Fundamentos Da Contabilidade
October 5, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Contabilidade II Fundamentos da Introdutória Contabilidade Contabilidade
rro of f f. ff . SS d rro o R Ro og ééro Prof.SandroRogério o P Pr o a a n n d d r o ii o
Pá gina 2 1 Página
Fundamentos da Contabilidade Contabilidade
1. CONTABILIDADE 1.1 CONCEITOS
patrimônio do ponto de vista econômico e financeiro, bem como os princípios e as técnicas téc nicas necessárias ao controle, à exposição e a análise dos elementos patrimoniais e de suas modificações”. “Ciência que estuda o
O 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em 1924, definiu a contabilidade como: “A ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica” Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, ela é uma ciência social. Logo, para que as técnicas contábeis sejam aplicadas de maneira adequada, faz-se necessário fixar princípios e regras a serem observados por todos os profissionais da área contábil. Como uma ciência social, a contabilidade tem seu desenvolvimento fundamental na evolução da sociedade. Nesse sentido, podemos observar que, à medida que as organizações evoluem, também aumenta a complexidade das transações e operações que desenvolvem, bem como a gama de usuários com que a contabilidade interage. Hendriksen e Van Breda (apud Corbari, et al, 2012) afirmam que, para ser possível atingir um nível de informação apropriada, deve-se responder a três perguntas fundamentais, a saber:
A quem deve ser divulgada a informação? i nformação?
•
finali dade da informação? Qual é a finalidade Quanta informação deve ser divulgada?
• •
Neves e Viceconti (2012) define define a Contabilidade como uma ciência que desenvolveu desenvolveu uma metodologia própria com a finalidade de: a) Controlar o patrimônio das aziendas; b) Apurar o rédito (resultado) das atividades das aziendas; c) Prestar informações às pessoas que tenham interesse na avaliação avali ação da situação patrimonial e do desempenho dessas entidades
DIAGRAMA CONTABILIDADE (CIÊNCIA)
MÉTODO
FUNÇÃO ECONÔMICA
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Controlar o Patrimônio
Apurar o Rédito (Resultado)
Prestar informações
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1.2 OBJETO E CAMPO DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 1.2.1 OBJETO Objeto é o assunto do qual a ciência cuida, logo o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio da entidade. Através da contabilidade o administrador de uma empresa pode, por exemplo, gerenciar melhor os recursos disponíveis, obter informações úteis ao planejamento de suas atividades, saber o custo do que é produzido ou consumido, apurar o lucro ou prejuízo, controlar e reduzir despesas, aumentar receitas e prevenir e identificar i dentificar erros e fraudes. Em síntese, por meio da contabilidade, é possível ter o controle e o conhecimento detalhado do estado em que se encontra um patrimônio e acompanhar sua evolução.
1.2.2 CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE Estudar o campo de aplicação da contabilidade significa saber onde ela é utilizada, ou seja, em que os contabilistas trabalham. segundo alguns autores, a O principal campo de aplicação da contabilidade é a azienda ou, segundo entidade econômico-administrativa (com ou sem fins lucrativos).
Azienda é uma palavra italiana que corresponde a “fazenda”, e etimologicamente significa “coisa a fazer”, em geral, negócios, ocupações, afazeres: complexo de obrigações, bens materiais e
direitos que constituem um patrimônio, representado em valores ou como objeto de apreciação econômica, considerando juntamente com a pessoa natural (Pessoa Física) ou jurídica que tem sobre ele poderes de administração e disponibilidade. Seu conceito reúne o patrimônio e a pessoa que o administra.
Azienda = Patrimônio + Gestão
Gestão é o ato de administrar, de gerir o patrimônio, além dos recursos humanos. Considerando o patrimônio de uma determinada empresa, a partir do momento em que passa a ser administrado, com o objetivo de lucro, ele sobre modificações significativas. Surge, então, a contabilidade como instrumento necessário ao controle e à informação dos efeitos provocados pelos fatos decorrentes da gestão patrimonial. O patrimônio pode ser administrado com finalidade econômica ou social. Na administração com fins econômicos, o objetivo é o lucro. As pessoas jurídicas com a finalidade econômica são denominadas sociedades empresárias. Já as pessoas jurídicas com finalidade sociais (filantrópicas, científicas, religiosas) são chamadas de associações. As palavras empresa e azienda tem significados diferentes: a primeira é uma espécie da segunda. Empresa é uma azienda com finalidade lucrativa. No conceito de azienda se incluem, além das empresas, as entidades cujo objetivo não é obter lucros, mas simplesmente prestar serviços à comunidade, tais como as entidades enti dades de assistência social, os clubes desportivos, as fundações de caráter cultural, da União, dos Estados dos Municípios, etc.
de opessoas patrimônio poderespecialmente ter como titular pessoa ou jurídica, trataremos NOTA: Apesardas principalmente jurídicas, dasa que temfísica finalidade lucrativ lucrativa: a: as sociedades empresárias Prof.SandroRogério
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1.3 FINALIDADE OU OBJETIVO DA CONTABILIDAD CONTABILIDADE E O objetivo da contabilidade é o estudo e o controle do patrimônio e de suas variações visando ao fornecimento de informações que sejam úteis para a tomada de decisõ decisões. es. Dentre as informações destacam-se aquelas de natureza econômica e financeira. As de natureza econômica compreendem, principalmente, os fluxos de receitas e de despesas, que geram lucros ou prejuízos, e são responsáveis pelas variações no patrimônio líquido. As de natureza financeira abrangem principalmente os fluxos de caixa e do do capital de giro. Os relatórios produzidos pela contabilidade podem ter como destinatários os mais diversos usuários, tanto internos quanto externos, dependendo apenas do objetivo de quem os elabora.
1.4 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Compreendem todas as pessoas físicas ou jurídicas que, direta ou indiretamente, tenham interesse na avaliação da situação e do desenvolvimento da entidade que podemos dividir em dois grupos: 1- Usuários internos – internos – administradores e acionistas ou sócios controladores;
Necessitam de informações contábeis para melhor desempenhar as funções de gestão do patrimônio, no planejamento, controle e tomada de decisões. 2- Usuários externos – externos – fornecedores, bancos, clientes, governo, entre outros. outros. Fornecedores e bancos – bancos – precisam saber da situação situaç ão econômico-financeira que lhe permita assumir e
saldar dívidas; Clientes – precisam verificar se ela tem condições de realizar adequadamente o fornecimento de bens Clientes –
ou serviços; Governo – fiscaliza se o pagamento dos tributos está sendo feito de maneira correta Governo –
1.5 ESPECIALIZAÇÕES CONTÁBEIS E FUNÇÕES CONTÁBEIS TÍPICAS (O PROFISSIONAL CONTÁBIL). 1.5.1 PLANIFICAÇÃO DA CONTABILIDADE Entre as providências iniciais para se colocar em funcionamento a máquina organizacional de qualquer empresa O contador estuda a natureza da entidade, verifica os tipos de transações que provavelmente ocorrerão e planeja a maneira pela qual essas transações deverão ser registradas, sintetizadas e evidenciadas. Elabora, finalmente, um Plano e um Manual de Contas adequadas, que deverão ser observados obrigatoriamente na empresa.
