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April 9, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Fisiologia e Reprodução dos fungos

Profa. Analice Azevedo Dep. de Microbiologia Outubro- 2017

 

Fisiologia dos Fungos •

Os fungos utilizam uma variedade de subs su bsttra rattos co com mo fo font ntee de ca carrbono bono;;



Entretanto

alguns

grupos

se

especi espe cial aliz izar aram am em de degr grad adar ar subs substr trat atoos particulares (lignina, celulose e hemicelulose)

 

Fisiologia dos Fungos Est strrat até égi gias as de nu nutr triç ição ão •

Heterotróficos e quimiorganotróficos;



Modo de nutrição: 

Fungos parasitas (vivem dentro, ou sobre organismos vivos);



Fungos saprófitas (nutrem de matéria orgânica animal ou vegetal vegetal morta); morta);



Fungos simbiontes (estabelecem relações simbiontes: líquens ou micorrizas).

 

Vias de obtenção de energia no mundo microbiano

 

Fisiologia dos Fungos Nutr Nu triç ição ão abso absort rtiv iva a Enzimas hidrolíticas segregadas para o ambiente para a digestão de grandes moléculas orgânicas em moléculas menores que podem então ser absorvidas como nutrientes.

 

Fisiologia dos Fungos Requerimento Nutricional



  Macroelementos: carbon carbono, o, nitrogênio nitrogênio,, fósforo e enxofre;



  Microelementos: Minerais - K, Mg, Na, Ca, Cu, Zn, Fe, I etc



  Fatores de crescimento: vitaminas (tiamina, biotina e riboflavina)

O artificialebásico com fungos é o Ágar Sabouraud que tem como fonte demeio C, a glicose como para fonte trabalho de N, a peptona.

 

Fisiologia dos Fungos    pH:

amplas faixas   – ideal ácido (entre 4 e 6) fungos filamentosos: 29 (ótimo: 5.6) leveduras: 28 (ótimo: 3.5 a 3.8)

 Umidade:

ótima (entre 75 e 95%), mas também suportam uma ampla variação fungos filamentosos resistem mais a desidratação

 Temperatura:

ampla faixa - mesófilos, termófilos e psicrófilos. Maioria são

mesófilos: - Filamentosos: 0 62ºC (ótima: 22 a 30ºC) - Leveduras: 047º (ótima: 22 a 30 ºC) - Exceção: leveduras patogên patogênicas icas entre 30 e 37ºC.

 

Fungos Dimórficos Paracoccidioides brasiliensis

37 oC

23 oC

Na temper temperatu atura ra ambien ambiente te (22-28 (22-28°C) apresenta forma filamentosa (bolor) e a 35-37ºC apresenta a forma de levedura.  A forma infectante é a forma de bolor e a forma parasitária é a de levedura.

 

Fungos Dimórficos

Histoplasma capsulatum, um fungo dimórfico que causa a histoplasmose

 

Fisiologia dos Fungos  Salinidade

(algumas espécies halofílicas)

Osmolaridade Tempo

de crescimento: crescimento : mais lento que o das bactérias bac térias

 (varia

de 7 a 15 dias em média)

Leveduras

crescimento mais rápido.

 

Obtenção de energia – presença de oxigênio •

  Fu Fung ngos os fifila lame ment ntos osos os (mai (maior oria ia): ): aeró aeróbi bios os estr estrititos os (res (respi pira raçã ção o aeróbica)



  Le Levvedur eduras as:: anae anaeró róbi bias as facul aculta tatitivvas (res (respi pira raçã ção o aeró aeróbi bica ca e fermentação)



  Fungos filamentosos ruminais: anaeróbios estritos

Atu tual alme ment nte, e, há ci cinc nco o gê gêne nero ross de fung fungos os an anae aeró róbi bios os reco reconh nhec ecid idos os::   Neocalimastix ,   Piromyces, Orpinomyces, Anaeromyces e Caecomyces

 

Catabolismo de carboidrato

 

Respiração aeróbica

1ª Etapa: Oxidação do composto orgânico a CO2  pelas vias metabólicas centrais: - Glicólise: oxida xidaçção da glic glicos osee a ác ácid ido o pi pirú rúvi vicco com produção de ATP e NADH Ciclo do ác ácid ido o cít ítrrico ico: oxidação do acetil-CoA a CO2   com - Cic produção de GTP, NADH e FADH

2ª Etapa: Elétrons provenientes da glicólise e do ciclo do ácido cítrico são carreados pelo NADH e FADH e passam cadei deia a tr trans anspor portad tador ora a de elé elétr trons ons até o aceptor final pela ca de elétrons (O2)

 

Fermentação

 

Sexuada

Reprodução dos Fungos Assexuada

 

Reprodução de Fungos - Ciclos assexuado e sexuado

 

Reprodução odução Assex Assexuada uada - Fungos Filament Filamentosos osos Repr

Esporulação verdadeira verdadeira

Produção de esporos assexuais, através da germinação das hifas, formando um tubo germinativo que se desenvolve formando o micélio reprodutivo. Esse é o tipo mais comum de reprodução assexuada em fungos.

