Fio Hist 8
February 2, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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4. 4.33
Ana Rodrigues Oliveira Ol iveira Francisco Cantanhede Isabel Catarino Marília Gago Paula Torrão
As crises do século XIV
«Livrai-nos, Senhor, da peste, da fome e da guerra» Prece comum no século XIV.
O Triunfo da Morte , de Pieter Brueghel, Flandres, 1562.
4.33 4. 1
As crises do século XIV
www. historia8.te.pt
A propagação da Peste Negra no século XIV.
ÁSIA Novgorod
N
Mar do Norte
Moscovo Polozk
Dublin Bristol Londres
OCEANO
Magdeburgo
ATLÂNTICO
Áreas de propagação da Peste Negra
Colónia Frankfurt
Paris
1346/7 1348
Toulouse
1349
Narbonne Barcelona Lisboa
Praga Viena
EUROPA
La Rochelle
1350
Danzig
Bremen
Veneza
Génova Marselha
Roma Nápoles
Valência
Baixa incidência da Peste Almeria 0
2
500
km
EUROPA OCIDENTAL E CENTRAL 900 000
34 milhões de seropositivos
1,7 milhões de mortes 30 milhões de mortes relacionadas com o vírus
92 000
ÁFRICA SUBSARIANA
ÁSIA DO SUL
23,5 milhões
OCEANO ATLÂNTICO
1,4 milhões OCEANO
100 000
PACÍFICO
67 000
59 000
Será que as épocas de sofrimento também ajudam as pessoas a evoluir?
4 milhões OCEANO ÍNDICO
280 000 250 000
OCEÂNIA 53 000
1,8 milhões
2900
1,2 milhões
1300
2000 2 000
Seropositivos
1300
Novas infeções por VIH
Sé c. XIV
1348
Peste Negra entra em Portugal
Mortes provocadas pelo VIH
Séc. XV
1400
1369
Início das Guerras Fernandinas
1411 1383
Tratado de Salvaterra de Magos. Início da crise política
2
89 000
9 000
AMÉRICA LATINA
ÁSIA ORIENTAL 830 000
NORTE E ÁFRICA E MÉDIO ORIENTE 23 000 300 000 37 000
12 000
2,5 milhões de novas infeções por VIH
140 000
7 000
21 000 CARAÍBAS 230 mil
VIH no mundo 2012
EUROPA ORIENTAL E ÁSIA 1,4 milhões
30 000
51 000
anos
Mar Mediterrâneo
O VIH no Mundo. Esta doença foi considerada «a peste do século XX».
1,4 milhões
km km
Constantinopla
Messina
ÁFRICA
AMÉRICA DO NORTE
0
Mar Negro
Florença
1385
Tratado de paz entre Portugal e Castela
Cortes de Coimbra: Mestre de Avis, rei de Portugal. Batalha de Aljubarrota
3 1 0 2 , U N O e d o d a t p a d A
Passado
3 Doentes com Peste Negra. As pestes eram doenças contagiosas 4 Morte de Judeus (gravura do séc. XVI). Os cristãos e quase sempre mortais. Uma das mais conhecidas foi a acreditavam que as pestes eram castigo divino, sendo Peste Negra, que atingiu a Europa em meados do século XIV, os judeus frequentemente responsabilizados pelas provocando a morte a mais de um terço da população. epidemias, o que levava a que fossem perseguidos.
Presente
1. Identifica a calamidade que afetou 1. afetou a Europa Europa no século XIV. (doc. 1) 2. Identifica 2. Identifica o continente mais atingido pelo VIH. (doc. 2) 3. Refere, depois de comparares os documentos desta página sobre a Peste Negra e sobre o VIH, uma mudança e uma continuidade. 4. Na 4. Na tua opinião, a Peste Negra também se poderia ter tornado uma doença crónica? Justifica.
O VIH é uma doença contagiosa e, até recentemente, era mortal. Novos medicamentos permitem que o VIH se esteja a transformar numa doença crónica, ou seja, uma doença que não põe em risco a vida do doente num curto espaço de tempo. A prevenção desta doença implica conhecer as suas principais vias de contágio: relações sexuais desprotegidas e a partilha de seringas pelos contaminados. Como grande parte das populações de África, América do Sul e Ásia não tem meios financeiros para adquirir os novos medicamentos e nem sempre está informada sobre como evitar o contágio, o número de mortos nesses continentes continua muito elevado. 3
PROFESSOR 1. A Peste Negra. 2. África. 3. Mudança: o VIH, hoje, tornou-se uma doença
crónica. Continuidade: as vítimas continuam a ser marginalizadas. 4. O aluno deverá reconhecer que, na Idade Média,
não existiam os conhecimentos científicos e tecnológicos que permitissem descobrir medicamentos que curassem a Peste ou a tornassem uma doença crónica.
N
Novgorod
Os séculos XII e XIII corresponderam a um período de alguma paz e desenvolvimento económico na Europa. Graças aos progressos técnicos na agricultura e nos transportes, a produção aumentou. Com mais alimentos, havia menos fome e, consequentemente, menos mortes e mais nascimentos, provocando um aumento da população. A vida nas cidades reanimou-se, intensificando-se a atividade artesanal e comercial.
Mar do Norte Dublin Bristol
Bremen
Paris La Rochelle Toulouse Narbonne Barcelona
Danzig
Colónia Frankfurt
0
O que terá provocado a crise do séc. XIV na Europa?
