GesEdificios_SI_P_01.pdf
April 20, 2019 | Author: antonio | Category: N/A
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Gestão da manutenção de edifícios Por: José Paulo Saraiva Cabral, Navval Na alti tikk Ma Mana nage geme ment nt Ld Ldaa
Temas da apresentação • Recap ecapit itul ular ar conc concei eito toss bási básico coss de manu manute tenç nção ão e ges gestã tão o • Indica Indicado dores res de manut manutenç enção: ão: função função e fform ormaa de de os os obte obterr • Manutenç Manutenção ão de edifícios edifícios • Disc Discus ussã são o sob sobre os req requisit isitos os do RSE RSECE • Indi Indica cado dore ress para para a gest gestão ão de edif edifíc ício ioss • Plan Plano o de manu manute tenç nção ão de um edifí edifíci cio o pass passo o a pas passo so com com o
progr programa ama InnWin InnWinWin Win • Exem Exempl plif ific icaç ação ão da gest gestão ão,, hist histór óric ico o e anál análise isess • Refe Gestão ão da Manu Manute tenç nção ão de Equi Equipa pame ment ntos os,, eferên rência cia base: base: livro Gest Instal Instalaçõ ações es e Edifício Edifícios s, Lidel 2009.
Definições de manutenção
Manutenção, combinação de todas as acções técnicas, administrativas e de gestão, durante o ciclo de vida de um bem, destinadas a mantê-lo ou repô-lo num estado em que possa desempenhar a função requerida (Fonte: EN 13306) Função requerida , função ou combinação combinação de funções de um bem consideradas como necessárias para fornecer um dado serviço. (Fonte: EN 13306).
…definições de manutenção
Plano de manutenção, conjunto estruturado de tarefas que compreendem as actividades, os procedimentos, os recursos e a duração necessários para executar a manutenção. (Fonte: EN 13306)
Preparação de trabalhos , descrição do modo operatório a utilizar, a sequência das operações, materiais e peças a aplicar, ferramentas e aparelhagem de medida a utilizar, especialização, qualificação e quantidade de executantes, normas de segurança e tempos previstos de execução.
Plano de manutenção:
Especifica, de forma estruturada, a manutenção que deve ser realizada no bem ao longo do seu ciclo de vida, incluindo a duração e recursos necessários
Preparação de trabalhos Descrição telegráfica e sequencial das operações a realizar, materiais e ferramentas a utilizar, especialidade dos técnicos, esforço HH, duração e normas de segurança a observar.
… definições …
Estado de disponibilidade, estado do bem que pode cumprir a função requerida, assumindo que lhe são assegurados os meios externos eventualmente necessários (energia, operador, etc.) Estado de indisponibilidade, estado do bem caracterizado por uma avaria ou incapacidade de cumprir a função requerida durante a manutenção preventiva. ◦ Origina o tempo de indisponibilidade relacionado com manu ma nute tenç nção ão TI TIM M e, se for uma avaria, também também o tempo de indisponibilidade por avaria TIA
Tipos de manutenção Sistemática Preventiva Condicionada Manutenção
Correctiva
Avaria intrínseca Avaria extrínseca
Melhoria
Manutenção preventiva A q u e ér eal i za d a c o m o o b je c t iv o d e ev i t ar a v ar i as , p er d a o u red u ção d e fu n ção . És em p re u m o b je c tiv o d a g es tão .
Quanto à oportunidade com que é desencadeada pode ser: • Sis tem átic a , quando determinada cegamente a partir de intervalos pré-definidos de tempo de calendário ou outra unidade conveniente (horas, quilómetros, ciclos, etc.) • C o n d i ci o n a da , quando determinada a partir de sintomas apreendidos em inspecção ou controlo de funcionamento antes de ter ocorrido perda de função.
