Geoprocessamento para concursos. AMOSTRA_GRÁTIS

March 6, 2019 | Author: cartomapa | Category: Global Positioning System, Earth, Longitude, Geography, Electromagnetic Radiation
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GEOPROCESSAMENTO PARA CONCURSOS PÚBLICOS

Apresentação:

Atualmente as perspectivas para o crescimento da área de geoprocessamento são bastante positivas. Com o crescimento econômico do país em áreas como: construção civil, infraestrutura (aeroportos, estradas, instalações e redes sanitárias) e demarcação de terras, há uma forte demanda por profissionais que tenham domínio de técnicas de geoprocessamento, que permeia campos como: sensoriamento remoto, cartografia digital, sistema de informações geográficas e outros. Diante disso, tanto órgãos públicos como órgãos privados têm despertado interesse neste tipo de  profissional, fazendo como que mais e mais profissionais prof issionais e estudantes se especialize nesta área. Com isso, i sso, a  procura por informações e materiais relacionados a Geoprocessamento Geoprocessamento tem crescido a cada dia. Por outro lado, pelo fato do Geoprocessamento Geoprocessamento ser uma área nova, as informações disponíveis são muito fragmentadas e de difícil entendimento para aspirantes em Geoprocessamento. Os vários textos e livros disponíveis tornam o estudo um pouco prejudicado para quem deseja ganhar tempo para concorrer a uma vaga em um concurso público na área de geoprocessamento e áreas afins. Os materiais disponíveis para concurseiros em geoprocessamento também são escarço, fazendo com que o concurseiro muitas vezes recorram a vários materiais e textos t extos de estudo, o que leva bastante tempo.  Neste sentido, com o intuito de contribuir com o sonho de muitas pessoas, que é passar em um concurso público, a Cartomapa montou um material completo para concursos em geoprocessamento geoprocessamento (servindo também para outras áreas que tenham o geoprocessamento como um de seus conteúdos), onde abordamos os  principais conceitos e conteúdos cobrados pelas principais bancas de concursos. Além dos conteúdos básicos em geoprocessamento, geoprocessamento, elaboramos um banco com mais de 300 (trezentas) questões de concursos anteriores. Desejamos que você alcance o mais breve possível o seu sucesso com a apostila de geoprocessamento geoprocessamento para concursos da CARTOMAPA. Entre

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1

Noções básicas de Cartografia ........................................... .................................................................. ............................................. ............................ ......

6

1.1 Cartografia – Algumas definições .............................................. .................................................................... ................................... .............

6

1.2 Sistemas de coordenadas coordenadas geográficas ................................................ ...................................................................... ............................. .......

7

1.2.1

Localização de coordenadas coordenad as planas  – UTM .............................................. ...................................................... ........

10

1.2.2

Séries cartográficas ............................................ .................................................................. ............................................ ......................... ...

12

1.3 Projeções Cartográficas ............................................. ................................................................... ............................................ .............................. ........

14

1.4 Escalas ............................................. ................................................................... ............................................ ............................................ ................................... .............

20

1.5 Escalas de medição ............................................... ..................................................................... ............................................ .................................... ..............

22

1.6 Mapas, Cartas e plantas ............................................ .................................................................. ............................................ ................................ ..........

24

1.7 A expressão cartográfica .......................................... ................................................................ ............................................ ................................ ..........

26

2

Noções básicas de Geografia Urbana e urbanismo ......................................... ................................................................. ........................

31

3

Noções básicas de sensoriamento remoto ............................................ ................................................................... ................................... ............

34

3.1

Fundamentos Fundamentos do sensoriamento remoto .......................................... ................................................................ ............................... .........

34

3.2

Principais sistemas sensores orbitais ............................................ .................................................................. .................................. ............

38

3.2.1 Landsat .............................................. .................................................................... ............................................ ........................................... .....................

38

3.2.2 Ikonos ................................................ ...................................................................... ............................................ .......................................... ....................

41

3.2.3 Spot ........................................ .............................................................. ............................................ ............................................ ................................ ..........

42

3.2.4 Cbers .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................ ........................... .....

43

3.2.5 Ers ......................................... ............................................................... ............................................ ............................................ ................................ ..........

46

3.2.6 Meteosat .............................................. .................................................................... ............................................ ......................................... ...................

47

Tratamento digital de imagens.............................. imagens....................................................... ............................................... ................................. ...........

49

3.3.1

Interpretação de imagens ............................................ .................................................................. ...................................... ................

49

3.3.2

Formato de arquivos de imagens (BMP, TIFF, PNG, GIF, JPEG, DXF) ........

52

Sistema de Informações Geográficas .......................................... ................................................................. ......................................... ..................

54

4.1 Principais sistemas em geoprocessamento: geoprocessamento: SIG, CAD, CAE e suas diferenças ............

55

4.2 Principais softwares de geoprocessamento geoprocessamento (Quantum GIS, Terra View, View, ENVI, ENVI, I3Geo, I3Geo,

57

3.3

4

ArcGIS, Spring Spri ng e gvSIG) ......................................... ............................................................... ............................................ ................................ .......... 4.3 Conceitos de topologia e relacionamentos topológicos em ambiente SIG .....................

58

4.4 Modelo de banco de dados e Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) .....

59

4.4.1 Sequencial .............................................. .................................................................... ............................................ ....................................... .................

59

4.4.2 Hierárquico ............................................... ...................................................................... ............................................. .................................. ............

59

4.4.3 Rede ............................................... ..................................................................... ............................................ ............................................ ......................... ...

59

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4.4.4 Relacional .............................................. ..................................................................... ............................................. ...................................... ................

60

4.4.5 Orientado a objeto ............................................... ..................................................................... ............................................ ......................... ...

60

4.5 Estrutura de dados espaciais:  Raster  e  e Vetor ................................................ ................................................................. .................

60

4.6 Interoperabilidade entre sistemas SIG’s ............................................. ................................................................... ............................ ......

62

4.7 Análise espacial em ambientes vetorial e raster raster (Kernel, (Kernel, índices índices de Moran,

64

geoestatística e lógica booleana). ................................................................. ................................................................................... .................. 4.8 Sistemas de posicionamento posicionamento global ............................................ .................................................................. .................................... ..............

66

4.8.1

GPS .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................ ............................. .......

66

4.8.2

GLONASS ......................................... ............................................................... ............................................ ........................................ ..................

67

4.8.3

GALILEO .............................................. .................................................................... ............................................ .................................... ..............

68

4.8.4

COMPASS ....................................... ............................................................. ............................................ .......................................... ....................

68

5

Considerações finais ........................................ .............................................................. ............................................ ............................................ ........................... .....

69

6

Bibliografia consultada

........................................... ................................................................. ............................................ ........................................ ..................

70

............................................... ..................................................................... ............................................ .............................................. ........................

1

.............................................. .................................................................... ............................................. ........................................ .................

