Inspeção de Pintura

July 14, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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ASPECTOS TÉCNICOS DE APLICAÇÃO DA PINTURA INDUSTRIAL NA PROTEÇÃO ANTICORROSIVA EM SUPERFÍCIE METÁLICA. 1

Leonardo Albino dos Santos Antônio Freitas daCarvalho. S. Filho.2   Resumo:

Este trabalho tem como objetivo apresentar os fundamentos técnicos da pintura industrial, avaliando-se os métodos de preparação de superfície, de aplicação da pintura, bem como as ações de prevenção durante a aplicação da pintura para com os problemas de corrosão nas estruturas metálicas. As informações técnicas foram obtidas através de  pesquisa em artigos técnicos, apostilas, livros, internet e normas técnicas, formulando um melhor conteúdo para o entendimento sobre a pintura pi ntura industrial na proteção anticorrosiva.  

Palavras-chave: Proteção anticorrosiva, Pintura Industrial, Esquema de Pintura, Corrosão.

1. INTRODUÇÃO Os processos corrosivos estão presentes em todos os locais e a todo instante da nossa vida. Assim, a deterioração de automóveis, eletrodomésticos, estruturas metálicas, instalações industriais, etc são problemas com os quais o homem se depara a todo instante (NUNES, 1998 p-32). Para CALL Para CALLIS ISTE TER R JR (2 (200 002) 2) a corr corros osão ão me metá tálilica ca ap apre rese sent ntaa prop propor orçõ ções es significativas em termos econômicos. Foi estimado que aproximadamente 5% da receita de uma nação industrializada são gastos na prevenção da corrosão e na manutenção ou substituição de produtos danificados ou contaminados por reações de corrosão. Em termos de quantidade de material danificado pela corrosão, estima-se que uma parcela superior a 30% do aço produzido no mundo seja usada para reposição de peças e partes de equipamentos e instalações deterioradas pela corrosão (TOMASHOV, 1986 p-26). A tecnologia da pintura industrial teve um grande desenvolvimento em todo o mundo,, princi mundo principal palme mente nte nes neste te século século,, na proteç proteção ão co contr ntraa a cor corros rosão ão de est estrut rutura uras, s, 1

AUTOR: Leonardo Albino dos Santos Carvalho, graduando no Curso de Engenharia Civil da [email protected]   Universidade Católica do Salvador. E-mail: [email protected]

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ORIENTADOR: Prof. Antônio Freitas da S. Filho, mestre em Engenharia Civil ((UFRGS), ORIENTADOR: UFRGS), professor de Materiais de Construção da UFBA, UEFS e UCSAL. E-mail: [email protected] 

 

especialmente especialm ente do aç açoo ( Apostila Apostila da ABRACO ABRACO – Associaçã Associaçãoo Bras Brasileira ileira de Co Corrosã rrosão, o, p12). A pintura industrial constitui-se no método de proteção anticorrosiva de maior  utiliz uti lizaçã açãoo na vida vida moder moderna. na. Pela Pela sua sua sim simplic plicida idade, de, pro proteg teger er por pin pintur turaa tem sid sidoo o revestimento mais utilizado pelo homem nas suas construções e em materiais metálicos. O aço é nos tempos atuais, e foi durante todo o século, o principal material de construção industrial (GENTIL 2007). Porém, devido à corrosão, só foi possível o sucesso de sua utilização com o emprego de revestimentos eficazes, destacando-se neste artigo o revestimento por pintura industrial, que é um revestimento aplicado sobre a superfície que se quer proteger. Este artigo tem como objetivo demonstrar a importância dos fundamentos da pintura industrial, do esquema de pintura, da preparação de superfície e métodos de aplicação para com a proteção das estruturas metálicas contra a corrosão. O artigo também fornecerá informações sobre ações de prevenção durante aplicação, as técnicas de aplicação, como a   inspeção visual da superfície a ser pintada, avaliação condiçõesmedição atmosféricas, controle dodas graupelículas de limpeza da superfície, do perfil dedas rugosidade, das espessuras de tintas, teste demedição adesão das películas de tintas e determinação de descontinuidades em películas de tintas.

