Grande Familia de Ifá

February 15, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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 A GRANDE FAMILIA DE IFÁ. Orixás são elementos da natureza, cada orixá representa uma força da natureza.Quando cultuamos nossos orixás, cultuamos também as forças elementares oriundas da água, da terra, do ar, do fogo, etc. Essa forças em equilíbrio produzem uma enorme energia (axé), ( axé), que nos auxilia em nosso dia a dia, ajudando para que nosso destino se torne cada vez mais favorável. Sendo assim, quando dizemos que adoramos deuses, nós nos referimos a estarmos adorando as forças for ças da natureza, forças essas pertencentes a criação do grande pai. Pai esse conhecido por nós como "ólorum" (Deus supremo). No Brasil, erroneamente diz-se que Oxalá é o pai maior. Na verdade Oxalá é o mais velho* e respeitado entre os orixás. A grande maioria das nações africanas anterior a era cristã, conheciam a existência de Ólorum como grande criador, ser fundamental. Acreditamos que nosso deus "é o todo". E o todo é a natureza e seus integrantes, (animais, vegetais,homens,planetas,etc.). Nota: olorum está acima da vaidade pessoal e de religiões que buscam sempre monopolizar o seu poder.Nosso Deus jamais pune seus filhos tão pouco condena-os a fogueira eterna, também nunca os entregou ao seu maior inimigo (satanás) após cometer erros divinos chamado de pecados eternos, nosso deus não destrói países e não aniquila civilizações de filhos f ilhos amados por ciúmes quando não adorado, ou pouco seguido... Como pai, jamais deixaria de perdoar meus amado fil hos, tão filhos, condenaria-os ao extermínio por erros que cometem ou possam cometer.O verdadeiro pai perdoa, ensina, ama e protege seus filhos. Portanto nosso deus é um pai mais perfeito que qualquer outro pai... Nosso panteão nada mais é que a junção das energias de todo os elementos da natureza, cada elemento da natureza é por nós representado por um orixá...  Aprendemos a sentir e manipular manipular essas energias individualmente individualmente através de cada orixá, os filhos (iawos) nascidos sobre a influência do orixá detém mais energia do seu influente que os filhos fi lhos de outros orixás.Exemplo: os filhos de ossain possuem mais energia voltada para as curas e plantas do que os filhos de oxum que possuem por sua vez mais energia voltada a sentimentos, a magia etc. Em resumo, quase todos os orixás tiveram uma curta passagem pelo nosso mundo, após fatos heróicos ou divinos, encantaram-se e retornaram ao orum (céu), deixando para nós, segredos e ensinamentos, encurtando a ligação do material ao espiritual. Ligação essa, que nós preservamos e usamos não só para nós, mas também para as pessoas que nos procuram, mesmo sem ter ligações diretas com a religião.Em nossa religião, é fundamental a integração com a natureza, pois quanto maior o contato com a natureza, maior será seu desenvolvimento, sua energia, seu axé e, portanto, maior será o cordão (elo) de ligação com seu orixá aproximando mais de Olorum(deus criador/construtor de todo o universo.) Finalizando: energia = natureza; natureza = orixá; orixá = poder Com a licença de Olofin no céu e na terra, que meus passos sejam guiados com firmeza e reta direção, que minhas palavras tenham axé de Exu o dono da e ode que eu fale seja reafirmado céu ecaminhos na terra pela epalavra mandato Orunmilá. Iluminado sejamnomeus pela sabedoria sabedoriade de Ifá Ifá

 

e guardado seja meus caminhos pelo machado de Xangô pai da justiça. Que diante da destemperança e maldade deste mundo passe incólume com o axé de Obatalá o pai dos pais, supremo dos supremos Orixás. Que suavemente minha vida vá sendo guiada como de mãos dadas uma criança é guiada com amor pelos pais. 

ILÊ-IFÉ ILÊ -IFÉA ORIGEM DO MUN DO

 A cidade de Ilê-Ifé é considerada pelos pelos yorubas o lugar de origem origem de suas  primeiras tribos. lfé é o berço de toda religião tradicional yoruba (a religião dos Òrìsà, o Candomblé Brasil) ,éo um lugare sagrado, onde os deuses ali como chegaram, criaram e do povoaram mundo depois ensinaram aos mortais os cultuarem, nos primórdios da civilização. Ilê-Ifé é o "Berço da Terra".  "Em um tempo onde os Deuses e Heróis andavam na terra com os Homens."  

OB A Ò RÁNGÚN DE Ì L Á, UM DESC ENDEN TE DIRETO DE UM DOS SETE PRINCIPA IS FILH OS, DOS DEZESSEIS DE O DÙDUW À.  

Olódùmarè 

 

Olódùmarè o ser superior dos yorubas, que vive num universo paralelo ao nosso, conhecido como Òrún, por isso Ele é também conhecido como Àjàlórún e Olórun "Senhor ou Rei do Òrún", que através dos Òrìsà por Ele criado, resolve incumbir um dos Òrìsà funfun (do branco), Òrínsànlá, (o grande Òrìsà) o primeiro a ser criado, também chamado de Òrìsà-nlá e de Obàtálá, de criar e governar o futuro Àiyé : a Terra, do nosso universo conhecido. Ele lhe entrega o Àpò-Iwá (a sacola da existência) o qual contém todas as coisas necessárias para a criação, e é aclamado como Aláàbáláàse, "Senhor que tem o poder de sugerir e realizar". Como a tradição mandava, para todos, antes de iniciar a viagem ele foi consultar o oráculo de Ifá, com Òrúnmìlà, outro Òrìsà funfun, e este lhe orientou a fazer f azer alguns sacrifícios a divindade Èsù, mas se ele já era orgulhoso e prepotente, mais ainda ficou, se recusou r ecusou e nada fez, mas foi avisado que infortúnios poderiam ocorrer.  Òrìsànlá, de posse do Àpò-Iwá, põe-se a caminhar pelo Òrún, para chegar à "porta do espaço", até então um vazio, que viria a ser o Àiyé. Ele é o Òrìsà que usa um cajado ritual conhecida como òpásóró, durante o caminho, com muita sede, ele se defronta com o igi-òpé (árvore do dendêzeiro) e com o seu òpásóró, perfura o caule da árvore da qual começa a "jorrar o emu" (vinho de palma), e põe-se a beber, a tal ponto, que

cai totalmente embriagado no pé da palmeira e dorme profundamente. O infortúnio começa acontecer.  Odùduwà, outro Òrìsà funfun, o segundo criado por Olódùmarè, por conceito "irmão mais novo" de Òrìsànlá, ficou f icou enciumado, porque Olódùmarè tinha entregado a Òrìsànlá o Àpò-Iwá, e o estava seguindo pelos caminhos do Òrún, esperando que ele cometesse algum deslize, o que de fato aconteceu. Odùduwà, encontrando-o naquele estado, apodera-se do Àpò-Iwá e leva-o até Olódùmarè, narrando o acontecido, e, por este fato, f ato, Olódùmarè delega a Odùduwà o poder de criar o Àiyé e por punição incumbe a Òrìsànlá de somente criar e modelar os corpos dos seres humanos no Òrún, sob sua supervisão e o proíbe terminantemente de nunca mais beber o emu. Odùduwà, então, cumpre a tradição e faz as obrigações, para se tornar o progenitor dos Yorubas, do Mundo : Olófin  Olófin Odùduwà, o futuro Àjàlàiyé.  Desde então a relação tempestuosa entre Odùduwà e Obàtálá se perpetuou, ora em disputas, discórdias, controvérsias e de outras formas, f ormas, mas sempre munindo a eterna rivalidade.  A DÉ A RÉ OD ÙDU W À - O b a Ó Óòn ònii Ifé  If é 

 

  - Su p o s ta re líq u ia d e O d ùd u w à, s er ia u m o u s eu A d e d e Ó Óònì ònìd e Ifé , aq u i sem Arépro priam ente d ito (ler abaixo ).  – 

- O Are propriamente dito.  –  (acima)Este é o Ade principal do Óònì de Ifé, fotos acima, guardado em uma sala especial do Palácio Real de Ifé. O Are era originalmente somente a parte mais externa da coroa que dizem foi usada por Odùduwà, o Are é passada de um Óònì para o outro e nunca deve ser substituído, as outras partes podem ser escolhidas livremente por cada um. O  Aré se tornou o próprio nome da coroa coroa : Adé Aré.  – 

 

  - Óòn ìd e Il ê-I -Iff é: O b a A d é s o j íA d é r èm í, A t ób a t é l èI (0 2 /0 /09 9 /1 9 3 0 -8 0 ), nasc ido em 15/ 15/11/ 11/1889 1889,, no clã(egbe) Aku i, da Famili a Real de L ajod og un . U s ando o A d e A r e da dass f ot os ac i m a. 

Ade Olójúmérìndilógún, é a coroa possuidora de 16 faces, que para alguns, faz alusão aos possíveis 16 filhos de Odùduwà. Pode se ver o Oba o Oba Owá usando este tipo de ade. -

A FORMAÇÃO DA NAÇÃO YORUBA 

 

 

 À partir de alguns dos filhos e/ou netos netos de Olófin Odùduwà, Óònì d de e Ilê-Ifé, Oba dos Ifé e Bàbánláàwa dos Yoruba :  Uma Princesa, de nome desconhecido : filha ou neta de Odùduwà, que casouse com um sacerdote, e foi mãe de Ajíbósìn, que se tornou o Olówu de Òwu. Ou não foi uma princesa e sim uma das esposas de Odùduwà : Omìtótó-Òsé, que foi a mãe de Ajíbósìn.  Sopasan : Alákétu de Kétu, filho fi lho de Odùduwà com Omonide, uma de suas esposas; ou foi filho de uma princesa, filha ou neta de Odùduwà, de nome desconhecido, ou, que se chamava Oluwunku, que se casou com Paluku e foram então os pais de Sopasan, o qual fundou, num vale do monte Òkè Òkè-Oyan, -Oyan, a primeira cidade dos Kétu, que se chamou Arò-Kétu. O sétimo Alákétu o Oba Ede, transferiu sua corte da então capital do reino, Arò-Kétu para uma que fundou, à atual cidade de Kétu, hoje na República do Benin.  Ajagunlà : Òrángún de Ìlá.  Nome desconhecido : Onisabe, Reino dos Save, hoje na República do Benin.   Idekòséroàké também conhecido como Okànbí Odara : Onípòpó, Reino dos Pòpó, hoje na República do Benin.  Òrànmíyàn : Obaàbínín da cidade do Benin, destronando e o expulsando Ogìso, inicia a linhagem dos Oba no Benin, sua dinastia tem continuidade com Èwékà, seu filho com uma mulher do local, que o sucedeu após ele, Òrànmíyàn deixar a cidade.  Òrànmíyàn : Aláàfin f unda funda a cidade a conquista da cidade do  Benin. Oyó se tornoudos umOyó, grande Reino e maisapós tarde, um poderoso Império.  Àjàlekè : Aláké dos Ègbá.   Ajíbógun : Owá Obókun das terras de Ilesa - Ijesa.  Obàlùfan Aláyémore : Olùfan de Ifan .   Àjàpondà : Déji de Àkúré.  Olúgbórógan : Awùjalè das terras de Ìjèbu.  Obaràdà : Um Reino, hoje na República do Benin.  Onínàná : Um Reino, hoje na República de Gana.  Ogbè : Ajèro de Ìjero.  .......... : o clã dos Ido, das terras de Ègbádò, hoje parte destas cidades como Pobé, Saketé e Ajase ( Porto Novo) estão na República do Benin.   Soropàsán : .......... dos Ìgbómínà.  Odùduwà  chegando ao Àiyé, cria tudo o que era necessário e delega poderes Odùduwà às divindades que o seguiram, conhecidos como os como os Àgbà* Àgbà*,, para governarem a criação, e volta ao Òrún, e só retornaria quando tudo estivesse realmente concluído. Òrìsànlá, que tinha ficado no Òrún Ò rún com seus seguidores, já tinha moldado corpos suficientes para povoar o inicio do mundo, m undo, vai então para o  Àiyé, com seus seguidores, seguidores, os  os Funfun*; Funfun*; fato que ocorre antes da volta de Odùduwà para o Àiyé. *Anexos.  Quando Olófin Odùduwà retorna ao Àiyé, funda a cidade de Ilê-Ifé, e vem a ser o primeiro Oba (rei) do povo yorubano com o titulo de "Oba Óòni", ou seja, o primeiro Óòni de Ifé, e a cidade se torna a morada dos deuses e dos novos seres.  Durante todo este tempo, Odùduwà que já estava casado com Ìyá Olóòkun, divindade feminina, responsável e dona dos mares, tem dois filhos, o primogênito, a divindade Ògún e uma filha de nome Ìsèdélè. O tempo passa, e

 

Odùduwà, que era uma divindade negra, porém albina, incumbe seu filho Ògún de ir para a aldeia de Ògòtún, vizinha de Ifé, conter uma rebelião.  Ògún, divindade negra, senhor do ferro, parte para par a sua missão e realiza o intento, trazendo consigo Lakanje, filha do rebelde vencido. Ora, Lakanje era espólio de Odùduwà, o Óòni de lfé, portanto intocável, mas Lakanje era muito bela e extremamente sensual e Ògún não resistiu aos seus encantos e com ela teve várias noites de amor, durante sua viagem de volta. Chegando a lfé, ele entrega os espólios conquista, inclusive a seu pai Odùduwà, também não resistiuda aos lindos encantos daLakanje, mortal Lakanje e por ela se que apaixona e acabaram por casar-se. Ògún nada tinha contado a seu pai dos fatos ocorridos e logo após o casamento Lakanje está grávida, desta gravidez nasce um filho de nome Odéde.   Só que o destino foi fatídico, Odéde nasceu metade negro, como a pele de Ògún e metade branco, como a pele do albino Odùduwà, revelando assim, a traição de Ògún para com a confiança do seu pai, esta situação gerou muita discussão entre Odùduwà e Ògún, mas a principal foi "quem tinha razão", ou, quem teria mais "genes" no filho f ilho em comum, Odéde, e cada um se posicionava com a seguinte frase : "a minha palavra triunfou" ou "a minha palavra é a correta", que aglutinada é Òrànmíyàn e foi f oi assim que ele passou a ser chamado e conhecido.  Com Lakanje, uma das muitas esposas muitas esposas de Odùduwà* Odùduwà*,, ou com outras, teve ou  já tinha mais seis filhos, outros dizem dizem dezesseis, uns, um nú número mero maior ainda, enfim, alguns dos filhos destas esposas, geraram as linhagens dos Obas dos Obas Yorubanos, uns Yorubanos,  uns foram os precursores pr ecursores de sete das principais tribos, ou mais, que deram origem à civilização dos yorubas, e religiosamente falando, todos os povos do mundo. Os filhos, netos ou bisnetos de Odùduwà, os deuses, semideuses e/ou heróis, formaram a base da nação yoruba, portanto portan to Olófin Odùduwà Àjàlàiyé é aclamado como "O Patriarca dos Yorubas". *Anexo  Obàtálá (Òrìsànlá) ,que também já estava no Àiyé com sua comitiva, mas devido a grande rivalidade com Odùduwà, foi expulso de Ilê-Ifé e funda a cidade de Ìgbò e se torna o primeiro Obà Ìgbò chamado também de Bàbá Ìgbò, pai dos ìgbòs. Numa sociedade polígama, Òrìsànlá é um caso raro de monogamia, pois a divindade Yemowo foi sua única esposa e não tiveram filhos. 

