Horácio - Odes (Ed. Cotovia, Portugal).pdf
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ODES
Horácio
Odes
trauço EDRO RAGA ALCÃO
s
Título: Ods © Livros Cotovia e Pedro Braga alcão, Lisboa, 2008 Edição seguida Q Horatius laccus, Opra, E C Wicam e H W Garrot t ( ed ), Oxfo rd Classica l Texts, 1912. Concepção da capa e sobrecapa Slva! ISBN 978-972-7952748
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Índice
ntrodução Sobre a tradução Sobre o texto Roteiro para uma leitura temática dasOdes Os metros das Odes Breve Bibliorafia
p. 9
28 31 32 38 41
ODES Livro I Livro II Livro III Livro IV Cântico seca
127 177 259 303
Índice de nomes luares e povos
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Introdução "Erigi um monumento ma duradouro que o bronze
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ORÁCO COMPO TOR
Horácio nas ceu há mais de dois miléni os. A sua ob ra, no enta nto, oi sobrevivendo a vinte e um sécuos de sucessos e de guerras, de impérios imaginados, cumpridos e vencidos, de homens, e de descobrimentos Cumpriram-se pois todos os vaticínios de Horácio em relação à sobrei vência do seu nome e da sua obra Vaicínio é o termo ce rto A palavra vem de " vate , o termo que em latim serve para designar o adivinho que trans orma em verso as p roecias Evoluiu depois p ar a designar aquele que, inspirad o pelos deus es, canta o mundo o divino intérprete da reali dade Quais as proeci as de Horácio ? Ele próprio as entoa Primeiro de orma velada , humilde "se me contares entre os vates l íricos de cabeça erguida toca rei as estrelas (I 1 35 -3 6) , dizentre no primeiro poema das suas Odes Cumpriu-se Horácio cou conhecido nós como o príncipe dos poetas romanos No conteto da poesia lírica greco-latina, o seu nome é apenas comparável ao do grego Píndaro , cuja obra, porém, não se encon tra tão bem conserv ada Se de act o tocou as estrelas, p odemos di zer que sim, cada vez que as contemplamos iguais às que Horácio co nsi derou, com um verso seu na cabeça, nem que seja o mais simples e a moso de todos carpe diem (I 118) Segundo auspício "o Clco conhece rme-á , e o Daco ( e os longínqu os Gelonos; o culto Ibero me e aquele bebe Ródano I 20 1a7aprender 20) Tradu zidohápardea estudar, os dias deho je , ondequequer quedoeista um a (pessoa la tim na Geórgia, na oméni a, na Tunísia ou na géria, na Península Ibé rica, n a França ou na Suíça , e que tenha o mínimo intere sse pelos estudos clássicos, então pelas suas mãos já passou com certeza a obra do poeta Quanto ao país onde vivemos, se é que nos podemos com propriedade considerar iberos, garanimos que a proecia oi e está a ser cumprida por mutos de nós Terceiro vaicíno "algo novo e insigne cantarei, algo nunca antes dto (III 25 78 ) Cumpriu-s e tes de Horácio, nunca nenum
TDÇÃ
poe io i sisemime e es rio os me ros , os rimos reos em ue se li poesi ri e êo om erem od de, pois pr imee odos os moios emsosiuí so de oeo Poro, orm omo ou e o ue eou rm orom uno. nes ouid o Cnou om su lir " por res un des oeids 9 3 , e pro eee iuurou p r os po os ouis dos pe u li, des oeedores d re, um o orm de zer poesi, simbolizd n pr " ode . "Oe, uj rduço li é carmen, em d e um suesi o erbo reo aeidô àEõw ue siii " ntr Es o é u mer no de rodpé, um pormeor eimolóio ue z pes sorrir. Esmos pe rne o de ud mel, por u m do p r ompreedermos o ue si ni poesi de Horá io, por ouro p r nos per ebermos d mesri omposiiol dese rnde músio, ou, s plrs do próprio, dese "mio s muss (I 26 1) É osesul enre os esudiosos deeder ue s Odes de Horá io no or m es ris p r ser nds. Ms p r ue se sib o ue ueremos dizer o lr em músi, é preiso ter em tenção ue línu lin, e tmbém re, so nturente musiis Iso porque, o onrário do nosso sisem onéio, omum rnde pre ds línus do lobo, o im e o reo nios zim oposiço lr enre sílbs lons e brees s ois lons e õ ü têm sen sielmee o dob ro do empo d ois brees ã 1 i e êm um im bre m is edo, o ue onere u rimo espo nâneo à lu pode d i zerse ue músi do mudo lássio nseu om própri l A méri, músi ds plrs dos lírios nios osisi em jor om os dierees pdrões rímios e s sus possíeis ombinções dero de d erso, e id ombir os dierenes ipos de erso enre si, bem omo riulr iso uo om oço de esur (um pus, em ermos musi e om oço de eo . O ojuno dops u liros de odes em mis) is de rês mil ersos Dese úmero dá bem rro eneder o rior, períi e o eledo ru e erudição ue oi neessário um homem er pr o inl preser um riedde de p drões e de idei s rmis Mesmo oje em i, udo uém dem su poesi, rro é uel e ue oseue de o reprodu zir músi rse à p r e Horá io A mior p re dos esudos ue eisem ers pe s semâi , o siniido do ue disse e porue o diss e, e o indáe se em reedo esse r bo A plr em oudo um orm uel
INTRODUÇÃO
Tün qus (sr nf) qu h, qu (I 11 . 1)
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Meso não cohec endo o lat, e por sso não traduzo s, convda mos o letor a estud ar co algua ateção a usca ldade , o so por s só, deste verso A sílaba longa é arcada e cma da vogal co o snal " , a slaba breve co o sal " Repare coo o verso se nca de fora arrastada, co três slabas longas ( ) , e acaba nu rtmo co paratvaente rápdo suced edo a ua longa duas breve s (UU) Agora veja coo as pausas (arcadas co o s nal " no teto) cae adr avel ente be no níco e no f de uma nova palavra Tente agora gerr toda esta nformação rítca co a questão do acento, que fo arcado a ne grto no teto E se há eeplo de coo o rto ajuda a seântca do que é dt o, este enc ontras e neste eso poe a (6 7) : ( ) Trrh: sp, un l qu, t spt'õ bru' spm lõngãm rsc ( ) Horáco aconselhaos a desfazer ua longa espeaça u beve breve
oento fala e fala eoeto fálo no nal dono verso , nado sua parte mas Quando rápda Quando lona ,esperaça, fálo níco verso, na sua parte as lenta Este é u eeplo treedaente s ples do que tetaos demonstrar Mas este é apeas u dos odos rít cos de Horáco Covdaos o letor a eanar o breve esquea sobe a étrca das odes que consta neste volue Aqu aperceberse á não só da ensa varedade das Odes, as tabé de que todos os etros tê noes gregos Nehu dos rtos usados por Horáco fo crado pelo póp ro; nsere se na tradção lírca gr ega O rto dos versos aca c tadoes, VI eapartcar, fo ousado po r este ceu, po eta que v veupara etreas osuas século VII C Tal coo roano, lírco trasportou odes teas polít cos , pos vuse arrastado e contos na sua terra ata l, Mtene, a a de esbos Talvez sej a esta a razão que le vou Horáco a adoptar este poeta, as do que nenhu outro, coo odelo copos coal das suas odes Isto leva os a outra questão , que uto te preocupado o s crítcos Us ac usa Horác o de ser subse rvente para co o reg e que vu nas cer, para co Augusto Ege talvez que tvesse lutad o cotr a o que se
INTRODUO
pass ava e que ao menos não convvesse tão de per to com regme au tocrátco Consdera no p recsamen te um poeta do regm e Outros es tudosos descpano Dzem que em tudo o que dsse hava um tom rónco uma "voz escond da que na realdade crtcava o que va pass ar à sua volta Deamos ao leto r o seu própro julgame nto O que no en tanto celebrzou Horáco não for am as suas odes poítca s Os poetas por tugue ses que o m taram e se nsprara nos seus teto s uís de Camões tóno Ferrera cardo Res e tantos outro s não procu raram os louvo res de Horáco ao prmero mperador de Ro ma o princps soberano que nasceu e morreu numa época precsa Procuraram precsamente o s poe mas qu e o tornaram f amoso q ue flam do amor do tempo da morte e da vda da beleza e da mudanç a M as para que o le tor não se mpressone ao ler o nome César ou Augusto em vnte das cerca de cem odes que se seguem de se guda narra mos de forma breve quem fo o homem Quto Hráco Flaco e em que conteto da hstór a de Roma ele nasceu OCO JOEM
Ecerto retrado das Sátiras de Horác o 6 45 -89 ) 4
"Fao agoa sobe m, nascido de um pai beto, que todos ordem po ter nascido de um pai iberto, hoje em dia porque sou teu amigo, Mecenas, outora poque fui tibuno de uma legião romana. Os dois casos são dieentes. Podem até com azão ohar de ado para o posto que ocupei, as não paa a tua aizade, especialmente sendo tu tão cuidadoso a escoher os amigos, afastando os que apenas subi na vida Não posso ze que sou feiz po ter tido queem a sorte de se teu amigo: não foi a sote que te touxe até mim. Primeio o admiável Vegio, e depois Vário disseam-te que eu era. Quando tua pesença, murmurei umas poucas pavras (a mina timidez e vegonha impedamme de dize mais) e não te menti, dzendo que ea fio de um pai luste, que cavagava pelos campos foa num cavao de Satueio; não, disse-te apenas quem ea. Como é teu costme, espondeste
I N T RODUÇÃO
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com pouca palavras u embora, e nove meses depois, chamaste-me de novo, ordenando-me que fosse um dos teus amigos mais importante, para m,
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foi terte agradado, a ti, que sabes dstgur um homem bom de um mau não pela importância do pai, mas pela pureza da sua vida e do coração E se a mina natureza é culpada de alguns pouos e pequenos vcios, sou em tudo o resto um homem correcto (seria como cnsurares uns poucos sinais num corpo excelente) E se nguém me pode culpar de avareza, nem de mesquinhez, ou de devassidão, e se sou puro e inocente, digoo em meu louvor, e se sou caro aos meus amigos, o responsável foi meu pai Ele, pobre, com apenas um pedaço de terra, não quis enviar-me para a escola de lavo, para onde iam rapazes enormes, nascidos de enormes centuriões, carregando no ombro esquerdo uma sacola e uma ardósia, e pagando as suas oito moedinhas a meio de cada mês, antes teve a coragem de enviar um rapazinho para Roma, para aprender as artes que qualquer cavairo ou senador ensinaria aos seus fhos Se alguém visse nessa altura as vestes e os escravos que me seguiam, como é hábito numa grande cidade, acreditariam que tais despesas provinham de uma riqueza ancestral Ele mesmo, o mais incorruptível de todos os guardiões, estava sempre volta dos meus professores Em suma, conservou a mha inocência, a primeira graça da virtude, e guardoume não só da desonestidade, ms também da desonra Nem temeu que um dia alguém voltasse tudo isto contra ee, se eu me toasse u leiloeiro, como ele, ou u colector de postos, com um pequeno rendimento Nem eu me teria queixado Mas agora ainda mais lhe devo louvar e agradecer "
Não estaria no meu bom juízo se me envergonhsse de um tal pai ( )
Para saberos que fo Horáco, bastanos ouvlo, algo que não é uto cou na antgudade Ele própro nos conta, ao longo da sua obra e sepre e verso, a vda q ue levou, ou pelo menos a mage que tnha da vda que lev ou O ano em que nasceu é dto de fora bastante sui eneris, qudo Horáco voca a fora que nasceu no eso da que ele:
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INRODUÃO
"Ó cogo nasc da no con sulado de Mânlio ( ) desc e daí ó aáve l ânfora dg na de ser servida
nu da propíco ( ) (Odes, III 21 . 1 , 6-7 ) Mânlo fo cônsul em 65 aC e este é portanto o ano e que Horá co nas ceu O ês ? "Se por acaso algué te perguntar a ha dade saiba que complet e quarenta e quatr o anos e Dezebr o (Epístolas, I 20. 26- 7) Quanto ao da e que nasceu precsaos de um outro eleento Este ua Vidade Horáco um resumo bastante abrevado de ua obra perdda de Suetóno grande bógrafo da antigudade Sobre os poetas Neste podeos ler o da do seu nascento oo O estudo dos clásscos não se resue a ua colecção fra de datas Este hoe sto é aquele coração q e bateu durante ua deternad a altura do undo que pensou o que penso u e que viveu o qu e vveu nas ceu eso a 8 de Deze bro de 65 a C Fo ua crança há as de dos lénos e qus dear escrto nos se us tetos o ano e o mês e que nas ceu pa ra que vte e um séculos depos os "beros pudesse saber A sua terra natal é ar ada nas suas Sátiras (II 1 . 34 -35) "sou luc ano ou ap lo pos o colo no da Vensa lavra a f rontera das duas regões Nasceu portanto na Ve nsa be a su da Itália na fronte ra entre a ucâna e a Apla terra que o vu nascer para a poes a e que o poeta recorda co precsão nua ode (III 4 . 9-2 0) "A enno as le ndá ras pombas no aplio Vlture fora dos lpelo mtesrecreo da Apa e sononha ve nc aa do e cobrram co frescas folhas Fo motvo de espanto pa ra aqueles que o nnho da altane ra Aquerônca habta e os bosques de B ânc a e os fértes capos da planície de Forento
INRODUO
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qu e eu co o corpo a salvo das negras serpent es dorss e, e dos urs os, e que encoberto foss e pel o sacro louro e pelo ajun tado rto, e u, u anoso petz pelos deu ses ns prado Resundo , es o que s abeos da nfânc a de Horáco o seu pa fo escravo, as tornouse lberto Os estudosos especula o otvo pelo qual o pa fo escravo talvez tenha sdo feto ca tvo na guerra soc al, que, entre 9 1 a 88 a C, opôs os antgos a lados de Roa à própra cdade Tal vez tenha sdo es cravo por pouc o tepo , catvo de guerr a, e tenha sdo li berto pouco depos Mas ne por sso dea de ser u lberto, algo que te tepo ua forte conotação no conteto roano Quando Horáco dz que o pa era pobre, certaente deveos ter alguas reservas u hoe pobr e, u leloero , não tera dnhero sufcente p ara envar o f lho para Ro a, e as tarde para Atenas, co u séquto de escravos, e de tratar pesso alente dos assu ntos relacona dos co a educaç ão do seu ho Mas fo ass que o poeta qus que a hstóra fosse contada, e para todos os efet os é verdade o que dz é lho de u lbert o Nasceu na Ve nsa, e teve u pa que qus que estudasse nas elhores escolas de Roa E as tarde, partu para Atenas, coo fara qualquer roano culto "para procurar a verdade no eo dos bosques da Acade a ( tolas, II. 2. 45 ). Aqu coeçou o prero, e ta lvez nco, erro polítco d e Horác o Jove, decerto epreendedor e actvo, fo recrutado p or Bruto, o eso que se envolveu na consp ração que levou ao assa ssato de Jlio César Bruto e Cásso era os ltos bastões da Repblca , que sofra e lenta agona há bastante tepo Mas, na perspectva dos tepos que v ra, Horáco não poda estar no lado as errado Fo adtdo no eér cto republcano coo trbuno de legão, u posto bastante portante A batalha, e Filpos, c dade d a Macedóna perto d a Tráca , teve u fnal esperado Marco Antóno e Octavano, que vra a chaarse Augusto, trfara Horáco referese a esse epsó o de fora rónca "Contgo Popeo] Flipos conhec e a célere ga, se honra abandonad o o eu escudo, quando, desfeta toda ess a Vrtude, de aeaçadores hoens os queos sobre o torpe chão caí ra (Odes, II 7. 912)
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INTRODUÃO
Quando o poe ta ala e "Virtude está a ser ranca ente rónico reeres e aos estudos estóicos de Bruto, o derrotado: para o estocso a Virtude era u be supreo Esta indierença do be poetaas e relação seus sucessos e insucessos de juventude cavalhe tarde aos tornouse aigo nto de Mecenas, e por inerência de Octavano, ou Augusto, ou César Augusto, coo se preerir chaar Depois dessa huilhant e derrota, Horácio volta a R oa: "Huilde, co as asa s cortadas, p rivado da casa e da qunta do pa, a audaz pobrez a peliue a escrever versos (Epístolas II 50) Mas ua vez deveos interpretar etaorcaente essa pobreza nessa altura coeça a produção das suas Sátiras, género totalen te la tino, e dos Epodos abos de atriz grega, que deve ter chaado a atenção de gen te portante, p orque por essa altura tornou se o encarre gado dos registos do aerarium (o tesouro pblco de R oa) , pelo enos a jugar pela Vidaa que já nos reerios ua posição be port ante Conhecer o gran de poeta Verglio a abou por ter ua iportâcia dec siva na vda do po eta; este, juntaente co V ár, coo diz no ecerto da Santes átira aci adepois traduzida, apresentouo a Mecenas Este hoe arcará u e u na vida de Hor áco ORÁCO ROMANO
Quando hoje alaos e ecenato ou e ecenas, na verdade es taonos a reerir a u cavaleiro roano conteporâneo de Horácio, Gaio Clnio Mecenas, descendente de ua falia etrusc de Arretu (Arezzo) seu noeàiortalizouse coo onoe rico es ecênt rico patrono artes, que O congregou sua volta os grandes da literatura roanadasda idade augustana: especialente Verglio e Horácio Nuca nenh outro noe oi tão anuncado por u poeta coo por este tio a ele estão iplicitaente decadas praticaente todas as suas obras: Mecenas é a prieira personage a ser ivocada nos podos, nas Odes l-) e no pr eiro livro das Sátiras e das pístolas É sepre e teros elogiosos que o oeta se lhe reere: "Mecenas, descendente de reis ancestrais, aparo e doce glória inha (. 1 . 1) "Mecen as, inha gra nde glória, baluarte
INRODUÃO
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da minha vda (II 1 7 3 4 ) , "foste cantad o pela inha primeira musa e serás pela minha ltima, ( ) Mecenas (Epístolas I 1 . 1-3 ) Este engran decimento, natu ral nua so no ciedade estabeleci e relações de cli ente e patron o, be visível poetaque Marsecial, te noaentanto um signi cado bast ante preciso no univer so de Horácio : " Se golpe mais cedo te levar a ti, que és parte de minha a lma, porq ue s demoraria a outra, sendo eu já não tão aado como antes, nem vivendo já complet o? Tal dia trará a ruína de a bos Umpois, falsono juraento nãoedisse: junt os ireos, ireos moen to que tu prieiro segui res, companheiros preparados para toar o ltio caminho (Odes, II 1 7. 5 12) A verdade é que, e m 8. aC , pouco dep ois d a morte de Me cenas, também Horá cio orreu, em 2 7 de Novem bro do esmo ano Sublinhar este po renor não é u m sentientaliso irrelevante: o seu cor po foi en terrado no onte Esquino, perto do sepucro de Mecenas O cavale iro romano z fossedurante u amigo nãotepo, no sentido caloro so e democ rático hoje, mastalve peritiu uito economicente falando, a de subsistência de Horác io, deiando o livre para compo r a sua obr a, espe cialmen te quando lhe ofe receu um a propriedade na S abina, tantas vezes celebrada Em teros políticos, conhecer Mecenas foi igualente deci sivo O cavaleiro acompanhou Octaviano, o futuro Augusto, desde o princípio Foi seu conselheiro e amigo íntio; Horácio, ao ser recrutado para o ncleo de aig os, passou a privar igualmente com o princeps, o so berano de Roma E por inerência viria a participar no projecto augus tano, q ue culm ina sibolicaente no s Jogos Secula res de 17 a C O período d a história e que Horácio nas ceu foi dos mais sangren tos e fratricidas de sempre da História Romana Viverase em Roma a guerra contra Jugurta ( 1 1 1 105 a C), a guerra social (9088 ), a guerra ci v entre Mário e Sua (88-82), a revolta dos escravos (7371), o chaado prieiro triunvirato (60) , a derrota d e Crasso na Pártia (53 ) , o assassinato de Pompeio após Farsa lo ( 48 ), o a ssassina to de Césa r (44 ), a derrota de Bruto e Cássio e Filipos (42 ), o segundo triunvirato (43 ), a guerra civ il
INRODUÇÃO
entre Octav ano e Antóno, q ue pratcaente acaba e Á cco (3 1) , entre outras data s portantes e trauátcas para o povo roano Qua ndo Oc tavano chega ao povo a estava depauperado, e justa en te anelava porpoder, u peo ríodo s tranqu lo A paxcansado Auusta, a paz que Augusto troue fo precsaente a resposta a essa âns a Relgosae nte, esta nova épo ca fo celebrada nos Ludi Saeculares, s "Jogos Sec ares , festas e jogos de carácter predonanteen te epatóro, dedcados a d ndades f ernas ou ctóncas Estes jogos eram real zados de 1 1 O e 11 O anos Os preros de que há notíca segura fora celebrados e 249, nu oento crítc o da Prera Guerra Pnca, e fora realzados e Tarento No sécu o I a C, devdo à guera cv entre Césa e Pope o, os jogos fo a adados para as tard e Fo Augusto, na qualdade de pon tífce áo do colégo sacerdotal dos Qundecênvros, que deu con tnudade a esta festvdade e andou org anzála e 1 7 a C , co gr ande pop a Mas esta fes ta tnha u carácte be as portante do que u ero rto epatóro o objectvo era coeoar a entrada de Roa nu a nova époc a, u a época conduzda pelo for te pul so de Augusto, e celebrar guale nte a eterndade da Ube De facto, 19 a C fo o ano e que dploatcaen te Augusto recuperou as nsígnas e estanda rtes ro anos s aqueados pelo s Partos ao eérct o de Crasso , vtóra d ploátca de gande sgnfca do e largaente engrandecda pela p ropaganda augus tana Pouco tepo antes , Agrpa subetera f nalente os Cântabros, e os ltes ocdentas e orentas estava seguros E 18 já tabé grande parte das reforas socas e deográfcas de Augusto estava ncada s Por sso são estes jogos de ua portânca sból ca fulcral, até porque os deuses nferna s antgaente cutu ados , Dis Pater e Prosér pna , fora substtuídos por Apol o e Dana, Jpter e Juno, deuses lu nosos e d a predlecçã o do princeps: as cerón as antgaente nocturnas pass ara a ser tabé durnas Porque faláos nestes jogos? A 20 de Setebro de 1 890, ao escavase na arge esquerda do Tbre, perto da hoderna ponte Vttoro Eanuele, descobruse ua longa nscrção e árore, contendo aqulo que fo dentcado coo sendo a Actas desses tas Jogos Secares Era relato porenorado de todos os rtuas, de todos os sacícos fetos durante três das e três notes Este nestável regsto poenorado do que aconteceu cuna, pelo enos ao oar atento de estudoso de teratua latna, na segunte frase: caen
INRODUÇÃO
composuit Quintus Horatius Flaccus: "Quinto Horácio Flaco compôs o
cântico Gravado na pedra, dois ménios depois, está um nome que nos habituámos a ver impresso pelasdenossas quem compôs o cântico de celebraço uma máquinas nova idadeFoiE Horácio pela forma como Horácio quis que o seu cântico espelasse as preocupações religiosas dos fesvais, nomeadamente estruturando a sua composiço volta do número três, que presidiu igualmente a todas a cerimóas dos jogos, pode dier-se que o poeta levou à letra a sua misso de "vate, do músico spirado pelos deuses, do cantor da prosperidade Se o homem Horácio acretou naqo que esta nova idade prometia, nca o saberemos Sabemos apenas os seus versos O seu horror perante o passado recente, lêse: ", que vergonhosas so as nossas cicatries, o crime, o nosso próprio fr atricdio Que coisa recusou esta nossa impudente geraço? Que sacrilé gio deixámos por inte ntar? Por medo dos deuses, de que coisa afastou a juventude sua mo ? (Odes, I. 35 . 33 3 7) A importância que deu ao seu papel de vate na transiço para um novo século de p a e prosperida de, também se lê: Já casada di rás: "eu , no séc ulo que de novo trouxe os luminosos dias de fe sta, um cântico reprodui quer ido aos deuse s, ensinada pel os ritmos do vate Horáci o (Odes, I 6 . 4 1 44) Foi isto que o poeta quis deix ar escrito O sentido que he quisermos posteriormente dar, metafórico, irónico, subversivo, subserviente, cré dulo, sório, e tudo o m ais , é por conta de quem o assim in terpreta r OCO POETA
As Odes de Horácio constam de quatro livros Os primeiros três fo ram publicados provavelmente em 23 aC O seu famoso Exei monu mentum ("Erigi um monumento, III 30), funcionaria como um selo (sphrais) dourado na sua carreira de poeta lrico Mas assim no aconte-
INROUÇÃO
ceu, provavelmente depois de ter recebido a honra de ser o poe ta esco lhido par a compor o Cntico Secular Esta composiç o deve terlhe dado fôlegoVida paraabreviada um novodelivro de odeso juntamente com olhe facto a julgar pela Suetónio, próprio Augusto ter de, encomen dado algumas odes sobre os êxitos mtares dos seus enteados Druso e Tibério Como já dissemos, porém, apesar de existir inegavelmente um sabor poltico em a lgumas odes de Horácio , a verdade é que a g rande parte das odes no é desta naturea Os seus poemas tratam dos mais diver sos e dís pares temas Exceptua ndo alguns grupos de odes , cuj o exempl o máximo talve sejam s seis primeiras odes do terceiro livro, que f icaram co nheci das como "Odes Roma nas , escritas num mesmo metro alcaic o e de tema exclusivamente romano, no existe uma aparente coerência de poema par a poema Damos o exempo das últimas três odes do segundo livro A Ode 18 reecte s obre a simpli cidade da v ida por oposiç o ambiço de senfreada do homem, que no dia do próprio funeral contrata alguém para cortar mármore, e no p ara o seu túmu lo É bem melhor olha r para o presente e ser frugal, até porqu e " ( ) imparcial abrese a terra para os pobres e para os filhos dos rei s (32-34 ), sugerindo o tema recorrente da omnipotência da morte No poema s eguinte ( 19) o poeta embarca num frenético delrio ao sugerir t er visto Baco, o deus da irracion alidade "per turbado no peito pl eno de Baco ale grase o coraço (5 6) . No poem a seguinte (2 0) , ou seja , apenas dois depois de armar que a morte é o fim último e inexorável, ap enas um dep ois de c antar a fe demência de um deus , acaba por d exar escap ar estes surpreend entes versos "No, eu , do sangue de pobres pais , eu, p or quem tu man das chamar, querido Mece nas, no morrerei (5 -7) Talve no seja ju to apelidar o poeta de co erente; se de facto ele o é, trata- se de uma feli coerência; a pulso lrica é o verdadeiro f io condutor de toda a ob ra o "eu da enunc iaço, o espaço cons tantemente habitado pelo poeta, no na perspectiva int ista e romântica, mas n sentido bem mais prático, quase gramatic "uma generosa veia teo de engenho ( 910 ), d ness a preira ode que dem os com o exemplo (I I 18), na seguinte canta "Baco v a ensinar canções em remotos rochedos ( 1) , e acaba o se
INTRODUÇÃO
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gundo livro diendo "no morrerei (7) O sujeito desses verbos, "te nho, "vi, "mor rerei , é um só o " eu lrico com propriedade o primeiro v" e euem lrico latino , pois a própria palapleno vra " lrico foi usada pela prmeira latim por Horácio no sentido do termo , na acep ço que hoje conhecemo s Torna ainda mais rica a sua poes ia pensar que essa incoerência tradu uma sceridade camuada pela técnica da lra e pelo virtuosismo da lngua, que por vees nos apresentam compositor dado à ironia e ao desprendimento; ao longo dos três primeiros livros Horácio afirma se já velho demais par a o amor, com quarenta anos ( II 4. 23 24 ). É até bastan te peremptório: "Até agora no a mor fui idóneo soldado , e camp anha fi no sem glória ; agora , as armas e o árbito , que termnou sua guerra, guardará esta parede (III. 2 6. 1 -4) Sensivelmente de anos depois, no po r acaso, Horácio inicia o seu quarto l ivro de odes reiterand o esta ideia É velho demai s, agora com cin qunta anos Mas o seu coraço arde ainda de amor: "Mas ento porqu ê, ah, Liguri no, porqu e escorre por minha face rara lágrima? (I 1 . 3 334 ) A pergunta é simples e é colocada a nós todos Porque é que, cons i derandose já no idóneo para a arte do amor, continua domado pela mesma paixo de sempe? Depois de fa lar deste amor, o poet a deixa adi vinhar que será a tma ve que Vénus invadirá o seu c oraç o Mas este é o poeta do eterno ti mo amor: "Vamos, tim o de meus amore s pois da qui em dante no mais arderei de amor por nenhum a outra mu ler aprende m elodias que com tua amável vo me possas entoar ( ... 1 1. 3 2-35) Assim escre ve de odes depois , o seu mais novo últi mo amor é F is Horácio canta es ta fa ironia do tempo, e sta coerência do c oraço que permanecerá sempre imu tável no nosso so rriso esta consciente e fe li
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INRODUÇÃO
incoerência Mutos do s nomes de Horácio so ctcios: têm sons for jados Soam no ouvido romano com os mais dferente s ecos icardo Reis imorta liou, paraimediatamente nós falan tes donapLda, oguês, o nome de território Ldia Umdaromano culto Ásia Menor: pensaria um longnquo o seu nome sugere volúpia e sensuadade, e no mesmo poema em que L dia primeiro surge ( . 8 ), mostra- se a face de Sbar is, nome derivad o de uma cidade homónima em T arento, conhec ida pelo ócio e pela luxúria F lis, p or exemplo, quer dier "folha de áore , provavelmente de cor loura No primeiro poema em que ela asso ma, é amada por Xântias, "O Louro Este é apenas um pequeno exemplo d a intricada rede que se tece entre to das estas personagens de nomes imaginativos que pululam nos versos de Horácio Este poeta no tinha " a musa escond a num nome fictcio, como os p oetas elegacos, como Propércio te ve a sua Cntia e Catulo a sua ésbia Pelas suas páginas abundam personagens que to depressa che gam como partem Mais a ve, é a vo do poeta que unifica todas estas histórias, normalmente associadas ao amor E ora comenta com a dis tância irónica o que se passa: " bio, no sofras demasiado ao lembrares-te da indócil Glcera ( 23 1-2 ), ora o consome a chama do amor: " ardo, se, com o vinho, ( ) um jovem, enlouquecido, deixa, com os dentes, em teus lábios indelével marca (I. 13. 9, 1112). No nos parece legto con siderar o amor de Horácio frio, cnico Está com certea bastante longe de um Werther: é a forma de cant ar o amor bastante estranha à nossa sen sibdade pós romântica um poeta prondamente inc oerente na forma como fala sobre o seu amor e sobre o amor dos outros, como vimos há pouco Mas é mais a ve a feli incoerência, no sentido em que a fina fronteira entre ironia e realidade é por vees deliciosamente inextricável
ORÁCO EM PORTUGUÊ "A pálda Mote com mparcal pé bate à porta das cabanas dos pobres e dos palácos dos res. Ó ésto elz a breve duração da da pede-nos de encetar duradouras esper anças " (Oes, 4 1315)
A poesia portuguesa pode -nos ajudar a conhecer a outra f aceta de Horácio que ai nda no explorámos aqui: o pensador do tempo , da brevi
INRODUÇÃO
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dade d a vda Ao longo das suas od es o autor vai acons elhando a si e aos outros a no faer planos demasiados grandes para uma vida to curta No é epicurista nem estóico: no é filósofo, é poeta As sua s exortações no so f aladas, so cantad as Quando nos canta a pálida Morte, ouvi mo -la d e facto bater à porta com o p é, e vemo-l a lda, sem cor O facto de a poesia horaciana, pela sua naturea l írica (de " lira ), ter esta componente "music al, chamemos-lhe assim, contribuiu em larga medida para a ete r nidade humana da su a obra, e por inerência para a sob revivência do seu estro em tantos out os poetas , que procuraram nel e no a traduço, ma s a inspiraço Como exemplo disto, Ricardo Reis, o classicista por exce lência dos heterón imos de Fe rnando Pessoa , canta assim numa das suas odes: "As rosas amo dos jardins de Adóni s, Essas voluc res am o, Ldia, rosas, Que em o dia em que nascem, Em esse di a morrem A lu para ela s é eterna, porque Nas cem nas cido já o sol, e ac abam Antes quersoApolo O seu cu visveldeixe Assim faça mos nossa vida um dia , Inscientes, Ldia, voluntari amente Que há noite antes e após O pouco que duramo s O surpreendente nestes versos de Ricardo Reis, para quem vai co nhecendo a obra de Horácio, é esta estranha sensaço de estar a ler o poeta latino, mas n o saber exactamente e mparece-nos que passo oudicil em que inspi o rou o heterónimo pessoano De facto, um ode tal pseropósit No entanto , estamos a ler Horáci o Como se resolve o mistéri o? É a arte da poesia, da inspiraço e da emu laç o O tom é sem dúvda horacian Ldia é uma personagem de Horácio Um termo como "volucre (ou "v lucre ) é um termo do poeta romano : sugere algo que voa (vlo), que tem asas "como se qui eto estivesse o vólucre da , poup as-t e preguiçosa a traer da despensa a ânfora do cônsul Bbulo? (Odes, III 28 . 6 -8 ) assim apress a o poeta a cortes Lide , para celebrar o dia de Neptuno No en
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INRODUÇÃO
tanto , em Rcardo Re s, no é o da que tem asas, como quas e sempre em Horáco, mas as rosas A dea de lu é bem cara a Horáco, especal Secular, ao mente no seudeCntico e Apolo é osol:seu"põeme deus por curso vsível Apolo reerese carro do sobexcelênca: o carro do o Sol que demasado se aprox ma, ada assm amare álage, que docemente r, que docemente ala (Odes, I. 22 3-24) Mas a dea de assoc ar a eterndade da lu à metaórc a elcdade das rosas , e amá-l as por vverem um só da, no a vamos enco ntrar em nenhu m poema de Ho ráco O acto de a vda do homem dura r to poco, é armada e rea r mada, cantad a e recantada pelo poeta romano: a note que pesa sobre o homem depos da morte , de que ala cardo Res, é dta por Hor áco na sucnta expresso " em breve te oprm rá a note 4 16). No enta nto, a note que vem antes do que vvemos, em lado algum a encontramos em Horáco Essa note é de Rcardo Res É neste equlbro entre nsp raço e mtaço no sent do nobre e lterár o do termo que se oram esta belecendo os trb utos dos séculos à obra horacan a, sublnhando aquo que de morta l exste nos versos do p oeta Assm cantou também Camõ es, na sa Ode IX:
"Fogem as neves ras dos altos montes , quando reverdece m as árvores sombras; as verdes erv as crecem , e o prado ameno de ml cores tecem ) Porque, en m, n ada basta contra o terrível da note eterna; nem pode a deusa casta torn ar à lu Hpólto, d asuperna escura note averna ( ) Nem Teseu esorçad o, com manha nem com orça rgorosa , lvrar pode o osa do Prítoo da espanto sa prso le tea, escura e tene brosa
INROUÇÃO
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O que aqui temos é um Horácio português numa ode cantada por Camões A ideia da transitoriedade da vida que se espel ha nas mudanças que tra a primave ra é um eco das "odes da prima vera do romano "Fugiram as neves, j á a erva aos campos retorna, e as folha s s árvores, a terra mud a e renova se, e o rios, minguando, correm entre as marge ns (Odes, 7 14 ) A ode camoniana é to mais bela quanto é uma traduç o por vees lite ral dos versos de Horácio "Traduço no será o termo correcto "transcri ço seria um termo bem mais fel, até pela sua acepç o musical Quando Camões escreveu " odes, a sua etimologia grega estava bem presente no seu engenho poético Pôs no som, na música do português a música do poeta romano Os pensamentos, as angústias do homem perante a sua morte, essas, so eteas é um lugar verdadeiramente comum, com toda a latente nobrea dessa expresso A forma como so cantadas, essa sim, é o que verdadeiramente fascina no génio de Camões Ouçase Horácio "Quando morreres, e sobr ti pronunciar M inos sua clara sentença, de volta no te há-d e traer a linhagem, Torquato , nem a eloquência, nem a devoço; pois nem Dian a liberta o c asto Hipólto das infernai s trevas, nem tem Teseu força para quebr ar as leteias co rrentes que amarram seu amado Pirtoo (Odes, 7 2 1 28) As referências mitológicas esto intactas falase em Hipólito, que, apesar de devoto deusa Dia na, acabou morto numa conspiraço da in vejosa deusa rodite; fala-se em Pirtoo, que tentou com Teseu raptar Prosérpina do Hades, mas, após descer aos infernos, ficou preso para sempre; mais tarde Teseu libertou-se, mas no Pirtoo Utiliar precisa ment e esta s duas alegorias para sublinhar a força indestrut vel da morte, faendo referência n um mesmo adjectiv o cunhado do latm ("leteio ) ao rio Letes, o rio do esquecimento, é mais do que significativo Camões os-
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NRODÃO
tensivamente transcreveu para o português a poesia de Horácio, como em outras passagens Aquele que todos consideram "o poeta da lgua portuguesa quis amostrar-nos que leu com a sua lra as odes do romano E voltando Ricardo Reis: "Ao longe os montes têm neve ao sol, Mas é suave já o frio calmo Que alisa e agudece Os dardos do sol al to Hoje, Neera, n o no s esconda mos, Nad a nos falta, porque nada somos No esper amos nada E temos fr io ao sol Mas tal como é, go emos o momento, Solenes n a alegria levemente, E aguardando a morte Como que m a conhec e A " melodiosa Neera de Horácio (III 14 2 1 ) su rge no sécul o vinte vestida de português E mais uma ve o vate dessa transformaço é Ri cardo Reis Carpe diem, colhe o dia, desfruta o dia, "goemos o mo mento é o sereno cons elo que Horácio nos deiou a todos , a epresso eterna de uma das mais dif ceis ambições do homem, escrita na décima primeira od e do seu prime iro livro "Nada nos f alta lembra um dos ou tros conselhos de Horácio: "no te preocupes com o que precisas na vida, que to pouco pe de (II. 1 1 45 ) A epre sso "nada s omos le m bra as palavras do romano, que di que depoi s da morte "pó e sombra so mos (I 7 16) Mas temos a quele " porque de R icardo Reis " Nada nos falta, porque nada somos Esse "porque transcre ve para a alm a do poeta a músca de Horácio "Solenes na alegria levemente interpreta na ala pessoana a "aúrea justa medida de Horácio (aurea mediocras, epresso retirada da ode II 10 5) no olhar nem a menos nem a mais: "na angústia, mostrate forte e corajoso, e do mesmo modo sabiame nte recolhe as enfunadas velas, quando o vento é demasiado propcio (II 10 2124) Ricardo Reis fala-nos em "solenes porque esta é uma alegria séria: Horácio lem bra- nos "de manter nos maus mom entos, e no menos nos bons, o equi
INTRODUÇO
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lbrio da mente, apartando-a d os ex cessos d a alegria II 3 1-3 ) "E aguardando a morte como que m a conhece , lembra-nos de novo Ho rácio "como aé meor suporque tar fin o quegimos quer conhecer que o futuro re serve I 1 1 -á3 )a diermos nós próprios a morte levar-nos no ter medo e a suportar as investidas do desto So os dois poetas na lngua da poesia q ue nos aconselha m So dois poetas separados po r dois milénios de tempo cronológico, mas no mesmo tempo de sentido Nem Camões nem Fernando Pessoa f oram, como o leitor pode ima ginar, os únicos poetas do português a beber das odes de Horácio; nem, dentro destes autores, os poemas citados so os únicos que revsitaram a pena do romano No deixaremos aqui uma lista fria de autores, portu gueses ou no , e de passo s de obras onde claramente sentimos a imortali dade que os deuses emprestaram ao poet a, que cumpriu ineg avelmente o seu vaticnio, "nem tudo de mim morrerá III 30 6). Tal tarefa seria, além de fasti diosa , provavelmente findável Antes, uma exo rtaço: que Horácio o inspire a procurar as suas palavras no mundo dos versos E pro curemos também, mais do que as suas palavras , a poesia que se esconde e se mostra nos espaços do silêncio e da músic a E agradeçamos à musa : "Ó musa de Pero, tu que os doces so ns da áu rea lira moldas, tu que, se quisesses, a vo do cisne até aos mudos peixes darias:
tudo isto é dádiva tua, que os que p assem por mm com o dedo apontem para o bardo da lira romana É obra tua que eu nspirado agra de o mundo, se de facto agrado I 3 1 24)
1 Para ter uma ideia da riqueza deste espóo, aconselha mos a leitura d e Temas Cláicos na Poesia Portuguesa, de Maria Helena da Rocha Pereira 2008 (2'ed), Lisboa, Verbo
Sobre a tradução
Dado aqulo que dssemos sobre a essênca métrca e muscal das Odes de Horáco, no podemos dexar de soltar um sorrso rónco ao pensar que, nas p ágnas que se seguem, encontraremos uma lgua portu guesa sem padrões rtmcos conscentemente repetdos O objecto so noro do latm de Horáco é ntraduve l N o temos oposiço entre sla bas longa s e breves, tem os sm acen tos de ntensidade e o so m vagamente artfc al das rmas: faer uma traduço para o nosso sstema métrco con venciona l resultara n um exercco fa scante algo que fo bastante feto na nossa lngua, especalmente numa época em que a rma e a mé trca onsttuam a únca fo rma de faer poesia • Sem termos a pretens o de tradur esta parte nquestonavelmente fulcral do texto horacan, restou-no s apenas um recurso: a lngua portuguesa, e o seu próp ro som, sem métrca Queremos dar aoconhecer Horácoconvém cantou oa masundade felmente possvel, procurando portuguêso que melhor esse propó sto A leitura das Odes no é fá cl, um romano sem ctura , na época em que o poeta vveu, dficente compreendera as suas odes O noss o português procurou vv er nesse f no compromisso: dexar trans parecer a erudço do seu autor, sem tornar a mensagem obscura, pr ocu rando manter a essênca poétca do text o Neste particular, prese vámos aqulo que, até ho je, pa rece ser o lo com um da poes a: o verso Os ver sos agrupam-s e em estrofes de quatro: todas as odes de Horáco so dv sves por quatro, IV 8,musical que a tradço manuscrita ter adterado Esta é excepto uma undade do seu autor, a que aparece traduço portuguesa no po de estar alhea Dada a nextr ncável rede de ref erên cas mtológcas, socas e polticas do texto, no podemos dexar o letor deriva num texto que, por nature a, é de dfcl letur a Portan to, optá mo s por d tar o texto de notas, que procu ram ma s do que tudo clar 1 Para um eenco competo das númeras traduções fetas das Odes em português ao longo dos tempos veja-se A. A Gonçaves Rodrgues ( Traduçã em Prtugal Lsboa, NCM, 2).
