iniciação no omoloko 2.doc
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I
-
Introdução
O tema desse nosso artigo, já sabemos, causará polêmica e oposições muito fortes, no entanto, se faz necessário que ele seja colocado. o objeti!o desse blog, dei"amos claro, que realizar#amos um
trab tr abal al$o $o
inde in depe pend nden ente te, ,
sem se m
nos no s
pren pr ende derm rmos os
a
tabu ta bus, s,
dogmas, mist%rios, mitos ou er&s 'segredos(. )m pleno s%c. **I, não % mais poss#!el, que na +mbanda e"istam assuntos proibidos proibidos, , temas temas inquestio inquestioná!e ná!eis, is, mitos, mitos, lendas lendas e certas certas práticas que, se corretamente fundamentadas na sua origem, são perpetuadas e disseminadas de forma errada atendendo aos ao s
inte in tere ress sses es
de
pouc po ucos os. .
odo o do
umba um band ndis ista ta
%
um
li!r li !ree-
pensador e % e"atamente na prática dessa liberdade, que cabe ca be
ao
ade dept pto o
con$ co n$e eci cime ment nto os, refl re fle" e"õe ões s
rea eal liz izar ar
o
sobr so bre e
estu es tudo do
todo to dos s
o
des ese en! n!ol ol!i !im men ento to
per erm man anen ente te
os
assu as sunt ntos os
da
dos do s
seu eus s
reli re ligi gião ão, ,
espi es piri ritu tuai ais, s,
o
as
plen pl eno o
e"erc#cio racional da sua f%, uma auto-análise sincera e uma cr#tica responsá!el. im, % necessário que o fil$o-de-f%, e"erça o seu direito a cr#tic cr# tica. a. +mb +mband anda a pre precis cisa, a, que o mo! mo!ime imento nto umb umband andist ista, a, cada !ez mais, dentro do plano traçado por sua $ierarquia superi sup erior, or, con contri tribua bua par para a e!o e!oluç lução ão pla planet netári ária a e par para a que isso seja alcançado muita coisa precisa ser mudada. ão se conq co nqu uis ista ta resp re spei eito to
e!ol e! oluç uçã ão ao
sem se m
pass pa ssad ado, o,
muda mu dan nça
modi mo difi fica caçã ção o
e no
tod oda a
mud udan ança ça
pres pr esen ente te
e
e"ig e" ige e que qu e
se
agregue algo no!o para o futuro. +mb +mband anda a % uma rel religi igião ão din din/mi /mica, ca, tra transf nsform ormado adora ra e não está es táti tica ca, ,
para pa rada da
no
temp te mpo o
e
no
espa es paço ço. .
Isso Is so
sign si gnif ific ica a
dizer, que na +mbanda, tudo se modifica continuamente, o no!o quando não substitui, transforma o !el$o ou reno!a o que já e"iste. O mo!imento umbandista, não % um uni!erso religioso acabado, pronto e perfeito, ele está em constante ebulição, como a sua pr&pria denominação re!ela, em pleno
mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um proc pr oce ess sso o
de
mud uda anç nça a
diariamente
per erma man nen ente te. .
trabal$ado,
0or 0o r
iss sso, o,
completamente
de!e de !e
ser se r
estudado
e
continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, senão os umbandistas, que são os principais colaboradores colaboradores e participantes dessa Obra 1i!ina. )ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se pratica mesmo que inconsciente, o e"erc#cio da d2!ida. )sse e"er e" erc c#c #cio io
%
um
m%t %to odo do, ,
que
cons co nsi ist ste e
em
que uest sti ion onar ar
a
!eraci !er acidad dade e de alg algo, o, c$e c$egan gando do tot totalm alment ente e a sua neg negaçã ação o e depois construir, atra!%s do racioc#nio l&gico, da pesquisa e do uso da razão, a certeza e a !erdade no!amente. 3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, pensar e estudar a +mbanda, que apresento esse estudo sobre o
proc pr oces esso so
de
inic in icia iaçã ção o
mo!ime mo! imento nto umb umband andist ista, a,
'fei 'f eitu tura ra
mais mai s
de
sant sa nto( o(, ,
dent de ntro ro
do
partic par ticula ularme rmente nte na )sc )scola ola ou
4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como inciado.