2. CORROSÃO A importância dos problemas de corrosão decorre de dois aspectos principais. O primeiro, econômico, em ração do seu elevado custo. No Brasil, segundo dados de 2006, o custo anual da corrosão foi de aproximadamente 40 bilhões de reais. O segundo aspe as pect ctoo esta esta corr correl elac acio iona nado do co com m a pr pres eser erva vaçã çãoo da dass rese reserv rvas as mi mine nera rais is,, face face a necessidade de produção adicional por conta da reposição do que é deteriorado (DUTRA e NEVES, 2006 p -132).  Corrosão é a deterioração dos materiais, especialmente metálicos, pela ação eletroquímica ou química do meio (Gentil, 2007). Ainda segundo o mesmo, corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Quando do emprego de materiais na construção de equipamentos ou instalações é necessário que estes resistam à ação do meio corrosivo, além de apresentar propriedades mecânicas adequadas. A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos, cerâmico ou concreto (TELLES, 1983 p-20). A ênfase neste artigo será dada à corrosão dos materiais metálicos. 2

 

  Quando da corrosão, os metais reagem com os elementos não metálicos presentes no meio, O2, S, H2S, CO2 entre outros, produzindo compostos semelhantes aos encontrados na natu nature reza za,, dos dos quai quaiss fo fora ram m ex extr traí aído dos. s. Conc Conclui lui-s -se, e, po porta rtant nto, o, qu quee ne nest stes es ca caso soss a corrosão corresponde ao inverso dos processos metalúrgicos (MUNGER, 1987, p-32). Conforme figura 1, mostrando o ciclo dos metais.

Figura 1 – Ciclo dos metais. (Fonte: Evangelista Livro Pintura Industrial, p 4, 1984).

3. PINTURA INDUSTRIAL. Para Nunes, (1998), a pintura industrial consiste na aplicação de uma película, em geral orgânica, entre o meio corrosivo e o material metálico que se quer proteger, os quais sãoo re sã reve vest stim imen ento toss com com es espe pess ssur uras as in infe feri rior ores es a 1 mm mm,, ap aplilica cado doss em inst instala alaçõ ções es industriais, instalações portuárias, embarcações, estruturas metálicas diversas, etc. “A pintura industrial é um sistema” (Evangelista, Isaac, 1984) e, portanto, deve ser  vista como tal. Esta visão sistêmica caracteriza quatro fases importantes com a seleção adequada dos esquemas de pintura; aquisição técnica das tintas; seleção do método de aplicação e o controle de qualidade de aplicação e inspeção e acompanhamento da pintura.

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4. SISTEMA DE PINTURA. De acor acordo do co com m LO LOBO BO,, (1 (199 998) 8),, as titint ntas as de ma manu nute tenç nção ão sã sãoo form formul ulad adas as pa para ra permitirem que as estruturas e equipamentos permaneçam por grandes períodos sem corrosão, e periodicamente sofram uma manutenção, que pode ser desde um simples retoque até substituição de toda tinta. As pinturas podem ter um desempenho que, em condições favoráveis, chega a uma vida útil de 20 anos ou mais. Em condições adversas, a mesma pintura poderá durar cerca de 1 ou 2 anos. Tudo vai depender do meio ambiente e do sistema de pintura empregado. As tintas de manutenção industrial podem ser classificadas em: •





Tintas de fundo; Tintas intermediárias; Tintas de acabamento.

4.1 Tintas de fundo ou “primers” São tintas com a finalidade de promoverem aderência do esquema de pintura ao substrato ou com pigmentos que possuem propriedades anticorrosivas (N-13 Petrobras). São elas que devem ter contato direto com o substrato metálico. Estas tintas não são formadas para resistirem sozinhas ao meio ambiente, elas devem fazer parte de um esquema de pintura completo contendo tinta de acabamento.

4.2 Tintas Intermediárias Estass tint Esta tintas as não pos osssue uem m as mesm esmas prop ropri ried edad adees da dass tint tintas as de fun fundo anticorrosiva, mas auxiliam na barreira, dando espessura ao sistema de pintura. São tintas maisa barreira baratas (que as dedafundo e acabamento e servem como “enchimento” para aumentar Apostila ABRACO, p-21).

4.3 Tintas de Acabamento “As tintas de acabamento são aplicadas por último, e têm a função de proteger o sistema contra o meio ambiente e dar a cor desejada” (N-13 Petrobras). Elas devem ser  resistentes ao intemperismo, à produtos químicos e ter cores estáveis, pois são de grande importância na identificação de equipamentos e do conteúdo de tanques e tubulações, além da finalidade estética( Apostila da ABRACO, p-21).

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A Norma NBR-54 recomenda o uso das seguintes cores para identificação de tubulações:         

Verde Branco Azul Alumínio Preto Vermelho Laranja Lilás Cinza-claro

: água. : vapor. : ar comprimido. : combustíveis e inflamáveis de baixa viscosidade. : combustíveis e inflamáveis de alta viscosidade. : sistema de combate a incêndio. : ácidos. : álcalis. :vácuo.

As cores de identificação podem ser pintadas no tubo todo, ou apenas em faixas de espaço em espaço (TELLES, 1983, p-26).   Geralmente, tintasde que expostas ao intemperismo devem ser brilhantes e ter  boa resistência à perda corficam e brilho. O sistema de pintura é planejado em função do meio ambiente, da importância do equipamento e da disponibilidade de verbas para a proteção (NUNES, 1998 p-46). O sistema de pintura completo abrange: preparo de superfície, tipo de tinta de fundo e de acabamento, número de demãos, espessura por demão e método de aplicação. Na tabela 01 a seguir apresentamos a classificação das tintas quanto a ordem de aplicação no esquema de pintura segundo a NR-13 Petrobras.

