Historia Da Igreja Crista

August 24, 2018 | Author: gogoia | Category: Paul The Apostle, Barnabas, Jews, Jesus, Saint Peter
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História da igreja cristã Lançando o olhar para o passado, veremos elevarem-se aqui e ali, sobre as planícies do tempo, quais sucessivos montes, os grandes acontecimentos da História Cristã. ontos decisivos, seis ao todo, indicam os seis grandes períodos da História da !greja. " ponto de partida da igreja de Cristo # o $onte das "liveiras, em %erusal#m. &li, cerca do ano '( a.). %esus Cristo, que havia ressurgido dentre os mortos, ministrou seus *ltimos ensinamentos aos discípulos e logo depois ascendeu ao c#u. +m pequeno grupo de judeus, esperou algum tempo em %erusal#m, sem considerar, a eistncia de uma igreja ora dos limites do %udaísmo. /ob a direção de edro, aulo e seus sucessores imediatos, a igreja oi estabelecida em quase todos os países, desde o 0urates at# ao 1ibre, desde o $ar 2egro at# ao 2ilo. " primeiro período terminou com a morte de %oão, o *ltimo dos do3e apóstolos, que ocorreu, conorme se cr, cerca do ano 4(( 5a.)6. Consideremos, pois, essa #poca 7" eríodo da 0ra &postólica7. )urante o período que se seguiu, que durou mais de du3entos anos, a igreja esteve sob perseguição. )urante todo o segundo s#culo, o terceiro e parte do quarto, o imp#rio mais poderoso da terra eerceu todo o seu poder e in8uncia para destruir ao que chamavam 7superstição cristã7. Contudo, em meio 9 incessante perseguição, os seguidores de Cristo aumentaram em n*mero, at# alcançar quase metade do !mp#rio :omano. ;inalmente, um imperador cristão subiu ao trono e por meio de um decreto conteve a onda de mortes. "s cristãos que durante tanto tempo estiveram oprimidos, passaram da prisão para o trono. & igreja perseguida passou a ser a igreja imperial. & Cru3 tomou o lugar da ando suas teses na porta da catedral de ?ittemberg. ara deender-se, compareceu ante o imperador e os nobres da &lemanha. 2essa #poca, vemos a igreja de :oma dividida. "s povos da 0uropa setentrional undaram suas próprias igrejas, de carcação. /e o Cristianismo devia continuar como uma obscura seita judaica, ou se devia transormar-se em igreja cujas portas permanecessem para sempre abertas a todo o mundo. "s membros da igreja eram todos israelitas por nascimento ou por adoção. "s membros da igreja agora não eram eclusivamente judeusI em alguns casos predom inavam os gentios. " idioma usado nas assembleias na alestina era o hebraico ou aramaico, por#m, em outras regies bem mais povoadas o idioma usado era o grego. 2a igreja de %erusal#m surgiu uma queia contra o crit#rio adotado na distribuição de auílios aos pobres, pois as amílias dos judeus-gregos ou helenistas eram prejudicadas. "s apóstolos convocaram a igreja e propuseram a escolha de uma comissão de sete homens para cuidarem dos assuntos de ordem material. 0sse plano oi adotado, e os sete oram escolhidos, >gurando em primeiro lugar o nome de 0stvão, 7homem cheio de # e do 0spírito /anto7. )a acusação levantada contra ele, quando oi preso pelas autoridades judaicas, e da sua mensagem de deesa, # evidente que 0stvão proclamou a %esus Cristo como /alvador, não somente para os judeus, mas tamb#m para os gentios. arece que 0stvão oi o primeiro membro da igreja a ter a visão do evangelho para o mundo inteiro. 0ntre aqueles que ouviram a deesa de 0stvão, e que se encoleri3aram com suas palavras sinceras, mas incompatíveis com a mentalidade judaica daqueles dias, estava um jovem de 1arso, cidade das costas da Nsia $enor, chamado /aulo. 0sse jovem havia sido educado sob a orientação do amoso Damaliel, conhecido e respeitado int#rprete da lei judaica. /aulo participou do apedrejamento de 0stvão, e logo a seguir e3-se chee de terrível e obstinada perseguição contra os discípulos de Cristo. )essa orma o ódio ero3 de /aulo era um ator avorcou sua aprovação divina. )essa orma oi divinamente sancionada a pregação do evangelho aos gentios e sua aceitação na igreja. 