Higiene e Segurança No Trabalho
August 18, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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X. HIGIENE DO TRABALHO X.1 Conceituação da Higiene do Trabalho A Higiene do Trabalho é uma das ciências que atuam no campo da Saúde Ocupacional, aplicando aplicando os princípios e recursos da Engenharia e da Medicina, no controle e prevenção das doenças ocupacionais. Estas, chamadas também de doenças do trabalho ou moléculas profissionais, são estados patológicos característicos, diretamente atribuíveis às condições ambientais ou de execução de determinadas atividades remuneradas. Por definição, higiene no trabalho é o conjunto de normas e procedimentos que visa a proteção e integridade física e mental do trabalhador, preservando-os preservando-os dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Do ponto de vista de saúde física, o local de trabalho constitui a área de ação da higiene do trabalho, envolvendo aspectos ligados com a exposição do organismo humano a agentes externos como ruído, ar, temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho. Assim, um ambiente saudável de trabalho deve envolver condições ambientais físicas que atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos - como visão, audição, tato, olfato e paladar. Do ponto de vista de saúde mental, o ambiente de trabalho deve envolver condições psicológicas e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas evitando impactos emocionais, como o estresse. Um ambiente de trabalho agradável pode melhorar o relacionamento interpessoal interpessoal e a produtividade, bem como reduzir acidentes, doenças, absenteísmo e rotatividade do pessoal. Fazer do ambiente de trabalho um local agradável tornou-se uma verdadeira obsessão para as empresas bem-sucedidas. [1]
X.2 Etapas da Higiene Ocupacional
X.2.1 Antecipação
Tem por objetivo prever os riscos potenciais para a saúde que podem resultar de processos de trabalho e tomar as medidas necessárias para preveni-los, já nas etapas de planificação. A ação ação preventiva antecipada inc inclui: lui: • A valiações prévias do impacto ocupacional e ambiental de novos processos de
trabalho; •
Escolha de tecnologias, processos, máquinas e equipamentos que produzam o
menor risco possível tanto para a saúde como para a segurança, que sejam menos poluentes e de de fácil e seguro aacesso cesso para limpeza e manute manutenção; nção; •
Localização adequada dos locais de trabalho, em relação às comunidades
adjacentes e recursos naturais; •
Incorporação, já no projeto, dos sistemas de prevenção e controle necessários,
incluindo tratamento de efluentes e resíduos tóxicos; • Treinamento na operação e manutenção de equipamentos e máquinas, bem como
dos sistemas de controle; • Treinamento para atuar nas situações de emergência. X.2.2 Reconhecimento
Tem por objetivo identificar fatores de risco, real ou potencial, nos locais de trabalho já existentes. A metodologia para o reconhecimento de riscos deve incluir: • Estudo inicial; • Visita ao local de
trabalho para observações detalhadas, e,
• Análise dos dados obtidos.
A fim de que nenhum risco seja negligenciado durante a visita ao local de trabalho, é necessário um estudo prévio sobre as tecnologias e processos de trabalho em questão, operações, equipamentos e máquinas, matérias primas, substancias químicas utilizadas, produtos, eventuais sub-produtos e resídu resíduos. os. Deve Devem m ser investigadas as possibilidades possibilidades ddee uso, formação e dispersão de agentes ou fatores nocivos associados aos diferentes processos de trabalho, bem como seus possíveis efeitos sobre a saúde. Isto requer conhecimentos, conhecimen tos, experiência e acesso à informação. X.2.2 Avaliação
Tem por objetivo avaliar os riscos para constatar sua presença (em caso de dúvida) e chegar a conclusões quanto a sua magnitude. A avaliação pode ser qualitativa, semiquantitativa ou quantitativa. As avaliações qualitativas são baseadas em observação, experiências anteriores ou modelos. As avaliações quantitativas são baseadas, em geral, na comparação de resultados de medições com valores limites de exposição ocupac ocupacional ional recomendados e/ou legalmente adotados. Se tais valores não tiverem sido estabelecidos recomendados estabelecidos,, o higienista ocupacional deve ter a capacidade de estabelecer seus próprios critérios de avaliação. Inclusive, quando riscos sérios para a saúde são óbvios e evidentes, a recomendação de medidas preventivas deve ser imediata, mesmo antes de ser feita uma avaliação quantitativa de risco. X.2.2 Prevenção e Controle
