Gravação, Mixagem e Masterização

February 8, 2019 | Author: Thamillys Gomes | Category: Sound, Harmonic, Microphone, Waves, Oscillation
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A gravação consiste no registro dos sons. Que é matéria prima da música. O som é um fenômeno físico que corresponde à variação da pressão do ar, e que irá provocar p rovocar uma onda sonora.  A unidade usada para medir a variação da pressão do ar é o Hertz (Hz), que representa CICLOS por SEGUNDO. O limite médio do Ser Humano na percepção deste fenômeno esta entre 20 Hz e 20 000 Hz









A gravação consiste no registro dos sons. Que é matéria prima da música. O som é um fenômeno físico que corresponde à variação da pressão do ar, e que irá provocar p rovocar uma onda sonora.  A unidade usada para medir a variação da pressão do ar é o Hertz (Hz), que representa CICLOS por SEGUNDO. O limite médio do Ser Humano na percepção deste fenômeno esta entre 20 Hz e 20 000 Hz









- Timbre - É o tipo de som, a diferença entre o som de um violão e um trombone, que será determinado como à forma de pressão do ar varia, ou seja, o tipo de onda produzida. - Intensidade - Volume mais alto ou mais baixo do som. Corresponde a amplitude da onda sonora, a variação de pressão, (dB) - Altura - Diferença entre graves e agudos. Velocidade da onda sonora, sua freqüência (Hz). - Duração - Tempo em que essa pressão se mantém.





É uma série de frequências ( Harmônicos) geradas a partir de uma “Frequência Fundamental”, e que segue sempre o mesmo padrão intervalar: Para entendê-la melhor podemos compará-la com a confecção das cores, onde a partir da combinação de um conjunto de “cores puras”, criaremos novas cores. Ou seja, dentro de uma cor nós encontraremos a combinação de outras cores. O mesmo ocorre com o som, quando um instrumento emite uma nota musical com uma determinada frequência, ( frequência fundamental) o resultado final desta nota será a combinação de varias outras frequências que estão sendo ativadas ao mesmo tempo.

Série harmônica da fundamental DÓ 1 Fundamental- dó 1- 65.406 Hz 1º harmônico-dó 2 -8ª acima 130.81Hz dobro da fundamental 2º harmônico - sol 2- 5ª justa 196.00 Hz 3º harmônico- dó 3- 4ª justa 261.163Hz 4º harmônico – mi 3 – 3ª maior 329.63 Hz 5º harmônico – sol 3 – 3ª menor 392.00Hz



Sinais analógicos – quando o som é

representado por um sinal elétrico que é diretamente proporcional ao sinal acústico. 

Processo digital – quando o sinal é medido

constantemente, essas medições são convertidas em impulsos de zeros e uns, e no final é reconstituído novamente.



Gravação não acústica – Você não terá interferência do ambiente “Real”, pois os instrumentos elétricos e

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eletrônicos serão ligados diretamente à mesa de gravação ou ao software por cabos. Os ambientes serão criados artificialmente. O sinal de áudio é transportado por um cabo. Outra forma de se gravar instrumentos eletrônicos é através do sistema MIDI (Musical Instrument Digital Interface). O MIDI não transmite áudio, ele transmite instruções que servem para controlar os diversos aparelhos. Através de um controlador você envia comandos para um sintetizador de som.



 As tecnologias dos sintetizadores são divididas em 3 grandes grupos:



1) Síntese pura – Tenta criar sons com base em elementos eletrônicos





como osciladores, filtros, misturadores. Entre as técnicas usadas teremos:  Síntese aditiva – Criam- se os sons adicionando diversas ondas senóides.  Síntese substrativa – È o principio contrário. Parte-se de uma onda cheia de harmônicos e, através de filtros, removem-se ou atenuam-se determinados harmônicos.  Modulação de Frequência (FM) – Modula-se uma onda com outra onda, ou seja, determinando oscilador passa a ser controlado por outro oscilador.  2) Sample based (sampling ) – A técnica se baseia em amostras de sons previamente gravados.  3) Phisical Modeling – Criam-se um conjunto de equações que definem o som de um determinando instrumento, e a partir destas equações o sintetizador produz o som desejado











Gravação Acústica - Aqui, você terá a influência do ambiente, e a captação do som será feita por meio de microfones. Você terá algumas variantes que irão influenciar no resultado final da gravação. a) Qualidade do instrumento - A capacidade do

instrumento de emitir uma série harmônica equilibrada, para manter a sua integridade sonora. b) Ambiente -Tamanho: Pequeno ou Grande Material da sala - Seco (pouca reflexão) Vivo (muita reflexão) C) Posicionamento do microfone - Aqui você pode controlar as variantes do ambiente de uma forma bastante intuitiva, pois você pode controlar a influência do ambiente no resultado final da gravação, com duas abordagens bastante simples: Perto - Mais fonte menos ambiente. Longe - Menos fonte Mais ambiente.









