Furasté - Normas Técnicas - Abnt 2012.

September 10, 2017 | Author: Eduardo Carneiro | Category: Citation, Science, Languages, Technology (General), Science (General)
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Jurasté

Normas Técnicas para a

Trabalho Científica ABNT Com o rie n ta çõ e s de Língua P ortuguesa co n fo rm e o NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

16 . edição re fo rm u la d a e a tu a liz a d a

Neste manual você encontra uma explicação, de forma c Iara e objetiva, dos passos necessários para formatar um Trabalho Científico rigorosamente dentro das normas técnicas adotadas no Brasil.

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mudanças das Normas da ABNT e da Língua Portuguesa. DIDÁTICO - traz explicações fáceis de serem entendidas, além de inúmeros exemplos, para que qualquer estudante formate, com segurança e correção, seu próprio Trabalho Científico. ENSINA como fazer as referências de dados de livros, revistas, manuais, discos, filmes, mapas, CDs, DVDs, fitas de vídeo, dicionários, programas de computador, internet, além de muitos outros. TRAZ, ainda, capítulos adicionais como Baú Tira-dúvidas e um Glossário de termos mais relevantes, além de um Pronto Socorro

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Portuguesa, já dentro das normas do Acordo Ortográfico.

Sucesso de vendas, desde sua primeira edição em 1993, este livro vem acompanhando as constantes mudanças das normas da ABNT para se manter sempre atualizado, sendo, por isso recomendado por professores e especialistas na área em diversas Universidades e Instituições de ensino em todo o Brasil.

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Agência Brasileira do ISBN IS B N 9 7 8 -8 5 - 9 0 6 1 1 5 -2 - 3

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NORMAS TÉCNICAS PARA O TRABALHO CIENTÍFICO

Pedro Augusto Furasté Diretor Técnico da Dáctilo-Plus Psicoterapeuta Reencarnacionista Psicanalista Institucional e Clínico Especialista em Língua Portuguesa

NORMAS TÉCNICAS PARA O TRABALHO CIENTÍFICO

EXPLICITAÇÃO DAS NORMAS DA ABNT Registro na Biblioteca N acional n° 8 2 .5 7 9

16a edição Atualizada e ampliada

2012

© by Pedro Augusto Furasté - 1993 Reservados todos os direitos conforme a legislação vigente. Proibida toda e qualquer reprodução sem autorização, por escrito, do autor. (Art. 184/Código Penal e Lei 9.610 de ]9/02/1998)

Ficha Catalográfíca: F983n Furasté, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Explicitação das Normas da ABNT. -16. ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012.

CDD 001.4 CDU 001.81

Bibliotecária responsável: ID A ROSSI - CRB-10/771

impressão: Costoii Soluções Gráficas

Preciso registrar aqui os agradecimentos à Delegacia Regional da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(A B N T ) pelo apoio e disponibilidade que sempre encontrei quando lá estive.

OVirujuém está proibido de Jazer melhor do que eu. CMartinhoJlulero

Ofereço àqueCa por quem estou cada vez mais apaixonado: - minha doce e meiga

íMarífia l

ca/iMiiva cApecia i cuqa nvauA fi£(uuí:

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Doce* àão jM óòoa* muito, muito, m uito £ápéciad& !

S UMA R IO in t r o d u ç ã o .................................................................................................

13

1 DEFINIÇÕES ................................................................................................ Tese .............................................................................................................. Dissertação ................................................................................................... Trabalhos acadêmicos e/ou similares (Trabalho de conclusão de curso - TCC, Trabalho de graduação interdisciplinar - TGI e outros ......... Projeto de pesquisa........................................................................................ Relatório de estágio ...................................................................................... Artigo científico............................................................................................... Trabalho escolar............................................................................................. Monografia ....................................................................................................

15 15 15 15 16 16 16 16 16

2 FOLHAS, DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO..................................................... Papel ofício.................................................................................................... Digitação ....................................................................................................... Tipo de tetra (fonte)........................................................................................ Tamanho da letra (fonte)................................................................................ Siglas ............................................................................................................ Qualidade......................................................................................................

17 17 17 18 18 19 19

3 MARGENS E ESPAÇOS ............................................................................... Margens ........................................................................................................ Alinhamento da margem direita...................................................................... Títulos............................................................................................................ Espacejamento........................................... ................................................... Títuto dos capítulos (seções primárias)....................................................... Título dos subcapítulos (seções secundárias em diante)............................. Entre as linhas do texto............................................................................... Entre parágrafos.......................................................................................... Entre as linhas das citações longas, notas, referências, resumos, obras consultadas ou rodapé ................................................................... Início de parágrafos e citações......................................................................

20 20 21 22 24 24 24 24 24

4 PAGI NAÇÃO ................................................................................................

27

5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO.............................................. Teses, Dissertações e Trabalhos Acadêmicos...............................................

29 29

6 CAPA ............................................................................................................

32

7 LOMBADA....................................................................................................

34

8 FOLHA DE ROSTO .......................................................................................

35

9 FICHA CATALOGRÁFICA ............................................................................

37

10 ERRATA .....................................................................................................

38

24 24

Normas Técnicas para o Trabalho C ientifico

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Furasté

11 FOLHA DE APROVAÇÃO .............................................................................39 12 DEDICATÓRIA ........................................................................................... .. 41 13 AGRADECIMENTOS.......................................................................................42 14 EPÍGRAFE .....................................................................................................43 15 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA ......................................................... ...44 16 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA...................................................... ...45 17 LISTAS...........................................................................................................47 Listas de ilustrações.................................................................................... ...47 Lista de tabelas ........................................................................................... ...47 Listas de abreviaturas e siglas ..................................................................... ...47 Listas de símbolos....................................................................................... ...47 18 SUMÁRIO ................................................................................................... ...48 Espacejamento no sumário................................. ...........................................48 Destaque........................................................................................................48 19 SEÇÕES E ALÍNEAS .....................................................................................50 Título das seções ........................................................................................ ...50 Indicativo de seção...................................................................................... ...51 Alíneas ........................................................................................................ ...53 Subalíneas .................................................................................................. ...54 20 CITAÇÕES.................................................................................................. ...55 Citação indireta ou livre (paráfrase) ............................................................. ...55 Citação direta ou textual (transcrição)........................................................... ...56 Breves .................................................................................................... ...57 Longas.................................................................................................... ...57 Sistemas de chamada das citações.............................................................. ...61 Sistema numérico de chamada.................................................................... ...61 Sistema alfabético de chamada (autor-data)................................................ ...62 Citação de citação....................................................................................... ...65 21 NOTAS DE RODAPÉ......................................................................................66 22 ILUSTRAÇÕES .......................................................................................... ... 69 23 TABELAS ................................................................................................... ...70 Partes da tabela .............................................................................................. 70 Título da tabela................................................................................................ 71 Tracejamento .............................................................................................. ... 71 Cabeçalho ................................................................................................... ... 71 Coluna indicadora ........................................................................................... 71 Unidades de medida .................................................................................... ...71

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N orm as T écnicas p ara o T rabalho C ientífico

24 APÊNDICES / ANEXOS .............................................................................. Apêndices.................................................................................................... Anexos ........................................................................................................

72 72 73

25 GLOSSÁRIO................................................................................................

74

26 REFERÊNCIAS............................................................................................ 75 Elementos ................................................................................................... 76 Obras consultadas ....................................................................................... 77 Observação importante ................................................................................ 78 Autor pessoal .............................................................................................. 78 81 Uma observação oportuna sobre o eí al. .................................................... Autor entidade .............................................................................................. 81 Título ........................................... ;.............................................................. 82 Edição ......................................................................................................... 84 Imprenta ...................................................................................................... 85 Local......................................................................................................... 85 Editor........................................................................................................ 86 Data.......................................................................................................... 87 Descrição física ............................................................................................ 88 Observação.................................................................................................. 89 Séries e coleções......................................................................................... 90 Ordenação................................................................................................... 91 Traduções ................................................................................................... 93 Referências ................................................................................................. 94 Documentos referenciados no todo.......................................................... 94 Livros, monografias, guias, folhetos .................................................... 94 Com um só autor............................................................................ 94 Com dois autores ........................................................................... 94 Com mais de três autores .............................................................. 95 Teses, dissertações e trabalhos de conciusão de curso ..................... 95 Relatórios de estágio ou de pesquisa................................................. 96 Manuais, catálogos, almanaques ....................................................... 96 Dicionários (no todo), enciclopédias (no todo) .................................... 97 Coleção de revistas e periódicos........................................................ 97 Legislação: emendas constitucionais e textos legais infraconstitucionais - lei complementar e ordinária, medidas provisórias, decretos em todas as formas, resolução do Senado Federal - normas emanadas das entidades públicas e privadas ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa......... 97 Jurisprudência: acórdãos, decisões, súmulas, enunciados e sentenças das cortes ou tribunais ................................................... 98 Anais, recomendações de congressos, seminários, encontros........... 99 trabalhos apresentados em eventos (congressos, seminários, encontros, conferências, palestras e assemelhados)....................... 99 Constituições...................................................................................... 100 Publicações de órgãos governamentais, empresas, associações, entidades e instituições coletivas .................................................. 100 Sepa ratas ........................................................................................... 100

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N orm as T écnicas para o T rabalho Científico

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Furasté

Documentos referenciados em parte...................................................... Capítulo, ou parte, de livros, separatas, teses, monografias, dissertações, folhetos..................................................................... Parte sem indicação do autor......................................................... Parte com indicação do autor......................................................... Parte em que o autor é o mesmo da obra ...................................... Obras publicadas com mais de um volume, tomo, etc......................... Artigos em revistas ou periódicos....................................................... Com Autoria explicitada ................................................................. Sem Autoria explicitada.................................................................. Número especial de revista ou periódico............................................. Fascículo de revista ou periódico ....................................................... Artigos em jomat, suplementos, cadernos, boletim de empresa ......... Com autoria explicitada .................................................................. Sem autoria explicitada.................................................................. Trabalhos publicados em anais de eventos........................................ Enciclopédias .................................................................................... Dicionários......................................................................................... Outros tipos de referência....................................................................... Entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências......................... Orais - ao vivo ou em gravação...................................................... Impressas...................................................................................... Programas de rádio e televisão.......................................................... Gravações em discos, fitas cassete ou CD......................................... No todo ........................................... .............................................. Em partes ..................................................................................... Gravações em fita de vídeo................................................................ Catálogos .......................................................................................... Bíblia ................................................................................................. No todo ........................................................................................ Em parte....................................................................................... Atas de reuniões................................................................................. Manuais ............................................................................................. Resenhas, recensões......................................................................... Patentes ........................................................................................... Documentos cartográficos (mapas, atlas, globos, fotos aéreas) ......... Bulas de remédios .............................................................................. Cartões postais................................................................................... Filmes - videocassete, longa metragem ou D V D ............................... Workshop - com autor declarado ou sem autor declarado ................. Fotografias......................................................................................... Mapas e globos .................................................................................. Microfichas ........................................................................................ Microfilmes ......................................................................................... Informações verbais ........................................................................... Referências a documentos em meio eletrônico e internet....................... Referência em meios eletrônicos........................................................ Arquivos em disquetes ....................................................................... CD-Rom............................................................................................. Referência on-line - internet............................... ...............................

101 101 101 101 101 102 102 102 102 103 103 103 103 104 104 104 105 105 105 105 106 106 106 106 107 107 107 108 108 108 108 108 109 109 108 110 110 110 111 111 112 112 112 112 113 113 113 113 114

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N orm as T écnicas para o T rabalho C ien tifico

Documento no todo ........................................................................ Documento em parte...................................................................... Artigo ou matéria de revista............................................................ Artigo ou matéria de jornal ............................................................. E-mail ............................................................................................ BBS ............................................................................................ Trabalho apresentado em evento................................................... Documento jurídico ........................................................................ Homepage..................................................................................... Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico...................... FTP................................................................................................ Base de dados ...............................................................................

114 114 114 115 115 115 115 116 116 116 117 117

27 RELATÓRIO DE ESTÁGIO ......................................................................... Elementos pré-textuais................................................................................. Capa....................................................................................................... Lombada................................................................................................. Folha de rosto........................................................................................ Errata..................................................................................................... Agradecimentos..................................................................................... Listas ..................................................................................................... Sumário ................................................................................................. Elementos textuais..................................................................................... Introdução.............................................................................................. Apresentação da instituição.................................................................... Desenvolvimento ................................................................................... Conclusão..................................................... í ........................................ Elementos pós-textuais............................................................................... Obras consultadas.................................................................................. Apêndices.............................................................................................. Anexos................................................................................................... Configuração do relatório............................................................................

118 119 119 120 120 121 121 121 121 121 121 121 122 122 122 122 122 122 123

28 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO.......................................................... Numeração de volumes............................................................................... Numeração das partes ................................................................................ Numeração das páginas............................................................................. Capa........................................................................................................... Lombada ...................................................... .............................................. Falsa folha de rosto..................................................................................... Folha de rosto ...................................................... ...................................... Prefácio (ou apresentação) ......................................................................... Resumo...................................................................................................... Listas.......................................................................................................... Sumário...................................................................................................... Espacejamento no sumário......................................................................... Destaque.................................................................................................... Introdução .................................................................................................. Desenvolvimento......................................................................................... Conclusões ou recomendações ..................................................................

124 125 126 126 126 127 127 127 128 128 128 128 129 129 129 129 130

N orm as T écnicas para o T rabalho Científico

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Anexo(s) ..................................................................................................... .130 Agradecimentos ...........................................................................................130 Rerferências bibliográficas .......................................................................... .131 Glossário .................................................................................................... .131 índice.......................................................................................................... .131 Ficha de identificação...................................................................................131 Lista de destinatários e formas de acesso .................................................. .131 Capa (terceira e quarta) ...............................................................................132 29 PROJETO DE PESQUISA.............................................................................133 Capa........................................................................................................... .134 Lombada .................................................................................................... .134 Folha de rosto ............................................................................................ .134 Introdução .................................................................................................. .135 Desenvolvimento..........................................................................................137 Elementos pós-textua i s ................................................................................138 Pré-projeto.................................................................................................. .138 Configuração do projeto ...............................................................................141 30 ARTIGO CIENTÍFICO (“ PAPER” ) .............................................................. .142 Elementos pré-textuais.................................................................................144 Elementos textuais .......................................................................................144 Introdução ............................................................................................... .144 Desenvolvimento..................................................................................... .145 Conclusão ............................................................................................... .145 Elementos pós-textuais ................................................................................145 Configuração do artigo.................................................................................147 Estrutura resumida do artigo........................................................................ .148 Exemplo de artigo (início)..............................................................................149 31 BAÚ TIRA-DÚVIDAS................................................................................... 150 32 VOCABULÁRIO BÁSICO......................................................................... .

154

33 PRONTO-SOCORRO GRAMATICAL ......................................................... .177 Nova acentuação gráfica..............................................................................177 Regras de acentuação gráfica antigas ........................................................ .179 Algumas abreviaturas latinas muito usadas e sua tradução..........................180 Expressões e pronomes de tratamento ...................................................... .180 Plural de nomes compostos........................................................................ .182 Substantivos ...........................................................................................182 Adjetivos ............................................................................................... .183 Crase ......................................................................................................... .184 Este I Esse / Aquele.....................................................................................187 Uso do hífen............................................................................................... .188 I - Conforme as regras anteriores ao Acordo Ortográfico.............................188 II - Conforme as novas regras do Acordo Ortográfico..................................191 Orientações ortográficas............................................................................. .195 Separação silábica......................................... .............................................200

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N orm as T écn icas p ara o T rabalho C ien tífico

Por que / Por quê / Porquê / Porque .......................................................... Uso da vírgula e do ponto-e-vírgula............................................................ Gentílicos brasileiros.................................................................................. Abreviaturas............................................................................................... Algumas abreviaturas muito utilizadas ....................................................... Grafia dos numerais................................................................................... Abreviatura dos meses ...............................................................................

201 202 204 205 206 208 212

34 RAPIDINHAS GRAMATICAIS..................................................................... 212 1. Acerca de / a cerca de / cerca de / há cerca de ...........................212 2. Adequar..................................................................................... .213 3. Afim / a fim ................................................................................. .213 4. Ambos / ambos o s .......................................................................213 5. Anexo ........................................................................................ .213 6. A nível de .................................................................................. .213 7. Anti-i nflamatório...........................................................................213 8. Ao encontro de / de encontro a .................................................. .214 9. Ao invés de I em vez de ...................................... ...................... .214 10. Aonde /o n de ............................................................................... 214 11. À-toa /à toa ............................................................................... 214 12. Bastante / bastantes................................................................... 214 13. Colaborar / corroborar ................................................................ 214 14. Competir / eu compito ................................................................ 215 15. Conjuntura / conjeiura / conjectura............................................. 215 16. Decerto...................................................................................... 215 17. Dentre /e n tre .............................. ............................................... 215 18. Deparar ...................................... ‘ ............................................. 215 19. Dia a dia / dia-a-dia .................................................................... 215 20. Em face de / face a / face a o ...................................................... 216 21. Entretanto/no entanto.................................................. „........... 216 22. Estresse / stress......................................................................... 216 23. Faz cinco ................................................................................... 216 24. Fim de semana........................................................................... 216 25. Frente a frente......................................... .................................. 216 26. Há... atrás ................................................................................... 216 27. Habeas corpus ........................................................................... 216 28. Havia / haviam, Houve / houveram............................................ 216 29. Hora extra / horas extras............................................................ 216 30. Horas/h .................................................................................... 216 31. Incerto / inserto........................................................................... 217 32. Inexorável................................................................................... 217 33. Inobstante / Não obstante .......................................................... 217 34. Ir a / ir para ................................................................................. 217 35. Item / itens.................................................................................. 217 36. Já...antes.................................................................................... 217 37. Já...mais ..................................................................................... 217 38. k m ............................................................................................... 217 39. Mandado / mandato.................................................................... 218 40. Meio / meia / meios / meias........................................................ 218 41. Meritíssimo ...................................... .......................................... 218

N orm as T écnicas p ara o T rabalho C ientifico

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42. Mesmo / mesma .......................... 43. M orar........................................... 44. Muito que fazer / muito o que fazer 45. Nada a v e r................................... 46. Nenhum / nem um ....................... 47. Página - abreviatura ..................... 48. Pôr / botar.................................... 49. Por causa de ............................... 50. Porcentagem / percentagem ........ 51. Por ora / por hora ........................ 52. Portuguesmente .......................... 53. Preestabelecer ............................ 54. Reaver........................................ 55. Recorde....................................... 56. Reivindicação .............................. 57. Rio-grandense ............................. 58. Sucinto / suscitar......................... 59. Supérfluo ............................................. 60. Tão pouco / tampouco.................. 61. Ter de / ter q u e ............................ 62. Todo / todo o ............................... 63. Torácico....................................... 64. Tu e ele ireis / tu e ele irão ........... 65. Ultravioleta...................................

sté

218 218 218 218 219 219 219 219 219 219 219 219 219

220 220

220 220 220

220 220

220 220 221 221

66. Um dos que ................................. 67. Vimos / viemos ............................ 68. Xampu ......................................... 69. Xerocar / xerografar...................... 70. Xerox / Xérox................................

221 221 221

NORMAS DA ABNT CONSULTADAS...............

222

POSFÁCIO.........................................................

223

ANEXO A - NORMAS DE VANCOUVER

225

ANEXO B - RESENHA ..........................

228

221

221

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

________

13

INTRODUÇÃO

Furasté

_______

No Brasil, o fórum nacional responsável p ela N orm atização,1 especificação técnica que descreve a s regras, lin h as de orientação ou características m ínim as de determ inados p ro d u to s o u serviços, é a A s s o c ia ç ã o B ra sile ir a d e N o rm a s T é cn ic a s (ABNT). A ABNT p o ssu i vários Com itês Nacionais, d entre eles, o CB-14 - F in a n ça s, B a n co s, S egu ros, C om ércio, A d m in istr a ç ã o e D o cu m en ta çã o , que norm atiza, en tre o u tra s coisas, a form atação dos T ra b a lh o s C ie n tífic o s 2 e de o u tro s docum entos. Uma de n o ssa s p rincipais m etas, n este livro, é to m a r m ais fácil e menos confuso o esforço que os e stu d a n te s a in d a precisam fazer para form atar se u s Trabalhos Científicos, elucidando as p rincipais dúvidas e ap o n tan d o alguns cam in h o s.3 O utra de n o ssas m etas é estab elecer u m a uniform idade de emprego entre a s diversas Instituições de E nsino, já q ue ela não e x iste , q u an to às exigências a serem feitas relativam ente à form atação e à apresen tação técnica dos T rabalhos Científicos. P rocuram os, p a ra isso, explicitar algum as d as orientações a serem seguidas p a ra a form atação e a ap resentação, especialm ente de teses, d issertações, artigos científicos, projetos, m onografias, trab alh o s de conclusão de curso, relatórios e outros. Necessário é que se cham e a atenção p a ra o fato de que alguns professores e orientadores, de algum as institu içõ es, estão seguidam ente a exigir de seu s alunos e orien tan d o s tra b a lh o s d en tro de n o rm as o riu n d a s de diferentes fontes, m isturando d ados de n o rm as científicas in tern acio n ais e de diferentes n orm as d a p ró p ria ABNT, com a s norm as e sp e c ific a s p a ra u m determ inado tip o de trab alh o . E sse fato tem ensejado in ú m ero s dissabores e d escontentam entos, ta n to p a ra os e stu d a n te s como p a ra os próprios professores e orientadores que carecem de u m a lin h a d e a ç ã o ú n ica . Infelizmente, a p e sa r de todos os esforços em contrário, tem os acom panhado algum as Instituições q ue estabelecem m an u ais próprios, “in v en ta n d o ” n orm as de ap re se n ta çã o e form atação fora do preconizado p ela ABNT, n u m a a titu d e em d escom p asso com o in teresse de to d a a com unidade acadêm ica que sen te a real n ecessidade de u m a uniform idade. C ham am os a aten ção , novam ente, ao fato de que, p a ra a elaboração e a p resen tação de livros e folhetos, artigos em jo rn a is, fôlderes e assem elhados, bem com o revisão de originais e o u tro s tra b alh o s característicos e próprios de d ete rm in a d as especialidades, existem no rm as específicas e que fogem dos objetivos desse n osso livro, razão pela q u al não a s explicitarem os. Nosso intuito, p o r e ssa razão, é a ju d a r a tra ç a r e ssa lin h a d e a ç ã o ú n ica , dirigida especialm ente p a ra quem q u er realizar u m Trabalho C ien tifico sério e rigorosam ente d en tro dos p a d r õ e s o f ic ia is b ra s ile ir o s . D esejam os que este livro consiga atin gir se u objetivo qu e é o de divulgar as n orm as oficia is brasileiras e q u e v e n h a facilitar a vida de to d a a com unidade acadêm ica. Assim, sem pre à lu z d ire ta do q ue e s tá preconizado pelas n o rm a s 1 Normalização ou normatização na Língua Portuguesa é a mesma coisa. São termos sinônimos. Assim são chamados os Trabalhos realizados dentro da metodologia que emprega Normas Técnicas. Evidentemente que a consulta direta às Normas da ABNT é o caminho mais indicado e mais recomendado.

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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oficiais, a s N o rm a s B r a s ile ir a s d e R e d a ç ã o 4 (NBR) d a ABNT, estabelecem os, no início, a s diferenças existentes en tre as várias form as que pode assu m ir u m T ra b a lh o C ientifico. A seguir, a p resen tam o s a estru tu ra dos diversos trab a lh o s; a s exigências q u an to a papel, digitação, paginação, espaços e m argens d a s su a s diferentes p a rte s, sem pre de acordo, repetim os, com o estabelecido pelas últim as n o rm as d a ABNT. A form a de referenciar a s obras co n su ltad as, a m an eira de fazer u m a citação e ta n ta s o u tra s d úvidas que no s a s s u s ta m quando realizam os nosso Trabalho Científico são vistas após. Inform am os, igu alm en te, que a ABNT prom ove p eriod icam en te atualizações, ca n cela m en to s e su b stitu iç õ e s em su as norm as, 5 e que ‘ este livro já in corporou to d a s as havidas a té a data de sua pub licação, perm anecendo, com o sem pre, ABSOLUTAMENTE ATUALIZADO. Na ú ltim a p a rte do livro, trazem os u m P ron to-S ocorro G r a m a tic a l que m o stra dicas e orientações de Lingua Portuguesa, já d evid am en te ajustado com o Acordo O rtográfico.6 O objetivo é a ju d a r a resolver pequenos (e o u tro s n em tão pequenos) en trav es que se a p re se n tam n a h o ra da elaboração tex tu al. T ratam os de a s s u n to s como acen tu ação , p o n tu ação , ortografia, u s o do hífen, crase, vocabulário, u so dos porquês, grafia de num erais, em prego de expressões de tra ta m e n to , a b re v iatu ras e m uitos outros casos. Por d erradeiro, em form a de Anexo, trazem os orientações so b re a s R eferências de V ancouver, n o rm as re strita s a publicações n a á re a m édica. Q uerem os, aqui, ain d a, agradecer a s m anifestações de apoio e, principalm ente, a s colaborações e sugestões de alg u n s dos nosso s estim ad o s leitores, m u ita s delas vindas de d ista n te s pontos d esse nosso B rasil, e que foram (e c o n tin u a m sendo) gradativam ente in corporadas n a s d iv ersas reedições 7 d este livro.

(S u g a d o [email protected]

4 Conferir as Normas da ABNT que foram consultadas para a elaboração deste livro, na p. 222. 5 Alterações especialmente ocorridas nas normas: NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6027, NBR 10520, substituição da NBR 6026 pela NBR 6021, além do cancelamento das normas NBR 10522, NBR 10523 e NBR 12899. As últimas alterações ocorridas foram em 17/04/2011 na NBR15287 e na NBR 14724. Até a publicação desta edição, nada mais havia mudado. Acordo Ortográfico firmado entre os países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e que entrou em vigor em Io de janeiro de 2009. 7 As reedições e reimpressões de nosso livro ocorrem para que possamos mantê-lo sempre atualizado. Elas se devem às atualizações e modificações promovidas nas diversas normas pela ABNT. Ver nota 5.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

1 DEFINIÇÕES Antes de tratar das Normas Técnicas para a elaboração dos trabalhos científicos, é preciso explicitar algumas definições de term os e expressões que serão utilizados neste livro.8 Essa necessidade prende-se ao fato de encontrarmos definições diferentes na bibliografia disponível, muitas das quais contraditórias, o que sempre gera confusão. A própria Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) encarrega-se de desfazer a maioria das dúvidas que envolvem os termos^ trazendo, em suas diversas normas, as definições para eles. Sem entrar no mérito de cada uma dessas definições (não é esse o nosso objetivo), esclarecemos que: serão utilizadas, neste livro, as acepções trazidas pela ABNT. Quando ocorre de a ABNT não trazer a definição, essa, então, será adotada com base no uso , consagrado pelos diversos autores consultados, na tradição e pelo uso comum que delas fazem as diversas Instituições de Ensino, a) TESE - Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em reai contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de DOUTOR ou similar.9 b) DISSERTAÇÃO - Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de MESTRE.10Trata-se de uma exigência do Parecer 977/65 do Conselho Federal de Educação.

c) TRABALHOS ACADÊMICOS e /o u sim ilares: (Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI) e outros)

-

Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.11 * Para esclarecimento de outros termos, consulte o Vocabulário Básico que apresentamos na pág. 154. 9 NBR 14724:2011, item 3.32. 10 NBR 14724:2011, item 3.10. 11 NBR 14724:2011, item 3.33.

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d) p r o je to de p e s q u is a — Documento que apresenta o plano previamente traçado para o desenvolvimento do trabalho final. A ABNT 12 define projeto como ‘descrição da estrutura de um empreendimento a ser executado” e projeto de pesquisa como sendo “uma das fases da pesquisa. É a descrição da sua estrutura.” e) RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO - Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório técnico-científico apresenta, sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um organismo ou de pessoa a quem será submetido.13 f) ARTIGO CIENTÍFICO - É parte de uma publicação com autoria declarada que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas mais diversas áreas do conhecimento.14 g)

TRABALHO ESCOLAR - Trabalho, normalmente, exigido sem qualquer compromisso com normas científicas. São resumos, sínteses, análises, recensões, questionários e tarefas de aula.

h) MONOGRAFIA - Documento constituído de uma só parte ou de um número preestabelecido de partes que se complementam.15É um estudo particularizado que se faz de um determinado assunto ou tema, ou de um conjunto de aspectos de determinado assunto ou tema. É o nome genérico que serve para diversos trabalhos científicos: Artigos, Teses, Dissertações, Trabalhos de Conclusão de Curso...

|} NBR 15287:2011, itens 3.13 e 3.14. H NBR 10719:2010, item 3.20. NBR 6022:2003, item 3.3. NBR 6023:2002, item 3.7.

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2 FOLHAS , DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO _______ PAPEL OFÍCIO A ABNT adota a chamada "Série A" para estabelecer os tamanhos padrões das folhas de papel. Esta série estabelece múltiplos e submúltiplos de tamanhos para papéis, a partir do formato padrão AO, que mede 841 mm x 1189mm. A partir do corte do papel em seus diversos formatos, temos as seguintes medidas, ou sejam, os seguintes tamanhos de folhas:

fo rm a to fo rm a to fo rm a to

A l - 841 m m A2 - 594m m A3 - 420m m

X X X

formato A4 - 297mm z fo rm a to fo rm a to fo rm a to fo rm á to

A5 A6 A7 A8

- 2 I0 m m - 148m m - 105m m 74m m

x: X X X

594m m 420m m 297m m

210mm l4 8 m m 105m m 74m m ; 52m m ‘ ..

..

O chamado "PAPEL OFÍCIO", atualmente, é aquele que se apresenta no formato A4, ou seja, com 297mm x 210mm (ou 29,7cm x 21cm ). 16 Com a atualização da NBR 14724: em abril de 2011, o papel a ser utilizado pode ser o branco ou o reciclado.17 É preciso ter cuidado especial quando da ocasião de se fazer feitas cópias xerográficas, para que seja utilizado o mesmo tipo de papel e que se mantenha o mesmo tamanho, posto que algumas máquinas operam com folhas de tamanhos diversos, diferentes do padrão ofício, A4.

DIGITAÇÃO A digitação de um trabalho científico deve ser feita em espaço 1,5 . No verso da folha de rosto deve constar a Ficha Catalográfica feita conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano (CCAA2).18 16 NBR 14724:2011, item 5.1. ,7 A padronização e controle das cores do papel reciclado.ainda é um grande problema para a indústria do papel. Uma dificuldade importante, que se apresenta especialmente no Brasil, é o fato de que muitos dos papéis fabricados aqui possuem alvejante óptico em sua composição. Esse aditivo faz o papel “parecer" mais “branto”, no entanto, quando analisado, fica evidente que, na verdade, o papel tende ao azul, pela ação do alvejante. No caso de papéis reciclados esse é um grande desafio, pois, apesar de todos os esforços da indústria papeleira para garantir a qualidade de produção, não se consegue o branco total. Ver mais informações no Capítulo 9 - Ficha Catalográfica, pág. 37.

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A ABNT sugere que a digitação dos elementos textuais e pós-textuais do trabalho seja feita somente na frente (anverso), ou na frente e no verso das folhas, ou seja, o autor do trabalho pode optar por usar apenas um lado da folha ou usar os dois.19 Toda a impressão do trabalho científico deve ser feita na cor preta, podendo utilizar outras cores nas ilustrações.20 Os erros de digitação, datilografia e/ou de impressão que, porventura, ocorrerem podem ser corrigidos através de uma Errata. 21 Há algum tempo, os computadores substituíram as máquinas de escrever na feitura de trabalhos científicos. Logicamente não há qualquer restrição quanto à continuidade do uso das máquinas, desde que a qualidade, as medidas, as margens, os espaços, a acentuação, os caracteres, a dimensão do papel (21 cm x 29,7cm), etc, sejam rigorosamente os mesmos ditados pelas normas da ABNT.

TIPO DE LETRA (fo n te ) No computador, temos a chance de escolher o tipo de letra (fonte) a ser utilizado. Por se tratar de um trabalho formal, devemos ter bom-senso na escolha da letra. A ABNT não faz menção sobre qual tipo de letra que deva ser utilizado. São recomendadas, porém, (veja-se que recomendação não é obrigatoriedade) as letras: Times NewRoman

ou

Anal

No entanto, se não houver indicação contrária por parte da Instituição ou do Orientador do trabalho, algumas outras podem ser utilizadas, obedecendo sempre ao bom-senso, é claro.

TAMANHO DA LETRA (da fo n te ) Outra facilidade que os computadores nos oferecem é a escolha do tamanho da fonte, ou seja, o tamanho da letra. O tamanho da fonte tecnicamente é chamado de pitch.

A ABNT apenas SUGERE, e sugestão não implica obrigação - fica a critério do autor do trabalho acatar ou 030 a sugestão feita. Uma boa conversa com o orientador ou com o professor ajuda a fa2er a escolha NBR af 724:2011, item 5.1. 2I NBR 14724:2011, item 5.1. mais informações no Capítulo 10 - E rrata, pág 38.

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O pitch que deve ser usado num trabalho, recomendado22 pela ABNT, é o pitch 12 - para o corpo do texto; e o pitch 1023 - para as citações longas, notas de rodapé, paginação e legenda de ilustrações e das tabelas. 24 Novamente chamamos a atenção para que se saiba que recom endação não implica obrigação. Mas, atenção, o tamanho das letras não é uniforme, ele varia de um tipo de letra para outro, não são todos iguais (veja na lista acima). Então, se optarmos por um outro tipo de letra que não seja Times New Roman ou Arial, devemos analisar seu tamanho e escolher aquele cujo tamanho mais se aproxime do indicado. Pode haver uma oscilação entre o pitch 11 e o pitch 14. E muito importante que se ressalte que, aos títulos de seções e subseções, não se deve dar qualquer tipo de destaque que se relacione com o tamanho da letra, isto é, não se deve aumentar o seu tamanho.

SIGLAS 25 Quando se fizer necessário o uso de siglas para amenizar o texto, deve-se colocar a forma completa do nome em questão e a sigla correspondente, entre parênteses, na primeira aparição. Nas demais oportunidades, usa-se apenas a sigla. Vejamos um exemplo: O trabalho deve ser digitado conforme às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para ser considerado oficial. Se o trabalho não estiver formatado dentro das normas da ABNT, não estará dentro daquilo que ser quer oficialmente brasileiro. • •' . .. ,. vr •“ ' •'

QUALIDADE Como a maioria dos estudantes não é datilografo, é natural, e perfeitamente permitido, que se mande digitar/datilografar o trabalho por pessoas ou firmas especializadas, mas deve-se ter muito cuidado na escolha desse tipo de profissional, uma vez que nem todos os datilógrafos conhecem as normas técnicas oficiais e não se responsabilizam pelo que fazem. Muitos chegam a anunciar que seus trabalhos são feitos dentro das normas da ABNT, mas as desconhecem totalmente. A qualidade deve falar mais alto num momento desses, já que a responsabilidade é toda do autor do trabalho, e as bancas examinadoras não aceitam que a culpa por eventuais erros seja atribuída aos datilógrafos.

22 Chamamos a atenção para o fato de a ABNT (NBR 14724:2011, item 5.1.) recomendar o tipo e o tamanho da letra. Recomendar não implica obrigar, mas é claro que o bom-senso deve prevalecer. Em caso de dúvida, consulte-se o Orientador do Trabalho - ele é quem dará a palavra final. ^ A ABNT diz apenas que deve ser “tamanho menor e uniforme”. - NBR 14724:2011, item 5.1 No caso de máquinas de escrever, mantém-se o mesmo tamanho. A não ser que a máquina permita a troca de esfera, de margarida ou outro recurso que permita diminuir a letra. Consulte, no final do livro, no Pronto Socorro Gramatical, o item SIGLAS, pág. 205.

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3 M ARGENS E ESPAÇO S MARGENS Conforme a ABNT, 26 as margens, para todas as folhas dos diversos tipos de trabalho científico^ devem ser: FRENTE (Anverso) margem esquerda: 3cm margem superior: 3cm margem direita: 2cm maraem inferior 2cm

VERSO margem esquerda: 2cm margem superior 3cm margem direita: 3cm margem inferior 2cm

Mas, atenção, se o autor do trabalho optar por aceitar a sugestão da ABNT de utilizar ambos os lados da folha (verso e anverso) deve ter o cuidado de manter as margens dentro do apresentado acima. Veja abaixo:

Observe-se que não se deve ampliar os 3cm da margem esquerda como forma de compensação de uma possível encadernação do trabalho. Essa margem já é maior que as demais justamente por esse motivo. Da mesma forma, a 26 NBR 14724:2011, item 5.1.

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margem superior é de 3cm j)ara poder destacar o número da página que será colocado ao alto e à direita. 2

ALINHAMENTO DA MARGEM DIREITA O alinhamento da margem direita não é obrigatório. Apenas não se pode avançar além do limite estabelecido. É terminantemente proibido o uso de qualquer recurso do tipo tapa-margem (travessões, barras, hifens) para tentar fazer esse alinhamento. É possivel e permitido, no entanto, o alinhamento feito com o recurso da expansão 28 de linhas que os computadores fazem, desde que o espaço entre as palavras da linha não seja exagerado e deixe um verdadeiro “buraco” no texto. O ideal é não ultrapassar o espaço correspondente a três letras. Outro cuidado importante é com relação à partição silábica na translineação (passagem de uma linha para outra). Deve-se observar, 29 rigorosamente, os preceitos gramaticais.

É bom lembrar que nunca se coloca o hífen da partição silábica abaixo da última sílaba, mas ao fado da sílaba. Tanto texto manuscrito como digitado. Deve ser:

e não sim

as sim

Igualmente se pode fazer uso dos recursos dos programas de computador que se utilizam da possibilidade de hifenizar as separações, ou não permitir que elas aconteçam, mantendo todas as palavras inteiras na página. E claro que, ao justificar o texto, novamente, deve-se atentar para o detalhe de o espaçamento entre as palavras não ficar exagerado. Aconselha-se que o espaço entre as palavras não ultrapasse o equivalente ao espaço de três letras, como dissemos acima. Observe-se a representação gráfica a seguir, ambas corretas:

Ver mais informações no Capítulo 4 - Paginação, pág. 27. Recurso chamado de “Justificar” no Word, nos microcomputadores. Ver mais informações na Terceira parte deste livro - Pronto Socorro Gram atical, pág. 177.

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TÍTULOS A ABNT não faz nenhuma recomendação sobre a distância que devam manter da borda superior os títulos que não possuem indicativo numérico. São eles: Errata, Agradecimento, Lista de Ilustrações, Lista de Abreviaturas e Siglas, Lista de Símbolos, Sumário, Introdução, Conclusão, Referências, Apêndice(s), Anexo(s), Glossário. Ela diz apenas que se coloque cada um desses títulos centralizado e em nova página. Dessa forma, não havendo explicitamente nada a favor ou contra, pode-se inferir que o espaço de 8 cm da borda superior do papel, que sempre se observou, ainda pode ser usado, ou, se assim for desejado, que se deixe apenas os 3 cm da borda, como em qualquer outra página de texto. Fica, então, a critério do autor essa opção. Mais uma vez, recomendamos combinar com o professor orientador a foima a ser adotada.30 Qualquer que seja o espaço deixado da borda superior, o título deve permanecer centralizado na linha. Quando se deixam os 8cm da borda, separase do texto por três linhas em branco. Quando se deixam os 3cm, deixa-se apenas uma linha em branco. Os títulos que recebem indicativos numéricos 31 devem ficar alinhados à 50 Em nossos exemplos, nesses casos, adotaremos sempre a distância de 8 cm da borda superior. 31 São todas as divisões do texto que contêm as matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto. São as diferentes seções do texto. A propósito: Introdução e Conclusão não são seções do texto, mas partes do trabalha. Seção é a divisão de uma parte, são os capítulos e subcapítulos. Veja a esse respeito o que se diz no capítulo 19 Seções e Alíneas, pág. 50, e, especialmente a pág. 52.

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esquerda, com o numeral separado por um único espaço. 32 Estes ficarão distantes 3cm da borda superior. Os títulos das seções secundárias em diante ficarão alinhados à ; esquerda, como veremos logo adiante. Oportuno é lembrar, mais uma vez, que a letra a ser utilizada nos títulos, sejam eles quais forem, deve ser a mesma e do mesmo tamanho que a utilizada : no corpo do trabalho. Não se deve alterar o tipo nem o tamanho. Vejamos a disposição dos títulos e/ou elementos na página: Títulos e/ou elementos

Disposição na página

|

'Ciãpa _____________ Lombadav... ........ ....... :.................... variável . ’ S . Folha de rostò ... variável 7 ;J | Errata variável " WÊ Folha de aprovação variável , - ; WÊ Dedicatória .................... .................. . variável •• variávelV ' .■-■; ;;;V^ : _ •| Agradecimento................................. variável .. | Epígrafe....:.____................... ..... Resumo em Língua Portuguesa.....!....^ centralizado a 8çm da borda superior*J Resumo em Língua Estrangeira.......... ACfintpalrzado ;a^ 8cm cfeborda superior*t Listas ....... ................................; 'centralizado : a 8cm cía borda superior*^ S u m á r i o .... :; céntrálizadòv \à : 8cm da bòrda superior* ^ ■Introdução centralizado /a 8cmdá borda superior*; Seção primária ............................. alinhado à esq. a 3cm da borda superior -| Seções secundárias.......................... alinhado à esq. na seqüência dó texto ^ Seções terciárias ..... alinhado à esq. na seqüência do texto ;V| Seções quaternárias alinhado è esq.na seqüência do texto Seções quinarias.......... .................. . alinhado à esq. na seqüência do texto ’1 Conclusão ...................... .....V.....;........;.. centralizado a 8cm da borda superior* ; j Referências ............... .............. centralizado a 8cm da borda superior* h Glossário . ........ ....................... ...... centralizado a 8cm da borda superior* 4 I Apêndices...... ................................... variável 11 variável Anexos................................ .............. índice................................................ centralizado a 8cm da borda superior* 1í * Lembramos que é nossa opção esse espaço, conforme explicamos na página anterior. 32 NBR 6024:2003, item 3.2.

1 < |

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e s p a c e ja m e n to Título dos capítulos (seções prim árias) Os títulos de início de capítulo, como já dissemos, devem estar distantes 3 cm da borda superior do papel e alinhados à esquerda, sempre em nova página. Os títulos devem ser separados do texto que vem em seguida por uma linha em branco.33

Títulos dos subcapítulos (seções secundárias em diante) Os títulos das seções secundárias (subseções) em diante devem estar alinhados à esquerda. Deve-se deixar uma linha em branco entre o título da seção e o texto anterior bem como do texto que o sucede . 3 4 Portanto, segue na mesma página. Entre as linhas do te x to O espacejamento entre as linhas do texto do trabalho é o espaço 1 ,5 .35 Entre parágrafos A ABNT 36 diz que todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5. Isso significa que, inclusive os parágrafos devem ser separados uns dos outros por apenas um espaço 1,5, a exemplo do restante do texto. Portanto, não se deixa linha em branco'entre os parágrafos. Entre as linhas de citações longas, notas, legendas, referências, resumos, obras consultadas ou rodapé Em citações longas, notas de qualquer natureza, referências, resumos (em vernáculo ou língua estrangeira), legendas das ilustrações e das tabelas, natureza do trabalhos, obras consultadas ou notas de rodapé o espaço deve ser o simples.37 IN ÍC IO DE PARÁGRAFOS E CITAÇÕES Cada parágrafo do texto deve ter seu início com uma entrada aproximada entre lcm e l,5cm da margem esquerda, ou o equivalente a um

53 A NBR14724:2011, item 5.2.2, diz que os títulos das seções primárias e das subseções "devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por um esoaco de entrelinhas de 1.5. " Isso eqüivale a dizer que se deve deixar um a linha em branco. Ver nota anterior. 55 NBR 14724:2011, item 5.2. 36 NBR14724:2011, item 5.2. 37 NBR14724:2011, item 5.2.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

toque na tecla TAB 38 no computador. Claro que esse distanciamento da margem não é rígido. As citações longas devem ser localizadas com re-entrada de 4cm da margem esquerda, mantendo a exigência do lcm / l,5cm (ou um TAB) para o início de parágrafo. Esquematicamente, podemos representar uma página de início de capítulo da seguinte maneira (observem-se as distâncias assinaladas):

2cm da borda superior

número da página ..........— — „

Título do Capítulo alinhado com a — margem

— _ _ —

espaço de 3cm da borda superior



\ 2cm da borda direita

uma linha em branco-

espaço 1,5 entre as linhas margem de 2cm margem de 3cm ■ parágrafo a 1,5cm

citação a 4cm de re-entrada, escrita com espaço simples* entre as linhas, LETRA MENOR e SEM ASPAS traço de 3 cm

rodapé com espaço simples entre as linhas

margem de 2cm

38 A tecla TAB no computador pode variar de 1,25cm e l,5cm. Essa nâo é uma medida rigorosa.

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Selecionam os

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uma página comum de um trabalho para visualizar melhor: 2cm ^ número da página

3cm

34 2cm

feita mensalmente, as análises em tomo das taxas tendem a comprar suas variações 3cm

+-mês a mês. Em decorrência, os fatores sazonais são levados em consideração,

2cm



fazendo com que o leitor perca a dimensão do fenômeno no tempo e fique com a .* impressão de que as oscilações da taxa, no decorrer do ano^ indiquem uma diminuição real do nível de desemprego -

"

■-

«■—|dtwSoa4cm de *’ Ia,escrita

1(5cm> ^.

i entre as ■; LETRA NOReSEM

-> chamada para o rodapó

....

