Guia Macons Aprendiz
January 10, 2017 | Author: nettomn7 | Category: N/A
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GUIA DOS MAÇONS ESCOCESES. ou CADERNO DOS TRÊS GRAUS SIMBÓLICOS DO RITO ANTIGO E ACEITO. Elaborado pelo Grande Oriente de França em 1804. Venerável. Em EDIMBURGO. 58 GUIA DOS MAÇONS ESCOCESES. APRENDIZ MAÇOM. ABERTURA. O Ven dá um golpe de malhete e diz: P.
Caríssimo Ir Primeiro Vig, qual o primeiro dever de um Vigilante em Loja?
R.
Assegurar-se que o Templo está coberto.
P.
Fazei tal verificação, meu Irmão.
O Irmão Cobridor faz o seu ofício e presta contas ao Primeiro Vigilante. R.
V M, o templo está coberto.
P.
Qual o segundo dever do Primeiro Vigilante em Loja?
R.
Assegurar que todos os Irmãos que a compõem são Maçons.
P.
Estes são, Caríssimo Irmão?
R.
Os Irmãos de ambas as Colunas são Maçons, Venerável Mestre.
O Ven dá um golpe de malhete. P.
Caríssimo Ir Segundo Diácono, qual o vosso lugar em Loja?
R.
À direita do Primeiro Vigilante, se este assim o permitir.
P.
Para que, meu Ir?
R.
Para encaminhar suas ordens ao Segundo Vig, e velar para que os Irmãos se conservem decentemente em suas Colunas.
P.
Qual o lugar do Primeiro Diácono?
R.
Atrás ou à direita do Venerável, se este assim o permitir.
P.
Para que, Caríssimo Ir Primeiro Diácono?
R.
Para encaminhar suas ordens ao Primeiro Vigilante e a todas as Dignidades, para que os trabalhos sejam prontamente executados.
P.
Qual o lugar do Segundo Vigilante?
R.
Ao Sul.
P.
Para que, Caríssimo Irmão Segundo Vigilante, ocupais este lugar?
R.
Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar os obreiros ao trabalho, e mandá-los dos trabalhos à recreação, afim de que o Venerável Mestre cubra-se de honra e glória.
P.
Qual o lugar do Primeiro Vigilante?
R.
Ao Ocidente.
P.
Para que, Caríssimo Irmão Primeiro Vigilante?
R.
Assim como o Sol se oculta no Ocidente para fechar o dia, do mesmo modo ali o Primeiro Vigilante se coloca para abrir e fechar a Loja, pagar os obreiros e mantê-los contentes e satisfeitos.
P.
Qual o lugar do Venerável Mestre?
R.
Ao Oriente.
P.
Para que, meu Irmão ?
R.
Assim como o Sol se eleva no Oriente para iniciar a sua trajetória e abrir o dia, do mesmo modo o Venerável Mestre ali se coloca para abrir a Loja, dirigir os seus trabalhos e esclarecê-los com suas luzes.
P.
A que horas os aprendizes maçons dão início aos seus trabalhos?
R.
Ao meio dia, Venerável Mestre.
P.
Que horas são, Ir Segundo Vigilante?
R.
Meio dia em ponto.
O Venerável Mestre bate por três golpes de malhete de iguais espaçamentos; em seguida vira-se para o Primeiro Diácono, é feito o sinal gutural. O Venerável Mestre dá ao Primeiro Diácono a palavra sagrada em seu ouvido para a abertura da Loja de Aprendizes Maçons do Rito Escocês. O Primeiro Diácono a leva ao Primeiro Vig que a envia por seu diácono ao Segundo Vig, onde após ter reconhecido-a dá um golpe de malhete e diz ao Venerável que tudo se encontra justo e perfeito. O Venerável retira o seu chapéu e diz: Ven
Em nome de Deus e de São João da Escócia, a Loja de Aprendiz está aberta. A nenhum Iré permitido falar ou passar de uma Coluna a outra sem obter permissão; tratar de qualquer assunto político ou controverso, sob o rigor das penas que comandam o status geral da Ordem. A mim, meus Irmãos.
Todos dão o sinal e a bateria de costume. O Vendiz: Ven
Em seus lugares, meus IIr. (Ele se senta) Caríssimo IrSecretário, faça-nos conhecer a leitura da prancha traçada de nossa última reunião.
Ele bate e diz: Ven
Atenção, meus Irmãos.
Ao término da leitura, o Ven bate, sendo repetido pelos VVig Ven
IIrPrimeiro e Segundo VVig, anunciai em vossas Colunas que se qualquer dos IIr que queiram fazer observações, a palavra vos será concedida.
Os dois VVig dão um golpe de malhete. O Primeiro diz: 1º Vig Ven, o silêncio reina sobre as duas Colunas.
É dada a sanção dos trabalhos sob as conclusões do Ir Orador. Ven : Ir M des CCer, ide ao Átrio do Templo, para verificar se lá encontram-se IIr Visitantes. O M de CCer sai de seu lugar e presta contas aos dois Vigilantes ; vai recolher os certificados dos IIr visitantes e retorna para a companhia dos visitantes. O Ven envia o Ir Grande Experto Cobridor para telhar os visitantes, e um outro Experto para tomar as assinaturas de modo a verificar com aquelas dos certificados. Ven
Ir Cobridor anunciai ao M de CCerque este pode apresentar os IIr Visitantes.
O Ir M de CCer bate e os Vigilantes anunciam. Ven
Dê-lhes a entrada ao Templo. De pé e a Ordem, meus IIr.
O M de CCer os coloca entre os Vigilantes. Ven
De pé e a Ordem.
O Ven faz-lhes as seguintes questões: P.
De onde vindes? (Um dos visitantes responde):
R.
De uma Loja de São João da Escócia, Ven.
P.
O que trazeis?
R.
Alegria, saúde e prosperidade a todos os meus IIr
P.
Nada mais trazeis consigo?
R.
O Ven M de minha Loja vos saúda por três vezes três.
P.
Que se faz em vossa Loja?
R.
Elevam-se templos à virtude e cavam-se masmorras aos vícios.
P.
O que vindes aqui fazer?
R.
Vencer minhas paixões, submeter minhas vontades e fazer novos progressos na Maçonaria.
D.
