Império Do Terror: Estados Unidos, Ciclos Econômicos e Guerras No Início Do Século XXI - José Martins

February 12, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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José José Ma Mart rtin inss

Império do Terror: Esta Estado doss Un Unid idos os,, ci cicl clos os econ econôm ômic icos os e guerras no início do século XXI

Edi dito tora ra In Inst stit itut uto o José José Luí uíss e Ro Rosa sa Sun unde derm rman ann n São Sã o Paulo Paulo

2005

Direitos Direitos dest destaa ediç edição ão reserva reservados dos à Edi Editor toraa Instit Instituto uto José José Luís Luís e Ro Rosa sa Sun Sunder derman mann. n. proib proibida ida a rep reprod roduç ução ão tot total al ou parc parcial ial sem aut autori oriza zaçã ção o ex expr press essaa da Edi Editor toraa

SUMÁRIO

Super Supervis visão ão edi editor torial ial:: Ira Iraci ci Bo Borg rges es Jo João ão Rica Ricard rdo o Soar Soares es Raq Raque uell Poll Pollaa Diagramação: Môni nica ca Biasi iasi

Prefácio

Capa: Alexs Alexsandro andro Ca Carva rvalho lho

Império

Dados Dados int intern ernac acion ionais ais de catal catalog ogaç ação ão (C (CIP)e IP)elab labora orados dos na fonte fonte por por Ira Iraci ci Bo Borg rges es - CR CRBB-88-2 2263 M381i Marti artins ns,, Jo José sé An Antô tôni nio o Imp Impéri rio o do te rrro rorr : E sstta dos dos Unid nidos, os, cic iclo loss e co conô nôm mic icos os e guerr uerraas no in iníc ício io do sé c cul ulo o XXI. Sã São o Pa Paul ulo o : Ed dit itor oraa In Inssti tittuto uto Jo José sé Lu Luís ís e Ro Rosa sa Su Sund nder erma mann nn,, 2005. 192 p.; 22 cm. (Sé Séri riee Po Polê lêm mic icaa s, s, 3) ISBN 85-99156-01-2 85-99156-01-2 1. Ec Econ onom omia ia pol olít ític ica. a. 2. Ciclo icloss ec econ onô ômi mic cos. os. 3. Mer erc cad ado. o. 4. Acum umul ulaa ç çãã o de capit itaa l.l. 5. Capit itaal fina inanc ncee iro iro.. I. Tít ítu ulo. lo. lI. lI. Séri Série. e.

CDD:330

Ín Índi dice ce par araa catá catálo log go sist sistem emát átic ico: o: Ec Econ onom omia ia do doss Esta Estado doss Unido nidos. s. Ec Econo onomia mia Int Intern ernac acion ional. al. Sis Sistem temaa Fi Finan nance ceiro iro.. Cr Crise isess Econô Econômic micas as.. Ci Cicl clos os Ec Econô onômic micos os.. Glob Globali aliza zaçã ção. o. Relaç Relaçõe õess Intern Internac acion ionais ais.. GeoGeopolít política ica.. Guerr Guerras. as. Orga Organiz nizaç açõe õess Int Intern ernac acion ionais ais.. Ed dit ito ora Ins Ins ti titu tuto to Jos é L u uís ís e Ros a Sun unde derm rmaann Ru Ruaa Humai umaitá tá,, 476 CEP: 01321-010 - São Paulo - SP Telefone: Telefon e: (11) 310 3106-33 6-3345 45 editora  lrsund lrsunderm erman ann@ n@ya yaho hoo. o.co com. m. br Imp Impre ress sso o no Bra rasi sill Mai aio o de 2005

vii

e ciclos nos longos

PARTE I últimos

trinta

anos do século XXI

Capítulo 1 - Os loucos anos 70 A grande transformação

13 18

Capítulo 2 - Controvérsias sobre a natureza econômicos Catastrofismo vulgar Uma história mal contada Ciclos econômicos e lutas de de classes Ciclos de guerras

e a cronologia

dos ciclos 21 21 25 28 32

Capítulo 3 - Acumulação, mercados e produção do complexo industrial global Malthus x Ri R icardo: duas almas habitando um único corpo Remédios para enfrentar a crise A produção global de armamentos Reforço do poder geopolítico e econômico dos Estados Unidos

militar35 36 38 40 42

Liberdade para a crise 47 Capít apítul ulo o 4 - Ano nota taçõ ções es à ma rrg ge m sobre o din dinheir iro o, o cré réd dit ito o e a re rep prod roduçã uçã o do capital 49 Problemas circulatórios 54 Espécie ameaçada de de extinção 56