* l' • •

A PME do IBGE não se constitui uma pesquisa sobre emprego/desemprego adequada na-análise das peculiaridades inerentes ao- mercado de-trabalho . brasileiro, viste, quê > PME, ao adotar os mesmos critérios epouceitos utilizados ; nos Censos,Demográficos e na PNAD, traz dentro de si as mesmas limitaçSes e criticas désses lèvaniamentos,aliadas às restrições _da pruria PME, . jà anteriormenteapontadas (BRAGA, 1987, p.78).

letras versais, semnegrito

2.1 EMPREGO E DESEMPREGO ♦

uma linha em branco.

."

letras minúsculas e negrito

2.1.1 Pesquisa de Emprego e Desemprego

Finalmente implantada èin 1984 pelai Fundação Sistema Eikaduàl de Análise

^5 ::

de Dados (SEADÉ) a PED propõe-se à elaborar um levantamento conjratúral de

/^^mprego c desemprego n Estado de São Paulo,

' . •• •.

1• ,

; v ;■

Portanto não se poderia deixar de analisar um outro ângulo' já que a nova perspectiva que se abre, vislumbra a possibilidade de se obterem dados maüs precisos e mais dinâmicos para as pesquisas que serão feitas a partir da., base de dados implantada com todos os aparatos técnicos do merçado e adotados pelo setor.. filete com 3cm de extensão 1Uma maneira simples de contornar os problemas consiste em comparar ataxade cada mês com a d o . mesmo mês do ano anterior, pois elimina a dificuldade envolvida- na variação Sazonal do Índice,. quando analisado de um mês para o outro. espaço simples entre as linhas

2cm

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

4 PAGINAÇÃO Todos os trabalhos científicos devem ter suas páginas numeradas seqüencialmente, em algarismos arábicos inteiros, a partir da primeira página da parte textual, a 2cm das bordas.39 Quando o trabalho for digitado no anverso (frente) e verso da folha, a numeração das páginas deve ser colocada: a) no anverso: no canto superior direito; b) no verso: no canto superior esquerdo. Se for usado apenas um lado da folha (anverso), a numeração será colocada no cano superior direito.

39 NBR 14724:2011, item 5.3.

N orm as Técnicas para o Trabalho Científico

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pela folha de rosto, porém a numeração só passa a ser colocada (escrita) a partir da primeira página da parte textual (que corresponde à introdução do trabalho), em algarismos arábicos.40 Então, nas páginas anteriores à Introdução, não aparecem os números, nem mesmo romanos, como anteriormente se fazia. Essas páginas são apenas contadas. Deve ficar claro que a contagem inicia na folha de rosto e que a capa41 não entra na contagem das páginas. -

Exemplo de paginação apenas no anverso

Paite Textual - da Introdução ao final do trabalho - todaa as páginas contadas e numeradas. Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Dedicatória, Agradecimento, Resumo, Abstract, Listas e Sumário - são folhas que são contadas, mas não são num eradas.

capa - não entra na contagem

Se houver anexo(s) ou apêndice(s), suas páginas serão igualmente numeradas de maneira que deem seqüência à numeração do trabalho.42 Só não serao numeradas se possuírem uma estrutura física diferente das páginas do trabalho, tais como cópias de páginas de outra publicação, formulários, mapas, fôlderes e/ou já possuírem uma paginação própria.

40 NBR 14724:2011, item 5.3. 41 Qualquer que seja o tipo de capa. 42 NBR 14724:2011, item 5.3.

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5 ESTRU TU RA DO TRABALHO CIENTÍFICO TESES, DISSERTAÇÕES E TRABALHOS ACADÊMICOS 43 Os trabalhos científicos possuem uma estrutura composta por elementos (partes) definidos que devem obedecer a uma ordenação seqüencial lógica preestabelecida. Alguns desses elementos são considerados essenciais e outros opcionais. Os opcionais, como o nome indica, não são obrigatórios na apresentação do trabalho, sendo, portanto, dispensáveis. Lembramos que essa estrutura é estabelecida pela ABNT, e não deve ser ignorada. 44 Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos possuem uma estrutura que compreende duas partes, uma externa e outra interna. A parte externa é composta pela capa e pela lombada. A parte interna compõe-se, basicamente, de três elementos: a) ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS,45 que são aqueles que antecedem o corpo do trabalho, propriamente dito, com informações que ajudam na identificação, finalidade e utilização do trabalho; b) ELEMENTOS TEXTUAIS, que é o corpo do trabalho, onde se faz a exposição da matéria e deve ter, fundamentalmente, três partes: a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão; c) ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS, aqueles que complementam o trabalho e aparecem após o corpo propriamente dito; Temos, então:

43 Ver Relatórios de Estágio, pág. 118; Relatório Técnlco-científíco, pág. 124; Projeto de Pesquisa, Pré-projeto/Anteprojeto, pág. 133 e Artigo Científico (“Taper”), pág, 142. 44 NBR 14724:2011, item 4. É bom lembrar que, na paginação, esses elementos pré-textuais são contados, mas não numerados.

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PARTE EXTERNA

Capa {obrigatório) Lombada (opcional) PARTE INTERNA



ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ' • Fòlha^de rosto [obrigatório) Fothade aprovação (obrigatório) ■y r; Dedicatória' ;(p/7ao«a/) .. . • 'ú £ : v■ ;v-. -t- -.•=v •• [>.- ■ . \ iÈjpfgrafeVl(opcional) : ••.:,•; ■ •••• ! > EM língua Aportuguesa v(obrigatório)^ R esum o em Íírigua le s t r ^ (obrigatório) Ustadesím bolos {opcional) \ Sumário (obrigatório) ;

v •

Desenvolvimento . (:$.x ;' Conclusão ■••' . ' • ; •••;••'. -

-

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS: , ; Obras consultadas (oòngatórío)46 Glossário : (opcional) Apêndice (opcional) Ànexo (opcional) índice (opcional)

46 O bras consultadas é um elemento obrigatório que a ABNT chamou apenas de referência. Porém, para não se confundir com as Referências realizadas no decorrer do Trabalho, deve-se optar pelo título obras consultadas.

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Esquematicamente o trabalho deve ficar assim: 1 Capa 2 Folha de rosto 3 Errata 4 Folha de aprovação 5 Dedicatória 6 Agradecimentos 7 Epígrafe 8 Resumo em língua portuguesa 9 Resumo em língua estrangeira lOUstas.. 11 Sumário; 12 INTRODUÇÃO 13 DESENVOLVIMENTO

14 CONCLUSÃO 15 Obras consultadas. ÍÇGlossário \7 Apêndice \%Anèxo 19 índice "•■■

;. - í !

* Há, ainda, a lombada, que é opdonal.

Observações: • Os elementos numerados de 1 a 11 são os pré-textuais (não paginados); • Os elementos 12, 13 e 14 são os textuais (paginados); • Os elementos 15 a 19 são os pós-textuais (paginados).

^

N o rm a s

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6JZAPA _______________________________________ A Capa é um elemento obrigatório 47 que serve para proteção extema do trabalho. Na capa devem ser impressas apenas as informações indispensáveis que servem para identificação do trabalho, da mesma maneira que são apresentadas na folha de rosto. Há diferentes tipos de capa: a) capa padronizada pela instituição: a instituição estabelece um tipo de capa que deve ser adotado por todo e qualquer trabalho em seu âmbito; b) capa dura: nome dado à capa feita de percaline com os dados gravados à semelhança de um livro; c) brochura: feita com cartolina, ou com uma folha mais espessa; d) capa plástica, transparente, também chamada de capa térmica, que dispensa a gravação dos dados. As informações da capa devem ser apresentadas na seguinte ordem: a) nome da lnstituição (opcioneif);

b) ;nome do.Autor;-: v ;>

•:

;

d) subtítulo (sé houver) ; : • ; ; é) numero do volume (se houver rríais de Um); f) lòcal (cidade onde se entrega o trabalho); g) ano da entrega.

A ABNT não estabelece as distâncias desses elementos, por essa razão manteremos as distâncias consagradas peia tradição. Não há nenhum rigor nessas distâncias - não há, portanto, necessidade de as bancas usarem ‘reeuinhas’ para verificá-las: a) nome da instituição (opcional) - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±3cm da borda superior, tamanho 12 a 14; b) nome do autor - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±5cm da borda superior, tamanho 12 a 14; c) título do trabalho - centrado na página, horizontal e verticalmente, em letras maiúsculas, em negrito, tamanho 12 a 14;

47 A NBR 14724:2011, item 4, estabelece como obrigatórios: Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Resumo em língua vernácula, Resumo em Língua Estrangeira, Sumário, os elementos textuais e Referências.

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d) subtítulo (se houver) - centrado, em letras maiúsculas, negrito, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12; e) número do volume (se houver mais de um) - centrado, em letras maiúsculas, negrito, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12; f) local (cidade onde se entrega o trabalho) - centrado, em letras minúsculas, a ±25 cm da borda superior, tamanho 12; h) ano da entrega - centrado, em letras minúsculas, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12. Lembramos que essas distâncias não foram estabelecidas pela ABNT elas são meras sugestões razão pela qual não se deve ter um rigor extremo nas medidas sugeridas. Vejamos um exemplo:



Todas as medidas são distâncias da borda superior.

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7 LOMBADA É um elemento opcional. Os dados da lombada, conforme a ABNT,48 devem ser: a) nome do autor, que deve se lido do alto para o pé. Essa disposição permite que seja lido quando o livro estiver deitado, com a face para cima; b) título do trabalho, disposto da mesma forma; c) elementos de identificação do volume (se houver).

Exemplo: ÀTENÇÃÓ:

..

. Ciarei está que, mais uma vez, o [bom sèrisp áèVe estar presente.: , ^ >Alguns^rabalhòs-hao^^^ssuemèsp^masuficiente para ter uma LOMBÁDÀ, e como a ABNT nãò faz menção a isso, é preçiso um enl^dmentó do àutdf e seu .onén^or pàra saber: a; vpàEtir vde^que^e^essur^1^ còlocár ounãò. -.V ; Por essa razão, é üm elemento opcional.

*

NBNr 14274:2011, item 4.1.2. e NBR 12225:1992.

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8 FOLHA DE RO STO

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_______ ___

___

Para todos os Trabalhos, a Folha de Rosto é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados necessários para a sua identificação. A ABNT estabelece quais são os dados que devem ser indicados e apresenta a ordem (seqüência) de sua colocação. Não faz menção a medidas, espacejamento nem a tamanho de letras,49 porém, baseados na bibliografia existente, na tradição e na prática exaustiva, sugerimos a seguinte distribuição: a) nome do autor - a ±5cm da borda superior, centrado, em negrito e letras maiúsculas, tamanho 12 a 14; b) título principal do trabalho - a ±11 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras maiúsculas, tamanho 12 a 14; c) subtítulo (se houver) - uma linha abaixo do título, espaço simples; centrado, em negrito e letras maiúsculas, tamanho 12 a 14, precedido de dois-pontos no título; d) número do volume (se houver mais de um) - uma linha abaixo do subtítulo, espaço simples, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; e) a ±17cm da borda superior, do centro para a direita, em letras minúsculas, tamanho 12, deve constar a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão...), o objetivo do trabalho (aprovação na disciplina, formação no curso, grau pretendido), o nom e da Instituição (Universidade, Centro, Instituto ou Faculdade; e a área de concentração (disciplina ou matéria); f) nome do(s) orientador(es) (e do co-orientador, quando houver) - a ±22cm da borda superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; g) local (cidade) da Instituição - a ±25cm da borda superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; i) ano de entrega - uma linha abaixo, espaço simples, centrado, em letras minúsculas, tamanho 12.

49 A ABNT, em sua NBR 14724:2005, item 5.1, afirmava que "o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho". A ABNT retirou essa afirmação na atualização de 2011, mas fica implícito que ainda se deve ter em mente que toda responsabilidade é do próprio autor.Lembramos novamente que as distâncias são sugestões e aproximadas, não deve haver rigor nesse sentido.

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9 FICHA CATALOGRÁFICA Elemento obrigatório. No verso da folha de rosto deve haver a ficha catalográfica, preparada de acordo com o código de catalogação angloamericana (ccaa2), em vigor. Ela compõe a folha de rosto, isto é, ela é considerada como um elemento que faz parte da folha de rosto. Deve-se sempre solicitar a uma bibliotecária que realize essa tarefa. Aliás é dever da Instituição colocar à disposição esse profissional para realizar essa tarefa, sem ônus, para o aluno.

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. Câm^Jn- JoàqviimMâttoso, 19Ó4v|l570 J ^ J ^ V'-.; ; : ■. Manual (Je Expressão Oi^ eE ^ ta (jr ò r)'^ . ■= ; Câmara jr. 4.ed. Petrópotís : Vozes,,I977y60 p.s l \



1, OráranícaçãoOrai 2 ,Linguageme Línguaà I- Titulo

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Furasté, Pedro Augusto Normas Técnicas' para o Trabalho Científico. Explicitação das Normas da ABNT. 16.éd. Porto Alegre: DactUo-Plus, 2012. .

CDD 001.4 CDU 001.81

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l O E R R A T A _________ __________ Elemento opcional. A Errata é um recurso previsto na ABNT 50 e não se constitui em nenhum demérito para o autor, nem repercute em sua avaliação, uma vez que se destina a pequenos reparos relativos à apresentação física do trabalho em si (à datilografia, a erros ortográficos, omissões, trocas) e não ao conteúdo propriamente dito. Hoje em dia, com os avanços dos modernos editores de textos e seus recursos, a errata está sendo cada vez menos utilizada. Mas se for o caso de se necessitar, ela pode ser feita numa folha avulsa ou encartada, acrescida ao trabalho depois de impresso, com dimensões reduzidas ou não, colocada loso após a folha de rosto, contendo a indicação da página 51 e da linha onde se encontra o problema, além da indicação: onde se /g. para o que está errado, e leia-se, para o que deve ser o correto.

.

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:• : • ERRATA linha ' /Ondese-Jê:/ *•;!L e i a - s e : : .•y::''-’ ' ■'• .• 23 ' Früstação ;.y • ,>fhJstraçâo ./•%. .. 18 ; :2003; : V V ’ "' ; 2030 : ■%■ 12 ; r èMndi carp; ; ' Revindicar • 46 -27 •• ; • {^íu ijm t o m b o * • levou umi tombo/;:.,••••.*'■; .:. , 55/; ,2 0 . Blcábomato de sódio , . : c 78 ’ r 23 "//. Tròu«á^mÓávr . trouxemos -i ■ 120 ‘ 19 . pediu dele / C.-. pédiu paraôje ' : \ A . 243 .34 ' : : préoculpaçâo ; ^ ../preocupação 256 23 nadaéfãcii ) : nada é fado /.? //:/■/.•;/; ’ '/ • 349 12 Tranqüilo • : ‘ ;tranqüilo pág. 15 26 35

NBR 14724:2011, item 4.2.1.2. A ABNT manda que se indique a folha, mas vê-se que, visivelmente, se confundiu FOLHA com PÁGINA. Deve-se, indicar, na verdade, a página onde se localiza o erro, uma vez que há paginação.

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11 FOLHA DE APROVAÇÃO________________________________ Elemento que se tomou obrigatório em todos os trabalhos científicos a partir da atualização da ABNT em agosto de 2001,52 deve ser colocado logo após a folha de rosto. A folha de aprovação deve conter: a) nome do autor (ou autores) do trabalho; b) título (por extenso) e subtítulo (se houver); c) natureza do trabalho; d) objetivo visado pelo trabalho; e) nome da instituição a que o trabalho é submetido; f) área de concentração;

g) data da aprovação; h) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e Instituições a que pertencem.

A ABNT esclarece que a data de aprovação e as assinaturas dos componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação d0 trabalho. Não são fornecidos maiores detalhes quanto à forma que essa página dev ter, nem quanto a outras informações adicionais que os orientadores, via de regra colocam. Deduz-se, então, que as Instituições e/ou os orientadores têm liberda ‘ de redigir essa folha da maneira que lhes convier, desde que façam constar o itens exigidos pela Norma.

52 Consta, hoje, na NBR 14724:2011, Ítem4.2.1.3.

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AUGUSTO CARVALHO DA SILVA

O TEMPO C O LUGAR NO ROMANCE OE 1930 LENDAS E HISTÓRIAS

Dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira para a obtenção do tftulo de Mestre em Literatura Universidade Federafdo RioBonrto,! Centro de Pós-Graduação e Pesquisa Facukiada de Fitosofta e Letras, Literatura .7. .. Brasileira-.: í' '

Banca Examinadora:



Profa Drar Clarissa de Borba Henrt - CESMARS

7

Prof. Dr. Marcelo Gomes de Oliveira Canuto CEUCAR

. Profa. Dra. Hateonora Cabral dos Santos Andrade CEUCAR -

Prof. Pr. Ortáncfino Soares de Afmefda - CESMARS

Conceito:

Rio Q aro,.^.„de........................ d e .

Este é apenas um exemplo de como pode ser elaborada a folha de aprovação.

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12 DEDICATÓRIA É um elemento opcional. Caso o autor deseje, pode dedicar seu trabalho alguém que ele considere como importante, por motivos seus. Serve, também para expressar uma homenagem a um grupo de pessoas em função de determinadas características. Deve ser colocada após a folha de aprovação. Deve-se, no entanto, evitar fórmulas e chavões sentimeníaloides e exageradamente piegas, para não cair no ridículo. Se for dedicado a mais de uma pessoa, cuide-se para que não sejam em número muito elevado, para não diluir a homenagem. Exemplo:

Fica por conta do gosto do autor, e a seu critério, a forma, tipo de letra, moldura, etc. dessa página.

.Aos me^'pais,-pejas angústias e preocupações que passaram por râinhá causa, por tèrem riwütttdo suas vidas a mim, pdo ainor, carinho e estânúkt que me ofereceram, dedico-lhes essa.

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13 AGRADECIMENTOS Elemento opcional. Pode-se agradecer a todas as pessoas e entidades que, de uma forma ou de outra, colaboraram decisivamente na realização do trabalho. O agradecimento deve ser breve, porém sincero, indicando, se quiser, o motivo do agradecimento. Exemplo:

O modo de fazer essa página fica a critério do autor: forma, tipo de letra, moldura, espaços, etc.

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14 EPÍGRAFE Também chamada de dístico. É um elemento opcional. Trata-se de uma; sentença, frase de efeito, um pensamento ou mesmo um poema ou um trecho de' um texto que se relaciona intrínseca ou extrinsecamente com o conteúdo do’ trabalho ou com quaisquer fatos ou situações relacionados com s© desenvolvimento. Também pode ser colocada uma epígrafe nas folhas dej abertura de cada capítulo.

O autor faz como desejar. Pode ser um pequeno texto, uma frase, enfim, algo relacionado com o tema do trabalho.

Ê preciso ousar para dizer cientificamente qué: estudamos, aprendemos, ensinamos, conhecemos nosso corpo inteiro. Com sentimentos, com as emoções, com os medos, com a paixão e também com a razão crítica. Jamais com estas apenas. É preciso ousar para jamais dicotomizaro ) cognitivo do emocional. Paulo Freire

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j5_ RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA Elemento obrigatório.53 É o resumo em língua vernácula do trabalho de que fala a ABNT. Trata-se da apresentação fiel, breve e concisa dos aspectos mais relevantes do trabalho, apresentando as ideias essenciais, na mesma progressão e no mesmo encadeamento que aparecem no texto. Deve exprimir, em estilo objetivo, uma visão geral, ampla e, ao mesmo tempo, clara e objetiva do conteúdo do trabalho e das conclusões a que se chegou. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho Não se pode confundir resumo54 com resenha.55. Existem quatro formas de resumo, 56 porém não vamos fazer menção às suas diferenças, pois foge à finalidade desse livro. O resumo deve ser digitado, ou datilografado, em espaço simples, inclusive entre os parágrafos.57 O texto é uma seqüência corrente de frases concisas e não uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa singular. Logo abaixo, devem ser colocadas as palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou sejam, as palavras-chave e/ou descritores. Quanto ao tamanho, a ABNT58 recomenda que se use de 150 a 500 palavras nos resumos de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de curso e outros) e relatórios técnicocientíficos; de 100 a 250 palavras em artigos de periódicos e de 50 a 100 palavras para os destinados a indicações breves.

Vejamos um exemplo:

” NBR 14724:2011, item 4.2.1.7. jj ^ ja -s e a definição de Resumo Critico no Vocabulário Básico, pág. 154. Veja, no Anexo B, como se faz uma Resenha, pág. 228. Conforme a ABNT, NBR 6028:2003: Resumo indicativo; Resumo informativo; Resumo informativo/indica' jj tivo; Resumo crítico. ■-A ABNT sugere que se evite uso de parágrafos - o texto deve seguir uma seqüência única. Sugere igualmente •!**e sejam evitadas frases negativas, símbolos, contrações não usuais, fórmulas, equações, diagramas. Se seu m _en,Prego for absolutamente imprescindível, devem ser definidas na primeira vez que surgirem. N®* 6028:2003, item 3.3.5.

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O Resumo em Língua Vernácula recebe o título de RESUMO, apenas.

Espaço simples entre as linhas

Deve trazer o essencial para que se saiba de que trata o trabalho.

Lembre-se: nunca ultrapasse o número exigido de palavras.

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16 RESUMO E M LÍNGUA E STRAN G EIRA Elemento obrigatório.59 É a versão do resumo em língua vernácula para um idioma de divulgação internacional, inclusive das palavras-chave e/ou descritores. Deve ser, igualmente, digitado ou datilografado em espaço simples, inclusive entre os parágrafos. Mantém a exigência do número de palavras. Dá-se o título de Abstract, no inglês, Resumen, no espanhol, Inhalt, no alemão e Résumé, no francês. A escolha do idioma para se fazer o resumo em língua estrangeira dependerá das finalidades e dos objetivos do próprio trabalho. Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou sejam, as palavras-chave e/ou descritores, na língua estrangeira.

O Resumo em Língua

Estrangeira pode ser feito em qualquer idioma, dependendo da finalidade do Trabalho. Em gerai, é feito em inglês. Espaço simples entre as linhas.

’‘ ‘^Thb péperpresents thft technkaif proceduras used ln the act of tranalatír^. Thus. wft hava here theóçfinfttonof: “translatkin* and tts dtfferent kinds, examptes and attempts - '• of' automatlc transletfon.by. means of translatlng machtnes. -'V . ' '. Aftor thafWe háve the technlcal procadures ^ , " arrfexafrç>te:WenMn8onthequátttycrf aod k . : suggest how to Improve foem.-ffs *» «qiirtinont Tbr gMng '• . ’ a wid» vistoaòf the subject !tarnlafort\ withóut choosing . v ." • onfy one path to Mlpw,,but showing that thereare abo.'

- ^ottier.differentopBona.* -VV’;

Segue as mesmas normas que o Resumo em Língua Vernácula.

**6*14724:2011, item 4.1.10.



; ^ K e y w o r d s : transtatlon -áu&xnatic translatlòn- defirrttion -

'

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17 LISTAS __________________________________________________ LISTA DE ILUSTRAÇÕES Elemento opcional colocado antes do sumário. Deve conter, na ordem em que aparecem no texto, a identificação do elemento, seu título e paginação, como num sumário, para facilitar sua localização. Cada tipo de ilustração pode ter sua lista própria (dependendo de sua extensão) - quadros, lâminas, plantas, fotos, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, croquis... LISTA DE TABELAS Elemento opcional, colocado antes do sumário, que traz cada item designado pelo seu título, apresentado na ordem em que surgem no decorrer do trabalho, acompanhado da respectiva página, como ocorre num sumário. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Elemento opcional, colocado antes do sumário, que deve trazer a relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas que foram utilizadas no texto do trabalho com sua significação por extenso ao lado. A ABNT recomenda uma lista para abreviaturas e outra para siglas, quando forem muito extensas. Quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla que vem colocada entre parênteses.60 LISTA DE SÍMBOLOS Elemento opcional, colocado antes do sumário, que deve trazer a relação dos símbolos que foram utilizadas no trabalho com sua significação por extenso ao lado. Os símbolos devem ser apresentados na ordem em que aparecem no decorrer do texto. Exemplo de lista de ilustrações;

Exemplo de lista de tabelas;

8 cm da borda

l ís t a d e il u s t r a ç õ e s

Planta da enfermaria........

17 Planta da Oficina...............

25 Planta da cozinha...:..... .

29 Planta i^^Iitrnutos>mpftes;^esapai^ro€^tc^:te;.:d^0|a^aLhavérã0:;de -.varrer este país :dé'nòrle a sul, de .leste, a .oeste e riada restará' para a v) posteridade que sentirá è feita dè um elci (MÒRGADQ, 2009)1 ; £ •>- '

^ M ais adiante, a q u ilo q u è m à is chooou à todos quantòs a ^ y ia m i ^ i ■



: . ;" . .

>'í:V ---

'

Arrasem oom tudo, queinffêm.tudo>:pqnhán%.tuclo abaixo^ destruam com tudo, não poupem ninguém, nèm crianças, "nem mulheres,vnem • ' • velhos [...] (MORGADO, 2009); ‘

Se a citação for usada para completar uma sentença do autor do trabalho, esta terminará em vírgula e aquela iniciará sem a entrada de parágrafo e com letra minúscula. A secretária ameaçou, dizendo que,

vírgula

da próxima vez, a máquina ficará sem as peças de reposição, se ele não chegar e disser o que p re c ^s e r dito, uma vez que não estou aqui para servir de adivinha para seus caprichos desencontrados e sem nexo (MARQUES, 2011, p. 34).

NBR. 10520:2002, item 5.4. ~ Deve-se ter um cuidado especial, pois antigamente essa supressão era •ndicada por parênteses.

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Caso o texto do autor do trabalho seja uma continuação da citação, esta term inará por vírgula e o texto reiniciado sem entrada de parágrafo e com letra minúscula. Os gramáticos são claros quando assumem uma posição quanto ao emprego do pronome oblíquo no início de oração. Cegalla (2011, p. 419) diz claramente que: sem recuo e letra minúscula

Iniciar a frase com o pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita, quando se deseja reproduzir a fala dos personagens, vírgula

porém nós sabemos que na prática não é bem assim que acontece - as normas, rigorosamente, são esquecidas por quase todos os usuários do idioma falado,; principalmente nas ocasiões informais.

Quando dentro do texto citado já existirem aspas, elas transformam-se em aspas simples ( *) (também chamada de apóstrofo). 82 -------------- \

---------7 * " ------------------- ~

~



— —

-------- ----

"O termo 'espaço', de um modo geral, só dá conta do lugar físico onde ocorrem osj fatos da história" (VILARES, 2011, p. 23).

Se for feita alguma interpoíação, acréscimo ou comentário durante a citação, que não seja do autor, deve-se fazê-lo entre colchetes [ ] : ---------------------- ------------------------ ---------------------------------------------- ^ ---------------------1 Também chamado de corpo do trabalho, [o desenvolvimento] tem por finalidade? expor, demonstrar e fundamentar a explicitação do assunto a ser abordado. É normalmente;; dividido em seções ou capítulos, que variam de acordo com a natureza do assunto| (GARCIA, 2009, p.17). j

Quando, no texto citado, houver algum tipo de erro, ou algo inusitado, para que fique bem claro que esse erro foi cometido pelo autor do trecho e não por quem fez o trabalho, coloca-se, logo após o erro, a palavra latina “sic”, entre parênteses, que significa “isso mesmo”, “assim mesmo”. Isso vale para qualquer^ tipo de erro, seja na forma, seja no conteúdo do trecho. _____________________ ________________ / ___________ _________ É preciso que se busque a espontaniedade (sic) para se fotografar melhor. Depois de muito falar e pouco dizer, o ministro afirmou que seu ministério esta pronto para decretar o fim da dívida externa do Brasil em 2011 (sic!).

Não confundir a palavra apóstrofo que é o sinal ( ') com apóstrofe que é uma figura de linguagem que consiste na interpelação ou invocação do leitor, ouvinte ou outra pessoa no decorrer de um texto.

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Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado) for dado, devese indicar esse destaque, no final da citação, com a expressão grifo nosso, entre colchetes [ J: A primeira citação de uma obra deve ter sua referência bibliográfica completa. As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, desde que não haja referências intercaladas de outras obras do mesmo autor (NBR 60232 0 10 ) [grifo nosso].

Caso o texto citado traga algum tipo de destaque dado pelo autor do trecho, devemos usar a expressão grifo do autor, entre colchetes [ ]: A verdadeira fe/icidade é encontrada nos pequenos detalhes que vão se somando dia após dia de convivência com o ser amado (GÜERRERO, 2010, p. 12) [grifo do autor], _ _ _ _ _ _ _ _ --------------- --- ----------_ ^ £ ------ .-------

Quando o texto citado for composto por informações orais obtidas em aulas, palestras, debates, comunicações, etc. deve-se, entre parênteses, colocar a observação informação verbal,*3 relacionando-se os dados disponíveis em nota de rodapé:

..V Eichenberg constatou que, na costa do Rio Grande do Sul, especialmente no litoral norte, há a presença abundante de coliformes fecais, especialmente nos meses do verão (informação verbal ). Essa presença tem causado graves transtornos a todos os veranistas.

iS -/

jimpalestra proferida no Salão de Àtos do Colégio Tiradentes, em 27 de dezembro de 2010.

Se for o caso de se fazer menção a algo contido em polígrafos, apostilas ou quaisquer materiais avulsos, faz-se a indicação do nome do autor, quando for possível sua identificação, acrescentando-se a observação ‘p olígrafo’, material de p r o p a g a n d a ‘p anfleto’, etc. Procede-se da mesma forma com relação à data. Indica-se, se houver, caso contrário, registra-se s.d. (sem data). J, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso ptrodutório, 5-30 de set. de 2009. 26 f. Notas de Aula. Mimeografado.

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Quando se fizer a indicação de trabalhos ainda em elaboração, deve-se colocar todos os dados disponiveis, colocando a expressão no prelo84 e mencionando o fato de estar em elaboração, em nota de rodapé. O amor sempre deve prevalecer, mesmo nas situações de tensão ou de conflitos. Jamais se deve duvidar da força do amor, pois é ela que nos leva adiante. A família deve ser, tenha ela a constituição que tiver, o centro de disseminação de amor e compreensão (SARTORI, P; EICHENBERG, M. Nossa Família, no prelo) . 2

/ Livro de crônicas em elaboração com previsão de publicarão ainda oeste ano.

As citações longas (mais de três linhas) não recebem aspas e a letra é menor (tamanho 10) do que a do texto (tamanho 12)

SISTEMAS DE CHAMADA DAS CITAÇÕES As citações podem ser chamadas pelo sistema numérico ou pelo sistemai alfabético (também chamado de autor-data). O sistema que for escolhido deveráj ser utilizado uniformemente em todo o trabalho. Sistema num érico de chamada No sistema numérico de chamada, é feita uma numeração única ei seqüencial, ou para todo o trabalho, ou por capítulo ou por parte, utiljzando-j se algarismos arábicos. Não se reinicia a numeração a cada página. A chamac pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto ou como expoente (poucpl acima da linha do texto). O algarismo da chamada deve ser colocado após aj pontuação que fecha a citação: ■■■■;■»O Código pode ser definido como um programa ou uma instrução que críí depois controla, a relação entre significante e significado.1 O Código pode ser definido como um programa ou uma instrução que cri? depois controla, a relação entre significante e significado. (1)

O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodap para que não haja confusão. Lembre-se que esse sistema de chamada está sendoJ utilizado para identificar as citações, e as notas de rodapé servem para quaisquerj tipos de comentários ou adendos ao texto. 84 NBR 10520:2002, item 5.6 - Usam-se as expressões: em preparação, em fase de elaboração ou no prelo (que significa que já está na editora ou na gráfica).

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Furasté

Sistema alfabético de chamada (autor-data) a) com autor explícito: No sistema alfabético, também chamado de autor-data, indica-se a fonte pelo sobrenome do autor, maiúsculo, seguido da data da publicação (e da página, no caso de citação direta) separados por vírgula e entre parênteses. A identificação completa da obra se dará nas Referências que poderá estar no rodapé, no final do capítulo ou no final do Trabalho. Assim, numa citação breve, teremos: Brasil vérse que "o hc mem está 2010, p. 36). ^

fU ; N um tàbàlffô té ç ^ |||d ã vez mais « è? ^stà ni& ^

Numa citação longa, fica assim: ^ sabídò ^ue, p ip i^lis rn p j é uma doença;consúmptiva também d d ponto de ]vl Iyw3\icii; llMdí-ICCIi 3|; standoaté ;ajjiTÍerita , (FIGUEIREDO, 2003c)

p lf - l

Figueiredo(2003a). ' r Figueiredo (2003b) Figueiredo (2003c)

Quando for feita indicação de diversos documentos de autoria de um mesmo autor, publicados em épocas diferentes e que estejam sendo mencionados simultaneamente, separam-se as datas por vírgulas:88 (UMA, 1999, 2001, 2002,2003):

Lima (1999, 2 0 0 1 , 2 0 0 2 , 2003).

b) sem autor explícito: As orientações são as mesmas, porém inicia-se a referência pela primeira palavra do titulo seguida de reticências, a data da publicação e a página ou páginas, separadas por vírgulas e entre parênteses. Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ele deve permanecer na indicação. É(otexto: “Os alunos deverão se apresentar na data/estipulada para efetuar suas respectivas matrículas” (MANUAL..., 2002, p. 16)1, ' /• •/ •' .

MANUAL do Candidato/ Instruções para Matrículás. Porto Alegre: 2002. p. 16. i

1 Furasté

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

No texto: "Quando o torneiro mecânico Luiz Inácio Lula da Silva for empossado presidente da República nesta quarta-feira, uma nova era estará começando: no Brasil” (UM DESAFIO..., 2002, p.4).

Nas referências: UM DESAFIO do tamanho do Brasil. Zero Hora. Porto Alegre, p.4, dez.2005

CITAÇÃO de CITAÇÃO Se, num trabalho, for feita uma citação de alguma passagem j á citada em outra obra , direta ou indiretamente, deve-se indicar primeiramente o sobrenom e do autor da passagem seguido da palavra latina apud (que significa segundo, conforme, de acordo com) e o sobrenom e do autor que fez a citação. Aí, então, desse último, faz-se a referência completa. Exemplo: “O sistema consiste em colocar o recém-nascido no berço, ao lado da mãe, jogo apôs o parto ou algumas horas depois, durante ã estada de ambos na matemidac (HARUNARÍ ;ai^d.^UAR^NACl992, p. 7?);

Temos aí palavras escritas por Harunari e que foram citadas por Guaragna na página 79 de sua obra de 1992, e que estão sendo utilizadas, agora, nesse novo trabalho. “Segundo Fontana (apúd OLÍVEIRÁ, 2005, p. 328) os povos indígenas agrupavar se de acordo com seus interesses e necessidades.

Neste caso, temos palavras de Fontana que foram citadas na página 328 da obra de Oliveira em 2005, que trazemos para nosso trabalho. Já se tem encontrado por aí, citação de citação de citação. Ou seja, uma citação é feita num documento, depois copiada em outro e, mais uma vez copiada para outro trabalho. Um absurdo. Isso não se pode aceitar. Um trabalho científico deve primar pela originalidade e pela pesquisa. É preciso que seu autor vá diretamente às fontes. Fazer citação de citação já é algo que se permita com certas restrições.

Informas

Técnicas para o Trabalho Científico

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21 NOTAS DE RODAPÉ __________________________________ __ A nota de rodapé de página é a maneira mais confortável para o leitor encontrar, na própria página, um esclarecimento que o autor pretende transmitir. São observações, indicações ou aditamentos cujas inclusões, se fossem feitas no texto, prejudicariam a seqüência lógica de seu desenvolvimento. Também podem ser feitas as identificações (referências) das obras citadas no decorrer do trabalho. As informações das notas de rodapé, porém, devem limitar-se ao mínimo necessário. Mas, atenção, se for feita a referência de uma obra (referência bibliográfica) na nota de rodapé, esta identificação não será feita novamente nas obras consultadas, no final do trabalho. Esclarecendo melhor. A obra que for referenciada no transcorrer do trabalho em nota de rodapé já está devidamente identificada, por essa razão não precisa ser novamente listada no conjunto das obras consultadas, nas obras consultadas serão listadas aquelas obras foram usadas, mas que não foram mencionadas no decorrer do trabalho. As notas de rodapé devem estar dentro das margens e numeradas com algarismos arábicos, numa seqüência única e consecutiva para todo o trabalho, para cada capítulo ou para cada parte do trabalho.89 são separadas do texto por um filete (traço) de, aproximadamente, 3cm, a partir da margem esquerda e devem ser escritas com letra de tamanho menor - pitch 10.90 A nota de rodapé deve iniciar com a chamada (o algarismo) e escrita com espaço simples. 91 Deve-se alinhar a segunda linha da nota abaixo da primeira letra da primeira palavra, a fim de dar destaque ao algarismo identificador da nota. Entre uma nota e outra não se deixa nenhum tipo de espaço. 92 As notas de rodapé dividem-se em dois tipos: a) notas de referência: sao as notas que identificam as fontes consultadas ou que remetem a outras obras.

^ARVALHO, Heitor. A s L u z b s d o Pensamento. Sâo Paulo: Edfarte, 1989. p, 36. 2 OSORIO, L.C. Medicina do Adolescente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982. p.85. 3 MARITAIN, Jacques. Sete Lições sobre o Ser. São Paulo: Loyola, 1996. p. 112.

89NBR 10520:2002, item 7.1. 90NBR 14724:2011, item 5.2.1. O algarismo da entrada da Nota de Rodapé deve ser apresentado do mesmo modo que for utilizado na chamada no texto (sobrescrito ou entre parênteses). ” NBR 10520:2002, item 7.

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b) notas explicativas: quando apresentam observações, acréscimos ot comentários complementares para prestar esclarecimentos, comprova ou justificar uma afirmação que não pode ser incluída no texto, ou, mesmo, para remeter o leitor a outras partes do trabalho.

' Toda essa problemática já foi detidamente analisada por RICO, Jaime. Preto no Branco.^

Afegre: Rocco, 1999. p. 234-8. '• '; \ 8 idem, ibidém . ' ' 9 Os textos apresentados nesse capítulo são de autoria de alunos de escolas de periferia dèy Alegre, com idades variando de treze a quinze anos. • ^ ™A questão da ‘coerência’ foi detidamente analisada na primeira parte da obra." 11 Salvo o caso em que o autor nega a existência de Deus. _■ .si 12 Toda vez que se refere a essa situação, os jogadores lembram a fatídica data de sua/i derrota. 1? Verifique o que foi explicado no capítulo 8 sobre a numeração das camisas dos jogadores. ,;á|| 14 Confronte com a informação trazida no início do parágrafo anterior.

Deve-se dar preferência ao sistema alfabético para as citações no textoj ao numérico para as notas explicativas.93 A primeira referência de uma obra em nota de rodapé deve ter si indicação completa, com todos os dados. As referências subsequentes de mesma obra podem ser referenciadas de maneira abreviada. Veja quí novamente a ABNT não estipula uma obrigatoriedade. Pode é possibilidade, poj isso é possível manter-se a indicação completa em todas as notas.94 Se os dados forem abreviados, é permitido95 o uso de algumas express latinas, por extenso ou abreviadas, para dar mais clareza às informações: apud ou ap.= citado por, conforme, segundo_______________________ 1 (JULIANI, 1987 apud MERC, 1983, p. 2-4). 2Segundo Corrêa (apud RIBEIRO, 1986, p. 54) pode-se calcular...

” NBR 10520:2002, item 7. 94 Mais uma vez é bom lembrar que se deve manter uma uniformidade de ação. Quando se optar por uma forma, deve-se manter essa forma até o fim. 95 Não só permitido como aconselhado. Quanto mais clara a explicação, melhor o seu entendimento.

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;Hi>m ou id . = o mesmo (autor) 3 LIMA, 4 Idem,

Carlos Alencastro. O Ribeirão Seco. São Paulo: Cortes, 2004. p. 34. p. 64.

ibidem ou ib. = no mesmo lugar, na mesma obra 5 MOREIRA, 6 Idem,

Luis. 1999, p. 25. ibidem.

opus citatum ou op.cit. = obra citada 7 CÀRDOSO, 9

Mareio. Aventuras na Cura.: Campos: Veritás, 2003» PÍ276.’ ..

c a rd ó s o , ó p .:a tp ;4 5 6 ;••

;

V

passim ou pas.- aqui e ali, em diversas passagens ■io

SUNIR, 1970, p

a

s

s

i

loco citato ou loc.cit. = no lugar citado

11 12

COSTA; CARVALHO, 2001, p. 34-57 COSTA; CARVALHO, 2p01. loc. cit. :

Cf. ou cf. = confira, confronte com

Sequentia ou et seq. = seguinte, que segue, as próximas

m

:•<

•V . ")

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As expressões idem (id.), ibidern (ib.), opus citatum (op. ciL), loco citatum (loc. cit), e confira (cf) somente podem ser utilizadas em notas de rodapé situadas na mesma página da citação a que se referem. A única que pode também ser utilizada no corpo do texto é apud.

2 2 ILUSTRAÇÕES

j

As ilustrações ou figuras constituem-se em parte integrante do trabalho | científico e desempenham papel significativo no seu desenvolvimento. | A ABN T chama de ilustrações os desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, diagramas, lâminas e outros elementos que, eventualmente, poderão sei utilizadas num trabalho científico para ilustrá-lo e completá-lo. A identificação deve ser feita na parte inferior, de maneira breve d concisa, antecedida da palavra designativa, em letras minúsculas, seguida dí seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, d( respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara e da fonte. 96 .-.Figura 1: Planta do setor de impressão gráfica Figura 2: Fluxògrama do sètor Figura 3: Foto da impressora principal

Se o trabalho só possuir quadros, sem qualquer outro tipo de figuras, legenda poder ser antecedida da palavra "Quadro” no lugar de "Figura": Quadro 1: Indicadores sócio-econômicos da Região Su! Quadro 2: Divisão das etapas do encerramento Quadro 3: Dados significativos do Setór Três

Quando forem utilizadas no corpo do trabalho, deverão constituir-se mi auxiliar para o esclarecimento e apoio das ideias que estão sendo apresent Devem ser um elemento a mais e não uma mera repetição do que fo i dito. As ilustrações devem aparecer o mais próximo possível do local âo tre onde foi mencionada pela primeira vez, centrada na folha, distante uma em branco do texto, dispensando consulta ao texto.97 Devem ser observadas condições mínimas necessárias para qj 96 NBR 14724:2011, item 5.8. 97 NBR 14724:2011, item 5.8.

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posteriormente, seja possível a obtenção de cópias do TRABALHO. Em. vista

disso, também é importante que quaisquer ilustrações obedeçam às dimensões do trabalho98 e as margens estabelecidas para o trabalho científico" quando isso não for possível, isto é, quando forem utilizados outros formatos de papel (plantas, desenhos técnicos, mapas etc.) estes deverão ser dobrados de forma que resultem no formato A4. Quando as ilustrações forem localizadas em anexo, devem ser autoexplicativas, isto é, elas próprias deverão conter os dados e informações de modo que não obriguem o leitor a consultar o texto constantemente. Repetindo, caso sejam utilizadas ilustrações retiradas de outros documentos, é necessária a indicação da respectiva fonte. 23

TABELAS

As tabelas constituem-se numa unidade autônoma e devem ser feitas de acordo com o prescrito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística f(IBGE). 100 Elas devem ser numeradas consecutivamente com algarismos "arábicos que seguem a palavra Tabela, escrita em letras minúsculas. Tabela 1 Tabela 2

Se a largura da tabela exigir, pode-se colocá-la no sentido longitudinal da Jfolha, mas de maneira que, para sua leitura, a rotação do volume se efetue no ^sentido dos ponteiros do relógio. Se a extensão da tabela for superior à página, pode-se continuar na guinte. Neste caso, não se delimita a tabela e, na folha seguinte, repete-se seu 0 o e cabeçalho, acrescentando a palavra "continuação" ou abreviadamente fcmt." No caso de uma tabela ser extensa e com poucas colunas, ela pode ser yidida verticalmente em partes iguais, colocadas lado a lado, separadas por um vertical duplo. irtes da tabela As partes que compõem uma tabela são: a) legenda - constitui-se do número de ordem da tabela e seu respectivo título; b) cabeçalho - conjunto de títulos de cada coluna; c) corpo da tabela - composto de linhas e colunas separadas por traços verticais; em formato A4 - 2 l,5cm x 27cm. ^ superior: 3cm; inferior: 2cm; esquerda: 3cm e direita: 2cm. J *Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro: 1993.

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N ormas Técnicas para o Trabalho C ientífico

d) coluna indicadora - a primeira coluna e a que indica o conteúdo de cada linha; e) rodapé - localizado imediatamente após o fechamento da tabela j contém a indicação da fonte e dados necessários para a explicação de algum de seus aspectos. Pode-se utilizar "nota" para umi esclarecimento de ordem geral - quando houver mais de uma podem ser numeradas; ou "chamadas” para explicitação de dados* relativos às linhas ou colunas. As chamadas serão feitas sempre algarismos arábicos colocados entre parênteses.

