H. Wayne House - Teologia Cristã Em Quadros
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Teologia em quadrinhos...
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DIGITALIZADO POR: PRESBÍTERO (TEÓLOGO APOLOGISTA) PROJETO SEMEADORES DA PALAVRA VISITE O FÓRUM http://semeadoresdapalavra.forumeiros.com/forum
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H. Wayne House J
Teologia Cristã em Quadros H. WAYNE HOUSE
VMla Prazer , em oçã o e con hec im ent o
ISBN 85-7367-311-7 Caregoria: Teologia/Referência Este livro foi publicado em inglês com o título
Charts o f Christian Teobgy and Doctnne por Zondervan Publishing House ~ 1986 por The Zondervan Corporation 2 1999 por Editora Vida Traduzido por Alderi S. de Matos, Th. D.
I a impressão, 1999 7a impressão, 2000 Todos os direitos reservados na língua portuguesa por Editora Vida, rua Júlio de Castilho, 280 03059-000 São Paulo, SP — Telefax: (Oxxll) 6096-6833 Gerência editorial: Reginaldo de Souza Preparação de textos: Jair A. Rechia Revisão de provas: Fabiani Medeiros Capa: No uve au C omun icação Diagramação: Im prensa da Fé
Impresso no Brasil, na Imprensa da Fé
A W. Robert Cook, com quem aprendi minha teologia básica, e a Earl D. Radmacher, mestre, amigo e pai adotivo espintual, com quem aprendi a viver a minha teologia
Sumário
Sumário Prolegômenos 1. 2. 3. 4· 5.
Traços Distintivos dos Sistemas Teológicos Modelos Teológicos Feministas Con tem porân eos Guia para a Inte rpr eta ção de Textos Bíblicos Com paração entre Teologia do Pacto e Dispensacionalismo Esquemas Dispensacionais Representativos
11 21 22 23 25
Bibliologia 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Modelos de Revelação Concepçõe s Ace rca da Revelação Geral Mod alidade s da Reve lação Especial Teorias de Inspiração Teorias Evangélicas de Inerrância M aneiras de H arm onizar as Discrepâncias da Escritura Respostas a Supostas Discre pâncias da Escritura
26 29 30 31 32 33 34
Teologia P ropriamente Dita 13. 14· 15. 16. 17· 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24· 25. 26.
38 41 42 44 46 47 48 49 51 53 54 56 58 59
Concep ções Rivais Ace rca de Deus Sete Gran des Cosmovisões Arg ume ntos Clássicos a Favor da Existência de Deus Avaliação dos Arg um entos Clássicos a Favor da Existência de Deus O Conh ecim ento de Deus Esquemas de Classificação dos A tributos Divinos Repres entação Gráfica dos Atributo s de Deus Definições dos Atributos de Deus 0 Desenvolvimento Histórico da Doutrina da Trindade Anti go Diagrama da Trindade Santa Principais N oções A cerca da Trindade Um a Ap resen tação Bíblica da Trindade Concep ções Falsas Acer ca da Trindade Os Nom es de Deus
Cristologia 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34·
61 63 64 65 65 68 70 71
Heresias Cristológicas Históricas Falsas Con cepç ões Ac erc a da Pessoa de Cristo A União da Divindade e da Hu ma nidad e na Pessoa do Filho Teorias Acer ca da Kenosis A Pessoa de Cristo Profecias Messiânicas Cum pridas em Cristo A Pecabilidade versus Impeca bilidade de Cristo Teorias A cerca da Ressurreição de Jesus Cristo
Pneumatologia 35. 36. 37· 38. 39. 40.
O Ensino Bíblico Ace rca do Espírito Santo Títulos do Espírito Santo A Ob ra do Espírito Santo na Salvação Q uatr o Con juntos de Dons Espirituais Síntese dos Don s Espirituais Pontos de Vista Ac erca das “Línguas”
74 76 77 78 79 82
Angelologia 41· 42. 43.
44
83 84 85
Com paração entre os Anjos, os Seres Hu ma nos e os Anim ais Os Filhos de Deus em Gênesis 6 O Ensino Bíblico Ac erca dos Anjos
A Dou trina de Satanás
dos Demônios
86
44· A Dou trina de Satanás e dos Demônios 45. Nomes de Satanás
86 88
Antropologia 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52.
Teorias Acerca da Constituição do Hom em As Dimensões da Imago Dei Con cepçõ es sobre a Natu reza da Imago Dei ·Teorias da Justiça Origi nal Teorias do Pecado Original A Imputaçã o do Pecado de Adão Teorias sobre a Na turez a do Pecado
89 91 92 93 94 95 98
Soteriologia 53. 54· 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64· 65. 66. 67. 68. 69. 70.
Definição dos Termos Básicos da Salvação Concep ções Acerca da Salvação Co mpa raçã o de Termos Soteriológicos A Aplicaçã o da Salvação no Tempo Arg um entos Tradicionais sobre a Eleição Principais Co ncep ções Evangélicas sobre a Eleição A Ord em dos Decretos Os Cinco Pontos do Calvinismo e do Arminianismo Diferentes Concepções Acerca dos Meios de Graç a Vocaç ão Ger al versus Vocaç ão Eficaz Os Sete Sacramen tos Católico-Roma nos Concepç ões Acerca da Expiação A Exten são da Expiação A Teoria Penal Substitutiva da Expiação Os Resultados da Mo rte de Cristo Variedades do Universalismo Concepç ões Acerca da Santificação Cinco Concep ções Acerca da Santificação
99 100 101 102 103 105 106 107 109 110 111 112 114 115 116 117 119 120
Eclesiologia 71. 72. 73. 74· 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82.
O Fu nda me nto da Igreja Um a Comparação Dispensacional entre Israel e aIgreja A Igreja Local Co ntras tada com a Igreja Universa l Ana logias en tre Cris to e a Igreja Os Ofícios de Presbítero e Diác ono - Qualificações e Deveres Qualificações Funcionais dos Presbíteros e Diácono s O Ofício de Presbítero O Ofício de Diác ono Qu atro Concepçõ es sobre o Batismo com Agua Qu atro Concepções sobre a Ceia do Senho r Disciplin a Eclesiástica Fluxogram a de Disciplina Eclesiástica
122 123 124 125 126 127 128 129 130 132 134 135
Escatologia 83. 84· 85. 86. 87. 88. 89.
Termos Básicos sobre a Segu nda Vinda de Cristo Concepções Acerca do Arre batam ento Con cepç ões Ace rca do Milênio Qu adr o Cronológico Dispensacional das ÚltimasCoisas Conc epçõe s Acer ca das Ultimas Coisas Perspectivas sobre o Extincionism o Castigo Etern o
Bibliografia
136 137 141 145 146 147 148
149
Prefácio A preparação deste livro de esboços de teologia e doutrin a foi uma tarefa prolongada, p orém frutífera. Desde que com ecei a ensinar teologia na U niversidade L eTourneau e depois no Sem inário Teológico de Dallas, senti que havia a necessidade de um livro de esboços básicos sem elhante ao meu O Novo 7estamento em Quadros (Ed. Vida, 1999). Este volume nã o é uma ten tativa de oferecer um a análise ou panora ma exaustivo da teologia. Antes, mi nha intenção foi expor de maneira tão equitativa quanto possível as diferentes perspectivas acerca de uma grande variedade de temas teológicos que com freqüência interessam aos estudantes de teologia ou pelo menos são encon trados por eles. Essencialmente, segui uma ab ordagem clássica da teologia, o que poderá d esapo ntar alguns estudiosos. Todavia, creio que, de maneira geral, isto será mais benéfico aos professores, estudantes e leigos que serão os principais usuários desta obra. A teologia tem experimentado tempos difíceis em alguns círculos, porém, pa ra aq ue le s qu e verdadeir am ente va lo riza m a Pa la vr a dc Deu s e des ej am sa be r o qu e Deu s es tá procura ndo revelar ao seu povo, ela é uma tareia necessária e gloriosa. Espero que todos aqueles que utilizarem este livro obt enh am os benefícios que recebi ao escrevê-lo. E inevitável que oc orram diferentes tipos de erros na prep aração de um livro desta natureza, com sua infinidade de detalhes. Terei prazer em corrigidos em futuras edições, à medida que os leitores me informarem a respeito deles.
H. Wayne House Soli Deo Gloria!
Agradecimentos Muitas pessoas influenciaram na produção deste livro. Desejo agradecer aos alunos de minhas diferentes turmas d e teologia no Seminário Teológico de Dallas, especialmente aos que me ofere ceram um a assistência especial na elaboração destes esboços: Mark Allen, Rod Chaney, Kathie Church, Larry Gilcrease, Alan K. Ginn, Casey Jones, Mike Justice, Johann Lai, Randy Knowles, Toni Martin, Doreen Mellott, Steve Pogue, Greg Powell, Brian Rosner, David Seider, Brian Smith, Gayle Sumner, Larry Trotter. Agradeço de maneira especial a Richard Greene, Greg Trull e Steve Rost, assistentes de pesquisa e amigos que trabalharam comigo neste e em outros projetos, presta ndo u m se rv iç o de am or a um ir mão em Cri st o. Se h ouver ou tr os, peç o perdão por m eu esquecim ento . Alguns auxiliares de ensino do Western Baptist College també m me foram úteis qua ndo eu era deão e professor de teologia naquela escola: Rob Baddeley, Marie Thompson, Toni Powell e Colleen Schneider Frazier. Meu muito obrigado também ao Professor Tim Anderson. Também desejo expressar minha gratidão aos colegas do Seminário de Dallas (Craig Blaising, Lanier Burns, N o rm a n Geisler, Fr ed Howe, R obert L ig th ner e Ken Sarles) que e xam in aram os dif er en te s es bo ço s re la ci onados com as suas especialidades teológicas. Gregg Harris deu-me grande incentivo na decisão de empreender a produção deste livro utilizando meu com putado r Ma cintosh e Aldus PageMaker. Obrigado Gregg. Stan Gundry e Len Goss, da Zondervan, foram mais que pacientes em aguardar a conclusão desta obra. Eles dem onstrara m simpatia e compreensão cristã para comigo dura nte os últimos anos, muito além do que eu poderia ter esperado deles. Agradeço sinceramen te ao S enho r por eles. Finalmente, quero agradecer a minha esposa, Leta, e aos meus filhos, Carrie e Nathan, que têm sido uma bênção de Deus para mim ao lo ng o do s an os . O se u ap oi o realm en te te m sid o um a da s mara vilhosa s dá di vas de Deus a mim.
1. Traços Distintivos dos Sistemas Teológicos Teologia Católica Romana Tradicional N a tu re z a da I t / o ' n ia
A teologia está evoluindo constantemente no seu entendimento da fé cristã. O princípio inaciano da acomodação e 0 princípio do desenvolvimento, proposto por J. H. Newman, refletem a natureza mutável da teologia católica romana. O elemento de mudança do catolicismo deve-se primordialmente à posição de autoridade conferida ao ensino da igreja.
Revelação
A Bíblia, incluindo os apócrifos, é reconhecida como a fonte autorizada de revelação, ju n ta m e n te com a tr adiç ão e 0 ensino da igreja. O papa também faz pronunciamentos investidos de autoridade ex cathedra (da cadeira) sobre questões de doutrina e moral. Esses pro nu ncia m ento s sã o is en to s de er ro . A igreja é a mãe , guar diã e in té rprete do cânon. Muitos estudiosos católicos romanos posteriores ao Concilio Vaticano II afastaram-se do ensino tradicional da igreja nessa área, abraçaram as perspectivas da alta crítica acerca das Escrituras e rejeitar am a infalibilidade papal.
Salvação
A graça salvadora é comunicada mediante os sete sacramentos, que são meios de graça. O Batismo, a Confirmação (ou Crisma) e a Eucaristia referem-se à iniciação na igreja. A Penitência (ou Confissão) e a Unção estão relacionadas com a cura. O Matrimônio e as Ordens são sacramentos de compromisso e vocação. A igreja ministra os sacramentos por meio do sacerdócio orden ado e hierar quicamen te organizado. Segundo a concepção tradicional, não havia salvação fora da igreja, mas o ensino recente tem reconhecido que a graça pode ser recebida fora da igreja. N o sacram ento da Euc ar is tia, 0 pão e 0 vinho tornam-se literalmente o corpo e Cristo (transubstanciação).
igreja
0 sangue
de
Os quatro atributos essenciais da igreja são unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade. Fund amen talmente, a igreja é a hierarquia ordenada, atingindo o seu ápice no papa. A organização está constituída em torno de uma autoridade sacerdotal centralizada, que teve 0 seu início com Pedro. A autoridade do sacerdócio é transmitida por meio da sucessão apostólica na igreja. Os bispos de Roma têm autoridade para avaliar as conclusões acadêmicas e fazer pronunciamentos e definições conciliares. A igreja é a mediadora da presença de Cristo no mund o. Deus usa a igreja como sua agente par a le var 0 m undo em direção ao seu reino.
Mana
N o Co nc ilio de Efeso (431 d. C. ), Mar ia foi decl ar ada a mãe de Deu s assim como a mãe de Jesus Cristo, no se ntido de que 0 Filho que ela deu à luz era ao mesmo tem po Deus e homem . São observadas quatro festas marianas (anunciação, purificação, assunção e o nascimento de Maria). Maria ficou isenta do pecado original ou de pecado pessoal em virtude da intervenção de Deus (a imaculada concepção). Maria é a misericordiosa mediadora en tre 0 ser huma no e Cristo, 0 Juiz.
Algum as partes dest e gráfico baseiam-se e m materia is extraídos de Tensions in Gmtemjxir urs Tfw )logy [Tensões na Teologia Con tem po rân ea] , eds. Stanley N. Gund rv e Alan F. Johnson (Chicago: Moody Press, 1976). Usado medi ante permissão.
1. Traços Distintivos (continuação)
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Natural D e fi niç ão
A teolog ia n atu ra l é a te nta tiv a de ob te r ( entendim ento de Deus e do seu relacionamento com o universo por meio da reflexão racional, sem apelar à revelação especial tal como a auto-revelação de Deus em Cristo e nas Escrituras.
Base Epistemológica
Deus é 0 Ser eterno, imutável, soberano, santo, pessoal, criador do universo. Ele tem tudo sob seu controle e desde a eternidade planejou o futuro por meio de seus eternos decretos. Isso é feito de tal maneira que ele não é moralmente responsável pelo mal.
Relação com a Teologia Revelada
A teologia natural tra ta da existência e dos atributos de Deus a partir de fontes com uns a todos os seres humanos (criação, raciocínio lógico, etc.), ao passo que a teologia revelada trata de verdades específicas discernidas nas Escrituras. A teologia natural requer somente a razão, enquanto que a teologia revelada também requer fé e a iluminação do Espírito.
Propósito da Teologia N a tu r a l
A teologia natural pode ser usada apologeticamente p ara provar a existência de Deus. Ela também fornece apoio à teologia revelada. Se as conclusões da teologia natural são aceitas, então também é “razoável” aceitar a verdade teológica revelada. Assim, a teologia natural tem um propósito evangelístico.
Possíveis Objeções
A teologia natural carece de base bíblica. A teologia natural tenta isentar a razão dos efeitos da que da e da depravação.
Teologia Luterana Teologia
A teologia es tru tu ra se em tomo das três doutrinas fundamentais da sola scriptura (somente a Escritura), sola gratia (somente a graça) e sola fide (somente a fé).
Cristo
Cristo é o centro da Escritura. A sua pessoa e obra, especialmente a sua morte vicária, são 0 fund am ento da fé cristã e da mensagem da salvação.
Revelação
Somente a Escritura é a fonte autorizada da teologia e da vida e ensino da igreja. A Escritura é a própria Palavra de Deus, sendo tão verdadeira e dotada de autoridade quanto 0 próprio Deus. N o cen tr o da Esc ri tu ra es tã o a pe ss oa e a obra de Cri st o. Ass im se nd o, o pri nci pal pro pósit o da Escritura é soteriológico - procla mar a mensag em de salvação em Jesus Cristo. A Palavra, por meio da obra de Cristo, é 0 modo como D eus efetua a salvação.
