GMT 470 EVO G3 Back Drive CM - Operator's Manual - PT - BR

July 5, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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COMPROVANTE COMPRO VANTE DE RECEBIMENTO MODELO: VAZÃO DE OPERAÇÃO: CARGA DE SÓLIDOS: TIPO DE LODO: OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES: Nª DE SÉRIE:  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________  ___________________________  ______________ __________________________ ___________________________ _______________________ _________

Informo que recebi o manual do equipamento estando ciente de todas as condições operacionais dispostas neste documento, no manual anexo, acordados na venda do equipamento e informadas pelos técnicos da Gratt, durante a partida e/ou visitas técnicas. NOME LEGÍVEL:

ASSINATURA:

DATA: ______/_______/______ ______/_______/______

1

 

 

Especificações Particulares GTM 470 EVO G3 Nª T470 EVO G3 1001A Modelo DECANTER GMT 470 EVO G3 BACK DRIVE CM Velocidade Velocidade nominal absoluta Velocidade máxima Densidade máxima do lodo Velocidade variável relativa Materiais Rosca Transportadora Revestimento do helicoide da Rosca Corpo em contato com o produto Vedações em contato com o produto

: 3100 RPM : 3100 RPM : 1,2 : Variável : Aço Inox 304 : Carbeto de Tungstênio : Aço Inox 304 : Borracha nitrílica/Viton

Redutor Modelo Tamanho/redução: Planetário/GRATT/46 Lubrificação : GRAXA SHELL GADUS S2 V100 3 Acionamento Motor

Marca Tipo Potência Voltagem / Frequência Correias

Principal Back Drive : WEG : WEG : Indução : Indução : 50 CV : 20 CV : 60HZ : 60HZ : CORREIA PL 1765 - 12 RIBIS/PL

1562- 06 RIBIS Peso estático total do equipamento: 3440 kg Peso dinâmico total do equipamento: 8600 kg

2

 

 

Figur Fig ura a 1 - Corte Cort e GMT 470 EVO EVO G3 BACK DRIVE CM CM

Figura 2 – Vista lateral GMT EVO G3 BACK DRIVE CM

3  

 

SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS FIGURAS .....................................................................................................................................  ..................................................................................................................................... 6  INFORMAÇÕES GERAIS ..........................................................................................................................10  1.1  CONTEÚDO ....................................................................................................................................... 10  1.2  DISPOSIÇÃO ...................................................................................................................................... 10  1.3  DESIGNAÇÃO DO TIPO E N° DE SÉRIE ...................................................................................................... ........................................................... ........................................... 10   1.4  REGRAS DE SEGURANÇA ...................................................................................................................... 10  1.5  LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA ..................................................................................................................... ............................................................... ...................................................... 11   1.6  PEDIDO DE PEÇAS ............................................................................................................................... .............................................................. ................................................................. 11   2 

PRIMERA FASE ..............................................................................................................................12 



RECOMENDAÇÕES ........................................................................................................................12  3.1  VIBRAÇÕES ............................................................................................................................... ............................................................ ............................................................................ ......... 12  3.2  O QUE NÃO SE DEVE FAZER: .................................................................................................................. ............................................................ ...................................................... 12   3.3  OQUE É PRECISO FAZER:....................................................................................................................... ................................................................. ...................................................... 13   3.4  RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS MOTORES .......................................................................................... .......................................................... ................................ 13   3.5  RECOMENDAÇÃO ESPECÍFICAS AOS RISCOS ELÉTRICOS ................................................................................ 14  3.6  RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS COM OS PRODUTOS  .............................................................. 14 



OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA ........................................................................................15   4.1  ADESIVOS DE SEGURANÇA .................................................................................................................... 15 



MANUTENÇÃO .............................................................................................................................17  5.1  GENERALIDADES  ................................................................................................................................. ................................................................ ................................................................. 17  



TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ..............................................................................................17 



OPERAÇÃO ...................................................................................................................................19  7.1  OPERAÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................................... ............................................................. ...................................................... 19   7.2  ARRANQUE ....................................................................................................................................... 19  7.3  PARADA ........................................................................................................................................... 20  7.4  - OBSERVAÇÕES  ................................................................................................................................. 21 



MÉTODOS DE SEPARAÇÃO ...........................................................................................................21  8.1  FUNÇÃO ........................................................................................................................................... 21  8.2  FUNCIONAMENTO DECANTER ................................................................................................................ .......................................................... ...................................................... 21   8.3  FUNCIONAMENTO TRI - DECANTER ......................................................................................................... 22  8.4  FATORES QUE INFLUENCIAM NA SEPARAÇÃO ............................................................................................ ............................................................ ................................ 22   8.5  CÁLCULO DO DIFERENCIAL DE VELOCIDADE............................................................................................... 23  8.6  VELOCIDADE DO CILINDRO. ............................................................. ................................................................................................................... ...................................................... 26   8.7  UTILIZAÇÃO PREVISTA DO DECANTER (ONDE É APLICÁVEL)........................................................................... ................................................................. .......... 26 



LUBRIFICAÇÃO ..............................................................................................................................27  9.1  LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR PLANETÁRIO ................................................................................................ 27  9.2  LUBRIFICAÇÃO CILINDRO ...................................................................................................................... 28 

4  

 

10 

TIPOS DE LUBRIFICANTES .............................................................................................................31 

11 

MANUTENÇÃO .............................................................................................................................31 

12 

INSTALAÇÃO DA CORREIA E TENSIONAMENTO ............................................................................32  

12.1 

INSPEÇÃO DAS POLIAS ..................................................................................................................... ............................................................... ...................................................... 32 

12.2 

ALINHAMENTO DAS POLIAS .............................................................................................................. ........................................................ ...................................................... 32 

12.3  12.4 

INSTALAÇÃO DAS CORREIAS .............................................................................................................. ........................................................ ...................................................... 33   PROCESSO DE TENCIONAMENTO ....................................................................................................... 33 

13 

AVARIAS E ANOMALIAS ................................................................................................................33 

13.1 

VIBRAÇÕES DA MÁQUINA ................................................................................................................ 33 

13.2 

DECANTER EXTREMAMENTE BARULHENTO .......................................................................................... 34 

13.3 

AQUECIMENTO ............................................................................................................................. 34 

13.4 

CLARIFICAÇÃO INCOMPLETA OU SECURA ............................................................................................. ............................................................. ................................ 34 

13.5 

ALARME DE SOBRECARGA NO MOTOR  ................................................................................................ 35 

13.6 

DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................... 36 

13.7 

SISTEMA TAMBOR/ROSCA ENTUPIDO ................................................................................................ 36 

13.8  13.9 

RUÍDO NOS ÓRGÃOS DE TRANSMISSÃO ............................................................................................... ............................................................... ................................ 37  VELOCIDADE DO ROTOR MUITO BAIXA E/OU TEMPO DE PARTIDA DEMASIADAMENTE LONGO ......................... 37 

13.10 

DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO .............................................................. 38 

14 

FUNCIONAMENTO E REGULAGENS ...............................................................................................38 

14.1 

EFEITO DA VARIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CAMADA LIQUIDA ............................................................... ............................................................... 39 3 9 

14.2 

EFEITO DA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE  ................................................................................................ 40 

14.3 

REGULAGENS  ................................................................................................................................ ............................................................... ................................................................. 40 

15 

TRANSMISSÃO..............................................................................................................................41 

15.1 

DISPOSITIVO DE SEGURANÇA ............................................................................................................ ................................................................. ........................................... 42 

15.2 

ALARME DE SOBRECARGA NO MOTOR  ................................................................................................ 42 

15.3 

SENSORES DE ROTAÇÃO. ................................................................................................................. 43 

16 

DIMENSÕES GERAIS .....................................................................................................................43 

17 

ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS .......................................................................................................44 

17.1 

ALIMENTAÇÃO .............................................................................................................................. 44 

17.2 

DESCARGA DE SÓLIDOS ................................................................................................................... ............................................................. ...................................................... 45 

18 

INSTALAÇÃO DO DECANTER .........................................................................................................46 

18.1 

DETALHES DA BASE DE FIXAÇÃO ........................................................................................................ 47 

18.2 

ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 47 

18.3 

POSTO DE TRABALHO ...................................................................................................................... ................................................................ ...................................................... 48  

18.4 

INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS ........................................................................................................... 49 

18.5 

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................................. ............................................................ ...................................................... 49 

18.6 

LUBRIFICAÇÃO INICIAL..................................................................................................................... 50 

19 

HIGIENIZAÇÃO ..............................................................................................................................50 

5  

 

20 

PARADA .......................................................................................................................................52 

21 

CONSTRUÇÃO MECÂNICA .............................................................................................................53 

21.1 

LISTA DE PEÇAS.............................................................................................................................. 54 

21.2 

CILINDRO ..................................................................................................................................... 56 

21.3 

CILINDRO ..................................................................................................................................... 59 

21.4  21.5 

CARACOL ..................................................................................................................................... 61  CAIXA REDUTORA........................................................................................................................... 62 

21.6 

PONTEIRA DO LÍQUIDO .................................................................................................................... .............................................................. ...................................................... 65  

22 

MONTAGEM .................................................................................................................................67 

22.1 

REMOÇÃO DA REDUTORA ................................................................................................................ 67 

22.2 

INSTALAÇÃO DA CAIXA REDUTORA ..................................................................................................... 67 

22.3 

REMOÇÃO DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................... 68 

22.4 

REMOÇÃO E DESMONTAGEM DO ROLAMENTO TRASEIRO DO CARACOL TRANSPORTADOR  .............................. 68 

22.5 

PARA MONTAR O TRANSPORTADOR ................................................................................................... 69 

22.6 

MONTAGEM DO CILINDRO ................................................................................................................ ........................................................ ...................................................... 69 

23  24 

FERRAMENTAS .............................................................................................................................69  ANEXOS ........................................................................................................................................73 

LISTA DE FIG FIGURAS URAS Figura 1 - Corte GMT 470 EVO G3 BACK DRIVE CM ....... .................. ...................... ...................... ...................... ...........3  Figura 2 – Vista lateral GMT EVO G3 BACK DRIVE CM ........... ...................... ...................... ...................... .............. ...3  Figura 3 - Placa de Identificaçã Identificação o ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....12  Figura 4: Olhal Içamento do decanter........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........18  Figura 5: Içamento do decanter montado ..... ................ ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........19  Figura 6: Içamento do decanter desmontado .......... ..................... ...................... ...................... ...................... .................... .........19  Figura 7: Funcionamento Decanter ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. 22  Figura 8: Funcionamento Tridecanter ...... ................. ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 22  Figura 9: Diferencial Decanter ................. ............................ ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 23  Figura 10: Diferencial Decanter Back Drive ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........25  Figura 11: Lubrificação do redutor ......... .................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....28  Figura 12: Pontos de lubrificação do cilindro ........ ................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. 30  Figura 13: Alinhamento das polias........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 32  Figura 14: Instalação das correias ... .............. ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........33  Figura 15: Tencionamento das correias ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....33  Figura 16: Revestimento caracol ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....36 

6  

 

Figura 17: Copos de regulagem .......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................. .......40  Figura 18: Ponteira do líquído regulagem do óleo ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. 41  Figura 19: Ponteira do líquido regulagem do óleo ....... .................. ...................... ...................... ...................... ................ .....41  Figura 20: Transmissão .......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........42  Figura 21: Sensor de rotação .......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........43  Figura 22: Dimensões Decanter .......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................. .......44  Figura 23: Descarga do sólido ......... .................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........45  Figura 24: Instalação decanter .......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........46  Figura 25: Base civil para o decanter. ................ ........................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 47  Figura 26: Espaço manutenção .................................................................................... 48  Figura 27: Retirada tubo de alimentação ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 52  Figura 28: Higienização anel interno .......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...........52  Figura 29: Decanter ...................................................................................................... 55  Figura 30: Cilindro ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ ..... 56  Figura 31: Subconjunto cilindro ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................. .......60  Figura 32: Caracol ........................................................................................................ 61  Figura 33: Caixa redutora .................... ............................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................. .......63  Figura 34: Lista de peças ponteira do líquido ... .............. ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....65  Figura 35: Kit back drive ................. ............................ ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. 66  Figura 36 : Parafuso sacador........................................................................................ 70  Figura 37: Chave de boca ............................................................................................ 70   Figura 38: Chave parafuso Allen sextavada ... .............. ...................... ...................... ...................... ...................... .................. .......70  Figura 39: Alicate para anéis ................. ............................ ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....71   

