Instalações para bovinos de corte
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Instalações para bovinos de corte Disciplina: Bovinocultura de Corte FAMEZ/UFMS Simone da Silva Ribeiro Zootecnista Mestre em Ciência Animal
INTRODUÇÃO
Característica da pecuária de corte nacional
• Cria e Recria: a pasto • Terminação: pequeno percentual confinamento
Rebanho : 168 milhões de cab. (IBGE 2006)
• Abate anual: 45 milhões de cab. • Confinados: 3 milhões de cab./ano
Instalações para produção a pasto e para a produção confinada • Contenção e alojamento dos bovinos • Manejo • Fornecimento de água • Suplementação • Alimentação • Armazenamento de insumos • Preparo de suplementos e rações • Conforto Introdução do conceito “instalações racionais”
Pasto x Confinamento
Pasto x Confinamento
Pasto não precisa fornecer rações, mas… • Cercas • Corredores • Cochos para suplementação • Bebedouros • Curral • Redes hidráulica e elétrica • Etc.. tudo em grandes extensões! Principalmente qdo. Se intensifa a produção a pasto
• Mais piquetes, mais divisões: para respeitar a fisiologia de •
crescimento das pastagens > investimento/unidade de área!
Contenção e alojamento
Cercas: manutenção animais na propriedade e separação em lotes
Porteiras/Colchetes Corredores Divisão de pastagens
Contenção e alojamento: Cercas • Arame farpado: • • • •
+ antigo, hj – usado, lances curtos + caro / km de cerca (dist. 3 m entre postes e preço do arame >) + perigoso (ferimentos) < resistência (carga de ruptura 250-350kgf)
• Arame Liso: • • • • • •
> uso a partir da déc. 70; > resistência contra investidas (por não possuírem farpas) > facilidade construção (fios passam furos dos postes e são esticados apenas ao final de cada lance) Distância + usada de 5 metros entre postes ou > (8-16m, mas colocar balancins a cada 2 m, manutenção + frequente apesar de economizar postes) 5 x 5 mais usado hj Custos: Sustentação: 55%; Arame e acessórios:20%; Mão de obra:25%
Contenção e alojamento: Cercas •
Elétrica • Projetos antigamente, mal sucedidos, principalmente período seco • Sistema de aterramento e treinamento dos animais são a base do
sucesso • Além do(s) fio (s) eletrficado (“vivos”), mais o fio “terra” (aterramento quando o animal encostar) • Sustentação: 30%; Arame e acessórios:50%; MO:20%
Efetividade das cercas Mais
reforçadas nas divisas, estradas e áreas de lavoura Dependente da categoria animal e outros fatores: época do ano (eletrificada)
•
Postes/Lascas/Estacas: materiais
•
Postes para
•
• Madeiras de extração (itaúba, aroeira, angico, etc…) • Madeira de reflorestamento tratada (eucalipto) • Concreto • Aço • Plástico reciclado •
cercas de arame convencional
•
cercas de arame elétrico
• •
mín. 13-15cm e 2,50m comprimento
•
Mínimo 7-9cm diâmetro e 2,20m de comprimento
• Mín. 6cm diâm. e 2,0m de comp. • Distância mais usada 15-30m (depende do relevo terreno) Mourões/ Esticadores : com catraca Nos “cantos ou esquinas” da área respeitando -se lances máx. terrenos +
planos
• • •
Farpado: 200 m Liso: 500m Elétrico:500m
Contenção e alojamento
Cercas: manutenção animais na propriedade e separação em lotes
Porteiras/Colchetes Corredores Divisão de pastagens
