Geomorfologia Modulo

August 28, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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  anual deCurso de licenciatura em Ensino de Geografia – 2o ano

Geomorfologia

 

G0202

Universidade Católica de oçambique Centro de Ensino a Distância

 

Direitos de autor (copyright) Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância (CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica de

Moçambique Moçam bique  Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a 

 processos judiciais.

 

Universidade Católica de oçambique Centro de Ensino à Distância - CED  Rua Correira de Brito N o 613-Ponta-Gêa Moçambique - Beira Telefone: 23 32 64 05 Cel: 82 50 18 44 0 Fax:23 32 64 06 E-mail: [email protected] Website: www.ucm.ac.mz

 

Agradecimentos A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual, dr. Arlindo Arli ndo Cesári Cesário, o, gosta gostariam riam de agradece agradecerr a colab colaboraçã oraçãoo dos seguintes indiv indivíduos íduos e instituições instituições na elaboração deste manual: : Pela maquetização e revisão final

dr. Heitor Simão Mafanela Simão

 Elaborado Por : dr. Arlindo Cesário

 Licenciado em Ensino de Geografia pela Universidade Pedagógica Pedagógica – Beira Colaborador do Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia no CED  Mestrando em Ensino de Geografia e Gestão Ambiental 

Coordenação, Maquetização e Revisão Final : dr. Heitor Simão Mafanela Simão

 Licenciado em Ensino de Geografia pela Universidade Pedagógica Pedagógica – Beira  Mestrando em Ciências e Sistemas de Informação Geográfica Coordenador do Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia no CED

 

Índice Visão geral

1

Bem-vindo a Geomorfologia..... Geomorfologia........................... ............................................ ............................................. ............................................ .....................11 Objectivos do curso.......... curso................................ ............................................ ............................................ ................................................. ...............................1 ....1 Quem deveria estudar este módulo................................ módulo...................................................... ............................................ ..............................2 ........2 Como está estruturado este módulo........... módulo................................. ............................................ ..................................................3 ............................3 Ícones de actividade.... actividade.......................... ............................................ ............................................ ............................................ .....................................3 ...............3 Acerca dos ícones............................... ícones..................................................... ............................................................ ......................................44 Habilidades de estudo...... estudo............................ ............................................ ............................................ ......................................................4 ................................4 Precisa de apoio?........ apoio?.............................. ............................................ ............................................ ........................................................... .....................................44 Tarefas (avaliação e auto-avaliaçã auto-avaliação)...................... o)............................................ ..................................................... .....................................5 ......5 Avaliação........................ Avaliação.. ............................................ ............................................ ............................................ .......................................................6 .................................6

Unidade I

7

Geomorfologia Estrutural.................................... Estrutural.......................................................... ............................................ ...................................... ..................7 ..7 Introdução................................................................................................................7 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................15 ............................15 Exercício............................. Exercício....... ............................................ ............................................ ............................................ .................................................16 ...........................16

Unidade II

17

Métodos e Técnicas da Geomorfologia.... Geomorfologia.......................... ............................................ ................................................. ...........................17 17 Introdução..............................................................................................................17 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................23 ............................23 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........24 24

Unidade III

25

Os Princípios de análise do relevo.................................... relevo.......................................................... ...............................................25 .........................25 Introdução..............................................................................................................25 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................38 ............................38 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........38 38

Unidade IV

39

Sistemas Geomorfológicos. Geomorfológicos....................... ............................................ ............................................ ................................................. ...........................39 39 Introdução..............................................................................................................39 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................42 ............................42 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........42 42

Unidade V

43

O Relevo Terrestre.......... Terrestre................................ ............................................ ............................................ ............................................ ...............................43 .........43 Introdução..............................................................................................................43

 

Geomorfologia

ii

Sumário................................................... Sumário............................. ............................................. ............................................. ..................................................49 ............................49 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........49 49

Unidade VI

50

As formas de relevo......... relevo............................... ............................................ ............................................ ....................................................50 ..............................50 Introdução..............................................................................................................50 Sumário....... Sumário............................. ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................56 ............................56 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........56 56

Unidade VII

57

As grandes unidades estruturais do mundo........... mundo................................. ................................................... ....................................57 .......57 Introdução..............................................................................................................57 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................59 ............................59 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........59 59

Unidade VIII

60

Introdução a cartografia geomorfológica geomorfológica..................... ........................................... ............................................ ..............................60 ........60 Introdução..............................................................................................................60 Sumário....... Sumário............................. ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................70 ............................70 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........71 71

Unidade IX

72

A erosão.................................. erosão........................................................ ............................................ ............................................ .............................................72 .......................72 Introdução..............................................................................................................72 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................91 ............................91 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........91 91

Unidade X

92

Erosão Hídrica............... Hídrica..................................... ............................................ ............................................ ...................................................... ................................92 92 Introdução..............................................................................................................92 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ..................................................98 ............................98 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................ ............................. ...........98 98

Unidade XI

99

Erosão dos Solos.............................. Solos.................................................... ............................................ ............................................ ....................................99 ..............99 Introdução..............................................................................................................99 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................109 ..........................109 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............109 109

Unidade XII

110

A dinâmica da Erosão.......... Erosão................................ ............................................ ............................................ ..............................................110 ........................110 Introdução............................................................................................................110

 

Geomorfologia

iii

Sumário................................................... Sumário............................. ............................................. ............................................. ................................................122 ..........................122 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............122 122

Unidade XIII

123

Os Lagos............................. Lagos................................................... ............................................ ............................................ ............................................... .........................123 123 Introdução............................................................................................................123 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................134 ..........................134 Exercícios... Exercícios......................... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............135 135

Unidade XIV

136

Geomorfologia Litorrânea e Oceanográfica.................... Oceanográfica.......................................... .............................................. ........................136 136 Introdução............................................................................................................136 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................141 ..........................141 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............141 141

Unidade XV

142

As configurações da Costa............. Costa................................... ............................................ ............................................ ................................... .............142 142 Introdução............................................................................................................142 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................156 ..........................156 Exercícios... Exercícios......................... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............156 156

Unidade XVI

157

Revolução dos estudos cenográficos, instrumentos e métodos.....................................157 Introdução............................................................................................................157 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................162 ..........................162 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............162 162 Unidade XVII

163

Bacias oceânica oceânicas..................... s........................................... ............................................ ............................................ .......................................... .....................163 .163 Introdução............................................................................................................163 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................165 ..........................165 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............165 165

Unidade XVIII

166

Aspecto geral da morfologia litorrânea.............. litorrânea.................................... ........................................................... .....................................166 166 Introdução............................................................................................................166

 

Geomorfologia

iv

Sumário................................................... Sumário............................. ............................................. ............................................. ................................................168 ..........................168 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............168 168

Unidade XIX

169

Aplicações dos estudos de geomorfologia... geomorfologia......................... ............................................ ............................................169 ......................169 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................182 ..........................182 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............182 182

Unidade XX

183

As colinas e relevo colinoso......... colinoso............................... ............................................ ...........................................................183 .....................................183 Introdução............................................................................................................183 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................188 ..........................188 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............188 188

Unidade XXI

189

As elevações montanhosas....................................... montanhosas............................................................. .......................................... ............................... ...........189 189 Introdução............................................................................................................189 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................199 ..........................199 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............200 200

Unidade XXII

201

As formas de relevo negativo........... negativo................................. ............................................ ....................................................... .................................201 201 Introdução............................................................................................................201 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................207 ..........................207 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............208 208

Unidade XXIII

209

Dinâmica ambiental costeira.......... costeira................................. ............................................. ............................................ ...................................209 .............209 Introdução............................................................................................................209 Sumário............................. Sumário....... ............................................ ............................................. ............................................. ................................................216 ..........................216 Exercícios......................... Exercícios... ............................................ ............................................ ............................................ ..................................... ........................... ............216 216

 

Visão geral Bem-vindo a Geomorfologia O presente Módulo de Geomorfologia, constitui um instrumento impres imp rescin cindív dível el par paraa os es estud tudant antes es do cu curso rso de lic licen encia ciatura tura em ensino de Geografia, tendo em conta a natureza da cadeira no  processo de ensino e apre aprendizagem. ndizagem.  Para esta cadeira o estudante terá a oportunidade de compreender  os as aspe pect ctos os es espe pecí cífi fico coss da ca cade deir ira, a, e si simu mult ltan anea eame ment ntee a inte interd rdis isci cipl plin inar arid idad adee e a tra trans nsdi disc scip ipli lina narid ridad adee te tend ndoo vá vária riass oportunidades de abertura do horizonte Geomorfologico. Os estudantes farão o estudo integral da origem e transformações históricas da superfície da Terra, evolução das principais formas da Terr Te rra, a, su suas as alte altera raçõ ções es no pr proc oces esso so da ge geod odin inâm âmic icaa in inte tern rnaa e externa. Com este material os estudantes terão uma visão clara e abrangente da su supe perfí rfíci ciee da terr terra, a, e pa parti rtici cipa parã rãoo de fo form rmaa ac acti tiva va no qu quee concer con cerne ne a int interp erpret retaçã açãoo de vários vários fenóme fenómenos nos e factos factos fís físico icoss geográficos.

Objectivos do curso Quando terminar o estudo de Geomorfologia será capaz de:



Dominar os principais conceitos de Geomorfologia;



Dispor de capacidades que os permitam intervir em matérias de Geomorfologia e ordenamento do território;

Objectivos



Esclarecer detalhadamente detalhadamente as formas do relevo;



Interpretar os conceitos básicos em Geomorfologia;

 



Destacar os principais métodos e técnicas de Geomorfologia;



Caracterizar os sistemas Geomorfologicos;



Caracterizar o relevo terrestre;



Destacar os principais agentes modeladores do relevo;



Destacar as principais unidades estruturais do mundo;





Interp Int erpret retar ar as difere diferente ntess tra transf nsform ormaçõ ações es que oc ocorr orrem em no relevo terrestre; Expl Ex plic icar ar a infl influê uênc ncia ia da ci ciên ênci ciaa e te tecn cnol olog ogia ia na ge gest stão ão sustentável dos recursos naturais;



Reconhecer a importância do estudo da Geomorfologia na integração da ciência e tecnologia no estudo da gestão dos recursos naturais;



 

Identificar os elementos da Geomorfologia cartográfica



Explicar a Revolução dos estudos Cenográficos;



Conhecer as Bacias Oceânicas;



Dominar as Propriedades físicas das águas do mar;



Distinguir o aspecto Geral da morfologia Oceânica;



Conhecer as aplicações dos estudos de Geomorfologia;



Identificar as formas de relevo negativo;



Conhecer a dinâmica ambiental Costeira.

Quem deveria estudar este módulo Este Módulo foi concebido para todos aqueles estudantes que queiram ser   professores da disciplina de Geografia, que estão a frequentar o curso de Licenciatura em Ensino de Geografia, do Centro de Ensino a Distância na UCM. Estende se a todos que queiram consolidar os seus conhecimentos 

sobre a Geomorfologia.

 

Como está estruturado este módulo Todos os módulos dos cursos produzidos por Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino a Distância encontram-se estruturados da seguinte maneira:

Páginas introdutórias 



Um índice completo. Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu estudo.

Conteúdo do curso / módulo O curso está estruturado em unidades. Cada unidade ncluirá uma introdução , objectivos  da unidade, conteúdo  da unidade incluindo actividades de aprendizagem , um summary  da unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação.

Outros recursos Para quem esteja interessado em explorar. aprender mais, uma lista de recursos adicionais para você Estes apresentamos recursos podem incluir livros, artigos ou sites na internet.

Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação Tarefas de avaliação para este módulo encontram-se no final de cada unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes elementos encontram-se no final do módulo.

Comentários e sugestões Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.

Ícones de actividade Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.

Acerca dos ícones Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia.

 

Habilidades de estudo Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os  bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que  possa maximizar o tempo dedicado dedicado aos estudos: Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em casa/b cas a/bibl ibliote ioteca/ ca/caf café/o é/outr utroo lug lugar? ar? Est Estudo udo mel melhor hor à noi noite/d te/dee man manhã/ hã/de de tard tarde/ e/fi finns-de s-de-s -sem eman ana/ a/ao ao long longoo da se sema mana na?? Es Estu tudo do me melh lhor or com com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento? Preciso de um intervalo de 30 em 30 minu minuto tos/ s/de de hora hora a ho hora ra/d /dee duas duas em du duas as ho hora ras/ s/se sem m interrupção? É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria do que saber pouco sobre muitas partes. Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque, devido à falta de tempo t empo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar  durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e a outras actividades. É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode também utilizar a margem para colocar comentários seus relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado desconhece;

Precisa de apoio? Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor, contacte o pessoalmente. 

Os tutore tutoress têm por obrig obrigaçã ação, o, mon monito itorar rar a sua apren aprendiz dizage agem, m, dai o estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.

 

Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de  problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase  posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de natureza geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440. Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de expediente. As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem aapresentar oportunidade de interagir com todo o staff do CED, período pode duvidas, tratar questões administrativas, entreneste outras. O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem se mutuamente, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu  próprio saber e desenvolva desenvolva suas competências. 

Tarefas (avaliação e auto-avaliação) O estuda estudante nte dev devee rea realiza lizarr tod todas as as tar tarefa efass (ex (exerc ercíci ícios, os, act activi ividad dades es e auto avali avaliaç ação ão), ), cont contud udoo nem nem toda todass deve deverã rãoo ser ser entr entreg egue ues, s, ma mass é importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues antes do  período presencial. 

Para Para cada cada tare tarefa fa serã serãoo es esta tabe bele leci cido doss pr praz azos os de entr entreg ega, a, e o não não cumpri cum primen mento to dos pra prazos zos de ent entreg rega, a, imp implica lica a não cla classi ssific ficaçã açãoo do estudante. Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser  dirigidos ao tutor\docentes. Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do autor. O plagiarismo deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito)  palavras de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade humild ade científica e o respe respeito ito pelos direi direitos tos autoriais devem marcar a realização dos trabalhos.

Avaliação Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o  período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com  base no chamado regulamento regulamento de avaliação. Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira. Os exam exames es são são real realiz izad ados os no fi fina nall da cade cadeir iraa e du dura rant ntee as sess sessõe õess  presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.

 

A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.  Nesta cadeira o estudante deverá realizar 3 (três) trabalhos, 2 (dois) testes e 1 (exame). Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como ferramentas de avaliação formativa. Durant Dura ntee a real realiza izaçã çãoo das das aval avaliaç iaçõe ões, s, os es estu tuda dant ntes es deve devem m ter ter em consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a identificação das referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros. Os obje object ctiv ivos os e crité critério rioss de aval avaliaç iação ão es estã tãoo indi indica cado doss no ma manu nual al.. consulte os. 

 

Unidade I Geomorfologia Estrutural Introdução

A geom geomor orfo folo logi giaa es estr trut utur ural al,, fa fazz pa parte rte de um co conh nhec ecim imen ento to es espe pecí cífi fico co,, sist sistem emat atiz izad ado, o, qu quee te tem m po porr ob obje ject ctiv ivoo an anal alis isar ar,, conceituar, explicando a natureza da disciplina assim como o seu objecto de estudo e as relações que tem com outras disciplinas, as formas do relevo, buscando compreender os processos pretéritos e actuais. actu ais. A Impor Importânc tância ia da Geomorfol Geomorfologia ogia e de permitir que o Homem obtenha conhecimentos profundos sobre a génese, causas e efeitos dos agentes que participam na formação do relevo. Ao completar esta unidade / lição: 

Pret Preten ende de-s -see que que o es estu tuda dant ntee adqu adquir iraa conh conhec ecim imen ento to so sobr bree a gemorfologia no concernente da natureza, o objecto de estudo bem

Objectivos

como a ralação de interdependência existentes com outras ciências.

Geomorfologia Estrutural A Geomorfologia Estrutural foi, durante muitas décadas do século XX, a parte da Geomorfologia que recebeu a maior atenção dos  pesquisadores,  pesquisadore s, mas, actualmente, vem recebendo um peso menos nas matrizes curriculares dos cursos de Geografia, infelizmente. Esse importante ramo da Geomorfologia analisa a participação da estrut est rutura ura ge geoló ológic gicaa na defini definiçã çãoo de alguns alguns compar compartim timent entos os de relevo sob dois aspectos básicos. Em primeiro lugar, ela examina os ele elemen mentos tos funda fundamen mentai taiss do arcabo arcabouço uço estrut estrutura ural,l, como como por  exemplo a constituição do globo terrestre, a estrutura e a dinâmica da crosta terrestre, as rochas e os grandes conjuntos estruturais, constituindo, assim, uma abordagem eminentemente geológica. Em segu se gund ndoo lu luga gar, r, volt voltaa-se se pa para ra as aspe pect ctos os ma mais is ex excl clus usiv ivam amen ente te

 

geom geomor orfo foló lógi gico cos, s, ta tais is co como mo as di dife fere renç nças as li lito toló lógi gica cass nu numa ma  paisagem e seus efeitos morfológicos ou o modelado do relevo em litomassas específicas  (calcário, por exemplo), ou ainda as morfoestruturas em áreas de colisão de placas litosféricas etc.

 Conceito de Geomorfologia O termo Geomorfologia (do latim geo = terra, morfo = forma, logos = estudo) também é erudito e recente, designando o ramo do conhecimento das Ciências da Natureza que estuda as formas dos relevos. Ou a Ge Geom omor orfo folo logi giaa é um umaa ge geoc ociê iênc ncia ia qu quee es estu tuda da,, de fo form rmaa racional e sistemática, as formas de relevo, tomando por base as leis que determinam a gênese e a evolução dessas formas.

Natureza da Geomorfologia A ge geom omor orfo folo logi giaa é um umaa ci ciên ênci ciaa de co conh nhec ecim imen ento toss vhsis vh sistem temati atiza zados dos,, vir virado ado para para o es estud tudoo da superf superfíci íciee da crosta terrestre. O estudo é apresentando de uma forma espe especí cífi fica ca de an anál ális isee re rele levo vo.. A an anál ális isee in inco corp rpor oraa o necessário conhecimento do jogo de forças antagônicas, sistematizada sistemati zadass pela pelass acti actividad vidades es endó endógena genass e exógenos exógenos,, responsáveis responsáve is pelas formas estruturais de relevo observado. Partindo do princípio de que tanto os factores endógenos, como os exógenos, são “forças vivas'', cujas evidências demonstram grandes transformações ao longo do tempo geológico, necessário se faz entender que o relevo terrestre não foi sempre o mesmo e que continuará evoluindo. Portanto, a análise geomorfológica de uma determ det ermina inada da áre áreaa imp implic licaa obriga obrigator toriam iament entee o conhec conhecime imento nto da evolução que o relevo apresenta, o que é possível se obter através do estudo das formas e das sucessivas deposições de materiais

 

 preservadas, resultantes dos diferentes processos morfogenético a que foi submetido. O relevo assume importância fundamental no processo de ocupação do espaço, factor que inclui as propriedades de suporte ou recurso, cujas cuj as for forma mass ou modali modalida dades des de apropr apropriaç iação ão respon responde dem m pe pelo lo comportamento da paisagem e suas consequências. Ao se apresentar um estudo integral do relevo, deve-se levar em consid con sidera eraçã çãoo os três três nív níveis eis de ab abord ordage agem m sistem sistemati atiza zados dos por  Ab'Sab Ab' Saber er (19 (1969) 69),, e que ind indivi ividua dualiz lizam am o ca campo mpo de es estud tudoo da geomorfol geom orfologia ogia:: a comp compartim artimentaç entação ão morfológi morfológica, ca, o levantame levantamento nto da estrutura superficial e o estudo da fisiologia da paisagem.

A compartimenta compartimentação ção morfológica  inclui observações relativas aos diferente difere ntess níveis níveis top topogr ográfi áfico coss e ca carac racter teríst ística icass do relev relevo, o, que aprese apr esenta ntam m uma import importânc ância ia direc directa ta no pro proce cesso sso de ocupaç ocupação. ão.  Nesse aspecto a geomorfologia assume importância ao definir os diferentes graus de risco que uma área possui, oferecendo subsídios ou recomendações quanto à forma de ocupação e uso.

A estrutura superficial  , ou de depós pósito itoss correl correlati ativos vos se con consti stitui tui importante elemento na definição do grau de fragilidade do terreno, sendo responsável pelo entendimento histórico da sua evolução, como se pode comprovar através dos paleopavimentos. Sabendo das características específicas dos diferentes tipos de depósitos que ocorre oco rrem m em dif difere erente ntess co condi ndiçõe çõess cli climá mátic ticas, as, tor tornana-se se pos possív sível el compreender a dinâmica evolutiva comandada pelos elementos do clima considerando sua posição em relação aos níveis de base actuais, vinculados ou não a ajustamentos tectônicos.

A  fisiologia da paisagem ,  terceiro nível de abordagem, tem por  objectivo obje ctivo comp compreend reender er a acçã acçãoo dos processo processoss morfo morfodinâ dinâmico micoss actuais, inserindo-se na análise o homem como sujeito modificador. A presença humana normalmente tem respondido pela aceleração

 

dos processos morfogenéticos, como as formações denominadas de tectog tec togêni ênicas cas,, abrevi abrevian ando do a ati ativid vidade ade evolut evolutiva iva do modela modelado. do. Mesm Me smoo a ac acçã çãoo in indi dire rect ctaa do ho home mem, m, ao el elim imin inar ar a in inte terf rfac acee representada pela cobertura vegetal, altera de forma substancial as relações entre as forças de acção (processos morfogenéticos ou morfodinâmicos) e de reacção da formação superficial, gerando desequilíbrios morfológicos ou impactos geoambientais como os movime mov imento ntoss de mas massa, sa, boçoro boçorocam cament ento, o, assore assoreame amento nto,, dentre dentre outr outros os,, cheg chegan ando do a resu result ltad ados os ca cata tast stró rófi fico cos, s, a ex exem empl ploo do doss deslizamentoss em áreas topograficamente movimentadas. deslizamento  No estudo desses níveis, do primeiro em relação ao terceiro, os  processos evoluem de uma escala de tempo geológica para uma escala de tempo histórica ou humana, incorporando gradativamente nova novass va variá riáve veis is anal analít ític icas as,, co como mo re rela laci cion onad adas as a de deriv rivaç açõe õess antropogênicas, antropogênica s, e exigindo maior controle de campo, o que implica emprego de técnicas, como o uso de miras graduadas para controle de proc proces esso soss eros erosiv ivos os,, po pode dend ndoo ch cheg egar ar a ní níve veis is el elev evad ados os de sofisticação análises específicas. O es estu tudo do da dass form formas as do re rele levo vo de deriv rivaa su subs bsta tanc ncia ialm lmen ente te da dass concep con cepçõe çõess ge geoló ológic gicas as do século século XVIII, XVIII, qu quee repres represen entar taram am a tend tendên ênci ciaa na natu tura rali list sta, a, vo volt ltad adaa ao aoss in inte tere ress sses es do si sist stem emaa de  produção, tendo o “utilitarismo” como princípio. princípio. Em torno de 1850 a geologia havia chegado a grandes interpretações de conjunto da crosta terrestre, contando com um corpo teórico ordenado. A partir  de então se registaram as primeiras contribuições dos geólogos nos estudos do relevo, dentre os quais se destacam os trabalhos de A. Surell, expondo esquema clássico da erosão torrencial, de Jean L. Agassi Aga ssiz, z, es estab tabele elecen cendo do as ba bases ses da morfol morfologi ogiaa glacia glacial,l, de W. Jukes, apresentando os primeiros conceitos sobre o traçado dos rios rios,, de Andr Andrew ew Rams Ramsay ay e Grov Grovee K. Gi Gilb lber ert, t, ev evid iden enci cian ando do a capacidade de aplainamento pelas águas correntes, de John W.

 

Powell e Clarence E. Dutton, calculando os ritmos de arraste e deposição dos sedimentos, dentre outros (Mendonza et al, 1982).  No final do mesmo século, William M. Davis, dando  prosseguimento  prosseguime nto aos estudos de G. K. Gilbert e J.W. Powell apre aprese sent ntaa prop propos osta ta de um umaa ge geom omor orfo folo logi giaa fu fund ndam amen enta tada da na tendência escolástica da época, representada pelo evolucionismo. Como Co mo se sa sabe be,, a infl influê uênc ncia ia do da darw rwin inis ismo mo co como mo fo form rmaa de substituição do modelo mecanicista influenciou significativamente o conhecimento científico geral. A escola geomorfológica alemã,  por outro lado, encabeça encabeçada da por Albrecht Penck e Walther Penck, defe defens nsor oraa de um umaa conc concep epçã çãoo in inte tegr grad ador oraa dos dos el elem emen ento toss qu quee compõem a superfície terrestre, se contrapôs às ideias de W. Davis, fundamentada na noção de ciclo, tida como “finalista”. Evidencia-s -see,

porta rtanto,

o

nascimento

de

duas

escolas

geomorfológicas distintas, que serão consideradas a seguir, e cuja sistem sis temati atizaç zação ão fundam fundamen entou tou-se -se em est estudo udoss de desen senvol volvid vidos os por  Leuzinger (1948) e Abreu (1982 e 1983).

Objecto de Estudo A geomorfologia é uma ciência que tem por objectivo analisar as formas do relevo, buscando compreender as relações processuais  pretéritas e actuais. actuais. Seu objecto de estudo é a superfície da crosta terrestre, a qual no entanto, não se restringe à ciência geomorfológica, que possui sua forma específica de análise do relevo. O trabalho geomorfológico, que pressupõe do pesquisador uma série de conhecimentos de outras ciências, implica nas seguintes actividades: descrição, localização e dimensionamento dimensionamento dos diversos compartimentos e feições de relevo verificados na epigeoesfera. Al Aléém des dessas pre preocu ocupa paççõe õess, a Ge Geom omor orfo folo logi giaa vo volt ltaa-se -se,

 

 principalmente, à gênese e à evolução do relevo terrestre. A Geomorfologia é, portanto, uma ciência descritiva e genética

 Lugar da geomorfologia no contexto das ciências Será Será a Ge Geom omor orfo folo logi giaa um umaa ci ciên ênci ciaa ge geol ológ ógic ica, a, ge geog ográ ráfi fica ca ou geofísica? Onde se situa, portanto, a Geomorfologia no quadro

geral das ciências da Terra O geocentrista francês, Jean Goguel, apresentou uma classificação das geociências, bastante simples, que pode servir para subsidiar a resposta à questão anteriormente apresentada. Para este autor, as ciências da Terra podem ser agrupadas em três categorias distintas:

a) Ci Ciên ênci cias as da Ge Geof ofís ísic icas as,, que são as aquelas que tratam de fenômenos terrestres, de natureza física, mas sob a óptica da Física. A Sismologia, a Meteorologia e a Hidrologia Fluvial exemplificam esse grupo de ciências

b) Ciênc Ciências ias Geol Geológic ógicas, as,  são aquelas que se propõem à reconstituição da história física do planeta Terra, tal como ela pode serr vist se vistaa ou lida lida nos nos di dive vers rsos os es estr trat atos os ro roch chos osos os pr pres esen ente tess na epige epi geoes oesfer fera. a. As ciê ciênc ncias ias ge geofí ofísic sicas, as, em ger geral, al, prende prendem-s m-see ao as aspe pect ctoo actu actual al dos dos fenô fenôme meno noss fí físi sico cos, s, qu quer er os qu quee tê têm m uma uma evolução rápida, tais como os envoltórios fluidos e alguns factos da litosfera, a exemplo dos abalos sísmicos e o magnetismo terrestre, quer os de carácter permanente, como a aceleração da gravidade Pode Po dem m se serr menc encion ionado doss di divvers rsos os ex exeemplo mploss de Ci Ciêênc ncia iass Geológicas, algumas das quais mantêm estreitos vínculos com a Geom Ge omor orfo folo logi gia. a. A Ge Geot otec ectó tóni nica ca,, a Geol Geolog ogia ia Estr Estrut utur ural al,, a Paleontologia, a Sedimentológica e a Estratigrafia são os exemplos mais notáveis. A ciência geológica, quando se dedicam à descrição da natureza dos terrenos e ao estudo das distribuições da litomassa,

 

fá-lo com vistas à interpretação de fenômenos passados, que são reconstituídos por métodos geohistóricos. A Geologia, quando investiga a história da Terra, desempenha essa tarefa através, sobretudo, de uma analogia com o que a observação dos factos naturais, feita de forma directa, pode proporcionar. Por  exemplo, ao se constatar que no presente determinadas causas  produzem tais efeitos, efeitos análogos pressupõem as mesmas causas. A Geomorfologia estuda o passado para compreender o presente. A Geologia faz exactamente o inverso. A Geomorfologia procura explicar as formas actuais de relevo, que podem ser facilmente divisadas na paisagem, por sua gênese, por seu passado, às vezes muito distante. Porém, a exemplo da Geologia, a Geomorfologia não pode avançar, a não ser a partir de uma raciocínio analógico, que parte do presente. Essas ideias, na verdade, estão contidas no célebre Princípio do Actualismo, examinado mais adiante nestas  Notas. c) Ciências Geográficas As Ciências Geográficas têm como objecto de estudo o facto geográfico. Assim ensina a Geografia Clássica. O facto geográfico é algo que possui uma estrutura extremamente comp comple lexa xa e resu result ltaa da co comb mbin inaç ação ão de el elem emen ento toss e fa fact ctor ores es solidários (Andrade, 1965). São três as escalas de complexidades da combinação geográfica: física fís icas, s, combin combinaç ações ões quí químic mico-b o-biol iológi ógica cass e fís físico ico-bio -biológ lógico ico-humanas. O relevo terrestre, abstraindo-se a cobertura vegetal, é um bom exempl exe mploo da com comple plexid xidade ade da dass co combi mbinaç nações ões fís física icas. s. Estrut Estrutura ura geológica, condições climáticas actuais ou pretéritas e os processos erosivos materializam tais combinaçõe combinações. s.

 

A estrutura geológica compreende, dentre outros aspectos, as forças tect tectôn ônic icas as,, a natu nature reza za da dass ro roch chas as,, a di disp spos osiç ição ão da dass ca cama mada dass rochosas e os graus de resistência da litomassa aos processos de meteorização e de erosão. As condições climáticas determinam os efeitos da meteorização mecânica

ou

química

e

os

processos

morf rfooclimáti ticcos

escultura escu lturadores dores das pais paisagen agenss geom geomorfoló orfológica gicass continen continentais. tais. Tais  processos definirão os vários sistemas de erosão encontrados na superfície terrestre.

A Geomorfologia no quadro geral das Ciências da Terra Se situa na interface existente entre as Ciências Geológicas e as Ciências Ciên cias Geog Geográfic ráficas, as, segundo segundo a classific classificação ação de Goguel. Goguel. Essa ciên ciênci ciaa ma mant ntém ém prof profun undo doss ví vínc ncul ulos os,, já assi assina nala lado dos, s, co com m a Geologia. Mas é também essencialmente geográfica, na medida em que depende dos conhecimentos de Climatologia, Paleogeografia, Fitogeografia, Pedologia e Hidrografia e se fornece substanciais informações necessárias ao entendimento da produção do espaço geográfico. Segundo Kostenko (1975), a Geomorfologia funciona como uma  ponte entre a Geografia e a Geologia, e estuda uma série de  problemas complexos complexos e heterog heterogêneos, êneos, alguns alguns dos quais resolvem-se resolvem-se atra atravé véss de mé méto todo doss fisi fisico co-ge -geog ográ ráfic ficos os e ou outr tros os me medi dian ante te a aplicação de métodos geológicos.

Relação da geomorfologia com outras Ciências A ge geom omor orfo folo logi giaa es estu tuda da o re rele levo vo.. Assi Assim, m, el elaa se re rela laci cion onaa intimamente com a geologia e a geografia. Enquanto a primeira fornece vários conhecimentos relativos às rochas e aos minerais, ao

 

tectonismo, ao vulcanismo, às estruturas geológicas; a Segunda fornece subsídios importantes sobre o clima e suas relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação humana, a produção do espaço geográfico e suas consequências ambientais, entre outros.

Importância da Geomorfologia É Impo Import rtan ante te es estu tuda darr a ge geom omor orfo folo logi giaa po porq rque ue pe perm rmit itee qu quee o Homem obter conhecimentos profundos sobre a génese, causas e efeitos dos agentes que participam na formação do relevo. Proc Procur uraa inve invest stig igar ar,, com com ba base se em te teor oria ias, s, pr prin incí cípi pios os e le leis is o entendimento das relações entre os solos e relevos, passando pela compreensãoo dos processos dinâmicos (intemperismo) que agem na compreensã  parte superficial da crosta, responsáve responsáveis is pela elaboração dos relevos e gênese dos solos, isto é, morfogênese (entendida como  processos erosivos) e da pedogênese pedogênese (entendida como processos  bioquímicos relacionados à alteração das rochasa compreensão das relações entre os solos e os relevos.

Sumário A Geomorfologia estrutural, mostra a importancia importancia do estuda estuda da disciplina, as relacoes que existem com outras ciencias, o seu objecto de estudo  e pr prin inci cippalmen lmente te fo forn rneece vári rioos conh conhec ecim imen ento toss rela relati tivo voss às ro roch chas as e ao aoss mine minera rais is,, ao tectonismo, ao vulcanismo, às estruturas geológicas; bem como os subsídios importantes importantes sobre o clima e suas relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação humana, os processos erosivos.

 

Exercício 1. O qu quee en enten tende de ppor or ggeo eomor morfol fologi ogia. a. 2. Onde ssee situa a Geo Geomorfo morfologia logia no no quadro quadro geral geral das ciência ciênciass da Terra. 3. Dem Demons onstre tre a int interer-rel relaç ação ão existen existente te entre entre a geomor geomorfol fologi ogia, a, geografia e Geologia.

 

Unidade II   étodos e Técnicas da Geomorfologia Introdução

Para o estudo da Geomorfogia, Recorre se a diversos métodos as assim sim como técn técnica icas, s,

as técnica técnicass fun funda damen mentai taiss utiliz utilizada adass no

 processo de investigação é a observação, observação, Método cartografico assim como o método estatistico em qualquer uma das formas em que se processe. Quer a observação assume uma dimensão mais ou menos estruturada, Os Métodos funcionam como um conjunto de regras reg ras bás básica icass pa para ra um cie cienti ntista sta de desen senvo volve lverr uma ex exper periên iência cia controlada para o bem da ciência Forma de pensar para se chegar à natureza de um determinado problema, quer seja para estudá-lo ou expl ex plic icá-l á-loo Fe Ferr rram amen enta ta ut util iliz izad adaa na ci ciên ênci ciaa pa para ra aq aqui uisi siçã çãoo e construção do conhecimento É de fundamental importância pois: Permite reproduzir a pesquisa científica Possibilita a validação dos resultados.  Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 



Objectivos

Explicar os metodos e tecnicas de Geomorfologia; Reconhec Reco nhecer er a impo importânc rtância ia do estudo dos meto metodos dos e tecnicas tecnicas Geomorfogicas.

Metodo de Observação Umaa da Um dass técn técnic icas as fund fundam amen enta tais is ut util iliz izad adas as no pr proc oces esso so de investigação é a observação, em qualquer uma das formas em  em   que se processe. Quer a observação assuma uma dimensão mais ou menos estruturada, ou mais ou menos participante, ela pretende

 

so sobre bretud tudo, o, obs observ ervar ar e reg regist istar ar dad dados os par paraa fut futura ura an análi álise se (Be (Bell, ll, 1997).  A importância da observação pode ser verificada pela descrição que dela fazem Quivy e Campenhoudt (1998: 196) quando afirma que «c «cons onstit titue uem m os úni único coss mét método odoss de inv invest estiga igaçã çãoo soc social ial que capt ptaam os com ompo port rtam ameent ntoos no mom omeent ntoo em qu quee ele less se  produzem». Daí a vantagem na observação e registo de afirmações não verbais, de prácticas físicos naturais, bem como da interacção socia so ciall ve verifi rifica cada da (Qu (Quivy ivy e Cam Campen penhou houdt, dt, 199 1998). 8). Ele Elemen mentos tos de informação que, segundo Costa (1999: 141) «passam despercebidos à consciência explícita dos actores sociais». Uma espécie de espinha dorsal do trabalho de investigação; ou de  primado da observação metódica (Deshaies, 1997; Costa, 1999). Por estas ideias se verifica que a observação obriga a uma presença sistemática e organizada do investigador no local de pesquisa, de forma a obter dados para posterior análise, tentando, neste processo não cri criar ar mod modifi ificaç cações ões na din dinâmi âmica ca soc social ial ou me mesmo smo ind induz uzir  ir  alteraçõe alte raçõess no comp comportam ortamento ento dos acto actores res em prese presença nça (Pere (Peretz, tz, 2000). Reafirmando esta ideia Peretz (2000: 24-26) refere que «a observação

directa

consiste

em

ser

testemunha

dos

comportamentos e transformações Geomorfologicas, nos próprios locais das suas actividades ou residências sem lhes alterar o seu ritmo normal».   Para caracterizar as dimensões da observação Deshaies (1997: 296) fala «de observação do tipo sistemático ou voluntário, isto é, organizada, pretendida e deliberada». E separa-a em observação direc dir ecta ta e ind indire irecta cta,, div dividi idind ndoo ain ainda da a pri primei meira ra em obs observ ervaç ação ão intensiva e observação extensiva. Por outro lado os acontecimentos especiais e ainda por outro os acontecimentos observáveis».

 

  E isso que a observação permite fazer, pois, permite ler para além das representações dos actores que são habitualmente verbalizadas. E is isso so é possí possível vel qua quando ndo o invest investiga igador dor revela revela famili familiari aridad dadee meto me todo doló lógi gica ca com com o co cont ntex exto to de fo form rmaa a ob obvi viar ar po pote tenc ncia iais is inte interf rfer erên ênci cias as no proc proces esso so.. Co Como mo di dizz Cost Costaa (1 (199 999: 9: 13 135) 5) «a inte interf rfer erên ênci ciaa nã nãoo é, po pois is,, si simp mple lesm smen ente te,, um ob obst stác ácul uloo ao conh conhec ecim imen ento to so soci ciol ológ ógic icoo mas mas ta tamb mbém ém um ve veíc ícul uloo de dess ssee conhecimento». É claro que tudo isto pode implicar uma dimensão mais ma is part partic icip ipan ante te do in inve vest stig igad ador or,, co como mo co cont ntra rapo pont ntoo à su suaa distanciaçãoo (Costa, 1999). distanciaçã

Método Cartográfico  El Método Cartográfico de Investigación consiste en la aplicación de mapa mapass pa para ra la desc descri ripc pció ión, n, el an anál ális isis is y el es estu tudi dioo de lo loss fenóme fen ómenos nos,, con el obj objeti etivo vo de obt obten ener er nuevos nuevos co conoc nocimi imien entos tos,, características e investigación de sus interrelaciones espaciales y su  predicción.O Metodo Cartográfico envolve a aplicação de mapas  para a descrição, análise e estudo dos fenómenos, a fim de obter  novos nov os co conhe nhecim ciment entos os e carac caracter teríst ística icass da invest investiga igação ção de suas suas relações espaciais e sua previsão. La aplicación práctica y científica de los mapas cumple cinco funciones: comunicativa, operativa, construct constr uctiva iva,, cog cognos noscit citiva iva y pronó pronósti stica ca.. A aplica aplicação ção prátic práticaa e científica dos mapas é de cinco funções: 

Comunicação,



Operacional,



Construtiva,



Cognitiva



Prognóstico.

 

Este método de investigación está basado basado en el análisis de ma mapas, pas, como los modelos temporales-espaciales de la realidad.Este método de pesquisa é baseado na análise dos mapas, tais como modelos de espaço-te espa ço-tempor mporal al da realidad realidade. e. Para el estudio estudio de los fenómenos fenómenos representados en los mapas se aplican diferentes tipos de análisis: visuales, cartométricos, gráficos y matemáticos. Para o estudo dos fenómenos em mapas de aplicar diferentes tipos de análise: visual, cartometric carto metrica, a, gráfi gráficos cos e matemátic matemáticos. os. El méto método do Cartográfic Cartográficoo de Investigación utiliza diferentes opciones del uso de mapas: análisis directo de mapas independientes, análisis comparativo de mapas de diferentes temáticas para un solo territorio, análisis comparativo de mapas map as de dif difere erente ntess épocas épocas pa para ra el mismo mismo territo territorio rio,, estudi estudioo compar com parati ativo vo de Map Mapasas-An Análo álogos gos,, anális análisis is relaci relaciona onado do con la transformación de la representación cartográfica, desintegración de la representación cartográfica en los componente componentes. s. Método Mét odo Cartog Cartográf ráfico ico uti utiliz lizaa mapas mapas difere diferente ntess opções opções de uso: uso: anális aná lisee dir direct ectaa de mapas mapas sep separa arados dos,, a anális análisee co compa mparat rativa iva de difere dif erente ntess ma mapas pas temáti temáticos cos para para um ún único ico territó território rio,, a anális análisee compar com parati ativa va dos dos map mapas as de hor horári ários os difere diferente ntess para para o mesmo mesmo território, territ ório, estud estudoo comp comparat arativo ivo entre o Mapa-aná Mapa-análogos logos,, aná análises lises relac rel acion ionad adas as à transf transform ormaç ação ão da repres represent entaç ação ão cartog cartográf ráfica ica,, a desintegraçãoo da representaçã desintegraçã representaçãoo cartográfica dos componente componentes. s. Lo anterior sirve para la mejor comprensión y el estudio de diferentes fenómenos natural rales y socioeconómicos en diversas investigaciones científicas, teniendo en cuenta que los mapas son los modelos temporales y espaciales de la realidad. Isso serve para melhor compreender o estudo de diferentes fenômenos naturais e só sócio cio-ec -econô onômic micos os em pes pesqui quisa sass cientí científic ficas as div divers ersas, as, ten tendo do em cont contaa que que os mapa mapass sã sãoo os mode modelo loss te temp mpor oral al e es espa paci cial al da realidade.

Funções de mapas e prática científica. 

 



Según KASalishev KASalishev la aplicación práctica práctica y científica de los mapas cumple cinco funciones:Segundo KASalishev  - a aplicação prática científica dos mapas é de cinco funções: f unções:



Comun omunic icat ativ iva: a:

cons nseerv rvaació iónn

y

tr traansmis smisió iónn

de

la

informaci infor mación ón esCo esContac ntactoto- conserva conservação ção e comunica comunicação ção da informação espacial. 2) Operativa: relacionada directamente con la solución de tareas practicas (navegación, planificación rural, etc.). 

 Operacional- conectado directamente à solução de tarefas  práticas

(navegação (navegação,,

planeamento

rural,

etc).

3) Co Cons nstr truc uctiv tiva: a: pa para ra la el elab abor orac ació iónn y re real aliz izac ació iónn de diferentes proyectos económicos y sociales. 

 Construtiva - para o desenvolvimento e implementação de vários projectos económicos e sociais. 4) Cog Cogno nosci scitiv tiva: a: par paraa las inv invest estiga igacio ciones nes tem tempor porale alessespaciales de los fenómenos naturales y sociales.



 

Cognit Cognitiva iva-- a inve investi stiga gaçõe çõess tempor temporal al e espac espacial ial dos

fenômenos

naturais

e

sociais.

5) Pronóstica: para predecir los fenómenos, su distribución, cambios en el tiempo y sus futuros estados. 

  Prev Previs isão ão - prev prever er os fe fenô nôme meno nos, s, a di dist stri ribu buiç ição ão,, as mudanças ao longo do tempo e os seus estados futuros

Método Estatístico de Pesquisa A Pesquisa mostra mostra que a estatíst estatística ica é um método que se aplic aplicaa ao es estu tudo do dos dos fenô fenôme meno noss al alea eató tório rioss e, pr prat atic icam amen ente te,, to todo doss os fenô fenôme meno noss que que ocor ocorre rem m na na natu ture reza za sã sãoo al alea eató tóri rios os,, co como mo as  pessoas, o divórcio, um rebanho de gado, a actividade profissional, um bairro residencial, os produtos electrodomésticos, a opinião  pública etc.

 

Os fenômenos aleatórios se destacam porque eles se repetem e estão associados a uma variabilidade. Após a ocorrência de um fenômeno aleatório, é impossível prever com precisão o resultado de nova nova ocor ocorrê rênc ncia ia.. Ve Veri rifi fica ca-s -see ta tamb mbém ém na re repe peti tiçã çãoo de um fenômeno aleatório, que os resultados se distribuem com certa regularidade, geralmente acentuada em termos de frequência. Es Esse se método método se fun fundam damen enta ta nos con conjun juntos tos de proce procedim diment entos os apoiados na teoria da amostragem. E, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social, onde quer que se  pretendam medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. A primordial função desse método é a representação e explicação sistemáti sist emática ca das observaç observações ões quantitati quantitativas vas numéricas numéricas relativas relativas a factor fac tores es ori oriun undos dos das das Ciê Ciênc ncias ias Socia Sociais, is, como como pa padrã drãoo cultur cultural, al, compor com portam tament ental, al, con condiç diçõe õess ambie ambienta ntais, is, fís física icas, s, psicol psicológi ógica cas, s, econômicas etc., que ocorrem em determinada sociedade, ou de fenômenos de diversas naturezas pertencentes a outras ciências, como na Física. Para o emprego desse método, necessariamente necessariamente,, o pesquisador deve ter conhecimento das noções básicas de estatística e saber como aplicá-la. O mé méto todo do Es Esta tatí tíst stic icoo fu fund ndam amen enta ta-se -se na ap apli lica caçã çãoo da te teor oria ia estatística da probabilidade e constitui importante auxílio para a investigação. Porém, as explicações obtidas mediante a utilização do método estatístico não podem ser consideradas absolutamente verd verdad adei eira ras, s, ma mass do dota tada dass de bo boaa pr prob obab abil ilid idad adee de se sere rem m verdadeiras. Median Med iante te a uti utiliz lizaçã açãoo de testes testes es estat tatíst ístico icos, s, tor tornana-se se po possí ssível vel determinar, em termos numéricos, a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro de um valor 

 

obtido. Portanto, o método estatístico passa a caracterizar-se por  razoável grau de precisão, o que a torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupação de ordem quantitativa. Os procedim procedimento entoss estatístic estatísticos os forne fornecem cem considerá considerável vel reforço reforço às conclu con clusõe sõess obt obtida idas, s, so sobre bretud tudoo media mediante nte a ex exper perime imenta ntação ção,, a observação, análise e prova. observação, Abrange o universo dos elementos ou uma amostra. Uma boa amostra deve ser pelo menos de 20% do universo. Os métodos e técnicas de amostragem, quando bem empregados, dão condições  para se chegar a conclusões válidas e a previsões muito próximas da realidade, com pequena margem de erro.

