Geografia Da Paraiba_prof_marinaldo Bezerra- Littera (1)

April 27, 2018 | Author: Carolina Sousa | Category: Agriculture, Sugarcane, Industries, Mangrove
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Descrição: GEOGRAFIA PARAIBA...

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Bezerra  erra  GEOGRAFIA DA PARAÍBA – Prof. Marinaldo Bez 

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS  A Paraíba é um dos menores estados do Nordeste, com superfície de 56.340,9 Km. Possuindo como limites: Norte: Belém do Brejo Brejo do Cruz (Rio Grande do Norte) Sul: São Sebastião do Umbuzeiro (Pernambuco) Oeste: Cachoeira dos Índios (Ceará) Leste: Ponta do Seixas (Oceano Atlântico)  A localização geográfica do Estado Estado é, entre os paralelos 6º e 8º de latitude sul e meridianos 34º W junto a costa e 38º30’W a Oeste. O estado possuí um total de 223 municípios, sendo 52 deles criados em 1994, que estão inseridos segundo o IBGE em 4 mesorregiões mesorregiões e 23 microrregiões, uma população total de 3.753.633 habitantes( IBGE 2010) , apresentando uma densidade demográfica de 61,03 hab./km2., sendo a 5ª menor população do Nordeste. Do ponto de vista socioeconômico o Estado apresenta um dos menores índices de desenvolvimento humano ( IDH ) do Brasil, e uma economia de base agropecuária na maioria de seus municípios. 2.  A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO PARAIBANO E AS PRIMEIRAS ATIVIDADES ECONÔMICAS  A primeira forma de organização territorial do nosso país no séc. XVI, foram as Capitanias Hereditárias, surgidas em 1534, quando o Brasil foi dividido em 15 lotes de terra que foram doadas a membros da corte portuguesa. O território do atual Estado da Paraíba, pertencia a Capitania de Itamaracá até que em janeiro de 1574 foi criada a Capitania Real da Paraíba. Originalmente o território era ocupado por indígenas das tribos Tabajara e Potiguara no litoral e os Cariris e Tarairius no interior. Apesar de criada oficialmente, a Capitania da Paraíba demorou bastante bastante para ser ocupada pelos pelos portugueses, várias expedições fracassaram na sua tentativa de conquista do

território, e apenas em 1585 com a fundação da cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves Neves (João Pessoa) e a construção da Fortaleza de santa Catarina (em Cabedelo), foi efetivamente criada a Paraíba.  A base inicial da economia da Paraíba, foi a exploração como o pau-brasil, o cedro, o jacarandá, atividade esta que também era explorada pelos franceses no estado.  A primeira atividade econômica importante do Estado, E stado, foi desenvolvida no litoral, a cultura da cana-de-açúcar. Vários engenhos foram criados, localizando-se principalmente às margens dos rios para aproveitar os solos férteis e a proximidade da Europa. A mão-de-obra nos engenhos era essencialmente escrava e a produção obteve sucesso até a metade do séc. XVII, quando a competição com o açúcar produzido nas Antilhas, levou a uma crise do setor.  A necessidade do abastecimento de carne e animais para o trabalho nos engenhos gerou o surgimento de outra atividade econômica importante, a pecuária. A faixa litorânea estava ocupada pela monocultura canavieira, o que levou a ocupação de outra região do Estado, o Sertão. A principais vias de penetração do gado no sertão foram os vales dos rios, principalmente as bacias dos rios Paraíba e Piranhas. Esta área foi caracterizada pela grande propriedade, já que as pastagens reduzidas da caatinga e a escassez de água inviabilizavam o desenvolvimento dessa atividade em minifúndios. No séc. XVIII, além da pecuária a cultura do algodão gerava lucros para o sertão, sendo plantado por grandes proprietários, já que não impossibilitava a prática da pecuária, e por pequenos agricultores junto a lavouras de subsistência. Durante algum tempo o algodão ajudou a prosperar as cidades sertanejas. O Agreste teve sua colonização inicial ligada ao litoral, já que seus primeiros habitantes (brancos) formaram pequenos sítios para fugir das crises da lavoura da cana, produzindo gêneros alimentícios. Essa fato marca até hoje a estrutura fundiária da região que é caracterizada pela presença de minifúndios. Por ser constantemente atravessado pelo gado que se dirigia do sertão ao litoral, surgiram no agreste diversos pousos de descanso e abastecimento, que mais tarde geraram currais e feiras de gado. Essas feiras foram o embrião para o surgimento de cidades, como Campina Grande, Itabaiana e Esperança. A comercialização do algodão e posteriormente do sisal, também contribuíram para transformar a cidade de Campina Grande um pólo comercial. O Brejo, localizado na parte oriental do Planalto da Borborema, apesar de fazer parte do agreste, apresenta características climáticas diferentes do restante da mesorregião, sendo quase tão úmido quanto quanto o litoral em virtude das das chuvas orográficas. Sua ocupação ocorreu inicialmente por culturas de subsistência, mas as lavouras da cana-de-açúcar e do sisal transformaram-se nas principais fontes de renda da r egião. No final do século XIX, as regiões da Paraíba tinham as seguintes atividades econômicas: • •

Litoral: Cana-de-açúcar  Agreste: Pecuária, algodão algodão e policultura alimentar alimentar

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Brejo: Cana-de-açúcar Sertão: pecuária, algodão, culturas de subsistência.

3.  ASPECTOS NATURAIS ESTRUTURA GEOLÓGICA O território paraibano é em sua maioria de constituição bastante antiga( cristalina), com o aparecimento de bacias sedimentares (mais recentes), na planície costeira e tabuleiros ( grupo barreiras) e na Bacia do Rio do Peixe ,no s ertão. Obs.: Bacia do rio do Peixe: Bacia sedimentar formada por uma fossa tectônica, preenchida por sedimentos recentes; 80km. de comprimento( desde Pombal-PB até Umari-CE ) e 20 km. de largura; Em 2007 foi realizado leilão da ANP, onde 12 blocos de produção de petróleo foram adquiridos adquiridos no município de Sousa. Relevo:



Maciço da Borborema (Planalto da Borborema)

- Sua estrutura geológica data do Pré-Cambriano (cristalina). resultante de levantamentos epirogenéticos; - Unidade de relevo mais importante do estado: condiciona a circulação dos ventos e, conseqüentemente, a ocorrência de áreas úmidas e semi-áridas. É o divisor de águas do Estado; •  Apresenta três unidades: unidades: •

escarpamento oriental:

 Alinhamentos de serras com topos planos que as vezes avançam sobre a Depressão Sublitorânea( esporões);  As altitudes variam de 350 m. até 750 m. no Norte, onde é formado o Brejo com a ocorrência de chuvas orográficas. •

superfície aplainada

Engloba as regiões do Agreste, Cariri e Seridó.  Altitude entre 600 e 700m. no centro-norte e 400/500 m . no sul •

escarpamento ocidental

Formado por serras que fazem a divisa entre o planalto e a depressão sertaneja. O Pico do Jabre com 1197 m. na Serra de Teixeira, é o ponto culminante do Estado. •

 A Paraíba possuí possuí 5 unidades geomorfológicas : •

Baixada Litorânea( Planície costeira)

- Região de formação recente (período quaternário); - Predomínio de terrenos de baixa altitude (0 a 10 m ); - Relevo formado por : praias, dunas (com altitude de até 15 m), restingas( Cabedelo, Pitimbu) , estuários. - A maior ou menor extensão (Largura) da planície litorânea é determinada pelas falésias junto a costa. •

- Formação geológica antiga; - Altitudes entre 250 e 300m. ; - Divisão em três partes: Depressão do Espinharas (Patos), - Depressão do Vale do Piancó e Depressão do Piranhas. - Formada por superfície aplainada, limitada por serras, cuja monotonia é quebrada pelos inselbergs que se destacam no pediplano, sendo mais notáveis nas proximidades de Patos. Obs.: Inselbergs são morros isolados, residuais, que testemunham a existência de maiores altitudes em tempos remotos no Sertão.

Baixo Planalto Costeiro (Tabuleiro)

- Área de formação recente ( período Terciário); - Apresenta duas unidades: * falésias,  que assinalam seu limite com a baixada litorânea, estas posem ser mortas ou vivas( continuam sofrendo ação do oceano) e possuem altitude que varia de 12 a 50 m. * Vales fluviais  ,  , formados pelos rios que deságuam no oceano  Atlântico. - As altitude variam de 12 a 150 m. com média entre 40 e 50 m. e a largura está entre 35 a 40 km. •

Depressão sertaneja (Pediplano Sertanejo)

Depressão Sublitorânea.

- Situa-se entre os Tabuleiros e a Borborema; - Alonga-se no sentido N-S do Estado, com altitudes entre 100 e 300 m.; - Trata-se de uma superfície cristalina, aplainada; - Região baixa, plana e colinosa, com relevo um pouco ondulado. Ocorre o aparecimento de algumas serras (Quirino, Boqueirão).

HIDROGRAFIA Os rios da Paraíba não possuem condições para aproveitamento energético. Prestam-se apenas para navegação de pequenas embarcações e para irrigação. Por sua posição central no território paraibano, o Planalto da Borborema apresenta-se como principal divisor das bacias hidrográficas do Estado , criando assim ass im duas grandes vertentes: Vertente do Litoral( leste) e Vertente Sertaneja (oeste). No litoral os rios apresentam-se perenes, já no sertão predominam os rios temporários. O predomínio de climas secos tornou necessário, a construção de vários açudes no Estado, sendo os maiores, o açude Epitácio Pessoa (no município de Boqueirão) e Mãe D’água (no município de Coremas).  As principais bacias hidrográficas hidrográficas da Paraíba são: 1. Bacia do Rio Gramame Nasce nos tabuleiros e deságua na divisa entre João Pessoa 2

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e Conde, a bacia do Rio Gramame abastece o município de João Pessoa. 2. Bacia do Rio Paraíba





Nasce na Borborema (serra de Jabitacá, em Monteiro) e deságua em Cabedelo  Atravessa áreas bastante bastante urbanizadas No seu estuário, localiza-se o Porto de Cabedelo( principal do estado)

Proximidade do oceano, na região litorânea verifica-se uma menor amplitude térmica( variação de temperatura) em relação aos locais no interior do estado. Topografia( altitude do relevo) , as serras sobre o Planalto da Borborema e o Brejo apresentam baixas temperaturas em virtude da elevada altitude, além da ocorrência de chuvas orográficas na região do Brejo Paraibano.

Principais tipos climáticos : •

3. Bacia do Rio Miriri Nasce nos tabuleiros e deságua no município de Lucena. 4. Bacia do Rio Mamanguape Nasce no Brejo paraibano e deságua no município de Rio Tinto. Atualmente, junto à foz do rio Mamanguape, desenvolvese uma intensa atividade de carcinicultura (criação de camarão). 5. Bacia do Rio Camaratuba  Atravessa o Tabuleiro Tabuleiro e deságua no município de Mataraca.

Predominante no litoral e brejo paraibano, porém apresentando temperaturas bem distintas nessas localidades. No litoral a temperatura média é de 26º, com baixa amplitude térmica ( 5ºc.) Na região do Brejo que apresenta altitudes elevadas (600/700 m.) a temperatura varia entre 22º e 15ºc.  As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, com uma média que varia entre 1500 e 1800 mm/ano concentrando-se especialmente no outono-inverno (MAI. a AGO.)  Atuação da Massa de ar Tropical Atlântica( mTa) , frente polar atlântica ( fPa) e ventos alísios, massa equatorial atlântica ( mEã).

6. Bacia do Rio Curimataú



Nasce na Borborema e deságua no Rio Grande do Norte 7. Bacia do Rio Piranhas Nasce na serra do Bongá no sertão paraibano e deságua no Rio Grande do Norte. Trata-se da principal bacia hidrográfica do Estado por agregar os rios temporários sertanejos.

