Homens de Coragem Homens de Oração

October 1, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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“Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.” 

Homens de Oração

O ANTIGO TESTAMENTO ESTÁ repleto de relatos de homens santos de oração. Os líderes de Israel naqueles primeiros dias eram notórios por seus hábitos de oração. A oração era o que se destacava proeminentemente na vida deles. Para começar, observe o acontecimento relatado em Josué 10, em que os próprios corpos celestes foram apresentados em oração. Uma longa batalha estava em andamento entre os israelitas e seus inimigos e, quando a noite se aproximava rapidamente, percebe-se que seriam necessárias mais algumas horas de sol para assegurar a vitória dos exércitos do Senhor. Josué, um resoluto homem de Deus, colocou-se na brecha em oração. O sol declinava com muita rapidez no oeste para que o povo de Deus pudesses colher todos os frutos de uma vitória notável, e Josué, percebendo quanto estava em jogo naquela ocasião, gritou para que o povo de Israel ouvisse e visse: “[...] ‘Sol, para sobre Gibeom! E você, ó lua, sobre o vale de Aijalom Aijalom!’!’  ” (v.12). E o Sol de fato ficou parado e a Lua parou seu curso sob o comando desse homem de Deus de oração até que o povo do Senhor se vingasse dos inimigos do Senhor. Jacó não havia exatamente um padrão de justiça até que teve um encontro de uma noite de oração. Mesmo assim, era um homem de oração e creu no Deus da oração. Por isso, rapidamente clamou a Deus em oração quando se viu em necessidade. Ele estava fugindo de casa por medo de Esaú e seguia para casa de Labão, seu parente. Quando a noite chegou, parou em determinado lugar para renovar-se com o sono e, enquanto dormia, teve um sonho maravilhoso em que viu os anjos de Deus subindo e descendo de uma escada que se estendia da terra ao céu. Não surpreende que, ao acordar, tenha sido levado a exclamar: “[...] ‘Sem dúvida o SENHOR  está neste lugar, mas eu não sabia!’” (Gênesis 28.16).  28.16).  Foi então que ele fez uma aliança muito definida com o Deus Altíssimo e em oração compromete-se em voto ao Senhor, dizendo: “[...] ‘Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta viagem que estou fazendo, prover -me prover -me de comida e roupa, e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o SENHOR será o meu Deus. E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dizimo’  dizimo’ ” (v.20-22). (v.20-22). Com um profundo sentimento de completa dependência de Deus e desejando acima de tudo a ajuda dele, Jacó condicionou sua oração por proteção, bênção e orientação a um voto solene. Portanto, Jacó fundamentou sua oração a Deus em um voto. Vinte anos se passaram enquanto Jacó permanecia na casa de Labão; ele havia se casado com duas de suas filhas, e Deus lhe dera filhos. Sua riqueza aumentara muito, e ele havia resolvido deixar aquele lugar e retornar para casa onde fora criado. Ao se aproximar de casa, sabia que precisaria encontrar-se com seu irmão, Esaú, cuja ira não se abatera, apesar de terem se passado muitos anos. Todavia, Deus lhe disse: “[...] ‘Volte para a terra de seus pais e de seus parentes, e eu estarei com você’  ” (31.3). Diante dessa temível situação, a promessa de Deus e o voto que ele lhe havia feito muito tempo antes lhe vieram à mente e Jacó entregou-se a uma noite de oração. Foi aqui quando ocorreu aquele incidente estranho e inexplicável de um anjo que luta com Jacó durante toda a noite até que Jacó por fim obtém a vitória. “[...] ‘Não te deixarei ir, a não ser que me abençoes’  abençoes’   ” (32.26). Naquela hora e naquele local, em resposta à sua oração fervorosa, premente e persistente, ele foi ricamente abençoado e seu nome foi mudado. Mais do que isso, Deus foi além do desejo e pedido de Jacó e moveu-se de modo inesperado sobre a natureza irada de Esaú, e eis que, quando Jacó se encontrou com ele no dia seguinte, a ira de Esaú tinha sido inteiramente apaziguada e ele superou Jacó em demonstrar gentileza ao irmão que agira de forma errada com ele. Nenhuma explicação dessa mudança notável no coração de Esaú será satisfatória se deixar de lado a oração. Samuel, o poderoso intercessor em Israel e um homem de Deus era produto da oração de sua mãe. Ana é um exemplo memorável memorável da natureza e dos benefícios da oração insistente. E Ela la não tinha tido filho algum, mas ansiava