Fases do Método Estatístico Podemos distinguir no método estatístico as seguintes fases: 

Colecta de Dados



Crítica dos Dados



Apurarão dos Dados



Exposição ou Apresentação dos Dados

Análise dos resultados estatística computacional O crescimento rápido e sustentados no poder de processamento dos computadores a partir da segunda metade do século XX teve um forte impacto na prática da estatística. Os modelos estatísticos mais antig ntigos os eram ram quase uase se sem mpr pree lineares, lineares, mas mas os co comp mput utad ador ores es modernos junto com algoritmos algoritmos numéricos  numéricos apropriados, causaram um aumento aumento do interes interesse se nos modelos não-lineares (especialmente não-lineares (especialmente redes neurais e neurais e árvores de decisão decisão)) assim como na criação de novos tipos, como o modelo linear generalizado generalizado e  e o modelo multi-nível multi-nível..

 

O aumento na capacidade de computação também tem levado à  popularizaçãoo de métodos que de  popularizaçã demandam mandam muitos cálculos cálculos basea baseados dos em reamostragem, reamostragem, como testes de permutação e  bootstrap,  bootstrap, enquanto técnicas como a amostragem de Gibbs tem Gibbs tem feito com que os métodos de Bayes Bayes fiquem  fiquem mais fáceis. A revolução informática tamb também ém tem tem leva levado do a um au aume ment ntoo na ên ênfa fase se na es esta tatí tíst stic icaa experimental e "empírica.

Sumário Os métodos são elementos chaves e pretendem sobretudo, observar  e registar dados para futura análise. A importância da observação  pode ser verificada pela descrição e tem a finalidade de avaliar o ambien amb iente te no loc local, al, tendo em co conta nta a na natur turez ezaa dos aspecto aspectoss e fenómenos em estudo, o método cartográfico utiliza mapas de diferentes opções de uso: análise directa de mapas separados, a análise comparativa de diferentes mapas temáticos para um estudo comparativo de território, análise de mapas de diferentes épocas  para o mesmo estudo comparativo assim como a transformação da repres rep resent entaç ação ão cartog cartográf ráfica ica,, a de desin sinteg tegraç ração ão da repres represent entaç ação ão cartográfica, enquanto que o método estatístico  faz a descrição dos dados dados colectado colectadoss e devem ser apresentados apresentados apresentados apresentados em gráf gráfic icos os

as assi sim m como como tab tabel elas as e ou rela relató tório rioss e se serv rvee ta tant ntoo a

 prospecção de uma ou mais variáveis para posterior aplicação ou  prospecção não de testes estatísticos bem como a apresentação de resultados de delineamentos experimentais.

Exercícios 1. Mencione Mencione as as princ principai ipaiss vantagens vantagens do do método método Cartográ Cartográfico fico 2. Elab Elabore ore um umaa fich fichaa de Le Leitura itura que que fala fala de Sismos Sismos e faa o uso uso dos métodos em estudo dando exemplos concretos. 3. Fale ddas as Pri Princip ncipais ais de desvan svantage tagens ns do métod métodoo estatistic estatisticoo

 

Unidade III Os Princípios de análise do relevo Introdução Pretende-se que o estudante tenha conhecimentos no âmbito da fisiologia da paisagem que tem por objectivo entender os processos de aná anális lisee dos rel relev evos os com destaq destaque ue para para ve verte rtente ntess e decliv declive. e. Refere-se, portanto, ao estudo da situação do relevo, fruto das relaç rel ações ões mor morfod fodinâ inâmic micas as res result ultant antes es da conson consonânc ância ia en entre tre os factores intrínsecos, ou seja, inerentes ao próprio relevo, e os factores extrínsecos, dando ênfase ao uso e ocupação do modelado enquanto interface das forças antagónicas. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:



Apre Ap rese sent ntar ar os co comp mpon onen ente tess da ve verte rtent ntee a pa parti rtirr do doss conc concei eito toss esta estabe bele leci cido doss pe pela la Comi Comiss ssão ão da UGI, UGI, O trabalho do Tricart;

Objectivos 

Evidenciar o significado dos processos pluvioerosivos na evolução das vertentes intertropicais;



Mostra Mos trarr a ap aprop ropria riaçã çãoo espont espontâne âneaa das ver verten tentes tes e os  principais impactos impactos decorrentes das m mudanças udanças

Para Para ente entend nder er o si sign gnif ific icad adoo da dass ab abor orda dage gens ns pr prec eced eden ente tess é necess nec essári árioo adm admiti itirr que a co confo nforma rmaçã çãoo actua actuall do rel relevo evo,, ou da vertente enquanto categoria deste, resulta das relações processuais ao long longoo do te temp mpo, o, co cons nsid ider eran ando do uma uma de dete term rmin inad adaa si situ tuaç ação ão topomo top omorfo rfológ lógica ica e sua suass ca carac racter teríst ística icass estrut estrutura urais. is. Ins Insere ere na abor aborda dage gem m da fis fisio iolo logi giaa da pa pais isag agem em in info form rmaç açõe õess so sobr bree os depósitos depósi tos correl correlati ativos vos,, os quais quais encont encontram ram-se -se as assoc sociad iados os aos mecanismos morfogenético morfogenético pretéritos e actuais.

 

Estes, além de oferecerem subsídios cronológicos à reconstituição da evolução do relevo, se constituem em importantes elementos das formações superficiais e das relações morfopedogênic morfopedogênicas as vigentes. É natural que a apropriação do relevo pelo homem, como recurso ou suporte, implique transformações substanciais, tanto na “anulação” dos processos morfodinâmicos, a exemplo da impermeabilização de superfícies, como na aceleração destes, considerando o próprio desmat des matame amento nto,, pro produz duzind indoo modifi modificaç cações ões em cur curto to espaç espaçoo de tempo. Embora Emb ora a fis fisiol iologi ogiaa da pa paisa isagem gem cen centre tre atençã atençãoo no moment momentoo histórico actual, não deixa de levar em consideração os resultados dos mecanismos associados ao tempo geológico, responsável pela evolução do relevo, expresso na compartimentação topográfica e nos nos de depó pósi sito toss corre correla lati tivo voss à es estr trut utur uraa su supe perf rfic icia ial. l. Assi Assim, m, o dese desenv nvol olvi vime ment ntoo do terc tercei eiro ro ní níve vell de ab abor orda dage gem m do re rele levo vo  pressupõe conhecimento conhecimento do doss dois níveis an antecedentes. tecedentes. O estudo do estágio actual dos processos erosivos deve levar em consideraçãoo a evolução histórico-geomorfológica do relevo. consideraçã O es estu tudo do da fisi fisiol olog ogia ia da pa pais isag agem em re reve vest stee-se se de gr gran ande de importância na análise do relevo por incorporar conhecimentos envolvendo factos de interesses diversos e actuais. Por inserir o homem na anális homem análisee dos pro proce cesso ssos, s, as assum sumee relevâ relevânci nciaa enquan enquanto to temática de interesse geográfico. A apropriação do relevo pelo homem, como recurso ou suporte, é responsável por alterações su subst bstanc anciai iaiss do se seuu est estad adoo natura natural,l, como como a implem implemen entaç tação ão de cultivos que ocasionam desmatamento, modificando radicalmente as rela relaçõ ções es proc proces essu suai ais: s: do pr pred edom omín ínio io da in infi filt ltra raçã çãoo pa para ra o domínio do fluxo por terra; o desenvolvimento da morfogênese em detrimento da pedogênese; as actividades erosivas em relação ao comportamento biostásico relativo ao estágio precedente; as perdas de recursos para adopção de medidas correctivas em detrimento de investimentos que poderiam ser destinados a benefícios sociais.

 

 A metodologia de estudo da fisiologia f isiologia da paisagem pressupõe uma  preocupaçãoo com uma série de componentes, como a intensidade e  preocupaçã frequê fre quênci nciaa das das chuvas chuvas em uma verten vertente, te, alé além m da dass aborda abordagen genss rela relacciona ionaddas

aos

nív ívei eiss

con onsi siddera raddos

ante teri rioorme rmente

– 

compartimentação topográfica e estrutura superficial. No estudo da fisi fisioolog logia da paisa isagem ne neccessá ssári rioo se fa fazz da darr ênfa fasse aos componentes que integram a morfodinâmica do relevo, como os  processos morfogenético comandado comandadoss pelos elementos do clima, considerando o significado da interface  representada pela cobertura vegetal, a forma de uso e ocupação da vertente, dentre outros  parâmetros. O estu estuddo da fisi fisioolog logia da pai aissage gem m pr preessup ssupõe õe um bom entendim enten diment entoo da compa comparti rtimen mentaç tação ão topog topográf ráfica ica e da estrut estrutura ura su supe perf rfic icia ial. l. Ma Mass pa para ra se en ente tend nder er melh melhor or os pr proc oces esso sos, s, é fundamental enfocar ainda, os principais elementos do clima (suas intensidades e frequências), a situação da cobertura vegetal e a modalidade de uso do solo. Portanto, além dos requisitos atinentes aos aspe pecctos tos

morfo rfométr métric icoos

e

mor orfo foggrá ráfi ficcos do re rele levo vo,,

cons consid ider erad ados os na comp compar arti time ment ntaç ação ão to topo pogr gráf áfic ica, a, ou ai aind ndaa os factores cronodeposic cronodeposicionais, ionais, evidenciados. evidenciados.

A vert verten ente te como como cate catego gori riaa pa para ra o estu estudo do da fisio fisiolo logi giaa da paisagem O conceito de vertente foi consagrado por Dylik (1968), sendo genericamente entendida como “toda superfície terrestre inclinada, muito extensa ou distintamente limitada, subordinada às leis gerais da gravidade”. A vertente se caracteriza como a mais básica de todas as formas de relevo, razão pela qual assume importância fundamental para os geógrafos físicos. Essa importância pode ser justificada sob dois ângu ângulo loss de abor aborda dage gem: m: um um,, po porr pe perm rmit itir ir o en ente tend ndim imen ento to do  processo evolutivo do relevo em diferentes circunstâncias, circunstâncias, o que

 

leva à possibilidade de reconstituição do modelado como um todo (conceito de geomorfologia “integral” de Hamelim, 1964), e outro  por sintetizar as diferentes formas do relevo tratadas pela geomorfologia, encontrando-se directamente alterada pelo homem e su suas as ac activ tivida idades des (co (conce nceito ito de ge geomo omorfo rfolog logia ia “funci “funciona onal” l” do referido autor). Uma vertente contém subsídios importantes para a compreensão dos mecanism mecanismoo morfo morfogené genético tico responsá responsável vel pela elaboraç elaboração ão do relevo na escala de tempo geológico (propriedades geoecológicas),  permitindo entender as mudanças processuais recentes (processos morfodinâmicos), na escala de tempo histórico, se individualizando como palco de transformações sóciorreprodutoras sóciorreprodutoras.. O conceito de vertente é essencialmente dinâmico, uma vez que  permite delimitar um espaço de relações processuais de natureza geomorfológica,, incorporando os mais diferentes tipos de variáveis. geomorfológica Cruz (1982) observa que “o estudo geomorfológico da evolução ac actu tual al da dass vert verten ente tess é ex extr trem emam amen ente te impo import rtan ante te qu quan anto to ao entendimento espaço temporal dos mecanismos morfodinâmicos actuais e passados. Os estudos morfodinâmicos mais actuais levam ao cerne do estudo geomorfológico por excelência, ajudando o entendimento das paisagens geográficas”. Ressalta ainda que “são eless que mostra ele mostram m os mec mecani anismo smoss des dessa sa evoluç evolução ão e levam levam ao melhor melh or ente entend ndim imen ento to do doss es estu tudo doss morfo morfoge gené nétic ticoo de ép époc ocas as  passadas”.  passadas ”. O es estu tudo do da vert verten ente te,, en enqu quan anto to ca cate tego gori riaa do re rele levo vo,, as assu sume me importância acadêmico-institucional a partir da década de 50 do século passado, com o trabalho de Tricart (1957), quando afirma ser a vertente “o elemento dominante do relevo na maior parte das regiõe reg iões, s, ap apres resent entand ando-s o-see por portan tanto, to, como como forma forma de relevo relevo mais mais importante para o homem. Tanto a agricultura quanto os demais traba tra balho lhoss de constr construçõ uções es estão estão intere interessa ssado doss na evoluç evolução ão das

 

vertentes que acabam comandando, por exemplo, a perenidade –  directa e indirecta – dos cursos d'água, pela acção geomorfológica”. Dyli Dy likk (196 (1968) 8) ob obse serv rvaa qu quee as ve vert rten ente tess oc ocup upam am um do doss mais mais import imp ortan antes tes lug lugare aress da geo geomo morfo rfolog logia ia ac actua tual.l. Destac Destaca, a, nesse nesse sentido, dois importantes eventos a respeito. Primeiro, o simpósio sobr so bree a cont contri ribu buiç ição ão de W. Pe Penc nckk (1 (192 924) 4),, or orga gani niza zado do pe pela la Associação dos Geógrafos Americanos (1940) e depois, a criação da Comissão para o Estudo das Vertentes da União Geográfica Inte Intern rnac acio iona nal, l, no tran transc scor orre rerr do Co Cong ngre ress ssoo In Inte tern rnac acio iona nall de Geog Ge ogra rafia fia real realiz izad adoo em Wa Wash shin ingt gton on (1 (195 952) 2).. Ele Ele co cons nsid ider eraa a vertente

como

um

dos

problemas-chave

da

moderna

geomorfol geom orfologia ogia,, compreen compreendend dendoo todos todos os aspectos aspectos da Geografia Geografia Físi Física ca e incl inclui uind ndoo um ce cert rtoo nú núme mero ro de qu ques estõ tões es re rela lati tiva vass à Geografia Geogra fia Hum Human ana. a. Fun Funda damen mentan tandodo-se se na nass ideias ideias de Gil Gilber bertt (1877), a vertente, num sentido geral, seria um todo dinamicamente liga ligado do aos aos pr proc oces esso soss fl fluv uvia iais is;; nu num m se sent ntid idoo re rest stri rito to,, se seri riaa caracterizada por processos denudacionais, intrínsecos à própria vert verten ente te.. A vert verten ente te incorpora  o cu curs rsoo d' d'ág água ua,, ní níve vell de ba base se responsável pelo grau de participação dos elementos aureolares da vertente  . Assim, regula a intensidade dos fenómenos aureolares tendo como referência o nível de base local caracterizado pelo talv talveg egue ue Já a ve vert rten ente te  enc encont ontrara-se se lim limita itada da pe pelas las relaçõ relações es morfodinâmicas aureolares, definida pela extensão delimitada pelo umbral de “destacamento” (onde as actividades processuais têm início), até o umbral de “parada” (onde as actividades processuais denudacionais denudacion ais são substituídas pelas fluviais). De acordo com o modelo de Penck (1924), o ajustamento tectónico de um curso d'água condiciona o arranjo dos processos areolares e conseq con sequen uente te evo evoluç lução ão da verten vertente. te. Da mesma mesma for forma, ma, qualqu qualquer  er  alteração climática influi no limiar ou no umbral de processos de uma vert uma verten ente te  stricto sensu e, por conseguinte, na evolução do modelado como um todo (vertente lato sensu ).

 

A noção noção de “um “umbra bral” l” apa aparec recee nos trabal trabalhos hos de A.N. A.N. Strahl Strahler  er  (1952), sendo definido por Tricart (1957) como o limite referente ao início e fim dos processos específicos de uma vertente  stricto  sensu

, em substi substitui tuição ção a outros outros incorp incorpora orados dos no co conce nceito ito de

vert verten ente te lato lato sensu sensu , como o fluxo fluvial. Para o autor, “em cond condiç içõe õess dada dadass de lito litolo logi gia, a, de cl clim imaa e de ve vege geta taçã ção, o, ca cada da  processo de abrasão e transporte pode afectar as vertentes que  possuem um declive mínimo. É o declive mínimo que constitui o ‘umbral ‘umbr al de funciona funcionament mento' o' dos proc processo essoss em questão” questão”.. Tricart Tricart (1957) considera ainda que “os processos simples e elementares dos detritos de gravidade, colocam em destaque a existência de doiss umb doi umbrai rais: s: um umb umbral ral de ‘desta ‘destacam cament ento', o', de co coloc locaçã açãoo em movimento e um umbral de ‘parada', de estabilização”.

Dylik (1968), ao tratar dos elementos da definição de uma vertente, observa que são os processos morfogenético que determinam a natureza da vertente, e que estes diferem dos demais. “A vertente, no senti sentido do mor morfog fogen enéti ético, co, corres correspon ponde de à parte parte das for formas mas do terreno terre no que são mode modelada ladass pelo peloss processo processoss de denudaç denudação ão  stricto  sensu

, ou seja, pelos movimentos de massa e pelo escoamento,

tanto no presente como no passado” (Dylik, 1968). Como exemplo, nas regiões intertropicais, os processos morfogenético evidenciados em uma vertente  stricto sensu enco encontram ntram-se -se caracter caracterizado izadoss  principalmente pelas diferentes formas de fluxo, de superfície e subsuperfície, bem como pelos movimentos de massa, diferindo,  portanto, dos processos processos fluviais qque ue integram o co conceito nceito de verten vertente te lato sensu. 

O limite superior de uma vertente é mais difícil de se traçar ou de ser definido em relação ao inferior, não correspondendo sempre à linha de divisão de águas. Nem mesmo os métodos morfográficos são suficientes para definir o limite, restando a possibilidade de fundamentar-se nos critérios dinâmicos. “O limite superior de uma vertente indica o entendimento de uma superfície mais alongada e mais alta, de onde provém o material sólido transportado para a

 

 base da erosão” (Dylik, 1968). O limite em questão se orienta, genericam gene ricamente, ente, de forma paralela ao talvegue, talvegue, embora existam existam frequentes desvios da linha recta. A base da erosão é estritamente ligada à noção de vertente. Corresponde à faixa onde os processos de verte rtente  stricto sensu se ex exti ting ngue uem, m, da dand ndoo lu luga garr a ou outr tros os agentes ou formas de transporte, como as águas correntes, os glacia gla ciais, is, ou mes mesmo mo nív níveis eis de base base corres correspon ponden dentes tes à abrasã abrasãoo marinha ou lacustre. Part Partin indo do do pr prin incí cípi pioo de qu quee os pr proc oces esso soss de ve vert rten ente te se dife difere renc ncia iam m em funç função ão do cl clim imaa ou de ef efei eito toss de na natu ture reza za tectônica, tem-se que o limite do umbral de funcionamento de uma vertente acaba sofrendo alterações, sobretudo na escala de tempo geológico, susceptível susceptível a eventuais mudanças mudanças.. Para Tricart (1957), o limite superior das vertentes na região temperada, por ocasião das fases fas es glacia glaciais is pleist pleistoc ocêni ênica cas, s, ac acont onteci eciaa em decliv declivee próxim próximoo ao comand com andado ado pelo pelo pro proce cesso sso de so solif liflux luxão, ão, associ associad adoo à fusão fusão de geleiras. Com o recuo dos glaciais no Holoceno, os processos de vert verten ente te actu actuai aiss pass passam am a se serr ob obse serv rvad ados os em co cond ndiç içõe õess de declividade mais elevada. Assim, a vertente deve ser analisada numa perspectiva de quatro dimensões, onde o factor temporal assume relevância para a compreensã compreensãoo do processo evolutivo.

As relações processuais em uma vertente dependem de factores como declive, litologia e condições climáticas. O movimento de massa, mas sa, por exe exempl mplo, o, tem pos possib sibili ilidad dadee de oc ocorr orrer er em dec decliv livee moderado, desde que a presença de água e de argila seja suficiente  para reduzir o atrito do material intemperizado em relação à estrut est rutura ura su subja bjacen cente. te. Assim, Assim, tanto tanto o umbral umbral de de desta stacam cament entoo quanto quan to o de parada parada,, para uma vertente  stricto sensu , variam em função das condições climáticas, do material proveniente (ou não) da rocha subjacente, e da própria declividade. A noção de frequência processual “permite colocar em destaque o  jogo dos factores que comandam o afeiçoamento das vertentes:

 

intensidade da dissecação, estrutura e clima” (Tricart, 1957). A intensida inten sidade de de diss dissecaç ecação ão normalmen normalmente te encontra-s encontra-see associad associadaa à evolução dos talvegues, que se constituem em nível de base do afeiçoamento das vertentes, o que pode estar relacionado tanto a muda mu danç nças as clim climát átic icas as,, co como mo às os osci cila laçõ ções es gl glác ácio ioeu eust stát átic icas as  pleistocênicas, como os efeitos de natureza tectônica. Assim, um  pleistocênicas, ajus ajusta tame ment ntoo te tect ctôn ônic icoo co como mo o ep epir irog ogen enét étic icoo po posi siti tivo vo,, ge gera ra ajustamento do talvegue, com aumento da declividade da vertente, determinando o aumento da intensidade dos processos erosivos. Os factores facto res morfoc morfoclimáti limáticos cos “inte “intervêm rvêm através através das modalidade modalidadess de mete me teor oriz izaç ação ão e pedo pedogê gêne nese se e da na natu ture reza za do doss pr proc oces esso soss de afeiçoamento das vertentes”. Já aass influências influências litológicas litológicas intervêm intervêm de vá vári rias as mane maneir iras as:: na fo form rmaa do pe perf rfil il da ve vert rten ente te,, na su suaa declividade média, na velocidade do recuo, dentre outras. Clark & Small (1982) apresentam esquema procurando mostrar as relações processuais em uma vertente, considerando sua forma.

Os processos em uma vertente se individualizam pelos factores exógenos e endógenos. Os exógenos são comandados pelo clima, os endógenos pela estrutura geológica e tectônica. Como agentes de intemperizaçãoo destacam-se a temperatura e a precipitação, que em intemperizaçã

 

funç função ão do comp compor orta tame ment ntoo da in inte terfa rface ce,, co como mo a ve vege geta taçã ção, o,  proporcionam maior escoamento (fluxo de subsuperfície, movi mo vime ment ntoo de ma mass ssaa e fl flux uxoo po porr te terra rra)) ou in infi filt ltra raçã ção, o, co com m conseq con sequen uentes tes efe efeito itoss no compor comportam tament entoo da verten vertente. te. A ac acção ção  processual também depende dos factores endógenos, endógenos, que reagem em função da composição química, do grau de permeabilidade, e consequente consequen te intemperização, com produção do regolito. Tricart (1957) demonstra que o balanço morfogenético de uma vertente é comandado principalmente pelo valor do declive, pela natureza da rocha e pelo clima: a) Valor do declive: de forma geral quanto maior o declive da vertente, maior a intensificação da componente paralela, reduzindo a acção da componente perpendicular. Assim, com o escoamento mais inte mais intens nso, o, tem-s tem-see o ac acré résc scim imoo do tr tran ansp spor orte te de de detr trit itos os,, adelgaçando o solo ou o material intemperizado. Da mesma forma que a tectônica ou a resistência litológica podem provocar aumento do decli declive, ve, a es estre treita ita cor corres respon pondên dência cia com a intens intensida idade de do doss  processos pode provocar uma condição de “equilíbrio dinâmico”, desde des de que a relaçã relaçãoo ene energi rgiaa (proce (processo ssoss inc incide idente ntes) s) e matéri matériaa (substrato da vertente) esteja balanceada, independentemente das condições topográficas. Além do factor declive como elemento de indução morfogenética, inclui-se ainda o comprimento e a forma geométrica da vertente. Pesq Pesqui uisa sass real realiz izad adas as no In Inst stit itut utoo Agro Agronô nômi mico co de Camp Campin inas as (Bertoni et al, 1972) mostram que, quadruplicando o comprimento da vertente, quase são triplicadas as perdas de terra por erosão, diminuindo em mais da metade as perdas de água (redução do escoamento por aumento da superfície de infiltração). Bloom (1970), utilizando-se dos modelos geométricos de vertente de Troeh (1965), divide os quatro principais tipos de encostas em dois grupos:

 

 a) “Colectoras de água”, com contornos côncavo côncavos; s;  b) “Distribuidoras de água”, com contornos convexos; convexos; A litologia também intervém na forma do perfil da vertente, como no dom omín ínio io dos qua quart rtzzit itoos da re regi giãão in inte tert rtro roppic ical al,, on onde de normalmente são responsáveis por declives acentuados, dado o grau de macividade elevado, originando cornijas estruturais (  free  faces ), que muitas vezes protegem as rochas tenras subjacentes. subjacentes. Clima : o clima se caracteriza como elemento morfogenético da maio ma iorr im impo port rtân ânci cia, a, inte interv rvin indo do di dire rect ctaa ou in indi dire rect ctam amen ente te na vertente. Nas regiões desérticas ou glaciais ele age directamente, e onde onde a cobe cobert rtur uraa vege vegeta tall e o so solo lo se fa faze zem m pr pres esen ente tes, s, ac actu tuaa indirectamente na vertente, promovendo o desenvolvimento tanto da comp compon onen ente te pe perp rpen endi dicu cula larr co como mo da pa para rale lela la.. Nos Nos cl clim imas as tropicais húmidos, sob floresta densa, a componente perpendicular  é intensa, produzindo forte e rápida alteração das rochas, por meio do pr proc oces esso so de pe pedo doge geni niza zaçã ção, o, o qu quee ex expl plic icaa o cr cres esce cent ntee espessamento dos solos. Ao contrário, nas zonas semi-áridas, a  baixa precipitação restringe o desenvolvimento desenvolvimento de solos, e as even eventu tuai aiss

torrr torrren enci cial alid idad ades es

pl pluv uvio iomé métri trica cass

re resp spon onde dem m

pe pelo lo

transp tra nsport ortee de de detrit tritos os result resultan antes tes da mor morfog fogêne ênese se mec mecâni ânica; ca; a exposição da rocha se torna uma constante, permitindo a acção directa dos elementos do clima. Assim, o clima se constitui no grande responsável pela dinâmica  processual, desde a elaboração pedogenética pedogenética (componente  perpendicular),  perpendicula r), comandada principalmente pelos intemperismos químicos, até a acção erosiva (componente paralela), representada  pelos agentes da meteorização (movimentos do regolito e demais  processos morfogenético, como os pluvioerosivos nas regiões intertropicais). A importância do factor morfoclimático é portanto traduzida pela existência de verdadeiras famílias de formas:

 

• Nas zonas zonas tropicais húmi húmidas, das, há o domínio domínio das florestas, florestas, com  predominância da convexidade convexidade geral do perfil, com declives médios elevados; o modelado é comandado pela alteração química com

processos

mecânicos

subordinados

(reptarão,

escorregamento). • Nas zonas zonas tropicais seca secas, s, como no domínio dos cerrados, cerrados, as formas são menos convexas.

Relação Vertente-Sistema Hidrográfico O conc concei eito to de ve vert rten ente te la lato to sensu sensu tra trata ta das relações relações ent entre re os  processos inerentes à vertente  stricto sensu e suas relações com o sistema hidrográfico, correspondente ao nível de base local. Assim, ao mesmo tempo em que qualquer alteração no nível de base  produz modificações nos processos erosivos sobre a vertente  stricto sensu

, também estes podem gerar consequências no nível de base ou até mesmo no sistema hidrográfico. No primeiro caso, os ajus ajusta tame ment ntos os tect tectôn ônic icos os e as al alte tera raçõ ções es cl clim imát átic icas as ge gera ram m

altera alteraçõe çõess proces processua suais, is, a exempl exemploo do prováv provável el soergu soerguime imento nto ocor ocorrid ridoo entr entree o fin final al do Pl Plei eist stoc ocen enoo e in iníc ício io do Holo Holoce ceno no,, responsável pelo alçamento de terraços fluviais, que por sua vez activaram os processos erosivos locais. As os oscil cilaç ações ões climát climática icass ple pleist istocê ocênic nicas as ora respo responde nderam ram pelo pelo entu entulh lham amen ento to de ta talv lveg egue ues, s, em fu funç nção ão do re recu cuoo pa para rale lelo lo de vert verten ente tess em cond condiç içõe õess de se semi mi-a -ari ride dez, z, or oraa in inte tens nsifi ifica cara ram m a retirada do material depositado dada a reorganização do sistema hidrog hid rográf ráfico ico com o ret retorn ornoo do cli clima ma húmido húmido.. O entulh entulhame amento nto mencio men ciona nado do pro produ duzia zia alt altera eraçõ ções es mor morfog fogené enétic ticas as (ac (acele eleraç ração ão denudacional) alterando as relações processuais na vertente  stricto  sensu

(red (reduç ução ão de denu nuda daci cion onal al)) . No se segu gund ndoo ca caso so há de se

considerar as derivações antropogênicas nas vertentes, que após desmat des matame amento nto sof sofre re ac acele eleraç ração ão da dass ac activ tivida idades des erosiv erosivas, as, co com m  perdas de solo, levando ao assoreamento assoreamento de canais (elevação do nível de base).

 

Essa relação pode ser evidenciada no sistema de referência de Penck (1924), quando afirma que a vertente evolui em função da disposição do talvegue, correspondente ao nível de base para o comportamento dos processos morfogenéticos. Também pode ser  considerada na teoria biorresistásica de Erhart (1956), tanto na condição de biostasia quanto na de resistasia. Na condição de  biostasia, a cobertura vegetal é responsável responsável pelo domínio da componente perpendicular, responsável pela pedogenização. Essa,  por sua vez, permite o armazenamento armazenamento de grande potencial hídrico, que por efluência abastecerá o curso d´água que deverá ser perene.  Na condição de resistência associada à ocupação humana da vertente, os processos se alteram. O aume aument ntoo da eros erosão ão la lami mina narr e da co conc ncen entr traç ação ão pr prom omov ovee o assoreamento do sistema de drenagem, podendo colocar em risco a vida útil de barragens e açudes e provocar problemas em todo o sistema fluvial. Além disso, a deficiência hídrica do solo apresenta refl reflex exos os na pe pere reni nida dade de do doss cu curs rsos os d´ d´ág água ua.. Os ag agen ente tess do intem int emper perism ismo, o, rep repres resent entado adoss princ principa ipalme lmente nte pelo pelo es escoa coamen mento to superficial (erosão laminar e concentrada), além de responder por  as assor soream eament entoo do sis sistem temaa de drenag drenagem em,, promov promovem em def defici iciênc ência ia hídrica no solo, com reflexos na intermitência ou efemeridade dos canais fluviais. Em condições de agravamento de impactos gerando desequilíbrio  biostásico, tem se registado a implementação de medidas lineares ou pontuais, quando o problema é de natureza areolar ou zonal. Como Co mo exem exempl plo, o, o as asso sore ream amen ento to na nass ár área eass ur urba bana nass te tem m si sido do combatido com a dragagem de canais, uma interferência exclusiva no sist sistem emaa line linear ar (no (no pr próp ópri rioo le leit itoo do ri rio) o) qu quan ando do as ca caus usas as correspondem a uma dimensão areolar (a vertente como um todo). Uma das mais sérias consequências provocadas pelo assoreamento dos dos curs cursos os d'ág d'água ua e de re rese serv rvat atór ório ioss é a di disr srit itmi miaa qu quan anto to à

 

recorrên rência de enchentes e a perda de capacidade de armazenamento d'água, gerando problemas de abastecimento e de  produção de energia. energia.

Exemplo de alterações processuais por intervenção antrópica na vertente Dent De ntre re os prin princi cipa pais is pr prob oble lema mass re rela laci cion onad ados os ao pr proc oces esso so de ocup ocupaç ação ão de vert verten ente tess de dest stac acam am-s -see as ac acti tivi vida dade dess er eros osiv ivas as,, geralmente determinadas pelas seguintes causas (IPT, 1991): • Remoção da vegetação • Concentraçã Concentraçãoo de ááguas guas pluviais pluviais • Exposição ddee terras su susceptíveis sceptíveis à erosão • Execução inadequada de aterros

Sumário Os processos em uma vertente se individualizam pelos factores exóg exógen enos os e endó endóge geno nos, s, se send ndoo qu quee os fa fact ctor ores es ex exóg ógen enos os sã sãoo comandados pelo clima, os endógenos pela estrutura geológica e tectónica, Partindo do princípio de que praticamente toda superfície tenha sido apropriada de alguma forma pelo homem, o referido nível necessariamente incorpora as transformações produzidas e consequentes consequen tes intervenções nos mecanismos morfodinâmicos, como a alte altera raçã çãoo na inte intens nsid idad adee do fl flux uxoo po porr te terr rra, a, re refl flec ecti tind ndoo directamente no comportamento do relevo .

Exercícios 1. Apon Aponte te as princ principai ipaiss caracterís característica ticass de uma uma vertente vertente 2. Expl Explique ique a relação relação entr entree Vertente Vertente e o Sistema Sistema Hidr Hidrográ ográfico; fico; 3. Dê exem exempl plos os de ve vert rten ente tess e de decl cliv ivee em Moça Moçamb mbiq ique ue e caracterize.

 

Unidade IV Sistemas Geomorfológicos Introdução Todo sistema possui uma estrutura que é constituída por elementos. Para compreendermos melhor a noção de sistema, é interessante sa sabe berr o qu quee é um elem elemen ento to,, ne nest staa un unid idad adee ap apre rese sent ntaa se a classificação do sistema e as suas principais características. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:



Pret Preten ende de-s -see qu quee o al alun unoo se seja ja ca capa pazz de id iden enti tifi fica carr e caracterizar os diferentes sistemas geomorfologicos;

Objectivos



Explicar a influência dos elementos em cada sistema.

Um sistema, segundo o autor, pode ser definido como o conjunto doss ele do eleme mento ntoss e das relaç relaçõe õess entre entre si e entre entre seus seus atr atribu ibutos tos.” .” (CRI (CRIST STOF OFOL OLET ETTI TI,, 1974 1974,, p. p.1) 1).. A ap apli lica caçã çãoo de dest staa te teor oria ia de

 

sistemas aos estudos da Geomorfologia, tem sido utilizado para focalizar melhor as pesquisas e delinear com mais exactidão os estudos desta ciência. Todo sistema possui uma estrutura que é constituída por elementos. Para compreendermos melhor a noção de sistema, é interessante saber o que é um elemento, que para o autor unidade básica do sist sistem ema. a. O prob proble lema ma da es esca cala la é impo importa rtant ntee qu quan ando do se qu quer  er  ca cara ract cter eriz izar ar os elem elemen ento toss de de dete term rmin inad adoo si sist stem ema. a. Um rio é elemento no sistema hidrográfico (CRISTOFOLETTI, 1974, p.2),  por exemplo. A estrutura de um sistema possui, geralmente três características que que sã são: o: ta tama manh nhoo – núme número ro de co comp mpon onen ente tes; s; co corre rrela laçã çãoo – a maneira como os elementos se interagem; e forma – arranjos dos componentes.

Classificação dos sistemas em geomorfologia, Conforme sua complexidade estrutura: a) Isolados : que, por serem isolados, não sofrem mais nenhuma  perda nem recebem energia ou matéria do ambiente que os circundam. Ex. Ex. com um so soerguimento erguimento tem uma energia energia inicial livre que vai perdendo força até chegar a uniformidade da área, em que a energia é diminuta;  b) Siste Sistemas mas não-i não-isolad solados os: po poss ssue uem m re rela laçõ ções es co com m os ou outr tros os sistemas do universo, sendo:  

-fech -fechado-q ado-quand uandoo há perm permuta uta de de energia energia mas não de matéri matéria. a. Ex.A Terra, que recebe energia solar, mas não recebe nem fornece quase nada de matéria para outros astros; -abertos: ocorrem constantes trocas de energia e matéria, tanto recebendo quanto perdendo. Ex: bacia hidrografia, cidade;

 

c) Morfológicos:  comp compos osto toss so some ment ntee pe pela la as asso soci ciaç ação ão da dass  propriedades físicas dos fenômenos (geometria, composição, etc. etc.), ), se send ndoo os sist sistem emas as meno menoss co comp mple lexo xoss da dass es estru trutu tura rass naturais. Ex: as vertentes, as redes de drenagem, os canais fluvi flu viai aiss que que pode podem m di dist stin ingu guir, ir, medi medirr e co corr rrel elac acio iona narr as variáveis geométricas e as de composição; d) Em sequência: compostos por cadeia de subsistemas, possuindo tanto magnitude espacial quanto localização geográficas, que são dinamicamente relacionados por uma cascata de matéria ou energia. Ex: no subsistema vertente, a água recebida pode ser  armazenada nos poros das rochas ou transferida para os rios (escoamento superficial) ou para o lençol subterrâneo; e) Processos-respostas : são formados pela combinação de sistemas morfológicos (forma) e sistemas em sequência (processo). Ex: aumentando a capacidade de infiltração de determinada área, haverá diminuição no escoamento superficial e na drenagem, o que reflecte na diminuição da declividade das vertentes, que facilita a capacidade de infiltração e o escoamento superficial, este mecanismo é chamado de retro alimentação;  

-retro -retroalim alimentaç entação ão ddirect irecta: a: relaci relacionam onamento ento directo directo entre entre ida e volta da acção entre duas variáveis;

 

-retroalimentação em circuito: quando envolve mais de duas variáveis;  

-re -retroa troali lim mentaç ntaçãão

nega gati tivva:

qua uand ndoo

uma uma

vari riaação

extremame extre mamente nte produ produzida zida,, estabiliz estabilizando ando o efeito efeito da mudança mudança original;  

-retroalimentação positiva: quando os circuitos entre as variáveis reforçam o efeito da acção, acção em “ bola de neve”. Ex. desmatamento desmatamento-escoamento...ro -escoamento...rocha...sistema cha...sistema destruído;

 

f) Controlados: são aqueles que apresentam a actuação do

 

homem sobre os sistemas de processos-resposta processos-respostas; s; O sistem sistemaa geo geomor morfol fológi ógico co é forma formado do pel pelos os seg seguin uintes tes sis sistem temas as antecedentes:   a) Sistema climático – através do calor, humidade e movimentos atmosféricos sustenta e mantém o dinamismo dos processos.

b) Sistema biogeográfico – representado pela cobertura vegetal e  pela vida animal: actua como factor de diferenciação na modalidade e intensidade dos processos, assim como fornecendo e retirando energia.

c) Sistema geológico - através da disposição e variação litológica, constitui o fator passivo sobre o qual actuam os processos.

d) Sistema antrópico – é a acção humana o factor responsável por  mudanças na distribuição da matéria e energia dentro dos sistemas; modifica o equilíbrio dos mesmos. Esses quatro são tidos como os controladores mais importantes do sist sistem emaa geom geomor orfo foló lógi gico co,, po poré rém, m, at atra ravé véss do meca mecani nism smoo da retroalimentação, o próprio sistema geomorfológico actua sobre eles.

Sumário Os sistemas geomorfogicos, possui geralmente três características que que sã são: o: tama tamanh nhoo – núme número ro de co comp mpon onen ente tes; s; co corre rrela laçã çãoo e a maneira como os elementos se interagem; e forma e arranjos dos componentes, O sistema geomorfológico é formado por sistemas antecedentes.

 

Exercícios 1. O qu quee en ente tend ndee po porr si sist stem ema. a. 2. Caracter Caracterize ize o ssiste istema ma proce processos ssos-resp -resposta ostas. s. 3. Idealize um fluxograma, mostrando um sistema aberto.

 

Unidade V O Relevo Terrestre Introdução O resultado da actuação de varias forças ao longo de milhões de anos, que são provocadas principalmente pela acção dos agentes intern int ernos os e ext extern ernos, os, co conhe nhecid cidos os com comoo ag agent entes es modera moderador dores es do relevo. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

Objectivos



Obter conhecimentos o Relevo terrestre



Identificar os agentes modeladores do relevo



Caracterizar os agentes modeladores do relevo

Relevo Terrestre O relevo terrestre é o resultado da acção de forças que agiram no decorrer de milhões de anos. Essas forças são chamadas agentes do relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes internos, como o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos.

Importa dizer que o relevo formado pelos agentes internos sofre a acção dos agentes externos, como a chuva, o vento, os mares, os organismos vivos e o intemperismo. São os escultores do relevo, que que faze fazem m um du dupl ploo tr trab abal alho ho:: a er eros osão ão ou de dest stru ruiç ição ão e a acumulação ou construção

Agentes internos modificadores do relevo

 

São as forças internas do planeta, causadas pelas pressões e altas tempe tem perat ratura urass das das ca camad madas as mai maiss pro profun funda das. s. Geralm Geralment entee es essas sas mani ma nife fest staç açõe õess sã sãoo viol violen enta tass e rá rápi pida das, s, co como mo é o ca caso so do doss terre terremo moto toss e vulc vulcõe ões. s. Esse Essess movi movime ment ntos os sã sãoo co cons nstr trut utor ores es e modificadores do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou apenas um dia.  

a)

Tectonismo

Também denominado diastrofismo (distorção), caracteriza-se por  movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da cros crosta ta te terre rrest stre re,, prod produz uzin indo do de defo form rmaç açõe õess na nass ro roch chas as.. Esse Essess movimentos podem ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese).

A  epirogênese  ou falhamento  consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de  pouca plasticidade plasticidade,, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta cro sta contin continen ental tal.. São mov movime imento ntoss lentos lentos que nã nãoo podem podem se ser  r  observados de forma directa, pois requerem milhares de ano para que ocorram.

ou dobramento   cara caracteri cteriza-se za-se por movimento movimentoss A orogê orogênes nese ou hori horizo zont ntai aiss de gr gran ande de in inte tens nsid idad adee qu quee co corr rres espo pond ndem em ao aoss desl desloc ocam amen ento toss da cros crosta ta te terr rres estr tre. e. Quan Quando do ta tais is pr pres essõ sões es sã sãoo exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão orige ori gem m às co cordi rdilhe lheira iras. s. Os Alpes Alpes e o Himala Himalaia, ia, dentre dentre outras outras,, originaram-se dos movimentos orogénicos.  

 

 

b)

ver a Fig

Vulcanismo

Vulcão é uma elevação cônica terminada em cratera, formada por  uma fenda na crosta terrestre, por meio da qual massas rochosas em fusão e gases procedentes do interior da Terra atingem a superfície do planeta, por um condutor ou canal denominado chaminé chaminé..

Os vulcões são comuns em zonas de encontro das placas tectônicas. Existem, no planeta, duas áreas onde se concentram: uma é a região do Círculo de Fogo do Pacífico (da Cordilheira dos Andes às Filipinas); a outra, o Círculo de Fogo do Atlântico (da América Central, passando pelas Antilhas, até Açores e Cabo Verde). Quando um vulcão entra em erupção, ele expele lavas, gases e material piroclástico.

Lava é a massa de rocha fundida à temperatura média de 600 a 1000ºC. A emissão de gases é uma forma encontrada pela natureza  para aliviar as fortes pressões internas. internas.

Os materiais piroclásticos compõem-se de fragmentos de rochas lançados a centenas de metros de altura. Principais tipos: -

Cinzas: de aspecto arenoso, podem permanecer suspensas na

atmosfera por longo tempo. Ao depositarem-se sobre a superfície terrestre, tornam o solo muito fértil. Lapílis: fragmentos de lava que podem chegar à superfície na forma sólida ou pastosa.

 

-

Bombas vulcânicas: grandes blocos de lava que solidificam

no ar.   A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas  principais: 

Círculo de Fogo do Pacífico :

desde a Cordilheira dos

Ande An dess até até as Fili Filipi pina nas, s, on onde de se co conc ncen entra tram m 80 80% % do doss vulcões da superfície. 

Círculo de Fogo do Atlântico : América

Central, Antilhas,

Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso

c)

Abalos sísmicos

São movimentos vibratórios provocados pelos desmoronamentos internos da crosta terrestre e propagam-se em todas as direcções em forma de ondas sísmicas, que chegam à superfície e podem ser  registadas pelos sismógrafos.  Nos últimos anos, os cientistas voltaram sua atenção para localidades assoladas por terremotos que causaram grandes danos materiais, além de numerosas vítimas. Terremotos ou sismos são catástrofes naturais ante as quais não se tem defesa ou protecção. O ponto do interior da Terra onde se origina o terremoto denominase hipocentro ou foco, e o ponto na superfície terrestre onde ele alcança maior intensidade, epicentro. Se o ep epice icentr ntroo es estiv tiver er no fun fundo do do mar, mar, formaforma-se se um tsunami , nome nome japo japonê nêss da dado do às on onda dass gi giga gant ntes esca cass (maremotos), que chegam a atingir 30 metros de altura, propagando-se a grandes velocidades e arrasando zonas litorâneas. Esses fenômenos são freqüentes na costa asiática do Pacífico.  No decorrer de um ano, registaram-se milhões de abalos sísmicos; aproximadamente 5.000 são percebidos pelo homem. Os efeitos dos tremores são variados: abrem fracturas no solo, desviam as

 

corren cor rentez tezas as dos rio rios, s, destro destroem em parcia parciall ou totalm totalment entee cidade cidades, s, contorcem as vias-férreas. No entanto, o efeito mais terrível é a  perda de vidas vidas humanas. A intensidade de um terremoto é medida por uma escala numérica crescente. A mais utilizada é a escala de Richter, com graus de intensidade que variam de 1 a 9. Do ponto de vista científico, um  ponto na escala Richter é imperceptível, imperceptível, não causando danos nem é sentido, entretanto a intensidade de 9 graus pode provocar uma catástrofe sem precedente precedentes. s.  

Agentes externos ou exógenos Existem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua acção contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as  paisagens da Terra. Terra. A acção dos ventos, ddoo intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão. A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e  pela acção e energia do agente erosivo. Assim, por exemplo, certas regi regiõe õess desé desért rtic icas as sã sãoo su subm bmet etid idas as a en enor orme mess di dife fere renç nças as de temperatura. Durante o dia ela chega a alcançar mais de 40ºC e à noite, devido à perda de calor, menos de 0ºC. Essas mudanças  bruscas produzem finas aberturas nas rochas, que pouco a pouco, dividem-se em partes e destroem-se.

 Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas  pode congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação.  

 

Ver a fig:

O vento é outro agente de erosão. Sua acção engloba três fases: a de desgaste da rocha (erosão), determinando curiosas formas nas paisagens; a de tran transp spor orte te de ma mate teri riais ais re resu sult ltan ante tess dess dessaa er eros osão ão e, por por fi fim, m, a deposição desses sedimentos, dando origem a outra forma de relevo.

O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia.

A

erosão

eólica

tem

dois

mecanismos

diferentes:

-A deflação, que é a acção directa do vento sobre as rochas, retirando delas as partículas soltas.

-A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em susp su spen ensã são, o, de desg sgas asta tand ndoo nã nãoo só as ro roch chas as co como mo as pr próp ópria riass  partículas. O trabalho de movimentação eólica carrega a areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam frequentemente de lugar.

A água, em seus estados líquidos e sólido, actua sobre o relevo. As águas da chuva e do degelo, ao deslizarem pelo solo, assumem grande importância ao transformarem-se em rios torrenciais. A acção erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso superior, pois aí se encontram os maiores declives. O desgaste diminui à medida que se vai aproximando das planícies.

 

Abrasão marinha A acção contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o consequente afastamento do paredão. Esse

processo

origem

a



costas altas denominadas

falésias.

Ver a fig:

Sumário  No âmbito desta unidade visa demonstrar como os agentes externo e interno exercem influencia sobre modelagem diferentes formas de relevo terrestre, principalmente agentes com impactos  palpáveis como o tectonismo, assim como o processo da erosivo.

