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January 30, 2018 | Author: Guilherme Nogara | Category: Permaculture, Plants, Water, Time, Soil
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Livro de introdução a permacultura simbiótica e minicurso permacultor brigadista. Perspectivas de qualificação das re...

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Introdução à Permacultura Simbiótica

Mini curso Permacultor(a) Brigadista -1ª ediçãoPLANTAMOR DE FLORESTAS

PLANTAMOR DE FLORESTAS

INTRODUÇÃO À PERMACULTURA SIMBIÓTICA: MINICURSO PERMACULTOR(A) BRIGADISTA

1ª edição

Ouro Preto – Minas Gerais - Brasil Guilherme Couri Nogara 2014

Dados Internacionais de Catalogação Florestas, Plantamor de Introdução à permacultura simbiótica: minicurso permacultor(a) brigadista – 1ªEd. – Ouro Preto: Guilherme Couri Nogara, 2014. Bibliografia. ISBN 978-85-917424-0-0 1.Permacultura 2.Design 3.Ecologia 4.Agricultura 5.Meio Ambiente 6.Urbanismo 7.Ecovilas 8.Redes

contato: [email protected]

Agradecimentos Neste espaço tempo agradeço a todos que compartilham deste sentimento de que aqui e agora podermos viver em plena felicidade e compartilhar os recursos naturais que são suficientes para todos nós seres vivos. Agradeço desde a família que me criou, pai, mãe, irmãos, irmãs, tios, tias, primos, primas, todos os mestres, alunos, amigos, amigas que ensinaram para mim e aprenderam comigo. Uma lista de muitos encontros e desencontros. Dedico este livro a toda humanidade e a todos os seres. Por Deus, com Deus, em Deus Honro tudo que existe. Agradeço a compreensão e colaboração de todos para que possamos aprimorar a teoria e prática da permacultura simbiótica.

Indíce: -Prefácio – pág. 6 -A Permacultura – pág. 7 -Princípios metodológicos e projetuais – pág. 8 à 10 -Guia projetual – pág. 11 -Padrões e rítmos naturais – pág. 12 -Relações ecológicas: pág. 13 e 14 -A Permacultura Simbiótica – pág. 15 -Níveis de relações do ser – pág. 16 -O(A) Permacultor(a) Brigadista - pág.17 à pág. 25 -Rede de Colaboração Solidária – pág. 26 -Núcleos Locais - pág. 27 -Corredores Ecológicos - pág. 28 -Urbanismo Simbiótico - pág. 29 -Método de autoaprimoramento na pŕatica da Permacultura Simbiótica – pág. 30 -Bibliografia - pág. 31

Prefácio Aqui estão reunidas algumas informações que direcionam e orientam as práticas cotidianas de uma vida em cooperação com a natureza. Assim viabilizam os atos de sonhar, planejar, realizar e celebrar bem como a disponibilidade de água, a fertilização do solo, a coleta das sementes, seu plantio e cultivo cíclico das atividades humanas. Este livro introduz a essência da Permacultura Simbiótica e apresenta sua primeira expressão prática: o Minicurso Permacultor(a) Brigadista. Este minicurso é resultado da síntese de conhecimentos e experiências obtidas na pratica de design, permacultura, alimentação viva, yoga, meditação, ecologia profunda, danças circulares e livres, bailados, concentrações, cerimônias, histórias, geografias, encontros, mutirões, grupos de estudos, seminários, palestras, cursos, feiras, hortas, sistemas agroflorestais, festivais, vivências, artes marciais, música, acampamentos, caminhadas, construções e desconstruções, observações, leituras e diálogos durante os estudos e prática da permacultura. Reunam suas próprias experiências, registrem observações, desenhem, criem mapas, editem seus minicursos compartilhem suas vidas para aproveitarmos nossa comum unidade.

A Permacultura A Permacultura é uma técnica metodológica de elaboração de projetos e implantação de ecossistemas produtivos harmônicos e integrados com as diferentes culturas planetárias, apresentada pelos australianos David Holmgren e Bill Mollison na década de 70.

A Flor da Permacultura, desenho de Richard Telford, mostra, orienta e organiza as ciências e dimensões da vida humana individual, social e ecológica na perspectiva permacultural.