1.5.2 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Quando a contabilidade é bem planejada, grande parte do processo de escrituração se torna rotineira e pode ser realizada por simples escriturários ou por computadores, sob a supervisão do contador. Todavia, em qualquer empresa surgem a todo momento problemas que só podem ser resolvidos por profissional habilitado.
1.5.3 ELABORAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE RELATÓRIOS Os relatórios contábeis, tais como Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados, Demonstração dosdeFluxos de Caixa, do Valor Adicionado, entre outros o resultado final do processo escrituração e deDemonstração alguns julgamentos de valor que o contador efetuasão com relação a eventos futuros. Todo trabalho de acumulação de registros e dados sistematicamente classificados, que constitui a rotina contábil, tem por finalidade inserir inserir os dados colhidos em relatórios relatórios contábeis, os quais Prof.SandroRogério
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devem ainda ser interpretados, no sentido contábil, c ontábil, por profissional habilitado, a fim de proporcionar à administração e aos demais interessados, informações relevantes para as tomadas de decisões. Todo o trabalho de natureza contábil executado numa entidade, numa empresa ou em algum órgão governamental tende como em todos os demais ramos do conhecimento, a especializar-se ou sintetizar-se em várias ramificações; estas por sua fez, exigem, além do treinamento básico em contabilidade, que todo contador deve possuir, habilidades e treinamentos adicionais, o que o leva a especializar-se em um ou vários ramos. Entre as ramificações ou detalhamentos mais importantes da contabilidade, destacaríamos:
Contabilidade Financeira;
•
Contabilidade de Custos;
•
Auditoria (internos ou independentes);
•
Análise e Interpretação de Balanços;
•
Controladoria;
•
Perícia (judicial ou extrajudicial)
•
Consultor.
•
A contabilidade normalmente é dividida em áreas ou ramos Área da Contabilidade
Contabilidade de Custos
Contabilidade Bancária
Contabilidade Pública
Contabilidade de Seguros
1.5.4 ELABORAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE RELATÓRIOS Pode-se afirmar, sem receio de se incorrer em erro, que o mercado de trabalho para o contador de alto nível, hoje no Brasil, é em média, um dos melhores entre os profissionais liberais, no sentido financeiro, principalmente. Nem sempre foi assim, mais em virtude de várias fontes de pressão que obrigam as empresas a aperfeiçoarem cada vez mais seu processo de controle e planejamento, o papel do contador de nível universitário está realmente assumindo o vulto que naturalmente lhe deveria ser reservado numa entidade.
1.5.5 HORIZONTES PARA A CONTABILIDADE, PRINCIPALMENTE A PARTIR DA ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE. À medida que o contador se familiariza, cada vez mais, com os métodos quantitativos e a computação; à medida que os órgãos representativos de classe se preocupam com a melhoria sempre
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crescente dos conceitos e normas contábeis, poder-se-á assegurar que os horizontes da contabilidade serão os mais amplos e promissores possível. A internacionalização da contabilidade está inserida no contexto de globalização da economia mundial, em termos principalmente da livre movimentação de recursos e diminuição de barreiras comerciais entre as nações. Nesse sentido, ações foram e estão sendo desenvolvidas com o objetivo de harmonizar as normas contábeis, de forma que transações idênticas tenham impactos iguais nas contas patrimoniais e de resultado das entidades, entidades, independentemente dos países onde onde estão localizados. As IFRS (International Financial Reporting Standards – Normas Internacionais de Relatório Financeiro) emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board – Conselho de Normas Contábeis Internacionais) representam a prática contábil escolhida para harmonização em termo mundial. Atualmente, mais de 100 países adotam as IFRS e entre eles está o Brasil, cuja adoção se deu em duas etapas. A primeira em 2008 e a segunda em 2010. Na primeira etapa, foram feitas diversas alterações na lei societária brasileira (Lei n° 6.404/76), através da Lei nº 11.638/07 e da Lei 11.941/09. As normas contábeis no Brasil são emitidas pelo CPC – Comitê Comitê de Pronunciamentos Contábeis e não denominados de CPC. Essas normas são adotadas pelo Concelho Federal de Contabilidade e pelos órgãos reguladores, o que torna a sua aplicação obrigatória para praticamente todas as entidades no Brasil, independentemente se as entidades são de capital aberto ou capital fechado ou constituídas na forma na forma de sociedades limitadas. Uma exceção a essa regra são as instituições financeiras, uma vez que o Banco Central do Brasil ainda não determinou que elas apliquem todas as normas do CPC na escrituração fiscal mercantil.
Compõem o CPC: a- ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; bAPIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; c- BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; d- CFC – Conselho Federal de Contabilidade; e- IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil; fFIPECAFI – Fundação Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras. Atualmente, também fazem parte do CPC membros dos seguintes órgãos: a) Banco Central do Brasil;b) Comissão de Valores Mobiliários (CVM); c) Secretaria da Receita Federal;d) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). É possível ainda que outras entidades ou especialistas sejam convidados a participar, parti cipar, ou ainda que comissões e Grupos de Trabalho sejam criados cri ados para temas específicos.
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2. PATRIMÔNIO 2.1 CONCEITO O patrimônio – objeto objeto de estudo da contabilidade – é é um conjunto de bens, direitos e obrigações avaliado em moeda e pertencente a uma pessoa física, jurídica ou a uma entidade. Bens - tudo o que pode ser avaliado economicamente e que satisfaça a necessidade humana. Podem ser classificados como:
a) Bens Tangíveis ou Corpóreos - que possuem forma física, que inicialmente destacamos: Bens numerários: dinheiro Bens de venda: mercadorias em estoque Bens fixos ou imobilizados: imobilizados: representam os bens duráveis, com vida útil superior a um ano,
Exemplos: imóveis, veículos, máquinas, instalações, equipamentos, móveis e utensílios etc. b) Bens Intangíveis ou Incorpóreos - Não possuem forma física, porém representam uma aplicação de capital indispensável aos objetivos da empresa, e cujo valor reside em direitos de propriedade que são legalmente conferidos aos seus possuidores. Exemplos: marcas, patentes, direitos autorais, ações ou quota do capital de outras empresas, etc. Direitos – Valores Valores a serem recebidos de terceiros por vendas a prazo ou valores de propriedade (direito de uso) da entidade que se encontram em posse de terceiros.
Exemplos: duplicatas a receber, contas a recebe, clientes, títulos a receber, dinheiro depositado no banco, aplicações financeiras, etc. Obrigações – São dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros ou bens de terceiros que se encontram em posse (uso) da entidade. Exemplos: contas a pagar, duplicatas a pagar, títulos a pagar, fornecedores,
salários a pagar impostos a recolher etc. INFORMA INFO RMAÇ Ç ES COMPLE COMPLEMEN MENTAR TARES ES
Note que os direitos e as obrigações obrigações são fáceis de se conhecer, conhecer, pois, na contabilidade, normalmente representam um elemento seguido das expressões “a Receber” ou “a Pagar”.
Entretanto, há exceções a essa regra: CLIENTES e FORNECEDORES, por exemplo, representam direito e obrigação, respectivamente, porém não são seguidos das expressões “a Rece ber” ou “a Pagar”. As compras a prazo feitas pelos clientes geram direitos para a
empresa; e as vendas a prazo efetuadas pelos fornecedores geram, para a empresa, obrigações. Não é necessário, necessário, contudo, escrever escrever “Clientes “Clientes a Receber” Receber” ou “Fo “Fornecedore rnecedoress a Pagar”.
