Instalções Hidrosalinicas I e II
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Descripción: Este material é de estudos e pesquisas dos alunos do curso Tecnico em Edificaçõs do Instituto Evandro Brasi...
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INSTITUTO EVANDROBRASIL Técnico em Edificações Instalações Hidrosalínicas I e II
Introdução O bom desempenho de uma instalação predial de agua passa pelo correto dimensionamento das tubulações, posto que nelas devam escoar agua suficiente para atender as vazões demandadas por todos os aparelhos instalados. Se todos os aparelhos entrassem em funcionamento de modo simultâneo, o dimensionamento das tubulações deveriam ser com base na vazão resultante da soma das vazões destes aparelhos, contudo, a não ser em casas térreas e sobrados de pequeno porte, ou instalações em certos tipos de edificações como banheiro de quartel, este fenômeno esta longe da realidade. A simultaneidade no uso dos aparelhos só ocorre parcialmente e assim, a questão que se coloca no dimensionamento e de como estimar corretamente o valor da vazão, de modo que a instalação funcione adequadamente sem resultar superdimensionamento. E conhecida mais de uma dezena de métodos destinados a estimativa desta vazão, a maior parte método determinísticos, de natureza essencialmente empírica, que foram historicamente consolidados a partir da experiência pessoal de seus autores e demais profissionais que os utilizavam. Além dos métodos determinísticos, existem os chamados probabilísticos, que se fundamentam na teoria das probabilidades e e conceitualmente melhor formulado que os demais. Existem na realidade dois métodos probabilísticos que são Hunter e método Konen e dois métodos determinísticos, que são o método da raiz quadrada (que o método estabelecido pela Norma brasileira) e o método a raiz quadrada modificada. Métodos para a determinação das vazões de projetos em sistemas pediais de distribuição de água fria
Metodo Empirico: Método da Raiz Quadrada, Método Frances, Método Britânico, Método da RAE e Método da Raiz Quadrada Modificada. Método Probabilístico: No primeiro grupo de métodos, de natureza empírica, incluem-se aqueles, cuja técnica de determinação das vazões de projeto, baseia-se na utilização de tabelas gráficas expressões matemáticas, estabelecidos a partir da experiência e julgamento de seus propositores. No segundo grupo de métodos, de origem probabilístico, incluem-se aqueles cuja técnica de determinação das vazões de projeto baseia-se no emprego de tabela, gráficos e expressões matemáticas estabelecidas a partir
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de conceitos probabilísticos utilizando como ferramental básico a função de distribuição de probabilidades binominal. A preocupação com o estabelecimento de uma metodologia para a determinação de vazões de projetos em sistemas prediais de distribuição de agua fria tem, sido ao longo dos anos, evidenciada pelo trabalho de diversos estudiosos no assunto. Não há no, entanto o consenso com relação a uma metodologia geral que possa atender de forma satisfatória as necessidades dos projetistas de instalações hidráulicas e prediais. Com a finalidade de mostrar que com todo estudo dos métodos a insuficiência de dados de campo e/ou a fragilidade dos modelos teóricos dos métodos em questão não possibilitam a escolha de um destes métodos como o mais adequado. Isto se deve ao fato de os modelos não consideram as especificidades relativas ao tipo de ocupação da edificação; a disponibilidade e as características do equipamento sanitário, as diferenças culturais dos usuários, e as condições climáticas regionais.
Métodos Empíricos Apresentaremos, a seguir, os seguintes métodos empíricos: Método da raiz quadrada, Método francês, Método britânico, Método da RAE e Método da Raiz Quadrada Modificada. Método da Raiz Quadrada Este método apresenta uma expressão matemática para o estabelecimento da vazão de um projeto de um trecho de sistema predial de distribuição de agua fria, relacionando “passos” associados a tipos de aparelhos sanitários e o numero total de aparelhos de cada tipo, instalado a jusante do trecho. Assim temos: Onde: Qp – vazão do projeto do trecho considerado; qr – vazão de referencia; n1 – numero de aparelhos sanitários do tipo 1, instalados a jusante do trecho considerado; P1 – “peso” atribuído ao aparelho sanitário do tipo 1; q1 – vazão unitária do aparelho sanitário do tipo 1; N – numero de tipos diferentes de aparelhos sanitários.
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Método Francês Este método apresenta uma expressão matemática relacionando o fato de fluxo simultâneo com o numero total de aparelhos sanitários instalados a jusante do trecho considerado. Assim temos: Onde: f – fator de fluxo simultâneo do trecho considerado nt – numero total de aparelhos sanitários instalados a jusante do trecho considerado Esta expressão e apresentada na norma AFNOR-NF-P41-101 e é valida para conjuntos de aparelhos sanitários que não contenham válvulas fluxíveis. Podemos, então, determinar a vazão de projeto do trecho considerado, através da seguinte expressão: Onde: Qmp – vazão máxima possível no trecho considerado
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No caso em que existam aparelhos sanitários com válvulas fluxíveis a norma francesa recomenda: para 3 aparelhos sanitários instalados, considerar 1 em funcionamento; 4 a 12 aparelhos sanitários instalados, considerar 2 em funcionamento simultâneo; De 13 a 24 aparelhos sanitários instalados, considerar 3 em funcionamento simultâneo; Para mais de 24 aparelhos sanitários instalados, considerar 4 em funcionamento simultâneo. Este método não permite considerar a diferenciação entre tipos de aparelhos sanitários (exceto válvulas fluxíveis) bem como a caracterização do uso propriamente dito, que são fatores importantes na obtenção das vazões de projeto. Método Britânico Este método apresenta duas tabelas para a determinação das vazões de projeto, com as seguintes características: A primeira tabela – tabela 2 – apresenta valores das vazões unitárias para alguns tipos de aparelhos sanitários.