79

Provas anteriores

Gabarito das questões

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1. Noções básicas de cartografia 1.1 Cartografia - Algumas Definições De posse das informações fornecidas por viajantes, pilotos, etc., o cartógrafo que, via de regra, era também o gravador de seus mapas, por tanto, um artista, de par com os conhecimentos inerentes a sua arte singular, compunha o mapa, embelezando-o e o gravava em madeira. Como se depreende disso, o campo cartográfico era extremamente limitado (Oliveira, 1993). O Novo Dicionário Bras ileiro Melhoramentos é mais sintético: “Arte de compor cartas geográficas”. E o novo Dicionário de Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, assim explica: “Arte ou ciência de compor cartas geográficas; tratado sobre mapas”.

Como se vê, até os nossos dias, e no mundo todo, o campo das atividades cartográficas  permanece, em geral, muito estreito, conforme as definições dos dicionários. E sobre tudo mal caracterizado. Foi a Associação Cartográfica Internacional (ACI), por ocasião do XX X X Congresso Internacional de Geografia, reunida em Londres, em 1964, que veio, pela primeira vez, estabelecer, em síntese, mas com precisão, o campo das atividades intimamente ligadas à cartografia: “conjunto “conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado nos resultados de observações diretas ou de análise de documentação, com vistas à elaboração e preparação de cartas, projetos e outras formas de expressão, assim como a sua utilização ”.

Ora, se o cartógrafo quinhentista, seiscentista, ou setecentista dava cabo, praticamente sozinho, das poucas etapas de execução de um original a ser reproduzido, era ele também o gravador, quase sempre o impressor e, não raro, o próprio vendedor da sua obra. Hoje a situação é profundamente diversa. As fases de trabalho encerradas no campo cartográfico, além de variadas, diferentes, se vêm tornando muito complexas e com grau de dificuldades ou de responsabilidades bastante distintos. Em consequência, o número de operadores e de auxiliares evoluiu, igualmente se diversificou, resultando dai um trabalho que não é de um só ou de uns poucos, mas de uma equipe, onde, além do cartógrafo, do geodesista, e do topógrafo, participam o desenhista e o gravador, o revisor tipográfico, o técnico em fotografia, em laboratório, etc., além de outros, já situados na mapoteca, por exemplo, onde não se  prescinde do documentalista e do arquivista, ou ainda na área do ensino, do treinamento e do aperfeiçoamento do pessoal técnico (Oliveira, 1993).

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1.2 Sistemas de Coordenadas Geográficas  A rede geográfica geográfica Entende-se por rede geográfica, o conjunto formado por paralelos e meridianos, ou seja, pelas linhas de referência que cobrem o globo terrestre com a finalidade de permitir a localização precisa de qualquer ponto sobre sua superfície, bem como orientar a confecção de mapas.



Meridianos (figura 1) são semicircunferências de círculos máximos, cujas extremidades são os dois polos geográficos da Terra. O plano de cada meridiano contém o eixo da Terra e todos eles têm como ponto comum os pólos verdadeiros.

Figura 1 –  Meridianos  Meridianos

Paralelos com nomes especiais Existem alguns paralelos que recebem nomes especiais, sendo definidos a partir de situações estratégicas relacionadas com o movimento de rotação da Terra (que define a posição do eixo) e o movimento de revolução (que demarca o plano da eclíptica).

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Equador (figura 2)  –   é o paralelo cujo plano é perpendicular ao eixo da terra e está equidistante dos pólos geográficos, dividindo o globo terrestre em dois hemisférios: norte e sul.

Figura 2 –  Paralelos  Paralelos O critério para a determinação da posição desses paralelos está relacionada com o movimento de rotação da Terra, com a inclinação do eixo do planeta e ainda com o movimento de revolução, o qual determina o plano da eclíptica. O movimento de rotação determina o surgimento do eixo, cujas extremidades são os polos geográficos. Por sua vez, a inclinação do eixo em relação ao plano da eclíptica tem relação com um dos movimentos da Terra que faz variar esta inclinação em 40 mil anos, determinando a posição dos paralelos especiais. Observe que o eixo da Terra (diâmetro em torno do qual o nosso planeta gira, cujas extremidades são os polos norte e sul) é perpendicular ao plano do Equador e que o eixo da eclíptica é igualmente perpendicular ao plano da eclíptica. Os dois eixos formam um ângulo de 23 graus e 27 minutos entre si, o mesmo ocorrendo com os planos do equador e da eclíptica. O plano da eclíptica é aquele que contém o círculo da esfera celeste delimitado pela eclíptica (círculo máximo da esfera celeste que corresponde à orbita da Terra em volta do Sol), sendo que o ponto em que ele toca a superfície terrestre determina a posição dos Trópicos de Câncer e de Capricórnio. O  ponto em que o eixo da eclíptica toca a superfície terrestre determina a posição dos Círculos Polares Ártico e Antártico (figura 3).

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Figura 3 –  Paralelos  Paralelos especiais

Com base na rede geográfica, podemos determinar as coordenadas, ou seja, a latitude e a longitude, de qualquer ponto situado sobre a superfície terrestre. Para determinação da latitude são considerados considerados os paralelos, enquanto que para longitude levamos levamos em consideração os meridianos. meridianos. Figura 4.

Figura 4 –  Latitude  Latitude e longitude A partir da figura 4 pode-se definir o conceito de latitude como:



O valor angular do arco do meridiano compreendido entre o Equador e o paralelo do lugar de referência. Será Será sempre norte (N) ou sul sul (S). É correto afirmar que o Equador Equador e o eixo da Terra formam um ângulo de 90° graus; esta é a latitude máxima.

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A longitude pode ser definida de acordo com Duarte (2002, p.56):



Longitude é o valor angular, junto ao eixo da Terra, do plano formado pelo prolongamento das extremidades do arco de paralelo compreendido entre o meridiano de Greenwich e o meridiano do lugar de referência, considerando-se este plano sempre paralelo ao plano do Equador. A longitude será sempre leste (E) ou oeste (W). As coordenadas geográficas de um ponto qualquer sobre a superfície terrestre correspondem, então, ao conjunto da latitude e longitude.

Determinação de coordenadas planas sobre a carta Um problema de costuma cair com frequência em concursos da área de geoprocessamento é a determinação de coordenadas coordenadas planas planas sobre a carta. carta. Como no sistema UTM as coordenadas coordenadas são são ortogonais, ou seja, possuem sempre um ângulo de 90°, são mais fáceis de ser utilizadas para a

determinação de distâncias entre pontos na carta. Questão: Sabendo que uma carta possui escala de 1:20000, calcule as coordenadas planas do ponto A.