 

  “Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”  por um menino. Sua alma estava entregue a esse desejo. Então foi à casa de adoração onde Eli, o sacerdote de Deus, estava e, cambaleando sob o fardo que lhe pesava o coração, parecia fora de si e também parecia alcoolizada. Seus anseios eram intensos demais para ser articulados: “[...] ‘[...] eu estava derramando minha alma diante do SENHOR’ ” (1Samuel 1.15). Dificuldade Dificuldadess naturais insuperáveis estavam a caminho, mas ela “continuava a orar” como orar” como diz o texto bíblico até que Deus lhe aliviou o coração e sua face brilhante viu a resposta a suas orações; sua fé deliberada levou-a a ter Samuel, e uma nação foi restaurada pela fé.

Samuel nasceu em resposta a uma oração seguida de voto feita por Ana, pois a aliança solene que fez com Deus, se este lhe concedesse seu pedido, não pode ser deixada de lado do relato ao investigarmos esse acontecimento de uma mulher de oração e a resposta que recebeu. É interessante o que diz Tiago 5.15: “A oração feita com fé curará o doente [...]”. A palavra traduzia por “oração” significa voto, de forma que a oração em sua forma mais elevada de fé é aquela oração que entrega o homem todo como oferta de sacrifício. Portanto, o homem que se consagra completamente e com tudo o que possui a Deus em um voto definido e sábio para nunca ser quebrado, com um desejo apaixonado e inextinguível pelo céu  – tal  – tal atitude de dedicação própria a Deus ajuda poderosamente a oração. Sansão, de certa forma, é um paradoxo quando examinamos examinamos seu caráter religioso. Mas, em meio a todas as suas falhas, que foram extremamente graves, ele conhecia o Deus que ouve a oração e sabia como falar com ele. A despeito da distância que Israel tinha percorrido, da profundidade profundidade da queda da nação e das correntes de ferro que a prendiam, seu clamor a Deus cobria facilmente a distância, penetrava as profundezas e quebrava as correntes. a lição que eles estavam sempre aprendendo e da qualfazer se esqueciam, oraçãoTodos sempre trazia DeusEssa paraera libertá-los e que não havia nada difícil demais para Deus em favor deque seua povo. os homens de Deus se encontraram em dificuldade em um momento ou outro. Contudo, essas dificuldades geralmente eram precursoras de grandes triunfos. Qualquer que fosse o motivo para as necessidades, ou quaisquer que fossem os tipos de necessidade, não importava qual fosse o grau, a fonte ou a natureza, não havia problemas dos quais a oração não os pudesse livrar. A enorme força de Sansão não o aliviou nem o libertou de seus problemas. Vamos ler o que dizem as Escrituras: Quando ia chegando a Leí, os filisteus foram ao encontro dele aos gritos. Mas o Espírito do SENHOR  apossou-se dele. As cordas em seus braços se tornaram como fibra de linho queimada, e os laços caíram das suas mãos. Encontrando a carcaça de um jumento, pegou a queixada e com ela matou mil homens. Disse ele: “Com uma queixada de jumento fiz deles montões. Com uma queixada de jumento matei mil homens”.   homens”. Quando acabou de falar, jogou fora a queixada; e o local foi chamado Ramate-Leí. Sansão estava com muita sede e clamou ao SENHOR: “Deste pela mão de teu servo esta grande vitória. Morrerei eu agora de sede para cair nas mãos dos incircuncisos?” incircuncisos?”   Deus então abriu a rocha que há em Leí, e dela saiu água. Sansão bebeu, suas forças voltaram, e ele recobrou o ânimo [...] (Juízes 15.14-19). Aqui tivemos mais um incidente na vida dessa personage personagem m tão peculiar do A Antigo ntigo Testamento, que mostra como, em meio a grande dificuldade, sua mente se volta involuntaria involuntariamente mente para Deus em oração. Por mais inconstante que fosse sua vida, por mais distante que andassem de Deus, por mais pecadores que pudessem ser, quando uma dificuldade atingia esses homens, eles invariavelmente clamavam a Deus por livramento e, como regra, quando se arrependiam, Deus ouvia seus clamores e concedia o que pediam. Esse acontecimento sucedeu perto do fim da vida de Sansão e mostra como sua vida terminou. Leia o relato que se encontra em Juízes 16. Sansão fizera uma aliança com Dalila, uma mulher pagã, e ela, junto com os filisteus, tentou descobrir a fonte de sua enorme força. Por três vezes consecutivas ela falhou e finalmente