2001:

Anatomia

PARTE 11

de um ciclo econômico

Capítulo 5 - No balanço da Nova E Ec conomia Produtividade e luta de classes Turbulências no no mercado Improdutivinet.com A  so  socie ciedad dadee do conhe conhecim ciment ento o

na sarjeta

61 62 65 69 74

Capítulo 6 - 20 2001, uma odisséia no in interior do ci ciclo Fotografando perigosas relações de pr produção Meu destino é acumular Ciclo acelerado Teoria, para que te quero... . Capítulo 7 - A macroeconomia dos te terroristas Fant Fantas asma mass samu samura rais is Oj og ogo am amer eriicano começ meça a mudar udar Um raio no céu azul Venha pa para o mundo da civilização Balança, mas não cai A prosperidade da guerra

79 81 85 89 94

Não é sempre que o mundo tem a oportunidade de comemorar uma passagem de século. Menos ainda uma passagem de milênio. É muita coisa ao

pARTE  

A ar arq quite uitetu turra

da de desstr tru uição ição

Capítulo 8 - Es Estados Mínimos da Am América do S Su ul Des esig igua ual, l, combi ombina nado do e pl plan anej ejad ado o Cap apit ital al fi fina nanc ncei eiro ro e cu cuc carac aracha hass desg desgov over erna nada dass Um soldado perigoso, um soldado que pensa Ge Genoc nocídi ídio o gl glob obal al

125 126 126 131 136 140

Capítulo 9 - De Desorganização das Nações Unidas Todos os caminhos levam à Roma Pr Prot otec ecio ioni nism smo o dos dos ri ric cos e colab olabor orac acio ioni nism smo o do doss pobre obress Depois da da ONU, da OMC, da AL ALCA O quinta-coluna da ALCA

143 145 147 150 15 152 2

Capítulo 10 - Uma g gu uerra em e m processo Diálo iálog go com os mort mortos os Quanto custa uma guerra?

155 15 156 6 159

P gdáque dezenas de Saddams e AI Qaedas juntos MraaislápdeerigB oaso Dev evag agar ar com o an ando dorr Armagedon A superprodução não debelada Sob Sobre a ut util ilid idad adee das das merc mercad ador oria iass A Europa entra na dança Os cust custos os da recu recupe pera raç ção A paz reina em Nova York Observações gerais acerca do novo ciclo de expansão Vor orac acid idad adee ap apoc ocal alíp ípti tic ca dos dos   eele leit itos os de Deus Deus

Referências

PREFÁCIO

99 10 100 0 10 103 3 106 106 110 115 119

161 163 167 168 171 174 176 179 181 182 184 189

mesmo tempo. Em tão raríssimos momentos é de se esperar uma comemoração esp spec ecii aall , uma gran ande de ex exp plosã osão fes estt iv iva de al eeg gria, ria, euf eufori oria e oti oti mi mismo smo em todo o mundo. Enfim, uma comemoração mais do que especial para um mome ment nto o tã tão o es esp pecia ecial. l. Surpreendentemente, não houve nada disso na passagem do ano 2000 para 2001, na passagem para o século XXI e para o   Milê ilênio nio da er eraa cri rist stã. ã. Em nenhum lugar do mundo. Nem em Nova York, capital do Império, a Rom omaa mode moderrna, na, cen enttro da civi li li zaç zaçãão cri st stã, do mun und do capi tal talii st st a e do esp speet ác áculo ulo gl ob obal alii za zado. do. Par arec ecii a at atéé que a Big Aple Aple es estt aav va ma maii s dep depri mi mida e pes essi si-mista do que em outras passagens

comuns de ano.

Pode ser que essa falta global de entusiasmo em uma data tão especial seja coisa difícil de explicar. O que não se pode dizer é que não existiam motivos materiais sobrando para que o mundo se sentisse, naquele momento, amedrontado com alguns fatos e algumas sensações de que alguma coisa pesada e ruim estava para acontecer logo no primeiro ano do novo século e milênio e não ter data para terminar. Agora, quatro anos depois daquele insosso Reveillon, tod odo os ai nd nda guar ar-dam na memória as imagens do 11 de setembro de 2001, os atentados que explodiram e mandaram pelos ares as torres gêmeas em Nova York e o Pentágono em Washington. Todos também ainda guardam as imagens das guerras

que se seguiram

Afeganistão,

nos anos seguintes

Iraque ... Nunca se falou tanto de

e se prolongam

até agora:

