Ibemetal Manual Mcf 120b

May 21, 2019 | Author: Lucas Gonzaga | Category: Hammer, Screw, Humidity, Lubrication, Engines
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Manual Moinho de Martelos Imetec C 120 B...

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MANUAL DE INSTRUÇÕES E CATÁLOGO DE PEÇAS

MOINHO DE MARTELOS MCF 120B

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Sumário 1. Dimensões Dimensões.......................................... ................................................................. ............................... ........ 4 2. Assentament Assentamento o ........................................... .................................................................. ......................... 5 2.1 Base de Concreto ....................................................................... .......................................... ............................. 5 2.1.1 Concretagem da Base Metálica ............................................... ....................... ........................ 5 2.1.2 Fixação do Moinho .................................................................... 6 2.1.3 Aferição de Assentamento ........................................................ 7

2.2 Plataforma Metálica ........................................................... 8

3. Abertura Abertura e Fechamento Fechamento ............................................ ..................................................... ......... 9 3.1 Abertura ................. ................................................. ................................................................ ................................... ... 9 3.2 Fechamento ...................................................................... ....................................... ........................................ ......... 9

4. Pré-Funcion Pré-Funcionamento amento .......................................... ........................................................... ................. 10 4.1 Nível de Óleo ................................................................ ................................ ............................................. ............. 10 4.2 Verificação do Sentido da Rotação ............................................. 10 4.3 Posicionamento dos Martelos Tipo Pastilha ............................... ............................. .. 10 4.4 Auto Fixação das Pastilhas ....................................................... ....................... .................................. .. 10 4.5 Inspeção I nspeção do Detector de Metais................................................. ............................... .................. 10

5. Funcioname Funcionamento nto ............................................. ................................................................. ....................11 5.1 Alimentação............................................................. ............................ ................................................... .................. 11 11 5.2 Regulagem Inicial dos Martelos.................................................. ................................ .................. 11 5.3 Aberturas Usuais das Grelhas..................................................... ............................. ........................ 11 5.4 Entrada Falsa de Ar .................................................................... ....................................... ............................. 12 5.5 Temperatura dos Mancais.......................................................... ............................. ............................. 12 12

6. Manutenção Manutenção .......................................... ................................................................. ............................ ..... 13 6.1 Lubrificação ....................................... ...... ................................................................ ........................................ ......... 13 6.1.1 Instruções para Troca de Óleo ........................................... ...................... ............................. ........ 13 6.2 Desgaste das Pastilhas ............................................................... ....................................... ........................ 13 6.2.1 Virada dos Martelos .................................................................. 14 6.2.2 Remoção das Pastilhas .............................................................. 15 6.2.3 Balanceamento dos Martelos ......................................... .................... ................................ ........... 15 6.3 Desgaste das Grelhas ................................................................. ......................................... ........................ 17 6.3.1 Rodízio e Virada das Grelhas ..................................................... 18 6.3.2 Montagem das Grelhas.............................................................. 18 6.4 Desgaste dos Revestimentos...................................................... .............................. ........................ 19 6.5 Troca de Discos do Rotor ............................................................ ............................... ............................. 20 6.5.1 Procedimento de Troca ............................................................. 20

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6.6 Acoplamentos Elásticos.............................................................. ................................. ............................. 22 6.6.1 Montagem de Flanges ............................................................... 22 6.7 Troca de Rolamentos e Vedantes ............................................... ............................. .................. 23 6.7.1 Como Retirar Rolamentos ......................................................... 23 6.7.2 Como Retirar Vedantes.............................................................. 24 6.7.3 Como Montar os Rolamentos e Vedantes ................................. 24

7. Peças de Reposição Reposição ............................ ................................................... ................................ ......... 26 26 7.1 Revestimentos e Grelhas............................................................ ............................... ............................. 26 26 7.2 Pastilhas e Suportes ................................................................... ........................................... ........................ 28 7.3 Rotor............................................................. .............................. ............................................................ ............................. 29 7.4 Macaco MHI3 ................................................................ ................................ ............................................. ............. 31

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1.

Dimensões

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2.