2essa #poca, possivelmente um pouco antes de edro haver visitado Cesar#ia, /aulo, o perseguidor, oi surpreendido no caminho de )amasco por uma visão de %esus ressuscitado. /aulo, que ora o mais temido perseguidor do evangelho, converteu-se em seu mais ardoroso deensor. /ua oposição ora dirigida especialmente contra a doutrina que eliminava a barreira entre judeus e gentios. 0ntretanto, quando se converteu, /aulo adotou imediatamente os mesmos conceitos de 0stvão, e tornou-se ainda maior que 0stvão, na ação de a3er prosperar o movimento de uma igreja universal, cujas portas estivessem abertas a todos os homens, quer ossem judeus, quer ossem gentios. 0m toda a história do Cristianismo, nenhuma conversão a Cristo troue resultados tão importantes e ecundos para o mundo inteiro como a conversão de /aulo, o perseguidor, e mais tarde. " apóstolo aulo. 2a perseguição iniciada com a morte de 0stvão, a igreja em %erusal#m dispersou-se por toda parte. &lguns de seus membros ugiram para )amascoI outros oram para &ntioquia da /íria, distante cerca de AB( quilOmetros. todas as sinagogas havia um local separado para os adoradores gentiosI muitos 0m destes ouviram o evangelho em &ntioquia e aceitaram a # em Cristo. uando as notícias desses atos chegaram a %erusal#m, a igreja >cou alarmada e enviou um representante para eaminar as relaçes dos judeus com os gentios. ;eli3mente, e para o bem de todos, a escolha do representante recaiu sobre Parnab#, homem de id#ias liberais, coração grande e generoso. Parnab# oi a &ntioquia, observou as condiçes, e, em lugar de condenar a igreja local por sua liberalidade, alegrou-se com essa circunst=ncia, endossou a atitude dos crentes dali e permaneceu em &ntioquia a >m de participar daquele movimento. & igreja em &ntioquia, com esses reorços, elevou-se a tal proeminncia, que ali, pela primeira ve3, os seguidores de Cristo oram chamados 7cristãos7, nome dado não pelos judeus mas pelos gregos, e somente trs ve3es mencionado no 2ovo 1estamento. &t# então, os membros gentios da igreja eram somente aqueles que espontaneamente a procuravam. )aí em diante, sob a direção do 0spírito /anto e de acordo com os anciãos, os dois dirigentes de maior destaque na igreja de &ntioquia oram enviados em missão evangeli3adora a outras terras, pregando tanto para judeus como para gentios. 0m relação 9 mudança do nome de /aulo pode-se eplicar da seguinte ormaG 0ra comum naqueles dias um judeu usar dois nomesI um entre os israelitas e outro entre os gentios. /empre que lhes era possível, iniciavam o trabalho de evangeli3ação pregando nas sinagogas, pois nelas todos os judeus tinham o direito de alarI tratando-se de um mestre reputado como era aulo, que havia cursado a amosa escola de Damaliel, era sempre bem recebido. &l#m disso, por meio das sinagogas, não só anunciavam o evangelho aos judeus tementes a )eus mas tamb#m aos gentios, igualmente religiosos. 0m todas as viagens que o apóstolo aulo e3 mais tarde, o mesmo m#todo de trabalho oi posto em prcou com liberdade para iniciar uma obra de maior vulto, destinada a levar todas as pessoas, de todas as raças, e de todas as naçes para o reino de %esus Cristo. Contudo, os gentios podiam pertencer 9 igreja cristã, mediante a # em Cristo e uma vida reta, sem submeterem-se 9s eigncias da lei. Q medida que o evangelho ganhava adeptos no mundo pagão, os judeus se aastavam dele e crescia cada ve3 mais o seu ódio contra o Cristianismo. 