A segunda tabela – tabela 3 – relaciona as vazões máximas possíveis com as vazões de projeto, sendo que para vazões máximas superiores a 32 l/s a vazão de projeto e estimada em 20% da vazão máxima possível. O procedimento para a obtenção da vazão de projeto de um trecho do sistema predial de distribuição de agua fria que atende aos aparelhos sanitários de diferentes tipos consiste em: 5
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Determinar o numero de aparelhos sanitários de cada tipo a jusante do trecho; Obter a vazão máxima possível, a partir das vazões unitárias de cada tipo de aparelho sanitário, apresentadas na tabela 2, e do numero de aparelhos Instalados; Determinar a vazão de projeto a partir da vazão máxima possível, utilizando a tabela 3. Podemos observar que este método não permite considerar diferenciação de usos (tipos de edifícios) e não apresenta critérios para a determinação das vazões de projeto quando existirem aparelhos sanitários com válvulas fluxíveis.
Método do RAE (Repartição De Água e Esgoto de São Paulo)
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O método utilizado pela antiga repartição de agua e esgoto de São Paulo utiliza uma tabela e um gráfico para determinação das vazões de projeto, com as seguintes características: A tabela 4 apresenta valores para as vazões unitárias para alguns tipos de aparelhos sanitários. O gráfico 01 relaciona a carga máxima possível com os fatores de fluxo simultâneo, apresentando duas curvas distintas, uma para conjunto de aparelhos sanitários sem válvulas flexíveis (curva A) e a outra para conjuntos de aparelhos com válvulas flexíveis (curva B). O procedimento para a determinação da vazão de projeto, de um determinado trecho de tubulação que atende a aparelhos sanitários de diferentes tipos, consiste em: - Determinar o numero de aparelhos sanitários de cada tipo instalado a jusante do trecho. - obter a vazão máxima possível, a partir das vazões unitárias de cada tipo de aparelho sanitário, apresentadas na tabela abaixo e do numero de aparelhos instalados. - O fator de fluxo simultâneo e obtido a partir da vazão máxima possível, no gráfico abaixo, utilizando-se a curva A ou B para conjunto de aparelhos com ou sem válvula flexível, respectivamente. (colocar gráfico). - Determinar a vazão de projeto através do produto da vazão máxima possível pelo fator de fluxo simultâneo obtido no gráfico 1.
Este método, como a maioria dos métodos apresentados, não permite que se faça a diferenciação entre edifícios de usos distintos, no entanto, expressa uma distinção ente conjuntos de aparelhos sanitários com e sem válvulas fluxíveis.
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Método da Raiz Quadrada Modificado
O método apresentado por Demergian 19, em 1978,analogamente ao Método da Raiz Quadrada, apresentado em 2.1.1, procura associar ”pesos” aos diversos aparelhos sanitários e obter a vazão de projeto a partir de expressão matemática envolvendo o produto de constante pela raiz quadrada da soma dos “pesos” dos aparelhos sanitários, instalados a jusante do trecho considerado. A expressão matemática proposta e a seguinte:
Onde: k1 – coeficiente dependente do tipo de ocupação do edifício – tabela 5; k2 – coeficiente dependente da existência do sistema predial de agua quente, para tubulações que alimentam os sistemas de agua fria e quente k2 = 1. N
k3 – coeficiente dependente do valor da Σ n 1 p1; este coeficiente e aplicado apenas 8
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por edificios residenciais, sendo igual a zero para outros tipos de edifícios; P – soma dos “pesos” de todos os aparelhos a jusante do trecho considerado; Os valores de p1, atribuídos aos aparelhos sanitários, estão apresentados na tabela 6. A expressão para os valores de p 1 e a seguinte:
Assim, a partir do estabelecimento dos coeficientes k1, k2 e k3,o propositor recomenda a aplicação das seguintes expressões: Edifícios residenciais - P = 10 – Qp = 0,2 (P) . + 0,0020 P..... (10) - P = 500 – Qp = 0,2 (P) . + 0,0023 P..... (11) - P = 1200 – Qp = 0,2 (P) . + 0,0025 P..... (12) - P = 6000 – Qp = 0,2 (P) . + 0,0031 P..... (13) - P = 14000 – Qp = 0,2 (P) . + 0,0035 P..... (14) - P = 30000 – Qp = 0,2 (P) . + 0,0039 P..... (15) Creches Qp = 0,24 (P)1/2.............................................(16) Teatros e Estacoes Ferroviárias Qp = 0,28 (P)1/2.............................................(17) Escritórios, lojas e hotéis Qp = 0,30 (P)1/2.............................................(18) Escolas Qp = 0,36 (P)1/2.............................................(19) Hospitais e Restaurantes Qp = 0,40 (P)1/2.............................................(20) Quarteis Qp = 0,50 (P)1/2.............................................(21) Estádios, banheiros em industrias e casas de banho Qp = 0,60 (P)1/2.............................................(22)
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METODOS PROBABILISTICOS Os métodos probabilísticos tem suas raízes nos trabalhos desenvolvidos por Hunter,e publicados pelo Bureau of Standards – USA,em 1924 e em 1932. Método de Hunter. O método de Hunter, apresentado em versão definitiva, foi proposto em 1940, e posteriormente Eaton e French, em1951, publicaram uma versão voltada para a aplicação direta e pratica do referido método. Sendo assim, temos que a função de distribuição de probabilidades, considerada por Hunter, e a binomial. Assim, podemos escrever: 10
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Onde:
Onde: t – duração media da descarga do aparelho; T – intervalo de tempo médio entre os inicios ou términos de duas descargas consecutivas. Assim, para alguns tipos de aparelhos sanitários, Hunter considerou valores de t e T, observados em horas de uso congestionado (ver tabela7).