1
Quais terão sido as principais consequências dessa crise?
km
Viena Veneza
Génova Marselha
RomaNápoles Constantinopla Messina
ÁFRICA
Propagação da Peste Negra na Europa (1346-1350).
3
Mar Negro
Florença
Valência
500
Praga
EUROPA
Almeria
Crise económica e conflitos sociais: fome, peste e guerra
ÁSIA
Magdeburgo
Londres
OCEANO ATLÂNTICO
Lisboa
Moscovo Polozk
Mar Mediterrâneo
1346/7
1348
Revoltas sociais
1349
1350
Guerras
Baixa incidência da Peste
O preço dos cereais
Milhões de habitantes
80
Neste ano de 1437, tornaram-se os cereais tão caros por todas as
60
partes do reino França e outros lugares equatro países soldos, da Cristandade que aquilo que de alguma vez tinha custado vendia-se por quarenta, ou mais. Por ocasião da qual carestia houve uma tão grande fome universal que grande multidão de gentes pobres morreu.
40 20
Le Chronique d’Enguerran de Monstrelet , 1400-1444 (adaptado).
0 Anos 1340
2
1430 - 1470
1500
Evolução da população europeia (1340-1500).
5
A peste
Os vivos quase não conseguiam enterrar os mortos, ou evitavam-nos com horror. Um terror tão grande tinha-se apoderado de quase todo o mundo, de tal maneira que no momento que aparecia em alguém uma úlcera ou um inchaço, geralmente geralmente em baixo da virilha ou da axila, a vítima ficava priva privada da de toda a assistê assistência, ncia, e mesmo mesmo aband abandona onada da pelos pelos seus parentes. O pai deixava o filho no seu leito, e o filho fazia o mesmo com o pai. Aqueles que estavam sãos fugiam, apavorados com medo. Stephanus Baluzius, in M. M. Guadalupe Pedrero-Sánchez, História da Idade Média (adaptado). (adaptado).
1 DOC. 1 Identifica as calamidades do século século XIV. 2 DOC. 2 Refere a evolução evolução da população.
4
A batalha de Crécy, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Esta guerra foi travada entre a França e a Inglaterra, e respetivos aliados. Foi o principal conflito europeu do século XIV.
3 DOC. 3 Refere o que provocav provocavaa as mortes. 4 DOC. 5 Explica porque tinham as pessoas tanto medo. 5 DOCS. 1 a 5 Relaciona a informação dos documentos 1, 3, 4 e 5 com a do documento 2.
4 PROFESSOR 1. A peste e as guerras.
4. Porque temiam ser contagiados pela Peste,
Conceito: A desvalorização da moeda acontecia
2. A população foi diminuindo até meados do século
doença mortal. 5. A Peste, as guerras, as revoltas sociais e as fomes contribuíram para o elevado número de mortos (doc. 2).
em períodos de guerra e de crise, pois as despesas com as guerras contribuíam para a falta de moeda e em tempos de crise económica também havia falta de moeda, levando à sua desvalorização.
XIV, altura em que começou a aumentar. 3. O alto preço dos cereais impedia que os mais pobres tivessem acesso ao pão, provocando muitas mortes.
4.3 Crise económica e conflitos sociais Como já estudaste, os séculos XII e XIII foram, na Europa, tempos de relativa paz social, de desenvolvimento económico e de aumento demográfico. Tudo isto foi, no entanto, interrompido no início do século XIV.
A fome Os alimentos não eram suficientes para alimentar uma população cada vez mais numerosa. Os invernos foram muito chuvosos e com arrefecimento acentuado, o que fez apodrecer as sementes e perder as colheitas, e os adubos - estrume de animal - eram insuficientes, levando ao esgotamento dos solos. Tudo isto contribuiu para que a produção agrícola fosse cada vez menor. A produção de trigo e de centeio – base da alimentação – foi a mais afetada, provocando vários períodos de fome e muitas mortes (doc. 3).
A peste A população subnutrida (mal alimentada) estava mais sujeita a contrair doenças. A falta de higiene contribuía igualmente para o aparecimento de doenças: raramente se tomava banho, as pessoas coabitavam com animais infestados de pulgas, os dejetos acumulavam-se nas ruas e o vestuário, quase todo de lã, raramente era mudado. Em 1348, surgiu uma das maiores epidemias de todos os tempos: a Peste Negra (docs. 1 e 5). Trazida do Oriente em navios de comerciantes italianos, rapidamente se espalhou por quase toda a Europa provocando a morte de mais de um terço da população (doc. 2).Ocidental, As cidades e os mosteiros, locais de maior concentração de população, foram os mais afetados.
Séc. XII
Séc. XIII
Séc. XIV
Séc. XV
Séc. XVI
À descoberta de palavras Desvalorização da moeda Perda de valor da moeda. No século XIV, a falta de metais preciosos – ouro e prata – provocada pelos gastos com as guerras levou alguns reis a mandar recolher todas as moedas em circulação, ordenando depois que fosse retirada uma parte do metal precioso novas moedas Assim, as moedas pas com um valor real inferior in ferior..
A desvalorização da moeda acontecia em períodos de guerra e de crise ou de paz e de desenvolvimento das atividades económicas? Justifica.