0m quase todos os lugares onde se maniestaram perseguiçes contra os cristãos, nesse período, elas eram instigadas pelos judeus. )urante aqueles anos, trs dirigentes se destacaram na igreja. " mais conhecido oi aulo, o viajante incansm, morreu como mm do s#culo a Ceia do /enhor era celebrada onde os cristãos se reuniam, por#m 5talve3, por causa da perseguição6, não em reunies p*blicas. /omente os membros da igreja eram admitidos nas reunies em que celebravam a Ceia, que era considerada como um 7mist#rio7. " reconhecimento do domingo da ressurreição como aniverscado. 1ratava-se de uma comunidade de muitos milhes de pessoas, espalhadas em muitos países, incluindo muitas raças e alando vcientemente numerosa para constituir a instituição mais poderosa do imp#rio. Dibbon, historiador dessa #poca, calculou que os cristãos, ao t#rmino da perseguição, eram pelo menos a d#cima parte da população. $uitos escritores aceitaram as declaraçes de Dibbon, apesar de não serem muito certas. or#m, o assunto oi recentemente cuidadosamente investigado e a conclusão a que os estudiosos chegaram, oi estaG " n*mero de membros da igreja e seus aderentes chegou a vcação oi abolida. 2ote-se que a cruci>cação era uma orma comum de castigo para os criminosos, eceto para os cidadãos romanos, os *nicos que tinham direito a ser decapitados, se ossem condenados 9 morte. or#m a cru3, emblema sagrado para os cristãos, oi adotada por Constantino, como distintivo de seu e#rcito e oi proibida como instrumento de morte. 2a história de :oma e suas províncias, era ato comum que qualquer criança que não osse do agrado do pai, podia ser as>iada ou 7abandonada7 para que morresse. &lgumas pessoas dedicavam-se a recolher crianças abandonadasI criavam-nas e depois vendiam-nas como escravos. & in8uncia do Cristianismo imprimiu um sentido sagrado 9 vida humana, at# mesmo 9 das crianças, e e3 com que o inanticídio osse banido do imp#rio. ualquer senhor podia matar os escravos que possuía, se o desejasse. )urante o domínio de um dos primeiros imperadores, um rico cidadão romano oi assassinado por um de seus escravos. /egundo a lei, como castigo todos os tre3entos escravos daquele cidadão oram mortos, sem levar-se em consideração o seo, a idade, a culpa ou a inocncia. 0ntretanto, a in8uncia do Cristianismo tornou mais humano o tratamento dado aos escravos. ;oram-lhes outorgados direitos legais que antes não possuíam. odiam, de acordo com a lei, acusar seu amo de tratamento cruel, e a emancipação oi assim sancionada e omentada. )essa orma as condiçes dos escravos oram melhoradas e a escravidão oi gradativamente abolida. &s lutas de gladiadores oram proibidas. 0ssa lei oi posta em vigor na nova capital de Constantino, onde o hipódromo jamais oi contaminado por homens que se matassem uns aos outros para pra3er dos espectadores. Contudo, os combates ainda continuaram no an>teatro romano at# ao ano A(A, quando o monge 1elmaco invadiu a arena e tentou apartar os gladiadores. " monge oi assassinado, por#m, desde então, cessou a matança de homens para pra3er dos espectadores. &pesar de os triunos do Cristianismo haverem proporcionado boas coisas ao povo, contudo a sua aliança com o 0stado, inevitavelmente devia tra3er, maus resultados para a igreja. /e o t#rmino da perseguição oi uma bnção, a

o>ciali3ação do Cristianismo como religião do 0stado oi, maldição. 1odos queriam ser membros da igreja e quase todos eram aceitos. 1anto os bons como os maus, os que buscavam a )eus e os hipócritas buscando vantagens, todos se apressavam em ingressar na comunhão. 1odos desejavam postos na igreja, para, assim, obterem in8uncia social e política. " nível moral do Cristianismo no poder era muito mais baio do que aquele que destingia os cristãos nos tempos de perseguição. "s cultos de adoração aumentaram em esplendor, # certo, por#m eram menos espirituais e menos sinceros do que no passado. "s costumes e as cerimOnias do paganismo oram pouco a pouco in>ltrando-se nos cultos de adoração. &lgumas das antigas estas pagãs oram aceitas na igreja com nomes dierentes. Cerca do ano A(F as imagens dos santos e mrmarem sua independncia. 2a nova capital não havia templos dedicados aos ídolos, por#m não tardou que se edi>cassem vcou conhecida como a de /anta /o>a, 7/abedoria /agrada7. ;oi edi>cada por ordem de Constantino. &lgum tempo depois oi destruída por um incndio, mas reconstruída pelo imperador %ustiniano

