gestão agroindustrial

May 17, 2019 | Author: Jhonny Everton | Category: Agribusiness, Economics, Industries, Tertiary Sector Of The Economy, Agriculture
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M

Universidade Estadual de Maringá

Gestão Agroindustrial Prof. Edi Carlos de Oliveira

EMENTA • Características e dinâmica sistêmica da agroindústria. Gestão estratégica e competitiva dos segmentos produtivos na agroindústria. Fatores influenciadores da competitividade sistêmica na agroindústria.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • • -

• -

Estrutura e dinâmica em sistemas agroindústrias A cadeia produtiva Subsi bsistemas emas pro produ duttivos Coordenação e governança em cadeias produtivas Coord Coordena enação ção verti vertical cal e hori horizon zonta tall em em cade cadeia iass produtivas Estr Estrut utur uras as de de gover governa nanç nça a segun segundo do Will Willia iams mson on Competitividade em Sistemas agroindustriais Aspect ectos sistêm têmicos Infl Influê uênc ncia ia do do ambi ambien ente te Ins Instititu tuci cion onal al Infl Influê uênc ncia ia do ambi ambien ente te Tec Tecno noló lógi gico co Infl Influê uênc ncia ia do do ambi ambien ente te Com Compe petitititivo vo - Aspectos estratégicos - Aspectos mercadológicos

O QUE É ADMINISTRAÇÃO? Enquanto Ciência Social aplicada... A d = direção ou tendência para algo. Minis ter = subordinação / obediência.

“Administração é o ato de zelar 

pela eficiência e eficácia das organizações, utilizando a condução racional, por meio de pessoas, no intuito de concretizar  seus objetivos através das funções de planejamento, organização, direção e controle.”

SIGNIFICADO DA ADMINISTRAÇÃO OBJETIVOS

RECURSOS PESSOAS INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO ESPAÇO e TEMPO DINHEIRO INSTALAÇÕES

DECISÕES PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

Planejar  É projetar seus objetivos e ações futuras, através de algum método, plano ou lógica. •

Planejar o quê? - O produto a ser produzido; - O serviço a ser prestado; - O alvo a ser atingido; - A rota a ser trilhada.

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

Organizar  É o processo de determinar o trabalho, a autoridade e os recursos, entre os membros de uma Organização, de modo que possam alcançar  eficientemente os objetivos da mesma. • Organizar o quê? Definir as instalações, o maquinário, a matériaprima, a tecnologia, os cargos, as funções, o pessoal, a infra-estrutura, as finanças, ...

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

Liderar  (dirigir, coordenar e comandar) É o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo a realizar as tarefas essenciais para se atingir os objetivos pretendidos.

• Quem irá liderar? Gerente de Produção, Chefe de montagem, Diretor  de Marketing, Supervisor de Área, Presidente da Corporação, Vice-Presidente de Logística, etc.

FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR

Controlar  É certificar-se de que os atos dos membros da organização levam-na, de fato, em direção aos objetivos estabelecidos. • Controlar o quê? O volume produzido, a quantidade vendida, o grau de satisfação do cliente, a qualidade de vida dos colaboradores, a lucratividade do negócio, ...

ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA Ambiente

Sinais de Feedback

Sinais de Feedback

Sinais de Controle

Controle pela Administração

Sinais de Controle

Entrada de Matérias-Primas

Processos de Fabricação

Saída de Produtos Acabados

Fronteira do Sistema

Outros Sistemas

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ÁREAS FUNCIONAIS

As estruturas funcionais e o impacto das barreiras de comunicação

Fonte: Probst, Raub e Romhardt (2002, p. 158)

As principais variáveis organizacionais TAREFAS ESTRUTURA

AMBIENTE

PESSOAS

TECNOLOGIA

Retrospecto histórico... PRÉ-HISTÓRIA: • Polir pedras – atividade de produção; • Surgiu os primeiros artesãos e a primeira forma de produção organizada

Retrospecto histórico... • Revolução Industrial – período de decadência; •  A descoberta da máquina a vapor;

(Primeira máquina a vapor)

Retrospecto histórico... • Das oficinas às fábricas.

Retrospecto histórico... Com as fábricas surgem algumas exigências: • Padronização dos produtos e processos (1790 - Eli Whitney); • Treinamento da mão de obra; • Desenvolvimento de técnicas de planejamento e controle da produção e de controle financeiro; • Desenvolvimento de técnicas de vendas.