necessidade
de
obter,
por
mim
mesmo,
a
constatação de tais ensinamentos, começou a surgir na min$a frente fre nte, , log logo o dep depois ois da pub public licaçã ação o do meu li! li!ro ro 6+m 6+mban banda da Omol Om oloc oc5 5 - 7i 7itu turg rgia ia, , 8i 8ito to e 4o 4on! n!er ergê gênc ncia ia na !i !isã são o de um adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:. Os
estudos
que
realizei
sobre
o
4ulto
Omoloc5
e
o
aprofundamento nas doutrinas de outras escolas do mo!imento umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas !eraci !er acidad dades, es,
caso cas o
contrá con trário rio, ,
de
descob des cobrir rir
o
fundam fun dament ento o
e"ato. 0osto
isso,
não
pretendo
que
ningu%m
adote
o
meu
posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas ac$o ac$ o
e"trem e"t remame amente nte nec necess essári ário o
aprese apr esenta ntar r
um no! no!o o
/ngulo /ng ulo, ,
mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um proc pr oce ess sso o
de
mud uda anç nça a
diariamente
per erma man nen ente te. .
trabal$ado,
0or 0o r
iss sso, o,
completamente
de!e de !e
ser se r
estudado
e
continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, senão os umbandistas, que são os principais colaboradores colaboradores e participantes dessa Obra 1i!ina. )ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se pratica mesmo que inconsciente, o e"erc#cio da d2!ida. )sse e"er e" erc c#c #cio io
%
um
m%t %to odo do, ,
que
cons co nsi ist ste e
em
que uest sti ion onar ar
a
!eraci !er acidad dade e de alg algo, o, c$e c$egan gando do tot totalm alment ente e a sua neg negaçã ação o e depois construir, atra!%s do racioc#nio l&gico, da pesquisa e do uso da razão, a certeza e a !erdade no!amente. 3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, pensar e estudar a +mbanda, que apresento esse estudo sobre o
proc pr oces esso so
de
inic in icia iaçã ção o
mo!ime mo! imento nto umb umband andist ista, a,
'fei 'f eitu tura ra
mais mai s
de
sant sa nto( o(, ,
dent de ntro ro
do
partic par ticula ularme rmente nte na )sc )scola ola ou
4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como inciado.
necessidade
de
obter,
por
mim
mesmo,
a
constatação de tais ensinamentos, começou a surgir na min$a frente fre nte, , log logo o dep depois ois da pub public licaçã ação o do meu li! li!ro ro 6+m 6+mban banda da Omol Om oloc oc5 5 - 7i 7itu turg rgia ia, , 8i 8ito to e 4o 4on! n!er ergê gênc ncia ia na !i !isã são o de um adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:. Os
estudos
que
realizei
sobre
o
4ulto
Omoloc5
e
o
aprofundamento nas doutrinas de outras escolas do mo!imento umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas !eraci !er acidad dades, es,
caso cas o
contrá con trário rio, ,
de
descob des cobrir rir
o
fundam fun dament ento o
e"ato. 0osto
isso,
não
pretendo
que
ningu%m
adote
o
meu
posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas ac$o ac$ o
e"trem e"t remame amente nte nec necess essári ário o
aprese apr esenta ntar r
um no! no!o o
/ngulo /ng ulo, ,
sobr so bre e
algo al go
que qu e
me"e me "e
espiritual
e
tran tr ansf sfor orma ma
de
comp co mple leta tame ment nte e
tantos
a
!ida !i da
adeptos.
ãe-de-anto no Omoloc5 de!e fazer no!e Ori"ás. O primeiro Ori"á ou anto, como se diz, a ser feito % sempre o principal ou da frente 'se for Ori"á masculino % c$amado de 0ai e se feminino de >ãe(. o caso de dois Ori"ás serão
feitos o
principal
H
um
segundo. esse caso será um Ori"á masculino, se o principal for Ori"á feminino ou feminino, se o Ori"á principal for masculino.
