Instalação e maneio das pastagens sub-coberto

April 16, 2019 | Author: frlurobr | Category: Fertilizer, Horticulture And Gardening, Land Management, Agriculture, Plants
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Curso de Educação Formação de Adultos 4 Operador Florestal / 1 7 / 1 2

Módulo 10

INSTALAÇÃO E MANEIO DE PASTAGENS SUBCOBERTO Francisca Brinca Póvoa de S. Miguel, 2010/2011

Curso de Educação Formação de Adultos 4 Operador Florestal /

Conteúdos ü

Classificação Classificação das principais plantas cultivadas;

ü

Culturas pratenses e forrageiras;

ü

Boas práticas de higiene e segurança;

ü

Legislação em vigor;

ü

Instalação da pastagem;

ü

Funcionamento dos equipamentos a utilizar;

ü

Cercas;

ü

Pastoreio;

ü

Adubação;

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OBJECTIVos Identificar e descrever as principais plantas utilizadas em pastagens.

ü

ü

ü

Efectuar sementeiras de pastagens. Efectuar o maneio das pastagens.

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Culturas Pratenses e forrageiras (Definições) Culturas pratenses São culturas que constituem os prados. Sendo que um prado é definido como o terreno onde crescem plantas herbáceas ou subarbustivas para alimentação dos animais, sobretudo em pastoreio. Os prados podem ser : -

Naturais Artificiais

plantas espontâneas; espontâneas; plantas semeadas pelo Homem.

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Culturas Pratenses e forrageiras (Definições – cont.) Culturas Forrageiras As culturas forrageiras ou forragens são culturas de plantas herbáceas ou sub-arbustivas, destinadas a serem colhidas pelo homem antes da maturação completa, para alimentação dos animais em verde ou após conservação (silagem).

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Culturas Pratenses e forrageiras (Diferenças) Culturas Pratenses Os animais são conduzidos até aos prados, onde se alimentam directamente das culturas que lá existem, podendo estas ter sido introduzidas pelo Homem, ou não. Culturas Forrageiras O Homem, estabelece o corte do material vegetal, onde pode administrar de seguida aos animais, ou pode proceder à sua conservação, produzindo silagem.

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) Forragens Milho forrageiro; ü Aveia forrageira; ü Triticale forrageiro; ü Centeio forrageiro; ü Consociações forrageiras (aveia x ervilha) ü Sorgo forrageiro ü entre outras. ü

Prados ü Luzerna; ü Trevo spp; ü Festuca; ü Azevém; ü entre outras.

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. Trevos

Trifolium subterraneum

Trifolium incarnatum Trifolium angustifolium

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. Trevos (cont.)

Trifolium fragiferum Trifolium pratense

Trifolium repens

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. LUZERNAS

Medicago  polymorpha Medicago marina

Medicago sativa

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. FESTUCA

Festuca rubra

Festuca glauca

Festuca ovina

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. AZEVÉM (Lolium perenne)

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. CULTURAS FORRAGEIRAS

Sorgo forrageiro

Milho forrageiro

Aveia forrageira

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Culturas Pratenses e forrageiras (Espécies e cultivares) - Cont. CULTURAS FORRAGEIRAS (cont.)

Tritical

Aveia x nabo forrageiro

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Boas práticas de higiene e segurança

1) 2) 3)

4) 5) 6) 7) 8) 9)

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TEMAS A ABORDAR: O que são as boas práticas? Vantagens na utilização das boas práticas. Como melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores? Qual o melhor lugar para plantar/semear? Como preparar o solo? Como usar e manejar a água? Como usar os produtos fitofarmacêuticos? Como se devem usar os adubos orgânicos? Qual a melhor forma de realizar a colheita?

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Instalação da Pastagem - Sementeira

Época de Sementeira Preferencialmente

no inicio do Outono, antes das primeiras chuvas, com uma temperatura do solo superior a 16.º C. ü

Na Primavera, quando as culturas a instalar são de regadio, devendo efectuar-se apenas quando a temperatura do solo atinja no mínimo os 13ºC, para espécies de origem mediterrânica ou 16ºC no caso de espécies de origem tropical ou sub-tropical, como o milho e o sorgo forrageiros. ü

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.)