Contenção e alojamento: Porteiras Madeira Tubos metálicos Arame (colchetes) Elétricas: arame ou faixa de nylon eletrificada
Largura variável, em geral, 2,0-6,0 metros • >3,5m : usa-se dividir em 2 “folhas” • Qdo. Fluxo bovinos alto: usam-se rebatedores: cercas curtas de tábuas nas laterais das porteiras
Contenção e alojamento: Porteiras
Porteiras x Colchetes
• Mourões próprios x esticadores das próprias • • •
cercas Resistência: função e facilidade durante manejo Custo Manutenção
Mata burros
• tb. necessita de porteira próxima • visando comodidade/facilidade nas travessias de divisas, verificar valor percebido
Contenção e alojamento
Cercas: manutenção animais na propriedade e separação em lotes
Porteiras/Colchetes Corredores Divisão de pastagens
Contenção e alojamento: corredores
Convencional ou elétrica Para acesso curral, piquetes, sede, outras instalações: estratégica p/ melhorar a eficiência da mão de obra • Eficiência no fluxo de gado e insumos • Deslocamento dos funcionários: rota do “salgador” • Passagem de máquinas Em geral, 6 a 12 metros de largura: suficiente
Contenção e alojamento
Cercas: manutenção animais na propriedade e separação em lotes
Porteiras/Colchetes Corredores Divisão de pastagens
Contenção e alojamento: divisões
Tamanho/Número de piquetes depende:
• Tipo de exploração pecuária • Topografia: direcionar divisões p/ uniformizar • Grau de intensificação no projeto: contínuo ou rotacionado
Contenção e alojamento: divisões
Contínuo: pastejo menos intenso • Divisões para acomodar todas as categorias presentes • Para formar lotes homogêneos em cada categoria • Para possibilitar o diferimento em certos períodos Rotacionado: usadas mais intensiva//e • Respeitar a fisiologia de rebrota das forrageiras • Estimular produtividade e aproveitamento da massa
•
produzida Projetos para pastejar em sequência c/ aguada e cochos comuns aos piquetes (praça, centro ou área de lazer)
• Módulo pizza • Módulo c/ corredor
Contenção e alojamento: divisões
Módulo pizza: • < metragem cerca em relação à área cercada; • Melhor aproveitamento da área; • Sem corredor, < necessidade de cerca convencional (+ cara); Módulo com corredor: • > quantidade de isoladores e conexões; • Perda da área dos corredores (sem pastejo); • Difícil controle de erosão e conservação em locais muito
• •
acidentados Formato retangular pode facilitar as adubações de manutenção: única vantagem Para projetos onde se deseja acesso a aguadas naturais
Arquivos do MapSource Garmin
Antes: marcação área Depois: desenho e divisões piquetes
• Modelo “pizza” • Modelo c/ corredor
Manejo
Curral de manejo • Repartições • Pré-seringa • Seringa • Brete
• Tronco • Balança • Apartadores • Embarcador • Cobertura do Curral • Remangas
Redondel: área cercada que corresponde à “praça de alimentação”
do gado que guarnece 2 ou mais pastos c/ bebedouros e cochos de sal.
•
Outro significado: área circular limitada utilizada para adestramento
Manejo: Curral
Essencial no sistema de prod. gado corte
VACINAÇÕES
CONFERÊNCIAS EMBARQUES/ DESEMBARQUES
APARTAÇÕES
PESAGENS PESAGENS
MARCAÇÕES
DESCORNAS/ CASTRAÇÃO/ IA/ EXAMES ….