N2 - 8780

D = 2,5 cm

A D = 2   ,  9   c  m

N1 - 8765

E1 - 780

E2 - 785

As fórmulas adotadas para o calculo de coordenadas planas planas são: Det = dec x N Dnt = dnc x N

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Onde: Det = diferença entre as coordenadas coordenadas leste no terreno Dnt = diferença entre as coordenadas coordenadas norte no terreno terr eno dec = diferença entre as coordenadas leste na carta dnc = diferença entre as coordenadas note na carta  N = denominador denominador da escala Vamos ao calculo:

A diferença entre as coordenadas leste na carta (dec) é igual a 2,5 cm e o denominador da escala é 25000 centímetros. Substituindo na fórmula teremos o seguinte: Det = 2,5 x 25000 Det = 50000 50000 cm que transformado para metros é igual à: à: 500 metros. Atenção:

Os valores das coordenadas na carta serão em quilômetros cabendo a você transformar para metros. Com isso, 780 km é igual a 780000.  Neste sentido, soma-se o valor em metros encontrado encontrado na fórmula com o valor do meridiano de menor valor: 500 + 780000 = 780500 metros. Assim, a coordenadas leste do ponto A será 780500 metros O mesmo procedimento será adotado para o calculo da coordenada coordenada norte: Det = dnc x N Det = 2,9 x 20000 = 58000 cm = 580 metros Coordenada norte do ponto A será: será: 8765000 + 580 580 = 8765580 metros.

1.3 Projeções cartográficas De um modo bem simples, vejamos a definição de projeção cartográfica: Traçado sistemático de linhas numa superfície plana, destinada à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra ou de parte dela. Pode ser construído mediante cálculo analítico, ou traçado geometricamente. Frequentemente referido como projeção, o termo completo é aconselhado, a não ser que o contexto indique claramente o significado (Oliveira, 1983, p.57). p. 57). Toda vez que tentamos desenvolver uma esfera num plano, ou parte duma esfera, podemos observar que os limites externos da superfície em desenvolvimento são, precisamente, os mais

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sacrificados, isto é, os mais alterados, ao passo que tais alterações vão diminuindo em direção ao centro da projeção. O centro duma projeção, dessa maneira, é a parte da projeção (que pode ser um ponto ou uma linha, ou um meridiano ou um paralelo) em verdadeira grandeza, isto é, sem alteração de escala. Em tempo, devemos lembrar que o termo desenvolver, com referência a projeções, significa executar o desdobramento duma superfície em outra, sem deformá-la. Como a esfera não se desenvolve sobre o plano, passamos a utilizar superfícies intermediárias, ou auxiliares, que tenham a propriedade de se desenvolver. Assim sendo, temos que procurar figuras semelhantes à esfera, e que sejam facilmente desenvolvíveis. desenvolvíveis. O cilindro, o cone e o plano constituem esses tipos de figuras.

Classificação das projeções: Projeções conformes ou semelhantes:

mantêm a verdadeira forma das áreas a serem representadas,

não deformando os ângulos existentes no mapa. Tendo em vista a manutenção da forma das áreas, haverá nesta projeção, uma distorção dos valores de área, fazendo com que o valor de d e área representado no mapa não corresponda corresponda ao valor valor de área na superfície superfície real. Como exemplo de de projeção conforme, conforme, temos a Projeção Conforme de Mercator. Projeção conforme de Mercator

Projeções equidistantes: apresentam constância entre as distâncias representadas, ou

deformações lineares .

seja, não possuem

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Projeção equidistante Projeções equivalentes: possuem a propriedade propriedade de manter manter constantes as as dimensões relativas relativas das áreas

representadas, representadas, isto é, não as deformam. Essas projeções, entretanto, não se constituem como projeções conformes.

Projeção equivalente  Na tabela abaixo é possível visualizar as principais projeções quanto a sua classificação, classificação, aplicação e características. Projeção Albers

Classificação Cônica Equivalente

Bipolar Oblíqua

Cônica Conforme

Aplicações Mapeamentos temáticos. Mapeamento de áreas com extensão predominantemente leste-oeste. Indicada para base cartográfica confiável dos continentes

Características Preserva área. Substitui com vantagens todas as outras cônicas equivalentes. Preserva ângulos.

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americanos. Cilíndrica Equidistante

Cilíndrica Equidistante

Gauss

Cilíndrica Conforme

Esteriográfica polar

Azimutal Conforme

Lambert

Cônica Conforme

Mercator

Cilíndrica Conforme

Miller

Cilíndrica

Policônica

Cônica

UTM

Cilíndrica Conforme

Mapas Mundi. Mapas em escala pequena. Trabalhos computacionais. Mapeamento de regiões polares. Mapeamento da Lua, Marte e Mercúrio.

Usa dois cones oblíquos. Altera área e ângulos.

Altera área (porém as distorções não ultrapassam 0,5 %). Preserva os ângulos. Mapeamento das regiões polares Preserva ângulos. Mapeamento da Lua, Marte e Tem distorções de escala. Mercúrio. Mapas temáticos. Mapas políticos. Preserva ângulos. Cartas militares. Cartas aeronáuticas. Cartas náuticas. Mapas geológicos. Preserva ângulos. Mapas magnéticos. Mapas mundi. Mapas mundi. Altera área e ângulos. Mapas em escalas pequenas Mapeamento temático em Altera áreas e ângulos. escalas pequenas. Mapeamento básico em escalas Preserva ângulos. médias e grandes. Altera áreas (porém as Cartas topográficas distorções não ultrapassam 0,5 %).

Principais projeções, suas aplicações e características Fonte: D’Alge (2011)

1.5 – Escalas de medição Outro aspectos sobre as escalas é que elas também são utilizadas de acordo com a medição de determinados fenômenos. Basicamente, tem-se quatro escalas para a representação de atributos do mundo real: razão, intervalo, ordinal e nominal. Escalas de razão:

Esta escala permite todas as operações numéricas associadas à pesquisa de dados. É baseada no campo dos números racionais e infinito em extensão. Ela não somente discrimina, hierarquiza e mensura, como tem a propriedade de manter a ração entre valores de um atributo. Por exemplo: uma cidade de 1.000.000 habitantes tem uma vez mais habitantes que uma cidade de 500.000 mil habitantes.

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Escalas de intervalo:

Esta escala difere da escala de razão por serem arbitrários o seu posicionamento e a extensão total dos seus intervalos, geralmente atrelados a condições físicas pré-definidas. Outro exemplo pode ser referido ao uso de escalas de temperatura. Escala Ordinal:

 Nesta escala não estão automaticamente definidos a extensão e o valor intrínseco dos intervalos. São exemplos de uso da escala ordinal a idade relativa das rochas em Geologia e as pesquisas para  preferências eleitorais, eleitorais, que definem definem o candidato a ser ser eleito.