Preparação do terreno Mobilização do solo de

forma a que este fique bem esmiuçado, firme e relativamente plano (sem regos ou sulcos); ü

A mobilização do solo, pode ser efectuada, com chisel, no caso de ser necessário recorrer mobilizações mais profundas. ü

No caso de presença de matos, deve proceder-se à sua destruição, na Primavera, antes da floração/frutificação das espécies indesejáveis, seguida de outra no Outono, de modo a evitar a sua regeneração; ü

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.)

Preparação do terreno (cont.)

Para uma boa cama de sementes, na prática, deve-se passar uma/duas vezes com o escarificador/grade de discos e se ainda necessário, mais uma passagem com vibrocultor ou rolo para destorroar. ü

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.) MÉTODOS DE SEMENTEIRA •

Sementeira a lanço

Pode ser feita manualmente ou com recurso a distribuidor centrifugo ou pendular .

Normalmente este método implica maior consumo de semente, devido à sobreposição que se deve fazer, de forma a assegurar uma melhor cobertura do terreno e uma distribuição mais homogénea da semente.

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.) MÉTODOS DE SEMENTEIRA (cont.) Sementeira em linhas Pode ser feita manualmente, ou com recurso a semeadores de linhas. •



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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.) MÉTODOS DE SEMENTEIRA (cont.) Sementeira directa •

Efectua-se com recurso a semeadores directos; ü Custos de instalação reduzidos; ü Promove a conservação do solo MOBILIZAÇÃO NULA; ü Deve ser efectuada antes das primeiras chuvas, se não existir muita vegetação seca noremover solo, bem como Caso contrário, recomenda-se antecipadamente infestantes. o excesso de vegetação seca, esperar que as plantas espontâneas germinem, aplicar um herbicida aconselhado em protecção integrada e semear em seguida. ü

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.) MÉTODOS DE SEMENTEIRA (cont.) Sementeira directa •

Semeador directo

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.) ACONDICIONAMENTO DA SEMENTE AO SOLO

É indispensável compactar a terra após a sementeira, de modo a aconchegar bem a semente ao solo. No caso de o equipamento de sementeira não dispor de rolos compressores, recomenda-se a compactação do terreno preferencialmente com um rolo dentado, ou em alternativa, uma grade de dentes com os dentes muito curtos.

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Instalação da Pastagem – Sementeira (cont.)

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INOCULAÇÃO DE LEGUMINOSAS COM RHIZOBIUM ESPECÍFICO Garantia de elevadas taxas de fixação de azoto atmosférico; ü

Produções mais elevadas e de melhor qualidade; Solo mais fértil. •



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MANEJO das Pastagens/Forragens O manejo de utilização e manutenção das culturas pratenses e forrageiras determina, em grande parte, a sua produtividade.

SUPERFICIE FORRAGEIRA - Área utilizada para a produção de erva para alimentação animal, quer para ser utilizada em pastoreio ou em sistemas de corte (forragens).

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Tipos de culturas É fundamental, conhecer as condições edafoclimáticas do local, bem como o regime de exploração que se pretende adoptar, pois quer o tipo de cultura, quer as espécies e variedades que o constituem podem diferir não só na sua capacidade de adaptação ao solo e ao clima, mas também com o modo de utilização pretendido.

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Tipos de culturas (cont.) 1 - Culturas forrageiras anuais ricas em leguminosas ; 2 - Culturas forrageiras anuais de Primavera/Verão; 3 - Culturas ricas em leguminosas de carácter temporário (2 a 5 anos de duração); Culturas ricas em leguminosas de carácter 4 - permanente (6 ou mais anos de duração).

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Tipos de culturas (cont.) 1 - Culturas forrageiras anuais ricas em leguminosas Estas culturas relativamente ás culturas temporárias e/ou permanentes são: ü + caras; ü + produtivas. As culturas forrageiras anuais, se forem de regadio podem ser utilizadas em rotação com culturas de Primavera/Verão como sejam o milho ou sorgo, beneficiando estas do azoto fixado pelas leguminosas.

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Tipos de culturas (cont.) 1 - Culturas forrageiras anuais ricas em leguminosas (cont.) Para pastoreio e/ou cortes múltiplos associados à utilização em verde ou à produção de forragem conservada, recomenda-se que sejam compostas por leguminosas e gramíneas anuais de fácil crescimento e elevada capacidade regenerativa. Ex: Consociação de Azevém spp. com trevo spp. §

A densidade de sementeira nestes casos deve ser entre os 30 a 40 Kg/ha.