 

 

- Òpá Òrànmíyàn, em Ilê-Ifé, mais fotos e dados em Òrànmíyàn em  Òrànmíyàn -  Òrànmíyàn   Após grandes vitórias, Òrànmíyàn Òrànmíyàn torna-se o braço direito de seu pai em Ilê-Ifê, pois seus outros irmãos foram povoar distantes,conquiste m enos Obàlùfan menos Ògbógbódirin. Odùduwà ordena entãoregiões que Òrànmíyàn terras ao norte de Ifé, mas Òrànmíyàn não consegue cumprir a tarefa e sai derrotado e, com vergonha de encarar seu pai, não volta mais a Ifé, com isso funda uma nova cidade e lhe dá o nome de Oyó, tornando-se o primeiro Oba Aláàfin de Oyó. Casado com Morèmi, uma bela mortal ,nativa de Òfà ,que se tornou mais tarde uma heroína em Ilê-Ifé, da qual tem um filho, que recebe o nome de Ajaká.  Após algum tempo, Òrànmíyàn Òrànmíyàn investe em novas cconquistas onquistas e volta a guerrear contra a Nação dos Tapas, onde havia sido derrotado, mas desta vez consegue uma grande vitória sobre Elémpe, na época rei dos Tapas. Por sua derrota, Elémpe entrega-lhe sua filha Torosí, para que se case com ele. Retornando a Oyó, Òrànmíyàn casa-se com Torosí e com ela tem um filho, chamado de Sàngó, um mortal, nascido de uma mãe mortal e um pai semideus, portanto com ascendentes divinos por parte de pai.    Após este período com inúmeras inúmeras vitórias, a cidade de Oy Oyó ó torna-se um poderoso império, Òrànmíyàn, prestigiado e redimido de sua vergonha, volta para Ilê-Ifé, deixando em seu lugar, em Oyó, o príncipe coroado, seu filho  Ajaká, que torna-se o segundo segundo Aláàfin de Oyó. Em uma de suas conquistas, a da cidade de Benin, anterior a fundação de Oyó, Òrànmíyàn termina com a dinastia de Ogìso, o então rei, expulsando-o e assumindo o trono, tornando-se o primeiro Obabínín, e inicia sua dinastia tendo um filho, chamado Èwékà, com uma mulher do local. Antes de deixar a cidade, ele torna Èwékà como seu sucessor no trono do Benin. (Atual cidade na Nigéria, antigo Reino do Benin, não confundir com a República do Benin, antigo país chamado Daomé.)  Durante sua longa ausência em Ilê-Ifé, Obàlùfan Ògbógbódirin ,seu irmão mais velho, se tornou o segundo Óòni de Ifé, após o reinado de

 

Odùduwà. Quando Obàlùfan morreu, e ninguém sabia do paradeiro de Òrànmíyàn, o povo de Ifé aclamou Obàlùfan Aláyémore como sucesso sucessorr direto de seu pai. Quando Òrànmíyàn chega em Ifé, Obàlùfan Aláyémore já reinava como o terceiro Óòni de Ifé, mas com um fraco reinado. Enfurecido com o povo de Ifé que haviam aclamado Aláyémore, e que o tinham ti nham chamado para combater possíveis inimigos, o poderoso guerreiro colérico ,comete varias atrocidades e só para quando uma anciã grita desesperada que ele está destruindo seus "próprios filhos", o seu povo. Atônito, ele finca no chão seu asà (escudo) que imediatamente se transforma em uma enorme laje de pedra ,num lugar hoje chamado de "Ìta Alásà" ,e decide ir embora e nunca mais voltar à Ifé. Quando rumava para fora dos arredores de Ifé ,em Mòpá, foi interceptado pelo povo que o saudavam como Óòni de Ifé e suplicavam por sua volta. Ele então satisfeito e envaidecido ,atende ao povo e finca no chão seu òpá (seu bastão de guerreiro) transformando-o em um monólito de granito (ver foto : Òpá Òrànmíyàn) selando assim o acordo com o povo e volta em uma procissão triunfante ao palácio de Ifé. Sabendo disso, Obàlùfan Aláyémore abandona o palácio e se exila na cidade de Ìlárá. Òrànmíyàn ascende ao trono e se torna o 4ª Óòni de Ifé até sua morte. Obàlùfan Aláyémore, retorna do exílio e reassume como o 5ª Óòni de Ifé e reina deste vez, com sucesso até a sua morte. 

- Adé Òrìsà, tipo de coroa real tradicional, t radicional, somente usada por alguns alguns privilegiados reis que sejam descendentes de Odùduwà. -   Ajaká  O Aláàfin de Oyó, o Oba Ajaká, meio irmão de Sàngó, era muito pacifico, apático e não realizava um bom governo. Sàngó, que cresceu nas terras dos Tapas ( Nupe), local de origem de Torosí, sua mãe, e mais tarde t arde se instalou na cidade de Kòso, mesmo rejeitado pelo povo por ser violento e incontrolável, mas sendo tirânico, se aclamou como

 

Oba Kòso. Mais tarde, com seus seguidores, se estabeleceu em Oyó, num bairro que recebeu o mesmo nome da cidade que viveu, Kòso e com isso manteve seu titulo de Oba Kòso. Sàngó percebendo a fraqueza de seu irmão e sendo astuto e ávido por poder, destrona Ajaká e torna-se o terceiro Aláàfin de Oyó.   Ajaká, também chamado de Dadá, Dadá, exilado, sai de Oy Oyó ó para reinar numa cidade menor, Igboho ,vizinha de Oyó, e não poderia mais usar a coroa real de Oyó. E, com vergonha por ter sido deposto, jura que neste seu reinado vai usar uma outra coroa (ade), que lhe cubra seus olhos envergonhados e que somente irá tira-la quando ele puder usar novamente o ade que lhe foi roubado. Esta coroa que Dadá Ajaká passa a usar, é rodeada por vários fios ornados de búzios no lugar das contas preciosas do Ade Real de Oyó, e esta chama-se Ade Bayánni (ver fotos). Dadá Ajaká então casa-se casa -se e tem um ffilho ilho que chama-se Aganju, que vem a ser sobrinho de Sàngó.  Sàngó reina durante sete anos sobre Oyó e com intenso remorso das inúmeras atrocidades cometidas e com o povo revoltado, ele abandona o trono de Oyó e se refugia na terra natal de sua mãe em Tapa. Após um tempo, suicida-se, enforcando-se numa árvore chamada de àyòn (àyàn) na cidade de Kòso. Com o fato f ato consumado, Dadá Ajaká volta à Oyó e reassume o trono, retira então o Ade Bayánni e passa a usar o Ade Aláàfin, tornando-se então o quarto de Oyó. Após suademorte, assume o tronooseu filho  Aganju, neto deAláàfin Òrànmíyà Òrànmíyàn n e sobrinho Sàngó, tornando-se quinto  Aláàfin de Oyó. Com Aganju, termina o primeiro período da formação dos povos yoruba e após seu reinado se dá inicio ao segundo período, o dos reis históricos. Vimos : "De Ifé If é até Oyó, de Odùduwà a Aganju, passando por Sàngó." 

- Adé Bayánni, tipo de coroa usada por Dadá Ajaká, durante seu exílio na cidade de Igboho. Veja este e outros ampliados em em Bayánni  Bayánni -  Sàngó  O que notamos nesse primeiro período yorubano, é que na realidade, o q que ue se fala de Sàngó, e a sua história nos Candomblés do Brasil, e de outros acima descritos, é incorreto, levando os fiéis a crer em fatos irreais. Inicialmente, averiguamos que Odùduwà é um Òrìsà funfun masculino e único, é o pai do povo yorubano e não uma simples "qualidade" de Òrìsànlá ou seja, são divindades totalmente distintas, inclusive, não se suportavam,

 

pelos fatos vistos; e que também Ìyá Olóòkun, é um Òrìsà feminino e a Dona do Mar, portanto da água salgada, é quem governa os oceanos e não o Òrìsà Yemojá, "Senhora do rio Yemojá e do rio Ògùn", divindade de água doce, e muito menos mãe de Ògún e de outros filhos Òrìsà à ela atribuídos. Notar a acentuação diferente no nome do Òrìsà Ògún e do rio, pois são palavras distintas.  Quanto a Sàngó, demonstramos que foi um mortal em sua vida no Àiyé, portanto quando morreu, tornou-se um egún, pois seus pais eram mortais. O que ocorreu em sua vida, foi que uma de suas esposas, e a única que o acompanhou em sua fuga de Oyó, era a divindade Oya, loucamente apaixonada por ele, e no instante i nstante de sua morte ela o pega com o seu poder de Òrìsà e o conduz diretamente a Olódùmarè, e por insistência de Oya, Ele o "ressuscita" como uma divindade, já que em vida, Oya, perdida de amores, ensina-lhe vários segredos dos Òrìsà, principalmente o segredo do fogo que pertencia somente a Oya, que ela lhe ensina e lhe dá este poder e outros, por paixão.  Esta afirmação é facilmente notada, pois Sàngó é a única divindade do panteão que é assentada de forma material completamente diferente, isto é, em madeira, numa gamela sobre um pilão, sua roupa ritual é composta de várias tiras de panos, coloridas e soltas, caindo sobre as pernas, que lembra perfeitamente o tipo roupa usada pelosoBàbá Egúngún (ancestrais) e seu animal preferido paradesacrifício é também mesmo dos egún, dos mortos comum, o carneiro; existe também outras minúcias, m inúcias, que aqui não cabe mencionar. Leia em artigos : O :  O Culto dos Egúngún  Nos Candomblés, citam Ajaká e Aganju como sendo "qualidades" de Sàngó, que agora sabemos isto não é possível, pois, Ajaká é seu meio irmão e  Aganju é filho de Dadá Ajaká, portanto portanto seu sobrinho, notoriam notoriamente ente pessoas mortais e completamente distintas, que fazem parte da família de Sàngó, mas não tiveram a honra de tornarem-se Òrìsà, mas são ancestrais ilustres. Também no Brasil, faz-se uma cerimônia chamada de "Coroa de Dadá" ou "Adê Baiani". que a coroa é levada ritualmente em uma charola durante as festas do ciclo de Sàngó chamada de Banni ou lyamasse, que representa a mãe de Sàngó. Ora, sabemos que quem usou este ade foi, Ajaká, apelidado de Dadá, de quem Sàngó lhe roubou o trono, e que a mãe de Sàngó foi Torosí, filha de Elémpe, rei dos Tapa, e que ela não tem nenhuma importância teológica, somente histórica, por ter sido mãe de um Aláàfin.   Não estamos desmerecendo e nem tampouco desprestigiando o Òrìsà Sàngó, somente tentamos elucidar fatos notoriamente conhecidos na terra dos Yorubas, sob os aspectos histórico, através da tradição oral, e divino que se convergem e se conservam na grandiosidade de Sàngó.  NOTA* : Os mitos e/ou fatos relatados, são baseados em dados religiosos, por vezes dogmáticos, que pertencem ao corpo da tradição tr adição oral yorubana. Sob o ponto de vista cientifico, são considerados parcialmente históricos, pois não são dados comprovados por documentos e nem tampouco pela arqueologia, que pouco investiu, os "pouquíssimos" artefatos que foram achados e datados pelo carbono 14, são de datas recentes, r ecentes, perto da longínqua História da Civilização Yoruba. No contraponto, em nenhum momento afirmamos que não exista a História dos Yorubas, isto sim, seria

 

um absurdo afirmar. A tradição oral pode ser contraditória e a cronologia praticamente inexistente, pela forma cultural dos yorubas mensurarem o tempo, mas jamais poderá ser negligenciada e nem tampouco rejeitada. 

*Nota atual do autor para este site. - O atual Óònì Ilê-Ifé, Oba Okunade Sijuwade, Olúbùse II ,coroado em 1980, nasceu em 1º de janeiro de 1930, no clã (egbe) Óòni Ilare, da Familia Real de Ogbooru. - 

- Estatua da figura f igura de um Óònì não identificado, artef artefato ato arqueológico do século XIV ou XV, achado no sitio de Ìta Yemòmó, em Ilê-Ifé. A peça esta exposta no Museu de Ife. -  Os Àg b àg b à 

Os "dezesseis" àgbà (anciões) que vieram com Odùduwà para criar o Àiyé, que por este motivo se tornou Olófin Odùduwà, o Àjàlàiyé.  