Assentamento

2.1

Base de Concreto

Para o Assentamento do Moinho é necessária à utilização de um quadro ou base metálica a ser concretada. Este quadro permite a fixação do moinho e funil de saída com precisão.

2.1.1 Concretagem da Base Metálica Apoiar e nivelar a base metálica na posição desejada sem haver esforços que provoquem seu empenamento

Após o nivelamento, concretar de maneira que a superfície desta base fique ao mesmo nível do concreto.

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2.1.2 Fixação do Moinho Após o assentamento do moinho a base, instalar o funil metálico de saída com os mesmos parafusos usados no aperto do moinho.

Antes de apertar os parafusos na base do moinho, verificar se não existe diferenças acentuadas de apoio entre a base do moinho e a base metálica, pois se tal ocorrer após o aperto, poderá haver empenamento do moinho, e desalinhamento do sistema dinâmico de vedações dos mancais. Se for constatada diferença no assentamento, pode-se compensar este empenamento com calços de chapa ou arruelas lisas.

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2.1.3 Aferição de Assentamento Após a Fixação do moinho, proceder à abertura do mesmo e remover os martelos e suportes, marcando suas posições originais. Remover o protetor do acoplamento do motor e girar lentamente o eixo do rotor com a mão liberando-o logo em seguida. Observe se ele gira livremente mantendo o embalo.

Importante Quando o eixo do rotor estiver preso ou muito pesado para movimento com a mão, e mesmo soltando os parafusos da base do moinho está situação não se modificar, solicite instruções com nosso departamento técnico.

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2.2

Plataforma Metálica

No sistema modular (conjuntos de moagem) os moinhos são fixados em plataforma metálicas. Todo o conjunto é apoiado e fixado sobre um piso de concreto cujas dimensões são fornecidas especificamente nos projetos de moagem.

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3.

Abertura e Fechamento

3.1

Abertura 1 – Desligar o equipamento; 2 – Esperar a parada todo do equipamento; 3 – Remover as presilhas de aperto do duto de ar e abrir; 4 – Remover as presilhas de aperto frontais; 5 – Encaixar o macaco hidráulico na posição de operação; 6 – Acionar a alavanca, abrindo até a posição de travamento com o pino; 7 –  Para sua segurança, nunca esquecer de travar o moinho quando aberto, pois em caso de pane do macaco, pode ocasionar acidentes.

3.2

Fechamento 1  – Proceder à limpeza de todas as bordas de assentamento superiores e inferiores; 2 – Remover as travas do moinho; 3  – Soltar lentamente o registro de retorno do macaco até que a tampa do moinho atinja 20 cm de abertura e interrompa o fechamento; 4  –  Com a descida da tampa verificar se não houve queda de pó nas bordas de assentamento. Caso isto ocorra remova o pó com ar comprimido ou com uma pequena vassoura; 5 – Não utiliza em nenhuma hipótese a mão para realizar a limpeza; 6  –  Certifique-se de que não haja ninguém com as mãos nas bordas, então libere o caco para o fechamento rápido; OBS: Caso não produza uma batida compacta e seca, o moinho deverá ser reaberto para: a) Remover os resíduos de pó prensado; b) Remover a lâmina de grelha excedente. Em caso de manutenção das grelhas. 7  –  Após a batida seca do moinho, encaixe e aperte as duas presilhas dianteiras; 8 – Feche o duto de ar, encaixe suas presilhas e aperte; 9  – Remover o macaco hidráulico de sua posição de encaixe e guarda-lo em local limpo.

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4.

Pré-Funcionamento

4.1

Nível do Óleo

Verificar o nível do óleo dos mancais através do visor de nível e completa-lo se necessário até a altura média do visor Se o óleo passar do nível recomendado, drenar pelo bujão de dreno, até que atinja o nível recomendado.

4.2

Verificação do Sentido da Rotação

Sem os martelos do moinho, acionar a partida do motor para verificar o sentido de rotação conforme indicado pela seta na lateral externa do moinho.