Retrospecto histórico... Final do Século XIX – Surge Taylor  (Pai da Administração Científica)

1903 – Administração de Oficinas 1911 – Princípios de Administração Científica

Organização Racional do Trabalho - Fredrick W. Taylor 

1- Vadiagem dos operários 2- Desconhecimento 3- Falta de uniformidade

Seleção Cientifica do Trabalho Tempo-Padrão Plano para incentivo Salarial Trabalho em conjunto Desenho de cargos e tarefas Divisão do Trabalho/especialização do operário Supervisão Funcional Ênfase na Eficiência (The best way) Homo Economicus Condições de Trabalho Padronização Princípios de exceção

Retrospecto histórico... Década de 1910 – Henry Ford Cria a linha de montagem.

Retrospecto histórico... • Engenharia Industrial - Melhoria da produtividade por  meio de novas técnicas - conceitos introduzidos que permaneceram permaneceram até a década de 1960: • Linha de montagem; • Posto de trabalho; • Estoques intermediários; • Monotonia do trabalho; •  Arranjo físico; • Balanceamento de linha; • Produtos e processos;

• Motivação; • Sindicatos; • Manutenção preventiva; • Controle estatístico de qualidade; • Fluxograma de processos.

Henri Fayol 1916

Influências recebidas... • Egípcios: planejamento na construção de pirâmides e registro das regras. • Gregos: formas de governo  – monarquia, aristocracia e democracia. • Hebreus: organização de grupos e hierarquia. • Romanos: código de ética e divisão do trabalho.

Influências recebidas dos Filósofos • Sócrates: Expõe seu ponto de vista sobre a  Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. • Platão:  Analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. • Aristóteles: Deu o impulso inicial à Filosofia, metafísica, lógica e ciências naturais, abrindo perspectivas do conhecimento humano.

Influências recebidas dos Filósofos • Thomas Hobbes: Defende o governo absoluto em função de sua visão pessimista da humanidade. • Jean-Jacques Rousseau: Desenvolve a “Teoria do Contrato Social”. • Karl Marx e Friederich Engel: Propõem uma teoria da origem econômica do Estado. • Francis Bacon e René Descartes: Criam o método de investigação científica (método indutivo e método dedutivo, respectivamente).

Influências recebidas... • Igreja Católica: Hierarquia, autoridade e obediência; coordenação funcional e geográfica. • Exército: Hierarquia; Unidade de comando (planejamento centralizado no comando e operação descentralizada para a execução). • Revolução Industrial: Era do carvão e do ferro; a era do aço e da eletricidade; gigantismo industrial.

Influências recebidas... • Idade Moderna: separação entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos; surgimento de novos materiais; desenvolvimento de novas fontes de energia, popularização do automóvel; desenvolvimento tecnológico. • Globalização: Formação de blocos econômicos; queda de barreiras e fronteiras; emergência de grandes multinacionais; tecnologia de domínio universal; redes

Idade da Pedra

Idade do Bronze

Idade do Ferro

Idade das Trevas

Idade Moderna

Era da Informática

Alvin Toffler  (The third w ave - 1980)

Fatores críticos de mudança e competitividade

Fatores críticos de mudança e competitividade

Empresas do futuro...  – Produtividade (organização da produção);  – Projeto de produtos e processos;  – L a y o u t ;    – Comunicação visual;  – Postos de trabalhos;  – Preocupação com o meio ambiente;  – Gestão do conhecimento;  – Automação (MRP,ERP, CRM, SCM).

Retrospecto histórico do AGRONEGÓCIO • No início das civilizações os homens viviam em bandos. • Descobriram o poder da germinação das plantas. • Durante milhares de anos predominou a forma extrativa. • Com a fixação do homem na terra surgiram as comunidades com organizações diferentes. • As propriedades rurais eram muito diversificadas, produziam, industrializavam e comercializavam. • Por isso qualquer referência à “agricultura” relacionava-se a todo o conjunto de atividades desenvolvidas no meio rural.

Retrospecto histórico do AGRONEGÓCIO • A população humana era de +/- 4 milhões de pessoas, hoje é de aproximadamente 7 milhões. • Ainda é comum encontrarmos na literatura a divisão da economia em três setores: primário, secundário e terciário, incluindo o agronegócio no primeiro denominado normalmente AGRICULTURA. • Por isso, qualquer referência à “agricultura” relacionava-se a todo conjunto de atividades desenvolvidas no meio rural, das mais simples às mais complexas, quase todas dentro das próprias fazendas.

Evolução da agricultura brasileira Fronteira agrícola  – 1ª expansão

Evolução da agricultura brasileira Fronteira agrícola – 2ª expansão

Agronegócio no Brasil RR

 AP

 AM

PA

MA

CE PI

 AC

TO

RO MT

90

BA

80

GO MG

MS

70

SP 60 50

RN PB PE  AL SE

PR SC RS

RJ

ES

Agricultura Brasileira Dos anos 50 aos anos 90

• Em função do êxodo rural, invertendo a população urbana de 20% para 80% as atividades do campo passaram a serem obrigadas a ter as seguintes características: • Perdem sua auto-suficiência; • Dependem cada vez mais de insumos e serviços; • Especializam-se somente em determinadas atividades; • Geram excedentes de consumo e abastecem mercados; • Recebem informações externas; • Necessitam de logísticas externas produtivas; • Conquistam mercados; • Enfrentam globalização e internacionalização da economia.