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2.1 ASPÉCTOS QUALITATIVO E QUANTITATIV QUANTITATIVO O Todo documento extraído dos registros contábeis da empresa – seja em forma de relatório, mapa, demonstração, quadro, etc. – deve ser elaborado observando-se os aspectos qualitativo e quantitativo. quantitativo. O aspecto qualitativo refere-se à natureza (ou a conta) do componente patrimonial que deve ser evidenciado segundo a sua espécie. Exemplo: caixa, móveis e utensílios, veículos, etc. O aspecto quantitativo refere-se à expressão dos componentes patrimoniais em valores.
2.2 COMPOSIÇÃO PATRIMONIAL P ATRIMONIAL O Patrimônio é divido em três partes, a saber: I.
Ativo (A) – parte parte positiva, composta de bens e direitos, também denominada Patrimônio Bruto;
II.
Passivo (P) – parte parte negativa, composta das obrigações com terceiros;
III.
Patrimônio Líquido (PL) ou Situação Líquida (SL) – parte parte diferencial (diferença) entre o Ativo e o Passivo. O Patrimônio Líquido representa a riqueza líquida da entidade que, em última análise, pertence aos sócios ou acionistas (proprietários) e indica a diferença entre o valor dos bens e diretos (Ativo) e o valor das obrigações com terceiros (Passivo). Esta partee financeira diferencialda(PL/SL) condição econômica entidade.é que vai medir ou avaliar a situação ou
2.2.1 EQUAÇÃO PATRIMONIAL
PL/SL = A - P PL = Patrimônio Líquido Onde:
SL = Situação Líquida A = Ativo P = Passivo
Atenção Os valores do Ativo e do Passivo serão, necessariamente, iguais ou maiores que zero: A ≥ 0 P ≥ 0
O valor do PL ou ST, por representar a situação em que a entidade se encontra em determinado momento, poderá ser igual, maior ou menor que zero. PL/SL = 0 PL/SL > 0
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2.3 REPRESENTA REPRESENTAÇÃO ÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO No lado esquerdo, denominado lado do Ativo, são relacionados os elementos positivos (Bens e Direitos). No lado direito, temos o Passivo, onde são relacionados os elementos negativos (Obrigações) e o Patrimônio Líquido que é a diferença entre o Ativo e o Passivo. Assim Assim::
PATRIMÔNIO ATIVO
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Bens
Obrigações
+
(lado negativo)
Capital de Terceiros
Direitos
Capital Total
(lado positivo)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Diferença entre o Ativo e o Passivo
Capital de Próprio
Aplicando valores teremos:
PATRIMÔNIO ATIVO Bens ................................................... 2.300
Direitos ............................................... 2.800
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO Obrigações ............................................ 1.100
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................... 4.000
TOTAL ............................................... 5.100 Prof.SandroRogério
TOTAL .................................................5.100 Página
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PL/SL = A – A – P P PL/SL = 5.100 – 5.100 – 1.100 1.100 = 4.000
Observe que o total do Ativo é sempre igual ao total do Passivo mais o Patrimônio Líquido. O PL/ST representa a parte diferencial, exibida à direita, porque representa a riqueza líquida da entidade, ou seja, a “obrigação” de devolver esse valor aos sócios em caso de extinção da sociedade.
ATIVIDADE PRÁTICA 01 1) Classifique os elementos el ementos marcando com um X em: ATIVO, PASSIVO OU PATRIMÔNI PATRIMÔNIO O LÍQUIDO N° ELEMENTOS
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Terrenos Mercadorias (estoque) Imposto de Renda a pagar Contas a Receber Contas a Pagar Veículos Dividendos a Pagar Títulos a Receber Duplicatas a Pagar Equipamentos Clientes Duplicatas a Receber Caixa Máquinas e Equipamentos Aplicações Financeiras Móveis e Utensílios Empréstimos Bancários Salários a Pagar Capital Social Prejuízos Acumulados Pró-labore a Pagar Férias a Pagar Prof.SandroRogério
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2.4 SITUAÇÕES OU ESTADOS PATRIMONIAIS 2.4.1 SITUAÇÃO FAVORÁVEL (PL +) Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com terceiros (Passivo)
PATRIMÔNIO ATIVO Bens ...................................................... 4.000
Direitos ................................................. 3.000 TOTAL ............................................... 7.000
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO Obrigações ........................................ 2.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( * ) ............. 5.000 TOTAL ...............................................7.000
( * ) situação favorável
2.4.2 SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL, DESFAVORÁVEL, PL ( - ) ou PASSIVO A DESCOBERTO Ocorre quando os bens e direitos (ativo) forem menores que as obrigações com terceiros (Passivo) PATRIM NIO ATIVO AT IVO Bens ...................................................... 4.000
Direitos ................................................. 3.000 TOTAL ............................................... 7.000
PAS PASSIV SIVO O + PAT PATRIM RIM NIO NIO LÍ LÍQUI QUIDO DO PASSIVO Obrigações ........................................ 8.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( * ) ..............(1.000) TOTAL ..................................................7.000
( * ) passivo a descoberto
Atenção Quando o valor estiver entre parênteses, significa dizer que o mesmo é NEGATIVO
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2.4.3 SITUAÇÃO NULA OU DE EQUILÍBIO APARENTE (A = P, logo l ogo PL = 0) Ocorre quando os bens e direitos (ativo) forem iguais i guais às obrigações com terceiros (Passivo); nesta hipótese o Patrimônio Líquido será nulo.
PATRIM NIO ATIVO
PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Bens ...................................................... 4.000
Direitos ................................................. 3.000 TOTAL ............................................... 7.000
PASSIVO Obrigações ........................................ 7.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( * ) ................- 0 TOTAL ..................................................7.000
( * ) situação nula
2.4.4 SITUAÇÃO PLENA OU PROPRIEDADE TOTAL DO ATIVO (A = PL, P L, logo P = 0) Ocorre os(Passivo) bens e direitos i guais ao Patrimônio Líquido, nessa hipótese, as obrigações comquando terceiros serão (Ativo) nulas. forem iguais
PATRIMÔNIO ATIVO AT IVO Bens ......................................................... 5.000
Direitos ................................................... 2.000 TOTAL .................................................... 7.000
PAS PASSIV SIVO O + PAT PATRIM RIM NIO NIO LÍ LÍQUI QUIDO DO PASSIVO Obrigações...........................................Obrigações....................... ....................- 0 -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( * ) ............. 7.000 TOTAL ....................................................7.000
( * ) situação plena
Esta situação, na prática, dificilmente ocorrerá; pode acontecer, eventualmente no início das operações ou das atividades da entidade.
