Formalismo russo

January 20, 2019 | Author: Flávia Rodrigues | Category: N/A
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CONTRIBUIÇÕES DO FORMALISMO RUSSO PARA O ESTUDO LITERÁRIO

FLÁVIA DANIELLE RODRIGUES SILVA

São João del-Rei Março ± 2010

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E DO FORMAL MO RUSSO PARA O ESTUDO L TERÁRIO

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s, C. B. (s. .). Linguagem em Discurso. Ac sso em 17 de março de 2011 , disponível em http://www3.unisul.br /paginas/ensino/pos/linguagem/0102/18.htm - Teixeira, Ivan. (1998). O Forma lismo Russo. Fortuna Crítica 2 , 36-39.

O Forma lismo Russo f oi muito impor tante para o estudo liter ár io. Seus pensadores

levantaram questões polemicas sobre a a nálise de uma obra liter ár ia e valor izava um estudo acurado para o texto. Foi um moviment o q ue usou da lingüística como f erramenta de análise, e buscava especifici dade e a utonomia da linguagem poética e liter ár ia, predomina ndo o enf oque sincrônico da literatura. Graças aos f ormalistas que a cr ítica a obra liter ár ia começou a ser tratada como ciência digna de estudo.

Também f az par te do legado do Forma lismo Russo o estudo e definição de linguagem poética, distinguindo-a da linguagem considerada cotidiana. Para eles, lingua gem poética é um desvio da lingua gem cotidiana, consistindo na ambigüidade da mensagem mediante o adensamento do significante. Linguagem poética ser ia o estranhame nto cr iado pelo desvi o do

padrão lingüístico vigente. Através dess e conceito de lingua gem poética, é possível obser var o que era

considerado ar te para os Forma listas. Para eles, ar te era o mecanismo que tor nava os moment os impor tantes, e através dela q ue se obtém o estra nhament o da obra com a rea lidade. A ar te ser ia o mecanismo que restaurar ia a intensidade do ato de conhecer , promovendo o enca nto da descober ta. Baseados ness es conceitos, os f orma listas chegaram a via de que a literatura nunc a é

sobre coisas e situaç ões, mas é sempre o resultado da adequação entre procedimento e matér ia. Sur ge aí o conceito funcional da literatura q ue se ent ende como um modo especial de ar ticulação, porque não leva em conta soment e o s valores estr uturais da composição da obra,

seu valor  semântico, f onético-f onológico e mor f ológico, mas também tem como peso a

per cepção que o leitor da obra f az sobre a mesma, o eventual desgaste das f ormas as quais podem s e transf ormar em previsíveis e corr iqueiras, ditando assim o valor relativo da obra, sendo estas suas pr incipais contr ibuições para o estudo liter ár io atual.

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