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GUIA PRÁTICO PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA DE EXAME HISTOPATOLÓGICO DE LESÕES DE TECIDO MOLE DA BOCA
AUTORES:
Arte e diagramação: Israel Leal Cavalcante/ Vitória Maria Souza Cruz/ Nadson José F. Carvalho. Imagens e ilustrações: Canva/ Adobe/ Imagens clínicas autorais. Veiculação: Digital.
O objetivo desse guia é orientar de maneira prática o correto preenchimento da ficha de requisição do exame histopatológico de lesões de tecido mole da boca.
Índicee : Índic
Clique no tópico desejado
DEFINIÇÃO, INDICAÇÕES E TIPOS DE BIÓPSIA
.......................................
06
PREENCHIMENTO DA FICHA DE EXAME HISTOPATOLÓGICO
.......................................
09
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
.......................................
DADOS DA HISTÓRIA CLÍNICA
.......................................
09
DADOS DO EXAME FÍSICO
.......................................
10
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
09
.......................................
27
ARMAZENAMENTO DO ESPÉCIME
.......................................
28
MODELO DE FICHA PREENCHIDA
....................................... 29
06
O QUE É BIÓPSIA?
A biópsia é um procedimento no qual uma amostra de
tecido vivo é coletada para posterior análise histopatológica. Quando o paciente apresenta uma alteração nos tecidos moles da boca, a biópsia pode ser necessária para o estabelecimento do diagnóstico definitivo.
INDICAÇÕES:
Lesões que persistam por mais de 2 semanas sem etiologia. Lesões que não respondam ao tratamento local após 2 semanas. Lesões hiperqueratóticas persistentes. Aumentos de volume progressivos. Lesões que interfiram com a função local. Lesões com características de malignidade.
07
TIPOS DE BIÓPSIA:
Incisional: Remoção de Remoção de parte representativa da lesão. grandes (>2cm), Indicações: sésseis ou Lesões múltiplas e lesões com suspeita de malignidade.
Excisional: Remoção completa da lesão, geralmente constitui o tratamento. Indicações: Lesões pequenas com aspecto benigno e lesões pediculadas.
08
Após a biópsia biópsia de lesões lesões de tecido tecido mole da boca, o profissional profissio nal deverá realizar o preenchimento adequado da ficha de requisição de exame histopatológico, histopatológico, a qual geralmente é fornecida pelo laboratório de geralmente laboratório de patologia oral para onde o material material será encaminhado. Caso não tenha acesso acesso a ficha do laboratório, o profissional profissional poderá enviar as informações em uma folha de receituário.
CLIQUE AQUI PARA TER ACESSO AO MODELO DE FICHA DE EXAME HIS HISTOP TOPATO ATOLÓG LÓGICO ICO - UNI UNIFOR FOR
CLIQUE AQUI PARA TER ACESSO AO MODELO DE FICHA DE EXAME HIS HISTOP TOPATO ATOLÓG LÓGICO ICO - UFR UFRJJ
09
PREENCHIMENTO DA FICHA DO EXAME HISTOPATOLÓGICO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Coleta de informações como: nome completo, idade, cor, sexo, estado civil e profissão. Esses dados são relevantes, pois determinadas lesões possuem predileção por sexo, faixa etária ou estão diretamente associados a uma atividade ocupacional.
DADOS DA HISTÓRIA CLÍNICA
O profissional deverá elaborar na ficha um breve resumo
dos dados coletados na anamnese tais como: história da doença atual, história médica, história familiar, medicamentos em uso, hábitos (tabagismo/etilismo), (tabagismo/etilismo), etc.
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DADOS DO EXAME FÍSICO
A descrição da lesão deverá ser realizada com
riqueza de detalhes de modo que, ao ler a ficha, o patologista oral consiga compreender com clareza a condição que o paciente apresenta clinicamente.
Al é ém d a d e es s c r c i r i ç ã ç o d e q u ua nd o et t a l had o p o o a, ss s s í í v e l e v l es e , f o s ã o d e l ot t o s o ev e s d a v m e p at o ol l o o g g i s e er r e nv i ia d as ao s i s s t t a s o s ra r i s s p o o r e -ma r o u u W ha i l l t s sA p p p.
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As alterações morfológicas da mucosa oral são
resultados de processos processos patológicos patológicos variados, sendo sua descrição correta importante para a elaboração de hipóteses diagnósticas e plano de tratamento.