1. Traços Distintivos (continuação)
1. Traços Distintivos (continuação) Salvação
A salvação é somente pela graça mediante a fé. A fon te da salvaçao é a graça de De us manifestada pela ob ra de Crist o, 0 funda men to da salvação. O meio de receber a salvação é somente a fé. As pessoas em nada contribuem para a sua salvação. Elas estão inteiramente destituídas de livre arbítrio com respeito à salvação, e assim Deus é a causa eficiente da salvação. O Espírito Santo atua por interméd io da palavra do Evangelho (inclusive 0 batismo e a Ceia do Senhor) para trazer salvação. 0 Espírito usa 0 batismo das crianças pa ra produzir nelas a fé e levá-las à salvação. A Eucaristia (ou Ceia do Senhor) envolve a presença real de Cristo com o pão e o vinho, embora tais elementos permaneçam pão e vinho (consubstanciação). A teologia da cruz deve ser a marca da verdadeira teologia. Em vez de se concentrarem nas coisas referentes à natureza invisível e às obras de Deus, conforme discutidas na teologia natural, que Lutero chama de teologia da glória, os cristãos devem concentrar-se na humildade de Deus revelada na morte de Cristo na cruz. Em uma teologia da cruz, os crentes passam a ter 0 conhecim ento de Deus e também um verdadeiro conhecimento de si mesmos e do seu relacionamento com Deus.
Teologia Anabatista Ieologia
Os anabatistas não deram ênfase aos estudos teológicos sistemáticos. Antes, as doutrinas eram forjadas à medida que se aplicavam à vida. Os anabatistas caracterizaram-se por seu zelo missionário, vida se parada e ênfase n a eclesiologia.
Revelação
A Bíblia deve ser plenamente obedecida na vida do cnstão. Ela é a única autoridade e guia. O Espírito revela a mensagem da Palavra à comu nidade da té. A interpretação das Escrituras é discernida principalmente nas reuniões da igreja. Os anabatistas tendem a concentrar-se mais nos ensinos de Cristo e do Novo Testamento do que no Antigo Testamento.
Salvação
O pecado não é tanto uma servidão do livre-arbítrio humano e sim a capacidade perdida de responder a Deus. 0 livre-arbítrio do ser hum ano lhe permite arrepender-se e obedecer ao evangelho. Qua nd o alguém se arrepende e crê, Deus o regenera para anda r em novidade de vida. A ênfase maior está na ob ediência e não no pecado, na rege neração e não na justificação.
Igreja
A igreja é 0 corpo visível dos crentes obedientes a Cristo. A igreja existe como uma comunidade visível, e não como um corpo invisível ou uma igreja estatal. Some nte adultos crentes podem participar do batismo. O batismo testifica a separação do crente em relação ao mundo e o seu compromisso de obediência a Cristo. Os sacram entos - batismo e Ceia do Sen hor - são apenas símbolos da obra de Cristo; eles não conferem graça ao participante. As características da vida do membro da igreja devem ser conversão pessoal, vida santificada, sofrimento por Cristo, separação, amor pelos irmãos, não-resistência e obediência à Grande Comissão. A igreja é o reino de Deus que está em constante conflito com o reino ímpio do sistema mundial. A igreja deve evangelizar no mundo, mas não deve participar do seu sistema. Isto afasta a participação em qualquer ofício governamental ou serviço militar.
1. Traços Distintivos (continuação)
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Reformada
Teologia
A teologia reformada funda men ta-se no tem a central da soberania de Deus. Toda a realidade está sob o domínio supremo de Deus.
Deus
Deus é soberano. Ele é perfeito em todos os aspectos e possui toda justiça e poder. Ele criou todas as coisas e as sustém. Como o Criador, ele em nenhum sentido é limitado pela criação.
Revelação
A teologia reformada baseia-se som ente na Escritura (sola scríptura). A Bíblia é a Palavra de Deus e como tal permanece isenta de erros em todos os aspectos. A Escritura dirige toda a vida e ensino da igreja. A Bíblia possui autoridade em todas as áreas que aborda.
Salvação
N a ete rnid ade pa ss ad a, Deu s esc olh eu um certo núm ero de cr ia tu ra s caí da s pa ra se re m reconciliadas com ele mesmo. No tempo oportuno, Cristo veio para salvar os escolhidos. O Espírito Santo ilumina os eleitos para que possam crer no Evangelho e receber a salvação. A salvação pode ser resumida nos Cinco Pontos do Calvinismo: Depravação Total, Eleição Incondicional, Expiação Limitada, Graça Irresistível e Perseverança dos Santos (as iniciais em inglês formam a palavra TULIP).
Igreja
A igreja é composta dos eleitos de Deus que recebem a salvação. Por meio do pacto com Deus, eles estão comprometidos a servi-lo no mundo. O batismo simboliza a entrada na comunidade do pacto tanto para as crianças quanto para os adultos, embora ambos possam renunciar ao seu batismo. Quando os crentes participam com fé da Ceia do Senhor, 0 Espírito Santo atua neles para torná-los participantes espirituais. Em geral, os presbíteros eleitos pela igreja ensinam e governam a comunidade local. A unidade da igreja deve basear-se no consenso doutrinário.
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Arminiana Teologia
A teologia arminiana preocupa-se em preservar a justiça (equammidade) de Deus. Como po de um Deu s ju sto consid era r as pess oas re sp on sá ve is pe la ob ediê ncia a m a nda m entos que são incapazes de obedecer? Esta teologia dá ênfase à presciência divina, à responsabilidade e livre-arbítrio humanos, c à graça capacitadora universal (graça comum).
Í \ US
Deus é soberano, mas resolveu conceder livre-arbítrio aos seres humanos.
Sah açao
Deus predestinou para a salvação aqueles que ele viu de antemão que iriam arrepender-se e crer (eleição condicional). Cristo sofreu pelos pecados de toda a humanidade; assim sendo, a expiação é ilimitada. A salvação pode ser perdida pelo crente, e por isso a pessoa deve esforçar-se para não cair e se perder. Cristo não pagou a penalidade dos nossos pecados, pois se o tive ss e fe it o to do s se ri am salvos. A nte s, Cri sto so fr eu pe los no ss os pecado s pa ra que o Pai pudesse perdoar aqueles que se arrependem e crêem. A morte de Cristo foi um exemplo da penalidade do pecado e do preço do perdão.
Teologia Wesleyana leologia
A teologia wesleyana é essencialmente arminiana, mas tem um senso mais forte da realidade do pecado e da de pendênc ia da graça divina.
ί\Γ \ !,11 ·H
A Bíblia é a revelação divina, o padrão supremo para a fé e a prática. Todavia, existem quat ro meios pelos quais a verdad e é med iada - a Escritura, a razão, a tradição e a experiência ( 0 quadrilátero wesleyano). A Escritura possui autoridade suprema. Depois da Escritura, a experiência continua a ser a melhor evidência do cristianismo.
Salvação
A salvação é um processo de graça com três passos: graça preveniente, graça justificadora e graça santificadora. A graça preveniente é a obra universal do Espírito entre 0 nascimento e a salvação de uma pessoa. A graça preveniente impede que alguém se afaste muito de Deus e capacita a pessoa a responder ao evangelho, positiva ou negativamente. Para aqueles que recebem 0 evangelho, a graça justificadora produz salvação e inicia 0 pr oc ess o de sa nt if ic aç ão . O crente tem como alvo a obtenção da inteira santificação, que é produzida pelo Espírito Santo em uma segunda obra da graça. A inteira santificação significa que a pessoa foi aperfeiçoada em amor. A perfeição não ·é absoluta, porém re lativa e dinâmica. Q ua nd o alguém pode amar sem interesse próprio ou motivos impuros, então ele ou ela alcançou a perfeição.
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Liberal Teologia
Os teólogos liberais procuram articular 0 cristianismo em termos da cultura e do pen sam en to conte m porâneos. Eles busc am pr es er var a es sê nc ia do cr is ti an is mo em termos e conceitos modernos.
Deus
Deus é imanente. Ele habita no mundo e não está acima ou separado dele. Assim, não existe distinção entre o natural e 0 sobrenatural.
Trindade
O Pai não atua sobrenaturalmente, mas por meio da cultura, filosofia, educação e sociedade. A teologia liberal geralmente é unitária e não trinitária, reconhecendo somente a divindade do Pai. Jesus estava “repleto de Deus”, mas não era Deus encarnado. O Espírito não é uma pessoa da Divindade, mas simplesmente a atividade de Deus no mundo.
Cristo
Cristo deu à huma nidade um exemplo moral. Ele também expressou Deus a nós. Cristo não morreu para pagar a penalidade dos nossos pecados ou para imputar a sua justiça aos seres humanos. Ele não era Deus nem salvador, mas simplesmente o representante de Deus.
Espírito Santo
O Espírito é a atividade de Deus no mundo, e não uma terceira pessoa da Divindade igual em essência ao Pai e ao Filho.
Revelação
A Bíblia é um registro humano falível de experiências e pensamentos religiosos. A validade histórica do registro bíblico é posta em dúvida. As avaliações científicas provam que os elementos miraculosos da Bíblia são apenas expressões religiosas.
Salvação
O ser humano não é pecador por natureza, mas possui um sentimento religioso universal. O alvo da salvação não é a conversão pessoal, mas 0 aperfeiçoamento da sociedade. Cristo deu 0 exemplo supremo daquilo que a humanidade se esforça por alcançar e irá tornar-se um dia. De maneira característica, a teologia liberal tem negado uniformemente a queda, o pecado original e a natureza substitutiva da Expiação.
Futuro
Cristo não irá voltar em pessoa. O reino virá à terra como conseqüência do progresso moral universal.
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Existencial Teologia
Os teólogos existenciais afirmam que precisamos desmitificar ou “desmitologizar” a Escritura. “Desmitologizar a Escritura significa rejeitar não a Escritura ou a mensagem cristã, mas a cosmovisão de uma época antiga.” Isso implica em explicar tudo 0 que é sobrenatural como send o um mito. Por conseqüência, a parte impo rtante da fé cristã pa ss a a ser a experi ência su bj et iv a, e não a verd ade ob je ti va (ver Sal va çã o) . A Bíblia, quando desmitologizada, não fala acerca de Deus, mas acerca do homem.
Deus
E impossível u m co nh ec im e nto objetiv o d a e xis tê nc ia de D eus. O c on ce ito de Deu s foi u m auxílio para os primeiros cristãos entenderem a si próprios, mas em nosso tempo, tendo uma cosmovisão diferente, podemos ver o que está por trás do mito. Assim, Deus é a nossa declaração acerca da vida huma na. “Portanto, está claro que, se um hom em vai falar acerca de Deus, ele evidentemente precisa talar a respeito de si mesmo” (Bultmann). Se Deus existe, ele atua no mundo como se não existisse, e nós não podemos conhecê-lo de nenh um modo objetivo.
T r in d a d e
A T ri nd ad e é u m m it o r el ac io n ad o co m o c o n te ú d o so b re na tu ra l da Bíb lia ( ve r D eu s) .
Cristo
Jesus é simplesmente um homem comum. Como 0 Novo Testamento é considerado um mito, nós não temos muito conhecimento do “Jesus histórico", se é que temos algum conhe cimento. Isso nos deixa um q uadro de Jesus desprovido de qualquer interv enção “divina.” A Cruz nada significa no que se retere a levar os pecados de modo vicário, e a Ressurreição é totalmente inconcebível como evento histórico. Isso também se aplica ao N ascim en to Vi rg in al e a outr os mila gres.
Espírito Santo
Tudo 0 que sabemos sobre 0 Espírito Santo provém de trechos sobrenaturais e não fidedignos da Bíblia, que na realidade são apenas míticos.
Revelação
A B íb li a n ã o é u m a fo n te d e i nf or m aç õ es o bj et iv as a r es p ei to de De u s. P ar a m e l h or compreenderem a si mesmas, as pessoas dos primeiros séculos criaram um mito em torno de Jesus. Ele não operou milagres nem ressurgiu dentre os mortos. Se pudermos “eliminar os mitos” do Evangelho, descobriremos o propósito original por trás do mito e poderemos enco ntrar orien tação para as nossas vidas na atualidade. Isto é cham ado de “desmitologização.” A Bíblia to rn a se um livro que tem como objetivo transformar as pe ssoa s por mei o do encontr o.
Salvação
“Salvação” é encontrar o nosso “verdadeiro eu.” Isso é feito por meio da decisão de colocar a nossa fé em Deus, e essa decisão irá mudar o nosso entendimento de nós mesmos. Assim sendo, a salvação é uma mudança de toda a nossa perspectiva e conduta de vida, fund ame ntada em um a experiência de “Deus”; não é uma muda nça da natureza human a. Como nada conhecemos objetivamente acerca de Deus, é uma questão de “ter fé na fé.”
Mito
Bultmann entendia um mito como um modo de falar do Transcendente em termos deste mundo: “Mitologia é uma forma de simbolismo na qual aquilo que não é deste mundo, aquilo que é divino, é representa do co mo se fosse deste m un do e hu ma no; o ‘além’ é representado como ‘0 aqui e agora.’”
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Neo-Ortodoxa Teologia
A neo-ortodoxia é mais uma herm enêutica do que um a teologia sistemática completa. Ela foi uma r eação c ontra o liberalismo do final do século dezenove e esforçou-se por pr es er va r a es sê nc ia da te ol og ia da Ref orm a ao m es m o te m po que se adapta va a questões contemporâneas. E uma teologia do encontro entre Deus e 0 ser human o.
Deus
Deus é totalme nte transcendente, exceto quando decide revelar-se ao ser humano. Deus é inteiramente soberano sobre a sua criação e independente dela. Deus não pode ser conhecido por meio de provas (Kierkegaard). Deus não pode ser conhecido por doutrinas objetivas, mas por meio de uma experiência de revelação.
Cristo
Cristo, conforme manifesto na Escritura, é 0 Cristo da fé, e não necessariamente 0 Jesus histórico. Cristo é a revelação de Deus. O Cristo importante é aquele experimentado pe lo in di víd uo . Cri st o n ão te ve um nascim ento vi rg in al (B ru nner). Ele é o símbo lo do novo ser no qual tudo o que separa as pessoas de Deus é eliminado (Tillich).
Revelação
Há uma tríplice revelação de Deus ao homem por meio da sua Palavra. Jesus é o Verbo feito carne. A Escritura aponta para a Palavra. A pregação proclama o Verbo feito carne. A Bíblia contém a Palavra de Deus. A Palavra é revelada pelo Espírito à medida que a Bíblia e Cristo são proclamados. A Bíblia é hum ana e falível, sendo confiável som ente na medida em que Deus se revela por meio de encontros com a Escritura. A historicidade da Escritura não é importante. O relato da criação é um mito (Niebuhr) ou uma saga (Barth).
Salvação
O hom em é totalme nte pecaminoso e som ente pode ser salvo pela graça de Deus. A Palavra produz uma crise de decisão entre a rebeldia do pecado e a graça de Deus. Som ente pela fé a pessoa pode escolher a graça de Deus ne ssa crise e receber a salvação. Toda a hum anidade está eleita em Cristo (Barth). N ão existe nen hu m pecado h erdado de Adão (Brunne r). O home m peca por opção, e não por causa da sua natureza (Brunne r). Pecado é 0 egocentrismo (Brunner). Pecado é a injustiça social e o medo (Niebuhr). A salvação é o compromisso com Deus por intermédio de um “salto de fé” às cegas quando se está em desespero (Kiekegaard).
Escatologia
O inferno e o castigo eterno não são realidades (Brunner).
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia da L ibertação Teologia
A teologia não é vista como um sistema de dogmas e sim como um meio de dar início a mudanças sociais. Essa noção tem sido chamada “a libertação da teologia” (H. Segundo). Essa teologia surgiu a partir do Vaticano II e das tentativas de teólogos liberais no sentido de enfrentarem as desigualdades sociais, políticas e econômicas em face de um cristianismo não mais guiado por um a cosmovisão bíblica. Boa parte do con texto da teologia da libertação tem sido a Am érica Latina e essa teologia to rno u se uma resposta à opressão po lí ti ca do s po br es . O s seus p ro po n entes com fr eqüência têm concepções dis ti nt as ; na realidade, não existe uma teologia da libertação “unificada.” Antes, trata-se de diversas “alternativas” estreitamen te relacionadas que derivam de raízes comuns. Em vez de um a teologia clássica interessada em questões teológicas como a natureza de Deus, o ser h u m a n o o u 0 futuro, a teologia da libertação está interessada neste mun do e em como podem ocorr er m udanças por meio da aç ão po lí ti ca . N a A m érica Lati na em espe cial, teólogos católicos romanos procuraram combinar 0 cristianismo e o marxismo.