O que desejais, Caríssimo Ir?
R.
Um lugar entre vós.
Vén Ele vos será concedido. Ir M de CCer, conduzi este Ir ao lugar a que ele se destina. (Ele assim o conduz). Se o Ir visitante é um oficial da Obediência ou representante dela, um Grande Eleito da Vontade Sagrada, ou Subl Príncipe do Real Segredo, ele será recebido com cinco estrelas, bateria incessante e abóbada de aço; com três estrelas se for um Venerável Mestre. O Venerável cumprimenta os visitantes e pede para eles uma aclamação. INICIAÇÃO. Ven
Ir Exp, verificai se o profano está na Câmara das Reflexões.
Ele sai e retorna fazendo seu relatório. O Ven bate e os VVigrepetem. Ven
Meus IIros três escrutínios foram favoráveis ao profano N... A ordem dos trabalhos chegou à Iniciação; vós estais dispostos a procedê-la?
Todos os Irmãos levantam a mão. Ven
IrExperto, valha-vos de uma caneta, de tinta e de papel, e levai-os até o Profano. Dizei-lhes que as provas a que será submetido são muito perigosas e é prudente que este faça o seu testamento.
O Experto se retira e quando o testamento tiver sido preenchido, este o procura e leva o mesmo ao Venerável, que ordenará a leitura do testamento pelo Ir Orador. O Venerável em seguida solicita ao IrTesoureiro sua opinião, se este está satisfeito. Se ele não estiver, o Venerável dirá : Cumpri o vosso dever. O Tesoureiro irá até o Profano, exigir-lhe-ás as taxas de sua Iniciação e em seguida retornará à Loja, onde dirá: Estou agora satisfeito. Ven
Ir. Experto, retorne ao Profano; preparai-o e trazei-o à porta do Templo, ao Ir. M. de CCer.
O Experto o retira da Câmara das Reflexões, venda seus olhos, retira todos os seus metais, o coloca em uma camisa com o comprimento da cabeça à cintura, mantendo o peito esquerdo descoberto, o joelho direito nu e o pé esquerdo em chinelo. O M de CCer. Se apodera do candidato e dá um grande golpe com a mão na porta do Templo. Os dois VVig. fazem os anúncios de praxe, e o Primeiro Vigilante, com voz forte, diz : 1º VigVenerável, bate à porta do Templo um profano. Ven
Vede quem é, meu Irmão, o temerário que ousa interromper nossos augustos trabalhos.
O Ir. Cobridor põe delicadamente a ponta de sua espada sobre o peito do candidato, tomando o cuidado de não feri-lo, mas fazendo com que sinta o frio do ferro; em seguida diz em voz alta: Cobr Quem é o audacioso que vem forçar a entrada do Templo? MCCerBaixai a vossa espada, sou eu, o Ir. Experto que apresenta um profano a esta respeitável Loja. Ven
(forçando a voz). Meus IIr., armai-vos de vosssas espadas ; um profano encontra-se à porta do Templo. Ir. Mde CCer, que indiscrição é a vossa de apresentar aqui um profano! O que pretendeis? O que quereis?
MCCerQue ele seja admitido entre nós. Ven
Como pôde ele aspirar a ser admitido entre nós?
MCCer Porque ele é livre de nascimento e de bons costumes. Ven
Uma vez que ele seja livre e de bons costumes, exigi-lhe seu nome, sua nacionalidade, sua idade, sua religião, seu estado civil e seu endereço atual.
A porta deverá estar entreaberta ; o MCCere o candidato estão do lado de fora ; um Experto ou o Cobridor pelo lado de dentro para receber as respostas e dá-las ao Segundo Vigilante; este as fornece ao Primeiro Vigilante e este por último ao Venerável. O Secretário as transcreve em seus rascunhos do Balaústre. Ven
Fazei-o entrar.
Uma vez dentro, o Irmão Terrível coloca a ponta de sua espada sobre o peito do candidato, fazendo-o senti-la. Ven
O que sentis? O que vedes?
Prof Não vejo nada, mas sinto a ponta de uma arma. Ven
Percebeis que a arma cuja ponta sentis é a imagem do remorso que deverá se abater sobre o vosso coração, se vos tornardes perjúrio da sociedade da qual vós pretendeis ter a felicidade de ingressar; e o estado de cegueira em que vos encontra simboliza aquele no qual está lançado todo homem que não conhece os sentidos da verdade, este que vós principiareis a trilhar.
P.
O que desejais de nós, senhor?
R.
Ser recebido como maçom.
P.
É de vossa própria vontade, sem contrariedade, nem sugestão, que vos apresentai diante de nós?
R.
Sim, senhor. (sussurra-se esta resposta se for necessário).
Ven
Refleti bem, senhor, sobre o pedido que vós realizastes. Vós passareis por provas terríveis que exigirão toda a firmeza que põe a prova o caráter mais decidido. Estais convencido a vos submeter a elas? Vós sentis a coragem para enfrentar os perigos aos quais vossa indiscrição vos expor?
R.
Sim, senhor..
Ven
Deste modo, nada mais vos perguntareis. Irmão Terrível, conduzi este profano para fora da área do templo; conduzi-lo-eis por onde deve passar todo mortal sem temor para ser apresentado neste augusto recinto.
Ele fará duas ou três voltas pela área externa do templo. Abre-se delicadamente as portas do templo, onde colocar-se-á uma tela; dirigir-se-á o candidato o mais próximo desta tela de papel, onde se executará a ordem do Venerável: Ven
Precipitai este profano para dentro da caverna.
Dois Irmãos o tomam com força e dois outros o amparam sobre seus braços entrelaçados. Fecham-se então as portas do templo com força e permanecem todos em um instante do mais profundo silêncio. O IrTerrível conduz o candidato entre os Vigilantes e permanece a seu lado. O Vendá um golpe de malhete e diz: Ven
Conduzi o recipiendário ao Segundo Vigilante, e fazei-o ajoelhar-se. Profano, participeis da oração que nós endereçaremos em vosso favor ao autor de todas as coisas. De pé e à Ordem!