A DESCRIÇÃO DETALHADA DEVE ABORDAR (QUANDO APLICÁVEL): Clique no tópico desejado
LESÃO FUNDAMENTAL O NÚMERNÚMERO
CONSISTÊNCIA NÚMEROBASE
TAMANHO
MOBILIDADE
COR CO R
LIMITES
SUPERFÍCIE
BORDAS
LOCALIZAÇÃO
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LESÃO FUNDAMENTAL
São modificações do tecido que se manifestam clinicamente com morfologia variada na mucosa oral. Podem ser formações sólidas, coleções líquidas, perdas teciduais e alterações de cor.
Formaç Form açõe õess Só Sólilida das: s:
Consistem em aumentos de volume da mucosa oral que podem apresentar diferentes origens.
PLACA Elevação plana, cuja altura é pequena em relação à extensão. Exemplo: Leucoplasia.
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PÁPULA
5mm
Elevação sólida, apresentando localização superficial ou profunda de tamanho superior a 5 mm e até 3 cm. Exemplos: Lipoma e granuloma piogênico.
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TUMORAÇÃO/ TUMOR O termo tumor costuma ser utilizado para designar nódulo com diâmetro superior a 3 cm, contudo, pode gerar confusão e ser interpretado pelo paciente como sinônimo de malignidade.
Portanto, para lesões maiores que 3 cm o termo AUMENTO DE VOLUME é mais adequado.
Aumento de vo volu lume me
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Cole ções es lílíqu quid idas as:: Coleçõ São lesões caracterizadas por elevações circunscritas da mucosa oral, contendo líquido em seu interior.
VESÍCULA
Elevação de pequena dimensão contendo líquido no circunscrita interior do epitélio ou imediatamente abaixo, medindo de 3 a 5 mm de diâmetro. Exemplos:
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Mucocele superficial e herpes labial recorrente.
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BOLHA
Elevação circunscrita contendo líquido no interior do epitélio ou imediatamente imediatament e abaixo, maior que 5 mm em seu maior diâmetro.
Exemplos:
Penfigoide das membranas mucosas e penfigoide bolhoso.
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Perd Pe rdas as te teci cidu duai ais: s: Consistem em perdas da mucosa, classificadas de acordo com a extensão ou profundidade em:
FISSURAS
Fenda linear, com ou sem exposição do tecido conjuntivo, situando-se mais frequentemente no fundo de dobras ou ao redor de orifícios.
Exemplos:
Queilite angular e língua fissurada. A
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OBS: Imagem ilustrativa de fissura. E
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A língua fissurada é considerada uma variação da normalidade, sendo assim, não necessita de biópsia. mI
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EROSÃO Perda superficial do tecido epitelial sem exposição do tecido conjuntivo. Exemplos:
Gengivite descamativa e língua geográfica.
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OBS: Imagem ilustrativa de erosão.
A língua geográfica é considerada uma variação da normalidade, sem indicação de biópsia.
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ÚLCERA
Perda completa do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente. Exemplos:
Carcinoma de células escamosas e úlcera traumática.
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Alterações de cor: MÁCULA/MANCHA São áreas focais de mudança de cor sem alteração da espessura do tecido, podendo ser causadas por pigmentos endógenos (ex: melanina), exógenos (ex: amálgama) ou de origem vascular.
Exemplo: Mácula melanótica e tatuagem por amálgama.
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NÚMERO
As lesões podem ser únicas ou múltiplas.
TAMANHO
É descrito em milímetros ou centímetros, pela mensuração do maior diâmetro ou extensão aproximada da lesão.
Dica: Você pode usar algum ponto anatômico como referência para sugerir um tamanho aproximado.
t e r o N o d a i n l r o C a a a d a t r e i m l i m a d n o S
COR CO R As lesões podem apresentar cor normal ou variações: 1 - Normocrômica (normal). 2 - Vermelha (eritroplásica ou eritematosa). 3 - Branca (esbranquiçada ou leucoplásica). 4 - Amarela. 5 - Castanha (amarronzada ou enegrecida). 6 - Azulada. 7 - Arroxeada.
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SUPERFÍCIE
A descrição da superfície é aplicada na descrição das formações sólidas.
ÍNTEGRA
LISA
PAPILAR
IRREGULAR
PAPILAR
EROSADA
ULCERADA
LISA
GRANULAR
NECRÓTICA
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CONSISTÊNCIA
Descrita de acordo com a resistência apresentada durante a palpação. 1 - Mole/ Macia. 2 - Borrachoide. 3 - Firme. 4 - Dura. 5 - Flutuação.
BASE
De acordo com sua inserção, a lesão pode ser: Séssil: quando o diâmetro da lesão for menor ou igual a base.
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Dica: Figurativamente a base séssil lembra o formato de uma montanha .
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Pediculada: quando o diâmetro da lesão é maior que sua base de implantação.
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Figurativamente base pediculada Dica: lembra o formato deaum cogumelo.