Figura ................................................................................................ Figura 40: 41: Martelo Batedor pena de Nylon ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ............. 71 71 

LISTA DE TABELAS  Tabela 1: Dimensões Decanter ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................. .......44  Tabela 2: Dimensões para manutenção decanter ....... .................. ...................... ...................... ...................... ................ .....48  Tabela 3: Tabela vazões higienização.......... ..................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........51  Tabela 4: Tabela produto X tipo de higienização........... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 51  Tabela 5: Lista de peças decanter........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 55  Tabela 6: Lista de peças cilindro ........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... ................ .....58  Tabela 7:Lista de Peças subconjunto cilindro.......... ..................... ...................... ...................... ...................... .................... .........60  Tabela 8: Lista de peças caracol ............. ........................ ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .............. ... 61 

7  

 

Tabela 9: lista de Peças Caixa redutora ....... .................. ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........64  Tabela 10: Lista de peças ponteira do líquido ......... .................... ...................... ...................... ...................... .................... .........65  Tabela 11: Lista de Peças Back drive........... ...................... ...................... ...................... ...................... ...................... .................... .........66 

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LISTA DE SIGLA SIGLAS S H = HORA  L/H = LITROS POR HORA  RPM = ROTAÇÕES POR MINUTO 

HZ = C/S = CICLOS POR SEGUNDO  Ø = DIÂMETRO  SAE = SOCIETY OF AUTOMOTIVE ENGINEERS –  INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO. SSU = SEGUNDOS SAYBOLT UNIVERSAL –  INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO. E° = GRAUS EULER –  INDICA VISCOSIDADE DO ÓLEO . EP  =  EXPREMA PRESSÃO  –   REFERE-SE A LUBRIFICANTES QUE,  CONTENDO ADITIVOS,  RESISTEM A GRANDES PRESSÕES. ASTM = AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. NLGI  =  NATIONAL LUBRIFICATING GREASE INSTITUTE  –   CLASSIFICA AS GRAXAS LUBRIFICANTES. ISO  =  INTERNATIONAL STANDARDIZING INTERNACIONAIS DE PROCESSAMENTO.

ORGANIZATION  –   ESTABELECE PADRÕES

ºC =  GRAUS CELSIUS 

ETA = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA  ETE = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO  ETI =  ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS  F = FORÇA  FIG =  FIGURA  G

= GRAVIDADE 

G/CM3= GRAMAS/ CENTÍMETRO CÚBICO 

HZ = HERTZ  IHM =  INTERFACE HOMEM MÁQUINA  KW =  QUILOWATT  KG = QUILO GRAMA  KG/CM² = QUILO GRAMA / CENTÍMETRO QUADRADO 

KGF.M = QUILO GRAMA FORÇA . METRO  LTDA = LIMITADA  M

=  METRO 

MM = MILÍMETROS 

N =  NEWTON

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INFORMAÇÕES GERAIS A instalação correta, o tratamento adequado do líquido antes e depois de sua passagem pela máquina, a operação perfeita e o manuseio cuidadoso do Decanter de acordo com as instruções dadas nesse manual, a limpeza, cuidados e revisões periódicas, são fatores de grande importância para garantir o perfeito funcionamento da máquina e os resultados desejados com a separação.

1.1 Conteúdo

Este manual contém instruções relativas à instalação e operação, desmontagem da máquina e também sobre limpeza e manutenções. Visto que praticamente todas as peças da máquina são identificadas por um número de peça, o Manual de Instruções serve também como LISTA DE PEÇAS SOBRESSALENTES. O Manual de Instruçõe Instruçõess trata não apenas das peças e dispositivos incorporados ao tipo padrão da máquina, mas também de todos os equipamentos especiais e alternativos. Os detalhes de construção dados neste Manual não são obrigatórios. Reservamo-nos no direito de alterá-los sem aviso prévio. As reconstruções efetuadas após entrega da máquina não são seguidas de novos Manuais de Instruções.

1.2 Disposição Cada capítulo deste manual tem seu próprio número de referência impresso no canto inferior esquerdo de cada página. Os capítulos são dispostos em ordem crescente. Sempre que se fizer referência a qualquer página do Manual em comunicações que nos forem dirigidas, favor indicar o número de referência que aparece no capítulo em questão.

1.3 1.3 Desi Design gnação ação do T Tipo ipo e N° N° de Série Série Pode ocorrer que a designação do tipo constante na placa de identificação da máquina e aEm que na capa odo Manual Instruções correspondam exatamente. tal consta caso prevalece número de de fabricação que não figura na placa de identificação da máquina. Ao pedir peças, indique sempre o tipo (modelo) que consta na referida placa.

1.4 1.4 Regr Regras as de Se Segur gur ança O capítulo 4 contém uma série de regras de segurança que deverão ser observadas ESTRITAMENTE. A instalação elétrica deve ser feita por um eletricista experiente e que tenha conhecimento dos regulamentos de segurança locais. Deve-se também notar que, de modo geral, o Manual de Instruções não contém nenhuma recomendação quanto às propriedades específicas do produto a ser processado e sua segurança, tais como se é inflamável, tóxico ou corrosivo.

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1.5 1.5 Lubri Lub rifificação cação e Limpeza Lim peza Via de regra, as instruções sobre a montagem apenas mencionam as peças que deverão ser lubrificadas ou limpas. Todas as informações sobre lubrificantes e produtos para limpeza que deverão ser usados aparecem nos capítulos seguintes.

1.6 Pedido Pedid o de Peças

Ao pedir peças sobressalentes, indique sempre o CÓDIGO DA PEÇA e o NOME, bem como a DESIGNAÇÃO DO TIPO e o NÚMERO DE SÉRIE da máquina constante na placa de identificação. Formulário para Pedido Nome da peça

Código da peça

Quantidade

Observações

1.6.1 Entrega

Pode ocorrer que o número de uma peça fornecida por nós não seja o mesmo que consta no Manual. Neste caso as peças são intercambiáveis, por serem perfeitamente equivalentes entre si. 1.6.2 Pedi Pedido do De Peças

Se a máquina foi modificada depois da entrega, se o número da peça não constar no Manual de Instruções, ou se houver qualquer dúvida sobre o número correto de alguma peça por qualquer outro motivo, mencione esse fato no pedido. Em tais casos, a indicação correta da DESIGNAÇÃO DO TIPO e o NÚMERO DE SÉRIE que figuram na PLACA DE IDENTIFICAÇÃO são da maior importância.

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Figura 3 - Placa de Identificação

2 PRIMERA FASE Antes de instalar, reparar ou operar, ler os manuais de instruções

3 RECOMENDAÇÕES 3.1 Vibrações Desligar a máquina se as vibrações forem anormais e procurar a causa. Consultar o capítulo 13 AVARIAS E ANOMALIAS para poder estabelecer um diagnóstico. Para informação: a vibração aceitável das máquinas são quando não ultrapassem vibração de 7 rms medida nos mancais da máquina. De 7 rms até 20 rms a máquina pode funcionar momentaneamente sem riscos maiores. Em funcionamento continuo, existe riscos de fadiga dos rolamentos e outras avariais que pode ser causada pela vibração. Acima de 20 rms a máquina deve ser desligada imediatamente.

3.2 O que qu e não se deve fazer: fazer: Não colocar em funcionamento a máquina sem os capôs de proteção.

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Não colocar em funcionamento a máquina se detectar um ruído anormal. Tentar descobrir a causa. Não operar ou reparar o equipamento com peças que não foram fabricadas ou aprovadas pelo fabricante. Não bloquear os dispositivos de segurança ou modificar os valores limites, estipulados pelo fabricante. Não ultrapassar os valores máximos indicados no manual, velocidade de rotação, densidade do produto, temperatura, etc. Nunca começar por efetuar uma desmontagem qualquer na máquina enquanto esta não estiver completamente parada e desligada. Nunca pôr a funcionar o decanter se peças que constituem o cilindro e as ponteiras estiverem desgastadas, com fissuras de tal forma que a segurança de funcionamento poderia ficar afetada. Pedir uma avaliação técnica da GRATT. Nunca procurar utilizar a máquina para um uso diferente que não o indicado na encomenda de compra original, sem solicitar o serviço de um técnico da GRATT.

3.3 3.3 Oque é preciso preci so fazer: fazer: Antes de colocar em funcionamento a máquina, verificar os sentidos de rotação do ou dos motores e as velocidades máximas correspondentes programadas. Utilizara apenas os lubrificantes recomentados, ou equivalentes, indicados no manual específico a cada máquina. Utilizar para manutenção, as ferramentas previstas para o efeito ou ferramentas de comércio autorizados. Limpar cuidadosamente a máquina sempre que estiver desligada porque pode correr o risco de reiniciar com um excesso de produto. Se tiver de efetuar alguma solda em qualquer parte da máquina é indispensável verificar que a corrente de colocação à terra não ultrapasse pelos rolamentos. Lubrificar a máquina conforme o manual de instruções específico respeitando os tipos de lubrificantes e as frequências recomendadas. Respeitar os procedimentos de montagem, desmontagem e de manutenção.

3.4 3.4 Recom Recomendaçõe endaçõess específicas específicas aos motores Verificar se a tensão de alimentação corresponde efetivamente à tensão de bobinagem do motor. Lubrificar o motor conforme as indicações especificas indicadas na placa. Não colocar em funcionamento um motor, se este ou elementos rotativos não trabalhar livremente.

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3.5 3.5 Recom Recomendaçã endação o específicas específicas aos aos riscos risco s elétrico elétricoss Desligar sempre a corrente antes de trabalhar em equipamento elétrico Instalar e ligar a terra todos os equipamentos conformando-se às normas locais em vigor. tocar um equipamento estiverNunca em uma superfície molhada. elétrico com a mãos molhadas, ou quando este Antes de tocar um equipamento elétrico, verificar com um voltímetro que este não está sob tensão. Limpar regularmente o pó das hélices de ventilação dos motores para evitar um aquecimento do motor. Nunca limpar ou lavar com um líquido, um equipamento elétrico a não ser que foi construída para este fim. Nunca lavar um equipamento elétrico energizado. Apenas pessoas qualificadas que conhecem as regras de segurança e o funcionamento da máquina poderá intervir nos equipamentos elétricos. Nunca reparar ou intervir num equipamento elétrico enquanto a corrente de alimentação não estiver cortada e sem ter instalado um cadeado ou um dispositivo de bloqueio de segurança no circuito desligado. Periodicamente, inspecionar e testar os sistemas de segurança para ter a certeza de que funcionarão quando forem solicitados.

3.6 3.6 Recom Recomendaçõe endaçõess específicas específicas relacionadas com os produtos produt os 3. 3.6. 6.1 1 Produt os químic os:

Se produtos químicos corrosivos (ácido ou básico) e/ou tóxicos, solventes forem utilizados no processo de limpeza, informe-se sobre as características dos produtos utilizados e sobre as precauções de manipulação e siga todas as recomendações do fabricante para a sua utilização. Se o produto for inflamável, tomar todas as precauções para evitar a inflamação ou explosão dos mesmos. Evitar o contato com a pele e os olhos. Usar óculos, luvas, capacete, etc. exigidos pela natureza do produto utilizado. Se existir dúvidas sobre a natureza do produto utilizado considera-lo como perigoso, mesmo se não o for, e ter todas as precauções para evitar danos corporais e/ou afetar a saúde do pessoal. 3. 3.6. 6.2 2

Produt os lig ados a temperatura:

Quando a máquina operar com produtos que possuam uma temperatura elevada ou temperatura muito baixa, devem ser tomadas precauções extremas para se evitar danos corporais. Proibir o acesso das superfícies em questão e prever um isolamento da área, de modo a dificultar o aceso de pessoas não habilitadas ou treinadas.

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3. 3.6. 6.3 3

Produtos abra abrasivos sivos ou corros ivos:

Os elementos construtivos do cilindro foram calculados, concebidos e fabricados para: - Resistir ás restrições de centrifugação importantes nos limites de velocidade, carga, temperatura, etc. definidas na placa de construção. longasubmetidas vida de exploração com um corrosivo fator de segurança entanto- Garantir no caso uma de peças a um ambiente e abrasivoelevado. apesar No da matéria e/ou revestimento das peças mais solicitadas terem sido concebidas para resistir da melhor forma ás agressões, a Gratt não poderá garantir a integridade das peças, sem conhecer as reações que o tempo causara. É de responsabilidade do cliente determinar a frequência de vigilância destas peças e alertar o serviço pós-venda da Gratt se fissuras, picadas, abrasão de vários milímetros (mm), aparecerem nestas peças que são susceptíveis a afetar a resistência mecânica.