Manutenção correctiva A q u e ér eal izad a n a s eq u ên c i a d e u m a av ar ia o u p er d a d e fu n ção , a qual poderá ter ocorrido em resultado de: • A v aria in tríns eca , a perda de função por causa intrínseca ao próprio equipamento: equipamento inoperacionalizou, rolamento gripou, retentor gasto, tubo rompeu, etc. • A v aria ext rín sec a , a perda de função por causa exterior ao equipamento: acidente, colisão, má operação, etc.. que, embora penalizando a disponibilidade operacional do equipamento, não contribui para os seus indicadores teóricos e a fiabilidade intrínseca do equipamento: colisão de viatura, erro do operador.
Manutenção de melhoria A m anu ten ção q u e érealizada p ara m elh or ar as car act eríst ic as d o b e m no s e u c o n t ex t o .
Um estilo de manutenção cada vez mais assumido e estimulado nos tempos de hoje. Um passo em frente em relação à manutenção condicionada: melhorar desempenho, consumo energético ou manutibilidade. Algumas melhorias cabem na acepção de prevenção de manutenção, quando destinadas a reduzir a quantidade de manutenção necessária no bem.
Exemplos: instalação de equipamento adicional de monitorização, controlo, automação, economizador de energia, acessos para a manutenção, etc.
Gestão da manutenção
Todas as tarefas da gestão que determinam os objectivos, a estratégia e as responsabilidades respeitantes à manutenção e que os implementam por meios tais como o planeamento, o controlo e supervisão da manutenção e a melhoria de métodos na organização, incluindo os aspectos económicos (Fonte: EN 13306)
Gestão da manutenção e os custos Gerir a manutenção NÃO É :
•
Computar custos
•
Controlar custos
•
Optimizar custos
◦ Gerir a manutenção É : •
Um empenhamento da técnica e da engenharia para
•
assegurar o bom funcionamento das instalações
•
de que decorre a optimização dos custos relacionados com a manutenção.
Objectivos e metas Objectivo, expressão coloquial do que se
pretende:
◦ Fábrica: funcionamento eficiente, rendimentos próximos
dos nominais, mínimo produtos defeituosos, poucas avarias, etc. ◦ Edifício: máxima disponibilidade, consumos energéticos mínimos, qualidade ambiental, redução de avarias e sua resolução rápida, conforto, boa imagem.
Meta, expressão analítica de um objectivo: ◦ Exemplos: não mais que 1 avaria / mês; tempo médio de
reparações não superior a 2 horas; esforço em manutenção preventiva 85 % do total; disponibilidade não inferior a 95 %; custos de manutenção inferiores a 4 % da facturação.
Factos e números …
Equipamento bem mantido dura 30/40% mais
Manutenção proactiva reduz energia 5 - 11%.
Custos: 50 % mão de obra / 50 % materiais.
Manutenção preventiva reduz tempos de indisponibilidade e aumenta o rendimento.
Manutenção correctiva custa 2 / 4 vezes mais.
Meta: Preventiva / Correctiva 80 % ou mais.
Implementação: 3 a 5 anos. (Apontar para menos!)
Algumas normas de manutenção úteis
EN 13306, Maintenance terminology , CEN April 2001. EN 13460, Maintenance – Documentation for maintenance, CEN EN 15341:2007, Maintenance Key Performance Indicators EN 13269:2006, Maintenance – Guideline on preparation of maintenance contracts
Para edifícios: UNE 100004 IN, Mantenimiento preventivo de instalaciones térmicas, AENOR
Indicadores de manutenção
Definição (EN 15341):
Característica medida (ou conjunto de características) de determinado fenómeno, estabelecido por uma fórmula, que avalia a sua evolução
Para que servem?
Só se gere o que se mede …
Avaliar a evolução dos fenómenos relevantes para a gestão
Constituir um quadro de bordo (Balanced Score Card ) que exprima e permita controlar os objectivos estratégicos EN 15341 técnicos.
…
atingir a excelência na manutenção dos activos
Alguns indicadores de manutenção…
Taxa de avarias: λ = Número de avarias / Tempo de calendário
Exemplo
Tivémos o ano passado em toda a instalação uma taxa média de avaias de 3,83 avarias/mês. Estamos este ano com 4,6.