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Foto 01: Vaso de pressão devidamente com tintas de fundo, intermediária e acabamento. (acervo pessoal). Tabela 01: Classificação das tintas quanto à ordem de aplicação no esquema de pintura. Fonte: (Apostila do curso de Inspetor de pintura ABRACO).

ORDEM

DENOMINAÇÃO

FUNÇÃO

ESPESSURA SECA (µm)

-p -pro rote tege gerr temp tempor orar aria iame ment ntee o prep preparo aro de super superfí fíci ciee do aço; aço; otimizar as operações de pintura. -pro -prom mov over er ader aderêênci ncia so sobr bree metais não ferrosos. -promover proteção anticorrosiva. Pod odem em se serr aplic plicad ados os so sobr bree temporári- as, condiconadoras e sela- doras.

15 – 20

TINTAS DE FUNDO: a. Tempor oráárias. 1º

b. Condicionadora de aderência. c. Primária.

INTERMEDIÁRIAS: a. Int Interm ermed ediiária ária.. b. Unif Unifor orm miza zado dor. r. 2º c. Selador.



ACABAMENTOS: a. Esmalte b. Verniz

-e -esp spes essa sarr a barr barrei eira ra anti antico corrrosiva. - espessar a barreira com fim de melhor mel hor acabam acabament entoo est estéti ético co na repintura autoMotiva. -pod -podee ser aplic plicad adoo com omoo 1º demão sobre superfícies porosas co como mo made madeir iraa e conc concret retos os ou sobre primer de zinco. -demã emão estética color oloriida e protetora de todo sistema. -acabamentos transparente quando se quer o substrato aparente.

10 – 15 25 – 120

50 – 130 30 – 50

10 – 20

30 – 150 20 - 30

5. PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE. Segundo Norma N-13 Petrobras 2009, a preparação da superfície consiste em remover qualquer contaminação do substrato, eliminando óxido de metal, carepas, velhos revestimentos, poeiras, sujeiras e contaminações similares. A preparação da superfície é extremamente importante na ligação do revestimento ao substrato (LOBO, 1998 p-158). O objetivo principal da preparação de superfície é prover aderência máxima para uma pintura sobre uma superfície e a remoção de contaminantes que porventura possa causar danos a pintura ( N-13 Petrobras). 6

 

A NACE3 e SSPC4 estabeleceram especificações especificações para limpeza l impeza de superfície metálica e a efetividade deste sistema decresce com a quantidade da contaminação deixada na superfície. Em outras palavras, uma superfície jateada ao metal branco teria a melhor  oportunidade para adesão uma vez que teria número de locais de ligação disponíveis para a pintura. Jateamento ao metal quase branco fornece quase a mesma superfície, uma vez que a quantidade de contaminação deixada em tal superfície é extremamente pequena. Jateamento comercial deixa alguma contaminação na superfície, e com tal, existe alguma porcentagem a menos de área para ligações ocorrerem. Jateamento ligeiro, o chamado “bruchs”, deixa uma quantidade substancial de contaminação na superfície, por esta razão, reduziria substancialmente a possibilidade de adesão. No CE CEMP MPES ES5 vá vári rios os tr trab abal alho hoss fo fora ram m ex exec ecut utad ados os pa para ra de dem mon onst stra rarr qu quee o desempenho de uma mesma tinta está intimamente ligado ao preparo de superfícies. Um doss tr do trab abal alho hoss most mostra ra a apli aplica caçã çãoo de um si sist stem emaa vi viní nílic licoo so sobre bre pa pain inéi éiss jate jatead ados os,, enferrujados e com a carepa de laminação. Eles foram expostos a 9 anos em atmosfera maríti ma rítima ma.. Com Comoo pre previs visto to o paine painell com adequ adequado ado pre prepar paroo de sup superf erfíci íciee apr aprese esento ntouu pequena corrosão após 9 anos. O painel enferrujado e com carepa mostraram substancial corrosão e desprendimento de filme.

5.1 NORMAS SIS 055900 e ISO 8.501-1; GRAUS DE OXIDAÇÃO EM SUPERFÍCIES DE AÇO: Grau A:   Superfície de aço com a carepa de laminação praticamente intacta em toda a superfície e sem corrosão. Representa a superfície de aço recentemente laminada. Grau B:   Superfície de aço com princípio de corrosão, quando a carepa de laminação começa a desprender-se. Grau C:   Superfície de aço onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão ou poderá ser removida por raspagem ou jateamento, desde que não tenha formado ainda cavidades muito visíveis (pites) em grande escala. Grau D: Superfície de aço onde a carepa de laminação foi eliminada pela corrosão com formação de cavidades visíveis em grande escala.