4 OBRIGAÇÕES BÁ BÁSICAS SICAS DE SEG SEGURANÇA URANÇA O cliente deverá garantir que todas as pessoas encarregadas da montagem, operação e manutenção tenham lido e compreendido as presentes instruções serviço deste manual, e as respeitem rigorosamente, de modo a evitar situações de de perigo ou de ferimentos para os operadores e/ou terceiros e garantir a segurança operacional do decanter. A montagem, operação, manutenção, do decanter apenas deverão ser executadas por pessoas qualificadas e devidamente autorizadas. Todos os trabalhos deverão ser cuidadosamente realizados, nunca negligenciando o aspecto ”segurança”, o cliente deverá também garantir que este manual esteja sempre guardado próximo ao decanter. 4.1  Ad  Ades esii vos vo s de seg s egu u r anç an ç a 

Em alguns componentes do decanter, estão aplicadas etiquetas coloridas específicas cujo símbolo chama a atenção do usuário e indicam precauções importantes que devem ser tomadas, em relação ao componente em questão. A seguir, são citados resumidamente todos os símbolos indicados pelas etiquetas empregadas no decanter e, ao lado, os componentes para os quais os símbolos chamam a atenção. É também indicado o significado do símbolo de acordo com a subdivisão de perigo, obrigação, proibição, advertência à qual o próprio símbolo pertence.

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4.1.1 Perigo

Correias e polias Órgãos em movimento, não aproximar partes do corpo ou roupas.

 Al erta  Aler ta d e segur seg uranç ança a Fique atento, possibilidade de lesões pessoais. Não remova esta tampa enquanto o motor estiver funcionando.

Eletricidade Risco de choque elétrico.

4.1.1 Obrigação

Utilize equipamentos de proteção individual Use abafadores de ouvido quando a máquina estiver operando.

4.1.2 Proibição

Superfície Não toque com a máquina em operação.

4.1.3 Advertência

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Sentido Senti do de rot rotação ação Indica sentido de rotação da máquina.

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MANUTENÇÃO

Algumas regras práticas devem ser respeitadas para a manutenção e a montagem/desmontagem montagem/desm ontagem de elementos de centrifugas.

5.1 Generalidades As ferramentas especificas devem ter a capacidade exigida, ser inspecionada regularmente, estar em perfeito estado de funcionamento funcionamento.. Utilizar apenas as ferramentas e os métodos recomendados pelo fabricante do equipamento. Não ficar debaixo de equipamentos manutencionados com talha ou outro dispositivo de elevação. Usar equipamentos de proteção como: luvas, sapatos de segurança, capacete, óculos, sapatos de segurança, capacete, óculos de proteção, etc. Não colocar os dedos, mãos, pés cabeça em lugares em que existam risco de bloqueamento ou aperto. Ter um especial cuidado com peças afiadas ou cantos vivos. Prever um espaço suficiente e limpo à volta do equipamento para a manutenção, e se possível fazer a limpeza de todas as peças. Durante uma reparação, se o equipamento pode ser físico ou eletricamente instável, prever barreiras de proteção ou instalar um espaço de segurança.

6 TRANSPORTE E ARMA ARMAZENAMENTO ZENAMENTO O transporte do decanter centrífugo da série GMT 470 EVO G3 é realizado com este montado, para içar o decanter deve-se utilizar cintas presas nos 4 olhais de içamento, conforme a figura abaixo, estas cintas devem apresentar uma capacidade mínima de carga de 6000 Kg. Deve-se evitar solavancos e vibrações excessivas no transporte do equipamento, de modo que não danifique este. O decanter deve ser mantido em local seco a uma temperatura entre -30 °C a °

55 C até o start- up deste. Deve-se proteger os rolamentos contra a transmissão de humidade injetando pelos graxeteiro 5 a 10 gramas de graxa a cada 3 meses, e depois deste procedimento

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fazer girar o rotor na mão para que os elementos rolantes fiquem lubrificados. (Obs: pelo menos 2 voltas). Atenção: Um excesso de graxa nos mancais poderá gerar um aquecimento anormal nos mancais, podendo necessitar neste caso de uma desmontagem parcial para tirar o excesso. O redutor está fechado com quantidade de graxa suficiente e não necessita ser lubrificado.

Figura 4: Olhal Içamento do decanter

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Figura 5: Içamento Içamento do d ecanter montado

Figura 6: Içamento Içamento do d ecanter desmontado

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OPERAÇÃO

7.1 7.1 Operações prelimin preli minares ares Antes da partida da máquina verificar-se:   A voltagem dos motores e a ligaçã ligaçãoo com os bornes corresp correspondem ondem a voltagem da rede de alimentação. •  O tubo de alimentação está bem firme no suporte. •  As correias de transmissão estão tensionadas corretamente. •  O rotor tambor-transport tambor-transportador ador não está ttravado. ravado. A verificaç verificação ão pode ser feita dando uma curta partida no motor principal.



7.2 Arranque Durante a operação o responsável deve observar a progressão da velocidade e deve estar pronto para parar a máquina no caso de anomalia.

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Anomalias: Barulho suspeito Vibrações anormais Etc.... Para iniciar o funcionamento do decanter centrífugo, deve-se executar os seguintes passos: Aperte o botão de partida até o decanter atingir plena velocidade o que demora cerca de 8 minutos (480s). O interruptor do controle de torque limite deve estar unido à chave, caso transportador do decanter esteja sobrecarregado. Em caso do uso de inversor de frequência basta apenas clicar o botão start. Não reinicie a partida do decanter sem que ele tenha parado completamente. Inicie a alimentação e verifique o grau de clarificação do líquido ou a secura dos sólidos. Se os resultados não forem satisfatórios, feche a alimentação e pare a máquina; medidas podem ser tomadas para conseguir resultados satisfatórios como: troca da regulagem da ponteira do líquido, alteração na velocidade, na temperatura ou na alimentação, sempre respeitando os valores limites estabelecidos pela GRATT. •  Depois de serem serem feitos os ajustes necessários, funcione a máquina. Espere até que alcance velocidade, então abra a válvula de alimentação. •  Se os resultados forem sat satisfatórios isfatórios ccontinue ontinue a operação. V Verifique erifique o amperímetro em intervalos de tempo para garantir que a máquina não esteja sobrecarregada. A alimentação do produto se dá progressivamente e poderá ser feito somente quando a máquina atingir a rotação nominal, nos decanters que possuem sistema com motor auxiliar o tempo de rampa deve ser o mesmo que o do motor principal. A alimentação da bomba de polímero deve se dar junto com o arranque da bomba de alimentação caso haja polímero no processo.

7.3 Parada A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção “HIGIENIZAÇÃO” deste manual, acionando o botão de parada. O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora aproximadamente 7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel líquido no interior do tambor. (Obs: Não retire nenhuma proteção até se certificar que a máquina esteja totalmente parada.

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7.4 7.4 - Observações Observ ações No período de baixa rotação, a velocidade do cilindro passa pela frequência de ressonância dos amortecedores o que provoca durante alguns segundos uma vibração forte. A baixa rotação a força centrifuga fica menor e o anel liquido se desfaz assim pode ser evacuado pela saída do solido da máquina a fase liquida. PARADA DE EMERGÊNCIA: Procedimento excepcional Parada de toda a instalação apertando o botão “PARAGEM DE EMERGÊNCIA”.

8 MÉTODOS MÉTODOS DE SEP SEPARA ARAÇÃ ÇÃO O Informações sobre o tratamento do produto a ser processado acham-se também contidas nas informações técnicas fornecidas ao cliente na ocasião da compra da máquina.

8.1 Função A finalidade do decanter centrífugo é separar fases de uma mistura m istura de diferentes pesos específicos, especialmente líquido contendo sólidos em suspensão. A separação de sólido e líquido acontece no interior do tambor rotativo com formato cilindro/troncocônico, em cuja superfície interna se deposita a fase sólida, mais pesada, que é descarregada de maneira contínua pela rosca interna, o líquido clarificado é descarregado em outra extremidade e direcionado a tubulação coletora.

8.2 8.2 Funcioname Funcion amento nto decanter Através da força centrífuga atuante no interior do tambor rotativo (efeito provocado pela alta rotação), onde se chega a aproximadamente 1700g a 2900g, dependendo do tipo do decanter a ser utilizado, ou seja, 1700 vezes ou 2900 vezes mais do que a força gravitacional atuante em um ambiente comum, é possível separar as fases sólida e líquida. Neste processo o sólido que geralmente apresenta a maior densidade é forçado para a superfície interna do tambor e é arrastado continuamente pelo caracol transportador até os bocais de descarga, passando pelo cone onde é desidratado, ou seja, tem sua umidade reduzida significativamente. O líquido classificado sendo menos denso fica afastado da superfície do tambor e através dos bocais de descarga é direcionado ao coletor de líquido

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Figura 7: Funcion amento Decanter Decanter

8.3 8.3 Funcioname Funcion amento nto tri - decanter decanter Através da força centrífuga atuante no interior do tambor rotativo (efeito provocado pela alta rotação), onde se chega a aproximadamente 1700g a 2900g, dependendo do tipo do decanter a ser utilizado, ou seja, 1700 vezes ou 2900 vezes mais do que a força gravitacional atuante em um ambiente comum, é possível separar as fases sólida, líquida pesada e liquida leve. Neste processo o sólido que geralmente apresenta a maior densidade é forçado para a superfície interna do tambor e é arrastado continuamente pelo caracol transportador até os bocais de descarga, passando pelo cone onde é desidratado, ou seja, tem sua umidade reduzida significativamente. O líquido clarificado leve sendo menos denso fica afastado da superfície do tambor e através dos bocais de descarga é direcionado ao coletor de líquido, o mesmo acontece com a fase pesada do clarifico que é descarregada na parte de trás da máquina.

Figura 8: Funcio Funcio namento Tridecanter

8.4 8.4 Fator Fatores es que Influenciam Influ enciam na Separação Separação DIFERENÇA DE PESO ESPECÍFICO: A força centrífuga atua sobre todas as partículas na proporção do peso específico de cada uma. Quanto maior a diferença de peso específico, mais fácil será a separação.

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TAMANHO E FORMATO DAS PARTÍCULAS: Quanto maior a partícula, mais rápida será a separação. As partículas a serem separadas não devem ser tão pequenas que se aproximem das dimensões coloidais. Partículas lisas e arredondadas são mais fáceis de separar do que as de formato irregular ou alongadas. Tratamentos rudes, como nas bombas centrífugas, podem fracionar as partículas, reduzindo-lhes o tamanho e tornando mais lenta a separação. VISCOSIDADE: Quanto mais fluído for um líquido, mais rápido e melhor será o processo de separação, ou seja, baixa viscosidade melhora o resultado da separação. A viscosidade pode, em muitos casos, ser reduzida por aquecimento. A viscosidade elevada reduzirá a capacidade da máquina.

8.5 8.5 Cálcu Cálculo lo do diferencial diferencial de velocidade velocid ade

Figura 9: Diferencial De Decanter canter

Dv = Diferencial de velocidade R = Redução RMP = Rotação motor principal ØPVM= Polia variável motor ØPVC= Polia variável cilindro ØPFM= Polia fixa motor ØPFC= Polia fixa cilindro

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 �  ∗     − �  ∗          =

Exemplo:

R = 45 RMP = 3550 RPM ØPVM= 252,5 mm ØPVC= 320 mm ØPFM= 247 mm ØPFC= 282 mm DV= 6,85 RPM  Nota: O Cálculo do diferencial em maquinas que possuem Back drive se dá de outra maneira

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Figura 10: Diferencial Decanter Decanter B ack Drive  

 ∗  �  ∗     − �         =

Dv = Diferencial de velocidade

R = Redução RMP = Rotação motor principal RMBD= Rotação motor back drive ØPMBD= Polia motor back drive ØPCBD= Polia cilindro back drive ØPFM= Polia fixa motor ØPFC= Polia fixa cilindro Exemplo:

R = 45 RMP =3550 RPM RMBD = 2800 RPM

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RMBD = 250 mm ØPCBD = 300 mm ØPFM= 247 mm ØPFC= 282 mm DV= 17,23 RPM 

8.6 8.6 Veloc Velocidade idade do cilindr cili ndro. o. Um aumento da velocidade do cilindro é favorável f avorável ao aumento:   Aumento do rendimento do decanter.   Da secagem do sólido extraído. Vale ressaltar, no entanto quando se aumenta esta velocidade a alguns riscos como:  

Aumento da vibração   Aumento do nível sonoro

8.7 8.7 Utiliza Utili zação ção previst pr evista a do decanter (onde é aplicável) aplic ável) O decanter centrífugo Gratt é aplicado na separação contínua de sólidos suspensos de líquidos e clarificação para:   Desidratação e espessamento de lamas municipais e in industriais; dustriais; •  Recuperação de: óleo de oliva, óleos de abacate, manteiga de caca cacau, u, gelatina gelatina,, plasma sanguíneo, ossos de animais; •  Estações de Tratamento de despejos industriais (ETDI); •



  Estações de Tratamento de Água (ETA); •  Estações de Tratamento de Esgoto (ETE); •  Indústria alimentícia: Abatedouros, clarificação de gordura animal, processamento de subprodutos, farinha de peixe, clarificação de suco de fruta, fabricação de amido, fabricação de chá mate instantâneo, fabricação de café solúvel; •  Indústrias de álcool e açúcar; •  Fabricação de biocombustív biocombustíveis; eis; •  Resíduos de processo de curtume; •  Resíduos de abatedouros.