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2.4.5 INEXISTÊN INEXISTÊNCIA CIA DE ATIVOS: P=(PL), logo A = 0 Ocorre quando as obrigações com terceiros (Passivo) forem iguais ao Patrimônio Líquido Negativo; nessa hipótese, o Ativo será nulo. Caso a entidade decidisse alienar os bens, receber os direitos e pagar as obrigações, o Patrimônio estaria assim representado:
PATRIM NIO ATIVO AT IVO
PAS PASSIV SIVO O + PAT PATRIM RIM NIO NIO LÍ LÍQUI QUIDO DO PASSIVO
Bens..........................................................Bens.................................. ........................- 0 -
Obrigações ....................................... 1.000
Direitos.....................................................Direitos............................... ......................- 0 -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ( * ) ..............(1.000)
TOTAL ............................... ...........................................................................- 0 -
TOTAL ........................................................................................................- 0 -
( * ) o PL negativo é também denominado Passivo a Descoberto
2.4.6 EXEMPLO PRÁTICO 1ª OPERAÇÃO
Constituição da Alfenas S.A com capital subscrito e integralizado em dinheiro de R$ 4.000 em 15-01-XX
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 15/01/XX Em R$ mil ATIVO
Caixa
TOTAL
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PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
4.000
4.000
Capital Subscrito
4.000
TOTAL
4.000
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2ª OPERAÇÃO
Aquisição de um edifício por R$ 1.200 sendo o pagamento efetuado a vista em 10-02-XX
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 10/02/XX Em R$ mil ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa Caixa
2.800 2.800
Imóveis Imóveis
1.200 1.200
TOTAL
4.000
Capital Subscrito
4.000
TOTAL
4.000
3ª OPERAÇÃO
Compra de materiais junto a fornecedores pelo valor de R$ 2.000 2m 13-02-XX
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 13/02/XX Em R$ mil ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa
2.800
PASSIVO
Imóveis
1.200
Fornecedores Fornecedores
Materiais Estoque de Materiais
2.000 2.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL
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6.000
2.000 2.000
Capital Subscrito
4.000
TOTAL
6.000
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4ª OPERAÇÃO
Aquisição de um veículo a vista por R$ 200 em 20/02/XX
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 20/02/XX Em R$ mil ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa Caixa
2.600 2.600
PASSIVO
Imóveis
1.200
Fornecedores
Estoque de Materiais
2.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Veículos Veículos
200 200
TOTAL
6.000
2.000
Capital Subscrito
4.000
TOTAL
6.000
5ª OPERAÇÃO
Venda do pavimento superior do edifício em e m 23/02/XX por R$ 600 (custo) mediante nota promissória.
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 23/02/XX Em R$ mil ATIVO
Caixa Imóveis Imóveis Estoque de Materiais
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.600 600 600 2.000
Veículos
200
Títulos a Receber
600 600
TOTAL
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6.000
PASSIVO Fornecedores
2.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Subscrito
4.000
TOTAL
6.000
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6ª OPERAÇÃO
Pagamento, em 05/03/XX, de R$ 1.300 a fornecedores
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 05/03/XX Em R$ mil ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa Caixa
1.300 1.300
Imóveis
600
Estoque de Materiais
2.000
Veículos
200
Títulos a Receber
600
TOTAL
4.700
PASSIVO Fornecedores Fornecedores
700 700
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Subscrito
4.000
TOTAL
4.700
7ª OPERAÇÃO
Recebimento em 10/03/XX, o valor de R$ 400 como parte da venda do edifício.
Alfenas S.A Balanço Patrimonial em 05/03/XX Em R$ mil ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa Caixa
1.700 1.700
Imóveis
600
Estoque de Materiais
2.000
Veículos
200
Títulos a Receber
200 200
TOTAL
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4.700
PASSIVO Fornecedores
700
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Subscrito
4.000
TOTAL
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3. ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 3.1 ORIGENS DE RECURSOS (Passivo e Patrimônio P atrimônio Líquido) No desempenho de suas atividades, as pessoas jurídicas podem contar com recursos provenientes de duas origens origens de fontes; 1- Recursos próprios; 2- Recursos de terceiros. A constituição de uma sociedade se dá por meio de recursos fornecidos pelos sócios para a formação do patrimônio da pessoa jurídica. Trata-se do capital social inicial, que representa recursos próprios. Igualmente, são recursos próprios os originários dos aumentos de capital mediante o ingresso de novos recursos. Os resultados positivos apurados nas atividades empresariais também representam recursos próprios, uma vez que não correspondem a obrigações. Portanto, são recursos próprios os decorrentes de receitas, lucros e ganhos obtidos pela sociedade em transações com terceiros, tais como rendimentos auferidos com aplicações financeiras, aluguéis de imóveis próprios, lucro na venda de mercadorias e serviços. Parte dos lucros apurados pela pessoa jurídica é distribuída aos seus acionistas ou sócios, na forma de dividendos, sendo o valor restante retido para reinvestimento na empresa. A parcela não distribuída dos lucros permanece no patrimônio, como parte do capital próprio. No decorrer de suas operações, a empresa utiliza recursos de terceiros, oriundos de empréstimos e financiamentos, salários a pagar, imposto a pagar, fornecedores, etc. Empréstimos concedidos por sócios à sociedade representam recursos de terceiros, pois não são destinados à formação do capital. Os recursos próprios (capital próprio) são representados pelo patrimônio líquido:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = RECURSOS PRÓPRIOS PRÓPRIOS Os recursos alheios (capital de terceiros) são representados pelo passivo exigível: A soma dos recursos de terceiros com os próprios forma o capital total à disposição: Capital Total à Disposição = Recursos de Terceiros + Recursos Próprios Próprios Capital Total à Disposição = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido O capital total à disposição é denominado passivo ou passivo total Passivo Total = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido A análise do patrimônio líquido e do passivo exigível nos permite identificar quais são as fontes ou origens de recursos financiadoras das operações de uma empresa. Um passivo exigível de valor elevado, em comparação com o montante do patrimônio líquido, indica um elevado nível de endividamento e, por consequência, maior probabilidade de insolvência futura (passivo a descoberto). Por outro lado, um elevado capital próprio, em relação ao capital alheio, transmite mais segurança aos credores no que diz respeito à concessão e à realização de crédito.
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Por exemplo, uma pessoa jurídica apresenta a seguinte estrutura patrimonial: Ativo = 1.000 Passivo Exigível = 300 Patrimônio Líquido = 700 Neste caso, o capital total à disposição é igual a 1.000 (300 do passivo exigível mais 700 do patrimônio líquido). Desse total, 30% são recursos de terceiros terceiros e 70% próprios. O capital total à disposição é equivalente ao valor do ativo: Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido Ativo = Capital de Terceiros + Capital Próprio Ativo = Capital Total à Disposição Ativo = 300 + 700 Ativo = 1.000
3.2 APLICAÇÕES DE RECURSOS O ativo representa as aplicações ou uso dos recursos obtidos. A análise do passivo exigível e do patrimônio líquido possibilita a identificação das origens ou fontes. Já a análise do ativo evidencia de que maneira os recursos obtidos estão sendo utilizados. Assim, as aplicações podem ser em estoque de mercadoria, bens de uso, disponibilidades financeiras (caixa, bancos), contas a receber, etc. Em resumo, a pessoa jurídica obtém capitais próprio e de terceiros e os aplica nos bens e direitos que constituem o ativo.