Exercícios 1. Dig Digaa que dif difere erença nça ex exist istee entre os ag agent entes es mod modelad eladore oress do relevo. 2. Apon Aponte te e caract caracterize erize os do dois is me mecanis canismos mos ddaa eros erosão ão eó eólica. lica.

 

Unidade VI As formas de relevo Introdução

Ao abordar sobre a evolução das formas de relevo, deve se ter em conta as alterações que deram origem a diferentes formas de relevo, sendo a destacar as planícies, planaltos, montanhas e depressões, assim como algumas estruturas. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 

Pretende-se que o estudante seja capaz de identificar e caracterizar as diferentes formas do relevo;



Objectivos

Entender como as forcas externas e interna influenciam na modelagem de diferentes estruturas do globo.

Evolução das formas de Relevo O relevo não se caracteriza apenas pela sua altitude mas também  pelo seu aspecto. Ao longo de milénios a superfície da Terra foi-se alte altera rand ndoo e dand dandoo orig origem em a di dife fere rent ntes es fo form rmas as de re rele levo vo.. na su super perfíc fície ie terre terrestr stree as forma do relev relevoo são muito muito va varia riada das, s, no entanto destacamos quatro principais: planície, planalto, depressão e montanha.  

As formas de relevo  a)

Planície

Relevo plano, de poucos declives e altura, a planície corresponde a umaa baci um baciaa de se sedi dime ment ntaç ação ão qu quee se ac acum umul ulou ou no pa pass ssad ado, o, e contin con tinua ua se acu acumul muland andoo pel pelos os depósi depósitos tos sedime sedimenta ntares res deixad deixadoo  pelos rios, mares e ventos. Essa forma de relevo é encontrada ao longo dos rios, e próximo a lagos e mares, onde o trabalho de

 

erosão é mais intenso. Sua altitude aproximada é de 0 a 200 m acima do nível domar. A planície é o tipo de relevo preferido pelo homem para viver - 96% da população da Terra habitam regiões  planas.  As planícies podem ser: -Cos -Coste teira iras, s, qu quan ando do resu result ltam am do le leva vant ntam amen ento to da pl plat ataf afor orma ma costeira -Aluvionais quando resulta da acumulaçã acumulaçãoo de sedimentos   -D -Dee Piom Piomen ente te,, qu quan ando do e fo form rmad adaa na pa part rtee ba baix ixaa en entr tree as montanhas.

b)

Planalto

O planalto apresenta relevo de altitudes elevadas, superfície quase  plana e altura variada, onde o processo de erosão supera o de sedimentação. Pode surgir entre cadeias montanhosas. Para essa forma de relevo, geralmente se considera um mínimo de 500 m de altitude. As bordas dos planaltos podem apresentar-se sob forma de  paredões abruptos (escarpas) ou rampas suaves. No Brasil, os  planaltos têm altura altura modesta. Muitas culturas, como as dos incas e astecas, se desenvolveram em  planaltos. Nas zonas tropicais e equatoriais, o homem busca esse tipo de relevo para sua moradia, pois ali encontra boas condições climáticas determinadas pela altura. São bons exemplos a Cidade do México, a 2.276m, e Quito (Equador), a 2.800m de altitude. O planalto é resultado de processos erosivos. Nas bordas dos  planaltos geralmente aprecem as escarpas que são chamadas de serras

c) Montanha

 

É uma grande elevação da crosta terrestre. Semelhante a um cone. Montanhas em série formam cadeias ou cordilheiras. As maiores cordilheiras são as dos Andes e do Himalaia. Por sua formação geol geológ ógic icaa rece recent nte, e, apre aprese sent ntam am al altu tura rass el elev evad adas as e cu cume mess  pontiagudos. As montanhas sempre despertaram o espírito ousado e curioso do homem, que tentou conquistá-las, muitas vezes com esforços sobre humanos. A conquista do Everest, a mais alta montanha da cadeia do Himalaia, com 8.848m de altitude, foi conseguida, pela primeira vez, por Sir Edmund Hillary, 1953. As montanhas podem ser recentes e apresentarem as seguintes características:  - Grandes altitudes; picos abruptos; actividade vulcânica intensa, datam geralmente do período Terciário da Era cenozóica; As montanhas velhas apresentam características como:  - Peq Peque uenas nas altitu altitudes des;; for formas mas arredo arredonda ndada das, s, formada formadass na Era Arqueozóica,, Proterozóica ou Paleozóica Arqueozóica

d) Depressão Relevo situado abaixo do nível do mar ou de terras circundantes. As depressões podem ser relativas ou absolutas. Consideram-se depressões absolutas as áreas continentais abaixo do nível do mar. As relativas encontram-se acima do nível do mar, porém a uma altura inferior à da superfície superfície vizinha. Exemplo os va vales les , definidas como depressões alongadas e estreitas, situadas entre montanhas, normalmente resultantes da acção de um rio ou de um glaciar.  

 

Fig.4A: Fig.4 A: Vale fluvi fluvial al (rio Dour Douro) o)

Fig.4 Fig.4B: B: Vale glaci glacial al (rio

Zêzere)

desses acidente acidentess exis existem tem outros menore menores: s: as chapadas, chapadas, as  Além desses cuestas e cuestas  e as depressões periféricas. periféricas. - As cuestas são formas de relevo tabular, onde escarpas íngremes limitam um topo plano, formado por terras de maiores altitudes, que se contrapõem a terras mais baixas e de vertentes suaves.

-

Chapadas

sã sãoo form formaações rochosas rochosas   el elev evad adas as ac acim imaa de 60 6000 metr metros os qu quee  possuem uma porção bem plana na parte superior. A causa pela qual a superfície da chapada seja plana é a erosão erosão.. Naturalmente são terrenos de superfície bastante plana, cuja altitude se destaca das áreas ao redor. Aparece na região Centro-Oeste e no Nordeste.

Tipos  No

de que

estruturas concerne

à

deform def ormaçã açãoo da crusta crusta ter terres restre tre provoc provocad adaa pelos pelos mov movime imento ntoss e forças causadores da alteração da disposição ou arranjo que as rochas possuíam inicialmente, o qual se designa por Tectónica. Sempre que uma rocha é submetida a pressões muito elevadas,  pode dobrar-se ou fracturar-se. Daí resultam as dobras e fracturas

 

(falhas quando os blocos sofrem deslocamentos relativos). O tipo de estrutura resultante depende das propriedades físicas das rochas e do meio em que se produzem as deformações.

Dobras são estruturas Dobras estruturas cuja cujass superfície superfíciess primárias primárias de referênci referênciaa fica ficara ram m abaula uladas das, cur urva vaddas ou alt lter eraada dass sem per ercca de continuidade.

Há vários tipos de dobras. Por exemplo, de acordo com a geometria  podemos distinguir distinguir três variedade variedadess de dobras: 

Anticlinais (dobras cujos lados ou flancos inclinam-se em sentid sen tidos os div diverg ergent entes) es),, sin sincli clina nais is (dobra (dobrass cu cujos jos fla flanc ncos os inclin inc linamam-se se em sentid sentidos os co conve nverge rgente ntes) s) e monocl monoclina inais is (consistem numa flexão, em que as camadas mais ou menos horizo hor izonta ntais, is, ass assume umem, m, localm localment ente, e, uma inclin inclinaçã açãoo em determinada direcção).

fig: dobras associadas em Anticlinal=A

fig.: mostrando uma dobra deitada

(flancos=fl inclinam-se em em sentidos divergentes divergentes - ver setas) Sinclinal=S (flancos=fl inclinam-se inclinam-se em sentidos convergentes - ver setas).

Há dobr dobras as de es esca cala la mi micr cros oscó cópi pica ca at atéé do dobr bras as co com m de deze zena nass e centenas de Kilómetros. Uma dobra raras vezes se encontra isolada, e quase todas elas contribuem para a constituição de um Sistema de Dobras. Os sistemas de dobras mais extensos e espectaculares

 

desenvolveram-se nas chamadas cinturas de montanhas dobradas ou orogénicas Falhas são fracturas mediante as quais as rochas se deslocam, de form formaa qu quee pe perd rdem em a su suaa co cont ntin inui uida dade de or orig igin inal al.. Exis Existe te um movimento relativo, em qualquer direcção, dos blocos de rochas, ao longo do plano de falha (a superfície de fractura ao longo da qual teve lugar o movimento relativo).

fig.: falha (traço

do

 plano de falha=F-

F1)

Associada a dobras do tipo anticlinal=DA e sinclinais. Existem três tipo tiposs bá bási sico coss de falh falhas as te tect ctón ónic icas as:: no norm rmai ais, s, in inve vers rsas as e de desligamento. Quan Qu ando do o mo movi vime ment ntoo do doss do dois is bl bloc ocos os ad adja jace cent ntes es à fa falh lhaa se  processa na horizontal e paralelamente ao traço da falha, o movimento é dito de desligamento. É neste ca caso so nec necess essári árioo pre precis cisar ar sob sobre re o se senti ntido do relativo do movimento entre os dois blocos. Se esse movimento for tal que um observador baseado num dos lados da falha tem a percepção de que o outro se moveu para a sua direita, a falha é do tipo desligamento direito ou dextrógira. Se a percepção for de que que o mo movi vim mento nto foi foi pa para ra a esq sque uerd rda, a, a fa falh lhaa é do ti tipo po desligamento esquerdo ou sinistrógira.

 

 Nas falhas normais e inversas inversas também há deslizamento deslizamento ao longo do do  plano de falha, mas a direcção do movimento tem agor agoraa um umaa comp compon onen ente te ve vert rtic ical al.. Quan Quando do o movimento se dá de modo a que o bloco superior  desliza

ao

longo

do declive

no

sentido

descendente, em relação ao bloco inferior, diz-se que temos uma falha normal.

Quando a situação se inverte, ou seja, quando o  bloco superior sobe ao longo do declive, "cavalgando" o bloco inferior, diz-se que temos uma falha inversa ou de cavalgame cavalgamento nto

Sumário A Terra é constituída por camadas concêntricas e de diferentes mate ma teri riai ais, s, Ao long longoo de mi milé léni nios os a su supe perfí rfíci ciee da Terra Terra fo foii-se se alterando e dando origem a diferentes formas de relevo. No âmbito dest destaa unid unidad adee have haverá rá co cont ntri ribu buto to pa para ra qu quee o al alun unoo se seja ja ca capa pazz conhecer a influencia realiza realizada da por agentes internos e externo externo na formação e modificação das formas do relevo bem como condições de formação .

Exercícios 1. Ident Identifiqu ifiquee e car caracte acterize rize as principai principaiss formas formas do relevo relevo;; 2. Con Conce ceitu ituali aliza za e classi classifiq fique ue as falha falhas. s.

 

Unidade VII As grandes unidades estruturais do mundo Introdução A presente unidade temática apresenta as principais características das grand grandes es unidad unidades es estrut estrutura urais is do mun mundo, do, se sendo ndo os esc escudo udoss anti antigo gos, s, as ba baci cias as se sedi dime ment ntare aress e as ca cade deia iass e do dobr bram amen ento toss modernos.

Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:



Obter conhecimentos sobre as grandes unidades estruturais do globo

Objectivos



Identificar as unidades estruturais



Caracterizar as unidades estruturais

As Grandes Unidades Estrurais do  Globo 

- Escudos antigos:  constituem a porção mais rígida da crosta, formada de rochas ígneas de consolidaçã consolidaçãoo intrusiva (pré-cambriana ( pré-cambriana ou mesmo paleozóico), paleozóico),  metamorfizados e incorporados aos escudos de antig antigaa cons consolida olidação. ção. São materiais materiais que sofreram sofreram doba dobaremo remos, s, falh falham amen ento toss e so soer ergu guim imen ento toss vá vári rias as ve veze zess (c (cri rist stal alin inos os e cristalofilianos-escudo canadense, escudo das Guianas e brasileiro, ocide oci denta ntall aus austra tralia liano no e Dec Decan an;; sedime sedimenta ntares res ou metamó metamórfic rficososmontan mon tanhas has Apa Apalac laches hes,, mac maciço iço Hercín Hercínio io na Ale Aleman manha, ha, maciç maciçoo central francês e Sinoinsulíndio);

-Bacias sedimentares: são depressões relativas, preenchidas por  detritos ou sedimentos de áreas próximas. Este processo se deu nas

 

eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica, contudo ainda ocorrem nos dias actuais. Associam-se à presença de petróleo de  petróleo,, carvão, carvão, xisto e gá gáss nat natura urall. O Bra Brasi sill po posssu suii 6. 6.43 430. 0.0000 km² km² de baci ciaas sedimentares, dos quais 4.880.000 km² em terra e 1.550.000 km² em plataforma continental que corresponde a 64% do território, constituindo grandes bacias como a Amazônica, Amazônica, a do Parnaíba, a do Paraná, a São-franciscana e a do Pantanal Mato-grossense e outras  pequenas bacias bacias - Ca Cade deia iass do dobr brad adas as ou  Dobr Dobramen amentos tos Mode Modernos rnos:: 

São

estruturas formadas por rochas magmáticas e sedimentares pouco resi resist sten ente tes; s; fora foram m afec afecta tada dass po porr fo forç rças as te tect ctôn ônic icas as du dura rant ntee o Terciá Ter ciário rio pro provoc vocan ando do o enr enruga ugamen mento to e origin originand andoo as ca cadei deias as mont mo ntan anho hosa sass ou cord cordil ilhe heira iras. s. Em re regi giõe õess co como mo os Andes Andes,, as Montanhass Roch Montanha Rochosas osas,, ooss Alpes Alpes,, o Atlas Atlas   e o Himalaia, Himalaia, são freque fre quente ntess os terremotos terremotos e  e as atividades vulcânicas. Apresentam tamb também ém as maio maiore ress el elev evaç açõe õess da su supe perf rfíc ície ie te terr rres estr tre. e. Os dobramentos resultam de forças laterais ou horizontais ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as cordilheiras. As falhas resultam de forças, pressões verticais ou inclinadas, provocando o desnivelamento desnivelame nto das rochas resistentes Os dobrament dobramentos os mode modernos rnos ocorridos no Terciário, Terciário, resultam do choque de placas com soerguimento dos sedimentos que vinham se ac acumu umulan lando do desde desde o Ord Ordovi ovicia ciano, no, em ambien ambiente te marinh marinho. o. Na América do Sul destacam-se os dobramentos Andinos. A colisão de  placas gerou uma série série de manifestações tec tectônicas tônicas na crosta, como os dobramentos, novos falhamentos e reativação de antigas falhas. Conco Con comit mitan antem temen ente, te, mov movime imento ntoss

epirog epirogené enétic ticos os pro provoc vocara aram m

soerguimentoss na parte oriental do Brasil, estimulando nova fase de soerguimento entalhamento da rede de drenagem, responsável pela dissecação da  paisagem. Na faixa pré-andina, falhamentos de grande dimensão originaram o Pantanal Mato-grossense.

 

Sumário  No âmbito das grandes unidades estruturais do Mundo, destaca se os escudos antigos que constituem a porção mais rígida da crosta, formada de rochas ígneas de consolidaçã consolidaçãoo intrusiva (pré-cambriana ( pré-cambriana ou mesmo paleozóico), paleozóico),  metamorfizados e incorporados aos escudos de anti antiga ga cons consol olid idaç ação ão,, po porr ou outr troo la lado do tê têm m as de depr pres essõ sões es  preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas. Este  processo se deu nas eras Paleozóica Paleozóica,, Mesozóica e Cenozóica, contudo ainda ocorrem nos dias actuais.

Exercícios 1. Apon Aponte te as grand grandes es uunida nidades des estrtu estrturais rais do gglobo lobo 2. Cara Caracteri cterize ze Ca Cadeia deiass dobrada dobradass ou Dobram Dobramento entoss Modernos Modernos

 

Unidade VIII Introdução a cartografia geomorfológica Introdução A geomorfologia oferece subsídios de interesse geográfico, Para o entendimento da cartografia Geomorfologica, recorre aos trabalhos soviéticos, desenvolvidos principalmente após a Segunda Guerra Mund Mu ndia ial, l, vo volt ltad ados os à an anál ális isee de gr gran ande dess e médi médios os es espa paço ços, s, utilizando fundamentalmente o método cartográfico assim como a análise morfoestrutural, morfoestrutural, que tem suas raízes firmemen firmemente te plantadas na obra de Penck (1924). O conce conceito ito de morfot morfotec ectur tura, a, morfo morfoest estrut rutura ura e morfoe morfoescu scultu ltura ra fundam fun dament entamam-se se na medid medidaa que oferec oferecee subsíd subsídios ios de intere interesse sse geográfico. Ressalta, contudo, que o problema da escala apresenta signif sig nificâ icânci nciaa pri princi ncipal palmen mente te na de defin finiçã içãoo do enc encami aminha nhamen mento to metodológico, na escolha dos instrumentos de investigação e no nível de resolução gráfica do tratamento cartográfico. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:



Pretende-se que o estudante seja capaz de identificar e cara caract cter eriz izar ar as di dife fere rent ntes es fo form rmas as de re repr pres esen enta taçã çãoo Geomorfogica;

Objectivos 

Ente En tend nder er e inte interp rpre reta tarr os di dife fere rent ntes es co conc ncei eito toss so sobr bree a Cartografia geomorfologica;



Interpretar Proposta de Tricart sobre a Parte de legenda (dados estruturais)

A Cartografia Geomorfológica 

 

 Constitui um importante instrumento na espacialização dos factos geomorfológicos, permitindo representar a génese das formas do relevo e suas relações com a estrutura e processos, bem como com a

própria

dinâmica

dos

processos,

considera ranndo

suas

 particularidades.  Para Tricart (1965), o mapa geomorfológico refere-se à base da  pesquisa e não à concretização gráfica da pesquisa realizada, o que demonstra seu significado para melhor compreensão das relações espaciais espa ciais,, sinte sintetizad tizadas as através através dos comp compartim artimento entos, s, permitind permitindoo abordagens de interesse geográfico como a vulnerabilidade e a  potencialidade dos recursos do relevo.   Ao se ela elabo borar rar uma ca carta rta geomo geomorfo rfológ lógica ica de devem vem-se -se forne fornecer  cer  elem elemen ento toss de de desc scri riçã çãoo do re rele levo vo,, id iden enti tifi fica carr a na natu ture reza za geomorfológica de todos os elementos do terreno e datar as formas (Ro (Ross, 199 1996). 6). Muit Muitaas são as pr proopo possta tass existe istent ntees para a representação do relevo. A maior unanimidade entre elas refere-se à questão do conteúdo geral dos mapas, independentemente da mane ma neira ira de repr repres esen enta taçã çãoo gr gráf áfic ica, a, que que ge gera ralm lmen ente te pr prov ovoc ocaa divergência entre as diversas tendências.  Portanto, o que parece mais problemático é a questão relativa à  padronizaçãoo ou uniformização da representação cartográfica, pois  padronizaçã ao contrário de outros tipos de mapas temáticos, não se conseguiu chegar a um modelo de representação que satisfaça os diferentes interesses dos estudos geomorfológicos (Ross, 1990).   Abreu (1982) procura destacar o problema da classificação dos factos geomorfológicos, na medida que isto é um dado fundamental  para o processo de análise. Para tal, considera procedente deslocar  o eixo de abordagem do problema da escala para o problema da essência dos fenômenos que interessa ao estudo do georrelevo. Destaca a forma como síntese metodológica, procurando obter dela

 

as informações necessárias para a compreensão da essência de sua dinâmica e das propriedades adquiridas.

Com bas basee nes nessa sa premis premissa, sa, Abreu Abreu (1982) (1982) recorre recorre aos traba trabalho lhoss soviéticos, desenvolvidos principalmente após a Segunda Guerra Mund Mu ndia ial, l, vo volt ltad ados os à an anál ális isee de gr gran ande dess e médi médios os es espa paço ços, s, utilizando fundamentalmente o método cartográfico.  Para o autor, a denominada análise morfoestrutural, que deveria ser cham chamada ada simp simplesm lesmente ente de geomorfoló geomorfológica gica,, tem suas raízes firm firmem emen ente te plan planta tada dass na ob obra ra de Pe Penc nckk (1 (192 924) 4) e te teve ve co como mo  pioneiro Gerasimov, que propôs, em 1946, os conceitos de geotex geo textur tura1 a1,, morfoe morfoestr strutu utura ra e morfoe morfoescu scultu ltura ra (Geras (Gerasimo imovv & Mescherikov,, 1968), os quais se equivalem aos conceitos de: Mescherikov 

Morfotectura,



Morfoestrutura



Morfoescultura

  O co conce nceito ito de morfot morfotec ectur tura, a, morfoe morfoestr strutu utura ra e morfoe morfoescu scultu ltura ra fundamentam-se na premissa penckiana do jogo de forças, internas e externas, que através de um conjunto de processos responde pela géne génese se do mode modela lado do do re rele levo vo te terr rres estr tre. e. A id iden enti tifi fica caçã çãoo e a classi cla ssific ficaç ação ão da dass for forma mass do relevo relevo,, necess necessari ariam ament entee implic implicam am considerar a gênese, a idade ou ainda os processos morfogenéticos actuantes (Ross, 1990).   A questão da escala de tratamento ou de representação se constitui na prem remissa básica para o grau de detalhamento ou de generalizaçãoo da informação. generalizaçã Segu Segund ndoo De Deme mekk cita citand ndoo Av Avan ansi si,, (1 (198 982) 2) pr prop opõe õe o se segu guin inte te encadeamento morfoestruturas:

de

operações

para

o

mapeamento

de

 

 a) Análise das cartas geológicas e tectônicas de áreas em estudo (em escalas pequenas e grandes), com a transferência dos principais falhamentos para uma determinada base;    b) Análise de cartas cartas topográficas, em iguais iguais escala, com o objectivo de se elaborar uma carta das rupturas tectônicas e das formas de relevo lineares, e uma carta dos elementos do relevo segundo seus atributos morfográficos e morfométricos;   c) Elaboração de perfis geológico-geomorfológicos, geológico-geomorfológicos, com a intenção de se definirem níveis regionais e elaboração de uma estratigrafia das formas;   d) Interp Interpretaç retação ão de fotog fotografia rafiass aére aéreas as procurando procurando especificar especificar a gênese dos elementos do relevo;   e) Levantamento de campo para teste e corre reccção das interpretações, valorizando-se itinerários previamente definidos e utilizando-se, eventualmente, de sobrevoos no caso de áreas de difícil acesso. Nesta fase pode-se incluir colecta de materiais para  posterior análise laboratorial;

f) Integração da informação obtida em campo. A carta das formas de relevo resultante, considerando seus aspectos morfográficos e morfométricos, é revista, assumindo um carácter genético, dada a existência de elementos importantes para explicar a origem das formas e esculturação do modelado. Tricart (1965), ao tratar da concepção e princípios de realização da Cart Ca rtaa Ge Geom omor orfo foló lógi gica ca re ress ssal alta ta as di dife fere rent ntes es ca cate tego gori rias as de fenô fenôme meno noss repr repres esen enta tado doss se segu gund ndoo a es esca cala la ad adop opta tada da.. Como Como exem exempl plo, o, as ca carta rtass em pe pequ quen enaa es esca cala la,, co como mo 1: 1:1. 1.00 000. 0.00 000, 0,

 

1:50 1:500. 0.00 000, 0, se orie orient ntam am es esse senc ncia ialm lmen ente te pa para ra os fe fenô nôme meno noss morf mo rfoe oest stru rutu tura rais is,,

most mostra rand ndoo

as

an anti ticl clin inai aiss

re resu sult ltan ante tess

de

dobramentos, seus montes, ou ainda os horsts e os grabens de um  processo de falhamento. Portanto, a escala da representação representação é que permitirá definir o grau de complexidade

do

fenômeno

observ rvaado.

Com

base

nas

recomendações da Sub-Comissão de Cartas Geomorfológicas da UGI (União Geográfica Internacional), a carta geomorfológica de detalhe, em escala grande, deve comportar quatro tipos de dados: 

Morfométricos



Morfográficos



Morfogenéticos



Cronológicos

  a) Morfométricos : Correspondem às informações métricas importantes, apoiadas em cartas topográficas ou outras formas de levantamento. Geralmente as informações métricas são intrínsecas aos sinais ou símbolos para a representação das formas do relevo, a exemplo de extensão de terraç ter raços os ou es esca carpa rpass ero erosiv sivas, as, de decli clivid vidade ade de verten vertentes tes,, den dentre tre outr outras as.. Para Para se evit evitar ar a so sobr brec ecar arga ga de in info form rmaç açõe õess na ca cart rtaa geomorfológica, dificultando sua leitura, os dados morfométricos, como como a decl decliv ivid idad adee das das ve vert rten ente tes, s, a hi hier erar arqu quiz izaç ação ão da re rede de hidrográfica, dentre outros, podem ser apresentados à parte, em uma representação cartográfica específica

b) Morfográficos :   Co Corr rres espo pond ndem em a form formas as de re rele levo vo re resu sult ltan ante tess do pr proc oces esso so evolutivo evolut ivo,, sendo sendo sin sintet tetiza izadas das com comoo formas formas de agrada agradação ção e de degradação.. Como formas de degradação destacam-se as formas de degradação

 

erosão diferencial, as escarpas de falha ou erosivas, ravinas e  boçorocas. Como formas de agradação destacam-se depósitos aluvia alu viais is em pla planíc nícies ies de inu inunda ndaçã ção, o, conce concentr ntraçã açãoo de col colúvi úvios os  pedogenizados  pedogeniza dos ou pedimentos detríticos inumados. Os aspectos morf mo rfoográfi ráficcos

encontr ontraam-se -se

est stre reit itaame ment ntee

li liga gaddos

ao aoss

morfog mor fogené enétic ticos, os, ou sej seja, a, as formas formas geralm geralmen ente te expres expressam sam as resp respec ecti tiva vass gêne gênese ses. s. Qu Quan anto to às fo form rmas as de re rele levo vo,, o Pr Proj ojec ecto to Raddambra Ra mbrassil

util utiliz izaa

fo form rmaas

est stru rutu tura rais is,,

sug uger eree

maio aiore ress

especi esp ecific ficida idade dess para para rep repres resen entaç taçõe õess morfog morfográf ráfica icass em esc escala ala grande, como formas tectônicas e estruturais, formas influenciadas  pela litologia e estrutura, formas de agradação e degradação, degradação, dentre outras;

 c) Morfogenéticos Morfogenéticos :  Referem-se aos processos responsáveis responsáveis pela elaboração das formas representadas. Assim, na representação cartográfica do relevo, as diversas formas devem figurar de tal maneira que sua origem ou su suaa gê gênes nesee sej sejam am direct directame amente nte inteli inteligív gíveis eis.. Com Comoo ex exemp emplo, lo, as superfícies erosivas associadas a processo de aplainamento devem conter referências ao processo de pediplanação, identificando a génese ligada ao recuo paralelo de vertentes em condição climática seca,, pode seca podendo ndo inco incorpora rporarr refer referenci enciais ais de natu natureza reza cronológ cronológica, ica, associados ao período de formação, adicionando termos como de cimeira (mais antigo) ou intermontanas (mais recente).

 

d) Cronológicos Cronológicos:  Correspondem ao período de formação ou elaboração de formas ou feições. A representação cronológica pode ser expressa através de core cores, s, que que me mesm smoo que que ad adop opta tada dass co com m ou outro tro se sent ntid ido, o, po pode dem m

 

ofer of erec ecer er su subs bsíd ídio ioss de dess ssaa na natu ture reza za.. Ex Exem empl ploo sã sãoo os ma mapa pass geomorfológicos ao milionésimo, onde a cor representa os relevos conservados e as tonalidades os relevos dissecados. Partindo desse  princípio, as formas estruturais e as formas erosivas, associadas associadas a relev rel evos os co conse nserva rvados dos,, encont encontram ram-se -se relaci relacion onada adass a proce processo ssoss morfogenético ou morfoclimáticos bem mais antigo em relação aos modelados pós-pliocênicos referentes aos relevos dissecados As tonalidades adoptadas para deposições de materiais, como os terr terraç aços os e plan planíc ície ies, s, qu quee po pode dem m ocor ocorre rerr ta tant ntoo no noss re rele levo voss conser con servad vados os como como nos dissec dissecad ados, os, mantêm mantêm relaçõ relações es ge genét nético ico- processuais pleisto-holocênica pleisto-holocênicas. s.  Muitas vezes as informações morfocronológicas são incorporadas na própria legenda, a exemplo das superfícies de aplainamento terc terciá iári rias as,, plan planíc ície ie de vá várz rzea eass ho holo locê cêni nica cas, s, pl plei eist stoc ocên ênic icos os coluviona colu vionados, dos, dentre dentre outro outros. s. Nas repre represent sentaçõe açõess geológica geológicass as core coress conv conven enci cion onad adas as ex expr pres essa sam m re rela laçõ ções es cr cron onol ológ ógic icas as da dass es estr trut utur uras as lito litoes estr trat atig igrá ráfi fica cas, s, di disp spos osta tass

in incl clus usiv ivee de fo form rmaa

cronológica na legenda.  Quanto aos princípios da representação da carta geomorfológica, Tricart (1965) considera, como primeiro passo, a necessidade de uma base cartográfica. A adição de curvas de nível nos mapas geom geomor orfo foló lógi gico cos, s, extra extraíd ídas as da dass ca carta rtass to topo pogr gráf áfic icas as,, po pode de se constituir em alternativa para suprir a ausência de informações morfo mo rfomé métr tric icas as,, de desd sdee qu quee nã nãoo so sobr brec ecar arre regu guem em os li limi mite tess da lisibilidade.   A base topográfica pode ser proporcionada ainda a adição de outras informações morfométricas, como a adopção de duas ou três tr ês classes de declividade na representaçã representação. o.   Outro aspecto para o qual o autor chama atenção refere-se à importância

dos

dados

estruturais

na

representação

geomorfológica, o que não representa uma opinião unânime entre os especialistas. Os ingleses, por exemplo, limitam a

 

geomorfologia a uma cronologia da dissecação, sem se ocuparem da estrutura dos processos.

Prop Pr opos osta ta d dee Tr Tric icar artt

sobr sobree a

Part Partee de lleg egen enda da ((da dado doss

estruturais) Demek (1967) propõe a utilização de três unidades taxonômicas  básicas nas cartas geomorfológicas, representadas pelas superfícies geneticamente geneticamen te homogêneas, formas do relevo e tipos de relevo. Portanto, Porta nto, nas supe superfície rfíciess gene geneticam ticamente ente homogéne homogéneas, as, como no domínio dos chapadões tropicais interiores com Cerrados e Floresta de Galeria (Ab'Sáber, 1965), tem-se a presença de formas de relevo representadas por processo de pediplanação (plainos e cimeira e  plainos intermontanos, pedimentos escalonados, escalonados, onde se constatam tipo tiposs de rele relevo vo cara caract cter eriz izad ados os po porr ve vert rten ente tess co com m di disc scre reta ta convexização. Para Para o auto autor, r, a meno menorr un unid idad adee ta taxo xonô nômi mica ca é a su supe perf rfíc ície ie gene geneti tica came ment ntee homo homogê gêne nea, a, qu quee re resu sult ltaa de um de dete term rmin inad adoo  processo ou de um complexo de processos geomorfológicos. Essa unidade taxonómica é condicionada por processos de três origens: 

Os endógenos



Os exógenos



Atróficos.

Exempl Exe mplos os de map mapeam eamen entos tos geomo geomorfo rfológ lógico icoss em dif difere erente ntess escalas Proc Procur uran ando do evid eviden enci ciar ar os ní níve veis is de in info form rmaç ação ão us usua ualm lmen ente te contidos nas diferentes escalas de representação cartográfica do relevo, foram selecionados três exemplos para análise:   O primeiro refere-se a uma representação em pequena escala (1:1.000.000), os outros dois últimos referem-se a representações em esc escala alass média média a gra grande nde (esca (escalas las 1:50.0 1:50.000, 00, produz produzida idass por  Tricart, Trica rt, 1978 e 1:40 1:40.000 .000,, elab elaborad oradas as por Nascime Nascimento nto et al, 1991),

 

 procurando evidenciar as diferenças de níveis de informações geomorfológicas, geomorfológica s, considerando as respectivas aplicações. Os Domínios Morfoestruturais, também denominados de Unidades Morfoestruturais na classificação de Ross (1992), correspondem aos três três grande grandess co conju njunto ntoss es estru trutur turais ais do glo globo. bo. Os Dom Domíni ínios os Morf Mo rfoe oest stru rutu tura rais is

apre aprese sent ntam am

ca cara ract cter erís ísti tica cass

ge geol ológ ógic icas as

 prevalecentes,  prevalecente s, tais como direcções estruturais que se reflectem no dire direci cion onam amen ento to gera gerall do re rele levo vo ou no co cont ntro role le da dr dren enag agem em  principal (IBGE, 1995). 1995).

Ordem de grandeza das formas de dissecação Com relação aos componentes da representação geomorfológica recomendados pela União Geográfica Internacional entende-se que o exemplo escolhido possui uma boa correspondência, apesar das naturais natu rais limitações limitações da escala escala (1:1.000. (1:1.000.000). 000). Alguns Alguns parâmetro parâmetross enc ncoontra ntramm-sse contid ntidos os de fo form rmaa dir irec ecta ta ou in inddir irec ecta ta na representação, representaçã o, como:

a) Morf Morfom omét étri rico co:   que pode ser inf inferi erido do pe pela la tonali tonalidad dade, e, onde onde a mais mais for forte te corresponde às superfícies mais elevadas (relevo conservado como o reverso da crusta) e o mais claro às mais baixas (como o rele relevo vo diss dissec ecad adoo co corre rresp spon onde dent ntee ao ní níve vell re reba baix ixad adoo e desd sdob obra raddo), o), dan dando assim ssim a sensa saçção hip ipssome ometr tria ia à repr repres esen enta taçã ção. o.

Tamb Também ém

al algu guma mass

si simb mbol olog ogia iass

li line near ares es

expressam unidades métricas, como fronte de crusta , que no exemplo exem plo enco encontra-s ntra-see como porta portadora dora de desnível desnível acima acima dos 150 metros

b) Morf Morfog ográ ráfi fico co:: 

 

Marcado Marc ado por manc manchas has de modelado modeladoss de relevo relevo específic específicos, os, como os tabulares, os convexos ou os aguçados nas formas de dissecação;

c) Morf Morfog ogen enét étic icoo:  Que embora implícito na morfologia representada, pode ser  inferi inf erido do atravé atravéss de for formas mas esp especí ecífic ficas, as, como como as pla planíc nícies ies fluvia flu viais, is, sup superf erfíci ícies es ped pedipl iplan anada adas, s, ou mesmo mesmo as dif difere erente ntess forma for mass de dis dissec secaç ação ão vin vincu culad ladas as ao aoss proces processos sos lin linea eares res e areolares;

d) Cron Cronol ológ ógic icoo:   Que também pode ser inferido através de formas específicas, como a presença de terraços fluviais, sempre ligados a processos climá climátic ticos os ou pa paleo leocli climát mático icos, s, so sobre bretud tudoo pleist pleistocê ocênic nicos, os, ou  planícies fluviais, associadas às superfícies alveolares holocênicas. Representações geomofológicas em escalas média a grande Os dois exemplos exemplos de mapeamen mapeamentos tos geomorfoló geomorfológico gicoss selecion selecionados ados,, corre corresp spon onde dent ntes es às es esca cala lass de 1: 1:50 50.0 .000 00 e 1: 1:40 40.0 .000 00,, tê têm m po por  r  objetivo objet ivo evid evidenci enciar ar a difer diferenci enciação ação de parâmetro parâmetross empregad empregados, os, considerando as respectivas especificidades especificidades   O componente cronológico pode ser inferido através das formas representadas, com alguma informação complementar, quanto ao  período de ocorrência, como rebordos de terraços antigos e actuais, que per permit mitem em co corre rrelaç lações ões tem tempor porais ais.. A repres represen entaç tação ão procur procuraa incorporar ainda informações de interesse directo, assumindo a carta geom geomorfoló orfológica gica impo importânc rtância ia como subs subsídio ídio aos eventuais eventuais riscos associados ao uso e ocupação do relevo.

 

 No presente caso, Tricart (1978), fundamentado no conceito de ec ecodi odinâm nâmica ica,, inc incorp orpora ora inf inform ormaçõ ações es ba basea seadas das na nass limita limitaçõe çõess físicas, imprescindíveis ao ordenamento territorial. Geotextura corresponde às grandes feições da crosta, associadas às mani ma nife fest staç açõe õess de pr proc oces esso soss a el elas as as asso soci ciad ados os.. Cent Centre re de Géographie Appliquée. Demek (1967) Superfícies geneticamente homogêneas são áreas de geometria relativamente planas, sem apresentar quebras de relevo. Resultam de curtos estágios na evolução do relevo decorrentes de um ou mais processos agindo em uma certa direcção (variam entre algumas dezenas de metros/alguns quilômetros quadrados); Formas de relevo são constituídas pela junção de superfícies geneticamente homogêneas,

resultantes

de

um

mesmo

processo,

mas

correspondendo a estágios mais longos no desenvolvimento do relevo (alcançam algumas centenas m 2 / km 2 ; Tipos de relevo correspondem a complexo de formas, em uma área limitada de forma relativamente distinta, com a mesma altitude, mesma gênese dependendo da morfoestrutura, originada dos mesmos processos morfogenéticos numa mesma história evolutiva.

Sumário A

Cartografia fia

repr repres esen enta taçã çãoo

geomorfo follogica geom geomor orfo foló lógi gica ca

faz no noss

uma as aspe pect ctos os::

abordagem

da

morf morfom omét étric rico, o,

morfo mo rfogr gráf áfic ico, o, mo morfo rfoge gené néti tico co e morfo morfocr cron onol ológ ógic ico, o, Deve Deve se Consid Con sidera erarr a rep repres resent entaç ação ão geo geomo morfo rfológ lógica ica segund segundoo escala escalass taxo taxonó nómi mica cas, s, cham chaman ando do at aten ençã çãoo pa para ra as aspe pect ctos os li liga gado doss à geomorfologia funcional. e teve como pioneiro Gerasimov, que  propôs, em 1946, os conceitos de geotextura, morfoestrutura, os quais se equivalem aos conceitos de morfotectura, morfoestrutura e morfoescultura empregados empregados por Mescerjakov (1968). O conceito de morfotectura, morfoestrutura e morfoescultura fundamentam-se na medida que oferece subsídios de interesse geográfico.

 

Exercícios 1.Identifique a origem dos processos taxonómicos. 2.Mencione os dados em que uma carta geomorfológica de detalhe, em escala grande, deve comportar. 3.Ex 3.Expl pliq ique ue com com do dois is ex exem empl plos os a impo importâ rtânc ncia ia do es estu tudo do da cartografia geomorfologica. 4. Conceitualize a cartografia geomorfogica.

 

Unidade IX A erosão Introdução A erosão é o processo de desprendimento e arraste acelerado das  partículas do solo causado causado pela água e pelo vento. A erosão do solo constitui, sem dúvida, a principal causa da degradação acelerada das terras. As enxurradas, provenientes das águas de chuva que não fica ficara ram m reti retida dass so sobr bree a su supe perf rfíc ície ie,, ou nã nãoo se in infi filt ltra rara ram, m, transportam partículas de solo e nutrientes em suspensão. Outras vezes, esse transporte de partículas de solo se verifica, também por  acção do vento. vento. O efeit feitoo do ven vento na ero rosã sãoo é ocasio asionnado pela ab abra rasã sãoo  proporcionada pela areia e partículas mais finas em movimento. A água é o mais importante importante agen agente te de erosão; chuva, córregos, córregos, rios, todos carregam solo, as ondas erodem as costas dos continentes e lagos, de fato, onde há água em movimento, ela está erodindo os seus limites. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

Objectivos



Definir a erosão;



Identificar os tipos de erosão;



Reconhecer

a

importância

do

intemperismo

na

desagregação desagregaç ão das rochas.

A erosão é um processo natural de desagregação, decomposição, transporte e deposição de materiais de rochas e solos que vem agin agindo do so sobr bree a su supe perf rfíc ície ie te terre rrest stre re de desd sdee os se seus us pr prin incí cípi pios os.. Cont Co ntud udo, o, a acçã acçãoo hu huma mana na so sobr bree o meio meio ambi ambien ente te co cont ntri ribu buii

 

exagerad exag eradamen amente te para a ace aceleraç leração ão do processo processo,, trazendo trazendo como consequências, a perda de solos férteis, a poluição da água, o assoreamento dos cursos de água e reservatórios e a degradação e reduçã red uçãoo da pro produ dutiv tivida idade de glo globa ball dos ecossi ecossiste stemas mas ter terres restre tress e aquáticos. Os proc proces esso soss eros erosiv ivos os sã sãoo co cond ndic icio iona nado doss ba basi sica came ment ntee po por  r  alterações do meio ambiente, provocadas pelo uso do solo nas suas várias formas, desde o desmatamento e a agricultura, até obras urbanas e viárias, que, de alguma forma, propiciam a concentração das águas de escoamento superficial. Segundo OLIVEIRA et al (1987), este fenômeno de erosão vem acarretando, através da degradação dos solos e, por consequência, das das água águas, s, um pesa pesado do ón ónus us à so soci cied edad ade, e, po pois is al além ém de da dano noss ambientais irreversíveis, produz também prejuízos econômicos e sociais, diminuindo a produtividade agrícola, provocando a redução da prod produç ução ão de ener energi giaa el eléc éctr tric icaa e do vo volu lume me de ág água ua pa para ra abastecimento urbano devido ao assoreamento de reservatórios, além de uma série de transtornos aos demais sectores produtivos da economia. A quebra do equilíbrio natural entre o solo e o ambiente (remoção da vegetação), muitas vezes promovida e acelerada pelo homem conforme já exposto, expõe o solo a formas menos perceptíveis de erosão, que promovem a remoção da camada superficial deixando o subs su bsol oloo (ger (geral alme ment ntee de me meno norr re resi sist stên ênci cia) a) su suje jeit itoo à in inte tens nsaa remo remoçã çãoo de partí partícu cula las, s, o qu quee cu culm lmin inaa co com m o su surg rgim imen ento to de voçorocas (SILVA, 1990).

Quando as voçorocas não são controladas ou estabilizadas, além de inutilizar áreas aptas à agricultura, podem ameaçar obras viárias, áreas urbanas, assorear rios, lagos e reservatórios, comprometendo  por exemplo o abastecimen abastecimento to das cidades, projectos de irrigação ir rigação e até a geração de energia eléctrica.

 

Torna-se, portanto, importante a identificação das áreas cujos solos sejam susceptíveis a esse tipo de erosão, sobretudo, em regiões onde não existem planos de conservação (PARZANESE, G.A.C., 1991), bem como o estudo dos factores e processos que possam agravar este fenômeno, visando a obtenção de uma metodologia de controlo do mesmo. VASCONCELOS SOBRINHO (1978), considera que existe uma corrid cor ridaa en entre tre a ex explo plosão são de demog mográf ráfica ica e o desgas desgaste te da dass terras terras,, operando em sentido oposto, porém somando-se os efeitos, pois, como consequência da própria explosão demográfica, a pressão  populacionall sobre as áreas já ocupadas,  populaciona ocupadas, conduzem-nas conduzem-nas à deterioração cada vez mais rápida. Os processos erosivos se iniciam pela retirada da cobertura vegetal, seguid segu idoo pela pela adop adopçã çãoo e co conc ncen entr traç ação ão da dass ág água uass pl pluv uvia iais is na implantação de obras civis (saída de colectores de drenagem em estradas, arruamento urbano, barramento de águas pluviais pela construção de estradas forçando sua concentração nas linhas de drenag dre nagem) em),, est estrad radas as vicina vicinais, is, ferrov ferrovias ias,, tril trilha hass de gado, gado, uso e manejo inadequado das áreas agrícolas. A urba urbani niza zaçã ção, o, form formaa ma mais is dr drás ásti tica ca do us usoo do so solo lo,, impõ impõee a adopção de estruturas pouco permeáveis, fazendo com que ocorra diminuição da infiltração e aumento da quantidade e da velocidade de escoamento das águas superficiais. A erosão acelerada (acção antrópica) pode ser laminar ou em lenço len çol,l, qua quando ndo cau causad sadaa por es escoa coamen mento to difuso difuso das águ águas as das chuv chuvas as resu result ltan ante te na re remo moçã çãoo pr prog ogre ress ssiv ivaa do doss ho hori rizo zont ntes es su supe perf rfic icia iais is do so solo lo;; e er eros osão ão li line near ar,, qu quan ando do ca caus usad adaa po por  r  conc concen entr traç ação ão da dass linh linhas as de fl flux uxoo da dass ág água uass de es esco coam amen ento to su super perfic ficial ial,, res result ultand andoo em incisõ incisões es na superf superfíci íciee do terren terrenoo na forma de sulcos, ravinas e voçorocas (OLIVEIRA, 1994). A voçoroca é a feição mais flagrante da erosão antrópica, podendo ser formada através de uma passagem gradual da erosão laminar 

 

 para erosão em sulcos e ravinas cada vez mais profundas, profundas, ou então, directamente a partir de um ponto de elevada concentração de águas pluviais (IPT, 1986). . Segundo LIMA (1987), o estabelecimento de qualquer processo erosivo requer, antes de tudo, um agente (água ou vento) e o material (solo), sobre o qual agirá, desprendendo desprendendo e desagregando desagregando as  partículas e transportando-as. A interacção entre material e agente consiste na busca de um estado de maior equilíbrio, antes desfeito de forma natural ou devido a efeitos antrópicos. Os processos erosivos iniciam-se pelo impacto da massa aquosa com o terreno, desagregando suas partículas. Esta primeira acção do impacto é complementada pela acção do escoamento escoamento superficial, a partir do acúmulo de água em volume suficiente para propiciar o arraste das partículas liberadas (IPT, 1991).

Erosão eólica É provocada pelo vento, encontra-se, principalmente na face do roched roc hedo, o, ca cavid vidade adess arred arredond ondad adas as (al (alvéo véolos los)) produz produzida idass pelo pelo movi mo vime ment ntoo circ circul ular ar (red (redem emoi oinh nhos os)) de pa part rtíc ícul ulas as ar aren enos osas as tran transp spor orta tada dass pe pelo lo ve vent nto. o. O fa fato to de dest stes es al alvé véol olos os es esta tare rem m  preferencialmente  preferencialmen te no lado oeste indica que é deste lado que vem o vento predominante. A acumulação dos sedimentos originados pela erosão eólica forma Loess, duna e Ergs.

Erosão marinha ou abrasão O embate das ondas é capaz de desgastar as rochas, ocorrendo intemperismo devido à energia dissipada e às partículas de areia transport transp ortad adas as em suspe suspensã nsãoo pela pela ág água. ua. As co corre rrente ntess marinh marinhas as lito litorâ râne neas as dist distrib ribue uem m o ma mate teri rial al er erod odid idoo ao lo long ngoo da cr cros osta ta..