ERROS EM CARTOGRAFIA Um problema importante a ser considerado, no momento da escolha da escala, diz respeito às  possibilidades de existência existência de erros nos mapas comumente comumente utilizados. Esses erros estão estão relacionados às formas de confecção e à qualidade do material impresso. Além da incerteza advinda da origem das informações, da qualidade da mão de obra e dos equipamentos que geraram o produto final, tem-se a  possibilidade de deformação da folha impressa. impressa. Entre as várias ocorrências possíveis, uma que deve ser respeitada é o erro gráfico. Esse tipo de erro, que pode ser definido como o aparente deslocamento existente entre a posição real teórica de um objeto e sua posição no mapa final, é potencialmente desenvolvido durante a confecção do desenho. O erro gráfico não deve ser inferior a 0,1 mm, independentemente do valor da escala. Entretanto, em certos casos, é aceitável um valor compreendido entre 0,1 mm e 0,3 mm. Assim, pode-se trabalhar a questão do erro gráfico da seguinte forma:  

e = erro gráfico, em metros 

 = erro correspondente no terreno, em metros

 N = denominador denominador da escala (E = 1/N)

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2 Noções básicas de Geografia Urbana

De uma forma bastante simples podemos definir Geografia Urbana como sendo um ramo da Geografia que se preocupa em estudar os processos de produção do espaço urbano. Dentre os processos urbanos podemos citar a forma como as pessoas se aglomeram na cidade e as interações que acorrem entre as cidades a partir da importância que cada cidade possui dentro da lógica econômica. Para melhor entendimento deste tema, vamos listar os principais conceitos de geografia urbana que costumam cair em concursos públicos.



Gentrificação:

São processos de reestruturação do espaço que envolve a restauração e a

revalorização de áreas urbanas deterioradas, as quais se convertem em áreas nobres mediante sua reocupação por segmentos de classe média, em geral, com a consequente evasão dos antigos moradores de baixa renda.



Sítio:

Pode ser considerado como um lugar determinado no qual se coloca algum fato,

destinado a um uso, atividade e função ou simplesmente utilizado como referência de localização. Designa a localização precisa de uma cidade, por exemplo, em um terraço fluvial, numa encosta ou no fundo de um vale estreito. D efi ef i n i ções de si t u ação e sít i o.

A posição  pode ser definida como a localização da cidade em função de fatos naturais susceptíveis, no passado ou no presente, de influir no seu desenvolvimento que, por sua vez, está vinculado à facilidade de expansão. O sitio é definido como o quadro topográfico no qual se enraizou a cidade, pelo menos em sua origem. Houve cidades que gravitavam, no decorrer de seu desenvolvimento, em torno de vários sítios.



Cidades-gêmeas:

Adensamentos populacionais, cortados pela linha de fronteira, seja esta

seca ou fluvial, articulada ou não por obra de infraestrutura, apresentam grande potencial potencial de

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integração econômico e cultural, assim como manifestações localizadas dos problemas característicos da fronteira. 

Território em rede:

Um tipo de espaço descontínuo e segmentado, caracterizado por

 propriedades mais abstratas, topológicas, de certa forma. Dessas propriedades, parecem essenciais: o predomínio das relações relações horizontais (polo-polo) sobre as relações relações verticais (polos hinterlândia) e o caráter caráter de estrutura não piramidal das relações. relações.



Função urbana :

conjunto de atividades desempenhadas por uma cidade em sua respectiva

rede. 

Rede Urbana:

Integração das cidades através de seus fluxos, ou seja, é o conjunto de

relações que existem entre as cidades. .

3 Noções básicas de sensoriamento remoto 3. 1 - Fundamentos do sensoriamento remoto O desenvolvimento inicial do sensoriamento remoto está ligado ao desenvolvimento da fotografia e da pesquisa espacial. As fotografia aéreas foram o primeiro produto de sensoriamento remoto a ser utilizado. O termo sensoriamento remoto apareceu pela primeira vez na literatura científica em 1960 e significava simplesmente a aquisição de informações sem contato físico com o objeto. Essa definição considerava as ondas sísmicas, sonoras e ondas eletromagnéticas como energias integrantes do sensoriamento remoto. No entanto, cabe ressaltar que o sensoriamento remoto utiliza somente a energia eletromagnética, pelo fato desta não depender de um meio físico para se propagar. Com isso, a definição mais completa de sensoriamento remoto é a seguinte:

Utilização conjunta de sensores, equipamentos para processamento de dados, equipamentos de transmissão de dados colocados a bordo de aeronaves, espaçonaves, ou outras plataformas, com o objetivo de estudar eventos, fenômenos e processos que ocorrem na superfície do planeta Terra a partir do registro e da análise das interações entre a radiação eletromagnética e as

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substâncias que o compõem em suas mais diversas manifestações (NOVO, 2010  p. 28) Energia e espectro eletromagnético

Pode-se afirmar que a energia eletromagnética é emitida por qualquer corpo que possua temperatura acima de zero grau absoluto (0 Kelvin), ou seja, - 293 graus celsius . Desta maneira, todo corpo com uma temperatura absoluta acima de zero graus Kelvin pode ser considerado como uma fonte de energia eletromagnética. A energia eletromagnética pode ser dividida em diversos tipos de energia, levando em consideração sua frequência, comprimento de onda e quantidade de energia, sendo esta disposição denominada de espectro eletromagnético (figura 12).

Figura 12 –  Espectro  Espectro eletromagnético Fonte: Carvalho (2008) A luz visível e infravermelho do espectro eletromagnético são os tipos de energia mais utilizados pelo sensoriamento remoto e pode ser dividida da seguinte forma:



Luz visível: é o conjunto de radiações eletromagnéticas que podem ser detectadas pelo sistema visual humano. A sensação de cor que é produzida pela luz está associada a diferentes comprimentos de ondas. As cores estão associadas aos seguintes intervalos espectrais.

violeta: 0,38 a 0,45 μm azul: 0,45 a 0,49 μm verde: 0,49 a 0,58 μm

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amarelo: 0,58 a 0,6 μm laranja: 0,6 a 0,62 μm vermelho: 0,62 a 0,70 μm 

Infravermelho (IV): é a região do espectro que se estende de 0,7 a 1000 μm e  costuma ser dividida em três sub-regiões:

IV próximo: 0,7 a 1,3 μm IV médio: 1,3 a 6 μm IV distante: 6 a 1000 μm

Processo de Formação das cores Para entender como os filmes coloridos funcionam, é necessário entender o processo de formação das cores, que pode ser aditivo ou subtrativo. O principio da fotografia colorida consiste na  possibilidade de se reproduzir qualquer cor a partir de uma mistura de apenas três cores primárias: azul, verde e vermelho. A mistura das cores primárias, denominada processo aditivo, formam as cores amarela, ciano (verde-azulado) e magenta, que são as cores secundárias ou subtrativas.  No processo aditivo, observa-se que a mistura da luz verde com a luz vermelho resulta na  produção da luz amarela. Da mistura do vermelho com o azul resulta a luz magenta, e da mistura do verde com o azul, resulta a luz ciano. A combinação das três cores primárias, em proporções iguais, gera o branco (figura 13).

