Introdução à Contabilidade Gerencial - José Carlos Marion

August 23, 2018 | Author: gutocph | Category: Accounting, Economics, Expense, Quality (Business), Financial Accounting
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José carlos Marion Osni Moura Ribeiro

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Introdução à

Contabilidade Gerencial

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Rua Henrique Schaumann, 270 – CEP: 05413-010 Pinheiros – TEL: PABX (0XX11) 3613-3000 Fax: (11) 3611-3308 – Televendas: (0XX11) 3613-3344 Fax Vendas: (0XX11) 3268-3268 – São Paulo – SP Endereço Internet: http://www.saraivauni.com.br   

Filiais AMAZONAS/RONDÔNIA/RORAIMA/ACRE Rua Costa Azevedo, 56 – Centro Fone/Fax: (0XX92) 3633-4227 / 3633-4782 – Manaus BAHIA/SERGIPE Rua Agripino Dórea, 23 – Brotas Fone: (0XX71) 3381 -5854 / 3381-5895 / 3381 -0959 – Salvador  BAURU/SÃO PAULO (sala dos professores) Rua Monsenhor Claro, 2-55/2-57 – Centro Fone: (0XX14) 3234-5643 – 3234-7401 – Bauru CAMPINAS/SÃO PAULO (sala dos professores) Rua Camargo Pimentel, 660-Jd. Guanabara Fone: (0XX19) 3243-8004 / 3243-8259 – Campinas CEARÁ/PIAUÍ/MARANHÃO Av. Filomeno Gomes, 670 -Jacarecanga Fone: (0XX85) 3238-2323 / 3238-1331 – Fortaleza DISTRITO FEDERAL SIA/SUL Trecho 2, Lote 850 – Setor de Indústria e Abastecimento Fone: (0XX61) 3344-2920 / 3344-2951 / 3344-1709 – Brasília GOIÁS/TOCANTINS Av. Independência, 5330 – Setor Aeroporto Fone: (0XX62) 3225-2882 / 3212-2806 / 3224-3016 – Goiânia MATO GROSSO DO SUL/MATO GROSSO Rua 14 de Julho, 3148 – Centro Fone: (0XX67) 3382-3682 / 3382-0112 – Campo Grande MINASRua GERAIS Além Paraíba, 449 – Lagoinha Fone: (0XX31) 3429-8300 – Belo Horizonte PARÁ/AMAPÁ Travessa Apinagés, 186 – Batista Campos Fone: (0XX91) 3222-9034 / 3224-9038 / 3241-0499 – Belém PARANÁ/SANTA CATARINA Rua Conselheiro Laurindo, 2895 – Prado Velho Fone: (0XX41) 3332-4894 – Curitiba

PERNAMBUCO/ALAGOAS/PARAÍBA/R. G. DO NORTE http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Rua Corredor do Bispo, 185 – Boa Vista

Fone: (0XX81) Introdução 3421-4246 / 3421-4510 – Recife àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

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RIBEIRÃO PRETO/SÃO PAULO Av. Francisco Junqueira, 1255 – Centro Fone: (0XX16) 3610-5843 / 3610-8284 – Ribeirão Preto RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO Rua Visconde de Santa Isabel, 113 a 119 – Vila Isabel Fone: (0XX21) 2577-9494 / 2577-8867 / 2577-9565 – Rio de Janeiro RIO GRANDE DO SUL Av. A. J. Renner, 231 – Farrapos Fone: (0XX51) 3371 – 4001 / 3371-1467 / 3371-1567 – Porto Alegre SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SÃO PAULO (sala dos professores) Av. Brig Faria Lima, 6363 – Rio Preto Shopping Center – V. São José Fone: (0XX17) 3227-3819/3227-0982/3227-5249 – São José do Rio Preto SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SÃO PAULO (sala dos professores) Rua Santa Luzia, 106 – Jd. Santa Madalena Fone: (0XX12) 3921-0732 – São José dos Campos SÃO PAULO Av. Antártica, 92 – Barra Funda Fone: PABX (0XX11) 3613-3666 – São Paulo  

ISBN 978-85-02-12579-7 CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.   M295i Marion, José Carlos, 1949Introdução à contabilidade gerencial / José Carlos Marion, Osni Moura Ribeiro. – São Paulo : Saraiva, 2011. Inclui Bibliografia   ISBN 978-85-02-12579-7 1. Contabilidade gerencial. I. Ribeiro, Osni Moura. II. Título 11-2922.

CDD CD Editado também em formato impresso em 2011.   Copyright © José Carlos Marion, Osni Moura Ribeiro 2011 Editora Saraiva Todos os direitos reservados.

 

Flávia Alves Bravin Direção editorial http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Ana Paula Matos

Gisele Folha Mós  Coordenação editorial 5/21/2018 Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com   Juliana Rodrigues de Queiroz     Rita de Cássia da Silva Daniela Nogueira Secondo  Produção editorial   Rosana Peroni Fazolari  Nathalia Setrini  Marketing editorial Arte, produção e Capa ERJ Composição Editorial Liliane Cristina Gomes Impressão

Contato com o editorial [email protected]   

Ebook adquirido na Livrarialivros.com

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SOBRE OS AUTORES 5/21/2018

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José Carlos Marion é pós-doutorado pela Kansas University, nos Estados Unidos; livre d doutor e mestre em Contabilidade pela Faculdade de Economia, Administração e Contabili Universidade de São Paulo (FEA-USP); graduado em Economia e Ciências Contábeis pela Fe Foi professor titular do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA-USP. Atual

 professor do mestrado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da FC Internacional de Negócios. É autor de vários livros na área contábil. Contato com o  jcmarion@editorasaraiva

Osni Moura Ribeiro  é bacharel em Ciências Contábeis e professor de Contabilidade Comercial, Intermediária, de Custos, Pública, Avançada, Técnicas Comerciais, Auditoria e de Balanços. É contador e agente fiscal de rendas aposentado da Secretaria da Fazenda do Estado de Sã Atua também como analista contábil, auditor e consultor de vários órgãos públicos e em  particulares. Além de palestrante, é autor de diversas obras publicadas pela Editora Saraiva. Contato com o osni@editorasaraiva

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APRESENTAÇÃO 5/21/2018

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Tive a grata satisfação de ser convidado pelo professor Dr. José Carlos Marion, um d renomados tratadistas de contabilidade do Brasil, para escrever em parceria com ele a presen Decidimos planejar um conteúdo introdutório à contabilidade gerencial, para que a obra p útil, principalmente nos meios acadêmicos, auxiliando os professores na elaboração e condu

suas aulas, bem como facilitando aos estudantes a obtenção do pleno domínio da disciplina. O principal objetivo deste livro, portanto, é possibilitar aos estudantes o pleno domí mecanismos que envolvem a contabilidade gerencial para entender com facilidade os proced necessários ao bom gerenciamento de qualquer tipo de organização, seja do setor público ou  privado, exercendo qualquer um dos ramos de atividades ligados à indústria, ao comérc  prestação de serviços. O conteúdo da obra está estruturado em 10 capítulos, como segue:

  O Capítulo 1  engloba como a contabilidade além as de funções informações como: o p •contabilidade gerencial sistema degerencial, informações; da contabilidad contador gerencial, as finalidades das informações financeiras e não financeiras e a demandas para a informação contábil gerencial. •  O Capítulo 2  mostra a estrutura organizacional e entre outras informações: os t organizações; a organização como sistema de atividades e o relacionamento e organizações e seus clientes. •  No Capítulo 3, apresentamos a contabilidade de custos como ferramenta de gestão e

informações, como: por quecusto as informações custos são importantes para as tom decisões; a diferença entre e despesa; ode conceito, os componentes e a classific custo de fabricação. • O Capítulo 4 traz os sistemas de custeio e entre outras informações: a finalidade dos s de custeio: por absorção; direto; RKW, departamental e ABC; como analisar os custos i e entender a influência que a escolha da base de rateio provoca no custo final dos pro serviços. • No Capítulo 5, apresentamos os sistemas de custeio para fins gerenciais e outras inform

como: a importância custeio direto para fixos fins gerenciais; o impacto que a oscilação no da produção causa à do atribuição dos custos aos produtos e a aplicabilidade da mar contribuição para fins decisórios. • O Capítulo 6 explica o gerenciamento de compras e exibe outras informações: a questão ou comprar”; os principais aspectos relacionados com o controle dos estoques, bem aspectos relacionados ao custeamento dos produtos como fundamento para a fixação d de venda. •  O Capítulo 7 esclarece sobre o ponto de equilíbrio como importante instrumento de g traz entre outras informações: a importância da análise do ponto de equilíbrio http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion gerenciamento das organizações industriais; a finalidade da margem de seguranç

alavancagem operacional àeContabilidade a relação custo/volume/lucro para tomadas de decisões. Introdução Gerencial-JoséCarlos Marion slidepdf.com • O Capítulo 8 inclui a análise de balanços como importante ferramenta de gestão e infor sobre: o papel das análises interna e externa no gerenciamento da organização; as et  processo de análise; a importância da Análise por Quocientes nas Tomadas de Decisõ mecanismos e a função da Análise Vertical e da Análise Horizontal. •  O Capítulo 9  aborda o orçamento empresarial e entre outras informações: o p orçamento no gerenciamento das organizações; a importância do controle orçamen

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orçamento público e o orçamento de capital. • No Capítulo 10, você estuda aspectos relacionados à contabilidade gerencial contempo ao sistema de recompensas e conhece entre outras informações: o papel dos novos mét custeio utilizados pela contabilidade gerencial como ferramentas de gestão; o impacto custeamento do ciclo de vida total do produto causa na rentabilidade da organiz importância da implantação de um sistema de recompensas para o controle empresa  papel da contabilidade gerencial no sistema de recompensas.

Temos a convicção de que, com mais este trabalho, desenvolvido em parceria com o profes José Carlos Marion, estamos contribuindo para que o ensino e a aprendizagem da contabilida cada vez mais acessível. Professor Osni Moura

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SUMÁRIO 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

CAPÍTULO 1 – A CONTABILIDADE GERENCIAL Objetivos 1.1  A contabilidade gerencial como sistema de informações 1.2  A informação contábil gerencial 1.3  Funções da contabilidade gerencial 1.4  O contador gerencial 1.5  Diferenças entre contabilidade gerencial e contabilidade financeira 1.6  Da contabilidade financeira à contabilidade gerencial 1.7  Informações financeiras e não financeiras 1.8  Como a informação contábil gerencial ajuda os administradores 1.9  Novas demandas para a informação contábil gerencial Atividades teóricas CAPÍTULO 2 – A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Objetivos 2.1  Organizações ou entidades econômico-administrativas 2.2  Organização como sistema de atividades 2.3  2.4  2.5  2.6  2.7  2.8  2.9 

Organizações e seus clientes Organização como sequência de atividades ou cadeia de valor  Objetivos da organização O sistema de planejamento e controle e a contabilidade gerencial Medidas de desempenho Sinais de advertência e de diagnóstico Custos e benefícios da informação

Atividades teóricas CAPÍTULO 3 – CONTABILIDADE DE CUSTOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Objetivos 3.1  Introdução 3.2  Por que as informações de custos são importantes? 3.3  Custos, despesas e investimentos 3.4  Diferença entre custo e despesa

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fabricação àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 3.5  Custo de Introdução 3.6  Custo dos produtos vendidos 3.7  Custo das mercadorias vendidas 3.8  Custo dos serviços prestados 3.9  Sistemas de produção 3.10 O custo da ociosidade 3.11 O custo de oportunidade Atividades Teóricas

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CAPÍTULO 4 – SISTEMAS DE CUSTEIO Objetivos 4.1  Introdução 4.2  Análise dos custos indiretos 4.3  Custeio por ordem de serviço 4.4  Custeio de processo 4.5  Custeio departamental 4.6  Custeio baseado em atividades Atividades teóricas CAPÍTULO 5 – CUSTEIO PARA FINS GERENCIAIS Objetivos 5.1  Custeio direto 5.2  Sistema de custeio-padrão Atividades teóricas CAPÍTULO 6 – GERENCIANDO COMPRAS, ESTOQUES E VENDAS Objetivos 6.1  Gerenciando compras 6.2  Gerenciando estoques 6.3  Gerenciando vendas Atividades teóricas CAPÍTULO 7 – O PONTO DE EQUILÍBRIO COMO IMPORTANTE FERRAMENTA DE GESTÃO Objetivos

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e finalidadeàContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 7.1  Conceito Introdução 7.2  Importância da análise do ponto de equilíbrio nas organizações industriais 7.3  Representação gráfica do ponto de equilíbrio 7.4  Do ponto de vista do economista 7.5  Fórmula do ponto de equilíbrio 7.6  Margem de segurança 7.7  Alavancagem operacional 7.8  Outros conceitos de ponto de equilíbrio 7.9  Ponto de equilíbrio mix 7.10 Custos para decisão 7.11 Por que a análise do ponto de equilíbrio ajuda os gestores 7.12 Qual é o melhor produto? Qual produto cortar? Atividades Teóricas

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CAPÍTULO 8 – A ANÁLISE DE BALANÇOS COMO IMPORTANTE FERRAMENTA DE GESTÃO Objetivos 8.1  Introdução 8.2  Análises interna e externa 8.3  Etapas do processo de análise 8.4  Exame das demonstrações financeiras 8.5  Padronização das demonstrações financeiras 8.6  Análise por quociente 8.7  Análises vertical e horizontal 8.8  Quocientes-padrão 8.9  Relatórios de análise Atividades teóricas CAPÍTULO 9 – ORÇAMENTO EMPRESARIAL Objetivos 9.1  Introdução 9.2  Conceito 9.3  Processo orçamentário 9.4  Tipos de orçamento 9.5  Orçamento público 9.6  Orçamento de capital

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AtividadesIntrodução teóricas àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

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CAPÍTULO 10 – A CONTABILIDADE GERENCIAL CONTEMPORÂNEA E O SISTEMA DE RECOMPENSAS Objetivos 10.1  A contabilidade gerencial contemporânea 10.2  Sistemas de recompensa Atividades teóricas R EFERÊNCIAS

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1 A CONTABILIDADE GERENCIAL 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender o papel da contabilidade gerencial como sistema de informações indisp  para auxiliar os administradores em suas tomadas de decisões. 2.  Discutir as funções da contabilidade gerencial. 3.  Conhecer as funções do contador gerencial.

4.  Entender os motivos do surgimento da contabilidade gerencial e discutir as mais expr diferenças entre a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial. 5.  Entender as finalidades das informações financeiras e não financeiras.   Entender como a informação contábil gerencial ajuda os administradores em suas 6. de decisões.

7.  Discutir as novas demandas para a informação contábil gerencial.

1.1 A contabilidade gerencial como sistema de informações

A contabilidade é uma ciência social que tem por objeto o controle do patrimôn organizações.

Segundo estudo a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, década de 1980, pelosobre Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuariais e elaborado Financeirasno(Ipi contabilidade constitui, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, físic  produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. Ainda de acordo com esse estudo, compreende-se por sistema de informação um c articulado de dados, técnicas de acumulação, ajustes e edição de relatórios que permite:

a) tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o de custo; e b) dar condições para, por meio da utilização de informações primárias constantes do  básico, com técnicas derivadas da própria contabilidade e/ou outras disciplinas, f relatórios de exceção para finalidades específicas, em oportunidades definidas ou não.

As informações apresentadas pela contabilidade fundamentam-se em registros mantidos em ou em arquivos magnéticos, devidamente elaborados com a observância das técnicas contáb leis e das normas internacionais de contabilidade.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Os relatórios obrigatórios elaborados pela contabilidade com fundamento em leis v apresentar ao usuário externo informações exclusivamente monetárias de natureza eco

financeira 5/21/2018e patrimonial. Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com As informações de natureza econômica evidenciam a capacidade da organização em gerar r com evidência para os resultados através do fluxo de receitas e de despesas, responsáv resultado final: lucro ou prejuízo. As informações de natureza financeira constituem os fluxos de caixa (entradas e sa dinheiro), o capital de giro e a situação de liquidez da organização. As informações de natureza patrimonial apresentam o conjunto dos bens, direitos e obr

além do patrimônio líquido, que integram o patrimônio da organização. É importante salientar que o documento da Ipecafi, já mencionado, considera que um bom de informação e avaliação não pode repousar apenas em valores monetários, mas deverá inc medida do possível, mensurações de natureza física e de produtividade. Esses dois tipos de informações citados estão presentes nos relatórios derivados da conta gerencial. As informações de natureza física incluem as quantidades produzidas, o número de emp utilizados em uma atividade, o tempo de máquina/hora de uma atividade, o volume ou matéria-prima aplicada no processo de fabricação, o número de clientes etc. As informações de produtividade contêm um misto entre informação financeira e física, faturamento e o lucro bruto por produto ou por grupo de produtos.

Em que consiste, então, a contabilidade gerencial?

Como vimos, a contabilidade geral possibilita o controle da movimentação do patrimônio objetivo de fornecer, por meio de relatórios, informações acerca da gestão do patr  principalmente aos usuários externos. Para que esses relatórios mereçam fé a favor da orga devem ser elaborados com base na escrituração contábil oficial e fundamentados em determ legais e oficiais, não contemplando informações de natureza operacional, que interessam som usuários internos da organização. Dessa forma, a contabilidade gerencial, desobrigada do cumprimento de determinações le regras fixadas por órgãos reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários, o Co Pronunciamentos Contábeis etc., pode ser conceituada como o sistema de informação que objetivo suprir a entidade com informações não só de natureza econômica, financeira, patri física e de produtividade, como também com outras informações de natureza operacional, p

 possa auxiliar os administradores nas suas tomadas de decisões. As organizações são constituídas para atingir um fim. Àquelas que visam ao lucro, cons econômicas, alcançam esse fim no relacionamento com seus clientes, fornecendo bens ou pr serviços.  Nesse ambiente, fornecedor e cliente cuidam de seus interesses: o fornecedor busca lucrat o cliente, satisfação. Para alcançar a lucratividade desejada, o fornecedor procura constantemente reduzir c melhorar a qualidade de seus produtos e serviços; o cliente procura menor preço, melhor se http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion maior qualidade possíveis.

Conhecendo os interesses dos clientes para manter-se solidamente no mercado, os forne 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -José CarlosMarion -slidepdf.com  permanentemente trabalham no aprimoramento dos seus processos industriais, comercia serviços. Para auxiliar a organização nessa conquista, surgiu a contabilidade gerencial, oferecendo d e informações que até então não eram contemplados nos relatórios derivados da contabilidade Certamente, você já compreendeu que, para a organização atingir suas metas, é imprescind mantenha um sistema de informação eficiente.

Segundo o Institute of Management (IMA – àInstituto dos Contadores Gerenci Estados Unidos, principal organização Accountants do mundo dedicada capacitação de contabilidade g e finanças profissionais, a contabilidade gerencial é o processo de identificação, mens acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação das informações financeiras  pela administração para planejar, avaliar e controlar uma organização e assegurar o uso ade a responsabilização por seus recursos. A seguir, a explicação de cada um dos tópicos: •  Identificação – reconhecimento e avaliação das transações empresariais e outros econômicos por ação contábil correta.

  Mensuração – quantificação, estimação empresariais ou de •eventos econômicos ocorridos ouincluindo as previsões sobre odas quetransações possa ocorrer. •  Acumulação – sistematização de abordagens disciplinadas e consistentes para reg classificar as transações empresariais convenientes e outros eventos econômicos. • Análise – determinação das razões para a atividade relatada e seu relacionamento com eventos e circunstâncias econômicas. • Preparação e Interpretação – coordenação da contabilidade e/ou planejamento dos dad fornecer informações apresentadas de forma lógica, que incluem, se apropriadas, as con extraídas desses dados. •  Comunicação – preparação de relatórios pertinentes à administração e a outros u internos e externos. • Planejamento – quantificação e interpretação dos efeitos das transações planejadas e d eventos econômicos sobre a organização; o planejamento, que inclui aspectos estra táticos e operacionais, requer que o contador forneça informações históricas quantita  prospectivas para facilitá-lo; isso inclui participação no desenvolvimento do sist  planejamento, no estabelecimento de metas alcançáveis e na escolha de meios adequad monitorar o cumprimento dessas metas. • Avaliação – julgamento das implicações dos eventos históricos e esperados, além de a escolha do curso de ação átimo; a avaliação inclui transformar dados em tendê relacionamentos, e comunicação pontual e efetiva das conclusões extraídas das análises. • Controle – garantia da integridade das informações financeiras concernentes às ativi aos recursos de uma organização; monitoramento e mensuração do desempenho e in quaisquer ações corretivas exigidas para retornar a atividade a seu curso plane fornecimento de informações aos executivos em suas áreas operacionais e funcion http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  possam ser usadas para atingir o desempenho desejável.

Recursos de Responsabilização – implementar umMarion sistema-slidepdf.com de relatórios qu • AssegurarIntrodução àContabilidadeGerencial -JoséCarlos alinhado às responsabilidades organizacionais e que contribua ao uso efetivo dos rec mensure o desempenho da administração; transmitir as metas e os objetivos da admin  para toda a organização na forma de atribuição de responsabilidades, base para iden responsabilização; e fornecer um sistema contábil e de relatórios que acumule as rece despesas, os ativos, as obrigações e que relacione as informações quantitativas aos g que, assim, terão melhor controle sobre esses elementos. •  Relatórios Externos – preparar relatórios financeiros baseados em princípios co geralmente aceitos ou em outras bases apropriadas a grupos não administrativos acionistas, credores, órgãos regulatórios e autoridades tributárias; e participar do proc desenvolvimento dos princípios contábeis que formam a base dos relatórios externos.

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1.2 A informação contábil gerencial

Conhecendo a finalidade da contabilidade gerencial, fica fácil entender por que as infor geradas por ela auxiliam os administradores nas suas tomadas de decisões.

Com o surgimento contabilidade gerencial, os relatórios derivados da área contábil de – qu enfatizavam somente odaaspecto monetário – passaram a abranger, também, informações n operacional. As informações contábeis gerenciais, portanto, evidenciam a qualidade dos materiais, pro serviços; a mensuração dos períodos de maturação em que os produtos permanecem no proc fabricação; a capacidade, eficiência e desempenho dos empregados; a avaliação da satisfa clientes etc. Dessa forma, qualquer decisão a ser tomada, qualquer que seja a área de atuação do resp  por ela, encontrará na informação contábil gerencial o fundamento necessário para que a encontrada seja a mais benéfica possível para o desenvolvimento da organização.

1.3 Funções da contabilidade gerencial

Como vimos, a contabilidade gerencial tem por fim orientar os agentes responsáveis pela do patrimônio da organização nas suas tomadas de decisões. Dependendo da área de atuação desses agentes ou da própria natureza das decisões q  precisam tomar, as orientações derivadas da contabilidade gerencial poderão assumir caracte

diferentes. Assim, a contabilidade gerencial poderá contemplar funções distintas de acordo com a n das decisões que objetiva orientar, conforme sua importância ou o estágio em que essas ocupam na gestão empresarial. Desse modo, podemos segregar pelo menos três importantes funções da contabilidade ge operacional, gerencial e estratégica. a) Função operacional – tem por fim orientar o pessoal que trabalha na linha de frente, área de produção ou na área comercial, fabricam ou vendem bens e prestam ou http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion serviços. Nesse nível de responsabilidade, as decisões precisam ser tomadas em cur

 prazo, quase diariamente,àContabilidade no momentoGerencial em que-José os obstáculos surgem. Assim, os re Introdução CarlosMarion -slidepdf.com elaborados para orientar as tomadas de decisões nesta área normalmente contêm infor operacionais quantitativas, ou seja, não financeiras. São exemplos de informações destinadas ao pessoal operacional: • a quantidade de materiais, suprimentos, mão de obra e tempo de máquina usados para um serviço; • o volume de serviços executados pelo empregado ou por um grupo de empregados;

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• o número de produtos fabricados e/ou de tarefas concluídas; • as informações de qualidade, como a proporção de peças com defeitos em relação ao  produzido no período; e • o número de defeitos detectados na execução de serviços. Embora não seja procedimento normal, principalmente nas organizações mais conserv além das informações operacionais qualitativas, os funcionários da linha de frente receber também informações de ordem econômica e financeira, para que possam aval atitudes no em processo produtivo em relação ao resultado final da entidade que de forma repercutirá benefícios para eles próprios.

b) Função gerencial – tem por fim orientar os gerentes responsáveis pelo comando de mais áreas; de um ou mais departamentos ou mesmo de um simples grupo de trabalh  Normalmente, os gerentes precisam tomar decisões de curto ou de médio prazos, as qu envolvem a entidade como um todo, embora toda a entidade sofra o reflexo dessas decis gerentes têm necessidade de informações que lhes assegurem acompanhar em tempo  processo operacional de produção ou de prestação de serviços, bem como o resultado p ou negativo das respectivas vendas. As informações que a contabilidade gerencial of esses gestores destinam-se a proporcionar redução de custos com melhor aproveitame recursos físicos (evitando desperdícios), humanos (reduzindo tempo ocioso) e tecno (modernizando equipamentos para melhorar a eficiência da produção, treinando pesso Essas decisões resultam também em melhorias na qualidade do trabalho para propo segurança e bem-estar aos trabalhadores, além da satisfação ao cliente, com apoio inclu relações pós-venda. Os relatórios dessa natureza devem conter não só informações não financeiras (oper quantitativas) como também financeiras e econômicas, envolvendo comparações de cust

com padrões (de materiais, mão de obra e de gastos gerais de fabricação), rentabilid  produto ou serviço etc.  Nesse estágio, as informações não financeiras são em maior número que as finan econômicas. São exemplos de informações destinadas aos gerentes: • a utilização de recursos humanos, físicos e financeiros dos departamentos ou áreas que sob seus comandos; •  o detalhamento acerca das horas trabalhadas e da quantidade produzida pelos empr http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  para conhecer o tempo ocioso de cada empregado, seção ou departamento. Essas infor

revelarão seIntrodução há mão de obra ociosa ou Gerencial se o setor ou departamento está trabalhando c àContabilidade -José CarlosMarion -slidepdf.com capacidade máxima; •  as informações financeiras acerca dos salários de todos os trabalhadores, para  possíveis injustiças que possam provocar descontentamentos por parte de alguns deles; • os materiais e demais insumos aplicados nas tarefas previamente determinadas, para a eficiência dos trabalhadores; • os custos reais para compará-los com os custos padrão, tanto relativos a materiais aplic mão de obra como aos gastos gerais de fabricação; • a qualidade do trabalho executado na produção ou na prestação de serviços, para veri tarefas nas quais os trabalhadores estão gerando defeitos, retrabalho e reclamações dos c • a rentabilidade das operações de produção de bens ou de serviços; • as informações periódicas (mensal ou semanal) sobre os resultados (lucro ou prejuízo)  produção ou de cada produto ou serviço; e • o faturamento e o custo de todos os produtos e serviços afetos à área de sua subord

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 para tomar decisões sobre preço e volume de produção. c)  Função estratégica – tem por fim orientar executivos nas suas tomadas de deci  principal preocupação dos executivos (presidente, diretores, proprietários) é rentabilidade global do negócio. As decisões dos executivos normalmente são de longo envolvem o destino da organização. Referem-se à rentabilidade de produtos e serv  perfil, a necessidades e satisfação de clientes, a ameaças de concorrentes, a in tecnológicas, à expansão ou descontinuidade de parte ou do total dos negócios etc. Aos executivos interessa conhecer principalmente a lucratividade do negócio, para

tempo de retorno capital investido, a composição bem comoe aa desconti rentabili cada produto, paradoincentivar o aumento da produçãodos doscustos, mais rentáveis daqueles que não atingem os propósitos previamente estabelecidos. São exemplos de informações destinadas aos executivos da organização: •  os relatórios contábeis, englobando as demonstrações financeiras oficiais dos exercícios; •  os relatórios contábeis extraoficiais, como Balancetes parciais e relatórios de utilizando sistemas de custeio não obrigatórios, como o custeio direto, o custeio ABC e o

•  os relatórios contendo análise de Balanços e de outros documentos e comparaç  padrões; • as informações financeiras segregadas por área ou departamento, acerca da rentabili cada produto ou serviço, com detalhamento da composição dos respectivos custos; • as informações sobre a carga dos custos fixos destinada a cada departamento produti reflexos desses custos na composição do custo de cada produto e/ou serviço, para decid o incremento ou a descontinuidade de alguns deles; e

 as informações que possibilitem projetar variações no volume, na quantidade e no pre •reflexos na rentabilidade.

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R ESUMO

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

a) Função operacional – informações para tomadas de decisões de curto prazo, destin  pessoal da linha de frente (trabalhadores e vendedores). b)  Função gerencial – informações para tomadas de decisões de curto e médio destinadas aos gerentes que supervisionam grupos de trabalhadores, por setor, gru vendedores etc.

c) Função estratégica – informações para tomadas de decisões de longo prazo, destina altos executivos cuja principal preocupação é o futuro da organização.

1.4 O contador gerencial

O contador gerencial é definido pela  International Federation of Accountants (IFAC – Fe Internacional dos Contadores, dos Estados Unidos) como: profissional que identifica, mede, a analisa, prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais) para administração de uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas ati

e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos. O contador gerencial deve ser um contabilista experiente e versátil, com ilibado conhecime só em contabilidade como em administração, matemática financeira, estatística e econom  profissional que domine bem a análise de balanços e conheça com detalhes as rotinas intern objetivos da organização, para que saiba ler os relatórios da contabilidade financeira e da ge e interpretá-los conjugando dados econômicos e financeiros com operacionais, para, apresentar sugestões fundamentadas que auxiliem a organização nas suas tomadas de decisões As decisões são tomadas por empregados, chefes diretores, gerentes ou altos execut

organização, baseando-se sempre nas financeira, informaçõespatrimonial, apresentadas peloe contador gerencial.extraí Con informações de natureza econômica, física de produtividade relatórios originados da própria contabilidade financeira, com outras informações de n operacional obtidas com os trabalhadores, gerentes ou executivos, o contador gerencial ide avalia, analisa e oferece interpretações em forma de relatórios para tomadas de decisõ impliquem aperfeiçoamento operacional com melhor aproveitamento dos recursos humanos, financeiros e de produtividade. Identificar o fato consiste na localização de um problema que esteja prejudicando ou qu  prejudicar o processo produtivo, ou mesmo de um evento externo à organização que esteja o ameaçar a competitividade de seus produtos ou serviços. Avaliar o fato consiste no estudo da relevância, no reconhecimento da grandeza, para m intensidade de sua influência no processo operacional. A análise consiste no estudo das causas e efeitos, comparando com padrões, para que os m sejam identificados de forma cristalina e para que sejam propostas ações para tomadas de d imediatas, em médio ou em longo prazos, visando à solução dos problemas. Relatar significa preparar informações consistentes para que as decisões sejam t

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion adequadamente no estágio operacional, oude executivo organização. As informações e/ou sugestões para gerencial as tomadas decisõesdadevem ser preparadas pelo c

gerencial. As decisões serão tomadas no estágio organizacional no qual a situação requeira – 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com linha de produção, em nível gerencial ou em nível de direção. O ideal é que a entidade mantenha um departamento, divisão ou seção, subordinados o controladoria, específica para a contabilidade gerencial. Entretanto, no Brasil, neste início do XXI, é comum as funções do contador gerencial serem atribuídas ao controller   ou delegadas a um contabilista da própria organização devidamente capacitado para exercê-las. Portanto, é possível encontrar nas organizações um contabilista que, sem ser destituído d

funções normais, exerça esporadicamente a função de contador gerencial. 1.5 Diferenças entre contabilidade gerencial e contabilidade

financeira

Quando falamos em contabilidade financeira ou geral, estamos nos referindo à contabili seu sentido mais amplo, considerada a ciência social que tem por objetivo o controle do patr de todas as organizações, sejam elas públicas ou particulares, tenham ou não finalidade lucrat As entidades (organizações) podem ser segregadas em duas categorias: as que não visam a denominadas instituições, e as que visam ao lucro, também chamadas empresas. Tanto as instituições quanto as empresas podem ser organizadas para exercer os mais v ramos de atividades: há instituições com finalidade recreativa (clubes de campo), esportiva de futebol), religiosa (igrejas em geral) e social (sindicatos de classe, instituições governam como os ministérios e as secretarias de educação, saúde, segurança etc.). Há também empre ramo de atividade: extrativa, agrícola, pecuária, comercial, industrial e de prestação de s (transportadoras, bancos, fornecedoras de energia elétrica, de comunicações etc.). Assim, todo tipo de entidade, tenha ou não finalidade lucrativa, e, independentemente do r atividade que exerce, utilizará a contabilidade financeira ou geral para o registro e o contr operações comuns a todo tipo de entidade e usará um ramo da contabilidade para o re controle das operações típicas do seu ramo de negócio ou da sua finalidade. Dessa forma, são várias as ramificações da contabilidade financeira ou geral: conta comercial, contabilidade industrial (ou de custos), contabilidade bancária, contabilidade contabilidade de condomínio, contabilidade imobiliária, contabilidade hospitalar, contab agrícola, contabilidade pastoril, contabilidade de transportes etc.

E a contabilidade gerencial? É também um ramo da contabilid geral?

Em primeiro lugar, é importante destacar que a contabilidade gerencial, embora tenha se or na empresa industrial como importante mecanismo de análise e interpretação dos custos vis tomadas de decisões, difundiu-se espetacularmente para todo tipo de entidade, especialmente que almejam lucro, pela necessidade do gerenciamento das operações com três grandes ob reduzir custos, aumentar a eficiência dos processos de produção e melhorar a qualidade dos p e serviços.

Ahttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion contabilidade gerencial não pode ser tratada como simples ramificação da contab

financeira criada paraàoContabilidade registro e controle de-José operações típicas de-slidepdf.com um tipo de entida 5/21/2018ou geral, Introdução Gerencial Carlos Marion deve ser considerada como um processo que surgiu da necessidade das entidades, especi daquelas que visam ao lucro, em promover a redução dos custos e a melhoria da qualidade  produtos, sejam eles em forma de bens ou de serviços, para maximizar a satisfação do cliente O cliente busca menor preço, melhor serviço e maior qualidade (ele quer o máximo de sati a empresa busca menor custo, maior eficiência e melhor qualidade (ela quer o máx rentabilidade).

Assim,e executivos conforme dissemos, a contabilidade gerencial por finalidade suprir empr gerentes de informações que possibilitem tomartem decisões para reduzir custos, au a eficiência dos processos produtivos e melhorar a qualidade dos seus produtos – sejam  produtos apresentados na forma de bens ou de serviços. Veja, a seguir, as principais diferenças entre a contabilidade financeira e a contab gerencial:

•  A contabilidade financeira oferece informações para usuários externos; a contab gerencial fornece informações para usuários internos. São usuários externos todas as

físicas ou jurídicas que de forma direta ou indireta se relacionam e têm algum inter entidade, como investidores, fornecedores, clientes, bancos, governo etc.; são usuários todas as pessoas que trabalham na entidade e que, em maior ou menor gra responsabilidades pelo sucesso do negócio. Os usuários internos são o proprietário, aci altos executivos, gerentes, administradores, supervisores e trabalhadores em geral qu cumprir satisfatoriamente suas metas, tomando decisões acertadas, buscam informações nas contabilidades financeira e gerencial, mas também no controle interno da organização •  A contabilidade financeira gera relatórios com informações monetárias de n

econômica, financeira e patrimonial; a contabilidade suprefinanceira, os usuáriosmas interno de informações extraídas dos relatórios derivados dagerencial contabilidade tam informações de natureza física e de produtividade, além de outras de natureza operacio os auxiliam nas suas tomadas de decisões sobre o melhor aproveitamento dos recursos hu financeiros e físicos. •  A contabilidade financeira é oficial e obrigatória, segue padrões internacionais e le contabilidade gerencial, embora necessária, é extraoficial e facultativa. • A contabilidade financeira ou geral tem por fim o controle da movimentação do patrim todas as entidades, mediante o registro dos acontecimentos diários (função históric fornecer informações acerca do patrimônio e de suas variações; a contabilidade ge utilizando-se de dados extraídos da própria contabilidade financeira e do controle inter  por finalidade auxiliar toda organização nas tomadas de decisões necessárias ao gerenc do negócio. •  A contabilidade financeira, por ser obrigatória, fundamenta-se em princípios internacionalmente e sujeita-se ao cumprimento de regras derivadas de órgãos regu como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mo (CVM) etc., bem como de determinações legais, restringindo os usuários externos aos http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion das informações contidas em relatórios obrigatórios; a contabilidade gerencial,

facultativa, Introdução não sofre influência de procedimentos impostos por órgãos reguladores àContabilidade Gerencial-José CarlosMarion -slidepdf.com governo, sendo, por esse motivo, seus relatórios mais úteis para as empresas em suas t de decisões. • A contabilidade financeira cuida do registro dos fatos, sem influenciar as suas ocorrê contabilidade gerencial faz acontecer esses fatos.

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1.6 Da contabilidade financeira à contabilidade gerencial

Já vimos que a contabilidade é uma ciência social que tem por objeto o controle do patrimô organizações. Sua principal finalidade é controlar a movimentação do patrimônio para f informações de ordem econômica, financeira e patrimonial. Essas informações são úteis a diversas pessoas físicas pertencentes ou não à própria ent também às pessoas jurídicas, as quais, direta ou indiretamente, têm algum interesse nela. Tanto os usuários internos quanto os externos à organização utilizam as informações co  para conhecer a organização (seu desempenho, metas, rentabilidade etc.) e/ou para tomar decisão.

Os usuários internos (proprietários – titular, sócios ou acionistas –, os altos executivos, g diretores, administradores, chefes e até mesmo os trabalhadores que manipulam produtos e s  precisam de informações que lhes possibilitem conhecer, dentre outros, o desempe  produtividade e a rentabilidade para orientar suas tomadas de decisões, visando principal redução de custos, à eficiência no uso dos equipamentos, à melhoria na qualidade e à lucratividade possível. Os usuários externos (sociedade em geral, investidores, fornecedores, clientes, bancos, go outros) utilizam as informações contábeis tanto para conhecer o desempenho, as meta

 benefícios a organização oferece possa vir oferecer a seus sobre empregados, on instalada, àque sociedade em geral, comoou também paraa tomar decisões investir àouregião não no da organização; assumir ou não compromissos de fornecimento ou compra de bens ou serviço a concessão de empréstimos; para saber se a organização está ou não cumprindo as determ legais quanto ao recolhimento ou não de tributos etc. Antes do advento da contabilidade gerencial – cuja data de introdução é praticamente imp de se precisar, mas que se apresentou fortemente como importante instrumento de orientaç tomadas de decisões nas organizações manufatureiras a partir do início da segunda metade do XX –, os usuários internos dispunham somente das informações obrigatórias deriva contabilidade geral e da contabilidade de custos. Embora as dificuldades operacionais sempre fossem do conhecimento de empreg administradores, elas não eram mencionadas entre as informações financeiras deriva contabilidade geral e de custos, utilizadas para orientar novos procedimentos.  Não é difícil concluir quanto impacto negativo essas informações estritamente fin acarretavam nas decisões internas, uma vez que, embora conforme o ramo de ativi contabilidade tivesse previsto registros especiais, eles não abrangiam nem contempla  problemas operacionais, sazonais e regionais enfrentados em cada uma das organizações. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Os relatórios contábeis influenciados por padrões internacionais que buscam a uniformiza

 procedimentos, apesar de muitoàContabilidade úteis para revelar a trajetória histórica da organização, 5/21/2018 Introdução Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com não e  problemas rotineiros e operacionais que os gestores das entidades enfrentam diariamente. P lado, os reflexos tributários, que objetivam somente interesses do Fisco, não dedicam detalh salvaguardar a saúde econômica e financeira, prejudicando sensivelmente as tomadas de d internas com reflexos no destino das organizações.  No Brasil, a proibição da prática de qualquer critério de correção monetária que prevalec 1o de janeiro de 1996, aliado ao uso da moeda nacional, altamente influenciável por inflação os relatórios contábeis ineficientes para uma boa análise gerencial. Assim, como as demonstrações contábeis oficiais não abordam aspectos operacion  precisam ser analisados em cada empresa, e nem mesmo abordam situações de instabilid mercado que a partir da globalização iniciada no final do século XX gerou para todas as en econômicas um novo ambiente de competitividade, para orientar adequadamente a organiza suas tomadas de decisões, é imprescindível a manutenção de um sistema de informações inter  possibilite o pleno conhecimento dos pontos positivos e negativos que envolvem a ge  patrimônio empresarial. Antes mesmo da globalização, com o surgimento das empresas de manufatura, no século X conhecida época da Revolução Industrial, os proprietários das indústrias manufatureiras eu começaram a encontrar dificuldades para apurar seus resultados e conhecer os custos de fab utilizando a contabilidade financeira que até então era eficiente para o controle do patrimô empresas comerciais.  Naquela época, para avaliar os estoques de produtos, cuja composição dos custos englob somente, como nas empresas comerciais, o preço pago aos fornecedores de materiais e de in mas também os gastos com mão de obra e com os demais gastos gerais de fabricação nec  para produzir bens destinados à venda, um novo critério de avaliação tornou-se necessário

 para possibilitar conhecimento doa lucro nasavaliação vendas com a identificação correta do cue  produtos vendidos,o mas também para perfeita do patrimônio cujo ativo continha de produtos fabricados e ainda não vendidos. Surgiu, então, a contabilidade de custos como importante instrumento de controle que fac avaliação dos estoques de produtos fabricados. O grande desafio da contabilidade de custos, que apareceu, principalmente, para atribui aos estoques, ao longo do tempo, sempre foi o rateio dos custos indiretos (fixos) de fabrica critérios tradicionais não direcionavam distribuição justa. Com a departamentalização, o

ficaram reduzidos, mas não extintos. Vários sistemas de custeio têm sido empregados pela contabilidade de custos, e o sistem tem-se revelado excelente opção, possibilitando que os custos indiretos, vinculados às ati que o geraram, sejam atribuídos aos produtos com menor margem de erro. O sistem fundamenta-se no fato de que, para ser fabricado, o produto gera uma atividade e esta, p realizada, por sua vez, gera um custo. Assim, o custo consumido por determinada ativida atribuído diretamente ao produto que consumiu a respectiva atividade. A adoção desse sistem a atribuição de cargas de custos indiretos a produtos que não foram beneficiados com a oco deles – procedimento conhecido nas empresas industriais como conversão de custos indir http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion diretos.

Embora notado grande esforço dos contabilistas ao procurar maneiras mais just 5/21/2018 se tenha Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com atribuir custos indiretos (fixos) aos produtos, as informações contidas nos relatórios esbarram em outro problema já comentado: atender a exigências do Fisco. No Brasil, por ex obrigatoriedade de se atribuir aos produtos os custos pelo sistema de absorção – ou seja, t custos incorridos no período devem ser atribuídos à produção do respectivo período – faz qu  produtos sejam onerados indevidamente. Embora adotando o sistema de custeio ABC, h situações em que, para fins gerenciais, é muito mais válido adotar o sistema de custeio diret exigido pelo Fisco.

Pelo custeio direto, pode-se conhecer a margem de contribuição que cada produto gera par custos e despesas fixas e ainda a margem de lucro desejada, revelação omitida no sistema de  por absorção. Estas são algumas das razões que justificam a substituição dos relatórios deriva contabilidade financeira e da contabilidade de custos por relatórios mais eficientes que evid outros aspectos que influenciam os custos, o mercado e o cliente. Se não bastassem os relatórios das empresas industriais conterem custos de produtos esto vendidos gerados com a adoção de medidas subjetivas que se não forem criteriosamente a  podem modificar custos e resultados, durante muito tempo, os gestores dessas entidades to decisões que influenciavam os destinos da organização fundamentados nas informações c nesses relatórios financeiros.  Não se pode descaracterizar a grande importância e validade dos critérios adotad contabilidade de custos tradicional – importante instrumento de controle e atribuição de cu  produtos – utilizada por um bom tempo e ainda adotada para o registro histórico do c fabricação, mesmo que influenciada pela legislação nacional (custeio por absorção). Reconhecer a validade dos critérios utilizados nos registros contábeis em cada tempo nã

conservadorismo desequilibrado ou relutância às inovações. Para chegar ao uso do cartão d como meio de pagamento, a humanidade utilizou vários instrumentos, todos perfeitamente ac e válidos no seu tempo (alimentos, pedra de moinho, animais, metais preciosos, moeda, moeda, cheque etc.).  Não é correto considerar a contabilidade de custos tradicional um demônio capaz de “a qualquer tipo de organização. O que prejudica o desenvolvimento empresarial é o uso indev relatórios derivados da contabilidade financeira como únicos instrumentos para as toma decisões.

A contabilidade custos tradicional, com suas técnicas, ocupou derivados papel de grande importâ  passado e continua de perfeitamente válida quando apresenta relatórios de registros ef com critérios fundamentados em padrões internacionais ou em critérios apropriados para at legislação tributária.  Não é possível confundir os objetivos da contabilidade financeira com os da contab gerencial. Os relatórios derivados da contabilidade financeira e da contabilidade de custos – tenham sido modernizadas as técnicas contábeis pertinentes – sempre tiveram e continuarão a t

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion importâncias para os fins a queempresa são destinados, os relatórios derivados da contab gerencial, elaborados em cada segundoenquanto as suas realidades, terão maior utilidade

tomadas de decisões necessárias ao desenvolvimento organização. 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencialda -José CarlosMarion -slidepdf.com Por esse motivo, paralelamente à contabilidade de custos, surge a contabilidade gerencia um processo novo que valoriza tanto as informações financeiras quanto as não financeiras. Co á dissemos, a contabilidade gerencial surgiu no ambiente industrial, propagando-se por t segmentos organizacionais como excelente instrumento de gestão. A contabilidade gerencial pode ser realizada por um contador gerencial especific contratado para esse fim, em um departamento ou setor específico, ou mesmo pelo próprio co

da O organização ou por outro profissional capacitado sejam delegadas essas funções. ideal é que as entidades mantenham dentro adaquem controladoria uma divisão, seção o apropriado, em que o contador gerencial possa realizar os registros contábeis a  procedimentos que interessem ao gerenciamento da organização, sem a influência dos c obrigatórios ditados pelo governo ou para atender somente aos usuários externos. A necessidade ou não de se redesenhar as rotinas de registros contábeis das organizaçõ manter registros paralelos deverá ser fruto de estudos dentro da própria organização. Há s em que a contabilidade gerencial deve manter registros segregados da contabilidade finance apuração do custo de fabricação de todos ou de parte dos produtos, adotando-se, por exe custeio direto, enquanto a contabilidade financeira e de custos, na própria controladoria, m esses mesmos registros adotando-se o custeio por absorção. As grandes redes de lojas com  por um estabelecimento matriz e várias filiais, embora correspondam a uma só pessoa j  paralela à contabilidade financeira realizada para atender aos usuários externos, ma contabilidade divisional, para fins gerenciais, contabilizando o movimento de cada estabelec como se fosse uma empresa, utilizando, para isso, preços de transferências decididos intern  para possibilitar a apuração de resultados e elaboração de demonstrações contábeis de cada u É comum, também, entidades manterem arquivos apartados na área gerencial para regi

eventos com diferentes dos influência oficiais. da inflação, adotando-se a correção monetária integral, com re Portanto, a manutenção ou não de escritas contábeis paralelas para fins gerenciais será sem decisão da própria organização. Quando a relação “custo/benefício” apontar pela inviabili manutenção de escrituração segregada da oficial, o setor de contabilidade gerencial fará c extracontábeis de apuração e acompanhamento de determinados segmentos operacionais apen  possibilitar o conhecimento real de tais ocorrências e o encarte nas demonstrações financ informações que sejam mais úteis para o desenvolvimento da organização.

1.7 Informações financeiras e não financeiras

Os relatórios contábeis derivados da contabilidade geral contemplam informações de n financeira nas quais os dados são traduzidos em valores monetários. Esses relatórios of obrigatórios, elaborados com fundamentos legais, são: o Balanço Patrimonial, a Demonstr Resultado do Exercício, a Demonstração dos Fluxos de Caixa etc. Por outro lado, a maior parte dos relatórios derivados da contabilidade gerencial é extrao contempla principalmente as informações de natureza operacional, física e humana, env  pessoas, processos, produtos, serviços, fornecedores e clientes. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Detalhes sobre o tempo de mão de obra ou de máquina e o volume de materiais e supr

exigidos para a realização de uma tarefa, sejaGerencial de produção, conservação ou -de prestação de s 5/21/2018 Introdução àContabilidade -José CarlosMarion slidepdf.com são alguns dos inúmeros exemplos de informações não financeiras úteis para a avalia desempenho de empregados, chefes, supervisores e gerentes, bem como para medir a eficiê  processo operacional.

1.8 Como a informação contábil gerencial ajuda os administradores

A informação contábil gerencial ajuda os agentes internos, especialmente os gerente executivos, a mensurar o custo de produtos, serviços e clientes; e a tomar decisões que resu redução desses custos, na melhoria da qualidade e da eficiência das operações, na melh  pontualidade na entrega de produtos e serviços aos clientes, no aumento da produtivid incremento da produção de bens e serviços mais rentáveis, no incentivo de novos projet  promoção da descontinuidade da produção de alguns produtos e serviços que apresentem lucratividade. Os gerentes das organizações precisam da informação contábil gerencial para orie

trabalhadores na execução suas tarefas, desperdícios aumentando produtivida orientar os engenheiros naderealização de evitando projetos que resultem eem produção amais eficien identificar os momentos em que houver necessidade de melhoria na qualidade e eficiên  processos de produção; para orientar o incremento da produção de alguns produtos, bem descontinuidade de outros; para escolher e substituir fornecedores visando sempre a m vantagens nos contratos de compras (preços mais baixos, maior qualidade e pontualid recebimento de materiais e serviços); para melhorar o relacionamento com clientes, neg  preço, qualidade, pontualidade na entrega, atendimento pós-venda etc.

1.9 Novas demandas para a informação contábil gerencial

 Nas organizações contemporâneas, as demandas por informações contábeis gerenciais est vez mais presentes. O que era privilégio das organizações industriais, agora se alastrou por to de organização, seja ela integrante da cadeia produtiva ou não, atuando na área extrativa, a  pecuária, industrial, comercial ou de prestação de serviços da iniciativa pública ou p Empregados, chefes, supervisores, gerentes, diretores e inclusive os altos executivos, nas es atuação de suas competências, necessitam de informações derivadas da contabilidade ge sejam de caráter financeiro ou não, para orientar o desenvolvimento das suas tar

modernização internos, na ao melhoria da eficiência dose processos produ relacionamentodos comcontroles fornecedores visando suprimento de materiais serviços, noderelacion com clientes visando a satisfazê-los da melhor maneira possível e, ainda, para melhor direci destinos da organização de maneira a atingir as metas propostas e desejadas pelos seus propr

ATIVIDADES TEÓRICAS

1.  O que você entende por sistema de informação contábil? 2.  Qual é a finalidade dos relatórios obrigatórios derivados da contabilidade? http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion 3.  Em que consistem as informações de natureza econômica, financeira e patrimonial?

4.  5.  6.  7.  8.  9. 

Em que Introdução consistem as informações deGerencial natureza-física? àContabilidade JoséCarlosMarion -slidepdf.com Em que consistem as informações de produtividade? O que é contabilidade gerencial? Para alcançar a lucratividade desejada, o que os fornecedores buscam? Para satisfazer às suas exigências, o que os clientes buscam? Após o surgimento da contabilidade gerencial, os relatórios derivados da área

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 passaram a apresentar, também, que tipo de informação? 10. Faça um breve relato sobre as funções operacional, gerencial e estratégica da conta gerencial. 11.  Cite três das funções do contador gerencial, segundo a International Federa Accountants (Ifac) dos Estados Unidos. 12. Qual é o perfil do contador gerencial? 13.  Quais são as pessoas que têm poder para tomar decisões fundamentadas nos re

elaborados pelo contador gerencial? 14.  Cite duas das principais diferenças entre a contabilidade financeira e a contab gerencial. 15. A contabilidade gerencial é exclusiva das organizações industriais. Comente. 16. Com que finalidade surgiu a contabilidade de custos? 17. A adoção do sistema de custeio ABC inibe a atribuição de custos indiretos aos produ não foram beneficiados por eles. Comente.

 Com o adventoVocê da contabilidade gerencial, a contabilidade financeira e a de custos 18. descaracterizadas. concorda? Comente. 19. O que são informações financeiras e informações não financeiras? 20.  Cite duas tarefas que os gestores realizam com ajuda das informações deriva contabilidade gerencial. 21. Por que os gerentes precisam das informações gerenciais? 22.  A contabilidade gerencial aplica-se exclusivamente às empresas industriais. concorda? Comente.

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2 A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Conhecer as organizações e saber diferenciar organizações econômicas de não econô 2.  Entender a organização como sistema de atividades. 3.  Discutir o relacionamento entre as organizações e seus clientes. 4.  Entender a organização como sequência de atividades ou cadeia de valor. 5.  Entender os objetivos das organizações.

6.  Discutir o papel da contabilidade gerencial no Sistema de Planejamento e Cont organizações. 7.  Avaliar o desempenho das organizações com aplicação de medidas apropriadas. 8.  Discutir sobre a importância dos sinais de advertência e de diagnóstico na an comportamento da organização. 9.  Avaliar a relação “custo/benefício” nas tomadas de decisões.

2.1 Organizações ou entidades econômico-administrativas

Organizações são entidades econômico-administrativas que reúnem os seguintes ele

 pessoas, patrimônio, titular, ações administrativas e fim determinado. Considerando-se o fim a que se destinam, elas podem ser classificadas em instituições e em Instituições são entidades econômico-administrativas com finalidades sociais ou socioecon As instituições com finalidades sociais são aquelas cuja administração tem por objetivo o be social da coletividade, como as associações recreativas e esportivas, os hospitais benefice asilos etc. As instituições com finalidades socioeconômicas são aquelas cuja administraç interesse no aspecto econômico da entidade, porém este se reverte em benefício da coletiv que pertencem. São exemplos os institutos de aposentadorias, pensões, previdência etc.

Empresas são entidades econômico-administrativas que têm finalidade econômica, isto é, v lucro. Desenvolvem os mais variados ramos de atividades, como comércio, indústria, agri  pecuária, transporte, telecomunicações, turismo e uma infinidade de serviços. Quanto à natureza do capital com o qual são constituídas, as empresas podem ser p  particulares e mistas. São públicas aquelas constituídas com capital do governo; as part (privadas) são constituídas com capital de particulares; e as mistas, com capital do gover  particulares ao mesmo tempo. Certamente, você já ouviu falar em lojas, casas comerciais, clubes de futebol, bancos, ind

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  postos de gasolina, escolas, cinemas, teatros, emissoras de rádio e de televisão, lanc

restaurantes Há uma infinidade de organizações que o ser 5/21/2018 etc. Introdução àContabilidade Gerencial-econômico-administrativas JoséCarlosMarion -slidepdf.com constituiu para atingir algum objetivo, seja de ordem econômica ou social. Podemos imaginar vários tipos de organizações: instituições governamentais; empresas p  particulares e mistas; instituições com finalidades sociais ou socioeconômicas. Todas elas de adequadamente organizadas; bem gerenciadas e controladas para que possam atingir seus o da melhor maneira possível. A contabilidade geral ou financeira, por meio de técnicas próprias, controla a moviment

 patrimônio das organizações, informações ordem econômica, patrimonial e fin A contabilidade gerencial, fornecendo consolidando os dadosde contidos nos relatórios elaborado contabilidade financeira ou geral com informações de natureza operacional colhidas trabalhadores, diretores e executivos da organização, prepara informações que serão utilizad as tomadas de decisões visando ao melhor aproveitamento dos recursos humanos, físicos, fina e de produtividade.

Segundo Atkinson e outros,1 o estudo de uma organização deve estar focado em três aspecto

a) natureza e metas da organização (objetivos, propósitos); b) cliente (fonte geradora de recursos financeiros; quem consumirá os produtos e serv organização); c) atividades (fontes geradoras de custos).

Para que a organização atinja seus objetivos, ela precisa de um sistema de informaç  possibilite conhecer seus propósitos, os anseios e necessidades dos clientes, bem como os críticos que poderão ser eliminados ou amenizados para que as atividades consumam menos r financeiros e, com isso, reduzam os custos de produção.

O gestor deve ser capaz de identificar e anular os pontos críticos do processo para organização alcance seus objetivos.