Princípios metodológicos e projetuais da permacultura 1.Observar e interagir 2.Capte e armazene energia 3.Obtenha rendimento 4.Pratique Autorregulação e aceite feed-back 5.Use e valorize os recursos renováveis 6.Não produza desperdícios 7.Design partindo dos padrões aos detalhes 8.Integrar ao invés de segregar 9.Use soluções pequenas e lentas 10.Use e valorize a diversidade 11. Use bordas e valorize elementos marginais 12. Use criativamente e responda às mudanças 13.Cada elemento executa duas ou mais funções 14.Funções importantes são feitas por mais de um elemento 15.Localização relativa dos elementos Planejamento por setores e zonas Ciclos de aproveitamento Teias alimentares e sucessão natural Climas, microclimas e fluxo de energia Inclinação e aspecto Latitude e altitude Solos e água

Zonas De acordo com a proximidade da casa e da necessidade de cuidados. Zona 0 As pessoas e a casa: atividades humanas em geral. Zona 1 Entorno da casa: área de atividades produtivas básicas (horta, tratamento de efluentes, armazenamento de água, ferramentas, armazenagem de sementes...). Zona 2 Um pouco mais distante da casa: pomar, criação de animais de pequeno porte, roçado...Proteção à zona 1. Zona 3 Áreas ainda mais distantes da casa: cultivos comerciais, criação de animais de maior porte, atividades que necessitam de maior extensão de terra. Zona 4 Áreas visitadas raramente: Agroflorestas de extrativismo. Reflorestamento. Criações silvestres. Zona 5 Áreas naturais de observação e meditação. Reservas de vegetação natural.

Setores: Espaços definidos a partir de mapa de fluxo energético do movimento do sol, dos ventos, das águas, dos animais, das plantas e do solo. Assim pode se planejar atividades e implantação de cultivos que aproveitem e direcionem eficientemente estas energias de maneira a obter ótimo rendimento produtivo.

Guia projetual A-Propósito projeto Perceber os motivos do desenho e projeto B-Informações locais Conhecer todas os características do lugar C-Analise da situação Analisar as informações e associá-las D-Opções de soluções Reconhecer as propostas e possibilidades resultantes E-Estudar AlternativasAvaliar as possibilidades dos ecossistemas F-Desenho ConceitualProjetar o ecossistema com os elementos escolhidos G-Implantação do projeto Realizar as ações planejadas H-Observação das ações Observar o funcionamento do ecossistema aplicado I-AvaliaçãoAvaliar as qualidades do ecossistema J-Atualização Atualizar o ecossistema com melhorias L-Interação Compartilhar resultados e experiências com outros projetos e ecossistemas

Padroẽs e rítmos naturais A natureza tem em si mesma suas maneiras de manifestar. Estas formas são estudadas pela geometria sagrada. Tudo que existe no universo tem formas específicas de ser. Conhecer, estudar, projetar e aplicar este conhecimento é a chave de viver com sáude, felicidade e prosperidade

em harmonia com a natureza.

Relações ecológicas Desarmônicas: Intraespecíficas (entre mesma espécie)

Competição- quando indivíduos disputam pelos mesmos recursos ficando pelo menos um deles sem. Canibalismo- quando um ser da mesma espécie come outro ser da mesma espécie.

Interespecíficas: (entre espécies diferentes)

Amensalismo- quando seres secretam ou expelem substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de outros seres. Predação- quando um ser de uma espécie caça um ser de outra espécie para alimentar-se de sua carne. Herbivorismo- quando determinado ser alimenta-se comendo plantas. Parasitismo- quando um ser vive dentro ou na superfície de outro ser sugando sua energia vital constantemente. Esclavagismo- quando um ser se aproveita das atividades, trabalho ou produtos de outro ser sem dar nada em troca.

Harmônicas: Intraespecíficas (entre mesma espécie)

Sociedades- associação de indivíduos da mesma espécie organizados de maneira cooperativa. Os componenentes sociais se integram a partir de estímulos recíprocos. Todos ganham. Colônias- união de indivíduos da mesma especié em cooperação e com alto grau de interdependência.

Interespecíficas: (entre espécies diferentes)

Inquilinismo- quando um ser se beneficia ao abrigarse ou obter suporte no corpo de outro ser sem, contudo, causar nenhum dano ou benefício. Comensalismo- associação entre ser em que um consome os restos dos alimentos do outro sem prejudicá-lo. Protocooperação- duas ou mais espécies vivem e se relacionam de maneira independente em que todas tem benefícios. Simbiose- associação de duas ou mais especies em cooperação em que todas se beneficiam e dependem umas das outras para sobreviver. Estabelecem relação de unidade.