a
feitura
de
quatro
Ori"ás
são
feitos
o
principal H o segundo H outros dois. o!e são os Ori"ás cultuados pelo Omoloc5 'anã, Omulu, Ogum, O"um, Iansã, *ang5, O"ossi, emanjá e O"alá(. O Ori"á da frente ou principal % o Ori"á correspondente ao dia da semana, da data de nascimento do iniciante, segundo o calendário do culto, ele determina o que !ocê % nessa reencarnação, e % o Ori"á que predomina na sua e"istência atual. O
segundo
Ori"á
%
o
correspondente
direto
ao
Ori"á
principal 'formam um par(, c$amado de Ori"á ascendente, ele determina o que !ocê aparenta ser ou sua imagem. )sse Ori"á sempre !isa o nosso equil#brio #ntimo e crescimento interno permanente. 3 por isso, que preferencialmente, o iniciante de!e procurar fazer os dois primeiros Ori"ás. 3 o par que proporciona ou busca o equil#brio do fil$o-de-santo. o caso da feitura de quatro Ori"ás a e"plicação % porque esse n2mero representa a estabilidade 'e"? uma cadeira fica firme
no
c$ão
porque
tem
quatro
pernas,
e
assim
por
diante(, nesta !isão, por e"emplo, a feitura de três Ori"ás dei"a o fil$o-de-santo sem estabilidade. Já a necessidade de se fazer os no!e Ori"ás, para poder ser sacerdote, parte do princ#pio que não se pode fazer o Ori"á
de
algu%m
sem
ter
esse
Ori"á
feito.
Os no!e Ori"ás formam o c#rculo ou coroa do nosso Or# em que
cada
Ori"á
possui
uma
respecti!a
casa
astral
'posicionamento cabal#stico no alto da nossa cabeça(. )+1O?
bem
da
principais.
!erdade, Juntos
todos
eles
n&s
formam
possu#mos um
três
tri/ngulo
de
Ori"ás forças
regentes e predominantes no nosso Or# 'cabeça(. 0or que um tri/ngulo e não um c#rculo ou coroa como nos foi ensinadoK O
c#rculo
surge
no
Omoloc5,
cabal#sticos desen!ol!idos para
alicerçar
pelo
a
com
base
ata
nos
estudos
i InCice ancredo
doutrina
do
culto.
esses bril$antes estudos para a %poca, o ata ancredo busca!a atra!%s da numerologia, da cabala dos nomes e dos s#mbolos formatar todas as teorias do Omoloc5 para a origem e genealogia dos Ori"ás,a origem do uni!erso, e a gênese e e!olução $umana e espiritual. O c#rculo ou LM; graus 'cuja a numerologia LHMH;N(, foi a base geom%trica e aritm%tica para construção dessa cabala. )m
termos
de
eogonia
')studo
dos
Ori"ás(,
4osmogonia
')studo do +ni!erso( e do processo e!oluti!o do esp#rito essa
base
circular
funciona
perfeitamente
para
argumentação, já na questão da regência dos Ori"ás não. O tri/ngulo % a representação correta para a principal lei que rege todo o processo e!oluti!o do nosso +ni!erso. )ssa 7ei se c$ama 7ei de >anifestação. odos n&s e tudo o que e"iste no +ni!erso, surgiu, se mant%m e sobre!i!e graças a essa 7ei. 7ei de >anifestação % um arcano 'mist%rio( di!ino que determina,
que
nesse
nosso
uni!erso
algo,
somente
se
manifesta ou e"iste, se $ou!er a ação conjunta de dois
pontos 'base do tri/ngulo(. ssim a ação de dois pontos gera a manifestação de um terceiro 'ponta do tri/ngulo(.
O fil&sofo, matemático e ocultista 0itágoras 'PQF-Q; a.4.(, enina!a
em
manifestação quando
da
sua de
Ordem
algo
iniciática
estruturado
manifestação
de
três
no
que 6a +ni!erso
/ngulos
-
primeira s&
ocorre
tri/ngulo.
primeira manifestação do +> % do 8R, no qual está contido o 1OI. )sta % a forma como os pitag&ricos e"plicam a rindade,
do
três
em
+>.
3
pela
geometria
que
n&s
pitag&ricos procuramos entender o uni!erso as coisas nele e"istentes, a relação entre as coisas e os e!entos6.
