Guia Artes Marciais Jiu Jítsu Ed 02 2016

GUIA  ART  A RTE ES MARCIAIS  

JIU-JITSU   A ARTE ARTE SUA SUAVE  Maurício Robbe

História • Fundamentos • Filosofia Defesa pessoal • Técnicas de competição

 

GUIA  ARTE  AR TES S MA MARC RCIA IAIS IS

 JIU-JITSU   A ARTE ARTE SUA SUAVE

História • Fundamentos • Filosofia Defesa pessoal • Técnicas de competição Por Maurício Robbe e Fábio Amador Bueno

 

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ G971

Guias artes marciais / -- [2. ed.] - São Paulo : On Line, 2016. : il. ISBN 978-85-432-1601978-85-432-1601-00  

1. Artes marciais - Guias. I. Título.

16-36099

CDD: 796.8

 

CDU: 796.8

09/09/2016 13/09/2016

PRESIDENTE: Paulo Roberto Houch • ASSISTENTE DA PRESIDÊNCIA: Adriana Lima • VICE-PRESIDENTE EDITORIAL: Andrea Calmon (redacao@editoraonline. com.br) • JORNALISTA RESPONSÁV   Andrea Calmon (MTB 47714) • COORDENADOR DE ARTE:  Rubens Martim • GERENTE COMERCIAL: Elaine Houch RESPONSÁVEL: ([email protected]) • EL: SUPERVISOR DE MARKETING:  Marcelo Rodrigues • ASSISTENTE DE MARKETING:  Nathalia Lima • DIRETORA ADMINISTRATIVA : Jacy Regina Dalle Lucca • Impresso na ÍNDIA • Distribuição no Brasil por DINAP • GUIA ARTES MARCIAIS JIU-JITSU  é uma publicação do IBC Instituto Brasileiro de Cultura Ltda. – Caixa Postal 61085 – CEP 05001-970 – São Paulo – SP – Tel.: (0**11) 3393-7777 • A reprodução total ou parcial desta obra é proibida sem a prévia autorização do editor. Para adquirir com o IBC: www.revistaonline.com.br www.revistaonline.com.br • VENDAS AOS DISTRIBUIDORES: Tel.: (0**11) 3393-7728 (vendas@ editoraonline.com.br).

Colaboraram nesta edição: Criação e Projeto: BR_designer ([email protected]) • Editores de arte: Fábio Bueno e Robério Gonçalves • Projeto gráfico, produção, fotos e diagramação: Fábio Amador Bueno ([email protected]) • Textos: Professor Dr. Yashiro Yamamoto • Atletas: Profs. Paulo Yoshinobu Hayashi e Oscar Yukio Hayashi • Revisão: Fernando T. Kalaf • Revisão técnica: Akinori Kojima e Hiroyoshi Ishibashi

   

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   m     E    u Capítulo 1 — Introdução e fundamentos................................. fundamentos................................. 09 Introdução .................................................................................................................... 10 Fundamentos do Jiu-Jítsu ............................................................................................. 12

Capítulo 2 — História e filosofia.............. filosofia............................. ............................. .................. .... 16  A filosofia adquirida com o Jiu-Jítsu ....................................... ......................... ............................ ............................ ....................... ......... 17  As origens do Jiu-Jítsu ............. ........................... ............................ ............................ ............................ ............................ ............................ .................. 19  A propagação do Jiu-Jítsu pela Ásia ............. ........................... ............................ ............................ ............................ ....................... ......... 21  A chegada do Jiu-Jítsu às Américas ............................. ............... ............................ ............................ ............................ ..................... ....... 24  A introdução do Jiu-Jítsu no Brasil .............. ............................ ............................ ............................ ............................ ....................... ......... 25  A criação do Gracie Jiu-Jítsu ............ .......................... ............................ ............................ ............................ ............................ ..................... ....... 27  A trajetória de Maurício Robbe ............................ .............. ............................ ............................ ............................ ............................ .............. 31  A primeira Federação de Jiu-Jítsu .............. ............................ ............................ ............................ ............................ ......................... ........... 33 O primeiro Torneio Oficial de Jiu-Jítsu ........................................................................ 33  A participação de Mauricio Robbe no primeiro Torneio Oficial ............ .......................... ..................... ....... 34  A criação das equipes Gracie Barra e Gracie Barra Bahia ............. ........................... ............................ .................. 36  A Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu .............. ............................ ............................ ............................ ............................ .................. .... 37  A International Brazilian Jiu-Jítsu Federation ............ .......................... ............................ ............................ ..................... ....... 38 O Jiu-Jítsu na atualidade ............................................................................................. 39  A globalização e o futuro do Jiu-Jítsu ....................... ......... ............................ ............................ ............................ ....................... ......... 39 O Jiu-Jítsu e a violência ................................................................................................ 41

Capítulo 3 — Jiu-Jítsu desportivo - técnicas ............................ ............................ 42 Capítulo 4 — Defesa pessoal ........................... ......................................... ......................... ........... 86 Sobre o autor ................................................................................................................ 96 Bibliografia ................................................................................................................... 98

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Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.

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Perdoe-as assim mesmo. Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro. Seja gentil, assim mesmo. Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.  Vença assim mesmo. Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo. Seja honesto assim mesmo. O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa assim mesmo. Se você tem paz, é feliz, as pessoas podem sentir inveja. Seja feliz assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo.  Veja você que no final das contas, é entre você e Deus. Nunca foi entre você e as outras pessoas.

 Madre Teresa de Calcutá

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uma honra poder apresentar esta obra, já que colaborei diretamente  para que ela se concretizass concretizasse.e. Como bom padrinho (já que o pai é o Maurício Robbe), tive o prazer de ver este livro nascer, crescer e se desenvolver.  Juntos, preparamos esta ob obra ra com o obje objetivo tivo de presentear o públic públicoo ligad ligadoo às artes marciais. Isso porque tratamos de aspectos históricos e sociais da mar-

cialidade da qual Jiu-Jítsu é representante. E, claro,deabordamos surgimentoemdogeral, Jiu-Jítsu, bemocomo as fundações da Federação Jiu-Jítsu dao Guanabara (atual federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro) e da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu, além de analisarmos o estado da arte na atualidade. Fui autor das duas primeiras obras desta coleção (Karatê e Kung Fu), em cujas oportunidades pude verificar a boa aceitação junto ao público p úblico de artes marciais – tanto no Brasil quanto no exterior. Escrevo para livros e revistas brasileiras do setor há mais de 20 anos. Mas o sucesso obtido junto ao público do exterior foi uma experiência nova e gratificante. É algo que nos faz incentivar outros artistas marciais a escrever sobre suas áreas de atuação. Com Maurício Robbe, isso se concretizou forma ímpar. Mauríciode Robbe é tetracampeão brasileiro, pentacampeão mundial e mora na capital baiana, em Salvador, onde abre abr e os caminhos para o Jiu-Jítsu em toda a Bahia. Orgulho-me por ter sido aluno de defesa pessoal e Jiu-Jítsu de Maurício Robbe, além de ter atuado como diretor da Faculdade Apoio, onde este mestre era professor da graduação em Administração. Maurício, além de ser um grande marcialista, é um conceituado professor universitário. Em seu currículo, há uma aposentadoria como professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na função de adjunto, e sólidas e frutíferas atuações como docente em cursos de graduação e de pós-graduação em instituições de ensino superior da Bahia. Esta relação dialética de professor-aluno me capacita a redigir com fluência e tranqüilidade sobre a importância desta obra e, conseqüentemente, do grande mestre marcial Maurício Robbe. Algo que agora faço com enorme prazer.  A leitura deste livro provará o que afirmo nesta apresentação singela. Arrisco-me a afirmar que vivemos um momento histórico no Jiu-Jítsu com esta produção editorial. É que os conteúdos históricos e os aspectos teóricos e práticos nela abordados são uma condição fundamental para o desenvolvimento, maior ainda, do Brazilian Jiu-Jítsu em nível mundial. Boa leitura    Prof. Dr. José Augusto Maciel Torres

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 Dedicatória  Dedico este livro às pessoas que mais amo amo e admiro: minha mulher Débora; meus filhos Adriana, Alexandre,  Marcelo e Cecilia; meus meus netos Pedro, Isabela e João Pedro; Pedro; minhas noras Andréa e Jociana.

 Agradecimentos  Agradeço, inicialmente, a Deus, por ter-me permitido experimentar o milagre da vida; aos meus pais Custódio Sobral Martins de Almeida e Cecilia  Robbe de Almeida, que souberam me orientar desde o meu nascimento; á minha família, que me dá um suporte indispensável, para que eu seja uma  pessoa cada vez mais guerreira e tolerante; à Carla, minha cunhada, que me ajudou a abrir a primeira porta em Salvador, na Academia Fênix; aos meus amigos de ontem e de hoje, que muito me incentivaram nessa jorna da; aos grandes Mestres Carlos Gracie, Helio Gracie, Pedro Hemetério, Rolls R olls Gracie, Carlos Gracie Jr. e Carlos Machado, por tudo que me ensinaram no  Jiu-Jítsu e na vida; vida; aos professores, instrutores, instrutores, monitores e alunos da Robbe  Jiu-Jítsu, hoje, Gracie Barra Bahia e, em especial, ao meu filho Marcelo de  Almeida, Professor Professor Faixa Preta, Preta, com quem treinava todos os dias no Rio; aos meus adversários de todos os tempos e dos campeonatos de que participei,  que muito me estimularam e estimulam a superar desafios; ao Prof. Dr.  José Augusto Torresdee ao Fábio Amador e incen tivadores da Maciel empreitada lançamento deste Bueno, livro; aoresponsáveis Prof. Dr. Alexandre  de Almeida, meu filho, Faixa Roxa, que gentilmente fez a revisão do texto e as fotos; ao meu aluno Homero Inácio “Thor”, exímio atleta competidor e  professor da equipe GB-BA, GB- BA, que qu e contracenou comigo nas fotos; à Academia Triathlon Master, onde a nossa equipe treina e onde foram feitas as fotos; a  todos aqueles que, em algum período da minha vida, contribuíram para o meu sucesso.

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Introdução

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convite para escrever este livro a respeito do Jiu-Jítsu partiu do Prof. Dr. Dr .  José Augusto Maciel Torres, um dos mais cultos e preparados jornalistas marciais deste país. Possuidor de um currículo invejável, não apenas na área acadêmica, também é praticante de artes marciais e dirigente de entidades esportivas. O autor, Maurício Robbe de Almeida, iniciou a prática do Jiu-Jítsu logo cedo, aos 14 anos, com o Grão-Mestre Pedro Hemetério Araújo de Castro, cearense de nascimento, radicado em São Paulo, onde ensinava na Academia Pedro Hemetério. Faixa Preta há mais de 35 anos, Maurício Robbe participou dos três primeiros Torneios Oficiais de Jiu-Jítsu ocorridos no Brasil, sendo competidor até hoje. É di plomado pela Confederação Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu, Mestre Faixa Preta e Vermelha 7° Grau, sendo o atual pentacampeão, no Pesadíssimo e no Absoluto do Cam peonato Internacional Master e Sênior e atual tetracampeão brasileiro, títulos conquistados na categoria Sênior 5. Neste livro, são abordados temas interessantes de uma das mais antigas artes marciais, iniciando com os fundamentos, as origens do Jiu-Jítsu, a introdução no Brasil, o primeiro Torneio Oficial, a globalização do Jiu-Jítsu e o futuro desse esporte extraordinário. É uma obra que contribui para a divulgação dessa arte marcial. Não apenas  para iniciantes, mas também para que os atletas e professores possam ter em mãos uma obra que é fruto de anos de pesquisas, somados à vivência pessoal do Mestre Maurício Robbe, que acumula mais de 50 anos de experiência praticando  Jiu-Jítsu, ensinando e competindo. competindo. Grande parte do que é apresentado na descrição dos primórdios do Jiu-Jítsu  foi baseada nas importantes pesquisaspessoalmente, realizadas aqui no foi Brasil Hélcio Leal Binda, que Maurício Robbe conheceu e que um por dos fundadores da Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara. Esse material foi produzido no final da década de 1960 e uma de suas primeiras versões impressas foi o  Manual da  Academia Pedro Hemetério Hemetério. Outras fontes de consulta importantes foram o livro Mahabarata, todo um vasto material a respeito de diversas modalidades de lutas oriundas do Jiu-Jítsu, além da biografia do introdutor do Jiu-Jítsu no Brasil, Mitsuyo Maeda. O que se observa é que, com o advento da internet, as pesquisas foram extremamente facilitadas e, hoje, há uma troca tro ca de informações internacionais, nunca antes vista. A cada ano, os autores acrescentam novas informações, vindas de todas as partes, que contribuem para embasar antigos textos produzidos aqui e em diversos países.  Além de contar a história do Jiu-Jítsu, desde a sua criação na Índia até os dias de hoje, com a sua globa-

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lização, o autor ensina diversas técnicas de ataque e de defesa usadas no Jiu-Jítsu

desportivo. Por fim, são mostradas as principais formas de agressão às quais uma pessoa está exposta no seu dia-a-dia e as defesas baseadas nas variadas técnicas de  Jiu-Jítsu.  Jiu-Jí tsu. É preciso esclarecer que o texto é apresentado, predominantemente, na terceira pessoa. Procurou-se, assim, favorecer um estilo claro e objetivo. Trata-se,  portanto, de uma leitura agradável e instrutiva que, certamente, vai contribuir  para complementar os conhecimentos do leitor em relação ao Jiu-Jítsu desportivo e à defesa pessoal.