 

 

- Máscara de cobre, que dizem representar o segundo Óòni de Ilê-Ifé, o Oba Obàlùfan Ògbógbódirin, filho de Odùduwà, alguns falam que foi o primeiro Oba a ser realmente coroado e o primeiro a usar a então tradicional coroa, o  Ade Aré. -  ou Àgbónmìrégún : "Senhor do Oráculo de Ifá", foi o primeiro 1. Òrúnmìlà companheiro e o Chefe Conselheiro de Odùduwà, um primeiro ministro, orientando sobre tudo e a todos, inclusive em assuntos governamentais de Ilê-Ifé.  2. Obàtálá : também chamado de Òrìsànlá : considerado o primeiro e principal artesão, por modelar os corpos dos seres humano, é aclamado como Alámòrere, "Senhor da boa argila", por extensão, o patrono dos artistas, principalmente dos escultores.  3. Olúorogbo ou Òrìsà Aláse : foi o terceiro àgbà em importância depois de Odùduwà, aquele que foi o "Salvador do Mundo", que fez chover numa grande seca, pois foi o chefe mensageiro entre o Oba Orún e o Oba Àiyé, ou seja entre Olódùmarè e Odùduwà.  4. Obamèri : também chamado de Alapa-Aharemadà : foi o seu "general".  5. Orèlúéré ou Orè (Oré) : Olóde Ol óde Orè, o chefe dos caçadores e guardião das tradições e da moral. Para uns, após Odudùwà ter criado o mundo, o primeiro a pisar na terra e depois explora-la, foi Olóde Orè, antes de qualquer um, como manda a tradição era uma das funções dos caçadores, por isto é também aclamado como Onílè, "Senhor da terra". Dizem que mais tarde, ele se tornou um dos companheiros de Òbàtálá.  6. Obasìn ou Èsù Obasin : Era quem controlava os intempéries da natureza, e mais tarde, tornou-se o principal assistente de Òrúnmìlà.  7. Obàgèdè ou Obàgîdî : foi o chefe mensageiro de Obamèrì.   8. Ògún : foi o chefe dos guerreiros.  9. Obamakin : sem dados ...........................  10. Obawinni Oreluko : também chamado de Oro-Apasa ,que mais tarde se tornou se tornou um dos companheiros de Òbàtálá, foi ele quem tornou Òbàtálá o Depois 1º Oba que dos Òbàtálá Ìgbò, quando deles detornou Ilê-Ifé, oimposta Obamèri. se foi,da eleretirada os liderou e se 2º Oba por dos

 

Ìgbò.  11. Aje Sàlugá : "Senhor da Riqueza", foi o "financeiro" de Odùduwà. Outras fontes dizem que foi uma filha f ilha de Olóòkun com Odùduwà. É interessante notar, que como divindade masculino, seu símbolo seja uma grande concha marinha, que estranhamente é também um dos símbolos de Olóòkun.  12. Èrìsilè : sem dados ..........................   13. Élésìje: Foi um ervanário, que iniciou a pratica da medicina tradicional. tr adicional.  14. Olósé : sem dados .......................... 15. Alajó : : sem dados ..........................   16. Èsìdálè : que cuida daqueles que morrem tragicamente, como mulheres que morrem ao dar à luz, inclusive os suicidas.  Outros, incluem na comitiva :  Olóòkun : A primeira e favorita esposa de Odùduwà. A Deusa do Mar.  Òrìsàtéko Ìjùgbè ou Obaresé : um grande guerreiro e companheiro muito ligado a Obàtálá.  Yemowo : que foi a única esposa de Obàtálá.  Outros não consideram Obàtálá como um dos 16, pois chegou somente após os 16, porém, antes da segunda vinda de Odùduwà. Uns dos seus partidários, dos 16, foram Orèlúéré e Obawinni.  Os Ò r ìs àFu n fu n

Os "Òrìsà Funfun" são aqueles que vieram com Òbàtálá, seu líder, para Àiyé, ou posteriormente, aderiram ao grupo ou a ele. Praticamente são considerados como um clã ou sua "própria família". Òbàtálá se tornou o mais conhecido e reverenciado de todos os Òrìsà, por toda terra dos Yorubas e  por extensão em todo o Mundo.

 

- Imagens de Òbàtálá e Yemowo, sua única esposa, no templo de Ìdèta-Ilê em Ilê-Ifé, no bairro de Itapa, anteriormente era no bairro de Ìdèta.  Alguns dos Òrìsà Funfun* :  1.  Ò r ìs àál a , Ò r ìs à- n l a , Ò s àl a , o u Ò b àt ál á: O primeiro Òrìsà a ser

criado por Olódùmarè. 

 

2.  Ò r ìs àt ek o ou Eteko Oba Dùgbè  Dùgbè : Um grande guerreiro associado a

Òbàtálá nas longas disputas de liderança com Odùduwà. Como seu  principal templo é em Ìjúgbè, é também conhecido por Òrìsà Ìjùgbè. Este Òrìsà também esta relacionado com a agricultura, dizem que foi o  primeiro a cultivar o inhame. 

3.  Ò r ìs àA k i r é: Um guerreiro poderoso e rico e que tinha muitos

escravos, tudo oriundo de espólios de suas conquistas. Seus  principais templos são em Ìlàré e em Arùbídì. Dizem uns que Òrìsàkiré é um Òrìsà da paz, da produtividade e da opulência.  4.  Ò r ìs àA lás e o u Ol úo ro g b o :  "Aquele  "Aquele que possui o infinito saber",

quem ensinou ao Homem a se comunicar com símbolos e/ou marcas. Dizem que foi ele quem resolveu parte da longa e eterna disputa entre Òbàtálá e Odùduwà. 

5.  Ò r ìs àj i y án o u Ò g i y án : também Ewúléèjìgbò na cidade de Èjìgbò.  6.  Ò rìs àlu fan o u Ol u fan :  também  também Òsàlufan na cidade de Ifan. 

 Òrìsà da agricultura. Da cidade de Ìràwò.  7.  Ò r ìs àO k o :  Òrìsà 8.  Ò r ìs àÒ k è:  Òrìsà das colinas e dos montes.  9.  Ò r ìs àr òw u o u Ò r ìs àL òw u :  Na  Na cidade de Owu.  10. Ò r ìs àA ja g em o :  Na  Na cidade de Ede. 11. Ò r ìs àO l úw úwo o f ín :  Na cidade de Iwofin.  12. Ò r ìs àP óp ó :  Na cidade de Ògbómòsó.  13. Ò r ìs àEg u i n :  Na  Na cidade de Owú.   14. Ò r ìs àJ a y é:  Na cidade de Ijàyé.  15. Ò r ìs àk o :  Na cidade de Oko.  16. Ò r ìs àO l ób à:  Na cidade de Òbá.  17. Ò r ìs àO b a n íj ìt a :  ................  18. Ò r ìs àA l aj er e :  ....................  19. Ò r ìs àO l ój ó :  .......................  20. Ò r ìs àO n ík ì:  ......................  21. Ò r ìs àO n ír i n j à:  ................. 

  ....................  22. Ò r ìs àÀ r ów ú :  .................... * Ò r ìs àf u n f u n  - divindades que tem como rito comum o uso de elementos e

oferendas de cor branca ou derivada, e tabus alimentares ou outros, por

 

vezes também semelhantes. Quando não, são também assim chamados por fazerem parte do processo da criação - que são os casos, principalmente de Odùduwà e Òrúnmìlà. * O rito e o culto dos Ò r ìs àf u n f u n , são tão semelhantes ou quase idênticos, que em vários casos é difícil distinguir se se trata de divindades distintas ou são qualidades de Ò b àt ál á  , ou ainda, somente nomes diferentes do mesmo Ò b àt ál á  . Pode, por estes ou outros inúmeros fatores, que o levaram a ser o mais conhecido Ò r ìs à  do panteão, obviamente, sem se esquecer da sua real importância na gênesis yoruba. O D U  TORNA-SE  TORNA-SE ÌYÁMI  

"Nos primórdios da criação, Olodumaré Olodumaré,, o Ser Supremo que vive no orun orun,, mandou vir ao aiyé (universo conhecido) três divindades: Ogun Ogun (senhor  (senhor do fèrro), Obarixá Obarixá (senhor  (senhor da criação dos homens) (2) e Odu Odu,, a única mulher entre eles. Todos eles tinham poderes, menos ela, que se queixou então a Olodumarê.. Este lhe outorgou o poder do pássaro contido numa cabaça (igbá Olodumarê ( igbá   eleiye)) e ela se tornou então, através do poder emanado de Olodumarê eleiye Olodumarê,, Ìyáwon,, nossa mãe para eternidade (também chamada de Iyami  Oxoronga Ìyáwon Oxoronga,, minha mãe Oxorongá Oxorongá). ). Mas Olodumarê Olodumarê a  a preveniu de que deveria usar este grande poder com cautela, sob pena de ele el e mesmo repreendê-la.  "Mas ela abusou do poder do pássaro. Preocupado e humilhado, Obarixá Obarixá foi  foi até Orunmilá Orunmilá fazer  fazer o jogo de Ifá Ifá,, e ele o ensinou como conquistar, apaziguar e vencer Odu Odu,, através de sacrifícios, oferendas e astúcia.  

"Obarixá  e O d u  foram viver juntos. Ele então lhe revelou seus segredos e, após algum tempo, ela lhe contou os seus, inclusive que adorava Egun Egun..

 

Mostrou-lhe a roupa de Egun t inha corpo, rosto nem tampouco Egun,, o qual não tinha falava. Juntos eles adoraram Egun Egun..  "Aproveitando um dia quando Odu Odu saiu  saiu de casa, ele modificou e vestiu a roupa de Egun Egun.. Com um bastão na mão, Obarixá Obarixá foi  foi à cidade (o fato de Egun Egun   carregar um bastão revela toda a sua ira) e falou com todas as pessoas. quando Odu Odu viu  viu Egun Egun andando  andando e falando, percebeu que foi Obarixá Obarixá quem  quem tornou isto possível. Ela reverenciou e prestou pr estou homenagem a Egun Egun e  e a Obarixá,, conformando-se com a supremacia dos homens e aceitando para si Obarixá a derrota. Ela mandou então seu poderoso pássaro pousar em Egun Egun,, e lhe outorgou o poder: tudo o que Egun Egun disser  disser acontecerá. Odu Odu retirou-se  retirou-se para sempre do culto de Egungun Egungun." ."  O conjunto homem-mulher dá vida a Egun Egun (a  (a ancestralidade), mas restringe seu culto aos homens, os quais, todavia, prestam homenagem às mulheres, castigadas por Olodumarê Olodumarê através  através dos abusos de Odu Odu.. Também por esta razão é que as mulheres mortas são cultuadas coletivamente, e somente os homens têm direito à individualidade, através do culto a Egun Egun..   (2) Um dos Orixás Orixás  funfun funfun,, isto é, Orixás Orixás que  que têm como principal preceito o uso do branco nos ritos e nas oferendas; em algumas regiões ; Obarixá Obarixá é  é adotado como um cognome de Oxalá Oxalá.. 

Os textos litúrgicos aqui apresentados fazem parte do jogo de Ifá Ifá,, no qual. seu senhor e oráculo, a divindade Orunmilá Orunmilá,, nos ensina mitos e tradições que foram mantidos através do próprio jogo. Esses conhecimentos, transmitidos a todos oralmente, hoje se tornaram verdadeiras escrituras sagradas .    Através deles entendemos entendemos o porquê de certos ritos e preceitos preceitos usados e conservados no dia-a-dia dos cultos. Vários textos explicam o mesmo m esmo fato ou se complementam, e às vezes de forma diferente e aparentemente contraditória; mas isto é reflexo r eflexo de se terem originado em diferentes regiões. De uma forma ou de outra, porém, chegam aos mesmos fundamentais conceitos religiosos. 

(1) Atualmente, vários pesquisadores já registraram em livros as lendas colhidas oralmente entre os iniciados. 

 

 

- Os mortos do sexo feminino são chamados de Ìyámi   Agba (minha Agba (minha mãe anciã) e cultuado como uma energia ancestral coletiva, representada r epresentada por Ìyámi  Oxorongá Oxorongá.. -

ORIGENS  "De quatro em quatro dias (uma semana iorubana), Iku  (a Morte) vinha à Iku (a cidade de Ilê Ilê--Ifé Ifé munida  munida de um cajado (opá (opá  iku iku)) e matava indiscriminadamente as pessoas. Nem mesmo os Orixás  podiam com Iku Orixás podiam Iku..  "Um cidadão chamado Ameiyegun chamado Ameiyegun prometeu  prometeu salvar as pessoas. Para tal, confeccionou uma roupa feita com várias tiras de pano, em diversas cores, que escondia todas as partes do seu corpo, inclusive a própria cabeça, e fez sacrifícios apropriados. No dia em que a Morte apareceu, ele e seus familiares vestiram as tais roupas e se esconderam no mercado.  "Quando a Morte chegou, eles apareceram pulando, correndo e gritando com vozes inumanas, e ela, apavorada, fugiu deixando cair seu cajado. Desde então a Morte deixou de atacar os habitantes de Ifé Ifé..  "Os babalawos babalawos (adivinhos  (adivinhos e sacerdotes de Orunmilá Orunmilá)) disseram a Ameiyegun a Ameiyegun   que ele e seus familiares deveriam adorar e cultuar os mortos por todas as suas gerações, lembrando como eles venceram a Morte."  Egun é a terminação do nome de Ameiyegun Egun é de Ameiyegun,, e é como hoje são conhecidos os ancestrais do seu clã (Egun ( Egun ou  ou Egungun Egungun). ). É a vitória da vida pós-morte: como no mito em que a vida venceu a morte, da mesma forma os Eguns Eguns se  se apresentam, hoje, cobertos de panos e portando um cajado.    

Fonte:- http://aulobarretti.sites.uol.com.br/Artigos/Ile_Ife/Ife.htm

 

 

PORQUE CONSULTAR

 É por meio de Orunmilá-Ifá que as pessoas podem saber como agradar a seus Orixás,  pois ele é o conhecedor do destino de tudo o que há de vivente na Terra  –  passado,   passado,  presente e futuro, pois Orunmilá estava presente no momento da criação do mundo; quando é consultado, é capaz de saber qual o destino e o caminho de cada ser humano. humano.   Os yorubás consultam Orunmilá-Ifá antes de tomar qualquer decisão; um casamento, um noivado, ou o momento de escolher o nome de um filho. filho.    Por meio do Jogo de Ifá, podemos traçar nossos destinos pelo melhor caminho, pois Orunmilá é o mais atuante e mais próximo de Olorun. A ele é dado o poder de conhecer nosso destino.  destino.   Entre em contato com o Awo Ifalona para uma con consulta. sulta.    Atendimento particular, somente com hora hora marcada. Escrito por Awo Ifalona 

Olodumare (Deus Supremo) 

Na mitologia Yoruba, Olodumare (Edumare ou Oloddumare) é um deus que se

 

apresenta como uma força criativa que estabeleceu a existência e o Universo. Em algumas nações acredita-se que este é o verdadeiro criador do mundo, ser supremo somente abaixo de Olorum.  Deus possui muitos nomes, sendo o mais antigo Olodumare ou Edumare.  A palavra Olodumare constitui contração de 0% dumare (maré), o que significa Olo senhor da parteprofundo, principal muito líder absoluto, chefe, maré autoridade Oduque = muito grande, recipiente extenso pleno, = aquele permanece aquele quem sempre é maré, aquele que é absolutamente perfeito, o supremo em qualidades. 

Alguns outros nomes de Olodumare Deus são:   Olorun – o senhor do céu.  Orise – contração do ori (cabeça).  Olofin Orun – rei do céu. 

São atributos do ser supremo único, criado rei onipotente, transcendente Juiz e eterno;  É considerado Oyigiyigi ato aiku o poderoso durável inalterável rocha que nunca morre, Não recebe cultos diretamente, porém sempre que uma divindade é cultuada a oração inicia por axé, para que Deus aceite o pedido.  

