INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL AULAS. JADSON CAETANO.pdf

December 10, 2017 | Author: MaiconSoares | Category: Instrumentation, Electric Power Transmission, Automation, Physics, Physics & Mathematics
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Técnico em Eletrotécnica – IFPE Técnico em Eletromecânica – SENAI

Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Professor Jadson Caetano Engenharia Elétrica – UFPE

27/08/2014

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL E CONTROLE DE PROCESSOS

OBJETIVOS DO CURSO 27/08/2014

Histórico da Instrumentação  Compreender o funcionamento de sistemas de Instrumentação Industrial  Conhecer as diferenças entre os principais tipos de sensores e atuadores utilizados na indústria  Conhecer os principais sistemas de controle de processos utilizados na indústria  Conhecer como são aplicadas a instrumentação e o controle em uma indústria  Compreender o funcionamento dos principais sistemas de automação 

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MAS O QUE É INSTRUMENTAÇÃO ? 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Instrumentação é a ciência que aplica e desenvolve técnicas para adequação de instrumentos de medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas e equipamentos nos processos industriais.

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HISTÓRICO - INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE NA INDÚSTRIA 27/08/2014

Instrumentação Mecânica  Instrumentação Pneumática  Instrumentação Eletrônica Analógica  Instrumentação Eletrônica Digital  Instrumentação à Microprocessador  Instrumentação Baseada em Redes 

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HISTÓRICO CONTROLE MANUAL

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CONTROLE AUTOMÁTICO PNEUMÁTICO

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Válvula de Controle

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Sensor

Controlador

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NA SALA DE CONTROLE, O CONTROLADOR RECEBE A MENSAGEM DO MEDIDOR EM CAMPO

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TRANSMISSOR PNEUMÁTICO

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COMO ERAM AS SALAS DE CONTROLE?

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ELETRÔNICA ENTRA EM CENA

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TRANSMISSOR ELETRÔNICO

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AS SALAS DE CONTROLE JÁ MUDAM

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SALA DE CONTROLE - EVOLUÇÃO

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SALA DE CONTROLE - EVOLUÇÃO

27/08/2014

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SALA DE CONTROLE - EVOLUÇÃO

27/08/2014

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Os Semicondutores avançam

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DAA-AUTMHIST.PPT-11/98

OS SEMICONDUTORES ENTRAM EM CENA

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OS INSTRUMENTOS SE TORNAM DIGITAIS

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CIRCUITOS INTEGRADOS 27/08/2014

Os circuitos integrados propiciam a redução dos equipamentos e seus custos

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O Mundo se Torna Digital

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DAA-AUTMHIST.PPT-11/98

E AGORA?

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A INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE NA INDÚSTRIA - APLICAÇÕES

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BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA INSTRUMENTAÇÃO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Proteção ao Meio Ambiente  Controle (Estabilização) dos Processos  Otimização (Econômica) dos Processos  Melhoria da Qualidade dos Produtos  Segurança das Pessoas  Segurança das Instalações  Sequenciamento (registro) de Eventos  Automação Integrada da Produção 

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CONTROLE DE PROCESSOS

• Redução de custos; • Aumento da Produtividade; • Maior segurança na operação da unidade produtiva;

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BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELA AUTOMAÇÃO:

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Automação Industrial  o conjunto de técnicas destinadas a tornar automáticos vários processos produtivos em uma indústria, de modo a eliminar ou reduzir bastante a intervenção humana nos mesmos.

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CONTROLE CONTÍNUO OU AUTOMÁTICO DE PROCESSOS 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

refere-se à Automação de sistemas que possuem grandezas físicas, como temperatura, vazão, pressão, nível, pH, etc., presentes em diversos processos industriais.  Pela natureza das grandezas, os sistemas de Controle de Processos estão associados a sinais analógicos  O Controle Automático de Processo é uma evolução do Controle manual. No controle manual operador é o elemento de definição e isso gera grandes desvantagens. 

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CONTROLE CONTÍNUO OU AUTOMÁTICO DE PROCESSOS 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Como visto, o controle manual de processos nos traz algumas desvantagens, entre elas:  O operador atua continuamente no processo e um operador apenas pode cuidar de poucas variáveis ao mesmo tempo. Essa desvantagem leva à baixa produtividade.  - O método utilizado pelo operador pode diferir de um para outro. O operador fica limitado.  - O aspecto da segurança fica comprometido quando for exigida rapidez e ações que possam evitar acidentes. 