•  A evolução da socioeconomia, sobretudo com os avanços tecnológicos, mudou totalmente a fisionomia das propriedades rurais, principalmente nos últimos 70 anos. • No caso do Brasil, a população começou a sair do meio rural e dirigir-se para as cidades, passando de 31,3% em 1940 para 81,2% em 2000 as pessoas residentes no meio urbano. •  Atualmente, o homem rural tem que ser muito mais produtivo que o homem rural de 1940, tanto pelo crescimento populacional quanto pelo êxodo rural.

 Anos

População total

Popu- População lação Rural Urbana

Rural total (%)

Urbana total (%)

1940

41,2

28,2

13,0

68,45

31,55

1950

51,9

33,1

18,8

63,78

36,22

2000

170,1

32,1

138

18,87

81,13

2010

192,3

28,9

163,4

15,03

84,97

População brasileira em milhões de pessoas

Tendências – demografia brasileira

População urbana e rural mundial (bilhões de pessoas)

Tendências – demografia mundial

Crescimento da população mundial 1950 – 2030 (bilhões de pessoas)

Crescimento da população 2005 - 2050

Águas e terras disponíveis por país

Disponibilidade de terras aráveis por país

Evolução da agricultura brasileira  Agricultura X Pastagens

Disponibilidade mundial dos recursos energéticos

• O conceito de setor primário ou de “agricultura” perdeu seu sentido porque deixou de ser somente rural, ou somente agrícola, ou somente primário. •  A “agricultura” de antes, ou setor primário, passa a depender de muitos serviços, máquinas e insumos que vêm de fora. Depende também do que ocorre depois da produção, como armazéns, infra-estruturas diversas (estradas, portos e outras), agroindústrias, mercados atacadistas e varejistas, exportação. • Segmentos “antes da porteira”, “dentro da porteira” e “depois da porteira”.

• Cada um desses segmentos assume funções próprias, cada dia mais especializadas, mas compondo um elo importante em todo o processo produtivo e comercial de cada produto agropecuário. Por isso, surgiu a necessidade de uma concepção diferente de “agricultura”. • Já não se trata mais de propriedade autosuficientes, mas de todo um complexo de bens, serviços e infra-estrutura que envolvem agentes diversos e interdependentes.

• Foi analisando este processo, que dois autores (John Davis e Ray Goldberg), professores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1957 lançaram um conceito para entender a nova realidade da agricultura, criando o termo “Agribusiness” , e definindo-o como:

Conceito de AGRONEGÓCIO “O Agronegócio é o conjunto de todas as

operações e transações envolvidas desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações de produção nas unidades agropecuárias, até o processamento, distribuição e consumo dos produtos „in natura‟ agropecuários ou industrializados.” (John Davis e Ray Goldberg, 1957)

• Segundo esses autores a agricultura já não poderia ser abordada de maneira indissociada dos outros agentes como produção, transformação, distribuição e consumo; • Eles consideram que esses agentes fazem parte de uma rede de agentes econômicos.

• Na Escola Francesa de Organização Industrial surge, em 1960, a noção de “analyse de filière”  (fileira)  – cadeia de  produção e, no caso do agronegócio, cadeia de produção agroindustrial.

• Para e escola francesa, o Agronegócio é entendido como a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos agropecuários e itens produzidos a partir  deles. • Complexo Agroindustrial (CAI): matéria prima. • Cadeia de Produção Agroindustrial (CPA): produto final.

• O termo  Agribusiness espalhou-se e foi adotado por diversos países. • No Brasil, esta concepção só se consolidou a partir de 1980, principalmente em São Paulo e no Rio Grande do Sul. • Nessa época surgiu a Abag  – Associação Brasileira de Agribusiness e o Programa de Estudos dos Negócios do Sistema  Agroindustrial, na Universidade de São Paulo – o Pensa/USP.

•  A Abag teve a intenção de congregar  segmentos do agronegócio, como: insumos, produtos agropecuários, processadores, indústrias de alimentos e fibras, distribuidores e áreas de apoio financeiro, acadêmico e de comunicação. • Para melhor desempenhar sua missão, a  Abag criou o Instituto de Estudos de  Agribusiness. •  A Abag passou a representar mais os interesses das grandes empresas, sobretudo multinacionais, produtoras de insumos ou compradores de produtos agropecuários.

 Agribusiness • O termo atravessou praticamente toda a década de 1980 sem tradução para o português e foi adotado de forma generalizada, inclusive por alguns  jornais, que trocaram os nomes dos cadernos agropecuários para agribusiness.