Olodumare é infinito 

Assim olodumare é infinito, ou seja, tem todas as perfeições em sumo e ilimitado grau. A natureza é um conjunto indivisível no qual tudo está contido- a totalidade do universo está presente em todas as partes e em todos os tempos que possam ser considerados. Sem dúvida alguma, existe uma interação completa e misteriosa entre todos os elementos do universo e essa interação une o universo numa única totalidade. Tudo que ocorre em nosso pequeno mundo está em relação com a imensidão cósmica, como se cada parte de qualquer mundo considerado contivesse em si a totalidade do universo. Conclui-se que todo e a parte são uma única e mesma coisa. - Tudo reflete todo resto. Cada região do espaço, por menor que seja contém a configuração completa do conjunto. O que quer que aconteça na terra é ditado por todas as hierarquias das estruturas do universo. 

 

Escrito por AWOIFALONA ORí Para os yorubanos a palavra Ori tem vários significados. -Primeiro é o senhor do corpo inteiro, isso porque dele pode-se perceber: olhos, boca, nariz, ouvido, celebro que toma conta de todo o organismo. Assim o senhor desta divindade tão importante chama-se Olori (senhor ou proprietário de todo Ori. -Isto significa que Orí é sem dúvida d úvida o senhor de tudo e para supera-lo só mesmo o próprio Olodunmare (senhor supremo) do destino e criador de todas as coisas no mundo físico e também espiritual, espirit ual, deste modo é superior a Ori e assim Olodunmare é criador também do Orí. -No corpo humano Orí (cabeça) se divide em dois: cabeça física onde se encontra o cerebro que usamos para pensar e o cerebelo para controlar o corpo e é o nosso guardião mesmo em estado de inconsciência. Em conclusão o corpo depende de seu s eu ori (cabeça). -De outra forma o ori espiritual dividi-se também em dois sendo: Ápárí InÚ ( parte externa espiritual do próprio Orí e Orí Apere que seria o Deus individual de cada pessoa, representando o destino que cada pessoa pe ssoa carrega.

ORÁCULO DIVINATÓRIO DE IFÁ  Denomina-se “Oráculo Divinatório de Ifá” o sistema de adivinhação utilizado Denomina-se pelos “Babalawos”,  “Babalawos”,  sacerdotesconsagrados sacerdotesconsag rados ao culto de Orunmilá Orunmilá –  – o  o Deus da adivinhação e da sabedoria, considerado como a principal divindade do sistema religioso de culto aos Orixás. O Babalawo (Pai que possui o segredo) é o sacerdote de maior importância dentro do sistema religioso em questão, todos os procedimentos ritualísticos e iniciáticos dependem de sua orientação e nada pode escapar esca par de seu controle. Para absoluta segurança e garantia de sua função f unção o Babalawo dispõe de três formas distintas de acessar o Oráculo e, por intermédio delas, interpretar os desejos e determinações das Divindades e de outros Seres Espirituais.  O JOGO DE IKIN O Jogo de Ikin é utilizado exclusivamente em cerimônias de maior relevância e só pode ser acessado pelos Babalawos, sendo direito exclusivo desta casta sacerdotal. 

 

São utilizados dezesseis cocos de dendezeiro, devidamente liberados de suas polpas, tratados e consagrados ritualisticamente. Os Ikins são depositados na mão esquerda do Babalawo que, com a direita, tenta em um único golpe, recolher o maior número  possível de sementes, sementes, na inten intenção ção de deixar nnaa esquerda esquerda,, apenas um ou dois ikins. Se na tentativa sobrar um único ikin, o sacerdote assinalará no Opon-Ifá (Tábua de Madeira) revestida de Yerossun, um sinal duplo (II), começando a inscrição do ODU, sempre da direita para a esquerda. Se restarem dois ikins em sua mão esquerda, o Babalawo assinala um sinal simples (I), se, todavia, sobrarem mais de dois ou nenhum ikin, o lançamento é considerado nulo.

Esta operação é repetida tantas vezes quantas forem necessárias para que se obtenham duas figuras compostas, cada uma, de quatro sinais simples ou duplos, superpostos verticalmente o que proporcionará o surgimento de duas colunas, inscritas da direita para a esquerda, uma ao lado da outra.

O JOGO DE OPELE-IFÁ  O Jogo de Opele-Ifá, também é de exclusividade dos Babalawos. O Babalawo faz uso de um pequeno rosário ou corrente onde foram previamente colocadas oito conchas, sementes, pedaços de casca de coco, não importando a natureza destes objetos que devem, para que proporcione certo equilíbrio à corrente da qual fazem parte, possuírem, além de um lado côncavo e o outro convexo, tamanho, formato e peso idênticos, além de estarem distribuídos na corrente, de forma eqüidistante uns dos outros. O Babalawo segura a corrente pelo meio, com sua mão direita e faz um único lançamento para obter uma figura dupla completa, o que agiliza e simplifica o processo.   A leitura é feita de acordo com a disposição disposição dos elementos que compõem a corrente divinatória (Opele-Ifá), sendo que a parte côncava é representada por um sinal simples (I), de um só ponto ou traço e a parte convexa determina a marcação de um sinal duplo (II), dois pontos ou dois traços que são assinalados no Opon-Ifá , revestido de Yerossun, da direita para a esquerda.  Todo o procedimento é idêntico ao do Jogo de Ikin, as figuras f iguras são inscritas no Opon-Ifá, saudadas, interpretadas e decodificada pelo Babalawo. 

COMO SURGIU O JOGO DE ORUNMILÁ IFÁ  Como prova de sua indispensabilidade é importante mencionar que, quando Orúnmilá foi enfurecido por um de seus filhos, deixou a terra e foi para o céu. Com a ausência de Orunmila na terra surgiram grandes problemas, a ordem natural de todas as coisas e atividades inverteram-se, quando então, todas as pessoas reclamavam e buscavam buscavam alternativas para paz e normalidade.

 

Orunmilá, finalmente, desceu do céu à terra e deixou Ikin (caroço ( caroço sagrado) a seus filhos,  para o representar, representar, servindo també também m para encontrar encontrar soluções para to todos dos os problema problemass na terra. “Assim, o Ikin é mais que um simples caroço que as pessoas vêem, ele possui extrema importância na transmissão do conhecimento de Orunmila para homens e deuses”. 

IFÁ é a forma de adivinhação apresentada por Orunmila Ifá. Existem várias formas de  jogo de Ifá, Orúnmila Orúnmila Ifá é uma des dessas sas formas. Orunmila-Ifá é um dos nomes da divindade de Ifá; é certamente o sistema tradicional mais seguro para a confirmação do òrìsà do consulente, isto porque, Orunmilá está presente pr esente quando da criação do ser humano, e por este motivo é conhecido como Eléríí Ipín (testemunha a criação). Ele é o segundo braço de Olódúnmaré (Deus criador), é por isso que o babalawo quando joga interpreta as lendas indicadas pelo Odu de Ifa, para dar respostas ao consulente, de acordo com a queda do Opele-Ifá.

O ERINDILOGUN OU JOGO DE BÚZIOS  Búzios

O jogo de búzios (èr i n din di n l ógun  gu n ) é uma das artes divinatórias das Religiões Afro brasileiras, que consiste consiste no arremesso arremesso de um conjunto conjunto de 16 búzios sobre uma mesa mesa  previamente preparada, preparada, e na análise análise da config configuração uração que os búzios adoptam adoptam ao cair sobre ela. O adivinho, antes reza e saúda todos os Orixás e durante os arremessos, conversa com as divindades e faz-lhes perguntas. Considera-se que as divindades afectam o modo como os búzios se espalham pela mesa, dando assim as respostas às dúvidas que lhes são colocadas.  No Brasil os búzios (conchas pequenas de praia), (cawris na África eram usados como dinheiro, foi moeda corrente) são usados pelos Babalorixás e Iyalorixás para comunicação com os Orixás, adorno em roupas dos Orixás e para confecção de alguns fio-de-contas. Tambémcomo é usado em outras religiões afro-descendentes em vários  países.

Merindinlogun é um dos muitos métodos divinatórios utilizado pelos Babalawos, Babalorixás e Iyalorixás que conta com 16 búzios. É um método diferente do jogo de  búzios, pois nele ocorre a interpre interpretação tação das ca caídas ídas dos búzios de acordo com com a mitologia iorubá.  No merindilogun, as caídas são dadas confo conforme rme a quantidade de búzios abertos abertos e fechados resultante de cada arremesso. Para cada quantidade de búzios abertos e fechados, corresponde corresponde um Odù e como ocorre no Opele-Ifá, esse odù deve ser interpretado, transmitindo-se ao consulente tanto o significado da caída, quanto o que deve ser feito para solucionar o problema. Cada odù indica diversas passagens da mitologia iorubá.

 

Odu é um conceito do orixa.

 No sistema Ifá, que que é o sistema de adicinhação iorubá, iorubá, os 16 odus são os caminho caminhoss da vida. Cada pessoa tem o seu odu.  

O Erindilogun ou Jogo de Búzios, tornou-se Brasil, o sistema Oracular mais amplamente aceito e difundido. Raras são as pessoas residentes em nossa terra que nunca tenham recorrido aos seus serviços que seja por simples curiosidade, quer seja por real necessidade.  Em decorrência de sua excessiva popularização, o jogo de Búzios sofreu deformações acentuadas que ocasionaram sua total descaracterização, não podendo, devido as deformidades observadas em sua prática atual, ser considerado sequer um arremedo daquele praticado pelos Babalorisas e Yalorisas antigos. Tanto o Jogo de Ikin, o Opele-Ifá e o Jogo de Búzios, requer ritualística e iniciação específicas e sua prática e aprendizado exigem de seus adeptos, muito estudo e capacidade intuitiva.  Egungun é um culto muito importante entre os Yorubas. Eles são aqueles que os yorubas chamam de Ara-orun kinkin (o povo de céu). Os yorubas acreditam que os mortos devem ficar em forma de espírito entre o Orun (céu) ( céu) e Aiye (terra). Os Yorubás acreditam que existem duas formas de Egungun:  Egungun Ara Orun  Egungun Ara Aiye 

Egungun Ara Orun:- É uma forma de Egungun que existe quando a pessoa morre no

tempo certo e logo ele volta para orun na forma espírita enquanto o corpo é enterrado.  Este tipo de egun geralmente não perturba muito, ele volta para terra para ajudar a família quando necessário.  Quando este egungun segue dependente do estado do odu (destino) da pessoa é determinado se ele (egungun) conseguirá ou não ajudar a família. 

Por exemplo: Se a pessoa não tem odu que transforma esta energia para boa, esta energia vai acabar. Se der resultado negativo, a pessoa precisará fazer ebó para

 

egungun para transformar esta energia em boa. 

Egungun Ara Aiye: São tipos de egungun que passaram pela morte antes do tempo

estipulado pelo destino (odu), eles não ficam no orun (céu) ou aiye (terra), eles voam entre os dois e geralmente são eguns que incomodam, principalmente pess pessoas oas que são mortas repentinamente. Este tipo de Egungun é tão perigoso que até a família da vítima dele é perturbada. Escrito por AWO IFALONA

OS DEZESSEIS PRINCIPAIS ODU DE IFÁ  QUE SÃO MAIS USADOS NO CULTO  Éji Ógbe - Óyékú Méjí - Iwórí Méjí - Odí Méjí - Óbárá Méjí -Ókónrón Méjí Írósún Méjí - Owónrín Méjí - Ógúndá Méji – Méji –   Ósá Méjí - Oturupón Méjí - Irété Méjí - Óturá Méjí - Ósé Méjí - Ofun Méji - Ika Méjí O qu e é E B O?  

Palavra yorubana que significa oferenda. Dentro do culto aos Òrísà, quando necessário deverá ser feito um Ebo, é assim que o babalawo dizdepois de consultar o jogo de Opele Ifa. Através deste jogo o babalawo pode ver qual é o Odú que rege o consulente e que tipo deenergia está se manifestando no mesmo. Tem pessoas que chegam até o babalawo com energia negativa superior a energia  positiva, como sabemos, sabemos, para que aja um equ equilíbrio ilíbrio perfeito temos que eestar star com a energia positiva equivalente a energia negativa. Quando isto não ocorre, o consulente está em desarmonia em sua vida e é aí que entra o  pedido do ebo pra equilibrar esta eenergia. nergia. Nos Eb Ebos os feitos no culto aaos os orisás são usados usados alguns materiais como: fava, ervas, pós e até mesmo eje (sangue) de um determinado animal.

 

Quando do oferecimento destes Ebos, são rezados alguns tipos de Àdurá, para que o òrísà escute o pedido do babalawo e receba o Ebo ali ofertado. Ebo também é feito para agradecimento por graça alcançada pelos Òrísàs e é tão importante como o Ebo de pedido, pois de pedimos alguma coisa e rrecebemos ecebemos a graça, temos a obrigação de agradecer, pois da próxima vez o Òrísà se lembrará disto.

IYAMI OSORONGA  Iyami Osoronga É uma comunidade de poderes femininos que possuem energias especiais tanto na forma positiva quanto na negativa. Iyami Osoronga é uma convicção, freqüentemente herdada, e às vezes adquirida por atributos orgânicos de uma pessoa. Este atributo faz com que a pessoa tenha poderes que podem prejudicar ou ajudar outros, a uma distância e através de meios de descuido. Mais adiante, a mesma convicção é que uma pessoa pode ter este poder, mas desde que ele não sinta motivos hostis contra outros, permanece dormente e não os afeta. Inveja, fúria, ódio, malícia são os tipos de sentimentos viciosos em que se fixam o poder de  bruxaria, se a pessoa poss possuí-los uí-los isto deverá sser er trabalhado. Acredita-se que uma pessoa pode ter este poder e não ter conhecimento disto, até que os sentimentos viciosos dela seja fixados para trabalhar contra os outros. Em alguns casos,  bruxaria é a expressão expressão de tens tensão ão ou o mec mecanismo anismo de con conflito flito entre duas pessoas. pessoas. Então,  bruxaria é um conflito conflito de interesse entre entre o acusador eem m uma mão, e o acusado na outra. Como dito anteriormente, os Yorubas acreditam que todos os destacamen destacamentos tos das coisas devem-se à própria essência delas. Para afetar uma pessoa ou situação, feiticeiros, herboristas, Babalawo, etc., extrai a essência por rituais Èsù Para a cultura Yorùbá, Èsù Èsù é  é o justiceiro Divino, aquele que olha tudo, que leva a Olódùnmarè os anseios do homem e o trás de volta em forma de benefício, Àse ou não. Tudo o que existe tem sua polaridade, e Èsù Èsù será  será aquele que nos dará a pista de qual o caminho tomar, ele traduz a linguagem densa de nossa crosta terrestre para chegar no divino, gerando caminhos (Odú), portanto ele é a primeira semente geradora

 

Ele será plantado em uma pedra, chamada Yang Yangii na qual os sacerdotes invocarão um espírito, e daí por diante você deverá criar uma afinidade de tal forma que tudo o que faça possa com ele dialogar, em todos os momentos, todos os dias e horas, se não fisicamente, mentalmente, criar uma simbiose. Forças são energias vivas que não podem ficar paradas, se você não tem este contato, com o tempo se vão, e aí você perderá novamente este elo de ligação, e só lhe restará uma pedra. Yangi é o primeiro ser criado da existência, é conhecido como Èsù Èsù Agba,  Agba, o Ancestral primordial, e seus assentamentos mais antigos tradicionais eram simples pedras de laterita vermelha, colocadas no chão e, onde eram feitas suas oferendas e sacrifícios. Yangi é o símbolo da existência diferenciada, o elemento dinâmico que leva a propulsão, à mobilização, à transformação e ao crescimento. c rescimento. Ele é o principio dinâmico de tudo que existe e do que virá a existir. Conta a lenda que Exu se descontrolou e passou a devorar toda a preexistência, sendo então obrigado por Orunmilà, após uma longa perseguição, a vomitar tudo de volta. Foi cortado em milhares de pedaços e transforma-se em “hum”  multiplicado pelo infinito.