Tem por objetivo recomendar, projetar, implementar e verificar medidas de prevenção e controle de riscos, que dev devem em ser integradas eem m programas bem gerenciados gerenciados e sustentáveis. Estas medidas podem ser relativas ao processo e/ou ambiente de trabalho tr abalho (por exemplo, substituição ou modificações de materiais e processos, isolamento, sistemas de ventilação exaustora), relativas ao trabalhador (por exemplo, melhorias nas práticas de trabalho, ou o uso de equipamentos de proteção individual - EPI) e administrativas (por exemplo, organização do trabalho). Embora o reconhecimento e a avaliação dos riscos sejam de fundamental importância, não são suficientes para assegurar um ambiente de trabalho seguro e salubre. Fatores de risco e condições prejudiciais para a saúde só podem ser evitados, ou corrigidos, pela implementação de medidas preventivas adequadas, integradas em programas de prevenção e controle de riscos, bem planejados, com boa gestão, multidisciplinares e sustentáveis.
X.1 Medidas Gerais de Higiene Ocupacional
Substituição de Materiais: Em muitas situações, é possível encontrar bons
substitutos para materiais tóxicos, que às vezes são utilizados simplesmente por hábito, sendo que nem sempre a escolha inicial foi a melhor solução, mesmo do ponto de vista técnico. Exemplos: tintas a base de solventes, por tintas a base de água e pigmentos de tintas com chumbo, por pigmentos de dióxido de titanio ou oxido de zinco.
Substituição/Modificação de Processos e Equipamentos: É possível
eliminar ou reduzir um risco utilizando outro processo de trabalho e/ou outros equipamentos, ou através de modificações em processos e equipamentos já existentes. Reduções apreciáveis de risco podem ser obtidas com modificações, algumas radicais, outras bastante simples, como por exemplo: redução na temperatura de um processo, e.g., utilização de solventes a temperaturas mais baixas, reduzindo a evaporação; Métodos Úmidos: Este grupo de medidas visa limitar a dispersão de
poeiras e portanto seu acesso ao organismo, através da utilização de água ou outros líquidos. Agentes umectantes podem ser utilizados para aumentar a eficiência do método. Exemplos incluem: moagem, britagem, etc. a úmido;
Manutenção de Processos e Equipamentos: A manutenção adequada de
processos e equipamentos equipamentos pode contribuir apreciavelmente apreciavelmente para a redução de riscos riscos,, por exemplo: boa regulagem de motores para assegurar uma melhor combustão, a fim de eliminar ou reduzir a formação de monóxido de carbono; Isolamento Este grupo de medidas visa isolar, total ou parcialmente, processos que oferecem risco para evitar que agentes nocivos sejam dispersos, se
transmitam pelo ambiente de trabalho, ou alcancem os trabalhadores. trabalhadores.
Enclausuramento da fonte: Operações que oferecem riscos devidos a
agentes químicos, físicos ou biológicos, podem ser enclausura enclausuradas, das, por exemplo, correias transportadoras, pontos de transferência de pós ou de minérios, centrifugadoras de sangue, geradores de eletricidade, misturadores de pesticidas. A operação é automatizada ou controlada à distancia. Em certas aplicações, por exemplo, cabines para jateamento de areia ou para pintura a pistola, o operador pode ficar dentro da área isolada, devendo então utilizar equipamentos de proteção individual adequados para todos os riscos associados com a operação executada, e de comprovada eficiência.
Sistemas Fechados: Quando houver escolha, devem ser preferidos os
sistemas fechados, por exemplo, o transporte de materiais em dutos ou recipientes fechados, em vez de esteiras ou recipientes abertos.
Barreiras Barreiras podem ser muito eficientes para proteger contra
agentes físicos tais como calor radiante, radiação ultravioleta, radiações ionizantes e, em alguns casos, ruído. A propagação de calor radiante pode ser bloqueada por barreiras refletoras, sendo o alumínio polido um dos melhores materiais para esta finalidade.
