Guia de Instruções a.'.M.'.

December 11, 2018 | Author: Micael Brum Avila Basilio | Category: Freemasonry, Masonic Lodge, Alchemy, Thought, Life
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GUIA DE INSTRUÇOES Grau de Aprendiz Maçom

INSTRUÇÃO 01 – A Cmara de Re!e"#o Como todos sabem, nós, maçons, no dia da nossa recepção na Ordem, passamos por uma série crescente de eventos durante a cerimônia de Iniciação, que têm por fnalidade excitar nossa imaginação e sentidos predispondoos para a recepção de con!ecimentos não acess"veis ao comum dos !omens# $ara tanto, é necess%rio que nosso ser interior se&a preparado adequadamente para poder entrar em contato com outro n"vel de realidade# O primeiro passo dessa preparação é ser introdu'ido na C(mara C (mara das )e*ex+es# )e*ex+es#  C(mara, com seu isolamento, obscuridade e negras paredes, cercada de emblemas representativos da morte, permite, a quem nela adentra uma pausa silenciosa no tumulto da vida e, meditando sobre os s"mbolos ali expostos, darse darse conta da fnitude da vida e como são sem sentido as vaidades e as paix+es !umanas# - por esta ra'ão que se encontram, em suas paredes, inscriç+es destinadas a pôr . prova do postulante a sua frme'a de propósitos e a vontade de progredir, que têm de ser seladas num testamento# o ingressar nesse recinto, o candidato é despo&ado dos metais que porta consigo e que o Irmão /xperto recol!e cuidadosamente# )epresenta ao postulante o retorno ao seu estado de pure'a original  a nude' ad(mica  despo&andose voluntariamente de todas aquelas aquisiç+es que l!e 0oram 1teis para c!egar até o seu estado atual, mas que constituem outros tantos obst%culos para seu progresso interior interi or## - o cessar de depositar sua confança e cobiça nos valores v alores puramente exteriores do mundo, para poder encontrar em si mesmo, reali'ar e tornar e0etivos os verdadeiros valores, que são os morais e espirituais# - o cessar de aceitar passivamente as 0alsas crenças e as opini+es exteriores, com o ob&etivo de abrir seu próprio camin!o para a verdade# Isto não signifca, absolutamente, que deva abrir mão de tudo o que l!e pertence e adquiriu como resultado de seus es0orços e prêmio de seu trabal!o, mas, unicamente, que deve deixar de dar a estas coisas a import(ncia prim%ria que pode torn%lo escravo ou servidor delas, e que deve pôr, sempre em primeiro lugar, sobre toda a consideração material ou utilit%ria, a fdelidade aos $rinc"pios e .s ra'+es espirituais# /sse despo&amento tem por ob&etivo tornarnos tornarnos livres dos laços que, de outra 0orma, impediriam todo nosso progresso 0uturo#  entrega dos metais simboli'a, assim, o despo&o volunt%rio das qualidades in0eriores, dos v"cios e paix+es, dos apegos materiais que turvam turv am a pura 2u' do /sp"rito# Isso é 3ser livre e de bons costumes4# Como o maçom deve aprender a pensar por si mesmo e, pelo seu es0orço pessoal, ter a certe'a de ter atingindo o con!ecimento direto da 5erdade, o despo&amento ter% que ser total e, portanto, dever% se estender .s crenças, superstiç+es, preconceitos e pre&ulgados, tanto cient"fcos, como flosófcos e religiosos, pois estes bril!am com lu' ilusória na inteligência e impede a visão da 2u' 6aior, a )ealidade que sustenta o 7niverso e o constrói incessantemente#

SIGNI$ICADO DA C%MARA  C(mara de re*exão, como o seu nome o indica, representa, antes de tudo, aquele estado de isolamento do mundo exterior que é necess%rio para a concentração ou re*exão re*exão "ntima, com a qual nasce o pensamento independente e é encontrada a 5erdade# 5erdade# quele