 

Variações sazonais nos movimentos destas correntes podem levar  ao retrabalhamento de sedimentos já depositado nas praias. Outros tipos de esculturas produzidas pela abrasão são as falésias. A acção do mar pode produzir dois tipos de crostas: 



De submersão: quando o nível do mar sobe em relação ao continente. De emersão: quando o nível do mar diminui em relação ao conti continen nente. te. A ero erosão são produz produzida ida pela pela ab abras rasão ão pode pode ser  clas classi sific ficad ada, a, aind ainda, a, em em:: co cost stas as al alta tass (q (qua uand ndoo o so solo lo é sedimentar) e falésias (quando o solo é cristalino).

  Erosão pluvial É através das chuvas que essa erosão acontece. Apesar de demorar  muitos anos para essa mudança ser notada, a chuva é um agente da erosão.

Erosão fluvial Ocorre através dos rios.Com o percurso que o rio tem, o solo vai se modificando como modelo do rio. Este também é um processo muito lento. Erosão glacial A Erosão Glacial é realizada através da neve (que é água também mas em outro estado) ou gelo. A erosão forma fiordes, enquanto a ac acum umul ulaç ação ão dest destaa form formaa as mo mora rain inas as ou ta tamb mbém ém ch cham amad adas as morenas.

Erosão antrópica

 

Erosão causada pelos Seres Humanos. Não é uma erosão natural,  Nós temos consciência consciência e controle controle desse tipo de erosão.

Intemperismo

Por definição, intemperismo é diferente de erosão. Intemperismo envolv env olvee so somen mente te a de desag sagreg regaçã açãoo da rocha rocha en enqua quanto nto a erosã erosãoo envolve a remoção dos detritos produzidos pelo intemperismo. Na rea realid lidade o inte intem mperi perissmo e a ero rosã sãoo est stãão in inti tima mame mennte relacionados.. O intemperismo desagrega a rocha sólida produzindo relacionados fragmentos soltos. A erosão remove os detritos e expõe a rocha são novamente, a qual será intemperizada, continuando assim o ciclo. Dois tipos principais de intemperismo são reconhecidos  a) Intemperismo físico;  b) Intemperismo químico. O intemperismo físico quebra a rocha em partículas menores. Um  processo estritamente físico não envolvendo mudanças na composição química. O intemperismo químico altera a rocha por  reacções químicas entre elementos da atmosfera e aqueles da rocha. Muitoss geól Muito geólogos ogos acredi acreditam tam que o intemperis intemperismo mo químico químico é o mais importante em termos do total de rocha envolvida (sujeita a este intemperismo), mas geralmente os dois processos trabalham juntos, cada um facilitando o outro, assim o produto final, resulta da combinação dos dois processos. É um pouco difícil enfatizar a importância do intemperismo para a humanidade. Ele é a base de nossa economia, e nossa existência depende dele. Sem o intemperismo a Terra seria inabitável. Os continentes seriam compostos apenas por rochas frescas (sã), sem cobertura de solo; consequentemente, a Terra seria desprovida de  plantas e animais. Além do solo, o intemperismo também produz algu alguns ns prod produt utos os útei úteiss co como mo as ar arei eias as e de depó pósi sito toss de ar argi gila las. s.

 

Praticamente todo o minério de alumínio e a maior parte do ferro são formados e concentrado concentradoss pelo intemperismo.

Intemperismo Mecânico ou Físico

O int intemp emperi erismo smo físico físico con consis siste te no quebra quebramen mento to da rocha rocha por   processos físicos sem envolver mudanças na composição química da rocha. Os tipos mais importantes de intemperismo mecânico são: expansão do gelo (congelação); alívio de pressão (carga) ou  sheeting .

O int intemp emperi erismo smo fís físico ico é um proce processo sso es estrit tritame amente nte fís físico ico se sem m envolv env olver er mud mudan anças ças na com compos posiçã içãoo químic químicaa da rocha rocha.. Nenhum Nenhum elemento químico é adicionado ou subtraído da rocha. A rocha simplesmente quebra em fragmentos menores devido a uma série de  stress  (esf (esfor orço çoss - te tens nsõe ões) s).. Os ti tipo poss mais mais impo import rtan ante tess de desintegraçãoo física são: desintegraçã a) Congelamento (expansão do gelo) - a água se congela e se volu volume me expan expande de em ce cera ra de

9% em fr frac actu tura ras, s, pla plano noss de

acamadamento, acamadam ento, foliações ou poros quebrando a rocha  b) Alívio de carga ( sheeting ) - uma série de fraturas é produzido na roch rochaa como como resu result ltad adoo da re remo moçã çãoo da co cobe bert rtur uraa pe pela la er eros osão ão (fracturas de alívio de carga)

Congelação A água água da chuv chuvaa ou de de derre rreti time ment nto, o, fa faci cilm lmen ente te pe pene netra tra em fracturas ou em planos diversos existentes nas rochas. Quando congela, ela expande seu volume em cerca de 9% exercendo uma gra grande pres ressão nas par areede dess das ro roch chaas que as con onté tém. m. Eventualmente, os blocos fracturados e/ou planos são destacados do corpo rochoso. O stress (tensão) produzido cada vez que a água

 

congela é de cerca de 110 kg/cm2, equivalente ao produzido por  uma bola de ferro deixada cair de uma altura de 3 metros. Este intemperismo ocorre sob as seguintes condições: a) quando existe rochas fracturas, com poros ou qualquer tipo de abertura por  onde a água possa penetrar; b) locais onde a temperatura varie o su sufic ficien iente te para para co conge ngelar lar e de desco scong ngela elarr a água. água. A flutua flutuação ção da temperatura é importante devido a pressão que é exercida em cada congelamento. Em áre áreas as onde onde o con congel gelame amento nto e derret derretime imento nto ocorre ocorrem m várias várias vezes ao ano, o intemperismo é mais eficiente do que em áreas onde a água é permanentemente congelada. Este tipo de intemperismo ocorre em regiões com inverno rigoroso (temperaturas abaixo de 0°C) e verão relativamente quente.

 Alívio de carga (sheeting ) Algumas rochas são formadas nas profundezas da crosta terrestre sob uma pressão confinante muito elevada. Conforme a camada sobreposta vai sendo removida pela erosão, a pressão confinante é liberada e a rocha tende a se expandir. A tensão interna aumentada devido a expansão pode gerar uma série de grandes fracturas ou  juntas de extensão, extensão, paralela paralelass a superfície da to topográfica pográfica do terreno. terreno. O resu result ltad adoo do proc proces esso so é o ch cham amad adoo  sheeting . Na realidade, formam-se uma série de lascas. Assim que a lasca mais superficial se desprende, outra se forma logo abaixo. O me mesm smoo proc proces esso so ocor ocorre re em mi mina nass e tú túne neis is.. Tamb Também ém po pode de ocorrer em paredes de vales em escavações para escavações para rodovias, etc.

 

Outros tipos de intemperismo mecânico Anim An imai aiss e plan planta tass po pode dem m ca caus usar ar uma uma sé séri riee de pr proc oces esso soss intempér intem périco icoss men menos os imp import ortant antes. es. Animai Animaiss com comoo os roe roedor dores es,, formigas, capins e minhocas misturam mecanicamente o solo e soltam partículas de rochas, processo este que facilita a penetração de água e gases e como consequência o ataque químico. A pressão exercida por raízes de árvores também contribui para o quebramento das rochas. Líquenes podem viver na superfície das rochas e extrair nutrientes dos minerais pela troca de íons. O resultado é a alteração física e química do mineral. Esse processo  pode parecer trivial mais o trabalho de inúmeras plantas e animais durante um longo período de tempo ajuda de forma significativa a desintegraçãoo da rocha. desintegraçã A contracção e expansão termal da rocha causada pela variação diária ou sazonal da temperatura é um processo bastante efectivo do int intemp emperi erismo smo físico físico.. A ide ideia ia é plausí plausíve vell mas mas experi experimen mentos tos mostram que o stress desenvolvido por aquecimento e resfriamento  por um longo período é insignificante em comparação com a capacidade elástica da rocha. Mesmo na Lua onde a variação da temperatura é muito maior do que a da Terra, o efeito da expansão termal das rochas é incerto. O produto do intemperismo físico pode ser melhor visualizado nas grandes cordilheiras onde predomina o congelamento e é produzido um grande volume de fragmentos angulares de rocha. Esse material se acumula em pilhas com formato de cone na base da montanha de onde foi produzido (cones de talus).

 

Intemperismo Químico A decomposição química consiste na desintegração da rocha pela alteração química de seus constituintes. Ela envolve umas séries importantes de reacções químicas entre elementos da atmosfera e aqueles dos minerais. São três os grupos principais de reacções químicas: a) Hidrólise;  b) Dissolução;  c) Oxidação. Durante a decomposição química as rochas são decompostas, a estrutura interna dos minerais é destruída e novos minerais são criados. Assim, ocorrem mudanças significativas na composição química e na aparência física da rocha. r ocha. A água é o agente mais importante do intemperismo químico. Ela toma parte directam directamente ente nas reacções reacções químicas actuando actuando como meio de transporte de elementos da atmosfera para os minerais, onde onde a reac reacçã çãoo oc ocor orre re,, e re remo move ve o pr prod odut utoo do in inte temp mper eris ismo mo deixando exposta a rocha fresca. A taxa e o grau do intemperismo químico são influenciados pela temperatura.  Nenhuma área da Terra é completamente completamente seca, Assim o intemperismo químico é um processo global. Todavia é menos efectivo nos desertos e nas regiões polares.

Hidrólise

 

A união química da água com um mineral é chamada de hidrólise. O processo envolve não somente a absorção da água, como uma es espo ponj nja, a, ma mass um umaa troc trocaa qu quím ímic icaa es espe pecí cífic ficaa na qu qual al um no novo vo minera min erall é cri criado ado.. Na hid hidról rólise ise,, íon íonss deriva derivados dos de um min minera erall reagem com o H+  ou OH-  da água para produzir um mineral diferente. Um bom bom exem exempl ploo da hi hidr dról ólis isee é o in inte temp mper eris ismo mo qu quím ímic icoo do feldspato. Este mineral é muito abundante na crosta terrestre. Dessa form forma, a, torn tornaa-se se im impo port rtan ante te en ente tend nder er co como mo o fe feld ldsp spat atoo se intem int emper periza iza e decom decompõe põe ori origin ginan ando do as arg argila ilass que sã sãoo muito muito abundantes na superfície da Terra. Duas substâncias são essenciais para o intemperismo do feldspato: o dióxido de carbono e a água. A atmo atmosf sfer eraa e o so solo lo co cont ntêm êm di dióx óxid idoo de ca carb rbon ono, o, o qu qual al se transforma, em contacto com a água, em ácido carbônico. Se o feldspato entrar em contacto com o ácido carbônico, ocorrem as seguintes reacções: 2KAlSi3O8 + H2CO3 + H20 ® K 2CO3 + Al2Si2O5 (OH) 4 + 4SiO2 Feldspato ácido carbônico carbonato de K argila quartzo O hidrogênio do íon H2CO3 desloca o potássio do feldspato e assim quebra a estrutura cristalina e então se combina com o aluminosilicato do feldspato para formar um mineral de argila. O potássio associado com o íon carbonato origina um sal solúvel. A sílica também é solta mas se mantém em solução. O novo mineral não contém potássio que estava presente no feldspato original. O novo mineral também contém uma estrutura cristalina nova.

Dissolução

 

A diss dissol oluç ução ão é um pr proc oces esso so on onde de mate materi rial al ro roch chos osoo pa pass ssaa directamente para soluções como o sal na água. Quantitativamente, os minerais mais importantes neste processo são os carbonatos. A diss dissol oluç ução ão ocor ocorre re pois pois a ág água ua é um do doss melh melhor ores es so solv lven ente tess conhecidos. A estrutura molecular da água requer dois hidrogénios que se posicionam do mesmo lado de um átomo de oxigénio. A molécula então tem uma concentração de carga positiva de um lado  balanceadoo pela carga negativa do outro lado. Como resultado, a  balancead molécula da água é polar e se comporta como um imã. Devido a essa polaridade da molécula da água todos os minerais são solúveis em água em maior ou menor proporção. Alguns tipos de rochas podem ser completamente dissolvidas e carregadas pela água. As rochas com sais diversos (evaporitos) são talvez talvez os mel melhor hores es exe exempl mplos. os. Ela Elass sã sãoo extrem extremame amente nte solúv solúveis eis sobrevivendo na superfície terrestre apenas em regiões áridas. O gipso é menos solúvel do que as rochas a base de sal mas também dissolve com facilidade. Marga rgas

e

calcários

também

são

dissolvidos

em água,

 principalmente se a água conter dióxido de carbono. Em regiões húmidas os calcários formam vales, mas em regiões áridas dão origem a altos topográficos. Anál An ális ises es quím químic icas as das das ág água uass do doss ri rios os il ilus ustra tram m a ef efic icác ácia ia da dissolução no intemperismo das rochas. A água da chuva contém rela relati tiva vame ment nte, e, po pouc ucos os mi mine nera rais is di diss ssol olvi vido dos, s, mas mas a ág água ua de escoamento superficial logo dissolve os minerais mais solúveis das rochas e os transporta em solução. A cada ano, os rios carregam cerca de 3,9 milhões de metros cúbicos de minerais dissolvidos  para os oceanos. Não é surpresa então que a água do mar contenha 3,5 3,5 % em se seuu pe peso so de sa sais is di diss ssol olvi vido dos, s, mu muit itos os tr traz azid idos os do doss continentes pela água das chuvas.

 

Oxidação É a comb combin inaç ação ão do ox oxig igén énio io da at atmo mosf sfer eraa co com m um mi mine nera rall  produzindo um óxido. O processo é essencialmente essencialmente importante no intemperismo de minerais que contém grande quantidade de ferro, tais como a olivina, piroxênio e anfibólios. O ferro nos silicatos se une com o oxigênio formando a hematite (Fe2O3) ou limonita (FeO(OH)). Comoo em mui Com muitas tas rea reacç cções ões químic químicas, as, a taxa taxa de int intemp emperi erismo smo químico aumenta com o aumento da temperatura. A decomposição química é mais importante em regiões quentes e húmidas (regiões tropicais). Pla Plantas tas e bactéri tériaas ta tamb mbéém sã sãoo age gennte tess impo import rtan ante tess no intemperismo químico pois produzem ácidos orgânicos e outros compos com postos tos.. A águ águaa qua quando ndo ati atinge nge esses esses compos compostos tos orgâni orgânicos cos,, aumenta sua acides se tornando em um agente de intemperismo mais eficaz. Os

intemperis rismos

físico

e

químico

fora ram m

trabalhados

separadam sepa radamente ente,, como proc processo essoss indiv individuai iduais. s. Na natureza natureza esses esses  processos não podem ser separados porque muitos deles estão intimamente ligados e envolvidos. O fraturamento mecânico de uma rocha aumenta a área de superfície onde a acção química acontece e permite uma penetração mais profunda dos reagentes  para a decomposição decomposição químic química. a. O dec decaim aiment entoo quí químic micoo fac facili ilita ta a desint desintegr egraç ação ão mec mecâni ânica ca.. Um  processo pode dominar em uma área qualquer, dependendo dependendo do clima e da composição das rochas envolvidas, mas os intemperismo físico e químico geralmente atacam a rocha ao mesmo tempo.

 

A importância do fraturamento no intemperismo Pratic Pra ticame amente nte tod todas as as rochas rochas ap apres resent entam am sistem sistemas as de fractu fracturas ras (jun (junta tas) s).. As junt juntas as resu result ltar aram am do  strain que ocorre quando as rochas roch as são levantad levantadas, as, dobradas, dobradas, rebaixadas rebaixadas ou fracturad fracturadas as por  força for çass tec tectôn tônica icas; s; ou ainda ainda pe pelo lo alí alívio vio de pre pressã ssãoo confin confinan ante te quando o material situado imediatamente acima é removido pela erosão; e da acção da contracção produzida pelo congelamento (solid (so lidific ificaçã ação) o) da lav lava. a. As juntas juntas influe influenci nciam am grande grandeme mente nte o intemperismo de rochas em duas maneiras: - Elas efectivamente cortam grandes blocos de rocha em pedaços meno me nore ress que que aume aument ntam am a ár área ea su supe perfi rfici cial al on onde de as re reac acçõ ções es químicas ocorrem; 

Elas actuam como canais nos quais a água pode penetrar   para atacar atacar a rocha em profundid profundidade. ade.

Característicass do Intemperismo nos Principais tipos de rochas Característica O intemperismo é influência do por tantos factores que é difícil fazer generalizações quanto ao intemperismo de um tipo de rocha especí esp ecífic fico. o. Cal Calcá cário rioss por ex exemp emplo, lo, de devem vem int intemp emperi erizr zr e erodir  erodir  gerando vales em clima húmido e quente enquanto que a mesma rocha em clima árido pode gerar um elevação. Da mesma forma, um arenito puro pode ser extremamente resistente ao intemperismo enquanto um arenito argiloso é facilmente erodível. A comp compos osiç ição ão mine minera raló lógi gica ca é de su suma ma im impo port rtân ânci cia. a. Al Algu guns ns minerais, tais como o quartzo, são muitos estáveis, permanecendo inalterados por longos períodos. Outros, como as olivinas e os feld feldsp spat atos os,, sã sãoo mu muit itoo in inst stáv ávei eiss se de deco comp mpon ondo do qu quas asee qu quee

 

directamente. A textura da rocha também é muito importante pois infl influe uenc ncia ia a poro porosi sida dade de e a pe perm rmea eabi bili lida dade de qu quee go gove vern rnam am a facilidade com que a água pode penetrar nos poros da rocha e atac atacar ar os mine minera rais is.. Os co cont ntro rolo loss cl clim imát átic icos os (t (tem empe pera ratu tura rass e  precipitação) também são importantes. O intemperismo será infl influe uenc ncia iado do nã nãoo so some ment ntee pe pela la pr prec ecip ipita itaçã çãoo to tota tall an anua ual, l, mas mas também pela distribuição da precipitação através do tempo, pela  percentagem de escoamento escoamento e pela taxa taxa de evaporaç evaporação. ão. Assim, uma rocha qualquer vai responder ao intemperismo de forma variada, todavi tod avia, a, em ger geral al os pri princ ncipa ipais is grupo gruposs de rochas rochas se segue guem m um  padrão. Granito: é uma rocha homogênea composta por feldspatos quartzo e mica com pequenas quantidades de uma série de outros minerais. É formado em profundidades razoáveis na crosta e sob uma grande  pressão, estando fora do equilíbrio na superfície terrestre. O relaxamento (alívio) da pressão confinante devido à erosão das rochas sobrepostas, produz juntas de expansão que culminam com o de dese senv nvol olvi vime ment ntoo de um umaa es esfo foli liaç ação ão.. Pe Pela la co comp mpos osiç ição ão mineralógica, o intemperismo químico é bastante eficaz. O feldspatos se intemperiza rapidamente por reacções químicas com a água e se altera para vários minerais de argila. Plagioclásio cálcio e menso resistente, seguido pelo plagioclásio sódico. Os feldsp fel dspato atoss pot potáss ássico icoss são são ma mais is res resist istent entes, es, ent entret retant antoo todos todos os feldspatos se alteram para argilas. A mi mica ca se inte intemp mper eriz izaa um po pouc ucoo mais mais le lent ntam amen ente te qu quee os feldspatos, mas é facilmente atacada pela água ao longo de seus  planos de clivagens, clivagens, e a troca iónica é comum. As micas se alteram com uma pequena troca na estrutura originando clorita e minerais de argila. O quartzo é muito resistente ao intemperismo.

 

Basalto:

é

uma

rocha

de

grã

muito

fina

composta

 predominantemente  predominanteme nte por feldspatos, olivina e piroxênio. A superfície do fluxo basáltico é geralmente vesicular e muito porosa. O interior do corpo é comummente fracturado em um sistema colunar de juntas. No geral, devido a fracturas e vesículas, são rochas permeáveis sendo facilmente decompostas. O quartzo não está presente nos basaltos, assim a maioria dos minerais dessa rocha são eventualmente convertidos em argilas ou em óxidos de ferro. O produto final é um solo avermelhado (terra roxa). Arenito: são compostos por grãos de quartzo, com quantidades variáveis de pequenos fragmentos líticos, feldspatos e argilas. O quartzo é altamente resistente ao intemperismo químico, assim o ataque químico fica restrito no cimento da rocha. Calcário: é composto principalmente por calcita contendo ainda argila arg ila e out outras ras imp impure ureza zas. s. É uma rocha rocha extrem extremam ament entee solúve solúvel,l, excepto em climas secos. A dissolução é o processo dominante. Em água pura a calcita não é muito solúvel, mas se dióxido de carbono está presente na água, formando o ácido carbônico, o qual é capaz de dissolver muito mais calcita do que a água pura. A formação do ácido carbônico na água é expressa pela seguinte reacção: H2O + CO2 ® H2CO3 Esse ácido vai reagir com a calcita formando o bicarbonato de cálcio, que se mantém em solução sendo removido pela água de subsolo. H2CO3 + CaCO3 ® Ca(HC3)2 Em muitos calcários e similares de regiões húmidas, a dissolução é muito activa alargando juntas e outros planos de descontinuidade gerando uma malha de grutas e cavernas.

 

Folhelho: é facilmente intemperizado até mais rápido do que outras rochas, pois possui grão muito fina e a habilidade de absorver água e também de expelir grandes quantidades de água. Intem Int emper perism ismoo dif difere erenci ncial: al: como como pode pode ser vis visto to anteri anteriorm ormen ente, te, diferente difere ntess roc rocha hass ou dif difere erente ntess por porçõe çõess de uma mesma mesma roc rocha ha  podem ter taxas diferentes de intemperismo. Tal fato é conhecido como intemperismo diferencial.

Produtos do Intemperismo (Regolito e Solo) O resultado do intemperismo pode ser observado em todos os lug lugares res do glo globo terr terreestr tree. O pr prod oduuto mais evi viddent ntee do intemperismo é um manto de material inconsolidado proveniente de rochas decompostas. Este manto é conhecido como regolito. O regolito forma uma capa (cobertura) contínua sobre as rochas sãs situ situad adas as em um umaa ma maio iorr pr prof ofun undi dida dade de.. Al Além ém di diss ssoo ex exit itee uma uma tendência universal dos processos de intemperismo de gerar formas arredondadas ou esféricas durante os ataques químicos e físicos.

Regolito e solo O termo regolito vem do grego rego = coberto. É uma camada de materi mat erial al roc rochos hoso, o, ma macio cio e des desag agreg regado ado formad formadoo no loc local al pe pela la dec decomp mpos osiç ição ão

e

desi sinnte teggra raçção

da dass

ro rocchas

sit itua uaddas

em

 profundidades. A espessura do regolito vai desde poucos centímetros a até centenas de metros, dependendo do clima, tipo de rocha e tempo de actuação dos processos intempéricos. Mutas veze vezess em cort cortes es de rodo rodovi vias as po pode dem m ob obse serv rvar ar a pa pass ssag agem em do regolito para a rocha sã.

 

Muitos sedimentos depositados pelo vento, água e geleiras são algumas vezes chamados de regolito transportado para distinguir  daqueles regolitos residuais produzidos pelo intemperismo. A prime primeira ira cama camada da do reg regoli olito to é o solo. solo. O sol soloo é compos composto to por   pequenas partículas de rochas e minerais adicionados de matéria orgânica. O solo é tão amplamente distribuído e tão importante economicamente economicame nte que adquiriu uma série de definições (por ex: para engenheiros, geólogos, agrônomos, fazendeiros, etc.). A transição da superfície do solo até a rocha inalterada é chamada de perfil do solo, o qual mostra uma sequência de camadas ou horizontes, que são distintos pela composição, cor e textura. O hori horizo zont ntee A é a cama camada da de so solo lo su supe peri rior or e é fr freq eque uent ntem emen ente te dividida em: - A0  - é a superfície fina onde predomina a matéria orgânica (facilmente visível em florestas); - A1 - trata-se de um horizonte escuro rico em húmus; - A2 - horizonte mais claro. O horizonte B é abaixo do A e contém argilas finas e colidis trazidos do horizonte A. É uma zona de acumulação e comummente possui cores avermelhadas. O horizonte C é uma zona composta por fragmentos líticos parcialmente decompostos. Os frag fragme ment ntos os da roch rochaa ap apre rese sent ntam am-s -see in inte temp mper eriz izad ados os e normalmente são arredondados. O horizonte C grada para uma zona de rocha inalterada. O tipo e a espessura do solo dependem de um número de factores sendo o mais importante o clima, tipo de rocha e topografia. O clima lima é sem sombr ombraa de dú dúvvid idaa o mais im imppor orta tant ntee pois a temperat tempe ratura ura e pre precip cipita itaçã çãoo an anual ual e troca trocass de estaç estações ões afecta afectam m directamente o desenvolvimento do solo.

 

Por exemplo, em desertos, regiões áridas, em montanhas muito altas predomina o intemperismo físico, a quantidade de matéria orgânica é mínima. O resultado é que o solo será compostos  principalmente por por fragmentos rochosos. rochosos. Em regiões, equatoriais, quentes e húmidas os processos químicos dominam e o solo é espesso e se desenvolve rapidamente. O perfil do solo pode atingir 60 metros ou até mais de 150 metros. A composição mineralógica de rocha sã influencia fortemente o tipo de solo pois ela irá fornecer elementos e grãos minerais para o desenvolvimento desenvolvime nto do solo. Quartzito puro, que contém 99% de SiO 2, origina um solo estéril e fino (pouco espesso). A topo topogr graf afia ia afec afecta ta o de dese senv nvol olvi vime ment ntoo do so solo lo de devi vido do a su suaa influência na taxa de erosão e na natureza da drenagem. Terras  baixas, planas planas e com poucas drenagens de desenvolvem senvolvem solos solos ricos em vegetação decomposta e saturado em água, enquanto inclinações muito irregulares permitem a rápida remoção do regolito r egolito inibindo a acumulaçãoo de material intemperizado. acumulaçã O tempo de actuação dos agentes intempéricos é importante no desenvolvimento desenvolvime nto do solo

Esfoliação esferoidal (acebolamento) Existe uma tendência universal observado no intemperismo que é geração de formas esferoidais. Essas formas se originam pois o intemperismo atacam uma rocha por todos os lados ao mesmo tempo. Dessa forma a decomposição é mais rápida nas arestas e cant cantos os.. A es esfe fera ra é um umaa fo form rmaa ge geom omét étri rica ca qu quee te tem m a menr menroo superfície de área por volume.

 

A dec decomp omposi osiçã çãoo esfero esferoida idall oc ocorr orree tanto tanto na nass rochas rochas co como mo em crosntruções (p. ex:. pirâmides do Egipto).  Na natureza a decomposiç decomposição ão esferoidal ocorre tanto na superfície como há alguns metros no interior do solo. A es esfo foli liaç ação ão es esfe fero roid idal al é um ti tipo po es espe peci cial al de de deco comp mpos osiç ição ão esferoidal. A rocha se quebra em uma série de planos concêntricos e paralelos entre si. Uma comparação pode ser feita da esfoliação com a cebola (por este motivo este processo também é chamado de ac acebo ebolam lament ento). o). Neste Neste ca caso so act actua uam m tanto tanto o intemp intemperi erismo smo fís físico ico como o químico. O inte intemp mper eris ismo mo físi físico co ti tipo po  sheeting   pod podee ser espec especial ialme mente nte importante principalmente em rochas gravíticas.

Sumário Exercícios 1. Co Conc ncep eptu tual aliz izee a eero rosã sãoo 2. Iden Identifiqu tifiquee e caracteri caracterize ze os os tipos tipos de erosã erosãoo 3. Expl Explique ique a influê influência ncia do intemperis intemperismo mo na desagre desagregaçã gaçãoo das rochas

 

Unidade X Erosão Hídrica Introdução A Un Unid idaade tem temátic áticaa fa fazz me mennção sob obre re a ero rosã sãoo híd ídri ricca,  principalmente nos seguintes aspectos a erosão pluvial, as  principais formas de erosão pluvial, com destaque para erosão laminar a erosão marinha. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

 



Objectivos

Conhecer os processos de modelação do relevo.



 Explicar a acção das chuvas sobre o relevo. Explicar a acção da água do mar sobre o relevo.



Explicar a acção das águas dos rios sobre o relevo

Erosao Hidrica

A Superfície da terra é permanentemente alterada pela acção dos agente age ntess ero erosiv sivos, os, tam també bém m ch chama amados dos ag agent entes es mod modela elador dores es do relevo, como por exemplo a água das chuvas, o mar, os rios, o vento, o gelo, a temperatura, etc. Estes diferentes agentes exercem várias formas de erosão.

Regra geral a acção destes agentes pode englobar três fases: a) O desgaste -

consiste no arranque dos materiais.

 b) O transporte - que consiste no transporte, por arrastamento, dos mate ma teri riai aiss arra arranc ncad ados os pa para ra fa fase se de de desg sgas aste te.. Os mate materi riai aiss transporta rtados

recebem

a

designação

de

sedimentos.

 

C) A acum cumulaç ulaçãão - cons nsis iste te na de depo posi siçção do doss mate teri riaais transportados em áreas de fraca altitude.  

A Erosão pluvial É provocada pelo arranque arranque e transporte de material ddaa parte superficial do solo pelas águas de chuva. Esta acção é mais intensa quando a água das chuvas encontra o solo desprotegido de vegetação.

As principais formas de erosão pluvial são: a) Ero Erosão são lam lamina inar: r: quan quando do a água água corre unifor uniformem mement entee pela superfície como um todo, transportando as partículas sem formar canais definidos. Apesar de ser uma forma mais amena de erosão, é responsável por grandes prejuízos na actividade agrícola e por transportar grande quantidade de sedimentos que vão assorear os rios

fig1:

Erosão

laminar  b) Erosão em sulcos de escorrência: quando a água se concentra em determinados sulcos do terreno, atinge grande volume de fluxo e pode transportar maior quantidade de  partículas formando ravinas na superfície. Estas ravinas

 

 podem

rapidamente

atingir

a

alguns

metros

de

 profundidade.

Fig.2 Sulco

Fig.3 - Ravinas

A Erosão Marinha A erosão provocada pelas águas do mar designa-se por erosão marinha ou abrasão marinha. As águas do mar actuam sobre os materiais do litoral (linha de costa) desgastando-os através da sua acção química e da sua acção mecânica. O aspecto da linha de costa é variável de acordo com a natureza dos materiais rochosos que a constituem. De um modo em geral podemos detectar dois tipos de costa; a costa de arriba - de natureza alta e escarpada - e a costa de praia - baixa e arenosa.

 

 

F ig . 4 - A costa

de

arriba

(Cabo

S, Vicente)

Fig. 5 - A costa de praia ( Praia de Cacela - Algarve) A água do mar reage quimicamente com alguns materiais rochosos desgastando-os. desgastando -os. A acção mecânica das águas faz-se sentir quando o mar atira contra a costa rochas de dimensões variáveis originando fracturas nas rochas do litoral. A acção que o mar exerce sobre os continentes faz-se sentir aos seguin seg uintes tes nív níveis eis des desga gaste ste,, tra transp nsport ortee e de depos posiçã ição. o. A acção acção de desgaste a)reacções  b)acção

está

condicionada

químicas

entre

pelos a

água

mecânica

seguintes e da

os

factores: materiais; água;

c)força e direcção das ondas; d) natureza das rochas - dureza, constituição química e coesão.

O desgaste origina materiais soltos, de dimensões muito variáveis que as cor corren rentes tes mar marítim ítimas as tra transp nsport ortam, am, por vezes, vezes, a grande grandess distâncias. Quando a velocidade e força das correntes diminuem os materiais transportados são depositados. As corren correntes tes marít marítima imass tra transp nsport ortam am materi materiais ais result resultan antes tes do desgaste da costa ou trazidos pelos cursos de água ( rios que desaguam no litoral) que depositam quando a velocidade das águas

 

diminui dimin ui devi devido do à baixa profu profundida ndidade de formando formando cordões cordões litorais, litorais, também, designados por Lido - fig. 6.

  Fig. 6

-

entr entree o lito litora rall e uma uma il ilha ha pr próx óxim ima. a. No ca caso so do doss mant manter eria iass acumulados emergirem a ilha fica ligada ao continente por uma faixa arenosa a que damos o nome de Tômbolo - fig. 7.  

Fig. 7 Quando o mar contacta o litoral em zona de costas de arriba dão-se fenómenos de recuo da arriba, como ilustra a figura 8.

 

Fig. 8 - Evolução e recuo de uma arriba

As ondas escavam a base da arriba esta torna-se instável devido à  perda da sua base de sustentação sustentação.. Essa instabilidade origina a fragm fra gmen enta taçã çãoo e qu qued edaa de bl bloc ocos os.. Os fr frag agme ment ntos os or orig igin inam am a  plataforma de abrasão (faixa entre o mar e a arriba). Quando as ondas batem na face da arriba, exercem, também, uma força compressiva que actua perpendicularmente à arriba. Se a arriba tem fissuras, o ar situado nessas fissuras é comprimido. Quando a onda recua, dá-se um processo de descompressão. Desta form formaa os inte inters rstí tíci cios os da ro roch chaa sã sãoo al alar arga gado doss e a ro roch chaa va vai-s i-see fragmentando. O aspecto do litoral pode revelar, também, a acção dos movimentos da crosta terrestres e de significativas alterações climáticas através de

movimentos

de

transgressão

e

regressão.

Aquando Aqua ndo do degelo degelo da última glac glaciaçã iaçãoo o mar subiu o seu nível nível médi mé dioo

tend tendoo inva invadi dido do as ár área eass co cont ntin inen enta tais is (Tra (Trans nsgr gres essã sãoo

marinha), marin ha), eesta sta é uuma ma si situaç tuação ão que nos deixa deixa de prev prevençã ençãoo pois com o aumento da temperatura média global, corremos o risco do degelo das regiões polares e dos glaciares de montanha e a consequente

subida

do

nível

médio

do

mar.

Pode acontecer que se verifique uma situação de regressão marinha através da emersão de terras originando o recuo do mar.

 

Sumário A unidade faz uma abordagem da influência em que os agentes modeladores do relevo agem sobre uma determinada forma de relevo bem como a os processos de modelação principalmente a erosão provocada pelas águas.

Exercícios 1. Clas Classific sificaa e car caracte acterize rize os agentes agentes modelad modeladores ores do do Rele Relevo vo 2. Dig Digaa com comoo se pr proce ocess ssaa a ero erosã sãoo eólica eólica 3. Por Porque que qu quee o homem e con consid sidera erado do como como o ag agent entee externo externo que mais transforma o relevo duma região

 

Unidade XI Erosão dos Solos Introdução  Nesta unidade temática, a erosão dos solos faz menção menção da origem e  processo da erosão nos seus diferentes tipos, como a Erosão  pluvial, eólica, fluvial, os movimentos de Massa, o processo da Erodib Ero dibili ilidad dade, e, ass assim im co como mo as Princ Principa ipais is feiçõe feiçõess morfol morfológi ógica cass associadass ao fluxo por terra. associada Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:





Objectivos

Obter conhecimentos sobre a erosão dos solos; Apontar e caracterizar as principais causas da erosão dos solos. 

Erosão dos Solos A Erosão é a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela acção do gelo, quando es este te actu actuaa expa expand ndin indo do o mate materi rial al no qu qual al se in infil filtr traa a ág água ua congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportados para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d'água.

A erosão destrói os solos e as águas e é um problema muito sério em todo o mundo. Devem ser adaptadas práticas de conservação de solo para minimizar minimizar o problema. problema. Em solos solos cobertos cobertos por floresta floresta a erosão é muito pequena e quase inexistente, mas é um processo natural sempre presente e importante para a formação dos relevos. O problema ocorre quando o homem destrói as florestas, para uso

 

agrícola e deixa o solo exposto, porque a erosão torna-se severa, e  pode levar a desertificação. desertificação.

  Erosão acelerada Erosão eólica: é provocada pelo vento. Durante o seu trajecto, os grão gr ãoss de arei areiaa agem agem co como mo uma uma li lixa xa so sobr bree as ro roch chas as qu quee se encont enc ontram ram pel peloo ca camin minho, ho, desga desgasta stando ndo-as -as e alt altera erando ndo as suas suas formas e transportando-as para lugares distentes.

A erosão eólica  Para proceder necessita de correntes constantes de ar e de partículas soltas que possam ser transportadas e servirem como projécteis na desagregação da rocha. Esta combinação de factores é comum em ambien amb ientes tes ári áridos dos e se secos cos,, on onde de a cobert cobertura ura ve veget getal al do sol soloo é  pequena ou nenhuma.  Nas regiões litorâneas como é o caso da área de estudo, estas condiç con diçõe õess nor normal malme mente nte estão estão prese presente ntes, s, e res result ultam am da acção acção combinada de dois fenómenos: 

De um lado lado a de desa sagr greg egaç ação ão da su supe perfí rfíci ciee da dass ro roch chas as devido à cristalização de sais nas microfracturas e,

 



De outro a presença constante do vento na forma de brisas marinhas.

Dependendo do tamanho da partícula e da força da corrente de vent vento, o, o tran transp spor orte te eóli eólico co po pode de se da darr po por: r: Arra Arrast stam amen ento to,, Transporte por Saltação.

Erosao eolica

Erosão pluvial  A erosão pluvial é provocada pela retirada de material da parte superficial do solo pelas águas de chuva. Esta acção é acelerada quando qua ndo a ág água ua encont encontra ra o sol soloo despro desproteg tegido ido de ve veget getaç ação. ão. A  primeira acção da chuva se dá aatravés través do impacto das das gotas de água água sobre o solo. Este é capaz de provocar a desagregação dos torrões e agregados do solo, lançando o material mais fino para cima e para longe, fenómeno conhecido como salpicamento salpicamento.. A força do impacto também força o material mais fino para abaixo da superfície, o que provoca a obstrução da porosidade do solo, aume aument ntan ando do o flux fluxoo su supe perfi rfici cial al e a er eros osão ão.. Depe Depend nden endo do,, da disposição de relevo, a acção das chuvas tem causado problemas sérios e em algumas comunidades este facto é alarmante na medida em que as chuvas estão abrindo crateras durante o seu movimento.

 

Erosão pluvial

 Movimentos de Massa Carson & Kirkby (1972) classificam os processos relacionados ao movime mov imento nto de ma massa ssass quanto quanto à veloci velocida dade de do movimen movimento to (de rápido a lento) e condições de humidade do material (de seco a húmido). O resultado é sintetizado por três tipos de movimentos de massa: o escorregamento, o fluxo e a expansão (térmica ou por  alívio de carga). As formas de escorregamentos, representadas principalmente pelos deslizamentos de rochas e de solos, encontram-se caracterizadas  por movimentos rápidos associad associados os a ambientes secos; as formas de fluxo, identificadas pelo fluxo de terra, fluxo de lama e fluxo fluv fluvia ial, l, tamb também ém se refe refere rem m a mo movi vime ment ntos os rá rápi pido dos, s, co cont ntud udoo associados a ambiente húmido; por último a forma de expansão, individualizada pelo crepe de solo sazonal, refere-se a movimento lento em condição ambiental indistinta.  Em condição transicional destacam-se o talus-creep, relacionado a um clima seco, e a solifluxão, correspondente a um clima mais húmido. Oliveira (1999) enumera outras formas de escoamento superficial que originam processos erosivos: a) por por qued quedaa d'ág d'água ua,, co corr rres espo pond nden ente te à ág água ua de es esco coam amen ento to superficial, que desemboca no interior de incisões erosivas, tipo cascata, onde a evulsão promove a escavação de depressão na

 

seccão imediata ou no nível de base local (formas conhecidas por  “marmi “ma rmitas tas”” ou “c “cald aldeir eirões ões”, ”, també também m ob obser servad vadas as ao longo longo de corredeiras fluviais);  b) Solapamento da e quempor sua base de taludes, correspondente a file filetes tes subver subvertic ticais ais de es escoa coamen mento to superf superfici icial al (Olive (Oliveira ira et al, 1995); c) Liqu Liquef efac acçã çãoo de ma mate teri riai aiss de so solo lo,, qu quan ando do os ma mate teri riai aiss inconsolidados se comportam como fluido, estando presentes dois mecanismos que se integram: a fluidização e a liquefacção.

Principais feições morfológicas associadas ao fluxo por terra a) Fluxo difuso O fluxo difuso relaciona-se ao escoamento em superfícies rugosas, onde obstáculos, como a presença de cobertura morta mor ta ou ser serapi apilhe lheira ira,, veg vegeta etaçã çãoo de su sub-b b-bosq osque ue ou gra gramín mínea eas, s, difi dificu cult ltam am o flu fluxo xo por por te terr rra, a, mesm mesmoo qu quee se re regi gist stee um ce cert rtoo  superavit da água escoada em relação à

água infiltrada. Geralmente

não deixa marcas ou feições significativas no modelado. Esse fato leva a deduzir que, embora momentaneamente haja um excedente de água escoada decorrente do limite de infiltração, os efeitos dos dis dissi sipa pado dore ress

natu na tura rais is in indu duze zem m

uma uma

pe perc rcol olaç ação ão re reta tard rdad ada, a,

 principalmente quando as condições topográficas, como bacias de decantaç deca ntação, ão, favo favorece recem m o repre represame samento nto da água proveniente proveniente do fluxo difuso.

b) Fluxo laminar O fluxo laminar é responsável por uma erosão oculta, podendo ocorrer de forma relativamente continuada, sem contudo deixar  marcas marc as empiricam empiricamente ente obse observáv rváveis eis na vertente vertente.. Casseti Casseti (1983), (1983), trabalhando com parcelas experimentais no Planalto de Goiânia, obteve resultados significativos de perdas de solo em áreas de cultivo relacionadas ao fluxo laminar.

 

A perda de solos por erosão laminar acelerada, desencadeada pela ocupação humana, depende de factores naturais que podem ser  agrupados em três conjuntos: a) Ligados à natureza do solo, envolvendo principalmente as suas características físicas e morfológicas, tais como: textura, estrutura,  permeabilidade,, dentre outras;  permeabilidade    b) Ligadas à morfologia do terreno, envolvendo a conformação da enco encost sta, a, no qu quee se re refe fere re pr prin inci cipa palm lmen ente te à de decl cliv ivid idad adee e comprimento da encosta; e c) Ligados ao clima, envolvendo essencialmente a quantidade de água que atinge a superfície do terreno, causando remoção do solo através de chuvas. A EUPS (Equação Universal de Perda de Solos) de Wi Wisschme chmeie ierr & Sm Smit ith, h, (1 (19978) te tem m sid idoo uma da dass ma mais is importantes referências para o cálculo de perda de solo associado à erosão laminar. A equação é expressa pela seguinte relação:

A=R.K.LS.C.P

onde: A = perda de solo - (t.ha.ano) R = erosividade (poder erosivo das chuvas) - (Mj.mm/ha.h.ano) K = erodibilidade do solo (susceptibilidade dos solos à erosão) (t.h. /Mj.mm) LS = factor topográfico - declividade e comprimento da vertente (adimensional) C = factor uso/cobertura vegeta vegetall e manejo (adimensional) P = factor práticas conservacionistas (adimensional) Para Salomão et al. (1990), a perda de solos por erosão laminar  acelerada, desencadeada desencadeada pela ocupação humana (erosão antrópica),

 

depende de factores naturais que podem ser agrupados em três conjuntos: • Ligados à na natureza tureza do solo, eenvolvendo nvolvendo princip principalmente almente as suas características físicas e morfológicas, tais como: textura, estrutura,  permeabilidade,, etc. (a erodibilidad  permeabilidade erodibilidadee - K); • Ligados à morfolo morfologia gia do terreno, envolvendo envolvendo a conformação conformação da enco encost sta, a, no qu quee se re refe fere re pr prin inci cipa palm lmen ente te à de decl cliv ivid idad adee e comprimento da encosta (o factor topográfico - LS); • Ligados Ligados ao clim clima, a, envolve envolvendo ndo essenc essencialme ialmente nte a quantidad quantidadee de água que atinge a superfície do terreno, causando remoção do solo através de chuvas (a erosividade - R). Primeiramente serão explicitados os factores que compõem esses três conjuntos naturais. Em seguida, os factores C (uso/cobertura vegetal e manejo) e P (práticas conservacionistas conservacionistas que constituem os factores antrópicos).

Erosividade (R) O factor erosividade (R) é um índice numérico que expressa a capacidade da chuva em causar erosão em uma área sem protecção (Bertoni & Lombardi Neto, 1990). É a influência da chuva sobre as  perdas de solo, desde que todas as outras variáveis permaneçam constantes, ou seja, a erosividade é a capacidade potencial potencial da chuva em causar erosão ao solo (Stein et al.,1987).

Erodibilidade (K) A erodibilidade refere-se às propriedades inerentes ao solo (textura, estrutura,

porosidade

e pro roffundidade)

e reflecte a sua

susceptibilidade susceptibilida de à erosão. • Erosão assoc associada iada ao esco escoamento amento de subsuperfície subsuperfície O escoamento de subsuperfície pode carrear quantidade variável de grãos grã os de sol solo, o, pa partí rtícul culas as de argila argila e outros outros colóid colóides es,, além além de material em solução iónica. Algumas mudanças de estado se dão

 

durante o transporte, tornando-se impraticável a distinção rígida entre dissolução e transporte em suspensão. Dentre os factores que geram fluxo de subsuperfície podem se considera cons iderarr as descontin descontinuidad uidades es de horizonte horizontess pedogêni pedogênicos cos e os contactos litoestratigráficos diferenciados por factores texturais. No  primeiro caso destacam-se os solos com horizonte B textural (Bt), como os Podzólicos, Brunizéns, dentre outros, que em função da elevada concentração da argila no horizonte aluvial, proporciona fluxo de subsuperfície paralelo à camada menos permeável.  Nos contactos litoestratigráficos, como das estruturas sedimentares  portadoras de texturas diferenciadas diferenciadas,, a exemplo dos patamares da serra da Portaria (Paraúna-GO), entre camadas arenosas e siltoargilosas, o confinamento da água percolada implica gênese de fontes fon tes de ca camad madaa e alu aluiçã içãoo de materi material al associ associado ado ao  piping . O fenômeno pode se dar também nos casos de litologia subjacente impermeável, como dos basaltos portadores de maior macividade, responsáveis pelo armazenamento da água percolada, implicando fluxo de subsuperfície. Nos exemplos apresentados registaram-se forç forças as de acçã acçãoo de na natu ture reza za fí físi sica ca e qu quím ímic icaa no mate materi rial al inte intemp mper eriz izad ado. o. As forç forças as fís físic icas as se mani manife fest stam am at atra ravé véss da visc viscos osid idad adee ao long longoo da dass ma marg rgen enss do fluxo fluxo,, cu cuja ja magn magnit itud udee enco encont ntra ra-s -see rela relaci cion onad adaa

à po poro rosi sida dade de da se secç cção ão..