Ventilação Industrial: Ventilação industrial pode ser uma excelente
medida de controle se o projeto, a instalação, a operação, a verificação rotineira e a manutenção dos sistemas forem realizados corretamente. Existem dois tipos principais de ventilação industrial: ventilação geral (processo de remover e introduzir grandes quantidades de ar no ambiente de trabalho) e ventilação local exaustora (visa a captação e a remoção dos contaminantes atmosféricos a medida que são produzidos e antes que alcancem a zona de respiração dos trabalhadores e se espalhem pelo ambiente de trabalho, ao mesmo tempo assegurando um destino adequado para o efluente poluído).
Limpeza: A limpeza dos locais de trabalho é muito importante, pois evita
fontes secundarias de contaminantes e riscos para a segurança, sendo que também tem um efeito positivo no bem estar e na moral dos trabalhadores.
Armazenamento e Rotulagem Adequados: Produtos químicos devem ser
contidos em recipientes de materiais adequados; adequados; por exemplo, um material corrosivo não deve ser colocado em recipiente de metal, mas sim de vidro, cerâmica ou certos polímeros sintéticos. Produtos químicos reativos não devem ser armazenados no mesmo local. Sinais e Avisos: Zonas com restrição de acesso, por exemplo, onde se
trabalha com materiais radioativos, altamente tóxicos ou carcinogênic carcinogênicos, os, devem ser bem indicadas e sinalizadas; os trabalhadores autorizados devem usar proteção individual eficiente e estar sob vigilância médica. As indicações de perigo devem ser feitas através de sinais e avisos bem localizados l ocalizados e visíveis, compreensíveis e claros.
Vigilância da saúde dos trabalhadores através de exames periódicos:
Exemplo: Execução completa e adequada do Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional (PCMSO). Planos de emergência em caso de exposições anormais: Exemplos: Procedimentos de emergência, plano de evacuação, plano de ação e emergência, plano de
auxílio mútuo.
Medidas de proteção pessoal, quando não for possível evitar por outros
meios: Exemplo: Uso de equipamentos de proteção individual adequado.
X COMBATE ÀS AGRESSÕES À SAÚDE DO TRABALHADOR No final do século XVIII, a Revolução Industrial, processo de grandes transformações econômicas, econômicas, tecnológicas e sociais, introduziu novos fatores de risco nos
locais de trabalho. O avanço tecnológico dos meios de produção se contrastava com o crescimento das doenças e mortes dos trabalhadores assalariados, entre eles mulheres e crianças, em virtude das precárias condições de trabalho.
X.1 Normas Regulamentador Regulamentadoras as – NR NR No Brasil, em 1978, o Ministério do T Trabalho rabalho regulamentou a Lei Lei 6.514/1977 6.514/1977 com a publicação da Portaria 3.214, que aprovou as Normas Regulamentadoras (NRs) de “Segurança e Medicina no Trabalho”, materialmente recepcionadas
pela Constituição
Federal, promulgada em 1988. Atualmente existem 36 normas regulamentadoras em vigor, divididas por temas. Algumas normas têm caráter genérico e se aplicam a todas as atividades econômicas, enquanto outras alcançam atividades econômicas específicas, são as chamadas normas setoriais. X.1.1 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA PPRA
Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideraçãoo a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. consideraçã O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7. Todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados estão obrigados a elaborar e implementar o PPRA. Ou seja, empresas ou órgãos públicos que admitam empregados com vínculo celetista, independentemente do seu grau de risco e da quantidade de empregados,, estão obrigados a elaborar e a implementar esse programa. empregados
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Ex: Ruído. X.1.1 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Ocupacional - PCMSO PCMSO
O PCMSO está alinhado com o que prevê o inciso II do Art. 198, da CLT. Estabelece a realização de exames médicos admissionais, periódicos, retorno ao trabalho, t rabalho, mudança de função e demissional. Avaliações e exames complementares complementares são exigidos às empresas de acordo com o grau de risco do trabalho exercido, não importando o número de funcionários. Este programa possui um caráter preventivo muito importante, mediante o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde, relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças ocupacionais ocupaciona is ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. Destaca-se a relação direta do levantamento de riscos ambientais e o PPRA com o PCMSO, sendo parte importante para que o médico do trabalho possa traçar a sua estratégia de acompanhamento acompanhamento e identificação das doenças ocupacionais.
X CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS Os gentes presentes no ambiente de trabalho capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acide acidentes ntes de trabalho. O Ministério do Trabalho (MT) classifica os riscos ocupacionais de acordo com sua natureza: física, química, biológica, ergonômica ou acidental. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente), comportamentais ou ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos). ergonômicos). Cada tipo é identificado por uma cor, como mostra a figura 1, o que acarreta a facilidade de realizar a sinalização, a qual contribui, portanto, para a segurança do trabalhador.
Figura 1 Riscos ocupacionais ocupacionais classificados em cores distintas
X.1 Riscos físicos Segundo a NR-9: “Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom”. As consequências de alguns riscos físicos f ísicos são mostradas
na Figura 2.
Figura 2 Riscos físicos e suas consequências
X.1.1 Medidas de controle de riscos físicos físicos
Ruído: Eliminiação, enclausuração ou substituição de maquínas com
muito ruído; fornecimento de E EPI, PI, revezamento no local de trabalho; trabalho;
Vibrações: revezamento revezamento no local de trabalho;
Calor/Frio: ventilação exaustora, isolamento das fontes de calor/frio; EPI;
Radiação: isolamento/enclausuramento isolamento/enclausuramento da fonte de radiação; EPI; exames
periódicos;
Umidade: estrados de madeira e ralos para escoamento da água; Pressões anormais: anormais: fornecimento de EPI.
X.2 Riscos Químicos Segundo a NR 9, agentes químicos são substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no oorganismo rganismo pelas vias respiratórias em form formaa de poeira, fumos, névoas, névoas, neblinas, gases ou vapores. Ou que, pela natureza da atividade e exposição, podem ter contato ou ser absorvidos pelo organismo pela pele ou por absorção. Algumas consequências consequên cias destes riscos são apresentadas apresentadas na Figura 3.
Figura 3 Riscos químicos e suas consequências consequências
X.2.1 Medidas de Controle Controle de riscos químicos
Fonte: substituir o produto tóxico por outro menos tóxico; modificação de
métodos e processos; manutenção de equipamentos, ter a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) e seguir orientações do fabricante
Percurso: enclausurar a operação por meio de confinamento; ventilação
exaustora captando os poluentes na fonte Trabalhador: uso de EPIs; Treina Treinamento; mento; exames méd médicos icos e limitação do
tempo de exposição
X.3 Riscos Biológicos Segundo a NR-32: é considerado risco biológico toda a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. Entre os agentes biológicos capazes de causar danos estão: bactérias, fungos, protozoários, vírus, parasitas e outros. Algumas consequências consequên cias destes riscos são apresentadas na Figura 4.
Figura 4 Riscos biológicos e suas consequências consequências
X.3.1 Medidas de Controle Controle de riscos biológicos
Medidas relativas à fonte e/ou à trajetória: modificação do processo,
isolamento do processo, esterilização de instrumentos e objetos, ventilação
Medidas relativas ao trabalhador: vacinação; treinamento; diminuição do
número de pessoas expostas; controle médico; estabelecimento de procedimentos de higiene pessoal, uso de EPIs.
X.4 Riscos Ergonômicos A NR-17 trata da ergonomia no ambiente de trabalho, e tem como objetivo estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a garantir a saúde, a segurança e o conforto do funcionário. Algumas consequências dos riscos ergonômicos são mostradas na Figura 5.
Figura 5 Riscos ergonômicos e suas consequências consequências
X.4.1 Medidas de Controle Controle de riscos ergonômicos
controle médico; ginástica local; manutenção da iluminação;
modernização de máquinas e equipamentos; melhoria no relacioname r elacionamento nto entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho. tr abalho.