2.2 Organização como sistema de atividades

Considerar a entidade como sistema de atividades é entender que as atividades represe centro da gestão empresarial. São elas as responsáveis pelo fluxo de caixa positivo ou n (entradas e saídas de dinheiro), e não há produção, comercialização nem prestação de servi as atividades. O estudo das atividades ajuda o gestor a conhecer melhor o desempenho global da organ facilitando as tomadas de decisões. Atividade é um conjunto de tarefas decorrentes da combinação de recursos humanos, fina materiais e tecnológicos, que visa à produção e à comercialização de bens ou à presta serviços. Sabemos que as entidades são organizações constituídas com finalidade lucrativa ou não. V a atingir seu fim, elas produzem e vendem bens ou prestam serviços. Para isso, incor atividades de várias naturezas. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  Nas indústrias de confecções, por exemplo, a fabricação de uma camisa de tergal pod

atividades comprar, receber e armazenar tecidos, transferir tecidos-do almoxarifado 5/21/2018como: Introdução àContabilidade Gerencial -José CarlosMarion slidepdf.com departamento de corte, cortar tecidos, costurar, bordar, dar acabamento, estocar etc. Para ser realizada, cada uma dessas atividades precisa, conforme comentamos, da combin elementos como recursos humanos, materiais e tecnológicos. Esses elementos, denom simplesmente de recursos, por sua vez implicam a saída de recursos financeiros do caixa. O remunera os salários dos empregados, o consumo de energia elétrica, os impostos, os forne de materiais e de equipamentos etc.

Assim, para possibilitar a ocorrência das atividades, precisa de financeiros. Como a fabricação, comercialização e prestaçãoadeorganização serviços consomem ativir estas consomem recursos financeiros (dinheiro), os valores gastos pela organização para rea atividades compõem o custo do produto, da comercialização ou da prestação de serviços. Portanto, preocupar-se com as atividades desenvolvidas na organização é fator de importância para o bom gerenciamento do negócio. É fácil compreender que, quanto menor for o número de atividades ou quanto menos r forem consumidos pelas atividades, menores serão os custos dos produtos, do comércio serviços. Esta deve ser uma das principais metas do gerenciamento da organização, pois m custos traduzem maior competitividade e lucratividade; e dão à entidade folga para reduzir os de venda. É bom lembrar que a queda do preço de venda nem sempre resulta em qu lucratividade, uma vez que a redução no lucro unitário normalmente é compensada pelo aum volume das vendas. O gestor deve estar atento a essas ocorrências e ser capaz de identificar as atividades relev as não relevantes; aquelas que agregam valor ao produto e ao serviço e aquelas que não a valor algum. Enfim, o estudo constante das atividades desenvolvidas na entidade possi incremento de algumas, a criação de outras, a descontinuidade daquelas improdutivas ou q

agregam valor aos produtos, resultando no melhor aproveitamento dos recursos humanos, m financeiros e tecnológicos. Veja, a seguir, exemplos de atividades responsáveis pela gestão do patrimônio das organ em geral:

Área Administrativa Diretoria:

•• Planejar   Dirigir a organização Departamento Pessoal: • Selecionar pessoal • Admitir pessoal • Demitir pessoal

•• Treinar  Controlarpessoal o ponto do pessoal

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férias do pessoal • Controlar Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com • Controlar licenças do pessoal • Elaborar folha de pagamento

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Área Financeira Controladoria:

• Escriturar os fatos responsáveis pela gestão do patrimônio • Controlar o patrimônio • Controlar o custo industrial • Elaborar orçamentos • Acompanhar execução dos orçamentos • Analisar custos • Analisar Balanços • Interpretar tendências e perspectivas econômicas • Sugerir preços • Estudar o mercado • Elaborar planejamento financeiro • Gerenciar o planejamento financeiro • Gerenciar os fluxos de caixa • Desenvolver sistemas (CPD) • Implantar sistemas (CPD) • Implantar redes de computadores • Desenvolver controles internos • Gerenciar controles internos • Desenvolver plano de auditoria interna • Implantar plano de auditoria interna • Auditar demonstrações contábeis • Auditar controles internos • Elaborar normas de procedimentos internos • Analisar demonstrações contábeis • Elaborar relatórios

Tesouraria

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• Pagar fornecedores Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com • Controlar contas a pagar  • Elaborar cadastros de clientes • Controlar clientes • Cobrar 

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Área Comercial Departamento de Compras: • Controlar fornecedores • Pesquisar preços • Receber pedidos de compras • Comprar 

Área de Produção

Conservação e Manutenção: • Conservar  Almoxarifado: • Receber materiais de consumo • Receber matérias-primas

• Movimentar materiais • Movimentar matérias-primas

Departamentos Produtivos • Gerenciar produção • Programar produção • Controlar produção • Cortar  • Soldar  • Fresar  • Serrar  • Fundir  • Costurar  • Bordar 

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• Tingir  IntroduçãoàContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com • Acabar  • Passar  • Inspecionar a qualidade dos produtos • Embalar  • Despachar 

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2.3 Organizações e seus clientes

Como vimos, as organizações são constituídas para produzir e comercializar bens e para serviços, visando à satisfação das necessidades de seus clientes. Para sobreviver, todo ser humano precisa satisfazer a uma série de necessidades alimentação, habitação, vestuário, transporte, higiene, segurança etc. O homem primitivo vivia da caça, da pesca, da coleta de frutos e raízes, vestia peles de an

habitava cavernas.comercializados Hoje, para satisfazer às suas necessidades básicas,Portanto, ele utilizaasbens e servi são produzidos, ou prestados pelas organizações. organizaç constituídas para atender a seus clientes. Elas existem porque os clientes existem.  Na relação comercial, fornecedores e clientes – que tanto podem ser pessoas físicas urídicas – não vivem sozinhos: os clientes precisam comprar bens e serviços que são prod comercializados e prestados pelos fornecedores; os fornecedores, por sua vez, precisam de que adquiram seus produtos e serviços. Sabendo que bens e serviços destinam-se aos clientes, e que as organizações não sobreviv eles, todo processo de fabricação, comercialização e de prestação de serviços deve visar satisfação dos clientes. Cliente insatisfeito não compra; procura outro fornecedor. Se a organização não vend  produtos, ela não sobreviverá. Ainda que não tenha finalidade lucrativa, sua continuida inviável se não houver pessoas que queiram ser beneficiadas com seus bens ou serviços. Focar a satisfação do cliente é a chave para o sucesso do empreendimento. Assim, a orga deve estar sempre comprometida com a plena satisfação do cliente, não só por estratégia da g de vendas, mas, principalmente, porque o próprio mercado condiciona a organização comprometimento. Tanto o fornecedor precisa do cliente quanto o cliente do fornecedor. Nessa via de mão deve prevalecer a lealdade tanto nas exigências dos clientes como também no comprometime fornecedores.  Não é prudente colocar o cliente como o único centro das preocupações. A organização que trabalhar exclusivamente para atender às exigências de seus clientes desvirtuar seus procedimentos das suas finalidades, e, com isso, encontrar muitas dificuldad cumprir seu orçamento.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  No gerenciamento contratos de compras e vendas é muito importante quedo haja valoriza  partes envolvidas. É dos preciso que sejam respeitados direitos e obrigações tanto fornecedo

do cliente. 5/21/2018 Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com O fato de o cliente ser um componente importante para o sucesso da organização não g submissão do fornecedor aos desejos impostos por ele. As indústrias montadoras de veículos aprenderam, no final do século XX, a col fornecedores de peças e equipamentos dos seus produtos diretamente nas linhas de produçã isso, as montadoras – como clientes – passaram a exigir comportamentos que até e fornecedores de peças e equipamentos, normalmente produtores, não praticavam.

 Não se pode negar que há muitas em de quesuas o próprio direfornecedores e clientes a exigir uns dostarefas outros eo situações cumprimento vontadesmercado para a realiz seus interesses. No entanto, ainda que necessitem dos clientes, os fornecedores jamais ustificar a prática de atos ilícitos ou até mesmo antiéticos ou ainda prejudiciais ao meio amb expor seus empregados a situações desumanas ou vexatórias alegando pressões de inescrupulosos.  Não estamos aqui discutindo a descaracterização da importância do cliente para a orga  pois sem ele a entidade não terá para quem vender seus produtos e consequentemente não rea lucro desejado para obter o retorno do investimento e remunerar o capital aplicado. O ideal para uma boa estrutura organizacional é que a administração consciente, conforme foque não só os interesses do cliente, mas também o desempenho de suas atividades, bu contudo, alcançar as metas planejadas. Melhores resultados, portanto, alcançará a organização que souber adotar um compor equilibrado que possibilite o desenvolvimento das atividades voltadas à satisfazer aos ansei da própria organização quanto dos seus clientes.

 Organização como sequência de atividades ou cadeia de 2.4 valor Fornecedores buscam:

a) eficiência;2 b) qualidade; c) lucratividade. Clientes buscam: a) qualidade; b) preço;

c) serviço.3

Embora a organização não deva sujeitar-se às regras impostas por seus clientes, co discutimos na seção anterior, é importante considerar que melhores resultados alcançarão os g quando procurarem desenhar seus processos de produção, pensando sempre na satisfação do http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Afinal, todo esforço necessário para produzir o melhor com o menor custo possível some

compensado se oIntrodução produto agradar o cliente. Gerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 5/21/2018 àContabilidade  Nelson, exímio marceneiro, com conduta exemplar nos trabalhos de manutenção de uma indústria de fiação e tecelagem de juta, justificava seu sucesso profissional com a s explicação: “Faço tudo o que me pedem como se fosse para mim”. Quando a administração é capaz de conscientizar o trabalhador de que a sua tarefa agrega ao produto e que direta ou indiretamente influenciará na satisfação do cliente, seu dese melhora.

A lição deixada pelo marceneiro reveladao organização capricho queno dedicava tarefas que lha confiadas. O termômetro indicativoNelson de sucesso mercadonasnão se limita atitude rigorosa do trabalhador como se ele fosse consumir aquilo que fabrica, mas é p também, conhecer bem os propósitos dos clientes, para que, além do capricho, o produto at exigências e necessidades de quem vai consumi-lo.  Nas organizações nas quais o processo de fabricação é simples, em que o bem para ser fa  passa por uma só fase de produção, o cliente será o consumidor final, ou seja, aquele que adq  produto para seu uso. Assim, todas as atividades necessárias à produção do bem devem estar  para a satisfação desse cliente. Conhecendo as necessidades e os desejos dos clientes, a organização pode estruturar seu p de fabricação evitando arestas que possam tornar seus produtos e serviços indesejáveis mercado. Os processos de fabricação na maior parte das empresas industriais são complexos. Gran dos produtos para serem fabricados passa por várias etapas de industrialização, sendo em ca dessas etapas agregados um ou mais valores ao produto. Imagine uma organização que atua no ramo de confecções. Para fabricar uma jaqueta femin

exemplo, ela passa porcorte, váriascostura, etapas, tinturaria, em diferentes departamentos, como: almoxarifado (est tecidos e aviamentos), bordado, caseado e acabamento. A organização complexa pode ser vista como uma sequência de atividades. Essa sequên considerada cadeia de valor quando cada etapa dessa cadeia acrescenta algum valor ao produ é, alguma coisa que possa ser útil ao cliente. Voltemos ao exemplo da indústria de confecções, em que o produto final passou departamentos de estocagem, corte, costura, tinturaria, bordado, caseado e acabamento departamento de corte considerar que o departamento seguinte da cadeia de produção devo tecidos cortados que apresentarem defeito, procurará melhorar a eficiência para evitar o ret ou o desperdício; da mesma forma, o departamento de costura, levando em conta que o depart de bordado devolverá as peças com defeito, também procurará evitar falhas para que os p não sejam devolvidos e, com isso, toda a cadeia produtiva seja prejudicada com uma carga d da “ociosidade”, como os desperdícios de materiais e a mão de obra que se torna improdutiv a Seção 3.10, O custo da ociosidade, no Capítulo 3.)  Nessas estruturas organizacionais, alcançarão maior eficiência os departamentos que consid o departamento seguinte da cadeia produtiva como se fosse seu cliente. O departamento for deverá se preocupar em conhecer as necessidades do departamento cliente para que possa at

seushttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion anseios da melhor maneira possível. Esse procedimento é válido também na relação da e

com5/21/2018 seu cliente externo. Com esse enfoque, em cada etapa doCarlos processo, haverá grande empen Introdução àContabilidade Gerencial -José Marion -slidepdf.com que o produto seja fabricado com alta qualidade e que as atividades consumam a menor qua de recursos possível, barateando o custo da produção.  No trabalho realizado em cadeia, o cliente interno (departamento seguinte) deverá exigir do fornecedor interno (departamento anterior) o máximo de qualidade com agregação ao pro valores que sejam úteis à próxima etapa do processo. Assim, pensando sempre na satisfação do cliente, em uma cadeia produtiva na qual cada

cadeia agrega ao produto, haverá menoso desperdícios melhora na qualidade trabalhador de valor uma etapa da cadeia considerar trabalhador dae etapa seguinte como se qu fo cliente. Agindo dessa forma, ao findar o processo produtivo, o produto – que durante as vária de fabricação agradou cada um dos clientes internos – estará pronto a satisfazer adequadam necessidades do cliente externo. A organização, portanto, deverá se preocupar com a satisfação tanto do cliente interno qu externo. O cliente interno agrega valor ao produto, e o cliente externo compra os p  possibilitando o ingresso de recurso financeiro na organização.

2.5 Objetivos da organização

Objetivos são as metas que a organização se propõe a atingir. Quem define os objetivos para a organização são os proprietários ou os altos executivos. Quando uma organização é constituída, seus objetivos são fixados pelo proprietário (orga constituída por uma só pessoa física – empresário) ou pelos sócios, acionistas ou funda sociedades empresárias ou instituições sem fins lucrativos. Contudo, embora as organizações sejam constituídas com seus objetivos devidamente dec em seus atos constitutivos (Contratos ou Estatutos), é possível que surjam, na gestão d  patrimônio, outras metas a serem atingidas. É comum, por exemplo, organizações que objetivo o lucro, como indústrias e bancos, adotarem políticas sociais sem fins lucrativos,  preservação do meio ambiente, o incentivo ao estudo, ao esporte etc. O principal objetivo das organizações econômicas é, sem dúvida, promover o retor remuneração adequados do capital investido pelos seus proprietários. Entretanto, para alcan objetivo maior, além de propostas de caráter social que também geram importantes pontos organização no cenário mundial, elas têm outras metas fundamentais para cumprir, como ate

exigências de clientes, de empregados e da própria comunidade. Assim, o sucesso de uma organização pode ser medido na forma de tratamento que ela dis tudo que é valorizado:

a) pelos clientes: serviços, qualidade e preço; b) pelos empregados: segurança e satisfação; c) pelos sócios e proprietários: retorno e remuneração adequada do capital investido; e d) pela comunidade: cumprimento às leis.

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A5/21/2018 avaliação Introdução do desempenho de todas Gerencial as atividades organização àContabilidade -Josédesenvolvidas CarlosMarion -na slidepdf.com exatamente com fundamento nos seus objetivos. É analisando permanentemente o desempenho da organização (meios utilizados e re conquistados em função das metas fixadas), que se pode verificar não só a existên autossuficiência no total ou em parte das atividades como também os pontos fracos que e tomadas de decisões para o aprimoramento de todo o processo organizacional. A discussão sobre os objetivos da organização não pode ficar represada às propostas pr

de geração No de lucros de uma coletividade sobre apartilhado melhoria em na qu ambiental. seu diaoua do dia,bem-estar a administração depara com ou umainda patrimônio in metas que precisam ser atendidas em particular, dentro do que foi planejado para o suce negócio. Tendo em vista que inúmeras atividades são desenvolvidas pela organização para alcanç objetivos e que essas atividades não devem frustrar as expectativas dos clientes, uma vez q são os responsáveis pelo sucesso da organização, frequentemente os gestores devem av desempenho de todas as atividades e em especial daquelas relacionadas à satisfação dos c  para verificar se as metas planejadas estão sendo alcançadas. Alcançam melhores resultados as organizações que se preocupam em detalhar suas propos todos os seus empregados, seja qual for seu grau de importância no contexto operacional. Responderá melhor às expectativas da organização o empregado que tiver consciência de seu trabalho contribuirá na formação do produto final. Quando o auxiliar de carpinteiro estiver selecionando madeiras para preparar embalagen conscientizado de que elas serão utilizadas no acondicionamento de materiais a serem transp até outra cidade onde está sendo construído um imóvel para a instalação da nova filial que, de entrar em operação, possibilitará o aumento de 100% no faturamento da organização, certam melhorará seu empenho – pois pensará no valor que seu trabalho agregará aos objetivos d empresa, além dos benefícios que não só ele terá, mas também pelos benefícios que comunidade receberá com essa expansão.

2.6 O sistema de planejamento e controle e a contabilidade gerencial

O sistema de planejamento e controle organizacional é fundamentado nos objetivos definid

 própria organização. O controle organizacional – que consiste na atividade de avaliar o desempenho de t atividades desenvolvidas pela organização para atingir seus objetivos – é tarefa do c gerencial. Para realizar essa importante tarefa com desembaraço, o pensamento do contador g  precisa estar alinhado ao pensamento dos dirigentes, além de conhecer com detalhes to  propósitos da organização, inclusive aqueles derivados de políticas que não geram lucro. Pode-se afirmar, portanto, que um sistema de contabilidade gerencial desenvolvido p

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion aplicado em determinada organização serveadequado de padrãoàspara organizações, pois, pa organização, deve ser desenvolvido umnão sistema suasoutras realidades operacionais.

2.7 Medidas de desempenho

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

O desempenho das organizações precisa ser avaliado constantemente. Para isso, elas não podem prescindir de um bom sistema de controle. É por meio do acompanhamento do desempenho que os gestores saberão se a organização não atingindo as metas fixadas; isto é, se sua missão está sendo cumprida adequadamente. A comparação entre o que foi planejado com o que foi executado evidencia o sucess

deficiências da organização. A análise das divergências revela os motivos que levaram a organização a cumprir ou metas fixadas, possibilitando a intervenção dos gestores para reparar as falhas ou aprimorar c mais seu desempenho. Medidas de desempenho, portanto, são indicadores utilizados pelos contadores gerenci avaliar como a organização cumpre suas metas.  No processo de controle organizacional, as expectativas dos clientes influenciam sobrem seleção do melhor modelo de medida de desempenho que possa ser aplicado. Contudo, é imp salientar que a organização deve monitorar seu desempenho em todas as operações que reali alcançar da melhor maneira possível as metas propostas – sejam elas em relação aos propr (retorno do capital), aos empregados (satisfação e segurança), aos fornecedores (cumprime contratos) e à comunidade (obediência à legislação). Para cada tipo de atividade ou meta desejada pela organização, deve-se selecionar um o indicadores apropriados. O custo é a mais antiga e, sem dúvida, a mais importante das medidas de desempenho ut  pela contabilidade gerencial.

A avaliação do desempenho utilizando custos era denominada gerenciamento por m números. Como as organizações econômicas visam ao lucro, qualquer mudança que se proc composição dos custos dos produtos, das mercadorias ou dos serviços impacta diretam resultados. Gerenciar utilizando custos parece ser uma tarefa relativamente simples: depois de dec volume dos custos a ser cortado, faz-se o planejamento desse corte com reduções nos orçame cada departamento. Entretanto, para que o gerenciamento por meio de custos apresente re satisfatórios, embora em muitos casos seja por si só eficaz, haverá sempre necessidade d análise seja acompanhada de um mix de indicadores, especialmente aqueles que dizem resp clientes e ao mercado. Há que se considerar, ainda, que o corte de custos, mesmo quando nec não pode ser efetuado aleatoriamente. Deve resultar principalmente da análise da eficác eficiência das atividades que consomem custos. Assim, os cortes nos custos estarão justificad eliminação das atividades desnecessárias ou da melhoria daquelas necessárias, porém inefici Os quocientes de estrutura de capitais, de liquidez e de rentabilidade, por exemplo, qu estudados no Capítulo 8,  Análise de balanços como importante ferramenta de gest

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion indicadores financeiros quedos podem ser utilizados pararelação medir aos o desempenho organização no refere à correta utilização capitais próprios em capitais de da terceiros, a existê

não5/21/2018 de solidez financeira que àgaranta o pagamento dos compromissos assumidos com terc Introdução Contabilidade Gerencial -José CarlosMarion -slidepdf.com grau de êxito econômico obtido pelo capital investido na organização etc. Contudo, a  preocupação, sem dúvida, deve ser dedicada ao monitoramento do desempenho em relaç clientes, porque são eles que dão sustentação à organização.  No monitoramento de qualquer atividade desenvolvida pela organização, a gerência deve a eficácia e a eficiência do processo envolvido. O processo é eficaz quando possibilita a realização da tarefa desejada e é eficiente

 possibilita a realização tarefa desejada com o menor esforço possível. Para aumentar o lucro,danem sempre é necessário aumentar o volume da produção e das vend Um contador gerencial foi contratado por uma indústria do ramo de confecções. O sóci contratou disse: “A empresa dá bons lucros, mas sabemos que tem muita coisa errada”. Após três meses de trabalho, com poucas mudanças e mantendo o mesmo volume de produ faturamento, e, ainda, sem alterar o preço de venda, o lucro da organização aumentou 30%. Com a implantação de controle dos estoques de matérias-primas (evitou compras desneces reduziu custos com estocagem); com melhor planejamento da seção de corte (evitou desperd materiais); com a dispensa de pessoal ocioso (reduziu custos com salários e encargos) e com  planejamento na transferência de materiais entre as seções produtivas (agilizou o p  produtivo), o contador gerencial, sem precisar aumentar os recursos materiais, hum tecnológicos, conseguiu maior eficiência no processo industrial.  Na avaliação do desempenho, é comum decidir pelo corte de serviços para reduzir custo  prática deve ser evitada em especial se o corte for exatamente em serviços que o cliente valor  Na correta preocupação de atender às exigências dos clientes, o desempenho da organizaç ser medido para verificar se os benefícios que os clientes valorizam – e que são prometidos

sendo cumpridos satisfatoriamente. Como os clientes valorizam muito mais os serviço do que a qualidade e o preço, veja a algumas medidas que podem ser aplicadas para monitorar o desempenho da organização em ao atendimento a essa exigência. Em primeiro lugar, é preciso redefinir que “serviços” nesse contexto não são aqueles pr  pelas empresas como se fosse o produto final, mas, sim, um conjunto de benefícios que é pr ao cliente em torno da mercadoria que lhe é oferecida. O desempenho da organização aplicado no atendimento ao cliente externo pode ser med relação a: número de clientes existentes no início e no final de um período; compras por tempo de atendimento ao cliente nos momentos de pico; tempo de atendimento dos pedi clientes; tempo de demora para solucionar reclamações dos clientes; percentual de reclamaç relação ao número de pedidos; percentual das entregas pontuais etc. O monitoramento do desempenho da organização deve ser feito também em relação ao interno, para medir a satisfação em relação à qualidade e pontualidade da entrega conf  planejamento.4

2.8 Sinais de advertência e de diagnóstico

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 Na análise doIntrodução comportamento da organização pela-José aplicação medidas de desempe 5/21/2018 àContabilidade Gerencial Carlosdas Marion -slidepdf.com tomadores de decisões deparam com dois tipos de sinais: uma advertência sobre a existência  problema e um diagnóstico que identifica o problema. O sinal de advertência exige investigações para identificar e corrigir o problema detectado O sinal de diagnóstico, além de evidenciar a causa do problema, pode sugerir meios para ou controle do problema.  Na análise do desempenho financeiro de determinada empresa comercial, constatou-se a

solvência corrente. para cumprir compromissos de curto prazo, evidenciada por meio do quociente de Diante desse sinal de advertência, foi feita uma investigação constatando que o problema do fato de que a empresa concede prazo de noventa dias em média para recebimento das v  prazo e obtém de seus fornecedores prazo médio de pagamento de sessenta dias para sald compras. Uma vez detectado o problema, a correção foi feita reduzindo o prazo mé recebimento para 45 dias. Lembramos que o sinal de diagnóstico, nesse caso, poderia ser obt aplicação de outros quocientes, como os de rotação.

O exemplodoqueproblema acabamosdetectado, de apresentar foi baseado em informações É evide dependendo os sinais de diagnósticos podemfinanceiras. sugerir a substitu matéria-prima, máquinas, ferramentas, treinamento de pessoal, reestruturação ou moderniz  processo de produção, substituição de serviços de terceiros etc.

2.9 Custos e benefícios da informação

O contador gerencial, sempre que for elaborar uma informação, deverá avaliar os cust  benefícios que a informação gerará.

Quando a análise das estimativas dos custos necessários à realização de uma tare reparadora ou inédita, indicar que esses custos serão superiores aos benefícios oferecidos então deverá ser descartada. Por esse motivo, a informação contábil gerencial é acompanhada de justificativas dos benefícios que agregará à organização. Tratando-se de organizações com fins lucrativos, as justificativas devem evidenciar o aume lucros pelo uso da nova informação. A adoção do controle permanente de estoques, bem como de um sistema de custeio que maior justiça na atribuição de custos aos produtos, como é o caso do sistema de custeio AB

trataremos no Capítulo 5, Custeio para fins gerenciais, embora eficiente, pode n economicamente viável para algumas organizações. Portanto, a relação “custo/benefício” não pode ser desprezada quando se planeja informação visando à tomada de decisões dentro da organização.

ATIVIDADES TEÓRICAS 1.  O que são organizações? 2.  O que é empresa?

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entende por atividade? Gerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 3.  O que você Introdução àContabilidade 4.  Cite duas atividades que ocorrem em cada uma das seguintes áreas da organ Administrativa, Financeira, Comercial e de Produção. 5.  Por que as atividades representam o centro da gestão empresarial? 6.  Por que as organizações devem focar sempre os clientes? 7.  Nas relações comerciais, quais são os interesses dos fornecedores e quais são os in dos clientes? 8.  Na venda de produtos, quais são os serviços prometidos pelo fornecedor e que o valoriza? 9.  Por que é importante que a organização conheça as necessidades e os desejos d clientes? 10. Em que consiste uma cadeia de valor? 11. O que você entende por objetivos de uma organização?

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12. O que os clientes valorizam nos produtos que adquirem? 13. O que os empregados esperam das organizações nas quais trabalham? 14. O que os sócios e proprietários esperam das próprias organizações? 15. O que a comunidade espera das organizações situadas em suas localidades? 16. Como se pode verificar a existência de autossuficiência no total ou em parte das ati e os pontos fracos que exigirão tomadas de decisão para o aprimoramento de todo o p organizacional?

17. Em que consiste o controle organizacional? 18.  O que é preciso para que o contador gerencial desenvolva com desembaraço o c organizacional? 19. É correto afirmar que um sistema de contabilidade gerencial desenvolvido para ser a em determinada organização não serve de padrão para outras organizações? Por quê? 20. O que são medidas de desempenho? 21. Como os gestores saberão se a organização está ou não atingindo as metas fixadas?

22. Como se pode verificar o sucesso ou as deficiências de uma organização? 23. O que pode ser revelado pela análise das divergências entre o que foi planejado e o realizado em um período? 24. Qual é a mais antiga medida de desempenho utilizada pela contabilidade gerencial? 25.  Quando o contador gerencial decidir sugerir cortes de custos, que justificativa o  para a organização? 26.  Quais são os principais indicadores financeiros que podem ser utilizados para m

desempenho de uma organização? 27. No monitoramento de qualquer atividade desenvolvida pela organização, a gerênc

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analisar a eficácia e a eficiência do processo envolvido. Qual Marion é a diferença entre um p Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos -slidepdf.com eficaz e um processo eficiente? 28.  É possível melhorar a eficiência de um processo produtivo sem aumentar os r materiais, humanos e tecnológicos? Comente. 29. Cite três itens que normalmente são utilizados para medir o desempenho da organiz atendimento do cliente externo. 30. Dentro da cadeia produtiva em uma organização, quais serviços o cliente interno valo 31. Cite três medidas que podem ser aplicadas para monitorar o desempenho da organiz relação ao atendimento às exigências dos clientes. 32. O que os sinais de advertência e de diagnóstico indicam? 33.  Por que a relação “custo/benefício” não pode ser desprezada quando se planeja informação visando à tomada de decisões dentro da organização?

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3 CONTABILIDADE DE CUSTOS COMO FERRAMENTA 5/21/2018

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GESTÃO OBJETIVOS 1 Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender a contabilidade de custos como ferramenta de gestão. 2.  Discutir por que as informações de custos são importantes para as tomadas de decisõ 3.  Saber diferenciar um gasto quando corresponde a custo, despesa ou investimento. 4.  Entender a diferença entre custo e despesa. 5.  Conhecer o conceito, os componentes e a classificação do custo de fabricação. 6.  Calcular e elaborar a demonstração do custo dos produtos vendidos. 7.  Calcular o custo das mercadorias vendidas e dos serviços prestados. 8.  Entender o que são sistemas de produção. 9.  Conhecer e discutir sobre o custo da ociosidade e sobre o custo de oportunidade.

3.1 Introdução

De maneira geral, a contabilidade de custos, como a própria denominação induz, cuida do da empresa, não tendo sua atenção voltada para as despesas. Podemos dizer que a contabilidade de custos tem como primeira preocupação a avali estoques. Todavia, por ocasião das vendas, esses estoques são baixados do Ativo e lançado Custo do Produto Vendido, possibilitando o conhecimento do lucro bruto. Assim, por extensão, a contabilidade de custos está preocupada com a apuração do resul seja, identificar o lucro de forma mais adequada. Entretanto, a função da contabilidade de custos não se limita a isso. Preocupa-se também Controle dos Custos, fornecendo dados para estabelecimento de padrões e orçamentos, com

quanto (real)os com quanto deveria custar (previsão ideal), analisando as variações, objetivocustou de reduzir custos. Por fim, a contabilidade de custos também está voltada para as tomadas de decisão: q quantidade mínima que se deve produzir e vender para não se ter prejuízo? Qual produto rentável para estimular sua produção? Qual produto devemos cortar para aumentar a rentabili certos itens: é melhor produzi-los ou comprá-los de terceiros? Qual é o preço adequado para cada produto? Sobre qual item de custos devemos exercer controle? Como reduzir custos? Todas essas questões e outras são respondidas pela contab de custos.

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3.2 Por que as informações de custos são importantes?

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Para que se possa desempenhar adequadamente o gerenciamento de qualquer tipo de organ são imprescindíveis as informações não só da estrutura organizacional, mas também da com do custo da atividade que se pretende gerenciar. É fácil compreender por que as organizações exigem que os responsáveis pelas tom decisões, além de estarem sempre bem informados, tenham bons conhecimentos de custos.

Foi comentado capítulos anteriores que os agentes nãodedevem esfo sentido de buscar nos sempre o aumento da lucratividade cominternos a redução custosmedir e a melh eficiência do processo produtivo. É por esse motivo que, na gestão empresarial, os g costumam sempre embasar suas justificativas em dados numéricos que evidenciem a situa custos das atividades que pretendem implantar, incrementar, reduzir ou descontinuar, e até  para incentivar os trabalhadores a atingir metas visando a garantir, em contrapartida, o dir  participação nos resultados. O contador gerencial deve estar sempre alerta e incentivar que todos os agentes internos conhecimento dos custos das atividades pelas quais sejam responsáveis – apurados não sistema oficial por absorção, mas também calculados por outros critérios e sistemas que poss o estudo comparativo para os fins a que precisarem, especialmente para fixação do preço d de um ou de um mix de produtos.  Neste capítulo e nos dois capítulos seguintes, apresentaremos os principais conceitos de de sistemas de custeio, conhecimentos indispensáveis para o bom gerenciamento de qualquer organização. Analise o seguinte fato: Por um lapso do motorista de uma organização, o transporte de 30 toneladas de trigo em em pacotes de 1 quilo foi feito do depósito central para uma das unidades do supermercado O sem a devida documentação fiscal. A ação do Fisco ocorreu no momento em que os emp começavam a descarregar a mercadoria. Sem piedade, aquela unidade da organização arcou c multa no valor de $ 3.600,00. A organização tinha ganhado de seu fornecedor um abatimento de 30% no preço de comp  bonificação seria repassada aos seus clientes varejistas.

• Preço de mercado: $ 18.000,00 • Bonificação de 30%: − $ 5.400,00 • Total pago ao fornecedor: $ 12.600,00

O quilo do trigo no mercado atacadista era negociado a $ 0,60 e no varejista, a $ 0,85. Em uma carga de 30.000 quilos, o lucro total desejado pela organização alcançaria o mon $ 7.500,00. Para alcançar essa lucratividade, o supermercado tencionava vender o produto a $ 0,67 no $ 0,18 abaixo de seus concorrentes. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Paulo Garcia, contador gerencial da organização, após tomar conhecimento da mult

3.600,00, e mesmo antes queàoContabilidade veículo fosse totalmente descarregado, que essa mu 5/21/2018 Introdução Gerencial -José CarlosMarionpara -slidepdf.com impactasse negativamente no resultado da organização, decidiu incluí-la no custo de aquisi  passou de $ 12.600,00 para $ 16.200,00. Assim, para manter a mesma lucratividade d colocou o produto nas prateleiras a $ 0,79 o quilo – $ 0,06 abaixo do preço de seus concorren Para fixar o novo preço de venda, Garcia fez o seguinte cálculo: Custo + Multa + Lucro desejado dividido por 30.000 quilos $ 12.600,00 + $ 3.600,00 + $ 7.500,00 = $ 23.700,00 $ 23.700,00/30.000 quilos = $ 0,79 por quilo

Esse exemplo evidencia como os conhecimentos de cálculos de custos, de marg contribuição, de fixação do preço de vendas, das metas de lucratividade desejada pela organ além do comportamento dos concorrentes podem ajudar o gestor a tomar decisões imediata que em situação inusitada. Todavia, não significa que a solução encontrada pelo contador ge nesse caso possa ser aplicada como padrão. Em casos semelhantes, o mercado poderá não s acréscimos no preço de vendas, levando o gestor a buscar outras soluções ou até mesm situações mais extremas, para não perder posição no mercado, a arcar com o prejuízo.

3.3 Custos, despesas e investimentos

A palavra custo possui significado muito abrangente. Em uma empresa comercial p utilizada para representar o custo das compras de mercadorias, o custo das mercadorias disp  para venda, o custo das mercadorias vendidas etc. Em uma empresa de prestação de serviço ser utilizada para representar o custo dos materiais adquiridos para aplicação na presta serviços, o custo dos serviços prestados etc. Em uma empresa industrial, pode ser utiliza representar o custo das compras de matérias-primas, o custo das matérias-primas dispon custo das matérias-primas aplicadas no processo de fabricação, o custo direto de fabricação, indireto de fabricação, o custo da produção acabada no período, o custo dos produtos vendido Assim, é preciso ter consciência de que é possível encontrar conceitos distintos de c análise desses conceitos deve ser feita de acordo com o enfoque que estiver sendo dado a ca em particular. Essa prática facilitará o raciocínio, tornando os estudos mais agradáveis.  Não restam dúvidas de que um dos obstáculos enfrentados pelos estudantes de custos saber diferenciar um gasto quando ele representa despesa e quando ele representa custo. Essas duas palavras (despesa e custo), embora quando utilizadas pela contabilidade de tecnicamente representem coisas diferentes, em certos casos, quando utilizadas na nossa lin comum ou integrando terminologias de outras disciplinas, podem representar coisas semelhan Alguns professores e escritores preferem iniciar o ensino da contabilidade de custos ressa questão da terminologia como fator de importância na aprendizagem. Na sequência, vere significados de algumas palavras que integram a terminologia técnica nas empresas industriai Toda vez que a empresa industrial pretende obter bens (seja para uso, troca, aplica  processo de fabricação ou consumo) ou utilizar algum tipo de serviço, ela efetua um gasto.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Os gastos ou dispêndios, ser pagos à vista oudaa prazo, classificam-se em investi despesas e custos. Quando,que porpodem exemplo, no momento obtenção do bem ocorre o res

 pagamento, que o gasto foi pago à vista, pois-José houveCarlos desembolso de numerário no m 5/21/2018 dizemos Introdução àContabilidade Gerencial Marion -slidepdf.com da sua consumação. Se, no entanto, no momento da compra não ocorre pagamento, o qual d feito posteriormente, entende-se que o gasto ocorreu para ser pago a prazo, pois não desembolso de numerário no momento da compra. O desembolso é todo dinheiro que sai do Caixa (disponível) para um pagamento. Podemos utilizar o termo desencaixe  como sinônimo de desembolso. O desembolso, portanto, pode ocorrer antes (pagamento antecipado), no momento (pagam

vista) ou depois (pagamento a prazo) custo da consumação classificação do gasto em investimento, ou despesa. do gasto. Entretanto, ele não inter Os gastos que se destinam à obtenção de bens de uso da empresa (computadores, máquinas, ferramentas, veículos etc.) ou a aplicações de caráter permanente (compra de a outras empresas, de imóveis, de ouro etc.) são considerados investimentos. Consideram-se também investimentos os gastos com a obtenção dos bens destinados (mercadorias), à transformação (matérias-primas, materiais secundários, materiais aux materiais de embalagem etc.) ou ao consumo (materiais de expediente, higiene e limpez enquanto esses bens ainda não forem trocados, aplicados no processo de fabricação (transfor ou consumidos. Quando os gastos são efetuados para a obtenção de bens e serviços que são aplicados dire na produção de outros bens, eles correspondem a custos. Quando os bens que serão aplicados no processo de fabricação são adquiridos em quantidades, no momento da compra eles serão estocados, e, por esse motivo, classificado investimentos. Esses bens somente deixarão de ser investimentos para ser classificados como a partir do momento em que forem retirados dos estoques e inseridos no processo de fabricaç

Quando os gastos sãoouefetuados para a obtenção bens ou serviços aplicados na administrativa, comercial financeira, visando direta oudeindiretamente à obtenção de receit correspondem a despesas. Quando ocorrerem gastos na compra de bens de consumo em grandes quantidades, os qua inicialmente estocados (ativados) para serem consumidos, no futuro, nas áreas admini comercial ou financeira, esses gastos serão inicialmente classificados como investimentos. esses bens são retirados dos estoques para serem consumidos nas áreas citadas, deixam a investimento para serem classificados como despesas. É importante salientar que alguns gastos, pela sua natureza, são inicialmente consi investimentos, integrando o ativo da empresa, e que, por meio da depreciação e da amor gradativamente, por critérios estabelecidos pela empresa (tempo de vida útil ou outro, todos e consagrados nos meios comerciais), deixam de ser investimentos para integrar o grupo dos ou das despesas, conforme o caso. O custo com a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é também denominado de custo de sustentação das instalações .  Na segregação dos gastos entre custos e despesas, é importante salientar ainda a figura das Representam parcelas dos gastos que não caracterizam despesa nem custo, embora dev incorporadas a eles.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion As perdas que ocorrem nos processos de fabricação de alguns tipos de produtos e q

consideradas normais nos respectivos processos – como é Carlos o casoMarion dos restos de matérias 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -José -slidepdf.com (aparas, limalhas, retalhos etc.) – têm seus valores incorporados aos custos; por outro l  perdas anormais que podem ocorrer tanto na área de produção como fora dela (por e desfalques de Caixa, bens de uso baixados em decorrência de incêndio, inundação, obso roubo não coberto por seguro etc.) serão apresentadas na Demonstração do Resultado do E no grupo das Outras Despesas, embora não tenham ocorrido para gerar receitas, como é o c despesas operacionais. É importante destacar, ainda, que a própria estrutura da Demonstr Resultado do Exercício, evidenciando o fluxo de receitas e de despesas, segrega os gas

influenciam negativamente Líquido em custos e despesas, não contemplando, po segregação desses gastos emo Patrimônio custos, despesas e perdas.

R ESUMO

a)  Gasto (dispêndio) – desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou s independentemente da destinação que esses bens ou serviços possam ter na empresa. b) Investimentos – compreendem basicamente os gastos com a aquisição dos bens de us

 bens que ao serão inicialmente mantidos em estoque para que no futuro sejam nego integrados processo de produção ou consumidos. c)  Custo – compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consum fabricação de outros bens.

d) Despesa – compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de s das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente obje obtenção de receitas.

e)  Perdas – quando corresponderem a desperdícios normais nos processos de pr integrarão os custos dos produtos; quando corresponderem a gastos involuntários, anor extraordinários, serão classificadas como despesas no grupo das Outras Despesas. f)  Desembolso – entrega de numerário antes, no momento ou depois da ocorrência do gas

g) Gastos com parte despesa e parte custo – compreendem os gastos que beneficiam ao tempo tanto a área de produção e as áreas administrativa, comercial e financeira. Nesse necessidade de segregar a parcela que será classificada como Despesas da parcela q classificada como Custos.

3.4 Diferença entre custo e despesa

Para que se possa diferenciar de forma cristalina custo de despesa em uma empresa ind  pode-se pensar assim: “a despesa vai para o resultado, enquanto o custo vai para o prod despesa não será recuperada, porém o custo será recuperado por ocasião da venda do produto A despesa, quando incorrida e paga à vista, provoca diminuição no Ativo, pela saída do d quando reconhecida como incorrida, porém a ser paga futuramente, provoca aumento no  pelo compromisso assumido. Em ambos os casos, ela exerce função negativa no Patr

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion diminuindo o Ativo eessas aumentando o Passivo. Em contrapartida, situações provocam diminuição no Patrimônio Líquido em decorr

redução do lucro.IntroduçãoàContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 5/21/2018 Por outro lado, o custo, embora possa representar redução do Ativo por saída de numer Caixa ou aumento do Passivo pelo compromisso assumido, não provocará redução do Pat Líquido, uma vez que o valor dos recursos pagos ou assumidos pela organização fica ativ integrar o valor do produto fabricado, o qual será totalmente recuperado pela empresa por da venda do respectivo produto.  Para memorizar a) O custo integra o produto; vai para o estoque e aumenta o Ativo Circulante. b) A despesa reduz o lucro; vai para o resultado e diminui o Patrimônio Líquido.

3.5 Custo de fabricação 3.5.1 Conceito

Custo de industrial compreende aplicados ou fabricação consumidosou na custo fabricação de outros bens. a soma dos gastos com bens e s

3.5.2 Elementos

São três os elementos componentes do custo de fabricação: materiais, mão de obra e gasto de fabricação.

• Materiais: objetos utilizados no processo de fabricação, podendo ou não entrar na com do produto. Os materiais classificam-se como a seguir:

a) Matéria-prima – é a substância bruta principal e indispensável na fabricação de um p Entra na composição do produto de maneira preponderante em relação aos demais m Em uma indústria de móveis de madeira, é a madeira; em uma indústria de confecçõ tecido; em uma indústria de massas alimentícias, é a farinha.

b) Materiais secundários – são os materiais aplicados na fabricação em menores quan que a matéria-prima. Entram na composição dos produtos, juntamente com a matéria

complementando-a mesmo o acabamento necessário ao produto. Pa indústria de móveis ou de até madeira, sãodando o prego, a cola, o verniz, as dobradiças, os fech  para uma indústria de confecções, são os aviamentos (botões, zíperes, linha etc.); pa indústria de massas alimentícias, são os ovos, a manteiga, o fermento, o açúcar, o sal etc

c)  Materiais auxiliares – são todos os materiais que, embora necessários ao proc fabricação, não entram na composição dos produtos. Para uma indústria de móveis de m são as lixas, as estopas, os pincéis, a graxa etc.; para uma indústria de confecções, são utilizadas para o corte dos tecidos, o produto de limpeza de acabamento (substâncias p

 para remover dos resíduos tintas alimentícias, e de outras imperfeições agregadas da fabricação) etc.;produtos em umaos indústria dede massas são a manteiga utilizadanopam

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as assadeiras, as toalhas de papel etc. Gerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com Introdução àContabilidade

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d)  Materiais de embalagem – são os materiais destinados a acondicionar ou emb  produtos antes que eles deixem a área de produção. Em uma indústria de móveis de m  podem ser as caixas de papelão; em uma indústria de confecções, podem ser as ca  papelão ou os sacos plásticos; em uma indústria de massas alimentícias, podem ser tam caixas de papelão, os sacos plásticos etc. Podemos encontrar outras denominações para grupos de materiais, como: m

acessórios, material de acabamento O detalhamento dependerá dos interesses da e ou até mesmo das características que etc. envolvam cada processo de fabricação. • Mão de obra: esforço do homem aplicado na fabricação dos produtos. Compreende não só os gastos com salários, mas também com encargos e benefícios a empregados têm direito, em decorrência da legislação trabalhista e previdenciária, com  básicas, vale-transporte, vale-refeição, Previdência Social (parte patronal), Fundo de de Tempo de Serviço (FGTS), férias, décimo terceiro salário etc. •  Gastos gerais de fabricação: demais gastos necessários para a fabricação dos prod

quais, pela própria natureza, não se enquadram como materiais ou como mão de obra. gastos com aluguéis, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depr de máquinas, seguro contra roubo e incêndio, material de higiene e limpeza, lubrificantes para as máquinas, pequenas peças para reposição, telefones e comunicaçõe

3.5.3 Classificação do custo de fabricação

a) Em relação aos produtos Em relação aos produtos fabricados, o custo pode ser Direto ou Indireto. Custos diretos compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos ge fabricação aplicados diretamente na fabricação dos produtos. São assim denominados suas quantidades e valores podem ser facilmente identificados em relação a cada fabricado. Custos indiretos ou de apoio compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gerais de fabricação aplicados indiretamente na fabricação dos produtos. São denominados por ser impossível uma segura identificação de suas quantidades e val relação a cada produto fabricado.

A classificação dos gastos em Custos Indiretos é dada tanto àqueles que impossibilit segura e objetiva identificação em relação aos produtos fabricados como também àque mesmo integrando os produtos (como ocorre com parte dos materiais secundários em  processos de fabricação), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo t cálculos e controles ficam tão onerosos que é preferível tratá-los como indiretos. (con contábil da materialidade). A impossibilidade de identificação desses gastos em rela  produtos ocorre porque os referidos gastos beneficiam a fabricação de vários prod mesmo tempo.

Exemplos:

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fábrica – o aluguel é pago Gerencial para que-José a empresa possa utilizar o imóvel dur • Aluguel daIntrodução àContabilidade Carlos Marion -slidepdf.com  período. Essa utilização beneficia a fabricação de todos os produtos, e o normal é que n  possível identificar esse gasto com esse ou aquele produto fabricado. • Energia elétrica – a energia elétrica consumida na iluminação das dependências da  bem como aquela consumida por máquinas que não possuem medidores para permitir o do consumo – normalmente não pode ser identificada em relação a cada produto fabricad • Salários e encargos dos chefes de seção e dos supervisores da fábrica – esse pessoal

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dando assistência e supervisão vários setores na áreaassim de produção. Seus trabalhos, p  beneficiam toda produção de uma período, dificultando a identificação com esse ou  produto. A atribuição dos custos indiretos aos produtos é feita por meio de critérios que pod estimados ou até mesmo arbitrados pelo contador de custos. A distribuição dos Custos Indiretos aos produtos denomina-se rateio, e a medida qu de parâmetro para se efetuar essa distribuição denomina-se base de rateio.

RESUMO Os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação podem ser classificado

custos diretos ou como custos indiretos. Serão considerados diretos  quando suas quantidades e seus valores puderem ser fac identificados em relação a cada produto fabricado; serão indiretos  quando não for possív identificação. Geralmente, a matéria-prima, a maior parte dos materiais secundários e de embalagem e totalidade da mão de obra do pessoal da fábrica são facilmente identificáveis em relaç  produtos fabricados, motivo pelo qual são classificados como Custos Diretos. Por out geralmente uma pequena parcela dos materiais secundários e do material de embalagem, o to materiais auxiliares, uma parte da mão de obra (chefia e supervisão) e os gastos gerais de fab são de difícil identificação em relação aos produtos, motivo pelo qual são classificados como Indiretos de Fabricação. Se a empresa fabricar apenas um produto, é evidente que todos os gastos atribuídos à prod determinado período serão apropriados a esse produto, sem maiores complicações. Nesse soma dos custos totais da produção de um mês refere-se exclusivamente ao único produto fa

no referidodos mês. Por incorridos outro lado, a empresa tiposOsdecustos prod atribuição custos na caso fabricação deveráindustrial ser feita fabrique de forma vários diferente. serão atribuídos a cada produto sem maiores complicações, enquanto os custos indireto atribuídos a cada produto de forma proporcional, com base nas quantidades produzidas, no te trabalho necessário para a fabricação de cada um, ou com base em outro critério que dev definido em cada caso em particular. b) Em relação ao volume de produção Em relação ao volume de produção, os custos podem ser Fixos ou Variáveis. Custos fixos são aqueles que permanecem estáveis independentemente de altera

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volume da Introdução produção. SãoàContabilidade custos necessários ao-José desenvolvimento do-slidepdf.com processo indus Gerencial CarlosMarion geral, motivo pelo qual se repetem todos os meses do ano.

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Exemplos:

• Aluguel da fábrica, água (utilizada para consumo do pessoal e limpeza da fábrica), elétrica (utilizada para iluminação da fábrica), salários e encargos dos mensalis trabalham na manutenção e limpeza da fábrica, seguro do imóvel, segurança da fábrica, t

depreciação normal das máquinas, salários e encargos dos supervisores da fábrica etc. É importante salientar que os custos fixos podem sofrer alguma variação de um perío outro, como ocorre, por exemplo, com o aluguel que, em consequência de cláusulas con sofre reajustes periódicos; com os salários e encargos que podem variar em decorrê  própria legislação trabalhista etc. No entanto, mesmo estando sujeitos a variações naturezas, esses custos continuam sendo classificados como fixos, porque a classifica custos em fixos e variáveis é feita exclusivamente em relação ao volume da produção. Há ainda situações em que alguns custos fixos podem sofrer pequenas variaç decorrência de aumentos no volume da produção, como ocorre, por exemplo, c telefonemas, com o uso de materiais de limpeza etc. Entretanto, esses custos não perdem a condição de fixos, uma vez que podem va determinado limite da variação do volume da produção e depois permanecem novamente. Assim, ainda que alguns custos fixos sofram pequenas alterações, como essas ev alterações não acompanham proporcionalmente os aumentos que ocorrem no volu  produção, eles não perdem a condição de fixos.

Por fim, é aimportante queprodutos os custos não integrarem produto  beneficiarem fabricaçãodestacar de vários ao fixos, mesmoportempo, são tambémosdenomin custos indiretos ou de custos de apoio. Custos variáveis são aqueles que variam em decorrência do volume da produção. quanto mais produtos forem fabricados em um período, maiores serão esses custos. Como exemplo, pode-se citar a matéria-prima. Se para confeccionar um vestido é 2,50 metros de tecido, para se confeccionar dez vestidos serão necessários 25 metro mesmo tecido. Assim, quanto maior for a quantidade produzida, maior será o cons

matéria-prima e, consequentemente, maior será ao o seu custo.produzido, são também denom Os custos variáveis, por estarem vinculados volume custos diretos. É importante salientar ainda que, em relação ao volume de produção, entre os custos comum alguns possuírem uma parcela variável. E, entre os custos variáveis, também é alguns possuírem uma parcela fixa. Daí as denominações de custos semifixos  e  semivariáveis.  Na prática, não é fácil distinguir essas espécies, mesmo porque essa segregaçã

interessar somente ao seu comportamento, os aproximaria custos semi aproximariam maispara dos fins fixosgerenciais. do que dosQuanto variáveis; já os semivariáveis se

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dos variáveis que dos fixos. Entretanto,Gerencial a seleção-José pode Carlos variar em função da própria rel Introdução àContabilidade Marion -slidepdf.com em relação ao custo total. A energia elétrica, por exemplo, que normalmente possui um fixa e uma parte variável, em uma indústria cujo consumo no processo de fabricação é  poderá ser classificada como custo semifixo; já nas indústrias em que o consumo no p de fabricação é incomparavelmente superior àquele utilizado apenas para ilumina fábrica, por ter uma parte maior classificada como variável, poderá ser considerado com semivariável. Nesse caso, portanto, a energia elétrica tem uma pequena parte fix consumo independe do volume produzido) e uma parte variável (cujo consumo será m

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menos acelerado conforme o movimento da produção).  Na mesma linha de raciocínio, o gasto com supervisão da fábrica, que caracteristica classificado como custo fixo, pode, em algumas circunstâncias, também ser classificad semifixo. Essa classificação, conforme dissemos, é interessante para fins gerenciais, u que, ao analisar o comportamento da conta que registra esse custo, os gestores entende eles podem se manter fixos dentro de certos intervalos de atividade e, abruptamente, ele se para atingir outro “patamar”, em que ficará por mais algum tempo, até dar um novo “s A validade de definições como semivariáveis e semifixas é, na melhor das hipóteses,

didática de ordem simplificadora, pois, na de realidade, custo é oemais variadoprático possível, diante das variações volume. o comportamento dos i Por possuírem parcela fixa e parcela variável, os custos semifixos e semivariáv também conhecidos por custos mistos.

3.6 Custo dos produtos vendidos 3.6.1 Conceito

O custo dos produtos vendidos compreende a soma dos gastos com materiais, mão de gastos gerais de fabricação aplicados ou consumidos na fabricação dos produtos que fabricados e vendidos pela empresa. Após encerrado o processo de fabricação, os produtos acabados são transferidos da  produção para o almoxarifado de produtos acabados, permanecendo estocados até que vendidos. Os produtos acabados recebem como custo toda a carga dos custos diretos e indiretos inc durante todo o processo de fabricação dos respectivos produtos. Os produtos que tiveram seus processos de fabricação iniciados em períodos anter encerrados no período atual receberão cargas de custos proporcionais ao processo de fabrica cada um dos períodos durante os quais estiveram em fabricação. Essas cargas de cus atribuídas no final de cada período, para que os referidos produtos inacabados poss devidamente avaliados para integrar os estoques finais de produtos em elaboração no térm cada um desses períodos. Portanto, ao terem seus processos de fabricação concluídos, os custos desses produtos c  parte dos custos incorridos em períodos anteriores mais os custos gerados no período em q

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  processos de fabricação foram concluídos.

  importante Introdução salientar que,àentre os produtos vendidos empresa um período, Contabilidade Gerencial -Josépela Carlos Marionem -slidepdf.com conter somente produtos cujos processos de fabricação foram concluídos no respectivo per  poderão conter ainda produtos que foram acabados em períodos anteriores. Assim, para se conhecer o Custo dos Produtos Vendidos, pode-se aplicar a seguinte fórmul 5/21/2018

CPV = EIPA + CPAP − EFPA Onde: CPV = Custo dos Produtos Vendidos EIPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados CPA = Custo da Produção Acabada no Período EFPA = Estoque Final de Produtos Acabados

3.6.2 Modelo de Demonstração do Custo dos Produtos Vendido (DCPV)   Quadro 3.1 Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (DCPV) 1.   Estoque Inicial de Matérias-primas 2.   (+) Compras Líquidas de Matérias-primas* 3.   (=) CUSTO DE MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS (1 + 2) 4.   (−) Custo de Matérias-primas não Aplicadas na Produção

       

4.1  Estoque Final de Matérias-primas

 

4.2  Custo das Vendas de Matérias-primas

 

4.3  Subprodutos Acumulados no Período

 

4.4  Outros 5.   (=) CUSTO DE MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS (3 − 4) 6.   (+) Mão de Obra Direta 7.   (=) CUSTO PRIMÁRIO (5 + 6) 8.   (+) Outros Custos Diretos

           

8.1  Materiais Secundários 8.2  Materiais de Embalagem

 

8.3  Outros Materiais

 

8.4  Gastos Gerais de Fabricação Diretos 9.   (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO (7 + 8)

 

10.  (+) Custos Indiretos de Fabricação

 

10.1 Materiais Indiretos

 

10.2 Mão de Obra Indireta

 

10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos

 

 

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  11.  (=) CUSTO DE PRODUÇÃOàContabilidade DO PERÍODO (9Gerencial + 10) Introdução -JoséCarlosMarion -slidepdf.com   12.  (+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração

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13.  (=) CUSTO DE PRODUÇÃO (11 + 12)

 

14.  (−) Estoque Final de Produtos em Elaboração

 

15.  (=) CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA NO PERÍODO (13 − 14)

 

16.  (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados

 

17.  (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA (15 + 16)   18.  (−) Estoque Final de Produtos Acabados 19.  (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (17 − 18)

   

Fonte: RIBEIRO, 2008, p. 41.