Forç Forças as

elec electr troq oquí uími mica cass as assu sume mem m ma maio iorr impo importâ rtânc ncia ia so sobb pe pequ quen enas as  partículas, partículas partículas coloidais e pa partículas rtículas moleculare moleculares. s. Dent De ntre re os pr proc oces esso soss qu quee ap apar arec ecem em em ta tais is ci circ rcun unst stân ânci cias as evide evi denci ncia-s a-see o pip piping ing,,  comu comummen mmente te relacionad relacionadoo às difere diferenças nças text textur urai aiss de se sequ quên ênci cias as li lito toes estr trat atig igrá ráfi fica cass ou de ho hori rizo zont ntes es  pedológicos estruturais que respondem por escoamento de subsuperfície, podendo ser acompanhado pela solução química de ce certo rtoss co compo mpone nente ntess min minera erais. is. O pro proce cesso sso evo evolut lutivo ivo de forma formass associadas ao piping  responde pela origem de sistema de cavernas ou dutos. Na área de saída do fluxo confinado pode-se ter a

 

 presença de alvéolos nas paredes, também denominados denominados de “alcovas de regressão”, por encontrarem-se associadas. A acção coloidal se constitui na principal forma de erosão associada à água de subsuperfície.   Para Para Hur Hurst st (1975) (1975).. “os sis sistem temas as coloid coloidais ais import important antes es pa para ra o intem int emper perism ismoo são not notad adame amente nte as suspen suspensõe sõess nas quais quais a fase fase dispersa é matéria orgânica ou mineral e o meio dispersante é água ou solução aquosa”. As partículas do tamanho de colóide podem naturalme natu ralmente nte resultar resultar de precipita precipitação, ção, dissoluç dissolução, ão, degenera degeneração ção  bacteriológica ou trituração física (pulverização). (pulverização). Como exemplo de mobilidade dos elementos coloidais tem-se os silicatos, que se quebram em solução variada e reacções de troca iónica; os íons que es estã tãoo diss dissol olvi vido doss ou fixos fixos ao aoss co coló lóid ides es di disp sper erso soss po pode dem m se ser  r  transportados pela água subterrânea para longe do seu ponto de origem. Produtos de decomposição menos solúveis ou absorvidos Desabamento: têm sua principal ocorrência em terrenos arenosos, regos reg ossói sóiss em par partic ticula ular. r. Sul Sulco coss de deixa ixados dos pelas pelas ch chuva uvass sof sofrem rem novos atritos de correntes água vindo a desmoronar, aumentando suas dimensões com o passar do tempo, formando voçorocas.

Deslizamentos e desmoronamentos desmoronamentos  Corres Cor respon ponde dem m ao de deslo sloca camen mento to de massa massa do regoli regolito to sobre sobre o emb mbaasa same mennto sa satu tura raddo de águ guaa. “A fu funç nçãão de ní nívvel de deslizamento pode ser dada por uma rocha sã ou por um horizonte do regolito possuidor de maior quantidade de elementos finos, de siltes ou argilas, favorecendo atingir de modo mais rápido o limite de plasticidade e o de fluidez” (Christofoletti, 1980, p.29). Sete Setemb mbri rino no Petri Petri,, pref prefac acia iand ndoo o traba trabalh lhoo de Bl Bloo oom m (1 (197 970) 0),, exemplifica o fenômeno de desmoronamento através dos episódios registados na Serra do Mar, região de Santos, como os de 1928 e

1956, e o episódio registado em Caraguatatuba, em 1967. Para

 

Bloom (1970) a superfície de ruptura de um bloco desmoronado,  possui forma de colher, estando o bloco desmoronado frequentemente adernado para trás em função da rotação que sofre, à medida que a parte inferior move-se para baixo ou para fora. Tais  processos também também são deno denominados minados de es escorregamentos corregamentos..  “A geometria destes movimentos pode ser circular, planar ou em cunha, em função da existência ou não de estruturas ou planos de fraqu fra quez ezaa do doss mate materia riais is movi movime ment ntad ados os,, qu quee co cond ndic icio ione nem m a formação de superfícies de ruptura” (IPT, 1991, p19). O tipo de escorregamento comum em encostas ocupadas é o induzi ind uzido, do, ou se seja, ja, pot poten encia cializ lizado ado pela pela acção acção an antró trópic pica, a, muitas muitas vezess mobi veze mobilizan lizando do mate materiais riais produzido produzidoss pela própria própria ocupaçã ocupaçãoo (depósito (dep ósitoss tecnogên tecnogênicos icos repre representa sentados dos por aterro, aterro, entulho, entulho, lixo, dentre outros). “Os desmoronamentos poderão ser causados por  rios ou ondas cortando a base de uma encosta. São comummente, também, resultados de projectos de engenharia falhos, cortando aterros”. (Bloom, 1970).

Splash ( rainsplash transport) t ransport) De acord acordoo com com Gu Guer erra ra (1 (199 999) 9),, “a acção acção do  splash , também conhecido por erosão por salpicamento (Guerra & Guerra, 1997), em português, é o estágio mais inicial do processo erosivo, pois  prepara as partículas que compõem o solo, para serem tran transp spoorta rtadas

pelo

exp xpeerim rimentai ntaiss

têm têm

esc scoa oam ment ntoo demo mons nstr traado

sup upeerf rfic icia ial” l”.. o

Tra raba balh lhos os

si siggni nifi ficcado da acç cçãão

morfogenético do pingo da chuva, responsável pela desagregação do material, sobretudo quando a superfície da vertente encontra-se despro des proteg tegida ida.. Carson Carson & Kirk Kirkby by (19 (1972) 72) cit citam am des desloc locam ament entoo de  partículas desde curtas distâncias, da ordem de alguns milímetros, até maiores distâncias, podendo atingir o raio de 10 centímetros em relaç rel ação ão ao pon ponto to de impac impacto. to. Da mesma mesma for forma ma,, o  splash move

 

dire direcctame tament ntee detr detrit itos os em to torn rnoo de 10 mm de diâ iâme metr tro, o, e indirectamente pode deslocar fragmentos de maiores dimensões. Guerra (1999) chama atenção ainda para a formação de crostas superficiais que provocam a selagem dos solos: “o papel do  splash varia não só com a resistência do solo ao impacto das gotas de água, mas também com a própria energia cinética das gotas de chuva. Dependendo da energia impactada sobre o solo, vai ocorrer, com maior ou com menor facilidade, a ruptura dos agregados, form forman ando do as cros crosta tass que que pr prov ovoc ocam am a se sela lage gem m do doss so solo los” s”.. A compactação resultante do impacto de gotas de chuva cria uma crosta superficial de 0,1 a 3,0 mm de espessura (Farres, 1978), que  pode implicar redução da capacidade capacidade de infiltração superior a 50%, dependendoo das características do solo (Morin et al, 1981). dependend

Sumário O estudo da erosão é importante porque tem impactos ao nível loc locais e glob lobais, is, onde nde po pode dem mos ap apoont ntaar os seg eguuin inte tes: s: O desabamento e perda de infra-estruturas e habitats, o derrube de árvores, a alteração e redução da biodiversidade e ecossistemas, o transporte de grandes quantidades de solos para os rios nas épocas chuvosas tornando-os turvos perigando os ecossistemas aquáticos, a perca da fertilidade dos solos devido a remoção das camadas superficiais ricas em nutrientes.

Exercícios 1. De form formaa resu resumi mida da das princi principa pais is ca caus usas as da er eros osão ão dos solos; 2. Em qque ue cons consist istee a E Erod rodibi ibilid lidade ade;; 3. Ap Apres resent entee as sem semelh elhanç anças as e difere diferença nçass da ero erosão são pluvia pluviall e marinha.

 

Unidade XII A dinâmica da Erosão Introdução

A unidade temática, a dinâmica da erosão com destaque para a teoria de Davis, apresenta o ciclo completo assim como o estágio da erosão, referenciando as características do ciclo regressivo e  progressivo. As paisagens não se desenvolvem casualmente, mas através de uma série série de est estág ágios ios,, co como mo as corren correntes tes de água água lentam lentamen ente te desg desgas asta tam m os cana canais is no noss de decl cliv ives es e co como mo os va vale less fo fora ram m  progressivamente  progressivame nte alargados e aaprofundados. profundados. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:



Obter conhecimentos sobre o ciclo de erosão



Aponta Apo ntarr e car caract acteri erizar zar as dif difere erente ntess teoria teoriass da dinâm dinâmica ica erosiva

Objectivos 

Caracterizar a teoria de Davis 

Ciclo de erosão normal   Designa-se também por ciclo de erosão normal a sequência de alterações numa paisagem, desde que se inicia a sua erosão por  águas correntes, ondas, correntes marítimas ou glaciares, até à sua redução ao nível de base de erosão, que limita a acção dos agentes erosivos.  Designaçãoo estabelecida pelo geólogo americano W. M. Davis para Designaçã a evolução teórica do relevo que se inicia por uma erosão que acaba  por criar condições idênticas às do ponto de partida. Assim, numa

 

região de relevo acentuado, os rios que nela têm a sua bacia hidrográfica provocam a sua erosão, acabando o relevo por se atenua ate nuarr e tor torna narr ins insign ignific ificant antee se o trabal trabalho ho erosiv erosivoo persis persistir  tir  durante tempo suficiente e sem interrupção. Chegada a este estádio de evolução, a região pode ser bruscamente elevada ou enrugada,  por ocorrer uma descida do nível do mar ou uma alteração climática que devolvam o poder erosivo dos rios. Inicia-se nova erosão e o relevo renova-se. Evoluç lução ão geo geomor morfol fológi ógica ca de uma am ampla pla área área contin continent ental, al,   A Evo soer so ergu guid idaa por por orogênese orogênese   ou ppoor epirogênese, epirogênese, que se inicia por  rápi rápida da e fort fortee eros erosão ão da dass ár área eass el elev evad adas as (r (rel elev evoo jo jove vem) m),, concomitantemente e após os soerguimentos crustais, e que se finali fin aliza za,, à me medid didaa que ocor ocorre re a es estab tabili ilizaç zação ão cratônica, cratônica, com o aplainamento ou peneplanação completo do terreno rebaixado pela erosão (relevo maduro).

Noção de Peneplanicie  De acor acordo do com com as teor teoria iass ev evol oluc ucio ioni nist stas as pa para ra a or orig igem em da dass  paisagens, as as planícies elevada elevadass teriam sido rapidamen rapidamente te entalhadas  pela erosão e teriam teriam sofrido um sistema ddesenvolvido esenvolvido de drenagem, drenagem, em apenas alguns poucos milhões de anos. As superfícies elevadas, de baixo-relevo portanto, seriam evidências de um estágio “jovem” da evolução da planície, enquanto as superfícies baixas, de baixorelevo (as “peneplanícies”) indicariam o estágio de “velhice”. As paleoplanícies constituem parte importante de muitas paisagens contemporâneas, em diversas partes do mundo, Algumas dessas  paleoplaníciess elevadas são colocadas em era “jurássicas”,  paleoplanície “jurássicas”, ou até mesmo mes mo “tr “triás iássic sica” a” apr aproxi oximad madame amente nte 200 milhõe milhõess de an anos os nos cálculos unifo cálculos uniformitá rmitário-ev rio-evoluc olucionis ionistas tas do tempo. tempo.  Exe Exempl mplos os de  paleoplaníciess elevadas incluem a enorme Superfície Gondwa  paleoplanície Gondwana na do

 

sul da África, uma grande parte da qual foi colocada na era cretácea e diversas paleoplanícies da Austrália central e ocidental, algumas das quais foram colocadas na era triássica. Considera se que essas paleoplanícies foram formadas pela erosão, devido a lençóis de água da superfície a idéia de "pediplanícies" Actualmente estão sendo destruídas pela erosão redutiva nos canais de água. O que que é es espa pant ntos oso, o, é qu quee essa essass pl plan aníc ície iess so sobr brev eviv iver eram am se sem m impporta im rtantes tes erosõ rosõees de cana nais is de ág águua. Twi widdale di dizz: " A  sobrevivência dessas paleoformas constitui, até certo grau, um emba em bara raço ço par ara a

to todo doss

os

mode modelo loss

co comu mume ment ntee

aceit ceitos os de

desenvolvimento de paisagens."

Ele obse serv rvaa que que a teo teori riaa de Da Davvis nã nãoo of ofeere recce "nenhuma  possibilidade teórica para a sobrevivência das paleoformas,"

e se

maravi mar avilha lha diant diantee do extenso tempo, para que os aspectos muito antigo ant igos, s, preserva preservados dos na actua actuall paisag paisagem, em, fossem fossem erradic erradicado adoss diversas vezes.

Os peneplanos ou superfícies de aplainamento assim formados desenvolvem-se, desenvolve m-se, muitas vezes, em mais de um ciclo na mesma área e as altitudes deles, formando patamares de peneplanos parciais, regi regist star aram am os even evento toss ep epir irog ogen enét étic icos os de os osci cila laçõ ções es isostáticas  positivas do craton e ou de períodos longos de uma variação eustática   eustática

(variação

do

nível

do

mar).

Em períodos glaciais, com eustasia negativa, são impostos ciclos erosivos mundiais por rebaixamento do nível do mar, em uma evolução análoga à do soerguimento epirogenético ou orogenético, mass com ma com a crus crusta ta expo expond ndoo-se se à er eros osão ão pr pron onun unci ciad adaa pe pelo lo reba rebaix ixam amen ento to do níve nívell ba base se de er eros osão ão gl glob obal al.. Em pe perí ríod odoo interglaciais com efeitos de estufa, ocorre o contrário: o nível dos

mares sobe (eustasia (eustasia positiva) pelo de derretimento rretimento do gelo e as terras

 

são inu inunda ndadas das,, diminu diminuind indoo o poder poder erosiv erosivoo de forma forma mundia mundial.l. Os Efeitos estáticos e isostáticos podem se contrapor ou se somar  no de dese senv nvol olvi vime ment ntoo ge geom omor orfo foló lógi gico co do ci cicl cloo er eros osiv ivoo de determinadas regiões terrestres, estes classificam se em : Ciclo regressivo regressivo: ciclo de erosão e deposição originada 

 pela descida generalizada do nível dos oceanos,  provocando a exposição e continentalizaç continentalização ão das regiões 

oceânica submersas. Ciclo trans transgres gressivo sivo: cic iclo lo de er eroosã sãoo e dep epoosi siçção orig or igin inad adoo pe pela la su subi bida da ge gene nera rali liza zada da do ní níve vell do doss oceanos, provocando a inundação de regiões costeiras.

Teoria do ciclo geográfico (Willian Morris Davis ) A teoria proposta por William Morris Davis apresenta uma concepçãoo finalista sistematizad concepçã sistematizadaa na sucessão das formas de um ciclo cic lo ide ideal al con confor forme me de descr screve eve Christ Christofo ofolet letti ti (1998) (1998).. Este Este modelo teórico se apóia na elaboração de três tr ês fases no processo de evolução do modelado terrestre: a juventude, maturidade e se seni nili lida dade de,, po pode dend ndoo re reto torn rnar ar no nova vame ment ntee a uma uma fa fase se de  juventude através através de movimentos epirogenéticos cara caracterizando cterizando um processo de rejuvenescimento do relevo. Esta visão baseiase nas áreas temperadas húmidas que se desenvolve sobre as chamadas fases antropomórficas comparando a evolução do relevo aos estágios da vida humana.

 Na teoria de Davis a evolução dos relevos tem como factor   principal a actividade actividade dos curso cursoss de água. A teoria formulada cerca de cem anos atrás por William Morris Davis, um geólogo de Harvard. Ele supunha que as paisagens não se desenvolviam casualmente, mas através de uma série de

 

estágios, como as correntes de água lentamente desgastaram os canais nos declives e como os vales foram progressivamente alargados e aprofundados. De acordo com Davis, no estágio  jovem da evolução da paisagem, é seguida imediatamente por  elevações e é caracterizada pelo escoamento deficiente, e vales estreitos em forma de "V" entre linhas divisórias de largas corre co rrente ntess de águ águas. as. Depoi Depoiss de alguns alguns mil milhar hares es de anos anos de erosão, o estágio máximo do relevo "maduro" seria alcançado com o escoamento bem integrado das correntes de água, com vales va les pro profun fundos dos e lar largos gos entre entre linhas linhas div divisó isória riass de águ águas, as, estreitas e arredondada arredondadas. s. Finalmente, se a erosão continuasse ininterrupta, a paisagem  poderia entrar no estágio da "velhice", em que a superfície se transforma em uma peneplanície mal drenada, com correntes de água ág ua de cur cursos sos de baixo baixo decliv declive, e, sobre sobre extens extensas as pla planíc nícies ies aluviais em elevações apenas acima do nível do mar. Embora tenha havido dúvidas ocasionais quanto à teoria de Davis, os geomorfologistas têm manifestado intensa fascinação  para com a noção da evolução das paisagens. Ela satisfaz alguma evidente necessidade de alguns cientistas. O sistema de Davis segue os conceitos do desenvolvimento orgânico, que também empolgou a comunidade científica no final do século dezanove (os estágios da "mocidade", "maturidade" e "velhice" correspondem corresponde m maravilhosame maravilhosamente nte à evolução orgânica!). Além Além diss dissoo a simp simpli lici cida dade de e os at atra ract ctiv ivos os do si sist stem ema, a, se adaptam bem ao ensino. O Manual de laboratório mais popular, actu actual alme ment ntee us usad adoo no noss cu curs rsos os de ge geol olog ogia ia,, na nass es esco cola lass secundárias em muitas partes do mundo apresenta apenas a idéia de Davis da evolução das paisagens. A questão básica crucial, para avaliar os méritos das teorias

 

evolucionistas, para a origem das paisagens é: se as formas  paisagísticass que observamos actualmente tiveram alguma  paisagística  permanência.  permanênc ia. De acordo com a teoria de Davis (e outras teorias semelhantes), toda a superfície da terra mudou a sua forma, lenta e continuamente, através de longos períodos de tempo. Davis, por exemplo, supunha que o ângulo de um declive diminu dim inuiria iria,, con confor forme me uma áre áreaa elevad elevadaa so sofre fresse sse uma len lenta ta erosão, com a forma da terra mudando de aparência, até que uma planície de baixo-relevo, ao nível do mar, fosse produzida. Resumindo, o ponto de vista de Davis é que as paisagens são aspectos transitórios sem permanência; elas evoluíram. Todos os aspectos da superfície da terra são vistos pelo sistema de Davis, como estando em diversos estágios, ao longo de uma contínua mudança. O inicio do ciclo, no estado de juventude, começa com a  primeira acção da erosão nos relevos fortes e vigorosos. A  passagem  passage m à maturidade ocorre quando todos os traços da superfície inicial desaparecem. desaparecem. A fase senil é caracterizada pela aplanação generalizada do relevo rel evo des design ignada ada por penep peneplan laníci ície, e, comple completan tando do o ciclo ciclo de erosão. Penep Peneplan laníci íciee pod podee ser int interp erpret retad adaa como como quase quase um plano, plano, repres rep resent entand andoo o co conju njunto nto de tal talveg vegues ues e interf interflúv lúvios ios,, com declives muito reduzidos permitindo pouca acção aos agentes erosivos.

O conceito de peneplanície está fortemente relacionado com os climas temperados. Os processos principais deste ciclo apresentam-se através do

 

desenvolvim desenvolvimento ento das seguintes etapas: 

Proc Pr oces esso so de denu nuda daci cion onal al in inic icia iado do pe pela la em emer ersã sãoo e surgimento de massas continentais continentais..





Actuaç Actu ação ão do si sist stem emaa fl fluv uvia iall no en enta talh lham amen ento to do doss talvegues originando diversos canyons. A partir do entalhamento do talvegue o rio caminha rumo a um perfil de equilíbrio, caminhando orientado  pelo nível de base onde a drenagem não erode nem deposita.

O entalh entalham ament entoo pro produz duz na nass verten vertentes tes de desmo smoron ronam ament entos os e ravinamentos surgindo uma topografia de colinas.

Vale ressaltar que, uma das lacunas deixadas por essa teoria reside exactamente na consideração do sistema fluvial como agent ag entee deter determin minant ante, e, sem consid considera erarr outros outros factor factores es co como mo decisivos na evolução e gênese do relevo. Todo es Todo este te pr proc oces esso so de dese senv nvol olve ve-s -see po porr me meio io da er eros osão ão remotante que consiste no trabalho de desgaste feito de jusante  para montante, ou seja, da foz para a cabeceira do rio (Guerra, 1989, p.159). Após este processo temos o período da maturidade que se caracteriza por uma estabilidade tectônica. Diminuindo o ritmo da erosão linear as vertentes se alargam e a declividade diminui (Christofoletti,

1980).

neste

momento

ocorr rree

uma

horizontalização horizontalizaç ão topográfica.  Na fase da senilidade temos a sucessão de colinas rebaixadas, cobertas por um manto contínuo de detritos intemperizados e separ se parado adoss por val vales es com fun fundo do lar largo go (Ch (Chris ristof tofole oletti tti,, 198 1980, 0,

 p.162), formando o que denomina se de peneplanícies peneplanícies,, termo

 

que designa uma superfície aplainada com leves ondulações originária de áreas temperadas húmidas. Isso demonstra um  período onde o relevo apresenta formas predominanteme predominantemente nte aplainadas,, pronto para a execução de um novo ciclo a partir de aplainadas um mo movi vime ment ntoo ep epiro iroge gené néti tico co e a co cons nseq eque uent ntee qu queb ebra ra da estabilidade tectónica.

Teoria da pediplanação (Lester King) De acordo com Ross (1991) a teoria da pediplanação, se baseia no principio da actividade erosiva desencadeada por processos de amb ambien ientes tes ári áridos dos e sem semi-á i-árid ridos os co com m a pa partic rticipa ipação ção do doss efeitos tectónicos, elaboradas ao longo do tempo em diferentes níveis.

Nesta

teoria,

os

soerg rguuimentos

de

cará ráccte ter  r 

epirogenéticos epirogenétic os são decisivos. Dife Di fere rent ntem emen ente te da vi visã sãoo da davi visi sian anaa os es estu tudo doss de Ki King ng desenvolveram-se apoiados em áreas de clima árido e semiárido. Essa interpretação apoia-se na teoria de que nas áreas tropicais e subtropicais os climas alteram-se de áridos e semi-áridos para quentes e húmidos em contraposição ás áreas e periglaciais em que os climas alteram-se em períodos glaciais e interglaciais húmidos . (Ross, 1991, p.26) Oprin Op rincip cipal al pon ponto to des desta ta teo teoria ria geo geomor morfol fológi ógica ca rep repous ousaa na formulação do chamado recuo paralelo das vertentes, conceito que se contrapõe a visão de Davis, pois afirma que o processo de erosão ocasiona o recuo das vertentes sem que haja perda de sua declividade ou inclinação. Conforme (Casseti, 1994, p.42), o processo que envolve o

 

recuo das vertentes é acompanha acompanhado do de um ajuste isostático: Como se sabe, a crosta interna é constituída de silicatos de magnésio, razão pela qual é conhecida como sima, ao passo que externa, de densidade inferior, é representada por silicatos de alumín alu mínio io sial. O sia siall flu flutua tua sobre sobre o sim sima, a, ref reflec lectin tindo do numa acomodação operada em profundidade. Assim a parte elevada, submetida à erosão, sofre um alívio de carga, que é contrastado  pela subsidência gerada pelo material depositado. Essa diferença resulta em acomodação isostática, que por sua vez origina degraus topográficos. Este processo cria depósitos de sedimentos correlativos que geram pediplanos embutidos. O modelo de King não estabelece um nível de base geral, ao contrário, propõem um nível de base local ou regional sem que necessariamente seja o nível marítimo, o que desconsidera os  períodos glaciais e inter-glaciais no tocante à sua actuação e  participação no processo de elevação elevação do nível do mar. Na visão davis da visian ianaa es este te pro proces cesso so int interf erferi eriria ria bas bastan tante te nos nív níveis eis de erosão local.

Perfil de Equilíbrio (Surrel) Dentre as várias contribuições que auxiliaram na evolução nas discu dis cussõ ssões es a res respei peito to das teo teoria riass geo geomo morfo rfológ lógica icas, s, tem temos os o  postulado de Surrel, que definiu o perfil de equilíbrio das drenagens. De acordo com Surrel o perfil de equilíbrio consiste no ponto máximo da acção erosiva.  Na visão davisiana, o nível de base consiste no ponto limite abaixo do qual a erosão das águas correntes não pode trabalhar,

 

constituindo o ponto mais baixo a que o rio pode chegar, O nível de geral de todos os rios é o nível do mar. (Guerra, 1989,  p.303). base Contrapondo-se a visão do ciclo geográfico, o princípio da  pediplanação  pediplanaç ão de King apresenta níveis de bases locais e region reg ionais ais se sem m nec necess essari ariame amente nte aco acoplá plá-lo -lo a um nív nível el ge geral ral,, relacionado ao nível do mar. Isto opõe a visão de Davis quando o próprio afirma que, ao longo da história geológica os períodos de osc oscila ilaçõe çõess cli climát mática icass int interf erferi eriam am dir direc ectam tament entee na acç acção ão erosiva devido a oscilação marinha, já que o perfil de equilíbrio caminha rumo a acção máxima erosiva baseada no nível de  base. Outra Ou tra con contri tribui buiçã çãoo imp import ortan ante te é a de Gil Gilber bert,t, que de defin finiu iu  princípios como: declividade (as maiores declividades são encontradas próximas ao topo, estando directamente ligada a inclinação da vertente), estrutura (dureza da rocha) e divisores. Estes Es tes pri princ ncípi ípios os no norte rteara aram m mu muito itoss pen pensam sament entos os ult ulteri eriore ores, s, contribuindo para definição das mais variadas teorias no campo de estudo da Geomorfologia. Voltados a este aspecto, apresentam-se os estudos da escola alemã iniciados por Humboldt e Richthofen, os quais tiveram uma contribuição substancial para as formulações de W. Penck. Esta vi vissão ap apoi oiaa-s -see em tr trêês el eleement ntoos: os pr prooce cessso soss exogenét exog enéticos icos,, endo endogené genéticos ticos e os proce processos ssos deco decorrente rrentess dos anter an terior iores, es, que pod podem em ser cha chama mados dos de fei feiçõe çõess ac actua tuais is da morfologia.  Neste aspecto, a Geomorfologia Climática estuda a relação da zonalidade climática e o relevo, estabelecendo assim as zonas ou dom domíni ínios os mor morfoc foclim limáti áticos cos sem des descon consid sidera erarr os out outros ros factores.

 

Muitos estudos feitos, baseando-se nesta visão, determinou os domí do míni nios os mo morfo rfocl clim imát átic icos os,, te tend ndoo es este te,, gr gran ande de in infl flue uenc ncia ia davisiana. De modo que, as influências litológicas são pouco consideradas, considerada s, ocasionando uma lacuna vazia em suas análises.   Percebe-s -see

assim,

que

a

tónica

da

interpretação

geom ge omor orfo foló lógi gica ca pa pass ssaa a se serr a co corr rrel elaç ação ão da ti tipo polo logi giaa do modelado com os processos denudacionais influenciados pelos difere dif erente ntess tip tipos os cli climát mático icoss e cob cobert ertura urass veg vegeta etais, is, ond ondee se combinam os factores ligados à alteração físico-química das rochas de um lado e o desgaste erosivo das águas correntes, geleiras, oceanos e ventos, de outro (Ross, 1991, p. 24)

Pode-se dizer que esta interpretação resume-se em: 

Tipos de relevos,



Tipos climáticos



Cobe Co bert rtur uraa ve vege geta tall al alte tera rado doss pe pela lass ac acçõ ções es fí físi sico coss quím qu ímic icas as e o co cons nseq eque uent ntee de desg sgas aste te er eros osiv ivoo pe pelo loss factores externos.

  A teoria do equilíbrio dinâmico (Hack) Proposta por Hack, chamada de Teoria do equilíbrio dinâmico  baseia-se inteiramente na concepçã concepçãoo sistémica do meio ambiente, tendo como principio básico o entendimento de que o ambiente natural encontra-se em estado de equilíbrio, porém nãoo es nã estát tático ico,, gra graças ças ao me mecan canism ismoo de fun funcio cionam nament entoo do doss diversos componentes do sistema, sendo, portanto entendida  pela funcionalidade na entrada de fluxo de energia no sistema que produz determinado trabalho . (Ross, 1991, p.26). Conforme Christofoletti (1980), a teoria do equilíbrio dinâmico

 

 baseia-se num comportamen comportamento to balanceado entre os processos morfogenéticos e a resistência das rochas, e também leva em consideração consideraç ão as influencias diástroficas na região.

Críticas à teoria de Davis O conceito de peneplanície, embora válido, deve ser adoptado com restrições. São efectivamente raras as paisagens a que verdadeiramente se  pode aplicar aplicar o termo penepla peneplanície. nície. Factores com como: o: 

o con contro trole le litoló litológic gicoo e estrut estrutura urall partic particula ularme rmente nte em regiões de actividade tectónica activa) e



o tempo são muito relevantes.

Para que um relevo seja considerado uma peneplanície são neces ne cessár sários ios alg alguns uns mil milhar hares es de an anos os de arrasa arrasamen mento, to, o qu quee torna tor na as penepl peneplaní anície ciess rec recent entes es (do Terci Terciári árioo por exempl exemplo) o) muito pouco prováveis.

Para além destes factores também o clima deve ser tido em cont contaa po pois is as Alte Altera raçõ ções es cl clim imát átic icas as po pode dem, m, at atra ravé véss da modificação da cobertura vegetal ou de um eventual degelo, alterar o decorrer do ciclo. Uma região num estado Senil pode reju rejuve vene nesc scer er por por desc descid idaa do ní níve vell de ba base se ou su subi bida da do continente, Aumentando Aumentando a actividade fluvial e rejuvenescendo a região. Foram muitos os autores que se opuseram à teoria de Davis (Gilluly, Hack, Bucher) mas de entre todos conta-se o alemão Walter Peck que considera o ciclo de Davis como um caso  particular e raramente encontrado, uma vez que ele considerava considerava  pouco provável o desenvolvimento desenvolvimento cíclico das formas de relevo

 

a partir da estabilidade da crusta. Walter Penck  consegue  consegue demonstrar que as superfícies de

erosão

 podem ocorrer durante as fases de movimento tectónico, ao contrário de Davis que as suponha períodos de estabilidade. estabilidade.

Sumário O estudo da erosão é importante porque ajudam nos a explicar As diferentes teorias sobre as paisagens da terra e a sua evolução, até a actual configuração. Pelo contrário, parece mais razoável acreditar  que uma catástrofe deu origem às paisagens. Poderiam as formas da terra incluir muitos aspectos relacion relacionados ados com um dilúvio e uma glaciação parece mais natural, assim como dos agentes externos. A Dinâmica da erosão, assenta se principalmente no ciclo que começa com o estágio jovem da evolução da paisagem, é seguida imediatamente por elevações e é caracterizada pelo escoamento deficiente, e vales estreitos em forma de "V" entre linhas divisórias de largas correntes de águas. Depois de alguns milhares de anos de erosão, o estágio máximo do relevo maduro.

Exercícios 1. Apre Apresent sentee as ideias ideias prin principa cipais is da teoria teoria de Davis. Davis. 2. Ap Apont ontee os princ principa ipais is ci ciclo closs da erosã erosão. o. 3. Menc Mencione ione algu algumas mas lacu lacunas nas na teori teoriaa de Davis. Davis. 4. Faca Facass crít críticas icas ccom om base base em exemp exemplos los concre concretos tos da teoria teoria de Davis.

 

Unidade XIII Os Lagos Introdução A unidade temática, faz menção sobre os processos de formação de lago lagos, s, is isto to e a orig origem em do doss la lago gos, s, su suaa cl clas assi sifi fica caçã çãoo qu quan anto to a alimentação, sabe se que a quantidade de água que um lago contém depende do clima regional. As dimensões dos lagos são muito variáveis, desde alguns metros até várias centenas de quilómetros. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

Objectivos



Obter conhecimento sobre os lagos



Caracterizar a origem dos lagos



Classificar os lagos quanto a alimentação



Os lagos  De tamanho muitas vezes impressionante, os lagos constituem, no enta entant nto, o, fenô fenôme meno noss de pe pequ quen enaa du dura raçã çãoo na es esca cala la do te temp mpoo geo geológ lógico, ico, por sere erem áre reaas on onde de domin ominaa o pro roccesso de sedimentação que gradualmente os torna cada vez menores e mais rasos.

Lago é o nome genérico dado a toda massa de água que se acumula de forma natural numa depressão topográfica, totalmente cercada  por terra. Os lagos podem ser de água doce, salobra ou salgada e variam grandemente em forma, tamanho e profundidade. Os de menor men or superf superfíci íciee são por vez vezes es ch chama amados dos lagoa, lagoa, enquan enquanto to os

maiores

como o Cáspio, por exemplo

recebem o nome de mar.

 

Exibem os mesmos movimentos das águas oceânicas, como ondas, marés

e

correntes.

Embora seja mais abundantes nas latitudes mais altas ou em regiões montanho mont anhosas, sas, onde a acç acção ão da glaciaçã glaciaçãoo pleistocê pleistocênica nica escavou escavou  profundas depressões, os lagos se distribuem por diversas regiões geográficas. No Sul de Moçambique, são mais comuns os lagos litorâneos, denominados lagunas, em geral de águas salgadas e  pouco profundas, separadas do mar por restingas, bancos de areia, ilhas ou recifes de coral. Uma ou mais aberturas permitem a livre circulação das águas marinhas. Um lago é uma depressão natural na superfície da Terra que contém permanentemente uma quantidade variável de água. Essa água pode ser proveniente da chuva, duma nascente local, ou de cursos de água, como rios e glaciares (geleiras) que desaguam nessa depressão. Por outro lado, lado, São massas de águas confinadas, mais ou menos tranquilas e profundas. A quantidade de água que um lago contém depende do clima regional. As dimensões dos lagos são muito variáveis, desde alguns metros até várias centenas de quilómetros, como são os Grandes Lagos da América do Norte ou os Grandes lagos Africanos. A sua  profundidade também varia desde alguns centímetros até várias centenas de metros - o Lago Baikal, na Sibéria, é o mais profundo do

mundo,

com

1743

metros.

Lagoa -  -  é uma porção de água cercada por terra. Segundo outras definições, lagoa é um lago pouco extenso, no entanto há várias lagoas maiores do que muitos chamados "lagos" Lagunas Caracterizam-se como um ambiente de águas paradas, separadas do mar por uma barreira, Recebem ao mesmo tempo águas doces dos rios e águas salgadas quando ocorre a ingressão

 

das marés. Todas as lagunas têm uma ou mais entradas, ou seja, uma conexão com o mar. As águas de uma laguna podem variar entre doce, salobra (água de salinidade inferior à da água do mar) e salgada. Isso irá depender  do tamanho das entradas e da quantidade de água doce trazida  pelos rios, Raras espécies de animais ou vegetais, que suportam as altera alteraçõe çõess co const nstant antes es das águ águas as de uma lag laguna una,, vivem vivem nes nesse sess locais. Um mar é uma larga extensão de água salgada conectada com um oceano. O termo também é usado para grandes lagos salinos que não tem saída natural, como o Mar Cáspio e o Mar da Galileia. O termo é usado num sentido menos geográfico para designar uma  parte do oceano, como mar tropical ou água do mar se referindo às águas oceânicas. A água do mar é transparente. Mas, quando olhamos o mar, ele  parece azul, verde verde ou até cin cinzento. zento. A cor mud mudaa de acordo co com m a cor  do céu, que se reflecte nele. Também depende da cor da terra ou das algas transportadas pelas suas águas. A partir de uma certa  profundidade, as cores começam a sumir do fundo do mar. A  primeira cor a desaparec desaparecer er é a vermelha, aos seis metros. Depois, aos quinze, some a amarela. Até chegar a um ponto em que só se verá o azul. Durante milhões de anos, a chuva formou cursos de água que iam dissolvendo lentamente lentamente rochas de todos os períodos geológicos, nas quais o sal comum é encontrado em abundância abundância (esse sal se soltava das rochas, evidente). Esses cursos de água desembocavam no mar. Como todos os rios correm para o mar, ele ficou com quase todo o sal.   Os lagos podem apresentar tamanhos e profundidades variados, grandes ou muito pequenos, rasos ou extremamente profundos. Existem lagos que possuem água salgada; há também os que não

 

são naturais, constituídos a partir da construção humana, servem como reservatório de água. A formação de lagos se dá pela sedimentação acumulada, que impede o escoamento da água, e também pelas rochas que, em geral, são impermeáveis e impossibilitam a absorção pelo lençol freático.  Os rios apresentam disparidades entre eles, a configuração de um rio depende do relevo (montanhas, planaltos, planícies, depressões) no qual o mesmo percorre, além de ser influenciado Os lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas montanhosas,, riftes montanhosas riftes,, e áreas com glaciação  glaciação  em andamen andamento to ou recente. Outros lagos são encontrados em bacias em  bacias endorreicas ou endorreicas ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há muitos lagos por causa do caótico padrão de drenagem deixado  pela última Era do Gelo Gelo.. Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas de tempo, pois eles são lentamente  preenchidos com sedimentos ou são liberados da bacia que os contém.

Limnologia   A ciên ciênci ciaa qu quee es estu tuda da as ca cara ract cter erís ísti tica cass fí físi sica cas, s, qu quím ímic icas as e  biológicas das águas lacustres se chama limnologia. Seu fundador  foi o nat natura uralis lista ta suí suíço ço Fra Franç nçois ois-Al -Alpho phonse nse Forel, Forel, que realiz realizou ou estudos sobre a fauna do lago Leman, em Genebra, Suíça. Nos Estado Est adoss Un Unido idos, s, os estudo estudoss limnol limnológi ógicos cos foram foram inicia iniciados dos por  Edwa Ed ward rd As Asah ahel el Birg Birge. e. Co Com m o te temp mpo, o, a li limn mnol olog ogia ia pa pass ssou ou a abranger o estudo de todas as águas continentais, inclusive os rios.

 

A quantidade de água que um lago contém depende do clima regional. As dimensões dos lagos são muito variáveis, desde alguns metros até várias centenas de quilómetros, como são os Grandes Lagos da América do Norte ou os Grandes lagos Africanos. A sua  profundidade também varia desde alguns centímetros até várias centenas de metros - o Lago Baikal, na Sibéria, é o mais profundo do mundo, com 1743 metros.

  Lago Victoria

Origem dos lagos Distinguem-se vários processos de formação lacustre, que podem actuar isoladamente ou em conjunto. Os lagos podem ter origem em in infl fluê uênc ncia iass tect tectôn ônic icas as,, li lito torâ râne neas as,, fluvi fluviai ais, s, ac acti tivi vida dade dess vulcânicas e glaciárias, entre outras. Os vários tipos de actividades tectônicas originam lagos grandes e  profundos. Movimentos epirogenéticos ocasionaram o isolamento

de porções litorâneas, como no caso dos mares Cáspio e de Aral.

 

 Na África Oriental, o Kioga é um exemplo de lago formado em consequência de arqueamentos de superfícies, que reverteram a drenagem das águas. Arqueamentos suaves e marginais originaram  bacias centrais ocupadas pelas águas, como ocorreu no lago Vitória. Dobramentos originaram depressões como o Titicaca, na fronteira entre o Peru e a Bolívia, e alguns da África oriental, como o Kioga, o Vitória, o Niassa etc. De origem tectônica, esses lagos estã estãoo entr entree os maio maiore ress do mund mundo, o, ao la lado do do Baik Baikal al e do Tanganica.

As caldeiras, crateras e barragens formadas pelo escoamento de lava vulcânica são responsáveis pela formação de inúmeros lagos, como o da Cratera, o do Oregon e o Yellowstone nos Estados Unido), o de Bolsena na Itália e os lagos Kivu e Bunyoni na África oriental.

A acção erosiva da glaciação pleistocênica em montanhas e placas continentais deu origem ao maior número de lagos existente na supe su perfí rfíci ciee terre terrest stre re,, es espe peci cial alme ment ntee na Am Amér éric icaa do Norte Norte,, na Escandinávia e na Sibéria. Entre os lagos glaciários continentais cita citamm-se se os gr gran ande dess la lago goss do doss Esta Estado doss Un Unid idos os,, al além ém do doss canadensess Winnipeg, Atabasca, Grande Urso e o dos Escravos. canadense Há muitos lagos glaciários de montanha nos Alpes, nas montanhas Rochosas e na Nova Zelândia, Outras causas são: o estr estran angu gula lame ment ntoo da dass cu curv rvas as do doss ri rios os em co cons nseq eqüê üênc ncia ia da acumulação de sedimentos; o fechamento de vales em virtude de desl desliz izam amen ento toss de terr terras as ou co corri rrida dass de la lava va;; a di diss ssol oluç ução ão de terr terren enos os calc calcár ário ios, s, qu quee fo form rmam am de depr pres essõ sões es oc ocup upad adas as po por  r  sedimentos argilosos impermeáveis, como é o caso de alguns lagos da península de Yucatán, no México; e o impacto de grandes meteoritos, como o que deu origem ao lago Chubb, em Quebec, no

 

Canadá.

As vari variaç açõe õess do níve nívell ma mari rinh nhoo na nass zo zona nass li lito torâ râne neas as ta tamb mbém ém influem na formação dos lagos, que nesse caso se chamam lagunas. A forma formação ção de res restin tingas gas cordõe cordõess arenos arenosos os que gradua gradualme lmente nte fecham partes do litoral é um dos processos mais comuns de formação de lagunas na faixa litorânea. Geralmente a água dos lagos é doce, mas existem importantes lagos salgados. Geologicamente, a maior parte dos lagos da Terra é recente e, quanto a sua origem, os lagos podem ser formados por: Influê Inf luênc ncias ias tectôn tectônica icas: s: águas águas ac acumu umulad ladas as nas deform deformaç ações ões da cros crosta ta terr terres estr tre; e; resu result ltam am na fo form rmaç ação ão de la lago goss gr gran ande dess e  profundos. Ativid Ati vidad ades es vul vulcâ cânic nicas: as: ág águas uas que oc ocupa upam m antiga antigass crater crateras as ou  barragens efectuadas efectuadas pelo es escoamento coamento de la lavas vas de vulcões vulcões extintos. Infl Influê uênc ncia ia fluv fluvia ial: l: ao lo long ngoo de cu curs rsos os de ág água ua on onde de os rios rios apresentam meandros, é comum o aparecimento de lagos. Atividades glaciárias: tem sua origem relacionada com a acção das geleiras continentais e de montanhas. Influência litorânea: associada ao surgimento de cordões arenosos que que vã vãoo fech fechan ando do reen reentr trân ânci cias as qu quee ac acab abam am po porr se sepa para rarr e enclausurar massas de água salgada residuais do mar aberto.  Atividades mistas: resultante da combinação de diversos fatores capazes de represar certa quantidade de água.

Biologia lacustre.

 

Até uma profundidade de cem metros, as águas superficiais -- bem servidas de luz, calor, oxigênio e elementos nutritivos - costumam apre aprese sent ntar ar gran grande de riqu riquez ezaa de pl plân ânct cton on,, en enqu quan anto to em ág água uass  profundas predominam as bactérias. As zonas marginais apre aprese sent ntam am vege vegeta taçã çãoo su subm bmer ersa sa ou se semi mi-s -sub ubme mers rsa, a, A fa faun unaa geralmente se adapta às condições climáticas, à salinidade e às correntes. A civi civili liza zaçã çãoo mode modern rnaa te tem m tr traz azid idoo gr grav aves es tr tran anst stor orno noss ao aoss ecossistemas de muitos lagos. O uso de águas lacustres - para irrigação, produção de energia, transporte e recreação - em geral é feito sem a preocupação de preservar a riqueza biológica. Os lagos  podem ser contaminados em razão do lançamento de resíduos industriais, lixo, esgoto e detergentes, do uso de pesticidas em águas águ as para para irri irrigaç gação ão,, da ele elevaç vação ão da tempe temperat ratura ura da água água em virtude de seu emprego na refrigeração de centrais nucleares e até  por eventuais vazamentos radioactivos, ao nível trófico classificam se em:

Lagoas  oligotróficas -  contêm concentrações muito baixas dos nutrientes necessários para o crescimento da planta e, assim, a  produtividade global destes lagos é baixa. Apenas uma pequena quantidade de matéria orgânica cresce em um lago oligotrófico, o fitopl fitoplânc âncton ton,, o zoopl zooplânc âncton ton,, as algas algas em ane anexo, xo, as macróf macrófita itass  plantas aquáticas, aquáticas, as bactérias, e os peixes estão todos presentes presentes em  pequenas populações, populações, É como o plantio de milho em solo arenoso, não muito crescimento. crescimento. Pode have haverr muitas espécies espécies de plâncton plâncton e de muitos tipos diferentes de outros organismos, mas não muitos de cada espéci espéciee ou tipo. Pode ha haver ver algum algum peixe grande, grande, mas não muitos deles. Com pouca pro produção, dução, de forma de matéria orgânica, orgânica, há pouca acumulação de sedimentos muito orgânica no fundo dos lagos lag os oli oligot gotróf rófico icos. s. E as assim sim,, co com m ali alime mento ntoss orgân orgânico icoss pouco pouco,, encontram encont ramos os ape apenas nas pequ pequena enass popula populaçõe çõess de bactér bactérias ias.. Alé Além m

 

diss disso, o, com com apen apenas as pequ pequen enas as qu quan anti tida dade dess de pl plân ânct cton on e da dass  bactérias, temos muito pouco consumo de oxigênio, oxigênio, desde as águas mais profundas. Uma medida típica típica de um lago oligotrófico é que tem lotes de oxigênio oxigênio da supe superfície rfície para baixo. Outras medidas medidas são a clareza da água boa (um disco de Secchi leitura profunda, com uma média de cerca de 10 metros ou 33 pés), as algas suspensas  poucos, o fitoplâncton, que as leituras de clorofila baixo rendimento (média de cerca de 1,7 mg/m3), e baixos nutrientes, caracterizado por por fósforo (méd (média ia de cerca de 8,0 mg/m3). mg/m3). Existem outrass característic outra características as químic químicas, as, mas estes são os mais citados. citados. O fundo dos lagos oligotróficos são na maioria das vezes arenosos e roch rochos osos os e, gera geralm lmen ente te,, as su suas as ba baci cias as hi hidr drog ográ ráfi fica cass sã sãoo os mesmos mes mos,, result resultand andoo em pou poucos cos nutriente nutrientess que entra entram m no lago. lago. Lagoss oligo Lago oligotrófic tróficos os têm água limpa e bonita, bonita, sem problemas problemas com ervas daninhas daninhas e pesca pob pobres. res. Eles são frequentemente frequentemente profundos com água água fria. Eles rar raramen amente te são em áreas povoada povoadass - muitas  pessoas eo uso pesado tende a, eventualmente, eventualmente, mudá-los para fora da categoria categoria de oli oligotró gotrófico. fico. Eles raramen raramente te são boas em áreas áreas agrícolas, solos ricos necessários para a agricultura não permitem a drenagem de águas pobres em nutrientes necessários para o lago olig oligot otró rófi fico co..