Deus
D eu s é a tiv o, co lo ca nd o -s e s em pre ao la do dos p ob re s e o prim id os e c on tr a os op ressores, de modo que não atua de maneira igual para com todos. Os teólogos da libertação acentuam a sua imanência em detrimento da sua transcendência. Deus é mutável.
Cristo
Jesus é visto como um messias do envolvim ento político. Ele é Deus entra ndo na luta pela ju st iç a ao la do do s po br es e do s opr im id os . To da vi a, ele n ão foi um sa lv ad or no se nti do tradicional da palavra. Em vez disso, os teólogos da libertação defendem uma idéia de “influência moral” no que diz respeito à expiação. Nada se diz acerca de uma satisfação da ira de Deus contra 0 ser humano.
Espírito Santo
A pneum atologia está virtualmen te au sente da teologia da libertação. Parece difícil enco ntrar um papel para a obra do Espírito Santo nos sistemas políticos centrados no ser humano.
Revelação
A Bíblia não é um livro de verdades e normas eternas, mas de registros históricos específicos (muitas vezes pouco fidedignos). No entanto, muitas passagens são utilizadas em apoio dessa teologia, especialmente o relato do Exodo. Os teólogos da libertação utilizam a “nova” herm enê utica a fim de defenderem as suas posições. Co mo a sua teologia se apóia em um a análise marxista e é vista como um modo útil de criar ações “apropriadas” (ver Salvação), eles dão ênfase primariamente a normas éticas que alca ncem os fins do mov imento.
Salvação
A salvação é vista como u ma transformação social em que se estabelece justiça para os pobres e oprimidos. “O católico que n ão é um revolucionário está vivendo em pecado mo rtal” (C. Torres). Qualquer método para alcançar esse fim é aceitável, até mesmo a violência e a revolução. Essa concepção tende para o universalismo, e o evangelismo torna-se simplesmente 0 esforço de gerar consciência e preparar as pessoas para a ação política.
I gr ej a
A ig reja é v ista co mo u m i ns tr um e nt o pa ra tr an sf or ma r a s oc ie da de : “A a tiv id ad e p as to ra l d a igreja não é uma conclusão que resulta de premissas teológicas... [ela] tenta ser parte do pr oce ss o pe lo qual o m un d o é tr ansform ado” (G. Guti ér re z). A n eutra li dade pol ít ic a nã o é uma opção para a igreja.
1. Traços Distintivos (continuação) Teologia Negra Teologia
A teologia negra é uma forma de teologia da libertação que tem no seu centro 0 tema da opressão dos negros pelos brancos. Ela resultou da “necessidade de as pessoas negras definirem 0 propósito e sentido da existência negra em uma sociedade racista branca” (Cone). Essa teologia emergiu nas últimas duas décadas na onda dos movimentos de libertação como uma expressão da consciência negra e procura abordar as questões que os negros precisam enfrentar no seu dia a dia.
Deus
Conceitos complexos ou essencialmente filosóficos acerca de Deus são em grande parte ignorados por causa da preferência pelas necessidades dos oprimidos. Assim sendo, os conceitos cristãos brancos ensinados ao homem negro devem ser rejeitados ou ignorados. Afirma se que a pessoa de Deus, a Trindade, 0 seu supremo poder e autoridade, bem como “indícios sutis do caráter masculino e branco de Deus” não se relacionam com a experiência negra (e em alguns casos são antagônicos à mesma). A perspectiva dominante sobre Deus é de um Deus em ação, que liberta os oprimidos por causa da sua justiça. A sua imanência é mais enfatizada que a sua transcendência e por isso ele é visto como um ser instável ou que está sempre em mudança.
Trindade
A Trindade não é acentuada. Todavia, Jesus é Deus, mas no sentido da expressão visível de interesse e salvação da parte de Deus.
Cristo
Cristo é aquele que liberta quase que exclusivamente num sentido social. Ele é um libertador ou “Messias Negro” cuja obra de emancipação dos pobres e oprimidos da sociedade assemelha se à busca de libertação por parte dos negros. A mensagem de Cristo é “poder negro” (Henry). A sua natureza intrínseca e atividade espiritual recebem pouca ou nenhuma atenção. Alguns até mesmo negam o seu papel de sacrifício expiatório pelos pec ad os do m u ndo e de doador da vid a ete rn a (S hr in e) .
Revelação
A teologia negra não está presa ao literalismo bíblico, mas é de natureza mais pragmática. Somente a experiência da opressão negra é 0 padrão investido de autoridade.
Salvação
A salvação é a liberdade da opressão e pertence aos negros nesta vida. Os proponentes da teologia negra estão interessados mais especificamente nos aspectos políticos e teológicos da salvação do que nos aspectos espirituais. Em outras palavras, a salvação é a libertação física da opressão branca em vez da liberdade no tocante à natureza e atos pecaminosos de cada indivíduo. A apresentação do céu como uma recompensa por seguir a Cristo é vista como uma tentativa de dissuadir os negros do alvo da verdadeira libertação de sua pe ssoa in tegr al.
Igreja
A igreja é 0 centro da expressão social da comunidade negra, onde os negros podem expressar liberdade e igualdade (Cone). A ssim sendo, a igreja e a política constituem um todo coeso em que se realiza a expressão teológica do desejo de liberdade social.
2. Modelos Teológicos Feministas Contemporâneos Raízes da Teologia Feminista O surgimento do Movimento de Libertação da Mulher a partir de meados do século XX ajudou a criar uma consciência crítica feminista. Essa consciência, ao interagir com a Bíblia e as tradições teológicas cristãs, tem buscado uma n ova investigação de paradigmas antigos e um a nov a agend a de estudo. Essa “nov a” investigação e agenda resultou nos seguintes modelos.
M o d elo
P rop on en tes
Rejeccionista (pós-cristão) Ala da Rejeição
Ala da Restauração
Ponto de Vista Entende que a Bíblia promove uma estrutura patriarcal opressora e rejeita a sua autoridade.
B. Friedan, K. Millett, G. Steinem
Rejeita totalm ente as tradições judaico cristãs como irremediavelmente voltadas para o masculino.
M. Daly, N. Goldenberg
Restaura a religião da magia ou aceita um misticismo da natureza baseado exclusivamente na consciência das mulheres.
Conservador (evangélico)
N ã o vê qu alq uer se xi sm o rad ic alm ente opr ess or no relato bíblico.
A la Tradicional
J. Hurley, S. Foh, S. Clark, G. Knight, E. Elliot, Concilio pela Masculinidade e Feminilidade Bíblica
Busca ordem por meio de papéis complementares. O papel da m u lh er n a ord em cri ada por D eus de ve expressar se pela submissão e dependência voluntária na igreja e na família (e para alguns na sociedade). O p adrão div in o para os h om e ns é a lid erança am oro sa . Isso não diminui a verdadeira liberdade e dignidade das mulheres.
A la Igualitária
C. Kroeger, A. Spencer, G. Bilizikian, Cristãos pela Igualdade Bíblica
A Bíblia requer mú tua submissão, nem o hom em n em a mulher sendo relegados a um papel particular na família, igreja ou sociedade c om base exclusiva no seu gênero.
Reformista (libertação)
Como os rejeccionistas, vê um chauvinismo (valorização exagerada) patriarcal na Bíblia e na história cristã, t e n d o 0 desejo de superá10 . Seu compromisso com a libertação como a mensagem central da Bíblia impede que rejeite a tradição cristã.
Ala Moderada
L. Scanzoni, V. Mollenkott, M. S. van Leeuwen
Por meio da exegese, tenta trazer à luz o papel positivo das mulheres na Bíblia. Algum as reformistas mode radas busc am na tr ad iç ão pro fé ti ca um a herm enêuti ca “utilizável” de libertação. Em textos q ue n ão tratam especificamente de mulheres, elas encontram um apelo à criação de uma sociedade justa, livre de todo tipo de opressão social, econômica ou sexista.
Ala Radical
E. Schüssler, E. Stanton
Apela a uma “hermenêutica de suspeita” feminista mais abrangente. Parte do reconhecimento de que a Bíblia foi escrita, traduzida, canonizada e interpretada por homens. 0 câno n da fé ficou centralizado no homem. Por meio da reconstrução teológica e exegética, as mulheres novam ente devem assumir 0 lugar de destaque que ocup aram na história cristã primitiva.
3. Guia para a Interpretação de Textos Bíblicos Descritiva
Racional
Conclusiva
O que significa?
Por que isso foi dito aqui?
Qual é a importância?
Por que este termo é usado? (de modo geral)
O que se quer dizer com o termo?
Termos
Estrutura
Como ele funciona nesta sentença?
Por que este term o é usado? (de mod o específico)
Que palavras-chave carecem de um estudo aprofundado?
Por que este é um termo-chave na passagem?
Que tipo de frase é esta?
Por que foi usado este estilo de frase?
Qu e leis estruturais são utilizadas?
Quais são as causas, efeitos ou propósitos refletidos nas cláusulas?
contraste comparação repetição proporção clímax
causa/efeito síntese/explicação pergunta/resposta geral/específica permuta/in versão
Por que é usada esta ordem de palavras, expressões ou cláusulas? Por que os relacionamentos declarados são como são?
,
Quais são as verdades dominantes ensinadas na passagem? O que essas verdades indicam sobre como Deus age ou quer que os crentes ajam?
Quais são as verdades permanentes ensinadas nas principais afirmações? Que grandes motivações ou promessas revelam as cláusulas subordinadas? Que idéias centrais são enfatizadas por meio da ordem das palavras ou das expressões? Que limitações sã() encontradas?
Quais são as principais palavras de ligação? Forma Literária
Qu e forma literária é utilizada?
Por que é empregada esta forma literária?
Quai s são as suas características?
Por que as figuras são usadas como são?
Qual é a importância desta forma de literatura em relação à verdade transmitida? Que luz é lançada sobre a verdade pelas figuras de linguagem utilizadas?
Como esta forma literária transmite o sentido do autor? A li nguagem é literal ou figurada? Atmosfera
Que aspectos da passagem revelam a atmosfera?
Por que esse tipo de atmosfera domina esta passagem específica?
Qual é a importância da atmosfera para a argumentação da passagem?
Que palavras que transmitem em oção são usadas?
Por que essa atmosfera é essencial para a apresentação eficaz desta passagem?
O teor dominante da passagem é de encorajame nto ou repreensão?
Como se desenvolve no texto a atitude do autor? e a dos leitores?
© 1987 Mark Bailey. Adaptado e usado mediante permissão.
4. Comparação entre Teologia do Pacto e Dispensacionalismo P o n to de V ista Descrição
Teologia do P a c to
Dispensacionalismo
A teologia do pacto concentra-se em um grande pa ct o ger al co nh ec id o co mo 0 pacto da graça. Alguns o tem denominado pacto da redenção. Ele é definido por muitos como um pacto eterno enrre os membros da Trindade, incluindo os seguintes elementos: (1)0 Pai escolheu um po vo pa ra ser seu; (2) o Fil ho foi designado , com seu con sentimento, para pagar o castigo do pecado desse povo; e (3) o Espírito Santo foi designado, com seu consentimento, para aplicar a ohra do Filho ao seu povo escolhido.
A teologia dispensacionalista vê o mundo e a história da humanidade como uma esfera doméstica sobre a qual Deus supervisiona a realização do seu propósito e vontade. Essa realização do seu propósito e vontade po de ser vista ao se ob se rv ar em os div ers os períod os ou estágios das diferentes economias pelas quais Deus lida com a sua obra e com a humanidade em parti cular . Esses diver so s estág ios ou ec on om ia s são chamados dispensações. O seu número pode chegar a sete: inocência, consciência, governo humano, prom es sa , lei, gr aça e rei no.
Esse pacto da graça é realizado na terra, historicamente, por meio de pactos subordinados, iniciando com 0 pacto das obras e culminando com a nova aliança, que cumpre e completa a obra graciosa de Deus em relação aos seres humanos, na terra. Esses pactos incluem 0 pacto adâmico, o pacto noaico, 0 pa ct o ab ra âm ic o, 0 pacto mosaico, 0 pacto davídico e a nova aliança. O pacto da graça também é usado para explicar a unidade da redenção ao longo de todas as eras, começando com a Queda, quando terminou o pacto das obras.
4. Comparação entre Teologia do Pacto e Dispensacionalismo P o n to de V ista Descrição
Teologia do P a c to
Dispensacionalismo
A teologia do pacto concentra-se em um grande pa ct o ger al co nh ec id o co mo 0 pacto da graça. Alguns o tem denominado pacto da redenção. Ele é definido por muitos como um pacto eterno enrre os membros da Trindade, incluindo os seguintes elementos: (1)0 Pai escolheu um po vo pa ra ser seu; (2) o Fil ho foi designado , com seu con sentimento, para pagar o castigo do pecado desse povo; e (3) o Espírito Santo foi designado, com seu consentimento, para aplicar a ohra do Filho ao seu povo escolhido.
A teologia dispensacionalista vê o mundo e a história da humanidade como uma esfera doméstica sobre a qual Deus supervisiona a realização do seu propósito e vontade. Essa realização do seu propósito e vontade po de ser vista ao se ob se rv ar em os div ers os períod os ou estágios das diferentes economias pelas quais Deus lida com a sua obra e com a humanidade em parti cular . Esses diver so s estág ios ou ec on om ia s são chamados dispensações. O seu número pode chegar a sete: inocência, consciência, governo humano, prom es sa , lei, gr aça e rei no.
Esse pacto da graça é realizado na terra, historicamente, por meio de pactos subordinados, iniciando com 0 pacto das obras e culminando com a nova aliança, que cumpre e completa a obra graciosa de Deus em relação aos seres humanos, na terra. Esses pactos incluem 0 pacto adâmico, o pacto noaico, 0 pa ct o ab ra âm ic o, 0 pacto mosaico, 0 pacto davídico e a nova aliança. O pacto da graça também é usado para explicar a unidade da redenção ao longo de todas as eras, começando com a Queda, quando terminou o pacto das obras. A teologia do pacto não considera cada pacto separado e distinto. Ao contrário, cada pacto apoia-se nos anteriores, incluindo aspectos dos mesmos e culminando na nova aliança.
O Povo de Deus
Deus tem um povo, re pres en tad o pelos s an to ; da era do Antigo Testamento e os santos da era do Novo Testamento.
Deus tem dois povos - Israel e a igreja. Israel é um povo terreno e a igreja é o seu povo celestial.
O Planei de Deus pa ra o seu Pov o
Deus tem 11m povo, a igreja, para 0 qual ele tem um plano em todas as eras desde Adão: reunir esse povo em um só corpo, tanto na era do Antigo quanto do Novo Testamento.
Deus tem dois povos separados, Israel e a igreja, e tem também dois planos separados para esses dois povos distintos. Ele planeja um reino terreno para Israel. Esse reino foi adiado até a vinda de Cristo com poder, uma ve: que Israel 0 rejeitou na sua primeira vinda. Durante a era da igreja Deus está reunindo um povo celestial. Os dispensacionalistas discordam se os dois po vo s per man ec er ão di st in to s no es ta do et er no .
O Plant) Divino de Salvação
Deus tem um plant) de salvação para 0 seu povo desde a época de Adão. E um plano de graça, sendo a realização do pacto eterno da graça, e vem por intermédio da fé em Jesus Cristo.
Deus tem somente um plano de salvação, embora isso muitas vezes seja mal-compreendido por causa de inexatidões em alguns escritos dispensacionais. Alguns têm ensinado ou entendido erroneamente que os crentes do Antigo Testamento foram salvos po r ob ra s e sac rifí cios . To da via, a ma io r pa rt e crê que a salvação sempre toi pela graça mediante a fé, mas que o conteúdo da té pode variar até a plena revelação de Deus em Cristo.
Este grático representa concepções tradicionais e está baseado principalmente no estudo de Richard R Belcher, A Comparison of Dispa aaa atiJim and Covenant Theoiapi [ C o m p a r a ç ã o e n tr e 0 Dispensacio nalismo e a Teologia do Pacto] (Columbia. S.Cl: Richharrv Press, 1980).
4. Teologia do Pacto/Dispensacionalismo (continuação) Ponto de Vista
Teologia do Pacto
Dispensacionalismo
O Lugar do Destino Eterno do Povo de Deus
Deus tem somente um lugar para 0 seu povo, uma ve: que ele tem somente um povo, um pl an o pa ra esse po vo e 11111 pl an o de sal vação . O seu povo estará na sua presença por toda a eternidade.