TROPICAL QUENTE E ÚMIDO (As’)

TROPICAL SUB-ÚMIDO ( Aw’)

Típico do Sertão e algumas áreas do Agreste.  Apresenta chuvas de verão-outono com pluviosidade entre 650 e 800 mm/ano, concentrada entre os meses de janeiro a maio.  A temperatura média é de 27ºcom uma amplitude térmica de 10ºc.  Atuação da Massa de ar Equatorial Continental (mEc)e Convergência Intertropical( responsável pelas fortes chuvas durante o verão). •

TROPICAL SEMI-ÁRIDO (Bsh )/ QUENTE E SECO

Típico de regiões do Planalto da Borborema (Cariri, Seridó e Curimataú).  A temperatura média está em torno de 26º, e a amplitude térmica apresenta-se elevada.  As chuvas são concentradas no período do outono entre os meses de março e maio e irregulares, situando-se entre 300 e 500 mm/ano. Está entre as regiões mais secas do Brasil( o município de Cabaceiras, apresenta a menor média pluviométrica do país).  Atuação da Massa Equatorial Equatorial Continental(mEc)

PARAÍBA BACIAS HIDROGRÁFICAS

CLIMAS

 VEGETAÇÃO Principais fatores de influência:  A W’

Bsh

AW’

As

Principais fatores de influência : •

Localização geográfica( latitude), próximo ao Equador, determinando um predomínio de altas temperaturas.

Condições climáticas (umidade), a ocorrência de climas secos na maior parte do estado determina o predomínio da caatinga, por exemplo. • Tipos de solo, condicionam o aparecimento de formações vegetais como por exemplo, os manguezais.  Topografia(relevo), maior umidade em serras, ocasiona o aparecimento de florestas. •  Ação antrópica( homem) •

Principais formações vegetais:  ♦

 VEGETAÇÃO PIONEIRA ( PRAIAS E DUNAS) – gramíneas e pequenos arbustos (salsa de praia e bredo de praia), 3

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aparece na planície costeira,recobrindo as praias e os trechos de dunas. MATA DE RESTINGA – vegetação típica da Planície Costeira, aparece no município de Cabedelo, apresentando árvores de porte médio( cajueiro, maçaranduba, aroeira de praia, etc.), praticamente extinta, restando apenas a reserva ambiental da Mata do Amém. MANGUEZAIS - várzeas junto a desembocadura dos rios que deságuam no litoral paraibano. Podem ser de três tipos: mangue vermelho, mangue branco e mangue de botão. MATA ATLÂNTICA – Ocupa os terreno mais férteis localizados sobre os tabuleiros. Atualmente restam apenas 5 % do total da floresta original. São algumas das espécies espécies encontradas na Mata Atlântica, o pau-dárco, o jatobá e a sapucaia. CERRADOS – Ocupa áreas de solos mais pobres sobre os tabuleiros. Basicamente são gramíneas e arbustos como a mangabeira, a lixeira, e árvores como o cajueiro.  AGRESTE/CAATINGA  AGRESTE/CAATINGA LITORÂNEA – transição entre a mata e a caatinga; espécies dos 2 ecossistemas( baraúna, angico, umbuzeiro, etc.) CAATINGA – veg. Predominante que sofre desaparecimento progressivo devido a ocupação humana. Entre as principais plantas da caatinga( jurema, pau-branco, angico, imburana, etc.). Apresenta-se mais rala e esparsa na depressão de Patos e no Seridó Paraibano. Pode ser dividida em três tipos que variam conforme a maior ou menor umidade da região: Arbórea( Sertão, Agreste), Arbustiva( Cariri, Curimataú), Herbácea( Seridó) MATA ÜMIDA DE ENCOSTA - Constituí uma mata latifoleada de altitude, entre 500 e 600 m. acima do nível do mar.  Aparece de modo disperso sobretudo no Brejo Paraibano. Paraibano. MATA SERRANA – Ao longo da serras( maior umidade); espécies arbóreas da caatinga

SUPERFÍCIE DA BORBOREMA: BORBOREMA: região central do Estado, apresentando clima semi-árido, rios intermitentes e vegetação de caatinga. Corresponde às regiões: • Cariri Seridó • Curimataú • •  Agreste alto( Agreste Agreste da Borborema) Cariris de Princesa • OESTE SERTANEJO: SERTANEJO: apresenta clima tropical sub-úmido, vegetação de caatinga. Nas áreas deprimidas( menos de 250 m.), com menor altitude, o clima torna-se mais seco e a vegetação mais esparsa( ex.: depressão do Espinharas Patos). Divide-se em: • •

Baixo Sertão  Alto Sertão MESO E MICROREGIÕES HOMOGÊNEAS

 A regionalização do Espaço é usada pelo governo para individualizar as regiões de acordo com suas características econômicas e sociais, possibilitando assim um melhor planejamento e gerenciamento deste. O Estado da Paraíba também tem sua regionalização própria, sendo a mais atual adotada pelo IBGE em 1989. Essa divisão baseia-se principalmente na economia como determinante do espaço, embora considere o meio natural como forte influência para muitos aspectos aspectos do espaço. Dentro desses critérios, a Paraíba foi dividida em quatro mesorregiões, a Mata Paraibana, o Agreste, a Borborema e o Sertão e vinte e três Microrregiões.

4.  A REGIONALIZAÇÃO DA PARAÍBA PARAÍBA REGIÕES GEOECOLÓGICAS (PAISAGENS NATURAIS) REGIÃO ATLÂNTICA: ATLÂNTICA: Ocupa 20% do território, divide-se em 2 partes: •



ZONA DA MATA  MATA  – Litoral (Baixada Litorânea, Tabuleiro) e Brejo; clima tropical úmido; vegetação de mata úmida; rios perenes.  AGRESTE ACATINGADO  ACATINGADO  – Depressão sublitorânea; clima tropical sub-úmido; vegetação original de Cerrado( agreste) foi substituída por caatinga em virtude da intensa utilização do solo.

 A MESORREGIÃO DA MATA PARAIBANA PARAIBANA Essa mesorregião ocupa 9,5% do território paraibano e possui 30 municípios. Principais: João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Mamanguape, Conde.  Apresenta clima quente e úmido, localizando-se localizando-se entre a Planície Costeira e os Baixos Planaltos Costeiros. Sua vegetação original é a Mata Atlântica e o Cerrado, encontrando-se porém bastante devastado devido a cultura da cana-de-açúcar. A atividade canavieira possibilitou uma certa homogeneidade na paisagem da região e sua maior ou menor presença na estrutura da produção determina a subdivisão da Mata Paraibana em quatro microrregiões: microrregiões: o Litoral Norte, Sapé, João Pessoa, Litoral Sul.

Bananeiras (Brejo Paraibano) 

4

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1.1.

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Microrregião do Litoral Norte:  Norte:  A estrutura produtiva da região região é dominada pela pela cana-de-açúcar e complementada pela pecuária extensiva de grande porte e a fruticultura. Os centros de serviço que atendem a região são Mamanguape e Rio Tinto. Microrregião de Sapé: Corresponde à parte mais interiorana da microrregião, sendo o espaço de transição entre o Litoral e o Agreste da Paraíba. A atividade canavieira predomina na região, sendo importantes também outras lavouras comerciais como o abacaxi, o inhame e o fumo, além da pecuária extensiva voltada para a produção de carne e leite. Microrregião de João Pessoa:  Pessoa:  Essa região é caracterizada por uma grande concentração de indústrias e serviços, além de apresentar a mais elevada concentração populacional do estado. No meio rural destaca-se a produção canavieira, o abacaxi e a pesca.

de-açúcar. A policultura alimentar é bastante bastante diversificada com feijão, milho, mandioca fava e produção de frutas. 2.6 Itabaiana:  Itabaiana:  A economia dessa microrregião é polarizada principalmente pela pecuária extensiva de corte, assume também destaque a cotonicultura, a policultura alimentícia e a atividade canavieira. 2.7 Umbuzeiro: Trata-se de uma área cuja estrutura produtiva baseia-se na policultura alimentícia complementada pela pecuária extensiva de grande porte voltada para a produção de leite. 2.8 Campina 2.8 Campina Grande: A Grande: A concentração industrial e comercial comercial de Campina Grande e a policultura alimentícia e pecuária leiteira são as atividades econômicas mais importantes. 3.  A MESORREGIÃO DA BORBOREMA BORBOREMA Ocupa22, 7 % do território paraibano e conta com 44 municípios. Principais: Monteiro, Picuí, Ju azeirinho. Localizada entre o sertão e o Agreste, compreende a porção do Estado localizada sobre o Planalto da Borborema. Do ponto de vista socioeconômico, apresenta baixas densidades demográficas e economia baseada na mineração e pecuária semi-extensiva( bovinos e caprinos), trata-se da região mais pobre do Estado. Fisicamente apresenta clima quente e seco( Bsh) e rios temporários , além da vegetação de caatinga. Suas microrregiões são:

Microrregião do Litoral Sul: Além Sul: Além da cana-de-açúcar destaca-se nessa região a cultura do coco-da-Bahia, o inhame, a Fruticultura e a pesca. A atividade turística vem ganhando importância com elevada concentração de pousadas beneficiadas pelas praias relativamente desérticas e fácil acesso através da rodovia PB 008. A indústria de cimentos POTI destaca-se como principal investimento industrial na região.

2. MESORREGIÃO DO AGRESTE Ocupando 22,5% do território paraibano, com 66 municípios. Principais: Campina Grande, Solânea, Guarabira,  Areia, Bananeiras, Alagoa Grande e Arara. É uma região do estado que apresenta atividades agropecuárias bem desenvolvidas, com uma produção voltada principalmente para o mercado interno, além de uma forte ocupação da população. Fisicamente apresenta clima subúmido, encontrando-se dividida entre a Depressão Sublitorânea e o Planalto da Borborema. Suas Microrregiões são: 2.1 Curimataú OrientalSuas OrientalSuas atividades produtivas são principalmente as culturas do algodão, do sisal e a policultura alimentícia. Nos últimos anos verifica-se um crescimento da pecuária extensiva. 2.2 Curimataú Ocidental: Região dominada principalmente pela cultura do sisal, principal produto da economia local. Outras atividades de destaque são são a cultura do algodão e a policultura alimentícia e pecuária extensiva. 2.3 Esperança: Essa região possui um espaço dominado pelas pequenas propriedades propriedades e uma produção agrícola voltada para a policultura alimentícia e a produção de batata inglesa. Complementando essas atividades surge o artesanato de bordados, bonecos de estopa e santos de madeira. 2.4 Brejo Paraibano:  Paraibano:  Possui clima úmido, solos profundos e férteis além de rios perenes, o que favorece amplamente a agricultura. Nesta região predomina a produção canavieira, a pecuária, complementada pela policultura alimentícia. 2.5 Guarabira: Região caracterizada pela importância da policultura diversificada e pela pecuária extensiva de corte. Na policultura comercial destaca-se a produção de abacaxi e cana-

3.1. 3.2.

Cariri Oriental : apresenta economia baseada na pecuária, com destaque para o rebanho caprino e cultura da palma forrageira. Cariri Ocidental : Ocidental : pecuária extensiva( principalmente bovinos) aprentando um grande rebanho, cultura do algodão.

3.3.

Seridó Oriental : pecuária extensiva, culturas do algodão, sisal e mineração.

3.4.

Seridó Ocidental: Ocidental: mineração, cultura do algodão e pecuária semi-extensiva.

4.  A MESORREGIÃO DO SERTÃO SERTÃO PARAIBANO Ocupa 40% do território da Paraíba, tendo 83 municípios: Principais: Patos, Sousa, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga. Caracterizam a região, o clima sub-úmido, a cobertura vegetal de caatinga e o relevo formado pelo pediplano sertanejo. A principal atividade econômica da região é a agropecuária. Suas microrregiões são: 4.1.

Catolé do Rocha : Onde destaca-se a pecuária extensiva além da cultura do algodão, na cidade de São Bento existe uma tradicional indústria têxtil, com confecção de redes para dormir.

4.2.

Cajazeiras : ocorre na região um predomínio da pecuária extensiva e lavouras de subsistência nas pequenas propriedades.

4.3.

Sousa : Sousa : Apresenta um dos maiores rebanhos bovinos do Estado a cultura do algodão, além da fruticultura no Vale do Rio do Peixe, são as principais atividades econômicas da região. 5

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4.4.

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Patos: Patos: O algodão é a principal cultura agrícola da região, que possuí como base econômica a pecuária. O município de Patos destaca-se como o terceiro mais importante do Estado, obtendo um crescimento industrial elevado nos últimos anos devido a expansão do setor calçadista.

4.5.

Piancó: Piancó:  Área onde desenvolve-se embora em pequenas áreas a fruticultura, com predomínio absoluto da pecuária extensiva.

4.6.

Itaporanga: Itaporanga: Destaque para a cultura do milho, algodão e pecuária.

4.7.

Serra de Teixeira:  Teixeira:  Região de climas mais frios e úmidos com favorecimento da policultura, além da pecuária.