Serve para:
Sentir o pulsar da organização
Se existirem desvios identificar onde e porquê
Meta: estabelecer por analogia com anos bons
Tempo Médio de Funcionamento entre Avarias - MTBF MTBF = Tempo de funcionamento / Número de avarias
Exemplos
Este sistema está com um MTBF de 1,366 horas No ano passado o MTBF do sistema foi 930 horas NB: só tem significado para períodos longos e expressivos
Serve para:
Dar indicação sobre a fiabilidade do bem ou equipamento
Se existirem tendências crescentes identificar onde e porquê
Meta: por analogia com equipamentos bons ou outros idênticos
Tempo Médio de Reparação – MTTR MTTR = ∑ Tempos de reparação / Número de avarias
Exemplos
Este equipamento está com um MTTR de 1,366 horas
No ano passado foi 0 horas (i.e. não houve avarias)
Serve para:
Dar indicação sobre a manutibilidade do bem ou equipamento
Se existirem tendências crescentes identificar onde e porquê
Meta: por analogia com equipamentos idênticos
Indicador de Tempo de Indisponibilidade por Avaria - ITIA ITIA = Tempo Indisponibilidade por Avaria / Nº Avarias
Exemplos
ITIA do ano passado 3,44 horas NB: difere do MTTR na medida em que utiliza o tempo de indisponibilidade e não apenas o tempo de reparação
Serve para:
Dar indicação sobre a manutibilidade do bem ou equipamento E da eficiência da resposta da manutenção às situações de avaria Se existirem tendências crescentes identificar onde e porquê Meta: por analogia com equipamentos bons ou outros idênticos
Tempo Médio de Espera – MWT MWT = ∑ Tempos de espera / Número de avarias
Exemplos
O MWT do ano passado foi 7,81 horas
Este ano estamos com 3,30 horas
Serve para:
Dar indicação sobre a eficiência do atendidmento da manutenção Se existirem tendências crescentes identificar porquê (mais avarias? menos pessoas?)
Se tendências decrescentes: parabéns!
Meta: por analogia com equipamentos idênticos
Como se calculam os indicadores? RESPOSTA: Através das fórmulas. MAS:
O mais difícil é obter os factores para incluir nas fórmulas O sistema de gestão tem que ser configurado para o efeito Os utilizadores formados O processo disciplinado
… e duradouro, para identificar tendências e interacções
Factores relacionados com o tempo ...
Tempo requerido (TRQ) - tempo durante o qual o Utilizador
requer o bem disponível
Tempo de funcionamento (TF) - tempo durante o qual o bem
desempenha a função requerida
Tempo de manutenção (TM) - tempo durante o qual se realiza
manutenção (incluindo tempos técnicos e logísticos)
Tempo de reparação (TR) - Tempo durante o qual se realiza
uma reparação (manutenção correctiva, excluindo tempos técnicos e logísticos)
Tempo de espera de atendimento (TDE) - Tempo entre data
hora para que se pede o trabalho e data hora a que se inicia.
Tempo de manutenção - TM Tempo de reparação - TR Tempos de espera – TDE Tempo de indisponibilidade por avaria - TIA
... relacionados com tempo (cont.)
Tempo de Indisponibilidade relacionado com Manutenção (TIM) - tempo durante o qual o bem está indisponível, a realizar,
ou à espera, de manutenção
Tempo de Indisponibilidade por avaria (TIA) - tempo
durante o qual o bem está indisponível devido a uma avaria = diferença entre a data/hora a que avariou e data/hora a que é reentregue para operação
Tempo de Disponibilidade em Tempo Requerido (TDTR) -
tempo em que está disponível em periodo requerido
Tempo de Indisponibilidade em Tempo Requerido (TITR) -
tempo em que está indisponível em tempo requerido = complemento do TDTR = TRQ – TDTR
Tempo requerido -TRQ Tempo de funcionamento - TF Tempos de indisponibilidade – TIM / TITR / TDTR
Como incorporar no sistema de gestão a informação sobre os tempos? Resposta:
Dispondo de um sistema de gestão que permita registar (ou que calcule automaticamente) os tempos relevantes para a manutenção Introduzindo uma parametrização, ao nível dos tipos de manutenção e dos tipos de trabalho, consistente com os conceitos de trabalho programado, não programado, correctivo e de urgência.