Permacultura Simbiótica Ação em Permacultura aplicada na harmonização da natureza em sua essência, em sua forma e em seus ciclos. Permacultura Simbiótica reconhece a unidade da vida e qualifica todas as relações entre os seres vivos com o propósito de garantir alimento, abrigo, acolhimento e serviço a todos.

Dando a qualidade da simbiose a todas nossas relações nos tornamos permacultores simbióticos que geram redes de colaboração solidária e fazemos existir cidades harmoniosas para os seres humanos e todos os demais seres vivos do planeta Terra. Ou seja, as Cidades das Árvores, as Cidades Florestas ou as Cidades Simbióticas.

Níveis de relações do ser na Permacultura Simbiótica Eu em relação a mim mesmo (Permacultor(a) simbiótico(a)) Pratico os princípios da permacultura no meu dia a dia e assim gero sempre mais vida em minhas relações. Eu em relação com os outros seres (Rede de colaboração solidária) Núcleos locais e corredores ecológicos em que se encontram as ferramentas de serviço, os abrigos, a disponibilidade de alimento e a oportunidade de acolher e ser acolhido. Eu em relação com o ambiente (Urbanismo simbiótico) Cidades em que as plantas e árvores vivas são elementos fundamentais na estrutura das construções dos abrigos, na produção de alimento, no desenho da paisagem e na disponibilidade de serviços.

Permacultor(a) Brigadista É uma das muitas formas possíveis para os seres humanos se manifestarem como permacultore(a)s simbióticos(as). São profissionais que tem o propósito e se capacitam para revitalizar ecossistemas degradados observando e aplicando a permacultura como método. Na orientação prática do(a) permacultor(a) brigadista aplicam-se: 3 principios éticos: cuidar do eu, cuidar do outro, cuidar da terra. 3 príncipios práticos: armazenar água, dar utilidade a todo material e resíduo, todo problema é a solução. Na instrumentalização do conhecimento e prática da permacultura simbiótica aplicam-se, dentre outros: 6 tratados básicos: Mini tratado do tempo-espaço Mini Tratado geral da água Mini Tratado das sementes Mini Tratado da compostagem Mini Tratado das vestimentas Mini Tratado de ferramentas, tecnologias e materiais

Mini Tratado do Tempo-Espaço Vivênciamos, hoje, conscientemente, através das leituras feitas por nossos sentidos, 4 dimensões relacionadas. Ou seja, 3 dimensões espaciais: largura, comprimento e altura e a dimensão do tempo. Ter este conhecimento consciente nos permite planejar e praticar a permacultura mais eficientemente, pois nosso entendimento vai além do limite de que o tempo são os números do relógio, os números e dias dos calendários e/ou que o espaço são os valores nas réguas. Também permite-nos compreender os fenômenos da vida mais claramente já que percebemos o tempo e espaço relacionados nos ciclos naturais. Tudo no espaço está sempre em movimento e se transformando. Esta é ação do tempo sobre o espaço. Assim quando pensamos um projeto de uma horta, por exemplo, planejamos o posicionamento das plantas juntas, de maneira que seus crescimentos espaciais no tempo permitam que todas tenham incidência da luz solar nas suas folhas e nutrientes para as raízes durante todas suas fases de vida.

Mini Tratado Geral da Água A água como um mineral vivo que interaje combina e conecta tudo o que há no planeta Terra(Gaia).

Carrega informação de energia vibratória transmitida entre todas suas conexões. É possível observar na água os ciclos e fluxos dentro dos organismos vivos e perceber a importância de garantir suas condições de pureza e vitalidade no movimento e constituição da água. Portanto, utilizar a água para a higiene com elementos como limão, vinagre, saboneteira, cravo, canela, gengibre... dentre outras substâncias naturais permitem que nos mantenhamos e, também nossas águas, livres de quimícos nocivos a saúde. Assim também podemos armazenar a água para irrigação das plantas.

Mini Tratado das Sementes Tudo que reproduz a vida é considerado semente. Todo permacultor tem consigo sementes para se alimentar, para plantar, para trocar e diversos outros serviços nos ecossistemas. Cada semente tem sua forma e características biológicas que estarão associadas aos serviços nos ecossistemas de acordo com a sucessão e coexistência natural das espécies da fauna e da flora.