Título da tabela O título das tabelas deve ser escrito em letras minúsculas, centrado, espaço simples e colocado na parte superior. Se acontecer de um título ocupi mais de uma linha, deve ser disposto de tal forma que cada linha seja cenl conforme o exemplo, formando uma pirâmide invertida. Tracejam ento As tabelas devem ser fechadas, no alto e embaixo, por traços contínuo Nos lados permanecem abertas. As colunas devem ser separadas por verticais. Cabeçalho Os conteúdos das colunas devem ser escritas com a mesma letra util no corpo da tabela. Nas subdivisões, se houver, o tipo de letra podei gradativamente menor. Os títulos devem ser centrados em relação à coli que pertencem. Coluna indicadora As informações da coluna indicadora são normalmente escritas cor primeira inicial maiúscula e são seguidas de uma linha pontilhada até encon| a primeira coluna. Unidades de medidas 101 Quaisquer unidades de medidas ou grandezas mencionadas devei indicadas através de seus nomes ou símbolos, no cabeçalho da coluna aparecem, ou logo abaixo da legenda, no caso de todas as colunas expnr dados com a mesma medida.

As unidades de medida devem obedecer ao disposto no Quadro Geral de Unidades de Medidas aPropela Resolução CONMETRO n° 11, de 12 de outubro de 1988.

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Tabela 5 Distribuição dos ocupados por setor de atividade econômica na grande São Paulo em 2009/2012 índices do nívef de ocupação Períodos

cabeçalho

Setor de atividade econômica total indústria

jan./dez./09.... jan./dez. / 1 0 .... jan./dez. / 1 1 .... jan./dez./1 2 ....

corpo

33,0 31,2 32,4 30,9

comércio serviços(1 ) outros(2 ) 14,8 16,0 17,3 18,4

41,3 42,5 39,4 38,1

10,9 10,3

100

1 1 ,0

100

1 2 ,6

100

100

Fonte: ABCDE/SP Nota: Os dados dessa tabela são fictícios. (1) Excluídos os empregados domésticos. (2) Englobam: construção civil, serviços domésticos, etc.

rodapé

NDICES Elemento opcional. Trata-se de um documento, texto, artigo ou outro al qualquer, elaborado pelo próprio autor, e que se destina apenas a lementar as ideias desenvolvidas no decorrer do trabalho. Não se trata de "parte do trabalho em si, mas apenas de um elemento que vem ilustrar as acrescentar alguma nuance, algum aspecto interessante mas que não a a interferir na unidade geral. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, das de um travessão e o respectivo título. Essa identificação pode ser feita r folha anterior para não interferir na estrutura física do apêndice, nesse .centraliza-se o título do apêndice na extensão da folha. Sua paginação é ssiva e deve dar seguimento à do trabalho.

í.

APÊNDICE A - Experiência com o Ensino Fundamental ^APÊNDICE B - Experiência com o Ensino Médio . APÊNDICE C - Experiência com o Ensino Infantil

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

ANEXOS Elemento opcional. Os anexos constituem-se em suportes para fundamentação, comprovação, elucidação e ilustração do texto. São elementos não elaborados pelo autor. Devem ser destacados do texto para evitar uma ruptura em sua seqüência e continuidade. Sua paginação é progressiva e deve Á dar seguimento à do trabalho. j A identificação dos anexos deve ser feita com letras maiúsculas e não | com algarismos, seguida de travessão e o título. Essa identificação pode ser j feita numa folha anterior para não interferir na estrutura física do anexo, nesse | caso, centraliza-se o título do anexo na extensão da folha.

ANEXO A - Rejguiamento intemò : ANEXO B - Estatuto do condomínio ANEXO C - Ata da reunião inaugural

Se houver necessidade, pode-se fazer uma identificação progressiva dd diversos elementos de um mesmo anexo com a colocação de algarismos; arábicos após as letras indicativas:

ANEXO A - Plantas do pavimento inferior ANEXO A l - Vista de fundo ; ANEXO Á2 - Vfetà.lateral direita ANEXO A3 - Viste:de frente: - ;; / .^:v_■ ÁNEXOB - Píjantas dó; pavimento superior ■ ANEXO B1 - Vista de frèrite ANEXO B2 - Vista de fundo ■

Normalmente, os anexos podem se referir a: a) ilustrações que não são diretamente mencionadas no texto, mas que ele dizem respeito; b) descrição de instituições, equipamentos, técnicas e processos^ especialmente em relatórios; c) material de acompanhamento que não pode ser utilizado no corpo doj trabalho; d) modelos de fichas, formulários, impressos etc; e) jurisprudências específicas, leis, decretos e afins que não poderiam se citados no corpo do trabalho.

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25 G LOSSÁRIO ™ Elemento opcional. Quando se faz uso, no decorrer do trabalho, de palavras ou expressões que são exclusivas do âmbito do assunto explorado, ou

são expressões técnicas de uso restrito, ou, ainda, são palavras ou expressões de sentido obscuro, pouco usuais, quase desconhecidas, é aconselhado a apresentação de um glossário, isto é, uma lista dessas palavras e/ou expressões com as respectivas significações ou definições, é localizado após as referências bibliográficas, antes dos apêndices e anexos, se houver.

Vocabulário em que se dá a explicação de paiavras pouco usadas ou usadas apenas por um grupo.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

REFERENCIAS Todos os procedimentos mencionados a seguir para a indicação das Referências estão rigorosamente baseados na NBR 6023, modificada, peia últim a vez, em agosto de 2 0 0 2 , pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com a ABNT, referência é conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação j individual. Trata-se de uma lista ordenada dos documentos efetivamente: citados no texto. Existindo, e geralmente existem, outros documentos que não são citados no decorrer do texto, deve-se fazer uma lista própria, separada, | após a lista de referências sob o título: Obras Consultadas.103 A NBR 6023:2002 é a norma que, exclusivamente: a) especifica os elementos a serem incluídos em referências; b) fixa a ordem dos elementos das referências; c) estabelece convenções para transcrição e apresentação da fonte consultada. Essa norma destina-se a orientar a preparação e compilação dej referências de material utilizado na elaboração dos diversos tipos de trabalho| científico. Os elementos, essenciais e/ou complementares, que compõem a| Referência devem ser apresentados numa seqüência padronizada e uniforme^ estabelecida pela ABNT. A pontuação segue padrões internacionais e deve sei^j uniforme para todas as referências. As Referências (identificação das obras efetivamente citadas no texto)| podem ser localizadas: a) no rodapé de página; b) no final de cada capítulo; c) numa lista única rio final do Trabalho.

Em alguns casos, usamos nomes fictícios de pessoas, eventos, e outros dados, já que nosso objetivo é demonstrar o mais claramente possível a aplicação das normas da ABNT. Insistimos, mais uma vez, que Referência identifica as obras citadas no decorrer do texto e O bras Consultadas é a listagem de todas as outras obras que foram utilizadas durante a elaboração do trabalho.

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As referências devem ser alinhadas, somente à margem esquerda,104 inclusive da segunda linha em diante, de forma a se identificar individualmente cada documento. Devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por uma linha em branco. O título da obra referenciada pode ser apresentado ou em negrito, ou em itálico ou sublinhado, mas de maneira uniforme em todas as referências. Nada impede que se utilize simultaneamente mais de uma maneira de destaque. Os demais elementos são apresentados uniformemente em todas as referências. elementos

Os elementos a serem referenciados dividem-se em essenciais e canwlementares. Os elementos essenciais são aqueles que não podem faltar, sua presença é obrigatória. Os elementos complementares são aqueles opcionais, não obrigatórios, mas que, acrescentados aos essenciais, permitem melhor caracterizar as obras referenciadas. São elementos essenciais e, portanto, obrigatórios, de acordo com a ABNT, os seguintes:

São considerados complementares dados como:

Os elementos essenciais e os complementares devem ser retirados do próprio documento a ser referenciado. A reentrada para abaixo da terceira letra nas referências deixou de ser exigida desde a alteração da NBR6023 em agosto de 2000.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Neste livro, os exemplos são dados, por uma questão de praticidade, via de regra, apenas com os dados essenciais.

As referências que forem feitas devem obedecer, sempre, todas, aos; mesmos princípios. Se houver a opção de serem indicados também os elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências, do início ao | fim do trabalho. 0 a mesma forma, os recursos tipográficos utilizados nas referências devem ser os mesmos em todas as obras, isto é, deve-se optar porjj uma maneira e utilizá-la até o fim, mantendo uma unidade.

J

Referência é a identificação, como dissemos, de toda publicação que foi| mencionada no decorrer do trabalho. Isso pode ser feito, como também já] vimos, no rodapé, no final de capítulo ou no final do Trabalho. É a identificação! de algum trecho, idéia ou pensamento de outra pessoa, isto é, que não nos] pertence.

OBRAS CONSULTADAS Acreditamos que, na NBR 6023, a ABNT tenha cometido um pequeno “cochilo ” que precisa ser consertado. Ela faz menção apenas a referências. oi seja, à identificação da obras utilizadas pelo autor e que estão efetivamente citadas no decorrer do trabalho. Porém é de se convir que outras obras. que não foram citadas, podem ter sido utilizadas. E certamente isso ocorre. E surge a questão: onde essas últimas devem aparecer? A ABNT não diz. Para fazer essa identificação, deve-se manter o mesmo sistema que se| vinha fazendo antes das alterações da NBR 6023, em 2000, e ratificadas 2002. Ou seja, deve-se fazer a Referência das obras citadas exatamente como prescrito e, além disso, deve-se fazer a indicação das outras obras que foi utilizadas, mas que não aparecem no corpo do trabalho, sob o título de Obra Consultadas .I05 Então, as referências identificam as obras citadas no decorrer (m trabalho (e podem ser colocadas no rodapé da página, no final do capítulo, oli no final do trabalho) e as obras consultadas englobam todas as obras utiliiadaú pelo autor para a realização de sua pesquisa e que não foram mencionadas n A.

KÁHTÚNL Haideé. Psicoterapia BreveAnafftíca. 3.ed São Paulo: Escuta; 2003. r:y- ,t LUFT, Celso Pedro! Guia Ortográfico. Portõ Àlegrè: Globo, 1974. MATEUS, Mana Helena M. et al. Gramática da Urigüa Portuguêsa; Coimbra: Almedina,. J983. ^, ■.• .v" './'VV ‘ ‘' VIEIRA, Waldo. Frojeçôes Londrina: Ed. Universalista, 1989.

da

Consciência.

. 3,éd.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Na ordenação das obras, quando um autor for indicado mais de uma vez, o nome do autor pode 118 ser substituído por um traço (equivalente a seis espaços), seguido de ponto, da segunda referência em diante. Quando o título da obra é repetido, pode-se proceder da mesma forma, substituindo-se o título por um traço (igualmente equivalente a seis espaços), seguido de ponto. JAKOBSON, Roman. Lingüística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 196S ■

. Diálogos. São Paulo: Cultrix. 1985. : . ______. 3.ed. São Paulo: Cultrix, 1990.

Se algum elemento não figura na obra referenciada, mas é conhecida indica-se esse elemento entre colchetes [ ] :

SURITAy Zélia. Minha Vida com meu Cão. Porto Alegre: Logus, [19981. í BENTO, Márcio.-O Computador em Pinhal. (Balneário Pinhal]: Global,: RÜSCHEL; Conceição. Santa Wfa. porto Alegre: [Global], 1999.

Quando é impossível identificar a autoria, ou quando não há autor especificada, começa-se a fazer a referência pelo título da obra ou do artigo, ca a primeira palavra escrita em letras maiúsculas, desconsiderando-se artigo pronomes e preposições e as demais palavras em letras minúsculas. OS CAMÍNHÓS dó Conhecimento Altruísta. Porto Alegre: Libertas, 1 9 9 ^ DIAGÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Pauto: Câmara BrasHeirçy Livro, 1993. vv '

TRADUÇÕES Quando se tratar de obra traduzida, após a indicação do título, podj acrescentar: Traduzido por (o nome do tradutor) e no final da referência, p1 se colocar: Tradução de: (o título original), quando essas indicações foi mencionadas na obra. 1,4 Mais uma vez lembramos que não se trata de uma obrigatoriedade, “pode” é diferente de “deve”.

w

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PAWELS, Louis, BERGIER, Jacques. O Despertar dos Mágicos. Traduzido por Gina de Freitas. São Paulo : Círculo do Livro, [1985]. Tradução de: Le matin des magiciens.

REFERENCIAS A seguir explicitaremos, detalhadamente, a maneira correta de se referenciar as obras citadas, ou apenas consultadas, de acordo com o estabelecido pela NBR 6023/2002 da ABNT. Lembramos que, quando não existem alguns elementos no documento a ser referenciado, deve-se passar para o imediatamente seguinte, prosseguindo na seqüência.

Documentos referenciados no todo a) livros, monografias, guias, folhetos * com U M só autor Autor, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto.

IDINALE, Elpídio. Os Sonhos Maravilhosos dás Crianças. 6 .ed. Pouso Alegre: agem, 1999. y "• r • v:: v \ •' CSCH, S. M. Projetos de estágio do curso de Àdminisiração: guíá para » i s a , p ^ e ttò » -v e ^ £ ^ '-e r^ to lh Ò 8 de Alegre: Atlas, IRA, jacson. Ássoc/açáo de Capoeira Filh os ^ is. Porto Alegre: Rondorit :2005.

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^

seis golpes O-:-.

* com DOIS autores Autor, ponto-e-vírgula, Autor, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto.

IvKANTOS, Lucas; CAMARGO, Ricardo. A Floresta Negra. Campinasi Polux, 1997 a gi^DERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed. London: “ fcM illan, 1994.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

* com TRÊS autores Autor, ponto-e-vírgula, Autor, ponto-e-vírgula, Autor, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local, doispontos, Editora, vírgula, Ano, ponto.

SARTOR, Lúcia; BENTO, Márcio; CARDOSO, Gilberto. Gnomos e o Destine Caxias: Ideal, 1996. NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: A Bíblia ^

Programador. Rio dé Janeiro: Campos, 1994.

* com MAIS de TRÊS autores Nome do primeiro Autor, ponto, a expressão et al., ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto. SALVERO, Marflia. et aí. Como ter nove filhos e sobreviver. 19.ed. Porto Alegres Global, 2000. ^ ^ ^ BFtlTÓ, Edson Vianna, et a l Imposto de renda das pessoias físicas: \iyro prâúç de consulta diária. 6 . ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996? ? -

Observação: Quando se tem mais de três autores, deve-se escrever apenas o nome do primeiro dos autores que aparecem citados no livro, seguido da expressão et al. Veja a respeito da expressão, na página 89. b) teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso Autor, ponto, Título e subtítulo (se houver), ponto, Ano da defesa, ponto, número de páginas ou folhas (opcional), ponto, Indicação de Monografia, Tese ou Dissertação, vírgula, Nome da Faculdade, Centro ou Instituto, vírgula, Nome da Universidade (por extenso), vírgula, Local do Curso, vírgula, Ano de Publicação, ponto.

Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

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SANTANA, Maria Eugênia dos Santos. O Estudo de Textos em Turmas Iniciais de

Segundo Grau em Escolas de Periferia de Porto Alegre: uma experiência em contextos diferentes. 2004. 235p. Dissertação (Mestrado em Educação), Faculdade

de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. ZASLAVSKY, Susana Schwartz. Aprendizagem de história e tomada de consciência das relações espaço-temporais. 2003. 235 f. Dissertação (Mestrado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004. BRAUNER, Maira Fabiana. Escolas, espaço de fabricação de imagens: patologias do olhar na relação professor-aluno. 2003. 280 f. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003. RIBEIRO, Odila Maria Gazzola Antonini; CUNHA, Rita Marlise da; SANTOS, Thais Valle dos. Supervisão escolar, um ativadòr do lúdico. 2003. 83 f. Monografia apresentada como pré-requisito para conclusão do Curso de Especialização em Supervisão Escolar, Faculdades Porto-Alegrehses. Porto Alegre, 2003.

c) relatórios de estágio ou de pesquisa Autor(es), Coordenador, Instituição responsável, ponto, Título e subtítulo (se houver), ponto, Local de publicação, dois-pontos, Editor ou Instituição responsável pela publicação, vírgula, Ano de publicação, ponto, Indicação de Relatório, ponto. TEDESCO, Paulo Ricardo Oliveira. Conversação: Uma Proposta Alternativa para o Ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio. Porto Alegre: FAPA, 1992. Relatório de Estágio. -COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA AtÔMICA. Departamento de Pesquisa. Relatório Anual 2006. Brasília: UNBREA, 2006. Relatório. ^ SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Sjlvio Burratino. Subsídios para a avaliação dò custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991. Relatório.

d) manuais, catálogos, almanaques... Autor, ponto, Título, ponto, Subtítulo,(se houver), ponto, identificação da publicação, Local, dois pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria do Meio Ambiente. Divisão de Planejamento5 Parques Praças e Jardins.E studo de Impacto Ambiental na Zona Sul da Capíi Manual de Orientação. Porto Alegre: CORAG, 2000. j COLÉGIO ACADÊMICO RURAL. Processo Seletivo 2005. Manual do Candida Pouso Alegre, 2005. :É MUSEU DO IMIGRANTE. Instruções para melhor aproveitamento. C a j||| Caxias do Sul, 2005. --r-".-.-' \ -hSiÈÊ ALMANAQUE ILUSTRADO DE CAPOEIRA. Capoeira e Respiração. PortoÁ le l Rondon, 2005. ■

e) dicionários (no todo), enciclopédias (no todo) Autor, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponl Local, dois pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto. ] FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Brasileiro da Lfng Portuguesa. _São;Paulo: Melhoramentos, 1973. .

f) coleção de revistas e periódicos Título, ponto. Local da Publicação, dois pontos, Editora, ponto, de início e data de encerramento da revista (se houver), ponto. BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997.

g) legislação: emendas constitucionais e textos infraconstitucionais - lei complementar e ordinária, voei provisórias, decretos em todas as formas, resolução do Sd Federal —normas emanadas das entidades públicas e p r i ^ ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, *ns*5 nnrmatíva. comunicado, aviso, circular, decisão a d m i n i s t r a ü V j

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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Local de abrangência ou Órgão responsável, ponto, Título (especificação da legislação), ponto, Numeração e Data, ponto, Ementa (se houver), ponto, Referência da publicação onde houve a veiculação precedida da expressão In:

.BRASIL. Decreto-lei n. 2423 de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para |òagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e fefnpregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. *~Íiário Oficia! da União, Brasília, v. 126, n.6 6 , p.6009, 8 abr. 1988. Seção 1 . J^ASIL. Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990. Píspõe sobre a proteção do Trisumidor e dá òutras providências. Diário Oficial da União, Brasília, v. 138, n. . r, p: 8065,12set. 1990. Suplemento. \ M Ó Paulo (Estado).: Decreto n. 42.822, de 20 de janeiro de ,1998. Dispõe sobre a ativação de unidades administrativas de órgãos da adminis&ação direta e :; ^ lutarquias do estado e dá providências correlatas. Lex,Coletânea de Legislação e fèprudência, São Paulo, v. 62, n.3, p. 217-20,1998. ■' :

m-

>ÍL. Medida provisória n. 56dr9, de 11 de dezembro de 1997. Diarío O /icia/ a]República Federativa do Brasil, Poder Executivo/Brasília, DF, 14dez. 1997. ío 1 ; p .29514^J.SIL. Código C/W/. Organização dos textos, notás remíssivas é índices por >v P |wz Páiilo: Sarava.1995. •; |RTO ALEGRE: Lei Orgânica do Município. Porto AÍeigre: Câmara Municipal,

h) jurisprudência (decisões judiciais): acórdãos, decisões, súmulas, enunciados e sentenças das cortes ou tribunais 119 Local de abrangência, ponto, órgão judiciário competente, ponto, Título (natureza da decisão ou ementa), ponto, Número, ponto, Partes litigantes (se houver), ponto, Nome do relator antecedido da palavra Relator, ponto, Local, vírgula, Data do acórdão (quando houver), Referência da publicação que divulgou o documento (se for o caso), antecedido da expressão In:

.cfefflentos podem variar de acordo com o documento a ser referenciado. Não podem faltar, no entanto: ^Junsdjç^ e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas ouver), relator, local, data e dados da publicação.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n. 14. In: Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

Súmulas. São

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição!. Extradição n. 410. Estados Unidos da América e José Antônio Femandez. Relator! Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. (n: Revista Trimestral tfe Jurisprudência, [Brasília], v. 109, p. 870-9, set. 1984. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus n. 181.636-1, da 6 a Câmar Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro 1994. Lex: Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. Xt n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

i) anais, recomendações de congressos, seminários, encontros Nome do Evento, vírgula, Número do Evento (se houver), vírgula, | Ano, vírgula, Local de realização do evento, ponto, Título, ponto, > Local de publicação, dois-pontos, Editor ou entidade responsável pela" publicação, vírgula, Ano da publicação, ponto. \ CONGRESSO ULTRAMARINO DA LÍNGUA PORTUGUESA, 5., 1999, Florianópiog Anais. Florianópolis : Ed.Sol e Mar, 1999. '• JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18., 1996, Recife. L iv ro ^ Resumos da XVIU Jornada de iniciação Científica. Recife: UFRJ, 1996.

j) trabalhos apresentados em eventos (congressos, seminários,] encontros, conferências, palestras ou assemelhados) Nome do Autor ou Entidade responsável, vírgula, Título dol trabalho apresentado seguido da expressão In, dois pontos, Nomej do Evento, vírgula, Número do Evento (se houver), vírgula, Ano,* vírgula, Local de realização do evento, ponto, Título do documento (anais, atas...), ponto, Local de publicação, dois-pontos, Editor ouj entidade responsável pela publicação, vírgula, Ano da publicação,| ponto, página inicial e página final da parte referenciada, ponto. VARELLA, Gaetano Corrêa. Novas Linguagens do Cotidiano. In: CONGRESÍ ULTRAMARINO DA LÍNGUA PORTUGUESA, 5, 2004, Florianópolis. Anal. Florianópolis : Ed.Sol e Mar, 1999. 123-38. MALAGRINO, W. et ai., Estudos Preliminares sobre o Efeito... 1985. Trabalí apresentado ao 13. Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambieri| Maceió, 1985.

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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1) constituições Local de abrangência (País, Estado, Cidade), ponto, Título e subtítulo (se houver), ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local de publicação, dois-pontos, Editor, vírgula, Ano, ponto.

BRASIL. Constituição. Brasília: Senado Federal, 1988. RIO GRÀNDE DO SUL. Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Assembleia Legislativa, 1989. .. " y.v ' ' ' \ .. XACHOEIRINHA. Lei Orgânica do

Çaçhra

m) publicações de órgãos governamentais, empresas, associações, entidades e instituições coletivas Órgão responsável, ponto, Título e subtítulo (se houver), ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local de publicação, vírgula, Editor (quando diferente do órgão responsável), vírgula, Ano, ponto.

ÇLIOTECA PÚBLICA ZEFERINO BRASlLRe/atór/o pforiani/a/ cte consultas. Vendélino:: Seta- E dfc^s^Ô èT.í'

^ S ^ d í ^ p i ^ Ê E èESÉ^VO L0;M ENTO ^ iJNiPQ.TermodecompromissovFlorianópolis:Ventas, 1996.^

Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é mais indicada:

DIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Pró-Reitoria de Graduação^ Apartamento de Controle e Registro Discente. Mam/a/ de Ingressos Extravéstl$lar para o Período Letivo 01/1. Porto Alegre^ 1997.

n)separatas Autor, ponto, Título, ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto. A expressão: Separata de: dois pontos, Autor da obra, ponto, Título da obra, ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

AGUIAR, Fernando. Escrita Fonêmica para o Português do Brasil. São Paulo: UltraJ 1997. Separata de: FREITAS, Francisco. Língua Brasileira. São Paulo: Ultra, 1997,f ANDRADE, Maurício. O Cartel das Minas. Rio de Janeiro: Veritas, 2003. Separ de: CARDOSO, Miguel Augusto. A Era do Ouro no Brasil Colônia. Rio de Janeiro| Veritas, 2007.

Documentos referenciados em parte a) capítulo, ou parte, de livros, separatas, teses, monografias, dissertações, folhetos... * Parte sem indicação do autor: Autor da obra onde está a parte, ponto, Título, ponto, Edição (a partir, da segunda), ponto, Local, dois pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto, Localização da parte referenciada: paginação, volume, tomo, parte, capítulo e título (se houver). SOARES, Femándes; BURLÁMAQUI, Carlos Kopke. Pesquisas Brasileiras ’ 1; graus. 4.èd. São Paulo: Formar, 1992. p. 201-11. cap. VIL v. 3. > ; ff FERREIRA, Milton Siqueira' ò s Magos e a Verdade. 9.ed. São Paulo: Polux, p. 134-7. •• • ' : . . • / • . ' ^ ^

* Parte com indicação do autor Autor da parte, ponto, Título da parte, ponto, Referência da Publicação antecedida da expressão In: TRAN, Valdemar. A Comida Chinesa. In: CHAVES, Válter. A Gastronomia Mundq 3.ed. Rio de Janeiro : Codecal, 1997. SIMON. Maria Cecília. A Consciência Mítica. In: HUNE, Leda Miranda (òf Metodologia Científica. 3.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1989.

* Parte em que o autor é o mesmo da obra Autor, ponto, Título da parte, ponto, Referência da Publicação] antecedida da expressão In: substituindo-se o nome do autor por uift| traço de seis toques, ponto.

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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NETO, Antonio Gil. Gramática: apoio ou opressão. In: Textos na Escola. São Paulo: Loyola, 1998.

. A Produção de

VASCONCELLOS, Neusa. A identidade Italiana no Rio Grande do Sul. In: Os Italianos no Sul do Brasil. Caxias do Sul: Global, 2001. p. 132-9.

b) obras publicadas com mais de um volume, tomo etc. Autor, ponto, Título da obra, ponto, Local de publicação, dois-pontos, Editor, vírgula, Ano, ponto, Volume, tomo, etc, vírgula, Título do volume, tomo, etc. (se houver), ponto. VERGUEIRO, Oswaido Henriqué. As Forças Ocu/fas dá Mente Humana-Bio de Janeiro ^l^tu s, 1 9 9 8 .^ rrro ^ Janeiro: Fundo de Cultura, 1971 ; vÜ2. /

; /

c) artigos em revistas ou periódicos * com autoria explicitada Autor, ponto, Título do artigo, ponto, Nome da revista ou periódico, (grifado), vírgula, Título do fascículo, suplemento ou número especial (se houver), vírgula, Local, vírgula, Volume (se houver), vírgula, Fascículo (se houver), vírgula, Páginas inicial e final do artigo, vírgula, Mês e ano, ponto. |WÉRREIF^;Jefersòn.^^AsÂbeltíásiromoÈlemérttos^ ptórizontè, v, 24, n. 1334, p. 23-4, ján./fev."1998. '

V: *

fPERASSOLI, Elaine Marià.■ xMuihètes cfe:A f e n ; T ! B r a ^ p ^ i Piorai, São Paulo, n. 50, p. 22-9, abr /maio 2004.

* sem autoria explicitada Título do artigo (a primeira palavra com letras maiúsculas), ponto, Nome da revista ou periódico (grifado), vírgula, Título do fascículo (se houver), vírgula, Local, vírgula, Volume (se houver), vírgula, Fascículo, (se houver), vírgula, Página inicial e final do artigo, vírgula, Mês (abreviado) e ano, ponto.

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Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

CABELOS por um fio. Criativa, São Paulo, v. IX, p.59-60, jul.1999. EM BUSCA do Elixir da longa Vida. Planeta, p. 40-1, São Paulo, fev. 2005.

d) número especial de revista ou periódico Título(versal), ponto, Título da parte (se houver), ponto, Local da publicação, dois pontos, Editora, vírgula, Número, vírgula, Ano, vírgula, volume, ponto, Data da publicação, ponto.

CONJUNTURA ECONÔMICA- As 500 maiores empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, n. 502, ano VII, v.4r set. 1984. . GAZETA MERCANTIL. Balanço anual 1997^ São Paulo, n. 21,1997. ;Suplemento. v' '

e) fascículo de revista ou periódico Título e subtítulo (se houver), ponto, Local da publicação, dois pontos,J Editora, vírgula, Número do fascículo, Data da publicação.

DINHEIRO: revista semanal de negócios, São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun.

2000.

■ ■/

, v\

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. PRO TESTE. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Defesa do ConsumidoírJ n.33, fev. 2005.

f) artigos em jornal, suplementos, cadernos, boletim de empresa * com autoria explicitada Autor do artigo, ponto, Título do artigo, ponto, Nome do jornal (grifado ou sublinhado), vírgula, Local da publicação, vírgula, Data (dia, mês, ano), ponto.

"*

formas Técnicas para o Trabatho Científico

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^LIVEÍR A, Alberto. Voluntários da Sorte. Zero Hora, Porto Alegre, 9 fev. 2005.

ti-

■naVES, Paulo. Lagoas andinas dão banho de beleza. Folha de São Pauto. São |»áulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo. Caderno 8 .

*sem autoria explicitada Título do artigo (a primeira palavra com letras maiúsculas), ponto, Nome do jornal (grifado), vírgula, Local da publicação, vírgula, Data (dia, mês, ano), ponto.

SJMserá reserva modelo no país. Zero Hora, Porto Alegre, 27 mar. 1993. pMINGO de sol e calor em Porto Alegre. Zero Hora, Porto Alegre, 4 dez. 2009. WNOVO Tempo: uma nova estrela no céu. Em Aquarius, Porto Alegre, jan. 2005.

g) trabalhos publicados em anais de eventos Autor, ponto, Título do trabalho e subtítulo (se houver), ponto, Referência da publicação antecedida da expressão In:, ponto, Página inicial e final, ponto. |jERNANDES, Maria Helenara. O Analfabetismo como Elemento Responsável pelo ^desenvolvim ento Brasileiro Atüai. In: Congresso Nacional de Educadores e ||pólogos, 1997, Rio de Janeiro. Ana/s: Rio de Janeiro: ENAFERJ, 1997. p. 232-5. ||ÍESTES, Francesco. Crédito Rural è Taxas se Juros. In: Encontro SulVjjnericano de Ruralistas, 2002, Campo Grande. Goiânia: Líber, 2002. p. 364-8. Co n g r esso l a t in o -a m e r ic a n o s o b r e a c u l t u r a a r q u it e t ô n ic a e URBANÍSTICA, 2., 1992, Porto Alegre. Anais .... Porto Alegre: Unidade Editorial, 1997. p.267-89.

h) enciclopédias Autor do verbete, seção ou capítulo (se houver), ponto, Título do verbete, seção ou capítulo, ponto, In: Nome da Enciclopédia, ponto, Local de publicação, dois-pontos, Editor, vírgula, Ano de publicação, ponto, Volume, vírgula, Página inicial e final.

,r

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

MONTEIRO, Abigail. Os Seres Vivos. In: Mundo Novo. São Paulo: Ritter, 1975. v. 2j 123-35. MIRANDA, Jorge. Regulamento. In: Polis Enciclopédia Verbo da Sociedade édc Estado: Antròpologià, Direito, Economia, Ciência Política. São Paulo: Verbo, 198|| v. 5, p. 266-278.

i) dicionários Verbete, ponto, A palavra In, dois-pontos, Autor(es), ponto, Título do Dicionário, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Local, dois- » pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto, Página, ponto.

è

MAMINHA. In: ROCHA, Rvith. Mlnldicionário Enciclopédico Escolar. S âo Scipione,2000. p .389. : ' •.--ií:■ \v -Vi.

è

HIPÔMETRO. In: AULETE, Caldas. D/ciònárfo Contemporâneo da Língua Portuguesa. A.ed. Rio de Janeiro: Delta, 1958. p. 2601. V.lll. \ ^r ; ^

è

Outros tip o s de referência a) entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências ...

è

* orais - ao vivo ou em gravação

#

Nome do entrevistado (ou do entrevistador quando se quer dar mai|| destaque a este), (Sobrenome versai e nome minúsculo) pontoj Assunto da entrevista, ponto, Local onde foi realizada, vírgula Entidade promotora do evento (se for o caso), vírgula, Data (dia, mê e ano), ponto, Esclarecimento sobre o motivo da entrevista (se precisc| for), seguido da expressão “Entrevista concedida a” seguida nome do entrevistador (se não citado no início), ponto. TORRES, Eduardo E. Mutirão Nacional Pioneiro. Porto Alegre, U.E.B.,.22 jul. 1997. Registra da organização do encontro de jovens. Entrevista concedida a Vj| Meireles de Andrade. MELLO, Eduardo de. Coletânea. São Paulo, Praça da Sé, 4 set. 1998. Registro!] encontro de jovens pintores de rua. Entrevista concedida a João Gabriel de Lirru

jjormas Técnicas para o Trabalho Científico

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* impressas Nome do entrevistado (ou do entrevistador quando se quer dar mais destaque a este), (Sobrenome versai e nome minúsculo) ponto. Assunto da entrevista, ponto, Local onde foi realizada, vírgula, Entidade promotora do evento (se for o caso), vírgula, Data (dia, mês e ano), ponto, Indicação bibliográfica do veículo onde está impressa a entrevista. Esclarecimento sobre o motivo da entrevista (se preciso for), seguido da expressão “Entrevista concedida a”, seguida do Nome do entrevistador (se não citado no início), ponto. SOUZA, Fabrfcio. A Greve.dos Pade/nw^ Caxias cfo Suj, 17 abr.1997. Revista

. MELLO, Eváldo Cábral de; O

n

o

p i^ e n to . Vèja; São Paulo, n.

b) programas de rádio e televisão Assunto, em letras versais, ponto, Nome do Programa, em destaque, ponto, Nome da cidade, vírgula, nome da estação de rádio ou de televisão, vírgula, Data (dia, mês e ano), ponto, A expressão, em letras versais, Programa de Rádio ou Programa de Televisão, ponto.

c) gravações em discos ou fitas cassete ou CD - no todo Nome do compositor, ponto, Título do Disco ou da Fita, em destaque, ponto, Local, dois pontos, Gravadora, vírgula, Ano, ponto, Título da faixa, vírgula, Tempo da gravação, ponto, Número de rotações por minuto, vírgula, Sulco ou Digital, vírgula, Número de canais sonoros, ponto, Número do disco ou da fita, ponto.

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientifi^,

MANCINI, Henry. 101 S trin g s-ln The Sound o f Magnifícence. Rio de Janeiro: CID, 1985. Peter Gunn Theme, 3,45min. 33rpm, sulco, Stéreo. 5041. FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1988.1 fita cassete (60min), 33A f estéreo.

- em parte Nome do compositor ou intérprete, ponto, Título da parte, ponto, Subtítulo (se houver), ponto, Indicação de responsabilidades:; arranjadores, direção... - se houver), ponto, a expressão In: Ál referência do todo conforme o item anterior, acrescentando o número! da faixa ou parte. Face a fac SIMONE. Jura secreta. Direção artística Marcelo Ramos. In: São Paulo: EMI*Odeon; 1977.1 CD (4min22seg). Rerrastérizada êm digitaL ^ â PAIM, Wilson. Paixão Campeira. In: Canto e Encanto Nativo. Caxias do Sub 1994.1 CD, (4 min42seg). Faixa 2.

d) gravações em fita de vídeo Título da fita, ponto, Nome do responsável (produtor - pode ser uma; entidade), ponto, Local, vírgula, Data, ponto. Produtora, vírgula, Distribuidora, vírgula, Descrição da unidade física (bobina, cartucho, cassete, colorido ou preto e branco, legendado ou dublado, bitola), | ponto, Sistema de Gravação (VHS, PAL-M, NTSC), ponto, Expressão 3 em versai: Fita de Vídeo, ponto. ELETRÔNICA, RADIOTÉCNICO, TELEVISÃO. Instituto Universal Brasileiro^S Paulo, 1993.1 fita, 75 min, c d „ son., 8 mm, VHS. Fita dè Vídéo. OS PERIGOS do uso de tóxicos, Produção de Jorge Ramos de Andrái Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita, 30 #1 col., son.,

e) catálogos Autor (se houver), ponto, Nome da Instituição responsável (se houver), ponto, Título do catálogo, ponto, Local, vírgula, Data, ponto Expressão em versai: Catálogo, ponto. COLÉGIO ESPECIAL DE ENSINO MÉDIO. Normas e Procedimentos para Matrículas no ano 2004. Porto Alegre, 2003. Catálogo.

fjorrnas Técnicas para o Trabalho Científico

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f) Bíblia * no todo BÍBLIA, ponto, Idioma, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), Tradução ou versão, ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto.

ÍB LIA . Português. Bíblia Sagrada. 36.ed. Tradução Centro Bíblico Católico. São llaülo: Pauíirias, 1990. .

* em parte BÍBLIA, ponto, Nome do Livro, vírgula, Título da parte (se houver), ponto, Número do capítulo, vírgula, Versículo inicial e versículo final, separados por hífen, ponto, Idioma, ponto, Título, ponto, Edição (a partir da segunda), ponto, Tradução ou versão (opcional), ponto, Local, dois-pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto. ffiü A . I Crônicas, Recenséamento de Israel. 2 1 ,1 -6 .Português. Bíblia Sagrada. ||:e d . Tradüçãòda Vulgata pelo Pe. Matos Soares. São Paulo: Paulinas, 1979.

g) atas de reuniões Nome da Instituição, ponto, Local, ponto, Número da ata, ponto, Título da Ata, ponto, Livro, vírgula, Número da página inicial e da final, ponto.

I ; GRUPO ÉSCOJEiRO MARECHAL RONDON, porto Alegre. A tan. 82. Ata de H? Eleição de Diretoria Biênio 2000/2002, p. 123-5.7. - =’* c ‘V; •• ; | í

UNIVERSIDADE ÈEDERAL DE SANTA CATARINA Biblioteca Central. Ata da reunião realizadá no dia 4 de julho dè 1997. Lívròj50,p.í-

h) manuais Marca do Produto, ponto, Título, dois-pontos, especificação do produto, ponto, Local, dois pontos, data, (se houver).

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

PHILLIPS. Manual de Instruções: DVD Player. Manaus, 2004. VOLKSWAGEN DO BRASIL. Manual de instruções: Kombi. São Paulo: 1999.:f

i) resenhas, recensões Nome do autor da Resenha ou recensão, ponto, Título (se houver),] ponto, (referência completa da obra original). Indicação de Resenha.

MAROBIN, Luiz. Farrapos - Guerra à gaúcha. MARIANTE. Héfjo Moro. Farraj Guerra à Gaúcha. Porto Alegre: Martins Livreiro» 1985.155pyResenha. WITTER, Gérâldina Porto (Org.j. Produção científica: Trahsirifòrmação, SP,'v. 9^n. 2/p.135-137, maio/ago. Í997^Resenha/^-^;; :’ v ; MÀTSUDÀ, C. T:.Cometas: do mito à ciência. Ôão Paulo: ícone, 1986. SANTC M. Cometa: divindade momentânea óu bòla de gèlò sujo?.C/énc/a Hoje, São P| v. 5, n. 30, p. 20, abril. 1987. Resenha. . . . ; . 'U

j) patentes Entidade Responsável com seus diversos segmentos, ponto, Autor ó| autores (se houver), ponto, Título ou identificação do elemento, registrado, ponto, Número da Patente, vírgula, Data do período dòj registro (início e término), ponto.

DÁCTILO-PLUS. Unidade de . Informática Aplicada. Elisa Helena Castro Rò| Conversor Automático de Software Interno. BR n. PI 225894339528-20;f~ 2003, 31 dez. 2015. . • . . =0

k) documentos cartográficos (mapas, atlas, globos, fotos aéreas...) Autor(es), ponto, Título, ponto, Local, dois-pontos, Editora, ví Ano, ponto, Designação específica (mapa, globo, Atlas, foto...), pont® Escala.

formas Técnicas para o Trabalho Científico

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ELLWANGER, Ricardo. Região Sul. Porto Alegre: Global, 2003. Mapa econômico. Escala: 1:2000. INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO. Regiões de Governo no Estado de S.Paulo. São Paulo, 1994. Atlas. Escala 1:600.000. ATLAS Geográfico Universal. Madrid: Everest, 2003. Atlas, Escalas variadas.

1) buias de remédios TÍTULO da medicação. Responsável técnico (se houver). Local: Laboratório, ano de fabricação. Indicação de Bula de remédio.

NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [ 199?]. Bula de remédio.

m) cartões postais TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor.

BRASIL turístico: anoitecer sobre o Congresso Nacional - Brasília. São Paulo: Mercador. [198-]. 1 cartão postal: color.

n) filmes 120 - videocassete, longa metragem ou DVD Título (Só primeira palavra em versai), ponto, Subtítulo (se houver), ponto, Créditos (produtor, diretor, realizador, roteirista e outros, separados por ponto), ponto, Elenco principal (separados por ponto-evírgula, ponto, Local, dois pontos, Produtora, vírgula, Especificação do suporte em unidades físicas e duração, ponto.

120 Os elementos essenciais sào: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

OS PERIGOS do uso de agrotóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria izabeí Ribeiro. São Paulo: CERAVI, 1983.1 fita de vídeo . (30min), VHS, son., color. ^ 0 NOME das Rosa. D ireção: Jean-Jacques Annaud, RosaProdução:Bernd Eichinger. Frankfurt (D E): Constantin Film , 1986, 1 DVD. ■■ CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont -Tonnerre e Arthur Cohn. Roteiro: Marcos Bemstein, João Emanuel :: Carneiro e Walter Salles Júnior. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marília Pêra; ; Vinícius de Oliveira; Othon Bastos e outros, [sl.]: Lê Studio Canal; Riofilme, 1998.^ 1 filme (106min), son, color. 35mm.

o) Workshop - com autor declarado ou sem autor declarado Autor (se for declarado), ponto, Título da intervenção, ponto, a expressão In, dois-pontos, Título do Workshop, vírgula, Número do workshop (se houver), ponto, Ano da apresentação, vírgula, Local da apresentação, ponto, Título da publicação (em destaque) Local, dois pontos, editora, vírgula, ano da publicação. Páginas.

PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In: Workshop de Dissertações em Andamento, 1. 1995, São Paulo. Anais... São Paulo: IMCS, USP, 1995. p.2 WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1. 1995, São Paulo. Anais... São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.

p) Fotografias AUTOR (Fotógrafo ou nome do estúdio) Título em destaque. Ano. Número de unidades físicas: indicação de'cor; dimensões. HERMES, Fotos e Vídeos. Visão dos cânions dos Aparados da Serra. 2009. 1 álbum (132 fot.): color.; 17,5 x 13 cm. Obs.: Fotografia de obras de arte devem ter entrada pelo nome do autor do original, seguido do título e da indicação do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. Tratando-se de uni conjunto de fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo, um álbum. Esta informação deve preceder o número de fotos (como no exemplo acima).

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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q) Mapas e Globos AUTOR(es) (se houver indicação). Título em destaque. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor, altura x largura. Escala. AMAZONAS. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado do Amazonas. Manaus, Nexus, 1998. 1 mapa: 78 x 57 cm, Escala: 1:800:000

r) Microfichas Referenciar como a publicação original, mencionando-se ao final, o número de microfichas e redução, quando houver. SPINELLI, Mauro. Estudo da motricidade articulatória e da memória auditiva em distúrbios específicos de desenvolvimento da fala. 1973. Tese (Doutorado em voz) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 3 microfichas

s) Microfilmes Referenciar como a publicação original, seguida da indicação de unidades físicas e da largura em milímetros. Sendo em negativo, usar a abreviatura neg., após o número de unidades físicas, precedida de dois pontos. ESTADO, Florianópolis, v. 27, p. 8283-8431. jul./dez. 1941:1 bobina de microfilme, 3 5 m. ' '

Inform ações Verbais Quando se possuir informações que foram transmitidas oralmente, seja em sala de aula, palestras, debates, conferências, comunicações, etc. deve-se fazer a indicação Informação Verbal, entre parênteses, e, em nota, que pode ser no rodapé, mencionar os dados disponíveis e que identifiquem a passagem,121

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Moura então observou que as flores podiam ser repostas sem que houvesse^ necessidade de transporte especial (informação o ral1) e que isso significaria umâl economia fantástica para a empresa exportadora.

Em conferência proferida na sala VIP do Centro de Convenções de Recife em 24 de janeiro de 2005 para mais de quinhentos exportadores de flores.

Referências a docum entos em m eio eletrônico e in te rn e t Os documentos disponíveis em meios eletrônicos estão cada vez mais: difundidos e sua utilização, cada vez mais popular. A N BR 6023/2002 diz que as referências de documentos em meio eletrônico ou on-line devem obedecer; aos mesmos padrões indicados para documentos monográficos convencionais," acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico e identificação da localização na internet Os documentos podem estar inseridos em disquetes, DVDs, CD-Rom, On-line (internet), etc. Há, ainda, alguns documentos que possuem acesso exclusivo em on-line\ como Base de Dados, Listas de Discussão, BBS (sites), Arquivos em Disco. Rígido, Programas, Mensagens Eletrônicas e outros.