 

  “Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”  por sua persistência e artifícios femininos persuadiu Sansão a que lhe revelasse o maravilhoso segredo segredo.. Assim, sem suspeitar, Sansão revelou a ela que a fonte de sua força estava no cabelo, que nunca havia sido cortado; assim, ela o despojou de seu grande poder físico, cortando-lhe o cabelo. Dalila chamou os filisteus, que vieram, furaram os olhos de Sansão e o maltrataram.

Certa ocasião, quando os filisteus estavam reunidos para oferecer um grande sacrifício a Dagom, o ídolo local, chamaram Sansão para diverti-los. diverti-los. Eis o relato de quando provavelmente estava sendo motivo de riso para seus inimigos e os inimigos de Deus: Sansão disse ao jovem que o guiava pela mão: “Ponha-me “Ponh a-me onde eu posso apalpar as colunas que sustentam o templo, para que eu me apoie nelas”.  nelas”.  Homens e mulheres lotavam o templo; todos os líderes dos filisteus estavam presentes e, no alto, na galeria, havia cerca de três mil homens e mulheres vendo Sansão, que os divertia. E Sansão orou ao SENHOR: “Ó Soberano SENHOR, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faz f az que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos!” Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mãe direita numa coluna e a esquerda na outra, disse: “Que eu morra com os filisteus!” Em seguida, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo que ali estava. Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida. (Juízes 16.26-30) Os bispos Lambeth e Wainwridht tinham uma grande missão em Osaka, Japão. Certo dia, chegou uma ordem das autoridades dizendo que não seriam mais permitidas reuniões de protestantes na cidade. Lambeth e Wainwridht fizeram tudo o que podiam, mas os altos oficiais estavam obstinados e inflexíveis. Então, os homens se retiraram para o quarto de oração. A hora do jantar chegou, e a menina japonesa foi chamá-los para a refeição, mas ela caiu sob o poder da oração. A senhor Lambeth foi descobrir qual era o problema e caiu sob o mesmo poder. Então, eles se levantaram e foram abrir o salão da missão, e a reunião começou imediatamente. Deus desceu sobre a reunião, e dois dos filhos dos oficiais da cidade foram ao altar para ser salvos. Na manhã seguinte, um dos oficiais encarregados foi até a missão missão e disse: “Prossigam com suas reuniões, vocês não serão interrompidos”. O jornal diário de Osaka publicou com letras garrafais: “O DEUS DOS CRISTÃOS VEIO ATÉ A CIDADE NA NOITE PASSADA PASSADA”. ”.   REVERENDO H. C. MORRISON JONAS, O HOMEM QUE orou na barriga do peixe, é outro exemplo singular desses homens notáveis do Antigo Testamento dadosem à oração. Jonas,de umadvertência profeta do Senhor, estava fugindo de Deusordens e do lugar Ele fora enviado uma missão à perversa Nínive e recebera de onde pregardeveria contraestar. eles “’porque a sua maldade subiu até a minha presença’” (Jonas 1.2), disse Deus. Mas Jonas, por medo ou outro motivo, deixou de obedecer a Deus e embarcou em um navio para Társis, fugindo do Senhor. Ele parece ter negligenciado o fato de que o mesmo Deus que o enviara àquela missão alarmante tinha os olhos sobre ele e o próprio estava a bordo da embarcação. A caminho de Társis, ergueu-se uma tempestade, e foi decidido que Jonas seria lançado fora do barco a fim de apaziguar Deus e evitar a destruição da embarcação e de todos a bordo. Mas Deus estava lá e estivera com Jonas desde o princípio. Ele preparara um grande peixe para engolir Jonas e assim prendê-lo, vencendo-o em sua fuga para cumprir a tarefa que recebera e salvando-o para que pudesse ajudar a cumprir os propósitos de Deus. Foi quando estava na barriga do peixe, em grande dificuldade e passando por uma estranha experiência, que Jonas clamou a Deus, que ouviu e fez que o peixe o vomitasse em terra seca. Que outra força poderia resgatálo daquele lugar tenebroso? Ele parecia irremediavelmente perdido, no “ventre da morte”, dando como morto e condenado. Mas ele ora – ora – o  o que mais ele poderia fazer? Era exatamente isso que ele estava acostumado a fazer quando em dificuldades. “[...] ‘Em meu desespero desespero clamei ao SENHOR, e ele me respondeu. Do ventre da morte gritei por socorro, e ouviste o meu clamor’ clamor’  ” (2.2).  (2.2). 