• Buscou-se a tradução do termo para agronegócios, complexo agroindustrial, cadeias de produção agroindustrial ou sistema agroindustrial, todos com a intenção de um mesmo significado. Houve muita confusão no sentido de se traduzir o conceito...

Sistema Agroindustrial (SAI) • São unidades empresariais onde ocorrem as etapas de beneficiamento, processamento e transformação de produtos agropecuários in natura até a embalagem, prontos para a comercialização, ou seja, ele envolve a utilização de todos os insumos, como sementes, adubos, máquinas, etc. até a chegada do produto final ao consumidor. • Muito próximo do conceito de Agronegócios.

Nível de análise do Sistema Agroindustrial (SAI ou SAG) • O SAI é composto por 6 conjuntos de atores, distribuídos entre as indústrias de apoio, as alimentares e as não-alimentares:  – Agricultura, pecuária e pesca;  – Indústrias agroalimentares;  – Distribuição agrícola e alimentar;  – Comercio internacional;  – Consumidor;  – Indústria e serviços de apoio.

• Sistema Agroalimentar  “é o conjunto das atividades que concorrem à formação e à distribuição dos produtos alimentares (líquidos e sólidos) e, em conseqüência, o cumprimento da função de alimentação”. • Sistema Agroindustrial Não Alimentar  “é o conjunto das atividades que concorrem à obtenção de produtos oriundos da agropecuária, florestas e pesca, não destinadas à alimentação mas aos sistemas energéticos, madeireiro, couro e calçados, papel, papelão e têxtil”

Não Alimentar  Exploração florestal, fumo, couros e peles, têxtil, móveis, papel, etc.  Alimentar  Produção; Transformação; Distribuição.  Indústrias de apoio Transportes, combustíveis, embalagens, tecnologia, etc. 

Sistema Agroindustrial Indústrias de Apoio

S.A.I

 Alimentar 

Não Alimentar 

Transportes Exploração Florestal Combustíveis Ind. De fumo Ind. químicas Couros e peles Produção Distribuição Ind. mecânicas Têxtil Transformação Varejo Ind. Eletrodomésticos Móveis 1º Transf.  Agricultura  Atacado Embalagens Papel e papelão 2º Transf. Pecuária Restaurantes Outros Serviços  Agroenergia 3º Transf. Pesca Hotéis, etc.

Vantagens da Visão Sistêmica • Compreensão melhor do funcionamento da atividade agropecuária; •  Aplicação imediata para a formulação de estratégias corporativas, vez que a operacionalização é simples e pode resultar em utilização imediata pelas corporações e governos; • Precisão com que as tendências são antecipadas; • Importância significativa e crescente do agronegócio, enquanto há declínio na participação relativa do produto agrícola comparado ao produto total, conforme descreve a tabela a seguir:

Dimensão do agronegócio mundial (US$ bilhões) e participação de cada setor   Anos

1950

2000

2028

Setores

Valor

%

Valor

%

Valor

%

Insumos

44

18

500

13

700

9

Produção  Agropecuária

125

32

1.115 15 1.464 10

Processamento e distribuição

250

50

4.000 72 8.000 81

Fonte: Ray Goldberg apud Machado Filho, 1996, p. 132

“Esta visão sistêmica do negócio agrícola  – e seu conseqüente tratamento como conjunto  – potencializa grandes benefícios para um desenvolvimento mais intenso e harmônico da sociedade brasileira. Para tanto, existem problemas e desafios a vencer. Dentre estes, destaca-se o conhecimento das inter-relações das cadeias produtivas para que sejam indicados os requisitos para melhorar sua competitividade, sustentabilidade e equidade.” (RUFINO, 1999)

Complexo Agroindustrial •

Complexo determinado a partir de uma matéria-prima.  – Soja, leite, milho, cana, café, etc.

• • •

Visão de que a matéria-prima pode ser  transformada em diversos e distintos produtos finais. Se forma a partir de um conjunto de cadeias de produção. Exige a participação de um conjunto de cadeias de produção, cada uma delas associada a um produto ou família de produtos.

Cadeia de Produção Agroindustrial ou Cadeia Produtiva •

Origina-se a partir do conceito de Filières (Cadeias de Produção); •  Ao contrário do Complexo Agroindustrial, é definida pela identificação do produto final.  A partir disso cabe encadear a jusante e a montante as operações técnicas; • Grande variedade de definições; • Morvan enumerou três séries de elementos fundamentais que estão ligados à visão de cadeia de produção:

Cadeia de Produção: análise de filières  1 – A cadeia de produção é uma sucessão de operações de transformação dissociáveis, capaz de ser separadas e ligadas entre si por um encadeamento técnico.