Èsù   Èsù NOMES DOS ESUS E SEUS ATRIBUTOS YANGI = YANGI  = É o principio de tudo, a própria memória de Olodunmare, seu criador . AGBA = AGBA  = O mais velho e, por conseqüência, o pai que é retratado no mito em que Orunmila o persegue através dos nove Orun. IGBA KETA = KETA = É o terceiro aspecto mais importante de Exu que está ligado ao numero três, a terceira cabaça, na qual ele é representado pela figura de barro jun junto to aos elementos da criação OKORITÀ META = META = É ligado ao encontro dos caminhos ou à encruzilhada: o encontro de três ruas (Y). OKOTO = É representado pelo caracol-agulha, mostra a evolução de tudo que existe OKOTO = sobre a terra, e está ligado ao Orisà Ajé Saluga, o antigo Orisà da riqueza dos yorubas. OBASIN = É por este nome que é conhecido e cultuado em Ilé Ifè .

 

ODARA = É o que, se satisfeito através do sacrifício, traz a felicidade ao sacrificante. OJISÈ EBÒ = EBÒ = É o que observa todos os sacrifícios rituais e recomenda sua aceitação levando as suplicas a Olodunmare. ELERU = ELERU  = É o que leva os carregos dos iniciados (Erupin). ENUGBARIJÒ = ENUGBARIJÒ  = (O COLETIVO) É o que devolve a todos o sacrifício em forma de benefícios. ELEGBARA = É o todo poderoso que transforma o mal em bem, cujo poder reside na ELEGBARA = transformação das coisas. GBARA = É um dos mais importantes aspectos de Èsù GBARA = Èsù,, pois ele é o Èsù Èsù do  do movimento do corpo humano, infundido no corpo pré-humano, ainda no Orun por Obatalà, sendo “assentado” no momento da iniciação, junto com o Ori e o Orisa

individual. ONA ou OLONA = OLONA = É o senhor de todos os caminhos. OLOBÈ ou OBÈ = OBÈ = É o senhor da faca, tem de ser reverenciado ao começar todos os sacrifícios, onde a faca é necessária. ELEBÒ = ELEBÒ  = É o carregador de todos os Ebòs. ELEPO = ELEPO  = É ele que recebe o sacrifício do azeite de dendê . INA = Um dos aspectos mais importantes desse Èsù INA = Èsù primordial  primordial é presidir o Ipade, sendo o dono do fogo. No Brasil também se cultua os seguintes ESU: LONA - ODARA – LALU- TIRIRI- ALAKETU- AKESAN—LODE- BARABO, IJELU- BARA ALAJEKI - etc.

Orisa  Olodumare é o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades chamada chamadass Orixá  para representar representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados considerados deuses.  Exu, Orixá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos. Ogum, Orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.

 

Oxóssi, Orixá da caça e da fartura.

Logunedé, Orixá jovem da caça e da pesca Xangô, Orixá do fogo e trovão, protetor da justiça. Obaluaiyê, Orixá das doenças epidérmicas e pragas. Oxumaré, Orixá da chuva e do arco-íris. Ossaim, Orixá dos remédios, conhece o segredo de todas as folhas. Oyá ou Iansã, Orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade tempestade,, e do Rio Niger Oxum, Orixá feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e amor. Iemanjá, Orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos Orixás.  Nanã, Orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê. Ewá, Orixá feminino do Rio Ewá. Obá, Orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô Axabó, Orixá feminino da família de Xangô Ibeji Orixá dos gêmeos Irôco, Orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil). Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás. Onilé, Orixá do culto de Egungun Omolu, Orixá da terra e da saúde Oxalá, é um nome genérico para vários Orixás Funfun (branco) OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, Orixá da Adivinhação e do destino. Odudua, Orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.

Oranian, Orixá filho mais novo de Odudua. Baiani, Orixá também chamado Dadá Ajaká. Olokun, Orixá divindade do mar. Oxalufon, Orixá velho e sábio. Oxaguian, Orixá jovem e guerreiro. Orixá Oko, Orixá da agricultura.

 

 

A verdade sobre Egúngún

 

 

egúngún Texto: Babalawo Ifagbaiyin  Ifagbaiyin  Na cultura yoruba a morte é encarada com naturalidade, o povo deste território tem uma forma bem clara para definir esse momento ,a morte não representa o fim, ela representa sim o começo de um novo ciclo.  A morte não é o fim da vida, existe um outro mundo paralelo ao nosso, nosso, conhecido como orun(céu),que é dividido em nove partes. Este local para o povo yoruba é a morada dos orisas e dos antepassados, sendo assim o contato entre o orun(céu) e o aiye (terra) acontece de forma constante. O fato de poder ir e vir é um privilégio, somente espíritos com um caráter exemplar serão escolhidos para serem cultuado como egungun. Continuar voltando a terra para ver seus descendentes é um prazer, participar da vida da comunidade ou da família f amília possibilita ao individuo eternizar-se,entrar para historia e ser louvadodiscussões por seus descendentes. Tenho assistido algumas sobre esse tema com surpresa,a desinformação sobre esse assunto é muito grande,existe uma aura de mistério confundida com mentiras e interesses que distancia muito os iniciados i niciados da verdade,imagina-se então o que acontece com o público leigo que ignora completamente a realidade. Passarei agora a uma analise dos fatos sempre considerando co nsiderando a visão do povo yoruba de forma tradicional e não a conhecida visão afro brasileira. Não existe egungun do orisa Ogun ou de Osun Ou de Obatala,esse é um erro bastante comum,existe sim umorisa,ou espíritonão. de um ancestral (egungun) que um dia foi feito para um determinado

 

  Não existe comida de orisa que se serve para um determinado egungun,existe sim pratos tradicionais de um povo que podem ser servidos ou não,de acordo com a preferência do antepassado. Não existe interditos de egungun,como sal e cor vermelha,tais interditos deixam de existir no momento da morte do individuo. É possível sim que um espírito feminino seja homenageado após a sua morte em um ritual de egungun. È permitido sim a permanência de mulheres nos rituais para egungun,eu não acredito quais seriam os objetivos de tais rituais que não fossem os de manter m anter a família e a estrutura de um povo sem que a presença da mulher deixe de ser fundamental. Todas as casas que cultuam orisa devem ter sim um assentamento de egungun,todos temos antepassados. Sim é necessário o culto de egungun e orisa assim como de iya mi m i no mesmo local,um ritual se completa com o outro, até por que estamos prestando homenagens espíritos evoluídos e de grande compreensão,espírito desinformadoanão merece tais rituais e sim outros. Uma pessoa com cargo de Babalorisa sim pode ser um iniciado em Egungun,e outros cultos como o de Iya I ya mi e de Baba Oro,sem nenhum problema,como disse anteriormente os rituais se completam pois todos temos antepassados femininos e masculinos . Uma pessoa deve sim cultuar egungun de sua família,assim como o egungun da família de orisa a qual ela foi iniciada;cultuar um egungun de alguém que não tem nada em comum com vc é no mínimo desperdício para não dizer total desinformação.de egungun  Assentamento egungun sim pode ser feito em casa casa alugada,quando alugada,quando a pessoa vai mudar para um outro lugar tem um ritual que deve ser feito com uma parte da terra do local,e o assentamento jamais deve ser desfeito e sim transferido. Toda pessoa um dia pode ser um u m egungun cultuado sim,o que vai diferenciar quem merece ou não ser cultuado é a finalidade do assentamento,para ser mais claro se eu quero um amigo que vai me orientar,não assentarei o espírito de um qualquer. Existe sim um odu que autoriza a abertura de um buraco no chão para culto dos antepassados, não mencionaremos aqui por razões óbvias ,mas todo ritual em nossa religião consta dos versos dos odus de Ifa. Sim um egungun assim como um orisa or isa não necessita de um número exato de

 

animais para ser assentado,acontece que o homem esta tão pretensioso que administra os rituais sem mesmo questionar a divindade e suas preferências. Quanto a questão da roupa volto a dizer de forma bem clara, quem quiser acreditar em historia de faz de conta que assim o faça, somente quem conhece os rituais de preparação de uma roupa de egungun sabe a importância da mesma na preservação dos membros ali envolvidos. Quanto ao fato de usar egungun para fazer maldade, eu sei que faz parte da historia humana lançar mão de tudo que é possível para atingir seus intentos, mas é bem verdade que se amamos um egungun e o respeitamos jamais pediremos para interferir em nosso beneficio causando qualquer tipo de dificuldade ao outro,é claro que isso faz parte da formação da pessoa e não de uma religião específica,algumas pessoas não merecem ter o acesso a tais informações mas isso é uma outra história.

BABA EGUNGUN OLOMO KI NSUN O MAA SUN KI O MAA GBAGBE ILE MA FI OWO DIGI IGBAGBE MU LORUN UM ANCESTRAL QUE POSSUI FILHOS E DEVOTOS NAO DORME NÃO DORME E NAO ESQUECE SUA CASA NO ORUN , MEU PAI , JAMAIS ABRACE A ARVORE DO ESQUECIMENTO ( JAMAIS ESQUEÇA DAS PESSOAS QUE TE LOUVAM )

EGUNGUN Egungun No ritual de Egungun, reside um dos maiores mistérios da cultura e ritualística Yorubana e Dahomeana. O culto ao Egungun, é um culto aos antepassados das pessoas falecidas que eram iniciadas no ritual dos Orixás ou Voduns ou ainda, no próprio ritual de Egun. Este ritual não é uma propriedade africana única. No Japão, existe uma semelhança no culto aos antepassados também, e que é de prática nacional. É tão sério e popular, que consegue manter a nação unida em torno desta prática. A única diferença entre estes dois cultos é que no Japão não existe a materialização dos antepassados, enquanto que na Nigéria, no Togo, Togo, Benin e Brasil, estas “aparições” “ aparições” são comuns e visíveis a todos os presentes. É também comum na Nigéria vê-se os Ojés (sacerdotes de Egungun), provocando estas materializações, quando jogam várias roupas (axós – (axós  – trajes)  trajes) de Egungun no chão e minutos após, apó s, estas começam a inflar e tomar formatos humanos como se corpos existissem dentro de cada uma delas. Tais

 

fenômenos acontecem em plena luz do dia, na rua r ua e diante dos olhos de todos. O ritual começa no Ojubó (camarinha secreta), com oferendas, local onde as roupas são abençoadas e recheadas dos “axés”(força e poder), do ritual. Posteriormente, é feita a oferenda de um “agutã”(carneiro), sobre o “gbodô (pilão o qual será levado à praça pública e invertido no chão, ou seja, colocado de cabeça para baixo. Após tais atos o Ologbô (sumo sacerdote de Egun) manda distribuir as roupas de cada Egungun que irá se materializar, no chão separadas a cada três metros. Ato contínuo, começam as cantorias sob o rítimo frenético dos “abados” (abanadores de palha) batidos em  em   bocas de porrões” (grandes vasos de barro com bocas largas), acompanhados por “gans e agogôs” (sinetas de metal). –  –  Tudo isto segue uma ritualística e está rigidamente dentro de uma hierarquia milenar. Os “cargos” (títulos sacerdotais) estão dentro de uma  uma   nominação que assim está determinada em escala ascendente: 1 Ojé – Ojé  – 2  2 Eiedun – Eiedun – 3  3 Ojé Lese Egun – Egun –   4 Ojé alagbá  –    – 5-Alapini –6-Alagbá-7Ologbô.  –6-Alagbá-7Ologbô. BABÁ-EGÚN-FAMOSOS  –  –   Nigéria  –  –   Benin  –  –   Bahia  –   –  Pernambuco Estes são alguns dos Babás Egungun mais famosos no eixo África - Brasil. Ojé Ladê –  Opetenan –  – Fatunuké  Fatunuké –  – MamaTeni  MamaTeni –  – Atô  Atô –  – Arô  Arô –  – Ologbojô  Ologbojô –  – Aguian  Aguian Ladê – Opetenan  – Baká  –  Baká Baká - Alapiagan  –  – Jootolú  Jootolú –  – Obilaré  Obilaré –  – Okin  Okin –  – Arisojí  Arisojí –  – Ode  Ode Layielú  –  –   Oba Olá – Olá  – Oyá  Oyá Biyí – Biyí  – Lapampa  Lapampa –  – Sembé  Sembé –  – Aparaká  Aparaká –  – Olúlu  Olúlu –  – Oyé  Oyé Ati – Ati  – Élewe  Élewe  – Alarinsó  –  Alarinsó  –  – Ajóbiéwe  Ajóbiéwe  –  – Ajofoyinbó  Ajofoyinbó  –  – Aiyegunlá  Aiyegunlá  –  – Alapansanpa  Alapansanpa  –  – Elegbodó  Elegbodó  –  –    Awuró - Ijépa  –  –   Épa  –  –   Élé Fin  –  –   Ilóró  –  –   Pepéiye  –  –   Olókótun  –  –   Nouvavou  –  –   Mazaca  –  – Zazi  Zazi Boulonin  –  – Zantahí  Zantahí  –  – Wawá  Wawá  –  – Nibho  Nibho  –  –   Rataloni  –  –   Obé Erin  –  –   Ólójé – Ólójé  – Ólóhan  Ólóhan –  – Olóbá  Olóbá –  – Aládáfa  Aládáfa –  – Eléfí,  Eléfí, Babá ALAPALÁ e Babá BANBUSHÊ  ADINIMÓDÓ. Estes são os mais famosos Babás do ritual de Egungun do Brasil e na África e, que, de uma certa forma “capitaneiam” os destinos das pessoas e por quê não dizer, o destino do Brasil. Egungun - Ancestralidad Ancestralidadee 