INSTRUÇÃO 01 – A Cmara de Re!e"#o Como todos sabem, nós, maçons, no dia da nossa recepção na Ordem, passamos por uma série crescente de eventos durante a cerimônia de Iniciação, que têm por fnalidade excitar nossa imaginação e sentidos predispondoos para a recepção de con!ecimentos não acess"veis ao comum dos !omens# $ara tanto, é necess%rio que nosso ser interior se&a preparado adequadamente para poder entrar em contato com outro n"vel de realidade# O primeiro passo dessa preparação é ser introdu'ido na C(mara C (mara das )e*ex+es# )e*ex+es#  C(mara, com seu isolamento, obscuridade e negras paredes, cercada de emblemas representativos da morte, permite, a quem nela adentra uma pausa silenciosa no tumulto da vida e, meditando sobre os s"mbolos ali expostos, darse darse conta da fnitude da vida e como são sem sentido as vaidades e as paix+es !umanas# - por esta ra'ão que se encontram, em suas paredes, inscriç+es destinadas a pôr . prova do postulante a sua frme'a de propósitos e a vontade de progredir, que têm de ser seladas num testamento# o ingressar nesse recinto, o candidato é despo&ado dos metais que porta consigo e que o Irmão /xperto recol!e cuidadosamente# )epresenta ao postulante o retorno ao seu estado de pure'a original  a nude' ad(mica  despo&andose voluntariamente de todas aquelas aquisiç+es que l!e 0oram 1teis para c!egar até o seu estado atual, mas que constituem outros tantos obst%culos para seu progresso interior interi or## - o cessar de depositar sua confança e cobiça nos valores v alores puramente exteriores do mundo, para poder encontrar em si mesmo, reali'ar e tornar e0etivos os verdadeiros valores, que são os morais e espirituais# - o cessar de aceitar passivamente as 0alsas crenças e as opini+es exteriores, com o ob&etivo de abrir seu próprio camin!o para a verdade# Isto não signifca, absolutamente, que deva abrir mão de tudo o que l!e pertence e adquiriu como resultado de seus es0orços e prêmio de seu trabal!o, mas, unicamente, que deve deixar de dar a estas coisas a import(ncia prim%ria que pode torn%lo escravo ou servidor delas, e que deve pôr, sempre em primeiro lugar, sobre toda a consideração material ou utilit%ria, a fdelidade aos $rinc"pios e .s ra'+es espirituais# /sse despo&amento tem por ob&etivo tornarnos tornarnos livres dos laços que, de outra 0orma, impediriam todo nosso progresso 0uturo#  entrega dos metais simboli'a, assim, o despo&o volunt%rio das qualidades in0eriores, dos v"cios e paix+es, dos apegos materiais que turvam turv am a pura 2u' do /sp"rito# Isso é 3ser livre e de bons costumes4# Como o maçom deve aprender a pensar por si mesmo e, pelo seu es0orço pessoal, ter a certe'a de ter atingindo o con!ecimento direto da 5erdade, o despo&amento ter% que ser total e, portanto, dever% se estender .s crenças, superstiç+es, preconceitos e pre&ulgados, tanto cient"fcos, como flosófcos e religiosos, pois estes bril!am com lu' ilusória na inteligência e impede a visão da 2u' 6aior, a )ealidade que sustenta o 7niverso e o constrói incessantemente#

SIGNI$ICADO DA C%MARA  C(mara de re*exão, como o seu nome o indica, representa, antes de tudo, aquele estado de isolamento do mundo exterior que é necess%rio para a concentração ou re*exão re*exão "ntima, com a qual nasce o pensamento independente e é encontrada a 5erdade# 5erdade# quele

mundo interior para o qual devem dirigirse nossos es0orços es0orços e nossas an%lises para c!egar, pela abstração, a con!ecer o mundo transcendente da )ealidade# - o 8gnost!i seautón8 ou o 8con!ecete a ti mesmo8 dos iniciados gregos, como 1nico meio direto e individual para poder c!egar a con!ecer o 9rande 6istério que nos circunda e envolve nosso próprio ser#