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9

LUBRIFICAÇÃO

9.1 9.1 Lubrific Lubr ificaçã ação o do redutor planetário planetário

caixa redutora lubrificada com graxa SHELLAGADUS S2 V100de3”,engrenagens o nível deveéser verificadoinicialmente a cada 1000 horas de “GRAXA trabalho. A verificação e o modo de encher a caixa redutora são os seguintes:   Desligue o decanter centrífugo; completaa do eq equipamento uipamento e pressione o botão de •  Aguarde a parada complet emergência no painel elétrico; •  Retire a caixaria do solido; •  Gire as polias polias até que os dois plugs situados na face da caixa redutora estejam na posição mais elevada. •  Remova o plug mais elevado, certifique-se que a caixa es está tá compl completa eta de óleo. Em caso de nível muito baixo, adicione óleo suficiente para estabelecer este nível usando uma engraxadeira manual adicionando graxa no bico graxeteiro situado na entrada do eixo, até a graxa sair no •

plug aberto. Deve-se tomar o máximo cuidado para evitar que sujeiras entrem na caixa de engrenagem. •  A cada 2 retiradas dos bojõe bojõess de inspeção é necess necessário ário trocar a arruela de vedação.

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Figura 11: Lubrificação do redutor  

  Se for not notada ada ppersistente ersistente perca de lu lubrificante brificante ou not notado ado vazamento nessa região deve-se efetuar a manutenção corretiva, removendo a caixa por um técnico da Gratt ou mecânico qualificado para substituição do redutor do



eixonão de saída da caixaas redutora.   Se tiver problem problemas com vvazamento, azamento, aaperte perte os bujões e coloque a proteção da redutora, o equipamento está pronto para voltar a operar. •  Nunca substituir o bico graxeiro po porr um bico ggraxeiro raxeiro normal com válvula de retenção. •

9.2 9.2 Lubrifi Lubr ificação cação cilindr cili ndro o Os rolamentos do caracol transportador item (B) deve ser lubrificado uma vez por semana em operação normal, em uma quantidade de 15 a 20 gramas de graxa cada ponto. Se a aplicação requer higienização com água quente, os rolamentos do transportador devem ser lubrificados antes que o decanter seja posto novamente em operação, ou seja, assim que terminar higienização a lubrificação deve ser efetuada. Para executar a lubrificação nesses doisa pontos é necessário que o equipamento esteja desligado e completamente parado, para facilitar o posicionament posicionamentoo do bico graxeiro dê

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a partida e 1 segundo após já desligue o equipamento, se o bico não estiver posicionado repita isso por até 6 vezes se necessário, e ele com certeza atingirá uma posição ideal. O furo de saída do excesso de graxa dos rolamentos do caracol transportador está localizado no eixo da ponteira de descarga do líquido. Este furo deve ser limpo antes do engraxamento. Se necessário, limpe o furo varetando-o. os rolamentos dointroduza-o transportador com adograxa na secção "TIPOSEngraxe DE LUBRIFICANTES, através bico especificada graxeiro existentes na ponteira do liquido. Na extremidade de alimentação da máquina, esse bico está localizado entre o mancal e a carenagem. Se for observado sujeira ou algum indicio de produto junto a graxa que sai do mancal, deve-se realizar a troca dos retentores dos rolamentos conforme conforme secção "MANUTENÇÃ "MANUTENÇÃO" O" seção 11 deste manual. Se cavacos de metal surgem junto a graxa velha, isto indica um indício de possível avaria nos rolamentos. Durante a lubrificação do transportador, gire a polia da caixa redutora em qualquer sentido. Este procedimento distribuirá a graxa ao redor do eixo, e evitará ruptura dos retentores. Nota: O EXCESSO DE LUBRIFICANTE faz com que haja um aquecimento anormal dos mancais, o dis positi positivo vo de evacua evacuação ção do lubrifi l ubrificante cante em em excesso não age instantaneamente instantaneamente e podem decorrer d ecorrer d de e 3 a 24 horas antes que o m mancal ancal atinja a temperatura normal de funcionamento.

Os rolamentos dos mancais item (A) saem de fábrica lubrificados antes de serem entregues. Depois do engraxe inicial, é exigida a lubrificação, normalmente, a intervalos de 2 dias em uma quantidade de 15 a 20 gramas cada rolamento. Se as condições são tais que possa ocorrer condensação no interior da câmara do rolamento, este intervalo de tempo deve ser reduzido para 1 dia, dependendo da severidade do caso. Para recarregar com graxa, processada como segue:   Use uma das graxas especificadas especificadas na seção “15” “TIPOS DE LUBRIFICANTES”. •  Utilize o bico bico graxeteiro mostrado na figura abaixo item (A) para a lubrificação dos rolamentos dos mancias. estáá alimenta alimentando ndo o líquido, ou se o líq líquido uido aliment alimentado ado é frio, •  Quando não est a temperatura normal de operação do mancal é inferior a 60ºC. Quando o rolamento é recém lubrificado, entretanto, a temperatura se elevará acima deste valor por um curto período de tempo, entretanto, não deverá exceder 90ºC. Este procedimento de lubrificação deve ser seguido rigorosamente, pois uma falha pode resultar num sério dano à máquina. •

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Figura 12: 12: Ponto Ponto s de lubrificação do cilin dro  

Lembrete:: Lembrete

O ponto “ B” deve devem m ser ser lubrificados semanalmente semanalmente com 1 15 5 a 20

gramas de graxa e os pon pontos tos “ A” lubr lubrifi ificar car a cada 2 dias de 15 a 2 20 0 gramas de graxa cada ponto. pont o. Utiliza Utili zarr ssomente omente graxa gr axass especificadas especif icadas na seção 15 “ TIPO TIPOS S DE LUBRIFICANTES”, pagina 48 deste manual, o excessivo uso da graxa pode ocasionar ocasio nar a aquecimento quecimento no s mancais, a lubr lubrifi ificação cação inadequada inadequada pode danifi danificar car os componentes comp onentes da máquina. Em casos especiais a máquina pode ser fornecida com lubrificação automática no ponto (A), sendo o procedimento de lubrificação do ponto B o mesmo descrito para ma maquinas quinas que não pos suem lubrificação lubr ificação automática automática..

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10 TIPOS DE L UBRIFICANTES UB RIFICANTES A seguir lista de lubrificantes que devem ser utilizados para lubrificação do decanter. Lubrificantes Redutor •  - GRAXA SHELL GADUS S2 V100 3 Lubrificante mancais e braço de torque •  - ITW- Rocol SAPPHIRE HI-TEMP 2 •  - Kluber Isoflex NBU – 15 (opcional) Atenção: para utilizar algum lubrificante opcional deve-se desmontar o item onde irá ser feito a troca e depois lavar todas as peças. Atenção: Qualquer outro lubrificante não indicado sem consentimento da GRATT acarretara a perda da garantia

11 MANUTENÇÃ MANUTENÇÃ O Além da lubrificação, a máquina exige outros cuidados, controles e monitoramento como: DURANTE 2000 HORAS OU TRÊS MESES O QUE ACONTECER PRIMEIRO   Limpeza externa da máquina   Monitorar vibração anormais   Monitorar ruído de rolamentos 

 

temperatura no do redutor e dos mancais Monitorar vazamentos   Monitorar vazamentos e deterioração do tubo de alimentação   Monitorar e se necessário reapertar a correia. DURANTE 4000 HORAS OU SEIS MESES O QUE ACONTECER PRIMEIRO   Verificar o desgaste dos bocais de saída do lo lodo do   Verificar o nível de óleo da caixa redutora   Fazer Troca dos rolamentos dos mancais

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DURANTE 8000 HORAS OU 1 ANO O QUE ACONTECER PRIMEIRO.   Troca de todos os rolamen rolamentos tos e retent retentores ores   Examinar cuidados cuidadosamente amente as peças sujeita sujeitass a abrasão: caracol, raspadores, buchas saída do sólido.   Verificar se o conjunt conjuntoo rotativ rotativoo apresenta alguma fiss fissura. ura.  

Procurar eventuais fissuras deanormalmente forma geral, substit substituir uir todas as peças desgastadas, corroídase ou deformadas.

DURANTE 24000 HORAS OU 3 ANO O QUE ACONTECER PRIMEIRO   Trazer a máquina p para ara a GRATT oouu filial fazer uma manutençã manutençãoo geral.

12 INST INSTAL ALAÇÃ AÇÃO O DA CORREIA E TENSIONAMENTO 12.1 12 .1 Inspeção Inspeç ão das d as poli p olias as As ranhuras desgastadas, deformadas, corroídas podem danificar as correias. O alinhamento das polias e a tensão são essenciais para a longevidade das correias.

12.2 12 .2 Alinhamento Ali nhamento das polias poli as  

Alinhar a fac facee das po polias lias do m motor otor e ddaa máquina ccom om régua.   Quando as polias estiv estiverem erem convenie convenientemente ntemente alinhadas, a régua deve tocar a face das polias.   Rodar cada polia para verificar que não ex existe iste empeno das polias ou dos eixos.

Figura 13: 13: Alinh amento das polias

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12.3 12 .3 Instalação das corr co rreias eias  

Afrouxar parafusos da proteção da correia   Retirar proteção da correia   Afrouxar parafusos do motor   Deslocar m motor otor para o cent centro ro da maquina    

Colocar a correia Utilizar as buchas es esticadoras ticadoras pa para ra tenciona tencionarr a correia   Colocar a régua alinhada n naa forma indicada con conforme forme figura 11 (régua alinha faces das polias lado do chassi).

Figura 14: Instalação Instalação das correias

12.4 12 .4 Processo de tension tensioname amento nto Depois de certificar-se que a correia está instalada e alinhada corretamente utilize as buchas esticadoras para dar o aperto na correia necessário. Utilizar valor D = 8 mm e força de F = 50 N

Figura 15: Tension Tension amento das cor reias

13 AVARIAS E ANOMALIAS 13.1 13 .1 Vibrações Vibr ações da máquina máqui na

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Em máquinas deste tipo é normal esperar uma leve vibração periódica, devido ao diferencial de velocidade entre o rotor (cilindro) e o transportador (rosca). Se a vibração é severa, a causa pode ser encontrada, da seguinte maneira:   A máquina não está adequadament adequadamente e lubrificada. •  Uma parte parte das hélices do trans transportador portador pode estar obs obstruída truída com sólidos, causando o desbalanceamento do rotor (conjunto rotativo). Lave como foi descrito na seção “HIGIENIZAÇÃO”. •  A base base do decanter pode estar deformada ou empe empenada nada ddevido evido a calços inadequados. Verifique o nível nos apoios do mancal, com um nivelador de precisão. •  Os rolamentos rolamentos do caracol tanto dianteiro como tras traseiro eiro pode podem m estar danificados. Retire o caracol para a substituição dos rolamentos danificados. •

13.2 Decanter extremamente barulhento   A velocidade do cilindro aumentada •  Rolamentos dos mancais começam a demostrar desgaste.