3.3 ANÁLISE DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Para ilustrar o uso destes conceitos na análise da situação patrimonial, consideremos que determinada pessoa jurídica recorra a um banco para obter um empréstimo. O gerente da instituição financeira precisa avaliar a situação patrimonial da empresa e as garantias que ela oferece. Digamos que o cliente, inicialmente, tivesse informado apenas o seguinte: Ativo Total = 10.000 Empréstimo solicitado = 6.000 Uma análise precipitada da situação do cliente poderia resultar na seguinte conclusão: é perfeitamente possível o pagamento de uma dívida de 6.000 por quem tem um ativo de 10.000. No entanto, para o gerente, seria adequado identificar as origens ou fontes dos recursos do cliente. Imaginemos que este demonstrasse ter capital próprio de 2.000 e dívidas de 8.000: Ativo Total = 10.000 Passivo Exigível = 8.000 Patrimônio líquido = 2.000 Quer dizer que, do total de recursos à disposição, 80% são de terceiros. Para a instituição financeira, talvez seja muito arriscado conceder crédito a alguém com um nível tão elevado de endividamento. Prof.SandroRogério
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2.5.1 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1) A empresa X possui um capital de terceiros que é exatamente o dobro do Patrimônio Líquido. O capital próprio, por sua vez, é exatamente o montante de bens da empresa que é igual a R$ 1.000. Preencha o Balanço Patrimonial abaixo: ATIVO Bens ..................................... 1.000
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVO ...............................
Direitos ............................ PATRIMÔNIO LÍQUIDO ........... TOTAL .............................. ........................ ......
TOTAL .............................. ...................... ........
2) Estruture o Balanço Patrimonial da Cia. Simétrica em 31/12/X6. Caixa: 1.800; Fornecedores: 4.000; Capital Social: 10.000; Máquinas: 3.000; Estoques: Estoques: 6.500; Empréstimos bancários: 7.320; Veículos: 200; Duplicatas a Receber: 3.400; Salários a Pagar: 6.500; Participações em outras empresas; 7.320; Contas a Pagar: 200; Prédios: 4.000; Impostos a Pagar: 1.800; Férias a Pagar 3.000; Contas a Receber: 10.000; Lucros Acumulados. 3.400 ATIVO BENS ..................................
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO OBRIGAÇÕES .........................
DIREITOS ............................
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...........
TOTAL .............................. ........................ ......
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TOTAL .............................. ...................... ........
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3) O Balanço Patrimonial ATIVO
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Caixa
10.000
Fornecedores
Duplicatas a Receber
40.000
Empréstimos a Pagar
40.000
Estoques
50.000
Salários a Pagar
60.000
Máquinas
100.000
Terrenos
200.000
Títulos a Receber
100.000
TOTAL ........................................... 500.000
200.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ...........
200.000
Capital Social
200.000
TOTAL ..............................................500.000
Com os dados da Cia. Esperança assinale as alternativas corretas: 1. Tanto as Origens quanto as Aplicações são: a. (
5. O total de bens é:
) 300.000
a. ( ) 500.000
b. ( ) 500.000
b. ( ) 380.000
c. ( ) 1.000.000
c. ( ) 300.000
d. ( ) n.d.a
d. ( ) n.d.a
2. O Capital de terceiros é:
6. O Patrimônio Líquido é:
a. ( ) 500.000
a. ( ) 500.000
b. ( ) 300.000
b. ( ) 400.000
c. ( ) 200.000
c. ( ) 300.000
d. ( ) n.d.a
d. ( ) n.d.a
3. O capital próprio é:
7. O Patrimônio é:
a. ( ) 100.000
a. ( ) 7.900.000
b. ( ) 200.000
b. ( ) 500.000
c. ( ) 500.000
c. ( ) 200.000
d. ( ) n.d.a
d. ( ) n.d.a
4. O total do direito é:
8. Podemos dizer que o disponível é:
a. ( ) 200.000
a. ( ) 50.000
b. ( ) 140.000
b. ( ) Estoque a Venda
c. ( )300.000
c. ( ) Capital Social
d. ( ) n.d.a
d. ( ) n.d.a
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3. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS 3.1. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Escrituração contábil é a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis. Tem como finalidade o controle do patrimônio e de suas variações, sendo processada mediante lançamentos em livros destinados ao registro das operações que afetam o patrimônio. Segundo estabelece o artigo 1.179 do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002), estão obrigados a seguir um sistema de contabilidade mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva. 3.1.1. RAZONETE
T
T
Também denominado gráfico ou conta o razonete nada mais do que uma versão simplificada do Livro Razão. Por meio do Razão se controla separadamente o movimento de cada conta. As contas representam registros de DÉBITOS e CRÉDITOS da mesma natureza ou espécie, identificadas por nomes (títulos) que qualificam elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido, receitas, despesas). 3.2. PARTIDAS DOBRADAS Para satisfazer as necessidades das pessoas e das entidades terão que ser resolvidos dois pontos: quais os bens que podem satisfazer essas necessidades e quais os recursos para obtê-los. Aí se resume grande parte da atividade econômica. Por esta razão, quando a contabilidade registra os eventos econômicos das empresas que tem influência em seu patrimônio, preocupa-se em registrar onde foram aplicados (investidos) os recursos da empresa e quais as fontes (origens desses recursos), dinheiro ou crédito.
APLICAÇÃO
ORIGEM
O método fundamental da contabilidade, que é chamado de método das partidas dobradas foi instituído em 1494 pelo italiano, matemático, Frei Luca Pacioli (considerado o pai da contabilidade moderna). A essência do método é que o registro de qualquer operação implica que um débito numa ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados. creditados.
Não há debito sem crédito correspondente; Débito = crédito ou origens = aplicações
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Como o balanço, o razonete tem dois lados e na sua parte superior coloca-se o título da conta que será movimentada. Razonete Título da Conta Conta
Balanço Patrimonial Ativo Passivo
As contas representam registros de débitos e créditos da mesma natureza ou espécie, identificadas por nomes (títulos) que qualificam elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido, receitas e despesas). Para cada conta abre-se um razonete e nele registra-se a movimentação. De um lado representam-se os aumentos, de outro, as diminuições. Tecnicamente, seria inadequado denominar lado esquerdo e lado direito da conta (ou do razonete). O lado esquerdo chama-se débito e o lado direito, crédito crédito.. Nome da Conta VALORES ESCRITURADOS VALORES ESCRITURADOS A DÉBITO
A CRÉDITO
SALDO DEVEDOR
SALDO CREDOR
Exemplo de Utilização de Razonete Nome da Conta 2.300 2.800
Nome da Conta 1.800
800
500
1 000 Saldo Credor
Saldo Devedor
3.2.1 ELEMENTOS MÍNIMOS DA CONTA RESUMIDA
Nome (título) da conta
•
Débito
•
Crédito
•
Saldo
•
Atenção Os débitos são, por convenção, registrados no lado esquerdo,, e os créditos, no lado direito direito.. esquerdo
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3.2.2 DÉBITO, CRÉDITO E SALDO ✓
As contas que representam bens, direitos, despesas e custos tem saldo devedor. devedor.
✓
As contas que representam obrigações (P), Patrimônio Líquido (PL) e Receitas tem saldo credor. credor.