* Corresponde ao valor das compras líquidas, ou seja, ao valor pago ao fornecedor ac ou diminuído dos valores relativos aos fatos que alteram o valor das compras. Dev adicionados ao valor das compras: fretes, seguros e os tributos não recuperáveis como IPI, PIS, Cofins, Imposto de Importação, Taxas Aduaneiras etc. Devem ser excluídos

das abatimentos sobre compras, descontos alémcompras: dos tributos recuperáveis como o ICMS, IPI, PIS,incondicionais Cofins etc. obtidos, compras an

 Observação Para se apurar o custo dos outros materiais diretos aplicados no processo de fab (itens 8.1 a 8.3 da DCPV), assim como o custo dos materiais indiretos aplicados (item DCPV), devem-se observar, para cada material, os mesmos procedimentos apresent caso das matérias-primas (itens 1 a 5 da DCPV).

3.6.3 Expressões técnicas utilizadas na DCPV

a) Custo de Matérias-primas Disponíveis (item 3 da DCPV) – compreende o total das m  primas que a empresa teve à sua disposição durante o período, para aplicar na produção compreender que esse montante corresponde à soma das matérias-primas que estavam es no início do período (Estoque Inicial de Matérias-primas) com as compras efetuadas d mesmo período. É importante salientar que o custo das compras de matérias-primas ef no período deve ser considerado o custo das compras líquidas de matérias-prim corresponde ao montante das compras influenciado pelos fatos que alteram os valo respectivas compras. b) Custo de Matérias-primas Aplicadas (item 5 da DCPV) – compreende o Custo de M  primas Disponíveis diminuído do somatório dos seguintes valores: custo do estoque matérias-primas; custo das vendas de matérias-primas; valor dos subprodutos acum durante o período (parte do custo dos subprodutos derivada de sobras de matérias-pri outros eventos que venham a reduzir o custo das matérias-primas disponíveis, como as  por perecimento, sinistro, furtos etc. c) Custo Primário (item 7 da DCPV) – compreende os gastos com Matérias-primas A http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion mais os gastos com Mão de Obra Direta.

Transformação – compreende a soma dos gastos com-slidepdf.com mão de obra ( d)  Custo deIntrodução àContabilidade Gerencial -José Carlos Marion indireta) e com os gastos gerais de fabricação (diretos e indiretos), aplicados na transfo dos materiais em produtos.  No total desse custo, não se incluem os gastos com materiais, pois deve ser cons somente o esforço despendido pela empresa na transformação da matéria-prima em prod e) Custo de Produção (fabricação) do Período (item 11 da DCPV) – compreende a s custos incorridos na produção do período dentro da fábrica. Para se obter esse custo, basta somar os valores gastos com Materiais Diretos e Indire Mão de Obra Direta e Indireta e com os Gastos Gerais de Fabricação Diretos e aplicados na produção do período, sem considerar o valor do Estoque Inicial dos Prod Elaboração. f)  Custo de Produção (item13 da DCPV) – compreende o Custo de Produção do Períod Estoque Inicial de Produtos em Elaboração. g)  Custo da Produção Acabada no Período (item 15 da DCPV) – compreende o C Produção menos o Estoque Final de Produtos em Elaboração.

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 Observação Esse custo pode conter, inclusive, custos de períodos anteriores, pois pode haver u que foram acabadas no exercício atual, porém iniciadas no exercício anterior, a compunham o estoque inicial de produtos em elaboração. Não fazem parte da produção os produtos que foram iniciados no presente período, mas que serão acabados em p futuros, os quais integram o estoque final de produtos em elaboração.

h) Custo dos Produtos Disponíveis para Venda (item 17) – compreende o total dos cus  produtos queesse a empresa teve a suaaodisposição para vender durante o período. É entender que custo corresponde custo dos produtos acabados que estavam em est início do período adicionado ao custo da produção acabada no presente período.

3.6.4 Fórmula simplificada

Custo de Produção do Período: por razões de simplificação e considerando as característ envolvem o processo de fabricação, empresas industriais de pequeno e médio portes co considerar como Materiais Diretos somente a Matéria-prima Aplicada, sendo todos os

materiais considerados como Indiretos, independentemente da possibilidade ou não de identificados em relação aos produtos. Pelas mesmas razões, essas empresas costumam considerar, também, todos os gastos g fabricação como Indiretos.  Nesse caso, o Custo de Produção do Período pode ser obtido pela seguinte fórmula: CPP = MP + MOD + CIF Onde:

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

CPP = Custo de Produção do Período Gerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com Introdução àContabilidade MP = Matéria-prima MOD = Mão de Obra Direta CIF = Custos Indiretos de Fabricação, compreendendo, nesse caso, todos os Materiai e Indiretos (exceto a Matéria-prima), a Mão de Obra Indireta e os Gastos Gerais de Fa Diretos e Indiretos.

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 Exemplo prático 3.6.5 As informações a seguir foram extraídas dos controles internos de uma empresa industrial q no ramo de confecções: Estoques em 1o de setembro:

• Matéria-prima (tecidos): 100.000 • Material Secundário (aviamentos): 20.000 • Materiais Auxiliares: 10.000 • Material de Embalagem: 30.000 • Produtos em Elaboração: 350.000 • Produtos Acabados: 150.000 Compras realizadas durante o mês:

• Matéria-prima (tecidos): 800.000 • Material Secundário (aviamentos): 100.000 • Materiais Auxiliares: 20.000 • Material de Embalagem: 200.000 Estoques em 30 de setembro:

• Matéria-prima (tecidos): 300.000

• Material Secundário (aviamentos): 40.000 • Materiais Auxiliares: 5.000 • Material de Embalagem: 100.000 • Produtos em Elaboração: 432.000 • Produtos Acabados: 450.000 Gastos do mês de setembro, todos incorridos na área de produção: • Salários e Encargos do Pessoal da Produção: 50.000 http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion • Salários e Encargos dos Gerentes e Supervisores da Fábrica: 15.000

Fábrica: 25.000 • Aluguel daIntrodução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com • Energia Elétrica: 6.000 • Telefone: 3.000 • Café e Refeições do Pessoal da Fábrica: 2.500 • Material de Higiene e Limpeza: 1.000 • Material de Informática: 500

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• Serviços de Terceiros: 30.000 • Manutenção das Máquinas: 10.000 • Depreciação das Máquinas: 4.000  Observação Por razões de simplificação, a empresa decidiu classificar todos os Gastos G Fabricação como Custos Indiretos.

Considerando somente as informações apresentadas, elaborar a Demonstração do Cu Produtos Vendidos no mês de setembro.

SOLUÇÃO   Quadro 3.2 Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (DCPV) 1.   Estoque inicial de Matérias-primas 2.   (+) Compras de Matérias-primas 3.   (=) CUSTO DE MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS (1 + 2) 4.   (−) Estoque Final de Matérias-primas 5.   (=) CUSTO DE MATÉRIAS-PRIMAS APLICADAS (3 − 4) 6.   (+) Mão de Obra Direta 7.   (=) CUSTO PRIMÁRIO (5 + 6) 8.   (+) Outros Custos Diretos 8.1  Materiais Secundários

100.000 800.000 900.000 (300.000) 600.000 50.000 650.000   80.000

8.2  Materiais de Embalagem 8.3  Outros Materiais

130.000  

8.4  Gastos Gerais de Fabricação Diretos 9.   (=) CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO (7 + 8)

210.000

10.  (+) Custos Indiretos de Fabricação

860.000  

10.1 Materiais Indiretos

25.000

10.2 Mão de Obra Indireta

15.000 82.000

10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos 11.  (=) CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO (9 + 10)

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

982.000

350.000 12.  (+) EstoqueIntrodução Inicial de Produtosàem Elaboração Gerencial-JoséCarlos Contabilidade Marion -slidepdf.com

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13.  (=) CUSTO DE PRODUÇÃO (11 + 12)

1.332.000

14.  (−) Estoque Final de Produtos em Elaboração

432.000

15.  (=) CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA NO PERÍODO (13 − 14)

900.000

16.  (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados

150.000

17.  (=) CUSTO DOS PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA (15 + 16) 1.050.000 18.  (−) Estoque Final de Produtos Acabados

450.000

19.  (=) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (17 − 18)

600.000

Fonte: RIBEIRO, 2008, p. 41.

3.7 Custo das mercadorias vendidas

Custo das Mercadorias Vendidas é uma expressão em uso nas empresas comerciais. Corr a quanto a empresa comercial pagou a seus fornecedores pelas mesmas mercadorias que v seus clientes. Há que se considerar que o valor pago pela empresa comercial ao fornecedor na com mercadorias pode sofrer alterações em consequência de fatos que comumente ocorrem em tra dessa natureza. Esses fatos que podem provocar aumentos ou diminuições nos valores origin  pagos aos fornecedores são os seguintes: abatimentos e descontos obtidos, fretes e seguros, a tributos incidentes sobre as compras, conforme eles sejam recuperáveis ou não. Assim, além dos fatos citados, considerando que a empresa comercial em um período pode todas ou parte das mercadorias adquiridas no respectivo período, bem como mercadorias ad em períodos anteriores, para se conhecer o Custo das Mercadorias Vendidas em cada período se aplicar a seguinte fórmula: CMV = EI + CL − EF

Onde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas EI = Custo das mercadorias que estavam em estoque no início do período. CL = Compras Líquidas, que corresponde ao valor das compras adicionado ou subtra fatos que alteram os valores das compras, como compras anuladas, abatimentos sobre c fretes e seguros sobre compras, descontos incondicionais obtidos, além dos recuperáveis ou não. EF = Custo das mercadorias existentes em estoque no final do período

3.8 Custo dos serviços prestados

Custo dos Serviços Prestados é uma expressão em uso nas empresas que prestam serviços. Os serviços a terceiros podem ser prestados tanto por pessoas físicas (profissionais autô

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion como pedreiros, encanadores, eletricistas, advogados, civis, jardineiros etc, empresas que exclusivamente operam nesse ramo de engenheiros atividades ou, ainda, por empres

 possuindo principal, também prestam serviços como ocorre empresas com 5/21/2018uma atividade Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marioncom -slidepdf.com e industriais. Entre as empresas comerciais que também prestam serviços, podemos citar aquelas que at comércio de veículos e autopeças. As revendedoras de veículos, além da atividade come revenda de veículos e autopeças, também prestam serviços de revisão e manutenção nos veíc seus clientes. Há um grande número de empresas industriais que, além da atividade preponder

transformação de matérias-primas produtos, também prestam serviços montagem, cromagem, niquelagem,em beneficiamentos de peças, usinagem etc.a seus clientes, exe Em geral, entende-se por Custo da Prestação de um Serviço o valor do salário e enca trabalhador que executou uma tarefa. Entretanto, ao prestar serviços a terceiros, o prestador dos serviços, seja ele pessoa f empresa, poderá incorrer em outros gastos que podem variar conforme a natureza dos ser serem prestados. Assim, o custo com a prestação de serviços, além da mão de obra, poderá envolver outro

com o uso máquinas, ferramentas e equipamentos, com o consumo de materiais auxiliar limpeza, de de energia elétrica, combustíveis etc. Quando uma empresa contrata serviços de um profissional autônomo ou de outra empres empresa beneficiária do serviço, o custo do serviço corresponderá ao valor pago ao prest serviço. Entretanto, ao prestador do serviço, seja ele um profissional autônomo ou uma empresa, n recebido pelo serviço prestado estará embutido o custo necessário para que a tarefa seja rea mais uma margem de lucro.

O custo dos serviços prestados pelas empresas prestadoras de serviços a outras empresas ser composto pelos mesmos elementos que compõem o custo de fabricação em uma e industrial, ou seja: materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação. É evidente que nas empresas industriais, pelas próprias características que envolvem o p de fabricação, normalmente o custo com mão de obra é inferior ao custo com materiais ap Em uma indústria que atua no ramo de confecções, por exemplo, o custo com a matériamateriais secundários pode atingir até 80% ou 90% do custo total de fabricação. Já nas emp  prestação de serviços, o gasto preponderante quase sempre é a mão de obra.

Diante do exposto, concluir que, dos em uma empresa de prestação de serviços, os serem adotados parapodemos se calcular o custo serviços prestados são semelhantes aoscric adotados para se apurar o custo de fabricação em uma empresa industrial. A empresa de prestação de serviços certamente não conterá em seu Ativo estoques de “S Acabados”, no entanto, poderá manter em estoque os materiais que serão consumidos ou aplic  prestação dos serviços. Da mesma forma, essas empresas incorrerão em gastos com a depreci veículos, computadores e máquinas, ferramentas e equipamentos necessários a prestaç serviços.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Por fim, convém salientar que,serviços nas empresas queNesse prestam vários tipos deforma serviços, ép apurar o custo de cada um dos prestados. caso, da mesma que oco

empresas industriais, ocorrerão custos diretos e indiretos em relação a cada serviço prest 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -José Carlos Marion -slidepdf.com critérios para atribuição dos custos indiretos a cada serviço prestado são semelhantes aos ap  para rateio dos custos indiretos nas empresas industriais.

3.9 Sistemas de produção  Normalmente, uma fábrica pode produzir em dois sistemas distintos:

a)  O primeiro sistema é denominado por ordem ou encomendas, quando o cliente f encomenda, como construção civil, móveis especiais, um lote de parafusos com específica, um trabalho de consultoria (no caso de prestação de serviços). Mesmo que n encomenda, a empresa pode determinar uma ordem de produção para um produto (o específico: um prédio, um transformador de grande porte, um navio etc.

b) O segundo sistema é denominado por processo contínuo, quando a empresa produz d contínua (ininterrupta) determinado produto, que normalmente vai para o estoque, p seguida, ser vendido, como farinha de trigo, açúcar, cimento, medicamentos, automóveis Quando se trata do primeiro caso, a forma de acumular custos por produto (custeio) é a se os custos são acumulados em uma conta específica ou em uma ficha específica para cada or encomenda. Terminando a encomenda, somam-se os custos e se tem o custo do produto fabricado ( vendido é baixado de Estoque para Custo do Produto Vendido). Caso tenha terminado o e (período) e o produto ainda está em fabricação, o valor acumulado aparece no Esto Andamento (Ativo). Quando se trata do segundo caso, os custos não são acumulados por produto, mas por  produção. Por exemplo, no mês de maio, na linha de montagem do automóvel “x”, foram pro 133 automóveis. Todos os custos da linha de montagem são somados e divididos por 133 para se saber Unitário.

3.10 O custo da ociosidade

Custo da ociosidade corresponde à parcela dos custos fixos atribuída aos produtos, a qual ter sido atribuída aos produtos que não foram fabricados em decorrência de a empre operando abaixo da sua capacidade máxima de produção. Vamos assumir, por exemplo, que o custo fixo de uma empresa industrial com aluguel me  prédio onde está instalada a área de produção seja de $ 12.000 por mês. Vamos assumir, t que essa empresa, trabalhando no limite máximo da sua capacidade operacional, prod unidades mensais do único produto que fabrica.  Nesse caso, o custo do aluguel para cada unidade produzida será: $ 12.000/40 = $ 300

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Vamos assumir agora que, em determinado mês, essa mesma empresa, por defeito em uma m de produção, tenha produzido somente 30 unidades do referido produto.

5/21/2018 àContabilidade Gerencial -JoséCarlos  Nesse caso, o Introdução custo do aluguel para cada unidade produzida será: Marion-slidepdf.com

$ 12.000/30 = $ 400 por unidade.

Observe que na segunda hipótese, cada produto está recebendo uma carga de $ 100 de cu adicional, que corresponde ao valor proporcional dos $ 3.000 do custo da ociosidade, ou custo que deveria ter sido atribuído às 10 unidades do produto que não foram fabricadas p empresa não operou com a sua capacidade máxima.

É fácil compreender que as empresas normalmente não conseguem operar com sua cap máxima de produção – seja em função de problemas técnicos, como o exemplo que acaba apresentar, seja por outro motivo qualquer gerado interna ou externamente (queda na demand de mão de obra, de matéria-prima, de energia elétrica etc.).  Nos momentos de decisão sobre a descontinuidade da fabricação de um ou de uma fam  produtos, deve-se buscar produções alternativas, para que os novos produtos absorvam o c ociosidade que antes era atribuído aos produtos que foram descontinuados. Portanto, sendo o custo da ociosidade praticamente inevitável, é importante que a gerên organizações esteja sempre alerta não só para orientar no sentido de que seja utilizada ao má capacidade produtiva, mas também para avaliar o impacto desse custo na composição d unitário dos produtos que fabrica.

3.11 O custo de oportunidade

Esse custo não é exclusivo das empresas industriais. Corresponde ao valor que a orga deixa de ganhar quando opta por um investimento e não por outro.

Exemplo: determinada organização No aplicou o excesso caixaganhado em ouro. Trinta dias após, em v metal obtendo 2,0% de rendimentos. mesmo período,deteria 2,8% se investisse da Petrobras. O custo de oportunidade, nesse caso, foi igual a 0,80% do valor aplicado, ou seja, a orga deixou de ganhar 0,80% por ter aplicado em ouro e não em ações da Petrobras.  Nas organizações em que é comum a existência de excessos de caixa, o conhecimento do c oportunidade auxilia no direcionamento desses recursos para investimentos mais rentáveis.

ATIVIDADES TEÓRICAS 1.  A contabilidade de custos ajuda na apuração do lucro das empresas industriais. Com

2.  Cite algumas informações derivadas da contabilidade de custos que justifica seu pap ferramenta de gestão. 3.  Por que as informações de custos são importantes? 4.  O que é gasto ou dispêndio? 5.  O que são investimentos? http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion 6.  O que é custo?

despesa? 7.  O que éIntrodução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com 8.  O que é desembolso? 9.  O que são gastos com parte despesas e parte custos? 10. Dê um exemplo de gasto que deixa de ser investimento e passa a ser considerado cus 11. Qual é a diferença entre custo e despesa? 12. O que é custo de fabricação?

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13. Quais são os elementos do custo de fabricação? 14. O que são custos diretos? 15. O que são custos indiretos ou de apoio? 16. O que são custos fixos? 17. O que são custos variáveis? 18. Em que consiste o custo dos produtos vendidos? 19. Qual a fórmula para se apurar o custo dos produtos vendidos? 20. Em que consiste o uso das matérias-primas disponíveis? 21. Em que consiste o custo das matérias-primas aplicadas? 22. O que é Custo Primário? 23. Em que consiste o Custo de Transformação? 24. Em que consiste o Custo de Produção (fabricação) do Período? 25. Em que consiste o Custo de Produção? 26. Em que consiste o Custo da Produção Acabada no Período? 27. Em que consiste o Custo dos Produtos Disponíveis para Venda? 28. Em que consiste o Custo das Mercadorias Vendidas? 29. Em que consiste o Custo dos Serviços Prestados? 30. Em que consiste o sistema de produção por ordem? 31. Em que consiste o sistema de produção por processo contínuo? 32. Em que consiste o custo da ociosidade? 33. O que é custo de oportunidade?

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4 SISTEMAS DE CUSTEIO 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender a finalidade dos sistemas de custeio: por Absorção; Direto; RKW, Depar e ABC. 2.  Analisar os custos indiretos e entender a influência que a escolha da base de rateio p no custo final dos produtos e serviços.

3.  Entender o significado e a aplicabilidade do sistema de custeio por ordem de servi sistema de custeio de processo. 4.  Saber calcular e entender a finalidade do equivalente de produção. 5.  Entender o mecanismo que envolve o sistema de custeio departamental. 6.  Conhecer os principais métodos de rateio usados para atribuição dos custos indir  produtos. 7.  Discutir sobre a importância da departamentalização para fins gerenciais.

8.  Entender o mecanismo de atribuição de custos indiretos por meio da departament  pelo método da hierarquização. 9.  Entender o mecanismo que envolve o sistema de custeio ABC. 10. Discutir sobre a importância da adoção do custeio por atividades para fins gerenciai

4.1 Introdução

Existem vários sistemas que podem ser utilizados para o custeamento dos produtos: uns c específicos de alocar aos produtos os custos indiretos como ocorre, por exemplo, com o sist custeio departamental e com o sistema de custeio ABC; outros com fins específicos de prom composição do custo total de fabricação dos produtos, como ocorre, por exemplo, com os s de custeio por absorção, direto e RKW.

Para facilitar o entendimento nesse estágio dos estudos, na Seção 3.3, Custos, des investimentos, do Capítulo 3, foram diferenciados custos de despesas como segue: “a desp  para o resultado, enquanto o custo vai para o produto”. Os gastos que correspondem a custos ou a despesas integrarão o custo de fabricaçã resultado do exercício, conforme o sistema de custeio adotado: a)  Sistema de Custeio por Absorção – esse sistema de custeio contempla como c fabricação todos os custos incorridos no processo de fabricação do período, sejam eles ou indiretos. Nesse caso, somente as despesas integrarão o resultado do exercício. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Adotando-se esse sistema, o custo de produção do período poderá ser obtido no item

Demonstração do CustoàContabilidade dos ProdutosGerencial Vendidos, apresentada na -Seção 3.6.2, Mo Introdução -José CarlosMarion slidepdf.com  Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (DCPV ), do Capítulo 3. O sistema de custeio por absorção é o oficial, ou seja, aquele adotado por t organizações para o registro e a apuração do custo de fabricação e dos resultados. É ap  pelo Fisco (legislação tributária), pela legislação comercial e societária e também pelas internacionais de contabilidade, fundamentando as demonstrações contábeis oficia conforme já comentamos, são elaboradas para atender aos usuários externos da organizaç

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Emaorelação de fabricação, sistemaABC. de custeio por absorção dá tanto sistemaaos decustos custeioindiretos departamental quanto aoo sistema Para fins gerenciais, é muito mais útil o sistema de custeio direto. b)  Sistema de Custeio Direto ou Variável – esse sistema contempla como custo de fab somente os custos diretos ou variáveis. Nesse caso, os custos indiretos integram o re  juntamente com as despesas. Por contemplar apenas parte dos custos incorridos na fab esse sistema não é aceito pelo Fisco brasileiro para direcionar a contabilização dos incorridos aos produtos. A inclusão da carga de custos indiretos juntamente com as d onera o resultado. Nos períodos em que a empresa industrial vender toda a produção in concluída no mesmo período, o resultado não será afetado, seja qual for o sistema a (absorção ou direto); entretanto, quando parte da produção for ativada, a adoção desse implicará estoques e lucro líquido subavaliados. É por esse motivo que a adoção desse de custeio fica restrita apenas a fins gerenciais.  Nesse caso, o custo de produção do período poderá ser obtido no item 9 da apresentada na Seção 3.6.2, Modelo de Demonstração do Custo dos Produtos V (DCPV ), do Capítulo 3. Optando pelo custeio direto, a entidade contabilizará o c fabricação dos seus produtos de duas maneiras: pelo sistema por absorção (para ate

Fisco e às exigências das leis societárias e comercial), e pelo sistema de custeio direto, a análise da composição do custo unitário de cada produto fabricado contemplará som custos diretos. Portanto, as entidades optam pelo sistema de custeio direto, prati extracontabilmente , uma vez que o importante é conhecer a margem de contribuição q  produto oferece para cobrir os demais custos, despesas e a margem de lucro. c)  Sistema de custeio RKW – o sistema de custeio RKW  (Reichskuratori Wirtschaftlichtkeit ), criado por um órgão governamental da Alemanha, contempla com dos produtos todos os custos e as despesas incorridas no período.

 No Brasil, contabilmente é inviável a especificamente adoção desse sistema, uma da vezcompetência que fere  princípios fundamentais de contabilidade, o princípio também se incompatibiliza com a legislação tributária.

4.2 Análise dos custos indiretos

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) compreendem os gastos com materiais, mão de obra gerais de fabricação aplicados indiretamente na fabricação dos produtos. Uma das características dos custos indiretos é beneficiar a fabricação de vários prod http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion mesmo tempo, motivo pelo qual, na maioria dos casos, torna-se difícil uma segura identific

suas5/21/2018 quantidadesIntrodução e valores em àrelação a cadaGerencial unidade produzida. Contabilidade -JoséCarlosMarion -slidepdf.com Foi visto na Seção 3.5.3, Classificação do custo de fabricação, do Capítulo 3, que em rela  produtos, o custo de fabricação pode ser direto ou indireto. Foi visto também que os custos diretos compreendem todos os gastos com materiais, mão e gastos gerais de fabricação incorridos no processo de fabricação cujas quantidades e  podem ser facilmente identificados em relação aos produtos fabricados. Por esse mo contabilista de custos não encontra dificuldades na atribuição desses custos aos produtos.

É evidente em práticas, alguns casos, como ocorrecomo especialmente os materiais, que i o produto, porque, razões eles são tratados se fossemcom indiretos. Assim,ainda para atribu custos aos produtos, há necessidade de se efetuar cálculos ou até mesmo definir uma boa rateio, como ocorre, por exemplo, com os aviamentos nas indústrias de confecções. Embo materiais classificados como secundários integrem os produtos e seja fácil prever quantos zíperes, colchetes, linha etc., serão gastos na fabricação de cada produto, pelo pequeno va representam em relação aos demais custos diretos e também pela grande quantidade movimen controles para identificação do consumo real por unidade fica tão oneroso que é preferível l os valores gastos de forma estimada. Algumas indústrias do ramo de confecções chegam a mais de quinhentos tipos de peças de vestuário com produção mensal de mais de um mi unidades. Há casos dessa natureza em que os resultados obtidos por meio de controles minucio diferem daqueles obtidos por meio de cálculos mais racionais, incentivando então o tratam alguns custos diretos como se fossem indiretos. Muitos casos existem em que, mesmo sendo de fácil identificação em relação aos pro atribuição de certos custos diretos requer a adoção de critérios de rateio. No entanto, nã nenhum embaraço aos profissionais que trabalham na área de custos.

Em relação à atribuição dos custos indiretos, os procedimentos não são tão simples assim.  Na verdade, a identificação dos custos indiretos em relação aos produtos é o grande de contabilista que atua na área de custos. As preocupações surgem desde o momento da separação dos gastos, que deverão ser class em despesas ou custos, daqueles que deverão ser ativados. Já foi comentado que os gastos que devem ser ativados são aqueles efetuados na compra de uso (Ativo Imobilizado), de bens de troca (mercadorias), de bens de consumo (materi serem aplicados no processo de fabricação ou para serem consumidos nas diversas á atividades da empresa industrial); na compra de títulos e valores mobiliários ou de outr classificáveis como investimentos permanentes, de curto ou de longo prazos. Há, ainda, os ga despesas do exercício seguinte (Ativo Circulante). Esses gastos poderão ser transforma despesas ou em custos por meio das depreciações, amortizações, exaustões, apropriações etc Então, em relação aos gastos que devem ser classificados como despesas ou custos, há considerar:

a) aqueles gerados definitivamente como despesas; b) aqueles gerados definitivamente como custos;

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

depois de ativados se transformam despesas em custos; e c) aqueles que Introdução àContabilidade Gerencial-em José Carlosou Marion -slidepdf.com d) aqueles que depois de ativados ou no momento em que são gerados possuem parte de  parte custo.

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Para exemplificar, suponha uma empresa industrial estabelecida em imóvel no qual opera áreas administrativa, comercial e de produção. Suponha, também, que vários gastos, em deco do imóvel único, sejam comuns às três áreas da empresa – como aluguel, condomínio, IPTU, elétrica, água e esgoto, telefone, segurança etc. –, e que a empresa fabrique dezenas de p diferentes, sob encomenda e em série, sendo que os processos de fabricação dos seus p variam exatamente em função das características de cada produto (tipo e volume de material máquina, horas-homem etc.). Assim, em relação a esses gastos, a primeira preocupação será identificar a parcel considerada como despesa administrativa, a parcela a ser considerada como despesa com ve  parcela a ser considerada como despesas financeiras e a parcela a ser considerada como cust Em uma segunda etapa, a parcela dos gastos selecionada como custos precisará ser rate  produtos, na proporção em que cada processo de fabricação tenha sido beneficiado por eles. Há determinados segmentos de industrialização nos quais a segregação dos custos indir  produtos envolve cálculos tão engenhosos e onerosos que a relação “custo-benefício” aponta adoção do sistema de custeio direto para fins gerenciais. É evidente que, nesses casos, a orga manterá, para fins fiscais e societários, o registro do custo pelo sistema por absorção, porém, suas decisões internas fundamentando-se no custo direto.  No sistema de custeio direto, são considerados como custo somente os gastos fac identificáveis em relação a cada produto fabricado, sendo os custos indiretos tratados junt com as despesas.

Entretanto, a adoção do custeio direto requer o uso da contribuição marginal, além do gerencial dos custos de fabricação que sobreponham o controle minucioso realizado por m contabilidade de custos. Contribuição marginal é a diferença entre o preço de venda unitário e o custo variável u Revela quanto cada unidade de produto vendida contribui para cobrir os custos e despesas f margem de lucro. Tecnicamente, a segregação dos gastos com a produção em diretos e indiretos é fator de importância, revelando informações precisas acerca da composição do custo de fabricação informações são úteis não só do ponto de vista mercadológico como também fiscal e princip gerencial. Quando a empresa conhece o custo real de fabricação de cada unidade produzida, as decis tomadas com bases mais sólidas em benefício da saúde patrimonial econômica e financ entidade. Imagine uma empresa que esteja com sua produção inchada, utilizando sua capacidade má  produção, em três turnos diários, sobrecarregando não só os equipamentos de produçã também o pessoal com horas extras excessivas, além de outras ocorrências que estejam t

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion como consequências o descumprimento de prazos na entrega e também a queda na qualidade  produtos.

5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial JoséCarlos Marion -a slidepdf.com  Nesse caso, não havendo interesse de expandir o -negócio e decidindo direção, após  pela redução do volume de produção, um dos fatores de maior peso será exatamente o conhe do custo real de fabricação de cada produto e sua margem de contribuição em relação à global. Assim, poder-se-á decidir corretamente acerca dos produtos ou grupos de produ devam ter seus processos de fabricação descontinuados, sem causar colapso para a empresa.  No momento da redução do volume de produção, deve-se optar sempre, em primeiro lug eliminação dos produtos menos rentáveis, embora outros aspectos também precisem ser rel

como em o consumo de materiais, o usomargem de maiordenúmero horas-máquina ou de horas-hom casos que produtos com pequena lucro oudeaté mesmo sem margem de lucro  precisam continuar sendo fabricados para que a empresa possa garantir a permanência d clientes que, em busca desses produtos, adquirem quantias expressivas de outros que oferecem lucratividade. Portanto, o conhecimento detalhado da composição dos elementos integrantes do custo fabricação de cada unidade produzida é fator de grande importância nas tomadas de decisões nos casos de descontinuidade de parte da produção, mas principalmente na expansão do negóc Conforme comentamos, para conhecer o custo real dos produtos fabricados, o grande de contabilista de custos está exatamente na escolha da maneira mais justa possível de se atr custos indiretos aos produtos, uma vez que a atribuição dos custos diretos não lhe causa emba  Não existe regra fixa que se possa adotar em toda e qualquer situação, exatamente em deco das características que envolvem tanto os custos indiretos quanto os processos de fabricação deve-se escolher sempre o melhor critério que, mesmo estimado ou arbitrado, possi atribuição dos custos indiretos aos produtos da maneira mais justa possível. Mesmo diante da infinidade de bases de rateio disponíveis que podem ser adotadas, sempre uma dose de subjetivismo na escolha desse ou daquele critério. Por esse motivo, a definir os critérios a serem adotados para atribuição dos custos indiretos aos produtos, o prof responsável deve ter pleno domínio de todo o mecanismo que envolve o processo de fabricaç como das características de cada produto fabricado pela empresa na qual trabalha. Um critério adotado com sucesso em uma empresa pode não ser o ideal para outra, ain fabriquem produtos iguais, devido às circunstâncias que possam envolver cada um dos proce fabricação. Em relação aos custos indiretos, é sempre conveniente relembrar que existem duas et rateio: na primeira, segregam-se os gastos no momento em que são gerados ou dep anteriormente ativados em despesas e custos indiretos. E, na segunda, atribuem-se os custos i aos produtos. Em qualquer uma dessas etapas, antes de ser definida a melhor base para r sempre conveniente que sejam estudadas todas as possibilidades existentes para adotar aqu ofereça a menor margem de erro possível. Podem ser utilizadas bases já consagradas, embo caso em particular deva sugerir a criação de bases mais adequadas. Algumas das bases de rateio mais utilizadas para a segregação do gasto em despesa e cu área ocupada para os gastos com aluguel e IPTU; número de atendimentos (ou de empregad os gastos com assistência médica e ambulatorial; o número de empregados para o gasto com

esgoto; a áreade deprodução iluminação nashttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion máquinas etc.para os gastos com energia elétrica que não seja aplicada diret

 Na etapa de atribuição dos custos indiretosGerencial aos produtos, estudoMarion deve ser ainda mais cui 5/21/2018 Introdução àContabilidade -Joséo Carlos -slidepdf.com uma vez que cada processo de fabricação poderá sugerir uma base de rateio específica. Apen completar nosso raciocínio, nessa etapa, algumas das bases de rateio mais consagradas são: v volume da matéria-prima aplicada; horas-máquina; horas-homem; valor da mão de obra diret  primário; número de peças fabricadas etc. Há um esforço permanente entre os contadores de custos e gestores das organizações em especialmente daquelas que atuam no ramo de indústria e de prestação de serviços, no sen encontrar formas que possibilitem a atribuição dos custos indiretos aos produtos e serviços d mais justa possível. Assim, ao longo do tempo, vários sistemas de custeio vêm sendo cr aplicados: o custeio departamental, por exemplo, representa uma das formas mais corretas e de se atribuir grande parte dos custos indiretos aos produtos (esse assunto será tratado mais à na Seção 4.5, Custeio departamental ); o sistema de custeio conhecido por ABC ( Activity Costing ), que consiste na atribuição dos custos indiretos aos produtos com base em ativida muitos casos se revela como uma forma mais justa de atribuição dos custos indiretos aos pr  podendo ser aplicado em conjunto com o custeio departamental. (Esse assunto será tratado n 4.6, Custeio baseado em atividades.)

4.3 Custeio por ordem de serviço

A produção por ordem é aquela que se caracteriza pelo controle dos custos de fabrica meio de ordens de serviços, também denominadas ordens de produção. Quando a empresa industrial fabrica produtos sob encomenda, os valores gastos com m mão de obra e gastos gerais de fabricação serão atribuídos ao custo de cada produto por m registros contábeis ou extracontábeis efetuados diretamente nas próprias ordens de produção. As indústrias de máquinas pesadas, construção civil, equipamentos especiais, confecç fabricam sob encomenda. A critério da empresa, os custos dos produtos fabricados sob encomenda poderão ser cont (por unidade, lote ou família de produtos) extracontabilmente, mediante anotações nas p fichas de produção (manual ou por processamento eletrônico de dados) ou por m contabilidade. Se a opção para o controle for extracontábil, a contabilidade se limitará ao registro do contidos nas respectivas ordens de produção, por ocasião da conclusão do processo de fab do respectivo produto ou no fim do mês, caso o produto permaneça em fase de elaboração, p

 possa compor o custo dos estoques finais dos produtos em elaboração. Em qualquer do (produção concluída ou em processo), para o registro contábil, bastará coletar os dados devid anotados nas respectivas ordens de produção. Se a opção for feita pelo acompanhamento do custo por meio da contabilidade, no mom que for aberta a ordem de produção será aberta, também, no sistema contábil, uma conta para os registros dos custos do referido produto. Nesse caso, simultaneamente aos registros na extracontábeis, se houver, serão procedidos os registros contábeis, na conta respectiva, de m a qualquer momento se tenha a posição do custo devidamente registrado pela contabilidade.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  Na produção ordem, o registro dos custos diretos não oferece dificuldades, uma cu ve empresa sempre por desenvolverá mecanismos que permitam a plena identificação desses

relação a cada Introdução unidade de produto fabricada, salvo quando optar pelo-slidepdf.com sistema de inv 5/21/2018 àContabilidade Gerencial -José Carlos Marion  periódico, situação em que os custos serão lançados de forma global. Quando a fabricação for concluída antes do término do mês, momento em que o total dos CI não são conhecidos, é possível adotar os CIF estimados ou o padrão, procedendo-se os ajus o fechamento do mês.  Nos casos em que, após o encerramento do mês, os produtos ainda não tenham seus proce fabricação devidamente concluídos, bastará, então, consultar os registros contábeis efetua contas próprias para incluí-los no custo do estoque final de produtos em elaboração. 4.4 Custeio de processo

4.4.1 Introdução

 Na produção por processo, também denominada produção por processo contínuo ou em s  produtos passam por diversas fases de fabricação até serem concluídos. Cada fase de fab normalmente é desenvolvida em uma seção produtiva (departamento), na qual são gerados

Diretos e Custos Indiretos. As indústrias de confecções, bebidas, cimento, veículos, eletrodomésticos, as petroquími fabricam em série.  Nessas indústrias, o produto recebe uma carga de Custos Diretos e Indiretos em cad  produtiva pela qual ele passa.

Suponha uma indústria de confecções que fabrique, em série, camisas no2, de viscose, cor com mangas curtas. Essa indústria terá, pelo menos, as seguintes seções produtivas: corte, c acabamento. Assim, quando a seção de acabamento concluir o processo de fabricação, o c cada camisa corresponderá aos Custos Diretos e Indiretos acumulados em cada seção produt qual passou a respectiva camisa para ser fabricada.  Na fabricação em série – é importante salientar –, há produtos cujas características não p o controle unitário, caso em que o acompanhamento dos custos é feito por lote, família, g linha de produção.  No exemplo em questão, suponha que o lote seja de 1.000 unidades. Nesse caso, os gas materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação incorridos em cada uma das seções pela  passou o lote fabricado serão atribuídos ao lote englobadamente. Assim, para se conhecer

Unitário, basta dividir o montante dos custos atribuído ao lote por 1.000 unidades.  Nesse caso, considerou-se que todo o lote foi iniciado e concluído durante o mês. Adiant apresentadas as três situações possíveis envolvendo a alocação dos custos incorridos na pr do período para produções iniciadas e concluídas no período, com e sem estoques inicial e  produtos em elaboração.  Na produção em série, poderão ser fabricados somente produtos homogêneos (exemplo:  brancas, no2, de viscose, mangas curtas) ou ainda produtos heterogêneos (exemplo: cam números, cores e tecidos variados) cujos custos serão controlados separadamente, de acordo

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  produto.

A5/21/2018 fabricação Introdução em série é àuma fabricação complexa, caso em que-slidepdf.com se recomenda Contabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion contabilização e controle dos custos de fabricação a adoção do sistema de inventário perm com a aplicação da departamentalização.  Na produção contínua, como ocorre também na produção por ordem, a identificação do diretos em relação a cada lote, linha, série ou família de produtos é feita sem embaraços. A d é que, na produção contínua, o controle é sempre feito por lote, grupo, série ou família de pro não por unidade, como é comum na produção por ordem. Para se conhecer o custo unitário caso, conforme já comentado, bastará dividir o montante dos custos diretos atribuídos ao lo número de unidades integrantes do respectivo lote. O custo direto, portanto, por unidade custo médio. Em relação aos custos indiretos, as dificuldades existem e já foram comentadas.  Na produção por ordem, os custos diretos e indiretos são alocados diretamente aos p individualmente em suas ordens de produção. Na produção por processo, esses mesmos cu também alocados aos lotes, séries, famílias ou linhas de produção. A maior diferença e enquanto na produção por ordem é possível conhecer o custo de fabricação dos produtos no m em que seus processos de fabricação forem sendo encerrados ao longo do mês, na produ  processo o custo dos produtos fabricados é apurado somente após o fechamento do mês, custo unitário uma média entre os valores alocados ao lote, linha, família ou grupo de p fabricados. Imagine, por exemplo, uma indústria que fabrica para-choques para automóveis. Os parasão produzidos em série e continuadamente ao longo do mês. Todos os dias, há produto iniciados e produtos sendo acabados. Essas indústrias consideradas como indústrias de b indústrias montadoras de veículos, mediante contrato, comprometem-se a cumprir a entrega d quantidades de para-choques, colocando-as dentro das linhas de produção das próprias mon

diariamente. Os somente custos dos vão sendo ou contabilmen serem apurados nopara-choques fim de cada mês ou emcumulados outra data,extracontábil conforme o interesse das em envolvidas (fornecedor e cliente), mas não são calculados por unidade durante o processo pro Como os custos são apurados somente após o fechamento do período de fabricação, a atr dos CIF será feita com base nos critérios também já estudados no presente livro.  No entanto, é importante ressaltar que, para atribuir custos aos produtos que se encontra fase de elaboração no fim de cada mês, será necessário adotar o equivalente de produção (co visto na seção a seguir).

4.4.2 Equivalente de produção

Equivalente de produção é a quantidade de produtos acabados que equivale à quantid  produtos que se encontra em elaboração. Seu cálculo visa informar a quantidade de produtos que seria possível fabricar integralme os mesmos recursos que foram aplicados na quantidade de produtos que se encontram em elaboração.  Na verdade, calculando o equivalente de produção, estaremos transformando as quantid

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  produtos em elaboração em quantidades de produtos acabados, padronizando todos os produ

 passaram pelo processo de fabricação durante o mês e-José aindaCarlos não foram acabados, a uma só 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial Marion -slidepdf.com de medida, ou seja, em quantidade de produtos acabados. O equivalente de produção tem por objeto permitir o rateio dos custos incorridos na prod  período uniformemente para todas as unidades de produtos que durante o período passara  processo de fabricação – tenham ou não sido acabadas.  Na produção por processo, como os produtos são fabricados em série, não é racional m controle do custo de fabricação por unidade. Os custos diretos e indiretos são atribuídos

família, oucorresponderá linha de produção, e o custo cada unidade integrante de um família  produção a um valor médiodeapurado pela simples divisão doslote, custos totaisouqul atribuídos ao lote, família ou linha de produção, pela quantidade de produtos que compõem o família ou a linha de produção respectiva. O cálculo para atribuição de custos a cada unidade de produto fabricada seria realmente se, em um mês, não houvesse estoque inicial de produtos em elaboração e toda produção fosse concluída até o final do respectivo mês, sem, também, existir estoque final de prod elaboração.  No entanto, o que normalmente ocorre na prática é que os custos diretos e indiretos inc durante um mês devem ser atribuídos às unidades que se encontravam em fase de elabora início do mês; às unidades iniciadas e concluídas no mesmo mês, bem como às unidades inic não concluídas no mesmo mês. Veja, então, três situações que podem ocorrer: a) Situação 1 – produção iniciada e acabada dentro do mês. Suponha um lote com 100 unidades cujo processo de fabricação tenha sido ini concluído dentro do mesmo mês.

• Custos Diretos Alocados ao Respectivo Lote: $ 20.000; • Custos Indiretos Incorridos Durante o Mês: $ 5.000. Considerando que não havia estoque inicial nem final de produtos em elaboração durante o mês a empresa tenha fabricado somente esse lote com 100 unidades, o custo to 25.000 será atribuído apenas a esse lote. O custo unitário médio será como segue: $ 25.000/100 unidades = $ 250 por unidade.

b)  Situação 2 – produção iniciada no mês com parte concluída e parte permanece elaboração no fim do mês. Suponha que determinada indústria fabricante de revestimentos para teto de veículo iniciado em dado mês a produção de 500 unidades e que, no fim do mesmo mês, 100 des unidades permaneceram no processo de elaboração. Assuma que, durante o mês, tenham sido apropriados a produção desse lote de 500 u custos diretos no montante de $ 100.000 e custos indiretos no montante de $ 35.000.

 Nesse caso, no fim do mês, o custo de fabricação atribuído ao lote em questão dev

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rateado entre as 500 unidades. Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Entretanto, as 100 unidades que se encontram em fase de elaboração não poderão re mesma carga de custos unitários que receberão as 400 que foram concluídas. Para que os custos sejam proporcionalmente atribuídos de forma correta tanto unidades que foram 100% fabricadas como para aquelas cujo processo de fabricação completo, será preciso então estimar certa quantidade de produtos acabados qu equivalente às quantidades de produtos que se encontram na fase de elaboração.

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Assim, será preciso, primeiro quantas unidades de produtos ac equivalem às 100 que se em encontram emlugar, fase decalcular elaboração. O equivalente de produção indicará quantas unidades seriam iniciadas e acabadas mesmos recursos que foram aplicados nas unidades cujos processos de fabricação ain foram concluídos. Para o cálculo do equivalente de produção, são necessários alguns cuidados como: •  Verificar com o pessoal que trabalha na produção, preferencialmente com o pes engenharia de produção, em que fase de elaboração encontravam-se as 100 unidades no dia do mês.  Note que as 100 unidades poderão estar no mesmo estágio de fabricação, com 10% 50% etc. do processo concluído ou parte delas encontrar-se em fases diferentes de elabo •  Se os custos diretos já foram atribuídos integralmente a elas ou se parte delas ai receber cargas de custos diretos no próximo período etc. O procedimento mais racional, para os casos em que seja difícil a perfeita identific fase em que cada unidade se encontrava no último dia do mês, é adotar uma média entre

Assumiu-se no exemplo questão, por informações colhidas com a engenh  produção, ficouque, constatado que a em indústria já tinha concluído 50% do processo de fab das 100 unidades e que no período seguinte receberiam somente carga de custos indireto  Nesse caso, fabricar 50% de 100 produtos é o mesmo que fabricar 50 unidades de p  por completo. Assim, as 500 unidades iniciadas no período equivalem a 450 unidades concluídas. total da produção do período, para ser rateado entre os produtos acabados e os prod elaboração, deverá ser dividido pela soma das quantidades acabadas com o equival  produtos acabados no período que é igual, conforme já dissemos, a 450 unidades. Veja, então: $ 135.000/450 unidades = $ 300 por unidade

Os custos dos produtos acabados e dos em processo de elaboração ficarão como segu • Produtos acabados: 400 unidades × $ 300 = $120.000 Como o custo total incorrido no período foi igual a $ 135.000 e o total desse m

unidades acabadas correspondeu a $ 120.000, conclui-se cust atribuído àsàs100 unidades que se encontram em processo de elaboração será que de $ o15.000

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custo unitário dessas unidades será diferente das unidades que tiveram oslidepdf.com processo de fab Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion acabado, ou seja: • Produtos em Processo: 100 unidades × $ 150 = $ 15.000 c)  Situação 3 – produção iniciada no mês, com estoque inicial e final de produ elaboração. Considere as seguintes informações extraídas do controle interno de uma indústria fa do para-choque K30, para caminhões, durante o mês de junho:

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• Estoque inicial de produtos em elaboração: 100 unidades • Produção iniciada no mês: 1.000 unidades • Produção acabada no mês: 700 unidades • Estoque final de produtos em elaboração: 400 unidades Custos incorridos na fabricação: • Estoque Inicial: custos alocados no período anterior: $ 20.000

• Custos Diretos e Indiretos incorridos durante o mês de junho: $ 430.000 A engenharia de produção informou que as 100 unidades de produtos que estav elaboração no início do mês já tinham concluído 40% do processo de elaboração e integralmente concluídas durante o mês de junho; as 400 unidades que se encontrav elaboração no final do mês já tinham 50% do processo de elaboração devidamente conc  Nesse caso, tem-se um custo de $ 450.000 para ratear entre as 1.100 unidades, consi que 100 unidades estavam em elaboração no início do mês e foram concluídas no deco mês; 1.000 foram iniciadas no mês e 400 dessas iniciadas permaneceram em elaboração

do mês. Para atribuir os custos corretamente para as 700 unidades concluídas no mês e para que compõem o estoque final, faz-se: • Produção acabada equivalente ao estoque inicial: Sabendo que 60% do processo de fabricação de 100 unidades (U) foi concluído no  junho, procede-se:   60% de 100 unidades =  

(+) Produção iniciada e acabada no mês:

 

(+) Produção acabada equivalente ao estoque final: 50% de 400 =

Total:

60U 600U 200U 860U

Significa que as 1.100 unidades que estiveram em processo de fabricação durante equivalem a 860 unidades acabadas. Cálculo do custo médio incorrido no mês, por unidade (somente o incorrido no 430.000):

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430.000/860 = $ 500 por unidade

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Atribuição de custos às unidades acabadas e em estoque (foram considerados aqui $ 4 incorridos no mês + $ 20.000 incorridos no mês anterior): 1. Referentes a 100 unidades do estoque inicial:   Custo do estoque inicial:

$ 20.000

 

$ 30.000

+ Custo incorrido no período, equivalente a 60U:

$ 50.000

Total:

2. Referentes às iniciadas e acabadas no mês: 600 unidades × $ 500 = $ 300.000 3. Referentes a iniciadas e não acabadas no mês: 400U equivalentes a 200 acabadas × $ 500 = $ 100.000 Portanto: Custo das 700 unidades acabadas no período: $ 350.000; Custo das 400 em estoque no final do mês: $ 100.000.

Deve-se observar que o custo unitário das 100 unidades que estavam em estoque no i mês ficou idêntico aos custos unitários das 600 unidades iniciadas e terminadas no m

entanto, oe normal é queemprodutos cujos processos de fabricação tenham iniciados  período concluídos outro tenham custos unitários diferentes quesido aqueles inic terminados em um mesmo período, tendo em vista as próprias variações às quais estão os custos indiretos de fabricação de um período para outro. Por fim, é importante ressaltar que, dependendo da complexidade que envolva o proc fabricação, especialmente nos casos em que existam várias linhas de produção com prod características diferentes, poderá haver necessidade de se calcular um equivalente de pr  para cada tipo de produto, ou até mesmo equivalentes de produção diferentes para o ra custos diretos e dos custos indiretos. O detalhamento desses cálculos dependerá sem necessidades que cada processo de fabricação requerer.

4.5 Custeio departamental 4.5.1 Conceito

Custeio departamental é um sistema de atribuição de custos indiretos aos produtos por m departamentos.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Departamentos divisões,de seções industrial, bancário,sãoprestador serviçosouetc.setores que compõem um estabelecimento co

Exemplos de departamentos que podem serGerencial encontrados nasCarlos empresas industriais em geral: 5/21/2018 Introdução à Contabilidade -José Marion -slidepdf.com a)  Departamentos das áreas administrativa e financeira – cobrança, contas a pagar, c receber, controladoria, diretoria, núcleo de processamento de dados, pessoal, trans comunicações. b) Departamentos da área comercial – compra, expedição, faturamento, marketing, receb venda etc. c)  Departamentos da área de produção – ambulatório médico, acabamento, almox carpintaria, conservação e manutenção, contabilidade de custos, controle de qualidade costura, fundição, montagem, oficina elétrica, oficina mecânica, refeitório, segurança, tin usinagem etc. Para a contabilidade de custos, departamento é a menor unidade administrativa da industrial, composta por homens e bens, capaz de realizar tarefas homogêneas. Para realizar suas tarefas, os departamentos geram gastos que poderão ser classificado como despesas quanto como custos. Quando os gastos gerados nos departamentos beneficiam a produção, conforme já visto, classificados como custos. Por esse motivo, os departamentos são também denominados “ce geração de custos” ou simplesmente “centros de custos”. Cada departamento corresponde a um centro de custos, embora possam existir centros de que não correspondam a departamento, ou, ainda, um departamento poderá ser subdividido e de um centro de custos, desde que essa subdivisão seja economicamente viável, permitindo apropriação dos custos indiretos aos produtos. Os gastos comuns a vários departamentos, como ocorre com o aluguel e com a energia  por exemplo, podem ser inicialmente acumulados em um centro de custos próprio para esses  para que sejam posteriormente rateados aos diversos departamentos da empresa.  Na área de produção, para facilitar a atribuição dos custos diretos e especialmente dos i aos produtos, pode haver mais de um centro de custos em um só departamento. Imagine um departamento de produção com várias máquinas gerando gastos diferentes operadas por profissionais especializados, com carga horária e salários também diferentes. I ainda que a empresa fabrique produtos heterogêneos e que uma parte deles passe por t máquinas desse departamento; outra parte, por metade delas; e outros produtos, por uma, duas delas somente. Nesse caso, o departamento deverá ser subdividido em vários centros de

segregando máquinas e homens conforme suas importâncias, para que os CIF gerados em fu cada máquina possam ser atribuídos somente aos produtos que as utilizaram. Centro de custos, portanto, é a menor unidade da empresa industrial considerada para acumulação de custos, que, por ser fictícia, não corresponde à unidade administrativa, embor coincidir com ela. Então, o que é correto? Denominar o centro de geração de custos de centro de custo departamento? Como o sistema em estudo é conhecido por “sistema de custeio departamental” http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion convencionado tratar os centros de geração de custos como departamentos.

Para fins de acumulação de custos, os departamentos são deCarlos duas naturezas: 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial-José Marion -slidepdf.com a)  Departamentos produtivos – localizados na área de produção, são responsáve fabricação dos produtos. Em cada um desses departamentos, são gerados em rela  produtos, custos diretos e também custos indiretos, os quais serão atribuídos some  produtos que passarem pelo respectivo departamento. Os custos diretos serão atribuí  produtos sem maiores complicações, conforme já estudamos, enquanto os custos indireto atribuídos aos produtos, por meio de critérios subjetivos que poderão ser estimados mesmo arbitrados. b)  Departamentos de serviços – também denominados de departamentos auxiliares departamentos de apoio, encontram-se em todas as áreas de atuação da empresa in  prestam serviços para toda a empresa, inclusive para os departamentos produtivos, em  produtos não transitem por eles. Os custos gerados nesses departamentos são todos ind a melhor maneira de rateá-los aos produtos é por meio da departamentalização. O mecanismo é como segue: inicialmente identificam-se todos os custos indiretos gerados departamento, acumulando-os nos respectivos centros de custos. Em seguida, os custos acum nos departamentos de serviços serão transferidos para outros departamentos de serviços e/ou departamentos de produção. Depois que todos os custos indiretos estiverem devidamente a nos departamentos de produção, eles serão transferidos aos produtos.

4.5.2 A importância da departamentalização para fins gerenciais O Custo de Produção é atribuído aos produtos em duas etapas. Primeira Etapa: Atribuição dos Custos Diretos – por meio de controles extracontábeis, é

conhecer os valores gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação qu aplicados diretamente na fabricação de cada unidade, lote, grupo ou família de produtos fabri Segunda Etapa: Atribuição dos Custos Indiretos – os gastos com materiais, mão de obra gerais de fabricação, que beneficiam a fabricação de vários produtos ao mesmo tempo, são r aos produtos por meio de critérios subjetivos que podem ser estimados ou até mesmo arbitrad Enquanto os custos diretos são gerados especificamente na área de produção, os custos in de fabricação podem ter origem não só na área de produção como também nas demais á atividades da empresa.

Os custos indiretos de fabricação incorridos em um mês e que beneficiam a fabricação de t  produtos no referido mês devem ser rateados a todos eles indistintamente; entretanto, os indiretos que beneficiaram a fabricação de parte dos produtos devem ser rateados somente  produtos cujos processos de fabricação tenham sido beneficiados por eles. Suponha que uma indústria que atue no ramo de confecções tenha fabricado em determina 50.000 peças do produto A e 50.000 peças do produto B. Considere que os custos diretos de A corresponderam a $ 250.000 e de B, $ 200.000; empresa possui 10 departamentos produtivos, e o produto A passou por todos os departam http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion enquanto o produto B passou somente pela metade deles. Suponha, ainda, que os CIF gera

departamentos produtivos sejamàContabilidade exatamente iguais e o -montante delesMarion no referido mês tenha si 5/21/2018 Introdução Gerencial JoséCarlos -slidepdf.com 80.000. Considerando finalmente que o tempo de maturação dos produtos na fase de produç homogêneo e corresponda a um tempo médio de trinta dias, tomando como base para rateio o de peças fabricadas, se não for observada a departamentalização, veja como os produtos re as cargas dos CIF: Cálculo da taxa para rateio: $ 80.000/ 100.000 unidades = $ 0,80 por unidade produzida O Rateio dos CIF ficará como se segue:   Produto A: 50.000 × $0,80 = $ 40.000   Produto B: 50.000 × $ 0,80 = $ 40.000

Considerando as mesmas informações apresentadas sem a departamentalização, adotando  porém, a departamentalização em que o produto A deverá receber carga de CIF de t departamentos e o produto B somente de 50% deles, procede-se:

 Produto A: CIF referentes a 100% de 5 seções produtivas = $ 40.000 CIF referentes a 50% de 5 seções produtivas = $ 20.000 Total: 60.000  Produto B: CIF referentes a 50% de 5 seções produtivas = $ 20.000

 Note, portanto, que, sem a departamentalização, o produto B recebeu a carga de CIF idê  produto A, sendo onerado com custos de serviços que não beneficiaram sua produção; po lado, o produto A recebeu carga de custos indiretos menor que a real, uma vez que utilizou 10 serviços de cinco seções e 50% das outras cinco. O correto, portanto, é que o produto A rece da carga dos CIF gerados no mês e o produto B receba 25%. Portanto, com a departamenta essa distribuição fica mais justa. A margem de erro na atribuição dos Custos Indiretos aos produtos é bem menor quando se Custeio Departamental.