SOBRE A TRADUÇÃO
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car: espera mos no ter cado no erro nem de expl car de mais, n em d e me nos; por vees indcamos passos de outras obras clássicas que julgamos portantes paraquisemos compreend er opcontexto as notasano pretedondem um comentário, apenas or vees despertar atenço leitorser para o mundo dos clássicos Normaente a primeira ocorrência de um nome mitológico ou topo mico é objecto de nota no texto, peo que pode usar o nce remissivo presente neste volume como um glossário ind recto; consideramos que era desnecessário apresentar ua nota sobre os deuses mais importantes do pteo romano úpiter, Apolo, Diana, etc) e de lugares do conhe cimento comum (Ro ma, Chipre, etc ) De qualquer forma , acon seamos o dcionário de P ierre Gral, traduido em portu guês, para um conhecimento mais profundo da mitologi a grega e latina A nos sa traduço é em larga medida pos svel graças ao diligen te es tudo de Robi Nisbet e Margar et Hubbard , e mais recentem ente de Ro bin Nisbet e de Niall Rudd, que escreveram extensos e elucidativos co mentários sobre as odes de Horácio As suas palavras ecoam em grande parte das decisões hermenêuticas e nas notas o entanto, os livros de D West foram também consultad os, e igualmente os coment ários de Ki essling e Romano , espec ialmente estes últimos no quarto livro O s nomes destes comentadores so usados ao longo das notas Em relaço a tradu ções consultadas, foram igualmente uma grande ajuda as traduções de D West, L Canali, N Rudd, S Alexander e Vleneuve Queremos com esta traduço inspirar outros a apresent arem a sua traduço do po eta Horácio Esta foi a q ue o noss o engenho e juv entude permiti ram Esta tradu ço foi o resultado de um estudo que se iniciou com a mi nha tese de mestrado, Da Noite de Tarento Luz de um Cntico O Carmen Saeculare de Horácio, Música de um Ritual (Faculdade de Letra s da Uni versidade Lis boa, 2006 a como primei ro es boço destadetraduço Como), que tal, seapresentav esta traduço exi anexo ste, é um graças sa bedo ria paciência e amiade da minha Professora Maria Cristina de Sousa Pimentel , a quem agradeço de coraço Nesse contexto, as observações do Professor Carlos Ascenso dré foram também extremamente úteis, As ms referidas encontram-se traduzidas em português, a Ilíada a Odieia be m como as Metamorfoe de Ovído na Cotovia, e a Eneida na Bertrand 3 Dionário da Miologia Grega e Romana Lisboa Difel 12 4 Todas as obras citadas constam da ibliografia
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SOBRE A TRADUÃO
pelo que agradeço igualmente Agradeço igualmente a sponibildade do Professor Lus Cerqueira para rever (por duas vees) esta obra, ao Professor Fred erico Lourenço o interesse mostro u pelo meupelos traba o, e ao André Fernandes Jorge, por tudoque aquilo que tem feito Es tudos Clássicos em Portugal: o s eu esfor ço será segurament e recompen À sado, assm que este pas se aperceber de que no surgiu do nada minha Juca, minha me a B ela, ao meu pai La urénio e ao meu irmo Saul dedico esta traduço; espero que o vosso amor me te nha inspirado
Sobre o texto texto utilia foimai o des Wicam revisto por Garrod ape sar dOe existirem ed do ições recentes, nomeadamente a de 1912); Schakleton Bailey 1985, rev 2001), este continua a ser entre os estudiosos o texto mais usado (reparese em David West, no s seus comentá rios 19952002 e na traduço de Niall Rudd em 2004) Embora tentemos seguir sempre o texto srcinal de Wickham, há momentos em que nos vimos forçados a seguir outra liço; apresentamos esses passos aqui : I 2 39 Mauri] Marsi I 5 16 deo] deae I 2 auspice Teucri] auspice Teucro I 8 2 hoc deos uere te deos oro I 12 3 1 qui] quod I 13 6 manent] manet I 25 20 Hebro Euro I 3 1 9 Calenam] Calena I 32 1 Posimur Posimus I 32 15 mihi cumque] medicumque I 34 5 relictos] relectos I 35 1 serua] saeua II 1 2 1 audire] uidere II 1 1 23 incomptum] in comptum III 3 12 bibit] bibet III 4 46 urbes] umbras III 1 5 du] duct III 24 60 consortem socum] consortem et socium et arcus]tuque securesque III I 226 49 terque] 4 1 Raeti] Raetis I 4 34 roborant] roborat I 9 31 sileri] silebo
Roeio paa uma leiua emáica das des
Se o leitor optar por faer a leitura seleccionada e temática das Odes deixamos aqui roteiro que pode serr de guia ness a tarefa Em n e raço romana encontra- se o n ero do vro, ao que se segue, em numera ço árabe, o número da ode, e, se necessário, o(s) nero(s) do verso(s) I. SOB O POETA
O ofício do poeta
1 Dos muitos ofícos possíveis o poeta escolhe a arte das Musas 16 - A impudência do ovem poeta num canto de retractação 22 O canto substitui as armas 32 nvocação lira III4 (1-36) m prenúnco do destino do poeta III25 O poeta possuído pr Baco cantará alo de novo IV2 Qualuer poeta é peueno perante o rande Píndaro IV -Aradeimento Musa pela ama conutada I6 O vate inspirado por Apolo O poder da poesia
as MusasemSóave a poesia imortaliza 26 OOpoeta 20 poetaamio transformase e escapa morte o hmem III30 O poeta eriiu um m onumento mais perene ue o bronze I8 Sem a poesia nenhum herói seria imorta I 9 - A imortalidade do poeta e de uem ele canta A recusa em cant ar temas séri o 6 Que Váo celebre osfeosd Apa A lira poeta não o podefaze
19 O amor de Gcera impede o poeta defalar sobre os Citas
ROTEIRO PARA MA LEITRA TEMÁTICA DAS
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II1 (3 40) - O poeta enverepor temas sérios mas logo se aepende II12 -À lira não convém grandes temas O amor é ma adequado III 3 ( 69 4) - De novo o poeta se arrepende de cantar temas sérios I 15 ( 1-4) - Sempre que quis cantar temas sérios Apolo repreendeu o poeta
II SOB A NATUZA UMANA
A ganância do homem e a simplicidade do poea
3 - A ambição desmedida do homem que não recua perante os peri gos do ma 31 O poeta só preca da sua ctara Votos para a velhice 38 O luxo dos Persas não interessa ao poeta 2 - Domando a ganânca será o homem mais rico 15 As constções homemjá não deixam eaçopara a agura II16 - A riqueza e a ambição não trazem paz Só a simplidade 18 A simplidade do poeta por oposição ganânca do homem III Quanto ma ambiioso mais inquieto Elogio da simplidade
III4 (49 -80 ) Exemplos mitológicos de como a ambição desmedida
leva perdição III16 -Afome pelo ouro leva desgraça A recusa do poeta em que rer mas III29 (1-28) - A fastidiosa riqueza pr oposição simplicidade do presente "Cae diem e a justa medida
-O A nveo Primavera chegou aproveitaa o é tempo 4 I9 chegou aquecete com oenquant vinhoe cona o resto aos deuses 11 - Não queiras saber o futuro colhe cada dia 3 - Abstémte dos excessos da alegria e aproveita o presente II1 O - A áurea justa medida 11 - Não te angusties com a vida que tão pouco pede 29 (29-6 4) A serenide quele que sabe aprear a hora presente 7 Nada esperes de imorta aconselhate a própria natureza
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RO IRO PAR A U MA E I URA MÁICA D
AS
A Mort
.4 (1 320) - A imparial e pálida Morte .24 - A morte de Quintílio um amigo chegado Ninguém escapa ao Hades .28 Nem o sábio Arquitas escapou morte Ameaças de um mari nheiro morto II. 3 ( 13 28) - Somos todos vítimas do Orc .13 - ma árvore quase mata o poeta A imprevisibilidade da morte .14 Todos teremos de morre Ninguémge ao tempo AFortuna
.34 - O poder da Fortuna simbolizado no raio .35 Até os reis temem a Fortuna e o seu séquito III. SOBRE O AMOR
O amor na primira pssoa
.13 - O úme por Lídia asso o poeta A felide dos amantes eteos .19 Reacendese o amor por Glícera que o impede de cantar temas sérios .22 - O am or de Lálage protege o po eta .23 - O poeta adverte Cloe de que já está madura para um homem .25 - O poeta adverte Lídia de que em breve será velha .9 Diálogo de amor entre o poeta e Lídia .10 - Lice não se comove com o canto do poeta prostrado sua porta .11 - O poeta invoca Mercúrio e o mito das Danaides para chamar a.26 atençãoRenúnia de Lide ao amo O poeta termina a sua campanha e deste de Cloe I.1 - De novo a renúnca ao amo Ma e que Ligurino surge 1 O - Em breve o tempo sureenderá a ueldade de Ligurino I.1 - Convite a Flis o úimo dos amores I13 - O horror do poeta perante a velhice de Lice outrora tão amada
ROEI RO PARA UM
A LE T URA TEMÁ TI CA D AS
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O amor na trcira ssoa
5 m jovem incauto cai nas redes volúvel Pirra afasta Síbar das actividades militares 8 2 7 Lídia O poeta acalma os ânimos num banquete e lamenta a sorte do irmão de Megila 33 Que Á lbio não sofra dema por Glícera O jogo de Vénus 4 Que Xântias não se envergonhe por amar uma escrava 5 - Lálage é demasiado nova para ti Sê paente 8 Os falsosjuramentos de Barine inspiram o riso de Vénus 9 Válgio deixa de chorar esse teu Mtes 7 Astéria não chores O teu fiel Giges regressará 12 Os encantos de Hebro astam Neobule dos seus lavores 15 mprecação contra Clóris uma velha licensiosa 20 O desprezo de Nearco pela luta que travam por si I SoBRE oMA E uusTo
O assado rcnt d Roma
O passado traumático de Roma 2 Alegoria do estado recente de Roma 14 35 (29-40) O ime da guerra vil 3 7 A morte de Cleópatra 1 - De novo o crime da guerra vil 24 Que alguém ponha um freio devassio e ganâna do povo romano Augusto o grandioso dstino d Roma
de Augusto 2 (2552) nvocação 2 Augusto surge no ainda séquitotímida dos heróis romanos 14 Celebração do regresso de Augusto que volta da Hpânia IV2 (3360) Celebração do regresso de Augusto que voa da Gália 4 Celebração s vitórias dos Neros sobre os ndélicos Aorça de Roma IV5 Súplica pelo regresso do ausente Augusto A Paz Augustana IV 14 Louvor de Augusto temido ao longe e ao largo I1 A glória do século de Augusto
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ROTE IRO PAR A U MA LE IT URA TMÁ TI CA D AS
Odes Romanas ( 6)
- A ambição desmedida do homem 2 - As virtudes romanas É doce morrer pela pátria 3 - O destino mítico de Roma 4 - As Musas reconfortam Augus to depo dos seus trabalhos 5 - O desastre de Carras O exemplo de Régulo 6 - A desgraça da guerra ivi Os transviados costumes HNO OU NOCAÇÕE
ü - A Mercúrio 2 - A Apolo e Diana 30 - A Vénus 3 - À Fortuna 9 - A Baco 3 -À nte da Bandúsia 8 - A Faun 2 2 - A Diana 23 - nvocação dos Penates 6 - A Apolo Cântico Secula VI. ELEBRAÇÕE
O Vinho
7 ( 5 3 2) - Que o vin ho ponha um fim aos teus cuidados Planco excessos 8 - Só o vinho desvanece as preocupações Baco castiga porém os 9 - O poeta ébrio A doce loucura de Baco 2 - As virtudes de Baco nvocação de uma ânfora O Banquete e festejos
20 - Convite para um banq uete dirigido a Mecenas 36 - m banquete em honra de Númida 3 7 - Festejos sobre a morte de Cleópatra
ROTE RO PARA U MA E TU RA TEMÁ T CA D AS
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- Banquete em h onra do regresso de Pompeio. - Que o amigo Élio festeje bem o dia livre que a chuva trará 8 - Banquete em hon ra do poeta que sobreviveu queda de uma áore - Convite a l por ocasião do aniversário de Mecenas 4 - Festejos sobre o regresso de Augusto 2 8 - Festejos em hon ra de Neptuno 2 - Convite a Vergílio para um banquete em honra da Primavera V. EMA MTOLÓGCO
- Presságio de Nereu quando Páris parte com Helena (22 ) - O mito das Danaides 2 (2 6 ) - O mo de Europa V LOGO DO CAMPO
4) - Nenhuma terra delea ma o poeta do que Tíu -A calma pro"ede do poeta na Sabina, ue convi poesia 6 - De nvo um egio a Tíbur Que se ealhem aqui as ns poeta XX. EMA RO
29 - Íco troca os estudos filosócos pela guerra O poeta lamenta Quando Mecenas morre o poeta seguiloá
Os metros das des
Apresentamos aqu esquea splificado dos etros utizados por Horácio, suerindo assi ao leitor o esquea rítmico oriinal dos te tos, deiando assim perceber o porqu da sposição ráca do portuus, e iuaente para que se tenha ua ideia do "esqueleto sonoro , daos assim, que subjaz a cad a ideia apresentada pelo poeta Coo já referimos há pouco, uma síaba lona é arcada pelo sinal ", a breve pelo sinal " O al " ' arca uma saba qu e tanto pode ser breve coo lona; " uu arca ua lona que pode ser substituída por duas breves Ua lona equvale a cer ca de du as breves; ao lono de c ada verso pode surir as cesuras (pausas ), arcad as co o sinal "/ Este esquea baseiase e Nisbet e Hubbard ( 1970) e no conspec to de Schac kleton Bailey (200 1r) I . STEMA BAEAD O EM CLEP ADEU
a) Prieiro Asclepiadeu Odes: ; 30 ; 8
UU/UUUU U U/ U UU U U U / U U U U U U/UU U U
b) Seundo Asclepiadeu Odes: 6, 15, 24, 33 ; . 12;
,
16; 5, 12
UU/UUUU UU/UUUU UU/UUUU UUUU
c) erceiro Asclepiadeu Odes: 5, 14, 2 1 , 23 ; 7 , 13 ; 13 ---U U -/- U U - U U --- U U -/- U U - U U
OS METROS DAS
UUUU UUUU
d) Quarto Ascle piadeu Odes 3 , 3 , 9 , 36; 9, 5, 9, 24, 25, 28; , 3 UUUU UU/UU UUUU U U/U U U
e) Qu to Ascle piadeu Odes , 8; 0 --- U U -/U U-/- U U - U U
U U / UU / U U UU UU / UU / UU U U U / UU/ U U U U
II. sTROFE LCACA
Odes 9, 6, 7, 26 , 2 7, 29 , 3 , 34, 35, 37; , 3,55 , 7, 9, , 3, 4, 5, 7 , 9, 20; 6, 7 , 2 , 23 , 26, 2 9; 4, 9, 4, U U / U U U U UU/UUU UUU UUUUU
III . TR OFE SÁF CA
a) Odes 2, 0, 2, 20, 22, 25 , 30, 32, 38 ; 2, 4, 6, 8, 0, 6; 8, , 4 , 8, 20, 22, 27; 2, 6, , carm saec U U U U U U UUU U U UUU UUU
3
OS ME TRO S D AS
b) Odes: .8 UUU UUU1UUU UUU UUU1UUU I uTRO TEMA
a) Prieiro arqui lóquio (ou alânico) Odes: 7, 8 UUUUIUUUUUUU UUUUUUU UUUIUUUUUUU UUUUUUU
b) Seund o arqui lóquio. Odes: 7 UUUUIUUUUUUU UUUUU UUUUIUUUUUUU UUUUU
c) Terceiro arquilóquio. Odes: 4 uu-uu-uu- I - UU 1 U U -uu-uu-uu I UU1UU
d) Hiponacteu. Odes: 8 UUUU UUUIUU U U U U UUUIUU
e) Jónico. Odes: Consiste e quarenta etros jónicos contí nuos (U U )
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and London.
Lvro
ODE S I
I
Mecenas, descendente de reis ancestrais, e u aparo, i nha doce ló ria a aluns arada acuular e seu carro o pó de Olipo, evitando a eta do circo
co as r odas ardentes a nob re pala e leva os senhores da terra aos deuses U deleita- se se a ultidão dos volúve is Roano s luta para o eruer às trs rande s honras, outro, se uardou no próprio celeiro tudo quanto se varr eu da s eiras lí bias Àquele qu e se nunca, alera e os capos Átalo c a enada, nef ender co riquezas de p átrios
o poderás convencer a, teeroso nauta, e barco cipriota o ar d e Mirto atravessar O ercado r, receando o Áfric , que co as ondas de Í caro luta , ouva a cala e os capos da su a terra; as loo des feitos
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os navio sabendo suportar a pobreza. Há q ues conserta, não recusenão beber u velh o Mássico , ne despreze ao seu dia retirar ua parte, ora espreuiçandose sob u verde edronheiro, ora junto à suave nascente de ua fonte sacra A uitos apraz o capo ilita r, o so da tuba que e istura co o lítuo, as uerras pelas ães odiad as
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OD ES I l
Se os fiéis cães u veado avistara, ou se u javali ar so as finas redes ropeu , peranece frio soblher o céu de Júpiter, esquecido dao caçador terna e jove
A i a hera, p réio das saes fr ontes , aos supernos deuses e une, a i a fr ia ata e os coros das Ninfas e dos Sátirs do povo e aparta, desde que Euterpe não afaste de i suas tíbias, ne Polínia se recuse af inar o bárbito de Lesbos ; e se e contare s pois entre os vates lír icos, de cabeça eruida tocarei as estrelas
ecenas Gaius Cius Maeceas, descedete de uma famíia etrusca de Arretium (actuamete Arezzo) , era um cavaeo romo de grade fortuna Era proverbia o uxo da sua c asa, bem como os seus escravos e ibertos, os seus os, os seus bquetes, os seus escadaos os amores Mas é como patroo das artes que o seu ome se imotaizou; as Geórgicas de ergo sãohe dedicadas, Horácio dedicae as Sátiras os Epodos as Odes (IIII) e as Epístolas (I) Horácio oihe apresetado em 9 aC, peos seus amigos ergio e ário, e toouse um amigo timo de Meceas, como atestam agus fragmetos de poemas do próprio eques dedicados ao osso poeta A este círcuo terário, aém de Horácio e ergo, perteciam também omes importat como P Tuca, ário Rufo e Domício Maro Em a C , Mecea 40
4
a Horácio uma propriedade a Saba, situada a cerca de quiómetros adeu ordeste de Roma, o que permitiu ao poeta romao dedicarse excu sivamete ao estudo e à teratura Em termos poticos, foi um dos prmeiros apoiates de Octaao, e foi sempre um seu aiado, sedo até seu coseeiro pessoa, serdo de pote etre o pcs e os poeta coevos Evitando a meta do crco quato mais próximo o codutor passava com o seu carro da meta do circo (grupo de três couas de forma cóica sobre uma base eevada, coocada o fi m do percurso ), sem tocar ee, maior era a sua perícia Daí que as rodas aquecessem (ardentes rodas) sob o efeito de ma curva tão apertada
ODES
8
Três grandes honras As três magistraturas representadas peo edi, o pretor e o cônsu
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Riquezas Átalo Átao III dee aPérgamo egouri queza, aos Roma nos , em 133 a C , todo o seudeimpério, a capita, s ua eorme na esperança de que assim pudesse ser conservado o seu reino Cedo se tornou conecido na Antiguidad e como um exempo de proverbia riqueza ar de irto ome usado peos geógrafos e peos poetas antigos para designar o mar entr e o Peoponeso e as Cícades Es te mar é para Horácio um dos mais agi tados e perigosos (cf 14. 2 0). Áfric vento do sudoe ste Ondas de Ícaro O mar onde Ícaro caiu, entre Samos e Míconos, no mar
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Egeu o mito, cf II 13 14 (de) Mássico, a Campânia, ceebrada Velho Para ássico vino da20 montana pea quaidad e dos seus vos Tuba e lítuoDecidimonos p or traduzir com rigor os instrumentos musicais citados por Horácio, não os ada ptado ao actua paorama organoó gico, como faz a grande maioria dos tradu tores (tuba trompete, tibia auta, etc), pois cosideramos que, ao fazêo, estamos a cometer um anacro nismo que não se ustifica A tuba romana (ão confundir com a actua tuba, instrumeto mais grave da famíia dos metais) é um istrumento ro mano simiar ao trompete, embora tena um timbre e um corpo totamente diferentes É o instrumeto mais importante da famíia dos metais em Roma Cosiste num cdro direito de bronze ou ferro, com cerca de 1,2 até 1 5 metros de comprimeto com um pavião o m Era cap az de pro duzir seis tons da es caa natura, o que o torna um strumento meos ver sáti do que outros da sua famíia, tendo um som mais estridente do que o moderno trompete Foi adaptado dos Etruscos, e era ndamentete usado para procissões soees, cerimóias reigiosas e no contexto miitar O lituus (que decidimos adapt ar para o português í tuo) é também um i ns trumento de met, e consiste nu m ogo tub o dado vota s sobre si próprio no fim, produzindo assim a forma da etra J Provavemente tia uma grande boquiha que se podia tirar É um instrumento tipicamente etrusco e romano, que não conece nenum semeate etre os Gregos Ta como a tuba , foi associado à actividade mii tar Tíbias bárbo. A tbia é um instrumento de sopro identicado com o auls grego O som da ia era produzido através de uma paeta dupa, à seme hança do que acontece com o osso ob oé É errado traduzir tibia por auta, como é costumeiro, pois o s dois instrumentos são competament e stintos, quer pea forma como o som é produzido, quer peo timbre A tíbia desem
OD ES I
penava um pape dament a na actividade music etrusca e romana, n os temp os, nos ogo s, nos rito s erários, como atest a não só a itera tura como
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muita iconograOfia romana. e é a musa normamente a este instrumento bárbito é umEuterp strumento grego semeanteassociada à ira. Organa logistas defend em que apa receu por vota do sécu lo aC., toouse bas tante conecido durante o sécuo a .C, ten do posteriormente ca do em de suso É ndamentamente associado a Dionso e seus seguidores, e difere da ra apenas peos bra ços maiores (o qu e produzia um so m mais grave do que a ira) e pea forma como as co rdas se xam no braço. Poia, a musa nor mamente associada à pantomima, aparece inusitadamen te asso ciada a este instento. Para mais informações sobre o s instmentos musicais citados nas Odes cf respectivas rubricas em The Ne Grve Dictiona o/usic and usians ondon, Ed S. Sadie, 1980 Vates líricosHorácio expressa assim o deseo de ser inserido no cânon dos poetas íricos, que no se u tempo incuí a nomes como Píndaro, Safo ou Aceu Para o signicado reigioso do temo vate " e do poeta, cf 6 44 (n)
ODS
II
Já a ssaz enviou o Pa i sobre a terra a neve e o funesto granizo e, lançando-se sobre as sagradas colinas co sua rubra destra , aterror izou a nossa cidade, 5
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e inspirou no povos o terr or de que voltasse terrível a idade de Pirra, quei os a de novos portentos , quando Proteu levo u todo o se u gado a conteplar os ontes elevados , e todo o género de peies f icou pres o no topo do olo, qu e fora outrora a orada das pobas , e aedrontadas as corças assi que o ar galgounada a terrara
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Vios o aa relo ibre avançar, as ond as pela costa etrusca co fúria repelidas, violo precipitar -se sobre os onuentos d o Rei, sobre os teplos de V esta lan ça se e vi ngança do ienso pranto de Ília,
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se o consentiento de Júpiter, dianando errante sobre a arge esquerda o rio devoto a sua esposa A juventude, p or vício paterno enrarecida, ouvirá que os cidadãos aara a espada sob re a qual el or teria os terríve is Persa p erecido , e ouvirá o relato de outras guerras
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OES
or qul dos duss podrá clr o povo prnt ruín do nosso ipério? Co qu prc podrão s srds Virns iportunr Vst, qu sus cânticos pouco scut? A qu drá Júpitr o p pl d pir tl cri? V, áuur Apolo, iplor os t, nvolvndo tu s rfuln ts ob ros nu nuv, ou tu, s prfrirs, ridnt dus do Éric, à volt d qul v o Foli Cupido , ou t u, s tnt rs ns t rç bndond sus n tos, tu, n osso cridor Scit pár , h, co st joo q u s rrst d is, tu, qu rd o clor, os los polidos, o crul sblnt do solddo rso dint do snuinolnto ini io, ou tu, ldo ho d l Mi, s, udndo tu fi ur, trr ssuirs o sto d u jov qu cit sr chdo o vindor d Césr
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trd rtorn s o céu, por uito tpo prn çs fliz ntr o povo d Quirino , qu nnhu prtur bris t l v t i, hostil pr s no sss flts.
o
Qu nts posss qui prcir rnds triunfos, qui sr chdo d pi sobrno, qu não prits os Mdos cvlr s vinnç, sndo tu chf, Cé sr
ODES I
Rubra destra A mão direita de Júpiter ( o Pai) es t ermea deido à cama que deagra do seu troão
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Idade de Pirra Esposa deaeucaão de Prometeu ElaZeus e seu irritado cnuge soreieram numa arca um grandefo dúio eniado por com as constantes prearicações da umanidade epois do dilúio este cas al recriou a umanidade a partir de pedras Proteu Proteu era o responsel por apascen tar as focas (o gado) de Posdon Ta o dom da metamorfose podendo tomar a f igura que deseass e onumentos do Rei Horcio refere se aqui ao templo redondo de Vesta no Fórum ao Atrium Vestae e à Regia Todos estes monumentos foram atridos ao segundo rei de Ro ma Numa Pomplio Í lia Outro nome para epois de que ter tido Rómlo e Remo estal foi castigada peloReia rei Slia úlio seu tio a lançou ao rio Tirea Segundo a prese nte ersão do mito o Tire toma Ília por esposa Quando César foi assassinado oue uma grande inundação no Tire entre outros fenómenos (cf Vergio Geórgicas I 466 e s) o que foi considerado um castigo dos deuses tal como ta acontecido após o assassnio de Remo Os cidadãos afiaram a espada Referência implcita às guerras ciis consecutias que assolaram o império romano até à data da atala de Áccio (31 aC) particlarmente a de CésarPompeio e a de OctaianoAntónio; o poema alis parece ter sido escrito um ano ou dois depois da atalha de Áccio Horcio critica aqui o facto de Roma se ter enolido e m sucessias guerras c iis de grande mortandade (d a a uentude enrarecida por culpa dos pais") quando os Partos (ou Medos) represenaam uma ameaça constante ao poderio romano como atesta a catstrofe sofrida em Carras pelo eército de Crasso: em Junho de 53 aC um contingente importante do eército romano comandado por Crasso na ânsia de controlar as rotas comerciais com o Etremo Oriente foi completamente dizimado pelo eército parto e m Carras aqu i resultou a morte de 20 m soldado s entre ele s o procns l 10 m prisioneiros e a pera das insgnias do eército só recuperadas diplomaticamente no tempo de Augusto Esta foi uma umilação de que os Romanos nunca mais se esqueceriam uma desgraça da dimensão de Canas ( cf nota a I 12 3 7) ém des te desastr e de Carras temos outros eemplos do perigo medo para a hegemonia romana com o foi a conq uista par ta da Sr ia e da Siclia (4 1 3 9 a C ) Os Persas Horcio adopta aqui um nome mais grandioso para os supracitados Medos Mais tarde ( 5 1 ), aer outra re ferência a este po o o leitmotiv do pensamento polticomilitar não só de Horcio como do coeo imagin rio romano
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ODS
Vesta Deusa romana de srcem arcaica, cuo cult o era celebrado em Roma pelas suas sacerdotisas, as Vestais Est as Virgens tm a nção de zelar e de rogar deusa pela incoluidade da Vrbs Ridente do rice Vénus tinha local de culto no topo do Érice (actulmente S iuino), uma montnha na costa ocident da Sicília É frequentemente acompanhada pelo seu fio (Cupido, o ovem deus do or) e pelo Iocus (ogo, folguedo, folia) Nosso criadorMarte, pa de Rómulo e deus da guerr a A gens Iulia de onde descenda A ugusto, tomou o como dos seus deuses protector es. Um jovem . . vingador de Csar Horácio procura aqui identiicar Mercúrio (o filho da alma aiacom Octaviano (não nos esqueçmos de que a iuventus a uventude, entre os Romanos, va dos 17 aos 45 nos, e Octavino nasceu em 63 aC) A partir deste verso o texto vai subtlmente drigido a sua voz para o slvador de Roma, o futuro Augusto Só depois das execuções das personagens envolvdas no assassato de César, pelo menos daquelas que sob revveram à guerra ou que não se suci daram, é que se pôs um pnto nal no cas Tais execuções foram ordenadas pr Octaviano no moment o em qu e subiu ao poder, ap ós a batlha de Ácio daí ele ser o vingador de César " Quirino Antigo deus Romano, fazia parte de uma primtiva tríad composta por ele, Júpiter e Marte os mitos sobre este deus são raros, servndo mas para design ar Roma e o seu povo ( os Quirites) oberano Príncpe" não traduz, em português, o exacto sentdo de Princeps isto é, aquele que toma o preiro lugar" , comandante supre mo, soberano, detento r de todo o imperium A fgura do princeps senatus (algo como o primeiro do senado " ) estava á consagrada pela república romana (pelo próprio Cícer), o que atesta bem da habidade potica de Augusto de se fazer vler das stituiçõ es antigas para legitar o seu poder.
ODES
III
Assi a diva rainha do Chipr e, assi os irã os de Helena, luzentes estrelas, assi o pai dos ve ntos , apresando todos ecepto o ápi,
0
te conduza , navio, tu que a ti próp rio Verílio deves e epréstio , supli co, que o devo lvas, in cólue, às fronteiras da Ática, e que prese rves a inha ala etade. Carvalho e tri plo bronze tinha e se u peito aquele que prieiro arreeteu fráil seu barco ao cruel pélao, não rec eando ne o ipetuoso Áfric, que co os ventos de Á quilo peleja, ne as tristes Hí ade s, ne a fúri a de Noto aior juiz não há no Adriático, a seu bel-p razer as ondas ele vando ou aainando Teeu os ineoráveis pass os da orte
o
aquele queencapelado, de olhos enutos onstr os viu a nadar, e o ar e os al afaa dos roched os de Acroceráunios ? vão o previdente deus a terra do incopssível oceano separou, se ainda assi ípios os n avios sulca os ares que jaais dever ia ser cruzados !
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ODES
A huanidade, teerári a até no sof riento, precipitase no erro proibido eerár io o ho de Jápeto o foo aos hoens, co funesta perdia, troue,
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e depois de o te r furtado de su a celes te orada , sobre a terra se estendeu a foe e u eército novo de febres , e a necessidade da orte, outrora tão vaarosa e reota, o seu passo alieirou Aventurou se pelo a r vazio Dédalo co asas ao hoe não concedidas foi epresa de Hércules no Aqueronte irrope r Para os ortais na da há de dic estultos o próprio céu reclaaos, ne per itios, p or nosso crie, Júpiter iracundos depor seus raios
A rainha do Chipre Vénus Segundo alg umas versões do mito, os órgãos sexuais de Úrano, cortados p or Crono , caíram ao mar e criaram Arodite, que depois foi levada pelos ventos para a ia de Citera, e depois para Chipre Irmãos de Helenaos Dioscuros, C astor e Pólux Iáp Vento Noroeste, que auxa a navegação das embarcações que seguiam de Brundí sio para a récia VergílioEsta ode seres e no género do poema propemptikonpEjÓv) poema votivo de boa viagem Nesta ocasião o poeta desea boa agem ao seu amigo Vergio, na altura á considerado o maior poeta do seu tempo, e que apresentou Horácio a Mecenas ( Sátiras 6 54 5 3 1 e s , 10 81 ) Áfric_ _ Áquilo Noto O rico é o vento sudo este O Áquilo ou Aquilão é o vento norte O Noto é o vent o do sul Híades Conunto de estrelas da constelação do Touro estavam associadas às chuvas que surgem em Outubro e Novembro
OES
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Acroceráunios Cordheira com muitos rochedos situada no Epiro, cuo nome sugere qu e era frequentemente fustigado por trovoa das
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Err proibido quastenha e impossv el traduzir m português expretraduzir ssão ne/as Embora a exp É ressão sem dúvida um esentido religi a oso, por pecado " teria uma conotação cri stã que dif icmente o contexto fa ria esquecer (cf I 1 1 1) Filho de Jápeto Prometeu, que roubou o fogo aos deus es para o dar aos hu manos Um dos castigos de Júpiter impostos ao homem por causa deste roubo foi envar Pandora à terra com uma caxa cheia de infotios e do enças (da exrto de febres") Hrcules Referência aos Do ze Trabalhos d e Hércules, especialente ao último, o rapto de Cérbero do Hades Depor seus raios Ou sea, os nossos crimes impedem Júpiter de descansar, pois o deus tem continuamente de castigar as prevaricações dos homens com a sua arma por excelência, o raio
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OES 4
IV
isslese áser ne dd a eda ez à ravera e a aóni, as áquina s arrasta secas as quilhas, não ais se alera ado nos estábulos, ne o lavrador junto foo, n os capos alveja co a ebú rnea eada.
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Já Vénus Citereia sus coro s conduz sob a lua que altia, e as forosas Graças , junto c as Ninf as, toca na terra ora num é, ora noutro, enquanto relnte Vc as ipnentes forjas dos Cicloes visita Aora é tep de cinir a luzidia testa c o verde irt, ou co a or qu a terra livre tru; é hra oferecer nos ubrosos a auno sacrifícios, querdeeija ua cordeira, querbsqus re fira u cabrit .
A álida Morte co iarcial pé bate rta das caba ds pobres e dos palácios dos reis Ó Séstio feliz, a breve duração da ida idnos de encetar duradoura esranças E reve te riirá a noit, e os Manes da lnd a, a esquálida casa d lutão; e ass i qu r lá vaare s
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nãadmirarás ais te sairá nos dados a presidncia vinh, ne o decad Lícidas, r quedoaora toda a juventude arde, e por qu brve as vire ns hão -de corar.