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Fundamentos do Jiu-Jítsu

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o observar a neve caindo nos ramos das árvores, ár vores, é possível perceber que, nos galhos mais fortes e rígidos, ela se acumula até que eles se partem com o peso, enquanto os ramos mais fracos e flexíveis se curvam ao  peso e jogam a neve no solo ssem em se quebrar, voltando então à posição original. Esta observação ensina que, muitas vezes, é preciso ceder para vencer. O Jiu-Jítsu, como se verá mais adiante, foi criado para atender às necessidades de defesa pessoal. Portanto, é originalmente uma Arte Marcial dividida nas seguintes técnicas de atuação: 1. Quedas (Judô);  2. Traumatismos/ Atemis (Karatê-Jítsu);  3. Torções (Aiki Jítsu); 4. Estrangulamentos;  5. Pressões; 6. Imobilizações; 7. Colocações – são posições de combate em momentos de ataque e de esquiva, sendo praticadas em pé e no chão, com qualquer tipo de vestuário. HÁ FUNDAMENTOS NO JIU-JÍTSU QUE, UMA VEZ OBSERVADOS, MELHORAM OS RESULTADOS ALCANÇADOS. 1. NUNCA DEVE EXISTIR ALGO CONTRA O QUE SE POSSA ATACAR. Quando se cede a uma ação do adversário, o ataque passará ao largo. No entanto, quando o adversário encontra resistência que impeça a sua ação, exigindo um esforço físico, ele já terá, aí, uma chance de triunfo. Essa é a essência do Jiu-Jítsu. É precisamente cedendo ao ataque, da forma que este vier, que se derrota o adversário. O verdadeiro perito na arte de lutar deve se transformar num quebra cabeças, cuja solução foge quanto mais o adversário adversár io tenta resolvê-lo. O lutador tem que ser como a água: quando se tenta segurá-la, escorre por entre os dedos.

2. DEVE-SE DERROTAR O ADVERSÁRIO SUBJUGANDO-O COM SUA PRÓPRIA FORÇA. Quanto mais força for usada para tentar derrotar um perito no Jiu-Jítsu, mais certa será a derrota. Se, ao contrário, for usada a própria força contra ele mesmo,  poupa-se  poup a-se ene energia rgia e ccont ontribu ribui-se i-se para que o ad advers versário ário se ddesga esgaste ste mai maiss ra rapida pidamen mente. te. 3. SIMULTANEIDADE ENTREentre ATAQUE E DEFESA. de ataque e de defesa. Em muiNão deve haver intervalo os movimentos tos casos, parar para refletir num contramovimento, mesmo que seja por um curto lapso de tempo, dá chance para o adversário se recuperar.

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4. USO DE ALAVANCA PARA REDUZIR O ESFORÇO. O sábio grego Arquimedes (287–212 a.C.) disse: “Dê-me uma alavanca e um  ponto de apoio e moverei moverei a Terra”. O lutador de Jiu-Jítsu deve sempre procurar um  ponto de apoio para reduzir o seu esforço. Seja num movimento para mudança de colocação, seja na aplicação de um golpe de finalização ou num movimento de defesa. Dessa maneira, a força do lutador será multiplicada e, para tanto, Mauricio Robbe explica e exemplifica cada uma das três possibilidades. possibilidades.  A força potência (F) empregada na realização de uma mudança de colocação, de de movimentos de defesa e de ataque ou na aplicação de um golpe de  finalização pode pode ser reduzida reduzida com o uso da alavanca. alavanca.  A equação matemática das alavancas alavancas é F x NF = R x NR, NR, onde: F – Força de potência  N – Força de reação de apoio NF – Braço de potência (distância entre N e F) R – Força de resistência  NR – Braço de resistência (distância entre N e R) Há 3 tipos de alavancas:  As interfixas, onde o ponto de apoio (N) está situado entre a força de potência potência (F) e a força de resistência (R), exemplo: arm-lock e leg-lock (gangorra, alicate, remo, balança de dois pratos):

 

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N  As inter-resistentes, onde (R (R)) fica entre entre (F) e (N), exemplo: exemplo: estrangulamento de frente com as mãos; chave de pescoço com as pernas e guarda fechada (quebra nozes, carrinho de mão);

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 As interpotentes, onde (F) está entre (N) e (R), (R), exemplo: estrangulamento estrangulamento de  frente com o braço; braço; (pinça, pá, hashi - palitos palitos usados no oriente como como talheres).

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5. DESLOCAMENTO DO CENTRO DE GRAVIDADE.

 

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 A Geometria ensina: três pontos determinam um plano. Para que um objeto ou um lutador esteja em posição de estabilidade são necessários três  pontos. O desequilíbrio do adversário pode ser provocado retirando-se um desses três pontos do seu apoio. Com isso, pode-se mudar a colocação do adversário deslocando-o,  perpendicularmente, aos dois pontos remanescentes. 6. BLOQUEIO DE MOVIMENTOS COM APOIO. Sempre que for necessário impedir o avanço do adversário, pode-se bloquear o seu movimento pela interposição da cabeça, dos braços, das pernas e do tronco, sempre apoiados no tatame ou em partes do seu corpo ou do dele. Com isso, não haverá esforço algum de defesa, enquanto o adversário estará insistindo na aplicação de força por, muitas vezes, não  perceber a estratégia. Isso contribuirá para que ele se canse com mais rapidez. 7. USO DA MASSA COMO FORÇA DE POTÊNCIA. Quando for necessário o uso de força de potência, sem o recurso ideal de alavanca, o lutador deverá utilizar o peso do seu corpo ou parte dele na realização da ação ou da reação, por meio da pressão, tração ou torção, evitando assim o esforço direto. 8. AS DEFICIÊNCIAS E OS ERROS COMETIDOS PELO OPONENTE SÃO O CAMINHO PARA A VITÓRIA.

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O que se observa com mais freqüência são: • A falta de conhecimento técnico para gerar um leque de opções; • Uso excessivo de força; • A insistência de aplicação de um mesmo golpe; • A falta de vontade; • A não-observância dos sinais transmitidos pelo oponente; • A falta de condicionamento físico; • AA impaciência falta de treinamento adequado; • para alcançar os resultados pretendidos; • A falta de tranqüilidade; • Estratégia de luta equivocada. Praticar Jiu-Jítsu exige muito do lutador. De fato, é um verdadeiro xadrez corporal. Há que se ter conhecimento técnico, estratégia para dar cada passo e muita paciência e tranqüilidade, para não colocar tudo a perder num simples movimento equivocado. Realmente, o aprendizado do Jiu-Jítsu é um caminho longo que depende do desenvolvimento integral do praticante. Assim, o físico vai sendo adaptado lentamente à luta; a emoção vai sendo harmonizada; a força vai sendo gradativamente dosada e usada com inteligência; a técnica vai sendo assimilada; a vontade vai sendo desenvolvida e vencer  passa a ser o grande foco. Há três fases a serem galgadas nesse aprendizado. Na primeira, usa-se a força bruta para tentar superar o oponente. Na segunda, a força vai sendo substituída  pela aplicação de conhecimentos técnicos. Na terceira, a sensibilidade evita que façamos esforços desnecessários, reduzindo o lapso de tempo entre a ação do oponente e a sua reação.

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 A filosofia adquirida com o Jiu-Jítsu  

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hakespeare disse: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que concebe a nossa vã filosofia.” Por mais que tentemos ordenar e buscar os melhores caminhos na vida, temos que admitir que há variáveis inefáveis e ocultas, que interferem nos resultados pretendidos.  A verdade é que orientar a própria vida não é tarefa das mais fáceis e orientar a vida dos outros é menos ainda. Baseado nessa afirmação, Mauricio Robbe apresenta aqui os meios que o levaram a acertar na vida, mas não pretende que outros sigam, necessariamente, esse mesmo caminho. Mauricio Robbe afirma que, de todas as suas atividades já realizadas, o Jiu-Jítsu é a mais complexa. E foi a que mais contribuiu para que ele vivesse feliz, com saúde e harmonia com os seus desejos, pensamentos e sentimentos, aprendendo a poupar energia para ser usada nos momentos mais críticos da vida. Tanto na sua vida particular quanto na profissional, o que sempre lhe ajudou muito foi perceber do que gostava e do que não gostava de fazer. Diz Mauricio: “Quando fazemos, na maior parte das vezes, coisas contra a própria vontade,

estamos nos violentando. E isso tem conseqüências negativas para a saúde física e mental. Com isso, perde-se a alegria; vem a irritação e a frustração, que contribuem para acelerar o envelhecimento”. Muitas vezes, é necessário abrir mão de uma estabilidade momentânea, para buscar uma alternativa que, naquele momento, pode ser menos estressante ou duradoura. Neste sentido, perceber o que se faz de melhor é importante para se  viver sempre com alegria. Mauricio Robbe acredita que estamos no caminho certo quando nos tornamos pessoas mais tolerantes, mais amáveis, mais tranqüilas, menos agressivas, mais solidárias e mais amorosas. Dessa forma, nunca sentiremos solidão, onde quer que estejamos.  A nossa casa deve ser um templo de muita paz, onde possamos passar momentos em profundo silêncio, para ouvir as soluções que vêm de dentro de nós. Meditar, segundo Krishnamurti, é procurar períodos de ausência de pensamentos e, dessa forma, contribuir para encontrarmos os melhores caminhos a seguir, diante dos mais variados desafios da vida. Medo, amor e raiva são sentimentos básicos do ser humano. Todos sentem.  A diferença está na forma de lidar com eles. Ao sentir medo, muitos recuam, por criar barreiras psicológicas intransponíveis. Outros, chamados de fortes e cora josos, percebem a dificuldade a ser vencida, mas criam o hábito de enfrentá-las. Com o tempo, os medos mais simples vão sendo vencidos, preparando-os para enfrentar os medos maiores.  A alimentação é outro fator importantíssimo. Os alimentos devem ser saudáveis e ingeridos observando-se a sua combinação e proporção. No entanto, é

 

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importante notar que cada  pessoa tem características es pecíficas. O que pode ser bom b om  para um, pode fazer mal a outro. Não há uma regra única a ser seguida. As pessoas devem conhecer os princípios da alimentação saudável, aprofundar o seu autoconhecimento e preparar a própria dieta. Todos esses aspectos filosóficos devem contribuir para o desenvolvimento harmônico da personalidade, a justiça nas ações, a busca da verdade, a sensatez, a paciência e    o    ã    ç    u     d    o    r    p    e     R

a sobriedade na aparência e, como conseqüência, obter a alegria de viver, a segurança Jiddu Krishnamurti nasceu em maio de 1895,  pessoal, a beleza, a paz intena Índia. Foi educado dentro da Sociedade Teosófica e tratado como veículo para a encarna- rior e a harmonia com todo ção do Messias, do Bodhisattva Maitreya o universo.

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Estátua de Buda

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 As origens do Jiu-Jítsu Jiu-Jítsu  

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studar as origens do Jiu-Jítsu é aprofundar-se a respeito da história da Índia e, em especial, a do Budismo, já que os historiadores atribuem àquele  país o título de “O berço das artes marciais”. Isso ocorreu por volta do ano 500 a.C. - portanto, há mais de 2.500 anos. De acordo com o historiador Martinho Carlos Rost, “a palavra ‘budismo’ vem do substantivo ‘buda’ (em sânscrito, buddah), que significa ‘iluminado’. Todavia, usado como nome próprio, refere-se ao príncipe Siddharta Gautama, fundador desta grande religião e doutrina filosófica e, para os budistas, exemplo de perfeita qualidade moral.” Siddharta Gautama nasceu por volta do ano 563 a.C., na capital do reino de Çakya, Kapilavastu, posteriormente a fronteira da Índia com o Nepal. Buda é freqüentemente chamado de Çakyamuni, que significa “o santo dos Çakya”. Seu pai era o rei do país e, assim, sua família pertencia à casta nobre dos xátrias. Segundo os textos sagrados, Gautama tinha 29 anos quando saiu do palácio em sua carruagem, com Channa, o cocheiro. E então encontrou um ancião, pela

 primeira nahomem. vida. Consultou Consultou e este lhe queeadescobriu velhice era destino devez todo Em outroChanna, dia, Siddharta viurespondeu um enfermo queo o homem está sujeito às doenças, aos padecimentos e à morte. Outra vez, contem plou o rosto sereno de um asceta. E então a velhice, a dor, a morte e a superação de tudo isso mediante a contemplação (conhecimento de Deus e das realidades divinas não por vias e métodos discursivos e sim pela vivência) tornaram-se a base do budismo. Gautama superou a esfera do  perceptível, alcançando um estado espiritual superior. Ainda não satis feito, sujeitou-se durante seis anos às mais severas privações e mortificações, junto com cinco discípulos. Percebendo, porém, que aquilo não o levava a um conhecimento supresupremo, foi até o noroeste da Índia, em Gaya, onde, sentado embaixo de uma árvore, alcançou finalmente o Nirvana, isto é, o estado que permite     i    n     i    p    a     P    o     d    r    a    n    o    e     L

Estátua de Buda

contemplar o ciclo da reencarnação universal, conscientizar-se das pró prias encarnações passadas e encontrar o meio de superar a dor. Aos 35