A foto 02 mostra equipe montando área para jateamento abrasivo com escória de cobre em tanques de óleo. 3

 NACE: National Association of Corrosion Engineers. SSPC: The Society Protective Coatings. 5 CENPES: Centro de Pesquisa da Petrobras. 4

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  Foto 02: Equipe sinalizando área do compressor para jateamento de superfície (Fonte: Acervo Pessoal).

5.2 NORMAS DE LIMPEZA DE SUPERFÍCIE DA PETROBRAS: 5.2.1 Norma N-5 Petrobras, Limpeza de superfície de aço por ação Físico Químico Segundo a N-5 Petrobras, a limpeza de superfície por ação físico química, no âmbito desta Norma, é bastante abrangente, pois se destina a remoção de óleo, graxa, terra, compostos usados para o corte de chapas e outros contaminantes das superfícies do aço, mediante o emprego de solventes, emulsões, compostos para limpeza, vapor ou outros materiais e métodos de ação solvente. Apesar da abrangência desta norma, na grande maioria dos casos a limpeza por  ação físico química é usada para remover óleos e graxas da superfície metálica antes da aplicação de tintas ou da remoção de carepa de laminação enferrujada, ferrugem e tinta antiga. A presença destes contaminantes (óleos e graxas) na superfície, por menor que seja, é extremamente prejudicial à adesão das tintas aos substratos metálicos, bem como poderá ocasionar defeitos superficiais na pintura como, por exemplo, o aparecimento de crateras (N-5 Petrobras).

5.2.2 Nor 5.2.2 Norma ma N-6 Pet Petrob robra ras, s, Tr Trata atamen mento to de superf superfíci íciee de aço com fer ferram rament entas as Manuais e Mecânicas. 8

 

Conforme Confor me a N-6 Pet Petrob robras ras,, o tratam tratament entoo de sup superf erfíci íciee atr atravé avéss de fer ferram rament entas as manuais e mecânicas é um procedimento bem antigo e também aceitável no preparo de superfícies expostas a atmosfera e interiores em condições normais, aplicável a grande parte dos trabalhos de pintura de manutenção. Trata-se de um procedimento bem limitado pois remove somente ferrugem e carepa da laminação soltas, bem como tintas antigas e outros materiais não aderentes. Por se tratar de um método pouco eficiente na remoção dos produtos de corrosão, as tintas devem possuir boas propriedades para umidade, para se obter melhor desempenho da pintura. As ferramentas manuais normalmente utilizadas neste processo são: escovas de arame de aço, lixas, raspadores, martelos e picadores (ferramentas de impacto) ( Apostila da ABRACO, p-42). As ferramentas mecânicas utilizadas são: escova de aço rotativa, lixadeira rotativa, pi pist stol olet etee de ag agul ulha ha ou de desi sinc ncru rust stad ador or,, esme esmeri rill e ou outr tras as ferr ferram amen enta tass co com m ação ação rotativa( Apostila da ABRACO, p-42).

5.2.3 Norma N-9 Petrobras, Limpeza de Aço com Jateamento Abrasivo. De acordo com N-9 Petrobras, a limpeza de superfície por meio de jateamento abrasivo é um dos processos mais largamente utilizados e eficientes na preparação de superf sup erfíci íciee ferros ferrosas as par paraa aplica aplicação ção de sistem sistemas as de pin pintur tura. a. Alé Além m dis disso, so, pro propor porcio ciona na excele exc elente ntess condi condiçõe çõess par paraa a aderên aderência cia e des desem empen penho ho dos sis sistem temas as de pin pintur tura. a. O processo consiste na remoção da camada de óxidos e outras substâncias depositadas sobre a superfície, por meio da aplicação de um jato com materiais abrasivos, como por  exemplo, a granalha de aço, por meio de ar comprimido, através de bicos aplicadores. Os gr grau auss de pr prep epar araç ação ão de supe superfí rfíci ciee po porr me meio io de jate jateam amen ento to ab abra rasi sivo vo sã sãoo classificados, segundo a Norma ISO 8501-1, em: - Sa6 1 – Limpeza por jateamento abrasivo ligeiro – carepas de laminação soltas, ferrugem e outros materiais estranhos devem ser removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. - Sa 2 – Limpeza por jateamento abrasivo comercial – quase toda carepa de laminação, fe ferru rruge gem m e mate materi rial al es estr tran anho ho de deve vem m ser ser rem remov ovid idos os.. A su supe perf rfíc ície ie de deve ve se serr lilimp mpa, a, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. - Sa 2 1/2 – Limpeza por jateamento abrasivo ao metal quase branco – as carepas de laminação, ferrugens e material estranho devem ser removidos de maneira tão perfeita que seus vestígios apareçam somente como manchas têneas e que correspondam no máximo a 5% da superfície. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar  comprimido limpo e seco ou escova limpa. 6

Sa-1, Sa-2, Sa-21/2, Sa-3 Nomenclatura para limpeza por jateamento j ateamento abrasivo segundo a Norma ISO 8501-1.