OES
Favónio Outro nome para o Zéro, vento do oeste que na tália anuncia a Priavera 2
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As Durante nverno, os barcos do os Mediterrâneo manti dosmáquinas algus metros acao do nvel do mar para proteger daeram intempérie (da secas quhas" ) Os barcos era m manobr ados para ci a de um trenó e equilibrados com o auxo de blocos Os trenós eram equipados algumas vezes com rodas , outras assentavam sobre cilid ros de madeira , e er postos em movie nto por meio de uma roldana ou de um gucho Vnus Citereia Citera, ilha na cost a s do Pelopone so, foi o prieiro stio onde Afrodite foi dar depois do seu nasciento Graças As três raças (as gregas Cárites ), Eufrósa , alia e Aglaia, são di vida des ligad as à beleza e à alegr ia da natureza Fazem pa rte do séquito de Apolo e frequentemente participam e c oros com as mu sas copes Normaente tidos como os fabricantes das armas dos deuses, em especial dos raios de Zeus, especialmente usados numa altura como a Pri mavera As su as oficias (foras) estão localizadas, segudo algumas versões, nas ias Eólica s ou então na Siclia, no Etna Sstio L Quirinalis Albi nianus S estius, h o de P S est ius , tribuno em 57 aC, proquaestor po r Bruto na Macedónia E m 2 a C foi nomea do cônsul sufecto por Augusto, precisamente no preiro ano em que Augusto abdi cou do consula do, mantido desd e 1 aC , simboliz ando ass o regresso à república Seiu untamente com Horácio na bataa de Fipos , nas fileiras d exército de Bruto , e foi igualmente no seu consulado que Horácio publicou os liv ros das suas odes anes As almas d os mrtos, obecto de cult o em Roma Presidêna do vinhoDecidiase quem iria pres idr ao banquete ( a chamada archiposia poía) recorrendo ao lançamento dos tali dados de quatro faces feitos a par tir de ossos de anais Quem zesse o melhor lançaento era indigitado como o symposiarchos Oapoç) o chefe do ban quete", e tiha entre várias icumbências a de servir o vinho Em Roma existia também a figura d o magister bibendi ou rex bibendi (o mestre ou o rei do beber) responsável por determiar a proporção de água e viho que se igeria, por propor os brdes, entre outras f unções LícdasVerglio fala também n m Lcidas (cf clogas 7 67) , de que m Trsis gaba a beleza Para o tema da homosex udade na antiguidade , cf K Hubbard, Homosexuality in Greece and Rome a sourcebook o/ basic documents Berkeley, University of Ca lifornia Press , 200
OES
v
Que rácil rapaz banhado em pefumes sobre um leito de rosa s te abr aça, Pir ra, dentro de uma ruta amorosa Para quem pendes teus louro s cabelos,
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2 3-4
tão simples na tua ele ância , quantas vezes chorará a tua inconstante f idelidade e a dos de uses , e, não habitu ado , o tomará de assomb ro o mar pelos neros ventos fu stiado ! Ele que aora, crédulo, desfruta de ti, áurea, ele que te espera sempr e livre, se mpre amável, não conhecendo tua dolosa aura! Infelizes aquees para quem tu, insondada, brhas Quan to a mim, u ma parede sarada, uma placa votiva, testemunham que pendurei minhas húmid as vestes à deusa rainha d o mar
Pirra O nome vem do adjectivo grego pyrros (Uppóç ruivo", e sugere al guém de cabelo ruivo ou de u amarelo avermelhado, da cor do fogo, pyr) Parede sagrada placa votiva Punhase a tábua na parede d e um temp lo (amiúde pintada, explicando a situação) sempre que se sobrevivia a uma tempest ade, o u qualquer outro pe rigo do género Hmis vestesOs marinheiros ( da vestes hmis") que se salvavam de al g perigo martimo tinham por c ostume pendurar as suas vestes na parede do teplo, co nsagrandoas assim aos deuses (cf Vergio, Enei 768)
ODES
5
VI
Celebrarte á Vário, o cisne da poesia hoér ica , a ti, de teus iniios denodado vencedor, o que quer que o intrépido soldado tenha lorado , de barc o ou a cavalo, sob o teu coando
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Nós , Aripa, não intentao s cantar tais coisas, ne a funest a cólera do invencíve l filho de Peleu, ne as arítias v iaens do ardiloso Ulisses , ne a cruel casa de Pélops soos pequenos para tão randes teas; a odéstia e a usa, da pacífica lira senhora, ipedee depor diinuir do eré io Cés ar, ou de ti, culp aosdelouvores eu fr aco ene nho.
Que dinaente esc reverá sobre Marte , envolto e su a adaantina túnica, o u sobre Merí ones, nero co o pó de róia, o u so bre o lho de ideu, co o arrio de Palas , u iual entre os deuses ? Os banquetes , as ba talhas entre as f oosas virens
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de coração unhas be af iada s para ose jovens , eis paião, o que cantaos , de liv re, ou ardendo al ua incons tantes, coo sepre
Vário L Varius Rus , po eta épic o e trágico coev o a Verglio Foi el e quem também apresentou Horác io a Mecenas e por volta de 35 a C era já o mais
ODE S I
importante poeta épico do momento. Conheceu es pecia fama a sua tragédia estes, considera da na altura a obrap rima do teatro latio, e o se Pa-
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negírico de Augusto nfelizmente só Latinorum, nos chegaram fragmentos sua eobra (cf More, Fragmenta Poetarum Teubner, 1963, da p. 100 s.. É particuarmente teressante que tenha sido a este escritor, jutamente com Tuca, e não a Horácio, que Vergíio confiou a sa Eneida Cne: Embora o termo escoido por Horácio seja na verdade ales, smples mente p ássaro, ave" , aproveitam os a ident icação proposta pela mai oria dos comentadores com o cise. Agripa: M. Vipsaius Agrippa, de berço hilde, lugartenente de Octávio, vitorioso tanto em batahas terrestres" (a guerra cotra Perúsia, em 40, ou contra os Aqu itanos em 3 8 como em navais (e m Náuocos, e m 36 , e em Áccio, cotra António, em 3 1 ) A sa terceira mulher foi Ja, a filha de Au gust o, que depositva no s fos dest a relação (Gaio e Lúcio César as esp eranças da su a scess ão. No entto, ambos morrera m, respectivamente em 4 e 2 d.C . Casa de Pélops: Referência à malção de Mírtilo. Mírtio é o cocheiro do rei ómao, qe possía vecíveis cavalos dvos. Este rei prometeu a mão e sua fa Hipodamia a quem o vencesse numa corrida , o qe era vr tual mente impossível. Pé lops , porém, encotro uma maneira de o derrotar: s u bornou Míro, de moo a qe este sabotasse o carro e Eóao. Venceu desta maneira a corrida e tomo a mão de Hipodmi; para ue ningém suspeitasse da sua artmaha, mto Mírto qe, ao morrer, laçou ma mção sore a casa de Péops. De Pélops nasce Atreu e Tiestes. Sore Atreu, narras e o segte mito: despeitado com o facto de Tiestes ter sed zido sua mer Aérope, matou os três fhos do irmão e dálos de comer ao próprio pai. Atreu é também conhecid o por ser o rei de Micenas, reno esse que deixou aos dois fhos, Agmémno e Menelau, os chefes a expedição grega a Tróia, que untos padeceram os males d gerra (Agamémnon quando voltou foi mesmo assassiado pela própria muher, Ctemestra. Meríones: O escudeiro de Idomeneu, qe Horácio (cf. 15. 26 e s., se gundo m a tradição seguram ente nã o homéri ca, associa a Diomede s. O lho de Tideu: Diomedes . Horácio tem em men te o Canto V da ía, o qua Diomedes atin ge o clímax da s ua excelêcia eróica, cegndo mes mo a ferir o deus Ar es ( 855 e s. e a deusa Af rodite (V 33 5 e s ., no calo r da bataha, auxiliado por Palas Atena ( 828 .
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VII
Outros louvarã o a ustre cidade d e Rodes, ou Mitele ne, ou Éfeso , ou as muralhas de Corinto banhada por dois mares, ou ebas céleb re por Baco , ou Deos por Apolo , ou a tess ália empe
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Aluns há cujo único of ício é, em perpét ua cançã o, celebrar a cidade d a rem Palas , coroando se co m o ram o de oliv eira alure s colhido; muitos cantarão, em honra de Juno, Aros, bo a para criar cava los, ou a opulenta Micenas quanto a mi , nem a Lacedemónia que tudo suporta nem a pl aanície da fér ruta til Larissa me comoveram tanto como ressonante de búnea,
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o Anião que cai em cas catas, o bosque de iburno, os p omares reados pels riachos q ue lieiros uem. Assim com o o alvo No to tanta s vezes do nero céu as nuvens aclara, po is nem sempre traz chuva, assim tu, Planco, s sensato e lembrate, com o doce vinho,
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de pôr um fim à tristeza da vid a e aos se us trab alhos, quer te encontres n o acampamento fúl ido de insínias, quer, um dia, sob a cerrada sombra do teu íbur ambém eucro , fuindo da S lamina e de seu p ai, ciniu, diz se, c om uma cor oa de choupo sua cabeça que Lie u, o deus do vinho, humedecera, assim flando aos chorosos amios
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"Aonde quer que nos leve a ortuna, ais aável que eu pai, nós ireos, aios e copanheir os ! Não desespereis É eucro o uia , eucro o aú ure proeteu o inalível Apolo
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e nova terra ua seunda Sala ina Bravos heróis, qu e coio ales be piores tantas vezes so restes , aastai por ora co o vinho as áoas Aanhã, sucareos de novo inente o ar
Tempe: O vae do Tempe (de emp ' os va les"), na Tessáia, obecto de admiação tanto dos poetas geg os, co mo oma nos Larsa A cidade mais impotante da T ess áia Albúnea Nome da Sibia búnea, que tina um tempo (povavemente uma guta) em Tbu, egião que Hoácio ce eba aqui Tbu é um via vizi na de Roma, actuamente Tivo i Noto: Vento do su Pnco: L Maus Pcus, ncido Tbu (d as constant efeências à psagem dta eão), foi egado deJúio Césa na G 54 e na guea ci depois de te moe, manteveum forte eação poca com CceoNo entanto, acaba po apoiar Maco Antnio, para depois apoia Octaiano em 32 aC Esta constate toca de posições poticas vaeulhe o pouco simpáico epteto de morboproditor", taido po dça", assim o intua Veeio Patécuo (2 83 ) Todaa, ogou uma caeia inveáve, sdo cônsul em 42 e 41, e ceso em 22 27 aC foi ee quem sugeu o tuo Augustus paa Octaiao Insígnias: A águia ipeia das insgnias miitaes omanas ea nomamente eita de pata, da que o acampamento miita be com a uz das isgnias Teucro: Filo d e Téamo n, meioi mão d e Áa Paicipo u vaoosamente na guea de Tia, do ado do s Aqueus , emboa fosse sobinho de Pamo Quando voltou a Salamina foi acusado peo pai de n ão te auda do a defende a ona de seu imão Ája que se suicido u, e po te pedido na vi agem de egesso o baco onde seguia o seu sobino Eusaces Na sequência destas acusaçõ es, foi epuso de Saamina peo pai, não sem antes te discu sado paa os seus amigos, na baa de F eátis, deendendose das acusações patenas Mais tade, depo is de aguma s tibuações , ac abou po se ia no Cipe, onde ndou uma nova Saamina, segundo oáculo de Apoo Coroa de choupo: A cooa de choup o é fequentemente associad a a Hécues, nesta caso na s ua quda de de potecto dos aventu eios e dos expoadoes
ODS 8
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VIII
Dize, Lídia, roo-te por todos os deuses , porque aando te apressas e destruir Síbar is? Porque odeia o Capo ensolarado, o sol já não suportando e a poeira?
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Porque já não onta, entre os coleas de aras , o cavalo auls, a sua boca doando co freios lupos? Porque tee sequer tocar no vo ibre? Porque evita o óleo do s atletas, co ais cautela do ue o sane da ora? Porqe no ostra os braços isados eas aas, conhecido porele, tantas e tantas vezes lançar para aé da arca o disco ou o dardo?
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Porque se esconde ele oo o o dize da arinha étis, antes da lanente ruína de róia, para que as vestes ascinas o não arrastasse contra as lícias hostes, para ua terríve chacia?
Lídia A personagem emiia mais amosa de Horácio imortaizada também por cardo Re is O seu nome sugere aos ouvidos de romano exotismo e vo úpia dada a reerência geográica à Lda Síbaris Nome derivado da cidade homónima no golo de Tarento conhecida pea sua da de uúri a e de ócio Campo Campo de arte (Campus Martius) campo de giástica e de desporto num oc sem outras e diicações j unto ao Ti bre Estrabão ( 236 ) descreve o no tempo de Augusto
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Freios lupinos Lupat /renis, freios co picos asane aguçados (seelanes a dene s de lobo, da o seu noe , usados p ara ferir o cavalo na lngua Óleoe no Aspalao unções de óleo (azeie eram usadas ano no ano coo nos exerccios de ginásica A qui raase paricularmene daquo que os Gre gos designavam por meio do vero xêraloiphein paÃv), unção com óleo para a práica da ginásic a Filho . . da marinha Tétis: Segundo algumas versões do io , Peleu (ou Té is, avisados por u oráculo de que Aquies morrera na sequência da guerra de Tróia, enviara o fo pa ra Ciros , on de peraneceria disfarçado co rajes einos na core do rei Lico eds Conudo, pass ados nove anos, Uisses, avisado de que a guerra de Tróia só poderia ser gana co a paricipação de Aquiles, descore o guerreiro aqueu da seguine fora: veio a Ciros disfarça do de vended or, e pou sou sor e o cão pedra s preciosas e ouros uensí lios feinos , juamene co escudos, espa das e ouros ojecos élicos De enre odas as jovens, Aquiles foi nauraene o único a osrar ineresse pela armas, pelo que deu a revelar a Ulisses a sua vera idenidade (cf. Ovdio, Metamorfoses, 13 1 62 e s. . Líias hostes:Os Lcios ( a que per enciam Sarpédon ou Glauco eram os aliados dos Tr oianos, e aiavam ua zona no su doese d a Ásia Menor (L cia . Aqui, p or sinédoque, represena odo o povo roia o.
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Vs coo se ele va e reluz o Sora cte co a densa neve, e coo as orestas, verg ando, já não sust tal peso, e co o os rios de cortante g elo fora esculpidos?
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Afasta o frio, repond o se parció nia na lareira a lenha , e ainda ais generosaente retira, ó Taliarco, da sabi na ânfora o vinho de quat ro anos confia o resto aos deuses , poi s al eles acale os ventos qu e no ipetuoso ar pele ja ne os osciprestes agitarão ne velhos sefreios .
Esquivate a perguntar o que aanhã sobrevirá, e considera u lucro ca da dia que te der a Fortuna, ne rejeite s, enquanto és jove, os docs aores, ne as dança s, enquanto da tua verde idade os teiosos cabelos brancos se afas tare.
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Por agora, procure-s e o Capo, os pátios, os elíuos sussurros, sob a noite, à hor a arcada, por agora, o denunciante riso alegre da jove que se esconde nua íntia esquina, o penhor arra ncado dos braços, ou do dedo que não of erece resist ncia.
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Soracte: O Mone Soracte, do país dos Faliscos, associado ao deus Apolo (hoje e dia o Mone de Sano Orese, a cerca de 43 de Roa) 7 8 3
ITalarco: 4. 18) Do grego TalarchosaJapo , o rei do banquee" c noa a Campo: Para o Capo de Mare, c I 8 4 Penhor: Coo sinal de aor, o aane irava bracele e ou u anel d a sua jove aada, e conservavao coo eaórico penhor (c Ovídio, mores 2 15).
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A ti, Mercúrio , facundo neto de Atlas, tu que astuto os f eros h ábitos dos prieiros homens com a palavra modelaste, e com o uso da bela palestra,
a ti c antarei , mensaeiro do mano Júpiter e dos deuses, pai da recura l ra, hábil em esconder o que quer que te arade em jocosa artim anha. Outrora, criança, enquanto te ameaça va Apolo com t orva voz, para que lhe devolv esses as privado vacas pordaastúcia aljava.roubadas, riu-se ao verse
Ou mais foi escoltado por ti que o abas tado Príamo, deiando Ílion, enanar conseuiu os altivos Atridas, e o foo das tessálias sentinelas , e o acampaento inimio de róia. u restitui s as devotas almas às suas felizes mora das ,
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etu,ajuntas compelos tua áurea var deuses a a incorpó rea turba, estimado supernos , e também pelos habita ntes da terr a.
Palesra A 1tp (palasra) era o local onde se praticavam exercícios de giástica e de luta
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Recua lira Hemes o dia do seu ascimeto fez uma la a pa da casca de uma tata uga ( a caix a de essocia e das tipas de vaca ( com que fezem as codas . Cf I. 2 1 12 a Mecio equato deus dos ladões u Hábil esconder Refeêcia dos seus divesos aspectos aqu citados uma claa imitatio de ho a Hemes de Alceu de que os estam apeas os pieios quato vesos (fag. 308), e do Ho Homéico ao mesmo deus. Nestas composições tl como este texto estão focadas as picipas caacteísticas do deus: ele é ÓyLO ( logios pos co cedeu ao home m o dom da fala (a plava yvLO ( agônios pois deu ao homem os ogos e a giástica (palesta IOLÓ ( usikos poque ivetou a la (ecuva la q ue posteiomete of eeceu a Apoo É (kleptês), poque desde ovo se dedicou aos tos e às atimahas (astcia oubadas Ltopo (diaktoros), poque gua os homes em empesas d fíceis (e scoltado po ti ywy (psychagôgos), pois é ele quem escolta os motos o submu do (tu est itus . . . . Outrora criança Refeêcia ao epsódio em que Meco ada ciaça ouba doz e vacas cem ovilh as e um touo do gado imot al de Apolo es codedoos uma guta em Cilee. Apolo fuioso esfoçase po faze com que Mec o cofesse a sua mãe Maia o seu oub o o que o petz se e cusa obsadamete a faze. Asioso po plo descobe que e etat o a ciaça á le tiha oubado a alava e o aco . Príamo Hemes (Ilíada, 3 32 e s . auda Píamo a passa pelas hos tes aquei as e a itoduzise a te da de Aquiles a fi de o covece a est i tui o copo de Heito. Píamo taz cosigo imesas iquezas cotado com iss o covece o teível filo de Peleu Áurea vara A áuea vaa" ão é aida o famoso cadu ceu de Hemes ata se pois de uma vaa mágica compaada aqui a um caado utilado paa uta como um ebaho as amas isubsta ciais dos moos a supacitad a qualidade de psychagôgos
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u não pert (é-nos proibido pelos deuses saber) que a m a , os deuses dera, Leucónoe, ne ensaies cálculos babilónicos. Como é elhor suportar o que quer que o futuro reserve, quer Júpiter uitos invernos nos tenha concedido, quer últio, 5
este e aora trreno a uebrta ante os roedos e se le oe S sens ata, decanta o v inho, e faz de ua longa esperança breve oent Enanto falaos, já invejoso te rá fido o teo colhe cada dia, conando o enos possível no amanhã.
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Énos proiido O temo ne/as (nos proiido pelos deuses)paticamete itadível em potês mplica ma poibiço de oiem diva de ta oma ote e ioosa qe o se desespeito see alo como ma vioaço à pópia odem do mdo ao pópio cosmos. Clculos ailónicos Reeêcia à ate da astoloia desevolvida a Babilóia pimeio a Caldeia oa ao sl da Mesopotâmia didida depois po todo o se teit óio. Os Romaos ao iício etates acabaa po se toa apeciad oes desta ciêcia. te os ses cetes " cotavamse omes to istes como Meceas Ovío Vitúvo Popécio e até impeadoes
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como os JúiosCádos e os Flávos (c. F Cmot Astrolo and Religion among the Greeks and Romans Ne Yok Dove 1912 em especia cap Babyloia ad Geece" p. 22 4 1 ) Colhe cada dia: Tadmos o amoso cae diem coe cada dia" o colhe cada to do dia" (o esqeçamos o eo kaos p to etimo oicamete ado ao vebo lat io) .
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II
Que varão ou h erói escoles tu celebrar, Co, com lira ou aguda tíbia? Que deus? De quem o nome que o jocoso eco resso ar fará 5
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nas umbr osas enco stas de Hélicon, ou no topo do Pindo, ou sobre o gé lido He mo , de onde temerárias as árvores seguiram o canor o Orfeu, ele que, co a arte aterna, fez cessar dos rios as céleres correntes e os ventos ve lozes , com elodiosa lira sedutoramente conduzindo os atentos carvalhos? Que cant arei primeiro em costuado louvor do Pai , ele que os assun tos dos homens e do s deuse s, ele que o mar, e a terra e o céu co as diversas estações gov erna? Nenhum do s seus lhos fo i melhor do que ele,
nem ningué m tem umatodavia, força sem elhante ou p róima; vizinhas honras deém, Palas, corajosa na bata lha Ne guardare i sêncio sobre ti , Líbero, nem sobre a Virgem das feras inimiga, nem sobre ti, Febo, tu temível com tuas certeiras echas
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Cantarei ta bé cid es e os hos de Le da, conhecido u pelas suas vit órias nos cavalos, o outro no p uato; assi que a sua alva estrela ref ule aos arinheiros,
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o ar aitado deu i dos rochedos, sossea os ventos, foe as nuvens, e a aeaçadora onda , assi e les o dese je , recostase sobr e o ar alto Depois destes, ereinado prieiro Róulo, ou o hesito pacífico de recordar Popílio, ou os altivos fases de Tarquínio, ou a nobre orte de Catão Réulo e os Escauro s e Paulo, p ródio para co sua rande ala, quando o Púnico o venceu , a todos de bo rado cantarei co a loriosa Cae na Fabrício tabé coo ele, tabé Cúrio dos revoltos cabelos, e Cailo, a dura pobreza e a terr a dos avós, co o se u la r ance stral, os tornou capazes para a uerra
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Coo a árvore cresce a faa de Marcelo ao oculto passar do tepo; e entre odos cintila a júlia e strela, coo a lua entre as luzes ais pequenas Pai e Guardião da espécie huana ó filho de Satur no, o s fados te dera a issão de proteer o rande César que reines tu, e Cés ar e seundo luar
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E quer persia ele os Partos, que aeaça o Lácio, vencendoos nu justo triunfo, 55
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ou os Seres , ou os I ndos, vizinhos das fronteiras do Oriente, inferior soente a ti reinará co jus tiça o ledo undo; tu que sacudrás o Olpo co teu pesado carro, tu que lançarás hostis teus raios sobre os bosqu es prof anados
Clio A musa da Hstóra Mtos ometadores justifiam a ioação desta didade baseados a aparete semehaça que exste entre este ome e o erbo greg o ÀEEV (kleien) eebrar" A io ação desta musa par ee otudo defir des de og o o referete hstóro e potio desta od e ujos preros ers os são uma gosa de ída ro (Olmpica. I 1 3) a ra a tíbia f I. 1 3334 ( ) Hélicon Pindo HemoHéo famosa por ter sdo este o que Hesíod o reebeu a sua ispração das musas (f Teogonia 22 e s ) é uma m ontaha a Beóa do é outra motanha entre a Tessála e o Epro também oheda a atgudade por ser uma das moradas das musas O mote Hemo fa stuado a T ráia e omo ta fo asso ado ao poeta Orfeu que daí era natural.
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Ofeu Segudo a ersão mais dugada do mto Ofeu era fho de Caíope ormalmete osiderada a usa d a poesia ria Lbeo Segundo uma atga traçã o autótone rom a Líbero e sua irmã Líbera sã o os fos d e Ceres e represetam os os d a atureza em espe o ho Ms tarde Líbero fo assado ao deus greo Dioso fo de Sémee omo é o aso do presete texto ebo O Brhate " epíteto de Apolo Alcides O fho de Aeu Héres ilhos de Leda Os Dósoros Castor e óux Aqu são oados a sua qualdade de protetores os mariheros depos de terem sido trasfor mados uma ostelação TaqunioO tmo rei de Roma O seu reado trâo leou à sua deposição Catão M orus Cat o Catão de Útia o símbolo máxmo da rt ude etre os Romaos (f I. 1 . 2 n)
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Rguo: Cf. III . 13 (n. ) . Escauros M Aemi iu Scauru, cônul em 1 1 e cenor em 1 09, princeps senatus, airado Cícero Scauru, (Em defesa 24, h Bruto 111) pea integridade, ou M.por Aureiu cônudeemonteio 108 Não coneno o ua bre qu de te doi teria em mente Horcio; a hipótee mai vi ve é que eja memo o preiro, e o pura majettico. Pauo Emío auo, cônu com Varrão, morreu (daí er pródigo em rea ção à ua própria vida) no deatre de Cana em 2 16, ubjugado pelo pode rio do exército de An íbal (o único , outra deignação atina para Cartagi nê ") . Foi da mai t errívei derrota roma na; em 2 de Ago to de 2 16 a. C. , de 80 mi odado romano, 4 mi for am morto, 2 0 mi for am feito pri ioneiro, e ó 1 mil regrearam a Roma. Entre o regreado etava o cônul Varrão, que mai do que Emíi o auo (que e torn ou um modelo de heroímo cf. Cic . Da Natureza dos Deuses III. 80) , foi reponab ilizado por et a negra pgi na na hitória de Roma. Camena Divindade autóctone romana, cedo aimilada à Mua grega; era primitivamente a ninfa da fonte Fabríoe Cúrio: Quando em 282 o romano dobra ram o cabo Lacínio, à re veia do tratado ceebrado, o Tarentino decidiram pedir a ajuda do grande rei do heenimo, irro, que prontamen te repondeu em 28 1 Ao iní cio, o rei do Epiro giu grave derrota ao Romano, epecialmente na bataha de Heraceia (280 ) e de Ácuo (em 279 ) No entanto, em 27 , ofreu a ua primeira grande derrota em Benevento, à mão de M. Curiu Dentatu, j na atu ra ceebr ado genera, côn u em 290, 284 , 27 e 274, cenor em 272 C. Fabriciu Lucinu, cônu em 282 e 27 8, cenor em 27 , toou e conhe cido por conduzir a negociaçõe com irro, embora em reutado. Em 278 ganhou a irro agun do território que etavam em eu poder. Camio: Cenor em 4 03 aC , famoo pea ua vi tória em Veio, na Etrúria; teve um pape preponderante na reorganização de Roma depoi da inva õe gau ea e m c 390 Marceo C Caudiu Marceu, grande home m da guerra, cônu em 222 , 2 15 , 2 14 , 2 10, 208, re itiu ao Cartagee em Noa, em 214 , e expuou o da Sicíia, ao toma r Siracu a, em 2 12 Agun com entado re vêem aq ui uma referência ubti, em forma de encómio ecodido, ao obrinho de Auguto, M. Caudiu Marce u , fiho de Octvia e de C. Marceo. Csar Tratae naturame nte não d e Júio Céar, ma d e Céar Auguto, em ouvor de que m todo o poema é con truído Partos: ara o povo, cf nota a 2 22 e 23 Na ve rdade, o arto nunca chegaram a contituir uma verdadeira a meaça ao Lcio , tratae de um ex a
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gero de Horácio para engrandecer uma eventual derrota deste povo às mão s de Augusto, o que não acontece u (só com Traano, e mesmo assi não
foi uma vitóri a tta ). Algus considerm tios. como e de tod o o pério Romano, es seeditores s ameaçado pelos Part Consinédoqu sideram os a primeira hipótese mais aceitável, em virtude do cons tante exagero dado po r Horácio à questão dos Patos, quer no engradeciento da recuperação das isgnia s (que foi dplomáti ca e não mtar) , quer na hi pérbole do seu rea perigo. Seres Indos Temos notcia d e uma embaixada dos povos d a actu Ída ao imperador Augusto nas Res gestae (3 1 ) , texto que o próprio impera dor eixou escrto sobre os seus feit os poticos e mil itares, assi como outra feita pelos Seres (:pE) o nome que os rego s davam aos povos que habi tavam a actual zona da China Tal como no sup racitado poema de Horácio, a referência a estes povos serve para hiperboicamente diatar no espaço as eventuais conquistas de Augusto.
ODES
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III
Quando tu , Lídia, louvas a rós a nuca d Télfo, os braç os d cra d Tél fo ai ! , o mu fíado, frvndo , int umsc numa difícil bílis
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pois nm minha mnt n m cor s quda m crto stado, as lári mas , furtivas, dslizam por minha fac, dnunciando o quão p rofundam nt por lntos foo s sou fustiado . Ardo, s , com o vinho, as dvassas ria s manch am tus cândidos braços , ou scom umosov, nlouqucido, dia, dnts, m tus lábios indl évl marca
Não, s m ou virs, não sprs qu l sa constant , l qu, b arbaramnt, fr tua pquna do c boc a qu Vénus com ua quinta part d su néc tar imprnou. Trs vzs flizs, ou mais,
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aquls qum o amor un m indissolúvl laço, , nãoa dspdaçado por funstas qurlas, somnt no drradiro dia librtar .
TloPoderá do grego tE (êl ao loge) e (phôs luz) sugerdo alguém que bra (cf III 9 6 niidum Tlph ao loge
O D S I
Navio, novas ondas para o a r te lev rão ! Oh, que fazes? Ocu pa resoluto o teu porto ! Não vs coo teu anco de reo s está despido ,
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não vs o teu astro ferido pelo célere Áfric, e coo as antenas e e, e , se aarra s, as quihas al pode suportar o ar despótico deasiado? uas velas não estão intactas, ne as fiuras dos deuses por que claas de novo opriido pela desdita. bora feinobre to de oresta inheiro, do Ponto , filho de
te vanl ories de tu a orie e inútil noe, não conf ia o edroso nauta nas pinturas de tua p opa u, se não te queres tor nar u jouet e dos ven tos , te cuidado ! ras par a i inquieta alição ,
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aora desejo nãoasleve evites tu ase áu quecudado ue entre as Cíclades luzentes
Navo Quitilao (Insttução Oratóra 8 6 44 apta t poea coo o xplo da algoia Diz l qu o ao pta o ta do a o n
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das e as empesades a gea civ e o poo a concódia Qano àqilo qe epesena m novo pei go paa a inegidade do navio (noas ondas, v
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1 , de noo,42) v 10), divesas hipóeses O campanhaendo de Filipos (Obo , qeháopôs os epblicano s a se Ocaa áviodae Anónio ermi nado com a decisiva ba alha em Fipos (ene a Macedónia e a Tá cia) o po oo lado p odeá aas e da gea qe opôs Ocávio e Anónio a Sexo Pomp eio 3 83 6); ese l o ha em se poder desde 39 , a Sicília a Sardenha a Cósega e a Acaia endo casado vesos dissaboes ao exécio do inviao Em 36 , porém Agripa omo a Sicia e Sexo Pompeio gi paa Oiene depois da omada de Messia ma eceia hipó ese ap ona paa m momeno a segi a es a úima gerra e é es a a mais povável A hipóese da gea do Áccio esá posa de pare ÁfrcVeno do sdoese Amarras Os anigos savam codas paa eoça a consção do navio É dicil pecisa de qe modo o aziam; pelo conexo depeendese qe eram sadas p aa mae as das pa es da qil ha idas Figuras dos deuses Em la s ge nicame ne deses " ; poém a palav a nese conexo sgee as esaeas de deses nomlmene colocadas na popa do nav io Ponto Zona aam ada pela consção de navios nma zona oesal no s doese do Ma Nego (conhecido pelos anigos como Pono Exio) Cícades as qe omam m anel no mar Ege Conhecidas na anigi dade pelo se ma peigoso O epíeo lzene" (c 2 8 14 ) diz espei o às úmeas gas de mámore qe esas ilhas possíam qe bilhavam sob o eeio do sol
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Coo o in el pastor pelo s ares arrastasse a antriã Helena nas naus troiana s, nua inoportuna cala os rápidos vent os erulhou Nereu, para profetiz ar 5
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terríveis fados "Sob u au pressáio para casa levas aquela que, co uitos soldados, Grécia recla ará , conjurada e destruir tua s núpcias e o velho re ino de Príao Ah, ah, quanto e quanto suor espera cavalos e hoens ! Quantos fune rais ao povo dárdano trazes ! Já Palas prepara a álea e a éide, e o carro, e a fúria E vão, ufano do ar rio de é nus , pentearás teus cab elos, e distribuirás co ibele cítara tuas canções ratas às ulheres; e vão, n o leito conjual, as pesad as lanças e as setas da cana de Crea
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evitarás, ou o claor rápido perse uidor da tu asbatalha, vestes ou adúlteÁja, ras de pó cobirás, si, ah, as j á tarde. Não vs o lho de Laertes, ruína do teu povo, ou Nestor d e Pos ? Intrépidos te acossa eucro de Salaina, e Esténelo, conhecedor do cobate,
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e não indolente auria, se necess ário for coandar os cavalos Conhecerás tab é Merí ones E eis ideu, elhor que o pai , queo arterrível de porho te desdecobrir
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Assi coo o cervo se esquece do pasto ao ver do outro lado do vale o lobo, assi t u, fraco , ofeante fuirás dele tal não proeteste à tua aada A cólera da arada de Aquiles uns dias ais dará a Ílion e às ães dos Fríios; contudo, dep ois de u certo núero de inv ernos , o foo aqueu as casas troianas há-d e incendi ar
O pastor Pári Depoi de um onho premonitório de Hécuba, Príamo recebeu a notícia de que o fio que dee naceria (Pári) eria a ruína de Tróia Decidiu então expôo no da, onde foi encontrado e protegido por patore, até mai tarde recuperar o eu ugar na corte de Príamo Dárdano Outra deignação uada para o habitante de Tr óia, a partir de Dárdano, o mítico rei deta cidade Cana de Creta Creta era conencio namente tida com o terra de bo n archeiro, ideia que e diu ndiu pela antiguidade Ájax Não e trata aqui do protagonita do Ájax de Sófoce, o fo de T éamon, ma de jax , o ho de Oeu O comentadore chegam a eta concuão comparando o emelhante epíteto homérico o rápido" (cf por exempo X 52 1) Filho de Ilíada. Laertes:Ue Teucro Cf 7 2 1 Estnelo: Tratae do filho de C apaneu , que participou n a guerra de T róia na condção de pretend ente de Heena No combate, ditinguiu e como e cudeiro de Diomede, de quem já era amigo do tempo da tomada de Te ba, em que participou Meríones Cf 6 14 Filho de TideuDiomed e (cf 6 15) Há aqui na expr eão meor do que o pa i" uma referência Iíada( 3 994 10 ), pao em qu e Agamémnon
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sa q Doms é bm m as fraco a batalha o q o s pa T; o ró ão rspo por rspto, mas o s compro Estélo é p
rmptóro Atra, ãolog proras mt ras, sabs a r40410 da I Nós dclaramoos mlhors qqao os ossos pas"zr tra Frrco Lorço) qato l Doms coqstaram Tbas, os ss pas pacram morrram o à sa própr a locra" 40 ) Armada d Aqil Aq Horáco st a cólra (�Ç, mêni) d Aqls, o tma prcpal a Ilíada, aos própro s Mrmõs , o poo qm l ra cf D facto, sm o olmto o s cf a grra, os Mrmõs cssaram também a sa partcpação a grra Tróa, o q o a aar, sgo a trprtação st poma, a strção Tr óa
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, filha mais bela ainda do q ue a bela me, colocará s o fim que deseja res a meus inf ames iam bos, quer com o fo o, se te ara da, quer lançando-o s ao Ma r Adriático. 5
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Nem Dindimene, nem o habitante de Delfos de modo iual n os santu ários a mente do s sac erdotes ait a, nem Líbero, nem as Coribante s de modo iua os címalos audos fazem ressoar como a sombria Ira, que nem a nórica espada detém, nem o naufraoso mar, nem o atroz foo, nem próprio Júpiter, qua ndo se precipita emo tremendo estrondo.
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Diz-s e que Prome teu, forçado a acrescentar ao barro primevo uma parte cortada de cada animal, colocou no nosso estômao a violncia do furioso leo. A ira derrubo u iestes nu ma terrív el desraç a,
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e foi a causa primeira da total destruiço de altaneiras cidades: sobre os seus muros passou o hostil arado do jactante eérci to. Reprime o teu feitio: a mim também me seduziu, na deleitosa juventude, a fúria do cora ço, e me lançou, enlouquecido,
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nos lie iros iabos Aora, p rocuro tornar doce o que era sobrio , co nquanto te tornes inha ins ultos, e ea d ia, s de retractados novo a tua eus afeição
Filha mais bela Este poema parece ser ma imitatio de ma palinódia (canto de ret ractação de Estescoro. Contas e qe este poe ta, depois de ter escrito m poema no qal insltava Helena (talvez a bela filha, co
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aÃõa, palinôdia) em cegoseApós ter escrito versos de reconcação que retractava de ses insltos, recpero a vista. ão há consenso acerca de qem será o recipient e desta ode talvez se tra te de Tdaris, a m lhe r do próximo poem a, visto qe elena era f ilha de Tdaro. Mas a hipó tese é apenas conectral. Dindimene A deusa do monte Dndimo, Cbe le. Este monte na Frgia era o principal l ocal de clto desta de sa. Coribantes Sacerdotes de Cbele. Cmbalos: Aes designa qalquer obecto de bronze. Aqi, peo contexto mito
lógico, deduz se qe se trata dos cmbalos.e Este strento na Grécia, associado aos ritos orgiásticos de Cbele de Dioniso. Entreestá, os Gregos antigos, é constitudo por dois pratos de bronze (gerente em forma de copo que se perctem m contra o otro nas rínas de Pompeios foram encontra dos algns cím bos, o maior dos qs m eda 41 cm. Esta descoberta entsi asmo de tal forma compositores co mo Beroz, De bssy ou Ravel, que acres centar em algmas das sas obras a parte para mbales antiques Nórica espadaO órico era ma região dos Alpes (actaente a região de Tirol afamada pelo se ferro. Quando se precipita Referência a o trovão , arma d e Júpiter (cf . 2 . 3 . Prmeteu: Segundo gmas versões do mito (n ão a de Hesodo , Promete criou o homem a partir do barro.
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Muitas vezes troca o lieiro Fauno o Liceu pelo aeno Luc rétilis , afastando incans ável de inhas pequenas cabras o adusto Ver o e os ventos pluvioss. 5
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Se perio as feas de u fétido esposo vaando procur a, pelos resuardados bosq ues, os escon didos edronhei ros e o toilho; e no tee os cabritos ne as verdes serpentes , ne os lobos de Marte, sepre que, Tíndaris, a elodiosa sirine nosdavale s ressoa s polidos rochedos Ustica que ,cae no i e decl ives.