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anos, já convertido num buda, soube que tudo é relativo, que nada permanece, e que é possível escapar à aparência. Buda pronunciou em sânscrito seu primeiro sermão, o sutra das quatro nobres verdades, que constituem o dharma, a verdade, em que caracterizou a condição humana e mostrou o caminho para libertar-se dela. Em pouco tempo, os seguidores foram aumentando e estes, depois de preparados, foram enviados para  pregar a nova mensagem à humanidade. Mais tarde, Buda conquistou novos discípulos visitou a família, converteu ainda seus pais, a mulher, o filho Rahula e,e oquando primo Ananda.  A partir da sua iluminação, Buda começ começaa a pregar a sua doutrina em Varanasi (Banaras) próximo a Allahabad e Gaya, no sudeste da Índia.  A expansão desse trabalho, no entanto, não ocorreria automaticame automaticamente. nte. Com o objetivo de propagar melhor o Budismo, uma das principais atenções de Buda  foi dotar os monges, que eram os seus seguidores, de amplos conhecimentos gerais e culturais. Nesse trabalho de disseminar a doutrina budista, os monges realizavam longas caminhadas pelas cidades vizinhas e pelo interior da Índia. Consta que eram  freqüentemente abordados por bandidos das tribos mongóis, que infestavam infestavam toda essa região, sem que pudessem reagir fazendo uso de qualquer tipo de arma, já que a doutrina Budista impunha esse comportamento. Diante dessas constantes ameaças e recorrendo aos seus sólidos conhecimentos dos pontos vitais do corpo humano e da física, dos quais se destacam os princí pios de alavanca, forças mecânicas de torção, tração, compressão, flexão, equilíbrio e centro de gravidade, os monges iniciaram suas pesquisas para a criação de movimentos e de golpes de defesa pessoal que não necessitassem do uso de d e armas nem da força bruta. Ao contrário, usavam um mínimo de esforço para dominar egesderrotar agressores, muitas vezes mais fortes. Essaadaptados iniciativa àdosfilosofia monatendiaosàseus necessidade de legítima defesa, mantendo-os da doutrina budista e ao biótipo de seu povo (baixo e franzino) e foi o embrião das técnicas que deram origem à criação do Jiu-Jítsu. A filosofia Zen, nascida do Budismo, é sem dúvida o traço marcante entre o Budismo e as antigas seitas e  variados estilos de Jiu-Jítsu. O Jiu-Jítsu é, de fato, o resultado do desenvolvimento de uma arte científica de luta. É considerada a mais perfeita e completa forma de d e defesa pessoal em todas as épocas. Séculos mais tarde, no Japão, foi chamada de “Arte das Técnicas Suaves” ou, simplesmente, “Arte Suave”. (Jiu – suavidade; e Jítsu - técnica) Em uma de suas viagens, Buda morreu serenamente, num entardecer em Kusinagara (mais tarde chamada Kasia), por volta de 483 a.C., repetindo seu evangelho de mansidão, esquecimento de si mesmo e superação do mundo das aparências.

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 A propagação do Jiu-Jítsu Jiu-Jítsu pela Ásia

 

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ascensão de Chandragupta ao trono de Magadha, reino que chegou a controlar boa parte da Índia setentrional, deu início ao Império Mauria, de 320 a 185 a.C. Foi dirigido, em sua melhor fase, por Devanampriya Priyadarsim, conhecido como Rei Asoka, por volta de 250 a.C., que se converteu ao Budismo. Asoka reinou, portanto, dois séculos depois de Buda e os  pilares desse império império foram um umaa administração fortemente estruturada, estruturada, que cconontava com um poderoso exército.  Asoka expandiu o Budismo criando milhares de monastérios dentro e fora da Índia. Desta maneira, o Budismo e, com ele, o Jiu-Jítsu atingiram o Ceilão, a Birmânia, o Tibet, o Sião e, mais tarde, todo o sudeste da Ásia. Com a morte do rei Asoka e o desaparecimento do império Mauria, os gregos bactrianos invadiram a Índia e formaram o reino de Sangala, que aderiu ao Budismo, mas foi submetido aos Citas, que eram um povo nômade do norte da Europa e da Ásia. Esses fatos trouxeram conseqüências negativas para o Budismo e, em decorrência, para o Jiu-Jítsu. Os Brâmanes, adoradores da religião do deus Brahma, que floresceu antes do Budismo, sentindo-se prejudicados com a expansão e com os princípios que norteavam a filosofia budista, moveram campanha persistente até conseguirem expulsar os monges budistas do solo indiano. Por esta razão, r azão, o Jiu-Jítsu, hoje, tem  pequena presença na Índia. Foi nesta época e a partir p artir desses fatos que o Jiu-Jítsu começou a ser disseminado pela Ásia — isto é, há cerca de 2.250 anos. Na sua migração da Índia ao longo do continente Asiático, o Jiu-Jítsu foi sendo ramificado, dando origem a vários estilos e lutas oriundas de suas diversas partes. Assim nasceram, há cerca de mil anos atrás, o Sumô, o Kempô-Jítsu e o Kempô. O Sumô é um esporte tradicional na Ásia. É praticado sem quimono, utilizando quedas e desequilíbrios do Jiu-Jítsu. O Kenpo-Jítsu baseia-se nos golpes traumáticos aplicados com os braços. É o Atemi do Jiu-Jítsu. O Boxe Chinês originou-se do Kempô, que é do sul da China e emigrou para diversas regiões - inclusive para a ilha de Okinawa. Lá, há cerca de 300 anos, passou a denominar-se Karatê-Jítsu, que é a arte de lutar com as mãos vazias. Tanto o Kempô quanto o Karatê nasceram do Jiu-Jítsu e, em especial, dos seus golpes traumáticos que são denominados Atemis.  Atravessando as fronteiras da Índia e passando pelo território chinês, o Jiu-Jítsu atinge arquipélago japonês s éculo 2º “Sol d.C. ANascente”. partir daí, muitas foram as correntes queotransmitiram esta artenonoséculo país do Existem inúmeras lendas nipônicas relacionadas à criação das artes marciais. A história registra, no ano de 1.600 d.C., que um monge chinês Chen Gen

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Pin teria ensinado a três samurais e, a cada um, transmitia uma parte específica: atemis, torções e projeções, e estes deveriam ter a missão de difundi-las por todo o Japão. Com o tempo, essas partes foram se fundindo com outras escolas de Jiu-Jítsu que existiam. Em conseqüência dessa expansão, foram criados mais de 113 estilos diferentes, dando origem a verdadeiras seitas de artes marciais. No Japão feudal, o Jiu-Jítsu era conhecido apenas pelos nobres e samurais. As diversas formas e estilos de luta que se desenvolveram no Japão na antiguidade eram em combate geral, como Jiu-Jítsu. nas guerras que empreendiam, a  Aoconhecidos, travarem um corpo-a-corpo, serviço dos senhores feudais, os samurais punham em prática os inúmeros estilos de luta. Muitas vezes, adaptados a cada região e aos seus praticantes. Usavam-se diversos nomes relacionados ao Jiu-Jítsu no Japão Feudal. Alguns divergiam em fundamentos técnicos. Outros, no entanto, eram extremamente semelhantes: Aiki-Jítsu; Tai-Jítsu; Yawara; Kito ryu; Kempô e mesmo o termo Jiu-Jítsu dividia-se em vários estilos como: Shito Ryu e Tejin, entre outros. Foi nesta época que ocorreu uma forte divisão das classes sociais japonesas e se enalteceu a nobreza dos samurais. Em decorrência, o Jiu-Jítsu teve grande desenvolvimento. Com o passar dos anos, o Jiu-Jítsu tornou-se a maior arte marcial japonesa e a sua maior riqueza. Sendo os japoneses homens de baixa estatura, o Jiu-Jítsu tornava-os poderosos e invencíveis diante dos ocidentais, apesar da grande envergadura que estes possuem. Os nipônicos aperfeiçoaram a arte de lutar, com a qual poderiam decidir a  vida ou a morte de um guerreiro em disputa. Então, o Jiu-Jítsu era uma prática obrigatória entre os jovens que, mais tarde, seriam samurais, tanto quanto a literatura, a esgrima, a pintura, a cavalaria e muitas outras atividades. Foi no Japão que o Jiu-Jítsu encontrou as condições culturais para crescer e se desenvolver. Por muito tempo, o Jiu-Jítsu foi a arte marcial mais praticada no  Japão. Naquela época, a difusão do Jiu-Jítsu chegou a ser proibida e a sua transgressão era considerada um crime de lesa- pátria. O Japão que, até aquela época, era um país fechado à cobiça ocidental, recebeu a visita de uma esquadra norte-americana comandada pelo Comodoro Perry, em 8 de julho de 1853, quando entregou ao Xogum uma carta intimando-o à abertura dos portos. Em março de 1854, o Comodoro Perry retorna ao Japão com nova esquadra. O resultado foi a abertura dos portos de Shimoda e Hakodate, ambos pequenos e de pouca importância. Em 1868, novos portos foram abertos – iniciando-se a era Meiji, que durou até o ano de 1912. Em 1871, o Imperador Meiji, inicia grandes modificações a vinda dos ocidentais. A “ocidentalização” do Japão, iniciadasociais, nessa propiciando fase, trouxe sérios e graves problemas para os nipônicos, acarretando, entre outros, o perigo de divulgação do seu grande segredo marcial que era o Jiu-Jítsu.

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Os japoneses de baixa estatura com conhecimentos de Jiu-Jítsu tinham condições de derrotar, numa luta real, os grandes e fortes ocidentais. Porém, a partir do momento em que os ocidentais aprendessem Jiu-Jítsu, a supremacia técnica dos japoneses, em luta corpo-a-corpo, desapareceria.  A curiosidade dos ocidentais ocidentais em aprender o famoso sistema sistema de luta, o Jiu-Jítsu, Jiu-Jítsu,  passou a ser um problema para os filhos do Império do Sol Nascente. Na scente. O governo japonês resolveu, então, criar um estilo de Jiu-Jítsu voltado para uso externo, sem acuriosidade mesma eficácia do Jiu-Jítsu como luta real, mas que atendesse aos interesses e à dos ocidentais. Foi então que, por volta de 1880, um funcionário do Ministério de Cultura  Japonesa e Professor de Jiu-Jítsu, Jigoro Kano, foi escolhido pelo governo japonês  para criar uma modalidade de luta que se assemelhasse ao Jiu-Jítsu, mas que não deixasse transparecer as técnicas eficientes e secretas da Nobre Arte. Nascia, assim, o sistema Kano de Jiu-Jítsu, que mais tarde foi batizado com o nome de Judô (O Caminho Suave), baseado em projeções e imobilizações, com  pouquíssimas finalizações, muito assemelhado assemelhado ao Jiu-Jítsu em sua fase chinesa. chinesa. Em 1882, Jigoro Kano fundava a escola Kodokan. O Judô nasceu como um esporte e criou regras para um confronto desportivo baseado no espírito do ippon-shobu, que significa a luta pelo ponto completo. O ensino de Jiu-Jítsu aos estrangeiros passou a ser qualificado de crime contra a pátria japonesa. O Judô, por esses motivos, foi exportado para o Ocidente, apoiado em grandes campanhas de marketing, que o levaram a ser, mais tarde, um esporte olímpico. Os japoneses passaram, então, a treinar Jiu-Jítsu entre si, isto é, às escondidas. escondidas . Recentemente, os próprios ja pones ja poneses es sentir sentiram am que o Judô estava lhes dificultando o aprendizado do Jiu-Jítsu. E, com a morte de Jigoro Kano, trataram de introduzir secretamente, no  Judô, um estilo de Jiu-Jí Jiu-Jítsu tsu que servisse de defesa pessoal para os judocas já que o Judô é um esporte e não uma marcial. Dessa forma, foi arte ocultamente introduzido no  Judô o Goshin-Jítsu. Goshi n-Jítsu.  A

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Jigoro Kano, fundador do Judô.

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estratégia, o Professor Funakoshi transformou o Karatê Jítsu, que era um estilo de Jiu-Jítsu traumático, num esporte. Criou assim o Karatê-do o qual, como o Judô, ganhou rapidamente o mundo Ocidental, com ampla propaganda. O Jiu-Jítsu de exportação foi assim desmembrado em dois esportes: um de quedas e o outro de traumatismos. Com esse mesmo objetivo, os japoneses criaram, ainda, um esporte baseado em torções de Jiu-Jítsu: o Aikido esportivo, que é oriundo Aikiinício Jítsu -dearte de executar torções de Jiu-Jítsu, o que também ocorreu  por voltado deste século.  Assim, os segredos da Arte marcial milenar foram fechados aos olhos estranhos. Os livros e publicações sobre o verdadeiro Jiu-Jítsu foram recolhidos. Os 113 estilos de Jiu-Jítsu e milhares de escolas de Jiu-Jítsu tiveram seus nomes mudados,  principalmente, para escolas de Judô.

