Filtração

May 20, 2019 | Author: Isabel Moura | Category: Filtration, Química, Physical Sciences, Ciência, Nature
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Relatório sobre filtração LADEQ UFRJ...

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Filtração

Grup o 3 Bianca Goulart Isabel Isabel Mou ra Isadora Chiqu etto Isadora Marino Talison Alvarenga

Disciplina Labor atóri o de Engenh aria Química (EQE-5 (EQE-598 98))

Professor Fábio Santos Deze Dezemb mbro ro de 2016

Índice 1.

Introdução............................................................................................................................. 3

2.

Fundamentação Teórica ....................................................................................................... 4

3.

Objetivo ................................................................................................................................ 7

4.

Materiais ............................................................................................................................... 8

5.

Procedimento Experimental ................................................................................................ 8

6.

Resultados e Discussões ....................................................................................................... 8 6.1

Cálculo da Concentração da Suspensão ....................................................................... 8

6.2

Cálculo da Porosidade .................................................................................................. 9

6.3

Cálculo da Área de Filtração ....................................................................................... 11

6.4

Cálculo da Resistividade da Torta e Resistência do meio Filtrante .......................... 11

6.5

Ampliação da Escala ................................................................................................... 14

7.

Conclusões .......................................................................................................................... 15

8.

Referências ......................................................................................................................... 16

A filtração consiste em um processo de separação mecânica de um sólido suspenso em um material líquido com auxílio de um meio poroso. O meio poroso, permite a passagem do liquido, filtrado, e faz com que os sólidos se depositem em sua superfície, formando o que é conhecido como torta. Os filtros podem funcionar através da ação da gravidade, força centrífuga ou por diferença de pressão. Dentre os filtros utilizados na indústria, um dos principais, é o filtro prensa. O filtro prensa consiste em um conjunto de quadros e placas separados entre si pelo meio filtrante, que em sua maioria é um tecido. A suspensão é bombeada por um orifício presente nos quadros e percola o meio filtrante, aonde ocorre a separação. O filtrado escoa pelas ranhuras dos quadros e é conduzido para fora do filtro. A filtração deve ser encerrada quando a torta preenche todo espaço oferecido pelos quadros, neste momento é necessário fazer a parada dos mesmos, descarregando a torta e fazendo a limpeza dos filtros.

Figura 1: Filtro-prensa industrial.

Dentre as operações unitárias presentes na indústria, a filtração se destaca por ter a sua escala industrial muito semelhante a laboratorial. A diferença entre as escalas consiste somente no volume a ser filtrado. Isto permite que a base de dados calculadas na escala laboratorial seja extrapolada para a escala industrial, garantindo assim o cálculo correto do tamanho dos quadros e quantidade para alcançar as metas de projeto do processo em questão. Porém, para esta extrapolação, alguns cuidados devem ser tomados, como a mesma concentração, mesma queda de pressão e mesma temperatura, pois estes são fatores que influenciam as propriedades físicas e forma como a solução se comportam durante a filtração. Por estes motivos e pela simplicidade na aquisição de dados, é comum a realização de experimentos laboratoriais para cálculos dimensionais de filtros-prensa.

Para o dimensionamento de filtros industriais a partir de dados obtidos em escala piloto, deve-se ter: Mesma concentração da suspensão C Mesma queda de pressão P Mesma temperatura T

  

A partir dessas igualdades, obtém-se no piloto: Resistividade da torta ( ) Resistividade do meio filtrante (Rm) Porosidade () Volume de filtrado (V) Tempo de filtração t no piloto para que a torta ocupe totalmente os quadros de espessura e.

    

Com esses dados é possível obter a área de filtração necessária, o número de quadros e as dimensões dos quadros para os filtros industriais com o objetivo de se ter uma produção fixa de filtrado. Inicialmente considera-se a torta e fluido incompressíveis, escoamento darcyano unidimensional e ausência de campo de força externo na dimensão em questão. Desta maneira, podemos obter:

 =  1    é    ã é     ã é       é  é      =1      2 { é   é  á     é   í  ó 1     3  = 1

Onde:

Nessas condições, a massa de sólidos através (

Onde

) na camada da torta é:

Substituindo na Lei de Darcy:

Sendo α a resistividade específica da torta em m/kg e  com equação:

Logo:

1 4 = 1  =     5 ∆ =    6 ∆ =   7   =  8 ∆ = 9 ∆=∆ ∆  → ∆=   10  =   = 1  11  12  = ∆  ∆ = 

Integrando a equação, obtemos:

Para a queda de pressão através do filtro, tem-se:

Sendo  a espessura do meio filtrante, e pode ser obtido através da resistência do meio filtrante:

Logo,

A queda de pressão total (∆P) é expressa por:

Seja:

Substituindo (11) e (12) em (10) e rearranjando, temos:

Onde as unidades no SI para

 são s/m6e para B são s/m 3.

Para filtração a pressão constante, α é constante e V e t são as únicas variáveis da equação.

∫=∫      = 2  

13 14

Dividindo a equação por V, temos:

 = 2  15

Figura 2: Gráfico para determinação de α e Rm em um ensaio de filtração a pressão constante.

Para determinar os valores d e α e Rm utilizamos a equação 15 . Em um ensaio mede-se o volume de filtrado correspondente a diferentes tempos (t) de filtração. A partir dos dados experimentais plotados usando-se a relação t/V vs. V como mostra a Figura 2 é possível se determinar as resistências da torta e do meio filtrante. Os valores obtidos para estes parâmetros são constantes e são utilizados no processo de filtração em maior escala. Para a extrapolação para fitro-prensa de escala industrial de produção P, temos que:

 = 1∗ =  

Chamando de  a razão entre o volume do filtrado e o volume de torta:

=()ioo =()Inusria  =∗çã  

Chamando V  f   =V  filtrado  e substituindo a fórmula do Volume da torta:  ,onde e = espessura da torta

  Aindustrial    V  f      A      piloto     V  f 

industrial

 piloto

    e piloto   .    eindustrial    

Para calcular Volume de filtrado industrial:

tV = 2Aμαρ∆PFC ×V α tV/A² = μαρ2∆PFC = V/A²t ioo =V/A²t Inusria

Onde se desprezou R mf  na equação de trabalho (R mf  
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