Além do método de Hunter existe outros métodos probabilísticos, como por exemplo, o Método Webster, Método de Courtney, Método Konen, Método Sueco e o Método Murakava.
Instalações hidráulico-sanitárias mínimas As instalações prediais de agua e esgotos tem como finalidades fazer a distribuição da agua, em quantidade suficiente, e promover o afastamento 11
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adequado das aguas servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos usuários. Toda habitação, por mais simples que seja, deve possuir sistema de abastecimento de agua e condições satisfatórias de esgotamento dos resíduos. Atendendo as exigências sanitárias mínimas, consegue-se atenuar o perigo das contaminações; mas este perigo não e eliminado completamente, razão pela qual e necessário que as populações e os governos adotem critérios nos quais as atividades sanitárias sobreponham as de ordem econômica. As instalações podem ser classificadas em internas, quando estiverem no interior das edificações; e externas, que são as obras publicas de saneamento. As instalações residenciais mínimas compreendem as seguintes pecas de utilização: uma bacia sanitária, um lavatório, um chuveiro, uma pia de cozinha, um ralo sifonado e um tanque. Em projetos especiais podem ser suprimidas e/ou acrescentadas algumas pecas, obedecendo, porem, as recomendações da tabela que se segue. Tabela 1 – Numero Mínimo de Aparelhos
Tipo de edifício ou ocupação
Residências ou apartamentos
Escolas primárias
Lavatório
Banheiros ou chuveiros
1 p/ cada residência ou apartamento
1 p/ cada residência ou apartamento e chuveiro para serviço
1 p/ cada 60 pessoas
1 p/ cada 20 alunos (caso haja Educação Física)
Bebedouros instalados fora dos compartimentos sanitários
Vasos sanitários
1 p/ cada residência ou apartamento e 1 para serviço
Meninos 1 p/ cada 100 Meninas 1 p/ cada 25 1 p/ cada 75 alunos
Escolas Secundárias
1 p/ cada 100 pessoas
Mictórios
1 p/ cada 30 meninos e/ou rapazes
Rapazes 1 p/ cada 100 Moças 1 p/ cada 45
12
16-35 36-60
Escritórios ou edifícios públicos
61-90 91-125
1-15
1
2
16-35
2
3
36-55
3
4
55-80
4
5
80-110
5
111-150
6
Acima de 100
Quando há mictórios, instalar 1 vaso sanitário p/ cada mictório, contando que o numero de vasos não seja reduzido a menos de 2/3 do especificado
Acima de 150, adicionar 1 aparelho p/ cada 40 pessoas a mais
1 chuveiro para cada 15 pessoas dedicadas a atividades continuas ou exposta a calor excessivo ou contaminação da pele com substâncias, infecciosas ou irritantes
Nº de pessoas
Nº de aparelhos 1 p/ cada 10 pessoas 1 p/ cada 15 pessoas
Nº de pessoas 1-100
Nº de apartamentos
1
Acima de 125, adicionar 1 aparelho p/ cada 45 pessoas a mais
Estabelecimentos da Indústria
Nº de Pessoas
A p/ cada 75 pessoas
1-9
1 p/ cada 75 pessoas
10-24 25-49 50-74 75-100
Nº de aparelhos
1-15
Nº de apartamentos
Escritórios ou edifícios públicos
Nº de pessoas
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1 2 3 4
Mesma especificação feita para os escritórios ou 1 p/ cada 50 operários
5
Acima de 100, adicionar 1 aparelho para cada 30 empregados
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1-200 201-400 401-750
Acampamento s e Instalações Provisórias
M
Nº de pessoas F
M 1
2
1-100
1
1
1-100
3
101-200
2
2
101-200
201-400
3
3
201-400
2 3
Acima de 400, adicionar 1 aparelho p/ cada 500 homens ou 300 mulheres amais
1 para cada 8 pessoas. No caso de dormitórios de mulheres adicionar banheiras na razão de 1 p/ cada 20 pessoas
1 para cada 30 operários
Nº de pessoas
1 p/ cada 12 pessoas. Acima de 12, adicionar 1 lavatório para cada 20 homens ou para cada 15 mulheres a mais
Nº de aparelhos
Mictórios
Nº de aparelhos
Nº de pessoas
1 p/ cada 100 pessoas
1
Acima de 750, adicionar um aparelho para cada 500 pessoas a mais
Dormitórios
Vasos Sanitários
Nº de aparelhos
Bebedouros Instalados Fora dos Compartimentos Sanitários
1 p/ cada 75 pessoas
Acima de 400 pessoas adicionar um aparelho para 300 homens a mais 1 p/ cada 25 homens. Acima de 150 pessoas, adicionar 1 aparelho para cada 20 pessoas a mais
Nº de aparelhos
Cinemas, teatros, auditórios e locais e reunião
Banheiras ou Chuveiros
Lavatórios
Nº de pessoas
Tipo de Edificio ou Ocupação
M
F
M
F
1-10
1-8
1
1
Acima de 10 homens adicionar um aparelho para cada 25 homens a mais e 8 mulheres 1 aparelho para cada 20 mulheres
1 para cada 30 operários
1 para cada 30 operários
‘