INSTRUÇÃO 0& – E'emen(o) da Cmara de Re!e"#o A Cor Ne*ra O negro simboli'a as trevas, a ausência da lu'# O lugar de perpétuo esquecimento para onde nos condu' as paix+es, os v"cios e a ignor(ncia# :ung considera a cor negra como o lado sombrio da personalidade# Crnio e E)+ue'e(o mbos simboli'am o ciclo inici%tico; a brevidade da vida e a morte corporal, prel1dio do renascimento renascimento em um n"vel de vida superior, e condição do reino do esp"rito# na oportunidade e na base para um novo passo adiante#

/ssa imper0eição ou limitação que deve ser superada  os estreitos limites em que se ac!a enclausurado nosso pensamento e nosso ser espiritual pelos erros e 0alsas crenças assimiladas na educação e na vida pro0ana  é o que simboli'a a casca da semente, produ'ida por esta como proteção necess%ria em seu per"odo de crescimento, e inteiramente an%loga . casca mental de nosso próprio car%ter e personalidade#

O #o e a *ua O pão é, evidentemente, s"mbolo do alimento essencial# meio de purifcação e centro de regeneração# s %guas, massa indi0erenciada, representando a infnidade dos poss"veis, contêm todo o virtual, todo o in0ormal, o germe dos germes, todas as promessas de desenvolvimento# 6ergul!ar nas %guas, para delas sair sem se dissolver totalmente, salvo por uma morte simbólica, é retornar .s origens, carregarse de novo, num imenso reservatório de energia e nele beber uma 0orça nova#  %gua é s"mbolo da 6ãe ature'a, geradora de 5ida material, mas, também, da vida espiritual e do /sp"rito, o0erecidos por @eus e muitas ve'es recusados pelos !omens# O Sa'2 o En"o3re e o Mer45rio O sal é, ao mesmo tempo, conservador de alimentos e destruidor pela corrosão# O alimento sal, condimento essencial e fsiologicamente necess%rio, é evocado na liturgia batismal> é sal da sabedoria, s"mbolo do alimento espiritual# O sal era, para os !ebreus, um elemento importante de ritual; toda v"tima tin!a de ser consagrada pelo sal# O consumo do sal em comum toma, .s ve'es, o valor de uma comun!ão, de um laço de 0raternidade# Compartil!ase o sal como o pão# Consumir com alguém o pão e o sal signifca uma ami'ade indestrut"vel# O sal simboli'a também a incorruptibilidade# por isso que a aliança do sal designa uma aliança que @eus não pode romper A1meros DE,DD> Crônicas, DF,GB#O sal pode, também, ter outro sentido simbólico e oporse . 0ertilidade# esse caso, a terra salgada signifca terra %rida, endurecida# Os romanos &ogavam sal nas terras que destru"am para tornar o solo para sempre estéril# Os m"sticos .s ve'es comparam a alma a uma terra salgada que dever% ser 0ertili'ada pelo orval!o da graça# =udo que é salgado é amargo, a %gua salgada é, portanto, uma %gua de amargura que se op+e . %gua doce 0ertili'adora# $or fm, o sal é s"mbolo da palavra empen!ada, porque o seu sabor é indestrut"vel# O enxo0re é o princ"pio ativo da alquimia, aquele que age sobre o merc1rio inerte e o 0ecunda, ou o mata# O enxo0re corresponde ao 0ogo, como o merc1rio . %gua# - o princ"pio gerador masculino AHangB# 6ani0esta a vontade celeste e a atividade do /sp"rito Aex#; c!uva de