- Referência em meios eletrônicos a) arquivos em disquetes IRPF/05. Declaração do Ajuste Anual. Secretaria da Receita Federal. Brasília: rriai 2005. Disquete 3% pol. Windows. :

J|

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba: mar. 1998,5 disquetes, 3% pol. Word for Windows 7.0. ^ ABREU, Marilene Graci. Dicas de Redação para o ENEM. São Paulo: jan. 2002. Disquete 3 !4 pol. Power Point. )I b) CD-Ròm KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed). Enciclopédia e Dicionário Digital 98. Direçâç geral de: André Koogam Breikman. São Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM. INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IBICt. Ciência com Tecnologia. Brasília: Nimbus, 19963. CD-ROM. -f MORFOLOGIA dos Artrópodes. In: Enciclopédia Multimídia dos Seres Vivos.i São Paulo: Planeta De Agostini, 1998. 9 CD-ROM.

r

j4orm3S Técnicas para o Trabalho Científico

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- Referência on-line - internet Quando se tratar de obras consultadas on-line (na internet), deve-se indicar os mesmos elementos exigidos das obras convencionais, acrescido do URL122 completo, entre os sinais < >, antecedidos da expressão: Disponível em: e seguido da informação: Acesso em: e a data. Opcionalmente pode-se acrescentar ainda o horário da consulta. a) documento no todo STADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. ‘jsponível em: . Acesso em: 1 9 Imaiò 1998; fOURA, Gevilácio Aguiar Coelho de. Citações e Referências a Documentos ietrônicos. Disponível em: Icessò em: 1 0 fev. 2 0 0 0 . | ÍÒNGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais ítetrônicos... Recife: UlrPe, 1996. Disponível em: íhttp://www.proquest.ui>e.br/anais/anais.htm >. Acesso em: 21 jan. 1997.

b) documento em parte LMEIDA, Maurício B.; BAX. Marcello P. Uma visão geral sobre ontologias: pesquisa obre definições, tipos,.tipo^, aplicações, métodos de avaliação e de construção. levista Ciência, da informação, Brasília,; v. 32, n. 3, 2003. Disponível em: http://www.ibict.br/cionííne/inV;io.htnil>: Acesso èm: 23 mar. 2004.7 3 7 ; IS DAY. Geographical Information ^ysteirns.; National Geography Society, 2003. ■Disponível emí'. Acesso em: 18 jan. 2001

j) documento de acesso exclusivo em meio eletrônico •HACHIMU, Ricardo E. Primeiro Acampamento Modelo. Disponível em: Acesso em: 12 fev. 2004. 0 @ZINUTE. Disponível em: v. i, n.13. Acesso em: 11 fév.2001. [ JABLCNSKI, Steve. Online Multiple Congential Anomaly/Mental Retardation (MCA/líR) Syndromes. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US).

Disporivel em: ^Acess» em 20 ago 2002. : j y. ___________ _______________ _

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

k) F T P

GATES, Garry. Shakespeare and his muse. 1 ? Oct. 1996. | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca (Universitária. Currérl directory is/pub. ,login: anonymous, passwprd: guest, caminho! Pub. Acesso em: 19 maio 1998. GATES, Garry. Shakespeare and his muse. 1 Oct l 1996. /

1) Base de Dados ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISA E ;ç TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em: . Acesso em: 30 maio 2002. REVENGE, Samuel J. The Internet Dictionary. Avon: FutVe, 1966. Base de Dados. Biblio: CELEPAR, 1966. V-'PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fa or de recuperação de Uma rede de assunto. In: IBICT. Base de Dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT. Base de Dados em Ciência e Tecnologia, j.1 1999. CD-ROM.

fíormas Técnicas para o Trabalho Científico

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2 7 RELATÓRIO DE ESTÁG IO O relatório de estágio constitui-se num tipo de trabalho bem específico, com natureza e objetivos próprios e bem definidos. Visa à apresentação da descrição do local onde foi realizado o estágio, do período de sua duração e, principalmente, das atividades desenvolvidas pelo estagiário. Deve ser elaborado com base nas normas oficiais da ABNT, acatando, outrossim, algumas características próprias e peculiares, que lhe são dadas por algumas instituições, especialmente as voltadas ao ensino. Procuramos apresentar aqui uma uniformização dessas características. O relatório de estágio deve ser composto por alguns elementos (partes) específicos que lhe conferem a organicidade necessária para o devido acompanhamento e avaliação. São eles:

Elementos Pré-textuais: Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de Rosto (obrigatório)

Errata (opcional) Agradecimentos (opcional) Listas (opcionai) Sumário (obrigatório) Elementos Textuais: Introdução (obrigatório) Apresentação da \nst\Xu\ção(obrígatórío) Desenvolvimento (obrigatório) Conclusão (obrigatório) Elementos Pós-textuais Obras Consultadas (obrigatório) Apêndices (opcional) Anexos (opcional)

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientiffo

Esquematicamente: •capa folha de rosto agradecimentos errata listas sumário

INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃODAINSUTUIÇAol

}

DESENVOLVIMENTO

CONCLUSÃO ■obras consultadas apêndices anexos

ELEMENTOS PRE-TEXTUAIS Capa 123 É um elemento obrigatório que serve para proteção extema do trabalho. Na capa devem ser impressas apenas as informações indispensáveis que servem para identificação do trabalho, da mesma maneira que são apresentadas na folha de rosto. Há diferentes tipos de capa: a) capa padronizada pela instituição: a instituição estabelece um tipo de capa que deve ser adotado por todo e qualquer trabalho em seu âmbito; b) capa dura: nome dado à capa feita de percaline com os dados gravados à semelhança de um livro; c) brochura: feita com cartolina, ou com uma folha mais espessa; d) capa plástica, transparente, também chamada de capa térmica, que dispensa a gravação dos dados. Devem aparecer os seguintes dados identifícativos: 133 Conforme Capítulo 6 —Capa —página 32. Repetimos para comodidade do teitor.

j^/rnas Técnicas para o Trabalho Científico

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Ê Y■ ív: f.

r | p

a)

nome da Instituição (opcional) - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±3cm da borda superior, tamanho 12 a 14; b) nome do Autor - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±5cm da borda superior, tamanho 12 a 14; c) título do Relatório - centrado na página, horizontal e verticalmente, em letras maiúsculas, em negrito, tamanho 12 a 14; d) subtítulo RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR - centrado, em letras maiúsculas, negrito, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12; e) número que identifica o tipo de relatório (opcional) - Em algarismo romano: "I" ou "II", sendo que "I" representa estágio curricular interno e "II" representa estágio curricular externo - junto ao subtítulo; f) local (cidade onde se entrega o trabalho) - centrado, em letras minúsculas, a ±25 cm da borda superior, tamanho 12; g) ano da entrega - centrado, em letras minúsculas, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12.

Lombada Conforme capítulo 7, página 34. Folha de rosto Tomando por base o que temos no capítulo 8, página 35, a folha de rosto é um elemento obrigatório que deve conter todos os dados necessários para a sua identificação. A ABNT estabelece quais são os dados que devem ser indicados e apresenta a ordem (seqüência) de sua colocação. Entretanto na folha de rosto do relatório de estágio, é preciso acrescentar informações referentes ao local (escola ou empresa) de realização do estágio; ao setor (se for o caso); período de realização; total de dias; total de horas; nome do supervisor; função; formação profissional. A ABNT não faz menção a medidas, espacejamento nem a tamanho de letras, porém, baseados na bibliografia existente, na tradição e na prática exaustiva, sugerimos a seguinte distribuição124: a) nome do autor - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±5cm da borda superior, tamanho 12 a 14; b) título do relatório - centrado na página, horizontal e verticalmente, em letras maiúsculas, em negrito, tamanho 12 a 14; c) subtítulo RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR - centrado, em letras maiúsculas, negrito, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12; 124 Repetimos: As distâncias são sugeridas além de aproximadas, não deve haver rigor nesse sentido.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

d) número que identifica o tipo de relatório (opcional) - Em algarismo romano: "I" ou "II", sendo que "I" representa estágio curricular interno e "II" representa estágio curricular externo - junto ao subtítulo; e) a ±17cm da borda superior, do centro para a direita, em letras minúsculas, tamanho 12, deve constar as informações referentes ao local, setor, período de realização, total de dias, total de horas, nome do supervisor, função, formação profissional; f) local (cidade) da Instituição - a ±25cm da borda superior, centrado,. letras minúsculas, tamanho 12; g) ano de entrega - uma linha abaixo, espaço simples, centrado, em letras minúsculas, tamanho 12;

Errata Elaborada conforme capítulo 10, página 38. Agradecim entos Feitos conforme capítulo 13, página 42. Listas Feitas conforme capítulo 17, página 47. Sum ário Mantendo as mesmas orientações do capítulo 18, página 48.

ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução A introdução abre o relatório propriamente dito, devendo sér apresentada! sucintamente as seguintes informações: - importância do estágio para a formação profissional do autor; - delimitação do tempo e espaço utilizados, ou seja, informar onde o M estágio foi realizado e o período de duração; y| - organização estrutural do relatório. Apresentação da in stitu içã o ;|f Deverá trazer um histórico da escola ou da empresa e suas principàis áreàs.;ç de atuação. Deverá apresentar de forma detalhada o setor ou departamento onde j / foi desenvolvido o estágio. í

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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pesenvolvim ento É a parte central do relatório. É nele que se vai comunicar os resultados do estágio. Pode ser subdividido em seções e subseções, de forma a refletir o plano de estágio executado. Sendo assim, apresenta-se, de forma clara e sucinta, a rotina de trabalho e da coleta de dados, de maneira descritiva ou agrupada em gráficos e/ou tabelas. Faz-se a discussão dos dados, generalizações e apresentados os princípios básicos que tiveram comprovação nas observações. Deve-se, ainda: a) esclarecer as exceções, modificações, teorias e princípios relativos ao trabalho; b) indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos; c) procurar elaborar, uma teoria para explicar as observações e resultados obtidos; d) revisar literatura, referindo-a no texto seguindo orientação da ABNT. e) discutir as ocorrências como um todo, avaliando causas, procedimentos e resultados e apresentado sua própria opinião com base nos conhecimentos adquiridos.

Conclusão E o resultado de uma análise crítica do trabalho executado, e de sua importância como forma de contribuição para a formação profissional. Relaciona as dificuldades encontradas na realização do estágio; descreve os resultados e as conclusões obtidos, interpreta esses resultados e conclusões e apresenta comentários e sugestões, se for necessário, tudo de forma lógica, clara e concisa. elem ento s PÓS-TEXTUAIS Obras consultadas E a especificação das obras utilizadas para o desenvolvimento das atividades realizadas, em ordem alfabética dos sobrenomes dos autores. Ver capítulo 26, página 75/77.

Apêndices Ver capítulo 24, página 72. Anexos Ver capítulo 24, página 72.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

CONFIGURAÇÃO DO RELATÓRIO Segue as mesmas orientações dos demais trabalhos científicos, quais sejam: a) folha - formato ofício - A4 - 21 x 29,7; b) margens: superior e esquerda: 3cm; inferior e direita: 2cm; c) digitação: sugere-se letra tipo Times New Roman ou Arial, tamanho 12, no corpo do texto e tamanho 10 nas citações, notas, referências e rodapés; d) títulos: alinhados à margem esquerda, com letra do mesmo tamanho do i corpo do texto seguindo gradualmente os destaques disponíveis. Ver capítulo 19, página 50. Ficam, então, assim:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA • MAIÚSCULO e NEGRITO 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA - SÓ MAIÚSCULO 1.1.1 Seção Terciária - Minúsculo e negrito 1.1.1.1 Seção Quaternária - Minúsculo e normal 1.1.1.1.1 Seção Quinâría - Minúsculo e itálico ^

e) espaçamento: entre as linhas do corpo do texto, espaço 1,5; nos resumos, nas citações, notas, rodapés e referências, espaço simples. f) Se forem feitas, no decorrer do desenvolvimento, citações, essas devem formatadas conforme o capítulo 20, página 55. g) entrada de parágrafo: de lcm a l,5cm, ou o equivalente a um toque na/ tecla TAB do micro; h) paginação: algarismos arábicos no canto superior direito, a 2cm dasj bordas superior e direita;

Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

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28 RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO ___________ “Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório técnico-científíco apresenta, sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um organismo ou pessoa a quem está submetido.” 125 A NBR 10719:1989 traz algumas orientações que são bem específicas, sendo válidas para os demais trabalhos científicos. Um exemplo é quando desaconselha a utilização de notas de rodapé (item 7.3.2.2) e, principalmente, quando diz que não se deve referenciar fontes bibliográficas que não foram citadas no texto (item 7.3.4).126 não

Devem constar, na ordem, os seguintes elementos básicos: 127 .

Elementos pré-textuais {ou preliminares): Capa - primeira e segunda (frente e verso) (o b rig a tó rio ) Falsa folha de rosto (o p c io n a l). Folha de Rosto oü ficha de identificação do reiatório (ob riga tório )

•\.

Lom bada (opcional) Errata (opcional). v

Prefácio ou apresentação fopc/ona/J Resumo (ob riga tório ) Listas (opcional) Sum ário (ob riga tório ) i ? Elementos textuais: ' .... •' ' f : Introdução (o b rig a tó rio ) :.k ; . ! DesehvoM m ento (bòffgafórío) Conclusões e/ou Recomendações (ob riga tório ) ^Ilustrações íòpc/ona/) v; Elementos pós-téxtúáis (põs-liminares) % Apêndices (opcional) Anexos (opcional) Agradecimentos (opcional) Referências bibliográficas (ob riga tório ) Obras consultadas (opcional) | Glossário (opcional) f índice (opcional) f Lista de destinatários e formas de acesso ao relatório (opcional) | Capa - terceira e quarta (ob riga tório ) -. X;

NBR 10719:1989, item 3.1.1. “'sistimos que essas orientações valem exclusivamente para o Relatório Técnico-Cientííico e não para os “ttnais trabalhos científicos. ir»7iQ . iq s o

tt, a

>

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Convém ressaltar que algumas Instituições já possuem, previamente estabelecidas, certas partes do relatório ou, às vezes, até o relatório inteiro, composto de formulários e fichas para serem preenchidos pelos seus funcionários, fugindo completamente do que foi exposto acima. O texto do desenvolvimento será dividido e subdividido em seções e subseções a exemplo dos demais trabalhos científicos recebendo o mesmo tipo de numeração progressiva, conforme prescrito nas NBR 6024 e NBR 6822 e que estão explicitadas no capítulo 19, p. 50. Esquematicamente: capa falsa folha de rosto folha de rosto errata prefácio resumo listas sumário

INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO — — — — — — — — — —

r

ilustrações apêndices if. anexos |~ agradecimentos referências bibliográficas obras consultadas glossário índice lista de destinatários capa

Numeração de volum es Se o relatório for muito extenso, e a necessidade exigir, pode ser dividic em volumes. Esses volumes são identificados por algarismos arábicos, | | í extenso ou abreviadamente: Volume 1; Volume 2; Volume3 v. 1; v.2; v.3.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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Numeração de partes Quando um mesmo projeto comportar vários relatórios, estes podem ser reunidos como se fossem partes componentes de um todo único.

Relatório sobre o Uso doÁlcool Combustível Parte 1: Implantação do sistema ;

7

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Numeração das páginas A numeração das páginas de um relatório técnico-científico é feita em algarismos arábicos, seqüencialmente, a partir da primeira página da Introdução, começando pelo algarismo 1, até o final. Note-se que as folhas que antecedem a Introdução não são, nem contadas, nem paginadas. Independentemente do número de folhas que antecedem a Introdução, essa sempre iniciará com o número de página l . 128 Os números indicativos das páginas devem estar colocados no canto superior direito, a 2cm das bordas (superior e direita). No caso de relatórios impressos, devem ser utilizadas as duas faces da folha. Nesse caso, os números indicativos da página devem ser colocados, quando ímpares, no canto superior direito e, quando pares, no canto superior esquerdo, mantendo as margens de 2cm das bordas.129

Capa Serve como proteção externa do trabalho e traz um conjunto de informações claras, precisas e concisas dando noção imediata sobre o conteúdo do relatório. As informações necessárias são:

:ório fbrpübliuauu^uiwviM, dí.*-

húmeròp^oreiaí

■título esubtítulo d a te ^ & ^ n o );í

..

iiia is a iiia »

i» ^®R10719:1989, item 4.6. Lembrar mais uma vez que essa norma é específica para Relatórios. NBR 10719:1989, item 4.6.3.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Outras informações complementares devem ser colocadas na contracapa. Informações como: preço da publicação, se destinada à venda; criação gráfica, arte final, diagramaçao...

Lombada Se o volume for espesso, e se for possível uma impressão legível, deve conter:. 130 - nome dó autor òu sigla dá instituição responsável,

Falsa folha de rosto Elemento opcional. Deve conter apenas o título do Relatório centralizado vertical e horizontalmente na folha. Folha de rosto Deve conter os elementos identificativos do relatório. São os seguintes:131 a) b) c) d) e) f) g) h) i) j)

nome do órgão responsável; divisão do órgão responsável; número do relatório; título e subtítulo; nome(s) do(s) responsável (responsáveis) pela elaboração com respectiva titulação; número da parte e respectivo título (se houver); número do volume (se houver); número da edição, a partir da segunda; classificação de segurança (se houver); local e data da publicação.

No verso da folha de rosto, podem aparecer outros dados complementares, como:132 a) informações sòbre direitos autorais; b) orientações sobre autorização para reprodução; c) vinculação do trabalho com outros projetos, contratos...

130 NBR 10719:1989, item 5.1.5. 131 NBR 10719:1989, item 5.3.4. 132NBR 10719:1989, item 5.3.5.

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Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

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Prefácio (ou apresentação) Elemento que serve para dar esclarecimentos, justificativas e/ou a apresentação do documento. Geralmente é elaborado por outra pessoa que não o autor. Seu uso fica restrito a relatórios a serem publicados. Resumo Condensação do relatório que apresenta sucintamente os aspectos mais relevantes, os resultados e/ou as conclusões do relatório. Por suas características, para relatórios usa-se o resumo informativo. De sua leitura é que o usuário decidirá se vale a pena ler ou não o relatório inteiro. De acordo com a ABNT,133 o resumo informativo deve constar entre 150 e 500 palavras.

Listas Se o conteúdo assim o exigir, pode-se acrescentar listas de símbolos e abreviaturas que forem utilizadas no decorrer do relatório. Se houver ilustrações (tabelas, figuras, quadros...), elabora-se uma lista de ilustrações como se fosse um sumário, apresentando-as na ordem em que aparecem no texto com a respectiva indicação da página onde se encontra. Estas listas devem figurar logo antes do sumário.

Sumário 134 A finalidade do sumário é dar uma visão geral do conteúdo e facilitar a localização dos assuntos, por isso devem ser apresentadas apenas as seções primárias, secundárias e terciárias, mesmo que no trabalho existam outras subdivisões. O sumário deve conter o indicativo numérico de cada seção, o titulo da seção e a paginação, separados por uma linha pontilhada, todos alinhados à esquerda. O sumário é o último elemento pré-textual. Se houver mais de um volume, deve-se colocar o sumário de toda a obra em cada um dos seus volumes para que se possa ter uma visão completa de todo o conteúdo.135 O sumário é meramente informativo, por isso não se devem colocar os elementos pré-textuais. Portanto, ele inicia com a introdução.

NBR 6028:2003, item 3.3.5. 1J4 Deve ser elaborado conforme a NBR 6027:2003. I3S NBR 14724:2005, item 4.1.15.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Espacejamento no sum ário O espacejamento entre as linhas do sumário deve ser simples. Porém, entre uma seção e outra, deixa-se uma linha em branco. Destaque Deve haver um destaque entre os itens que se subordinam no sumário. Os destaques a serem dados serão os mesmos dados no decorrer do corpo do relatório,136 ou sejam: a) seções primárias: letras maiúsculas e negrito; b) seções secundárias: letras maiúsculas; c) seções terciárias: letras minúsculas e negrito.

Até bem pouco tempo atrás, para salientar mais os itens do Sumário, era permitido utilizar a reentrada para abaixo da primeira letra da linha anterior, porém essa reentrada não é mais permitida.137 Ver exemplo na página 49.

Introdução Na introdução devem ser brevemente apresentados os objetivos do relatório e as causas e/ou razões que o motivaram podendo relacioná-lo com outros trabalhos. Desenvolvim ento O corpo do texto, propriamente dito, deve conter a explicitação do assunto a partir de raciocínio lógico, clareza, concisão e coerência. Pode ser dividido em seções e subseções como qualquer trabalho científico. Não se deve ultrapassar a quinta seção. Assim: «

l

1 SÈÇÀÒ PRÍMÃRIÀi; t 1.1 SEÇAÒ SÈCÜl^tóRiÃ

v. :v S V

v

1.1.1:1 Seçao Quaternária

« «

* i«

’ NBR 6027:2003, Ítem-J .2: "Â subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto. " ' NBR 6027:2003, item 5.4.1 c NBR 6024:2003, item 3.2.

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O indicativo da seção, em algarismo arábico, deve estar alinhado à margem esquerda, separado do título por apenas um espaço, O título de cada

seção deve guardar uma linha em branco do texto anterior e do texto posterior. O corpo do texto, propriamente dito, deve conter a explicitação do assunto a partir de raciocínio lógico, clareza, concisão e coerência.

Conclusões ou recomendações Num relatório, excepcionalmente, as conclusões e recomendações podem ser divididas em subseções se a objetividade e a clareza assim o exigirem. Nessa seção devem figurar, de maneira clara e objetiva, as deduções e inferências tiradas dos resultados alcançados ou dos levantamentos realizados. Não devem ser apresentados dados novos, dados quantitativos ou resultados passíveis ainda de discussão. As recomendações feitas devem ser aquelas que se julgam necessárias, a partir das conclusões, para serem utilizadas mais adiante.

Anexo(s) 138 São elementos essenciais num relatório e servem para dar credibilidade ao conteúdo. Podem ser ilustrações, descrições de equipamentos, descrições de técnicas e processos. Não devem ser volumosos São identificados pela palavra “Anexo” seguida de letras maiúsculas e seu título:

A paginação nos anexos deve dar continuidade à paginação do relatório.

Agradecim entos 139 Elemento opcional. Devem ser feitos agradecimentos somente se forem realmente relevantes.

138 Ver capítulo 24, p. 72. 139 Ver capítulo 13, p. 42.

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Referências bibliográficas 140 No relatório devem ser referenciadas apenas 141 as obras que foram explicitamente citadas no decorrer do texto. Geralmente são colocadas ao final, mas se o relatório for muito extenso, podem ser colocadas após cada seção primária. Em caso de necessidade, por conta do conteúdo do relatório, pode ser sugerida alguma alguma bibliografia extra, sob o título: Bibliografia recom endada.142 Glossário 143 Vocabulário onde se esclarecem palavras ou expressões técnicas, ín d ice É um elemento opcional, utilizado, via de regra, em relatórios muito extensos. Num relatório, pode-se utilizar mais de um tipo de índice, de acordo com suas finalidades e pratícidade ao leitor. Existem índices: a) gerais - nomes, assuntos, lugares... b) cronológicos: nomes e fatos relacionados cronologicamente; c) sistemáticos: assuntos, nomes, espécies relacionados com algum tipo de sistema de classificação; d) onomásticos: ordena alfabeticamente nomes de pessoas, personagens, atores ou personalidades citadas ao longo do texto.

Ficha de identificação Trata-se de um elemento característico específico do relatório técnicocientífico, essa ficha de identificação pode substituir a folha de rosto. Deve ser colocada antes da terceira e quarta capas, logo após o índice, se houver. Em geral, apresenta-se no formato de um formulário com campos a serem preenchidos com dados de identificação.

Lista de destinatários e form as de acesso Lista de pessoas e seus respectivos cargos ou entidades a quem se destina o Relatório. 140 Para elaboração das Referências, ver capítulo 26, página 75. 141 ATENÇÃO: Essa orientação vale apenas para Relatórios, não é extensiva a outros Trabalhos Científicos. 142 Essa recomendação serve apenas paia Relatórios, não sendo admitida em outros Trabalhos Científicos. 143 Ver capítulo 25, página 74.

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Capa (terceira e quarta) A própria ABNT144 apresentou uma ficha como sugestão a ser seguida e que apresentamos na página seguinte:

144NBR 10719:2010, Anexo A.

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PROJETO DE PESQUISA - {NBR 15287:2011)

O projeto de pesquisa foi concebido para ser uma descrição da estrutura do um empreendimento que se pretende seja realizado, ou seja, um esboço inicial do que se quer fazer. De acordo com a ABNT, o projeto é uma das fases > da pesquisa; é a descrição da sua estrutura.145 Serve para o acadêmico traçar o ? roteiro inicial daquilo que será seu trabalho. Esse roteiro certamente poderá sofrer algumas modificações, alguns acréscimos, algumas melhorias, enfim, poderá ser aprimorado, principalmente depois de iniciadas as pesquisas e obtidas as orientações necessárias. O projeto de pesquisa deverá compor-se dos seguintes elementos: 146 Parte externa

Parte interna

caPa

lombada

f folha de rosto listas sumário introdução referencial teórico metodologia < recursos cronograma referências glossário apêndice (s) ^ anexofs) capa

••

-

• • ••• •.•

•• ••

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'

- • •• v

folha de rosto listas sumário

7 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO METODOLOGIA RECURSOS CRONOGRAMA

referências glossário apêndice anexo

Registre-se que não se pode estabelecer uma conclusão nos 145 NBR 15287:2011. 146 NBR 15287:2011.

projetos,

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porque é ali que serão apresentados os resultados obtidos depois de desenvolvido o projeto, analisados seus resultados e elaborado o trabalho final.

Capa Elemento opcional. Se houver, apresenta as seguintes informações, dispostas da seguinte maneira: a) nome da entidade para a qual vai ser submetido - a ±3cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14; b) nome(s) do(s) autor(es) - a ±5cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14; c) título principal do trabalho - centrado na página, horizontal e verticalmente, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14; d) subtítulo, se houver - na linha seguinte, espaço simples, centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12; e) local (cidade) da instituição onde será apresentado - a ±25cm da borda superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; f) ano de entrega do projeto - na linha seguinte, espaço simples, centrado, letras minúsculas, tamanho 12;

Lombada Elemento opcional. Deverá ser elaborada com base na NBR 12225. Porém é claro que vai depender da espessura do volume final do Projeto. Folha de rosto Deve ser feita da mesma forma que a folha de rosto dos demais trabalhos científicos. Os elementos que devem ser apresentados são: a) nome do autor - a ±5cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14; b) título principal do trabalho - a ±11 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14; c) subtítulo (se houver) - uma linha abaixo do título, espaço simples; centrado, em negrito e letras versais, tamanho 12 a 14, precedido de dois-pontos no título; d) número do volume (se houver mais de um) - uma linha abaixo do subtítulo, espaço simples, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; e) a ±17cm da borda superior, do centro para a direita, em letras minúsculas, tamanho 12, deve constar a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão...), o objetivo do trabalho (aprovação na disciplina, formação no curso, grau pretendido), o nome da Instituição (Universidade, Centro, Instituto ou Faculdade; e a área de concentração (disciplina ou matéria);

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f) nome do(s) orientador(es) (e do co-orientador, quando houver) - a ±22cm da borda superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; g) local (cidade) da Instituição - a ±25cm da borda superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; h) ano de entrega - uma linha abaixo, espaço simples, centrado, em letras minúsculas, tamanho 12;

Introdução Aqui reside uma das maiores confusões que encontramos quando se trata de trabalhos acadêmicos, afinal, deve-se ou não numerar a introdução de um trabalho? A resposta é NÃO quando se trata de um trabalho de conclusão, PORÉM num PROJETO DE PESQUISA, SIM. A confusão deve-se ao fato de a palavra INTRODUÇÃO estar sendo utilizada para designar DUAS coisas diferentes. Num trabalho de conclusão, INTRODUÇÃO é uma PARTE do trabalho, como já explicitamos no capítulo 19 Indicativo de Seção. Já no projeto de pesquisa, a INTRODUÇÃO é onde devem ser apresentados vários tópicos que comporão a pesquisa a ser desenvolvida. A ABNT,347 inclusive, em seu texto, fala em PARTE INTRODUTÓRIA e não INTRODUÇÃO. Portanto, num trabalho de conclusão, por se tratar de uma PARTE do trabalho, NÃO se numera a introdução, porém num projeto de pesquisa, por se tratar de um elemento onde serão apresentados os vários tópicos que serão desenvolvidos, ela deve ser numerada SIM. Na INTRODUÇÃO do PROJETO de PESQUISA devem ser apresentados o tema do projeto e sua respectiva delimitação, o problema a ser abordado, a(s) hipóteses(s), bem como o(s) objetivo(s), geral e específicos, e a(s) justifícativa(s) da escolha do tema, da sua relevância e de possíveis contribuições para a área em que se insere o projeto.148 O texto da introdução pode ser feito numa seqüência única, ou topicalizada, ou seja, já que a Introdução é numerada e, portanto, compõe uma seção primária, ela pode ser dividida em subseções. Por essa razão, diferentemente de outros trabalhos, a parte introdutória referida pela norma e chamada aqui, por respeito à tradição, de Introdução, será uma seção extensa, mais extensa que as demais seções do projeto. Assim: 147 NBR 15287:2011. 148NBR 15287:2011.

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1 INTRODUÇÃO 1.1 TEMA 1.1.1 Delimitação do tema 1.2 PROBLEMA 1.3 HIPÓTESES 1.4 OBJETIVOS 1.4.1 Geral 1.4.2 Específicos , 1 Í JUSTIFICATIVAS Explicitando melhor o que seja cada um desses elementos, temos: a) tema: é o assunto escolhido sobre o qual versará o trabalho; A escolha do tema está vinculada ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do agrado tomará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento. É preciso que se leve em consideração todas atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e adequá-la ao tempo de que se dispõe. Devemos ter consciência das nossas limitações quanto àquilo que nos propomos. b) delimitação do tema: é a definição de qual ou quais os enfoques do Tema serão explicitados no decorrer do trabalho. Delimitar é indicar qual será a abrangência do estudo a ser realizado, estabelecendo os limites do tema. E importante lembrar que, quanto maior a abrangência do tema, mais difícil será a sua compreensão conceituai, e, inversamente, quanto menor sua abrangência, maior a compreensão. Para que fique mais compreensível assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no contexto de sua área temática; c) problema: é o centro vital de toda a elaboração do trabalho já que é a formulação da problemática que será explorada a partir da delimitação do tema. Devem ser formulados alguns problemas, questionamentos, dúvidas que o trabalho se proporá a resolver. O problema costuma ser apresentado em forma de uma frase interrogativa que vai expressar a dúvida que queremos esclarecer sobre o tema abordado. d) hipótese: dependendo da natureza do trabalho, pode-se estabelecer hipótese, ou seja, possível resposta ao problema estabelecido à qual desejamos chegar. Trata-se de uma afirmação (uma suposição), que

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procura responder ao problema levantado quanto ao tema escolhido. d 9 transcorrer do trabalho irá confirmar ou negar a hipótese levantadaH Dependendo da complexidade do tema, pode ser subdividida. |j f l

e) objetivos: definição, com precisão e clareza, das metas, propósitos resultados concretos a que se pretende chegar. O objetivo geral é o fu a f l último que se pretende alcançar. Para se atingir o objetivo geral, e l | S pode ser detalhado, desmembrado em outros - os específicos. o | 9 objetivos específicos são instrumentais para o objetivo geral e dão u m a » visão embasadora para o próprio Tema. Uma forma prática para sjjffl estabelecer os objetivos é iniciá-los sempre com o verbo no infinitivo^B esclarecer, definir, procurar, permitir, demonstrar, registrar^B apresentar, analisar, classificar, discutir, investigar, descrever, e t c |9 f) justificativas: é apresentação dos motivos que levaram à decisão de s ê 9 abordar esse Tema dentro do universo acadêmico. É preciso que s l 9 coloquem as razões que levaram à escolha e que sustentam a realizacãólB do trabalho. Não se deve confundir a justificativa pela escolha do tem aS com a justificativa dos objetivos propostos. É o convencimento de q u |S é fundamental ser efetivado o trabalho. Enfim, a justificativa exalta É S importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade !» imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento;

Desenvolvim ento No desenvolvimento do projeto devem ser apresentados o referencial^ teórico a metodologia, população e amostra, se for o caso, recursos eJB cronograma. Ja É fundamental que os elementos estejam bem organizados, especialmenteJa aqui, para que o trabalho final possa ficar o mais objetivo e pertinente possível, l i É necessário que se faça um esboço do que se vai explicitar em cada parte e s|i verificar se está sendo formado um todo fluente, um assunto levando ao outro, ffj sem exageros, sem contradições, com coesão e com coerência. 'M Esclarecendo melhor: a) referencial teórico: trata-se da apresentação do embasamento teórico . sobre o qual se fundamentará o trabalho. São os pressupostos que darão ' suporte à abordagem do trabalho; b) metodologia: definição explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata dos procedimentos técnicos, das modalidades de atividades, dos métodos que serão utilizados. Procura responder as questões: O quê?

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Onde? Como? Quando? Ou outras pertinentes ao conteúdo. É a explicação do tipo de pesquisa que será feita, do instrumental a ser utilizado (questionário, entrevista etc), da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. Vai depender, é claro, da natureza do trabalho, do tipo de pesquisa e dos objetivos propostos; c) população e amostra: dependendo do tipo e da finalidade do trabalho, é preciso que se determine o objeto de investigação; A d) recursos: previsão dos custos que envolvem a realização do trabalho. É a dotação orçamentária necessária que requer uma justificativa de gastos quando o projeto é feito sob encomenda de algum organismo. Para trabalhos acadêmicos toma-se dispensável e só serão incluídos quando o projeto for apresentado para uma instituição financiadora de proj etos de pesquisa; e) cronograma: define-se a distribuição das tarefas e etapas que permitirão um aproveitamento racional e lógico da disponibilidade de tempo para a realização do trabalho. Estabelecem-se datas-limite para leitura, redação, revisão, datilografia, entrega e outras atividades.

Elementos pós-textuais Referências, glossário, apêndices e anexos são os elementos que devem vir logo após e todos eles devem seguir as mesmas indicações feitas para os demais trabalhos científicos. Nas referências devem constar obrigatoriamente os documentos consultados no levantamento de literatura para a elaboração do projeto. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados. Essa listagem prévia pode ser modificada posteriormente. Pré-projeto Tem surgido, com certa freqüência, a exigência de pré-projetos ou anteprojetos (que são a mesma coisa). São esboços preliminares do projeto de pesquisa, ou seja, simples estudos preliminares daquilo que se tem em mente realizar. São, geralmente, solicitados para candidatos a cursos de Pós-Graduação com finalidade classificatória.

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Exemplo do uma introdução com texto seguido:

i

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Configuração do projeto

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30 ARTIG O CIENTÍFICO (“p a p e r ”) 149____________ Artigo científico ou “paper” vem a ser a mesma coisa, e foi regulamentado recentemente pela ABNT. 150 Antes de se escrever um artigo científico, é preciso que se saiba qual a sua finalidade. A maioria das casas publicadoras e revistas especializadas possui normas próprias e específicas. Portanto, antes de tudo, é preciso certificar-se da existência de alguma exigência quanto à formatação do artigo. A ABNT regulamentou a apresentação dos artigos científicos exatamente para as ocasiões em que essas normas não são explicitadas, geralmente aqueles exigidos como forma de avaliação em instituições de ensino. Um bom exemplo são revistas na área médica que exigem seus artigos apresentados segundo as normas do Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas, conhecido como o “Grupo de Vancouver”. As normas exigidas por esse grupo encontram-se no anexo A desse nosso livro.151 A própria ABNT encarregou-se de dar uma definição para artigo científico com o objetivo de uniformizar sua utilização. Diz a norma que artigo científico “é a parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. 152 Dependendo da finalidade a que o autor se propõe, existem duas modalidades básicas de artigo científico: a) artigo de divulgação: traz um relato sucinto de algumas informações atualizadas sobre determinado tema de interesse em alguma especialidade. Exige necessariamente uma revisão bibliográfica retrospectiva. Podem ser relatos de casos, comunicação ou notas prévias; b) artigo de revisão: resume, analisa e discute trabalhos já publicados, revisões bibliográficas... Esse artigo pode ser: - anual ou periódico: contendo análise das publicações ocorridas em determinada área ou setor do conhecimento; - seletivo: contendo uma análise crítica a respeito de uma situação ou problema em particular e sua solução. 149 Desculpem-nos quem não concorda, mas o uso de denominações em língua estrangeira não tem o menor sentido. Apenas servem para menosprezar a nossa já tão castigada Língua Portuguesa. Se há denominação em Português, por que se usar uma em língua estrangeira? Parece-me um esnobismo sem fundamento. ,w NBR 6022:2003. 151 Ver página 225. 152 ABNT, NBR 6022:2003, item 3.3.

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O artigo científico possui algumas características próprias: a) são, em geral, publicados em revistas ou periódicos especializados, não se constituindo em matérias (ou parte delas) de livros; b) servem para apresentar resultados obtidos em estudos, pesquisas ou análises; c) permitem ao leitor, devido a serem completos, repetir a experiência ou a pesquisa; d) por serem documentos formais, possuem normas próprias para sua confecção. Em alguns casos, conforme a área de desenvolvimento e natureza do assunto, o artigo científico pode servir para divulgar: a) resultados e procedimentos havidos em pesquisa de campo; b) relato de casos; c) relato de experiências; d) “review” - artigo especial que faz uma revisão bibliográfica de um tema específico. O artigo científico deve ser um texto integral, completo e sua estrutura assemelha-se à dos demais trabalhos científicos: partes pré-textuais; partes textuais; partes pós-textuais.

Da mesma forma que o projeto de pesquisa, o artigo científico apresentase numa seqüência única, nunca abrindo nova página, ou seja, é um todo único, uma só peça. Apesar de poder, às vezes, ser dividido e subdividido em seções e subseções, elas são colocadas uma imediatamente após o término da outra, separando-se apenas por uma linha em branco. Não há nenhum rigor, não se trata de nada científico, nem acadêmico, mas as partes do desenvolvimento de um artigo podem guardar entre si uma certa proporcionalidade, por exemplo: a) introdução: algo entre 15% e 20% do texto; b) desenvolvimento: em tomo de 70% da extensão; c) conclusão: entre 10% e 15% da extensão.

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e le m e n to s

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PRÉ-TEXTUAIS

a) título e subtítulo (se houver) - o título é colocado logo no início do artigo, a 3cm da borda superior, diferenciado tipograficamente do subtítulo (se houver), ou separado por dois pontos ( : ). Deve dar uma ideia de forma lógica e breve do conteúdo com o menor número possível de palavras; b) autor (ou autores) - nome completo do autor (ou autores) de forma direta e sem abreviaturas, seguido de uma chamada para nota de rodapé 153 onde devem ser dadas as credenciais (um brevíssimo currículo) do(s) autor(es) que o(s) credencie(m) na área de conhecimento do artigo: titulação, cargos, experiência, instituição a que pertence e o endereço eletrônico ou postal. c) resumo na língua do texto: elemento obrigatório - É a condensação do texto. Deve ser escrito de forma clara, coerente e objetiva. Sua redação deve ser feita em espaçamento simples, deve-se usar a terceira pessoa do singular e os verbos escritos na voz ativa. 154 Deve ser uma seqüência de frases concisas e não uma simples enumeração de itens. Sua extensão deve ficar entre 100 e 250 palavras.155 É aconselhável que tenha apenas um parágrafo. d) palavras-chave - é um elemento obrigatório, escrito na língua do texto, colocado após o resumo. São de duas a quatro palavras, termos ou expressões retiradas do texto e que servem para representar seu conteúdo e permitir sua identificação, posteriormente, além de poder ser agrupado por área ou por assunto. Devem aparecer antecedidas da expressão Palavras-chave antes de dois pontos (Palavras-chave:), e separadas por ponto e também encerradas por ponto.

ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução Serve para o leitor ter uma noção genérica do tema que será abordado. Uma boa introdução deve criar uma expectativa positiva no leitor e despertar seu interesse pela leitura do restante do artigo. Deve apresentar, basicamente, a delimitação do assunto, o(s) objetivo(s) do estudo e sua finalidade, o pontode-vista sob o qual o assunto será tratado, enfim, os elementos necessários para situar o tema do artigo.

155 Chamada com um asterisco para o primeiro autor; dois, para o segundo; três, para o terceiro, e assim por ] diante. 54 NBR 6028:2003, item 3.3.2. 55 NBR 6028:2003, item 3.3.5.

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

Desenvolvim ento O desenvolvimento é a fundamentação lógica do artigo e é, preferentemente, feito em uma única parte, podendo, porém, dividir-se em seções e subseções da mesma forma que qualquer trabalho científico. 156 Pode apresentar uma fundamentação teórica, uma metodologia utilizada, os resultados obtidos, a discussão realizada, enfim, deve caracterizar-se por aprofundar e analisar detalhadamente os aspectos conceituais mais importantes. É preciso ter o cuidado para não fazer especulações, suposições ou afirmações que não jp possam ser sustentadas pelos dados obtidos no próprio texto ou naqueles que foram explicitamente citados. Deve-se restringir à discussão dos dados efetivamente obtidos, podendo, no entanto, relacioná-los a outros trabalhos e conhecimentos comprovadamente existentes. Conclusão A conclusão, além de guardar uma proporção relativa ao tamanho do artigo, deve guardar uma proporcionalidade também quanto ao conteúdo. Não deve conter palavreado desnecessário, nem exageros numa linguagem excessivamente técnica e rebuscada. A conclusão deve dar respostas às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos propostos e hipóteses levantadas. Deve ser breve, podendo, se necessário, apresentar recomendações e/ou sugestões para pesquisas futuras. Não devemos esquecer as principais características que são essenciais a uma boa conclusão: essenciaíidade, brevidade, personalidade. Algumas instituições e/ou orientadores, pedem que, no lugar de “Conclusão”, se use “Considerações Finais” quando forem apresentadas várias respostas ou constatações obtidas para o problema proposto. Chamar de “Conclusões”, assim no plural, não é recomendado - deve-se preferir, então, “Considerações Finais”, dizem eles. Porém essa expressão não é prevista pela ABNT. Porém, se formos analisar gramática e linguisticamente, mesmo que no seu conteúdo sejam apresentadas várias respostas, a denominação é, por si só, abrangente, já que ele é um fechamento para o trabalho em si e não parte das ideias nele trabalhadas. Ou seja, a conclusão fecha o trabalho apresentando uma ideia ou mais de uma. Enfim, devemos, em todas as situações, usar o que a ABNT apontou: o termo Conclusão. Nada de “Conclusões”, nem “Considerações Finais”. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS a) título (e subtítulo, se houver) em língua estrangeira, diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos ( : ) ; 157 Seguindo, é claro, as normas estabelecidas pela NBR 6022:2003 e NBR 6024:2003. NBR 6022:2003. item 6.3.1.

1 (\[ormas Técnicas para o Trabalho Científico

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b) resumo em língua estrangeira: elem ento obrigatório.158 Versão do resumo na língua do texto para uma língua estrangeira. Ver capítulo 16, página 46; c) palavras-chave em língua estrangeira: elem ento obrigatório. 159 Versão das palavras-chave na língua do texto para a língua estrangeira em questão. Ver capítulo 16, página 46; d) nota(s) explicativa(s): elem ento opcional. Devem ser identificadas no texto, pelo sistema numérico, em seqüência única para todo o artigo, usando algarismos arábicos sobrescritos. Podem ser colocadas no rodapé ou no final do artigo. e) referências bibliográficas - elem ento obrigatório - é a identificação das citações realizadas no decorrer do artigo. Identifica a autoria e a obra de onde foram extraídos os pensamentos e/ou as passagens citadas. A sua identificação é feita pelo sistema Numérico ou pelo sistema Autor/data, devendo ser utilizada uma seqüência única em todo o artigo. Poder constar no final do artigo ou no rodapé de página. Devem ser elaboradas de acordo com a N BR 6023:2002. Ver capítulo 26 - Referências, página 75; f) obras consultadas - elem ento obrigatório - identifica todas as fontes, se for o caso, que foram utilizadas para a elaboração do artigo. São obras não contidas nas referências bibliográficas. Ver página 75. g) glossário - elem ento opcional - lista de termos, em ordem alfabética, que são de pouco uso ou de entendimento difícil para o leitor. Serve para esclarecer algumas palavras que podem ser de uso exclusivo de algum nível cultural, social ou de determinado grupo. Ver capítulo 25, página 74; h) apêndice(s) - elem ento opcional - documento elaborado pelo próprio autor e que serve para complementar alguma ideia contida no decorrer do artigo. Deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas e respectivo título separado por travessão. Ver capítulo 24, página 72; i) anexo(s) - elem ento opcional - documento não elaborado pelo autor que tem a finalidade de auxiliar o entendimento de alguma passagem do artigo. Segue as mesmas orientações dadas ao apêndice, ou sejam, deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas e respectivo título separado por travessão. Ver capítulo 24, página 72. j) indicativo de seção (se houver) - numeral que vem antes do título da seção, alinhado à esquerda, em algarismos arábicos, separado do título por apenas um espaço; 1) títulos de seções: separados por uma linha em branco do texto anterior. O texto posterior inicia logo na linha seguinte; 158 NBR 6022:2003. item 6.3.2. IW NBR 6022:2003. item 6.3.3.

