IDENTIFICAÇÃO DE TERMINAIS DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS COM 6
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IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE TERMINAIS DE MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS COM 6,9, E 12 PONTAS. INTRODUÇÃO Os motores de indução trifásicos , em baixa tensão, como se sabe , podem apresentar opções de religamento de seus enrolamentos de forma a serem utilizados em diferentes níveis de tensão ou velocidade na conexão Dahlander ; send sendo o assi assim, m, estã estão o disp dispon onív ívei eis s em 3,6, 3,6,9 9 ou 12 ponta pontas s externas, conforme a necessidade da planta industrial. Em rela relaçã ção o à marc marcaç ação ão de tais tais pont pontas as,v ,ver erifi ifica ca-s -se e que que é um feito feito bas bastant tante e comum mum a sua sua perda rda dev devido ido aos mais mais div diversos rsos moti motiv vos, os, principalme principalmente nte naqueles naqueles com identificaç identificação ão gravada gravada em anilhas. anilhas. Nestes Nestes caso casos, s, o esta estabe bele leci cimen mento to de uma uma nume numera raçã ção o adeq adequa uada da , para para uma uma posterior execução de ligações corretas, é um quesito obrigatório, pois, em caso caso contr contrário ário,, ocorre ocorrerão rão proble problemas mas com com o motor, motor,tais tais como: como: vibraç vibrações ões excessiv excessivas, as, correntes correntes desbalancead desbalanceadas as e com níveis níveis elevados, elevados, recusa a partir, partir, sobreaqu sobreaquec ecime imento nto e veloci velocidad dades es reduzi reduzidas das entre entre outro outros. s. Além Além diss disso o , natu natura ralm lmen ente te,, é bast bastan ante te prov prováv ável el uma uma alte altera raçã ção o em suas suas características de desempenho.
1.0
- MOTOR DE SEIS TERMINAIS Inicialmente deve-se identificar as bobinas através de um testador de continuidade ou um ohmímetro; após isto o guia de procedimentos é o seguinte: # 1° passo – Adota-se uma bobina como referência numerando-a como sendo 1-4; # 2° passo – Utilizando-se de qualquer uma das bobinas restantes, numerá-las , de forma provisória, ligando-a a bobina de referência como indicado na figura 1;
figura 1 – Medição da tensão na bobina restante # 3° passo – Mede-se a tensão induzida na bobina restante, sendo possível os resultados dados na tabela 1; 1
Medida realizada [V]
Observações
0
A marcação provisória está correta, pode-se torna-la permanente.
25
A marcação provisória está errada, deve-se inverte-la e tornar permanente
Tabela 1 – resultados de medição de tensão e critério para marcação dos terminais. # 4° passo – Troca-se a bobina 2-5 pela restante e repete-se o 3° passo, porém agora numerando a bobina 3-6;
2.0
- MOTOR DE 9 TERMINAIS 2.1
- MOTOR EM ESTRÊLA .
Inicialmente deve-se identificar as bobinas através de um identificador de continuidade. Após esta identificação teremos a seguinte disposição dos circuitos, como é mostrado na figura 2; após isso se tem o seguinte guia de procedimento: # 1° passo – Numera-se o circuito fechado em estrela de forma aleatória com os números 7,8 e 9 como indicado na figura 2, aplicando-se 220 V , 60Hz 3 φ nestes terminais marcados (7,8 e 9);
figura 2 – Circuitos obtidos após teste de continuidade. # 2° passo - Une-se o ponto 7, com o ponto “X1”, da forma indicada na figura 3, podendo-se obter os resultados da tabela 2;
2
figura 3 – Esquema das ligações para as medições.
Medidas realizadas V1 [v]
V2 [v]
335
335
132
254
254
132
130
130
Observações A conexão realizada está correta, a bobina escolhida é da mesma fase. X1=4 X2=1 A conexão está errada. A bobina pertence a fase onde está ligado o medidor V1, na mesma fase da bobina 8. X1=6 X2=9 A conexão está errada. A bobina pertence a fase onde está ligado o medidor V2, mesma fase da bobina 9. X1=4 X2=1 A fase onde a bobina está ligada está certa, porém a bobina está ligada de forma invertida. X1=1 X2=4
Tabela 2- Resultados das medições da tensão # 3° passo - Repete-se o procedimento para as outras bobinas (8 e 9), fazendo as devidas marcações, nas bobinas Y e Z.