Microfones - Esta será a sua principal ferramenta na gravação acústica. Independente de sua especificidade, todos tem o mesmo princípio que é converter variação da pressão do ar para um sinal elétrico. Você irá encontrar no mercado 2 tipos de microfones: Dinâmico - Existe uma membrana ligada a uma

bobina, e o som provoca o movimento dessa membrana que faz com que a bobina se mexa. Condensador - É constituído por 2 superfícies condutoras separadas por um isolante, o som provoca o movimento de uma das superfícies condutoras, variando as características do condensador.

Dinâmico

Condensador 

Nível Sonoro Máximo SPL Max. Sensibilidade

maior 

menor 

menor 

maior 

Resposta de Freqüência Necessidade de Phanton Power  Robustez

menor 

maior 

não

sim

maior 

menor 

Utilização mais usual

 Ao vivo

Em estúdio

Preço

Mais baratos

Mais caros





Os microfones são projetados para ter diferentes padrões de captação, para diferentes necessidades. Será encontrado no mercado 3 tipos: Omnidirecional - Denominados microfones de pressão, possuem a cápsula interna selada e tem um padrão de captação igual em todas as direções.



Direcionais - Tem um padrão de captação em uma

só direção. Aqui você encontrará 3 variações: Cardióide (O mais comum, e de uso mais prático), Hypercardióide e Supercardióide. 



Bidirecional - Denominados gradiente de pressão,

possuem a cápsula interna aberta, e seu padrão de captação é de 2 direções em forma de 8





É normal usar um microfone para cada instrumento, para isso é importante conhecer o timbre natural do instrumento, e o seu melhor ponto de projeção sonora para não incorrer em erros. De modo geral este ponto de projeção sonora pode parecer visualmente simples. Mas nem sempre este ponto será o que visualmente parece o mais óbvio, como por exemplo o violão,em que pode se pensar que o melhor ponto é a boca, mas não é, pois ali irão se formar frequências de difícil controle.

Por isso a importância de se conhecer o

instrumentos.

timbre natural dos









Quando você tem uma grande formação acústica o som final é o resultado do somatório do som de cada instrumento, reagindo com a acústica do local, este é o som à ser captado, e não o som individual do instrumento, por isso o melhor resultado virá de uma captação mais geral.

Captação Estéreo - Existem 3 diferentes abordagens nessa

técnica de captação: Par coincidente,  com os microfones próximos para manter a coerência temporal.  A) - A técnica XY, que usa 2 microfones direcionais colocados em um ângulo de 90° entre eles e com as cápsulas colocadas uma em cima da outra.







B)Técnica AB, é a utilização de dois microfones omnidirecionais separados por determinada distância, correspondendo cada um deles ao canal stereo respectivo. Não existe uma distância pré-definida entre os microfones.

Par quase coincidente, com os microfones mais afastados tentando imitar o ouvido humano. A) A técnica ORTF que utiliza 2 microfones cardióides separados por cerca de 17 cm (tamanho da cabeça humana), e orientados com um ângulo de110°, ela é muito utilizada para captar fontes de grande dimensão.





Arways de microfones, se caracteriza pela utilização de 3 ou mais microfones. A) - Decca Tree , que usa 3 microfones em triangulo com 2 atrás separados por 2 metros e 1 frontal a cerca de 1,5 metros, ela também é muito utilizada para grandes formações. Estas técnicas servem para a captação de grandes formações, instrumentos de grande porte e ambiência.



Mixagem em Multicanal – Soma dos sinais de entrada para arrumar o som, criando uma imagem sonora tridimensional.



A melhor forma de se iniciar este processo é imaginar um ambiente tridimensional de um palco, com os 3 eixos, largura, altura, profundidade, acrescentando o distanciamento do ouvinte, e a partir disso arrumar espaço para os instrumentos neste palco.