 A chegada do Jiu-Jítsu às Américas Américas o início do século passado, a imigração japonesa ocorreu em diversos  pontos da América. Dentre os com japoneses vieram de lá,doinúmeros  foram aqueles que chegaram algumque conhecimento Jiu-Jítsu tradicional japonês. Os registros disponíveis apontam a presença de al al-guns deles em alguns países da América do Sul como o Peru, o Chile, a Argentina e o Brasil. O Brasil foi sempre muito receptivo à imigração de qualquer povo, raça ou crença. Para se ter uma idéia, a concentração de japoneses no Brasil e, em especial, no Estado de São Paulo, é hoje a maior fora do Japão. Independentemente da falta de registro desses lutadores e professores de Jiu-Jítsu que vieram do Japão, nesta época, é indiscutível que houve uma sincronici-

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dade extremamente profícua, tendo de um lado o campeão japonês de Jiu-Jítsu, Mitsuyo Maeda, como professor e, de outro, a família Gracie, em especial Carlos Gracie, como um dos seus priprimeiros alunos. Mitsuyo Maeda nasceu em 1878, na Prefeitura de Aomori, situada ao Norte da ilha japonesa de Honshu. Quando tinha, aproximadamente, 18 anos, ele se transferiu para Tóquio,     l    a    o    s    s    e    p      o    v     i    u    q    r    a

Mitsuyo Maeda.

onde começou a praticar artes marciais.  Ao chegar à cidade de Tóquio, Tóquio , Maeda  passouu a estudar  passo estud ar num dos colégios co légios mais ttradi radi-cionais do país e, mais tarde, entrou numa uni-

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 versidade

 

elitista, hoje chamada de Waseda e reconhecida como grande centro de ensino. Foi lá que ele se versou nas técnicas do Jiu-Jítsu japonês. Posteriormente, bateria às portas da Kodokan, famosa academia de Judô que  permanece em funcionamento funcionamento até hoje hoje e já na época, considerado o melhor melhor centro de artes marciais do Japão. Mais tarde, em 1904, portanto, com 26 anos, surgiu a oportunidade para Mitsuyo Maeda viajar aos Estados Unidos da América, em companhia de Sanshiro Satake. O Mestre Jigoro Kano convocou o aluno-prodígio Maeda para viajar aos Estados Unidos a fim de propagar o Judô. Antes de partir, o “embaixador” recebeu o quarto grau das mãos de seu Mestre. Mitsuyo Maeda e Sanshiro Satake deixaram o porto de Yokohama Yoko hama em novembro, chegando a São Francisco, na Califórnia, pouco antes do fim do ano. De lá, seguiram numa longa viagem pelo continente americano, passando pela América Central e chegando até a América do Sul. Inicialmente, chegam ao México e lá, por sua elegância e semblante sempre triste, Mitsuyo Maeda foi apelidado de Conde Koma, durante o período em que  permaneceu naquele país.  Viajaram, em seguida, para Cuba, Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Colômbia, Equador e Peru. No Peru, conheceram Laku, mestre em Jiu-Jítsu, que lecionava  Jiu-Jítsu para a polícia peruana. No Chile, mantiveram contato com outro lutador, Okura, e na Argentina foram apresentados a Shimitsu; nesta viagem, passaram, também, pelo Uruguai.

 A introdução do Jiu-Jítsu ao Brasil o lado da troupe que a eles se juntou ao longo da viagem que empreenderam por diversos países das Américas, Mitsuyo Maeda e Sanshiro Satake exibiram-se, pela primeira vez no Brasil, em Porto Alegre, pela  proximidad  proxi midadee que tinha do Uruguai, Urugu ai, última escala es cala da longa long a viagem no sentido Norte-Sul do continente americano. Rildo Eros revela, baseado na cópia do passaporte de Maeda cedido por Gotta Tsutsumi, presidente da Associação Paramazônica Nipako de Belém, que a chegada de Mitsuyo Maeda ao Brasil teria sido em Porto Alegre no dia 14 de novembro de 1914.  A partir do Rio Grande do Sul passam a seguir a rota inversa, isto é, Sul-Norte,

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já territórioRecife, brasileiro. De Porto Alegre seguem para o Rioe de Janeiro, São Paulo,no Salvador, São Luís, Belém, em outubro de 1915, finalmente Manaus, no dia 18 de dezembro de 1915. A passagem pelas cidades brasileiras foi sempre marcada por rápidas apresentações.

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 A primeira apresentação do grupo japonês em Manaus, intermediada pelo empresário Otávio Pires Júnior, ocorreu em 20 de dezembro de 1915, no teatro Politeama. Foram apresentadas técnicas de torções, defesas de agarrões, chaves em articulações, demonstração com armas japonesas e desafio ao público. Com o sucesso dos espetáculos, os desafios contra os membros da equipe multiplicaram-se. Entre os desafiantes, apresentaram-se boxeadores como Adolfo Corbiniano, de Barbados, e lutadores de luta livre romana como o árabe Nagib  Asef Naquela e Severino Sales. época Manaus vivia o “boom” da borracha e, com isso, as lutas eram recheadas de apostas milionárias, feitas pelos barões dos seringais. No período entre 4 e 8 de janeiro de 1916, foi realizado, então, o primeiro Campeonato Amazonense de Jiu-Jítsu. O campeão absoluto foi Satake. O Conde Koma não lutou desta vez ficando, apenas, ocupado com a organização do evento. No dia seguinte ao término do campeonato, isto é, em 9 de Janeiro de 1916, 191 6, Mitsuyo Maeda, ao lado de Okur Okuraa e Shimitsu, embarcaram para Liverpool, na Inglaterra, onde permaneceram até 1917. Enquanto permaneceram no Reino Unido, Satake e Laku seguiram s eguiram ensinando Jiu-Jítsu japonês aos amazonenses no Atlético Rio Negro. Os mestres orientais continuaram vencendo os combates que realizavam com os desafiantes. Em novembro de 1916, o lutador italiano Alfredi Leconti, empresariado por Gastão Gracie, sócio do American Circus com os Irmãos Queirollo, chegou a Manaus para mais um desafio. Satake, que estava adoentado, cedeu seu lugar para Laku, sendo este derrotado por Alfredi Leconti. Sataki, em recuperação, seria o  próximo adversário do italiano, mas mas devido a brigas geradas por ocasião do combate entre Laku e o desafiante, o delegado Bráulio Pinto resolve proibir outras lutas desse gênero na capital amazonense. Em 1917, de volta ao Brasil, mais especificamente em Belém, e tendo ao lado a sua companheira inglesa, May Iris Maeda, Conde Koma ingressa no  American  Americ an Circus. Circus . Em novembro novemb ro de 1919 1919,, o Conde Koma retorna retor na a Manaus, Manaus , agora na condição de desa fiante de seu amigo Satake. Satak e. Foi então que aconteceu a sua única derrota, em toda a sua carreira de lutador.  Volta para Belém e,     l    a    o    s    s    e    p      o    v     i    u    q    r    a

em 1920, já com a crise da Mitsuyo Maeda em pé, à direita, junto dos seus primeiros alunos.

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borracha, é desfeito o American Circus. E, com isso, Mitsuyo Maeda embarca emba rca de  volta para a Inglaterr Ingl aterra. a. Em 1922, Mitsuyo Maeda regressa da Inglaterra e, dessa vez, na qualidade de agente de imigração, trabalhando para a Companhia Industrial Amazonense. Começa a ensinar Jiu-Jítsu Japonês em Belém do Pará, na Vila Bolonha. Nesse mesmo ano, o seu ex-companheiro Satake embarca para a Europa e nunca mais se teve notícias do grande mestre. Conde Koma, no entanto, continuou em Belém, vindo a falecer em 28/11/1941, aos 63 anos.

 A criação do Gracie Gracie Jiu-Jítsu

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itsuyo Maeda conheceu Gastão Gracie, que era neto do escocês James Gracie, no American Circus. Gastão Gracie falava cinco idiomas e estava próximo de assumir um posto diplomático na América Central. Antes, porém, desembarcou em Belém (PA) e se apaixonou por Cesalina. Resolveu, então, ficar por lá e se estabeleceu na cidade como importador de dinamites. Desde o seu primeiro contato, no American Circus, Mitsuyo Maeda tornou-se grande amigo de Gastão Gracie, que era pai de oito filhos: cinco homens (Carlos, Oswaldo, Gastão Filho, Jorge e Hélio) e três mulheres (Mary, Helena e Ilka). Em retribuição à amizade que mantinham, aos favores prestados por Gastão Gracie e tendo conhecimento da grande dedicação que Gastão tinha aos filhos, Mitsuyo Maeda resolveu ensinar as técnicas de Jiu-Jítsu ja ponês ao seu se u filho mais velho, Carlos que era Gracie franzino(1901–1995), por naturenatureza. Assim, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no Jiu-Jítsu um meio de realização pessoal e Gastão Gracie tornou-se um entusiasta do Jiu-Jítsu.  Após aprender as técnicas básicas de Jiu-Jítsu Japonês com Mitsuyo Maeda, Carlos

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Gracieoscomeçou a dar aulas  para amigos do Banco do Brasil e acabou fazendo disso uma profissão.

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Carlos Gracie, (1901–1995)

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Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina, característica de sua família na época. Transmitiu-lhes também a sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas (a dieta Gracie), com suas tabelas de combinação de alimentos, transformando o Jiu-Jítsu em sinônimo de saúde. Carlos Gracie dedicou a vida ao Jiu-Jítsu e à saúde. Segundo ele, “cada jovem que no Jiu-Jítsu, que eu e avida minha mos,veste sintoooquimono retorno dee acredita um investimento de toda uma ”. família implantaHelio Gracie era o irmão caçula e, como afirma na sua entrevista à revista  Playboy de fevereiro de 2001, não recebeu aulas do Conde Koma nem do seu irmão Carlos. Helio Gracie estudava no Colégio Diocesano do Rio de Janeiro e sofria de vertigens e desmaios. Como ninguém sabia o que tinha, acabou por convencer a sua mãe a tirá-lo da escola. Perto dos 14 anos não tinha como ocupar o tempo e  passava o dia inteiro assistindo a seu irmão Carlos dar aulas de Jiu-Jítsu. Jiu-Jítsu. Depois de um ano e meio, era capaz de repetir tudo o que o irmão explicava aos alunos. Um dia, Carlos estava atrasado e Helio Gracie deu aula em seu lugar.  A partir daí, resolveu adaptar o Jiu-Jítsu ao seu modo. modo. Como Helio diz: “Eu não inventei o Jiu-Jítsu. Mas o que eu peguei era uma  porcaria, assim como o avião do Santos Dumont comparado ao supersônico ddee hoje”. Os irmãos aprimoraram as técnicas aprendidas, tornando-as mais eficientes e acessíveis ao tipo físico de qualquer pessoa. É interessante mencionar que, após aprender Jiu-Jítsu e começar a praticá-lo, Helio Gracie nunca mais teve problemas de saúde. Nascia, assim, o Gracie Jiu-Jítsu, hoje mundialmente conhecido como Brazilian Jiu-Jítsu, transformando-se na mais completa e melhor forma de defesa  pessoal conhecida em nossos dias. Depois da morte do avô Pedro, Carlos Gracie, aos 19 anos, transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro, onde adotou a profissão de professor e de lutador de Jiu-Jítsu. Os Irmãos Gracie  passaram por Minas Gerais e, em Belo Horizonte, ministraram algumas aulas num hotel da região. Em seguida, seguiram para São Paulo e, no bairro Perdizes, montaram uma academia. Em 1925, sem o sucesso desejado, voltam ao Rio e abrem a primeira

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 Academia Gracie de Jiu-Jítsu, localizada na Rua Marquês de Abrantes, Praia do Flamengo. Carlos convida, então, seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assume a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio, com 12. Mais tarde, transferem a Academia Gracie para a Avenida Rio Branco, 151 no Centro do Rio de Janeiro. Foi um sucesso. Chegaram a ter mais de 600 alunos e contavam com renomados instrutores, como Carlson e Robson Gracie, Pedro Hemetério de Castro, Helio Vigio, Armando Wriedt e João Alberto Barreto. É constam, possível verificar que, Vermelhas no site www.bjj.org/r/http://www.gracieacademy. com/, como Faixas 9º Grau da Academia Gracie, os Grãos Mestres: Pedro Hemetério Araújo de Castro, Rorion Gracie, Francisco Mansor, Armando Wriedt. Naquela época, a Academia Gracie fornecia os quimonos aos alunos e, após o uso, eram lavados e postos, pos tos, novamente, em uso. Essa prática representava uma grande comodidade para os alunos. A Academia Gracie chegou a ter três mil quimonos completos. De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu, no  Jiu-Jítsu, um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do Jiu-Jítsu e formar uma tradição  familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos. Enfrentando adversários 20 ou 30 quilos mais  pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional.  A partir partir da daí,í, o JiuJiu-Jítsu Jítsu passou a ser difu difundido ndido com sangu sanguee e suor. A lu luta ta de quimono, desconhecida dos brasileiros, foi impondo-se com as vitórias sobre todas as  formass de luta que aqui exis  forma existiam, tiam, co como: mo: a Capoei Capoeira, ra, a Greco-R Greco-Romana omana e o Boxe e, mais tarde, quando aqui chegou, o Judô Esportivo e, mais recentemente, o Karatê-Dô esportivo.