A guerra À fome e à peste juntou-se a guerra, com destaque para a chamada Guerra dos Cem Anos, entre 1337 e 1453 (doc. 4) e para as guerras entre Portugal e Castela (1369-1382). Os efeitos devastadores das guerras faziam-se sentir sobre as populações, através do roubo dos celeiros e do gado, do espezinhamento das culturas por milhares de homens e de cavalos, das violações e dos assassínios. As cidades eram cercadas, provocando o sofrimento dos seus habitantes, que morriam de fome de sede e de doenças. Quando os invasores conseguiam ultrapassar as muralhas, verificavam-se pilhagens e mortes As fomes, a peste e as guerras provocaram uma grande quebra demográfica, pois verificou-se um elevado número de mortes e uma acentuada diminuição dos nascimentos. As despesas com as guerras contribuíram para a escassez de ouro e de prata, obrigando a sucessivas desvalorizações da moeda. PARA A PRÓXIMA AULA AULA
Continuo o fio da História... No que respeita à crise do século XIV na Europa: a) identifica as suas causas; b) refere a principal consequência demográfica.
Certamente já ouviste falar de crise económica. Na tua opinião, sempre que há crise económica há, ou não, desemprego? Abrem ou fecham mais fábricas? As pessoas compram mais ou menos produtos?
5 MC 1.1 1.2 1.3 1.4
1.6 1.7 2.1 2.2
1.5
N
Mar do Norte Lubeque
No século XIV, o esgotamento dos solos e as alterações climáticas levaram a que os alimentos não fossem suficientes para alimentar uma população que estava a aumentar, provocando a fome. À fome juntou-se a peste e as guerras, o que conduziu a uma grande quebra demográfica. As despesas com as guerras provocaram a falta de metais preciosos, levando alguns reis a desvalorizar a moeda.
Revoltas nos campos e nas cidades e o medo da morte Quais terão sido as consequências económicas da fome, da peste e das guerras? O que terá conduzido aos conflitos sociais nos campos e nas cidades? Será que o medo pode levar as pessoas a alterar os seus comportamentos?
Londres
OCEANO ATLÂNTICO
Bruges Colónia Ruão Gand
Paris
Estrasburgo Veneza
Génova
Florença Barcelona
Lisboa
Roma
Mar Mediterrâneo 0
km
1
500
Europa (séc. XIV). Nas cidades, os revoltosos foram, essencialmente, artesãos assalariados que pretendiam melhorar as suas condições de vida.
3
Revoltas urbanas Zonas devastadas pela guerra
2
Revolta urbana (iluminura do séc. XIV).
Revoltas camponesas
O tabelamento dos salários
D. Pedro, a vós homens bons e concelho de Santarém saúde. Sabede que, quando eu aí cheguei, me foi dito que essa vila era muito minguada das cousas e que toda esta míngua [falta] era porque as herdades e vinhas não eram aproveitadas como cumpria. Tenho por bem que a todos os tra balhadores seja posta taxação [não tabelamento] tabelamento ] quanto de levar lev ar que por dia. E que esses trabalhadores podem exigir maishajam aos senhores aquilo que eles devem dar. Carta régia de D. Pedro I, 1361 (adaptado).
1 DOC. 1 Identifica o que está representado no mapa. 2 DOC. 3 Na tua opinião, por que razão o rei teve de tabelar os salários dos camponeses? 3 DOCS. 1 e 2 Indica quem se revoltou. 4 DOCS. 3 e 4 Na tua opinião, a informação dos dois documentos está ou não relacionada? Justifica. 5 DOC. 5 Explica se o medo, no século XIV, levou ou não as pessoas a alterarem os seus comportamentos.
4
Revoltas camponesas
Logo foram a um castelo (…), prenderam o cavaleiro e o ataram a uma estaca; muitos violaram a marido; depois de torturá-lo, queimaram-no e destruíram o castelo. castelo. Jean Froissart, Crónicas , c. 1369-1400 (adaptado).
5
Flagelantes (iluminura flamenga de 1349). O medo da morte e dos consequentes castigos divinos levava muitas pessoas a alterar os seus comportamentos, como ajudar os mais necessit necessitados, ados, fazer doações à Igreja e praticar atos de sacrifício, como a flagelação, tendo em vista a salvação da alma.
6 PROFESSOR 1. As zonas devastadas pelas guerras e as revoltas
urbanas e de camponeses. 2. O elevado número de mortes provocou a falta de trabalhadores nos campos, logo os que ficaram exigiram melhores salários, o que contribuiu para reduzir os rendimentos dos donos das terras. Foi
então que o rei decidiu tabelar os salários. 3. Os camponeses e os artesãos. 4. O aluno deverá reconhecer que o tabelamento dos salários contribuiu para o descontentamento dos camponeses, logo foi uma das razões que levaram às revoltas nos campos.
5. Sim, pois o medo da morte e o receio dos castigos
divinos levaram muitas pessoas a ajudar os mais pobres, a fazer doações à Igreja e a praticar sacrifícios como a flagelação.