Figura 13 –  Espectro  Espectro eletromagnético Fonte: Carvalho (2008)

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 No processo subtrativo, como mostra a figura 14, três filtros são colocados em frente a um feixe de luz branca. O filtro filtr o amarelo absorve a luz azul do feixe de luz branca e transmite as luzes verde e vermelha. O filtro magenta absorve a luz verde e transmite a azul e a vermelha. O filtro ciano absorve o componente vermelho e transmite o verde e o azul. A superposição dos filtros magenta e ciano, mostrada no diagrama, permite a passagem da luz azul, pois o filtro magenta absorve o verde e o ciano absorve o vermelho. A superposição do amarelo e ciano permite a passagem da luz verde e a superposição do amarelo e magenta permite a passagem da luz vermelha. A superposição dos três filtros impede a passagem da luz, absorvendo as três cores  primárias presentes presentes na luz branca, branca, e a falta de cores cores resulta no preto. preto.

Figura 14 –  Processo  Processo subtrativo Fonte: Carvalho (2008) Tipos de sensores quanto a fonte de energia 3.2  –  Principais  Principais sistemas sensores Orbitais 3.2.1  –  Landsat  Landsat 3.2.2  –  Ikonos  Ikonos

O Ikonos é um satélite de alta resolução, podendo ser útil também para a geração de pares estereoscópicos. O Ikonos possui dois sensores, um Pan espectral com resolução de 1 metro e outro Multiespectral com resolução espectral de 4 bandas e resolução espacial de 4 metros. A resolução radiométrica do do Ikonos é de 11 bits. bits. No quadro abaixo podemos podemos ver as principais características do satélite Ikonos. É bom ressaltar que apenas o Ikonos II encontra-se em operação.

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Características do satélite Ikonos Fonte: http://www.sat.cnpm.embrapa.br  As imagens do satélite Ikonos podem ser aplicadas no: planejamento urbano e regional, mapeamento de uso e cobertura das terras e no monitoramento ou prevenção de desastres naturais.

3.3.2  –  Formato  Formato de arquivos de imagens

Formato BMP

O formato BMP (bitmap ou mapa de bits) é o formato nativo da plataforma Windows da Microsoft. Esse tipo de formato não faz uso de recursos de compressão de imagem, o que torna o arquivo gerado um tanto pesado. Essa caraterística, no entanto, possui a vantagem de apresentar uma imagem com excelente qualidade gráfica, isto é, com grande definição e pequeno efeito serrilhado (Fitz, 2008). Formato TIFF

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O formato TIFF comprime a imagem sem perda de qualidade , fazendo com que o tamanho de um arquivo com extensão .tif seja bem menor do que o de um arquivo BMP. Formato PNG

O formato Portable Network Graphics (PNG) é bastante eficiente na compactação de arquivos, mantendo sua qualidade. Assim, consegue-se utilizar mais de 16 milhões de cores  –  equivalentes   equivalentes a 24  bits, sem ocupar ocupar muito espaço em termos de memória. memória. Formato GIF

O formato GIF (Graphics Interchange Format) utiliza uma forma de compactação que não altera a qualidade da imagem a cada salvamento, como ocorre com o JPEG. Entretanto, as imagens .gif utilizam uma paleta de 256 cores, o que faz com que esse padrão trabalhe com arquivos bastante leves. Formato JPEG

O formato JPEG (Joint Fhotographic Expert Group) utiliza a extenção .jpg, que faz uso de um algoritmo de compactação baseado na capacidade de visão do olho humano. Este processo produz imagens bastante realistas, dentro da capacidade visual humana, tornando ainda os arquivos bastante leves.

4 Sistema de Informações Geográficas A fim de melhor compreendermos o que se tem definido como Sistema de Informações Geográficas (SIG), vamos inicialmente revisar as definições de sistema, informação geográfica e sistema de informação. Considerando:



Sistema como sendo "conjunto ou arranjo de elementos relacionados de tal maneira a formar uma unidade ou um todo organizado, que se insere i nsere em sistema mais amplo";



Informação geográfica como "conjunto de dados ou valores que podem ser apresentados em forma gráfica, numérica ou alfanumérica, e cujo significado contém associações ou relações de natureza espacial";

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Sistema de informação como "conjunto de elementos inter-relacionados que visam a coleta, entrada, armazenamento, armazenamento, tratamento, análise e provisão de informações". Podemos assim, apresentar algumas definições de Sistemas de Informações Geográficas: Classe ou categoria de sistema de informações caracterizada pela natureza espacial das informações, tais como a identificação, descrição e localização de entidades, atividades, limites e objetivos". "Sistemas voltados à aquisição, análise, armazenamento, manipulação e apresentação apresentação de informações referenciadas espacialmente". Geographical Geographical Information Systems (Geographical e não Geographic, como escrevem os americanos) constituem "um conjunto de ferramentas para coleta, armazenamento, recuperação, transformação e exibição de dados espaciais do mundo real para um conjunto particular de propósitos". "SIG's são constituídos por uma série de programas e processos de análise, cuja característica

 principal é focalizar o relacionamento de determinado fenômeno da realidade com sua localização espacial; utilizam uma base de dados computadorizada que contém informação espacial, sobre a qual atuam uma série de operadores espaciais; baseia-se numa tecnologia de armazenamento, análise e tratamento de dados espaciais, não-espaciais e temporais e na geração de informações correlatas" (Teixeira et al, 1992). SIG's são sistemas cujas principais características são: "integrar, numa única base de dados, informações espaciais provenientes provenientes de dados cartográficos, dados de censo e de cadastro urbano e rural, imagens de satélite, redes e modelos numéricos de terreno; combinar as várias informações, através de algoritmos de manipulação, para gerar mapeamentos derivados; consultar, recuperar, visualizar e plotar o conteúdo da base de dados geocodificados" (Câmara, 1993).

Componentes de um SIG Hardware 

Corresponde à parte material, aos componentes físicos do sistema.

Software

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Genericamente, software é tido como: um conjunto de instruções arranjadas de forma lógica,  para serem inteligíveis inteligíveis pela CPU;

Recursos Humanos (Peopleware  ) 

Pessoas que trabalham com o processamento de dados (analistas e programadores) e usuários finais.

4.8 - Sistemas de posicionamento global

4.8.1 –  GPS  GPS Sistema de posicionamento global (GPS) é o nome dado ao método de navegação que utiliza informações provenientes de satélites para a localização com exatidão objetos ou pessoas. O GPS é um sistema que permite determinar a posição de um receptor, fornecendo com rigor as coordenadas do lugar: latitude, longitude e altitude.