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  - Sa 3 – Limpeza por jateamento jateamento abrasivo ao metal metal branc brancoo – as carepas de laminaçã laminação, o, ferrugens e material estranho devem ser completamente (100%) removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. As fotos 3, 4 e 5 mostram o processo de jateamento abrasivo do antes e depois do  jateamento e aplicação de primer selador no substrato do equipamento.

 

Foto 3 - Bóia fabricada, na fila para limpeza de superfície. (Fonte: Acervo Pessoal).

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Foto 4 - Superfície da bóia, após limpeza com jato abrasivo. (Fonte: Acervo Pessoal).

 

Foto 5 - Bóia pintada com uma demão de primer selador. (Fonte: Acervo Pessoal).

6. MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS. “Na pintura industrial os dispositivos mais usuais para aplicação de tintas são: trincha, rolo, pistola convencional e pistola airless” (LOBO, 1998 p-34). A fifina nalid lidad adee de dest stes es di disp spos ositi itivo voss sã sãoo as mesm mesmas as,, ou se seja ja,, ap aplilica carr a tint tintaa pa para ra obtenção de uma película uniforme sobre uma superfície. Os métodos podem ser classificados em 2 grupos(NUNES, 1998 p-28): 11

 

Espalhamento – Trincha e rolo. A tin tinta ta líqu líquid ida, a, como como se en enco cont ntra ra no reci recipi pien ente te,, é ap aplic licad adaa es espa palh lhan ando do-s -see na superfície. Normalmente, a espessura aplicada não é uniforme e não se consegue aplicar  espessuras elevadas com as tintas de alta espessura, requerendo, neste caso, maior  número de demãos. “Seu rendimento produtivo é bastante baixo (N-13 Petrobras; 2009)”. Para tal emprega-se trincha e rolo. 



Pulverização – Pistola convencional e Pistola de ar (AIRLESS).

A tinta líquida é pulverizada antes de chegar à superfície. “Esta pulverização se faz usando-se pistola convencional com auxilio de ar comprimido, e com pistola sem ar  (airless) mediante elevada pressão na tinta e posterior descompressão através de um bico com geometria especial” (N-13 Petrobras; 2009). Para Camorim (1978), a pulverização tem vantagens sobre o espalhamento, por  conseguir maior rendimento produtivo, melhor acabamento da película, uniformidade e espessuras mais elevadas.

6.1 DISPOSITIVOS DE APLICAÇÃO. 6.1.1 APLICAÇÃO COM TRINCHA. “É o método de aplicação mais antigo e até hoje é de grande utilidade, sendo considerada uma ferramenta insubstituível na pintura industrial” (NUNES, 1998 p-24). Para pintura de grandes áreas, utilizam-se trinchas de 5” e para pequenas áreas trinchas de 1” e 1 ½”. Requisitos importantes a serem considerados na trincha são: largura, diâmetro, e dureza das fibras. Segundo a Norma N-13 Petrobras é muito importante observar se está ocorrendo desprendimento das fibras da trincha durante a aplicação. Fibras deixadas na película da tinta são possíveis pontos de corrosão no futuro. “Na pintura industrial, a trincha deve ser utilizada para recorte ou pintura de reforço em cordões de solda, cantos vivos, quinas, acessórios, e locais de difícil acesso” (N-13 Petrobras; 2009). A trincha deve ser usada para pintura de peças de pequena dimensão, tipo tubulações de pequeno diâmetro, estruturas leves e cantoneiras.

6.1.2 APLICAÇÃO COM ROLO. Este método tem a vantagem de proporcionar maior rendimento produtivo do que a pintura com trincha. Por ser também um método de aplicação por espalhamento, a espess esp essura ura final final pode pode apr aprese esenta ntarr bas bastan tante te var variaç iação ão.. O mo movim viment entoo do rol roloo nã nãoo dev devee 12

 

restringir a um sentido apenas. Devem-se fazer passes cruzados com o rolo para obter  melhor uniformização na película quanto à espessura (N-13 Petrobras; 2009). O rolo utilizado em pintura industrial é confeccionado com pelos de carneiro. Rolos de espuma não resistem a solventes orgânicos e se desmancham deixando grumos na película( Apostila da ABRACO, p-16). Os defeitos mais comuns na aplicação a trincha e rolo são: espessuras variáveis, estrias, impregnação de pelos e fibras e acabamento rugoso.( Apostila da ABRACO, p16).