enxo0re sobre FQ# R es0era de equil"brio resultante da neutrali'ação da ação sul0orosa centr"peta penetrante e compressiva# O isolamento, a subtração .s in*uências exteriores condenam . morte o indiv"duo privado do enxo0re mercurial que mantém a vida# Kuando o enxo0re queima num invólucro de sal tornado impenetr%vel ao ar que mantém o 0ogo vital, tende a extinguirse, redu'ido a incubarse sob as cin'as salinas# =al é precisamente o estado do recipiend%rio que so0re a prova da =erra> ele é enterrado no solo, como o grão c!amado a germinar# - preciso que seu n1cleo espiritual desdobrese interiormente, tomando posse de sua caverna sul0orosa# Comecemos por reinar sobre nosso In0erno, se quisermos sair para conquistar o céu e a terra#

INSTRUÇÃO 08 – O C9'i4e da Amar*ura

 vida não é cruel para quem a começa entre os vivos# 6imada por sua mãe, a criança não mani0esta senão a alegria de viver> do instinto, ela reivindica seu direito . vida, que parece não l!e ser dada senão para permitir que go'e dela sem reservas#  &uventude ensina, todavia, que nem tudo é encanto na vida que est% longe de nos ser outorgada gratuitamente#  necessidade, para cada um, de gan!ar sua vida não tarda a se impor#  despreocupação in0antil não dura senão um tempo, porque, rapidamente, a vida nos instrui de suas rude'as e, desde que nos tornemos 0ortes, ela exige que aprendamos a suportar as dure'as da existência; mostrar se covarde diante da dor é con0essarse indigno de viver#  Iniciação, T ensinando a rte de 5iver, T concebeu torturas

in*igidas a t"tulo de provas no curso das iniciaç+es primitivas#  resistência . dor 0"sica não se imp+e mais no mesmo grau na vida civili'ada, pois o m"stico moderno não est% mais exposto ao menor tratamento cruel> todavia, ele deve esva'iar certo c%lice que l!e é apresentado# /le não contém nem veneno nem droga que provoque perturbaç+es psicofsiológicas, mas %gua 0resca e pura, recon0ortante para o neófto que acaba de so0rer a prova do 0ogo# - a beberagem da vida, doce como o leite materno para quem experimenta seus primeiros goles# 6as de que maneira tal l"quido se torna subitamente amargo, para voltar depois . sua primitiva doçura, quando o bebedor se decide a esva'iar até o fm o c%lice 0atalL eber malgrado a amargura é aceitar estoicamente os rigores da vida# O !%bito nos alivia as penas e as dores que aprendemos a suportar# Kuando o so0rimento nos torna 0ortes, a amargura se nos 0a' doce, pois que ela nos con0ere vigor e sa1de, temperando nosso car%ter# Os ritualistas superfciais imaginaram uma sorte de &ulgamento de @eus relacionado ao &uramento do Iniciado, a amargura a 0a'er alusão ao remorso que dilaceraria seu coração, se ele se tornasse per&uro# Outros se contentam em di'er; 3/ssa bebida, por sua amargura, é o emblema das a*iç+es insepar%veis da vida !umana> a resignação aos decretos da $rovidência unicamente pode abrand%las4#  lição é menos elementar# O m"stico purifcado leva aos seus l%bios o c%lice do a re*exão, porém, revelal!e as responsabilidades que ele assume em ra'ão de seu avanço espiritual# O ignorante, que não compreende o sentido da vida, pode abandonarse ao ego"smo> vivendo apenas para si, ele não se coloca a serviço da 9rande Obra, e nada !% a se l!e reprovar, se, respeitando os outros, ele leva uma !onesta existência pro0ana# @e outro