Manejo: Curral
Vários tipos e tamanhos
• •
•
Dimensionamento: tamanho lotes (2-2,5m2/UA) Cercado de 1,80 a 2,10m altura Materiais • Madeira • Mourões de madeira/concreto + cabo de aço galvanizado: cordoalha • Cordoalha+concreto: Antiestresse
• •
Concreto comum Concreto protendido
Função a que se destina • Rebanhos de cria
•
• Tronco para permitir IA e diagnóstico prenhez • Lotes de trabalho de até 350 vacas paridas • Bebedouros para animais desmamados pousarem
Recria-Engorda
• Tronco mais simples • Brete mais longo (ao menos 8 metros) • Seringa > ou = 5 metros comprimento • Pré seringa 8x4 c/ apartador de canto • Lotes maiores • Mais opções de apartações (4 a 6 divisões)
Localização
• Posição central às invernadas: percurso • • • •
reduzido Facilidade acesso caminhões boiadeiros Bom escoamento de água para as laterais do curral, elevado no centro, local de trabalho Eixo seringa-brete-tronco plano ou apenas levemente inclinado Sentido do eixo e cobertura Leste-Oeste
Modelo circular
Modelo quadrado
Antiestresse
• • • • • •
Facilita manejo: operacionalidade (reduz o desloca//o fasto ou ré) Reduz tempo animais no curral/agressões Reduz perda de peso/escoriações/danos Custo elevado Manejo racional: “lida gentil”
Comportamento animal
Tronco fechado Tronco e embarcador em curva
Estruturas do curral de manejo
Repartições
• • •
Divisões do curral: estoque do gado a trabalhar ou já trabalhado 1 a 2 maiores (recebimento) + 3 a 6 menores (apartados) Soma área repartições / 2,5= n° UA (capacidade curral)
Pré-seringa (espera)
•
Repartição que dá acesso à seringa
•
Porteiras de canto para apartação
Estruturas do curral de manejo
Seringa/Funil • Direciona bovinos ao brete • Formato meia lua + porteira p/ empurrar (4,0m) antiestresse
Estruturas do curral de manejo
Brete: contenção coletiva
• • • • •
Corredor estreito de tábuas ou concreto 0,6 a 1,0m e altura 1,6-1,7m Animais enfileirados Bretes fechados nas laterais:
• Animais trabalhados por
cima: plataformas de serviço de 1,0m
Bretes vazados: > dificuldade
• Animais trabalhados pelas frestas entre vigotas, contidos pelo rabo
Estruturas do curral de manejo
Tronco: contenção individual • Imobilização p/manejos
• •
diversos Madeira ou metal Empresas especializadas vendem e instalam no curral
Estruturas do curral de manejo
Balança • • •
Obrigatória na empresa rural que comercializa bovinos de corte
• Durante a produção (conferências periódicas de peso) • Aferir o peso ao final do processo (venda/abate)
Mecânica ou eletrônica
•
Eletrônica: custo competitivo: impressão de resultados,
registros individuais, médias, transferência de dados …
Tronco-balança
Estruturas do curral de manejo
Apartadores
• De canto de curral: início (pré-seringa) • Porteiras de apartação: saída do tronco e/ou •
da balança Ovo de apartação: final do brete
Estruturas do curral de manejo
Embarcador
•
No geral, extensão do eixo brete-troncobalança
•
•
Porém em alguns projetos fica fora, com seringa própria onde ficam animais preparados para embarque • Alguns currais com embarcadores em paralelo (grandes lotes)
Corredor em elevação (rampa) com extremidade externa ao curral
•
que coincide com a altura do caminhão boiadeiro
•
Largura 0,8 a 1,0m e Altura de 1,8 a 2,0m (cercado)
•
O correto: 4,0m de rampa + 2,0m de piso plano horizontal no final
•
Evitar contusões e hematomas no embarque
Estruturas do curral de manejo
Cobertura do curral: barracão aberto
• Brete+Tronco+ Balança, largura ao menos 6,0m e pé direito 3,0m
Telha fibrocimento
Estruturas do curral de manejo
Remangas
• Áreas cercadas maiores do que as do curral • Externas ao curral: depósito de gado • Bebedouros devem estar presentes • Lotes em pernoite • Estocagem de animais a serem trabalhados
Fornecimento de água
Projetos antigos
• Acesso aguadas naturais (córregos, rios, desvios): problemas
• Ambientais: destruição nascentes, assoreamento córregos, etc…
• Aspecto profilático: sistemas de produção mais “profissionalizados”
• Açudes (usar somente como fonte) e cacimbas Atualmente
•
Distribuição de água pelos pastos
•
Bebedouros: 40 L de água/dia /UA
Captação/Reservatório/Bebedouros
Fornecimento de água
Captação de água
• Alguns casos: por gravidade da captação até •