guerra ao terror ,

Laden, de Saddam, de Bush, de Sharon, de AlQaeda, de

de Bin

eixo do mal , de

  nov novos at ataq aque uess ter erro rorri st st aass e por aí af afor ora. a. E se fal alaa cada vez mai ais. s. Com tant tanto o bar arul ulh ho, todo todoss ta tamb mbém ém par arec ecem em fina finalm lmen ente te conc oncor orda darr com al alg go que se tornou um lugar comum, uma verdadeira unanimidade:

o mundo muvii

dou, o mundo já não não é mais o mesmo depois do 11 de sete tem mbro de 2001 Não Não faltaram, desde então, montanhas de livros, de filmes, de debates e outras fo form rmas as de ma mani niffes esta taç ções par araa trat tratar ar dest destas as muda mudanç nças as e suas suas conse onseq qüência nciass so sob bre a vid idaa mund mundia ial. l. Mas as comemorações da passagem do milênio em Nova York e no resto do mundo não foram sem entusiasmo porque todos já sabiam de tudo isso que esta estav va par araa aconte ontec cer er.. Evid Eviden ente teme ment nte, e, ning ningué uém m sabia abia o que ir iria ia ac acon onte te-cer em 11 de setembro daquele novo ano. O que não é tão evidente é que muit itaa cois isaa pre reo ocupante já estava se passando bem ante tess daquele less explosivos ac acon onte tec cim imen ento tos. s. Em par arti tic cul ular ar nos nos Esta Estado doss Unido nidoss (E (EU UA). É evid ideente ta tam mbém que nin ing guém sabia das guerr rraas e das grande ndes mudandanças geopolí líti tic cas que aconte tec ceria iam m neste tess pri rim meir iro os anos do século XXI. O que não é tão evidente, mais uma vez, é que as pressões para a mudança de jogo dos EUA no campo internacional também já estavam se avolumando muit ito o ant ntees do 11 de sete tem mbro: fort rtee te tend ndê ência ao isola olamento econô onômico, pro rote teci cion onis ismo mo,, na naci cion onal alis ismo mo,, neoneo-re real alis ismo mo ge geop opol olít ític ico, o, ideo ideolo log gia de valor alores es pat atri rió óti tic cos e ou outr tras as idio idioss ssin inc cra rassias ias to tota talm lmen ente te opos oposta tass à te tend ndê ênc ncia ia de inte intern rnaaciona ionali lism smo o pol olít ític ico o e li lib ber eral alis ismo mo econô onômi mic co que ainda inda pre redo dom minav inavam am no fi fi-nal nal do sé séc cul ulo o pas assa sado do..

O que se pode verificar pela análise é que tanto o 11 de setembro quanto as gra ran ndes mudanças na velha ord rdeem im imp peri riaal tê têm m uma históri tóriaa. Quer Quer dize dizer, r, não aconte tec cera ram m como um raio no céu azul da civil iliização. Sã São o re ressulta ultad dos de mov movimen imento toss ma mate teri riai aiss ante anteri rior ores es e per erfe feit itam amen ente te ver erif ific icad ados os na inv investi estig gação ação.. Da me messma forma orma que aq aque uele le desa desani nima mado do Reveillon de 2001. Todos têm uma his istó tóri ria. a. Uma histó istóri riaa ec econ onô ômica mica,, em pri rime meir iro o lug lugar ar.. Na orig origem em dos dos acon aconte teci ci-mento toss, uma uma sit itu uação materi riaal cada vez mais ameaçadora ra.. Um mundo que se desequil ilib ibra ra.. Mais um ciclo econômico ico se fechava no te terrceir iro o tr trim imeestr tree de 2000. Com um gra ran nde estron rondo do.. A explosão da mais pesada cri risse ind ndu ustri riaal do doss EU EUAnos Anos últim ltimos os 50 an anos os cri riav avaa a possi ossib bil ilid idad adee de um umaa dep depre ress ssão ão ec econ onô ômic micaa glo globa bal. l. Nad adaa é ma mais is peri rig goso oso par araa a gov over erna nab bilid ilidad adee capit apital alis ista ta e a per erma manê nênc ncia ia do reg regime ime que uma uma dep depre ress ssão ão glo lob bal al.. É por iss isso que a teori riaa das crise ises econômicas (e das suas diferentes formas e intensidade de manifestação) está no centr tro o da dis isp puta te teó óri ric ca entr tree a economia polít ítiica capita tallista ista e a economia pol olít ític icaa dos dos trab trabal alh had ador ores es,, como omo Mar arx x deno denomi mina nav va a sua sua pró róp pri riaa te teor oria ia.. Es Essa sa di disp sput utaa teó teóric rica, tã tão o anti antig ga com omo o o próp rópri rio o re reg gime ime capit apital alis ista ta,, esta estav va ma mais is at atuual do que nunca nos últ ltim imo os meses do século passado e iníc ício io do século XXI. Mais do que uma disputa meramente abstr traata ta,, tratav tratavaa-se se da verif verific icaç ação ão concre retta daquela manif ifeesta taç ção da cri risse global no cora raç ção do sist istema. Mais viii

