Goyos (2018) - ABA - Ensino Da Fala para Pessoas Com Autismo PDF

August 9, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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ABA: Ensino da  fala para pessoas  com autismo Celso Goyos

 

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDI SIN DICAT CATOO N ACI AC I ONAL ON AL DOS EDI TORES DE LIV LIVRO ROS, S, RJ RJ G745a Goyos, Celso * AB A : en sin o da fala para pessoa s com autismo autismo// Cels lsoogÓ -1 . ed. - São Paulo : Edic on, 20 18 . ^ 250 p .; 21 2 1 cm. cm . Inclui bibliografia e índice ISBN IS BN 97 885 290 110 59 1. Au t is m o em cria nç as. 2. Avali a ç ã o do comporta tam mento. to. 3. Aquisição Aquisição de ling ua gem . I. Títu lo . * 1 8 -5358 -53 58 8 •

CDD: 618 618.9 .928 2858 5882 82 CDU CD U : 618 618.89 .8966-053 053--2

.* Ca p a : S amuel amuel Gatti Gatti Robles Ro bles - DR D R 4 Com un ic a çã o Re v i s ã o : Niiza iiza Aparecid a H oeh n e R igo Im a g e n s : Freepik,

Depositphotos, Pngfree Co o r d e n a ç ã o   e d i t o r i a l : Valentina Ljubtsehenko

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EDICON Editora 6 CCcmjuitOT cmjuitOTia ia U d a EPP

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^lahmiei a u t i s m 0

Goyos, Goyos, C. (2018). ABA: Ensino d a fala pa ra p essoas core aut ismo

Capítulo i

En sin inoo da fala para pessoas c om au t ism o: Um a p er er sspp eecc t i vvaa d a A n á l i s e d e C o m p o r t a m e n t o .............. 13 Capítulo 2

En sin inoo do cont at o vvisua isua l sob c on t ro le

i n s t r u c i o n a l  ............ . ........... 35

Capítulo3

Ens nsin inoo de Imit açã o e im it aç ão gener generaliz alizada...... ada.......... ........ ....... 59 Capítulo 4

Ens nsin inoo do ecoico e ecoic o ge ne ra lizad o.. .... ...................... 95 Capítulo 5

Ens nsin inoo de relaçõ relações es de id en t id ad e C a p ít u l o 6

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~

.

En s i n o d o o u v i r : c o m p o r t a m e n t o d e oouu vvii n t e . C a p í t u lo 7

2033 20 2399 23

Cons onsider ideraçõe açõess fi n a is .................. . ...............   • 

11

 

. G oyos, oyos, C. ( 2018) 2018) . ABAr En sr no da fala par a pessoas pessoas çom a utism o

Capítulo I

Ensino da fal  falaa pa rap essoa s co com m autism autism o: uma perspectiva da Análise de C om o m p o rtr t a m e n t o

Em uma perspec tiva M stórica sobre a Análise de Comportam Comportam ento, o inter inter ess ess e sobre lingua gem de u-se in icialm ent e com o livro liv ro Comporta Comporta mento me nto Vêrbal de Sk in ner (19 57 )1, )1, qu e foi rece bi do p or crí crí ticas contu n dente de ntess po r ocasião de seu la nç am en t o (Chom sky, 195 9)2 9)2.. As crí críticas ticas fo fora ram m respondidas, respondidas, ainda qu e t ard iam ent e, qu an do o efeito devasta devasta dorr já havia do havia sido p ro d u zid o f M a cCo rq uo da le , 1970 )3. )3. A área de Anális Análisee de Comport am ent o ded ic ou -se di lig en t em en te a respon der às cr críítica tica s fo form rmula ulada dass por Ghómsky, a p ro d u z ir n ovos conh ec im ent os e a enten der melhor o que é a linguagem humana complexa, principalmente no que concerne à generatividade da linguagem, e a desenvolver procedi mentos de ensino eficazes. Esta vasta produção científica pode ser en contr co ntrad adaa nos artigos pu blic ad os pel os p erió di co s Th Th e Analysis Analysis of Ver1Skinner, B.F. (1957), Verbal Behavior. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hail, Inc. 2  Cho  Choms msky ky,, N N.. (1959). Review of B.F B.F. Skinn er' s Verb a l Be ha vior. L a n g u a g e , ,   3 5 ,2 ,2 6 -5 8 . 3 M a c Co Co r qu qu oodd a l e, e, K. K. ( 1 9 7 0 ) . On O n C h o m s k y ' s r e v i e w o f S k i n n e r ' s Ve Ve r b a l B e h a vi vi o r . Jo u rn r n a l o f t h e E xp x p e r i m e n t a l A n a l ys y s i s o f B e h a v i o r , 1 3 [  1 ) , 8 3 -9 -9 9 . 13

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensi Ensino no da fala para pesso pessoas as com autismo

bal Be ha vi or, JJou ou rn a l o f Ap p li ed B eh a vior Ana lysis, Res esear earch ch in Autism

Spe c t ru m Disor de rs, Research in D eve lo p m e n t a l Dis Disabilities, abilities, The pSy. chological Record, European Journal of Behavior Analysis, Internation, al Journal of Behavior Analysis Applied to Autism Spectrum Disorders dentre outros, e em livros: Applied Behavior Analysis (Cooper, Heron & Heward, 2007)4; The Verbal Behavior Approach: How to Teach Children wi t h Aut ism and Re Relat lat ed Dis ord ers ( B arb era & Ram ussen , 2007)5 2007)5;; Verbal Be ha vi or A Ana na lysis ( Greer & Ros oss, s, 2 00 8 ) 6e TTea ea c h in g Langua ge to Chililddren wit h Autism or Ot h er Develo p m en t al Disord ers ( Sundberg & Partitinngton ton, 1998)7, apenas para citar alguns poucos publicados na língua inglesa. O aut ismo caract eriza-s eriza-see p or ap res en t a r um a séri e de ccoomp mpoorta rtame menn tos,, em qua nt idade, va rie da de e int en sida de, sufi cien t es pa tos para ra tor tornar o indi víduo pre ju di c ad o nas áreas d e re la c io n a m en t o- so social, cial, pprrofifisssio nal, acadêm ico e em oc ion al . O pre ju íz ízoo de ve ser obs er vad o aain indda nas ár áreeas de comu nicaçã o, c om p or t a m en t os re st rit os e repetit iv ivos os e hipo ou hi persensibil idad e a est ím ul os .am bie nt ai s. (Am eri c an Psych chia iatric tric As sociat so ciat ion, 2 015 )8 )8.. avior Analy Analysi sis. s.   Har 4 Cooper, J. O., Heron, T. E., & Heward, W. L (2014). Ap plied B eh avior Harll ow: Pe arson Education. teaach chil 5 Barbera, M. L, & Rasmussen,, T. (2007). The verb a l b eh a vio r ap proa ch : How to te drenn w ith autism dre autism a nd related disord ers . Lon Lo n d on : Jessi Jessica ca Ki n gs l ey Publ ish ers. 6 Gree reer, r, R.D., & Ross, D.E D.E.. (200 ( 2008) 8).. Verbal B eh avior An a lysis: IInd nd uc ing a n d Expa Expa nd ing Ne w Verbal Capabiliti litiees   in Children with Language Delays.  Delays.   Boston: Pearson/ Ally Allynn & Baco Bacon. n. lysis: Indu cing an d Ex Expand pandin ingg New   6 Greer, R.D., & Ross, D.E. (2008). Verbal B eh a vior An a lysis: Verbal Capab Capabili ilities ties in Children Children wit h La ngu age Dela ys.  s.   Bost on: P Pearson/ earson/ Allyn Allyn & Bac acoon 7 Sund Sundber berg, g, M . L, & Partington, J. W. (1998). Teaching lan gu ag e t o children with aut utis ism m oor  r   oth er developm developm enta l disabilities. disabilities. Conc  Conc ord , CA CA:: AVB Press. 8 American Psy Psychiatric Ass Associat ociat ion (2015). M an ua l diag nóst ico e estat estat ístico de tran transstor torno nos  s   m entais —  DSM   DSM -V (5* (5* ed. ed.)) (Nbscimento, M .I. .I.C C. et al, Trad.). Port o Alegre: Artm ed. 14  

Goyos; C. (2018). ABA: Ensino d a fala para p essoas com auti smo

No entanto, um a das cara ct erísti erísti cas ma is marcantes do autismo autismo senão a princi pal (Dra sh & Tu d o r, 20 04 )9 - é o prej uízo uízo na na comunicaçã comunicaçãoo

que, por sua vez, está fo rt e m e n t e rela c ion ad o com o prejuízo prejuízo nnaa fala fala.. 0  prej prejuí uízzo na fala, q u e a c ri an ça au t i st a ap resen t a, não nece necess ssariame ariamente nte é de devvido a qu al qu er co nd iç ão , em qu e evidê evidê nc ias cientí científica ficass inequív inequívoo cas justif iquem est e pr ej uízo, o u m es m o a ausência da fala. fala. Entã Então, o, a per per gunta que se se fa z é p o r q u e cri an ça s sem lesões neurológicas marc rcaadas, as, sem perda auditiva objetivamente detectável, sem rebaixamento inte lectual, sem privação neurossensorial, sem comprometimentos emo cio ionnais abran gentes, sem c om p ro m et im en t o na mu muss culatura culatura e ór gãos da fala, sem alterações específicas no desenvolvimento da linguagem (AE (A EDL), mas c om di a gn ós t ic o d e a ut ism o (TE (TEA), não aprese apresentam ntam a fa fala la?? Tab abel elaa 11.. C Caract aract erí erística stica s ap rese nt ad as p o r c rianças com TEA que não apr apres esentam entam feia feia,, ou a p r e s e n t a m a t ra r a s o s i gn g n iiff iicc at a t iivv o d a f aall a. a. . . .

• Por que algumas crianças não falam, ou apresentam prejuízo significativo no dese nvolvim nvolvim ent o da da fala? -Sem lesõe lesõess neurológicas marc adas . -Sem perda auditiva - Sem rebaixament rebaixament o int electual -Sem privação privação neurossensorial neurossensorial - Sem com prom et im ent os emocionai s ab abra rang ngen entes tes -Semc om pro m et im ent o na muscul mus culatu atura ra ddaa fal fal a - Sem Alt Alt era çõ es Específic specíf icas as no Desenvol Dese nvolvvim en t o da LLing ingua uaggem (A (AE EDL) - Mas com di agnósti co de au ti smo (TE (TEA)  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _ _ _ _ _ _ _ _  9 Drash, P.W. .W. & Tud o r, R.M . (2 0 04 ). An an alysis o f Aut ism as a contingency contingency-s -shaped haped dis disord order er o f ve r b a l b e h a vio r . Th e A n a ly s is o f V e r b a l B e h a vvio io r , 2 0 ( 11)) ,  5-23. 15

 

Goyos, C. C. (2018). A ABA: BA: Ensino da fala par paraa pessoas com aut ism o

As razões pelas quais essas essas crianças não a pr ese n t am a fa fala la a in in^^ s ã o d e s c o n h e c i d a s , p o r i s s o p o d e m o s a p e n a s e s p e c u l a r s ob o b re r e   elas

mas não vamos.fazê lo aqui. Por que, então, se não sabemos a orj. gem do problema, vamos nos propor a ensinar-lhes a fala ou lín. g u a g e m f a la d a ? A b a i x o a p r e s e n t a r e m o s b r e v e m e n t e a lg u m a s de dessas razões. 1 . Déficits   na comunicação constituem-se em uma característica defi nidora (core feoture)  do autismo; 2. Há ev e vidências de que a falta de in t ervenç erv enç ão p recoc e, para   crianças com atraso de linguagem, está associada com um risco crescente para dificuldades em outras áreas de adaptação (GiWberg, 1991; Vent er, Lord, Lord, & Schopl er, 19 93 );

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3. Muitos problemas comportamentais, inclusive comportamentos de autoabu autoa buso so,',' agres agressão são,, d est ru iç ão e op osi çã o o u de saf io, estão asso ciados com atraso   na n a comunic ação (Carr (C arr & Duran d, 1985); 4. Tratar precocemente o atraso na linguagem pode prevenir trata mentos extensivos, que envolvem a substituição de comportamen tos to s nãoadaptados nãoadaptados por comunica ção alt ernat iv ivaa (Fisher e t a l ,  ,   199210; Kelley elley, Lerman, & Van Van Cam Cam p, 2 0 0 2 11; Shi rl ey, Iwat Iw at a, Kabng, Kab ng, Mazale Mazalesski,

10 Fisher,  Fisher,  W., Piazza, C.C.,  C.C.,  Bow Bowma/ ma/ i, L.G., .G., Hag Hagopi opi an, an , L.P., .P., Owen s, JJ.C. .C. & Sle Slevio, vio, I- (199 (1992). 2). A com com

parison of tw o approache approachess for identi fying fying reinforcers fo r persons wi t h severe and ppro rofo foun undd disabiliti disabil ities. es. Jou rna l o f Ap p lied B eh avior avior Ana ly lysis, sis, 25(2),  25(2),  491-498. 11 Kell ey, M . E., E., Lerm a n,  n,   D. C.,  C.,  & Van C Camp, amp, C C.. M. ( 2002). TThh e eff ects o f com p et in g rein reinfor force ce Behavior  ior   m e n t schedules on   the acquisition acquisition of functional com munic ati on. Jo u r n a l o f Ap p lied Behav An a lysis, lysis, 35(1 ), 59 -63 .

 

G o yo yo s , C, ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m ' a u t i s m o

& Lerman, erman, 19 97 12; W a c k e r e t a l „   199013; Wordsell, Iwata, Hanley, Thompson, & Kahng, 200014);

5, Por q u e , d a m e s m a f o r m a q u e n ã o s a b e m o s a o rir i g e m d o a u t is is m o

ffaa l a se a p eenn a s e m s u p o s i ç õ e s

t a m b é m n ã o s a b em e m o s a o rrii ge ge m

da ausência da fala. O que existe é apenas uma correlação, isto é, algumas ou muitas crianças com autismo apresentam atrasos da l in in gguu aagg e m o u d a f a l a - a l g u n s m u i t o s i g n i f i c a t i vo v o s , m a s o u t r o s n ã oo.. No e nntt a n t o , há h á c r i a n ç a s q u e n ã o s e e n c o n t r a m n e ss ss e e sspp e cctt r o q ue ue t a m b ém é m a p r e s e n t a m a t r a s o s n a f a l a . A s o r i g e n s s ã o m úúll t ip i p la l a s. s. N Nãã o f oi a in i n da d a e s t a b e l e c i d a u m a r e l a ç ã o f u n c i o n a l - r eell a ç ão ã o ddee c a u sa e e f e i to t o - e n t r e a u t i s m o e p r e j u í zo zo n o d e s e n v o l vvii m e n t o d a f a l a, a, q u e sej a c ie i e n t iiff i c a m e n t e c o m p r o v a d a e i n e q u í vvoo c a . P o rrtt a n t o , a o rrii ge ge m da a u ssêê n ci c i a o u d o p r e j u í zo z o n a f a l a n ã o p o d e s e r a t r i b u íídd a aaoo TEA ;

6. P o r q u e - s a b e m o s q u e a l g u m a s c r i a n ç a s a u t i s t a s a p r e n d e m a f a l a r , outras não; a extensão e correção, com que aprendem a falar, de p e n d e f u n d a m e n t a i m e n t e d a m e t o d o l o g i a e d a aabb o rd r d a ge g e m e m pprr e gada ga da e os re su lt a d os p o d e m ser m u it o va v a ria do s (L (Lov ovaas aas,, 1987 19 87)1 )155. Uma pergunta bastante frequente, primcipalmente entre os pais, ü  Shirl hirleey, M . J., Iwat a, B. A., Ka hn g, S., S., M azale ski , J. J. L , & Lerm an , D. C (1997). Does Does functio functional nal c oom m m uunn i ccaa t io i o n t r a i n i n g c o m p e t e w i t h o n g o i n g c o n t i n g e n c i e s o f r e iinn f oorr c eem ment? A Ann a n a l yyssi s d u l ys iiss , 3 00(( 11)) , 93-104. r ing ing r es es p on o n se se a c q u is it io n a n d m a i n t e n a n c e . Jo u r n a l o f A p p l i e d B e h a v i o r An a ly

13 Wac Wacker ker,, D D.P .P., ., St ee ge, M .W ., N o rt h u p , J., J., Sasso, G., Berg , W., Reimers, T. & Donn, L (19 (1990 90). ). A c o m p o n e n t a n a l yyss i s ò f f u n c t i o n a l c o m m u n i c a t i o n t r a i n i n g a c rroo ss ss t h r e e t o ppoo gr gr a ph p h iiee s o f s e ve ve re re b e h a v i o r p r o b l e m s . J o u r n a l o f A p p l i e d B e h a v i o r A n aall yyss iiss , 23(4), 417-429. 14 Worsdell, A. S., Iwa t a, B. A. , H a n le y, G. P., Tho m p so n , R. H., & Kahng, S. S. ((2000 2000). ). Effe ffects cts of c on o n t in i n uo u o us u s a n d i n t e r m i t t e n t r e i n f o r c e m e n t f o r p r o b l e m b e h a v i o r d u rrii n g f uunn cctt i on on al a l ccoo m m u Ann a l yyss is i s ,  3 3 ( 2 ) , 1 6 7 - 1 7 9 . n ic a t io n t r a in in g . J o u r n a l o f A p p l i e d B e h a v iioo r A 15 l o va va a s , O O.. I . ( 1 9 8 7 ) . B e h a v i o r a l t r e a t m e n t a n d n o r m a l e d u c a t i o n a l a nndd i nntt eell llee c t uuaa l f uunn c o g yy,, 5 55(( 11)) , 3;9. tioning in y o u n g a u t i sstt i c c h i l d r e n . J o u r n a l o f C o n s u l t i n g a n d C l i nnii c aall P ssyyc h o l og 17

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

m a s c o m u m t a m b é m e n t r e o s p r o f i s s i o n a i s r e s p o n s á ve v e i s p e l o tra t a m e n t o , é s e a c rir i a n ç a d e f a t o i r á a p r e n d e r a f a l a r e o q u a n t o 3 f a l a p o d e r á s e r d e s e n v o l v i d a . I ss s s o, o , e v i d e n t e m e n t e , d ep e p en e n d er er á de i n ú m e r o s f a t o r e s , a s a b er e r , d o g r a u d o p r e j u í zo z o d a l i ng n g ua u a g em e m e da o r d e m d e g r a n d e za za d o s c o m p o r t a m e n t o s c o n s i d e r a d o s co c o m o bar

r e i ra r a s p a ra r a a a p r e n d i z a g e m d a f a l a , d o t i p o d e t r a t a m e n t o apl i cado e d o m o m e n t o d e s uuaa i n t r o d u ç ã o ( p r e c o c e o u t a r d i a ) , d a capaci t a ç ã o e e xp x p e r i ê n c i a d o p r o f i s s i o n a l r e s p o n s á v e l , d a i n t en en si si ddaa de d e de tratamento recebido pela criança e da dedicação e participação e f et e t i va va d o s p a is is e f a m i l i a r e s , d e n t r e o u t r o s ; 7 . P o r q u e o o b j e t i v o p r i n c i p a l d e e n s i n o a i n d a é o e st st a b e l e c im i m e n t o da fala, como a principal forma de comunicação da criança não com p r o m e t i d a , t a n t o n a vi vi d a a c a d ê m i c a ’, c o m o n a vi v i d a s o ci c i aall ; 8 . Po rq u e , e mb o ra se ja u ma o p çã ô , à s ve ze s a mp la me n te u tiliza d a , n ã o h á e vid ê n cia s su ficie n te s e in e q u ívo ca s d e q u e a s co mu n i c a çõ ç õ e s a l t e r n a t i v a s p a ra r a o TE TE A s ã o a m e l h o r o p ç ã o

p a r a    crianças

a u tista s p e q u e n a s. Ta Ta m b é m n ã o h á e vid ê n c ia s su s u ficien ficien te s que co mp ro ve m q u e o u so co n ju n to d o e n sin o d a fa la e d e siste ma s d e c o m u n i c a ç ã o a l t e r n a t i vvaa a j u d e n o d e s e n v o l vi v i m e n t o d a f al a. A e ste re sp e ito , a in tro d u çã o d e siste ma s d e co mu n ica çã o a lte rn a , ti va (Lin gua gem de Sinais, Sinais, PE PECS, etc etc .) é som e n t e aceita por una nimidade quando a criança apresenta outros comprometimentos, a lé m d o TE TE A, q u e a fe t a m a e st ru t u ra v o c a l e / o u a u d it iva iva . Po Por ta tannto to,, a cria n ça q u e in icia o tra ta me n to p re co ce me n te , e n tre d o is e trê s a n o s d e id a d e , d e ve rá re ce b e r, p rio rita ria me n te , p ro g ra ma in te n si vo d e d e se n vo l v im e n t o d a fa la e, e, e m co n d iç õ e s m u i t o es espec ífic fic as, 18

 

Goy Goyos os,, C. (201 (2018). 8). ABA: Ensino da fala para p essoa s com au t ism o .

deverá receber programa combinado de ensino da fala e comuni cação alternativa. Dentre essas condições encontra-se aquela em que a criança, diante da falta de linguagem funcional apropriada, apr endeu a usar compor tamentos- pr obl emas i ntol er ávei s, como forma de mandos. 9. P Poorque a fa fala la prod uz lin gu ag em ge n er a t iva; a ca pa cid ad e gene rat i

va da linguagem falada é incomparavelmente maior que as da lin guagem, de ssinais inais e do PECS ( Ca rb o n e , 2 0 1 8 ) 16. 10. Porque o domínio do mundo social inicia-se com o domínio da , fala (H (Har artt & Ris Risléy léy,, 1 99 9) 17 e o q u e se e n t e n d e p o r in t eraç ão soc social ial d ep en de, fun da m ent al m ent e, da l i ng ua gem e ddaa fal fala; a; 11. A fala não requer qualquer tipo adicional de treino da comuni dade linguística, tal como os sistemas de comunicação alternativa re requ quee re rem. m. A com un ida de linguístic linguís tic a oral , pelo cont rário, es está tá equi pada para receber a criança que inicia a fala oral e reforçar esses comportamentos, de forma a man,tê-los e também de instalar no vos rep ert óri os; . 12. A fala não requer qualquer tipo de equipamento adicional dife rente daquele geneticamente herdado pela criança. A criança já pasç pa sçee co com: m: a) M uscu usculatura latura nec essária para a fala; b) Tempo de ind ep en dên ci a para m an t er-se em cont ato co com m aadu dulto ltoss; 16Carbone arbone,, V. V. (set em bro , 201 3). C om un ic aç ão p essoal, Salerno, Itália. Itália. 17H 7Har art,t, B., B., & R is le y,I R. (199 9). The Social W orld o f Children: Learning To To Talk  Talk . Balt Balt imore, MD: Paul H. Brookes Publishing Co. 19

 

Goyos, C. (2018 ). ABA: E Enn s i n o d a f a l a p a ra ra p e s s o a s c o m a u t i s m o

c ) E q u i p a m e n t o f ííss i c o e o s p r o c e s s o s q u e l i g a m a b i o l o g i a i nt nt er er n a , experiência externa. Por outro lado, alguns dos sistemas de comi. n ic a ç ã o a l t e rn a t i v a re q u e re m

n ã o só e q u ip a m e n t o s (P (PE ECS)18 )18 como

t r e i n a m e n t o a d i c i o n a l d a c o m u n i d a d e l i n g u ííss t i c a ( P PE ECS e l i nguagem d e sin a is); i s); 1 3 . P o d e m o s e n s i n a r a f a la l a , p o r q u e a f a l a é c o m p o r t a m e n t o t al al como o u t r o q u a l q u e r , u m a s u b c a t e g o r i a d o c o m p o r t a m e n t o vvee rb r b al a l de S k i n n e r ( 1 9 5 7 ) , r e st s t r i t a a u m a m o d a l i d a d e e s p e c í f i c a d o c oom m p or or t a a m e n t o ve v e r b a l e s uj u j e iti t a a o m e s m o t i p o d e a n á l i s e c oom m p oorr t aam m en e n t aall ; 1 4 . P o r q u e a A n á l i ssee d o C o m p o r t a m e n t o é a c i ê n c i a ' m e l h o r equi pa pada

p ar a r a e ns n s i na n a r a f a la l a c o m o c o m p o r t a m e n t o - n ã o é u m m o d i s m o --ee s u a p ro p o st a d e a p lica çã o d o s p rin cí p io s co m p o rt a m e n t a is bási  coss, e m sua co su a f i lo so f ia , co n ce it o s e m e t o d o l o g ia , já p ro d u zziu iu uma extensa literatura; 1 5 . A f al al a e a l i n g u a g e m g e n e r a t i v a d i f e r e n c i a m o s o r g a n i s m o s huma n os os d o s i n f r a - h u m a n o s .

*

Charlop-C -Christy, hristy, M. H., C Carpent arpent er, M ., LLe, e, LL.,., leBla nc , L„ & Kellet, K. (20 13) . U Using sing the 18Charlop Picture Exchang changee Comm unic ati on Sy System stem (P (PE ECS) wi t h ch ild ren w it h a ut ism : A Asse ssess ssment ment of PECS acquisition, spe speech, ech, social-com mun icat ive beha vior, and pr ob le m b ehavior. Journa l of   App lied Be ha vior Analysis Analysis,, 35(3),  213-231.

 

Go yo yo s , C. C. (2 0 1 8 ). ABA: En s in o d a fa la p a ra p e s s o a s com a u t i s m o

 

Compreendendo d eestrutural. a falaou uma maneira puramente formal,

Uma forma de se conhecer o desenvolvimento típico da linguagem é atra través do que se ch am a de m ar c os car ac t erísti cos d a aquisição do vocab vocabuu lá lárrio io,, ou se seja ja,, a lgum as c ara ct erísti ca s c om u n s qu e gran de part e das das cririaanças dentro tro do de sen volvim en t o t ípi c o ap resen t a. Aqui , ele eless serão serão uussados ados ape nas como referência, considerando que se trata de uma análise puramen te formal, ou estrutural, portanto não funcional. Uma análise funcional da aquisiç isiçãão da fala será será a p re sen t a da no s ca pít ul os seguintes. seguintes. Em geral, as primeiras palavras são adquiridas por volta dos 12 meses de id idaade, em m éd ia ( en t re

ambien iente te verbal rbal 10 e 1 8 m eses), d ep en d en do do amb

oral, ao qual a criança está exposta, e da riqueza de estímulos no ambien te. No período dos 12 aos 18 meses segue-se üm desenvolvimento lento e

gradual do vocabulário produtivo, de aproximadamente

10 palavras novas

por mês. Durante este período, portanto, a criança acumula um repertó rio verbal de cerca d e 50 a 60 pa lavras. Ao fi nal deste período a velo locid cidaade de cres crescimento cimento au m en t a - é a c ha m ad a " explos plosão" ão" do vo voca cabbul ulááririoo. 0 que acoonte ac ntece ce neste p e rí o d o e q u e as cri anças c om eça m a aprender pala lavvras ras no vas por dia, dia, ap ós u m n ú m e r o gr ad a t ivam en t e m en or de expos posiçõe ições a ela lass, e passa passam m a p ro d u zir at é n o ve pa la vras no vas p or dia (Gând (Gândara ara & Be Befi-L fi-Lopes, 2010 20 10). ). Ao at in gire m, os 2 4 m es es d e id ade, port ant o, as crian criança çass são capazes de produzir mais de

200 p a la vra s e, aos t ri nt a meses, mais de 500 palalavvras ras.

(Gânda (G ândara ra & B ef i-Lop es, 20 1Q)19 1Q)19, ver Tabe Tabe la 2. W Gând ara J P. & B ef i-Lo p es , D. M . (2 01 0) . TTend end ênc ias da aquisi aquisição ção lex lexica icall em cria riança çass e m d e s e n vvoo l v i m e n t o n o rm r m a l e c r i a n ç a s c om om a l t e r a ç õ e s e s p e c * « n o d ^ n e n i o d , linguagem. R e vi v i s t a d o S o c i e d a d e B r a s i l ei e i r a d e Fo n ooaa u d ,o , o l og o g i a ,, 15(2),  15(2), 297-304.

21

 

Goyos, Goy os, C. (2018). (2018). ABAr fn sin o da falapara pessoa pessoass com autismo

típic o, para fins d e referência com bas basee em Gandara & Befi-L Befi-Lopes opes (201 (2 010) 0)..

- Base: Base: 9 palavras novas novas p or dia dia a part ir dos 10 meses. meses. • At é os 18 meses = 50/ 60 palavras palavras  — B a se  —B se:: 9 p a l a vr vraa s n o vas va s p o r d i a a pa/ rtir rt ir d o s 1 8 m e s e s . • 9 x 7 = 63 palavras/ palavras/ semana semana • 9 x 30 = 270 pa-lav pa-lavras ras// mês v. • 9 x 365 = 3.285 paíavras/ paíavras/ ano X 

• Criança co m  24   24 meses = 1.62Ò palavras • Criança com 36 meses = 5.205 palavras • Criança  com   com 48 meses - 6.825 palavras palavras • Criança com 60  meses   meses = 8.445 pala vras • Criança c om   1 20 / nese ne sess = 16.545 palavras palavras

Na perspectiva analítico-comportamental, de acordo com a análi s e p r o p o s t a p o r    Skinner (1957)20, a ênfase é sobre o comportamento

d o   falante.

A f o rm r m a d o   c om p ort am en t o verba l nã o é re relev levante. ante. Ne Nest e

sentido,   co m po rta m en to v erba l pod e en volver t a n t o a fa fala la o ra ral,l, co com mo a aítprroa oativ tiva. a. A par linguagem de ssinai inais  s   e ou tr as for m as d e co m u ni ca ç ão aítprr tir d o   trab alho de Skirwe Skirwer,r, um largo e inte nso pr og ra m a de pe pess qu quis isaa foi d e s e n v o l v i d o ,   com a um en t o significativ significativoo de noss nossaa com preen são a res p e i t o d e   c o m o o c o m p o r t a m e n t o vvee r b a l p o d e s e r eenn s iinn a d o . Ava n ç o s t a m b é m f o rraa m p r o d u z i d o s n a   am pliaç ão da análise conceitua i para para en20Skinner,   B.

F. (1957). V erba!behav i or. Englewood, N J:  Prentic   Prentic e-Hall, Inc. Inc. 22

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas

com

autismo

volver olver principa lrnente o pa pel do o u vin t e ( Horne & Lowe, Lowe, 199621;  Hayes,   Hayes, Barnes-Holmes & Roche, 200122), na questão da linguagem generativa   na forma forma de em ergênc ia de n ovos c om po rt am en t os (Sidman (Sidman,, 197123 197123, Sidman idman & Tai/ tby tby, 1 9 8 2 24; Sid m an , 1 9 9 4 25) e na f or m u la çã o de regras (S (Skin kinnner, 1969, 2 0 1 3 26; Hayes, 2 0 0 4 27). Ta m b ém h ou ve avanç avanç os no papel da me media diaçã çãoo verb al do c om p or t a m en t o (Low (Lowem emkro kroj* j* , 199828 199828; Hom e & Lowe, 1996; Goyos, 200029), no refinamento de conceitos comportamentais sobre motivação (Michael, 198230), no desenvolvimento do comportamento ecoico (Shane, 201631), na análise da dependência 21Ho 1Horne rne,, P P.. J., & Low e, C. R ( 19 96 ). On. t h e o ri gi n s o f n a m i n g  and   and ot he r ssymboli ymboli c beh behav avior. ior. Journa urnall o f the Ex Experim perim enta l An alysis o f beh avi avior, or,   65(1), 185-241. 22H 2Hay ayes es,, S. C, Ba rn es-H ol m es, D., & Roch e, B . (2001). Relation al fra m e theory theory.. A pos postt-Ski Skinne nne rian appro approach ach to llan an gua ge an d cogn ition .  NY  NY:: Kluw er Acad Academic/ emic/ Plenum. 23Sid idm man, M. (1971). Reading a nd au di t ory-visua l equivalences. Journal o f Speech, Speech, Langua ge, and Hea ring Research, Research,   14(1), 5-13. 24Sid idma man, n, M., & Tailb Tailb y, W. (198 2). Condi ti onal discr im ina ti on vs. mat chin g to sample: An eexx pansio ionn of th e test ing para di gm . Jou rna l o f th e Experim enta l A Analy nalysis sis o f behavior behavior,, 37(1) 37(1),, ,  5-22. 25Sidman, M. (1994). Equiv quivalence alence relation s a nd b eha vior: A researc researchh story. story.   Boston, MA, US: Authors Cooperative. “ Skin kinnner, B. B.R R (1969 , 2013 ). Contin genc ies o f Reinforc Reinforc em ent A Theoretica l Analysis. Analysis. Acton, Acton, MA: XanCdu Publishing, Inc. 27   Hayes, S.C. (2004). Rule-Governed Behavior: Cognition, Contingencies, and Instructional   Control.   Reno, Control. Reno, NV: Con t ext Press.