pastos Maioria dos casos: precisa-se bombear para um reservatório elevado e a partir daí distribuir p/ bebedouros
Roda d’água
Carneiro hidráulico
Catavento e hidroturbina
Fornecimento de água: captação • •
• •
Rodas d’água: eficiência 100:1
• •
pequenas quedas d’água naturais ou açudes
De 3 a 50 m 3/dia
Bombas carneiro: eficiência de 10:1
• •
1 a 4m3/dia, sendo q cada 1m 3 atende 25 bovinos adultos Turbina hidráulica que aciona Bomba de pressão
• > eficiência • > capacidade de bombeamento Bombas elétricas: alta eficiência, atende diferentes vazões demandadas pelos projetos (córregos, açudes, poços)
• Acionadas por energia solar: maior investimento inicial
Cataventos : inviável, alto investimento e custo de manutenção
Fornecimento de água: reservatório
Elevados: tipo taça : até 50 m3 Fibra de vidro: até 10 m 3 Cilíndricos: até 1000 m 3
• •
Concreto Chapas onduladas (australiano)
•
2 a 3 m altura e diâmetro até 25m
Lona plástica:
• • •
Tratada anti UV, durável Assentada e ajustada a um buraco no solo ou 200 a 1500 m 3
Fornecimento de água: bebedouros
Concreto Chapas onduladas (astraliano)
Fornecimento de água: bebedouros
Tamanho e volume depende • Quantidade animais no lote Lembrar: • estoque total de água reservatório+bebedouro
• •
suficiente
p/ 2 a 3 dias consumo 5 cm linear/cabeça Cerca de 70% do consumo nas 4 horas mais quentes do dia
• das 11 às 15 horas • vazão para reposição de água: rapidez
Suplementação bovinos a pasto
Objetivo: Suprir déficits nutricionais
• • • •
Cochos para sal Cochos para concentrados Cochos para volumosos Cochos para bezerros mamando
Cochos para sal
Mineralização do rebanho
•
Pastagens déficits de P, Na, S, Cu, Zn, outros
•
Consumo autolimitado pelo NaCl presente (fornecidos à vontade)
•
3 - 15 cm/cabeça de testada de cocho (dependente do tipo de suplemento e sistema de pastejo) Largura: 25-30cm e 20-25cm profundidade (capac. 50-60kg de sal mineral e 40 a 50kg de proteico) Altura do solo (beirada): 50-70cm Cobertos (desperdícios e uréia presente), inclinados e com furos na base Local alto e bem drenado
Suplementos nitrogenados: seca Suplementos energéticos Dimensionamento cochos de sal
• • • •
•
Manutenção do solo em volta: cascalho fino
Cochos para concentrados
Rações fareladas (semiconfinamento) 1 a 1,2% do PV (10 a 12g/kg PV)
• •
5,4 kg/UA dividido em 2 tratos Fórmulas sem limitador de consumo
• • • • •
Presença simultânea dos animais do lote 40cm testada de cocho/animal (100an. = 20m necessário) Não cobertos (uso na seca, consumo rápido) Concreto/ tambores plásticos cortados ao meio/ Madeira Depósito do concentrado
• • • •
Próximo aos cochos Protegido Estrados e lona 1,5m altura sacaria = 1t/m 2
FIGURA 32
Cochos para volumosos
Oferecimento de parte do consumo diário de volumoso apenas
• Restante pastagem
• Visa aumentar o suporte temporário de uma
pastagem • Misturado ao concentrado p/ melhor distribuição (tempo de acesso)
Largura > ou = 60cm 40 cm de testada de cocho/UA
Cochos para bezerros mamando
Creep feeding: • Maior crescimento e GP dos bezerros pré-desmame • Concentrado (minerais, farelo protéico e grãos energéticos, aditivos…)
• exclusivo dos bezerros que estão no mesmo lote das vacas
•
Instalações apropriadas para este fim
Cochos para bezerros mamando
• •
Localização próxima ao cocho de sal das vacas (que deve ser alto, 1,0m, p/ evitar acesso dos bezerros neste sal) Cocho bezerros: 30cm largura, com borda a 40cm do solo, cercado, com limitador de altura (+/- 1,0m) e passagens estreitas
Cochos para bezerros mamando • •
Rações variam de 1 a 15g/kg PV do bezerro Previsão de consumo:
• Consumo 5g/kg PV 5 cm de testada de cocho/bezerro • Suplemento de maior consumo 10 cm
Cochos para bezerros mamando
Lembrar sempre:
• •
Indicação do creep sistemas que justifiquem este ganho superior no pré-desmame que se estenda à recria/engorda Sistemas com baixo nível tecnológico posterior perda de peso com o tempo pós-desmame (não justifica adoção do creep)
Armazenamento de insumos
Importância em termos de volume e valor
• Suplementos • Rações/Ingredientes • Fertilizantes • Combustível
Depósito para sal mineral
Alimentos e suplementos em depósito exclusivo!