Existem divergências entre os dispensacionalistas quanto ao futuro estado de Israel e da igreja. Muitos crêem que a igreja irá sentar-se com Cristo no seu trono na Nova Jerusalém durante o milênio quando ele governar as nações, ao passo que Israel será a cabeça das nações da terra.
O Nascimento da Igreja
A igreja existiu antes da era do Novo Testamento, incluindo todos os remidos desde Adão. O Pentecoste não foi 0 início da igreja, mas a capacitação do povo de Deus manifesto na nova dispensação.
A igreja nasceu no dia de Pentecoste e não existiu na história até aquele tempo. A igreja, 0 corpo de Cristo, não é encontrada no Velho Testamento, e os santos do Velho Testamento não são parte do corpo de Cristo.
Cristo veio para morrer pelos nossos pecados e para es tabe lece r 0 No vo Israel, a ma ni fe st aç ão da igreja do Novo Testamento. Essa continuação do plano de Deus colocou a igreja sob um pacto novo e melhor, que foi uma nova manifestação do mesmo Pacto da Graça. O reino que Jesus ofereceu foi 0 reino pr es en te , es piri tual e invisív el.
Cristo veio para estabelecer o reino messiânico. Alguns dispensacionalistas crêem que ele deveria ser um reino terreno em cumprimento às promessas do Velho Testamento feitas a Israel. Se os judeus tivessem aceito a oferta de Jesus, esse reino terreno teria sido estabelecido de imediato. Outros dispensacionalistas crêem que Cristo estabeleceu o reino messiânico em alguma forma da qual a igreja participa, mas que o reino terreno aguarda a segunda \ inda de Cristo à terra. Cristo sempre teve em mente a cruz antes da coroa.
0
Propósito da Primeira Vinda de Cristo
Alguns pactualistas (especialmente pós milenistas) também vêem um aspecto físico no reino.
O Cumprimento da Nov a Al ia nç a
As promessas da Nova Aliança mencionadas em Jeremias 3 1.3 1 ss são cumpridas no N ovo Testamento.
Os dispensacionalistas não concordam se somente Israel irá participar da Nova Aliança, numa época posterior, ou se tanto a igreja como Israel participam conjuntamente. Alguns dispensacionalistas acreditam que existe só uma nova aliança com duas aplicações: uma para Israel e outra para a igreja. Outros acreditam que existem duas novas alianças: uma pa ra Israe l e ou tr a pa ra a igr eja.
O Problema do Amilenismo e do Pós-Milenismo versus o PréMilenismo
A teologia do pacto tem sido historicamente amilenista, crendo que o reino é presente e espiritual, ou pós-milenista, crendo que 0 reino está sendo estabelecido na terra e terá a sua culminação na vinda de Cristo. Em anos recentes alguns teólogos do pacto têm sido pré-milenistas, crendo que haverá uma futura manifestação do reino de Deus na terra. No entanto, a relação de Deus com Israel estará em conexão com a igreja. Os pó s- mi leni st as cr êe m qu e a igreja está instaurando 0 reino agora e que Israel finalmente se tornará uma parte da igreja.
Todos os dispensacionalistas são pré-milenistas, embora não necessariamente pré-tribulacionistas. Esse tipo de pré-milenista crê que Deus irá voltar-se novamente para a nação de Israel, à parte de sua obra com a igreja, e que haverá um período de mil anos em que Cristo reinará no trono de Davi, de acordo com as profecias do Velho Testamento e em cumprimento das mesmas.
A Segunda Vinda de Cristo
A vinda de Cristo irá trazer 0 juízo final e o estado eterno. Os pré-milenistas afirmam que um período milenar irá preceder 0 juízo e o estado eterno. Os pós-milenistas crêem que 0 reino está sendo estabelecido pelo trabalho do povo de Deus na terra, até 0 momento em que Cristo irá consumá-lo, na sua vinda.
De acordo com a maioria, primeiro irá ocorrer o Arrebatamento, e então um período de tribulação, seguido do reino de Cristo durante mil anos, após 0 qual haverá o juízo e o estado eterno.
5. Esquemas Dispensacionais Representativos J. N. Darby 18004882
James M. Gray 18514935
J. H. Brookes 18304897
Estado paradisíaco (até o Dilúvio)
C. I. Scofield 18434921
Éden
Edênico
Inocência
A n te-d ilu vian o
A n te-d ilu v ia n o
Consciência
N oé
Governo humanei Patriarcal
Patriarcal
Abraão
Promessa
Israel sob a lei sob o sacerdócio sob os reis
Mosaico
M osaico
Lei
Gentios
Messiânico
Igreja
Graça
Espírito
Espírito Santo
Milênio
Milenar
Milenar
Reino
Plenitude do tempo Eterno
Adaptado de Charles C. Ryrie, Díspensationalism
Today [Dispensacionalismo
Hoje] (Chicago: Moody Press, 1965), p. 84· Usado mediante permissão.
6. Modelos de Revelação Definição de Revelação
Propósito da Revelação
Modelo
Partidários
Revelação como Doutrina*
Pais da igreja Igreja medieval Reformadores B. B. Warfield Francis Schaeffer Concilio Internacional sobre Inerrância Bíblica
A revelação é dotada de autoridade divina, sendo transmitida de maneira objetiva e pr op os ic io na l pe lo me io (p al av ra s) ex cl us iv o da Bíblia.** As suas proposições em geral assumem ( caráter de doutrina.
Despertar a fé salvadora por meio da aceitação da verdade revelada de maneira suprema em Jesus Cristo.
Revelação como Evento Histórico
William Temple G. Ernest Wright Oscar Cullman Wolfhart Pannenberg
Revelação é a demonstração da disposição e capacidade redentora de Deus conforme testificada por seus grandes feitos na história humana.
Instilar esperança e confiança no Deus da história.
Revelação como Experiência Interior
Friedrich Schleiermacher Π . W. R. Inge C. H. Dodd Karl Rahner
Revelação é a auto-manifestação de Deus por meio de sua presença íntima nas profundezas do espírito e da psique humanos.
Propiciar uma experiência de união com Deus que eqüivale à imortalidade.
Revelação como Presença Dialética
Karl Barth Emil Brunner John Baillie
Revelação é a mensagem de Deus àqueles que ele confronta com a sua Palavra na Bíblia e com Cristo na proclamação cristã.
Gerar a fé como a adequada consumação metarevelatória de si própria.
Revelação como Nova Consciência
Teilhard de Chardin M. Blondel Gregory Baum Leslie Dewart Ray L. Hart Paul Tillich
Revelação é ( atingimento de um nível superior de consciência à medida que se é atraído para uma participação mais frutífera na criatividade divina.
Obte r a reestruturação da percepção e da experiência e uma concomitante auto transformação.
6. Modelos de Revelação Propósito da Revelação
Definição de Revelação
Modelo
Partidários
Revelação como Doutrina*
Pais da igreja Igreja medieval Reformadores B. B. Warfield Francis Schaeffer Concilio Internacional sobre Inerrância Bíblica
A revelação é dotada de autoridade divina, sendo transmitida de maneira objetiva e pr op os ic io na l pe lo me io (p al av ra s) ex cl us iv o da Bíblia.** As suas proposições em geral assumem ( caráter de doutrina.
Despertar a fé salvadora por meio da aceitação da verdade revelada de maneira suprema em Jesus Cristo.
Revelação como Evento Histórico
William Temple G. Ernest Wright Oscar Cullman Wolfhart Pannenberg
Revelação é a demonstração da disposição e capacidade redentora de Deus conforme testificada por seus grandes feitos na história humana.
Instilar esperança e confiança no Deus da história.
Revelação como Experiência Interior
Friedrich Schleiermacher Π . W. R. Inge C. H. Dodd Karl Rahner
Revelação é a auto-manifestação de Deus por meio de sua presença íntima nas profundezas do espírito e da psique humanos.
Propiciar uma experiência de união com Deus que eqüivale à imortalidade.
Revelação como Presença Dialética
Karl Barth Emil Brunner John Baillie
Revelação é a mensagem de Deus àqueles que ele confronta com a sua Palavra na Bíblia e com Cristo na proclamação cristã.
Gerar a fé como a adequada consumação metarevelatória de si própria.
Revelação como Nova Consciência
Teilhard de Chardin M. Blondel Gregory Baum Leslie Dewart Ray L. Hart Paul Tillich
Revelação é ( atingimento de um nível superior de consciência à medida que se é atraído para uma participação mais frutífera na criatividade divina.
Obte r a reestruturação da percepção e da experiência e uma concomitante auto transformação.
*O mo delo doutrinário r econhece a “revelação natural" (aquilo que pode ser discernido acerca de Deus pela razão ou pela criação) como algo distinto da revelação bíblica especial. Todavia, ela é considerada de pequena importância em v irtude de não ser salvífica (ela simplesmente “fere” a consciência). Este modelo considera os milagres e os sinais apostólicos t o m o confirmações da rcvclaçao. **Os rcólogos católicos romanos que abraçam esse modelo acrescentam a essa definição as palavras “ou pelo ensino oficial da Igreja.” lisle gráfico baseia-se em Avery Dulles, Models of Revelation [Modelos de Revelação] (Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, 1992). Usado mediante permissão.
6. Modelos de Revelação (continuação) Modelo
Visão Geral da Bíblia
Relação com a História
Meio de Apreensão Humana
Revelação como Doutrina
A Bíblia é a Palavra de Deus (tanto na forma como no conteúdo).
A revelação é trans-histórica (ela é discreta e determinativa quan to à sua contigüidade com a história).
Iluminação (pelo Espírito Santo)
Revelação como Evento Histórico
A Bíblia é um evento. Está ligada à auto revelação de Deus manifesta indiretamente na totalidade de sua atividade na história. Ela nunca é extrínseca seja á continuidade ou à pa rt ic ul ar id ad e de ssa hi st ór ia .
A revelação é intra-histórica (a Bíblia revela a história dentro da história).
Razão
Revelação como Experiência Interior
A Bíblia contém a palavra de Deus (misturada com os elementos humano s de erro e mito: a Bíblia é uma “casca” que envolve o “cerne” da verdade). Essa verdade somente pode ser apreendida (experimentada) por meio da iluminação pe sso al.
A revelação é psico -his tóric a (ela relaciona se com a história como uma imagem mental da continuidade humana).
Intuição
Revelação como Presença Dialética
A Bíblia limut'Se a palavra de Deus a nós (a revelação não é estática, mas dinâmica, e tem que ver com a contingência da resposta humana) na medida em que é dinamizada pelo Espírito S anto.
A revelação é supra-histórica (a Bíblia revela a “história além da história”).
Razão “transacional” (interação com a fé intrínseca à revelação)
6. Modelos de Revelação (continuação) Modelo
Visão Geral da Bíblia
Relação com a História
Meio de Apreensão Humana
Revelação como Doutrina
A Bíblia é a Palavra de Deus (tanto na forma como no conteúdo).
A revelação é trans-histórica (ela é discreta e determinativa quan to à sua contigüidade com a história).
Iluminação (pelo Espírito Santo)
Revelação como Evento Histórico
A Bíblia é um evento. Está ligada à auto revelação de Deus manifesta indiretamente na totalidade de sua atividade na história. Ela nunca é extrínseca seja á continuidade ou à pa rt ic ul ar id ad e de ssa hi st ór ia .
A revelação é intra-histórica (a Bíblia revela a história dentro da história).
Razão
Revelação como Experiência Interior
A Bíblia contém a palavra de Deus (misturada com os elementos humano s de erro e mito: a Bíblia é uma “casca” que envolve o “cerne” da verdade). Essa verdade somente pode ser apreendida (experimentada) por meio da iluminação pe sso al.
A revelação é psico -his tóric a (ela relaciona se com a história como uma imagem mental da continuidade humana).
Intuição
Revelação como Presença Dialética
A Bíblia limut'Se a palavra de Deus a nós (a revelação não é estática, mas dinâmica, e tem que ver com a contingência da resposta humana) na medida em que é dinamizada pelo Espírito S anto.
A revelação é supra-histórica (a Bíblia revela a “história além da história”).
Razão “transacional” (interação com a fé intrínseca à revelação)
Revelação como Nova Consciência
A Bíblia é um paradigma - um mediador pe lo qu al se po de ob te r a u to transformação e transcendência (mas ela é somente um esforço huma no que utiliza uma linguagem hum ana “claudicante” com vistas a esse objetivo).
A revelação é a-histórica (a história torna se virtualmente irrelevante ao ser submetida a co ntínuas reinterpretações de transcendência pessoal).
Meditação racional/mística
6. Modelos de Revelação (continuação) Modelo
H e r m e n ê u tic a Básica
P o n to s F ortes A legados
Pontos Fracos Alegados
Revelação como Doutrina
Indução (objetiva)
Deriva do próprio testemunho da Bíblia sobre si ^mesma. E a concepção tradicional, desde os pais da igreja até o presente. E distintivo em virtude da sua coerência interna. Provê o fundamento para uma teologia consistente.
A Bíblia não reivindica a sua própria infalibilidade pr op os ic io na l. Os exegetas antigos e medievais eram abertos a interpretações alegóricas/espirituais. A diversidade de termos e convenções literárias milita contra esse nuxielo. A ciência mo derna refuta o literalismo bíblico e outras noções ligadas a esse modelo. Sua hermenêutica ignora o poder sugestivo do contexto bíblico.
Revelação como Evento Histórico
Dedução (objetiva/ subjetiva)
Tem valor religioso pragmático por causa de seu caráter concreto. Identifica certos temas bíblicos subestimados ou ignorados pel o m od elo proposi cional - ( Rev ela ção co mo Do utr ina ). E mais orgânico em sua abordagem e aponta para um modelo de história. E não-autoritário , send o assim mais plausível para a mentalidade contemporânea.
Relega a Bíblia a uma posição de “fenômeno”. E virtualmente desprovido de sustentação teológica. Apesar de sua alegada plausibilidade, não promove o diálogo ecumênico.
Revelação como Experiência Interior
E c le t is m o ( s ub je ti va )
O f e re c e d e fe s a c o n t ra u m a c rí ti ca r a ci o na l is t a d a Bíblia. Promove a vida devocional. A sua flexibilidade incentiv a o diálogo inter-religioso.
Faz uma seleção arbitrária de dados bíblicos. Substitui o c onceito bíblico da eleição pelo elitismo natural. Por sua ênfase na experiência, faz um divórcio entre revelação e doutrina. Sua orientação experimental também apresenta o risco de uma excessiva introspecção na prática devocional.
Revelação como Presença Dialética
Indução (subjetiva)
Procura apoiar se sobre um fundamento bíblico. Evidencia um claro enfoque cristológico, porém não ortodoxo. A sua ênfase ao paradoxo afasta muitas objeções quanto à implausibilidade da mensagem cristã. Oferece a oportunidade de encontro com um Deus transcendente.
Embora fundamentado na Bíblia, carece de coerência interna. Sua linguagem paradoxal é confusa. Sua obscuridade ao relacionar ( Cristo da fé com o Jesus histórico enfraquece a sua validade.
6. Modelos de Revelação (continuação) H e r m e n ê u tic a Básica
Modelo
P o n to s F ortes A legados
Pontos Fracos Alegados
Revelação como Doutrina
Indução (objetiva)
Deriva do próprio testemunho da Bíblia sobre si ^mesma. E a concepção tradicional, desde os pais da igreja até o presente. E distintivo em virtude da sua coerência interna. Provê o fundamento para uma teologia consistente.
A Bíblia não reivindica a sua própria infalibilidade pr op os ic io na l. Os exegetas antigos e medievais eram abertos a interpretações alegóricas/espirituais. A diversidade de termos e convenções literárias milita contra esse nuxielo. A ciência mo derna refuta o literalismo bíblico e outras noções ligadas a esse modelo. Sua hermenêutica ignora o poder sugestivo do contexto bíblico.
Revelação como Evento Histórico
Dedução (objetiva/ subjetiva)
Tem valor religioso pragmático por causa de seu caráter concreto. Identifica certos temas bíblicos subestimados ou ignorados pel o m od elo proposi cional - ( Rev ela ção co mo Do utr ina ). E mais orgânico em sua abordagem e aponta para um modelo de história. E não-autoritário , send o assim mais plausível para a mentalidade contemporânea.