5ano F'R6, com tanta magni>cncia, que sobrepujou todos os templos da #poca. 0sse templo, durante on3e s#culos oi considerado como a catedral do Cristianismo, at# o ano de 4AF', quando a cidade oi tomada pelos turcos, at# depois da /egunda Duerra $undial. Logo depois da undação da nova capital, deu-se a divisão do imp#rio. &s ronteiras eram demasiado etensas e o perigo de invasão dos blo, bispo de &leandria, que viveu no ano A((. !magine-se o disparate das datas. ue pensariam, em nossa era, de uma carta enviada pela rainha 0lisabete ! a %orge ?ashington\ " crescimento do poder papal, apesar de sempre estar em ascensão, não era constante. Houve alguns príncipes que se opuseram ao poder papal, assim como houve governantes racos que se submeteram sem reservas. 1amb#m houve papas racos e papas perversos, principalmente entre os anos BF( a 4(F(, que desacreditaram seu posto mesmo durante os tempos de sua mais elevada supremacia. " período culminante oi entre os anos 4(R'- 4S4@, cerca de cento e cinquenta anos em que o papado eerceu poder quase absoluto, não somente na igreja, mas tamb#m sobre as naçes da 0uropa. 0ssa elevada posição oi conquistada durante o governo de Hildebrando, o *nicoque papa mais conhecido pelo nome de amília do governou que pelo nome de papa Dregório U!!, nome escolheu ao assumir o cargo. Hildebrando realmente a igreja, como o poder por trm 9 nomeação de papas e bispos pelos reis e imperadoresI e decretando que qualquer acusação contra os sacerdotes e as relacionadas com a igreja, ossem julgadas por tribunais eclesidelidade ao seu senhor secular. !sso praticamente signi>cava que os bispos eram nomeados pelo governador. Hildebrando proibiu que os bispos >3essem tal juramento diante dos governantes. Hildebrando impOs a supremacia da igreja sobre o 0stado. " imperador Henrique !U, havendo-se oendido com o papa Dregório, convocou um sínodo de bispos alemães indu3indo-os 5ou compelindo-os6 a votar pela deposição do papa. Dregório, então, vingou-se com a ecomunhão de Henrique !U, e isentou a todos os seus s*ditos da lealdade para com o imperador. Henrique !U viu-se totalmente impotente ace 9 punição do papa. or essa ra3ão, no ms de janeiro de 4(RR, o imperador, pondo de lado todas as possesses reais, com os p#s descalços e vestido de lã, permaneceu trs dias de p# 9 porta do castelo do papa, em Canosa, no norte da !tm de a3er ato de submissão e receber perdão do papa. &crescente-se, por#m, que logo que Henrique !U recuperou o poder, declarou guerra ao papa, e retirou-o de :oma. " papa Hildebrando morreu pouco depois, a3endo esta declaração. 7&mei a justiça e aborreci a iniquidade, por isso morro no eílio.7 /eu triuno, por#m, oi maior do que a sua derrota. Dregório U!! não desejava abolir o governo do 0stado, mas que este osse subordinado ao governo da igreja. &spirava a que o poder secular governasse o povo, por#m sob a elevada jurisdição do reino espiritual, como ele o compreendia. "utro papa cujo governo demonstrou elevado grau de poder oi !nocncio !!! 544VB-4S4@6. 0le e3 esta declaração no discurso de sua posseG 7" sucessor de /. edro ocupa uma posição intermedinalmente da coroa imperial e de todas as outras coroas7. 0leito aos trinta e sete anos para ocupar o lugar de papa, no correr dos anos sustentou com ito essas grandes pretenses.