28 Lowen owenkron kron,, B. (1998). Som e logical fu nc t ion s o f joi n t .control. Jou rna l o f the Ex Experi perim m ental   Analy nalysi siss o f Beh avior, 69 (3 ), 327-354. ), 327-354. “ Goy oyos os,, C. (2000). (2000). E Equivalenc quivalenc e clas classs for m at ion via c om m on reinforcers amon g pre preschoo schooll children. The Psy Psycho cho logical Record, 50( 4), 4), 629-654.  629-654. 30 Mich Michae ael,l, J. (19 (1982). 82). Distin guishi ng b et we en dis cri mi na ti ve and m oti vat ional func ti ons of sti sti muli. Jour ournal nal o f the Ex Experim perim enta l Analy Analysis sis o f B ehavior, ehavior, 37(1),  37(1), 149-155. 31 Shane, J. (2016). Increasing voca l be ha vior an d establishing echoi echoicc sstimu timu lus con trol in in chil dre dren with aut ism. ism.   Dis Disser sertati tati on submi tt ed t o t he Graduate Coll Colleg egee in partia partiall fulfillment of the 23

 

Goyos, C. C. (2018). A ABA: BA: Ensino da fala para pesso pessoas as com aut ismo

fu nc ion al en t re ta tos e man dos (Gamba, (Gamba, Petursdot t ir & Goy oyos, os, 20 2015 15^)e ^)e na aplicação da análise comportamental ao comportamento acadêmico de lei t ur a e eescrita scrita ( Stromer, M ack ay & Sto dd ar d, 19 92 33 den t re oouutro tros), Há ainda in úm eros t ex extt os int rod ut óri os para o en si n o d os pr princí incípio pioss bá sicoss de Análise sico Análise de C Com ompor por t am en entt o e t em se ob se rva d o q u e ooss tex textt os mais atuaiss preoc atuai preocupam upam-se -se com inc incluiir luiir cada vez ma maii s cap c apítít ul os e ttext ext os av avaançados sobre aspect aspectos os es especí pecífificos cos da fifilosofi losofi a, pesqu pesquisa isa bási básica ca e apli aplicaç cação ão ddaa Análi se de Comport Comportament ament o (C (Coo oope per, r, Heron, & Hewa rd , 2014 ).

Na prática, como a Análise do Comportamento atua? Com base em todo o çonhecimento produzido até o momento, sabemos muito a respeito de como as crianças aprendem. Sabemos q u e a fala fala é co m port am ent o, as assim sim c o m o (sua a usê nc ia po de se serr tra tra d u zida ida como aus ausên ência cia de c om p ort am en t o e/ ou a exist ênc ia d e outros comportamentos, alternativos, ou mesmo incompatíveis com a aquisição da fala. Sabemos também que a ausência da fala pode se r s u bbss ti tu íídd a p o r co m p o r t a m e n t o s f u n ci o n a i s, p o r é m mu i ta s vezes inadequados, mas, sobretudo, sabemos que a fala pode ser en sinada. O escopo deste livro é o de apresentar um programa sobre como a fala fala po pode de se serr ensinada de sde um a p er sp ec t iva da Análisè A nálisè de Comport Co mport am ento Aplicada (ABA). (ABA).

 __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

requirements for the degree of Doctor of Philosophy, Department of Psychology, Western

Michigan University. 32 Gamba, J., G Goy oyos os,, C C.,., & Petursdotti r, A. I. (2015) . The fu nc t io na l in d ep en d en c e of ma mand ndss alysis sis o f Verba l Beh avior  avior   31(1) and tacts tacts:: Has it been de mo nst ra t ed empiricail' ly ly?. ?. The An aly 10-38. ' ! 33 Strome tromer, r, R R„„tecMackay Mackay, , H H. A., A., & l Stodda L. T.E (duc 1992 ). Cla ssr oo m -a256 pp li. c at io ns of stimu timulus lus o f Behard,vioral Educ ation  equiv equivalence* alence* hnology hnology. . J. ourna , 2(3), 225 24

 

Goyos, C. C. (20 18). AB A: Ensin o da fala para pessoas pessoas com com auti smo

BARREIRAS

O p r o g r a m a i n i c i a - s e c o m a i d e n t i f i c a ç ã o d a s p o ssss ív ív e iiss b aarr r ei ei ra ra s e xi x i sstt e n t e s p a r a o e n s i n o d a f a l a . S See p e n s a r m o s n a c rir i a n ççaa c o m o u m o rg r g a n iiss m o q u e s e c o m p o r t a , i s t o éé,, c a p a z d e a p r e n d e r a s e ' c oom m p o rt r t a r d e i n ú m e r a s m a n e i r a s , s e o b s e r v a r m o s q u e e s t a c r i a n ça ça n ã o a p r es e s en e n t a a f a l a , n ã o s i g n i f i c a q u e e l a n ã o t e n h a a p r e n d iidd o a se c o m p o r t a r d e o u t r a s m a n e i r a s , q u e p o d e m t e r ssuu b sstt i t u íd íd o a f a l a d e f or o r m a f u n c i o n a l , o u a i n d a , c o m p o r t a m e n t o s q u e s ã o i n co c o m pa p a tí t íve i s c om o m a a p r e n d i za z a g e m d a f a l a , o u m e s m o vá v á r i o s o u t rroo s c oom m p or or t a m e nt n t os o s r e l e vvaa n t e s . N a Ta b e l a 3 a p r e s e n t a m o s u m a r e t a ç ã o d a s p rir i nncc iipp a is i s b aarr r ei ei r a s q u e r e p u t a m o s i m p o r t a n t e c o n s i d e r a r p a rraa o i n íc íc iioo d e u m a p ro ro g ra r a m a ç ã o d e e n s i n o d a f a l a p a r a c r i a n ç a s c o m a u t iiss m o , m a s q u e não esgotam todas as possibilidades a serem encontradas. Notese, t a m b é m ^ ’ q u e c a d a c r i a n ç a p o d e a p r e s e n t a r u m a oouu m aaii s d e ss a s b a r re r e i rraa s ee;; n e s t e ú l t i m o c a s o , a p r e s e n t a m u m a ccoo m bbii n aç a ç ããoo p r ó p rir i a, a , e m n ú m e r o , t i p o e i n t e n s i d a d e . Es t a r e llaa ç ã o t e m c oom m o b a s e as b a r r e iri r a s p a r a a a p r e n d i z a g e m e a q u i s i ç ã o d e l i n gu g u a ge g e m , a pprr e s e n t a da d a s p o r S u n d b e r g ( 2 0 0 8 , Ta Ta b e l a 6 -1 - 1 , p . 1 0000 ) e j o r a m e x p a nndd i ddaa s p a ra r a i n c l u i r m a i s a l g u m a s q u e j u l g a m o s im i m p o rrtt a n t es es .

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Goyos,, C. Goyos C. (2018). (2018). ABA: Ensino Ensino da fala fala para pessoas co m aut ism o

Tabela 3. Barreiras Barreiras para a ap rend izagem e aquisiç ão de l in gu ag em m odif ica da , de Sundb (2008 (20 08,, Tab ela el a 6-1, p. 100). 100 ). er*

• Nove palavras novas por dia • Ext ensão ensão e complexidade do rep repert ert ório da l in guag gu agem em falada • Precocid recocidade ade e Intensidade do trat am ent ento: o: 40 horas ho ras sem anais anai s • Comportamentos-proble omportamentos-problemas/ mas/ TOC/ TOD em excesso excesso// TDAH DAH •   Autoesti m u Ia ção/ es este te reo| reo| i pipia s/s/ ecó cóii a Ii a s ü - ^ d e Ç o n t r | í ^ s t r ú c i o ^ l ÍJ Í Jf fc %n | a ' t o visu al ^ ^   Ausê usê ncia ncia de imitação m oWrá/ im it ac Í^ enera lizaaa lizaaa • Ausência • Ri

• Ausê usêii » Ausênc ia • Attsêncll • • • • • •

Problema s de articulação A u sê s ê n c iiaa / f a l h a d e d i s c r i m i n a ç õ e s s im im p l e s e c o n d i c i o n a i s Aus ênc ia de r es posta pos ta s de esc es c olha* D e p e n d ê n c i a d e d i c as as Aus ênc ia de gener alizaç alizaç ã o A u sê s ê nncc ia i a / f a lh l h a d e c o m p o r t a m e n t o ssoo ci ci a l

-=,

• Excesso/ cesso/ Falta de def esas sensoriais • Pr oblemas c om r efor ç ador es : dependênc ia ou r es tr iç ões

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Goyos, C. (2018 ). ANA: Ensino da laia p ara pessoas com auti smo

Evidentemente, ao se depararem com tantas barreiras, os profissio nais interes interessa sados dos ou os pais irã o se p erg un t ar p or o nd e começa começar, r, e ccor orno no.. Há vár árias ias maneiras d e se id en t if ic ar qua is barreira s u ma particular cri crian ança ça apre ap ressenta, nta, e em qual exte nsã o, assim c om o há várias maneiras de se de deter ter mina minarr quais quais são as prim eir as ba rrei ras a se serem, rem, demoli das, e de que for forma. ma. A experiência dos profissionais, frente à utilização de instrumentos e pro tocolos, irá determinar os melhores caminhos. O instrumento conhecido como Ver erbal bal B eh avior M Uestone Assess Assessm m ent an d Placement lacement Prog Progra ram  m   (VB -MAP -MA PP) ( Sundberg, 2 0 08 34; M a rt on e, 2 0 17 35, ori ent ada po r este este autor) tem sid idoo am pla m ent e u t il izad o para a i dent if icaç ão de algumas de desssas barre rreira iras. Iremos aqui, também apresentar uma abordagem alternativa, com proto co colo loss específicos pa ra a avalia çã o de alg um as d ess essas as barreiras que cons conside ide ra ram mos de im po rt ân ci a f un da m en t al d e sserem erem ide identificadas ntificadas inic inicia ialm lmeente nte,, pois delas depende a evolução de uma série de outros comportamentos. Iremo Ire moss enfatizar, enfatizar, sob ret ud o, mais a aquisição d e n ovos ovos compor comportam tam entos do q u e a eliminação ou co nt role de comp ortam ento s-problem s-problem as sseem, contu contu do, lev levarm arm os em co ns id era ç ão a i m port ân cia destes. destes. A Algumas lgumas da dass barre rreiras iras re refere ferem-s m-see à ausência de c om po rt am en t os qu e a litera literatura tura de Aná nális lisee de Comportamento considera como cúspides comportamentais (behavioral   cusps )36, o u a i n d a, a , c o m p o rt a m e n t o s p i vvoo ta i s (pivota! behaviors )).. £ m 34Sundberg, Sundberg, M. L (20 08) Verb a l b eh a vior mil esto nes ass assess essment ment and placemen placementt pro progr gram am:: The VB-MAPP. Concord, CA: AVB Press. 35 M art one, M . C C.. C C.. (20 17) . Trad u çã o e a da pt açã o d o Verbal Behavior Milestones Milestones Ass sses es sment sme nt and Place me nt Progr am (VB-M APP) para a língua portugues portuguesaa e a efetiv efetivida idade de do treino de hab ilid ades co m po rt am en ta is para qualif icar pro profis fissio sionais nais.. Tes esee de doutorad doutoradoo apresentada ao Pr og ra m a d e Pós- Grad ua çã o em Psic Psicologia ologia da UFSCar ar..

36 Rosales Ruiz Ruiz,, J. J. & Baer, D.M . ( 19 97) . B eh avior al Cusps Cusps:: A developme nt al and pragm pragmatic atic concep tfor beh avior analy analysis. sis. Jou rn a l o f App lie d B ehavior Analysi nalysis, s, 30(3), 30(3), 533-544.

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Goyos, Goy os, C C.. (2018). ABA: Ensino da fala p ara pessoas com aut ismo

s í n te t e s e , e st s t e s s ã o c o m p o r t a m e n t o s q u e s e r v e m c o m o ba ba i o

para 3

a q u i si s i ç ã o d e m u i t o s o u t r o s , o u s e j a , q u e i r ã o f a c i l i t a r a aprendi za g em e m d e m u i t o s o u t r o s c o m p o r t a m e n t o s i m p o r t a n t e s , o u mesmo f a ci c i lil i t a r o d e s a p a r e c i m e n t o d e o u t r o s c o m p o r t a m e n t o s q u e p o d em ser con siderad os co m o ba rreir as. A nã o ofc orrên cia de les indica ind ica barrei ras ò u " n ó s " q u e , s e d e s a t a d o s , i r ã o f a z e r c o m q u e o u t r o s c o m p or t a m e n t o s s u r ja j a m / o u a t é m e s m o , e ss s s es e s n o v o s c o m p o r t a m e n t o s po podem s u rrgg iirr e m f o r m a d e n o va v a s b a r r e i r a s q u e t e r ã o o p o r t u n i d a d e d e serem id en e n tific a d a s e e lim in a d a s . Duas dessas principais barreifas que consideramos são: a referência a n o ve v e p a la vr vr a s n o v a s a s e r e m a d q u ir i d a s p o r d ia ( Gâ n d a r a & Be BefiL opes, opes, 2 01 0) 37 e a in t en si d a d e d e t r a t a m e n t o ( Lovaa Lovaa s, 198 7) 38. Essas d ua u a s b a r r e iri r a s s e r v ir ã o c o m o c o n d iç õ e s c o n t e x tu a i s p a r a o iní in í c io do t r a t a m e n t o . O e n s i n o d e n o v e p a l a v r a s n o v a s p o r d i a , c o m o r ef ef er er ê n c iiaa , p ar a r a u m a c r ia n ç a q u e , m u it a s ve ve z e s a t é o s t r ê s a n o s d e id a d e , o u ma mais is,, n ão ã o a d q u iri r i u e sstt e m e s m o t a n t o d e p a l a vr vr a s , c o n s t i t u i - s e u m t r em em e n d o d es e s a fif i o. o . Só Só p o d e r e m o s e n f r e n t á - l o a t r a v é s d e u m c o n j u n t o d e f at at or or e s , dentre os quais, a intensidade do tratamento, além, evidentemente, da capacitação capac itação e experi ên ci a d o profi ssional re spo nsá v el p elo cas ca so. A i n t e n s i d a d e d o t r a t a m e n t o t a m b é m e s t á r e la l a c i o n a da d a c o m a i nt n t e ns n s i d ad ad e das atividades de tratamento ou tarefas comportamentais. No nosso

37 Gândara, J. P., & Befi-Lopes, D. M. (2010). Tendências da aquisição lexical em crianças em desenvolvimento normal e crianças com alterações específicas no desenvolvimento da r guagem. Rev Revista ista da Sociedad e Brasileira Brasileira de Fonoa ud iologia,  iologia,  15(2 15(2), ), 297 -304. m~ 38 Lovaas, O. I. (1987). Behavioral treatment and normal educational and intellect in i c a l P s y c h o l o g y 1 5 5 ^ ^ U n tioni ng in youn g autistic children. Journal o f Consulting a n d C l in 28

 

Goyos, Goy os, C C.. ( 2018) . ABA: E Ensi nsi no d a f al a par a p essoas c om au t i sm o

e n te t e nndd im i m eenn to to , p a r a o e n s i n o i n i c i a l d a f a l a , a m e l h o r e s t r u t u i r a d e ensino é aquela conhecida na literatura por Ensino por Tentativas Discretas, cuja sigla é ETD394 ETD39 40123. H á u m, m , a l i t e r a t u r a m u i t o e xxtt e n s a s o b r e est a e st st r u t u ra r a d e e n s i n o , q u e f o i u t i l i z a d a p a r a a i n s t a l a ç ã o d e u ra ra , a a m p l a v a ri r i eedd a d e c o m p o r t a m e n t a l , c o m g r a n d e g rraa u d e s u c es e s ssoo e r a p i d e z4 z400 41 42 4344. Ne s t e l i vr vr o , d a r e m o s p r i o r i d a d e a o e n s i n o d a f a l a , p eell a s r a zzõõ es es a p on t ad ad a s a n t e r i o r m e n t e . O e c o i c o é , d e n t r e t o d o s o s o p e r a n t e s ve ve r b aaii s de Sk iinn n e r , o ú n i c o c u j a f o r m a é l e v a d a e m c o n s i d e r a ç ã o n a s uuaa p r óp óp r i a d e f in i ni ççãã o . O eecc o i c o c o n s t i t u i - s e d e u m a r e s p o s t a v e r b a l o r a l , c on on t r o l a d a p o r u m e sstt í m u l o d i s c r i m i n a t i v o v e r b a l , a u d i t i v o , o u s e ja ja , p r o d u t o da r e sp ost a v e r b a l d e o u t r o o r g a n i s m o . A m b o s o s e s t íím m ulos encontramse d e nntt r o d a m e s m a m o d a l i d a d e , a o r a l , e a s c o n s e q u ê n c i a s p aarr a o comportamento são generalizadas. Há também controle formal entre a r e s p o s t a e o e s t í m u l o c o n t r o l a d o r e u m a c o r r e l a ç ã o p o n t o a p o n t o eenn 39 Sm iitt hh,, T. ( 2 0 0 1 ) . D i s c r e t e t r i a l t r a i n i n g i n t h e t r e a t m e n t o f a u t i s m . Foc us on Aut is m and   ve l o p m e n t a l D i s a b i l i t i e s ,  1 6 ( 2 ) , 8 6 -9 other D e ve -9 2 . 40 Sm iitt h , T. ( 2 0 0 1 ) . D i s c r e t e t r i a l t r a i r i i n g i n t h e t r e a t m e n t o f a u t i s m . Focus on Autism and   o t he he r D e vvee l o p m e n t a l D i s a b i l i t i e s ,  1 6 ( 2 ) , 8 6 - 9 2 . 41 Delpr elprato, ato, D. D. J. (200 1). Co m p a ris on s o f discr ete -tria l an d norm alized behavioral behavioral lang languag uagee i n te t e rrvve n t iioo n f o r yo y o u n g c h i l d r e n w i t h a u t i s m . Jo u r n a l o f a u t i s m a n d d e vvee l o p m e n t a l d iiss oorr ddee r ss,,   31(3), 315-325. 42 Le Leblanc, blanc, M . P., P., Ricc ia rdi , J. J. N ., &. Luise ll i, J. J. K. (20 05 ). Im p ro vin g discrete trial instruction b y p a r a p r ooff e ss s s io i o n a ! s t a f f t h r o u g h a n a b b r e v i a t e d p e r f o r m a n c e f e ed e d b a c k i n t e rv r ve n t io i o n . Edu c a tit i on on a n d Tr e a t m e n t o f Ch C h i l d r e n ,  7 6 - 8 2 . 43 Saroko Sarokoff, ff, R. R. A., & St ur m ey, P. P. (20 04 ). Th Th e eff ect s o f b eha vioral skills training on staff staff imple al yyss i s , 37(4), 535-538. m e n t a t io i o n o f d i s c r e t e - t r i a l t e a c h i n g . Jo u r n a l o f A p p l i e d B e h a v i o r A n al

44 Sundberg, M .L. .L. & Pa rti ng to n, J.W. (1999) ., .,The The need for bot h discre discrete te trial trial and natur natural al envi envi r o n m e n t l a n g u a g e t r a i n i n g f o r c h i l d r en e n w i t h a u t is i s m . I n : P.M' .«Ghez .«Ghezzzi, W.L. W.L. Will ia m s & J.E. Carr Behavior ior A nalytic Perspec Perspectives. tives.  Reno, NV: Cont ext Pres (Eds.) A u t i s m : Behav Press. s.

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Goyos, C. (2018). ABA:

Ensino da fala para para pessoas pessoas com aut ismo

t r e es t ím u lo an t ec ed en t e e respos resposta ta {Peterson, 197 8; Skinne kinner, r, 1957). o ec orco nã o é o pri m eir o operan te verba l que é a pre nd id o pela pela cr cri ança, c ré d it o que, com boa raz razão ão,, é atribu í do ao op eran t e mando. Talvez, em parte pelo fato de ser o primeiro operante verbal a pr en d id o nat uralm ente pe pela la cr crian iança, ça, atrav através és da transformação do c h oro - da sua função respondent e par paraa a funç ão operant e - nnaa f or m a de m and o pa para ra re reforçadores forçadores pri m ári os (ali m ent os e fu fugga/ esquiva de estimulação aversiva) e, em parte pelo fato do ensino do mando poder eliminar uma série de comportamentos-problemas, os programas de ensino do comportamento verbal, sob a ênfase da Ané-. lise de Comportamento, privilegiam e priorizam o e n s i n o   do operante verbal mando. Diferent ement e dos prog ram as co m esta ca cara racte cterí rísstica tica,, o prog programa rama a se serr aqui apresent ado baseiabaseia-se se pri or it a ri am en t e, mas não exclus ex clusiv ivame amente, nte, no ensino do opera nt e verb a l ec oic o, po rq u e é dire ire cionadoo pa cionad para ra crian crianças ças com aut ism o qu e nã nãoo ppos ossu su em ai nd a a fa fala la,, ou posssue po uem m um repertório extrem am ent e limi t ado de ecoic os. A Análise de Comportamento já produziu conhecimentos suficien tes para servir de base para sólidos e eficazes programas de ensino do ecoico. O ensino inicial do ecoico é, portanto, possível, além de altamente desejável, porque é responsável, por grandes explosões da linguagem falada, fato que pode ser observado, por exemplo, na aqui siç içãão su subs bseq eque uente nte dos demais oper an antt es vver er ba is d e Skinner . Sob o ponto de vista formal, o ecoico pode ser considerado como uma subcategoria de uma classe mais ampla de comportamen tos de imitação. Apesar dos repertórios comportamentais limitados, é provável que uma criança com autismo, que não tenha o ecoi30

 

Go Goyo yos, s, C. ( 2 0 1 8 ) . A B A - E n si n o d a f cr cr ia ia p a r a p e sso a s co m a u t i sm o

co, p ossa a p re r e ssee n t ar a r a l gu gu n s c o m p o r t a m e n t o s d e i m i t a ç ã o , o u t e n h a , at ravés d e l e s , m a i o r f a c i l i d a d e n o p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m , p o r n ã o requererem a fal a. N o s s o p r og o g rraa m a d e e n s i n o d a f a l a i n i c i a - s e c o m o e n s i n o d o c o n t at o vi s u a l s o b c o n t r o le le i n s t r u c i o n a l . Es t e é u m r e p e r t ó r i o i m p o r t a n t e para a a qu q u is i s i ç ããoo d e v á r i o s o u t r o s c o m p o r t a m e n t o s - u m a c ú s p i d e c o m p o r t am am e n t al al - m a ss,, f u n d a m e n t a l m e n t e , p a r a a a q u i s i ç ã o m a i s rá r á p id id a , a t r a vés d e e n si s i n o p o r t e n t a t i v a s d i s c r e t a s , d o c o m p o r t a m e n t o d e im im i t a ção e d e i m iti t a çã ç ã o g e n e r a l i za z a d a , a l é m d e o u t r o s c o m p o r t a m e n t o s a se se r em e n si s i nnaa do dos s u b s e q u e n t e m e n t e . E m s u m a , a c r i a n ç a d e ve a p r e n d e r a o l h a r p a ra ra o t e r a p e u t a ( o u p a r a q u a l q u e r o u t r a p e ss s s oa o a ) , q u a n d o o u ve ve seu n o m e, e , de d e m a n e i r a f l u e n t e e e s t á v e l . E m s e g u i d a , a c r ia ia n ç a a p r e n d e a i m iti t a r v á r i o s c o m p o r t a m e n t o s , a t é q u e s e a t i n j a o q u e s e c ha ha m a a qu i d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i za z a d a ” , d e m o n s t r a d a p o r t e s t e s o b j e t i vvoo s c o m . c riri té t é r i os os b e m d e f i n i d o s , i m i t a ç ã o g e n e r a l i za z a d a , n e s t e c a so s o es e s pe p e c ífíf i co co , r e fe f e r e -s e à h a b i l i d a d e q u e a c r i a n ç a a d q u i r e . d e i m i t a r , n ã o s o m e n t e o s m od o d el e l ooss d i r e t a m e n t e e n s i n a d o s , m a s , d e n t r o d o r a zo zo á ve v e l , i m i t a r q ua ua l q u e r m o vi v i m e n t o n o v o a o q u a l e la l a é e xp xp o s t a . A r eell a çã ç ã o e n t r e a i m i t a ç ã o , m e s m o e m s u a f o r m a g e ne n e ra r a llii zzaa d a, a, e a a qu q u iiss i ç ããoo d o e c o i c o n ã o e s t á c l a r a m e n t e d e f i n i d a e m t e r m o s c o m p or or t a m e nt n t a is i s . C o n s i d e r a - s e q u e , c o m o u m a s u b c a t e g o rir i a da d a im i m iitt aaçç ão ão , o e c ooii co c o e m e r j a e m f u n ç ã o d a a q u i s i ç ã o d a i m i t a ç ã o ge g e ne n e ra r a llii zzaa d a. a. No e n t a n t o , a i n d a é p o u c o p r o v á v e l q u e i s t o a c o n t e ç a . H á d i fe f e re r e nç n ç a s c ru ru c i ai ai s e n t r e o s d o i s . N a i m i t a ç ã o , o e s t í m u l o - m o d e l o é v i ssuu a l , a r e s p ooss t a é m o t o r a , h á s e n s a ç õ e s p r o p r i o c e p t i v a s c a ra r a c t er e r ís ís t i ca c a s d o m o vi vi m e n t o a ss s s oocc i a da d a ss,, a c r i a n ç a d e v e c o m p a r a r e s t í m u l o -m - m o d e l o e r e s p os os t aa,, 31

 

Góyos, C. C. (2018). ABA: Ensino Ensino da fala para pessoas com a ut ismo

se n d o a co corr rresp esp on dê dênn ci a ent re estes, vvisuat isuat,, e apl ica icarr a relação de se< m elh a nç a ou igualdade. No eco ecoico, ico, o est ím ul o-m od elo é au audditiv itivoo, a•

re sp os t a é oral, também, ta mbém, há sens sensações ações pro propr prioc ioc ept ep t ivas cara raccterí terísstica ticas d o mo vim en t o, a crian criança ça dev devee com pa rar est ím ul o-m od elo e resposta, ta, senn do a corr espond ênc ia entr e es se estes tes aud it iv iva, a, e apli aplicar car a re rela laçã çãoo de sem elh anç a ou igualdade igualdade.. No Noss ssoo pr ogram a const it ui-se de uma ten tenta t iva d e int in t rod uzir os com compon pon ent es necessários ppara ara qu quee a cria criança nça possa t ra ransf nsf eri r o d esem pen ho cfa imi imitt ação gener generali ali zad adaa para o ecoico, aatr traavés do treino do conceito de identidade generalizada, discriminação audi t iva iva sucessiv sucessiva, a, ju nt am ent e com o f ort al ec ecim im ent o das corda s voca ocais is e au mento do valor reforçador dos estímulos auditivos. Logo após a aqui sição do ecoico, contém o intento de transformar todo o repertório de ecoico ecoico e discri minação mi nação audi ti va em t at os e ma nd os, ex expandir pandir a unidade do eco ecoico, ico, dos tat os os,, man m an dos in intt raverbâi s e t extua extuais, is, intro introduz duzirir as palavras escritas e derivar leitura simples, leitura com significado, escrita, escrita com compreensão, etc. ditado, construção de frases ' de maneira espont ânea, segui nd ndoo as regras da co m un id a de lin lingguístic ticaa (g (gra ramá mática tica), ), e cont role do t ato por es estt ímu los ausentes. 1. 1  r esume o co nt eú do e a sequê O diagrama da Figura 1.1 sequência ncia do ppro ro grama de ensino a ser det al ha hado do nnos os ca pít ul os segui seguint nt es. O iníc início io,, ppro ro priamente dito, ocorre pelo ensino do co nt at o visual sob co contro ntrole le

instrucional, instrucion al, p or ser uma cúspide com por t a ment al, mas mas,, so sobre bretudo, tudo, p or se serr prépré-requisit requisit o im por t an t e par paraa a a pr pren en di za gem da dass clas lasses comp ort ament ais se segu guintes intes:: a imi tação general iz izada ada e o ecoico ge gene nera ra lizado. Depois da aprendizagem do contato visual sob controle insírucional, é introduzido o ensinq da imitação e imitação generalizada e, 32

 

Goyos, Goy os, C. (2018) . ABA: Ensino da fala para pessoas com a uti smo

em seguida, do comportamento ecoicò. Simultaneamente à introdu ção do ecoico, ecoico, inc lui-se o en sin o das rela ções de ident id ade generaliz generalizaa da. Através través delas, delas, a crianç a ap re n de rá , nã o som en t e o que é uma relação relação

de igua igualda ldade de,, mas t a m b ém a d om in a r o m eca ni sm o de atuaç atuação ão de uma uma tarefa importantíssima para a aquisição de comportamentos mais comple xos (a serem serem ensinados p ost er io rm en t e) - t arefa esta conhe conhecida cida como como de de escolh lhaa de acordo com o m od el o - e a fa zer discri mina ções simple simpless e comp co mple lexxas, as, fu nd am en t ai s p ara a ap ren di za gem da linguagem. linguagem. Para con con clu luirir,, a criança será será en si n a d a a f a zer dis c rim in aç ões audit ivas, ivas, ess essenciais nciais para a emergência das relações ecoicas. Paralelamente, mas não como objeto da presente obra, a criança poderá participar de um programa de ensino naturalístico. Através de tal participação, poderá aprender, mediante a atuação dos pais ou cuidadores, a relação de ecoico, por intermédio das co n di ç ões do op era nt e verb al mando; a for fortale talece cerr a estrut es trut ura da fala ( co rd as voc ai s e de m ai s musculaturas) e a atrib atribui uir, r, ao so m da da fala, fala, um valo r ref orç ad or condicionado.

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Goyos, C. C. (2018). AABA: BA: Ensino da fa fala la para pessoas com aut ism o

Figura 1.1. Diagrama com as fases de ensino do programa de

ens i no   d á fala  para   para crianças

c om aut i sm sm o .