  Parafusos estão desapertados:   Capo central   Caixarias do liquid liquidoo e do sólid sólido o   Proteção da redutora   Amortecedores deteriorados

13.3 13 .3 Aqueciment Aqu ecimento o 13.3 13 .3.1 .1 Aquecim ento dos mancais

Se o aquecimento estiver acontecendo por excesso de graxa, é necessário esperar algumas horas antes do mancal voltar a temperatura normal. No caso contrário, pode se tratar de falta de graxa e de um princípio de deterioração do rolamento. 13.3 13 .3.2 .2 Aquecim ento d o rredutor edutor

Um nível de graxa incorreto (demasiado ou pouco) Lubrificante inadequado Um princípio de deterioração do redutor.

13.4 13 .4 Clarificaçã Clarific ação o incompl in completa eta ou secura s ecura As causas da clarificação incompleta ou secura podem ser.   Os furos furos de descarga podem estar nnuma uma po posição sição incorreta. Para mudar a profundidade da camada líquida, afrouxe os parafusos de



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aperto da capota do lado de descarga líquida e retire a capota superior. Remova os parafusos dos pentes de regulagem, e troque a regulagem conforme os parâmetros necessários para o produto que o decanter é aplicado, como está explicado na seção 14 de “FUNCIONAMENTO’”. •  As hélices hélices do do trans transportador portador podem estar muito gastas, permitindo odescarga aumentodeexcessivo no erotor. numa sólidos de maissólidos úmidos ou Resultando numa incompleta clarificação do líquido. Para verificar o transportador, o cilindro deve ser desmontado. •  A temperatura da alimentação pode estar excessivament excessivamente e baixa. •  A temperatura de alimentação pode estar muito alta. •  O método de aliment alimentação ação pod podee provocar uma degradaç degradação ão do tamanho dos sólidos ou sua emulsificação. Em geral, evita-se o uso de bombas de alta velocidade.

13.5 13 .5 Alarme de sobr ecarga ecarga no motor moto r

O caracol transportador e a caixa redutoraaestão protegidos contra avariasa por meio de um sistema eletrônico que dispara um sinal para o CLP quando corrente do motor chegar em um valor limite.

Para diagnosticar o motivo da sobrecarga do motor, deve executar os seguintes passos:   1° Desligue o decanter e certifique-se de que está completamente parado; •  2° retire a proteção da correia





  trave 3° Gire, com a mão polia da caixa no sentido horário e o cilindro, para aassegurar-se deredutora que o transportador não está bloqueado por material estranho. Se a polia girar sem obstrução e o cilindro da máquina não girar, a máquina está livre, caso contrário a caracol está trancado então o rotor terá de ser aberto e limpado pois a máquina m áquina está entupida. Existem dois motivos que podem causar Alarme sobrecarga no motor:   A vazão vazão de alimentação, ou a concentração de sólidos podem sser er demasiado altas. •  Materiais estranho pode estar depositado no cilindro. Geralmente, nesse caso, é necessário a desmontagem do transportador.



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13.6 13 .6 Desgaste Desgaste do caracol transpor tr ansportador tador Se a alimentação do decanter contiver abrasivos, resultará no desgaste das hélices do transportador. Tal desgaste pode ser diminuído, endurecendo a superfície. A menos que, se saiba experimentalmente, que os sólidos não são abrasivos, estabeleça um programa de inspeção regular, antes de iniciar a operação, como segue: Após um mês de operação desmonte o rotor acompanhado por um técnico da GRATT e examine o transportador, inspecione novamente este após 3 meses, e, estime a partir desses exames a taxa de desgaste. Posteriormente, faça um exame periódico, baseado nessas taxas de desgaste, arranjando com a GRATT Indústria de Máquinas Ltda. um endurecimento, antes que o desgaste atinja o metal mais mole. Se a ação abrasiva continuar até que as bordas da hélice sejam consideravelmente desgastadas, o reparo do transportador terá custo elevado.

Figura 16: Revestimento Revestimento caracol

13.7 Sistema tambor/Rosca Entupido As eventuais causas de entupimento podem ser:   Excessivo volume de alimentação •  Baixa velocidade diferencial entre tambor e rosca •



  Alto teor de sólidos na entrada   Afrouxamento das correias



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Para normalizar o funcionamento da máquina deve-se executar as seguintes operações, depois de haver desconectado o quadro elétrico: - Injetar água quente no tambor pelo tubo de alimentação    Retirar a correia •  Rodar manualmente a polia do cilindro, mantendo parado o redutor, •

verificar, pelos furos de descarga do lodo, se a rosca se move livremente. •  Se a rosca estiver livre, g girá-la irá-la meia volta usando a polia ddoo cilindro cilindro.. •  Ligar e desligar o moto motorr principal 2 ou 3 vez vezes es em seguida •  Verificar que a rosc roscaa ddescarregue escarregue o llodo odo pre presente sente no tambor. Caso as operações acima não consigam liberar a rosca, desmontá-la, solicitando eventualmente a presença da Assistência Técnica GRATT.

13.8 13 .8 Ruído nos órgãos ór gãos de transmissão transmiss ão   Redutor:  Desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no óleo lubrificante: proceder a desmontagem do redutor, consultar a Assistência Técnica GRATT.



  Correias:   Correias frouxas ou gastas. Verificar a tensão e eventualmente substituí-las se necessário.



13.9 Velocidade do rotor muito baixa e/ou tempo de partida demasiadamente demasiada mente longo   Queda de tensão tensão na rede elétrica de alimentação alim entação ou voltagem vol tagem nominal da rede inferior à do motor : Conferir a tensão da rede elétrica de alimentação e eventualmente tomar as providências adequadas. •  Motor com defeito:  Consertar ou substituir o motor. •  Sujeira presa entre tambor e carcaça:  Lavar e drenar o interior da carcaça. •

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13.1 13 .10 0 Detalhes Detalhes a serem observados obs ervados antes e durante durant e operação Alguns detalhes são de fundamental importância para segurança, instalação e operação do decanter, são eles: •

  Ao instalar o decant decanter er não es esqueça queça o uso da ssub-base ub-base e dos amortecedores. •  Não descuide da lubrificação, segundo foi descrito anteriormente. •  Não coloque elemento algum diretamente contra a carcaça. •  Não faça funcionar a máq máquina uina se houver uma vibração excessiva. •  Não se esqueça de limpar perfeitamente a máquina ao final de cada operação. •  Não inicie a alimenta alimentação ção até que a máquina te tenha nha alcanç alcançado ado rotação nominal. •  Não abra a cap capota ota ssuperior uperior até que a máquin máquinaa pare totalmente. •  Não substitua substitua ppeça eça alg alguma, uma, a menos que esteja corret corretamente amente posicionada. •  Não faça intercâmbio de p peças eças de um cilindro a outro.   Não faça funcionar o decanter a menos qque ue tenha vverificado erificado primeiramente a direção da rotação do cilindro. O cilindro deve girar no sentido horário (sentido indicado na máquina com seta) quando visto do extremo da polia. Durante a instalação inicial e após qualquer trabalho no sistema elétrico, verifique isto antes de pôr em funcionamento à máquina.



  Obs: Quando for operar o decanter ppela ela primeira vvez ez após



substituição dos rolamentos, lubrifique-os como foi descrito na seção 9 “LUBRIFICAÇÃO”.

14 FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO E REGUL REGULAGENS AGENS A suspensão de sólidos insolúveis a ser separada é introduzida na zona de alimentação do transportador, através de um tubo de alimentação montado axialmente. A descarga é feita por aberturas localizadas no centro do caracol transportador. Quando os sólidos se separam da suspensão são conduzidos pela força centrífuga para a parede do cilindro. Os sólidos são movimentados pelo transportador ao longo da parede do cilindro até a zona cônica e posteriormente descarregando pelos bocais de descarga de sólidos situados na extremidade do cone onde os sólidos são lançados para a parte inferior da carenagem.

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O líquido clarificado flui para a parte traseira do cilindro onde é descarregado pelas aberturas pentes de regulagens. Estes pentes podem ser ajustados a sua posição para variar a profundidade do líquido no cilindro (conhecido como “profundidade da camada líquida”). As posições da descarga são numeradas. Quando o furo da descarga leva o número mais alto à camada de líquido no rotor está na sua mínima profundidade, ou seja, com o menor tempo de retenção hidráulica.

14.1 14 .1 Efeito da d a variação variação da pr ofundidade ofun didade da camada liquida liqu ida O grau de sedimentação dos sólidos que ocorre no cilindro do decanter para qualquer aplicação especifica é uma função do:   Tempo de resistência média da base líquida do cilindro; •  A efetiva efetiva força centrífuga que at atua ua sobre a ssuspensão. uspensão. Esses fatores podem ser controlados, dentro de certos limites, para obter os resultados ótimos, fazendo certos ajustes no decanter. O cilindro está equipado com copos de regulagem, estes copos regulagens possuem níveis ajustáveis, sendo fixados, para controlar a capacidade de retenção da fase liquida dentro de um limite relativamente extenso. Uma maior profundidade da camada líquida no cilindro resultará na máxima clarificação do líquido descarregado e o máximo arraste de umidade nos sólidos descarregados, para uma determinada vazão de alimentação de uma dada suspensão de sólidos insolúveis. Já, uma profundidade da camada líquida mais rasa, o cilindro resultara numa reduzida clarificação do líquido descarregado, e na máxima secura dos sólidos descarregados, para uma determinada vazão de uma da suspensão de sólidos insolúveis. Portanto, se a máxima eficiência de clarificação for o objetivo principal e o teor de umidade livre dos sólidos descarregados for secundário, a mais profunda camada líquida deve ser usada. A mais rasa camada líquida é usada quando a máxima secura dos sólidos for o objetivo principal. Para sólido de fácil sedimentação, uma descarga de líquido clarificado e secura máxima dos sólidos podem ser possíveis até mesmo na mais rasa camada líquida, na vazão requerida e na temperatura de operação. É óbvio, portanto, que a fixação ótima da camada líquida para cada aplicação pode ser determinada somente levando em conta os resultados desejados e pela experiência na aplicação. •

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Figura 17: Copos de regulagem

14.2 14 .2 Efeito da variação de velocidade veloci dade A força centrífuga de um rotor centrifugo é uma função do produto: diâmetro do rotor pelo quadrado da velocidade de rotação (rpm). Desde que o diâmetro do decanter é fixado, a força centrífuga da máquina pode ser variada somente pela mudança de velocidade de rotação do cilindro. Normalmente para trabalho de clarificação, é usada a máxima velocidade do cilindro, entretanto quando se deseja clarificar, isto é, remover partículas sólidas de um tamanho e densidades maiores que as especificadas e deixar as menores partículas em suspensão no líquido descarregado, pode ser necessário reduzir a velocidade do cilindro. Essa redução da velocidade do cilindro pode ser feita mudando parâmetros do inversor de frequência.

14.3 Regulagens

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Figura 18: Ponteira Ponteira do l íquído regulagem do ó leo

Figura 19: Ponteira Ponteira do l íquido/regulagem do ó leo

15 TRANSMISSÃO A transmissão de movimento entre o motor elétrico e o conjunto rotativo é feito através de correia, para um bom funcionamento do sistema e longa vida útil da correia, deve-se verificar a tensão da correia periodicamente em intervalos de 1000 horas de operação. Para caso de substituição da correia é fundamental que o alinhamento entre a polia do motor e a polia do conjunto rotativo seja verificado antes de ligar o equipamento para evitar desgaste prematuro da correia e dos canais das polias.

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Um decanter centrifugo é constituído de um cilindro cónico e de um caracol transportador destinado a extrair sedimentos aplicados pela força centrifuga na parede do cilindro. O caracol transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma caixa redutora montada sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira, encaixando-se na bucha estriada fixa ao cubo do transportador.

Figura 20: Transmis Transmis são

15.1 15 .1 Dispositivo Disposi tivo de segurança 15.2 15 .2 Alarme de sobreca sobr ecarga rga no motor mo tor O caracol transportador e a caixa redutora estão protegidos contra avarias por meio de um sistema eletrônico que dispara a um sinal para o CLP quando a corrente do motor chegar em um valor limite estabelecido, este faz com que a alimentação do decanter. seja cortada e interrompendo instantaneamente o funcionamento

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15.3 15 .3 Sens Sensor ores es de ro rotação. tação. O decanter é equipado com dois sensores de rotação os quais comparam a rotação teórica (calculada) com a real (lida pelos sensores), havendo diferença de rotação entre a real e calculada por um determinado decanter para de operar.

Figura 21: Sensor Sensor de rotação

16 DIMENSÕES GERA GERAIS IS A figura abaixo junto a tabela 5 demonstra de forma geral as dimensões do decanter, em três vistas.