modo exigente mostrase a vida inici%tica; ele imp+e o devotamento, o esquecimento de si, a constante preocupação com o bem geral#  preocupação com o outro angustia a alma generosa que so0re as misérias !umanas> querendo alivi%las, o flantropo exp+ese a não ser compreendido# a multidão imputal!e todas as calamidades# /le é então maldito, perseguido, no m"nimo, cruelmente despre'ado; é a amargura que ele bebeu a grandes goles#  ingratidão incompreensiva não saberia, porém, desencora&ar o Iniciado> ele a prevê e nem por isso prossegue menos com sua obra de abnegação#  cal1nia não o alcança> ele se fxa com perseverança na reali'ação do bem# Kue l!e importam as gritarias maldosas e as cr"ticas in&ustasL tos dos póstolos D;F, etc# O laço central, por simboli'ar também o Criador, é duplamente sagrado# 5oltando ainda .s laterais com VU laços, lembramos que este n1mero marca a reali'ação de um ciclo que leva a mudanças radicais#  Kuaresma dura VU dias# inda !o&e temos o !%bito medicinal de colocar pessoas ou locais sob 8quarentena8 com se nela estivesse a purifcação dos males antes existentes# :esus &e&uou por VU dias no deserto, e permaneceu na =erra VU dias após a sua )essurreição# Os ebreus vagaram VU anos no deserto# a Cosmogonia dos @ru"das, as =r"ades dos antigos ardos eram em n1mero de ED e os três c"rculos 0undamentais de que trata esta doutrina têm como valor numérico o [, o S] e o ED, todos m1ltiplos de F# )agon, em seu livro 8 6açonaria ermética8, no rodapé da p%gina F], di' em uma nota, que segundo o /scocês =rinit%rio, o ED é o n1mero misterioso de adoração dos an&os# e eis que an&os de @eus subiam e desciam por ela8# 9ênesis D]; 8:acó acordou do sono e disse 85erdadeiramente, :eov% est% neste lugar e eu mesmo não o sabia8 8# 9ênesis DE; 8/ fcou temeroso e acrescentou> "Kuão aterrori'ante é este lugar8 ão é senão a casa de @eus e este é seu portão de entrada8 8.

Sim=o'i)mo da E)4ada de a4 /rguendose a partir do ltar dos :uramentos, sustentada pelo 2## 2## vai em direção ao paraiso# a base da escada, centro e topo encontramos três s"mbolos; a cru'  que representa a ?-, a (ncora que representa a / a unidade em equil"brio> paciência desenvolvendo a inteligência# 5itória; ligada . nature'a e ao amor, simboli'a o triun0o do iniciado ao fm da sua busca A entendimento, compreensão e con!ecimentoB $oder espiritual vivifcante, o aconsel!amento 0ornecido ao iniciado por @eus# $oder fnal do esp"rito sobre a matéria# )eintegração da matéria no esp"rito e do tempo na eternidade# 1mero de poder

m%gico com sua 0orça plena, onde estão compreendidos os estados de evolução 0"sica e espiritual que se completam> poder adquirido pelo iniciante nos dois mundos Amaterial e espiritualB# 6isterioso# $ro0undo# /stran!o e indefn"vel aos ol!os do pro0ano# 1mero que representa a energia mais per0eita que @eus concedeu para utili'ação dos iniciados nos rituais# O sete, di' os seguidores de $it%goras, era assim c!amado em 0unção do verbo grego 8sebo8,  venerar e deriva do !ebraico palavras sempre com signifcado semel!ante### manter o silêncio como sua virtude maior# @esde cedo aprendemos que, em 6açonaria, o silêncio tem um rico signifcado, que incita ao neófto perscrutar os mistérios do seu "ntimo, buscar dentro de si mesmo as suas verdades absolutas, com as quais trabal!ar% de !ora em diante# ?icamos sabendo que o signifcado simbólico do desbastar a pedra bruta signifca lapidar nosso interior, buscando cepil!ar rude'as e aspere'as para que, polidos, se&amos virtuosos e &ustos#