precisamente na Bolsa de Valores de Nova York, na sua Bolsa eletrônica popula larm rmeente nte con onh hecida como Nasdaq daq, onde eram negocia iad das as ações da at atéé en entã tão o re relu luz zente ente e ap apar aren ente teme ment ntee inv inven enc cível ível Nova ova Econ Econom omia ia.. O que es esta ta-va em jogo era a possibilidade de que aquelas turbulências do mercado que marc rcaara ram m profunda dam mente a chegada do século XXI pudessem evoluir luir para um umaa cr cris isee de dime dimens nsõ ões ca cata tast stró rófi fica cass e co cons nseq eqüê üênc ncia iass so soci ciai aiss impr imprev evis isív ívei eis. s. Acontecer na economia de ponta do mercado mundial a mesma catástrofe ec econ onô ômic mica que ac acab abou ou oc ocor orre rend ndo o na Arg rgen enti tina na na vir irad adaa de 2001 par araa 2002. Fora oram os desdobramentos tos desse turb turbu ulento nto ciclo econ onô ômico que marcara ram m os ac acon onte tec cimen imento toss polít olític icos os e as gra rand ndes es tr tran ansf sfor orm maç açõ ões da vel elh ha or orde dem m inte intern rnac acio iona nall de que fa fala lamo moss acim acima. a. Nes esse se mov movimen imento to,, sa sali lien enta ta-s -see par arti ticu cula larrme ment ntee a nov nova polít olític icaa exte extern rnaa unil unilat ater eral al dos dos EUAde EUAde potê otência ncia únic nica, as guerr uerras as pre rev venti entiv vas e suas suas imp impor orta tant ntes es cons onseqüê eqüênc ncia iass na nass nov novas condi ondiç ções glob lobai aiss de produção de armamentos e na dinâmica de uma nova guerra mundial. Pa Part rtin indo do de dess sses es ac acon onte tec cimen imento toss oc ocor orri rido doss conc oncre reta tame ment ntee no iníc início io do sé sé-culo ulo XXI, es este te li liv vro tr trat ata, a, de ma mane neir iraa prá ráti tic ca, dos dos pri rinc ncíp ípio ioss e dos dos mov movimen imento toss mais gera rais is que fundem dem em uma mesma unid nidade as dete term rmin inaações dos cic icllos ec econ onô ômi mic cos per erió iódi dic cos (t (tam amb bém conh onhec ecid idos os nos nos EUA EUA como omo busi busine ness ss cycl cycle, e, cic iclo loss de ne neg gócios) ios) e os desd desdob obra rame ment ntos os geop eopolít olític icos os e milit ilitar ares es em ger eral al.. O li liv vro es está tá orga organi niza zado do de fo form rmaa si simp mple les. s. Tem Tem tr três ês par arte tess. AParte I ap apres resen enta ta um re ressumo do desenvolvi lvimento da economia mundia iall no noss últ ltim imo os 30 anos do século século pa passa ssado do.. Nos capít apítul ulos os 1 e 2, as contr ontrov ovér érsi sias as te teó óri ric cas so sob bre a na natu ture rez za e a cro rono nolo log gia dos dos cic iclo loss ec econ onô ômi mic cos oc ocor orri rido doss na naq quele uele per erío íodo do;; no cap apít ítul ulo o 3, a relação orgânica entre a acumulação do capital, as crises e a produção de ar arma mame ment ntos os.. No en enc cer erra ram mento ento,, no cap apít ítul ulo o 4, al alg gumas umas anotações à margem sob sobre o dinh dinhei eiro ro,, o cré rédi dito to e a di dinâ nâm mic icaa da ec econ onom omia ia capit apital alis ista ta.. Na Part rtee lI lI,, um tr trip iplo lo movime imento nto de aprof ofu und ndaamento nto das teses centr traais do livro ivro.. No capít ítu ulo 5, tra rata tan ndo das condiç dições re reaais de expansão do capit itaal em um cic iclo lo ec econ onô ômi mic co; no capít apítul ulo o 6, tr trat atan ando do da microeconomia do últ ltim imo o ci cicl clo o ec econ onô ômic ico, o, que uerr diz dizer, da dass condi ondiç ções en endó dóg gen enas as e de dete term rmin inan ante tess do cic iclo lo;; no cap apít ítul ulo o 7, tr trat atan ando do da macroeconomia do ci cicl clo, o, foca focando ndo na nass cond condiç içõe õess ex exóg ógen enas as do mesmo cic iclo lo econô onômico, quer diz izeer, nas ações de polít ítiica econômica e da polí líti tic ca propria iam mente dit itaa do E ssttado (gastos tos com armamento, to, guerr rraas etc tc)). Trat Trataa-se se de um umaa anál anális isee do doss me meca cani nism smos os anti anticí cícl clic icos os con oncr cret etam amen ente te util utiliz izad ados os pelos elos ca cap pit ital alis ista tas, s, procu rocura rand ndo o ante anteci cip par ar-s -see e cont contra rap por-s or-see àque àquela lass de dete term rmin inaaçõ ções es endó endóg genas enas de su sup per erp produ roduçã ção o e cr cris ise. e. Na Pa Parrte III II,, a verif ifiicação dos de dessdo dob bra ram mentos tos re reaais da cri risse e das ações políticas internacionais. No capítulo 8, centrado mais na América do Sul para veri riffic icaar as forma rmas de inte nterv rveenções im imp peria iali lissta tass externa rnas e do capita tall IX