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Normas Técnicas para o Trabatho Científico

m) numeração das seções - devem ser apresentadas de acordo com a NBR6024. Ou seja, seguem as mesmas orientações dadas no capítulo 19, para os trabalhos científicos em geral; n) citações - devem ser feitas conforme a NBR 10520. Ver capítulo 20; o) ilustrações, tabelas, gráficos - devem ser autoexplicativos sem necessidade de recorrer ao texto. Ver capítulos 22 e 23; p) siglas - quando ocorrem pela primeira vez no texto, deve-se apresentar a forma completa do nome antecedendo a sigla que vem colocada entre parênteses. Nas demais ocorrências, apresenta-se apenas a sigla, q) ilustrações - para qualquer tipo de ilustração, coloca-se a sua identificação (desenho, esquema, foto, mapa, gráfico, quadro...) na parte inferior, precedido do número de ordem, em algarismos arábicos, seguido do título correspondente ou legenda explicativa. Deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Ver capítulo 22 ; r) tabelas - devem ser elaboradas de acordo com o apresentado no capítulo 23.

CONFIGURAÇÃO DO ARTIGO O artigo científico segue as mesmas orientações dos demais trabalhos científicos, quais sejam: a) folha - formato ofício - A4, 21 cm x 29,7cm; b) margens: superior e esquerda: 3cm; inferior e direita: 2cm; c) digitação: sugere-se letra tipo Times New Roman ou Arial, tamanho 12, no corpo do texto e tamanho 10 nas citações, notas, referências e rodapés; d) títulos: alinhados à margem esquerda, com letra do mesmo tamanho do corpo do texto seguindo gradualmente os destaques disponíveis. Ver capítulo 19, página 51. e) espaçamento: entre as linhas do corpo do texto, espaço 1,5; nos resumos, nas citações, notas, rodapés e referências, espaço simples. f) entrada de parágrafo: de lcm a 1,5cm, ou o equivalente a um toque na tecla TAB do micro; g) paginação: algarismos arábicos no canto superior direito, a 2cm das bordas superior e direita;

Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

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ESTRUTURA RESUMIDA DO ARTIGO Título do artigo e subtítulo (se houver): menor número de palavras possível que transcreva de forma adequada o conteúdo do trabalho.':;-' Nome do(s) autor(es) completo(s), sem abreviaturas; chamada para rodapé;

Instituição á quésé vincúla(rri), e-maíL.

Resumo: espá^ simples de eotrefínhas; Máximo 250 palavras; Palavras-chave: de duas a quatro palavras retiradasjfâòífexto que traduzem o seu conteúdo, destinam-se a identific^r é a g ru ^r ^ mais facilidade hàs bibliotecas.

V ' :;1••••-

Texto: 1seções e subseções. Título é subtítulo, se houver em língua estrangeira. ^Résümo ém língua estrangeira.

Notas explicativas, se foro caso. Referências bibliográficas. Glossário, se for o caso. Apêndices, se houver. Anexos, se houver.

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EXEMPLO DE ARTIGO (início ) Vejamos, pelo menos, como é a página de inicio de um artigo.160

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

Cinthia Lemke * Antônio César da Silva ** RESUMO Introdução ò Macroeconomia diz respeito ao estudo dos principais fundamentos' da política macroeconômica, bem como seus .objetivos , e os recursos utilizado» para alcançámos: Este estudo esclarece m principais (ttvidas a reapeitodamacroeconomía.àtravésde ümaanálise simplificada de sua estrutura, dando ênfase aquestôes de c^rto prazo, relacionadas com o nível de atividade, de emprego e de preços. Chegando a conclusão de que sozinhas as políticas econômicas não sáosuflctentes para alcançar os objetivos macroeconômicos. Elas necessitam de Intervenção do governo no sentido de regular ã atMdade econômica e levar a economia ao pleno emprego. Palavras-chave: Metas; Políticas: Mercados.

INTRODUÇÃO

A Macroeconomia, segundo Garcia e Vascóncellos (2002, p. 83), "[.- l estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, 1 V emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos' e taxade câmbio”. ,\-.7 Assim sendo, a Macroeconomia fiaz uma abordagem global das unidades econômicas individuais e de mercados específicos. ^ Por exemplo, essa teoria considera apenas o nível geral de preços, enão atende as mudanças dos preços dos bens das diferentes indústrias. Neste estudo, pretende-se estabeleceros principaisftindamentos da Macroeconomia, bem como seus objetivos e os recursos utilizados para aicançá-los.:1 METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA

A política macroeconômica, como toda polftica possui metas a serem atingidas. Dentre essas metas temos: alto nível de emprego, estabilidade de preços, distribuição da renda é crescimento econômico. O alto nfvet de emprego é importante, pois, dessa forma, as pessoas recebem um salário e têm condições de adquirir mercadorias. Ao contrário, o desemprego gera pouca demanda, fazendo com que os produtos permaneçam nas prateleiras. Logo, se não há procura de produtos, a produção diminui e consequentemente o lucro também. Assim existe uma preocupação quanto ao nívei de emprego para que haja um equilíbrio entre a demanda e a oferta.

Obtido em: http://www.cesnors.ufsm.br/projetos/textos-academicos.

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31 BAÚ TIRA-DÚVIDAS Todas as fofhas do trabalho devem ser contadas seqüencialmente, mas não 1 numeradas. Só se coloca o número nas páginas a partir da primeira página da parte textual, ou seja, a primeira página da introdução. 2 Os algarismos que indicam o número da página devem ser arábicos. 3 Em todos os trabalhos, o algarismo da página deve estar no canto superior. A distância do algarismo que indica a página deve ser de 2cm da borda superior e 4 de 2cm da borda direita (no anverso) ou esquerda (no verso). As margens das páginas dos trabalhos são: superior: 3cm; à esquerda: 3cm; 5 inferior. 2cm; à direita: 2cm (no anverso da página) Não há diferença na paginação de teses, dissertações, trabalhos de conclusão. Todas 6 são feitas do mesmo modo. Títulosdas seções primárias (de capítulos) são alinhados na margem esquerda, a 3cm da borda superior, em folha distinta (folha nova) e.que deve, também, ser paginada. : " “‘W' '■ - v ': ; Y' Títulos de seções que não possuem indicativo numérico (Sumário, Resumos, Listas, 8 Introdução, Referências, Conclusão...) devem ser centralizados, a 3cm ou a 8cm da borda superior, à escolha do autor do trabalho. Nós sugerimos 8cm já que a ABNT não faz menção dara a essa distância. 9 Entre o título das seções e o texto, anterior e posterior, deixa-se uma .tinha em branco. . •. Y •. 0 nome do Autor de uma citação deve ser escrito com letras minúsculas no 10 decorrer do texto e maiúsculas quando dentro de parênteses. 11 0 inído de parágrafo dá-se entre l,25cm e i,5çm da margem esquerda. 12 A identificação do orientador deve ser feita na própria folha de rosto. 13 Os títulos de seções são destacados gradativamènte.' . , : 14 0 algarismo indicativo dos títulos deve ser separado apenas por um espaço, não devendo ser usado traço, ponto ou qualquer outro sinal. 15 Contam-se e numeram-se as páginas iniciais de capítulos também. 16 As alíneas são indicadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses. 17 As alíneas são separadas entre si pelo mesmo espaçamento do texto (1,5). 18 As subalíneas são indicadas por um hífen. Ss índice e Sumário não são ã mesma coisa. Sumário é resumido; índice é detalhado e extenso.'No Sumário só se colocam até as sèçõés terciárias. 20 As citações que são feitas com reentrada (as longas) devem ser transcritas sem o emprego de aspas e com letra menor (pitch 10). As citações que são feitas no corpo do texto (as curtas), devem ser encerradas entre 21 aspas duplas. 22 Entre texto e dtação, antes e depois, deixa-se uma linha em branco. 23 Numa citação, quando se retira um pedaço do texto original a ser atado, indica-se a supressão por reticêndas, entre colchetes. 24 Quando, dentro de um trecho a ser citado, houver aspas, elas se transformam em aspas simples (apóstrofo). Apud é utilizado para indicar que um autor foi citado por outro e está sendo dtado 25 novamente no trabalho. É a única expressão latina que pode ser usada nas notas e no corpo do trabalho. 26 Quando se faz menção a informações que se ouviu, que alguém falou, em algum lugar, faz-se a indicação "informação oral".

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27 0 algarismo que faz a chamada para uma nota de rodapé pode ser indicado sobrescrito e/ou entre parênteses. ^ A numeração de todas as notas deve ser feita com algarismos arábicos em ordern 28 crescente e consecutiva. 29 A indicação da página de onde se retirou a citação direta é obrigatória. :M 30 0 traço que separa a nota de rodapé do corpo do texto deve ter extensão de 3cm. 31 A primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa. As seguinte^ podem ser abreviadas ou não. çí. 32 As tabelas devem ter uma numeração própria, independente e consecutiva. As tabelas são identificadas por números arábicos, antecedidos pela palavra Tabeia| 33 em letras minúsculas, assim: Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3... ílp 34 As tabelas não devem ser fechadas lateralmente. 35 As tabelas devem ser inseridas o mais próximo possível do texto que as mencionai 36 As figuras são identificadas por números arábicos, antecedidos pela palavra Figura, em letras minúsculas, assim: Fiqura 1, Fiqura 2 ... Os Anexos (se houver) e Apêndices (se houver) são colocados após as Referênda|i 37 seguidos pelo Glossário, se houver. $1 A identificação dos Anexos é feita por letras maiúsculas, em ordem crescente, 38 colocadas após a palavra ANEXO escrita em letras maiúsculas, assim: ANEXO A, ANEXO B, ANEXO C ... Antes de cada anexo, deve-se colocar uma folha com a identificação do anexo (sei 39 titulo, se houver, ou alqo que o identifique). ~ V'4 Ü 40 Todos os procedimentos que são adotados para Anexos, valem para Apêndices. 41 Usar Errata não é demérito para o trabalho. Errar é humano!

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Nas Referências, o Nome do Autor é transcrito da mesma forma como se encontrar na obra referenciada (grafia, abreviaturas e pseudônimos)

A margem da segunda linha em diante numa referência, inicia logo abaixq||| 43 primeira letra da linha anterior. Desde a publicação da NBR 6023:2000, n a d ll coloca mais abaixo da terceira letra como se fazia anteriormente. Obras Consultadas não devem ser numeradas. Segue-se apenas uma ordem 44 alfabética única. Os elementos que compõem as referências e as obras consultadas deveni||É 45 apresentados rigorosamente na sequênda que foi padronizada pela A B N T^ NBR 6023. fl Numa referência, qualquer dado conhecido, mas que não figura na obra, pode ser 46 indicado desde que seja entre colchetes. Numa referência, quando não existir indicação de data, local ou editor, registra-sê| 47 S.d. para data; S.I. para local e S.n. ou S.e. para editor. 48 Quando não existe algum dado, na referência, passa-se imediatamente para o próximo, mantendo-se a pontuação exiqida. Quando alguma expressão ou nome composto é sublinhado, é irrelevante se 49 espaços em branco são sublinhados ou não. Num título de obra, quando referenciado, pode-se não mencionar os subtítulosSe o nome for extenso, pode-se suprimir algumas palavras, desde que isso não 50 interfira no sentido. 0 que vier após dois pontos num título igualmenmte pode ser deixado fora da referência, ou não receber destaque.

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Nas notas de rodapé, deve-se usar espaço simples. Da segunda linha em diante, SI o texto da nota deve ser iniciado logo abaixo da primeira letra do texto da linha anterior. 52 As citações longas devem ser feitas com letra menor (pitch) 10. 53 Nos rodapés, a letra a ser utilizada deve ser de tamanho menor (pitch) 10. Não se usa a expressão bibliografia, a não ser que se esgotem TODAS as 54 publicações existentes sobre o assunto. Usa-se obras consultadas. Não esquecer que capa e folha de rosto são diferentes. A capa possui apenas 55 alguns dados da folha de rosto. 56 Um trabalho DEVE ter capa e também DEVE ter folha de rosto. Agradecimento, Epígrafe e Dedicatória preferentemente devem ficar no canto inferior 57 direito da página. E irrelevante qual a forma que se vai dar a eles, se se coloca um quadro, uma cercadura; etc. Não há nada quanto ao uso de um determinado tipo de letra. Apenas se sugere 58 Times New Roman ou Arial. 59 0 tamanho da letra (chama-se p/tch) a ser utilizada deve ser 12, no texto, e 10, nas dfações longas e notas de rodapé. ' 60 0 sumário é o último elemento pré-textual. No sumário, ò espaço entré um titulo e outro deve ser duplo; entre os itens de um 61 mesmo título, o espaço é o simples. 62 No sumário, não se usa a REENTRADA para cada subitem. A ABNT não aceita mais essa possibilidade. Em trabalhos de qualquer porte ~ para certas disciplinas, principalmente disdplinas isoladas V ém que i ^ engidas normas da rôNT, devem ser seguidas todas as 63 orientações dadas para os trabalhos dentíiFicoSr inclusive quanto à paginação, ou a critério do profMw/orientador. v ; ‘ / / A referência de documentos obtidos via internet deve ser feita como normalmente 64 se faz para documentos convencionais e, depois, deve ser indicado o URL {endereço completo) que deverá estar entre os sinais < > . As indicações de documentos da Internet devem estar antecedidos pela expressão: 65 Disponível em: ê/em seqüida, ò endereço da WEB (URL). >’ 66 Ao fim da referência de documentos da internet deve constar a expressão: Acesso em: e a data do acesso (quando se fez vários, indicar o último. 67 Não se deve referenciar material eletrônico dé cürta duração nas redés.' 68 Recomenda-se, dentro do possível, que toda referência seja feita em língua portuguesa. 69 Se o documento retirado de meios eletrônicos tiver mais de um autor, a indicação é feita do mesmo mòdo que a dos documentos convencionais. ~ Deve-se procurar não dividir o URL ao passar de uma linha para a outra. Dividir 70 somente quando for impossível colocá-lo inteiro numa mesma linha. Faz-se a divisão quando houver uma barra (/). Porém, pode-se deixar espaço na linha anterior para manter o URL inteiro, independentemente do tamanho desse espaço. 71 Dados essendais em monografia (livros, dissertações, teses, no todo): Autor; Título e subtítulo; Edição (número); Imprenta (local: editora e ano). Dados essenciais em Monografia em parte, sem autoria explídta (livros, dissertações, teses etc, no todo): Autor da obra em que está a parte; Título e 72 subtítulo; Edição (número); Imprenta (local: editora e ano). Localização da parte no todo: páqinas, volume, parte, capítulo e título da parte (se houver). Dados essenciais em Monografia em parte, com autoria explídta (livros, 73 dissertações, teses etc, no todo): Autor da parte, Título da parte; a expressão In: Autor da obra em que está a parte; Título e subtítulo; Edição (número); Imprenta

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N o rm as T é cn ica s p a ra o T ra b a lh o C ientífico

(local: editora e ano). Localização da parte no todo: páginas, volume, parte, capítulo e título da parte (se houver).____________ ________________________________ Dados essenciais em publicações periódicas, no todo - título do periódico, revista, boletim etc; local de publicação, editora, data de inicio da coleção e data de encerramento da publicação (se houver). Dados essenciais em publicações periódicas, em parte, sem autoria explídta _ Título da parte (a primeira palavra em versai); Título da publicação; Título do fasacukf se for o caso; Local de publicação, Volume (se for o caso); Fascículo se for o caso) Página inicial e página final; Mês e ano. Dados essenciais em publicações periódicas, em parte, com autoria explídta Nome do autor da parte; Título da parte, subtítulo (se houver); Título da publicação; Título do fascículo (se for o caso); Local de publicação, Volume (se for o caso); Fascículo se for o caso); Página inicial e página final; Mês e ano. Dados essenciais em fasdculos, suplementos, números especiais com título própri Título da publicação; Título do fascículo, suplemento, número espedal; Localf publicação, Editora; Indicação do número, ano, volume; Data da publicação. Dados essenciais em artigos em jornais: Autor do artigo (se houver); Título do artigo, subtítulo (se houver); Título do jornal; Local de publicação; Data com dia. mês e ano; Nome do caderno ou suplemento, quando houver; Página ou páginas do artigo referendado. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data; quando não houver autor, o Título inicia com palavra em versai. As referências de documentos obtidos em meio eletrônico (especialmente ir ^ devem obedecer aos mesmos padrões indicados para os documentos tradicíoná acrescentando-se as informações relativas à descrição do meio eletrônico. Pode-se indicar documentos colhidos em e-maiis, porém deve-se ter o cuidado para | não perder o caráter científico e, principalmente, a credibilidade do que se colhe. Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no fihajf| Referência. ___ __ \ Os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e depois do termo In: A vírgula e usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volumefE número, páginas da revista e após o título da revista. O ponto-e-vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores. O hífen é utilizado entre páginas (ex: 10-15) e, entre datas de fasdculos seqüe (ex: 1998-1999). A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (ex: 7/9, 1979/1981). Os colchetes são usados para indicar os elementos de referenda, que não apar na obra referendada, porém são conhecidos (ex: Ç1991]). O parêntese é usado para indicar série, grau (nas monografias de conclusão de curso e especialização, teses e dissertações) e para o título que caracteriza a função e/ou responsabilidade, de forma abreviada. (Coord., Org., Comp.). Ex: BOSI. Alfredo (Okk As reticências são usadas para indicar supressão de títulos. Ex: Anais... Nomes científicos, conforme norma própria, devem ser escritos em itálico.

Tudo o que vaCe serfeito, vaCe ser Bemfeito. ( Baden Powell, fimdador do movimento Escoteiro Mundial ).&

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VOCABULÁRIO BÁSICO « 1

ABREVIAÇÃO - É parte da palavra escrita que indica ou resume a

palavra toda, ou são letras ou sinais que representam uma ou mais palavras. São Abreviações as Abreviaturas e as Siglas. Ver mais na pág. 205. ABREVIATURA - Representação de uma palavra por meio de alguma

ou algumas de suas sílabas ou letras: art. (artigo), pág. (página)... Ver mais na pág. 205. ABSTRACT - ver Resumo. ACERVO - Com junto de obras ou bens que fazem parte de um

patrimônio. Em informática é o conjunto de documentos de um arquivo. ACESSO DISCADO- É a forma mais comum de acesso à Internet.

Precisa-se de um computador, um modem, uma linha telefônica e um provedor de serviços. Como o nome diz, o acesso à Internet é feito através da discagem via linha telefônica. ACÓRDÃO - Sentença que contém a resolução de recursos, em

tribunais. ADENDOS - ver Apêndices. ADF- (Automatic Document Feeder) - Um acessório de scanner ou fax

que alimenta automaticamente uma folha de cada Normalmente, estes documentos já terão dados impressos.

vez.

No Trabalho Científico, os agradecimentos devem ser dirigidos àqueles que realmente contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário.

AGRADECIMENTOS -

ALGARISMOS ARÁBICOS - As numerações utilizadas no Trabalho

Científico são, todas elas, efetuadas com algarismos arábicos: 1,2,3,4,5... jamais em algarismos romanos. Ver página 208.

Muitas dessas definições foram retiradas de normas da própria ABNT; outras, de bibliografia especializada. Incluímos palavras e definições que não foram utilizadas no livro, mas que julgamos importantes para quem Vai realizar um Trabalho Científico.

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ALGARISMOS ROMANOS - Não são utilizados em Trabalhos Científicos. A propósito, quando for utilizado, em outra ocasião, saiba-se que as letras que representam os algarismos romanos são sempre escritas em caracteres maiúsculos: I, V, X, L, C, D, M... (Jamais: i, v, x, i, c, d, m ...).Ver mais na página 208. ALÍNEAS - Subdivisão de uma seção ordenada alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses e que serve para enumerar os diversos enfoques em que foi dividida a seção. AMOSTRA - É uma parcela significativa do universo a ser explorado numa pesquisa ou numa coleta de dados. ANAIS - Publicação referente a palestras, atos e estudos de congressos científicos, literários ou de arte. ANÁLISE - Trabalho desenvolvido para avaliação dos dados recolhidos numa pesquisa e que servirá de base para o relatório de pesquisa. ANEXOS - Suportes elucidativos e indispensáveis à compreensão do texto, não elaborados pelo autor. Servem para fundamentação, comprovação e ilustração. Se houver mais de um anexo, sua identificação deve ser feita por letras maiúsculas e consecutivas. São constituídos de documentos que complementam a intenção comunicativa do trabalho. ANTEPROJETO - Ver Pré-projeto. ANVERSO - Rosto ou face principal da folha de papei. O lado oposto é o reverso ou verso da folha. Popularmente se usa “frente e verso" em vez de “anverso e reverso”. APÊNDICES - Documentos elaborados pelo próprio autor que podem ser acrescentados no final trabalho com a finalidade de abonar ou documentar dados ou fatos citados no decorrer de seu desenvolvimento. São documentos que completam seu raciocínio sem, contudo, prejudicar a explanação feita no corpo do trabalho. APÓSTROFO - é comumente chamado de aspas simples (‘). É utilizado dentro de uma citação para chamar atenção de algum elemento, ou numa citação de citação, ocasião em que as aspas da primeira transformam-se em apóstrofos. Não confundir com apóstrofe uma figura de linguagem em que se faz a invocação do leitor ou de outra pessoa durante o desenrolar de um texto.

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ARTIGO CIENTÍFICO - Ver cap. 1 Definições, pág. 16. ARTIGO DE REVISÃO - Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas. ARTIGO ORIGINAL - Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais. ATRIBUTO - Faculdade ou qualidade que representa aquilo que é próprio de um ser. AUTOR - Pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento. AUTOR ENTIDADE - Instituição, organização, empresa, comitê, comissão, entre outros, responsável por publicação em que não se distingue autoria pessoal. BANDA LARGA - Ver Cable Modem. BASE DE DADOS - É uma coleção de dados organizados de tal maneira que o acesso a eles, bem como a sua atualização, podem ser facilmente realizados. Também chamado de Database. BIBLIOGRAFIA - Enumeração completa da documentação para a pesquisa. Este título não é indicado pela ABNT para figurar em Trabalhos Científicos, dando preferência para Referências. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA - Obras complementares que o autor sugere sejam lidas para maiores esclarecimentos acerca do conteúdo do trabalho ou capítulo. Raramente é utilizada. BOLETIM - Artigo de jornal, resumindo as notícias do dia. Impresso de propaganda. BOOKMARK - também chamado entrada de hotlist é um link salvo para um endereço da Web. BROWSER - O mesmo que Navegador. Também é chamado de Web Browser. CABEÇALHO - palavra, frase, expressão ou iniciais, colocados no alto de um registro bibliográfico, para dar um ponto de acesso em catálogos, listas e outros suportes.

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CABLE MODEM - Conexão à Internet via cabo, eliminando o acesso discado. O computador fica o tempo todo conectado e a Internet, sempre disponível, sem que isso represente aumento de custo! Também é chamado de Banda Larga. CADERNO - Folha impressa, anverso e verso, que, depois de dobrada, resulta em 4,8,16, 32 ou 64 páginas. CAIXA ALTA - Letras escritas em caracteres maiúsculos. O mesmo que Versai. CAPA - Proteção extema do Trabalho, de material flexível ou rígido. A primeira e a quarta capa são as faces externas da publicação. A segunda e a terceira capa são as faces internas ou o verso da primeira e quarta capa, respectivamente. Não deve ser confundida com a Folha de Rosto. Serve para apresentar apenas as informações básicas, indispensáveis do Trabalho. CAPÍTULO - o mesmo que Seção. CASE (Case Studies) - Abordagem qualitativa freqüentemente utilizada para coleta de dados na área de estudos organizacionais. Deve-se preferir a forma aportuguesada: Estudo de Caso. A propósito, ver nota de rodapé número 176. CIÊNCIA - É um conjunto organizado de conhecimentos relativos a uma determinada área do saber caracterizado por metodologia específica. Conhecimento prático utilizado para uma determinada finalidade. CITAÇÃO - Menção, no texto, de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser direta (transcrição = reprodução literal do texto) e indireta (paráfrase = reprodução apenas das idéias do autor citado). Toda citação deve ter sua autoria identificada. CITAÇÃO DE CITAÇÃO - É a transcrição, direta ou indireta, de um texto a que não se teve acesso ao original. Algum autor fez uma citação de outro autor e nós estamos copiando essa mesma citação. CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA - Grau de sigilo atribuído a um Relatório técnico-científico, de acordo com a natureza de seu conteúdo, a fim de limitar sua divulgação.

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COLEÇÃO - Conjunto limitado de itens, de um ou diversos autores reunidos sob um título comum, podendo cada item ter título próprio. COLETA DE DADOS - É a fase da pesquisa em que se reúnem dados através de técnicas e métodos específicos. COLOFÃO - Indicação, no final do livro ou folheto, do nome do impressor, local e data da impressão e, eventualmente, outras características tipográficas da obra. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA - Texto destinado a ser apresentado em curto espaço de tempo em congressos, seminários, simpósios, reuniões, academias, sociedades. Possui a estrutura de um Artigo Científico, porém sem apresentar divisões, isto é, trata-se de um texto único. Sua extensão não deve ultrapassar 15 páginas. A finalidade é difundir resultados de pesquisa. COMPILADOR - Aquele que reúne documentos, leis ou outros escritos. CONCLUSÃO - É o epílogo, o remate, a parte final do trabalho e deve conter o fechamento geral das idéias relacionadas com os objetivos e hipóteses apresentadas no desenvolvimento do Trabalho. CONCLUSÕES - Sem propósito seu uso. Deve-se utilizar sempre o termo no singular, mesmo que sejam apresentadas várias conclusões, pois se trata da conclusão do Trabalho em si e não um mero enunciado das conclusões a que o autor chegou. CONHECIMENTO CIENTÍFICO - É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. CONHECIMENTO EMPÍRICO - Conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas. Chamam também de conhecimento vulgar; CONHECIMENTO FILOSÓFICO - É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.

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CONHECIMENTO TEOLÓGICO - Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. CONSIDERAÇÕES FINAIS - Termo absolutamente fora de propósito para a ABNT que não traz nenhum registro com essa expressão. CONTRACAPA - É o verso da capa. Não prevista pela ABNT para Trabalhos Científicos. COPYRIGHT - palavra inglesa, de uso internacional, indica propriedade literária ou direito autoral, colocada no verso da folha de rosto de uma obra, acompanha o nome do beneficiário e o ano da primeira publicação. CORPO DO TEXTO - É o desenvolvimento do tema pesquisado, dividido em seções e subseções. É uma das partes que compõem o trabalho, juntamente com a Introdução e a Conclusão. CRONOGRAMA - É o planejamento das atividades da pesquisa, descrito na Metodologia, dentro de um espaço pré-determinado de tempo. É apresentado normalmente em forma de um gráfico. CURRÍCULO - É o documento que fornece uma visão geral do interessado como indivíduo. CURRICULUM VITAE - O mesmo que Currículo. DATABASE - Ver Base de Dados. DEDICATÓRIA - Página opcional onde o autor presta homenagem a alguém, ou dedica seu trabalho. A forma de apresentação fica totalmente a critério do autor. DEDUÇÃO - Conclusão baseada em algumas resultados de experiências.

proposições

ou

DESCRITORES - O mesmo que Palavras-chave. DESENVOLVIMENTO - Parte principal do texto de um trabalho que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método.

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DPI (Dots Per Inch - pontos por polegada) - Número de pixéis ou pontos por polegada de uma imagem. Também conhecido como resolução. Quanto maior for a resolução, melhor será a qualidade de impressão. DIREITO AUTORAL - Proteção legal que o autor ou responsável pessoa física ou jurídica - tem sobre a sua produção intelectual, científica, técnica, cultural ou artística; também chamado de copirraite (ou, em inglês: Copyright). DISSERTAÇÃO - Ver cap. 1 Definições, pág. 15. DÍSTICO - O mesmo que Epígrafe. DOCUMENTO - Qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos, livros, revistas, manuais, catálogos, manuscritos, registros audiovisuais e sonoros, imagens, textos da Internet, entre outros. DOCUMENTO ELETRÔNICO - Documento resgatado de um suporte eletrônico que pode ser: On line: sites da Web, sites de FTP, sites de Telnet, sites de Gopher, Correio Eletrônico, Listserv, Newsgroups; Outras fontes: CD-ROM, disquetes, fita magnética, bases de dados cambiáveis. DOMÍNIO - Identificação dos conjuntos dos meios eletrônicos vinculados à Internet. No domínio, identificam-se a Instituição responsável, o nome do meio utilizado, a categoria da instituição e o país de origem. DRAFT - o mesmo que Rascunho. EDIÇÃO - Todos os exemplares de uma obra, produzidos a partir de um original ou matriz. Pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões, tiragens etc., produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação. EDITOR - Responsável pela direção da publicação. EDITORA - Casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela produção editorial.

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EDITORIAL - Texto onde o autor ou redator apresenta o conteúdo do documento, alterações nos objetivos e na forma da publicação, mudanças no corpo editorial e outras que se tornarem necessárias. ELEMENTOS DE REFERÊNCIA - São os elementos necessários para a composição da identificação das obras consultadas. Podem ser essenciais ou complementares. ELEMENTOS ESSENCIAIS - Elementos obrigatórios. São as informações indispensáveis para a identificação do documento utilizado. Devem ser retiradas do próprio documento. ELEMENTOS COMPLEMENTARES - Elementos opcionais. São as informações que permitem caracterizar melhor os documentos referenciados. Devem ser retiradas do próprio documento. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS - São aqueles elementos que são colocados depois do corpo do texto, propriamente dito, do trabalho. São eles: Referências, Obras Consultadas, Apêndices, Anexos e Glossário. São chamados, também, de elementos pósliminares. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS - São aqueles elementos que são colocados antes do corpo do texto, propriamente dito, do trabalho. São eles: Capa, Folha de Rosto, Errata, Folha de Aprovação, Epígrafe, Dedicatória, Agradecimentos, Resumos, Sumário e Listas. São chamados, também, de elementos preliminares. Esses elementos não devem ser paginados. ELEMENTOS TEXTUAIS - São aqueles elementos (partes) que compõem o corpo do trabalho propriamente dito. São eles: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. ENCARTE - Folha ou caderno, em geral de papel ou formato diferente, contendo ou não ilustrações, intercalado no miolo, sem ser incluído na numeração do documento. ENSAIO - Documento em que o autor desenvolve uma proposta pessoal sobre um determinado assunto. O autor, apesar de valer-se de conhecimentos universais, busca expressar seu modo particular de pensar, demonstrando independência quanto à abordagem do assunto.

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ENTIDADE - Instituição, sociedade, pessoa jurídica estabelecida para fins específicos. ENTRADA - elemento levado em consideração para determinar uma ordenação, tal como um nome, um cabeçalho, um título em obras técnico-científicas. ENTREVISTA - É um instrumento de pesquisa utilizado na fase de coleta de dados. EPÍGRAFE - Frase, pensamento ou, até mesmo, versos que são colocados no início de livros, trabalhos, capítulos, seções, etc. Pode ser de autoria própria ou não. Preferentemente devem estar relacionadas com o tema do Trabalho ou algo que nele se manifeste. Chamado também de Dístico. ERRATA - Indicação de erros porventura cometidos e sua respectiva correção, com indicação de sua localização no texto. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao Trabalho depois de pronto. ESTRUTURA DO TRABALHO - Compreende os elementos prétextuais, textuais e pós-textuais de um trabalho. EXPERIMENTO - Situação provocada com o objetivo de observar a reação de determinado fenômeno. FALSA FOLHA DE ROSTO - Página opcional que pode ser colocada antes da Folha de Rosto contendo apenas o Título do Trabalho e o nome do Autor. Usual em livros e não em Trabalhos Científicos. FASCÍCULO - É uma unidade de uma publicação. Caderno ou grupo de cadernos de uma obra que se publica à medida que vai sendo impressa; cada um dos números de uma publicação periódica que constitui volume bibliográfico. FICHA CATALOGRÁFICA - informações bibliográficas (catalogação na fonte) que deve aparecer no verso da folha de rosto de um trabalho científico. FICHAMENTO - armazenamento em fichas de dados e/ou informações relevantes para a pesquisa.

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FIGURA - Tipo específico de ilustração que compreende mapas, desenhos, diagramas, organogramas, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, quadros, etc. e serve para dar mais vida ao desenvolvimento do trabalho. FOLHA DE APROVAÇÃO - Folha que contém os elementos essenciais referentes à aprovação do Trabalho pelo Orientador e/ou pela Banca Examinadora. Não possui uma forma fixa ou preestabelecida. FOLHA DE ROSTO - Página inicial do Trabalho e que serve como fonte principal de sua identificação. Traz todos os elementos necessários para a identificação. É mais completa que a Capa. FONTE - Conjunto de caracteres que têm o mesmo tipo e características, como dimensão, espaço e itálico. FORMATO A4 - Indica o tamanho oficial, atual, da folha de papei a ser utilizada para datilografia de Trabalhos Científicos. Suas dimensões são 21 cm de largura por 29,7cm de altura. (A ABNT registra em milímetros: 210mm x 297mm). FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO - Folha que apresenta dados específicos de identificação do documento. FRAMES - Recurso do HTML que possibilita a apresentação simultânea de mais de uma página da Web. FTP - File Transfer Protocol - É o protocolo que permite a transferência de arquivos entre computadores. GLOSSÁRIO - É um vocabulário explicativo dos termos, conceitos, palavras ou expressões técnicas, antroponimias, zoonimias, fitonimias, toponimias, frases utilizados no decorrer do trabalho e que podem dar margem a interpretações errôneas ou que sejam desconhecidos do público alvo e não tenham sido explicitados no texto. GRÁFICO - É a representação visual de dados quantitativos ordenados ou quantitativos, geralmente recolhidos durante o trabalho de pesquisa. 'V

GRIFO - A mesma coisa que Itálico.

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HIPERUNK ou simplesmente Link, são as palavras destacadas ou as figuras de um hipertexto que produzem um salto para outra página da Web ou para outra parte da página exibida. HIPERTEXTO - É um documento eletrônico, como uma página da World Wide Web (www). HOME PAGE - Página de abertura de um serviço na Internet. É a página inicial de um site. A partir da Home page pode-se acessar as demais páginas do site. HOTLIST - o mesmo que Bookmark. HTML - Hyper Text Markup Language - Linguagem utilizada para criar hipertextos na Web. HTTP - Hyper Text Transfer Protocol - Protocolo utilizado na World Wide Web (www) que torna possível a movimentação de arquivos. ILUSTRAÇÕES - São tabelas e figuras que têm por objetivo fornecer uma visualização mais detalhada do que está sendo exposto no trabalho. Devem ser relevantes e não duplicar informações já contidas no texto. IMPRENTA - Nas referências bibliográficas, corresponde à indicação do local, editor e data da publicação referenciada. INCISO - Incisos são as divisões existentes no interior das alíneas. O mesmo que subalínea. INDICATIVO - Número ou grupo numérico anteposto a cada seção ou sybseção que permite sua localização imediata. Separa-se do respectivo título por apenas um espaço. ÍNDICE - Enumeração detalhada de palavras ou frases, de assuntos, de nomes de pessoas, de nomes de locais, de acontecimentos ordenados segundo algum critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto, com a indicação da(s) página(s) no texto onde aparecem. É diferente de Sumário. INDUÇÃO - "Processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas" (Lakatos; Marconi, 1991, p.47).

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INFORME CIENTÍFICO - É um texto sintético em que constam resultados parciais obtidos numa pesquisa, as circunstâncias em que se desenvolve essa pesquisa, dificuldades, sistema utilizado, procedimentos, tipo da pesquisa. É redigido em forma de Artigo. INSTRUMENTO DE PESQUISA - Material utilizado pelo pesquisador para colher dados para a pesquisa. INTERNET - Rede mundial de computadores que compõem uma poderosa ferramenta de comunicação. Dentre seus serviços mais conhecidos encontramos o correio eletrônico, os grupos de notícias e as publicações dos mais diversos assuntos, que vão desde religião e direitos humanos a sexo e esoterismo. ISBN - International Standard Book Number - Número que os editores atribuem aos livros por eles publicados de modo que cada número corresponda a um e apenas um livro. ISDN - Integrated Service Digital Network - Acesso à Internet via linhas digitais em que os dados trafegam em uma velocidade maior. Esse sistema permite o acesso à Internet e, simultaneamente, o uso da linha telefônica. INTRODUÇÃO - Parte inicial do texto onde devem constar a delimitação do assunto tratado e os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. ISSN

- Numeração Internacional para Publicações Seriadas (International Standard Seriai Numbering) - sigla adotada internacionalmente para indicar o número padronizado de uma publicação seriada (periódicos, jornais, anuários, revistas técnicas). O ISSN deve ser impresso em cada fascículo de uma publicação seriada, em posição destacada, na última capa, na ficha catalográfica e logo acima da legenda bibliográfica da folha de rosto.

ITÁLICO - Diz-se do tipo um pouco inclinado para a direita e que imita a letra manuscrita; O mesmo que Grifo. KEYWORDS - Ver Palavras-chave. LANDSCAPE (orientação horizontal) - Nos termos de impressão, landscape é usado quando se descreve a orientação do papel. Neste caso a largura do papel é maior que a altura.

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LATO SENSU - Em sentido lato, em sentido amplo. Nome dado aos cursos de Pós-Graduação em nível de Especialização. Opõe-se a Stricto Sensu. Ver Stricto Sensu. LEGENDA - Texto explicativo redigido de forma clara, concisa e sem ambigüidade, para descrever uma ilustração ou tabela. LEGENDA BIBLIOGRÁFICA - Conjunto de elementos destinados à identificação de um fascículo e/ou volume da publicação e dos artigos nela contidos. LÉXICO - Vocabulário especializado e geralmente sucinto de uma ciência, técnica ou domínio específico. Também pode significar o vocabulário pertencente a um determinado idioma. LINK - o mesmo que Hiperlink. LISTA - Enumeração de elementos selecionados do texto tais, como datas, ilustrações, exemplos, tabelas, etc, na ordem em que aparecem no corpo do trabalho. LIVRO - Publicação não periódica que contém acima de 49 páginas, excluídas as capas, e que é objeto de Número Internacional Normalizado para Livro (ISBN). LOMBADA - Parte externa da capa do Trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira. É o dorso da publicação.

MANCHA - Área de grafismo de um leiaute (layout) ou página; também chamada de mancha-gráfíca. MATERIAL DE CONSUMO - Material que têm duração limitada. São aqueles materiais que se deterioram como lápis, papel, giz, filmes fotográficos, fitas de vídeo, gasolina, material de limpeza (sabão, detergentes, vassouras etc). MATERIAL PERMANENTE - Material que têm duração contínua. São aqueles materiais que se deterioram com mais dificuldade como automóveis, materiais audiovisuais (projetores, retroprojetores, máquinas fotográficas, filmadoras etc.), mesas, cadeiras, armários, geladeiras, computadores etc.

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MÉTODO - Ordenação de um conjunto de etapas a serem cumpridas no estudo de uma ciência, na busca de uma verdade ou para se chegar a um determinado conhecimento. MÉTODO CIENTÍFICO - É o processo através do qual se trabalha para construir uma representação exata, confiável, consistente e nãoarbitrária do mundo. O Método Científico procura descartar influências de preconceitos e tendências ao testar uma hipótese ou teoria. Fundamenta-se na observação objetiva de um fato, na formulação de um problema, na proposta de hipóteses que possibilitem alternativas, realização de uma experiência controlada, para testar a validade da hipótese, na criação de experimentos passíveis de repetição, que podem dar certo ou não, e na análise e revisão constantes de suas atividades. MODEM - Aparelho utilizado na Informática que traduz os sinais digitais da linguagem dos computadores para a linguagem, em gera! analógica, da linha telefônica e vice-versa. MONOGRAFIA - Ver cap. 1 Definições, pág. 16. NAVEGADOR - O programa utilizado para pedir a um servidor da rede mundial de computadores, uma página da Internet. Também é chamado de Browser. NORMAS OFICIAIS BRASILEIRAS - São consideradas, no Brasil, oficiais apenas as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Não se deve confundir as Normas oficiais brasileiras com normas estrangeiras que podem ser encontradas em diversas publicações. NOTAS DE REFERÊNCIA - Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde se tenha abordado o assunto. NOTAS DE RODAPÉ - São indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, editor ou tradutor. São feitas no pé da página. Podem ser Notas de Referência ou Notas Explicativas. As Notas Explicativas podem ter várias finalidades, podendo ser, inclusive, chamadas de outras maneiras, como Notas de Referência, Notas de Tradução.

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NOTAS DE TRADUÇÃO - São Notas utilizadas para apresentar a versão original de alguma passagem utilizada no texto do Trabalho e que foi retirada de um livro de outro idioma. Prefere-se colocar no corpo do Trabalho já a versão para o Português para não bloquear a leitura. A tradução, então, fica no Rodapé. Não deixa de ser uma Nota Explicativa. Ver Notas Explicativas. NOTAS EXPLICATIVAS - São Notas usadas para comentários ou esclarecimentos que não foram incluídos no texto. NOTAS REMISSIVAS - É uma Nota Explicativa que apenas remete o leitor para outra parte do Trabalho. OBRAS CONSULTADAS - É o conjunto total de obras que foram utilizadas na realização do trabalho. No corpo do Trabalho é feita a identificação das obras que foram mencionadas. Porém é certo que outras obras podem ter sido utilizadas para a realização das pesquisas e a feitura total do Trabalho. Essas obras que foram usadas e não citadas no decorrer do Trabalho, devem ser identificadas nas Obras Consultadas. OBRAS DE REFERÊNCIA - obra de uso auxiliar que permite obter informações sobre o assunto de interesse, tais como: dicionários, enciclopédias, índices etc. PÁGINA - Cada uma das faces de uma folha (anverso e verso). PÁGINA NA INTERNET - O mesmo que Home Page. PÁGINAS CAPITULARES - Páginas de abertura das unidades maiores do texto, como partes, seções e capítulos, com apresentação gráfica uniforme ao longo do texto. PALAVRAS-CHAVE - Palavras representativas do conteúdo do documento, escolhidas em vocabulário controlado. Também pode ser chamado de Descritores. Eqüivale a Keywords no Abstract. PAPER - O mesmo que Comunicação Científica. PARÁFRASE - Citação livre de um texto. Transcrevemos apenas as idéias de um autor com nossas próprias palavras.

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Nonnas Técnicas para o Trabalho

C ie n tífic o

PARTE - Cada um dos elementos textuais: Introdução, Desenvolvi­ mento e Conclusão. PDF (Portable Document Format) - É um formato de fichário eletrônico desenvolvido pela Adobe. Os fichários PDF contêm a mesma formatação que os documentos originais e podem ser vistos pelo Adobe Acrobat Reader sem necessidade da aplicação original. PESQUISA - Conjunto de atividades que têm por finalidade a descoberta de conhecimentos novos no domínio científico, artístico, literário, etc. É uma ação metódica para se buscar uma resposta. PERIODICIDADE - Intervalo de tempo entre a publicação sucessiva dos fascículos de um mesmo título de publicação. PERIÓDICO - publicação editada em fascículos ou partes, a intervalos regulares ou não, por tempo indeterminado, na qual colaboram diversas pessoas, sob uma direção constituída. Pode tratar de vários assuntos em uma ou mais áreas do conhecimento. PITCH - Termo utilizado para designar o tamanho da fonte (letra) de um computador, impressora ou máquina eletrônica de datilografia. Na digitação do Trabalho Científico usa-se o pitch 12 no corpo do texto e o pitch 10 nas notas de rodapé e citações longas, por exemplo. PORTAL - Página de abertura de um serviço. Essa página dispõe de um grande número de links para outras páginas do mesmo e de outros sites. Geralmente um Portal oferece acesso a sistemas de busca, salas de bate-papo, apontadores para páginas de previsão do tempo ou de notícias. O portal não deixa de ser uma Home Page, só que ela remete a muitos lugares. PORTRAIT (orientação vertical) - Nos termos de impressão, portrait é usado para descrever a orientação do papel. Neste caso, a altura da página é maior que a largura. PÓS-ESCRITO - O mesmo que Posfácio. POSFÁCIO - Acréscimo, esclarecimento ou justificação que se faz aos leitores numa edição posterior.

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POST SCRIPTUM - O mesmo que Posfàcio. PREMISSAS - São proposições que vão servir de base para se chegar a uma conclusão. PRÉ-PROJETO - É um projeto que se quer anterior ao projeto propriamente dito. Normalmente é pedido para o candidato a uma vaga em Curso de Pós-Graduação a fim de se analisar a linha de pesquisa pretendida. PREFÁCIO - Apresentação, esclarecimento ou justificação que se faz aos leitores contendo a natureza extrínseca do trabalho. São feitos agradecimentos a pessoas e empresas que, porventura, tenham auxiliado na efetivação do trabalho científico. Via de regra, é elaborado por outra pessoa que não o autor e seu uso fica restrito a documentos a serem publicados. Utiliza-se apenas em livros. Num Trabalho Científico não se usa Prefácio. PROTOCOLO - É um conjunto de regras estabelecidas para reger a transferência de dados entre arquivos na Internet. PROJETO - Documento escrito com a finalidade de explicitar o planejamento de uma pesquisa científica. O que toma diferente um projeto de um anteprojeto é a possibilidade de uma intervenção na revisão da literatura e demais dados. No anteprojeto, o pesquisador realiza suas primeiras tentativas de sistematização da pesquisa, é a fase inicial. Não há, ainda, uma definição aprofundada do tema, da metodologia adequada de implementação, análise e interpretação de resultados. Uma vez realizada essa primeira fase, faz-se uma reavaliação do processo à luz dos dados obtidos. A partir daí, constrói-se o projeto propriamente dito. PROVEDOR - Provedor de Serviços. É também conhecido pela sigla ISP. O provedor de serviços o responsável pela tradução dos endereços da Web e pelo encaminhamento do serviço pedido ao servidor solicitado. PSEUDÔNIMO - Nome suposto de um autor; apelido que o próprio autor se dá para assinar uma obra. (Do latim pseudo = falso). PUBLICAÇÃO PERIÓDICA - Publicação editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente.