 necessidade da exaltação do silêncio, na 6açonaria, remete aos mais antigos con!ecimentos da !umanidade, sendo utili'ado por v%rias religi+es, congregaç+es flosófcas e outras entidades afm# @esde as primeiras civili'aç+es, notadamente as que tin!am sociedades inici%ticas, o silêncio é um importante elemento cultural, imposto drasticamente para salvaguardar seus segredos# I j ler todas as peças recol!idas pelo saco de propostas e

in0ormaç+es, ou pelo modo que o rito determinar, dandol!es o destino devido>  j deixar sob mal!ete, quando &ulgar conveniente, pelo pra'o de até um mês, os expedientes recebidos pela 2o&a, exceto os origin%rios da 9rande 2o&a A927 I j conceder a palavra aos 6açons ou retir%la, segundo o )ito adotado> II j decidir quest+es de ordem, devidamente embasadas e citados nos landmar\s, antigas leis, Constituiç+es, Old C!arges, tos e @ecretos do 9rão 6estre e_ou do /statuto ou )egimento Interno da 2o&a, ouvindo o representante do 6inistério $1blico A OradorB, quando  &ulgar necess%rio> III j suspender ou encerrar os trabal!os sem as 0ormalidades do )itual quando não l!e se&a poss"vel manter a ordem> I5 j distribuir, sigilosamente, as sindic(ncias a 6estres 6açons de sua 2o&a> 5 j exercer autoridade disciplinar sobre todos os 6açons presentes .s sess+es> 5I j encerrar o livro de presença da 2o&a> 5II j assinar, &untamente com o =esoureiro, os documentos e papéis relacionados com a administração fnanceira, cont%bil, econômica e patrimonial da 2o&a e os demais documentos com o 5III j autori'ar despesas de car%ter urgente, não consignadas no orçamento, ad re0erendum da 2o&a, até o limite estabelecido em seu /statuto ou )egimento Interno> I j admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da 2o&a>  j encamin!ar para a 9rande  comunicar ao 5ener%vel que reina silêncio em ambas as Colunas>  manter a ordem e o silêncio em sua Coluna>  instruir os Obreiros de sua Coluna , propondo o aumento de seus sal%rios>  impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo  =emplo, sem autori'ação e sem observar as prescriç+es legais, auxiliar o 5ener%vel no acendimento e amorti'ação das 2u'es>  pedir o retorno da $alavra diretamente ao 5ener%vel quando solicitado por Obreiros de ambas as Colunas# Se*undo -i*i'an(e III j ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados> I5 j verifcar a regularidade dos documentos maçônicos que l!e 0orem apresentados> 5 j apresentar suas conclus+es no encerramento das discuss+es, sob o ponto de vista legal, qualquer que se&a a matéria> 5I j oporse, de o0"cio, a qualquer deliberação contr%ria . lei e, em caso de insistência na matéria, 0ormali'ar den1ncia ao 9rão 6estrado diretamente ou ao poder competente> 5II j manter arquivo atuali'ado de toda a legislação maçônica> 5III j assinar as atas da 2o&a, tão logo se&am aprovadas> I j acatar ou re&eitar den1ncias 0ormuladas . 2o&a, representando aos $oderes constitu"dos# /m caso de re&eição, recorrer de o0"cio a Instancia Competente# Se4re(ario - o que re*ete as conclus+es legais do Orador, responsabili'andose para gravar . eternidade dos 0atos acontecidos em 2o&a, de 0orma 0ria e exata, controlando com rigide' a ordem dos processos e 'elando pela documentação dentro das ormas 6açônicas# re*ete o passado e o presente# / o 0uturoL O 0uturo é o topo da Coluna do orte, onde tomam assento os Irmãos prendi'es# 7ma Coluna do orte c!eia de prendi'es nos da a per0eita noção de como uma lo&a est% se comportanto, progredindo ou ruindo#  =ambém por meio destes aprendi'es podemos adivin!ar o 0uturo de