 

  “Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”  E o Senhor deu ordem ao peixe, que vomitou Jonas em terra firme.

Assim como os outros, ele uniu a oração a um voto que fizera, pois diz na n a oração: “ ‘Mas eu, com um cântico de gratidão, oferecerei oferecerei sacrifício a ti. O que eu prometi cumprirei totalmente totalmente.. A salvação vem do SENHOR’ ” (v.9).  (v.9).   A oração foi a fforça orça poderosa que tirou Jonas do “ventre da morte”. A oração, a oração poderosa, garanti garantiu uo final. A oração levou Deus a resgatar o infiel Jonas. Apesar de seu pecado de fugir do dever, Deus não podia recusar-se a atender à sua oração. Nada é difícil demais para a oração, porque nada é difícil demais para Deus. Aquela oração de Jonas, respondida na barriga do peixe, transformou-se, em seus resultados poderosos, em um exemplo do poder milagroso demonstrado na ressurreição de Jesus Cristo dentro os mortos. Nosso Senhor põe seu selo de verdade sobre a oração de Jonas e a ressurreição. Nada pode ser mais simples do que esses casos da poderosa libertação de Deus. Nada é mais básico do que o fato de que a oração está simples e diretamente relacionada a Deus. Nada é mais claro do que o fato de que a oração tem seu único valor e significado na grande verdade de que Deus ouve as orações e responde a elas. Nisso os homens do Antigo Testamento acreditavam firmemente. É isso que se destaca contínua e proeminentemente na vida deles. Eram essencialmente homens de oração. Quanto precisamos de uma escola que ensine a arte de orar! A mais simples de todas as artes e a mais poderosa das forças está em perigo de ser esquecida e corrompida. Quanto mais nos afastamos dos joelhos da nossa mãe, mais nos distanciamos da verdadeira arte da oração. Todas as nossas múltiplas atividades e múltiplos professores posteriores nos fizeram desaprender as lições da oração. Os homens do Antigo Testamento oravam com eficácia porque eram homens simples e viviam em épocas simples. Eram como crianças, viviam em tempos infantis e tinham fé como a de criança. Ao citarmos os homens do Antigo Testamento, notáveis por seus hábitos de oração, não podemos omitir Davi, que se distinguiu por ser um homem de oração. A oração era um habito para ele, pois diz: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia chor o angustiado, e ele ouve a minha voz” (Salmos 55.17). A oração não era uma ocupação estranha para o doce salmista de Israel. Ele conhecia o caminho para Deus e se encontrava com frequência nesse caminho. Não surpreende que ouçamos seu clamor tão afetuoso e comovente: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do SENHOR, o nosso Criador” (95.6). Ele conhecia Deus como aquele que podia responder à oração: “Ó tu que ouves a oração, a ti virão todos os homens” (65.2). (65.2).   Quando Deus castigou a criança nascida de Bate-Seba porque Davi, por seus graves pecados, dera ocasião a que os inimigos de Deus blasfemassem, não surpreende que o encontremos comprometido em uma semana de oração, pedindo Deus em favor da vida da criança. Seu habito de vida afirmou-se em sua casa; poraisso, encontramo-lo jejuando e orando pela recuperação da criança.nessa O fato grande de Deusemergência ter negado o pedido não afeta de forma alguma o habito de oração de Davi. Embora ele não tenha recebido o que pediu, sua fé em Deus não foi nem um pouco afetada. O ffato ato é que, embora Deus não lhe tenha dado a vida daquele menino, mais tarde ele lhe deu outro filho, Salomão. Possivelmente, o filho posterior foi uma bênção maior para ele do que seria a criança por quem orara. Com relação a esse período específico de oração, não podemos negligenciar a oração penitente de Davi, quando Natã, sob as ordens de Deus, revelou os dois grandes pecados de Davi, adultério e assassinato. Imediatam Imediatamente ente Davi reconheceu sua maldade, dizendo a Natã: “ ‘Pequei’ ”. Para testificar seu grande pesar pelo pecado, seu espírito quebrantado e genuíno arrependimento, basta ler o salmo 51, em que a confissão de pecado, a profunda humilhação e a oração são os ingredientes principais. Davi sabia onde encontrar um Deus perdoador e ser recebido de volta, e ter a alegria da salvação restaurada pela oração intensa, sincera e penitente. É assim que todos os pecadores são aproximados do favor divino, é assim que encontram perdão e que recebem um novo coração. Todo o livro de Salmos destaca a oração, e ela nos salta aos olhos ao lermos este livro devocional das Escrituras.