4.3

Posicionamento dos Martelos tipo Pastilha

Para melhor compreensão do termo “Pastilha convencionamos que este seja denominado “Martelo”.

e

Suporte”,

a) Colocar os martelos no rotor na 1ª regulagem; b) Regular as pastilhas externas afastando-as da lateral aproximada de 10 a 12 mm.

4.4

Auto fixação das Pastilhas No sistema de martelo tipo “pastilha” de encaixe longitudinal, a sua

fixação é feita com o próprio pó da moagem, daí auto fixação que ocorre nos primeiros instantes de funcionamento. Portanto não acionar o moinho para simples teste sem alimentá-lo quando estiver com martelos novos, pois quando da parada do moinho os martelos pela pouca força centrífuga, batem contra o próprio rotor, podendo deslocar as pastilhas de sua posição correte, indo bater nas laterais, e quando da nova partida do moinho, provocará batidas ou ruídos estranhos.

4.5

Inspeção do Detector de Metais

É de vital importância para o moinho que não existam corpos estranhos  junto com o minério a ser moído (Como: pedaços de ferro, parafusos, porcas, etc...), a presença destes elementos junto com o minério, poderá danificar seriamente o moinho. Verifique se o detector de metais instalado no transportador de correia funciona corretamente antes de abastecer o silo alimentador do moinho.

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5.

Funcionamento

5.1

Alimentação

Iniciar a alimentação com Regulagem mínima do alimentador e abrir gradativamente até os motores atingirem a plena carga indicada nos amperímetros do sistema elétrico. A faixa de bitola recomenda para uma alimentação ideal é de 1” à 2”.1/2

polegadas no máximo. Entretanto, bitolas mais finas que 1” polegada também podem

ser misturadas à faixa indicada. O maior rendimento do moinho depende de índices menores de umidade, contudo, este moinho funciona com minérios úmidos dependendo do tipo de minério numa faixa de até 7% de umidade.

5.2

Regulagem Inicial dos Martelos

No rotor deste moinho existem furos escalonados com finalidade de posicionar os martelos, à medida que as pastilhas sofrem desgastes. Normalmente, a 1º posição (posição mais próxima do eixo), é a mais usual na maioria dos casos. Contudo, a regulagem dependerá da constituição do minério a ser moído e da constituição do corpo moedor (Martelos) para obter-se maior eficiência. Esta opção permite o ajuste da moagem aos diferentes tipos de minérios, fato este geralmente determinado na prática.

5.3

Aberturas Usuais das Grelhas

Na maioria dos casos de moagem dos calcários dolomíticos, usam-se grelhas com aberturas de 2 mm. Qualquer outra medida a partir de 0,5 mm, poderá ser fornecida por nossa empresa.

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No sistema de moagem direta, as grelhas tem importância fundamental na uniformidade granulométrica da moagem. Isto requer precisão na montagem das grelhas. A precisão na montagem e espaçamento das grelhas se consegue com grelhas perfeitamente retas e com resíduos retificados. Denominamos a estas, “grelhas de precisão”.

5.4

Entrada Falsa de Ar

O moinho MCF 120B (Moinho de Circuito Fechado de Ar), foram projetados especialmente para impedir a emissão de poeira ao meio ambiente. Para isso, é necessária uma vedação correta em suas bordas de fechamento da carcaça, eventualmente se houver emissão do pó pela boca de alimentação, certamente o moinho está com entrada falsa de ar, por uma vedação deficiente. Neste caso, abrir o moinho, travá-lo e proceder a limpeza cuidadosa das bordas e filtros de vedações no eixo, e proceder ao fechamento do moinho, conforme instruções do item de Abertura e Fechamento. Entrada falsa de ar normalmente ocorre na região próxima ao eixo do moinho.

5.5

Temperatura dos Mancais

No sistema de lubrificação a óleo dos rolamentos nos mancais, o aquecimento é um fator normal (limite de 85 ᵒ C). Após a 1ª hora de funcionamento do moinho, verificar a temperatura dos mancais, pelo contato da mão que deve ser suportável, mantendo-a por alguns segundos, No caso de superaquecimento, o moinho deve ser desligado imediatamente e solicitar orientação técnica de nosso departamento técnico.