• •
Pequenos sistemas: cômodo anexo c/ porta voltada para área externa
•
Isolado das outras atividades da instalação
Grandes sistemas
• Barracão próprio Piso alto (depósito acima do terreno em volta) e protegido umidade Telhado bem vedado contra pássaros Construção fechada: evitar roedores e arejada: aberturas teladas
Depósito para sal mineral
Suplementos em pilhas de sacos
• • • •
Estrados a 15 cm solo 0,5m de dist. das paredes Identificação produtos Exemplos:
•
•
1. rebanho 500 UA consumo semestral=9 t sal proteinado 5m2 para armazenar sacarias com 2,0 m altura + afastamento paredes = 9m 2 de depósito 2. semiconfinamento 500 bois 90 dias = 4kg/boi = 180 t pilhas de 3,0m de sacaria = 130m 2 + área manuseio e afastamento paredes =180m 2 de depósito
Depósito para fertilizantes
Barracão pode ser aberto (sem paredes) Sobre estrados Densidade média 1500kg/m3 Local diferente dos demais insumos Observar possibilidade de ferrugem em certos materiais
Tanque para óleo diesel
Normas ambientais para evitar que infiltre no solo Estrutura de retenção de eventuais vazamentos presente:
•
Retenção nos limites de um piso cimentado + caixa de retenção (areia)
Preparo de suplementos e rações
Fábrica de sal mineral e suplementos
•
Equipamentos próprios para preparo
• • • •
Redução de custos qdo. se tem grãos próximos ou na propriedade Mas deve-se pensar: gastos com mão de obra operacional treinada e nutricionista Batidas podem ser vantajosas para rebanhos grandes Microelementos e aditivos de baixa inclusão aquisição de empresas especializadas (dosagem precisa)
Preparo de suplementos e rações
Exemplos de tipos de batidas
[ ]Mineral + Sal Branco
Mineral + Sal Branco+Calcita + FB
Mineral Mineral + + Sal Branco+Calcita Sal Branco + Uréia + FB + Uréia
Sal Mineralizado Mineral + Sal Branco+Uréia+ Farelo protéico + Grão moído
Sal + Uréia Mineral + Sal Branco+Uréia+ Farelo protéico + Grão moído + FB + Calcita
Sal proteinado e prot-energético
Conforto bovinos em pastejo
Alguns aspectos já citados : remetem ao bem estar e conforto dos animais Condições climáticas e raça
• Proteção contra ventos • Sombra
Sombra
Raças européias e algumas categorias de zebuínos (vacas paridas e bezerros jovens) • Sombra horas mais quentes do dia
• Melhora desempenho em regiões quentes e úmidas
Árvores nativas
Árvores plantadas nos pastos
NATURAIS
Ripados
Telas de sombreamento
ARTIFICIAIS
Sombra
2 m2 de sombra/cabeça
Próximo à aguada e cocho de sal
Sombrite: 70% de sombra pelo menos •
100 cabeças duas estruturas de 5m x 20m, altura 2,5m no mínimo + esteios de sustentação + malha de arames lisos esticados
Quebra-vento
Contra ventos frios (Sul) Planejamento da divisão das pastagens: tentativa aproveitar
• Mata nativa • Acidentes do terreno • Renques de árvore
Se for adicionado ao sistema
• •
Instalar perpendicularmente à direção dos ventos “problemas”
Comprimento de pelo menos 20 vezes a sua altura
•
Faixa de eucaliptos de 12 m altura pode proteger até 240 m de largura de pasto em terrenos planos
Quebra-vento Porosidade da barreira quebra vento: qto vento deixa passar
Quebra vento único x 2 ou 3 renques de árvores c/ 50% poros. espaçados 30-40 m (melhor)
Quebra-vento
Instalações para bovinos de corte confinados
Exige investimentos em instalações na faixa de R$150,00/boi alojado Estudar criteriosamente o projeto antes de sua adoção
• • • • • • • •
Localização estratégica Currais para confinamento e linhas de cocho Cercas, porteiras e corredores Bebedouros Curral de manejo Fabrica de rações Silos para volumosos Conforto no confinamento
Localização estratégica na fazenda: confinamento
Em prol da redução de custos interno Considerar distância entre a área e: Área de corte silagem
Silos volumosos
DEVIDO Uso intensivo de insumos Controle rotineiro desempenho
Curral de manejo
Centro administrativo
Fábrica de ração
Gde. volume de água necessário Segurança patrimonial
Fonte de água Necessidade de energia elét.