!nocncio !!! elegeu para desempenhar as unçes de imperador, a "tto Pruns]ic^, o qual declarou publicamente que alcançara a coroa 7pela graça de )eus e da sede apostólica7. 0m virtude da insubordinação de "tto, este oi deposto e outro imperador oi eleito. " papa assumiu o governo da cidade de :oma, decretando leis para os seus unciongurando ele próprio como chee. 0m verdade, com esse ato estabeleceu um 0stado sob o governo direto do papado. " papa obrigou o licencioso ;ilipe &ugusto, rei da ;rança, a aceitar novamente sua esposa da qual se divorciara injustamente. 0comungou o rei %oão /em 1erra 5ingls6, e obrigou-o a entregar a coroa ao legado papal, e a receb-la de novo, mas como s*dito do papa. !nocncio !!! pode ser considerado o maior de todos os papas em poder autocrcara em seu lugar como regente, o obrigou a voltar 9 ;rança. & /#tima Cru3ada 54SR(-4SRS6 teve tamb#m a direção de Lui3 !J, juntamente com o príncipe 0duardo lantagenet, da !nglaterra, que veio a ser 0duardo !. & rota escolhida para a Cru3ada oi novamente a Nrica, por#m Lui3 !J morreu em 1unísia. /eu >lho propOs a pa3 e 0duardo voltou 9 !nglaterra a >m de ocupar o trono. 0sta #, geralmente, considerada a *ltima Cru3ada, cujo racasso oi total. 2o dia B de de3embro de 4B4R, a cidade de %erusal#m se rendeu ao e#rcito ingls e no dia 44 do mesmo ms, o general brit=nico entrou na cidade e tomou posse o>cial, em nome de seu governo e das orças &liadas. Houve ainda cru3adas de menor import=ncia, por#m nenhuma delas merece menção especial. 0m verdade, a partir do ano 4SR( qualquer guerra reali3ada em avor da igreja era considerada cru3ada, ainda mesmo que tais guerras ossem contra os 7hereges7 em países cristãos. &s Cru3adas racassaram no propósito de libertar a 1erra /anta do domínio dos maometanos. T avam tais Cru3adas estavam sempre em desacordo. Cada qual estava mais preocupado com os interesses próprios do que com a causa comum. !nvejavam-se uns aos outros e temiam que o ito proporcionasse in8uncia e ama ao rival. Contra o esorço dividido que havia no meio das Cru3adas estava um povo unido, valente, uma raça valorosa na guerra sob as ordens absolutas de um comandante, quer se tratasse de um calia, ou de um sultão. & causa maior e mais prounda do racasso oi, sem d*vida, a alta de um estadista entre os chees das Cru3adas. 2enhum deles possuía visão ampla e transcendente. " que eles desejavam era obter resultados imediatos. 2ão compreendiam que para undar e manter um reino na alestina, a milhares de quilOmetros de dist=ncia de seus eram de necess3eram-se alianças. &s Cru3adas contribuíram grandemente para o desenvolvimento da 0uropa moderna. &s Cru3adas tamb#m deram um grande impulso ao com#rcio. & procura de mercadoria de todas as esp#cies aumentou a ind*stria e o com#rcio. "s cru3ados levaram para a 0uropa o conhecimento das rique3as do "riente, seus tapetes, sedas e jóias e o com#rcio estendeu-se a toda a 0uropa "cidental. "s mercadores enriqueceramI surgiu então uma classe m#dia entre os senhores e os vassalos. &s cidades progrediram e aumentaram seu poder e os castelos começaram a perder a ascendncia que eerciam sobre elas. 2os s#culos seguintes, as cidades transormaram-se em centros de liberdade e reormas. " poder eclesim de tudo isso, as grandes