Factores relacionados com esforço
Esforço HH total (HHT) – esforço HH total do pessoal interno
(directo e indirecto de manutenção e de operação a realizar manutenção) e externo
Esforço HH pessoal interno (HHI) – esforço HH total do
pessoal interno
Esforço HH pessoal externo (HHE) – esforço HH total do
pessoal externo. HHT = HHI + HHE
Esforço HH em horas extraordinárias (HHX) – esforço HH do
pessoal interno realizado em horas extraordinárias
HHs perdidos por acidentes (HHAC) – número total de HHs
perdidos por acidentes em pessoal interno que os iniba de trabalhar durante um ou mais dias.
Periodo de intervenção - PDI Esforço mão-de-obra - HH
Como incorporar no sistema de gestão a informação sobre esforço HH? Resposta:
Sistema de gestão que permita registar HH do pessoal Parametrização que permita distribuir o esforço segundo as vertentes: ◦ Parque de objectos de manutenção ◦ Tipos de manutenção e tipos de trabalho, consistente com os conceitos
de trabalho programado, não programado, correctivo e de urgência ◦ Pessoal interno, de manutenção e de produção, envolvido em tarefas
de manutenção, e externo
Disciplina no processo e formação do pessoal
Factores relacionados com eventos
Número de OTs (NOT) – Número de OTs programadas
realizadas no período
Número de avarias (NAV) – Número de OTs correctivas
realizadas no período
Número de pedidos de trabalho (NPT) – Número de pedidos
de trabalho realizados no período
Número de OTs realizadas conforme programado (NOT CF ) –
Número de OTs programadas terminadas dentro de uma tolerância pré-determinada
Factores relacionados com custos
Custo total de manutenção (CM) – custo total das actividades
de manutenção que inclui:
MÃO-DE-OBRA
Custo total do pessoal próprio incluindo encargos
Custo proporcional do pessoal da operação a realizar manutenção
Custo do pessoal externo gerido pela Organização
MATERIAIS
Peças e materiais aplicados (saídas de armazém ou aplicação directa, incluindo despesas e taxas de importação) e ferramentas
SERVIÇOS
Prestações de serviços e contratos
Custo total de manutenção (CM) ...cont ...
ADMINISTRAÇÃO
Estrutura do departamento, energia, fluidos, despesas administrativas, formação do pessoal, etc.
Sistemas informáticos e documentação técnica
Amortização do equipamento e infraestruturas de manutenção
EXCLUSÕES:
Custos de mudança de produto ou ferramenta
Amortização de sobressalentes estratégicos
Custos de indisponibilidade
Componentes dos custos de manutenção
Custo de pessoal de manutenção (CP) – custo completo do
pessoal interno de manutenção e de produção na proporção da sua realização de manutenção, e do pessoal externo envolvido:
Custo do Pessoal Interno (CPI)
Custo do Pessoal Externo (CPE)
Custo da logística de materiais (CLM) - custo total dos
materiais, sejam saídos de armazém sejam de compra directa
Custo dos Serviços Exteriores (CSE) - custo dos serviços
contratados à tarefa ou em contratos de manutenção
Custo total de manutenção, CM = CPI + CPE + CLM + CSE
Como incoporar no sistema de gestão os custos relacionados com manutenção? Resposta: criando uma estrutura de rubricas que cubram as componentes necessárias para apurar os custos segundo as vertentes pretendidas:
Mão de obra – via custo analitico completo do HH padrão (ver livro “GMEIE” # 5.1.2.) Materiais do armazém – custo unitário / imputar saídas às OTs Materiais compra directa – procedimentos que facultem à
Manutenção os valores unitários dos materiais aplicados
Serviços - procedimentos que facultem à Manutenção os valores
dos serviços aplicados em manutenção Conclusão: PARECE simples e É simples.