Dentro da mitologia yorubá, Egúngún é um ancestral para adivinhação e dar sequência a uma espiritualidade. Egúngún dá sua referência à coletividade espiritual e também a ancestralidade dos mortos “Arà-orun“Arà-orun-kìnkìn” kìnkìn” ; a Orìsà Oyá é a deidade mãe de Egún (esqueleto). Por se acreditar que os mortos se mantêm no mesmo espaço que nós vivos, faz-se rituais em sua homenagem (odùn Egúngún) para que eles venham ao Àíye (mundo). O principio de Egungun chegar ao nosso mundo se dá para trazer o equilíbrio e também julgar nossas habilidades aqui na terra, devemos agradecer nesta ocasião a vinda deles a terra para nos dar a vida eterna. Tradicionalmente, cada família deve ter

 

seu Egungun em sua casa para que não haja regressão em todos os rituais e sim progressão, o nome de cada Egungun nesse caso de cada família é diferente. O lugar de onde provêm os Orìsà dos mortos se denomina Igbo Igbàlélé(Igbàle) e dos ancestrais(familiares ancestrais(fami liares ou Olorisa) o ojú jú orì.. Outras visões filosóficas e místicas dos povos yorubá estão contidas na palavra Ehìn  ìwà (vida após a morte morte ). O se sentido ntido de cultuar e adorar os ancestrais ancestrais se dá à vida após a morte, após morrer a vida não acaba. Esta experiência é primordialmente necessária para se passar uma vida mais justa neste espaço antes de morrer. Este pensamento é extenso a partir do ponto que a ancestral parte, pode-o ter comprida a missão e não retornar (ire aiku, sorte vida longa/imortalidade), ou retornar como dever de cumprir os rituais na sua nova vida. ÀGÁN Àgán refere-se ao poder de Egungun, usado para destruir coisas diabólicas, e coisas que podem atrapalhar particularidades em nossa vida, o Egungun tem uma ligação com alguns animais tais deles como o Ìjìmere (macaco amarelado), eiye egà (um tipo de tecedor) entre outros, algunspelos destes ìjìmere fazem parte do àse que deupássaro nascimento a Egungun. O àgándefoifato descrito anciões pela Sociedade Egungun para ser um invisível poder que não pode ser entendido pelo homem, exceto se ele ou ela tiverem conhecimento misticamente, e souberem destruir as magias/espíritos diabólicos. Este àgán começou a ser usado por alguns sacerdotes dentro da sociedade Egungun de inicio para rejeitar a regras do Obá( Rei de Oyo), isto começava cortando a arvore Iroko com espíritos maldosos e destruir pessoas empreendedoras empreendedoras para o lado maligno. O àgán é algumas vezes representada por uma longa roupa branca carregada por vários sacerdotes de Egungun durantes os festivais, e tem mais ou menos 2 metros e meio de tamanho(medida) ou mais e sempre carregada durante durante a noite. Este poder não é muito usado pelos p elos anciões da sociedade aos Egungun, mas em algumas emergências, quando o àgán começa a se manifestar, deve-se sempre aclamar isto: Máfojú kò mi Enikán kí fo jù kan Orombo Ni ijo ti Àgán ba jadé òsán  Ìgbo a mà jo nà tagbatagba tagbatagba Odán a si jonà teruwà teruwà Difá fún Máfojúakanmi Ti i je àgán

 

Você não deve ver meu rosto Ninguém pode ver Orombo Sempre que Agan sair afora pela noite Um vendaval ficará furioso Cairão arvores atrás de arvores As florestas estarão em chamas E as terras savanas estarão queimando completamente Estas eram as declarações de Ifá por meio de Mafojukanmi (Não veja meu rosto Quem se chamava Agan...

 

Aso EGUNGUN - Roupa de Egungun Awo Ifadayo Orisatalabi Elebuibon DIVINDADES IORUBÁS (Irúnmọ (Irúnmọl    ) > Egúngún

Egúngún - O Ancestral que vence a Morte (Esquecimento) 

*B àb áEg ún g ún , fo n te In te rn et  

Egúngún, o que é? 

 

Um Culto?  Uma atividade folclórica?  Uma Divindade?  Um conjunto de Divindades?   A representação dos mortos?  Enfim... O que é e para que serve Egúngún?   Você quer descobrir?   Se você amigo, deseja realmente entender um pouco mais sobre isso, viaje comigo nesta leitura e desvende alguns dos vários mistérios que envolvem essa Divindade: EGÚNGÚN.  Egúngún é um termo só, mas que representa muitas coisas, primeiramente é preciso entender que Egúngún é o culto aos ancestrais veneráveis do sexo masculino, note ancestral. que a palavra venerável designa pessoas veneráveis, seja, não é qualquer Na visão tradicionalista yorùbá, um homem, ou para se tornar um ancestral venerável, precisa concluir algumas etapas na vida material e espiritual. Algumas delas são: Ser iniciado, especialmente em Ifá, que é o grande revelador do destino humano, ter cumprido as determinações de Ifá, ter sido um devoto ou sacerdote de òrìsà sério e comprometido, ter após seu falecimento, sido submetido aos rituais de ajéjé (rituais fúnebres). No campo material ele necessita de algumas coisas como, ter adquirido casa própria, constituído família (ter muitos filhos), ter atingido idade avançada (mais de 60 anos de idade), ter uma influência social e familiar muito grande. Esses são alguns dos requisitos necessários para que um homem, após seu falecimento, seja considerado pela sociedade yorùbá, um ancestral venerável, ou seja, um homem digno de culto, um membro da sociedade Egúngún.   Ora, eu disse sociedade Egúngún certo? Certo! Pois é isso que Egúngún é, uma sociedade que representa os ancestrais masculinos dignos de culto.    Além disso, a palavra Egúngún representa um òrìsà, ou seja, uma divindade que lidera e representa essa sociedade. Muitos dizem que Egúngún não é òrìsà, o que é um grande equivoco, pois, na visão yorùbá, tudo aquilo que é cultuado para trazer benefícios aos seres humanos, é considerado òrìsà. Assim como, tudo aquilo que é APENAS (veja, APENAS) apaziguado para não prejudicar o homem é considerado um Ajògún. 

 

  *Za r c el Ca r n ie ll i (Ol ( Ol ób àtáláÒ s àlás ín à) c el eb r an d o Àw o n Eg ún g ún n o   Àjòdún Àjòdú n Egú Egúng ng ún em Capi nas - São Paulo , Ab ril de 2012 

Sendo, Egúngún um òrìsà, porque razão seu culto é diferente das demais divindades? Eu digo! Pelo simples fato de que nenhum culto é igual ao outro! Ifá é òrìsà, porém possui um culto e símbolos diferentes das demais divindades, assim como Ògún, Òsàlá, Òsun e muitas outras divindades. Todas possuem suas particularidades, logo, é preciso entender que a iniciação visa muito mais que fazer uma festa no domingo e apresentar o Ìyàwó (Adósù, Elégùn,

 

 Awòrìsà) a comunidade, a iniciação em qualquer òrìsà, tem como objetivo principal tornar aquela pessoa um membro do culto daquela determinada divindade. No Brasil, talvez pelo egoísmo de nosso povo, foi aglomerado, num mesmo sacerdote, várias funções, que faz com que o mesmo, independente de ser iniciado ou não em determinado òrì sà, inicie outras pessoas, não condeno isso, porém isso foge do principio de que, só podemos dar aquilo que temos. Òsunalguém Sendoo assim, posso dar fazer o à seé de para alguém, se eu tiver à se,Na se não, máximosóque posso indicar de confiança que este o tenha. Nigéria é assim que funciona, uma pessoa pode perfeitamente, ser iniciada em quantas divindades quiser e PUDER, para isso existe Ifá, para mostrar a necessidade daquele determinado Orí (cabeça).  

Logo, qualquer culto tem seu grupo de devotos e sacerdotes, que podem adorar outras divindades, sem problema, mas, sabendo que cada culto e cada divindade tem sua forma e suas particularidades.   Voltando à Egúngún, bem, já sabemos que além de tudo, Egúngún é um òrìsà com um culto diferenciado, mas é uma divindade que auxilia o ser humano em seu desenvolvimento material, mental e espiritual, agora nos resta saber pra que serve essa energia, certo?  Bem, Egúngún pode ser saudado, evocado e reverenciado por vários motivos, alguns deles são:  Òkànràn méjì:  méjì:  Mostra a necessidade de se cultuar Egúngún para que o ancestral não fique em esquecimento e para que a vida de seus descendentes seja de alegria e felicidade.   Òfún méjì:  méjì:  Mostra a necessidade de agradar Egúngún para evitar que o espirito de uma criança abortada (propositalmente) retorne na forma de Àbíkú.  Òwónrín méjì: Mostra méjì: Mostra a necessidade de cultuar Egúngún para que a pessoa volte a dormir bem, pois pode estar sendo vítima de algum ègún (espírito maléfico).  

 

* Hé ri c k L ec h in s k i (Olóòrìs àEjòto là) c ele br an d o Eg ún g ún n o Àj òdú òdún n Egúng Egú ng ún em Camp inas - SP, Ab ril d e 2012   

Lembrando que, Egúngún representa a divindade e o culto, em quanto Égún representa um determinado ancestral venerável, já a palavra Ègún representa qualquer espírito que esteja perdido e que se alimenta da energia vital das pessoas, causando à elas insônia e outros tipos tipo s de problemas.  

 

Egúngún também é muito cultuado para que a pessoa tenha longevidade, saúde e resistência. É usado também para solucionar problemas na família, ou seja, o espírito continua orientando os descendentes nos assuntos familiares. Egúngún também pode quebrar com certas negatividades que perseguem uma mesma família por 7 gerações, ou seja, se aquela família sofre muito com mudanças por 7 gerações, o problema pode estar em algum erro cometido por algum ancestral, que só será solucionado através do culto de Egúngún.  Por último, desejo falar sobre a polêmica: MULHER X EGÚNGÚN, PODE OU NÃO PODE? PODE?  SIM, PODE! O porquê, eu explico:  Mulheres também possuem pai, avô, bisavô e etc...  Logo, o que as impediria de terem contato com o culto de Egúngún? Nada!   Na Nigéria, algumas mulheres, por orientação de Ifá, precisam cultuar Egúngún e são iniciadas neste culto, esta são as Ìyá-agan.  Elas possuemnão uma responsabilidade igual Òjèpara e Olójè, a diferença é que as mulheres podem vestir a roupa, issoa ados tarefa os homens.   No Brasil este interdito foi criado por algum motivo, que realmente desconheço, talvez pelo fato de terem associado aqui, Egúngún à uma outra energia que representa os ancestrais masculinos, esta chamada de Orò, que de fato, as mulheres não podem ter nenhum tipo de envolvimento.   Há uma cantiga de Orò que a tradução seria mais ou menos assim:  “A mulher pode descobrir o awo de G èlèdè,  èlèdè,   Elas podem descobrir o awo de Egúngún, Elas podem descobrir o awo de Ìgúnnukò   Elas podem assistir Agemo   Porém, elas não podem descobrir o awo de Orò.”(...)    Awo é  Awo  é uma palavra que possui vários sentidos, nesse seria segredo.   Ìgúnnukò e Ìgúnnukò  e Agemo  Agemo são  são outros tipos de culto aos ancestrais.  Para Egúngún podemos oferecer de tudo, uma comida que algum ancestral nosso gostava, bebidas e etc...  

 

Porém, as oferendas prediletas do Òrìsà Egúngún são: Èko Èko   (akassa),  Àkàrà  Àkàrà   (acarajé), Obì Obì,, Orógbó Orógbó,, Otí (Gyn) e Àgbò e Àgbò (carneiro).  (carneiro).  Lembremos que, a religião dos orixás é uma religião INICIÁTICA, ou seja, para fazer certas coisas é necessário ter INICIAÇÃO, pois só através dela que se adquiri o axé para colocar em prática certos conhecimentos e até se aprofundar mais. E no que se diz respeito à Egúngún, isso deve ser levado muito a sério, há uma orin (cântico) que explica bem isso:  “Bàbá ímàl èè   Mo le o, Bàbá ímàlè   Ogberi to l’oun f é seré awo   Bàbá ímàlè le o!” (...)   “O  pai  pai dos imalé,   É bravo!   O pai dos imalé,   Com o não iniciado que quer descobrir o awo (segredo)” (...)   Ousar a praticar atos que você nunca viu, ou a evocar e alimentar energias que você desconhece, é um risco muito grande!   Tudo tem seu tempo e sua hora, por isso, tenha Súùrú (paciência). 

Eu Zarcel Carnielli  Carnielli  (Òsàlásínà Òsàlásínà)) espero que este texto tenha lhe ajudado a desvendar um pouco, dos muitos mistérios criado em torno desta energia...   Desejo a todos que o Àse de Egúngún os acompanhe por toda a vida!   Ire o!    bàtálá Por arcel Carnielli (l  bàtálá àláínà)  

 

Orunmilá quem determina o Anjo da Guarda Orunmilá quem determina o Anjo da Guarda Porque é Orunmilá quem determina o Anjo da Guarda de uma pessoa? O Babalawo é o único encarregado de averiguar o futuro do povo do santeiro (povo de santo) a consulta se dá mediante ao que chamamos de “Baixada de Orunmilá”, e éouo rosário que se que utiliza sabernormalmente o Orixá da pessoa. O consulta Opele (instrumento separa emprega em uma cotidiana) não é valido para perguntar o orixá de ninguém. Essa consulta ou melhor “baixada” é uma obrigação que começa com uma matança dando ciencia a Orun, a Elegua, Ogun, Oxossi, Ozun e Orunmilá. Onde depois se dá ozé e no terceiro dia se pergunta o Anjo da Guarda. Esta investigação requer grande rigor, pois a cabeça do iniciado não deve ir outro Orixá que não seja o seu verdadeiro, que lhe corresponde como Alaleyó (Anjo da Guarda). O erro da tirada do Alaleyó tem grandes e nefastas conseqüências para a vida do iniciado. O que logo se percebe pela pessoa fazer o “santo” e não melhorar a vida em nada já que seu Orixá foi subjugado a favor de outro. O motivo pelo qual é o Babalawo que deve perguntar o Alaleyó de uma pessoa e não o pai ou mãe de santo são bem claros e lógicos. Orunmilá é imparcial e o sacerdote de Ifá (Babalawo), como representante de Orunmilá na Terra, não pode ser quem leva a cerimônia de Kariosha ou “consagração de Orixá”, por isso não tem nenhuma inclinação ou interesse int eresse de que a pessoa seja de um Orixá especifico. Certos seladores de Santo querem impor determinados Orixás para futuros filhos para seu beneficio próprio, sabendo que seu Orixá tem restrições em fazer a pessoas daqueles Orixás muda o Orixá da pessoa para que possa fazer a pessoa. Visando somente seus interesses pessoais. Sendo assim o Babalawo é imparcial, ou seja, o Orixá que marque Orunmilá é o que vai estar de fato valendo. São dois patakies (historias) que respaldam o que se esta falando aqui. Esta E sta nos Oduns Osa Roso e Oyekun Berdurá. Pataki Quando se determinava o Anjo da Guarda por búzios. Em uma terra onde viviam todos os Orixás e Obatalá era o Obá, todos determinavam o Anjo da Guarda com búzios. Porem um dia os Orixás começaram uma discussão com o Obá porque Xangô começou a notar que havia mas filhos de Babá que dos outros Orixás. Xangô chamou aos demais Orixas e todos se puseram de acordo para ir reclamar com Obatalá por que sua casa nunca saia um filho de outro Orixá que não fosse ele. Quando chegaram a casa de Obatalá, este lhe perguntou porque vinham com

 

tanto alvoroço. Então Xangô lhe disse: “Queremos saber porque quando você determina o Anjo da Guarda, nenhum de nós sai como dono da cabeça?” E Babá lhe disse: “ Em minha casa eu determino assim!”  assim!”  Então Xangô assinalou que isso não estava correto nem igualitário e que melhor seria ir a casa de Orunmilá para que lhes ajudasse a resolver esse problema. Obatalá aceitou e disse: “ Vocês tem razão, Orunmila nãodefaz OrixáPor e vocês estão desconfiados de mim, porem euporque também desconfio vocês. isso, enquanto existir mundo Orunmilá determinará o Anjo da Guarda de cada um, por intermédio de seus representantes (Babalawos), (Babalawos), já que são imparciais. To Iban Eshu! E é por isso que não se determina o Anjo da Guarda por búzios, porque Babalawo não joga búzios. O caminho da cabeça Patakin: Uma vez Elegua chegou a uma terra e viu que ali os omós Orixás estavam tirando o Anjo da Guarda das pessoas. Como Elegguá era Babalawo, foi a casa de Olofin a dar queixa do que estavam fazendo os omós Orixás em contra sua disposição. Quando chegou ao palácio disse a Olofin que os omós de Orixá não só estavam tirando o Anjo da Guarda como também faziam matança para que estas cerimônias se realizassem. Então Olofin chamou a Ogún e lhe ordenou que arrancasse a cabeça de cada um e que as trocasse pelas as outras. Rapidamente Ogún partiu a cumprir a vontade de Olofin, cortando as cabeças e as colocando trocada nas consagrações de Orixá que estavam fazendo. f azendo. Enquanto Ogún facia seu trabalho, Orunmilá se consultava e viu esse Odu onde Ifá disse que estavam trocando as cabeças. Orunmilá saiu imediatamente e quando chegou onde estavam fazendo as consagrações, encontrou com Ogún já tendo feito estragos a todos, faltando somente a uma cabeça por cortar, que era a do iyawó. Quando Ogún foi a arrancar a cabeça, Orunmilá o deteve dizendo-lhe que para que não caisse em falta com Olofin, lhe permitiria a ele fazer a troca tr oca de cabeça ao iyawó no tabuleiro. Ogún deixou que Orunmilá assi o fizesse. Mas tarde Olofin lhe perguntou como podia ser que o iyawó estava ainda com sua cabeça, e Orunmilá o respondeu que como ele havia o encarregado de acertar aos assuntos da Terra, quis salvar ao último que faltava para que as pessoas se enterassem de que Olofin lhe havia dado o Ashé ate para fazer a troca de uma cabeça.  Assim Olofin disse: “Orunmilá, eu te coloquei coloquei para acertar as coisas do mundo. Se quiseste salvar a este iyawó, eu o aprovo. To Iban Eshu.

 

Esta é outra razão r azão pela qual Orunmilá (e seus representantes) são os únicos que podem tirar o Anjo da Guarda de uma pessoa e o único a fazer a matança das consagrações de Orixá

AWO ADELE OBA DILOGUN O PORQUE OS AWOS NÃO JOGAM COM DILOGUN NEM OS OBAS NÃO FALAM IFÁ.  AWO ADELE OBA DILOGUN O PORQUE OS AWOS NÃO JOGAM COM DILOGUN NEM OS OBAS NÃO FALAM IFÁ. ORUNMILÁ TINHA UM AFILHADO PREDILETO, QUE SE CHAMAVA OMOLU, QUE ERA REI DA TERRA ADIFA. ELE O HAVIA DEIXADO COMO REI DESSA TERRA DE IFÁ. QUANDO A GANHOU POR SENTENÇA DE OLOFIN,  AO ADIVINHAR QUE A MULHER DE OLOFIN OLOFIN ESTAVA GRAVIDA. OMOLU TINHA UM FILHO MAIOR CHAMADO ADELE (DILOGUN), ESTE ERA HERDEIRO DE OMOLU, QUEM O HAVIA ENCAREGADO DE SER O INTERMEDIARIO DE TODOS OS ORIXÁS NA SUA AUSENCIA, POIS ELE SEMPRE SE ENCONTRAVA MUITO OCUPADO NAS TAREFAS DE IFÁ. POR TANTO TODOS OS ORIXÁS, ATE MESMO OS GUERREIROS, E SEUS EXERCITOS, ESTAVAM BAIXO SEU MANDO E DEPENDIAM DELE.  ADELE SE VENDO COM TANTO PODER, SEU ORGULO O CEGOU E COMEÇOU ACREDITAR QUE ERA MAIOR QUE SEU PAI OMOLU, CHEGANDO A CONSPIRAR CONTRA ELE. PREPARANDO SECRETAMENTE UM EXERCITO PARA DESTRONÁ-LO. ENTÃO ORUNMILÁ COMO OBA DE IFÁ, JOGOU PARA OMOLU E LHE SAIU ESTE ODU, ONDE IFÁUM LHE DISSE QUE UMMORAVA DA FAMILIA O QUERIA ESCRAVIZAR E ERA FILHO SEU QUE LONGE. ENTÃO PERGUNTOU QUEM ERA E SAIU FALANDO COM O LERI DE OMOLU LOWO ARAYE ADELE. SAINDO RAPIDAMENTE OMOLU PARA ADIFA. QUANDO CHEGOU A REBELIÃO ESTAVA EM ANDAMENTO E OS EXERCITOS DE ADELE PREPARADOS PARA ARRASAR O PALACIO DE OMOLU, POREM COMO ORUNMILÁ ERA O PADRINHO DE DILOGUN E TAMBEM DE TODOS TODOS OS ORIXÁS, FALOU A TODOS: “POR VOCÊ SER FILHO DE OMOLU E ESTA SER A TERRA DADA A MIM, POR OLOFIN. TODOS TEEM QUE REPEITAR E QUERER A OMOLU”. ONDE TODOS  ACLAMARAM A OMOLU, COMO REI ABSOLUTO ABSOLUTO DA TERRA DE ADIFA. ADIFA. ENTÃO ORUNMILÁ CHAMOU ADELE E LHE DISSE: “COMO “C OMO OLOFIN

 

SENTENCIOU TEU CARGO, SEGUIRÁS SENDO O ENCAREGADO DE EXPRESSAR O DESEJO DOS ORIXÁS; POREM COM OS ABERI KOLA, NÃO COM OMOLU”. E PARA EVITAR TRAGEDIAS FUTURAS TE DESTITUO PARA SEMPRE DO REINO DE TEU PAI OMOLU, NENHUM DOS TEUS IRMÃOS PODERAM VOLTAR A TE CHAMAR PARA NADA. E QUE ASSIM NÃO DESCUMPRA A ESTE JURAMENTO E A ESTA SETENÇA. AGORA  ASHE BIMA,DESDE TO IBAN ESHU.EM DIANTE ASSIM SERÁ. ASHE TO, ASHE BO, SAIU ENTÃO TRANQUILAMENTE ADELE PARA SEU NOVO REINO JUNTO  AO RIO OSHE. AQUI FOI ONDE SE SEPARARAM SEPARARAM OMOLU E ADELE, QUE MESMO QUE PARENTES TEM DISTINTOS NOMES NO ORACULO E POR ISSO O AWO NÃO DEVE NUNCA JOGAR CARACOIS PARA NÃO FALTAR A SETENÇA DE ORUNMILÁ E JURAMENTO DE OMOLU, NEM OS ORIATES PODEM FALAR IFÁ. AQUI FOI ONDE TAMBÉM BOTARAM AZOWANU DA TERRA YORUBA E SE DIVIDIRAM OS ORISHAS E OSHAS, OU SEJA, UNS QUE FALAM POR DILOGUN E OUTROS POR IFÁ. ES DIZER UNS COM  ADELES E OUTRO COM OS DILOGUNS. DILOGUNS.

DEVEMOS ENSINAR O QUE SABEMOS A NOVA GERAÇÃO GER AÇÃO PORQUE DEVEMOS ENSINAR O QUE SABEMOS A NOVA GERAÇÃO GER AÇÃO Neste Odu diz diz Ifá: “Que por mando de Olofin a sabedoria deve ser repartida”.  repartida”.  Olofin vendo que o ser humano passava muito trabalho na Terra para subsistir decidiu ajudar a humanidade. Então escolheu um homem que seria protegido e dotado de muita sabedoria, este homem tinha um guiro em seu colo, onde tinha todos os segredos que Olofin o tinha entregado, para que repartisse aqui na Terra. Este homem durante sua vida se voltou arrogante por ver-se com canto conhecimento e finalmente não cumpriu com sua missão. Já passado os anos esse homem só desejava morrer, pois dentro de si mesmo guardava uma sabedoria tão grande que por não compartilhá-la tal como Olofin lhe havia ordenado, se sentia incompreendido pelo resto da humanidade, em cada um dos seus atos e pensamentos. Certo dia esse homem de tanto pedir e desejar a morte mort e sentiu que havia chegado a hora de morrer. Então foi para Ilê nigbe e ali se encostou, já que segundo seus instintos ele acreditava que finalmente iria morrer, mesmo que sem cumprir com sua missão. Então no momento que se colocava a relaxar para poder se entregar por completo a Ikú, apresentou-se uma imagem que era Olofin, que do alto lhe perguntou: “Você deseja morrer?”  morrer?”  “Sim, por favor,” lhe implorou o homem.  homem.  Então Olofin lhe disse: “Eu lhe dei os secretos secretos que você guarda nesse guiro, com uma missão muito importante e você não há cumpriu. Você deveria ter repartido a sabedoria que esta no guiro com a humanidade em seus

 

f ez. momentos, para que essa se salvasse e se desenvolvesse, e você não o fez. Pois então ate que você não termine de repartir todo conhecimento que esta dentro do guiro à humanidade, você não terá descanso e não poderá morrer”. To Iban Eshu! Então para que não sejas incompreendido em atos e pensamentos. Se não quer ser engolido sua arrogância. vidapara solitária infeliz ao ponto de querer morrer.por Comece a ensinarEa viver nova uma geração que enão fiques em divida com Olofin. ORUNMILÁ Orunmila é o Orixá de adivinhação, o supremo oráculo. É o grande benfeitor da humanidade e seu principal conselheiro. Revela o futuro f uturo através do segredo Ifá. É também t ambém um curador, quem ignora seus conselhos podem experimentar os danos causados por Eshu. Orula representa sabedoria, inteligência, astúcia e esperteza para superar o mal. Quando Olodumare criou o universo, Orula estava lá como testemunha. Essa é a razão pela qual conhece o destino de tudo o que existe. Por isso é chamado de eleri-ipin ibikeji Olodumare (Testemunha de toda a criação e o segundo no comando de Olodumare). "Orula elerí ipín Iré keji Olodumare Onatumo agbedebeyo  Alapa siyan iwi Oduduwa Oduduwa  Aché ishe miní, Orula somo somo Orula Iboru, Orula Iboyá, Orula Ibosheshé" Orula é o primeiro profeta da religião ioruba, enviado por Olodumare para fiscalizar os nascimentos, mortes e desenvolvimento dos seres humanos e outras espécies. Adivinho e proprietário Oráculos de Ifá intérprete por excelência. Esteve na terra como um profeta com os 16 antepassados celestiais (os Meyi de IFA), entre 2000 e 4000 aC Seu culto provém Ile Ife eo seu nome Òrúnmìlà provém do Yorùbá ( "Só o céu sabe quem são os que se salvaram). Encarna a sabedoria e a capacidade de influenciar o futuro, mesmo os mais adversos. Quem não respeitar o parecer da Orula, seja homem ou Orixás podem ser vítimas dos Osogbos enviados por Eshu. CERIMÔNIA DE IKOFA (APETEBI) E AWOFAKAN  A Cerimônia

 

I kofá e Awofakan, é necessária a Para a realização da cerimônia de Ikofá participação de no mínimo três babalawos. Dependendo do número de pessoas que serão consagradas naquela iniciação (Plante/barco).  A cerimônia se realiza durante três dias. dias. Sem embargo, o padrinho deve levar a cabo uma serie de atividades e obras durante o período da entrega. Geralmente, tanto a entrega dos Guerreiros, como de Ikofá ou Awofakan, se desenrolam conjuntocom de coisas, qual ofuturos padrinho deve com antecedênciaum reunir-se cada umpelo de seus afilhados para determinar o caminho do Exu (Elegbará) de cada um deles, e buscar seu fundamento nos lugares da natureza que correspondam a cada qual; do mesmo modo sanará qualquer duvida que o iniciante tenha com respeito aos procedimentos da cerimônia, inclusive com respeito ao direito (pagamento/salv ( pagamento/salva) a) pela mesma, lista de material, bichos etc. O cerimonial se inicia com a chegada dos Babalawos participantes, que se encarregaram do preparo e de todos os detalhes necessários para o plante (barco). Neste dia se prepara um banho de ervas (omieró), o qual deve ser utilizado no decorrer do plante (barco). Também se da ciência aos mortos familiares, ancestrais e mortos que nos acompanham que será realizada um ato religioso de iniciação e que necessitamos da aprovação deles para seguirmos no plante(barco). Próximo passo é a lavagem e o nascimento dos Orixas, que são entregues no plante, com os respectivos sacrifícios de animais destinados a esse fim. Bem como cerimônias especificas feitas pelos Babalawos dentro do quarto de consagração (Ibodu) que constituem parte fundamental do ritual secreto da iniciação.  Ao final desta etapa as pessoas pessoas tomaram banho com com o omieró (banho de ervas). Segundo día O segundo dia é um dia de suma importância religiosa, pois Orunmilá já nasceu para cada um dos neófitos no dia di a anterior e observa pela primeira vez seus filhos para dar conta dos aspectos que estes devem seguir em suas vidas para que possam melhorá-las em todos os sentidos. Os neófitos devem ter a consciência de terem boa conduta para que não altere de forma negativa a observação de Orunmilá para eles. Trata-se de um dia para reflexão, recolhimento espiritual e pedidos a Orunmilá de misericórdia por eventuais atos ruins na terra. Neste dia se faz o bori para que as cabeças dos neófitos estejam forte f orte para receber os conselhos de Orunmilá para suas vidas no terceiro dia. Tercer día O dia do Itá ou registro de Orunmilá. É quando se marca o Odu (signo) de vida

 

de cada pessoa e determina-se o Anjo da Guarda daqueles que ainda não tenham feito um Tefá / Baixada (jogo com os caroços de Dendê do Ifá de um Babalawo) para saber seu Anjo da Guarda.  A cerimônia começa muito cedo, cedo, quando o sol (Olorun) começa começa a despontar no céu, seguindo os Babalawos a darem graças e ciência a Olorun (sol) a cerca do plante (barco), pedindo a este e aos Orixás as bênçãos necessárias para todos para a continuação do plante. Esta cerimônia é chamada de por Nangareo (nomeede uma bebida de milho etc) que é tomada após a cerimônia todos. Na continuação todos tomaram café da manhã, e aproveitaram para se conhecerem melhor, pois já fazem parte da família f amília de Ifá, e necessitaram deste contato para posteriori escolher qual será seu Ojugbona (segundo Padrinho). Então se dará conhecimento aos Guerreiros bem como a Orunmilá Or unmilá que se vai fazer um Ita para se conhecer qual o Odun (signo) de cada um.  Ao termino de cada Ita individual, individual, ou durante o mesmo, se procede procede a limpeza (Apayerú) no tabuleiro de Ifá (Ebó Opon). Finalizando a jornada do Itá, se reuniram os Babalawos para fazer a entrega formal dos Orixás aos iniciados. Bem como a escolhe dos iniciados aos seus respectivos Ojugbonas (segundo padrinho), e a finalização das cerimônias de entrega e do plante. Tendo o interesse de todos segue-se segue-se a “festa” de confraternização de todos. O que é um Awofakan? 

O Awofakan

O homem ao se iniciar nos segredos de Ifá se torna um Awofakan. Onde ele recebe primeira mão de Orunmilá, podendo os vir requisitos outra cerimônia pegar segundaa mão de Orunmilá se este preencher rem equisitos necessários paraa pegar a segunda mão. Esta é uma consagração que se dá junto ou posterior aos Guerreiros, é uma consagração de Ifá na qual participam ao menos duas Babalawos, seu nome nom e vem da palavra Owo Ifa kan que significa uma mão de Ifa.

Tanto o homem que se torna t orna Awofakan quanto à mulher que se torna Apetebi passam por uma cerimônia de três dias, di as, onde serão lavados, assentados e entregues com cerimônia cinco Orixás. Estes Orixás são: Eleguá, Ogun, Oxossi, Ozun, Orunmilá.

 

  O Awofakan é aquele que assegura, protege o segredo de Ifá. Ele é o braço direito do Babalawo nas diversas tarefas que este realiza. É o aprendiz de Ifá If á que um dia poderá se tornar um Babalawo, se assim preencher os requisitos necessários. Querendo saber mais sobre Awofakan entre em contato conosco.

OLOKUN SENIADE - RAINHA DOS YORUBA  YORUBA   Aboru Aboye o!

Ejí Ogbé Ototo-tó, Orooro-ro, Otooto l`à á je epá, Otooto l`à á je ìmumu, Ohún torí n`torí, Ohún t’òòrè n’t’òòrè  n’t’òòrè  Àt’orí àt’òòrè Orunmílà ni ó d’ogún yéké yéké   Mo ní ó d`ogbon yéké

 

 Ìsepe awo ile Olokun Olokun Adífá fun Olokun Ojo ti omi ilé Olokun kò tó böjú  Ìtí awo t`ilé Olokun Olokun Adífá fun Olokun L`ojo ti omi ilé Olokun kò tó bù w`ese Bèbè otún, Awo Olokun L`ó dífá fun Olokun L`ojo ti omi ilé Olökun kò tó nkankan. Bèbè òsì, Awo Olokun L`ó dífá fun Olokun Ojo ti omi okun kò tile níláárí rárá. As coisas são feitas em ordem As coisas são feitas tranquilamente Separadamente nós comemos amendoim. Separadamente nós comemos imumu (amendoim especial). O que pertence a cabeça é a cabeça(a ela mesma) O que pertence a Oore é Oore Com a cabeça e Oore, Orunmila contou vinte, Eu contei trinta. Isepe era o sacerdote da casa de Olokun Foi quem consultou Ifa para Olokun

 

Iti foi o sacerdote da casa de Olokun Foi quem lançou Ifa para Olokun Quando as águas de Olokun não eram suficientes para lavar os pés Lado-direito-da-margem-do Lado-direito-da-marg em-do rio, sacerdote de Olokun Lançou Ifá para Olokun Quando as águas de Olokun não valiam nada Lado-esquerdo-da-margem do rio, Lado-esquerdo-da-margem sacerdote de Olokun Lançou Ifa para Olokun Quando as água de Olokun não tinha nenhum valor as coisas. Existiram os quatros sacerdotes que consultaram Ifa para Olokun quando Olokun necessitava de ajuda: Isepe, Iti, Bebe otun, e Bebe Osi. Eles disseram que Olokun não iria mais se banhar com suas próprias águas, então Olokun procurou seu sacerdote conhecido como Ota-ribiribi, o sacerdote das águas. Ota-ribiribi disse a Olokun não temer porque ela voltaria a ser como era antes. Foi então dito a Olokun fazer um sacrifício com dez ovos cruz (eyin) e dez bananas (ogede omìní) , e ela ofereceu. Ele havia dito a ela andar em frente a sua casa, em uma direção até o sol que q ue estava diretamente com o zênite(ponto astral) e qualquer lugar que ela fosse deveria quebrar um ovo e uma banana naquele local e então voltaria para casa ( eyin l`orò, bo bá ti bálçe fifo ló nfó – nfó – Eu  Eu digo ao ovo, isso cai e quebre aos cair) . Ela fez então, caminhando em diferentes direções todos os dias até ela exaustada, quebrar todas os ovos e bananas logo, ela olhou a sua direita e sua esquerda, e todos aqueles caminhos estavam se enchendo de águas. Ela escutou as águas baterem umas as outras tão longe que seus olhos até podiam ver, e como ficou tão feliz cantou uma música(Orin) agradecendo seu sacerdote: Oyígìyígì, Otá omi, Oyígìyígì, Otá omi. Oyígìyígì, Otá àikú, Oyígìyígì, Otá omi.

 

Oyígìyígì a pedra dentro das águas, Oyígìyígì a pedra dentro das águas. Oyígìyígì a eterna pedra, Oyígìyígì a pedra dentro das águas. Então Olokun voltou rica e prospera e “todo seu corpo” voltou a ter água novamente por toda sua terra. Entretando Olokun voltou a sua casa e viu aqueles sacerdotes que disseram que ela não teria mais nada, ela então joguei sua areia para cima deles e os  jogaram para longe do suas terra terras. s. Quando Olok Olokun un ficou nervosa cchorando horando suas areais para longe, uma musica foi cantada: Omi n`wo yànrín geréré o Omi n`wo yànrín geréré Omi o l`owo, omi o l`ese l `ese Béé l`omi n`wo yànrín geréré Veja como a água puxa a areia sem resistência Olhe a água escavando a areia sem resistência A água necessita das mãos, necessita das pernas Ainda que a água puxa a areia sem resistência E Olokun nunca se esqueceu do seu sacerdote Ota-ribiri Ota-ribiribi, bi, o sacerdote que vive dentro das águas e conhece todos os segredos das forças que as abrangem. Este verso do odu Ejiogbe é só um detalhe que explica como é importante para os povos denominados yoruba cultua-la de forma precisa para que nos dê riqueza e saúde. Olokun é um Orisa que dança igual uma majestade real, dando-nos seus cawries(ôwô-erô – cawries(ôwô-erô – búzios)  búzios) para nos abençoar infinitamente com a riqueza. Olokun faz junção não só todos os oceanos mas também todas as águas do Universo, então elas traz todas as bênçãos através das águas para acalmar nossos corações e nos dar d ar saúde e alegria. Olókun sempre traz

 

boas mensagens, a mais significantes delas são duas: a benção advém das responsabilidades, e o respeito (ibôwô) adquire-se com a honra ( owà )e caráter ( ìwà). Existe uma frase de um Oríkì àwon Orí que revela os traços de Olókun com as jóias preciosas, como os okún(buzios), ileké`s em forma de idé(idé olokun) e sua Ade em forma de buzios, com sua roupa toda branca mostrando o poder dos Orisa funfun(brancos) signo da pureza e suavidade ao qual Osún, Yemója, Oluweri, Orisa Aje, Olosa empregaram para aprimorar os poderes misticos no universo:  Ìjúbà Olokun Ibá Ajágunmôlé Oluwo ode orun Iba Aromogányìn onibode àye òun orun, Iba Awonámàjá Bábálawo tii n komo n’Ifá ojú õrun.  õrun.  Ibá Akoda Ibá Aseda Ibá Ogere àfokoyerí Ibá Olokun Seniàde Ifá Olokun a soro dáyo Ifá kò ba mi se Ki Olodúmárè kò ba wà se Ôkútà lá pe mo şe je  je  Etí g`bure obí ri kítí, Olokun ni ka le Arín na kò ire afoyà ìbì Agbe ni gbe ire kó Olókun Aluko ni ngbe ire kó Olosá Orí mi gbe mi de ìbì ire, Ese mi wo ìbì ire ki o sin mi yá. Orí Olokun,

 

Orí ni Ooníde, Orí gbe mi o! Saudações Ajagunmole, sacerdote real do além(Orun), Saudações Aromoganyin, a porta real do além, Saudações Awonamaja, sacerdote que ensina Ifa dentro dos sonhos. Saudações daquele que criou o mundo Saudações daquele que criou o ser humano Saudações aos Orisa da terra Saudações a Olokun Seniade Ifá Olokun me disse alegria/riqueza Ifa faça o bem para nós Olodumare faça o bem a nos É a pedra que quebra de repente, sem sangrar, o que traz notícias boas. Sempre encontramos a sorte e que o mal se afaste Que traga sorte do mar para mim Que traga sorte da lagoa pra mim Minha cabeça me guie para um lugar bom E me leve onde tiver sorte. Ori senhor dos mares, Ori senhor dos ides Ori me salve! Quando Olokun deixou Oduduwa(seu marido) em Ile Ifé, ela pegou tudo o que tinha que levar e foi parar na escuridão. Olokun saiu do reino de seu marido infeliz e triste com sua vida, então ela pediu p ediu a Olodumare a se transformar em água, Desta maneira Olókun se tornou água, flutou dentro do oceano, dentro deste contexto ela voltou a ser rica e poderosa. Olokun Seniade mandou uma mensagem para perguntar a

 

Ôrunmìlá ( Orisa da adivinhação ) para ele continuar ao lado dela em sua companhia(1), quando Orunmila escutou o pedido ele aceitou ir e encontrou muito conforto e riqueza. Ele ficou um tanto quanto confortável e feliz que não voltou a Ile Ifé por volta de vinte anos, esqueceu de todas suas resposabilidades como Orisa do destino de todos os Orisa`s. Eles trabalharam juntos para dar benções a aqueles que tinham coração e ìwà(caráter). Orunmila consulto Ifa para Olokun Seniade, Quando ela estava preparada para administrar sobre sua riqueza para a humanidade, Isto foi dito entre os adivinhos, Porque os segredos e mistérios naturais de Olokun, Não podem ser encontrados por ela mesma para dar a humanidade. Ela não pode dividir seus segredos da prosperidade Até quando Ifa confirme o trabalho a ser feito e seu destino. Mas quando ela puder, Isto marcara a pessoa como tendo uma grande oportunidade Para uma grande riqueza Se esta responsabilidade estiver sob a responsabilidade. Do ser humano no seu destino. 1 –  – Orunmila  Orunmila não era muito rico e prestigiado na vida, quando ele conheceu Olokun ganhou honras e previlégios, por isso o texto em seu Oríkì: Ifá Olökun a soro dayo - Ifá Olokun me d disse isse alegria/riqueza.

A Ebi Olokun Seniade desde de seu começo de jornada dentro do culto indigianista yorubá, não deixo de perder o seu brilhantismo dado por nosso Rainha Ìyá mì Olókun Seniade. É ela a soma de todas as riquezas do mundo, que trouxe ao mundo Yemojá, Òsún, Ajé estes sim "frutos" de uma boa riqueza e aiku(longentividade). Olokun além de Ifá, Esu e Ogun é um dos Orisa mais adorados no panteão yoruba e muito respeitada, porque ela mostrou como é liderar um povo com respeito e dignidade. Quem não pratica com respeito, dignidade, carater e corretamente, nada têm desse Orisa por mais que alguém peça p eça o sua própria força, a riqueza e longentividade. O Ilé Ìyámì Olókun Seniàde(Casa minha mae Olokun Seniade) é um Ile Orisa de pratica indigianista ocidental do culto a yorubá, que resgata a pratica tradicional dos Orisa buscando a verdade sempre, ajudando as pessoas com os ensinamentos ensi namentos de Ifá, Ìyámì Osóronga, Oso, Egungun, Egbé e os Orisa somando com os òògun(magia/medicina) que não pode faltar em nenhuma casa de Ifá Orisa. É um trabalho àrduo mas de grande valia, já que além de nos trazer trazer ensinamentos, nos faz querer ajudar o próximo e esse sim, é com o trabalho eito corretamente traz o merecimento de enrequicimento espiritual e social. E ma bèrè, t`Olokun ase mo pe, t`Olokun ase E ma bèrè gbogbo ire aiku T`Olokun ase mo pe, t`Olokun ase E ma bèrè gbogbo ire Aje T`Olokun ase mo pe, t`Olokun ase

 

E ma bèrè gbogbo ire Aya/oko T`Olokun ase mo pe, t`Olokun ase Mo dupe l`owo awon Ìyá mi Olókun Seniade Olasedowà! Mo dupe l`owo Ìyamí Ìyálòrísà Olokungbemi! "Kò mà mà s`amúnimúyè tí m`awo o, Orunmílà o o o" Não existe feitiço que enfraqueça a memória de um Awo **Bibliografia – **Bibliografia  – F.  F. Fatoba, Healing Energies in Yoruba Ifa religion; Wande Abimbola, Ifa An Exposition of Ifa Literary Corpus Texto: Baba Awo Ifádàyo

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