rique3as, a arrog=ncia dos sacerdotes e o uso sem escr*pulo que a3iam do poder, despertaram o descontentamento e ajudaram a preparar o caminho para o levante contra a igreja católica romana, isto #, a :eorma. !D:0%& $0)!0U&L +!21& &:10 )esenvolvimento da Uida $ona oi transormado em mesquita 5condição que perdurou at# 4VS(6. & igreja grega continua com seu patriarca, despojado de tudo, menos de sua autoridade eclesim de entrar para um convento. 0m 444F undou em Clairvau um mosteiro da ordem dos cistercienses e oi ele o primeiro abade do convento. "rgani3ou a /egunda Cru3ada em 44AR. ;oi um homem de mente esclarecida e coração bondoso. /omente vinte anos depois da morte oi ele canoni3ado como /ão Pernardo. Lutero declarou o seguinteG 7/e houve no mundo um monge santo e temente e )eus, esse oi /. Pernardo de Clairvau.7 & mentalidade maior da !dade $#dia oi, sem d*vida, 1omrme, e os ataques que lhe dirigiam, apenas serviram para tornar mais resoluta sua oposição 9s doutrinas não apoiadas nas 0scrituras /agradas. Lutero oi ecomungado por uma bula do papa Leão J, no ms de junho de 4FS(. ediram então ao eleitor ;rederico da /aOnia que entregasse preso Lutero, a >m de ser julgado e castigado. 0ntretanto, em ve3 de entregar Lutero, ;rederico deu-lhe ampla proteção, pois simpati3ava com suas ideias. $artinho Lutero recebeu a ecomunhão como um desa>o, classi>cando-a de 7bula eecrnitiva de Lutero 9 igreja católica romana. " novo imperador Carlos U concedeu um salvo-conduto a Lutero, para comparecer em ?orms. &pesar de advertido por seus amigos de que poderia ter a mesma sorte de %oão Huss, que nas mesmas circunst=ncias, no Concílio de Constança, em 4A4F, apesar de possuir um salvo-conduto, oi morto por seus inimigos, Lutero respondeu-lhesG 7!rei a ?orms ainda que me cerquem tantos demOnios quantas são as telhas dos telhados.7 ;inalmente, noresposta dia 4R de abrilpedido de 4FS4 Lutero compareceu ante a )ieta, presidida pelo imperador. 0m a um de que se retratasse, e renegasse o que havia escrito, após algumas consideraçes respondeu que não podia retratar-se, a não ser que osse desaprovado pelas 0scrituras e pela ra3ão, e terminou com estas palavrasG 7&qui estou. 2ão posso a3er outra coisa. ue )eus me ajude. &m#m.7 !nstaram com o imperador Carlos para que prendesse Lutero, apresentando como ra3ão, que a # não podia ser con>ada a hereges. Contudo, Lutero pOde deiar ?orms em pa3. 0nquanto viajava de regresso 9 sua cidade, Lutero oi cercado e levado por soldados do eleitor ;rederico para o castelo de ?art3burg, na 1uríngia. &li permaneceu Lutero guardado, em segurança e disarçado, durante um ano, enquanto as tempestades de guerra e revoltas rugiam no imp#rio. 0ntretanto, durante esse tempo, Lutero não permaneceu ociosoI nesse período tradu3iu o 2ovo 1estamento para a língua alemã, obra que por si só o teria imortali3ado, pois essa versão # considerada como o undamento do idioma alemão escrito. !sto aconteceu no ano de 4FS4. " &ntigo 1estamento só oi completado alguns anos mais tarde. &o regressar do castelo de ?art3burg a ?ittenberg, Lutero reassumiu a direção do movimento a avor da igreja :eormada, eatamente a tempo de salvcaram conhecidos como protestantes, e as doutrinas que deendiam tamb#m >caram conhecidas como religião protestante. & !D:0%& :0;":$&)& /0D+2)& &:10 & :eorma em "utros aíses. rincípios da :eorma. 0nquanto a :eorma estava ainda em início na &lemanha, eis que o mesmo espírito despontou tamb#m em muitos países da 0uropa. 2o /ul, como na !tnitivamente com :oma. 0ntretanto, o progresso desse movimento oi prejudicado por uma guerra civil entre cantes católico-romanos e protestantes, na qual `uínglio morreu em 4F'4. &pesar de tudo, a reorma continuou a sua marcha, e mais tarde teve como dirigente %oão Calvino, o maior teólogo da igreja, depois de &gostinhoI sua obra, 7!nstituiçes da :eligião Cristã7, publicada em 4F'@, quando Calvino tinha apenas vinte e sete anos, tornou-se regra da doutrina protestante. " reino escandinavo, que nessa #poca se compunha da )inamarca, /u#cia e 2oruega, sob um mesmo governo, recebeu prontamente os ensinos de Lutero, os quais tiveram a simpatia do rei Cristiano !!. 