ORAÇÃO. Meus Irmãos, humilhemo-nos diante do Soberano Árbitro dos Mundos; reconheçamos Seu poder e a nossa fraqueza; contenhamos nossos espíritos e nossos corações dentro dos limites da eqüidade; e caminhando dentro das vias da retidão, elevemo-nos a Ele. Ele é único e existe por ele mesmo; a Ele devemos toda a nossa existência. Ele opera em tudo e por todos. Invisível aos olhos dos mortais, vê e enxerga todas as coisas: a Ele que invocamos; a Ele que dirigimos nossas vozes e nossas preces. Digna-vos, ó Grande Arquiteto! Digna-Vos, vos peço, a proteger os obreiros da paz aqui reunidos; aumentai o nosso zelo; fortificai nosso ânimo contra a luta fatigante das paixões; inflamai os nossos corações de amor pelas virtudes e nos orienteis para o sucesso, assim como este novo aspirante que deseja participar de nossos mistérios augustos. Conceda a este candidato toda assistência e mantenha-o sob o Vosso poderoso braço durante as provas que ele submeter-se-á. Amém. P.
Profano, em quem vós colocastes toda a vossa confiança?
R.
Em Deus.
Ven
Uma vez que vós colocastes vossa confiança em Deus, não recuseis a mão que vos guiará e não temeis nenhum perigo.
O Experto o faz levantar-se e o coloca entre colunas, onde se mantém o mais profundo silêncio. O Venbate o malhete. Os Vigilantes respondem. Todos se sentam em silêncio.
QUESTIONAMENTOS. Ven
Senhor, diante desta Assembléia, da qual sou órgão, para qual pretendes serdes admitido em seus trabalhos, sondará as profundezas de vosso coração, interrogando vosso espírito sobre os principais princípios morais.
P.
Acreditais em um Ser Supremo?
R.
(Ele responde afirmativamente)
Ven
Esta crença, pertencente ao vosso coração, não é patrimônio exclusivo do filósofo, mas também o é do selvagem, pois desde que ele percebe que existe, ele descobre que não existe por ele mesmo; ele venera como criador a natureza, e o silêncio desta natureza muda é que o leva aos pés do criador dos mundos. É a Ele que este rende homenagens através de cerimônias pueris e mesmo às vezes ridículas.
P.
Qual o vosso entendimento da VIRTUDE?
R.
(Ele responde o que melhor julgar)
Ven
É uma disposição da alma que nos leva a fazer o bem.
P.
Qual o vosso entendimento do VÍCIO?
R.
(Ele assim responde)
Ven
É o oposto da virtude... É um hábito odioso que nos leva a em direção ao mal; e é para impor salutares restrições às impetuosas investidas dos desejos, para crescer sobre os vis interesses que atormentam o Profano, para acalmar o fervoroso ardor das paixões dentro deste templo. Aqui nós trabalhamos sem descanso para acostumar o nosso espírito a não se render às grandes aflições, e só conceber idéias sólidas de glória e de virtude ; aqui nunca renegamos o nosso moral sobre os princípios eternos da saúde moral que nos conduzem a doar-nos ao amor pelo justo equilíbrio e pela sensibilidade que constitui a sabedoria, ou ainda mais a ciência da vida. Mas esse trabalho é árduo. A esta tarefa devemos nos devotar incessantemente, até que o sucesso coroe o trabalho, se vós persistirdes em vossa determinação de ser recebido como Maçom. Talvez vós tenhais vindo aqui como cativo de diversas idéias diferentes, possivelmente como escravo de falsas e grosseiras noções de intelectos depravados e mal intencionados. Se labutar incessantemente e honestamente a fim de se obter a perfeição moral vos parecerdes uma empreitada além de vossas forças, vós estais ainda em liberdade de retornar pelo caminho que viestes.
P.
Persistis em vossa intenção de tornar-se Maçom?
R.
Sim, senhor.
Ven
Senhor, toda sociedade possui suas leis, e todo associado tem deveres a cumprir; e, como seria imprudente impor estas obrigações sem antes conhecê-las, é sábio esta assembléia vos dizer quais serão os vossos deveres. O primeiro será um silêncio absoluto sobre tudo o que virdes a entender e a descobrir entre nós, assim como tudo o que vós entenderdes, verdes ou ouvirdes em seguida. O segundo dos vossos deveres, cuja dever a Maçonaria considera o mais sagrado, que a leva a ser considerada a mais nobre, a mais importante e a mais respeitada das instituições; este dever, que é a essência de nossa existência, como já vos disse, é o de combater todas as paixões que desonram o homem e o levam à prática do mal; praticar as virtudes mais doces e mais benfazejas; socorrer seu irmão, prevenir seu infortúnio e ajudar o seu bem, assisti-lo com seus conselhos e com suas luzes... Se em um profano esta é uma qualidade rara, nos maçons é uma obrigação cumpri-la. Cada ocasião de ser útil não deve ser desperdiçada, por ser uma infidelidade. Recusar a assistir um é cometer perjuro; e verdadeira amizade, ternura e consolação são trabalhadas em nossos Templos, menos por serem sentimentos, mas mais por serem um dever: torná-los e produzi-los como virtude. O terceiro dos vossos deveres, do qual só deverá jurar após ser recebido maçom, será o de vos concordar com todos os estatutos gerais da Ordem, às leis particulares desta Loja, e de vos submeter a tudo que será prescrito ao nome desta respeitável assembléia que dela vos solicita o favor de serdes admitido. Agora vós conheceis os principais deveres de um maçom, sentirdes com a força e com a resolução inabalável de colocá-los em prática?
R.
Sim, senhor.
Ven
Antes de vós prosseguirdes, nós vos exigimos um juramento de honra que devereis realizar sobre a taça sagrada. Se fordes sinceros, podeis beber com confiança; mas se a falsidade e a dissimulação acompanhar vosso compromisso, não jureis... Afastai rapidamente esta taça e evitai o pronto e terrível efeito dessa bebida.
P
Consentis em vosso juramento?
R.
Sim, senhor.
Ven
Fazei com que este aspirante aproxime-se do altar.
O M de CCer o conduz ao primeiro degrau do altar. Ven
Irmão Sacrificador, apresentei a este aspirante a taça sagrada, tão fatal aos perjuros.
O Irmão Sacrificador, portando uma taça com água, aguardará quando o Ven lhe fará o sinal para dar a bebida para o aspirante beber. Ele deverá também colocar um pouco de amargo na bebida quando o recepiendário tiver bebido parte da água. Ven
Repeti comigo o vosso juramento.