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Figura 22: Dimensões Decanter Decanter

Tabela 1: Dimensões Decanter

Dimensões

A

B

924mm 950mm

C 2840 mm

D

E

Peso

3740mm

1345 mm

3440 kg

17 ALIMENTAÇÃO E DESCARGAS 17.1 Alimentação O decanter deve ser alimentado por uma bomba de deslocamento positivo, a tubulação deve possuir um diâmetro igual ou maior que 2’’, reduzindo na entrada do decanter para 1.1/2", o acoplamento entre a tubulação de alimentação e o tubo de alimentação do decanter deve ser feito através do um tubo flexível ou de um mangote para evitar que a carga ou esforço da tubulação venha a danificar o tubo de alimentação. A alimentação da máquina não deve sofrer rápidas variações quantitativas é também indispensável que haja um sistema de peneiramento antes da entrada do decanter, aconselha-se que isso seja feito antes mesmo da bomba de alimentação para reter partículas maiores que 2,0mm.

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17.2 17 .2 Desc Descarga arga de Sólid Sólidos os As partículas sólidas são descarregadas através da força centrífuga e direcionadas para a parte de baixo do decanter que saem por uma abertura na carcaça de coleta com dimensões de 370 x 728 mm. Normalmente os sólidos são removidos através de uma rosca transportadora, esta rosca não deve ser fixada a diretamente na caixaria do decanter, é importante manter a boca da rosca a uma distância entre 5 e 10mm da caixaria do solido para que a vibração do decanter não atinja a rosca. .

Figura 23: 23: Descarga do sólid o

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18 INSTAL INSTALAÇÃ AÇÃO O DO DECANTER Para montar o decanter primeiramente deve-se iça-lo através dos 4 olhais fixados no chassi conforme figura 5, e posiciona-lo sobre a base onde a máquina colocando-o deve ser instalada, nivele chassi. Para nivelardeutilize ummancais, nível de precisão sobre uma dasosuperfícies de apoio um dos ou utilize uma mangueira de nível.   Retire as ttravas ravas do cilindro que es estão tão alocad alocadas as nas dduas uas ponteiras ponteiras..   Aperte p parafuso arafuso de ele elevação vação do manc mancal; al;   Retire a trava;   Frouxe os parafusos de elev elevação ação do mancal;   Aperte os par parafusos afusos que prendem o m mancal ancal na base até ating atingirir o torque de 150 N.m aperte novamente todos os parafusos até atingir o torque de 190 N.m.   Certifique-se que o decant decanter er está destravan destravando do e que nenhuma proteção está pegando no cilindro, girando este com a mão.

Figura 24: Instalação decanter

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18.1 18 .1 Detalhes da base de fixação fi xação Para confeccionar a base de fixação respeite as dimensões conforme mostra a figura abaixo.

Figura 25: Base civil para o decanter. 

As dimensões apresentadas no desenho acima são apenas para referência, portanto deve-se calcular a estrutura conforme o tipo solo e características do concreto para dimensionar a ferragem necessária e a espessura do piso, considerando o peso dinâmico da máquina como referência. Aconselha-se não confeccionar bases com altura superior a 1200 mm.

18.2 18 .2 Espaço para manutenção manut enção Para facilitar a manutenção do decanter é importante que tenha um espaço amplo ao seu redor e que contenha uma estrutura para içamento e deslocamento, portanto é aconselhável deixar pelo menos um espaço de 2,5m em uma das laterais e que tenha uma talha com capacidade de carga mínima de 5 toneladas.

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Figura 26: Espaço Espaço manut enção Tabela Tabe la 2: Dimensões p ara manutenção d ecanter ecanter

Cota

A

Dimensões 1500 mm

B

C

D

E

F

3740mm

1345 mm

1000 mm

3845 mm

6230mm

18.3 Posto de trabalho A operação do decanter oferece alguns riscos ao operador e por isso alguns cuidados devem ser tomados, são eles:   Sempre utilizar protetor auricular; •  Sempre utilizar óculos de segurança; •  Nunca retirar nenhuma carenagem ou prot proteção eção se sem m que o eq equipamento uipamento es esteja teja desligado e completamente parado; •  Evite a proximidade c com om o eequipamento, quipamento, faça isso somente quando houv houver er a necessidade; •  Não lubrificar os rola rolamentos mentos do ca caracol racol co com m a máquina eem m mov movimento, imento, aguarde a parada total; •  Não abra a tampa do painel elétrico sem que tenha q qualificação ualificação para exercer atividades de manutenção elétrica. •

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18.3.1 Formação do operador:

É indispensável que o operador do decanter centrífugo tenha alguns conhecimentos específicos específicos para poder operar o equipamento corretamente, são eles: Habilidade com IHM (interface homem máquina) que controla o decanter através do painel elétrico e que indica possíveis falhas; Conhecimento básico sobre o princípio de separação centrífuga; Conhecimento básico em mecânica e lubrificante.

18.4 18 .4 Interligações hidráulic hid ráulicas as Deve-se ter o cuidado onde houver possibilidade de entupimento do cilindro ou da linha de alimentação devido à presença de partículas de tamanho demasiado grande na alimentação, pode ser necessária à remoção das partículas maiores ou realizar um peneiramento. Ligue a tubulação de alimentação ao tubo de alimentação por meio de uma mangueira flexível. Não utilizar um cano rígido, pois as cargas impostas ao tubo de alimentação podem deformá-lo, fazendo com que danifique o interior do cilindro. Aconselha-se utilizar uma linha conectada a da alimentação para a higienização interna do cilindro e caracol transportador ao final de cada ciclo de operação, para isso deve ser utilizado água quente, entre 70 a 85°C, coloque uma válvula de controle perto da linha de alimentação, de modo que os sólidos da alimentação não obstruam a linha de lavagem, quando esta não está em uso. Não ligue nada diretamente às capotas. A força de reação dos encanamentos originada pela variação de temperatura não deve ultrapassar 25 Kg. O sistema de alimentação do decanter deve ser escolhido de maneira adequada, para cada aplicação individual. Utilize sempre um flexível entre a rede de alimentação e o cano central de alimentação do decanter conforme indicado no item "ALIMENTAÇÃO E DESCARGA".

18.5 18 .5 Instalações Instalaçõ es elétricas elétric as A Gratt recomenda algumas regras praticas para as instalações elétricas do decanter: Antes de fazer qualquer ligação elétrica verificar se a chave geral está desligada (OFF). Antes de fazer as ligações elétricas verificar o aterramento da máquina. m áquina. Faça as ligações elétricas ao motor e a chave, de acordo com o diagrama elétrico fornecido. Devido à alta carga de inércia do cilindro, uma chave de partida deverá ser usada para que eliminem dispositivos de proteção por sobrecarga, durante o tempo em

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que o motor é acelerado. Esta prolongada alta corrente de partida requer o uso de cabos de tamanho maior que aqueles indicados para a plena carga do motor. Faça primeiramente ligações elétricas provisórias, e então parta a máquina por instantes, e verifique se o sentido da rotação da máquina está de acordo com a indicação gravada na mesma. Ligue interruptor do de torque limite, ao circuito retenção dadebobina da bomba deoalimentação, oucontrole a uma válvula solenóide na linha de de alimentação, modo que a alimentação seja cortada imediatamente, se o controle de torque (chave fim de curso) disparar. O disparo indica que o transportador está sobrecarreg sobrecarregado ado ou pode estar obstruído com material estranho. Este interruptor pode também, ser usado, ao mesmo tempo para desligar o motor de acionamento ou para ativar um alarme sonoro ou luminoso. É aconselhável instalar um amperímetro na linha do motor se não houver inversor de frequência. Verificando periodicamente a leitura do amperímetro é possível determinar se a máquina está sobrecarregada ou não. Uma corrente de funcionamento maior que a normal, significa sobrecarga e a alimentação deve ser reduzida.

18.6 18 .6 Lubrific Lubr ificaçã ação o inicial O decanter já saí de fábrica lubrificado, portanto não há necessidade de lubrifica-lo antes do start-up, porém para as lubrificações periódicas é necessário que utilize-se os seguintes lubrificantes: Para a caixa redutora de engrenagens: GRAXA SHELL GADUS S2 V100 3. Para os rolamentos dos mancais e caracol: GRATT LUB GBE 2T, ITW Rocol SAPPHIRE HI-TEMP 2

19 HIGIENIZAÇÃ HIGIENIZAÇÃO O Na maioria das aplicações a lavagem com água fria ou quente pode ser suficiente, para outras aplicações é necessário uma solução com (solventes), antes da utilização de solventes consultar um técnico da GRATT. Para possibilitar a higienização é necessário que haja uma linha de lavagem com água/solução com pressão entre 0,3 a 2,0 kg/cm², sendo esta antes da bomba de alimentação do decanter com uma vazão de agua igual a de alimentação do decanter ou conforme tabela abaixo. Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência por problemas nos acessórios da planta, é recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue:

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  Cortar a alimentação •  Injetar água fria/quente fria/quente (ou eventualment eventualmentee outro fluido indicado), dependendo da natureza e da temperatura do produto processado, através do tubo de alimentação; •  Colocar a máquina em rampa de desaceleração até o motor principal atingir 100 rpm. •  Colocar a máquina em rampa de ace aceleração leração aaté té o motor princ principal ipal ating atingirir 300 rpm. •  Repetir o procedimento 3 a 4 vezes. •  O tempo de lavag lavagem em deve ser de no mí mínimo nimo 20 minutos oouu o suficiente para eliminar do interior da máquina os sólidos residuais e o líquido clarificado. •  Desligar a água de higienização e desligar o equipamento. •

Tabela 3: 3: Tabela vazões higi enização

Vazão de higienização (l/h)

Decanter

186 S

1000

230 L/S/G 355 L/S/G/R1/R1 L/S/G/R1/R1B B

2000 4000

400 S/L/R1/R1B

8000

470 E/L/S/G/R1/ E/L/S/G/R1/EVO EVO

15000 25000

620 LA/LS/GA/GS/ LA/LS/GA/GS/SAN SAN 808 L

30000

Tabela Tabe la 4: Tabela Tabela produ to X tip o de hi gienização gienização

Produto

Tipo de higienizaçã hig ienização o

Lodo primário Lodo biológico

gua fria (Temperatura ambiente) Água fria (Temperatura ambiente)

Gordura animal Lacticínio

Água quente (90º)

Suco Plasma sanguíneo Produtos 3 fases (“óleo”)

Água fria (Temperatura ambiente) gua fria (Temperatura ambiente) Água fria (Temperatura ambiente) Água quente (90º)

A operação é necessária para evitar a permanência e a sucessiva fermentação do no tambor, provocando a formação cheiros (indesejáveis nosproduto processos alimentares ou similares) e maisde ainda paradesagradáveis evitar que as partes móveis fiquem coladas às partes fixas da máquina.

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Esta situação criaria problemas na próxima partida (excessiva absorção de potência no motor principal). Com a máquina desligada e o cilindro parado, a cada 30 dias deverá ser retirado o tubo de alimentação, alim entação, suporte do tubo de alimentação e proteção da correia, com uma mangueira deverá ser realizado a higienização do anel interno do caracol conforme figura abaixo.

Figura 27: 27: Retirada Retirada tubo de a alimentação limentação

Figura 28: Higienização Higienização anel in terno

20 PARADA PARADA A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção HIGIENIZAÇÃO” deste manual.’’, acionando o botão de parada. O tempo de passagem da velocidade de regime à velocidade zero demora aproximadamente 7 minutos, devido ao elevado momento de inércia do rotor e do anel líquido no interior do tambor.

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21 CONSTRUÇÃO MECÂNICA O rotor consiste de um cilindro ao qual são fixados às ponteiras, as extensões horizontais destas ponteiras estão montadas em mancais. A união entre a ponteira traseira e o cilindro do rotor, assim como a união entre a ponteira dianteira e a cilindro do rotor estão vedadas contra vazamentos por meio de anéis de anéis O’rings. Na parte externa do cilindro do rotor há canais que coincidem com as divisões existentes na carcaça, formando câmaras, que impedem o contato entre as fases sólidas e líquidas no momento da descarga. Dentro do rotor (cilindro) está o transportador. Em cada extremidade do transportador há um inserto removíveis (cubos), dentro do qual se encontram os rolamentos que apóiam o transportador, e os retentores. Os retentores do transportador evitam que o produto chegue aos rolamentos, e ao mesmo tempo impedem que a graxa de lubrificação passe do rolamento para a zona de alimentação. O transportador é acionado em relação ao rotor (cilindro), por uma caixa de engrenagem montada sobre um adaptador (flange) unido a ponteira traseira, encaixando-se na bucha estriada fixa ao cubo do transportador. Dois rolamento estão montados na parte traseira do transportador, para suportar as cargas axiais e radiais, enquanto um rolamento é montado na parte dianteira do transportador para suportar as cargas radiais. Capôs cobrem o rotor formando compartimentos que coletam os sólidos numa extremidade e o líquido na outra, enviando-as em correntes separadas para fora da máquina.