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A distribuição de agua quente em instalações prediais tem por finalidade atender aos usos domésticos como banho, lavagem de roupas e utensílios de cozinha, tornando-se indispensável em ambiente de maior conforto. O seu emprego e muito difundido em industriais, lavanderias, laboratórios e hospitais. É utilizada também para calefação, mas esse fim não e de corrente uso no Brasil e sim em Países de clima frio. As aguas pluviais deverão ser conduzidas, por instalações especiais, aos cursos d’agua disponíveis na região. A ligação do esgotamento das aguas pluviais das edificações as redes publicas e feita através de uma caixa de areia ou de um poço de visita. As instalações de proteção e auxilio ao combate a incêndio são independentes das instalações de distribuição da agua, porem utilizando o mesmo reservatório. Ocupam lugar de destaque especial num projeto, pois e sabido que sua ausência ou má execução causam prejuízos irreparáveis as populações. O valor de uma vida humana justifica todas as despesas, por mais elevadas que selam, como objetivo de resguarda-la das consequências de um incêndio.
Instalações Prediais e Respectivas Normas INSTALACOES PREDIAIS DE AGUA FRIA NBR 5626,DA ABNT A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas: Distribuição Direta Os pontos de saída de agua serão alimentados diretamente da rede publica, quando houver pressão suficiente e continuidade no sistema publico de abastecimento de agua. Neste caso não existe reservatório domiciliar e a distribuição da agua no interior da edificação e ascendente. 15
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Distribuição Indireta Este sistema de distribuição exige o uso de reservatório de acumulação para atender as eventuais interrupções de fornecimento ou quando a pressão da rede publica não for suficiente para elevar a agua ate o reservatório superior. Distribuição Indireta, Sem Recalque A água potável vem diretamente da rede publica, quando houver pressão suficiente ate o reservatório superior, que alimenta por gravidade os pontos de saída da agua. Este reservatório fica situado acima do pavimento mais elevado do prédio.
Distribuição Indireta, com Recalque. Quando a pressão da rede publica não for suficiente para alimentar o reservatório superior, utilizase outro de cota reduzida, geralmente localizado no pavimento térreo, denominado reservatório interior (ou subterrâneo) de onde a agua e recalcada, por meio de bombas, para o reservatório superior (ou elevado) e a partir deste e feita a distribuição por gravidade para o interior da edificação. 16
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Distribuição Indireta, Hidropneumática. Este processo dispensa o reservatório superior a distribuição e ascendente, a partir de um reservatório de acho onde a agua fica pressurizada. Este reservatório hidropneumático e alimentado por bombeamento a partir do reservatório inferior. Estes equipamentos requerem manutenção preventiva periódica.
Distribuição Mista Trata-se de uma associação dos sistemas direto e indireto, ou seja, parte da edificação tem os pontos de saída de agua alimentados diretamente pela rede publica e parte alimentada pelo reservatório superior ou hidropneumático. Cada um dos sistemas relacionados apresentam vantagens de desvantagens, que devem ser analisadas pelo 17
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projetista, conforme a realidade local em que esteja trabalhando. A NBR 5626/82 recomenda que a utilização dos sistemas de distribuição de agua direto ou hidropneumático sejam devidamente justificadas.
* INDIVIDUAL O sistema de aquecimento e individual quando alimenta uma única peca de utilização. Ex: chuveiros, torneiras etc.
* Central Privado O sistema de aquecimento e central privado, quando alimenta varias pecas de utilização de um único domicilio. Ex; aquecedor de acumulação e reservatório de agua quente. * Central Coletiva O sistema de aquecimento e central coletiva, quando alimenta peças de utilização de vários domicílios ou varias unidades. Ex; prédios de apartamentos, hotéis, motéis, hospitais, etc. INSTALACOES PREDIAIS DE ESGOTO SANITARIO NBR 81160, DA ABNT. O esgoto sanitário deve ser feito da seguinte maneira: Direto O esgoto e lançado diretamente do coletor predial ao coletor publico, quando a profundidade do mesmo não exceder a do coletor publico.
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Indireto O esgoto e recolhido em uma elevatória, quando a profundidade do coletor predial exceder a do coletor publico e, em seguida, e recalcado para o mesmo.