A imagem dos 3 eixos será alcançada através da manipulação de vários recursos combinados O simples controle de volume irá influenciar no posicionamento da profundidade do palco e na lateralidade. Como se pode observar os sons com mais volume se posicionam mais a frente do palco e os com menos mais atrás, o mesmo se aplica no posicionamento da direita e esquerda da imagem. Embora o volume seja a função nº 1 dos eixos outros fatores irão interferir nesse processo, como o ambiente, com o reverb e delay. Por exemplo usando-os em tempos longos fazendo o som ficar mais distante, ou equalizadores, e compressores, que podem realçar frequências de um som trazendo-os para o 1º plano O 3º eixo da altura pode ser manipulado pelo controle de volume das frequências, com os equalizadores. Quando sabemos que as baixas frequências se propagam pelo chão, e as altas pela parte alta do palco.



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Existem 4 movimentos básicos que deverão ser realizados no processo de Mixagem: 1) Plano Sonoro ou Imagem Sonora. 2) Ambiência 3) Dinâmica 4) Timbragem ou acerto de frequência

Estes movimentos irão se interligar durante o processo de mixagem, usando diferentes manipuladores.







1) Plano sonoro- Fade de Volumes ( Balance),

Panorâmica - Nestes controles você poderá simular alguns parâmetros como,profundidade do palco e largura. a) Fade de Volume - Controla o volume do canal em questão, quando o fade estiver posicionado em 0 dB significa um sinal igual na entrada com a saída, aqui você pode simular o posicionamento do instrumento no palco, mais a frente (+volume), ou mais atrás (-volume), este talvez seja um dos parâmetros mais intuitivos.







b) Pan - Altera a relação entre a intensidade dos canais do lado

esquerdo e direito, na prática serve para posicionar o instrumento mais a esquerda ou mais a direita, aqui você pode simular o posicionamento lateral dos instrumentos no palco. O natural é que o som seja captado pelos 2 ouvidos, embora com intensidades diferentes. Se o sinal for estéreo devemos manter as panorâmicas nos extremos para não perdermos o registro da imagem sonora. Normalmente usa-se colocar no centro os instrumentos principais



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2) Ambiente - Você terá alguns processadores de efeitos que irão lhe permitir simular ambientes. Estes simuladores irão reproduzir o tamanho e o material da sala a ser reproduzida. Reverberação - é composta de centenas de Delays.

 A reverberação é um parâmetro muito importante na forma de como percebemos o som. Quando estamos em uma sala com uma fonte sonora, nós iremos perceber o som direto da fonte e diversas reflexões provocadas por este som em contato com as superfícies existentes na sala (ambiente), que com o tempo irão se extinguir (entre 0,5s e 5,0s), a isso chamamos de Reverberação



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Reverb - Terá 2 momentos, as “Reflexões iniciais”(early

reflections), que indicam o tamanho da sala, e, a reverberação propriamente dita. O reverb ajuda na percepção da profundidade Na configuração do reverb você irá encontrar vários parâmetros: a)- Reverb Time - duração do reverb b)- Reverb Type - Tipo do Reverb (tamanho e material da sala) c)- Pré-Delay - Atraso entre o som direto e as primeiras reflexões

(também ajuda a compor o tamanho da sala) d)- Room Size - Tamanho da sala







Delay (Atraso)- Tenta criar o efeito de “Eco”, ele

atrasa o som antes de colocá-lo na saída. Existem vários delays presentes no reverb.  Ele ajuda na simulação do tamanho da sala (tempo de volta do som) e material (quantidade de repetições). Você poderá usá-lo de várias formas: como parte integrante do som, usando um valor de atraso muito pequeno (inferior a 100ms), e serve para reforçar um canal, como uma dobra, (isso é muito usado na voz), ou usando valores maiores para criar um efeito de “Eco”. Estes valores normalmente seguem

uma proporcionalidade em relação ao tempo da musica medido em bpm, para isso usa-se uma fórmula para determinar o valor da unidade de tempo em milisegundos, (t = 60 000/ bpm),





3) Dinâmica - Você pode controlar a dinâmica

através dos fades de volume ou com os compressores e outros processadores dinâmicos. Compressores - Reduzem a faixa dinâmica do sinal de áudio, ou seja, eles diminuem a diferença entre o som mais forte e o som mais fraco



Pode ser usado como um limitador controlando o valor de saída do áudio evitando que ele entre em distorção, ou na mix de uma voz que normalmente apresentam uma variação dinâmica muito grande,com picos que podem gerar distorção e pontos de baixo volume na interpretação de uma melodia. Isto dificulta o seu encaixe na sessão rítmica, pois se abaixamos o fade de volume os pontos mais suaves podem ficar enterrados. Com uso dos compressores atenuando os picos você evitará esta situação.