Eu me comprometo com o silêncio mais absoluto sobre todas as provas que testarão a minha coragem. Se eu falhar e faltar com os meus deveres ; se o espírito de curiosidade aqui me conduz (o Venfaz sinal para ele beber) consinto que a doçura dessa bebida (derrama-se o amargo) se converta em amargor e que seu efeito salutar se transforme em sutil veneno. (Faz-se com ele beba todo o conteúdo da taça.) O Vendá um golpe de malhete, repetido pelos Vigilantes, e diz: Ven
O que vejo! Senhor, percebo qualquer alteração. Vossa consciência desmentiria as declarações de vossa boca? E a doçura desta bebida converter-se-ia em amargor. Retirai o profano.
Conduz-se o candidato entre os Vigilantes e faz-se com este se sente. Ven
Senhor, se desejar vos retirardes, não nos ofendereis, pois agora é o momento de fazê-lo. Deixai-me assegura-vos que a idéia aflitiva que habita em vós, jamais alterará a opinião que possuímos sobre vós ; mas não me prolongarei mais : para ingressar em nossa sociedade e para nos assegurarmos da realidade de vossa vocação, faz-se necessário que cumpris grandes provas. Vós deveis sem dúvida entendido que devereis ocultar tais provas do mundo profano, qualquer que seja a idéia que vós formareis sobre as mesmas. Pensei bem senhor, o momento se aproxima e uma vez engajado nestas provas, não sereis mais o mestre de vós mesmo... Se não vos sentirdes com a resolução necessária para suportá-las, exigimos a vossa retirada o quanto antes.
Ele responde que persiste. O Ven dá um golpe de malhete, repetido pelos vigilantes, e diz com uma voz forte: Ven
Irmão Terrível, apoderai-vos deste profano; fazei-o sentar-se no banco das reflexões.
O Irmão Terrível se apodere dele bruscamente, fazendo-o dar uma pirueta e o faz sentar-se sobre um banco das reflexões. Ven
Que ele seja deixado apenas com sua consciência ; que a obscuridade que cobre os seus olhos e que a terrível solidão silenciosa sejam seus únicos companheiros.
Se faz o mais profundo silêncio. Após um instante o Vencontinua: Ven
Refletistes bem nas conseqüências de vosso pedido, senhor? Pela última vez eu vos advirto que apesar de nossas provas serem misteriosas e emblemáticas, elas não são menos terríveis, e muitos já sucumbiram a elas. Pronunciai-vos pela última vez... Desejais retornar ao mundo profano ou persistis em ser recebido maçom?
Ele responde: Sim senhor, eu persisto. O Ven dá um golpe de malhete, repetido pelos Vigilantes, e diz: Ven
Irmão Terrível, apoderai-vos deste profano, e fazei-o realizar sua primeira viagem. Certificai-vos que ele a faça sem acidentes.
O Irmão Terrível faz com ele faça a primeira viagem, e retorna para entre os Vigilantes. Nesta primeira viagem, o condutor bate por três vezes sobre a mesa do Segundo Vigilante, que se levanta e diz: Quem vem lá? O Irmão Terrível responde: IrTerr É um profano que pedi para ser recebido maçom. Seg Vig
Como ele espera tal coisa?
IrTerr
Porque ele é livre de nascimento e de bons costumes.
Seg Vig
Desde que assim seja, que ele passe.
Ele o reconduz entre os dois Vigilantes. O Segundo Vigilante bate o malhete e diz: Seg Vig
Ir Primeiro Vigilante, a primeira viagem está terminada.
O Primeiro Vigilante bate o malhete e diz: PrVig Ven
Ven, a primeira viagem está terminada.
Muito bem, Senhor, o que achastes desta primeira viagem?
O recipiendário responde. Ven
Senhor, nossas provas, como já vos disse, são misteriosas e emblemáticas; o que vós apreendestes desta viagem? Quais reflexões morais vós tendes a fazer : enfim, quais os símbolos que vos foram apresentados à vossa imaginação?
Deixa-lhe responder ; em seguida, o Venlhe fornece a seguinte explicação: Ven
Esta primeira viagem, senhor, é o emblema da vida humana, o tumulto das paixões, o choque dos diversos interesses, a dificuldade das tarefas, os obstáculos que multiplicam-se diante de vós através das correntes que prendem-se a vós. Tudo isto é figurado pela luta e pelo fracasso que vos atinge e pela irregularidade da rota que vós percorrestes.
P.
Senti-vos tentado aos perigos da segunda viagem?
R.
Sim, senhor.
Ven
Irmão T.·., fazei-o realizar sua segunda viagem.
Ele faz as mesmas cerimônias que a primeira; dirigindo-se ao Primeiro Vigilante como foi feito com o segundo. Os Vigilantes anunciam que a segunda viagem está terminada. Ven
Vós pensastes a respeito das dificuldades que acarretaria a um terrível presságio em seguida das provas. Elas nada farão a vós em comparação às tarefas que ainda estarão por vir. Vós devereis recolher neste momento todas as forças de vossa alma, para conseguir vencê-las. Se, contra toda tentativa, vós vierdes sucumbir nesta terrível e perigosa viagem, nós lamentaremos sobre a vossa sorte, nos choraremos o vosso
infortúnio e relembraremos com amargor, todo o zelo e constância que ainda não foi suficiente. Fazei-o realizar sua terceira viagem. Ele faz as mesmas cerimônias que as duas outras viagens. Dirigindo-se ao Ven.·., faz-se as mesmas questões e respostas. Ven
Quem vem lá?
Ir Terr
É um profano que pedi para ser recebido maçom.
Ven
Como ele espera tal coisa?
IrTerr
Porque ele é livre de nascimento e de bons costumes.
Ven
Desde que seja assim, que ele passe pelas chamas purificadoras, afim que nele nada mais reste de profanidade.