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Tipos de culturas (cont.) 1 - Culturas forrageiras anuais ricas em leguminosas (cont.) Para corte único, destinado à conservação de forragem, recomenda-se uma associação de gramíneas anuais trepadoras, ou com porte adequado à formação de uma abundante massa forrageira – de modo, aquando do corte mantenham um elevado teor proteico e boa digestibilidade. §

Ex: Consociação de aveia ou outros forrageiros com leguminosas anuais.

cereais

A densidade de sementeira nestes casos deve ser entre os 40 e os 120 Kg/ha.

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Tipos de culturas (cont.) 2 - Culturas forrageiras anuais de Primavera/Verão Sorgo híbrido forrageiro; ü Milho forrageiro; ü Erva do Sudão ü

Para cortar ou conservar sobre a forma de feno ou silagem. O milho por norma, cultiva-se sempre em regime de regadio, o sorgo e a erva do sudão podem também ser cultivados em regime de sequeiro desde que as condições de humidade sejam asseguradas no Verão. •



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Tipos de culturas (cont.) 3 - Culturas ricas em leguminosas de carácter temporário (2 a 5 anos de duração) À excepção das culturas bianuais e da luzerna estreme, recomenda-se o uso de misturas biodiversas, com um mínimo de cinco sementes, (quer no regime de sequeiro quer no regime de regadio).

Objectivos: Incrementar a produção e a qualidade da erva dos pousios e consequentemente aumentar a carga animal; melhoria da fertilidade do solo, através fixação do azoto aumento da matéria orgânica combate à erosão; combate a pragas e doença, redução do consumo de fertilizante, melhoria da capacidade de retenção de água no solo;

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Tipos de culturas (cont.)

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4 - Culturas ricas em leguminosas de carácter permanente (6 ou mais anos de duração)  Tal como nas culturas de carácter temporário, recomendase o uso de misturas biodiversas, com um mínimo de cinco sementes, (quer no regime de sequeiro quer no regime de regadio). As culturas são geralmente constituídas por consociações de espécies e variedades de leguminosas (anuais de ressementeira natural e/ou perenes) e gramíneas (anuais e/ou perenes) escolhidas de acordo com o seu ciclo vegetativo e a sua adaptação ao solo e clima do local.

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Tipos de culturas (cont.) 4 - Culturas ricas em leguminosas de carácter permanente (6 ou mais anos de duração) – cont. Quando bem instaladas e correctamente manejadas, dão lugar a prados muito produtivos e persistentes, de excelente qualidade e baixo custo, que melhoram progressivamente a fertilidade da terra e do ambiente, através da fixação simbiótica de azoto, do sequestro de carbono e da melhoria do ciclo da água no solo.

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Fertilização / Adubação Fertilidade do solo Do ponto de vista agro-florestal, a fertilidade de um solo é a capacidade que o mesmo tem em sustentar o crescimento das plantas e dos animais, garantindo produções em quantidade e qualidade.

A fertilidade depende de factores de origem: Química (salinidade, nutrientes, pH); Física (textura, estrutura, permeabilidade, porosidade); Biológica (Seres vivos) -

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Fertilização / Adubação (cont.) AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO

Pode ser feita sob vários critérios dos quais se destacam: 1 – Análise de terras; 2 – Análise das plantas; 3 – Análise biológica.

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Fertilização / Adubação (cont.)

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FERTILIZANTES Substâncias que se aplicam no solo e/ou à parte aérea das plantas, com o objectivo de melhorar a nutrição das plantas, para que se consigam obter maiores e melhores produções.

-

Fertilizantes

Correctivos - visam corrigir

algumas características do solo.

- Adubos – Fornecem ao solo substâncias nutritivas necessárias ao desenvolvimento das plantas.

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Fertilização / Adubação (cont.) FERTILIZANTES (cont.) Alcalinos - cal e calcário, •

Minerais Acidificantes - Enxofre e ácido sulfúrico.

Correctivos

Orgânicos – estrumes, chorumes e lixos tratados •

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Fertilização / Adubação (cont.)