Localização estratégica na fazenda: confinamento
Estruturas a serem pensadas quanto ao local:
• Curral de manejo • Currais de confinamento • Área produção volumosos • Silos volumosos • Captação água
Área do Pátio de operações/manejo • Fábrica rações • Silos (volumosos e grãos) • Curral • Escritório • Curral de manejo bem próximo aos piquetes de confinamento! Pesagens constantes… • < período de estresse, atividade física e sem alimentação
Área dos currais de confinamento Linhas de cocho longas • Reduzir manobras máq. distribuição ração • 100-500m 2 Área total : cerca de 40m /animal (variando de 20 a 60 m2/animal a depender da localidade) • Curral • Corredores de manejo Declividade de 3 a 5% • Solo boa drenagem • Quanto menor a declividade do terreno e solo de baixa
drenagem, maior a área/animal necessária
Área de produção de volumosos
Terreno logo abaixo e em continuação à estrutura de confinamento
• Água da chuva c/ esterco = nutrientes para •
plantas Distribuição do esterco sólido facilitada
Área dos silos para volumosos
Próxima à área de produção • Forragem picada ensilada mais rápido • Reduz tempo até a compactação • Melhora qualidade material
Próxima ao pátio de operações • Facilitar trânsito até fábrica rações • Carregamento das máquinas distribuidoras facilitado
Fonte de água e energia
Área confinamento próxima à fonte • Reduzir investimentos com captação e encanamentos distribuidores
• Calcular 40 L de água/bovino/dia
Curral para confinamento
Local de permanência dos animais
• •
Ração e água Declividade: p/ evitar formar barro
•
8 – 15 m2/bovino confinado: áreas sobre solos mais arenosos, terrenos c/ declividade e inverno seco (Noroeste de SP, MG, TO, Oeste BA, Centro Oeste) 30- 60 m2/bovino confinado: solos + argilosos, áreas com + chuvas no inverno (região Sul, Sul de SP e Sul do MS)
Área neste local
•
Curral para confinamento
Confinamento somente na seca
• •
Céu aberto Piso sem revestimento
• •
Cocho coberto Piso concretado (7-10 cm espessura)
•
Área 5m2/boi
Confinamento o ano todo
•
Traço 1:3:5 aumenta R$80-100,00/cabeça no investimento
Curral para confinamento
Localização das linhas de cocho e tamanho dos currais para confinamento
• Posicionada na parte mais elevada dos currais
• Evitar lama faces interna (animais) e externa (máquinas)
• Declividade de 0,3 a 3,0% (não nivelado) • Tamanho currais depende tamanho lotes • Frente de cocho de 50cm/cabeça (todos consumindo ao mesmo tempo)
• 35 cm/cabeça qdo. ração bem homogênea (sem possibilidade de seleção pelos dominantes)
Curral para confinamento
Tipos de cocho
• + recomendado: concreto pré-moldado
• Maior facilidade instalação, limpeza, conservação • Empreiteiros
• Alvenaria: custo + reduzido (em relação concreto) • Madeira, tambor plástico cortado
• Divisões entre os cochos dificulta limpeza e fornecimento (desperdícios)
Curral para confinamento: cocho
Dimensionamento • 60-70 cm de boca (abertura) • Altura de 50 cm do piso (borda) •
Parede externa do cocho + alta (lado corredor): < desperdício pelos animais
Curral para confinamento: cocho
Lado interno, ao longo linha cocho, piso concretado numa faixa de 2,0 largura ou cascalho
• •
Lado externo (corredor ou estrada): cascalhada e estabilizada
•
Reduz buracos, erosão devido ao pisoteio Lama próximo cochos