O esgotamento pode ser Direto ou Indireto, para os coletores públicos de aguas pluviais ou sarjeta dos logradouros. O mesmo poderá ser projetado através do menor percurso e consequentemente ser feito no menor tempo possível. O esgotamento das aguas pluviais das aguas pluviais devera ser independente do de esgoto sanitário, eliminando assim a possibilidade de penetração de gases ao interior das edificações. Além da NB 611/81, da ABNT as instalações prediais de aguas pluviais são regidas também pelos códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda livre das aguas dos telhados das edificações, bem como em terrenos vizinhos. INSTALACOES PREDIAIS DE PREVENCAO E AUXILIO AO COMBATE A INCENDIO NB 24/65, da ABNT. A distribuição da agua para combate a incêndio poderá ser feita através de reservatório elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo.
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No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e quando o reservatório for subterrâneo, por recalque de acionamento automático. As instalações de prevenção e auxilio ao combate a incêndio serão regidas pela Norma da ABNT, por Decreto Municipal e/ou por critérios de agrupamento de incêndio de cada localidade. MATERIAIS EMPREGADOS TUBOS E CONEXOES PVC Os Tubos e Conexões de PVC rígidos para instalações prediais de agua fria devem ser fabricados de acordo com as especificações NBR 5648/77 da ABNT e os tubos e conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação devem ser fabricados de acordo com as especificações NBR 5688/77 da ABNT. Os Tubos e Conexões de PVC são utilizados em instalações prediais de agua a 20°C, e cuja pressão máxima de serviço não supere a 750 KPa (75mH2O), já incluindo as variações dinâmicas. São fornecidos pelos fabricantes geralmente com diâmetro de referencia variando de 15mm(1/2”) ate 100mm(4”), conforme tabela 2. Diâmetro de referência (dr)
Tubos Soldáveis Diâmetro Espessura da externo nominal Parede (dn) A e
Tubos Roscáveis Diâmetro Espessura de externo nominal Parede (dn) B e
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Já os Tubos e Conexões de PVC para instalações prediais de esgoto sanitário e ventilação, que funcionam pela ação da gravidade, são fabricados para uma temperatura em regime continuo que não ultrapasse a 50°C. São fornecidos pelos fabricantes com diâmetro nominal de 40,50,75 e100mm. Os tubos são fornecidos geralmente em varas de 6,00m. Os tubos soldáveis para agua apresentam uma de suas extremidades com ponta e a outra com bolsa, enquanto que os roscáveis apresentam ambas com rosca; para esgoto normalmente apresentam uma de suas extremidades com ponta e a outra com bolsa.
Tubos e conexões em PVC Soldável para Agua Fria
Adaptador soldável com bolsa e rosca para registro
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Adaptador soldável longo com um flange fixo para caixa d’água
Adaptador soldável com flanges livres para caixa d’água
Bucha de redução soldável curta
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Bucha de redução soldável longa
Braçadeira para tubo soldável
Cap soldável
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Colar de tomada com parafusos e com saida roscável
Curva 45º soldável
Curva 90º soldável
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Joelho 45º soldável
Joelho 90º soldável
Joelho de redução 90º soldável
Luva soldável
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Luva de redução soldável
TE 90º soldável
TE de redução 90º soldável
União soldável
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Cruzeta soldável
Joelho 90º soldável com rosca (LR)
Joelho de redução 90º soldável com rosca (LR)
Luva soldável
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Luva com redução soldável com rosca (LR)
TE 90º soldável com rosca (LR)
TE com redução 90º soldável com rosca (LR)
Joelho 90º soldável com rosca metálica (LRM)
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Joelho de redução 90º soldável com rosca metálica (LRM)
Luva soldável com rosca metálica (LRM)
Luva de redução soldável com rosca metálica (LRM)
TE 90º soldável com rosca metálica (LRM)
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TE de redução 90º soldável com rosca metálica (LRM)
Tubos e conexões em PVC roscável para água fria Tubo de PVC rigido roscável
Adaptador com rosca e flange para caixa d’água
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Bucha de redução com rosca
Cap com rosca
Cruzeta com rosca
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Curva 45º com rosca
Curva 90ª com rosca
Flange sextavado com rosca e sem furos
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Joelho 45º com rosca
Joelho 90° com rosca
Joelho de redução 90º com rosca
Luva com rosca
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Luva de redução com rosca
Niple duplo com rosca
Plug com rosca
TE 45º com rosca
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TE 90º com rosca
TE de redução 90º com rosca
União com rosca
União com rosca
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TE 90ºcom rosca revestido
Joelho RB 90º
Joelho de redução RB 90º
Luva RB
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Luva de redução RB
TE RB 90º
TE de redução RB 90º
Joelho 90º com rosca e bucha de latão
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Joelho de redução 90º com rosca e bucha de latão
TE 90º com rosca e bucha de latão na bolsa central
TE de redução 90º com rosca e bucha de latão na bolsa central
Tubos e conexão em PVC para esgoto primário e ventilação Tubo de PVC rígido com ponta e boca com virola
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CAP