Ele faz a terceira viagem em meio às chamas ; parando entre as duas colunas e anunciando-se como nas outras viagens. Ven
Vossas viagens estão agora terminadas, e não precisamos mais testar a vossa coragem; mas que ela não vos abandone: vós ainda não terminastes os vossos trabalhos; o que vós fareis, sendo de qualquer gênero, serão ainda mais difíceis. A Ordem à qual vós solicitais ingresso, poderá exigir-vos que vós derrameis até a última gota de sangue. Se sentirdes com coragem de vos oferecerdes em holocausto, vós devereis deixar-vos aqui uma prova de vossas promessas verbais; é por meio de vosso próprio sangue, aqui derramado, que vossa promessa será sagrada. Consenti nisso ?
R.
Sim, senhor.
P.
De qual parte do corpo, desejais oferecerdes para abrirdes a veia?
R.
Ele responde em qual parte.
Ven
Irmão Cirurgião, cumpri o vosso dever; proporcione então o plano dos sacrifícios ao estado de força o onde se encontra este aspirante. A loja por sua vez confia em vossa sabedoria e em vossa prudência.
Prendem-se as tiras no braço do candidato ao sinal do Venerável. Pressiona-se com objeto pontudo, sem, contudo, ferir o candidato. Amarra-se um torniquete no braço do mesmo, enquanto se derrama água morna sobre onde se pressionou o braço. Ven
Cada passo que dardes nesta empresa tem sido marcada pelo sucesso e vós tendes triunfado sobre todos os obstáculos; mas vós ainda não chegastes ao término de vossas provas. Todo profano que deseja ser recebido como maçom deve realizá-la ; tão ato é realizado em todas as partes do mundo. E para que a Maçonaria facilite um maçom ser reconhecido por outros, em qualquer lugar que este esteja, em qualquer língua que ele fale, existe em todas as lojas do universo uma prancha apresentada com caracteres hierógrifos, conhecido apenas dos verdadeiros maçons, deste modo ele é marcado a fogo e aplicado sobre o corpo, impresso como uma marca indelével. Consentindo-vos a receber esta marca gloriosa, sendo que poderás dizer de todo o coração: Agora sim, sou maçom!
Aquecendo-se o timbre da Loja, aplica-se o mesmo – apenas morno – sem queimar – sobre o peito do candidato. Ven
Veja, senhor, o momento de colocar em prática o segundo de vossos deveres. Nós temos nesta loja o dever de auxiliar os desafortunados, as viúvas e os órfãos diariamente ; eu colocarei diante de vós um irmão que vos dirá em voz baixa o que devereis destinar a estes infortunados ; cabe explicar-vos que os atos de benemerência dos maçons não podem ser atos de ostentação e de vaidade próprias dos profanos, sendo deste modo que tudo o que deveis realizar ser mantido em perfeito segredo. Irmão Esmoler, aproximai-vos do candidato e que ele vos declare, em voz baixa, suas intenções, sendo que após vós devereis retornar a mim para fornecer a declaração no devido segredo.
(Se a oferta for generosa.) Ven
A doação é generosa, Senhor. Eu não esperava nada menos após vossos juramentos e compromissos. A Loja que se encontra pronta para receber-vos como Membro, expressa através de mim sua aprovação e vos agradece. E apesar dos necessitados, a quem vossa doação aliviará, não saberem de quem esta proveio, suas gratidões e proveitos enriquecerão as preces endereçadas a vós.
(Se a oferta for módica) Se, Senhor, o que vós oferecerdes para dar for tudo o que vossos enormes deveres permitirem, e se dar é privar-vos de algum luxo ou conforto e, verdadeiramente vos torneis mais pobre que antes, sabeis que é a pobreza da viúva mais aceitável nos céus do que a oferenda dos ricos. Vossa doação é recebida e aceita pela Loja com os agradecimentos necessários. Irmão Mestre de Cerimônias, conduzi o candidato ao Irmão Primeiro Vigilante afim que ele aprenda primeiros passos sobre o ângulo de um triângulo retângulo, e assim permiti-o se aproximar até o Altar dos Sermões, para tomar o seu juramento. O Venbate o malhete e diz: Ven
Em pé e à Ordem, meus Irmãos; o neófito vai realizar o seu juramento. Repeti comigo a vossa solene obrigação.
JURAMENTO Eu juro e prometo de minha livre vontade, na presença do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, e desta respeitável assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar os mistérios da Franco-Maçonaria que me forem confiados, se não a um bom e legítimo irmão, ou em uma loja regularmente constituída ; nunca escrever, traçar, gravar nem publicar, nem criar qualquer meio pelo qual os segredos possam ser revelados, sob pena de ter minha garganta cortada, minha língua arrancada e ser enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e refluxo me atirará em perpétuo esquecimento. Amém. O recipiendário beija por três vezes o Livro da Lei. O Irmão M de Cerimônias reconduz o candidato entre os VVig, de onde será levado aos passos perdidos. Todas as luzes são apagadas, colocando-se na entrada do oriente duas terrinas repletas de resina em chamas, uma de cada lado. Um irmão coloca-se no centro do templo, com a face voltada para a terra, como estando morto. Todos os irmãos se armam de espadas, sendo que as mesmas serão colocadas em direção ao candidato. O Ven desce do trono e põe-se ao lado ; onde ele bate por três vezes o malhete. Ao primeiro golpe, o mestre de cerimônias começa a desfazer o primeiro nó das vendas. Ao segundo, o segundo nó. Ao terceiro, e último nó. Ven
Esta claridade pálida e lúgubre são as sombras que permeiam a vingança que nós reservamos aqueles que são perjuros. As espadas dirigidas contra vós são portadas pelos inimigos irreconciliáveis que vos perseguirão, se vós vos tornardes o vil que viola o seu juramento. Em qualquer lugar da terra onde poderia se esconder, não encontrareis asilo; vós portareis convosco o símbolo do vosso crime. O golpe de vossa reprovação vos atingirá com a rapidez do relâmpago. Vós descobrireis que os maçons são inimigos dos perjuros e a punição será a mais terrível que podereis imaginar. Irmão Mestre de Cerimônias, restitua-lhe sua venda.
O Candidato é retirado ; acendem-se todas as luzes de modo que o brilho da loja contraste com a escuridão que o mesmo vislumbrou. Após ter-se vendado novamente o candidato, no átrio do templo ; aguarda-se a ordem do Venerável. Todos os Irmãos armam-se de espadas e as dirigem para o candidato, mas desta vez com as pontas abaixadas. Ven
Irmão Primeiro Vigilante, sobre quem repousa uma das colunas deste templo, uma vez que a coragem e o sentido do dever saíram vitoriosos do longo combate entre o homem profano e o homem maçom, julgai-os digno de ser admitido entre nós?
Pr Vig
Sim, Venerável Mestre.
Ven
O que pedis para este Candidato?
Pr Vig
A grande luz.
Ven
(ele bate e diz:) Que a luz seja dada. Sic transit gloria mundi.
Deixa-se a venda cair a seus pés. Todas os irmãos devem apontar suas espadas em direção aos pés do candidato, tendo a expressão serena e amistosa. Ven
(com doçura) Que a visão destas espadas não vos assusteis. Elas não são dirigidas contra vós... Nós recebemos o vosso juramento; nós acreditamos sinceramente. O dia feliz da confiança e da amizade, enfim vos é apresentado... não nos vejais como meros amigos, mas sim Irmãos, prontos, em centenas sobre centenas sobre toda a superfície da terra, para assegurar vossa assistência contra qualquer que um atente contra vossa vida ou honra.
O Ven bate. Todos os irmãos retornam aos seus lugares e permanecem de pé e à ordem. Ven
Irmão M de Cerimônias, conduza este novo amigo ao trono.
Ele é encaminhado até o trono, onde se ajoelha no chão; o Venerável põe a ponta de sua espada sobre a testa do candidato e diz: Ven
À glória do Grande Arqdo Universo, e sob os auspícios e pelos poderes que me foram confiados por esta respeitável loja, eu vos recebo e constituo Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito e membro desta respeitável Loja.
O Ven.·. bate três vezes iguais sobre a lâmina de sua espada. O neófito se levanta e o Mestre de Cerimônias o conduz à direita do Ven, que retornando a seu lugar, diz ao candidato: Ven
Receba este avental que chamamos de hábito; ele vos dá o direito de se sentar entre nós e vós nunca devereis jamais vos apresentar em loja sem estar com ele revestido.
O Ven apresenta luvas masculinas e diz: Ven
Não devereis jamais manchar a brancura destas luvas, nem lançar vossas mãos nas águas lodosas do vício; elas são o símbolo de vossa admissão neste templo da virtude.
O Ven apresenta luvas femininas e diz: Ven
Estas são destinadas àquela que ameis mais, uma vez que um maçom não faz uma escolha que seja indigna dele mesmo. Meu irmão, os maçons para se reconhecerem entre eles possuem palavras, sinais e toques. O sinal se faz assim, etc. Este sinal vos lembrará do compromisso que vós fizestes e a punição que está associada a esta criminosa infração. O toque se faz assim, etc. A palavra sagrada é, etc. Não há uma palavra de passe. Vós devereis dar a palavra sagrada ao irmão guarda do templo, toda vez que vós entrardes no templo. Meu irmão, a maçonaria é conhecida em todo o Universo e é dividida em dois ritos distintos que são o rito antigo e o rito moderno. Neles repousam as mesmas bases e os mesmos princípios. Nós trabalhamos sob o Rito Antigo ou Escocês, porque nele se encontra a mais pura essência da Maçonaria, pois ele foi transmitido pelos primeiros fundadores da ordem. Eis atualmente as palavras, os sinais e os toques do rito moderno, etc.
O Venabraça por três vezes o neófito e diz: Ven
IrGrande Experto, recebeis as palavras, os sinais e os toques do neófito.
O Experto as recebe e diz ao IrSegundo Vig, que diz ao Ir Primeiro Vig, e este por sua vez ao Ven PrVigVenerável Mestre, as palavras, sinais e toques estão justos e perfeitos. O Vensolicita que o recipiendário se recomponha no exterior do templo e retorne em seguida. Ao retornar à loja, o Ir M de Cerimônias lhe mostra como bater à porta como aprendiz, lhe faz fazer a marcha e o conduz à pedra bruta para que ele trabalhe como aprendiz. Ven
Ir M de Cerimônias, conduzi este Ir entre colunas. (Dirigindo-se ao neófito) Caríssimo Ir, este dia é para nós um dia de júbilo e graça. Tomai lugar no topo da coluna do Sul ; ela é a reservada aqueles de seu grau. Seja merecedor de vossa assiduidade aos nossos trabalhos e pela pratica das virtudes maçônicas que são vos impostas por seu juramento, pois vossos irmãos serão os primeiros exemplos para vós. Mereceis também penetrar avante de nossos mistérios e recebeis os favores que a loja nuca recusará em conceder aqueles que são dignos.
O Venbate repetido pelos VVige diz em seguida: Ven
De pé e à ordem, meus irmãos. IIrPrimeiro e Segundo VVig, informai aos IIr que decoram as vossas colunas, que vou proclamar o neófito como membro desta respeitável oficina.
Os Vigilantes repetem. Ven
Eu proclamo, pela primeira vez, o Ir N... como Aprendiz Maç, e como membro da RespLoja N... Convido meus Irmãos a reconhecerem-no com esta qualidade e prestar o socorro e a assistência em todos os casos que a ele for necessário recorrer.
Os VVigrepetem esta proclamação que é realizada por três vezes. Após a terceira, o Ven diz: Ven
Regozijemo-nos, meus irmãos, da aquisição que a Loja acaba de fazer de um novo Irmão e de um novo amigo.
Ele faz fazer os sinais e a bateria de costume. O IrMestre de Cerimônias, ou o próprio recipiendário, responde com os mesmos sinais. Cobrem-se os agradecimentos. O Vensolicita ao IrOrador que este apresente à loja uma peça de arquitetura, se este a houver preparado. O Venpergunta às colunas, através dos VVigse alguém deseja fazer alguma declaração para o bem da ordem em geral ou da Loja em particular. O saco de propostas circula. O tronco circula. O orador deve assistir às duas conferências. O IrSecretário faz a leitura do rascunho do balaústre dos trabalhos. Ven
Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, anunciai em vossas colunas que os Irmãos que desejarem fazer qualquer observação sobre o rascunho dos trabalhos do dia, a palavra vos será concedida.
Os VVig.·. anunciam e retornam o relatório de resposta.
Ven
(Ele bate e diz:) De pé e à ordem, meus irmãos. Rendemo-nos graças ao Gr Arq do Universo pelos trabalhos deste dia.