ENSIN O POR POR TEN TEN TATIVAS DI SCRETAS SCRETAS

CONTATO VISUAL  

Discriminações * sim ples (sim. e ssuces ucessiv siva) a) • condicional

IM IT ITAÇÃO AÇÃO

'



 __  _ _ _ _ _ _ _ _ IM ITAÇÃO ITAÇÃO GE GENERALIZADA NERALIZADA *

Visua isuaisis-VVisu isuais ais

Relações arbitrárias

£ 

< r 

Auditivo-visuais Comportam ento ouvinte

ENS IN O NATURAL NATURALÍST ÍSTICO ICO

*

  Relações identidade

Identidade

ECOICO

generalizada



ECOICO G E N E R A L I Z A D O  

Reforço Pareamento em i ssã o sons/ SRs

  Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para  pesso   pessoas as com a ut ism o. SP SP:: Edicon. FONTE:  Goyos,

 

Goyos, Goy os, CC.. (2018). ABA: ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ism o

Capitulo 2

Ensino nsino do cont c ont at o visua visua l sob cont co nt role instrucional

Sabe abe--se que a identificação' dos sinais do Tra Tra n st or n o do Espectro Au tis tista ta (TE (TEA), dorav doravant ant e referid o c om o aut ismo, que fu nda m ent am o se u diagn dia gnós óstico tico,, é baseada nos co m po rta m en to s que o indiv indivíduo íduo , apresenta, seja em excesso ou prejuízo, e que não há, até o presente momento, em qualquer área do conhecimento, meios de identifica ção ção diferentes difere ntes do cita do. Não se enc ont ra n o esco po dest e livro a descri ção de todos esses sinais e, para isso, o leitor deverá consultar o DSM-5 (Am e ririca ca n Psych Psych ia t ric Asso cia t io n ,   20Í15)4546. Um desses sinais, no entanto, en tanto, é a falta d e co nt at o visual . Há Há um a crença generaliz generalizada ada a re resspe peito ito de crianças autist as, d esd e as ain da b em jo ven s, qu e diz sserem erem ela lass inc incapa apazzes de est abe lec er c ont at o visual v isual com seus semelhant es de mesm me smaa idade, ou co m ad ult os. . A maior parte das crianças exibe naturalmente o contato visual so b controle controle instruc ional e n ão há nece ssida de de qu alq uer tip o de de4456 ta tís ti c o d e tr aann s to rrnn o s   45 American Psychiatric Association (2015). M a n u a l d i a g n ó s ti c o e e ssta mentais —   DSM-V (5a ed. ed.)) (Nasc im ent o, M .I.C. .I.C. et al, Trad.) . Port o Alegre: Artm ed. 46 Mecca, T.P., Bravo, R.B., Velloso, R.L., Schwartzraan, J.S., Brunoni, D. & Teixeira, M.C.TV. (201 (20111). Rastreamento Rastreamento de sinais sinais e sint om as de tra nst orn os do espect ro do aut ismo em ir ir mãos. Rev. ev. Psiqui at r Rio Gd Sul,   33(2), 116-120.

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G o y o s , C. C . ( 2 0 1 8 )).. A B A : E n s iinn o d a f a iiaa p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

e n s i n o p a r a e l a ss.. M u i t a s c r i a n ç a s a u t i s t a s a p r e s e n t a m c o n t a t o vi sual , m a s n ã o q u a n d o ssãã o ssoo l i c i t a d a s a f a z ê - l o p o r o u t r o s . C o n s i d e r a m o s est e c o m p o r t a m e n t o , q u e c h a m a m o s d e c o n t a t o v i s u a l s o b c o n t r o l e i n st r u c i o n a l , u m c o m p o r t a m e n t o i m p o r t a n t e p a r a a c r iiaa n ç a , p rir i nc n c iipp aall m eenn t e p a r a a q u e l a s c o m d é f i c i t   c o m p o r t a m e n t a l s e v e r o , p o r q u e p eerr m itit e a c e ss s s o à a p r e n d i zzaa g e m d e i n ú m e r o s o u t r o s c o m p o r t a m e n t o s . Po r t aann t o , t r a t a --ss e d e u m a c ú sspp i ddee c o m p o r t a m e n t a l ( b e h a v i o r a l c u s p )   (Rosa les -Ruiz & Baer Baer,, 19 97 47; B osch & Fuq ua , 2 0 0 1 48; H ixso n , 20 04 49) e, c o m o t a ll,, uum m p r é --rr e q u i ssii t o p aarr a a q u i s iiçç ã o d e m u i t o s o u t r o s c oom m p o rrtt a

m e n t o s f u n d a m e n t a i s ppaa rraa o d e s e n v o l vvii m e n t o d a c r ia ia n ç a . P o r q u a l r a zzãã o é d i t o q u e a l g u m a s c r i a n ç a s , e s p e c i a l m e n t e a s c oom m a u t i s m o , n ã o e s t a b e l e c e m c o n t a t o v iiss u a l c o m s e u s p a r e s e o s aadd uull t os os ? Na realidade, é muito difícil que uma criança qualquer não mantenha q u a l q u e r c o n t a t o vi v i s u a l d e s ssee t i p o . . U m a o b s e r v a ç ã o c u i d a d o s a r eevve la la r á q u e ccrr iiaa nnçç as a s c o m a u t i s m o , d e f a t o , e s t a b e l e c e m a l g u m c o n t a t o vvii ssuu a l . M a s e ss s s e c o n t a t o vvii s u a l p o d e o c o r r e r e m b a i xxaa f r e q u ê n c i a e c oom m du ração bastante curta, às vezes até muito sutis. No entanto, um mínimo d e co c o n t a t o vvii su s u a l é n e c e ssss á r iioo , p a r a q u e q u a l q u e r c r i a n ç a t e n h a a lg l g uum ma i nt n t e rraa ç ããoo f u n c i o n a l c o m o a m b i e n t e , q u e a t é p o r q u e i ssss o p o d e t e r ppaa r a e l a a lg l g uum m vvaa l o r d e s o b r e vvii vê v ê n c i a . U m c o m p o r t a m e n t o m a i s ffrr eq eq u e n t e , q u e aass c r iiaa n ç aass c o m a u t i s m o n ã o a p r e s e n t a m , é o c o n t a t o vi ssuu al al 47 Rosales-Ruíz, J., & Baer, D.M. (1997). Behavioral Cusps: A Developmental and pragmatic conc ept fo r Behavior Analysis! nalysis! Journal o f Applied B eha vior Analysis, Analysis, 3 0  (3),  (3), 533-544. 48 Bos Bosch, ch, S., S., & Fuqua, R.W R.W.. (2001). Behavioral Cusps: A m od el f or selec t in g t arg et behaviors. Jou rna l of App lied Behavior Behavior Analysi Analysis, s, 34  (1),   (1), 123 -125. 49 Hixson, Hixson, M .D. (2004). Behavioral Behavioral Cusps Cusps,, Basic Basic Beh avioral avioral Repert oires, an d Cumul at ive-Hi erarchical teaming. The Psycho Psycho logical Record, Record, 5 4 , 387-403. 36

 

Go Goyyos. C. (2018). ABA: ABA: Ensino Ensino da fala para pessoas com auti smo

quando são chama das pel o n o m e. A au sên ci a d esta respos resposta ta co contra ntrasta sta tom a rapidez com que crianças, em geral, aprendem a estabelecer este tipo de contato visual. Trata-se, portanto, de um tipo bastante específic fico de conta to visual q u e c h a m a re m os aqui d e contato visua isuall sob co contro ntrole le instrucion al. Há, por t a n t o, do is im por ta nt es compon componen en tes neste comportamento. Primeiro, o estabelecimento de contato vis isuual e, seg segundo, undo, o c h a m a m en t o da cria nç a pe lo nom e. EEm m gra grande nde pa partrtee dos casos, são deficitários à criança os dois componentes: a resposta de co contato ntato visual e o c on t ro le in st ru c io n a l.-A com binação de co contr ntroole ins instrtruu cio cion al com c on ta to visu visu al é, po rt an t o, o d é fi c it  comportamental   comportamental em questão e são os dois que, conjuntamente, devem ser instalados.

Ô controle instrucional é exigido em um número imenso de com portamentos por tamentos da crian ça e vá v á ri os co m p ort a m en t os que ex exig igem em co conn tro trole instrucional podem e devem ser ensinados para a criança. Para muitos desses c om p ort a m en t os, n o en t an to , o cont at o vvisu isual al sob co contr ntroole ins ins trucional é um pré-requisito e, por esta razão, consideramos aqui sua ausência ou d é f ic i t   c o m o u m a ba rrei ra e se seuu ens ensino ino,, um umaa prio prioririda dade de.. Esta belec er c on t a t o visu al , s ob c on t rol e instru instrucio cional, nal, é um objetiv jetivoo de ens ensino ino m ui t o i m p o rt a n t e qu e, nã o só funciona co como mo pré-requisito isito para pa ra a ap ren di za gem de u m a qu an t id ad e imens imensaa ddee outr utros os co com mporta rt a mentos, mas é ainda um dos primeiros comportamentos aprendidos, e está relacionado ao comportamento de seguir instruções, ou de se guimento de regras. Por qual razão, então, a criança apresenta déficit no cont ato vi visual sual sob c ont role instruci instrucional onal?? Dentro da perspectiva da ciência conhecida como Análise de Compo rt a m en t o, a au sênci a o u fre qu ên cia bai baixxa do co comp mpoorta rtame mento nto de es37

 

G o y o s , C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f al al a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

t a b e l e c e r c o n t a t o vvis is u a l s o b c o n t r o le in s tr u c io n a l n ã o é n ec essa r ia iam m en te u m a q u e s t ã o d e in c a p a c id a d e in a ta d o o r g a n is m o , m a ss,, m u ito m mããisfr isfrçç. quentemente, uma falha de aprendizagem deste comportamento,

urna

f al h a d e --ii-nte ntera ração ção da c riança c om seu m eio am bi en t e. Neste sseentid ntidoo , pr proc e d im e n to s a d e q u a d a m e n te p la n e ja d o s p o d e r ã o in s ta la r e m a n te r e s te c o m p o r t a m e n t o ; tr a ta --ss ee,, p o r ta n to , d e - u m a q u e s t ã o d e a p re re n diz dizaa ggee m . A criança pode, nas etapas iniciais da aprendizagem, receber con s e q u ê n c ia s d ife r e n c ia is p a rraa r e s p o n d e r x o m c o n ta to vvis is u a l so b con t r o le in s tr u c io n a l. C o n ta t o s vis u a is d a c r ia n ç a p o d e m o c o r r e r quando o a d u l t o n ã o e sstt á o l h a n d o p a rraa eell a e n ã o n e c e s s a r i a m e n t e s eedd i s p õ e a interagir, ou se seja ja,,* um a con di çã o de bàix bàixaa p rob a bi li d ad e de que o adul to a p r e s e n te r e fo r ç a d o r e s p â r a o c o m p o r ta m e n to d e c o n ta to v is u a l d a

criança. A condição em que o adulto está propenso a oferecer reforça d o r e s o c o r r e q u a n d o c h a m a a c r ia iann ç a p e lo n o m e . M a s , ppaa ra r a ddoo xa xa lm eenn te te,, e s s e é o m o m e n t o e m q u e h á m a io r p r o b a b ilid a d e d o a d u lt o in intr troo d u zir u m a d e m a n d a . S eegg u e --ss e fr e q u e n t e m e n t e u m a in s tr u ç ã o/ o / r ê gr g r a c oom m pple le xa que que--a ccria riança nça - não vverba erba l - ainda não c om p re en d e e, po portanto, rtanto, el a não atende à instrução, ou não segue as regras, o que pode caracteri zar um a cond içã o av aversiva ersiva para a cri anç a. Daí, se gu em -se co conse nsequê quências ncias aversivas, porque a criança não atendeu às instruções, ou não emitiu a res respos posta ta q ue o ad ul t o esp era va dela . E Ess ssas as c on seq uê nc ia s av aveersiv rsivas as quee tam bém pod em ap arecer na fo rm a de rep et içõ es da ins qu instrução trução eerra. voz mais alta e, talvez, até ameaçadora, com gestos, retirada de atenção positiva e outras consequências relacionadas com a atenção n eg eg a tiv tivaa , d im in u e m a fr e q u ê n c ia d o c o m p o r t a m e n t o d e c o n ta to vvis isuu a l. De sta forma, a cria criança nça pod e ap resen t ar respost as de esqui va par a 38

 

Go yyoo ss,, C. C. ( 2 0 1188 ) . A B A : E n si si n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

ate tennder às ins instruç truçõe õess e te rá seu c o m p o r t a m e n t o re refor forçado, çado, se ess essas as i nst ruções (de (deman manda dass ) fo re m su spe nsa s e m c on t ig u id a d e ao c om p or tam tamento d e fug fuga/ a/ es esqui quivva. N est e c aso, a c ria nç a a p re n d e a em it ir os comportamentos que evitam ò estímulo aversivo, que o contato visu al r epr esenta, ta, m anifest and o-s o-see da s m ais d if er en t es fo rm a s, d esde gritos, choros e birr irr a s, até o sim pl es de svio d o o lh ar . Assi m o q u e po d e te r sido i ni ci al ment e m a n t i d o p o r e s q u i va va d a d e m a n d a , t a m b é m p o d e e n c o n  t rar fon fon tes tes ad adici iciona onais is de co n t ro le co n t ext u a i e m an u te nç ão , através através da aten tenção que os ch a m a do s re p e t it ivos re p re se n t a m para a cri criança. ança. A c r i an ç a q u e n ã o a p r e s e n t a o c o m p o r t a m e n t o d e c o n t a t o vvii su s u a l ssoo b c ontro trol e instr instrucio ucional, nal, em ger aVte m o o lh a r pa ra b aixo, para o chão, o que l i mi t a su as interaçõ interações es a um a m b ie n t e m u it o rest rit o, a fa z pe rd er m uitas o p oorr tu t u n i da da d e s d e a p r e n d i za z a d o . A o t e r . o c o m p o r t a m e n t o d e c oonn t a t o v i  sual so b c o n t rròò le le i n s t r u c i o n a l i n s t a l a d o , m u i t o s o u t r o s c o m p o r t a m e n t o s i mp mp o r t an a n t es es , q u e e n v o l v e m o o l h a r p a r a u m a m b i e n t e m a i s a m p l o , s ã o

for for tale taleci cidd os. A cri criança ança q u e e istá istá fr e q u en t em e n t e o líian do para par a o chã chão, o, muitas vezes está sob o controle de eventos deste ambiente próximo, que não fazem parte do ambiente do adulto e, portanto, dificultam a in inte terr a ç ã o entre o ad ul t o e a cria nç a. Qu a n d o a criança começa a oolhar lhar para o a d u lltt o , e llaa e n t r a e m c o n t a t o c o m u m a m b i e n t e b aasst a nntt e diferente e que faz parte do ambiente do adulto, podendo aumentar a, in inter teraçã ação. o. E Ela la t a m b é m p od er á est ar ç xpost a a um am biente que fav favo o rece, por exemplo, a aquisição da cúspide comportamental conhecida como atenção c om p a rt il h a d a 50, a disc rim in ar as car caracte acterí ríss ticas pe pesss o ais 50 L ow o w e n k r o n , B ( 1 9 9 8 ) . S o m e l o g i c a l f u n c t i o n s o f l o ggii c a l c o n t r o l . Journa  Journall ofthe Ex Exp perime rimentai  tai   A na n a l ys ys i s o f B e h a v i o r , 6 9 ( 3 ) ,   3 2 7 - 3 5 4 .

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Goyos , C. C. (2018) . AABA: BA: Ensino da fala para pessoas com aut ism o

d o s ad ul t o s: un s usam ócul os os,, out ros não; uns são m orenos orenos,, outros claros, cabelos lisos, encaracolados, jovens, velhos, e assim pôr diante. Este é u m a m b ien t e q ue po podd ' e favorecer m ui to a emergênc ia ddaa fala, m a s n ã o é sufic ient e p or sisi só para pa ra cr crianças ianças qu e n ão ap resent am a fala. Assim, recomenda-se que um procedimento para ensino da resposta de con ta to visual visual sob so b cont role iinstrucional nstrucional seja seja int rod uzido. O ensino do comportamento de contato visual sob controle instrucional é importante também, porque sua ausência muitas vezes está relacionad está relacionadaa à ex exis istência tência de c om po rt am en t os tais com o cho c horo ro e birra, incompatíveis com uma série de outros desejáveis. Também é importante, porque é considerado pré-requisito para a aquisição de uma série de outros comportamentos bastante relevantes, tais como imitaçãoo e imitação generaliz imitaçã generalizada, ada, qu e .ta m bém são considerad os im portantes po rtantes pa para ra o desen volvime nt o da fala fala e do co m po rt am en to ve ver bal (operantes verb ais de Skinner, 1957). 1957) .

Ainda conta da extensão da contraste complexidade repertório verbal a serpordesenvolvido na criança,e em com odoseu grau d é atrasso do desen volv atra olvim im ent o da linguagem , o ensi no d eve ser introduz introduzido ido de maneira intensiva e precoce (Lovaas, 1987). É bora que se recorde que, no estudo de Lovaas (1987), a intensidade das intervençõescom: portamentais mais efic eficaz azes es é de at é 40 horas hora s sem ana is. Portanto, a forma de ensino que se recomenda aqui, da qual a criança pode mais se beneficiar, tanto em função da intensidade gerada pela programação quanto por estar discretas de acordo(ETD) com as necessidades da criança,de é ensino o ensino por tentativas (Lovaas, (Lov aas, 1987). 40

 

Go Goyyos os,, C. (2018). (2018). ABA: Ensino Ensino da fala para pe ssoa s co m a ut ism o

Ensino por Tentativas Discretas (ETD) No ETD, tentativ tentativas as discretas discretas são sã o a p re sen t a da s suc essi va m en t e, sen se n d o cada tentativa claramente demarcada pelo seu início, meio, e fim. Em ge ral, cada ten tentativ tativaa começa pela a pr esen ese n t aç ão d e u m es t ím u l o di scrim scr im in at i vo (SD), seguida ida pela pela resposta da cri c ri an ça e p el a c o n se q u ê n c i a l ib er erad adaa para aquela res resposta. ta. Res Respos postas tas corr c orret et a s são sã o seg se g u id a s pel pe l a en t re ga d e u m it em de preferência da criança e da tentativa seguinte (se o item de preferência for um ititeem come comesstíve tível, esperar esper ar a té q u e a cri ança c on su m a t o d o o it em, que qu e deve ser pequ pequen eno). o). Respost espost as inco in corr rret et as são segui seg ui d as a p en as pel pe l o in i n t erval o in inte terrte tenntativ tativaas de alguns alguns pou cos se gu n d os e da d a t en t a t i va segui nt e. Não ha vendo a resposta esperada da criança, na presença do estímulo discrimina tivo (tanto ausência daquela resposta como resposta incorreta), é possível, caso seja aconselhável, a introdução de um procedimento de ensino sem erro. Esse procediment procedi mentoo é r eal izado, at ra vés de d e dicas di cas q u e p od em ser físicas físicas ou verbais, mas não necessariamente, e que, após introduzidas, serão reti radas gradativ gradativame amente nte ao a o l on go das da s sucessivas suc essivas apre a presen sentt aç ões das da s tent at ativ ivas. as. Acria iannça pode pode ser ser exposta a u m n ú m e ro bast ba stan antt e gra g rande nde de tentat t entat ivas. ivas. As As

te tennta tativ tivaas são organizadas e apre ap resen sentt ad as e m bloc bl ocos os que q ue possuem duas fi naliliddades. A primeira primeira é a de d e est e stab abele elecer cer u m n ú m e ro m íni m o de tentativ tentat ivas as,, a serem apresentadas à criança para cada um dos comportamentos, que ire mos aqui chamar chamar de “ bl bloco oco de t ent at ivas“ ou apenas " bloco“ bloco“ Este número é estabe tabele lecid cidoo de form f orm a quase qu ase arbi ar bitrtrári ári a pelo« lo« t erapeuta/ cuidador, levandolevandose em conta, principalmente, o tempo que a criança consegue sustentar-se senta tadda e concentrada concent rada na t arefa, aref a, po ré m caracterís caract erístt icas esp especí ecíficas ficas do treino trei no também també m ajudam a det de t erm in ar esse esse núm ero. ero . O núm n úm ero pode variar variar de crian crian ça para crianç criança, a, mas é con c onveni venien entt e para o t erapeut erap eut a estabelecer est abelecer um núme41

 

Goyos, Goy os, C. C. (2018). ABA ABA:: Ensino da faia para pessoas c om au tism o

ro básico, comum para crianças de uma mesma faixa etária ou repertório comportam compor tam entaf, por economia de tem p o. Ou t ra f ina lida de im portant por tant e é a de poder mais ma is facilmente comp arar o d ese m pe n ho da criança entre os os bl o coss, o que vai ser det erm ina nt e para a av co avali ali aç ão d o p ro c ed im en t o de en ensino ino, asssim com o par as paraa a cont inui dade ad equ ad a da pro gra m aç ão de ens ensino ino.. Após o ensino do comportamento em sitúação estruturada de ETD, a programa-, ção de ensino ensino deve consid erar o p la ne ja m en t o d e gene ral ização (B (Baaer, Wolf, lf, & Ris Risle leyy, 1968)51 1968)51 deste c o m p or t a m en t o para vár io s d os c uid ad ores e pais da criança, assim como para vários dos ambientes que ela frequenta. Ao se observar o comportamento de còntato visual sob controle instrucional generalizado, generaliz ado, aconselha -se -se fa zer a r ed uç ão gra du al no esq ue m a de re refo forrçament o utili zado para a sua instalação, instalação, m a n t en d o-o bai xo, m as não aauusente te.. Recomenda-se juntamente, introduzir com frequência na programação de ensino restante, blocos com tentativas de contato visual sob controle ins trucional, ou mesmo, tentativas isoladas em blocos, com combinações de tentativ ten tativas as de com port am ent os já aprendid os.

O ETD é recomendado especialmente, mas não exçkisivamente, para o ensino de comportamentos que requerem um número muito grande de tentativas, como o ensino da fala e de seus pré-requisitos. ETD para ensino de cad cadaa um dos com por t am ent os con sid era dos p ré-requ isi to s para para a ling lingua gem será será apresent ado em det alh es ao l ongo on go d os capít ulos. Para um co contras tras

te detalhado entre ETD e ensino naturalístico com vantagens e desvanta gens de cada cada um, consult ar Sundb erg e Part in gt on (1998) 52. 51 Baer, D.M., Wolf, M.M. & Risley, 1DR. (1968). Some current dimensions of Applied Behavior Analysis.. Jour na l o f App lie d B eha vior Analy Analysis Analysis, sis, 1(1), 1(1), 91-97. 52 Sund ber g, M . L, & Partingt on, J.J. W. W. (1998 ). Teaching l an gua ge to children with autism or   othèr developmenta!disabilities. Pleasant developmenta!disabilities.  Pleasant Hill, CA: CA: B eh avior Analysts, Inc. Inc. 42

 

Goyos , CC.. (20 18). ABA: Ensino da fala paraipessoas com aut ismo

O comportamento de contato visual sob controle instrucional tem, como pré-requ isit o, o c om po rta m ent o de s e ntarntar-ss e e de manter-se sentado por algum tempo, mesmo que seja relativamente curto, de alguns segundos. Antes, no entan entantt o, do in inii ciciaa do ensino propr propria iament ment e dà dàto, to, é pre precis cisoo que se defina o que q ue é cont con t ato at o vvii sual sob cont c ont role rol e instruci instrucional onal e que ssee estabe estabeleça leça umaa medida concreta da sua um sua ausência ou presença presença,, no repert ório comp compor or tamental da criança (para maiores detalhes sobre definição de comportamentoà me ntoà consult consul t ar Fagundes, Fagund es, 2201 015) 5)55352. Some Soment nt e ass assim; im; o tterapeu erapeutt a terá um umaa noção ccon oncre creta ta sobre a dim ensão ddoo problema, em t ermos do comporta comport a mento me nto a ser ser ensinad ensinado, o, e da eficácia, eficácia, ou não, dos procedi proc ediment ment os ap aplicado licadoss. Adicionalmente, é preciso que se estabeleça um critério de aprendizagem, ou se seja ja,, quan quando do o terape t erapeut utaa cons considera idera qque ue a cr crian iança ça adquiriu o comport c omportaa mento em questão, questão, qqua uand ndoo con concluiu cluiu o ensino do comport ament o e pode progredir na programação de ensino. Consideramos, habitualmente, que 100% 10 0%de acerto, acerto, em um bloco bl oco com compl plet etoo de tentat tentativivas, as, é ind indicad icador or suficiente para de aprendizagem. No início do programa, no entanto, poramse tratarcritério de construção da base comportamental sobre a qual uma vasta plitude comportamental, será instalada, será sugerido o uso de três blocos conse con secuti cutivvos com 10 100% 0% de acert acertos. os.

Comportamento de sentar se

É um comportamento considerado também pré-requisito para a execução de uma série de comportamentos, mas aqui trataremos de 53 Fagund es, A. J. F. M . (2 01 8) . D e sc sc r iç i ç ã o , D e f i n i ç ã o e R e ggii s t r o d e C o m p o r t a m e n t o .  São Pau Pau lo:

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G o y o s , C . ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s in o d a fa la p a r a p e ss ss o as as c o m a u tis m o

se u en sir vo na sit ua çã o específica específica de ET ETD. O ob je t ivo de eens nsino ino para a s it u a ç ã o espec ífi ca de ETD ETD é qu e a crianç a seja seja ca paz de se senta tarr-se e permanecer sentada, durante ium período de tempo suficiente para q u e seja int rod uzida uma t arefa na na form a de t ent at iva iva discre discreta. ta. Como a criança pod e ainda não necessariam necessariam ente p ossuir o comport am ent o de sentar-se sob controle instrucional, seria mais conveniente neste caso apl ic ar a téc nica de m odel age m 54 para a pro du çã o d o m esm o. Se Se a crian ian ça já possui o comportamento de sentar-se sob o controle instrucional-, é o caso de aplicar a técnica de reforçamento diferencial, apresentando consequências conse quências reforç adoras para a cria nça q u a n d o es t iver sentada sentada sus pendendo as consequências reforçadoras quando a criança levantar-se. A cria criannça pode ainda ainda perm anec er sentada en qu an t o est iver cons consum umin in d o o re refor forço ço,, seja ele um com estível estível ou um br in qu ed o. O inte interv rvaalo entre os reforçadores deve ser o mínimo possível, $   ponto de ga rantir rantir que a criança criança perman eça sentada sentada po r um pe ríod o de tempo tempo razoável. Este período deve ser relativo ao de quanto a criança injeialmente tolera ficar sentada e varia conforme a idade, disposição física e repertório repertório comport am ental-da crianç cri ança. a. Portant o, este tem po é indi indi vidualizado. Enquanto a criança permanecer sentada, consequências reforçadoras são apresentadas. Com alguma frequência, observa-se que, ao término do reforço, a criança levanta-se novamente. Neste caso, o comportamento de levantar-se e de permanecer em pé ou de se se movimen ta r pela sala sala de ve ser ign ora do e, qu an do a criança criança no vament e sentar sentar--s e, es este com port am ent o d eve ser de vid am en t e segu seguido ido

54 Cooper, J. O., Heron, T. E., & Heward, W. L. (2007). Applie d B ehavior Analys Analysis  is   (2nd ed) Up pe r Saddle River, iver, N NJJ: Pearson Prent Prentic icee Hall. 44

 

Goyos, C. C. (201 8). ABA: Ensino da fala para pessoas com autism o

de consequências ref orç ad ora s. Para Para iss isso, o apli aplicador/ cador/ terapeutá dev deverá erá semp mpre re valeraler-se se de p ro c ed im en t os de ident ificação de itens iten s ddee preferên cia com com base em evid ên c ia s c ien tífi ca s55 s55. 0 pas passo seguinte é au m en t ar o per íodo de t em po que a cr cria iannça per per manece sentada, aguardando a entrega do reforço. Este período deve ser gradativamente aumentado e não exceder o período de tempo necessário para int roduzir roduzir um a t ar ef a d e  ET  ETD, D, e m geral, algo pr óxim o a dez segundos segundos.. Procedimentos

*

0 Protocolo Protocolo de Registro 2.1. apresen ta oo- iní início cio do ensino do contat co ntat o

vis isuual sob sob co nt rol e inst ru ci on a l. U m b l o c o c o m d e z t e n t a t i v a s é a p re s e n t a d o n o P ro t o c o l o d e Registro 2.1. Cada tentativa tem início com a   apresentação do estí mul o discriminativ dis criminativoo ver v er b a l: " no m e da criança criança"" . Dizer Diz er apenas o nom e da c r ia iannça, sen do d esn ec essá rio inc luir ou tr as instru ções, tais com o, " olhe pa parr a mim mim"" , ou " preste atenção" , nem é nece ssário que se repita repita o nome da criança. Quanto mais simples for a instrução,-melihor. Em seguida, esperam-se a p r o x i m a d a m e n t e   três segundos para que a criança emita a resposta d e  co nt at o visua visua l. Esta resposta c aract eriz eriza-s a-see pel o cruz cruzamento amento de o lh a r c om o a plic ador, p od en do , ou não, a criança criança fix fixar o olhar po r 1 ou 2 seg u n d os . Caso a cria nça e m it a esta resposta , o ap lic lic a d or aprese apresenta nta i m ed ia t a m en t e o item de preferência da crian ça5. Um tempo com pa tível tív el co m o c on su m o d o it em d e preferência será ser á dado à criança, seguindo-se um intervalo (intervalo intertentativas) ssEscobal, G., Elias, N.C., & Goyos, C. (2012). Jogo da Escolha: ferramenta informatizada para avalia liarr preferê preferências ncias p or ref or ç ad ore s. Temas em Psicologia , 2 0  (2),  (2), 451-458 .

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G oyos, C. (2018). ABA: Ensino Ensino da f ala pa para ra pessoas com aut ismo

d e a p ro xim a d a m en t e ccinco inco segundos se gundos.. Em Em seguida, se guida, um a nova nova ten tenta tiva inicia-se. Caso, após ter decorrido três segundos da apresentação do estímulo discriminativo (nome da criança) a criança não emitir a resposta, introduz-se um intervalo intertentativas de aproximadamente cinco segun dos (sem apresentar qualquer estímulo que possa ser reforçador), seguido pela in t roduç ão da nova nova tentati va. Este prot ocol o de regi str o, c om a suges tão de um total de dez tentativas, deve ser preenchido integraJmente em t em p o real real para para cada cada uma de, de, no mínimo, t rês ap resent aç ões, índep índepende endennt em ent edo des desempenho empenho da da cria crianç nça. a. P Paara que o c om p or t a m en t o po posssa ser considerado aprendido, sugerem-se como critério de aprendizagem, três blocos consecut consecut ivos ivos com 100% de acertos. É   necessário q u e se analisem ooss resultados ao fina finall ddee ca cada da bloc blocoo e ao final ddos os p ri m eiro ei ross t rês rê s blocos. CCaaso   haja um umaa tendên tendência cia cres crescen cente te na porcenta gem de acer t os, o proc edi men t o devee continuar sem dev sem alteração, alteração, até at é o alcance d o c riritt éri o. Caso  j jáá n os t r ês p r i m e i r o s   blocos não seja observada a tendência cresscente cre cente nos nos result result ados, ados, sugere-s sugere-see in t ro d uzir al t er a çõ es n ó pro cedi mento me nto de ensino ensino já no quart o bloco. bloco. Es Essas alt eraç ões d e vem con sta r da introdu intro dução ção de dic icas as visua isuais is (colocar o ite m de p re f er ên c ia na a lt ura dos olho lhos, ao mes mesmo mo tem po eem m. que ap resent ar o e st ím ul o discrim inat iv ivo, o, e fazer retirada gradativa das   dicas, a o   lo n g o d o s blocos em   quatro o c e di d i m e nt n t o d e   e s v a n e c ime n to d e v e s e r e s c la passos (foding out  - p r oc recido para aplicadores)5 apl icadores)566. O di st an c ia m en t o do it em de preferência dda  a   altura altu ra do doss olho olhoss é feit feitoo de ma maneira neira a rbit rb it rár ia   p el e l a a p lil i c a d o ra ra / t e r a p e u ta. Ver Protocolos de Registro 2.2, 2.3, 2.4, 2.5. Somente com 100% de 56 Cooper, J.  0., He Heron, ron, T. & Heward, W/ L (2007). Applied Behavior Analy Analysis  sis   (2nd ed.). Upper   Saddíe RRiver, iver, NJ NJ:: P Pear earson son Prentice Hall.

4 6 

 

G o y o s , C . ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s in o d a fa la p a r a p e s s o â s c o m a u tis m ooii

ace rtos no Pro t oc olo d e Registro acertos Regis tro 2.2 é que se int roduz o P rotocolo de Registro 2.3, e assim por diante, até o Protocolo dè Registro 2.1 ser reint rodu zído n,o final da sequênc ia. Recomenda-se que o ensino do responder com contato visual sob c o n t r ol o l e i n s t r u c i o n a l se s e fa f a ç a e m u m m e s m o a m b i en e n t e , l i vr vr e d e e st st i m u laçã laçãoo au dit iv ivaa e v isu al excessiv ex cessiva, a, e de v id am en t e planejado conform e as recomendações gerais para o ETD. Após a aquisição do critério de a p r e n d i za za g e m n e s t e a m b i e n t e , u m n o v o a p l i c a d or o r d e ve ve r e p ro r o d u zi zi r o procedimento de ensino no mesmo ambiente. Em seguida, um dos - aplicadores deve introduzi-lo em um novo ambiente, até o critério de aprend iz izagem agem ser at ing ido, em horá rios diferentes. Soment e após a ge neraliz ner alização ação d o re sp on d er te te.. r sido observada com novos aplicadores aplicadores e novos ambientes, é que se reduzirá gradativamente a probabilidade d e r e f o r ç a m e n t o n o s   b l o c o s . A r e d u ç ã o d a p r o b a b i l i d a d e d e r eeff o rç rç a m e n t o d a r - se s e -á - á t a m b é m a o l o n g o d o s bl b l oc o c o s, s, se se n d o q u e , d o s 1 0 0 % d e tentativas refo rça da s passa-se para 70 %, seguin do-se de 40%, 40% , até parar par ar em 20 % (veja (ve ja Prot oc olo s d e Registro 2.8, 279, 2.10, 2.10, 2.11). 2. 11). Ao longo do e n si s i n o d e n o v o s c o m p o r t a m e n t o s , é n e c es e s sá s á r i o q u e b l oc oc o s c o m p r o b a b ili l id i d ad a d e d e r e f o r ç a m e n t o r e d u z i d a s e ja j a m i n t r o d u z id id o s c o m o p a r t e d o s t re r e in i n os o s d e m a n u t e n ç ã o . I m p o r t a n t e : a p r o b a b ili l i d a d e d e r e f or or ç a m e n t o r e d uz u zi d a d e v e se s e r u t i l i za za d a a p e n a s p ar ar a m a n u t e n ç ã o d e c o m p o r t a m e n t os os , e n ã o p a ra r a i n st s t a l a ç ã o d e c o m p o r t a m e n t o s i n ex e x i st st e n t e s n o r e p e r t ó rio da criança . Os resultados são apresentados em gráficos, tanto de linha como de barras, com o número dos blocos na abscissa (eixo horizontal) e a p o r c e n t a g e m d e a c e r t o s n a o r d e n a d a ( e i xo xo ve r t i c a l)l ) . 47

 

G o y o s , C ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a ia i a p a r a p e s so so a s c o m a u t i s m o

E n sino c o n tato v isual por tentati tentativas vas di disc scret retas as 2. 1 Pr ot oc ol o de Registro Inic Inicial ial (se (sem m dicas ou 0%) 0%) DN:

Nom e da criança:. No m e aplicado aplicador: r: _ locai:  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

/

/

Id Idaari». ri».

 _  _Ho Horr a i ní níci ci o: ____   __ __  JHora final:

Data:

itens de preferên cia :.

1 1 Te n t at a t iv i va s

Es t í m u l o d i s c r i m i n a t i vo

Resp o st a

Consequência

" Nome da cri criaança ça"" Sim (S) ou Não (N)

 jCo  j Co n t a t o Visua Vis ua l Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item Sim (S) ou Não (N)

1 r -

1

1

i

2

I

3

1

4

1 '

5

1

6

1

7

V ,.. -o

*! ' 1

f

V

*r r t . . •: ' ’

• '

' . *

. 1

>.   *■%V- .

'

*

.

.

 

•, , *

' .

' -

8 9

.\

10

 __  _ _ _ _ _ _  J

P o r c e n t a g e m t o t a ll'' d e a c er e r to t o s: s: .

48

 

Go yos, C. C. (20 1 8). ABA: Ensin o d a fala pa ra p essoa s com aauu t ismp

Ens nsino ino co nt at o vvisu isu al p or t ent at ivas ivas ddis iscre cretas  tas  2. 2.22 Protocolo de Registro Registro co m dicas (10 0%) • N om e da c ri anç a : __________________: __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D N : Nomeaplicador:

/

I d a d e :  __ _ _ _ a   __  j j n *

/

 __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

..

Local: __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   

D at á:

*/

/

H ora i ní c i o: _. ____  __ _    ____  H o r a f i n a l : _ _ _ _ __

Ite tenns de pref erên cia : __  _ _ _ _ _ _ _   _ _   __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _    _ _  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  _  __  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   __ 

" N om o m e d a ccrr ia i a n ça ça " Tentativas



R es pos t a

Estímulo discriminativo

Sim (S) ou Não (N) + di cas c as (10 0% )

Consequência

C o n t a t o Vi Vi s u a l

En t r e g a d o i t e m

S i m ( S) S) o u N ã o ( N )

S i m ( S) S) o u N ã o ( N )

1 2

 V

3



4 '

5 6

a*-'

7

S’ v > • V :

,



...

• '

8 9

 x .

10

Por orce centa ntage gem m tot al d e a ce rt os:

49

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

Ensino contato vi visual sual por tentativas discretas

2.3-P 2.3 -Prot rotocolo ocolo de d e Registro Registro com dicas (75%) (75%) DN:

Nom e da cr criança iança:: No me a o lic a d o r: Local: Itens d e DF DFeferência: eferência:

Data:

 /

/

/

./ ....... ....Id .Idad adee-

H o r a i n íc i o:

,

Hora Hor a finai*

.r.

:



• T - . 1: - : 8 • ig

í

V

'

* 7 - ^

7

  --------

~

Porcentagem Po rcentagem t otal de acert os:.

52  

Goyos, Goy os, C. (2018). A ABA: BA: Ensino da fala p ara pessoas com aut ismo

Ensin nsinoo c onta to v is ual p o r te nt at iv ivas as disc dis c r etas > 2:6.Protocolo 2:6.Pr otocolo de Registro In IniC iCial ial (sem dicas ou 0 %) para NO VO APUCADOR (*) Nom e da c r i an ç a : Nome aplic aplicador: ador: Local: Iten Itens de pref preferênc erênc ia:

DN : .. _    I a.  " f D a t a :

/

/  __/ __   __ Hora início:

/ ^ I d a d e: Hora final:  /  .......

a

m *



Porcen orcentage tagem m total d e ac ert os:•_ 

(*) R Repro eproduz duzir ir o Protoc olo de reg ist ropa rã cada' um dos d iferent es A APL PLICA ICADO DOR RES.

53

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: EEnsin nsin o da fala para pessoas com aut ismo

Ensino conta to vvisual isual p or t ent at iv ivas as disc discre retas tas 2.7 Protoco Prot ocolo lo de Registro Inicial (sem dicas dic as ou 096) 096) PAR PARAA NOVO AM AM BIENT BIENTE (*) Nomee da criança: __  Nom  __  _________________________  _________________________ DN: / / IdIdad adoo» a Nom eapl ic ado r:. .../ . .  _ __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ '  _____   ___ __  ______  __  / / Hora Local:. __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Data:  __  Ho ra i ní nícicio: o: * Hora Hora final: final:  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  __  Ite Itenns de preferência: preferência: __ __ __ __ _  _  __ ;  _____________   _____________  Estímulo discriminativo

Resposta

1 1

2

i  .

i

3

: -•

4

1

S.

\

!k.

Contat o Visual Visual Sim (S) ou Não (N)

" Nome da cr crian iança ça"" Sim (S) ou Não (N) ’ ' -

Tentativas

EConseguência^ ntrega do ititem em"" Sim (S) ou Não (N)

' - . ' •

• •• ' -

6 .J 1 7

-

•: •, i- ; ; ’

8 9

1

N

10



___   _  / Porcentagem orcentagem total de ac ert os:  ___  (* ) Reproduzir o Protocolo Protocol o de registro r egistro para cada um dos difer d iferent ent es AMBIEN MBIENTES.

54

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a la la p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

t'

Ens nsino ino cont at o vvisua isua l p or t ent at ivas ivas discretas discretas 2.8 2.8 Protocolo de Registro Inicial (sem di cas o u 0%) PARA 100% DE PROBA B ILID ADE DE REFOR ÇA M EN TO N o m e d a c r i a n ç a : _ _ _ _ __ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ ____ _ _ _ ____ _ _ _ ____ _ _ _ ____ _ _ D N : N o m e a p l i c a d o r :  _  __  ____ ____ ____  __    Local: ____  __ ____ ____  __  J Itens Ite ns de pref erênc ia:

-

* ... ...

I

I  

I d a d e :  __   '__ a   __  m

 ______________  .  _  ___ . __ _ _ __ _ _ __ _ __ _  '  ____  __ ____  __  ______________  D at a t a : - /  ___   _ __  / / __  _H  _H o r a i n í c i o : ____  __ ___  _  _  _ H o r a f i n a l : ^ _____ .  _  _  __  _ _ ___ __ _ _ _ ___ __ _ _ ___ __ _ _ _   _   __ _ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ _ _  _   ___ __ ____ __ _ -

Í J

( * ) O s i t e n s d e p r e f e r ê n c i a d e v e r ã o s e r e n t r e g u e s a T O D A S ( 1 0 0 %) t e n t a t i v a s c o r r e t a s , a s s i  n al al ad a d as as c o m o h a c h u r â d o .

55

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s in o d a fa la p a r a p e s s o a s c o m a u tis m o

Ensino contato visual por tentativas discretas 2.9 Protocolode Registro Inicial (sem dicas ou 0%) PARA 70 %  DE   DE PROBABIL PROBABILIDA IDADE DE DE DE REFORÇAM REFORÇAM ENTO ENTO (* )(* * ) N om e da c ri anç a: _______________________________ _______________________________ D N : Nom e apli cador:

I -   

Idade:

 ___ .  _  ___ ____ _ __ ____ _ __ ___  _   _ _    __________  _  __ _ f l   H o r a i n í c i o :  __ _ _ _ _ _ _ Horafinai: H orafinai:  __ _ _ _ _ ^  ___  _ __ _ _ _ Data: ___ 

"

Local: v

Itenss de pref erên ci a:.« Iten

Tentativas

/

 __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  ? '

 __ :—

Estímulo discriminativa

Resposta

Consequência (*)

" N om e da cri crian ançç a" a" SirMS) ou Não (N) (N)

C ont at o Vi Vi s ual Sirm irm(S (S)) ou Nãõ (N)

Entr ega' do item item Sim (S) ou Não (N)

10 P o rc rc e n t a g e m t o t a l d e a c e r t o s : ,

( * ) O s iti t e n s d e p r e f e r ê n c i a d e v e r ã o s e r e n t r e g u e s a 7 0 % d a s t e n t a t i vvaa s c o r r e t a s , a s s i na na l a d a s c o m o h a c h u r a d o . As A s c él é l u llaa s s e m o h a c h u r a d o r e p r e ssee n t a m t e n t a t i va v a s e m q u e , m e s m o se se a r e s p o st s t a f o r c o r r e t a , . n ã o h a v e rráá a e n t r e g a d o i t e m d e p r e f e rê rê n c i a . ( • * ) A s e q u ê n c i a d a s t e n t a t i v a s h a c h u r a d a s é so s o m e n t e p a r a e f e i t o d e i l u s t ra ra ç ã o . E m r e g r a , é d e s e já j á vvee l q u e a ú l t i m a t e n t a t i v a se s e m p r e se s e ja j a ssee g u i d a d o i t e m d e p r e f e r ê n c i a . A c o n s e l h a - s e q u e o a p l i c a d o r m u d e a o r d e m d a s t e n t a t i vvaa s h a c h u r a d a s a c a d a n o v o b l o c o . 56

 

.

Goyos, C. (201 8). ABA: Ensino da fala para pessoas com auti smo

Ensin nsinoo contat o visual visual p or t ent at i vas di scretas 2.10 Protocolo de Registro Inicial (sem dicas ou 0%) PARA40% DE PRO PROBAB BAB ILI ILIDADE DADE DE REFORÇAM ENTQ (* )(* * ) Nome Nome ddaa criança: cri ança:  _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ __ __ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _  DN:

/

Idade: __   __ a   __ m

/

 _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  __   __ _ _ _ _ _ _ *  __  _ _ _ _ _ _  _   _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _ Local:  __  __ Hora iníc io:_  _ ___ _ _ Hor Horaa fina l:J ____  _ _ _ __ __ _ _ _ _ _ _ _ _   _____  _______  _ __  Data: / . / __  Iten Itens de pref erên erênci ci a: .  _____   _ 

Nome Nome apl icador ic ador::

.

Estimu lo discrim inat ivo

Re s o o s t a

Co n s e a u ê n c i a ( * )

" No Nome me da crian criança ça"" Sim (S) (S) ou Não (N)

Contato Visual Sim (S) (S) ou Não (N (N))

Entrega do it em Sim (S) (S) ou Não (N)

Tentativas 1

vi

2

1

3

í

4

1

J

5 6

,

^

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:

..

• ... .....

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7 1

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8

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r ;.

• ' ..

10 Porce orcentag ntagem em tot al d e a cer to s: (*) Os itèns de prefer ênci a d ever ã o se r en t regu es a 40 % das tent at ivas corre corretas, tas, as assi sina nalad ladas as'' com com o hachurado. hachurado. As células sem o h ac hur ad o repre sent am t entat ivas em que, ínesmo se a ressposta for correta, não h averá a ent rega d o it em de preferência. re (**) A sseq equê uência ncia das tent at ivas ha chu rada s é s om ent e para efeito de ilus ilustração tração.. Em regra, regra, é desejáv jável que a últ ima t ent at iva se m pre seja seguida do it em de preferência. A Acons conselha elha-se -se que o aplicad aplicador or m ude a or de m das t ent at ivas hachurada s a cada novo blo bloco. co.

57

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensinp Ensinp da fala para pessoas com aut ism o

Ensino cont contato ato vis visual ual por

tenta tentativas tivas discr discreta etass

2.11 Protocolo de Registro Inicial (sem dicas ou 0%) PARA PAR A 20 % DE PROBAB PROBAB ILI DADE DE REFORÇAM ENTO { * ) ( * * ) t    _ _ _ _ _ _ _ _ _  . Nome da c riança riança:: __  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  DN DN::  __  ____________   ____________   __ Nom e aplicador aplicador:: __  I_ _ _ _ _ _ _ _ _ *. _   _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   Local:_  __ Pata: / / Hora início início:: Itenss de preferênc ia:. Iten

Tentativas

Estímulo discriminativo " Nome Nome da ccria rianç nça" a" Sim (S) ou Não (N)

Resposta Contat o Visual Visual (N) Sim (S) ou Não (N)

7 •

10

Po Porcentagem rcentagem t otal de acert os: _  {* ) O  Oss itens de preferência preferência deverã o ser ent reg ues a 20 % das ten ta ti vas corret as, aasssinal inalad adaas com o hachurado hachurado.. A Ass célul células as sem o hachu rado rep resent am te nt at ivas em que, mesmo se a ‘ resposta respos ta for correta, correta, não haverá haverá a entrega d o item de preferênc ia. (* * ) A ssequ equência ência das das tentat iv ivas as hachurada hachuradass é soment e para efei t o de i lustração. V Via ia ccie  ie  regra, é desejáv desejável el que a última tentat iv ivaa sempre se seja ja sseguida eguida do item de preferê  Aconselha-se preferência. ncia. Aconselha-se que o aplicador mude a ordem da   tentat iv ivas as hachuradas a cada cada n ovo bloco. das  s  tentat 58

 

Goyos, C. C. (2018) . ABA: Ensino da fala par a pessoas pessoas com autismo

Capítulo 3

Ensino d e im itaçã o e imitaç ão gener generaliz alizada ada

limitação é um termo amplo que, no senso comum, envolve a ação em què a criança reproduz o comportamento do modelo. O tipo mais comu co mum m de imit ação é aqu ele em q ue o estím ulo-m odelo é o re resul sultado tado de uma uma ação ação m ot ora e, nest nest e cas caso, o com por t am ent o da da criança criança é ta m bém motor, bém motor, assemel had o ao m ode lo no sentido de apresentar apresentar corres corres pond po ndêência ncia pont o a pont o, p or isso isso cha ma do de imitação motora. Uma subcategoria da imitação compreende aquela categoria chamada de comportamento ECOICO57. Neste caso, o estímulo-modelo constitui-se, não mais mais de um est ím ul o visua visua l, com o na imit ação, mas de um estímulo estímulo verbal auditivo, resultado ó a   resposta verbal da-criança; a resposta da cr cria iannça é verba l oral e o estím ul o audit ivo, dela decorrent e, corres corres ponde ponto a ponto ao estímulo-modelo apresentado58. Peterson

(1 (19978) ass assim de scr eve o ecoic o: " Operan te verb verb al em que o estímulo estímulo controlador é verbal e auditivo (produto da resposta motora e verbal do fala falante nte)) e a resposta d o f ala nt e é verba verba l, na mesma modalidade 57Skinner, B.F. (1957). Verbal Behavior .  E n g l e w o o d C l i f f s, s, N J: J: P r e n t i c e - H a l l , I n c . 58 Peterson, N. (2 01 0) . An I ntroduc ve d N o v e m b e r 7 , 2 0 1 8 , ffrr o m ntroductíon tíon to Ve Verba rball Beha Behavio vior. r.  R e t r i e ve h t t p s: s : / / f o xy xy l eeaa r ni n i nngg .c . c o m / t u t or o r ia i a l s/ s / vb

59

 

G o y o s , C . ( 2 0 1 8 ) . A B A : En En s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

d o e s t í m u l o c o n t r o l a d o r ( a u d i t iv i v o ) , e m a n t é m c o r r e sp s p o n d ê n c i a p on t oa p o n t o c o m o e s t ím u l o c on tro la do r" . D e n t r o d a m e s m a c l a ss s s e d e c o m p o r t a m e n t o s d e i m i t a ç ã o, o , a imit a, ç ã o e i m i t a ç ã o g e n e r a t i za za d a s ã o c o n s i d e r a d a s c o m o p r éé - r eq e q u i ssii t o s para a a p r e n d i z a g e m d o c o m p o r t a m e n t o e c o i c o . C o m o se s e r á v i s t o a d i a n t ee,, no e n t a n t o , a i n d a q u e es e s t e j a m n e s t a m e s m a c l a s se s e , a c o n d i ç ã o d e apr endi z a g e m d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i za z a d a n ã o é c o n d i ç ã o s u f i c i e n t e p ar a r a a apren d i za za g e m o u e m e r g ê n c i a d o c o m p o r t a m e n t o e c oi o i c o. o.

E m bora possa pos sa p arec er ssimple imples, s,,, a apr en di z ag em d o comp compoo rtame rta mento nto de imit ar, prin cip alm ent e o im it ar general iz izad ad o, p od e ser bas ba s tante tan te com plexo, plex o, princi palm ent e n o qu e se se refere à subc at egoria dos eco ecoic icoo s. N a m í m i c a - o u i m i t a ç ã o m o t o r a - o s e s t í m u l o s - m o d e l o s s ão ão apre sentados na modalidade visual a uma criança que, com algum atraso, execut ex ecut a um a respost a qu e pr od uz estím ul os pr op ri oc ep t ivos e vis isua uais is para a crianç criança. a. Os Os est ímu los visuais, visuais, r esult ant es da respost a m ot ora , mantêm cor7

respondê res pondência ncia fo rm al de igualdade c om os estím ulo srm ode los; o es esta tabbele c i m e n t o d a r e l a ç ã o d e i g u a l d a d e r e q u e r u m a c o m p a r a ç ã o ( matching ) e n t re o s m o d e lo s visu a is e co m a lg u m a t ra so . N a re sp o st a e co ica , o s estímulos-modelos são auditivos, o produto da resposta da criança

também é auditivo, envolvendo respostas motoras de movimentos orofaciais, vibração das cordas vocais, posição da língua, etc. Os es tímulos auditivos, resultantes da resposta oral, também, com algum atraso, mantêm correspondência formal de igualdade com os estímu lo s-m o d e l o s a u d it ivo s. Em Em a m b o s o s ca sos so s a cria n ça d e ve dis discr crim im in i n ar ar s u c e s s i v a m e n t e e n t r e e s t í m u l o s vi s ua u a i s, s , n o c a s o d a I m i t a ç ã o m ot ot oorr a , e' es t ím u lo s au di ti v os, no caso cas o do ecoico. São São,, port ant o, req req u isito isitoss 60

 

Goyos, Goy os, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ismo

comportamentais bastan te dif erent es qu e são ex comportamentais exigid igid os em cad cadaa um dos casos. A imitação motora envolve a criança olhar na direção do mo delo qu quee ssee comp ort a e resp on d er dif erenci alm ent e ao aoss m ovim en tos tos moto motore ress em it idos pelo m od elo . TTam am bé m en volve observar se seus us p r óprio rios com port am ent os m ot ore s, a resp on de r diferencialm ente a aspecto toss de dess ssee s c om po rt a m en t os, que cor resp on de m ao com port a mento m otor do m odelo, e seguir um a correspon dênci a do tipo começo começo,, mei o e f im i m , e n t r e ssee u c o m p o r t a m e n t o e o c o m p o r t a m e n t o d o m o d eelo lo . A modalidade modalidade dos est ím ul os é visu isuail ail e a das respost as, vvisu isu al e mo t ora . Tamb mbéém imp implica lica que o lh ar para o m od el o é refor ça dor e, ainda, qu e se com co m p or ta tar, r, tal co m o o mo de lo , ou se seja, ja, o result ado de se seuu com port a men to é reforçador re forçador.. Trat a-se, po rt an t o, d e um a c om pl exa relação re lação bbii ou multilateral. A a n á l iisse c o m p o r t a m e n t a l d a i m i t a ç ã o e d o e c o i c o é d e f u n d a m e n t al impo impo rtâ rtânc ncia iaii para o e nsi no da fala, pois as du as en volvem discrim ina ções ba basstan tante te diferent es, m as qu e est ão relacion adas em um a int rinca da rede rede de relaçõe relações: s: a base para o re sp on d er nas relações de imit ação motora tora é visual, en q u an t o a base pa ra o re sp on d er nas rel relações ações de ecoico é auditiva. A base estrutural visual (motora e neurológica) do orga nis ism mo par paraa discri m ina ções visua is par ece es estar, tar, já nos p rim eiro s meses de vid idaa , prepar preparada ada para o org an ism o int eragir com o m eio amb ient e (ac (ac uid idaade visual e tôn us m uscul ar, p or exem pl o) , o qu e facilitaria a res posta visual-motora. Por outro lado, a musculatura vocal, com a qual a

cria iannça já nnas asce, ce, e qu e p ro d u z irá os sons da fal^ , de pe nd erá de um pr o cesso de modelagem, dentro da comunidade linguística onde a criança 61

 

Go Goyyos, C. C. (2018). ABA: E Ensino nsino da fala para pessoas co m au t ism o

v i v e , p a ra p ro d u z i r o s s o n s q u e , a rb i t ra ri a m e n t e , a q u e l a c o m u n i d a d e elegeu eleg eu para sua su a língua língua falada. A cria nç a, a p ós o n a sc im en t o, irá precis isaar d e u m t re i n o d i s c ri m i n a t i vvoo , p a ra re s p o n d e r d i f e ré n c i a l m e n t e a ooss sons que ouv ouve, e, mas a respo re sposta sta disc rim inat iv iva,, a,, q u e é m ot o ra (mus (musculatura culatura e cordas vocais), e que produz os sons, ainda não foi modelada, para pro duzir duz ir os os sons sons falados falado s que c or res p on d em aos son s o u vido s. O qu quan anto to a criança aprende, ou não, relativamente ao comportamento ecoico, pode depender da da efic eficáci áciaa do tr ein o disc rim in at ivo ao qu al ela foi expos exposta. ta. Muitas crianças, dentre elas crianças com autismo, ou com atraso n o d e s e n v o l vvii m e n t o d a l i n g u a g e m , i s t o é , c ri a n ç a s q u e n ã o a pre p ress e n t am am o re p e rt ó ri o d e e c oi o i c o , q u a n d o a s d e m a i s c ri a n ç a s e m c o n d i ç õ e s se m e l h an a n t e s s o c i oc o c u l t u ra i s e d e i d a d e j á o p o s s u e m , t a m b é m n ã o a p r e s e nt nt a m r e p e r t ó r i o d e i m i t a ç ã o m o t o r a , o u t ê m

um

d é f i c it  signific ativo

dess te repert ório. Recom enda -se, de -se , nesses ness es caso casos, s, inic iar o ensi no do ec oi co pelo ensino de imitação. Faremos aqui, aqui, para esse essess fins f ins,, u m a im po rt a n t e d istin çã o entre e ntre o comportamento de imitar e o comportamento de imitação generaliza d a. Q Que ue rem os que n ossos ossos leito res e leit oras sejam ca p azes dê fazer fazer esta distinção. Para que os estímulos auditivos possam ser observados auditiva mente e, na presença dos quais, respostas auditivas diferenciais pos s am indi indicar car discriminações discr iminações,, é preciso h aver an t eri orm en t e, ou ccoo n c o m i t a n t e m e n t e , u m t re i n o b a s t a n t e e f i c a z d e i m i t a ç ã o , q u e m u i t a s

vezes pode também exigir intensidade e ser prolongado. Com isso, q u e re m o s d i zzee r q u e é p rree c i so so , m i n i m a m e n t e , u m t r e i n o q u e vá vá a l é m d o ensino de apenas algumas respostas de imitação, ou mesmo de mui62

 

Goyos, Goyo s, C. C. (2018). ABA: Ensin o da fala para pessoas com auti smo

tas tas de desssas as,, até qu e s e passe para o n ív ível el de im itaç ão genera liz lizad ad a, ou sej a, que a criança sej sejaa c apa z de im it a r gra nd e p art e da qu ilo q ue a ela é a pr p r es es e n ta t a ddoo c o m o m o d e l o , d e s d e q u e o m o d e l o n ã o o f e r eeçç a m o v i m e n t os os i m p ooss s íívve is is d e s e r e m r e p r o d u z i d o s , p e l a i d a d e e d e s e n vo l v i m e n t o daquela1 p a r t i c u la l a r c rrii a n ç a . Te r e m o s q u e , p a r a iiss s o , d e f i n i r o p e r a c i o nalmente qual é o ponto de imitação generalizada para aquela criança (veja mais adiante neste mesmo capítulo). Responder por imitação é t aam m bbéé m u m d o s m u i t o s t i p o s d e t r e i n o d e c o n t r o l e i n s t r u c i o n a l e , p o r est a r az azã o , t a m b é m i m p o r t a n t e d e s e r e n s i n a d o . Outra razão da importância do ensino da imitação generalizada é que,'através dela, a criança é capaz de aprender outros comportamen tos, sem nenhum tipo de procedimento de ensino adicional. Ela possi bilita a emergência de novos comportamentos de imitação, sem que sejam diretamente ensinados, e isto gera; adicionalmente, uma enor me economia de ensino. A imitação generalizada é uma subcategoria d e u m a h a b i l i d a d e c o n h e c i d a c o m o " a p r e n d e r a a p r e n d e r " 59: a c r i a n ç a aprende por si só a imitar novos comportamentos. Não se trata, por tanto, como muitos pensam, de ensinar um único comportamento, ou mesmo de alguns poucos comportamentos de imitar. Trata-se de uma classe de comportamentos conhecida como de imitação generalizada. Em g er a l , n o m o m e n t o e m q u e â c r i a n ç a a t i n g e a i m i t a ç ã o g e n e r a l i zzaa da, ei a a p rree n d e t a m b é m a i m i t a r m u i t o s m o d e l o s d e c o m p o r t a m e n t o s diferentes e pode tornar a imitação generalizada uma classe de com portamentos dominante no seu repertório comportamental. Este fato

costuma trazer preocupações para os pais que precisam ser alertados 59 A l i t er er a t ur u r a i n t e r n a c i o n a l s e r e f e r e a e s t e f e n ô m e n o c o m o " l e a r n i n g se se ? ' .

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Goyos, Goy os, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoa s com aut ism o

sobre as vantagens deste repertório, em natureza, em contrapo$j^ aos aspectos aparentemente indesejados, e que os excessos tende^ a se reduzir, à medida que novos comportamentos são aprendidos,^ mesma f orma co m o a Análise d o Com p or t a m en t o t rata a qquuestão tão de generalização (Baer, Wolf, e Risley, 1968)’60 como algo a ser diretamente ensinada, e não algo que se espera que surja do nada, ou do brotares, pon ta neam ent e, a imit açã o ge gene nera ralizad lizadaa t a m b é m d eve ser ser diretamente ensinaçla. É objetivo deste capítulo ensinar os comportamentos de imitação e de imitação generalizada, como pré* requisitos para o en sino da fala para criança cria nçass di diaa gn ost ic a d a s/ ou co m sinais sig ignnific ificaativ tivos dos transtornos do espectro autista (TEA). Para crianças quê não apre sentam or oralidalid-ade ade,, ou a ap rese resent nt am , p or é m em u m n ível ível muit o baixo, o -dnicjo da programação de ensino com comportamentos motores pode ser mais ad adequ equ ad o, pr in incip cip alm ent e se já a p re n d er a m a re respo sposta sta motor tora de cont co nt at o vvisu isu al sob controle controle?? instflwciQP instflwciQPaJ ( Cap Capítu ítu lo 1) 1).. Tan anto to a imit ação motora, c o m o a verb a l vôc àíf èé èéoi oicc o) exig exigem em que a criança cria nça já tenh a algum rep ert ório co m po rt am en t a l d e sseeguiriríínStfuçõ tfuçõees (ver Capí Capítt ulo 1, sob sobre re co cont nt at o vvis isua uall so sobb c on ontt ro role le ins instruc trucio iona naf). f). No entanto, no caso do ecoico o co cont nt role in inst stru rucio cio na nall apresenta apresenta especififii cidades importantes. No caso caso do doxon xon t a t o vvisu isu al sob c on ontt role instruc ional, o estím tímulo ulo dis crimi cri mi nat na t ivo é verba! oral ( no caso do ensi e nsino no da d a fala, po r ex exemplo, emplo, nnoome da criança) e a resposta é   motora (criança mover o olhar em direção aos olhos do terapeuta e estabelecer contato visual); Há diferenças 60 Baer, Baer, D.M ., Wolf, M .M . & Risle isleyy, Tf Tf l . ( 1968). Some cu rrrrent ent dimen di men sions sion s of applied be behav havior ior

analysis.  Jou Analysis nalysis,,  1(1), 91-97.  Journa rnall o f Applied Behavior A 64

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ism o

fundamentais entre a tarefa de contato visual sob controle instrucional, que aqui já assumimos que a criança já tenha aprendido (Capítulo 2) e as tarefas de imitação, que a criança deverá aprender a partir do presente capítulo. No caso do contato visual, o estímulo discriminatiV© é aud auditiv itivoo/ ver erba bal,l, constante, constante, e a respos resposta ta é visual/ motora, t am bé m cons co nsta tannte. te. Na imit ação, o est ímu lo discri dis cri m ina ti vo é vvisual isual e a respost a é vis isuual e motora, o es estímu tímu lo discrimin ati vo que serve serve co m o m ode lo desapar apareece após ser apresen ta do e, após u m pe qu en o at raso, a criança emititee a res respos posta m otora que d eve eve corresp ond er visualm ent e a o m od e lo, isto isto é, a respos resposta ta m an té m um a relação d e iguald ade com o m od elo , fruto de um processo de comparação (matching). As tar taref efas as de imitação, principa lment e as de im ita ção generalizada, por outro lado lado,, requere m três tip os diferentes de discrim inaçã o: 1)   discri dis crimin minaç ação ão sim ult ânea simples, ou se seja. ja. der;í der;í** e as vár ia s possib possibili ili dades de respostas, escolher uma; 2) discriminação sucessiva simples, ou seja ja,, responder díféren díféren cialm ent e entre os vár ios m od elo s qu e são spresentados; 3) discriminação condicional, ou seja, responder dife rencialmente a depender do que for apresentado como modelo. Essas di disscrim crimina inaçõ çõees são anáJ anáJogas ogas àque las usadas no noss est ud os sob re eq ui va lência & Tailby, paratarefas fazer surgir esdetes tesestímulos três t ipos(Sidman de discrim inaçã o1982)^. - prepNo aratentanto, ivos para sub ubssequ queentes ntes (ensino d o tat o, m and o, int rav raverbal erbal , etc etc.).) - é nece necess sário que pelo menos dois comportamentos de imitação sejam ensi nados simultaneamente. O ensino de imitação generalizada pode,6 pode, 61 61Sidma idman, n, M. & Tailby Tailby (1982). Condit ional discrim inati on vs. vs. mat ching t o sam ple: À n expa nsio ionn of the testing paradigm . Jo u r n a l o f t h e E x p e r iim m e n t a l A n a l yyss i s o f B e h a vvii o r , 3 7 ( 1 ) ,  5-22.

65 i

 

Goyos, Goy os, C. (2018). (2018). ABA ABA:: Ensino da faia para pess oas com autismo

a d ic i o n a lm e n t e , n e r a íiza d o , em '

preparar

a c ria n ç a

d e ve se r u m

ap resenta r

t a r e f a s d e e s c o íh a d e a c o r d o c o m

o s c a s o s, a c o n s e q u ê n c ia p a r a  —

para

r e s p o s t a c o r re t a —

it e m ( n ã o e s p e c if ic a d o ) d e a\ ta

o

re s p o n d e r

o m o d e l o 62. E m t o d o s o e s t í m u i o re fo rç a d o r

p r e f e r ê n c i a d a c ria n ç a .

mesma f o r m a que, pom relação a o c o m p o r t a m e n t o ò e c o n t a to v i s u a l sob co.ntrole instrucional, é m u i t o p r o v á v e l que a criança c o m T E A , a partir dos 3 6 meses, o u m esm o  j á muito antes, apresente a l g u m Da

comportamento de imitação motora ou mesmo verbal vocal ^ e c o i c o , tato, m ando, ou oralizações com funçã o não esp ecificada). Reco tato, Recome mend ndaa-  se solicit solicitar ar aos pais, irm ão s, fam ili iliare are s, p rofesso res e de m ais cui cuidado dadore ress  da criança, criança, qu e ide ntifiquem im itaçõe s m otora s qu e, possiv possivel elment mente, e, a  criança cri ança já ap rese nte. O e nsino da im itação ge ne ralizada pode se tor nar bastante facilitado, facilitado, e m ais rápido, se alguns comportame ntos de  i m i ta ta ç ã o m o t o r a f o r e m i d en t i f ic ic a d o s p r e v i a m en t e a o en si n o . A simples  a p r e s e n t a ç ã o i s o l a d a d e a l g u n s c o m p o r t a m e n t o s d e i m i t a ç ã o m o t o r a ,  n o e n t a n to t o , n ã o im i m p l ic i c a q u e a crian ça a pr es en te im itaçã o ge gene nera rallizada zada..

Caso nenhuma imitação possa ser identificada, recomenda-se iniciar o  ensino com um modelo motor bem simples, de fácil execução. A Figura  3 . 1 (modificada do li livro vro Passo a Passo Passo,, seú cam inh o, de Mar Margar garida ida W\r\-  dholz, 201763) apresenta uma lista de possíveis Itens para serem utiliza dos como modelos para treino de imitação, útil para o treino e para a *rw» o

r»r U i U «

——



composiçãbaa sessão de programação de teste de imitação generaiiza- 

d a, descrito s abaixo. Antes de dar início pro priam en te ao tr treino eino de uma

62 Tam bé m conhec ida co m o tarefa dè M TS, sig sigla1 la1do do inglês " maltchingmaltching-toto-sa sampie mpie"" . 63W in d h ol z, M . (2017 ). Pas Passo so a P Pas asso so,, se seuu c am inh o: Guia cur ric ula r para ensino de habW d es bás ic as (3a. E Ed.). d.). São Paul o: ED1C D1CO ON. 66

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas cóm autismo

primeira res pos t a de imit aç ão, aplí c a-s e o t es t e de imit aç ão generali z ada, para c ert if ic ar-s e de que a c rianç a já não pos s ui o des empenhoa l vo v o ( v e r F iigg u r a 3 . 2 ) . O t e s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a llii za za d a d e vvee c o n t e r u m n ú m e r o s u f i c i e n t e d e m o d e l o s , e m t o r n o d e 1 0, 0 , q u e n ã o f a r ão ã o p a r t e d ooss modelos dos protocolos de ensino, e deve ser aplicado em intervalos regulares (s erão m od elo s ex c lus iv ivos os do t es t e de imit aç ã o generaliz generalizada). ada). Os resultados desses testes devem ser examinados comparativamen t e, ao longo de s uc es s iv as reaplic aç ões , c om o objet iv o de ident if ic ar a u m e n t o n o s a c e r t o s d a s i m i t a ç õ e s n ã o e n ssii n a d a ss.. SSee o s re re s u l t a d o s f o r em e m n e g a t i vo v o s ( p o r c e n t a g e m o u n ú m e r o b a i xxoo d e ac a c er e r t os os ) n a p r i m e i r a aplic aç ão, eles s erv irão de c omparaç ão para as aplic aç ões pos t eriores , ou se sej ai ,, s erã o res u lt a do s c ons id erad os c om o de linha de bas e. Se Se f orem positivos (porcentagem ou inúmero alto de acertos), serão indicativos d e q u e a c rir i a n ç a p o s su su i c o m p l e t a m e n t e , o u e m g r a n d e p a r t e , o r e p e r tório de imitação generalizada. É importante que, adicionalmente ao a p l i c a do d o rr,, u m o b s e r v a d o r i n d e p e n d e n t e , m aass . t r e i n a d o , c o l e t e os os d a d o s d o t e st s t e p a r a v e r i f i c a r a g e n e r a l i d a d e d o s rree s u lltt a d o s e p o s t e r i o r c o m p a r aç a ç ã o e c á l c u l o d e c o n c o r d â n c i a e n t r e o b s e r vvaa d o r e s . A Figura 3.2 apresenta a programação para uma sessão de teste de imitação generalizada. Intercaladas com dez tentativas de contato vi su s u a l s o b c o n t r o l e i n s t r u c i o n a l , s ã o a p r e ssee n t a d a s d e z t e n t a t i va va s d e i m i t a çã ç ã o d e n t r e a q u e l a s p r e v i a m e n t e a p r en e n d i d a s, s, p e r s a u m e n t a r a d e n s i d a d e d e r e f o r ç a m e n t o e e vvii t a r , d i a n t e d e d e s e m p e n h o i m o i t o b a i xxoo e consequente queda na densidade de reforçamento, que a criança apres ent e res pos t as de f uga/ es quiv quivaa das t ar aref ef as as.. TTodas odas as t ent at iv ivas as c o rrr r e t a s ( r e sspp o s t a s c o m a l g u m g r a u d e c o r rree s p o n d ê n c i a c o m o m o d e l o )

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Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas pessoas com aut ism o

t e n t a t i va va se s e g u i n t e , a t é q u e se se c o m p l e t e m a s d e z t e n t a t i v a s d o b l o c o . 0  m e s m o m o d e l o d e ve v e r á s er er a p r e s e n t a d o a o l o n g o d a s d e z t e n t a t i v a s . O crit ério de ap ren dizagem para esta e sta resposta resposta é de três sessões co n secutiv se cutivas as,, com d es em pe nh o igual a 10 0% de acertos. A Figura Figura 3.5 3. 5 apre senta se nta a pro gram aç ão de ensi no para a segunda resposta resposta de imit ação, desconhecida pela criança, mas cuja execução não apresente à criança q u al a l qquu er e r d i f ic i c u l d ad ad e m o t o r a . O m o d e l o , o u c o m p o r t a m e n t o a s e r i m i t ad a d o, o, p o de d e rá r á , o u n ã o , t a m b é m s e r e xt x t r a í d o , d e n t r e a q u e l es es q u e f o r a m apresent ados de f orm a corret a no t est e de avaliação do repert ório de imitação genera lizada. A s Figuras 3. 6, 3. 7, e 3. 8 apresent am a program ação de ensino p a ra ra,, respect iv ivam am ent e, t rês, qua t ro e cincò respost respo st as de im it aç ão. A Fi g ur uraa 3.9 é idêntic a à Figura 3.2 e ref ere-se ere-s e à segun da a plic açã o do t este de imitação generalizada. Caso a criança atinja 100% de respostas corret as nest e t est e, não é necessário prosseguir com a program a ção de ensino de imitação generalizada; a criança pode passar para a program ação de t ransf erência da im it ação generalizada para o ecoico. N o ent ant o, o , o pro t o co lo d e t est e de im it aç ão generaliz gener alizada, ada, nest e caso, caso, d ev e ve c on o n t i n u a r s e n d o a p r e s e n t a d o c o n s t a n t e m e n t e p a ra ra a c r ia ia n ç a , e m b lloo c os os d e m a n u t e n ç ã o d o r e p e r t ó r i o j á a d q u i r i d o . A Figura 3. 10 apresent a os result ados hipot ét icos obt idos com a cr cria ianç nçaa f ict ict íícia cia,, M , no segu nd o t est e d e im it açã o generaliz ge neralizada, ada, realizado realiz ado p o st s t e r io i o r m e n t e à i n t r o d u ç ã o d o e n s i n o d e i m i t a ç ã o p a ra ra c i n c o m o d e l o s .

0 s re ress ult ados ado s ap resent am -se em cerca de 20 % de acert os nas t en t a t i vas de imit imit ação, o que repre sent a, n o prot oc olo, a duas respostas cor re rett as. as. Com para ndo-se o d ese m pe nh o da criança nos dois t est es es,, verif verif ica 69

 

G oyos, oyos, C. C. ( 2018 2018)) . A ABA: BA: Ensino da fa fala la par a p essoas com au tism o

se um modesto progresso no teste de imitação generalizada. A imha

pontilhada--, in dica ndo o ensin o de cinc o m od el os d e i mit ação, sugere pontilhada qu e o su sucess cessiv ivoo ens ensino ino de m odel os d e ' imitação pod e t raz razer er ddeesem penho progressivamente melhor nos testes de imitação generalizada subsequentes. Desta Desta for ma , dá-se p ros seg u im en t o ao ensi no de cinc inco novos modelos de imitação. As FFigu igura rass 3.11 ,3.1 2,3 .13 e 3.14 e 3.15 ap resen ta m a pr proogram gramaç ação ão de ensino para, respectivamente, seis, sete, oito, nove e dez respostas de imitação. A Figur iguraa 3. 3.11-6 apresent a as de z respos ta s d e imit ação ccoom a distribuição aleatória ao longo da sessão. A Figura 3.17 é idêntica às Figuras 3.2 e 3.9 e se refere à terceira aplicação do teste de imitação generalizada. Caso a criança atinja 100% de respostas corretas neste teste, tes te, eela la pode pass passar ar pa para ra a progra ma çã o de t ran sferê nci a da im imita itaçã çãoo generalizada para o ecoico (Capítulo 4). Caso o desempenho seja infe rior a 100% 100%,, vol t a-se à progra m aç ão de en sin o re pr ese nt ad a pe pela la FFig iguura 3.15, introduzindo-se um MODELO 11 e retirando-se o MODELO 1, e assim sucessivamente, com os MODELOS 12,13,14 e 15, acompanhada da quarta aplicaçã aplicaçãoo do t este de imit ação gene rali zada (Figuras (Figuras 3. 3.2, 2,3.9 3.9 e 3.1 3.17). 7). Os resultad os de to do s os test es de i m it aç ão general izada izada dev devee rão ser ser comparados comparados.. S See for observado um au m en t o na por porcentagem centagem de acertos, ao longo das sucessivas aplicações dos testes, o procedimento d ever á pro prossegu ssegu ir aate te"" à" ooJJb’ffeWçao eWçao d e To O% d e a cer t os, no t este de im imii ta ção gene generaliz ralizada. ada. A Figura 3.18 apresenta os resultados hipotéticos obtidos com a cria nça fictícia fictícia,, M , no terceiro teste de im it ação generalizada, rreealiz alizad adoo posteriormente à introdução do ensino de imitação para cinco novos 70

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo v

deverão ser seguidas pela ent rega de it ens de pref erência anterior, m en t e esco lhi dos at ravés dos te stes d e a val iaç ão de pre preferê ferênc ncia. ia. As te nt at ivas in corre ta s serão seguidas apen as p elo int ervalo in inte terrten tentati tati-vas de tr ês segund os. Este Este prot oc olo , assim c o m o os dem ais, dev devem ser seguidos à risca, risca, sem qu alq uer alt eração.

A Figura 3.3 apresent a os re sult ad os hip ot ét ico s obtidos com a crian ça fictícia, fictícia, M , no pr im ei ro te st e de im it aç ão generalizada, re realilizzado an t e riorm en t e à int rod uç ão do en sino d e im it aç ão. Os res re s ult ado a doss apre sent am -se em cerca de 1 0% de ace rt os nas te nt at ivas de imitação, imitação, o que c o r r e s p o n d e , n o p r o t o c o l o , a u m a r e sp sp o s t a c o r r e t a . A Fi F i g u r a 3 . 4 a p r e s e n t a a p r o g r a m a ç ã o p a r a u m a se s e s s ã o de " e ns n s in i n o" o " d e u m a p r i m e i r a r e s p o s t a d e i m i t a ç ã o . A e sc s c o lh l h a dest a r e sp s p o s t a d e v e r á r e c a i r p r e f e r e n c i a l m e n t e s o b r e u m a r el e l aç a ç ão ã o de i m i t a ç ã o ( m o d e l o - r e s p o s t a d a c r i a n ç a ) j á c o n h e c i d a p e l a c riri an an ç a . A e sc s c o l h a d e u m m o d e l o a u d i t i vo v o , b a s e a d o e m u m e c o i c o j á e xi s t en en te te, é muito importante como ponto de partida do ensino do ecoico g e n e r a l i za za d o . Os O s p a i s a t e n t o s o u o p r ó p r i o t e r a p e u t a d e ve ve rá r á ser c a p a z d e i d e n t i f i c a r q u a l é e st st a r é l a ç ã o . E s ssee b l o c o é c o .m . m p o st s t o po por d ez e z t e n t a t i va v a s c o m o m e s m o e s t i m u l o - m o d e l o , q u e c h a m a m o s de M O D EL EL O 1 . C a d a t e n t a t i v a é i n i c i a d a p e l a p r e s e n ç a d o e st st ím í m u lo lo m o d e l o , a p r e s e n t a d o p e l o t e r a p e u t a , s e g u i d a p e l a r es e s p os o s t a da c r ia i a n ç a e d a c o n s e q u ê n c i a p a r a a r e s p e s t a v S e f r b t i v e r c or o r r es e s p o n d ên ên c i a - e n t re r e -a -a * r ^ | t o § t â r t fà f à * c fff f án á n ça ç a e o m o d e l o , a c o n s e q u ê n c i a d e ve ve r á se se r a a p r e s e n t a ç ã o d o i t e m d e p r e f e r ê n c i a ( r e f o r ç a d o r ) . Se S e n ã o h ou o u ve ve r c o r r e s p o n d ê n c i a , a c o n s e q u ê n c i a d e ve v e r á s e r a p e n a s a p as a s sa s a g em e m do do i n t e r va lo   d e d o i s o u t r ê s s e g u n d o s , s e g u i d o p e l a a p r e s e n t a ç ã o d a 68

 

Goyos, C. 12018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

modelos. Os modelos. Os result ados ap resent am -se em cerca cerca de 5 0% de ac ert os nas tentativas tentativ as de imit ação, o que corresponde, no protocol o, a cin co re spos ta tass corre corretas tas de imit ação. Compa Compa rando-se o desem pen ho da cri ança com os dois testes anteriores, verifica-se um progresso mais acentuado no terceiro terce iro teste de imit ação generaliz generalizada, ada, após após o ensino de d ez m od elo s, iss isso reforça reforça a noção de que o sucessiv sucessivoo ensino ensino de m od elo s d e im it aç ão traz desempenho progressivam progressivam ent e m elh or nos test es de im it aç ão ge nera ne raliz lizad adaa subseque subsequentes. ntes. Desta Desta forma, o prosseguim ent o do pr ogr am a se dará com o ensino de mais cinco novos modelos de imitação. A Fi gura 3.19 mostra o desempenho hipotético da criança, no quarto teste

de imitação generalizada, com resultados de 100% de acertos, nas resspos re postas de imit ação, indi can do t er a criança at in gido o cr it ério d e exi gência cia para para a fo rm aç ão d o repe rt óri o de imi ta ção general izada. Es Estes re ressultado ultadoss hipotét icos sugerem sugerem mais mais uma vez a im port ânci a d o en sino de uma uma serie serie de resposta resposta s de imit ação, para para a fo rm aç ão de im it aç ão generalizada. Também mostram que somente algumas respostas de imitação não necessariamente significam que a criança apresenta o re reper pertório tório de imi tação generaliz generalizada, ada, considerado um a cúspide com po rtameental importante para tam para a aquis aquisição ição de muit os out ros com por t am en tos,, inclui ndo-se tos ndo-se o ecoic o. Após atingir o critério nos testes de imitação generalizada, o próxi mo passo ao qual a criança será apresentada é a transferência da imitaçã imita çãoo generaliz generalizada ada para o ecoico, ecoico, assunto a ser tr at ado no p ró xim o capítulo.

71

 

Goyos, Goy os, C. C. (2018). ABA: ABA: Ensino da fala p ara pessoas com a uti smo It en s par a imitação cte ^ itens de interação social

1 Acenar " te teha hauu*

I t e n s q u e f a vo r e c e m c o n t a t o c o m p a r t es es d o c o r p o

1. Colocar Colocar as mãos sobre os joelh os

Bater uma das mãos no peit o 2. Tõca aqui com a mão aberta 2. Bater 3. Bater as duas duas mãos no pei to (" high high five’ five’ ) Toca aqui com o punho fechado 4. Bater os pés no chão 5. Pôr Pôr o ded o na ponta d o nariz (-soco* (-so co* ) 3.

Tam par os olh os com as mãos 4 Faz azer er sinal sinal com o pol egar para 6. Tam cima (" positiv positivo' o' ) 7. Cruzar Cruzar os braç os S. Fazer sinal baixo {' negativo neg ativo'com ' ) o polegar para 5. M ov oviment iment ar a cabeç cabeçaa para frent e e para para trás (“ sim' ) 7. M ov oviment iment ar o rosto para os lados ("não")

movimentos dos órgãos fonoarticulatórios 1. Respiração profunda (inspíraç^ e expiração) 2. Respiração profunda com reten ção d o a r p or 3 segund segundos os 3. Sopro forte 4. Vibração da corda vocal; som do "M" (sonorização) 5. I nflar bochechas bochechas 6. M o ver ve r lín língua gua para os la laddos da boca 7. Abri r e fechar a boca boca 8. Língua Líng ua par a ci ma e para baix baixoo to can do os lábios lábios 9. Língu a em posição posi ção para o somde " L' ; sugar a l íngua no palato palato

8. Mandar beijo com a mão

10. Esta la ra língua, língua, fazendo*0,0' fazendo*0,0' 11. 11 . Boca aber ab ertt a para p ara o som de de *A*, co m a língua assentad assentadaa

9- Faz Fazer er ' vem ca* ca* com a mão M). Bater palmas

12. Bico em posição de "U* "U*

U . Bater com, ou colocar colocar,, as mãos sobre a mesa

13. Sorr iso em posição posição do T 14. Boca em posição posição de "0* 15. Boca em posição de "E" 16. U ni r os l ábios, ábios, como para T sem som 17. Vi br a r os l ábios, fazendo fazendo *B *Brr rr** 18. Abrir e fechar a boca, tocando lábios com pressão (movimento de "B") 19. Dentes superiores sobre lábio inf erior , ccom om o para o som som do "F" "F" 20. Vibrar a língua ("La, La")

F i g u r a 3 , 1 . M o d i f i c a d o d e W i n d h o l z, M . ( 2 0 1 7 ) . Passo a Pa sso, seu ca m inh o: Guia Cur Currric icul ular  ar   p a r a O E nsino de H abilidad abilidad es B ás ási cas. cas. São Paulo: EDICON.

• d«* • .

72

 

Goyos, C. C. (2018). AB A: Ensino da fala para pessoas com aut ismo

Te s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i za z a d a ( I a A p l ic ic a ç ã o ) Fo lh l h a d e R e gi gi s t r o t e s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i z a d a ( s e m d i c a s o u 0 % )

 ____  __ ____ ___  _  D N :

Nome da criança:____________________-

/

/

I d a d e :  __ _ _ _ a   __  m

Nom e apl ic ador : Local:

.

 ______   ___ ___  *

I te tens d e p r e f er er ê n c i a :

;

•• • • - .



Dat a: ___   __ _  / /

/

H o r a i n íc i o :

 _  ___ __ _ __ __ _ __ __ _ __ __ _ _  '

.

-

H o r a f i n a l : ______   ___ ___ 

 __ _ __ _ __ _   _ 

Ob ss.. : As As t e n t a t i va va s d e n ú m e r o í m p a r s ã o d e i m i t a ç ã o e as as d e n ú m e r o p a r s ã o d e c o n t a t o visual. Cada uma das dez tentativas de imitação envolverá um modelo diferente. As t e n t a t i va va s c o r r e t a s d e v e r ã o s e m p r e s e r se se g u i d a s d o s i t e n s d e p r e f e r ê n c i a . M ODELO ODELO 1:,

M O D E LO LO 2 :

M ODELO ODELO 3:

M O D EL EL O 4 :

M OD E ELL O 5 : ' /

M O D EL EL O 6 :

M ODELO ODELO 7:

M O D EL EL O 8 :

M OD EL O 9 : _

M OD EL O 1 0 :

73

 

G nv ns

r

f 50 5011 Ri A RARA- Fns i nn ri a fal fal a na ra nps s nas rn m aut i s mo

"Nome da criança'

Contato Visua Contato Visuall Sim (S) ou Não (N)

I

Entrega Entrega do ite item m Sim (S) ou Nã Não o (N (N))

 __ ____ ___  _  % i m i t a ç ã o G e n . : __ P o rc r c e n t a g e m d e a c e r t o s : C o n t . v i s u a l : ____  _ _ __ _ __ _ _ % To t a l :



Fi g u rraa 3 . 2 . P r o g r a m a ç ã o p a r a u m a s e s s ã o d e t e s t e d e a v a l i a ç ã o d e i m i t a ç ã o g e nnee r al al iz i za da da . 74

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas pessoas com autismo

Figura 3.3. Resultados hipotéticos da aplicação do primeiro teste de imitação generalizada para para a cria criança nça M . O gráfico m ostra, no eixo vertical, vertical, valores valores da vvariáve ariávell dep end ent e em por- ' centágem de acertos e, no eixo horizontal, o número de blocos ou sessões aplicadas.

75

 

Goyos, Goy os, C C.. (2018). ABA: ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ism o

E n s i n o   rr e sp s p o s t a i n ic i c ia i a l d e i m i t a ç ã o ( M o d e l o   1 ) Fo l h a d e R e g iiss t r o t e s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i zzaa d a ( s e m d i c a s o u 0 % ) N o m e d a c r iiaa n ç a : __  __ ; _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  D N: N:  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  _

/

/

I d ad ad e : _ _ a __ m

N o m e a p l i c a d o r : _ _ _ _ _ ____ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _   _   _  t o ca c a ii:: ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ _ _ _ _ ____ D a t aa::

/

/

H o r a i n íc í c i o : __  _ _ _ _ _ _  Hora final final: __  :_ _ _ _ _ 

I t en en s d e p r e f e r ê n c i a : __  _ _ _ _ _ _   _  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _   __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _  Mo del o l * = ______ _________ ______ ______ ______ _______ ______ _____ ______ ______ ______ _____ __ •Preferendalmente •Preferendal mente um modelo dian te d o qua l a crian ça já ap res en te o comportamento de im imitação.

Tentativas

Estímulo discriminativo "Modelo" Sim (S) ou Não (N)

1 2 3

■ B Modelo 1 Modelo 1

Resposta

Consequência

Imitação da  resposta Sim (S) ou Não (N)

Entrega Entreg a doitem item Sim ((S) S) ou N Não ão(N)

Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1 Modelo 1

4 5 6 7 8 9 10

Porce Po rcenta ntage gem mtotal de acertos: acertos: Modelo Modelo 1: 1 : ____  ______ %

Figura 3. 3.4. 4. Programaçã o para um a sessão d e e nsi no de um a PRIM EI EIRA RA re respo sposta sta ddee imit imitaa ção,, preferencia lm ente já con hecid a, c om dez ten ta ti v as. O/ A aplicador( a) pree ção preenche nche o cabe çalho com destaq ue para a iden tifi caçã o da respo sta esc olh id a e as tr ês colunas colunas,, re refe fere renntes tes à s a p r eess en en t a ç õ e s d o e s t í m u l o d i s c r i m i n a t i v o , d a r e s p o s t a e d a c o n s e q u ê n c i a .

76

 

Goyos, Goy os, CC.. (2018) . ABA: Ensino da fala para pessoas com a uti smo

Ensino resposta iniciai de imitação (Modelos 1 e 2) Fol ha de Regis Re gistrtr o te s te de im it aç ão ge ne r al iz ad a ( s em c fic f icas as o u 0 % )

DN: ' / j j    1

Nomedacrianca; Nomeaplicador: Local: Iten Itens de oref or eferê erênc ncii a: Modelo Mod elo 1 = .

Tentativas

Data:

 /

/

H o r a i ní nícicio: o:

Idade: Hora final:

1 M odelo 2 =

'

Estímulo discriminativo

Resposta

Consequência

“ M) ooud eNã l o ”o (N) S im (S (S)

Imitação respostada Sim (S (S>> ou Nã o ( N)

Entrega o iteo m Sim (S) oud Nã (S) (N)

1

, 71  3 * v 4. ; Vã -

_a __ 

M odelo 1 M o d e lo lo 2 M od elo 1 __  M o d e lo lo 2 ,

í '

 / ' 

:V

.

.. v

 j, j,**

  ••

.-'

6

.

M odelo 1 M o d el el o 2 M o d el el o 1 M o d el el o 2

"7 8

9 ~ 1Ò

' ;

;

V

 _' ._r'_ _ _ _ _ _ _ _ _  ' - __



Por orcenta centage gem m d e a cert os: Modelo Mode lo l: _   ____   %  M o d e l o 2 :

%

Fig iguura 3.5. Programa ção para um a sessão de ensi ho de um a SE SEGUNDA GUNDA respos resposta ta de imitaçã imita çãoo (desc onh onheci ecida) da) . .

77

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

Ensino resposta ini inic ci al de i mita mit ação ção [M [Mod odel elos os 11,, 2 e 3  3)) Folha de Regis Registro tro teste de i mit ação genera li zad a ( se sem. m. dicas ou 0 %) Nome da criança: _  _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _  _   ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D N:

/

/

 _  __  _ _ _ _ _ _   _   ____  __ ____ ___  _  6 __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  Local: __  _ _ _ _ _ _ _   __  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _  . , Data: / / Hora início: ___   ___  Itens de preferência:  __ _ _ _ _ _ _ _   __  ____ : ____  __  r . .  __  -_ _ _ _ _ _ _ _ _   _ _   _ ,

Idade:  __  _ _ a

Nome aplicador:

.Hora final:

 ____________ __________ ____ _  _______ Modelo2 = Modelol a — ______  _

Modelo3s __ ____ ____ ____ ____ ____ ___ _  __  ____ • ____ ____ __

Tentativas

Estímulo discriminativo " M o d eell o" o" Sim (S) (S) ou Nã o (N)

Resposta

Consequência

Im itaç ão da resposta Sim (S) (S) ou Nã o ( N)

Ent rega do item j Si Sim m (S) (S) oouu Não (N) (N)  j

2 3 4 5

9 H M B H M o d e lloo 2 M o d eell o 1

i

6 7 8

M odelo 3 M ode odelo lo 1 M ode odelo lo 2 M ode odelo lo 3 M ode odelo lo 2

9

10

í

Porcent agem de acert os os::

 _ _ _ _ _ _ _  M o d e lloo 3 : ____ M o d eell o 1 : __ _ _ _ _   %  M o d e lo l o 2 : __  __ _____  ___  T o t a l : __  __ _ _ _ _ _   %

Figu ra 3.6. Programação para uma sessã o de ensino de uma TER CEIR A res respos posta ta de desc scoonhecida de imitação.

78

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da faia para pessoas pessoas com a ut ism o

En si s i n o r e sp s p o st s t a i n ic ic i a l d e i m i t a ç ã o ( M o d e l o s 1 , 2 , 3 e 4 ) Fo lh lh a d e Re R e g is i s t r o t e s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i za za d a ( s e m d i c a s o u 0 % ) N om o m e d a c r i a n ç a : ^  _______  _ : _ _ _ _ __ __ _ _ _ _ _ _ __ __ _ _ _ _ _  D N: N:  __ N o m e a p l i c a d o r : ____  __ ____ ___  _  .

/

/

I d a d e : __  ___  _ a   __ ___  _ m

_  ___  _: __ __ __ _ _ _ _ __ __ __ _ _ __ __ __ _ _ _ _ __ __   _____________ ____________________  _______ 

_ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _   Local:.,  __

D a t a: a:

/

/

H o r a i n íícc i o  ____  : __ ____  __  H o r a f i n a l : __  _ _ ____ __ ___  _ 

I ttee n s d e p r e f e r ê n c i a : ____  __ ____ ___  _  '_______________________________________________________  _  M o d e lo l o 1 = ____________  __ : ____ ; ____ __ lo 2 =  ____ ____  __   __  ____ ____ ____  __  M o d e lo M o de d e lo lo 3 = _ ___________      •

Tentativas 1 2 3 4 ;J_ 5 ■ 6 7  8

9

 __ __ _ __  _   _  

 ___  _ __ __ __ __ _ _ __ __ __ __ _ _ __ __ __ _ 

M o d e lo l o 4 = ___________________  ___________________  ___  _; ____ ____ ___  __ _ 

Estímulo discriminativo

Resposta

Consequência

‘Modelo" Sim (S) ou Não (N)

Imitação da  resposta Sim (S) ou Não (N)

Entrega Entr ega do do item  Sim (S) ou Não (N)

’ IM

p fi -

Modelo 1 Modelo 3 Modelo 4 Modelo 2 Modelo 3

T

Model odelo o4

10

 _ Po Porr c en t a g em d e a c e r t o s : M o d el el o 1 : ____ e l o 2 : __  _ _ _ _ _ _ _ _ M o d el e l o 3 : __  _ _ _ _ _ _ _ _ M o d e lo l o 4 : __  ____ ____  __  T o t a l ;  __ ____  __   %  M o d el

%

Fi gu g u ra r a 3. 3 . 7 . Pr P r o g ra r a m a ç ã o p a r a u m a s e s s ã o d e e n s i n o d e u m a Q U A R TA T A r e sp sp o s t a d e s c o n h e c i d a de imitação.



79

 

5c»> »>c c& C IC Ii;

454 454.

E-s* Es*--© da*3^ Darapesso pessoas as comautismo

Ensino respost resposta a iniciai òe imitação (M (Modelos odelos I, 2 ,  3 ,4 e 5 5)) =c*h c*h« C*r -í ç s í m teste teste de de ~ tacão cererai-zada (sem (sem dicas ou 0 % ) \ cr- « i s cra >' ça ____ _________________________ DN DN:: Hcr^e içjàoôor

iJ».

______ -

___________. -

 _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

/

idad idade e;

---_____________________ _

_

_Data_

/

 

 __ Hora mtcio:_ 



«Hora finai

Çe-s 5« ro?®€-èoca .

,Modeto2=_

34=_ 

Tentatâras

Estifmio «Sscriminatfvo i *Moòek>' Sám (S) ou ftôo (N)

Resposta 

Consequência ""ji

imitação da  resposta Sim (S) ou Não ( N)

Entrega do item Sim(S)ouftôo(N) 1

■ ■ ■

67 % 9

* * *

Modelo 3 Modeio 4 Modeio 5 Modeio 4

i

10

Modeio 5

Pqrp qrpw t m wn 0 » aaytos aaytos::

« e d á * t '  ______ % M o rM rM © 2 : _    

Totafc

____  M o ddee ioi o 3 :  ____ __ ____ ___  _  M o d ei e i o 4 : ____  ______  __  M o d e l o 5:5:

%

f i g u r a 3 i . P rro o g rra a m a ççã ão pa arr a u m a se ssã o de e nsino d e um a Q UI N T A r e sposta de sscc onhe onhecc ida ida de «rrutação

80

 

Goyos/ Goy os/ C. (2018 ). ABA: Ensino da fala para pessoas pessoas com aut ismo

Tes este te de im it açã o gen era li zad a (2a Aplica ção) Fo lh lh a d e R e g i st s t r o t e s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i zzaa d a ( s e m d i c a s o u 0 % ) N o m e d a c r i a n ç a : _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _„ _„ DN:

/ ....

/

Idade:

 __  _ _ _ m

 _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  ._______________________________________  Local:  __ _ _ _ __ _  __  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D a t a : ___   ___  _ H o r a i n íícc i o : __ _ _ _ __ _ _ _ H o r a f i n a l :  __ _ _ _ _ _ _ _   __ _   // ___   // __ I ttee n s d e p r e f e r ê n c i a :  _  ___ _  ________________________________________   ________________________________________   _ _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

Nome aplica dor:

.

Ob s. s.: A Ass t e n t a t i v a s d e n ú m e r o í m p a r s ã o d e i m i t a ç ã o e a s d e n ú m e r o p a r s ã o d e c o n t a t o vi su su al a l . C a d a u m a d a s d e z t e n t a t i v a s d e i m i t a ç ã o e n v o l v e r á u m m o d e l o d i f e re r e n t e . As As t e n t at a t i va va s c o r r e t a s d e v e r ã o s e m p r e s e r s e g u i d a s d o s i t e n s d e p r e f e r ên ên c i a . M ODELO ODELO 1

M O D EL E L O 2: 2:

M ODELO ODELO 3

M O D EL EL O 4 :

M ODELO ODELO 5 M ODELO ODELO 7 M ODELO ODELO 9

 _

M OD ELO 6: M O D EL EL O 8 : M O D EL E L O 10 10 :

81

 

G o v o s , C ( 2 0 1 8 ) . A B A : En En s i n o d a f a ia ia D ar ar a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Estimulo cü scr i m m a tívo

Resposta Si m ( S) S) o u N ã o ( N )

Tentativas

m à í^ í ^ è ê r m p ^ s ' 

 

18

20

Consequência Sim (S (S)) ou Não (N) (N)

 

 

"Nome da criança*

Visual SimContato (S) ou Não (N)

do item SimEntrega (S) ou Não (N)

"Nome da criança*

Contato Visual  Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) ou Não (N)

•Nome da criança*

Contato Visual  Sm (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) ou Não (N)

'Nome da criança*

Contato Visual  S»m(S) ou Não (N)

Entrega do Item Item  Sim (S) ou Não (N)

•Nome da criança4

Contato Visual Sim (S) ou Não (N) 

Entrega do item Sim (S) ou Não (N)  

•Nome da criança4

Contato Visual  Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) ou Não (N)

 j *Nome da criança* 

Contato Visual  Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) ou Não (N)

"Nome da criança*

Contato Visual  Sim (S) ou Não (N)

Entrega do Item  Sim (S)ouNSo(N?

Porcentagem Porcentage m de acertos; Corrt. vis visua ual:l:  __ _____   % Imitaç Imitação ãoGen.: Gen.: _____  _______ % Total: ____  ______ %

figura 3.9. P r o g ra ra m a ç ã o

p a r a u m a s e ssss ã o d e t e s t e d e a va v a l i a ç ã o d e i m i t a ç ã o g e n e ra r a l i za za d a .

82

 

Goyos, C. (2018 ). ABA: Ensino da fala para pes pessoas soas com autismo

RESULTADOS TESTES IMITAÇÃO GENERALIZADA 100

Ensino de 5 imitaç imitações ões O 

tf  0  ' V 

E

9

50

I

a  O 

CL

&

I

1

____ __ M

_HÍfl Número de blocos/sessões blocos/sessões

Fi gu g u ra r a 3 . 1 0 . R e s u l t a d o s h i p o t é t i c o s d a a p l i c a ç ã o d o S EEGG U N D O t e sstt e d e iim m i t a ç ã o g e n eerr a l iz i za da d a p a ra r a a c r i a n ç a M . 0 g r á f i c o m o s t r a , n o e i x o v e r t i c a l , v a l o r e s   d a v a r i á v e l d e p e n d e n te e m p o r c e n t a g e m d e a c e r t o s e , n o e i x o h o rir i zo zo n t a l , o n ú m e r o d e    blocos ou sessões a p lili c ad a d a s. s. A l i n h a p o n t i l h a d a i n d i c a q u e h o u v e , e n t r e o s te s te s, s, o e n s i n o d e c i n c o i m i ta ç õ eess .

83

 

G o yo yo s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Ensino resposta inicial de imita  e6 6J imitaç ção ( M ode dellos 1 1,, 2, 3 , 4 , 5  e Folha olha de Regis Registro tro teste teste d e im itaç ão genera lizada ( sem sem dicas ou 0 %) DN:

Nome da crianca:  

Nomeaplicador:

/

/

Idad Idadee:

a

_

Local: Data: /  / H or a i ní nícc i o : Hora fínal: Itenss de preferênc ia: Iten Obs.: As tentat iv ivas as de n ú m er o ím pa r são de im it aç ão e as de nú m ero par são de conta tato to visual. isual. Cada Cada uma das dez t ent at ivas de im it açã o en volverá um m ode lo difere diferente nte.. As tentativass co tentativa corretas rretas deverão sem pre ser seguidas dos it ens de preferê preferência. ncia.

 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ M ODELO MODELO 1: __ ODELO 2: __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ]_______. M ODE ODELO LO 3:  _  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   

1 2 3 4 S 6 7 B 9 10

M ODELO 4: __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _ 

 ____ ____  __  M ODELO * __ ODELO 6: __  ___  _  ___________________  ___________________   _ _ 

M ODELO DELO 5 : ____  __ ____ ___  _   

Estímulo discriminativo "Modelo" Sim (S) ou Não (N)

Tentativas

*

'

Resposta

Consequência

Imitação da  resposta Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) ou Não (N) '

H

l

 

m m B ÊÊÊ ' 

 

m u Sm

Modelo 5 Modelo 4 6 Modelo Modelo 6

 ____ ____ ____ ____ ____ ____ __  ___ 1 ____   _ __  _ ____ ____ __   __ ■.

Porcentagem de acertos:

 _ _ _ _ _ _ _ % M o ddee lloo 2 : _  ___ _ _ _ _ _ M o ddee l o 3 : __  _ _ _ _ _ _ _ M o d e l o 4 :  ____  _ _ _ _ _ Mpdelo M o d e lo l o 1 : __ __ ____  __  M o d eell o 5 : __

 _  ___ _ _ _  T o t a l :  __ _ _ _ _ _ _ _  %  %

Figura 3 .11. Progra m aç ão para um a sessão sessão de ensi no de um a SE SEX XTA rrespo esposta sta d e sco n h e cid a de imitação. 84



 

Goyos, C. C. (2018) . ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ism o

Ens nsin inoo re ress posta pos ta inicia ini ciall d e imita ção (M odelo odeloss 1 ,2 ,3 ,4 ,5 ,6 e 7) Folha de Registro teste de imitação generalizada (sem dicas ou 0%) Nome No me da criança: cri ança: » _ DN : / / Idade:  __   ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _    __  a   __ m Nomeaplicador:  _  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  _  Local: »  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  Data: / / Hora início: início _____   : __ ___  Hora fina l: __  _ _ _ _ _ _  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   Iten Itens de prefe rên ci a:  __ - . . . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   Obs. bs.: As tentativa tentativass de nú m ero ímp ar são de im itaçã o e aass de de n úm ero par são de cont at o visu isual. Cada uma das dez t ent at iv ivas as de im ita ção en volverá um m odel o dif erente. As tentativ ten tativas as corretas deverã o sem pr e ser seguidas dos it ens de preferência. MODELO 1:  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  MODELO 2 : __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  1 ______________  MODELO 3: '  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ MODELO 4 : __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   __  _ ; _ _ _ _ _ _ _ _ _  MODELO 5 : __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  __   __ ___ ____ _____ _M ODELO ODELO 6: ________________________  M ODE DELLO 7:___ __ __ _ 

Tentativas

1 2

Estímulo 

Resposta

Consequência

discriminativo ' "Modelo" Sim (S) ou Não (N)

imitação da  resposta Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) ou Não (N)

H H H

 s

4 5 6 7 8

Modelo 7 Modelo.6

9 10

Modelo 7 Modelo 6



1

Porcentagem d e acertos: Porcentagem M ode odelo lo 1: _  _ __ __ _ % M o d e lo 2 : M o d e lo 3 : __ __ __ _  M o d eell o 4 :  __ lo 5 : ___   ___  M o d e lo _ _ __ _ _ M o d eelo _ _ _ _ _ _ _  % 6 : ______   ___ ___  M o d e lolo 7 :  ___ _ __ _ __  T o t a l:  __

F*gura 3.12. Programação para uma sessão de ensino de uma SÉTIMA resposta desconheci da de imitação. 85

 

Goyos, Goy os, C (2018). ABA: Ensino Ensino da fala fala para pessoas com autism o

E ns i n o r espos es pos t a i n ici c i aall d e i m i t a ç ã o  (  ( M o d e lo l o s \ , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 e  8)   Folha d e Re Registro gistro teste d e im ita ção ggeneralizada eneralizada (sem dicas ou 0%) 0%)  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  ________   ________  DN Nome da criança: __ DN:: _ / / Idade: Idade __   : __ a _ m Nom e aplicador: _  __ _   _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _ _    _____   .Local:_  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _    .. 1. .. Data: Dat a: J /   Hora início:  __ _ _ _ _ _  Hora final:_ __  ___  _   _   _  Itens de preferência: erência:de „número  _ _ _ _ímpar _ _ _ _ _são _ _ _de_ _imitação _ _ _ _ _ _ _e_ _as_ _de _ _ _número _ _ _  L.______________  Obs.: As pref tentativas par são de contato  _  __ visual. Cada uma das dez tentativas de imitação envolverá um modelo diferente. As tent ati vas corretas deverão semp re ser seguidas dos it ens de preferência.  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   __  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  M ODELO DELO 1 : __  _; _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  M ODE ODELO LO 2: __  _ _ _ _ _ _ _   _ _  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  __  _ _ _  M ODELO DELO 3 : __  _ _ _  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  M ODE ODELO LO 4:  __ M ODELO DELO 5 : __  _ _ _ _ _ _ _ _  _   _  ____  __ ____  __   __  _; _ _ _ _ _ _  MODELO 6: __   _ _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _    _  _  ___ _ _ _ _ _   ___ _  __ MODELO 7: __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _    MODELO 8: _  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

Tentativas

1 2

Estimulo

Resposta

Consequência

discriminativo "Modelo* Sim (S) ou Não (N)

imitação da  resposta Sim (S) ou Não (N)

Entrega do item  Sim (S) (S) ou Não (N) (N)

E È P Ü

HH -

 

. . . .

B B B B I

3 4 5

 

6

 

Hh

 

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 I

9 B I

« M 

m

7 8 190

Modelo8 7 Modelo

Porcentagem de acertos: M odel odeloo 1: __  _ _ _ _ _ _  % M o d elo e lo 2 :  __ _ _ _ _ _ _  M odelo 3; ^ _  ___ _ _ _ _  M o d eell o 4 : __  _ _ _ _ _ _ M o d e lloo 5 ;  __ _ _ _ _ _ Modelo 6 : ^ ___  _ M o d e l o 7 : _____   _ _ _ _ _ _ _  %  ___ __  M o ddee lolo 8 :  __ _ _ _ _ _ _ Total: __

Figura 3.13 3. 13.. Programaç ão para um a sess sessão ão de ensi no de uma um a OITAV OITAVAA resposta des descon conhec heci-ida de imitação. 86

 

Goyos, C (2018). ABA: Ensino ddaa fala para pessoa pessoass com autismo

Ensi nsino no res resposta posta iniciai d e im ita çã o (M odelos   T, 2 ,3 , 3 , 4 , 5 , 6, 7 ,8 e 9 ) Folha de Registro teste de imitação generalizada (sem dicas ou 0%)  __  a   __  m Nome da crianç a:  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D N : _ / / I d a d e : __  Nome aplica dor:  _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  D ata: / _ _ _ _ _ _ Hora final:  __ _ _ _ _ _ _  Local: / Hora iní início: cio:  __ Itbs ens.: de ef erê nc _  _  __ _ _ _ _ _ _e_ _as_ _de _ _ _nú_ _m_ ero _ _ _ _par _ _ _são _ _ _de _ _  contat _  o OIte bs.: A s prtentativas tentativ asia:de____________________  n úm ero ím pa r são de  _  im_itação vis isua ual.l. Cad Cadaa um a das de z tent at iv ivas as de imit ação envolverá um m odelo diferente. difere nte. As tentativ tenta tivas as corretas d everã o sem pr e ser seguidas dos itens de preferênci preferência. a. M ODELO ODELO 1: M ODELO ODE LO 2: 2: M O D EL O 3 : M OD EL O 4 : M ODELO ODELO 5: M ODELO ODE LO 6: 6: M ODELO ODELO 7: M ODELO ODE LO 8: 8: M ODELO ODELO 9: Estimulo discriminativo " M o d el e l o" o" Sim (S) (S) ou Nã o (N)

Tentativas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Resposta

Consequência

Imitação da resposta Sim (S) (S) ou Não (N)

Entrega do item Sim (S) (S) ou Não ( N)

SfiÉetiajj

     

K&j|7S ■HEI H

 

HHÉ

 

IMho d eH I l o Ú 

Porcentagem Porc entagem d e acertos: M o d eell o 1 : ______   __ __ __ _  M odek > 4:  ___ _ __ _ __  M o d e l o S :  ___  ___ ___  % M o d e l o 2 :  __ _ _ _ _ _ __  M o d e k > 3 : __ _ __ __  Modelo f t ____   __  __ . M odelo 7:

______Tot ot a l :  ___  __  ___  _ M o d e l o 8 : ___  _ __ __ _  M odel o 9: . ______T _ __ __ __  %

Figura igura 3.14. Program aç ão para um a sessão de ensino de um a NON A respos resposta ta desconhecid a de imitação.

8 7'

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ismo

Ensino ino re resp spos osta ta inicial inicial de imit imitaçã ação o ((Mod Modelos elos 1 ,2 ,3 , 4 , 5 ,6 ,7 ,8 , 9 e 10 10)) To l h a de d e Re R e ggii st st r o t e s t e d e i m i t a ç ã o g e n e r a l i z a d a ( s e m d i c a s o u 0 % ) No me m e d a c r i a n ç a ; _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ D N: N: / / I d a d e : __   __  a   __  m  _____  __  ,______________________________________________________  Nomea plic ador ; .  ___ ____________________________________________________   __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  Da t a : / / H o r a i n ícíc i o : __  _ _ _ _ _ _ H o r a f i n a l : ___ Local:  __ _ __ ___  _  It Iteens dê pr efe rên ci a: __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _  Ob s. s.: As t e n t a t i va va s d e n ú m e r o í m p a r s ã o d e i m i t a ç ã o e a s d e n ú m e r o p a r s ã o d e c o n t a t o vi su su a l . Câ da da u m a d a s d e z t e n t a t i v a s d e i m i t a ç ã o e n v o l v e r á u m m o d e l o d i f e r e n t e . A s t eenn t at at i va va s c o r r et et a s d e v e r ã o s e m p r e s e r s e g u i d a s d o s i t e n s d e p r e f e r ê n c i a . MODELO 1:  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ M O D EL E L O 2  __  :_ _ _ _ _ _ _ _ _  „  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _  M ODE DELO LO 3: .

Estimulo O i s o m i n a t iiuu D *Modeio" Sim (S) ou Não (N)

a

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 _ _ _ _    _ _ _ _ _ _ _ _   _  _ _ _ _ _ _ 

Resposta

Consequência

Imitação da resposta Skn (S) ou Não foi)

Entrega do item Shn (S) ou Mãõ (N)

^ anota tarr a forma de respost a da cria nç a P o rc e n ta g e m to ta l d e a c e rto s E C O IC O 2 :

Rgura 4.16. Programação para uma sessão com dez apresentações do modelo auditivo (ECOICO2 O2).). Não há apresen ta ções d o m od el o m o t o r ou d o .ECO .ECOICO ICO 1. 121

 

Goyos, Goy os, C. (2018). (2018). ABA: ABA: Ensino Ensino da fala para p ara pessoas co m auti au ti smo

Trans ransfer ferênci ênciaa da da IM IT ITAÇÃO AÇÃO G ENERA EN ERALI LIZA ZADD A para par a o ECOICO COICO GENERALI GEN ERALIZAD ZADOO OBS. IMPORTANTE: OS ECOICOS JÁ ENSINADOS OU A SEREM ENSINADOS POSTERIORMENTE NÃO EARÃO PARTE DESTES TESTES. OBS: EEsste protocolo ddev evee ser util ut ilizado izado APENAS APENAS qu quaa nd ndo, o, n o p ro t o c o l o d o en ensisino no do d o EC ECOIC ICOO 2 anterior (com (com linha de ba base se do EECCOICO 1), o d ese es e m pe penn ho n o ECOICO ECOICO 2 est es t iver ive r acima aci ma ddee 50%, mas ab abaix aixoo de 100% 100%,, sem sem tendênci tendênciaa crescent e, eem m t rês sessões cconsecu onsecutt ivas). 1.1 1.1 Folha de Registro inici inicialal ( sem didicas cas ou 0%)

.

eK fle fle »m er era a HW HW sis -'aeCBOK -'aeCB OK a ** ten tenWn* Wn** *

122

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

Estímulo

Hieagmato Sim fA) ou Mio (Nj Imitapo/Ecoico fSJ ouJHl

Modelo (5 ) o u £N1

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ECOICO 1

 

IS Io

ECOICO 2 — if c J Ê L J L * ECOICO 3

Consequcndi Son {A) b u  N Ú W Entrega do h* m Entrega tS) ou (ff)

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Fi gu g u ra r a 5 . 6 , R e l a t ó r i o d e d e s e m p e n h o d a c r i a n ç a , n a a p llii c a ç ã o d o p r i m e i r o b l o co c o d e t en e n t a t ii va s d e i d e n t i d a d e , p a r a a r e l a ç ã o B 1 B 1 / B 2 B 2 , m o s t r a n d o 5 0 % d e a c e r t ooss n o p rrii m e i r o b l oocc o (Ver flecha). IDENTIDADE

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M N ú m e r o d e t ó oocc o ss// s e ss ss õ es es F i gu g u ra r a 5 ..77 , D e s e m p e n h o d a c r i a n ç a M e m i d e n t i d a d e , r e g iiss t ra r a d o e m p o r ccee n t a ggee m d e a ce c e rr t o s ( e i x o vvee r t i c a l ) a o ..ll o n g o d e s u c e s s i v o s b l o c o s / s e s s õõee s ( e i xxoo h o r i zzoo n t a l ) . N a aapp l iicc a ç ã o d o Bloco 1 ,   a c r iiaa n ç a a t i n g i u 5 0 % d e a c e r t o s n a s r e llaa ç õ e s d e i d eenn t i d a d e BB11 B1 B 1 / B 2 B2 B2 . 167

 

G o yo yo s , C C.. ( 2 0 1 8 ) , A B A : E Enn s i n o d a f a llaa p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Bm função do desempenho ter sido de 50% de acertos, é necessá

rio que se reapreserit e o bloco. A Figura 5.8 , a b a ixo , m ost ra o ddeesempe nho da ccria rianç nçaa na reaplicação d o p ro t oc ol o de en si n o de ide identida ntidade de.. Os resultados indicam um índice de 75% de respostas corretas. 100

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N ú m e ro r o d e b l o c a ^ s e ssss õ e s Fi gguu ra r a 5 .8 . 8 . D e s e m p e n h o d a c r i a nç n ç a M , r e g i s t r a d o e m p o r c e n t a g e m d e a c e r t o s ( e i x o ve r ttii ca c a l)l ) n aass r el el a ç õe õe s d e i d e n t i d a d e ( I D) D ) , a o l o n g o d e s u c e s s i v o s b l o c o s / s e s s õ e s ( e i x o h o r i zo zo n t a l ) . Na Na a pl pl i ca ca çã ç ã o d o s e g u n d o b l o c o , a c r i a nnçç a a t i n g i u 7 5 % d e a c e r t o s n a s r e l a ç õ e s d e i d en en t i ddaa d e B1B1/ B1B 1/ B2B2. B2B2.

O índice de 75% de respostas corretas ainda não é considerado suficiente, para que as duas relações de identidade sejam entendidas como aprendidas. Assim, no caso ilustrado pela Figura 5.8, por ter ha vido menos que 100% de acertos, há necessidade da terceira aplica çãoo d o me smo b l o ccoo . Os çã Os re su s u l ta d o s h i p o t é t i co s e n c o n tr a m -se n a Fi Fi gu gu ra 168

 

G o y o s , Ç. Ç. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

5.9, a b a ix i x o . C o m o m o s t r a m o s r e s u l t a d o s r e l a t i vo v o s à t e r c e i r a ap ap l i c a ç ã o d o p r ot o t o c o l o d e e n s i n o d e i d e n t i d a d e , o d e s e m p e n h o d a c riri aann ç a f o i d e 1 00 0 0 % d e a c e r t o s . Su g e r e - s e , c o m o c r i t é r i o , c o n s i d e r a r a s r e la l a ç õ e s B1 B1 B1

e B2 B2 B2 a p r e n d i d a s e p a s s a r p a r a a f a s e s e g u i n t e d e e n s i n o , t r ê s b l o c o s c on o n se s e cu c u t i vo vo s c o m d e s e m p e n h o d e 1 0 0 % d e r e s p os o s t a s c o rr r r et e t a s . D ua ua s outras reaprçsentações do protocolo de ensino das relações de iden t id i d a d e B 1B 1B 1 e B 2 B 2 f o r a m i n t r o d u z i d a s e o s r e s u l t a d o s h i p o t é t i c o s e n contram-se na Figura 5.10.

Mú m e ro d e bloca blocas/ s/ s essõ essões es f iigg uurr a 5 ..99 . D e s e m p e n h o d a c r i a n ç a M , r e g i s t r a d o e m p o r c e n t a g e m d e a c e r t ooss ( e iixx o v e r t iicc a l ) a o l o nngg o d e s u c e s s i vvoo s b l o c o s / s e s s õ e s ( e i x o h o r i z o n t a l ) , N a a p l i c a ç ã o d o t e r c e i r o b l o c o , a c riri aann ç a a t i n ggii u 1 0 0 % d é a c e r t o s n a s r e l a ç õ e s d e i d e n t i d a d e B 1 B 1 / B 2 B 2 .

169

 

GÇyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

1

2

3

4

5

£

.

N ú m e r d d e b lo l o co c o s/ s / s e ss s s õ es es Figura 5.10. Dgsèm pe nh o da criança IVC IVC registrado em porc ent age m de acertos (eixo (eixo verti cal)l) ao lon go de suc essivos ca essivos blocos/ sessões sessões ( eixob ori zonta l) . Na aplic ação do s blõCos blõCos 3 ,4 e 5, a criança criança atingiu 100 % de acertos nas relações de iderttidade B1B1/ B2B2, B2B2, ten do alcança alcançado do o critério de ap rend izagem, com 100% de desem pe nh o em t rês blocos consecutivos des dessas relações.

Res esult ult ados alt ernat ivos. ivos. Considere um ou t ro cená rio, em que ooss re sultados gerais desta criança foram diferentes. Suponha que, na segun da aplicação do protocolo, o resultado tivesse sido de 50% de acertos, con form e m ostra a FFigur iguraa 5.1 5.11. 1.

170

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autism o

NcnwtUftfrttPr

N«n «ne eiki< iki ^ 1 0 i-O ? •

B5 B4 B5

Com p a ra ções B4+- g. ; - r B 5 84 ' B Ê+ 85+ B4 85 B4 + ; 84 B5+ B4 + . B5 1 B4 B5+ 85 ' B4+ B4+ B5 ' 88 45 ' B5+

Es c o l h a

C e rtr t o / E r r a d o 1

Reforç o  

i

, '



.. i

:

' “ •r

" J-

-

r .*

88 54 ++ B4 P o r c e n t a g e m t o t a l d e a c er e r t os os :

_



5.29. Programação rogramação pa ra um a sessã o com 12 ten ta tivas de discriminação dis criminação condicional condicional lB4B4eB5B5).

193

 

Goyos, C. C. ( 2018) . ABA: Ensi no

da fala para pessoas  c c o m

a u t i ssm mo

PROTOCOLO PARA ENSINO ALTERNATIVO POR EXCLUSÃO

PROTOCOLO PARA ENSINO ALTERNATIVO POR EXCLUSÃO   ENSINO ALTERNATIVO RELAÇÕES CONDICIONAIS POR IDENTIDADE  MTS  MTS fD (B3B3EB6B6)

L 1. FFolha olha ddee RRegist egistro ro ínic ínicial ial {sem dic dicas as ou OO% %)

 _ _ _ _ _ _ _ _ r ___ ; _ _ _ _ _ _ _ _  D N : / / Nom e da cr criánça:  iánça:  __  _ ____ __   _  __

I d a d e: _ a _ j n

Nome aplkador:  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ -  _____________     _ _ _ _ _ _ _ _  _ __  __  _ _ _ _ _ _ _  _  __  Ho Locai:  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  . •' > Data: / / Hora ín íd o :  __  Hora ra f inal: Itens de pref erênci a:

" '  

.

; + ass  correta assinala inala a escolh escolha  a  correta

Comparações Escolha  1 Reforço  Certo/ Errado * B6 63+ 83 B£+V 1 B6+ ‘t . B3 | ' : 86 " B3+ 1 83 1  86+~ r _________  B6 1 B3+ B3 86+ 86 + 86 l.   B3+ a B3 + 1 B6 §6+ " I 8 3  B3+ ' I   8 6 B2 I   86 +

 j Ten Tentt a t iva s f M o d e l o  1 83 1  2   . L B6 3.-

4  5

.6 7 8

9  ~ 10 11 í2

-

B6 63

B6 - B3 " 66 iB3_  63 B6 ,

B3

B6

Porcentagepi orcentagepi t otal de acertos:  _  ___ _ _ _ _ _  #

Figu igura ra 53 0 .  Programação para uma sessão1 sessão1com com 12 tent ativas at ivas de discri minação minaç ão ccon ondicion dicional al  e B6B6). B3B3  e 194

 

G oyos, C . (201 8). ABA: Ensi n o da f ala ala para pessoas com aut i sm o

PROTOCOLO PARA ENSINO ALTERNATIVO POR EXCLUSÃO ENSINO RELAÇÕES CONDICIONAIS POR IDENTIDADE MTS-ID

(BS RS E B6B6) 1.1. Folha ol ha de Regist ro inicial (se m dica s ou 0%)

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  ^ N ome da da cria nça :  __

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D N : ___   ___  /

/

Id ad e:

a



Nome aplicadon _ ,_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  _______   _______ ;______. __  __ _ _ _ _ _ _   ___ _ _ _ _ _    __  ____ ____ ____ ___  _    __  ______  __   _   _ ___  _   _  Local: _  ____ D at at a : / / H oorr a i n t d o : __  _ _ _ Ho ra ra fi n a l :  ___  /  _  ___ _ _ _ _  _ _   _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _  _______  Ite Itens ns de pre fer ênc ia: ‘  _______  _______   _______    __  ,_ _ _ _ _ _  + as asssin inal alaa a escolh a c òr re t a



rrado do Reforço Cçrto/ Erra

. Ten t at at iivva s M o ddee lo lo Comparações Escolha : " i' , B6   l  B6+. BS 2.~ B$ r „ B6 J B5 + 3 B5 B5 + B6 _   ’:? ' ; 45, ' ' 6* 7 I s  / 9 10 ^ 11 co 1

Tentat ivas Tip Tip o B Bioco 1 posição do apíicador

Posição da criança Bioco 1

Te n t a t i va va s r i p o A Pos Posição ição d o aplicadoc

Pos Posição ição da criança Bloco l

Ponç io do aplicadoiaplicadoi-

"

Po Posição sição da cnança

Tentat ivas TTíp» íp» A Bloco 3 Posição ti o aplicador

Posição d» aaru»

Tentativa* Tentati va* T ipo B

Ponçãoda criança

 * ' Te n t a t i v a s T i p o A

Pos Posição ição da criança

aloco i)

Tentativas Tipo B

Pos Posição ição d a criança Tentativas Tipo A  Bioco 5

PosiçiO da criança

Figura 5.32. Figura ilustrativa do procedimento de ensino de discriminação simples pela técnica de esvanecimento do estímulo S-. Cada uma das figuras simula o tampo de uma m e s a o n d e o p r o c e d i m e n t o é a p llii c a d o . N Naa p a r t e s u p e r i o r d e c a d a r e t â n g u l o m a i o r s en e n t aa--s e o a p l i c a d o r e n o i n f e r i o r , a c r i a n ç a . -N -N o B l o c o 1 o S - e n c o n t r a - s e n a d i s t â n c i a m á x i m a d o S S++ e , n o B l o c o 5 , S+ S+ e S- e n c o n t r a m - s e e q u i d i s t a n t e s d o a l c a n c e d a c r i a n ç a . A s t e n t a t i va va s t i p o A e B d i f e r e m q u a n t o a o l a d o , e s q u e r d a e d i r e i t a , q u e o s e s t í m u l o s S+ S + e S - s ã o a p r es es e n t a d o s .

196

 

Goyos, C. C. (2018 ). ABA: Ensino da fala para pessoas pessoas com aut ismo

BÍ0C08  

*

Tentativ ntativas as de dis discriminaçã criminaçã o sim ple s simu lt ânea : 12 tent at ivas com apena apenass B I e B2 co com mo estímulo estímuloss de com paraç pa raç ão ( sem ap resen ta çã o dos estímul os-modelos) os-modelos).. EEscolhas scolhas de B I são reforç reforçadas. adas. Nome da crianç cr iança: a: _  _  ___ _ _ _ _ _ _ _  ______________    ______________ DN : / / Idade: Idade: a m  _ _ _ _ _ _ _ _ _  _   _ _________ __________  _  ____________ ________  1 _ Nome do ap aplic lic ador ador:: __  ___ _ _ _ _   _ _  Local:   __  ^__  ____________    ____________   D ata ata _  _ J j   j    Ho Hora ra i n íd o: ____   ____  Hora final:  __ _ _ _ _ _  Ite tenns de pre preferên ferência: cia: ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___  + ass assinalar inalar a esc escolh olhaa c orre or rett a

B1+:  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  _  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  ' Tentativas

M od el 0

B2:

_  __  „_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   _  __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 

Comparação

1 B2 % 2 3 m m     _ B 2 s ;4 82 . - ~ 5 6 7_ :— M ftk rt 8’ ~ B 2 9 f; w ÊÊ ÊÊM & m    — 7 82 10 11 • B2 B v 12 - ' lllK fli

C erto/ Errado Certo/ rrad o

82 Bi* - -

. ...  _

b2

' » ; B B2 B2 si T.

Reforço

__

.

 

-

' .

Ü n :.62 ' 1 *  \

.Porcent agem t otal de acertos: acertos: B1B1 B1B1:  __ :_ _ _ _ _ _ _ _  % Figura 5.33. Protocolo coisn 12 tentativas consistindo da apresentação somente dos estí mulos de comparação, BI e B2, onde somente escolhas de BI são^seguidas de itens de preferência.

197

 

G o y o s , C . ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a llaa , | p ar ar a p e s s o a s c o m a u t i s m o

B l o c o 9  T e n t a t i vvaa s d e d i sc s c r im i m i n a ç ã o s i m p l e s s i m u l t â n e a ( r e vvee r s ã o d a d i sc s c r iim minação a n t e r i o r ) : 1 2 t e n t a t i vvaa s c o m a p e n a s B I e B 2 c o m o e s t ím í m u l o s d e c o m p a r a ç ã o ( se se m a p r e s e n t a ç ã o d o s e s t í m u l o s -m - m o d e l o s ) . E s c o lh l h a s d e B 2 s ã o re r e f o rç rç a d a s .  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   D N :    / / N o m e d a c rir i a n ç a : _ .  __ . __ I d a d e : ____   __ __  a __  ___  _ m  __ _ ____ __ __ _  _ _ _ _ _   ________  __  ___ __ _   _  N o m e d o a p lil i c a d o r : ___ ; _ ___  _    ___________________  L o c a l : ___  _ __ __ __ __ __ __ __ __ _  D a t a / /  __  ___  ' _  H o r a i n íc íc i o : H o r a f i n a l : _  ___  __ _  Iten s d e p ref er ên c ia : . __ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _     __   _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   __    __ + assinalar a escolha c orreta   ____________________  B 2 + : __ B l :  ___  _. ____ __ __ ____ __ _   _  ____________________   _ _ _ _ _ _ _ _ _  1 .

 ___  _ __ __ __ __ __ __ __ _ 

P o r c e n t a g e m t o t a l d e a c e r t os o s : B2 B 2 B 2  ____  : __ __ __  _  _  

Figura 5.34. Protocolo

c o m 1 2  tentativas



consistindo da apresentação somente dos estí

m l h a s d e B 2 vs ã o s e gu g u i d a s d e i t en en s d e p r ue lfoesr ê dn ec i ac.o m p a r a ç ã o , B l e B 2 , o n d e s o m e n t e e s c o lh

198

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Quando o critério de 100% de escolhas corretas for atingido para B2, int rod u z ir o Bloc o 1 ( v er Fi Figuras guras 5. 5.18 18 e 5.19). 5.19). escolhas de B2, Ap óóss t e r a p r e n d i d o u m c e r t o n ú m e r o d e r e la l a ç õ es e s de de i d e n t i d a d e , a cada cinco cinco nov novas as relaç ões ap ren di da s, po r exem plo , aplicaapl ica-ss e n ova m en te o teste de identidade generalizada. Os estímulos visuais utilizados no teste de identidade generalizada deverão, necessariamente, ser di fer fer ente tess dos est ímu los visu v isu ai s u t ilizado s no ensin o diret o. A Figura 5.35, abaixo, ilustra resultados hipotéticos da criança M, em te tesstes tes de iden t id ad e ge ne ra lizada , sub seq ue nt es ao teste iniciai, iniciai , in di c ado p e lloo n ú m e r o z e r o n o e i x o h o r i zzoo n t a l . N o p r i m e i r o d e s s es es t e s t e s (0), o desem pen ho da crian ça f oi d e c erca de 10 % de resposta respos ta s correta s.

Logo após, houve o ensino direto de um par de relações de identida de, d ig i g aam m os o s B1 B 1 B 1 / B 2 B2 B2 , s e g u i d o d e u m a s e g u n d a a p l i c a ç ã o d o t e s t e de i de d e n t id i d ad a d e g e n e r a l i za za d a . N e s t e t e s t e , t a m b é m i n d i c a d o p e l o n ú m e r o zero ( 0), i m e d i a t a m e n t e a p ó s o B l o c o 5 , o r e s u l t a d o f o i i gguu a l a o p r i m e i r o teste, indicando que o ensino de apenas duas relações de identidade não f oi oi s u fif i c i en en t e p a r a p r o d u zi r o d e s e m p e n h o e m i d e n t i d a d e g e n e r a l iza izada. Em seguida, n o gráfic o, há um a ba rra o blíqu a ao eixo horizont horiz ont al , indicando que um número X de relações de identidade foram ensina das para a criança, seguido de um novo teste de identidade generali zada (N), onde se observou um aumento no desempenho da criança, cerca de 40% de respostas corretas. Para verificar se o ensino de um n ú me me r o m a i o r d e r e la l a ç õ e s d e i d e n t i d a d e p r o d u zi u o d e s e m p e n h o e m i de de n t id i d a d e g e n e r a lil i za za d a , i n t r o d u z i m o s n o v a m e n t e ( ve v e r n o gr g r á f i ccoo ) u m a segunda barra oblíqua ao eixo horizontal, indicando que um número Y de relações adicionais de identidade foram ensinados para a criança, 199

 

Goyos, C. C. (2018), ABA: Ensino da fala para  pessoas  pessoas com autismo

e segue-se um terceiro teste de identidade generalizada, produzindo h i p o t e t i c a m e n t e u m r e ssuu l t a d o - d e 1 0 0 %   de respostas corretas. Esses re sultados, além de indicarem o critério de desempenho era identidade generalizada, generaliz ada, sugerem qu e este resu lt ad o foi de vid o ao çn& çn & ino in o dire di reto to de várias relaçõe relaçõess de id ent idad e.

* IDENTIDADE GENERALIZADA

2

3

4

5

O

N ú m e r o d e b lo l o c os o s / s es e s sõ sõ e s

Figura 5.35. Desem pen ho hipot éti co da criança M , em testes de i den ti dade gene genera raliz lizaada. da. 0 eixo vertical vertical a presenta a porcent agem de ac ertos e o eixo horizonta l o núm ero de blo loccos/ sessões. sess ões. Os Os blocos 0, N e W+X re pr ese n t am os te stes d e id ent id ad e generalizada. Os Os Blo Bloccos 1 a 5xorepresent o ensino diret de um a dupla de arelações idade. Barras Barras ob uas s de ao ei horizontaam l representam represe ntam , intoerrup ções d evido o ensin odedirident et o de relações de oblíq ide idlíqua enti ntida dade adicionais.

200

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

A p óóss a t i n g iirr o c r i t é r i o d e u m b l o c o d e 1 0 0 % , n o p r o t o c o l o d e i d e n t id id ade g e n eerr a l iizz a d a , a c r i a n ç a c o m e ç a a r e c e b e r e ssss eess p r o t o c o l o s c o m o t ar aref as d e m a n u t e n ç ã o d o r e p e r t ó r i o , p o d e n d o , e s e n d o al al t a m e n t e d e se j á ve l , h a ve r a l te r a çõ e s d i ve r si fi ca d a s n o s e stímu l o s vi su a i s u ti l i za d o s n o s p a r e s d e r e l a çõ e s d e i d e n ti d a d e . Em s eegg u iidd a , n o s v o l t a m o s p a r a o e n s i n o d e r e llaa ç õ eess a u d i t i vvoo visuais, com o objetivo de ensino de discriminações auditivas e de relações estabelecidas em bases temáticas e não formais, ou seja, em b a se se s a r b i t r á r i a s , e n ã o d e s e m e l h a n ç a f ííss iicc a , o u d e i d e n t i d a d e vi sual . A s r e l a çõ e s a u d i t i vo - vi s u a i s e n si n a m a cr i a n ça a o u vi r . A i sso n o s re f e ri m moo s c o m o r e s p o s t a s a u d i t i va va s , o u c o m p o r t a m e n t o d e o u v i n t e . A o s p r o c es sos c o m p o r t a m e n t a i s e n v o l vvii d o s , n o s r e f e r i m o s a d i s c r i m i n a ç õ e s si m p l es a u d i t i vvaa s s u c e s s i vvaa s , j u n t a m e n t e c o m a s d i s c r i m i n a ç õ e s s i m p l e s

visuais simultâneas, para gerar discriminações condicionais arbitrárias * auditivo-visuais.

201

 

G o y o s , C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a llaa p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Capítulo 6

Ensino do ou vir : com port am ent o de ouv ouvinte

C on o n f o r m e a n u n c i a d o a n t e r i o r m e n t e , n o s d e d i ca c a r eem m o s , n eess t e c a p í t ul ul o, o, a o e n s i n o d e r e l a ç õ e s a u d i t i v o -v - v i s u a i s , c o m o o b j e t i vo v o d e eenn ssii n a r o c o m p o r t a m e n t o d e o u v i r C O M S I GN G N I FFII C AD A D O . N ã o t r a t a m o s a q uuii ddaa ccaa p ac a c i ddaa de de d e o u v i r d a c r i a n ç a . E Ess t a c a p a c i d a d e d e v e t e r s iidd o j u l g a d a p rree vi a m en e n t e c o m o i n t a t a , a t r a v é s d o s e x a m e s e p r o c e d i m e n t o s d e a ná n á lil i se se d a .e .e sstt r u t uurr a d a f a l a e d a a u d i ç ã o , t r a d i c i o n a l m e n t e a c e i t o s p e l ooss p r o ffii s

si on on a i s d a f o n o a u d i o l o g i a e d a m e d i c i n a . Tr Tr a t a m o s , ssii m , d o o u v i r c o m o c l asse d e c o m p o r t a m e n t o s f u n c i o n a i s : c l a ss s s es e s d e r e sp s p o st s t a s d i ffee re r e nncc i a iiss d i an an t e d e e s t í m u l o s a u d i t i v o s d i f e r e n t e s , o u s e j a , o u v i r c o m s i gn gn i f iicc aadd o. o. Como sabemos que a criança ouve (Spradlin, Lloyd, Reid & Horn, 1 96 96 8 ) 7799 N ã o p o d e m o s p a r t i r d o p r e s s u p o s t o d e q u e a c rrii an an ç a c o m a u tismo e com atraso significativo da linguagem entenda os estímulos a ud u d iti t i vo vo s , da d a m e s m a m a n e i r a q u e i n d i v í d u o s s e m a t r as a s o na na l i nngg uuaa ggee m entendem. Antes da introdução de qualquer programa de ensino de 79 S p ra ra d l i n , J. E ..,, L l o y d , L .L .L .,., R e i d , M J . , & H o r n , G . ( 1 9 6 8 ) . Es Es t a b l i s h i n g t o n e c o n t r o l a n d . e va va l u at a t i n g t h e h e a r i n g o f s e v e r e l y r e t a r d e d c h i l d r e n . I n A . Je r v is i s , (E ( Ed ..)) , E x p a n d i n g c o n c e pt pt s   i n m e n t a l r e t a r d a t i o n : A s y m p o s i u m f r o m t h e Jo s e p h P. Ke K e n n e d y, y, Jr .,., FFoo u n d a t i o n   ( pp. 1708 0) 0) . S p r i n g f i e l d , I L .:.: C . C. C. TThh o m a s .

203

 

Goyos, Goy os, C. C. (2018). ABA: Ensino Ensino da f ala para pessoas com auti smo

linguagem, é necessário que tenhamos medidas objetivas deste enten dimento, assim assim c om o há necessidade d e q ue t en ha m os medidas obj eti vas do desenvolv desenv olvim im ent o desta des ta com preen são. Começamos a entender o que a criança está a ouvir, com base nas re respo spostas stas diferenciais q ue ela em it e, a p ar t ir d os e stím ul os auditivos auditivos a ela apresentados. Assim, Assim, se di an t e d o est ím ul o a u d it ivo " gato to"" ela escolh lhee, dentre vários vários estímul os visuais visuais a presen t ad os simu lt an eam ent e, o estítím mu lo que correspon de ao est ímu lo a ud it ivo ' gato' ato' e, qua nd o apre apressentamo ntamoss o estímulo au dit ivo " ganso nso" , ela escolh e, d en t re vár io s estímulos vivisuais apresentados apres entados simu lt anea m ent e, o est ímu lo q ue correspon de ao estí tím mu lo auditivo 'ganso', podemos suspeitar que a criança está ouvindo, mas apenas esses estímulos. A criança não nasce sabendo o significado dos estímulos auditivos, é preciso que ela aprenda e que nós, a ensinemos. Não basta, portanto, que a criança apresente estes comportamen tos,, vez ou outr a,." qu and o ela tos ela mesm a dec ide ouvir" ouvir" . Se quisermos quise rmos te terr

suces su cesso so no ensin o de um progr am a e xten sivo e co m pl exo de ling linguag uagem, para esta esta criança c om at raso signif ica ti vo da lin gua gem , é preciso preciso que que o com po rt am en t o de ou v ir seja se ja flu ent e. Is Isto to significa significa dizer dizer,, q ue a cria iannça esteja mais do que atenta aos estímulos auditivos, que responda dife rencialmente a esses estímulos. Para isto, temos que oferecer constan t e m e n t e o p o r t u n i d a d e s d e d i s c r i m i n a ç õ es e s a u d i t i va va s . A oferta constant e de discrim inaç ões audi ti vas d eve seguir um u m pro pro grama, com um objetivo em médio e longo prazo, e não apenas o en sino do discriminar auditivamente por si mesmo, através de algumas poucas discriminações, ou mesmo de muitas discriminações, sem um contexto maior. 204

 

G o y o s , C . ( 2 0 1 8 ) . A B A : Ensino   d a f a l a p a r a pess pessoas oas com aut ismo 

0 pr ogr am a par a ensino de discr im inações audit ivas, por nós suger i e s e n t r e o s e l e m e n t o s ddee u m c o n j u n do, do,  inicia-se c o m o e n s i n o d e r e l a ç õ es to   de estímulos auditivos - aqui c h a m a d o d e c o n ju j u n t o A ,   e os elementos

co corr rres espo pond nden entes tes de um co nj un t o d e  e    estímulos visuais   -- aqui c h a m a d o d e   conjunt o B B.. A c o r r e s p o n d ê n c i a , n e s t e ca c a ssoo , n ã o   é baseada na igualdade dos   estímulos, como foi   no ensino de ide nt ida de , m as sim s im , est abe abeleci lecida da arbi ar bi trariamente.   A arbitrariedade entre os est ímu los das relaçõe trariamente. relaçõess é   muito i m portante  em um p r o g r a m a d e e n s i n o d e l i n g u a g e m , p o r s e r e l a a b a ssee pa pa rraa   uma linguagem na tu ra l   simbólica. O e s t í m u l o a u d i t i v o " gat o" o" , p o r e xxee m p l o ,,   é   arbitrariamente r e l a c i o n a d o a o a n i m a l g a t oo,, o u s u a f i gu gu rraa , d e ssee n h o , oouu   igur aa,,   messmo palav me palavra ra escrita. Em ou t ra s   culturas, o m esm o anim al, ou sua f igur desenho, ou ou m esm o pala pa lavvra escri ta é rela cionad ci onad o com o cat, chat,  chat,   o u katze, katze,  

em inglês inglês,, f ra ranc ncês ês e a l e m ã o , r e s p e c t i vvaa m e n t e . A s r eell a ç õõee s e n t r e  os estímu los los auditiv auditivos os e visua visuais is são p u ra m en t e arbitrárias. 0 e n si si n o ddaa s d i s c r i m i n a ç õ e s a u d i t i v a s p o d e s e r f e iti t o a t r a vvéé s d e t a

escolha lha de ac ordo com o m od el o ( M TS ) . EEss refas de   esco ssas as m esm as t ar aref ef as   foram utilizadas para o ensino d e  e    relações d e   e   identidade ( C apí t ulo 5)  5)   e   a c r i a n ç a p o d e s e b e n e f i c i a r p e l o   fato de já ter a p r e n d i d o a s e   d e

sempenhar sempenhar na t a r e f a , e t a m b é m      pelo f a t o   d e h a v e r j á   aprendido as dis criminações   que a a p r e n d i z a g e m d a s r e l a ç õ e s d e i d e n t i d a d e p r o d u z i u :   discriminações simples   simultâneas, d i s c r i m i n a ç õ e s s i m p l eess   sucessivas

e d is i s cr cr im im i nnaa çõ ç õ es es c o n d i c i o n a i s . A m u d a n ç a d e t a r e f a d o M TS   para i d e n t id idade e par paraa M TS ar b it r á r io of er e ce   duas dif ic ulda des par a a cr iança: a   pr prime imeira ira,, visto q u e   as r e l a ç õ e s q u e f o r a m f e i t a s c o m b a se se na n a i d en e n t i d a d ee,,   agora devem   devem   ser feitas na base da a r b i t r a r i e d a d e d a r e l a ç ã o e n t r e o s   estímulo estímulos; s; a seg un d a,   porque as r e l a ç õ e s q u e e n v o l vvii a m a n t e r i o rm rm e n t e   205

 

Goyos, C (2018). ABA: E Ensino nsino da fala para pessoas com autism o

estím ulos pu ra m en t e vi visuais, suais, ago ra en volvem - relações r elações entre es estí tím m ulos los au dit ivos iv os e estímu los visuais v isuais.. Uma tentativa de MTS arbitrário inicia-se com a apresentação de um estím ulo au dit ivo iv o m odelo , d o co nj un t o A, segu s egu ido de uma re resspos posta de ou vir, da apre senta ção d e d ois est ím ul os visuais d e com paraç ão, do co conjun junto B, resposta de escolha de um dos estímulos de comparação, de uma con sequência e do int ervalo in tert ent at iv ivas. as. C om o o n úm ero de pos possíveis re laçõess é altíssimo, ir em os u til izar laçõe izar u m a lin gu age m alfan uméri ca para para efeititoo de melhor comunicação. Assim, a relação acima será denominada como relação A1B1, sen do q ue a letra designa o c on ju nt o a o qual o es estímu tímulo lo per tenc e e o nu m eral refere-se ao e stím ul o específico daqueJe daqueJe conjunto, Ai nda no e x em plo da do mais acima, o estímu lo a ud iti v o " ga to to"" pode poderia ria se se r Al, e o estímu es tímu lo visual (im agem) ' gato' to' , o cor resp on de nt e B l.

A = conjunto de

e s t i m u t o s  AUDITIVOS

206

 

G o y o s , C . ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s so so a s c o m a u t i s m o

ouvinte

A = c o n j u n t o d e e sstt íím m u l os o s A U D I TI T IV O S   c o m “ n ”   e l e m e nt os

R e la la ç õ e s A B

B = conj conjunt unto o de  estímulos VISUAIS  

com "n" elementos

A = c o n j un t o d e e sstí tím m ul ulos os A U D IIT T IIV V OS   com " n " el elem em entos 207

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

ouvinte

208

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

No ensino das relações auditivo-visuais através de tarefas de M TS, duas r el el aç a ç õe õe s ssãã o e n s i n a d a s s i m u l t a n e a m e n t e p a r a p r o v e r a s d i sscc r i m i nações necessárias. Considere, por exem plo, dois elem entos do con  juntoo de e s t ím u l o s a u d i t i v o s ( A l e A 2 ) e d o i s e l e m e n t o s d o c o n j u n t o  junt de estímulos visuais (BI e B2). As duas relações a serem ensinadas são A l B l e A2 B B22 , q u e p o d e r i a m s e r a s r e l a ç õ e s e n t r e o s e s t ím í m u l o s a u d i t i vvoo s co corr rres espo pond ndee nte ntess a " gato" ga to" e " ganso" e as im ag en s de ' g at atoo ' e ' g an ansso' . O exemplo abaixo ilustra as relações A1B1 e A2B2 com as palavras e ima gens correspondentes a * ' pa" (p ara pai) e " m ã" (para m ãe). O prim eiro passo c on on s i st st e n a a p r e s e n t a ç ã o d o e s t í m u l o a u d i t i v o . N o t e b e m q u e soment e o e s t íím m ulo au d it ivo é ap resen ta do, sem ser acom pan had o por qual quer t i p o d e i n s t r u ç ã o o u c o m e n t á r i o . N o c a s o eess p e c ííff i c o , o u " g a t oo"" ou " ganso" , apena s e t ão so m e n t e . A resp ost a a udi ti va da crianç a é pre sumida, seguida da apresentação simultânea dos estímulos visuais, o segundo passo. Observe atêntamente que esses estímulos devem ser sempre a p r e s e n t a d o s d e u m a ú n i c a v e z e s i m u l t a n e a m e n t e , n ã o p o d e n do haver nenhum atraso entre a apresentação de um e de outro, sob risco da c rir i an a n ça ça e n t e n d e r q u e o p r i m e i r o , o u o s e g u n d o , s eejj a o c o r r e t o . Embora o s p a s ssoo s s e j a m a q u i a p r e s e n t a d o s e m s e q u ê n c i a , a t e n t e p a r a ofato de que a apresentação dos estímulos visuais deve ser também simultânea com a apresentação dos estímulos auditivos. Ou seja, não deve haver atraso significativo entre as apresentações dos estímulos auditivos e dos estímulos de comparação visuais. Assim, todos esses

t rês p a sso s o c o r r e m s i m u l t a n e a m e n t e , o q u e r e q u e r p rráá t i c a i n t e n ssaa d o a pl p l i ca ca ddoo r / t er e r aapp eeuu ttaa , a n t e s d e a p l i c a r o p r o c e d i m e n t o n a c rir i a nnçç a . O t e r ceiro passo consiste na resposta de escolha da criança, entre BI e B2; 209

 

Goyos, C. C. (2018). ABA: Ensino Ensino da feia para p esso essoas as oom aut ismo

o q ua rt o passo, passo, consiste na ap resen t aç ão da consequênc ia, ura item item de preferência da criança ou o intervalo iintertentativas para, respectiva mente, respostas corretas e incorretas. O quinto passo, somente para tentativas corretas, é o intervaJo intertentativas, após a apresentação d o i t e m d e p r e f er er ê n c i a . Pas s o 1

Relações A1B1 

Tarefa de Matching-to-Sample

Pas s o 2

210

 

Goyos, C -12018). A AB B A' A' . E n s i n o d a f a l a p a r a p e s ssoo a s c o m a u t i s m o

Passo 3 Relaç Re laçõe õess A l BI Tarefa de Matching-to-Sample

Passo 4 Relações A1.JB1 Tarefa de Matching-to-Sample

Passo 5 Intervalo intertentativas 211

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas, com autismo

Passo 1 Relações A 2 B 2   de M a t c h i n g - t o - S a m p l e   Tarefa  de



P a s s o A22 B 2   Relações 2    Ta r e f a d e   Matching-to-Sample Matching-to-Sample

2 12

 

soas com com aot ism ism o Goyos, C. ( 20 18 ) . A B A : E ns ino da f ala par a pes soas

Passo 3 Relações A2B2 Tarefa de Matching-to-Sampie

MA

ÊSÉBk 

Tarefa de Matching-to-Sample

MA i 

Passo 5 Intervalo intertentativas 213

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

O diagrama da Figura 6.1 apresenta as relações entre os estímulos auditivos do conjunto A e os estímulos visuais do conjunto B. A flecha que une os dois conjuntos representa, em sua origem, os estímulosmodelos e, no seu final, os estímulos de comparação. Linhas inteiriças representam relações relações dliretam dliretam ente ensinadas.

ouvinte

Figura 6.1. Diagrama ilust ran do as relações AB, entr e ' r í   elem ent os do Conjunto A ddee eesstí mu los aud iti vos e ' n* el em ent os d o Conj un to B de e stím ulos vis visuais. uais. A seta lig ligaa o C Con onjun junto to A ao Conjunt o B, part ind o dos estím ulo s-mo del os para os estímu los de comparação comparação,, eem m uum ma tarefa de M TS. A linha inteiriça da se seta ta indica en sino d iret o das rela relações. ções.

214

 

Goyos, C. C. (2018)'. (2018)'. AB A: Ensino da f ala para pessoas pessoas com autismo

Procedim ento de

Ensino

Para o ensino das relações AB utilizaremos os protocolos apresen ta taddos nas Figura 6.2 a e 6 .2 b. Este p ro t oc ol o, assim co mo todos ooss apre sentados nos capítulos anteriores, contém o cabeçalho com informa ções important es so b re a cr ia nç a, aplic ador/ tera peut a, da data, ta, ho horár rário, io, local, itens de preferência da criança, etc. O protocolo também contém, na pririm meira ira linha linha,, esp ec if ic aç ões im po rt a nt es da con conduta duta do aapplicado licador/ r/ te terrapeuta ta:: nú m er o d e t en t at ivas , de t al he s dos estímulos-modelos e es tímulos de comparação a serem apresentados, respostas da criança e, nas duas últimas colunas, se as consequências reforçadoras foram en tregues e se a resposta da criança foi correta ou incorreta. Logo abaixo, na última linha, o protocolo apresenta um resumo do desempenho do aluno, em t erm os d e p or c en t a ge m de a certos. O aplica aplicado dor/ r/ tera terape peuta uta deve necessariamente preencher o cabeçalho, antes de cada aplicação do bloc loco, e fa zer o p re en c h im en t o sob re o de sem pen ho da cria crianç nça, a, du rante a aplicação do protocolo. Para tanto, é necessário treino especí fico para a aplicação do protocolo, sob supervisão de um analista de comportamento experiente, e com um participante voluntário antes de fazê-lo com a criança. 0 bloco bloco con té m do ze t en t at ivas, sen do seis ten tentativa tativass do tipo A1B 1B11 e seis tentativ tentativas as do t ip o A2B 2 . Há o m es m o nú m ero de A l e A2, se send ndoo apre ap ressentad tadoos c om o e st ím u lo s-m od el o s e cada u m de deles les não é apre aprese senn tado mais do que duas vezes de maneira consecutiva. Os estímulos de comparação, BI e B2, são apresentados ora do lado esquerdo, ora do lado direito da criança, e sempre mantidos, entre si, a uma distância 215

 

Goyos, Goy os, C. (2018). ABA: ABA: Ensino da fala para pessoas com auti smo

Ensino relações condicionais arbi trári as   (A (AIB1 IB1 e A2B2) A2B2)  jFO  jFOfha de Regis Regi s f o ír t o a l TilFO Til FO A  | sem cfsaa o y üftâ) Nome cmcrwoça: _  __________  _   _  ______________ .

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Hom Ho m iWídet:  __ Mora fm i: __ ______ Mora  ____  _ 

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  nens dte p ref ere nd a:  __ * a ssm m  a es esow owt^ t^aa carret a Tentativas   t   M o d e l o 1 À1 2 -3   \

-

Comparações BI* B2

AZ

BI

S2 S2++

AZ

" BZ* BZ* .

il

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B1 B1++

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AZ

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B2

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' 1'

S2 S2++ i : -

-

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Reforço

EsaUha

i A1B.1: __  _ _ _ __ ____ _  A 2 B 2 :

T O T A i : __  _ _ _ _ _ _ _   _  _ 

Figura 6.2a. Programação Tipo A para uma sessão com 12 tentativas de discriminação con dicional (B1B1 & B 2 B 2 ) .

216

 

Go yos , C. ( 2 01 8) . AB A: Ensin o da f ala para pe pess ssoas oas co com m aauti utism smoo

Ensino relações condicionais arbitrárias (AIB1 eA2B2)

yy n t  08criança:

 _  ___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  DM:

_

/

/

a __ m

«ade «ade

 _____ ______ _____ _____ ______ _____ _____ ______ _____  __  ____ ____ ____ ____   _  __  __ _ __

«oifteaptea apteaeor.___ eor.______ ______ ______ _____ __;;

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- -C -C o r o f a f B f Õ K

Modele

1

  ___ '_ __ __ __ __ __ __ __   

[

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TOTAL*_____ > ^

Figura igura 6 .2b . P ro g ra m a ç ã o Ti p o B p a ra u m a sessão c om 12 tenta tentativ tivas as de disc iscrimin iminaação con d icic io io na na l ( B 1 B 1 e B 2 B 2 ) .

21 7

 

Goyos, C. C. t' 2018). ABA: Ensino da fala para pessoas co m auti smo

r a z o á ve v e l , a f iiii m d e s e p e r m i t i r u m a r e s p o s t a d e e s c o l h a i n eq e q u ív ívo ccaa da c r ia i a n ç a . O e s t í m u l o B l a p a r e c e u m n ú m e r o d e vvee ze z e s e q u iv i v a l en e n t e nnaa po s i ç ã o d i r e i t a e e s q u e r d a , o m e s m - o a c o n t e c e n d o c o m o e sstt í m u lo l o B2. Já • B 1 + e B2 B2 + t a m b é m a p a r e c e m c o m o c o r r e t o s , i g u a l n ú m e r o de de vezes, t a n t o n a p o s i ç ã o e s q u e r d a c o m o n a p o s i ç ã o d i r e i t a . O m e s m o acont e c e c o m B l e B 2 q u a n d o f o r e m e s c o l h a s i n c o r r e t a s . O q u e di d i f er er e n c i a as F i g u r a s 6 . 2 a e 6 . 2 b é s o m e n t e a o r d e m e m q u e a s t e n t a t i va v a s são apre s e n t a d a s . I st s t o é f e i t o p a r a e v i t a r u m r e s u l t a d o d e f a l s o a p re re n d iz i za do d o , em f u n ç ã o d a p o s s i b i l i d a d e d e a< c r i a n ç a a p r e n d e r a s e q u ê n c i a d o s est ím ímu l os o s e m q u e d e v e r e s p o n d e r , a o i n vvéé s d a s r e l a ç õ e s e n ssii n a da da s .

133

RELAÇÕES A B

TO e I

M 5

4

5

€ *

Nú m ero d e blO blOG Gps/ ps/ sess sessA Aes F i g u r a 6 . 3 a - D e s e m p e n h o a p r e s e n t a d o e m p o r c e n t a g e m t o t a l d e a c e r t o s d a c riri aann ç a M , em b l o c o s d e e n s i n o d a s r e la l a ç õ e s AB AB ( A 1 B 1 e A 2 B 2 s o m a d o s ) .

218

 

Go yos , C. ( 20 18 ) . AB A: Ensino Ensi no da fa| a,para pess pessoas oas com au autiS tiSrrT1o

RELAÇ ÕES AABB

Fig igur uraa 6.3 b.. D e se m p e n h o a p re se n t a d o em porcent agem total e parcia rciall ddêê acerto toss da crian ian ça M, em bi oc os d e e n ü in o d a s r el aç õe s AB (A1B1 e AA2B2 2B2 juntos e separad rados).

Alguns cuidados com a escolha dos estímulos visuais devem ser tomados. Suger Su ger e-se, e-se , c o m o c r i t é r i o s para pa ra escolha escolha dos estím tímulo loss, que seja jam m imagens image ns n ít i d a s e s o m e n t e d o est es t ím ul uloo a ser ser utiliz utilizaado. Por exemplo lo,, se o est ím u l o f o r " cão" n ã o ut i li zar im imagens agens de de cães ou de um cão em meio a outros animais ou outros objetos. Ou ainda, se o estímulo for " mamã mamãe" e" n ã o u t i l i za zarr a i m a g e m da mãe mã e em meio a outros tros fa fam mililia iarres. Para isso, isso, f a c il it a u t i l i za zarr so m e n t e a figura em que questão contra tra um fu funn do branco. Deve-se utilizar imagens em cores   que representem, de fato, o estímulo escolhido, sem cores fantasiosas ou juntamente co com  m  21 9 

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

d e s e n h o s . D e ve v e - s e m a n t e r o t a m a n h o d o s e s t í m u l o s p a d rroo nnii za za d oo.. Ao produzir ou escolher as figuras, apresentá-las exatamente do mesmo tamanho, no formato quadrado, em torno de 8 cm de lado; plastifi c a da d a ss,, p a r a f a c i l i t a r a a p r e s e n t a ç ã o e a u m e n t a r ssuu a dduu ra r a bbii l id i d aadd ee.. A

apresentação dos estímulos através do computador, ou de cadernos com pastas plastificadas, pode ajudar na condução da sessão e na co leta de dados. A p ó s a a p l i c a ç ã o d o s p r o t o c o l o s ( F i g u r a s 6 . 2 a e 6 ..22 b ) , o a p l ic ic a d o r / t e r a p e u t a d e vvee r á c o n t a r o n ú m e r o d e a c e r t o s e t r a nnss f o rrm m á --ll os o s em porcentagem de acertos, para colocar em forma de gráfico, conforme i l u s t r a d o n a s Fi Fi g u r a s 6 . 3 a e 6 . 3 b . A F i g u r a 6 . 3 a a p r e s e n t a o s resul t a d o s n a f o r m a d e p o r c e n t a g e m t o t a l d e a c e r t o s ( n ú m e r o d e aacc e r t os os de A 1 B 1 s o m a d o s a o n ú m e r o d e a c e r t o s d e A 2 B 2 ) e , nnaa f o r m a sseepar ada, total, parcial A1B1 e parcial A A22 B 2 . A s e g u n d a f o r m a d e aapp r es es en t aç a ç ããoo d o s r e ssuu l t a d o s m o s t r a m a i s d e t a l h a d a m e n t e o n d e s e e n ccoo nntt r aam m os a c e r t o s e e r r o s e p o d e a j u d a r nnaa i d e n t i f i c a ç ã o d e p r o c e d i m e n t o s al t er nativos de ensino mais adequados. No caso específico dos resultados hipotéticos ilustrados através das Figuras 6.3a e 6.3b., 50% de acertos no total representam 10% de acertos em A1B1 e 90% de acertos em A2B2. Os acertos em A2B2 não necessariamente significam aprendi za g eem m d a r e llaa ç ã o , m a s u m a p r e f e r ê n c i a p e l o e s t í m u l o c o m p a r a ç ã o B2. Esses resultados poderiam ser invertidos, 90% de acertos em A1B1 e 1 0 % d e a c e r t o s e m A 2 B 2 , o q u e t a m b é m n ã o s i g n i f i c a r i a n eecc eesssa r i a mente aprendizagem de A1B1, mas uma possível escolha por prefe r ê n c ia i a d o e sstt í m u l o d e c o m p a r a ç ã o B l .

220

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s ooaa s c o m a u t i s m o

para c o n s i d e r a r a s r e l a ç õ e s A B ( A 1 B 1 / A 2 B 2 ) a p r e n d i d a s, s , é n ec e c es es qt ie ie s e o b t e n h a m t r ê s b l o c o s c o n s e c u t i vo v o s c o m 1 0 0 % d e^ e^ a ce c er -

sár‘° c0n f or o r m e m o s t r a a F i g u r a 6 . 4 , c o m r e s u l t a d o s h ip i p o t ét é t i c os o s , pa p a rraa a 10$i  ,nÇa M . cria1

£

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9 30 

I



N t e o á e yytt x r â / s e s s ô e s Fi gura 6 ..44 . D e s e m p e n h o d e n t r o d o c r i t é r i o , a p r e s e n t a d o e m p o r c e n t a g e m d e ac a c er ert o s d a criança M e m b l o c o s d e e n s i n o d a s r e l a ç õ e s A B ,

C onf orm e s e obs erv a na F i gura 6. 4, o des em penho da c ri anç a nos três pri pr i m eeii ros r os bl oc o s f o i a s c en d en t e, c or res po n de nd o a 50%, 50%, 75% e 1100% 00% de acertos nos biocos 1, 2 e 3, respectivamente. Esta tendência da cur va de ap rendizagem n os m o s t ro u u m a aq uisiç ão rápida das das re relaç laçõe õess AB iniciais. Neste Neste caso, e m se g u id a se i n t ro d u z um a n ova dupla dupla de re rela laçõ ções es AB, A3B3/ 3B3 / A4B4, 4B4 , e as sim p o r d ia n t e. No en ta nt o, m uitas vez vezes es a cr cria iann ça apr esent a u m d e s e m p e n h o b a s t a n t e d i f e r e n t e d a q u e l e ap a p rree ssee n t a do d o na na figur fig ura'6 a'6..4. Co n sid er e, p o r e xem p lo , os «res «resultados ultados hipotéticos mostrado mostradoss 221

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

pela Figura 6.5. No painel superior da figura, o padrão de desempenho da criança é estável (ao nível de 50%), porém não é fluente, não indica - u m a t en dên ci a para cima. No pai nel in t erm ed iá rio, o padrão os osci cila la,, desde acim ac imaa dos 5 0% d e ac ert os at é a ba ixo dest d estee índice. O padrão p adrão é está távvel, na medida em que se observa um decréscimo constante, porém longe de ser fluente, e com tendência cada vez maior do desempenho de 100% de acertos. O painel inferior mostra instabilidade e ausência de fluência. Nos três casos apontados pela Figura. 6.5, a probabilidade de

haver alteração no desempenho em direção ao alcance do critério é bastante baixa e incerta. Neste contexto, o leitor não deveria deixar-se levar lev ar pelo f ato de qu e o d esem pe n ho da criança criança gira gir a em tórno de d e 5 0% de ac ertos, pois, com dua s possibi lida des de escolha, este des desempe empenh nhoo é igual igual a o d o nível d o acaso. Porta nt o, nã õ é acon selhá vel que se se conti nue com o procedimento. 200

RELAÇÕES AB



E

M

N ámero de bloco&£ & & ôe ôess 222

 

Goyos, C (2018). ABA: Ensino d a

 para pessoas com autismo  para

fala 

N ú m e r o d e b k xxoo ss// s e ssss òòee s Figura 6.5. T r ê s p a d r õ e s f o r a d o c r i t é r i o d e d e s e m p e n h o , a pprr e se se nntt a do do a ce ce r to t o s d a c rir i a nç n ç a M , e m b l o c o s d e e n s i n o d a s r e l a ç õ e s A B . A linha P°n davigência d o p r o c e d i m e n t o i n ic i c i a l e m u d a n ç a d e p r o c ed ed im e n t o .

^ ^ j c a o f iioo3*

223

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

Na Figura Figura 6.6, no en ta nt o, há um ou t ro t ip o de desempenho ppoossí _ vel ve l . A f i g u r a i l u st r a u m p a d r ã o i n i c i a l d e t r ê s b l o c o s, c o m desem de sempe penh nhoo hip oté ti co inst áv ável el e inc erto. A dú vid a, repr esent ad a no ggrá ráfico fico por por um po nt o de in te rrogaç ão (?) (?) é r elac iona da a qual decisão de devveria eria sseer to mada. Introduz-se já, o procedimento de ensino alternativo, ou dá-se cont inu idad e ao pro ced im ent o, co nsid era nd o q ue se ob obse serv rvaa nnoos doi s últimos blocos uma tendência para aumento no desempenho da crian ça?? Por se ça se tra t ar apena s de dois po nt os no gráfico, não se po pode de ter cer tezaa se o au m en t o é um a t end ênc ia, ou apen as u ma coincid tez coincidên ência. cia. Para

eliminar a dúvida, é sugerido que um quarto bloco seja aplicado e os result res ult ados colocados nog ráf ic o. No p ainel su pe ri or direi t o da fig figuura, ob serva-se um aumento no desempenho no quarto bloco (cerca de 80%, hipoteticamente). Neste caso, a continuidade do procedimento é reco m endad a. No painel inf erior esqu erd o da figura os res result ult ados hip ipootéti téti cos apontam a confirmação da hipótese de que o desempenho estava anteriormente em tendência para aumentar. Tendo atingido 100% de acertos em um bloco, repete-se a aplicação do bloco até que o critério de três blocos com 100% de acertos seja atingido. No painel inferior direito da figura os resultados mostram, na quarta aplicação do bloco, uma nova nova queda no de sem pen ho. Assim, con fi rm a-se a hhipótes ipótesee de que 0 desem pen ho ant erior (Bloco (Blo co 3) au m ent ou em fun ção do aacc a so.

22 4

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A: En s i n o d a fa l a p a rraa p e ssss ooaa s c°m autis

* > #* *

i  

225

 

Goyos, Goy os, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com aut ism o

A Tabela 6.1 apresenta o resultado do cálculo para transformação do n úm ero de ten ta ti vas correta s em porc ent agem , para fac facilita ilitarr a con fecção do gráfico, imediatamente após aplicação do bloco. Tentat ivas ivas Corret as

Po rc e n t a g e m (%) (%)

12

100

11

91,66

10

$3,33

9

75.

8

66,66

7

5 8 ,3 3

6

50

5

41,66

'4

33,33

3

25

2

8,33

1

0

Tabela 6.1. Tabela Tabela pára cálculo da pr oba bili dad e de acert os em um blo co c om 12 tent tentaativa tivas.

Imediatam ente após o alcance de crit ério no desem pen ho da dass re lações laçõ es AB, é feit o o t est e da em er gên c ia das rel aç ões BA' . EEstas stas rela relaçõ çõees não emergirão antes que o critério no ensino do ecoico generalizado tenha sido atingido. Assim, o terapeuta deve acompanhar de perto os resultados do ecoico generalizado. A aplicação do teste de emergência das relações BA', no entanto, não prescinde do desempenho do ecoi co ge generaliz neralizado; ado; apenas os result ad os p od er ã o ser negat ivos. ivos. Po Porr ooutr utroo la lado do,, o contex contexto to de aplica aplicação ção do test e po de ser um a oport unid ade aaddi cional para a emissão do ecoico e, por esta razão, também é desejável que se se aplique o t este. 226

 

Goyos, Goy os, C. C. (2018). ABA: Ensin o da fala p ara pessoas com autism o

Os protoco protocolos los encontram-se nas

a s re r e l a ç õõee s BA BA'   de a p l i c a ç ã o d o t e s t e d e e m e r g ê n c i a d as Figuras 6.7a e 6.7b. As duas figuras diferem entre si   apenas n na a ordem de apresentação das tentativas. Cada protocolo apre senta tadoze doze tentativas, três do tipo A1B1, três do tipo A2B2, sendo estas   tentatitiva tenta vas de linha-de-base, três d o  ti po B1A' B1A' 1 e trê trêss do tipo B2A' 2; essas  essas   timas são as t en t at ivas d e t est e. Cada t en t at iva d e test e é  apresen   apresen seis úftim tadaim imeediata diatame mennte após a t en t at iva d e   linba de base da relaç ão inversa . 0c 0crritér tério de ap ren di zag em de ssas re la çõ es é de três  blocos   blocos consecut ivos ivos mlOO% de acertos acertos.. Caso o índ ic e d e 1 0 0 % d e  acertos   acertos não seja  atingido   atingido

naaplicação de um d ad o bl oco , re t or n a -se pa ra o p rot oc ol o de e nsi no da relação AB e, novamente, para o teste das relações BA ' após um bloco de100%de acertos na relação AB. Alternativamente, novas relaç ões A AB, B,   envolvendo novos pares de estímulos p o d e m , e   d e ve v e m ser introduzidas  

(Á (Á33B3/ A4B4; A5 A5B5 B5 / A6 A6B6 B6 ; A7 B 7 / A8 B 8 , e   assim por diante), seguindo os   mesmos protocolos de e n si n o e d e t est es da s rela re la çõ es BA' . No Capí pítu tulo lo 5 exam ioa m os-alg wm as pos sibil ida des de variá veis in ter venientes   contr co ntrol olado adoras ras do d ese m p en h o da criança em situações si tuações s e m e   nas Figuras 6 . 3 a , 6 3 b ,   6.5 e 6.6. A criança lh lhaantes tes àquelas àquelas a p r es e n t a d a s  nas pode fica ficarr sob o c o n t r ol e d a  posição   posição d o e s t í m u l o   -- 1a d o e s q u e r d o   o u lado   direito  - do pró própri prioo es estim tim ulo; resp on d er sob o cont role de um estí estímulo mulo específico (sempre a Bl, ou a B2), ou ainda, a alguma re regr gra, a, do t ipo um a   vez   cada um. Esses desempenhos podem gerar níveis de desempenho   próximos a 5 0 %  de acertos, ou mais. Para desem pen hos abaixo abaixo do crité  c rité  p r o c e d i m e n t o d e e n s i n o a l t e r n a t i vo tio, em pregam os o  p vo d e sc sc r itit o   aa seguir.

221

 

G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Procedi Proc edim m ento ento de En sino sino A lternati ternativo vo das

Relações  

A rbitrári rbitrárias as A ud itivo tivo -Visuais AB

A Figura 6.8 ilu stra, d e m a ne ira geral , o ca m in h o a ser s er pper erco corr rrido ido pará qu eb r a r o c on tr ole d e v ar iá v eis ir r e lev an t es , int r odu z in do, gr g rad ativ ti va men te, as di scri m in aç ões nec essári as pa ra a cria nça respo nd er ccoondicio icionnal e c or re t a m en t e às rela çõ es A1 B1 e A A22 B2 . Der ivam -se da r e fe feri rida da figura, sete blo cos o u fa ses c or re sp on d e n d o , ca da u m a sete s ete protocolos (Fi guras 6.9 a 6.15 ). Os p ro t oc ol os a p res en t a d os nas F iguras 6 .9 e 6.15, 6.15, respectiv tiva m en t e Bloc os 1 e 7 são i dê nt ic os e n t re si e re pr ese nt am os po ponto ntoss inicial e fina l d o p ro c ed im en t o e nele s as t en t at ivas A1B 1 estão ddis istr trib ibuuídas de maneir a quas e r andômic a; A aus ênc ia de c r itér io de 100% de es c olhas c o r r e t a s n o B l o c o 1 é s e g u i d a p e l a i n t r o d u ç ã o d o B l o c o 2 . 0 p r ot oocc ol o da Figura 6 .10 ( Bloc o 2) con siste e m um bl oc o co m do z e tentativ tentativas as somente d e A 1 B 1 e , a p ó s d   critério de 100% de escolhas corretas ser atingido, o protocolo da Figura 6.11 (Bloco 3), que consiste em um bloco com doze

te nt at iv ivas as s om en tr e de A2 B2 , é in t r od u z id o. Sem pr e, após o crité itério ser at ing ido e m um da d o bloc o, o b loc o s egu int e é int r odu z ido , até a té compl eta tarr o e n s in i n o a l t e r n a t i vo v o c o m o B l o c o 7 ( FFii gu g u r a 6 .1 .1 5 ) . Na taref a AB, co m o já foi m en c io n a d o, a cri crianç anç a ap rende a discri mi nar e nt r e os e s tím ul os a u d it iv os ap r es e n t a do s s uc es e s ssiv ivamente, amente, ou ou seja, ela r es ponde auditiv a e v is ualmente de maneir a difer enc ial na pr es en. ça ç a de A l e de A2. Par a r e s p o n d e r d if er e nc ia lm en t e ela pr pree c is i s a aprender pr imeir amente a r es ponder v is ualmente ( BI ou B2) e depois , v ia r efor çamento das respostas controladas pelos estímulos visuais, o responder auditiv amente diante dos es tímulos auditiv os s e tor na for talec ido. Con228

 

G o yo yo s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s ooaa s c o m a u t i sm sm o

c0fliita fliitannte tem mente a cr ia n ç a a p r e n d e a c om p a ra r ( mat ch) a sua re resspo possta auditiva diante d e A l , c o m a su a re sp o st a au di t iva d iant e de A2. Es Essas relações de ouvinte são1reforçadas e, portanto, fortalecidas. Ao iniciar a produção da fala, através de todas as condições oferecidas assim como doecoico, a crianç criançaa a p re n d e a re sp o n d e r au di t ivam en t e diante dos dos estí mulos auditiv auditivoos q u e ela m e s m a p r o d u ziu , e c om pa rá-lo s. Aqui, Aqui, a re rela laçã çãoo deig iguuald ldaade, int ro d u zid a a t ra vés d a im it a ç ã o generali zada e da ide identida ntida degeneralilizzada, p od e e m e r g i r e ser á re f or ç a d a e fort alecida.

229

 

G o y o s , C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o r a , a u t i s m o

Ensino relações relações cond c ondiciona icionais is arbitrári arbitrárias as 

(A TB 1, A2 B2 e B 1A ' 1, B2A'2) óé Reçistro inicial TtWQ A |se | sem m àmz  ou  ou oPà) Hkm c on cria nç s__________________________DW: apftcM Sor Sor..

4 assna assnata ta a eaDPft Pfte e comata

/  ______  Wmjç

 _ 

.  _  __ , _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _   ___  ___________    ___________ 

_  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ D m a :  __________    _  __________   __ Tlcns de p rcffaren da :  _  ___ _ _ _ _ . io a K 

./

/

/

 

H o r a íh ad ad e c

_____ 

F igu igu r a 6 .7 a . P r o gr a ma ç ã o T iip p o A p a r a u m a s e s s ã o c o m 1 2 t e n t a t i v a s d e d iiss ccrr imi imi na na çã çã o condicional (A1B1, A2B2 e B1A'1, B2A'2).

230

 

Goyos oyos,, C. C. (2018). ABA: Ensino da fala para p essoas com autismo

Ensino relações co nd ic ion ai s arb arbitrárias itrárias ( A1 A1 B1 , A2 B 2 e B I A' 1 , B2 B 2 A' A' 2 ) in ra lTI lTIPO PO a Ijsemà a n o ú O & f  

 /

t t wt e Hora im as:  __ _ _ _ _ 

Po w t s p v   de d e f l a s i t e A i B í r ____   A 2 B 2 : _  _ _ _ _ _ ü A t  ____   B B M ’2  __  ___ :  _ _ TO B U : _ _ ______     %

Rgura6,7b. Programação Tipo 3 para uma sessão com 12 tentativas de discriminação condic icio ionnal (A1B (A1B1, 1, A2B2 e B B1A' 1A' 1, B 2 A' 2 ) ..

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

ENSINOALTERNATIVODASRELAÇÕESARBITRÁRIAS  AU DITIVO -VISUAISPO RBLOCOSDETENTATIVA S ttoco 1: as rand ooma das , todas d e A1B1/A 12 tentativas tentativ A1B1/A2B2 2B2 fBLOCO fBLOCO BANDÒ BANDÒMtCO MtCOll

12

Bloco 2:

12 ten tentat tativ ivas as randonm ada s. todas de Al BI (A i co rro modelo e BI e 6 62 2 Corro Corro comparações)

Bioco 3: 12 tent ativas rarvdomíz rarvdomízadas, adas, toca s de Â2B2 (A2 com o mo del o e 61 e 62 com o comparações)

|

 _

 __ _  __  __ ___ __ __  1 2  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _    

~_

A2B2+

1

B loco 4: i' > 12 t ent ativas ativas r at vvdo dorr mz mzarfr arfras as,, 6 de A 161 e 6 d e A 2 B 2 g u a n d o A i f o r a p r ese ese n t a d o co m o m o d e l o e B I e B 2 c o m o c o m p a r a ç õ e ss,, B I s e m p r e ssee rráá o S+ ; q o a n d o A 2 f o r a p r e se s e n t a d o c o m o m o d e l o e B I e B 2 c o m o c o m p a r a ç õ e ss,, B 2 s e m p r e s eerr a o SS++ )):: «  __ __ __ _  _   _   _ _ __ __ __ __  i - ,   ------------ -

TÊMmM TÊM mM^ ^Êm^ÈÈÉ Êm^ÈÈÉÈffi ÈffiÊÉmmÊmÊmmmMmm ÊÉmmÊmÊmmmM mm 



>

a

2b

i

 

______________  j

Bloco 5: „ 12 te nt at ivas ratwde ratwderipz ripzadas, adas, 6 d e A1B1 e 6 d e A2B2, c ada cor corvviis iisrr rrt© t© divid ido e m dois bàocos: “v

StpcoB:

'

1 2 t e n t a t i v a s r a ó d o i Tw Tw a d as as , 2 d e A I B 1 ; 4,4, ò e A 2 B 2 ; s e g u i d o d e 4 d e A 1 B 1 e 2 d e A2 A2 & 2 .

2' '

 ___   __  _ _  4

  ______________ 

4

2

Bloco 7: 12 tentativas rardo ra rdom m àa àad d aass,, todas de M B1/À2 B1 /À2B2 B2 (M.OCQ (M.OCQ tófê tófêGe&MI Ge&MIOG) OG):: ________________________

12______________________

^

A l E i / A 2 SS22 f e n c o m c a d o . , < it é r io de 1D0% de acer t ooss e m 3 o p so í çò e s succssívbs  d o tó o co l

Figura 6.8. Programação Ti Ti p o A para u m a sessão com c om 12 t ent at ativas ivas de discr discrim imina inaçã çãoo cootf ci on aT{ aT{ AlBl AlB l e A2B2). A2B2). 232 23 2

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para, pessoas com autismo

PROTOCOLO PAR PA R A E N S IN O A LTER LT ERN N ATIV AT IVO O DAS RELAÇÕES  ARBITRÁRIAS AUDITIV AU DITIVO-V O-VISU ISUAIS AIS PO POR R BL BLOCOS Protocolos  j jjjtoco1 (corfonne (corfonne tab tabeia eia pá gin a f ; in icio ic io e n s ir o alte alterna rnativo tivo}} 

12tentativ ivaas (6 (6-A1 -A181 81 66-A A282, 28 2, ra ranc nciy iyni niga gada das! s!**  _  ______ r A 1 B 1 / A 2 B Z RA M D Ó M C O pB üfcü i i fW Í E & H Z "  1 £04:  _  __  _   //

wneCBowçB KncooBútic&dor.

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CertóTEri^ado

B2 K S M fM

B2 " B2 B2+ Bi

 ___  -

 

M

Porce rcenta taggem tot al de ac ert os;

 2

È m

A1 B 1 : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _  %

Â2B2:_  __  __ __ __ __    % 

figura6.13, Pr Progr ogramação amação pa ra u m a s es sã o c o m 12 t en ta ti vas d e discrim inaçã o condi condicional cional (2x3AlBle2x3A2B2).

 

G o yo yo s , C ( 2 0 1 8 ) . AB AB A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

Bloco 6 1 2 t e n t a t i vvaa s ( bbii o ccoo s c o m 2 e 4 t e n t a t i v a s A l B I e A 2 8 2 , i n t e r c a llaa d o ss))

Nome do apticador L o c a l : ___  _ __ __ __ __ __ __ __ __  '

Data

/

/

H o r a i nníí c * a :

H o r a f i nnaa ii:: .

_  __  __ __ __ _ __  _   _   __  __  _ _ _ _ _   _  __ __ __ ____ __ __ _   _

i te n s d e p re fe rê n c i a :  _  __  _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ -

 ___ ___   ___

+ a s si si n a l a r a eess c o l h a c o rre t a Al:

Tentativas 1 2' 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

 __ _ __ _ __ _ __   __ : _ __ _ __ __ _ __ _ __    A 2 :  __ __ __ __ __ __ __   __ s __ __ _ __ _ 

Cçrto/ Cçr to/ Errad ado o

Comparação

Modelo

1 B2  A l * r, 1  Al B2  All  A BI B2+  A2  A 2 B2+ BI  A2 Bl  A2  A 2   B2+ B2+  Á  Á2 2 ‘ Bl B2+  Al .B 2I  A i . / - ^ B2 1  A l   x  B2  AÍÍ  A B2+ - Bl  A2  A 2 B2+ 1  A2 : s i

P or or c e n t a g eem m tot al d e acert os:

 _ 

^»rç0

-

A 1 B 1 :     _ _  __  ___%   _ _ _ _ _  ___%



-

~ ^

-— —■’ ~

~

•A2B2:

” . : ~~

i

,   %  : ...

F i g u r a 6 . 1 4 . P r o g r a m a ç ã o p a r a u m a s e s s ã o c o m 1 2 t e n t a t i v a s d e d i s c r i m i n a ç ã o ccoondi ci onal (2 e4 AlB l e 2e4A A22 B 2 ) .

 

Goy oyos os,, C. C. (2018). AABA: BA: Ensino d a fala para pessoas c om autism o

$$1 ^2tentati tativvas (6 (6~A ~A1B 1B11 6-A2B2 bi oc o ra n d o m iza d o ) • de 100% de acertos acertos,, em 3 a pl ic aç ões su cessivas d o M oco) A1B 1B11 / A 2B 2 RA NP ÔM 1 CQ {iníc io - v olt a a o iníc iníc io) io)

 f  _ DN-_ DN- ____ 



 

Idade _  _____ a

Kowdo «picador: _  te al._ 

assiMla iMlarr a escolha c or re t a

 _ H o r a i n í c i o :  ______  H o r a   fm al: _

  assiMla iMlarr a escolha c or re t a Ai:

Tentativas Modelo í 2

 — • A2

 V 

Cemparaçòes - B1+ BI

3 A 2 : - BB22 + 4 . : - :A| 5 ~ Â2 BI 6 r “Al B1+ 7 r A2- “ B2+ % Al B2 9 Al B1+ 10 A2 BI 11 Al B2 A2 B2+ L ü

Porcentag tagem total d e l c er t o s:

Ceno/ Ce no/ Errado rrado

Reforço

T~“—   - -----. ' - v . —   ---------

B2 B2+ . - BBI I+ , B2+ B2 BI B1+ ^ B2 k B2+ B1+ BI

:•

~—~——  ------------------

 

-------

 — —— ' -

 



 

----- 

A1 B 1 : __ __ __ __ _    %   A 2B 2:





Figura6.15. Programação Tipo A para uma sessão com 12 tentativas de discriminação condicional (A1B1 e A2B A2 B2) 2)..

239

 

Goyos, C. (2018). ABA: Ensino da fala para pessoas com autismo

Capítulo

7

Considera ções Finais Finais

Apresentamos, ao longo deste livro, um programa para o ensino da falapara pe pess ssooas c om a ut i sm o, q u e t a m b é m é vál i d o para as pe pess ssoa oass co com m outros distúrbios do desenvolvimento da linguagem. Ele é particularmen teútitill para pe pess ssoa oass qu quee n ã o aapr pr es esen entt a r a a fal fala, a, ou as que aprese apresent ntam am um atraso bastante significativo da fala, todas elas sem prejuízo no substrato estrutural da audição e da fala, necessário para a produção oral. 0 programa tem como pré-requisito que a pessoa não apresente comportamentos que se constituam em barreiras para o início dê sua aplicação, tais como, comportamentos de choro constantes, compor tamentos opositores e desafiadores era quantidades incompatíveis com1o in iníc ício io do t r ab abal al ho e/ ou au ausê sênc nc i a d e ccomp omport ort am ament ent os de seguir instruções simples, como pa,ra sentar-se. Há uma miríade de técnicas e procedimentos eficazes na literatura de Análise de Comportamento para compor intervenções eficientes para solucionar esses problemas comportamentais.

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G o y o s , C. C. ( 2 0 1 8 ) . A B A : E n s i n o d a f a l a p a r a p e s s o a s c o m a u t i s m o

ENSINO POR TENTATIVAS DISCRETAS CONTATO VISUAL

Oiscrlminações • sim ples (sim. e sucessiv sucessiva) a) • condicional

I M I TTAA Ç Ã O IM ITAÇÃO GENER ALIZA DA

Auditivo-visuais Comportamento ouvinte

identidade generalizada

.... ... ECOICO

ENSINO NAT NATURA URAUV UVnrn nrn

*   ------- ----------- i Ma nd o

ECOICO GENERALIZADO

.Ref .R efor orço ço

Pareamerrto

emissão

sons/SRs

sons

Figura 7.1. Diagra Diagrama ma ilu str at ivo d o p ro gr am a de en sin o prop pr op ost o. O pro programa grama pprropriam iamente

dito tem, como eixo principal, o início com o ensino do contato visual generalizado, seguido do ensino ensino ddaa imitação generalizada e d o ec oico generalizado.

Todo o   programa é baseado em evidências científicas derivadas d a área áre a de Anál ise de Co m p o rt a m en t o. Qua se t od o o pr proo g r ama ama se ba seia no ensino por tentativas discretas onde, através de um ambiente s im plific ado, m as altam ente c o m p le xo  em sua organização, à criançaé ensina do, p asso a pa sso, c ada u m d os c o m p o n e n t e s ne nece cesssár ário ioss para a emergência da fala. fal a. O p rog ra m a t a m b é m t em foc o ace acentua ntuado do na pro duç ão da fala fal a de rivad a d ir e t a m e n t e d o en sin o e ta m b ém na generat ividade da fala, a partir do ensino estruturado. A estrutura do programa é também baseada em evidências científicas. A Figura 7.1 apresenta um diagrama ilust rat iv ivoo d o p ro gr a m a de en sin o propost o, co com ênfase ivmais ida de,sim t apln tes o dcos o m princ o da ipal própr própria ia pfa farolag,raatmraa* vna és gen de erat seusivida o mppréo -re n e nq tueiss.it oOs, ecixo do consiste no ensino do contato visual, seguido do ensino da imitação

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Goyos, C. (2018). ABA: Ensin Ensin o da fala para pessoas com autism o

gener alilizzada e d o e c o ic o g e n e r a li z a d o . C o m o r a m if ic a ç õ e s n e c e s s á r ia s , o d i a gr a m a a p r es e s en e n t a m i n i m a m e n t e o e n s i n o d e r e l a ç õ es es d e i d e n t i dade g en e n e ra ra liza liza d a e o e n s in o d e r e l a ç õ e s a r b it r á r ia s a u d i t iv o - vis vis u a i s gen er a l iz iza d a s. A o r d e m p e l a q u a l c a d a c o m p o n e n t e é e n s i n a d o p o d e variar de acordo com o repertório inicial da criança e também com o d eess e m p en e n ho h o d a c r i a n ç a e m c a d a u m d o s c o m p o n e n t e s . Há Há a q u e l a s cri anças c u j os o s d e s e m p e n h o s r e q u e r e m a i n t r o d u ç ã o d e vá vá r i o s p r o c e d i m en t os os a l t e r n a t i vo vo s d e e n s i n o , s e n d o q u e a l g u n s d e l e s - a c r e d i t a m o s os p rir i nc n c ip i p ai a i s - s ã o a p r e s e n t a d o s a o l o n g o d o s c a p ítí t u l o s . A m a i o r v a riabilidade no desempenho, no entanto, pode ser observada a partir da imitação generalizada. Sendo assim, sugerimos que o programa se inicie com o ensino do contato visual, seguido da imitação generali

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