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Os deuses proteee a inha devoço, a inha usa ao coraço dos deu ses so ratas. Aq ui, a opulenta Abundância dos esplendore s do capo p ara ti prodia ente jorrará, coo de ua benina cornu cópia. Aqui , no vale retirado , evitarás o ardente calor da Canícula , e cantarás , co a lira d e Teos, Penélope e a isteriosa Cir ce, q ue padecera por u eso hoe Aqui, sob a sobra, copos do inere vinho de Lesbos beberás, e co a ajud a de Marte, T ioneu , filho de Séele, a confuso no h á- de insta lar nas rias, ne, suspeitando de ti,
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o ipudente Ciro re cearás , ne teerás que ele levante suas incontinentes ãos sobre ti, adversária tão desiua, e que rasue a coroa cine os cabelos, ou tuas vestes que oque nãoteerece
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iceu Monte na Acáda ea tdo como o oca de nascmento de Pã, que nele tnha um tempo ucrétilis Há mutas dúvdas sobe a ocazação deste monte A hpótese que mas consenso decampo que se tate de um monte na Saba, em cujo sopé caa stuadacolhe a caséaade de Hoáco Fétido esoso:O bode obos de Marte O lobo ea um anmal cons agado a Mate, até poque o uma oba quem amamentou os hos do deus , Rómulo e Remo Tíndaris:Nome de muh e, d e gosto heén co e talvez ass ocado à poesa b u cóca Siringe stulataduz aq o gego pLy (syrinx, a auta de Pã Este nstu mento é, ente os Gegos, constudo a pat de tubos de cana, coocados em oma de ectânguo uns ao ado dos ou tos, sendo o som poduzdo co umaeta técnca semelhantetoduzdo à da os sa auta tasvesa A deença de atuas ea nomamente cea nos tubos oam os Romanos que deam à snge a apaênca que anda hoje te , cota ndo os tubos consoa nte o som que queam poduz (c Panppe" e Sx" n The New Grve Dictiona oMusic and Musians London, Ed S SAE, 1980) Ustica Povavemente um monte peto da Saba, onde cava a casa de campo de Hoáco ira de TeosReeênca a Anaceonte , o poeta co d e Teos , amoso peos seus poemas de amo e de vho Hoáco paece suge a Tndas que cante em vesos aaceôntcos
Misteriosa: comentadoes mutapodese dcudade emo explca eptetoà le vtea" pa Os a Cce N o nosso têm entende, toma adjectvoo uitrea ta, ou seja, com a apaênca do vd" , já que o do, no temp o do Poea, t na aspecto osco e msteoso, o que condz com a pesonagem de Cce O homem po quem Penéope e ce padeceam é Usses Tioneu lho de Sémele:Segundo aguma veses do mto, a mãe de o nso Sémee, antes de te sdo moazada tea o nome de Tone (de onde Toeu, pato nmco, o de To ne) iro: Nome apovetado da poesa ca gega, povaveente assocado à poesa eótca (c 3 3 6)
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Não plantes , Varo, árvore a lua antes d a sarada videira no férti solo de í bur e e torno das uralhas de Cátilo, poi s aos sóbri os o d eus deterinou qu e tudo f osse penoso, já qu e soe nte o vi nho os o rdente s cuidados desvanece.
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Depois de o beber, que taarela sobre a cruel ue rra ou a pobrez a, que, e vez de fa lar sobre ti, pai Bac o, ou sobre ti, bela Vén us? Mas que ninué descure os ritos do rerado Líbero lebra-nos a vinolenta ria entre Centauros e Lápitas, selada e uerra; lebra-nos Évio, aelo dos Sitónios, sepre que estes, ávidos de luúria, co déb linha ocontra be do separa.ne Não, eu nãotrarei te aitarei, cândido Bassareu, a tuaalvontade, à força para o céu aberto
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teus ebleas cob ertos de várias folhas. Reté teus feros tpano s, e a tia fria de Berecinto, seui dos de peo pelo ce o aor-próprio, e pela vanlória, eruendo sobeja sua vã cabeç a, e a fé traída dos seredos revelados, ais transparente do qu e o vidro.
Vao Provavelmente P Afenus Varo ônsu sufeto em 39 aC e jurista e não Quintio (f 2 ), omo referem alguns manus ritos Cátilo Herói mtio gado à ndação de Tur Seguios aqui a aentua ção usada p or Horá io Centauos Narra o mto que Pirtoo o rei dos Lápta s onvidou os Cen tauros para o seu asmento om Hpodamia. No entanto emriagado dos Centauros (Êurito) tentou volar a noiva de Pirtoo Aquilo que ome
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çou por e uma imple querela motivada pelo viho (ra) rapidamete degeerou na guea de grade mortadade ve cida pelo Lá pita a
chamada Centauromaqui a de Evoé " o grito da baca te Évo Outro ome para Baco Stónos A Sitóia é a peíula mai cetral do Queroeo a Trácia e cotuma deignar em gera l o Trácio Não e abe bem a que alud e Horá cio ete pao provaveete como o explicam Nibet e Hubbard tratae de u ma hitóri a parale la à do Cetauro Não te agtare:Não ab emo muito bem a que particaridade do ri to dio iíaco e refe e Ho ácio et e pa o Provavelmete tratae de uma aluão ao tiro fre eticamete agitado durate o mitério
Bassareu aique outo paraeBaco det a feita de !aáp (bassara), pele de rapoa com a ome bacate cobriam Teus emblemas Obsta, à letra coia ecoberta" ; tratae do emb lema agrado (orga) de Dioio utiliado durate o mitério Ea proibido revelar tai oecto a quem ão foe iiciado o mitéio Tímpanos O tímpao atigo (tvov tympanon) é batate ere te do oo itrumento homóimo É um itrumeto de percuão portátil contruído com u aro de metal ou madeira ode e eticava uma mem brana de pele tinha dimeõe relativamete pequea raramete excededo o 30 cm de diâmetro e era percutido com o dedo Ete trumeto tal como o címba lo (cf ota a I 16 8), foi dede cedo aociado ao culto de Cíbel e e de Donio TíbarígaA maiori a do cometadore decidiu a ociar ete intrumeto pela referêcia a Berecinto (ome do território ocupado pelo Berecinto uma tribo da Frígia à tíbia frígia; ete intrumeto cua extremidade infe rior termia em forma de coro (daí o latim cornu) oava uma teitura um pouco mai grave do que o auls tradicioal ( cf ota a I 1 3 3 3 4 , à e melhaça do membro mai grave da fa mília do oboé a que preciame nte chamam o c oeinglê A tíbia tal como o típao etava também ao ciada ao cul to de Cíbel e e de Dioio
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Desapi edada Mã e dos Desejos ordena-me o rebento da tebana Sémele, e a licenciosa Devassidão , que reentreue minha alma a já nd ados a ores . 5
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Inamame o esplendor de Glíce ra, a sua luz mais pura do qu e o márore de Par os inama- me a sua rata petuância, o seu rosto tão perioso de con templar. Vénus, caindo inteira sobre mi, abandonou Chipre, e nã o perm ite que cante os Citas , nem osmesm cavaleioros corajosos e mpartos, fua, n em nad a que não lh e interesse
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Pondem e aqu i, rapaz es, relva fresc a, aqui, ervas para u s acrifício, e incenso , com uma pátera de v inho puro de dois anos é que, imolada a v ítima, mais dócil ela virá.
Rebento da tebana Sémele Dioniso Glícera: Do grego ÀKÓ (glykeros) de sabor doce, adocicado" Nome repetido em I 30 I 33 e III. 1 9. aros Para os poe tas lricos gregos, o mármore d e Pars, uma das ilhas das Cclades , era o ármore mais branco e puro de todo o mundo antigo, ideia qe passou para os poetas latios Citas Designa um conjnto variado de povos nómad as que vvi am a norte e a este do Mar Negro, que juntamente com os Partos eram tidos como ua
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das maiores poenciais ameaças ao império r omano o empo de orcio, é reevane uma embaixada enviada peos Cias provavemene em 25 aC
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(cf. Aug uso, Res gestae 3 ) , aproveitada po icamene po r orcio no seu Carmen saeculare Cavaleiros partos Os cavaeiros medos, ameaça consane ao poderio de Roma (cf nota a 2 22 ) eram con hecidos por, e m ga, consegui re ainda assim ançar seas sobre o inigo, surpreendendoo O que se diz ese passo mais precisamene (num oximoro raduzíve) é que os cavaeiros paros eram corajosos mesmo quando os cavaos se iravam (para fugir) rvas para um sacrio raduzos uerbenae (exise o ermo em poruguês , verb ena" , mas em ma acepção écn ica conoa da com a boânic a) , mis ura de eras de vrias espécies que se colocavam sobre o aar Nese pas so, orcio suger e um sacrício para ap acar a fúria da deusa do amor para a precisa de um aar improvisado, normamene feio com ufos de erva fresca, das ais uerbenae, de censo, de ho não misurad o (merum, de uma pera (aça usada para as ibações) e, caro, da víima (hostia
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Beberás e si ples taç as do odesto S abo, vinho qu e eu eso uardei e sele i nua ânfora rea, n o dia e que , caro cavaleiro Mecenas,
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no teatro de tal odo aplaudid o fost e, que as arens do teu rio paterno, e o jocos o eco do onte V aticano juntos te devolvera a ovação. Nout ro síti o beberás o teu Cécubo, ou a uva doada pela prensa de Cale no aqui, ne a vinha de Faleo, tepera o s eus copos . ne as co linas de Fórias
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Modesto Sabino Vinho de qualid ade médiabaia, suave Nã o nos devemos esquece r de que oi Mecenas quem oerec eu a Horácio a sua p ropriedade na Sabina, e esta é uma subtil orma d e agradeciment o Cavaleiro Apesar de ser um dos homens mais ricos e poderosos de Roma, Mecenas manteve sempre seu est atutonadesociedade eques (cavale iroda , algo iusitado que contribuiu para o seu olugar ímpar romana altura H o rácio reerese aqi ao entusiástico acolhimento eito a Mecenas pelo pú blico n o teatro de Pompeio , em 3 0 aC , que marcou o seu reaparec imento na cena soci al romana depois de uma longa e grave doença (cf II 17 25 ) Rio paterno O rio Tibre nasce na Etrúria, de onde vieram os antepas sados de Mecenas Ccubo Caleno Falerno Fórmias Nom es dos m ais aamados vinho s romanos O Cécubo e o Caeno viham da região do Lácio o Feo e o Fórmias da Campânia
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Cantai, jovens v irens, Diana , Cantai, rapazes , o Cínti do s lonos cabelos, e Latona, por Júpiter supremo profundamente am ada
Vós, cantai aquela que com os rios se deleita e com a fronde dos bo sques que se sob releva no élido Álido, o u nas neras orestas de Erimanto, ou nas do verde Crao E vós, rapaz es, celebrai em outros tanto s louvores Tempe e Delos, terra na tal de Apolo, o seu ombro com a aljava e com a liraornado do irmão
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Ele, movid o por vossa prece, a uerra lacrimosa, a mísera fo me e a peste do no sso povo levará, e do soberano Cés ar, para os Persas e os Bretões
O nt Apolo. O epteto diz respeito à homóima colina de Deos , ode Apolo e Diana asceram Álgdo. . . Ermanto. Crago São todas motanhas consagradas a Diana O gido fica o Lác io, o de se pes a qe existi m santário de Dia na O Erimto é a motaa mais sinosa da Arcáda, e e ra o locl habi tal das caçadas d e Ártemis. O Crago é ma zoa mot hosa na Lcia, cosagrada normalmete ao des Apolo, embora também, mais raramete, a Ártemis
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Tempe Cf. L 4 Lira do irmãoMecúio (imão de Apolo) foi o iveto da la costuída a pti de uma cascovo a de tataug que ecotou etada dquea guta em Ci lee aid muito e dos itestos dos doisà aais sacficou (com que fe as cods) . Poste iomete oeeceu a Apolo em toca das vcs que lhe oubou (p a este episód io cf. L 10 9 e s. ). Soerano em lati lêse princeps (Cf. L 2 50 Bretões Em 34, 2 a.C . e 26 a. C. seg udo Dío C ássio (4938 2, 53 225, 53 25 2 , Augusto poj ectva i vd Bi tia. gus cometado es ela cio este facto e usamo paa dt est ode; outos como E. Romo pefeem le este veso uma efeêcia ms geelite; t como os Ptos (os Pesas) epesetam o pe igo d otei oet os Beões e pesetm o pego d fotei do ocidete
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Que na su a vida é íntero e i nocente, de ouro s dardos e arco não precisa, Fus co, ne de u a aljav a cheia de setas enve nenadas , 5
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quer se prepare pa ra viajar pelas ardentes S irtes , quer pelo inos pitaleiro Cáu cas o, quer pelos locais banhado s pelo lendári o Hidaspes . Pois enquanto eu nu bos que sabino a inha ála e cant ava, vaueando edesosseo lone de i casalobo , i, jádesarado, fuinha u u
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u onstro t al coo nu nca a belíer a Dáunia nos se us vastos ca rvalhais alientou, coo nunc a a ter ra de Jub a enendrou, árida nutriz de leões. Põe- e nua sáfara planíc ie,
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onde areião bris ado estiva l nenhua árvore revi ora , nua undo op riida pelas nuvens e po r u funesto Júpiter, põe-e sob o carro do sol, onde ele rasante voa, ou nua te rra que se recusa a ser habitada, ainda assi álae a arei, a que doceente ri, a que doceente fa la
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Fusco Aristius Fuscus, bom amigo de Horácio (cf Sátras 9. 6 1 e s) , autor de co médas e provavelme nte também gramático Srtes de dois golfos (Syrts maor e Syrts mnor) da Líbia, zona repleta deNome animais selvagens Cáucaso Também conhecido pelos seus anais selvagens, em especial os tigres Hdaspes o auente do ndo, em cujas margens Alexandre Magno teve uma gran de vtória em 32 6 a C álage Nome pouco usado pelos poetas líri cos latos ; encontras e aqui e em 5. 15 e em ropércio (4 7 45 ); do gr ego � (lalag, tagarla", u termo afectuoso (pequena tagarela) Dáuna: Nome dado à parte nore da Apúlia, de Dano (o rei que ofereceu a mão de sua fa a Diomedes ), onde também vagueav am lobos; esta região enchia as feiras do exército roma no ( daí b elígera" ), tl como od a a zona rural de tál ia Juba Juba I da Numídia, f ho de Juba (opositor de César q ue se suicido u depois da batalha de T apso , em 4 6) Lutou ao lado de Octavi ano em ccio Funesto Júpter Os atinos asociavam Júpiter ao céu, e portanto ao es tado do tempo O carro do so usão ao mito d Faetonte, o f o do S ol , que só n a adoles cência descobriu quem era seu pai Exigiu enão que o pai lhe deixasse c on duzir o seu carro, com o qual o Sol faz o seu percurso diário a uminar a terra O pai condescendeu, mas Faetonte, assustad com a alua, perdu o controlo do carro, e aproxmouse demasiado da terra, queimando parte dela (a rica) e parte dos céus Zeus, p ara o não deixar continuar o seu caminho destrutivo , fulminouo com um raio
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Tu evtas-me, Cloe, como um jovem veado que a mãe aita nas ínvias montanhas procur a, não sem um inúil medo da oresta e do mais ligeir o vento 5
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se a chegada da Primavera se arrepia nas ores que dançam, ou se os verdes lagartos afastam uma siva, seu coraç ão e j oelhos treme m , cont udo , como o cruel tigre ou getúli co leão, pa ra te faz er em pedaços nã o te persigo eu Deia de amadura ndar atrás a mãe já estás parad um home m
loe Nome sado po Hoáo em . 7 . 10, 9 6 e . 26 12 Vem do gego � (chloê) veda fesa " paee po s sge m a pessoa jovem e ata
Getúlicofeozes leãoAem Geta zonaosaoses sl leões da Nída ea onheda pelos ses nmas pata
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Poderá o luto por um tã o querido rosto conhecer vergonha ou lim ite? Lúgubres antos, Melpómene, ensina, tu a quem o Pai, com a cítar a, límpida v oz deu . 5
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assim sobre Quintlio um sono perpétuo pesa. Poerá alguma vez o Pudo r, e a incorru pta Lealdade , irmã da Justiça, e a nu a Verdade, encontrar u homem igual? Morreu, chorado por muitas boas al mas, e ninguém mais do q ue tu o cho rou, erg ílio. Tu Quintlio aos deuses e vão devoto reclaas a eles o confiaste, mas não nestes termos. se mai s doceent e do q ue o t rácio Or eu toca sses a lira que até as áores ouvi ram? Voltaria o s anue a ess e inane espectro que Mercúrio, com seu siistro cajado, dua vez e para sempre, ao seu negro rebanho ajuntou ? le não se coove com quem lhe suplica
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rea bra as portas do destino Équeduro Torna a pa ciência contu. do mais le ve aquio que pelos deuses é proibio coigir.
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Melómene: Tradicionalmente a musa da tragdi a ( cf. III 3 0. 1 6 e 3. 1. Quintílio:Quintilius Varus , amigo pes soa de Verglio e de Horácio. Na Arte Poética (43poetas 8 e s .),no Horácio a sua exce lente auxiar o buril elog ar deiaseus poema s. capacidade de cri ticar e de Lealdade: Lealdade" ou F " em portuguê s não tr aduzem exacta mente o termo Fides, cujo significado se reveste de matiz tão peculiar, que ne numa expres são portuguesa a pode traduzi r. Tratase da perso nificação da onr a pela palavr a ou juramento dado, do foro divio, cujo desrespeit o im plicaria uma o fensa aos próprios deu ses. Segundo Cícero (Da Natureza dos Deuses II. 6 1) teria sido mesmo consag rado à Fides templo no Capit ó lo por Em lio Escau ro e, ainda antes, por Ato C alatino. VergílioCf. I. 3. 6 . Não nestes termos: Horácio sugere que Verglio fez um voto , em que con ava aos deuses o seu amigo Qut lio (segundo algumas conjecturas , porqu e partiria em viagem) nunca penso u, pom , que a protecção dos deuses vi esse sob esta forma inexorável. Esectro Imago (espectro) a tradução latina do famoso õwÂov (eidôlon omrico (cf. , po r exemplo, IlíadaIII. 104 term o que designa o espec tro insubstancial em que s e transforma o hom em no Hades . ajadoCf. I. 10 . 18 ( n ) para o caácter de condutor de as" de Hermes (Mercúrio) , cf I. 10 . 7 (n.) . Pelos deuses é roibido Na tadução tentamos salvaguardar o contexto profundamente relgioso da ntraduzíve l xp ess ão neas (cf. I. 1 . 1)
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Ma is raramente os p rotervos jovens às tuas j anelas lançam insistentes pedras, arrancandote do sono, e a tua porta, 5
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que antes tão fácil os gonzos movia, ama o umb ral Já meno s e men os ouves lamentar, "Enquanto eu longas noites por ti morro, tu dormes, ídia? Em troca c horarás , vea e vulgar, num beco estreito e só, a insolên cia dos devassos , enquanto o vento sob o interlúnio delira, numa orgi a cadatrácio vez maior,
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quando , cercando o teu coração fe rido, contigo se enfurece r o ardente amor e a lascív ia, que as éguas co stuma enlouquecer não sem te queiares de que a ed a juventude mais se alegra
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com a verde do que es curo dedicand o ashera folhas secacom s ao ovento Euromirto, , do Inverno companheiro.
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Lançam insistentes pedras Estmos pete m topco comm do ipaatpov (paraklausityron o lmet d pot) cão de lme to do jovem despezdo pete pot o jel fechd dqel qe coqisto o s e co ão Este tópico d líic já pesete em ce (cf f 3 4 L. ), foi mplmete poveitdo pe los poets heleístics e omos ( cf po exemplo P opéci o III. 25 . 1 1 e s ) O texto pece s gei qe o jovem mte ti peds às pesis fe chds visto s jels ão te em vdo s Vento uro Veto qe sop d e este
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Amigo das musas, a tristeza e os medos aos revolto s ventos entregarei, para que ee s os eve m par a o mar de Creta . É-me por demais indi ferente, 5
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que rei de uma glacia região do norte é teido ou o que a ssus ta Tiridates Tu que entre puras fontes te alegras, entrelaça soalheiras ores, entrelaç a uma grinalda par a o meu caro Lâmia , doce senhora de Pipleia ! Sem ti, de nada se rvem as honras por mim concedida s; fica-vos bem imorta lizálo, a tiaeee a tuas a ele com nova lira, comirmãs, lésbio pectro.
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Tiridates:ma marioea " polica nas mão s de Auguso , de forma a desequilbrar a esab ildade polica dos Paros : Tiridaes liderou duas rebeliões falhadas co ra Fraaes I rei dos Medo s A primeira resulou o seu eio a Sria, em 29 aC, sob a proecção de Auguso a segda, em 26 aC, à qual se juou o fi lho de Fraaes , resuou o p edido de guarida a Auguso em Roma, de que os fala m as suas Res Gestae 32 As preocupações que o assolam serão com cereza como vecer o seu aruirival Lâmia Não se sabe bem a que membro dos Ael Lamiae se refere Horácio nese coeo É uma gens próspera e de grade imporâcia , srciária de Fórmias, a sl do Lácio Horácio dirigese segrame ne a deses dois : ou L Aelius Laia, côsul em 3 dC (provaveee a quem Horácio dedca III. 17), ou Q Aeus Lamia, que mor reu precoceme e Ambos são f ilhos de L Aelius Lamia, amigo de Ccer o, edi l em 45 e pre or em 42
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Pipleia a e motaha da iéria, terra associada às musas desde esí odo (cf. Tabalhos e Dias 1 Teogonia 53.
Nova lia é , com ovos temas era e gor Plecto O Isto plectro a atigudade ua lírico palhetas.ormalme te de marfi m com que se tagiam as cordas da lra.
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XXVII
Iss o de utar em com copos, criado s par a uso da aegria, é coisa de rácio ! Deiai á esse bárbaro costume, afastai o recatado aco 5
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de tais sanguin oentas ria s. Fica horrivem ente ma a adaga dos Partos entre o vinho e as candeias ! Sossegai ta mpia azoada, camaradas, permanecei apoiados sobre o cotoveo. Quereis que também eu tom e um pouc o desse áspero ae o? Que nos diga então de que ferida , de que seta, feiz morre o irmão de Megia de Opunte. Fata-te a vontade? Por outro sodo não bebere i ! Seja quem for essa énus que te domina , em ti arde num fogo que não te deve fazer corar : mesmo nas tuas tropeias é nobre o teu amor. O que quer que t enha s, vamos, confia na minha discrição . , pob re de ti, como tens sofrid o nos braç os d essa terrv e Carbdis , rapaz digno de uma mehor chama ! Que bru a, que mago com tessáias poçõ es, que deus te po derá ibertar? O próprio Pégaso a custo te desenaçaria, unido como estás a ta triforme Quimera.
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TráoQado por qalqer moivo a covera aedava o copo ea freqeemee como arma de arreme o (cf. Propér cio 3 8 4 . O rácio
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eram coiderado m pov o epecialmee dado eida (cf. por exem plo Pla ão es 2d. Adaga dos Partos Não e raa da cim iarra ma d e phal logo (ana ces), ado pelo Pera e pelo Cia. Candeas Não o eqe çamo de qe a hora privegiada pa ra o aq e e (symposa) era a da oie. Sobre o tovelo No riclíio o homem romao recliavae ore leio apoiado e o coovelo eqerdo Faleo Para o ho de Faleo cf . I 20. 1 1 (. . Megla de OpuntePeroagem femiia aral d e Ope a Lócrida. Caríbds O moro qe aolava o ereio de Meia ere a pel a iáca e a Sicília ragado para dero da a gra do o qe lhe apare cee fr ee. Para o poea e ara o oadore era o ímoo da voraci dade e aqi e m pari car a voracidad e" de algma coreã . Tessálas poções A Te a era cohecid o er ma erra d e feiiceira e de erva mágica. Trorme QumeraA Qimera era ma pare leão ora cara e ora co ra qe laçava fogo pela oca F oi mora or eerofoe com a a da do e cavao aado Pégao . Comava ere da a a vía a a cada peria.
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XXVIII
A ti , qe o m a e a tera e a imensáv e aeia mediste, te encea, Aqitas, nto à cost a de Mati no, m modesto tibto, um túmuo ei to de poco de pó; e de na da te vae 5
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tees osado pe sctar moadas das , percorendo o otundo cé co ta moedoua ama. More tabém o pai de Péops, conviva dos deses, e Titono , ao ato cé evado, e Mins, admitido nos arcano s de Júpite. O Tátao gada o iho de Pântoo , trazido das vezes ao Oco , ainda qe , como ao etiar esc do , os dias de Tóia tomasse testeo mnha
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de qe nad a ais do qe nevo s e pee à nega mote concedera, ee, no te entende, insigne intéprete da nateza e da vedade Mas uma esma no ite a todos nos espea, condenad os a tiha a só vez o caminho do eíco . Ags de nós , espectácos de cico, as Fúas ao to rvo Mate dão,
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o sôego-se mae conunde é a pedição se d enteos os ainheios . e vehos Acumam de ovens de nenhma cabeça og e a ce Posépina A m també nas íias ondas Noto, o voz compeio de Oon, qando este se deitava me desti. E t ainheio, não te neges mados a da a es septos osso s e cabeça m poco desta aeia qe ea
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assim p erante qualquer que seja a ameaça do vento uro às ondas da Hespéria quee rande as oresproveito as d a Venúsia sordeamquem e tu incólu t e cheue pod eme permaneças
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de Júpiter av orável e de Neptuno ua rdião da sa rad a Tarento. Não cuidas que cometes um crime que um dia teus inocentes lhos prejudicará? Talve direitos devidos e uma arroante recompen sa por ti esper em se assim or deixado cumpridas serão as ameaças e nenhum sa criício te redimirá. nda que est ejas com press a muito não te há- de demorar lançado s três punhados de terra seuirá s o teu cami nho
Arquitas: stadsta e comadate mta e aeto, amgo de Platão. No domo da cêca, fo otável matemátco e lósofo, teo a pmea dscpla cegado a mpotates descobeta s, o domío da geometa, da hamoa e da mecâca. Costa d Matino Povaveete uma egão peto d e Taento, a tea de A qutas , ode o matemátco f o sepultado. Não se tem a completa ceteza sobe qual sea a tea aqu e m questão Prcorrndo o rotundo céu Aqutas ea tamb ém as tólogo Pai d Pélops âtalo, pa de Pélops Titono: O belo mão mas velho de P amo, que cau as gaças a Auoa, que o aptou (ao ao céu lvado) A eus a pedu a Júpte que concedesse a motaldade ao seu amad , mas esquece use de ped também a juvetude etea. Assm , too toous e otal, mas fo evelhecedo até ecaqu lha completamete. Segudo algumas vesões do mto, a Auoa, po f m, tasfomouo numa cgaa. Aqu, Hoáco paece suge que ele acabou po moe. Mins Depos de mo rto, o e de Cet a toou se juz no Hade s, a pa com damato Duas vzs: tatase de uma dupla alu são po um lado, ao fo e Pântoo, ufobo, qu e fo moto po Meelau ( cf. Iíada , 8 1 ) po o uto, a P
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tágoras , pelo seguinte epis ódio Pitágoras, ao entrar no templo Ereu, em Argos , pegou num escudo que n ão sabia de quem e ra e disse E ste é o escudo
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de Ao desprender o escudo parede Eufor (ao retirar o escudo), viu queEuforbo" estava escrito nele o nome do se u da proprietário bo Para os segudores e para ele, isto constitu ua p rova de que, na idade omérica, Pitágoras foi, por transmigração, Euforbo (episó dio narra do por Ovdi o, Meta morfoses 15 160 e s) Diz Horácio que Euforbo desceu duas vezes ao Hades primeiro, quando o erói Euforbo morreu, segundo, quando Pitágoras (a reencarnação de Euforbo) morreu tam bém Muitos editores vêem neste poema ua diatribe contra os ensiamentos pitagóricos; a lusão a esta dupla morte pode somente marcar a inexorabilidade do destino, mesmo para aqueles que acreditam n a metem psicose Orco: Outro nome para Putão, o rei dos ifernos Cabea: Prosérpia cortava uma madeixa de cabelo daqueles que estavam prestes a morrer Ilírias odas:Ou seja , na costa nordeste d o Adriático O Noto é o ven to do S Orío: Cf II 2 1 7 18 (n) Veto Euro: Vento que sopra de Est e Hespéria: A Itála Em grego, Hespéria" quer dizer a ocidente", e é o termo que os gregos us am para designar a Itála Nas Odes porém, o termo serve em duas ocorrências (I 36 4 e I 15. 16) para desgnar a Hispâna, vsta do ponto de vista romano Veúsia Pequena cidade nos confins da Aplia Pod e não ser inocente a ci tação des ta região é que se trata da cidade natl de Horácio
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Í cio, agora invejas os ricos tesouros dos Árabes, e peparas ua impiedosa cpanha contra os reis da S abeia, que nunca foram v encidos , e urdes os grilhões 5
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para o terrível Medo? Que bárbara virge, orto o noi vo, será tua escrava? Que áulico rap az de pe rfuado s cabelos junto do ato estará, ele, ensinado a esticar as setas dos S eres sobre o arco do s pais? Que negar á que os ribeiro s descendo pode paaseu os cu ontes e o ibre reverter so, escarpados reuir
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quando tu intentas trocar os livro s do grande Panécio, coprados um pouco por todo undo, e a escola socrática, pel a couraça ibér ica? Tu p roetest e lhores coisas . .
io Desta personagem poco sabemos apenas qe foi administrador dos bens de Agri pa na Sicí a. Na epísta 12, Horácio escr eve a este m esmo Ício, referndo se mas ma vez com ironia aos ses estd os filosóficos . Árabes: Referência à expedção contra os Árabe s, feita por o Gao em 26 25 a .C , qe não foi bem sce dida (c f. Dí on Cássio, 53 29 4) Sabeia: Região no sdoeste da Arábia (hoje aproximadamente o émen) Cíato: Vaso com uma asa bastante grande, sado para servr o vinho do pote (onde se mistrava o vinho) para os copos Sgerese assm um es
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cavo, cado d palácio chiês (paa os Ss, c I 12. 5 5, , dsig ado paa as çõs d copio d Í cio. 3
Pnéo écio dA Rods viv od pcia ao cíco d Cipião miliao, as o séclo II a Roma, .C.. aécio é o mais ils sóico da sa époc a; m 29 oos o ch da scola sóica d Aas . É lagam sposávl pla são do soicismo os Romaos
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Ó Vénus, d Cnido d Pafo rainha, dia o tu qurido Chipr, mudat p ara o blo tmplo d Gl ícra, qu com muito incns o t chama 5
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Contigo s aprss o tu ardnt mnino, as Graça s dsaprtan do suas cintas , as Ninfas, a Juvntud , mno s gracio sa sm ti, Mrcúrio
Cnido: Na Cária, do lado aposto a Rodes Vénus tiha a três tempos a se enontrava a éeb re está tua de Vénus , feia por Praxtees, es tor grego do séulo aC Po: Uma idade n a osta oeste d o Chipre, onde Afr odite tinha um anti go ulto Glera: Para o nome (A Doce) f 19 Graças: Cf 4 6 (n)
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XXXI
Que pede poeta a Apolo , a quem um templo foi ded icado Que suplica, derramando da pátera um líquido novo Nem as férteis colheitas da fértil Sardenha, 5
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nem o amável gado da ardente Calábria, em o ouro e o marfim da Índia, nem as terras que o silente curso do Líris remordeja com sua tranquil a água. Qu e a vinha seja co m cale na foice podada pelos contemplados da for tuna, que em copos de ouro o op ulento merca dor de um trago beba os vinhos trocados por sírias mercadorias, homem grato aos próprios deuses, pois todos os anos revê impune três ou quatro vezes o mar atlântico; quanto a m, alimentamm e as azeitonas, a chicória e as leve s malvas. Filho de Latona , faz com qu e saudável desfr ute daquilo que tenho, e que, rogo-te, de mente sã leve uma velhice nem desagradável, nem privada d a cítara .
Que pede um poeta Tratae de uma aluo ao templo de Apolo, a ele coagrado em 28 a C Ficava perto da caa de Octaviao e ti a a biblio teca pública
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Pátera Taça grande sada pelos Romanos nas li bações aos de ses . Líquido O vinho, bem entendido. Reprodzimos o recherché do srcinal.
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Lír qe nasce e corre através do teritório marso e do Lácio Rio até desemb ocarnosnoApeninos ma em trnas . Calena foice ara a região afamada pelo se vinho, cf. I 20. 9 (n.). Sírias mercadoriasSegndo Nisbet e Hbbard será, por exemplo, a púr pra, a penta e os ngen tos . A Sria é, para os Roma nos, o paradi gma de ma zona exótica e ica.
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Rogmos- te: se contgo, em lzer, sob sombr compusemos leve cnção, vmos, ento-nos um cântco ltno, que por este no e ms perdure, 5
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bárbto meu, prmero tngdo pelo lésbo cddão que, embor fe roz n guerr, entre s rms ou tendo mrrdo o fustgdo nv o à hmd mrgem Líbero cntv, e s Muss, e Vénus, com quem sempre está o Men o, e oefomoso Lccbelos o dos negros olhos dos negros
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Ó, glór de Febo, lr bem-vnd nos bnquetes do sup erno Jpter, d oce lívo e cu pr nosso s cudd os, t te súdo, nvocndo-te segundo o rto
Bárbit: cf. I 1 34 (n. ). Lésbi cidadã: Tratase de wa reerência a Alceu. Este poeta rico arcaico do séc. VII a .C . participou acti vamente na vida potica de Lesbos . Lic Provavelmente w ovem eebo por que ceu se enamorou, embora não sur a em nenum dos seus ra gmenos . Lira: Trados por a ", embora no latim se leia testud, carapaça de t artaruga" . É wa referência ao presente de Mercúrio a Apolo (c. I. 10. 6 n .).
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ODES I
lbio, ã o sofra s demasiado ao lembrareste da idóci Glcera, em recates plagetes versos de elegia pergut ado te, quebrada a cof iaça que ti has , porq ue um mais o vo te ec lipsa 5
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O amor por Ciro abrasa icóris, cohecida por sua pequea testa; p or sua ve z Ciro ea mora -se pela ríspida Fó loe; mas ates qu e Fóloe caí sse o erro de amar tal torpe adúltero, já as cabras motesas com os lobos da Apúli a casari am Assim parece u bem a Vé us , cujo prazer é, cruel pôr ebrôzeo emdivertimeto, discordes formas al mas jugo
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A mim próprio, quado uma Vé us mai s amiga me chamou, me predeu Mírtale com bemv dos grilhões, liberta mais fogo sa do que as vagas do Adriáti co ao curvar os golf os da Caláb ria
lbio Traase prov avelmene de lb ius Tibus (54 ?1 9 a C ), um do s rês poeas da geração el egíaca" , que esc reveu a sua obra en re 30 e 20 aC É um pog de essala Coro que, a par com ecenas , foi um dos maio res paronos das ares na geração de Horácio Há uma oura referência a Albiu numa epísola (I 4 de Horácio, que os comenadores idenificam igualmene com Tibulo.
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Glcera Há, em lati, u intraduzíve l jogo de paavras entre a personagem e o adjectivo que a classifica De facto mitis (de onde inmis) " doce , emyÀÚ (glykys, "doce), de onde deriva o nome Glícera bra o gregoGlyk) (Épa ro Provaveente o mesmo de I. 17 12 Licóris Nome imortizado pelo poeta eegíaco Cornélo Gao. Fóloe Nome utizado iguente por Horácio em II. 5 17, associado a ua mer fíci de conqusta O seu nome deriva da montnha homónia pert o de Éis e d a Acádia Lobos Apúlia Cf. I. 22, 121 3 Jugo Paa os poetas elegíacos, o jugo é o símbolo do casamento (cf., por exemplo, Propércio 3258) Nome comum entre os Romanos, ao contrário d e todos os outros referido s nesta ode
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IV
Pouc as e raras vezes louvei os deuses enquanto passeava ver sado numa lou ca osof ia; agora, s ou forçado a fazer-me à vel a num ru mo contrário, e a retomar um caminho 5
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abandonad o Pois Júpiter, bastas vezes f endend o as nuvens com br ilhante raio, conduziu, pel o claro cu, se us ribombant es cavalo s e o seu carro alado por ele a pesad a terra sacudida, e os vagante s rios, e o stige, e a horren da morad a do odia do T naro , e asOfronteira Atlas deus podes do transformar
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o mais baio no mai s alto, d iminui o i ustre, epondo o obscur o; de um a rapinante Fortuna a coroa com agud o silvo retirou, a outro lha apr az ter colocado
Saedoria: Referência à escola de Epicuro Este ósofo, ao dar uma cons istência atómica aos deuses, u quasesangue e um quasecoo, acaba por re tirar todo e quaquer tipo de intervenção aos de uses , chegand o a um quas e ateísmo ; os seus deuses são insubstanciais e não têm ququer inte enção sobre os assuntos humanos (para um resumo das ideias do epicurismo so bre os d euse s cf o primeir o livro Da Natureza dos Deuses, de Cícero) .