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Helio Gracie finalizando um adversário, em um desafio

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Lutas épicas e memoráveis de Hélio Gracie, contra adversários fisicamente fisica mente mais  fortes, colocaram colocaram o Jiu-Jítsu Jiu-Jítsu brasileiro brasileiro acima acima de todas as demais demais formas de luta. As sucessivas vitórias de homens franzinos contra gigantes musculosos fizeram com que, bem cedo, os mais incrédulos acreditassem na invencibilidade do Jiu-Jítsu.  Após anos de lutas e de estudos, desenvolveu-se um estilo brasileiro de Jiu-Jítsu, com o aprimoramento da luta de chão e o lançamento, pela primeira vez, da luta de Jiu-Jítsu sem quimono, valendo, inclusive, golpes traumáticos. Na mesma época, George Gracie realizou um trabalho de desbravador, viajando por todo o Brasil. Estimulou muito a prática do Jiu-Jítsu em São Paulo, tendo como alunos Otávio de Almeida, Nahum Rabay, Candoca, Osvaldo Carnivalle , Romeu Bertho e muitos outros. Alguns continuam, até hoje, em atividade.  Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do Jiu-Jítsu, muitos ja poneses foram ao Rio. Mas nenhum deles formou formo u uma escola sólida como a da  Academia Gracie, pois o Jiu-Jítsu Jiu-Jítsu japonês, que praticavam, privilegiava privilegiava as quedas.  Já a escola dos Gracie privilegiava o aprimoramento aprimora mento da luta no chão e os golpes de finalização. Outros japoneses continuaram difundindo o Jiu-Jítsu. Geo Omori, por exem plo, aceitava desafios no picadeiro do circo Queirolhos. Foi ele, também, quem  fundou a primeira Academia do Brasil, em São Paulo, no Brás, à Rua Rangel Pestana, no ano de 1925, segundo o historiador Inezil Penna. Os irmãos Ono vieram ao Brasil na década de 30, como seguidores de um renomado mestre de Jiu-Jítsu do Japão. Aqui, no Brasil, formaram muitos alunos, mas acabaram por se dedicar à pratica do Judô. Takeo Yuano, muito conceituado por sua técnica exímia, viajou por todo o Brasil e ensinou Jiu-Jítsu japonês em cidades como São Paulo e, principalmente em Minas Gerais, onde lecionou e até estimulou a criação da Federação de Jiu-Jítsu  Aolocal. modificar as regras internacionais do Jiu-Jítsu japonês, nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta na história esportiva mundial.  Anos mais tarde, o Jiu-Jítsu japonês, que foi ensinado à família G Gracie, racie, evoluiu tanto que passou a ter marcas genuinamente brasileiras. Passou então a ser denominado, inicialmente, Gracie Jiu-Jítsu para, depois, ser internacionalmente conhecido como Jiu-Jítsu brasileiro, ou Brazilian Jiu-Jítsu, sendo exportado para o mundo todo - inclusive para o Japão.  Ao considerarmos que Mitsuyo Maeda ensinou Jiu-Jítsu japonês em diversos  países e a alguns brasileiros, a importância dos irmãos Gracie cresce ainda mais. Eles souberam, como ninguém no mundo, transformar uma massa bruta, que era o Jiu-Jítsu japonês, numa arte marcial de eficiência mundial incontestável, como afirma o Grão-Mestre Hélio Gracie.

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 A família Gracie deixa-nos uma importante mensagem de vida: sempre é possível melhorar o que se aprende. O trabalho que desenvolveram ao longo de toda a vida foi fruto da paixão diária pela perfeição dos movimentos de ataque e defesa, dos movimentos de mudança de colocação e descoberta dos pontos ideais de ala vanca para a aplicação de golpes de finalização. É importante destacar a dedicação incansável de Hélio Gracie que, até hoje, busca a perfeição nos detalhes mais sutis do Jiu-Jítsu. Não podemos deixar de mencionar que,foi,nonotoriamente, Rio de Janeiro, especificadamente Zonacriado Oeste,umo Mestre “Fada” um mais dos baluartes do Jiu-Jítsu,natendo grande número de formados.

 A trajetória de Mauricio Robbe ustódio Sobral Martins de Almeida era casado com Cecilia Robbe de Almeida. O casal teve quatro filhos: Maria Alice, Ana Maria, Custódio Luiz e Mauricio - o caçula. O pai de Mauricio foi convidado para assumir a direção administrativa e financeira financeira da Forjaço, uma grande forjaria de São Paulo.

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Com isso, Mauricio Robbe foi morar na capital de São Paulo com a sua família. Era recém-chegado da Europa, aos oito anos. Seu pai, Custódio Sobral Martins de Almeida, trabalhou como representante do governo brasileiro na Unesco (órgão da Organização das Nações Unidas dedicado à Educação) naquele continente. Estudou então no Ginásio Acadêmico e no Colégio Brasil América, no Rio de  Janeiro e no Colégio Bandeirantes, no Colégio Rio Branco e no Liceu Eduardo Prado, em São Paulo. Em 1964, prestou vestibular e passou em 9º lugar na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, considerado na época o segundo vestibular mais difícil do Brasil, após o do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).  Aos 14 anos, Mauric Mauricio io Robbe iniciou o seu aprendizado de Jiu-Jítsu com Pe Pedro dro Hemetério, na Academia da Rua Sete de Abril. Pedro Hemetério é um excelente Mestre e um grande amigo. As aulas eram de defesa pessoal e luta. O Grão-Mestre Pedro Hemetério, Faixa Vermelha 9° Grau, aprendeu Jiu-Jítsu com o Grão-Mestre Hélio Gracie, Faixa Vermelha 10° Grau, tendo se destacado como um de seus melhores alunos. Foi Instrutor da Academia Gracie e, mais tarde, transferiu-se para São Paulo, onde abriu a Academia Pedro Hemetério, na Rua Sete de Abril, no Centro. Foi lá, aos 14 anos, que Mauricio Robbe iniciou-se no Jiu-Jítsu. Mais tarde, a Academia foi transferida para p ara a Av. 9 de Julho. Foi lá que apren-

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deu em correspondia detalhes. Pedro Hemetério Mauricio com a Faixa que,Jiu-Jítsu na ocasião, à Faixa Preta graduou de hoje. Poucos lutadores eram Azul portadores de faixa azul na época: os Professores Carlos Gracie; Hélio Gracie; Carlson Gracie; Pedro Hemetério, dentre outros.

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Em São Paulo, Mauricio Robbe só tinha oportunidade de treinar na própria  Academia. Naquela época, ainda não havia campeonatos de Jiu-Jítsu. Apenas na década de 70 foram iniciados os Torneios Oficiais de Jiu-Jítsu no Rio de Janeiro. Mauricio participou dos três primeiros. Mais tarde, em 2002, Mauricio reinicia a sua participação em competições de  Jiu-Jítsu, na Faixa Preta, Sênior 5, Pesadíssimo e Absoluto. Conquistou duas medalhas de ouro no Campeonato Internacional Máster e Sênior de 2002 e, a partir daí, foi tetracampeão (2003, 2004, 2005 e 2006) e pentacampeão do Internacional Máster eBrasileiro Sênior (2002, 2003, 2004, 2005 e 2006). Em 4 de abril de 2002, funda a Federação de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia (FJJEBA) e assume a Presidência. A FJJEBA é credenciada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu para realizar a seletiva s eletiva para o Campeonato Mundial. Vem realizando, com o auxílio da sua diretoria, um trabalho de desenvolvimento do Jiu-Jítsu em todo o estado da Bahia. Organiza campeonatos estaduais, cria o Ranking Oficial e segue as regras e as orientações da CBJJ. À frente da FJJEBA, ganhou grande projeção em todo o Estado e, hoje, é uma referência para o Jiu-Jítsu. No dia seguinte à conquista do primeiro p rimeiro Campeonato Internacional Master e Sênior, em 5 de agosto de 2002, Mauricio Robbe é graduado por Carlos Gracie Jr. à Faixa Preta e Vermelha 7° Grau. Um dos mais conceituados jornalistas marciais do Brasil, Prof. Dr. José Augusto Maciel Torres, tem dado grande destaque ao trabalho e às conquistas do Mestre Mauricio Robbe, por meio de amplas reportagens em diversos números de O jornal Bahia Marcial , do qual o Professor Torres é diretor e fundador.  A Revista Tatame, eem m seu número 115, à página 31, deu destaque à conquista do Tetra no Campeonato Internacional Master e Senior, realizado no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro, em 27 e 28 de agosto agos to de 2005. Ali, mencionava que outro destaque no Sênior foi Mauricio Robbe (Gracie Barra), que conseguiu um feito inédito ao conquistar o tetracampeonato no Pesadíssimo e no Absoluto do Sênior 5. “Essa categoria é feita de verdadeiros heróis. Todos têm acima de 55 anos. Esse ano completo 61 anos e não é todo mundo que tem disposição para viajar de Sal vador até o Rio para lutar o campeonato”, conta conta Robbe.  A revista Tatame na internet, disponível em http://www.tatame.com.br/news. asp?id=4919 destacou o feito inédito do Mestre Mauricio Robbe e publicou uma excelente foto de Levy Ribeiro. Em junho de 2006, foi capa da Revista Fighter Magazine em     l    a    o    s    s    e    p      o    v     i    u    q    r    a

Mauricio Robbe na sua luta final do absoluto com Orlando de Araújo

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reportagem de cinco páginas, nas quais foi destacada a sua participação no  primeiro Torneio Oficial de Jiu-Jítsu, Jiu-Jítsu, além de outros assuntos interessante interessantes.s.  A TV Bahia realizou uma reportagem a respeito de Mauricio Robbe, no dia 16 de setembro de 2006, destacando as suas atividades como professor universitário, o seu tesouro em medalhas de ouro conquistadas e como professor de Jiu-Jítsu. O  vídeo está disponível no endereço eletrônico htt http://ibahia.globo.com/bahiaesporp://ibahia.globo.com/bahiaesporte/materias_interna.asp?modulo=2667&codigo=126875

 A primeira federação de Jiu-Jítsu

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 primeira Federação de Jiu-Jítsu fundada no Brasil foi a Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara, em 1967, no Rio de Janeiro, cujo presidente era Hélio Gracie. A criação de uma federação que cuidasse de todos os assuntos de interesse do Jiu-Jítsu sempre foi uma meta, pois, de início, o Jiu-Jítsu estava vinculado à Federação de Pugilismo. Um dos maiores incentivadores e responsáveis pela criação da FJJG, além do Grão-Mestre Hélio Gracie, foi Élcio Leal Binda. Nessa fase, foram estabelecidas as regras básicas das competições de Jiu-Jítsu esportivo, a hierarquia das faixas, as características a Grão-Mestre Hélio Gracie serem observadas nas faixas quanto às tarjas e graus, a duração das lutas em cada categoria, a pontuação e as condições para que um atleta seja declarado vencedor. O primeiro curso de arbitragem foi ministrado por Hélio Gracie, na Academia Kioto, no Bairro da Tijuca, do Grão-Mestre Mansor, do qual Mauricio Robbe  participou. Mais tarde, com a fusão do estado da Gu Guanabara anabara com o Estado do Rio de Janeiro, a FJJG passou a ser denominada de Federação de Jiu-Jítsu do Estado

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do Janeiro,trabalhos cujo presidente atualfoié oo deGrão-Mestre Robson Gracie.e UmRio dosdeprimeiros da FJ-JRIO cadastrar eCarlos diplomar os Mestres Professores. De lá para cá, foram sendo atualizadas as Regras de Competição que, hoje, estão amplamente difundidas por todas as federações.

O primeiro torneio oficial de Jiu-Jítsu o ser criado, o Jiu-Jítsu tinha a finalidade de defesa pessoal, pess oal, sem o uso de armas. Mais tarde tornou-se uma arte marcial e, hoje, é praticado am plamente como esporte. A partir de 1973 foram iniciadas as competições oficiais de Jiu-Jítsu Desportivo no Brasil. O 1º Torneio Oficial de Jiu-Jítsu do Brasil ocorreu nnaa Associ Associação ação Atlé Atlé-tica Banco do Brasil, no bairro da Lagoa, na cidade do Rio de Janeiro, antigo Estado da Guanabara, foi no segundo final de semana de dezembro de 1973, isto

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é, nos dias 8 e 9, organizado pela Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara, cujo presidente era o Grão Mestre Helio Gracie, Faixa Vermelha 10º Grau. Participaram do Torneio academias do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Belo Horizonte. Foi, de fato, o 1º Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu. Naquela época, ainda não tinha sido fundada a Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu, mas apenas a Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara - a primeira em todo o mundo. Dentre os atletas que participaram do evento na categoria Faixa Preta, destacamos: Rolls Gracie; Rorion Gracie; Rocian Gracie; Reyson Gracie; Mauricio Robbe de Almeida e Mario Rosado, ambos representando a Academia Pedro Hemetério de São Paulo; Álvaro Barreto, Edyr Moreira, Valter Guimarães, Tarcísio Moreno, entre outros.  Até a realização daquele1º Torneio Ofi Oficial, cial, ocorriam lut lutas as isoladas entre at atleletas das academias, sem que fosse possível premiar os melhores. Além disso, até então, não existiam regras definidas referentes às faixas, aos pesos, às categorias de idades e duração das lutas. O Jiu-Jítsu acrescentava, assim, à sua característica original de arte marcial, uma nova modalidade esportiva: a do Jiu-Jítsu desportivo. Com isso, foram alteradas radicalmente as estratégias de luta. Como arte marcial, não havia um tempo determinado para se dominar e vencer o agressor. O lutador poderia fazer uma luta defensiva e partir para o ataque quando fosse mais conveniente. No entanto, em competições esportivas, o atleta deve vencer por finalização ou por pontos, p ontos, num determinado lapso de tempo. Isso exige, além dos conhecimentos técnicos, a imposição de uma estratégia muito mais agressiva de luta.

 A participação de Maurício Robbe no primeiro torneio oficial

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 primeiro Torneio Oficial Oficial ocorreu em dezembro de 1973. Mauricio Robbe, então com 29 anos, fez a luta final com Rolls Gracie (falecido) que, na época, tinha 22 anos. Segundo o seu pai, o Grão-Mestre Faixa Vermelha 10° Grau, Carlos Gracie (falecido) ninguém, na época, resistia mais do que três minutos de luta, sem ser finalizado. Iniciaram a luta final e logo Mauricio quebrou o dedo mínimo da mão esquerda, ao ficar preso na manga do quimono. A luta foi se desenrolando e o público estava incrédulo diante de um lutador amador desconhecido que prolongava a luta muito além dos três minutos.  Ao final de oito minutos, Rolls Gracie finalizou Mauricio Robbe com um estrangulamento lateral que ele havia defendido inicialmente, mas Rolls tirou a mão e encaixou, novamente, com muita rapidez. Mauricio não teve alternativa

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a não ser bater. Segundo Mauricio: “Rolls Gracie era um fenômeno. Parecia uma catraca, só caminhava para frente, atacando sem parar.” Depois dessa luta, Mauricio decidiu morar no Rio. Para tanto, transferiu a família e uma metalúrgica de São Paulo  para o Rio – tudo para poder ser aluno de Rolls Gracie. Mauricio Robbe treinava com Rolls Gracie todos os dias Registro de um momento da luta de Rolls com às 8h, na Academia da FigueiFiguei- Maurício, na sua tentativa de estabilização redo Magalhães. Era um treino duro que ia até às 10 ou 11h. Rolls foi professor de Mauricio durante anos. Mauricio tinha aulas individuais todos os dias pela manhã, às 8h, na  Academia Gracie da Figueiredo Magalhães, em Copacabana. Mauricio afirma que evoluiu Maurício Robbe treinando com Rolls Gracie muito na técnica. Isso se confirmou em um final de semana, quando Rolls telefonou a Mauricio.