Cadeia de Produção: análise de filières  2  – A cadeia de produção é também um conjunto de relações comerciais e financeiras que estabelecem, entre todos os estados de transformação, um fluxo de troca, situado de montante a jusante, entre fornecedores e clientes.

Cadeia de Produção: análise de filières  3  – A cadeia de produção é um conjunto de ações econômicas que presidem a valoração dos meios de produção e asseguram a articulação das operações.

Cadeia de Produção: análise de filières  

 

Em resumo, podem ser segmentadas em três grandes macro segmentos: Comercialização : representa as empresas que estão em contato com o cliente final da cadeia de produção (mercados, mercearias, restaurantes, etc.), envolvendo Logística e Distribuição; Industrialização : responsáveis pela transformação das matérias-primas; fornecem Produção de Matérias-primas: matérias-primas para outras empresas (agricultura, pecuária, pesca, etc.).

Cadeia de Produção: análise de filières  • Quatro mercados características:

com

diferentes

Produtores de insumos – Produtores rurais Produtores rurais – agroindústrias  Agroindústria – Distribuidores Distribuidores – Consumidores

•  A compreensão das especificidades de cada um desses mercados é fundamental para entender o funcionamento e a dinâmica das cadeias produtivas agroindustriais.

Definição de Cadeia Produtiva “Uma seqüência de operações que

conduzem à produção de bens, cuja articulação é amplamente influenciada pelas possibilidades tecnológicas e definida pelas estratégias dos agentes. Estes possuem relações interdependentes e complementares, determinados pelas forças hierárquicas”.

(MORVAN, 1985, apud MACHADO FILHO, 1996)

Definição de Cadeia Produtiva são sucessões de atividades ligadas verticalmente, necessárias à produção de um ou mais produtos correlacionados”.

“Filières

(MONTIGAUD, 1991, apud MACHADO FILHO, 1996)

 A análise de filière (ou cadeia produtiva) de cada grupo agropecuário permite visualizar as ações e inter-relações entre todos os agentes que a compõem e dela participam. Assim, é mais fácil: • Efeturar descrição de toda a cadeia de produção; • Reconhecer o papel da tecnologia na estruturação da cadeia produtiva; • Organizar estudos de integração; •  Analisar as políticas voltadas para todo o agronegócio; • Compreender a matriz de insumo-produto para cada produto agropecuário; •  Analisar as estratégias das firmas e das associações.

Principais características de Cadeia Produtiva • Refere-se a conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vão sendo transformados e transferidos os diversos insumos, em ciclos de produção, distribuição e comercialização de bens e serviços; • Implica em divisão de trabalho, na qual cada agente ou conjunto de agentes realiza etapas distintas do processo produtivo; • Não se restringe, necessariamente, a uma mesma região ou localidade; • Não contempla necessariamente outros atores, além de empresas, tais como instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento, apoio técnico, financiamento promoção, entre outros.

• O mais importante em uma Cadeia Produtiva é a compreensão das funções e interrelações entre os diversos segmentos e agentes que a compõem. • Cada Cadeia Produtiva não encerra seu ciclo em si mesma, normalmente ela se relaciona com Cadeias Produtivas que se integram antes, durante e depois de todo o processo de produção. • Inclui-se as agregações de valores, as fases de comercialização, a distribuição, etc. Com isso surge a idéia de “Cadeia de Valor”, como um conceito mais abrangente que inclui esses valores.

•  A partir dos anos 80 o caráter sistêmico ganha espaço no meio agroindustrial e as idéias relativas à gestão agroindustrial no Brasil ganharam maior importância, atingindo os meios acadêmicos empresariais e políticos. •  A partir de 1990 o termo “agronegócios” começa a ser aceito e adotados nos livrostextos e nos jornais, culminando com a criação dos cursos superiores de agronegócios.

Clusters e arranjos produtivos locais • Cluster, para os operadores do projeto Chihuahua, do México: “É um grupo econômico constituído por empresas instaladas em determinada região, líderes em seus ramos, apoiado por outras que fornecem produtos e serviços, ambas sustentadas por organizações que oferecem profissionais qualificados, tecnologias de ponta, recursos financeiros, ambiente propício para negócios e infra-estrutura física. Todas estas organizações interagem, ao proporcionarem umas às outras os produtos e serviços de que necessitam, estabelecendo, deste modo, relações que permitam produzir mais e melhor, a um custo menor. O processo torna as empresas mais competitivas.”

• Para a Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais  – FIEMIG, um Cluster  poder  ser definido como: “ Um conjunto de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento competitivo contínuo superior ao de uma simples aglomeração econômica e as empresas estão geograficamente próximas e pertencem à cadeia de valor de um setor  industrial.”