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IMPLEMENTAÇÃO DA

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL

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Para a implementação da Automação Industrial existem várias técnicas e equipamentos que são aplicados conforme o sistema a se automatizar. Os principais equipamentos são: PLC,SDCD, CONTROLADORES e CN

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IMPLEMENTAÇÃO DA

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL

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PLC : equipamentos eletrônicos, programados por software, que controlam e coordenam a sequência de operação de diversas máquina e equipamentos em uma indústria. Os PLCs trabalham com variáveis digitais e analógicas.

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IMPLEMENTAÇÃO DA

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL

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SDCD : Sistemas Digitais de Controle Distribuído: de tecnologia mais recente, são sistemas microprocessados que facilitam o controle e otimização dos processos por computador, diminuindo a interferência do operador durante a operação normal do processo e que passa a intervir somente durante instabilidades operacionais, paradas e partidas

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SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE DISTRIBUÍDO SDCD

SISTEMAS DIGITAIS DE CONTROLE DISTRIBUÍDO

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IMPLEMENTAÇÃO DA

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Controladores (single loop, multi loop): são controladores baseados em microcontroladores de ultima geração, criados para efetuar controle de processos. Por ser microprocessado, seu sistema operacional permite que se adapte à maioria dos processos, bastando para tal a seleção correta dos parâmetros de PID. Os controladores trabalham com variáveis analógicas e, eventualmente, podem possuir saídas digitais de alarme

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IMPLEMENTAÇÃO DA

AUTOMAÇÃO

INDUSTRIAL 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

CN (Comando Numérico): equipamentos utilizados na fabricação e montagem de peças mecânicas, através do controle de máquinas ferramenta, tais como tornos, fresas, furadeiras, etc. No CNC (comando numérico computadorizado), além das operações normais de um CN, realizada por computador, há às vezes o auxílio de programas CAD para se realizar o projeto gráfico das peças a serem produzidas

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CONTROLE EM MALHA ABERTA E MALHA FECHADA 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Os sistemas de controle são classificados em dois tipos: sistemas de controle em malha aberta e sistemas de controle em malha fechada. A distinção entre eles é determinada pela ação de controle, que é componente responsável pela ativação do sistema para produzir a saída.

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SISTEMAS DE MALHA ABERTA 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

É aquele sistema no qual a ação de controle é independente da saída, portanto a saída não tem efeito na ação de controle.

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SISTEMA DE CONTROLE

MALHA FECHADA

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É aquele no qual a ação de controle depende, de algum modo, da saída. Portanto, a saída possui um efeito direto na ação de controle

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EM

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TIPOS DE SISTEMAS INSTRUMENTADOS NA INDÚSTRIA

Sistemas de Malha Fechada (ex.:Sistemas de Supervisão e Controle, Sistemas de Segurança e Intertravamento)

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Sistemas de Malha Aberta (ex.: Sistemas de Aquisição de Dados)

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EXEMPLO DA MALHA ... ?

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EXEMPLO DA MALHA ... ?

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CLASSIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Existem vários métodos de classificação de instrumentos de medição. Dentre os quais podemos ter: Classificação por:  • função  • sinal transmitido ou suprimento  • tipo de sinal 

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CLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÃO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Os instrumentos podem estar interligados entre si para realizar uma determinada tarefa nos processos industriais. A associação desses instrumentos chama-se malha e em uma malha cada instrumento executa uma função. Os instrumentos que podem compor uma malha são então classificados por função cuja descrição sucinta pode ser liga na tabela

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EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DE UMA MALHA DE CONTROLE

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TABELA - CLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÃO

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TABELA -CLASSIFICAÇÃO POR FUNÇÃO ( CONTINUAÇÃO)

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APARÊNCIA DE ALGUNS INSTRUMENTOS 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

(a) Controlador, (b) Indicador), (c) Registrador, (d) Transmissor, (e) Transdutor, (f) Elemento Final de Controle (no caso, uma válvula)

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CLASSIFICAÇÃO POR SINAL DE TRANSMISSÃO OU SUPRIMENTO

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Nesse tipo é utilizado um gás comprimido, cuja pressão é alterada conforme o valor que se deseja representar. A variação da pressão do gás é linearmente manipulada numa faixa específica e padronizada internacionalmente para representar a variação de uma grandeza desde seu limite inferior até seu limite superior. O padrão de transmissão ou recepção de instrumentos pneumáticos mais utilizado é de 0,2 a 1,0 kgf/cm2

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- Tipo pneumático

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TIPO PNEUMÁTICO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Os sinais de transmissão analógica normalmente começam em um valor acima do zero para termos uma segurança em caso de rompimento do meio de comunicação. O gás mais utilizado para transmissão é o ar comprimido, sendo também o NITROGÊNIO e em casos específicos o GÁS NATURAL (PETROBRAS).