✓
Saldo de uma conta representa a diferença entre o valor do débito e do crédito. Os saldos podem ser: a) Devedor – Devedor – quando o valor do débito for superior ao do crédito ( D > C ) b) Credor Credor – – quando o valor do crédito for superior ao do débito ( D < C ) c) Nulo Nulo – – quando o valor do débito for igual ao do crédito ( D = C )
3.2.3 EXERCÍCIO No mês de dezembro de 2012, foram realizadas as seguintes operações na empresa Futuro Ltda: L tda: 1- Investimento inicial de capital no valor total de R$ 20.000,00 em dinheiro 2- Compra de móveis e utensílios, no valor de R$ 5.000,00, a prazo; 3- Aquisição de mercadorias, no valor de R$ 10.000,00 à vista; 4- Compra de veículo, à vista no valor de 10.000,00; 5- Venda à vista de mercadoria com preço de R$ 7.000,00, pelo preço de de custo. Pede-se efetuar lançamentos nos razonetes
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3.3. BALANETE DE VERIFICAÇÃO De acordo com o método das partidas dobradas, cada lançamento a débito deve corresponder a um ou mais lançamentos a crédito de igual valor. Portanto o somatório dos saldos das contas devedoras deverá ser igual ao dos saldos das contas credoras. Com o objetivo de constatar essa igualdade, é usual, antes do levantamento do conjunto das demonstrações contábeis, que as contas de ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas e despesas sejam classificadas em um relatório denominado balancete. A finalidade do balancete de verificação é demonstrar a correta aplicação do método das partidas dobradas. Vale dizer, ele evidencia a igualdade matemática dos lançamentos efetuados no período. Se para cada débito em uma ou mais contas houve crédito de igual valor em uma ou mais contas, então o total devedor deve ser igual ao total credor. Caso isso não ocorra, existirá algum erro. Se houver erro na transposição de contas do razão, quando da elaboração do balancete, os totais devedores e credores não serão iguais.
Atenção O balancete de verificação é feito a partir do livrorazão (razonete), do qual são extraídos os saldos para a sua elaboração. O fato de que o total dos saldos devedores será sempre igual ao total dos saldos credores indicará aritmeticamente a precisão de todos os lançamentos contábeis feitos, isto é, para cada lançamento contábil a débito foi feito um lançamento contábil a crédito de igual valor. Entretanto, haverá alguns tipos de erros que um balancete não revela, como por exemplo: ➢
A completa omissão de uma transação no razão (razonete),em relação a qual não sido feito o débito nem o crédito.
➢
A classificação incorreta incorr eta em uma conta do razão r azão no débito ou no crédito.
A elaboração do balancete compreenderá a transposição dos saldos das contas do razonete para as respectivas colunas do balancete 3.3.1 MODELO DO BALANETE DE VERIFICAÇÃO
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3.3.2 NORMA TÉCNICA DO BALANETE DE VERIFICAÇÃO – VERIFICAÇÃO – NBC NBC T 2.7 1. O balancete de verificação do razão é a relação de contas, com seus respectivos saldos, extraída dos registros contábeis em determinada data. 2. O grau de detalhamento do balancete deverá ser consentâneo (condizente) com sua finalidade. 3. Os elementos mínimos que devem constar do balancete ssão: ão: a) identificação da Entidade; b) data a que se refere; c) abrangência; d) identificação das contas e respectivos grupos; e) saldos das contas, co ntas, indicando se devedores ou o u credores; credores; f) soma dos saldos devedores e credores. 4. O balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e número de registro no CRC. CRC. 5. O balancete deve ser levantado, no mínimo, mens mensalmente. almente.
3.3.3 EXERCÍCIOS 1) Faça a transposição de contas do razão para o balancete referente ao exercício 3.2.3.
CONTAS
SALDO INICIAL D
C
MOVIMENT0 D
C
SALDO FINAL D
TOTAL GERAL
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C
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2) No mês de março/X1, foram realizadas as a s seguintes operações na Empresa Comercial Ceará Ltda: 1- 2- 34-
Constituição do capital inicial em dinheiro, no valor total de $ 8.000; Compra de um terreno, a vista, no valor de $ 3.000 a fim de construir a sede da empresa; Venda de metade do terreno pelo preço de custo, a prazo; Compra, a prazo, da Cia X, de $ 3.800 em peças para reparos necessários para atividade da
empresa; 5- Recebimentos de $ 1.000, relativos à venda do terreno; 6- Pagamento de R$ 2.500 2.50 0 referente à compra efetuada a Cia X RAZONETES
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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO (Modelo simplificado)
BALANÇO PATRIMONIAL (Modelo simplificado)
ATIVO
PASSIVO
PATRIMONIO LÍQUIDO
TOTAL
TOTAL
Atenção Para diferenciarmos as compras efetuadas a prazo, vamos utilizar os seguintes critérios: 1- Compras de Mercadorias (estoque) a Prazo, a origem será a conta FORNECEDORES FORNECEDORES;; 2- Todas as demais compras a prazo, a origem será
sempre
CONTAS A PAGAR
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3) No mês de novembro/X2, foram realizadas as seguintes operações na Empresa FSM Ltda: 1- Constituição do capital inicial em dinheiro, no valor total de $ 80.000; 2- Compra de computadores e periféricos, a vista, no valor valor de $ 4.000; 3- Compra de dois veículos, a vista, no no valor de $ 25.000 cada; 4- Compra de móveis e utensílios a Cia Bandeirantes, no valor de $ 3.800, a prazo; 5- Venda a vista de um um dos veículos a preço de custo; 6- Pagamento de $ 2.500 referente à compra efetuada a Cia Bandeirantes; 7- Aquisição de mercadorias, a prazo, no valor de de $ 25.000, a Cia do Vale; 8- Transferência de $ 40.000 do do caixa para o Banco do Brasil; 9- Emissão de cheque para pagamento de $ 5.000 referente à compra efetuada a Cia do Vale; 10- Compra de máquinas e equipamentos, a prazo, prazo, no valor de 7.000 Pede-se: a) Registrar as operações nos razonetes; b) Levantar o balancete de verificação; verificação; c) Elaborar o balanço Patrimonial. RAZONETES
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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO (Modelo simplificado) SALDO INICIAL
CONTAS
D
C
MOVIMENT0 D C
SALDO FINAL D
TOTAL GERAL
BALANÇO PATRIMONIAL (Modelo Simplificado)
ATIVO
PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO LÍ QUIDO
TOTAL
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TOTAL
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4. VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTA DE RESULTADO 4.1 INTRODUÇÃO Contas de resultado são aquelas utilizadas para o registro das transações responsáveis pelas mutações patrimoniais, isto é, das transações que provocam variações na situação líquida do patrimônio. Dividem-se em despesas e receitas. 4.1.1 DESPESA É o sacrifício patrimonial feito intencionalmente pela entidade com o objetivo de gerar receita. Quando incorre numa despesa, o empresário sabe que está consumindo uma parcela de seu patrimônio. Ainda assim, ele assume o ônus causado pela despesa, pois seu objetivo é a geração de receitas que compensem esse gasto e provoquem lucro. O sacrifício patrimonial correspondente às despesas deve-se ao fato de elas não gerarem uma contrapartida, na forma de bens ou direitos, que se incorpore ao patrimônio. O efeito da despesa sobre o patrimônio pode consistir na redução do ativo ou no aumento do passivo exigível (despesa incorrida, mas não paga). De uma forma ou de outra a despesa reduz a situação liquida.
Atenção A conta de despesa tem como natureza ser uma conta DEVEDORA, ou seja, sempre receberá lançamentos a DÉBITO DÉBITO..