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MOBILIDADE
Dica: A descrição da mobilidade mobilidade é aplicada aplicada para lesões submersas (submucosas).
Fixa ou aderida. Livre ou móvel.
LIMITES
Definido. Mal-definido.
BORDAS
Dica: A descrição das bordas é aplicada para lesões ulceradas.
Plana: Mesmo nível do tecido. Elevada: Acima no nível do tecido.
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10
LOCALIZAÇÃO
Descrever detalhadamente detalhadamente o sítio anatômico onde a lesão se encontra, especificando se está no lado direito ou esquerdo. Mucosa alveola Mucosa alveolarr superior
Lábio superi Lábio superior or Mucosa labial Vermelhão
Gengiva Gengiv a superi superior or Anterior/posterior
Pala Pa lato to duro duro Região anterior Região posterior
Vestibular/palatina Papila interdental Gengiva marginal Gengiva inserida Dentes associados
Muco Mu cosa sa juga jugall
Pala Pa lato to mole mole
Comissura labial
Orofaringe Trígono retro-molar
Língua Dorso lingual Borda lateral Ápice lingual Ventre lingual Base da língua
Gengiva Gengiv a inferi inferior or Anterior/posterior Vestibular/lingual Papila interdental Gengiva marginal Gengiva inserida Dentes associados
Asso As soal alho ho de boca Lábio inferio Lábio inferiorr Mucosa labial Vermelhão
Mucosa Muc osa alveola alveolarr inferior
Fonte: Adobe
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DESCRIÇÃO DOS ACHADOS DE EXAMES DE IMAGEM
Este tópico não se aplica em lesões de tecido
mole,
exceto
para
lesões
que
causam
reabsorção em "taça" do tecido ósseo adjacente ou lesões periféricas onde há deposição de tecido mineralizado em seu interior, nesses casos a radiografia periapical é importante para auxiliar no diagnóstico.
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
São as hipóteses de diagnóstico clí nico
elaboradas pelo profissional após os dados colhidos na anamnese e no exame físico, as quais são elencadas da mais provável para a menos provável.
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ARMAZENAMENTO DO ESPÉCIME
Manipular
o
espécime
(fragmento
de
tecido)
cuidadosamente, evitando pinçar com pressão. O frasco deve ter uma abertura ampla pra facilitar a manipulação do espécime. Colocar o espécime imediatamente no frasco. Utilizar como fixador o formol a 10%. O fragmento de
biópsia deve estar totalmente
imerso na solução de formol. Identificar o frasco com uma etiqueta
contendo data, nome e idade do paciente .
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MODELO DE FICHA UFRJ PREENCHIDA R O F I
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Comerciante
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Cigarro
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MODELO DE FICHA UNIFOR PREENCHIDA
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Vendedora.
Paciente Paci ente sem alte alteraç rações ões sist sistêmic êmicas, as,
rela re lata ta qu que e su surg rgiu iu le lesã são o em ge geng ngiv iva a há 05 me mese ses, s, co com m si sint ntom omat atol olog ogia ia do dolo loro rosa sa.. In Info form rma a que qu e nã não o re real aliz izou ou tr trat atam amen ento to pr prév évio io e qu que e a le lesã são o sa sang ngra ra du dura rant nte e a es esco cova vaçã ção o de dent ntár ária ia..
Papi Pa pila la in inte terd rden enta tall e ge geng ngiv iva a in inse seri rida da en entr tre e os de dent ntes es 45 e 46 (l (lad ado o di dire reit ito) o)..
Lesão Le são no nodu dular lar,, ba base se pe pedi dicu culad lada, a, su supe perf rfíc ície ie ulc ulcer erad ada, a, be bem m de delim limita itada da,, cons co nsist istên ênci cia a fib fibro rosa sa e ún únic ica. a. 3 cm X 2,5 cm.
Avermelhada.
Disc Discret retos os pon pontos tos rad radiop iopaco acoss na rad radiog iograf rafia ia per periap iapical ical..
Fibrom Fib roma a oss ossific ificante ante per perifér iférico ico..
Gran Gr anul ulom oma a pi piog ogên ênico ico// Les Lesão ão pe peri rifér férica ica de cé célul lulas as gig gigan antes tes..
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Referências: Kignel S. Estomatologia - Bases do diagnóstico para o clínico geral. 3a Edição. Editora: Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2020. . Prado R; Salim M. Cirurgia bucomaxilofacial bucomaxilofacial : diagnóstico diagnóstico e tratamento. 2a Edição. Editora: Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018. Neville BW; Damm DD; Allen CM et al. Atlas de Patologia Oral e Maxilofacial. 1a Edição. Editora Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2021.