4.3 Revoltas nos campos e nas cidades A fome, a peste e as guerras provocaram o despovoamento dos campos e a falta de mão de obra. Esta situação originou não só o aumento dos salários dos camponeses, como também a redução da produção agrícola, fazendo, assim, aumentar os preços dos produtos. Face à diminuição dos rendimentos, os senhores aumentaram os impostos aos seus camponeses e conseguiram que os reis publicassem leis que proibiam o abandono dos campos e os obrigavam a trabalhar com salários tabelados (doc. 3). Estas medidas provocaram o descontentamento e a revolta dos camponeses que chegaram a assaltar e a incendiar os castelos dos nobres (doc. 4). Os senhores uniram os seus exércitos, tendo matado milhares de camponeses e queimado aldeias inteiras Nas cidades, ao contrário do que se passou nos campos, a falta de mão de obra não se fez sentir de forma tão acentuada, pois muitos camponeses abandonavam os campos indo ocupar os lugares dos que morriam. Contudo, também lá surgiram graves conflitos sociais. Foram, sobretudo, os artesãos assalariados, descontentes com as difíceis condições de trabalho, que se revoltaram (docs. 1 e 2). Em França, aliaram-se aos camponeses contra os altos impostos que pagavam, em consequência dos gastos provocados com a Guerra dos Cem Anos. Nestas revoltas urbanas destacaram-se os roubos, os massacres e os incêndios. Em alguns casos, os revoltosos conseguiram melhorar as suas condições de trabalho. As fomes, a peste, as guerras e as revoltas rurais e urbanas provocaram, não só, uma quebra demográfica, mas também uma crise económica, já que muitos campos foram abandonados, verificando-se uma acentuada diminuição da produção, o que também afetou o comércio.
Medo da morte Em épocas de fomes, pestes e guerras, em que a morte estava sempre próxima, as populações, profundamente religiosas, preocupavam-se, sobretudo, com a salvação das almas: faziam-se doações à Igreja, ajudavam-se os mais necessitados, evitavam-se guerras entre cristãos e combatiam-se os não cristãos. Os flagelantes (doc. 5), através do seu sofrimento, rogavam a Deus o perdão dos pecados, de forma a evitarem os mais duros castigos neste e no outro mundo. A exemplo de Jesus Cristo, que sofreu na cruz para salvar a humanidade, os flagelantes procuravam não só a sua salvação mas também a de todos os outros homens. Nas suas orações, as pessoas desta época imploravam: «Livrai-nos, Senhor, da peste, da fome e da guerra.» g uerra.»
À descoberta de palavras Crise económica Ocorre quando as atividades económicas – agricultura, comércio e artesanato ou indústria – estão em decadência, ou seja, quando se produz menos, logo também se compra e vende menos. menos. Crise económica e social Fomes e doenças
Invernos muito chuvosos: más colheitas agrícolas
Guerras
Quebra demográfica Falta de mão de obra
Aumento dos salários
Quebra da produção
Inflação (subida dos preços)
Diminuição do rendimento dos senhores Aumento dos impostos Conflitos sociais Revoltas rurais
Revoltas urbanas
PARA A PRÓXIMA AULA AULA Relaciona cada um dos ex exemplos emplos com crise económica, crise política e crise social: a) O presidente da República demitiu o Governo;
Continuo o fio da História... 1. No que respeita à crise do século XIV na Europa, refere refere uma consequência: a) social; b) económica. 2. Indica as razões das revoltas. a) nos campos; b) nas cidades. 3. Escreve um texto texto explicando o esquema.
b) O aumento dos impostos levou ao encerramento de muitas empresas; c) O desemprego está a aumentar, havendo famílias inteiras sem trabalho e sem receberem qualquer subsídio.
7 MC 1.1 1.2 1.3 1.4
1.6 1.7 2.1 2.2
1.5
1
A diminuição da produção agrícola conduziu à redução dos rendimentos dos senhores. Estes conseguiram que alguns reis tabelassem os salários e obrigassem os camponeses a trabalhar nas terras. Surgiram, então, revoltas rurais. Nas cidades foram, essencialmente, os artesãos assalariados que se revoltaram. As fomes, as pestes, as guerras e as revoltas urbanas e rurais provocaram, não só, uma grande quebra demográfica mas também uma crise económica.
Fomes, pestes e guerras em Portugal
1348
A Peste Negra entra em Portugal.
1349
D. Afonso IV publica leis sobre o trabalho, destinadas a melhorar a agricultura.
1355-56 Fome e peste. 1361-65 Peste. 1367 Morre D. Pedro I.
1372
1372-73 Segunda Guerra Fernandina. 1374-75 Epidemias e maus anos agrícolas. Aumento dos preços.
D. Fernando é aclamado rei. Guerra Fernandina 1369-71 Primeira (primeira guerra entre Portugal e Castela, no reinado de D. Fernando). Fernando). Desvalorização da moeda. Aumento dos preços.
A crise do século XIV em Portugal: crise económica, social e política.
1372
Que medidas terão tomado os reis portugueses para tentar resolver a crise na agricultura?
2
Como terão terminado as guerras entre Portugal e Castela?
A nova rainha já tinha sido casada, tendo o casamento anterior sido anulado. O povo não aceitou o casamento, tendo provocado alguns tumultos.
Casamento de D. Fernando Casamento Fernando I com D. Leonor Teles.
1375
D. Fernando I publica a Lei das Sesmarias, com vista a resolver os problemas agrícolas.
1381-82 Terceira Guerra Fernandina. 1383 Tratado de Salvaterra de Magos, que pôs fim às guerras com Castela.