De acordo com a nova Estrutura Conceitual (CPC 00), despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou aumentos em passivos, que resultam em redução do patrimônio líquido, desde que não estejam relacionados com distribuição de recursos aos sócios (dividendos, por exemplo, não é despesa) 4.1.2 RECEITA As receitas decorrem da venda de bens ou da prestação de serviços. São aumentos do Ativo (entrada de dinheiro ou geração de direitos) ou diminuições do Passivo (reduções ou extinções de obrigações) sem que, em contrapartida, haja diminuição de valores patrimoniais ou aumentos de Passivo. Na atividade econômica, o empresário tem como objetivo principal o lucro, alcançado quando as receitas (inclusive os ganhos) superam as despesas (inclusive as perdas). As contas de receitas registram variações patrimoniais positivas, vale dizer, a receita aumenta a situação líquida. Segundo o CPC que dispões sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (CPC 00), receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos (prestação de serviço à vista, por exemplo), ou diminuição de passivos (obtenção de desconto financeiro no pagamento de duplicata, por exemplo) que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte de recursos dos proprietários da entidade.
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Atenção A conta de receita tem como natureza ser uma conta CREDORA, ou seja, sempre receberá lançamentos a CRÉDITO CRÉDITO..
4.2 APURAÇÃO DO RESULTADO 4.2.1 CONCEITO encerrados, com a finalidade de Ao fim de cada exercício social, as contas de resultado têm seus saldos encerrados, que as receitas e despesas de um exercício não sejam afetadas por receitas de despesas de períodos anteriores. Assim, o resultado corresponde ás receitas e despesas exclusivamente do exercício social encerrado. 4.2.2 CONTAS TRANSITÓRIAS E PERMANENTES Em função de terem seus saldos encerrados ao fim de cada exercício, as contas de resultado as denominadas contas transitórias. transitórias. No inicio de cada exercício social, o saldo das contas de resultado deve ser igual a zero. Já as contas patrimoniais são denominadas contas permanentes, permanentes, pois seus saldos ao fim de um exercício serão os saldos iniciais no exercício seguinte. 4.2.3 ENCERRAMENTO DOS SALDOS DAS CONTAS DE RESULTADO Consideramos que durante o exercício, uma empresa tenha apurado as receitas e despesas indicadas abaixo de forma resumida: DESPESAS 3.000
RECEITAS 5.000
O lançamento de encerramento do saldo da conta de despesas, com a sua transferência para a conta de resultado do exercício seria: D- Resultado do Exercício C- Despesas O lançamento de encerramento do saldo da conta de receita seria: D- Receitas C- Resultado do Exercício Após esses lançamentos, as contas de receitas e despesas tiveram seus saldos encerrados e a conta c onta de Resultado do Exercício apresenta saldo de 2.000: RESULTADO 3.000
5.000
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Se o seu saldo é credor, a conta Resultado do Exercício indica que houve lucro no exercício, pois as receitas superaram as despesas. Quando o saldo desta conta é devedor, significa que foi apurado prejuízo. 4.2.4 TRANSFERENCIA DO RESULTADO PARA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A conta Resultado do Exercício, também denominada Rédito, Apuração do Resultado, Resultado , etc., é transitória. Uma vez apurado o resultado do exercício, o valor correspondente é transferido para o patrimônio líquido, para a conta LUCRO OU PREJUÍZOS ACUMULADOS. No exemplo anterior, essa transferência seria feita por intermédio do lançamento: lançamento: D- Resultado do Exercício C- Lucros ou Prejuízos Acumulados Na hipótese de o saldo da conta Resultado do Exercício ser devedor, o lançamento de transferência é: D- Lucros ou Prejuízos Acumulados C- Resultado do Exercício
5. FATOS E ATOS ADMINISTRATIVOS, FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS 5.1 FATOS ADMINISTRATIVOS Fato administrativo ou fato de gestão é qualquer operação realizada pela administração que modifique o patrimônio da empresa, tem termos de qualidade ou quantidade. Os administradores (diretores, sócios-gerentes) atuam em nome da sociedade e, com essa finalidade, executam uma série de negócios envolvendo a pessoa jurídica. Quando esses negócios afetam o patrimônio da empresa, recebem o nome de fatos administrativos. São fatos administrativos: compras à vista ou a prazo de bens, vendas à vista ou a prazo de mercadorias e serviços, pagamentos e recebimentos, etc. 5.1.1 CLASSIFICAÇÃO DOS FATOS ADMINISTRATIVOS Os fator administrativos são classificados em:
Fatos Permutativos
•
Fatos Modificativos
•
Fatos Mistos
•
5.1.1.1 FATOS PERMUTATIVOS OU COMPENSATIVOS São os que não provocam alterações no valor do Patrimônio Líquido. A alteração se dar apenas em termos qualitativos (nas contas)
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5.1.2.1 EXEMPLOS 1) Compra de uma máquina à vista no valor de $ 10.000 Há apenas uma permuta: deixa de existir o dinheiro no caixa da empresa (diminuição do Ativo), fato que é compensado pela aquisição da máquina (aumento do Ativo). Não há alteração do PL. D- Máquinas e Equipamentos (Ativo) C- Caixa / Bancos (Passivo) (Passivo) 2) Compra de uma máquina com financiamento bancário no valor de $ 10.000 No caso, há um aumento do Ativo (compra da Máquina), que é compensado por um aumento igual no passivo (Financiamento), deixando inalterado o PL. D- Máquinas e Equipamentos (Ativo) C- Financiamentos (Passivo) (Passivo) 3) Pagamento de contas a pagar (em dinheiro) no valor de $ 10.000 Neste caso há uma diminuição no ativo (deixa de existir dinheiro no caixa), que é compensado por igual diminuição do Passivo. D- Contas a Pagar (Passivo) C- Banco / Caixa Caixa 4) Aumento de capital com incorporação de reservas r eservas ou de lucros acumulados. Há apenas uma transferência entre contas do PL, cujo valor permanece inalterado. (PL) D- Reserva de Lucros (PL) (PL) C- Capital Social (PL) 5.1.1.2 FATOS MODIFICATIVOS São os que provocam alterações no valor do PL, provocando aumento ou redução de valor idêntico no Passivo ou no Ativo. Estes fatos podem ser: a) Aumentativos ou positivos – Quando provocam acréscimos no PL; Exemplos: Receita de aluguel, receita de juros, aumento de capital com recursos provenientes dos proprietários. D- Aluguéis a Receber / Caixa (Ativo) C- Receita de Aluguéis (Resultado) b) Diminutivos ou negativos – Quando provocam reduções no PL. Exemplos: despesas de salários, despesas financeiras, distribuição de lucros aos sócios ou acionistas. D- Despesa de Salários (Resultado) C- Salários a Pagar (Passivo)
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5.1.1.3 FATOS MISTOS OU COMPOSTOS São os que combinam fatos permutativos com fatos modificativos, logo podem ser: a) Aumentativos ou positivos – – é quando ocorre uma permuta e, simultaneamente, o aumento no PL. Exemplo: Recebimento de duplicatas com juros, pagamento de duplicatas com desconto, venda à vista de mercadorias em estoque por um preço superior ao valor do seu custo, cuja diferença (lucro) aumenta o PL. D- Banco (Ativo) (Ativo) (Resultado) C- Juros Ativos (Resultado) C- Duplicatas a Receber (Ativo) (Ativo) b) Diminutivos ou negativos – – é quando ocorre uma permuta e simultaneamente uma redução no PL. Exemplo: Pagamento de duplicatas com juros, recebimento de duplicatas com desconto. D- Duplicatas a Pagar (Passivo) D- Juros Passivos (Resultado) C- Caixa / Banco (Ativo) (Ativo)