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6.

Manutenção

6.1

Lubrificação

a) A cada para do moinho, verificar o nível de óleo e completa-lo se necessário até a altura média do visor; b) Se o óleo passar do nível indicado, drenar pelo bujão de dreno, até atingir o nível recomendado; c) Manter sempre limpo o suspiro do bujão de entrada; d) Em caso de vazamento observar se o nível não está acima do normal; e) Outro fator causador de vazamento, é a vibração excessiva do moinho causado pelo desbalanceamento dos martelos; f) Trocar o óleo do mancal a cada 300 horas de funcionamento.

6.1.1 Instruções para Troca de Óleo a) Retirar o óleo vencido soltando o bujão do dreno completamente; b) Fechar o bujão do dreno após completamente vazio; c) Limpar, abrir o bujão de entrada e colocar óleo, observando o nível médio do visor; d) Fechar o bujão de entrada.

Óleo Recomendado SAE 90 - API GL5

6.2

Desgaste das Pastilhas

Iniciado o trabalho efetivo do moinho, recomendamos que após 3 horas de funcionamento, o moinho seja aberto para verificação de desgaste nas quinas das pastilhas. Este procedimento, é para determinar quanto tempo ainda poderá ser usada esta pastilha, até que atinja o limite máximo conforme indicado na figura abaixo, antes da primeira virada. Esse limite máximo demonstrado, denominamos margem de segurança.

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Recomendamos anotar na tabela sugerida, os tempos de uso e a produção de cada virada, como orientação para as próximas trocas de pastilhas e comparativo de produtividade x custo martelo. Virada

QTE. / Horas Ton. Produzidas

1ª Virada 2ª Virada 3ª Virada 4ª Virada

6.2.1 Virada dos Martelos Quando a pastilha atingir o desgaste conforme indicado nas figuras na próxima página, proceder à primeira virada, e assim por diante, conforme o desgaste indicado nas próximas figuras. Após a 1ª virada do martelo, escolher o furo do rotor, para que sempre mantenha a distância original entre a pastilha e o queixo, ou as grelhas.

Sugerimos também além da virada dos martelos, o rodízio, isto porque os martelos das laterais desgastam mais em suas extremidades. Este rodízio é feito da maneira ao lado. Os martelos das laterais devem ser trocados com os do meio.

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6.2.2 Remoção das Pastilhas A remoção das pastilhas de seus suportes requer alguns cuidados, pois a compactação do pó nas frestas do encaixe produz um travamento de grande resistência. Para remover a pastilha do seu suporte, recomendamos apoiá-lo de canto sobre um pedaço de vigote de madeira e com um pequeno martelo bater continuamente, provocando vibrações no corpo do suporte a fim de desprender o pó sedimentado nas frestas. Inverter a posição e continuar batendo até que todo o pó se desprenda, e então o suporte se soltará. Quando retirar os martelos usados, tomar o cuidado para que não se molhem, pois o pó compactado e umedecido não se desprende facilmente, tornando mais difícil à remoção das pastilhas.

6.2.3 Balanceamento dos Martelos Sempre que virar ou trocar os martelos, é de vital importância proceder o seu balanceamento, afim de eliminar vibrações durante o funcionamento do moinho. Normas de Balanceamento para Pesos Iguais (Opostos) Pesar os Martelos (Pastilhas nos suportes) agrupando-os dois a dois com o mesmo peso. (Obs.: A variação entre um martelo e outro, deve ser no máximo de 100 gramas). Colocar os martelos de mesmo peso, num mesmo disco do rotor. Portanto temos martelos opostos de pesos iguais.

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Normas de Balanceamento para Pesos Desiguais (Alternados) Na hipótese de não ser possível ter martelos dois a dois, com pesos iguais. Outros casos de diferenças, maiores que 100 gramas, sugerimos desmontar, pesar o suporte e pastilhas separadamente, combinando posteriormente novas combinações de pesos.