Os parâmetros envolvidos na compressão não são muito intuitivos: - Threshold - Ponto onde a compressão começa a atuar. O nível sonoro necessário para ativar o compressor. - Taxa de compressão - Quantidade de compressão a ser utilizada. - Ganho - Serve para compensar a perda de intensidade com a compressão. - Attack Time - O tempo em que a compressão leva para ser totalmente ativada. - Release Time - O tempo que o compressor leva para desativar a compressão.

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Quando e para que comprimir ?

Usa-se comprimir o canal para corrigir picos de volume A compressão facilita o posicionamento do instrumento na imagem sonora dando mais presença . Tanto os instrumentos da frente como os instrumentos mais ao fundo com volumes mais baixos, pois com o som mais estabilizado eles não serão encobertos pelos outros instrumentos. Pode-se conseguir mais ataque do instrumento, uma vez que se atenue a parte mais alta do sinal ele atinge o ponto máximo mais rápido. Usando a compressão no processo de mixdown podese aumentar o volume geral da música. Isso é muito usado em determinados estilos como o “Pop”.



Uma utilização muito frequente é em rádio e TV, que usam a compressão para igualar os discursos de diferentes oradores . .







LIMITER- O limitador é também um compressor, mas com características radicais, onde o sinal de saída é fortemente atenuado e não ultrapassa nunca o nível de saída do áudio que foi pré-estabelecido por nós. Noise Gate - Serve para deixar passar ou não um determinado sinal. É utilizado para evitar vazamentos desnecessários entre os microfones, tipo o ruído de transformadores, amplificadores a válvulas, pedais de efeitos, microfones, baterias, etc. Os parâmetros são os mesmos do compressor. DE-ESSER- Funciona como um compressor mas que só comprime nas altas frequências. Serve para diminuir a sibilância de uma voz provocada pela falha existente entre os dentes de um cantor.



4) Timbragem (processamento das

frequências) - Haverá situações em que você precisará compensar a perda ou excesso de frequências de uma série harmônica. Você também pode processar o som intencionalmente para criar um timbre modificado, para isso você contará com os equalizadores. 





A equalização é o processo de atenuar (cut), ou amplificar (boost) o volume de algumas gamas de frequências. Ela é uma das tarefas mais complexas no processo de mixagem, pois você pode modificar completamente o som de um instrumento Devemos lembrar que a equalização não é uma obrigação. Se você fez uma boa captação, talvez ela não seja necessária.

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Podemos encontrar 4 tipos de equalizadores: Gráfico- Atua em uma banda de frequência prédeterminada. Quanto mais estreitas forem as bandas maior será a sua flexibilidade. Paramétrico - Você determina o “Q” (largura da banda do filtro do equalizador), nível e frequência. Geralmente são mais flexíveis do que os gráficos, mas mais complexos de operar. Paragráficos – Alguns equalizadores possuem botões de varredura de frequência mas não possuem o controle da “Q”, eles são chamados de paragráficos. Roll-offs ( filtros passa alta e passa baixa)- Eles possuem um controle de highpass que só deixa passar as frequências altas, e um de lowpass que só deixa passar as frequências baixas.





Uma grande vantagem na utilização de um equalizador gráfico, é que você pode alterar o volume de diferentes frequências ao mesmo tempo. È importante lembrar que quando você aumenta uma determinada frequência também esta aumentando o seu entorno próximo. Equalizador gráfico com 31 bandas.



No equalizador gráfico, você seleciona a frequência utilizando um slider respectivo a ela. No equalizador paramétrico, você seleciona a frequência no botão “ frequency sweep”, e no botão de volume você aumenta ou atenua a frequência. No botão do “Q” bandwidth você

determina a largura da banda, se ela é estreita (narow) ou se ela é larga (wide).















Graves Profundos - 16Hz->60 Hz - Produz força e peso na música,

seu excesso deixa o som abafado, são sons mais sentidos do que ouvidos. Graves - 60Hz->250Hz- Notas fundamentais da seção rítmica, e responsável pelo seu equilíbrio, seu excesso deixa o som gordo demais. Média Baixa- 250Hz->700Hz - Harmônicos de baixa ordem, seu excesso deixa o som telefônico. Média - 700Hz->2000Hz - O excesso de ganho entre 1000Hz e 2000Hz acentua o som de lata. Média Alta - 2000Hz->4000Hz - Atenuar 2db nos instrumentos em 3000Hz e dar ganho de 2db em 3000H na voz, torna os vocais mais audíveis sem precisar aumentar o fade de volume. Aguda - 4000Hz->6000 - Área responsável pela clareza e definição das vozes e dos metais. Mais ganho em 5000Hz deixa a voz mais na frente, menos ganho deixa mais atrás. Aguda - 6000->16000Hz- Área responsável pelo brilho dos instrumentos, seu excesso pode provocar sibilância na voz.