Anel de borracha
Adaptador de ferro fundido
Cruzeta sanitária
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Curva 45º curta
Curva 45º curta com visita
Curva 45º longa
Curva 45º curta
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Curva 45º curta com visita
Curva 90º longa
Curva 90º curta reforçada com fibra de vidro e resina poliéster
Curva 90º longa para pé de coluna, reforçada com fibra de vidro e resina de poliéster
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Joelho 45º
Joelho 90º
Joelho 90º com visita
Junção simples
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Junção dupla
Junção invertida
Ligação para saída de vaso sanitário
PLUG
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Luva Dupla
Luva simples
Luva de correr
Redução excêntrica
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TE 90º Curto
Vedação para saída de vaso sanitario
Tubos e Conexões em PVC para Esgoto Secundário Tubo de PVC rígido com ponta e bolsa soldável
Adaptador para válvula de pia e lavatório
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Adaptador para válvula de pia e lavatório
Adaptador para sifão PVC
Adaptador com anel de borracha para sifão metálico
Adaptador para saída de caixa sifonada
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Luva de correr
Bucha de redução curta
Bucha de redução longa
Curva 45º curta
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Curva 90º curta
Curva 90º longa bolsa-bolsa
Curva 90º longa ponta-bolsa
Joelho 45º
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Joelho 90º
Joelho 90º soldável com rosca
Joelho 90º com anel para esgoto secundário
Joelho 90º soldagem e com rosca
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Luva simples
TE 45º
TE 90º curto
Tubos Leves Tubo de PVC rígido leve com ponta e bolsa
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Tubo de prolongamento
Prolongamento para caixa sifonada
TE 90º com inspeção
Polipropileno O polipropileno e um material plástico que vem sendo utilizado em instalações prediais de agua fria e agua quente. Apresenta resistência a temperatura elevada e resistência a produtos químicos. Os tubos se conexões de polipropileno são fabricados segundo a norma alemã DIN 8077 em dois tipos: soldáveis com paredes standard, para pressões de ate 600Kpa (60 mH2O) e soldáveis com parede grossa, para pressões de ate 100 Kpa (10 mH2O) ambos para temperatura de ate 100°C. São fornecidos geralmente nas bitolas de 20 a 160mm, sendo que os tubos vem em varas de
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6,00m. Nas bitolas de 20, 25, 32mm. Os tubos podem ser fornecidos também em rolos de 100m. As juntas de polipropileno são soldáveis pelo processo de poli fusão de topo ou com o emprego de conexões que oferecem uma melhor qualidade de solda. A polifusão consiste no aquecimento controlado, através de resistência elétrica, do tubo e da conexão, e posterior acoplamento de ambos. Outro tipo de ligação que pode ser usada para o polipropileno e a junta rosável, pois as dimensões dos tubos são bem próximas ao PVC rosável, utilizando as conexões de ferro maleável. O polipropileno também esta sujeito aos efeitos de dilatação quando aquecido a este fato pode causar inconvenientes, como por exemplo, a fissura de argamassa. Para reduzir os efeitos da dilatação, a tubulação deve ser envolvida em manta de polietileno expandido. Além disso, deve seguir as recomendações da norma NBR 7198/82 que prevê, para trechos longos de tubulação, liras ou curva de dilatação. Tubos e Conexões de PP e Acessórios para PP Manta de polietileno expandido para isolamento térmico em rolos
Conexão especial para solda
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Junção ou TE 45º
Tubos de Polipropileno soldáveis PN 6 – KGF/CM² a 100ºC
* Sob consulta
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Tubos de propileno soldáveis PN – 10 KGF/CM² A 100ºC
Adaptador soldável curto com bolsa e rosca para registro
Adaptador soldável longo
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Adaptador soldador, com flange livre para caixa d’água
CAP Soldável
Cruzeta soldável
* Somente para solda de topo
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Curva 45º soldável
Curva 90º soldável
Joelho 45º soldável
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Joelho 90ª soldável
Joelho de redução 90º soldável
Luva soldável
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Luva de redução soldável
TE 90º soldável
TE 90º de redução soldável
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Misturador Especial
Curva de transposição
União LR 20
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União soldável
Semi-união especial
Aparelhos sanitários São aparelhos destinados a fornecer agua para fins higiênicos e a receber dejetos e aguas servidas. Os aparelhos sanitários são normalmente confeccionados em material cerâmico vitrificado, acho inox, fibra de vidro, etc e deverão satisfazer as especificações das normas da ABNT, para cada tipo de aparelho. As dimensões dos aparelhos sanitários fornecidas pelos fabricantes obedecem as especificações das Normas. Devera o projetista consultar os catálogos técnicos para elaborar as listagens de materiais.
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Os principais fabricantes de aparelhos sanitários são: Alfa Tecprel, Celite S.A Indústrias e Comercio, Duratex S.A., Fabrinox, Ideal Standard, Wabco Ind. e Comercio LTDA, Jr. Fischer Metalurgica Ltda, Equipamentos Industriais Douat LTDA,etc. Os aparelhos sanitários são: banheira, chuveiro ou ducha, ducha manual, lavatório, mictório, pia de cozinha, tanque e vaso ou bacia sanitária.