 

Esporangióforo : estrutura reprodutiva cuja porção terminal é em forma de uma

vesícula ou saco      esporângio (dentro do qual encontram-se os esporos    esporangiosporos).

 

Esporangiósporo Esporangiósforo

Rizóide

 

Conidióforo: estrutura reprodutiva a partir da qual os esporos emergem livres.  Fundamental  Forma

na dispersão

mais comum de esporo assexuado

 

Conidióforo-f Conidióforo-forma orma de cabeça

 Aspergillus  Aspergill us   – conidióforo em forma de cabeça

 

Conidióforo-f Conidióforo-forma orma de pincel pinc el

 

Macroconídios

 

Reprodução Assexuada Leveduras Cissiparidade, fissão ou divisão binária simples. - Blastósporos ou blastoconídios    resultante do processo de brotamento ou gemulação (forma mais usual) - Fissão e gemulação combinadas - Algumas podem ainda formar os talosporos: artrósporos e clamidósporos.

 

LEVEDURA

BROTAMENTO

 

BROTAMENTO FISSÃO

DIVISÃO BINÁRIA

 

Blastoconídeos

 

Blastoconídeos

 

Reprodução Assexuada Assexuada Vegetativa Fungos Filamentosos e Levedur Leveduras as Os esporos assexuados não são formados a partir de uma estrutura de reprodução (a partir da hifa ou da célula leveduriforme). Não são considerados esporos verdadeiros. Artr trós óspor poros os Ar

ou

ar artr troc oconí onídio dios s

  →

  pro produzidos a partir da fragmentação e

desarticulação da hifa Clamidósporos

célula da levedura)

ou clamidoconídios   →  produzidos pela dilatação da célula (hifa ou

 

Artrospo ro ou artroco artroconídeo nídeoss Artrosporo

 

Clamidos poros os ou clamidoconí clamidoconídios dios Clamidospor

Função resistência

 

Clamidos idospor poros os ou clamidoconídi clamidoconídios os Clam

 

Reprodução Sexuada dos Fungos - Etapas básicas da reprodução sexuada

- Fungos homotálicos: hifas+ e hifas- no mesmo talo - Fungos heterotálicos: fase sexuada ocorre somente da presença de

dois talos sexualmente compatíveis  

Reprodução Sexuada dos Fungos

Importância dos esporos sexuados: 1.Classificação   

2.Po 2. Poss ssib ibililitita a adaptação a re reco comb mbin açã ão   dive divers rsid idad ade e ge gené nétic tica a (variação) aperfeiçoamento da espécie.  inaç

 

Reprodução ão Sexuada dos Bolores Reproduç

Ascósporos Esporros sexu Espo sexuad ados os prod produz uzid idos os dent dentrro de célu célula lass espe especi cial aliz izad adas as denominadas ascos

 

Esporóforos Sexuados Complexos Complexos (Corpos de Frutificação) Ascocarpos

 

Cleistotécio

 

Peritécio

 

Apotécio

 

Reprodução sexuada dos bolores Basidiósporos Esporos sexuados produzidos em células especializadas em forma de clavas, denominadas basídios

 

Basidiósporo

 

Basidiósporo

Basidia com basidiosporos  

Basidiocarpo

 

Zigósporos

 

Reprodução sexuada das leveduras Tipos de esporos sexuados das leveduras: ascósporos

 

Resumo da reprodução dos fungos A) Re Repr produ odução ção ve vege geta tativ tiva: a:

Blastoconídio (por brotamento)  L Artroconídio (por fragmentação)  B-L Clamidoconídio (dilatação e resistência)  B-L Fissão ou DBS: leveduras B) Esporulação verdadeira Só em bolores

1) Externos Conídios (produzidos em conidióforos) 2) Internos

Esporangiósporo (produzidos em esporangióforos, dentro do esporangio) Propágulos sexuados 

Basidiósporo B Ascósporos  B-L Zigósporo   B  

Propágulos assexuados

Filamentosos

Externos: Conidiosporos

Internos: Esporangiosporos

Artroconídios Propágulos vegetativos

Leveduras e Filamentosos Clamidoconídios

Zigósporos

Estruturas de Reprodução

Filamentosos Ascósporos

Propágulos sexuados

Basidiósporos

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