Nó Nóss enco encont ntra ramo moss a ma maio iori riaa do doss no noss ssos os la lago goss

olig oligot otró rófi fico coss em Mich Michig igan an na pe pení níns nsul ulaa su supe perio riorr e no te terç rçoo superior da nossa península mais baixa  

Lagos  eutróficos são o contraste geral para os lagos oligotróficos e es estã tãoo no out outro ro ext extre remo mo do con conti tinu nuum um..

El Eles es são ricos ricos em

nutriente nutri entess para as plantas e, assim, assim, sua produtividad produtividadee é alta. alta. Eles  produzem um elevado número de fitoplâncton (algas em suspensão), que muitas vezes a nuvem de água de modo que temos  pobres leituras disco de Secchi (em média cerca de 2,5 metros ou 8,0 metros). Estes lagos ta também mbém produzem um elevado elevado número ddee zoop zooplâ lânc ncto tonn e pequ pequen enos os pe peix ixes es e pe peix ixin inho hoss de ou outro tross qu quee se

alimentam alime ntam de zoop zooplânc lâncton. ton. Este Estess peixes peq pequeno uenos, s, por sua vez

 

servem serve m de aliment alimentoo para o crescim crescimento ento de peix peixes es maiores. maiores. Tudo somado, há uma alta produção de matéria orgânica, como o milho  plantado em solo rrico. ico. Muita desta deriva da matéria orgânica no fundo fun do e for forma ma uma pro profun fundid didad adee co consi nsider deráve ávell de sedime sedimento ntoss orgânicos. Este sedimento por sua vez, vez, fornece o alimento para o elevadoo número elevad número de ba bacté ctéria rias. s. s. O plânc plâncton ton desce descende ndente nte e as  bactérias, através da sua respiração, pode usar-se muito ou todo o oxigênio do do profundez profundezas as deste destess lagos. Assim, uma característica de lagos eutrofizados é a depleção de Verão de oxigênio das águas mais baixas (abaixo da termoclina - geralmente abaixo de cerca de 5,5 metros metros ou 18 pés du durante rante os meses meses de Verão). Verão). Por causa causa de tudo o fitoplâncton produzido, o lago eutrófico muitas vezes tem conc concen entr traç açõe õess de clor clorof ofil ilaa em mé médi diaa ce cerc rcaa de 14 mg/m mg/m33 ou superior. supe rior. A conce concentraç ntração ão de fósfo fósforo ro algo médias médias de 80 mg/m3. mg/m3. Lagos eutróficos são relativamente rasos e muitas vezes têm camas de plantas plantas daninha daninhas. s. Os cantei canteiros ros de ervas daninhas daninhas são comuns  por causa da disponibilidade disponibilidade de nutrientes e luz para as partes rasas dos dos lago lagos, s, mas mas tamb também ém po porq rque ue a or orgâ gâni nica ca no noss se sedi dime ment ntos os acum acumul ulad ados os forn fornec ecer er o "sol "solo" o" pa para ra as su suas as ra raíz ízes es;; Pe Pesc scaa é geralmente muito bom em lagos eutróficos a alta produtividade  plâncton e bentônicos bentônicos (fundo) de organism organismos os em águas rasas pprever  rever  um nú núme mero ro rela relati tiva vame ment ntee el elev evad adoo de pe peix ixes es co com m ta taxa xass de crescimento relativamente relativamente bom. A maioria dos lagos lagos eutróficos de Michigan está na parte inferior de dois terços da Península Inferior.   Assi Assim, m, o lago lagoss olig oligot otró rófi fico coss e eu eutr tróf ófic icos os sã sãoo co cont ntra rast stee extremida extre midades des do contin continuum uum eutróf eutróficos icos.. Mas a natureza natureza humana humana tem intensificado nos, e descobrimos que muitas vezes dizemos que um lago é realmente um pouco além oligotrófico ou não é bastante eutrófico. eutró fico. Em outras palav palavras, ras, racio racionaliz nalizar ar (reconhecer (reconhecer ou criar) uma fase de transição entre o oligotrófico e as classes eutrófica. Afinal, como as idades lago oligotrófico, gradualmente se acumula nutrientes e sedimentos, e se move em direcção e, eventualmente,

 para o estágio estágio eutrófico.

 

Este processo de eutrofização natural normalmente leva milhares de anos e envolve tanto o desenvolvimento físico de enchimento do lago e químicas químicas de enr enrique iquecime cimento nto da água do lago. lago. Cultural Cultural da eutrofização, que pode ocorrer em uma geração humana ou dois, envolve o enriquecimento químico da água do lago por actividades humanas na bacia de dren drenagem agem do lago lago.. A fase de transição transição entre as condições oligotrófico e eutrófico tem sido chamado de um lago mesotrófico.

Classificação quanto a Alimentação Muitos lagos são alimentados directamente por rios, aos quais se dá o nome de afluentes. Fontes, neves, geleiras e chuvas também alimentam lagos. O escoamento das águas pode ser feito por meio de rios chamados emissário emis sários; s; por infilt infiltraçã raçãoo ou drenagem drenagem subterrânea, subterrânea, como nos lago lagoss lo loca cali liza zado doss em terr terren enos os de ro roch chaa ca calc lcár ária ia;; e ai aind ndaa po por  r  evaporação. Nas zonas áridas e semi-áridas, onde é comum haver  lagos sem qualquer saída para o mar, o nível das águas tende a diminu dim inuir ir até a com comple pleta ta des desse secaç cação. ão. Dur Duran ante te esse esse pro proce cesso sso a concentraçãoo de sais na água aumenta progressivamente e, por fim, concentraçã umaa ca um cama mada da sa sali lina na se de depo posi sita ta no fu fund ndoo do la lago go de dess ssec ecad ado. o.

O lago são efêmeros do ponto de vista geológico porque já no momento em que se formam inicia-se o processo de sua destruição. Os afluentes que os nutrem tendem a entulhar seu fundo com sedimentos, o que, com o tempo, provoca desbordamentos desbordamentos da bacia e consequente perda de profundidade. Ao mesmo tempo, os rios emissários escavam fendas profundas nas margens da bacia, que com isso tende a desaguar cada vez mais depressa e secar. Por 

último, o desenvolvimento de vegetação aquática em lagos pouco

 

 profundos favorece a formação de pântanos nas margens, o que leva à gradual dessecação. Os lagos mais duradouros são os que ocupam grandes e profundas fossas tectônicas, como o Baikal, na Sibéria, e o Tanganica, na África. Há lagos que foram mais extensos em épocas passadas, o que se comprova pela presença de terraços (vestígios da antiga massa sedimentar acumulada), como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, cuja origem foi o lago Bonneville, dez vezes maior. As  bacias sedimentares onde hoje se alojam as cidades de São Paulo e Curitiba são antigas áreas lacustres. As variações do nível da água dependem de vários factores chuvas, evapor eva poraç ação, ão, infilt infiltraç ração, ão, mas sob sobret retudo udo do tamanh tamanhoo da ba bacia cia hidrográfica - quanto maior for sua extensão, mais água recebe, e com maior regularidade.  Nas zonas áridas e nas montanhas, essas variações são mais frequentes. A temperatura das águas lacustres em geral varia de ac acord ordoo com a pro profun fundid didad ade. e. Águas Águas pro profun funda dass têm tempe temperatu ratura ra mais baixa que as superficiais, salvo em regiões de clima frio, onde a camada superior se congela no inverno

Sumário A unidade é importante porque vai dar grand grandes es contributos para a comp compre reen ensã sãoo da orig origem em do doss la lago gos, s, a cl clas assi sific ficaç ação ão qu quan anto to a alimentação, bem como a biologia lacustre e a limnologia. Por outro lado, muitos lagos são alimentados directamente por rios, aos quais se dá o nome de afluentes. Fontes, neves, geleiras e chuvas também alimentam lago, O escoamento das águas pode ser  feito por meio de rios chamados emissários; por infiltração ou

 

drenagem subterrânea, como nos lagos localizados em terrenos de rocha calcária; e ainda por evaporaçã evaporação. o.

Exercícios 1. Faça a cclassi lassifica ficação ção da biolog biologia ia lacust lacustre. re. 2. Clas Classifiq sifique ue ooss la lagos gos quanto quanto a alimentaç alimentação. ão. 3. Iden Identi tifi fiqu quee as se seme melh lhan ança çass e di dife fere renç nçaa en entr tree os la lago gos, s, lagoas e rios.

 

Unidade XIV Geomorfologia Litorrânea e Oceanográfica Introdução  No estudo da Geomorfologia litoranea e oceanografia oceanografia apresenta se as principais características básicas dos oceanos, assim como as respectivas áreas e profundidades. profundidades. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 

Conceitualizar os oceanos



Obter conhecimentos sobre a geomorfologia oceanografia e Litoranea

Objectivos 

Apontar os diferentes oceanos e as suas respectivas áreas e  profundidades

Geomorfologia Litorânea  Estuda a zona de contacto entre o continente e o oceano, que é o litoral, onde também se observa a acção dos agentes climáticos. Estuda a acção erosiva do mar (abrasão), formando diversos tipos de costas, como as de acumulação, ou praias, as fissuras causadas nas falésias, ou costas altas, plataformas de desmoronamentos;  perfil das costas, suas medidas de profundidade, a estrutura regi region onal al do rele relevo vo o te teta tani nism smo, o, as zo zona nass li litu tuân ânia iass e a ac acçã çãoo humana. A Oceanografia é uma ciência relativamente recente, com pouco mais de cem anos. Porém o seu conceito é bem mais antigo. A

 primeira ocorrência da palavra oceanografia é de 1584, no francês

 

oceanografia, porém teve vida curta. Só em 1880 ela retorna no alemão oceanografia. Nessa mesma época surgem os correlatos em ou outr traa líng língua uas: s: ocea oceanó nógr graf afa, a, no in ingl glês ês;; oc ocea eano nogr graf afia ia,, no espanhol. Na língua portuguesa, a palavra oceanografia aparece no final do século XIX. Quasee três quartos (71%) da superfíc Quas superfície ie da Terra  Terra  é coberta pelo ocean eano (Ce (Cerca rca de 61% 61% do Hemisfério Hemisfério Norte  Norte  e de 81% do Hemisfério Sul). Sul). Este corpo de água global interconectado de água salgada   é divi salgada dividid didoo pelos pelos continentes continentes   e grand grandes es arquipélagos  arquipélagos  em cinco oceanos.

 Os Oceanos Existem no globo os seguintes oceanos:  

Oceano Pacífico  Pacífico  Oceano Atlântico  Atlântico  Oceano Índico  Índico 



Oceano Glacial Árctico 

Oceano Glacial Antárctico - definido em 2000 pela Organização Hidrográfi Hidro gráfica ca Inter Internaci nacional onal,, (A primeira Comissão sobre a hidrografia internacional hidrografia  internacional foi criada em 1921 1921,, porém o seu status  para organização internacional internacional mudou  mudou somente em 1970, 1970, com a Organização Hidrográfica Internacional. Sua sede permanente é em Mónaco Mónaco.. Actualmente a organização conta com 74 Estados marítimos. A função da organização é incentivar a segurança na navegação e navegação  e a protecção do ambiente marítimo da qual Brasil e Portugal são membros.)

 

As fronteiras entre os oceanos são estabelecidas pela Organização Hidrográfica Internacional. Internacional. Reg Regiõe iõess menore menoress dos oc ocean eanos os sã sãoo conhecidass como mares conhecida mares,, golfos golfos,, estreitos, estreitos, etc.

Características Característic as básicas dos oceanos O Oceano Pacífico é a maior massa marítima do globo, situada entre a América América,, a leste, a Ásia  Ásia  e a Austrália Austrália,, a oeste, e a Antárctida,, ao sul. Com 180 milhões de km², o Pacífico cobre Antárctida quase um terço da superfície do planeta e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos. Tem Te m 707, 707,55 km de foss fossas as,, e 87 87,8 ,8% % de su suaa ár área ea ap apre rese sent ntaa  profundidades superiores a 3.000 m; é o oceano com maior   profundidade média (-4.282 m) e onde se localizam as maiores fossas submarinas (fossa (fossa das Marianas Marianas,, com -10,912 m)]. Sua for forma ma gro gross sseir eirame amente nte circul circular ar é delimi delimitad tadaa por marge margens ns co conti ntine nenta ntais is act activa ivass (que (que cor corres respon pondem dem ao círculo de fogo do Pacífico)) sob as quais se afunda uma crusta oceânica Pacífico oceânica   em rápida expansão. Descobert Desc obertoo pelos europeus europeus   em 1513  1513  (Balboa) Balboa) e transposto pela  primeira vez em 1520 1520   (Fernão de Magalhães Magalhães), ), o Pacífico tem as assi sist stid idoo a um cres cresci cime ment ntoo de su suaa impo import rtân ânci ciaa co como mo vi viaa de ligação entre algumas das regiões de maior dinamismo económico da actualidade (Extremo (Extremo Oriente Oriente e  e costa ocidental da América do  Norte).  Norte ).

O Oceano Atlântico é o segundo maior oceano oceano em  em extensão, com uma área de aproximadamente 106.200.000 km², cerca de um quinto da superfície da Terra. Terra. É o oceano que separa a Europa e Europa e a África a África  a Leste, da América América,, a Oeste. Seu nome deriva-se de Atlas Atlas,,

umaa divi um divind ndad adee da mitologia grega grega.. É por isso que às vezes o

 

oceano Atlântico é referido como "Mar de Atlas". A menção mais antiga anti ga sobre seu nome é encontra encontrada da em Histórias, Histórias, ddee Heródoto, Heródoto,  por volta de 450 a.C. Antes dos europeus descobrirem outros oceanos, o termo "oceano" foi sinónimo de todas as águas que circ ircunda undam m a Europ Europaa Ocide Ocidental ntal   qu quee ag agor oraa é co conh nhec ecid idoo como como Atlântic Atlân ticoo e que os gre gregos gos acre acredit ditava avam m ser um gra grande nde rio  rio  que circundava toda a Terra Terra.. O Oceano Atlântico apresenta uma forma semelhante a um "S". Sendo uma divisão das águas marítimas terrestres, o Atlântico é ligado ao Oceano Árctico (que Árctico (que em algumas vezes é referido como sendo apenas um mar do Atlântico), a Norte, ao oceano Pacífico Pacífico,, a Sudoeste Sudo este,, e ao Oceano Índico, Índico, a Sudeste, e ao oceano Antárctico Antárctico,, a Sul. (Alternativamente, ao invés do oceano Atlântico ligar-se com o ocea oceano no Antárctic Antárctico, o, pode pode-se -se estabelecer estabelecer a Antárctida  Antárctida  como limi limite te su sull do oc ocea eano no,, so sobb ou outr troo po pont ntoo de vi vist sta) a).. A linha linha do Equador   divide divide o oceano em Atlântico Norte e Atlântico Sul. Com um terço das águas oceânicas mundiais, o Atlântico inclui mares como o Mar Mediterrâneo Mediterrâneo,, o Mar do Norte  Norte  e o Mar das Caraíbas (Caribe).

O Oc Ocea eano no Ín Índi dico co, que se di dissti ting nguue po porr su suaas dime imens nsõe õess rela relati tiva vame ment ntee redu reduzi zida dass em co comp mpar araç ação ão co com m as do Oceano Pacífico ou do Oceano Atlântico, Pacífico ou Atlântico, estende-se em sua maior parte em hemisfério hemisfério Austral  Austral e é fechado ao norte pela Ásia. Ásia. Largamente aberto ao sul, sob influência da monção monção asiática,  asiática, tem a forma de um triângulo, cujas linhas medianas são formadas por dorsais oceânicas, dispostas em Y invertido. A sua profundidade média é de 3.897 m e a máxima, de 7.455 m (fossa (fossa de Java

O Oceano Árctico (br.) ou Oceano Árctico (pt.) estende-se sobre o Árctico Árctico,, a região setentrional do globo, a qual é coberta em grande parte pela banquisa pela  banquisa:: 13 milhões de km². km². Os grandes fundos (a mais de quatro quilómetros de profundidade) formam duas

 bacias separadas por uma longa crista submarina, submarina, a cadeia de

 

Lomonossov,, que Lomonossov que se pro prolo long ngaa da ilha de Novaia Zembla  Zembla  até a Terra Te rra de El Elle lesm smer eree. As costas escandinavas escandinavas   e russas russas   são  precedidas por uma larga  plataforma continental, continental, be bem m ma mais is estreita diante da América do Norte Norte.. Apesar de cientificamente ser considerado um dos cinco oceanos da Terra Terra,, também é chamado de Mar Glacial Árctico A borda do Oceano Glacial Árctico está repartida entre diversos mares ma res sec secund undári ários, os, sep separa arados dos por arquip arquipéla élagos gos co coste steiro iros; s; da Escandinávia à Escandinávia  à Rússia e à América do Norte sucedem-se: o Mar  de Barents, Barents, o Mar de Kara Kara,, o Mar de Laptev Laptev,, o Mar da Sibéria Oriental,, o Mar de Chukchi Oriental Chukchi,, o Mar de Beaufort Beaufort   e o Mar de Lincoln,, ao norte da América Lincoln América.. Limi Limitad tadoo por soleira  soleira  de pequena  profundidade, o Oceano glacial Árctico realiza pouquíssimas pouquíssimas trocas com as águas dos outros oceanos O oc oceeano est stáá si situ tuaado na zona de cli clima ma pol polar  ar , em que as temperaturas mínimas podem descer abaixo de -50°C, existindo frio permanente e pouca variabilidade sazonal. Os Invernos são caracteri cara cterizado zadoss por escuridão contínua contínua   e condições estáveis com céu céu limp limpo; o; os Verõ Verões es pel peloo Sol da meia-noite, meia-noite, céu nublado e ciclones com ciclones  com neve ou chuva, embora de fraca intensidade

O Oceano Antárctico Também conhecido por Oceano Austral é o conjunto das águas que banham o Continente Antárctico, Antárctico, mas que em reali realidade dade constit constituem uem o prolo prolongam ngamento ento meridional meridional do Oceano Atlântico,, Oceano Pacífico Atlântico Pacífico   e Oceano Índico. Índico. Muitos cientistas, oceanógrafoss e geógrafos, não reconhecem a existência do Oceano oceanógrafo Antárctico, considerando-o como uma junção de partes dos outros oceanos. O Oc Ocea eano no An Antá tárc rcti tico co é o ún únic icoo a ro rode dear ar o gl glob oboo de fo form rmaa comp comple leta ta,, e circ circul ulaa co comp mple leta tame ment ntee a Antártida. Antártida. Tem uma

superf sup erfíci íciee de 20.32 20.327.0 7.000 00 km², km², uma cifra cifra que co compr mpreen eende de ao aoss

 

mares periféricos: o Mar de Amundsen Amundsen,, o Mar de Bellingshausen Bellingshausen,  parte da Passagem de Drake Drake,, o Mar de Ross Ross e  e o Mar de Weddell. Weddell. A terra firme é visível sobre o oceano com 17.968 km de costa O Oc Ocea eano no Antá Antárc rcti tico co,, co com m uma uma pr prof ofun undi dida dade de ge gera ralm lmen ente te comp compre reen endi dida da entr entree os 4. 4.00 0000 e 5. 5.00 0000 metr metros os,, é um oc ocea eano no  profundo com poucas zonas zonas estreitas de águas pouco profundas profundas.. A  plataforma continental continental   an antá tárc rctic ticaa é es estr trei eita ta e re rela lati tiva vame ment ntee  profunda em relação às outras: dos 400 aos 800 metros, contra uma média mundial de 133 metros.

Sumário Pretende-se que o estudante ten tenha ha conhecimentos conhecimentos no âmbito de a geomorfol geomor fologi ogiaa litorâ litorânea nea,, e oc ocean eanogr ográfi áficas cas de forma forma que tenha tenha domínio dos conceitos inerentes ao tema , os instrumentos usados e a compreensão compreensão de diferentes fenóm fenómenos enos observados aaoo longo do litoral e nos oceanos.

Exercícios 1. Conc Conceitue eitue a geom geomorfolo orfologia gia oceanogr oceanográfica áfica 2. Apon Aponte te e caut cauterize erize os diferente diferentess oceanos oceanos

 

Unidade XV As configurações da Costa Introdução

Alguns factores externos, como mudanças do nível do mar ou a construção de obras de engenharia que interrompam o transporte litorâneo de sedimentos, podem modificar sensivelmente o balanço sedimentar, consequen consequentemente temente A regi região ão cost costei eira ra es está tá si situ tuad adaa na front frontei eira ra do doss do dois is maio maiore ress ambi am bien ente tess do plan planet eta: a: co cont ntin inen ente te e oc ocea eano no.. É uma uma re regi gião ão de numerosas interacções biológicas, químicas, físicas, geológicas e meteorológicas O equilíbrio de uma praia depende da relação entre o aporte de sedi sedime ment ntos os e a capa capaci cida dade de de tr tran ansp spor orte te li lito torâ râne neo. o. Se uma uma quantidade de areia maior que aquela que pode ser transportada  pelas ondas é levada até a costa, a praia tenderá a acumular acumular areia. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

Objectivos



Caracterizar os processos costeiros;



Identificar os factores f actores do desenvolvimento costeiros;



Reforç Ref orçar ar co conhe nhecim ciment entos os so sobre bre proce processo ssoss de dinâmi dinâmica ca supe su perf rfic icia ial, l, tais tais co como mo:: er eros osão ão,, movi movime ment ntos os de mass massa, a, subsidências/colapsos subsidências /colapsos e processos costeiros.



Processos costeiros As áreas costeiras vêm, ao longo da história, sendo ocupadas de form formaa ba bast stan ante te rápi rápida da e de deso sord rden enad ada, a, to torn rnan ando do co cons nsta tant ntee a ocorrência de problemas ambientais, com elevadas consequências sócio-econômicas. Um dado que demonstra a intensificação do crescimento humano em zonas costeiras é a presença de 2/3 da

crescimento humano em zonas costeiras é a presença de 2/3 da  população mundial vivendo ao longo da costa, sendo que em

 

Moçambique a maior parte da população situam-se nessas áreas (Souza & Suguio, 1986 apud Suguio, 1999).

Portan Por tanto, to, os es estud tudos os amb ambien ientai taiss dos pro proces cessos sos cos costei teiros ros vê vêm m ac actua tualme lmente nte ganhan ganhando do gra grande nde enfoqu enfoque, e, princ principa ipalme lmente nte por porque que  permitem caracterizar as áreas costeiras e possibilitar um adequado  planeamento do uso uso do solo, de mod modoo que tais áreas possam possam abrigar  as grandes demandas de turismo, urbanizaçã urbanizaçãoo e industrialização. industrialização.

Infant Inf antii Jr & For Fornas nasari ari Fil Filho ho (1998) (1998) consid considera eram m co compl mplexo exoss e dinâmicos os processos geomorfológicos costeiros, sendo constante a ocorrência de modificações na configuração da zona costeira, devi devido do a actu actuaç ação ão de pr proc oces esso soss er eros osiv ivos os,, de tr tran ansp spor orte te e sedimentação. Os referidos autores ainda colocam que "o estudo dos processos costeiros exige o registo e a observação de um  grande número de variáveis (pressão barométrica, temperatura, humi humida dade de,, dire direcç cção ão e in inte tens nsid idad adee do doss ve vent ntos os,, di dire recç cção ão e ve velo loci cida dade dess da dass co corr rren ente tess ma mari rinh nhas as,, ge geom omet etria ria da dass on onda das, s, natureza e distribuição dos sedimentos, entre outras), durante um longo período de tempo (o mínimo dois anos, caso se disponha de dados históricos de alguns parâmetros mais representativos) ".

Em Moç Moçam ambiq bique, ue, os es estud tudos os ad adequ equado adoss de áreas áreas costei costeiras ras são ainda incipientes. Esta é uma área que deverá apresentar grande demanda nos próximos anos, dadas as características do país. As fotos a seguir apresentam alguns exemplos da força e da energia dos processos costeiros, que em muitos casos causam problemas econômic econ ômicos os às populaçõ populações es locais locais (Proin/Cap (Proin/Capes es & Unes Unesp/IGC p/IGCE, E, 1999).

 

 



ig. 1:

Praia de ponta gea-Beira,Mocambique

  Fig 2: Região norte Moçambique-Nacala

 A figu figura ra abai abaixo xo apre aprese sent ntaa as no nome menc ncla latu tura rass mais mais co comu muns ns utilizadas para se referir às zonas costeiras (modificada de Infanti Jr  & Fornasari Filho, 1998; organizada por Fábio Reis).

 

Com base na figura anterior, veremos a seguir alguns conceitos das morfologias costeiras mais encontradas no litoral brasileiro (Infanti Jr & Fornasari Filho, 1998).

formadas as por sedime sedimento ntoss solto soltos, s, de granul granulome ometri triaa Praias::  são formad Praias variada, varia da, comp composto ostoss princ principalm ipalmente ente de quar quartzo, tzo, contendo contendo ainda ainda feldspatos, fragmentos de rochas, entre outros minerais. As praias sã sãoo

bast staante dinâm inâmic icaas, apre ressen enta tand ndoo

mud udaanç nçaas

de

sua

configuração dependendo do aporte de sedimentos. Se esse aporte for maior do que a saída de sedimentos, ocorre a expansão da linha de costa e, se a entrada de sedimentos for menor que a saída, a  praia encontra-se em processo de recuo da lin linha ha de costa.

Dunas: constituem-se de feições formadas de sedimentos arenosos Dunas: que são transportados pela acção dos ventos. Nas zonas costeiras as dunas, ou as denominadas dunas frontais ou ante-dunas, muitas vezes, tem o papel de diminuir a energia das ondas, principalmente dura durant ntee a ocor ocorrê rênc ncia ia de re ress ssac acas as.. As du duna nass ap apre rese sent ntam am uma uma dinâmica bastante complexa, sendo suas migrações influenciadas

 

 pela direcção dos ventos predominante predominantes, s, que por sua vez depende da conformação costeira.

Mangues: morfologia costeira desenvolvida em regiões baixas e abri abriga gada dass do lito litora ral, l, de de decl cliv ivid idad adee muit muitoo su suav ave, e, in inun unda dada dass  periodicamente,, onde ocorre deposição de sedimentos finos, sendo  periodicamente área áreass parc parcia ialm lmen ente te reco recobe bert rtas as po porr ve vege geta taçã çãoo ca cara ract cter erís ístic ticaa (halóf (ha lófita itas). s). Con Consti stitue tuem-s m-see ver verdad dadeir eiros os ber berçár çários ios para para muitas muitas espécies do litoral. Os mangues são extremamente influenciados  pelo delicado equilíbrio dinâmico entre as variações dos níveis de maré, o aporte fluvial e as taxas de deposição/erosão. deposição/erosão.

Restingas:  são definidas como cordões arenosos paralelos e de Restingas:  pequena elevação, elevação, que protegem costas baixas ou fecham pequenas pequenas enseadas, estando sua origem ligada ao recuo do mar. Apresentam vegetação característica. corresp spon onde dem m a co corp rpos os de ág água ua po pouc ucoo pr prof ofun undo dos, s, lagunas:  corre lagunas: alongados paralelamente à linha de costa, sendo separados do mar   por uma barra móvel de areia ou cascalho. A comunicaç comunicação ão com o mar é muito dinâmica, podendo ser temporária ou permanente, sendo feita por aberturas nas barras.

Falésias: são formadas pela acção erosiva das ondas sobre a rochas Falésias: de uma encosta continental. Seu desenvolvimento está associado à escavação causada por pulsões de pressão devido à quebra de ondas, golpes de aríete ou compressão do ar em fracturas, que removem

os

fra fragmentos

rochosos

da

base

da

falésia,

desestabilizando-as e ocasionando o desmoronamento pela acção de seu próprio peso.  

 

A se segui guirr ver verem emos os inform informaç ações ões sob sobre re alguma algumass con conseq sequên uência ciass negativas da interacção entre o Homem e os processos naturais.

Região Costeira A região costeira está situada na fronteira dos dois maiores ambientes do planeta: continente e oceano. É uma região de numerosas interacções biológicas, químicas, físicas, geológicas e meteorológicas. meteorológicas. Este ambiente é uma região de mudança, no qual o mar actua alterando a forma e a configuração do cont contin inen ente te.. Algu Alguma mass ve veze zess oc ocor orre rem m al alte tera raçõ ções es  bastante rápidas; outras vezes, lentas a ponto de não serem percebidas por uma pessoa durante toda a sua vida; mas do ponto de vista do tempo geológico, estas lentas alterações tornam-se muito expressivas.  Na verdade são vários os factores que determinam a evolução de cada uma das regiões litorâneas. Estes factores apresentam variações temporais e espaciais dist distin inta tass e vã vãoo de desd sdee fa fact ctor ores es cl clim imát átic icos os at atéé fenômenos tectônicos de escala global.  

Característicass das Praias Característica Para a maior parte das pessoas, praia é a região mais fami famili liar ar em se trat tratan ando do do ambi ambien ente te mari marinh nho. o. Mesmo o visitante mais ocasional percebe que a região não é estática ao reparar que as vezes a praia se encontra muito larga, outras vezes estreita, com

uma inclinação maior que o normal, ou que dunas de arei areiaa na regi região ão po post ster erio iorr po pode dem m de desa sapa pare rece cer. r.

 

Reaalm Re lmen ente te,, assi sim m ela é: um am ambbie iennte muit muitoo dinâmico! As

praias

são

formadas

por

sedimentos

inconsolidados, delimitadas de um lado pela região onde a passagem das ondas não mais movimenta os sedimentos do assoalho marinho, profundidade esta denominada base da onda e do outro, também onde, de modo geral, não ocorre movimentação de areia, regi região ão deno denomi mina nada da berm bermaa (v (vej ejaa de defin finiç içào ào mais mais adiante), ou ainda por alguma feição do relevo como uma falésia, por exemplo. Uma prai Uma praiaa pode pode aind aindaa se serr su subd bdiv ivid idid idaa em três três regiões: face praial, ante praia (também chamada de estirâncio ou estirão) e pós-praia, de acordo com sua localização em relação às alturas das marés. A face praial compreende a região que vai do nível de maré baixa até além da zona de arrebentação, em geral, até a base da onda. Antepraia é a região entre marés, ou seja, entre o nível da maré baixa e o da maré alta. É, portanto, a  porção da praia que sofre normalmente a acção das marés e os efeitos do espraiamento e refluxo da água. A região pós-praia localiza-se fora do alcance das ondas e mares normais, e somente é alcançada pela água quando da ocorrência de marés muito altas ou tempe tem pesta stades des.. Nesta Nestass reg regiõe iõess formam formam-se -se ter terraç raços os denominadas bermas, que apresentam uma secção

tran transv sver ersa sall tria triang ngul ular ar,, co com m a su supe perf rfíc ície ie de to topo po horizontal ou em suave mergulho em direcção ao

 

cont contin inen ente te e a su supe perfí rfíci ciee fro front ntal al co com m merg mergul ulho ho acentuado em direcção ao mar.   Figura 4 : Praia arenosa, mostrando a localização da berma.

   Na pós-praia pode ainda aparecer uma região com maio ma iorr in incl clin inaç ação ão,, deno denomi mina nada da es esca carp rpaa pr prai aial al,, causada pela acção de ondas normais de maré alta que cortam a praia, originando essa abrupta mudança em sua inclinação. A berma e a escarpa não se formam na ante praia devido à contínua passagem das ondas, ondas, nã nãoo permit permitind indoo assim assim qualqu qualquer er feiçã feiçãoo  permanente.   Figura 5: Praia arenosa, mostrando a localização da escarpa praial

 

  A praia é constituída por 3 elementos: o material, uma área costeira na qual este material se move e uma fonte de energia para movimentá-lo.  As arei areias as da prai praias as li lito torâ râne neas as sã sãoo ge gera ralm lmen ente te originárias dos rios que erodem os continentes e transportam seus fragmentos até o litoral, onde o mar  encarr enc arreg ega-s a-see de dis distri tribuí buí-los -los pel pelaa co costa sta.. Pode-s Pode-see também encontrar-se praias formadas por conchas ou outros materiais, bastando que tenham um tamanho, densidade e quantidade suficientes para tanto. Em certo rtos casos, pode ocorre rerr a deposição de determinados minerais úteis ao homem, como o caso das concentrações de monazita. Os mate materi riai aiss qu quee comp compõe õem m uma uma pr prai aiaa po pode dem m também ser de várias cores. Nas ilhas do Havai (EUA (EUA), ), por por exem exempl plo, o, há pr prai aias as de ar arei eiaa br bran anca ca,, compostas de esqueletos de corais, e praias de areias  pretas, nas quais o material é derivado de lava vulcâ vul cânic nica. a. Pod Pode-s e-see en encon contra trarr praias praias de co color loraç ação ão amarel ama rela, a, ver verde de ou ros rosa, a, de depen penden dendo do do mater material ial

específico ou dos tipos de conchas dominantes no

 

material depositado. A principal fonte de energia para a movimentação da areia é proveniente das ondas, que por sua vez se originam devido à acção de ventos sobre a superfície do mar. Quanto mais forte for o vento, maior a duração e maior a área na qual ele actua, maiores serão as ondas que chegam à costa. Quando ocorre um temporal próximo a região costeira, as ondas se serã rãoo fort fortem emen ente te esca escarp rpad adas as,, po pode dend ndoo muda mudar  r  rapidamente a configuração de uma praia. Há forte correlação entre a altura média das ondas, a inclinação da praia e a granulometria (tamanho do grão do sedimento). Quando as ondas são grandes, remove rem ovem m os grãos grãos men menore oress deixa deixando ndo soment somentee os maiores e mais difíceis de carregar. Restando apenas os grão grãoss ma maio iore res, s, a pr prai aiaa te tend ndee to torn rnar ar-se -se ma mais is inclinada (fig. 5), pois as ondas ao se quebrarem na  praia, rapidamente penetram pela areia, já que aumentam o espaço entre os grãos (espaço intersticial). Assim, a onda deixa maior quantidade de grãos de areia do que carrega de volta.   Figura 6: Diâmetro médio dos grãos de areia em função da inclinação da ante antepr prai aia. a. A un unid idad adee da ab abci ciss ssaa (incli (in clinaç nação ão da ant antep eprai raia) a) está está em term termos os de dist distân ânci ciaa ve vert rtic ical al em rela relaçção

a

dis distâ tânncia

hor oriz izon onta tall

 percorrida (Stowe, Essencials of  Ocea Oc eann Scie Scienc nce. e. Ne New w York York,, Jo John hn

 

Wiley & Sons, 1987. 353p.).

  O me meca cani nism smoo pelo pelo qu qual al as on onda dass modi modifi fica cam m as  praias baseia-se na ascensão dos grãos de areia pela turb turbul ulên ênci ciaa qu quee acom acompa panh nhaa a pa pass ssag agem em de uma uma onda, e a queda destes mesmos grãos sobre o fundo, quando a onda não exerce mais força ascensional sobre eles. Cada vez que um grão é erguido do substrato, vai ocupar posição diferente. Levando-se em conta que incontáveis milhões de grãos de areia estão sendo continuamente removidos e recolocados, a praia tem sua configuração alterada.  

Movimentação Sazonal de Areia Grande Gra nde parte do mov movime imento nto de mater material ial de uma  praia ocorre entre as barras submarinas, também chamadas de bancos de areia ou cristas, e a berma. Estas barras são produtos de erosão, pois a acção violenta das ondas corta a parte anterior da berma e deposita tal material a certa distância da costa. As barras se formam em condições tempestuosas,

 portanto, características do perfil de inverno de uma  praia (fig. 6), estação em que as tempestades são

 

mais comuns tornando as ondas maiores. Quanto menor a inclinação da praia, maior o número de  barras. Não se conhece exactamente como se formam, mas sabe-se estarem relacionadas com a altura e o comprimento das ondas que chegam à  praia (em tanques de experimentaç experimentação ão formam-se quanto a relação entre altura e o comprimento da onda é maior que 0,03).   Figura 7: Perfis de verão e inverno de um umaa prai praia, a, mo most stra rand ndoo qu quee no inve invern rnoo há remo remoçã çãoo de ar arei eiaa da  berma que é depositada nas barras e no verão ocorre a reconstrução da  berma (Bascom, 1960. Scientific American, 203(2):80-94.).

  As barras submarinas têm profundo efeito nas ondas que chegam a praia, as ondas maiores se quebram na  barra mais extensa, se refazem na depressão entre esta e a próxima, prosseguindo até a costa como ondas menores que se rompem nas barras interiores ou na superfície da praia. Assim, as barras agem

como um filtro de ondas, rompendo e reduzindo as

 

mais altas e permitindo a passagem das menores. Em  praias com pequena inclinação e com uma série de  barras, as ondas rompem-se e se refazem repetidamente, originando zonas de arrebentação de até 1,5 quilómetros. Depo De pois is da est staação de te temp mpeest staades as ond ndaas diminuem, devolvendo à areia das barras à praia; o material das barras exteriores preenche as depressões entr entree elas elas,, em emig igra rand ndoo ta tamb mbém ém pa para ra a be berm rma, a, reco recons nstr trui uind ndoo-aa em dire direcç cção ão ao mar. mar. Gr Gran ande dess tempesta temp estades des ocasiona ocasionais is ou tsunamis tsunamis (onda (ondass muito grandes causadas por distúrbios sísmicos que podem retirar toda a areia de uma praia e transportá-la para  profundidades tão tão grandes, que aass ondas normais normais não  podem mais alcançá-la alcançá-la e pouc poucoo devolvê-la a ppraia. raia.  

Correntes de deriva litorânea Os maiores problemas na manutenção de uma praia não são produzidos pelo movimento sazonal de areia da berma para as barras submarinas e vice-versa, mas pelo movimento de areia paralelo à costa. As ondas geralmente se aproximam da orla marinha formando um ângulo, e tendem a ser refractadas ou dobradas pelos contornos submarinos, que fazem a linha das ondas tornar-se paralela à linha da costa. As ond ondas, as, porém, porém, geral geralme mente nte nã nãoo são totalm totalment entee refrac ref ractad tadas, as, ocasio ocasiona nando ndo com isso isso uma cor corren rente te denominada de deriva litorânea, que surge apenas na

região de arrebentação arrebentação..

 

Est staa

corre orrennte é

de dem masia asiada dame ment ntee

le lennta pa para ra

transportar os grãos de areia por si mesma, mas tem tal acção facilitada pela região de arrebentação das ond ondas as,, que ma manntém tém a are reia ia em su susp speens nsãão. O mecani mec anismo smo é simple simples: s: na su super perfíc fície ie da praia, praia, as  partículas de areia transportadas pela água que chega descrevem um movimento de vai e vem na mesma direcção da corrente de deriva litorânea, de tal modo que cada onda as movimenta em um pequeno trecho ao longo da praia. Assim esta corrente de pouca velocidade é capaz de transportar grandes quantidades de material ao longo da cost costa, a, fre frequ quen ente teme ment ntee at atin ingi gind ndoo ci cifr fras as qu quee supera peram m 1000 me metr tros os cúb úbic icos os po porr di diaa, va valo lor  r  equi equiva vale lent ntee a cerc cercaa de 10 1000 gr gran ande dess ca cami minh nhõe õess carregados de areia, passando através de um ponto da praia a cada dia, ou caminhão de areia a cada 15 minutos.  

Figu Figura ra 8: Itin Itiner erár ário io do doss gr grão ãoss de areia na superfície de uma praia e deba de baix ixoo da água água,, ca caus usad adas as pe pela la corrente

de

deriva

litorânea

(Bascom, 1960. Scientific American, 203(2):80-94.).

 

A corrente de deriva litorânea pode também voltar-se em direcção ao mar, devido a presença de cânions subm su bmar arin inos os na plat plataf afor orma ma e ta talu lude de co cont ntin inen enta tall adjacente. Isso faz com que a praia possa terminar   bruscamente,, pois todo o sedimento que seria  bruscamente transportado por essa corrente ao longo da praia,  pode acabar desviado para esse cânion, onde os sedimento sedime ntoss ficarã ficarãoo de depos posita itados dos no lei leito to da ba bacia cia oceânica a muitas centenas de metros de  profundidade. Comoo toda Com toda a reg região ião litorâ litorânea nea é muito muito dinâm dinâmica ica,, dev deve-s -see ter ter caute utela com qua uais isqu queer ti tippos de construções que bloqueiam a movimentação de areia. Assim, construções como piers ou molhes devem ser  ac acom ompa panh nhad adas as por por es estu tudo doss oc ocea eano nogr gráf áfic icos os qu quee assegurem o não impedimento dos fluxos de água e areia na região. Muro para bloquear a invasão de água nas marés altas em edificações costeiras pode alterar também profundamente a praia na qual esse muro foi erguido. A retirada de areia de uma praia para a construção civil, pode também causar danos às praias da região. A construção de barragens hidro-eléctricas nos rios contribui para que haja redução do volume de areia que chega ao mar, podendo acarretar diminuição ou

mesm me smoo desa desapa pare reci cime ment ntoo de pr prai aias as em re regi giõe õess

 

dependentes dessa areia para a sua conservação. Ao longo da costa brasileira não se observa um  padrão definido na movimentaçã movimentaçãoo de areia. O sent se ntid idoo da deriv derivaa da co corr rren ente te li lito torâ râne neaa va vari riaa de região para região. Nas costas do Brasil encontra-se exemplos catastróficos de construções próximo das  praias, que acabaram por impedir o transporte de sedimentos ao longo da costa devido à interrupção do fluxo das correntes de deriva litorânea.

Corrente de Retorno Outro tipo de movimentação de água verificado com freq frequê uênc ncia ia em pr prai aias as é a ch cham amad adaa co corr rren ente te de retorno (fig. 9). Uma das principais causas para a ocorrência desta é a convergência de duas correntes de deriva litorânea em um ponto ao longo da praia, que, que, quan quando do ocor ocorre rem, m, se en enco cont ntra ram m e fluem fluem em direcção ao mar, na forma de uma corrente estreita e forte. Fig Figura ura 9: Exemp mplo lo da cor orre rent ntee retorno.

Outra causa para a existência da corrente de retorno

ocor ocorre re quan quando do onda ondass ma mais is al alta tass qu quee a médi médiaa se

 

rompem em sucessão rápida e elevam o nível da água dentro de uma barra submarina; á agua pode voltar vol tar tão ene energe rgetic ticame amente nte ao ma marr que, que, algum algumas as vez vezes, romp rompee a ba barr rraa em um lu luga garr estr trei eito to,,  produzindo a corrente corrente em sentid sentidoo oposto à praia. praia. A exis existê tênc ncia ia de dest staa corr corren ente te po pode de de depe pend nder er da topologia do fundo além da altura e período das ondas. Pode ser perigosa para os banhistas, por fluir, algumas vezes, com velocidade superior a 4 nós (mais de 7 quilômetros por hora). O banhista, caso encontre uma corrente deste tipo, não deve nadar em direcção a praia, mas paralelamente a ela, para então, ao sa sair ir da corr corren ente te de re reto torn rno, o, na nada darr na naqu quel elaa direcção.

Sumário A regi região ão cost costei eira ra es está tá si situ tuad adaa na front frontei eira ra do doss do dois is maio maiore ress ambi am bien ente tess do plan planet eta: a: co cont ntin inen ente te e oc ocea eano no.. É uma uma re regi gião ão de numerosas interacções biológicas, químicas, físicas, geológicas e meteorológicas Se uma quantidade de areia maior que aquela que pode ser transportada pelas ondas é levada até a costa, a praia tenderá a acumular areia.

Exercícios 1. Car Caract acteri erize ze os proces processos sos cost costeir eiros. os. 2. Ident Identifiqu ifiquee os ffacto actores res de desenvolv desenvolvimen imento to costeiro costeiros; s; 3. Ref Refira ira-se -se sob sobre re proc process essos os de dinâmi dinâmica ca superfic superficial ial,, tai taiss

como:

erosão,

movimentos

de

subsidências/colapsos subsidência s/colapsos e processos costeiros.

massa,

 

Unidade XVI Revolução dosinstrumentos estudos e cenográficos, métodos Introdução Esta unidade temática, apresenta os principais instrumentos usados nos estudos oceanográficos assim como os metodos que participam na revolução dos estudos Oceanográficos. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 

Expl Ex plic icar ar a infl influê uênc ncia ia do doss in inst stru rume ment ntos os no noss es estu tudo doss Oceanográficos

Objectivos



Reco Re conh nhec ecer er a im impo port rtân ânci ciaa da re revo volu luçã çãoo do doss es estu tudo doss Oceanográficoss na sociedade Oceanográfico



Aponta Apo ntarr e ca carac racter teriza izarr os dif difere erente ntess método métodoss usa usados dos no estudos da oceanografia

Revolução dos estudos cenográficos, instrumentos e método  Os registos históricos de conhecimentos sobre os oceanos, feitos na antigu ant iguida idade, de, se relac relacion ionara aram m co com m as qualid qualidade adess visíve visíveis is dos oceanos, isto é, forma, salinidade, temperatura, correntes, ondas, mare ma res, s, orga organi nism smos os vivo vivos, s, se sedi dime ment ntos os,, en entr tree ou outr tros os,, qu quee são são  parâmetros naturalmente nominados, entre os tópicos estudados modernamente, como linhas de pesquisa. As causas utilizadas para explicar os fenómenos descritos seguiam os modelos aceitos da épo pocca. Qu Quaanto à form formaa, o oce ceaano era pl plaano e te term rmin inaava abruptamente em algum lugar e a variação semi-diurna do nível do

mar (mares) era devida à respiração de um grande monstro a habitar as profundezas marinhas. A variação térmica, as ondas, os

 

sedimentos tinham o sol, os ventos, os sedimentos transportados da terra ao mar como os responsáveis. responsáveis. os valores salinos e as correntes eram mais difíceis de entender, enquanto os peixes, muito bem utilizados na alimentação e no comércio, eram explicados como  postos a serviço serviço da sobreviv sobrevivência ência humana. humana. A partir partir do Renasc Renascime imento nto a forma forma dos oceanos oceanos foi co conhe nhecid cidaa (continentes e pólos), a lei da gravitação universal permitiu a explicação do fenómeno das marés, as correntes e ondas foram explicadas a partir das equações da dinâmica, a salinidade foi explicada da mesma forma que os sedimentos marinhos e a teoria da ev evolu oluçã çãoo dos org organ anism ismos os vivos, vivos, de desen senvo volvi lvida da a partir partir dos resultados da viagem de circum-navegação da Terra, do navio de  pesquisas Challenger, em 1872/76, deu nova interpretação a existência dos peixes, mamíferos e outros habitantes dos oceanos. Depois Dep ois da via viage gem m do Cha Challe llenge nger, r, a descri descriçã çãoo do doss fenóme fenómenos nos físicos oceânicos consagrou o nome Geografia Física Marinha para a disciplina que estuda a distribuição geográfica das características físi física cass do doss ocea oceano noss e a ex exte tens nsão ão de dess ssaa de desc scriç rição ão às de dema mais is disciplinas básicas oceânicas, que também se estabeleciam, deu origem ao nome que se firma até hoje no cenário das ciências dos oceanos: a Oceanografia.  Na virada do século 20, os campos magnéticos, eléctrico e gravitacional haviam sido descritos, o elétron, e outras partículas cons consti titu tuin inte tess da maté matéri ria, a, de desc scob ober erta tas, s, ju junt ntam amen ente te co com m a verifi ver ificaç cação ão da co const nstânc ância ia da veloci velocida dade de da luz, luz, em qualqu qualquer  er  sistema de referência do nosso Universo. O elétron, o átomo, a molé mo lécu cula la,, a cé célu lula la,, o si sist stem emaa ge gené néti tico co fo fora ram m ra rapi pida dame ment ntee incorp inc orpora orados dos à lin lingua guagem gem da ciênci ciênciaa que se desenv desenvolv olvia, ia, na descri des criçã çãoo dos proces processos sos oc oceân eânico icos, s, nos quais quais po ponti ntific ficava ava o fenómeno da turbulência, e a forma desordenada com que agem os fluidos na condução da energia.