A gestão da manutenção do edifício interage com:
Disponibilidade e rendimento dos equipamentos Segurança das pessoas Conforto humano e QAI Racionalização energética Economia da operação Imagem
Directiva da UE 2002/91/CE (RSECE) requisitos à manutenção
Manutenção de acordo com as boas práticas Gestor técnico certificado (TRF) & pessoal de intervenção certificado (TIM) Cobertura da QAI, gestão energética e auditorias Monitorização e análise dos consumos energéticos
Exemplo de um quadro de objectivos para a gestão de um edifício I.
Cumprimento do exigido pelo RSECE
II.
Controlo e optimização do consumo energético
III.
Eficiência da preventiva = poucas avarias
IV.
Resposta rápida a avarias
V.
Melhoria na manutibilidade e rendimento
VI.
Custos de manutenção e operação optimizados
VII. Boa
imagem comercial
Sugestão de metas ANO 1 a)
Implementar plano de manutenção = X equipamentos
registados; Y planos manutenção; Z Ots planeadas a funcionar b)
Cumprir exigências técnico-administrativas RSECE = tudo conforme, auditorias “limpas”
c)
Capacitar-se para produzir informação e indicadores de manutenção consistentes = estamos em condições de conhecer razoavelmte custos, esforço HH e produzir os indicadores E1, E3, T17, T21, …
d)
Implementar sistema de controlo energético – IEE = calculamos o primeiro IEE
Conclusão: cumprimos os objectivos I e II (RSECE e energia). E criámos as condições para estabelecer metas para os restantes
Sugestão de metas ANO 2 a)
Para objectivo III – poucas avarias … Indicador O18 = HH Preventiva / HH Total ≥ 80 %
empenhados em evitar avarias (NB: 80 % é um benchmark comum)
b)
Objectivo IV – resposta rápida: Deixemos para mais tarde,
depois de termos implementado um sistema de Pedidos à Manutenção c)
Objectivo V – melhoria manutibilidade: Indicador E19 = C. Manut.melhoria / Custo Total ≥ 20 % Estamos empenhados em investir na melhoria (NB: meta tentativa)
d)
Objectivo VI – custos optimizados: Indicador E3 = C. Manut. / Área útil (€ ?? / m2). Calcula o primeiro para estabelecer metas realistas para os próximos
e)
Objectivo VII - Imagem: Obtenha do DG informação e tire conclusões.
Sugestão de metas em velocidade cruzeiro…
a)
Consolidar um Quadro de Bordo
b)
Partilhar experiências e olhar para o vizinho
Melhorar, melhorar sempre …
Agora que já sei o que é preciso, toca a trabalhar …
Implementar a gestão da manutenção
Implementar gestão ao melhor nível costuma demorar 3 a 5 anos … … mas os resultados devem começar a perceber-se ao fim de 1 mês …
As ilustrações que seguem utilizam o programa Inn
da:
Passo 1 Organizar o sistema de gestão
Definir:
Centros de custo e/ou Clientes
Área de Intervenção Técnica
Estabelecer:
Regra de codificação e desenho das Fichas Técnicas
Organização funcional / sistemas do Edifício
Tipos de trabalho
Passo 2 Registar os equipamentos
Começar com os indiscutíveis:
Contadores de energia (eléctrica, gás, etc.)
AVAC
mas não esquecer:
Equipamentos de segurança
Elevadores, escadas rolantes
Salas, gabinetes, divisórias, lojas, corredores
Registo dos equipmentos
Passo 3 Materiais e sobressalentes
Estabelecer uma norma de codificação apropriada Sugestão para começar: ◦ Classe G - Genéricos - especifica-se o que é mas sem precisar
especificações, ex. Filtro de ar, manta filtrante, correia, contactor, etc..
◦ Incluem-se lubrificantes e produtos
– óleo motor, óleo
compressor, fluidos frigogéneos, etc.
