “As Religiões”, pág. 94.

25

PAUL POUPARD, “As Religiões”, pág. 97.

26

 P. POUPARD, ob. cit., p. 100.

27

 Designação comum aos diversos cultos astrolátricos dos sabeus. Designação comum às seitas sabeístas (Dic. Aurélio).

28

 1. Adoração ou culto de fetiches. 2. Culto de objetos materiais, considerados como a encarnação de um espírito, ou em ligação com ele, e possuidores de virtude mágica (Dic. Aurélio). 29

 P. POUPARD, ob. cit., p. 102.

30

 MARIA LAMAS, ob. cit., pág. 329.

31

 MARIA LAMAS, ob. cit., pág. 340.

32

 “The History of Initiation”, K. Publishing LLC, USA.

33

 “Divine Legation of Moses”, vol. 1, p. 172.

34

 Do grego “phallós”, pelo latim “phallus”: Representação do pênis, adorado pelos antigos como símbolo da fecundidade da natureza (Dic. Aurélio).

35

Que não se pode exprimir por palavras; indizível. Em sentido f igurado: Encantador, inebriante (Dic.Aurélio).

36

 Via-de-regra no 9o dia do quarto minguante porque a essa época começava o grande festival em honra à deusa DURGA, correspondente à deusa ATENA ou MINERVA, dos gregos. Segundo a lenda, após várias cerimônias, a imagem da deusa era afogada no rio Ganges, sendo celebrada com lamentações a sua morte mística; durante o êxtase máximo que era atingido, o ídolo emergia da purificação aquática. Um grande festival anual era celebrado em janeiro, no 7 o dia da lua nova, em honra ao Sol (“Holwel’s Historical Events”). 37

 De acordo com as “Leis de Manu”. Do mesmo modo, na Grécia Antiga as crianças eram iniciadas nos Mistérios Menores.

42

 Correspondente ao “TÁRTARO”, que era o “Inferno” dos gregos.

43

 O sacerdote que presidia aos mistérios. Grão-Pontífice.

44

 Quando o Sol nascia, a Leste, ele era “Brama”; quando atingia o zênite, ao Sul, ele era “Shiva”; e quando se punha, a Oeste, ele era “Vishnu” (“Moore’s Hindoo Pantheon’, vol.

V, pág. 277). 45

 Entre os antigos gregos, sacerdote que iniciava os neófitos nos mistérios de Elêusis. Também: Antigo sacerdote que ensinava as cerimônias e os ritos de uma religião; mestre dos mistérios; Iniciador, mentor (Dic. Aurélio). Literalmente, “purush” significa “homem”; mas no “Baghavad Gita” é uma expressão de cunho teológico, significando “espírito vital” ou “porção do espírito universal de Brama habitando um corpo”. 46

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