A crise na agricultura
Fui informado que, em muitos concelhos, há homens e mulheres que agora já não querem trabalhar no que antes faziam [agricultura] e que há muitos outros que agora só trabalham se lhes pagarem quanto pedem. Mando-vos, por isso, que obrigueis todos os que costumavam trabalhar nos campos a voltarem aos seus serviços e que tabeleis os salários. Se acharem alguns homens e mulheres que podem e não querem trabalhar e andam pedindo esmolas, obrigai-os a trabalhar. E se não quiserem açoitem-nos e obriguem-nos a sair do concelho concelho.. Circular de D. Afonso IV aos concelhos, 1349 (adaptado)
D. Constança
D. Pedro I
D. Inês de Castro
D. Teresa Lourenço
Descendência ilegítima
Descendência legítima
Descendência ilegítima D. Leonor Teles
D. Beatriz
D. Fernando I
D. João
3 D. Dinis
D. João I (Mestre de Avis)
D. João de Castela
1 DOC. 1 a) Identifica os problemas que afetavam Portugal. b) Refere as medidas tomadas com vista a resolver a crise agrícola. c) Indica como terminaram as guerras entre Portugal e Castela. 2 DOC. 2 Identifica: a) as razões que levaram levaram o rei a tomar medidas; b) as medidas tomadas pelo rei.
Esquema genealógico de D. Pedro I. A morte de D. Fernando I provocou um grave problema de sucessão ao trono de Portugal.
3 DOC. 3 a) Ident Identific ificaa o legitimo herdeiro do trono, após a morte de D. Fernando I. b) Na tua opinião, se D. Beatriz fosse aclamada rainha, a independência de Portugal poderia estar em perigo? Justifica.
8 PROFESSOR 1. a) Fome, peste e guerra. b) D. Afonso IV publicou
as Leis do Trabalho e D. Fernando I publicou a Lei das Sesmarias. c) Com a assinatura do tratado de Salvaterra de Magos. a) Alguns deixaram de trabalhar nos campos e 2. a) outros exigiam salários mais altos. b) Todos os que
tivessem trabalhado nas terras eram obrigados a voltar ao seu trabalho e os salários foram tabelados. Os pedintes eram também obrigados a trabalhar nas terras. a) D. Beatriz. b) O aluno deverá reconhecer que 3. a) sim, pois estando D. Beatriz casada com o rei de
Castela, este poderia ter a tentação de se imiscuir nos assuntos de Portugal, favorecendo os interesses de Castela, até porque D. Beatriz ainda não tinha filhos (doc. 3) que pudessem herdar o trono.
4.3 A crise do século XIV em Portugal Crise económica e social Na segunda metade do século XIV em Portugal , tal como nos outros países da Europa, sucederam-se períodos de fomes, epidemias e guerras, provocando uma grave crise que abrangeu o final do reinado de D. Afonso IV (1325-1357) e se prolongou pelos reinados de D. Pedro I (13571367) e de D. Fernando I (1367-1383). Terminou, assim, a relativa paz social e o desenvolvimento económico que tinham caracterizado as épocas de D. Afonso III e de D. Dinis. Para tentar solucionar os problemas da agricultura , como a escassez e o elevado preço da mão de obra, a diminuição da produção e a subida dos preços (doc. 2), os reis portugueses, à semelhança de outros reis europeus, tomaram várias medidas: D. Afonso IV publicou leis sobre o trabalho, como o tabelamento dos salários; D. Fernando I publicou a Lei das Sesmarias, pela qual, entre outras medidas, obrigava todos os proprietários rurais a manter as suas terras cultivadas e os camponeses a trabalhar nos campos. Apesar destas medidas, a situação agravou-se no reinado de D. Fernando I , devido às guerras em que este monarca se envolveu. Entre 1369 e 1382, D. Fernando I, que se considerava com direito ao trono castelhano por laços familiares, travou três guerras com Castela, o que provocou em Portugal, entre outros males, uma grave crise financeira (falta de dinheiro) que levou à desvalorização da moeda e à subida de preços, especialmente do trigo e do centeio, base da alimentação do povo. Esta situação deu origem a revoltas populares.
Séc. XII
Séc. XIII
Séc. XIV
Séc. XV
Séc. XVI
Crise política Após a derrota nas guerras com Castela, D. Fernando I assinou, em 1383, o Tratado de Salvaterra de Magos (doc. 1), que, embora tivesse posto fim aos conflitos, deu origem a outros problemas. Nesse tratado estipulava-se o casamento de D. Beatriz, única filha de D. Fernando I e de D. Leonor Teles, com D. João I de Castela , que entretanto ficara viúvo (Doc. 3). No caso de D. Fernando I vir a falecer sem herdeiro masculino, D. Beatriz e o seu marido seriam proclamados reis de Portugal, sendo a sucessão da Coroa portuguesa para o filho primogénito que D. Beatriz viesse a ter. Até que este atingisse a idade de 14 anos, ficaria D. Leonor Teles como regente de Portugal. A independência do reino parecia, assim, salvaguardada: o filho de D. Beatriz seria rei de Portugal, enquanto o filho mais velho de D. João I de Castela (fruto do seu primeiro casamento) herdaria o trono castelhano. No entanto, caso D. Beatriz morresse sem descendência, o rei de Castela poderia tornar-se rei de Portugal.
Continuo o fio da História...
PARA A PRÓXIMA AULA AULA
Escreve um texto em que utilizes a seguinte informação: Escreve D. Afonso IV Leis do Trabalho; Guerras com Castela assinatura do Tratado de Salvaterra Salvaterra de Magos; Mago s; D. Fernando I Lei das Sesmarias.
Dá exemplos de revoluções de que tenhas ouvido falar. Na tua opinião, o que é uma rev revolução? olução?