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QUADRO - Os quadros são considerados peia ABNT como um tipo de Figura. Diferem-se das Tabelas, principalmente por serem fechados e não possuírem uma estrutura específica. RÁDIO - Sistema de acesso à Internet de alta velocidade. Os usuários são ligados a um rádio central em sua área que fica ligado 24 horas por dia diretamente a uma central de distribuição. Não utiliza cabo nem linha telefônica. RASCUNHO - esboço, minuta preliminar em que são feitas as correções e adaptações necessárias até que o texto fique em sua forma definitiva. RECENSÃO - Ver Resumo Crítico. REEDIÇÃO - Edição diferente da anterior, seja por modificações feitas no conteúdo, na forma de apresentação do livro ou folheto (edição revista, ampliada, atualizada etc) ou seja por mudança de editor. Cada reedição recebe um número de ordem: 2a edição; 3a edição, etc. REENTRADA - A reentrada é o espaço a mais (4cm) que se deixa na | margem esquerda em citações longas. Também é chamada de f reentrada, ou simplesmente de entrada, a distância de íaproximadamente 1,5cm que inicia um novo parágrafo. _* REFERÊNCIAS - Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual. É um elemento obrigatório no Trabalho Científico para que se faça a identificação das obras utilizadas na sua realização. Deve seguir rigorosamente o disposto na NBR 6023. Quando se fizer Referência em Nota de Rodapé, no final do Trabalho haverá Obras Consultadas. Ver Obras Consultadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - O mesmo que Referências. REIMPRESSÃO - Nova impressão de um livro ou folheto, sem modificações no conteúdo ou na forma de apresentação, exceto as correções de composição ou impressão. RELATÓRIO DE ESTÁGIO - Documento que contém relato completo e objetivo do cumprimento de estágio exigido regimentalmente por algumas instituições, contendo experiências vividas, programas

.? j I | f | f

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desenvolvidos, objetivos propostos e alcançados e observações técnicas realizadas além de outras informações exigidas. RELATÓRIO DE PESQUISA - Documento que relata os dados obtidos em investigação de pesquisa, objetivando formalizar uma determinada ação como resultado. O mesmo que Relatório Técnico-científíco. RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO - Ver cap. 1 Definições, pág. 16. REPERTÓRIO - instrumento de pesquisa no qual são descritos, pormenorizadamente, documentos previamente selecionados, pertencentes a uma ou mais fontes, podendo ser elaborado segundo um critério temático, cronológico, onomástico ou geográfico. RESENHA 162 - Ver Resumo Crítico. RESOLUÇÃO - A resolução está relacionada com o número de elementos fundamentais de imagem que um dispositivo de impressão pode reproduzir. A resolução é medida em pontos por polegada (dots per inch - DPI). RESUMO - Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto. É uma condensação fiel das idéias. Deve ser bastante sintético e incluir as idéias principais do trabalho, permitindo que se tenha uma visão sucinta do todo, principalmente das questões de maior importância e das conclusões a que se tenha chegado. Deve ser feito na língua vernácula (português) e numa outra de larga difusão, dependendo de seus objetivos e alcance. Recebe como título: RESUMO - no português; ABSTRACT - no inglês; RESUMÉ - no francês; INHALT - no alemão; RESUMEN - no espanhol. RESUMO CRÍTICO - É um resumo redigido por um especialista contendo uma análise interpretativa completa de um documento. Pode ser descritivo ou crítico. É também chamado de recensão ou de resenha (Ver Anexo B, página 228). RESUMO INDICATIVO - Apresenta apenas os pontos principais do texto ou do trabalho, não trazendo dados qualitativos, quantitativos ou de qualquer outra espécie. É o modo mais indicado para prospectos, catálogos, etc. 162 Constitui uma redundância falar-se em “resenha crítica” uma vez que toda resenha já é crítica.

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RESUMO INFORMATIVO - Apresenta informações suficientes para que o leitor possa se decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Expõe finalidades, metodologia, resultados e conclusões. RESUMO INDICATIVO / INFORMATIVO - É a combinação que se pode fazer do Resumo Indicativo com o Resumo Informativo. REVISÃO DE LITERATURA - Levantamento realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes para localização e obtenção de documentos a fim de avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.

REVERSO - Lado oposto ao rosto ou face principal da folha de papel que também é chamado de Anverso. Popularmente se usa “frente ■: e verso” em vez de “anverso e reverso”. SEÇÃO 163 - Parte em que se divide o texto de um documento, numerada ou não, que contém as matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto.

SEÇÕES PRIMÁRIAS - São as principais divisões do texto de um ■ documento, denominadas de ‘capítulos’. Podem ser subdivididas em outras partes. SEÇÕES SECUNDÁRIAS - As diversas divisões de uma seção primária (capítulo). Podem ser subdivididas em outras partes e assim sucessivamente, originando seções terciárias, quaternárias, etc. SEPARATA - Publicação de parte de um trabalho, com as mesmas características, estrutura e formatação do original. Recebe uma capa onde consta a expressão *Separata de" em evidência e o título do original. São utilizadas para distribuição pelo próprio autor da parte ou pelo editor. SERVIDOR - Servidor Web é a "máquina", o elemento físico, onde ficam armazenadas as páginas da Web e o responsável pelo envio das páginas solicitadas pelo usuário. S/C - O termo sic é uma palavra latina que quer dizer "assim mesmo" e é usado entre parênteses depois de uma expressão que contenha um erro gramatical ou um dito absurdo que o redator quer deixar claro que não é dele, mas da pessoa que falou ou escreveu aquilo. Ao colocar este termo no corpo do texto, mostramos ao leitor que é 163 A ABNT considera, nessa acepção, como sinônimos de seção: capítulo e tópico.

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assim mesmo que estava no original, por mais errado ou estranho que pareça.

SIGLA - Reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título (BANRISUL, UNESCO, AIDS, CPF, OAB). Ver pág. 205. SÍMBOLOS - São sinais que substituem o nome de uma coisa ou de uma ação: g - grama, H - hidrogênio, m - metro, § - parágrafo. Ver pág. 205. SINOPSE - o mesmo que Resumo. SISTEMA DE CHAMADA - Maneira pela qual são indicadas as citações ou referências. Pode ser sistema numérico ou sistema autor-data. SITE - É um conjunto de páginas na World Wide Web (Internet) hospedadas em um ou mais computadores. Todas as páginas do site estão sob a responsabilidade de uma pessoa, entidade, instituição ou empresa. Site é inglês; em português, é Sítio. SÍTIO - Ver Site. SOFTWARE - Conjunto de todos os recursos humanos, lógicos e de programação, instalação e de organização, com os quais se explora uma máquina, equipamento ou sistema em informática. STRICTO SENSU - Em sentido restrito. Nome dado aos cursos de PósGraduação em nível de Mestrado ou Doutorado. Opõe-se a Lato Sensu. Ver Lato Sensu. SUBALÍNEAS - Subdivisão de uma alínea, identificada por um hífen seguido de letra minúscula e que serve para enumerar os diversos assuntos em que foi dividida a alínea. Também chamadas incisos. SUBSEÇÃO - Parte em que se divide uma seção. A ABNT chama as subseções de seções secundárias, seções terciárias, etc. SUBTÍTULO - Informações apresentadas em seguida ao título, visando a esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento. SUMÁRIO - Enumeração das principais divisões, seções e capítulos, na mesma ordem em que a matéria é apresentada no corpo do trabalho. São indicadas no Sumário somente as divisões primárias, secundárias e terciárias (1,1.1 e 1.1.1)

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N o n n a s T écn ic as p a ra o T ra b a lho Científico

SUMMARY - Sinônimo de Abstract. Ver Resumo. SÚMULA - Breve resumo sobre um assunto ou ponto de doutrina. SUPLEMENTO - Documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial e não física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração própria. TABELAS - São um tipo específico de Ilustração. São numeradas consecutivamente e colocadas o mais próximo possível de sua indicação no texto. Constituem-se numa unidade autônoma, possuindo uma estrutura prévia. Não devem ser fechadas lateralmente. TELNET - É um protocolo que permite a um computador, no caso, cliente, conectar-se a outro, que será o servidor, e passe a atuar como se fosse um terminal remoto desse servidor. TESE-Ver cap. 1 Definições, pág. 15. TIRAGEM - Total de exemplares impressos de uma obra ou de cada fascículo de uma publicação. TÍTULO - Palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou conteúdo de um texto ou de um documento. TOMO - Volume de obra impressa; cada uma das partes que compõem uma coleção. (Nem sempre um tomo corresponde a um volume). TRABALHO ACADÊMICO - Ver cap. 1 Definições, pág. 15. TRABALHO CIENTÍFICO - Nome dado aos trabalhos que devem seguir as Normas Técnicas. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) - Ver cap. 1 Definições, pág. 15. TRABALHO ESCOLAR -V e r cap. 1 Definições, pág. 16. URL - Uniform Resource Locator (Localizador Uniforme de Recursos) É o endereço que permite a localização de um arquivo ou grupo de arquivos na Internet. Um URL é composto de três partes: Identificação do protocolo Domínio Diretório, subdiretórío e arquivo

http:// www.catolico.com.br /members/tpreti/rich. html

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VERSAL - Letras escritas com caracteres maiúsculos. O mesmo que Caixa Alta. VOLUME - conjunto dos fascículos ou números de uma publicação. WEB - Web ou Website é o conjunto de páginas onde são publicados os conteúdos a serem divulgados: músicas, notícias, jogos, vídeos, publicações... WEB BROWSER - O mesmo que Navegador. WWW - World Wide Web - É um subconjunto da Internet que se constitui de todos os recursos que utilizam o protocolo http://.

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33 PRONTO SOCORRO GRAMATICAL 164 NOVA

ACENTUAÇÃO

—■

GRÁFICA 165

1* regra C oloca-se acento em todas a s palavras p ro p a ro x íto n a s :



_ = 3

médico, árabe, lâmpada,público,pântano,pagaríamos, fôlego, árabe... Em vogais e e o tôn icas ü ca opcional o u so de a cen to agu do ou circunflexo quando em final de sílaba, segu id as de m ou n:

acadêmico/ acadêmico, gênio/gênio, tônicojtônico,

quilômetrof quilômetro, polêmico/polêmico, fenômenolfenômeno,

cômodoj cômodo, higiênico} higiênico, gênero / gênero...

2* regra______________________________________________________ ___ C oloca-se acento n a s palavras p aroxítonas term inadas em: Z> Nt R, X, ditongo crescente (oral ou nasal), I(s), U(s), UM, UNS, ON, ONS, PS , Ã(s).

túnel, hífen, %íper, tórax, órgão, série, táxi, jiu-jítsu, bônus, álbuns, próton, elétrons, bíceps, órfã... Prefixos que tenham a s term inações acim a, não devem ser acentuados:

super, semi, inter; arqui, hiper, anti... Em vogais e e o tônicas fica opcional o u s o de acen to agudo o u circunflexo quando em final de sílaba, segu id as d e m o u n:

bônusl bônus, pônei(pônei, Antônio lAntônio, sêmen! sêmen ... 3* regra___________________________________________________________ C oloca-se acento n as palavras oxítonas term inadas em O(s), E{s), A(s) e nas term inadas por EM, ENS, com m ais de u m a sílaba.

jacaré, guaraná, três, propôs, você, armazém, parabéns, harém. Conforme o Acordo Ortográfico, fica facultativo o em prego de acento agudo ou circunflexo em palavras q ue p o ssu a m variações de pron ún cia, como:

bebe'!bebê, bidê! bidê\ canapé! canapê, caraté/ caratê, cocô! cocô, rapé! rape, cômico! cômico, cômodo! cômodo, oxigêniof oxigênio, pônei/ pônei... 4* regra___________________________________________________________ C oloca-se acento no I (s) e no U (s) quando forem tôn icos e estiverem antecedidos de vogal diferente e formarem sílaba, sozinho ou com s* e não

forem seguidos de NH: baú, Guaíba, traíste, balaústre, L mís, Laísa, reúne, saída, bainha, tainha... ,M A abordagem feita no Pronto Socorro G ram atical toma por base a Língua Portuguesa oficial, padrão, nível culto já que é essa a abordagem exigida na maioria dos concursos públicos e nos exames vestibulares. De conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado em Lisboa, em 12 de outubro de 1990, em vigor desde I o de janeiro de 2009.

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Quando I(s) e U{s) estiverem an tecedid os de ditongo, n ão devem ser acentu ados, exceto se estiverem no final d a palavra:

baiuca, Bocaiúva, Sauipe, feiura, reiuno, cauila, boiuno... Piauí, teiú, teiús, sucuruiú... 5* regra______________________________ _____ ^ ___ _______________ C o lo ca -se acento n o s ditongos abertos EI(s), ÉU(s), OI(s), de palavras oxítonas:

herói, chapéu, réu, véu, anéis, lençóis, anéis, coronéis, céu, anzóis Foram abolidos os acen tos em süabas não finais como:

ideia, jiboia, heroico, sequoia, paranóia, joia, assembleia, epopeico, aleia, apoia, celulóide, boia, destróier, típoia, estoico, esferoide, ureia, clarabóia, hebreia... 6* regra__________________________________________________________________ C oloca-se a cen to n a s form as verbais d a terceira pessoa plural do presente do

indicativo d os verbos TER e VIR

(des) têm

(eles) vêm.

Em verbos derivados de ter e vir, coloca-se acento agudo n a terceira p e sso a do sin gular, e acento circunflexo n a terceira p e sso a do plural, do p resen te do indicativo: ele detêmleles detêm, ele abstémj eles abstêm, ele contém! eles contêm,

eleprovém! elesprovêm, ele convémj eles convêm, ele advémj eles advêm ... 7* regra__________________________________________________________________ Trema deve ser utilizado a p en as em nomes estrangeiros e em s e u s derivados:

Müller, mülleriano, Hübner, hübneriano, Biinchen, Würther, Mühlen... 8* regra__________________________________________________________________ C oloca-se acento diferencial ap en as n a s se g u in tes palavras: p ô r (verbo) para diferenciar de p o r (preposição)

pôde

(verbo,pret.)

para diferenciar d e

São facultativos o s acen tos diferenciais em: (substantivo) para diferenciar d e

a)fô rm a

fom tU

pode

(verbo, pres.)

(sub stantivo o u verbo);

b) d ê tn O S (primeira pessoa singular do presente do subjuntivo) para diferenciar de d e itlO S (primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo); c) n a s form as verbais d a prim eira p e sso a plural do p retérito p erfeito do in d ic a tiv o para diferenciar d a prim eira p e sso a plural do p r esen te do in d ica tiv o de verbos term inados em -ar:

louvámos, amámos, contámos, jogámos, saudámos, brigámos...

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REGRAS

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DE

ACENTUAÇÃO

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

G R Á F IC A

A N T I G A S 166

I a regra__________________________________________________________ C oloca-se acento em todas a s palavras proparoxítonas. médico, árabe, lâmpada, público, pântano, ótimo, pagaríamos, fôlego

■ 2 a regra _________________ _____________________________________ ___ C oloca-se acento n a s palavras paroxíton as term in adas em: L, N, R, X, ditongo(oral ou nasal), I(s), U(s), Um, UNS, ON, ONS, PS, Ã. túnel, hífen, %per, tórax, órgão, série, táxi, jiu jítsu , bônus, médium, álbuns, próton, elétrons, bíceps, ótfô...

■ 3 a regra____________________________________________________________ C oloca-se acen to n o I(s) e n o U(s) q uando form arem h ia to s com a vogal anterior e que seja diferente dele e n ã o forem seg u id o s de NH. baú, Guaíba, traíste, balaústre, Luís, Laísa, feiúra, baiúca,traíra, rainba,fuinba

■ 4 a regra C oloca-se acento n a s palavras o x íto n a s term in adas em O(s), E(s), A(s) e nas term inadas por EM, ENS com m ais de u m a sílaba. jacaré, guaraná, três, propôs, você, armazém, parabéns, harém

m 5a regra ________ _______ ______________________ _____________ C oloca-se acento n o s ditongos abertos EI, EU, OI, tôn icos n atos. idéia,jibóia, herói, chapéu, réu, véu, heróico, paranóia, lençóis, sequóia

■ 6 a regra______________________________ ___________________________________ Coloca-se acento n a s term inações -ÔO, -ÊEM. aperfeiçôo, atraiçôo, então, rebêo, remôo, ressoo, ensabôo, lêem, dêem, vêem, crêem, antevêem, descrêem, prevêem

■ 7 a regra Q uando o "U" for pronunciado n o s grupos GUE, GUI, QUE, QUI, leva acento agudo s e for tônico e trem a se for âtono. enxágüe,freqüente, freqüência, eqüidade, argúi, argúis, argúem, obSqúe, averígüe, averígúes, averígüem, obüqúes, obliqúem, apayigúe, apaqgúes

■ 8 a regra C oloca-se acento n as form as verbais da terceira p e sso a plural do p resen te do indicativo dos verbos TER e VIR (eles) TÊM

■ 9 a regra Coloca-se acento diferencial pára (verbo) pôr (verbo) pólo(s) (subst.) póla(s) (subst.) pôlo(s) (subst.) pôla(s) (subst .)

(eles) V Ê M

n a s seg u in tes palavras: para (preposição) por (preposição) polo (contração de por + o) pola (contração de por + a) polo (contração de por + o) pola (contração de por + a)

166 Em vigor até 31 de dezembro de 2012. Até essa data, os dois sistemas (o antigo e o do Novo Acordo Ortográfico) estarão em vigor concomitanteroente.

Furasté

180

côa(s) (verbo) pão (verbo) péLas (verbo) pâa (verbo) pâo(s) (subst.) péra(s) (subst.) pêra (subst.) pêro (subst.) pôde (verbo, pret.)

Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

coa (contração de com + a) pelo (contração de per + o) pelas (contração de per + as) pela (contração de per + a) pdo (contração de per + o) pera (preposição arcaica) pera (preposição arcaica) pero (conjunção arcaica) pode (verbo, pres.)

A L G U M A S A B R E V IA T U R A S L A T IN A S M U IT O U S A D A S E S U A T R A D U Ç Ã O _____________________________________________

A.C. - anno Christi (ano de Cristo) a.C. - ante Christi (antes de Cristo) A.D. - anno domini (ano do Senhor) A.M. - ante meridien (antes do meiodia) ap. - apud (segundo, conforme) e.g. - exempli gratia (por exemplo) et. al. - et alii (e outros, e outras) etc. - et coetera (e outras coisas) h.c. - honoris causa (por honra) i.e. - id est (isto é) ib. ibid - ibidem (no mesmo lugar) id. - idem (o mesmo) in loc. - in loco (no lugar)

loc. dt. - loco citato (jno lugar citado) n.b, - nota bene (note bem) op. dt. - opus dtatum (obra dtada) PhD. - Philosophiae Doctor (Doutor em Filosofia) P.M. - post meridien (depois do mdo-dia) P.S. - post scriptum (pós-escrito) q.s. - quantum satis (quantidade sufidente) sc. - sdlicet (a saber, convém saber) seq. - sequentia (seguinte, o que se segue) sic - sic (assim mesmo, é dessa forma mesmo) s.d - sine die (sem data prevista) v.g. - verbi gratia (por exemplo)

EXPRESSÕES E PRONOMES DE TRATAMENTO O u s o de E x p ressõ es ou P ronom es de T ratam ento requer u m a certa habilidade e u m certo cuidado. E les são u tilizad os por u m a q u estã o de deferim ento e con sid eração p ara com o interlocutor. 1. A fim de s e dem onstrar m ais resp eito e fazer u m a d istin ção esp ecia l, p odem os escrever o Pronom e de Tratam ento por ex ten so . Porém , a p en a s p ara se referir ao P resid en te d a R epública ou a Chefe de E stad o d ev e-se u sa r sem p re por exten so.

Excelentíssima Senhora Presidenta da República Dilma Koussef. 2. As form as d e tratam ento fazem a con cordância d e gênero com o s e x o d a s p e sso a s a q ue s e referem:

Vossa Excelênciafoi escolhidopara paraninfar a turma, senhor diretor. Vossa Excelênciafoi escolhidapara paraninfar a turma, senhora diretora.

181

Furasté

Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

V ejam os algu m as Formas de T ratam ento, su a abreviatura, singular e plural e para quem devem ser u sa d a s:167 EXPR ESSÃO

Senhor Senhora Senhorita Você, vocês Vossa Alteza Vossa Eminência Vossa Eminência Reverendíssima Vossa Excelência

Vossa Excelência Reverendíssima Vossa Magnificência Vossa Majestade Vossa Reverendíssima Vossa Senhoria Reverendíssima Vossa Reverência Vossa Santidade Vossa Senhoria

« « «

A B R E V IA T U R A SINGULAR PLURAL

.............Sr. ..........Srta.

.........Srs. .......Sras. ..... Srtas.

.............. v.

............ v.

...........V.A.

....W .AA.

...... V.Ema.

..V.Emas. ...V.Emas Rvmas. ...V.Exas.

Rvma. ....... V.Exa.

...... V.Exa. ...V.Exas. Rvma. Rvmas. ....V.Maga. ..V.Magas. ..........V.M. ...W .MM . ...V.Rvma. ..V.Rvmas. ..........V.Sa. Rvma. ...........V.S. ........ V.Sa.

.... V.Sas. Rvmas. ..V.Revas. V.Sas.

EM PREG O

- Tratamento respeitoso entre pessoas. - Tratamento respeitoso entre pessoas. - Tratamento dispensado para moças solteiras. - Uso coloquial, familiar, entre conhecidos ou não. - Para príncipes, princesas, duques e arquiduques. - Para cardeais - Para cardeais - Para altas autoridades: Presidente e Vicepresidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Gabinetes da Presidência da República, Consultor Geral da República, Presidente e membros do Congresso Nacional, Senadores e Deputados Federais, Embaixadores, Procuradores, Oficiais Generais, Cônsules, Governadores de Estados e do Distrito Federal, Presidente e membros de Assembléias Legislativas, Deputados Estaduais, Prefeitos Municipais, Presidente e membros do Supremo Tribunal Federal, Presidente e membros do Tribunal Federal de Recursos, Desembargadores, Juizes de Direito, Juizes do Trabalho, Juizes Eleitorais, Auditores da Justiça Eleitoral - Para Arcebispos e Bispos - Para Reitores de Universidades * Para reis, rainhas, imperadores - Para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos - Para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos - Para sacerdotes, clérigos e demais religiosos - Para o Papa - Para pessoas que ocupam cargos de relevância e que não constam na lista do V.Exa. e,ainda, Secretários Municipais, Funcionários de mesma categoria de quem escreve, Chefes de Seção ou Departamentos, Oficiais até Coronel, Delegados de Polícia Federal ou Estadual, pessoas de cerimônia e profissionais liberais.

3. A concord ân cia de p esso a é feita com a terceira p esso a do discurso, sin gular ou plural, conform e sejam u m ou m a is interlocutores. Portanto o pronom e p o ssessiv o será sem pre de terceira p essoa:

Remetemos a V.S a. o resultado de seupedido.

(e não vosso pedido.)

De acordo com o M anual de Redação da Presidência da República. 2.ed. Brasília: Presidência da República, 2002.

furasté

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Não se deve fazer a concordância, nem se u sa r o pronom e v ò s com as exp ressões de tratam ento. U sa-se sem pre terceira p e sso a (s e u /s u a , s e u s/su a s): 1fossa Senhoria nomeará seu substituto ainda hoje.

4. V ossa ou Sua N as E xp ressões que con ten ham V ossa ou S u a , devem os em pregar Vossa q uando n o s dirigim os d iretam en te à p e sso a com quem esta m o s falando:

Vimos convidar Vossa Excelência para comparecer à nossaformatura. U sarem os Sua q uan do estiverm os falando a respeito d a p esso a , sobre a p esso a , indiretam ente:

Temos certeza de que Sua Excelência vai atender ao nosso convite. 5. E stá abolido o u so do tratam ento D ign íssim o (DD) à s autoridades. De acordo com o M anual de R edação d a P resid ên cia d a R epública, “a d ignidade é p ressu p osto para q ue s e ocupe qualquer cargo p úb lico” (sic). 6. Em bora com p ou co u so atualm en te, p od e-se lançar m ão do ch am ado plural m ajestá tico o u plural de m odéstia. T rata-se do em prego de n ó s no lugar de eu em escritos de resp onsab ilidad e ú n ic a do autor. N esse caso, o s adjetivos e d em ais palavras q ue acom p anh am ficam no singular, fazendo o gênero de acordo com o sexo de quem u tiliza o recurso:

Ficamos satisfeitopela aceitação de nosso livro. Somos eternamente grata pela homenagem a nós prestada. Sempreficamos lisonjeada por viajar como sua representante.

PLURAL DE NOMES COMPOSTOS 11 - SUBSTANTIVOS 1) co m p o sto s sem hífen:

• fazem o plural como qualquer substantivo simples: vaivém —vaivéns girassol—girassóis pontapé—pontapés malmequer — malmequeres 2 ) co m p o sto s co m hífen:

a) se o primeiro elemento admite plural, deve-se colocá-lo no plural; se não admite plural, então fica no singular. Se o segundo elemento admite plural, deve-se colocá-lo no plural; caso contrário, fica no singular. couve-flor —couvesflores sexta-feira —sextas-feiras abaixo-assinado —abaixo-assinados

bóiafria —bóias-frias mão-boba —mãos-bobas ex-aluno — ex-alunos

Cuidado com verbos - eles permanecem sempre no singular, guarda-chuva —guarda-chuvas bate-boca —bate-bocas

beija-flor—beija-flores guarda-costa —guarda-costas

I < ^

Furaslé

183

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

« ^ C £ & £ £ £ £ ^ ™ £

f

b) se o segu n d o elem ento indicar finalidade ou sem elh a n ça , p o d e-se seguir o d escrito acim a ou colocar som en te o primeiro elem en to n o plural: peixe-espada - peixes-espada navio-escola —navios-escola papel-moeda - papêis-moeda banana-maçã —bananas-maçã c) se o s elem en tos forem ligados por preposição (clara o u subentendida} coloca-se apenas o primeiro no plural: pão-de-ló —pães-de-ló pôr-do-sol—pores-do-sol água-de-colônia —águas-de-colônia pé-de-mokque —pés-de-moleque d) se o su bstan tivo for formado por elem en tos repetidos o u criad os a partir de on om atopéias, pluraliza-se ap en as o último: pega-pega —pega-pegas corre-corre —com-corres

tico-tico - tico-ticos

pisca-pisca -pisca-piscas

e) se o su b stan tivo for form ado por verbos de sentido contrário, am bos ficam n o singular:

osganba-perde os leva-e-tra£ •

os leva-e-tra% os entra-e-sai

A tenção especial deve ser dada a algu n s su b sta n tiv o s com postos: a) algu n s já p ossu em o segu n d o vocábulo n o plural:

^ m,

saca-rolhas toca-discos

porta-luvas tira-dúvidas

porta-jóias tira-teimas

b) a lg u n s su b stan tivos p o ssu em plural de form a especial:

os Jouva-a-deus osfa^-de-conta

f f f '

^ £

os arco-íris os topa-tudo

perm anecem invariáveis fra ses transform adas em su b st

c)

os bumba-meu-boi as maria-vai-com-as-ouiras

£ £ £ £

os não-sei-que-diga os disse-me-disse

Q uando o segundo elem ento, isolad am en te, for u m adjetivo, ele vai para o plural; se, isoladam ente, n ão for u m adjetivo, fica n o singular; o primeiro d os dois elem en tos fica sem p re no singular. côncavo-convexo - côncavo-convexos lítero-musical - títero-musicais

marrom-café - marrom-cajé ^

os di^-que-di^

amarelo-ouro - amarelo-ouro ítalo-asiâtico - ítalo-asiáticos

. sóm-político - sôáo-políücos

E stão in clu íd os n a regra acim a, o s adjetivos com p o sto s q ue p o ssu e m a exp ressão cor-de-...

cor-de-rosa

cor-de abacate

cor-de-chumbo

Se a exp ressão cor-de-.... estiver su b en ten d id a , a regra perm anece:

camisa creme (cor de creme) gi% laranja (cor de laranja)

temo cin^a (cor de cin^a) carropérola (cor depérola)

Furasté

-

184

Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

CASOS ESPECIAIS:

a) p e rm a n e c e m in v a riá ite is

a^ul-marinho, a^ul-celeste, jurta-cor, ultravioleta, sem-par, sem-sal b) v a r ia m o s d o is e le m e n to s

surdo-mudo

(surdos-mudos, surda-muda, surdas-mudas).

C

R

A

S

E

CRASE é u m fenôm eno em que ocorre a fu sã o de dois so n s vocálicos igu ais n u m só. O acento que se coloca sobre o a ch am a-se a cen to grave e serve para indicar que ali ocorreu u m a fusão de dois so n s vocálicos, u m a crase. G eralm ente é a fusão de u m artigo (a) com u m a preposição (a), o u u m pronom e {aquele, aquela, aquilo). Por e s s a razão, só ocorre d iante d e n o m es fem ininos.

CASOS EM QUE NÃO EXISTE

CRASE:

1. D ian te de n o m e m ascu lin o. 0 formando escreveu sua dissertação a lápis.

2. D iante de verbo.

Ela pôs-se rapidamente a escrever tudo que lembrava. 3. D iante de artigo in definid o. 0 médico encaminhou o doente a uma clínica especializada.

4. D iante de pron om es p esso a is, d em o n stra tiv o s e in d efin id os.

A l babá entregou ofilho a ela sem titubear. Nunca mais voltaremosjuntos a esta cidade. Não devo explicações a ninguém dessa sala. 5. D ian te de ex p r e ssõ e s de tra ta m en to (exceto S enhora, Senhorita, M adam e e D ona).

Enviou circular a Sua Excelência comunicando o resultado da reunião. Porém: Dirigiu-se à Dona Marília com todo o respeito.

Comunicou à Senhorita sua vontade de contratá-la. Pediu à Madame Sinclair que voltasse logo. Sempre se refere à Senhora com muita saudade. 6. D epois de p rep osição.

Compareceuperante a diretoriapara solucionar o caso. 7. Com lo c u ç õ e s form adas por palavras repetidas:

Ficaramface aface com o inimigo que tanto temiam. 8. D ian te de palavra no plural, e sta n d o o V

n o singular.

Dirigimo-nos a pessoas interessadas no desenvolvimento doprojeto. 9. D ian te da exp ressã o N o ssa S e n h o ra e n o m es de S a n ta s .

Pedirei a Nossa Senhora que cuide de nós durante opasseio.

185

Furasté

CASOS

EM

QUE A CRASE

É

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

FACULTATIVA

1. D iante de n om e próprio fem in ino.

Mandareiflores à Marília no dia de seu aniversário. Mandareiflores a Marília no dia de seu aniversário. 2 . D iante de pronom e adjetivo p o sse ssiv o fem in in o singular.

Telefonou à sua namoradapara avisar do encontro. Telefonou a sua namoradapara avisar do encontro. 3. D epois de preposição ATÉ.

Voltaremos, certamente, até à tarde de domingo. Voltaremos, certamente, até a tarde de domingo. CASOS

ESPECIAIS

DO USO

DA

CRASE

_____________ _

1. Q uando se su b en ten d e a p alav ra q u e provocaria crase, a crase perm anece.

Aquela senhora usou um modelo à Clodovil no casamento. Referiu-se àprodução de leite e não à de açúcar. 2. D iante d a palavra casa, só h av erá c rase se estiver d eterm inada.

Depois das atividades, todosforam à casa da colegaparajantar. Depois das atividades, todosforam à casa da esquinaparajantar. Depois das atividades, todosforam à casa amarelaparajantar. 3. D iante d a palavra terra não h á c rase q u an d o for o oposto de bordo.

Os marinheiros desceram a terraparafa^er compras. m as: Nasférias vou à terra de meus avós. (nesse caso nào está significando o oposto de bordo)

4. D iante de num eral, crase a p e n a s q u an d o se referir a horas.

O ônibus com os lobinhos chegará às 8b e o dos escoteiros, às 9. 5. D iante d a p alav ra d istân cia, c rase som ente se indicar d istâ n c ia exata.

A barracafoi amada à distância de 50m do rio. m as: A barracafoi armada a distância razoável do rio. 6. C rase em to d as as lo c u ç õ e s form adas p o r palav ras fem ininas.

A s ve^es. às escuras, reali^am-se diversas cerimônias. A medida que o tempopassa, elafica mais elegante. A noite. todos osgatos sãopardos. 7. Os dem onstrativos àquele, àquela, àquilo sâo crasead o s sem pre que p u d erem se r trocados p o r a este, a esta, a isto, respectivam ente (o sentido da frase pode alterar, mas deve-se preservar a sua estrutura).

Dirigiu-se àquele lugar sabendo o que estavapor acontecer. Sempre se refere àquilo com desdém. Entregue os documentos àquela secretária que estâ na sala ao lado. ALGUNS TRUQUES

PARA DESCOBRIR

SE

EXISTE

CRASE:

~~

P ara term o s certeza d a p re se n ç a do fenôm eno d a c ra se , podem os u s a r alg u n s truques que no s dirão se ela ocorre o u não:

186

Furasté

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

[1 * TRUQUEl Troca-se a palavra fe m in in a por outra que seja m asculina e que tenha sentido aproxim ado: se, depois da troca, surgir ao, n a frente da palavra m ascu lin a, com certeza, existe crase n a frente d a fem inina.

Referiram-se ã excursão com orgulho. {Referiram-se ao passeio com orgulho.) Coloque esse documento anexo àpetição. (Coloque esse documento anexo ao pedido-) [~2° TRUQUÊj Troca-se o a por p a r a a , n a , p e la , d a . Se a troca não alterar o sentido da frase, certam ente existe crase.

Pediu à chefia autorização para acampar, (Pediu para a chefia autorização para acampar).

E/esficaram esperandojunto à barraca. (Eles ficaram esperando junto da barraca.) r 3° TRUQÜÊj Q uando o a estiver n a frente de um n om e de lugar, u sa -se o seguinte esq u em a m ental: devem os p en sar n o lugar em questão e im agin ar que estam os indo para lã e, depois, voltando de lá: Quando se p ensa: ou seja: existe crase. • Se vou a ........ e volto d a .........: crase no A. • Se v o u a ........ e volto d e .........: crase por quê? - ou seja: não existe crase. Veja: O seu sonho é viajar à França e a Portugal. F açam os o raciocínio: Vou ã F rança e volto da França - então, crase no A. Vou a Portugal e volto d e Portugal - então, crase oor quê?

A CRASE

E

O PRONOME RELATIVO_______

___

A rigor, só existe a possibilidade de crase d ian te dos pronom es relativos a qual e a s quais. A pessoa à qual devo meus sinceros agradeámentosjá saiu. Asjovens às quais serãoprestadas as homenagensjá estão aqui. Se houver, porém , u m a p alav ra s u b e n te n d id a diante do relativo e e s s a p alav ra provocaria crase, en tão , a c rase perm anecerá: Refiro-me à menina que saiu e não à que voltou. S u b e n ten d e -se : Rffiro-me à menina que saiu e não à ( menina ) que voltou. Veja-se que, via de regra, se descobre a p re se n ç a d a crase q u ando se aplica o prim eiro dos tru q u e s vistos acim a: A pessoa 4 qual devo meus sinceros agradeámentosjá saiu. O homem ao qual devo meus sinceros agradeámentosjá saiu. A s jovens às quais serão prestadas as homenagensjá estão aqui. Osjovens aos quais serãoprestadas as homenagensjá estão aqui. Refiro-me à menina que saiu e não à que voltou.

Furasté

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

_________ Refiro-me ao menino que saiu e não ao que voltou._________________

ESTE / ESSE / AQUELE 168 ♦ U sa-se ESTE:________ __________ _________ _________ 1) quando se faz referência a algo que está perto do falante. • Este livro que estou lendo é agradável. 2) quando se faz referência ao lugar onde se en con tra o falante: • Esta sa la é m uito escura. 3) quando se faz referência ao que está em nós: • Este coração não vai agü en tar tam an h a em oção. 4) quando se faz referência a um m om ento p resen te ou que ain da não p assou: • Este ano e s tá sendo ótim o para todos n ós. 5) quando se faz referência a algo que se vai anunciar: • P resta aten ção neste aviso: aqui n ão se deve fumar! 6) quando se faz referência àquilo de que esta m o s tratando: • Tudo isto que estou dizendo já é do con h ecim ento de vocês. 7) quando se faz referência a tem po futuro, porém próximo: • A equipe estará de volta esta sem an a. 8) no início de u m a oração sem su b stan tivo {pode ser trocado por isto): • Este é o n o sso m aior problem a, am igos! ♦ U sa -se ESSE :________________________________________________________ 1) quando se faz referência a algo que e s tá longe do falante m as próxim o do ouvinte: • Foi com essa cam isa que e s tá s vestin d o que sa is te ontem ? 2) quando se faz referência ao lugar em que o ou vinte es tá o u àquilo que o cerca fisicam ente: • Esse apartam ento é m uito q uente. 3) quando se faz referência a algo q ue está n a ou tra p essoa: • E sse coração de pedra n ão se im porta com n ad a m esm o. 4) quando se faz referência a u m tem po futuro, porém d ista n te ou a algo de que querem os distância: • Você vai se lembrar de m im . Esse dia será triste d em a is para você. 5} quando se faz referência a algo que foi m en cion ado por ou tra p essoa: • O que você q uis dizer com isso? 6) quando se faz referência a u m tem po p a ssa d o , m as ain d a próximo: • Essa noite, son h ei com você. 7) quando se faz referência a u m tem po p a ssa d o j á distante: • Ai, então, ele d isse que m e amava: n u n ca m a is essa n oite m e saiu 1M Sempre que nos referirmos aos pronomes ESTE, ESSE, AQUELE, entenda-se que o mesmo vale para as suas variantes ESTA, ESSA AQUELA e ISTO, ISSO e AQUILO.

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Furasté

N orm as T écnicas p a ra o T ra b alh o C ien tífico

da lem brança, g) quando se faz referência ao que já se m encionou: • Aqui não se deve fum ar. Esse aviso deve ser obedecido por todos. 9) para dar ên fase ou d estaqu e a algo já m encionado. • Todos o s escoteiros estavam felizes, m as R enata, essa era pura tristeza. j^» U sa -se AQUELE : 1) quando se faz referência a algo que está d istante do falante e do ouvinte. • Aquele morro é onde acam parem os am anhã. 2) quando se faz referência a u m tem po p assa d o ou futuro, rem oto o u longínquo. • Oito a n o s atrás fom os a Salvador. Aquelas foram n o s s a s m elhores férias.

U SO

DO

H í F E N

I - C onform e a s regras « « W atm ao A cordo O rtográfico 1. USO DO HÍFEN COM PALAVRAS: a) Em palavras co m p o sta s cujos elementos conservam sua estrutura e acentuação, formando, porém, um todo único e significativamente distinto.______ salário-família quarta-feira couve-flor sempre-viva pão-duro arco-íris copo-de-leite pára-choque meio-dia banho-maria guarda-pó amor-perfeito decreto-lei pisca-pisca pão-de-ló navio-fantasma mula-sem-cabeça pombo-correio tico-tico boa-noite bate-boca médico-cirúrgico arranha-céu mil-folhas porta-voz quebra-cabeça pára-quedas vira-lata abaixo-assinado água-de-colônia fruta-pão obra-prima navio-escola pombo-correio licença-prêmio padre-nosso Porém, existem as exceções: aguarrás mandachuva clarabóia pontapé madressilva malsofrido viravolta malmequer b) Nos a d jetiv o s co m p o sto s. à-toa luso-brasileiro porto-alegrense santa-mariense histórico-geográfico rio-grandino médico-cirúrgico sócio-político

bancarrota girassol rodapé madrepérola

sem-vergonha greco-romano sul-rio-grandense são-joanense norte-rio-grandense campo-novense sino-soviético técnico-científico

passatempo vaivém cantochão sobremesa

afro-descendente iatino-americano belo-horizontino juiz-forense norte-americano campo-altense verbo-nominal infanto-juvenil

Furasté

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N ormas Técn icas para o Trabalho Ci entífico

c) Em palavras form adas com os su fixos -AÇU , -GUAÇU e - MIRIM elem ento anterior term ina por sílab a acen tu a d a ou n asal.

capim-açu sabiá-guaçu araçá-mirim tamanduá-mirim

andá-açu capim-mirím araçá-guaçu paraná-mirim

cujo

maracanã-guaçu anajá-mirim maracujá-açu açaí-mirim

d) Em palavras compostas cujo segundo elemento é o adjetivo -GERAL. diretor-geral contador-gera! ouvidor-geral coordenadoria-geral secretaria-geral contadoria-geral e) Em n o m es próprios transformados em comuns.________________ j santo-antônio (coluna) dom-joão (desleixado) don-juan (conquistador) rui-barbosa (sábio) sancho-pança (gordo) maria-branca (cachaça) f) Para indicar paralelism o ou sim etria de idéias.________ _________ relação professor-aluno acordo Brasil-França convênio Empresa-Escola g) Para dar uma idéia de oposição. jogo Brasil - França

tomeio Rio-São Paulo

h) Em expressões formadas com a palavra não, desde que ela não seja advérbio mas apenas um prefixo de negação. não-agressão não-alinhado não-violência não-ser não-eu não-engajado

2. o

h íf e n co m p r e f ix o s :

a) Prefixos que jamais aceitam hífen: aero, agro, am bi, anfi, audio, bi, bio, cardio, cis, eletro, entre, fisio, foto, gastro, geo, hem i, h epta, hexa, hetero, hidro, hipo, hom o, intro, ju sta, m acro, m axi, micro, m ini, m ono, m ulti, neuro, oni, para, p en ta , poli, pos, pre, pro, psico, quadri, re, retro, tele, term o, tetra, tran s, tri, turbo, u n i, zoo

aeroporto, aeronave, agropecuária, agroindústria, ambidestro, ambivalente,, anfiteatro, anfíbio, audiovisual, audtometria, btcampeão, bicéfalo, biodegradável, biodinâmico, cardiovascular, cardiopatia, cisandino, cisatlântico, eíetromagnetismo, eletroacústico, entremanhã, entrecruzar, fisiográfico, fisioterapia, fotominiatura, fotossensível, gastrovascular, gastroclínica, geoquímica, geomagnético, hemicírculo, hemilabial, heptacampeão, heptapétala, hexaciclo, hexassílabo, heterossexual, heterogamia, hidroavião, hidrocele, hipocondríaco, hipodérmico, homossexual, homocíclico, introvertido, introjetar, justaposição, justafluvial, macrobiótico, macroeconomia, maxissaia, maxidesvalorização, microcéfalo, microacústico, minissaia, minivestido, monobloco, monocilíndrico, multipartição, muftiforme, neuroparalítico, neurocirurgia, onipresença, onipotente, paramédico, paradidático, pentacampeão, pentassílabo, politraumatismo, poli cultura, poscefálico, posfácio, premonição, premeditar, procriação, prolongar, psicografia, psicodrama, quadrimotor, quadrivelocidade, remastigação, renascer, retroescavadeira, retroceder, televisão, teleamigo, termometria, termoelétrico,

190

Furasté

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

tetracampeonato, tetraedro, transfigurar, transamazônico, tridimensional, tricelular, turboélice, turbopropulsor, unicelular, unilateral, zoofilia, zooquímico b) Prefixos que sempre exigem hífen: além, aquém, bem, ex(cessar), grão(grã), pára, pós, pré, pró, recém, sem, sota(o), vice_________________________________ ________ _____ ______________________ _

além-mar, além-túmulo, aquém-montes, aquém-mar, bem-vindo, bem-dotado, ex-diretor, ex-prefeito, grão-vizir, grão-mestre, grã-fino, grã-duquesa, pára-quedas, pára-raios, pós-datar, pós-graduação, pré-vestibular, pré-fabricado, pró-construção, pró-candidatura, recém-nascido, recém-chegado, sem-vergonha, sem-cerimônia, soto-capitão, soto-ministro, vice-diretor, vice-presidente Porém, não possuem hífen: bendizer, bendito, benfeitor, benfeitoria, sensabor, sotopor, sotavento _______ __ c) A m aioria d os prefixos exige hífen ap en as em alg u n s casos: Com o s prefixos que estão n o quadro abaixo, poderá haver h ífen quando a palavra segu in te iniciar por V ogal, S, H, R ou B. Veja o quadro - quando se diz SIM é porque existe hífen. Q u and o se diz NÃO, é porque n ão s e deve colocar o hífen. Se a palavra segu in te iniciar por qualquer outra letra, NÃO há hifen; e, q uando n ão h á hífen, escreve-se tu d o ju n to .