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Pelo a céuPor pavras simpes , Horácio af irma ter vis to um raio ( simboiza do por Júpiter) cair de céu mpido. Este era um fenó meno as so ciado a um p ressági o importante; n aturamente, nem todos os antigo s acredita vam que isto pudesse acontecer os Epicur istas, por exe mplo, negavamno competa ente, e ucrécio, poeta epicurista, n a su a Da Natu eza s Coisas (VI. 400) refere se ao facto de nunca ter visto um raio cair sem s er de u céu com nuv ens , o que era u arguent o de peso contra o que aqui é dito. Não devemos no entanto iterpretar demasiado à etra o que Horácio aqui diz ; o tom é irónico , e a referência ao raio seve como metáfora da imprevisibidade da fo tuna . Estige: Um do s rios do feo, juntamente com Aqueronte, o Cocito e o Piregetonte. Téna: Ténaro (no su da Lacón ia, n o ponto mais mer idional do contente grego) , tinha uma gruta que se dizia comunic ar com o s infeos
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Ó deusa, que no teu quer ido Âci o reinas, cap az de elev ar da mais baia condição um homem mortl, e de tran sformar soberbos triunfos em funerais, 5
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a ti te cerca o pobre colono com desassossegada prece, a ti, sen hora da terra e do mar, te cerca todo a quele que com bi tínio baco o mar de Cárpato desa a Teme-t e o cru Daco , e os fugi dios Citas , e as cidades e as ra ças, e o feroz Lácio , e astemem mães os dostiranos bárbaros monarcas; vestidos de prpu ra
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que o fir me pilar de seu estado d eites por terra com teu danoso pé, e que o povo ajuntado incite às armas os hesi tantes, às amas, e assim quebre o seu poder A ti te precede sempre a cre Necessid ade,
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ses cravos de travlhee efasas unhas nagancho mão descobre trazendo , ne ltamc os créis e o chumb o fundido A ti te honram a speran ça, e a rara Leldade, coberta por branco tecido, nem recusam acompanhar -te cada vez que, mud ando tua veste, inimiga as casas dos poderosos abandonas
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tabém o infiel vulo e a pe rjur a meretriz lhes viram as costas, e, depois de emborcarem ospara barrisp artilhare até bormra,o os amios oem, demasiado duplo juof da f elicidad e espertos
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Prote e César, ue há- de ir até ritâ nia, última frontei ra do mundo , protee a nova hoste de jovens , terror da s reiões do Oriente e do Ma r Vermelho Ah, ue veronhosas s ão as nossas cicatrizes, o crime, o nosso próp rio fratricídio ! Que coisa recusou esta nossa impudente eração Que sacriléio deiámos por it entar Por medo dos deuses , de u e coisa afas tou a juve ntude sua mão Que altares deiou intactos Oh, tomara ue reforjes, em nova b iorna, a embotada espada contra os Massáetas e os Á rabes!
Deusa: Esta ode de Horácio é dedicada à Fortuna (a grega T� chê) cultuada pelos Romanos , particularmente na regiã o de Âcio na costa sul de Roma, actualmente nzo), onde se considerava que a deusa tinha dons oracares Os comentadores soem ass ociar estes vers os a duas personagens . O homem mortal que se elevou da mais baixa condição social, a de escravo, é Sérvio úlio, o sexto rei de Roma Era lho de uma escrava de arquínio, e, quando este foi assass ado , a rainha Tanaquil, ciente de que Séio estava destinado a ser rei, tomou provdências para que el e chegasse ao trono . Sér vo úlio tinha uma relação muito próxa com a deusa Fortuna, e narras e mesmo que chego u a unirse a ela. Quan to à referência aos trifos qu e se transformam em nerais, tratase de a alusão a Emio Pau lo , vencedor de Pida (contra o rei da Macedónia) em 168 a.C.. Pouco depois de tão grandiosa vtória, os se us filhos morreram, e mesmo as s o pai celebrou os triunfos devdos, apes ar da enorme dor
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Bitínio arcoA Bitínia ea ua zona densamente oestada, a este do ma de Mamoa (onde desem boca o Bósf oo) , conhecida pelas suas embaca çõesosOmaes ma de ca ente Rodesperigoso e Creta, e ea, como aliás quase to dos d aCárpato tiguidade, tido como Cru Dac Os Daco s habitav am, grosso modo, a su da actul zona da Romé nia, e toaams e, por altua da bat alha de Áccio, um dos peig os paa a hegemona oma icnio Casso lideou contra eles uma vitoiosa campa nha, cuminada em tiunf o em 2 aC .. Mas só foam definiti vamente deotados com ajano, nas teíveis bataas de 1002 e de 1010 d.C, naradas na coluna de ajno Citas Cf I 9 0 (n) A ti te precede sempre Estes vesos são uma metáfoa do pode d a Necessidade Os cavos de tave ( que chegavam a atingi uns impessionantes 4 cm) , as cunhas (usadas paa uni blocos de peda) , os ganchos (usados paa uni as placas da peda de boa quaidade , paa a facha da, com peda de pio qualidade) , e o chubo líquido (usado p aa a chuba gem dos edifí cios) epesentam a fixidez dos desígnios da Necessidade Lealdade Cf I 24. (n) Branco tedo Os s acedotes d a Fides usavam u pano banco à volta da mão A Spes e a Fides estão associadas em Roma ao cuto da Fotuna. Mudando tua veste Paa uma veste de luto , bem entendido .
Duplojugo Par iugum é um jugo usado por duas besta s de caga. Sboliz a aqui a ajuda que os amigos d e conveniência se recusam a pesta Britânia Cf I 2 . 1 (n.) Nova hoste Depois da guera civ, o s vetea nos foa dispensad os, e a s fi leias do exécito omano foam peenchi das po gente mais nova Mar Vermelho Apaece aqui como meton mia não s ó das regiões banhadas pelo Ma Vemelho, como também do Golfo Pésico e do Ma da Aábia FratdioRefeência ao scelus (cime) faticida da guea civ il omana. Emota Pelo uso n a guea civl Masságetas tiboteitóio cita que avivia o ma Cáspio o ma Aa (grosso modoUma o actua este ente do Uzbequistão, e a enote dodeuco menistão). Nunca consistiam uma ameaça paa Augusto; o nome paece aqui sibol iza o peigo pato, num pocesso de hipebozação caact eís tico de Hoácio (cf I 2 3) Paa os Áabe s, cf I. 29. .
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Com incenso e com a lira com o sangue devi do de um v itelo agrad a aplaca r os deus es protect ores de Númida que agora incólume regressan do dos confins da Hesp éria 5
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beijos distribu i pelos car os camaradas ; mas nenhum outro tanto beija como o seu querido âmia recordando-se da infân cia passada junto dele o seu rei e da toga mudada ao mesmo tempo. Qu e a este be lo di a nã o falte a marca de Creta semnão limidescansem te venha a segundo ânfora o sálio costume queque os pés
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que Dâma lis grande be bedor a não vença Basso nos copos emborcando- os como os T rácios qu e não fal tem no b anquete as rosas nem o duradouro aipo nem o vólucre lírio. A Dâmalis todos lançam lânguidos olhares mas ninguém arranca Dâmalis do seu novo ilegítimo a man te: ela abraça-o mais do que a lasci va hera.
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m: Pompous Nda (segundo Porrio) ou Numida Plotius (segundo vários manus critos) , terá servdo na campanha de Augusto na Hispânia
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5 a C) por Serácomissão o seu regresso desta ) campanha que aqui é celebrado, provavelmente (de Lâmia Confns da Heséra:A Hispânia, "a ocidente do ponto de vista romano (cf I 8 . 6, n) Lâma: Cf I 6. 8. Toga Referência à cerimón ia da toga url (toga vrl) um rito da passagem à maturidade dos adolescentes romanos, celebrada por alt uras dos Lbera la (Março) Marca de Creta: Confusão humorística entre Creta (a terra) e Creta (giz branco) Este verso alude ao costume trácio de marcar de branco os dias que correram bem, e de preto os correram mal Sálo costume Os S áios ( cujo nome vem de salre, "saltar) eram os membros de um colégio sacerdotal romano, dedcado a Marte Eram conhecidos pela sua frenét ica dança Dâmal: O se u nome vem de õáÀL (damas), beze rra , e era um nome respeitáve em Ro ma No entanto, neste contexto, designa clara mente uma cortesã Basso Não sabemos exactamente se esta é uma personagem in ventada, pois temos notícia de um coevo Bas so em Ovídio (Trt. 4. 10. 4 e s ) , escr itor de iambos O seu nome poderá fazer alusão a "Bassareu, epíteto de Baco (cf I 18. 11 . Trácos: Referência ao ébrio desenfreamento dos rácios, algo proverbial (cf I . 1
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XXXV
Bebamos agora amigos é nosso dever dancemos agora com pé ligeiro é empo de abasar o oso eio dos deses de sálios banq ees. 5
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Aé agora os deses proibiamnos de reirar o Cécbo d a veha adega m a rainha prep arava a oca rína do Capiólio e as e éqias do n osso po der com a ajd a de ma conamin ada súci a de homens deprav ados aé à doença; descontroada do esperava ébria de ma ortna Porém m só navioamig a.
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do ogo a csto gi sa demene úri a acamand o o se pano oco e imerso em vinhos mareóicos César redzi a re ais emores qando e a como se voasse de Iália gi e ee a como o acão c aça
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as dóceis pombas o peos nivosos campos da Hemónia o veoz caçador arás da ebre corre para p ôr correnes nesse aa poreno à orça dos remos de pero a pe rsegi. Ea p rocrando morrer com maior nobreza não receo com míe bre medo o pnh nem eno com sa vel oz armada ma recessa co sa acançar
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antes teve a baa de ve com seeno gesto seu palácio desmoona se, e coajosa pega com as mãos empenet feozesasse sepentes , paa ue assim neg o o veneno no seu copo
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decidindo se pela mote ma is int épida se tno u ecusando-se cetame nte, muhe a ltiva, a se levada, já não mais ainha, pelos cuéis bacos libunos a um sobebo tiunfo
Bebamos agora O pinício clbra, m trmos assaz pciars a mort d Cléopatra, m 30 a C , na squência da batalha d Áccio (Stmbro d 31) qu opôs o xército d Octaviano ao d Clópat ra d António O génio po lítico d Augusto foi ta qu consguiu fazr passar m Roma a idia d qu não s tratava d a gurra ci, mas d uma gurra contra a amaça strangira, simbolzada por Clópatra (daí qu sta figura sja tão important para a propaganda d Augusto), a qum tónio s uniu, traindo Roma Ainda não tina a batalha d Áccio acabado , já Antóno Clópatra gi am com as suas rspctivas armadas Não é vrdad, como diz o nosso poma, qu apnas um barco da armada d Clópatra tiv ss sobrvivido, n a vrdad salvarams mais d 60 barcos; foi sim a armada d Marco tónio qu foi quas por complto incndiada mbém não é vrdad qu Octaviano m pssoa tivss sguido no ncalço d Clópatra; é crto qu nviou um contingnt m prsguição d tónio d Clópatra, mas acabaram po r dsistir, tndo tomado apnas doi s dos navios d tóno Quanto ao prtnso nobr sucídio d Cléopatra, a vrdad é qu as causas da sua mort continuam mstério; mtos pnsam qu a rainha g ípcia morru assa ssinada por ordm d Augusto, outros prfrm acditar na vrsão do rgim, sgundo a qual a s tria suicidado, dixandos voluntariamnt picar por srpn ts vnnosas, dpo is d s tr tntado matar com um punal, conscado à força por um homm da conança d Augusto , Procuio (c f 2 59). Dsta forma r cusavas, por nobr orgho (largamnt clbrado nst poma), a ir a Roma para paticipar no triunfo d Augusto, após a tomada d Alxandria m 30 a C , qu pôs um p onto nal à gurra ci romana, cujo dstino cara dftivamnt dcido m Ácc io
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Luuoso leo dos deuses:Nos lecerna (bnquetes solenes decdos os deuses, como sinl de reconheciento), hvi um leito ofddo (pulunar) onde se punhm s estátus dos deuses. Sálos banquees: Além ds dnçs guerreirs deste colégio scerdotl de Mrte (cf. 36. 12, estes scerdotes erm tmbém conhecidos pelos seus opípros bnqu etes. Ms há outr rzão pr o citr deste colégio; por trdição, erm o s Sálios que declr vm guerr os inim igos. Octvino, respeitndo e cumpr indo trdição , deixou que fosse m os s cerdotes declrr guerr Cleóptr (e não Mrco António, pr todos os efeitos um ciddão romno) , dndo com isto prênci de que não se trt v de um guerr frt ricid . Cécubo: Vinho fmdo d região do ácio (cf. 20. 9, n.). Uma conamnada súca: Os comentdores vêem qui um referênci à li cencios corte de Cleóptr, em especil os eunucos . É o ldo ânguido e deprvdo do orien te que se põe em relevo n perspectiv do poem, seri ess des regrd core que mndri no i mpério , não for Augusto . nhos Mareócos: Er o vinho mis fmos o do Egipto, p roduzido n zon do lgo Mreótis , perto de Alexndri Hemóna: Outro nome pr ess áli. Barcos lbuos: Pequenos brcos de guerr usdos pelos iburnos (povo d líri) , com grnde cpcidde de mnobr. Form um grnde jud pr os exér citos de Octvino n bth de Áccio .
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Dos Persas, rapa z, o deio os requi ntes, desagradam-me as coroas entre laçadas com a bra da t lia Dsiste de procurar os lugares onde tardia a rosa se demora
De nada me interessa que tu, zeloso, te esorces por algo ao simpl es mirto ac rescenta r Não te ica mal o mirto, nem a ti, meu sero, nem a mim, que agora à sombra da ideira bebo
Persas luxo pesa ea povebial no mundo antigo, nã o só n as indumentá ias e objectos quotidios, como nos cosumes da cote, o que de ceta oma macava o antagonsmo oienteI ocidente da antiguidade.
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A agitação civ, iniciada no consulado de Metelo, as causa s da gu erra, os seus males, os seus processos, o jogo da Fortua, a funesta amizade dos próceres, a s armas 5
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embebid as em sangue ainda não epiado , obra repleta dos perigos de um jogo de dados, tudo iss o investigas tu, avançando so bre fogos que se escondem sob enganadora cinza Que a Musa tua da aus tera tragédia por pouc o tempo longe est eja do teatro pois ass im tenhas narrado e organizado os públi acontecim entos, voltarás, com ocos coturno de Cécrops, ao teu sublime encargo,
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tu, dos tristes réus e do Senado que te consulta insigne baluarte, tu, Polião, a quem a coroa de louros sempiternas honras troue no triunf o da Dalmácia Agora contudo nossos ouvidos aiges com o minaz retu mbo
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das trombetas de chifre, agora trovejam os lítuos, agora o brho das armas o rosto dos cavaleiros e os cavalos que fog em aterroriza Pareceme qu e vejo j á os grandes generais, sujos de um não inglório pó, e toda a terra subjugada, ecepto o indómito espíri to de Catão
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Impotentes Juno e os deuses protectores de rica de ta terra não vingada se afastaram emossanetos criciodos entregando vencedoresao es pectro de Jugurta
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Que campo não engordou com o sangue latno que campo não testemunhou com seus túmu los ímpios co mbates que campo não eperimentou o est rondo da ruín a da Hespéria ouvido pelos p róprios Medos? Que marítimos abismos ou que rios ignoram esta lúgubr e guerra? Que mar não foi manchado pelo massacre dos Dáunios? Qu e costa nã o está su ja com o nosso sangue? Mas tu Musa travessa não abandones os teus jogos retomando os deveres do tren de Ceos antes procu ra comigo sob a gruta de Dione melodias para um mais leve plectro
Agitação civiEsta ode é dedicada a Asínio Polão. Asiius Polio cônsu em 40 nasceu em 76 a. C. Foi legado de César na Áf rica e na Hispâia lu tando com ele nas guerras civis de 49 a 45 a. C .. Pouco depois da sua tór ia contra os Partinos em 39 (pela qual recebeu um triunfo) retirouse dedi candose a p artir daí exclusivament e à literatura. Recusou clusive o con vite de Augusto para se lhe juntar na batalha de Áccio recusa justi ficada pelo seu anterior envol vento com Atónio. Na literatura nomeadam ente no domíni o da historiogra a distg uiuse pelas suas Htoriae, hoje perd das que narravam a guerra civ em que ele próprio paticipou começan do na alança de 60 a. C. entre César e Pom peio. Consuado de Meteo Caecilius Metelus Celer cônsu em 60 Est e foi o ano que determia o ício das Htoriae de Polião: o triuvrato de César Pompeio e Crasso (a funesta amade dos próceres do verso 34 criticada j á po r Cícero na s ua cart a 6 6 4 amizade que acabou p or degenerar numa guerra ci vil).
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Perigos de umjogo de dos PiooJovem (na sua carta 5 8 12) comenta o facto de que, quando um historiador decide escrever a istória sua contem porânea(raues s e fazem mtas ofensas e quase nuca de se incorre nas boas de , oensae leuis graia) aguém O perigo s e aventurar em graças t tarefa cujo bom ou mau sucesso depende grandemente do acaso, é simboizado no fortuito que representam os dados (aleae) orácio dea ter bem presente na memória o facto de Poião ter atravessado com Júio César o Rubicão, em 9 a C., quando este út o proferiu as suas céebres paavras, alea iacta est "o dado ( a sote) está ançado , citando a ás Menandro (vEp pírw ) Tragédia Poão escreveu também tragédias (sabemos por uma ausão de Vergio, Éclogas 8 10), hoje perdidas. O poeta deicadamente sugere qe será uma grande perda para o teatro romano o período em que Asínio esti ver ocupado com as suas Htoriae Coturno Tipo de caçado normae nte usa do peo actores; por metonímia designa a própria trgédia Cécrops é o endário fundador de Atenas; "coturno de Cécrops é equivaente a dizer "coturno ateniense, ou seja, "tragé dia ática Réus. . . Senado Asínio Poião foi um famoso orador e advogado do seu tempo, comparado até a Cícero (cf Quintiiano, Instituição Oratória 10 1 1 1 ) á uma ref erência hiperbóca aqu i; obviamente, o Senado romano nunca consutava ninguém: era consutado TriunfoReferência ao su pracitado triunf de Poião sobre o s Partino s, em 25 de Outubro de 9 ou 8 a C Os Partinos e ram um p ovo írico (zona no nordeste da Grécia) que habitava no imite meridiona da Damácia, por baixo de Dirráqu io. Trombetas de hrenstumento romano (cus) É o instrumento d e metal romano, provaveente de srcem etsca, mais importante a seguir à tuba (cf. nota a , 1 2 2) Consistia num ongo tubo de br onze, recu ado na forma da etra G Tha uma boquiha amovve e um pavão na extremi dade superior, de forma a distribur meor o som. medida que a repúbica se foi expandido, o coo toouse quase excusivamente strumento mitar, a par com a tuba Para o instr ento mtar "ítuo , cf 1 2 (n) Catão O idómito Catão de Útica, estóico, foi sempre ceebrado, peos re pubicanos, como o úto resistente, preferindo suicidarse a viver sob o domnio d Júio César. É ee, por exempo, o verdadeiro herói da Farslia escrita por Lucano no pricipado de Nero, numa atura em que já não era aceitáve faar de Catão em termos eogiosos (ao contrário dos primeiros tempos de Augusto) ta era consid erado um at aque pesso a ao imerium de Nero
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uno Referência à deusa cartaginesa Tanit, identficada com a deusa ro manaJuno.
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]ugurta dos vencedores Em ando 16 a.C. Cartago foi destruída Coé o Cipiã o netos ricno Emiliano, marc of da Terceira Guer rapor Púnica. O seu neto, Q. Caecilius Metellus Numic us, teve iguaente grande uência na guerra con tra Jugurta, rei da Nía. Impõese breve resumo desta guerra. Este rei africano, ao tomar Cir ta em 1 12 , massacrou barbaram ente ne gociadores romanos e iticos. O senado respondeu com lentidão, provavelmente corrompidos muto senadores pelo próprio Jugurta. A despeito da vontade do Senado , o neto de Cipião, Q. Metelo, foi afastado da província da Numídia, sendo esta atribuída a Mário, que assim se tornou o senhor da guerra contra J ugurta. Mário, grande mitar romano, cônsul em 107 , de 10 a 100 e em 86, conclui a guerra com sucesso; conqstou Cirta em 106, e, em 10, celebrou o seu triunfo sobre Jugurta, executado após a cerimónia. Te mos, pois , dois Cipiões que estiveram ligados à queda de duas potências afri canas, Cartago e Nídia, embora não tinha sido Q. Metelo a dar o "golpe de misericórda em Jugurta. Todava, exactam ente um século depois de Cipião Emiliano ter destruíd o Cartago, em 6 a. C., um descendente seu, Q . Metellus Caecilius Pius Scipio, ao perder a batalha de Tapso, suicidase para não se entregar a Jio Césa r. Este foi o sacrifício (ineriae)sugerido por Horácio em honra dos Manes de Jugurta, e, entendemos nós pelo signiicado das datas ( 16 6) , dos "manes da própria Cartago. Hespéria Neste caso tratase d e Itália, e não da Hispân ia (cf. I . 28. 26 , n .). Medos: Enquanto António e Octavano, ada aliados, derrotavam em Filipos o último reduto republicano, os Medos (ou Partos) conqstavam a Síria e a costa sul da Ásia Menor. Esta é uma crítica recorrente em Horácio: que a nação estivesse envolda na guerra civil, quando o pego parto batia à porta. Dáunios Mais um exemplo do inesgotável vocabulário de Horácio, nomeadament e na designação da su a pátria. A Dáunia, nome grego para a Apú lia, designa aqui por metonímia o povo romano.
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Tren de Ceos Referência ao poeta lír ico grego Simónides de Ce os (c . 556 68 a .C .), compositor de hinos, eleg ias e trenos ( cantos nebres) . Neste úl to particular, era especialmente celebrado. Dione A mãe de Afrodite. As grutas estavam normalmente associadas à poesia e às musas. Plectro Quanto mais leve era o plectro (p alheta que se usava para tanger a ra), naturalmente mais suave era o som, à semelhança do que acontece com as nossas mo dernas palhetas.
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Sob a aarenta terra escondda , Crisp o Salústo, a prata não tem cor: nem te é querdo o metal, se não brlhar com o uso mode rado. 5
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Por longínquas geraç es sobreerá Proc uleo, conhecdo por amar como um pa os seus irmãos: a edoura Fama o lea rá nas su as asas que se recusam a repousar. Domando a ganânca do te u cora ção, será teu reino aor do que se unires a Líba dstante Gades , e fzeres teus e scraos os dos poos de Cartago. A terríel hdropsa almen ta se a s prp ria, nem reprme a sua sede, até que das eas desapareça a caus a da enferdade, e do p áldo corpo se afaste a aquosa doença . Fraates, embo ra reconduzd o ao trono de Ciro,
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pela Vrtude,dosque da mult dão se aparta , fo . do número bemaenturados excluído Ela ensna o poo a nã o usar paaras f alsa s, concedendo assm u reno, dadema seguro e d uradouro lau rel somente quele que, ao passar por u tesouro enso, duas ezes não olhar.
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Crispo Salústio C. Sallustius C rispus sob rhoneto e f ilho adoptivo do famoso historiador Salústio Scede a Meceas como conselheiro de A
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gusto Tal comodos o patrono Horácideo Salústio era também u eques detambém grande for tuna detentor famososdeardins provaveente grande incentiv ador da arte e m Roma Se gudo o háito dos poetas lírico s gregos de compor m poema de agradeciento ao seu patrono Horácio poderá es tar aqi a agradec er a Sústio um eventa l apoio Sob a avarenta tea Era tópico com o facto de a prata antes de polida e tratada não brilhar: neste contexto sugerese que o dinheiro só bra (em ter mos d moral tóica par a qual a riqueza fazia pate da categoa dos "indife rentes ) quando lhe é dado um bom uso. É portante ter mente qe o caveiro era o dono de minas de cobre no modeo Valle dAosta Para
Quo Verget reso das principais do estoicismo CsaColibri Pentel ror? ectos Estóicos naPhaedra de SénecacLisboa 199, págs. 110.FuMetal mna é mais precisamente uma la ou chapa na de qualquer tipo de metal a partir da qual se cortavam as moedas posteoente cunhadas Proculeio Proculeius Varro Mrena cunhado de Mecenas é um dos homen s de confiança de August o Tal como o cunhado e Sal ústio foi também um patono das arte s (cf uvenal 7. 9 ). Foi ele que imp ediu a prieir a tentativa de sicídio de Cleópatra (cf. I 1, n) retirandolhe o punhal ao sbir por uma escada até ao seu quarto ontu do é a su a prodigalidade em relação aos irmãos qe é aqui celebrada pois dizse que dividi a sua riqueza com eles depois de estesaoterem arruinados após a guerra civil Líbia referência hiperbólica hábitof icado dos grandes latifundiários latinos anexarem (iungere) contiuamente os seus territórios a outros algo criticado pela moral estóica na medida em que a cobiça era um sinal de fra queza No tempo de Nero po r exemplo metade da fr ica era possída por apenas seis proprietários (cf PlíniooVelho 18. 5). Gades Hoje Cádiz . Esta terra durante longo te mpo sob o domínio cartagi nês era ainda considerada no tempo de Horácio como uma terra púnica daí "os dois povos de C artago HidropiaA hidropisia "derramamento de líquido seroso em tecidos o em cavidadecom do corpo (Houaiss) é uma e amiúdesegdo os estói cos identicaram a cobiça o a avareza De doença facto aqu hidropisia os antigos (cf Celso 2 1 2 ), era causada pe lo desregramento ou desc omedeto em relação à alimentação e tudo o mais. A doença causa uma sede terrível que não passa; a única cura para esta doença era a abstinência e o exercício Fraates: Fraates rei dos Partos afastado por pouco tempo do tono em consequên cia da rebelião de Tiridates (cf I 26 5, n .) Ciro: Ciro é o rei dos Prsas caído em desgraça celebrizado por Heródoto no seu priei ro vro das Historie A "confusão entre Persas e Partos é recorren te em Horácio (cf I 2 23 n. ).
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embate de mante nos maus momen tos e não menos nos bons o eqiio da tua mente apatando a dos ecessos da a legia t Délio qe hás de moe
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que se t iste todo o tempo tiees i ido que se eclinandote num emoto elado duante o s dias de esta econotado te tiees com um selecto inho a leo Po que azão o gigante pinheio e o alo choupo os ses amos em acolhedoa somba adoam uni? Poque enida a u gidia água em se se agita no sinuoso leito?
Manda pa a aqui taze inhos peumes e as demasiado bees oes da amena osa enqanto o mom ento a idade e das tês imãs os neg os ios o pemitie m Então deiaás os bosques qe compaste a ta ca sa
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a tua a qe o la Tibe banha td o deiaás e um hedeio senho se tonaá das iqezas qe até ao cimo amo ntoast e De nada inteessa que ico enoo do elo naco ou que pob e de bai a e humilde amlia sob este céu te t enhas demoado ta és de Oc qe de nada se apieda
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Para um mesmo stio todos nós orçados somos a partir , mais cedo ou mais tarde, agitada na urna, a nossa coloca ndono s na Barca rumosorte a háde eteosair, exio.
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élio: Q Dellius foi um háb diplomata e militar do seu tempo (procônsu da Síria em 3 a C.) e, tal como mu itas per sonagens do seu tempo, conhe ceu várias facções po líticas ; iciou a sua carreira ao serviço de Cássio, para depois tomar o partido de tóni o, a quem serviu durante 10 anos, e, fal mente, aliouse a Augusto Escreveu uma história da guerra de António contra os Partos. Três irmãs:As Parcas: tropo, Cloto e áquesis, respons áveis pel o tecer e pelo cortar das linhas do destino dos homens. ila:No contexto roma no, "vila referese a uma propriedade normente rural de uma família com posses; na sua srcem dedicavase fundamental mente a explorações agrárias, evoludo paulatamente para o luxo e a elegância que as caracterizará no imaginário ocidental. Ínaco: Filho d e Oceano e d e Tétis, foi o primeiro rei d e Argos. Segundo al gumas versões do mito, alguns dos seus descendentes colonizaram a Ita. Na Barca: Particuarmente a barca de Caronte, que transporta as almas dos mortos através do Aqueronte , rio dos infe rnos
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Não te en egonhes, Xântias de Fócide, po aaes ua escaa: j á antes de t i Biseide, sea de níea co, do aogante qes 5
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o coação conquistou; a foosu a da catia Tecess a de aoes too o seu dono , Ájax fho de Téaon; e o tid a, enqu anto o seu tiunfo ceebaa, de paixão adia pea ige aptaa, depois de as bábaas hostes tee sucubido ao pode de u tessáio encedo, e a o te de Heito aosua cansados Gegos Tóia ais fáciltedeofd eecido esti.
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Tu não sabes se a oua F is te pais icos , que a ti te honaia coo seu geno de ceto é sua faí ia ea , e aenta agoa os adesos Penates. cedita: a tua aada da ciinosa pebe não eio, ne u a uhe as si fie, assi desinteessada , de ua ãe egonhosa nascido p odeia te . Os ses baços , o seu osto, as sas pena s be toneaas ouo, as se a cia Não susp eites de agé cuja qata década o tepo se esfoç ou po sea !
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Xântias de Fóde:Nome grego do adjectivo grego v9Ó (xanthos que signica " louro vo . A Fócide é uma regi ão da Ásia Me nor. 2 5
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Briseide: A escrava que motivou a cóera de Aqes narr ada pea Ilía, pois Agamémnon coniscoua ao herói grego desrespeitandoo. Tecmessa: Filha de eleutnte foi raptada da Frígia por Ájax fio de élamon com quem ve u em róia a té à morte do herói. No Áx de Sófoces onde tem um pape important e surge como mer dedicada e zelosa mãe. Atra: ratase aqui de Agamémnon (filo de Atreu). A virgem de que se fla a seguir é Cassn dra feita escrava depois da to mada de róia Tessálio vencedorAqules Flisa como Xântias é um nome modelado do grego. O nome vem de úov (phyllon), bém no nome Xânt"folha ias de árvore f olha o que sugere a co r presente tam-
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Penates Divindades romanas q ue protegem o ar . Quarta década Em la lêse "oio lustros ; o lustro era um s acrifício ex pi atório feito pelos censores de cinco em ci co anos (5 x 8 = 40)
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No seu não domado p esco ço não tem el a ainda força para carregar o jugo, nem par a iguaa r o esforço do companheiro, nem para suportar 5
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o peso de um touro que em amor se lanç a O pensamento dessa tua beerra nos verdes campos está, ora aplacando nos ribeiros o calor ardente ora aneando por brincar com os outros beerros no húmido s algueiral Afasta de ti o desejo pe a uva não madura e m breve o variado Outono para de coragora púrpura pintará os ticachos lvidos;
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em breve ela te há- de seguir indomáve corre o tempo , dan do a ea os anos que a ti retir ou Em breve Láage da impudente test a um mar do procurará , ea, p or ti mais amada do que a fugidia Fóloe, do que Clóris , cujo alvo om bro brha como a pura ua na noite do mar reu, ou do que Giges de Cnido se numa dança de raparigas este rapa pusesses , o mais perspica dos convidados com assombro enganaria, de ta modo s ão subtis as diferenças qu e existem nos seus soltos cabeos e ambguo rosto
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Nem para iguala No jugo dup lo (cf. I. 3 5. 28 , n. ), é preciso q ue os dois anais tivessem forças e tamanhos semelhantes A metáfora é aqui ap li cada à Para convivência Fóloe o nome,conugal cf. I. 33 . (que 7 (n. tem ). iás ua et iologia próxia) . Córis Do grego lwpó (chlôrs) "pádo, d e cor cl ara . Esta p ersonagem surge também em III. 15 Giges de Cnido Nome grego, tam bém presente em II. 7. 5 ; a sua cidade de srcem (Cnido) é ua cidade normaente associada ao culto de rodite (cf. I. 30. 1 )
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Septímio, tu que comigo a Gades irias, e à Cantábria, que o nosso j ugo no ap rendeu a carregar, e às bárbaras Sirtes, onde sempre o mar do s Mouros fer vilha
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tomara que Tíbur, fundado pelo colono argivo, a última morada seja d a minha v elhice . Para mim, que estou cansad o, que seja o fi m dos mares, das estradas, d as gue rras ! Mas se desfavoráveis as Parcas daí me afastarem o doce rio Galeso procurarei, com suas ovelhas de ocouro vestidas, o u as terras onde rein ou espartano Falanto.
ste canto do mundo, ma is do que nenhu m outro, para mim sorri onde o mel nada deixa a desejar ao de Himeto , ond e a azeitona rival iza com a do verdejante Venafro, onde Júpiter longas p rimaveras
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eamado quentes rnosBaconced e Áuon, pelinve o fértil co, noe,inve ja as uvas de Faleo. st e lugar e est as ditosas colinas por mim e po r ti chamam; aí com lágr ima devida a quente cinza espargirás do teu amig o poeta
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Septímio Numa das suas epístolas (I. 9), Horácio recomeda este mesmo Septimius a ibério. S abemos que teve alguma uêcia o círculo de Au-
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gusto uma vezVida que o de próprio imperador se e destas refere uma cartapouco a Horácio Horácio (cf. Suetóio 30 e s .). Além r eferêcias mais sabemos sobre esta persogem ; Porfírio cosidera o cavaleiro. Gades Hoiermete Cádiz. A referêcia este caso sugere uma grande distâcia. Cantábria Esta região do ort e da Hispâia oferec eu otável resistêcia ao império romao. O próprio A ugusto lider a em 262 5 a.C uma campaha cotra este pov o m as só em 20 . C. Agripa logra a sua redição total. Sirtes Referêcia aos bcos de areia dos dois golos da Líbia (Syrtis maior e Syrtis minor) Noutro passo Horácio referese igulmete ao calor iteso que se v ive estas par ages (cf. I. 2 2 . 5 ) Tíbur Para outro poema ode se celebra esta terra a cerca de 2 quómetros a este de Roma cf . I . 7 Colono argio Segudo Nisbet e Hubbard tratase de iburo e ão de Cátilo ( cf. I . 18 2 ) ibur o é hrói epómo fdador de íbur. É ho de Afiaau daí que se diga que ele ve io de Argos Rio Gales Rio (hoje Glaso) da zoa de areto. A estrofe cocetrase agora es ta região Oelhas de couro estidas A lã destas ovelhas de areto era de tl modo preciosa queproteger os imais umame espécie couro para a lãeram o quecobertos aliás era omo u m costu ático .de casaco de Falanto O mítico fundador de areto. Aquado da guerra da Messéia os Lacedemóios que se ecusaram a participar o cofroto foram reduzidos à escravatura. Flato que se cotava etre eles lderou etão uma mal sucedida revolta cotra esta situação. Coseguiam o etato fugir para a Itália ode ele fudou areto seguido um o ráculo de De os . Este canto do mundo Cotiu ase a falar de areto. Himeto Motaha de Ateas celebrada pelo seu mel. Vena/roVila o vle Vo lturo a Campâia particul armete famos pelas suas oliveiras. Baco é o deus pricipal des ta zoa da Itála e daí a referêcia a este deus poucos veros à frete. ulon Motaha d a região de areto Falerno O mesmo vh o afamado da região da Campâ ia celebrado tatas vezes por Horácio (cf I 20 1 1 ; I. 27. 10; II. 3 . 8) Quente cnza Era costume etre os latos espargir com água ou viho as lacrima "láczas aida quetes dos detos. Reparese o singular de grima e /auilla "cza : marc a ão só a sobriedade d o acto co mo a sua própria efemeridade
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Meu ago e eo d e eus caaadas co que tantas vezes sob o co ando de uto o exteos egos asse que te eentegou aos deuses dos nossos as e ao cu de táa 5
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e de novo te fez cdad ão oan o Poeo co que tantas vezes o ento da com o vnho as cuto tone cooando eus uzdos cabeos co o aóbato da Sía? Contgo Flos conhec e a cee f uga se hona abandonado o e u escudo quando desfeta toda sobe ess a Vtud d e aeaçadoes os quexos o toee chão caía hoens
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Mas a toado de susto at avs da nha nga nua d ensa nebna o geo Meco evou e a t ua onda de novo te aastan do aa a guea nas suas estuosas águas te to ou Ofeece os a Jte o ban quete devdo
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e eousa o eu teu co cansado da ongasob caa nhaoue neooues os j oaos que aa t destne Enche os odos coos egícos co o vnho ássco que faz esquece e vet e das vouosa s conchas os óeos e fuado s Que cudaá de ovsa as cooas
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de mido aipo ou mirto ? Qu em designa rá énus o seno r do banquete ? Entrarei em báquco deír io nãoensanecer mais sóbrioquando do quese os Eonosum é-me grato recupera amgo.
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Bruto Em a C , ainda jovem, Horácio tomo o partido dos repblic nos, provavelmente devido à presença de Brto em Atenas ness a altra, onde Horácio se encontra va Sob a liderança de Brto lto na portant e bata lha de Filipos (Otbro e Novemb ro de 2e) António qe opôs Estes o último dos repblicanos, Cássio e Brto, e Octaviano doisredto últimos venceram, e os líderes repbcanos sicidaramse As propriedades de Horácio foram confisc adas, mas o poet a pôde voltar a Roma Pompeio Poco sabemos deste Pompeis Vars, como lhe chama Porfírio, além do q e nos diz Horácio nesta ode, o seja , q e Pompeio foi se colega na batalha de Fipos, e qe, portanto, combate do lado dos repblicanos Nisbet e Hbbard conjectram a partir da qarta estrofe qe, depois da derrota em Fipos, o mitar romano passo a servir Sexto Pompeio (de qem provavemente recebe o nome) , e apó s a sa derrota em 6 terá apoiado António; mais tarde, depois da batha de Áccio, regresso a Roma, mercê da amnistia poltica dada por Agsto e m 0 a Será pois este regresso qe Horácio aqi celebra, aproveitando para agradecer a Agsto a sa benevolência, gratidão camada na pergnta introdzida por " qem Malóbatro Uma especiaria, provavelmente de srcem síria, sada no fabrico de ngentos, permes e medicamentos Abandonando o meu ecudo Tratase aqi de ma imitaçã o de Arqíl oco (frag 6 Diehl): "gum Saio se fana agora com o me escdo, arma excelente, qe deixei fi car, bem co ntra a minha vontade, n m matagl Mas salvei a vida Qe me porta aqel e esc do? Deixá lo ! Heide comprar otro qe não seja pior (trad M H Rocha Pereira) O desprendimento em relação a t batha cumpre o propósito de reçar a sa inferença em relação a a batala onde comb atia do lado " errado , por arrebatamento de jventde: ma espécie de nota de rodapé para Agsto Defeita toda ea VirtudeÉ preciso atenta r nm certo tom irónico; h á aqi ma referência ao inqebrável estoicismo de Brto ( a Virtuera m dos pi lares do estoicismo) , qe no entanto acabo por ser derrot ado
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Copos egíposEm atim êse ciborium (cibório), copo com a forma de uma vagem da favad oEgipto , uma espécie de hme. Para o vinho mássic o, cf. 1 19 (do n.). banquete etra, "o árbitro do beber . Para a figura, cf . 18 Senhor (n.). É Vénus quem o escohe pea seguinte razão: depois de todos os convivas nçarem os dados, a quem saísse o "anço de Vénus (qundo cada dado cava com uma face diferente das outras) ficava o encargo de ser o " senhor d o banq uete . Edonos Povo da Tráci a.