Progressivamente até ao destino final: ◦ Norma estruturada bem desenvolvida – para onde se vão
progressivamente transferindo as peças e materiais mais importantes com as suas especificações completas.
Começar com materiais genéricos …
Mais tarde desenvolve uma norma e transfere progressivamente…
Passo 4 Planos individuais de manutenção
Começar com preparações padrão ◦ O sistema GMAC traz algumas ◦ Progressivamente, obter literatura técnica (ex. ref. 6), afinar e
desenvolver
Progressivamente: ◦ Estudar manuais equipamentos e ajustar ao equipamento ◦ Ajustar periodicidades ao cenário operacional real
Não esquecer: Planear as auditorias energia e QAI
Prepare Fichas de Manutenção detalhadas
Posso sempre copiar trabalho que já esteja bem feito! Assim é
rápido!
Passo 5 – Implementar as OTs e o reporte dos trabalhos
Recordar que: ◦ Todo trabalho de manutenção precisa de um OT ◦ Não há gestão sem OTs e sem o reporte do trabalho ◦ O pessoal de manutenção não gosta de escrever … (Exemplo InnWinWin: WO 000135)
Portanto: ◦ Implemente as OTs e forme o pessoal ◦ Mantenha simples mas disciplinado
Programa de trabalhos: gestão das OTs
Este ano já vou ter histórico dos equipamentos e indicadores …
Passo 6 – Implementar as leituras dos contadores
Electricidade, gás, água, combustíveis … ◦ Garantir no mínimo UMA leitura mensal ◦ Preferível no fim de cada mês ◦
… a
água, talvez, diariamente, não vá existir uma fuga não detectada …
E não esquecer outros equipamentos, tais como: ◦ Chillers, caldeiras, compressores ◦ Todos precisam de ter registos dos contadores para fazer as
previsões das datas para manutenção.
Registos do contador de energia
Passo 7 – Olhe criticamente para os consumos Como posso conseguir economizar energia? Melhoro o rendimentos dos equipamentos? Escolhos tarifas mais baixas?
Energia
Água
Custos
Avalie interacções possíveis: ◦ Consumos x figurino de operação ◦ Custos x tipos de manutenção, etc. (exemplo InnWinWin: análise IEE)
Analise a composição dos consumos de energia eléctrica
… e o perfil dos custos energéticos …
Excelente. Estou DENTRO do mínimo do RSECE!
Analise a evolução do IEE e compare com os limites legais
Reflexões finais
Plano de manutenção = gestão da manutenção Implementar passo a passo. Assumir meta, por exemplo: ano 3 em velocidade de cruzeiro Consumo energético - alvo nº 1 da gestão: ◦ Manutenção preventiva – economia 10 % kW ◦ Manutenção de melhoria – economia + 10 % ◦ Gestão do tarifário – economia + 10 % € e/ou kW.h (?)
Investir na manutenção tem retorno muito rápido e induz sustentabilidade.
120% 100%
% IEE requerido
80% 60% 40% 20% 0% Hoje
M. Preventiva
Alvo nº 1: economia energética
M.Melhoria
Gestão mix.
Bibliografia 1.
CABRAL, José Paulo Saraiva – Organização e Gestão da Manutenção, dos conceitos à prática ..., 6ª Edição, Lidel – Edições Técnicas, Julho 2008.
2.
CABRAL, José Paulo Saraiva – Gestão da Manutenção de Equipamentos, Instalações e Edifícios, Lidel – Edições Técnicas, Abril 2009
3.
EN 13306, Maintenance terminology , CEN April 2001.
4.
EN 13460, Maintenance
5.
EN 15341:2007, Maintenance – Maintenance Key Performance Indicators, CEN (BS 26Apr2007)
6.
UNE 100004 IN, Mantenimiento preventivo de instalaciones térmicas , AENOR Associación Española de Normalización y Certificación, 2006.
7.
WIREMAN, Terry –, Industrial Press, Inc, New York 2005. Developing
–
Documentation for maintenance , CEN
Performance Indicators for Managing Maintenance
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