6.1.3 APLICAÇÃO COM PISTOLA CONVENCIONAL. Na pintura por pulverização utilizando pistola convencional, a atomização é feita com o auxílio de ar comprimido que entra na pistola por passagem distinta da tinta e são misturados e expelidos pela capa de ar, formando leque cujo tamanho e forma são controláveis (N-13 Petrobras). Para Pa ra NU NUNE NES, S, 1998 1998 a al alim imen enta taçã çãoo da tint tintaa po pode de se serr po porr su sucç cção ão,, pres pressã sãoo e gravidade. Os mais comuns na pintura industrial são alimentação por pressão e por  sucção. Segundo a N-13 Petrobras, a pintura deve ser executada com a pistola em posição perpendicular a superfície a ser pintada, mantendo a distância entre 15 a 20 cm. O movimento circular com a pistola resulta em aplicação com espessura desigual. Inicie a pintura pelos cantos e áreas de difícil acesso. Este método não deve ser utilizado em dias de muito vento ou em estruturas delgadas cuja geometria resultem em perda alta de tinta.

6.1.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA SEM AR (“AIRLESS”). Conforme a N-9 Petrobras, 1998 a pintura com pistola “airless” ou pistola sem ar, também conhecida como pistola hidráulica, é um método de aplicação por pulverização in indi dica cado do para para pi pint ntur uraa de gr gran ande dess ár área eas, s, como como ca casc scos os de na navi vios os e tanq tanque uess de armaze arm azenam nament entoo de petról petróleo, eo, devido devido ao elevad elevadoo ren rendim diment ento. o. Ide Ideal al para para pin pintur turaa por  pulverização de tintas com elevada viscosidade. A produção com pistola convencional é de aproximadamente 60m²/h enquanto com pistola sem ar a produção média é de 250m²/h. Este método requer maiores cuidados quanto a segurança por operar com pressões bastante elevadas. Na pintura convencional, a pressão de pulverização é de 0,8 MPa (8 Kgf/cm²) . Já na pistola sem ar é comum ter pressão de pulverização na ordem de 25 MPa (250 Kgf/cm²). Um jato de tinta a esta pressão pode perfurar a pele e causar sérios danos. 13

 

Existem dois tipos de equipamentos de pintura “AIRLESS”: com motor elétrico ou motor pneumático.

7. AÇÕES DE PREVENÇÃO DURANTE A APLICAÇÃO DO SISTEMA DE PINTURA. Segundo Nunes, (1998), uma série de ações de prevenção contra defeitos devem ser conduzidas durante a aplicação, de forma a evitar o aparecimento de problemas futuros no sistema de pintura. 

7.1 INSPEÇÃO VISUAL DA SUPERFÍCIE A SER PINTADA. De acordo com a NBR-15239, em termos de ações preventivas durante a aplicação do esquema de pintura, esta é a primeira atividade. Objetiva avaliar a eventual presença de substâncias contaminantes da superfície, que possam prejudicar suas condições de limpeza ou prejudicar a adesão do esquema de pintura. A inspeção é feita visualmente, objetivando identificar a eventual presença de óleo ou graxa sobre a superfície, que devem serque removidos porremovidos solvente, por alémsolvente. de identificar o estado inicial de oxidação da superfície, devem ser

7.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS. “As condições atmosféricas influenciam todas as etapas do processo de aplicação do esquema de pintura, desde o preparo da superfície até a cura das tintas” (Evangelista; 1984). Devem ser determinadas a umidade relativa do ar, a temperatura ambiente e a temperatura do substrato no momento do inicio dos trabalhos.

superfície, após a limpeza, li mpeza, fica com sensível umidade do ar. oxidação Após um jateamento ao metal“A quase branco, qualquer contato o araúmido provoca da superfície” (ALFREDO; 1998). Por isto é desejável que durante o jateamento seja feito um controle de umidade relativa do ar, procurando somente executá-lo quando a URa for menor que 85%. O controle da umidade relativa do ar é feita normalmente com o higrômetro conforme foto abaixo.

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  Foto 6 – Higrômetro equipamento de inspeção da umidade relativa do ar. (Fonte: Acervo Pessoal).

7.3 AVALIAÇÃO DO GRAU DE LIMPEZA DA SUPERFÍCIE. A in insp speç eção ão de deve ve ser ser vi visu sual al ou even eventu tual alm men ente te com au auxí xílilioo de um umaa lu lupa pa.. A luminosidade do ambiente deve ser a mais adequada possível. A aceitação ou rejeição deve ser feita através de comparação comparação com os padrões padrões visuais das Norm Normas as ISO 8.501-1 (5) e SIS 05 59 00.

7.4 MEDIÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE. O instrumento mais comum para determinação do perfil de rugosidade é o relógio apalpador ou rugosímetro de agulha, que contém uma haste metálica na extremidade em forma de agulha (CAMORIM, 1978). Uma vez apoiado o instrumento (agulha) sobre a superfície limpa e zerado o relógio para valores positivos ou negativos em função de a haste ter percorrido, respectivamente, picos ou vales. O range entre o valor mais negativo e o mais positivo é o perfil de rugosidade. A foto 7 ilustra o medidor do perfil de rugosidade.