Este sistema sistema foi desenvolvido desenvolvido pelas forças armadas armadas norte-

americanas, na década de 70, com fins militares. Pode-se afirmar que o GPS foi declarado operacional em 27 de abril de 1985, com 24 satélites em órbita, mas desde 1983 já estava sendo utilizado no  posicionamento  posicionamento geodésico. O GPS é composto por três seguimentos, são eles:



Segmento Segmento E spacial 

O Segmento Espacial consiste de satélites GPS chamados de SV (space vehicles) - constelação  padrão - 24 satélites orbitando a terra em ciclos de 12 horas. A orbita do satélite pode ser considerada como geoestacionária pelo fato dos satélites demorarem cerca de 24 horas para dar uma volta completa ao redor da terra. A constelação de satélites satélites permite ao usuário a visibilidade visibilidade de 5 a 8 SV em qualquer  ponto da terra. 

Segme Segmento nto do uti li zador

O seguimento do utilizador é constituído pelos receptores GPS e por quem os utiliza. Os receptores GPSs recebem e decodificam os sinais fornecidos em coordenadas de posição, valores de velocidade e cronometragem do tempo.

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Segmento Segmento de contr ole

O seguimento de controle é constituído por 5 estações terrestres, distribuídas por vários pontos do Mundo ( na zona equatorial), onde 4 fazem a observações do satélite e a 5ª é a estação de controle localizada em Colorado Springs. Estas estações tem o objetivo de monitorar a órbita de cada satélite e ajustar os seus relógios atómicos. Outro importante assunto, que costuma cair em concursos e a diluição da precisão (DOP). Basicamente temos cinco tipos de diluição da precisão, são elas: HDOP: Para o posicionamento horizontal VDOP: Para o posicionamento vertical TDOP: Para a determinação do tempo PDOP: Para o posicionamento tridimensional. RDOP: Para o posicionamento relativo ( relative) Dentre os tipos de diluição da precisão, a mais importante para quem utiliza GPS e o PDOP, que pode influenciar influenciar na precisão das das coordenadas adquiridas adquiridas pelo usuário. usuário. Um exemplo da diluição PDOP pode ser vista na figura f igura abaixo.

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5 Considerações finais

Chegamos ao final desta apostila. Esperamos que você esteja preparado para responder as questões das provas anteriores e que ao final deste estudo você esteja preparado para conseguir sua tão sonhada vaga em um concurso público. Com o estudo continuo dos conteúdos apresentados nesta apostila temos certeza que você irá obter uma ótima pontuação/posição em seu próximo concurso. Lembre-se que os resultados são fruto do seu esforço e que somente com dedicação e disciplina é que conseguimos alcançar nossos sonhos. Equipe CARTOMAPA - 2014

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6 Bibliografia consultada

PROVAS ANTERIORES

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1 PROVAS ANTERIORES

Questão 1  –  Na   Na

Topografia adota-se, como modelo matemático, uma superfície de referência plana,

imaginária e tangente ao esferóide terrestre, onde se projeta todos os detalhes e acidentes topográficos da superfície física da Terra. A hipótese de uma superfície fictícia e plana restringe severamente os limites do seu campo de ação sob pena de proibitiva acumulação de erros. O limite máximo da superfície terrestre tal que seja admissível a abstração de sua curvatura é: A) 250 km B) 180 km C) 80 km D) 5 km E) 300 km Questão 2 –  2 –  Entende-se  Entende-se por escala numérica de uma planta A) as dimensões de um objeto no

a relação constante que existe entre

terreno e as dimensões desse objeto na planta.

B) as dimensões de uma grandeza linear numa planta e C) as dimensões de um objeto numa

a sua homóloga no terreno.

planta e essas mesmas dimensões no terreno de valor igual i gual à

unidade. D) uma grandeza adimensional no terreno e a sua

homóloga na planta.

E) as dimensões de uma grandeza linear numa planta e

essas dimensões no terreno determinada por

tecnologia GPS. Questão 3 -

Numa Carta Topográfica confeccionada na Escala 1/2.500, mediu-se a distância entre os

 pontos A e B, B, obtendo-se 175,50 175,50 mm. Pode-se afirmar afirmar que a distância distância entre esses dois dois pontos em km km corresponde a A) 438,75 B) 4.387,50 C) 0,0702 D) 17.550 E) 702,00 Questão 4 -

A planta de um loteamento urbano foi desenhada em papel milímetrado na escala 1/10.000

com precisão gráfica de 1/4 mm. Pode-se afirmar que o erro cometido pelo desenhista foi:

PROVAS ANTERIORES

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2 A) ± 5,0 mm B) ± 75 mm C) ± 0,25 m D) ± 25 mm E) ± 2,5 m Questão 5 - Num levantamento topográfico planimétrico de uma poligonal com teodolito e trena, as

grandezas medidas em campo são, respectivamente: respectivamente: A) Ângulos zenitais e ângulos horizontais. B) Ângulos horizontais e distâncias verticais. C) Ângulos verticais e distâncias horizontais. D) Ângulos horizontais e distâncias horizontais. E) Diferenças de nível e ângulos zenitais. Questão 6 - A linha li nha que passa por todos os pontos de mesma cota ou altitude numa carta topográfica é

denominada A) Altitude ortométrica. B) Altitude geométrica. C) Curva de nível. D) Cota. E) Linha isogônica e isopórica. Questão 7 -

Toda rede geodésica supõe a escolha de uma superfície de referência, ou seja, de um

elipsóide de revolução e, nesse, de um ponto em que o elipsóide será tangente ao geóide. Sobre esse  ponto, analise as afirmativas. I - No ponto de tangência, o desvio da vertical é nulo, como consequência, consequência, as coordenadas geodésicas e as coordenadas astronômicas serão iguais. II - No ponto de tangência, o desvio da vertical é máximo, como consequência, consequência, as coordenadas geodésicas geodésicas diferenciarão dif erenciarão das coordenadas coordenadas astronômicas. III - No ponto de tangência, as coordenadas são determinadas por observações astronômicas. astronômicas. IV - É o único ponto em que a vertical e a normal são coplanares. V - Esse ponto é único e não coincide com o vértice de um triângulo geodésico. Estão corretas as afirmativas A) I e V, apenas. B) II e V, apenas. C) I, II e V, apenas. D) II, III e IV, apenas.

PROVAS ANTERIORES

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3 E) I, III e IV, apenas. Questão 8 - Medidas de distâncias são fundamentais em qualquer levantamento. A coluna da esquerda

apresenta métodos e instrumentos de medição e a da direita, caracterização de cada um. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda. 1 – Trena 2 – Estação total 3 – GPS 4 – Taqueometria 5 – Passo

( ( ( ( (

) Utilizado para determinar as coordenadas de um ponto. ) Usado para checar erros grosseiros. ) Ao ser usada, deve-se manter a tensão uniforme. ) Recomendada Recomendada para uso em área de difícil acesso. ) Utiliza-se do comprimento de onda.