Banheira Além das banheiras disponíveis no mercado, elas poderão ser executadas em alvenaria, sendo revestidas em mármore, por exemplo. O abastecimento de agua nas banheiras normalmente e feito com água fria e agua quente, devendo serem equipadas com aparelho misturador. O ponto de abastecimento de agua das banheiras deve ficar de 0,30 a 0,40m do piso, dependendo do modelo e fabricante escolhidos para usar no projeto. As banheiras disponíveis no mercado são fabricadas atualmente em fibra de vidro e em vários formatos e dimensões, com piso antiderrapante, assento anatômico e apoio para braço. As banheiras de hidromassagem vem prontas para instalação e equipadas com: bica-ladrão, válvula de escoamento, alças, tubulações, dispositivos de hidromassagem, e sucção montados e o conjunto motor bomba, de . CV, para 110 V e 220 V, monofásico, adequado as características de banheira e podendo ser instalados em diferentes posições. A figura 13 ilustra alguns formatos e dimensões de banheiras. O esgotamento da banheira e feito a partir da válvula de fundo para a caixa sifonada. Modelos de Banheiras Modelo Retangular
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Bebedouros
O bebedouro pode ser instalado como unidade individual ou como sistema central e alimentação de agua gelada para vários bebedouros. Vamos abordar apenas as unidades individuais, e neste caso, o abastecimento e feito com agua fria, podendo ser utilizado o sistema de refrigeração. A Fig. 14 ilustra um bebedouro cerâmico, sem sistema de refrigeração, onde deve ser acoplado um filtro no ramal de alimentação; figura 14.b ilustra um bebedouro com sistema de refrigeração da agua, na faixa de 10 a 13°C. Estes bebedouros são compactos contendo os elementos necessários para a refrigeração e, normalmente, são construídos em chapa de acho inox ou esmaltado. O ponto de alimentação de agua do bebedouro deve ser a 0,9 m do piso. O esgotamento do bebedouro e através do ramal de descarga que deve ser ligado a uma caixa sifonada. Os bebedouros são fabricados de acordo com a NBR 5850/77 da ABNT.
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Modelo de Bebedouro cerâmico
Modelo de Bebedouro Metálico
Obs. Dimensões em mm
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Chuveiro ou Ducha Os chuveiros ou duchas podem ser instalados sobre as banheiras ou em recinto separado, sendo suas dimensões mínimas de 0,80 x 0,80m. O abastecimento de agua poderá ser somente com agua fria ou com agua fria e agua quente. O ponto de abastecimento de agua do chuveiro deve ficar a 2,10m do piso, enquanto que os registros de comando devem se localizar a 1,30m. Normalmente em caso de agua fria e agua quente o registro de pressão a esquerda comanda a agua quente, enquanto que o registro a direita comanda a agua fria. No caso do chuveiro ser instalado no box, o esgotamento e feito a partir de um ralo seco ou sifonado, ligado a uma caixa sifonada. A Fig. 15 ilustra alguns modelos de chuveiros e duchas encontrados com frequência no mercado. Além destes existem os chuveiros elétricos que seguem a NBR 5411/85 da ABNT. Modelos de Chuveiros e Duchas
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Lavatório Os lavatórios podem ser de console, de pedestal ou de coluna, sendo encontrados em grande variedade de formas e dimensões. Os lavatórios de console são também conhecidos por cubas, que podem de três modelos: de embutir, com ou sem ladrão; de sobrepor, sempre com ladrão; de semiencaixe, com ladrão. As cubas são instaladas em bancadas que devem ser preparadas nas dimensões ideais, conforme o tipo de cuba escolhido. A de semi-encaixe pode ser fixada também em alvenaria. O abastecimento de agua nos lavatórios poderá ser com agua fria ou com agua fria e agua quente devendo, para isto, serem equipados com aparelho misturador. O ponto de abastecimento de agua fria para alimentação do lavatório deve ser localizado a 0, 10 m a direita do eixo de simetria da peca. Já no caso da alimentação ser com agua fria e quente os pontos devem apresentar simetria com relação ao eixo da peca, com um espaçamento de 0,20m. Para ambas as situações a altura e de aproximadamente 0,58 m em relação ao piso. A ligação do ponto de saída de agua ao lavatório e por meio de um tubo de ligação flexível. O esgotamento do lavatório e feito a partir da válvula do aparelho acoplada a um sifão e deste para uma caixa sifonada. As válvula para esgotamento dos lavatório devem ser bem especificadas pois diferem no caso da peca possuir ou não dispositivo de extravasamento (ladrão). A Fig. 16 ilustra alguns modelos de lavatórios. As normas NBR 6499/85 e NBR 10535/87 da ABNT e que regulamentam a fabricação de lavatórios de material cerâmico. Lavatório de coluna
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Mictório Os mictórios poderão ser executados em alvenaria revestida com material resistente a urina. Podem ser individuais ou coletivos e são dotados de fecho-hídrico ou de um sifão. A limpeza nos mictórios individuais poderá ser feita por intermédio de caixa de descarga ou por válvula de descarga e, nos mictórios coletivos, recomenda-se a descarga continua. O abastecimento de agua para a limpeza do mictório segue as mesmas recomendações para o vaso sanitário. A saída de agua para o mictório deverá ser a 1,05 m do piso. O esgotamento do mictório e feito através de uma caixa sifonada com tampa hermética. E obrigatória a ventilação do ramal de esgoto que parte de um mictório.
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Pia de Cozinha Os bojos das pias poderão ter formato quadrado ou retangular. O abastecimento de agua nas pias poderá ser somente com agua fria ou com agua fria e agua quente, sendo que no segundo caso devera ser equipado com um misturador. O ponto de abastecimento de agua deve ficar a 1,10 m do piso. O esgotamento da pia e feito a partir da válvula de fundo acoplada a um sitio e deste para uma caixa de gordura ou tubo de gordura. Se a distancia da pia a caixa de gordura for superior a 5,00 m, a canalização de escoamento devera ter diâmetro mínimo DN 100. A Figura 18 ilustra alguns modelos de pias.