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6.3

Desgaste das Grelhas

À parte das gralhas que apresenta maior desgaste, localiza-se na primeira terça parte, logo abaixo do queixo, alternado a granulometria da moagem. Portanto, é necessário compensar este desgaste fazendo o rodízio correto das lâminas de grelhas. O desgaste máximo das lâminas é de 2/3 da sua altura total, ou seja, em cada lado permite o desgaste de 1/3 da sua altura.

6.3.1 Rodízio e Virada das Grelhas O rodízio consiste primeiramente em remover o queixo do moinho e primeiro terço das laminas gastas, substituindo pelo último terço das lâminas com menor desgaste. Quando este procedimento não mais for possível, pelo seu desgaste excessivo, remover o jogo completo de grelhas e proceder à virada das lâminas, ou seja, colocar o lado usado para baixo, possibilitando, posteriormente outros rodízios até aproveitamento total das grelhas.

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6.3.2 Montagem das Grelhas É de vital importância, para se obter uma moagem fina, com a produção nominal do moinho, usar grelhas de precisão. A prefeita e correta montagem das lâminas de grelhas, é imprescindível. Antes da montagem, conferir se cada lâmina está perfeitamente reta usando uma régua.

Começar a montagem das grelhas pela parte mais baixa do moinho, segurando as primeiras lâminas na posição vertical, até que adquirem estabilidade, alinhando-as paralelamente ao eixo do rotor. Quando já houver uma quantidade suficiente de lâminas que não precise mais segurá-las, primeiro verificar se estão paralelas, corrigindo-as, comparando visualmente pelo eixo rotor, então completar a colocação das lâminas em ambos os lados até atingir a altura do queixo e na parte posterior, até a altura das bordas de fechamento do moinho. Colocar o queixo, sobre uma ou duas lâminas extra conforme ilustração, e apertar os seus parafusos ajudando o assentamento do queixo com batidas de martelo com o propósito de prensar para evitar uma possível fresta entre o queixo e a grelha. Completar na parte posterior, com uma ou duas lâminas, e proceder ao fechamento do moinho a fim de ajustar as lâminas. Abrir novamente o moinho e retirar a lâmina excedente para que se possa fechar.

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6.4

Desgaste dos Revestimentos

Para conservação do equipamento, nossos revestimentos são confeccionados por três tipos de matéria-prima: Aço laminado temperado, liga especial de aço-cromo e liga especial de aço-manganês. Após análises e mais de 20 anos de experiência, foi identificado que determinados revestimentos precisam de uma atenção maior, pois sofrem impactos e abrasão superiores ao outros. Os revestimentos que possuem maior abrasão são as barras de impactos frontais denominados “Queixos”. Por esse motivo,

passamos a adotar a confecção desses materiais em aço-cromo, pois sua abrasão é superior a qualquer outro revestimento. A precisão da moagem depende basicamente desses revestimentos e, portanto a sua reposição deve ser observada com maior critério. Substituir ambos os queixos quando as ranhuras já estiverem bem rasas. Outro revestimento de grande importância é a rampa de modelo MPC6B, situado na boca de alimentação. O seu desgaste principal apresenta-se na borda mais próxima da linha de passagem dos martelos. Esta peça pode ser invertida para aproveitar a borda.

Todos os demais revestimentos podem ser aproveitados no máximo da sua espessura, porém não recomendamos deixar furar a ponto de atingir a carcaça do moinho. Após várias reclamações de nossos clientes, criamos um

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sistema que impede a queda do revestimento para dentro do equipamento por motivo de desgaste de parafuso, e reduz o custo para o cliente na compra de parafusos. Nossos revestimentos possuem o mecanismo “rosca na peça”, ou seja,

fixação de dentro para fora (conforme desenho abaixo), esse mecanismo impede que parafuso se desgaste antes do revestimento podendo ocasionar alguma avaria para equipamento, através de queda do mesmo.

6.5

Troca de Discos do Rotor

Os discos do rotor também sofrem desgastes mais acentuados dependendo do minério a ser moído. Uma das formas de reduzir o seu desgaste é manter regulada as pastilhas. Normalmente os dois discos externos gastam mais do que os internos e, portanto deverão ser os primeiros a serem trocados.