53  

 

21.1 21 .1 Lista Lis ta de peças

54  

 

Figura 29: Decanter Tabela 5: Lista de peças decanter Item 1 2 3 4 5 6

Descrição ADESIVO "NÃO REMOVA A TAMPA" AMORTECEDOR VIBRAÇAO NB ANEL ELASTICO EXT AÇO CARB ANEL ORING ANEL ORING ARRUELA FIXAÇAO MOTOR 55X70 - M16

Qtde 2 5 4 1 2 4

Código 04.04.006.001.011723 01.05.007.017.001804 01.05.001.004.002574 02.01.009.001.277812 02.01.009.001.277600 02.01.009.001.208630

7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

ARRUELA ARRUELA LISA LISA A2 A2 M10 M12 ARRUELA LISA A2 M16 ARRUELA LISA A2 M18 ARRUELA LISA A2 M6 ARRUELA LISA A2 M8 BARRA ROSCADA M20X90MM BUCHA ESTICADORA MOTOR M16XØ31MM CALHA REG MOTOR 660X145MM CALÇO AMORTECEDOR Ø155 - M20 CHASSI 750X2483 MM CM CO CILINDRO Ø470X2564 - 8° - 3F BACK DRIVE NA CORREIA OPTIBELT PL 1422 12 RIBS JUNTA NA 1002 1,6MM PARA FLANGE FR Ø1.1/2" KIT BACK DRIVE 470 EVO G3 NA KIT BOTAO EMERGENCIA WEG EXTERNO

1 16 4 8 3 6 5 2 2 5 1 1 1 1 1 2

01.05.001.003.000078 01.05.001.003.000085 01.05.001.003.000087 01.05.001.003.000088 01.05.001.003.000092 01.05.001.003.000093 02.01.009.001.220032 02.01.009.001.205297 02.02.009.001.212929 02.01.009.001.208665 02.01.009.001.254903 02.04.009.001.291198 01.05.003.001.001209 01.05.002.003.002198 02.04.009.001.291039 01.10.002.004.001181

55  

 

23 24 25 26 27

MO FUNIL Ø470G3 EVO - CM MO POLIAS MOTOR Ø55X140 MM BACK DRIVE NA MOTOR ELETRICO 50CV 2 POLOS PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X40 MA RT PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M6X20 MA RT

1 1 1 12 7

02.02.009.001.277586 02.02.009.001.291042 01.04.003.001.001441 01.05.001.001.000180 01.05.001.001.000187

28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39

PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X25 MA RT PARAF OLHAL ZB M30X45 MA PARAF SEXT A2 M10X30 MA RT PARAF SEXT A2 M12X30 MA RT PARAF SEXT A2 M12X55 MA RT PARAF SEXT A2 M16X60 MA RT PARAF SEXT A2 M16X70 MA RT PARAF SEXT A2 M18X90 MA RT PARAF SEXT A2 M8X35 MA RT PARAF SEXT ZB M16X75 UNC RT 8.8 PERFILADO GALV 38X38 CHAPA 14X2200 MM PINO ELASTICO AÇO CARB M8X30

8 6 1 16 20 4 2 8 6 4 1 5

01.05.001.001.000191 01.05.001.005.000482 01.05.001.001.000280 01.05.001.001.000286 01.05.001.001.000291 01.05.001.001.000298 01.05.001.001.000321 01.05.001.001.000304 01.05.001.001.000096 01.05.001.001.000330 02.01.009.001.281825 01.05.001.008.000453

40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51

PINO GUIA CILIND AÇO CARB Ø14X60MM M8 PINO Ø12X30 ARTICULAÇÃO TAMPA PINO Ø12X40 ARTICULAÇÃO TAMPA PLACA ALUMINIO GRATT PLACA DE IDENTIFICAÇAO NUMERO DE SERIE PLACA SETA SENTIDO POLIESTER 40X100MM PORCA SEXT TRAVANTE A2 M16 MA SC CAIX INF 2488,1X1816,9 MM - CM SC CAIX SUP 2488,1X816,9 MM SC SISTEMA DOBRADIÇA COM MOLA SENSOR INDUTIVO M12 WEG SL4-12G3LPA SUPORTE SENSORES INDUTIVOS 100X116 MM NA

6 2 2 1 1 1 4 1 1 2 2 2

01.05.001.008.000460 02.01.009.001.258499 02.01.009.001.258446 01.05.007.020.007555 01.05.007.020.004948 01.05.007.020.001641 01.05.001.002.000494 02.03.009.001.277332 02.01.009.001.277738 02.03.009.001.257129 01.06.001.008.001419 02.01.009.001.290705

52 53

TAMPA DA ARTICULAÇÃO 100X110 TUBO FLEXIVEL AISI 304 Ø1.1/2"X10"

41

02.02.009.001.258609 01.05.007.013.009748

21.2 21 .2 Cilindro Cilin dro

Figura 30: 30: Cilindro

56  

 

57  

 

Tabela Tabe la 6: Lista de peças cilind ro

Item 1 2 3

Descrição ALONGADOR DA ENGRAXADEIRA Ø45X56 MM ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø75X2,5MM ANEL ORING

Qtde 1 1 2

Código 02.01.009.001.219960 01.05.001.004.000398 01.05.002.002.003365

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

ANEL ORING ANEL ORING ANEL ORING ANEL VEDAÇAO CAIXARIA ARRUELA LISA A2 M10 DIN125A ARRUELA VEDANTE DOWTY 1/4" BUCHA AFASTADORA Ø34,5X42,5 MM CALÇO MANCAL Ø199,9X12MM CO CARACOL Ø231,5X2096,1 MM CUBO Ø34X70 MM DISCO CONTADOR GIRO Ø220XØ140 MM DISCO CONTADOR GIRO Ø350XØ141,5 MM

4 2 2 2 4 6 1 2 1 1 1 1

01.05.002.002.003371 01.05.002.002.003374 01.05.002.002.003407 02.01.009.001.208586 01.05.001.003.000078 01.05.001.003.000097 02.01.009.001.219952 02.01.009.001.208582 02.04.009.001.219985 02.01.009.001.219954 02.01.009.001.238168 02.01.009.001.290685

16 17 18

GRAXEIRA ZINCADO 1/8" BSP DIN71412 LABIRINTO EXT MANCAL Ø130 LABIRINTO INT MANCAL Ø130

5 2 2

01.05.007.007.000925 02.01.009.001.208580 02.01.009.001.208585

58  

 

19 20 21 22 23

MANCAL Ø200X112MM EVO MO TUBO DE ALIMENTAÇÃO Ø48X1084 MM PARAF ALLEN CAB CHATA A2 M10X25 UNC PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X30 MA PARAF ALLEN CAB CILIND OX M10X100 MA

2 1 17 8 8

02.01.009.001.219962 02.02.009.001.219967 01.05.001.001.000194 01.05.001.001.000192 01.05.001.001.000204

24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

PARAF ALLEN CAB CILIND OX M10X40 UNC PARAF ALLEN CAB CILIND OX M10X50 MA PARAF ALLEN SEM CAB A2 M6X6 UNC PARAF FIXAÇÃO POLIA EVO PARAF SEXT A2 M10X25 MA RT PARAF SEXT A2 M12X12 MA RT PARAF SEXT A2 M12X45 UNC RT PINO ELASTICO AÇO CARB M6X25 POLIA FIX CILINDRO Ø197X144 MM RETENTOR VEDAÇAO INTERNA RETENTOR VEDAÇAO INTERNA ROLAMENTO

4 5 18 1 4 2 4 6 1 1 1 1

01.05.001.001.000219 01.05.001.001.000207 01.05.001.001.000234 02.01.009.001.219953 01.05.001.001.000279 01.05.001.001.011032 01.05.001.001.000289 01.05.001.008.000451 02.01.009.001.290680 01.05.002.001.001358 01.05.002.001.001374 01.05.004.001.001459

36 37 38 39 40 41

ROLAMENTO SC CILINDRO Ø470X2564 - 8° - 3F SUPORTE LABERINTOS Ø130X50 MM SUPORTE TUBO DE ALIMENTAÇÃO Ø65X27 MM TAMPA EXTERNA MANCAL Ø132 EVO TAMPA INTERNA MANCAL Ø133 EVO

1 1 1 1 2 2

01.05.004.004.001476 02.03.009.001.220026 02.01.009.001.219959 02.01.009.001.219958 02.01.009.001.219961 02.01.009.001.219963

21.3 21 .3 Cilindro Cilin dro

59  

 

Figura 31: Subconjunto cilindro Tabela Tabe la 7:List 7:List a de Peças Peças subcon junto c ilind ro Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Descrição ANEL ORING NB Ø480 BUCHA SAIDA SOL Ø60X60MM - D6 CAIXA REDUTORA GMT I45 GRAXEIRA AISI 304 1/4" UNF DIN1404 MO CAMISA Ø470X1392,5MM MO CONE Ø470 - 8° EVO RT DIN912 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X40 MA PARAF ALLEN CAB CILIND OX M12X120 MA PARAF ALLEN SEM CAB A2 M12X20 MA PARAF ALLEN SEM CAB A2 M8X10 MA PINO GUIA CILIND AÇO CARB M10X40MM RASPADOR LODO 137X42 MM SC PONTEIRA LIQUIDO Ø480X450,5 MM

Qtde 1 8 1 1 1 1 4 44 16 8 8 2 2 1

Código 01.05.002.002.003418 02.01.009.001.208618 02.03.009.001.220019 01.05.007.007.000920 02.02.009.001.220025 02.02.009.001.220022 01.05.001.001.000179 01.05.001.001.000180 01.05.001.001.000202 01.05.001.001.000231 01.05.001.001.000236 01.05.001.008.000456 02.01.009.001.219986 02.03.009.001.219998

60  

 

21.4 21. 4 Caraco Caracoll

Figura 32: Caracol Tabela Tabe la 8: List a de peças caracol Item 1 2 3 4 5

Descrição ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø130X4MM ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø160X4MM ANEL ORING NB ANEL ORING NB ANEL ORING NB

Qtde 1 1 2 1 1

Código 01.05.001.004.000391 01.05.001.004.000401 01.05.002.002.003394 01.05.002.002.003392 01.05.002.002.003428

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

CUBO ENTALHADO Ø100X139 MM ENCOSTO Ø99,5X15 MM PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M10X25 MA RT PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M12X25 MA RT PARAF ALLEN SEM CAB A2 M10X16 MA D RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB RETENTOR VEDAÇAO INTERNA NB ROLAMENTO SC AISI430 CARACOL AISI430 Ø231,5X2096,1 MM SUPORTE RETENTORES TRAVA FRESA Ø198X44 MM TAMPA TRASEIRA CARACOL Ø200,5X40 MM

1 1 12 10 1 2 2 1 1 1 1

02.01.009.001.219971 02.01.009.001.219969 01.05.001.001.000172 01.05.001.001.000177 01.05.001.001.000229 01.05.002.001.001365 01.05.002.001.001370 01.05.004.002.001449 02.03.009.001.  301966 02.01.009.001.219968 02.01.009.001.219970

61  

 

21.5 21 .5 Caix Caixa a redutor redu tora a

62  

 

Figura 33: Caixa Caixa redut ora

Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Descrição ANEL DE CONTATO Ø220X7MM ANEL ELASTICO EXT AÇO CARB Ø85X3MM ANEL ELASTICO INT AÇO CARB Ø90X3MM ANEL ESPAÇADOR Ø233X9 MM ANEL ORING NB ARRUELA DE ENCOSTO Ø85X5 MM ARRUELA DE ENCOSTO Ø85X6 MM ARRUELA TRAVA ZB MB6 DIN5406 ARRUELA VEDAÇAO ALUMIN Ø13XØ18X1,5MM BUCHA ESPAÇADORA Ø55X8MM BUCHA ESPAÇADORA Ø85X34 MM BUCHA EXCENTRICA Ø70X52 MM EVO BUCHA Ø14X9,04X42MM U BUCHA Ø32,17X22,06X40MM U CARCAÇA RED CICLO i45 280X64 MM CHAVETA DIN6885A - 10X8X40 - SAE1045 DISCO CICLOIDAL RED i45 EIXO TRASMISSAO Ø202X296 MM EIXO Ø49X425 MM ENCOSTO RETENTOR 140X2 MM