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— Você está fazendo alguma coisa? – quis saber Rolls. — Não – respondeu Mauricio. — Então vamos dar um treininho? — Vamos. Quando Mauricio chegou à Academia da Figueiredo, lá estavam Rolls e o Tio Helio, como ele o chamava. Helio Gracie orientou o treino e disse: “Vou marcar 5 minutos, começando em pé.” Iniciada a luta, Mauricio deu uma queda em Rolls. Em seguida, ambos em  pé, foi Rolls quem deu uma queda em Mauricio. Completaram o tempo al alternan ternan--

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do posições. Então, Hélio Gracie disse: “Mauricio, estás muito bom!” Um elogio desses, vindo do Grão-Mestre Hélio Gracie, foi muito importante na carreira de Mauricio. O reconhecimento do crescimento que ele devia ao  próprio  próp rio Rolls. Ro lls.

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Mauricio teve a honra de participar dos três primeiros torneios oficiais ocorridos no Brasil, organizados pela Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara. Foi vice-campeão em todos os três. No mesmo ano em que ocorreu o terceiro Torneio Oficial, em 1975, Mauricio foi Campeão do Torneio da Fusão (Estado do Rio com o Estado da Guanabara) defendendo a Academia Gracie. De todos os campeonatos que Mauricio Robbe participou,  foi vice-campe vice-campeão ão nos nos três três prime primeiros iros e campeão campeão nos demais. demais. Hoje, Hoje, coleciona coleciona dez medalhas de ouro da IBJJF (International Brazilian Jiu-Jítsu Federation), oito medalhas de ouro da CBJJ (Confederação Brasileira Brasileira de Jiu-Jítsu), uma medalh medalhaa de ouro e três de prata da FJJG (Confederação de Jiu-Jítsu da Guanabara).

 A criação das equipes Gracie Gracie Barra e da Gracie Barra Bahia om o falecimento de Rolls, que sofreu um acidente ao pular de asa-delta, em Visconde de Mauá (RJ), Carlos Gracie Jr. veio a assumir a Academia de Copacabana e, em seguida, a transferiu para a Barra da Tijuca, numa casa térrea da Rua Olegário Maciel, 484. Mauricio Robbe treinou durante muito tempo com Carlos Gracie Jr. e com os irmãos Machado: Carlos “Soneca”; Regan e Jean Jaques, que hoje moram nos Estados Unidos da América e se tornaram expoentes mundiais. Mais tarde, Carlos Gracie Jr. transferiu a equipe para a Rua Comandante Júlio de Moura, na Academia Espaço Vital, hoje ByFit. Lá, formou uma equipe de primeira linha com inúmeros campeões mundiais, que conquistaram a maioria dos torneios nacionais e internacionais da IBJJF e da CBJJ. Quando completou mais de 35 anos de trabalho, Mauricio aposentou-se por tempo de serviço pela UFRJ e foi morar em Salvador, já que a mulher, Débora Brito Cavalcanti, é baiana. O casal sempre alimentou a idéia de morar em Salvador. Lá, fundou a Robbe Jiu-Jítsu, em agosto de 1999. Cinco anos mais tarde, em agosto de 2004, numa dessas idas ao Rio para participar do Campeonato Internacional Master e Sênior, foi convidado por Carlos Gracie Jr. a representar a equipe Gracie Barra. Então, adotou o nome de Gracie Barra Bahia.  A Gracie Gracie Barra Barra Bahia Bahia (GB-B (GB-BA) A) é a equipe equipe com mais mais atletas atletas filiados filiados à Federação Federação de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia, totalizando hoje quatrocentos lutadores. A GB-BA tem 12 Centros de Treinamento na Grande Salvador e, no interior, está em quatro grandes cidades: Alagoinhas, Itaberaba, Vitória da Conquista e Senhor do Bonfim.

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 Aresponsável GB-BA inaugu GB-BA inaugurou rou éo Eduardo dia 16.10. 16.10.2006 2006 a suaOprimei prseu imeira ra filial filial EUA, EUA, em emé de Maine, Maiprimeira ne, cujo cujo técnico Benjamin. corpo de nos professores linha: Homero Inácio “Thor”; Leônidas Gondim; Lucas Lopes Pontes; Marcelo Almeida; Nilton Ferreira; Roberto Muniz e Silvio Ricardo Almeida, entre outros.

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Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu 

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Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu é o órgão máximo do esporte no País. A entidade foi

 

 fundada  funda da em 1994 199 4 pelo Profess Pro fessor or Carlos Carl os Gracie Grac ie Junior, Juni or, com o intuito in tuito

de difundir, organizar e regulamentar o Jiu-Jítsu no Brasil. O trabalho feito pela CBJJ estabeleceu uma evolução no desenvolvimento das regras do Jiu-Jítsu esportivo. Isso se deu graças à contribuição de alguns dos maiores mestres mes tres da nossa arte mar-

cial, que trabalharam juntos ao longo dos anos para melhorar e uniformizar as regras utilizadas.  Atualmente,  Atualm ente, o regulame re gulamento nto da CBJJ esta e sta consolidado cons olidado tanto t anto no Brasil Bra sil quanquan to no exterior, servindo à finalidade de padronizar a forma como o Jiu-Jítsu brasileiro é praticado ao redor do mundo.  Junto com as regr regras as vieram vier am os grandes grande s eventos event os organizados organi zados profission profi ssionalalmente, visando à difusão e à evolução técnica do Jiu-Jítsu. A CBJJ é responsável  pelos maiores maiore s e mais importantes import antes campeonatos campeon atos de JiuJiu-Jítsu Jítsu do país. Eventos Event os tradicionais, como o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Brasileiro de equipes, atraem milhares de atletas de todas as faixas, idades e regiões. Essas competições crescem um pouco mais a cada ano e seu sucesso dede sencadeou um incrível processo de expansão do Jiu-Jítsu em todo o território nacional. O trabalho pioneiro da Confederação Brasileira é um dos principais alicerces no desenvolvimento do Jiu-Jítsu brasileiro pelo mundo. Em conjunto com a Federação Internacional, a CBJJ realiza anualmente o Campeonato Mundial de Jiu-Jítsu no Rio de Janeiro. Essa competição atrai a nata do Jiu-Jítsu mundial e é peça-chave no crescimento do esporte mundo afora. Atualmente, países como Estados Unidos, Japão, Suécia e França já fazem campeões mundiais de Jiu-Jítsu no Brasil. Graças à constante evolução do Jiu-Jítsu esportivo e a sua internacionalização, hoje em dia os maiores eventos são transmitidos pela TV e atraem meios de comunicação de diversos países. Vídeos e DVDs oficiais dos eventos da CBJJ são vendidos no mundo todo. Esse desenvolvimento gera um grande mercado consumidor e cada vez mais empresas buscam associar suas marcas e produtos a eventos de prestígio como o Campeonato Mundial e o Campeonato Brasileiro. Da mesma maneira que a CBJJ se empenha na uniformização das regras regr as e na difusão do Jiu-Jítsu pelo Brasil e pelo mundo, a entidade também se preocupa em regulamentar e organizar a forma como as graduações são feitas. O interesse é preservar a integridade de nossa arte marcial e permitir que todos os professores e praticantes tenham parâmetros bem definidos para medir sua evolução técnica. Desta forma, fica estabelecido também um padrão mundial  para as a s graduações gra duações do Jiu-Jít Jiu -Jítsu su brasile br asileiro. iro.

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International Brazilian Jiu-Jítsu Federation

Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileiro foi criada pelo Mestre Carlos Gracie Jr., para representar oficialmente o esporte Brazilian Jiu-Jítsu em torno do mundo. Seus objetivos principais são popularizar, organizar e regulamentar o esporte em nível internacional. Este trabalho é similar ao que a Confederação Brasileira de  Jiu-Jítsu fez no Brasil, onde o esporte é altamente popular e segue as orientações estabelecidas. Trabalhando em parceria com o CBJJ, a IBJJF desenvolveu as regras oficiais de competição do Brazilian Jiu-Jítsu. Este é o resultado da dedicação valiosa de alguns dos mais respeitados mestres dessa arte, que trabalharam juntos por vários anos, para melhorar as regras e os regulamentos. Hoje em dia este sistema representa o padrão seguido por praticantes de Jiu-Jítsu pelo mundo inteiro.  A IBJJF I BJJF está envolvida ativamente nos eventos, promovendo e controlando a

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alta qualidade que é crucial para a evolução téc técnica nica do esporte e da sua popularização. O melhor exemplo é o Campeonato Mundial de Jiu-Jítsu que é realizado anualmente na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, reunindo milhares de pessoas. Esta competição atrai os melhores lutadores no mundo e é um elemento-chave  para o desenvolvimento do esporte.  Atletas dos Estados Unidos, Japão, África Á frica do Sul, Austrália, Portugal, Suécia e França já se sagraram campeões do mundo no Brasil e este número cresce muito a cada ano. O Brazilian Jiu-Jítsu está constantemente em desenvolvimento e se tornando mais popular em torno do globo e é natural que esses eventos principais atraiam a cobertura da mídia interna e externa ao Brasil. Canais de TV (aberta e fechada – cabo e satélite) e internet dão ampla cobertura quando ocorre uma competição mundial, ou o Campeonato Americano de Jiu-Jítsu. Toda a comunidade do Brazilian Jiu-Jítsu, aqui no Brasil e no mundo, fica ligada para assistir. Essa audiência representa também um mercado consumidor importante, que passou a chamar a atenção de grandes empresas. Elas passaram a ter interesse em associar seus produtos a esses grandes eventos. Um outro foco do trabalho de IBJJF está em regulamentar e em organizar como as graduações ocorrem. O objetivo principal é preservar a integridade de nossa arte marcial e permitirpara quemedir todos sua os instrutores e praticantes tenham as referências estabelecidas evolução técnica. Conseqüentemente, um padrão internacional para graduação no Brazilian Jiu-Jítsu foi estabelecido.

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O Jiu-Jítsu na atualidade

 

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Presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu e da International Brazilian Jiu-Jítsu Federation, Carlos Gracie Jr., é atualmente o maior gestor do Jiu-Jítsu, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. O trabalho de organização que ele vem realizando foi iniciado há muitas décadas por seu pai, Carlos Gracie e por Helio Gracie. Hoje, Carlos Gracie  Jr. conta conta com uma grande es estrutu trutura ra organiz organizacion acional al que lhe perm permite ite dese desenvol nvolver ver o  Jiu-Jítsu  JiuJítsu em to todas das as ssuas uas ve vertent rtentes. es. É o responsáv responsável el pel pelaa equi equipe pe Gra Gracie cie BBarra, arra, qque ue é a maior e mais premiada equipe de Jiu-Jítsu em todo o mundo. Conta, ainda, com revistas especializadas da comunidade do Jiu-Jítsu e é proprietário da Loja da Luta.  A verdade é que o Jiu-Jítsu está em grande expansão em todos os continentes. continentes. Tendo como referência o mês mês de outubro de 2006, já foram realizados o Campeonato Europeu, em Portugal, o Campeonato Pan-Americano, nos Estados Unidos da América e o Campeonato Mundial, no Brasil. Está prevista, ainda, a realização do primeiro Campeonato Asiático, no Japão. É importante que esse trabalho de estabelecimento de padrões no mundo inteiro seja realizado, que o Jiu-Jítsu tenha um único paradigma e não venha a se desvirtuar com para a banalização das graduações, ou com o estabelecimento de regras que não sejam legitimadas por entidades de grande credibilidade.