uma 2o&a 6açônica e pro0eti'ar sobre seus destinos# / observandoos podemos pressentir, ver e pro0eti'ar para a 2o&a, um 0uturo rison!o e 0eli', alegre e 0raterno# - um cargo de confança do 5ener%vel 6estre, de sua livre escol!a, eminentemente administrativa e com ele deve manter estrita sintonia# O bB correspondência recebida e expedida> cB membros do quadro da 2o&a, com os dados necess%rios . sua per0eita e exata qualifcação e identifcação> III j receber, distribuir e expedir a correspondência da 2o&a> I5 j manter atuali'ados os 2ivros egro e marelo da $otencia e da 2o&a> 5 j preparar, organi'ar, assinar &unto com o 5ener%vel 6estre e remeter, até DQ de março de cada ano, . 9rande 2o&a e . @elegacia )egional, o Kuadro de 6açons da 2o&a> 5I j comunicar a 9rande 2o&a ou . @elegacia )egional, con0orme a subordinação, no pra'o de DG dias, as in0ormaç+es sobre; aB iniciaç+es, fliaç+es, regulari'aç+es e colaç+es de graus> bB expedição de quite placet ou placet ex ocio> cB suspensão de direitos maçônicos> dB outras alteraç+es cadastrais# Te)oureiro - o que simboli'a a rique'a, tendo como atividade primordial receber os metais e organi'ar o movimento fnanceiro da Ofcina# - um cargo de extrema responsabilidade . vida da 2o&a# II j comunicar . 2o&a; aB a quantidade de Irmãos presentes . sessão> bB os Irmãos aptos a votarem e serem votados> cB os Irmãos cu&as 0altas excedam o limite permitido pela lei maçônica AVUB# III j expedir certifcados de presença dos Irmãos visitantes> I5 j anunciar os aniversariantes> 5 j manter atuali'ado os registros de controle da identifcação e qualifcação dos Irmãos do quadro, côn&uges e dependentes> 5I j remeter pranc!a ao 6açom cu&as 0altas excedam o limite permitido por lei e solicitando &ustifcativa por escrito# Fo)pi(a'eiro - o nome dado ao Ofcial da 2o&a 6açônica, que é o encarregado não só da arrecadação dos metais por meio de seu giro lit1rgico, como também de atender aos necessitados# O ospitaleiro recebe atribuiç+es diretamente relacionadas . organi'ação dos atos de benefcência e solidariedade maçônicas em de0esa dos irmãos menos 0avorecidos, passando desde a obrigação de 0a'er circular o =ronco de enefcência durante as sess+es até presidir a Comissão de enefcência#  :óia do Cargo do Irmão ospitaleiro simboli'a do o ?arnel do $eregrino, do 5ia&ante, do $edinte# @entro da !ierarquia dos cargos de uma 2o&a, em dos de mais elevada import(ncia é o do ospitaleiro da Ofcina#  escol!a do ospitaleiro dever% recair sobre um Irmão din(mico, de moral ilibada, sem m%cula, que con!eça bem todos os Irmãos# j @ever% go'ar da simpatia de todos para poder imiscuirse nos problemas de cada um como se 0ora um parente de sangue, um fl!o da casa# II j apresentar aos Obreiros a urna com es0eras brancas e pretas nas votaç+es secretas, e, nas nominais, contar os votos, anunciando o resultado> III  recol!er as sobras no /scrut"nio I5  acompan!ar os Obreiros que circulem no =emplo, exceto os que f'erem por dever de o0"cio> 5  dar entrada ao =emplo aos Obreiros do Kuadro ou visitantes Aestes após averiguada sua regularidade e dignidade pelo DQ /xpertoB quando 0orem dar entrada após iniciado os trabal!os con0orme contido no )itual# Dia4ono)  =em a missão de comunicar as ordens das 2u'es aos Irmãos, com ob&etivo de que os =rabal!os transcorram com ordem e per0eição# =ambém transmitem a $alavra
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