2.  Agreste :

Diversidade de quadro natural( áreas secas e úmidas) favorece diversificação da produção agrícola; Intenso processo de crescimento da atividade pecuária( áreas secas); Maior bacia leiteira do estado; Grande presença da policultura( fornecedora de alimentos para o mercado interno);  A cana-de-açúcar é largamente largamente cultiva da microrregião microrregião do Brejo, para a produção de cachaça e rapadura. 3.

Borborema 

Predomínio da criação animal( bovinos, caprinos e ovinos); Condições naturais( clima seco e solos salinos, rasos e pedregosos) dificultam prática da pecuária; Produtos agrícolas: palma forrageira( principal), algodão e sisal( agave).

5.  ASPECTOS ECONÔMICOS

4.

PIB 2015: R$ 56, 130 bilhóes

Equilíbrio entre valor da produção agrícola e Pecuária semi-extensiva( pastos melhorados) com criação de gado bovino para leite e corte; Produtos agrícolas: algodão, cana-de-açúcar( rapadura, aguardente), arroz, feijão, milho.

 A economia paraibana tem apresentado taxas anuais de crescimento superiores à média do país e mesmo da região, com ênfase na expansão do setor industrial. O setor primário perde importância, de forma contínua, na formação do produto interno. Sua participação cai de 40%, no início dos anos 60, para menos de 7% nos anos mais recentes. As atividades de serviços (comércio, crédito, turismo, profissões liberais, governos) acumulam índices elevados de expansão. Os dados do IBGE revelam que o Estado tem a sexta maior economia do Nordeste e 19º do País. O setor público ainda é o que mais concentra participação do PIB em 2005. A administração pública (principalmente saúde e educação) contribuiu com 31,3% desse total. João Pessoa tem o maior PIB (Produto (Produto Interno Bruto) municipal da Paraíba, seguido por Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Patos e no extremo oposto com o menor PIB estão os municípios de Quixabá, Areia de Baraúnas, São José do Brejo do Cruz, Amparo e Coxixola.

Sertão Paraibano 

 AGRICULTURA

5.1 A Agropecuária  A agropecuária é uma atividade econômica de grande importância para o Estado, apesar de apresentar apesar de contribuir pouco para o PIB estadual. Os climas secos e a baixa tecnologia empregada fazem com que a maior parte dos alimentos consumidos na Paraíba sejam trazidos de outros estados.  A produção de alimentos realiza-se, em sua maior parte, nos minifúndios, enquanto as grandes propriedades dedicam-se à produção da lavoura comercial ou a pecuária.  A distribuição das terras (estrutura fundiária), apresenta-se bastante irregular com alto índice de concentração, gerando conflitos sociais.

Na década de 1990, houve uma queda generalizada na produção de praticamente todos os produtos agrícolas do Estado( exceção do coco da baía e do abacaxi), em virtude principalmente da pequena tecnologia empregada, o que torna a agricultura dependente do clima. Principais culturas comerciais da Paraíba: •



DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA AGROPECUÁRIA NO ESTADO 1.



Mata Paraibana :

 Apresenta o maior valor de produção do Estado; Predomínio de culturas comerciais destaca-se a cana-de-açúcar, o abacaxi e o coco da baía; Pequena importância econômica da pecuária.



• •

Cana-de-açúcar: Cana-de-açúcar: Mata Paraibana, brejo e sertão; principal cultura comercial do estado. Banana: Banana: Agreste.  Abacaxi:  Abacaxi: Microrregiões de Sapé, Litoral Norte, Guarabira. O município de Itapororoca é o maior produtor do estado. estado.  Algodão:Agreste,  Algodão:Agreste, Borborema e Sertão; recente crescimento com incentivos governamentais e desenvolvimento de novas espécies( algodão colorido). Coco-da-bahia : Coco-da-bahia : Mata Paraibana e Microrregião de Sousa. Feijão, mandioca e milho: milho: importantes como cultura de 6

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subsistência, apresentam a maior área cultivada n o estado. PECUÁRIA  Atividade econômica de grande importância econômica em praticamente todas as regiões do estado. É uma atividade que data da época da colonização, sendo iniciada no litoral como complemento da agricultura, depois transportada para o interior do estado sendo responsável pela ocupação da grande parte da Paraíba. Existem restrições a comercialização do gado paraibano em algumas unidades da federação, devido ao baixo índice de vacinação contra a febre aftosa. Recentemente alguns animais (suínos) foram sacrificados na microrregião de Guarabira para evitar a proliferação da peste suína. 1. Bovinos: O rebanho bovino é o maior do estado, representando cerca de 90% do total de animais criados; Os maiores rebanhos estão concentrados nas microrregiões de Sousa, Itabaiana e Cariri Ocidental (leite e corte. 2. Caprinos e Ovinos: Maior concentração no Cariri paraibano; Produção destinada a produção de carne e leite. Incentivos governamentais com concessão de financiamentos, compra da produção de leite e importação de matrizes, permitiram ao rebanho paraibano destacar-se como um dos de melhor qualidade genética do país. 3. Suínos e aves Criações geralmente rústicas com predomínio de pequenos produtores;  A avicultura vem experimentando crescimento recente, sobretudo nas áreas próximas a grandes centros urbanos, litoral sul e Guarabira.

 A atividade industrial na Paraíba, apesar do crescimento verificado nos últimos anos( 13,3%), ainda não aparece como uma atividade de grande destaque na economia do Estado. Prevalece no Estado uma indústria do tipo tradicicional ligada ao beneficiamento de matérias primas agrícolas e minerais. Os principais setores são: têxtil, químico (destilarias de álcool), transformação de minerais, alimentar.  A atividade industrial passa a se desenvolver a partir da década de 1960, graças aos incentivos dados pela SUDENE, quando foram criados os distritos industriais que localizam-se em: João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Sousa, Cajazeiras, Santa Santa Rita e Patos.  Atualmente fatores como facilidade para obtenção de matérias-primas (indústrias de cerâmica Elizabeth, cimento Poti), facilidade para escoamento da produção (Ambev bebidas), mão-de-obra barata (setor calçadista) e principalmente incentivos fiscais concedidos pelos governos municipais e estadual vem colaborando para um incremento da nossa indústria. •

- principal concentração industrial industrial do estado; - Os principais setores industriais são:  Alimentos, cimento (João Pessoa, Caaporã), têxtil (algodão e agave), construção civil (João Pessoa e Cabedelo), calçados e sucroalcoleira (Santa Rita). •

 A Paraíba tem 1,25 milhões de hectares plenamente agricultáveis, onde se pode plantar e colher várias culturas, sobretudo milho, feijão, algodão, mandioca, cana de açúcar e outros produtos típicos da região. Deste total, entretanto, apenas 181 mil 868 hectares foram utilizados para a reforma agrária, o que representa aproximadamente 14,6% de todo a área útil. De todo o volume que poderia ser aproveitado, 65% (aproximadamente 812.500 hectares) é improdutivo, ou seja, são latifúndios onde não existe aproveitamento do solo para culturas de subsistência, plantio de hortas, construção de áreas irrigadas ou mesmo para outras atividades como a caprinocultura, ovinocultura, bovinocultura entre outras. Desde que começou o processo de implantação das políticas de distribuição de terra no país, em 1965 - época que culminou com a criação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) - a Paraíba já desenvolveu 179 projetos de assentamento, beneficiando um total de 11.581 famílias. Mesmo assim ainda existem mais de 5 mil famílias inscritas no Instituto à espera de terra desapropriada para morar e plantar. 2. INDÚSTRIA

Campina Grande:

- 2º centro industrial de maior importância do estado; - indústria de desenvolvimento anterior à de João Pessoa; - beneficiada pela função comercial da cidade; - a cidade desponta como um importante centro tecnológico no Nordeste com indústrias no setor de informática; Principais setores: alimentar, calçados, têxtil, metalurgia e beneficiamento de minerais não-metálicos (marmoarias). •

QUESTÃO AGRÁRIA

Grande João Pessoa:

Patos:

- 3º maior centro industrial do estado; - concentração de indústrias alimentares, alimentares, bebidas, bebidas, têxteis e mobiliário; - apresenta um forte crescimento nos últimos anos do setor calçadista que já é o principal da cidade. •

São Bento:

- desenvolvimento de indústrias têxteis com um pólo de confecção de redes. - Nos demais distritos industriais (Cajazeiras, Guarabira, Sousa), aparecem, predominantemente, indústrias alimentares, têxteis e de confecções. SETORES DE DESTAQUE NA INDÚSTRIA PARAIBANA •

O Pólo coureiro-calçadista:

Concentra-se em Campina Grande, Patos, Santa Rita, tornando o estado o terceiro produtor de calçados do País, o Estado possui mais de 70 empresas fabricantes de artigos de couro e mais de 500 microindústrias do setor informal. Originárias de oficinas de fundo de quintal, o complexo industrial coureiro-calçadista compete hoje no mercado nacional e internacional. A produção é de cerca de 14 milhões de pares 7

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de calçados/ano. O setor sucroalcooleiro paraibano sucroalcooleiro paraibano conta, hoje, com nove no ve usinas. Desse total, uma produz açúcar (Agroval), duas produzem álcool e açúcar (Monte Alegre e São João) e seis produzem álcool, Tabu, Giasa, Japungu, Miriri, Una e Pemel.



Pólo tecnológico de Campina Grande:  Grande:  é Um dos três principais do Nordeste, especializado na produção de softwares.

município de João Pessoa por possuir uma maior divulgação na mídia nacional, além de possuir possuir o maior número número de hotéis e pousadas.  A Paraíba é divulgada nacionalmente, principalmente como local mais oriental oriental das Américas, João Pessoa a 2ª 2ª cidade mais verde do mundo, baixo índice de violência garante tranqüilidade ao turista.



Polo têxtil: Centraliza-se em Campina Grande, grande João Pessoa e São Bento. Contando com grandes s investimentos recentes de grupos como Coteminas.



3. MINERAÇÃO  A mineração na Paraíba caracteriza-se como uma atividade primária não tradicional, funcionando, em seu conjunto, através de processos rudimentares , principalmente no setor de extração, onde a garimpagem assume papel de destaque. Evidentemente, uma análise global não retrata as peculiaridades e, como tal, há locais em que a mineração é uma atividade tradicional, a exemplo do Seridó Paraibano. Por outro lado, a extração e o beneficiamento assumem um grau cada vez maior de mecanização, o que já transforma a exportação de recursos minerais, uma atividade de destaque no estado. Principais recursos minerais:

Principais pólos turísticos da Paraíba: 

 Litoral:

João Pessoa concentra quase a totalidade dos turistas vindos de outros estados do país e do exterior, graças as suas belezas naturais (praias), centro histórico e cultural e maior infra-estrutura oferecida. No município do Conde, destaca-se a praia de Tambaba, como área de naturismo.  As demais praias (Baia da Traição, Lucena) recebem um grande fluxo de turistas vindos do interior da Paraíba.

Na Paraíba há um predomínio da exploração de minerais não-metálicos, porém registram-se ocorrências de alguns minerais metálicos. Principais produtos exportados: 

(Estação ciência ciência cultura e arte Cabo Branco)

Pedra britada (1.151.694 m3), granito ornamental (539.378 m3), bentonita (149.587 t), titânio (95.812 t), zircônio (18.124 t) (2000)

 Campina Grande:

Principais áreas de produção mineral: 

2º principal destino turístico do Estado, com aposta no turismo de eventos: Maior São João do Mundo, Micarande, Encontro da Nova Consciência, Festival de Inverno.

I.

Litoral: Calcário (João Pessoa e Caaporã)  Água mineral (Santa (Santa Rita)  Argila vermelha e areia (Santa Rita) Titânio, zircônio, ilmerita (Mataraca) Granito (Mamanguape)

II. Seridó: Caulin (uso em cerâmicas) Minerais metálicos (cassiterita, tantalita, berilo) Granito e Gnaisse (construção) Pedras semi-preciosas (água marinha, quartzo, turmalina) Bentonita (Boa Vista), maior produtor nacional (Cariri)  A produção de granito ornamental ou pedra britada vem experimentando elevada expansão no Estado, que é o maior produtor nacional. 4. TURISMO O turismo na Paraíba é favorecido pela diversidade paisagística e cultural além das atrações históricas. Há uma forte concentração da atividade turística no

  Agreste Paraibano:

Pedra da Boca (município de Araruna), área de ecoturismo (rapel, montanhismo); Itacoatiaras (município de Ingá), inscrições rupestres;  A Pedra de Santo Antônio Antônio no município de Fagundes recebe recebe um grande número de visitantes, especialmente no mês de Junho, onde conta a lenda aquele que conseguir c onseguir atravessar uma fenda sob a rocha garante um bom casamento. O município de Areia, apresenta-se como um destino turístico, em virtude da elevada importância histórica e do 8

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Bregareia (festival de música brega, cachaça e rapadura). O município de Guarabira vem investindo fortemente no turismo religioso, com o santuário de Frei Damião.