Qtde 1 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 46 10 1 1 2 1 1 1

Código 02.01.009.001.220002 01.05.001.004.000385 01.05.001.004.000400 02.01.009.001.220001 01.05.002.002.003405 02.01.009.001.220004 02.01.009.001.220003 01.05.001.003.000095 01.05.002.006.001173 02.01.009.001.220005 02.01.009.001.220000 02.01.009.001.220007 02.01.009.001.228121 02.01.009.001.228123 02.01.009.001.220011 02.01.009.001.219999 02.01.009.001.220008 02.01.009.001.220009 02.01.009.001.220015 02.01.009.001.220006

63  

 

21 22 23 24 25

MO FLANGE ADPTADOR REDUTOR Ø333X127 MM PARAF ALLEN CAB CHATA ZB M8X25 UNC RT PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M6X12 UNC RT DIN912 PARAF ALLEN CAB CILIND OX M12X80 MA RP 12.9 PARAF SEXT A2 M6X16 MA RT DIN933

1 8 6 2 6

02.02.009.001.220018 01.05.001.001.000200 01.05.001.001.004535 01.05.001.001.000203 01.05.001.001.000311

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37

PINO Ø9X63 MM PINO Ø22X76MM U PLUG OLEO M12X1,5X29 MM PONTEIRA SOLIDO Ø325X232 MM PORCA KM6 SAE 1020 DIN981 RETENTOR VEDAÇAO INTERNA RETENTOR VEDAÇAO INTERNA ROLAMENTO ROLAMENTO ROLAMENTO ROLAMENTO NKI ROLAMENTO NU

46 10 2 1 2 1 1 1 1 2 1 1

02.01.009.001.228122 02.01.009.001.228125 02.01.009.001.220010 02.01.009.001.220012 01.05.001.002.001162 01.05.002.001.001360 01.05.002.001.001361 01.05.004.001.001457 01.05.004.001.001462 01.05.004.004.001466 01.05.004.007.001471 01.05.004.004.001479

38 39

SUPORTE RETENTOR Ø140X41 MM SUPORTE ROLAM. Ø150X10 MM

1 1

02.01.009.001.220013 02.01.009.001.220014

Tabela 9: 9: lista li sta de Peças Caixa Caixa redutor redu tor a

64  

 

21.6 21 .6 Ponteira Ponteir a do líquido líqui do

Figura 34: 34: List a de peças peças pont eira do líquido Tabela Tabe la 10: 10: Lis ta de peças ponteira do líquid o

Item 1 2

Descrição ANEL ORING ANEL ORING

Qtde 1 16

Código 01.05.002.002.003414 01.05.002.002.003438

3 4 5 6 7 8 9

DISCO SEPARADOR LIQ 479X56 MM MO PONTEIRA LIQUIDO Ø480X450,5 MM PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M8X20 MA RT DIN912 PARAF ALLEN SEM CAB A2 M8X10 MA DIN916 PARAF SEXT FLANG A2 M6X20 MA RT DIN6921 TAMPA PENTE OLEO Ø56 EVO TAMPA PENTE ÁGUA Ø56 EVO

1 1 8 2 24 4 4

02.01.009.001.219989 02.02.009.001.219997 01.05.001.001.000190 01.05.001.001.000236 01.05.001.001.000322 02.01.009.001.219987 02.01.009.001.219988

21.6.1 21.6. 1 BACK DRIVE

65  

 

Figura 35: 35: Kit back d rive Tabela 11: Lista de Peças Back drive Item 1 2 3

Descrição ARRUELA BRAÇO TORQUE MOTOR M12 - Ø65 ARRUELA FIXAÇAO MOTOR 50X50 - M12 ARRUELA LISA A2 M10

Qtde 1 4 4

Código 02.01.009.001.205186 02.01.009.001.205298 01.05.001.003.000078

4 5 6

ARRUELA LISA A2 M12 ARRUELA LISA A2 M8 BUCHA ESTICADORA MOTOR M12X20MM

16 6 2

01.05.001.003.000085 01.05.001.003.000093 02.01.009.001.200252

66  

 

7 8 9 10 11

CALHA REGULAGEM MOTOR 475X145MM - MO CORREIA MO PROT CORREIA 1130X170 MM MOTOR ELETRICO 20CV PARAF SEXT A2 M10X45 MA RT

2 1 1 1 4

02.02.009.001.205183 01.05.003.001.006741 02.01.009.001.219495 01.04.003.001.001431 01.05.001.001.000283

12 13 14 15 16 17 18 19 20

PARAF SEXT A2 M12X30 MA RT PARAF SEXT A2 M12X50 MA RT PARAF SEXT A2 M12X55 MA RT PARAF SEXT A2 M8X35 MA RT PINO ELASTICO AÇO CARB M8X30 POLIA DO BACK DRIVE Ø250X110MM POLIA VAR CILINDRO Ø300X37 MM PORCA SEXT TRAVANTE A2 M10 MA SUPORTE SENSORES INDUTIVOS 100X116 MM BD

13 2 4 6 4 1 1 4 2

01.05.001.001.000286 01.05.001.001.000290 01.05.001.001.000291 01.05.001.001.000096 01.05.001.008.000453 02.01.009.001.219489 02.01.009.001.219487 01.05.001.002.000491 02.01.009.001.219488

22 MONTAGEM MONTAGEM 22.1 22 .1 Remoç Remoção ão da redu redutor tor a   Remova a caixaria do solido. •  Retire o cilindro de cima da base. •  Sustente a caix caixaa redutora com a alça unida a uma talha, de modo que o eixo estriado não seja danificado quando a caixa for retirada. •  Marque a posiç posição ão da caixa redutora em relaç relação ão aaoo cilindro •  Remova os parafusos do adaptador (flange) da redutora. •  Sustente a redutora e retire-a co com m cuidado para não da danificar nificar o eixo entalhado. •  Não tente fazer reparo na caixa redutora. Se quaisquer partes forem danificadas, o conjunto completo deve ser substituído por nova caixa de redutora. A caixa redutora danificada deve ser retornada a Gratt Ind. e Com. Ltda. para reparos. •

22.2 22 .2 Instalação da caixa redutor redut ora a   Sustente a caixa redutora ccom om uma alça unida à talha. Levante-a numa altura suficiente. •  Empurre a redutora redutora para dentro da cavidade ddoo adapta adaptador dor (flange). •

Coloque apertepara os que parafusos do adaptador (flange). Conferira marcaçãoedesta seja montada na mesma posição que foia balanceada.

67  

 

  Certifique-se que o encosto da caix caixaa redutora ficou to totalmente talmente apoiado ddoo cone.



22.3 22 .3 Remoção Remoção do caracol transportador transpo rtador •

  Remova os para parafusos fusos de ttodas odas as capotas e retire as superiores.   Remova os pinos guias dos mancais pparafusados arafusados aos pi pinos, nos, qque ue atuarã atuarãoo como extrator. •  Remova os parafusos dos mancais. •  Prenda a barra elevadora do r rotor otor (cilindro) a pont ponteira eira trase traseira ira e a pponteira onteira dianteira. Assegure-se que a barra esteja bem enganch enganchada ada ao rotor (cilindro). •  Levante o rotor (cilindro). •  Coloque cuidadosamente o rotor (cilindro) so sobre bre uma superfície limpa na posição horizontal. •  Remova a barra levantadora do rotor (cilindro). •  Coloque o rotor (cilindro) na posição vertical, ficando a extremida extremidade de da ponteira dianteira na parte inferior e os blocos de um tamanho tal que •

impeçam o contato da polia com o chão. Não deixe a polia descansar sobre o piso e sob nenhuma circunstância, tente desmontar o rotor na posição vertical. ponteira eira tras traseira eira do cilindro po porr meio de para parafusos fusos extratores. •  Retira-se a pont Assegura-se de que as pontas destes parafusos não sejam pontiagudos ou quebradas, para evitar riscos nas superfícies em que eles se apóiem. •  O conjunto conjunto compost compostoo pelo mancal e ponteira ttraseira raseira pode agora se serr retirado. Deixe o conjunto à parte num local limpo. •  Retire a barra levant levantadora adora do transportador da ponteira do liquido, e parafuse-o ao inserto traseiro do transportador. Puxe cuidadosamente o transportador para fora, raspões contra a ponteira dianteira são resultados de um tubo empenado. Obs: A remoção do transportador e demais peças do rotor (cilindro) pode ser feita na horizontal desde que haja gabaritos especiais para remoção sem que danifique os componentes.

22.4 22 .4 Remoção Remoção e desmontage desmont agem m do rolamento traseiro do caracol transportador Este método explica a remoção de um rolamento danificado. Se o rolamento está ainda em boas condições então não necessita ser removido do caracol.   Remova os parafusos da tampa traseira do caracol. •  Utilizando os parafusos extratores retire a ta tampa mpa ttraseira raseira do ccaracol. aracol. •  Com a bucha estriada ainda a aparafusada parafusada int introduza roduza o ext extrator rator de rolamentos e remova o rolamento. •

68  

 

22.5 22 .5 Para Para mont montar ar o tra transpo nsportador rtador   Fixe o cubo ent entalhado alhado ao tubo diant dianteiro eiro do ttransportador ransportador através ddos os parafusos.



• •

   Monte doistraseiro retentores do cubo traseiro do caracol. Insira ooscubo no tubo do transportado transportador r •  Insira os rolamentos no cubo, fazendo-o assentar pressionando a pista exterior do rolamento por meio de um cano ou de um tubo desse diâmetro, perfeitamente limpo. •  Coloque os dois retentores no suport suportee de retentor do cub cuboo traseiro mais o anel o’ring. •  Insira o suporte suporte de retentor do cubo trase traseiro iro ao cubo traseiro com os retentores montados cuidando para que o anel o’ring fique na posição certa de montagem e então parafuse-o.

22.6 22 .6 Montagem Montagem do cilindr cili ndro o   Com o cilindro na posição vvertical, ertical, su suspenda spenda a caixa redutora e a encaixe na outra extremidade do cone, logo após parafuse a também. •  Agora retorne o cilindro na posição horizontal. •  Posicione o ttransportador ransportador verticalmente com a part partee tras traseira eira para cima. •  Suspenda a p ponteira onteira do liq liquido uido e a en encaixe caixe ao transportador. •  Após fixar a ponteira ao transportador, baixe-os na posição horizontal. transporte rte sus suspenda penda o transportador e o •  Com o auxílio do gabarito para transpo introduza horizontalmente dentro do cilindro. •  Ajuste todos todos os parafusos uniformemente, para qque ue eles não permitind permitindoo que se torçam durante a operação. •  Depois que todos os parafusos foram apertados manualmente, verifique o •

aperto, golpeando suavemente a chave de mão comdurante um martelo leve. Se os parafusos não estão apertados pode afrouxar-se a operação. condições ndições das ssuperfícies uperfícies da base ddoo manc mancal, al, dos rolamentos •  Verifique as co e dos pinos; todas as superfícies correspondentes devem estar limpas e livres de rebarbas.

23 FERRAMENTAS Ferramentas utilizadas na manutenção: - Parafuso sacador: M6, M8 M12

69  

 

Figura 36 : Parafuso Parafuso sacador

- Chaves:30,27,24,19,17, Chaves:30,27,24,19,17, 24, 13,12,11,10 e 8 boca ou estrela

Figura 37: Chave de boca

- Chaves Allen sextavada 3,4, 5, 6, 8, 10,

Figura 38: Chave parafuso parafuso Allen sextavada

Alicate para anéis 19-60 e 40-100

70  

 

Figura 39: Alicate para anéis

Martelo pena1 kg

Figura 40: Martelo pena

Batedor de nylon

Figura 41: Batedor Batedor de Nylon

  71

 

 

Gratt Ind ndús ústr tria ia de M Má áquin qu ina as Ltda. Rua An Anto toni nio oP Pe el egrin gr ini,i, 4 45 5 Bairro Bairr o JJa ard rdim im da S Se erra rr a Cap Ca p i n zal zal – S SC C CEP: 89.66589.665-000 000 Fone: 49 3555 8500 www.gratt.com.br

72  

 

24 ANEXOS

73  

 

0

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