2a ;rança, a igreja católica romana possuía mais liberdade do que no resto da 0uropa. or essa ra3ão era menos sentida a necessidade de independncia eclesicação pela #7. )ois partidos surgiram então na corte e entre o povo. "s reis que se sucediam no governo, apesar de nominalmente católicos romanos, alternadamente se colocavam ao lado de cada partido. or#m o protestantismo soreu um golpe quase mortal, no terrível massacre da noite de /ão Partolomeu, SA de agosto de 4FRS, quando quase todos os chees protestantes e milhares de seus adeptos oram covardemente assassinados. & # reormada enrentou terrível perseguição, mas uma parte do povo rancs continuou protestante. &pesar de pequeno em n*mero, o protestantismo rancs eerceu grande in8uncia. "s aíses-Paios, que se compunham dos atuais países da P#lgica e Holanda, estavam, no início da :eorma, sob o domínio da 0spanha. 0sses países receberam logo os ensinos da :eorma. 2os aíses- Paios a reorma era um clamor de liberdade política e religiosa. &pós prolongada guerra e incrível sorimento, sob a direção de 1aciturno. & Holanda, tornou-se da protestante. 0ntretanto P#lgica por continuou emDuilherme, sua maioriao católica romana. " movimento :eorma na !nglaterraa passou vm, e que a igreja >caria outra ve3 unida. Contudo, tal coisa não sucedeu. ;i3eram-se, por#m, muitas reormas na igreja católica e as doutrinas oram de>nitivamente estabelecidas. "s próprios protestantes admitem que depois do Concílio de 1rento os papas se condu3iram com mais acerto do que os que governaram antes do Concílio. " resultado dessa reunião pode ser considerado como uma reorma conservadora dentro da igreja católica romana. )e ainda maior in8uncia na Contra :eorma oi a "rdem dos %esuítas, undada em 4F'A pelo espanhol !ngura principal desse período oi $artinho Lutero, o undador da civili3ação protestante. 2asceu ele em 0isleben, em 4AB'I era >lho de um mineiroI com muitos sacriícios o pai enviou Lutero a estudar na +niversidade de 0rurt. Lutero desejava ser advogado, por#m, repentinamente sentiu o chamado para a carreira de monge, e entrou para um mosteiro dos agostinianos. ;oi ordenado monge, e bem depressa chamou a atenção de seus pais para a sua capacidade. ;oi enviado a :oma, em 4F4(, mas voltou desiludido pelo que viu relativo ao mundanismo e 9 maldade na igreja. 2o ano de 4F44 iniciou sua campanha de reormador, condenando a venda de 7indulgncias7, ou perdão de pecados e, como j< lemos, a>ou as amosas teses na porta da igreja de ?ittenberg. &o ser ecomungado, oi intimado a comparecer a :omaI por >m oi condenado 7in absentia7 pelo papa Leão J. Lutero, então, queimou a bula ou decreto do papa, em 4FS(. ;oi na )ieta de ?orms, em 4B de abril de 4FS4, que Lutero deu sua c#lebre resposta. &o regressar ao lar, corria perigo de ser assassinado por seus inimigos. /urgiram então seus amigos, levaram-no para o castelo de ?art3burg onde >cou escondido durante um ano. ;oi ali que reali3ou a tradução do 2ovo 1estamento para o alemão. &o regressar a ?ittenberg assumiu novamente a direção do movimento da :eormaG 2o ano de 4FSV, e3-se um esorço para unir os seguidores de Lutero e os0ntre de `uínglio, por#m não se ito,em emtoda ra3ão do espírito de >rme e in8eível de Lutero. os muitos escritos queobteve circularam a &lemanha, autoria de Lutero, o de maior in8uncia oi, sem d*vida, sua incomparm de ser sacerdoteI mas, em lugar de aceitar o sacerdócio, tornou-se proessor. /omente no ano de 4FAR %oão _no abraçou a causa da :eorma. ;oi preso, juntamente com outros reormadores, pelos ranceses aliados da rainha regente e enviado 9 ;rança onde serviu nas gal#s. $ais tarde oi libertado e

voltou 9 !nglaterra, onde esteve alguns anos eilado, no reinado de 0duardo U!I depois da ascensão da rainha $aria, oi eilado no Continente. 0m Denebra, _no conheceu %oão Calvino e adotou suas ideias, tanto no que se reere 9 doutrina, como tamb#m ao governo da igreja. 0m 4FFV _no voltou 9 0scócia e logo a seguir tornou-se o dirigente quase absoluto da :eorma em seu país. Conseguiu que a # e a ordem presbiterianas alcançassem import=ncia suprema na 0scócia. &li dirigiu a mais radical reorma que se veri>cou em qualquer país da 0uropa. _no morreu no ano de 4FRS. uando seu corpo baiava 9 sepultura, $orton, o regente da 0scócia, apontou para a cova e disseG 7&qui ja3 um homem que jamais conheceu o medo.7 0ntre os grandes homens do período importante que estamos comentando, pelo menos dois nomes devem ser citados dos que se destacaram, entre os católicos. +m desses homens oi !ncial e a dissidente, entraram em decadncia. "s cultos eram ormalistas, dominados por uma crença intelectual, mas sem poder moral sobre o povo. & !nglaterra oi despertada dessa condição, por um grupo de pregadores sinceros dirigidos pelos irmãos %oão e Carlos ?esleZ e %orge ?hite>eld. )entre os trs, ?hite>eld era o pregador mais poderoso, que comovia os coraçes de milhares de pessoas, tanto na !nglaterra como na &m#rica do 2orte. Carlos ?esleZ era o poeta sacro, cujos hinos enriqueceram a coleção hinológica a partir de seu tempo. %oão ?esleZ oi, sem d*vida alguma, o indiscutível dirigente e estadista do movimento. 2a idade de trinta e cinco anos, quando desemp enhava as unçes de cl#rigo anglicano, %oão ?esleZ encontrou a realidade da religião espiritual entre os mor3eram com que muitos teólogos e int#rpretes da Píblia se apresentassem para deender a verdade. )essa orma conseguiu-se que o conte*do da Píblia e as doutrinas do Cristianismo ossem amplamente estudados e entendidos mais inteligentemente. &s obras sobre a vida de %esus contam-se aos milhares. " racionalismo, que ameaçava proscr ever e paralisar os eeitos do Cristianismo, na realidade, o que conseguiu oi aumentar a sua orça. Cerca do ano de 4BRF apareceu uma tendncia na igreja da !nglaterra, que provocou orte controv#rsia e em seus variados aspectos recebeu dierentes nomes. 0m ra3ão do seu propósito oi chamado 7o movimento anglo-católico7, mas por haver surgido na universidade de "ord, tamb#m oi conhecido por 7$ovimento de "ord7. 1amb#m

chamado 7o movimento tratadista7. 1ratava-se de um esorço para separar a igreja da !nglaterra do protestantismo, e restaurar as doutrinas e pra, em 4@VF. )e todos os cl#rigos dessa igreja era eigido um juramento de lealdade 9 coroa brit=nicaI como resultado natural, todos eles oram leais, sendo por isso chamados 7tories7, na Duerra da !ndependncia. $uitos cl#rigos episcopais deiaram o paísI ao >ndar-se a guerra oi diícil preencher as vagas nas paróquias, porque a eigncia da lealdade 9 Drã-Pretanha, não podia ser satiseita. ela mesma ra3ão não se podiam consagrar bispos. 2o ano de 4RBA o :ev. /amuel /eaburZ, de Connecticut, oi consagrado por bispos escoceses, que não eigiam juramento de lealdade. 2o ano de 4RBR os )rs. Duilherme ?hite e /amuel rovoost oram consagrados pelo arcebispo de Cantucial de !greja rotestante 0piscopal. " crescimento da igreja 0piscopal desde então tem sido rciais, 7)iscípulos demaniestado Cristo7 e 7!greja Cristã7. 0iste 4B(A,quando depoisode um grande despertamento religioso em 1ennessee em desde _entuc^Z, :ev. Parton ?. /tone, ministro presbiteriano, deiou aquela denominação e organi3ou uma igreja em Cane :idge, Condado de Pourbon, em _entuc^Z, na qual a Píblia, sem nenhuma outra declaração doutrin
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