Declividade oposta ao lado interno : afastar água da chuva de perto dos cochos
Cocho “ideal”
• • • •
Evitar desperdícios ração Boa capacidade volumétrica Fácil limpeza Permitir acesso confortável pelos bovinos
Curral para confinamento: cercas e porteiras
Na linha do cocho, lado interno
•
Contenção com cerca
• • • •
1,55m altura Mourões a cada 5m 2 fios de arame liso superior Suporte em cada mourão
• •
Cordoalha 50 cm acima do cocho Centro da linha de cocho
Curral para confinamento: cercas e porteiras
Cercado dos currais
• •
5 a 7 fios de arame liso Mourões a cada 3 m
• Área do cercado
• 100 cabeças • 50 cm frente cocho • Terreno boa drenagem + 3% declividade= 15 m 2/cabeça • = piquetes de 50m de frente x 30 m Porteira de acesso em cada piquete
• • •
No canto de cada curral Instaladas em diagonal Largura suficiente para entrada de máquinas
Curral para confinamento: corredores de manejo
8-10 m de largura: corredor externo
• Condução dos animais até curral manejo • Acesso às máquinas de distribuição ração • Porteiras de acesso aos currais (área dos piquetes)
Curral para confinamento: bebedouros
Em geral, localizados ao longo das cercas que dividem os piquetes
• • • •
Grandes volumes de água necessários: vazão e capacidade bebedouros 2 cm de frente de bebedouro/ bovino confinado Ex.: atende 2 lotes de 100 animais = 2 metros comprimento 10000 L/ dia bebedouro de 1500 L suficiente
Reservatório em posição elevada no terreno
• Distribuição por gravidade aos bebedouros • 3 dias de reserva de água: + seguro • Água distribuída por gravidade por tubos de PVC •
Diâmetro destes tubos
•
Depende do desnível e distância a percorrer
Confinamento: Curral de manejo
Preparo p/ entrada no confinamento
• Manejo sanitário • Identificação p/ controle do GP • Apartação p/ formar lotes homogêneos
Curral pré-existente
• Até 1000m distância do confinamento
Mesmo que atende sistema extensivo pode atender este …
Confinamento: Galpão da fábrica de ração
Galpão • Estocagem alimentos • Fábrica
Alvenaria ou metálico Pé direito elevado • Cerca de 6 metros Piso concreto • 10 cm espessura
Confinamento: Galpão da fábrica de ração
Localizado próximo aos silos volumosos
•
para carregar carretas mais rápido
Dimensionamento e tipo das estruturas de armazenamento e processamento:
•
variáveis
• Número de animais • Permanência no sistema • Confecção ração total ou parcial •
Compra do concentrado pronto
Confinamento: Galpão da fábrica de ração
Área: 30x10=300m2 suficiente, em geral
• Área para sacarias • Acima de 5000 cabeças
• Recomendam-se silos graneleiros • A granel boxes de alvenaria Abrigo máquinas : garagem
• Anexa ao galpão • 20m2/ trator
Oficina, escritório, banheiros, lavatório
Silos para volumosos
Vários tipos: destaques: operacionalidade favorável (Horizontais e Verticais cilíndricos) • Tipo trincheira • Superfície • Tipo bunker Escolha depende terreno • Boa declividade: trincheira compactação eficiente e
•
vedação mais segura Tipo bunker e Superfície: terrenos planos
Escolha tb. depende da necessidade • Pequena quantidades : superfície Dimensionamento • Conceito de rapidez na compactação e fechamento
•
• Encher em no máximo 3 dias • Mas ideal : 1 por corte
Quantidade a ser utilizada diariamente (número de animais a serem arraçoados)
• Frente de corte sem degraus: retirar uma fatia completa •