4.5.3 Métodos de rateio Os métodos de rateio são:

a)  Método Direto – por este método, os custos gerados nos departamentos de servi rateados diretamente para os departamentos produtivos beneficiados pelos respectivos s Assim, os departamentos de serviços não recebem custos de outros departamentos de s ainda que tenham sido beneficiados pelos serviços de alguns deles.

b) Método Algébrico ou da Reciprocidade – por este método, reconhece-se a reciprocid

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serviços prestados entre osàContabilidade departamentos. Adotando esseCarlos método, um departamento Introdução Gerencial -José Marion -slidepdf.com de s  poderá receber, por transferência, parte do custo do próprio departamento que foi tran  para outro. Recomenda-se evitar o seu uso, uma vez que ele incentiva a distribuição refle

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c) Método da Hierarquização ou dos Degraus – consiste em fixar uma ordem de priorida os departamentos de serviços. A partir dessa hierarquização rateiam-se os custos gera departamentos de serviços entre todos os departamentos, sejam de serviços ou produtivo

A hierarquia deve ser observada apenas entre os departamentos de serviços uma vez departamentos produtivos, embora integrem a relação dos departamentos, figurarão logo em aos departamentos de serviços, pois eles somente receberão os CIF e não os transferirão par departamentos. Os custos acumulados nos departamentos produtivos serão, posterio transferidos diretamente aos produtos que passaram por eles. Por esse método, o departamento de serviços que tiver seus custos transferidos não r custos de outros departamentos, ainda que tenha sido beneficiado pelos serviços de algun Assim, o departamento de serviços que mais recebe custos por transferência é o que menos tra  Etapas do custeio departamental pelo método da 4.5.4 hierarquização

São cinco as etapas de custeio departamental pelo método da hierarquização: Primeira Etapa: Atribuição dos Custos Diretos aos produtos. Segunda Etapa: Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, comuns a todos os departamento Terceira Etapa: Definição da ordem hierárquica dos departamentos, para efeito de rateio entre eles. Quarta Etapa:  Rateio dos CIF de cada departamento de serviços para os depart  beneficiados pelos seus serviços, obedecendo à ordem hierárquica definida. Quinta Etapa:  Rateio dos CIF gerados nos departamentos produtivos mais os CIF receb transferência dos departamentos de serviços para os produtos.

4.6 Custeio baseado em atividades   4.6.1 ABCConceito  (Activity-Based Costing ) é um sistema de custeio que se caracteriza pela atribui

custos indiretos aos produtos, por meio de atividades. Atividade é um conjunto de tarefas decorrentes da combinação de recursos humanos, fina materiais e tecnológicos, que visa à produção de bens ou à prestação de serviços. O ABC, por meio do qual os custos indiretos de fabricação são atribuídos aos produtos d mais justa que as adotadas pelos sistemas tradicionais, fundamenta-se no fato de que as ati consomem recursos e os produtos consomem atividades.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Recursos são gastos com energia elétrica, aluguéis, materiais, salários etc. que pod

classificados emIntrodução despesas ou em custos. 5/21/2018 àContabilidade Gerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Por esse motivo os CIF devem ser transferidos aos produtos com base nas atividades que consumiu. Assim, dentro de cada departamento, os CIF são transferidos inicialmente para as ativi depois, dessas diretamente para os produtos. Ao consumir recursos, as atividades geram gastos que podem ser classificados tant despesas quanto como custos. Esses gastos referem-se ao consumo de bens ou à utiliz

serviços salários, benefícios, energiadas elétrica, telefones, aluguéis, tributos, transporte, m e muitos com outros necessários à realização atividades. O ABC é um sistema de atribuição de CIF aos produtos que apresenta semelhanças com o do custo departamental.  No sistema do custo departamental, os CIF são acumulados nos departamentos (centros de nos quais foram gerados, para serem posteriormente atribuídos aos produtos. Conforme visto na Seção 4.5.3, Métodos de rateio, adotando-se o método da hierarquiza CIF são inicialmente acumulados nos departamentos de serviços ou produtivos, nos quai gerados; em seguida os CIF gerados nos departamentos de serviços são transferidos departamento para outro, obedecendo a uma ordem hierárquica previamente definida, até qu os CIF gerados nos departamentos de serviços estejam devidamente acumulados nos depart  produtivos. A partir daí, são transferidos diretamente aos produtos que passarem pelo res departamento produtivo. O sistema ABC também requer a divisão da empresa em departamentos ou centros de cus  procedimentos são os seguintes: inicialmente, os custos são acumulados nos resp departamentos de serviços ou produtivos onde forem gerados; em seguida, esses CIF são tran

 para as respectivas atividades os geraram em cadapara departamento. acumulados nas atividades, os CIFrelevantes deverão serque transferidos diretamente os produtos. De  No sistema do custeio departamental, a transferência de CIF de um departamento para fundamenta no fato de que o departamento beneficiado pelo serviço de outro deve ser onera carga de CIF gerada em função do respectivo serviço. Já no custeio por atividades, não  preocupação – uma vez que o fundamento está no fato de que as atividades foram realiza função dos produtos. Assim, os gastos derivados de cada atividade beneficiarão diretamente aquele produto, motivo que justifica a alocação dos CIF acumulados nas atividades diretam  produtos. É importante salientar também que, embora o ABC se caracterize pela atribuição de  produtos, ele pode ser utilizado na alocação de custos diretos, nas situações em que essa pr tornar conveniente.

4.6.2 Direcionadores de custos e de atividades Direcionador é o fator que indica a relação entre o consumo do recurso e a atividade ou atividades e os produtos.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Já foipor visto os custos acumulados nososdepartamentos para serem aos p  passam doisque estágios: no primeiro estágio, custos são transferidos dosalocados departamentos

atividades, segundo estágio, os custos são transferidos das atividades os produtos. 5/21/2018 e, noIntrodução àContabilidade Gerencial -José Carlos Marionpara -slidepdf.com Dessa forma, existem dois tipos de direcionadores: a) Direcionadores de primeiro estágio – também denominados de direcionadores de cu de direcionadores de recursos, são utilizados para a alocação dos custos às atividades. I como as atividades consomem recursos. O direcionador de custos é o elemento causador do custo. Se a empresa utiliza água para consumo e higiene de pessoal, o custo com o consumo e esgoto tem como causa o número de empregados. Nesse caso, o custo com o consumo e esgoto de cada departamento deverá onerar as atividades de cada um deles, em fun número de empregados utilizados na execução de cada atividade. Direcionadores de custos, então, são as medidas que servem de parâmetro para atividades, como: para o custo com aluguel, o direcionador pode ser a área ocupada; custo com o consumo de água e esgoto, o direcionador pode ser o número de empregad o custo da energia elétrica consumida pelas máquinas, o direcionador pode ser a hora-m  para o custo com a mão de obra indireta, o direcionador pode ser a hora-homem; para

com o consumo de materiais de informática, o direcionador pode ser o consumo, ou quantidade consumida etc. Nesses casos, as atividades que deverão receber a carga do citados com base nos direcionadores também citados poderão ser diversas, conform executadas em cada departamento, como: comprar materiais, pagar fornecedores, mov materiais, receber materiais, cortar; bordar, acabar etc. É evidente, conforme dissemo direcionador de custos deverá refletir a causa da geração do referido custo pela at  beneficiada por ele. b) Direcionadores de segundo estágio – também denominados de direcionadores de ativ são utilizados para a alocação dos custos acumulados nas atividades, para os produtos. como os produtos consomem as atividades. Direcionadores de atividades, então, são as medidas que servem de parâmetro para  produtos, como: para a atividade de cortar, o direcionador pode ser o tempo que o  precisou para ser cortado; para a atividade de ensacar, o direcionador pode ser o temp  produto precisou para ser ensacado; para a atividade de inspecionar produtos, o direc  pode ser o número de inspeções realizadas; para a atividade de comprar mate direcionador pode ser a quantidade de pedidos de compras de materiais para cada  produto etc.

4.6.3 Esquema técnico A atribuição dos CIF aos produtos, pelo sistema ABC, poderá ser feita observando-se o esquema técnico:

a) Departamentalização – caso a empresa não esteja devidamente dividida em departam  primeira tarefa para a aplicação do custeio por atividades será então criar os depart (centros de custos).

gastospróprio comuns a todos os departamentos nesta etapa, deve-se ac b) em  Identificação um centro dedos custos todos os gastos que deverão– ser segregados em des

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custos. Esses gastos normalmente são efetuados aluguéis, energia-slidepdf.com elétrica, água e Introdução àContabilidade Gerencial-com José CarlosMarion materiais de escritório, materiais de higiene e limpeza, segurança etc. Eles poderão ser acumulados em um centro de custos próprio ou serem contab inicialmente nas contas representativas das Despesas Administrativas, para p transferência para despesas com vendas e custos.

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c)  Distribuição dos gastos comuns a todos departamentos – nesta etapa, deve-se inici segregar desses gastos a parcela relativa a despesas e a parcela relativa a custos. A

relativa a custos deveráindustrial. ser alocada aos diversos departamentos de serviços e departa  produtivos da empresa

d)  Identificação e/ou acumulação dos gastos incorridos em cada departamento – nes deve-se identificar o total dos gastos incorridos em cada departamento, para que pos transferidos para as atividades praticadas no respectivo departamento. Esses compreendem tanto aqueles comuns a todos os departamentos recebidos por trans quanto aqueles gerados exclusivamente no próprio departamento. e)  Identificação das atividades realizadas em cada departamento – inicialmente,

elaborar um rol etapa com todas as atividades no departamento, rel ou não. Nessa dos trabalhos, são desenvolvidas muito importantes as entrevistassejam com elas o pess executa cada atividade.

f)  Definição das atividades relevantes em cada departamento – depois de elaborado o todas as atividades desenvolvidas em cada departamento, deve-se eleger as mais expre desprezar as demais. Normalmente as atividades relevantes são aquelas que justi existência do departamento. Quando um departamento (centro de custos) desenvolver uma só atividade, todos o

gerados departamento forem (centro desenvolvidas de custos) serão atribuídos a essadever-se-á respectiva ati Quando nesse no departamento várias atividades, ele relevantes e distribuir os CIF acumulados no respectivo departamento entre essas ativida É importante salientar, também, que pode ocorrer de uma atividade ser executada por um departamento, caso em que os custos a serem atribuídos a essa atividade decorrerão de um departamento. g)  Atribuição de custos às atividades – o custo de uma atividade é a soma dos r consumidos na sua realização.

 Na prática de uma atividade, conforme já dissemos, podem ser consumidos recurso materiais de consumo, energia elétrica, salários e encargos, serviços de terceiros, e outros. Quando a atividade beneficiar direta ou indiretamente a produção, os valores gas esses recursos são classificados como custos indiretos de fabricação. A chave para se atribuir adequadamente os CIF às atividades está, então, em identifi cada atividade o respectivo custo gerado por ela. Essa identificação deve ser feita com muito rigor, uma vez que o total dos custos acum em cada atividade, por sua vez, será descarregado nos produtos que foram beneficiad

execução da respectiva seja necessária a transferê CIF de uma atividade atividade, para outra.ainda Por que, essepreliminarmente, motivo, para eliminar o subjetivismo q

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 provocar aIntrodução alocação indevida de custos aos -produtos, deve-se estudar cuidadosam àContabilidade Gerencial JoséCarlos Marion -slidepdf.com importância de cada atividade e a sua relação com o recurso consumido. Nessa entrevistas com o próprio pessoal executor das atividades ajudam a esclarecer muitas dú Assim, sempre que for possível identificar seguramente o custo em relação à ativid deverá ser atribuído diretamente a ela, sem mais preocupações. Quando não for possível a identificação direta do custo em relação à atividade, a atr será feita através de rastreamento.

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rastreamento é uma técnica de alocação de custos às atividades por meio de direcio de O custos. É na fase do rastreamento que são definidos os direcionadores de custos (recurso alocar custos às atividades, e os direcionadores de atividades, para alocar os custos qu acumulados nas atividades para os produtos. Por último, quando não for possível alocar os custos às atividades de forma direta rastreamento, deve-se, então, fazê-lo por meio de rateio. Cumpre salientar ainda que nos casos em que os CIF acumulados em certas at geradas nos departamentos de serviços devam ser transferidos para outras atividades a serem atribuídos aos produtos, para essa tarefa deve-se também observar a ordem de pri apresentada, ou seja: alocação direta, alocação por rastreamento e alocação por rateio. h) Atribuição de custos aos produtos – depois que os custos estiverem devidamente acum nas atividades, o passo final será transferi-los para os produtos. Essa transferência, conforme comentado na seção anterior, deverá ser feita observan seguinte ordem: alocação direta, alocação por rastreamento e alocação por rateio.

ATIVIDADES TEÓRICAS 1.  Em que consiste o sistema de custeio por absorção? 2.  Em que consiste o sistema de custeio direto ou variável? 3.  Em que consiste o sistema de custeio RKW? 4.  Qual o motivo que inibe a segura identificação das quantidades e valores do indiretos em relação a cada unidade produzida?

5.  O que é margem de contribuição 6.  Imagine uma empresa que esteja com sua produção inchada, utilizando sua cap máxima de produção, em três turnos diários, sobrecarregando não só os equipame  produção como também o pessoal com horas extras excessivas, além de outras ocorrênc estejam trazendo como consequências não só o descumprimento de prazos na entreg também queda na qualidade de seus produtos. Tendo em vista que a direção decidiu re volume de produção para que fique compatível com a capacidade dos recursos físicos, h e tecnológicos existentes, qual é o melhor caminho para tomar decisões sobre quais p deverão ter seus processos de fabricação descontinuados? http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion 7.  Para se atribuir os custos indiretos aos produtos, existem duas etapas. Quais são elas

bases de rateio que são normalmente utilizadas para atribuir custos indir 8.  Cite cinco Introdução àContabilidade Gerencial-José CarlosMarion -slidepdf.com  produtos. 9.  Em que consiste o sistema de custeio por ordem de serviço? 10. Em que consiste o sistema de custeio de processo? 11. O que é equivalente de produção? 12. Para que serve o cálculo do equivalente de produção?

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13. Qual é o objetivo do equivalente de produção? 14. O contador Davi estava diante das seguintes situações para atribuir custos aos produ a) 100 unidades do produto X foram iniciadas e terminadas durante o mês; e

b) 100 unidades do produto Y foram iniciadas durante o mês, porém, apenas 30% foi con no respectivo mês.   Em qual das duas situações o contador deve aplicar o equivalente de produção? Expl 15. Em que consiste o sistema de custeio departamental? 16. O que são departamentos? 17. Para fins de aplicação do sistema de custeio departamental, o que é departamento? 18. O que é centro de custos? 19. No custeio departamental, qual a diferença entre departamento produtivo e departam serviço? 20. Por que a departamentalização é importante para fins gerenciais? 21. Em que consiste o método de rateio direto? 22. Em que consiste o método da hierarquização ou dos degraus? 23. Quais são as etapas do custeio departamental pelo método da hierarquização? 24. O que é custeio ABC? 25. O que é atividade? 26. Em que se fundamenta o sistema ABC? 27. Como é feita a atribuição de custos aos produtos por meio do sistema ABC? 28. O que são direcionadores de custos? 29. O que é direcionador de atividades?

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5 CUSTEIO PARA FINS GERENCIAIS 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender a importância do custeio direto para fins gerenciais.

2.  Entender o impacto que a oscilação no volume da produção causa à atribuição do fixos aos produtos. 3.  Discutir sobre a aplicabilidade da margem de contribuição para fins decisórios. 4.  Entender o mecanismo que envolve os cálculos para fixação do custo-padrão. 5.  Discutir a validade da adoção do custo-padrão para fins gerenciais.

5.1 Custeio direto 5.1.1 Conceito

Custeio direto é um sistema de atribuição de custos aos produtos, por meio do qual se rec como custo de fabricação somente os gastos incorridos no processo de fabricação que pos facilmente identificados em relação aos produtos fabricados. Os custos diretos variam em função do volume de produção, motivo pelo qual esse si também conhecido por sistema de custeio variável .

Você já conhece os procedimentos necessários para o cálculo e atribuição dos custos dire  produtos. Na Seção 3.6.2, Modelo de Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (DC Capítulo 3, aprendeu a elaborar a Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos, em que algébrica dos valores lançados nos itens de 1 a 8 do citado documento contábil possi conhecimento do total dos custos diretos incorridos na fabricação do período. Por esse sistema, os custos indiretos são tratados como despesas, não integrando o c fabricação. A lógica do sistema concentra-se no fato de que os custos indiretos, por independerem do de fabricação, representam gastos fixos que se repetem em todos os meses e são necessário operacionalização normal da empresa. Assim, haja ou não produção, esses gastos ocorrerão. Por esse motivo, conforme já dissemos, pelo sistema de custeio direto só devem ser consi como custos de fabricação aqueles gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fab que possam ser facilmente identificados com os produtos fabricados. Os custos diretos ou variáveis são gastos que não ocorrerão se não houver produção; os indiretos (fixos) são gastos que incorrerão ainda que a empresa industrial não fabrique sequ unidade no período. Éhttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion importante salientar que, no Brasil, o uso do custeio direto restringe-se apenas a fins ger

uma5/21/2018 vez que, oficialmente, tanto por determinação do-José Fisco Carlos quantoMarion pela observância dos pr Introdução àContabilidade Gerencial -slidepdf.com de contabilidade, para o custeamento dos produtos fabricados deve-se adotar o sistema de  por absorção. Dessa forma, para evitar dupla contabilização do custo de fabricação, costuma-se, p gerenciais, apurar o custo direto apenas extracontabilmente. A grande importância do custeio direto para fins gerenciais é a possibilidade do conhecim margem de contribuição, ou seja, do montante que cada produto gera de lucro para cobrir fixos, despesas totais e margem de lucro. 5.1.2 Margem de contribuição

a) Margem de Contribuição Unitária A margem de contribuição unitária é a diferença entre a receita bruta auferida na venda unidade de produto e o total dos custos variáveis incorridos na fabricação dessa mesma uni  produto. MCU = RBU − CVU Onde: MCU = Margem de Contribuição Unitária RBU = Receita Bruta Unitária CVU = Custos Variáveis Unitários

Exemplo: • Receita bruta auferida na venda de uma unidade do produto A: $ 100 • (−) Custos variáveis incorridos com matéria-prima e mão de obra direta: $ (60) • (=) Margem de contribuição unitária: $ 40

Quando a empresa industrial fabrica e vende produtos, ela espera alcançar com as vendas cujo montante seja suficiente para cobrir o total dos custos incorridos na fabricação dos produ estão sendo vendidos e o total das despesas incorridas na empresa em geral, além de ai  proporcionar uma margem de lucro. Margem de contribuição unitária, portanto, é a contribuição que cada unidade de produto vendida oferece para a empresa compor o montante que deverá cobrir os custos fixos, as d totais e formar o lucro. Para cálculo da margem de contribuição, são considerados como custo de fabricação som custos variáveis (diretos), ou seja, aqueles que não ocorrerão se não houver produção. Os fixos (indiretos), por ocorrerem independentemente de haver ou não produção, são untamente com as despesas, conforme visto.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Sempre que, ema vendedores, decorrência da fabricação e venda dosdeprodutos, a empresa em d como: comissões fretes e seguros, material embalagem, tributosincorrer etc., essas

 – que são variáveis (se não houvesse produção e venda, elasCarlos não ocorreriam) – também de 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -José Marion -slidepdf.com subtraídas da receita bruta de vendas para fins de cálculo da margem de contribuição. Assim, temos: MCU = RBVU − CVU − DVU Onde:

DVU = Despesas Variáveis Unitárias b) Margem de Contribuição Total: A margem de contribuição total é a diferença entre a receita bruta total auferida na ve  produtos e o total dos custos variáveis incorridos na fabricação dos respectivos produtos. MCT = RBTVP − CVT Onde: MCT = Margem de Contribuição Total RBTVP = Receita Bruta Total na Venda de Produtos CVT = Custos Variáveis Totais Havendo despesas variáveis, a fórmula será: MCT = RBTVP − CVT − DVT Onde: DVT = Despesas Variáveis Totais

Quando a empresa industrial fabricar mais de um tipo de produto, para se conhecer a mar contribuição total, é possível, inicialmente, apurar a margem de contribuição unitária; em s multiplicar a margem de contribuição unitária pela quantidade de produtos fabricada, para margem de contribuição por produto; e, depois, somar as margens de contribuição por produ obter a margem de contribuição total relativa ao período em questão. Considere as seguintes informações extraídas dos registros contábeis de uma empresa indu

• Receita Bruta da Venda de Produtos: $ 200.000 • Custos Variáveis Totais: $ 130.000 • Custos Fixos Totais: $ 20.000 • Despesas Variáveis Totais: $ 15.000 • Despesas Fixas Totais: $ 10.000

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Considerando, ainda, que noàContabilidade período não havia estoque inicial nem final-slidepdf.com de produtos aca 5/21/2018 Introdução Gerencial -José Carlos Marion que toda produção iniciada e acabada no mês foi vendida, veja como calcular a mar contribuição do período:

MC = 200.000 − 130.000 − 15.000 MC = 55.000 Significa que a receita bruta auferida na venda dos produtos, após cobrir o total dos c despesas variáveis, gerou para a empresa recursos financeiros no montante de $ 55.000, par os custos e as despesas fixas. Como o montante dos custos e despesas fixas atingiu $ 30 margem de contribuição obtida no período proporcionou ainda a formação de um lucro de $ 2 Conforme você pode observar, no cálculo da margem de contribuição foi considerado som total da receita bruta auferida na venda de produtos, uma vez que o enfoque, neste momento empresas industriais.  Normalmente em uma empresa industrial, além da receita bruta auferida na venda de p ocorrem outras receitas, como: as financeiras, as derivadas de aluguéis de bens móveis ou i as decorrentes da prestação de serviços, além de outras que costumeira ou eventualmente aparecer. Porém essas receitas não devem ser consideradas no cálculo, uma vez que a finali margem de contribuição nas empresas industriais é permitir o conhecimento de quanto cada contribui para cobrir os custos e despesas fixas e também quanto contribui com a formação do  Na análise da rentabilidade de cada produto, a margem de contribuição unitária multiplica total das unidades fabricadas relativas a cada produto, família ou grupo evidenciará a cap que cada produto, família ou grupo têm para gerar recursos para a empresa.

5.1.3 Importância do custeio direto

Uma das vantagens do uso do sistema de custeio direto é a possibilidade da apuração da m de contribuição, informação importante para se conhecer a rentabilidade de cada produto.  Não restam dúvidas de que o grande desafio do contabilista de custos está exatam atribuição correta dos custos indiretos aos produtos. O custo de fabricação resulta da soma dos custos diretos com os custos indiretos. A atribui custos diretos aos produtos não causa embaraços, uma vez que podem ser facilmente ident em relação a cada produto fabricado.

O desafio, conforme estásãonanormalmente alocação dosfixos CIF, exatamentea pelo fato de independerem do volumecomentado, de fabricação, e beneficiam fabricação de qt  produtos ao mesmo tempo. Por esse motivo, a sua atribuição aos produtos dependerá sem adoção de critérios estimados ou arbitrados. Sabe-se que grandes esforços partem do pessoal que cuida da área de custos nas em industriais, visando a diminuir o máximo possível o subjetivismo que sempre existe nas tom decisões para a escolha da melhor maneira de se alocar os CIF aos produtos. A carga dos CIF atribuída a cada produto é influenciada pelo volume da produção e tamb

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  base de rateio escolhida. Menor margem de erro é alcançada no rateio dos custos indiretos aos produtos quando se

custo departamental; e menor margem de erroGerencial ainda é -alcançada quando o sistema de custeio 5/21/2018 Introdução àContabilidade JoséCarlos Marion -slidepdf.com for o ABC.  No entanto, é preciso que os responsáveis pela área de produção mantenham-se sempre acompanhando e analisando os critérios adotados, pois um critério considerado ideal p  período nem sempre o será para o período seguinte. Assim, ainda que se adote o custeio por atividades com ou sem departamentalização utilizados os controles internos mais rigorosos possíveis, nunca haverá uma forma perfe

 propicie a atribuição aos produtos sem em que haja alguma. A substituição dedos umCIF critério de rateio uso injustiça por outro, poderá gerar custos u completamente diferentes daqueles que vinham sendo professados anteriormente, repercut modo direto nas tomadas de decisões – quer em relação à atribuição de preços de venda, incrementação ou descontinuidade da fabricação deste ou daquele produto. Além disso, o aumento no volume da produção provoca queda nos CIF por unidade, enq diminuição do volume de produção provoca aumento dos CIF por unidade. Dessa forma, sempre que os interesses estiverem voltados para o conhecimento da rentab

 proporcionada pelos produtos, o ideal as seráinformações abandonar extracontábeis os dados contabilizados peloaplica sist custeio por absorção, para aproveitar obtidas pela sistema de custeio direto. Assim, os estudos deverão ser realizados com base na mar contribuição que cada produto pode oferecer para cobrir custos e despesas fixas, e não n unitário que é conhecido por meio do sistema de custeio por absorção. Assim, conforme já dito, os custos a serem considerados para cada produto serão som variáveis (diretos), sendo os custos indiretos tratados com as despesas e de forma global. Essa, sem dúvida, é a grande vantagem da adoção extracontábil do sistema de custeio direto

Conforme já visto, é evidente que, no cálculo da margem de contribuição, além dos variáveis, devem ser consideradas também as despesas variáveis. Esse procedimento fundam no fato de que a finalidade da margem de contribuição é proporcionar à empresa o conhecim capacidade que cada produto tem para contribuir com a cobertura dos custos e despesas fix como com a formação do lucro. Como o produto é fabricado para ser vendido, além dos gastos variáveis gerados com fabricação, também gerará gastos com a venda (comissões, fretes e seguros, impostos etc.),  pelo qual, para fins de cálculo da margem de contribuição, além dos custos variáve consideradas também as despesas variáveis. Pelo sistema de custeio direto, os custos indiretos são tratados com as despesas, não integ custo dos produtos fabricados. Então, para conhecer a rentabilidade de cada produto, devem ser analisados os se elementos:

a)  Receita bruta da venda de produtos – corresponde ao montante auferido pela ve  produtos. Ao se fixar o preço de venda de um produto, deve-se esperar que seja suficie cobrir os custos de fabricação, as despesas fixas e variáveis da empresa e a margem de l http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion evidente que as empresas industriais não produzem e vendem uma só unidade de um

 produto. Durante o exercício social, sãoGerencial fabricados vários tipos de produtos e muitas u Introdução àContabilidade -José Carlos Marion -slidepdf.com deles. É, portanto o somatório das receitas de cada unidade que deverá cobrir o cus despesas totais da empresa em cada exercício social. No entanto, ao atribuir o preço d  para cada unidade, a empresa deverá estar prevendo que a receita auferida pela venda unidade deverá ser suficiente para cobrir, conforme visto, não só os custos v necessários para a fabricação daquela unidade, mas também gerar um excedente finance  possa contribuir com a amortização dos custos fixos e das despesas fixas e variáveis, contribuir com a formação do lucro.

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b)  Custos variáveis – compreendem os custos com materiais, mão de obra e gastos g fabricação aplicados no processo de fabricação que podem ser facilmente identifica relação a cada produto fabricado. Os custos variáveis permanecem fixos em relação unidade fabricada, porém, o seu montante varia em função do volume (número de u fabricadas) da produção. Você já sabe que a empresa somente será onerada pelos variáveis se houver fabricação. Não havendo fabricação no período, não teremos também variáveis. c)  Despesas variáveis – compreendem as despesas que são geradas em função da

 produção dos produtos. Essas os despesas existiriam se as os vendas, produtosasnão  produzidose evenda vendidos. São exemplos: tributosnão incidentes sobre co  pagas a vendedores, o material utilizado na embalagem, exceto aqueles oriundos da  produção, os fretes e seguros para entrega dos produtos etc. d) Custos indiretos – compreendem os gastos necessários para a operacionalização da  produção. Esses custos possuem uma parte fixa e uma parte variável. A parte fixa é aqu ocorrerá independentemente de haver ou não fabricação – como é o caso do alugu salários dos mensalistas etc. A parte variável é aquela gerada em decorrência da prod  por exemplo, a energia gasta nas máquinas e equipamentos de produção. Sempre  possível identificar o acréscimo dos custos fixos em função dos produtos fabricado acréscimos deverão integrar o montante dos custos variáveis. e)  Despesas fixas – compreendem os gastos incorridos com o consumo de bens e utilização de serviços nas áreas administrativa e comercial. Esses gastos se repetem mê e independem de haver ou não produção. f)   Margem de contribuição unitária – corresponde à diferença entre a receita bruta d unitária diminuída dos custos e despesas variáveis também unitários.

 Margem de lucro compreende parcela da receita bruta deévendas que deverá g) capital investido na –empresa pelos aproprietários. Essa parcela exatamente a parteremu da  bruta de vendas que sobra depois de deduzidos os custos e as despesas totais.  Na fixação do preço de venda, então, a empresa deverá ter como valores a serem recuper custos e as despesas reais, enquanto a margem de lucro estará sujeita às oscilações do mercad Se a empresa ao vender um produto não conseguir obter por ele um valor capaz de cobrir o e as despesas necessárias à sua fabricação e venda, o melhor será optar pela descontinuidade  produção. No entanto, a margem de lucro poderá oscilar conforme o próprio mercado.

Ohttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion que as industriais possível. buscam sempre é produzir com o menor custo, com a m qualidade e aempresas maior lucratividade

 evidente que, nas duas pontas – custo eGerencial preço de venda –, asMarion decisões sempre esbarra Introdução àContabilidade -José Carlos -slidepdf.com fatos externos, especialmente em relação às flutuações do mercado (concorrência, inflação aquisitivo do consumidor etc.). No entanto, o estudo para se buscar o conhecimento dos p mais rentáveis deve ser feito continuamente. Assim, quando se considera como custo para fins decisórios aquele apurado fora do sist custeio direto, pode-se incorrer em erros indesejáveis, resultantes da própria sistemá atribuição de custos indiretos derivada do sistema de custeio por absorção. 5/21/2018

Menores ocorrem quando se analisa a rentabilidade função da capacidade  produto tem riscos para gerar recursos que sejam suficientes para cobrirem custos e despesas fixas. q A adoção do custeio direto, ainda que extracontabilmente, favorece esses cálculos, ofe maior segurança para as tomadas de decisões. Daí a grande importância da adoção do sistema de custeio direto e do conhecimento da mar contribuição proporcionada por produto.

5.1.4 Exemplo prático Suponha os seguintes dados extraídos do controle interno e da contabilidade de custos empresa industrial relativos ao mês de outubro de X1:

• Receita bruta total auferida na venda dos produtos A e B: $ 20.000 • Custos diretos para fabricação de 500 unidades do produto A: $ 2.200 • Custos diretos para fabricação de 500 unidades do produto B: $ 5.400 • Custos fixos totais: $ 3.000 • Despesas fixas totais: $ 1.000 • Despesas variáveis geradas para venda do produto A: $ 200 • Despesas variáveis geradas para venda do produto B: 600

Outras informações: • A empresa produziu e vendeu durante o mês de outubro de X1 500 unidades do prod 500 unidades do produto B. Embora com custos de fabricação diferentes, a empresa alcan mercado preço de venda de $ 20,00 por unidade, igual para ambos os produtos.

Considerando que, para fins gerenciais, a empresa adote o sistema de custeio direto, veja, a como serão apuradas as margens de contribuição para cada produto e uma breve análise rentabilidade de cada produto. Despreza-se, portanto, o lucro líquido por unidade para adotar a margem de contribuição un Vejamos, inicialmente, qual o resultado líquido apurado pela empresa: Receita Bruta de Vendas: 20.000 (−) Custos e Despesas Totais: (13.000)

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(=) Lucro Líquido: 7.000 àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com Introdução

5/21/2018

Suponha agora que a empresa quer saber qual foi o mais rentável entre os dois produtos fab e vendidos.  Não se pode esquecer que o produto mais rentável para a empresa será sempre aqu apresentar a maior margem de contribuição por unidade. Então, vamos primeiro calcular a margem de contribuição de cada produto. Acompanhe:

 Produto A • Receita Bruta de Vendas: 500 unidades × $ 20 = $ 10.000 (−) Custos Variáveis: (2.800) (−) Despesas Variáveis: (200) (=) Margem de Contribuição: 7.000 MCU = $ 7.000/500 unidades = $ 14 por unidade  Produto B • Receita bruta: 500 × $ 20 = $ 10.000 (−) Custos Variáveis: (5.400) (−) Despesas Variáveis: (400) (=) Margem de Contribuição: 4.000 MCU = $ 4.000/500 unidades = $ 8 por unidade.

Analisando as ocorrências, podemos concluir que: a) os dois produtos geraram para a empresa receitas brutas idênticas no montante de $ 1 unitária de $ 20; e b) o produto A é o mais rentável para a empresa, uma vez que o montante da receita que após cobrir os custos e as despesas variáveis, proporcionou para a empresa uma mar contribuição de $ 7.000, que contribuirá para cobrir despesas e custos fixos e ainda fo lucro, enquanto o produto B, embora tenha gerado receita idêntica, por ter seus custos maiores que o produto A, ofereceu uma margem de contribuição menor, igual a $ 4.000. Portanto, dentre os produtos fabricados pela empresa industrial em estudo, deve-se ince  produção em maior escala do produto A por ser o que oferece a maior margem de contr unitária. Observe que os custos fixos, por não poderem ser identificados facilmente em relação  produto, para evitar que a sua distribuição gerasse cargas de custos indevidas, não considerados para fins de se conhecer a rentabilidade que cada produto oferece. É importante esclarecer que, adotando tanto o sistema de custeio por absorção quanto o sis

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion custeio resultados bruto e líquido da empresa serão alterados. O que muda é so valor dodireto, custo os unitário – informação imprescindível paranão as tomadas de decisões.

Por fim, é importante salientar que as decisões tomadas base nos lucros unitários a 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -Josécom Carlos Marion -slidepdf.com quando se adota o sistema de custeio por absorção podem não ser as mais corretas, dev subjetivismo que existe na alocação dos CIF aos produtos – motivo pelo qual, para fins ger deve-se desprezar o lucro líquido por unidade para adotar a margem de contribuição unitária.

 Nota  Na solução do exemplo prático desta seção, dissemos que o produto A deverá fabricação incentivada por apresentar a maior margem de contribuição unitária. Entre  preciso considerar que a decisão sobre o incentivo ou a descontinuidade do proc fabricação desse ou daquele produto não pode ser tomada com base somente na mar contribuição. É preciso que a decisão resulte da análise conjunta de vários fatores, c  própria margem de contribuição unitária e total; as reações do mercado (concorrê  procura do produto que se pretende incentivar ou descontinuar, custo dos insumos e limitações na capacidade de produção da empresa, o acréscimo no custo unitário total  produto decorrente da redistribuição dos custos fixos em função da paralisação da fab de um ou mais produtos etc. Portanto, um produto que ofereça maior margem de contr unitária podeoutros ser menos considerados fatores interessante na análise. que outro que ofereça uma MCU menor,

5.2 Sistema de custeio-padrão 5.2.1 Conceitos de custo-padrão e de custo real

Custo-padrão é um custo estimado, isto é, calculado antes mesmo de iniciado o proc fabricação, fundamentado sempre em custos de produções anteriormente realizadas.

Custo real ou custo histórico é aquele apurado depois de concluído o processo de fab fundamentado sempre nos custos que efetivamente ocorreram na fabricação dos produtos. O custo-padrão, importante instrumento de gerenciamento, tem várias finalidades, moti qual poderá também receber denominações diversas. Dentre as muitas vantagens de se conhecer antecipadamente o custo de fabricação, duas m destaque: a possibilidade da fixação do preço de venda e a otimização do processo pro visando a utilizar ao máximo os recursos humanos, físicos e financeiros disponíveis. Quando utilizado com a finalidade de fixação de preço de venda com o fim de compor orça  para o fechamento de contratos de vendas de produtos nos casos de fabricação sob encome  pode ser denominado custo-padrão corrente. Nesse caso, o padrão é fixado com base em pr anteriores, e a empresa tem como meta atingi-lo em curto ou em médio prazos, ou seja, s visando à produção daquele lote que fabricará conforme acordado com seu cliente. É importante salientar que na determinação do custo-padrão não basta apurar uma média c na coleta de dados de produções anteriores, pois alguns cuidados precisam ser to  principalmente em períodos de desestabilidade econômica. Entrevistas com o pessoal da engenharia de produção podem revelar a existência de http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion internos que temporariamente influenciarão no desempenho do processo produtivo: as parada

manutenção e equipamentos; a Gerencial rotatividade de Carlos pessoal; a substituição de emp 5/21/2018 de máquinas Introdução àContabilidade -José Marion -slidepdf.com mais experientes por outros inexperientes por ocasião dos períodos de férias regulamenta empregados pode provocar lentidão no processo produtivo e até mesmo desperdícios de mat a própria qualidade dos insumos, a qual, em alguns períodos, em decorrência de aum  produção ou de influências do próprio mercado, pode levar a empresa a adquirir e utilizar m de qualidade inferior que as de praxe etc. Estes são, enfim, alguns dos fatores que comprometer o desempenho da produção, interferindo decisivamente nos custos finais dos pro O custo real, portanto, dificilmente coincidirá com o previamente fixado, uma vez que o p de fabricação está sujeito a ocorrências de fatos inusitados, e todas essas circunstâncias dev consideradas por ocasião da fixação do custo-padrão. Quando constituir meta a ser atingida pela empresa visando à otimização da produção, bu maior qualidade e menor custo, pode ser denominado de custo-padrão ideal . Ness independentemente da produção ser sob encomenda ou não, a empresa fixa metas a serem at normalmente em longo prazo. Trata-se de um custo também orçado, porém com objetivos rigorosamente atingidos. Nesse caso, a empresa cria um modelo ideal e procura alcançá-lo ao melhor aproveitamento dos recursos humanos, materiais e tecnológicos disponíveis.

Tendo em vista que, normalmente, o modelo não pode ser alcançado em curto prazo, a e mediante análise das variações entre o padrão e o real, vai procurando lapidar as arest minimizar ao máximo as divergências até atingir o custo ideal conforme sua realidade e intere Portanto, o custo-padrão, independente da sua finalidade, será sempre um custo orçado fixado com base em estudos prévios, exatamente diferente do custo histórico ou real que s  pode ser conhecido depois de concluído o processo de fabricação. O custo-padrão serve de parâmetro para o real; e, enquanto o custo real representa aqu efetivamente ocorreu, o custo-padrão representa aquele que deveria ter ocorrido.

Por último, é importante evidenciar que o custo-padrão pode ser utilizado tanto pelas em que adotam o sistema de custeio por absorção quanto pelas empresas que adotam o sist custeio direto ou variável.

5.2.2 Fixação do custo-padrão

O custo-padrão, seja qual for a sua finalidade, deve ser fixado segregadamente para os m  para a mão de obra e para os gastos gerais de fabricação. Sua fixação não está restrita apenas a valores, mas também deve ser fixado em quantidades Assim, ao prever o padrão em valor para cada item componente dos materiais, será ne também fixar o padrão em quantidade (metros, peso, volume etc.); da mesma forma, ao se valor de cada item integrante da mão de obra, dever-se-á fixar também o tempo a ser gas  pessoal para a fabricação de cada unidade; em relação aos gastos gerais de fabricação, a valor de cada item, dever-se-á fixar, sempre que viável, a quantidade de KW, o tempo de máquinas, o número de pulsos telefônicos etc. Dependendo da complexidade que envolva o processo de fabricação exigido conforme o  produto a ser fabricado, os três elementos integrantes do custo poderão ser compostos http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion número maior ou menor de itens.

O5/21/2018 custo-padrão almejado deverá ser sempre aquele-José cuja previsão abranja o maior detalh Introdução àContabilidade Gerencial CarlosMarion -slidepdf.com  possível, para que as variações entre os valores estimados e os reais possam ser identificad  precisão e ajustadas adequadamente, visando a alcançar as metas desejadas. Conforme já dissemos, a fixação do custo-padrão não pode estar fundamentada apenas no extraídos da contabilidade de custos. Embora as informações derivadas da contabilidade de custos sejam imprescindíveis, também obter informações com o pessoal que trabalha na área de produção, normalm

engenharia produção, para evitar que o padrão seja uma simples média aritmética somente nos de valores contabilizados. É evidente que, na fixação do padrão, deve ser levada em conta sempre a “custobenefício”, desprezando-se sempre os valores inexpressivos (materialidade) que pode cálculos com resultados irrelevantes que servirão apenas para aumentar a quantid informações, emperrando assim o sistema de controle – seja contábil ou extracontábil.

5.2.3 Exemplo bem simples

Suponha que a eCompanhia Caçapava com base nas produções dos m aneiro, fevereiro março, apósIndustrial coletar dados com S/A, a contabilidade de custos e informaç  pessoal que trabalha diretamente na produção, tenha fixado para a fabricação de um lote unidades do produto K o custo-padrão de $ 500. Esse valor padrão foi obtido pelo somatório dos seguintes custos:

• Valor-padrão para os gastos com materiais: $ 250 • Valor-padrão para os gastos com mão de obra: $ 150 • Valor-padrão para os gastos gerais de fabricação: $ 100 Total do custo-padrão: $ 500

Suponha que, depois de encerrado o mês de abril, período em que o lote do produto em que fabricado, o respectivo custo real devidamente contabilizado tenha sido o seguinte:

• Custo real dos materiais: $ 300 • Custo real da mão de obra: $ 200 • Custo real dos gastos gerais de fabricação: $ 120 Total do Custo Real: $ 620

Exame minucioso dos componentes do custo real ocorrido no mês de abril deve ser feito p sejam verificados os motivos que provocaram a variação de $ 120 entre o custo-padrão e real. Inicialmente, na análise, é preciso verificar possíveis aumentos no custo dos materiais, bem os reajustes de salários, tarifas etc.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Considerando não ter havido aumento de preços nem reajustes de salários, a administr

empresa poderá Introdução concluir que oàaumento do custo real, -em relação aoMarion custo-padrão, pode ter o 5/21/2018 Contabilidade Gerencial José Carlos -slidepdf.com em função de desperdícios de materiais, mão de obra ociosa etc. Examinando o relatório elaborado pela engenharia de produção, especificamente em rel  produto K, encontramos as causas da variação de $ 120:

• Houve atraso de dois dias no processo de fabricação, tendo em vista a quebra de uma m gerando gasto adicional de $ 10 com serviços de terceiros para reparo; durante o mês, a do pessoal que trabalhou na fabricação das 100 unidades do produto K estava em treinamento, gerando lentidão no processo de fabricação, o que provocou acréscimo de consumo de energia elétrica. • O custo com a mão de obra sofreu aumento de $ 50 em decorrência do acréscimo do de empregados e supervisores com o treinamento do pessoal em plena produção. •  A inexperiência do pessoal produtivo gerou desperdício de matéria-prima no montan 50.

5.2.4 Variações entre o custo-padrão e o custo real

As variações entre o custo-padrão e o custo real podem decorrer de fatores internos ou ex empresa. Quando decorrerem de causas internas, caberá à empresa identificar as pessoas responsáv que elas possam tomar as providências necessárias, visando a sanar as irregularidades e elim de vez as divergências ou reduzindo-as ao máximo possível. Quando decorrer de causas e  pouca coisa ou quase nada poderá ser feito pela empresa, especialmente nos momentos em oscilações na economia do país refletirem nos preços dos insumos.

Uma fixado um valor-padrão, conforme dissemos, o custo real dificilmente coincidirá salvo emvez situações extremas nas quais a economia do país se apresente estável, sem oscilaçc  preços do mercado, nos salários do pessoal e que, por um motivo inédito, a empresa dese seus processos produtivos, alcançando o máximo de eficiência com o aproveitamento de 10 recursos humanos, físicos e tecnológicos, sem que ocorram anomalias. Como essa situação é utópica, o normal, então, será a existência de variações para mais menos entre o custo real e o padrão almejado. Essas variações poderão ser positivas (favoráveis) ou negativas (desfavoráveis).

São quando odocusto-padrão supera o custo real, caso em que a empresa gastou  positivas  para fabricar os  produtos que havia previsto. São negativas  quando o custo real superar o padrão, caso em que a empresa gastou mais tinha previsto para a fabricação dos produtos. Em qualquer das situações, sendo a variação favorável ou desfavorável, a empresa identificar as causas que as provocaram e providenciar os ajustes necessários. Essas tom decisões devem decorrer de rigorosa análise após a comparação entre o custo desejado (pad incorrido (real).

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Vejamos, então, alguns dos principais fatores que provocam as variações entre o custo alm

o efetivamente incorrido: 5/21/2018 Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com a) Variação de valor  • Aumentos ou quedas nos preços dos insumos Quando a divergência entre qualquer item componente do custo de fabricação pad relação ao real decorrer de variações de preço, poucas providências poderão ser tomad empresa. Há caso em que nenhuma providência caberá, como ocorre nos aumentos de dos materiais e de outros gastos gerais de fabricação, como a energia elétrica, fr

inflação. No caso dos materiais, a empresa poderá procurar outros fornecedor compensar os aumentos de preços, embora essa prática não seja tão simples assim, uma nem sempre encontrará fornecedores no mercado que estejam dispostos a cobrir qualidade e precisão na entrega dos materiais necessários à fabricação. Quanto aos pre serviços cuja variação decorre de atos do poder público, como a energia elétrica, telefon nenhuma providência caberá à empresa, salvo reajustes nos valores-padrão para os p seguintes. Outro caso de variação entre o real e o padrão que ocorre com frequência são os aum

salários nos dossem dissídios coletivos, em quemais a empresa deverá estar aten acomodar taisperíodos aumentos a necessidade de casos providências radicais em seus contro b) Variação de quantidade: • Aumentos das quantidades de materiais Quando as variações entre o custo-padrão e o real decorrerem do aumento das quantid materiais aplicadas na produção, dever-se-á procurar verificar a causa dessa variação p sejam tomadas as providências necessárias, visando a eliminá-las. As divergênc quantidades podem decorrer de problemas no funcionamento das máquinas; de inexperiê

 pessoal ouetc. de parte do pessoal que manipula diretamente o produto; da qualidade dos m aplicados Sempre que ocorre admissão de pessoal – quer para substituir demissionários q decorrência de aumento de produção –, normalmente haverá por um período desperd materiais e até mesmo lentidão na produção, situações que serão superadas gradativam medida em que os empregados forem se familiarizando com as novas tarefas. Sempre qu situações puderem ser previamente detectadas, deverão influenciar na determinação do  padrão.

 Não se pode que, em função dasdevem características que envolvem fabricação, algunsesquecer desperdícios de materiais ser considerados normaiso eproc não gerar variações entre o custo-padrão e o real. São exemplos de desperdícios dessa natu aparas nas indústrias que manipulam papel; serragens nas indústrias que atuam com m limalhas nas indústrias que trabalham com materiais ferrosos, retalhos nas indús confecções etc. Nesses casos, esses desperdícios devem ser tratados como integrantes d de fabricação. c) Variação mista:

• Aumentos ou quedas entre o custo real e o custo-padrão Ocorre quando a variação entre o custo real e o custo-padrão deriva tanto de divergên

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custo dos insumos quanto ànas quantidadesGerencial aplicadas no processo de fabricação. Introdução Contabilidade -José CarlosMarion -slidepdf.com O valor da variação mista será obtido pela multiplicação da variação de quantida variação de preço. As causas que provocam variações tanto nos preços dos insumos quanto nas quanti seja de materiais, horas de trabalho ou outros consumos – são as mesmas já comenta subitens “a” e “b” anteriores. Há sem dúvida uma infinidade de situações que podem ocorrer no processo produtiv

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 provocam variações entre o custo-padrão e o efetivamente incorrido. Essas situações, c as características que envolverem cada processo de fabricação, podem ocorrer em rela recursos humanos, aos recursos físicos ou aos recursos tecnológicos. Portanto, após ser definido um modelo a ser alcançado, será indispensável uma boa  para que seja possível tomar as providências necessárias visando aos possíveis ajustes identificação dos itens que apresentaram divergências entre o custo real e aquele previ determinado. Embora as diferenças entre o custo-padrão e o real sejam normais, conforme comenta

organizações inexistam. não devem medir esforços para que elas sejam cada vez menores e, se p

ATIVIDADES TEÓRICAS 1.  Em que consiste o sistema de custeio direto? 2.  Tendo em vista que os custos indiretos não integram o custo dos produtos, qual o dado a eles?

  Sabendo que a adoção doquando custeioa por absorção decide é obrigatória Brasil, como proceo 3. evitar dupla contabilização, organização adotar no para fins gerenciais direto? 4.  O que é margem de contribuição unitária? 5.  Para que serve a margem de contribuição unitária? 6.  Apresente a fórmula para cálculo da margem de contribuição unitária. 7.  O que é margem de contribuição total?

8.  Apresente a fórmula para cálculo da margem de contribuição total. 9.  Por que o conhecimento da margem de contribuição é importante para fins gerenciais 10. Por que a atribuição dos custos indiretos ao produto constitui desafio para o cont custos? 11. Qual é o impacto que a oscilação no volume da produção causa na atribuição do indiretos aos produtos? 12. Para conhecer a rentabilidade de cada produto, quais elementos devem ser analisado 13. O que é custo-padrão?

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custo real? àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 14. O que éIntrodução 15. Cite duas das vantagens da adoção do custo-padrão para fins gerenciais. 16. O que é custo-padrão corrente? 17. Por que o custo real dificilmente coincide com o padrão? 18. O que é custo-padrão ideal? 19. Que providência deve ser tomada quando a organização não consegue no curto prazo

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o custo-padrão ideal fixado? 20. Como deve ser fixado o custo-padrão em relação aos três componentes do custo? 21. As variações entre o custo-padrão e o real podem decorrer de fatores internos ou e Quando decorrer de causas internas, que providências a organização poderá tomar? 22. O que são variações positivas e por que elas ocorrem? 23. O que são variações negativas e por que elas ocorrem?

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6 GERENCIANDO COMPRAS, ESTOQUES E VENDAS 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Discutir a questão “fazer ou comprar”. 2.  Entender os principais aspectos relacionados com o controle dos estoques.

3.  Entender as principais características que envolvem os estoques de mercadorias, p acabados, em elaboração, matérias-primas, materiais secundários, materiais au materiais de acondicionamento e embalagem, subprodutos e materiais de consumo.

4.  Entender os mecanismos que envolvem os sistemas de controle de estoques, bem co  principais métodos utilizados para valoração. 5.  Discutir o gerenciamento de estoque zero.

6.  Discutir aspectos relacionados ao custeamento dos produtos como fundamento fixação do preço de venda. 7.  Calcular o preço de venda. 8.  Calcular e aplicar a Taxa de Marcação ( Markup Multiplicador e Markup Divisor). 9.  Elaborar a ficha técnica do produto.

6.1 Gerenciando compras 6.1.1 Introdução

É desnecessário afirmar que qualidade e preço são os principais objetivos dos clientes, eles revestidos da condição de consumidores finais que, para satisfazer às suas neces  buscam nas organizações varejistas bens de consumo imediato ou durável, como móveis, v utensílios domésticos, roupas, alimentos etc., ou estejam eles revestidos de personalidade integrando a cadeia produtiva no exercício de atividades industriais, comerciais ou de prest

serviços que buscam, com seus fornecedores,oubens e serviçosdepara serem consumidos n  processos de industrialização, comercialização de prestação serviços.  Nos processos de compras das organizações, é evidente que integram a cadeia produtiva, qualidade consistente e preços baixos, pelo menos mais dois objetivos: a continuid fornecimento (pontualidade no recebimento de materiais e serviços) e as relações favorávei fornecedor. Contudo, ainda que os gerentes de compras devam considerar aspectos sazonais que influenciar suas tomadas de decisões, como a escassez de matéria-prima, a volatilidade da ec

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion queatender pode provocar flutuações no preço etc., não é difícil encontrar no mercado fornecedores de às suas expectativas.

Os fornecedores estão sempre preocupadosGerencial com o aperfeiçoamento da qualidade de seus p 5/21/2018 Introdução àContabilidade -JoséCarlosMarion -slidepdf.com e serviços, atitude que norteia o comportamento de todas as organizações integrantes da  produtiva. Dotados de todo o aparelhamento logístico necessário, os fornecedores estão cada v capacitados a oferecer ao cliente um serviço competitivamente superior com o menor cus  possível.  Na seção seguinte, discutiremos uma questão comum nas empresas industriais enfrentada  pelos gerentes áreafazer de ou compras, mas também pelos altos executivos da organização  precisam decidirdaentre comprar.

6.1.2 Decisão de fazer ou comprar

Esta é uma questão que normalmente ocorre no dia a dia das organizações, especialmente n que operam no ramo industrial. A decisão “fazer ou comprar” nem sempre constitui tarefa de fácil solução, tendo em complexidade das situações que o caso pode envolver.

O estudo que resulta na escolha de uma alternativa em detrimento da outra é conhecido por diferencial , que se desenvolve, prioritariamente, pela confrontação dos custos concentrados e uma das opções. A alternativa de comprar   consiste na opção de não produzir ou de descontinuar o proc fabricação já existente, para comprar o produto de um fornecedor. A alternativa de fazer   consiste em fabricar internamente um produto novo ou um prod anteriormente era adquirido de um fornecedor.  Na análise diferencial devem ser contemplados os lucros e as perdas, isto é, as vantag desvantagens que a organização terá caso escolha uma opção e não a outra. Embora o fator financeiro, na maioria dos casos, seja decisivo, o estudo de outras situaçõe  pode ser descartado. O gerente industrial pode se deparar com uma situação muito simples, como ocorreu, por ex em uma indústria de confecções. O fato se deu quando o departamento comercial recebeu um de um cliente responsável pelo consumo de mais de 60% da produção para comprar deter  peça de vestuário feminino que não era fabricada pela organização. Operando com a cap máxima de sua produção, a fabricação desse novo pedido, que não correspondia a 1% do total do cliente, para manter a qualidade e pontualidade na entrega, exigia novos investimen contratação de pessoal altamente qualificado. Para não frustrar as expectativas do expressivo o gerente industrial decidiu comprar esse produto de um concorrente, oferecendo-o ao seu com margem de lucro zero. Esse é um exemplo que não deve ser tomado como padrão, uma vez que, em cada caso, co dissemos, a complexidade de situações que o caso pode envolver influenciará na opçã escolhida. Há situações em que a empresa decide por uma mistura, comprando uma parte e fabricand http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  parte do bem que será incorporado ao seu processo de produção.