Relega a Bíblia a uma posição de “fenômeno”. E virtualmente desprovido de sustentação teológica. Apesar de sua alegada plausibilidade, não promove o diálogo ecumênico.
Revelação como Experiência Interior
E c le t is m o ( s ub je ti va )
O f e re c e d e fe s a c o n t ra u m a c rí ti ca r a ci o na l is t a d a Bíblia. Promove a vida devocional. A sua flexibilidade incentiv a o diálogo inter-religioso.
Faz uma seleção arbitrária de dados bíblicos. Substitui o c onceito bíblico da eleição pelo elitismo natural. Por sua ênfase na experiência, faz um divórcio entre revelação e doutrina. Sua orientação experimental também apresenta o risco de uma excessiva introspecção na prática devocional.
Revelação como Presença Dialética
Indução (subjetiva)
Procura apoiar se sobre um fundamento bíblico. Evidencia um claro enfoque cristológico, porém não ortodoxo. A sua ênfase ao paradoxo afasta muitas objeções quanto à implausibilidade da mensagem cristã. Oferece a oportunidade de encontro com um Deus transcendente.
Embora fundamentado na Bíblia, carece de coerência interna. Sua linguagem paradoxal é confusa. Sua obscuridade ao relacionar ( Cristo da fé com o Jesus histórico enfraquece a sua validade.
Revelação como Nova Consciência
Ultra-ecletismo (extremamente subjetiva)
Evita a inflexibilidade e o autoritarismo. Respeita o papel ativo da pessoa no processo revelatório. Harmoniza-se com o pensamen to evolucionista ou transfonnacionista. Sua filosofia satisfaz a necessidade de um viver frutífero no mundo.
Faz violência à Escritura por meio de suas interpretações não-ortodoxas. E um neo-gnosticismo inadequado para uma experiência cristã significativa. Em sua totalidade, neg a o valor cognitivo/objetivo da Bíblia.
7. Concepções Acerca da Revelação Geral Definição
Revelação geral é a comunicação de Deus acerca de si mesmo a todas as pessoas, em todos os tempos e lugares. Ela refere se à auto-manifestação de Deus por meio da natureza, da história e do ser interior (consciência) da pessoa humana.
Tomás de Aquino
Aquino é um defensor da teologia natural, que afirma ser possível obter um conhecimento verdadeiro de Deus a partir da natureza, da história e da personalidade humana, à parte da Bíblia. Toda verdade per tence aos dois reinos. 0 reino inferior é o reino da naturez a e é conhe cido por meio da razão; 0 reino superior é 0 reino da graça e é aceito com base na autoridade, pela fé. Aquino insistiu que podia demonstrar pela razão a existência de Deus e a imortalidade da alma.
Teologia Católica Romana
A revelação geral fornece 0 fundamento para a formulação da teologia natural. A teologia católica romana tem dois níveis: Primeiro Nível: A teologia natural é construída com blocos de revelação geral cimentados pela razão. Inclui as evidências da existência de Deus e da imortalidade da alma. E insuficiente para um conhecimento salvador de Deus. A maior parte das pessoas não atinge este primeiro nível pela razão, mas pela fé. Segundo Nível: Uma teologia revelada é construída com blocos de revelação especial cimentados pel a fé. Inclui a expiação vicária, a tr in da de etc. Nes te nível a pessoa ch eg a à salvação.
João Calvino
Deus oferece uma revelação objetiva, válida e racional acerca de si mesmo na natureza, na história e na pers onalidade huma na. Ela pode ser o bservada por qua lquer pessoa. Calvi no tira essa conclu são de Salmos 19.1-2 e de Romanos 1.19-20. O pecado deturpou as evidências da revelação geral e 0 testemunho de Deus ficou obscurecido. A revelação geral não capacita 0 descrente a obter um conhecimento verdadeiro de Deus. Existe a necessidade dos óculos da té. Quando alguém é exposto e
7. Concepções Acerca da Revelação Geral Definição
Revelação geral é a comunicação de Deus acerca de si mesmo a todas as pessoas, em todos os tempos e lugares. Ela refere se à auto-manifestação de Deus por meio da natureza, da história e do ser interior (consciência) da pessoa humana.
Tomás de Aquino
Aquino é um defensor da teologia natural, que afirma ser possível obter um conhecimento verdadeiro de Deus a partir da natureza, da história e da personalidade humana, à parte da Bíblia. Toda verdade per tence aos dois reinos. 0 reino inferior é o reino da naturez a e é conhe cido por meio da razão; 0 reino superior é 0 reino da graça e é aceito com base na autoridade, pela fé. Aquino insistiu que podia demonstrar pela razão a existência de Deus e a imortalidade da alma.
Teologia Católica Romana
A revelação geral fornece 0 fundamento para a formulação da teologia natural. A teologia católica romana tem dois níveis: Primeiro Nível: A teologia natural é construída com blocos de revelação geral cimentados pela razão. Inclui as evidências da existência de Deus e da imortalidade da alma. E insuficiente para um conhecimento salvador de Deus. A maior parte das pessoas não atinge este primeiro nível pela razão, mas pela fé. Segundo Nível: Uma teologia revelada é construída com blocos de revelação especial cimentados pel a fé. Inclui a expiação vicária, a tr in da de etc. Nes te nível a pessoa ch eg a à salvação.
João Calvino
Deus oferece uma revelação objetiva, válida e racional acerca de si mesmo na natureza, na história e na pers onalidade huma na. Ela pode ser o bservada por qua lquer pessoa. Calvi no tira essa conclu são de Salmos 19.1-2 e de Romanos 1.19-20. O pecado deturpou as evidências da revelação geral e 0 testemunho de Deus ficou obscurecido. A revelação geral não capacita 0 descrente a obter um conhecimento verdadeiro de Deus. Existe a necessidade dos óculos da té. Quando alguém é exposto e regenerado por meio da revelação especial, ele é capacitado a ver claramente o que está na revelação geral. Mas 0 que se vê sempre esteve lá de maneira genuína e objetiva. Seria possível encontrar uma teologia natural em Romanos 1.20, mas Paulo passa a demonstrar que o ser hum ano caído empenha-se n a supressão e substituição da verdade. A menção da natureza no Salmo 19 foi feita por um homem piedoso que \ ia essa natureza da perspectiva da revelação especial.
Karl Barth
Barth rejeita a teologia natural e a revelação geral. A revelação é redentora por natureza. Conhecer a Deus e ter informações correntes sobre ele é estar relacionado com ele na experiência salvífica. Os seres humanos são incapazes de conhecer a Deus à parte da revelação em Cristo. Se as pessoas pu dessem ob te r alg um co nh ec im en to de De us fora da sua revelação em Jesus Cristo, elas teri am contribuído de algum modo para a sua salvação. Não existe revelação fora da Encarnação. Romanos 1.18-32 indica que as pessoas de fato encontram a Deus no cosmos, mas somente po rq ue já 0 conhecem por meio da revelação especial comunicada pelo Espírito Santo quando se lê a Palavra de Deus. A Bíblia é apenas um registro da revelação, um indicador da revelação, dotado de autoridade.
Passagens Bíblicas
O Salmo 19 pode ser interpretado no sentido de que não há linguagem ou palavras cuja voz não seja ouvida. Os versículos 7 a 14 mostram como a lei vai além da revelação do cosmos. Romanos 1.18-32 enfatiza a revelação de Deus na natureza. Romanos 2.14-16 enfatiza a revelação geral na personalidade humana. Paulo argumenta em 1.18 que as pessoas têm a verdade mas a suprimem por causa da sua injustiça. Os ímpios ficam sem desculpa porque Deus mostrou por meio da criação 0 que pode ser conhecido sobre ele. Romanos 2 observa que o judeu deixa de fazer 0 que a lei requer e que 0 gentio também sabe o suficiente para ficar responsabilizado diante de Deus. Atos 14.15-17 observa que as pessoas devem voltar-se para 0 Deus vivo, que fez os céus e a terra. Embora Deus tenha permitido que as nações andem nos seus próprios caminhos, ele deixou um testemunho na história e na natureza. Atos 17.22-31 registra a proclamação de Paulo aos atenienses sobre 0 Deus desconhecido como sendo o mesmo Deus que ele conhecia pela revelação especial. Eles haviam discernido esse Deus desconhecido sem nenhuma revelação especial. O versículo 28 admite que até mesmo um poeta pagão, sem revelação espe cial, pôde alca nç ar a ve rdade espiritual, aind a qu e nã o a sal vação.
8. Modalidades da Revelação Especial Eventos Miraculosos: Deus atuando no mundo de maneiras históricas concretas, afetando o que ocorre Exemplos: Chamado de Abraão (Gn 12) Nascimento de Isaque (Gn 21) Páscoa (Êx 12) Travessia do Mar Vermelho (Ex 14) Λ.
Com unicações Divinas: A revelação de Deus por meio da linguagem humana Exemplos: Linguagem audível (Deus falando a Adão no jardim, Gn 2.16, e a Samuel no templo, 1 Sm 3.4) O ofício profético (Dt 18.15-18) Sonhos (Daniel, José) Visões (Ezequiel, Zacarias, João no Apocalipse) A Escritura (2 Tm 3.16)
Manifestações Visíveis: Deus manifestando se em forma visível Exemplos: Teofanias do Velho Testamento antes da encarnação de Jesus Cristo (geralmente descrito como o Anjo do Senhor, Gn 16.7-14, ou como um homem, como no caso de Jacó, Gn 32) A glória do shekinah (Êx 3.2-4; 24-15-18; 40.34-35) Jesus Cristo (a inigualável manifestação de Deus como um verdadeiro ser humano, com todos os processos e experiências humanas tais como o nascimento, a dor e a morte, Jo 1.14; 14.9; Hb 1.1-2)
9. Teorias da Inspiração Teorias da Inspiração Mecânica ou do Ditado
Parcial
Graus de Inspiração
Formulação do Conceito 0 autor bíblico é um instrum ento passivo na transmissão da revelação de Deus. A personalidade do autor é posta de lado pa ra pres erva r o te xto de aspectos humanos falíveis.
Se Deus houvesse ditado a Escritura, 0 estilo, o vocabulário e a redação seriam uniformes. Mas a Bíblia indica diferentes person alidad es e modos de expressão nos seus escritores.
A inspiração diz respeito apenas às doutrinas da Escritura que não podiam ser conhecidas pelos autores humanos.
Não é possível inspirar idéias gerais de mod o infalível sem inspirar as palavras da Escritura.
Deus proporcionou as idéias e tendências gerais da revelação, mas deu ao autor humano liberdade na maneira de expressá-la.
A maneira como as palavras de revelação foram dadas aos profetas e 0 grau de conformidade às próprias palavras da Escritura por parte de Jesus e dos escritores apostólicos indicam a inspiração de todo 0 texto bíblico, até mesmo das palavras.
Certas partes da Bíblia são mais inspiradas que outras ou inspiradas de modo diferente.
Não se en con tr a no te xt o nenhum a sugestão de graus de inspiração (2 Tm 3.16).
Essa concepção admite erros de diferentes tipos na Escritura.
Intuição ou Natural
Iluminação ou Mística
Objeções ao Conceito
Toda a Escritura é incorruptível e não pode falha r (Jo 10.35; 1 Pe 1.23).
Indivíduos talentosos dotados de excepcional percepção foram escolhidos por De us pa ra escr ev erem a Bíblia.
Esta concepção torna a Bíblia não muito diferente de outras obras literárias religiosas ou filosóficas inspiradoras.
A inspiração é semelhante a uma habilidade artística ou ao talento natural.
O texto bíblico afirma que a Escritura vem de Deus por meio de homens (2 Pe 1.20-21).
Os autores humanos foram capacitados por Deus a redigir em a Escritura.
O ensino bíblico indica que a revelação veio por meio de co mu ni ca çõ es divinas especiais, e não por meio de capacidades humanas intensificadas.
O Espírito Santo intensificou as suas capacidades normais.
Os autores humanos expressam as próprias palavras de Deu s, e não simp le sm en te as suas próprias palavras.
Verbal, Plenária
Elementos tanto divinos quanto humanos estão presentes na produção da Escritura. Todo 0 texto da Escritura, inclusive as próprias palavras, é um pr od uto da men te de Deus expresso em termos e condições humanos.
Se toda palavra da Escritura fosse uma palavra de Deus, en tã o não existiri a o elemento humano que se observa na Bíblia.
10. Teorias Evangélicas de Inerrância Posição I ne rr ân cia P l en a
Proponente H aro ld Lindsell Roger Nicole Millard Erickson
Inerrância Limitada
Daniel Fuller Stephen Davis William LaSor
Inerrância de Propósito
Jack Rogers
Irrelevância da Inerrância
David Hubbard
James Orr
Formulação do Conceito A Bíblia é plenamente veraz em tudo o que ensina e afirma. Isso se estende tanto à área da história quanto da ciência. N ão sign ifica qu e a Bíblia te m o pr op ósi to pr im ár io de apresentar informações exatas acerca de história e ciência. Portanto, 0 uso de expressões populares, aproximações e linguagem fenomênica é reconhecido e entendido no sentido de cumprir com 0 requisito da veracidade. Assim sendo, as aparentes discrepâncias podem e devem ser harmonizadas.
A Bíblia é inerrante somente em seus ensinos doutrinários salvíficos. A Bíblia não foi concebida para ensinar ciência ou história, nem Deus revelou questões de história ou ciência aos escritores. Nessas áreas, a Bíblia reflete a compreensão da sua cultura e, portanto, pode conter erros.
A Bíblia é isenta de erros no sentido de concretizar o seu pro pósi to pri már io de le va r as pe ss oa s a um a co m un h ão pe ss oa l com Cr is to . Port anto , a Esc ri tu ra é verd adeir a (inerrante) somente na medida em que realiza o seu pro pósi to fu ndam enta l, e não po r ser fa ctu al ou pr ec is a naquilo que assevera. (Esta concepção é semelhante àquela da Irrelevância da Inerrância.)
A inerrância é substancialmente irrelevante por várias razões: (1) A inerrância é um conceito negativo. A nossa concepção da Escritura deve ser positiva. (2) A inerrância não é um conceito bíblico. (3) Na Escritura, erro é uma questão espiritual ou moral, e não intelectual. (4) A inerrância concentra a nossa atenção nos detalhes, e não nas questões essenciais da Escritura. (5) A inerrância impede uma avaliação honesta das Escrituras. (6) A inerrância produz desunião na igreja. (Este conceito é semelhante ao da Inerrância de Propósito.)
11. Maneiras de Harmonizar as Discrepâncias da Escritura Estratégia/Defensor Abordagem Abstrata B. B. Warfield
Abordagem Harmonística hdward J. Young Loui.s ( Janssen
H Z d d H
Abordagem Harmonística Moderada Everett Harrison
Abordagem da Fonte Errante* hdward J. Carnell
h j < >
Abordagem da Errància Bíblica* Pewey Beegle
Explanação Aqueles que seguem esta abordagem estão cientes de que existem dificuldades na Escritura, mas eles tendem a sentir que essas dificuldades não precisam ser todas elas explicadas porque o peso da evidência a favor da inspiração e da conseqüente inerrância da Bíblia é tão grande que nenhuma quantidade de dificuldades poderia derrubá-la. Eles tendem a usar como argumento final principalmente a consideração doutrinária da inspiração da Bíblia.
Os partidários desta abordagem sustentam que a crença na inerrância baseia-se no ensino doutrinário da inspiração. Eles afirmam que as dificuldades apresentadas podem ser resolvidas, e procuram fazê-lo - às vezes usando de conjecturas. Esta abordagem até certo ponto segue o estilo da abordagem harmonística. Os problemas são encarados com seriedade, havendo um esforço em resolvê-los ou atenuar as dificuldades até onde isso é razoavelmente possível com os dados atualmente disponíveis. As tentativas não são feitas prematuramente. A inspiração somente assegura a rep rodução precisa das fontes utilizadas pelo escritor bíblico, e não a retificação das mesmas. Assim, se a fonte continha uma referência errônea, o escritor bí bl ic o re gi str ou aq ue le er ro ex at am en te co m o es ta va n a fo nt e. Por ex em pl o, o C ro ni st a po di a estar apelando a uma fonte falível e errônea ao elaborar a sua relação dos números de carros e cavaleiros. A Bíblia contém erros - problemas reais e insolúveis. Eles devem ser aceitos e não racionalizados. A natureza da inspiração deve ser inferida daquilo que a Bíblia produziu. Qualquer que seja a inspiração, ela não é verbal. Não se pode considerar que a inspiração estende-se à própria escolha das palavras do texto. Portanto, não é possível ou necessário reconciliar todas as discrepâncias.