fi fina nanc ncei eiro ro inte intern rnac acio iona nall em econ onom omia iass e áre reas as dom dominad inadas as do me merc rcad ado o munundia dial. l. Verif Verific icaa-se se,, em parti particu cula larr, a fu funç nção ão do dese desenv nvol olv vim imen ento to desi desig gual ual e com om-binado do capit itaal mundia ial, l, como mecanismo de explora oração e superação dos ciclo icloss per erió iódi dic cos. os. No cap apít ítul ulo o 9, são são ver erif ific icad ados os os desd desdob obra rame ment ntos os da cri risse ec econ onô ômi mic ca so sob bre as vel elh has in inst stit itui uiç ções e or org gan aniz izaações inte intern rnac acio iona nais is do pósguerr rraa (Organiz izaação das Nações Unid idaas - ONU, Orga rganiz izaação Mundial do Compercio - OMC) e os blo loc cos econômic ico os re reg gion ionais, is, com ênfase em uma crôn rônica elevação da te tem mperatu turra prote tec cioni onista dos EUA. No capítulo tulo 10, finalm nalmen ente te,, proc rocur uraa-se se fa faz zer um estud studo o ap apro rofu fund ndad ado o do que se poder oderia ia cham amar ar da econom nomia da guerr rraa. Trata ta--se de uma sínte íntesse de tod todas as inv nveesti tig gações de camp campo o e dese desenv nvolv olvim imen ento toss teóric teóricos os anter anterior iores es para para escl esclare arece cerr as de deter termi mina naçõ ções es ec econ onô ômi mic cas da guerr uerraa e o sent sentid ido o que es essa sa guerr uerraa as assu sume me nec necess essar aria iam men ente te:: uma uma guerr uerraa em proc roces esso so,, um umaa guerr uerraa que proc rocura ura se glob lobal aliz izar ar.. Nas pág ágin inas as fina finais is,, pro roc cur uraa-se se esta estab bel elec eceer as per ersspectiv tivas dos dos próx róxim imos os cic icllos econômicos, os seus perío íod dos de cri risses e os desdobra ram mentos tos da guerra mundial que se segue, organicamente articulada àqueles movimentos econômicos. Resu Result ltad ado o ger eral al da in inv vesti estig gação ação:: un unid idad adee orgâ orgâni nica ca do doss ci cicl clos os econ econô ômi mico coss com as guerr rraas imperi riaali lissta tass. Em pro roc cesso. A economia do imperi riaali lissmo e a guerra mund ndiial em novo pro roc cesso de ide identif ifiicação, de re reaaprox oxiimação e de fusão. A economia dos terr rro ori risstas e as guerra rass imperi riaali lissta tass em uma mesma unid unidad adee de te terr rror or glob lobal al..

A te il rig rigor, or, [iglio, si aspeta.

José José Marti artins ns,, fe feve vere reiro iro de 2005.

x

PARTE I IMPÉRIO E CICLOS NOS LONGOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS DO SÉCULO XX

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