 

Incorporando também desenvolvimentos tecnológicos, resultantes do con conhec hecime imento nto cientí científic ficoo alcanç alcançado ado,, foram foram co const nstruí ruídos dos os  batiscafos para a observação do oceano profundo, em decorrência das duas grandes guerras mundiais, que ocorreram no século XX em 1914/18 e 1939/45 e, dessa forma, a terceira dimensão dos oceanos pode também ser objecto do método científico, através da observaçãoo directa. observaçã

2.1 Instrumentos e métodos de estudo Até a década de 20, as investigações oceanográficas dependiam de apar aparel elho hoss me mecâ câni nico coss pa para ra se sere rem m ex exec ecut utad adas as.. Medi Mediçõ ções es de  profundidade, por exemplo, eram feitas com cabos e pesos, o que implicava em um tempo demasiadamente longo para determinação da profundidade no centro das bacias oceânicas. Em função disso, a morfologia do fundo submarino era muito pouco conhecida. Com o adve advent ntoo da elec electr trón ónic icaa e do ec ecob obat atím ímet etro ro so sond ndag agen enss re remo mota tass  passaram a ser feitas, e uma grande quantidade de dados poderá então ser colectadas em um espaço de tempo relativamente curto. O conhecimento da geometria do fundo oceânico (profundidade, área e volume), bem como das suas várias províncias morfológicas (na figura abaixo) é então muito recente

Sonda de peso perdido destinada às medições das profundidades oceânicas e à colheita de amostras dos depósitos submarinos. Estas  pesquisas, entretanto, tinham forte carácter prático, de apoio a trabalhos de engenharia, e restritos apenas aos locais onde os cabos seriam instalados.

Ecossonda   Ele consiste em um aparelho electrónico que emite

 pulsos de sons em alta frequência, que se reflectem em qualquer  objecto sólido. Microfones sensíveis captam o som que retorna.

 

Calculando-se o tempo percorrido entre a emissão dos pulso e sua captação é possível determinar com precisão a profundidade, e mesmo montar mapas do fundo oceânico.

Esquema de uma ecossonda O advento dessa nova tecnologia causou um grande impacto nas  pesquisas oceanográ oceanográficas, ficas, iniciando uma nova era, permitindo o surgimento da Batimetria, a técnica de medição da profundidade do oceano, elemento básico para a determinação determinação do relevo submarino. O significado disso deve ser entendido tendo-se em conta que o método anterior de medida da profundidade envolvia o lançamento, ao lado do navio, de um pesado cabo de comprimento conhecido. Cansat Can sativo ivo e fre freque quente ntemen mente te imprec impreciso iso,, esse esse método método forne fornecia cia a medi me dida da da pr prof ofun undi dida dade de de ap apen enas as um po pont nto, o, to torn rnan ando do a elaboraç ração de mapas do re rellevo submarino uma tare reffa extr extrem emam amen ente te de demo mora rada da,, de desg sgas asta tant ntee e ca cara ra.. Na ve verd rdad ade, e,  praticamente impossível. A ecossonda, ecossonda, por outro lado, funciona com o navio em movimento, medindo a profundidade com grande  precisão e de uma forma contín contínua. ua.

 

O desen desenvol volvim viment entoo da eco ecosso ssond ndaa co condu nduziu ziu ao do sonar sonar,, que revolucionou a guerra naval. O fato marcante que inaugurou a Era das Pesquisas Batimétricas foi o início da Expedição Meteor (1925-1927), o primeiro esforço sistemático de estudo batimétrico extensivo do solo oceânico. Ela foi foi real realiz izad adaa pe pelo lo navi navio-o o-oce cean anog ográ ráfi fico co al alem emão ão Mete Meteor or,, qu quee concentrou sua atenção no Atlântico Sul. A Expedição Meteor  revelo rev elou, u, pel pelaa pri primei meira ra ve vez, z, a existê existênc ncia ia da Cordil Cordilhe heira ira MesoMesoAtlâ Atlânt ntic ica. a.

De Depo pois is,,

outr ou tras as

co cord rdil ilhe heir iras as

su subm bmar arin inas as

fo fora ram m

encontradas em todos os oceanos aparelho de mergulho autónomo, também conhecido como aqualung. Esse toque final para tornar o aqualung um instrumento prático foi dado pelo oficial da marinha francesa Jacques-Yves Cousteau em parceria com o engenheiro Émile Gagnan, da Société de Air Liquide, de Paris, que em tempo de guerra procurava uma improvisação para adaptar os motores dos automóveis, permitindo o seu funcionamento com gás de cozinha na falta de gasolina. Isso resultou em um novo regulador de pressão que podia ser usado para mergulho. Ainda que o uso inicial e imediato do aqualung tenha sido em operações militares navais, os estudos de Oceanografia Biológica tive tivera ram m um imen imenso so av avan anço ço co com m es essa sa in inve venç nção ão.. Graç Graças as ao aqua aqualu lung ng,, os cien cienti tist stas as pa pass ssar aram am a pe perm rman anec ecer er ma mais is te temp mpoo mergulhados em observações submarinas e ganharam liberdade de movimento dentro da água, podendo até mesmo acompanhar as espécies estudadas.

A invenção e aprimoramento do aqualung deu um grande impulso à Biologia Biolo gia Marinha e sua popular popularizaç ização. ão. Com ele, a visita visita a muitos muitos ambientes marinhos deixou de ser privilégio de poucos cientistas e

ficou ao alcance de inúmeros esportistas. Mergulhos até 40 metros de pro profun fundid didade ade co com m ess essee eq equip uipame amento nto não ex exige igem m esp espec ecial ial treinamento.

 

 

Fig:

câmaras fotográficas e

Sumário O estudo dos oceanos é importante porque só assim que se pode sabe saberr so sobr bree a mo morfo rfolo logi giaa do doss fu fund ndos os oc oceâ eâni nico coss be bem m co como mo a composição química e física das águas, assim como das rochas. Estes conhecimentos contribuíram para uma melhor gestão dos recursos existentes, tendo sempre a sua sustentabilidade para o futuro.

Exercícios 1. De forma res resumida fale da revolução do estudo da oceanografia 2. Apon Aponte te ooss m métod étodos os e iinstru nstrument mentos os usados usados

 

Unidade XVII

Bacias oceânicas Introdução

A Unidade Faz menção sobre as bacias oceânicas, mostrando o  processo da circulação circulação em bacias semi-fechadas, caracteriza caracterizadas das por  uma restrita comunicação com o oceano. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:



Obter conhecimento sobre as bacias oceânicas



Caracterizar as bacias oceânicas



Objectivos

Bacias oceânicas 

O conceito de bacia oceânica reside, de certa forma, na presença de uma crosta basáltica subjacente. No entanto, do ponto de vista sedi se dime ment ntol ológ ógic ico, o, um umaa ba baci ciaa é uma uma re regi gião ão se semi mi fe fech chad adaa co com m circulação relativamente restrita, e sendo assim as bacias oceânicas se distinguem de outros tipos de bacias apenas por serem maior  (Fri (Frieedm dman an et al 1992 1992). ). Vári Várias as ba baccia iass sedi dim men enta tare ress com características morfológicas semelhantes às planícies abissais são encontradas em mares interiores, como o Mar Negro e Mar Báltico, em lago lagoss cont contin inen enta tais is co como mo o Ma Marr Cásp Cáspio io,, ou em re regi giõe õess localmente muito deprimidas do fundo marinho como a bacia de Cariaco Caria co (Golfo do México) México) . O que difere a sedime sedimentaç ntação ão nestes locais é a provável existência de condições químicas particulares, decorrentes da estagnação de parte da massa de água resultante de

 particularidades na na circulação.

 

 No Mar Mediterrâneo, Mediterrâneo, por exemplo, a água água marinha provenie proveniente nte do Atlâ Atlânt ntic icoo aume aument ntaa gr grad adat ativ ivam amen ente te a sa sali lini nida dade de,, de devi vido do à evaporação, e à medida que se desloca para o oeste torna-se mais densa. A água mais densa flui para fora da bacia junto ao fundo (Figura 7), como em um estuário invertido. Já no mar Negro, onde, à semelhança do Mar Mediterrâneo, a comunicação com o mar  exte exteri rior or é rest restri rita ta devi devido do à uma uma el elev evaç ação ão su subm bmar arin ina, a, o fl flux uxoo relativamente elevado de água doce bloqueia a entrada da água salgada e a ventilação da água mais profunda (Figura 7). Com isso, a taxa de consumo de oxigénio dissolvido pela oxidação da matéria orgânica é maior que a taxa de introdução de oxigénio, e condições anóxicas ou pouco oxidantes ocorrem junto ao fundo.

Em bacias semi-fechadas com limitada comunicação com águas exteriores, a coloração dos sedimentos é acinzentada. Já em bacias completamente anóxicas os sedimentos são de coloração escura com teores de matéria orgânica de até 35% (em oposição a um máximo máxi mo de 2,5% em ambi ambiente entess oxidantes oxidantes)) (Friedman (Friedman et al 1992). 1992). Em bacias localizadas em regiões áridas e quentes, os depósitos de fundo fun do pod podem em se serr eva evapor poríti íticos cos,, de desde sde que não ha haja ja condiç condições ões anóxicas no fundo. Não é conhecido nenhum exemplo actual de formação de evaporitos (Friedman et al 1992), sendo hipotética a deposição sugerida na Figura 7.

 

 Figura : - Esquema da circulação em bacias semi-fechadas, caracterizadas por uma restrita comunicação comunicaç ão com o oceano. No desenho à esquerda ocorre o gradativo aumento da salinidade  para dentro da bacia devido à evaporação evaporação,, com a consequen consequente te mudança na composição dos  precipitados (indicado (indicado no topo da figura).

Sumário Unida Uni dade de faz ref referê erênc ncia ia sob sobre re as princ principa ipais is ca carac racter teríst ística icass da dass  bacias, em climas diferentes, isto e em clima árido e em bacias semi fechado com agua de fundo anoxica.

Exercícios 1. Faça a cclassi lassifica ficação ção das baci bacias as oceâ oceânica nicass 2. Exp Expliq lique ue o proce processo sso ddaa evapo evaporaç ração ão da água no oceano atlântico

 

Unidade XVIII Aspecto geral da morfologia litorrânea Introdução

 Na abordagem sobre o aspecto geral da morfologia litoranea, encontramos ao nível do domínio litoraneo, assim como continental alguns elementos morfológicos. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 





Objectivos

Obter conhecimento sobre morfologia litorânea. Apontar os elementos morfológicos. Descrever os elementos morfológicos litorâneos.



Aspecto geral da morfologia litorânea A crosta oceânica forma o fundo dos grandes oceanos e difere da crosta continental essencialmente pela sua pouca espessura. Das áreas áre as cobert cobertas as pe pelas las águ águas as oceân oceânica icass pode-s pode-see co consi nsider derar ar um domínio continental e um domínio oceânico.  No domínio continental englobam-se os seguintes elementos morfológicos: 

Plataforma continental – zona circundante da maior parte das costas, ligeiramente inclinada, coberta por sedimentos continentais, que corresponde às zonas marginais imersas dos continentes; zona que prolonga o continente para o mar  até a uma profundidade de 200 m



Talude continental (ou vertente continental): – nesta zona, o declive acentuado, corresponde a porção intermediária

 

recobe rec oberta rta por sedimentos sedimentos   finos e oceânicos propriamente dito. ito. é, mu muit itaas

veze zess,

sul ulccado po porr

de desf sfil ilaade deir iroos,

repr repres esen enta tand ndoo o li limi mite te da pa part rtee imer imersa sa do do domí míni nioo continental; a zona imersa estende-se até profundidades de 4000m.  No domínio oceânico englobam-se os seguintes elementos morfológicos: 

Planícies abissais – zona plana que ocupa grande extensão do fundo dos oceanos e que ocorre às profundidades de aproximadamente, 5000 metros em média. São superfícies quase planas que representam o tecto da crosta oceânica não  perturbada, oculta por uma camada de sedimentos  pelágicos, de um modo geral pouco espessa. espessa. Os relevos que  perturbam esta planície são normalmente de origem vulcânica, mas dividem-se em dois grupos consoante são, ou não sismicamente activos.



Dorsais médio-oceânica médio-oceânicass  – são relev relevos os vulcâ vulcânic nicos os do doss fundos oceânicos que se situam geralmente na parte média ou nos bordos dos oceanos, formadas por alinhamentos de cadeias montanhosas montanhosas separadas por riftes; elevam-se a 3000 m acima dos fundos das bacias e estendem-se por uma largura se cerca de 1000 km.



zonas profu profundam ndamente ente entalhadas entalhadas no Fossas oceânicas  – zonas fundo oceânico, onde se verifica a convergência de placas tectónicas; localizam-se perto dos arcos vulcânicos ou na  base do talude continental, nas proximidades de cadeias montanhosass que ocorrem nas margens dos continentes. montanhosa



Bacias Baci as oceâ oceânica nicass  – na nasc scem em,, ev evol olue uem m e morr morrem em co com m

relativa rapidez, pelo que os seus fundos são essencialmente constituídos por rochas relativamente recentes.

 

Sumário Esta unidade é importante porque vai fornecer conhecimento sobre a constituição morfológica do fundo oceânico. Com base deste conhecimento o estudante vai estar em condições de fazer uma classificação dos elementos morfológico no domínio continental e oceânico.

Exercícios 1. Esq Esquem uemati atize ze a mor morfol fologi ogiaa oceânic oceânicaa e mostre mostre os dif difere erente ntess domínios. 2. Dife Diferencie rencie a talu talude de Co Continen ntinental tal co com m a pplatafo lataforma rma ccontin ontinental ental

 

Unidade XIX Aplicações dos estudos de geomorfologia  Na presente unidade desenvolve-se algumas consideraç considerações ões que  permitam compreende compreenderr a dinâmica subjacente aos riscos Geomorfologicos e processos de inundação, em particular sobre sua incidência em áreas urbanas. Além disso, procura-se ressaltar  alguns aspectos que envolvem a concepção de risco ambiental associado a este tipo de evento, incide também sobre as cheias e inunda inu ndaçõe çõess ini inicia cia co com m uma aprese apresenta ntaçã çãoo da dinâmi dinâmica ca des desses ses  processos enquanto enquanto even eventos tos naturais. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 

Obte Ob terr conh conhec ecim imen ento toss so sobr bree as ap apli lica caçõ ções es do doss es estu tudo doss geomorfogicos;

Objectivos



Conceptualizarr os riscos geomorfogicos; Conceptualiza



Caracterizar a instabilidade das vertentes;



Compre Comp reen ende derr os el elem emen ento toss qu quee co cons nsti titu tuem em o mode modelo lo conceptual do risco. 

Aplicações dos estudos de Geomorfologia O risco se refere à probabilidade de ocorrência de eventos naturais e sua intensidade em uma determinada área. As áreas que se apresentam maior possibilidade de processos naturais que podem afectar a população são os chamados murros ou encostas, ocupadas

 por grande parte da população na nass grandes metrópoles. metrópoles.

 

Es Esta tass apre prese senntam tam clima lima,, con ondi diçções na natu tura rais is e ocu cuppaç açãão desordenada

que

aumentam

a

pro robbabilidade

de

ri risscos

geomorfológicos. Grande parte dessas cidades não foi ocupada de forma organizada e que atendesse a um zoneamento integrado em que se leve em conta as características naturais e possibilidades de uso da terra. Os ris risco coss geom geomor orfo foló lógi gico coss ac acon onte tece cem m pr prin inci cipa palm lmen ente te po por  r  di dinâ nâmi mica cass de enco encost stas as re rela laci cion onad adas as ao aoss pr proc oces esso soss er eros osiv ivos os,,  principalmente devido a retirada da cobertura vegetal e por  ocupação indevida dessas localidades. As chuvas e a força de gravidade

impulsionam

os

pro roccessos

erosivos,

como

deslizamentos, movimentos de massas, entre outros. O que ocorre nas encostas acaba por produzir problemas em outras áreas quando há o fluxo de águas correntes e sedimentos que inundam riachos e canais construídos para dar vazão ao fluxo de água. Isso gera entu entulh lhos os de lixo lixo e de se sedi dime ment ntos os,, co como mo ar arei eia, a, ar argi gila la e si silt lte, e,  provocando perdas perdas e danos danos.. 

Percepção social do risco Embora o conceito de acção antrópica permita estabelecer uma relação genérica de causalidade, ele é insuficiente para caracterizar  uma problemática ambiental. A noção de risco ambiental implica que se definam os grupos populacionais expostos aos riscos, a  percepção e capacidade que os mesmos dispõem para reconhecer e enfrentar situações de risco. Como ressalta ( TORRES, p.59) a exposição a essas situações remete a uma questão distributiva: "os indivíduos não são iguais perante os riscos ambientais. Ambientais são distribuídos desigualmente, assim como a renda e o acesso a serviços públicos"

 Neste sentido, quando se menciona menciona os efeitos da urbanização sobre

 

a dinâmica de um processo natural, há que se considerar que a urbanização, como destaca HARVEY, é um processo social no qual a ampla gama de actores e interesses sociais se relacionam "através "atrav és de uma con config figura uraçã çãoo espec específi ífica ca de prátic práticas as es espac paciai iaiss interligadas" (HARVEY, p. 51). Embora nem todas as práticas espaciais adquiram uma conotação de classe, este autor destaca que no capitalismo essas práticas tendem a apresentar esse carácter,  pois estão associadas associadas às condições de realização do capital e à reprodução e controle da força de trabalho. MATTEDI ao referir-se à problemática das enchentes destaca que essee fen ess fenôme ômeno no vem adq adquir uirind indoo maior maior amplit amplitude ude nas última últimass décadas, implicando a reformulação do entendimento que se tem acerca do mesmo; as enchentes deixam de ser percebidas como fenômenos ocasionais ou acidentais, Consolida-se a hipótese de que "na base dos condicionamentos estruturais que desencadeiam es esse se pr prob oble lema ma enco encont ntra ramm-se se op opçõ ções es po porr moda modali lida dade dess de desenvolvimento desenvolvime nto sócio-econôm sócio-econômico ico ". Para o caso das enchentes urbanas, este autor recorre ao conceito de situaç situação ão de eme emergê rgênci nciaa enqua enquanto nto referê referênci nciaa a fenôme fenômenos nos recorr rec orrent entes es,, ond ondee as rel relaç ações ões entre entre so socie cieda dade de e na natur turez ezaa são apre apreen endi dida dass atra atravé véss da du dupl plaa di dime mens nsão ão en envo volv lvid idaa po porr ta tais is fenômenos: enquanto eventos e por seu impacto. O prim primei eiro ro as aspe pect ctoo reme remete te ba basi sica came ment ntee ao aoss co cond ndic icio iona nant ntes es de deco corr rren ente tess da di dinâ nâmi mica ca da na natu ture reza za,, en enqu quan anto to o se segu gund ndoo relac rel acion iona-se a-se de mod modoo ace acentu ntuado ado co com m a organi organiza zaçã çãoo social social,, no sentid sen tidoo em que es esta ta con condic dicion ionaa as formas formas de ap aprop ropria riaçã çãoo da natureza. O risco risco geomo geomorfo rfolog logico ico ao nível nível social social procu procura ra ev evide idenci nciar ar a

importância do estudo dos processos erosivos para a arquitectura, na medida em que os edifícios são construídos sobre um terreno real e que tem uma modelagem geomorfológica específico fruto,

 

entr entree outr outros os as aspe pect ctos os,, da ac acçã çãoo da dass ág água uass pl pluv uvia iais is so sobr bree a superfície supe rfície do solo solo,, gera gerando ndo um processo processo que não se interrompe interrompe com a conclusão das obras.

É proposto aqui que o estudo e a caracterização desta modelagem, seja se jam m acre acresc scen enta tado doss aos aos pa parâ râme metr tros os us usua uais is co cons nsid ider erad ados os na elaboração do projecto arquitectónico tais como orientação (factor  deci decisi sivo vo para para o dire direcc ccio iona name ment ntoo da dass fa fach chad adas as), ), di dire recç cção ão e intensidade dos ventos, variação térmica local, etc.

A Ge Geom omor orfo folo logi giaa do te terre rreno no,, ra rara rame ment ntee é co cons nsid ider erad adaa pe pelo lo  projectista, à excepção excepção dos casos considerado consideradoss extremos –  ac acide idente ntess top topogr ográfi áfico coss ex excep cepcio cionai naiss com comoo linhas linhas de tal talveg vegue, ue, cumeadas e afloramentos rochosos significativos. Assim, Ass im, a top topogr ografi afiaa do ter terren renoo – especi especialm alment entee a de decli clivid vidade ade,, tornam-se decisivos na elaboração da primeira prancha do projecto: A imp implan lantaç tação ão do pro projec jecto to arquit arquitec ectón tónico ico.. O que no noss permit permitee deduzir que, em termos gerais, os processos erosivos estabelecidos  pela acção das águas de chuva não existem para o arquitecto, ou melhor, tais eventos não são relevantes para o projecto. A excepção notável é constituída pelos projectos em encostas que,  por força de lei, são objecto do projecto de geotécnica que discute,  principalmente, os riscos de movimento movimento de massa massa.. Es Essa sa dicoto dicotomia mia art artifi ificia ciall ent entre re a nature natureza za e a ac acção ção an antró trópic pica, a, resulta de uma visão conceitual incompleta, que não considera o dinamismo dina mismo do rele relevo vo e tem um denomina denominador dor comum comum no processo de erosão erosão ca causa usado do pel pelas as águas águas da chu chuva: va: para para desesp desespero ero dos modelistas, chove e choverá sempre e, portanto será inevitável considerar a acção das águas das chuvas sobre o sistema edifício-

terreno, um sistema mesológico, um denominador comum entre a natureza e a realização humana.

 

Torn To rnaa-se se impo imposs ssív ível el en entã tãoo pr pros osse segu guir ir co com m es essa sa se sepa para raçã çãoo conceitual – edifício e terreno – procedimento algo semelhante às visões antigas que separavam o ambiente natural do cultural, um equí equívo voco co que que es esco cond ndee o fa fato to de a pr próp ópri riaa na natu ture reza za se serr uma uma interpretação cultural humana. De facto, a poluição, a degradação ambiental e os desequilíbrios se estab est abele elece cem m em cada cada uma da dass instân instância ciass porque porque são faces faces da mesma moeda, do mesmo contexto ambiental.

Processos erosivos e o edifício: algumas referências conceituais e metodológicas Paraa efe Par efeito ito da pre presen sente te ref reflex lexão ão devem devem se serr de desta staca cados dos cin cinco co conceitos básicos: em primeiro lugar, este ensaio se fundamenta na construção e seus parâmetros (uso, dimensionamento, programa, ocupação) e no estudo da forma do terreno (suporte e sistema natu natura ral) l),, um umaa pe pequ quen enaa pa parc rcel elaa da su supe perf rfíc ície ie te terr rres estr tree

a

geomorfologia local.

Em se segu gund ndoo luga lugar, r, a ág água ua – ta tant ntoo a su subs bsup uper erfi fici cial al qu quan anto to a superficial e, em especial, a da chuva – é um elemento modelador  da superfície terrestre. E, por conseguinte, ela é um dos principais agentes responsáveis pela geomorfologia do terreno e esculpe o mesmo através de um processo. Exce Ex cept ptua uand ndo-s o-see a acçã acçãoo an antró trópi pica ca,, a ág água ua é o el elem emen ento to qu quee apresenta maior velocidade de actuação sobre a superfície do solo e das edificações, o que estabelece a necessidade de, em estudos de caso casoss ur urba bano nos, s, a ne nece cess ssid idad adee de se serr in inve vest stig igad adoo o in inte terrrelacionamento entre as variáveis:  descarga líquida, carga sedimentar, declive, área e comprimento da

encosta, velocidade do fluxo, o tipo e a rugosidade dos pavimentos se considerarmos que o relevo urbano foi alterado artificialmente

 

(taludes, pavimentos industriais e outros elementos da circulação horizontal e vertical).  Neste particular, deve ser considerado o volume e a velocidade de tran transp spor orte te de se sedi dime ment ntos os de so solo lo,, ac acre resc scid idoo do vo volu lume me e do montante de resíduos sólidos produzidos e transportado pela acção das águas da chuva e que podem ser tipificados. Em áre áreas as urban urbanas, as, es estes tes sedime sedimento ntoss se co const nstitu ituem em de resídu resíduos os sólidos captados pela rede de águas pluviais e ainda, no meio urb urbano, no, deve evem se cons consti titu tuir ir de re resí sídduo uoss di divversos rsos e nã nãoo exclusivamente exclusivame nte pedológicos pedológicos..

Instabilidade das vertentes A nível nível de riscos riscos natur naturais ais,, as áreas áreas de terraç terraços os são afect afectada adass  principalmente por movimentos de vertente (fluxos ( fluxos de detritos, de lama lama e desa desaba bame ment ntos os). ). Sã Sãoo vá vário rioss os re regi gist stos os hi hist stór óric icos os de  jornalistas, populares e escritores de quedas de muros e “enxurradas” após precipitações intensas abundantes, causadoras de grandes prejuízos materiais (Bateira, et al, 2004).  Nas áreas dos dos Vales são mais afectada por episódios episódios chuvosos chuvosos que, embora esporádicos, se caracterizam por uma intensidade bastante forte. Estes episódios, associados a períodos mais prolongados de  precipitação, são responsáveis responsáveis por uma forte dinâmica de vertentes, como a que se observou no verão de 2000, altura em que, em resultado de um período excepcionalmente pluvioso, ocorreram divers div ersos os movime movimento ntoss de ve verte rtente nte atravé atravéss do levant levantame amento nto de campo nas zonas piloto, registaram-se vestígios de instabilidade em vertentes (quedas de muros, muros reconstruídos, alinhamentos de quedas de muros e cicatrizes de fluxos), testemunhos de episódios de instabilidade anterior. Para além disso, as formações superficiais

existentes são também um importante indício dessa instabilidade. Apesar da menor frequência de ocorrência, estes processos marcam de forma indelével a paisagem de muitas regiões.

 

 Na elaboração de cartografia da susceptibilidade a movimentos de vert verten ente te po pond nder erar aram am-s -see

os se segu guin inte tess

cr crit itér ério ios: s: fo form rmaç açõe õess

superficiais, declive, rede hidrográfica, registos de instabilidade, fracturarão e presença de muros de suporte, tendo em conta a litologia e processos geomorfológic geomorfológicos os dominantes.  Na área de metassedime metassedimentos ntos (Bacia Hidrográfica da Meia Légua) se registaram cerca de 400 situações de instabilidade em terraços agrícolas agríc olas com muro de supo suporte rte (principa (principalment lmentee desabame desabamentos ntos). ). Enquanto na área de granitóides o número de ocorrências é muito menor, meno r, enco encontran ntrando-se do-se pequ pequenos enos desabame desabamentos, ntos, deslizam deslizamento entos, s, cicatrizes e depósitos de antigos fluxos. Verificámos por exemplo que na bacia do Zambeze, os valores mais elevados de concentração do fluxo, de declive e vertentes côncavas apresentam uma elevada coincidência com as áreas onde se observ observara aram m ma maior iores es indíci indícios os de instab instabili ilida dade de no noss muros muros de suporte. Por isso, concluir-se que estes factores contribuem de forma determinante para a instabilidade das vertentes organizadas em terraços agrícolas. organizadas com taludes em terra têm o mesmo comportamento de vertentes organizadas em terraços com muros de pedra, ou seja, se em te term rmos os de func funcio iona name ment ntoo hí hídr dric icoo se ve verif rific icam am re resp spos osta tass semelhantes às dos terraços com muros de pedra. Uma vez que a precipitação é o principal factor desencadeante dest destes es mo movi vime ment ntos os de ve vert rten ente te,, pa part rtiu iu-se -se da dass co conc nclu lusõ sões es do trabalho para elaborar um esquema interpretativo da estabilidade de vertentes.  Nos granitos, o factor de estabilidade das vertentes vai diminuindo  progressivamente  progressivame nte quando há períodos secos curtos entre os

epis episód ódio ioss de pr prec ecip ipit itaç ação ão e es este te fa fact ctor or di dimi minu nuii qu quan ando do as  precipitações têm maior maior intensidade e interva intervalos los mais reduzidos. Se

 

o período seco aumentar, para além dos 15 dias, o factor de estabilidade aumenta (Figura A).  Nos metassedimentos, metassedimentos, o factor de estabilidade das vertentes nas fases de precipitação, diminui em função da sua intensidade, mas depois do episódio o factor de estabilidade volta para o nível anterior (Figura B).

Esquema interpretativo da estabilidade de vertentes em granitos (A) e metassedimentos (B)

Processos de Inundação e situação de Risco Ambiental Desenvolve-se neste trabalho algumas considerações que permitam Desenvolve-se compreender a dinâmica subjacente a processos de inundação, em  particular sobre sua incidência em áreas urbanas. Além disso,  procura-se ressaltar alguns aspectos que envolvem a concepção concepção de risco ambiental associado a este tipo de evento.

Dinâmica dos processos de inundações

A ocorrência de inundações está associada à conjugação de factores de or orde dem m me mete teor orol ológ ógic icaa e hi hidr drol ológ ógic ica, a, re rela laci cion onad ados os ao aoss movimentos e mudanças de estado da água na baixa atmosfera, na

 

superfície supe rfície e subs subsolo, olo, os quais quais (evaporaç (evaporação, ão, evap evapotran otranspira spiração, ção, cond conden ensa saçã ção, o,

prec precip ipit itaç ação ão,,

in inte terc rcep epta taçã çãoo

pe pela la

ve vege geta taçã ção, o,

infiltraçã infilt ração, o, esco escoamen amento to supe superficia rficiall e subsuperf subsuperficia icial) l) compõem compõem o ciclo hidrológico. Os factores de ordem meteorológica apresentam maior dificuldade de previsão, devido ao seu grande número e à interdependência de  processos a que a atmosfera está sujeita. Entretanto, destacam-se a temperatura e os deslocamentos de massas de ar como factores fundamentais na determinação dos tipos de precipitação, sendo que alguns desses são mais propícios às inundações. As pre precip cipita itaçõe çõess (ch (chuva uvas) s) apr aprese esenta ntam m va varia riaçã çãoo quanto quanto às suas suas cara caract cter erís ísti tica cas, s, de dest stac acan ando do-s -see as va vari riaç açõe õess de vo volu lume me,, de distribuição temporal (regimes sazonais ou diários) e de intensidade (relação entre volume e duração). São essas variáveis, associadas aos aos fact factor ores es te temp mper erat atur uraa e co corr rren ente tess de ar ar,, qu quee pe perm rmit item em a defini def inição ção dos tip tipos os de precip precipita itaçã çãoo - convec convectiv tiva, a, orográ orográfic ficaa e frontal. Os dois primeiros tipos - convectivo e orográfico - se referem a  precipitações de abrangência localizada, enquanto as precipitações frontais são de abrangência regional. As convectivas resultam do aquecimento de camadas de ar húmido, nas proximidades do solo, devido às diferenças de temperatura em relação às porções mais altas da baixa atmosfera, ocasionando um movvim mo imeento nto bru brusc scoo de asce cennsã sãoo do ar meno noss de dennso so,, co com m consequentes processos de condensação e formação de nuvens e, muitas vezes, precipitação. Ocorrem principalmente em regiões temperadas e durante o verão, so sobb a for forma ma de tempes tempestad tades es violen violentas tas,, São ch chuva uvass de grande grande

intensidade e pequena duração, podendo ocasionar inundações em  pequenas bacias. bacias.

 

Massas de ar quente provenientes do oceano, ao se depararem com obst obstác ácul ulos os mont montan anho hoso sos, s, so sofr frem em pr proc oces esso soss de as asce cens nsão ão e resf resfri riam amen ento to,, com com form formaç ação ão de nu nuve vens ns,, da dand ndoo or orig igem em às  precipitações de tipo orográficas. Estas são de menor intensidade e maior duração O tip tipoo fro fronta ntall de pre precip cipita itaçã çãoo decorr decorree da con conver vergên gência cia en entre tre grandes massas polares e massas de ar quente e húmido. Esses choques ocasionam, ocasionam, no verão, chuvas intensas e de menor duração, e, no inverno, chuvas mais longas e de menor intensidade, As inunda inu ndaçõe çõess ass associ ociad adas as a este este tipo tipo de precip precipita itaçã çãoo ocorre ocorrem m em grandes bacias hidrográficas. O mecan mecanism ismoo co conve nvecti ctivo vo e orográ orográfic ficoo podem podem se sobrep sobrepor or aos efeitos das precipitações frontais, e a eles se devem as principais variações quantitativas das chuvas que ocorrem num determinado local. Além Alé m desse dessess fac factor tores es meteo meteorol rológi ógico cos, s, há outras outras co condi ndiçõe çõess que  podem interferir sobre a possibilidade de ocorrências de inundações,, as quais estão compreendidas num determinado tipo de inundações sistema - a bacia de drenagem. Segundo COELHO NETTO, a bacia de drenagem corresponde a "uma área da superfície terrestre que drena água, sedimentos e materiais dissolvidos para uma saída comum, num determinado ponto de um canal fluvial".  Neste sentido, ela é composta por várias unidades espaciais que servem de condutos à água: encostas, topos, fundos de vale, canais, corpos de água subterrânea, áreas irrigadas, sistemas de drenagem urbana, entre outras. Da água precipitada sobre uma bacia de drenagem, uma parcela retorna à atmosfera através de processos de evap evapor oraç ação ão da água água su supe perf rfic icia ial, l, ai aind ndaa du dura rant ntee a ch chuv uva, a, e de

evapot eva potran ranspi spiraç ração ão do so solo lo e planta plantas. s. O restan restante te partic participa ipará rá do escoament escoam entoo flu fluvia vial,l, por me meio io do escoam escoament entoo superf superfici icial al e da infiltração no solo.

 

A quantidade de água em cada um desses vectores - evaporação, escoamento e infiltração, varia conforme o clima, tipo de solo, de rocha, declividade, cobertura vegetal, entre outros elementos.

A vegetação exerce várias funções, entre as quais se destaca a de inte interc rceeptaç ptaçãão de part partee da pre reccip ipit itaaçã çãoo. Ela re reté tém m água  principalmente nas copas arbóreas e arbustivas, dando tempo para efectivação do processo de evapotranspiração. A capacidade de interc int ercept eptaçã açãoo est estáá rel relac acion ionada ada às ca carac racter teríst ística icass da cob cobert ertura ura vegetal, como tipo, forma e densidade, e é inversa ao volume e duração das chuvas - quanto mais intensas e ou mais longas as chuvas chu vas,, me menor nor a ca capac pacida idade de rel relati ativa va de int interc ercept eptaçã ação. o. Assim Assim,, apes apesar ar de se cons consti titu tuir ir em impo import rtan ante te fa fact ctor or de eq equi uilí líbr brio io hidrológico, durante as cheias a interceptação pouco influencia. Embora

a

proporção

entre

água

infiltrada

e

escoada

superficialmente seja variável, a infiltração tem uma participação acentuada no equilíbrio hidrológico. CHRISTOFOLETTI cita uma estimativa de que sete oitavos da quantidade anual de água que escoa para o mar se infiltram, pelo menos momentaneamente. Parte da água infiltrada é perdida para a atmosfera por evapotranspiração e devido à absorção pelas plantas. A outr outraa parc parcel elaa se dest destin inaa a re rese serv rvat atór ório ioss su subs bsup uper erfi fici ciai aiss e su subt bter errâ râne neos os,, on onde de pe perm rman anec ecee ar arma maze zena nada da e ou co conv nver erge ge lentamente para os fluxos fluviais (exfiltração).  A capacidade de infiltração está relacionada às características da chuva (principalmente a intensidade), da cobertura vegetal (quanto mais densa, maior a infiltração), do solo (solos profundos, com boa dren drenag agem em,, text textur uraa gros grosse seir iraa e gr gran ande de qu quan anti tida dade de de maté matéri riaa orgâni org ânica ca,, fav favore orece cem m a inf infilt iltraç ração) ão) e de ac activ tivida idades des bio biogén génica icass

(formação de bioporos decorrentes de enraizamento vegetal e da ac acçã çãoo da faun faunaa es esca cava vado dora ra). ). El Elaa varia varia du dura rant ntee o pe perí ríod odoo da

 

 precipitação, decrescen decrescendo do rapidamente no período inicial e tendendo a se estabilizar após certo tempo de chuva. Por fim, há o escoamento superficial constituído pela parcela de água água que que exce excede de à ca capa paci cida dade de de in infi filt ltra raçã ção. o. O es esco coam amen ento to superficial é o principal responsável pela alimentação dos fluxos fluvia flu viais, is, dur durant antee e ime imedia diatam tament entee após após as ch chuva uvas. s. Essas Essas águas águas alcançam mais rapidamente os canais de drenagem e, também, saem rapidamente da bacia; a alimentação dos fluxos fluviais passa então a depender, durante a estiagem, dos depósitos subterrâneos. A própria definição de escoamento superficial como contrapartida da capacidade de infiltração, indica que sobre ele actua os mesmos fact factor ores es que que defi define nem m es esta ta úl últi tima ma,, co com m a re ress ssal alva va de qu quee ta tais is fact factor ores es actu actuam am em se sent ntid idoo co cont ntrá rári rio. o. Assi Assim, m, po porr ex exem empl plo, o, enqu enquan anto to um umaa ve vert rten ente te co com m pe pequ quen enaa in incl clin inaç ação ão fa favo vore rece ce a infiltração, a maior declividade favorece o aumento do escoamento superficial. A urbanização pode também acarretar modificações no microclima que, embora a longo prazo, poderão ter impactos hidrológicos, afectando a qualidade da água das chuvas, diminuindo as vazões mínimas, etc. Mass o as Ma aspe pect ctoo de ma maio iorr vi visi sibi bili lida dade de qu quan anto to à re rela laçã çãoo en entr tree inundações e acção antrópica, se refere a ocupação do solo em áreas de várzeas (as planícies de inundação ou, na tipologia de CHRI CH RIST STOF OFOL OLET ETTI TI,,

os le leit itos os ex exce cepc pcio iona nais is). ). Em te term rmos os

hidrológicos, essa ocupação se dá em áreas de armazenamento temporário da água excedente dos canais fluviais, constituindo-se,  portanto, nas áreas áreas de maior risco risco.. Há certo consenso no meio técnico que o controle possível não é

sobre a cheia, mas sim visando atenuar os danos sobre a população. Isto Isto de deco corr rree da alta alta im impr prev evis isib ibili ilida dade de qu quan anto to à magn magnit itud udee e

 

frequência das inundações. Assim, o grau de protecção desejável e os custos a ele associados implicam em decisões que extrapolam o carácter técnico e assumem uma dimensão política.

Além disso, advoga-se hoje que as acções de controlo não devem se restri restringi ngirr a med medida idass de ca carác rácter ter es estru trutur tural. al. Def Define ine-se -se como como estrutural as acções que afectam as condições hidrológicas numa  bacia hidrográfica. E por não-estrutural aquelas que procuram adaptar a ocupação humana aos riscos de inundações. Entre Ent re as med medida idass estrut estrutura urais, is, lis listam tam-se -se:: co contr ntrole ole da co cober bertur turaa vegetal, controle da erosão dos solos, construção de diques ou  polders, modificações nos canais de drenagem, construção de reservatórios. As não-estruturais envolvem medidas de regulamentação do uso do solo e ou zoneamento das áreas de risco, definição de padrões de construção à prova de enchentes, seguros e acções de defesa civil.

 

Sumário As apli aplica caçõ ções es do doss es estu tudo doss ge geom omor orfo fogi gico coss sã sãoo de ex extr trem emaa importância, visto que ao falarmos de riscos geomorfológicos, estes acontecem principalmente por dinâmicas de encostas relacionadas aos aos proc proces esso soss eros erosiv ivos os,, pr prin inci cipa palm lmen ente te de devi vido do a re reti tira rada da da cobertura vegetal e por ocupação indevida dessas localidades. As chuvas e a força de gravidade impulsionam os processos erosivos, comoo des com desliz lizame amento ntos, s, mo movim viment entos os de massa massas, s, ent entre re outros outros,, Por  outro lado temos a vegetação como alternativa de mitigação, visto que que exer exerce ce vá vári rias as funç funçõe ões, s, en entr tree as qu quai aiss se de dest stac acaa a de inte interc rceeptaç ptaçãão de part partee da pre reccip ipit itaaçã çãoo. Ela re reté tém m água  principalmente nas copas arbóreas e arbustivas, dando tempo para efectivação do processo de evapotranspira evapotranspiração. ção.

Exercícios 1. De form formaa resu resumi mida da fa fale le do doss ri risc scos os ge geom omor orfo folo logi gico coss em Moçambique 2. Apon Aponte te as pr princip incipais ais ca causas usas da ins instabi tabilidad lidadee das verte vertentes ntes 3. Aponte onte alg algum umaas med edid idaas para min inim imiz izaar as chei eiaas e inundações

 

Unidade XX As colinas e relevo colinoso Introdução  No estudo do relevo colinoso deatacam se as Colinas médias que  predominam interlúvios com áreas de 1 a , topos planos, vertentes com perfis convexos à retilíneos.   Colinas Pequenas Com Espigões Locais Loc ais - Pre Predom domina ina int interf erflúv lúvios ios sem orient orientaç ação, ão, com sua área área infe inferi rior or a 1, topo toposs plan planos os e ar arre redo dond ndad ados os Co Coli lina nass Pe Pequ quen enas as Isol Isolad adas as,, Ex Exis iste tem m su supe perfí rfíci cies es ex exte tens nsas as e on ondu dula lada das, s, on onde de se localizam colinas baixas de 20 a 40 metros de tamanho, com vertentes suaves de perfis retilíneos. Drenagem de baixa densidade,  padrão dentrítico, dentrítico, vales abertos.

Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

Objectivos



Conceitualizar o relevo Colinoso;



Caracterizar o relevo Colinoso;



Reconhecer a importância do estudo do relevo colinoso;



Em topografia  topografia  e orografia orografia,, a proeminência topográfica, que também tamb ém se pode denomi denominar nar factor primário, altura relativa  ou

altura autónoma  é um conceito usado para a classificação de colinas   e montanhas colinas montanhas.. Defin Define-se e-se como o desnível desnível mínimo que há que descer desde o cume de uma colina ou montanha para chegar a outr outraa qual qualqu quer er,, desd desdee qu quee se seja ja mais mais al alta ta,, is isto to é, te tenh nhaa maio maior  r  alti altitu tude de.. Qu Quan anto to ma maio iorr pr proe oemi minê nênc ncia ia to topo pogr gráf áfic icaa te tem m uma uma montanha,

mais

se

destaca

entre

as

que

a

rodeiam,

independentemente da sua altitude. A proeminência, tal como a

altitude, é um valor absoluto para uma montanha, já que depende

 

unicamente do ponto mais baixo que une uma montanha com qualquer outra mais alta que ela.

O Monte McKinle McKinley, y, no Alasca Alasca,, é um dos de maior proeminência no mundo (altitude: 6.194m, proeminência: 6.138m)

Umaa regi Um região ão de conv conver ergê gênc ncia ia de ca cabe bece ceira irass em an anfit fitea eatr troo é caracterizada por apresentar topografia mais baixa, propícia para a  perfuração de poços em ambientes áridos, semi-áridos ou áreas com rios intermitentes. A água obtida através desses poços sustenta os agricultores, tanto  para a irrigação como para o consumo humano por consideráveis  períodos de estiagem. estiagem.

Relevo colinoso

 

Fig 2: Relevo colinoso e as cabeceiras em anfiteatro na regiao de Tarita  

 

Umaa regi Um região ão de conv conver ergê gênc ncia ia de ca cabe bece ceira irass em an anfit fitea eatr troo é caracterizada por apresentar topografia mais baixa, propícia para a  perfuração de poços em ambientes áridos, semi-áridos ou áreas com rios intermitentes. A água obtida através desses poços sustenta os agricultores, tanto  para a irrigação como para o consumo humano por consideráveis  períodos de estiagem. estiagem.

Rele Re levo vo Co Coli lino noso so (R (Rel elev evos os de degr degrad adaç ação ão,, em plan planal alto toss dissecados) Colinas Médias  -Predominam -Predominam

iinterl nterlúvios úvios com com áreas áreas de topos topos

 planos, vertentes com perfis convexos à retilíneos. Drenagem de média, padrão subretangular, vales fechados e abertos, planícies aluviais com presença de alagamento. Presença eventual de lagoas  perenes ou inacabáveis. inacabáveis. Colinas Pequenas Com Espigões Locais -

Predomina interflúvios

se sem m or orie ient ntaç ação ão,, com com su suaa ár área ea in infe feri rior or a 1 , to topo poss pl plan anos os e arred arr edond ondad ados, os, ág águas uas ca carac racter teriza izante ntess por possuí possuírem rem pe peque quenas nas erosões na encosta do rio chamadas ravinas, mudando seu fluxo de águaa . Ver águ Verten tentes tes ravina ravinadas das com perfis perfis convex convexos os a retilí retilíneo neos. s. Drenagem Drena gem de média média a ba baixa ixa densid densidad ade, e, pa padrã drãoo sulopa suloparal ralelo elo à dent dentrí ríti tico co,, vale valess fech fechad ados os , pl plan aníc ície iess al aluv uvia iais is às ve veze zess co com m inundações. Colina Col inass Peque Pequenas nas Isola Isoladas das-

Exis Existe tem m su supe perfí rfíci cies es ex exte tens nsas as e

onduladas, onde se localizam colinas baixas de 20 a 40 metros de tamanho, com vertentes suaves de perfis retilíneos. Drenagem de  baixa

densidade,

padrão

dentrítico,

vales

abertos.