X.5 Risco de Acidentes Os agentes mecânicos ou de acidentes geram riscos que, pelo contato físico direto com a vítima, manifestam sua nocividade. Esses agentes são responsáveis por uma série de lesões nos trabalhadores tr abalhadores como cortes, fraturas, escoriações, queimaduras. As máquinas desprotegidas, pisos defeituosos ou escorregadios, os empilhamentos de materiais irregulares são exemplos de fatores de risco. Algumas consequências desses riscos são mostradas na Figura 6.
Figura 6 Riscos ergonômicos e suas consequências consequências
X.5.1 Incêndios
Fogo é a consequência de uma reação química denominada combustão que libera só calor ou calor e luz. Para que haja combustão ou incêndio, devem estar presentes três elementos interligados: o primeiro é o combustível, ou seja, aquilo que vai queimar e transformar-se; o segundo é o calor que faz começar o fogo; o terceiro é o oxigênio, um gás que existe no ar que respiramos e que é chamado comburente. Nos locais de trabalho existem esses três elementos essenciais ao fogo: ar (comburente) madeiras, papéis, álcool, etc. (combustível) e chamas de maçarico, lâmpadas, cigarros acesos (calor). Faltando um dos três elementos do triângulo, não haverá fogo. Existem algumas maneiras básicas de evitar incêndios:
Armazenamento Armazename nto de mat material erial inflamável adequado;
Instalação elétrica apropriada;
Pisos antifaísca em locais onde há inflamáveis;
Instalação de para-raios.
Os equipamentos mais utilizados para combater incêndios são extintores, hidrantes e chuveiros automáticos ( sprinklers sprinklers).
X.6 Mapa de riscos É uma representação dos riscos à saúde assinalados em cada um dos diversos locais de trabalho dentro de uma empresa e visa reunir dados para geração de diagnósticos, viabilização da troca de informações entre os trabalhadores, bem como incentivo à sua participação nas atividades de precaução. O Mapa de Riscos deverá conter as seguintes etapas :
Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
Identificar os riscos existentes no local analisado : agentes físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes;
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia : proteções
coletivas, individuais, de higiene, etc;
Identificar os indicadores de saúde : queixas, acidentes de trabalhos
ocorridos, doenças diagnosticadas, etc;
Elaborar o mapa de riscos sobre o leiaute da empresa, indicando através
de círculos o grau de risco encontrado (grave, médio e leve). Um exemplo de um mapa de risco é mostrado na Figura 7.
Figura 7 Mapa de risco
1
Higiene,
Segurança
e
Qualidade
De
Vida
http://www.ceap.br/material/MAT11062010113826.pdf Apostila
de
Higiene
e
Segurança
do
Trabalho
https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/3/31/Sht2009.pdf Segurança
do
Trabalho.
Neverton
Hofstadler
Peixoto.
2011
https://docente.ifsc.edu.br/felipe.camargo/MaterialDidatico/MECA%201%20%20SEG.%20DO%20AMB.%20E%20DO%20TRAB./Material%20de%20apoio/Seguranca%20Trab alho%20-%202012.pdf
Higiene
no
Trabalho.
Monica
Beltrami
e
Silvana
Stumm.
2013.
http://ead.ifap.edu.br/netsys/public/livros/LIVROS%20SEGURAN%C3%87A%20DO%20TRABAL HO/M%C3%B3dulo%20III/17%20Higiene%20no%20Trabalho/Livro_Higiene%20no%20Trabalh o.pdf NOÇÕES BÁSICAS DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO. COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA
DE
ESPECIALISTAS
DE
AERONÁUTICA.
2017.
http://www2.fab.mil.br/eear/images/cfc/cfc_cg_nocoesbasicas.pdf RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS OCUPACIONAIS. Berenice
I.
F.
Goelzer,
CIH
http://www.saude.ufpr.br/portal/medtrab/wp-
content/uploads/sites/25/2016/08/HO-por-Berenice-Goelzer.pdf Segurança e Saúde no Trabalho - NRs 1 a 36 Comentadas e Descomplicadas. http://www.norminha.net.br/Normas/Arquivos/NR-1-36Comentadaedescomplicada.pdf.pdf
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