   

Folia de rua (João Pessoa) Festa da Luz (Guarabira) Micarande (Campina Grande) São João (Campina Grande, Patos, Bananeiras, Cajazeiras )  Festa do Bode Rei (Cabaceiras)  Bregareia (Areia)  Festa da Lagosta (Pitimbu) LEITURA COMPLEMENTAR  Turismo religioso no Brejo Janaína Araújo 

(Pedra da Boca)

 Borborema

 A maior atração é a Pedra do Pai Mateus, localizada no município de Cabaceiras, que atrai um grande número de turistas estrangeiros.  Várias cidades como Borborema, Junco do Seridó e Boqueirão exploram o turismo de aventuras.

(Lajedo do Pai Mateus)

 A trajetória do Padre Ibiapina virou marca de turismo ecológico aliado ao religioso desde o dia 15 de abril de 2004. A trajetória do padre, que apareceu no Nordeste na segunda metade do século XIX, entre 1856 a 1883, e deixou um legado de obras na região do Brejo Paraibano - num total de 13 municípios - virou roteiro para caminhadas de peregrinos e andarilhos, inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Tudo será explorado e difundido através de outdoors, guias de orientação para caminhadas, cartões postais, camisetas e até gedeões – pessoas capacitadas das comunidades – que vão cuidar dos caminhos e carimbar no Passaporte do Peregrino sua passagem pelas trilhas. O projeto Nos Passos do Padre Ibiapina foi solicitado pela Diocese de Guarabira, desenvolvido pelo Para’iwa (Organização da Sociedade Civil e de Interesse Público), com apoio e financiamento do governo do Estado, PBTur e Sebrae. O valor do investimento foi de R$ 108 mil, mas a expectativa de renda que será gerada ainda dependerá do fluxo de pessoas que deverão descobrir os 4 roteiros do Caminho do Brejo, chamados de Via Roma, Cruzeiro de Samambaia, Cruzeiro do Espinho e Caminho das Artes.

 Sertão

 A principal atração é o Vale dos Dinossauros, no município

de Sousa, que abriga pegadas com cerca de 130 milhões de anos. dos Dinossauros) No município de Patos encontra-se o(Vale santuário da Cruz da Menina, local de peregrinação religiosa. No município de Maturéia localiza-se o ponto culminante do Estado o Pico do Jabre que apresenta pouco mais de 1000 metros. No município de Itaporanga a atração é a estátua em tamanho gigante do Cristo Redentor, apenas alguns centímetros menor que a do Rio de Janeiro. ⇒ Principais eventos populares:

No total são 242 km de caminhos voltados para peregrinos e caminhantes de todo o país, que poderão ser feitos à pé, de bicicleta e a cavalo, sempre nos dias 15 a 19 do mês durante todo o ano. Todas as opções do Caminho do Brejo saem do Memorial Frei Damião, em Guarabira, até a chegada em Santa Fé. O Caminho Via Roma é o primeiro a funcionar com roteiro de apoio, que tem além dos guardiões, que farão o trabalho de certificar a passagem e carimbar o Passaporte do Peregrino, engenhos e casas para hospedagem a preço simbólico. Na Via Roma, o peregrino passa por caminhos missionários do Padre Ibiapina, como o Cruzeiro de Roma, em Bananeiras, e pode aproveitar as atrações turísticas da Cachoeira do Roncador, em Pirpirituba, além de sítios, fazendas e engenhos. Este percurso tem 60 km e pode ser feito em três dias. Um guia de orientação é disponibilizado para que os peregrinos não se percam, além disso todo o caminho está sinalizado com marcos com a flor do Cedro, símbolo que representa o projeto. Todo o trajeto é feito em estradas de barro, nas áreas rurais dos municípios.

(Mapa do ecoturismo) 9

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educacional e de saúde da Paraíba. No que se refere ao comércio exterior, a Paraíba vem se beneficiando da posição geográfica privilegiada, já que é cortada por duas duas rodovias federais ( BR 101 e 230 ) e possuí uma relativa eqüidistância( distância igual) com as demais demais capitais nordestinas o que tem atraído para a capital do estado grandes atacadistas como a Martins e a recente abertura do centro de distribuição do hipermercado Carrefour no Nordeste.  A nossa balança comercial apresenta-se superavitária, sendo os principais produtos de exportação: os calçados, produtos têxteis, álcool e minerais. Os principais produtos de importação são: cereais, derivados de petróleo p etróleo e produtos manufaturados. 6. POPULAÇÃO PARAIBANA

1.

Praia de Tambaba, município do Conde - Primeira Praia Oficial de Naturismo do Nordeste. 2. Projeto Peixe Boi Marinho, foz do Rio Mamamguape Reserva Ecológica. 4. Reserva Indígena Potiguar, município de de Baia da Traição Trecking e Surf. 5. Barra de Camaratuba, município de Mataraca - Point de Surf. 6. Reserva do macaco Guaríba, município de Rio R io Tinto - Reserva Ecológica. 7. Cachoeira do Roncador , entre os municípios de Pirpirituba e Borborema - Camping Selvagem e Cannioing. 8. Pedra da Boca, município de Araruna - Camping e Montanhismo. 9. Pedra do Marinho, município de Massaranduba Montanhismo. 10. Itacoatiaras de Ingá - Arte Rupreste. 11. Pedra de St. Antônio, município de Fagundes - Trecking e Camping. 12. Pedra do Touro, município de Queimadas - Trecking e Camping. 13. Lajedo Pai Mateus, município de Cabaceiras - Arte Rupreste. 14. Lagoa do Cunhã e Sitío do Bravo, município de Boa Vista  Arte Rupreste. 15. Pedra do Tatú, município de Pocinhos - Arte Rupreste. 16. Pedra Ferrada, município de Serra Branca - Arte Rupreste. 17. Pico do Jabre, Maturéia - Ponto Culminante da Paraíba. 18. Vale dos Dinossauros, município de Souza - Sítio Paleontológico 5. COMÉRCIO E SERVIÇOS

BALANÇA PARAÍBA

COMERCIAL

DA

O estado da Paraíba apresenta-se em 5º lugar entre os estados nordestinos mais populosos, com uma população total de 3.753.633 hab. IBGE/2010 e uma densidade demográfica de 61,03 hab./km2. João Pessoa e Campina Grande concentram quase um terço de toda a população da Paraíba. Entre o período de 1991/2000, a Paraíba registrou o 2 menor índice de crescimento populacional entre os Estados do Nordeste, com 0,90%.  A população urbana é de 75,3% do total enquanto a população rural é de 24,7%.  A população feminina apresenta-se mais elevada que a masculina na Paraíba(1.824.495 Paraíba( 1.824.495 são homens e 1.942.339, mulheres)., mulheres)., fato esse causado em grande parte, pelo forte movimento de emigração masculina com destino principalmente aos estados do Sudeste.  A Mata M ata Paraibana apresenta a maior taxa t axa de urbanização, enquanto a Borborema apresenta a maior parcela de população rural em relação a urbana, esse fato pode ser explicado pela ausência de grandes áreas urbanas na Borborema.  A menor população do estado é a do município mun icípio de Parari com 1.256 hab.  A taxa de analfabetismo na Paraíba é de 20,2%, a terceira Posição

Cidade

Mesorregião

Pop.

1

João Pessoa Mata

742 478

2

Campina Grande

 Agreste

389 995

3

Santa Rita

Mata

121 994

4

Patos

Sertão

102 020

5

Bayeux

Mata

100 543

 Ano

Exportação

Importação 

Saldo 

6

Sousa

Sertão

66 457

2004

168,44

60,71

107,73

7

Cabedelo

Mata

60 226

8

Cajazeiras

Sertão

59 130

9

Guarabira

 Agreste

55 977

10

Sapé

Mata

50 565

 Atualmente, esses setores representam r epresentam a base da economia paraibana, sendo responsáveis pela maior parte do PIB estadual e pelo emprego da população economicamente ativa (49,9% do total). O setor de serviços desenvolve-se sobretudo nos grandes municípios, destacando-se as cidades de João Pessoa e Campina Grande como principais centros financeiro,

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maior do país. MUNICÍPIOS MAIS POPULOSOS 1. Mata Paraibana: Nessa região destaca-se a grande João Pessoa, os municípios de João Pessoa, Cabedelo e Bayeux apresentam densidades demográficas acima de 1000 hab./km2. Por se constituir na área mais urbanizada , contendo a capital político-administrativa, portanto exercendo forte atração populacional. O município de João Pessoa apresenta a maior população absoluta( total) enquanto Bayeux apresenta a maior densidade demográfica da Paraíba. 2.  Agreste  Área localizada entre o litoral e o sertão, apresenta, apresenta, em sua maioria, densidades elevadas entre 200 e 600 hab./km2. As razões desse fato ligam-se principalmente à origem de sua ocupação, baseada no minifúndio e, tradicionalmente, área de grande importância econômica, resultante da diversidade de sua produção baseada no sistema gado-policultura.  As cidades de Campina Grande e Guarabira por possuírem um setor de comércio e serviços desenvolvido, concentram maior população. 3. Borborema:  Apresenta a menor população população total da Paraíba, Paraíba, além da 2ª menor densidade demográfica do país.  A região também apresenta um elevado índice de população rural, sendo a cidade mais populosa, Monteiro. 4. Sertão: Possuí população total de 816.584 habitantes, sendo a densidade demográfica de 36,22 hab./km2., nas microrregiões de Sousa, Cajazeiras Catolé do Rocha, as densidades demográficas são mais elevadas, variando entre 50 a 100 hab./km2.  As áreas mais populosas são os municípios de Patos, Sousa, Cajazeiras, Princesa Isabel e São Bento, que devido a maior oferta de serviços, são focos de atração populacional. LEITURA COMPLEMENTAR  Nos bolsôes de pobreza, pobreza, média de vida chega a 56 56 anos Henriqueta Santiago

Bolsões de miséria estão presentes em toda a Paraíba, mas a situação é mais dramática nos municípios pequenos, cuja população é abaixo de 10 mil habitantes e os moradores têm dificuldades de acesso a serviços de saúde, à educação, saneamento básico e poucas perspectivas de emprego e renda. Com base em vários indicadores sociais, que medem a situação de pobreza da população, o IBGE selecionou cinco municípios paraibanos que estão entre os mais pobres do Estado. Cacimbas, Casserengue, Damião, Santa Cecília e Santa Inês estão no ranking dos municípios, onde os moradores sofrem mais com a pobreza. A situação em Cacimbas (distante 296 Km de João Pessoa) é tão dramática que a média de vida é de apenas 56 anos e 47% da população é analfabeta. Apenas