Fonte: Ernest Gotsch

Alguns serviços: armazenar água, energia, fornecer abrigo, alimento, medicinas, madeira, biomassa, fibras.

Germinação de sementes Colocar as sementes de molho por 8 horas.

Escorrer a água. Deixar as sementes na sombra por 8h.

Lavar sementes. Estarão germinadas para consumir.

Fonte: “Você Sabe se alimentar?” - Dr Soleil

Mini Tratado de Compostagem Nada se cria tudo se transforma. Saber reconhecer todo ciclo da matéria nos possibilita participar produtivamente do processo de reciclagem. A compostagem é a transformação em terra dos restos de alimentos, frutas, cascas, folhas, galhos, animais, ou seja, tudo que é organico. Esta terra poderá ser utilizada para o cultivo de novas plantas e alimentos. Os elementos básicos que compoem a matéria orgânica são o minerais, oxigênio, nitrogênio, carbono, água e ar e calor. Em montes manter uma composição em camadas de folhas secas, serragem, galhos, papel, tecidos vegetais (tem carbono > nitrogênio) alternadas com camadas de restos de frutas e vegetais, folhas verdes, restos animais (carbono < nitrogênio) acrescida de umidade e aeração para uma boa compostagem.

Mini Tratado das Vestimentas Toda vestimenta cumpre duas ou mais funções: Protejer, informar, aquecer, refrescar, impermeabilizar, armazenar água, guardar coisas...

são algumas vestimentas: mochilas, bolsas, sacos de dormir, luvas, protetor auricular de algodão de algodoeiro ou paineira, botas luvas, meias, chapéus... Se combina duas ou mais roupas de maneira a adaptarse a situação.

Mini Tratado das Ferramentas,

Tecnologias e Materiais

São três ferramentas básicas para praticar a permacultura em qualquer lugar: faca, garfo e colher Materiais podem ser de origem mineral, vegetal ou animal. Podem ser cristalinos, fibrosos, porosos, gasosos, liquidos, sólidos, vibratórios... Podem estar combinados e ter muitas formas. Outras tecnologias aprimoram e ajudam no planejamento, registro e em varias ações específicas e complementares: Mapas, bússola, agenda, lápis de cor, canetas,papéis, computador, internet,câmeras, telefone, serras, máquinas...

Ecotecnologias

Mini núcleo agroflorestal em E.T.S. (Estações de Tratamento de Sementes) Ao utilizar os recipientes descartaveis de PET e de outros materiais e observar os principios da permacultura fazemos vasos que armazenam água, terra e sementes em germinação e crescimento de diferentes estágios da sucessão natural da floresta. Corta-se a garrafa no meio encaixa a parte de cima na parte de baixo da garrafa. Acrescenta terra, sementes e água. Deixe em lugar sombreado até que as plantas cresçam. Depois transplante para o solo.

Rede de Colaboração Solidária São as redes de relações qualificadas para garantia de alimento, abrigo, acolhimento e serviço estabelecida por cada permacultor. Estas redes são estabelecidas desde nosso nascimento e qualificadas e organizadas através da prática da permacultura. Perceber as diversas formas de se relacionar e pensar o indivíduo, a família, a comunidade, amplia nossas capacidades de vivenciar organizações adequadas ao momento atual de transição socioambiental planetária. A constituição do universo simples ao universo complexo se dá pela combinação de diversos elementos e organismos em sistemas que desempenham muitas funções. Assim cada permacultor qualifica suas relações de maneira a criar dentro das suas condições globais os Núcleo Locais e os Corredores Ecológicos.

Núcleos locais São os espaços físicos que abrigam as pessoas, as sementes e as ferramentas para a garantia de alimento, abrigo, acolhimento e serviço. Algumas sugestões de implementos no núcleo: Hortas, agroflorestas e criação de animais Utilização de água da chuva, rios, poços, nascentes... Cozinha e laboratório para processamento dos produtos da terra. Galpão de armazenamento, triagem, reutilização, reciclagem e tratamento do esgoto e resíduos. Aquecimento solar água. Utilização de energias renovaveis. Biblioteca com internet. Oficina para criação e manutenção das ferramentas. Área para yoga, capoeira, dança, teatro, cursos...