 A globalização e o futuro do Jiu-Jítsu Jiu-Jítsu

Globalização é um processo social, econômico e tecnológico que tem  promovido a integração entre as pessoas, as empresas e os países dos quatro cantos do mundo. É uma tendência que tem contribuído para reduzir as barreiras alfandegárias e para a formação de blocos econô-

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micos de emcomunicação, diversos continentes. Os avanços tecnológicos, ocorridos em todas as formas têm propiciado uma intensa troca de idéias, um volume maior de transações comerciais e financeiras, além de permitir um intercâmbio nas mais variadas formas de manifestação cultural. O Jiu-Jítsu não poderia se manter fora dessas tendências mundiais. A criação de sites - não apenas dos órgãos que têm a responsabilidade de organizar e dirigir esse esporte no Brasil e em diversas partes do mundo, mas também de grandes equipes - tem se tornado uma realidade que vem contribuindo para informar melhor e facilitar a troca de opiniões entre os seus praticantes.  As grandes equipes, como a Gracie Barra, vêm crescendo a cada ano e formando um grande bloco de professores e atletas, a exemplo das empresas e até de  países, que se unem com vistas à realização de objetivos comuns. No mundo globalizado é muito mais difícil a empresa crescer sem estar associada a um grande grupo. Da mesma forma, quando Mauricio Robbe foi con-

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 vidado por Carlos Gracie Jr. a integrar a Gracie Barra, aceitou o convite, m mesmo esmo já tendo uma equipe conceituada (a Robbe Jiu-Jítsu), porque entendeu que só teria a ganhar com essa fusão. Além disso, era o reconhecimento de um trabalho que  vinha dando bons resultados. Muitos empresários relutam em seguir as tendências da globalização. Muitas  vezes, pela vaidade de manter a própria identidade e marca empresarial, tentan tentando do se destacar sozinho nesse imenso universo. Temos assistido todo dia à fusão de grandes conglomerados de bancos, serviços no Brasil e em outras partesdedoindústrias mundo. automobilísticas, de empresas de Hoje, Mauricio Robbe é responsável respo nsável pela Gracie Barra Bahia, com um número expressivo de atletas competidores que têm a possibilidade de contar com um  volume e uma variedade de treinamento que muito contribui para o desenvolvimento do grupo e do Jiu-Jítsu como um todo. Estimulados pela atitude de Mauricio Robbe, que se juntou à maior equipe de Jiu-Jítsu do mundo, diversos professores que têm essa mesma visão procuram o Mestre na tentativa de poder se juntar ao grupo. É claro que o processo seletivo é rigoroso. Para que ocorra a integração, são necessárias diversas condições como,  por exemplo, a competência do gr grupo, upo, a afinidade entre as equipes, a aceitação das regras da equipe para que a somatória das partes unidas represente menos do que o resultado obtido com a fusão. Houve época em que as equipes de Jiu-Jítsu eram atomizadas, isto é, havia um número imenso de pequenas academias como por exemplo: um faixa preta, dois marrons, cinco roxas, alguns azuis e iniciantes, treinando entre si. Os mais graduados só encontravam atletas da mesma graduação em campeonatos, di ficultando a sua evolução. Somente os atletas excepcionais se destacam nessas condições precárias de treinamento. Quando uma equipe tem um Mestre orientando dez faixas pretas, vinte marrons, quarenta roxas, e dezenas de azuis e brancas, o resultado final é muito diferente. Os treinamentos são intensos e o grupo evolui muito mais rapidamente. Os resultados logo aparecem nas competições. Não é sem motivo que a Gracie Barra é a equipe mais premiada do mundo.  Ao observar a expansão extraordinária que o Jiu-Jítsu está tendo em toda a  América, na Europa e no Oriente, é possível ter certeza de que esse processo é irreversível. O Jiu-Jítsu é atualmente um esporte organizado e reúne milhares de  pessoas nos seus grandes eventos. O trab trabalho alho que Carlos Gracie Gr acie Jr. vem realizando, em diversos continentes, tem contribuído para que, a cada ano, seja maior o número de praticantes emdiatodas as partes do mundo.  A divulgação pela mídia mí em canais fe fechados chados e abertos tem contribuído muito  para a consolidação internacional desse esporte. Assim, é lícito acreditar que em  futuro próximo o Jiu-Jítsu será um esporte olímpico.

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O Jiu-Jítsu e a violência  

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uando bem-ensinado, o Jiu-Jítsu proporciona grandes benefícios ao praticante. Inicialmente, o aluno aprende a respeitar as regras que preser vam a vida e a integridade do adversário. A partir daí, o treinamento estimula o desenvolvimento da vontade necessária para par a vencer o oponente – jamais para agredi-lo ou abatê-lo. O controle emocional e o respeito ao seu oponente são evidências do desenvolvimento pessoal como lutador.

Não há conflito ou rivalidade na luta de Jiu-Jítsu, pois valorizar o oponente é, antes de tudo, garantir a própria evolução no esporte. Afinal, aprendemos mais quando passamos pelas dificuldades impostas pelo adversário, do que tentando aprender com um adversário que não nos oferece qualquer dificuldade em vencê-lo.  A figura do “pitboy” permanece nos níveis inferiores inferiores da hierarquia hierarquia desportiva,  por nunca ser percebido como um lutador responsável, só contribuindo para denegrir um esporte extraordinário e os seus praticantes civilizados.  A necessidade que certos adolescentes ou mesmo homens adultos têm de pro var a sua masculinidade, agredindo, de modo gratuito e covarde, pessoas sem a menor defesa,Penal. é um Não ato criminoso. ser tratados com os condição rigores dodeCódigo há relação Esses entre episódios a prática devem desportiva e a prática de tanta violência. Não há qualquer conexão entre masculinidade e violência. Principalmente, quando a agressão parte de um praticante de Jiu-Jítsu. Na sua essência, o Jiu-Jítsu foi criado para defesa pessoal e não como arma oculta para destruir quem passa à frente.  A verdade é que, ao se matricular em academias, alguns alunos são portadores de distúrbios de personalidade, resultantes de má formação em família. São inseguros, frustrados e medrosos. Conseqüentemente, tentam se afirmar, se impor socialmente, usando o esporte e o ganho de massa muscular. Quando se tem uma  personalidade equilibrada, segura, o indivíduo não é agressivo. O professor, por outro lado, deve estar atento a cada aluno e, constatando um comportamento inadequado, deve conversar com a família, ou mesmo encaminhá-lo para um tratamento psicológico adequado. Não deve, jamais, continuar a ensinar-lhe golpes de Jiu-Jítsu que, mais adiante, poderão ser mal-utilizados por esse aluno com tendências para a delinqüência. Os responsáveis pela organização do Jiu-Jítsu têm valorizado a observação do comportamento dos atletas nas academias e nos campeonatos, estimulando a atualização técnica e pedagógica dos professores. Justamente, para evitar que esses casos sejam tratados com naturalidade, como se alunos fossem devem afirmação da masculinidade, com direito a aplausos das gangues. Esses ser tratados,  preventivamente, para que não venham a cometer qualquer delito – que deve ser reprimido com todo o rigor da Lei pelos órgãos de segurança.

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  s   a   c    i   n   c    é    t     o    i   v Neste capítulo são mostra   t   r das as colocações (posição de   oum lutador em relação ao ou  ptro) que ocorrem numa luta   s de Jiu-Jítsu desportivo.   e  As competições são inicia   ddas com os dois lutadores em  pé, portanto, em iguais condi  uções de luta. A estratégia está na busca de colocações que,    t    í   s progressivamente, aumentem    J   - as possibilidades de finaliza  ução ou de pontuação

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A postura

A postura em pé deve ser confortável e o deslocamento deve manter as pernas com esse afastamento.

As pernas não devem estar muito juntas.

Nenhuma das pernas deve ser adiantada, Evitar cruzar as pernas, para manter um

sob pena de o lutador ficar vulnerável.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

bom equilíbrio.

Quedas e contragolpes

1

 

2

Passa pé...

1

...desequilibrando o adversário.

 

2

Preparando a queda nnoo ca calcanhar.

1

2

Prendendo o calcanhar ccoom as as duas mãos e empurando o ombro.

3

Provocando o avanço da Puxando a perna com o pé. Levantando a perna e aplicando a queda. perna.

44

 

1 Preparando a baiana.

2 Indo em direção às pernas...

3 ...empurrando o ombro e puxando as pernas.

 

      U       S       T         Í       J          U       I J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Quedas e contragolpes

1

 

Nas projeções para frente é possível aplicar-se um contragolpe...

1

 

Evitando a queda, puxando a perna para trás

2 ...passando a perna na frente do joelho.

2 Aplicando um contragolpe.

46

 

1 Apoiando o pé no joelho.

2 Desequilibrando o adversário.

3 Deitando, fazendo o gancho e dando a queda.

 

      U       S       T         Í       J          U       I J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Raspagens

1 Raspagem clássica.

2 Puxando o braço e desequilibrando o adversário com o apoio da sua perna.

3 Montada após a raspagem.

48

 

1

 

Raspagem clássica com a perna levantada.

3

 

Puxando o braço e raspando.

5 Montada após a raspagem.

2 Apoio na perna levantada para girar o quadril.

4 Indo para cima.

      U       S       T         Í       J          U       I       J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Pegando na gola e atrás do calcanhar e apoiando o pé no quadril.

2 Esticando a perna, derrubando o adversário e indo para cima.

3 Montada após a raspagem.

50

 

1

Evitando a raspagem clássica.

2 Entrando com o braço por baixo do calcanhar e prendendo o braço.

      U       S       T         Í       J          U       I       J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Guarda

1

 

O adversário está na guarda e vai iniciar a passagem em pé.

3

 

Preparando a levantada técnica, apoiando o cotovelo e o pé.

2 Evitando a passagem, pegando na gola e apoiando o pé no quadril.

4 Levantando com um braço esticado e a mão apoiada.

5 Puxando a perna, derrubando o adversário e indo para cima.

52

   

1 Postura na passagem da guarda.

2 Preparando a passagem com o joelho.

3 6 Encaixando o joelho e avançando sobre uma das pernas.

 

      U       S       T         Í       J          U       I J

Encaixando o joelho e avançando sobre uma das pernas.

   

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Preparando a passagem de guarda encaixando o braço por baixo da perna.

2 Levantando a perna e encaixando o braço, prendendo a coxa.

3 6 Pegando a gola oposta e jogando o peso.

54

 

1

2

Atacando na guarda, por cima e preparando o ezequiel.

1

 

Atacando na guarda, por baixo.

Completando o ezequiel.

2 Preparando o estrangulamento com a abertura da gola.

3

 

Puxando a gola e encaixando a primei-

4

 

Encaixando a segunda mão, puxando o

      U       S       T         Í       J          U       I J

ra mão.

 

adversário e levantando a barriga.

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Preparando um ataque na guarda.

3 Prendendo o pulso e indo em direção ao braço.

5 Girar o corpo para ficar perpendicular ao adversário.

56

   

2 Puxando o quadril para aplicar uma chave americana.

4 Pegando no seu pulso para prender o braço.

6

 

      U       S       T         Í       J          U       I J

Completando a chave de braço.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Atacando por baixo, preparando o ezequiel.

2 Pegando na manga do seu quimono.

3 Indo em direção ao pescoço com o punho fechado.

58

   

1 Atacando por baixo para encaixar uma chave de braço.

2 Prendendo o braço e apoiando o pé no quadril.

3 6

      U       S       T         Í       J          U       I J

Finalizando com o apoio do joelho no cotovelo.

 

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Atacando por baixo visando à aplicação de uma chave de braço.

2 Entrando com o braço por baixo do braço do adversário.

3

 

Prendendo o braço na altura do cotovelo.

4 Puxando o quadril e finalizando.

J

60

 

1

2

Passando a guarda e sendo atacado com estrangulamento.

3

 

O adversário se livrou da defesa e vai

Postura de defesa contra a entrada da segunda mão na gola.

4 O estrangulamento está encaixado.

encaixar a segunda mão.

5

 

6

      U       S       T         Í       J          U       I

Iniciando a defesa entrando com o braço entre os braços cruzados do adversário.

 

Encaixando a mão na nuca e prenden do a faixa.

      U       S       T Í       J          U       I       J

 

1

Na passagem de guarda, sendo atacado com ezequiel.

2 O adversário passa o braço atrás do pescoço e pega na manga do quimono.

3 Começando a defesa com a mão no bíceps do adversário.

4 Esticando o braço do adversário e anulando o golpe.

      J

Esticando o braço do adversário e anulando o golpe. 62

 

1

Defendendo a guarda aberta com os dois pés no quadril do adversário.

2 Segurando os dois calcanhares, calcanhares, esticando as pernas e indo para cima.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Meia guarda

1

 

Posição inicial de ataque.

2 Iniciando a movimentação.

3 Encaixando a mão por trás do pescoço e segurando a perna direita do adversário.

4 Abrindo o compasso.

 

5 Montando no adversário.

64

 

1

 

Defendendo a meia guarda, raspando o adversário.

2 Empurrando o braço direito.

3 Segurando o quimono por baixo das axilas.

4

 

Girando o adversário com a perna presa e indo para cima.

5 Estabilizando a posição.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Lateral (cem quilos)

1

2

Posição de estabilização lateral.

Esticando uma perna, encolhendo a outra e evitando a movimentação do quadril com o cotovelo.

3 Quando o adversário coloca o braço na frente do rosto.

5

 

Prender o braço empurrando com o pescoço e passando o joelho por cima da barriga.

6

Estabilizar a posição e concluir a finalização.

66

 

 

1 Posição inicial.

2 Quando o adversário empurra, inverter as pernas e prender o braço.

3 Abrir o cotovelo para facilitar a distribuição do peso.

4 Completar a chave de braço apoiando o pé por cima do pescoço do adversário.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1

2

Posição inicial de estabilização com o braço preso.

3

 

Detalhe da pegada.

5

Encaixando a primeira mão do estrangulamento.

4 Encaixando a mão esquerda por baixo do ombro e finalizando.

 

Detalhe da pegada atrás do ombro.

6 Finalizando o adversário.

68

 

 

1

Estabilizando na lateral e preparando chave de braço americana.

2 Empurrando o braço.

3 Encaixando o cotovelo no pescoço, prendendo o braço do adversário.

4 Completando o golpe puxando para trás, arrastando a mão no tatame e levantando o cotovelo.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Preparando a chave de braço Kimura prendendo o pulso.

2 Passando o braço por baixo do braço do adversário e segurando no seu pulso.

3 Invertendo as pernas e finalizando.

70

   

1 Iniciando a defesa com a entrada do braço.

2 O adversário prepara um estrangulamento lateral.

3 6 Entrando com o braço e apoiando a mão na nuca.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1

2

Preparando para aplicar um triângulo invertido.

3 Esticando o braço.

 

Empurrando o pescoço do adversário.