Assinale a sequência correta. A) 2, 4, 3, 5, 1 B) 2, 5, 1, 4, 3 C) 3, 5, 1, 2, 4 D) 3, 5, 1, 4, 2 E) 1, 4, 2, 5, 3 Questão 9 - A respeito da tecnologia GPS, um dos erros ocorridos pela propagação do sinal é: A) Refração Troposférica. B) Multicaminhamento. C) Erro do relógio do satélite. D) Centro de fase da antena. E) Atraso entre duas portadoras no hardware do satélite. Questão 10 - No posicionamento GPS, utilizando a técnica RTK, é correto afirmar: A) Quando a estação móvel opera sob cobertura vegetal, ocorrendo obstrução parcial dos sinais, a

fixação das ambiguidades não será afetada. B) Se ocorrer perda de sinal

dos satélites, no caso de obstrução total da antena do receptor, há necessidade necessidade da completa reinicialização. C) A ocorrência de perdas de sinal,

em levantamentos de alta precisão, não interfere no cálculo e no

controle das ambiguidades. D) A influência dos erros atmosféricos independe do comprimento da linha-base. E) À medida que a base

aumenta, as condições de rastreio começam a diferir e os erros atmosféricos se anulam, facilitando a resolução das ambiguidades.

PROVAS ANTERIORES

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4 Questão 11 - Numa

imagem de satélite, o número e a largura de bandas do espectro eletromagnético eletromagnético

imageadas caracterizam a resolução: A) espacial. B) espectral. C) radiométrica. D) temporal. E) geométrica. Questão 12 -

Assinale o conceito conceito de Altitude Ortométrica de um ponto da superfície superfície da Terra.

A) É a distância do ponto, contada ao longo da vertical, até a superfície do elipsóide. B) É a distância do ponto, contada ao longo da normal, até o geóide. C) É a distância do ponto até o Plano Topográfico. D) É a distância do ponto, contada ao longo da vertical, até o geoide que mais se aproxima ao nível

médio do mar passante pelo ponto do marégrafo de Imbituba. E) É a distância do ponto, contada ao longo da normal, até a superfície do geope que identifica o nível

médio do mar que passa pelo ponto do marégrafo de Imbituba. Questão 13 -

O Sistema Geodésico Brasileiro é definido a partir de um conjunto de pontos geodésicos

implantados na superfície terrestre delimitada pela fronteira do país e por uma superfície de referência, que é um elipsóide de revolução como forma matemática da Terra. Sobre o assunto, de acordo com o IBGE, analise as afirmativas. I - O SGB tem t em como Datum Horizontal o Vértice Chuá e o Elipsóide adotado é o U.G.G.I.-1967. II - O SGB tem como Datum Horizontal o Córrego Alegre e o Elipsóide adotado é o Hayford -1909. III - Os parâmetros do Elipsóide Hayford são: Raio Equatorial = 6.378.160,000 m e Achatamento = 1/298,25. IV - Os parâmetros do Elipsóide U.G.G.I.-1967 são: Raio Equatorial = 6.378.160,000 m e Raio Polar = 6.356.774,719 6.356.774,719 metros. V - Os parâmetros do Elipsóide U.G.G.I.-1967 são: Raio Equatorial = 6.378.160,000 m e Achatamento = 1/298,25. Estão corretas as afirmativas A) II e III.

PROVAS ANTERIORES

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5 B) I, III e IV. C) I e V. D) II, IV e V. E) IV e V. Questão 14 - No Sistema de Projeção Universal Transversa de Mercator, a Terra (Elipsóide) é dividida

em 60 partes iguais, tendo cada parte 6° de amplitude. A figura abaixo apresenta três imóveis rurais, A, B e C, com tamanho e forma iguais e com posição absoluta variável, de acordo com o Sistema de Projeção Universal Transversa de Mercator.

Com base nas informações dadas, analise as afirmativas. I - Os imóveis A, B e C têm áreas diferentes entre si. II - Os imóveis A e B têm a sua área ampliada e reduzida, respectivamente. III - O imóvel C tem a sua área reduzida, mesmo sendo dividido ao meio pelo MS. IV - O imóvel C tem a sua área ampliada na proporção 0,9996/2. V - O imóvel A tem a sua área ampliada. Estão corretas as afirmativas A) II e III. B) I, II e V. C) III e IV. D) IV e V. E) I, II e IV. Questão 15 - Assinale a alternativa em que ambos os dados trabalhados por um SIG têm representação

matricial. A) Imagens de Sensoriamento Remoto e

Dados Temáticos.

B) Dados Cadastrais e Redes. C) Redes e Modelo Numérico do Terreno (MNT). D) Dados Temáticos e Dados

Cadastrais.

PROVAS ANTERIORES

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6 E) Modelo Numérico do Terreno (MNT) e Questão 16 - Pode-se definir

Redes.

Banco de Dados de um SIG como uma coleção de dados relacionados.

Sobre as características de um Banco de Dados, marque V para as verdadeiras e F para as falsas. ( ) Pode ser mantido mantido manualmente ou ou por computador. computador. ( ) É povoado com com dados para um propósito específico. específico. ( ) Não contém dados cadastrais cadastrais e dados referentes referentes a eventos transacionais. transacionais. ( ) Deve respeitar respeitar as regras de aplicações. aplicações. ( ) Possibilita adquirir dados das mais mais variadas fontes, homogeneizá-los homogeneizá-los segundo um um padrão definido e exibi-los, ao final, também em vários formatos. Assinale a seqüência correta. A) V, V, F, F, V B) F, F, V, F, F C) F, F, F, V, V D) V, F, F, V, F E) V, V, F, V, V Questão 17 - Sobre

Banco de Dados, analise as afirmativas.

I - Banco de Dados Espaciais armazenam dados com representação representação geométrica. II - Banco de Dados Espaciais tem aplicação em Geoprocessamento, Geoprocessamento, Medicina, Astronomia, etc. III - Banco de Dados Geográficos não armazenam dados georreferenciados. georreferenciados. IV - Banco de Dados Geográficos tem aplicações em Georreferenciamento. V - Banco de Dados só pode ser mantido exclusivamente por computador. Estão corretas as afirmativas A) I, II, e IV. B) I e V. C) I, III e V. D) III, IV e V. E) II, III e IV. Questão 18 - O valor fixo

de 0,2 mm é adotado como erro gráfico vinculado à escala de representação

de um mapa. O erro gráfico em metros (m) para uma carta topográfica do IBGE na escala 1:50.000 é:

PROVAS ANTERIORES

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7 (A) 10

(B) 20

(C) 50

(D) 100

Questão 19 - Com relação a uma carta

(E) 200 do Estado do Rio de Janeiro, identificada pelo código SF-23-Y- 

A-VI , é correto afirmar que está representada na escala numérica:

(A) 1: 25.000

(B) 1: 50.000

(C) 1: 100.000

(D) 1: 150.000

(E) 1: 250.000

Questão 20 - O

uso de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) possibilita analisar relacionamentos

entre entidades georreferenciadas, como conectividade, adjacência, proximidade, continência e interseção. A característica inerente a um SIG que permite tais análises espaciais denomina-se: (A) arquitetura de SIG. (B) atributo alfanumérico. (C) estrutura topológica. (D) estrutura de dados gráficos. (E) banco de dados geocodificados . Questão 21 - Sobre estrutura vetorial de armazenamento de dados espaciais, afirma-se que:

I - armazena informações sobre relacionamentos relacionamentos entre entidades espaciais; II - facilita associação de atributos alfanuméricos a elementos gráficos, permitindo melhor ligação li gação com  banco de dados; III - é indicada para estudo de redes espaciais. Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões): (A) I,I, apenas. apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, III, apenas. apenas. (D) II e III, apenas. Questão 22 -

(E) I, II e III.