PREFIXOS au to, contra, extra, intra, infra, neo, proto, p seu d o , sem i, supra, ultra arqui, an te, anti, sobre su per, hiper, inter ab, ad, ob, sob su b circum , m al, pan

Vogal

s

H

R

SIM SIM SIM SIM

B

NÃO

SIM SIM SIM NÃO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO

Exceções: extraordinário, sobressaltar, sobressalto, sobressair, sobressalente

Exemplos: auto-análise, auto-suficiente, contra-ordem, contra-regra, extra-humano, extra-oficial, intra-ocular, intra-setorial, infra-assinado, infra-social, neo-expressionismo, neo-realista, proto-história, proto-sulfeto, pseudosábio, pseudo-herói, semi-selvagem, semi-analfabeto, supra-sumo, suprahepático, ultra-sensível, ultra-humano, arqui-secular, arqui-rabino, anterepublicano, ante-socrático, anti-semita, anti-higiênico, sobre-saia,

Furasté

191

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sobre-humano, super-resistente, super-homem, hiper-resistente hiper-honesto, inter-racial, inter-hemisférico, ab-rogar, ab-reação, ad-renal' ad-rogar, sob-roda, sub-rogar, sub-base, circum-ambiente, circunv adjacente, mal-humorado, mal-educado, mal-afamado, mal-acabado mal-estar, pan-americano, pan-helenismo. Porém: autobiografia, contracultura, extraterreno, infravermelho, semideus protomártir, neolatino, antevéspera, sobrecarta, subsolo, subumano sualimentado, malfeito, malcriado, subchefe, autoestrada, contraveneno supranatural, ultracurto, interglacial, arquiinimigo, antiinflacionário arqudiocese, sobrecasaca, extraterreno, anteontem, hipertensão, intersexual neoclássico, pseudolíder, hipersensibilidade, interestadual, sobreaviso pansexualismo, subtropical, malservido, malfeito, suboficial, sudelegado protocélula, pseudopolítico. II - C on form e a s n o v a s regras d o A cord o O rtográfico

169

1 . U S A M O S O H ÍF E N :

a) Em p a la v ra s com postas cujos elementos conservam sua estrutura e

acentuação, formando, porém, um todo único e significativamente distinto. alto-falante arco-íris banho-maria pão-de-ló tico-tico arranha-céu quebra-gelo obra-prima pombo-correio

sempre-viva copo-de-leite guarda-pó navio-fantasma boa-noite xnil-folhas vira-lata água-de-colõnia ücença-prêmio

couve-flor pára-choque amor-perfeito pisca-pisca mula-sem-cabeça médico-cirúrgico quebra-cabeça fruta-páo padre-nosso

salário-família pão-duro tio-avõ decreto-lei pombo-correio bate-boca porta-voz abaixo-assinado navio-escola

> Porém devem os ter m uito cu id ado com alg u m a s palavras que perderam a n oção de com posição: aguarrâs mandachuva bancarrota passatempo clarabóia pontapé girassol vaivém madressilva aguardente rodapé cantochão viravolta fidalgo vinagre petróleo sobremesa malmequer malsofrido madrepérola bendito malsoante malcriado maldito paraquedas sobremaneira malvisto bendizer b) Em a d je tiv o s c o m p o sto s. sem-vergonha à-toa greco-romano luso-brasileiro sul-rio-grandense porto-alegrense juiz-forense santa-mariense norte-rio-grandense norte-americano sino-soviético médico-cirúrgico

côncavo-convexo latino-americano belo-horizontíno infanto-juvenil mal-educado verbo-nominal

histórico-geográfico semi-selvagem surdo-mudo Utero-musical belgo-mineiro afro-brasileiro

169 De conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado em Lisboa, em 12 de outubro de 1990, em vigor desde I ° de janeiro de 2009.

192

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

f tfE m palavras form adas com os sufixos -a ç u , -guaçu e - m irim cujo elemento anterior termina por sílaba acentuada ou nasal.

|

c a p im -a ç u s a b iá -g u a ç u a ra ç ã -m irim ta m a n d u á-m irim

an d ã-açu cap im -m irim a ra ç á - g u a ç u p a ra n á -m irim

m aracan ã-g u açu a n a já -m irim m a r a c u já - a ç u a ç a i-m irim

jib o ia ç u

M ojiniirim

• Então n ão se u s a hífen em: c a ju m irim

fdj Quando o segundo elemento é o adjetivo g e r a l ou o sufixo -m or d ire to r-g e ra l c o o rd e n a d o ria -g e ra l a lc a id e -m o r

o u v id o r-g e ra l c o n ta d o ria -g e ra l a lta r -m o r

c o n ta d o r-g e ra l se c re ta ria -g e ra l e s c rito r-m o r

Ve)Em n o m es p r ó p r io s transformados em comuns. s a n to -a n tô n io (coluna) r u i- b a r b o s a (sábio)

d o m -jo ã o (desleixado) s a n c h o -p a n ç a (gordo)

d o n - ju a n (co n q u istad o r) m a r ia - b r a n c a (cach aça)

f) Para indicar o p o siç ã o , p a r a le lis m o ou s im e tr ia de idéias. jo g o B ra s il - F ra n ç a re la ç ã o p ro fe s s o r-a lu n o

to rn e io R io-S ão P a u lo a c o rd o B r a s il- F r a n ç a

d u p la G re-N al co n v ên io E m p re s a -E s c o la

g) Para indicar os dias da semana. ___________________________________________ s e g u n d a -f e ir a

te rç a -fe ira

se x ta -fe ira

h) Em expressões form adas com a palavra não, desde que ela não seja advérbio m as apenas um prefixo de negação._______________________________ n ã o -a g re s s ã o n ão -ser

n ã o -a lin h a d o n ã o -e u

n â o -v io lê n c ia n â o -e n g a ja d o

i) Em substantivos compostos, cujo segundo elemento indica fo r m a , tip o »

f in a lid a d e :_________________________________________________ __________ b an an a-m açã m e n in o -p ro d íg io

tu rm a -p ilo to e sco la-m o d elo

n a v io -e sc o la s a m b a -c a n ç ã o

j) Em compostos de dois ou mais verbos:_____________________________ c o rre -c o rre p u x a-p u x a

r u g e -ru g e tr e m e -tr e m e

s u g a -s u g a q u e ro -q u e ro

I) Com os pronomes oblíquos, s e p a r a n d o -o s dos verbos:_____________ d ig a-m e v e n d e -se

c h a m ã -lo -á s p o n h a -o

d ir-te -e i d i-lo -ia s

Na tr a n s lin e a ç ã o ou na partição silábica das palavras: s u b - li- n h a r c o -la -b o -ra -d o r

c o r-re s -p o n -d e n -te a s -s im fe ld s-p a -to s u -b u - m a -n o

pn) Em expressões substantivadas que formam todo único: m a ria -v a i-c o m -a s -o u tra s c h o v e -n ã o -m o lh a d ia -a -d ia N ão -m e-T o q u e

p a u - p a r a -to d a - o b r a d iz -q u e -d iz -q u e b e m -m e -q u e r d e u s -n o s -a c u d a

Furasté

2.

193

Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

O H IF E N C O M P R E F IX O S :

Com a s norm as em vigor p ela nova ortografia, a s palavras com prefixos p a ssa m a ter a s segu in tes configurações: a) Prefixos que sem p re exigem hífen:

além , aquém , bem , ex(cessar), grão, grã, p ós, pré, pró, recém , sem , sota, soto, vice, vizo_______________________________________________________ a lé m -m a r, a lé m -tú m u lo , a q u é m -m o n te s , a q u é m - m a r, b e m -v in d o , b em -d o tad o e x -d ireto r, ex-prefeito, grão-vizir, g rã o -m e s tre , g rã-fin o , g rá -d u q u e s a , p ó s-d a ta r, p ó s -g ra d u a ç ã o , p ré -v e stib u la r, p ré -fa b ric a d o , p ró -c o n s tru ç ã o , p ró -c a n d id a tu ra , re c é m -n a sc id o , re c é m -ch eg ad o , se m -v e rg o n h a , se m -c e rim ô n ia , so to -c a p itã o , sotom in is tro , so ta -v e n to , so ta -p ilo to , v ice-d ireto r, v ic e -p re sid e n te

• Porém, n ão p o ssu em hífen: A lentejo, b en d izer, b e n d ito , b en feito r, b e n fe ito ria , s e n s a b o r , s o to p o r, sotavento, p re d isp o s to , p re e sta b e le c e r, po sfácio , p o s p o r, p o sp o s iç ã o , p o stô n ic o , predefinir, p ro c ô n s u l, p re m a tu ro , p ro p a g a r, p ro g e n ito r, p ro p o r, p r e s s e n tir, p re c o n c e b e r, po sfácio

b) Os prefixos circum e pan exigem hífen apenas quando o segundo elemento iniciar por vogal, h, m ou n.______________

¥

c irc u m -a d ja c e n te c irc u m -n a v e g a ç ã o p a n -m á g ic a

c ir c u m -h o s p ita la r p a n - a fric a n is m o p a n n e g ritu d e

c ir c u m -m u n d ia l p a n -h e lê n ic o p a n - a m e r ic a n o

c) Osprefixos su p e r , h ip e r ê in te r exigem hífen quando apalavra seguinte iniciar

por Touporíl su p e r-h o m e m s u p e r-re v is ta

*

h ip e r -r e q u in ta d o h ip e r -r e s is te n te

in te r -r a c ia í in te r -r e la c io n a r

»Porém, não p o ssu em hífen: s u p e re s tim a r su p e ro x id a r h ip e rc ris e in te r a rtic u la r in te rsin d ic a l

s u p e rc a m p e ã o s u p e rp o r

hipermercado in te r e s ta d u a l in te rso c ie d a d e s

s u p e ra q u e c e r su p e rfe liz h ip e r s a tu r a d o in te ro c e â n ic o i n te r u r b a n o

s u p e ra iim e n ta ç ã o s u p e re s tru tu ra h ip e rse n s iv e l in te r o c u la r in te rs e c c io n a l

c) 0 prefixo COexige hífen apenas quando o segundo elemento iniciarpor h. c o -h a b ita r

c o -h a b ita ç ã o

c o -h e rd a r

c o -h e rd e iro

• Porém: c o e d u c a ç ã o , co o b rig ar, c o o c u p a n te , c o o p e ra r, c o s s e n o , c o s s e c a n te , c o a u to r

Com os demais prefixos (ou falsos prefixos) haverá hífen apenas quando a últim a fetia

«

* * *

píefíxD /rr a m esm a vogal iniciai do elemento seguinte ou b. a n ti-in fla ç ã o , a n ti-in fla m a tó rio , a n ti-in c ê n d io , c o n tr a -a lm ir a n te , c o n tr a -a ta q u e , m icro ­ o n d a s , m ic ro -õ n ib u s , a u to -o b s e rv a ç ã o , in f ra - a s s in a d o , c o n tr a - a ta c a r , se m i-in te rn o , u ltra -a d e q u a d o , arq u i-in im ig o , rá d io -o u v in te , e x tr a - h u m a n o , s u b - h a b ita ç ã o , a u to h ip n o se , m a c ro -h is tô ric o , u ltra -a q u e c id o , a u to - a n á lis e , s u p r a - h e p ã tic o , p s e u d o -h e ró i, u ltra -h u m a n o , a n ti-h ig iê n ic o , s o b r e - h u m a n o , s u p e r h o m e m , h ip e r -h o n e s to , Lnterh em isférico , s u b - h u m a n o , n e o -h e lê n ic o , a n ti-h is tõ ric o , n e o - h u m a n is m o , g e o -h istd ria , s u b -h e p á tic o ...

"1 furasté

194

Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico

. Porém: a u to s s u fic ie n te , c o n tra o rd e m , c o n tra re g ra , extraoficial, in tra o c u la r, in tra s s e to ria l, in fra s so c ia l, n e o e x p re s sio n ism o , n e o rre a lis ta , p ro to ssu lfe to , p s e u d o s s á b io , se m ia n a lfa b e to , su p ra ssu m o , u ltra s s e n s ív e l, a r q u is s e c u la r , se m isse lv a g e m , a rq u irra b in o , a n te r re p u b lic a n o , a n te s s o c rá tic o , a n tis s e m ita , s o b r e s s a ia , s u p e rr e s is te n te , h ip e r re s is te n te , in te rra c ia l, a b ro g a r, a b re a ç ã o , a d r e n a l, a d ro g a r, s o b ro d a , s u b r o g a r , a m b iv a le n te , a n fite a tro , an fíb io , a u d io v isu a l, a u d io m e tria , b ic a m p e ã o , bicéfalo , b io d eg rad áv el, b io d in âm ico , c a rd io v a sc u la r, c a rd io p a tia , c is a n d in o , c is a tlâ n tic o , fo to m in ia tu ra , fo to sse n stv el, g a s tro v a s c u la r, g a s tro c lín ic a , g eo q u ím ica, g eo m ag n ético , h e m ic írc u lo , h e m ila b ia l, h e p ta c a m p e ã o , h e p ta p é ta la , h ex aciclo , h e x a s s ila b o , h e te ro s s e x u a l, h e te ro g a m ia , h id ro a v iã o , h id ro c e le , h ip o c o n d ría c o , h ip o d é rm ic o , h o m o s s e x u a l, hom ocíclico, in tro v e rtid o , in tro je ta r, ju s ta p o s iç ã o , ju s ta f lu v ia l, m acro b ió tic o , m a c ro e c o n o m ia , m a x is s a ia , m a x id e s v a lo iiz a ç ã o , m icro céfalo , m ic ro a c ú stic o , m in is s a ia , m in iv e stid o , m o n o b lo co , m o n o cilín d rico , m u ltip a rtiç ã o , m u ltifo rm e, n e u ro p a ra litic o , n e u ro c iru rg ia , o n ip re s e n ç a , o n ip o te n te , p a ra m é d ic o , p a ra d id á tic o , p e n ta c a m p e ã o , p e n ta s s íla b o , p o litra u m a tis m o , p o lic u ltu ra , p oscefálico, p o sfácio , p re m o n iç ã o , p re m e d ita r, p ro c ria ç ã o , p ro lo n g a r, p sic o g rafia, p s ic o d ra m a , q u a d rim o to r, q u a d riv e lo c id a d e , re m a s tig a ç ã o , re n a sc e r, re tro e s c a v a d e ira , re tro c e d e r, telev isã o , teleam ig o , te rm o m e tria , te rm o e lé tric o , te tra c a m p e o n a to , te tr a e d ro , tr a n s f ig u ra r , tra n s a m a z ô n ic o , tr id im e n s io n a l, tric e lu la r, tu rb o é lic e , tu rb o p ro p u ls o r, u n ic e lu la r , u n ila te r a l, zoofilia, zo o q u ím ico , a u to b io g ra fia , a u to p e ç a , c o n tr a c u ltu r a , e x tra te rre n o , i n tr a m u s c u la r , in fra v e rm e lh o , s e m id e u s , p ro to m ã rtir, n e o la tin o , a n te v é s p e ra , s o b r e c a rta , su b s o lo , s u b a lim e n ta d o , m alfeito , m a lc ria d o , su b c h e fe , s o b re c a s a c a , e x tr a te rr e n o , a n te o n te m , h ip e r te n s ã o , n e o c lá s sic o , p s e u d o líd e r, h ip e rse n s ib ilid a d e , in te r e s ta d u a l, so b re a v is o , p a n s e x u a lis m o , s u b tr o p ic a l, p a n te is m o , p ro to c é lu la , p se u d o p o litic o ...



ATENÇÃO: É p reciso ter cuidado com a m u d a n ça d e significado ex isten te em algu m as exp ressõ es co m hífen e su a s sem elh a n tes sem hífen:________

à to a = s e m ru m o , s e m d e s tin o beijo de moça = b eijo d a d o p o r m o ç a boca aberta ~ b o c a q u e n ã o e s tá fe c h a d a cabeça dura = c a b e ç a r e s is te n te , fo rte c a s c a grossa = c a s c a á s p e ra , e s p e s s a co isa feita = alg o p ro n to copo de leite = c o p o co m leite dedo duro = d e d o e n d u re c id o dente de leite = d e n te d a p r im e ir a d e n tiç ã o dia a dia = d ia r ia m e n te , d ia a p ó s d ia fim de semana = o té rm in o d e u m a sem an a mão aberta = m ã o q u e s e a b r iu , e s p a lm a d a meio dia = m e ta d e d o d ia pão duro = p ão e n d u re c id o pé de atleta = p é d e u m a tle ta , u m e s p o r tis ta pé de moleque = p é d e m e n in o

rabo de arraia = r a b o d o p eix e (arraia) rabo de galo = r a b o q u e te m o galo sem fim = q u e n ã o te m fim , in te rm in á v e l sem sal = s e m o u s o d e s a l sem vergonha = se m tim id e z , s e m

à-toa = frívolo, irrefletid o beijo-de-m oça = b a la fe ita c o m ovos bo ca -a b erta = p a le rm a , arv o a d o ca b eça -d u ra = p e s s o a te im o s a casca-grossa p e s s o a m a l- e d u c a d a co isa -feita = b r u x a ria , fe itiç a ria copo-de-leite ~ a flor d ed o -d u ro = a lc a g ü e te , tra id o r, d e la to r d en te-d e-le ite = jo g a d o r d e fu te b o l m u ito jo v em dia-a-dia = a r o tin a d iá r ia , o c o tid ia n o fim-de-semana = os d o is ú ltim o s d ia s d a sem an a mão-aberta = p e s s o a g e n e ro s a

meio-dia - à s 12 h o r a s pão-duro = so v in a , m ã o fe c h a d a pê-de-atleta = m ic o se n o s p é s p é -d e -m o le q u e - r a p a d u r in h a co m a m e n d o im rabo-de-arraia = golpe n o jo g o d e c a p o e ir a rábo-de-gala = tip o d e ap eritiv o s e m -fim = e s p a ç o ilim ita d o ; p e ç a d e c a r r o s e m -s a l = in s o s s o , se m g ra ç a , in síp id o se m -v e rg o n h a = q u e n ã o te m v e rg o n h a , se m p u d o r

Furasté

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientifica

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ORIENTAÇÕES

ORTOGRÂFIC

aT

7^

Q u e ira m o s o u n ã o , a c o rre ta g ra fia d a s p a la v r a s , n ó s só a c o n s e g u ire m o s a p r e n d e r depois d e m u ito tre in o j á q u e n o s s a lín g u a a p r e s e n ta u m a sé rie d e s itu a ç õ e s q u e , devemos r e c o n h e c e r, sã o d e lic a d a s . P orém , co m m u ita le itu r a e ex ercício c o n s ta n te s e, a in d a , com o a u x ílio d e a lg u n s le m b re te s, c o n s e g u e -s e g ra v a r b e m a g ra fia d a s p a la v ra s . C laro q u e é imprescindível o h á b ito d e c o n s u lta r c o n s ta n te m e n te u m bom d ic io n á r io ou um v o c a b u lá r io o r to g r á f ic o .

1. Uso do H

. . .

• Emprega-se o H em algumas interjeições: oh!, •

bah!

ih!

hum!

bem?

hâ?

E m prega-se o H quando a etim ologia (origem d a palavra) o u a tradição escrita do n o sso idiom a a ssim determ ina.

hábil hora •

ah!,

-

higiene hálito

honesto hesitar

hiato hífen

haver hélice

humor hera

No interior d os vocábulos não se usa H, exceto: a) quando ele faz parte d os dígrafos CH, LH, NH.

fecho, banha, bolha, folha, macho, rainha, chuva, picanha, palhaço b) n o s com p ostos em que o segu n d o elem en to iniciado com H u n e -se ao primeiro por hífen.

pré-história, mal-humorado, •

super-homem sobre-humano

N os com p ostos sem hífen, elim in a-se o H do segu n d o elem ento,

desabitado, subabitação, •

anti-higiênico, pseudo-herói reaver, desonesto,

desonra, desumano,

inábil, inumano

Por tradição, grafa-se com H o n om e do Estado: Bahia. J á a s palavras daí derivadas, escrevem -se sem o H:

baiano,

baianismo

baianidade

D a m esm a form a o acidente geográfico:

Baía de Todos os Santos, •

Baía da Guanabara

Em algu m as marcas registradas e nomes fantasia :

Brahma,

Bohemia

2. U so do S

• Emprega-se a letra S nos adjetivos terminados pelos sufixos -o so /-o sa indicadores de abundância, estado pleno. cheiroso,

meloso,

formosa,

gostosa,

dengosa,

horroroso

• Emprega-se a letra S nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem, título de nobreza ou profissão. francês, duquesa,

camponesa, princesa,

milanês, poetisa

marquês, canonisa

• Emprega-se a letra S depois de ditongos. coisa, maisena,

faisão, Neusa,

causo, causa,

mausoléu, lousa

• Emprega-se a letra S nas formas dos verbos pôr e querer. pus

quis

quiser

quisesse

quiserdes quiseram

puser

pusesse

Furasté

196

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

• E m prega-se a le tra S n a s form as derivadas cu jas prim itivas te n h am ND no radical: expandir - expansão, expansivo ascender - ascensão, ascensorista,

suspender - suspensão, suspensório distender - distensão pretender - pretensão, pretensioso

ascensional

• E m prega-se a le tra S n a s form as derivadas de verbos cujos radicais p o ssu a m RG ou RT: imergir submergir converter

- imersão - submersão - conversão

inverter divertir aspergir

- inversão - diversão - aspersão

• E m prega-se a letra S n a s form as derivadas cu jas prim itivas te n h am PEL, CORR ou SENT no radical: expelir - expulsão, expulso discorrer - discurso, discursivo, discursar sentir - senso, sensível, sensato

impelir - impulsão, impulso, impulsivo incorrer - incurso, incursão repelir —repulsivo, repulsão

• E m prega-se a le tra S n o s grupos IST e UST.

misto, mistura, Calisto,justapor, justiça, pista

• Emprega-se a letra S nas derivadas cujas primitivas já possuam S: análise —analisar divisa - divisar liso - alisar piso -pisar friso -frisar pesquisa - pesquisar bis - bisar aviso- avisar 3. Uso de SS

• Emprega-se a letra SS nas formas derivadas de verbos cujos radicais possuam CED, GRED, PRIM, TIR ou METER: ceder - cessão reprimir - repressão, repressor agredir - agressão oprimir - opressão, opressor imprimir - impressão remeter - remissão, remessa aceder - acessão, acesso interceder - intercessão admitir - admissão conceder - concessão • Emprega-se a letra SS em palavras formadas por um prefixo terminado em vogal e um vocábulo iniciado por S (dobra-se esse S): re + saltar - ressaltar a + segurar - assegurar bi + semanal - bissemanal pre + supor -pressupor • Emprega-se a letra SS no sufixo indicativo de aumentativo: riquíssimo, 4. Uso de Ç

gravíssimo,

boníssimo

amicíssimo

_________________________________________________________

• Verbos grafados com TER originam substantivos grafados com TENÇÃO: abster - abstenção ater - atenção conter - contenção deter - detenção • Usa-se Ç em palavras que se relacionem com outras escritas com T: isento - isenção atento- atenção ereto - ereção canto - canção • Usa-se a letra Ç nos sufixos AÇA, AÇO, AÇÃO, IÇA, IÇO, NÇA, UÇA, UÇO: ricaço, cavalariça,

barcaça, maciço,

armação, caniço,

mormaço, criança,

marcação, dentuça,

carniça, dentuço

199

Furasté

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

• U sa-se a letra Ç em palavras de origem árabe, tupi, africana ou exótica:

açucena, moçoró

almaço, paçoca,

camurça, Juçara,

caçula, araçá,

• U sa -se a letra Ç depois de ditongos: arcabouço, caução, calabouço, refeição,

beiço,

feição

5. Uso do Z •

E m prega-se a letra Z n os su fixos -ez / -eza, form adores d e substantivos ab stratos a partir de adjetivos.

insensato magro •

mesquinho grande

- insensatez - magreza

- mesquinhe^ - grandeza

E m prega-se a letra Z no sufixo -izar, form ador de verbo.

canal - canalizar

hospital - hospitalizar atual - atualizar visual - visualizar

6 . Uso de G / J •

Em prega-se a letra G n a s term in adas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.

pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio • E m prega-se a letra G n os su b sta n tiv o s term inados em -gem: (exceção feita a pajem, lajem e labujem.) vertigem, coragem, aragem, margem, garagem OBS. O su bstan tivo viagem se escreve com G, m a s viajem (terceira p esso a plural do presente do su bjun tivo do verbo viajar) escrev e-se com J. • Em prega-se a letra J em palavras de origem in dígen a e africana.

pajé,

canjica,

jibóia,

jirau

S e r g ip e é u m a exceção.

7. Uso de X / C H



D epois de ditongo norm alm ente se em prega X.



D epois do sílaba inicial en- em p rega-se X.



Cuide: Os verbos encher, encharcar e derivados escrevem -se com CH. D epois do sílaba m e- em p rega-se X.



Porém m ech a e derivados escrevem -se com ch. Palavras de origem indígena e africana sã o grafadas com X.

ameixa, enxame,

mexer,

xangô, •

enxoval,

mexilhão,

xará,

xavante,

eixo, enxada,

mexicano,

xingar,

faixa,

feixe

enxaqueca

mexerico,

mexerica.

xique-xique.

Palavras do in glês ap ortu gu esad as trocam o SH original por X. xampu (de shampooj, xerife (de sheriff).

8. Uso de E / •

caixa,

I___________________________________________________ _

O s verbos term inados em -UAR e -OAR escrev em -se com E n a s form as do

p resen te do subjuntivo. continuar - continues - continue abençoar - abençoes - abençoe • Os verbos term inados em -UIR, -AIR e -OER escrev em -se com I, n a 2* e na 3 “ p esso a do sin gu lar do Presente do Indicativo.

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

200

Furasté

possuir —possuis—possui; cair - cais —cai;

retribuir - retribuis —retribui; sair —sais —sai

roer - róis - rói moer —móis - mói

9. Uso dos su fix o s -INHO / -ZINHO Para formar o grau dim inutivo com e s se s su fixos, você deve considerar a term inação da palavra primitiva. Se a palavra prim itiva term inar em S ou Z, b a sta acrescen tar o sufixo -inho (a). Se ela ap resen tar outra term inação, acrescente o sufixo -zinho(a). lápis + inho = lapisinho raiz + inha = rai^inha papel + zinho = papelinho pai + zinho = pai^nho

10. Form as varia n tes Há palavras q ue podem se grafadas de d u as m aneiras, am b a s a ceita s pela norm a culta: = quota cota acrobata — acrobata — quotidiano cotidiano aluguel aluguer -

aluguéis assoalho assobiar cãibra catorze yângão cociente

hieróglifo Oceãnia seção sóror xérox réptil projétil

alugueres soalho assoviar câimbra quatorze ^angão quociente

= —

=

S E PA RAÇÃO

=

— — — ~

hieroglifo Oceania secção soror xerox reptil projétil

SI LÁ B I C A

A separação siláb ica d as palavras deve ser feita b a sea d a n a p ron ú n cia de ca d a u m a de su a s síla b a s sem levar em co n ta o s elem en to s q ue entram na s u a com posição. 1. N un ca devem ser sep arad os o s dígrafos

LH, NH, CH, QU, GU:

mi-lho, pa-lha, fa-ri-nha, ca-ri-nho, a-cha-do, en-chen-ie, quei-ji-nho, fo-guei-ra, pe-guei 2. Não se devem separar d ito n g o s e tritongos:

can-tei-ro, mui-to, pau-ta, trei-no, so-cie-da-de, i-guais, cau-sa, de-si-guais, sa-guão, a-ve-ri-guou, em-xá-güem . Observação: As term in ações IA, EA, IE, IO, OA, UA, EU, EO, UO cu ja síla b a

anterior

é

tônica,

p odem

ser

p ron u n ciad os,

ora

com o

DITONGOS, ora com o HIATOS, porém , n a escrita, n ão devem ser separados:

his-tó-ria, á-lea, sé-rie, pá-tio, nó-doa, á-gua, tê-nue, ní-veo, vá-cuo 3- Os h ia to s são sem p re separados:

ga-ú-cho, pes-so-a, gra-ú-dô, sa-t-da, vo-ar, le-em, ál-co-ol, in-flu-ir, vo-o, en-jo-o, ra-i-nha, Sa-a-ra, yo-o-ló-gi-co, vt-a-mos, mo-i-nho, en-jo-ar

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Furasté

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

4. Toda co n so a n te seguida de vogal fica com e s s a vogal e to d a consoante não seguida de vogal, perm anece com a vogal anterior.

su-bes-ti-mar, su-ben-ten-di-do, di-sen-te-ri-a, bi-sa-vó, á-sal-pi-no, op-tar, nas-ci-men-to, cor-rer, ac-ne, pas-sar, am-né-sia, jeldspa-to, jic-ção, af-ta, oc-ci-pi-tal, op-ta-ti-vo, as-sas-si-no, trans-mi-grar, con-vic-ção, ét-ni-co, in-íers-tí-áo, pers-pi-ca% de-si-lu-sao, tran-sa-ma-%ô-ni-ca, nup-dal P orém - Não devem ser separados os grupos co n so n â n tico s form ados por CONSOANTE segu id a de R ou de L:

li-vro, abs-trato, re-fle-tir, a-jri-ca-no} nu-bla-do, a-tle-ta, mons-tro, pa-tro-la, en-gra-ça-do, de-cre-to, apro-var, de-cla-rar, a-fri-ca-no, ads-cre-ver, subs-cre-ver, ins-cri-çao, lus-tre, abs-tra-ção Existem alguns, entretanto, q ue s e separam :

ab-rup-to, sub-li-nhar, sub-la-cus-tre, ab-k-ga-ção, ad4i-gar, sub-lin-gual, sub-lo-bu-ia-do, sub-lo-car, sub-lu-nar, ab-ro-gar 5. Toda sem ivogal que estiver n o m eio de d u a s vogais p erm anece com a vogal anterior:

ta-moi-o, sai-o-te, i-dei-a, pas-sei-o,joi-a, cen-tei-o, coi-o-te, ba-lai-o OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Q uando p assa m o s de u m a lin h a para a ou tra (ch am a-se d e translineação), devem os ter certos cuidados. Não se caracterizam com o erros propriam ente ditos, m as concorrem para a elegân cia ou d eseleg â n cia do escrever. São e s s e s os cuidados:

a) Deve-se evitar que vogais fiquem isoladas, na linha de cima ou na de baixo: i-/deia a-/gosto mai-/o joi-/a b) Cuidar para não formar dementos ridículos ou obscenos: es-/teta, dde-/gado, cô-/mico, cara-/cu, após-/tolo, com-/bustão c) Se a translineação coincidir com o h ífen de uma palavra composta, DEVE-SE repetir o hífen na linha seguinte para evitar dúvidas: mal-j-estar,

sexta-j -feira, matéria-j-prima

POR QUE / POR QUÊ / PORQUÊ / PORQUE

J;

1. POR QUE - separado e sem acento, em três situ ações: a) quando puderm os trocá-lo por u m a exp ressã o em q ue apareça a palavra qual ou o u a is: • E sta é a razão por que n ã o te quero m ais. (Esta é a razão PELA QUAL não te quero m ais.) b) q uando puderm os trocá-lo p ela exp ressã o vor que motivo: • A inda não sei por que ela m e deixou. (Ainda não sei POR QUE MOTIVO ela m e deixou.

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Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

c) em frases interrogativas, diretas ou indiretas: • Quero saber por que não vieste à a u la ontem . • Por que não queres m ais jogar?

2. POR QUÊ - separado e com acento: Sem pre que estiver no final da frase. • E la m e deixou sem explicar por quê.

3. PORQUÊ - Junto e com acento: Sem pre que se tratar de u m su bstan tivo. • E sse é o porquê m ais fácil.

4 . PORQUE - junto e sem acento: E m to d o s o s outros ca so s. • Voltei porque te amo. • F echa a jan ela, porque está fazendo m uito frio. • Só voltei porque in sistiram para que eu voltasse. • Não irei com vocês porque m eu dinheiro acab ou .

U SO

PA VÍRGULA E DO POWTO-E-VÍRGULA

« A VÍRGULA É USADA: 1. P a r a is o la r o a p o s to e o vo ca tivo : N ós, escoteiros, acam p am os no Parque C entenário. Perm aneçam , escoteiros, sem pre alerta p ara servir o m elhor p ossível.

2. P a ra s e p a r a r te r m o s d e m e sm a f u n ç ã o s in tá tic a : C ordas, m ach adin ho, can til e facão fazem parte de n o sso m aterial. Gilberto, Eduardo, G ustavo, Ricardo, H elen a e E lisa sâ o irm ãos.

3. P a r a s e p a r a r o a d ju n to a d v e r b ia l d e slo c a d o : No sáb ado, h ou ve u m encontro de todas a s p atrulh as. O s p ioneiros foram , no m ês p a ssa d o , acam par com a turm a toda.

4. Q u an do h o u v e r a s u p r e s s ã o in te n c io n a l d o verbo: N ós acam parem os aqui n e s s e cam po; v o cês, naquele.

5. P a ra s e p a r a r co n ju n çõ es c o n c lu s iv a s o u a d v e r s a tív a s d e s lo c a d a s O cam p o estava m olhado; não estava, con tud o, im praticável para o jogo. Todos foram acam par; eu , porém , precisei ficar n a sede.

6. P a r a s e p a r a r p a la v r a s ou e x p r e s s õ e s r e tif ic a tiv a s ou e x p lic a tiw ts : Todos o s elem en tos, isto é, os que estavam p resen te s, concordaram . Os escoteiros, ou m elhor, o s noviços do grupo, ficaram de fora.

7. P a r a s e p a r a r o ra ç õ e s c o o rd e n a d a s: P en so, logo existo.

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V iajam os sozinh os, acam pam os com os observadores, co lh em o s m uitos objetos para o trabalho e voltam os n ovam ente sozin h os.

A tenção: Não devem ser separadas por vírgula a s orações coordenadas iniciadas por e que p o ssu a m o m esm o sujeito: Gilberto saiu m ais cedo e ficou cu id and o d o s novatos. 8. P ara sep a ra r orações adverbiais colocadas a n te s d a p rin cip a l: Q uando a chefia chegou, encontrou a sed e com p letam en te lim pa. Conforme o que explicou o m onitor, a barraca foi m uito bem arm ada. A t e n ç ã o : S e a o r a ç ã o a d v e r b i a l e s tiv e r d e p o i s d a p r i n c i p a l , a v í r g u la t o r n a - s e o p c i o n a l , e x c e to n a s c o m p a r a t i v a s , c o n f o r m a t i v a s e a s p r o p o r c io n a i s .

^IJP

9. P ara se p a ra r orações in terca la d a s: O p residente recom endou, e o caso exigia, todos o s cu id ad os p o ssív eis. D izem -nos que, quando som os joven s, som os im pu lsivos. 10. P ara sep a ra r orações a d jetiva s exp lica tiva s: O leão, que é u m anim al, pode ser encontrado n a s selvas. 11. P ara sep a ra r objeto pleonástico: Os livros, trou xe-os todos.

401

0f^

^J|l 0Êf

12. N as d a ta s: Porto Alegre, 7 de janeiro de 1950.



O PONTO-E-VÍRGULA É USADO:______________________________________

1. Para separar orações coordenadas e x te n sa s ou quando ao m en o s um a delas p o ssu a vírgulas separando in tern a m en te se u s elem en to s: A felicidade de cad a u m n ão aparece por acaso; n a sc e de m uito trabalho e dedicação. N ossa turm a, sem an a p assad a, foi ao cinem a; a de Selm a, ao teatro.

2. Para separar ora çõ es coordenadas que s e oponham n o sen tid o:

(fc

0^

O am or é tudo; o ciúm e é nada. 3. Para separar a lín ea s de um tex to : A m atéria para o exam e serã: a) morfologia; b) sintaxe; c) fonética; d) estilística.

4lh

0b 0^

4. Para separar o s con sid eran d os num d ecreto, lei, portaria, norm a, e tc .

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cr

G E N T I L I C O S

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B R A S I L E I R O S

SIGLA

ESTA D O

G E N T ÍL IC O

C A P IT A L

G E N T ÍL IC O

AC AL AP

ACRE

acreano ou acriano alagoano amapaense

RIO BRANCO

ALAGOAS

AM

AMAZONAS

BA

BAHIA

baiano

SALVADOR

CE

CEARÁ

FORTALEZA

ES

ESPÍRITO SANTO

GO MA MT

MARANHÃO MATO GROSSO

MS

MATO GROSSO DO SUL

cearense espírito-santense ou capixaba goiano maranhense mato-grossense mato-grossense-do-sul

rio-branquense maceioense macapense manauense ou manauara salvadorense ou soteropolitano fortalezense

MG

MINAS GERAIS

AMAPÁ

GOIAS

PA PB PR PE PI RJ

RIO DE JANEIRO

RN

RIO GRANDE DO NORTE

RS

RIO GRANDE DO SUL

RO RR

RONDÔNIA

SC

SANTA CATARINA

PARÁ PARAÍBA PARANÁ PERNAMBUCO PIAUÍ

RORAIMA

SP

SÃO PAULO

SE

SERGIPE

TO

TOCANTIS

amazonense

mineiro paraense paraibano paranaense pernambucano piauiense fluminense rio-grandense-do-norte ou norte-rio-grandense ou potiguar rio-grandense-do-sul ou sul-rio-grandense ou gaúcho rondooiano roralmense catarinense ou barriga-verde paulista sergipano tocantinense

MACEIÓ MACAPÁ MANAUS

VITÓRIA

vitoriense

GOIÂNIA

goianense são-Iuisense cuiabano campo-grandense belo-horizontino belenense pessoense curitibano recifense tereslnense carioca

SÃO LUÍS CUIABÁ CAMPO GRANDE BELO HORIZONTE BELÉM JOÃO PESSOA CURITIBA RECIFE TERESINA RIO DE JANEIRO

NATAL

natalense

PORTO ALEGRE

porto-alegrense

PORTO VELHO

porto-velhense boa-visténse

BOA VISTA FLORIANÓPOLIS

floríanopolltano

SÃO PAULO

paulistano aracajuano ou aracajuense palmense

ARACAJU PALMAS

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Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

A B R E V I A T U R A S

É freqüente a confusão entre abreviação, abreviatura, siglas e sím bolos. Por isso, inicialm ente, é p reciso que façam os a diferença: a) Abreviação é o termo genérico para abreviaturas, siglas e sím bolos; b) Abreviatura é a redução d a palavra através da letra inicial, das sílab as in iciais ou d as letras in iciais, m éd ias ou finais: D ec. = decreto, pág. = p á g in a Srta. = senh oríta Cia. = com panhia art. = artigo num . = núm ero c) Sigla é form ada p elas letras ou síla b a s d os n om es próprios: CEEE = C om panhia E stad u al de E nergia Elétrica PETROBRAS = Petróleo Brasileiro S.A. SENAC = Serviço N acional d e A prendizagem Comercial BANRISUL = B anco do E stado do Rio Grande do S u l d) S ím b o lo 170 é u m sin al que represen ta u m a palavra ou u m conceito. g = gram a m = m etro ° = grau % = porcentagem @ = arroba

V ejam os a s principais diferenças entre abreviaturas e siglas: 171

ABREVIATURAS

■ possuem ponto abreviativo ■ referem-se a nomes comuns e próprios ■ são flexionados em gênero e número (masc./ fentL e sing./plural) ■ não se considera a sonoridade ■ formam-se pelas letras inicial, inicial + final, inicial + intermediárias + final ■ palavras de até quatro letras não são abreviadas quando a abreviatura for até a terceira letra - ex. maio ■ mantém-se a acentuação gráfica e o hífen, ex.: séc, fac-sím. méd-cirúrg. ■ não há limite de letras

SIGLAS

■ não possuem ponto abreviativo ■ referem-se somente a nomes próprios ■ são flexionadas somente em número (sing/plural) ■ considera-se a sonoridade (ex.: IBAMA) * formam-se pelas letras iniciais ou parte dos nomes próprios ■ palavras com até cinco letras devem ser grafadas toda em maiúsculas ■ respeita-se o registro jurídico (UNISINOS, UNIMED)

Ver lista de Símbolos na página 211. Quadro adaptado de BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência:Lmgtiagem & Comunicação. São Paulo: Atlas, 1998. p. 61-2.

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Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

[ a l g u m a s a b r e v i a t u r a s m u it o u t i l iz a d a s a. - a ssin ad o ac. - acórdão a.C, A.C - an tes de C risto acad. - acad êm ico ap. apart. apartam ento abrev. - abreviatura adv. - advogado Al. - A lam eda Alm. - A lm irante alt. - altitud e Arceb. - A rcebispo art. - artigo a ss. - assin atu ra, a ssin a d o at. - atestad o av. - aviso Av. - avenida B . - Beco b el.} b éis. - bacharel, b ach aréis biogr. - biografia Bpo. - B ispo boi. - boletim bibl. - b iblioteca bibliog. - bibliografia c.-alm . - con traalm irante Cap. - Capitão cap. - cap ítulo Card. - C ardeal cat. - catálogo cf. - confere, confira cfe. - conform e Cia. - com p an h ia circ. - circular cl. - c la sse Cel. - Coronel co-ed. - co-ed ição cód. - código col. - coleção coord. - coordenador, coordenação cap. - cap ítulo cid. - cidade

com . - com u nicação Comend. C om endador Côn. - Cônego con s. - conselheiro cont. - contador cp. / cps. - cópia(s) créd. - crédito cx. / cxs. - caixa(s) dec. - decim al Dec. - decreto D. - digno, dom , dona DD. - d igníssim o dep. / d ep s. departam ento(s) dat. - datilografia D esem b. D esem bargador diaf, - diafilm e diap. - diapositivo dic. - dicionário dir. - diretor d iss. - d issertação doc. / d oes. docum ento(s) Dr., D rs. - D outor, D outores Dra, D ras. - D outora, D outoras d ocum . d ocu m en tação Emb. - Em baixador eng. - en gen h eiro, en gen h aria ex. / ex s. exem plo(s) E xm o., E xm os. excelen tíssim o(s) ed. - ed ição, editora, editor esc. - e sco la f. , fs., foi. - folha(s) fase., fa ses. fascícu lo (s) fig., figs. - figura{s)

fórm. fôrm s. fórm ula(s) fon. - fonem a fonét. - fonética folh. - folheto fr. - frase gal. - galeria Gen. - G eneral geo. - geografia g lo ss. - glossário gov. - governo gram. - gram ática heliogr. - heliografia, hefiográfico h ist. - h istória h ab. - h abitante iconogr. iconografia, iconográfico il. - ilu stração incl. - iln cu lso ind. - índice inf. - inform ação inform. - inform ática ind. - in d ú stria lim o., lim os. Ilustríssim o(s) in st. - in stitu to in stit. - in stitu içã o Jd . - Jardim jr. - jú n ior Lg. - Largo 1., Is, - linha(s) liv. - livro livr. - livraria leg. - legislação Iíng. - lin gu agem lin gü íst. - lin g ü ística lit., liter. - literatura log. - logaritm o lóg. - lógica Ltda. - lim itada M.D. - m uito d igno M.M. - m eritíssim o Maj. - Major Mar. - M arechal

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m at. - m atéria m atem . - m atem ática m ecan. - m ecanografia méd. - m édico m em ., m em s. m em orando(s) m erc. - m ercado m od. - m oderno, m odernism o morf. - morfologia n. n s.- núm ero(s) N.B. - note bem N. d a D. - nota da direção N. da E. - nota da editora N. da R. - nota da redação N. do A - n ota do autor N. do T. - nota do tradutor não-pag. - não paginado neolog. - neologism o obs. - observação of. - ofício, oficial op úsc. - op ú scu lo org.. organ. organização ort., ortogr. ortografia ortográf. - ortográfico p., pág. págs. p ágina (s) pai. pais. - palavra(s) par. - parecer Pç. - Praça Pd. - Parada pg. - pago pgto. - pagam ento port. - portaria p.p. - próxim o p assad o

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Pq. - Parque pr. - p rocesso Pres. - P residente Proc. - Procurador Prof. - Professor Profa., Profas. Professora(s) Prom. - Promotor publ. - p ub licação quím . - quím ica R. - R ua Rdv. - Rodoviária rodov. - rodovia rei. - relatório rem . - rem eten te res. - resolu ção, resu m o repart. - repartição rep. - república rev. - revista, revisado reg. - registro S.A. - socied ade an ôn im a S. - São, Santo, S an ta s.d . - se m data s.e. - se m editor s.l. - sem local sé c ., sé c s. - século(s) seg., seg s. seguinte(s) sei. - seleçã o sem . - se m a n a sem ân t. - sem â n tica sem in . - sem inário sen t. - sentid o, se n ten ça ser. - série sep. - separata Sr., Srs. - senh or, S en h ores S ra., S ras. senhora(s)

Srta., Srtas. senhorita(s) tec. - tecnologia tel., tels. - telefone(s) teleg. - telegram a Ten. - Tenente tes. - tesoureiro tipogr. - tipografia tít. - título trad. - tradutor, tradução trat. - tratado Trav. - Travessa trim. - trim estre u .e. - u so externo u .í. - u so interno u n ivers. universidade V., v. - veja, ver, você, verso V. Em a. - V ossa E m inência V. Exa., V. E xas. V ossa(s) Excelência(s) V. Maga. - V o ssa M agnificência V. S a., V. S a s. V ossa(s) Senhoria(s) voc. - vocabulário vol., vols. - volume(s) vet. - veterinário(a) Vig. - Vigário Vva. ~ viúva xer. - xerox xerogr. - xerografia zool. - zoológico

zootéc. - zootécnico zootec. zootecn ia

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________________ G R A F I A

DOS

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

N U M E R A I S __________________

Não há nonnas estabelecidas para a graíia dos num erais. O que temos é uma sistem atização adotada consensualm ente na bibliografia existente nas mais diversas áreas do conhecimento, mais pelo costum e do que propriamente por um a normalização. As principais situações a serem observadas são as seguintes: 1. Procure n u n ca in iciar nem encerrar um a frase com algarism os. Se ab solutam en te n ecessá rio fazê-lo, faça-o por e x te n so . - Trinta e dois anos decorreram desde su a chegada.