*Estes nomes foram escolhidos somente para distinguir as concepções. Nem Carnell nem Beetle identificam as suas posições com os nomes aqui mencionados. A tabela foi adaptada de Gleason L. Archer, “Alleged Errors and Discrepancies in the Original Manuscripts of the Bible” [Supostos Erros e Discrepâncias nos Manuscritos Originais da Bíblia), em Norman L. Gcisler, ed., I n e r r a n c y ]Inerrância] (Grand Rapids: Zondervan, 1979), pp. 57-82; e Millard J. Erickson,C h r i s t i a n T h e o lo g y [Teologia Cristã] (Grand Rapids: Baker, 1983, 1984, 1985), pp. 230-32. Estas obras foram usadas mediante permissão.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias da Escritura A tabela abaixo reflete um resumo da resposta dada por Gleason L. Archer aos supostos erros e discrepâncias da Escritura apontados por William LaSor e Dewey Beegle.* Estas são consideradas as mais difíceis dentr e as muitas discrepâncias me ncionad as pelos críticos con tra os manus critos originais da Bíblia. LaSor apontou dez objeções, mas somente seis das quais foram incluídas aqui, porque duas foram refutadas com uma só resposta, uma fo i retirada e duas das suas objeções foram dirigidas contra a argumentação de outra pessoa, e não contra a própria Escritura. Beegle apontou onze objeções. Archer abordou somente dez delas, uma vez que a décima primeira era a repetição de uma área também mencionada por LaSor. Com relação às aleg ações, a intenção óbvia desta tabela é simplesmente identificar as áreas de preocupação, e não fornecer uma síntese completa das alegações. Isto pode ser obtido mediante consulta das fontes utilizadas para a tabela.
Erro ou Discrepância Alegada Discrepâncias Numéricas nos Livros Históricos 2 Sm 10.18 X 1 Cr 19.18 2 Cr 36.9 X 2 Reis 24.8 1 Reis 4.26 X 2 Cr 9.25 1 Cr 11.11 X 2 Sm 23.8
Explicação N ã o ex is te pr ov a de qu e ess a di sc re pâ nc ia ex is ti a no s man us cr it os ori gina is. Pro va ve lm en te er a difícil entender os numerais quando se copiavam manuscritos velhos e gastos. Os sistemas antigos de notação numérica eram suscetíveis de erros como, por exemplo, omitir ou acrescentar zeros.
LaSor
Genealogias de Cristo Mt 1 X Lucas 3
Os pais da igreja entenderam que Mateus fornece a linhagem de José, 0 pai legal de Jesus, enquanto que Lucas fornece a linhagem de Maria, a sua mãe. Esta interpretação retrocede ao quinto século cristão, se não antes.
LaSor
A Localização do Túmulo de José Atos 7.16 XJs 24.32 LaSor e Beegle
Caso paralelo àquele em que Isaque confirmou com Ahimeleque os seus direitos à terra em que foi escavado o poço de Berseba (Gn 26.26-33). A terra havia sido adquirida anteriormente por Abraãt) (21.22-31). Por causa dos hábitos nômades de Abraão, Isaque julgou necessário restabelecer os seus direitos ao poço. Provavelmente ocorreu uma situação semelhante quando
12. Respostas a Supostas Discrepâncias da Escritura A tabela abaixo reflete um resumo da resposta dada por Gleason L. Archer aos supostos erros e discrepâncias da Escritura apontados por William LaSor e Dewey Beegle.* Estas são consideradas as mais difíceis dentr e as muitas discrepâncias me ncionad as pelos críticos con tra os manus critos originais da Bíblia. LaSor apontou dez objeções, mas somente seis das quais foram incluídas aqui, porque duas foram refutadas com uma só resposta, uma fo i retirada e duas das suas objeções foram dirigidas contra a argumentação de outra pessoa, e não contra a própria Escritura. Beegle apontou onze objeções. Archer abordou somente dez delas, uma vez que a décima primeira era a repetição de uma área também mencionada por LaSor. Com relação às aleg ações, a intenção óbvia desta tabela é simplesmente identificar as áreas de preocupação, e não fornecer uma síntese completa das alegações. Isto pode ser obtido mediante consulta das fontes utilizadas para a tabela.
Explicação
Erro ou Discrepância Alegada Discrepâncias Numéricas nos Livros Históricos 2 Sm 10.18 X 1 Cr 19.18 2 Cr 36.9 X 2 Reis 24.8 1 Reis 4.26 X 2 Cr 9.25 1 Cr 11.11 X 2 Sm 23.8
N ã o ex is te pr ov a de qu e ess a di sc re pâ nc ia ex is ti a no s man us cr it os ori gina is. Pro va ve lm en te er a difícil entender os numerais quando se copiavam manuscritos velhos e gastos. Os sistemas antigos de notação numérica eram suscetíveis de erros como, por exemplo, omitir ou acrescentar zeros.
LaSor
Genealogias de Cristo
Os pais da igreja entenderam que Mateus fornece a linhagem de José, 0 pai legal de Jesus, enquanto que Lucas fornece a linhagem de Maria, a sua mãe. Esta interpretação retrocede ao quinto século cristão, se não antes.
Mt 1 X Lucas 3 LaSor
A Localização do Túmulo de José Atos 7.16 XJs 24.32 LaSor e Beegle
Caso paralelo àquele em que Isaque confirmou com Ahimeleque os seus direitos à terra em que foi escavado o poço de Berseba (Gn 26.26-33). A terra havia sido adquirida anteriormente por Abraãt) (21.22-31). Por causa dos hábitos nômades de Abraão, Isaque julgou necessário restabelecer os seus direitos ao poço. Provavelmente ocorreu uma situação semelhante quando Jacó comprou o campo de sepultam ento perto de Siquém (33.18-20). Embora não se mencione em Gênesis que Abraão comprara a terra, Estêvão provavelmente sabia disso por meio da tradição oral, e é significativo que Siquém foi a região onde Abraão edificou o seu primeiro altar após migrar para a Terra Santa.
*1;1hela adaptada de Gleason L. Archer, “Alleged Errors and Discrepancies in the Original Manuscripts of the Bible,” em Norman L. Geisler, ed., Inerrancy ((!rand Rapids: Zondervan, 1979), pp. 57-82; e Millard J. Erickson,
Christum Theology (Grand
Rapids: Baker, 1983, 1984, 1985), pp. 230-32. Estas obras são usadas mediante permissão.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação) O Número dos Anjos no Túmulo de Jesus Mt 28.5; Mc 16.5 X Lc 24-4; Jo 20.12 LaSor
A Fonte da Referência ao Campo do Oleiro Mt 27.9 LaSor
A Data do Êxodo Êx 1.11 X 1 Rs 6.1 LaSor
A Referência de Judas a Enoque Jndas 14 Beegle
Uma comparação cuidadosa dos relatos mostra que dois anjos estavam envolvidos, embora o anjo que realizou o milagre do terremoto, removeu a pedra, aterrorizou os guardas e falou às três mulheres em sua primeira visita provavelmente fosse o mais destacado dos dois, dessa maneira levando Mateus e Marcos a referirem-se a ele especificamente. Existem exemplos paralelos nos evangelhos com respeito a demônios (Mt 8.28 X Mc 5.2; Lc 8.27) e cegos (Mt 20.30 X Mc 10.46; Lc 18.35), nos quais a proeminência de um indivíduo em cada exemplo levou alguns autores a registrarem somente a presença daquele indivíduo, quando de fato havia dois. “Um” é diferente de “um e somente u m . ”
Embora Mateus cite em parte Zacarias 11.13, o ponto principal da passagem de Mateus (27.6-9) refere-se ao campo do oleiro, que não é mencionado em Zacarias e sim em Jeremias (19.2,11; 32.9). Quando combinavam citações do Velho Testamento como Mateus faz aqui, era prática geral dos escritores do Novo Testamento referirem-se somente à que era mais famosa. Assim, Mateus atribuiu a citação a Jeremias. Isto pode ser comparado com Mc 1.2-3, onde uma citação mista de Malaquias 3.1 e Isaías 40.3 é atribuída somente a Isaías.
Juizes 11.26 e Atos 13.19-20 apoiam a afirmação de 1 Reis 6.1 de que o Exodo ocorreu po r volta de 1446 a.C. As evidências bíblicas e arqueológicas mostram q ue Exodo 1.11 não se constitui em pr ov a co nc lu si va pa ra loc ali za r o Ex od o em 129 0 a. C. Ver a ex pl ic aç ão de A rc h er so br e ess as du as afirmações nas páginas 64-65 do seu ensaio. Archer observa que não há nenhuma razão por que obras pseudepigráficas escritas no período intertestamentário, como o Livr o de En oq ue citado em Judas 14, não pudessem conter alguns fatos e relatos historicamente corretos. Archer argumenta que a profecia de Enoque foi pr es er va da do m es mo m od o qu e o di ál og o de A dã o e Ev a foi pr es er va do pa ra qu e Mo is és o registrasse milhares de anos mais tarde.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação) O Número dos Anjos no Túmulo de Jesus
Uma comparação cuidadosa dos relatos mostra que dois anjos estavam envolvidos, embora o anjo que realizou o milagre do terremoto, removeu a pedra, aterrorizou os guardas e falou às três mulheres em sua primeira visita provavelmente fosse o mais destacado dos dois, dessa maneira levando Mateus e Marcos a referirem-se a ele especificamente. Existem exemplos paralelos nos evangelhos com respeito a demônios (Mt 8.28 X Mc 5.2; Lc 8.27) e cegos (Mt 20.30 X Mc 10.46; Lc 18.35), nos quais a proeminência de um indivíduo em cada exemplo levou alguns autores a registrarem somente a presença daquele indivíduo, quando de fato havia dois. “Um” é diferente de “um e somente u m . ”
Mt 28.5; Mc 16.5 X Lc 24-4; Jo 20.12 LaSor
A Fonte da Referência ao Campo do Oleiro Mt 27.9 LaSor
A Data do Êxodo
Embora Mateus cite em parte Zacarias 11.13, o ponto principal da passagem de Mateus (27.6-9) refere-se ao campo do oleiro, que não é mencionado em Zacarias e sim em Jeremias (19.2,11; 32.9). Quando combinavam citações do Velho Testamento como Mateus faz aqui, era prática geral dos escritores do Novo Testamento referirem-se somente à que era mais famosa. Assim, Mateus atribuiu a citação a Jeremias. Isto pode ser comparado com Mc 1.2-3, onde uma citação mista de Malaquias 3.1 e Isaías 40.3 é atribuída somente a Isaías.
Juizes 11.26 e Atos 13.19-20 apoiam a afirmação de 1 Reis 6.1 de que o Exodo ocorreu po r volta de 1446 a.C. As evidências bíblicas e arqueológicas mostram q ue Exodo 1.11 não se constitui em pr ov a co nc lu si va pa ra loc ali za r o Ex od o em 129 0 a. C. Ver a ex pl ic aç ão de A rc h er so br e ess as du as afirmações nas páginas 64-65 do seu ensaio.
Êx 1.11 X 1 Rs 6.1 LaSor
A Referência de Judas a Enoque Jndas 14 Beegle
A R eferência de Judas a Miguel e Satanás Judas 9 Beegle
Archer observa que não há nenhuma razão por que obras pseudepigráficas escritas no período intertestamentário, como o Livr o de En oq ue citado em Judas 14, não pudessem conter alguns fatos e relatos historicamente corretos. Archer argumenta que a profecia de Enoque foi pr es er va da do m es mo m od o qu e o di ál og o de A dã o e Ev a foi pr es er va do pa ra qu e Mo is és o registrasse milhares de anos mais tarde.
A suposição implícita de Beegle de que Judas não possuía outra fonte válida de informação a não ser o texto hebraico do Velho Testamento, que não registra este incidente, é errônea porque o registro de Judas foi inspirado pelo Espírito Santo. Os eventos ou afirmações mencionados na Escritura Sagrada não precisam aparecer mais de uma vez na Bíblia a fim de serem aceitos como verdadeiros. O próprio Beegle sustenta que João 3.16 é autêntico e fidedigno, muito embora ocorra somenie uma vez na Bíblia.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação) A Duração do Reinado de Peca 2 Rs 15.27 Beegle
A Data das Invasões de Senaqueribe 2 Rs 18.1 X 2 Rs 18.13 Beegle
O Número de Vezes que o Galo Cantou Na Negação de Pedro M t 2 6 .3 4, 7 4 7 5 ; Lc 22.34, 60-61 X Mc 14.30,72
Embora Peca estivesse limitado a Gileade nos doze primeiros anos do seu reinado, ele foi 0 único rei legítimo de Israel de 752 a 732 a.C. Os reinados de Manassés e de seu filho Pecaías entre 752 e 740 a.C. foram usurpações. Mesmo quando confinado a Gileade, Peca reivindicou o trono de Israel e considerou Samaria como a sua legítima capital. Existe um paralelo e m Davi, que, segundo 1 Reis 2.11, reinou sobre Israel por 40 anos, embora a sua autoridade tenha sido limitada nos primeiros sete anos. O rei Tutmés III, da 18- dinastia do Egito, teve um reinado oficial de 48 ou 49 anos, porém, como subiu ao trono quando ainda criança, a sua madrasta assumiu a autoridade por vários anos e o governo efetivo de Tutmés foi de apenas 35 anos. N ão há n e n h u m a ev id ên ci a co n vi nc en te de er ro no m an us cr it o or ig ina l, poi s ev id en te m en te ho uv e 0 equívoco de algum escriba na transcrição de 2 Reis 18.13. Qu er te nha m sido utilizados numerais ou os números tenha m sido escritos por extenso, 24 facilmente poderia ser transcrito como 14· Todas as outras datas de 2 Reis (15.30; 16.1-2; 17-1) apóiam a data de 18.1. Uma simples correção textual em 18.13 harmonizaria todos os relatos. Mateus e Lucas quando muito somente implicam um canto do galo, ac) passo que Marcos menciona especificamente dois cantos. A exegese confirma que Mateus e Lucas não especificam quantas vezes galo iria cantar, e portanto não há nenhuma contradição.
0
Beegle
A Citação de Elifaz feita por Paulo 1 Co 3.19 Beegle
Quem Levou Davi a Fazer o Censo
Provavelmente nunca foi alegado por qualquer estudioso evangélico que a Bíblia somente cite como válidas as afirmações de santos inspirados ou que todas as afirmações desses santos sejam válidas. Algumas das censuras que Jó dirigiu contra Deus foram menos que inspiradas e pelas mesmas ele foi ju st am en te re pr ee nd id o (Jó 34-1 -9; 38. 1- 2; 40 .2 ). Por o ut ro la do , mu it os do s se nt im en to s ex pre ss os po r seus três conselheiros eram doutrínariamente corretos. A citação de Elifaz feita por Paulo não representa nenhuma ameaça. Segundo a Bíblia, Deus pode permitir que um crente que está sem comunhão com ele pratique uma ação insensata ou ofensiva contr a Deus a fim de que, depois que a pessoa colher o fruto amargo do seu erro,
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação) A Duração do Reinado de Peca 2 Rs 15.27 Beegle
A Data das Invasões de Senaqueribe 2 Rs 18.1 X 2 Rs 18.13 Beegle
O Número de Vezes que o Galo Cantou Na Negação de Pedro M t 2 6 .3 4, 7 4 7 5 ; Lc 22.34, 60-61 X Mc 14.30,72
Embora Peca estivesse limitado a Gileade nos doze primeiros anos do seu reinado, ele foi 0 único rei legítimo de Israel de 752 a 732 a.C. Os reinados de Manassés e de seu filho Pecaías entre 752 e 740 a.C. foram usurpações. Mesmo quando confinado a Gileade, Peca reivindicou o trono de Israel e considerou Samaria como a sua legítima capital. Existe um paralelo e m Davi, que, segundo 1 Reis 2.11, reinou sobre Israel por 40 anos, embora a sua autoridade tenha sido limitada nos primeiros sete anos. O rei Tutmés III, da 18- dinastia do Egito, teve um reinado oficial de 48 ou 49 anos, porém, como subiu ao trono quando ainda criança, a sua madrasta assumiu a autoridade por vários anos e o governo efetivo de Tutmés foi de apenas 35 anos. N ão há n e n h u m a ev id ên ci a co n vi nc en te de er ro no m an us cr it o or ig ina l, poi s ev id en te m en te ho uv e 0 equívoco de algum escriba na transcrição de 2 Reis 18.13. Qu er te nha m sido utilizados numerais ou os números tenha m sido escritos por extenso, 24 facilmente poderia ser transcrito como 14· Todas as outras datas de 2 Reis (15.30; 16.1-2; 17-1) apóiam a data de 18.1. Uma simples correção textual em 18.13 harmonizaria todos os relatos. Mateus e Lucas quando muito somente implicam um canto do galo, ac) passo que Marcos menciona especificamente dois cantos. A exegese confirma que Mateus e Lucas não especificam quantas vezes galo iria cantar, e portanto não há nenhuma contradição.