6.5.1 Procedimento de Troca Para maior facilidade e rapidez da troca dos discos do rotor, sem necessidade de remover os motores, mancais e o rotor, nossa empresa desenvolveu o sistema discos bipartidos. Neste formato bipartido (duas metades), o procedimento para remoção dos discos gastos do rotor, consiste de cortá-los em duas metades, utilizando um maçarico de corte conforme ilustração abaixo. Efetuar um corte no centro das duas meias-luas de fixação, afrouxar os parafusos de fixação, removendo as metades.

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Colocar as duas metades do disco novo, fixando-a com seus parafusos assegurando-se de que estejam bem apertados. Em seguida girar o rotor do moinho manualmente para observar se o disco gira sem grandes oscilações. Em casos de grandes oscilações laterais, desapertar dois ou mais parafusos e bater com um martelo sem muita força para acomodá-lo melhor em seu encaixe. Em seguida pontear com solda as duas metades de forma cruzada, para evitar repuxos. Reapertar e novamente verificar oscilações.

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6.6

Acoplamentos Elásticos

Nos flanges do acoplamento, existem borrachas de alta resistência que unem os dois lados e impedem o contato direto entre metais evitando desgastes. A longa durabilidade destas borrachas depende do perfeito alinhamento dos dois flanges, utilizando como base o centro do eixo. Se houver necessidade de retirar os motores por ocasião, da montagem do equipamento, desacoplar retirando os parafusos que fixam às borrachas, para então remover os motores.

6.6.1 Montagem de Flanges No caso de retirada de motores, devemos seguir os seguintes passos para correta fixação: a) Remover todas as borrachas fixadas nos flanges; b) Assentar o motor sobre a sua base, alinhando furos dos dois flanges; c) Posicionar o motor de forma a centrar os flanges que são de diâmetros iguais, ajustando suas bordas conforme ilustração; d) Apertar os parafusos do motor, tomando o cuidado para não deslocalo durante o aperto; e) Encaixar as placas de borracha, parafusos e demais peças;

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6.7

Troca de Rolamentos e Vedantes

6.7.1 Como Retirar Rolamentos Normalmente a vida útil do rolamento do mancal é de no mínimo três anos de uso. Porem por deficiências de manutenção, o rolamento pode sofrer desgaste prematuro. Podemos verificar o desgaste do rolamento através dos seguintes procedimentos: a) Com o moinho parado e com o auxílio de uma alavanca forçamos sob o eixo do rotor, se apresentar folga acentuada, deve ser trocado; b) Outra forma de identificar o desgaste, é quando durante o funcionamento, constatamos um ronco acentuado no mancal; O rolamento do mancal do moinho pode ser substituído sem necessariamente retirar o rotor do moinho, para isso siga as instruções: a) b) c) d)

Abrir o moinho e retirar todos os martelos; Remover o protetor do acoplamento e drenar óleo do mancal; Desacoplar o motor e removê-lo de sua base; Sacar a flange do acoplamento do moinho, utilizando um sacador convencional; e) Com auxilia de uma alavanca, suspender o rotor do moinho, do lado que está sendo desmontado e apoiar o rotor com o auxílio de dois pinos, colocando-os em furos opostos do disco lateral do rotor, sobre a borda do moinho;

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f) Retirar a tampa do mancal, soltando os oito parafusos e com o auxílio de um sacador especial (fabricado por nossa empresa) que é fixado pelos mesmos parafusos da tampa, sacar o mancal do eixo; g) Com o mancal fora do eixo, retirar a tampa interna traseira para remover o rolamento.

6.7.2 Como Retirar Vedantes O sistema de vedação dinâmico do óleo do mancal, não sofre desgaste em condições normais de trabalho, pois suas partes não tem contato entre si, desde que os rolamentos não apresentem folgas acentuadas. A troca dos componentes de vedação dinâmica se faz necessário quando for constatado vazamento excessivo de óleo ou quando os rolamentos pelo seu excessivo desgaste, provocarem fricção entre a tampa do mancal e a bucha rosqueada de vedação, desgastando estas peças que não são os elementos vedantes. A folga normal entra a tampa do mancal e a bucha rosqueada de vedação é de quatro décimos de milímetro (0,4 mm). Para retirar os elementos vedantes da parte interna do mancal, é necessária a remoção do mancal inteiro, conforme procedimento de troca de rolamentos descrito no item 6.7.1. Para retirada dos elementos da parte externa do mancal, basta remover a flange de acoplamento do eixo e a tampa do mancal.