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Se agu c asigo ivesses sofrio por u falso juraeno, Barine, e se u ente negro ou ua arca na unha ais feia e ornass e, 5
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acreitaria Mas assi que jurase pela ua enir osa cabeça, uio ais bela bri has , pass eanote assi , qua público tormeno os jov ens Ée vanajoso ju rar e fas o eas cinzas cobera s e ua ã e, pelas silen tes estreas a noe co céu e uo, e pelos euses que esconhec e a fria ore: iso eu o igo se ri a próp ria énus, riese as singelas Ninfas, e o fer oz Cupio , que suas arenes setas sepr e aguça e cruenta pera e aolar E há ais: oos os rapazes para i cresce,
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cresce noos escravos; anigos não abanona o eco eeosa ípiaaanes senhora, eso a úe aeaçaos Tee e as ães peos seus filhinho s, receiae os vehs avaros, e as riste s virgens , recé casaas , tee que a ua aura arase os se us ar ios
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Barine Nome romano, embora "helenizado, talvez idicando uma lberta de Bário (Bari) Mara brancosnanaunha unha Existia a ideia de que quando se mentia cresciam pontos
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Nem sempre das nuvens corr e a cuva sobre os campos arestes nem continuamente inconstantes tempestades o mar Cáspio fstiam nem na costa arménia 5
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amio Válio se ac umula t odo s os meses o imóvel elo e nem sempre os carvalais de Garano pelos Á quilos são assolados nem o freio perde su as folas. Contud o dia e noite com planent e música importunas tu o perdido Mistes e nã o te abandonam os amores nem quando Tarde sure nem quandaoEstrela ela foedado lieiro sol.
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Mas nem o velo que três erações viveu por toda a sua vida corou o amável Antíloco nem eternas lárimas verteram os p ais e as fríias irmãs do impú bere Troo . Renuncia enfim
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a tais molestroféus lame ntos cantemo s nós antes os novos de César Austo e o elado Ni fates e o rio Med o qu e aos povos vencid os se juntou e que aora em menores voraens revolv e e os Geloos qe entre prescrit os limites cavam os seus eí uos camos.
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Válgio Pertencente ao cico de amigos de Horácio C . Vagius Rufus foi um homem inu ente na sua época chegan do a cônsu sufec to em 12 a C Traduziu paraeta ati de retórica Apoodoro umase obra incomp sobre ervmanua as medicinais Foidetamb ém poetae escreveu destacando nos mais diferentes géneros. Da sua obra chegaramnos somente aguns fragmentos de eegias editados por Courtney (The Fagmenta atin Poets Oxford Ca rendon Press 199 págs. 287290 ) Gagano: Promontório da Apia bem dentro do Adriático Áquilos Ventos do Norte Mistes: O nome ve m do grego Ç (mstês), "iniciado nos mistérios nome que sugere a ideia de um certo ritua de iniciação no amor Sus peitamos que se conhec êssemo s mais da poesia de V ágio poderíamos acrescentar um pouco mais sobre esta personag em. O Velho: Nestor o mais sábio e veho dos guerreiros aqueus na Ilíada, ceebrado peo mundo antigo pea sua prudência e bons consehos Antíloco: Vaoroso guerreiro grego utou bravamente peos Aqueus na guerra de Tróia tendo ganhado a corrida de cavaos inserida nos jogos em honra de Pátroco no cant o III da íada. Terá sucumbido às mãos de Mémnon fiho da Aurora para svar a vida de seu pai Nestor. Toilo:O ho mais n ovo de Hécuba e Príamo. Morreu às mãos d e Aquies pouco depois do início da guerra de Tróia. Nates:Rio ou cordiheira situa da no centro da Armé nia Rio Medo: O Eufrates Gelo nos: Povo cita que habita a este do T ánais A cita ção de tod os estes povos está reacionada com as coevas conquistas dipomáticas de Augusto em particuar as em baixadas de povos distantes
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Um curso mas recto na v da tomarás , Lcíno, se o ma ato não sempre acomete res, ou se, po prudente medo de te mpestades, da pegosa costa não te apromares demasado
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Quem uer ue a áurea justa medda ame a são e savo à msra se esuvará de uma casa em ruí nas, e só bro evtará o paáco ue causa nveja Um ato pnhero é mas freuentement e peos ventos fustgado, as ecesas torres de mas ato caem, e os raos ferem os montes mas eevados. Um coração be m preven do uma outra sote na advers dade espera, na prosperdade teme Jpte horrendos nvenos traz e ee mesmo os afasta. Se agora tudo corre ma,
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não sempre assm: Apoo, ve nem zes, sempe comserá a cítara a tácta Musa acorda,porpos etesa e e a corda do seu aco Na angsta, mo strate for te e corajoo, e do mesmo modo s abamente recolhe as enfunad as veas , uando o vento é demasado propíco.
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Lícino: Provavelmente Licius Mu rena, i rmão de erência e de Proculeio (cf II 2 5, n ), e portanto cunado de Mecenas. Segundo Díon Cássio (5 ), em 22 aC , este mesmo Murena desf iou publ camnte Augusto, perguntando lhe drect amente por que razão se apresentava sem ter sido chamado : era costue da parte do imperador apresentar se no tribun l qundo qu eria apoiar publcmente um determinado réu, e é certo que tal acto se tornava rapidamen te uma prova d peso a fav or da inocência do acus ado. De qulquer forma, o que não é d e admirar, no mesmo ano Licínio foi condenado à morte, implcado na conjura de Cépio Alguns comentadores vêem assim neste poema u aviso pessoal ao próprio Murena, bem como um aviso público a tod o aquele que desafiasse a autor idade de Augusto ; outros preferem quedo atexto adopta um tom sentencioso e gerl, inspirado nos edefender nsinamentos Fosofia Atiga urea justa medida:A famosa aurea mediocritas expressão que se tornou célebre nos estudos lterários e não ó
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Deia de perguntar, Quinto de Hirpino , o que planeia o belicoso Cân tabro, e o Cita o Adriá tico separan os de le ! E não te preocup es 5
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com o que precisas na vida, que tão pouco pede Par a trás foge a macia juventu de, e a belea, e a se ca velhice os fogos os amores arr eda, e o sono fác O encanto das vernantes ore s para sempre não dura , nem a lua corando brilha num s gesto porque tu a alma com eternos pens amentos que afatigas ecedem?
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Porque não antes beber enquanto é tempo , assim sem mais , deitados sob um alto plátano ou sob este pinheiro, perfumando os brancos cabelos com a rosa, ungindo -os c om assírio nardo? Dissipa Év io
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os ovoraes Que rapa irá lestamente fogo docuidados vinho faleo etinguir com a água que corre? Quem fará sair de sua casa ide, fugidia cortesã? amos , di he qu e se apresse com sua lira de marfi m, atando seus despenteados cabeos num n, com o é hábito de uma Espartana
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Quinto de Hiino: Provavelme nte o mesmo da epístola I. 16 Pouco sabe mos desta personagem mais do qu e o que é dito aqui e na epístola citada: é
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alguém rico, que ocupa cargo importante na C sociedade Nisbet e Hubbard esforçamse por identicálo com u certo Quctus, patrono dos Hirpinos, povo da região de Sâmnio (a este do ácio) sendo Hiine não um cognomen, mas sim u ma referência à su a terra Cântabro: Cf II 6 1 (n ) Para os Citas, cf I. 1 9 10 (n ) Nardo: Perme feito a partir d o nardo, ua planta cultiv ada no Oriente Évio: Baco, de oí "Evoé , o grit o das bacantes Faleo: Cf I. 20 9 (n), I. 2 7 10, II. . 8 Lide: Do grego Õ (Lydê), "mulher da ídi a al como Lídia, o seu nome sugere um certo exo tismo
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As longas guerras d a fero Nuân cia, o cruel An íbal, o a r da Sicl ia, púrpuro da c or do s angue púni co: decerto não queres tu que tais teas adaptado s seja aos delicados ritos da cítara, 5
ne os cruéis Lápitas, ne os bêbados ecessos de Hileu, ne os jovens lhos da Terra pela mão de Hércules vencidos, perante cuj o perigo treeu a fu lgente casa do velho Saturno .
E tu, Mecena s, em prosa elhor cel ebrarás a história dos cobates de Cés ar, e de reis aeaçadores, que pelos pescoços arrastados fora pelas ruas .
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Quanto a i, a Mu sa quis que cel ebrass e as doces elodias de inha senhora Licí nia, os seus olhos que r adiosos brilha , o se u coração tão fi el a aores correspondidos. Não é enor sua graça quando nos coros dança,
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quando edia jogos e grace jos ne quando, no sagrado de Diana, no copete, seu concorrido templo, s resplandecentes virgens os baços dá dançando . Tu não quererias de certo trocar tudo o que o abasta do Aqué enes po ssu i, as riq ueas de Mígdon n a fértil F rígia, as opulenta s casas dos Á rabes, por uma madei a de Licínia,
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qua ndo ea o seu pesco ço aos bejo s arden tes oferece ou os nega em vencíve cruedade ea que apreca os ea bejos masvezes doaque quem a proubados rmera por f urtá os os ? pede
Numânca Região habitada por lguns Celtiberos no alto Douro No sécuo II a C lutaram aguerridamente com Roma, em guerra que durou desde 195 até 1, data em que Cipião Emilano (o destruidor de Cartago) dominou
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eroz) canibais, este povocom O seu tem uma razão de ser:com os Romanos horrori zaramse os epíteto seus costumes bem como o seu suicídio e m massa depois de terem sido derrotados Os comentadores costumam igualmente fazer referência às guerra s da Cantábria (cf II 6 1 n ), zona que f ica não muito long e desta zon a Mar da ScílaParticuarmente as batalhas de Milas (260 aC), a primeira grande vitória naval romana, vencida pelo cônsu Dulio, e a batalha das ilhas Egates (Março de 21) vencida também graças ao cônsul L Lutácio Cátulo odas estas batalhas passarams e no contexto da Primeira Guer ra Pica, e travaramse zona doa mar da Si ca Por outro ladode, aOctaviano referência a este mar facilmente na sugeriria um romano a recente guerra contra Sexto Pomp eio, particularment e uma outra batalha de Mil as (em 6 aC), vencida por Agripa "Púnico é uma outra designação latina para "cartagês Láptas cf I 18 8 (n ) Hleu Centauro que participou na guerra entre os Lápitas e os Centauros, tendo sido morto, segundo algumas tradições, p or eseu Jovens flhos da Terra Os Gigantes (cf Hesíodo Teogona. 18 e s ), nasci dos da erra (Terra Mater Geia, elure) Era um mito recorrente o da gi gantomaquia, guerra que opôs os Gigantes aos deuses do Olmpo (a casa do velho Saturno) vencida pelos út os particarmen te úpiter e Atena Segundo um oráculo, ta l guerra só seria ve ncida pelo s deuses se contassem com o auxlio de um mortal: Hérces foi o homem esc oido para o efeito e, segundo algumas versões do mito, matou os gigantes Alcioneu e Porfí rion, auxiando os deuses na su a empresa Mecenas Não há notícia certa de que Mecena s tenha alguma vez escrito em prosa histórica as façanhas de Augusto (talvez a guerra de Filipos) A se gunda pess oa paece general izante
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Liímnia: Este nome tem sido alvo das mais diversas polémicas; tudo de pend e da interpretação que se faça de domina, que tanto pode ser lido como u afectuos o es íntimo senhora (doentão meuécora ouvelcomo " patrona Se considerarmo a últa" hipótese, bemção) prová que se trat e de .erência, esposa de Mecenas; um dos nomina da sua fama era efectivamente Licímnia, embora não pareça que o tea usado muitas vezes. Se seguirmos a primeira inter preta ção, podemos ler então simplesmente o nome de ua amada de Horácio (pode vr do verbo grego hymnein, "cantar) Aquémenes: O lendário ndador da dastia com o seu nome, na Pérsia A riqueza dos reis persas é proverb ial. Mígdon: Um do s iados de Príamo na guerra de róia, rei nava numa pate da Frígia.
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Quem quer que primeiro te plantou, árvore, fêlo em dia nef asto , e com sac rlega mão crescer te f ez para per diçã o da descendência e para desgraça da comunidade 5
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acreditaria pois se es se aguém quebrado tivesse o pes coço do pai, e derramado o sangue nocturn o de um hóspede sobre o altar dos Penates Decerto lidou com os venenos da Cólquida, e com todo o tipo de crime s planeados e conhecidos, esse mesmo que n o meu campo te plantou, a ti,domiserável troncsenhor o, tu que so caíste bre a cabeça teu inocente quase
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Hora a hora não pode o homem sucient emente se precave r daquilo que deve evitar T remendo de m edo , atravessa o pni co marinheiro o ósf oro , e já a salvo a morte não vê vir de outro lado O soda do as setas e a rápid a fuga do Parto teme, o Parto as masmorras dos Itálicos receia mas éaso correntes inesperadoe gole d a morte
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que o hom em rapta e semre háde ratar Quão perto estiv emos de ver os reinos da sombria Prosér pina , e o j uiz Éaco e as moradas desti nadas aos bem aventurad os , e Safo à sua eólia ira queixand os e
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das raarigas de sua terra, e a ti, A ceu , co áureo ectro e ais sonantes eodias entoando as do rovações nautas, asdrovaões ex io, asdosrovações guerra cruéis
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As sobras dos ortos os ois adira, quando estes aavras dignas de u sacro siêncio canta as ais atenta, a turba, encostando se obro a obro, ebeber se deixa e histórias de batahas e deostos tiran os . Que há de adirar , quando a besta das ce cabeças, encanada or tais cantos, as negras orehas baixa, e vota à vid a as serentes que nos cabelos das uénides se entreaça? Até Proeteu e o pa de Pélos se esq uece dos seu s sorientos, seduzido s or tão aviso so , e Oríon dá sossego aos eões e aos tíidos linces.
Comunidade: Provavelente Mandel di strito a que a propriedade de Ho rácio pertencia (c. pístolaI. 1 8. 10 e s. ). Sangue noctur no: Isto é à noite. Cóluida A pátria de Medei a proverbialmente conecida pela sua eitiçaria assim como sua tia Circe. Miseráel tronco: Este episódio d a via de Horácio em que uma árvo re caido na sa propriedade de Saba qua se e roubou a vida oi recuper ado em I. 1 7. 27 e s. e em III . 27 Bós/oro:Estreit o que separ o Mar Neg ro d o mar Mar de Mármara n a ac tual Turquia "Púnico deve aqui designar Fenício (o s Fenícios estavam associados ao Bósoro além de serem um exemplo típico de marheiros). Parto Para a estratégi a do s artos de embora gdo consegrem lançar setas c I. 19. 1 1 (n.). aco: O lendário rei dos rmídones celebrado pela sua imparcia jutiça que o levou a cndenar ao exílio os próprios os T élamon e Peleu por te
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rem assa ssado o se u meioirmão Foc o. Segudo uma tradição não homérica, depois da sua morte, aco assou a figrar ao lado de Radamante 4 33
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como juiz ólia lira:dos Dizsmortos. e porque Saf o e c eu escrev eram seu s poemas no dialecto eólico Bsta das cm cabças: Cérbe ro, o cão do Hades, qu e impedia os morto s d e sair, e os viv os de entrar na s prodezas Norm almente, os poe tas referem see como o cão das três cabeças, ue é a versão mai corrente do mito. uménids: As Fúrias latinas ou Erínias São das mais antigas divindades da Hélade; não reconhecendo a auoridad do próprio Zeu, obe decem excusivamente às suas próprias le is As três Euménides Alecto, isí fone e Megera são comumment e represe ntadas com chicote s na mão, e nos cabelos delas entre laçams e serpentes Promtu o pai d Pélops:Referência a agumas das personagens que so frem castigos eternos no Hades . Prometeu , cujo supíio é n ormmente co ocado no Cáucaso e não no Hades , estava p reso a um rochedo, onde contiuamente uma águia he devorava o f ígado que s empre s e renovava. O pai de Pélops, ântao, foi condenado a procurar água e comida, que eterna mente lhe fugiam. Oríon Gigante caçador, fio de Euríae e de Posídon. Segundo agumas versões do mito (cf. III 70), teria sido morto por Ártemis quando a tentou violar.
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h, Póstumo, Póstumo, quão fugazes decorrem os anos, nem traz a de voção tardanç a s rugas e instante vehice , e indómita mort e, 5
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nem se a cada dia que pas sa, amigo, Putão que nã o chora com trezentos touros apacares , ee que Tíci o e Gérion dos trs corpos aprisiona com suas si nistras águas que inexorave mente todos nós , que da s dádiva s da terra no s aimenta mos, teremos de atravessar, quer sejamos reis, quer pobres agricutores
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Em vão nos guardaremos d o cruento Marte, e das vagas que no rouco driático requebram , em vão recearemos a c ada Outono o ustro, ruína de nossos corpos. O negro Cocito teremos de visitar , diman ando
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node seuánao, ânguido eito, ho e a infame e Sísifo, de Éoo,descendnc ia condenado a um ongo trabaho terra teremos de abandonar, e a casa, e a esposa querida, e dessas árvores que cutivas nenhuma acompan hará o seu efémero seho r, excepto os execrandos cipres tes.
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Um herdeiro, mais merecedor , o t eu Cécubo haurir guardado a sete chaves, e o cho tingir com teu osob melhor . dooque daserbo ceiasvinho do s ,pontfices
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Póstumo Não sabemos com exactidão de quem se trata. Com probabidade tratase do m esmo Póstumo a q uem Propércio dedica um poema ( 12) Tíco Gigante, morto por Diana e Apolo, por ter tentado violar atona. Par a o seu supl cio nos in fernos, cf. III. 7 7 Géron: Gigante que tinha três corpo s até à anca (ter amplum à letra, "três vezes gr ande ). inha um rebanho de bois, que foi roubado por Hérac les, depois de este ter matado Géri on. Austro Vento do S Cocto: io dos Infernos (cf . I. 10 n .) . Descendêna de Dánao: Para o mito das Danaides, c f. III. 1 1 2 (n. ). Execrandos cprestes O cipreste era uma árvore consagrada a Plutão. É ada esta a árvor e que ornamenta os nosso s cemitérios .
Cécubo: Vho afamado da região do ácio (cf. I. 20 9, n .).
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Em brev e luuosos p alácios umas po ucas jeias ao arado deiarão, por toda a parte serão visveis viveiros de peie que mais se estendem do que o lago Lucrino , e o plátano celi batário 5
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sobre os olos triunfará; então os c ampos de violeta e de mirto, e toda a espécie de plantas perf umad as o seu odor sobre as oliveiras espalhará, outrra produtiva s par a o antigo senhor; então a cerrada ram agem dos loureiros af astará os ardentes raios do sol Assim não foi prescrito pelos auspcios dedos Rómul o e do intonso Catão , e pelas normas antepassados.
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A sua riqueza priva da era po uc a, a pública grande: nessa altura para um cidadão priado não havi a pórtico, medido com réguas de dez pés, que a sombra do Nor te recebesse Não permiti a as leis despre zar os comuns trrões de terra
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ordenando decorasse, a epensas públ icas , as cidadesque e ossetempos com pedra recentemente etraída.
Lago Lucrino Lago perto de Putéolos, cidade vizinha de Nápoles Era famoso pelos seus viveiros de ostras
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Plátno Dizse "ceibatrio porque à vota dee não se entrelaça a de, como é o caso do oo, us ado como suporte para a v ideira.
Ctão Mdas . Porcius ato, côn suromanas, em 1 95,recusando censor emcom 1 8voência a. C. É oa proverbia defnsor antigasC tradições heeni zação que se enraizava em Roma no seu tempo. No seu Sobre Agrcuur dá conceitos práticos acerca do ctivo dos campos, eogiando esta activdade tipcamente romana Diz se qu e ee é intonso porque se recusava a fazer a barba, um costume tipicamente heénico, e adoptado primeiramente por Cipião. Torrões de terr Era spes materia de construção, usado na edifica ção de casas simpes e despretensiosas
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anquilidade pe de ao s deuses quem longe da cosa supee ndido foi pelo ma Egeu, po is a ssim que uma nega nuvem a lua esconde, não mais as estelas, seguas guias, biham pa a os m ainheios 5
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anquilidade pede a áci a, na guea f uiosa, tanquilidade pedem os Medos, onados de aljava mas, Gosfo, al não pode se compado, nem com gemas, nem com púpua, nem co ouo Pois nem os teso uos , nem os licoes do côns ul os infotunad os umulos da aa po dem afasta , nem as inquietaç ões que à volta voa m dos ectos fa lsos . Com pouco vive bem aquele a quem elu na modesa esa o ances tl sei o, nem o medo ou a sódida cobiça he tiam o sono f ác. Poqu e intépidos na n ossa beve v ida tano visa mos?
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Poque udamos a teas que out nos o sol aquece? paQuem, exiao da páia, de si póp io fugiu também? Sobe a coosiva Inquietude a bodo dos navios co bone poegidos, e não abandona os esquaões da cavalaia, mais ápida do que u veado, mais ápida do que o Euo as nuvens condu .
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Que a aa , fe co o p eene, odee peocupa e co o q e é fuuo , e q ue epee o que é aao com u eno oo apena u ado fenada exe qe enha
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Ua ea o e o o oo que ev ou, ua aaada vehce dnu Tono, e ave a hoa que pa a a ofeeça aquo que e neou À voa de vaca d a Sca e ma ce anada oa do, p aa e ncha a éa pópa paa a quada, veee a ã que dua vee co ce afca no foa n da Paca qu e não ene a e deu ua peqena popedade, e o eve opo de ua ea Cae na, pendo-e que o aév oo povo depeae
Tranquilidad:radzimos otium No contexto da literatura, otium tradz o grego oÀ� (scholê) tranqui lidade de aa, descanso de todas as preoc pações e desassoss egos (cura) nece ssário ao trabao criativo e itelect al o otium littratum O termo não está mito long e da ataraxia epicuri sta, aproveitada também pelos estóicos (a convivência do mesmo termo nas das es colas simboliza bem a tentativa de conci iação de ambas oper ada por
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Horácio nas suasa mente, odes) , asque pressupõe libertar de todas as iquietaç ões que pertrbam paixõ es e os odesejo s, preconizando o ideal da se rena felicidade. Não é ocente que Horác io se dirija aqui a m omem de negócios, para qem o otium é simplesmente a negação do se ngotium não d ando ao termo o valor qe Horácio reclama . Groo Pompeis Grospus, um cavaleiro, segndo Porfírio, referido por Horácio também nas sas Eístolas (I. 12. 22 e s .). Sabemos qe tina ma propriedade na Sicíia, e qe conecia algma prosperidade. Lictors: Os lictores eram os gardas das magistratras spremas (e por inerência dos cônses), representando o seu poder; traziam sempre con
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sigo ua machad inha e u feixe de varas , e iam afastando(termo que se en contra no verso segunt e) o povo à medida que pas savam 2 4
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Tectos falsos tecta,romana Os laqueata tectos cobertos de painéis, era um smbolo de riqueza e lxúri a na poesia Saleiro: O sa l coo único condento da me sa representa a frugalidade Aqui o saleiro reluz pois é feio de prata A tradição mandava que, mesmo nas famlias mais huild es, houvesse em cada cas um saleiro de prata , pois continha o sal para os sacrifícios Vaos: Pretend emos com es ta tradução não no s afastarmos muit o do sen tido primeiro de iaculor, "lançar o dardo (iaculum telum) , o que plca primeiro "fazer pontaria, "visar; como habmente sublnham Nisbet e Hubbard, o próprio nome Gro fo vem do grego grosphos), "lança, dardo Euro Vento que sopr a de Este ono Cf I. 28 8 (n ) Múrice Molusco gstrópode ma rinho, d a família do s muricídios (Houais s) Era largamente usado na Antiguidade no fabri co da púr pura Camena Musa romana (cf I 12 9 )
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Porque me mort fcas co m tuas quexas Nem é dos deuses desejo, em meu, que tu prmero morras, Mecenas , mnha grande g óra, bauarte da mnha vda 5
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! Se um gope mas cedo te evar a t, que és parte de mnha ama, porque se demorara a outra, sendo eu já não tão amado como antes, nem vvendo já competo Ta da trará a ruína de ambos. Um faso juramento não dsse: juntos remos, remos po s, no momento em que tu prmero segures, companheros para tomar o útmo camnho. preparados
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A mm, nem o so pro da amejante Qumera, nem, se de novo se erguer, Gges das cem mãos de t me hão-de arrancar: assm agrada à poderosa Justça e às P arcas E quer a alança par mm se volte, quer o medonho Escorpão , a p arte mas voenta do meu horós copo , quer o Cap rcórn o, trano do mar do ocdente, nossos astros estão numa ncríve harmona: o refugente Júpter, p rotegendote, das mãos do ímpo Saturno te tomou, atrasando as asas do aado Dest no,
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quano o o o ainhanose no teato aa ti tês ees leos alausos e essoa. Quanto a i teeia leao o tonco que sobe inha cabe ça quase caiu se Fauno
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co sua esta não ti esse aaao o gole ele guaião os hoens e Mecio. Lebate e etibui co sa cicios e co um lta ot io nós oeeceemos u a e quena coeia.
Quimera Cf 27 2 ( n) ige Gigante de cem braços, nascido da erra e do Céu Participou na luta contra os deuses d o Oimpo, e como tl fo i encarcerado no ártaro por Zeus Balança Ecoião Capricónio Referência à astrologia (cf . 11 2 n), baseada, como ainda hoje, n a hora em que o sujeito em observação nasceu Para a presente estrofe, é preciso ter e m con ta que, entre os antigos , Esco r pião, Capricórnio e Saturno davam horóscopos desfavoráveis Júpiter era, naturalmente, o astro (daí "refgindo) a quem por excelência se pedia protecçã o, e a Balança era também geralmente tida como benfa zeja Oidente O latim fala em Hespéria (cf 28 . 26 n ) Ímpio Saturno é ímpio pois não hesitou em castrar o s eu pai Úrano, nem em comer os seus próprios l hos Atraando a aa do alado Detino Para este episódio da vida de Mecenas, cf . 20. O Tronco Referência ao episódio narra do por Horácio em . 1
Faunade, Para pried cf a. sua 17 . protecção sobre a Sabina, onde Horácio tinha a sua pro Homen de Mercúrio Horácio izse " homem de Mercúrio porque o deus, na sua qaidade de Óy (!gi) e O (muiko) (cf . 10 7 n ), protege naturalme nte o s poetas
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Nen tecto falso d e afm o de oo e na casa esplandece, nena atave de Hieto sobe as colnas talad as nos confns de Áfica pesa , 5
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ne, c oo ed eo desconecdo, o paláco de Átao ocpe i, ne paa i dstntas clientes antos de lacónca púpa fiam So oe lea, a geneosa vea teno de engeno, e os cos p oca e, a pb e Não ipotno os deses po nada mas , ne ncoodo o podeoso ago as cosas pedndo, fe o bastante co a na únca e singla popedade na Sabna O d a epa o da, novas las contna a nga No entant o, no da do te p ópo fne a
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algé contatas paa cota áoe, esecendot do te pópo jaigo e casas constóis Esfoçaste po a age fae avança do etba nte a de Baas, não scent eente co c o a tea fe E o e die ando de tes vinos os macos agá os aancas, e,
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na tua ganâ ncia, os muos s altas de teus clientes, enquanto maido e esposa, desteaos, consigo apenas levam, junto aoepeito, as imagen d os deus es patenos os sujos lhos ?
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Poém, nenhum palácio co m mais ceteza o se u ico senho espea do que a mote que o apinante Oco destinou. Aliás, poquê aspia a mais? Impacia l
abes e a tea paa os pobes e paa os hos dos eis , e o mini sto de Oco, nem com ouo sedu zido , de novo toue o cálido Pometeu É ele quem peso mantém
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o aogante Tântalo e su a linhag em, e é ele quem, chamado ou não chamado, ouve e alivia o pobe que os seus taba lhos cumpiu
Himeto Montanha de Atenas, de onde se extraía mármore branco com veios azisesverdeado s. No nordeste da acta Tunísia (d aí o retórico " confins da frica ) tam bém havi a pedreiras de mármor e. Á talo Cf. . 1. 12 (n.). Clientes: A figra do cliens tem, em Roma, uma conotaçã o derente da qe hoje damos ao ter mo. De facto, " cient e era aqee qe dependia de patronus, "p atrono , e com ele estabelecia ma reação económica e/o socia baseada nma hierarqia bm definida. Homem lea O ati faa em Fides (cf. . 2. 6, n.). ropiedade na Sabina: Referência à propriedade ofertada por Mecenas a Horácio. Baias Loca de uiae maritimae (vilas romanas jnto ao mar) n a Câmpania, ceebrado por dversos escritores (po r exemplo, Pr opércio 1 1 ) Os Roanos amiúde ganhavam ao mar terrenos para as sas constrções, ançando rochas ao ma r, daí qe o mar " retmbe com esse som .
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Ministro de Orc Normalmente iden tificado com C aronte, o ba rqueiro do s infernos Nisbet e Hubbard defendem que se trata de Mercúrio, na sua qualdade de ywy (schgôgs) pois é ele quem escolta os mortos no submundo A ipótese é atracti va, pois Mercúrio see meor como sujeito de "mantém preso (coercet cf I. 10. 18) do que Caronte O tempo passado de reuexit (de novo tr ouxe) parece implicar q ue desconecemos matiz particular do mito de Prometeu (invulgarmente associado ao Hades, tal como em II. 1. 7). É ee quem: Segundo a s várias leituras possíveis, Caronte, Orco o u Mercú rio O timo parecenos ser o mais plasível, no contexto das Odes (cf I 10, em especial a última estrofe) Tântao Cf II. 1. 7 (n) Da sua descendência fazem parte Areu, i estes, Agamémnon e Menelau (cf I 6. 8, n )
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Baco v a ensnar canções e reotos roche dos acredta, v ndouos e Nnas apendendoas, e as atentas oelhas dos Sátr s de pés- decabra 5
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Evoé ! Tree anda de edo eu espíto, perturb ado no peto ple no de Baco alegase o coração Evoé! Poupae, Líbero, poupa-e, tu teível co teu atal trso ! É-e pertdo pelos deuses as nat gáves Tíade s canta, e tua on te de vnho , e teu s ros beres e e te, e oque eldecele bar vees conta ocos tron cosse aeja
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É- e pert do pelos deuses a gló a canta de tu a esposa be aventurada, copanhera agora das estre las , e a casa de Penteu, nua terrív el ruína derrub ada, e a perdçã o do tráco Lcurgo Tu o curso dos ros e do ar dos bárbaros u das ,
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tu,se e aastadas hdo de v nho, pergo atasontanhas, os cabelos das Bístones co u nó de ví boras Tu, quando ua ípa coo te de Ggantes por díc canho ao eno de teu pa trepo u, Reto este re cuar, co tuas garras e a tua terrível andíbua de leão
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E emboa te dssessem mas capa paa as danças, as dvesões e o jogo consdeandote não de todo dóneo o bat alha, o cento não sópadaage a como da pa. oste contd o
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Cébeo, p aa t noe nsvo, vendote co m áeo cono onado, em t oço savemente sa cauda, e, enqanto patas , com as tês l ngas de sa boca teus ps e penas lambe.
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Evoé Grito dado peos iniciados nos mistérios de Dioniso, da interjeição grega EUO (eyo Os mistérios, na antigdade, eram manifestaçõe s reigiosas que ocorriam em sítios como Eêusis, Samotrácia e Lemos, oge do oar de quem não tivesse sido iniciado Devido a este carácter de sigio, o nosso conhecimento dos mistérios é reduzido, resumindose em grande parte à peça As Bcntes, de Euríp ides De qualque r modo, sabemos que ees incuíam rituais aparentemente bárba ros, como o decepamento de um anima vivo e a ingestão da sua carne crua Em traços gerais, era um cuto fundametamete teúrico, até porque os deuses cutuados estas cerimóias têm uma referência no mundo natur: Deméter e Dioniso (Ceres e Baco, entre os Romanos) estão desde os primórdios reacionados com a vegetação, com os frutos e com a própria terra Para conhecer mais sobre a natureza dos mistérios gregos, cf Dodds, The Greeks nd the Irrtonl, Sather Cassica Lectures, University of Caiforia Press, 1951 (trad port: Os Gregos e o Irronl, Gradiva, 1988).
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Trso:Bac Bastão enfeitadotedeàshera e rematado em formaasde pinha , atribuído ao dus o, e iguen Bacantes, suas seguidor des: Do grego 0áõEç (Thyádes), do verbo 6Úw (thyô) precipitarse É um outr o ome dado à s Bacant es Espos Ariade Depois de ter ajudado Teseu a matar o Minotauro, Ariadne fugiu com o herói Foi contudo abadonada em Naxos, ode pouco depois cheg ou Dioniso Es te, apaixonado por sua beeza, desposoua, e evoua par a o Oimpo, of erecendohe um diadema que mais tarde se tornou numa costeação
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Penteu Uma das personagens principa is das Bacantes de Eurípides, que se recusa a acreditar ou seguir os mistéios de Dioniso Como castigo, foi morto e esquartejado Bacexpusar antes , Dioniso lideradadpor suaterritório, própria mãe Agave Licurgo Rei da Trácia,pelas ousou o seu juntamente com o seu s équito O deus , fugindo espavorido para o mar, foi acoido pela deusa Té tis Como castigo por esta af ronta, Zeus cegou Licurgo Na íada 129 e s ) é já da do co o exemplo de como po de ser funesta a de sobediência aos deuses u o curso Referência à viagem feita por Dioiso à Ín dia, no decurs o do qual fez parar os rios Orontes e daspes , pa ra os pod er atrav essar Eventualmete atravessou também o Mar Vermelo ( "o mar do s bárbaros ), embora não tehamos notícia certa de tl episódio Bítones Os Bístones são um tribo da Trácia; aqui, as Bístones desigam em geral as acantes Ret Gigat e que participou na guer ra dos Gigant es contra os deuses do Olimpo; fo i morto por Dioniso (Baco) Para a Gig antomaquia, cf II 12 . 6 8 ( n) Cérbero f II 1 (n ) Dionis o foi aos infernos buscar sua mãe Sémele, para a levar com ele para o Oli po , onde rcebeu o nom e de Tione Áureo corno Dioniso, sendo priordiente um deus telúrico, era frequentemente representado como um touro, símbolo da fecundidade as cuturas mediterrâeas
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Não serão co ms em débeis as asa s qe a mim poet a de das for mas p elo líqido éter me learão em por mito mais a terra me demorarei sp erior à ieja 5
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sas cidades hei-de abadoar . N ão e do sage de pobres pis eu por quem t madas chamar qerido Me ceas ão morrerei em me há-de aprisioar a ága do Estige. gora agora mesmo já rgosas pele em mihas peras se formam e em cima ma ae braca meão oascedo trasformado pelos deos e ombros lees peas.
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gora me smo mais fa moso do q e caro ho de Dédalo a cos ta do gemebdo ósforo isitare i e as Sirtes dos Getlos e as plaícies hiperbóreas e ae caor. O Cco cohecer me á e o Dac qe o me do escode do eércio mrso e o ogí qos Geloos o cto Ibero me há de est dar e qele qe bebe do ódo Qe ão hja o e iti fer re s em decorosos pratos e lame os reprime tes grtos e deia s ãs hors do sepcro
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oeta de duas formas: Esta ode celebra a metaorfose do poeta em ave (provavelmente o cisne, a ave de Apolo, deus da poesia) ; bormis dica os dois estados desta transformação: primeiro homem, depois ave. gua do Estige: O Estige, um dos rios do ferno, nomeadamente o "Rio do Esquecimen to : ao atrav essar as suas águas, os espectros dos mor tos esque ciamse de tuo o que tinham feito nas suas vidas pa ssad as. Ícaro: Tratase de uma referência ao mito de Íc aro . Pres os no labirint o de nos , o seu p ai, Dédalo , dustrios o inventor, fabricou asa s feitas co m penas e cera de maneira a que pudessem esc apar voando. Di sse, porém, ao fo que não se aproximasse demasiado do sol, pois a cera derreteria. Ícaro desrespei tou as ordens paternas e , entusiasmado com o voo, fez com que os raios so lares derretessem as asas, assimetao mar (cf.(rIelacionada 1 16, emebundo Bós/oro: Porcaindo uma falsa ologia come morrendo. o mito de o, amante de Zeus transforma da em vitela) , os antigos associavam o nome deste estreito (cf . II 1 15 , ao grego oç (bus) "boi , daí ele "ge mer . Sirtes: cf. II 6 Embora os Getulos sejam normalmen te asso ciados ao sul da Numídia, aqui são colocados junto das Sirtes lanícies hiperbóreas:Os Hiperbóreos são um povo mítico en tre os Gregos: viviam no Norte desconhecido, donde soprava o vento Bóreas (daí o seu nome) . Sugerem aqui uma g rande distâ ncia . Habitante da Cólquida (cf . II 1 8 , o Clco: Dacos . Marsos. . . elonos Para os Dacos, cf. I 5 9 Para os Marsos, tomados pelos Romanos, cf III 1 18 Para os Gelonos, cf II 9 22 Ibero . . aquele que bebe do Ródano: Há aqui um contraste inten cional ent re os povos da Hispânia e da Gália (b anhada pelo Ródano) , há muito romanizados, e os outros povos "bárbaros supracitados Atentese na cumprida profecia de Horácio: volvidos dois mlénios, todos est es povos de facto o es tudam, incluind o o nos so
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Odeio o vl go pofano e mantenho o longe guadai um sncio sagado como sacedote das musas paa vige ns e apazes odes 5
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nunca antes ouv idas c anto Os temíveis eis dominam o seu povo Júpite go vena esses mesmos eis ele gloioso no tiunf o so be os Gigant es com su a sobancelha tu do fazendo mo ve Pod e até se que um home m nos sulcos suas ávoes disponha mais vastamente que outo que um candidato de advesáio sangue mais até melho ao Campo desça ter denobre um outo no caác
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e na eputaçã o que outo homem u m maio séquto tenha de clientes a Necessidade contudo com impacial lei a sote dos gados e dos humildes tia a vasta una a gita o nome de todos Àquele sobe cujo ímpio pescoço pende a nua espada não mais os sicilianos fe stins does sabores lhe equi ntaão nem o canto das aves e da cíta lhe taá o sono O suave sono não despeza as humilde s casas dos homens do campo nem as umbosas magens de um io nem empe agitada pelos Zéfios
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Qe as qe scet e ese ja , qeta revlt ar, e er ataqe ete Arctr , e s Cabrts qa sre, e as vas el ra r a s, e a traçera qta, qa a árre se qexa ra as áa s, ra as estrel as qe queam s ca s, ra s qs vers. Sete s exes qe ar se aerta qa à áa er es eras s laça as; ara aq reet aete arreessa ereter c ses es cravs r , e se r art e terra as Me e as Aeaças es cala r e atr trea, e a era Iqete a sa sç a trrre e e bre abaa, sta -se atrás cavaler. Mas se e árre r , e as vestes e úr ra, brila as qe a estrela, e a va e Fale e cst e Aqéees e valer aqele qe sr e,
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rqe e e err, e v e sble estl, átr c vejadas rtas Prqe e e tr car e vale sab r as labrsas rqeas
As prei ras seis ode s do livro III são as chamadas " Odes Rom anas escri tas todas no mesmo sistema métrico (alcaico) sem destinatário definido (embora o " centro seja Ag sto) , e de tema exclsivam ente romano
ODES !