0
Beegle
A Citação de Elifaz feita por Paulo 1 Co 3.19 Beegle
Quem Levou Davi a Fazer o Censo 2 Sm 24.1 X 1 Cr 21.1 Beegle
Provavelmente nunca foi alegado por qualquer estudioso evangélico que a Bíblia somente cite como válidas as afirmações de santos inspirados ou que todas as afirmações desses santos sejam válidas. Algumas das censuras que Jó dirigiu contra Deus foram menos que inspiradas e pelas mesmas ele foi ju st am en te re pr ee nd id o (Jó 34-1 -9; 38. 1- 2; 40 .2 ). Por o ut ro la do , mu it os do s se nt im en to s ex pre ss os po r seus três conselheiros eram doutrínariamente corretos. A citação de Elifaz feita por Paulo não representa nenhuma ameaça. Segundo a Bíblia, Deus pode permitir que um crente que está sem comunhão com ele pratique uma ação insensata ou ofensiva contr a Deus a fim de que, depois que a pessoa colher o fruto amargo do seu erro, experimente o juízo disciplinar apropriado e assim, hum ilhada pelo Espírito, seja levada a um a com unhão mais íntima com 0 Senhor. Foi esse o caso de Jonas. Na parte final do reinado de Davi, este e a nação começaram a confiar em seu crescimento númerico e material a tal ponto que precisaram de um juízo disciplinar que os restaurasse à devida dependência de Deus. Portanto, o Senhor permitiu que Satanás induzisse Davi a fazer o censo, o que resultou em uma rigorosa disciplina da parte de Deus. Assim, ambos os relatos são verdadeiros, pois tanto Deus como Satanás influenciaram Davi.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação) A Duração das Genealogias de Gênesis 5 e 10 Beegle
A Idade de Terá Quando Abraão Deixou Harã Gn 12.4 X At 7.4 à luz de Gn 11.26,32 Beegle
O Local do Sepultamento de Jacó Gn 2.3.19; 50.1.3 X Ar 7.16
N ã o há n e n h u m a ra zã o po rq ue n ã o po ss a ha ve r sa lto s ne st a ge ne al og ia , poi s Lu ca s 3. 36 in di ca pe lo menos um salto na genealogia encontrada em Gênesis 10.24· Além disso, o estudo cuidadoso do uso concreto dos termos hebraicos e gregos para “pai” e “gerou” revela que freqüentemente não significavam nada mais específico do que uma linha direta de ascendência. Por exemplo, Jesus foi muitas vezes chamado de “Filho de Davi.” Além disso, nem Gênesis 5 nem Gênesis 10 mencionam duração específica que totalize todo o período de tempo desde Adão até Noé, ou de Noé até Abraão. No entanto, são fornecidos os anos de cada geração, de modo que o período total desde Adão até Abraão pode ser calculado com facilidade. O problema está em harmonizar a cronologia bí bl ic a co m a cr on ol og ia hi st ór ic a sec ula r.
A inferência de Beegle de que Terá tinha 70 anos quando Abraão nasceu é altamente discutível. A Escritura somente diz que Terá tinha 70 anos quando nasceu o seu primeiro filho. Ela não diz especificamente quem n asceu primeiro. Abraão é mencionad o em primeiro lugar provavelmente po r ca us a da su a im po rt ân ci a. O u tr as pa ss ag en s, co m o Gê ne si s 11. 28, in di ca m qu e H ar ã po de te r sido o mais velho, desde que foi 0 primeiro a morrer. Assim sendo, não há nenhuma dificuldade em supor que Abraão nasceu quando Terá tinha 130 anos. Essa idade avançada para a paternidade não era incomum naquele tempo.
Quando Atos 7.16 é adequadamente interpretado, descobre se que se refere ao local do sepultamento dos filhos de Jacó, ao passo que Gênesis 23.19 e 50.13 referem-se ao local do sepultamento de Jacó.
Beegle
Duração da Peregrinação de Israel no Egito Êx 12.40 X U1 3.17
A ênfase da observação de Paulo não está em revelar o período entre Gênesis 12, quando a pr om es sa foi fe it a pe la pr im ei ra vez a A br aã o, e Êx od o 20, q ua n d o a lei foi d ad a a Mo isé s.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação) A Duração das Genealogias de Gênesis 5 e 10 Beegle
A Idade de Terá Quando Abraão Deixou Harã Gn 12.4 X At 7.4 à luz de Gn 11.26,32 Beegle
O Local do Sepultamento de Jacó
N ã o há n e n h u m a ra zã o po rq ue n ã o po ss a ha ve r sa lto s ne st a ge ne al og ia , poi s Lu ca s 3. 36 in di ca pe lo menos um salto na genealogia encontrada em Gênesis 10.24· Além disso, o estudo cuidadoso do uso concreto dos termos hebraicos e gregos para “pai” e “gerou” revela que freqüentemente não significavam nada mais específico do que uma linha direta de ascendência. Por exemplo, Jesus foi muitas vezes chamado de “Filho de Davi.” Além disso, nem Gênesis 5 nem Gênesis 10 mencionam duração específica que totalize todo o período de tempo desde Adão até Noé, ou de Noé até Abraão. No entanto, são fornecidos os anos de cada geração, de modo que o período total desde Adão até Abraão pode ser calculado com facilidade. O problema está em harmonizar a cronologia bí bl ic a co m a cr on ol og ia hi st ór ic a sec ula r.
A inferência de Beegle de que Terá tinha 70 anos quando Abraão nasceu é altamente discutível. A Escritura somente diz que Terá tinha 70 anos quando nasceu o seu primeiro filho. Ela não diz especificamente quem n asceu primeiro. Abraão é mencionad o em primeiro lugar provavelmente po r ca us a da su a im po rt ân ci a. O u tr as pa ss ag en s, co m o Gê ne si s 11. 28, in di ca m qu e H ar ã po de te r sido o mais velho, desde que foi 0 primeiro a morrer. Assim sendo, não há nenhuma dificuldade em supor que Abraão nasceu quando Terá tinha 130 anos. Essa idade avançada para a paternidade não era incomum naquele tempo.
Quando Atos 7.16 é adequadamente interpretado, descobre se que se refere ao local do sepultamento dos filhos de Jacó, ao passo que Gênesis 23.19 e 50.13 referem-se ao local do sepultamento de Jacó.
Gn 2.3.19; 50.1.3 X Ar 7.16 Beegle
Duração da Peregrinação de Israel no Egito Êx 12.40 X U1 3.17 Beegle
A ênfase da observação de Paulo não está em revelar o período entre Gênesis 12, quando a pr om es sa foi fe it a pe la pr im ei ra vez a A br aã o, e Êx od o 20, q ua n d o a lei foi d ad a a Mo isé s. O ponto principal da sua afirmação é que a lei, que foi dada 430 anos após a época dos três pa tr ia rc as a q u e m fo ra m fe ita s as pr om es sa s, n u n c a te ve a in te nç ão de an ul ar ou su bs ti tu ir aquelas promessas. Paulo simplesmente menciona 0 co nhecido intervalo da peregrinação egípcia como algo que fez separação entre o período da promessa do pacto e 0 período da legislação mosaica. Como tal, o comentário de Paulo foi perfeitamente histórico e correto.
13. Concepções Rivais Acerca de Deus Concepção Partidários
Idealismo
Politeísmo Antigas Religiões da Natureza Hinduísmo Zen Budismo Mormonismo
Josiah Royce William Hocking Ciência cristã Platão Hegel Emerson
Síntese da Doutrina
Crença de que existe uma pluralidade de deuses. Alguns dizem que surgiu como rejeição do monoteísmo. Muitas vezes intimamente ligado ao culto da natureza. É a contraparte popular do panteísmo.
Essa filosofia é um reducionismo intelectual que explica o dualismo observado entre m ente e matéria em termos de uma mente infinita que inclui tudo. Todos os componentes do universo, inclusive o bem e o mal, tornam-se nada mais que equivalente finitos do Infinito. Todos os elementos fundem-se com o bem último. O bem , por sua vez, re pr esen ta a realidade ideal.
Idéia de Deus
Deus é relegado a um entre muitos em um panteão de deuses. Difere do henoteísmo, o qual, embora admita muitos deuses, vê um deus acima de todos os demais.
Deus é uma personificação nebulosa do Absoluto. Embora perfeito, imutável e transcendente, ele é impessoal.
13. Concepções Rivais Acerca de Deus Concepção Partidários
Idealismo
Politeísmo Antigas Religiões da Natureza Hinduísmo Zen Budismo Mormonismo
Josiah Royce William Hocking Ciência cristã Platão Hegel Emerson
Síntese da Doutrina
Crença de que existe uma pluralidade de deuses. Alguns dizem que surgiu como rejeição do monoteísmo. Muitas vezes intimamente ligado ao culto da natureza. É a contraparte popular do panteísmo.
Essa filosofia é um reducionismo intelectual que explica o dualismo observado entre m ente e matéria em termos de uma mente infinita que inclui tudo. Todos os componentes do universo, inclusive o bem e o mal, tornam-se nada mais que equivalente finitos do Infinito. Todos os elementos fundem-se com o bem último. O bem , por sua vez, re pr esen ta a realidade ideal.
Idéia de Deus
Deus é relegado a um entre muitos em um panteão de deuses. Difere do henoteísmo, o qual, embora admita muitos deuses, vê um deus acima de todos os demais.
Deus é uma personificação nebulosa do Absoluto. Embora perfeito, imutável e transcendente, ele é impessoal.
Contraste com a Bíblia
Há som ente um Deus verdadeiro (D t 6.4; Is 43.10-11; 1 Co 8.4-6; G1 4.8).
Deus é pessoal bem como transcendente (SI 103.13; 113.5-6; Is 55.8-9). O ser humano está naturalmente al ie na do de Deus (Ef 4.18).
13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação) Panteísmo
Realismo
Concepção Partidários
Thomas Reid Ne o-reali sta s
Spinoza Radhakrishnan Hindus Transcendentalistas
Síntese da Doutrina
Os universais têm uma existência em certo sentido independente das percepções particulares da mente. Em sua forma pura, é diametralmente oposto ao reducionismo. Procura estabelecer o equilíbrio entre a objetividade e a subjetividade. Sua estrutura sistematizada dá ênfase à importância da intuição. Fornece uma base para a distinção sujeito/objeto.
Esta concepção dá ênfase à identificação de Deus com todas as coisas. A realidade é representada como uma fusão amorfa de toda matéria e espírito. O ser pessoal é absorvido na Alma Superior predominante. Como tal, essa concepção é diametralmente oposta ao deísmo.
Idéia de Deus
Essa concepção é essecialmente o mesmo que o Idealismo. Deus é distinto da sua criação e, portanto, a transcende.
Deus eqüivale a tudo e tudo eqüivale a Deus (Deus é impessoal e imanente, mas não transcendente).
Contraste com a
Ver o Idealismo com relação aos três primeiros pontos.
Deus é pessoal e transcendente (SI 103.13; 113.5-6;
13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação) Panteísmo
Realismo
Concepção Partidários
Thomas Reid Ne o-reali sta s
Spinoza Radhakrishnan Hindus Transcendentalistas
Síntese da Doutrina
Os universais têm uma existência em certo sentido independente das percepções particulares da mente. Em sua forma pura, é diametralmente oposto ao reducionismo. Procura estabelecer o equilíbrio entre a objetividade e a subjetividade. Sua estrutura sistematizada dá ênfase à importância da intuição. Fornece uma base para a distinção sujeito/objeto.
Esta concepção dá ênfase à identificação de Deus com todas as coisas. A realidade é representada como uma fusão amorfa de toda matéria e espírito. O ser pessoal é absorvido na Alma Superior predominante. Como tal, essa concepção é diametralmente oposta ao deísmo.
Idéia de Deus
Essa concepção é essecialmente o mesmo que o Idealismo. Deus é distinto da sua criação e, portanto, a transcende.
Deus eqüivale a tudo e tudo eqüivale a Deus (Deus é impessoal e imanente, mas não transcendente).
Contraste com a Bíblia
Ver o Idealismo com relação aos três primeiros pontos. O ser humano em ne nhum sentido é independente de Deus, nem pode alcançar a verdade espiritual de modo autônomo (At 17.28; 1 Co 2.10-14).
Deus é pessoal e transcendente (SI 103.13; 113.5-6; Is 55.8-9). O ser hum ano é uma entidade real (Gn 2.7; 1 Ts 5.23) e um agente moral livre limitado (Rm 7.18 e Jo 6.44).
13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação) Concepção
Panenteísmo
Deísmo
Partidários
Diógenes Henri Bergson Charles Hartshorne Alfred N. Whitehead Schubert Ogden John Cobb
Voltaire Thomas Hobbes Charles Blount John Toland Evolucionistas teístas Thom as Jefferson
Síntese da Doutrina
Uma concepção processiva da realidade e de Deus (em contraste com uma concepção estática) na qual um Deus finito que compreende todas as possibilidades do mundo é gradualmente concretizado no mundo em parceria com o ser hu ma no. De us tem um pólo pote nc ial e um pólo fac tual, e por isso às vezes usa- se o termo bipolarteísmo.
A natureza e a razão apontam para certas verdades básicas. Por um processo racional, o indivíduo pode chegar ao conhecimento dessas verdades auto-evidentes sem a necessidade de iluminação divina. Esta concepção reconhece Deus, mas nega qualquer intervenção sobrenatural no universo.
Idéia de Deus
Deus é finito, distinto do mundo, mas inseparável e interdependente do mundo.
Deus é pessoal e transcendente, mas não imanente. Ele é uma espécie de Deus “controle remoto.” (Ele “apertou um botão” para criar todas as coisas e agora observa pas siv am ente o que acont ece.)
Contraste com a Bíblia
Deus é infinito (SI 139.7Ί2; Jr 23.23; Ap 1.8). Deus é transcendente (SI 113.5-6).
Deus é imanente (2 Cr 16.9; At 17.28; Ag 2.5; Mt 6.25-30).
13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação) Concepção
Panenteísmo
Deísmo
Partidários
Diógenes Henri Bergson Charles Hartshorne Alfred N. Whitehead Schubert Ogden John Cobb
Voltaire Thomas Hobbes Charles Blount John Toland Evolucionistas teístas Thom as Jefferson
Síntese da Doutrina
Uma concepção processiva da realidade e de Deus (em contraste com uma concepção estática) na qual um Deus finito que compreende todas as possibilidades do mundo é gradualmente concretizado no mundo em parceria com o ser hu ma no. De us tem um pólo pote nc ial e um pólo fac tual, e por isso às vezes usa- se o termo bipolarteísmo.
A natureza e a razão apontam para certas verdades básicas. Por um processo racional, o indivíduo pode chegar ao conhecimento dessas verdades auto-evidentes sem a necessidade de iluminação divina. Esta concepção reconhece Deus, mas nega qualquer intervenção sobrenatural no universo.
Idéia de Deus
Deus é finito, distinto do mundo, mas inseparável e interdependente do mundo.
Deus é pessoal e transcendente, mas não imanente. Ele é uma espécie de Deus “controle remoto.” (Ele “apertou um botão” para criar todas as coisas e agora observa pas siv am ente o que acont ece.)
Contraste com a Bíblia
Deus é infinito (SI 139.7Ί2; Jr 23.23; Ap 1.8). Deus é transcendente (SI 113.5-6). Deus é onipotente (Gn 18.14; Mt 28.18). O ser humano necessita de Deus (At 17.28). Deus não necessita do ser humano (aseidade: “Eu sou o que sou,” Ex 3.14· Ver também Dn 4.35).