6.7.3 Como Montar os Rolamentos e Vedantes Proceder à limpeza completa do mancal e seu reservatório. Após essa limpeza devemos seguir as seguintes etapas: a) Conferir a folga indicada entre a tampa do mancal e a bucha rosqueada de vedação, quatro décimos de milímetro (0,4 mm); b) Montar primeiramente a bucha rosqueada de vedação interna sobre o eixo conforme orientação das letras (D) ou (E); c) Colocar a tampa interna do mancal e a junta de velumoide sobre a bucha rosqueada de vedação, observando também a letra indicativa;

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d) Podemos observar no desenho acima, que durante a montagem dos elementos vedantes, não devemos inverter as posição corretas do sentido de rotação, conforme indicações gravadas a punção nas faces dos vedantes D (Direita) e E (Esquerda); e) Montar o rolamento (perfeitamente limpo) sobre o eixo, e com auxílio de um tubo de ferro como luva que se encoste à capa interna do rolamento, bater o rolamento até encostar-se a bucha rosqueada de vedação (Lembrando que tampas, buchas e juntas internas já devem estar devidamente colocadas no eixo); f) Colocar o mancal sobre o rolamento batendo com um toco de madeira até atingir posição que permita colocar os oito parafusos da tampa interna do mancal e apertá-los; g) Colocar e apertar a tampa externa do mancal com sua junta velumoide observando também a letra indicativa; h) Montar a bucha rosqueada de vedação externa, observando a letra indicativa; i) Baixar o rotor assentando o mancal sobre a sua base. Colocar os quatro parafusos de fixação do mancal sem apertar, e com o uso de um calibrador de lâminas, alinhar o mancal afim de que a fresta fique parelha entre toda a volta do mancal. Aperte os parafusos do mancal e confira novamente a fresta da bucha rosqueada para certificar-se de que não houve deslocamento do mancal com o aperto;  j) Montar a flange do acoplamento com a chaveta apertando-a contra a bucha rosqueada através do parafuso do centro do eixo; k) Colocar o óleo do mancal até completar o nível médio do visor de óleo (Verificar tipo de óleo no item 6.1.1).

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7.

Peças de Reposição

7.1

Revestimentos

Subgrupo Figura 01 02 03 04 05

01 - Revestimentos Fundidos Código Descrição 01.02.01.0002 MPC 02 B - Revestimento Liga Aço-Cromo 01.02.01.0003 MPC 03 B - Revestimento Liga Aço-Cromo 01.02.01.0004 MPC 04 B - Revestimento Liga Aço-Manganês 01.02.01.0005 MPC 05 B - Revestimento Liga Aço-Cromo 01.02.01.0006 MPC 06 B - Revestimento Liga Aço-Manganês

Quantidade 1 1 5 2 1

Peso 37,40 54,00 40,50 40,70 56,00

Subgrupo Figura 06 07-A 07-B 08-A 08-B 09-A 09-B 10-A 10-B 11 12 13 Opcional

02 - Revestimentos Laterais (A/B) Código Descrição 01.02.02.0007 MPC 07 B - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LA08 MPC 08 LA - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LB08 MPC 08 LB - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LA09 MPC 09 LA - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LB09 MPC 09 LB - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LA10 MPC 10 LA - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LB10 MPC 10 LB - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LA11 MPC 11 LA - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.LB11 MPC 11 LB - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.0012 MPC 12 L - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.0013 MPC 13 L - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.0014 MPC 14 L - Revestimento Aço Temperado 01.02.02.0015 MPC 14 LB - Revestimento Aço Temperado

