História Da Liturgia Grupos
July 25, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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I. A Liturgia na Igreja Primitiva Primitiva Contexto histórico
O Imperador Nero, no ano de 64 d.C., incendiou Roma e, ao tentar desviar as suspeitas de si, mandou prender uma multidão de cristãos. Segundo Bettencourt, a partir de então, “ser cristão equivalia a arriscar-se a morrer” . !inda con"orme Bettencourt, “o #mperador $ra%ano &'(-))*+ "iou uma norma de conduta para os o"iciais do #mprio os cristãos são ateus/ por isto, desde que convictos, 0ão de ser punidos/ punid os/ mas não devem ser procurado procurados s/ as den1ncias an2nimas não t3m valor/ caso reneguem a sua ", se%am postos em lierdade”. O #mperador Set5mio Severo &)'-))+ proi proibiu biu conv conversõ ersões es ao Cristianismo. Diocleciano, imperador entre os anos de (4-78, desenvolveu uma grande re"orma administrativa, que inclu5a o "ortalecimento da religião do 9stado. :rovavelmente, eram contados * a )7 mil0;es de cristãos, num #mprio de 8' mil0;es de 0aitantes, incluindo, segundo algumas "ontes, :riscia e ão da religião da nature?a para um culto aseado na !lian>a de =eus com os 0omens. ! partir do dever de ter a !lian>a sempre presente nos momentos de culto, o @uda5smo desenvolveu o conceito de memAria &?iarAn+. ! eperi3ncia do odo, com a memAria cultual, torna-se sempre presente e a a>ão do =eus de #srael, que cuida de seu povo com amor, ainda mais unida D vida do povo. . =urante a ceia pascal %udaica, "a?-se uma 3n>ão importante, c0amada eraa0, que serE a matri? da atual Ora>ão 9ucar5stica. . @esus Cristo pratica o culto %udaico &c". Fc 4,)6+/ porm, de"ende um culto em esp5rito e verdade &c". @o 4,7-4+, onde a comunica>ão com =eus poss5vel &c". Gc )8,*s+, por meio de Cristo @esus, intercessor da 0umanidade &c". H )7,)'-+. O verdadeiro culto implica em mudan>a o"erecimento de si mesmo &c". Rm ),)+ e o envolvimento total com o 9vangel0o &c". ):d ,8+. 4. “=urante algum tempo, os primeiros cristãos "requentaram o templo e oservaram a lei, emora tivessem suas prAprias celera>;es, entre as quais soressa5am o atismo e a "ra>ão do pão Inas casasJ &c". !t ,4)-4.46+.” 8. ! =idaqu, do sculo ##, %E testemun0a o domingo como o dia de culto por ecel3ncia “Re1nam-se no dia do Sen0or para partir o pão e agradecer, depois de ter con"essado os pecados, para que o sacri"5cio de voc3s se%a puro” &cap. K#ão 0umana, redu?indo o papel de Cristo a um simples eemplo, que os 0omens deveriam es"or>ar-se a seguir, atravs de r5gidas prEticas ascticas. Enquanto isso, na Liturgia...
). ! c0amada “pa? de Constantino” não troue somente convers;es "Eceis, mas tamm "avoreceu o contato do Cristianismo com alguns elementos culturais das decorrr3 r3nc nciia, al algu gunns co cost stum umes es "ora "oram m int ntro rodu du?i ?ido doss e religi rel igiões ões pa pagãs gãs. 9m deco cristiani?ados, de "orma que 0o%e temos alguns eemplos o ei%o no altar e nas
imagens, a multiplica>ão dos atriutos divinos, e o costume de ati?ar voltado para o Oriente. . !gora, as celera>;es ocorrem em imponentes bas&licas, o que eige uma liturgia ela aor orad ada, a, in incl clui uind ndoo um altar para o culto. 'a maiis so ma sollen ene e e el 'ati tist stér ério ios s são constru5dos nas entradas das #gre%as, para lemrar que se entra no Corpo G5stico de os paramentos Cristo por esse !lm disso, assemel0ar comsacramento. aqueles usados pelos soldados e pela corte utili?ados romana. come>am a se