19,91% dos seus domicílios possuem coleta de lixo. Nessas cinco cidades, a população sobrevive com uma renda média mensal abaixo de R$ 50,00, poucos domicílios possuem rede de esgoto, os moradores vivem em média 60 anos e grande parte da população é analfabeta. Além disso, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) - que afere a situação das comunidades sob diversos aspectos, entre eles, a questão alimentar - está abaixo de 1, situação propícia à existência da miséria. Já o município de Casserengue (distante 152 Km da Capital), tem 6,5 mil habitantes e apresenta uma alta taxa de analfabetismo. Na cidade, 52,4% das pessoas são analfabetas. O IDH-M também é baixo (0,513). Em Damião (distante 212 Km de João Pessoa), nenhum domicílio possui rede de esgoto. Além disso, 44,6% da sua população (estimada em 3,6 mil habitantes), é analfabeta. Os indicadores também são baixos nos municípios de Santa Cecília (distante 212 km de João Pessoa) e Santa Inês (a 496 Km da Capital). No município de Poço Dantas, 92% das crianças entre zero e seis anos de idade, vivem em domicílios, cujos responsáveis têm menos de quatro anos de estudos. Além disso, 94,5% de crianças nessa faixa etária vivem em domicílios onde os responsáveis recebem até dois salários mensais e em domicílios sem saneamento básico. Já em Curral de Cima, 78,8% dos domicílios apresentam saneamento básico inadequados aos padrões sociais mínimos.  A Paraíba ocupa ocu pa o terceiro lugar no ranking nacional entre os Estados com piores indicadores sociais no que diz respeito à situação da criança e do adolescente. É o que mostra o Relatório Anual do Fundo da Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre a Situação Mundial da Criança e do Adolescente. O relatório aponta indicadores sociais que podem medir as condições em que vivem crianças paraibanas. Foram verificadas questões de renda, gênero, raça/etnia, deficiência, grau de instrução da mãe, desigualdades regionais e do meio urbano e rural. De acordo com o Unicef, o fato de uma criança ser negra tem duas vezes mais possibilidade de não concluir o ensino fundamental. Crianças que nascem na região Nordeste têm quatro vezes mais chances de não completar o primeiro ano de vida e as que nascem meninas têm sete vezes menos chances de freqüentarem a escola. 7. FOLCLORE PARAIBANO  A Paraíba tem um rico acervo no folclore nordestino, com várias manifestações culturais.  As danças, folguedos, peças de teatro e outras manifestações culturais que a imaginação popular vem guardando há centenas de anos estão inseridos no folclore nordestino, um dos mais ricos do Brasil.  A nau-catarineta, o bumba-meu-boi, bumba-meu-boi, o xaxado, o côco-deroda, a ciranda e as quadrilhas juninas têm a marca registrada da alegria e criatividade da população local. O paraibano cultiva com carinho essas manifestações populares que têm seu grande momento nas festas de São João, época em que em cada bairro surge uma quadrilha junina ou um grupo de danças típicas para alegrar e movimentar a comunidade. 8.  ARTESANATO  A qualidade do artesanato paraibano encanta a todos. A riqueza dessa arte popular está na variedade e na criatividade de suas peças. Atividade exercida com prazer, profissionalismo, desenvolve a região, que tem no artesanato, mais uma representatividade cultural. 1

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Todo o estado se envolve envolve nessa atividade. Rendas e bordados, trabalhos em couro, madeira, papel, artesanato em estopa e tecido, cerâmica, cestaria entre outros. O artesanato paraibano já pode ser encontrado em diversas regiões do Brasil e até do mundo. Redes, mantas, toalhas, quadros, bonecos, figuras regionais, objetos decorativos e utilitários são confeccionados com diferentes materiais. A cultura local da população é expressa através de grande parte das obras.  As tradições culturais são eternizadas através da hereditariedade, filhos filhos aprendem com seus seus pais as artes, assim como costumes e crenças que são materializadas nos objetos manufaturados.

pastos) - Pecuária (caprinocultura) •

Contaminação/assoriamento de rios :

o

uso de defensivos agrícolas, esgotos urbanos. plantio junto as margens dos rios (cana-de-açúcar).



Destruição dos mangues: 

o

 A Paraíba experimentou nas últimas décadas, um acentuado processo de urbanização, atingindo hoje mais de 70% de população urbana.

o

invasão (favelas, grandes empreendimentos); crescimento urbano (novos bairros, ruas, etc.); lançamento de esgotos; carcinicultura (criação de camarões).



Destruição da área costeira: 

 As cidades são redes de difusão de bens e serviços. A posição de cada cidade na hierarquia urbana é mais elevada de acordo com sua capacidade de oferecer bens e serviços fora do seu núcleo urbano. Quando maior o espaço geográfico submetido a influência de uma cidade, mais importante o seu papel na rede urbana brasileira.

erosão da falésia do Cabo Branco (desmatamento, transito de veículos); avanço do mar sobre praias (Bessa, Cabedelo, Seixas, etc.) relacionado ao aquecimento global e construções irregulares.

Segundo o IBGE, na Paraíba não existem metrópoles, sendo as cidades paraibanas agrupadas da seguinte forma na hierarquia urbana brasileira:



o o

9. A REDE URBANA

• • • •



Centros submetropolitanos: João Pessoa e Campina Grande. Capital Regional: Patos Centros sub-regionais: Cajazeiras e Sousa Centros de zona: Catolé do Rocha, Piancó, Conceição, Itaporanga, pombal, Santa Luzia, Monteiro, Picuí, Esperança, Areia, Alagoa Grande, Guarabira, Solânea, Bananeiras e Itabaiana Centros locais: demais cidades do estado.

o

o

o

Problemas urbanos: 

- mais comuns em João Pessoa e Campina Grande; - decorrentes da urbanização acelerada (favelização); - contaminação dos mananciais, desmatamento de remanescentes de vegetação nativa (encostas de morros, mangues), lixo urbano (causador de doenças), desmoronamento de encostas, inundações. EXERCÍCIOS 1.

Sobre o Estado da Paraíba é falso afirmar:

Os centros submetropolitanos, João Pessoa e Campina Grande, dividem entre sai influência na Paraíba e sofrem influência direta de Recife( Metrópole regional), em virtude da proximidade com Pernambuco.  Até a década de 1960, Campina Grande apresentava um quadro de desenvolvimento econômico e um pólo de atração populacional bem maior que João Pessoa, em virtude do grande desenvolvimento do seu comércio e sua indústria. Contudo, principalmente a partir da década de 1970, João Pessoa vem apresentando um ritmo de crescimento urbano mais acelerado, favorecida, como capital, pelas políticas governamentais adotadas, que permitiram uma melhoria dos seus serviços, acompanhada de um processo de industrialização. Na década de 1980, João Pessoa consolida-se como centro político, econômico e cultural do Estado.

a)  A Ponta do Seixas é o ponto extremo ocidental. ocidental.  b) É o 4º menor Estado do Nordeste. c) Limita-se no N, S e O com RN, PE e CE, respectivamente. d) É um condensado da realidade nordestina, com quadro social ruim. e) Possui aproximadamente, 80% de seu território sujeito a secas e tem 223, municípios.

10. PROBLEMAS AMBIENTAIS

a) O estado da Paraíba possui 3/4 (três quartos) de seu território em condições de semi-aridez elevada.  b) os outros estados nordestinos sugam todas as riquezas produzidas na Paraíba. c) as origens étnicas da população paraibana são mestiças. d) as condições do relevo, hidrografia e vegetação não permitem muitos avanços na agropecuária do Estado.



Desertificação: 

Sertão e Seridó. CAUSAS: - Corte da caatinga (carvão, cercas, plantio de o

2. O Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH) é um índice muito utilizado, atualmente, pelos organismos internacionais, para quantificar a situação socioeconômica de um país, região, estado etc. Atualmente o estado da Paraíba ocupa o antepenultimo lugar. Este fato ocorre porque

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e) os índices apresentados por este Estado no cálculo do IDH indicam inexpressivo desenvolvimento econômico e baixos investimentos em educação e saúde. 5.  A geomorfologia estuda as formas da superfície terrestre, bem como os processos responsáveis pela gênese e mutação dessas formas. Nesse sentido, é correto afirmar que: a) as falésias são produto de um processo conhecido como abrasão marinha.  b) as dunas são formadas tipicamente litorâneas e, nesse caso, as linhas de dunas encontram-se sempre bordejando o mar. c) os mares de morros encontram-se associados ás depressões sertanejas. d) os inselbergs são formas típicas de áreas úmidas. e) os meandros dos rios são produzidos pela erosão eólica. 3.  Analisando o perfil topográfico, abaixo, pode-se pode-se afirmar:

c) O domínio da depressão sublitorânea, situa-se entre os tabuleiros e a escarpa oriental da Borborema, com altitudes entre 250 e 300m, o relevo apresenta aspecto ondulado, onde aparecem algumas serras. Seu clima varia entre o sub-úmido e o semi-árido atenuado. d) O domínio da Borborema, apresenta o elemento de relevo mais marcante do Nordeste, que exerce papel fundamental no conjunto do relevo, na rede hidrográfica e no clima. suas altitudes mais elevadas encontram-se na Serra de Teixeira onde localiza o Pico do Jabre com 1090 m. e) Domínio da Depressão Sertaneja, caracterizado como uma região aplainada, apresentando a presença de Inselbergs, recoberta pela vegetação de caatinga e clima que varia de subúmido até semi-árido em algumas áreas. 6. O domínio quente e úmido litorâneo da Paraíba é caracterizado por apresentar feições geomorfológicos do tipo: I. Tabuleiros sedimentares, também conhecidos com baixos planaltos. II. Falésias produzidas pela abrasão marinha. III. Depressão sublitorânea formada sobre assoalho recente. Está(ao) correta(s) a(s) alternativa(s): 

I. O planalto da Borborema funciona como um verdadeiro paredão que impede impede passagem das massas massas de ar úmido, vindas do Atlântico em direção ao Sertão; II. Os baixos planaltos são formações sedimentares e de altitudes modestas; III. A III.  A depressão sertaneja é uma área aplainada, com clima semiárido e vegetação xerófita. Está(ao) correta(s) a(s) afirmativas(s): 

a) I e II apenas d) I apenas

b) I e III apenas e) Todas

c) II e III apenas

4. Com relação ao litoral paraibano, é correto afirmar: a)  A Ponta do Seixas é uma forma de relevo costeiro, formada por um pontal arenoso e correspondente ao ponto mais oriental do Estado.  b)  As dunas são formadas de relevo móveis, esculturadas pelos ventos e não ocorrem na Paraíba. c)  As falésias são vertentes íngremes, esculturadas pela ação das águas oceânicas e, na Paraíba, são pouco frequentes. d) Os baixos planaltos costeiros ou tabuleiros são as mais importantes formas de relevo da costa paraibana, desenvolvidos pela ação marinha. e) O estuário do rio Paraíba é o mais preservado e importante do Estado. 5. Em relação as regiões geomorfológicas da Paraíba, assinale a alternativa incorreta: incorreta: a) O domínio das terras baixas litorâneas, caracteriza-se pela fraca altitude entre 0 e 10 metros em média, apresentado a presentado maior ou menor extensão de acordo com o aparecimento de falésias e presença de restingas, além de extensos manguezais no estuário dos rios. b) O domínio dos baixos planaltos costeiros, apresenta-se com um altitude média em torno de 40 a 50 m., com a vegetação variando entre cerrados e mata atlântica, apresenta um limite oriental marcado pela presença de serras.

a) apenas I d) apenas II e III

b) apenas I e II e) todas toda s

c) apenas I e III

7.  As afirmativas abaixo tratam de aspectos da vegetação paraibana. Analise-as e assinale a afirmativa incorreta. incorreta. a)  A ocorrência de climas secos na maior parte do estado determina o predomínio da caatinga, que apresenta diferentes características, de acordo com a aridez do clima. b) Os manguezais aparecem nas várzeas junto à desembocadura dos rios, dividindo-se em três tipos: mangue branco, mangue vermelho e mangue de botão. c)  A mata úmida de encosta ou mata de altitude, apresenta algumas características da Mata Atlântica, aparecendo de modo disperso sobretudo no Brejo Paraibano. d)  A Mata M ata de Restinga aparece no município de Cabedelo, ao longo da BR 230, constituída por árvores de porte médio (cajueiro, maçaranduba, aroeira de praia, etc.) possuí sua área original praticamente intacta. e)  A Mata Serrana costuma aparecer ao longo da serras que caracterizam as escarpas do Planalto da Borborema, devido à ocorrência de chuvas em torno de 1000 mm/anuais. 8.  A Cidade de Sousa, situada em uma bacia sedimentar, é bastante conhecida no cenário nacional por possuir um sítio arqueológico bastante rico em pegadas de dinossauros. Nos últimos anos outro fato vem chamando a atenção para aquela região, com a descoberta de um mineral de grande valor econômico.  Assinale a alternativa referente referente ao mineral mencionado. mencionado. a) Água Mineral b) Carvão Mineral c) Petróleo

d) Bauxita e) ferro

9.  A proposta do Ministério da Integração Nacional é  “Equilibrar as oportunidades para a população residente na região semiárida, com água água doce [...]. Promover a população de sua área de influência direta, nos Estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco de fontes hídricas mais seguras para o abastecimento público e produção de alimentos, especialmente nas várzeas fluviais próximas, ocupadas com a 1