• Em alguns países, como na Itália, não especificamente em agronegócio, denominamse “distritos agroindustriais” a esses aglomerados, delimitados em determinadas regiões e envolvendo toda a cadeia produtiva. • Cluster  significa aglomerado e o estudo dos clusters agroindustriais procura mostrar as integrações e inter-relações entre sistemas (ou cadeias) do agronegócio, em um espaço delimitado. Por exemplo, os sistemas agroindustriais da soja e do milho têm vinculações diretas a montante e a jusante de outros sistemas agroindustriais, conforme ilustra a figura a seguir:

Peixes Bovinos

Insumos e Serviços Produção Agrícola

Resíduos

MILHO

 Aves / Suínos

 AGROINDÚSTRIA Farelo óleo Fábricas de ração

Frigoríficos

Carnes e processados

SOJA

Farinhas

Outros derivados

Outras  Agroindústrias DISTRIBUIÇÃO

Distribuição

MERCADO CONSUMIDOR

• Quando esses sistemas agroindustriais encontram-se integrados entre si, em determinada região, é possível denominá-los como um “cluster ”. •  Ao analisar o agronegócio do milho e da soja, observa-se que está diretamente ligada a montante com produção de insumos e prestação de serviços e a jusante com as agroindústrias e com a produção animal (aves, suínos, bovinos e outros). • Essas agroindústrias produzem farelo, óleo e outros derivados. Esses dois últimos produtos destinam-se a outras agroindústrias ou seguem para distribuição (consumidor).

• O farelo obtido segue para fábricas de ração, que produzirão os insumos básicos para a produção animal. • Os resíduos gerados nas granjas de aves e de suínos poderão ser utilizados como insumos (alimentos) para bovinos e peixes ou como insumos (adubos) para a soja e o milho. • Os animais obtidos sã destinados aos frigoríficos para abate, gerando carnes, processados e farinhas diversas (carne, ossos, etc), que irão para as fábricas de ração, retornando ao ciclo produtivo dos sistemas agroindustriais.

•  As carnes e processados seguem para os segmentos de distribuição, que os destinam ao mercado consumidor. •  Assim, percebe-se que quaisquer  empreendimentos econômicos ou análises em situações semelhantes não podem restringir-se a determinado sistema agroindustrial isoladamente, porque existem interdependências entre sistemas, dentro de determinados espaços, como pôde ser  percebido na figura da integração entre sistemas agroindustriais.

•  As vantagens dos clusters, em relação a sistema isolado, estão exatamente na integração com outros sistemas, de modo que há possibilidade de sinergismos entre as diferentes atividades, aproveitamento de produtos, subprodutos e resíduos de um sistema para outro, bem como possibilidade de utilização de estruturas físicas para múltiplos sistemas, permitindo economias de escala, troca de informações, menor  dependência e segmentos externos, diminuição de custos, etc., enfim, com maior  competitividade das empresas isoladamente e do conjunto.

Arranjos Produtivos Locais (APL) • Os arranjos produtivos locais (APLs) significam a maneira como todos os agentes de determinadas cadeias produtivas se organizam e se interrelacionam, inclusive com outras cadeias produtivas, em determinado espaço e território. • Com o objetivo de tornar o conceito mais abrangente, de modo a incluir todas as variáveis, são considerados também os sistemas correlacionados, de modo que se deve tratar de uma abordagem não mais de APL, mas de  Arranjos e Sistemas Produtivos Locais (ASPLs).

• Esse tipo de abordagem para análise regional tem sido utilizado mais recentemente, já no século XXI, sobretudo nos estudos para projetos de desenvolvimento regional. • O resultado final é uma rede de interrelações, envolvendo todos os segmentos direta ou indiretamente relacionados a determinado produto.

Um APL deve características:

ter

as

seguintes

• Ter um número significativo de empreendimentos no território e de indivíduos que atuam em torno de uma atividade produtiva predominante; • Que compartilhe formas percebidas de cooperação e algum mecanismo de governança. Pode incluir pequenas, médias e grandes empresas.

•  A visão de APL e de ASPL resulta da necessidade de melhor entender e desenvolver  determinada localidade e é um aprofundamento da visão de clusters. • Deve-se considerar aspectos como as relações políticas e sociais e o espaço onde elas se realizam, daí a justificativa de um ASPL em vez de APL. • Essa constituição permite a efetiva implantação de políticas e de propostas de desenvolvimento, com a participação local de todos os agentes interessados, como empresários, trabalhadores, políticos, instituições prestadoras de serviços e entidades representativas, de modo a buscar as soluções mais viáveis.