Algumas como as montadoras de veículos, caracterizam-se pela terceiriz 5/21/2018 organizações, Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com grande parte do seu processo produtivo, ficando responsáveis pela produção de um número ín itens do produto final (somente aqueles que envolvem segredo industrial ou que, por financeiras ou técnicas, não compense delegar a terceiros). Se as montadoras de veículos tivessem de produzir todas as peças que fazem parte do final (pneus, amortecedores, motores, vidros, faróis, lanternas, bancos etc. – em cada porta automóvel são mais de trinta itens diferentes), certamente, com seu processo industrial incha conseguiria atingir o nível de eficiência da qualidade dos veículos que produzem. Grande parte dos fornecedores de autopeças incube-se até mesmo de colocar as peç fabricam diretamente na linha de produção das montadoras, como o ocorre, por exemplo, fornecedores de para-choques, pneus, revestimentos de portas e de teto etc. Em algumas in montadoras, a maior parte do processo de montagem é realizada pelos próprios fornecedor mantêm empregados especializados trabalhando dentro das próprias linhas de montagens. Contudo, tendo como principal motivo a redução de custos e por consequência o aprimor da qualidade, em muitas organizações, quase diariamente gerentes de várias áreas de produçã envolvidos na análise da decisão de fazer ou comprar. Em algumas situações, fazer será mais vantajoso; em outras, comprar será melhor.  Nessa análise, que resultará na adoção de uma opção e no abandono da outra, as infor financeiras obtidas com a contabilidade de custos podem constituir fator decisivo, ent conforme já dissemos, de acordo com as circunstâncias, outros fatores precisam ser consid estejam ou não atrelados a recursos financeiros. Veja, então, algumas das situações que precisam ser avaliadas no momento de decidir ent ou comprar:

a) Qual o impacto que a escolha provocará na variação do volume da produção e no m dos custos fixos? Poderá haver aumento no volume da produção e proporcional aum montante dos custos fixos; aumento no volume da produção e aumento em proporções m no montante dos custos fixos; aumento no volume da produção e estagnação do monta custos fixos etc. b)  Qual a repercussão que a decisão escolhida exercerá na capacidade de pr armazenagem e transporte? c) Qual o volume de capital de giro que será necessário para novos investimentos, qu opção for por fazer? d)  Qual a possibilidade de reaproveitamento de recursos humanos e materiais em  processos produtivos, quando a opção for pela descontinuidade de produção de alguns p que passarão a ser comprados no mercado interno e/ou externo? e) Qual a capacidade do mercado para a absorção dos novos produtos quando a decisão fazer? f)   Qual a possibilidade de existir fornecedores capazes de viabilizar o fornecime matérias-primas (decisão de fazer) ou de produtos (decisão de comprar) que viabilizem http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion escolhida?

a descontinuidade de fabricação de umCarlos item resultará em uma carga m g) Normalmente, Introdução àContabilidade Gerencial-José Marion -slidepdf.com custos fixos aos demais produtos fabricados pela empresa, uma vez que o mesmo mont custos fixos, agora, passará a ser rateado a menor quantidade de produtos fabricados. P será preciso avaliar o impacto que o aumento no custo fixo unitário provocará no re final, e se esse impacto será ou não compensado pelo ganho com a decisão de comprar. h) Haverá possibilidade de a opção de fazer não exigir novos investimentos? i)  Haverá possibilidade de o preço de venda a ser fixado ser compatível com

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concorrentes?  Na análise dos custos, é importante trabalhar com o sistema de custeio direto. A compar margem de contribuição da unidade que se pretende descontinuar ou fabricar revelará de form clara o impacto nos resultados. Poderá, ainda, a empresa optar pela compra quando a descontinuidade de fabricação do liberar certa capacidade produtiva que possa ser utilizada na fabricação de outros produt rentáveis que aquele que, a partir de então, será comprado.  Nesse processo de análise, é muito importante considerar também que, se por um lado, o  procura a melhor qualidade pelo menor preço, para o fornecedor, a qualidade está diretament ao custo. Assim, a redução dos custos deve ser fator de continuada preocupação dos respo  pelo gerenciamento das organizações, seja qual for a sua área de atuação. Diante do exposto nesta seção, embora vários fatores tenham de ser considerados, é avaliar o impacto que a redução ou o aumento nos custos provocará no lucro final, quando  por uma alternativa em detrimento de outra.

6.2 Gerenciando estoques 6.2.1 Introdução

Gerenciar estoques é uma tarefa que exige do profissional muita habilidade e flexibili relacionamento com todas as áreas da organização, seja de compras, produção, vendas, fina administrativa. Para a logística, o gerenciamento de estoques não se limita às tarefas de receber, arm conservar e distribuir materiais. Envolve decisões de alto risco com repercussão no des organização. O planejamento deve contemplar níveis de estoques de materiais que viabilizem não só o p de fabricação, mas também de produtos acabados em quantidades suficientes para satisfatoriamente aos pedidos dos clientes. Há, portanto, duas importantes questões que precisam ser solucionadas pelo gerente de esto A primeira refere-se à insuficiência de suprimentos para o mercado que compromete a at de marketing, causando transtornos aos clientes que procurarão fornecedores mais compro com eles; e a escassez de matéria-prima que resultará em sérios prejuízos para a organizaç

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion além da falta dedeprodutos abastecer o mercado, teráocioso de assumir custosdairrecuperáveis da paralisação máquinaspara e equipamentos e do tempo do pessoal produção. de

 Na segunda, Introdução embora reconhecendo que Gerencial os estoques são necessários, falhas na polí 5/21/2018 àContabilidade -José Carlos Marion -slidepdf.com  planejamento poderão resultar em estoques excessivos que comprometerão os lucros. Isso quando em excesso, além de não agregar valor algum ao produto ou ao serviço, geram improdutivos que se incorporam aos bens, provocando redução nos lucros ou castigando ain o bolso do consumidor ou o caixa das organizações clientes. Desse modo, como os acréscim  preços de vendas decorrentes de gastos com manutenção, armazenagem, controle, imobiliz capital de giro, seguro etc. não são benéficos ao mercado, resta, então, que a polí  planejamento iniba, também, a concentração de estoques desnecessários.

 Nosso propósito nesta seção não é nos aprofundarmos nos estudos dos fundamentos que no gerenciamento dos estoques do ponto de vista da logística. Pela grande importância que o cu estoques representa na apuração dos resultados das organizações, discutiremos questõe  práticas, como conceito, tipos, critérios de avaliação e comentários de alguns pontos que ju importantes para o bom gerenciamento dos estoques.

6.2.2 Conceito

Estoques compreendem todos os objetos que se encontram armazenados nas organizaçõ serem comercializados, aplicados no processo de fabricação ou na prestação de serviços, ou  para serem consumidos dentro da própria organização. Consideram-se estoques, ainda, o c dos produtos inacabados, isto é, aqueles que se encontram em fase de elaboração.

6.2.3 Tipos de estoques

Os tipos de estoque são: a) Estoque de mercadorias – compreende os objetos que as empresas compram para re sem transformá-los. As empresas que compram mercadorias para revender são conheci empresas comerciais. Entretanto, há empresas que atuam tanto no ramo industrial c comercial, caso em que, paralelamente à atividade de produção, exercem também a ativi compra e venda de mercadorias. O resultado apurado nas operações de compras e ve mercadorias, que em geral corresponde a lucro, é obtido no confronto entre a receita auferida na venda e o custo das respectivas mercadorias vendidas. O custo das merc vendidas corresponde ao valor pago ao fornecedor, excluídos os tributos recuper incluídos os não recuperáveis e as despesas acessórias. b) Estoque de produtos acabados – compreende os objetos fabricados pela empresa in

Depois de concluída a última fase da produção, osoprodutos almoxarifado, onde ficam armazenados aguardando momentoacabados da venda.são O transferido resultado n de produtos também é apurado pelo confronto entre a receita líquida de vendas e o cu  produtos vendidos. O custo dos produtos vendidos corresponde aos gastos com materia de obra e gastos gerais de fabricação incorridos para fabricá-los. c) Estoque de produtos em elaboração – compreende os produtos cujos processos de fab ainda não foram concluídos. Fisicamente, esses produtos não passam pelo almoxarifad continuam sendo processados na área de produção da fábrica. Entretanto, no encerram cada período, com a finalidade de se apurar o resultado e elaborar o Balanço Patri http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion torna-se necessário conhecer o montante do custo dos produtos que se encontram em

elaboração.Introdução Dependendo das características que envolvem o processo industrial, no fina àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion slidepdf.com  período poderão ser encontrados produtos em diversas fases de fabricação. Alguns p estar quase 100% concluídos, enquanto outros estarão na metade do processo, ou, ai início. A atribuição de custos a esses estoques requer cuidados especiais, sendo in disciplinado pelo Fisco. d) Estoque de matérias-primas – você já estudou que a matéria-prima é o material indisp na fabricação do produto. O valor da matéria-prima que integrará o custo de fabrica  produtos corresponde ao preço pago ao fornecedor, excluídos os tributos recuperáv ocasião da venda do produto com ela fabricado, incluindo os tributos não recup acrescidos, ainda, das despesas acessórias com fretes, seguros e outras que possam surg entrada desses materiais no almoxarifado da empresa. e) Estoque de materiais secundários – você já estudou também que os materiais secundá aqueles que entram na composição dos produtos, juntamente com a matéria complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto. O valor dos materiais secundários aplicados no processo de fabricação, que deverá o custo de fabricação dos produtos, tem apuração semelhante àquela do custo das m  primas. f)   Estoque de materiais auxiliares – já foi visto que os materiais auxiliares são consumidos no processo de fabricação, porém sem integrar os produtos. Os gastos co materiais, para fins de atribuí-los aos custos de fabricação, também são apurados de semelhante ao que se faz com os gastos com matérias-primas. g)  Estoque de materiais de acondicionamento e embalagem – compreende tanto utilizados para embalar os produtos, visando a protegê-los antes mesmo que deixem a  produção, como aqueles utilizados para acondicionar ou embalar os produtos no mom venda. Há produtos que precisam ser acondicionados na área de produção em recipie alumínio, de vidro ou em outras embalagens de plástico ou de material semelhante, como com as bebidas em geral; há produtos que recebem, na área de produção, uma camada p de material plástico ou semelhante, como é o caso de grande parte dos brinquedos e p eletrônicos; outros precisam ser embalados em sacos plásticos ou caixas – é o que a com grande parte das roupas; outros precisam ser embalados em sacos, copos, bandeja recipientes de plástico, de papelão ou de outro material, como os produtos alimentíc materiais, ainda, que precisam ser acondicionados em caixas mais resistentes para fa transporte, esse é o caso dos eletrodomésticos. Portanto, esses materiais de embala acondicionamento devem integrar o custo de fabricação dos respectivos produtos. Depois de concluídos os processos de fabricação, os produtos são transferidos almoxarifado ou para outro departamento que controla estoques com o objetivo d comercializados. Na área comercial, conforme as vendas são realizadas para o va atacado, vários tipos de materiais de embalagem e de acondicionamento poderão ser uti Especificamente no acondicionamento dos produtos para serem transportados por ro ferrovias ou outro meio de transporte, podem ser utilizadas caixas de madeira, de plástic  papelão; tiras de metal; papéis à prova d’água ou de umidade; cordas, fitas etc. Os p

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 poderão, assim, receber carga material de embalagem área de produção (custos)uma quanto nade área comercial (despesas).ou de acondicionamento

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de subprodutosàContabilidade – compreendeGerencial as sobras de materiais que se-slidepdf.com acumulam regul h) Estoque Introdução -José CarlosMarion nos processos de fabricação, sendo frequentemente comercializadas pela empresa ind Consideram-se, portanto, subprodutos as aparas nas indústrias que trabalham com p limalhas nas indústrias que utilizam materiais ferrosos; as serragens nas indústrias qu com madeira; os retalhos nas indústrias de confecções etc. A condição necessária para que as sobras de produção sejam classificadas como subp é a existência regular de cotação de preços e mercado para sua comercialização.

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  Estoque de de consumo – industrial. compreende os materiais materiais podem adquiridos para i) consumidos por materiais todas as áreas da empresa Esses ser agrup seguinte maneira: •  Materiais de escritório (ou de expediente) – são todos os materiais adquiridos p durante o expediente normal da empresa industrial. Esses materiais são consumidos por áreas da empresa. São materiais de escritório: canetas, lápis, borrachas, barbantes etc. •  Materiais de informática – compreendem toda a gama de materiais consumidos  processamento eletrônico de dados, como: CDs, cartuchos de tintas, papéis e fo

transparências etc. nas Esses materiais tambémé são consumidos em todas as áreas de ativid empresa industrial quais o computador utilizado. • Materiais de higiene e limpeza – são os materiais adquiridos para consumo nas divers da empresa, tanto para a limpeza de móveis e das dependências da organização quanto higiene do pessoal. • Materiais de manutenção – materiais adquiridos para serem consumidos em decorrê manutenção geral da empresa, em todas as suas áreas. Podem englobar materiais e hidráulicos, pequenas peças para reposição, óleos, lubrificantes e outras substâncias utilizadas na manutenção de máquinas e equipamentos industriais. 6.2.4 Controlando estoques

a) Sistemas de controles Os sistemas de controles abrangem: • Inventário Periódico – trata-se de um sistema de controle exercido sobre cada item de em períodos proporcionais. Do ponto de vista contábil, constitui sistema simplific apuração de resultados, por meio do qual, no final do período desejado, é feito um inv dos materiais em estoque, para fins de apuração do resultado. Do ponto de vista da lo visando detectar necessidades de ressuprimento, esse sistema acompanha o fluxo de en saídas de materiais em períodos regulares. A expressão “inventário periódico”, do ponto de vista contábil, decorre do fato de custos dos estoques de materiais necessários para a apuração dos resultados são con somente no final do período, por ocasião da contagem física desses materiais. Du exercício social, as empresas industriais que optam por esse sistema para contabili apuração do custo de fabricação limitam-se a registrar todos os acontecimentos incorr

 período relativo maneira global,decomo se o processo industrial envol fabricação de um àsóprodução produto. de Trata-se, portanto, um sistema simplificado que contab

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não possibilita o conhecimento do custoGerencial unitário,-José uma vez queMarion o custo-slidepdf.com da produção é Introdução àContabilidade Carlos apenas no final do período e de forma global. Tendo em vista que por esse sistema as revisões das quantidades em estoques sã somente no final de períodos predeterminados, a gerência de estoques deve trabalhar com previsões, para evitar surpresas no momento das revisões para reabastecimentos. Pela praticidade e simplificação que gera nos registros contábeis, esse sistema é o p  pelas empresas industriais de pequeno e médio portes. Adotando o sistema simplifica

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apuração extracontábeis dos custos de que fabricação, a empresa industrial,dopara fins deverá controles possibilitem o conhecimento custo degerenciais, cada produto. Ass  base nesses controles, é que serão fixados os preços de vendas, acompanhada a lucrativi cada produto e tomadas outras decisões como as de ressuprimento. • Inventário Permanente – trata-se de um sistema de controle que possibilita o acompanh diário do fluxo de entradas e saídas de materiais, revelando não só as quantidades e valo entradas, das saídas e do estoque remanescente como também a necessidade de ressuprim A expressão “inventário permanente”, do ponto de vista contábil, decorre do fato de custos dos estoques de materiais necessários para a apuração dos resultados são atua  permanentemente. Nas empresas que adotam esse sistema, a cada compra efetuada, quantidades quanto os custos unitários e totais dos materiais existentes em estoq devidamente atualizados. O uso de fichas de controle de estoques, sejam elas man realizadas por meio de processamento eletrônico de dados, facilita o controle da movim dos materiais, possibilitando o conhecimento dos custos das unidades adquiridas, tran  para as diversas áreas da empresa, bem como daquelas que permanecerem em estoque. Da mesma forma, os gastos com mão de obra e os gastos gerais de fabricação são acompanhados por empregados destacados para esse fim, realizando apontamentos ou

de outras maneiras que possibilitem a identificação dos custos diretos com os p fabricados, assim como com a definição prévia de critérios para rateio dos custos ind sejam eles correspondentes a materiais, mão de obra ou gastos gerais de fabricação forma, para permitir o conhecimento do custo unitário dos produtos no momento em que fabricados, esse sistema, conforme dissemos, exige o trabalho de pessoal especializad como a adoção de controles detalhados, motivo pelo qual é adotado com mais frequênc empresas industriais de grande porte. Adotando-se o sistema de inventário permanente, todas as decisões a serem tomad empresa em relação ao gerenciamento da produção, dos ressuprimentos e das encontrarão fundamento nos registros contábeis. b) Critérios de avaliação de estoques São procedimentos adotados visando à determinação do custo dos materiais estoca empresas em geral. Apresentamos, a seguir, os mais expressivos: • Critério do Custo (ou Preço) Específico – consiste em atribuir a cada unidade do es  preço efetivamente pago por ela. É um critério que só pode ser utilizado para bens identificação física, como imóveis para revenda, veículos etc. Esse critério pode ser

também atribuir custos aos materiais produção, nos casos em quesem ae industrialpara efetua determinada compra para aplicados aplicação na direta no processo produtivo,

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

materiais passem pelo almoxarifado. Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com •  Critério PEPS – a sigla PEPS significa Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, e é conhecida por FIFO, iniciais da frase inglesa First In, First Out. Adotando esse crité avaliar os estoques, a empresa sempre atribuirá aos materiais em estoque os custo recentes. • Critério UEPS – a sigla UEPS, que significa Último que Entra, Primeiro que Sai, é conhecida por LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, First Out. Adotando esse crité

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avaliar antigos. os estoques, a empresa sempre atribuirá aos materiais em estoque os custo •  Critério do Custo (ou Preço) Médio Ponderado Móvel – adotando-se esse crit materiais estocados serão sempre avaliados pela média dos custos de aquisição, send custos atualizados após cada compra efetuada. A denominação Custo Médio Ponderado M decorrente do fato de que, toda vez que ocorrer compra por custo unitário diferente d constarem do estoque, o custo médio será modificado. • Critério do Custo (ou Preço) Médio Ponderado Fixo – adotando-se esse critério, os m

estocados avaliados somente no finaldisponíveis do períodopara (geralmente, fim uso do ano) pel dos custosserão dos materiais que estiveram venda ounopara durante  período. • Critério do Preço de Venda Diminuído da Margem de Lucro – este critério de avali estoques com base no preço de venda está previsto no artigo 295 do RIR/1999, com  para ser adotado nos casos em que não seja viável a aplicação dos critérios PEPS médio. Esse critério de avaliação de estoques, conforme disciplina o Fisco, con obtenção do custo de produção ou aquisição, subtraindo-se a margem de lucro do p venda. A expressão “margem de lucro” utilizada pelo Fisco, nesse caso, deve ser inter como sendo o montante adicionado pela empresa ao custo de fabricação ou de aquisiçã compor o preço de venda. Tecnicamente, esse montante é conhecido por markup, inglesa cujo significado pode ser traduzido exatamente como a diferença entre o custo  produção ou de aquisição e o preço de venda de um bem. Quando a economia do país estiver equilibrada e os preços mantiverem-se estáveis, o adotado para avaliação dos estoques não interferirá nos resultados. Entretanto, nos c oscilações de preços, em decorrência de inflação ou deflação, a escolha do critério con fator decisivo na determinação dos resultados da empresa. O Fisco não aprova o critério  porque distorce os resultados, apresentando estoques e lucros subavaliados.

6.2.5 Gerenciando estoque zero

Se os estoques são considerados “um mal necessário”, pois seus altos custos encare  produtos e reduzem os lucros, então, por que não eliminá-los? Idealizar trabalho com estoque zero parece um pensamento utópico. Entretanto, em determinadas circunstâncias, conforme veremos adiante, essa prática é v deve ser incentivada. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Difundida no Japão, a adoção do “estoque zero”, quando possível, reduz custos pela elimin

um5/21/2018 grupo de atividades da área de logística, indispensáveis para Marion o controle dos estoques Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos -slidepdf.com local disponível para armazenamento; capital de giro imobilizado; pessoal para mani conservar os estoques, seguro, transporte etc. O procedimento radical que visa à redução dos estoques praticamente a zero,  Just-in-Tim sugere: a) só receber matérias-primas no exato momento de sua utilização; b) só produzir componentes no exato momento de incorporá-los ao produto final; e c) só montar o produto final no exato momento da sua entrega ao cliente.

Esse procedimento, embora de forma não tão radical, uma vez que, em algum momento, é manter algumas quantidades em estoque, tem sido aplicado em alguns segmentos do mercado. Pressionados pela impossibilidade da adoção do “estoque zero”, gerentes de cus trabalhado no sentido de minimizar ao máximo os custos com a estocagem de materiais, pro manter em estoque somente as quantidades mínimas para evitar paralisação do processo produ

A logística desenvolvida pelos parte fornecedores de autopeças, por exemplo, reduz de ao veíc máx custos com estocagem de grande dos componentes aplicados na fabricação esquema possibilita que, enquanto um lote está sendo aplicado nas linhas de produção da mo outro se encontra em transporte e outro, ainda, está sendo fabricado pelo fornecedor. Ass relação a essas autopeças, montadoras e fornecedores não precisam manter altos estoques e dependências. Essas autopeças são: para-choques, pneus, bancos, escapamentos, amortecedores, motores Contudo, não é viável a adoção radical desse processo para todos os tipos de estoques. confortável nos apegarmos aos motivos que justificam a permanência de estoques  propriamente nos embasarmos no pensamento de eliminá-los por completo. Embora procurando manter quantidades ainda que mínimas em estoque, o conservadoris freia pelas seguintes razões – todas amplamente divulgadas por vários autores que tratam assunto: a) proteção contra paralisações das linhas de produção por falta de material. Essa fal decorrer de: •  problemas de qualidade dos materiais, resultando em grandes quantidades de refu

necessidade de retrabalho; •  falta de confiança nos fornecedores de itens comprados de terceiros, não só qu qualidade desses itens, mas também com relação ao cumprimento dos prazos de combinados; • variações inesperadas de demanda; • problemas com a preparação das máquinas utilizadas na produção de componentes; e •  súbitas interrupções nos fluxos normais de suprimento de matérias-primas ou comp adquiridos de terceiros, de fabricação local ou, principalmente, importados. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  b) proteção contra perdas de vendas decorrentes da impossibilidade de pronto atendim

demanda por falta de produtos acabados;Gerencial e Introdução àContabilidade -JoséCarlosMarion -slidepdf.com c)  custos e riscos das medidas requeridas para provocar redução significativa nos ní estoque.

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Conforme prometemos anteriormente, cumpre-nos informar que a adoção do estoque zero em relação aos materiais de consumo (materiais de escritório, de informática e de higiene e li Esses materiais geralmente envolvem uma grande variedade de itens, sendo comum, par custos com minuciosos controles com a estocagem e distribuição, que as empresas man contratos com empresas atacadistas ou mesmo com empresas varejistas, as quais forne materiais na medida das necessidades. Nesse caso, bastará controlar as compras contabilmen total no final do período refletirá o respectivo consumo. Essa prática facilita, inclusive, a seg desses gastos em despesas ou custos e, conforme dissemos, elimina os altos custos com a esto É importante salientar, ainda, que esses materiais são consumidos tanto pela área de produção  pelas áreas administrativa e comercial. Entretanto, em relação a outros tipos de materiais, e, em especial, com as mercadorias, p acabados e matérias-primas, a adoção de estoque zero torna inviável pelas razões já comentad

6.3 Gerenciando vendas 6.3.1 Introdução

 Nosso propósito na presente seção é discutir aspectos relacionados ao custeamento dos p como fundamento para a fixação do preço de venda. É necessário salientar, no entanto, que a informação financeira não é a única ferramenta u na importante tarefa de atribuir preços aos produtos, uma vez que, na maioria dos casos, a final é direcionada pelas regras do mercado. Contudo, a decisão gerencial, ainda que conta  por fatores externos como a livre concorrência, a situação econômica pela qual passa (influenciada ou não pela economia internacional), entre outros, terá sempre como ponto de as informações financeiras derivadas da contabilidade de custos. Portanto, qualquer avaliaç  precificação, seja para produto novo ou para produto que esteja substituindo outro já existen sempre pautada em uma planilha de custos elaborada pela área financeira da organização. Ao fixar o preço de venda de um produto, a gerência estará prevendo na receita de cada un recuperação dos custos e despesas necessários à fabricação e venda da referida unidade, a

uma parcela contribuir para a cobertura de parte dos custos e das despesas fixas e formação do que lucropossa de todo o empreendimento. Assim: PREÇO DE VENDA = CUSTOS + DESPESAS + LUCRO

 Na determinação do preço de vendas, pode-se usar como parâmetro o sistema de cus absorção ou o sistema de custeio direto. Aconselha-se a opção pelo custeio direto (variável), especialmente porque a análise da http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion de contribuição pode levar a estimativas mais próximas das metas pretendidas pela organiz

análise do ponto de equilíbrio tratada no Gerencial Capítulo -7, O ponto de equilíbrio como imp 5/21/2018 Introdução àContabilidade José CarlosMarion -slidepdf.com instrumento de gestão, complementa as informações necessárias à tomada de decisões vi definição do preço de vendas. Portanto, para fixar o preço de venda de um produto, é preciso conhecer preliminarmente: a) o custo de fabricação do referido produto;

b) as despesas que serão geradas pela venda do respectivo produto;

c) o montante das despesas necessárias para administrar e financiar; e d) a margem de lucro desejada. Quando a opção for pelo custeio direto (variável), os custos fixos deverão ser tratados d semelhante às despesas fixas.

6.3.2 Fixação e composição do preço de venda

A seguir, vamos rever alguns conceitos importantes, embora já tenham sido objeto de estu

detalhado em capítulos anteriores. a) Custos Custos são gastos incorridos na fabricação dos produtos. Em relação aos produt  podem ser diretos ou indiretos. O levantamento dos custos diretos (variáveis) de cada produto não gera dificuldad vez que a empresa encontrará sempre meios seguros para identificá-los em relação  produto fabricado. Assim, na ficha técnica (Seção 6.3.5, Ficha técnica) – suges apresentamos para a apuração do preço de venda por produto -, esses custos dev

anotados sem embaraços. A identificação dos custos indiretos em relação a cada unidade de produto, no conforme já vimos, não é tarefa simples. O ideal, visando à composição do preço de venda, é que cada unidade de produto p levada para a ficha técnica de apuração do preço de venda com seus custos diretos e in devidamente calculados. Contudo, é preciso relevar que, após o fechamento de um período, quando são con todos os custos diretos e indiretos, bem como as quantidades produzidas no respectivo p fica menos complicada a alocação dos CIF, pois o período já está encerrado e todos o  já são conhecidos. Ocorre, porém, que o preço de venda deve ser calculado antes de in  produção, para que seja possível orçar aos clientes, no caso das fabricações por encome mesmo nas produções normais, e, também, que a empresa possa fazer seu plane rotineiro. Além disso, é sempre importante lembrar que, ainda que se conheçam os valor dos CIF, a alocação aos produtos sempre causará dificuldades, especialmente porque custos que beneficiam a fabricação de todos os produtos ao mesmo tempo, os produ tiverem maior volume de produção receberão carga maior desses custos do que aque volume menor. Conforme estudamos no Capítulo 5, Custeio para fins gerenciais, esse pr http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion é enfraquecido quando se adota o custeio ABC. Entretanto, o procedimento que te

utilizado com resultados àsatisfatórios para fins de fixação doMarion preço de vendas é a ad Introdução Contabilidade Gerencial -José Carlos -slidepdf.com custeio variável (direto). Assim, atribui-se um percentual sobre o preço de venda q suficiente para cobrir os custos fixos. Esse percentual será diferente em cada tipo de empresa industrial, uma vez que cada p de fabricação possui características próprias. Estima-se, então, no primeiro período de fabricação, um percentual sobre o preço de v frequentemente, acompanha-se e ajusta-se esse percentual conforme a realidade vivi

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indústria em cada momento. b) Despesas As despesas podem ser fixas ou variáveis. Nas empresas industriais, são variáveis que decorrem da venda dos produtos, como: comissões a serem pagas a vendedores; seguros para entrega dos produtos; material de acondicionamento e embalagem; taxas c  pelas empresas administradoras de cartões de crédito sobre as vendas feitas por m cartões de crédito; taxas de franquia cobradas pelas franqueadoras; taxas de financi quando se tratar de vendas a prazo; tributo incidente sobre a movimentação financeira da tributos que incidirão sobre as vendas (ICMS, IPI, PIS, Cofins etc.); tributos incidente lucro líquido (Imposto de Renda e Contribuição Social) etc. Os porcentuais de participação dessas despesas em relação ao preço de venda, em ge causam embaraços para serem definidos. As comissões a vendedores, por exemplo, são  pela empresa; os tributos que guardam proporções com o preço de venda também t alíquotas fixadas pelo governo; e as parcelas das vendas a serem repassadas p administradoras de cartões de crédito, bem como para as detentoras das franquias, são nos contratos firmados especificamente para essas operações. Resta, então, estimar porc  para poucas despesas, como fretes, material de embalagem e outras.

Quanto às despesas fixas, que ocorrem nas áreas administrativa e comercial, inclu despesas financeiras, também se deve estimar um percentual sobre o preço de venda q suficiente para cobri-las. Consideram-se fixas as despesas que independem do volume da produção e ven repetem em todos os meses do ano. É evidente que essas despesas, conforme já es  podem sofrer variações. No entanto, pode-se calcular o percentual do seu montante em re receita bruta de vendas total e atribuí-lo para cada unidade de produto fabricada. Ta nesse caso, é conveniente acompanhar com frequência os porcentuais em relação à re

vendas para fazer os ajustes necessários. c) Margem de lucro Margem de lucro é a parcela da receita da venda de produtos que supera o monta custos e das despesas. Em geral, a empresa fixa um percentual sobre o preço de venda que corresponderá à m de lucro desejada. A margem de lucro deve ser suficiente para proporcionar aos proprietários tanto o ret capital investido quanto a remuneração desse capital, em proporções iguais ou superio http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  juros praticados no mercado.

Geralmente, ao aplicar volumosasGerencial importâncias na composição do capital d Introdução àContabilidade -JoséCarlos Marion -slidepdf.com organização, o investidor almeja obter, além de ganhos com juros, o retorno desse m dentro de um prazo que pode ser de cinco, dez ou mais anos. Esse prazo pode variar em do valor investido e das próprias características do ramo de atividade da organizaç ainda, em função do momento econômico pelo qual passa o país. Sabemos que do resultado do exercício após a tributação (Imposto de Renda e Cont Social), antes de serem distribuídas aos sócios, algumas parcelas são retidas visa  participações de empregados, administradores, debenturistas etc., bem como para a form reservas. Assim, todos esses valores, embora não guardem proporção com o preço de venda estar previstos na formação do preço de venda de cada produto.

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6.3.3 Cálculo do preço de venda a) Composição Vimos que o preço de venda de um produto é composto por custo, despesa e lucro. Preço de Venda (PV) = Custos(C) + Despesas(D) + Lucro(L)

Desses três elementos, antes de iniciado o processo de fabricação, o montante do custo v unitário pode ser previsto em unidade monetária ($), com segurança, enquanto os custos f despesas fixas e variáveis e a margem de lucro unitário somente podem ser previstos na fo  porcentuais sobre o preço de venda, o qual, até então, também não é conhecido. Lembramos mais uma vez que, para o cálculo do preço de venda, pode-se partir do cust unitário (custeio variável) ou do custo total unitário (custeio por absorção). Assim, podemos desdobrar a fórmula para apuração do preço de venda como segue: PVU = CVU + CFU + DVU + DFU + MLU Onde: PVU = Preço de Venda Unitário CVU = Custo Variável Unitário CFU = Custo Fixo Unitário DVU = Despesa Variável Unitária DFU = Despesa Fixa Unitária MLU = Margem de Lucro Unitária

É importante salientar mais uma vez que, no cálculo do preço de venda, o custo variável un o único dos elementos conhecido em unidade monetária ($), uma vez que os demais são es em porcentuais em relação ao preço de venda.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Portanto, ao os fixar o preço de venda, a empresa deve partir fixos, sempredasdodespesas custo variável un adicionar a ele valores necessários à recuperação dos custos fixas e va

 bem5/21/2018 como para aIntrodução formação da margem de lucro. àContabilidade Gerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com A margem de lucro, portanto, é igual ao preço de venda diminuído do custo total. Como vimos, a fixação do preço de venda fica mais fácil quando adotamos como cus somente o variável. Nesse caso, a margem de lucro corresponderá ao montante do preço d que cobrirá os custos fixos, as despesas fixas, as despesas variáveis e o lucro pretendido.  Nesse raciocínio, a margem de lucro que será adicionada ao custo de fabricação para se  preço de venda é conhecida por markup.

 Markup: palavra inglesa cujo significado pode ser traduzido como a diferença entre o cus de produção de um produto (estamos adotando aqui somente o custo variável) e seu preço de v b) Exemplo prático Suponhamos que uma empresa tenha, com base no seu controle interno, definido os s valores para compor o preço de venda de uma unidade do produto X: Custos Variáveis, por unidade: • Matéria-prima: $ 10

• Materiais secundários: $ 3 • Material de acondicionamento e embalagem: $ 1 • Mão de obra direta: $ 6 CVU Total: $ 20 • Comissões a vendedores: 3% sobre o PV • Tributos incidentes sobre vendas e sobre o lucro: 22% sobre o PV • Custos fixos: 13% sobre o PV • Despesas fixas: 7% sobre o PV • Margem de lucro desejada: 15% sobre o PV

Uma vez conhecido o custo unitário variável e fixados os porcentuais relativos às d variáveis, aos custos e despesas fixos, bem como à margem de lucro desejada, torna-se fácil ao preço de venda unitário: PVU = $ 20 + (3% + 22% + 13% + 7% + 15%) PVU = $ 20 + 60% Como o PV é igual a 100%, temos que: 100% = $ 20 + 60% Onde: $ 20 = 100% − 60%

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$ 20 = 40%

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Caso seja encontrado que $ 20 correspondem a 40% do preço de venda, podemos chegar a de venda que corresponde a 100% por meio da regra de três: $ 20 = 40% x = 100% Onde: x = 100 × 20/40 = $ 50

Então, o preço de venda unitário será igual a $ 50. Há uma maneira mais técnica para encontrar o preço de venda: basta multiplicar ou dividir de fabricação por um indicador conhecido por markup multiplicador   ou markup divisor , co estudaremos na seção a seguir.

6.3.4 Taxa de marcação (markup multiplicador ou markup divis

a) Conceito Denomina-se taxa de marcação (markup  multiplicador ou markup  divisor) o indicad aplicado sobre o custo unitário de fabricação de um produto, resulta no preço de ve referido produto. Para calcular a taxa de marcação, deve-se incluir tudo que se pretenda cobrar no p venda, exceto o próprio custo de fabricação do produto. Portanto, integrarão o cálculo da taxa de marcação as despesas variáveis, as despe custos fixos, bem como a margem de lucro. É sempre conveniente lembrar que estamos sugerindo que o custo de fabricação corre somente aos custos variáveis, pelas razões já expostas; porém, pode-se utilizar o custo total, caso em que, no cálculo da taxa de marcação, não serão incluídos os custos fixos. Para o cálculo da taxa de marcação, os itens que se pretende incluir no preço de vend ser apresentados em porcentuais em relação ao próprio preço de venda. As duas resultados modalidades de taxa de marcação, markup  multiplicador e markup  apresentam iguais. b) Exemplo prático Aproveitaremos aqui os mesmos dados apresentados na seção anterior. Inicialmente, calcularemos a taxa de marcação pela modalidade markup multiplicador.

Fórmula:    Markup Multiplicador = 100/(100 − %DV + %CF + %DF + %ML)

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Desenvolvendo a fórmula:àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com Introdução

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(1) Somatório dos percentuais de participação no preço de venda, de cada elemento, co interesse da empresa: Comissões a vendedores: 3% + Tributos incidentes sobre vendas e sobre o lucro: 22% + Custos fixos: 13% + Despesas fixas: 7% + Margem de lucro: 15% = Total: 60% (2) Subtrair de 100% o somatório dos percentuais apurado no item (1). 100% − 60% = 40% (3) Dividir 100 % pelo resultado apurado no cálculo do item ( 2): 100%/40% = 2,5 Esse resultado apurado de 2,5 é o markup multiplicador.

(4) Multiplicar o custo unitário pelo markup  multiplicador para encontrar o preço d unitário: $ 20 × 2,5 = $ 50 Vejamos, agora, a apuração do preço de venda pelo markup divisor:

Fórmula:  Markup Divisor = 1 − (%DV + %CF + %DF + %ML/100) Desenvolvendo a fórmula:

(1) Somatório dos percentuais de participação no preço de venda, de cada elemento, co interesse da empresa:

• É o mesmo somatório apurado no item ( 1) do cálculo do markup multiplicador: 60 (2) Dividir o somatório dos percentuais por 100: 60%/100 = 0,60 (3) Subtrair de 1 o resultado apurado no cálculo do item (2): 1 − 0,60 = 0,40 (4) Dividir o custo unitário pelo markup divisor:

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$ 20/0,40 = $ 50

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Logo, $ 50 será o preço de venda unitário.

 Nota Quando se tratar de empresa comercial, os critérios para a fixação do preço de ve mercadorias são os mesmos que acabamos de apresentar.

 Nesse em substituição custo de fabricação, o  valor a ser d  pela taxa caso, de marcação   multiplicador ou markup divisor serámultiplicado o custo da ou com markupao referida mercadoria. Para evitar surpresas e sempre que o mercado permitir, o ideal será partir sempre do c reposição, e, quando as vendas forem efetuadas a prazo, será necessário também inc cálculo da taxa de marcação a taxa de inflação prevista, bem como o preço do uso do d  para compensar a empresa durante o tempo de espera para receber o valor da venda.

6.3.5 Ficha técnica

As empresas industriais que trabalham por encomenda, em especial aquelas que atuam no r confecções, pela grande variedade de produtos que fabricam, rotineiramente elaboram técnicas com informações que facilitam o cálculo do preço de venda. O modelo a seguir pode ser utilizado para qualquer tipo de produto, desde que sejam f devidas adaptações. Para exemplificar, a Quadro 6.1 traz o modelo de ficha técnica devidamente preenchido dados utilizados nos exemplos práticos das seções 6.3.3, Cálculo do preço de venda, e 6.3

de   marcação (markup multiplicador ou markup divisor ). Quadro 6.1 Ficha Técnica

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Fonte: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 513.

 Notas Lembramos mais uma vez que a presente ficha técnica representa apenas uma suge nossa parte visando ao cálculo prévio do preço de venda unitário. Esse modelo p ajustado com a inclusão ou exclusão de dados para atender às necessidades de cada emp Lembramos, ainda, que o modelo em questão pode ser adaptado também para pe acompanhamento dos custos reais incorridos durante o processo de fabricação de cada u lote, família ou grupo de produtos. Por fim, é importante salientar que algumas organizações desenvolvem softwares p  para o controle de custos destinados a uso por meio de processamento eletrônico de da  possibilitam o registro detalhado dos componentes do custo de fabricação.

6.3.6 Considerações finais

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Como vimos, a fixação do preço vendasdeenvolve profissionais só da áreaestrat fin exímios conhecedores de custos, mas de também outras áreas como a não de produção,

negócio, logística, marketing e àaté mesmo os altos executivos da organização. 5/21/2018 Introdução Contabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com Partindo sempre de uma planilha de custos elaborada pela área financeira, a gerência fix  preço base e, depois de analisar vários aspectos internos e externos como os concorr demanda, os interesses estratégicos da organização, o impacto no volume das vendas etc., che  preço ideal.  Normalmente, a gerência responsável pela atribuição do preço de venda, depois de an  primeira planilha de custos (fixando o preço base) e as demais informações recebidas de

áreas, inclusive da que alta seja administração, emdeconjunto a área financeira, vários ens chegar a um valor capaz não só cobrir oscom custos e despesas queelabora serão gerados co fabricação e comercialização, mas que seja capaz, também, de atender aos interess consumidores e aos propósitos da própria organização.

ATIVIDADES TEÓRICAS

1.  Buscando sempre menor custo e maior qualidade, que tipo de fornecedor o cliente pr 2.  O que é análise diferencial?

3.  Em que consiste a alternativa de comprar? 4.  Em que consiste a alternativa de fazer? 5.  Cite três situações que normalmente precisam ser avaliadas no momento de decid fazer ou comprar. 6.  Por que na análise da decisão de “fazer ou comprar”, é importante trabalhar com o de custeio direto? 7.  Quais são as duas importantes atitudes que precisam ser tomadas pelo gerente de esto 8.  O que são estoques? 9.  O que são estoques de mercadorias? 10. O que é estoque de produtos acabados? 11. O que é estoque de produtos em elaboração? 12. O que é estoque de materiais de acondicionamento e embalagem? 13. O que é estoque de subprodutos? 14. O que é estoque de materiais de consumo? 15. Em que consiste o sistema de inventário periódico? 16. Em que consiste o sistema de inventário permanente? 17. Em que consiste o Critério PEPS? 18. O que é Critério UEPS? 19. O que é Critério do Custo (ou Preço) Médio Ponderado Móvel? do Preço Custo de (ouVenda Preço)Diminuído Médio Ponderado Fixo? 20. 21. O  O que que éé oo Critério Critério do da Margem de Lucro?

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forma, quandoàviável, o estoque zero reduz custos? 22. De que Introdução Contabilidade Gerencial -José CarlosMarion -slidepdf.com 23. Explique como os fornecedores de autopeças agem em relação ao estoque zero. 24.  Explique como as organizações resolveram o problema de estoque zero em rela materiais de consumo. 25. Como é composto o preço de venda de um produto? 26. Por que é aconselhável a adoção do custeio direto para atribuição de custos aos prod

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27. O que é e para que se destina a margem de lucro? 28. Qual é o ponto de partida para se fixar o preço de venda de um produto? 29. O que é taxa de marcação (markup multiplicador  ou markup divisor )? 30. O que se deve incluir para calcular a taxa de marcação? 31. Apresente a fórmula para cálculo do markup divisor.

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7 O PONTO DE EQUILÍBRIO COMO IMPORTANTE 5/21/2018

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FERRAMENTA DE GESTÃO OBJETIVOS 1 Após ler este capítulo, você estará apto a:

1. Entender o ponto de equilíbrio como importante ferramenta de gestão. 2.  Discutir a importância da análise do ponto de equilíbrio para o gerenciamen organizações industriais. 3. Entender e representar graficamente o ponto de equilíbrio contábil, econômico e finan 4. Discutir o ponto de equilíbrio na visão do economista. 5. Aplicar adequadamente as fórmulas do ponto de equilíbrio contábil, econômico e fina

calcular e a custo/volume/lucro finalidade da margem de tomadas segurança da alavancagem operacional. 6.  Discutir a relação para deedecisões. 7. Saber 8.  Discutir por que a análise do ponto de equilíbrio ajuda os gestores nas suas tom decisões. 9. Decidir sobre qual o melhor produto a manter ou a descontinuar.

7.1 Conceito e finalidade

Ponto de equilíbrio (em inglês, break-even point ) é o estágio alcançado pela empresa no m em que as receitas totais geradas pelo volume das vendas se igualam aos custos e despesas to PE: RT = CDT

Onde: PE = Ponto de Equilíbrio RT = Receitas Totais CDT = Custos e Despesas Totais  Nesse estágio a situação econômica da empresa estará em pleno equilíbrio, isto é, o vo vendas é suficiente para cobrir os custos e as despesas totais, não havendo lucro nem prejuízo Quando a empresa trabalha com volume de vendas abaixo do seu ponto de equilíbrio, signi não está conseguindo cobrir seus custos e despesas totais. Nesse caso, tecnicamente, dizemo empresa se encontra no campo de prejuízo; quando seu volume de vendas supera o estágio d de equilíbrio, está no campo de lucro. O ponto de equilíbrio alcançado por uma empresa não é um estágio fixo que se aplica a t

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion empresas e em todosglobal os momentos. Cada empresa terá de seusuas ponto de equilíbrio, o qual po referir ao movimento da empresa ou apenas a uma atividades ou produto.

O5/21/2018 ponto de equilíbrio podeàContabilidade receber outras denominações, como  ponto-slidepdf.com de nivelamento Introdução Gerencial -JoséCarlos Marion neutro, ponto de ruptura etc.  Nas empresas industriais, por exemplo, o ponto de equilíbrio tem por finalidade revelar o mínimo que a empresa deve produzir e vender para que consiga pelo menos cobrir os seus c despesas totais. Portanto, o ponto de equilíbrio será calculado cotejando a receita total deri venda de produtos fabricados pela empresa com os custos e despesas necessários à rea dessas receitas.

 Nota Embora o volume de vendas necessário para se alcançar a receita de equilíbrio po evidenciado por meio de gráficos ou mesmo apurado em planilhas ou ainda calcula outros meios extracontábeis, é indispensável que a organização mantenha um sist contabilidade de custos eficiente que possibilite o real conhecimento dos custos e d fixas (ou de estrutura) e variáveis.

7.2 Importância da análise do ponto de equilíbrio nas organizações industriais

Sabemos que a empresa industrial se encontra no ponto de equilíbrio em relação a sua a  principal quando as suas receitas totais derivadas da venda de produtos são iguais aos c despesas totais.  No entanto, ainda que a receita auferida pela empresa no ponto de equilíbrio seja suficie cobrir seus custos e despesas totais, ela não é considerada ideal para a empresa, uma vez q gerando lucro, não proporcionará retorno do capital investido. Nesse caso, os investidores

sócios ou acionistas) estarão perdendonoo juro que ofinanceiro capital por–eles investido na empresa ren fosse destinado a outras aplicações mercado poupança, RDB, CDB etc. mercado de capitais – ações, cotas, debêntures etc. (custo de oportunidade). Portanto, a situação econômica da empresa industrial será considerada favorável qua receitas derivadas da venda de seus produtos estiverem acima do ponto de equilíbrio. O lucro começa a aparecer na empresa a partir da primeira unidade de produto vendida ac quantidades necessárias para atingir o ponto de equilíbrio. Ao fixar o preço de venda de um produto, conforme já comentamos, os administrad

empresa estarão prevendo uma receita que seráe suficiente para cobrir custosdeincorr fabricação, as despesas dos setores administrativo comercial e, ainda, umaosmargem lucro Então, o Preço de Venda (PV) de um produto pode ser assim representado: PV = Custos + Despesas + Margem de Lucro

 No estágio do ponto de equilíbrio, em que a empresa não obtém nem lucro nem prejuíz zero), o preço de venda será assim representado: PV = Custos + Despesas

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Conhecendo, então, o volume de vendas necessário para que os custos e-slidepdf.com as despesas tota 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial-José Carlos Marion cobertos, cada unidade de produto vendida acima desse volume oferecerá à empresa uma mar lucro. Suponhamos determinada empresa industrial que fabrique apenas um tipo de (denominaremos produto X), alcançando um preço de venda igual a $ 20 por unidade. Supo ainda que, para fabricar e vender 100 unidades desse produto, a empresa incorra nos se gastos:

• Custos variáveis: $ 12 por unidade ($ 1.200) • Custos fixos: $ 200 • Despesas fixas: $ 600 • Custo Total: $ 2.000  Nesse caso teremos: • Receitas Totais: 100 unidades × $ 20: 2.000 • (–) Custos e Despesas Totais: 2.000 • (=) Diferença ZERO

7.3 Representação gráfica do ponto de equilíbrio

O Gráfico 7.1, a seguir, representa a visão clássica do contador no que se refere às Receita e Custo. Assim, ambas são representadas com retas, a de receita se inicia na origem custo inicia-se já em certa altura, independentemente do nível de atividade, devido ao custo  ponto de encontro entre as duas curvas representa o “ponto de ruptura” (ou de equilíbrio), a p qual a empresa aufere lucro e abaixo do qual incorre em prejuízos.

Gráfico 7.1 Ponto de equilíbrio

Fonte:  IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de Contabilidade para não contadores. 6. ed. Atlas, 2009. p. 196.

Poderíamos ter incluído no Gráfico 7.1 a reta de custo variável, que partiria da origem da http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion forma que a reta de receita, mas com inclinação menor, porém nada de essencial seria adicio

somente mostraria a diferença àentre receita eGerencial custos variáveis (margem de contribuição), imp 5/21/2018 Introdução Contabilidade -JoséCarlos Marion -slidepdf.com em algumas situações. Como se vê, as premissas são bastante simplistas. Não somente se trata de retas, m visualmente, continuariam indefinidamente em seus caminhos, ampliando cada vez mais o  partir do ponto de equilíbrio. É claro que o contador admite essas simplificações dentro d limites de produção.  

Do 7.2 e ponto de vista do economista Os7.4 gráficos 7.3 representam a visão do problema por parte do economista, sem dúvi válida do ponto de vista real, pelo menos setorialmente. Entretanto, dentro do que se de “intervalo de variação relevante”, e desde que o volume não caia fora dos limites de tal in (intervalo em que a empresa tenha tido alguma experiência prática), a linearidade em a circunstâncias, pode ser assumida. Veja, então, nos gráficos 7.2 e 7.3, a visão do problema por parte do economista. Gráfico 7.2

Gráfico 7.3

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Fonte: IUDÍCIBUS, MARION, 2009, p. 197.

O “intervalo de variação relevante” consiste em traçar um corte no gráfico convencion tomá-lo como válido em toda sua extensão.  Na verdade, o “intervalo relevante” representa um “flagrante” daquela faixa às de vari volume suficientemente pequena para que, nela, a linearidade seja válida. É importante conhecer bem as limitações de certas simplificações admitidas pelos conta fim de poder usar as técnicas sempre que possível, e socorrer-nos de outras mais apuradas, necessário.

7.5 Fórmula do ponto de equilíbrio

Conforme dissemos, o ponto de equilíbrio ocorrerá exatamente onde as Receitas Tota forem iguais aos Custos Totais (CT): RT = CT

Sabemos que os Custos Totais são a soma dos Custos Fixos mais os Custos Variáveis (CF + RT = CF + CV

Como pretendemos trabalhar em unidades, sabemos que a empresa terá: RT = Preço Unitário × Quantidade CV = Custo Variável Unitário × Quantidade RT = CF + CV; passará, portanto: P unit. × Quantidade = CF + CV unit. × Quantidade P unit. × Q = CF + CV unit. × Q P unit. × Q – CV unit. × Q = CF http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Q(P unit. – CV unit.) = CF

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Esse resultado é muito importante, pois nos indica que o ponto de equilíbrio é alcançado número tal de unidades vendidas igual ao quociente entre custos fixos e a diferença entr unitário de venda e custos unitários variáveis. Poderíamos expressar:

Margem de Contribuição é o preço unitário menos o custo variável unitário. Assim, se o p venda é $ 15,00 e o Custo Variável Unitário é $ 10,00, isso significa que cada unidade ajudará a pagar o Custo Fixo Total em $ 5,00. Veja que o Custo Variável Unitário é imutável . A empresa tem, em moeda constante, o gasto de Matéria-prima e Mão de obra, independentemente da quantidade produzida. Isso pode ser intuitivamente entendido, pois, se os custos fixos independem do vol atividade (premissa aceita), teremos de vender tantas unidades do produto quantas forem nec  para, através da margem ganha em cada uma delas (preço de venda menos custo variável), c cobrir os custos fixos, e, assim, atingir o ponto de equilíbrio (os custos variáveis já foram co  pois levamos em conta a diferença entre preço de venda e custos variáveis).

Exemplo: Custos Fixos previstos em: $6.376.350,00  – Preço de Venda: $ 15,00  – Custo Unitário Variável: $ 10,00

Testemos o resultado obtido. Se estiver correto, multiplicando-se o número de unidad  preço unitário de venda, deverá resultar em um valor de venda igual aos custos totais (lucro z Assim: 1.275.270 × $ 15,00 = $ 19.129.050,00 (vendas totais)

O custo total, para esse nível de venda (e produção), será de:   $ 6.376.350,00 (parte fixa) + $ 10,00 × 1.275.270 (parte variável) = $ 6.376.350,00 + $ 12.752.700,00 = $ 19.129.050,00 De fato, ao vendermos o número de unidades indicadas, alcançaremos uma receita total despesas totais. A fórmula apresentada, em quantidades, é importante, pois permite alcançar ou calcular o p equilíbrio de cada produto, quando a empresa produzir mais de um, contanto que cons apropriar uma parcela do custo fixo total a cada produto (o que não deixaria de ser dific

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Além do mais,conhecer mesmo na hipótese de produto único, muito importante, como indicação para de produção, quantas unidades deverão ser éproduzidas.

7.6 Margem de segurança

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Margem de segurança é a diferença entre a receita total auferida pela empresa e a receita  ponto de equilíbrio. Você já sabe que o objetivo das empresas, como entidades econômicas q é alcançar o lucro no desenvolvimento dos seus negócios. Com o lucro é que elas possibili  proprietários a obtenção tanto do retorno do capital investido quanto da remuneraçã investimento efetuado, além de permitir o seu crescimento com o reinvestimento de parte lucros no próprio negócio. Portanto, nenhuma empresa deseja cair no campo de prejuízo.

Vamos assumir que determinada empresa alcance seu ponto de equilíbrio, produzindo e ve 100 unidades do produto X. Assim, vendendo menos de 100 unidades, ela cairá no ca  prejuízo; vendendo mais que 100 unidades, subirá para o campo de lucro. Vamos assumir, agora, que, no período seguinte, a empresa em questão tenha produzido e v 120 unidades do produto X. Consideremos, ainda, as seguintes ocorrências: • Receita Bruta Total: 120 × $ 20 = $ 2.400

• Custos Variáveis: 120 × $ 12 = $ 1.440 • Custos Fixos Totais: $ 200 • Despesas Fixas Totais: $ 600 • Custos Totais: $ 2.240 Observe que não estamos considerando a existência de despesas variáveis.  Nesse caso, teremos: Receita Bruta: 120 × $ 20 = $ 2.400   (–) Custos e Despesas Totais: $ 2.240   = Lucro: $ 160 Veja, no Gráfico 7.4, a seguir, a representação gráfica da presente situação. Gráfico 7.4

Fonte: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 481.

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Observe empresa, nesse período, produzindo vendendo 120 unidades, trabalhou c 5/21/2018 que a Introdução àContabilidade Gerencial-e José Carlos Marion -slidepdf.com margem de segurança equivalente a 20 unidades. Considera-se, então, essa uma mar segurança, pois, mesmo que deixasse de vender essas 20 unidades, ainda não cairia no ca  prejuízo. A margem de segurança pode ser expressa em unidade monetária ($), em volume (quantid em percentual. Quando expressa em unidade monetária, corresponde à diferença entre a receita total auf

venda dos produtos e a ereceita no ponto de equilíbrio; expressa emdovolume, quantidade produzida vendida pela empresa acimaquando das quantidades ponto corresp de eq (quantidade produzida e vendida – quantidade no ponto de equilíbrio). Quando expre  percentual, será obtida pela fórmula: Quantidade ou Valor da Venda diminuído da Quantidade ou Valor no Ponto de Equilíbrio d  pela Quantidade ou Valor Vendido Portanto, no presente exemplo, a empresa alcançou uma margem de segurança correspond 400, ou a 20 unidades, ou, ainda, equivalente a 16,67% da receita total ou do volume vendido

7.7 Alavancagem operacional 7.7.1 Conceito

Alavancar significa mover ou levantar (algo) com o auxílio de alavanca.2 Com um aumento (alavanca) no volume da produção e venda, promove-se uma alava (elevação) no resultado. Portanto, alavancagem operacional é um indicador que mostra quantas vezes o percen aumento promovido no volume gerou de percentual de aumento no resultado. O grau de alavancagem pode ser obtido de duas maneiras: a) GAO = % de Aumento no Volume/% de Aumento no Resultado Onde: GAO = Grau de Alavancagem Operacional b) GAO = Margem de Contribuição Total/Resultado.

7.7.2 Exemplo prático

Vamos assumir as seguintes ocorrências em uma empresa industrial: Período 1: • Foram produzidas e vendidas 30 unidades do produto X • Custo e Despesa Variável por Unidade: $ 10 • Custos e Despesas Fixas Totais do Período: $ 110

• Preço de Venda Unitário: $ 15

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Com base nessas informações, veja o resultado: 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com  Demonstração do Resultado Receita Bruta da Venda de Produtos: 30 unidades × $ 15 = $ 450  – Custos e Despesas Variáveis: 30 unidades × $ 10 = ($ 300) = Margem de Contribuição: 150  – Custos e Despesas Fixas Totais do Período ($ 110) = Resultado (lucro líquido) $ 40 Margem de Segurança: 450 – 330 = 120 Calcularemos, agora, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança: MCU = $ 15 – $ 10 = $ 5 PE: $110/$ 5 = 22 unidades Margem de Segurança: 450 – 330 = 120 Onde: MCU = Margem de Contribuição Unitária

Observe que, nesse período, a empresa alcançou seu ponto de equilíbrio com a produção de 22 unidades ($ 330) e apresentou uma margem de segurança de 8 unidades ($ 120) ou de 2 O grau de alavancagem, neste caso, será: 150/40 = 3,75.

