FICHAMENTO PRONTO- formação econômica do Brasil

July 29, 2019 | Author: Raissa Fleming | Category: Café, Brasil, Portugal, Açúcar, Nutrição
Share Embed Donate


Short Description

Download FICHAMENTO PRONTO- formação econômica do Brasil...

Description

UFMS Direito 2º semestre

Aluna: Raíssa Peixoto Fleming Professor: Márcio Canedo Fichamento do livro “Formação Econômica do Brasil”- Celso Furtado

Biografia do autor  Celso Monteiro Furtado foi um economista brasileiro e um dos mais destacados intelectuais do país ao longo do século XX. XX. Suas idéias sobre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento divergiram das doutrinas econômicas dominantes em sua época e estimularam a adoção de políticas intervencionistas sobre o funcionamento da economia. Nasceu no interior da Paraíba, na cidade de Pombal, no dia 26 de julho de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro em 20 de novembro de 2004. Desenvolvimento A expansão marítima portuguesa se deu pela necessidade de abertura de novas rotas comerciais. Tal processo de expansão chegou ao seu auge quando, em 1500, o navegador Pedro Álvares Cabral anunciou a descoberta das terras brasileiras. Anos depois, com a ascensão ascensão do processo processo de expansão marítima de outras nações européias e a decadência dos empreendimentos comercias portugueses no Oriente, as terras do Brasil tornaram-se o principal foco do mercantilismo português. A necessidade de colonizar a terra para defendê-la e explorar suas riquezas fizeram com que o Governo de Portugal instalasse engenhos produtores de açúcar açúcar no nosso litoral, essa cultura foi escolhida escolhida por se tratar  de um produto de alto valor no comércio europeu e por seu consumo crescente na Europa. Foram grandes as dificuldade encontradas para desenvolver o ciclo do açúcar, tais como: dinheiro para montar as moendas, comprar escravos, transportar os colonos brancos, comprar navios para transportar os equipamentos e sustentar os trabalhadores até que a produção do açúcar  desse lucro, além da preocupação com o refino e comercialização comercialização do produto. Os holandeses surgem, então, como financiadores, fi nanciadores, transportadores e negociadores do nosso açúcar no mercado consumidor europeu. Podemos dizer que foram os holandeses o maiores beneficiados de forma lucrativa com o nosso açúcar. Os holandeses, enquanto estiveram no Brasil, adquiriram todo o conhecimento de técnicas e organizações da indústria açucareira, pois, era isso o que eles precisavam para implantarem uma nova base industrial. Com a expulsão dos holandeses do Brasil, houve a quebra de monopólio e graças a

isso a exportação de Portugal entrou em declínio, por não poder concorrer com os preços baixos das Antilhas. Como Portugal dependia dos impostos que eram cobrados da colônia, e como a produção açucareira havia entrado em decadência, a Coroa passou a estimular seus funcionários e demais habitantes a desbravar as terras ainda desconhecidas em busca de ouro e pedras preciosas. Com a grande oferta de trabalho, milhares de trabalhadores de deslocaram para as minas de ouro, contirbuindo para a superlotação das cidades, que não possuíam nenhuma estrutura para suportar o número escessivo de pessoas. Com o aumento do impostos pagos sobre o ouro, as guerras e a escassez dos metais preciosos a economia mineradora entrou em um rápido e geral processo de decadência .

As exportações de ouro atingiram o auge em 1760. A partir daí, o negócio experimentou rápida decaência: a mineração foi dando lugar à atividade de subsistência. Portugal compreendeu, assim, que para sobreviver  como metrople colonial deveria ligar o seu destino a uma grande potencia, o que significaria alienar parte de sua soberania. Então, criaram-se alianças econinomicas com a Inglaterra. A abertura dos portos em 1808 marcou o fim do Pacto Colonial, que na prática obrigava a todos os produtos das colônias a passarem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender  produtos para o Brasil, nem importar matéria primas diretamente da colônia, sendo forcadas a fazer negócios com a metrópole.Com esse tratado, a Inglaterra passou a ser o país mais beneficiado pela abertura dos portos brasileiros, inclusive no que diz respeito às tarifas alfandegárias.A abertura dos Portos no Brasil são um marco na história do liberalismo econômico. A vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política, o desgaste do sistema de controle economia e a tentativa da coroa portuguesa em recolonizar o Brasil fomentaram o desejo por  independencia da colônia, concretizada no dia 7 de setembro de 1822. Com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau, os fazendeiros sentiram a grande oportunidade de obterem altos lucros com o “ouro negro”. Passaram a investir mais e ampliaram os cafezais. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno. Os prósperos fazendeiros paulistas tomaram as primeiras iniciativas visando à substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. A elite de cafeicultores paulistas adotou uma política oficial de incentivo à imigração européia e fizeram as primeiras experiências de introdução do trabalho assalariado nas lavouras através do chamado sistema de parcerias, em que os lucros da produção eram divididos entre os colonos e os proprietários. Contudo, o crack  da Bolsa de Nova York (1929) forçou a queda brusca no preço internacional do café (que caiu,em 1930, para pouco mais que a metade de seu valor em 1928), que continuou em queda até menos de 40% em 1931, ficando nesses níveis baixos durante muitos anos: só em 1947 é que os preços voltaram aos níveis de 1928. Essa situação agravou a crise de

superprodução do café, cujos primeiros sinais apareceram no início do séc. XX. A primeira metade do século XX esta marcada pela progressiva emergência deu um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno.A partir de Vargas o contexto social brasileiro se desloca dos grandes fazendeiros e sua estrutura social agrária e se muda para os industriais e comerciantes provenientes de uma mescla de raças/culturas/tradições diferentes que se instalam como os novos mandatários do poder e do dinheiro e moldam a dinâmica social urbana da nova sociedade onde a única linguagem sem fronteiras, que todos entendem, é o dinheiro. Essa nova sociedade que se forma no país, e no mundo, segue em uma transformação acelerada até eclodir  a 2ª guerra mundial.

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF