GORZ, A - Adeus Ao Proletariado
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Autor: Gorz, Andre, 1924-
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Ac. IIOOO
ANDRE GORZ 305.562 G69a
N.Cham. 305.562
0691'
Autor: Gorz, Andre, IAdie Titulo: Adeus ao proietariado: para at
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ADEUS AO PROLETARIADO Para aMm do socialismo Traduriio de ANGELA RAMALHQ VIANNA e Sf:RGIQ GOES DE PAULA
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FORENSE-UNIVERSIT ARIA Rio de J anei ro
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PrlmeirM eLllclio bra.ileirll:
1982
Trudul.ldo de: Adieux au Proletariat
COJ'lyriehl @ Editions Galilee, 1980 TruduCilo de: Angela Ramalho Vianna .e Sergio GOes de Paula
Capa de: Leon Algantis
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eIP-Brasil. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ. 069a
Gorz. Andre. Adeus ao proletariado: para alem do socialismo I Andre Gorz; de Angela Ramalho ViaDna e Sergio G6es de Paula. - Rio de Janeiro: Forense Universitaria. 1982. de: Adieux au proletariat: au dela du socialisme. Anexos. 1.
82-0759
Proletariado I. l1tul0.
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Reservados os direitos de propriedade desta pela EDiTORA FORENSE-UNIVERSITARJA Av. Erasmo Braga, 221 - Gr. 309 - Rio de Janeiro Printed. in Brazil
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A DORINE more than ever
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SUMARIO Prefacio
a presente
edi! nenhum guia supremo - nas sociedades de economia de : Comissaes de planejamento, administra,aes centrais, tecnocraCla put e efetuam : _para esse .efeito. trablica e privada e governo
I !,
I
I! balhos de programa,lio, de regula,ao, de prevlSao e de. a!ustamento, ; mas esses trabalhos coletivos, ananimos, conflituais, muluplos, frag, mentarios nunca se encarnam num projeto global que ficaria pessoalmente a cargo do chefe do executivo ou do chefe do partido. Dizeni do de outro modo, a integra,lio do funcionamento social esta mal ! ou bern por urn quase-sujeito, 0 Estado, mas esse Est.ado " nlio e urn sujeito real: nlio e ninguem. Ele proprio e uma maquma! ria administrativa da qual ninguem e senhor, incapaz de formular i uma vontade geral de que todos seriam cham ados a tornarem-se ; portadores. as Ii mites, as disfun,5es e as impotencias ' capitalista asseguram Ii soeiedade uma integra,ao sempre I ta e, por isso mesmo, deixam que nela subsistam espa,os de !Ddeter: mina,ao, de liberdade mais ou menos import antes. Na medida em que preconiza uma integra,lio social que nao resulta mais do jogo aleatorio de inieiativas e de conflitos multiplos, mas de uma programa,ao au de uma planifica,lio consciente e luntaria das atividades sociais, a teoria politica soeialista coloca lmplicitamente 0 primado da sociedade sobre a individuo e a subordi-
na,iio de ambos ao Estado. Este e promovido ao nivel de coordenador de urn projeto global de desenvolvimento cujas finalidades imperativas deverao ser interiorizadas por todos e por cada urn como sua vontade comum e seu eimento social. A superioridade teOrica da soeiedade socialista reside no fato de que 0 resultado das .tividades multiplas nao e, como nas sociedades de economia de mercado, a resultante aleatoria de uma multiplieidade incontrolada de iniciativas individuais - resultante que so e corrigida a posteriori pela interven,iio do Estado e pela retroa,ao corretiva dos proprios individuos e seus consequentes desperdicios, perdas, atrasos, duplica,aes e confusaes. t; pr6prio do socialismo que 0 resultado das atividades sociais seja determinado de antemao, como 0 objetivo que a comunidade se prop5e a atingir, e que a atividade de cada urn seja regulada, ajustada, program ada em fun,ao dessa finalidade coletiva. Ora, a dificuldade consiste precisamente em definir essa finaIidade coletiva. Voltarernos a esse ponto de maneira mais aprofunduda no proximo capitulo : seja qual for 0 processo de elabora,ao ou dos fins coletivos, da ou das escolhas de soeiedade e de civique tais fins irnplicam, essa elabora,ao exige sempre medill,5es e mediadores. Nao poderia ser assegurada pelos individuos Inquanto tais, nem mesmo pelos "produtores associados u , pelas comunidades ou pelos conselhos (sovietes) . Pressupiie uma de conjunto do que a sociedade deve tornar-se - e mesmo 0 pluuli,mo, a multiplica,iio das insUincias de decisao, a expansao dos "pu,os de liberdade, a sobranceira da esfera do Estado tIIlaem uma concep,ao de conjunto. Por mais que essa procure ser 0 resultado de urn debate democnltico propriamente poUlleo de que os partidos e os movimentos sejam 0 lugar, sua aplicaflo pratica exigini uma planifica,ao e essa planifica,ao exige urn 1.lldo. ti evidente que a do proprio Plano pode se cercar .. precuu,aes democraticas: ampl.s consultas sobre as possibilida.. . . u' preferencias de cada coletivo de produtores, de cada comu"Millo etc.; urn entre a instancia de e as de base para permitir a corretiva dessas sobre ; •• invefsamente. Mas. por mals e sinceramente demo-
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----.------------------------. cnitico que seja 0 processo de consulta, nunca 0 Plano no. re.• vos, a sultan! sera, em seu calendario e em cada urn dos seus das expressiio da vontade c"mum dos cidadiios e das que terao perm.lldo a tntegracomunidades de base. As das que dizem [espeito a de con junto da sociedade, por urn lado, as op
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