. O domingo passa a ser protegido por lei do 9stado e agora se tem o direito de celerar livremente. 4. Como o per5odo de mart5rio 0avia acaado, os cristãos desenvolveram uma outra maneira de entregar a vida totalmente a =eus o monaquismo . 8. !lguns "atores "avorecem o aparecimento das fam&lias lit(rgicas &i+ epansão "acilitada da evangeli?a>ão e do alcance do 9vangel0o/ &ii+ di"erentes culturas Ds quai qu aiss o 9van 9vange gel0 l0oo c0 c0eg egav ava/ a/ &iii &iii++ di di"e "ere rent ntes es preg pregad ador ores es e "u "und ndad ador ores es das das comunidades/ &iv+ di"iculdade de comunica>ão, devido D precariedade do per5odo, "rente longas distQncias entre aslit1rgicas, comunidades cristãs. 6. Los Ds grupos orientais de "am5lias temos como eemplo a+ iturgia maronita, da S5ria central usa uma adapta>ão do CQnon Romano/ + iturgia bi)antina, de Bi?Qncio &que %E "oi Constantinopla e , atualmente, c0amada #stamul+ predominQncia de 5cones/ ano lit1rgico com ciclo "io &setemro a agosto+ e mAvel ¢rado na :Escoa+/ c+ iturgia copta, do 9gito liturgia do incenso inicia a celera>ão 9ucar5stica/ quatro leituras na Fiturgia da :alavra/ trinta e duas "estas para Garia. *. Los grupos ocidentais de "am5lias lit1rgicas, preciso citar os dois principais iturg rgia ia ro roma mana na &o a+ itu &ouu de ro roma mana na pura pu ra+ + literErio/ &i &i++ si simpl mplic icid idade ade, , sori soried edad ade e e pouc pouco sentimentalismo/ &ii+ tetos notEvel valor &iii+ as ora>;es são dirigidas aoo :ai, por Cristo, no 9sp5rito Santo/ &iv+ possui uma 1nica anE"ora, que c0amada de Canon Romano/ &v+ pouca ou nen0uma mani"esta>ão eterior/ &vi+ "orte consci3ncia de comunidade.
+ it itur urgia gia gal galica icana na &onde 0o%e encontra-se a Nran>a+ &i+ tom solene, muitas ve?es prolio/ &ii+ considerEvel sentimentalismo e certo apelo D teatrali?a>ão dos rituais/ &iii+ as ora>;es são dirigidas a Cristo/ &iv+ as "Armulas da ora>ão eucar5stica variam todos os dias/ &v+ maior individualismo na ora>ão. (. Lesse per5odo, come>am-se a "ormar livros lit(rgico lit(rgicos s &i+ ordo, com as ora>;es e as "Armulas da celera>ão da eucaristia/ &ii+ sacrament*rio, com a estrutura e as ora>;es dos demais sacramentos/ &iii+ lecion*rio , com as leituras usadas na liturgia/ &iv+ antifon*rio , com as ant5"onas que eram cantadas nas celera>;es.
III. A Liturgia de Gregório Magno Magno (590) a Gregório VII (10!)
Enquanto isso, na Liturgia...
). Com São regArio Gagno, tem-se in5cio ao que a SC c0ama de “canto prAprio para a liturgia romana” )7 )7, o que que 0o%e 0o%e con0e con0ece cemos mos como como canto gregoriano. O canto gregoriano um tipo de m1sica mono"2nica, de ritmo livre. O teto utili?ado como letra para as melodias , quase que na totalidade, retirado da Sagrada 9scritura, o que &i+ isenta a m1sica de poss5veis erros teolAgicos/ &ii+ "acilita sua vincula>ão com os tetos 5licos a serem utili?ados nas leituras lit1rgicas/ e &iii+ promove maior cont contat atoo do "i"iel el co com m a :ala :alavr vraa de =eus =eus,, de "orm "ormaa ca cant ntad ada, a, pa para ra "aci "acililita tarr a memori?a>ão. . Noi tamm :apa regArio emmeniAs resposta D iuiuauto-atriui>ão :atria :at riarca rca de Consta Conostanti ntinopl nopla a com Gagno o t5tulo t5tulo que, de 9umen 9u iAs,, atriu atr iu-se se o t5t t5tulo ulo do de +ervus +ervorum Dei &Servo dos Servos de =eus+ t5tulo at 0o%e utili?ado pelos papas ao assinar documentos o"iciais. . =e =ese senv nvol olve ve-s -see a litu c0am amad adaa de “pur “pura” a”,, com com as se segu guin inte tess liturgi rgia a roma romana na, c0 caracter5sticas &i+ soriedade/ &ii+ grande?a de estilo literErio dos tetos lit1rgicos/ &iii+ a ora>ão sempre se orienta ao :ai, por Cristo, no 9sp5rito Santo/ &iv+ não 0E