 

 Relevo de Morrotes Morrotes   Morrotes Baixos-

Poss Possue uem m re rele levo vo on ondu dula lado do,, on onde de ex exis iste tem m

tamanhos menores de 50 metros de altura. Topos arredondados , verten ver tentes tes co com m per perfis fis con convex vexos os a retilí retilíne neos. os. Drena Drenagem gem de alt altaa densidade, padrão em treliça, vales abertos e fechados, planícies aluviais com alagamentos permanentes. Presença de colinas nas cabeceiras dos cursos d’água principais.  Morrotes Alongados Paralelos-

Se caracterizam por Ter topos

arre arredo dond ndad ados os,, ve vert rten ente tess co com m pe perf rfis is re reti tilí líne neos os à co conv nvex exos os.. Dren Dr enag agem em de alta alta de dens nsid idad ade, e, pa padr drão ão pa para rale lelo lo à tr trel eliç iça, a, va vale le fechados.  Morrotes Em Meia Laranja-

Poss Possui ui se seuu re rele levo vo le leve veme ment ntee

ondula ond ulado, do, de top topos os red redond ondos, os, ve verte rtente ntess com perfis perfis ret retilí ilíneo neoss à convexos e presença local de serras. Drenagem de média a alta densid den sidade ade,, padrão padrão subpa subparal ralelo elo à subret subretang angula ular, r, vales vales ab abert ertoo e localmente fechados, planícies aluviais com constante alargamento.  Morrotes Alongados e Espigões -

Predomina interflúvios sem um

trajeto único, topos angulosos e achatados, vertentes ravinadas com  perfis retilíneos. Drenagem de média a alta densidade, padrão dendrítico, vales fechados.

 Relevo de Morros Morros   Morros de Topos Achatados-

Se caracteriza por possuir topos

arre arredo dond ndad ados os e acha achata tado dos, s, ve vert rten ente tess com com pe perf rfis is re reti tilí líne neos os a convex con vexos. os. Drenag Drenagem em de méd média ia densid densidade ade,, padrão padrão subpar subparale alelo, lo, vales fechados.

 Mar de Morros-

Possui topos arredondados, vertentes com perfis reti retilí líne neos os.. Dr Dren enag agem em de al alta ta de dens nsid idad ade, e, pa padr drão ão de dend ndrít rític icoo a reta retang ngul ular ar,, va vale less fech fechad ados os e ab aber erto tos, s, pl plan aníc ície iess al aluv uvia iais is co com m

 

 presença constante de alagamento. Constitui geralmente um conjunto de formas em “meia laranja”.  Morros Paralelos-

Possuem topos arredondados, vertentes com

 perfis retilíneos a convexos. Drenagem de alta densidade, padrão em tre treliç liçaa a sub subden dendrí drític tica, a, vale vale ab abert ertos os e fecha fechados dos,, planíc planícies ies aluviais com presença de alargamento.  Morros Com Serras Restritas-

Existem topos de morros

arredondados, vertentes com perfis retilíneos, por vezes abruptas,  presença de serras restritas. Drenagem de alta densidade, padrão dentrí den trític ticoo a pin pinula ulado, do, val vales es fecha fechados dos,, planíc planícies ies alu aluvia viais is com  presença de alagamento.  Morros Isolados-

Se caracterizam por Ter topos arredondados, vertentes ravinadas de perfis convexos a retilíneos. Drenagem de média a alta densidade, padrão dendrítico, vales fechados. Ocorrem isolados nas planícies costeiras.

 Relevo Montanhoso Montanhoso   Serras Alongadas-

Possuem topos angulosos, vertentes ravinadas

com com perf perfis is reti retilí líne neos os,, po porr ve veze zess ab abru rupt ptas as.. Dren Drenag agem em de al alta ta densidade, padrão paralelo pinulado, vales fechados.  Escarpas Testonadas-

Exi Existe stem m top topos os an angul guloso osos, s, ver verten tentes tes com

 perfis retilíneos. Drenagem de alta densidade, padrão subparalelo a dentrítico, vales fechados.  Escarpas Com Espigões Digitados-

São compostas por grande

espigões espi gões linea lineares res subparale subparalelos, los, topos topos anguloso angulosos, s, vertentes vertentes com  perfis retilíneos. Drenagem de alta densidade, padrão paralelo

 pinulado, vale fechados. fechados.

 

Colinas Pequenas Com Espigões Locais -

Predomina interflúvios

se sem m or orie ient ntaç ação ão,, com com su suaa ár área ea in infe feri rior or a 1 , to topo poss pl plan anos os e arred arr edond ondad ados, os, ág águas uas ca carac racter teriza izante ntess por possuí possuírem rem pe peque quenas nas erosões na encosta do rio chamadas ravinas, mudando seu fluxo de água . Vertentes ravinadas.

Sumário Exercícios 1. Car Carac acter terize ize o relev relevoo ccoli olinos nosoo 2. Mencio Mencione ne ooss tip tipos os de rel relev evoo colino colinoso so

 

Unidade XXI As elevações montanhosas Introdução

A Montanha ou monte é um acidente geográfico geográfico.. A superfície do  planeta Terra é Terra é de 24% montanhosa; 10% da da população  população mundial vive em terreno montanhoso. Saiba que a maior parte dos grandes rios nascem rios  nascem em montanhas. Elas se destacam por apresentar altitudes superiores às das regiões vizinhas. vizin has. As monta montanhas nhas mais elevada elevadass resultam resultam de dobramentos, dobramentos, isto é, de forças internas que provocaram enormes dobras nas rochas. Tanto Tan to nos continentes  continentes  como nos oceanos, oceanos , existem montanhas de dobramentos. São as montanhas jovens ou típicas, que se formaram no período Terciário Terciário.. Po Pode demo moss cit itaar como omo mo mont ntaanha hass de dobrament dobra mentos: os: os Alpes, Alpes, na Europa, Europa, os Andes Andes,, na América do Sul, Sul, as montanhas rochosas da América do Norte Norte e  e o Himalaia, Himalaia, na Ásia. Ásia. As montanhas mais velhas e mais baixas também são resultados de dobramentos, mas foram muito erodidas erodidas e,  e, consequente rebaixadas ao longo dos anos. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

4. De Defi fini nirr um umaa m mon onta tanh nha; a; 5. Iden Identifica tificarr os princ principais ipais tipos de monta montanha; nha; Objectivos

6. Reco Reconhec nhecer er a im importâ portância ncia do do estudo estudo das das montan montanhas. has.

 

As Elevações Montanhosas As montanhas são formas de relevo da superfície da Terra que, normalmente, se elevam para um topo estreito em forma de cume, originando escarpas. São vastas elevações e depressões. Podem apresentar-se segundo extensos alinhamentos de relevo, ou sob a forma de Montanhas Isoladas, estas normalmente associadas a fenómenos vulcânicos. Vamos procurar dar algumas explicações, tendo sempre em conta o conhecimento actual, para a formação das montanhas. Na Terra os extensos alinhamentos de relevo que cruz cruzam am ocea oceano noss e cont contin inen ente tess tê têm m um umaa or orig igem em,, di dire rect ctaa ou indi indire rect ctam amen ente te,, liga ligada da ao movi movime ment ntoo da dass gr gran ande dess pl plac acas as litosf litosféri érica cass ter terres restre tres. s. De en entre tre estas estas estrut estrutura uras, s, as cadeia cadeiass de montanhas são as que melhor se conhecem e as que, com certeza, foram objecto das mais antigas investigações científicas. Vejamos a figu figura ra,, abai abaixo xo,, qu quee no noss mo most stra ra as ca cade deia iass de mont montan anha hass continentais dos Andes, Montanhas Rochosas, Apalaches, Atlas, Pirenéus, Alpes, Cárpatos e os Himalaias.

Mapa Ma pa mu mund ndii mo most stra rand ndoo as gr gran ande dess ca cade deia iass de mo mont ntan anha hass

 

continentais e o respectivo alinhamento.

As mont montan anha hass form formam am-s -see at atra ravé véss de di dive vers rsos os pr proc oces esso soss geológicos. Assim, podemos considerar quatro tipos diferentes de montanhas: vulcânicas, erodidas, falhadas, e dobradas.

Montanhas Monta nhas vulc vulcânic ânicas as, ta tamb mbém ém co conh nhec ecid idas as co como mo vu vulc lcõe ões, s, Apresentam, na maioria dos casos, uma parte emersa que por sua vez faz parte de uma sucessão de grandes vulcões. Uma região com uma sucessão de vulcões é o Havai. O Mauna Kea (4.205 m) é um exem exempl ploo típi típico co de uma uma mont montan anha ha vu vulc lcân ânic icaa a Cade Cadeia ia Havaiana.

Montanhas erodidas  são formadas pelo fenómeno da erosão,  particularmente, nas Rochas Sedimentare Sedimentaress. As águas, os ventos, as variações de temperatura e os seres vivos causam o desgaste das roch rochas as.. Em si simu mult ltân âneo eo dá dá-s -see o fe fenó nóme meno no do tr tran ansp spor orte te do doss materiais desagrega desagregados. dos. Quando existem, na mesma região, rochas resistentes à erosão e roch rochas as faci facilm lmen ente te erod erodid idas as,, dá dá-s -see o fe fenó nóme meno no de er eroosã sãoo diferencial, acontecendo acontecendo que as rochas resistentes à erosão acabam  por formar um grande relevo terrestre, isto é, uma montanha. O Cume Do Lança (4,301 m ) é um exemplo de uma montanha erodida. O Cume Do Lança é uma grande massa de granito que tem resistido à erosão de milhões de anos.

Montanhas de falha são formadas pela vertical criada ao longo de grandes planos de falha, originando grandes massas de blocos escarpados. Este tipo de montanhas é comum nos Estados Unidos Ocidentais, tal como acontece na Serra Nevada. Vales de falha são

também formados desta maneira.

Montanhas dobradas  são as mais típicas e frequentes, razão

 

 porque, a seguir, iremos examinar, com algum pormenor, a form formaç ação ão de dest stas as mont montan anha has. s. Fora Foram m or orig igin inad adas as pe pelo lo le lent ntoo movimento das placas litosféricas convergentes, isto é, colisões entre massas continentais ao longo do Tempo Geológico unindo-as Geológico unindo-as e orig origin inan ando do cade cadeia iass mo mont ntan anho hosa sas, s, as imag imagen enss ab abai aixo xo sã sãoo exemplos de montanhas dobradas. A Geomorfología Estrutural foi, durante muitas décadas do século XX, a arte da Geomorfologia que recebeu a maior atenção dos  pesquisadores,  pesquisadore s, mas, actualmente actualmente.. Esse importante ramo da Geomorfologia analisa a participação da estrutura geológica na definição de alguns compartimentos de relevo sob dois aspectos  básicos. Em primeiro lugar, ela examina os elementos fund fundam amen enta tais is do arca arcabo bouç uçoo es estr trut utur ural al,, co como mo po porr ex exem empl ploo a constituição do globo terrestre, a estrutura e a dinâmica da crosta terrestre, as rochas e os grandes conjuntos estruturais, constituindo, assim, assi m, uma abord abordagem agem emin eminente entemente mente geológic geológica. a. Em segu segundo ndo lugar,

volta-se

para

aspectos

mais

exclusivamente

geom geomor orfo foló lógi gico cos, s, ta tais is co como mo as di dife fere renç nças as li lito toló lógi gica cass nu numa ma  paisagem e seus efeitos morfológicos ou o modelado do relevo em lito litoma mass ssas as es espe pecí cífic ficas as ( ca calc lcár ário io,, po porr ex exem empl plo) o) , ou ai aind ndaa as morfoestruturas em áreas de colisão de placas litosféricas etc. Pierre Birot (1976) considerava que a explicação do relevo terrestre reduzia-se a dois princípios básicos:   a) "t "tod odaa regi região ão de depr prim imid idaa é co comp mpos osta ta de ro roch chas as te tenr nras as ou rebaixadas por esforços tectônicos,  b) toda região elevada se compõe de rochas mais resistentes ou foram levantadas por processos tectônicos". A estrut estrutura ura geo geológ lógica ica com compre preend ende, e, portan portanto, to, ent entre re outros outros,, os seguintes aspectos:

- Diferenças de dureza das rochas; - Disposição das camadas rochosas;

 

- Movimentos crustais; - Falhas; -Fracturas; -Dobras; -Litomassas específicas. As diferenças de dureza das rochas vão desempenhar um papel fundam fun dament ental al num num pro proce ceso so ge geomo omorfo rfológ lógico ico de desta stacad cado, o, que é a erosão diferencial. A erosão diferencial é um processo erosivo emine emi nente ntemen mente te sel selec ectiv tivo. o. Ela faz faz-se -se mais mais enérgi enérgica ca em roc rocha hass frágeis e mas "suave" em rochas mais resistentes. Essa modalidade de eros erosão ão se sele lect ctiv ivaa tem tem co como mo pr prin inci cipa pall mérit méritoo re ress ssal alta tarr as diferenças de dureza do material rochoso. A erosão diferencial depende dos seguintes fatores:   a) a consistência da rocha mais ou menos compacta e de sua textura. Por exemplo, os calcários e as argilas são mais facilmente desagregáveis desagregáv eis pelos filetes d’água do que os granitos;  b) do estado de fraturamento da rocha; o sistema de diaclasamento facilita uma concentração da rede de drenagem e da infiltração das águas; c) o grau de permeabilidade da rocha. As camadas rochosas, sobretudo as sedimentares, dispõem-se nas  paisagens

geomorfológica geomorfológicass

horizontalmente ou

de

forma

subhorizontal a inclinada. Na periferia de uma sinéclise, que não foi arqueada, as camadas são mais inclinadas do que no centro.  Neste, as camadas são mais horizontais. Esse facto , de natureza estrutural, contribui para a existência de cuestas, na periferia da  bacia sedimentar e de chapadas e chapadões chapadões no centro. Há notáveis

exemplos dessa influência estrutural na bacia sedimentar do Meio  Norte.

 

As áreas intensamente fracturadas, quando situadas nas imediações de corpos rochosos não fraturados, respondem, em geral, como áreas deprimidas. O intenso fraturamento colabora para que haja uma maior infiltração das águas e, conseqüentemente, uma maior  intemperização química dos materiais rochosos. Esses materiais, assim alterados, tornam-se presa fácil para os processos erosivos subseqüentes.

Os quartzitos, rochas decorrentes da metamorfização do arenito, são, na maioria dos casos, mais resistentes ao intemperismo e à erosão do que diversas outras rochas. No caso de quartzitos mais homogêneos e fortemente cimentados pela cristalização da sílica, o relevo resultante é quase sempre representado por cristas elevadas e alongadas, segundo a orientação tectônica. Se esses quartzitos são friáveis, podem ocupar posição de vales ou regiões rebaixadas. E , no caso de se acharem dispostos de maneira horizontal, podem dar  relevos tabulares. Os dois casos podem ser visualizados na Região  Nordeste da Bolivia. Bolivia.

Os diques de diabásio e de andesito, dependendo da qualidade das rochas roch as encaixant encaixantes, es, possuem possuem comportam comportamento entoss geomorfoló geomorfológico gicoss distintos. Se as rochas encaixantes são mais resistentes, os diques condicionam a formação de vales, em decorrência da remoção efetiva das rochas ígneas básicas. Se, por outro lado, as rochas encaixantess são menos rresistentes encaixante esistentes e passíveis de desgaste rápido, os diq diques const stit ituuem elev levaç açõões que se dis isppõe õem m de fo form rmaa grosseiramente grosseiramen te paralela . A superimposição de um rio sobre um núcleo de determinadas rochas, sem seguir alinhamentos tectônicos, é um indicador de

movimento epirogenético ( soerguimento de massa continental).

 

Os fatores estruturais do relevo podem ser, de forma bastante sintética, agrupados em duas grandes categorias: fatores tectônicos e fatores litológicos.

Os factor factores es tectôn tectônico icoss corres correspon pondem dem às força forçass tectôn tectônica icas, s, de caráter endógeno, que edificam o relevo mediante deformação da lito litoma mass ssa. a.

Ocas Ocasio iona nam m

in inte tens nsos os

do dobr bram amen ento tos, s,

fa falh lham amen ento tos, s,

subsidências, basculamentos e exaltações. Para compreender esses fatores, faz-se necessário um conhecimento dos grandes traços da teoria da Tectônica de Placas, um dos mais importantes paradigmas da moderna Geologia. Paraa a teo Par teoria ria da Tectô Tectônic nicaa de Placa Placas, s, a lit litosf osfera era encont encontras ras-se -se subdivida em fragmentos, que se movem entre si, denominados  placas litosféricas. A zona de interação entre as placas litosféricas definem-se por convergência litosférica, divergência litosféricas e falhas de transformação. As zonas de convergência são as áreas onde se dá a colisão de  placas. Nestas áreas configuram-se morfoestruturas do tipo trincheira oceânica e/ou sistemas orogenéticos. As zonas de divergência são aqueles limites onde se dá a separação de plac placas as lito litosf sfér éric icas as.. Ex Exem empl plifi ifica camm-na na as mo morfo rfoes estr trut utur uras as chamadas dorsais oceânicas, oceânicas, cujo exemplo mais próximo é a Dorsal do Atlântico. As zonas de falha de transformação são os limites ao longo dos quais as placas "deslizam". No Oeste dos Estados Unidos, a falha de Sant Santoo Andr Andréé é um bo bom m ex exem empl ploo de dessse li limi mite te de pl plac acas as litosféricas. Os factores litológicos resultam da maior ou menor resistência dos corp orpos

roc rochoso hososs

aos

pr prooce cessso soss

ero rossiv ivoos,

conf nfoorme rme

fo foii

ante anteri rior orme ment ntee as assi sina nala lado do.. Esse Essess fa fact ctor ores es po pode dem m de dete term rmin inar  ar   plataformas estruturais de relevo, como por exemplo o bordo de

 

uma camada camada mai maiss dur dura, a, de desta stacad cadaa pela pela erosão erosão difere diferenci ncial. al. Na Figura 4, mostram-se esquemas ilustrativos de escarpas litológicas.

Algumas Definições Básicas Para O estudo da Unidade Serão apresentadas, a seguir, de forma bastante sintética, algumas definições e conceitos que consideramos necessários a uma melhor  compreensão de vários assuntos que comumente são abordados na análise morfoestrutural as paisagens.

1- Antéclise Antéclise-  estrutura de plataforma, tipo arco, com configuração assimétrica, composta de rochas sedimentares estendidas a partir de um centro. 2-  Sinéclise- grande estrutura negativa dos crátons. As camadas sedimentares possuem inclinações suaves para o centro da bacia. (Sinônimo- bacia sedimentar, bacia tectônica). Na parte central das sinéclise afloram os sedimentos mais jovens, nas margens, os mais antigos.. 3- An Antic ticli linó nóri rioo- "Gr "Gran andes des co conju njunto ntoss de estrut estrutura urass anticl anticlina inais. is. Originam-se por dobramentos regionais. 4-Ast Asteno enosfe sferara- Cam Camada ada vis viscos cosaa e plásti plástica ca do manto manto superi superior. or. Localiza-se sob os continentes a uma profundidade de mais ou menos 100 km. É a fonte dos movimentos crustais. 5- Ar Arco co In Insu sula larr- Siste Sistema ma montanhos montanhosoo submarino submarino cujos cujos cumes cumes elevam-se sobre o nível do mar, formando cadeia de ilhas em arco. Associam-se às trincheiras oceânica oceânicas. s. 6- Bat Batóli ólitoto- grande corpo intrusivo com contatos bruscos e uma grande gra nde espessu espessura. ra. Po Possu ssuii uma área su super perior ior a 10 1000 km2. km2. Tem Tem composição granitóide. Aflora em decorrência de fases erosivas.

7-Cinturão Ativo- maior elemento estrutural da tectonosfera que se estende no interior dos continentes e oceanos. Apresenta uma

 

notável atividade tectônica. Exemplificam-no: dorsais oceânicas, sistemas orogênicos e as trincheiras submarinas. 8-Correntes de Convecção do Manto- Circulação lenta de massas do manto da Terra. 9- Cráton-elemento básico da estrutura dos continentes. Apresenta um reg regime ime tec tectôn tônico ico es estáv tável. el. Possui Possui a se segui guinte nte estrut estrutura ura:: piso piso inferior, com rochas ígneas e metamórficas; piso superior com roch rochas as se sedi dime ment ntare aress e vu vulc lcân ânic icas as.. No Noss cr crát áton onss a at ativ ivid idad adee vulc vulcân ânic icaa é mu muit itoo frac fraca. a. Nos Nos cr crát áton onss pr pred edom omin inam am re rele levo voss relativamente planos e montanhas erodidas. " Todas as plataformas continentais, ou seja, crátons, surgiram no lugar dos geossinclinais de idade mais antiga. As rochas originadas durante a pré-história geossinclinal das plataformas integram seu embasamento dobrado ou escudo. Como regra geral, são intensamente dobrado dobradoss e mais ou menos metamorfizados; em sua composição tomam parte essencial as formações magmáticas, tanto efusivas como intrusivas; entre est staas últim ltimaas sã sãoo espe peccíf ífic icoos os gra rannit itos os.. . No caso de  predominância,,  predominância

no

embasame embasamento, nto,

de

rochas

altamente

metam met amorf orfiza izadas das-- gna gnaiss isses, es, xis xistos tos cri crista stalin linosos- o embas embasame amento nto denomina-se cristalino. Este caso é comum nas plataformas antigas. O em emba bassame ment ntoo está re reccob obeert rtoo de massa ssas ro roch choosa sass não metamorfizadas sedimentares e em alguns trechos vulcânicas, em geral fracamente alteradas, dispostas quase que horizontalmente . "( JAIN, JAIN, V.E. Geotectónica general, 1)

10- Do Dors rsai aiss - Conjunto de sistemas montanhosos submarinos na zona axial. Apresentam depressões conhecidas como "rifts". 11- Escudos - a maior estrutura positiva dos crátons. Apresentam vastos

aflo floramentos

de

rochas

pré ré--cambri riaanas

e

forte

metam met amorf orfism ismo, o, gra granit nitiza ização ção e rochas rochas dobrad dobradas as e int intens ensam ament entee falhadas.

 

12- Fossa Tectônica  - zona de afundamento tectônico, delimitada  por falhas paralelas. Essa expressão é, algumas vezes empregada como sinônimo: "graben". 13- Litosfera- é a camada rígida externa da Terra. E´ a mais rígida do planeta. É limitada na parte inferior por uma zona de baixa velocidade, que vem sendo definida, convencionalmente, por uma superfície isotérmica de 1300- 1400°C. A litosfera é má condutora de calor. Transmite o calor recebido pela astenosfera, através da convecção, por condução e irradiação. 14- Sistema Montanhoso-  série de elevações mais ou menos extensas, unidas em grupos montanhosos separados por depressões intermontanas e vales fluviais. AB’SÁBER (1975) classifica as montan mon tanhas has,, seg segun undo do a origem origem em: mon montan tanhas has de dobram dobrament ento, o, montanhass dômicas, montanha dômicas, mont montanha anhass de blocos blocos falha falhados, dos, monta montanhas nhas vulcânicas, escarpas de falha, escarpas de erosão e minimontanhas. Eis as definições apresentadas pelo autor (op. cit, p. 30 e 31) para essas formas de relevo:

Mont Mo ntan anha hass

de

dobr dobram amen ento toss:

cordilheira rass

oriundas

do

dobramento de camadas originalmente depositadas no fundo dos mares. Após os dobramentos, as camadas dobradas são soerguidas a milhares de metros de altura, sulcadas pelos rios e, às vezes, por  geleiras de altitude (exemplo: Andes , Alpes, Himalaia).

Montanhas Monta nhas dômicas dômicas: sã sãoo ca cama mada dass de defo form rmad adas as em fo form rmaa de abóbadas. Após a ação de demorados processos erosivos, os domos  podem dar origem a montanhas semicirculares, semicirculares, com cristas serrilhadas e abruptas para o interior das depressões dômicas e encostas suaves inclinadas para o exterior da antiga abóbada. Nas  porções centrais de alguns domos foram descobertas jazidas de

 petróleo em profundidade. profundidade.

 

Montan Mon tanhas has de blo bloco coss falhad falhados os: po porç rçõe õess da cr cros osta ta te terr rres estr tree soerguidas em blocos, a diferentes alturas (exemplo: Mantiqueira, Bocaina).

Montanhas Monta nhas vulcânic vulcânicas as: co cone ness vu vulc lcân ânic icos os,, ex exti tint ntos os ou at ativ ivos os,, formados pelo acúmulo de lavas e cinzas em torno de crateras de vulcões.

Minimontanhas: área de pequena altitude relativa, porém com forte grau de acidentação.

15- Relevos controlados por subsidência: essas morfoestruturas sofrem uma notável influência da tectônica extensional e, também, da tectônica plástica.. São encontradas, nesse grupo, as seguintes morfoestruturas: relevos planos de bacias sinclinais, grabens, fossas intermontanas ou de piemonte.

16- Rifts: são morfoestruturas de caráter tectônico, relativamente estreitas e com grande extensão. Têm origem a partir de uma tectônica extensional ou por fenômenos de natureza termotectônica. Um grande rift e´encontrado na Áfri ricca Oriental, mais especificamente especificame nte na região dos grandes lagos africanos.

Sumário Para o entendimento da origem das montanhas, é fundamental o conhec con hecime imento nto da Oro Orogê gênes nesee que pode pode ser ent enten endid didaa como como o conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente  pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação dos dois), ou sej seja, a, pela pela def deform ormaç ação ão compre compressi ssiva va da lit litosf osfera era contin continen ental tal;;

assim como a Epirogênese os movimentos da crosta terrestre cujo sentid sen tidoo é asc ascen enden dente te ou des descen cenden dente, te, ati atingi ngindo ndo vastas vastas áre áreas as

 

cont contin inen enta tais is,, poré porém m de fo form rmaa le lent nta, a, in incl clus usiv ivee oc ocas asio iona nand ndoo regressões e transgressões marinhas.  marinhas.  Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos,, abaixamentos ou sofrem fraturas ou falhas. Quando levantamentos as pres pressõ sões es sã sãoo ho hori rizo zont ntai ais, s, sã sãoo fo form rmad ados os do dobr bram amen ento toss ou enrugamentos que dão origem às montanhas.

Exercícios 1. Mencione os principias tipos de montanhas 2. Explique a origen das montanhas

 

Unidade XXII As formas de relevo negativo Introdução

A unidade vai contribuir para que os estudantes entendam entendam a origem das formas de relevo negativo agem sobre uma determinada região  bem como a os processos de modelação com destaque para as depressõ depr essões, es, por outro lado, Prete Pretende-s nde-see que o estudante estudante adquira adquira conhecimento sobre as formas negativas do relevo, sua origem e  principais características, características, com des destaque taque para as depressões. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:

Objectivos



Caracterizar as formas de relevo negativo;



Mencionar os tipos de depressões.



Identifique e caracterize a maior depressão da superfície terrestre.

As formas de relevo negativos Segundo Stewart & Hancock (1994), estruturas expostas em áreas de falhamentos e dobramentos neotectônicos, embora reflectindo  processos mais mais profundos, regista registam m mecanismos de deformação que ac actu tuam am de um a dois dois qu quil ilóm ómet etro ross de pr prof ofun undi dida dade de na po porç rção ão superior da crosta.  A identificação desse tipo de estrutura através das formas de relevo é um dos dos obje object ctiv ivos os da an anál ális isee morf morfoe oest stru rutu tura ral, l, meto metodo dolo logi giaa empregada pela escola francesa, tanto em áreas emersas quanto

submersas (Naudin & Proud'Homme, 1971; Proud'Homme, 1972), que foi aplicada com s Geomorfologia estuda as formas do relevo,

 

consid con sidera erando ndo su suaa ori orige gem, m, est estrut rutura ura,, tipos tipos de roc rocha has, s, cli clima ma da região, as diferentes formas endógenas e exógenas que actuaram sobre o relevo. Estuda o relevo ucesso em sectores específicos da margem continental em muitos continentes (Corrêa, 1990; Lima, 2004; Silva Filho, 2004).

Análise de Relevo A anál anális isee mo morf rfoe oest stru rutu tura rall vi visa sa id iden enti tific ficar ar as re rela laçõ ções es en entr tree fen fenóme meno noss

lito litosf sféérico ricoss

ra raso soss

e

fe fennômen ômenoos

exó xóge gennos

na

dete determ rmin inaç ação ão da morfo morfolo logi giaa su supe perfi rfici cial al,, co com m a ut util iliz izaç ação ão de  produtos que representam a superfície terrestre, como mapas topo topogr gráf áfic icos os e bati batimé métri trico coss (Naud (Naudin in & Pr Prou oud'H d'Hom omme me,, 19 1971 71;; Proud'Homme, 1972; Corrêa, 1990). Recent Rec entem ement ente, e, tam também bém têm sid sidoo utiliz utilizado adoss modelo modeloss digita digitais is de terreno (Lima, 2004; Silva Filho, 2004). Para a identificação de tais relações, podem ser evidenciados nos produtos dois grandes grupos de feições: 

Os relevos, convexidades, interflúvios ou partes altas que definem as superfícies, e;



Os vales, concavidades, talvegues ou entalhes que são partes  baixas.

A análise de anomalias de relevo, feições positivas ou negativas que são evidenciadas a partir da comparação entre o modelo batimétrico e uma superfície teórica regional, a qual representa uma superfície simples modelada em um material isotrópico por uma actividade eros erosiv ivaa hipo hipoté téti tica ca,, se segu gund ndoo a di dire recç cção ão de ma maio iorr de decl cliv ivid idad adee (Corrêa, 1990).

 

As anomalias assim evidenciadas representam desvios do modelo teórico regional, apresentando características importantes como: 



Carácter positivo ou negativo;



Amplitude; Geometria em planta;



Descontinuidades.

Estas últimas são feições lineares que controlam a distribuição e,  principalmente, a alternância de anomalias positivas e negativas, as quais

podem

representar

a

expressão

superficial

de

descon des contin tinuid uidad ades es crusta crustais, is, com comoo falhas falhas,, realça realçada dass ou não por  entalhes fluviais.

As anom anomal alia iass de rele relevo vo po pode dem m se serr re rela laci cion onad adas as a di dife fere rent ntes es heranças. Em geral, os elementos geométricos das anomalias de relevo apresentam um paralelismo com as curvas da superfície teórica regional quando têm sua origem relacionada a episódios de estabilização do nível do mar. Também pode ocorrer uma relação geométrica com as direcções de acção de agentes hidrodinâmicos (Corrêa, 1994). Desta forma, serão os processos de deposição e erosão na superfície submarina que influenciarão as anomalias de relevo.

 Depressões A depressão é uma forma de relevo mais relevo mais plana que o planalto e sem irregularidades, que tem leve inclinação e altitude que pode ir 

de 100 a 500 metros. As depressões, podem ser formadas tanto de rochas cristalinas quanto de rochas sedimentares. Podem também ser encontradas encontradas baix baixas as colinas colinas.. Um exemplo geral de depressão é

 

crateras.. Também pode se entender como sendo uma parte do crateras relevo mais plana que o planalto, com uma inclinação suave e altitude entre 100 e 500 metros.

Depres Dep ressõe sõess sã sãoo for formas mas de relevo  relevo  que apresentam altitudes mais  baixas do que as áreas ao redor. redor. Geralmente apresentam superfícies superfícies  planas, por conta do desgaste desgaste sofrido por causa da acção acção do vento e vento e da água água (intemperismo).  (intemperismo). De uma maneira geral, as depressões são regiões geográficas mais  baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são cham são chamad adas as de depr depres essõ sões es re rela lati tiva vas. s. As cr crat ater eras as de vulcões desactivadoss são consideradas depressões. desactivado depressões. É comum a formação de lagos nas depressões. Exemplo: Depressão Sul Amazónica

 No entanto, Existem Existem dois tipos de depressão: 



Depressão Absoluta Absoluta - Região abaixo do nível do mar. Depressão Relativa – Relativa – Região acima do nível do mar.

Tipos de depressões  Nas áreas de contacto entre os planaltos e as depressões, costumam costumam surgir escarpas quase verticais, demonstrando o efeito da erosão dife difere renc ncia ial. l. Os se sedi dime ment ntos os er erod odid idos os co cons nsti titu tuem em a es estr trut utur uraa aplanada das depressões enquanto as rochas resistentes à erosão

constituem constitue m os plan planaltos altos.. Na superfície superfície terrestre existem muitas muitas depressões e divide-se em três grupos a saber:

 

Depressão Periférica  Periférica  - estabelecidas nas regiões de contacto entre estruturas sedimentares e cristalinas.

Depressão Interplanáltica- estabelecidas em áreas mais baixas em relação aos planaltos que as circundam.

Depressão Marginal- margeiam as bordas de bacias sedimentares, esculpidas

em

alguns

casos

em

estrutura rass

cristalinas.

 Nas depressões a altitude da superfície é mais baixa que as formas de relevo que as circundam. Em geral, as depressões relativas decorrem de intensos processos erosivos ocorridos nas bordas de  planaltos. A região em que se encontra o mar Morto é um exemplo de de depr pres essã sãoo abso absolu luta ta.. Um va vale le em um pl plan anal alto to ou en entr tree montanhas constitui uma depressão relativa de forma alongada.

Mar Morto - Depressão  Esta é uma ilustração de uma das principais características do Mar  Morto, a maior depressão da superfície terrestre, onde as águas do Jordão são despejadas, são cerca de 426 metros abaixo do nível do mar.

 

 O Mar Morto Com

uma

superfície

de

aproximadamente

1050

km2,

correspondente a um comprimento máximo de 80 quilómetros  quilómetros  e a uma largura de máxima de 18 km, é alimentado pelo Rio Jordão  Jordão  e  banha a Jordânia Jordânia,, Israel Israel e  e a Cisjordânia. Cisjordânia.  Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a estabilizar   paralelamente à estudos que levem à sua conservaçã conservaçãoo e  preservação,, portanto, o desaparec  preservação desaparecimento imento do Mar Morto não

aconteceria,, segundo estes, nem hoje nem no futuro. aconteceria

 

Actualmente, a contínua perda das suas águas causa uma contínua redução em sua área e profundidade, relativamente ao nível médio das águas águas do Mar Mediterrâneo Mediterrâneo.. No ano de 2004, 2004, este nível estava Mediterrâneo,, o  próximo de 417 m abaixo do nível médio do Mar   Mediterrâneo que faz com que seja a maior depressão do mundo, e a tendência é o aumento deste desnível durante o século XXI. O Mar Morto tem esse nome devido a grande quantidade de sal por  ele apresentada, dez vezes superior à dos demais oceanos, o que torna impossíve impossívell qual qualquer quer forma de vida - flora ou fauna fauna em suas águas. Qualquer peixe que seja transportado pelo Rio Jordão morre Jordão morre imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada. A sua água é composta por vários tipos de sais sais,, alguns dos quais só  podem ser encontrados encontrados nesta região do mund mundo. o.  Em termos de concentração, e em comparação com a concentração média dos restantes oceanos em que o teor de sal, por 100 ml de água, não passa de 3 g, no Mar Morto essa taxa é de 30 a 35 g de sal por 100 ml de água, ou seja, dez vezes superior. A designação de Mar Morto só passou a ser utilizada a partir do século II da era cristã. Ao longo dos séculos anteriores, vários foram os nomes pelos quais era conhecido, entre outras fontes, a Bíblia  Sagr Bíblia  Sagrad ada, a, conc concre reta tame ment ntee al algu guns ns do doss Li Livr vros os do Antigo Testamento.. Assim, nos Livros Genesis Testamento Genesis 14,3  14,3 e Josué 3,16 Josué 3,16 aparece com o nome de Mar Salgado. Com o nome de Mar de Arabá aparece em Deuteronómio Deuteronómio 3,17  3,17 e em II Reis 14,25. Reis 14,25. Já em Joel 2,20 Joel 2,20 e Zacarias 14,8 Zacarias  14,8 surge como Mar Oriental. Fora da Bíblia Sagrada, Flávio Josefo chamou-lhe Josefo chamou-lhe Lago de Asfalto e o Talmude designou-o Talmude designou-o  por Mar de Sodoma Sodoma,, Ma Marr de Lot  Lot  entre outros nomes que ele recebeu.

O Mar Morto contém a água mais salgada do mundo. Essa grande quantidade de Sal Sal aumenta  aumenta sua flutuabilidade, e os banhistas bóiam facilmente.

 

Sumário A Geom Geomorfol orfologia ogia estuda as forma formass do relevo, relevo, considera considerando ndo sua origem, estrutura, tipos de rochas, clima da região, as diferentes formas endógenas e exógenas que actuaram sobre o relevo. Pode-se dizer que o relevo é toda forma assumida pelo terreno (montanhas,  planaltos, planícies, serras, depressões, etc.) que sofreu mudanças com os agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Os agen agente tess exte extern rnos os sã sãoo ch cham amad ados os ta tamb mbém ém de ag agen ente tess er eros osiv ivos os (chuva, vento, rios, etc.) Os pro proce cesso ssoss ac actua tuam m sob sobre re as formas formas def defini inida dass pelos pelos ag agent entes es internos. As forças tectónicas (movimentos orogénicos, terramotos e vulcanismo) que se originam do movimento das placas tectónicas são os agentes internos, nesta unidade vamos incidir principalmente sobre as formas de relevo negativo no que concerne as depressões.

Exercícios 1. O qque ue eente ntende nde por dep depres ressõe sões. s. 2. Men Mencio cione ne ooss ti tipos pos de dep depres ressõe sões. s. 3. Iden Identi tifi fiqu quee e ca cara ract cter eriz izee a maio maiorr de depr pres essã sãoo da su supe perfí rfíci ciee terrestre.

 

Unidade XXIII Dinâmica ambiental costeira Introdução

A dinâ dinâmi mica ca am ambi bien enta tall co cost stei eira ra,, co cons nsis iste te pr prin inci cipa palm lmen ente te em referenciar a controvérsia sobre a erosão costeira, tendo em conta a influência antropica assim como natural como principais agentes neste processo. Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 

Objectivos



Mostra como diferentes fenómenos influencia na dinâmica costeira; Apontar e caracterizar as formas de acumulação e erosão ocasionada pela acção dos mares;



Consciencializar Consciencia lizar sobre a erosão na zona costeira.

Dinâmica Ambiental Costeira  As marés são ciclos regulares de subida e descida do nível das água águass do mar. mar. Es Esta ta vari variaç ação ão do ní níve vell da dass ág água uass do mar mar é consequência da atracção gravitacional da Lua e, em menor grau, do Sol. A atracção gravitacional leva a que a água dos oceanos tenda a ser atraída para o lado da Terra virado para a Lua. No lado oposto da Terra, a inércia criada pela rotação do planeta, leva à existência de umas maré alta, mas em direcção oposta. O resultado é visível em duas protuberâncias de maré, uma em cada lado da Terr Te rra. a. Semp Sempre re que que um umaa mass massaa de te terr rraa en enco cont ntra ra uma uma de dest stas as  protuberâncias,, o nível das águas ao longo da costa sobe. Em  protuberâncias

cons conseq equê uênc ncia ia do mo movi vime ment ntoo de ro rota taçã çãoo da Terr Terra, a, a maré maré va vaii subindo e a costa passa pelo ponto mais alto da protuberância, originando a maré alta e começand começandoo a descer a partir desse ponto.

 

O movimento de rotação da Terra obriga a que qualquer ponto da Terra passe, obrigatoriamente, pelas duas protuberâncias de maré, o que explica a ocorrência diária de duas marés altas e duas marés  baixas.  

As correntes oceânicas As correntes superficiais oceânicas

são longas massas de água, movendo-se com pouco ímpeto numa determinada direcção. Estas correntes são mantidas em movimento  pelos ventos dominantes superficiais. O ar que corre na superfície da água empurra a água ligeiramente para a frente, criando uma corrente de água que, raramente, ultrapassa os 50 a 100 metros de  profundidade.  Ao long longoo da maiori ioriaa da dass mar arggens cont ntin ineent ntai aiss, o fl flux uxoo  predominante das das correntes de água é paralelo paralelo à costa.  

As ondas ondas oceâni oceânicas cas  Tal com comoo as cor corren rentes tes marítima marítimass

superficiais, também as ondas oceânicas recebem a sua energia do vento. O tamanho de uma onda depende da velocidade do vento, do tamanho da corrente de vento que atinge a superfície e do tempo

durante o qual exerce a sua acção.

 



Acção do mar sobre zonas costeira: erosão, transporte

de sedimentos e deposição  A maior parte parte da erosão erosão ao longo longo da costa oceânica é produzida pelas ondas. A energia trazida pelas onda ondass é di diss ssip ipad adaa não não só co cont ntra ra as ro roch chas as,, mas mas ta tamb mbém ém na turb turbul ulên ênci ciaa e fricç fricção ão ca caus usad adaa no fu fund ndoo e no movi movime ment ntoo de sedimentos que, desde o fundo são colocados em suspensão. Os sedimentos, quer sejam produzidos pelas ondas batendo contra as roch rochas as,, qu quer er se seja jam m tr traz azid idos os pe pelo loss ri rios os pa para ra o mar, mar, sã sãoo redistribuídos pelas correntes que constroem diferentes tipos de  praia. A maioria das ondas atinge a praia num ângulo oblíquo. O curso da onda pode ser decomposto em duas componentes direccionais: uma, um a, com com orie orient ntaç ação ão pe perp rpen endi dicu cula lar, r, e ou outra tra,, co com m or orie ient ntaç ação ão  paralela à praia. A primeira produz erosão de impacto e a segunda  produz uma corrente corrente de transporte de sedimentos ao ao longo da costa. costa. Quanto maior for o ângulo de incidência da onda, em relação à linha perpendicular à costa, maior será o transporte de sedimentos ao longo da costa; daí a designação de deriva da praia para este fenómeno.   O resultado final da constante inter-relaçã inter-relaçãoo entre forças erosiva e forças disposicionais é uma grande variedade de linhas de costa e formas costeiras.

Formas de erosão e formas de acumulação Alguns autores tendem a agrupar as formas do litoral em dois grandes conjuntos: formas de erosão e formas de acumulação acumulação..

Formas de acumulação o movimento dos sedimentos ao longo do litoral e a sua deposição, podem originar as seguintes formas geológicas:

 

Praias –  Maior  Maior ou menor acumulação de areia na faixa litoral. Restingas –  acumulações   acumulações de areia enraizadas na faixa litoral por  uma das suas extremidades e com o outro livre; a extremidade encurvada cresce no sentido dominante da corrente longitudinal.

Ilhas barreira  – acumulações de areia paralelas à costa e delas separadas por uma laguna.

Tômbolos –  acumulações  acumulações de areia que ligam uma praia a uma ilha;  podem gerar-se pelo pelo crescimento crescimento de uma praia em ponta.

Formas de erosão Embora existam fenómenos de alteração química das rochas por  dissolução, a acção erosiva do mar é sobretudo mecânica. Os efeitos da erosão são particularmente nítidos quando as costas são altas e escarpadas. Os principais elementos topográficos deste tipo de costa são a arriba, a superfície de abrasão e o terraço submarino. A acção da onda vai escavando a base da arriba, sendo os detritos, numa primeira fase, depositados na superfície de abrasão e, mais

tarde, arrastados para construir o terraço submarino. O forte e contínuo trabalho das ondas sobre a arriba leva ao seu desgaste e colapso e, consequentemente, consequentemente, ao seu recuo.

 

Principais causas para o aumento da erosão costeira  - Dimi Diminu nuiç ição ão,, em cerc cercaa de 80 80% % , do fl flux uxoo de se sedi dime ment ntos os transp tra nsport ortad ados os pe pelos los rios, rios, que ficam ficam ret retido idoss na nass albufe albufeira irass da dass  barragens. - Excessiva exploração de areias nos estuários dos principais rios  portugueses.  - Destruição sistemática das dunas litorais.  - Mod Modifi ifica cação ção se sensí nsível vel do reg regime ime de ondula ondulação ção costei costeira, ra, pe pela la cons constr truç ução ão de ob obra rass po port rtuá uári rias as se sem m um es estu tudo do ex exau aust stiv ivoo de avaliação do impacto ambiental.

Protecção da linha da costa  No se sent ntid idoo de mi mini nimi miza zarr os ef efei eito toss da er eros osão ão co cost stei eira ra e de

estabilizar a linha da costa, podem ser tomadas diversas medidas. As medidas leves, consideradas actualmente mais desejáveis que as medidas estruturais pesadas, passam pela protecção e estabilização

 

das das duna dunas, s, ut util iliz izan ando do pl plan anta tass e es estr trut utur uras as de es esta taca cass e pe pela la dragagem de areias no alto mar e sua deposição nas praias.  O inconveniente deste tipo de intervenção prende-se com o seu elevado custo, uma vez que precisa de ser repetido periodicamente. Em termos de estabilização pesada, existem estruturas paralelas e estruturas perpendiculares à costa. As estruturas paralelas à costa consistem em enrocamentos, grande quantidade de enormes blocos rochosos dispostos junto à costa,  protegendo-a, e os quebra-mar, que mais não são que autênticos muros dispostos no mar paralelamente à costa. O inconveniente dos enro enroca came ment ntos os é o se seuu el elev evad adoo cu cust stoo e a ne nece cess ssid idad adee de se ser  r  reno renova vado do,, apro aproxi xima mada dame ment nte, e, de 4 em 4 an anos os.. O qu queb ebra ra-m -mar  ar   provoca a deflação da energia das ondas, provocando um estreitamento da praia e eventualmen eventualmente te o seu desaparecimento.

Exemplo de um enrocamento.  Nas estruturas perpendicula perpendiculares res à praia, encontramos os esporões,

estruturas muito abundantes nas nossas costas.

 

Os es espo porõ rões es,, apes apesar ar de pr prov ovoc ocar arem em um ac acum umul ular ar de ar arei eiaa a montante, provocam uma acentuada erosão a jusante da corrente ao longo da costa.

Exemplo

de

um

esporão.

A controvérsia sobre erosão costeira. Apesar de existirem por todo o mundo exemplos de intervenção humana com recurso a obras pesadas de engenharia, são cada vez mais os adeptos de que se deve deixar o mar seguir o seu caminho e, se acaso existirem construções junto às praias, as pessoas devem deixá-las e ir embora. Isto porque já há muito se tornou evidente que as medidas de protecção da linha da costa podem ser eficazes na protecção de construções, mas raramente o são na preservação

das praias.  

 

Efeitos de crescimento e erosão de praias, pela construção de esporões.

Sumário A unidade da grandes subsídios sobre o comportamento das mares  bem com a influência exercida sobre a dinâmica costeira. Com estes conhecimentos o estudante poderá de forma clara diferenciar  os feitos ocasionados por uma erosão e acumulação, bem como a necessidade de protecção da linha da costa.

Exercícios 1. Diga como a ac acção ção do mar mar influi influi na na zona zona costei costeira ra 2. Diga Diga qu quai aiss sã sãoo as pr prin inci cipa pais is ca caus usas as para para o au aume ment ntoo da erosão costeira

 

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