Oração. Grande Arquiteto, fonte fecunda e imortal de luz, de felicidade e de virtude, os obreiros deste templo, cedendo aos movimentos de seus corações, vos rende mil graças e reconhece que a vós tudo eles fazem de bom, de útil e de glorioso nesta empreitada solene, onde se reúnem numerosos Irmãos. Continua a proteger os seus trabalhos e dirigi-los cada vez mais à perfeição. Que a harmonia, a paz e a concórdia sejam a tríplice argamassa que se ligam à nossa obra! Amizade, beneficência! Paixão de sentimentos nobres e sensíveis ! Corações delicados e honestos! Concedeis e ornais este templo com estas virtudes, dentro do qual nossos esforços sempre têm se fixado. E vossa prudente discrição e modesta amenidade sejam os constantes apanágios dos irmãos desta Oficina ; e que retornando ao mundo profano, possa ser reconhecido os seus discursos, os seus lugares e suas ações, uma vez que são os verdadeiros filhos da Viúva. Amém. O Venbate uma vez e continua com as perguntas seguintes: FECHAMENTO. P.
IrSegundo Diácono, qual o vosso lugar em loja?
R.
À direita do Primeiro Vigilante, se assim ele o permitir.
P.
Para que, meu Irmão ?
R.
Para levar suas ordens ao Segundo Vig.·., e velar para que os irmãos mantenham-se disciplinados em suas colunas.
P.
Qual o lugar do Primeiro Diácono?
R.
Atrás ou à direita do Ven, se assim ele o permitir.
O Vendirige-se ao Primeiro Diácono. P.
Para que, meu Irmão?
R.
Para levar suas ordens ao Primeiro Vig e a todos os oficiais dignitários, a fim de que os trabalhos sejam prontamente executados.
P.
Qual o lugar do Segundo Vig?
R.
Ao Sul.
P.
(Dirigindo-se ao Segundo Vigilante) Para que, meu Irmão?
R.
Para melhor observar o sol em seu meridiano, mandar os obreiros do trabalho à recreação e chamá-los da recreação ao trabalho, afim de que o Venseja mantido em honra e glória.
P.
Qual o lugar do Primeiro Vig?
R.
Ao ocidente.
D.
Para que, Caríssimo IrPrimeiro Vigilante?
R.
Assim como o sol se oculta no ocidente para fechar o dia, do mesmo modo o Primeiro Vig lá se senta para fechar a loja, pagar os obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.
P.
Os obreiros estão contentes, meu Irmão?
R.
Eles estão satisfeitos em ambas as colunas, Ven
P.
IrSegundo Vig, que idade tendes sendo um aprendiz?
R.
Três anos, Ven
P.
Que horas são, meu Irmão?
R.
Meia noite plena, Ven
O Vendá ao primeiro diácono a palavra sagrada em seu ouvido, para fechar a Loja de aprendizes maçons do Rito Escocês. O Primeiro Diácono a leva ao Primeiro Vig; este a dá ao segundo diácono que se dirige ao Segundo Vig; este último diz: Seg.·. Vig.·. – Tudo está justo e perfeito, Ven O Ven retira o seu chapéu e diz, após bater por três vezes iguais: Ven
Em nome de Deus e de São João da Escócia, a Loja de Aprendizes Maçons do Rito Escocês Antigo e Aceito está fechada. A mim, meus Irmãos!
Todos fazem o sinal e a bateria de costume. (NOTA. Tendo terminado os trabalhos em boa hora, o Venfará a seguinte instrução, antes de fechar a loja.). INSTRUÇÃO P.
Irmão Primeiro Vig, o que existe entre eu e vós?
R.
Um culto.
P.
Qual é?
R.
É um segredo.
P.
Qual é este segredo?
R.
A Maçonaria.
P.
Sois Maçom?
R.
Meus Irmãos e companheiros me reconhecem como tal.
P.
Qual homem deve ser um Maçom?
R.
Aquele que é livre de nascimento.
P.
Como foste-vos preparado para ser recebido Maçom?
R.
Dentro de meu coração.
P.
Onde foste-vos conduzido em seguida?
R.
Para uma câmara contígua à loja.
P.
Como foste-vos a vossa preparação?
R.
Encontrava-me nem nu, nem vestido, e privado de todos os metias ; uma corda ao pescoço ; assim fui conduzido á porta do templo pela mão de um amigo, que depois reconhecido como irmão.
P.
Como sabíeis que estavas diante da porta da loja, se encontráveis com os olhos vendados?
R.
Porque ali parei e em seguida fui admitido.
P.
Como foste-vos admitido?
R.
Por um grande golpe.
P.
O que vos foi dito?
R.
Quem vem lá? A que respondi : alguém que pede para ser admitido na respeitável loja dedicada a São João da Escócia.
P.
Como pudeste esperar tal coisa?
R.
Porque sou livre de nascimento e de bons costumes.
P.
Que vos foste dito então?
R.
De declarar meu nome, meu sobrenome, minha idade e qualidade civil, minha religião e meu local de nascimento.
P.
Depois disto, o que vos foste ordenado?
R.
Entrar.
P.
Como vos foste admitido?
R.
Com uma ponta de espada, ou alguma outra arma de guerra apoiada sobre meu peito esquerdo.
P.
Que vos foste perguntado?
R.
Se eu sentia ou via alguma coisa.
P.
Que respondestes?
R.
Que sentia, mas que não via nada.
P.
Por quem vos foste recebido após a vossa entrada?
R.
Pelo Segundo Vigilante.
P.
O que ele exigiu de vós ?
R.
Ele me entregou ao Irmão Experto que me ordenou ficar de joelhos e participar de uma oração que o Ven realizaria.
P.
Que vos foste perguntado após esta oração?
R.
Em quem depositada minha confiança.
P.
Que respondestes?
R.
Em Deus.
P.
Que vos foste feito em seguida?
R.
Fui pego pela mão direita e levado, em seguida foi-me dito para nada temer e seguir o meu guia sem perigo.
P.
Onde vos conduziste o vosso guia?
R.
Ele me fez realizar três viagens em torno da loja.
P.
Encontraste algum obstáculo?
R.
Ao sul, atrás da coluna do Segundo Vigilante, ele bateu pausadamente por três vezes.