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO TIPO PNEUMÁTICO

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DESVANTAGENS: a)Necessita de tubulação de ar comprimido (ou outro gás) para seu suprimento e funcionamento. b) Necessita de equipamentos auxiliares tais como compressor, filtro, desumidificador para fornecer aos instrumentos ar seco, e sem partículas sólidas. c) Devido ao atraso que ocorre na transmissão do sinal, este não pode ser enviado à longa distância, sem uso de reforçadores. Normalmente a transmissão é limitada a aproximadamente 100 m. d) Vazamentos ao longo da linha de transmissão ou mesmo nos instrumentos são difíceis de serem detectados. e) Não permite conexão direta aos computadores.

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VANTAGEM: A grande e única vantagem em seu utilizar os instrumentos pneumáticos está no fato de se poder operá-los com segurança em áreas onde existe risco de explosão (centrais de gás, por exemplo).

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TIPO HIDRÁULICO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Similar ao tipo pneumático e com desvantagens equivalentes, o tipo hidráulico utiliza-se da variação de pressão exercida em óleos hidráulicos para transmissão de sinal. É especialmente utilizado em aplicações onde torque elevado é necessário ou quando o processo envolve pressões elevadas.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO HIDRÁULICO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Vantagens a) Podem gerar grandes forças e assim acionar equipamentos de grande peso e dimensão. b) Resposta rápida. Desvantagens a) Necessita de tubulações de óleo para transmissão e suprimento. b) Necessita de inspeção periódica do nível de óleo bem como sua troca. c) Necessita de equipamentos auxiliares, tais como reservatório, filtros, bombas,

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TIPO ELÉTRICO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Esse tipo de transmissão é feita utilizando sinais elétricos de corrente ou tensão. Face a tecnologia disponível no mercado em relação a fabricação de instrumentos eletrônicos microprocessados, hoje, é esse tipo de transmissão largamente usado em todas as indústrias, onde não ocorre risco de explosão. Como padrão para transmissão a longas distâncias são utilizados sinais em corrente contínua variando de (4 a 20 mA) e para distâncias até 15 metros aproximadamente, também utiliza-se sinais em tensão contínua de 1 a 5V.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO ELÉTRICO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

VANTAGENS a) Permite transmissão para longas distâncias sem perdas. b) A alimentação pode ser feita pelos próprios fios que conduzem o sinal de transmissão. c) Necessita de poucos equipamentos auxiliares. d) Permite fácil conexão aos computadores. e) Fácil instalação. f) Permite de forma mais fácil realização de operações matemáticas. g) Permite que o mesmo sinal (4~20mA)seja “lido” por mais de um instrumento, ligando em série os instrumentos. Porém, existe um limite quanto à soma das resistências internas deste instrumentos, que não deve ultrapassar o valor estipulado pelo fabricante do transmissor.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TIPO ELÉTRICO

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a) Necessita de técnico especializado para sua instalação e manutenção. b) Exige utilização de instrumentos e cuidados especiais em instalações localizadas em áreas de riscos. c) Exige cuidados especiais na escolha do encaminhamento de cabos ou fios de sinais. d) Os cabos de sinal devem ser protegidos contra ruídos elétricos.

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DESVANTAGENS:

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CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE SINAL

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Nesse tipo, “pacotes de informações” sobre a variável medida são enviados para uma estação receptora, através de sinais digitais modulados e padronizados

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Tipo Digital

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TIPO DIGITAL - DESVANTAGENS 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Vantagens a) Não necessita ligação ponto a ponto por instrumento. b) Pode utilizar um par trançado ou fibra óptica para transmissão dos dados e Imune a ruídos externos. d) Permite configuração, diagnósticos de falha e ajuste em qualquer ponto da malha e Menor custo final. Desvantagens a) Existência de vários protocolos no mercado, o que dificulta a comunicação entre equipamentos de marcas diferentes. b) Caso ocorra rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a informação e/ou controle de várias malha

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CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE SINAL

Vantagens a) Baixo custo de instalação. b) Pode-se transmitir dados a longas distâncias. Desvantagens a) Necessita de profissionais especializados. b) baixa velocidade na transmissão de dados. c) sujeito a interferências externas, inclusive violação de informações

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A transmissão dos sinais é feita através de utilização de linhas telefônicas pela modulação do sinal em frequência, fase ou amplitude.

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Via Modem

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CLASSIFICAÇÃO POR TIPO DE SINAL

Vantagens a) Não necessita de cabos de sinal. b) Pode-se enviar sinais de medição e controle de máquinas em movimento.