A evolução de um APL segue um padrão, que pode ser dividido em quatro etapas: • Embrionária: não há uma atração entre firmas correlatas e a cooperação é baseada, principalmente, em relações familiares; • Crescimento do mercado: iniciam-se inovações para consolidar economias de escala e há uma preocupação maior com qualidade, com a competição  – se concentrando nos preços;

• Maturidade: a competição acirra-se em torno da qualidade, flexibilidade, design ou marca e a cooperação aparece entre os diversos segmentos da cadeia de valor, tanto a jusante como entre as firmas em um mesmo nível e as economias de escala não têm mais papel de destaque; • Pós-maturidade: a proximidade geográfica não é a condicionante principal, e o arranjo pode ter outro direcionamento para algum setor correlato.

Outros motivos que ampliaram as discussões sobre o Agronegócio:  – Indecisões nas políticas agrícolas e industriais;  – Crises mundiais;  – Desregulamentação de muitas cadeias, afetando a balança comercial, demonstrando a importância do Agronegócio;  – Código de Defesa do Consumidor e os padrões de consumo;  – Necessidade de se estabelecer parcerias e alianças estratégicas, necessitando de estudos diretos relativos às cadeias produtivas.

• No Brasil as aplicações recentes estão dividas em dois grupos:  – Maior preocupação com o espaço externo da cadeia produtiva (comerciais, econômicas, tecnológica, logística, legais, etc.), contemplando os elementos de coordenação e estrutura de governança;  – Noção de cadeia produtiva como visão sistêmica. Maior preocupação com a gestão empresarial das firmas agroindustriais a partir de uma abordagem sistêmica baseada na eficiência.

Dessa forma... • Os estudos das cadeias produtivas possibilitam a elaboração de políticas setoriais públicas e privadas em relação ao Sistema Agroindustrial; • Mas ainda não são eficientes em apontar  às empresas as ferramentas gerenciais necessárias para a realização da administração conjunta que possibilite melhor coordenação e maior eficiência.

Importância do Agronegócio • Segmento econômico de maior valor em termos mundiais; • Os produtos mais dinâmicos são: soja, trigo, milho, carne, etanol, farelo, óleo e leite; • No Brasil o Agronegócio deu forte contribuição desde 1500 com os ciclos pau-brasil, açúcar, café, borracha, cacau, algodão, fumo, soja, frutas, carnes, couros, calçados e outros. • Para 2028, projeta-se crescimento mundial de 1,46% ao ano (US$ 10,2 trilhões); • O setor emprega milhões de pessoas;

PRINCIPAIS RESULTADOS E TENDÊNCIAS milhões t Carnes

Produção milhões t Grãos

Soja Milho Trigo  Arroz Feijão

2007/08

2018/19

60,1 58,6 5,4 12,1 3,5

80,9 73,2 7,9 13,5 4,3

139,7

179,8

De Frango Bovina Suína

+40 milhões toneladas +28,7%

2008

2018

11,1 10,4 3,1

17,4 15,5 4,3

24,6

37,2

+12,6 milhões toneladas +51,0%

Outras projeções Açúcar + 14,5 milhões ton. Etanol + 37 bilhões litros Leite + 9 bilhões litros

Brasil : Projeções 2007/08 a 2018/19 Resultados de Produção Produto

Unidade

2007/08

2018/19

Variação (%)

Milho Soja Trigo

mil toneladas mil toneladas mil toneladas

58.586,1 60.072,4 5.413,9

73.249,0 80.914,2 7.885,9

25,0 34,7 45,7

Laranja

mil toneladas

18.605,0

20.492,2

10,1

Carne de Frango Carne Bovina Carne Suína

mil ton eqiv.carcaça mil ton eqiv.carcaça mil ton eqiv.carcaça

11.129,7 10.382,2 3.107,0

17.443,2 15.512,1 4.252,3

56,7 49,4 36,9

 Açúcar Etanol

mil toneladas bilhões litros

32.783,0 21,5

47.338,7 58,8

44,4 173,7

 Algodão

mil toneladas

1.564,0

1.569,5

mil toneladas mil toneladas

24.948,0 6.156,0

33.439,4 8.405,2

34,0 36,5

milhões de litros mil toneladas mil toneladas mil toneladas mil toneladas

27.398,7 3.544,7 12.111,7 3.614,8 26 050 1

36.879,1 4.318,1 13.468,4 4.111,4 32 230 4

34,6 21,8 11,2 13,7 23 7

Farelo de Soja Óleo de Soja Leite Feijão  Arroz Batata Inglesa Mandioca

0,3

Brasil : Projeções 2007/08 a 2018/19 Resultados de Exportação Produto

Milho Soja Suco de Laranja Carne de Frango Carne Bovina Carne Suína  Açúcar Etanol  Algodão Farelo de Soja Óleo de Soja Leite

Unidade

mil toneladas mil toneladas mil toneladas mil ton eqiv.carcaça mil ton eqiv.carcaça mil ton eqiv.carcaça mil toneladas bilhões litros mil toneladas mil toneladas mil toneladas milhões de litros

2007/08

2018/19

Variação (%)

11.553,7 25.750,0 2.136,3 3.615,5 2.400,0 625,0 21.000,0 3,5 520,0 13.200,0 2.120,0 1.051,5

22.907,5 36.461,4 2.796,8 6.602,0 4.626,6 1.113,5 32.637,1 8,9 686,7 15.030,6 2.972,0 2.087,3

98,3 41,6 30,9 82,6 92,8 78,2 55,4 153,8 32,1 13,9 40,2 98,5

Como aumentar a produção de grãos no Brasil sem aumentar a área desflorestada?