Odeio o ulgo profano: Encontramos ecos des te poema em António Ferre ira (Ode V do Livro I, "Fuge o vgo profano ou a Ode I do L ivro I "Fuja daI profano qui o odioso vugo ( . . . ) )(especiaente . rores: Tratase aqui das árvores o oo) usadas para su portar as vdeiras. 0 andidato: Provavemente a Cônsu ou Pretor, cuja eeição se dava no Campo d e Marte (cf. I. 8 , n .) . Ee "desce pois vem de a das co inas de Roma, oca onde vi via a gent e " de sangue nobre . 4 Necessidade Para compreender exactamen te o pas so, aconsehamos rel er II . 25 2 8, onde o voca bulário é, aás, extrema mente af im. 7 Àquele Pea referência à Sicíia, no verso seguinte, sabemos tratarse do episódio da espada de Dâmoces, narrado por Cícero nas Disputaçes de Túsculo (5. 6162): enquanto Dâmoces contiuamente eogiava as riquezas, o poder, a abundância, e a magnificência da casa de Dioniso de Siracusa, este perguntoue se não quereria ee um dia experimen tar o que era serse tirano. Dâmoces aceitando f oi, no dia seguite, servido com as mehores iguarias e pelos mais decados servos, sob ele, porém, pendia uma espada nua presa apenas por uma cerda de cavao, que o impediu de apreciar a refeição, deixando de prestar atençã o a todas as riquezas que o rodeava m. Cícero concui do episódio que o tirano mostrou ao seu servo que um rei da sua espécie nunca poderia ter uma vida em paz , por semear continuam ente a injustiç a, de ta forma que já não podi a arrepiar camiho (versão corrobo rad a peo " ímpio pescoço de que nos faa aqui Horá cio) . 24 Tempe: Cf. I. 7. (n.) . 24 Zérs:Ventos do Oeste . 2728 Arcturo abritos Arcturo é O Protector da Ursa' (de &pKtoç, artos, "ursa e oupoç, uros protector') a estrea mais brihant e da con steação do ' Boieiro. No fim de Outubro, o seu ocaso estava associado ao mau tempo. Po r seu turno, em Setemb ro, o surgimento da conste ação dos C abritos estava também associado à intempérie.
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Sentem os peixes Referência a Baa s, onde as vas romanas eram construídas em terrenos roub ados ao mar (cf . II. 18 2022 ). Faleo_ Vho afamado da região d a Capânia. ost_· Panta aromática orienta (provavemente proveniente da ndia). Para Aquémenes, c f. II . 12 22 (n. ). Vale sabino Mais uma referência à propriedade ofertada por Mecenas a Horácio, na Sabina.
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Que o jove m otalecdo pela dua campa a de oa mete a d íc poea aped a a su pota que ele cvaleo temdo po sua laça o teo semee ete os eos Pato s 5
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sob o céu eto em costate pego vvedo Vedoo das mualas gas que a mãe espo sa de um e gue eo e sua la vgem já adul ta suspem a asado que o ovo pícpe expe ete a gue a ão povoqu e um t al leão ude e áspeo ao toque s ageta cólea o aasta pelo meo dacuja chaca
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Doce elo é moe pea páta a mote pes egue o omem que oge em se apeda dos joelos ou das covades costas da pusâme juvetud A Vtude descoec edo o sóddo evés
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euge em macu lad s hoas e ão segu a ou põe de pate as macadas à maé da votade opula . A Vtude ado aos que ão meecem moe do céu as potas avetuase po egado ca o , de asas a o veto a vulga populaça e a mda te a despea
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O ie siênco tem também segur a recompensa aquee que ree ao tier o cu to a misterosa Cer es proibire e eeantar r sob o meu tecto ou e icomgo âncor a ,
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no mesmo rág baco . Tantas ezes Júpter, es preza o, o inocente não istnguu o cupao raramente o Castgo, com seu pé manco, o crminoso abanonou que re nte tnha partio
Vendoo das muralhas inimias É difícil não nos lembra rmos do epis ódio da Ilíadaem que Helen a de screve os guereiros aqueus do alto da muralha de Tróia (III 161 e s), a -noa (eichoskopia) É doce. . Dulce e decorum pro paria mori este verso ceebrizouse na hist ória da iter atura Cf iguamente Tirtu , fr 10 e Siónides, fr 65 tendo em esecia conta o in usitado " oc e (dulce) Joelhos . covardes cosas Esta é uma iagem frequente na Ilíada o guerreiro foge apavorado, sendo morto por trás peo heri de quem pretende escapar Os tendões dos joehos eram um sítio particuarmente vunerável, uma vez que detinham automaticamete quem fugia É um covarde, assim, aquee que vira as costas ao combate, morrendo em consequência desse pusiânime gesto Revés honras O vocabulário sugere um escrtnio público: repulsa é o termo usado quando o candidato a um determinado cargo sofre uma der rota, um revés político honorbus, no verso seguinte, está igado ao cursus honorum da carreira polt ica de um homem romano (percurso de magistraturas, ocupando seqenc aente o car go de quest or, edil, pretor e cônsl) A referência integr as e na perspect iva estóica: para esta correne osóca, o sábio nunc a sofre nenhu ma derrota, pois o seu pensamento é su perio aos reveses da fortuna e da polí tica Machadinhs Referência aos lictores, que empunhavam uma machadinha junto a um feix e de varas como sboo do seu po der (insgnia imperii) Negado caminho Para os estóicos, muit poucos homens for am reame nte sábios (o exempo supremo era o de Hércues e, entre os mortais , Catão de Útia e Sócrates): embora segundo esta doutrina todos os seres humanos
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po am atingir a Virtus (virtud e) , u ando para o ef eito a ratio (razão), almejando aim atingir ee bem upremo 24 25
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Húmida terra: Para etóiccaracteriza o, o éter éea região do univero ,ea terra a mai impu ra;oa terra pelo eumai olopura hú ido O el silênio Citação da famoa palavra de Siónide (582 ed Page), "também para o iên cio há um a recompena e m erig o "Fiel é o único elemento etranho à entenç a de Simónide : o ilêncio é fie l porque nunca comprome te ou difama niguém Misteriosa CeresReferência ao mit ério de Deméte r (cf II 19 5, n ) Barco Em lat haselon, pequena embarcação em forma de fe ijão, epeci alente frágil dado o eu calad o Pé manco: O Catigo coxeia porque por veze chega tarde ao prevaricador (que part iu à frente) , embora cheg ue empre
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O homm justo tnaz no su p opósito, m sua fm mnt não s ptuba com o fuo os ciaãos impono a injustiça nm com o vl to o a maça o tiano 5
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nm com o usto, o inquito sno o rvo lto A iático , nm c om a poosa mã o o fuminant Júpit s o cé u m paços sob l ca i, impávio o hão- ating suas uínas . Foi com sta vi tu qu Pólux o ant Hécu ls, ascnno, as cialas o fogo alcançaa nt ls, clinao, ugusto o nécta com sus bbá lábios púpua.
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Foi com sta vi tu po méito t u, pai ac o, qu a ti t lva am os tu s tigs, nos inomá vis pscoços um jugo tazno com s ta vitu o quont fug iu Quiino nos cavalos Mat, quano Juno tas p alavas p onunci ou,
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gatas ao concílio Ílion, Ílion, um juiz vasso os plouss stino tazio, uma mulh stangia a ó t uziam. No ia m qu aomont os uss luibiou com a p omssa um pagamnto, conn aa fost po mim pla casta Min va, junto com tu povo mntoso snho
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Já não esplan ece o n ame hóspe e a atea espatana, nem a pejua casa e Pamo sem o auxlo e Heto poe já suste os agueos ueus, e esmoece a guea polongaa pelos nosso s contos De agoa em ant e a Mate mnha g ave a, e meu o ao neto, nasco a saceotsa toana,
abanonae Supotae ele o nécta beba nas lzentes moaas enteue, ue o sumo, ue nscto seja na s seen as odens o s euses
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Enuanto ente Ílon e Roma uoso o ma se agta, ue elzes enem esses exlaos, em uaue ue seja a pate o muno E enuanto o gao o tmulo psa de Pamo e Pás, e a mpunemente escondeem a s eas seus lhotes, ue o Captólo eu lgno e pé pemaneç a, e pos sa a eo z Roma pesc eve suas les aos Meos e otaos em tn o
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Que Ea, ao longe e ao lago tema, o seu nome espahe pelas mas stante s mage ns , á one a água, entepo no se , a Euo pa sepa a a Áca, nchano os campos ga.lá on e o No
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E u e coa josa seja e m espe za o ouo nã o escobe to (pos é meho assm, uano a te a o escone) mas o ue em amontoálo paa uso o homem, ue com sua mã o tu o o ue é sagao evasta .
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E seja qual or a ronteira que se oponha ao u ndo que Ela co suas aras a alcance anelan do por ver 55
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o stio o oo as nuvens suasonde báquicas orias tê e o orvalho da chuva Mas tais ados sob condição aos belicosos Roanos vaticino: que piedosos ou coniantes deasiado reaer não queira os tectos da ancestral T róa: renascendo sob lúgub re augúrio de Tróia a ortuna de novo e te rrível desraç a acab ará conduindo eu própria espo sa de Júpiter e sua irã os vitoriosos esquadrões
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E se por obra de Febo três vees reconstruído or seu brôneo uro três ve es será destruído e arrasad o pelos eus rvos: três vees chorará a cativa ulhe r seu a rido e hos Tal canto nã o convé a inha jo cosa lira : Musa para onde v ais? Dexa teosa de contar as conversas dos deuses e de reduir randes te as a pequenos etros
No contexto das Odes Rom anas os estudi osos esf orçamse po r le r neste poema um a legoria. Podemos ler róia aqui como uma alegoria de Alexan dria e Páris e Helena são tónio e Cleópatra ; pode iguente tratarse de um poema de elogio a Augusto identicado com Rómulo; ou pode sim plesmente não existir nenhuma legoria sendo o poema um exercício lite rário centrado n o discurso de Juno. 5 6
Austro Vento do Sul. Fulmate Jpter: Referência aos trovões de Júpiter um dos seus princi pais instru mentos. Augusto a 1 de Setemb ro de 22 a C . consagrou no Ca pitólio um templo a upter Toas
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Pólux Hércules Baco . Rómulo A citação de Pólux, Hércules, Baco e Rómulo ( uirino) , insere se num argento f ortement e estóico: "a vivência quotidiana os costumes aos homens zeram comque quetrouxese ele vassem ao céu, emercê da famacomuns e do reconheciento, homens ram grandes benefícios São exemplo disso Hércules, Castor e Pólux, Esculápio, L íbero ( ) e Rómulo, que alguns dizem Q uirino (Cícero, Da Natureza dos Deuses, II. 62) No tese que Líbero foi o deus latino assilado ao grego Baco O argumento é também evemerista: Evémero de Messina (c IVIII a C ), mitógr afo grego, defen da qu e os deuses s ão divinizações feit as pelas próprias comunidades dos homens que se notabilizaram pelos seus feitos e virtude s
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Cidadelas fogo Isto é,repr as estrelas TigresBac de o era amiúde esentado num carro puxado po r panteras ou tigres provenientes da Índia Cavalos de Marte Não nos esqueçamos de que Rómul o (uirino) nasceu de Marte e da vestal Reia Sílv ia ( cf I 2 17, n) Ju devasso Páris Ele é "juiz pois coubelhe a tarefa de jugar qua das deusas era a mais bonita, Afrodite, Hera ou Atena (escoeu Arodte em troca de Hele na) É iguamente, "trazido pelo destino , pois foi Páris quem ditou a destruição de Tróia, e incestus, "pudico, deva sso , pois violou as leis sagradas do matrónio, ao raptar Helena, "a muer estran geira Reparese que nem Páris nem Helena são directamente citados por Juno, o que marca a sua terr ível ira ( a saeua ira da Eneida, I. 222) Laomedonte Pai de Príamo Para construir a s murlhas d e Tróia, Laome donte requisitou os serviços de Posídon e de Apolo, a troco de um soldo Porém, quando a obra estava concluída, o rei recusou se a entregar a quantia acordada Adúltera espartana Helena Peura casa de PríamoA casa de Príamo desrespeitou Zç 3ÉvLDç Zeus ens "Zeus Hospitaleiro), quando Páris, hóspede na casa de Menelau, raptou Heena Toda a famia de exandre cometeu assim u sacrilégio Odiado neto Não esqueçamos que Rómu o ( uirino) , é ainda descendente de Eneias, um troiano e como ta odiado por Juno Sacerdotisa A vestal Rei a Sla Inscrito sea ordens O vocabário destes dois versos é retirad o dos cen sos feitos em Roma, que visavam inscrever adscribere na sua respectiva ordem ordines, como por exemplo, a de cavaleiro ou senador) cada cidadão, tomando como base a sua fortuna pessoal O termo "ordem sugere aqui ua hierarquia entre os próprios deuses
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onde a água O estreito de Gibrltar.
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O sítio Horácio refere se aos extremos do mudo conhecido pelos Roma
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nos associados a cas inósp itos e est ranhos E sua imã: Na qualidade de fia de Crono e de Reia Hera é iguente irmã de Zeus. Oba de Febo Apolo (Febo) ajudou a construir as murlhas de róia (cf v 21 , n). Agivos Nome dado aos habitantes de Argos; aqui por extensão designa os Gregos em geral. Gandes temas a pequenos metos: l como em II 12, Horácio reafirma a sua convicção de q ue temas nobres (mitológicos ou históricos canta dos no metroeda o hexâmetro dactco) nã o devem ser adaptados à poesia lrica aosepopeia seus metros (neste caso o lcaico)
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Desce do cé C aíope ainha e vamos m ongo canto entoa com ta tíbia o se pefeies com ta gd a voz o com a ia o cítaa de Febo 5
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Ovis O agma amá ve o ca comigo binca Paece me qe já te oç qe já passei o po ent e os pios bosqes qe amenas ágas e bisa s visitam A mim menino as end áias pombas no apúio Vúte foa do s imites d a Apúia minha ama peo eceio e sono ve ncido me cobiam com feca fohas
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Foi motivo de espanto pa a aqees qe o ninho da altaneia Aqeôncia habitam e os bosqes de ânc ia e os féteis campos da panície de Foe nto qe e com o cop o a s avo da s negas sepente s domisse e
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dos rs ajntado os e qe mito encobeto f osse peo saco oo e peo e m animoso petiz peos deses inspiado
So vosso C amenas vosso qando evado so aos eevados campos de Sabina o se o géido Peneste me deeita o as encostas de Tíbr o a ímpida aas
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De vossas ontes e coros amio, nem me e perer, em Fiipos, a ebanaa o exército, em a maita rvore, nem Painuro a ua a Sicia Sempre qu e comio estiveres, e boa votae acometerei, como marinheiro, o insano ós oro , e, como vianante, as arentes areias a costa assria
visita rei os retões, cruéis parcom a osoesraner os Côncanos, que se eeitam sanue eos,cavao, incóume visitarei os Geonos com suas ajavas e o rio ci ta
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Vós , assim que o subio C ésa r nas ortae as aqua rteou seus exércitos cansaos a campanha, numa ruta a Piéia a ee, que repousar procurva e seus trabahos, ovo ânimo he estes Vós, amas iviaes, suaves cnsehos ais, e nees ae ria tenes Sabemos como os mpios T itãs e uma mons truos a hoste com caente raio repeios oram
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por aquee que a inerte Terra reua, e o vetoso mar, e que soinho as sombras e os úubres reinos, e oscom euses a mtiãoree o s mortais justa, eautoriae
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Gran e terror essa meonh a juventue em Júpiter in uniu , coniante nos seus ortes bra ços , ta como os irmãos qu e se esorçaram por pôr o Péion sobre o umbroso Oimpo
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Mas ue poeriam Ton e o possante Mimas azer, e Porrion com ameaçaora pose, e Reto e o auacios o Encéao , árvores arrancano e ançano, ue poeriam azer ao inve stir cont ra a retumbante éie e Paas? De um ao se erueu o ávio ucano, e outro a matrona Juno , e o eu s ue nunca os ombros háe tirar o arco, ue seus sotos cabeos na pura áua ava e astáia, ue os mataais a cia e o seu bosue nata habita poo Déio e Patareu
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Sob o próprio peso rui a orça aha e sabeoria a orça euiibraa a razão também os euses azem crescer, a mesma orma com ue o deiam as orças ue no esprito movem tuo o ue é neasto Gies as cem mãos é e minhas paav ras testemunha, e também o amierado Oron, ue tentano vioar a casta Diana , pe a seta da vir em oi ominao
hora a T erra, ançaa sobre seus monstruosos hos, e sua p roe ame nta, ue um raio ao úrio Orco anç ou e nem o céere oo evorou
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o Etna ue sobre ees pesa, nem abanonou o ao o evasso Tcio a ave, carcerei ra imposta sua uxúria, e trezentas correntes aprision am o icencioso Pirtoo
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Calíope:Musa d a poesia lír ica. A vocaçã o da Musa n o princípio do poema é não só característica da poesia épica, co mo também da lírica. A particula-
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ridade deste estáHélicon no factoemdeHesíodo a Musa (cf. responder à invocação po Teogonia, eta, como as poema musas de 22 e s .),doembora estas tenham terpelado directamente o poeta. íbia: Para a tíbia, cf. I. 1 ( n. ) . Amável loucura: ratase aqui d o tópos do v8oLIÓ (enthusiasmos, que deu em portu guês " entusiasmo ): a palavra sugere q ue o poeta é possuído por uma loucura divna que o inspira. Esta ideia vem já de Platão (edro, 25a: "um terceiro género de possessão divina e de loucura provém das Musas ; quando enc ontra uma al ma delicada e pura, despertaa e arrebataa, levando a a exprimirse em sode s e outras f ormasrosde poe , embeleza i nú- meras empresas dos antigo e educa os ndou , tra sia d. José b eiroasFer reira) , e foi recupera da pelo romantismo. Lendárias pombas: Na antiguidade, tenase a narrar episódios da infância que seam de penúncio ao desto da personagem em questão. Contase, por exempl o, que, na fância, Estesícor fo i sitado por um rouxinol que pousou sobre os seus lábi os e cantou (cf. Pl íniooVeo, 10. 82 ). Aqui, foram as pomba s, conhecidas das fábas e das lendas, que cobriram o corpo do po eta, ai nda meno, com fol has recé mcaí das, com as q uais se fazi am as coroas dos poetas; mais abaixo w 1819), proteg eramno também com louro, sin al da protecção de Apolo, e com mirto , sal da protecção de Vénus. Vúure Monte a cerca de 15 de Venúsia (na Apúlia), a terra natal de orácio. Aquerôncia Bância rent Aquerôncia (hodiernam ente Acerenza) é uma locida de 2 1 a su de Venúsi a. Bâ ncia , região montanho sa cuja oresta foi desba stada para da r lugar a campos de pastio (saus) fica 19 a nordeste de V enúsia. Quanto à localização de For ento, não sabemos exac tamente onde fica, m as dev e igualmente pe rtence à região de Venúsia. Camenas: Para estas musas r omanas, cf . I . 12 . 9, n. Preneste: Região a 7 de Roma , de uma altitude considerável, celebrada pelo seu templo d a Fortuna, mandado c onstruir por Sula. Da do o seu cma fresco, era um local aprazível no Verão. Par a Baas, cf. II. 18. 2 1 (n. ) . Filipos:Referência à bataa de F ipos, que opôs Bruto e Cássio a Octaviano e António, na qual Horácio participou pelo lado dos republicanos, sando derrotado (cf. II. 7. 2, n.). Maldita árvore:Para a áore que quase matou Horácio, cf. II. 1 . Palinuro: O cab o Palinuro ( existe ainda a loc alidade homónima na actual Itália ), na Luc ânia bnhado pelo Mar irreno (d aí talvez a referência a água
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da Silia,região banhad a pelo mesmo m ar) ; aqui em 6 a C , n a guerra con tra Sexto Pompeio, Octaano perdeu muitos barcos numa tempestade Sa-
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bemos Mecenas esteve present e nesse episódio, e peo que aqui se diz, tambémque Hoácio Bós/oroPar os perigos des te mar, cf II 1 . 1 17, com n Costa assíria:Provavemente o deserto ao ongo do go fo Pérsico, segundo E Romano Bretões: Cf I 2 1 . 16 (n) Côncanos: Povo da Cantábria (norte de Espanha) Para este seu bárbaro costume, cf Síio Itáico, . 60 e s Gelonos: Cf II 9. 22 (n ) O rio da C ítia é o ánais (hoje cha mase Do n)
Vós da asim que . de . . Áccio Horácio ref eres e ao descanso dado aos combatentes de pois bataha Gruta da iériaEsta regiã o da Macedónia está ass ociada à poesia e às mu sa s, tal co mo a gruta de Dione de II 1. 9 (cf n ) O verso sugere que Au gusto (César) pode agora relaxar, ou ouvindo ou compondo cânticos, pondo a ssim um fim aos s eus trabalhos da guerra (labores, "tra bahos , no pural, identi ca Augusto com o próp rio Hércu es) Conselho: Segundo aguns comentadores, o poeta referese à amnistia dada por Augusto depois de Áccio aos que lutavam do lado de António e Cleópatra; segundo outros, Horácio comenta a nova ordem social e poítica que Augusto inaugurava Monstruosa hoste: Os Gigantes Para a Gigantomaquia, cf II 12. 68 (n) As sombras e os lúgubres reinos: Referência ao Hades Para as "sombras dos mortos, cf I 2 5. Medonha juentude De novo os Gigantes Os irmos Os Aoídas, Oto e Ealtes, dois giga ntes que, n a ânsia de fazerem guerra aos deuses, puseram os montes Pélion e Ossa (montanhas da essália, perto de Oipo) sobre o monte Ompo, para assim poderem chegar a o Céu utarem commatouos os deuses Como castigo por esta afr onta, entre outras, Zeus,e ou Ártemis, Ton: Gigante fiho de Ge ia e de ártaro, o maio r de todos o s fihos desta deusa inha um co rpo monstr uoso, metade homem, metade dragão Em preendeu sozho ua ua contra os deus es que acabou por perder, dominado por Zeus Ton . Mimas. . or/írion . . . Ret . . Encélado: Horácio cita vár ios nomes de gigantes que participaram na Gigantomaq a Mas foi morto por He festo , que ançou sobre ee meta em bra sa Porrion foi moo peas echas
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de Apolo Para Reto, cf II 19 2 (com n) Encélado combate conra Atena e fo enterrado no Etn a 58 62
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Ávido ulcano: Provavelmente ávido de gerras, de sange Castália: Fonte da Beócia consagrada às Msas Aolo: Apolo tina oráco sagrado em Pátaros, na Lícia (no sdoeste da Ásia Menor) Daqi deriva o se epíteto Apolo Patare Era também fa moso o se oráclo de Dels, a sa terra natal (o "bosqe natal ), qe lhe de o se epíteto de Dél io iges: Para este monstro, cf II 1 1 (n) Para Oríon, gigante caçador, cf II 1 9 Chora a Terra: Não nos esqeçamos de qe os Gigantes são filhos de Geia (erra)Depois de terem perdido a gerra, os Gigantes foram enterrados deEtna: baio do monte Etna Tíco:Gigante envi ado por Atena contra et o, co m o intito de a viol ar Foi lançado para o Hades por Zes, onde continamente das aves (o ma, como é o ca so) le devoravam o fígado , qe iinterrptamente r enasci a, m castigo semelhante ao sofrido por Promete Pirítoo: Rei dos ápitas, tento com ese raptar Prosérpina do Hades Consegiram des cer aos fernos , mas ficaram lá preso s ó mais tarde Hé racles c onsegi libertar ese , não consegindo faze r o mesmo a Pirítoo: os deses consideravamno o principal responsável pelo crime cometido
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Acreditámos s empre que no céu reina o trovejante Jpiter e Augusto, entre nós, como um deus na terra será tid o, logo que os retões e os terríveis Persas ao império forem anead os. 5
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Viveu o soldado de Crasso na desgraça, marido de uma esposa bárbar a, e pela Cria, pe los t ransviados cos tumes o Mars o e o Ap io envelheceram sob o domínio do rei parto, as armas empunhando dos sogros in imigos, esquecidos dos ancis, do nome, da toga, da oeterna Vesta , quando ava templo de Júpiter e aintacto urbe des est Roma?
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Disto se p recavera a próv ida mente de Ré guo , quando às infames condições se opôs, pois com tal precedente a desdita aos tempos vi ndouros traria, se não morressem os j ovens cativ os,
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indignos de pena: "Penduradas nos templos pnicos as nossas insígnias, e as armas aos soldados arrancadas sem sangue derr amado , disse ele, "vi de cidadãos livres os braços torcidos atrás das costas, e as portas não fechadas de Cartag o, e os campos , pelo nosso Marte devastados , sendo de novo cult ivados
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Sm dúvida o soldado plo ouro rsatado mais corajoso voltará! À vronha ajuntais o dano nm a lã d vrmlho tinida as cors prdidas r cupra,
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nm a vrda dia xcl ência, qua ndo scap a, aos c oraçõs nfraqucido s s p rocupa m volta r S a fêma do vado luta, quando librtada das dnsas rds, ntão corajoso srá p érfido s ntrou , aqul numaqu novaaour a, oinimio Púnico sr á sma ado por qum passivamnt sntiu as corrias nos braços prsos , a mort tmu ! st homm, não sabnd o como salva a vida, a paz co m a urra con fundiu Ó vronha! Ó magna Cartao, m cima lvada das dsonr osas ruínas d Itália ! Diz -s ntão qu Réu lo d si apartou o bijo d sua casta sposa, os sus p qunos f ilhos, como aluém nos diritos d cidadão diminuído, torvo, volto u su viri l rosto p ara o ch ão,
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nquanto a dcisão do s vacilants snadors não f rmou , com a autoridad d um conslho nunca ant s da do, ntr quixosos amios s aprssou por pa rtir, l, um réi o xado contud o l sabia o qu lh prparava o bárbaro al oz; aps r disso afastou a su a famlia qu lh barav a o c aminho , o povo qu lh atrasa va o rr sso,
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c se decidid li íi abandnass e s aasads pcess s ds seus clienes 55
dind pa a snacap s de Vena u paa-se Taen Lacedeónia .
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Bretões: Para a ameaça conjunta dos Bretões e dos Partos (os Persas, t como em I. 2. 2 ), cf. I. 2 1 . 16 (n. ). Soldado de Crasso:Referência ao desastre de Carras ( a. C. ), onde er a ge-
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nera (cf.sodados I. 2 22, n.). estrofesdos centramse nos20 cerca rsso de 10 mi queAsseseguintes tornaramduas prisioneiros Partos, até a. C. , data em que vo taram a Roma, juntamente com as insíg nias perd idas . Com o aponta m Nisbet e Rudd , é iteressant e observar como pouco se faa dees na tura do seu regresso; a grande vitória diomática foi de facto a recuperaão das isígnias, o que demonstra o pouco apreço que os Romanos tinham peos sodados qu e se deixavam capturar, o que aiás é bem visíve neste nosso poema. Marso e o Apúlio: Por metonímia, o povo romano. Para o povo Marso, cf.
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III . 1. No 18, nreia .. do d e Numa Pompí io, caiu d o céu e m Roma u m peque no Ancis: escudo (anci) , que foi asso ciado a Marte. Esse escudo estava igado ao des to da Urbe: enquanto ee existisse, Roma seri a sobe rana. Por segurança, foram feitas onz e cópias, confiadas à custódia dos s aerdotes Sáios (cf . I . 6. 12, n.) . Vesta: A deus a Vesta tinha u templo no Fórum ; nee ardia c ontuamente u fogo, que representava a eterna sobrevivência da Urbe. égulo: Réguo foi um grande miitar romano na prieira guerra púnica, afamado especiamen te pela sua vtória na hoderna unes, em 2 6 a. C .. Foi, porém, mais tar de derrotado e fe ito prisioneiro peos Cartagieses, jun tamente com quihentos dos seus homens (no texto, "os jovens cativos). Segundo esta ode , quando os Cartagineses o obrigaram a ir a Roma para ne gociar o resgate dos prisioneiros, impondo "infames condições, Réguo aconsehou Roma a contiuar a guerra, ignorando o peddo de resgate. Fêo para que Roma, cedendo , não pusesse em causa a sua hegemo nia, acabando por cair às mãos dos Púnicos. Quando votou vountariamente a Catago, pois tiha dado a sua paavra que votaria, foi morto e o seu cadáver mutiado , isto em 20 a.C ..
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Sem dúi Naturaente irónico. Excelência Virtusaqui traduz não a Virtude estóica, mas a exceência e(àpet aretê do soda do romano, que prefere morrer a tornarse priróica sioneiro do igo Direitos de cidadão Lemos ut capitis minor, expressão adaptada de demi nutio capit maxima, gura da jurisprudênc ia romana; quem era feito prisi oneiro de guerra perdia automaticamente os seus direito de cidadão e de família (cf. L ívio 22 60. 15, sobre os prision eiros de Canas) . Com a autoridade raduzimos auctor É iportant e ter em conta para pe r ceber a útima estrofe que o vocabuário jurídico abunda neses útimos versos (cosilium, aucto patres diiudicata lite longa negotia)Sobre o sen-
tido especíCf.fico II. 8 7 que (n.). Réguo tivesse aqui uma proprieVenro II. de 6. cliente, 16 (n .). Écf.prováve dade. Tarento amado nos tem pos de Horá cio co mo um aprazíve oc de férias (cf II. 6. 10) Com esta útima estrofe, o poeta reaç a outra faceta do carácter de Réguo: a sua pavid ez pernte a desgraça, ta como o sábio estóico
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Inocente, pelas faltas dos teus pais pagarás, Romano, enquanto não restaurares os templos, dos deuses o s altares que ruem, e suas imagens sujas de negro fumo . 5
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Tu imperas po rque inf erior te consideras aos deuses Faz derivar deles o princípio, para eles o fim Os deuses, desprezados , muitos males enlutada Hespéria troueram Por duas vezes Moneses e a mão de Pácoro noss os ataques feitos se m auspícios repeliram , radiantes teremcolares acrescentado aos seuspor magros o saque.
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m guerras civis absorta , a nossa Urbe quase destruíram o Daco e o tíope, um temido por su a frota, o outro melhor em lançar setas. Gerações em culp a fecundas primeiro poluram
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as npcias, famlia, as desta fonte correu a adesgraça, quecasas; se espalhou pela pátria e pelo povo. Regozija se a madu ra virgem ao arender os movimentos das danças jónias, agora já trei nada na artimanha, desde a tenra inân cia planeando devassos amores
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Em breve, enanto bebe v nho o mardo , já e la amant es mas jove ns roc ra e não será nem ressa nem ao acaso, e, de les aagadas, sas robdas delícas há- de oerecer
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antes, s caras, ando l he ordena evantas e, não se a convnca do mardo , er or ela cha me vendedor, er hspânco ca tão de nav os , comrando caro a vergonha dea Não o dest es as e nasc e a j ventde e co o sange únco o ma r tng, e e baear e Prro, o grande Antíoco e o crel Aní bal o sm ma más ca role de rústcos soldados , ensnad a a revolver a gleba com a enxada dos S abelos , e a transportar os troncos cortados s ordens da ãe s evera, semre e o sol as somb ras do s montes var ava, e trav a o jgo dos ca nsado s bos, traendo a hora amga ao artr e se carro
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Qe cosa não destr o danoso teo A gera ção dos nossos as, or do e a do s avós, a nós , ma s desreí ves, nos cro, e em breve ma mas vcosa cea havemos de gerar
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Negro fumo O fumo acumulado pela cidade ao longo os anos. Hespéria A Ita (cf I 8. 6, n .) . Por duas vezes Isto é, alternadamente; cada um dos generais é responsável por apenas uma tória sobre os Romanos
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Moneses Em 7 aC, este proemiente general parto ouse a António, para pouco depois retornar ao exército pátrio, desta feita sob a protecção
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de Fraates Emomens 6 a .C ,como tónio lderouque umajudou ataq uea àaniquilar Pártia; oduas seu ímpet fo sustido por Moneses, le giõeso inteiras, lideradas pelo legado Ópio Estaciano Este foi mais um agravo a juntarse ao do desastre de Carras . Pácoro ambém ele um generl parto, foi fudamental para a vitória meda sobre o exército do legado Decídio Saa , em 0 a .C . , ago que permitiu aos vencedores toma r conta da Síria e de grande parte d a sia Menor Dac e o Etíope: Para o s Dacos, cf. I. 5. 9 ( n ) Etíop e é aqui dep reciativamente usado como siónimo de Egípcio, restando daqui uma lusão ao eército de Cleópatra e António. Danças jónias As danças (à letra "os movimentos jónios) desta zona da Grécia eram consideradas indecentes. Prro Cf I 12. 0 1 (n ) Para a batalha das as Egates, no con teto da primeir a guerra púnica , cf II 12 2 (n. ) Antíoco: tíoco o Grande, rei da Síria de 22 a 1 67 a. C. , restaurou o ipé rio selêucida, conquistando a rácia e depois a Gréci a. Foi derrotado pelos Romanos em ermópias, em 1 9 1, e na Magnésia ídia, e m 189. Junto deste rei procurou refúgio Aníbal, o cartaginês que por pouco não subjugou Roma Sabelos Segundo Nisbet e Rudd, povo s amnita que habita no centr o su d a Itália, os preiros habitan tes de Vnúsia, e não um povo sabino, como de fendem lguns editores Carro Para o carro do So l, cf . I. 2 2. 2 1 (n.)
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orqe coras séria po r aqe le qe os l ímpidos Favónios mal cege a rim avera e devolverão rico com as mercadorias dos Tnios esse e jov em de co nsane id elidade 5
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Giges Órico o levo o Noo e agora dep ois de srgir em as insanas esrelas da Cabra noies ge ladas pas sa sem dormir em lágrimas l avado Enano o mensageiro de sa inqiea anriã dizle qe e la Cloe de nome po r ele sspira e infeliz arde em og os igais ao s es e ena o ardiloso de mil formas Conale como ma mler menirosa com alsas acsações levo o crédlo reo a apress ar a more de Blero one caso demasiado Nar ra como por po co ele ao Táraro não oi dado
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enqano de Hipólia insidiosoporavpdo isao cr om isórisde Magnésia gia ensinando o a prevaricar em vão ! ois mais srdo do qe os rocedo s de caro ove sas pa lavras ainda íne gro no coração Mas cida para q e Eni pe e vizi no e não agrade mai s do qe é jso
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or o não s j s ál o ur o co sor o rdo do Co d Mrt n nnué qu tão rádo nd o ro trusco xo
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Ml cu not ch c s não os r x o r s rus o so su u nt t í; co qu tnts s dur t c nxíl rnc .
AséiaNoe grego, de & (as, "estrela ), sugerido ua beleza sideral Favónios: Vetos do Oeste Tínios: ovo da Bitíia (cf I 3 5. 7 , ), região que desemp ehava um papel importate o coércio do Mar Negro Embora Bitíios e Tíios sejam a pricípio distiguidos pelo próprio Heródoto (cf I 2 8), cedo pas sam a desigar um meso povo iges ersoage j á presete e II 5. 20 (cf ), aqui ressoa como o ome do rei lídio G iges, cuja hist ória, arra da em He ródoto (I 8 12), se asseme lha em algus poreores àquela qui sugerida, om eadamete a relação com a her do rei Cadaules Noo: Veto do Su Óico: Lugar costueiro de pas sage para que viajava do Oriete para a Itália Órico (hodieraete Erio) é u porto a costa do Epiro Insanas eselas: A Cabra é a estrela ais brihate da costelação do Au riga; depois do seu surgir a eio de Setembro a avegação era iterr om pida O plural, " estrelas referes e, segudo or fírio, às outras est relas vizihas da costelação dos Cabritos, que acompaham de perto o seu ascieto O adject ivo, "isaas referes e à loucura me tafórica das tem pestades que surge esta altura do ao Cloe: ara o oe, cf I 3. 1 ( ) Peo: reto era o rei de Tirito uto dele procurou regio Belerofote, depois do hoicídio ivolutário de Belero (segudo alguas versões) Cotudo a ulher d e Preto, Esteebeia, eamorada pel o seu hóspede, tetou seduzilo se grade resutado: o herói recusouse sempre por respeito ao atrião Coo vigaça Esteebeia levatoulhe falsas acusa
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ções, que fizeram com que o rei de Tirinto ordenasse a morte de Beero fonte, o que não chegou a suceder Para iterpretar o epíteto "casto dema
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siado , édopreciso ter emqe conta que, apesar discu veadamente rso dire cto,Giges, é a pers pectiva mensageiro prevaece: estedo ameaça se este recusar as investida s amorosas de Cloe, a sua anfitriã, e por iss o aduz aida o mito de Peleu Peleu: Num dos episódos da vida de Peeu, este achouse refugiado na corte de Acasto, rei da Magnésia T como no mito da estrofe nterior, a mer de Acasto, Hipóta, enamorouse do jovem Como Peleu recusass e qquer tipo de reação, a rainha, despeitada, damouo dizendo que este a tentara vioa r Acasto , proc urando vig arse, levouo ao monte Péon para ua caçada, por o abandonar escondendo espada de Peeu enquanto esteacabando dormia Quando acordou, lá, viuse rodeado ados terríveis Cen tauros; se não fosse Q uíron, o mais amigáve dos centauros, que o savou da situ ação , não poderia ter chegado a conceber Aq uies, e teri a sido envia do para o Tártaro (o infer no da mitooga g rega) Rochedos deÍcaro Referênca aos rochedos b nhados peo mar d e Ícaro ( cf I 6, n) Enipeu: Nome dado a partir do rio Enipeu, na Tessáa Era costue dar a person agens fictícias nome s de ros ( cf Nisbet e Rudd , a loc) Campo de Marte: Cf I 8 4 (n) Rio Etrusco: O Tibre, poi s nasc e na Etrúria Tíbia: ara a tíbia, cf 33 34 (n )
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Que faço eu, u m soteiro, na s caendas d e Março, o ue significam as ores, a caixa cheia de incenso , e o carvão pousa do so re o verde tuf o, tudo isso perguntas admirado, 5
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tu, um perito nos diáogos das duas ínguas? É u e a Líero um mag nífico anuete p rometera, e um ode ranco , ua ndo o gop e dauea árvore uase me trouxe o funera ste festivo dia , semp re ue passe um ano , saltar far á a roha seada co m a resina do pinheiro de uma ânfora ensinada a eer o fumo no consua do de uo Bee , Mecenas , cíatos cem , pelo teu ieso amig o e as candeias, mantémnas acordadas até ao romper do di a ue onge esteja todo o camor e a ira Deixa, como cidadão , de te aig ir com a Ure
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cai u o exércencarn ito de içados Cotisão,, coo m Dac , armas os Medos, utuosas utam entre si, o Cântaro, veho inimigo da costa hispânica, é nosso escravo, tard e peas corre ntes domi nad o e já os Citas, desapertando seu s arcos, das planíci es paneiam retirar-se.