3
2.2
- MOTOR EM DELTA
Inicialmente , deve-se identificar as bobinas com um ohmímetro. Como teremos , circuitos de três pontas a ponta central será identificada quando na medida de resistência obtivermos, aproximadamente, a metade da resistência obtida em outras medidas, como indicado na figura 4;
figura 4 – Identificação do terminal central. Após a identificação dos circuitos; chamaremos , provisoriamente, os três circuitos de A, B e C; identificando-os como na figura 5, devendo então seguir os seguintes procedimentos:
Figura 5 – Circuitos identificados provisoriamente. # 1° passo – Pega-se o circuito “A” e numera-se como indicado na figura 4 e aplicando 220 V , 60 Hz , 3 φ nos terminais 1, 4 e 9. Após isso se une o terminal 4 com o terminal B2, como indicado na figura 6. Pode-se então obter os resultados dados na tabela 3.
figura 6 – Esquema das ligações para as medições
4
Medida realizada [V]
Observações
430
A marcação provisória está correta, pode-se torna-la permanente. B1=2 B2=7 B3=5
340
A marcação provisória está errada, deve-se inverte-la e tornar permanente B1=2 B2=5 B3=7
Tabela 3- Resultados de medições de tensão e critérios para marcação dos terminais # 2° passo – Repete-se o procedimento para os outros circuitos.
5
3.0
- MOTOR DE DOZE TERMINAIS
Inicialmente executa-se o teste de continuidade, adota-se qualquer bobina, denominando seus terminais, aleatoriamente, por “1” e “4”. Tal bobina será a referências para todas as outras. Após isto, adotar o seguinte roteiro: # 1°passo – Aplicar uma tensão alternada qualquer aos terminais 1 - 4 e medir a tensão nos restantes. A maior leitura indicará a bobina da mesma fase de 1 – 4 , a qual deverá ser denominada por “bobina B”. # 2° passo – Repete-se o mesmo procedimento para um dos terminais restantes, de tal forma que, a bobina em cujos terminais se obteve a maior tensão será a de mesma fase da que está sendo alimentada. Estas bobinas serão denominadas C e D. Os terminais restantes serão , por exclusão, bobinas de mesma fase; iremos chamá-las de bobinas E e F. Nesta situação tem-se o diagrama mostrado na figura 7;
figura 7 – Pré-marcação dos terminais # 3° Passo – Conectar 4 com B2, aplicar uma tensão alternada qualquer e efetuar a leitura de tensão entre os demais terminais , como mostra a figura 8. As leituras deverão ter valores iguais ou muito próximos.
figura 8 – Primeiro conjunto de medições # 4° passo – Conectar 4 com B1, e aplicar a mesma tensão anterior (isto é fundamental) e efetuar a leitura de tensão entre os demais terminais, como mostra a figura 9. As leituras também possuirão valores iguais ou muito próximos.
6
figura 9 – Segundo conjunto de medições # 5° passo – Se as leituras do 3° passo forem menores que a do 4° passo; temse: B1=10 e B2=7 Se forem maiores, então: B1=7 e B2=10 # 6° passo – Repetir o procedimento para as outras bobinas, cujo resultado é o conhecimento do início-fim de cada bobina (ou seja , sua polaridade). Assim, redenominamos as bobinas da mesma fase , já conhecidas suas polaridades, por X1,X2,X3,X4 e Y1,Y2,Y3 e Y4; como mostra a figura 10.
Figura 10 – Redenominação dos terminais # 7° passo – Conectar 10 com X4, alimentar 1-X1 com uma tensão alternada qualquer e medir a tensão entre Y1 e Y4, conforme mostra a figura 11;
7
figura 11 – Terceiro conjunto de medições # 8° passo – Conectar 10 com X1, alimentar 1-X4 com a mesma tensão anterior (isto é fundamental) e medir a tensão entre Y1 e Y4, conforme mostra a figura 12;
figura 12 – Quarto conjunto de medições # 9° passo – A conexão que resultar na menor tensão possuirá a mesma polaridade de 1-4-7-10; # 10° passo – Refazer para a fase restante; # 11° passo – Identificadas as polaridades ligar o motor , se girar no sentido horário (olhando de frente para o eixo), marcar as bobinas em seqüência , ou seja: Bobina X=2-5-8-11 Bobina Y=3-6-9-12 Se rodar no sentido anti-horário: Bobina X= 3-6-9-12 Bobina Y= 2-5-8-11 8
9
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