5.2 ATOS ADMINISTRATIVOS Ato administrativo é qualquer negócio realizado pela administração que não modifique o patrimônio patrimôn io. Alguns atos administrativos têm como consequência fatos administrativos. Exemplo: quando a empresa, por intermédio de seus diretores, é fiadora num contrato de aluguel, ocorre um ato administrativo. Todavia, se o valor da locação não for honrado pelo locatário, a empresa poderá ter de pagar o aluguel, isto será um fato administrativo. Os atos administrativos que possam provocar efeitos relevantes sobre o patrimônio devem ser indicados em notas explicativas (esclarecimentos que acompanham as demonstrações contábeis e têm como objetivo facilitar o entendimento e a análise da situação do patrimônio e de suas variações). 5.3 FÓRMULAS DE LANÇAMENTOS Primeira Fórmula: são de primeira fórmula os lançamentos que envolverem apenas uma conta de débito e uma conta de crédito. Exemplo: pagamento em dinheiro do aluguel do prédio, no valor de R$ 800,00: 800,00 D – Aluguéis Passivos*....... 800,00 800,00 C – Caixa ........................................ 800,00
* Parte do princípio que o aluguel foi provisionado anteriormente Prof.SandroRogério
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Segunda Fórmula: Fórmula: São os lançamentos que envolvem apenas uma conta a débito e mais de uma conta a crédito. Tomemos como exemplo o pagamento de obrigação o brigação com fornecedores, em dinheiro, no valor de R$ 1.000,00; com desconto de 10% por antecipação:
D – Fornecedores ........ 1.000,00 1.000,00 900,00 C – Caixa ...................................... 900,00 C – Descontos Ativos .................... 100,00 100,00 Terceira Fórmula: São os lançamentos que envolvem mais de uma conta a débito e apenas uma conta a crédito. Exemplo: recebimento, em dinheiro, de duplicata de um cliente, no valor de R$ 150,00; com Exemplo: desconto de 20%:
D – Caixa ............................... 120,00 120,00 30,00 D – Descontos Passivos .......... 30,00 Clientes lientes .......................................... 150,00 150,00 C – C
Quarta Fórmula: São os lançamentos que envolvem mais de uma conta a débito, e mais de uma conta a crédito. Exemplo: compra, na mesma nota fiscal, de mercadorias e material de consumo, sendo 50% pago em espécie no ato da compra e o saldo a ser pago em 30 dias.
D – Estoque de mercadorias (para revenda) .......... 8.000,00 D – Estoque de material para consumo ................... 2.000,00 2.000,00 5.000,00 C – Caixa ................................................................................... 5.000,00 C – Fornecedores ...................................................................... 5.000,00 5.000,00
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6. INSUBSISTÊNCIAS E SUPERVENIENCIAS 6.1 INSUBSISTÊNCIA 6.1.1 INSUBSISTÊNCIA PASSIVA Insubsistência é a condição de algo que deixa de existir, que desaparece. O vocábulo passiva tem o sentido de negativa ou que causa efeito negativo, que não se confunde com a expressão do
passivo (obrigações, do passivo exigível). Logo, a insubsistência passiva é relativa àquilo que, ao deixar de existir, provoca efeito negativo sobre o patrimônio. Exemplo:: A mercadoria perdida em um incêndio. Exemplo (lembrando que não se trata de uma insubsistência do passivo). Como o que deixou de existir foi um bem, com a perda da mercadoria, houve uma insubsistência do ativo. Portanto, a conta Insubsistência Passiva é de despesa (de natureza devedora). 6.1.2 INSUBSISTÊNCIA ATIVA Por analogia, Insubsistência ativa é quando algo que deixou de existir provoca o aumento do patrimônio, significa o efeito positivo de algo que deixou de existir. Exemplo: A prescrição de uma dívida, que é uma insubsistência do passivo. A conta Insubsistências Ativas é de receita (de natureza credora) 6.1.3 INSUBSISTÊNCIA DO PASSIVO Consiste no desaparecimento de uma dívida. Observe que a insubsistência do passivo é uma insubsistência ativa (tem efeito positivo sobre o patrimônio). 6.1.4 INSUBSISTÊNCIA DO ATIVO – consiste no desaparecimento de um bem ou direito. Trata-se de uma insubsistência passiva (tem efeito negativo sobre o patrimônio) 6.2 SUPERVENIENCIA É a condição de algo que vem além, que adiciona ou acresce. Em contabilidade, significa algo que provoca aumento do ativo ou do passivo, aumentando ou diminuindo o PL. Se a superveniência for passiva, tal aumento tem efeito negativo.
Exemplo: Os juros de mora por atraso de uma obrigação aumenta a dívida, o que provoca efeito negativo sobre o patrimônio. Assim, tem-se uma superveniência passiva (despesa). Se a superveniência for ativa, ocorre o aumento do patrimônio (receita).
Exemplo: O recebimento em doação 6.3 BREVE RESUMO Insubsistência do Ativo → Redução do Ativo → Insubsistência Passiva → Despesa Insubsistência do Passivo → Redução do Passivo → Insubsistência Ativa → Receita Superveniência do Ativo → Aumento do Ativo → Superveniência Ativa → Receita Superveniência do Passivo → Aumento do Passivo → Superveniência Passiva → Despesa
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7. PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. Os profissionais da área contábil são obrigados a adotar, em suas atividades, os conceitos enunciados pela Resolução CFC nº 750/93 com atualização e consolidação conforme Resolução CFC 1.282/10, sob pena de multa e de suspensão do exercício profissional (Decreto 9.295/46). Além disso, para o contabilista a observância dos princípios significa prestigiar a entidade reguladora de sua profissão, o Conselho Federal de Contabilidade, responsável por baixar as Normas Internacionais de Contabilidade. São Princípios de Contabilidade: ➢
Da ENTIDADE;
➢
Da CONTINUIDADE CONTINUIDADE;;
➢
Da OPORTUNIDADE;
➢
Do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
➢
Da COMPETÊNCIA e
➢
Da PRUDÊNCIA
7.1 PRINCÍPIO DA ENTIDADE O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 7.2 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 7.3 PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância relevância,, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
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O princípio da oportunidade exige o registro de todas as variações sofridas pelo patrimônio da entidade no momento em que elas ocorrem, ainda que sejam considerados valores estimados. Um exemplo é o registro da depreciação. O tempo de vida útil de um bem é baseado numa hipótese mais ou menos fundamentada tecnicamente e depende de diversos fatores aleatórios. Apesar disso, a depreciação deve ser registrada no momento em que há a perda do valor do bem. Como é difícil determinar o valor exato dessa perda, os cálculos são feitos por estimativas. A integridade diz respeito à necessidade de os registros serem confiáveis, isto é, sem faltas ou excessos. A tempestividade determina que as variações sejam registradas no momento oportuno, mesmo na hipótese de alguma incerteza de valor. 7.4 PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Atualização Atualizaç ão monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. São resultantes da adoção da atualização monetária: I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e III – – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. período . (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) 1.282/10) 7.5 PRINCÍPIO DA COMPENTÊNCIA O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10) correlatas 1.282/10) 7.6 PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do MENOR valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
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