 

  “Coragem para ser diferente, compromisso para fazer diferença.”  Tampouco Salomão pode ser esquecido nessa lista de homens de oração do período do Antigo Testamento. Fossem quais fossem suas falhas, ele não esqueceu do Deus que ouve orações nem deixou de buscar o Deus da oração. Embora esse homem sábio no final da vida tenha se afastado de Deus e o céu tenha ficado nublado, nós o encontramos orando no início de seu reinado.

Salomão foi a Gibeom oferecer sacrifício, o que significa que sempre havia uma ligação muito próxima entre oração e sacrifício e, enquanto estava lá, o Senhor apareceu a ele em uma visão à noite e lhe perguntou: “[...] ‘Peça-me o que quiser, e eu darei a você’ ” (1Reis 3.5). A sequência da história reve la o caráter de Salomão. O ‘Peça-me que foi que ele pediu? “Agora, SENHOR, meu Deus, fizeste o teu servo reinar em lugar de meu pai, Davi. Mas eu não passo de um jovem e não sei o que fazer. Teu servo está aqui no meio do povo que escolheste, um povo tão grande que nem se pode contar. Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o teu povo e capaz de distinguir entre o bem e o mal. Pois quem pode governar este teu grande povo?” (1Reis 3.7 3.7-9) -9) Não nos surpreende que em resposta a tal oração esteja registrado o seguinte: O pedido que Salomão fez agradou ao Senhor. Por isso Deus lhe disse: “Já que você pediu isso e não uma vida longa nem riqueza nem pediu a morte dos seus inimigos, mas discernimento para ministrar a justiça, farei o que você pediu. Eu darei a você um coração sábio e capaz de discernir, de modo que nunca houve nem haverá ninguém como você. Também darei o que você não pediu: riquezas e fama, de forma que não haverá rei igual a você durante toda a sua vida” (1Reis 3.10-13). 3.10-13). Que oração! oração! Que humildade e simplicidade! “Eu não passo de um jovem”. Ele descreveu muito bem o que era realmente necessário! necessário! E veja como Salomão recebeu muito mais do que pedira! Tomemos como exemplo a oração notável na dedicação do templo. É possível que essa seja a oração mais longa registrada na Palavra de Deus. Como é abrangen abrangente, te, intencional e profunda profunda!! Salomão não poderia estabelecer os fundamentos da casa de Deus sobre outra coisa senão na oração. E Deus ouviu essa oração, assim como o ouvira antes: “Assim que Salomão acabou de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios, e a glória do SENHOR encheu o templo” (2Crônicas 7.1). Desse modo Deus confirmou a aceitação a ceitação daquela casa de adoração e de Salomão, o rei que orava. A lista dos homens do Antigo Testamento que eram dados à oração cresce à medida que avançamos e é longa demais para fazermos menção de todos eles. Mas os nomes de Isaías, o grande profeta evangélico, e Jeremias, o profeta chorão, não podem ser deixados fora do relato. Ainda outros poderiam ser mencionados. Mas esses são suficientes e com seus nomes fechamos essa lista. Que os leitores l eitores atentos nas Escrituras tenham em mente a questão da oração e vejam que lugar de importância a oração ocupava na mente e na vida dos homens do passado.

Fonte: Livro Homens e Oração - Edward M. Bounds

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