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pequena produção agrícola”. O fragmento do texto r efere-se: a) Ao plano de desenvolvimento da SUDENE. b) Ao aumento dos perímetros irrigados no Rio São Francisco. c) À política implementada pelo MST. d) À transposição das águas do Rio São Francisco. e) Ao plano de ação do INCRA. 10. A Transposição de águas do Rio São Francisco é um projeto que gera muita polêmica. Constitui, basicamente, na utilização das águas do rio para a perenização de rios e açudes da Região Nordeste durante os períodos de estiagens. Os Estados beneficiados seriam: Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará e por isso a idéia é defendida pelos políticos destes Estados, já os políticos de Minas Gerais, Bahia, Alagoas e Sergipe não a aceitam bem, preocupados com os efeitos em seus Estados. Na Paraíba os eixos leste e norte beneficiarão uma enorme população com a garantia de abastecimento de água para populações urbanas e viabilidade para a prática da fruticultura. Quais as bacias hidrográficas beneficiadas com o projeto no Estado: a)  b) c) d) e)

Gramame e Miriri Mamanguape e Paraíba Paraíba e Curimataú Paraíba e Piranhas-Piancó Camaratuba e Piranhas -Piancó 11. Sobre a Superfície da Borborema, é correto afirmar:

I- Constitui uma região homogênea com predomínio do clima semiárido e a vegetação de caatinga hiperxerófila. II-  Apresenta uma geografia diversificada, na qual há o contraste de áreas de elevada umidade, a exemplo do Brejo, na frente oriental e área de extrema aridez, nos Cariris, onde o rio Paraíba comandou o processo de dissecação do planalto. III- A III- A altitude do planalto faz com que que em toda a sua superfície haja a ocorrência de chuvas orográficas, o que contribui para que o clima seja subúmido e a caatinga adquira a fisionomia de mata serrana, em contraste com a Depressão Sertaneja, onde o clima semiárido contribui para a formação da caatinga hiperxerófila. IV-  A presença do Agreste na Paraíba está intimamente relacionada à superfície do Planalto da Borborema, cuja altitude, sempre superior a 600 m, contribui com as chuvas orográficas e um clima ameno. Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s): a) II e III d) I

b) II e) I, III e IV

c) II, III e IV

12. O quadro natural do Estado da Paraíba possibilita uma diversidade de apropriações dos recursos naturais. Essa diversidade acabou sendo decisiva, para a instalação de indústrias e na escolha das culturas agrícolas nesse Estado. Nesse sentido, considere as afirmativas abaixo, assin alando com  V a(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s). ( ) O brejo paraibano apresenta temperaturas mais amenas, solos mais férteis, vegetação típica de florestas e possui uma pluviosidade média bem superior à do resto do Estado. Essas características propiciaram a instalação de engenhos e a expansão da policultura. ( ) A depressão sertaneja é a região mais seca seca do do Estado, Estado,

pois está mais distante do litoral e não possui aqüífero sedimentar que possa armazenar águas subterrâneas. Por isso, predomina, nessa região, a pecuária extensiva de corte. ( ) O Cariri tem uma estação seca acentuada, porém, nessa região, encontram-se as bacias do Alto e do Médio Paraíba, o que permitiu a instalação do Açude Epitácio Pessoa, junto à cidade de Boqueirão. Esse açude, hoje, é importante para o abastecimento de Campina Grande e seu polo industrial. ( ) Os rios Paraíba e Piranhas são os únicos perenes na região do Alto Sertão. Todos os outros eram temporários, mas foram perenizados pelos açudes de Coremas-Mãe D’Água e Mumbaba, possibilitando a irrigação de culturas no sertão. ( ) O Litoral é, seguramente, a região mais úmida do Estado da Paraíba, graças à ocorrência de uma estação chuvosa durante quase todo o ano, pois apenas nos meses de março, abril e maio as chuvas são escassas, o que possibilitou a expansão da cultura da cana-de-açúcar nessa região. r egião.  A seqüência correta é: 

a) VFVFF

b) FFVVV

c) VVVFV

d) FVVFV

e) VFFVF e) VFFVF

Tipo de vegetação quase extinto na Paraíba, cujo trecho remanescente mais significativo encontra-se na planície litorânea, às margens margens da BR 230 entre João Pessoa Pessoa e Cabedelo: 13.

a)  b) c) d) e)

Mata Litorânea Mata Ciliar Mata do Brejo mata Serrana Mata de Restinga

14. A 14.  A parte oriental do Planalto da Borborema, B orborema, recebe maiores índices pluviométricos (chuvas orográficas), influenciando nas condições climáticas e na formação vegetal, originando assim a Mata Úmida de Encosta, é conhecida como: a) Curimataú

b) Cariri

c) Brejo

d) Sertão

e) Seridó

15. Tipo climático predominante no litoral e brejo paraibano, apresenta chuvas entre 1500 e 1800 mm/ano ( MAI. a AGO.) e baixa amplitude térmica anual. Sofre atuação da Massa de ar Tropical Atlântica( mTa) , massa Equatorial atlântica, frente polar atlântica ( fPa) e ventos alísios: a) Tropical quente e úmido b) Tropical semi-árido c) Tropical de altitude

d) Tropical sub-úmido e) Tropical de monções

16. Considere as seguintes afirmações sobre o espaço físico paraibano: I.  A maior parte do território terri tório é constituíd const ituídoo por rochas antigas, muito resistentes, que fazem parte do Complexo cristalino do pré-Cambriano. II. Na frente escarpada oriental da Borborema são freqüentes as chuva denominadas denominadas frontais, resultantes do forte aquecimento diurno que provoca intensa evaporação. III.Em III. Em inúmeros trechos do litoral sul paraibano são encontrados altos paredões escarpados―as falésias―que falésias ―que sofrem intenso ataque das águas marinhas. IV. Nas áreas sertanejas, os solos são resultantes do forte intemeperismo químico e, em decorrência, muito profundos.  V. Na porção oeste da Paraíba, a vegetação predominante é a caatinga cujo aspecto varia conforme o grau de aridez do clima. 1

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Está correto o que se afirma apenas em: 

a) III,IV, V d) I, IV, V

b) I, II, III e) II, III, IV

c) I, III, V

17. Assi 17.  Assinal nalee o bloco blo co 2 de acor do com os recortes reco rtes das descrições apresentadas no bloco 1, feita por Orlando  Valverd  Val verdee sobre so bre as pais agens agen s parai pa raibana banas. s. 1. O (...) Paraíba do Norte é formado por uma larga planície fluvial limitada de ambos os lados por tabuleiros cujos topos (...) planos (...) fo rmam um vasto canavial. 2. Os solos (...) são pedregosos (...) domina a criação extensiva (...) cria-se também (...) bode e carneiro (...). Perto de Barra de Santa Rosa e Remígio, há culturas de agave ... 3. (...) os vales são encostas íngremes com mais de 100 metros (...) a vegetação (...) nas chãs e encostas de vales, é de mata tropical úmida. Nessa floresta pode-se observar imbaúbas, ipês amarelos e muitas palmeiras (...) . Nas cidades que ficam nesses chãs, como Areia e Alagoa Nova (...) mocambos de sopapo (...) se prolongam em ruas compridas. 4. Campina Grande (...) no trecho em que o planalto se inclina suavemente para o mar encontra-se a 508 metros de altitude, ao passo que Ingá (...) tem somente 144  pie mon t   (...) (sua metros (...) Guarabira (...) no  piemon temperatura é ) 25, 5º de média térmica anual ... BLOCO 2 ( ) Brejo Paraibano ( ) Agreste da Borborema e Sublitorâneo ( ) Curimataú ( ) Área dos Baixos Planaltos Costeiros do litoral paraibano  A seqüên se qüên cia correta cor reta da numer n umeração ação é: a) 2431

b) 3214

c) 3421

d) 1243

e) 4132

18. O Município de Maturéia é o teto da Paraíba, por apresentar em seu território um importante elemento natural que precisa ser incluído em um roteiro turístico no interior do Estado. Trata-se do ponto mais elevado da Paraíba o ________________________ com  ____  __ ____ ____ ____ ____ ____ __ ____ __ __ de alti al ti tu de ao qual qu al of erec er ecee uma um a belíssima vista da Depressão sertaneja, na qual pode-se ver os inselbergs quebrando a planura da paisagem coberta pela ______________________ . a) Pico da Neblina, mais de 1000 m, mata atlântica.  b) Pão de Açúcar, mais de 3000 m, mata de cocais c) Pico do Jabre, mais de 1000 m, caatinga d)  Al pe sert se rt anejo an ejo , meno me noss de 10 00 m, caat ca atin in ga e) Pico de Campina, mais de 2000 m, mata de restinga

ocupação da população. Encontrado-se dividida entre a Depressão Sublitorânea e o Planalto da Borborema. c) Do ponto de vista socioeconômico, apresenta baixas densidades demográficas e economia baseada na mineração e pecuária semi-extensiva ( bovinos e caprinos). Fisicamente apresenta clima quente e seco ( Bsh) e rios temporários , além da vegetação de caatinga d) Caracteriza a região, o clima sub-úmido, a cobertura vegetal de caatinga e o relevo aplainado. A principal atividade econômica da região é a agropecuária, apesar de apresentar alguns centros industriais. e) Caracteriza-se pelos altos índices pluviométricos, é responsável pela intensa atividade de mineração de metais pesados, resultando numa baixa densidade demográfica. 20. Sobre as regiões da Paraíba é correto afirmar:: a) O Agreste é a região mais pobre do Estado, localizada entre o sertão e o Agreste, onde ocorrem baixas densidades demográficas e a economia é baseada na mineração e pecuária semi-extensiva. b) No Cariri Oriental, destaca-se a pecuária, especialmente o rebanho caprino além da cultura do abacaxi. c) A c) A região do Seridó possui clima úmido, solos profundos e férteis além de rios perenes, o que favorece amplamente a agricultura. Nesta região temos tradicionalmente a produção canavieira e a policultura alimentícia, no entanto é crescente a importância da pecuária. d) A mesorregião da Mata Paraibana ocupa 9,5% do território paraibano e apesar de possuir apenas 30 municípios, é responsável pela maior parte do PIB estadual. e)O e) O Sertão Paraibano é marcado pela atividade canavieira que domina a paisagem da região e sua maior ou menor presença na estrutura da produção determina a subdivisão em 7 microrregiões. 21. Na Zona da Mata Paraibana, ocorrem os maiores índices de chuvas no Estado. Esse fato, contudo, não contribui para fazer desaparecer a fome e nem a miséria de grande parte da população residente na zona rural dessa região litorânea. Isso se deve ao elevado ín dice de : a) pobreza da população, que sofre os efeitos gerados pela seca ou estiagem prolongada.  b) concentração de terras em mãos de uns poucos ricos fazendeiros, retratando uma injusta estrutura fundiária. c) alagamento ou inundação nas terras agrícolas, provocado pelas chuvas intensas. d) concentração de renda entre a população urbana, fazendo aumentar a distância entre ricos e pobres. e) utilização indiscriminada de agrotóxicos e fertilizantes. 22. Relacionando-se as regiões do Estado da Paraíba, numeradas no mapa, com as respectivas atividades econômicas:

19. Assinale 19.  Assinale apenas a alternativa que caracteriza corretamente a mesorregião do AGRESTE do  AGRESTE PARAIBANO: PARAIBANO: a) Apresenta a)  Apresenta clima quente e úmido, localizando-se entre a Planície Costeira e os Baixos Planaltos Costeiros. Sua vegetação original é a Mata Atlântica e o Cerrado, encontrando-se, porém bastante devastado devido a cultura da cana-de-açúcar. b) É uma região do estado que apresenta atividades agropecuárias bem desenvolvidas, com uma produção voltada principalmente para o mercado interno, além de uma forte 1

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( ) Região produtora de cana-de-açúcar para cachaça e rapadura. ( ) Região onde a pecuária assume grande destaque econômico, sendo a grande área de caprinocultura na Paraíba. ( ) Zona canavieira, onde destaca-se também a atividade turística. ( ) Área de produção mineral( caulin, cassiterita, etc.) e de agave ( ) Região de clima seco onde é praticada principalmente a pecuária e a cultura do agave. ( ) Área onde é tradicionalmente praticada a policultura, policultura, apesar do crescimento contínuo da pecuária. ( ) Região que apesar da presença de algumas cidades de médio porte onde destaca-se o setor de serviços, apresenta tradicionalmente uma economia baseada na pecuária/algodão/agricultura de subsistência. conclui-se que a seqüência numérica correta é a) 3, 5, 6, 7, 2, 1, 7 b) 2, 4, 7, 6, 1, 5, 3 c) 3, 1, 7, 6, 2, 4, 5

d) 3, 5, 1, 6, 4, 2, 7 e) 1, 7, 6, 5, 2, 4, 3

23. Estende-se desde a baixada litorânea até a depressão sublitorânea. Concentra a maioria dos habitantes do Estado registrando elevadas densidades demográficas. Predominam as grandes propriedades agrícolas que praticam a monocultura e boa parte dos trabalhadores rurais recebe menos de um salário mínimo. Essa área conhece uma das mais graves misérias humanas do espaço brasileiro.