9 MC 3.1 3.2
N
No século XIV, Portugal também foi afetado pelas fomes, pestes e guerra. D. Afonso IV e D. Fernando I tomaram medidas para combater a crise agrícola. Contudo, as guerras entre Portugal e Castela contribuíram para agravar a crise económica. Estas guerras terminaram com a assinatura do Tratado de Salvaterra de Magos, no qual constava o casamento entre D. Beatriz e o rei de Castela, o que poderia pôr em perigo a independência de Portugal.
Braga Guimarães Porto
Candidatos ao trono
Quais terão sido os principais acontecimentos da Revolução Revolução?? E as suas consequências?
Aljubarrota
Apoiantes
Ciudad Guarda Rodrigo
Tomar
Bombarral
Atoleiro
Santarém
Povo, parte
Parte do
da burguesia, do clero e da nobreza
clero e da nobreza
LISBOA Almada
Elvas
Valverde
Olivença Évora
Razões do apoio 0 km 50
Não queriam ser governados por D. Leonor Teles. Temiam a perda da independência
Principais batalhas
Receavam perder privilégios. Não aceitavam o Mestre de Avis por ser filho ilegítimo de D. Pedro I.
Os Portugueses divididos.
4
As Cortes de Coimbra de 1385, em que o Mestre de Avis
Pinhel Almeida
D. Beatriz Leiria
1
3
Trancoso
Coimbra
Mestre de Avis
A revolução de 1383-1385
O que terá levado à Revolução de 1383-1385?
OCEANO ATLÂNTICO
Percurso da invasão castelhana de 1384 - cerco de Lisboa Percurso da invasão castelhana do Minho, 1384 Percurso da invasão castelhana de 1385
2
As invasões castelhanas (1384-1385). O cerco de Lisboa foi levantado quando a peste atacou o exército castelhano. Em Aljubarrota, os Portugueses derrotaram os Castelhanos.
Mudanças na sociedade
povo], foram feitos cavaleiros [por D. João I] por terem prestado bons serviços e trabalhos. Elevaram-se tanto que os seus descendentes se chamam «dons» e são tidos em grande conta. Fernão Lopes, Crónica de D. João I , c. 1450 (adaptado).
foi aclamado rei de Portugal, com o título de D. João I (imagem do séc. XX).
1 DOC. 1 Identifica: a) os candidatos ao trono; b) os apoiantes de cada um deles; c) as razões desse apoio.
2 DOCS. 2 e 3 Refere: a) como terminou o cerco; b) quem foi eleito rei de Portugal; c) como terminaram as invasões castelhanas.
3 DOC. 4 a) Indica quem concedeu os títulos de cavaleir cavaleiro; o; b) Identifica os «bons serviços e trabalhos» prestados por essas pessoas.
10 PROFESSOR 1. a) O Mestre de Avis e D. Beatriz. b) O povo, parte do
clero e parte da nobreza apoiava o Mestre de Avis; parte do clero e da nobreza apoiava D. Beatriz. c) Os apoiantes do Mestre de Avis temiam que Portugal perdesse a sua independência e não queriam ser governados por D. Leonor Teles; os apoiantes de
D. Beatriz receavam perder privilégios e não aceitavam o Mestre de Avis por ser filho ilegítimo de D. Pedro I. a) O exército castelhano levantou o cerco quando 2. a) foi atacado pela peste. b) O Mestre de Avis, com o título de D. João I. c) Com a derrota dos Castelha-
nos, na batalha de Aljubarrota. a) O rei D. João I. b) O apoio dado ao Mestre de Avis 3. a) para que se tornasse rei de Portugal.
4.3 A revolução de 1383 e a formação da identidade nacional Os Portugueses divididos Em 1383, com a morte de D. Fernando I, foi aclamada D. Beatriz como rainha de Portugal, tendo D. Leonor Teles assumido a regência do reino, o que lhe assegurava um longo período de governo, visto que D. Beatriz ainda não tinha filhos. Registaram-se, então, tumultos em muitas cidades e vilas, pois a maioria do povo odiava a regente e temia a entrega do reino a Castela. Preparou-se uma conspiração, com o fim de afastar a regente e matar o seu conselheiro, o conde castelhano João Fernandes Andeiro, acusado de influenciar D. Leonor na governação de Portugal. Para executar o plano foi escolhido D. João, Mestre da Ordem Militar de Avis, que, por ser cunhado da rainha, tinha acesso fácil ao Paço Real. D. Leonor Teles viu-se obrigada a fugir para Santarém, de onde pediu ajuda ao seu genro, o rei de Castela. Entretanto, nas ruas de Lisboa, o povo aclamava o Mestre de Avis como «Regedor e Defensor do Reino». Rapidamente a rebelião alastrou a todo o reino. A população dividiu-se (doc. 1) e, em várias localidades que tinham aderido à causa de D. Beatriz, o povo tomou castelos e fortalezas.
À descoberta de palavras Revolução Mudanças relativamente rápidas que provocam profundas alterações políticas, económicas e sociais.
Dá um exemplo de mudança política e outro de mudança social que ocorreram em Portugal durante a Revolução de 1383-1385.