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Tanque Além dos tanques disponíveis no mercado, eles poderão ser construídos em alvenaria revestida com material impermeável. O abastecimento de agua nos tanques e feito por intermédio de torneiras, normalmente só com agua fria, a 1,10 m do piso. O esgotamento e a partir da válvula de fundo acoplada a um sifão e deste ate uma caixa sifonada. A figura 19 ilustra um modelo de tanque de material cerâmico. Modelo de Tanque Cerâmico
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Vaso ou Bacia Sanitária Os vasos sanitários, também denominados bacias sanitárias, poderão ser de pedestal ou turcos. São providos de fecho hídrico, que impede a passagem de gases, provenientes do esgoto primário, para o interior das edificações. A limpeza dos vasos sanitários poderá ser feita através de caixa de descarga ou válvula de descarga. As caixas de descarga podem ser suspensas, embutidas na parede ou ainda acopladas no vaso sanitário. As caixas suspensas tem capacidade variando de 10 a 12 litros, as caixas embutidas tem capacidade para 14 litros e as caixas acopladas aos vasos sanitários, 15 litros. O abastecimento de agua para a limpeza do vaso sanitário e função do dispositivo adotado. Se por exemplo, o dispositivo de limpeza for válvula de descarga, esta devera ser instalada de 0,90 a 1,0 m do piso; no caso de usar caixas de descargas de embutir, o ponto de abastecimento pode variar de 1,18 a 1,38 m do piso; para caixa de descarga acoplada ao vaso sanitário, o ponto de abastecimento e a 0,20 m do piso e a 0,15 m do lado esquerdo do eixo do vaso sanitário e a ligação se faz por meio do tubo flexível; se a caixa de descarga for suspensa, normalmente o ponto de abastecimento e de 2,00 m do piso, podendo variar em função da iluminação natural ou algum elemento estrutural. A figura 20 ilustra alguns vasos sanitários e os dispositivos empregados para a limpeza dos mesmos.
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A saída de agua para o vaso sanitário cera___2 sempre de 0,33 m do piso quando o dispositivo de limpeza utilizado for a válvula de descarga ou a caixa de embutir. O ponto de esgotamento deve ter seu eixo de 0,26 a 0,38 m da parede. Os vasos e as bacias sanitárias são fabricados segundo as normas NBR 6498/83 e NBR 9338/86 da ABNT. As bacias turcas são instaladas ao nível do piso e são muito utilizadas em industrias e instalações publicas. O dispositivo de limpeza mais empregado e a válvula de descarga. A Figura 21 ilustra os tipos mais comuns de bacias turcas. Bacia Turca De Cerâmica Vitrificada
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Bacia Turca De Ferro Fundido
Dispositivo de controle de fluxo São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fornecimento da água nas tubulações e nos aparelhos sanitários. Os principais dispositivos controladores de fluxo são: misturadores, torneiras, torneiras de boia, registros de gaveta, registros globo ou de pressão, válvulas de retenção, válvulas de alivio ou redutoras de pressão e válvulas de descarga. Assim temos:
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Misturadores
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Válvulas de retenção
Coluna de Água fria com válvula redutora de pressão
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Válvula de descarga
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Acessórios hidráulico-sanitários As instalações hidraulico-sanitarias possuem trechos embutidos nas paredes e nos pisos. Os pontos conhecidos por terminais de agua fria e de agua quente e os pontos de espera, para receber o esgotamento dos aparelhos sanitários, ficam aparentes e também as grelhas dos ralos secos e caixas sifonadas. Estes pontos precisam ser ligados as pecas ou aparelhos sanitários. Os acessórios hidráulicos são todos aqueles elementos utilizados para interligar os pontos terminais aos aparelhos sanitários, os sifões, as caixas sifonadas, os ralos secos, os tubos para caixas e válvulas de descarga, enfim, todos os complementos das instalações hidraulico-sanitarias. Caixa Sifonada de PVC
Prolongamento para Caixa Sifonada
Ralo seco e sifonado em PVC
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Sifão
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Tubo de ligação flexível, em plástico e metálico
Tubo de descarga externa
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Válvulas de escoamento
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BIBLIOGRAFIA CREDER, Creder. Instalações Hidráulicas e Sanitárias MACINTYRE, Archibald. Instalações Hidráulicas Goncalves, O,M.; Influencia do uso simultâneo de aparelhos sanitários no dimensionamento de Instalações Prediais de água fria. Moacir E.A. da Graca e Orestes M Goncalves. Sistema Predial de Distribuição de água fria, determinação de vazões de projetos. Manas, V.T. ed. National plumbing code handbook: standards and design information. Hunter, R.B. Methods of estimating loads in plumbing systems. Jezler. H. Determinacao das vazoes de dimensionamento nas instalacoes domiciliares de agua. Associacao Brasileira de Normas Tecnicas, Instalacoes prediais de agua fria. Silveira, Ruth Silveira Borges/Luiz, Wellington Luiz Borges - Instalacoes Prediais Hidraulico-Sanitarias e de Gas. Evandro Brasil, Seminário Instalações Hidráulicas – Unigranrio 2012
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