Corredores Ecológicos São os caminhos que ligam os núcleos locais e que garantem em sua extensão os recursos para transitar com a garantia de alimento, abrigo, acolhimento e serviço. Ou seja, viabilizam o transito e serviço dos permacultores(as) brigadistas.

Algumas atividades possíveis nos corredores: Coleta de sementes e frutos. Podas e manutenção dos jardins e pomares urbanos. Transporte e distribuição de materiais e produtos entre núcleos. Comunicação e colaboração com as atividades das pessoas na comunidade. Coleta, triagem, disponibilização, reutilização e reciclagem de materiais e resíduos descartados.

Urbanismo Simbiótico (Cidade das Árvores) Urbanismo simbiótico é a maneira de pensar e viver em comunidade de maneira ampla e cooperativa com o ambiente natural e todos os seres vivos. Compreender a permacultura em sua essência e praticá-la no seu dia-a-dia possibilita estabelecer entre ser humano e natureza a relação de unidade, harmonia e produtividade mútua(simbiose). Assim como uma semente se transforma em uma árvore gigantesca que armazena água, abriga, acolhe e alimenta muitos seres vivos, a cidade também se inicia a partir de uma comunidade semente que cresce e torna complexa em suas atividades, relações e culturas. As cidades simbióticas reconhecem as plantas como elementos principais na garantia de água, alimento, abrigo e acolhimento para todos os seres vivos. Assim nestas cidades as práticas de construção com plantas vivas são comum tanto como pilastras estruturais como paredes e elementos paisagísticos.

Autoaprimoramento na pŕatica da Permacultura Simbiótica Autobiografia: Escrevo minha história contando minha origem étnica familiar, minhas memórias de infância meu dia-a-dia no presente e minhas ideias para o futuro. Registro minhas experiência pessoais e acrescento fotos, videos, etc. Currículo: Elaboro meu próprio currículo tendo a flor da permacultura como referência. A partir daí busco os mestres e situações em que posso aprender e práticar a permacultura enquanto vivo. Portifólio: Coleciono e organizo os registros de tudo que realizo nas práticas da permacultura na forma de relatos escritos, gravações de áudio, de vídeo, objetos, projetos, paisagens , etc. Posso assim me autoavaliar e ser avaliado pelos outros. Rede de Colaboração Solidária: Registro em mapas descritivos os núcleos e caminhos de maneira que estabeleço uma agenda de atividades e serviços que garantem alimento abrigo, acolhimento e serviço para todos da rede.

Bibliografia Livros e apostilas: Fundamentos da Permacultura - David Holmgren Conceitos Básicos da Permacultura - André Soares Sítio Abundante - Marsha Hanzi Você sabe se Alimentar? - Dr Soleil Educação para design de Ecovilas – Gaia Education Permaculture: A Designer's Manual - Bill Mollison Manual Terra – Vida ao ar livre - ed. Abril Sites: https://sites.google.com/site/plantadoresdeflorestas/ho me – Plantador de Florestas http://www.ipemabrasil.org.br/ - IPEMA http://dragondreaming.org/pt/dragon-dreaming/ Dragon Dream http://sincronariodapaz.org/ - Sincronário da Paz http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela %C3%A7%C3%A3o_ecol%C3%B3gica – Relações ecológicas -Wikipaedia

“Com uma agricultura permanente existe a possibilidade de uma ordem social estável” (Bill Mollison, 1994) Sobre o Editor: Guilherme Couri Nogara nasceu em Cascavel no Paraná, morou no Rio de Janeiro capital onde formou-se em Desenho Industrial-projeto de produtos na PUC-Rio. Aprendeu as práticas da alimentação viva com a professora Ana Branco no curso Convivência Com o Biochip na PUC-Rio. Horticultor orgânico pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro e pelo projeto Rio Hortas. Mudou-se para Minas Gerais. Cursou Design e Implementação de Ecovilas no Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado(IPEC). Tornou-se Educador em ecovilas no curso Educação Gaia oferecido pelo Global Ecovilage Ecucators for Sustentability Earth(GEESE) no parque Ibirapuera em São Paulo-SP. Tornou-se Permacultor no Permaculture Design Course- Plus com Marsha Hanzi do Instituto de Permacultura da Bahia. Aprendeu as práticas da agrofloresta com Ernest Gotsch no Instituto Visão Futuro. É brigadista florestal voluntário formado pelo IEF e Bombeiro Militar de Minas Gerais. Massoterapêuta Shivam Yoga e pela UFOP.

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