O texto refere-se a)  b) c) d) e)

(Brasil Sociedade e Espaço - Vesentine, 2002)

a mesorregião da Borborema ao Centro-Sul da Paraíba. à zona da mata Paraibana. ao sertão. ao Agreste.

24. Sobre as mesorregiões da Paraíba, assinale com  V ou com F asproposições abaixo, conforme sejam respectivamente  Verdadeiras ou Falsas Falsas em relação aos aspectos aspectos populacionais. ( ) A mesorregião da Borborema, onde estão localizados o Cariri e o Seridó apresenta a mais fraca densidade demográfica por causa das condições climática e do tipo de atividade econômica, que é extensiva, o que se materializa através da ausência de grandes centros urbanos. ( ) A Mata paraibana, primeira região a ser povoada no Estado, é a mais populosa por apresentar uma área rural densamente povoada devido a ser pioneira no processo de ocupação; também por causa da atividade canavieira propensa à fixação do homem ao campo, bem como pela estrutura fundiária que se apresenta menos concentrada pelas sucessões hereditárias. ( ) O Agreste, que historicamente se consolidou como uma região agropecuarista e policultora, possibilitou, principalmente através de suas feiras, a formação de uma importante rede urbana para o Estado com o surgimento de centros urbanos expressivos, daí estar entre as regiões mais  populosas e  povoadas da Paraíba. ( ) O Sertão, pela sua posição posição geográfica, foi a última região paraibana a ser povoada. A ocupação se deu através da criação extensiva do gado, que utilizava mão-de-obra escrava. Razões pelas quais apresenta-se  pouco populosa apesar de densamente

 povoada , o que se reflete na ausência de centros urbanos

importantes e na maior proporção de negros e pardos entre a população paraibana.

 A seqüência correta das das assertivas é: a) V V F F

b) F V F V

c)FFVF

d) V V F V

e) V F V F

25. Em relação a economia paraibana, afirma-se: I. O turismo na Paraíba, é favorecido pela diversidade paisagística e cultural, apesar do crescimento recente nos últimos anos, está bem abaixo da renda obtida pelos estados vizinhos. II.  Atualmente os setores do comércio e serviços, representam a base da economia paraibana, sendo responsáveis pela maior parte do PIB estadual e pelo emprego da população economicamente ativa( 49,9% do total). III. Na Paraíba há uma exploração de minerais não-metálicos e metálicos. A extração e o beneficiamento assumem um grau cada vez maior de mecanização, o que já transforma a exportação de recursos minerais, uma atividade de destaque no estado. IV. A IV. A atividade industrial na Paraíba, com o crescimento verificado nos últimos anos (13,3%), aparece como a atividade de maior destaque na economia do Estado, sendo uma indústria do tipo tradicicional ligada ao beneficiamento de matérias primas agrícolas e minerais, como o refino de petróleo. V.  A Paraíba tem como principais produtos de exportação: os calçados, produtos têxteis, álcool, pescado e minerais. Os principais produtos de importação são: cereais, derivados de petróleo e produtos manufaturados. Estão corretas as afirmações:  afirmações: 

a) I, II e III d) II e III

b) II, III e V e) I, II,III e V

c) I, III, IV e V

26. A 26.  A extraçã ext raçãoo de calcári calc árioo da formação form ação Gramame Gram ame é responsável pela localização da indústria: a)  b) c) d) e)

de tijolos em Guarabira de beneficiamento de caulim em Juazeirinho de cimentos em João Pessoa de beneficiamento de bentonitas em Boa Vista de beneficiamento de minerais metálicos em Mat araca

27. A 27.  A questão questã o está relacionad relac ionadaa ao mapa e às afirmações afirma ções a seguir:

1

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BLOCO 1: 1. Cassiterita, shelita e tantalita 2. Bentonita 3. Calcário 4. Caulin

I. O predomínio da pecuária no interior do Estado guarda forte relação com as condições climatobotânicas de cada sub-região paraibana. II. A II. A maior concentraç conc entração ão de lavouras lavo uras comerciais comerc iais no Estado, Esta do, sobretudo, a monocultura canavieira, está na Mata Paraibana. III. Nas subregiões Borborema e Sertão Paraibano, observase uma crescente mecanização das lavouras destinadas ao consumo interno. Está correto o que se afirma APENAS em: a) II e III

b) I

c) II

d) I e II

e) I e III

28. A 28.  A atividade da caprinocultura vem apresentando atualmente um elevado crescimento no Estado da Paraíba, sobretudo nas regiões do Cariri e Seridó. Esse crescimento é proporcionado entre outros fatores: a) Pelo crescimento das exportações de caprinos caprin os na Paraíba  b) Pelos incentivos fiscais e mão-de-obra barata nessas regiões da Paraíba c) Pela melhoria genética do rebanho rebanho e crescimento crescimento do mercado de leite e carne d) Pelos excelentes pastos naturais da região da Borborema e) Pelo desenvolvimento de parcerias entre os produtores rurais e os grandes frigoríficos do Cariri 29.  Assinale a única alternativa errada em relação aos aspectos agrários da Paraíba: a)  A cana-de-açúcar apresenta-se como a principal cultura agrícola do estado da Paraíba, tanto em área plantada como em valor de produção.  b) O Agreste tradicionalmente é a área abastecedora do Estado da Paraíba, o que se deve a grande presença de minifúndios que praticam a policultura. c)  A caprinocultura vem apresentando atualmente um elevado crescimento no Estado da Paraíba, sobretudo nas regiões do Cariri e Seridó. d)  A mesorregião da Mata é a que apresenta a maior área cultivada, porém com o menor volume produtivo do Estado, devido à produção se destinar a subsistência. e)  As regiões que tradicionalmente se dedicavam ao consórcio gado/algodão como o Sertão, têm ampliado as plantações de capim e palma forrageira para alimentar o rebanho. 30.  Associe  Associ e os o s miner m inerais ais apresentado apres entadoss no BLOCO BLOC O 1 as suas s uas respectivas áreas de ocorrência no BLOCO 2

BLOCO 2 ( ) Tem ocorrências mais expressivas nos munícipios de Juazeirinho e Junco do Seridó. ( ) Tem sua maior exploração nos municípios de João Pessoa e Caaporã. ( ) Embora apresenta ocorrências no municípios de Cubati e Barra de Santa Rosa, suas maiores e melhores reservas encontram-se no município de Boa Vista. ( ) Tem suas principais ocorrências nos municípios do Seridó paraibano.  A seqüênci seq üênciaa correta corr eta da coluna colu na 2 é: é: a) 4231

b) 1234

c) 2413

d) 4321

e) 3214

31.  A bacia sedimentar do rio do Peixe constitui uma exceção em meio aos terrenos cristalinos da Depressão Sertaneja. De formação mais recente é uma fossa tectônica preenchida por sedimentos. É esta peculiaridade que possibilita a esta área a ocorrência de: a) petróleo. b) bentonita. d) granito ornamental. e) titânio.

c) ouro e cassiterita.

32. Segundo dados do Anuário Mineral (2005), o Brasil produziu, em 2004, mais de um milhão de m ³ de granito, tendo a Paraíba contribuído com cerca de 52%. O valor da produção nacional alcançou mais de cem milhões de dólares e o da Paraíba correspondeu a 48%. Essa situação só foi possível graças às condições mineralógicas proporcionadas pela geologia paraibana. Sobre a constituição geológica da Paraíba, é correto afirmar: a)  As rochas cristalinas, como o granito e o mármore, por sua beleza e durabilidade, respondem pela pauta de exportação mineral, apesar do subsolo da Paraíba ser constituído, majoritariamente, de rochas sedimentares.  b)  A produção mineral de rochas ornamentais é uma forte característica do litoral sul do estado da Paraíba, sendo processado no entorno de João Pessoa, constituindo-se em importante produto exportado pelo Porto de Cabedelo. c)  A produção mineral paraibana é oriunda das rochas sedimentares dominantes não só em todo o sertão da Paraíba, mas também no Rio Grande do Norte e Pernambuco, na chamada Província Geotectônica da Borborema. d)  A exploração mineral, apesar de importante para a economia regional, deixa grandes passivos ambientais e muitos rejeitos, que, em sua maioria, acabam poluindo as praias da Paraíba, inclusive tirando a transparência das águas litorâneas. e)  A extração de granito na Paraíba ocorre no semi-árido, principalmente em uma de suas áreas mais carentes, do ponto de vista sócioeconômico, compreendendo os municípios de Santa Luzia, Serra Branca, Casserengue, Picuí, Cabaceiras e Taperoá. 33. Em relação a atividade industrial na Paraíba é correto afirmar: I. Grande parte das indústrias que se instalou nos distritos industriais de João Pessoa e Campina Grande na década de 1

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1960, com incentivos da SUDENE, fechou após beneficiar-se de tais incentivos. II. Só recebiam incentivos da SUDENE para instalar-se na Paraíba, indústrias que apresentavam forte identidade com a oferta de matéria-prima no Estado. III. As  As indústrias da Paraíba voltaram-se, principalmente, para o beneficiamento de produtos agrícolas e minerais. IV. Além IV. Além dos distritos de João Pessoa e Campina Grande que representam as maiores concentrações industriais do Estado merecem destaque nessa atividade as cidades de Patos, Sousa e Guarabira, sobretudo pelas indústrias alimentícias. Estão corretas: a) II e III d) I, III e IV

b) I e IV e) II, III e IV

a) Realização de obras de infra-estrutura, como a extensão do gasoduto para Campina Grande.  b) Concessão de incentivos fiscais. c) Mão-de-obra barata no Estado. d) Existência de boas reservas de algumas matérias-primas minerais. e) Existência de centros de ensino para formação de mãode-obra qualificada. 35. Leia atentamente as afirmativas abaixo sobre a atividade industrial na Paraíba: I. O pólo tecnológico de Campina Grande destaca-se pela produção de ciência e tecnologia, através de seus centros de ensino e pesquisas e das empresas de informática, as quais exportam principalmente softwares. II. Os principais setores são: coureiro-calçadista, têxtil, químico (destilarias de álcool), transformação de minerais não metálicos e alimentícios. III. Nas décadas de 1960, 1970 e 1980 as indústrias beneficiavam-se de incentivos da SUDENE para instalarem-se na Paraíba, atualmente, as indústrias especialmente pelos incentivos fiscais oferecidos pelo governo estadual e pela ampla oferta de mão-de-obra barata. IV. O setor sucroalcoleiro vem conseguindo recuperar-se após forte crise na década de 1990, provocada pelo fim do pro álcool, o que levou ao fechamento de várias us inas. V.  A Paraíba é hoje o terceiro produtor brasileiro de calçados, a sua capacidade da produção é de 6,1 milhões de pares mensal concentrada principalmente nos distritos de Campina Grande, Santa Rita e Patos. Estão corretas: b) I e V e) I, II, III, IV e V

c) I, II e V

36. A 36.  A Paraíba Para íba visando vis ando promover prom over a indústr ind ústria ia do turismo turi smo,, realiza eventos em todo o decorrer do ano. Identifique a alternativa cujo evento NÂO faz parte da Paraíba: a)  A visi v isita ta à Pedra Pedr a de Santo San to Antô A ntônio nio  b) O encontro para a Nova Consciência

a)  b) c) d) e)

do turismo de eventos da pecuária bovina da fabricação de redes de dormir do seu parque coureiro/calçadista da avicultura

38. Julgue as alternativas abaixo, sobre o turismo na Paraíba:

c) I e III

34. A 34.  A indústr indú stria ia paraiba para ibana na tem apresen apr esentado tado um índice índ ice de crescimento nos últimos anos proporcionado por diversos fatores. Assinale a alternativa que NÃO APRESENTA um desses fatores:

a) II e III d) I, III e IV

c)  A fest f estaa do Bode Bod e Rei Re i d)  A fest f estaa do Círio Cír io de Nazar N azaréé e) O Auto de Deus 37. No sertão paraibano a cidade de Patos atualmente destaca-se pelo forte crescimento:

I. O Estado apresenta um elevado potencial turístico, quase inexplorado principalmente na Borborema e no Sertão. II.  A Pedra Pedr a da Boca, B oca, localizada local izada no municí mu nicípio pio de d e Araruna Araru na e a Pedra de Santo Antônio, localizada em Fagundes, apresentam-se como áreas destinadas ao turismo ecológico, favorecendo por apresentarem elevada declividade a prática do montanhismo e do rapel. III. A III. A consolidaç conso lidação ão da atividade ativ idade turística turís tica em Guarabira Guarab ira vem sendo proporcionada pela ascensão do turismo religioso, na estátua de Frei Damião e na trilha do Padre Ibiapina. IV. Um dos principais aspectos abordados pelo governo do Estado para aumentar o fluxo turístico é a reduzida taxa de violência registrada nos municípios paraibanos. V. Campina Grande recebe sazonalmente um elevado número de turistas tanto nacionais quanto estrangeiros, graças a ampla divulgação de seus principais eventos. Estão corretas as afirmações: 

a) I, II e III d) II e III

b) II, III e V e) I, II,III e IV

c) I, III, IV e V

39.  A consagração de muitos lugares para a prática do sagrado pelo povo paraibano faz com que em alguns lugares se desenvolva um turismo religioso que movimenta temporariamente a economia e recebe o incentivo dos poderes locais. Associe os locais de turismo religioso citados na Coluna 1 aos respectivos municípios onde estão localizados. Coluna 1 

(1) Santuário de Padre Ibiapina (2) Cruz da Menina (3) Pedra de Santo Antônio (4) Estátua de Frei Damião Coluna 2 

( ) Patos ( ) Solânea ( ) Guarabira ( ) Fagundes  A seqüência correta é: é: a) 2 3 4 1

b) 1 2 4 3

c) 4 1 3 2

d) 2 1 4 3

e) 3 1 2 4

40. As 40.  As proposições, a seguir, tratam de marcos turísticos a partir de eventos realizados em alguns municípios paraibanos. 1

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I. Cabaceiras, localizada no Cariri Paraibano, numa das áreas mais secas do Brasil, destaca-se pela festa do Bode Rei. Nessa festa, o ponto alto é a feira dos ovinos e caprinos, o festival gastronômico e o artesanato fabricado, a partir da matériaprima da caprinocultura. II.  A cidade de Areia, localizada no Brejo paraibano, vem se destacando pelo Festival Musical do Bregareia e o Festival Brasileiro da Cachaça e da Rapadura, produtos que representam suporte de sua economia. III. João Pessoa, cidade localizada no Agreste da Borborema, destaca-se pelo Encontro da Nova Consciência, evento onde a arte, aciência e as tradições religiosas, caminham de mãos dadas,exaltando o diálogo, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. Está(ão) CORRETA(S), apenas a) II. b) I e III.

c) II e III. d) I.

e) I e II.

41.  A área em destaque no mapa engloba quase 80 municípios paraibanos com uma população superior a 1 milhão de habitantes. Embora a área não conste de uma regionalização oficial do IBGE, teve sua denominação popularizada em todo o Estado tanto pela imprensa, como através do discurso de políticos paraibanos. Trata-se, portanto:

a) Campina Grande / algodão / industrial / tradições / localização  b) Guarabira / algodão / atacadista / universidades / tecnologia c) Itabaiana / gado / tecnológico / universidades/ un iversidades/ capacidade capacidade d) Campina Grande / algodão / tecnológico / universidades/ localização e) Guarabira / agave / tecnológico / escolas / localização 43. Com o auxílio da tabela abaixo, assinale a alternativa incorreta sobre o tema comércio exterior da da Paraíba.

EXPORTAÇÃO DA PARAÍBA 2005 setor 

Bens de capital  Alimentos e bebidas p/indústria Insumos industriais Bens de consumo duráveis Bens de consumo não- duráveis

US$ 

2105,74 2937,46 53640,72 4365,34 105387,77



1,25% 1,74% 31,85 2,59 62,57

a)  A nossa balança comercial apresenta-se superavitária, isto é, as exportações superam as importações.  b)  A Paraíba possui uma posição geográfica privilegiada, porém as deficiências apresentadas pelo porto de Cabedelo prejudicam as exportações. c) Os principais produtos de exportação: os calçados, produtos têxteis, álcool, pescado, agave e minerais. d)  A Alpargatas e a Coteminas destacam-se como maiores exportadoras da Paraíba. e) Os bens de consumo duráveis, destacam-se na pauta de exportações paraibana. 44. Em João Pessoa e em seu entorno, o rápido crescimento demográfico tem ampliado a oferta de mão-deobra pouco qualificada, o que gera níveis salariais muito baixos. Como conseqüência desse fato, é correto afirmar que:

a) Do agreste da Borborema, cujo principal centro urbano é Campina Grande.  b) Do chamado “triângulo seco” do Nordeste, área delimitada pelos municípios paraibanos de Cabaceiras e Barra de Santa Rosa, mais o município Acari - RN. c) Do chamado “Compartimento da Borborema”, região diretamente polarizada pela cidade de Campina Grande. d) Da bacia do Rio Mamanguape que drena municípios do Brejo, Agreste e Mata Paraibana. e) Da região denominada de “Piemonte da Borborema” cujos principais centros urbanos são Alagoa Grande e Guarabira. 42.  Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto. Localizada na Mesorregião do Agreste Paraibano, o município de ____________________, buscou alternativas econômicas para manter-se como um dos mais importantes do Estado após a crise do ____________________ que prejudicou a atividade comercial. Transformando-se num pólo __________________________ e de serviços , beneficiou-se de suas importantes  ______________________________ e da  _________________ estratégica para atrair importantes investimentos.

a) no espaço urbano observa-se uma crescente massa de excluídos que sobrevive do trabalho informal e amplia a periferia.  b) o equilíbrio socioeconômico que existia na área submetropolitana, durante as décadas de 1980 19990, foi rompido. c) a pobreza de grande parte da população urbana cria obstáculos para a instalação do processo de globalização. d) a região da capital sofre um processo denominado macrocefalia urbana, pois, atualmente, contra 50% da população do Estado. e) as áreas agrícolas próximas a João Pessoa passam a receber os desempregados que buscam trabalho temporário nas lavouras. 45.  A atividade turística vem se expandindo bastante no Estado da Paraíba. Assinale a alterna correta no que se refere a esse setor econômico: a)  Apresenta-se bem distribuída no estado da Paraíba, sendo responsável pela maior parte do PIB do Estado.  b) Concentra-se no Litoral, devido ao maior espaço na mídia e nos eventos de Campina Grande. c) O Brejo Paraibano em virtude virtude do crescimento crescimento do Turismo Turismo ecológico desponta como o principal destino turístico atual. d)  Vem aproveitando bastante o potencial turístico do Sertão 1

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com o vale dos Dinossauros em Souza. e)  A região do Cariri paraibano em virtude do clima diferenciado vem despontando como a principal área turística do Estado.

c) um enriquecimento cultural para a nação indígena, em razão de seu contato com grupos humanos civilizados. d) um processo de decadência da civilização indígena, resultando num quase extermínio de seu grupo étnico, surgindo assim, novas formas de utilização do solo. e) um processo negativo para os índios, que foram confinados às margens dos rios.

46.  Analise as afirmações a seguir sobre a população paraibana I. O estado da Paraíba apresenta-se em 5º lugar entre os estados nordestinos mais populosos II. Ouve uma diminuição da fecundidade com maior controle de natalidade, devido a isso, entre o período de 1991/2000, a Paraíba registrou o menor índice de crescimento populacional entre os Estados do Nordeste, com 0,82%.

III.

população urbana é de 28,94% do total enquanto a população rural é de 71,06%. IV. A IV. A população feminina apresenta-se mais elevada que a masculina na Paraíba, fato esse causado em grande parte, pelo forte movimento de emigração masculina com destino principalmente aos estados do Sudeste. V.  A Mata Paraibana apresenta a maior taxa de urbanização, enquanto a Borborema apresenta um elevado índice de população rural, sendo a cidade mais m ais populosa, Monteiro. Estão corretas as afirmativas: a) I II e III d) I, II , IV e V

b) I, II, III e V e) I, II, III e IV

c) I, I e III

47. Entre as características da população paraibana apresentadas abaixo, assinale a alternativa INCORRETA: a)  A Borborema apresenta a menor população total da Paraíba, além de um elevado índice de população rural, sendo a cidade mais populosa, Monteiro. b) A população urbana é de 28,94% do total enquanto a população rural é de 71,06%. c) Em João Pessoa e em seu entorno, o rápido crescimento demográfico tem ampliado a oferta de mão-de-obra pouco qualificada, o que gera níveis salariais muito baixos. d) No sertão as áreas mais populosas são os municípios de Patos, Sousa, Cajazeiras, Princesa Isabel e São Bento, que devido a maior oferta de serviços, são focos de atração populacional. e) Ouve uma diminuição da fecundidade com maior controle de natalidade, devido a isso, entre o período de 1991/2000, a Paraíba registrou o menor índice de crescimento populacional entre os Estados do Nordeste, com 0,82%. 48. NA região do Sertão da Paraíba, os grupos indígenas que se relacionavam historicamente com a natureza de forma primitiva. A chegada do homem branco, de escravos e de agregados, trouxe, como conseqüência para o habitat h abitat indígena, a) um processo pacífico de aculturação, ou seja, uma fácil assimilação dos valores e atitudes étnico-culturais dos colonizadores.  b) um aumento da produção agrária nas terras dos índios, devido à utilização de novas técnicas trazidas pelos colonizadores.

49. Com relação à produção econômica das regiões do sertão e do agreste da Paraíba no século XVII, XV II, durante o período colonial , assinale a alternativa correta:

 A

a) Há um desenvolvimento da pecuária intensiva que ocupava todos os solos nas áreas dos interflúvios. int erflúvios.  b) Existe um forte desenvolvimento da pecuária do tipo extensiva, para abastecer o litoral com produtos provenientes dessa atividade. c) O desenvolvimento da pecuária no agreste, proporcionou o surgimento das secas, devido às grandes extensões das propriedades agrícolas. d)  A caatinga foi ocupada apenas com a agricultura de subsistência, para concorrer com a agricultura comercial da zona da mata litorânea. e) Existe um aumento da produção pecuária, devido à utilização da mão-de-obra indígena. 50.  Analisando as proposições que tratam da ocupação do território paraibano constata-se que: I. Todo processo de ocupação do território paraibano teve origem a partir de Olinda. II. O interior da Paraíba, tinha íntima relação com a criação de gado, enquanto as demais vilas litorâneas como Mamanguape e Pilar estavam associadas à cana-de-açúcar. III. Os rios paraibanos serviram de caminhos que facilitaram a penetração para o interior do Estado, a exemplo do Rio Paraíba para a ocupação do Cariri e o Rio R io Piancó para o Sertão. Está(ão) CORRETA(S), apenas: a) II

b) I e III

c) I e II

d) I

e) II e III

51. NA conquista do território paraibano, os rios desempenharam importante papel como vias de circulação sendo, portanto, considerados verdadeiros   caminhos de civilização . Dentre esses rios destacaram-se, de modo predominante: a)  b) c) d) e)

O Paraíba, o do Peixe, o Piranhas e o Espinhara. O Sanhauá, o Paraíba e o Mamanguape. M amanguape. O Piancó, o Paraíba e o Sanhauá. Sanhau á. O Sanhauá, o Mamanguape e o do Peixe. O Seridó, o Curimataú e o Sanhauá.

52.   (FCC-2006-SEFAZ PB-Auditor Fiscal de Tributos 52.  Estaduais) Considere as seguintes afirmações sobre o espaço físico paraibano. I. A maior parte do território é constituída por rochas antigas, muito resistentes, que fazem parte do Complexo cristalino do pré-Cambriano. II. Na frente escarpada oriental da Borborema são freqüentes as chuvas denominadas frontais, resultantes do forte aquecimento diurno que promove intensa evaporação. 2

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III. Em inúmeros trechos do litoral sul paraibano são encontrados altos paredões escarpados ? as falésias ? que sofrem intenso ataque das águas marinhas. IV. Nas áreas sertanejas, os solos são resultantes de forte intemperismo químico e, em decorrência, muito profundos.  V. Na porç porção ão cent centroro-oest oest e da Par Paraíba aíba,, a veg vegetaç etação ão predominante é da caatinga cujo aspecto varia conforme o grau de aridez do clima. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, III e V. d) II, III e IV. e) III, IV e V.

c) I, IV e V.

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