mani"esta>;es eteriores de venera>ão/ e &v+ a liturgia tem uma "orte no>ão de viv3ncia em comunidade e sempre estE ligada a ela. 4. Lesse per5odo, principalmente so o rei :epino e o #mperador Carlos Gagno, a lilitu turg rgia ia roma romana na "o "oii le leva vada da D ca capi pita tall do #mp #mpri rioo &g &gra rand ndee part partee do que que 0o%e 0o%e con0ecemos Nran>a e -ger !leman0a+ o"icial. !o ter cont contat atoo co com m como a lilitu turgi rgia a "ran "ranco co-g ermQ mQni nica ca,, eo adotada ri rito to vol volta tacomo pa para raliturgia Roma Roma como co mo liturgia romano,franco,germ-nica, tendo sido a"etada com as seguintes caracter5sticas &i+ a"etividade nas ora>;es/ &ii+ simolismo no vocaulErio e na a>ão dramEtica/ &iii+ multiplica>ão das ora>;es privadas/ &iv+ maior consci3ncia de culpa/ e &v+ ora>;es dirigidas a “Cristo, nosso =eus”. 8. :ara re"or>ar a consci3ncia da autoridade e centralidade do poder papal, regArio itu#&ia: "emb#a# o $ue Deus 'e) e 'a) na 8ist+#ia, "evanos a concebe# essa mesma 8ist+#ia como sa"vação. Ao# isso, da# aças, "ouva#, bendi)e# são dimenses necessá#ias no co#ação de $uem se sente bene'iciado. 'endi%er lit"rgico é de tipo ofertorial e se consolida na oferta de si mesmo para reali%ar a vontade do -ai ./' 01,23456 H#ans'o#ma# nossas ce"eb#açes em pu#as aná"ises da #ea"idade de pecado, deiando de contemp"a# as ma#avi"8as de Deus se#ia pe#de# a capacidade de da# aças, "ouva#, "ouva#, bendi)e#, a"ea a"ea#se, #se, espe#a#. espe#a#. *s nossas aná"ises aná"ises devem condu)i# a uma mudança de vida, e as mudanças #ea"i)adas p#ovocam a ação de aças. e nossas "itu#&ias não ep#essam ação de aças ( po#$ue estão sendo ine'ica)es ou po#$ue não sabemos admi#a# a ob#a de Deus. Aa#a bendi)e# ( p#eciso conve#são e senti#se imp"icado na ação de Deus $ue sa"va. c@ invocação. Aedi#, inte#cede# pa#a $ue se cump#a em n+s a #ea"idade $ue ce"eb#amos. * o#ação c#istã se ca#acte#i)a po# essas dimenses e nesta o#dem: ação de aças de Deus $ue toma a iniciativa, ação de aças po# senti#se bene'iciado e ação de pedi# pa#a $ue se #ea"i)e #ea" i)e 8oje a a"iança. S"plica, pois, é antes o reconhecimento da grande%a de Deus que nos nos socorr socorree e, em seguid seguida, a, a consci7 consci7nci ncia a de no nossa ssa incapa incapacid cidade ade66 6sta dimensão da "itu#&ia, des"i&ada da Aa"av#a de Deus, se t#ans'o#ma em "adain8a de necessidades mais do $ue em sBp"ica, em pedidos individua"istas mais do $ue o#ação c#istã. Hoda o#ação "itB#&ica ( 'eita 3na unidade do 6sp%#ito anto4. 6"e ( $uem vai ensina#nos como se #ea"i)a o p"ano de Deus e po# $ue camin8os Deus $ue# condu)i#nos. *s o#açes dos 'i(is, muitas ve)es, pa#ecem mais uma p#oamação pa#a Deus do $ue sBp"ica pa#a $ue se cump#a seu p"ano e sua vontade e assim 3ven8a a n+s o seu #eino4.
d@ sentido comunit8rio.
Deus $ue# 'o#ma# um povo. * pa"av#a de Deus ( di#i&ida I comunidade e a p#imei#a conve#são $ue e"a ei&e ( a inteação num povo, numa comunidade. * #e"i&ião nos t#ans'o#ma em 3um s+ co#ação e uma s+ a"ma4, nos 'a) 3um co#po cuja cabeça ( #isto4.
:er5odo da FiturgiaYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY FiturgiaYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY YYYYYY Xuest;es oservadas... )- Xuais caract caracter5sti er5sticas cas tem a liturgia liturgia do do per5odo 0i 0istAric stAricoo que lemos lemos
- O passamos passamos a con0ecer con0ecer com o teto da da "orma>ão "orma>ão
3-
Fevando em considera>ão a liturgia do per5odo lido, o que permanece na liturgia dos dias atuais O que "oi tirado e que pensamos que poderia ter permanecido
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