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O qe qer qe anste o povo ro man o, não te preocpe s, pop ate, cdadão pr vado, e não te ator mentes demasado coe, fez,as os donssé darashora e dexa cosas ! p resente ,
Que faço eu No rieiro dia de Ma rço ( calendas de Março celebravamse os Matrona lia, ocasião em que as matronas romanas subiam ao monte Es quo em direcção ao temlo de Juno Lucia a deusa que assiste aos ar
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tos. Mecenas comosição admirase com facto de os neste reciso odiadestiatário encontrar odesta seu amig o orácio a rearar umo sac rifício Matronaia são reservados a mu eres como ele bem sabe ois na sua qua ldade de erudito versado em latim e em grego (as duas línguas, Mecenas conhece os ormenores etiológicos do ovo romano e as articuaridades de cada dia festio. orácio desfaz de seguida o equívoco: não são os Ma tronaia que ele celebra mas sim o facto de se ter salvado da queda de uma ávore na sua ro riedade sa bia ( cf. II 1 Caixa cheia de incenso: A chamada acerra caixa ou cofre onde se guarda o incenso us adoreer araIos9s (estrofe acrifíciosfial. Para uma outra descr ição de um sac ifício imrovisado Líbero É a este deus (Líbero é outro nom e ara Baco que orácio c onsa gra bode ois é este o deus da oesia e do vin ho. Como os bodes des truíam amiúde as videiras acreditavase que o sacrifício de um destes animais agradaria a Dio niso . Beber o fumo: Os omanos acreditavam que o vinho ganhava qualidade quando guardado na desensa do telhado (apotheca), onde era exosto ao fuo. Tulo L. Volcacius T ulus cônsu em a.C. segundo isbet e Rudd e não o seu homónio cônsu em 66 a.C. s Romanos etiquetavam os seus vinhos com o nome do cônsul em cujo ano o inho fora roduzido . Cíatos: Para est e vaso usado ar a serr vinho cf. I 9 8 (n. . Deixa como dadoE m Março de 8 a .C . data rovável ara este ode da das as diversas ref erências a camanhas de Augusto j á Mecenas tiha sido lbetado da sua nção de Curator Vrbis na ausência de Augusto Mecenas foi adinistrador de Roma. É temo ois segundo orácio de arov eitar o momento resente na qualdade de cidadão rivado lbetado das exi gentes tarefas que a viagem do princeps lhe iôs.
OD S
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otisão o Daco Comandant daco, proalmnt drrotado por M Crasso (c f. I 35 9, n. ).
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Os Medos Rfrência à rota d iridats contra Fraats (cf. L 6.encarniçados 6, n) . ântabro: Cf. II. 6 (n.) itas Cf. L 9. 0 (n.).
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OD S III
nquanto t e agradava, nenhum outro jov em mais amado seus bra ços pa ssava à volta de te u cândido pesc oço, e oresci, mais ditos o do que o rei dos Persas 5
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"nquanto por outra não ardeste, mais que po r mim, nem Lídia esta va depois de Cloe, eu, Lídia, grande glória t ive e oresci , mais famosa do que a romana Ília Sobre mim reina a trácia Cloe, versada em doces cadências, exímia na cítara; , se por assimelaosnão fadrecearei os poupmorrer arem minha amad a
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"Incendeia-me, em mtua chama, Cálais , filho de Órni to de Trio; por ele duas vezes aceitarei morrer, se assim os fados pouparem meu jov em se uma antiga énus vo lta ,
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cingindo-no s com se a loura Clo e éseu posbrônzeo ta fora , jugo, a nós ora separados ; e a porta se abre para a rejeitada Lídia? "mbora ele seja mais belo que uma estrela, e tu mais le ve que a cortiça, mas iras cível que o raiv oso Ad riático, contigo adoraria vi ver, e de bom grado contigo morreria.
OD S I I I 9
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Romana Ília Cf I 17 (n) Cálais filho de Órno de úrio nome Cálais faz embrar a personagem
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homónima que participo u na Argonáu tica ( cf Apol óno e Ro es, I 13), o filho alao e Bóreas ; iz se que o seu nome eriv a e KÁÓç (kalos belo) nome Órnito suger e o som a passage m o vento, do verbo Õpvq. (oym; "agitar ), e é tamb ém cita o na Argonáutica (I 07 ) Túrio é uma ciae do G ofo de Tarent o, perto e S íbaris ( cf I 8 3 , n ) Antiga Vénus Isto é, um antigo amor Brônzeo jugo Para o jugo com o metáfora o am or, cf I 3 3 1 1
OD S II I
Mesmo se a água do longínquo T ánais bebesses , Lice, espos a de um crue l marido, chorarias ainda assim, por me veres prostrad o ante tua cruel po rta, eposto aos Áquilos que aqui habitam 5
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Ouves como geme tua porta em resposta aos ventos, assim como o bosque no pátio plantado de tua bela casa, e como Júpite r no puro céu gela a nev e que cai ? Essa soberba, ingrata a Vénus, deia -a ou a corda acompanhará a solta r oldana. Não concebeuaos teupretendentes. pai tirreo uma Penéope inacessível
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Oh, e embora nem as prendas, nem as preces, nem a palidez de violeta t ingida de teus amantes, nem o amor de teu marido por uma meretriz da Piéria te façam vacilar, poupa o s teus suplic antes . Tu não és nem mais mole do que o duro carvalho,
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nem no coração dopara que as mauras serpentes. Este meu corpo mais não terna sofrerá sempre tua soleira nem a água dos céus.
ánais Actua ente o rio Don nasce e m Moscov o e desagua no ma de
Azov. Na antiguidade demitava o espaço geográico da Europa coni
ODS
nando com o erriório dos Cias, provaveene a nacionadade desse "crue marido O argmeno simpicado é o segne mesmo se fosses
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ma mer bárbara, aida(Lykê), assim eforma deixarias comover comigo Lice: Nome grego, de femina formada a pair de ÀÚoç (lykos obo ) O se nome sge re crue dade Tua cruel pora Para os poemas do "amen o da pora (paraklausihyon), cf I , n Áquilos O " aquiões venos do N ore Ou a corda A rodan a, jnamene como ma co rda, é sada para evanar pes os se se arga a corda a rodana corre com e a Meaforicamene, o poea avisa Lice do segie ea em nas mãos o amor do poea, simboizado pea cord a se ea se descra e arga o roda na, os senimenos do seu amane de saparecerão Penélope: A mher de Uiss es, qe durane anos aaso os preendenes à sa mão, esperando o regresso do herói Piéria Região da Macedónia Nisbe e Rodd defendem que a referência a esa cidad e sugere qe o marido de Lice esá de viagem, o qe jsiica a a são a P enéope e aos pre endenes nos v ersos . Mauras Seenes: O nore d e rica era conhecido n o mundo anigo peas sas perig osas serpenes
ODS III.
Mercú rio pois ens indo por ti o dó ci Anon cntndo oveu s pedr s e tu trtrug perit em fzer ressor s sete cords tu que outror ne loquz ne grc ios ers e que gor ig és dos teplos e ds ess dos ricos fz sor ritos os quis ide pos s plicr os seus obstindos ouvidos. 0
El qul jove égu de três nos pelos vstos cpos brinc e tee ser tocd desconecendo o csent pr os ípetos do rido.o itur ind
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Contigo podes levr bosques e tigres e trss os céleres rios; e t é o s teus encnto s se rendeu o porteiro do edonho átrio Cérbero ebor cem serpentes protej
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su cbeç seelhnte u Fúri e u repugnnt e hálito e podridão o re n s u boc de três lí ngus . Até Ixon e T ício de á vo ntd e rir e enqunto co teu doc e cnto deeitvs s lhs de Dáno por u instnte f icou sec urn que segur.
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Que ouça Lide de stas virgens o crie e o castigo conecido a água que se escapa peo fundo do pote vazio e os fados tardios que eso no Orc espera os cu ad os pias pois que pior poder ia er feito ímpias fora capazes de atar seus esposos co o crue ferro. Apenas ua de uitas foi digna do faco nupcia co b rio entindo ao pai perjuro virge nobre para todo o sepre; "Levantate disse e a ao jove m arido "Levantate ou u ongo sono te será dado por que tu en os tees; engana teu sogro e inas criinosas irãs que coo eoas procurando vites ai ! u a u o s vão diace rando Eu mais bran da que eas n ão te eid e ferir ne te farei prisioneiro.
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Sob re i que e u pai faça pesar cruéis correntes porque cement e poupei eu inf ortunado ar ido e que a i para os ongínquos capo s da Nuídia nu barco e expuse.
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Vai para onde e evare teus pés e o s ventos enquato a noite e Vénus te for e propícia s vai sob bo presságio e no eu sepucro grava u aento em emória de nós ».
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An/íonAnon e Zeto, seu irmão, são lhos de Zeus e de Antíope Enqu to eto se dedicava à luta e à agricultura, Anon dedicavase à msica, numa ra oferecida pordoMecrio constríram as muraasàde bas, e em alguas versões mito AOsondois atraía as pedras necessárias suaTeconstrção apeas com o so m de sua m sica (d aí " cantando moveu as pedras ) Tartaruga Para a associação deste animal à lira, em ue funciona como caixa de ressonância, cf I 1. 1 (n) Lide Para o nome, cf II 1 1 . 1 (n ) ontigo podes orácio refe re atributos mais característicos d e Orfeu (cf I 1. 71), do que propri amente de Mercrio O propósit o é simples: che gar rapidment e ao ades, onde a atenção do poeta se centra nas Danaides, o mote deste poema Ixíon: Por ter assassinado o seu sogro , Ixíon incorreu na ira d ivina Zeus pu rcouo sem sucesso pouco depois o re i dos Lápitas tentou viol entar era Como castigo, fo i amarrado, no ades , a uma roda em chamas que eternamente g irav Para Tício e o seu tr mento no ferno, cf III 4. 77 (n ) Fihas de Dánao Referência às Danaid es, as c inquenta filhas de Dánao, que fugiram com o seu pai do E gipto, ameaçadas pelos cinquenta sob rinhos de Dánao Uma vez em Argos, os rimos visitaramnas para com elas se casarem, e as sim colocare m u termo à discórdia da famlia Nas bo das, porém, as Danaides, nsruídas por seu pai, assassnarm todo os seus respectivos maridos, excepto ipermestra, que poupou Linceu Este, porém, mais tarde, matou as Danaids e o seu pai, vgan do os seus irmãos No ades eram obrigadas a recoler eternam ente água com um recipie nte ( uma urna) furado, como castigo do se u terrível crie Facho nupia imeneu, o deus do casamento, surgia sempre no dia das npci as acompan hado por uma toc ha
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II
Inelizes aquelas j ovens cuja so rte é não brinca r ao aor ne as ágoas lavar co o doce v inho ou quase orrer co edo das chicotadas da língua do tio. 5
Aasta te o alado lho de Citereia do teu cesto de lã N eobule aasta te o esplendo r de Hebro de í par a do tear e do teu gosto pelos lavores de Miner va assi qu e ele os ombros cobertos de azeite nas água s do Tibre lava cavaleiro me lhor ue o p róprio eleroonte na agiidade inve ncível de seus punhos e pés
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e igualente quando se assusta anada e arreessar a lça sobre o veadoháb que pelo campo abertoaoge e rápido e surpreender o javali que no denso matagal se esconde .
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Do tio Em Roma o tio pater o por ascia o mor te do pai é a pess oa da famlia qe mais activamete pode cesrar os compor tamet os das sobri has (cf. Horário Sátiras 2 2. 97 ; 2. . 88) , por qestões d e hera ças e de patrióio. O alado lho Cpido. Para Vés Citereia cf. L 4. 5 (.). Neobule: Nome sado a só vez por Horácio. O se ome do grego vÉo (neos e o� (buê), sgere algém qe tomo ma " ova decisão Hebro de Lípa Horácio dá por vezes o ome de rios (Hebro é m rio da Trácia) às sas persoages c I 7. 2 (.). Lípara é ma ilha da costa orte da Sicília ( actete Li pari ); a sa etimol ogia Lmxpó (iparos), s gere lgo relzete de óleo como o corpo de Hebro oleado com azeite prática comm etre os atletas ates de se lavarem.
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Minea Dus a igada aos avor s fminos , nomadamnt à tcagm vindad romana adoptou sta caractrística da corrspondnt grga tna É Eros, u tópico comum na tratura cássica o dairas mr qu, domi nada por s distrai das suas ocupaçõs costum
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Ó onte de and úsia, mais respen dente que o vidro, digna de doce vin ho puro, e de ores: amanhã serteá oertado um cabrito, cuja testa , túrgida de cornos 5
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recémnascidos , se p repara para o amor e para a guerra, em vão: pois com seu rubro sangue tingirá tuas gélidas águas, este rebento de um lascivo re banh o A ti, n ão te pode atingir a atro estação da ard ente Cancua : tu apra ve rescura oereces aose tou ros cansados ao vagante gado.do arado,
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Também tu te tornarás uma das ceebradas ontes, poi s eu canto a ainheira em cima pant ada de tua rochosa gruta, de onde dian am tuas murmuran tes águas
Badúsia: A lozação des ta fote tem sido largamete d sputada ; segudo os ometadores atigos, aria a Sabia, provaveete prt o da propri edade de oráio Segudo outros, fiaria o territ ório do atual Sa Gr vasio, a 1 1 k de Veúsia. mbém aera do festiv a que ste poema faz referia á aguma otrovérsia ; omumme te, os ometado res referem os Fotaalia elebrados a 13 de Outubro, altura em que se laçavam o roas de ores às asets e fotes, fazedose iguaete sariíos de
ODS III
sangue em onra de Fons No entanto priipamente pea reerênia à Canía (que não oiide om a at ura dos Fontanalia) Nisbet e udd i
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namse para outra ipótese os Neptunalia festivais eebrados a 3 de Juo srciente reaionados om as nasentes e não om o mar Canícula: A Canía qu e nase a 1 8 Jo mara a at ura mais quente d o ano. Uma das celebradasfontes: Fontes amos as om o por exempo a Casta ( III. 4 6 ) ou a Aretusa (na Siia omónima de uma Ninfa) ou iporene (no monte éion onsagrada às musas) .
ODS III 4
IV
At é há pouco se disse, ó povo rom ano, qu e Cé sar o louro procurou ao preço d a morte, mas eilo que vitorioso regressa, qual Hércules, da cos ta hispân ica aos seus Penates. 5
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Que avance a esp osa o rgulhos a deste incomparável marido, e que os justos deuses honre com sacrif ícios, junto com a irmã de nosso preclaro g uia, e, adornadas com as f itas das suplcantes, com as mães das virgens e dos jovens recentemente salos Vó s, rapazes , e raparigas que já conhecem seudehomem, abstendevos de palavras mau agouro
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ste dia para mim verd adeiramente fes tivo dos negros cuidados me há-de eimir não temerei nem a guerr a civil nem a mor te iolenta sendo César senhor da T erra Vai, rapaz , e procura p erfumes, e grinalda s
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eseum pote de vinh e se esca lem bre Guerra Mar sa, p orventura algu omquj arro par da conseguiu ao errante spártaco. diz à melod iosa Neer a que se apresse em pren der com um nó seus cabelos pe rfumados com mirra; mas se o seu odioso po rteiro te causar tardança, vai-te em bora
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o cabelo grislho apaigua o ânimo ávido ourora de querelas e violenas rixas ; no consad o d e Planco, n a calor d e minha juv enude, al afrona não haveria de permiir.
Até á pouco: Desde 7 no otaa Augusto à urbe: em 6 derou uma campanha contra os Cânta bros (cf. II. 6. , n .), e pouc o depois, em 5, caiu doente em Tarragona, para só regressar a Roma no Vero de 4 a.C.. No
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nosso poema, orácio ceebra o regresso de Augusto, de quem se receaa pea ida (proaement e corria o rumor de que e e tinha mesmo morrido) , como podemos er no segundo erso. Qual Hércule: A comparaço é a seguinte: t como ércues otou da ispânia (ond e combateu o cent auro Gérion ) para a sua terra, a Grécia, a s si m também otou Augusto da ispânia para a su a terra, Roma. Na época de orácio notouse um esforço de identif icar o princep com este herói (cf. Vergíio, Eneida VI. 80 e s.), na sua quaidade de ciizador do mundo. A epoa: Líia, casada com Augusto em 39, com quem ieu mais de cin quentaeniu a nos. ou A sua é Octá Casou em ccom de 54 a .C . António com Marceo, de quem emirm 40. Casou poia.steriormente Marco para se ar o pacto de ru ndísio; em 3 , porém, diorciouse dee Fita da uplicante: A uitta era uma ta que cingia o cabeo das matronas romanas quando estas se dirigiam aos tempos para pedir ago aos deuses, ou para agradecer, com o é o caso . Rapariga que já conecem eu omem Se o teto é corre cto (h á muitos ma nuscritos que atestam a iço seguida) , as raparigas eram ainda noias dos rapazes que partiram um ano antes de Augusto chega r, e que agora, q uando o princep chega, so j á casadas e é a essas que oráci o se dirige. Mas ta interpretaço no é minimamente satisfatória, peo conteto em que as paaras pueri e pueae costumam ocorrer neste autor, sugerindo rapazes e raparigas de tenra idade (cf, por eempo, I. ) . á quem leia non em ez de iam e portanto traduza por "raparigas que no conhecem o homem. Este é apenas um eempo das dificudades que por ezes a tradiço ma nus crita aduz. Guerra Mara Referência à Guerra Socia ( 9 87 a C ), que opôs Roma aos seus aiados itáicos. O primeiro poo a insurgirse contra o poderio ro mano foi de facto os Marsos, daí o nome dado por orácio à guerra.
ODS
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O principa comandnte das tropas itálicas, Q ompédo Silão, era igual mente marso. Os itálicos , altamente organizados (com u senad o, capital e
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moeda causaram aos Romanos semeantes aos depela Cana s. próprias), Foram derrota dos pelos Romanosdissabores com dificul dade, auiados Etrúria e por mercenários bárbaros. Espátaco: O famoso gladiador que liderou a reolta dos escraos, a custo contida por Roma, entre 73 a 7 a. C. . As suas tropas, que chegaram a atin gir os sessenta mil elementos (de ersas srcens), foram derrotadas por Crasso em fais de 7, na Apúla. No no segnte, ompeio derrubou o útio reduto do contingente de Espártaco. A terrível guerra deiou porém, marca s no povo romno. Neea: Do grego NÉapa (Neaia), proavelmente um nome composto a partir de vÉoç (neos, no) sugerindo assi uma mulher joem. É um nome comu de cortesã lanco: L Munatius a ncu s, cônsu e m 4 e 4 1 (cf. L 7. 17, n.) , na ltura da btala de Filpos , em que orácio p articipou (cf II 7 , n .).
ODS I
Mher do pobre bico , põe de vez um im à tua devassi dão e aos teus escandalosos esoros: agora mais p rima de teu iminent uneral, 5
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deia de da nar entre as virgens e de espalhar o nev oeiro sobre a lu z des sas estrel s O que a F loe convém, Clri s, nã o é decene pa ra ti: é mais correcto que tua lha dos jovens as casas tome de ass alto, qual tíad e ecitada pelo bater do tímpano É o aamor de Not a a leva brincar comoo que umaasciv cabra-montês
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A ti, velhota , ica -te bem a lã cortada perto da nobre Lucéria: não nem a or púrpura da rosa, ne m os barris beb idos até à borra
as cítaras,
Íbco: nome faz lemba o poeta acaico gego homónimo do sé c. aC coecido pel os seus compotamentos l ibetinos "Pobe sugee não só in feicidade como também pobeza mateial, motivada pelos gostos ispendi osos da mue. Fóloe seu nome deiva a montanha homónima peto de lis e da Acá da Esta pesonagem sug e igalent e em I 33 7
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ór: Para o ome, "A Pálda , cf. II. 5. 18 ( .). Não é de dep rezar o faco de Clór er ambém o ome da mãe de Neor, o que ugere ua muler
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jáade: muoPara vela. ee ome d ado à Baca e, cf . II . 9 9 (. ) . Para o mpao, aoc ado ao culo de oo , cf. I. 18 13 (. ). Noo o grego vóo (nohos), "fo le gímo . Lucéria: Cdade da Apla, regão celebrada pela qual dade de u a ã.
ODES III
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Uma brônzea torre, sólidas port as de carva lho, e a sinistr a sentinea de cães de guarda assaz teriam p rotegido a p risioneira Dánae dos amantes nocturnos, 5
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se de Ac rísio Júpiter e énus n ão tivessem rido, o aterrado carcereiro da recusa virgem, pois s abiam qu e um seguro caminho se abriria ao deus em ouro transformado O ouro adora passa r por entre o s guardas e deitar abai o as pedras , mais poderoso dosequearruinou o gopeadocasa trovão Pel oáugure, lucro do argivo
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esmagada pea desgraça; com ofertas, arrombou o home m macedónio as portas das cida des e seus reis rivais minou as ofertas amarraram cruéis capitães de navios A fome por mais e a inquietude acompa nham
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adefortuna quetodos crescevanta e Fiz bem ter horro r à vista de r a cem abeça, Mecenas, glória dos cavaleiros A quanto mai s se negar o homem, mais dos deu ses rece berá Procuro nu as murahas dos que nada desej am, e anseio po r deiar, qu desertor, as eiras dos ricos.
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Daqlo qe despreze so mas loroso senhor do qe se a ama vesse de esconder o s celeiros do qe o enre aável mopobre anasAplo rqezaslavra
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De pra áa m rbe ro de po cas jeras m bosqe e ma sera é na mina colea: do sso es cap a a omem qe sob re a érl rca o se pod er rrad a na sore so mas eliz E embora nem as abelhas da Calábria me raam me l nem nveleça me vnho nas ânoras dos esríones nem cresçam pa ra mm esp essos veos nos pasos da Gália de mm esá lon e a mporna pobreza e o qe mas qsess e nã o e nearias a d ar erando o desjo aço melhor em esticar o me peqeno rendime nto do q e se nr o reno de Aia es aos campos da Midónia Àqeles qe mio pedem mo ala Esá bem aqele a qem o des com ral mão o scie nte doo
Dánae Acrísio rei de Argos tendo sabido por um oráculo que seria morto peo fo de sua filha ánae aprisionoua numa torre fortemente giada Zeus porém enamorado pe jovem (daí a referência a Vénus no v 5), desceu sobre a torre numa chuva de ouro = "o deus transformado em ouro) e possuiu ánae que deu à lu Perseu. Este ltimo cumprindo o oráculo acabou mesmo por matar acidente nte o seu avô Acrísio. Argo áugure: Subornada por Polinices Erifie esposa de Anfiarau convenceu o seu marido a participar numa expedição contra Tebas "os Sete contra Tebas algo a que ee se recusava pois na sua qualidade de
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adinho sabia quais as funestas consequências da sua participação na guerra a sua prpria ort, a da sua esposa, Erie, e a de seu fiho, Alcéon Homem macedónio Fiipe II da Macedónia, pai de Aexandre o Magno guas das suas conquista s for atribuídas a subornos Apúlio abitante da Ap a, terra nat l de orácio Abelhas da Calábria Mais precisaente de Tarento (que antigaente pertencia à Ca ábria) , terra f amosa pelo seu e e viho ( cf II 6. 4 e s ) Lestrígones iziase que este povo referido na Odisseia (cf X. 80 e s) habitava na zona de Fórias Est região, na costa sul do Lácio, era afada pe lo seu nho, coo pode os ler e I 0 Gália Referência à Glia Ci salpia, afaada pea quaidade de su as lãs Aiates Rei da Lídia, pai d e Creso, era conhecido pela su enore fortuna Migdónia A Frígia O noe deriva de Mígdon, o noe do lendário rei da Frígia (cf II . , n )
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Élio, nobre descendent e do vetus to amo (pois é de le dizse o nome do s prime iros âmi as e toda a descendência de seus netos pelo registo dos fastos 5
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a sua o rigem conhece nest e antepassado , de quem se di z ter sido o p rimeiro re i das muralhas de Fórmias e de íris, qu e banha a costa de Marica, senhor de um vas to terri tório) , aanhã, uma tempesade pelo Euro lançada o bosque cobirá de numerosas folhas, e aisto co sta inúteisnalga s, , se de a gralha ão erra
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velha profetisa da chuva Enquanto podes, ajunta lenha seca Amanhã, com teus escravos libertos de tarefas, te u Génio reconf ortarás co m vinho p uro e com um leitão de dois meses
lo Muito provaveente L. Aeius Lamia (cf. I 6 8, n). Lam: Rei endário dos Lestrígones, associados à terra nata dos Lâmias, Fórmias ( cf III 6 3 4 n ) . oráci o sugere que o cognomen Lâmia conhece a sua srcem neste lendário rei; o tom é, porém, irónico; os Lestrígones eram conhecidos por serem canibais Fastos Caendário of icia onde se registavam os dias s agrado s, os nomes dos cônsues e o s triunfos . Factos mitoóg icos não eram aqui registados, esta é apenas uma nota de huor por pa e de orác io.
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Fórmias Líris Mari Fórmias fica a cerca de catorze quilómetros do estuário do rio Líris, que desagua no mar atrav és dos p ântanos de Mintur nas. ,Aq havia um(cf.templo e u emdohonra da deusa Ma rica que Vergíio Eneida Lbosque 47) zsagrado ser a mãe rei Lato e muer de Faun . Marica foi também identificada com Circe divizada. Euro Vento q ue sopra d e Este. Gralha O grito da graa er a, entre os antigos, considerado prenúncio de chuva. Segundo a lenda , a grala viveria nove gerações huanas (daí ser vela profetisa ; cf. ainda I 1 . 25). Génio Os Roman os acreditavam que c ada homem ti nha o s eu próprio Gé nio, ua dividade semelhante ao daimôn (aÍWV) grego, que com ele nas cia. Especialmente nos dias de aniversário (parece pois que oráci o celebra aqui o dia de anos de Lâmi a, o chamado gene tlaco) , era oferecido a este di vindade um sacrifício, embora não de sangue, como sugerido no nosso texto. Considerando que o Génio de cada u se confund e com o próprio sujeito, talvez o poeta estej a apenas a convidar o seu amigo a ter u bom re pasto, com que gratifique o seu génio pess oa.
OD S III
Fauno, amante de fui dias Ninfas, doceme nte avança pelos me us muros e ensolardos campos, e ao partir sê benévolo com as pequenas crias, 5
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se todos os anos um tenro cabrito te sacrifico, se vinho em abundância não falta na ânfora companheira de Vénus, e se muitos incens os ardem no vel ho altar Brinc a no ervoso campo todo o ado, quando as Nona s de Dezem bro para ti re ressam a povoação festa nos junto comemo ocioso boi,p astos vaa
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erra o lobo por entre audazes cordeiros, a oresta su as arestes fo lhas p ara ti esp alha, e o cavador alera-se e m bater três vezes com o pé na odiada terra
Fugidias Ninfas:São proverbia is na mitoogia as investidas de Faun (neste caso assiiado ao deus arcáco Pã) sobre as Ninfas, procurando satisfazer o seu insaciável apette sexua A s Nfas procuravam sempre grh e, daí o epíteto " gidias . Nona de Dezembro: O poema celebra os Faunalia (segundo Nisbet e Rudd, embora não haa muito consenso acerca da fes tividade a qu e Horácio aqui aude) , ceebadas a 5 Dezembro, agradecendo a protecção outorgada por
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Fauno aos ebanhos . Estas festas têm caacteísticas semeantes aos uper caa (celebados a 1 de Fev eeio) 11
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Povoação: Provavelmente Mandela (cf II 13 4 n Cavador: O cavado, que duante o ano teio tabalha a tea (daí ela ser odada po ele) , alegase agoa em dançar neste dia f estivo.
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Os anos que isam enre naco e Cor o, que pela pária não receou morrer, e a esirpe e Éaco , e as guerras ravaas juno a sagraa l ion, uo isso nos cona s; mas quano ao p reço com que compraremos o jarro o vinho e Quios, sobre quem aquecerá a água com o f ogo , em que cas a e a que horas escap arei ese f rio peigno, nem uma palavra. 0
Servenos vinho, rapaz, epre ssa ! Servenos, pela lu a nova ! Servenos, pela me ia noie ! peoouáugure se um os Serveno copos coms, rês nov eMurena cíaos, ao! Preparam gos o e caa
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Quano ao vosso aoroao poea, que as ím pares musas ama, rês cíaos vez es rês há e peir e ocar em mais e rês a Graça com suas esnuas irmãs nos proíbe, por recear as xas .
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Agraame ensanecer Porque cessa o sopro a íbia e Berecino Porque penuraas na paree se calam a siringe e a lira Oeio mãos avaras ! Espaha as rosas! Que ico ouça invejoso ese emene baru ho , e a nossa ma casaa viz inha, esposa es se veho ico
ODS III 9
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A ti, de brihate e espes so cabeo , a ti, Téeo, seehate pur a Estea da Tarde, te procura a tepestiva a i e icedeia o etoode; ao de iha G cer a
Ínco Pa a o ei cf . II 3 (n. ). Este ei deteminava nomen te o pin cípio das conologias. Sugeese ass im qe o amigo d e Hoácio está peoc
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pado uma ximo em al gocompo que o po eta conol citica. ogia em vez de se ocupa do banqete pó Codro: O último ei dos Atenienses. Seguindo oáco de Deos sacifi cou a pópia vida paa que o seu povo saíss e vitooso cont a os Espat os. A sua morte ea iguente uma bliza impor tante nas conologias. Este de Écoaco c 3 22, n.) Pe Aqles e Neoptólemo; os dois úl timos participaam na guea de Tóia (on) de que se fala no veso sente. Vnho de Quos Vinho especialmente celebado na antiguidade (cf. Plínio oVelho 4, 73 ) Águ com o fogo Segundo ps.con a água ea aquecida paa depois a mistu a com o vinho. egno: O povebial fio dos país dos Pelignos no ve de Corfínio odeado pelos Apeni nos . Áugure Muren: O poema celeb a a nomeação d e um certo Muena a áu gue. Ou se tata do mesmo Licínio Muena de II 0 ( cf. II 0 , n .) ou do seu imão A. Teentius Vao Muea cônsl em 3 a.C. substituído pouco depois. Nisbet e Rdd defe ndem esta úta hipótese. Grç: As tês Gaças ( as gegas Cáites ) Eufósina T aa e Aglaia acom pa nham nomlmen te Dioniso nos banqetes e aí desempenham um papel modeado. Tíb de BerentoA tíbia fígia desc ita a nota a I 8 4 Srnge Paa esta auta de Pã cf. 7 0 ( n.). Lco Hoácio enveeda agoa pelo topos do vizho ezingão que inveja a felicidade e a legia expeimentada pelos jovens no banquete. Lico é m nome genuamente g ego sugeindo um lobo (ÀÚKoç ykos) solitáio. Tée/oPaa o nome "o qe bilha ao loge cf. I 3 2 (n.). Tempest RodeDizse que Rode é tempestiva em tempo) pois tem a idade ceta paa Télefo. O nome Rode vem do gego óõov rhodon) "osa. Gícer Paa o nome cf. 9 5 (n.).
ODES
Não vê s, Pirro, uão perigoso é perur bar as crias de uma geúlica le oa? em depressa de sangrenta s lua s ugirás , pusilânime rap or, 5
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uando ela, uma mulidão de jovens a as ando , reclamar vier o seu belo Nearco Grande duelo! Quem omará o maior saue, u, ou ela? Entre anto, enuano uas ágeis echas sacas , e ela seus temíveis dene s aia, diz-se ue o árbiro dese combae sobre a palma já pôs o seu pé nu, rerescando num a doc e brisa o s eu ombro por onde os per umados cabelo s se e spalham, semelhante a Nireu, ou àuele u e rap ad o oi do da éril em água
Pirro O mascuio de Pirra (cf. I 5 . 2, .); sugere aguém de cabeo averme ado ou ruivo. Getúlica leoaPara a Getúia, zoa coh ecida peos seus ees, cf. I 2 9 ( .). Nearco Nome grego formado a partir de vÉoç (neos "jo em ) e àpóç (ar chos "chefe). O árbitro deste combateNearco é o rbitro porque a dec isão fa ser sem pre dee. Mas a sua indifere ça por esta uta é bem vsí ve; em vez de acompahar com iteresse a bataa que por ee travam Pirro e a muer, etregado o fi a pama ( símboo da itória) a quem co seguir einar o seu adversri o, prefe re pis a, como sa do seu desdém po r esta uta.
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OD S
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Ó comigo nas cida no consulado de Mâni o, tragas tu queias ou diversão, rias ou loucos amores , 5
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ou ainda o sono fáci, seja qual for o nome com que guardas o selecto Mássico, desce daí, ó amáve ânfora, dign de ser servida num dia propício é que Corvino manda traer os vinhos mais suaves Ele, apesar de embe bido no s diáog os soc ráticos , nã o será tã o sisudo que te despre e atéamiúde a vi rtude velhocom Catão assim se do aquecia o vinho purose conta
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u po r um moment o doc es tormentos tr aes aos duros corações Tu, com o aegre Liu, as angústias d os sábi os reve las e os seus secretos pensamentos. u devolves a espe rança s ama s ansiosa s, e ao pobre dás força e coragem depois de te provar, ee não treme pera nte as iraas coroas dos reis e as arm as dos sodados. A ti te fa rá durar Líbero , e Véns , se fei a ó s se junt ar, e as Graças, entas em desatar seu nó, e as viv as candeias, até que Fe bo, voltando, em fuga ponha as estre as.
ODS II I
Mânlo: L Malius Torquatus, côsu m 65 a.C., o ano d ascmto d orácio. 5
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Seja ualhí/r nomeEsts diróico, diícil itrprtação, imbuídos do stilo ico,o mbora comvrsos, um tom uma vz qu ostão dstiatário (o rcipit ... ) da od é uma âora (testa) Nos hios , ra comum ivocar s o dus com o om ou pít to apropriado à situaçã, ou salvaguardars d ão o tr ito corrctamt, dzdo algo como " como qur qu quiras sr chamado (c. Cântco Secular, v. 1 5 16) . Nst c aso, orác io podr á s tar a rrirs aos dvrso s nom s grgos compostos com qu Dioniso, o dus do viho , ra cohcido ( crca d 98, sgudo a Antologa Palatna, 9. 5 ), como o " O qu G ra Brigas , "O qu Cura as Mágoa s, tc. Para o vi ho máss c I 1 .dsc 9 (. pois ). stá guardada a dspnsa do sótão (c. Desce daico, A âora 8 1 1, n.) . Cono M. Valrius Mssalla Coruus , nas cido m 6 a.C., por tal co tmporâo d orácio, oi um homm muito unt qur na política qur na tratu ra. Combatu m Filipos m 42 a.C. , plos r publicanos, mas mais tard passo u para o lado d Octaviano, por qum particip ou a batalha d ccio. Em rtud d tr obtido a simpatia do prnceps logrou uma car rira poít ica vjávl; oi côs m 3 1 a.C ., oi áugur m 30, clbrou m 7 um triuo sobr os Aquitano s, oi, mbora por pouco tmpo, prae/ectus urb (magistratura qu outorgava ao prito o podr d mantr a ordm na cidad) no ao d 6 a.C. No domio da lit ratura , disti gius pla sua xímia loquência plas suas lgias; nnhuma obra complta d nos ch gou. A par d Mcas oi dos maiors patroos da itrat ura augustaa, ao su círcuo litr ário prtciam oms como Tibulo. Cato: C. 15. 1 1 (n. ) Leu: Du s do viho. O su nom, d Úw (lyô "libr tar ) sigica "aqul qu dsprd, qu solta , sibolizado o podr ibrtad or do viho, pr st também o om Líbr o (d lber, "ivr) Graas: C. . 6 (n ) . O "ó , sgu do a maioria dos com tador s, rpr snta o laço idissolúvl qu un as três Graças. Febo: Fbo, "O Brilhat, pítto d Apolo aqu idntiicado com o Sol; ou sja, o baqut hád durar até ao raiar do sol.
ODS II I
Virgem guardiã do s montes e do s bosques tu que ouves três vezes chamada as raparigas em trabalho de parto e as arrancas à morte ó deusa de três formas que teu seja o pinhe iro que se eeva sobre miha v ia e qu e eu feiz te ofereça compet ado ca da ano o sangue de u m eitão que por agora pratica suas obíquas arremet idas
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Deusa de trs formas Esta pequea o de é um hio à deus a Diana Etre as suas várias virtudes o poeta salieta a sua protecção sobre os bosques e sobre os p artos, papel que partilha com Juno ucina (cf III 8 15 , n ). O epíteto " triforme alude ao poder que a deusa exerce sobre o Céu (pois Diana é idetificada com a ua), a Terra (ode se chama Diana), e no ades (ode é identificada com écate). Vila: Cf II 3 . 8 ( )
ODS II I
Se para o céu voltares a palma de tuas mãos, rústica Fíd ie, qu ando nasce a lua, e se aos Lar es oferec eres incenso , o grão deste ano e uma ávida porca, 5
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nem a fértil videira sent irá o n ocvo Áfrico, nem a colheita a estéril f erruge, nem as tenras crias a estação funesta em que o ano dá seus frutos E porque a destinada ví tima, que ora pasta no nivoso Álgido ente carvalhos e azinheiras, oucom nos seu albanos prados pes coço hácresce, de ting ir
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os machados dos pontíf ices , a ti não te compete com o muito sangue de ovelhas de dois anos entar esses pequenos deuses, coroando suas imagens com o rosmaninho ou com o frágil mirto E se uma mão vazia toco u no altar,
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quee oaplaqu os ofendidos Penats comnã o sagrado crepitante sal pois mais mável será trig por trazer sumptuo sa vítima.
File: Do grego
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