- Setenta por cento dos eleitores compareceram às um as. - Dos livros solicitados, prometeram nos enuiar quatro. 2. O m ilésim o corresp on d en te à ind icação de ANO d eve ser escr ito SEM pon to, m as em qualquer outra situ a çã o seu uso é obrigatório. - Ela voltará em 2009.

- Comprou 1.340 pares daquelas argolas. 3. D eve-se escrev er por ex te n so o s núm eros ordinais e o s cardinais c o n stitu íd o s de ap en as um vocábulo; esc r e v e -se em algarism os o s com p o sto s por m a is de um vocábulo. - Com os cinco jogadores convocados ontem, o técnico completou a lista

dos 22 atletas que deverão viajar com a delegação. - O terceiro colocado somou exatamente 73 pontos acima do segundo. 4. Com as ex p ressõ es cerca det perto de d ev e-se usar sem p re n ú m eros redondos. - Naquele espetáculo, compareceram cerca de 50 jovens.

- Sabe-se que perto de vinte candidatos desistiram da prova. 5. D eve-se dar p referência, quando se e screv e por e x te n so , a n ú m eros cardinais para sé c u lo s e ordinais para m ilên io s. - O fim do segundo milênio da era Cristã coincidiu com o fim do século

vinte. 6. Ja m a is u se um e m u ito m e n o s hum diante de m i l . O núm ero é MIL. - 1.300 ton - mil e trezentas toneladas

-1001 razões = mil e um a razões - R$ 1.200,00 = mil e duzentos reais A palavra MIL já é plural, diferentemente de m ilh ã o , bilhão ... que fazem o plural m ilh õ e s, b ilh õ es ... por isso admitem ser antecedidos por UM: um milhão, um bilhão... vários m ilhões, vários bilhões... Isso não acontece com MIL. 7. Os algarism os rom anos d evem ser ev ita d o s. Só serão u sad os quando: a) forem parte de n o m es próprios: - João Paulo II

- Henrique VJLT b) na in d ica çã o d os sécu lo s: - O século XXI nos aguarda com muitas surpresas.

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p o rém , s e o n u m era l a n te c e d e r o s u b s ta n tiv o , grafa-se por e x te n s o : - O vigésimo primeiro século nos aguarda com muitas surpresas. c) n a in d ic a ç ã o d e c a p ítu lo s, t o m o s , v o lu m e s , a r tig o s, e t c ... - A morte da heroína deu-se no capítulo IX do livro.

- No capítulo II há uma revisão do exposto agora. p o rém , s e o n u m era l a n te c e d e r o s u b s ta n tiv o , g ra fa -se por e x te n so : - A morte da heroína deu-se no nono capítulo do livro.

- No segundo capítulo há um a revisão do exposto agora. A pesar de se grafar com n úm eros rom an os, por ex ten so devem os u sa r os ordinais de u m a dez e cardinais de on ze em diante: - Pio X = Pio Décimo

- D. João VI = Dom João Sexto - Pio XU =Pio Doze - João XXUI = João Vinte e Três ■ Como con sta no V ocab u lário B á s ic o d este livro, o s algarism os rom anos n ão devem ser u tilizad os em T rabalhos C ientíficos. Porém, se for extrem am ente n ecessário se u u so , d evem os grafá-los SEMPRE com letras MAIÚSCULAS: I, V, X , L, C, D , M 8. E m d a ta s, o d ia d o m ê s d e v e s e r grafad o se m p r e c o m a lg a rism o s ará b ic o s, q u er se ja u m n ú m ero s im p le s q u e r se ja c o m p o s to . - A s aulas iniciaram dia 15 de fevereiro.

- Voltará somente dia 18 para receber sua metade. ■ Exceção é feita para o primeiro dia do m ês, q ue deve ser ordinal: - O Dia do Trabalhador é 1° de maio. ■ Em atas, devem os, para evitar frau des, d ev e-se escrever a s d a ta s sem pre por extenso. ■ Q uando for n ecessário abreviar o s d ias d a sem a n a , d eve-se proceder da segu in te forma:

2 afeira, 3 afeira, 4 afeira, 5 afeira, 6 afeira, sáb. dom. ■ Se for preciso abreviar u m a data, d ev e-se fazê-lo com dois algarism os para o dia, dois algarism os para o m ês e quatro, para o ano, separados por u m ponto (e não barras, h ífens...)

25.03.2001

13.01.2005

05.03.2004

9 . C a so s e s p e c ia is a se r e m o b ser v a d o s: a) Código de Endereçam ento P ostal (CEP): p o ssu i form a fixa - cinco algarism os, traço, três algarism os

90220-211

95595-000

b) N úm eros de telefone: sep aram -se o s a lgarism os corresp ond en tes ao Código de Área com p arên teses e o prefixo com hífen:

0(51)2345-6789

Costuma-se indicar a operadora com xx: 0xx(51)2345-6789 c) Cadastro de P essoa Física (CPF ) e Registro Geral (RG) devem ser grafados

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sem ponto ou esp a ço s, send o separado, o CPF, de se u dígito, por u m hífen:

CPF: 123456789-00 RG: 987654321 10. Grafia de U nidades de Medida a) T em po e ângulo são represen tad os pelas u n id ad es e su a s divisões: tempo: 3 h l0 m in l5 seg

ângulo: 20° 15’12”

As d em ais m ed idas são represen tad as ap en as pela unidade:

12,15m

35,1 Okg

18,14ml

A tenção: J a m a is se usam o s sin a is ‘ e M para indicar tem p o .

b) Ao exp ressar in terv a lo s de um a variação» devem os repetir a u n id a d e de m edida:

A largura do rio varia de 18m a 23m. c) Os n o m es das u nidad es são grafados n o plural quando: - sã o palavras sim ples:

metros, quilogramas, horas - são palavras com p ostas n ão u n id as por hífen:

metros quadrados, centímetros cúbicos se u n id o s por hífen, só o primeiro elem ento vai para o plural:

quilogramas-força, anos-luz - sã o com p ostos pelo resu ltad o de u m a m ultiplicação em que os elem en tos so zin h os p o ssu em plural:

ampères-hara, watts-horas d) Grandezas: O s sím b olos corresp ond en tes à s u n id a d es de m edida, são sím b o los in tern acion ais, por e s s a razão, n ão p o ssu e m plural e são grafados m in ú sc u lo s e sem ponto.

Observação: G rafa-se com letra m aiú scu la, o sím bolo que deriva de n om e próprio, porém com m in ú sc u la q uan do escrito por exten so, exceto C elsius: K - kelvin C * Coulom b Hz = Hertz V = volt N = N ew ton W = w att A = am père J = joule Entre o algarism o e o sím bolo d a grandeza, oficialm ente, é facultativo d eixar-se u m esp aço, m as a co n se lh a -se a n ã o d eixar e s s e esp a ço para q u e sejam evitad as fraudes:

13h30min ou 13 h 30 min;

50m ou 50 m

O s sím b olos sã o estab elecid o s, no B rasil, pelo D ecreto n .8 1 .6 2 1 , d e 3 d e m aio de 1978.

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■ V ejam os a tabela:172

GRANDEZAS

Comprimento

Área Volume Ângulo Plano

Tempo

Massa Força Carga elétrica Tensão elétrica Indutância Energia Potência Corrente elétrica Fluxo magnético Velocidade angular Nível de potência Temperatura Celsius

NOMES milímetro centímetro decímetro metro quilômetro metro quadrado hectare litro metro cúbico grau minuto segundo segundo minuto hora dia grama quiiograma tonelada newton coulomb volt henry joule watt quilowatt ampère weber rotação por minuto decibel grau Celsius

SÍMBOLOS mm cm dm m km in ha I m3 o

< u

s

min h d g kg

t N C V H J W

kW A Wb

rpm dB °C

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:__________________________________________ . Q uando escreverm os m edida de tem po e s u a s frações, devem os cuidar porque são diferentes de ou tras m ed id as com o d istâ n cia , p eso e outras. As ou tras sã o m ed idas que p o ssu e m b a se 100 e h oras têm b a se 60. Portanto: - 5 ,3 0 m eqüivale a cin co m etro s e trin ta c en tím etr o s - 5 ,3 0 k g eqüivale a cin co q u ilos e tr e z e n to s gram as M as

- 5 ,3 0 h n ão são c in c o horas e trin ta m in u to s, m a s cin c o horas e 172 Cf. BELTRÃO, Odacir; BELTRÃO, Mariúsa. Correspondência: Linguagem & Comunicação. São Paulo: Atlas, 1998. p. 71-2.

0 í

j

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dezoito m in u to s, já que 0 ,3 0 de 6 0 m in u to s correspondem a d ezoito m inutos. Por e ssa razão, não se apresentam a s h oras com vírgulas m as, sim , colocando se u s sím b olos correspondentes: - 5 h 30 m in ou 5 h 3 0

ABREVIATURAS DOS MESES 173 Portujguês janeiro jan. fevereiro fev. março mar. abril abr. maio maio junho jun. julho jul. agosto ago. setembro set. out. outubro novembro no v. dezembro dez. Francês janv. janvier février févr. m ars m ars avril avril mai mai ju in ju in juillet juil. aoüt aoüt septem bre sept. octobre oct. novembre nov. décembre dec. 3 4

Espanhol enero enero febrero feb. marzo marzo abril abr. mayo mayo junio jun. julio jul. agosto agosto septiembre sept. oct. octubre noviembre nov. diciembre dic. Inglês Jan . Jan u a ry Feb. Februaiy Mar. March Apr. April May May Ju n e Ju n e July Ju ly Aug. August September Sept. October Oct. November Nov. December Dec.

Italiano genn. gennaio febbr. febbraio mar. marzo apr. aprile maggio magg. giugno giugno luglio luglio agosto ag. settem bre sett. ott. ottobre novembre nov. dic. dicembre Alemão Januar Jan . Februar Feb. Mãrz Mãrz Apr. April Mai Mai Ju n i Juni Ju li Ju li Aug. August Septem ber Sept. Okt. Olítober November Nov. Dezember Dez.

RAPIDINHAS GRAMATICAIS

1 ACERCA DE / A CERCA DE / CERCA DE / HÁ CERCA DE Acerca de = significa sobre, a respeito de, relativamente a • Não é meu costume emitir opinião acerca de assunto tão polêmico. • Durante a reunião discutiu-se muito acerca de sua volta ao grupo. 173 Este quadro é apresentado como Anexo A na NBR 6023:2002 da ABNT.

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A cerca de = significa aproximadamente, mais ou menos • Tua casa fica a cerca de três quilômetros do mar. • alvo fica a cerca de vinte minutos daqui. Cerca de = é a mesma coisa que a cerca de • Tua casa fica cerca de três quilômetros do mar. • O alvo fica cerca de vinte minutos daqui. Há cerca de = significa faz aproximadamente, existe aproximadamente. É o verbo haver, significando fazer ou existir, seguido da expressão cerca de acima. • Ela chegou há cerca de duas horas. • Nesta sala hà cerca de trinta alunos. 2 ADEQUAR O verbo adequar é defectivo. Não possui as formas rízotônícas, ou sejam, as três primeiras e a última pessoa do presente do indicativo e do presente do subjuntivo. Nos demais tempos, a conjugação é normal. C onjuga-se, então:

Pres. ind.: eu — , tu — , ele — , nós adequamos, vós adequais, eles---- . Pres. subj.: eu — , tu — , ele — , nós adeqüemos, vós adeqüeis, eles — . 3 AFIM / A FIM DE Afim = numa palavra só, significa semelhante, parecido, que possui parentesco • Almas afins. Matérias afíns. A fim de = sempre com de, indica finalidade, objetivo, estar com vontade de algo. • Veio a fim de ajudar. • Estou a fim de sair contigo hoje. 4 AMBOS/ AMBOS OS Ambos = é utilizado quando não está acompanhado do substantivo. • Pedro e Paulo são irmãos. Ambos são escoteiros. Ambos os = usa-se quando estiver seguido do substantivo a que se refere. • Ambos os livros são bons. • O escoteiro segura a corda com ambas as mãos. 5 ANEXO Quando ANEXO refere-se a um substantivo ELE é um adjetivo, portanto deve concordar com esse substantivo: • Mandei as fotos anexas. • Os cartões vieram anexos. Porém, se estiver antecedido de em, torna-se uma locução adverbial e, portanto, invariável: • Mandei as fotos em anexo. • Os cartões vieram em anexo. 6 A NÍVEL DE I EM NÍVEL DE Apenas a segunda maneira é a correta: Em nível de • O assunto foi discutido em nível de diretoria. 7 a n t m n f l a m a t ó r io Anti s é um prefixo que provoca hífen apenas diante de H ou quando a inicial da

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palavra seguinte não for /. Da mesma forma: anti-inflacionário, anti-incêndio, anti-imigrantista, anti-imperialista,

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anti-ibérico, anti-horário

anti-humanista anti-hemético.

8 AO ENCONTRO DE / DE ENCONTRO A Ao encontro de = dá uma idéia favorável, ou de algo que vai para junto de • Essa medida veio ao encontro dos desejos da turma. • Foi ao encontro dos colegas. De encontro a = dá uma idéia de contrariedade, algo que vem contra. • Devido à velocidade, o carro foi de encontro ao poste. • Não gostamos pois essas medidas vieram de encontro ao nosso pedido. 9 AO INVÉS DE / EM VEZ DE Ao invés de = quer dizer ao contrário de. • Ele saiu ao invés de entrar. Em vez de = significa no lugar de. • Brincou no computador a tarde inteira em vez de estudar. 10 AONDE/ONDE Onde = indica em que lugar, dá idéia de algo estático, idéia de permanência. • Onde está meu livro? Onde fica o bar? Aonde = indica para que lugar, dá idéia de movimento. • Aonde ele foi? Aonde isso nos levará? Para desfazer a dúvida, se pudermos substituir por para onde, usaremos aonde. 11 À-TOA / À TOA À-toa = é locução adjetiva e significa fâcif, frívolo, irrefletido, desprezível. Está sempre junto de um substantivo. • Fato à-toa. Indivíduo à-toa. Servicinho à-toa À toa = é locução adverbial e significa sem rumo, ao acaso, sem destino, inutilmente. Está sempre junto de um verbo. _____ • Andava á toa pela cidade. Brigou comigo à toa. Sacrificou-se à toa._______ 12 BASTANTE / BASTANTES Bastante pode ser um adjetivo ou um advérbio. Será um adjetivo quando se referir a um substantivo. Caso se refira a outra classe de palavra será advérbio. Quando é um adjetivo, varia, isto é, concorda com o substantivo; quando é advérbio, permanece invariável. • Estudamos bastante. (advérbio, portanto: invariável, pois refere-se ao verbo) • Tenho bastantes razões para acreditar em ti. (adjetivo, portanto: varia, pois refere-se ao substantivo razões). Truque: Para sabermos usar, basta trocar o bastante por muito. Se o muito variar, o bastante também varia. Se o muito ficar invariável, o bastante também deve ficar. • As crianças estão bastante alegres. (As crianças estão muito alegres.) • Havia bastantes pessoas no velório. (Havia muitas pessoas no velório.)

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13 COLABORAR / CORROBORAR Colaborar = significa auxiliar, cooperar, ajudar. • Os escoteiros só querem colaborar com a sociedade. Corroborar - significa confirmar, ratificar. • Sua opinião veio corroborara posição firmada antes. 14 COMPETIR / EU COMPITO verbo competir é conjugado como o verbo repetir. • Repito, repetes, repete, repetimos, repetis, repetem • Compito, competes, compete, competimos, competis, competem São conjugados da mesma maneira os verbos: aderir, advertir, cobrir, conferir, conseguir, consentir, descobrir, despir, digerir, divertir, dormir, engolir, ferir, impedir; inserir, medir, mentir, perseguir, prosseguir, refietir, revestir, seguir, sentir, servir, sugerir, transferir, vestir... 15 CONJUNTURA / CONJETURA / CONJECTURA Conjuntura = significa momento, ensejo, oportunidade, situação. Conjetura = significa hipótese, suposição. Conjectura = é o mesmo que conjetura. * Na atual conjuntura, está difícil sobreviver com apenas um salário. • O conferencista fez várias conjeturas sobre a situação. 16 DECERTO Escreve-se sempre junto, e significa certamente, com certeza. • Estudamos bastante, decerto passaremos sem problemas. 17 DENTRE/ENTRE Usa-se dentre com verbos como tirar, surgir, ressurgir. • Dentre os escoteiros da tropa, surgiu um ótimo chefe. • Dentre os pais, tirou-se um para dirigir o Grupo. • Ela surgiu dentre a multidão para nos alegrar. Nos demais casos, usa-se entre. • Ele é o melhor entre todos. 18 DEPARAR É transitivo direto. • Os escoteiros depararam um lindo lago no sítio. • Deparei Gustavo no centro, ontem. Modernamente, aceita-se o emprego desse verbo com a preposição com: • Os escoteiros depararam com um lindo lago no sítio. • Deparei com Gustavo no centro, ontem. ATENÇÃO: ESSE VERBO NÃO É PRONOMINAL, não se pode dizer deparar-se.

Trata-se, entáo, de erro dizer-se: •

Eu me deparei, ele se deparou, nós

nos deparamos...

19 DIA A DIA I DIA-A-DIA Dia a dia (sem hífen) = significa diariamente, dia após dia. • O treinamento foi sendo feito dia a dia. Dia-a-dia (com hífen) = significa o cotidiano, a rotina diária. • Nós não sabemos ainda como é o dia-a-dia desse Grupo Escoteiro

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20 EM FACE DE / FACE A / FACE AO Em face de é a única maneira correta dessa expressão. Não se deve usar face a, nem face ao. • Em face dos acontecimentos, voltaremos mais cedo para a cidade.

21 ENTRETANTO / NO ENTANTO Cuidado no uso. Ou se usa entretanto ou no entanto. Jamais no entretanto. • O jovem estudou muito, entretanto não foi aprovado no Vestibular. • O jovem estudou muito, no entanto não foi aprovado no Vestibular.

22 ESTRESSE / STRESS Como já houve aportuguesamento, devemos preferir a forma estresse. Da mesma maneira as formas derivadas: estressado, estressante... • Um dos maiores problemas hoje é o esfresse causado pelo excesso de trabalho.

23 FAZ CINCO ANOS O verbo fazer sempre que se refere a tempo é impessoal, portanto invariável. • Faz cinco anos que estive aqui. • Fez dez dias ontem que a vi.

24 FIM DE SEMANA Usa-se sempre sem hífen • Foi um fim de semana cansativo para todos nós.

25 FRENTE A FRENTE Deve ser escrito sempre sem crase. E sem hífen. Nunca existe crase em expressões formadas por palavras repetidas. •

cara a carar face a face, gota a gota, boca a boca

26 HÁ ...ATRÁS É redundante usar há e, em seguida, usar aírás, pois há já dá idéia de tempo passado. Quando se usa um, não se deve usar o outro. • Estive aqui dois anos atrás. • Estive aqui há dois anos. 27 HABEASCORPUS É uma expressão latina. Se aportuguesada, deve ser acentuada: hábeas córpus. Da mesma forma: alibi / álibi; forum / fórum; quorum / quórum. 28 HAVIA/HAVIAM, HOUVE / HOUVERAM Se o verbo haver pode ser trocado pelo verbo existir, ele fica invariável, isso porque é impessoal. Sendo impessoal, fica sempre no singular. • Havia menos pessoas no passeio de ontem, (e não haviam) • Houve problemas durante sua gestão que atrapalharam os trabalhos, (e nâo houveram)_____________________________________ _______________ 29 HORA EXTRA / HORAS EXTRAS Sempre sem hífen. • Nesse mês recebi poucas horas extras.

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30 HORAS /h A m aneira correta de abreviar a palavra horas é: h O bserve bem , sem s, sem ponto e minúsculo. Não se deixa esp aço entre o algarism o e a abreviatura.

15h

18h15min

2Gh

22h30min

31 INCERTO / INSERTO Incerto * significa impreciso, duvidoso, desconhecido. • Ainda é incerto o destino que ele tomará. Inserto = significa colocado, inserido, introduzido. • Teve seu nome inserto no catálogo dos Dez mais Elegantes da Cidade. 32 INEXORÁVEL inexorável significa implacável, austero, rígido. O X soa como Z e não como CS. • O tempo passa inexorável para todos. 33 INOBSTANTE / NÃO OBSTANTE Sem lógica e sem razão de ser inobstante. O correto é não obstante. • O cliente foi insultado, não obstante já ter pago a conta. 34 IR A / I R PARA Ir a = envolve uma idéia de tempo passageiro. Ida por curto espaço de tempo. • Vou a São Paulo. (Vou para voltar logo, vou passar um tempo, mas volto). Ir para = envolve uma idéia de demora, de permanência, de demora. • Vou para São Paulo. (Vou para ficar lá, vou de muda para lá). 35 ITEM /ITENS Cuidado. A terminação -em (-ensj nas paroxítonas não provoca acento. • jovem, imagem, coragem, hifens, polens 36 J Á ....ANTES Trata-se de uma redundância. Ou se usa o já, ou se usa o antes. • Confirmou sua posição já firmada antes, (errado) • Confirmou sua posição já firmada, (certo) • Confirmou sua posição firmada antes, (certo) 37 J Á ....MAIS Errado. Ou se usa o já, ou se usa o mais. Nunca os dois juntos em construções do tipo: • Já não se fazem mais carros como antigamente, (errado) • Já não se fazem carros como antigamente, (certo) • Não se fazem mais carros como antigamente, (certo) 38 km Como toda abreviatura do sistema métrico, não deve ser escrita com letra maiúscula, não tem ponto, nem plural. Portanto é erro escrever Km ou kms. Escreve-se sempre, então: • Andei 1km a pé. • Corri 6km naquela tarde.

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Porém, quando se escreve por extenso, deve-se escrever quilômetro, quilômetros. O mesmo acontece com outras abreviaturas: kg, quilograma,

kw, quilowatt,

kc, kcal... quiíociclo, quilocaloria...

39 MANDADO / MANDATO Mandado = é uma ordem judicial. • Mandado de segurança, mandado de prisão, mandado de busca. Mandato = é delegação, período de ocupação de um cargo. • O mandato do deputado termina essa ano. 40 MEIO / MEIA I MEIOS / MEIAS A palavra meio pode ser um adjetivo ou um advérbio. Se estiver modificando um substantivo, será um adjetivo, caso contrário será um advérbio. Como adjetivo, concorda em gênero e número com o substantivo que estiver

modificando. meia garrafa, meia dúzia, meias palavras, meias porções, meia-noite meias entradas Como advérbio, fica invariável e pode ser trocado por mais ou menos, um pouco. meio adoentada meio cansada, meio abertos, meio escondida meio fechada meio gripado 41 MERITiSSIMO Cuidado com a grafia dessa palavra. * Dirigiu-se ao Merítíssimo Juiz com o devido respeito.

42 MESMO /MESMA Concorda sempre com a palavra a que se referir e pode ser trocado por próprio, própria.

• Elas mesmas disseram isso. • Os meninos mesmos foram os construtores desta torre. Quando significar realmente ou de fato permanecerá invariável. • As alunas vieram mesmo. • Os govemos recorrerão mesmo ao FMI.

43 MORAR Quem mora, mora em algum lugar e não a. • Moro em Florianópolis. • Moro na Rua das Figueiras. 44 MUITO QUE FAZER I MUITO O QUE FAZER Muito que fazer = é assim a expressão correta. Não se usa O entre o muito e o que - muito o que fazer.

• Nessas férias teremos muito que fazer para pôr em dia nosso trabalho. Vale o mesmo para expressões como: •

Muito que dizer, muito que arrumar, muito que contar, muito que correr...

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45 NADA A VER

Nunca use nada haver. • Isso não tem nada a ver comigo. O melhor seria usar: nada que ver • Isso não tem nada que ver comigo.

46 NENHUM / NEM UM Nenhum = é o contrário de algum. Nenhum aluno saiu mais cedo da escola hoje. (Algum aluno saiu mais cedo...) • Não havia nenhum problema com ele. (Não havia algum problema com ele.) Nem um = eqüivale a nem um sequer, nem um único. • Não quis permanecer ali nem um minuto mais. • Nem uma folha se mexia naquelas árvores que víamos pela janela. •

47 PÁGINA - abreviatura

Para a gramática da Língua Portuguesa, a abreviatura de página tanto pode ser p. ou pág. Em suas normas, ABNT adotou em seus exemplos apenas p. 48 PÔR/BOTAR Pôr = significa colocar, meter, depositar. • Colocaram o livro sobre a mesa. Botar = é utilizado sempre no sentido de expelir.



A galinha bota ovos. (E não: põe ovos)

49 POR CAUSA DE

Expressão sempre seguida de um substantivo. • Não fomos para a praia por causa do mau tempo. São absolutamente erradas e sem propósito as formas usualmente encontradas na linguagem coloquial: por causa que ou por causa de que. 50 PORCENTAGEM / PERCENTAGEM

Ambas as formas estão perfeitamente corretas. Porcentagem tem origem na forma portuguesa porcento. E percentagem provém da expressão latina percentum. 51 POR ORA / POR HORA

Não confundir essas duas construções. Por ora = significa por enquanto.



Os professores, por ora, deixarão os alunos descansar.

Por hora = significa em cada sessenta minutos.



O carro andava a 80 quilômetros por hora naquela estrada esburacada.

52 PORTUGUESMENTE

Em geral, para se acrescentar o sufixo -mente, é preciso que a palavra esteja no feminino, exceção dos terminados em -ás e -or. • portuguesmente, cortesmente, superiormente, indolormente, inferiormente...

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53 PREESTABELECER Sem hífen. O prefixo pre não tem acento e não provoca hífen. é erro pronunciar ou escrever “pré-estabelecido • Esta norma já estava preestabelecida no regulamento anterior. 54 REAVER O verbo reaver é conjugado da mesma forma que o verbo haver, porém apenas nas formas em que o haver conserve a letra V. Então, no presente do indicativo, temos: • Haver: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis, eles hão, • Reaver: eu — , tu — , ele — , nós reavemos, vós reaveis, eles---- . Não possui todo o presente do subjuntivo. Nas demais pessoas e tempos é conjugado normalmente. 55 RECORDE Deve ser escrita assim, sem acento: recorde. É uma palavra paroxítona. Record é inglês. O plural é recordes. • Ayrton Senna bateu vários recordes de velocidade. 56 REIVINDICAÇÃO Muito cuidado com a grafia dessa palavra. • É mais do que justa a reivindicação que eles trouxeram. 57 RIO-GRANDENSE Escreve-se com hífen. Da mesma forma sul-rio-grandense. Os gentílicos derivados de nomes de lugares compostos devem ser grafados com hífen. porto-alegrense santa-mariense são-borgense belo-borizontino rio-pardense santo-angelense rio-grandino cruz-altense 58 SÉRIO / SER1ÍSSIMO O superlativo dos adjetivos terminados por -/o, -ía dobram o i; escrevem-se com ii. sério - seriíssimo macio - maciíssimo sumário - sumariíssimo próprio - própriíssimo pio - piíssimo necessário - necessarifssimo precário - precariíssimo provisório - provisoriíssimo frio - friíssimo 59 SUPÉRFLUO Cuidado com a grafia dessa palavra: SUPÉRFLUO. Cuidado também com: aleijado, beneficente, depredação, frvstrar, estupro, usufruir. 60 TÃO POUCO/TAMPOUCO Tão pouco = significa muito pouco. • Ficou impressionado porque fizemos muita coisa em tão pouco tempo. Tampouco = significa também não. • Ela não estudou e tampouco fez os temas. 61 TER DE/TER QUE Ter de = indica obrigatoriedade. • Tenho de chegar na hora da aula. (sou obrigado a chegar na hora) Ter que = indica uma situação de opcionalidade. • Hoje, tenho que jogar futebol com os amigos, (posso não ir, se quiser)

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62 TODO/TODO O Todo = é o mesmo que cada, qualquer. • Todo escoteiro é responsável por si e por sua patrulha. Todo o = é o mesmo que inteiro, por completo. • Passou toda a manhã dormindo. 63 TORÁCICO Mesmo sendo derivado de TÓRAX, escreve-se com C : TORÁCICO. • Sofreu uma forte dor na caixa torácica. 64 TU E ELE IREIS / TU E ELE IRÃO Apenas a primeira maneira: tu e ele ireis. A concordância correta é feita com a pessoa prevalente, isto é, a primeira pessoa tem preferência sobre as demais; na falta da primeira, a segunda tem a preferência. • Eu e tu iremos. Tu e ele ireis. Tu e eu iremos. • Eu, tu e ele iremos. Ele e tu ireis. Tu e nós iremos. • Eu e eie iremos. Nós e ele iremos. Tu, ele e eu iremos. 65 ULTRAVIOLETA Deve ser escrita sempre junto, sem hífen. É invariável. •

raio ultravioleta, raios ultravioleta.

66 UM DOS QUE A expressão um dos que permite que o verbo fique no singular ou no plural. • Este escoteiro é um dos que mais acampou. • Este escoteiro é um dos que mais acamparam. 67 VIMOS/VIEMOS Vimos = pode ser o presente do indicativo do verbo vir ou pretérito perfeito do verbo ver. • Vimos solicitar o empréstimo do salão para a festa dos lobinhos, (verbo vir) • Vimos todos os pontos turísticos daquela cidade, (verbo ver) Viemos = é o pretérito perfeito do verbo vir. • Viemos de Porto Seguro na semana passada. • Viermos trazer nossa solidariedade na terça-feira passada. 68 XAMPU Cuidado com a grafia dessa palavra. XAMPU. As palavras provenientes do inglês que são grafadas com SH, passam para o português trocando o SH por X. shampoo - xampu sheriff- xerife show - xou shake - xeque Shangai - Xangai shilling - xelim 69 XEROCAR / XEROGRAFAR / XEROCOPIAR / XEROXAR Todas as formas estão corretas. A primeira, no entanto, está mais difundida. • Foi preciso xerocar todos os documentos. 70 XEROX/XÉROX Ambas as formas são aceitas - com acento ou sem acento. Deve-se ter o cuidado, no entanto, de, quando se escrever com acento, pronunciar como paroxítona: XÉROX. Quando se escrever sem acento, deve-se pronunciar como oxítona: XEROX.

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NORMAS

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UTILIZADAS

Normas da ABNT,174 diretamente relacionadas com o trabalho cientifico: Norma 6021 6022 6023 6024 6025 6026 6027 6028 6029 6030 6031 6032 6033 10520 10719 12225 12S99 14724 15287 15437

Conteúdo Publicação periódica cientifica im pressa Artigo em publicação periódica científica im pressa Referências - elaboração Num eração progressiva das seções de um docum ento escrito Revisão de originais e provas Legenda bibliográfica - Cancelada (substituida pela 6021) Sum ário - apresentação Resum os Apresentação de livros e folhetos Cancelada em 28 fevereiro 2005 Cancelada em 1 ° setembro 2002 - substituída pela NBR6025 Abreviações de títulos de periódicos e publicações seriadas Ordem alfabética Apresentação de citações em docum entos Apresentação de relatórios técnico-cientificos Títulos de Lombada Catalogação n a publicação de monografias - cancelada 1993 Trabalhos acadêm icos - A presentação Projeto de pesquisa P ôsteres técnicos e científicos

data de publicação m aio 2003 m aio 2003 ago. 2002 maio 2003 set. 2002 maio 2003 nov. 2003 m ar.2006 maio 1980 ago. 1989 ago. 1989 ago. 2002 ago. 1989 j u n . 2004 abr. 2011 abr. 2011 nov. 2006

data anterior 1994 1994 2000 1989 1980 1989 1990 2002 -

1987 2001 -

2005 2005 -

O utras n orm as d a ABNT indiretam ente relacionadas com o trabalho cientifico: Norma 5339 5892 6034 10521 10522 10523 10524

Conteúdo Papel e cartões Normas p a ra d atar Preparação de índice de publicações Num eração internacional p ara livros ISBN (subst. pela N B R /IS02108) Abreviação n a descrição bibliográfica E n trad a p a ra nom es de língua portuguesa em registros bibliográficos (substituída pela NBR 6029:2006)

data set, 2002 ago. 1989 dez. 2004 canc. 2006 canc. 2003 canc.2003 canc. 2002

O utros d o cu m en tos u tilizad os, relacionad os com o trabalho cientifico:_______ Brasil. Presidência d a República. Manual de Redação da Presidência da República. 2. ed. rev. e atu al. - Brasília : Presidência da República, 2002. Atualizado por: Gilmar Ferreira Mendes e Nestor; Jo sé Forster Jú n io r.__________________________________________ ____ _____ __ ____________________ CONMETRO. Resolução n. 11, de 12 de outubro de 1988. Aprovação d a Regulam entação Metrológica d as U nidades de Medida. Di&rlo Oficial da União, Brasília, DF, 21 out. 1998. Seção 1, p. 2Q524. CONMETRO. Resolução n. 12, de 12 de outubro de 1988. Adoção do quadro geral de u n id ad es de m edida e em prego d as unid ades do Sistem a Internacional de Unidades. S.l. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 out. 1998. Seção 1, p. 20526-31.___________________________________ CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2.ed. São Paulo: FEBAB, 2004. Projeto ABNT 14:02.03-002 - Apresentação de teses e dissertações - Substituído pela NBR 14724 IBGE. Norma* de Apreaentação Tabular. 3.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993._______________________

174 Todas as Normas e documentos citados foram novamente examinados e estudados para esta edição. Outras Normas foram consultadas, porém, como não dizem respeito diretamente ao que estamos explicitando nesse livro, deixamos de mencioná-las aqui.

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Nonnas Técnicas para o Trabalho Científico

POSFÁCIO Em nossa experiência de mais de quarenta anos trabalhando com normalização e lecionando Língua Portuguesa nos mais diversos cursos universitários de graduação e pós-graduação, além de cursos independentes de segundo e terceiro graus, e, há mais de trinta anos, lidando com orientação, revisão e correção de Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias, Teses, bissertações e toda a sorte de trabalhos, temos vivenciado diuturnamente situações as mais insólitas. São alunosformandos sem quaisquer noções do que venha a ser um Trabalho Científico, apesar de contarem com o 'auxílio' de um Professor-; Orientador. São 'Orientadores que desconhecem totalmente as ‘Normas da A B N T' £ que 'criam' suas próprias normas, exigindo verdadeiros^ absurdos de seus orientandos. São verdadeiras 'invenções', como Introdução subdividida em partes; referências bibliográficas de todas as maneiras possíveis e imagináveis. São as famosas 'considerações finais', com a ju s tif icativa de que o formando não pode estabelecer 'conclusões' E por aí afora. E o que mais nos admira é que todos esses absurdos são referendados pelas Instituições Superiores das quais fazem parte. Devido ao fato de convivermos com toda a sorte de publicações sobre o assunto, na maioria das vezes absolutamente fora das Normas Oficiais ou defasadas quanto à sua atualidade, resolvemos pesquisar diretamente na Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e tentar por um fim ao caos que nos cercava, elaborando um 'manual' para nosso uso particular. A ousadia fez surgir esse livro, que foi detidamente analisado por diversos professores universitários ligados à área e - para nossa satisfação - aplaudido e adotado, não só no Rio ôrande do Sul, como em vários estados brasileiros. Procuramos, a cada edição, dar um aspecto sempre mais didático, ampliando sua abrangência, aumentando-lhe os exemplos, e, principalmente, ATUALIZANDO-O quanto às alterações ocorridas na ABNT. Especialmente aquelas ocorridas nos anos de 2000, 2001, 2002, 2003, 2005 e 2011, quando houve significativas mudanças, todas já devidamente incorporadas nessa edição. Fizemos, ainda, uma revisão em todas as demais normas relacionadas com o Trabalho Científico para confirmarmos nossas explicações. Tivemos o cuidado de re tira r aquilo que dizia respeito às normas que foram canceladas e acrescentar o que foi prescrito naquelas que as substituíram. Lembramos, portanto, que o apresentado nesse livro não é para ser discutido, é para se r cumprido! N ós nSo

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!criamos'

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nada, apenas explicitamos as normas apresentadas pe/a

tr. Além disso, acrescentamos uma terceira parte, à qual chamamos de PRONTO SOCORRO GRAMATICAL. São alguns casos nos quais, freqüentemente, se enquadram as principais dificuldades dos alunos. Conta essa parte, também, com uma lista de explicações rápidas e concisas sobre os mais diversas situações que encontramos diariamente envolvendo a Língua Portuguesa. Quisemos, com isso, ajudar e facilitar a elaboração do texto dos trabalhos. Agradecimentos devem ser registrados a todos os que nos auxiliaram, nesta e em todas as edições anteriores: aos colegas professores, pelas sugestões e críticas que nos foram apresentadas; aos datilógrafos, que, como nós se veem 'encurralados' entre as exigências dos orientadores e as normas oficiais, pelo apoio demonstrado; aos nossos alunos, por serem a razão última desse trabalho. Outrossim, colocamos-nos à disposição de todos para qualquer tipo de esclarecimento sobre o assunto, por nossos endereços eletrônicos: pedroQfuraste.com.br pedrofuraste@hotmail .com furastenormas©qmail.com Todas as críticas, colaborações, opiniões, sugestões sempre serão bem-vindas.

prof. (PedroJlugusto Furasté

POST SC RIPXUM (para a 16.edição)

Um fantasma que nos segue há algum tempo e que se tem repetido ultimamente, com uma frequência cada vez maior, é o fantasma da IMITAÇÃO desmedida, da CÓPIA descarada, do PLÁGIO criminoso. Se isso tem trazido alguns dissabores, por outro lado, quero agradecer a esses pseudoprofessores, incompetentes e incapazes, que querem se promover às custas do trabalho de outrem, pelo proveito que acabo tendo com suas práticas criminosas, afinal tenho recebido boas e justas indenizações...

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Normas Técnicas para o Trabalho C ientífico

ANEXO A - NORMAS DE VANCOUVER

Nosso livro tem o objetivo exclusivo de explicitar as normas oficiais brasileiras, estabelecidas pela ABNT, porém, como têm sido freqüentes os questionamentos sobre as Nonnas de Referências Vancouver, resolvemos apresentá-las neste anexo.

REFERENCIAS CONFORME VANCOUVER

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Formato de referências específico para a área biomédica, sob a responsabilidade do Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas, originalmente conhecido como G rupo de Vancouver. HISTÓRICO Em 1978, um pequeno grupo de editores das mais tradicionais revistas internacionais da área médica, reunido em Vancouver, Canadá, estabeleceu as diretrizes para os formatos dos originais submetidos às suas revistas, onde foram incluídos também os formatos de referências desenvolvidos pela National Library of Medicine (NLM, Bethesda, EUA). Estas diretrizes foram publicadas pela primeria vez em 1979. O grupo de editores ficou conhecido como Grupo de Vancouver que se expandiu e evoluiu para Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (International Committee of Medicai Journal Editors - ICMJE).

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Periodicamente, este Comitê reúne-se a fim de revisar estes requisitos e fazer as adequações necessárias. Atualmente, fazem parte deste Comitê os editores das revistas internacionais de maior impacto na área médica. No Brasii, a Associação Brasileira de Editores C ientíficos (ABEC), tem promovido encontros para o aprimoramento e a padronização dos periódicos na área biom édica nacional. Na reunião ocorrida em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, em 24 de setembro de 1999, foi enfatizada a adoção destes requisitos. As duas publicações, ACTA MÉDICA e REVISTA DA FACULDADE DE MEDICINA DA PUCRS, como também as demais produções científicas (teses, dissertações, artigos científicos, etc.) da Faculdade de Medicina adotam estes requisitos como norma.

Material extraído do site da Biblioteca Central Irmão José Otâo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUC RS - http://www.pucrs.br/bibIioteca/vancouver.htm

Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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REGRAS GERAIS

__________

1 AUTORIA Referenciam-se os autores pelo seu sobrenome, apenas a letra Inicia! em maiúscula, seguido do nome abreviado e sem ponto. De 1 a 6 autores, referenciam-se todos, separados por vírgula. Mais de 6 autores, referenciam-se até o seis primeiros, seguidos da expressão (atina et al. * Na Faculdade de Medicina da PUCRS convencionou-se, quando numa citação há mais de 3 autores, citar até o terceiro autor e após et ai.

2 TÍTULOS DE PERIÓDICOS Abreviam-se os títulos das revistas de acordo com o "Index Medicus", que pode ser consultado no endereço:

3 NUMERAÇÃO Numeram-se as referências na ordem em que aparecerem no texto.

4 ARTIGOS DE PERIÓDICOS Se uma revista tem paginação contínua ao longo de um volume, o mês e o número podem ser omitidos.

PONTUAÇÃO

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• Dar um espaço após ponto. ■Dar um espaço após vírgula. ■ Quando a referência ocupar mais de uma linha, reiniciar na primeira posição. ■ Na citação de artigos de Periódicos, os títulos vão abreviados sem ponto após cada elemento do título, seguido de ano;volume: - tudo sem qualquer espaço: ex: Am J Med 2002; 124; 175-9.

DICAS

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Após a consulta de qualquer tipo de documento, anote os seus dados para não ter trabalho em coletá-los posteriormente na compilação da referência. Na consulta a periódicos não esqueça de anotar o local de publicação, volume (ou ano) e número (ou fascículo). Se consultar documentos na Internet, não esqueça de anotar o endereço eletrônico (URL) e data de acesso. Se consultar documentos impressos, retire as informações, preferencialmente, da folha de rosto dos documentos. Caso não tenha dados completos para a elaboração das referências e nem acesso ao documento, os catálogos são fontes confiáveis para obtenção destas informações: CCN - Catálogo Coletivo Nacional - para periódicos Catálogo Online da PUCRS Catâlago da Biblioteca do Congresso

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N o rm as T écn icas p a ra o T rab alh o C ientífico

Mantenha sempre um padrão nas suas Referências. Por exemplo: Se não colocar a indicação de fascículo e do mês (até como é sugerido) mantenha assim em todas citações, já que estes são dados não essenciais.

Para maiores esclarecimentos sobre as Normas de Vancouver, sugerimos consulta num dos seguintes sites: 1. 2. 3. 4. 5. (acesso restrito a alunos) Para acesso direto ao texto original do International Committee o f Medicai Journal Ediíors, consultar o endereço: < http://www.icmie.org >

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

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ANEXO B - RESENHA Resenhar significa fazer uma relação das propriedades de um obieto enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem. O objeto resenhado pode ser um acontecimento qualquer da realidade (um jogo de futebol, uma comemoração solene, uma feira de livros) ou textos e obras culturais (um romance, uma peça de teatro, um, filme). A resenha, como qualquer modalidade de discurso descritivo, nunca pode ser completa e exaustiva, já que são infinitas as propriedades e circunstâncias que envolvem o objeto descrito. O resenhador deve proceder seletivamente, filtrando apenas os aspectos pertinentes do objeto, isto é, apenas aquilo que é fundamental em vista de uma intenção previamente definida. Imaginemos duas resenhas distintas sobre um mesmo objeto, o treinamento dos atletas para uma copa mundial de futebol: uma resenha destina-se aos leitores de uma coluna esportiva de um jornal; outra, ao departamento médico que integra a comissão de treinamento. O jornalista, na sua resenha, vai relatar que um certo atleta marcou, durante o treino, um gol olímpico, fez duas coloridas jogadas de calcanhar encantou a platéia presente e deu vários autógrafos. Esses dados, na resenha destinada ao departamento médico, são simplesmente desprezíveis. Com efeito, a importância do que se vai relatar numa resenha depende da finalidade a que ela se presta. Numa resenha de livros para o grande público leitor de jornal, não tem o menor sentido descrever com pormenores os custos de cada etapa de produção do livro, o percentual de direito autoral que caberá ao escritor e coisas desse tipo. A resenha pode ser puramente descritiva, isto é, sem nenhum julgamento ou apreciação do resenhador, ou crítica, pontuada de apreciações, notas e correlações estabelecidas pelo juízo crítico de quem a elaborou. A resenha descritiva consta de: a) uma parte descritiva em que se dão informações sobre o texto: - nome do autor (ou dos autores); - título completo e exato da obra (ou do artigo); - nome da editora e, se for o caso, da coleção de que faz parte a obra; - lugar e data da publicação; - número e volume de páginas. Pode-se fazer, nessa parte, uma descrição sumária da estrutura da obra (divisão em capítulos, assunto dos capítulos, índíces, etc.). No caso de uma obra estrangeira, é útil informar também a língua da versão original e o nome do tradutor (se se tratar de tradução). b) uma parte com o resumo do conteúdo da obra: 176 Extraído de: FIORIN, José Luiz.; SA VIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1990. p. 426. (adaptado).

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- indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom, etc); - resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral. Na resenha crítica, além dos elementos já mencionados, entram também comentários e julgamentos do resenhador sobre as idéias do autor, o valor da obra, etc.

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Normas Técnicas para o Trabalho Científico

POST SCRIPTUM (para a 16.edição)

Um fantasma que nos segue há algum tempo e que se tem repetido ultimamente, com uma frequência cada vez maior, é o fantasma da IMITAÇÃO desmedida, da CÓPIA descarada, do PLÁGIO criminoso. Se isso tem trazido alguns dissabores, por outro lado, quero agradecer a esses pseudoprofessores, incompetentes e incapazes, que querem se promover às custas do trabalho de outrem, pelo proveito que acabo tendo com suas práticas criminosas, afinal tenho recebido boas e justas indenizações... prof. U^edro S^lagusto

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COSTOLI S O LU ÇÕ ES GRÁFICAS

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