Vamos admitir que no período seguinte, a empresa tenha decidido aumentar o volume da pr e venda em 10%. As demais ocorrências foram mantidas, veja: Período 2: • Foram produzidas e vendidas 33 unidades do produto X • Custo e Despesa Variável por Unidade: $ 10 • Custos e Despesas Fixas Totais do Período: $ 110 • Preço de Venda Unitário: $ 15 Com base nessas informações, veja o resultado:  Demonstração do Resultado Receita Bruta da Venda de Produtos: 33 unidades × $ 15 = $ 495  – Custos e Despesas Variáveis: 33 unidades × $ 10 = ($ 330) = Margem de Contribuição: $ 165  – Custos e Despesas Fixas Totais do Período ($ 110) = Resultado (Lucro Líquido): $ 55

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Observe que o acréscimo no volume Gerencial da produção e venda equivalente a 10%, ou 3 u 5/21/2018 agora Introdução àContabilidade -José Carlos Marion -slidepdf.com gerou uma elevação no lucro equivalente a 37,5% (pulou de $ 40, para $ 55), com uma alava de 3,75 vezes (37,50%/10% = 3,75). Conforme já dissemos, o grau de alavancagem operacional pode ser igual à porcenta acréscimo ocorrida no lucro dividida pela porcentagem de acréscimo no volume. Assim, para cada 1% de acréscimo promovido no volume da produção e venda, o lucro au em 3,75%. Logo, o percentual do aumento incorrido no lucro corresponde a 3,75 vezes o per

de aumento incorrido no volume. Período 3: Vamos assumir agora, no terceiro período, que a empresa tenha decidido a aumentar mais u a produção e venda em 3 unidades em relação ao volume de produção e venda do período a (Período 2). Mantendo as demais ocorrências, teremos: • Foram produzidas e vendidas 36 unidades do produto X

• Custo e Despesa Variável por Unidade: $ 10 • Custos e Despesas Fixas Totais do Período: $ 110 • Preço de venda unitário: $ 15 Com base nessas informações, veja o resultado:  Demonstração do Resultado Receita bruta da venda de produtos: 36 unidades × $ 15 = $ 540  – Custos e Despesas variáveis: 36 unidades × $ 10 = ($ 360)

= Margem de Contribuição: $ 180  – Custos e Despesas Fixas Totais do Período ($ 110) = Resultado (lucro líquido) $ 70 Tomando como base o movimento ocorrido no Período 1, agora, comparando-o com o do 3, podemos observar que um aumento no volume da produção e venda de 20% equivale unidades provocou uma elevação no lucro líquido na ordem de $ 75% (pulou de $ 40 para com uma alavancagem de 3,75 vezes (75%/20% = 3,75).

Percebe-se que, mantendo o mesmo ponto isto1% é, partindo sempre das 30de unid grau de alavancagem permanece constante, ou de seja,análise, para cada de aumento no volume pr e venda, haverá um acréscimo de 3,75% no resultado. Como o aumento no volume corresp 20%, o aumento no lucro correspondeu a 75% (20% × 3,75 vezes). É importante salientar que essa proporção será mantida seja qual for o aumento no vol  produção e venda, desde que considerado esse aumento sempre em relação às 30 unida tomamos por referência. Mudando essa referência, a alavancagem provocada no lucro também mudará.

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7.7.3 Grau de alavancagem versus margem de segurança 5/21/2018

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Enquanto o grau de alavancagem indica quantas vezes o percentual de aumento a ser promo volume gerará de percentual de aumento no resultado, a margem de segurança revela a mai menor possibilidade que a empresa tem para cair na zona de prejuízo. Veja o grau de alavancagem de cada período estudado na seção anterior: Período 1: GA: 150/40 = 3,75

Período 2: 165/55 = 3 Período 3: 180/70 = 2,57  Note que consideramos no presente cálculo as ocorrências de cada período isoladam tomássemos por base sempre o Período 1, por exemplo, o grau de alavancagem não se a como já comentamos. Veja, agora, a margem de segurança: Período 1: 8 × 100/30 = 26,67%

Período 2: 11 × 100/33 = 33,33% Período 3: 14 × 100/36 = 38,89% Observe, então que, mantidas as mesmas condições em relação aos custos e despesas tot como em relação ao preço de venda, podemos concluir que na medida em que a produção a distanciando do ponto de equilíbrio, o grau de alavancagem tende a diminuir, enquanto a mar segurança tende a aumentar.

7.8 Outros conceitos de ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio estudado até aqui é conhecido como ponto de equilíbrio contábil . V agora, os pontos de equilíbrio econômico e financeiro.  Ponto de equilíbrio econômico é o estágio alcançado pela empresa no momento em que a total, derivada da venda de produtos, é suficiente para cobrir os custos e as despesas totais  proporcionar uma margem de lucro aos proprietários, como remuneração do capital p investido na empresa. PEE = CDFT + ML/MCU

Onde: PEE = Ponto de Equilíbrio Econômico CDFT = Custos e Despesas Fixas Totais ML = Margem de Lucro MCU = Margem de Contribuição Unitária  Ponto de equilíbrio financeiro é o estágio alcançado pela empresa no momento em que a total auferida com a venda dos produtos for suficiente para cobrir o total dos custos e das d http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion totais diminuído do total dos custos e despesas não financeiras.

Lembramos que os custos eàContabilidade as despesas Gerencial não financeiras são aqueles que, embora tenha 5/21/2018 Introdução -JoséCarlos Marion -slidepdf.com considerados na apuração do resultado, integrando o total dos custos e despesas fix correspondem a saídas de dinheiro da empresa. Os mais comuns são: depreciação, amor exaustão, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para ajuste ao valor de m etc. PEF = CDFT – CDNF/MCU Onde: PEF = Ponto de Equilíbrio Financeiro CDFT = Custos e Despesas Fixas Totais CDNF = Custos e Despesas Não Financeiras MCU = Margem de Contribuição Unitária Se uma empresa tem as seguintes características: Custos + Despesas Variáveis: $ 8.000/unid.

Custos + Despesas Fixos: $ 5.000.000/ano Preço de venda: $ 10.000/unid. Sabemos que seu ponto de equilíbrio será obtido quando a soma das Margens de Contribu 2.000/unid.) totalizar o montante suficiente para cobrir todos os Custos e Despesas Fixos;  ponto em que contabilmente não haveria nem lucro nem prejuízo (supondo produção igual à Logo, este é o Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC):

Entretanto, um resultado contábil nulo significa que, economicamente, a empresa está p  pelo menos o juro do capital próprio investido (custo de oportunidade 3). Supondo que essa empresa tenha tido um Patrimônio Líquido no início do ano de $ 20.0 colocados para render um mínimo de 6% a.a., tendo um lucro mínimo desejado anual de $ 1.2 O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) será obtido quando a soma das margens de Con totalizar então $ 6.200.000, para que, deduzidos os Custos e Despesas Fixos de $ 5.000.000, os $ 1.200.000 de lucro mínimo desejado:

Se a empresa estiver obtendo um volume intermediário entre as 2.500 e as 3.100 unidade obtendo resultado contábil positivo, mas estará economicamente perdendo por não estar cons recuperar sequer o valor do juro do capital próprio investido (no nosso caso, um rendimento de caderneta de poupança). Por outro lado, o Resultado Contábil e o Econômico não são coincidentes, necessariament

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Resultado Financeiro. exemplo, se dentro e Despesas de $ 5.000.00 uma Depreciação de $ Por 1.000.000, sabemos que dos essaCustos importância não iráFixos representar desemb

caixa. 5/21/2018 Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Dessa forma, os desembolsos fixos serão de $ 4.000.000/ano; portanto, o Ponto de Eq Financeiro (PEF) será obtido quando conseguirmos obter uma Margem de Contribuição Tot importância:

Se a empresa estiver vendendo nesse nível, estará conseguindo equilibrar-se financeirame estará com um prejuízo contábil de $ 1.000.000, já que não estará conseguindo recupera  parcela “consumida” do seu Ativo Imobilizado. Economicamente estará, além desse m  perdendo os $ 1.200.000 dos juros, com um prejuízo total de $ 2.200.000.

7.9 Ponto de equilíbrio mix 

Vimos até aqui os pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, porém considera a empresa fabrique apenas um tipo de produto. Entretanto, o comum é que as empresas fab vários tipos de produtos, com custo variável, preço de venda e margem de contribuição difere  Nesse caso, o ideal seria calcular um ponto de equilíbrio para cada produto. No entanto, q variedade de produtos for grande, muitos problemas surgirão – como ocorre, principalmente rateio dos custos indiretos que, além do subjetivismo e de outros problemas já estuda capítulos anteriores, a variação no volume da produção poderá reduzir ou aumentar a ca  próprios Custos Indiretos por unidade de produto fabricada. Portanto, a solução será então calcular inicialmente um ponto de equilíbrio global em quan utilizando, para o cálculo, a margem de contribuição ponderada e, em seguida, com base na  proporção de participação de cada margem de contribuição em relação ao seu total, calc quantidades a serem produzidas por produto. Uma vez conhecido o ponto de equilíbrio por em unidades, bastará multiplicar pelo preço de venda para se conhecer o ponto de equilíb  produto em valor. Dado o caráter introdutório desta obra, deixaremos de detalhar os procedimentos para cál onto de equilíbrio mix.

7.10 Custos para decisão 7.10.1 Introdução

Um dos pontos fundamentais quando se fala em custos para decisão é, sem dúvidas, o cál  ponto de equilíbrio. Como vimos, no estudo dessa importante ferramenta de gestão, são relacionadas três v  básicas: Custo, Volume e Lucro. Por meio desse relacionamento é que se tem condições de detectar o mínimo que uma  precisa produzir e vender para não ter prejuízo.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion portanto, vimos, exatamente no momento queque as Receitas alcançam custos daí,É,conforme com uma unidade aem mais se venda Totais a empresa passa os a ter lucro.totais.

7.10.2 Relação custo/volume/lucro 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

a) Introdução De grande relevância para todos os níveis de gerência tem sido o bom aproveitam noções de custo: para “dissecar” a anatomia da estrutura de custos da empresa e acompa relacionamentos entre as variações de volume e variações de custos (portanto, de lucro). Para entender a natureza das relações entre custo, volume e lucro, primeiro, é imp rever os conceitos de custos fixos, custos variáveis, custos diretos, custos indiretos

semifixos e custos semivariáveis, apresentados na Seção 3.5.3, Classificação do c  fabricação , do Capítulo 3 deste livro. b) Mão de obra – Alguns aspectos para análise Frequentemente, o valor total do custo da mão de obra direta e indireta de um perí guarda relação de proporcionalidade direta com as flutuações de volume, por uma s  problemas, entre os quais o fato de, no Brasil, devido aos altos custos de contra recrutamento, os empresários hesitarem em ajustar prontamente a força de trabalho às flu da demanda. Isso leva a incluir maiores cargas de tempo ocioso remunerado com

indireto, no queserseproporcional refere ao pessoal da fábrica. A mão de obra direta, todavia, rigorosamente, às variações das ordens completadas, pelo menos em de horas, com exceção de pequenas diferenças de eficiência e ociosidade. Ela é variável na distribuição que podemos fazer a essa ou àquela ordem, mas frequen é fixa em seu total. c) Características dos custos fixos Os custos fixos, por sua vez, são fixos mais nas intenções dos que assim os classifi que na realidade. Muitas vezes, embora fixos quanto à intensidade do esforço ou do

envolvido, esses sofrem variações apenas inflação ou ao acréscimo de Somente algumas despesas, tais comodevido ordenados do àpessoal administrativo, são fixas menos previsíveis para o período orçamentário, desde que os reajustes sejam previsívei Mesmo os custos variáveis – que presumivelmente não só deveriam acom  proporcionalmente a variação de volume, mas também deveriam ser fixos unitariam sofrem, pelo menos no médio prazo, o impacto de economias e deseconomias de esc ineficiências e eficiências, variando mais ou menos proporcionalmente ao que a definiçã admitir. Entretanto, os conceitos contábeis, por aproximados e sofríveis que possam ser, tê

utilidade extraordinária prática. O contador, ao aoadmitir  perfeitamente consciente donadesvio cometido em relação conceitocertas teóricosimplificaçõe da economi Isso é válido no que se refere não só ao custo, mas também à receita. Frequentem função Receita e a função Custo não são lineares, mas os contadores, embora perfei cônscios disso, colocam as funções dentro da “camisa de força” da linearida simplificação e para evitar os custos e as demoras das análises mais sofisticadas. Em u número de casos, a simplificação acaba dando resultados práticos bastante próx razoáveis. Em alguns dos outros, todavia, o desvio pode ser grosseiro. d) Análise da relação “custo/volume/lucro” http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Já vimos que, pela análise do ponto de equilíbrio, se pode conhecer o volume a ser pr

a determinado custo para àque se possa alcançar lucro Carlos desejado. Daí -concluímos Introdução Contabilidade Gerencialo -José Marion slidepdf.com que o da relação “custo/volume/lucro” é indispensável nos processos de análise que envo gestão de qualquer tipo de organização. Os usuários internos das informações contábeis, especialmente os geren administradores, para que possam tomar decisões concisas em benefício do desenvolvim organização, precisam ter pleno conhecimento dos fatores que provocam variaçõ resultados. O lucro desejado é o termômetro capaz de influenciar nas decisões de increm descontinuidade de parte ou do total de um processo produtivo.

5/21/2018

 Na análise da relação “custo/volume/lucro”, é importante saber que qualquer alteração  processe em alguma dessas variantes provocará modificação nas demais. A mudança no da produção, por exemplo, impacta diretamente no custo e no lucro. A redução no volume de fabricação resultará na disponibilização de uma quantidade de unidades para venda, provocando redução na receita total e consequentemente nos  provocará redução imediata nos custos variáveis, podendo ou não reduzir os cust despesas fixas. Vamos supor as seguintes informações extraídas do controle interno de uma e industrial, relativas a determinado mês: • Volume de Produção: 100 unidades do produto A/mês • Custos e Despesas Variáveis por Unidade: $ 30 • Custos e Despesas Fixas Mensais: $ 900 • Preço de Venda Unitário: $ 50 Com esses dados, veja as informações que poderemos extrair: • Receita Bruta Total: 100 × $ 50 = $ 5.000

• MCU: $ 50 – $ 30 = $ 20 • PEC em quantidade: CDF/MCU: $ 900/$ 20 = 45 unidades • Margem de Segurança: Qte. vendida – Qte. no PE: 100 – 45 = 55 unidades • Grau de alavancagem: MCT/LL: 2.000/1100 = 1,82 vez  Demonstração do Resultado Volume produzido e vendido: 100 unidades × $ 50 = 5.000  – Custos e Despesas Variáveis: 100 unidades × $ 30 = (3.000) = Margem de Contribuição Total: 2.000  – Custos e Despesas Fixas (900) = Lucro Líquido: 1.100 Em uma superficial análise das informações aqui apresentadas, pode-se obser qualquer variação que se promova no volume da produção e venda (em quantidade valor), nos custos e nas despesas (fixas ou variáveis) ou no preço de venda pr alterações em todas as informações extraídas (MC, MS, PEC etc.), refletindo diretam http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion resultado.

Portanto, o resultadoàsofre influência de variações Introdução Contabilidade Gerencial -Joséocorridas: CarlosMarion -slidepdf.com (1) no volume da produção e venda – em quantidade: decorrentes não só do funcion normal e esperado das máquinas e dos equipamentos como também do pessoal que t diretamente na produção; em valor: decorrentes das flutuações do mercado tanto em re  possíveis alterações nos custos dos materiais quanto da mão de obra e dos gastos g fabricação; (2) nos custos – além das situações comentadas no item ( 1), é importante salientar que

5/21/2018

custosconcorrência, fixos quanto dissídios, os variáveis estão sujeitos variações decorrência de inúmeros como inflação, escasseza de insumosem etc.; (3) nos preços de venda dos produtos – como regra, conforme já visto, temos que o p venda deve ser suficiente para cobrir os custos e as despesas totais e ainda proporcion margem de lucro; e (4) quanto à margem de lucro, o ideal é que seja aquela desejada pela empresa, poré sempre isso é possível, uma vez que sua fixação depende diretamente das reações do m além do fato de que, em algumas circunstâncias, a empresa precisa sacrificar lucros de  produtos para alcançar melhores resultados em outros.

7.11 Por que a análise do ponto de equilíbrio ajuda os gesto

O conhecimento do ponto de equilíbrio a ser alcançado pela empresa, em relação tan  produto ou a uma família, grupo de produtos ou ainda em relação à produção global, é indisp nas tomadas de decisões responsáveis pelo destino da organização. Decidir sobre a contin aceleração, desaceleração ou descontinuidade da fabricação desse ou daquele produto e obtenção de recursos financeiros necessários para novos investimentos são exemplos de tomadas no gerenciamento da organização suportadas pela análise do ponto de equilíbrio. Assim, a análise do ponto de equilíbrio ajuda os gestores tanto nas tomadas de d operacionais (imediatas) em decorrência do conhecimento do lucro zero em relação a  produtos que estejam provocando ou que possam vir a provocar queda na rentabilidade globa no planejamento estratégico visando à expansão do negócio.

7.12 Qual é o melhor produto? Qual produto cortar?

 Na contabilidade de custos podemos adotar vários critérios para o custeamento dos produ

Capítulo 4, Sistemas , estudamos os sistemas de por custeio por absorção e custeio v de custeio entre outros. Vamos, aqui, reportar aos conceitos de custeio absorção e variável: a)  Custeio por absorção – todos os custos de produção (Custos Fixos e Variáve apropriados aos produtos; e b) Custeio variável (ou custeio direto) – apropriam-se ao produto somente os custos va Os custos fixos são tratados como despesa, ou custo de período, não sendo alocados ao p A contabilidade de custos para custeamento da produção tem legítimos interesses em a custo unitário do produto. Em primeiro lugar, a noção intuitiva de custo já leva para aquela d emhttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion segundo lugar, na determinação de comportamento, a função custo unitário é importante no

e longo prazos; e, em terceiro àlugar, é necessária, em-muitas circunstâncias, para fixação de 5/21/2018 Introdução Contabilidade Gerencial JoséCarlos Marion -slidepdf.com de venda. A contabilidade de custos, quando procura custear o produto atribuindo-lhe também uma p custo fixo, é ainda conhecida como contabilidade de custos pelo sistema de custeament absorção” ou global . Os custos fixos são “absorvidos” na produção ou alocados a ela de forma, pelo menos os de fabricação. Alternativamente, existe o sistema de custeamento da produção, também já visto, que

 produção os custos variáveis. sistema, cujacomo adoção é extracontábil im ferramentaapenas de gestão, considera todosEsse os custos fixos custos de período eeconstitui não de pro  premissa dessa concepção é que, independentemente dos custos fixos do volume de produção de certos limites), não tem sentido alocar tais custos à produção, resultando esse rateio em al arbitrárias e até enganosas.  Não é absolutamente finalidade desta seção discutir as vantagens e desvantagens do cust “por absorção” e do custeamento “direto” ou “variável”. Nós, os autores, consideramos que as metodologias têm aplicação na prática empresarial. Na verdade, o problema da conceitu custo fixo não é resolvido de forma adequada, quando se adota o sistema por ab Consideramos que a produção, de qualquer maneira, exigiu um “esforço” por parte das fac da empresa, mensuráveis pelo nível de custos fixos e, portanto, esses devem ser alocados à p de alguma forma proporcional ao uso que cada produto fez de tais facilidades. Isto, todavia, l muitas circunstâncias, a critérios de rateio absolutamente arbitrários, embora aparentemente Um departamento produtivo eficiente é, por vezes, penalizado por uma grande carga de rateados de outro departamento ineficiente. Os seguidores do custeamento direto, por outro lado, levam demasiadamente a sério a d contábil de custo fixo, isto é, de que o nível de custos fixos independe das variações de produ

verdade, seria possível demonstrar que certos tipos de custos fixos poderiam ser evitados houvesse produção. Assim, as duas concepções são incompletas. Entretanto, se tivéssemos de escolher entre el finalidades de tomada de decisões, principalmente do tipo que trataremos nesta seção, sem escolheríamos o custeamento direto. Cremos que, embora a definição contábil de custo f limitada, os efeitos perniciosos de rateios arbitrários (a não ser que por métodos quantita obtenha, efetivamente, a base científica para os rateios) são piores do que tais limitações. Em circunstâncias, como veremos adiante, poderemos atribuir aos departamentos (e, port  produção) certos tipos de custos fixos perfeitamente identificados com e no departamen exemplo, depreciação das máquinas utilizadas no departamento), e deixar os demais como c  período. Trata-se de um meio-termo entre o custeamento direto puro e o custeio por ab Parece-nos uma abordagem bastante racional. Todavia, isso somente será possível se tiverm departamentalização de custos. De qualquer forma, as vantagens do custeamento direto par tomadas de decisões são evidenciáveis. Exemplo: A empresa “Rateada S.A.” trabalhava com três produtos distintos: Produto A, Produto B e Produto C

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

 No que se refere aos custosàeContabilidade receitas, o desempenho dos Carlos produtos no período findo em 3 5/21/2018 Introdução Gerencial-José Marion -slidepdf.com foi como ilustrado no Quadro 7.1, a seguir.   Quadro 7.1

Fonte: IUDÍCIBUS, MARION, 2009. p. 202.

Informações adicionais: • Não existem estoques iniciais e finais.

• Foram produzidas e vendidas: 10.000 unidades de A   7.500 unidades de B   2.500 unidades de C A capacidade máxima de produção da empresa, medida em horas de mão de obra dir totalmente utilizada e não ultrapassada 150.000 horas anuais.  Não existem problemas de mercado no que se refere a vender o produto isoladamente conjunto (problema de imagem). As quantidades máximas que o mercado absorveria de cada são: A = 12.000; B = 9.500; C = 3.000. Uma unidade de A demora 5 horas para ser produzida. Uma unidade de B demora 2 horas para ser produzida. Uma unidade de C demora 34 horas para ser produzida. Os custos fixos são alocados aos produtos na base do valor da matéria-prima mais mão direta mais outros custos variáveis incorridos, para cada produto.

Análise do caso: Aceitando as informações da contabilidade de custos e utilizando o critério de absorção, s levados a cortar o produto B, por apresentar prejuízo. Entretanto, vamos apenas fazer uma dos produtos em ordem decrescente de desempenho total, segundo o custeio por absorção: 1o Produto C 2o Produto A 3o Produto B

Ahttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion abordagem do custeamento direto puro analisaria os dados de maneira diferente, caso co

veja5/21/2018 no Quadro 7.2 a seguir. àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com Introdução

Quadro 7.2

Fonte: IUDÍCIBUS, MARION, 2009. p. 197.

O ranking  dos produtos seria o seguinte (pela margem total): 1o Produto A 2o Produto C

3o Produto B A Margem de Contribuição Total é uma sistemática razoável, pois mostra qual produto c mais para pagar os custos fixos. Afinal, quem estará certo? Não estamos, ainda, em condições de dizer quem está absolu certo. Apenas que o critério utilizado em segundo lugar é menos enganoso, no sentido de uma do tipo “qual produto cortar”, pois demonstra claramente que os três produtos apresenta margem de contribuição positiva para a cobertura dos custos fixos. Se deixarmos de vender q um deles, nem por isso os custos fixos baixarão (em alguns casos, isso até pode ocorrer, t  preferimos utilizar a definição “ingênua” de custo fixo). Entretanto, se, com base na tabela  pelo processo tradicional, resolvemos eliminar o produto B, os efeitos líquidos da dec  premissa do caso serão: Margem de Contribuição de A: $ 110.000 Margem de Contribuição de C: $ 90.000   $ 200.000 (–) Custos Fixos $ 100.000

= Lucro Líquido $ 100.000 O lucro líquido diminui, portanto, após deixarmos de vender o produto B. Mes conseguíssemos evitar alguma parcela de custo fixo, provavelmente seria menor que $ 20.000 A solução dada pelo custeamento direto puro é melhor do que a fornecida pelo custeame absorção puro, pelo fato de ter chamado a atenção para a circunstância de que, enquanto um tiver uma margem de contribuição positiva (maior que a economia de despesas fix eventualmente obteríamos retirando o produto da linha), vale a pena continuarmos oferec  produto.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  mix : O melhor

Entretanto, não estamos certos, ainda, deGerencial que tenhamos escolhido o melhor mix, ou a 5/21/2018 Introdução àContabilidade -JoséCarlos Marion -slidepdf.com combinação de produtos. O conceito de margem de contribuição total ou unitária tem suas vantagens, mas preci acoplado a outro conceito, ou seja, ao fator limitativo de capacidade. Procurar o produto que tem maior margem não é, muitas vezes, suficiente. Precisamos insumos no produto que apresente a melhor margem de contribuição por fator limita capacidade.

aspecto, o que vai interessar, no caso, é a margem de contribuição por hora de cada p á Neste que horas-homem é nosso fator limitativo.

Quadro 7.3

Fonte: IUDÍCIBUS, MARION, 2009. p. 205.

Pela margem de contribuição unitária, isto é, dividindo-se a margem de contribuição to número de unidades vendidas, o ranking  é o seguinte: 1o Produto C 2o Produto A 3o Produto B

A colocação é igual, no caso, à do conceito de lucro total por absorção. A análise pela margem de contribuição unitária ainda pode nos levar a erro, pois podemo  produto que apresente grande contribuição ao lucro total, mas baixa margem unitária. Qual o melhor produto? A margem de contribuição por fator limitativo de capacidade dá sempre a resposta certa a  problema. Interessa produzir e vender (desde que haja condições de mercado) o produto em que ga

mais para cada unidade de fator limitativo empregada. O fator escasso, no caso, são horas ( ser matéria-prima em outro caso etc.); logo, dentro daquilo que o mercado nos permite, d  produzir o produto que melhor aproveite o fator limitativo. Pela margem de contribuição por hora (obtida dividindo-se o valor da margem de contr total pelo produto entre unidades e número de horas para produzir uma unidade), o ranking   f seguinte: 1o Produto A 2o Produto B

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

3o Produto C

O5/21/2018 exemplo, dramatizado emàContabilidade seus contornos, é claro, foi Carlos de umaMarion evidência espetacular s Introdução Gerencial -José -slidepdf.com enganos que poderemos cometer se utilizarmos qualquer critério que não seja o de fator limit capacidade. Analisemos (dentro das hipóteses simplificadas de mercado admitidas) a composição ótim maximiza o lucro) para a empresa: teríamos de produzir o máximo do produto A que o m  pudesse absorver (em seguida, de B, e o que sobrar, de C). A – 12.000 unidades × 5 horas cada = 60.000 horas

B – 9.500 unidades × 2 horas cada = 19.000 horas C – 2.088 unidades × 34 horas cada = 71.000 horas   150.000 horas A composição anterior resultaria no lucro máximo possível, dentro das condições aprese Veja o Quadro 7.4, a seguir.

Quadro 7.4

Fonte: IUDÍCIBUS, MARION, 2009. p. 206.

Qualquer outra composição resultaria em um lucro total menor (ou no máximo igual). Aliás o tipo de decisão que pode merecer a aplicação de técnicas de programação linear. Toda  perfeitamente possível resolver adequadamente o problema, sem utilizar esta técnica explicit mas levando em conta as restrições existentes. Se o mercado pudesse absorver mais unidades de A e B, o lucro total seria muito maior. N ao calcularmos o ranking   de acordo com o fator limitativo de capacidade, conseguimos a horas de forma a produzir tudo o que o mercado pudesse absorver do Produto A e B e gast que restou das horas em C. Apesar de o lucro total obtido não ser dramaticamente maior d obtido por qualquer outra tentativa, fica demonstrada a validade da abordagem exposta. Pelo critério da margem de contribuição total, a ordem de classificação seria: 1o A 2o C 3o B Veja no Quadro 7.5, a seguir, qual seria o lucro.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Quadro 7.5

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Fonte: IUDÍCIBUS, MARION, 2009. p. 207. * Os valores para as tabelas foram obtidos utilizando-se o quadro inicial de lucro por absorção. Assim, o preço unitári foi calculado dividindo-se $ 260.000,00 por 10.000 unidades (para o produto A). Este preço unitário foi multiplicado pe

de unidades do produto a ser vendido, segunda cada alternativa. Assim   para o prod vendermos as 12.000 unidades. O mesmo critério é utilizado para os produtos e para o custo variável. ** Só 2.647 unidades de C podem ser produzidas, dada a limitação de 150.000 horas no total, deixando 2 horas para pro unidade de B.

O lucro líquido aqui foi maior do que na alternativa custeio por absorção, mas menor d

obtido pelaoumargem fator ou limitativo. não é o sistema de custeio aumentar diminuirdeocontribuição lucro; esse por aumenta diminuiNote comoque consequência das classificaç  produtos, e estas, sim, resultam do sistema de custeio adotado. As 150.000 horas de cap  podem ser esgotadas produzindo A, B ou C, em proporções variadas. Se utilizássemos a classificação resultante da margem de contribuição unitária, teríamos o resultado obtido utilizando-se a classificação do custeio por absorção, pois as classificaçõe idênticas.

CONCLUSÃO

Sem a pretensão de avaliar definitivamente a controvérsia entre custeamento por abs custeamento variável, procuramos nesta seção realçar um dos casos em que a utilid custeamento direto (ou variável) é mais acentuada. Apoiados em noções amplamente discutidas com professores universitários ativos e col  profissão, esclarecemos a importância de irmos mais além do que a apuração da mar contribuição total, para aquele tipo de decisão. Verificamos que o elemento crítico na decisão é a margem de contribuição por fator limita

capacidade não, propriamente, a simples margem de contribuição total, e mesmo a mar contribuiçãoeunitária. Esta constatação permite-nos adotar, dentro das limitações de nossa capacidade in decisões que maximizam os lucros, pois nos levam a alocar limitada capacidade aos p efetivamente mais lucrativos.

ATIVIDADES TEÓRICAS

1.  O que é ponto de equilíbrio? Por que afirmamos que, ao atingir o estágio do ponto de equilíbrio, a situação econô 2.  http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion

empresa equilibrada?àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 5/21/2018 estará Introdução 3.  Nas empresas industriais, em relação à produção e venda, qual a função do ponto de equil 4.  Quando a empresa industrial se encontra no ponto de equilíbrio em relação a sua a  principal? 5.  Podemos afirmar que a situação econômica de uma empresa industrial não é satisfatória ela estiver operando exatamente no seu ponto de equilíbrio? 6.  Apresente a fórmula do ponto de equilíbrio contábil. 7.  O que é margem de segurança? 8.  Quando a margem de segurança é expressa em unidade monetária, a que ela corresponde? 9.  Quando a margem de segurança é expressa em volume, a que ela corresponde? 10. Quando a margem de segurança é expressa em percentual, como ela será obtida? 11. O que é alavancagem operacional? 12. Como pode ser obtido o grau de alavancagem?

13. Enquanto o grau de alavancagem indica quantas vezes o percentual de aumento a ser pro no volume gerará de percentual de aumento no resultado, o que indica a margem de seguran 14. O que é ponto de equilíbrio econômico? Apresente a fórmula apropriada. 15. O que é ponto de equilíbrio financeiro? Apresente a fórmula apropriada. 16. Qual é o papel do ponto de equilíbrio na relação “custo/volume/lucro”? 17. Por que a margem de lucro desejada pela empresa nem sempre pode ser atingida? 18. Em que a análise do ponto de equilíbrio ajuda os gestores? 19. Em que consiste o sistema de custeio por absorção? 20. Em que consiste o sistema de custeio variável?

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8 A ANÁLISE DE BALANÇOS COMO IMPORTANTE 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

FERRAMENTA DE GESTÃO OBJETIVOS 1 Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender a Análise de Balanços como importante ferramenta de gestão. 2.  Discutir o papel das análises Interna e Externa no gerenciamento da organização. 3.  Conhecer as etapas do processo de análise 4.  Discutir a importância da Análise por Quocientes nas Tomadas de Decisões.

5.  Interpretar individualmente e em conjunto os quocientes de endividamento ou estru capitais, de liquidez ou solvência e de rentabilidade, além de outros quocientes de intere 6.  Entender os mecanismos e a função da Análise Vertical e da Análise Horizontal. 7.  Discutir a validade da aplicação dos quocientes padrão para fins gerenciais. 8.  Discutir as informações contidas nos relatórios de análise.

8.1 Introdução

A Análise de Balanços é uma técnica contábil que consiste no exame e na interpretação do contidos nas demonstrações financeiras, com o fim de transformar esses dados em informaçõ aos diversos usuários da contabilidade. Constitui ferramenta de grande valia nas tomadas de decisões, especialmente por possib conhecimento da situação econômica e financeira da organização. Historicamente, foram os bancos os primeiros a se interessar pela Análise de Balanços. Atualmente, são muitas as pessoas envolvidas nas organizações que utilizam as infor derivadas da Análise de Balanços como ferramenta de gestão. O conhecimento da saúde fin da própria empresa – bem como do seu desempenho econômico (fluxo de receitas e despesa

longo de decisões um período ou mais exercícios por exemplo) ajuda os gestores int tomarem mais(três ou menos agressivas quesociais, influenciarão no futuro do empreendiment mesmos gestores, quando imbuídos da tarefa de investir recursos financeiros no capital de sociedades, ou mesmo no relacionamento com fornecedores, clientes, bancos etc., encont Análise de Balanços informações que revelam as tendências do desempenho das entidades quais pretendem se relacionar como investidores, fornecedores, compradores, tomadores de r financeiros etc. Tradicionalmente conhecida por Análise de Balanços, essa técnica contábil não se li Balanço Patrimonial, alcançando, também, as demais demonstrações financeiras, embora o http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício sejam as demonstrações mais ut

 para5/21/2018 análise. IntroduçãoàContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com A análise da situação econômica é feita com base no fluxo de receitas e de despesas evid na Demonstração do Resultado do Exercício, a fim de verificar, principalmente, a renta alcançada pelo capital investido na organização.  Na conjugação de dados extraídos da Demonstração do Resultado do Exercício com extraídos do Balanço Patrimonial, pode-se conhecer a taxa de retorno do capital investido. Com base nos dados extraídos do Balanço Patrimonial, pode-se conhecer seu g endividamento, bemdecomo não de solvência suficiente, para que seja possível seus compromissos curtoa eexistência de longo ou prazos.

8.2 Análises interna e externa

A Análise de Balanços interna auxilia os administradores nas suas tomadas de decisõe embora tenha como ponto de partida os resultados apresentados nas demonstrações fina oficiais, ela também se utiliza de dados constantes das demonstrações financeiras ela internamente apenas para os fins gerenciais, além de outras informações de natureza oper

Essa análise dotando-os tem por fimdoinformar os gestores sobrepara o comportamento e financ organização, conhecimento necessário as suas tomadaseconômico de decisões. O conhecimento do desempenho da organização por meio das variações de sua situação eco e financeira durante alguns exercícios passados, especialmente em comparação com concorrentes, evidencia as tendências de crescimento, estagnação ou queda em exercícios  possibilitando aos gestores identificar os rumos corretos que deverão nortear novos desafio organização. Quando os analistas pertencerem à própria organização objeto da análise, eles não en

dificuldades coletar osinternos. dados necessários realizar suas tarefas, especialmente por acesso diretopara aos controles Por isso, a para Análise Interna é considerada a mais complet A Análise Externa é aquela realizada fora da organização objeto da análise, e tem por fin oferecer aos interessados informações que lhes assegurem conhecer a capacidade que a empr  para gerar fluxos de caixa suficientes que lhes garanta boa lucratividade e estabilidade no m  para a concretização de negócios, concessões de créditos, financiamentos etc. É efetu  profissional externo, normalmente pertencente às entidades interessadas no resultado da análise.

 Nesse caso, o analista temalém em mãos somente as demonstrações financeiras publicad organização objeto da análise, de alguns esclarecimentos adicionais constantes dos re ou das notas explicativas que acompanham as respectivas demonstrações. Enquanto o resultado da Análise de Balanços interna visa a auxiliar os administradores n tomadas de decisões que influenciarão no desempenho da organização, o resultado da An Balanços externa tem por objetivo mais o conhecimento da situação econômica e financ entidade e auxilia as pessoas estranhas ao objeto da organização em suas tomadas de deci função dos resultados já apurados, não interferindo, assim, no seu desempenho.

8.3 Etapas do processo de análise

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O5/21/2018 trabalho doIntrodução analista começa quando termina do contador. De posse das demon àContabilidade Gerencialo -José CarlosMarion -slidepdf.com financeiras, o analista vai decompô-las por meio do exame minucioso de cada uma das con compõem essas demonstrações, transcrevendo-as em mapas padronizados, a fim de fac  processo de análise. Além disso, o analista coletará dados, escolherá os indicadores apro  para a obtenção dos resultados pretendidos, efetuará os cálculos de quocientes, coefici números índices, interpretará isolada e conjuntamente esses dados, comparando-os com p  para finalmente apresentar suas conclusões por meio de relatórios. O processo de análise pode ser desenvolvido em sete etapas.

1a Etapa: Exame e padronização das principais demonstrações financeiras – Balanço Patr (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração de Lucros ou Acumulados (DLPA), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demo dos Fluxos de Caixa (DFC) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA). A Demonstra Origens e Aplicações de Recursos (Doar), embora tenha deixado de ser de elaboração obrig  partir de 1o/1/2008 (Lei no 11.638/07), pela riqueza de informações que possibilita, especia em relação à evolução do capital de giro da empresa, deve continuar sendo elaborada e an  para fins gerenciais.  Nesta etapa da análise, é feito exame minucioso, abrangendo cada uma das contas que com demonstração financeira objeto da análise. O analista familiariza-se com pormenores que envolvem a composição de cada conta, bem de seus respectivos grupos.

2a  Etapa:  Coleta de dados  – extração de valores das demonstrações financeiras, como T Ativo Circulante, do Ativo Imobilizado, do Patrimônio Líquido, Valor das Vendas Líquidas et 3a Etapa: Cálculos dos indicadores – quocientes, coeficientes e números índices. 4a Etapa: Interpretação de quocientes  – interpretação isolada e conjunta.

5a  Etapa:  Análises vertical e horizontal   – interpretação isolada e conjunta de coefici números índices. 6a  etapa:  Comparação com padrões  – cálculos e comparações com quocientes-padrão alcançada pelas empresas do mesmo ramo).

7a Etapa:  Relatórios – apresentação das conclusões da análise em forma de relatórios inte  por leigos. Quando esses relatórios se destinarem aos gestores internos, eles deverão conte grau de conhecimento contábil de cada um.

8.4 Exame das demonstrações financeiras

O primeiro passo a ser dado pelo analista para realizar as tarefas de análise, após estar cie necessidades dos usuários internos aos quais serão dirigidos os relatórios de análise, será ex minuciosamente cada uma das contas que compõem as demonstrações financeiras da organização.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Dependendo nível de detalhamento das informações que se pretende apresentar, o exa maior ou menor do profundidade.

O5/21/2018 exame e a padronização (essa será tratada na seção seguinte) compreendem a decompo Introdução àContabilidade Gerencial -José Carlos Marion -slidepdf.com cada um dos elementos do conjunto em seus aspectos mais simples, visando à familiariza  pormenores que envolvem o conteúdo da respectiva demonstração. O exame minucioso dos elementos que compõem as demonstrações financeiras objeto de a imprescindível, uma vez que os saldos das contas apresentadas nas demonstrações poderão en  por razões de simplificação, vários valores de uma mesma natureza. Isso é com demonstrações exigidas pela Lei no 6.404/1976, especialmente quando preparadas para public

Enfim, a análise minuciosa de cada proporciona analista conhecimento de detal serão de grande valia no momento daconta interpretação dos ao dados nos odiferentes processos de (quocientes, vertical, horizontal etc.).

8.5 Padronização das demonstrações financeiras

Após conhecer as particularidades de cada uma das contas que compõem as demon financeiras objeto da análise, o analista deverá transcrever os dados constantes demonstrações para demonstrações padronizadas, com a finalidade de facilitar o desenvolv

dos processos de análise. A elaboração de demonstrações padronizadas para fins de análise é importante, demonstrações elaboradas pelas entidades, publicadas ou não, poderão conter um número ex de contas. Essas contas, se forem analisadas da forma em que se encontram, poderão embaraços ao analista e distorcer o resultado da análise. Assim, a sintetização das contas e dos grupos de contas extraídos dos grupos orig transportados para demonstrações padronizadas agiliza o processo de análise e facilita as tare analistas.

Uma das ser Passivo reclassificadas é a conta Duplicatas Descontadas. análise, essacontas conta que devemerecem figurar no Circulante. Quando o analista de balançosPara tra  partir de demonstrações auditadas por auditores independentes, dificilmente encontrará erros  peças. Entretanto, se no exame das contas forem constatados erros, intencionais o  principalmente quando se tratar de demonstrações preparadas por empresas que legalmente nã sujeitas à auditoria ou mesmo de demonstrações preparadas apenas para fins gerenciais, o deverá solicitar esclarecimentos e propor que os erros sejam corrigidos, a fim de continua tarefa. Um aspecto importante a ser verificado nesse processo de análise é o confronto entre sa contas das diversas demonstrações financeiras. A inflação é um aspecto importante no que se refere à elaboração das demon  padronizadas. Se não for considerada, a perda do poder aquisitivo da moeda poderá disto resultados da análise. Para comparar saldos de contas de exercícios em cujo período tenha o inflação, é preciso convertê-los em moeda de poder aquisitivo constante. A partir de meados da década de 1970 até o início da década de 1990, a economia br amargou altíssimos índices de inflação.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  Nesse pelomonetária menos dois regimespela de correção monetária doe Balanço foram uti regime deperíodo, correção previsto Lei no  6.404/1976 a correção integ

demonstrações financeiras. 5/21/2018 Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Com a implantação do Plano Real (a partir de 1o  de julho de 1994), a economia br apresentou sinais de estabilização. Assim, os regimes de correção monetária foram rev ficando proibida a partir de 1o de janeiro de 1996 a adoção de qualquer tipo de correção mo ainda que para fins societários. Entretanto, para que os resultados da análise não se distan realidade, é sempre conveniente que os valores constantes das demonstrações objeto da sejam traduzidos em valores de moeda de poder aquisitivo constante, como o dólar norte-am  Neste livro, para facilitar os estudos, consideraremos que os valores constantes das demon financeiras objeto de análise já estejam devidamente traduzidos a valores de uma moeda d aquisitivo constante.

8.6 Análise por quociente 8.6.1 Introdução

A análise de demonstrações financeiras encontra seu ponto mais importante no cálculo e av

do significadododeResultado. quocientes, relacionando principalmente itens e grupos do Balanç Demonstração Este é o processo de análise mais utilizado, porque oferece visão global da situação econ financeira da organização – conhecimentos imprescindíveis para as tomadas de decisões. O uso dos quocientes tem como finalidade principal permitir ao analista extrair tendê comparar os quocientes com padrões preestabelecidos. A finalidade da análise é, mais do que retratar o que aconteceu no passado, fornecer a  bases para inferir o que poderá acontecer no futuro.

As limitações da análise financeira prendem-se basicamente à diversidade de métodos co adotados pelas empresas, até dentro do mesmo setor. Há um número infinito de indicadores que poderá ser apresentado pelo contador gerenci suporte aos gestores para suas tomadas de decisões, conforme seus interesses.  No caso de expansão do negócio, por exemplo, são indispensáveis as informações deriv grupo de quocientes que revelam a saúde financeira e o grau de endividamento da organ conforme veremos a seguir. Quocientes, portanto, são índices extraídos das demonstrações financeiras por meio de co entre contas ou grupos de contas. A periodicidade da análise depende dos objetivos que se pretende alcançar. Para fins ge ela deve ser realizada sempre que os gestores precisarem conhecer a situação econômica e fin da organização para direcionar suas decisões. Tratando-se de análise para finalidades e  basicamente um cálculo anual ou semestral é suficiente. Recomenda-se analisar a situação financeira separadamente da situação econômica, para um segundo estágio os resultados obtidos em cada uma dessas duas análises sejam conjugado de compor um quadro geral que reflita adequadamente o desempenho da gestão do patrim http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion organização.

A5/21/2018 situação financeira é evidenciada pelosGerencial Quocientes deCarlos Estrutura de-slidepdf.com Capitais e de L Introdução àContabilidade -José Marion enquanto a situação econômica é ressaltada por meio dos Quocientes de Rentabilidade.

8.6.2 Interpretação de quocientes

A interpretação dos quocientes pode ser feita em três etapas: a) interpretação isolada; b) interpretação conjunta; e c) comparação com quocientes-padrão. Os interesses dos usuários internos no conhecimento do estado patrimonial da organiza variados; assim, cabe aos analistas selecionar, da melhor maneira possível, um conju quocientes que lhes permita obter os resultados desejados.

8.6.3 Quocientes de endividamento ou estrutura de capitais

Esses quocientes relacionam as várias fontes de fundos entre si, procurando retratar a pos

capital próprio com relação ao capital de terceiros. Mostram a proporção existente entre os capitais próprios e os capitais de terceiros calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial. Do confronto entre os capitais próprios e os capitais de terceiros, ficamos sabendo quem mais na organização: se os proprietários ou se pessoas estranhas ao negócio. Quando os investimentos forem financiados pelos capitais de terceiros em proporção maio  pelos capitais próprios, podemos afirmar, em princípio, que a empresa está endividada. Nes é provável que uma parcela maior dos lucros seja destinada a remunerar esses capitais de terc a) Participação de capitais de terceiros

Exigível Total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante — Receitas Diferidas Para fins de análise, as Receitas Diferidas devem ser incorporadas ao grupo do Pat Líquido.

Esse quociente revelaa qual a proporção entre capitaispara de cada terceiros e  próprios, isto é, quanto empresa utiliza deexistente capitais de terceiros $ 1 de  próprio investido. Se multiplicarmos esse quociente por 100, obteremos a resposta em porcentagem. Essa é outra forma de encarar a dependência de recursos de terceiros. É um dos quocientes mais utilizados para retratar o posicionamento das empres relação aos capitais de terceiros. Grande parte das empresas que vão à falência ap durante um período relativamente longo, altos quocientes de participação de cap

terceiros. Issotodas não ou significa que uma empresa que comvão umà falência quocienteapresentam necessariamente alt falência, mas quase todas as empresas esse sinto

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o cuidado Introdução que deve ser àtomado com Gerencial relação -àJosé projeção deMarion captação de recursos Contabilidade Carlos -slidepdf.com vislumbramos uma necessidade ou uma oportunidade de expansão. Quanto menor for a participação de capitais de terceiros na empresa, menor será seu endividamento, e maior será sua liberdade financeira para tomar decisões. É importante considerar que os capitais de terceiros sempre existirão, sejam deriv empréstimos (débitos de financiamento) gerados para financiar o desenvolvimento da e ou derivados da própria movimentação normal do patrimônio, como é o caso dos dé

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fornecedores, ao governo, aos trabalhadores O importante é que a empresa desses saiba gr  bem os recursos de terceiros, fazendo que osetc. lucros obtidos com a aplicação superem os juros e outros encargos que remunerarão esses capitais.  Não se pode esquecer de que a interpretação desse quociente somente será completa comparada com padrões; mesmo estando endividada, a empresa poderá encontra situação de normalidade se seu grau de endividamento for compatível com o g endividamento das empresas do mesmo ramo de atividade. Se a empresa conseguir  periodicamente suas dívidas, poderá sobreviver com endividamento, reduzindo os ri falência. b) Composição do endividamento

Esse quociente revela qual a proporção existente entre as obrigações de curto pra obrigações totais, isto é, quanto a empresa terá de pagar em curto prazo para cada real das obrigações existentes. Se multiplicarmos esse quociente por 100, obteremos a resposta em porcentagem. A interpretação desse quociente deverá ser direcionada a verificar a necessidad empresa ter ou não de gerar recursos em curto prazo para saldar os seus compromissos. Quanto menor for o valor a pagar em curto prazo em relação às Obrigações Totais tempo terá a empresa para gerar recursos financeiros visando saldar todos o compromissos. Para gerar recursos em curto prazo visando cobrir os compromissos do Passivo Circu empresa poderá realizar várias operações, como levantar empréstimos para pagame longo prazo, oferecer descontos especiais para promover vendas, incentivar seus cli  pagar as duplicatas antes dos vencimentos, concedendo-lhes descontos etc. Essas op entretanto, nem sempre oferecem resultados satisfatórios, pois dependem de fatores exter fogem ao controle da organização, como a existência de disponibilidades nos estabelec  bancários para oferecer empréstimos em longo prazo, a situação financeira dos clientes e Os recursos financeiros para cobrir os compromissos de longo prazo poderão su função do desenvolvimento normal das atividades da empresa, sem a necessidade de re operações que geram recursos imediatos, pois nem sempre essas operações são benéfica saúde financeira da empresa.

Quanto menor for esse quociente, maiores serão os prazos que a empresa terá par

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seus compromissos. Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com c) Imobilização do patrimônio líquido

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Esse quociente pretende retratar qual a porcentagem dos recursos próprios q imobilizada em plantas e instalações, bem como outros permanentes ou que não está “em Alega-se que tal quociente não deveria aproximar e – muito menos – superar 1. Isso será válido, é claro, em período plenamente operacional da empresa. Se investirm  parcela exagerada dos recursos no Ativo Fixo,2 poderemos ter problemas sérios de Ca Giro Líquido. A interpretação deste quociente deverá ser direcionada a verificar a existência ou Capital Circulante Próprio. Capital Circulante Próprio é a denominação que se dá ao excesso do Patrimônio sobre o Ativo Fixo, ou seja, quanto do Patrimônio Líquido foi utilizado no Ativo Circula Ativo Realizável em Longo Prazo. A ausência de Capital Circulante Próprio indica que todo o Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo foram financiados somente com recursos de terceiros. Em p esse fato não indica situação desfavorável. No entanto, quando isso ocorre, será inter analisar outros quocientes, como aqueles que relacionam as Obrigações de Curto Prazo Obrigações Totais, para verificar se a empresa precisa se esforçar para conseguir r financeiros visando cobrir compromissos de curto prazo. Quando esse quociente indicar que parte do Capital Próprio foi investida no Circulante, estará revelando que a empresa possui alguma liberdade financeira para mov seu negócio. Ela pode efetuar operações de compras e de vendas, dentro dos limites ex sem a necessidade de recorrer a terceiros para a obtenção de recursos financeiros ou até  para reivindicar melhores prazos para pagamentos das compras. Esse indicador financeiro deve ser analisado com cautela, pois, dependendo do r atividade da organização, ela caracteristicamente investirá uma soma maior ou menor Ativo Fixo, ou mais precisamente em Bens de Uso. Uma empresa comercial, por exem  precisa imobilizar grande parte do seu capital investindo mais em estoques; por outro la empresa que atua no ramo de transportes, por exemplo, já imobiliza altas somas no Imob

Quando houver necessidade de utilizar recursos de terceiros para financiar as imobil como ocorre nas ocasiões de ampliação do empreendimento, esses recursos devem ser c  para serem pagos em longo prazo, de modo que possam ser remunerados com os Lucros com a própria movimentação dessas imobilizações. Remunerar capitais de terceiros inv no ativo fixo com recursos gerados por outras fontes que não os Lucros colocará a orga em situação de insolvência, obrigando-a a trabalhar mais rapidamente para gerar recu curto prazo. Por outro lado, é mais fácil conseguir financiamento para a obtenção de rec fim de investir no Ativo Circulante. Geralmente, esses recursos decorrem da atividade da empresa, e são contabilizados nas contas a pagar a fornecedores, a empregados, ao g http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion etc.

Se esse quociente for superior a 1 ou Gerencial a 100%, indicará que aMarion entidade aplicou, no Ativ Introdução àContabilidade -JoséCarlos -slidepdf.com todo o Capital Próprio e ainda uma parcela de capitais de terceiros. Nesse caso, para sa empresa investiu, no Ativo Fixo, recursos de terceiros tomados em curto ou longo praz necessário analisar o Quociente de Imobilização dos Recursos Não Correntes. Para saber se a organização está ou não agindo com normalidade, será necessário co este quociente com o quociente-padrão. Por outro lado, a interpretação do Quoci Imobilização dos Recursos Não Correntes indicará se o excesso de imobilizações dentro de um programa que possa ser cumprido pela empresa sem causar deseq financeiro. d) Imobilização dos Recursos Não Correntes

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Onde: ELP = Exigível a Longo Prazo.

Esse quociente revela qual a proporção existente entre o ativo Fixo e os recur correntes, isto é, quanto a empresa investiu no Ativo Fixo para cada $ 1 de Patrimônio mais Passivo Não Circulante (ELP). Se multiplicarmos esse quociente por 100, obteremos a resposta em porcentagem. A interpretação desse quociente deve ser direcionada a verificar se o Capital Ci Próprio Negativo foi compensado por empréstimos em longo prazo. O Capital Circulante Próprio Negativo ocorre quando o Patrimônio Líquido é inf Ativo Fixo. Em qualquer circunstância, o ideal é que o Patrimônio Líquido seja suficiente para f todo o Ativo Fixo e ainda uma parte do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo. E garante à empresa liberdade para tomadas de decisões, sendo benéfica para sua s financeira. Quando o excesso das imobilizações sobre o Patrimônio Líquido for financia Obrigações do Passivo Circulante, a empresa poderá enfrentar problemas de solvên isso, esse quociente não deve ser superior a 1 ou a 100%, para que não haja Obriga

Curto Prazo financiando o Ativo Fixo. A existência de Capital Circulante Próprio Negativo não deve ser vista como situ desespero, pois isso pode perfeitamente ocorrer nos momentos de ampliação ou expan negócio. A captação de empréstimos imediatos para serem pagos em longo prazo pode  boa atitude para sanar esse problema. Quando a análise do Quociente de Imobilização dos Recursos próprios indicar a ex de Capital Circulante Próprio Negativo, haverá forte evidência de que a situação finan empresa não é boa. Entretanto, não se pode concluir que a empresa atravessa mome

desequilíbrio poisNão a interpretação quociente emaestudo nesta seção Imobilização financeiro, dos Recursos Correntes) do poderá revelar existência de um(Quoc quad

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ameno. Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Por fim, mesmo quando a interpretação dos quocientes que revelam o grau de endivid evidenciar tendência de desequilíbrio financeiro, para saber se a empresa se encontra ou situação de insolvência, será preciso interpretar os Quocientes de Liquidez.

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8.6.4 Quocientes de liquidez ou solvência

Os quocientes de liquidez ou solvência evidenciam o grau de solvência da organizaç

decorrência da existência assumidos com terceiros. ou não de solidez financeira que garanta o pagamento dos compr Mostram a proporção existente entre os Investimentos efetuados no Ativo Circulante e n Realizável a Longo Prazo em relação aos capitais de terceiros (Passivo Circulante e Pass Circulante). São calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial. Como regra, podemos dizer que, quando a análise dos Quocientes de Estrutura de Capitais a existência de um grau de endividamento aceitável, provavelmente a análise dos Quocie Liquidez também revelará existência de grau de solvência satisfatório.

Para que se possa obter um diagnóstico mais completo acerca da solidez financeira da e vários aspectos precisam ser relevados na análise: • alto grau de endividamento nem sempre é sinônimo de insolvência – a empresa pode endividada, mas paga seus compromissos em dia. Isso é possível, por exemplo, nos c que a empresa consegue renegociar facilmente suas dívidas; • a empresa poderá apresentar baixo grau de liquidez em curto prazo, porém um bom liquidez em longo prazo e vice-versa; e • a empresa poderá contar com alto grau de liquidez, mas não dispor de dinheiro par seus compromissos imediatos. Esses e outros aspectos poderão ser esclarecidos por meio da análise isolada e conju Quocientes de Liquidez. Acompanhe os tópicos a seguir. a) Liquidez geral

Esse quociente evidencia se ossuficientes recursos financeiros no Ativo Circulante Realizável a Longo Prazo são para cobriraplicados as Obrigações Totais, isto é,e qn empresa tem de Ativo Circulante mais Realizável em Longo Prazo para cada $ 1 de Ob Total. A interpretação deste quociente deve ser direcionada a verificar se a empresa tem financeira suficiente para cobrir os compromissos de curto e de longo prazo. Esse quociente, portanto, serve para detectar a saúde financeira (no que se refere à li de longo prazo do empreendimento. Mais uma vez, o problema prazos empobrece o sentido e a utilidade do quociente, a que seja levado em sua devida conta.