P.
O que vos foste perguntado?
R.
Ele me perguntou : Quem vem lá?
P.
Que vos respondeste?
R.
Como na porta : Alguém que pede ser recebido maçom.
P.
Onde vos encontraste o segundo obstáculo?
R.
Atrás do Primeiro Vig.·., no Ocidente, onde bati por três vezes e em seguida deu as mesmas respostas a suas perguntas.
P.
Onde encontraste o terceiro obstáculo ?
R.
Atrás do Ven.·., onde bati igualmente e forneci as mesmas respostas.
P.
O que fez depois o Ven.·.?
R.
Ele me fez conduzir ao Primeiro Vigno Ocidente para receber as instruções.
P.
Quais são as instruções que ali recebestes?
R.
Ele me fez realizar o primeiro passo de um triângulo retângulo, afim de que me aproximasse do altar para empreender meu juramento.
P.
Onde o realizastes ?
R.
No altar dos sermões, com o joelho esquerdo e meu pé direito nus, meu corpo formando uma esquadria, minha mão direita sobre o Livro da Lei, o compasso e o esquadro ; minha mão esquerda segurando um compasso apoiado sobre o meu peito esquerdo; assim realizei o juramento solene dos Maçons.
P.
Após terdes realizado este juramento, o que vos perguntardes?
R.
Perguntaram-me o que eu mais desejava.
P.
Que vós respondestes ?
R.
A Luz.
P.
Quem vos deu a Luz?
R.
O Ven e todos os irmãos.
P.
Logo que recebestes a Luz, o que vós vistes?
R.
Uma bíblia, um esquadro e um compasso.
P.
O que vos fostes dito que eles significavam?
R.
Três grandes luzes da Maçonaria.
P.
Explicai-mas.
R.
A bíblia regula e governa a nossa lei ; o esquadro nossas ações e o compasso nos mantêm dentro da justiça desejada por todos os homens, e particularmente nossos irmãos.
P.
O que vos foste mostrado em seguida?
R.
Três sublimes luzes da Maçonaria, o sol, a lua e o Ven da Loja.
P.
O que vos foste dito em seguida?
R.
O Ven me tomou pela mão direita, me forneceu o toque e a palavra e me disse: Levante-se, meu Irmão.
P.
Quem compõe uma Loja?
R.
Três, cinco e sete.
P.
Por que três compõem uma Loja?
R.
Porque existiram três grandes maçons envolvidos com a construção do Templo de Salomão.
P.
Por que cinco?
R.
Porque todos os homens possuem cinco sentidos.
P.
Quais são os cinco sentidos?
R.
A audição, o olfato, a visão, o paladar e o tato.
P.
De quais desses são utilizados na Maçonaria?
R.
Três são de grande utilidade.
P.
Expliquei-me sua utilidade.
R.
A visão para os sinais, o tato para sentir o toque e reconhecer um irmão em meio as trevas que combatem a luz; e a audição para compreender a palavra.
P.
Por que sete compõem uma Loja?
R.
Porque sete são as ciências liberais.
P.
Podei-me nomeá-las?
R.
A gramática, a retórica, a lógica, a aritmética, a geometria, a música e a astronomia.
P.
Qual suas utilidades para o Maçom?
R.
A gramática nos ensina a escrever e a entender a palavra.
P.
O que nos ensina a retórica?
R.
A arte de falar e discutir qualquer tema.
P.
O que nos ensina a aritmética?
R.
O poder dos números.
P.
O que nos ensina a geometria?
R.
A arte de medir a terra, assim os Egípcios a praticavam para dividir a terra em mesma quantidade até as bordas do Nilo que submerge freqüentemente o país, sempre que flui das montanhas ; e para evitar as disputas que surgiam pela água, eles criaram a geometria para que fosse assegurado que todos possuíssem justa porção de terra. Esta mesma regra foi depois conservada e praticada por todas as nações.
P.
O que nos ensina a música?
R.
A virtude dos sons.
P.
O que nos ensina a astronomia?
R.
O conhecimento dos corpos celestes.
P.
Qual o formato de vossa Loja?
R.
Um quadrilongo.
P.
Qual seu comprimento?
R.
Do oriente ao ocidente.
P.
Qual sua largura?
R.
Do sul ao norte.
P.
Qual a altura?
R.
Da terra aos céus.
D.
Qual a profundidade ?
R.
Da superfície da terra ao centro do mundo.
P.
Por quê?
R.
Porque a Maçonaria é universal.
P.
Por que vossa Loja é situada de leste ao oeste?
R.
Porque todos os templos são assim.
P.
Por que assim?
R.
Por que a Palavra nasceu no oriente e foi estendida em seguida para o ocidente.
P.
Quem sustenta a vossa Loja?
R.
Três grandes pilares.
P.
Quais são os seus nomes?
R.
Sabedoria, força e beleza.
P.
Quem representa o pilar da sabedoria?
R.
O Ven ao Oriente.
P.
Quem representa o pilar da força?
R.
O Primeiro Vigilante ao Ocidente.
P.
Quem representa o da beleza?
R.
O Segundo Vigilante ao Sul.
P.
Por que o Ven representa o pilar da Sabedoria.
R.
Porque ele dirige os trabalhos e mantém a harmonia entre eles.
P.
Por que o Primeiro Vigilante representa o pilar da força?
R.
Uma vez que o sol termina seu curso no ocidente, assim o Primeiro Vigali se localiza para pagar os obreiros, pois eles são a força e o sustentáculo de sua existência.
P.
Por que o Segundo Vig é o da beleza?
R.
Porque ele se senta ao sul, que é o meio da beleza do dia, para fazer descansar os obreiros e chamá-los da recreação para o trabalho, afim de que o Venseja mantido em honra e glória.
P.
Por que dizemos que nossa Loja é sustentada por três grandes pilares.
R.
Porque a sabedoria, a força e a beleza são a perfeição de tudo e nada pode existir e perdurar sem eles.
P.
Por quê?
R.
Porque a sabedoria inventa, a força sustenta e a beleza adorna.
P.
A vossa Loja é coberta?
R.
Sim, por uma abóbada celeste repleta de diversas cores.
P.
De onde sobram os ventos para os Maçons?
R.
Do oriente para o ocidente.
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