Foto7 – Rugosímetro equipamento de inspeção do perfil de rugosidade. (Fonte: Acervo Pessoal).

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7.5 MEDIÇÃO DAS ESPESSURAS DAS PELÍCULAS DE TINTA. Esta é a mais tradicional das ações de controle da qualidade durante a aplicação de um esquema de pintura. A medição da espessura é feita inicialmente com a película úmida durante a aplicação e finalmente com a película seca. Deve ser feita para cada demão de tinta aplicada. A medição da espessura da película úmida é normalmente feita pelo próprio pessoal de execução, pois visa a controlar as condições de aplicação, evitando descontinuidades ou consumo exagerado de tinta. A medição da espessura da película seca é feita para cada 250m² de área pintada, a fo foto to a segu seguir ir most mostra ra o equi equipa pame ment ntoo para para me medi dirr es espe pess ssur uraa de pe pelíc lícul ulaa se seca ca.. Os instrumentos utilizados devem obedecer a seguintes faixas de medição conforme (Norma PETROBRAS N-2135): •





0 (zero) a 100(cem) µm, com exatidão de 5 µm. 0 (zero) a 500(quinhentos) µm, com exatidão de 5 µm. 0 (zero) a 1000(mil) µm, com exatidão de 10 µm.

 

Foto8 – Equipamento de medir espessura de película seca. Fonte: Acervo pessoal. (Fonte: Acervo Pessoal).

7.6 TESTE DE ADESÃO DAS PELÍCULAS DE TINTA. Trata-se também de um teste freqüentemente utilizado para efeito de controle da qualidade na aplicação das tintas. Existem dois métodos para execução do teste de adesão. O primeiro é o método do corte em X, que é particularmente empregado para avaliar a adesão de tintas inorgânicas 16

 

de Zinco e outras tintas com espessura superior a 100µm por demão. O segundo é o teste quadriculado, que é empregado para as demais tintas. O teste de adesão em forma de quadriculado deve ser efetuado conforme (N-2241 PETROBRAS): 1. Efetuar Efetuar cinco ccortes ortes co com m 50 mm de co comprim mprimento, ento, espaça espaçados dos de 5 mm mm;; 2. Ef Efet etua uarr cinc cincoo cor orte tess com com a me mesm smaa ca cara ract cter erís ístitica ca pe perp rpen endi dicu cula larr ao aoss primeiros; 3. Cola Colarr um umaa fita fita aade desi siva va;; 4. Arrancar Arrancar a fita fita aadesiv desivaa instan instantane taneamen amente. te. O teste de adesão em forma de X assemelha-se ao quadriculado e deve ser  conduzido em conformidade com a (Norma ASTM D -3359). O resultado do teste de adesão consiste na avaliação da quantidade de película de tint tintaa ar arra ranc ncad adaa pela pela fifita ta ades adesiv ivaa apli aplica cada da sobr sobree a regi região ão do co cort rte. e. As tint tintas as qu quee apresentam excelente adesão não são removidas pela fita.

7.7 DETERMINAÇÃO DE DESCONTINUIDADE EM PELÍCULA DE TINTA. O teste de descontinuidade normalmente ocorre após a conclusão da aplicação de esquemas de pintura de alto desempenho. Quando efetuado, deve abranger toda a superfície pintada. É especialmente recomendado para esquemas de pintura que irão trabalhar em imersão permanente ( Apostila da ABRACO, p-55). Segund Segu ndoo a N-21 N-2137 37 Pe Petr trob obra ras, s, ex exis iste tem m dois dois dife difere rent ntes es ap apar arel elho hoss pa para ra av aval aliar  iar  eventuais descontinuidades no esquema de pintura. Ambos têm como mesmo objetivo avaliar a capacidade de uma corrente elétrica atravessar a película da tinta. A foto 9 mostra equipamento holliday detector que identifica descontinuidades na película da tinta sobre o substrato. A seqüência, a seguir, descreve o procedimento para o teste de descontinuidade de películas de tinta (N-2137 Petrobras): 1. Se Sele leci cion onar ar na supe superf rfíc ície ie a ser test testad adaa uma re regi gião ão is isen enta ta de fa falh lhas as visuais e com espessura idêntica á especificada para o esquema de pintura; 2. Pa Pass ssar ar a es esco cova va m met etál álic icaa do apar aparel elho ho ddet etec ecto torr (su (supe perfí rfíci cies es pl plan anas as ou cilíndr cilí ndrica icass de pequen pequenoo diâmet diâmetro ro ), ini inicia cialme lmente nte um umaa vol voltag tagem em mín mínim ima, a, elevando-se a tensão de 500 em 500 volts até o disparo do alarme ou até um máximo de 15.000 volts; 3. Lix Lixar ar supe superfic rficialm ialment entee a pel pelícu ícula la ddaa ttint intaa nu numa ma áre áreaa m míni ínima ma de 25 cm² cm²,, de modo a reduzir a espessura de 20% da espessura original; 4. Di Dimi minu nuir ir a tten ensã sãoo em 500 500 e eem m se segu guid idaa pa pass ssar ar a es esco cova va nnas as rreg egiõ iões es não lixadas e lixadas; 5. O ap apar arel elho ho est estaa regu regula lado do qua quand ndoo o ala alarm rmee soar soar nnaa re regi gião ão llix ixad adaa e nã nãoo soar na região não-lixada; 17