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Marion -slidepdf.com Quando Introdução esse quocienteàContabilidade for igual ouGerencial superior-José a 1, Carlos pode-se afirmar, em princípio entidade se encontra satisfatoriamente estruturada do ponto de vista financeiro. Por out quando esse quociente for inferior a 1, pode-se, em princípio, dizer que a empresa se e em situação de insolvência, pois os capitais de terceiros (Obrigações Totais) financiara o Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo, além de parte do Ativo Fixo, reveland empresa se encontra nas mãos de terceiros. Há casos em que o Quociente de Liquidez Geral inferior a 1 não indica situ

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insolvência. Ocorre,apor exemplo, quando, para saldar compromisso de curto prazo, par ae toma empréstimos pagar em cinco anos; neste caso, haverá tempo suficiente recursos visando a saldar esses compromissos. b) Liquidez corrente

Esse quociente relaciona quantos reais temos imediatamente disponíveis e conver curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. A interpretação desse quociente deve ser direcionada para verificar a existência ou Capital Circulante Líquido (CCL). O CCL também pode ser apurado pela diferença entre o Ativo Circulante e o Circulante. Quando positivo, o CCL indica o excesso do Ativo Circulante sobre o Circulante. O quociente de liquidez corrente é um índice muito divulgado e frequentemente cons como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. Entretanto, é preciso con que, no numerador, estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidades, valores a em curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente.  No denominador estão incluídas as dívidas e obrigações vencíveis em curto prazo.  Na análise desse quociente, é preciso, como de resto para muitos outros quo atentarmos para o problema dos prazos dos vencimentos de Contas a Receber e de C Pagar. Por outro lado, a inclusão dos estoques no numerador pode diminuir a validad quociente como indicador de liquidez. Por ser o quociente que melhor espelha o grau de liquidez, ele também é denominado

de solvência. Quando esse quociente for superior a 1, indicará a existência de uma folga financeira d  prazo, que corresponde ao Capital Circulante Líquido. Essa folga financeira poss empresa efetuar transações sem prejudicar a sua liquidez, podendo ser utilizada na aquis estoques, em aplicações financeiras de curto prazo etc.  No numerador da fórmula desse quociente consta o grupo do Ativo Circulante, comp Disponibilidades, Direitos Realizáveis a Curto Prazo (Contas a Receber de Clientes, E Impostos a Recuperar, Investimentos Temporários em Curto Prazo e Outros

Realizáveis a Curto Prazo) Circulante, além de Despesas Exercício Seguinte. fórmula, consta o Passivo compostodopor Obrigações, que No podedenomin ter pr

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vencimentosIntrodução variáveis entre 1 a 360 dias. Considerando que as Obrigações têm datas àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com serem pagas e que parte do Ativo Circulante não tem data certa para recebimento, além nem todos os valores são conversíveis em dinheiro, para melhor avaliar o grau de solv curto prazo da empresa é preciso considerar ainda: • Prazos: é preciso conjugar as datas dos vencimentos de Direitos do Ativo Circulante datas de Obrigações do Passivo Circulante. Pode haver um equilíbrio ou uma disparida essas datas.

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 Estoques: váriassomente questõesserão podem ser levantadas deste item.que Nãoforem se pode esqu •que os estoques transformados em acerca dinheiro depois vendido vendas poderão ocorrer em poucos dias ou após longo tempo. Por outro lado, se pa vendas for efetuada a prazo, não representará ingresso de dinheiro no momento da vend aspecto importante é a verificação dos prazos de rotação, para saber quantas vezes os e circularam durante o ano. • Impostos a Recuperar: tendo em vista que não correspondem a importâncias convers dinheiro, uma vez que a empresa somente poderá compensá-los com Obrigações do gênero, eles podem até mesmo ser suprimidos do Ativo Circulante para fins de cál quociente. • É preciso conhecer a natureza de cada Investimento Temporário a Curto Prazo, se os atuais são compatíveis com os contabilizados, bem como a idoneidade dos estabelecime que foram feitas tais aplicações etc. • Outro grupo de contas que não representa valores conversíveis em dinheiro são as D do Exercício Seguinte, pois correspondem a pagamentos de despesas ef antecipadamente. Esses pagamentos garantem à empresa apenas o direito de obten serviço correspondente, como ocorre com os prêmios de Seguros Pagos Antecipadamen asseguram o direito de cobertura do risco correspondente. Por fim, como a empresa não contar com os valores contabilizados neste grupo para saldar as suas Obrigações, ele  poderá ser excluído do Ativo Circulante para fins de cálculo do Quociente de L Corrente. Portanto, considerando os aspectos já apresentados, mesmo quando o Quociente de L Corrente for superior a 1, a empresa poderá, em certos momentos, não dispor de d suficiente para cobrir compromissos imediatos. Entretanto, se a folga financeira fo  pequena ou o quociente for inferior a 1, a empresa poderá encontrar dificuldades para seus compromissos, bem como para captar dinheiro no mercado. c) Liquidez seca

Esse quociente apresenta uma posição bem realista e conservadora da liquidez da e em determinado momento, sendo preferido pelos emprestadores de capitais. Revela a capacidade financeira líquida da empresa para cumprir os compromissos d  prazo, isto é, quanto a empresa tem de Ativo Circulante Líquido para cada $ 1 do Circulante.

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A interpretação desse àquociente deve ser direcionada a verificar se o Ativo Cir Introdução Contabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com Líquido é suficiente para saldar os compromissos de curto prazo. Essa é uma variante muito adequada para se avaliar conservadoramente a situa liquidez da empresa. Eliminando-se os estoques do numerador, estamos eliminando um de incerteza. Por outro lado, estamos eliminando influências e distorções que a adoção d daquele critério de avaliação de estoques poderia acarretar, principalmente se os c foram mudados ao longo dos períodos.

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os problemas dos prazos do Ativo Circulante (no que refere aos receb doPermanecem Passivo Circulante. Em certas situações, pode-se traduzir em um quociente bastante conservador, rotatividade dos estoques. O valor do Ativo Circulante Líquido poderá ser apurado de duas maneiras: • Subtraindo-se do Ativo Circulante os valores que não representam conversibilidade ga como os estoques, os Impostos a Recuperar e as Despesas do Exercício Seguinte. • Somando-se às Disponibilidades os valores de Investimentos Temporários em Curto Contas a Receber de Clientes. Portanto, a fórmula para se apurar o Quociente de Liquidez Seca poderá ser a apresen início desta seção, desde que já estejam deduzidos do Ativo Circulante os valores de Im a Recuperar e Despesas do Exercício Seguinte. É importante lembrar que esse quociente deve ser analisado em conjunto com o Quoc Liquidez Corrente. d) Liquidez imediata

Representa o valor de quanto dispomos, imediatamente, para saldar nossas dívidas d  prazo. A interpretação desse quociente deve ser direcionada para verificar se existe necessidade de recorrer a algum tipo de operação financeira visando obter mais dinhe cobrir Obrigações Vencíveis a curto prazo.

Considere que a composição monetária do numerador e denominador é comple distinta. No numerador, temos fundos imediatamente disponíveis. No denominador, dívid embora de curto prazo, vencerão em 30, 60, 90, 180 e até 360 dias. Assim, a comparaç correta seria com o valor presente de tais vencimentos, ou colocando-se no denomi valor que pagaríamos se nos dispuséssemos a pagar as dívidas de curto prazo hoje, de vez. Provavelmente, obteríamos um desconto. Esse quociente já teve uma importância maior, quando a existência de mercado finan de capitais era restrita. Hoje, sem desprezar certo limite de segurança que vai variar de com a natureza do empreendimento, com o tamanho da empresa, e com o “est http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion administração, sem dúvida, procura-se ter uma relação Disponível/Passivo Circulante

 possível, em cada data.àContabilidade claro queGerencial não podemos correrMarion o risco de não con Introdução -JoséCarlos -slidepdf.com disponibilidades quando as dívidas vencerem. Todavia, o orçamento de caixa é o instrumento para prever ou prevenir tais acontecimentos. Devemos lembrar, por outro la Disponível ocioso perde substância líquida quando nos encontramos em períodos de infl

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8.6.5 Quocientes de rentabilidade

Os Quocientes de Rentabilidade servem para medir a capacidade econômica da empresa

evidenciam de êxito econômico peloTem capital investido na informativa organização.bastante re Expressa oa grau rentabilidade em termos obtido absolutos. uma utilidade Afirmar que a General Motors teve um lucro de, digamos, 5 milhões de reais em x6 e que a Descamisados Ltda. teve um lucro de R$ 200 mil no mesmo período, pode impressionar no de que todo mundo vai perceber que a General Motors é uma empresa muito grande e a outra  pequena e só; não refletirá, todavia, qual das duas deu maior retorno relativo. De maneira geral, portanto, devemos relacionar um lucro de um empreendimento com algu que expresse a dimensão relativa do lucro, para analisar quão bem se saiu a empresa em deter  período. O melhor conceito de dimensão poderá ser ora volume de vendas, ora valor do ativo to valor do patrimônio líquido, ou o valor do ativo operacional, dependendo da aplicação que fi  No que se refere a lucro, por sua vez, muitas variantes podem ser empregadas: lucro oper lucro líquido, lucro antes ou após o imposto sobre a renda etc. É importante que o conceito u numerador seja compatível com o empregado no denominador. Se estivermos interessados no quociente de retorno sobre o ativo operacional, devemos numerador o lucro operacional e não o lucro líquido.

O fato é que, para determinadas finalidades, certos conceitos são melhores. Se quisermos c  para efeito preditivo, o que possa ocorrer com a rentabilidade da empresa no futuro, em te tendência, será melhor excluir do numerador e do denominador contas e valores não repeti não operacionais. Se, por outro lado, desejarmos ter uma ideia da lucratividade em sua tot será conveniente relacionar o lucro líquido com o investimento total. Se quisermos ter uma retorno para os acionistas, o melhor será relacionarmos o lucro líquido (após o Imposto de com o patrimônio líquido. a) Giro do ativo Esse quociente será visto também como quociente de rotatividade. Aqui ele ganha importância para compor o retorno sobre o investimento. Pode ser calculado de duas formas:  – Giro do Ativo Operacional.3

 – Giro do Ativo Total:

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Tendo em vista que o quociente serve para medir o volume das vendas em relação ao Total investido, é importante saber que o volume de vendas ideal para cada empresa  permite a obtenção de lucratividade suficiente para cobrir todos os gastos, oferecend  boa margem de Lucro. Como os gastos efetuados pelas empresas para o desenvolvimento normal de suas ati

variamcada em empresa função dodependerá ramo de atividade por elas exercido,Otambém volume vend  para do seu ramo de negócio. ideal éo que essedequocie superior a 1, caso em que estará indicando que o volume das vendas superou o valor inv Veja mais um exemplo para reforçar os comentários que tecemos no início desta seçã esse bloco de quocientes de rentabilidade: suponha, por exemplo, que no exercício empresa A tenha efetuado vendas líquidas no valor de $ 60.000 para um Capital Total in no Ativo igual a $ 20.000. Suponha, ainda, que a empresa B, no mesmo período, tenha r vendas líquidas no valor de $ 300.000 para um Capital Total investido no Ativo ig 450.000. Aparentemente, a empresa B realizou melhores negócios, pois o volume de suas líquidas correspondeu a cinco vezes o volume de vendas líquidas da empresa A. Entret compararmos o volume das vendas realizadas com o valor dos Investimentos Totais ef na empresa, concluiremos que a empresa A foi a que alcançou melhores resultados, po vendas corresponderam a três vezes o valor do Capital Total investido, ao passo que a e B não conseguiu girá-lo uma só vez. É evidente que outros aspectos precisam ser considerados, pois mesmo não conseguin uma só vez o valor do Capital Total investido, a empresa B pode ter obtido maior lucrat

que a empresa A. Por isso, é importante analisar o quociente a seguir. b) Margem líquida (ou margem operacional) Esse quociente compara o lucro com as vendas líquidas, de preferência. É inter todavia, controlar o montante de deduções de vendas com relação às vendas brutas. Ent também tem validade o cálculo (dos quocientes deste tópico com vendas bruta interpretação ligeiramente modificada).  Na verdade, esse quociente também pode ser calculado por ocasião da Análise Ver Demonstração de Resultados. Pode ser entendido de duas formas:  – Margem Operacional:

 – Margem Líquida:

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A interpretação desse àquociente, portanto, deve serCarlos direcionada verificar a mar Introdução Contabilidade Gerencial -José Mariona -slidepdf.com Lucro da empresa em relação às vendas. Apesar dos esforços constantes para melhorá-lo, comprimindo despesas e aumen eficiência, apresenta-se baixo ou alto de acordo com o tipo de empreendimento. Por ex normalmente a indústria automobilística (ou de refino de petróleo) tem margens relativ  pequenas e valor de venda muito alto. O inverso pode ocorrer para pequenos n comerciais, industriais etc.

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c) Retorno sobre o investimento Provavelmente, esse é o mais importante quociente individual de toda a Análise de B  para a administração. Constitui importante instrumento utilizado pelas organizações para medir o desempe empreendimento. O Retorno sobre o Investimento pode ser calculado de duas formas:  – Retorno sobre o Investimento Operacional:

 – Retorno sobre o Investimento Total:

Assim, em termos gerais, o Quociente de Retorno sobre o Investimento é: Q/RI = Margem × Giro ou Q/RI = Lucro/Ativo

Como vimos, duas variantes podem ser utilizadas: a operacional e a líquida. Por outro denominador é médio e valem todas as observações já feitas para o cálculo de valores m Exemplo: Duas empresas apresentam as seguintes condições:

A Taxa de Retorno, portanto, é igual à Margem Líquida multipicada pelo Giro d Total. Veja:

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Empresa A:

Cálculo Líquida àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 5/21/2018da Margem Introdução

Cálculo do Giro do Ativo

Logo, o retorno será: 0,10 × 2,5 = 0,25 Significa que a taxa de retorno sobre o investimento (Quociente de Retorno Investimento) é de 25%. A Empresa B, aplicando-se um cálculo semelhante, obteria uma taxa de retorno também (Margem de 0,125 e Giro de 2,0). Assim, duas empresas com margem e giro individualmente diferentes podem acabar a mesma taxa de retorno. Note, todavia, que, dependendo de sua estrutura de custos e d as duas empresas exemplificadas atingem ponto de equilíbrio em valores diferentes. Para esse efeito, suponhamos que a Empresa A tenha 50% de suas despesas totais f Empresa B apenas 25%. A despesa das empresas poderia apresentar-se conforme os quadros 8.1 e 8.2, a segui

Quadro 8.1

Quadro 8.2

Curso de Contabilidade para não contadores.  6. ed. São Pa Fonte:  IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. 2009. p. 154.

A porcentagem de Despesas Fixas em relação a Vendas seria de:

O Ponto de Equilíbrio 4 (PE) para as duas empresas seria alcançado em:

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

 Note que, como consequência das estruturas diferenciadas de despesas, a Empresa que vender mais do que a Empresa B para alcançar o ponto de equilíbrio, embora a Em seja de dimensões maiores, ambas obtiveram o mesmo retorno líquido sobre o inves (25%). d) Importância de detalhar a taxa de retorno sobre o investimento em dois ou mais compo

Como vimos, a taxa de retorno sobre o investimento, nas duas versões (operac líquida), acaba sendo expressa por uma divisão entre um conceito de lucro e um conc investimento. No fundo, TR = Lucro/Investimento. Por que então detalhar este quociente em Margem × Giro se, afinal, o resultado é o me A resposta deve ser encontrada no problema da maior facilidade de analisar as cau  podem ter levado a empresa a um desempenho melhor ou pior do que o desejado. É possível que o problema da queda da taxa de retorno resida na Margem. Nesse empresa deverá realizar controle eficiente de despesas e agilização da política de ven todavia, o problema estiver do lado do Giro, é possível que a empresa deva também con a atenção na administração de ativo, evitando ociosidade de recursos. Por outro lado, tanto a Margem como o Giro podem ser detalhados em seus compon fim de identificarmos exatamente onde estão as áreas problemas. Por exemplo, pode ser Margem o problema não esteja sempre no lado das despesas, mas em uma falta de agress da política de vendas da empresa. Por outro lado, todavia, lembre-se de que, se aumenta Vendas, e o Lucro não aumentar proporcionalmente, a Margem diminuirá. Isso, por out  pode ser compensado pelo aumento do Giro.

Como vimos, consideramos o Retorno sobre o Investimento um dos quocientes ind mais importantes de toda a Análise de Balanços, também para análise de crédito, representa a medida global de desempenho da empresa e leva em conta todos os envolvidos. Esse quociente deveria ser usado como grande teste geral de desempenho empresa, em uma base comparativa entre os resultados obtidos e a meta desejada de reto A análise dos desvios e a investigação de todos os fatores que podem ter ocasion desvios nos dão grande entendimento do mecanismo empresarial. Esse método de análise de desempenho tem sido denominado de Sistema DuPont de

Financeira  e(ROI), tem tido aceitação mundial. A figura final resultante seria de  Ret que égrande exatamente o nosso Quociente de Retorno sobre o Investimento  Investment  de Retorno sobre o Investimento. e) Retorno sobre o patrimônio líquido Esse quociente é também de grande importância e pode ser calculado de duas apresentando o mesmo resultado:

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5/21/2018 Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Nota Patrimônio Líquido Médio = Patrimônio Líquido Inicial + Patrimônio Líquido Final  por 2.

Suponha uma empresa com os seguintes dados resumidos (médios com exceção do como ilustra o Quadro 8.3, a seguir.

Quadro 8.3

Curso de Contabilidade para Não Contadores.  6. ed. São Pa Fonte: IUDÍCIBUS, Sérgio de; e MARION, José Carlos. 2009. p. 156.

Veja pelas duas fórmulas apresentadas:

Taxa de Retorno sobre o Ativo A Taxa de Retorno sobre o Ativo seria de:

A Porcentagem do Ativo Financiado pelo Patrimônio Líquido seria de:

O Quociente de retorno sobre o Patrimônio Líquido seria de:

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A vantagem da segunda forma de cálculo é -que leva em Marion conta a-slidepdf.com estrutura de ca Introdução àContabilidade Gerencial José Carlos empresa e abre caminho para o entendimento do fenômeno da “alavancagem”. O quociente (2) pode também ser expresso no denominador por: [1 – Quociente de Capitais de Terceiros sobre Capital Total] Assim ficaria:

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Em nosso exemplo,

A importância do Quociente de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (QRPL) re expressar os resultados globais auferidos pela gerência na gestão de recursos própri terceiros, em benefício dos acionistas. Para efeito de análise de crédito é uma se indireta de continuidade do empreendimento (se o quociente for adequado) e de reto recursos emprestados. f)  Quociente de alavancagem financeira De grande relevância e complexidade, indica se os recursos que estão sendo toma empréstimo pela entidade estão obtendo um retorno adequado pela sua aplicação no a entidade. Existem várias maneiras de calcular o quociente supracitado, e as variantes são num complexas em suas interpretações. Para efeito deste texto, o quociente será assim expresso:

O grau de alavancagem (resultado da divisão supra) deveria ser pelo menos igual a 1.

8.6.6 Outros quocientes de interesse

Os Quocientes de Estrutura de Capitais, de Liquidez e de Rentabilidade apresentados até suficientes para o analista obter um bom diagnóstico a respeito da situação econômica e finan qualquer tipo de organização. Do relacionamento entre os diversos grupos de con demonstrações financeiras pode ser extraído um grande número de quocientes, apresentando c a sua importância de acordo com o aspecto da análise e com o objetivo que se tem em mente.  Nesta seção, apresentamos outros grupos de quocientes de interesse. a) Quocientes de Rotação (Rotatividade) ou de Atividade

Esses quocientes expressam a velocidade com que determinados elementos patri renovam durante certo período.

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Contabilidade -José CarlosMarion -slidepdf.com Devido aIntrodução sua natureza, àtais quocientesGerencial geralmente apresentam seus resultados em dias ou períodos, fracionados ou múltiplos, de um ano. • Rotatividade dos Estoques

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Evidencia quantas vezes ocorreu renovação dos estoques de mercadorias  produtos, em função das vendas.

Nota

O valor dos Estoques Médios de Produtos Acabados ou de Mercadorias é obtido som os respectivos estoques inicial e final, e dividindo-se o total por 2. Para se obter resulta real possível, e, havendo possibilidade, os estoques médios poderão ser obtidos pelo so dos saldos mensais dividido pelo número de saldos apurado.

• Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber 

Evidencia o tempo que a empresa deverá esperar, em média, para receber o va suas vendas efetuadas a prazo.

Notas Para se obter o valor médio de Contas a Receber, decorrentes de vendas a p necessário coletar o maior número possível de saldos existentes em Contas a Receber o durante o período desejado, somá-los e dividi-los pela quantidade de saldos coletados. Como Contas a Receber, para efeito de apuração desse quociente, devem ser consi apenas as resultantes de vendas de mercadorias (produtos ou serviços) a prazo. As Vendas a Prazo Médias devem ser obtidas dividindo-se o total das vendas por 360 12, conforme se queira obter o resultado em dias ou em meses. • Prazo Médio de Pagamento de Contas a Pagar 

Indica o tempo que a organização dispõe, em média, para pagar as suas Obr  provenientes de compras de mercadorias a prazo.

Nota

Os critérios para cálculo do valor de Contas a Pagar Médias, bem como de Compras http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Médias, são os mesmos já informados para cálculo do valor de Contas a Receber Méd

Vendas a Prazo Médias. Como Contas aGerencial Pagar, para efeito de apuração desse quociente Introdução àContabilidade -José Carlos Marion -slidepdf.com ser consideradas apenas as resultantes de compras de mercadorias a prazo.

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• Posicionamento Relativo

Evidencia a relação existente entre o prazo que a entidade tem para pagar as suas co  prazo e o prazo que ela concede aos seus clientes para receber as suas vendas a prazo. A empresa deveria fazer o possível para tornar esse quociente inferior a 1 ou, pelo me redor de 1, a fim de garantir uma posição neutra. Considere que a influência dos quocientes vistos é muito grande sobre posição pre futura de liquidez (em curto e longo prazos). À medida que diminuirmos o prazo m recebimento em relação ao prazo médio de pagamento, estaremos propiciando condiçõ tranquilas para obter posicionamentos estáticos de liquidez mais adequados. Como o exc recebívei diminui o “giro do ativo” (veja quocientes de rentabilidade), é preciso aum

margem lucro sobre vendas parapoderemos compensarmodificar o efeito negativo de giroo baixo. Is sempre édepossível. Comoasdificilmente sensivelmente prazo m  pagamentos, resta agirmos sobre a margem de lucro. • Rotação do Ativo

Evidencia quantas vezes o Ativo girou, isto é, quantas vezes ele se renovou pelas vend

 No numerador, podemos utilizar vendas brutas ou, como variante, vendas líquidas. Existe um grande interesse da empresa em vender bastante com relação ao valor d Quanto maior o “giro” do ativo, pelas vendas, maiores as chance de cobrir as despe uma boa margem de lucro. Dependendo do interesse, esse quociente poderá relacionar-se com Ativo Circulante, grupos do Não Circulante. Os critérios para cálculo do valor do Ativo Médio são os mesmos já informados para do valor das Contas a Receber Médias, das Vendas a Prazo Médias etc. Duas empresas que ganhem a mesma margem sobre as vendas, digamos, 10% sobre as terão um retorno sobre o ativo completamente diferente se os giros do ativo forem difer  por isso que se realiza um grande esforço para diminuir o investimento em recebíveis, e e outros ativos, no sentido de tornar o giro do ativo tão grande quanto possível. Não qu  preconcebidamente, deixar de expandir a planta ou de adquirir os insumos básico  procura-se “agilizar” os investimentos a um mínimo indispensável, deixando os e  principalmente, e os recebíveis em um mínimo possível. Disponibilidades e Ativo Fixo também devem ser controlados. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Muitas vezes, o Ativo está inflado por elementos registrados contabilmente, que se t

obsoletos eIntrodução que deveriamàter sido baixados do Ativo e não o foram. O-slidepdf.com Ativo Médio, p Contabilidade Gerencial -José Carlos Marion lado, deveria ser calculado abrangendo o maior número de observações possível. Entretanto, o fato de usarmos duas observações apenas, a inicial e a final, é menos g que no caso de uma observação apenas. Na verdade, esse denominador também poder em conta o “Ativo Médio em Operação”. Isto é, se uma parcela do Ativo Imobiliza exemplo, estivesse em construção ainda, não gerando receitas, deveria ser exclu denominador.

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Assim, uma empresa que de tenha em operação terá um Ativo Médio de $de 3.500.000,00,  para o período tenham sido $ 4.700.000,00, um giro de ativo 134 vezes nocujas per Se o período for anual, significa que o ativo é “girado” por apenas 75% das vendas Isso é, antes de terminar nove meses do ano, o ativo terá sido “recuperado” pelas vendas Como vimos, esse tipo de quociente de rotação pode ser detalhado para itens individ ativo. A finalidade é verificar qual o ativo específico cujo giro por demais len contribuindo negativamente para o giro lento do ativo total. Muitas vezes, a culpa re estoque e nos valores a receber: estoque, por causa da superestocagem na espera de acr nos preços de compra; e valores a receber , geralmente, como consequência de uma inad  política de crédito e cobrança. b) Quocientes de capitais próprios Obtidos pelo confronto entre o Patrimônio Líquido e vários elementos do Patrimonial, ressaltam a posição do Capital Próprio no conjunto patrimonial. Depend interesse do analista, várias fórmulas podem ser elaboradas. Veja algumas delas:

Evidencia quanto a entidade possui de Capital Próprio para cada $ 1 de Ativo Circula

Evidencia quanto a entidade possui de Capital Próprio para cada $ 1 de Ativo Total. c) Quocientes de Interesse dos Investidores  Nesta seção relacionamos os quocientes mais expressivos mediante os quais os

 podem conhecer a rentabilidade obtida pelosouinvestimentos feitos pelos organização no capital da própria organização feitos pela organização no proprietá capital d organizações. É muito utilizado também quando a organização pretende efetuar investimentos em ações de outras companhias. Convém ressaltar que antes de aplicar os excessos de caixa no mercado de capitais gestor deve analisar a situação econômica e financeira da entidade na qual pretende i  por meio dos Quocientes de Estrutura de Capitais, de Liquidez e de Rentabilidade. • Valor Patrimonial da Ação:

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Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

Esse quociente pode ser de importância para o investidor em certas circunstâncias, ta quando pretende retirar-se da empresa, em casos de fusão, incorporação etc frequentemente sua relação com o valor venal da ação é pequena em nosso merc resultado do quociente poderia ser comparado com o valor pago unitariamente para adq ações. Nesse caso, todavia, deveríamos corrigir monetariamente os dois valores unitári alguns minoritários será mais relevante comparar o valor de mercado da ação quando ad e no momento de avaliação. Resumindo, o quociente acima expressa uma tendência de capitalização da e Entretanto, nota-se que o quociente é afetado, como todos os demais pelas práticas co não representando, em geral, muito mais que um elemento de comparação entre o valor e o valor patrimonial em momentos distintos. • Quociente Preço/Lucro:

Esse é outro quociente clássico do ponto de vista do investidor. Caso utilizado no decidir se vale a pena ou não adquirir ações de certa empresa, significaria quantos ex seriam necessários para “recuperar” o valor desembolsado para adquirir a ação. Suponha que certa empresa tivesse um lucro líquido (após o Imposto sobre a Rend 250.000,00 em determinado período. O número de ações é de 250.000; o lucro po  portanto, é de $ 1,00.

Se o valor for de,anos digamos, $ 5,00, o quociente será $ 5,00/$ 1,00de=mercado 5, isto da é, ação em cinco recuperaríamos, com os Preço/Lucro lucros, o inves realizado, caso prevalecessem as mesmas condições. A evolução do quociente no tempo é de interesse, embora tenha sido muito difícil em mercado estabelecer tendências significativas, tendo em vista que ele tem tido comporta muito mais ligados a fatores emocionais, psicológicos e causados por influência d governamentais no setor do que propriamente por influência da evolução efetiva da emp tempo. • Lucro Ganho pelas Ações Ordinárias:

O significado do quociente é imediato. No fundo, expressa o lucro ganho em ca ordinária, após o imposto de renda e os dividendos de ações preferenciais, se esses forem O quociente visa a calcular qual a margem de segurança para pagamento dos div  preferenciais e quantas vezes tais dividendos são cobertos pela geração de lucros da emp Poderíamos construir um quociente análogo para a garantia de pagamento de d http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion financeiras, juros e encargos com financiamentos.

AlgumasIntrodução vezes, transforma-se o lucroGerencial líquido-José (conceito de Marion renda) -em equivalente d àContabilidade Carlos slidepdf.com  para se ter uma ideia do montante de fundos gerados para cobrir certos encargos. • Quociente de Dividendos p/Ação:

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O significado desse quociente também é imediato. Procura-se avaliar a relação montante de dividendos pagos e o número de ações que receberam o benefício. A tendência do quociente, no tempo, é de relevância para o valor de mercado da ação sua maximização. Interessante é comparar a evolução, no tempo, dos dois quocientes: lucro por dividendo pago por ação. Poderá haver períodos em que o lucro por ação é bom, dividendo pago por ação não o é. Isso pode ser devido a vários fatores, inclusive a uma de recursos de caixa não suficiente para o pagamento da taxa normal de dividendos por a  Comparações de quocientes 8.6.7 Qualquer Análise de Balanços de determinada empresa deveria ser comparada com:

a) série histórica da mesma empresa; b) padrões previamente estabelecidos pela gerência da empresa; c) quocientes análogos (padrão) de empresas pertencentes ao mesmo ramo de atividad como as médias, medianas e modas dos quocientes do setor; e d) certos parâmetros de interesse regional, nacional ou mesmo internacional.

Para nossas finalidades, é desejável comparar os quocientes com os análogos dos conco em particular dos concorrentes diretos, ou, então, situar-se em relação à média dos concorren Esse desejo é mais do que natural, é uma necessidade, a fim de sabermos a posição rela nossa empresa no conjunto de empresas que atuam no mesmo ramo de atividade. Até recentem não ser que a própria empresa colecionasse o balanço das concorrentes e realizasse to análises, isso não seria possível. De alguns anos para cá, começaram a surgir publicações pe em que é realizada uma espécie de ranking   das empresas; conforme algum critério e relaci inclusive por setor, certos quocientes básicos. A revista  Exame  publica um suplemento an

setembro, sobre tais empresas. São caracterizadas, por venda, as 500 maiores empresas privadas do Brasil, entre outros d interesse. Um número básico de dez quocientes é reproduzido na própria listagem da class das 500 maiores empresas privadas. A Serasa, por sua vez, estabelece critérios interessan  podem ser utilizados na Análise de Balanços.

8.6.8 Como interpretar em conjunto os quocientes

Esse é um dos aspectos básicos da análise de crédito. Nenhuma fórmula ou “receita de b

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion quadro especial etc. vai substituir poderá o julgamento e a “arte” de cada analista, em cada caso.conju Da forma que nenhum computador substituir o médico na interpretação de um

sintomas aparentemente desconexos ou mesmo aparentemente indicando certa enfermidade, 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com na realidade, tendo em vista as características do paciente, e seu histórico clínico, a doença é Cada paciente é também um paciente diferente, mesmo que os sintomas sejam aparentem mesmos. Cada empresa tem suas particularidades, e deve ser analisada individualmente. O que se pode formar, pela apreciação conjunta dos quocientes, o mais das vezes, é uma de conjunto, mais do que um veredicto. O equilíbrio e a ponderação devem ser as caracte dominantes do analista. Suponha que uma empresa, em um lapso de tempo considerável

apresentando bons quocientes de rentabilidade e sofríveis de liquidez. Essa empres  possivelmente, em uma situação pior que outra que apresente quocientes de rentabilidade e apenas razoáveis. A distorção ou arritmia entre rentabilidade e liquidez pode ser admi  períodos curtos, mas não se deve transformar em uma tendência, pois vai provocar po dificuldades praticamente paralisantes para a empresa. A começar pela própria rentabilidade consequência das cargas cada vez maiores de juros e despesas financeiras sobre empr tomados para minorar os apertos financeiros, ela piorará e se agravará cada vez mais, e espécie de círculo vicioso, a liquidez. As providências que aconselhamos para uma análise conjunta dos quocientes são as que a enumeramos: 1. Antes mesmo de iniciar a Análise de Balanços, conheça intimamente a empresa que p analisar: o produto que transaciona, a função produção da empresa, se existem op típicas de financiamento etc.

2. Colecione todos os quocientes calculados e faça a análise: •  Individual: anote sua avaliação de cada quociente individualmente. Compare quociente análogo médio do setor (Serasa – Centralização de Serviços de Bancos).

• Por grupos: faça uma análise isolada: a) da liquidez; b) do endividamento (estrutura de capital); c) da rentabilidade; e d) de outros quocientes de interesse. Compare com os quocientes-padrão. Anote algumas conclusões preliminares pa grupo.

• Coloque todos os principais quocientes em uma folha de trabalho. Compare atentamente a situação de liquidez, o grau de endividamento e a rentabi Procure formar uma opinião de conjunto sobre os quocientes. Se a rentabilid adeqquada e a liquidez não, verifique atentamente os quocientes de rotatividad endividamento. Escreva todas as suas observações e conclusões. Nota

Apesar de apresentar resultados, até especuladores, que critério estatístico, por mais relevanteàs evezes, adequado que seja, possa consideramos substituir o julgam

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sensibilidade e a experiência do analista.Gerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com Introdução àContabilidade

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8.7 Análises vertical e horizontal 8.7.1 Introdução

A Análise Vertical e a Análise Horizontal devem ser utilizadas conjuntamente. Serve complementar as observações efetuadas por meio da Análise por Quocientes.

A Análise por Quocientes apresenta dados resultantes da comparação entre itens ou  principalmente, da Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial. As A Vertical e Horizontal são mais detalhadas, envolvendo todos os itens das demonstrações, e as falhas responsáveis pelas situações de anomalia da entidade.

8.7.2 Análise Vertical

Também conhecida por  Análise por Coeficientes, é aquela por meio da qual se compara c dos elementos do conjunto em relação ao total do conjunto. Evidencia a porcentagem de Participação de cada elemento no conjunto. O cálculo do percentual que cada elemento ocupa em relação ao conjunto é feito por meio de três, em que o valor base é igualado a 100, sendo os demais calculados em relação a ele. Exemplo: Para calcular a Porcentagem de Participação que a conta Despesas Administrativas, de $ 2 ocupa na Demonstração do Resultado do Exercício que tem uma Receita Operacional Líqu 1.372.500, faremos: 1.372.500 = 100% 257.310 = x Onde: x= 257.310 × 100 dividido por 1.372.500 = 18%

A porcentagem encontrada corresponde ao percentual de participação das D Administrativas em relação ao volume da Receita Líquida das Vendas.  No Balanço Patrimonial, a Análise Vertical abrange cálculos de porcentuais de todas as  podendo relacioná-las tanto com os grupos a que pertencem, como com o total do Ativo Passivo. O principal objetivo da Análise Vertical é mostrar a importância de cada conta na demon financeira a que pertence. Pode ser feita em qualquer demonstração financeira, mas alca  plenitude quando efetuada na Demonstração do Resultado do Exercício. O ideal é trabalhar com uma Demonstração do Resultado do Exercício padronizada para http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion análise, que inicie com o valor da Receita Líquida de Vendas, do qual é subtraído o Cu

Mercadorias Vendidas e/ou dos Serviços Gerencial Prestados, alémCarlos de todas as-slidepdf.com despesas incorr 5/21/2018 Introdução àContabilidade -José Marion  período, e adicionado o valor das demais receitas, chegando-se ao Resultado do Exercício a Provisões. Depois de deduzidas as Provisões e Participações, se houver, chega-se ao L Prejuízo Líquido do Exercício.  Na DRE padronizada com uma coluna adicional para as porcentagens de cada conta em r Receita Líquida de Vendas, é fácil compreender que quanto maiores forem os custos e as d menor será a porcentagem do Lucro Líquido em relação à Receita Líquida de Vendas.

Assim, de cada conta de Custo edeDespesa tem pa in direta sobrea porcentagem a porcentagemdedoParticipação Lucro Líquido. A redução do Receita, Lucro Líquido um período  pode ser resultado do aumento indesejado de alguns itens de despesa, o que é facilmente ve  por meio dessa análise. É conveniente acompanhar constantemente o percentual de Particip cada despesa em relação ao valor da Receita Líquida de Vendas para evitar que esses perc que têm influência direta no Resultado do Exercício, ultrapassem os limites orçados. A Análise Vertical é para um único ano. Nossos olhos fixam em um sentido vertical. Na Horizontal, observamos a variação em dois ou mais anos.

8.7.3 Análise Horizontal

Também conhecida por  Análise por meio de Números Índices, tem por finalidade evide evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos. Esse tipo de análise possibilita o acompanhamento do desempenho de cada uma das con compõem a demonstração em questão, ressaltando as tendências evidenciadas em cada um sejam de evolução ou de retração. Tomemos como exemplo o valor da Receita Líquida de Vendas de uma empresa que no an

foi de $ 10.000; e no ano de x5, de $ 210.000. Aparentemente, essa conta apresentou grande evolução, tendo crescimento igual a 2.000 mil por cento) em cinco anos. Por meio da Análise Horizontal, o analista poderá verificar a evolução normal dessa compará-la com a evolução das demais contas da demonstração, para concluir se o Lucro Líq comportou da mesma maneira no período. Caso isso não tenha ocorrido, a análise das demai  permitirá ao analista verificar os pontos que impediram o crescimento e, ainda, avaliar as ten de aumento ou de diminuição de Custos, Despesas e outras Receitas.

O analista evidentemente, desprezar em sua dos análise a influência da inflação, q concorrer paranão umpoderá, crescimento aparente ou para a redução valores em análise. Enquanto a Análise Vertical é feita pela comparação de cada elemento do conjunto em rel total, em um mesmo período, a Análise Horizontal compara a evolução dos valores de cada co demonstrações em análise ao longo de vários períodos, sendo realizada por meio de n índices.  Número índice  é uma operação estatística, utilizada pela Análise de Balanços, que cons substituir os valores constantes das contas de cada exercício por um número percentual que f

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion comparação entre eles.

O5/21/2018 mecanismoIntrodução consiste em àescolher um Gerencial exercício-José – geralmente o mais antigo – com Contabilidade CarlosMarion -slidepdf.com atribuindo aos seus valores o percentual de 100 e, a partir desse exercício, calcular os valores dos outros exercícios por meio de regra de três, sempre em relação ao primeiro. Exemplo: Suponhamos que a Demonstração do Resultado do Exercício de determinada empresa apre seguintes valores da Receita Operacional Líquida: • Exercício de x1 = 2.500.000

• Exercício de x2 = 7.322.200 • Exercício de x3 = 9.547.111 Escolhendo o exercício de x1 como base, faremos: Cálculo do Índice para o exercício de x2: $ 2.500.000 = 100% $ 7.322.200 = x

Logo: 7.322.200 × 100 dividido por 2.500 = 292% Para o exercício de x3, o índice será de 382% Para fins de Análise Horizontal, podemos elaborar uma tabela com base nos dados ap Veja: Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Y: CONTAS X1 X2 X3

Receita Operacional Líquida: 100% 292% 382% De posse da tabela devidamente elaborada, basta analisar a evolução ou a retração de cad em relação ao exercício escolhido como base. Assim, Análise Horizontal é quando comparamos valores ou índices de dois ou mais anos. olhos fixam um sentido horizontal.

8.7.4 Cuidados na interpretação dos resultados da Análise Horizontal

Se as cifras extraídas da demonstração financeira estiverem expressas em valores nom crescimento dos índices (ou decréscimo) expressará porcentagens nominais. Se as cifras es corrigidas monetariamente, isto é, estiverem elas expressas em um poder aquisitivo da mo determinado ano-base (que poderá se situar no início, no fim, no meio ou até fora das datas lim série analisada), então o crescimento ou decréscimo dos itens poderá expressar o andamento a evolução da série analisada.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Por outro lado, a Análise Horizontal e a Análise Vertical se complementam.

Por exemplo, Introdução as disponibilidades de certa Gerencial empresa -analisada podem ter -aumentado em um 5/21/2018 àContabilidade JoséCarlos Marion slidepdf.com temporal, em valores absolutos. Entretanto, sua participação percentual sobre o ativo t empresa, ou mesmo sobre o ativo circulante, pode ter diminuído, no mesmo período ou em ce da série. Se o objetivo da empresa, entre outros, é manter as disponibilidades em um mínimo pos  preciso tomar cuidado com a análise de seu crescimento. Nesse caso e em outros, a Horizontal e a Análise Vertical devem ser utilizadas em conjunto para melhor definição do as

8.8 Quocientes-padrão 8.8.1 Conceito

Quocientes-padrão são os quocientes alcançados com maior frequência por empresas que o mesmo ramo de atividade e atuam em uma mesma região. Conforme vimos, a interpretação isolada e conjunta dos quocientes referentes a um ou a  períodos poderá revelar, com precisão, os graus de endividamento, solvência e rentab

alcançados umaser organização. organização quedoalcançar Quociente de Liquidez C igual a 1,20por poderá consideradaAbem estruturada ponto deum vista de solvência, pois o qu de 1,20 indica que no Ativo Circulante há recursos financeiros suficientes para cobrir t Obrigações de curto prazo e ainda sobrar uma margem de $ 0,20 para cada $ 1 de dívida. com essa situação satisfatória, a empresa poderá, porém, não estar alcançando grau de so ideal para o seu ramo de atividade em comparação com seus concorrentes. Para saber situação é ótima, boa ou regular, precisamos comparar o quociente encontrado com o quo  padrão.

8.8.2 Como calcular o quociente padrão

Quando se pretende obter quocientes de uma empresa, basta aplicar as fórmulas p utilizando valores extraídos das demonstrações financeiras da respectiva empresa. Qua  pretende obter quocientes-padrão confiáveis, que possam servir de parâmetro para comparativa da situação econômico-financeira das entidades, é preciso coletar dados de número possível de empresas que exerçam o mesmo ramo de atividade, do mesmo porte, no  período e que atuem na mesma região, sob o mesmo regime econômico. Os cálculos necessários para se chegar ao quociente-padrão envolvem uma sé  procedimentos, que exigem do analista muito cuidado para que possa refletir adequadam comportamento médio de determinada categoria de empresas. Há casos em que a econômico-financeira da empresa não é boa, embora ela tenha alcançado o padrão, ou é cons ótima para o momento, mesmo estando abaixo do padrão. Vários fatores influem na análise e interpretação da situação econômica e financeira entidade, motivo pelo qual o caminho para se chegar ao quociente-padrão deve ser criterios decidido. As medidas mais utilizadas são média aritmética, moda e mediana, além de outras, como de

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Tendo em vista que o objetivo do presente livro não é o estudo pormenorizado da Aná

Balanços, de detalhar os procedimentos relativos ao cálculo do -quociente-padrão 5/21/2018deixaremos Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion slidepdf.com

8.9 Relatórios de análise

Trata-se de um documento, elaborado pelo analista de Balanços, que contém as con resultantes do desenvolvimento do processo de análise. Cada usuário da Análise de Balanços poderá exigir no relatório informações diferentes. P o analista deverá direcionar seus trabalhos visando atender às necessidades de cada usuário.  Na elaboração do relatório de análise, algumas situações precisam ser consideradas: • Deve ser elaborado em linguagem inteligível para leigos, ainda que alguns usuários p conhecimentos de Contabilidade. • Ao elaborar um relatório de análise, o analista deve procurar relatar suas conclusões a auxiliar o usuário em suas tomadas de decisões. • O relatório poderá conter muitas ou poucas informações, conforme a necessidade do Em geral, deve apresentar informações sobre a situação econômica e financeira da orga

efuturo. sobreDevem seu desempenho ao longo dosasperíodos analisados, bem como as de tendências ser esclarecidas, ainda, causas que proporcionaram o grau endivid liquidez e rentabilidade encontrados, sejam eles positivos ou negativos. • O analista deve anexar ao relatório de Análise de Balanços os documentos que compro resultados da análise. Esses documentos poderão variar em quantidade e espécie, de com a profundidade dos exames efetuados. Normalmente, a um relatório breve dev anexados o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e um contendo os indicadores utilizados (Quocientes de Estrutura de Capitais, Liq Rentabilidade), além dos quocientes-padrão. • A extensão das informações a serem apresentadas nos relatórios de análise, portanto, variar de acordo com as necessidades dos usuários.

ATIVIDADES TEÓRICAS

1.  O que é Análise de Balanços? 2.  Por que a Análise de Balanços se constitui como importante instrumento de gestão? 3.  A Análise de Balanços limita-se ao Balanço Patrimonial e à Demonstração do Resu Exercício. Está correto? 4.  Qual é o papel da Análise Interna no gerenciamento da organização? 5.  Por que a Análise Interna é considerada mais completa que a Análise Externa? 6.  O que é Análise Externa e qual é a sua finalidade? 7.  Quantas e quais são as etapas que podem compor o processo de análise? 8.  Em que consiste o exame das demonstrações contábeis? 9.  Em que consiste a padronização das demonstrações financeiras?

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quocientes?àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 10. O que são Introdução 11. Qual é a finalidade da Análise por Quocientes? 12. No caso de expansão do negócio, quais grupos de quocientes devem ser analisados? 13. Quais grupos de quocientes são utilizados para análise da situação financeira e da econômica da organização? 14. Em quantas etapas pode ser efetuada a interpretação dos quocientes? Cite-as.

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15. Em que consistem os quocientes de endividamento ou estrutura de capitais? 16. Apresente as fórmulas para cálculo dos seguintes quocientes: a) Participação de Capitais de Terceiros b) Composição do Endividamento c) Imobilização do Patrimônio Líquido d) Imobilização dos Recursos Não Correntes 17. O que evidenciam os quocientes de liquidez ou solvência? 18. Apresente as fórmulas para cálculo dos seguintes quocientes: a) Liquidez Geral b) Liquidez Corrente c) Liquidez Seca d) Liquidez Imediata 19. Para que servem os quocientes de rentabilidade? 20. Apresente as fórmulas para cálculo dos seguintes quocientes:

 Giro do Ativo a) b) Margem Líquida (ou Margem Operacional) c) Retorno sobre o Investimento 21. Qual quociente pode ser usado como grande teste geral de desempenho de uma empr uma base comparativa entre os resultados obtidos e a meta desejada de retorno? 22. Apresente a fórmula para cálculo do quociente Retorno sobre o Patrimônio Líquido. 23. Em que consiste o quociente de Alavancagem Financeira?

24. Para que servem os quocientes de Rotação (Rotatividade)? 25. Em que consiste o quociente de Participação de Capitais de Terceiros? 26. Em que consiste o quociente de Composição do Endividamento? 27. Em que consiste o quociente de Imobilização do Patrimônio líquido? 28. Em que consiste o quociente de Imobilização dos Recursos Não Correntes? 29. Em que consiste o quociente de Liquidez Geral? 30. Em que consiste o quociente de Liquidez Corrente? http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion 31. Em que consiste o quociente de Liquidez Seca?

consiste o quociente de Liquidez Imediata? 32. Em queIntrodução àContabilidade Gerencial -JoséCarlosMarion -slidepdf.com 33. Em que consiste o quociente de Margem Líquida (ou Margem Operacional)? 34. Em que consiste o quociente de Retorno sobre o Investimento? 35. O que são quocientes de Capitais Próprios? 36. Apresente as fórmulas para cálculo dos seguintes quocientes: a) Quociente do Valor Patrimonial da Ação

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b) Quociente Preço/Lucro da Ação c) Quociente do Lucro Ganho pelas Ações d) Quociente de Dividendos p/Ação 37. O que é Análise Vertical? 38. Em que consiste a Análise Horizontal? 39. O que são quocientes-padrão? 40. Quais são as medidas mais utilizadas para o cálculo do quociente-padrão? 41. Em que consiste o relatório de análise?

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9 ORÇAMENTO EMPRESARIAL 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1. Entender o papel do orçamento no gerenciamento das organizações. 2. Discutir sobre a importância do controle orçamentário. 3. Entender os tipos de orçamento empresariais. 4. Entender o que é e qual a finalidade do orçamento público.

5. Discutir sobre a importância do orçamento de capital para a expansão da organização.

9.1 Introdução

O sucesso de um empreendimento decorre da forma com que ele foi administrado. As grandes organizações desenvolvem suas atividades sempre apoiadas em planos prev orçados (administração proativa ou planejada), embora seja comum entre as empresas de p  porte, especialmente naquelas identificadas como “patrimônio familiar”, o proprietário quase a totalidade de suas tarefas, sem programação alguma (administração reativa ou improv  Na prática, não existe administração cem por cento reativa ou cem por cento proativa. sempre na gestão empresarial, por mais organizada que seja, tarefas que precisem ser executa  planejamento algum. Por outro lado, não há administrador que, por mais irresponsável q

consiga negócio sem um mínimo de planejamento. A própria rotina com de uma pp comércioadministrar ensinará oseu comerciante a comprar volumes de mercadorias compatíveis evitando a paralisação de recursos financeiros em estoques que não circulam. É evidente que o planejamento, por si só, não garante o sucesso da organização, entre improvisação é forte indício de fracasso. Alcançarão maiores sucessos as organizações que executarem a quase totalidade das suas t sejam elas financeiras ou operacionais – apoiadas em previsões orçamentárias bem-de Assim, a adoção do orçamento na administração empresarial, conforme veremos nas

seguintes, é indispensável para que a organização possa atingir as metas desejadas da maneira possível.  No patrimônio familiar, a adoção do orçamento ajuda a família a aplicar melhor os r financeiros de que ela dispõe, sem causar dissabores. O gasto sem previsão desequilibra o fluxo de entradas e saídas de dinheiro, causando embaraços para ajustá-lo.  Normalmente uma família aplica seus recursos financeiros em alimentação, habitação, ve educação, transporte e lazer. Quando os recursos financeiros são suficientes para atender

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion gastos básicos, o excesso pode ser utilizado para outros fins, como aquisição de bens de c durável, investimentos em poupança, viagens etc.

O5/21/2018 grande dissabor de uma família ocorre quando os -recursos financeiros que ela dispõe Introdução àContabilidade Gerencial JoséCarlos Marionde -slidepdf.com suficientes para cobrir seus gastos (Falta de planejamento = Fluxo de caixa negativo). E orçamento doméstico ajudará a família a não gastar mais do que ganha. Em uma organização empresarial, a situação não é diferente. Quando as atitudes são re dentro do que foi planejado, dificilmente levará o negócio ao desequilíbrio e à falência. Sabemos que, em uma organização, os objetivos são muito mais abrangentes que os obje uma família – motivo pelo qual os orçamentos empresariais visam não só ao equilíbrio do f

caixa como também à eficiênciaalcançar no desempenho de imensocom volume de aproveitamento atividades operacio quais, conjugados, possibilitam as metas desejadas melhor de t recursos existentes.

9.2 Conceito

 Nos principais dicionários da língua portuguesa, encontramos que orçamento é o ato ou e orçar. Orçar significa estimar, prognosticar, calcular, computar, esmar. Quando pretendemos c

materiais ounos contratar de terceiros, do comerciante serviços que forneçaserviços um orçamento. Nesses solicitamos casos, o orçamento nada mais ou é dodoqueprestad uma dos materiais ou dos serviços com os respectivos preços, podendo ou não conter outras pre como prazo de entrega, recursos a serem utilizados (quando se tratar de prestação de serviços  Nas organizações, o orçamento não se restringe a uma simples relação de bens ou de servi seus respectivos preços. Constitui importante ferramenta de gestão.  Na verdade, o orçamento para as organizações, sejam elas públicas ou privadas, tenham finalidade lucrativa, pode ser entendido como um “plano de ação”.

 Nele, são previstas as tarefas que serão executadas pela organização. Essas tarefas envolver o patrimônio como um todo ou apenas parte dele.  Normalmente, o orçamento empresarial é feito englobando todas as tarefas para um períod feitos orçamentos parciais para detalhar separadamente cada tarefa. O processo orçamentário, conforme veremos na Seção 9.3, Processo orçamentário, é re em três etapas: planejamento (previsão), formalização do orçamento e controle. As organizações públicas, como a União, os Estados, os municípios, o Distrito Federa autarquias, fundações etc., somente podem efetuar gastos devidamente previstos nos seus orça  Nessas organizações, os orçamentos são elaborados em um exercício para ser realiz exercício seguinte, conforme veremos na Seção 9.5, Orçamento público. O orçamento empresarial, portanto, é o documento no qual são discriminados os o desejados, bem como os meios necessários para atingir esses objetivos. Pode envolver t tipos de atividades desenvolvidas pela organização, sejam elas operacionais ou financeiras,  previsão do fluxo de receitas e de despesas, do fluxo de caixa, das receitas de ve  planejamento das ampliações da produção etc.

9.3 Processo orçamentário

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O5/21/2018 processo orçamentário engloba três elementos fundamentais – previsão, orçamento e con Introdução àContabilidade Gerencial -JoséCarlos Marion -slidepdf.com • Previsão: estudo antecipado das alternativas de ação diante dos objetivos desejados. •  Orçamento: definição e formalização do plano de ação com especificação dos obje meios para alcançá-los. • Controle: comparação do desempenho real com o padrão fixado no orçamento, para le analisar as variações visando aparar possíveis arestas que possam estar retardando realização do sistema.

9.4 Tipos de orçamento 9.4.1 Quanto à natureza

Podem ser financeiros ou operacionais: • Financeiros: representados por demonstrações como o Balanço Patrimonial, a Demo dos Fluxos de Caixa e a Demonstração do Resultado do Exercício, eles refletem o r

financeiro esperado atividades integrantes orçamentos operacionais. Compar dados contidos no das Balanço Patrimonial e nadosDemonstração do Resultado do E elaborados antecipadamente com esses mesmos demonstrativos elaborados no final do p os gerentes podem avaliar as repercussões financeiras das decisões propostas. Pela aná informações contidas na Demonstração dos Fluxos de Caixa, os gerentes podem planej  períodos de escassez ou de abundância de recursos financeiros. Os gerentes planejam a utilização dos excessos de caixa em investimentos nos períodos de abundância e planeja a captação de recursos para cobrir os períodos previstos de faltas de recursos financeiro • Operacionais: envolvem atividades como compras de materiais, produção, vendas, g capital (investimentos em bens de uso). Os orçamentos operacionais normalmente são interligados. Quando os responsáve  planejamento de vendas preparam seus orçamentos, devem consultar os responsáve elaboração dos orçamentos de produção, para analisar se a capacidade de produção utiliz recursos existentes conseguirá atingir o volume de produção compatível com o volume das que estiver sendo planejado, ou se o aumento dos custos que o incremento da produção ger compensado pelas novas receitas de vendas. Esse estudo conjugado entre o planejam  produção com o de vendas auxilia os gestores a tomar decisões para ampliar a planta indus

abandonar proposta de expansão. Quando análise for favorável, a produtiva, ampliação do negócio e elaboraçãoade orçamento de capital para aaumentar a capacidade viabilizando níveis de produção compatíveis com o novo volume das vendas. Esse comportamento cuja esbarra em mais de um orçamento, é denominado de planejamento agregado. A adoção do planejamento agregado evita dissabores tanto no relacionamento interno  pessoal envolvido (produção, compras, vendas, estocagem, logística etc.) quanto no relacion com os clientes, seja no cumprimento dos contratos de vendas assumidos, seja na presta serviços pós-vendas.

9.4.2 Quanto à abrangência

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Podem ser globais (master budgets ) ou parciais ( sub-José budgets ): Marion-slidepdf.com 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial Carlos •  Orçamento global: consiste em um resumo quantitativo de todos os itens operaci financeiros da organização. Possibilita a elaboração do Balanço Patrimonial e da Demo do Resultado do Exercício antes de iniciado o período a que se refere. •  Orçamentos parciais ou derivativos: são desdobramentos do orçamento global. Trat operações específicas, sejam elas financeiras ou operacionais. Os orçamentos parciais financeiros dão suporte à elaboração do Balanço Patrimonial p

dependem dos valores fixados nos orçamentos parciais operacionais. São exemplos de orçamentos parciais financeiros os orçamento de caixa; orçamento de v receber e a pagar; orçamento de aumentos de capital ou de investimentos etc. Os orçamentos parciais operacionais abrangem não só as atividades operacionais norm organização, como também aquelas estranhas à sua atividade principal. Esses orçamentos o elementos para a elaboração antecipada do Resultado do Exercício. São exemplos de orçamentos parciais operacionais o orçamento de vendas; orçam  produção (orçamento das quantidades a serem produzidas, de utilização e compra de m diretos e indiretos, de mão de obra direta, de custos indiretos de fabricação); orçamento de d de vendas e distribuição; orçamento de despesas administrativas; e orçamento de outras re despesas.

9.4.3 Quanto ao período de abrangência

Podem ser de curto ou de longo prazos: •  Orçamentos de curto prazo são aqueles que se destinam a cobrir períodos de até u Podem ser mensais, bimestrais, trimestrais, semestrais ou anuais. • Orçamentos de longo prazo ou plurianuais são os orçamentos que cobrem períodos su a um ano. Os orçamentos públicos plurianuais ou de longo prazo são globais e têm duração de quatr São elaborados no primeiro ano de governo para vigorar do segundo até o primeiro ano do g seguinte. Já os orçamentos públicos de curto prazo, ou parciais, são elaborados em um exercíc vigorar sempre no exercício seguinte e não podem conflitar com o orçamento global ou d

 prazo.  Nas organizações de iniciativa privada, a maior parte dos orçamentos, sejam eles financ operacionais, é de curto prazo. Contudo, dependendo das características do ramo de atividade desenvolvido pela organiza orçamentos podem abranger um período maior, como ocorre, por exemplo, nas indústrias qu no ramo automobilístico, em que os projetos para lançamentos de novos modelos de veículos durar vários anos. Ainda em relação ao período que cobrem, os orçamentos podem ser considerados periód

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion contínuos ou “forecasts”.