Desvantagens a) Alto custo inicial. b) Necessidade de técnicos altamente especializados.

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Neste tipo, o sinal ou um pacote de sinais medidos são enviados à sua estação receptora via ondas de rádio em uma faixa de frequência específica.

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Via Rádio

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Diz respeito aos termos utilizados que definem as características próprias de medida e controle dos diversos instrumentos. É unificada entre os fabricantes

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TERMINOLOGIA – CARACTERÍSTICAS DO INSTRUMENTOS

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FAIXA DE MEDIDA (RANGE) 27/08/2014

Exemplo: 100 a 500m3 e 0 a 20psi

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Conjunto de valores da variável medida que estão compreendidos dentro do limite superior e inferior da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento. Expressa-se determinando os valores extremos.

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ALCANCE (SPAN) 27/08/2014

Exemplo: Um instrumento com range de 100 m3 a 500 m3 Seu span é de 400 m3.

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A diferença algébrica entre o valor superior e inferior da faixa de medida do instrumento.

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ERRO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em relação ao valor real da variável medida. Pode ser estático ou dinâmico.

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EXATIDÃO

1) Percentual do Fundo de Escala (% do F.E.) 2) Percentual do Span ou Alcance (% do span)

3) Percentual do Valor Lido (% do V.L.)

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A exatidão pode ser descrita de três maneiras:

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Podemos definir como sendo a aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valor verdadeiro.

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EXEMPLOS SOBRE EXATIDÃO

Valor real = 100°C ± (0,01 x 250) = 100°C ± 2,5°C Exatidão 1 % do Span Valor real = 100°C ± (0,01 x 200) = 100°C ± 2,0°C

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Exatidão 1 % do Fundo de Escala

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Exemplo: Para um sensor de temperatura com range de 50 a 250 °C e valor medido 100°C, determine o intervalo provável do valor real para as seguintes condições:

Exatidão 1 % do Valor Lido (Instantâneo) Valor real = 100°C ± (0,01 x 100) = 100°C ± 1,0°C

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RANGEABILIDADE (LARGURA DA FAIXA) 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

É a relação entre o valor máximo e o valor mínimo, lidos com a mesma exatidão na escala de um instrumento. Na prática, a rangeabilidade estabelece a menor medição a ser feita, depois que a máxima é determinada

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SENSIBILIDADE 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

É a mínima variação que a variável pode ter, provocando alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento. Exemplo: Um instrumento com range de 0 a 500°C e com sensibilidade de 0,05% terá valor de:

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ZONA MORTA

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Exemplo: Um instrumento com range de 0 ºC à 200 ºC, possui uma zona morta de ± 0,1% do span. A zona morta do instrumento pode ser calculada da seguinte forma: Sendo, ± 0,1% = ± 0,1/100 = ± 0,001, teremos: 0,001. 200 = ± 0,2 ºC

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É a máxima variação que a variável pode ter sem que provoque alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento.

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HISTERESE

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Exemplo: Num instrumento com range de -50°C a 100°C, sendo sua histerese de ± 0,3 %, o erro será 0,3 % de 150°C = ± 0,45°C

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É o erro máximo apresentado por um instrumento para um mesmo valor em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala nos sentidos ascendente e descendente. Expressa-se em porcentagem do span do instrumento. Deve-se destacar que a expressão zona morta está incluída na histerese.

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REPETIBILIDADE 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

É a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável, adotando sempre o mesmo sentido de variação. Expressa-se em porcentagem do span do instrumento. O termo repetibilidade não inclui a histerese.

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LINEARIDADE 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

É o desvio máximo da indicação obtida tomando com referência a reta que une os pontos referentes a 0% e 100% da escala. Instrumento é linear quando sua saída varia na proporção direta da entrada.

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CODIFICAÇÃO PARA INSTRUMENTOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE

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Todos os equipamentos utilizados em instrumentação industrial são codificados segundo a Norma ISA S 5.1 (Instrument Society of America ) e esse código que é associado à identificação do local e do número da malha de controle tem o nome de TAG ( rótulo ) do instrumento. Cada instrumento do sistema tem um TAG diferente, seja pela função, pela localização ou pela malha a que pertence.