Tendências... • Em relação ao atual mercado tem-se:  – Maior flexibilidade  – Relações cooperativas ao longo da cadeia: •  Aumento no fluxo de informações, sugestões e consultas; • Criação de um ambiente mais voltado à resolução de problemas.

 – Utilização de ferramentas de gestão que se integrem na cadeia: • Boas práticas de Higiene; • Planejamento Logístico (Suply Chain Management); • Redes empresariais.

• O Agronegócio brasileiro entra numa fase de maturidade econômica, passa a ter sua importância econômico-social reconhecida e restaura em seus agentes o orgulho de pertencerem à atividade. • O cenário atual aponta que o Brasil será o maior  país agrícola do mundo em dez anos. Neste caso, o Agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável. • Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem mais de 350 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais boa parte ainda não foi explorada.

• O Agronegócio é o maior negócio mundial e brasileiro. No mundo, representa a geração de U$ 6,5 trilhões/ano e, no Brasil, em torno de R$ 350 bilhões, ou 26% do PIB . •  A maior parte deste montante refere-se a negócios fora das porteiras, abrangendo o suprimento de insumos, o beneficiamento/ processamento das matérias-primas e a distribuição dos produtos. Além de representar cerca de 46% dos gastos familiares.

• As principais tendências, em nível geral, desagregando-se por setores são:  – aumento da concentração e da escala das propriedades e das empresas agroindustriais;  – aumento da competitividade tecnológica nos processos, na produção e na gestão;  – maior integração em cadeias produtivas;  – profissionalização;  – maior acesso às informações;  – menor participação do governo nas políticas do setor;  – aumento do associativismo.

• Quanto ao consumo de alimentos, observam-se:  –  –  –  –  –  –  –  –  –  –  –

encarecimento das refeições; diferenciação entre refeições do cotidiano e especiais; aumento da alimentação fora do domicílio; maior praticidade na preparação dos alimentos (congelados, pré-preparados); aumento dos canais de distribuição do tipo food service; crescimento do número de consumidores; aumento do grau de exigência dos consumidores; diminuição da parcela do orçamento disponível para os alimentos; desenvolvimento de comidas étnicas; aumento da exigência de segurança na compra, por  parte do consumidor, em termos de informações e embalagens; crescimento do número de refeições mais desestruturadas.

• Em relação à indústria de alimentos, têm-se as seguintes tendências:  – aumento no ritmo de lançamento de novos produtos;  – lançamento de produtos adaptados às novas tendências de consumo;  – lançamento de produtos diferenciados para o food  service;  – presença de produtos vendidos sob a marca do distribuidor;  – aumento da concorrência com os produtos importados;  – aumento das fusões por empresas integradas verticalmente e mais ágeis.

• Em termos de distribuição, verifica-se:  – aumento da concentração (fusões, aquisições);  – aumento do grau de automação;  – crescimento da área de hortifrutigranjeiros;  – crescimento das marcas próprias.

• E quanto aos produtos, constatam-se:  – aumento do valor adicionado, via agregação de serviços;  – aumento da diferenciação;  – desenvolvimento de produtos saudáveis e mais ricos nutricionalmente;  – menor presença de gorduras e açúcar, desencadeadores de colesterol;  – maior presença de atributos como segurança e qualidade (produtos sadios, frescos, higiênicos e sem agrotóxicos); variedade de escolha; conveniência (rapidez no preparo) e sabor.

Desafios do Agronegócio • Em termos de aumento de produtividade, o Brasil cresce no Agronegócio cerca de 10% ao ano; • É líder mundial de exportação de açúcar, café, suco de laranja e soja. • O maior problema que pode abalar todo esse sucesso é a infra-estrutura brasileira. Como uma logística de qualidade inferior, principalmente na malha rodoviária. • No caso marítimo a situação também não é boa. Enquanto alguns países movimentam em média cerca de 40 contêineres/hora, no Brasil chega a no máximo em 27. • Controle sanitário eficiente também é importante. Caso de febre aftosa e gripe aviária nos últimos anos prejudicaram, e muito, o agronegócio brasileiro. • Melhorar a competitividade e acompanhar as tendências do mercado mundial.

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