Deus é imanente (2 Cr 16.9; At 17.28; Ag 2.5; Mt 6.25-30). O ser humano é inerentemente depravado (Jr 17.9; Ef 2.1-2) e necessita da graça para salvar-se (Ef 2.8-9). O ser humano não é “autônomo”.
14. Sete Grandes Cosmovisões Realidade Última
N en hu m Deus (es)
Muitos Deuses
Um Deus
A te ís m o
Pol ite ísm o
Infinitos (nenhuma concepção)
Infinito
Finito
Deus está dentro do mundo e identifica-se com ele. Pa ne nt eís mo
Finitos
Um Deus finito está além do universo, mas age no mesmo de modo limitado.
Deus identifica-se com o mundo. Pa nte ís mo
Deus não se identifica co m o mundo
Teísmo finito
Deus não intervém
Um Deus infinito e pessoal
14. Sete Grandes Cosmovisões Realidade Última
N en hu m Deus (es)
Muitos Deuses
Um Deus
A te ís m o
Pol ite ísm o
Infinitos (nenhuma concepção)
Finitos
Infinito
Finito
Deus está dentro do mundo e identifica-se com ele.
Um Deus finito está além do universo, mas age no mesmo de modo limitado.
Pa ne nt eís mo
Deus identifica-se com o mundo. Pa nte ís mo
Deus não se identifica co m o mundo
Teísmo finito
Deus não intervém no mundo, mas é exclusivamente transcendente.
Um Deus infinito e pessoal está além do universo, mas age no mesmo.
Teísmo
D eí sm o © 1990 Norman Geisler. Adaptado e usado mediante permissão.
15. Argumentos Clássicos a favor da Existência de Deus Tipo de Argumento
Título do Argumento
Proponente do Argumento
Conteúdo do Argumento
a posteriori*
O Argumento do Movimento, ou do Motor
Tomás de Aquino
Existe movimento (locomoção) no universo. Uma coisa não pode mover se a si própria; é necessário uma torça ou agente externo. Uma regressão infinita de forças é sem sentido. Portanto, deve haver um ser que é a fonte última de todo movimento, mas que não é movida ela mesma. Esse ser é Deus, 0 primeiro motor imóvel.
a posteriori
O Argumento Cosmológico (Argumento pela Causa)
Tomás de Aquino
Todo efeito tem uma causa. Não pode haver uma regressão infinita de causas finitas. Portanto, deve existir uma causa não causada ou um ser necessário. Esse ser é Deus.
a posteriori
0 Argumento da Possibilidade e da Necessidade
Tomás de Aquino
As coisas existem em uma rede de relacionamentos com outras coisas. Elas só podem existir dentro dessa rede. Portanto, cada coisa é dependente. Todavia, uma regressão infinita de dependências é contraditória. Assim, deve existir um ser que é absolutamente independente e não contingente a qualquer outra coisa. Esse ser é Deus.
15. Argumentos Clássicos a favor da Existência de Deus Tipo de Argumento
Título do Argumento
Proponente do Argumento
Conteúdo do Argumento
a posteriori*
O Argumento do Movimento, ou do Motor
Tomás de Aquino
Existe movimento (locomoção) no universo. Uma coisa não pode mover se a si própria; é necessário uma torça ou agente externo. Uma regressão infinita de forças é sem sentido. Portanto, deve haver um ser que é a fonte última de todo movimento, mas que não é movida ela mesma. Esse ser é Deus, 0 primeiro motor imóvel.
a posteriori
O Argumento Cosmológico (Argumento pela Causa)
Tomás de Aquino
Todo efeito tem uma causa. Não pode haver uma regressão infinita de causas finitas. Portanto, deve existir uma causa não causada ou um ser necessário. Esse ser é Deus.
a posteriori
0 Argumento da Possibilidade e da Necessidade
Tomás de Aquino
As coisas existem em uma rede de relacionamentos com outras coisas. Elas só podem existir dentro dessa rede. Portanto, cada coisa é dependente. Todavia, uma regressão infinita de dependências é contraditória. Assim, deve existir um ser que é absolutamente independente e não contingente a qualquer outra coisa. Esse ser é Deus.
a posteriori
O Argumento da Perfeição
Tomás de Aquino
Observa-se no universo a existência de uma pirâmide de seres (por exemplo, desde os insetos até o ser humano) em um grau sempre crescente de perfeição. Deve existir um ser final que é absolutamente perfeito, a fonte de toda perfeição. Esse ser é Deus.
a posteriori
O Argumento Teleológico (Argumento do Desígnio)
Tomás de Aquino
Existe no mundo uma ordem ou desígnio observável que não pode ser atribuída ao próprio objeto (por exemplo, objetos inanim ados). Essa ordem observável argumenta em favor de um ser inteligente que estabeleceu essa ordem. Esse ser é Deus.
a posteriori
O Argumento Moral (ou Antropológico)
Immanuel Kant
Todas as pessoas possuem um impulso moral ou imperativo categórico. Como essa moralidade nem sempre é recompensada nesta vida, deve haver alguma base ou razão para o comportamento moral que está além desta vida. Isso implica na existência da imortalidade, do juízo final e de um Deus que estabelece e sustenta a moralidade recompensando o bem e punindo o mal.
a priorit
0 Argumento de que Deus é uma Idéia Inata
Agostinho
Toda pessoa normal nasce com a idéia de Deus implantada em sua mente, embora ela esteja suprimida pela injustiça (Rm 1.18). A medida que a criança cresce em direção à idade adulta, essa idéia torna-se mais clara. Experiências críticas no transcurso da vida podem despertar essa idéia.
João Calvino Charles Hodge
*a posteriori: afirmações ou argumentos logicamente posteriores à experiência sensorial, ou dela dependentes, fa priori: afirmações ou argumentos logicamente anteriores à experiência sensorial, ou independentes da mesma.
15. Argumentos Clássicos (continuação) Tipo de Argumento
Titulo do Argumento
Proponente do Argumento
Conteúdo do Argumento
a priori
O A rgumento do Misticismo
Evelyn Underhill
O ser humano é capa: de ter uma experiência mística direta com Deus que resulta em uma experiência de êxtase. Essa união com Deus é tão peculiarmente poderosa que ela produz uma auto-val ida ção da existência de Deus.
a priori
O Argumento da Verdade
Agostinho
Todas as pessoas crêem que algo é verdadeiro. Se Deus é o Deus da verdade e 0 verdadeiro Deus, então Deus é a Verdade. Essa Verdade (com V maiúsculo) é o contexto de qualquer outra verdade. Portanto, a existência da verdade implica na existência da Verdade, que implica na existência de Deus.
A. H. Strong
a priori
O Argumento Ontológico
Anselmo de Cantuária
Premissa maior: O ser humano tem uma idéia de um ser infinito e perfeito. Premissa menor: A existência é uma parte necessária da perfeição. Conclusão: Existe um ser mtmito e perfeito, pois o próprio conceito de perteição requer a existência.
a priori
O Argumento da Finitude do Ser Humano
Aristóteles
0 ser huma no é consciente da sua própria finitude. O que torna 0 ser humano consciente disto? Deus está continuamen te impressionando o ser humano com a infinitude divina. Portanto, 0 próprio senso de tinitude é uma prova de que existe um ser infinito, Deus.
a priori
O Argumento da BemAventurança
Agostinho
O ser humano é inquieto. Ele tem um vago desejo de bem-aventurança. Esse desejo foi dado por Deus, pois o homem está inquieto até que descanse em Deus. A presença desse desejo é uma prova indireta da existência de Deus.
Tomás de Aquino
a priori
O A rgumento da Percepção
Bispo Berkeley
O ser humano é capaz de perceber (sentir) as coisas ao seu redor. Isso não pode ser causado seja por eventos tísicos (percepção como ato mental) ou pelo próprio homem. Portanto, a existência da percepção implica na existência de Deus como a única explicação racional das percepções humanas.
a priori
O Argumento Existencial
Auguste Sabatier
Deus prova a si mesmo por meio do Kerygma, que é a sua declaração de amor, perdão e justificação do ser humano. Quando alguém se decide pelo Kerygma, ele então sabe que Deus existe. Nenhuma outra evidência é necessária. Deus não é tanto provado como é conhecido, e isso ocorre existencialmente.
16. Avaliação dos Argumentos Clássicos a favor da Existência de Deus Argumento Cosmológico Todo efeito tem uma causa; não pode haver uma regressão intinita de causas finitas; portanto, deve existir uma causa não causada ou um ser necessário; este ser é Deus. Proponente Tomás de Aquino Argumentos a Favor
Argumentos Contra
A ausência de um ser essencial ou causa não causada conduz em última análise à auto criação ou à criação pelo acaso, ambas as quais são logicamente impossíveis.
Nã o existe ne nh um a conexã o necessária (logicamente) ent re causa e efeito. Quando muito, temos somente uma disposição psicológica para esperar que 0 efeito ocorra.
Um círculo ou cadeia de causas exigiria que um elo da cadeia estivesse simultaneamente causando existência e tendo sua existência causada, potencialidade produzindo factualidade, e isto não é possível. O nada não pode causar alguma coisa.
Um círculo de causas pode ser uma alternativa para uma regressão infinita de causas.
Um ser necessário deve ser infinito. Somente aquilo que tem potencialidade pode ser limitado, e um ser necessário deve ser pura factualidade (ou então poderia ser possível que ele não existisse).
A existência de um Criador infinito não pode ser demonstrada a partir da existência de um universo finito.
A lei da causalidade aplica-se somente a seres finitos. Deus, que é infinito e eternamente auto-existente, não requer uma causa.
Se tudo necessita de uma causa, assim também Deus, ou então Deus deve ser auto-causado, o que é impossível.
Argumento Teleológico Existe no mundo uma ordem ou desígnio observável que não pode ser atribuída ao próprio objeto (por exemplo, objetos inanimados); essa ordem observável argumenta em favor de um ser inteligente que estabeleceu essa ordem; esse ser é Deus. Proponente Tomás de Aquino Arg um entos a Fav or
Argumentos Contra
A criação pelo acaso é equivalente à auto-criação, pois o acaso é uma abstração matemática sem qualquer existência real em e de si mesma. Além disso, 0 acaso e a eternidade não reforçam o argumento, já que em uma arena puramente aleatória as coisas tornam-se mais desorganizadas com o tempo, e não menos.
A ordem do mundo pode ser atribuída a agentes outros que não um ser inteligente, tais como 0 acaso ou a seleção natural.
Mesmo no que parecem ser ocorrências naturais aleatórias e em enfermidades, a ordem ainda assim está presente. A força desse argumento é a favor da existência de um criador inteligente. Ele não procura argumentar acerca do caráter do criador.
Este argumento deixa de explicar ocorrências como catástrofes naturais e doenças, que argumentam contra a existência de um Deus bom.
Este argumen to é a posteriori - a partir de algo externo, isto é, baseado na observação. Diante do fato de que a única base alternativa para postular uma criação inteligente é um a priori - a partir de algo inte rno -, temos pouc a escolha, a não ser basear nossos argumentos a favor da existência de Deus naquilo que observamos no mundo ao nosso redor.
Este argumento é inválido porque aplica o que é observável àquilo que vai além da experiência.
16. Avaliação dos Argumentos Clássicos (continuação) Argumento Antropológico (Moral) Todas as pessoas possuem um impulso moral ou imperativo categórico. Como essa moralidade nem sempre é recompensada nesta vida, deve haver alguma base ou razão para o comportamento moral que está além desta vida. Isso implica na existência da imortalidade, do juízo final e de um Deus que estabelece e sustenta a moralidade recompensando 0 bem e punindo o mal.
Proponente Immanuel Kant Argumentos a Favor
Argumentos Contra
Como a consciência ou impulso moral do ser humano muitas vezes não atende aos seus melhores interesses em termos de sobrevivência, é improvável que ela se desenvolveria como uma parte necessária da seleção natural.
O impulso moral do ser humano pode ser atribuído a fontes outras que não Deus, tal como a idéia de consciência que se desenvolve como uma parte necessária do processo evolutivo ou de seleção natural.
Embora a existência de um Deus bom (e todo-poderoso) possa exigir a de struição do mal, ela não exige essa destruição necessariamente agora.
Se Deus existe como recompensador do bem, por que existe 0 mal (especialmente se, como professam os teístas, Deus é totalmente bom e todo-poderoso) ?
Esse impulso moral está baseado na natureza de Deus, e não em sua vontade arbitrária. Na verdade, Deus não pode ser considerado arbitrário, porque ele não pode querer algo contrário à sua natureza.
Se esse impulso moral vem somente do ato criador de Deus, tal impulso é arbitrário e Deus não é essencialmente bom (isto milita contra 0 Deus bom do teísmo, em favor do qual este argumento é usado como prova).
Argumento Ontológico Este argumento assume a seguinte forma (e muitas outras): premissa maior: O ser huma no tem uma idéia de um ser infinito e perfeito. premissa menor: A existência é uma parte necessária da pertei ção. conclusão: Existe um ser infinito e perfeito, pois 0 próprio conceito de perfeição requer a existência.
Proponente Anselmo de Cantuária A rg u m e n to a Favor
A rg u m en to s C o n tr a
Se a afirmação “nenhuma afirmação sobre a existência é necessária” for verdadeira, ela também deve aplicar-se à própria afirmação, 0 que seria auto-anulatório. Assim sendo, é possível que se possam fazer algumas afirmações necessárias sobre a existência.
As afirmações sobre a existência não p odem ser necessárias por que a necessidade é simplesmente uma caracterís tica lógica das proposições. Nã o existe ne nh um a con exão entre a existência de um ser perfeito na mente de uma pessoa e a efetiva existência deste ser no mundo. O argumento requer a adoção de uma estrutura platônica, na qual 0 ideal é mais real que o físico.
17. O Conhecimento de Deus
1. 2. 3. 4·
Revelação Natural
Revelação Especial
Dada a todos Destinada a Todos
Dada a Poucos Destinada a Todos
Suficiente para a Condenação
Suficiente para a Salvação
Declara a Grandeza de Deus
Declara a Graça de Deus
Manifestações
Manifestações
Natureza Salmos 19.1 História Israel Consciência Moral Humana Natureza Religiosa do Ser Humano
1. Moisés e os Profetas 2. A Encarnação 3. Os Apóstolos
Natureza
Apologética 1. 2. 3. 4·
Argumento Argumento Argumento Argumento
Cosmológico Teleológico Antropológico Ontológico
Hb 1.1 Hb 1.2 Hb 2.3-4
1. Pessoal 2. Antrópica 3. Analógica
Fp 3.10 Linguagem humana Rm 5.7-8
18. Esquemas de Classificação dos Atributos Divinos Strong
Chafer
Erickson
Mueller
Thiessen
Atributos Absolutos
Personalidade
Atributos de Grandeza
Atributos Negativos
Essência de Deus
Espiritualidade, envolvendo Vida Personalidade Infi nid ade , envolvendo Auto-existência Imutabilidade Perfeição, envolvendo Verdade Amor Santidade
Atributos Relativos Tempo e Espaço, em relação a Eternidade Imensidade C'riação Onipresença Onisciência Onipotência Seres Morais Veracidade, Fidelidade Misericórdia, Bondade Justiça, Retidão
Onisciência Sensibilidade S an tid ad e Justiça Amor Bondade Verdade
Espiritualidade Personalidade Vida Inf ini dad e Constância
Unidade Simplicidade Imutabilidade Inf inid ade Eternidade Onipresença
A ut o -existência Ime nsi dad e Eternidade
Vontade Liberdade Onipotência
Atributos Constitucionais Simplicidade Unidade Infi nid ade Eternidade Imu tab ili dad e Onipresença ou imensidade Soberania
Espiritualidade Imaterial, incorpóreo Invisível Vivo Pessoal
Atributos de Bondade Pureza Moral Santidade Retidão Justiça Inte grid ade üenuimdade Veracidade Fidelidade
Atributos Positivos Vida Conhecimento Sabedoria Vontade Santidade Jus tiç a Veracidade Poder Bo nd ad e
A m o r Benevolência Graça Misericórdia Persistência
19. Representação Gráfica dos Atributos de Deus
Os Atributos de Deus At rib ut os Nã
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