A afirmação da independência nacional Em 1384, para defender o direito ao trono de sua mulher, o rei de Castela invadiu Portugal e cercou a cidade de Lisboa (doc. 2). Contudo, os habitantes da cidade resistiram e o cerco foi levantado quando a peste atacou as tropas castelhanas, obrigando o rei de Castela a retirar-se. Entretanto, neste mesmo ano, o exército português comandado por Nuno Álvares Pereira já derrotara os castelhanos, na Batalha dos Atoleiros (doc. 2). Em 1385, as Cortes de Coimbra (doc. 3) elegeram como rei de Portugal o Mestre de Avis, D. João I, pelo muito que lutara pela causa da independência. Na defesa do Mestre de Avis destacou-se o burguês João das Regras, homem de leis. O rei de Castela invadiu, de novo, Portugal com um exército, exército, que incluía membros da alta nobreza portuguesa, fiéis a D. Beatriz, D. João I defrontou os Castelhanos na Batalha de Aljubarrota, na qual os Portugueses, ajudados pelos Ingleses, saíram vitoriosos (doc. 2). Esta vitória afastou o perigo da perda da independência de Portugal , mas só em 1411 a paz com Castela foi assinada. Esta guerra contribuiu para agravar a crise económica em Portugal. D. João I recompensou alguns elementos da baixa nobreza e da burguesia, que sempre o tinham apoiado, dando-lhes terras, privilégios, cargos e títulos, antes pertencentes à alta nobreza que apoiara D. Beatriz. Surgiu, assim, uma «nova nobreza», destacando-se os nobres mercadores (nobres que também faziam comércio), que contribuiu para dar início a uma nova época na História de Portugal.
Continuo o fio da História... Elabora um quadro sobre a Revolução de 1383-1385. Deves contemplar as suas causas, os principais acontecimentos e as suas consequências. 11 Conceito: Mudança política: o candidato ilegítimo
tornou-se rei, derrotando a candidata legítima. Mudança social: alguns membros da burguesia ascenderam à nobreza.
MC 3.3 3.4
4.33 4.
As crises do século XIV
Retomo o fio da História Os séculos XII e XIII corresponderam a um período de alguma paz e desenvoldesenvolvimento económico na Europa. Graças aos progressos p rogressos técnicos na agricultura e nos transportes, a produção aumentou. Com mais alimentos, havia menos fome e, consequentemente, menos mortes e mais nascimentos, provocando
um aumento da população. A vida nas cidades reanimou-se, intensificando-se a atividade artesanal e comercial. No século XIV, o esgotamento dos solos e as alterações climáticas levaram a que os alimentos não fossem suficientes para alimentar uma população que estava a aumentar, provocando a fome. À fome juntou-se a peste e as guerras, o que conduziu a uma grande quebra demográfica. As despesas com as guerras provocaram a falta de metais preciosos, levando alguns reis a desvalorizar a moeda.
A diminuição da produção agrícola conduziu à redução dos rendimentos dos senhores. Estes conseguiram que alguns reis tabelassem os salários e obrigassem os camponeses a trabalhar nas terras. Surgiram, então, revoltas rurais. Nas cidades foram, essencialmente, os artesãos assalariados que se revoltaram. As fomes, as pestes, as guerras e as revoltas urbanas e rurais provocaram, não só, uma grande quebra demográfica mas também uma crise económica.
No século XIV, Portugal também foi afetado pelas fomes, pestes e guerra. D. Afonso IV e D. Fernando I tomaram medidas para combater a crise agrícola. Contudo, as guerras entre Portugal e Castela contribuíram para agravar a crise económica. Estas guerras terminaram com a assinatura do Tratado de Salvaterra de Magos, no qual constava o casamento entre D. Beatriz e o rei de Castela, o que poderia pôr em perigo a independência de Portugal.
Quando D. Fernando I morreu, D. Leonor Teles assumiu a regência do reino, tendo mandado aclamar D. Beatriz rainha de Portugal. Surgiram, então,
revoltas populares. Foi o início da Revolução de 1383-1385. O Mestre de Avis matou o conde Andeiro, e o rei de Castela invadiu Portugal e cercou Lisboa. O cerco só foi levantado quando a peste atacou os Castelhanos. Reuniram-se, então, Cortes em Coimbra e o Mestre de Avis foi eleito rei de Portugal, como João I. O exército castelhano voltou a invadir Portugal. Na batalha de Aljubarrota (1385), os Castelhanos foram derrotados. Portugal continuou independente, teve início uma nova dinastia e com ela surgiu uma «nova nobreza».
12 PROFESSOR
D. Fernando I as Leis das Sesmarias. 5. Quando D. Fernando I morreu, a sua única filha, campos. D. Beatriz, estava casada com o rei de Castela, tendo 3. O aumento dos impostos e a exigência de melhores D. Leonor Teles assumido a regência do reino. O salários. povo e parte do clero e da nobreza não gostavam de D. Leonor Teles e temiam que Portugal perdesse a 4. D. Afonso IV publicou as Leis do Trabalho e 1. 1. A fome, as pestes e a guerra.
2. Diminuição da produção e falta de mão de obra nos
independência. Em Lisboa, o povo revoltou-se contra a aclamação de D. Beatriz. Foi o início da Revolução. 6. Morte de D. Fernando I; aclamação de D. Beatriz como rainha de Portugal; revolta popular; morte do conde Andeiro; cerco de Lisboa; Cortes de Coimbra; batalha de Aljubarrota.
Século XIV na Europa Fome
Pestes
Guerra
da moeda
1. Indica o que terá provocado a crise do século XIV na Europa. Refere as 2. Refere 2.
consequências da quebra demográfica na agricultura.