E

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EXEMPLO DE IDENTIFICAÇÃO DE INSTRUMENTO 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Onde: P - Variável medida – Pressão R - Função passiva ou de informação – Registrador C - Função ativa ou de saída – Controlador 001 - Área de atividade onde o instrumento atua 02 - Número sequencial da malha A - Sufixo

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SIGNIFICADO DAS LETRAS DA TABELA 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

A 1ª letra indica a variável que o instrumento manipula, a 2ª letra tem a função de completar a informação anterior. A 3ª letra indica a ação do instrumento (ativa para controlador / transmissor, etc., ou passiva para indicador / lâmpada / alarme / totalização, etc. ). Neste grupo ainda pode haver outras letras adicionais para funções auxiliares como contatos de alta, de baixa, etc., num máximo de 6 letras, ao todo.

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A SIMBOLOGIA DOS SINAIS UTILIZADOS NOS FLUXOGRAMAS DE PROCESSO E SEGUE A NORMA ANSI/ISA-S5 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

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SÍMBOLOS DE INSTRUMENTOS UTILIZADOS EM FLUXOGRAMAS - SEGUE A NORMA ANSI/ISA-S5

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EXEMPLOS 27/08/2014 Professor Jadson Caetano - Aula de Instrumentação e Controle de Processos

Exemplos de TAG: - ZSL-03 12 : Chave de posição indicativa de nível baixo – refere-se ao local 03 e pertence à malha de controle nº 12. - TRSH-11 04 : Registrador de temperatura com chave com contato de alta – refere-se ao local 11 e pertencente à malha de controle nº 04. - EIC-04 14 : Controlador e indicador de tensão do local 04 , malha nº 14.

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Controle da temperatura de saída de vapor por variação no fluxo da água de entrada:

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Chaves-limite ou chaves fim-de-curso: atuam por contato físico com uma peça ou parte de uma máquina que se move. Normalmente são utilizadas para desligamento da máquina ou de algum movimento, de forma que seu contato NF se abre quando a haste é tocada. Para cada tipo de movimento e posição da chave existe um tipo de acionamento que pode ser por passagem, toque tangencial em uma ou mais direções, toque frontal, etc.

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Sensores mecânicos

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Principais características que se devem observar para especificação são a velocidade de acionamento (em mm/min), curso total de acionamento e o ponto em que os contatos se abrem ou fecham.

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Sensores mecânicos É composta por 03 peças: Corpo – normalmente em zamak, alumínio ou fibra para alojamento dos contatos Contatos – normalmente 1NA + 1NF para 4A ou 6A – 250 V Cabeçote – elemento sensor de toque.

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Compostas por um disco de acionamento c/ cames circulares que atuam microinterruptores quando o eixo é girado. O ponto de acionamento de cada came pode ser programado por deslizamento ou regulagem de suas posições. Normalmente as chaves programadoras podem ter de 2 a 20 microinterruptores e são utilizadas em máquinas que realizam operações sequenciais pré- definidas.

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Chaves programadoras rotativas:

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Sensores indutivos: O sensor é composto por um gerador de

A saída de informação é feita por um contato seco ( para CA ou CC ) ou por um transistor (para CC) . A distância sensora pode ser de 1mm a 15mm dependendo do tipo de cabeçote. Vantagens: não possuem peças móveis, não necessita de contato físico com a peça, o ponto de atuação é razoavelmente constante e são vedados internamente.

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campo magnético de alta frequência obtida de um oscilador eletrônico. As linhas de fluxo percorrem uma região externa à cabeça sensora. Um metal ou peça metálica que esteja ou passe dentro dessa região altera o fluxo, fazendo atuar o sensor.

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Sensor Indutivo

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Sensor Indutivo

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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São sensores semelhantes aos de proximidade indutivos, porém sua diferença está exatamente no princípio de funcionamento, o qual baseia-se na mudança da capacitância da placa detectora localizada na região denominada face sensível

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Sensores Capacitivos

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Funcionam por campo elétrico que é alterado quando o dielétrico do meio varia. Assim, pode detectar quase qualquer material (madeira, vidro, plástico, papel, metal, material orgânico, etc.). A distância sensora não é fixa mas depende da forma, da massa e do material de que é feita a peça que entra no campo sensor.

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Sensores Capacitivos

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Sensores Capacitivos

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São sensores cujo funcionamento baseia-se na emissão de um feixe de luz, o qual é recebido por um elemento foto-sensível. Basicamente são divididos em três tipos distintos: sistema por barreira, difusão e reflexão.

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Sensores Ópticos

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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SENSORES DE POSIÇÃO OU DE PROXIMIDADE

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Funcionamento Baseia-se na interrupção ou incidência de um feixe luminoso sobre um foto-receptor, o qual provoca uma comutação eletrônica. A emissão de luz é invisível, proveniente da emissão de raios infra-vermelhos

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Sensores Ópticos

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