4 Passando a perna por cima do pescoço e a outra perna por cima do pé.

5 Completando o triângulo invertido e chave de braço.

72

 

1

2

Aplicando um estrangulamento com a mão por baixo do pescoço.

3

 

Ataque lateral com ezequiel.

5 Finalizando o adversário.

Passando a perna por cima do pescoço e finalizando.

4 Entrando com o braço por baixo do pescoço e iniciando a pegada na manga.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

 

1

Preparando o estrangulamento com a gola.

3 Preparando o estrangulamento.

4 Finalizando com a pegada na gola.

2 Passando a gola por baixo do pescoço.

74

 

1

2

Preparando uma chave de braço.

 

3

Indo para a cabeça, apoiando o pé na frente do pescoço e virando o adversário.

5

Prendendo o braço.

4 Completando a chave de braço.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

Finalizando o adversário.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

1

2

Saída de baixo.

Apoiando a mão no quadril e no ombro do adversário.

3 Entrando com o joelho para repor a guarda.

4 Adversário na guarda fechada.

76

 

1

2

Preparando a saída de baixo.

 

3

Girando de lado para pegar a faixa do adversário.

5 Estabilizando a posição.

Empurrando o braço direito do adversário.

4 Apoiando o cotovelo e indo para cima.

      U       S       T         Í       J          U       I

      J

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Joelho na barriga

2

1 Posição de estabilização lateral.

3

 

Enrolando o braço, encaixando a outra mão na gola e colocando o peso do joelho na barriga.

Uma das pernas esticada e a outra encolhida.

4 Movimento para encaixar a outra mão na gola.

5 Completando o estrangulamento, tirando o joelho da barriga e jogando todo o peso no braço.

78

 

2

1 Joelho na barriga com a mão por cima do pescoço e segurando a perna esquerda do adversário.

1

 

Iniciando a saída do joelho na barriga.

Joelho na barriga com a mão por baixo do pescoço e segurando a perna direita do adversário.

2 Prendendo a perna com o braço esticado, girando de lado e empurrando a ponta do joelho deixando o braço.

3

 

4

      U       S       T         Í       J          U       I

Completando o movimento, enrolando o braço.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

 

Aplicando uma chave de braço.

Montada

 

1

Posição inicial da montada.

2 Iniciando a chave de braço americana.

3 Apoiando o cotovelo no encontro do pescoço e do ombro, pegando no pulso.

4 Puxando pelo seu pulso, arrastando a mão e levantando o cotovelo.

J

80

 

 

1

Posição inicial preparando o estrangulamento.

2 Encaixando a primeira mão e deslocando o centro de gravidade.

3 Encaixando a segunda mão com o polegar dentro da gola.

4

Detalhe da finalização.

      U       S       T         Í       J          U I

             J

Estrangulamento encaixado.

   

      U       S       T Í       J          U       I       J

Detalhe do estrangulamento.

1 Posição inicial para aplicação de estrangulamento com o polegar para fora da gola.

1

 

Posição inicial da montada.

3

 

Apoiando o cotovelo na coxa.

2 Encaixando a mão, dobrando a perna e apoiando a canela na axila.

2 Enrolando na gola. o braço e encaixando a mão

4 Pegando na gola, esticando o braço e

completando a chave de braço. 82

 

1

2

Saída da montada com uma das mãos encaixada.

3

 

Afastando o pulso, segurando na manga e prendendo o pé.

5

 

Tirando o adversário de cima com o

Mantendo sempre os cotovelos à frente dos joelhos.

4 Dando corpo. barrigada para iniciar o giro do

6 Completando o movimento e ficando

      U       S       T         Í       J          U

apoio do pé esquerdo.

 

na guarda.

      U       S       T Í       J          U       I       J

1 Pegada pelas costas dominando o braço, pegando na gola e com os pés apoiados por dentro da coxa.

3

 

Detalhe do estrangulament estrangulamento. o.

2 Preparando o mata-leão.

 

2 Preparando o estrangulamento.

1 Pegada pelas costas com domínio do braço e da gola.

3 Finalizando com o mata-leão.

      I       J

84

 

1

2

Saída da pegada pelas costas.

 

3

Passando a outra perna para iniciar o giro do corpo.

5

Puxando o pulso, pegando no ombro e prendendo o pé.

4 Apoiando o cotovelo e indo para cima.

      U       S       T         Í       J          U

Estabilizando a posição lateral.

 

  o    l   u    t    í   p   a    C

4

   l Este capítulo refere-se   a à defesa pessoal, que é   o um curso ministrado na   s  Academia em 40 aulas.   s  Aqui, foram mostradas   e algumas agressões as quais    P qualquer pessoa pode sofrer no seu cotidiano. E, pelas e suas legendas,   a fotos   s   e o leitor terá uma mostra dos

      I       J

86

   f movimentos de defesa    e   D

 

Pegada no ombro

1 Pegada no ombro com o braço esticado.

4 Passando a perna e empurrando na ponta do

2  Enrolando o braço do agressor.

5 Detalhe da pegada.

3 Prendendo o braço.

1 Pegada no ombro com o braço encolhido.

queixo.

2 Tirando a pegada e enro-

3 Aplicando uma chave de

4 Detalhe do golpe.

lando o braço.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

braço.

Tapa e soco

1

2

Tapa com o braço esticado.

3

 

Escorando o braço.

4

Prende Pre ndendo ndo o bbraç raçoo e prepa preparan rando do a qued queda. a.

Apli Aplicand candoo a qqueda ueda..

1

2

88

 

Soco lateral.

3

Escorando o braço.

4

      U       S       T         Í       J          U

Preparando a queda.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Derrubando o agressor.

Gravatas

1

2

Gravata lateral.

3

Pressionando o nariz para trás.

 

4

      I       J

Detalhe da mão.

Pressionando o nariz para trás.

1

2

90

 

Gravata com soco.

3

Escorando o braço no bíceps.

4

      U       S       T         Í       J          U

Encaixand Enca ixandoo o omb ombro ro e es estican ticando do o bbraço. raço. Indo ppara ara aass costas costas e aplic aplicando ando chav chavee de braço.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Ataque de faca

1

2

Ataque com faca com a mão esquerda, por cima.

1

 

Ataque com faca com a mão direita, de lado.

1

 

Avanço da perna e bloqueio do braço.

2 bloqueio com o braço eAvanço pegadadanoperna, cotovelo.

2

      I       J

Ataque com faca com a mão esquerda, de lado.

Avanço da perna e bloqueio com o braço.

3

4

92

 

Detalhe da posição e início da chave de braço.

3

 

Recolhendo a perna e puxando o braço.

3

 

Aplicação da chave de braço.

4 Avançando a perna por trás e aplicando chave de braço.

4

      U       S       T         Í       J          U

Aplicação de chave de braço.

 

      U       S       T Í       J          U       I       J

Aplicando joelhada na cabeça do agressor.

Pegada na camisa

3

2

1 Pegada na camisa com o braço esticado.

Pegando no pulso e levantando o cotovelo.

1

2

Pegada na camisa girando o pulso.

1 Estrangulamento de

Aplicando chave de braço.

2

Aplicando chave no pulso.

3

Pegando no pulso com as Aplicando chave de

      I       J

frente.

duas mãos.

braço.

2

3

94

 

Chute

1 Posição inicial de ataque com chute na perna.

Giro para trás e desvio com o braço.

4

Encaixando o braço por baixo da perna.

5

Encaixando o segundo braço e passando a

Levantando o braço e desequilibrando para trás.

perna.

1 Posição inicial de ataque

2 Ataque com pisão, viran-

3 Levantando o calcanhar

      U       S       T         Í       J          U

com pisão.

do de lado e pegando no calcanhar.

provocando o desequilíbrio do agressor.

 

 

Sobre o Autor

 

 l      a  i      r   o  t     i         o       l  d     u     c     r  E      í     r

    u      C

P

rofessor universitário, Bacharel em Administração, tendo cursado os três primeiros anos da graduação na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, e concluído na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. Tem Especialização em Design de Produto, pela Universidade do Estado da Bahia, Curso Curso Pós-Design. Lecionou no Departamento de Dese-

Industrial da Universidade do Rio de Janeiro, por vinte epor doisquatro anos, atingindo onho nível de Professor Adjunto 4, Federal tendo sido Chefe do Departamento anos. Foi Professor da ESDI – Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, também por vinte e dois anos. Lecionou, ainda, na PUC-Rio e na UniverCidade. Hoje, é professor do Curso de Especialização em Design de Produto da Universidade do Estado da Bahia – Pós-Design, Professor das Faculdades Jorge Amado, no Curso de Design Gráfico e na Faculdade São Salvador, no Curso de Administração.

Currículo esportivo 2006 Campeão por equipe da 2ª Etapa do Campeonato Estadual de Jiu-Jítsu da Bahia, Federação de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia. 2006 Campeão por equipe da 1ª Etapa do Campeonato Estadual de Jiu-Jítsu da Bahia, Federação de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia. 2006 Pentacampeão Mundial, Faixa Preta, Sênior 5, Pesadíssimo, International Brazi Brazi-lian Jiu-Jítsu Federation. 2006 Pentacampeão Mundial, Faixa Preta, Sênior 5, Absoluto, International Brazilian  Jiu-Jítsu Federation. Federation. 2006 Tetracampeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2006 Tetracampeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2005 Tricampeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, 10º Cam peonato Brasileiro - Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2005 Tetracampeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto., 7º Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jíts Jiu-Jítsuu Federation. 2005 Tetracampeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, VII Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2005 Tricampeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, X Campeonato Brasiliero - Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2005 Campeão Estadual 2005 por equipe, Federação Fe deração de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia. 2005 Tetracampeão Baiano de Jiu-Jítsu - Sênior 5 - Pesadíssimo e Absoluto, Federação de  Jiu-Jítsu do Estado da Bahia. 2005 Tetracampeão Baiano de Jiu-Jítsu - Sênior 5 - Pesadíssimo e Absoluto, Federação de  Jiu-Jítsu do Estado da Bahia.

      I J

2004 Bicampeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, IX Campeonato Brasileiro - Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 96  

2004 Tricampeão Baiano de Jiu-Jítsu - Faixa Preta Sênior 5 Pesadíssimo e Absoluto - 1ª Etapa do Campeonato Estadual - 1º do Ranking Oficial, Federação de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia. 2004 Bicampeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, 9º Campeonato Brasileiro - Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2004 Tricampeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, 6º Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2004 Tricampeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, 6º Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2003 Bicampeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, 5º Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2003 Campeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, 8º Campeonato Brasileiro - Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2003 Bicampeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, 5º Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2003 Campeão Brasileiro de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, 8º Campeonato Brasileiro - Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 2003 Bicampeão Baiano - Sênior 5 - Pesadíssimo Absolutodo Campeonato Estadual - 1ªdeeJiu-Jítsu 2ª Etapas- Faixa - 1º doPreta Ranking Oficial, Federação dee Jiu-Jítsu Estado da Bahia. 2002 Campeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Pesadíssimo, 4º Campeo Campeo-nato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2002 Campeão Mundial de Jiu-Jítsu - Faixa Preta - Sênior 5 - Absoluto, IV Campeonato Internacional Máster & Sênior - International Brazilian Jiu-Jítsu Federation. 2002 Campeão - Campeonato Oficial de Jiu-Jítsu - Sênior 5 - Pesadíssimo e Absoluto - 1ª, 2ª e 3ª Etapas - 1º do Ranking Oficial, Federação de Jiu-Jítsu do Estado da Bahia. 2002 Diplomado Mestre Faixa Vermelha e Preta 7º Grau, Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu. 1998 1ª Copa de Jiu-Jítsu Contra Violência Campeão - Sênior 4 - Faixa Preta - Pesadíssimo e Absoluto, Federação de aJiu-Jítsu da-Bahia. 1975 3º Torneio Oficial de Jiu-Jítsu do Brasil - Vice-Campeão - Faixa Preta - Adulto Meio Pesado, Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara. 1975 Campeão do Torneio da Fusão - Faixa Preta - Adulto - Meio Pesado, Federação de  Jiu-Jítsu da Guanabara. 1974 2º Torneio Oficial de Jiu-Jítsu do Brasil - Vice-Campeão - Faixa Preta - Adulto Meio Pesado, Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara. 1973 1º Torneio Oficial de Jiu-Jítsu do Brasil - Vice-Campeão - Faixa Preta - Adulto  Absoluto - Luta final com Rolls Gracie, Federação de Jiu-Jítsu da Guanabara. Contatos com o Mestre Mauricio Robbe de Almeida: Gracie Barra Barra Bahia - w www.graciebarra-ba.com.br ww.graciebarra-ba.com.br

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Bibliografia BINDA, Hélcio Leal. Manual da Academia Pedro Hemetério. Hemetério. São Paulo, SP. 1970. BINDA, Hélcio Leal. Jiu-Jítsu Pai de todas as lutas. Disponível em: . Acesso em: 10 jan. 2006. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JITSU (Rio de Janeiro, RJ). A CBJJ. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2006. INTERNATIONAL BRAZILIAN JIU-JITSU FEDERATION (Rio de Janeiro, RJ). International Brazilian Jiu-Jítsu Federation History. Disponível em: .  Acesso em 20 set. 2006. GORSUCH, Mark. Mitsuyo Maeda (Count Koma) Biography. Disponível em: . Acesso em 12 set. 2006. GRACIE, Helio. Revista Playboy. São Paulo, SP. Editora Abril, n. 307, p. 41-51, fev. 2001. GRACIE, Reila. Os Gracie, Família Vale-Tudo. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2006. ROST, Martinho Carlos. O Iluminado. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2006.  VARANASI (Varanasi, IN). Banaras. Disponível Di sponível em: