Hist8 Ficha Avaliacao 1
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FICHA DE AVALIAÇÃO 1 AGRUPAMENTO / ESCOLA: _____________________________________________________ NOME: ______________________________ N.º: ___ TURMA: ___ ANO LETIVO: _____/_____
I. Expansão e mudança nos séculos XV e XVI I.A O expansionismo europeu 1. Depois de analisares o documento seguinte ( doc. A), responde às perguntas formuladas.
Doc. A
São os Portugueses peritos na arte de navegar, o que não admira pois tanto mar percorrem que passam muitas vezes cinco e seis meses sem ver mais que céu e mar, lutando com os ventos e com as vagas. São tão entendidos na navegação que sabem o caminho a seguir guiando-se apenas pelos astros: de dia o Sol e de noite a Estrela Polar. Por eles conhecem o caminho percorrido e se se aproximam ou afastam do sítio onde pretendem ir. É coisa de admirar que, com um instrumento redondo do tamanho da palma da mão, se consiga medir toda a curvatura do céu. Pedro de Medina, Libro de las grandezas e cosas memorables de España. España. 1578
1.1 Quais são as capacidades que o autor do documento A mais admira nos navegadores
portugueses? ______________________________________________________________ ______________________ _________________________ ___ ______________________________________________________________ _________________________
1.2 Identifica o instrumento referido no último parágrafo. ______________________________________________________________ ______________________ _________________________ ___
1.3 Quem tinha divulgado esse instrumento em Portugal? ____________________________________________ ________________________________________ ___
1.4 Como se chama o tipo de navegação a que o documento A se refere? ______________________________________________________________ ______________________ _________________________ ___
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História oito – 8.º ano
2.
Depois de observares o mapa ( doc. B):
Doc. B 2.1 Localiza e escreve nos lugares respetivos: • Oceano Atlântico
• Mar Mediterrâneo
• Península Ibérica
• Estreito de Gibraltar
• Ceuta
• Lisboa
2.2 A partir dos dados apresentados no mapa, justifica a importância económica e estratégica da cidade de Ceuta. ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ________________________________________________________ _______________________________
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3. Depois de leres com atenção os dois documentos seguintes ( doc. C e D), responde às perguntas formuladas. Doc. C
Eu, infante D. Henrique, duque de Viseu e senhor da Covilhã, faço saber a vós, João Gonçalves Zarco, meu cavaleiro e capitão por mim na minha ilha da Madeira e a outro qualquer a quem este contrato for mostrado, que eu contratei com Diogo de Teive, meu escudeiro, que ele mande aí fazer um engenho de água (1) para nele se fazer açúcar. E que de todo o açúcar que nele fizer me dê a terça parte […]. Albufeira, 5 de dezembro de 1452.
In Silva Marques, Descobrimentos Portugueses, 1945
Doc. D
O senhor infante D. Henrique tinha sempre uma quarta parte de todos os escravos que traziam [da costa de África]. Quando passámos o rio de S. Domingos […] vieram os naturais da terra nas suas embarcações e trouxeram-nos as suas mercadorias: […] dentes de elefante e uma porção de malagueta em grão. E aí recebi uma certa quantidade de ouro, em troca das nossas mercadorias, a saber: pano, argolas de cobre, etc. Diogo Gomes, Relação do Descobrimento da Guiné, data??
3.1 Esclarece qual foi o papel do infante D. Henrique no início da expansão portuguesa. ________________________________________________________ _______________________________ ________________________________________________________ _______________________________ ________________________________________________________ _______________________________ ________________________________________________________ _______________________________
3.2 Explica a importância que teve na economia da Madeira a produção a que o documento C se refere. ________________________________________________________ _______________________________ _____________________________________________________ __________________________________ ________________________________________________________ _______________________________ ________________________________________________________ _______________________________
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3.3 A partir dos dados do documento D justifica o interesse dos Portugueses pelas viagens de exploração na costa africana. ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________
4. Depois de leres o documento E, responde às questões seguintes: Doc. E
El-rei D. João II, porque já em vida d'el-rei D. Afonso V, seu pai, tinha a seu cargo o negócio da Guiné1, sabia como daí vinham ouro, marfim, escravos e outras coisas que enriqueciam o seu reino. [ Por outro lado], cada ano se descobriam novas terras e povos, pelo que a esperança do descobrimento da Índia por estes mares cada vez se acendia mais nele. João de Barros, Da Ásia, 1628 1. Designação que se dava a toda a costa africana até então explorada.
Doc. F D. João II. 4.1 Segundo o documento E, qual era o objetivo fundamental da política expansionista de D. João II (doc. F)? ______________________________________________________ _________________________________
4.2 As riquezas a que o documento E se refere podem ter tido alguma influência na concretização desse objetivo? Porquê? __________________________________________________________ _____________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________
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5. Lê o documento G e responde às questões. Doc. G
O rei de Portugal, D. Manuel I, escreve aos reis de Castela: Muito altos, muito excelentes príncipes e muito poderosos senhores. Sabem Vossas Altezas como, há mais de dois anos, tínhamos mandado Vasco da Gama […] com quatro navios a
descobrir pelo oceano fora. Pelos mesmos descobridores que agora a esta cidade [de Lisboa] chegaram, soubemos que acharam e descobriram a Índia e outros reinos, e entraram e navegaram no mar dela, em que acharam grandes cidades de grandes e ricos edifícios, nas quais se faz o comércio de especiarias e pedrarias. Trouxeram já estes descobridores grande quantidade de canela, cravo, gengibre, noz-moscada e pimenta e muita pedraria fina […]. E como sabemos que Vossas Altezas disto hão de receber grande prazer e contentamento, tivemos por bem dar- lhes disso notícia. […] Lisboa, 12 de julho de 1499. Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Coleção S. Vicente
5.1 Na sua carta, D. Manuel I diz que os reis de Castela iriam «receber grande prazer e contentamento» com a notícia que ele lhes transmitia. Achas que o rei português estava a ser sincero? Explica porquê. ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________
6. Observa a imagem ( doc. H) e responde às questões seguintes:
Doc. H A fortaleza da Mina num mapa do século XVI. www.raizeditora.pt
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6.1 Onde se situava a fortaleza da Mina? Com que objetivo foi construída? ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ___________________________________________________ ____________________________________
6.2 Como se chamavam esse e outros pontos de apoio que os Portugueses estabeleceram em locais escolhidos do litoral africano e asiático? ______________________________________________________________ _________________________
7. Compara a colonização portuguesa no Oriente e no Brasil, preenchendo com uma cruz os espaços adequados: Características da colonização portuguesa
Oriente
Brasil
Foram conquistados apenas portos na zona costeira Os Portugueses aproveitaram a rede comercial já existente O território começou por ser dividido em capitanias Antes da chegada dos Portugueses o território era muito pouco povoado Apoiava-se numa vasta rede de feitorias O Cristianismo encontrou a resistência de religiões antigas e bem organizadas De início os Portugueses não se interessaram muito pelo território Antes da colonização havia poucas mercadorias para comerciar A concorrência dos Franceses e Espanhóis apressou a colonização Era mais um domínio comercial do que territorial Os escravos africanos foram um elemento fundamental na colonização
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8. Tendo em atenção o documento I, responde às questões seguintes. Documento I
Os nossos chefes [os chefes índios] deram aos Espanhóis taças de ouro, deram-lhes colares de ouro. E, quando lhos deram, os Espanhóis alegraram-se muito, abriu-se-lhes um sorriso no rosto. Como se fossem macacos levantavam o ouro, sentavam-se com gestos de grande contentamento, parecia que se lhes renovava e iluminava o coração. Não há dúvida que desejam ardentemente isto. Não há dúvida que o corpo lhes pede isso, que têm uma fome furiosa disso. Como porcos esfomeados anseiam por ouro. Testemunho índio (século XVI). Códice Florentino
8.1 Comenta a atitude do autor do testemunho perante o comportamento dos Espanhóis. ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________
8.2 Explica as consequências demográficas que a conquista espanhola teve para as populações índias. ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ________________________________________________ ____________________________________ ___
9. Observa o mapa e responde às perguntas a seguir indicadas.
Doc. J www.raizeditora.pt
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9.1 Completa a legenda do mapa. 9.2 Numera com um 2 a rota que era chamada rota das Índias Ocidentais.
