HOFFMAN, Jussara - Avaliar Para Promover-As Setas Do Caminho

April 4, 2019 | Author: Paulo Cezar | Category: Pedagogy, Learning, Students, Schools, Further Education
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HOFFMANN, JUSSARA . AVALIAR PARA PROMOVER: AS SETAS DO CAMINHO PORTO ALEGRE: MEDIAÇÃO, 2001

Os es esttud udos os em ava valiliaç ação ão de deiixa xam m pa para ra trás o ca cami minh nhoo da dass verdades absolutas, dos critérios objetivos, das medidas padronizadas e dass es da esttat atís ístitica cas, s, pa para ra aler alerta tarr so sobr bree o se sent ntid idoo es esse senc ncia iall do doss atos atos avaliativos de interpretação de valor sobre o objeto da avaliação, de um agir consciente e reflexivo frente às situações avaliadas e de exercícios do diálogo entre os envolvidos. Este Este primei primeiro ro princí princípio pio est estabe abelec lecee a con contr trapos aposiçã içãoo bás básica ica ent entre re umaa co um conc ncep epçã çãoo clas classi sififica cattóri ória de av aval alia iaçã ção, o, de julga ulgame ment ntoo de resultados, e a concepção de avaliação mediadora, de ação pedagógica reflexiva. Em um umaa av aval alia iaçã çãoo med ediiad ador ora, a, o co conf nfrron onto to en enttre ob objjet etiivo voss pret preten endi dido doss e alca alcanç nçad ados os,, inte intere ress sses es e va valo lore ress dos alun alunos os não se destina a explicar o seu grau de aprendizagem, mas essencialmente, a subsidiar o professor e a escola no sentido da melhor compreensão dos limi limite tess e pos possi sibi bililida dade dess do doss alun alunos os e de aç açõe õess su subs bseq eqüe üent ntes es para para favorecer o seu desenvolvimento: uma avaliação em síntese que se proj projet etaa a visl vislum umbr braa o fu futturo, uro, te tem m po porr fina finallidad idadee a ev evol oluç ução ão da aprendizagem dos educandos. Desenvolver estudos paralelos de recuperação significa propor aos alunos, permanentemente, gradativos desafios e tarefas articuladas e comp co mple leme ment ntar ares es as et etap apas as an ante teri rior ores es,, visa visand ndoo se semp mpre re ao ma maio ior  r  entendimento, à maior precisão de suas respostas, à maior riqueza de seus argumentos. É compromisso dos pais acompanhar o processo vivido pelos filhos, dialogar com a escola, assumir o que lhes é de responsabilidade.

Mas é compromisso da escola compreender e assumir os compromissos e limites de cada parte, bem como é responsabilidade do governo, que institui uma escola obrigatória e de direito a todas as crianças, provê-Ia de recursos humanos e materiais necessários oriundos dos impostos cobrados a toda sociedade. Outra concepção de tempo em avaliação Muititoo fa Mu fala lamo moss em proc proces esso so qu quan ando do se ab abor orda da a qu ques estã tãoo da avaliação. Mas o termo processo há muito perdeu seu sentido. Todo o educador é consciente da necessidade de acompanhar o aluno ao longo do se processo de aprendizagem. Um dos grandes entraves ao melhor entendimento dos percursos individuais é o pressuposto de tarefas iguais para todos os aluno, de temp te mpos os de ex exec ecuçã uçãoo e ritm ritmos os de ap apre rend ndiz izag agem em ho homo mogê gêne neos os e de explicações ao grande grupo ao invés de atividades diversificadas. Nota No tass e co conc ncei eito toss sã sãoo su supe perf rfic icia iais is e ge gené néri rico coss em rela relaçã çãoo à quan qu antitida dade de da dass ta tare refa fass e ma mani nife fest staç açõe õess do doss alun alunos os.. Um proc proces esso so contínuo de auto-avaliação está no cerne da relação entre educadores e educandos. As múltiplas dimensões do olhar avaliativo Avaliação é sinônimo de controle? Sim, não resta a menor dúvida. Dizer-se que a prática avaliativa em nossas escolas não é de controle inst institituc ucio iona nal,l, so soci cial al,, pú públ blic ico, o, é nã nãoo pe perc rceb ebêê-la la em su suaa plen plenititud ude. e. Cont Co ntro rola la-s -se, e, via via av aval alia iaçã çãoo ed educ ucac acio iona nal,l, a qu quan antitida dade de da aç ação ão da sociedade, do poder público, do professor, do aluno, dos pais. Definir objetivos é delinear o norte, o destino essencial das ações educativas, no seu sentido mais amplo.

Muititoo se te Mu tem m disc discut utid idoo so sobr bree inte interrdisc discip iplilina nari rida dade de e te tema mass transversais, mas a análise do desenvolvimento do aluno ainda se dá de forma fragmentada. Avaliação e Meditação As

novas

fundamentalmente

concepções situações

de

de

aprendizagem

busca

contínua

propõem de

novos

conhecimentos, questionamento e crítica sobre as idéias em discussão, complementação através da leitura de diferentes portadores de texto, mobi mo bililiza zaçã çãoo do doss con conhe heci cime ment ntos os em va vari riada adass situ situaç açõe õess-pr prob oble lema ma,, expressão diversificada do pensamento do aprendiz. O ce cenár nário io da rela relaçã çãoo en entr tree prof profes esso sore ress e alun alunos os,, po port rtan anto to,, é cons co nstititu tuíd ídoo po porr dife difere rent ntes es dime dimens nsõe õess do diál diálog ogo: o: orie orient ntar ar,, info inform rmar ar,, questionar, aconselhar, criticar, observar, responder, explicar, corrigir, ouvir... Cada uma dessas ações pode desencadear diferentes reações, atitudes de receptividade ou de divergência dos alunos. a lunos. A ap apre rend ndiz izag agem em sign signifific icat ativ ivaa ap apar arec ecee co com m freq freqüê üênc nciia na nass discussões sobre avaliação, justificando-se, muitas vezes, dificuldades de aprendizagem e de interesse do aluno pelo fato de se desenvolver  propostas pedagógicas que não contemplem esse pressuposto. No que se refere a condições prévias, há muito para se conhecer  de uma turma de alunos, ao iniciar o trabalho pedagógico, a partir de entrevistas com a família e dos registros da escola. As experiências de ensino por projetos pedagógicos demonstram alcançar êxito nesse sentido, à medida que os estudantes seguem por  rumos diversos, em busca de objetos similares. Todo estudante é capaz de analisar suas condições de aprendizagem. Mesmo a criança muito pequena é capaz de refletir 

sobre suas ações e suas falas, mudando de atitudes partir de conversas com os adultos. Registros em avaliação mediadora Os conjuntos de dados que o professor constitui sobre o aluno são recordes de uma história da qual ele participa e sobre a qual tem compromisso de atribuir significado. Critérios de avaliação podem, por outro lado, serem entendidos por orientações didáticas de execução de uma tarefa, por seus aspectos formais. O que é bastante grave, pois a observação do professor pode centrar-se na análise de tais aspectos. O avaliador não pode ser neutro ou ausente, segundo o autor, porque ele toma partido, principalmente quando o objetivo avaliado é uma pessoa. "Com "Comoo ad adqu quir irir ir co cora rage gem m pa para ra en enfr fren enta tarr os pe perc rcal alço çoss de um caminho caminho desconhecid desconhecido?" o?" - perguntam perguntam - me muitos. Ninguém que tenha feito esse caminho, até hoje, nega que tenha valido a pena! Esta, por  enquanto, é a minha resposta.

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