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FERTILIZANTES (cont.) -

Simples

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Adubos Complexos

Azotados Fosfatados Potássicos

- Pelos, coiros, unhas, penas, Residuai sangue - Compostos s seco, orgânico farinhas de s carne e - Sintéticos peixe, Binários bagaço, estrume e - Mistos (Diversos produtos  Ternário chorume, -

-

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Fertilização / Adubação (cont.) FERTILIZANTES (cont.)

As recomendações de fertilização são calculadas com base nos resultados da análise de terra e na produção esperada que é condicionada pelas condições edafoclimáticas da região e pela prática cultural utilizada (entre outros factores, variedades, preparação do solo e maneio da cultura, particularmente no caso dos prados e das pastagens).

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) PASTOREIO Forma natural e mais barata de utilizar a erva produzida, assegurando maior bem-estar animal, Obtenção de produtos pecuários com superior qualidade e maior segurança alimentar.

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) TIPOS DE PASTOREIO Continuo – Os animais ficam sempre na mesma parcela.

ü ü

Diferido – Os animais são transferidos para outra parcela

temporariamente, voltando à mesma pouco tempo depois. ü

Intermitente – Quando uma parcela é pastada durante um

período aleatório de tempo, entrando depois em repouso, voltando a ser pastoreada apenas quando a erva tiver um crescimento satisfatório.

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) TIPOS DE PASTOREIO (cont.) Rotacional – Quando uma área da pastagem é subdivida em vários compartimentos iguais, e os animais vão ocupando os compartimentos de forma fixa ou variável, passando depois ao seguinte. ü

Em faixas – Parecida com a rotacional, apenas com a distinção de que na rotacional, os animais tem acesso à área de todo o compartimento, e no pastoreio em faixas, os animais apenas tem acesso ás faixas definidas dentro do compartimento. ü

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) PASTOREIO - REGRAS Usar a pastagem com cargas animais adequadas à sua produtividade, evitando o sobre - pastoreio durante períodos prolongados de tempo. Pisoteio e consequente compactação do solo; ü

Nas pastagens permanentes ou temporárias não devem ser removida de forma continua ou duradoura, erva verde com menos de 5 cm de altura. ü

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) PASTOREIO – REGRAS (cont.) A erva não deverá ultrapassar os 25 cm, sem voltar a ser pastoreada; ü

No caso do sorgo forrageiro, não deve ser administrado em jovem, porque este enquanto  jovem ou em stress hídrico/térmico, pode conter elevadas quantidades de ácido cianídrico. O pastoreio só deverá ocorrer quando as plantas obtenham uma altura de 60 a 70 cm. ü

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) PASTOREIO – REGRAS (cont.) Não proceder à introdução de animais que venham de um regime alimentar onde as leguminosas verdes estejam ausentes, evitando assim problemas futuras de timpanismo. ü

Vigiar atentamente o comportamento dos animais que se acabam de mudar para uma pastagem onde predominam leguminosas e no caso de sinais aparentes de ocorrência de timpanismo, retirar os animais da pastagem e adoptar tratamentos adequados ao controlo daquele fenómeno. ü

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) ENCABEÇAMENTO Número de animais que a superfície forrageira pode alimentar ao longo do ano.  Traduz-se normalmente em cabeças normais (CN), por hectare de superfície forrageira. Em média, cada CN requer anualmente cerca de 4 000kg de matéria seca (MS), equivalente a cerca de 20t de erva verde, para se manter em boas condições de produtividade.

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) ENCABEÇAMENTO (cont.)

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MANEJO das Pastagens/Forragens (cont.) ENCABEÇAMENTO (cont.) Ajustar o encabeçamento de uma exploração à capacidade produtiva da sua superfície forrageira é um dos factores de maior importância para assegurar um correcto manejo.

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CERCAS

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De forma a se obter o máximo aproveitamento das áreas de pastagem é indispensável o estabelecimento de cercas onde o gado possa pastar livremente e de forma controlada. A área das cercas varia, consoante o relevo do terreno, existências de linhas de água, e encabeçamento permitido pela pastagem.

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CERCAS (cont.) A dimensão das cercas aconselhadas, quer do ponto de vista técnico, quer económico é de: 10-30 ha, em regime de sequeiro; Ø 5- 15 ha, em regime de regadio. Ø

Cercas demasiado grandes não permitem um aproveitamento eficaz; enquanto que cercas demasiado pequenas tornam-se dispendiosas.

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