 

6. O aparelho deve ser passada na superfície pintada com uma velocidade máxima de 20cm/s; 7. Ao se examinar a superfície pintada, o soar do alarme denota existência de descontinuidade.

  Foto 9 – Holliday Detector equipamento de inspeção de descontinuidade em película seca. (Fonte: Acervo Pessoal).

8. CONSIDERAÇÃOES FINAIS: Este artigo abordou aspectos que demonstram a importância da pintura industrial anticorrosiva, levando-se em conta a grande deterioração de elementos metálicos e considerando a proporção significativa da mesma em termos econômicos, já que o custo anual da corrosão, segundo CALLISTER 2006, é de ordem de 40 bilhões de reais. A pi pint ntur uraa é muit muitas as veze vezess conf confun undi dida da co com mo um umaa co cois isaa simp simple less e de men enor  or  importância na confecção de um projeto industrial, devido a ser conhecido por um pequeno grupo de especialistas e que apesar de longos anos de estudo é pouco divulgado nas escolas de engenharia civil. Porem este é um engano que gera custos astronômicos.   A pr prep epar araç ação ão da su supe perf rfíc ície ie com como mos ostr trad adoo no trab trabal alho ho é de fund fundam amen enta tall importância para a realização do sistema de pintura. Pois é dela que ira formar a aderência no substrato para a película da tinta. As inspeções de qualidade também são importantes para conferir a qualidade dos serviços executados. Este artigo é uma contribuição para um melhor conhecimento desta vasta área, ainda pouco explorada e conhecida pelos engenheiros no Brasil.

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REFERÊNCIAS: ABRACO – Apostilas Técnicas do Curso de Inspetor de Pintura (Nível I), Rio de Janeiro, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR – 15239: Tratamento de superfície de aço com ferramentas manuais e mecânicas; 2005. CALLISTER JR, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2002, 589p. CAMORIM, Paulo C. L.- Apostila de Pintura Industrial, ABRACO, 1978. DUTRA, A.C. NUNES, L.P. Proteção Catódica – Técnica de Combate a Corrosão. Rio de Janeiro: Ed. Interciência, 4º edição, 2006. 262p. EVANGELISTA, Isaac N. M.- Abordagem Sistêmica da Pintura Industrial, ABRACO,1984. GENTIL, Vicente – corrosão, Livros técnico e científicos Corrosão / Vicente Gentil. – 5 ed.- Rio de Janeiro : Guanabara

Dois, 2007.il.

HOART, T. P. – Proceedings Royal Society, A 348, 1976. LOBO, Alfredo C. O.; Aquisição e Controle de Qualidade de Tintas para pintura de Tanques no CREVAP; 1998. MUNGER, C. G., Corrosion Protective Coatings, NACE, 1987.  NORMA ASTM D-3359, Measuring Adhesion by tape test, 1983.  NORMA ISO 8.501-1 , – Preparation of Steel Substrates before application-1988.  NORMA SIS-05-59 00 , - Pictorial Surface Preparation Standards for pinting steel surfaces – 1967.  NORMA PETROBRAS N-5 – Limpeza de superfície de aço por ação físico químico, 1998.   NORMA PETROBRAS N-6 – Tratamento de Superfícies do Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas, 1998.  NORMA PETROBRAS N-9 – Tratamentos de superfícies de Aço com Jateamento Abrasivo, 1998.  NORMA PETROBRAS N-13 – Aplicação de Tintas, 2009.  NORMA PETROBRAS N-2135 – Determinação de espessuras de películas secas de tintas, 1992. 19

 

 NORMA PETROBRAS N-2137 – Determinação de descontinuidade em películas secas de tintas, 1993.  NORMA PETROBRAS N-2241 – Determinação de aderência de películas secas de tintas, 1997.  NUNES, Laerce de Paula Pintura Industrial na proteção anticorrosiva / Laerce de Paula Nunes, Alfredo Carlo O. Lobo.-2 ed.Rio de Janeiro: Interciência, 1998. TELLES, P C. S.- Tubulações Industriais , Rio de Janeiro; LTC, 1983. TOMASSHOV, N. D. – Theory of Corrosion and Protection of Metals, p.2,1986.

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