Quantidade 6 2 2 2 2 2 2 2 2 2 8 4 8

Peso 13,10 9,30 12,60 11,90 10,30 7,90 9,20 9,40 9,30 10,70 9,60 15,40 7,70

Subgrupo Figura 14 14 14 14

03 - Grelhas Código 01.02.03.0001 01.02.03.0002 01.02.03.0003 01.02.03.0004

Quantidade 252 252 252 252

Peso 1,65 1,65 2,20 2,20

Descrição Grelha 865 x 1.1/2 x 1/4 - Abertura < 3,00 mm Grelha 865 x 1.1/2 x 1/4 x 3,00 mm Grelha 865 x 2 x 1/4 - Abertura < 3,00 mm Grelha 865 x 2 x 1/4 x 3,00 mm

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7.2

Pastilhas e Suportes

Subgrupo 04 - Rotor Figura Código 01 01.02.04.0019 02 01.02.04.0020

Descrição Pastilha Modelo MP 120M Suporte Modelo MP 120S

Quantidade 8 8

Peso 14 10,5

29

7.3

Rotor

Subgrupo Figura Fig.02-02 Fig.02-16 Fig.02-03 Fig.02-04 Fig.02-18 Fig.02-17 Fig.02-11 Fig.02-05 Fig.02-08 Fig.02-12 Fig.02-13 Fig.02-15 Fig.01-05 Fig.01-04 Fig.01-01 Fig.01-03 Fig.01-02 Fig.02-14 Opcional

04 - Rotor Código 01.02.04.0001 01.02.04.0002 01.02.04.0003 01.02.04.0004 01.02.04.0005 01.02.04.0006 01.02.04.0007 01.02.04.0008 01.02.04.0009 01.02.04.0010 01.02.04.0011 01.02.04.0012 01.02.04.0013 01.02.04.0014 01.02.04.0015 01.02.04.0016 01.02.04.0017 01.02.04.0018 01.02.04.0021 01.02.04.0022

Figura 01

Descrição Arruela de Acoplamento Flange de Acoplamento parte Motor Flange de Acoplamento parte Rotor Tampa Direita do MOI 316 Tampa Esquerda do MOI 316 Bucha de Vedação Rosca Direita do MOI 316 Bucha de Vedação Rosca Esquerda do MOI 316 Junta do Mancal MOI 316 Mancal MOI 316 Mancal MOI 316 (Completo) Anel de Proteção do Rotor Chaveta do Rotor Rotor Completo Conjunto de Fixação de Discos Disco Bipartido Externo Direito Disco Bipartido Externo Esquerdo Disco Bipartido Interno Direito Disco Bipartido Interno Esquerdo Pino do Martelo 1"1/2 mm x 360 mm Pino do Martelo 1"1/2 mm x 720 mm

Quantidade 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 2 4 1 1 1 1 1 1 8 4

30

   2    0    a    r    u    g    i    F

31

7.4

Macaco MHI3 Subgrupo Figura 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

05 - Macaco MHI3 Código Descrição 01.02.05.0001 Pistão Principal com Encaixe 01.02.05.0002 Anel Raspadro 849 01.02.05.0003 Porca de Fechamento 01.02.05.0004 Anel de Borracha 3035 01.02.05.0005 Embolo Pistão Principal 01.02.05.0006 Anel Raspador 539 01.02.05.0007 Bujão 1/2 01.02.05.0008 Visor de Óleo 3/4 01.02.05.0009 Alavanca de Acionamento 01.02.05.0010 Carcaça Externa 01.02.05.0011 Acionador 01.02.05.0012 Contra Pino 3/32 x 1.1/4 01.02.05.0013 Pino Fixador Superior 01.02.05.0014 Pistão de Acionamento 01.02.05.0015 Esfera Ø 6 mm 01.02.05.0016 Anel Raspador 827 01.02.05.0017 Haste de Acionamento 01.02.05.0018 Corpo de Acionamento 01.02.05.0019 Anel Raspador 827 01.02.05.0020 Anel de Borracha 039 01.02.05.0021 Agulha de Regulagem 01.02.05.0022 Mola nº 08 01.02.05.0023 Parafuso Sext. Ø 5/16 x 7/8 NC 01.02.05.0024 Pino Fixador Inferior

Quantidade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1

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