10. Lê o documento K. Doc. K
Os Portugueses encheram os seus navios com a riqueza das Índias e da Arábia. Ao mesmo tempo, os Castelhanos apoderaram-se de novas terras, cheias de ouro e de prata, e encheram com eles a Espanha […]. Ora é um facto que Portugueses e E spanhóis não
podem viver sem a França. São inevitavelmente forçados a comprarnos o trigo, os tecidos, o papel, os livros e até a marcenaria e outras obras manuais. Vão, por isso, procurar, para nós, o ouro, a prata e as especiarias ao fim do mundo. J. Bodin, Resposta a Monsieur de Malestroit . 1568
10.1 Esclarece o sentido da seguinte frase: «Portugueses e Espanhóis não podem viver sem a França». ______________________________________________________________ _________________________ ___________________________________________________ _________________________________ ___ ______________________________________________________________ _________________________ ______________________________________________________________ _________________________ ________________________________________________________ _______________________________
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FICHA DE AVALIAÇÃO 1 – SUGESTÕES DE RESPOSTAS 1.1 Serem capazes de se afastar de terra, e orientar-se através dos astros 1.2 O astrolábio. 1.3 Os judeus. 1.4 Navegação astronómica. 2.2 Ceuta era uma cidade com um comércio intenso. Era ponto de chegada dos produtos vindos pelas rotas caravaneiras e situava-se numa zona rica em cereais. Localizada à entrada do estreito de Gibraltar, controlava o comércio que se fazia entre o oceano Atlântico e o mar Mediterrâneo. 3.1 Como governador do Algarve e administrador da Ordem de Cristo, dispunha de muitas terras e recursos financeiros para custear expedições marítimas que permitiriam conquistar novas terras e fazer negócios lucrativos. 3.2 O documento refere-se ao açúcar, que se tornou o principal produto de exportação. 3.3 Ao longo da costa africana negociava-se ouro, escravos, marfim e especiarias africanas, produtos muito desejados que se trocavam por diversas mercadorias. 4.1 Atingir a Índia por mar. 4.2 O comércio com a costa africana era muito lucrativo e permitia financiar as viagens de descoberta. 5.1 D. Manuel estava a ser irónico. O tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, decidia que o rico comércio com o Oriente pertenceria exclusivamente a Portugal. 6.1 A fortaleza da Mina situava-se no golfo da Guiné. Foi uma fortaleza construída para proteger o comércio que se realizava naquela zona, rico sobretudo em ouro. 6.2 Feitorias. 7. Características da colonização portuguesa
Oriente
Foram conquistados apenas portos na zona costeira
X
Os Portugueses aproveitaram a rede comercial já existente
X
Brasil
O território começou por ser dividido em capitanias
X
Antes da chegada dos Portugueses o território era muito pouco povoado
X
Apoiava-se numa vasta rede de feitorias www.raizeditora.pt
X História oito – 8.º ano
O Cristianismo encontrou a resistência de religiões antigas e bem organizadas
X
De início os Portugueses não se interessaram muito pelo território
X
Antes da colonização havia poucas mercadorias para comerciar A concorrência dos Franceses e Espanhóis apressou a colonização
X
Era mais um domínio comercial do que territorial
X X
Os escravos africanos foram um elemento fundamental na colonização
X
8.1 O Índio ridiculariza os Espanhóis, apresenta-os como gananciosos e pessoas desagradáveis. 8.2 As populações índias diminuíram muito devido ao elevado número de mortes provocado pela conquista violenta, pela escravidão a que foram submetidos e pelas doenças levadas pelos colonizadores, das quais não se conseguiam defender. 9.1 A vermelho: rotas portuguesas; a cor de laranja: rotas espanholas. 10.1 Portugueses e Espanhóis adquiriam à França os cereais, o vinho, os tecidos e diversos produtos manufaturados de que necessitavam e que não produziam em quantidades suficientes.
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