3. Explica 3. Explica o que levou os camponeses a revoltarem-se.
Revoltas Rurais
Século XIV em Portugal Reinados de D. Afonso IV (1325 1357) e de D. Pedro I (1357-1367)
Reinado de D. Fernando I (1367-1383)
Morte de D. Fernando I (1383)
Revoltas populares
o rei de Castela
Revolução de 1383-85
4. Indica 4. Indica que medidas tomaram os reis portugueses para resolverem a crise na agricultura. 5. Explica 5. Explica o que levou à Revolução de 1383-1385. 6. Indica 6. Indica quais foram os principais acontecimentos da Revolução. 7. Enumera 7. Enumera as consequências da Revolução de 1383-1385.
13 7. Portugal continuou independente; alguns mem-
bros da burguesia ascenderam à nobreza; membros da baixa nobreza ascenderam à alta nobreza; início de uma nova dinastia.
4.33 4.
As crises do século XIV
Agora...
1. Observa o documento 1 e o esquema.
1 3 2 4 Invernos muito chuvosos: más colheitas agrícolas
1
Fomes e doenças
Guerras
B
C
A 1.1 Relaciona a informação identificada com com os
números no documento 1 com a informação do esquema que está identificada com letras. Por exemplo, A-3.
Quebra demográfica Falta de mão de obra
1.2 Identifica:
a) a causa das fomes; b) a causa da falta de mão de obra; c) as consequências da falta de mão de obra.
Aumento dos salários
Inflação (subida dos preços)
Diminuição do rendimento dos senhores
2. Identifica: a) o século em que ocorreram as fomes, a peste e as guerras;
Quebra da produção
Aumento dos impostos
b) o continente onde aconteceram.
Conflitos sociais
Revoltas rurais
D
Revoltas urbanas
Crise económica e social
14 PROFESSOR 1. 1.1 A-3; B-2; C-4; D-1. 1.2. a) Invernos muito chuvo-
4. 4.1 Sim, pois a sociedade do século XI era formada
sos provocaram más colheitas agrícolas. A falta de alimentos provocou a fome. b) Quebra demográfica. c) Aumento de salários e quebra de produção. 2. a) Século XIV. b) Europa. 3. 3.1 A-4; B-3; C-2; D-1; E-5. 3.2 D1; B3; C2; A4; E5.
pelo clero, nobreza e povo, sendo uma sociedade estratificada e hierarquizada. O nascimento definia o grupo social e o estrato a que se pertencia, raramente se verificando mobilidade social. A Revolução de 1383-1385 provocou alterações
sociais em Portugal: elementos da baixa nobreza ascenderam à alta nobreza e alguns burgueses ascenderam à nobreza. 5. Sim, pois ao vivenciarmos situações de sofrimento, passamos a compreender melhor todos os que sofrem.
3. Lê a informação seguinte. 3.1 Relaciona a informação das duas colunas, fazendo fazendo a correspondência correspondência entre as letras e os números. A. Cortes de Coimbra
1. Foi combinado o casamento casamento de D. Beatriz Beatriz com D. João I, rei de Castela. O filho mais velho de D. Beatriz e do rei de Castela seria rei de Portugal, após a morte de D. Fernando I.
B. Conspiração
2. Os habitantes de Lisboa resistiram resistiram até a peste atacar o exército exército castelhano, castelhano, obrigando D. João I de Castela a retirar-se.
C. Cerco de Lisboa
3. D. João, Mestre de Avis, Avis, foi ao paço da rainha, matou o conde Andeiro, conselheiro conselheiro de D. Leonor Teles, tendo esta fugido para Santarém. Nas ruas de Lisboa, o povo aclamava o Mestre de Avis, como «Regedor e Defensor do Reino».
D. Tratado de Salvaterra de Magos
4. Graças à ação do Dr. João das Regr Regras, as, o Mestre de Avis é confirmado como rei rei de Portugal.
E. Batalha de Aljubarrota
5. O exército exército português, com a ajuda dos Ingleses, derrotou o numeroso exército exército castelhano, que incluía alguns Portugueses, membros da nobreza, que sempre tinham apoiado D. Beatriz.
3.2 Agora, ordena cronologicamente cronologicamente esses acontecimentos, numerando-os de 1 a 5.
4. Observa o documento 2 e lê o documento 3. Batalha de Aljubarrota A alta nobreza, apoiante de D. Beatriz, perde terras, títulos e cargos D. João I compensa os que o ajudaram Elementos da baixa nobreza recebem terras, títulos e cargos
Alguns burgueses recebem terras, títulos e cargos
Uma nova nobreza
2
Mudanças sociais.
3
A sociedade medieval
Aos membros do clero, Deus manda ensinar a manter a verdadeira fé e devem rezar pelas misérias do povo. Os nobres são os guerreiros, os protetores das igrejas. Defendem todos os homens, grandes e pequenos. O outro grupo é o dos não-livres. São eles que fornecem a todos alimentos e vestuário. A casa de Deus está pois dividida em três: uns rezam, outros combatem e outros trabalham. Todos vivem, no entanto, em conjunto e não se podem, por isso, separar. Adalbéron, bispo francês do século XI, Cântico ao Rei Roberto , c. 1030 (adaptado).
4.1 Explica se houve, ou não, mudança na sociedade portuguesa do século XIV, comparativamente à sociedade do século XI. Justifica.
5. Explica agora se o sofrimento também poderá contribuir para nos tornarmos mais humanos. 15
Esta brochura faz parte do Manual O Fio da História do 8..o ano,, não podendo ser vendida separadamente..
978-111-11-3469-3
www.leya.com
www.texto.pt
9 78 1 11 1 1 346 9 3
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