As etapas acima relacionadas deverão ser executadas, mas a sistematização para realizar o processo de mixagem será uma decisão individual do profissional envolvido. Você irá encontrar alguns padrões comuns, tais como: 1º) Timbragem - O 1º passo normalmente é timbrar os instrumentos individualmente, usando os equalizadores, para se ter um ponto de partida. Lembrando que este movimento não é obrigatório, e pode ser necessário ser refeito no somatório da mistura geral. Quando equalizamos individualmente a tendência é equalizarmos os timbres com um pouco mais de agudos, pois na mistura geral eles podem ser encobertos.









2º)Volumes - Normalmente opta-se por ir construindo a Mixagem adicionando um canal de cada vez, preenchendo assim os espaços vazios da sua imagem sonora.  Pode-se iniciar pela base (sessão rítmica), com a bateria e o baixo, pois são instrumentos que ocupam um grande espaço na imagem sonora. A partir deles inseri-se outros instrumentos que tenham papel importante no arranjo como a voz, ou um instrumento solista, deixando para o fim os instrumentos complementares, fazendo uma construção de baixo para cima. Outra forma é iniciar pelo instrumento solista, já que ele será o foco principal da Mixagem, e tendo ele como referência, ir equilibrando os outros instrumentos.

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3º) Processamentos (compressão, ambiência) Alguns técnicos irão abrir os reverbs, e compressões  junto com os volumes. Faz sentido, já que irão contribuir no preenchimento dos espaços da imagem sonora. Agora com os movimentos básicos realizados começase a definir a sonoridade desejada, a partir de um conceito estético.  Independente da sistemática escolhida para iniciar o processo de forma individual, depois inseri-lo no contexto geral, muitas vezes o que acontece é que ao inserir o instrumento,o resultado final não é o esperado. Isso pode ocorrer por várias razões, pois apesar do seu esforço em conseguir um bom timbre para o instrumento individualmente, ao inseri-lo no contexto geral, ele não soma ao grupo.



Sabendo manipular estas ferramentas você pode criar a sua imagem sonora, como por exemplo: Caso você queira que um determinado instrumento fique mais a frente em uma mix., pode-se usar os fader de volume para colocá-lo mais a frente. Com a compressão pode-se torná-lo mais estável para que pareça mais presente. Com ganho no equalizador nas altas frequências ele ficara mais claro, e com o botão de panorâmica poderá ser posicionado na sua imagem do estéreo.





Para que tudo isso funcione você precisa encarar uma mixagem como um processo artístico, onde estas manipulações estão a serviço de uma determinada estética musical. E portanto não existe uma única verdade. Por isso é fundamental que antes de iniciar o processo você saiba a sonoridade a ser atingida. Quando a sua arrumação estiver pronta você irá reduzi-la para 2 canais (estéreo), podendo dar início a próxima fase de masterização.





Esta será a última fase da produção, para chegar ao produto final do seu registro sonoro. Agora você entrará no processo de finalização, fazendo os acertos finais da sua gravação. Alguns procedimentos aqui serão obrigatórios de serem realizados e outros opcionais, dependendo das necessidades. Aqui você irá produzir a sua master. Um estúdio de masterização de áudio difere de um estúdio de gravação, que se preocupa mais com as propriedades acústicas da sala. Você pode aproveitar a masterização para conferir se suas conclusões na mix foram boas, e se não melhorar. È bom lembrar que aqui você está trabalhando em 2 canais.







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Em via de regra o que é necessário de se fazer em uma masterização seria:  Montar a ordem das musicas, colocar os IDS com as separações de tempo de silêncio entre as faixas (gaps). Normalizar os volumes entre faixas. Estes dois movimentos anteriores só serão necessários em um projeto com mais de uma música. Inserir o ISRC Mudar a frequência de amostragem, de 96 Khz para 44.1 Khz, de 24 bits para 16 bits, que é o padrão do red-book, isso se você gravou em formato digital, e se o formato final for o de CD.





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Outros movimentos podem ser necessários, dependendo do estado da sua mixagem. Estes movimentos podem ser corretivos, ou para maximizar a sua mix. Os equipamentos disponíveis serão os mesmos que você usou na mix.: Compressores, Reverbs, Fades de volume, processadores de Estéreo. Outros possíveis movimentos: se necessários - Filtragem de sub-graves - Atenuação de ruídos indesejáveis - Equilíbrio do estéreo - Equalização corretiva geral - Adicionar mais reverberação - Maximizar os volumes - Limitar os picos

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