Já
0ietro
+baldi
'FSSM-FQ:(,
2ltima
reencarnação
do
ap&stolo 0edro na erra e considerado por muitos como o 0rofeta do IIIo. >ilênio, em umas das suas principais obras =rande #ntese 'escre!eu :B inspirado por quem ele c$amou apenas de 6ua Doz6 - Jesus 4risto(, que e"iste 6uma 7ei Tnica que dirige o +ni!erso, e que o nosso +ni!erso % trifásico
e
as
suas
fases
são?
>at%ria,
)nergia
e
)sp#rito6. 4omo consequência desse seu estudo são gerados os seguintes tri/ngulos de manifestação da 7ei de 1eus?
O
tri/ngulo
e
sua
7ei
de
>anifestação,
portanto,
%
consequência do que e"iste de mais sagrado em todas as religiões - a rindade. o Omoloc5 essa trindade % Uambi pong5 '1eus upremo(@ Uambira '>ãe criadeira( e lufan 'o fil$o(.
a correspondência com o sincretismo cat&lico, para uma mel$or compreensão % 1eus-0ai, o )sp#rito anto e o Ail$o '4risto(.
a correspondência triangular a 7ei se apresenta. base do ri/ngulo % o poder de 1eus 'Uambi-pong5(, mais a sua manifestação criadora 'Uambira ou )spir#to anto( gerando a 4riação 'Jesus 4ristoE lufanE'Ail$o(.
Os Ori"ás então, tem que corresponder a formação triangular e não circular, tendo em !ista que a regência dos Ori"ás, em nossos or#s, e"iste para >IA)VWO de energias em nossa presente reencarnação. 7ei % somente uma, imutá!el, pois % di!ina, todos os planos $ierárquicos do +ni!erso obedecem a essa 7ei Tnica. ssim temos, o Ori"á principal na ponta do tri/ngulo, o segundo Ori"á 'adjunt&( e o terceiro Ori"á 'ancestral ou cabal#stico( formando a base do tri/ngulo.
O segundo Ori"á 'junt& ou adjunt&( % o que faz par com o Ori"á
principal
terceiro Ori"á
e
que
já
e"plicamos
a
sua
'ancestral ou cabal#stico( %
função. o Ori"á
O da
essência di!ina do fil$o-de-santo. e o Ori"á principal % o regente
da
nossa
presente
reencarnação,
o
ncestral
ou
4abal#stico % o Ori"á da origem do nosso ser como esp#rito. )is
o
moti!o
pelo
qual,
ele
pode
!ir
principal em determinados casos. O Ori"á adjunt&
muda
de
reencarnação
para
a
substituir principal
reencarnação,
o
e o já
o
cabal#stico sempre será o mesmo. 0ara completar a coerência dessa !erdade, basta analisarmos que esta formação triangular tamb%m representa as forças manipuladas por esses Ori"ás regentes, segundo a radição oruba-ag5, que ser!e de base para a gnose do 4andombl% e por consequência do Omoloc5.
O IXá % a força do Ori"á 4abal#stico, o "% a do djunt& e o bá % a manifestação do Ori"á principal. =eralmente denominação
simplifica-se que
essas
c$amamos
de
forças
"%,
mas
em
uma
na
2nica
!erdade
%
necessário esta disposição triangular de ação ou o processo trifásico para essas
forças
correlação?
que $aja a
essa
trindade
manifestação.
uni!ersal
temos
8elacionando a
seguinte
IYZ
N '1eusEUambi pong5EOri"á 4abal#stico( %
o ser, o
elemento, a força da e"istência em geral. O IXá % o gerador da possibilidade de e"istir. *3 N ')sp#rito antoEUambiraEdjunt&( % o motor, a força din/mica de realização. "% % o motor do !ir-a-ser. [Z
N
'Ail$oElufanEOri"á
0rincipal(
%
a
manifestação
direcionada a um objeti!o. )ssas são forças ou princ#pios intermediados pelos Ori"ás, mas originados e de posse de OlorunEUambi pong5E1eus. IXá e bá, pelo que !imos, são respecti!amente princ#pios ou
forças
de
origem
e
de
determinação
conseq\ente
e
objeti!a. Já
o
"%
%
o
agente
ou
intermediário,
o
motor
que
possibilita. o +ni!erso, que mais uma !ez repito, % regido por uma a 7ei 2nica, temos três tri/ngulos dispostos $ierarquicamente obedecendo a 7ei de >anifestação.
ssim, a regência dos Ori"ás % triangular e não circular, e não en!ol!e os no!e Ori"ás. o
caso
do
4andombl%,
se
faz,
tão
somente,
o
santo
principal e"atamente por ser ele a ponta do tri/ngulo ou a resultante da ação da base 'adjunt& H cabal#stico(. Ou como
e"plica a 1outrina 0itag&rica, a manifestação do F 'Ori"á principal( % o L 'tri/ngulo de forças regentes(, onde está contido o : 'adjunt& H cabal#stico(. 0ara o 4andombl% o Ori"á 0rincipal, que recebe a ação conjunta dos
Ori"ás
adjunt& e cabal#stico 'o : contido no L(, representa por si s& o pr&prio tri/ngulo 'manifestação do F % o L(. )ntão eles 'adjunt&Hcabal#stico( precisam ser apenas con$ecidos, cultuados
eEou
lou!ados.
)m outras pala!ras, a feitura do Ori"á principal carrega em si a feitura dos outros dois, sem que seja necessário fazêlos. )sclarecendo ainda mais, a e"istência do Ori"á principal e sua feitura somente ocorre, por conta da ação direta do outros dois Ori"ás regentes,
o adjunt&
estão
na
impl#citos
'contidos(
e o
manifestação
cabal#stico do
Ori"á
principal. o Omoloc5, um passo a frente, já se trabal$a o tri/ngulo, pois sempre quando se faz
o
par
'Ori"á 0rincipal
H
o
djunt&(, o 4abal#stico se apresenta ou grita, como se diz.
4om o tri/ngulo dos Ori"ás regentes feitos, o fil$o-desanto se credencia automaticamente ao cargo sacerdotal, sem a
necessidade
de se fazer
os no!e Ori"ás.
O
moti!o %
simples, para se fazer o santo de outra pessoa % necessário entre outras coisas possuir
a afirmação
do seu
pr&prio
tri/ngulo regente. Aazer o anto % nada mais, nada menos, do que posicionar no Or#
do
iniciante
regentes, superior
a
correspondência
$armonizando
esse
correspondente,
dos
tri/ngulo
num
com
crescente
seus a
at%
Ori"ás
$ierarquia a
rindade
+ni!ersal 'Aigura FF(. )ntão não precisa se ter todos os Ori"ás no Or#, para que se possa fazer o anto de qualquer pessoa, precisa-se sim, ter firmado o pr&prio tri/ngulo regente, para que se possa fazer
esse
mesmo
tri/ngulo
nos
seus
futuros
fil$os-de-
santo. 1e forma mais clara ainda, o importante não % se ter todos os Ori"ás para se fazer o anto de algu%m, e sim ter o posicionamento-função
desses
posicionamentos-funções
são
Ori"ás somente
no
seu três?
Or#.
)sses
0rincipal,
djunt& e 4abal#stico. e todos n&s temos esses Ori"ás,
nessa disposição triangular e funções c$a!es, então quem já possui esses Ori"ás afirmados pode se credenciar a fazer o mesmo em outras pessoas, não importa quais sejam os Ori"ás que ocupem essas funções no iniciante. Outro ponto a ser considerado nesse caso, % o das casas de Omoloc5 que cultuam FM Ori"ás. erá necessário ter os FM Ori"ás feitosK Imagino na %poca em que se cultua!a um panteão ainda maior de Ori"ás e não s& ou FM, como caberia tanto Ori"á na cabeça do iniciado. 4O47+WO? a( e o Omoloc5 % um culto fundamentado no 4andombl%, e ele %, precisamos ter firmado somente um Ori"á, o principal@ b( o Omoloc5, três Ori"ás sim, % o ideal, pois formam o tri/ngulo
de
forças
regentes
'0rincipal,
djunt&
e
4abal#stico(@ c( ão precisa se ter os no!e Ori"ás na cabeça para, quando formos 0aiE>ãe-de-anto, realizarmos a feitura de qualquer inciante. D.:
-
s
8eno!ações
de
anto
e
os
8ecol$imentos
'4amarin$as( anuais. )I>)O? 3 necessário se fazer Q feituras para cada Ori"á afirmado no Or# do iniciado ' primeira feitura H seis reno!ações(. O moti!o para realização das Q feituras por Ori"á afirmado no Or#, % para que o ciclo de afirmação de cada Ori"á seja completado. )+1O? iniciação no culto Omoloc5 tem seu seu ponto alto no tarimbamento
do
Ori"á,
no
Or#
do
iniciado.
arimbar
o
anto, como se diz, % marcar o Or# do iniciado com o signo cabal#stico do Ori"á, ou seja, % riscar no Or# do iniciado o
ponto
ou
sinal
do
Ori"á.
Isso % feito com a ponta de um pun$al ritual#stico. o momento
que
isso %
feito, pronto,
está feito.
marca
ritual#stica fica para sempre, a conjunção de forças ou energias
já
estão
definiti!amente
firmadas,
pois
a
sua
concretização já ocorreu no riscado do ponto, representando assim, um pacto sagrado de sangue 'lembrar que o ponto % feito com a ponta de um pun$al(. consagração do Or# do inicado para com seu Ori"á, somente faz
sentido
ser
realizado
uma
2nica
!ez.
1epois
de
imantando, consagrado e $armonizado uma !ez, não % mais necessário se repetir isso. e o tarimbamento % uma tatuagem como dizem, onde já se !iu ficar reno!ando
tatuagem, pelo que eu sei uma tatuagem
depois de feita, fica como está pelo resto da !ida, tanto que ]s !ezes, nem por cirurgia a laser consegue se apagar. o caso espec#fico, o tarimbamento % uma concretização de uma $armonização astral e definiti!a para e"istência do iniciado. 0ara que, então, em nome do bom senso, % necessário se fazer isso por mais seis !ezesK 0ara que me"er sete !ezes na cabeça do iniciadoK arimbar o Ori"á sete !ezesK e
a
resposta
%
pela
necessidade
de
se
reno!ar
essa
energia, estamos falando de "% e "% % mo!imentado por di!ersos
meios
sem
a
obrigação
de
ser
necessariamente,
atra!%s do tarimbamento e todo o comple"o ritual que o en!ol!e. arimbar
o
Ori"á,
mais
de
uma
!ez,
%
realizar
uma
consagração em cima de outra, % fazer o mesmo pacto, mais de uma !ez. Isso não tem l&gica. O que foi consagrado, já
está consagrado, se fizemos um pacto, esse pacto já está feito. e !ocê entregou a
cabeça para
o
Ori"á
uma
!ez,
como
dizemos, já entregou, para que entregar no!amenteK 0ara que repetir tudo isso de no!o, por mais M !ezesK O processo iniciático no Omoloc5, tem sim um sentido, os recol$imentos anuais e as camarin$as, sem a reno!ação do tarimbamento do Ori"á, tem seu objeti!o, mas por outros moti!os. s maiores autoridades do culto, o ata i InCice ancredo da il!a 0into e ^=inja 1elfina de O"alá, se manifestaram sobre esse assunto da seguinte forma? a( O ata i InCice, no seu li!ro ecnologia Ocultista da +mbanda no [rasil, dei"a claro nas pág. MM e MQ, que a quantidade de obrigações para se receber o 1eCá são B anos. #stica - assim c$amamos o ê"tase religioso, a transcendência espiritual, o contato com o mundo dos esp#ritos de forma direta e sem intermediários. 4omidas-de-anto - são pratos preparados com di!ersos tipos de ingredientes de origem !egetal 'frutas e !erduras( e animal 'tipos de carnes( para se ofertar ao Ori"á. 4ada Ori"á tem um conjunto de pratos correspondentes. [ori - % um ritual de consagração que quando realizado com as er!as do Ori"á % c$amado de frio e quando se usa a comida-do-santo eEou sacrif#cio de animais e denominado de quente.
*ir% - % a sequência de lou!ação dos Ori"ás em qualquer casa dos cultos afro-brasileiros '4andombl%, Omoloc5 etc.(. 8onc& - % o local sagrado nos terreiros de nação '4andombl%, Omoloc5 etc.( em que estão afirmados todos os Ori"ás do 0aiE>ãe-de-anto, bem como de todos os seus fil$os-de-santo. Aeitura-de-anto - 3 o processo de iniciação nos terreiros de nação.
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