São periódicosIntrodução aqueles elaborados para abranger um período fechado, durante o qual não 5/21/2018 àContabilidade Gerencial -José Carlos Marion -slidepdf.com alterações. São contínuos aqueles que, após decorrer parte do período para o qual foram pr são reajustados normalmente ou para que, em função do desempenho positivo ou negativo de p  período já incorrido, possa melhor atingir os objetivos propostos.

9.4.4 Quanto à operacionalização Podem ser fixos ou flexíveis (variáveis):

• Orçamentos fixos são aqueles que, uma vez elaborados, seus objetivos não serão mod até a sua execução final, ainda que desvios ocorram na sua execução em relação ao que  padronizado para alcançar. • Orçamentos flexíveis são aqueles que, uma vez elaborados, permitem modificações ou de suas previsões em decorrência dos desvios observados durante a sua execução entr foi fixado e o que foi realizado. Esses reajustes podem estar previstos em decorrência d de abrangência do orçamento ou mesmo em decorrência das oscilações que são normais  padrão fixado e o desempenho realizado. Dificilmente um orçamento é executado cem p

conforme oQuando planejado. Muitos fatores influenciar eentre a dataà do planejamento realização. o orçamento for dopodem tipo operacional se referir produção, por e  podem ocorrer variações no custo da matéria-prima, dos salários, do volume de fabricaç Portanto, as diferenças que normalmente são encontradas no confronto entre os re alcançados e aqueles planejados são denominadas variâncias . Essas variâncias são indicativos de que os resultados planejados não foram atingidos. Assim elas auxiliam os ge medir a capacidade operacional da organização em comparação com seus concorrentes. Con a eficácia do sistema operacional, serão tomadas decisões para aprimorar os comportamen não estejam apresentando os resultados desejados.

9.5 Orçamento público

Orçamento público é um documento anualmente encaminhado pelo Poder Executivo a Legislativo, por meio da lei denominada “lei orçamentária” (§ 5o do art. 165 da Constituição de 1988).  Nesse documento, que é elaborado em um exercício para vigorar no exercício seguinte, a r estimada, enquanto a despesa é fixada.

Isso significa que, no uma orçamento há flexibilidade em relação previs arrecadação das receitas, vez quepúblico, vários fatores poderão contribuir para ao quevalor as metas p  possam não ser atingidas ou até mesmo superadas, circunstâncias consideradas normais. P lado, o governo não pode gastar mais do que o valor fixado para as despesas, embora mecanismos legais que permitem ao governo aumentar as despesas ou a criar gastos que não sido fixados, contudo, embora previsíveis, esses casos são excepcionais. É importante destacar, no entanto, que o processo orçamentário público é composto p documentos, todos apoiados em leis de iniciativa do poder executivo (art. 165 da Cons Federal de 1988): http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion • o plano plurianual;

orçamentárias; • as diretrizes Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com • os orçamentos anuais. O plano plurianual, também conhecido por orçamento plurianual ou global , tem dur quatro anos, sendo elaborado no primeiro ano do governo para vigorar do segundo ano mandato até o primeiro ano do mandato seguinte. Nesse plano, são definidas as diretrizes, obj metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e relativas aos programas de duração continuada. 5/21/2018

As diretrizes orçamentárias compreendem as metas e prioridades da administração incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; orientação para elab da lei que aprovará os orçamentos anuais; disposição sobre as alterações na legislação tri além da política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Os orçamentos anuais conterão as previsões das receitas e a fixação das despesas do  público competente, seja União, Estados ou municípios, além de seus fundos, órgãos e entid administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder pú orçamento de investimento das empresas em que o poder público, direta ou indiretamente, de

maioria do capital social com direito a voto, e o orçamento da seguridade social. As normas para elaboração dos orçamentos públicos foram estatuídas pela Lei no4. 17/3/1964. Segundo essa lei, nos orçamentos públicos, as receitas e as despesas serão classificadas e categorias econômicas: correntes e de capital. São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agrop industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de  pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáv

Despesas Correntes. São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriun constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos receb outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáv Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. O superávit do Orçamento Corrente resulta do confronto entre o total das receitas corrente total das despesas correntes.

São despesas correntes:

a)  Despesas de Custeio – dotações1  para manutenção de serviços anteriormente inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. b) Transferências Correntes – dotações para despesas as quais não corresponda contrapr direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a at manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

São despesas de capital:

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a) Investimentos – dotações para o planejamento e a execução de obras.

Financeiras – dotaçõesGerencial destinadas aquisição imóveis, de b)  Inversões Introdução àContabilidade -Joséà Carlos Marionde -slidepdf.com representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie etc. c) Transferências de Capital – dotações para investimentos ou inversões financeiras qu  pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contrapr direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências em auxílios ou contrib segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, be as dotações para amortização da dívida pública.

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Para as organizações o processo orçamentário, ou controle que, co estudamos na Seção privadas, 9.3, Processo , compõe-se deorçamentário, previsão, formaliz orçamentário acompanhamento do desempenho do orçamento, ocorre de forma semelhante tamb administração pública. Nas organizações públicas, há a fase da previsão, com o planejam orçamento plurianual, da elaboração das diretrizes orçamentárias para quatro anos e tam elaboração dos orçamentos anuais. A fase do controle nos órgãos públicos também está previ 3o do artigo 165 da Constituição Federal de 1988: “o Poder Executivo publicará, até trinta d o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária”. O controle orçamentário nas organizações privadas é feito internamente, enquan organizações públicas, além de ser feito pelo próprio Poder Executivo, é também fiscalizad tribunais de contas da União e dos Estados.

9.6 Orçamento de capital 9.6.1 Introdução

O orçamento de capital envolve planos para aquisição, fabricação, construção ou ampli  bens de capital. Bens de capital são bens de uso, ou seja, aqueles que servem de meios para a orga  produzir, comercializar ou prestar serviços. Os orçamentos de capital, portanto, abrangem planos estratégicos de longo prazo para com máquinas, equipamentos industriais, veículos, computadores, imóveis de uso; ampliação da industrial; construções de novas unidades produtivas em outras localidades etc. Tendo em vista que os investimentos em bens de capital interferem nos destinos da organ  pois podem exigir a realocação de recursos financeiros do capital de giro do Ativo Circulant

Ativo Não Circulante ou mesmo de novosdeaportes capital por partepela dosdiretoria acioni  proprietários, o planejamento do orçamento capital de é decidido sempre gerência.

9.7.2 O que os proprietários esperam com os orçamentos de cap

Os proprietários ou acionistas querem entender nos orçamentos de capital não só a possi de expansão do negócio, mas também o tempo que deverão esperar para obter o retorno do que será aplicado para viabilizar os novos empreendimentos.

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Outra questão quando se analisa o orçamento de capitalO sob a v empresário é, sem muito dúvida,importante conhecer antecipadamente o preço do uso do dinheiro. empresá

saber, quando investe determinada importância em bens de Carlos capital,Marion cujo retorno é de longo 5/21/2018 Introdução àContabilidade Gerencial -José -slidepdf.com quanto estaria perdendo por ter optado por imobilizar no seu patrimônio um montante de financeiro em vez de investir esse mesmo montante em outro tipo de aplicação fora da orga (custo de oportunidade – veja a Seção 3.11, O custo de oportunidade do Capítulo 3. Há organizações nas quais o retorno do capital imobilizado em bens de uso, d características do negócio, será possível somente após alguns anos. Um exemplo de empreen dessa natureza é a perfuração de poços de petróleo que, além dos altos gastos com pe equipamentos sofisticados e pessoal altamente capacitado, requer algum tempo para que comece a jorrar na superfície, especialmente quando se trata de perfurações em lâminas d’ mais de 2 mil metros de profundidade, como ocorre com os campos petrolíferos da costa bras

ATIVIDADES TEÓRICAS 1.  2.  3.  4.  5.  6.  7.  8.  9. 

O que é administração proativa? O que é administração reativa? Qual é a finalidade do orçamento doméstico? Qual é a finalidade dos orçamentos empresariais? O que é orçamento empresarial? Por que o orçamento empresarial corresponde a um “plano de ação”? Em quantas e quais etapas pode ser realizado o processo orçamentário? Em que consiste a previsão? Em que consiste o orçamento?

10. Em que consiste o controle? 11. O que é orçamento financeiro? 12. Que tipo de atividades está envolvido nos orçamentos operacionais? 13. O que é planejamento agregado? 14. O que é orçamento global? 15. O que são orçamentos parciais? 16. Cite dois exemplos de orçamentos parciais financeiros. 17. Cite dois exemplos de orçamentos parciais operacionais. 18. O que são orçamentos de curto prazo? 19. O que são orçamentos plurianuais? 20. O que são orçamentos periódicos? 21. O que são orçamentos contínuos? 22. O que são orçamentos fixos? 23. O que são orçamentos flexíveis?

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variâncias?àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com 24. O que são Introdução 25. Qual o papel das variâncias no gerenciamento de orçamentos? 26. O que é orçamento público? 27. Nos orçamentos públicos anuais, a receita é prevista e a despesa é fixada. Comente. 28. Como é composto o processo orçamentário público? 29. Em que consiste o orçamento plurianual?

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30. O que contém o orçamento plurianual? 31. O que são diretrizes orçamentárias?

32.  Segundo a Lei no 4.320/1964, nos orçamentos públicos, como devem ser classific receitas e as despesas? 33. Na administração pública, em que consiste a fase da previsão do orçamento? 34. O que é orçamento de capital? 35. O que são bens de capital? Cite três exemplos. 36.  Por que os orçamentos de capital precisam ser aprovados pela diretoria ou p gerência da organização? 37. O que os sócios das organizações esperam dos orçamentos de capital?

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10 A CONTABILIDADE GERENCIAL CONTEMPORÂNE 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

O SISTEMA DE RECOMPENSAS OBJETIVOS Após ler este capítulo, você estará apto a:

1.  Entender o papel dos novos métodos de custeio utilizados pela contabilidade g como ferramentas de gestão.

2.  Discutir o impacto que o custeamento do ciclo de vida total do produto c rentabilidade da organização.

3.  Saber que a abordagem do custeio do ciclo de vida total do produto é mais útil tomadas de decisões do que a abordagem, considerando apenas o custeio incorrido du  processo de fabricação do produto.

4.  Conhecer com detalhes os principais métodos de custeio aplicáveis ao ciclo de vida  produto: Custeio Meta; Custeio Kaizen e Custeio da Qualidade. 5.  Entender a importância da implantação de um sistema de recompensas para o empresarial. 6.  Entender o papel da contabilidade gerencial no sistema de recompensa. 7.  Discutir o sistema de recompensa como incentivo e responsabilidade do trabalhador   Conhecer os tipos de planos e as limitações do sistema de recompensas. 8. 10.1 A contabilidade gerencial contemporânea

10.1.1 Introdução Discutiremos nesta seção alguns métodos que vêm sendo utilizados com suces contabilidade gerencial nos últimos anos. Lembramos que os instrumentos tratados nos demais capítulos deste livro não estão em

Eles continuam sendo perfeitamente aplicáveis para os fins a que se destinam. Ocorre contabilidade é uma ciência dinâmica que acompanha o desenvolvimento tecnológico, prop constantemente o surgimento de novas técnicas e procedimentos. Especificamente em relação à contabilidade gerencial, as inovações não param de ocorrer.  No final do século XX e início do século XXI, para atender às crescentes exigências dos internacionais sempre interessados em maior qualidade e menor custo, as grandes organ multinacionais, especialmente aquelas de origem norte-americana e japonesa, vêm desenv revolucionários métodos de contabilidade gerencial.

Ahttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion propagação dessas modernas metodologias é facilitada por uma nova mentalidade q

sendo difundida.Introdução Algumas organizações estãoGerencial derrubando muralhas para compartilhar informa 5/21/2018 àContabilidade -José Carlos Marion -slidepdf.com toda natureza com suas próprias concorrentes. Esse procedimento, denominado “benchm ajuda as empresas na difícil e necessária tarefa de acompanhar as inovações. É sempre importante destacar que os novos métodos aplicados pela contabilidade g objetivam, principalmente, a redução dos custos dos produtos e serviços. Estudaremos adiante três métodos contemporâneos de contabilidade gerencial: Custei Custeio Kaizen e Custeio da Qualidade.

10.1.2 Custeio do ciclo de vida total do produto

a) Introdução A contabilidade de custos, conforme vimos no Capítulo 1, surgiu pela necessidad atribuir custos aos estoques de produtos fabricados pelas empresas industriais. É fácil entender que a composição do custo dos produtos fabricados difere da compos custo das mercadorias adquiridas dos fornecedores. Enquanto o custo dessas úl composto apenas pelo valor pago ao fornecedor acrescido ou diminuído dos fatos que os valores das compras (tributos, fretes, seguros etc.), o custo dos produtos fabricados não só o custo dos materiais pagos aos fornecedores, mas também o custo de outros i aplicados no processo de fabricação, como a energia elétrica, o desgaste de máq equipamentos (depreciação), além dos gastos com a mão de obra utilizada para tran matérias-primas em produtos. Os sistemas de custeio que são utilizados pela contabilidade de custos para atribuir aos produtos, sejam eles tradicionais – como o sistema de custeio departamental – o modernos – como o sistema de custeio ABC, que, pela sua característica, possibilita a

de com durante a eliminação das atividades improdutivas (aquelas que não agregamlimita valo aoscustos produtos o processo de fabricação) –, pela própria finalidade, atribuição dos custos incorridos durante o processo de fabricação, sem se preocuparem demais custos que incorreram na fase pré-produção (pesquisas, planejam desenvolvimento de projetos), ou na fase pós-produção (venda e pós-venda) dos produ ainda, muito menos com o impacto que o produto depois de utilizado pelo consumid causará no meio ambiente. Portanto, as técnicas de custeio que estamos acostumados a presenciar para atribu custos aos produtos contemplam apenas os custos incorridos durante o processo de fab ignorando os demais custos que ocorrem tanto na fase pré quanto na fase pós-produção Essas técnicas tradicionais, conforme estudamos nos capítulos 3 a 5, são perfei válidas para atribuição de custos aos produtos vendidos e aos estoques de produtos ac uma vez que, além de atender às exigências legais, contemplam os procedimentos internacionalmente para esse fim. Entretanto, para melhor orientar as tomadas de d gerenciais visando a reduzir custos para aumentar a competitividade do produto no me análise do custo incorrido durante o processo de fabricação não basta. É preciso con todos os gastos que serão gerados em função da fabricação e venda de um produto. P

quando analisa o impactoficam do custo de um para clara a organização em função do sua vidasetotal, os gestores sabendo deproduto forma mais quais atividades desenv

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nesse ciclo Introdução podem ser restringidas ou até mesmo eliminadas, para reduzir não só o c àContabilidade Gerencial -José CarlosMarion -slidepdf.com fabricação, mas também aqueles gerados nos períodos pré e pós-produção. Portanto, o que vale para essa nova abordagem dada pela contabilidade geren custeamento dos produtos não é atribuir aos produtos somente os custos incorridos du  processo de fabricação, mas, sim, os custos incorridos durante o ciclo de vida total do pr b) Conceito Então, em que consiste o ciclo de vida total do produto?

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O ciclo de vida total do produto é um espaço de tempo que começa com seu nasci termina com sua morte. Ele pode envolver as seguintes fases:

1o – Pesquisa, desenvolvimento e engenharia. 2o – Fabricação. 3o – Vendas e Serviços Pós-vendas. Em alguns casos, após ser utilizado pelo consumidor final, o produto vira sucata e a e ser dado um destino que não comprometa o meio ambiente. Um exemplo de produto q

ser utilizado transforma-se em sucata e se for lançado na natureza prejudicará o meio a são as baterias dos telefones celulares. O fabricante é responsável por recolher as usadas para dar a elas um destino adequado. Esse serviço também gera custos organização, seja com a reciclagem, seja com o correto depósito da sucata inutilizá locais apropriados que não prejudiquem o meio ambiente Assim, desde o momento em que são iniciadas as pesquisas para a elaboração do visando à fabricação de um produto, até o momento em que a organização dá um d sucata gerada após o uso do produto pelo consumidor, ela assume custos que precis identificados e analisados para que se possam tomar decisões corretas que culminem na ou na eliminação das atividades que não agregarem valor aos produtos. A organização toma decisões muito mais consistentes quando analisa os custos inc durante o ciclo de vida total do produto e não quando analisa os custos incorridos s durante o ciclo de sua fabricação. Diante disso, é fácil entender que essa nova abordagem dada pela contabilidade gere custeamento dos produtos considerando seu ciclo de vida total possibilita a redução de não só na fase de fabricação dos produtos – conforme sempre foi de preocupação dos s de custeio aplicados pela contabilidade de custos –, mas também na redução de outro que são revelados em decorrência desse novo enfoque. Os custos incorridos após a fabricação do produto, ou seja, nos estágios de venda venda que para a contabilidade financeira são contabilizados como despesas com  passam, a partir dessa nova abordagem gerencial, a ser considerados como parte do c ciclo de vida total do produto. Dessa forma, pode-se analisar com mais precisão necessidades das atividades que geram tais custos, possibilitando, assim, sua elimina casos em que isso for viável.  No estudo do custeio do ciclo de vida total do produto, é importante salientar http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion  percentual da carga de custos de cada um dos três ciclos que integram o ciclo de vida to

variar em função das próprias características de-José cada produto, inclusive do tempo em Introdução àContabilidade Gerencial CarlosMarion -slidepdf.com  produto é consumido. Em uma indústria de aeronaves, por exemplo, em que o avião tem de vida útil estimado em mais de vinte anos, os custos incorridos com os serviços pósdistribuição podem superar os custos incorridos no ciclo de fabricação; por outro la empresas que fabricam produtos alimentícios como pães, biscoitos, chocolates, sorvetes custos dos serviços pós-venda praticamente inexistem.

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Nota É importante salientar que a composição do custo do produto em função do seu ciclo total é válida apenas para fins gerenciais.

Os procedimentos contábeis estudados nos capítulos 3 a 5 continuam sendo perfei válidos para o registro do custo de fabricação. O ciclo de vida total do produto é composto por três partes: 1o – Ciclo de Pesquisa, de Desenvolvimento e de Engenharia (PD&E). o

2o – Ciclo de Fabricação 3  – Ciclo de Serviços Pós-venda e de Distribuição. Estudaremos, a seguir, três métodos contemporâneos de contabilidade gerencial aplicá ciclo de vida total dos produtos, como segue: •  Custeio Meta – visa a reduzir custos no ciclo de Pesquisa, de Desenvolvimen Engenharia. • Custeio Kaizen – visa a reduzir custos no Ciclo de Fabricação.

 Custeio da Qualidade visa a reduzir custos em inadequação com os padrões de qu •nos três ciclos de vida do– produto. É importante destacar, ainda, que o benchmarking  dos métodos de contabilidade gere outras empresas, dependendo do que estiver sendo comparado, pode ser aplicado em q um dos três ciclos. O Custeio do Ciclo de Vida Total (CCVT) contempla para fins gerenciais, como  produto ou dos serviços, o somatório dos custos incorridos antes, durante e depois do p de fabricação ou de prestação do serviço. Essa nova abordagem, conforme já di  possibilita o gerenciamento dos custos desde o momento em que o produto é planejado a da sua vida útil, que pode ser dado pelo consumo, sucateamento etc. • Ciclo de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia (PD&E) – este é o primeiro ciclo total do produto. Nele é projetado e desenvolvido o processo de fabricação, após a av das necessidades do cliente. Esse ciclo, por sua vez, é desenvolvido em três estágios: 1.  Pesquisas de mercado – possibilitam a criação de produtos novos em decorrê avaliação das necessidades derivadas dos clientes.

2.  Projetos – desenvolvimento dos aspectos técnicos do produto, por parte da engenh  produção.

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Introdução àContabilidade Gerencial -José CarlosMarion -slidepdf.com 3.  Desenvolvimento do produto – elaboração de protótipos, preparação do ferramen implantar o processo de fabricação do produto.  Nesse ciclo, é comprometida a maior parte dos custos que incorrerão durante todo o vida de um produto. Portanto, qualquer alteração que se programe aumentando ou diminu custos comprometidos repercutirá positiva ou negativamente no custo do ciclo total do pr • Ciclo de Fabricação – esse ciclo abrange o período em que o produto é fabricado. O incorridos nesse ciclo compõem-se de gastos com materiais, mão de obra e gastos g

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fabricação, conforme estudamos no Capítulo 3, Contabilidade de custos como ferram  gestão.  Nesse ciclo, os esforços da contabilidade gerencial fundamentados no custeio do c vida total do produto nem sempre trazem resultados positivos quanto à redução de cust vez que essa preocupação já foi contemplada pela tradicional contabilidade de custos. • Ciclo de Serviços Pós-venda e de Distribuição – esse ciclo abrange os gastos com m (propaganda e publicidade), vendas (salários, encargos, comissões etc.), entrega (emba fretes, seguros etc.), além dos serviços com a garantia oferecida ao consumidor (ass técnica, reparos, substituição de peças ou do produto etc.).

10.1.3 Métodos de custeio aplicáveis ao ciclo de vida total do produto

a) Custeio-meta Custeio-meta é um método de planejamento para redução de custos. É aplicado durante o ciclo “PD&E” do ciclo da vida total do produto e contempla d

abrangente a obtenção de lucros a médio e longo prazos à empresa toda, além da ge custos de curto prazo para cada produto. Basicamente consiste na fixação de metas a serem atingidas tanto para os custos quant lucro estimados.  No Capítulo 5, Custeio para fins gerenciais, você aprendeu que o custo-padrão é u estimado, isto é, calculado antes mesmo de iniciado o processo de fabricação, fundam sempre em custos de produções anteriormente realizadas.  No planejamento do custo-padrão, devemos levar em conta, principalmente, informa  produções anteriores realizadas na área de produção da própria empresa ou de em concorrentes. O custo meta, embora com algumas características semelhantes às do custo-padrão dele. O processo do custeio meta começa com duas etapas semelhantes aos processos de tradicionais: primeiro é feita uma pesquisa de mercado para descobrir as necessida clientes; em seguida, parte-se para a especificação do produto. A partir dessas duas eta metas são fixadas não em função do padrão ou de outra estimativa qualquer, mas, s

função dos interesses particulares da organização, observadas as limitações imposta

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consumidores. Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Assim, as próximas etapas que consistem na fixação do preço meta de venda, do volum do produto e da margem meta de lucro dependem mais do resultado da análise que revela os clientes estão dispostos a absorver e a pagar pelo produto e não quanto a orga  pretende alcançar.  No processo de fixação do custo meta, os gestores procuram antes encontrar, com b concorrentes, um custo considerado admissível para ser alcançado.

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Para chegar ao valore internacionais. do custo admissível, são feitas comparações com o preço m concorrentes nacionais A fórmula pode ser a seguinte: Custo Admissível = Preço Meta de Venda — Lucro Meta

Tendo em vista que o custo admissível não é fácil de ser atingido, uma vez que tanto meta de venda quanto o lucro meta alcançados pelos concorrentes nem sempre serão alc também pela organização, o grupo gestor, então, com base no custo admissível encontra um custo meta conforme suas realidades. O custo meta deve ser fixado com muita cautela, pois, embora exija muito esforço alcançado, deve ser sempre possível – exatamente para não desestimular os empreg  buscá-lo. O custo meta, portanto, é a diferença entre o preço meta de venda e a margem meta de Depois de fixado o custo meta para o produto, a organização deve fixar os custos m cada componente do respectivo produto

É importante salientar antes de fixar o custonometa final,em os relação gestoresaos poderão, m análise do que foi fixado,que, proceder modificações projeto, próprios meta, ao volume e também à margem de lucro pretendida.  No processo de fixação do custo meta, visando ao reprojeto, quando houver necessi reprogramar a produção, é comum as organizações negociarem com seus fornec oferecendo-lhes vantagens para que promovam reduções de custos de materiais e servi integrarão o custo do produto que está sendo projetado.

Exemplo prático:

Suponha que, após realizada pesquisa de mercado para conhecer os interess consumidores, uma indústria que fabrica produtos de couro decidiu lançar no mercado u tipo de bolsa. De acordo com os estudos, o planejamento apresentou as seguintes informações: •  Preço meta de venda unitário = $ 300,00 •  Volume meta de vendas estimado para o ano = 50.000 bolsas.

•  Retorno esperado sobre a meta de vendas = 10%

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Considerando essas informações, vejaGerencial como chegaremos ao custo meta para essa prod Introdução àContabilidade -JoséCarlos Marion -slidepdf.com Vendas meta: 50.000 x $ 300,00 = $ 15.000.000 (–) Lucro meta 10% de $ 15.000.000 = $ 1.500.000 (=) Custo meta para 50.000 unidades $ 13.500.000 (=) Custo meta unitário: $ 13.500.000/50.000 = $ 270,00 Por fim, é importante discutir que no custeio meta, não diferente dos demais siste

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•  •  •  • 

custeio, embora apresente vantagens, haverá situações em que algumas limitaçõe evidenciadas, principalmente quando, na sua implementação, forem desprezados fa  podem influenciar nas metas globais da organização. São exemplos desses fatos: •  os fornecedores poderão falhar em decorrência de pressões da organização para atin metas; •  os trabalhadores poderão não desempenhar adequadamente suas tarefas por  pressionados a atingir os objetivos do custeio meta; •  para atingir as metas fixadas, visando à redução de custos, poderá haver aumento do de maturação dos produtos na fase de fabricação, provocando atraso nas entregas contra retardamento na disponibilização dos produtos no mercado, casos em que a redução do c fabricação poderá não ser compensada pelo surgimento de outros gastos com armaze  perda de mercado etc. Essas limitações não comprovam a inviabilidade da adoção do custeio meta, uma vez conhecendo antes da sua implementação, as organizações podem administrá-las mecanismos que inibam os seus efeitos e viabilizem a adoção do custeio meta como imp método para redução de custos.

b) Custeio Kaizen O custeio Kaizen, a exemplo do custeio meta, é mais um método de redução de cus surgiu no Japão. Enquanto o custeio meta aplica-se ao ciclo PD&E, o custeio Kaizen  aplica-se ao c fabricação. Esse método de redução de custos, por ser aplicado quando o processo de fabricação em andamento, não contempla grandes mudanças no custeamento do produto. O própri  japonês “Kaizen” significa pequenas melhoras para um processo, por meio de m incrementais em vez de grandes inovações. Entretanto, a sua adoção é bastante útil, exa  porque permite ajustes no custeamento dos produtos durante o desenvolvimento do p  produtivo, ainda que em pequenas proporções. Tendo em vista que não é fácil reduzir os custos comprometidos (fixos), exatamente eles são indispensáveis para o empreendimento e nem sempre emergem do volu fabricação, o método Kaizen propõe, portanto, mais a redução dos custos variáveis. O custo Kaizen  como meta a ser atingida durante o processo de fabricação con montantes de custos por produto, por departamento ou seção. Esse fracionamento d http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion contribui para o sucesso do custeio Kaizen.

Os métodos aplicados àdurante o cicloGerencial de vida -total do produto visando à redução de Introdução Contabilidade José Carlos Marion -slidepdf.com como ocorre com o custo meta e o custo Kaizen, têm como propósito o aum lucratividade. Para alcançar esse objetivo, o lucro meta orçado é fixado por unidade pr seja fábrica, departamento, seção ou até mesmo por produto, conforme as característi envolvem o processo produtivo.  Na metodologia Kaizen, toda proposta de redução de custos terá como base sempre real do produto incorrido no período anterior (custo-base).

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A meta será, aos portanto, fazer que no período aplicação método os custos inc sejam inferiores custos-base, ou seja, aqueles de incorridos nodo período anterior. Para se conhecer a taxa de redução meta, calcula-se um índice entre o montante de meta e a base de custo. Periodicamente esse índice deve ser aplicado a todos os variáveis e resultados em montantes meta de reduções específicas para cada e componente do custo direto de fabricação, como materiais, mão de obra e gastos ge fabricação. Esse índice deve também ser aplicado à mão de obra indireta. As diferenças existentes no cotejo entre os montantes de reduções efetivas com base em os custos variáveis com os montantes de redução meta preestabelecidos são denom variâncias . O alvo do custeio Kaizen é garantir que os custos de produção reais sejam sempre in aos custos-base. O método Kaizen deve ser abandonado sempre que o montante dos custos gerados co adoção superar o montante dos custos que deixaram de ocorrer também com sua adoção. Você deve ter percebido que tanto o custeio meta aplicado no ciclo PD&E quanto o  Kaizen aplicado no ciclo de produção têm por objetivo alcançar metas da mesma form

custo-padrão. Entretanto, enquanto o objetivoosdo custo-padrão é atingir metas-padrão diferenças desfavoráveis, outros dois métodos objetivam a reduçãofixadas, de custoe Para o custeio-padrão, quem tem maior conhecimento para melhorar o processo e re custos são os engenheiros e os gerentes com formação técnica. Eles fixam os procedim serem executados pelos trabalhadores, de acordo com os padrões e proced  preestabelecidos. Por outro lado, para o custeio Kaizen, quem tem os conhec necessários para modificar o processo e reduzir custos são os trabalhadores, porque ele o dia a dia do processo de fabricação e, por esse motivo, reúnem muito mais condições engenheiros e gerentes. Por fim, é importante destacar que o custeio Kaizen, a exemplo do custeio meta, ap limitações em sua aplicação. Ele também exerce grande pressão, especialmen trabalhadores, para alcançar as metas fixadas visando à redução de custos. Para aliv situação, algumas organizações, como as que atuam no ramo automobilístico, ado  período de carência antes de iniciar o processo de fabricação de um produto nov  período, também conhecido por período de sustentação de custo, permite que os trabal se inteirem dos novos procedimentos antes de iniciar a implantação dos métodos de meta e Kaizen.

c) Custeio da Qualidade

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•  Introdução Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Vimos neste capítulo, até aqui, dois métodos de origem japonesa apropriados para custos. Contudo, há um aspecto muito importante que precisa ser considerado qua  pretende reduzir custos: a qualidade. A qualidade é um dos quesitos que os clientes valorizam nos produtos. Muitos client dispostos a pagar mais por um produto melhor, especialmente se esse cliente integra a  produtiva, caso em que o produto que adquire de seu fornecedor é a matéria-prima

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 produtos que fabricará. Portanto, a implantação de métodos para redução de custos não pode comprom qualidade dos produtos ou dos serviços. Quando a empresa não consegue atingir os padrões de qualidade exigidos pelo merca  produtos perdem competitividade. Nesse caso, todo empenho dedicado à redução de c transforma não em benefícios, mas, sim, em um novo custo conhecido por “cu inadequação” – CDI. O CDI pode ocorrer em qualquer um dos três ciclos de vida do produto.

O consumidor adquire um produto e espera encontrar nele tudo o que foi prometi fornecedor. Qualidade, portanto, pode ser traduzida como satisfação do cliente. O cliente classifica como de alta qualidade o produto que atende às suas expectativas a funcionalidade, durabilidade etc. Para o cliente, o que vale é encontrar no produto t  benefícios que foram prometidos pelo fornecedor. As organizações contemporâneas não medem esforços para alcançar cada vez m  padrões internacionais de qualidade em seus produtos e serviços.  No final da década de 1980, 96 nações estiveram reunidas em Genebra, na Suíça, co de desenvolver padrões de qualidade para produtos e serviços que fossem recon internacionalmente. Essas nações fundaram a International Organization for Standardization ( desenvolveram a Série dos Padrões ISO 9000. As organizações cujos produtos e serviços são certificados pelos padrões “ISO” o aos seus clientes maior credibilidade e comprometimento com a qualidade de tudo

disponibilizam no mercado. Contudo, as preocupações das organizações mundiais com a qualidade não se limi  padrões ISO.  Nos Estados Unidos, a American Quality Control Society (Sociedade Americana de de Qualidade) desenvolveu padrões de qualidade semelhantes aos padrões ISO. Esses são conhecidos por “Séries Q de Padrões de Qualidade”. O Japão utiliza o Padrão Industrial 28101/1981 como padrão em gestão da qualida esse padrão, o controle eficaz da qualidade resulta da cooperação de todos indistint

Devem aderir integralmente a suas normas todas asserviços áreas funcionais, como pesq mercado, planejamento do produto, compra, fabricação, e administração.

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•  Classificação Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com Os custos da qualidade incorrem durante o ciclo de vida total do produto. Partindo-se do princípio de que é muito mais barato prevenir defeitos do que detec consertá-los depois de o fato ter ocorrido, podemos segregar os custos da qualidade em classes:

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1a custos de prevenção; a

2a custos de avaliação; 3  custos das falhas internas; e

4a Custos das falhas externas (1) Custos de Prevenção Prevenir falhas é menos dispendioso do que corrigi-las depois de pronto o produt  prestado o serviço. O retrabalho é uma atividade que deve ser evitada, pois, além de en o custo da produção global, pode repercutir em insatisfação do cliente quando as falha detectadas após o consumidor estar de posse do produto. Os custos de prevenção são necessários para garantir que o processo de fabricaç desenvolvido observando-se os padrões de qualidade preestabelecidos. Um exemplo de custo de prevenção é o custo com o treinamento do pessoal. Qu trabalhador é treinado para desempenhar uma tarefa, sua margem de erro é muito menor. São também custos de prevenção aqueles incorridos com o controle estatístico do pr com pesquisa das necessidades do cliente etc. (2) Custos de Avaliação

São os custos de inspeção, ou controle de qualidade. Ao disponibilizar um produto para ser negociado, o fabricante deve ter certeza de q  produto foi fabricado observando-se os padrões de qualidade exigidos tanto intern externamente e que seja capaz de proporcionar ao usuário todos os benefícios oferecidos Vimos no Capítulo 2,  A estrutura organizacional , que, em uma cadeia produtiva na  produto para ser fabricado passa por vários estágios de fabricação, a organizaçã considerar sempre que a seção seguinte é cliente da seção anterior.  Nesse caso, ao sair de uma fase, o produto deve ser devidamente inspecionado par  problemas na etapa seguinte. Da mesma forma, quando o produto completa sua última e fabricação, a inspeção deve contemplar as exigências dos clientes externos. Mesmo com esses cuidados, o produto não está cem por cento garantido quanto a p falhas no seu desempenho. É comum, por exemplo, nas indústrias automobilís constatação de problemas mecânicos ou outros que podem comprometer o desempe veículo ou a segurança do usuário. Nesses casos, as organizações disponibilizam serviç venda para reparar erros dessa natureza. Portanto, a manutenção de um bom sistema de controle de qualidade evitará tais dis http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion que, em certos casos, pode provocar até mesmo o recolhimento de toda uma linha de p

que já estejaIntrodução disponibilizada no mercado.Gerencial-JoséCarlosMarion-slidepdf.com àContabilidade Incluem-se entre os custos de avaliação aqueles gerados em decorrência das inspeçõe dos produtos em cada fase de seu processo de fabricação como também dos m adquiridos, da manutenção do equipamento de teste e dos processos de avaliação dos co (3) Custos por Falhas Internas Ocorrem quando o defeito é constatado antes mesmo que o produto esteja devid concluído. O defeito pode ser constatado em qualquer uma das etapas de fabricação do p 5/21/2018

emáquinas sua reparação incorre no custo do retrabalho. retrabalho gera custoscom comoadesperd ociosi e equipamentos, com pessoal, energiaOelétrica, e até mesmo materiais ou peças que se transformam em sucatas e que devem ser refabricadas ou subst (4) Custos por Falhas Externas Ocorrem na etapa pós-venda em consequência de defeitos detectados pelos clien momento em que utilizam o produto adquirido. Esses custos compreendem gastos garantia, que podem incluir reparos, substituições de peças ou até mesmo do produto novo, despesas com ações judiciais derivadas de reclamações por deficiências dos p

etc. Oseserviços pós-venda toda adaassistência que a organização dispe cliente que foram garantidasincluem no momento venda. As garantias concedidasdeve a veículos  por exemplo, quando enguiçam por falha de fabricação, geram para a montadora despe serviços de empresas especializadas para atender o cliente, guincho, táxis, hotéis, al trabalhos para revisão e correção das falhas apresentadas. As organizações devem, então, investir na prevenção e avaliação para minimizar a internas e externas, uma vez que os custos gerados em decorrência das falhas evide depois do período pós-venda gerarão não só custos de curto prazo, como aqueles deco do atendimento das garantias oferecidas, mas também a longo prazo, uma vez que a insa do cliente poderá ofuscar a imagem da empresa e prejudicar sua credibilidade no mercad Por último, é importante destacar que periodicamente a organização deve av  percentuais de participação dos custos da qualidade em relação ao seu faturamento com A análise periódica dos dados contidos nos relatórios de custos de qualidade eviden  pontos críticos no ciclo de vida total do produto, possibilitando que sejam corrigido análise evidenciará também a satisfação ou insatisfação dos clientes em decorrência da da má qualidade dos seus produtos e serviços. Quando a organização decide investir pesado no ciclo PD&E, preocupando-se  prevenção e avaliação, estará aliviando os custos das falhas internas e extern repercussão será positiva na qualidade dos seus produtos e serviços, evitando dissabo insatisfações de clientes e com a reputação da organização no mercado.

10.2 Sistemas de recompensa 10.2.1 Papel da recompensa no controle empresarial

Ahttp://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Disfran de Frangos Ltda.,deque atuapreocupada no ramo com de comercialização resfriadas, comDistribuidora uma rede composta por 57 lojas varejo, a evasão perman

seus5/21/2018 gerentes, contratou a experiente contadora gerencial Marcela Pereira -Mendes Silva, d Introdução àContabilidade Gerencial -José CarlosMarion slidepdf.com amargar durante três anos consecutivos acentuada queda na receita global. A Disfran compra frangos e outras aves resfriadas por atacado, armazena em um depósito localizado junto ao estabelecimento matriz e distribui às suas lojas de varejo confo necessidades de cada uma. Em cada loja, trabalha um gerente e um auxiliar. O gerente, a contratado e antes de iniciar as suas atividades à frente de uma loja, recebe treinamento com adequado, uma vez que, além de atender os clientes com a ajuda do auxiliar, tem por incum administrar a loja. Para isso, recebe um salário fixo, equivalente a três vezes o salário do aux contadora gerencial Marcela, após analisar o comportamento de todas as lojas da rede, perce grande parte dos gerentes, após um período de cerca de dois anos de bons trabalhos e conq clientela, demitia-se para abrir lojas por conta própria, nas proximidades da loja da Disfran n até então, trabalhava. Levava com eles toda a clientela que haviam formado. Esse problem vinha crescendo mês a mês, era de difícil solução, uma vez que o salário pago aos geren incomparavelmente inferior ao lucro que eles obtinham quando comercializavam por conta Então, mesmo suportando as despesas fixas com aluguéis, salários e encargos do auxiliar, a outras comuns ao ramo do negócio, os lucros auferidos pelos gerentes, agora proprietário superiores aos baixos salários que a Disfran sempre esteve disposta a lhes pagar. A solução encontrada pela contadora gerencial Marcela foi a implantação em toda a red sistema de recompensa. “Empregado motivado desempenha com mais eficiência suas t garantiu a contadora. Assim, com o sistema de recompensas que permitia ao gerente uma participação progres lucros como prêmio sempre que a loja sob sua responsabilidade alcançasse as metas desencorajou os gerentes a se tornar concorrentes e a enxurrada de demissões cessou. Quando o empregado, seja um simples trabalhador braçal ou alto executivo, tem consciê

importância papel no da organização, disso, recebe recom com o sucessododoseu negócio, seudesenvolvimento desempenho melhora em benefícioe,doalém sucesso do empreendime

10.2.2 Papel da contabilidade gerencial na recompensa

 Na seção anterior vimos que o empregado motivado por recompensa financeira desempen tarefas com mais eficiência. Contudo, é importante destacar que um sistema de recompensas não deve pautar sua exclusivamente em resultado financeiro. Na maioria dos casos em que os trabalhadores r

salários compatíveis com suas funções, eles reagem melhor quando as recompensas n  pecuniárias. É inegável que toda melhoria na eficiência produtiva, comercial ou administrativa reper aumento nos lucros da organização. Entretanto, um sistema de premiação ideal que reconhece o real valor do desempen empregados é aquele que recompensa o trabalhador em função dos resultados que a orga valoriza. Assim, estarão enquadrados nesse sistema convencional de recompensas os emp que contribuem com o aumento da lucratividade, abominando desperdícios e retrabalho; valo

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion qualidade, eficiência, redução de gastos com mão de obra ociosa etc.

O5/21/2018 papel da Introdução contabilidade àgerencial na Gerencial política -de recompensas consiste em possib Contabilidade José CarlosMarion -slidepdf.com mensuração do desempenho de cada trabalhador em particular ou em conjunto. Essa men quando focada nos resultados, é feita comparando-se os dados contidos em demon financeiras de vários exercícios. Convencionalmente, as organizações recompensam seus empregados em função do desemp cada um. Assim, quanto maior for o desempenho, maior será a recompensa. Dessa fo motivação deve alinhar os interesses pessoais dos empregados com os interesses da organizaç

A motivaçãoMotivados provoca melhoria no desempenho que, por sua vez, emagregarão maior eficv lucratividade. pelas recompensas, os trabalhadores cadaresultará vez mais  produto e ao serviço, atitudes que contribuirão para melhorar cada vez mais a ima organização diante do mercado.

10.2.3 Recompensa como incentivo e responsabilidade ao trabalhador

Para que o sistema de recompensa como incentivo seja viável para a organização, é preciso

trabalhadores estejam cientes de quanto seu esforço pessoal representa aos resultados finais. Quando a mensuração do desempenho é feita com base na variação dos resultados, fica aquilatar o desempenho individual Os empregados da área de produção, por exemplo, devem ser avaliados individualm função do desempenho nas tarefas que realizam diariamente, como controle da qualid quantidade de insumos aplicados no processo de fabricação, no tempo consumido para produ Os incentivos para esses empregados devem promover melhoria no desempenho de tarefa natureza.

Um bom sistema de recompensas deve contemplar a avaliação do desempenho indivi empregado em função da eficiência do seu trabalho cuja mensuração leve em conta os re alcançados conforme as metas fixadas. Assim, os trabalhadores serão avaliados p desempenho de curto, médio ou longo prazos, conforme a amplitude do período necessário realização das tarefas que lhes forem confiadas.

10.2.4 Tipos de planos de recompensa como incentivo

Os planos de recompensa podem garantir premiações em dinheiro, em benefícios ou d

forma. O valor do prêmio, seja ele em dinheiro ou em benefício, dependerá sempre do impact atitude do trabalhador a ser recompensado tenha ou possa vir a provocar nos resulta organização. A organização manterá sempre planos para premiação da produtividade dos seus trabalh seja qual for o escalão da estrutura organizacional que eles ocupam. São comuns, portanto, as recompensas em forma de promoções, gratificações em d  participações no lucro, participação sobre o desempenho da ação, direitos na valorização da http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion outras.

 evidente queIntrodução essa diversidade de tipos de recompensas controles apropriados, e, p àContabilidade Gerencial -Joséexige Carlos Marion -slidepdf.com motivo, não constitui tarefa simples para o contador gerencial: • Promoções – esse tipo de recompensa gera aumento de salário para o empregado que exercer tarefas mais importantes na hierarquia empresarial. Normalmente elas el categoria do trabalhador de auxiliar para responsável pela tarefa; de executor de um  para chefe; de chefe para supervisor, gerente, diretor etc. Esse tipo de recompensa pode focado tanto no desempenho de curto como no de longo prazos. 5/21/2018

 Gratificações dinheiro –para premiação comum aos trabalhadores área de vendas. •oferecidas comoemincentivos melhorar o faturamento. Essas da gratificações normE correspondem a um percentual aplicado sobre o montante das vendas alcançado pelo em e são pagas à vista ou em parcelas, conforme as respectivas vendas tenham sido receb ato ou a prazo. Esse tipo de recompensa é focado no desempenho de curto prazo. •  Participação nos lucros – é comum as organizações destinarem uma parcela dos apurados no final de cada exercício social para ser distribuída entre seus trabalhadore incentivo ao aumento da produtividade. Esse tipo de gratificação pode premiar t trabalhadores que manipulam os produtos e/ou serviços quanto os chefes, super administradores, gerentes e diretores. Os planos de participação nos lucros fix  percentuais, bem como a categoria de trabalhadores que serão beneficiados. Esse recompensa é focado no desempenho de curto prazo. Conforme dissemos, além dos principais tipos de recompensas que apresentamos, poderão ainda outros que não representem premiações em dinheiro ou em benefício, mas um reconhe  público do desempenho do trabalhador. Essas recompensas podem corresponder a elogios p feitos sempre por superiores por ocasião de reuniões ou de eventos festivos da organizaç meio de publicações em quadros de avisos, revistas etc.; pela entrega de diplomas de h mérito etc.

10.2.5 Limitações do sistema de recompensas

Os contratos de recompensa, quando planejados com base somente em dados extraíd demonstrações financeiras, poderão não refletir adequadamente o desempenho da organiza  período a que ele se referir. O prejuízo indicado na Demonstração do Resultado do Exercí exemplo, pode não ser um indicador de baixo desempenho dos trabalhadores, os quais, no p  podem até ter-se saído melhor que em outros períodos nos quais os resultados tenham sido po

Outro problema que prejudica o critério de mensuração do desempenho individual é resultados decorrem normalmente da contribuição de um grupo de pessoas. Diante d  premiação deve ser rateada para todo o grupo. Essa prática comum nem sempre é justa – ta aqueles que mais se dedicam ao trabalho, pois acabam recebendo recompensa menor que a m como também para aqueles que menos contribuíram com os resultados e, mesmo assim, rec suas recompensas maiores que as merecidas. A consequência é sempre desastrosa organização, pois os empregados prejudicados, descontentes, tendem a apresentar qu desempenho de suas tarefas enquanto os beneficiados, por sua vez, também tendem a se ac com seus baixos desempenhos, sobrecarregando injustamente todo o sistema. http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion Existe, ainda, outra situação importante a considerar no sistema de recompensas: há uma

de gerentes acredita naàmelhoria do desempenho em troca deMarion recompensas. 5/21/2018 que não Introdução Contabilidade Gerencial-José Carlos -slidepdf.com Para esse grupo, os incentivos são constrangedores. As organizações devem oferecer t condições para que os trabalhadores desempenhem suas tarefas da melhor maneira possível, necessidade de estímulos para isso. O salário, por si só, já constitui a recompensa. O ideal seria que as organizações remunerassem os trabalhadores com salários dignos, par complementações como recompensas. No Brasil, reconhecendo que a remuneração em ge atende às necessidades dos trabalhadores, e, reconhecendo ainda que qualquer aumento de

repercute negativamente resultados organização,para umacomplementar vez que a carga de obrigações derivadas dos salários é nos pesada, a saídadaencontrada, os baixos salário criação de mecanismos paliativos traduzidos em benefícios como cesta básica, auxílio-tran vale-refeição, além de outros. Esses complementos não se enquadram nos contratos de reco que estamos discutindo na presente seção, uma vez que já estão previstos na legislação traba incorporados como direitos garantidos aos trabalhadores em geral. Contudo, o sistema de recompensas, embora reprovado por alguns, conforme discutimos, d incentivado, uma vez que os trabalhadores, em sua quase totalidade, produzem muito mais  percebem que o esforço, a criatividade e o empenho dedicados no dia a dia são reconhecido seus superiores. Deve ser preocupação constante da organização fazer que seus trabalhadores em g identifiquem com ela. Quando o trabalhador tiver por hábito dizer: “minha seção”; “minha em seu desempenho será cada vez melhor e a organização terá como retorno maior lucratividade operações.  Nas grandes organizações, os empregados que não desempenham suas tarefas satisfatoriam seja, aqueles que não conseguem atingir as metas fixadas, são substituídos, ainda que, no con organização consiga alcançar os resultados almejados.

É comum as agremiações esportivas, como os clubes de futebol, remunerarem seus conforme os contratos com eles firmados e ainda oferecerem importâncias adicionais, con nos meios futebolísticos por “bichos”, como estímulo para alcançar vitórias e con campeonatos.  Na linha de raciocínio dos que não aprovam o sistema de recompensas, os jogadores de não precisariam de estímulos para melhorar seus desempenhos nas partidas de futebol, uma á são pagos e bem pagos para realizar essa tarefa. Contudo, essa prática é comum, porém, q ogador não responde satisfatoriamente aos anseios do clube, ele é substituído e até

negociado com outra agremiação. Portanto, haverá sempre aqueles que consideram válidas as recompensas como elem motivação, e haverá outros que as considerarão desnecessárias e até mesmo constrangedoras. O ideal seria que os trabalhadores em geral, sejam eles das organizações públicas ou p tenham elas finalidade lucrativa ou não, fossem conscientizados de suas responsabilidades a p exercer suas tarefas sempre procurando o aprimoramento, em prol da organ independentemente de receberem ou não prêmios de produtividade. Assim, as recompensas as promoções, participações nos lucros ou “bichos”, no caso dos jogadores de fu

http://slidepdf.com/reader/full/introduaao-a-contabilidade-gerencial-josa-carlos-marion constituiriam-se simplesmente em prêmios não para incentivar a melhoria no desempenho, ma reconhecimento do dever cumprido.

Entretanto, nessa discussão,àContabilidade é preciso considerar uma vezMarion que as-slidepdf.com organizações en 5/21/2018 Introdução Gerencialmais -José Carlos dificuldades quando pretendem recompensar as habilidades individuais. A prática de reco coletiva favorece a acomodação por parte de empregados descompromissados com a instituiç  Na vida real, infelizmente haverá sempre um grupo de trabalhadores oportunistas que, per as vantagem recebidas pelo desempenho do grupo do qual participam, se acomodarão po desnecessário maior empenho uma vez que outros fazem por eles.

ATIVIDADES TEÓRICAS contemporâneos de atribuição de custos aos produtos. 1.  Cite três métodos

2.  O que é “benchmarking”? 3.  Em que consiste o ciclo de vida total do produto? 4.  Quantas e quais são as fases que compõem o ciclo de vida total de um produto? 5.  Qual a diferença do custo de um produto fixado com base na sua produção do cust com base no seu ciclo de vida total?

6.  É correto afirmar que a partir dessa nova abordagem do custo do produto com base ciclo de vida total não se justifica mais a contabilização do custo, considerando som custos incorridos durante o processo de fabricação? 7.  Em que consiste o Ciclo de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia? 8.  Em que fase do ciclo da vida do produto é comprometida a maior parte dos custos? 9.  Em que consiste o ciclo de fabricação? 10. Em que consiste o ciclo de serviços pós-venda e de distribuição?

11. O que é o custeio meta e em que ciclo da vida total do produto é aplicado? 12. Em que difere o custeio meta do custeio-padrão? 13. Em que consiste o custo admissível? 14. Como é calculado o custo meta? 15.  Em que consiste o custeio Kaizen  e em que fase do ciclo de vida total do produ aplicado? 16. Em que situação o custeio Kaizen deve ser abandonado? 17.  Você concorda que a implantação de métodos para redução de custos não comprometer a qualidade dos produtos? Por quê? 18. Para o cliente, o que é um produto de alta qualidade? 19. Em que período do ciclo da vida total do produto os custos da qualidade incorrem eles se classificam? 20. Por que os custos de prevenção são necessários? 21. O que são custos de avaliação? 22. Quando ocorrem os custos por falhas internas?

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àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com ocorrem os custos por falhas externas? 23. QuandoIntrodução 24. Por que a implantação de um sistema de recompensas é importante para a organizaçã 25. Em que circunstância a recompensa financeira é menos viável que a não financeira? 26. Qual é o papel da contabilidade gerencial na política de recompensas? 27. Com base em que as organizações costumam compensar seus empregados? 28. O que é recomendável para que o sistema de recompensa como incentivo seja viáve organização? 29. O que deve contemplar um bom sistema de recompensas? 30. Cite três tipos de promoção que normalmente as organizações oferecem a seus empre 31. Por que não é aconselhada a avaliação do desempenho pautada somente em dados e das demonstrações financeiras? 32. Por que o sistema de recompensas, embora reprovado por alguns, deve ser incentiva

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REFERÊNCIAS 5/21/2018

Introdução àContabilidadeGerencial-JoséCarlosMarion -slidepdf.com

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BOWERSOX, DONALD J.; CLOSS, DAVID Logística J. empresarial   – O processo de int da cadeia de suprimentos. Trad. da Equipe do centro de estudos e logística e Adalberto Ferr  Neves. São Paulo: Atlas, 2007. CORONADO, Osmar. Contabilidade gerencial básica. São Paulo: Saraiva, 2006.

CREPALDI, Silvio Aparecido.Contabilidade gerencial   – Teoria e prática. 4. ed. São Paulo 2008.

FERREIRA, A. B. H. Aurélio Século XXI : Dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e am de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial . 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

 ______; MARION, José Carlos.Curso de Contabilidade para não contadores. 6. ed. São Atlas, 2009.

MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e r atrimoniais . 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

PADOVEZE, Clóvis Luís.Contabilidade gerencial  – Um enfoque em sistema de info contábil. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços – Fácil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2  ______. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, 2008.

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1  ATKINSON, AnthonyàContabilidade A.; BANKER, Rajiv-José D.; KAPLAN, Robert S.; YOUNG Introdução Gerencial CarlosMarion -slidepdf.com

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Contabilidade Gerencial. 2. ed. Trad. de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Cas Paulo: Atlas, 2008. 2 Aprimoramento do processo

produtivo.

3  Serviço

é tudo o que é prometido pelo fornecedor e valorizado pelo cliente, tais desempenho, gosto, funcionalidade, pontualidade na entrega e tratamento ao cliente durante e após a compra. 4 

É importante destacar que, além das medidas comentadas nesta seção para av desempenho das organizações, existem outros modelos como Economic Value Added  Balanced Scorecard ; Modelo da Teoria das Restrições de Goldratt (TOC); Modelo Qua Medição de Desempenho de Hronec; Modelo dos três níveis do desempenho de Rum Branche etc. Não discutimos essas ferramentas dado o caráter introdutório desta obra.

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1 Este

capítulo foi baseadoàContabilidade no Capítulo 2, do livro-José de RIBEIRO, Osni -Moura. Contabili Introdução Gerencial CarlosMarion slidepdf.com custos. São Paulo: Saraiva, 2008.

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1 Este

capítulo foi baseado no CapítuloGerencial 14 do livro de Carlos IUDÍCIBUS, Sérgio de; MAR Introdução àContabilidade -José Marion slidepdf.com Carlos. Curso de Contabilidade para não contadores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

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2  FERREIRA,

A. B. H. Aurélio Século XXI : Dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 3 Custo

de oportunidade: valor que o investidor deixa de ganhar por não ter aplicado o financeiro em outro tipo de investimento. Exemplo: um investidor aplicou $ 10.000 no de determinada sociedade e recebeu no final do período, $ 300 (3%) de dividendos. No  período, os juros da caderneta de poupança foram de 5%. Nesse caso, o custo de oport desse investidor corresponde a $ 200, isto é, o valor que deixou de ganhar por ter inves capital de uma sociedade e não na caderneta de poupança.

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1 Este

capítulo foi baseado no Capítulo Gerencial 10 do livro de IUDÍCIBUS, de; MARI Introdução àContabilidade -José CarlosMarionSérgio -slidepdf.com Carlos. Curso de Contabilidade para não contadores.  6. ed. São Paulo: Atlas, 2009 capítulos 8 a 13 do livro de RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços – F ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

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A expressão “Ativo Fixo”, utilizada neste capítulo para fins de análise de ba corresponde ao Ativo Não Circulante diminuído do Ativo Realizável a Longo Prazo, qu à soma dos subgrupos Investimentos, Imobilizado e Intangível. Antes do advento o

449/2008 convertida  Ativo Permanente . na Lei n   11.941/2009, esse grupo de contas do Ativo era deno 3  O

Ativo Operacional é igual ao Ativo Total diminuído do Realizável a Longo Pra Investimentos. 4  O

conceito de ponto de equilíbrio foi tratado no Capítulo 7, O ponto de equilíbri importante ferramenta de gestão. 5 Ativo Não Corrente é o mesmo que Ativo Não Circulante.

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1 Montante Introdução de recursos financeiros ou verba reservada orçamento para deter àContabilidade Gerencial -Joséno Carlos Marionpúblico -slidepdf.com

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fim.

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