(evitando expor grandes áreas de massa ensilada) Mínimo fatia: espessura 50 cm (algumas literaturas consideram 15 cm e outras 30 cm)
Exemplificando • 5000 bois, 100 dias confinamento, 20 kg volumoso/dia • Consumo total= 10.000 toneladas • •
•
Densidade 700 kg/m3 Silo de 14.300 m3 • 3 silos de 4.770m3 cada • 70 metros de comprimento (máx.) • Altura 3,5m, então largura=19,5m
Consumo diário 100t silagem/dia ~ 140 m 3
• 140/ 19,5 x 3,5 (frente de silo) ~ 2,0 m espessura da fatia diária (acima do mín. 50 cm)
Cálculo área: trapézio
onde
V = volume de silagem (m3) S = superfície ou área da seção trapezoidal (m2) C = comprimento do silo (m) B = base maior (m), ou seja, a largura do topo do silo-trincheira ou a largura da base do silo de superfície. b = base menor (m), ou seja, a largura do fundo do silo-trincheira ou a largura do topo do silo de superfície. A = altura do silo (m)
100 animais com 20 kg silagem/dia cada
• • • •
• •
2 t/dia 90 dias confinamento= 180 t +15% (possíveis perdas) ~ 207 t Considera-se altura do silo possível a ser escavado na área = 1,9 m (A) e densidade de 700 kg de silagem/m 3 de silo Tem-se:
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207 t ocuparia cerca de 296 m 3 (V) Comprimento 50cm (espessura mín.)x 90 dias = 45 metros (C) S= V/C = 296/45= 6,6 m2 S= (B+b)/2 x A
• Logo, 6,6= (B+b)/2 x 1,9 B+b = 6,3 B deve ter 0,5m a mais do que b para cada metro de A (altura do silo) B= b + 0,5xA B=3,6m e b= 2,7m
Silo superfície
• Considerar 400kg/m3 de densidade • O tamanho da largura da lona disponível pode ser determinante dos valores de “B”, “b” e “A”
• Varia-se então o “C” do silo
Solos menos arenosos • Não necessitam revestimento lateral do silo trincheira • Piso: interessante p/ evitar sujidades decorrentes do trânsito de máquinas nas águas
• Concreto magro • Mistura solo-cimento (terra + calcário compactado) 5 • •
kg calcário/m2 ) Declive do fundo para frente (1% evitar acúmulo chorume) e abaulado levemente p/ laterais Paredes laterais ânguladas para fora
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Evita desmoronamentos qdo. não cobertas Facilita compactação c/ trator
Conforto no confinamento
Sombra Quebra-ventos Morrotes Sistema de aspersão de água – Controle de poeira
Conforto no confinamento: Sombra
Recomendável • clima muito quente • confinamento de raças européias Melhora consumo de MS durante as horas mais quentes do dia • Telas de sombreamento • Renques de árvores entre currais • 2m2 de sombra/animal
Conforto no confinamento: Morrotes
Terra compactada no centro dos currais de confinamento
• Se chover, morrotes ainda ficam secos, livre •
de barro p/ gado deitar Gado zebuíno
1,0 – 1,5m de altura 1,5m2 de área/boi confinado
• 100 bois: no centro morrote 10x15
Conforto no confinamento: Controle de poeira
Regiões muito secas e solos argilosos
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Sistema de aspersão recomendado p/ molhar o piso e reduzir poeira confinamento < problemas respiratórios animais
• Animais jovens (precoce e
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superprecoce)
Investimento R$10,00/bovino confinado
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5 a 10mm de água a cada 3-5 dias Molhar apenas 50% a 60% da área do curral de confinamento
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