O modelo de armazenamento de informações adotado pelo Sistema Gerenciador de Banco

de Dados (SGBD) associado ao Sistema de Informação Geográfica (SIG) é de fundamental importância  para a sua correta utilização. Os sistemas gerenciadores gerenciadores de bancos de dados podem ser classificados nos nos seguintes tipos, EXCETO: (A) rede. (B) relacional. (C) hierárquico. (D) alfanumérico. (E) orientado a objetos.

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8 Questão 23 - Entre as escalas de representação de atributos do mundo real, aquela que permite todas as operações numéricas associadas à pesquisa de dados, além de fornecer rigor de medição em qualquer discretização temporal ou espacial é a: (A) ordinal. ordinal. (B) nominal. (C) interpolar. interpolar. (D) de intervalo. intervalo. (E) de razão. Questão 24 - Em uma imagem de satélite,

a capacidade de discriminar entre diferentes números de

níveis digitais, nos quais as informações se encontram registradas, refere-se à resolução: (A) temporal. (B) radiométrica. (C) digital. Questão 25

(D) espacial.

(E) espectral.

- A banda do satélite Landsat que apresenta um bom contraste entre áreas com ou sem

vegetação, permite a identificação de áreas agrícolas e de novos loteamentos urbanos, além de ser a mais utilizada para delimitar a mancha urbana, é a banda: (A) 1

(B) 2

Questão 304 -

(C) 3

(D) 4

(E) 5

O serviço de fornecimento de eletricidade depende de componentes como postes,

transformadores, subestações, linhas de transmissão e chaves. As linhas de transmissão são representadas topologicamente como os arcos de um grafo orientado, e os demais componentes estão concentrados concentrados em seus nós. Em Geoprocessamento, o serviço de fornecimento de eletricidade representa um exemplo de tipo de dado denominado (A) rede (B) raster (C) imagem (D) temático (E) cadastral

PROVAS ANTERIORES

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9 GABARITO

1 –  C  C 2 – B 3 – A 4 – E 5 – D 6 – C 7 – E 8 – D 9 – A 10 – B 11 – B 12 – D 13 – C 14 – B 15 – A 16 – E 17 – A 18 – A 19 – C 20 – C 21 – E 22 – D 23 – E 24 – B 25 – C 26 – E 27 – A 28 - Errada 29 - Errada 30 - Errada 31 - Certa 32 - Errada 33 - Certa 34 - Errada 35 - Certa 36 - Errada 37 - Certa 38 - Errada 39 - Certa 40 - Certa 41 - Certa 42 - Errada 43 - Errada 44 - Errada 45 - Certa 46 - Errada 47 - Errada 48 - Errada 48 - Certa 50 - Errada

51 - Certa 52 – Errada 53 – Certa 54 – Errada 55 –  Certa  Certa 56 – Errada 57 – Certa 58 – Errada 59 – Certa 60 – Errada 61 – Certa 62 – Errada 63 – Certa 64 – Errada 65 – Errada Errada 66 – Errada 67 – Errada 68 – Errada 69 – Errada 70 – Errada 71 – Certa 72 – Errada 73 – Certa 74 – Certa 75 – Certa 76 – Errada 77 – Certa 78 – Errada 79 - Certa 80 – Certa 81 – Errada 82 – Certa 83 – Certa 84 – Errada 85 – Certa 86 – Errada 87 – Errada 88 – Certa 89 – Certa 90 – Certa 91 – Errada 92 – Certa 93 – Certa 94 – Certa 95 – Certa 96 – Errada 97 – Certa 98 – Certa 99 – Errada 100 - Errada

101 – Certa 102 – Errada 103 – Errada 104 – Errada 105- Certa 106 - Errada 107 – Errada 108 – Certa 109 – Errada 110 – Errada 111 – E 112 – D 113 – A 114 – C 115 – A 116 – B 117 – D 118 – D 119 – C 120 – A 121 – E 122 – E 123 – C 124 – C 125 – D 126 – C 127 – C 128 – B 129 – E 130 – C 131 – B 132 – B 133 – B 134 – E 135 – A 136 – E 137 – D 138 – A 139 – C 140 – B 141 – E 142 – D 143 – E 144 – C 145 – B 146 – D 147 – B 148 – C 149 – B 150 – D

151 – D 152 – C 153 – A 154 – C 155 – D 156 – A 157 – E 158 – D 159 – B 160 – E 161 – B 162 – E 163 – C 164 – C 165 – E 166 – D 167 – D 168 – B 169 – A 170 – B 171 – C 172 – A 173 – A 174 – A 175 – A 176 – C 177 – A 178 – B 179 – A 180 – A 181 – C 182 – C 183 – D 184 – A 185 – B 186 – D 187 – A 188 – D 189 – A 190 – E 191 – E 192 – A 193 – E 194 – E 195 – D 196 – B 197 – E 198 – A 199 – D 200 – E

201 – E 202 – E 203 – D 204 – E 205 – C 206 – D 207 – B 208 – E 209 – C 210 – B 211 – D 212 – D 213 – A 214 – E 215 – A 216 – A 217 – D 218 – D 219 – B 220 – A 221 – B 222 – C 223 – A 224 – A 225 – B 226 – B 227 – C 228 – B 229 – E 230 – A 231 – A 232 – A 233 – D 234 – C 235 – E 236 – E 237 – E 238 – E 239 – D 240 – D 241 – A 242 – C 243 – D 244 – C 245 – B 246 – C 247 – A 248 – B 249 – A 250 – C

251 – B 252 – D 253 – B 254 – C 255 – A 256 – D 257 – B 258 – A 259 – D 260 – B 261 – A 262 – E 263 – C 264 – B 265 – A 266 – C 267 – D 268 – B 269 – A 270 – C 271 – B 272 – D 273 – D 274 – B 275 – A 276 – B 277 – E 278 – B 279 – E 280 – B 281 – C 282 – A 283 – E 284 – D 285 – C 286 – D 287 – B 288 – A 289 – D 290 – B 291 – A 292 – A 293 – E 294 – A 295 – B 296 – E 297 – E 298 – D 299 – C 300 – C

301 –  B  B 302 –  C  C 303 –  C  C 304 –  A  A 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 -

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